UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC
Relatório de
Auto-Avaliação
Avaliação Institucional - 2006
Comissão Própria de Avaliação
CPA/UnC
REITORIA
Rua Atílio Faoro, 221 – Caixa Postal 16 – FONE: 49 3561.2600 – CEP: 89.500-000 – CAÇADOR-SC
Correio eletrônico: [email protected] / Home Page: www.unc.br
Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos, Mafra,
Dirigentes – UnC – Gestão 2006/2010
Reitor:
Prof. Werner José Bertoldi
Vice-Reitor:
Prof. Antonio Reinaldo Agostini
Pró-Reitor de Administração:
Prof. Gaston Mário Cazamajou Bojarski
Pró-Reitora de Ensino:
Profª Clarice Gaudêncio
Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação:
Prof.Leandro Ramires Comassetto
Pró-Reitora de Extensão e Cultura:
Profa. Ilze Salete Chiarello
Campus Universitário de Caçador
Diretor Acadêmico: Vilson Pohlenz
Diretor Presidente: Luiz Eugênio Beltrami
Campus Universitário de Canoinhas
Diretor Acadêmico: Argos Gumbowsky
Diretor Presidente: Hamilton Wendt
Campus Universitário de Concórdia
Diretor Acadêmico: Alexandre Trevisan Schneider
Diretor Presidente: José Plínio Garcia Pacheco
Campus Universitário de Curitibanos
Diretor Acadêmico: Carlos Eduardo Carvalho
Diretor Presidente: Pedro Paulo Rodrigues
Campus Universitário de Mafra
Diretor Acadêmico: Ademir Flores
Diretor Presidente: José Alceu Valério
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Membros da Comissão Própria de Avaliação
CPA/UnC
Alcione Tinfle Hack
Argos Gumbowsky
Cássia Regina Mezger
Denise Aparecida
Coninck Monteiro
Douglas Renan Klabunde
Emílio Evers Neto
Ildo Elicker
Ilze Chiarello
Ivan Vargas
José Alceu Valério
Júlio Bernardo da Silva Filho
Luiz Carlos Vezaro
Marcos Roberto Rodrigues
Nesio Tumelero
Ronerson Carvalho dos Santos
Rosecler Faoro
Apoio Técnico:
Gerson Ulbricht
Luís Gustavo Weigert Machado
Richardson Ribeiro
3
CARTA DO REITOR
É com imensa satisfação que a Universidade do Contestado-UnC apresenta,
através da Comissão Própria de Avaliação-CPA a sua Avaliação Institucional. Dessa
forma, conhecendo a si, a UnC expõe-se frente a comunidade, com transparência e
solidez.
Trata-se de um trabalho, não meramente cumpridor da legislação, mas um
adentrar no âmago do ser universidade, persistindo no auto avaliar-se, com intuito
de concretizar seus objetivos institucionais. O mérito deste compilamento histórico
está principalmente no fato de que nada foi imposto ou sofreu pressões, ficando a
critério do universo investigado a liberdade da critica e de expressão – itens
consagrados em nossa instituição.
A responsabilidade de traduzir os anseios institucionais coube a uma idônea e
imparcial equipe de profissionais, objetivando delinear fielmente o proposto pelos
investigados.
As dimensões da avaliação abrangem o ensino, a pesquisa, a extensão, a
administração e a própria avaliação, como instrumento metodológico. Realmente o
proposto em relação ao alcançado demonstra uma preocupação presente com a
educação, através dos dados levantados e os resultados apresentados.
Podemos afirmar que o êxito da Avaliação Institucional está principalmente no
processo de gestão que se afigura comprometido com o crescimento intelectual e o
desenvolvimento sócio-cultural de toda uma região e da comunidade que credita à
UnC o seu desenvolvimento.
Werner José Bertoldi
Reitor
4
APRESENTAÇÃO
A Universidade do Contestado–UnC, é uma instituição de Ensino Superior,
“multicampi” de caráter comunitário e regional sem fins lucrativos, que congrega os
Campi de Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos e Mafra e os Núcleos
Universitários de Fraiburgo, Rio Negrinho, Papanduva, Porto União e Seara.
A UnC, a partir da composição de sua Comissão Própria de Avaliação
CPA/UnC, iniciou no final do ano de 2004 a primeira etapa do programa com a
elaboração de seu projeto de auto-avaliação (avaliação interna). Para a UnC, a
Auto-Avaliação é um processo contínuo, por meio do qual pode-se construir o
conhecimento de sua própria realidade, compreender os significados de suas
atividades, constituir dados e informações, para melhorar a qualidade de suas
atividades e seu processo de gestão.
A auto-avaliação caracteriza-se como um amplo processo que busca e
sistematiza dados e informações, para analisar coletivamente os significados do seu
papel enquanto integradora de uma realidade regional, tendo em vista a
identificação dos pontos fracos, pontos fortes e potencialidades, para estabelecer
estratégias de superação de problemas e ampliação dos bons resultados, como
pressuposto para consolidação e fortalecimento de seu projeto institucional.
O Projeto de Auto-Avaliação da UnC, coordenado pela CPA/UnC, foi
construído com a participação direta da comunidade acadêmica. Apresenta, em seu
bojo, o resgate histórico da UnC, a metodologia de trabalho e as dez dimensões da
avaliação institucional, conforme o documente produzido pela ACAFE1. Abrange as
estruturas de ensino, pesquisa, extensão, administração e própria avaliação
institucional.
1
No sentido de trocar experiências e possibilitar um encaminhamento comum para as IES do Sistema ACAFE, a
Câmara de Graduação da ACAFE instituiu um Grupo de Trabalho com o objetivo de sistematizar uma metodologia detalhando
procedimentos e instrumentos para o desenvolvimento da avaliação institucional coerentes com as diretrizes da
CONAES/SESU/MEC. O Grupo de Trabalho de Avaliação Institucional da ACAFE foi composto por especialistas e técnicos
pertencentes às Instituições de Ensino Superior do Sistema. A UnC e as demais instituições foram representadas nas oito
reuniões que iniciaram em 08 de Abril de 2005, embora nem todas tenham tido participação constante. O GT/ACAFE trabalhou
cooperativamente na elaboração e formalização das planilhas de avaliação e dos roteiros que compuseram o projeto de
avaliação institucional para as IES do Sistema ACAFE, a partir do qual, foram incorporadas ao presente Projeto de Avaliação
Institucional da UnC.
5
A CPA/UnC estabeleceu uma metodologia de busca de dados e informações,
utilizando-se de instrumentos de coleta de dados (questionários), coleta de
documentos e análise nos documentos oficias (Estatuto, Regimento, Resoluções,
Normas Complementares, PPI, PIDI e PPC’s). Para a análise nos documentos foram
elaborados roteiros prévios para coleta dos dados. As Pró-Reitorias ficaram
responsáveis pelos dados de suas áreas, assim como as subcomissões aturam
diretamente nos campi.
O Relatório Final da Auto-Avaliação está constituído por três capítulos. O
Primeiro denominado introdução, o segundo apresenta a síntese e análise dos
resultados da coleta dos dados e informações, atendendo as dez dimensões, com
suas categorias e indicadores e o terceiro, denominado considerações finais e
recomendações, apresenta as conclusões e recomendações gerais para a UnC
aprimorar suas atividades e ampliar suas ações de ensino, pesquisa e extensão.
6
SUMÁRIO
CARTA DO REITOR............................................................................................. 4
APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 5
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ............................................................................ 13
I. ATOS DE CREDENCIAMENTO DA UNC ............................................................................................................ 13
II. A UNC E O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SINAES ............................... 13
III. DESCRIÇÃO DA SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................................................................... 15
CAPÍTULO II – ANÁLISE DAS DIMENSÕES .................................................... 21
DIMENSÃO 1 - MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL ................................................................................................ 21
1.1. MISSÃO ................................................................................................................................................... 21
1.1.1 Coerência entre a missão e os objetivos/finalidades institucionais ................................................... 21
1.2 OBJETIVOS E FINALIDADES ................................................................................................................ 23
1.2.1 Clareza na definição dos objetivos institucionais .............................................................................. 24
1.2.2 Tradução dos objetivos institucionais em ações na realidade institucional ...................................... 25
1.2.2.1 Coerência entre cursos de graduação e objetivos institucionais .................................................... 25
1.2.2.2 Coerência entre cursos de pós-graduação e objetivos institucionais. ............................................ 25
1.2.2.3 Os programas de extensão e os objetivos institucionais ................................................................. 26
1.3 DIRETRIZES............................................................................................................................................. 27
1.3.1 Sintonia das diretrizes institucionais com o PIDI e PPI da UnC ...................................................... 27
1.4 COMPROMISSOS DA UNC ..................................................................................................................... 28
1.4.1 Efetivação da expansão descrita no PIDI coerente com a realidade institucional............................ 30
1.4.2 Articulação dos fundamentos descritos no PIDI e PPI com as práticas institucionais ..................... 31
1.4.3 Participação efetiva dos dirigentes da UnC na construção, implementação e revisão
periódica do PIDI ...................................................................................................................................... 32
1.5 DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PPI ................................................................... 33
1.5.1 Sintonia entre as políticas definidas no PPI e os programas e projetos em desenvolvimento
pela UnC .................................................................................................................................................... 34
1.6 PERFIL DO INGRESSANTE.................................................................................................................... 36
1.6.1 Identificação do perfil dos ingressantes pelos gestores e professores ............................................... 36
1.7 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................................. 38
1.8 APROPRIAÇÃO DO PIDI PELA COMUNIDADE .................................................................................. 41
1.8.1 Grau de conhecimento e apropriação do PIDI pela comunidade acadêmica ................................... 41
1.9 PROJETOS, PROGRAMAS E REGULAMENTOS EM DESENVOLVIMENTO .................................. 42
DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓSGRADUAÇÃO E A EXTENSÃO ......................................................................... 45
DIMENSÃO 2.1 .............................................................................................................................................. 46
2.1.1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSOS – PPC’s ........................................................................... 48
2.1.1.1 Coerência entre os PPC´s com o PIDI, PPI e a missão da instituição ........................................... 49
2.1.1.2 Explicitação das concepções de currículo, aprendizagem, ensino e avaliação .............................. 50
2.1.1.3 Planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio prazo no ensino de
graduação e seqüenciais............................................................................................................................ 52
2.1.1.4 Explicitação das competências definidas no perfil do egresso ....................................................... 53
2.1.1.5 Existência de processos de flexibilidade curricular........................................................................ 54
2.1.1.6 Coerência entre a organização curricular, os objetivos e o perfil do egresso ............................... 54
2.1.1.7 Mecanismos de atualização e revisão sistemática dos currículos .................................................. 55
2.1.2 INOVAÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS E USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS ......................... 55
2.1.2.1 Indicação de ações inovadoras futuras e/ou em desenvolvimento na área do ensino .................... 56
2.1.2.2 Existência de ambiente virtual de apoio ao ensino presencial ....................................................... 57
2.1.3 PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES E DISCENTES NO DESENVOLVIMENTO DO
PROJETO PEDAGÓGICO........................................................................................................................ 58
2.1.3.1 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos docentes .......................................................................... 59
2.1.3.2 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos discentes ......................................................................... 60
2.1.4 PRÁTICAS INSTITUCIONAIS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM ..................................................................................................................................... 63
7
2.1.4.1 Processo sistemático de levantamento dos resultados de desempenho docente, discente, da
organização didático-pedagógica e da infra-estrutura para o ensino ...................................................... 63
2.1.4.2 Uso dos resultados de avaliação para o planejamento das atividades do ensino .......................... 64
2.1.4.3 Divulgação dos resultados de avaliação para a comunidade acadêmica ...................................... 65
2.1.5 PARECERES DE AVALIAÇÃO EXTERNAS DOS CURSOS REALIZADAS NO PERÍODO
DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 69
2.1.6 FORMAS E NÚMERO DE PROCESSOS DE ALTERAÇÕES CURRICULARES DOS
CURSOS VISANDO A FLEXIBILIDADE CURRICULAR ........................................................................ 71
DIMENSÃO 2.2 .............................................................................................................................................. 77
2.2.1 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO ....... 77
2.2.1.1 Cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPq ......................................................................... 78
2.2.1.2 Definição de eixos e linhas de pesquisa institucionalmente prioritárias ........................................ 79
2.2.1.3 Mecanismos de avaliação da produção científica e tecnológica da UnC ...................................... 80
2.2.1.4 - Existência de eventos e formas de difusão da produção científica e tecnológica
reconhecidos pela comunidade acadêmico-científica ............................................................................... 80
2.2.1.5 Promoção do intercâmbio científico e tecnológico de docentes e discentes da UnC com
outras IES e instituições de pesquisa reconhecidas nacional e/ou internacionalmente ............................ 81
2.2.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E FORMAS DE SUA
OPERACIONALIZAÇÃO .......................................................................................................................... 90
2.2.2.1 Mecanismos de incentivo à participação discente na elaboração e execução de projetos de
pesquisa ..................................................................................................................................................... 90
2.2.2.2 Critérios definidos para seleção de alunos e concessão de bolsas para a iniciação
científica .................................................................................................................................................... 91
2.2.2.3 Coerência das linhas/eixos das pesquisas de Iniciação Científica com o ensino e as
atividades de extensão, definidas no PPC’s. ............................................................................................. 91
2.2.3 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE...................................................... 92
2.2.3.1 Apoio a professores qualificados para a Iniciação Científica - Atribuição de carga horária ....... 92
2.2.3.2 Apresentação pelos docentes de resultados em eventos científicos ................................................ 92
2.2.3.3 Captação de recursos para viabilizar a execução de projetos apresentados e ou orientados
pelos docentes ............................................................................................................................................ 93
2.2.4 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE ..................................................... 94
2.2.4.1 Participação em editais para aprovação de projetos de pesquisa discente .................................... 94
2.2.4.2 Apresentação pelos alunos de resultados em eventos da comunidade científica ............................ 95
2.2.4.3 Participação voluntária de alunos com estímulos institucionais em projetos de pesquisa............. 95
2.2.5 FONTES DE FOMENTO ................................................................................................................... 96
2.2.5.1 Recursos da entidade mantenedora, através de rubrica específica ................................................ 96
2.2.5.2 Apresentação de projetos para as agências de fomento, de natureza pública ou privada ............. 97
2.2.5.3 Fontes de fomento oriundas de outras entidades de natureza diversa............................................ 97
DIMENSÃO 2.3 ............................................................................................................................................ 100
2.3.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO E FORMAS DE SUA
OPERACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................................ 104
2.3.1.1 Mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão ............................... 104
2.3.1.2 Realização de eventos e prestação de serviços coerentes com as necessidades e demandas
da área de abrangência da UnC.............................................................................................................. 105
2.3.1.3 Integração das atividades de extensão com as de ensino e da pesquisa ....................................... 107
2.3.1.4 Envolvimento de docentes nas atividades de extensão ................................................................. 107
2.3.1.5 Envolvimento de discentes nas atividades de extensão ................................................................. 108
2.3.1.6 Divulgação das ações de extensão para a comunidade na qual está inserida a UnC .................. 109
2.3.2 RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA COMUNIDADE ...................................... 110
2.3.2.1 Desenvolvimento de projetos voltados para a comunidade com o detalhamento dos
benefícios alcançados .............................................................................................................................. 110
2.3.2.2 - Resultados de projetos que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida da
população ................................................................................................................................................ 111
2.3.2.2.1. Programa Universidade Aberta ................................................................................................ 112
2.3.2.3 - Resultados de projetos que propiciaram benefícios no desenvolvimento profissional e na
geração de empregos e de rendas............................................................................................................ 114
2.3.2.4 Desenvolvimento de projetos com resultados tecnológicos inovadores para a ampliação da
produtividade nas diversas áreas do mercado de trabalho. .................................................................... 115
2.3.2.5 Resultados de projetos de extensão que propiciaram melhoria e inovação nos conteúdos e
metodologias de ensino............................................................................................................................ 116
8
DIMENSÃO 2.4 ............................................................................................................................................ 118
2.4.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................... 121
2.4.1.1 Coerência entre a criação e expansão da pós-graduação com as metas do PIDI........................ 121
2.4.1.2 Reconhecimento e credenciamento dos cursos de pós graduação pelos órgãos competentes
(CAPES, CEE) ......................................................................................................................................... 122
2.4.1.3 Produção científica compatível com os objetivos e linhas de pesquisa dos cursos ...................... 122
2.4.1.4 Mecanismos de divulgação da produção científica ...................................................................... 123
2.4.1.5 Apoio à participação docente em eventos científicos ................................................................... 123
2.4.1.6 Atuação profissional de egressos na sua área de formação ......................................................... 123
2.4.2 INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO ....................................................... 123
2.4.2.1 Atuação dos docentes da pós-graduação no ensino de graduação .............................................. 124
2.4.2.2 Integração dos projetos de iniciação científica com as linhas de pesquisa da pósgraduação ................................................................................................................................................ 124
DIMENSÃO 3 - RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................. 127
3.1 POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO DA UNC COM O SETOR PÚBLICO, MERCADO DE TRABALHO
E INSTITUIÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS DE TODOS OS NÍVEIS ................................... 127
3.1.1 Existência de programas e projetos de extensão para o desenvolvimento social da
comunidade .............................................................................................................................................. 128
Educacional .............................................................................................................................................. 133
3.1.2 Existência de programas e projetos de pesquisa para o desenvolvimento social da
comunidade.............................................................................................................................................. 144
3.1.3 Existência de programas e projetos de ensino para o desenvolvimento social da comunidade ...... 145
3.1.4 Existência de convênios com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento social ....... 145
3.1.5 Coerência entre os objetivos dos projetos e programas sociais e a missão e finalidades da
UnC.......................................................................................................................................................... 146
3.1.6 Grau de conhecimento da comunidade das ações da UnC voltadas para o desenvolvimento
social........................................................................................................................................................ 147
3.1.7 Oferta de cursos para o atendimento as necessidades sociais e desenvolvimento regional ............ 147
3.1.8 Impacto das atividades da UnC nos ambientes interno e externo ................................................... 149
3.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INCLUSÃO SOCIAL ...................................................................... 150
3.2.1 Mecanismos de acesso e permanência de alunos portadores de necessidades especiais ................ 150
3.2.2 Mecanismos de acesso e permanência de docentes portadores de necessidades especiais ............. 151
3.2.3 Mecanismos de acesso e permanência de funcionários portadores de necessidades especiais....... 151
3.3 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-SOCIAL......................................................... 151
3.3.1 Concessão de bolsas ........................................................................................................................ 151
3.3.2 Existência de fontes de financiamento estudantil ............................................................................ 152
3.4 POLÍTICA DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E MEMÓRIA CULTURAL ..................................... 153
3.4.1 Desenvolvimento de projetos e ações de educação ambiental ......................................................... 153
3.4.2 Desenvolvimento de projetos e ações de preservação da memória e patrimônio cultural da
região ....................................................................................................................................................... 154
DIMENSÃO 4 - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE .............................. 157
4.1 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO DA UNC COM A COMUNIDADE
INTERNA E EXTERNA...................................................................................................................... 157
4.1.1 Existência de informações em meios digitais ................................................................................... 158
4.1.2 Existência de informações em meios impressos ............................................................................... 160
4.1.3 Existência de Informações em Rádio e TV ....................................................................................... 162
4.1.4 Adequação dos mecanismos de comunicação institucional as metas, objetivos e finalidades
da UnC..................................................................................................................................................... 162
4.2 IMAGEM PÚBLICA ............................................................................................................................... 167
4.2.1 Representação e presença da UnC em entidades públicas e privadas ............................................ 167
DIMENSÃO 5 - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA DO CORPO
DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO,
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE
TRABALHO ...................................................................................................... 169
5.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE ...................................................................................................... 169
5.1.1 Articulação entre o Plano de Carreira Docente e as políticas de gestão de pessoal ...................... 170
5.1.2 Relação adequada entre docentes de tempo integral e docentes horistas ....................................... 170
5.1.3 Envolvimento dos docentes em cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão .............................. 171
5.2 PLANO DE CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................... 172
9
5.2.1 Articulação entre o Plano de Carreira Técnico-administrativo e as políticas de gestão de
pessoal ..................................................................................................................................................... 172
5.2.2 Relação adequada entre técnico-administrativos de tempo integral e técnico-administrativos
horistas .................................................................................................................................................... 172
5.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................................................................... 173
5.3.1 Ações voltadas para a avaliação dos funcionários técnico-administrativos ................................... 173
5.3.2 Apoio à capacitação dos funcionários técnico-administrativos ...................................................... 173
5.3.3 Programas e ações voltados para acompanhamento do trabalho docente ...................................... 174
5.3.4 Apoio à capacitação docente ........................................................................................................... 175
5.4 CLIMA INSTITUCIONAL ..................................................................................................................... 176
5.4.1 Satisfação dos docentes em relação ao seu desenvolvimento profissional ...................................... 176
5.4.2 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação ao seu desenvolvimento
profissional .............................................................................................................................................. 176
5.4.3 Satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho ........................................................ 177
5.4.4 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação às condições de trabalho ........... 178
5.5 ESTRUTURA DE PODER ...................................................................................................................... 178
5.5.1 Participação dos docentes nos órgãos colegiados........................................................................... 179
DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA UNC ................................ 182
6.1 PLANOS DE GESTÃO, OBJETIVOS E METAS ................................................................................... 183
6.1.1 Coerência entre o planejado e o executado de acordo com o PIDI e PPI ....................................... 184
6.1.2 Adequação da estrutura organizacional aos planos, objetivos e metas da UnC ............................. 184
6.1.3 Adequação dos sistemas de comunicação, registros e arquivos às necessidades do
planejamento da IES ................................................................................................................................ 185
6.1.4 Acesso da comunidade universitária à legislação institucional ...................................................... 185
6.1.5 Organização e condução dos processos de tomada de decisões ..................................................... 186
6.1.6 Fluxo adequado de comunicação entre os níveis da estrutura organizacional ............................... 187
6.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS ....................................................................................................................... 189
6.2.1 Participação dos diversos segmentos nos órgãos colegiados.......................................................... 189
6.2.2 Comprometimento dos diversos segmentos com as decisões colegiadas ......................................... 191
6.2.3 Regularidade do funcionamento dos órgãos colegiados ................................................................. 193
6.2.4 Divulgação da legislação/decisões colegiadas para a comunidade universitária. ......................... 193
6.3 GESTÃO ESTRATÉGICA ...................................................................................................................... 196
6.3.1 Coerência e pró-atividade da gestão estratégica com as finalidades e objetivos institucionais. .... 196
6.3.2 Sistemática de planejamento estratégico da IES ............................................................................. 203
DIMENSÃO 7 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA.................................................. 205
7.1 POLÍTICAS DE AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DO ESPAÇO FÍSICO ................ 205
7.1.1 Adequação do espaço físico e suporte às atividades de ensino ....................................................... 206
7.1.2 Adequação do espaço físico às atividades de extensão ................................................................... 207
7.1.3 Adequação do espaço físico às atividades de pesquisa ................................................................... 207
7.1.4 Manutenção e Conservação Adequadas dos Espaços Físicos ......................................................... 210
7.1.5 Coerência da Ampliação do Espaço Físico com as Metas do PIDI ................................................ 210
7.1.6 Existência e adequação de espaço de convívio acadêmico ............................................................. 211
7.1.7 Satisfação da comunidade acadêmica quanto à infra-estrutura ...................................................... 212
7.2 POLÍTICAS DE AQUISIÇÃO, MANUTENÇÃO, ATUALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE
EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................... 214
7.2.1 Adequação dos equipamentos às atividades de ensino .................................................................... 214
7.2.2 Adequação dos equipamentos às atividades de pesquisa ................................................................ 215
7.2.3 Adequação dos equipamentos às atividades de extensão ................................................................ 216
7.2.4 Manutenção e conservação adequada dos equipamentos ............................................................... 217
7.2.5 Coerência da ampliação e atualização dos equipamentos com as metas do PIDI .......................... 217
7.2.6 Acesso pelos professores aos equipamentos/recursos de informática ............................................. 217
7.2.7 Acesso pelos acadêmicos aos equipamentos/recursos de informática ............................................. 218
7.2.8
Adequação
dos
equipamentos/recursos
dos
laboratórios
em
qualidade
(funcionalidade/atualização) ................................................................................................................... 218
7.2.9 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em quantidade ....................................... 219
7.3 POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE ACERVO E DE ACESSO À BIBLIOTECA ...................................... 219
7.3.1 Satisfação dos usuários da biblioteca em relação ao espaço físico para estudo e pesquisa ........... 220
7.3.2 Sistema informatizado para pesquisa (acervo, bases de dados, bibliotecas virtuais, etc.) .............. 220
7.3.3 Adequação do espaço e o mobiliário para os estudos individuais e em grupo ................................ 220
7.3.4 Segurança do ambiente interno (iluminação, ventilação, climatização, etc.).................................. 221
10
7.3.5 Adequação dos critérios de aquisição de livros, periódicos e multimeios às necessidades dos
projetos pedagógicos dos cursos ............................................................................................................. 221
7.3.6 Programas de apoio aos alunos quanto à normalização dos trabalhos monográficos ................... 222
7.4 INFRA-ESTRUTURA ADEQUADA AOS LABORATÓRIOS E ÀS NECESSIDADES DE ENSINO. 223
7.4.1 Coerência entre o número de alunos e a capacidade de laboratórios existentes ............................ 223
7.4.2 Adequação dos critérios para compra e manutenção de equipamentos dos laboratórios às
necessidades dos projetos de ensino, pesquisa e extensão ...................................................................... 223
7.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ADEQUADAS AO NÚMERO DE ALUNOS ..................................... 224
7.5.1 Adequação da localização e funcionalidade das instalações sanitárias ......................................... 224
7.5.2 Conservação e manutenção das instalações sanitárias e adequação dos materiais de higiene
pessoal ..................................................................................................................................................... 224
7.6 ADAPTAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
– PNE ................................................................................................................................................... 224
7.6.1 Adequação dos espaços físicos aos portadores de necessidades especiais (rampas,
elevadores, banheiros, estacionamento, etc.) .......................................................................................... 225
7.6.2 Adequação dos equipamentos e mobiliários aos portadores de necessidades especiais ................. 225
DIMENSÃO 8 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM
RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................ 228
8.1 ADEQUAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL ................................................................................... 228
8.1.1 Articulação do Plano geral com o contexto socioeconômico no qual a Instituição está
inserida .................................................................................................................................................... 229
8.1.2 Previsão de ações para a melhoria contínua da Instituição ............................................................ 230
8.1.3 Coerência do plano geral com o perfil dos egressos ....................................................................... 231
8.2 EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO GERAL ................................................................................... 231
8.2.1 Alcance das metas projetadas .......................................................................................................... 231
8.3 RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL COM O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE
GRADUAÇÃO E OS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS ............................ 232
8.3.1 Relação do PPI com o PPC da Graduação ..................................................................................... 232
8.4 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO GERAL . 233
8.4.1 Programa de avaliação institucional antes do SINAES ................................................................... 233
8.4.2 Divulgação dos resultados dos relatórios da avaliação interna para a comunidade ...................... 235
8.4.3 Ações e mudanças imediatas como resultado do processo de avaliação interna ............................ 235
DIMENSÃO 9 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E
EGRESSOS ...................................................................................................... 238
9.1 POLÍTICA DE ACESSO: FORMAS DE INGRESSO, ÍNDICES DE MATRÍCULA, REINGRESSO,
TRANSFERÊNCIAS EXTERNAS, BOLSAS .................................................................................... 238
9.1.1 Relação adequada entre o número de vagas/cursos oferecidos pela UnC e a demanda
existente na região (relação candidato/vaga) ......................................................................................... 238
9.1.2 Critérios de seleção e matrícula ...................................................................................................... 243
9.1.3 Relação adequada entre matrículas e as vagas oferecidas pelos cursos ......................................... 243
9.2 POLÍTICA DE PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NA UNC: FINANCIAMENTO DE
ESTUDOS E ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO .......................................................... 246
9.2.1 Relação compatível de alunos beneficiados com bolsas no período da avaliação e as metas
propostas no PIDI.................................................................................................................................... 246
9.2.2 Critérios para a seleção de bolsistas e a operacionalização desta seleção .................................... 247
9.2.3 Funcionamento de programas voltados ao acompanhamento psicopedagógico dos alunos ........... 248
9.2.4 Oferta de programas de nivelamento ............................................................................................... 248
9.2.5 Oferta de programas de orientação e encaminhamento profissional .............................................. 248
9.3 PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS (EVENTOS,
INICIAÇÃO CIENTÍFICA, INTERCÂMBIOS, ESTÁGIOS, EXTENSÃO E ÓRGÃOS
COLEGIADOS) ................................................................................................................................... 249
9.3.1 Relação entre os convênios de intercâmbio existentes e as ações executadas................................. 249
9.3.2 Participação discente nos eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos promovidos e
organizados pela UnC ............................................................................................................................. 249
9.3.3 Oferta de meios de divulgação de trabalhos e produção discente (jornais, revistas, anais dos
eventos) .................................................................................................................................................... 250
9.3.4 Participação dos alunos em órgãos de representação universitária ............................................... 250
9.4 ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS ............................................................................................ 250
11
9.4.1 Disponibilidade de canais de comunicação sistemática com os egressos ....................................... 250
9.4.2 Oferta de cursos e atividades voltados para a formação continuada dos egressos. ........................ 251
9.5 POLÍTICA DE ACESSO AOS DADOS, ÀS INFORMAÇÕES E AOS REGISTROS ACADÊMICOS 251
9.5.1 Oferta de serviços de informação e ajuda específica ao aluno: estágios, alojamentos, senhas
para acesso a sites e e-mail, editais e outros........................................................................................... 251
9.5.2 Disponibilidade de informações sobre legislação acadêmica ......................................................... 252
DIMENSÃO 10 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA
O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS
NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ...................................................... 255
10.1 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICE DE LIQUIDEZ - BALANÇOS E
BALANCETES - 31/12/2005 ............................................................................................................... 257
10.2 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICES DE ESTRUTURA IMOBILIZAÇÃO
DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................. 257
10.3 LEGENDA DE FORMULÁRIOS (DADOS DISPONÍVEIS EM RELATÓRIOS CONTÁBEIS) ....... 258
CAPÍTULO III – RECOMENDAÇÕES FINAIS DA CPA ................................... 261
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 264
12
CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO
I. Atos de credenciamento da UnC
A UnC passou pelo processo de recredenciamento nos anos de 2004 e 2005,
nos termos da Resolução 01/2001-CEE/SC. No dia 07 de março de 2006, o Plenário
do Egrégio Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina deliberou o Relato do
Presidente da Comissão de Recredenciamento da UnC, Conselho Walter Fernando
Piazza e, por unanimidade, aprovou o Parecer nº 016/2006, que resultou na
Resolução nº 007/2006 – CEE/SC, assinada pelo Presidente do CEE,
Adélcio
Machado dos Santos.
II. A UnC e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES
Através da Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004 institui-se o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior – SINAES. O ingresso da UnC no SINAES está
respaldado também pela
Resolução
aprovação do Parecer n. 386/2004 pelo CEE/SC e
088/2005 CEE/SC, conforme DO SC no. 17.827 de 16.02.2006, do
regime de cooperação MEC/CEE/SC.
O Programa de Avaliação Institucional da Universidade do Contestado segue
os princípios e dimensões do SINAES, ou seja, inserindo-se nos três processos
diferenciados:
a) Avaliação das Instituições de Educação Superior – AVALIES;
b) Avaliação dos Cursos de Graduação – ACG;
c) Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes – ENADE.
A Avaliação das Instituições de Educação Superior – AVALIES é
desenvolvida em duas etapas: a primeira, constituída por um processo de autoavaliação, pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), nomeada através da Portaria
UnC 019/2004, tomando como referência o presente projeto; e, a segunda, através
13
da avaliação externa. A partir do ano de 2005, a UnC passou a participar também do
ENADE.
Dentre os princípios que nortearam o projeto de Avaliação Institucional da
UnC , observa-se os definidos pelo SINAES, que são: a responsabilidade social com
a qualidade da educação superior; o reconhecimento da diversidade do sistema; o
respeito à identidade, à missão e à história das instituições; a globalidade
institucional pela utilização de um conjunto significativo de indicadores considerados
em sua relação orgânica; a continuidade do processo avaliativo como instrumento de
política educacional para cada instituição e o sistema de educação superior em seu
conjunto. (MEC, 2004, p.13).
O projeto, atendendo ao estabelecido pelo Art. 3º da Lei n. 10.861/2004, foca
o processo avaliativo nas seguintes dimensões:
1) Dimensão 1: A missão e o plano de desenvolvimento institucional;
2) Dimensão 2: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a
extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os
procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa,
de monitoria e demais modalidades;
3) Dimensão 3:
A
responsabilidade
social
da
instituição,
considerada
especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão
social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente,
da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural;
4) Dimensão 4: A comunicação com a sociedade;
5) Dimensão 5: As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do
corpo
técnico-administrativo,
seu
aperfeiçoamento,
desenvolvimento
profissional e suas condições de trabalho;
6) Dimensão 6: Organização e gestão da instituição, especialmente o
funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e
autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos
da comunidade universitária nos processos decisórios;
7) Dimensão 7: Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa,
biblioteca, recursos de informação e comunicação;
8) Dimensão 8: Planejamento e avaliação, especialmente os processos,
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional;
14
9) Dimensão 9: Políticas de atendimento aos estudantes;
10) Dimensão 10: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social
da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
Através do Parecer nº 386-CEE/SC, aprovado em 07 de dezembro de 2004, o
Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina CEE/SC aprovou o processo de
Cooperação entre o CEE/SC e o MEC/SINAES, que deu prazo até 16 de fevereiro
de 2007, para a entrega da primeira Auto-avaliação, através deste modelo.
III. Descrição da sistemática da Avaliação Institucional
A UnC, a partir da composição de sua Comissão Própria de Avaliação
CPA/UnC, iniciou no final do ano de 2004 a primeira etapa do programa com a
elaboração de seu projeto de auto-avaliação, o qual apresentamos neste
documento.
No sentido de trocar experiências e possibilitar um encaminhamento comum
para as IES do Sistema ACAFE, a Câmara de Graduação da ACAFE institui um
Grupo de Trabalho com o objetivo de sistematizar uma metodologia de trabalho,
detalhando os procedimentos e instrumentos para o desenvolvimento da avaliação
institucional, coerentes com as diretrizes da CONAES/SESU/MEC.
O Grupo de Trabalho de Avaliação Institucional da ACAFE foi composto por
especialistas e técnicos pertencentes às Instituições de Ensino Superior do Sistema
Estadual de Educação Superior. A UnC e as demais instituições foram
representadas em várias reuniões que iniciaram em 08 de Abril de 2004 e se
prolongaram até novembro de 2005. Em fevereiro de 2006 ocorreu os seminário de
consolidação do trabalho, em seminário realizado na FURB. O GT/ACAFE trabalhou
cooperativamente na elaboração e formalização das planilhas de avaliação e os
roteiros que compuseram o projeto de avaliação institucional para as IES do Sistema
ACAFE, a partir do qual, foram incorporadas ao Projeto de Avaliação Institucional da
UnC.
15
a. Sensibilização
Sendo a UnC uma universidade multicampi, a Comissão Própria de Avaliação
– CPA/UnC, composta com membros dos Campi e segmentos conforme a Lei nº
10.861. Também foram constituídas subcomissões em cada campus, cabendo a
esta auxiliar a CPA/UnC na Coordenação da mobilização nos campi em que atuam.
Para subsidiar o trabalho de sensibilização e socialização da auto-avaliação, a
CPA/UnC elaborou uma cartilha com informações sobre: legislação, projeto da autoavaliação, metodologia e cronograma, citação dos documentos de consulta e
orientações gerais.
O processo de mobilização se deu através de reuniões com a comunidade
acadêmica, distribuição de cartilha informativa, informações na página da internet,
bem como visita pessoal a segmentos da comunidade.
Também foram realizados seminários2 envolvendo dirigentes, professores e
alunos da UnC. Também ocorreram as apresentações previstas no projeto para o
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE.
b. Segmentos Participantes
Diversos segmentos foram envolvidos no processo de auto-avaliação
institucional, assim constituídos: i) Gestores; ii) Professores; iii) Funcionários
(Técnico-Administrativos); iv) Alunos matriculados nos cursos de graduação até a 3
fase; v) Alunos matriculados nos cursos de graduação a partir da 3ª fase; vi)
Egressos dos curso de Graduação; vii) Alunos matriculados nos cursos de pósgraduação; e, viii) Comunidade externa.
A partir do levantamento do universo de cada segmento foi estabelecido um
percentual para constituir a amostra dos participantes no levantamento de dados. Os
participantes da coleta de dados e informações responderam questionários
específicos, com questões focando os aspectos mais relevantes das atividades de
cada segmento.
A seguir é descrita a constituição de cada segmento.
2
Palestras da Professora Stela Maria Meneguel – Doutora em Educação pela Universidade Estadual
de Campinas. Professora da Universidade Regional de Blumenau – FURB. Secretária do CONAES.
16
Alunos Matriculados até 2ª fase (Ingressantes): Grupo constituído pelos
alunos dos cursos de graduação, que cursam a 1ª ou 2ª fase da graduação,
independente do curso que freqüentam.
Alunos Matriculados em fase maior ou igual à 3ª: Grupo constituído pelos
alunos dos cursos de graduação, que freqüentam fases iguais ou superiores à
terceira fase.
Alunos de pós-graduação: Alunos dos cursos de pós-graduação “lato
sensu”- especialização, ou “stricto sensu” - mestrado, que se encontram
regularmente matriculados e freqüentando os devidos cursos.
Egressos: Alunos que concluíram um curso de graduação na UnC nos
últimos 5 (cinco) anos.
Professores: Compreende todos os professores da UnC, incluindo
graduação, pós-graduação e pesquisadores.
Funcionários:
Grupo
formado
pelos
funcionários
do
setor
técnico-
administrativo da UnC.
Gestores: Esta categoria é devidamente constituída por:

Dirigentes da Estrutura Superior (Reitoria e Mantenedora);

Dirigentes dos Campi (Diretor. Acadêmico, Diretor Administrativo e vices);

Coordenadores de Área;

Coordenadores de Curso;

Coordenadores de Órgãos Complementares;

Coordenadores de Órgãos Suplementares;

Coordenadores dos Núcleos Universitários
Comunidade Externa: Segmento constituído por:

Membros do Poder Executivo

Membros do Poder Legislativo

Membros do Poder Judiciário
17

Membros do Ministério Público

Membros da Secretaria de Desenvolvimento Regional - SDR

Membros da Associação Comercial e Industrial - ACI

Membros da Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL

Membros de Clubes de Serviços

Membros das Organizações Não Governamentais - ONG's

Membros de Sindicatos

Membros de comunidades religiosas - Igrejas

Membros da imprensa local

Membros de Associações Profissionais (Conselhos Regionais)
Alunos Ingressantes (Até 2ª
250
198
210
129
309
63
12
56
25
fase)
Alunos Matriculados a
496
385
485
294
505
94
113
30
partir de 3ª fase
Alunos de pós-graduação
140
51
86
15
53
7
12
Egressos
20
46
54
13
46
Professores
79
105
82
45
66
Funcionários
46
83
86
25
38
7
1
22
3
Gestores
36
29
38
18
23
3
6
2
Comunidade Externa
36
15
37
18
30
3
1
4
Total
1103
912
1076
557
1070
177
13
198
76
* O número de professores e egressos dos núcleos foram atribuídos aos respectivos campi.
Totais
Fraiburgo*
Porto União*
Papanduva*
Rio Negrinho*
Mafra
Curitibanos
Concórdia
Canoinhas
Segmento/Campus
Caçador
Tabela I - Número de entrevistados por Campus/Núcleo
1252
2402
364
179
377
311
155
144
5184
c. Descrição da Coleta de Dados
Para a elaboração do relatório de auto-avaliação da UnC, foram coletadas
informações através de análise documental, aplicação de questionários para os
segmentos participantes, além de reuniões de discussão e debate com grupos de
especialistas para levantamento de dados.
Os questionários aplicados foram compostos de diversas questões sendo que
cada uma delas continham cinco alternativas quais sejam: sim; praticamente sim;
praticamente não; não; não estou apto a responder (desconheço o assunto). O
respondente do questionário podia optar por uma e somente uma alternativa em
cada questão.
18
Além
dos
questionários,
foram
também
coletadas
informações
nos
documentos e publicações oficiais da UnC destacando-se o PIDI, PPI, PPC’s,
Ordenamentos Jurídicos, Estatutos e Resoluções, entre outros.
Os instrumentos de coleta de dados foram elaborados com questões voltadas
para relacionar as dimensões a serem avaliadas com os diversos grupos de
respondentes. Sendo assim, foram constituídos 8 instrumentos diferentes para
coleta de dados onde a forma de elaboração destes seguiu a ordem das dimensões
avaliadas estabelecendo grupos de perguntas que caracterizam blocos específicos.
Foi estabelecido um cronograma para aplicação dos instrumentos, sendo que
alguns segmentos responderam via INTERNET (Alunos, Professores e Egressos) e
outros em formulário impresso. Em cada campus a Subcomissão local coordenou o
processo de coleta de dados, efetuando o controle da amostragem.
Ressalta-se neste contexto, que as perguntas associadas às tabelas são
oriundas de blocos específicos e aplicadas a segmentos específicos. Recomenda-se
ao leitor, em caso de dúvida sobre a questão, observar os questionários aplicados
ao devido segmento que encontra-se em anexo.
d. Sistematização dos Dados
Para efetuar a sistematização dos dados foram utilizados recursos
computacionais, destacando-se os softwares Excel e SPHINX. Após a tabulação dos
dados, foram elaboradas tabelas de distribuição de freqüências, com as ferramentas
estatísticas, expressando-se os índices em porcentuais, médias parciais e gerais.
Para proceder a análise estatística dos resultados, foram atribuídos escores às
respostas, na escala de 1 a 5, conforme o padrão estabelecido pelo SINAES.
A tabela a seguir apresenta a relação do escore atribuído a cada opção de
resposta.
Tabela II - Escore atribuído as opções (alternativas) de resposta
Opções de resposta
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder (desconheço)
Escore atribuído
5
4
2
1
-
19
O escore “3”, que seria indicado para a opção “neutro” (eliminando a
tendência central), e foi utilizado em algumas situações como resultado das médias
ponderadas entre os demais escores. Para a opção “Não estou apto a responder
(desconheço)”, não foi atribuído escore, para não desvirtuar o cálculo da média
geral.
e. Análise dos Dados
Após a tabulação dos dados procedeu-se a análise, comparando e cruzando
os resultados das tabelas com levantamentos documentais. Tomou-se como base as
médias e os percentuais específicos por segmentos, estabelecendo fatores
quantitativos e qualitativos que levaram aos pontos positivos e frágeis sobre as
atividades de ensino, pesquisa e extensão.
f. Considerações Finais e Recomendações
O Relatório é concluído com o capítulo intitulado “considerações finais e
recomendações”. Resgata-se de forma sucinta os aspectos fortes mais relevantes,
da mesma forma os frágeis. Finaliza-se com sugestões e recomendações para a
UnC melhorar, ampliar, planejar, estabelecer objetivos, metas e ações que visem o
aprimoramento de suas concepções, políticas e estratégias para os próximos anos.
20
CAPÍTULO II – ANÁLISE DAS DIMENSÕES
DIMENSÃO 1 - MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Para contemplar as categorias de análise e o grupo de indicadores desta
dimensão, foram aplicados questionários com os segmentos da comunidade
acadêmica e, também foram analisados documentos e normas da UnC. Os
resultados
apresentados
visam
a
avaliação
das
práticas
pedagógicas
e
administrativas em confronto com os programas e planejmentos da UnC. Buscou-se
também, evidenciar a relação existente entre a prática social, o contexto e a
articulação com o Projeto Político Institucional – PPI.
As fontes utilizadas foram os Ordenamentos Oficiais, tais como: estatuto e
regimento, normas complementares, Projeto Pedagógico Institucional - PPI,
Planejamento Insteristitucional de Desenvolvimento Integrado - PIDI, Relatório do
Recrendenciamento da UnC, Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação –
PPC’s e os resultados da aplicação de instrumentos de pesquisa.
Através do conjunto destes dados e algumas citações é que se constitui a
apresentação, análise e sintese da avaliação referente a esta dimensão.
1.1. MISSÃO
1.1.1 Coerência entre a missão e os objetivos/finalidades institucionais
Inicia-se pela citação da missão que norteia e sustenta as ações da UnC.
A UnC tem como missão, proporcionar condições concretas de
desenvolvimento da sociedade nos campos científico, técnico e
cultural, a partir da reinterpretação do passado, firmando raízes e
buscando formas alternativas para delinear o futuro e possibilitar o
crescimento sócio-econômico e político-cultural no âmbito de sua
abrangência (PIDI – 2003).
21
Para avaliar este indicador foram aplicadas duas perguntas aos segmentos
entrevistados. No questionário elaborado para a comunidade acadêmica e
comunidade externa, foi citada a missão da UnC e, na seqüência, o questionamento:
”Você conhecia a missão da UnC?”
Tabela 1.1: Resultados da questão: Você conhecia a missão da UnC?
Opções
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Alunos
a partir
de 3ª
fase
Egressos
Funcio
nários
Pós
gradua
-ção
Comuni
dade
Nº de
Responde
ntes
Média
Geral
Sim
66,5%
43,3%
16,5%
17,5%
21,8%
43,3%
13,4%
39,9%
1142
32,76%
Praticamente sim
21,9%
41,7%
28,6%
31,9%
43,0%
24,6%
15,6%
33,6%
1524
30,12%
Praticamente não
7,1%
9,1%
25,5%
27,3%
23,5%
19,0%
17,0%
13,3%
1162
17,73%
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
4,5%
5,4%
22,0%
23,3%
11,7%
10,8%
48,6%
11,2%
1072
17,19%
0,0%
0,5%
7,4%
0,0%
0,0%
2,3%
5,3%
2,1%
124
2,21%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100%
100,0%
100,0%
100,0%
5024
100%
Média
4,39
4,09
2,91
2,93
3,40
3,72
2,24
3,79
-
3,43
É possível observar que 62,88% (soma das médias das opções “sim” e
“praticamente sim”) dos entrevistados já conheciam a missão da UnC. Este índice é
maior entre os gestores (88,4%), seguido pelos professores (85,0%) e funcionários
(67,9%). Pode-se observar que é grande o número de alunos que não conhecem a
missão da UnC, pois 70,9% (soma “praticamente não”, “não” e “desconheço”) dos
alunos que freqüentam cursos de pós-graduação e 50,6% dos cursos de graduação
a partir da 3ª fase responderam que não conhecem. Por outro lado, percebe-se que
64,8% dos egressos responderam “sim” e “praticamente sim”.
Tabela 1.2: Resultados da questão - “A declaração de missão está adequada
para o atual contexto da educação superior?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder –
(desconheço)
Total
Média
Nº de Gestores
Percentual
79
63
6
4
51,3%
40,9%
3,9%
2,6%
2
1,3%
154
-
100,0%
4,36
Esta tabela apresenta opiniões dos gestores, referente à adequação da
missão da UnC ao atual contexto da educação superior. Demonstra a opinião de 154
22
gestores entrevistados, onde 51,3% destes concordam com a idéia de que a
declaração de missão da UnC está adequada ao atual contexto da educação
superior, seguido de 40,9% que responderam “praticamente sim”. Pode-se admitir
que existe coerência entre a missão e o atual contexto da educação superior.
1.2 OBJETIVOS E FINALIDADES
Os objetivos institucionais da UnC estão estabelecidos em seu PPI,
consignados no Processo de Recredenciamento da UnC (março de 2006), visam
uma concepção de desenvolvimento das suas políticas institucionais, programas
e/ou projetos de ensino, pesquisa e extensão, para interagir com o desenvolvimento
humano e econômico da sua região de abrangência. Assim sendo, para ficar mais
objetiva esta análise, inicia-se pela citação dos mesmos (PPI UnC/2005 p. 23-24):
Objetivos gerais:
i. Promover o aprofundamento e a difusão das ciências, das artes e
da cultura através do ensino, da pesquisa e da extensão;
ii. Contribuir para o fortalecimento social, político e cultural das
comunidades da região;
iii. Institucionalizar mecanismos de interação entre a Universidade e
as instituições especializadas nas áreas científico-cultural,
econômica e social;
iv. Criar alternativas de promoção e fortalecimento das instituições e
do desenvolvimento regional;
v. Desenvolver as ciências básicas como estratégias de sustentação
do desenvolvimento científico e tecnológico.
Objetivos específicos da UnC:
i. Promover ações integradas entre a Universidade e os setores
produtivos, na busca da especialização de profissionais e de
tecnologias;
ii. Desenvolver programas permanentes de promoção do
desenvolvimento técnico-profissional para as empresas e
instituições;
iii. Desenvolver estratégias de suporte ao planejamento educacional
das redes estadual e municipal;
iv. Promover a formação permanente dos dirigentes e profissionais da
educação da região do Contestado;
23
v. Desenvolver programas de pesquisa sobre a história e a cultura do
Contestado;
vi. Promover, com outros organismos, planos regionais integrados.
1.2.1 Clareza na definição dos objetivos institucionais
Para avaliar o grau de apropriação da comunidade acadêmica interna e
externa, dos objetivos institucionais, foram citados os objetivos no instrumento de
coleta de dados, para responder a pergunta: “Você conhecia os objetivos da UnC,
contidos em seus princípios institucionais? ”.
Tabela 1.3: Resultados da questão – “Você conhecia os objetivos da
UnC, contidos em seus princípios institucionais?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente
não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Alunos a
partir de
3ª fase
Egres
sos
Funcio
nários
Pós
gradu
ação
Comunidade
Nº de
Responde
ntes
Média
Geral
59,7%
27,3%
40,2%
45,0%
15,0%
35,2%
14,8%
36,2%
21,8%
43,0%
34,5%
30,3%
18,6%
32,4%
31,7%
36,6%
1041
1856
29,55%
35,74%
9,1%
11,0%
29,7%
27,3%
23,5%
20,4%
26,5%
19,3%
1308
20,85%
3,9%
3,5%
15,9%
17,9%
11,7%
11,5%
22,0%
10,3%
796
12,09%
0,0%
0,3%
4,2%
3,8%
0,0%
3,3%
0,6%
2,1%
158
1,76%
100%
4,30
100%
4,08
100%
3,04
100%
3,03
100%
3,40
100%
3,58
100%
2,99
100%
3,61
5159
-
100%
3,50
Esta questão foi respondida por 5.159 pessoas. As opções “praticamente
sim” (35,74%) e “sim” (29,55%), totalizam 65,29% como média. Destaca-se o
percentual dos gestores (87%) e professores (85,2%) nas opções “sim” e
“praticamente sim”, indicando comprometimento com as políticas institucionais.
Os menores porcentuais na opção “sim”, foram encontrados nos alunos,
mostrando necessidade de motivar os discentes na participação efetiva das
discussões e elaboração de programas de melhoria da UnC, bem como nos órgãos
colegiados. Para melhorar esta realidade sugere-se a criação de fóruns de
discussão com alunos.
24
1.2.2 Tradução dos objetivos institucionais em ações na realidade institucional
Este tópico busca verificar se as atividades de ensino e extensão estão
coerentes com o que está descrito nos objetivos institucionais da UnC. Para isso,
foram aplicadas 3 (três) questões que abrangem os cursos de graduação, pósgraduação e as atividades de extensão.
1.2.2.1 Coerência entre cursos de graduação e objetivos institucionais
Para analisar a coerência entre os projetos dos cursos de graduação e
objetivos institucionais, participaram como respondentes gestores, professores,
alunos a partir da 3ª fase e egressos.
Tabela 1.4: Resultados da questão - “O ensino promovido pelos cursos de graduação
na UnC, é coerente com os objetivos institucionais?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
40,6%
45,2%
9,7%
3,2%
33,4%
53,5%
9,1%
1,9%
Alunos a
partir de
3ª fase
23,2%
47,5%
15,8%
5,2%
30,2%
57,5%
7,8%
1,7%
Nº de
Respondentes
798
1512
441
139
31,86%
50,92%
10,59%
2,99%
1,3%
2,1%
8,4%
2,8%
216
3,65%
100,0%
4,12
100,0%
4,10
100,0%
3,74
100,0%
4,10
3106
-
100,0%
4,01
Egressos
Média
Geral
Observa-se em todos os segmentos uma tendência positiva, concentrandose entre as opções “sim” e “praticamente sim”, as quais somam 82,78% do total,
Demonstrando coerência com os resultados da tabela 1.3.
1.2.2.2 Coerência entre cursos de pós-graduação e objetivos institucionais.
Para analisar a coerência entre os cursos de pós-graduação e os objetivos
institucionais, participaram como respondentes gestores, professores e alunos dos
cursos de pós-graduação.
25
Tabela 1.5: Resultados da questão - “O ensino promovido pelos cursos de
pós-graduação na UnC, é coerente com os objetivos institucionais?”.
Opções
22,5%
42,0%
7,5%
2,4%
Pós
graduação
35,8%
41,1%
15,6%
3,6%
Nº de
Respondentes
607
1035
279
100
26,57%
38,56%
10,25%
2,47%
11,7%
25,7%
3,9%
1263
22,15%
100,0%
4,13
100,0%
4,00
100,0%
4,00
3284
-
100,0%
4,04
Gestores
Professores
33,8%
43,5%
10,4%
0,6%
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Média
Geral
Percebe-se que as respostas dos gestores, professores e alunos de pósgraduação, concentram-se nas opções “sim” e “praticamente sim”, demonstrando um
grau de satisfação e comprometimento dos alunos dos cursos de pós-graduação
com os objetivos institucionais.
Muitos cursos de pós-graduação “lato sensu” são ofertados de maneira a
suprir as necessidades imediatas do mercado de trabalho sendo que nem sempre
são observados os objetivos institucionais, mas sim objetiva-se suprir as
necessidades da região.
1.2.2.3 Os programas de extensão e os objetivos institucionais
Para verificar a coerência entre os programas de extensão e os objetivos
institucionais foi aplicada uma questão aos gestores, professores, alunos a partir de
3ª fase, egressos e comunidade externa.
Tabela 1.6: Resultados da questão - “Os programas de extensão da UnC
refletem seus objetivos institucionais?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
30,3%
53,5%
9,0%
1,9%
30,5%
42,8%
13,1%
2,4%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
21,6%
36,3%
15,7%
6,8%
5,2%
11,2%
100,0%
4,07
Egressos
Comunidade
Nº de
Respondentes
Média
Geral
30,2%
50,8%
8,9%
1,1%
31,7%
39,3%
13,1%
0,7%
780
1262
474
178
28,87%
44,56%
11,97%
2,59%
19,6%
8,9%
15,2%
557
12,01%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
3,97
3,62
4,10
4,04
3251
-
100,0%
3,96
26
Do total de 3.251 respondentes, 1.262 (44,56%) responderam “praticamente
sim”, seguido por 780 (28,87%) pessoas que responderam “sim”. O somatório das
médias destas duas opções representa 73,43%. Isso demonstra que os
entrevistados concordam que os programas de extensão da UnC refletem seus
objetivos institucionais. Destaca-se que da comunidade externa 71% responderam
positivamente, porém, considerando que o papel da extensão é levar o
conhecimento e atividades da UnC para este segmento, esperava-se que este índice
fosse maior que os segmentos internos. Após a constituição destes dados e através
da verificação documental, constatou-se que grande parte dos projetos de extensão
estão voltados para os segmentos internos da UnC. Sugere-se ampliar a divulgação
dos programas e seus resultados, redirecionando-os para ações voltadas à
comunidade externa.
1.3 DIRETRIZES
As UnC tem por finalidade: (PPI 2005, p. 15)
I.Ser uma Universidade aglutinadora das agências sócio-políticas e
econômicas, com vistas ao planejamento regional e à capacidade
inventiva.
II.Tornar-se uma Universidade condutora do processo de desenvolvimento
e de crescimento regional em todos os setores nos quais desenvolvem
seus programas.
III.Exercer uma função crítico-científica da realidade, produzindo alternativas
inteligentes e inovadoras.
IV.Promover a divulgação de seu trabalho e da produção como propostas
para revitalização, orientação e promoção das instituições, organizações e
comunidades em suas diversas áreas de atuação.
1.3.1 Sintonia das diretrizes institucionais com o PIDI e PPI da UnC
Para avaliar a sintonia do projeto institucional com as diretrizes da instituição
buscou-se informações nos questionários aplicados aos gestores e professores,
além da análise documental.
27
Tabela 1.7: Resultados da questão - “O PIDI está em sintonia com as diretrizes
estabelecidas no Projeto Institucional da UnC?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
19,3%
36,9%
8,8%
1,9%
Nº de
Respondentes
121
199
45
10
25,74%
38,51%
8,36%
1,92%
17,8%
33,2%
151
25,46%
100,0%
4,13
100,0%
3,94
526
-
100,0%
4,03
Gestores
Professores
32,2%
40,1%
7,9%
2,0%
Média
Geral
Pelos índices apresentados é possível perceber que as opções “sim” e
“praticamente sim” representam 72,3% nas respostas dos gestores e 56,2% dos
professores. Por outro lado observa-se que 17,8% dos gestores e 33,2% dos
professores disseram não estar “apto a responder”. Isto mostra que é necessário
ampliar a socialização, discussão e implementação do PIDI e do PPI.
1.4 COMPROMISSOS DA UnC
A Universidade do Contestado estabeleceu um “Quadro de Ações
Estratégicas” que reafirmam o comprometimento social e a responsabilidade
participativa de todos os segmentos da comunidade universitária. As Ações
Estratégicas da UnC estão descritas no Plano Integrado de Desenvolvimento
Institucional – PIDI.
Nesta seção foram aplicadas questões específicas referentes a coerência
entre os compromissos assumidos no PIDI e a realidade institucional. O PIDI
elaborado em 2003, pelo Grupo de Trabalho, que auto denominou-se Grupo Pensar,
estabeleceu uma missão própria, para nortear suas ações:
Projetar o processo de desenvolvimento integrado da UnC,
apontando políticas, diretrizes e metas, agregando valores e
experiências das unidades, com o comprometimento efetivo da
comunidade acadêmica, visando o cumprimento da missão desta
Universidade como uma instituição social, multicampi e comunitária.
(PIDI 2003, p. 10).
O Grupo de Trabalho do PIDI, buscou a participação efetiva de toda a
comunidade acadêmico-administrativa, procedeu estudos e apontou políticas,
28
diretrizes, metas e ações estratégicas capazes de agregar valores e experiências
oriundas dos Campi. Nesse sentido, sem perder sua identidade original como
instituição multicampi e comunitária, alguns fatores foram previamente definidos
como prioritários para o desenvolvimento integrado da UnC. Destacaram a vontade
e competência política dos dirigentes para pensar a Universidade na perspectiva do
futuro, bem como lideranças comprometidas com a cultura institucional, com a
integração e consolidação da Instituição.
O GT/PIDI, inicialmente, procedeu o Diagnóstico Preliminar, apontando as
potencialidades e dificuldades da UnC. O diagnóstico serviu de base para
determinar, à luz da missão e valores essenciais da instituição, a Visão de Futuro
da Universidade do Contestado.
A UnC estabeleceu um Quadro de Ações Estratégicas que reafirmam o
comprometimento social e responsabilidade participativa de todos os segmentos,
como segue (Relatório de Renovação do Credenciamento da UnC, 2005):
1.
Implementação e Institucionalização dos Projetos Pedagógicos
dos Cursos;
2.
Definição e
Coordenadorias;
3.
Fortalecimento
das
Competências
das
Implementação do Orçamento Setorizado na UnC;
4.
Reelaboração e Implementação do Plano de Qualificação
Docente;
5.
Elaboração e Implementação de Programa de Treinamento e
Desenvolvimento do Pessoal Técnico-Administrativo para a UnC;
6.
Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários na UnC ;
7.
Implementação e Consolidação da Avaliação Institucional;
8.
Viabilização de Implantação da Educação a Distância – EAD;
9.
Institucionalização da Pesquisa e dos Programas “Lato” e
“Stricto-Sensu”;
10. Fortalecimento das Condições das Atividades de Extensão e
Cultura;
11.
Criação de uma Editora para a Universidade do Contestado;
12. Elaboração de um Projeto de Comunicação Institucional e o
estabelecimento de uma política integrada para implantação da rádio
e tv e outros meios de comunicação;
13.
Reeorganização da Estrutura Organizacional na UnC;
14. Estruturação e Implementação de um Sistema de Informação
na UnC;
29
15. Estabelecimento de Políticas Integradas de Financiamento e
Investimento;
16. Promoção
Cooperação;
17.
de
Parcerias
Estratégicas
e
Projetos
de
Gestão Integrada das Bibliotecas;
18. Regulamentação do Funcionamento de Museus, Institutos,
Centros e Órgãos Similares na UnC;
19.
Adequação da Estrutura Organizacional dos Colégios ao
Regimento da UnC.
Ao estabelecer as Ações Estratégicas, que reafirmam o comprometimento
social e responsabilidade participativa de todos os segmentos da comunidade
universitária, ficou o comprometimento da revisão e a atualização constante das
ações e avaliação de seus resultados.
A primeira avaliação ocorreu na elaboração do projeto de recredenciamento
da UnC (2005), onde é apresentado um quadro de ajustes nas ações e o
cronograma de implementação.
Para confrontar esta análise documental apresenta-se as questões abaixo
que representam o pensamento de vários segmentos que integram a UnC.
1.4.1 Efetivação da expansão descrita no PIDI coerente com a realidade
institucional
Os últimos anos foram extremamente positivos na expansão da UnC. Aquilo
que se propôs o PIDI, em termos de expansão praticamente ocorreu na íntegra.
Através dos resultados das tabelas abaixo é possível verificar isto na visão dos
gestores, professores e demais segmentos da comunidade acadêmica.
Tabela 1.8: Resultados da questão - “O crescimento da UnC (implantação de cursos,
aumento vagas e oferta de cursos fora de sede) é coerente com o que está estabelecido no PIDI?”.
18,1%
45,8%
12,9%
3,2%
Professores
18,4%
35,0%
12,3%
1,9%
Nº de Respondentes
97
202
66
12
20,0%
32,4%
152
26,18%
100,0%
3,71
100,0%
3,83
529
-
100,0%
3,77
Opções
Gestores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Média Geral
18,26%
40,42%
12,60%
2,55%
30
Observa-se que 58,68% (média) optaram pelas opções “sim”e “praticamente
sim”. Por outro lado, também há um percentual significativo de entrevistados que
responderam nas outras opções (41,33%). Comparando os índices de aumento de
cursos, vagas, alunos e professores, com os dados desta tabela, fica evidente o
desconhecimento quanto ao efetivo crescimento da instituição com relação ao
estabelecido no PIDI. Portanto, há necessidade de melhor divulgação dos resultados
do PIDI junto a comunidade acadêmica.
1.4.2 Articulação dos fundamentos descritos no PIDI e PPI com as práticas
institucionais
Fez-se inicialmente uma análise do PIDI e do PPI com objetivo de comparar
as práticas institucionais com o estabelecido nos respectivos documentos. Percebese que a elaboração destes, caracteriza seu desenvolvimento, as suas ações e os
pressupostos já estabelecidos na Carta Consulta (1990). Os mesmos estão
sincronizados e mantêm uma estrutura histórica e metodológica que mostra uma
forte articulação em suas práticas institucionais. Mesmo com sua estrutura
descentralizada os projetos e programas desenvolvidos em seus campi mantêm os
princípios, filosofia e políticas institucionalizadas.
Tabela 1.8: Resultados da questão - “Na prática, a realidade institucional
está coerente com as propostas descritas no PIDI?”.
15,4%
37,6%
13,1%
3,7%
Nº de
Respondentes
119
321
116
30
13,71%
40,30%
14,96%
4,08%
32,4%
30,2%
239
26,95%
100,0%
3,73
100,0%
3,69
825
-
100,0%
3,62
Opções
Gestores
Professores
Funcionários
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
10,5%
46,4%
19,0%
5,9%
15,2%
36,9%
12,8%
2,7%
18,3%
100,0%
3,45
Média
Geral
Nesta tabela observa-se maior freqüência na opção “praticamente sim”, com a
média de 40,30% (média). Obteve-se maior concordância dos gestores (56,9%) que
a prática está coerente com o PIDI. Há que se destacar a média de 26,95% na
opção “Não estou apto a responder (desconheço)”, de forma mais especifica com os
31
professores (32,4%). Portanto, apresenta-se a necessidade de re-trabalhar as
concepções institucionais, as prioridades contidas no PIDI e no PPI. Analisando o
quadro de professores percebe-se que houve um grande aumento de contratações
nos dois últimos anos. Isto indica desconhecimento destas questões por uma
parcela recém chegada na UnC.
Tabela 1.9: Resultados da questão - “As práticas institucionais promovidas pelos gestores da
UnC estão em consonância com o PIDI?”.
15,4%
37,6%
13,1%
3,7%
Nº de
Respondentes
131
303
118
38
15,62%
37,74%
15,81%
4,39%
32,4%
30,2%
237
26,44%
100,0%
3,65
100,0%
3,69
827
-
100,0%
3,61
Opções
Gestores
Professores
Funcionários
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
14,8%
41,9%
22,6%
3,9%
16,6%
33,7%
11,8%
5,6%
16,8%
100,0%
3,50
Média
Geral
Observa-se na tabela que 56,7% dos gestores responderam entre as opções
“sim” e “praticamente sim”. Confrontando estes dados com os anteriores evidenciase que as práticas dos gestores ainda não atingiram o grau desejado de
implementação do PIDI. O conjunto de gestores que participaram destas questões é
formado pelos da estrutura superior (Reitor, Pró-Reitores, Presidente e VicePresidente da Mantenedora) e da estrutura setorial (Diretores Acadêmicos,
Coordenadores
de
Áreas,
Coordenadores
de
Curso,
Coordenadores
e
Responsáveis por Órgãos Suplementares, Diretores-Presidentes das Mantenedoras
dos campi. Percebe-se que ocorreu uma auto-avaliação dos gestores, pois todos
aqueles que ocupam cargos diretivos deveriam, em suas práticas institucionais,
apoiar a implementação do PIDI.
1.4.3 Participação efetiva dos dirigentes da UnC na construção, implementação
e revisão periódica do PIDI
Para avaliar este indicador foram utilizadas duas questões que envolveram
gestores e professores.
32
Tabela 1.10: Resultados da questão - “Há participação das
mantenedoras na elaboração/implementação do PIDI”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder (desconheço)
Total
Média
Nº de Gestores
Percentual
31
49
25
7
42
154
-
20,1%
31,8%
16,2%
4,5%
27,3%
100,0%
3,64
Na percepção dos gestores 51,8% dizem que há participação das
mantenedoras no PIDI. O que preocupa é o percentual de 27,3% na opção “não
estou apto a responder”.
Para melhor clarificar esta questão, fez-se uma análise da participação dos
dirigentes das mantenedoras nos órgãos colegiados da Fundação e da UnC. Os
dirigentes das mantenedoras, principalmente Diretor-Presidente fazem parte do
Conselho de Administração Superior e da Câmara de Planejamento da Fundação
UnC, do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE da UnC,
além dos colegiados internos dos campi: Conselho Acadêmico e Conselho Diretor.
Percebeu-se que a presença em reuniões da Câmara de Planejamento e do
CONSEPE não tem sido uma constante dos Diretores-Presidentes. Também é
necessário destacar que são poucos os gestores-coordenadores que fazem parte
dos colegiados superiores.
Neste sentido, a participação de uma grande parcela de gestores nas
discussões que envolvem os dirigentes das fundações é pequena. Este pode ser um
indicativo para o percentual na opção “não estou apto a responder”.
1.5 DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PPI
A UnC em suas políticas institucionais busca o desenvolvimento regional
através de atividades desenvolvidas em seus campi. No PIDI (2003, p. 9) estão
reafirmadas as políticas institucionais:
I.promover o ensino, a pesquisa e a extensão;
II.resgatar os elementos histórico-culturais, com vistas ao
desenvolvimento regional;
III.manter o intercâmbio cultural e científico com outras instituições;
33
IV.estimular a criatividade nos diversos campos do conhecimento;
V.desenvolver a iniciação científica;
VI.incentivar e fomentar a pesquisa;
VII.promover o aperfeiçoamento constante de docentes e técnicos
administrativos.
1.5.1 Sintonia entre as políticas definidas no PPI e os programas e projetos em
desenvolvimento pela UnC
Para avaliar este indicador foram utilizadas quatro questões referentes à
sintonia entre as políticas de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação definidas
no PPI e o PIDI.
Tabela 1.11: Resultados da questão - “As políticas de ensino estão em sintonia com o PIDI?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
22,2%
45,8%
11,8%
2,0%
Professores
17,9%
39,0%
10,2%
1,3%
Nº de Respondentes
101
216
56
8
18,3%
31,6%
146
24,93%
100,0%
3,91
100,0%
3,91
527
-
100,0%
3,91
Gestores
Média Geral
20,07%
42,39%
10,96%
1,65%
A tabela demonstra que as opções “sim” e “praticamente sim” tiveram 68% de
freqüência dos gestores. Uma importante observação é que 31,6% dos professores
optaram por responder a opção “não estou apto a responder”.
Tabela 1.12: Resultados da questão - “As políticas de pesquisa estão
em sintonia com o PIDI?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
12,5%
38,2%
23,0%
5,3%
Professores
15,5%
27,5%
16,8%
4,0%
Nº de Respondentes
77
161
98
23
21,1%
36,1%
167
28,57%
100,0%
3,38
100,0%
3,53
526
-
100,0%
3,45
Gestores
Média Geral
14,00%
32,85%
19,94%
4,64%
A tabela demonstra que 50,7% dos gestores afirmam que a política de
pesquisa está em sintonia com o PIDI e que 43% dos professores têm a mesma
opinião. Nas opções “não” e “não estou apto a responder (desconheço)", obteve-se
40,1% dos professores.
34
Tabela 1.13: Resultados da questão - “As políticas de extensão
estão em sintonia com o PIDI?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Nº de Respondentes
Média Geral
16,3%
44,4%
15,7%
2,6%
17,6%
31,0%
10,4%
3,2%
91
184
63
16
16,99%
37,73%
13,06%
2,91%
20,9%
37,7%
173
29,31%
100,0%
3,71
100,0%
3,79
527
-
100,0%
3,75
Na tabela pode-se observar que 60,7% dos gestores escolheram as opções
“sim” e “praticamente sim”. Na opinião de 50,9% dos professores a política de
extensão não está em sintonia com o PIDI.
Tabela 1.14: Resultados da questão - “As políticas de pós-graduação
estão em sintonia com o PIDI?”.
Opções
Gestores
Professores
Nº de Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
13,2%
40,8%
16,4%
2,0%
13,6%
28,6%
9,4%
1,9%
71
169
60
10
13,40%
34,70%
12,90%
1,92%
27,6%
46,5%
216
37,08%
100,0%
3,65
100,0%
3,80
526
-
100,0%
3,73
Um total de 54% dos gestores e 42,2% dos professores optaram pelo “sim” e
“praticamente sim”. Entretanto, 57,8% dos professores escolheram as opções
“praticamente não”, “não” e “não estou apto a responder (desconheço)”.
Percebem-se nestas questões que há necessidade de discutir mais com os
professores e gestores o Projeto Político Institucional.
Faz-se necessário demonstrar que os conteúdos dos projetos e/ou programas
de cursos de graduação, pós-graduação, extensão e cultura e pesquisa, devem ser
elaborados conforme as diretrizes estabelecidas no PPI e em harmonia com os
planos de ação e metas do PIDI.
As atividades de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão
estão normatizadas no estatuto e regimento geral da UnC, além de resoluções
específicas: Resolução UnC-CONSEPE 94/2004 – Política de pesquisa na UnC e
sua institucionalização; Resolução UnC-CONSEPE 153/2004 – Programa de
Financiamento da Pesquisa Docente; Resolução UnC-CONSEPE 165/2004 –
35
Criação, Aumento de Vagas e Reformulação de Curso de Cursos de Graduação;
Resolução UnC-CONSEPE 46/2005; Normas para organização e funcionamento de
cursos pós-graduação “lato sensu”; Resolução UnC-CONSEPE 81/2005 –Regimento
da pós-graduação “stricto sensu”; Resolução UnC-CONSEPE 113/2006 – Plano de
Desenvolvimento da Extensão. Há definições claras nos documentos e na
organização da UnC, porém este conjunto documental não esta atingindo todos
aqueles que deveriam utilizá-los. Um dos indicativos para as respostas nas opções
que demonstram fragilidade pode ser a forma de disseminação entre os diversos
segmentos.
1.6 PERFIL DO INGRESSANTE
Esta categoria de análise tem por objetivo verificar o grau de conhecimento
dos gestores e professores quanto ao nível sócio-econômico dos alunos, e ao
desempenho dos alunos ao iniciar o curso ou cada disciplina.
1.6.1 Identificação do perfil dos ingressantes pelos gestores e professores
O objetivo deste indicador é de avaliar o conhecimento dos gestores e
professores sobre o perfil sócio-econômico e de nível intelectual dos alunos
ingressantes.
Tabela 1.15: Resultados da questão - “Você conhece o perfil
sócio-econômico dos seus alunos?”
Opções
Gestores
Professores
Nº de Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
44,0%
38,7%
8,0%
8,0%
38,2%
47,9%
11,2%
2,4%
209
237
54
21
41,12%
43,26%
9,61%
5,20%
1,3%
0,3%
3
0,80%
100,0%
4,04
100,0%
4,09
524
-
100,0%
4,07
36
Pode-se visualizar a predominância nas opções “sim” e “praticamente sim”.
Estas representam 84,38% do total participantes, demonstrando que professores e
gestores conhecem o perfil sócio-econômico dos alunos. Analisando alguns dados
fornecidos pela ACAFE, que são obtidos pelos candidatos no vestibular, através do
preenchimento de um questionário, observa-se que as classes econômicas C e D
que determinam a clientela que estuda na UnC.
Tabela 1.16: Resultados da questão - “Os alunos apresentam bom nível de
conhecimento ao ingressar no curso?”.
Opções
Nº de
Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder (desconheço)
Total
Média
5
100
236
29
4
374
-
1,3%
26,7%
63,1%
7,8%
1,1%
100,0%
2,50
Analisando os dados desta tabela observa-se que os professores classificam
como baixo o nível de conhecimento que o aluno traz ao iniciar o curso de
graduação. Este é um fator preocupante e que demonstra duas situações. Uma, se
refere à qualidade da educação básica e outra, que exige da UnC propostas para
superar estas dificuldades. Vale ressaltar que, uma vez que o professor tem
consciência desta realidade, precisa rever seus planejamentos, para minimizar os
impactos negativos do processo de formação dos seus alunos.
1.17: Resultados da questão - “Os alunos apresentam bom nível de
conhecimento ao iniciar cada disciplina?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
Percentual
10
126
218
19
2,7%
33,7%
58,3%
5,1%
1
0,3%
374
100,0%
-
2,71
Embora as questões das tabelas acima tenham conotações diferentes, os
índices obtidos nas respostas não mudam significativamente o perfil intelectual do
37
ingressante. Como visto anteriormente, percebe-se que há dificuldades ao ingressar
no curso, por conseqüência elas se estendem às disciplinas.
1.7 PERFIL DO EGRESSO
Nesta categoria de análise são apresentados os resultados de algumas
questões que foram aplicadas exclusivamente aos ex-alunos (egressos de curso de
graduação e pós-graduação). Buscou-se informações para verificar o grau de
satisfação e de contribuição para formação e respectiva carreira profissional.
Gráfico 1.1: Avaliação do curso de graduação que concluiu na UnC.
Como avalia o curso de graduação que concluiu na UnC?
Contribuiu muito para meu desenvolvimento pessoal/profissional
56,4%
Contribuiu em partes para meu desenvolvimento pessoal/profissional
38,5%
Praticamente não contribuiu para meu desenvolvimento pessoal/profissional
3,4%
Não estou apto a responder (desconheço o assunto)
1,7%
Total
56,4%
38,5%
3,4%
1,7%
100,0%
Como demonstrado no gráfico, pelos percentuais 56,4% na opção “contribuiu
muito para o desenvolvimento pessoal/profissional e 38,5% “contribuiu em parte”, os
cursos de graduação realizados na UnC têm gerado um bom grau de satisfação.
Mesmo assim, é importante aprofundar a questão, principalmente com 5,1%, que
optaram por responder as opções “não” e “não estou apto a responder”, no sentido
de determinar as causas que levaram a este tipo de resposta.
Gráfico 1.2: Contribuição do curso que concluiu para a melhoria do nível sócioeconômico.
O curso que concluiu, contribuiu para melhoria do seu nível sócio-econômico (remuneração, bens e prestígio)?
Sim (sempre)
40,8%
Praticamente sim (frequentemente)
37,4%
Praticamente não (raramente)
16,2%
Não (nunca)
3,4%
Não estou apto a responder (desconheço o assunto)
2,2%
Total
40,8%
37,4%
16,2%
3,4%
2,2%
100,0%
O gráfico mostra que a maioria respondeu que houve contribuição para o
desenvolvimento econômico, prestígio e remuneração, o que demonstra, mais uma
vez, o bom grau de satisfação dos egressos.
38
Gráfico 1.3: Egressos da graduação que cursam ou cursaram pós-graduação.
Você fez algum curso de pós-graduação?
Sim
46,4%
Não
53,6%
Total
100,0%
46,4%
53,6%
Como demonstra o gráfico, 46,4% dos alunos que concluíram o curso de
graduação na UnC já estão pós-graduados. Vale ressaltar que responderam os
questionários, egressos entrevistados da graduação nos últimos 5 anos. Também é
importante destacar que há um percentual de 53,6% que ainda não cursou pósgraduação. Portanto, fica o indicativo para a UnC explorar esta demanda de forma
mais adequada.
Gráfico 1.4: Alunos que indicariam a UnC para amigos e familiares.
Você indicaria a UnC para amigos e familiares?
Sim (sempre)
59,8%
Praticamente sim (frequentemente)
30,7%
Praticamente não (raramente)
Não (nunca)
30,7%
7,8%
1,7%
Total
59,8%
7,8%
1,7%
100,0%
A maioria dos alunos (egressos) indicaria a UnC para amigos e familiares. Isto
fica caracterizado pela soma (90,1%) dos percentuais das alternativas “sim” e
“praticamente sim”. Portanto, novamente fica caracterizado o considerável grau de
satisfação dos alunos para com a instituição.
Gráfico 1.5: Alunos que indicariam o curso que realizaram.
Você indicaria a UnC para alguém fazer o mesmo curso?
Sim (sempre)
58,1%
Praticamente sim (frequentemente)
22,3%
Praticamente não (raramente)
11,7%
Não (nunca)
Não estou apto a responder (desconheço o assunto)
Total
58,1%
22,3%
11,7%
6,1%
1,7%
6,1%
1,7%
100,0%
O grau de satisfação dos alunos com o curso de graduação que concluíram é
bom e pode ser visto pela soma dos percentuais das opções “sim” e “praticamente
sim”, totalizando 80,4%. Mesmo assim é importante aprofundar a questão,
principalmente com 7,8%, que optaram por responder as opções “não” e “não estou
39
apto a responder”, no sentido de determinar as causas que levaram a este tipo de
resposta.
Gráfico 1.6: Alunos que estão trabalhando na área profissional
do curso que concluíram na UnC.
Você está trabalhando na área profissional do curso que concluiu na UnC?
Sim (sempre)
59,8%
Praticamente sim (frequentemente)
18,4%
Praticamente não (raramente)
10,6%
Não (nunca)
10,6%
Não estou apto a responder (desconheço o assunto)
Total
0,6%
59,8%
18,4%
10,6%
10,6%
0,6%
100,0%
Como demonstrado no gráfico, a grande maioria dos egressos está
trabalhando na área profissional do curso que concluiu na UnC. Também vale
registrar a necessidade de identificar os motivos que levaram 21,2% a responder
“não”e “praticamente não”.
Gráfico 1.7: Direcionamento das atividades de ensino
para o desenvolvimento do perfil profissional.
As atividades de ensino do curso foram direcionadas para o desenvolvimento do perfil profissional que você almejava?
Sim (sempre)
58
32,4%
Praticamente sim (frequentemente)
90
50,3%
Praticamente não (raramente)
25
14,0%
6
3,4%
Não (nunca)
Total
32,4%
50,3%
14,0%
3,4%
179 100,0%
Analisando a opinião dos egressos pode-se verificar que as atividades de
ensino foram “sempre” ou “quase sempre” (82,7%) direcionadas para o
desenvolvimento do perfil profissional do aluno.
Gráfico 1.8: Participação na definição das metas ou planos do curso.
Enquanto acadêmico, você participava na definição das metas ou planos do curso que concluiu na UnC?
Sim (sempre)
24
13,4%
Praticamente sim (frequentemente)
54
30,2%
Não (nunca)
37
20,7%
Praticamente não (raramente)
64
35,8%
Total
13,4%
30,2%
20,7%
35,8%
179 100,0%
40
Verifica-se através da análise do gráfico que a participação na definição das
metas ou planos do curso pelos egressos foi bastante baixa. Percebe-se que 56,5%
responderam nas opções “praticamente não” e “não”. Portanto este é um indicador
para UnC rever e buscar novos mecanismos para que os alunos participem dos seus
projetos, metas e planos.
A UnC oportuniza a participação dos acadêmicos na definição das metas ou
planos dos cursos através da representação em reuniões de colegiados dos cursos
e no CONSEPE.
Assuntos relacionados aos egressos como informações, bases de dados,
contato com egressos são apresentados na dimensão 4, referente à comunicação
da UnC com a sociedade e também na dimensão 9 referente às políticas de
atendimento a estudantes e egressos.
1.8 APROPRIAÇÃO DO PIDI PELA COMUNIDADE
Esta categoria de análise tem por objetivo verificar a participação da
comunidade acadêmica na apropriação do PIDI.
1.8.1 Grau de conhecimento e apropriação do PIDI pela comunidade acadêmica
O objetivo deste indicador é verificar se há participação da comunidade
acadêmica na elaboração e apropriação do PIDI.
Tabela 1.18: Resultados da questão - “Há participação dos Colegiados Acadêmicos e
de outros segmentos internos e externos representativos na elaboração do PIDI”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
21,6%
30,7%
20,3%
5,9%
16,8%
29,4%
15,8%
4,0%
Nº de
Respondentes
96
157
90
24
21,6%
34,0%
160
27,76%
100,0%
3,53
100,0%
3,59
527
-
100,0%
3,56
Média Geral
19,21%
30,07%
18,02%
4,95%
41
Dos respondentes, 49,2% indicaram a opção “sim” e “praticamente sim”. Isso
significa que a comunidade participa de maneira pouco representativa na elaboração
e apropriação do PIDI. Percebe-se ainda que 27,7% dos respondentes,
responderam que desconhecem o assunto.
Sendo assim, a UnC vê a necessidade da participação mais efetiva da
comunidade acadêmica na elaboração do PIDI e no acompanhamento da efetivação
das propostas descritas no PIDI.
Alguns dos atuais respondentes não fizeram parte do processo de construção
do PIDI devido a este ter sido elaborado em 2003/04, período em estes ainda não
faziam parte do quadro funcional da UnC.
1.9 PROJETOS, PROGRAMAS E REGULAMENTOS EM DESENVOLVIMENTO
A Universidade do Contestado, através de sua Pró-Reitoria e Coordenadorias
de Extensão e Cultura desenvolve programas e projetos nos oito eixos da extensão,
de acordo com seu Plano de Desenvolvimento da Extensão, em consonância com o
PIDI, e com o Plano Nacional de Extensão, quais sejam:
- Programa de Apoio à Extensão e Cultura –PAEC;
- Programa de Assistência Social da UnC;
- Programa UnC na Comunidade;
- Programa de Tecnologia de Informática Aplicada – TEIA;
- Programa Universidade Aberta da Maior Idade – UAMI;
- Programa Terceira Idade na Universidade;
- Programa Alternativo;
- Programa Universidade Aberta para o Conhecimento;
- Programa EDuc@R;
-Programa EDUCADOR – Capacitação Docente – Rede Municipal de Caçador;
- Programa de Prestação de Serviços das Bolsas do Artigo 170.
As contribuições destes programas estão apresentadas na dimensão 2.
42
Quadro 1.1- Síntese avaliativa da dimensão 1
Grupo de indicadores
5
1.1.1
Coerência
entre
a
missão
e
os
objetivos/finalidades institucionais.
1.2.1 Clareza na definição dos objetivos institucionais
1.2.2 Tradução dos objetivos institucionais em ações na
realidade institucional
1.3.1 Sintonia das diretrizes institucionais com o PIDI e
PPI da Instituição
1.4.1 Efetivação da expansão descrita no PIDI coerente
com a realidade institucional.
1.4.2 Articulação dos fundamentos descritos no PIDI e
PPI com as práticas institucionais.
1.4.3 Participação efetiva dos dirigentes da Instituição
(mantida) na construção, implementação e
revisão periódica do PIDI
1.5.1 Sintonia entre as políticas definidas no PPI e os
programas e projetos em desenvolvimento pela
IES
1.6.1 Identificação do perfil dos ingressantes pelos
gestores e professores.
1.7.1 Existência de uma base de dados de informações
atualizadas sobre os egressos
1.7.2 Relacionamento contínuo entre Instituição e
egressos
1.7.3 Retorno do egresso da graduação para cursos de
pós-graduação
1.8.1 Grau de conhecimento e apropriação do PIDI e
PPI pela comunidade acadêmica.
1.9
Coerência
entre
programas/projetos
em
desenvolvimento e as metas traçadas no PIDI
4
Escala
3
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 1:
- O conhecimento da Comunidade Externa sobre a Visão e Objetivos Institucionais da UnC, bem
como de seus gestores;
- A existência de documentos coerentes: PIDI, PPI, PPC;
- Regulamentos (Normas e Resoluções) que normatizam a elaboração e execução dos programas
e/ou projetos de ensino, pesquisa e extensão;
- Mesmo com a estrutura multicampi há participação nas decisões e ações realizadas pelos dirigentes
e colaboradores;
- O grau de satisfação dos egressos com relação ao curso que realizaram.
43
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 1:
- A forma de disseminação dos documentos oficiais da UnC;
- Mecanismos insuficientes para participação e envolvimento dos gestores, professores e alunos no
desenvolvimento das ações do PIDI e do PPI da UnC;
- Baixo nível sócio-econômico, bem como, defasagem de conhecimento dos alunos ingressantes nos
cursos da UnC;
- Gestores e professores que não conhecem o PPI e PIDI;
- Gestores e professores que desconhecem a articulação das práticas institucionais com as diretrizes
do PPI e PIDI;
Recomendações da CPA:
- Revisão/atualização permanente do PPI e PIDI envolvendo a participação da comunidade
acadêmica;
- Criação de um fórum permanente de discussão das políticas institucionais (prioritariamente
envolvendo professores e gestores)
-Melhorar a forma de divulgação dos documentos oficiais;
- Fortalecer os canais de comunicação com os egressos.
44
DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA,
A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO
Considerações iniciais
Para avaliar esta dimensão foram realizadas análises documentais e
aplicados instrumentos de coleta de dados. Como esta dimensão é dividida em 4
sub-dimensões, a apresentação e interpretação dos dados será desenvolvida de
acordo com as seguintes categorias de análise:
Políticas de Ensino: i) Projeto pedagógico dos cursos de graduação e
sequenciais; ii) Inovações didático-pedagógicas e uso das novas tecnologias; iii)
Participação dos docentes e discentes no desenvolvimento do projeto pedagógico e;
iv) Práticas institucionais de avaliação do processo ensino-aprendizagem;
Políticas para a Pesquisa: i) Política institucional de pesquisa e formas de
sua operacionalização; ii) Política institucional de iniciação cientifica e formas de sua
operacionalização;
iii) Envolvimento e participação
do
corpo
docente;
iv)
Envolvimento e participação do corpo discente e; v) fontes de fomento;
Políticas para a Extensão: i) Políticas institucionais de extensão e formas de
sua operacionalização e; ii) Relevância das atividades de extensão na comunidade;
Políticas para a Pós-Graduação: i) Políticas institucionais de pós-graduação
e; ii) Integração entre graduação e pós-graduação.
45
DIMENSÃO 2.1
A POLÍTICA PARA O ENSINO DE GRADUAÇÃO E SEQUENCIAIS
As políticas de ensino determinam a elaboração dos projetos pedagógicos
dos cursos em todos os níveis (educação básica e educação superior). O foco
principal da política para o ensino visa o desenvolvimento de mecanismos de
fortalecimento econômico, político e cultural da sociedade. Por meio dela, possibilitase o aprofundamento técnico-científico e metodológico nas mais diversas áreas do
conhecimento humano e profissional, além de elevar e aperfeiçoar o nível da
convivência humana.
Isto pode ser evidenciado nos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação, através da síntese descritiva dos fundamentos de educação, ensino,
aprendizagem, avaliação, que fazem parte da fundamentação teórica dos
respectivos PPC.
Cita-se, então alguns elementos, extraídos do projeto pedagógico do curso de
Tecnologia em Gestão de Negócios (UnC/2004):
A concepção de educação que norteia os projetos pedagógicos tem sua
fundamentação nos pressupostos filosóficos e metodológicos da concepção
histórica cultural de aprendizagem. Esta concepção parte do pressuposto
de que o conhecimento científico e erudito deva ser socializado, numa
perspectiva de universalidade. A socialização do conhecimento remete ao
compromisso de garanti-lo a todos, o que tem implicações no processo de
formação, que zelem igualmente pela inclusão, tais como: mediar para que
todos aprendam, não apenas os que tenham maior facilidade para tal,
garantir que o conhecimento do qual o professor é portador seja
efetivamente socializado.
Tratar de socialização do conhecimento científico e erudito implica também
em encarar a relação desse conhecimento com a cultura, os costumes e o
senso comum, numa interação das experiências pessoais, profissionais e
sociais.
Nessa concepção pretendemos um mundo com valorização da dignidade
humana, com direitos e deveres iguais para todos, um mundo mais ético e
mais humano.
A sociedade tem sido entendida e definida como o espaço das interrelações entre indivíduos que a constituem, inter-relações fundamentadas
numa ética social. Busca-se, também, uma sociedade organizada e
participativa, politizada, em que todos tenham o direito de se apropriar do
conhecimento; uma sociedade constituída de pessoas mais solidárias, com
consciência histórica e ética.
Almeja-se um homem crítico, participativo, capaz de transformar a
sociedade em que vive, politizado e solidário, cooperativo, compromissado
com a ética e os valores do grupo social. Busca-se ainda um homem com
domínio do saber, agente transformador construtor do conhecimento, um
46
ser com consciência social, idealista, honesto e justo, reflexivo e igualitário,
ou ainda, um homem revolucionário, criativo, perseverante, consciente de
sua identidade.
Entende-se a Educação como um processo amplo de produção da
consciência sobre o papel do indivíduo no grupo social, instrumentalizado
pelo acesso ao conhecimento, a construir o seu espaço pessoal e o
coletivo, entendendo e superando os conflitos gerados que emergem na
sociedade.
Finalmente, uma compreensão de educação como instância mediadora de
uma forma de entender e viver a sociedade, servindo de meio para a
efetivação de uma nova concepção de sociedade.
A proposta pedagógica parte de algumas, dentre as quais pode-se destacar
as seguintes:
Interdisciplinaridade: A solução de qualquer problema envolve sempre
múltiplos conhecimentos e, desta forma, o conhecimento deve ser
desenvolvido. É fundamental que o tecnólogo tenha ou desenvolva uma
visão sistêmica e consiga interpretar problemas e encaminhar soluções em
seu contexto.
Indissociabilidade entre a teoria e a prática: A teoria explica, confirma e
justifica a prática, e é fundamental que ambas caminhem juntas no
processo de aprendizagem.
Auto-aprendizagem: Dentre as exigências atuais da competitividade, as
habilidades para aprender a aprender são prioritárias, dada a evolução
exponencial do conhecimento, mormente de novas técnicas e
procedimentos.
Responsabilidade social: A responsabilidade social deve ser assumida
por todos, pois todos dependem da sociedade, que depende de todos.
Entretanto, a disseminação dos preceitos da responsabilidade social é um
dos deveres do tecnólogo de gestão de negócios.
Comportamento ético: Constitui a base da convivência em comunidade.
Conhecimento técnico: Constitui a base da eficiência e da eficácia,
fundamentais para o aprimoramento das habilidades, visando pela
competitividade superar os embates tecnológicos propiciando a
continuidade dos empreendimentos sócio-econômicos.
O processo ensino-aprendizagem é conduzido por um conjunto de ações
planejadas no colegiado do curso nos termos do projeto pedagógico. Na
concepção de que o papel do professor é orientar, mediar, desafiar e
promover a interação do aluno com o objeto de estudo, parte-se do principio
que a aprendizagem é o resultado de um processo e que está sempre em
evolução. Portanto, o ensino é caracterizado pelos fundamentos que
teóricos-filosóficos-tecnológicos que determinam a escolha dos conteúdos
que contempla a ementa de cada disciplina. Neste sentido o conteúdo
passa ser apenas a referência para escolha do referencial teórico que
sustentará a cientificidade do conhecimento a ser adquirido. Junto com isto
vem a definição dos recursos e meios que serão utilizados no processo
ensino-aprendizagem, que contempla o ferramental didático-pedagógico e
recursos tecnológicos que auxiliarão na mediação e interação do sujeito
com o objeto de estudo.
Por isso, avaliação privilegia o processo e os resultados, tanto nos aspectos
quantitativos e qualitativos. A avaliação do processo ocorre pelo professor,
coordenação e a sistemática de avaliação docente. Neste caso a reflexão
permanente do professor sobre a sua atuação no processo ensinoaprendizagem é de extrema importância. Não apenas pelo aspecto se os
alunos conseguiram entender/aprender aquilo que foi objeto do conteúdo
ministrado, mas o significado, a prática e a cadeia de relações que resultou
como construção do conhecimento.
Por isso, a avaliação do processo e dos resultados são indissociadas, pois
é também através dos instrumentos de medição do aprendizado que o
professor poderá mensurar a sua atitude pedagógica.
47
A seguir são apresentados os resultados obtidos da aplicação de
questionários. Para cada indicador foram elaboradas perguntas que visam identificar
o conhecimento dos entrevistados dos assuntos expostos e, também, identificar
pontos positivos e ou frágeis que necessitem ser trabalhados pela instituição.
2.1.1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSOS – PPC’s
Os Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC’s da UnC têm como base os
pressupostos estabelecidos no PPI. Os PPC’s são normatizados pelo regimento
geral da UnC, pela Resolução UnC - CONSEPE3 ,165/2004, Resolução 01/2001CEE, Diretrizes Curriculares e Lei nº 9.394.
A metodologia de elaboração dos PPC’s de Graduação é conduzida pela PróReitoria de Ensino. Isto ocorre com o apoio de um grupo de Trabalho, constituído
pelos Coordenadores de cada Campus onde o curso é ofertado, orientado pela PróReitoria. Este processo tem início com a criação do curso ou por necessidade de
adequação à legislação ou, ainda, por inovação da matriz curricular.
O Grupo de Trabalho discute e organiza as atividades para socialização com
seus pares nos campi universitários. Neste sentido é que os colegiados de curso são
envolvidos, propiciando a participação dos professores e alunos.
O diferencial desta forma de organização dos PPC’s é que em todos os campi
são desenvolvidos os cursos com as mesmas matrizes curriculares, mas de forma
que sejam contemplados os pressupostos do vocacionamento e necessidades
regionais.
A tramitação de projetos novos inicia-se nos campi. Quando é iniciativa de um
campus cabe ao Conselho Acadêmico analisar proposta da Direção Acadêmica e
encaminhar para Pró-Reitoria de Ensino. Na seqüência o projeto é encaminhado
para a Comissão de Ensino para análise e emissão de parecer. Uma vez aprovado
pela comissão o parecer do relator é submetido a aprovação do CONSEPE.
Nas reformulações, o processo, após conclusão do grupo de trabalho, é
encaminhado à Pró-Reitoria de Ensino, para revisão e posterior análise da Comissão
de Ensino. Sendo o parecer favorável, o processo vai para deliberação no
3
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão.
48
CONSEPE. A Comissão de Ensino é constituída pelos Diretores Acadêmicos e PróReitor de Ensino.
Os projetos de criação de curso, além do embasamento metodológico,
didático-pedagógico, são constituídos pela descrição dos seguintes elementos:
corpo docente, número de vagas, turno e regime de funcionamento; modalidade de
oferta, laboratórios, acervo bibliográfico e estrutura física, equipamentos e meios de
ensino.
Atualmente, a UnC oferece disciplinas e um curso de graduação na
modalidade à Distância4. As disciplinas oferecidas na modalidade a distância estão
regulamentadas por resolução aprovada no CONSEPE e pelo Regimento da
Educação a Distância da UnC.
2.1.1.1 Coerência entre os PPC´s com o PIDI, PPI e a missão da instituição
Nos questionários aplicados foram elaboradas perguntas relevantes à
coerência entre os PPC’s com o PPI, PIDI e a Missão da Instituição. As perguntas
foram aplicadas aos gestores e professores. A descrição das perguntas e a análise
das respostas estão descritas nas tabelas abaixo.
Tabela 2.1.1: Resultados da questão - “Os aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos
estabelecidos nos Projetos Pedagógicos de Cursos – PPC’s, são coerentes com o PIDI?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
28,7%
42,7%
7,3%
2,7%
24,3%
36,1%
5,9%
1,1%
No. de
Respondentes
134
199
33
8
18,7%
32,6%
150
25,64%
100,0%
4,07
100,0%
4,14
524
-
100%
4,10
Média Geral
26,50%
39,38%
6,61%
1,87%
Na tabela é possível observar que 71,4% dos gestores consideram que os
aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos estabelecidos nos PPC’s são
coerentes com PIDI e 60,4% dos professores têm a mesma opinião. Já 10% dos
gestores, percebem que o PIDI não está coerente com os aspectos teóricos,
metodológicos e avaliativos estabelecidos nos PPC’s e apenas 7% dos professores
4
Desenvolvimento Rural, Sustentável e Agro-Ecologia.
49
indicaram que não. Portanto, faz-se necessário uma discussão e apresentação dos
aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos estabelecidos nos PPC’s, já que
18,7% dos gestores e 32,6% dos professores declaram desconhecer o assunto (o
PIDI, o PPC de cursos e/ou a relação entre estes).
Tabela 2.1.2: Resultados da questão - “Os projetos pedagógicos dos cursos
em que atua são coerentes com o PIDI?”.
Opções
Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
91
135
22
4
24,3%
36,1%
5,9%
1,1%
122
32,6%
374
-
100,0%
4,14
Para 60,4% dos professores, os PPC’s dos cursos onde atuam estão
coerentes com o PIDI, mas 32,6% dos professores dizem não estarem aptos a
responderem essa pergunta. O indicativo de 39,6% que responderam “não”; “não
estou apto” e “praticamente não” é alto. Este resultado remete a necessidade de
aprofundamento e reflexão.
É possível justificar estes índices pelo fato de que a UnC contratou muitos
professores nos últimos anos. Porém, isto não é o desejo da instituição, pois seu
objetivo é fazer com que todos seus integrantes conheçam suas políticas, projetos e
programas. Portanto este é um indicativo que necessita um trabalho de inteiração
dos professores e coordenadores de curso.
2.1.1.2 Explicitação das concepções de currículo, aprendizagem, ensino e
avaliação
Para abordar este indicador, foram elaboradas 3 perguntas. As tabelas 2.1.3,
2.1.4 e 2.1.5 apresentam os resultados obtidos.
50
Tabela 2.1.3: Resultados da questão - “A concepção de currículo, definida nos PPC’s
dos cursos, são coerentes e exeqüíveis?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
33,1%
52,6%
5,8%
1,3%
27,0%
52,1%
10,4%
1,6%
Nº De
Respondentes
152
276
48
8
7,1%
8,8%
44
7,98%
100,0%
4,19
100,0%
4,01
528
-
100%
4,10
Média Geral
30,06%
52,37%
8,14%
1,45%
Tabela 2.1.4: Resultados da questão - “Os resultados do processo ensino-aprendizagem
em todas as fases dos cursos, têm mostrado coerência com o perfil
estabelecido nos projetos pedagógicos dos cursos?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
17,4%
65,2%
9,0%
2,6%
32,6%
54,0%
5,3%
0,8%
Nº De
Respondentes
149
303
34
7
5,8%
7,2%
36
6,51%
100,0%
3,91
100,0%
4,21
529
-
100%
4,06
Média Geral
25,02%
59,59%
7,19%
1,69%
Tabela 2.1.5: Resultados da questão – “A concepção de avaliação, estabelecida
no PPC’s, são coerentes e exeqüíveis?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
36,4%
46,8%
7,8%
1,3%
32,4%
51,1%
7,2%
1,6%
Nº De
Respondentes
177
263
39
8
7,8%
7,8%
41
7,77%
100,0%
4,18
100,0%
4,14
528
-
100%
4,16
Média Geral
34,36%
48,91%
7,51%
1,45%
A tabela 2.1.3 demonstra que 85,7% dos gestores concordam que a estrutura
curricular dos cursos, definidos pelos PPC’s, está coerente e exeqüível e 79,1% dos
professores têm a mesma opinião.
Na tabela 2.1.4, foi abordado se o processo de ensino-aprendizagem em
todas as fases dos cursos tem mostrado coerência com o perfil estabelecido nos
PPC’s. Neste caso, 82,6% dos gestores afirmam que sim e 86,6% dos professores
também são da mesma opinião.
Já na tabela 2.1.5, foi questionado se a concepção de avaliação, estabelecida
no PPC’s, são coerentes e exeqüíveis. Na opinião de 83,2% dos gestores, as
avaliações estão coerentes e 83,5% dos professores escolheram a mesma resposta.
51
Preocupa a quantidade de gestores e professores que não vêem coerência
entre a concepção de avaliação contidas nos PPC’s e sua exiqüidade. Isto remete
ao possível desconhecimento ou não entendimento destes aspectos, contidos nos
documentos dos cursos.
Confrontado estes dados com a análise de alguns PPC’s percebe-se que as
abordagens sobre currículo, processo ensino-aprendizagem e avaliação mantêm os
mesmos pressupostos teóricos e metodológicos. Também vale destacar que a
Resolução UnC-CONSEPE 165/2004, estabelece que “Todas as propostas de
criação de cursos e/ou habilitações e aumento de vagas devem ser aprovadas no
Conselho Acadêmico do campus Proponente (Art. 4ª da Resolução). Da mesma
forma que o Art. 7º da mesma resolução estabelece “que a implantação de novo
curso e/ou habilitação seja procedida por avaliação, o que de fato ocorre.
2.1.1.3 Planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio prazo no
ensino de graduação e seqüenciais
Para analisar o planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio
prazo no ensino de graduação e seqüenciais, foram aplicadas duas questões
direcionadas a professores e gestores: “A qualificação do corpo docente atende às
metas estabelecidas nos PPC’s?” e “A qualificação do corpo técnico-administrativo
atende às metas estabelecidas nos PPC’s?”. Os resultados são apresentados nas
tabelas 2.1.6 e 2.1.7.
Tabela 2.1.6: Resultados da questão – “A qualificação do corpo docente
atende às metas estabelecidas nos PPC’s?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
35,1%
46,8%
11,7%
3,2%
34,0%
46,0%
8,3%
2,4%
Nº de
Respondentes
181
244
49
14
3,2%
9,4%
40
6,30%
100,0%
4,02
100,0%
4,11
528
-
100%
4,06
Média Geral
34,51%
46,37%
9,99%
2,83%
52
Tabela 2.1.7: Resultados da questão – “A qualificação do corpo técnico-administrativo
atende às metas estabelecidas no PPC’s?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Nº de
Gestores
32
75
29
8
Percentual
20,65%
48,39%
18,71%
5,16%
11
7,10%
155
-
100%
3,65
A tabela 2.1.6 demonstra que 81,9% dos gestores e 80% dos professores
concordam que a qualificação do corpo docente atende às metas estabelecidas nos
PPC’s e que 14,9% dos gestores e 10,7% dos professores têm opinião contrária.
Já a tabela 2.1.7, apresentada os resultados questionados se a qualificação
do corpo técnico-administrativo atende às metas estabelecidas no PPC’s. Neste
caso, 69% dos gestores concordam com a pergunta e 23,9% indicam que ainda não
atende.
2.1.1.4 Explicitação das competências definidas no perfil do egresso
Para abordar este indicador, foi elaborada uma pergunta direcionada para os
professores e gestores.
Tabela 2.1.8: Resultados da questão – “Os egressos dos cursos têm conseguido desenvolver
as competências e habilidades, exigidas pelo mercado de trabalho?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
21,1%
64,5%
7,9%
1,3%
25,9%
58,0%
6,1%
1,3%
Nº de
Respondentes
129
315
35
7
5,3%
8,6%
40
6,91%
100,0%
4,01
100,0%
4,11
526
-
100,0%
4,06
Média Geral
23,49%
61,25%
7,02%
1,33%
Na tabela 2.1.8, os gestores (85,6%) e professores (83,9%) afirmam que os
egressos têm demonstrado as habilidades e competências exigidas pelo mercado de
trabalho.
53
2.1.1.5 Existência de processos de flexibilidade curricular
A UnC realiza em todos seus cursos atividades extracurriculares, com o
objetivo de trazer aos seus acadêmicos a integração do conteúdo desenvolvido em
sala de aula, com a prática. Estas necessidades definidas pelo colegiado de cada
curso e implementadas em conjunto com as coordenadorias de pesquisa, de
extensão e cultura.
Os eventos são previstos no planejamento anual, de cada curso, para
inclusão no orçamento e disponibilização dos recursos necessários.
2.1.1.6 Coerência entre a organização curricular, os objetivos e o perfil do
egresso
Para avaliar a coerência entre a organização curricular, os objetivos e o perfil
do egresso os professores foram questionados quanto as suas ações.
Tabela 2.1.9: Resultados da questão – “Você direciona suas ações pedagógicas para a
formação do perfil profissional estabelecido nos PPC’s?”.
Opções
Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
263
96
6
9
70,3%
25,7%
1,6%
2,4%
0
0,0%
374
-
100,0%
4,60
A tabela 2.1.9 demonstra que 96% dos professores afirmam direcionar suas
ações pedagógicas para a formação do perfil profissional estabelecido nos PPC’s. O
índice de 4% de professores, que informa não agir desta forma, remete à
necessidade de identificar se desconhece o perfil previsto ou qual outra razão
estimulou esta resposta e, ao mesmo tempo, promover a adequação em suas ações.
54
2.1.1.7 Mecanismos de atualização e revisão sistemática dos currículos
O objetivo deste indicador é analisar a coerência dos mecanismos de
atualização e revisão dos currículos e o atendimento das necessidades legais e de
mercado.
Tabela 2.1.10: Resultados da questão – “A metodologia adotada para reformulação/atualização
dos projetos pedagógicos de cursos é satisfatória?”.
21,1%
47,6%
12,8%
3,5%
Nº de
Respondentes
115
251
71
17
Média
Geral
22,25%
47,50%
13,88%
3,04%
11,7%
15,0%
74
13,33%
100,0%
3,84
100,0%
3,82
528
-
100,0%
3,83
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
23,4%
47,4%
14,9%
2,6%
A tabela 2.1.10 apresenta o equilíbrio das respostas dos gestores (70,8%) e
professores (68,7%), indicando “sim” e “praticamente sim”. Uma parcela de gestores
(17,5%) e de professores (16,3%) entende que a metodologia para reformulação dos
PPC’s não é satisfatória, indicando a necessidade de um trabalho forte no sentido de
reverter este percentual. Isto é reforçado pela visão dos gestores na tabela 2.1.11,
onde afirmam (80%) conhecer os currículos dos cursos de seu campus.
Tabela 2.1.11 Resultados da questão – “Conhece a estrutura
curricular dos cursos que o seu campus oferece?”.
2.1.2
Opções
Nº de Gestores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
64
60
29
0
41,3%
38,7%
18,7%
0,0%
2
1,3%
155
-
100,0%
4,04
INOVAÇÕES
DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
E
USO
DAS
NOVAS
TECNOLOGIAS
A UnC busca adequar-se aos recursos tecnológicos, apresentando políticas e
ações na área técnico-científica, inserindo atividades acadêmico-pedagógicas nos
55
cursos de graduação e pós-graduação que atendam as necessidades de domínio e
utilização de novas tecnologias, como resposta às atuais exigências.
A seguir são apresentados os indicadores que descrevem as ações
inovadoras ocorridas na instituição e o uso de ambientes virtuais para o ensino e
aprendizagem.
2.1.2.1 Indicação de ações inovadoras futuras e/ou em desenvolvimento na
área do ensino
Neste indicador foi direcionada uma questão para os gestores onde estes
citaram as principais ações inovadoras ocorridas na instituição nos últimos anos na
área de ensino. A seguir estão descritas as principais inovações:
I. fortalecimento da modalidade de educação à distância tanto na
introdução de disciplinas ofertadas à distância nos cursos presenciais
como na oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão.
II. abertura de núcleos pedagógicos para dar apoio aos cursos;
III. implantação
de
programas
de
pós-graduação
"stricto
sensu"
recomendados pela CAPES;
IV. Implantação de novos laboratórios, clínicas, aquisição de novos
equipamentos e inovação do acervo bibliográfico;
V. Utilização dos resultados da avaliação institucional;
VI. Incentivo a capacitação docente;
VII. Implantação de cursos voltados para o desenvolvimento regional;
VIII. Implantação de novos sistemas gerenciais de informação;
IX. Programas de incentivo à formação continuada de docentes.
Muitos dos gestores entrevistados citaram também as melhorias na estrutura
física dos campi realizadas nos últimos anos, beneficiando a prática de ensino,
pesquisa e extensão.
56
Tabela 2.1.12: Resultados da questão – “A UnC têm utilizado de novas tecnologias e
metodologias e/ou recursos tecnológicos nas atividades de ensino?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
26,0%
45,5%
24,0%
3,2%
32,6%
44,4%
18,2%
3,7%
Alunos a
partir de
3ª fase
19,6%
33,1%
30,3%
14,9%
Egressos
Pósgraduação
No. de
Respondentes
Média
Geral
20,1%
64,2%
13,4%
1,7%
35,0%
42,1%
22,1%
0,6%
786
1288
931
381
26,65%
45,85%
21,60%
4,83%
1,3%
1,1%
2,1%
0,6%
0,3%
59
1,07%
100,0%
3,68
100,0%
3,85
100,0%
3,12
100,0%
3,88
100,0%
3,89
3445
-
100,0%
3,68
A tabela 2.1.12 apresenta as indicações dos diferentes segmentos da UnC.
Na média geral, 72,5% afirmam que recursos tecnológicos atualizados são utilizados
nas atividades de ensino.
26,43% (média) afirmam que a UnC não está utilizando novas tecnologias e
recursos tecnológicos para o ensino. Diante desta constatação a Instituição precisa
investigar, ampliar a discussão e implementar ações corretivas.
2.1.2.2 Existência de ambiente virtual de apoio ao ensino presencial
A UnC implantou o ensino à distância com o objetivo de oferecer e
compartilhar novos espaços de aprendizagem mediada pelas tecnologias de
informação e comunicação e desenvolver processos e produtos educacionais que
tenham como foco a interação entre os agentes da aprendizagem na busca
permanente de inovação educacional.
Com isso a UnC tem almejado os seguintes resultados: i) constituição de
equipes de trabalho interinstitucional; ii) compartilhamento de infra-estrutura e
serviços; iii) atuação como grupo formador de opinião em políticas referentes a EAD;
iv) contribuição para a contínua melhoria dos processos e serviços educacionais
oferecidos pelas instituições parceiras; v) qualificação dos processos educacionais
mediados pelas tecnologias de informação e de comunicação e; vi) educação
continuada e geração de cursos e pesquisas.
A UnC disponibiliza aos seus colaboradores e discentes uma sala de Aula
Virtual. A sala de Aula Virtual é um espaço reservado e restrito para os alunos
matriculados nos cursos da UnC Virtual. Na Sala de Aula Virtual o aluno tem acesso
57
ao conteúdo dos cursos em que está matriculado, chat de conversação, recados,
fórum de discussão, quadro de notas e aos relatórios de atividades e freqüência.
A UnC oferece também as Revistas Eletrônicas Virtuais coordenadas pela
UnC Virtual. As principais revistas são: i) Revista Voz das Letras, que é uma revista
virtual do curso de letras destinado aos estudos lingüísticos e estudos literários; ii)
Revista Linha Virtual, que apresenta os artigos produzidos pelos alunos do curso de
Capacitação no EAD, oferecido pela UnC Virtual; iii) Revista de Psicologia da UnC,
que tem a proposta de divulgar artigos, resenhas, relatos de experiências e demais
produções teóricas no campo da psicologia, contribuindo com a disseminação de um
conhecimento produzido de forma consistente e; iv) Revista Primeiros Passos, que
tem por objetivo divulgar os projetos de pesquisa de iniciação científica na UnC.
O EAD e as Revistas Virtuais da UnC podem ser acessadas em:
http://www.nead.uncnet.br/2004/index.php.
2.1.3 PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES E DISCENTES NO DESENVOLVIMENTO
DO PROJETO PEDAGÓGICO
A participação dos professores no desenvolvimento do Projeto Pedagógico
ocorre através da participação nos colegiados da estrutura superior e nos colegiados
dos campi, e grupos de trabalho. Os colegiados da estrutura superior, CONSEPE da
Universidade e Conselho de Administração Superior da Fundação Universidade do
Contestado – CAS contam com representações das unidades. Nos campi, o
Conselho Acadêmico, presidido pelo Diretor Acadêmico, congrega a participação dos
coordenadores de curso, coordenadores de área, representação docente, discente,
técnico administrativo e da comunidade externa.
A cada inicio de semestre são realizados encontros com os professores para
discussão e encaminhamento do planejamento anual, tendo em vista o cumprimento
do projeto pedagógico.
Na próxima subseção, são apresentados os resultados do questionário que
aborda a participação dos gestores, do corpo docente e discente na construção e
apropriação dos PPC’s.
58
2.1.3.1 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos docentes
O objetivo desta subseção é conhecer o grau de participação, conhecimento e
articulação de docentes e gestores sobre os PPC’s dos cursos em que atuam ou já
atuaram.
Tabela 2.1.13: Resultados da questão – “Você participa na definição
das metas ou planos de seu curso?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
50,3%
24,5%
16,8%
7,1%
34,2%
37,7%
16,6%
10,7%
Nº de
Respondentes
206
179
88
51
1,3%
0,8%
5
1,05%
100,0%
3,95
100,0%
3,69
529
-
100,0%
3,82
Média Geral
42,27%
31,11%
16,68%
8,90%
Pode-se observar que 74,8% dos gestores e 71,9% dos professores afirmam
que participam na definição das metas ou planos de curso. Nota-se, com isso, que a
UnC precisa aproximar seus gestores e docentes na participação e definição das
metas ou planos dos cursos. Há que se trabalhar com os 25,63% ( média ), que se
manifestaram contrários, ou seja, não participam.
Tabela 2.1.14: Resultados da questão – “Conhece o perfil do profissional
a ser formado pelo seu curso?”.
Opções
Nº de Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
260
107
5
2
69,52%
28,61%
1,34%
0,53%
0
0,00%
374
-
100%
4,65
Quanto ao conhecimento do perfil profissional os professores afirmam, em
sua maioria (98,13%), que conhecem, embora destes, 28,6% tem conhecimento
parcial e há necessidade de desenvolver ações para reverter este índice mais o de
1,87% daqueles que afirmaram desfavoravelmente.
59
Tabela 2.1.15: Resultados da questão – “Conhece e articula o projeto pedagógico
do(s) curso(s) em que atua?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
23,2%
45,2%
25,2%
3,9%
38,8%
43,0%
11,5%
4,3%
Nº de
Respondentes
181
231
82
22
2,6%
2,4%
13
2,49%
100,0%
3,60
100,0%
4,03
529
-
100,0%
3,82
Média Geral
31,00%
44,10%
18,33%
4,07%
A tabela evidencia um percentual expressivo (75,10%) que tem conhecimento
e articula o projeto pedagógico do curso. Por outro lado, preocupa o percentual
desfavorável (24,90%) que merece atenção especial e definição de estratégias para
equalização dos índices.
2.1.3.2 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos discentes
Nesta
subseção
são
apresentados
os
resultados
referentes
aos
questionamentos que dizem respeito ao curso que freqüentam ou que já concluíram.
Tabela 2.1.16: Resultados da questão – “Você participa na definição
das metas ou planos de seu curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de Alunos a
partir de 3ª.
fase
243
454
690
967
Percentual
10,13%
18,93%
28,77%
40,33%
44
1,83%
2398
-
100%
2,28
A tabela 2.1.16 questiona se os alunos matriculados a partir da 3ª fase
participavam na definição das metas ou planos de seu curso. O total de 69,1% dos
alunos afirmaram não participar, apenas 10,1% tem participação efetiva nestas
discussões e 18,9% têm participação parcial. A UnC convida seus alunos a
participarem das reuniões de colegiados, mas nem sempre há interesse por parte
dos alunos, havendo somente participação dos representantes de turma e mesmo
estes faltam com frequência.
60
A participação dos professores na definição das metas ou planos dos cursos
foi demonstrada na tabela 2.1.13 onde foi possível perceber uma maior participação
dos professores quando comparada com a participação dos alunos.
Partindo desta constatação faz-se necessário identificar os problemas, definir
estratégias e propiciar avanços significativos, no envolvimento do corpo discente.
Tabela 2.1.17: Resultados da questão – “Conhece o projeto
pedagógico do seu curso?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de Alunos a
partir de 3ª.
fase
616
74
517
428
Percentual
36,49%
4,38%
30,63%
25,36%
53
3,14%
1688
2,96
100%
-
Quanto ao conhecimento do Projeto Pedagógico do curso que estão
vinculados apenas 40,87% responderam como “sim” e “praticamente sim”. A
Instituição e, em especial, as Coordenadorias dos Cursos precisam fazer um
trabalho significativo de apresentação, discussão e apropriação dos projetos.
Tabela 2.1.18: Resultados da questão – “Você conhece o perfil do profissional
estabelecido no projeto pedagógico do seu curso?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de Alunos a
partir de 3ª. fase
629
813
503
391
Percentual
26,23%
33,90%
20,98%
16,31%
62
2,59%
2398
-
100%
3,34
Neste caso, 60,1% dos alunos, da 3ª. fase em diante, responderam que
conheciam e 37,3% responderam que não. Neste sentido entende-se que a ação
deverá estar direcionada de acordo com as recomendações apontadas na tabela
anterior.
61
Tabela 2.1.19: Resultados da questão – “Você identifica o seu projeto pessoal com o curso
que faz (alunos matriculados) ou que concluiu (egressos) na UnC?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Alunos a
partir de 3ª
fase
54,8%
31,9%
8,8%
3,3%
Egressos
Pósgraduação
Nº de
Respondentes
Média
Geral
50,3%
36,3%
11,7%
1,7%
46,5%
34,9%
13,6%
5,0%
1572
957
281
99
50,54%
34,39%
11,37%
3,30%
1,2%
0,0%
0,0%
29
0,40%
100,0%
4,28
100,0%
4,22
100,0%
4,04
2938
-
100%
4,18
Nesta questão os índices obtidos (média de 84,93%) apontam para a
identificação de seus projetos com os projetos dos cursos. Aos demais (15,07%)
com pouca ou nenhuma identificação cabe a retomada da discussão e orientação
adequada.
Tabela 2.1.20: Resultados da questão – “As atividades de ensino do curso são direcionadas
para o desenvolvimento do perfil profissional previsto no PPC?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
35,8%
46,0%
11,0%
4,2%
Alunos a
partir de 3ª
fase
25,0%
42,9%
16,6%
5,5%
3,0%
10,0%
276
6,46%
100,0%
4,01
100,0%
3,72
3649
-
100%
3,86
Alunos
ingressantes
No. de
respondentes
Média
geral
1048
1603
536
186
30,42%
44,42%
13,81%
4,89%
Para 81,8% dos alunos ingressantes, as atividades de ensino do curso eram
direcionadas, mas 15,2% desses alunos discordam com os demais. Entre os alunos
a partir da 3ª fase, 67,9% dizem que as atividades são direcionadas e,
preocupantemente, 22,1% afirmam o contrário.
Tabela 2.1.21: Resultados da questão – “As ementas e as bibliografias das disciplinas estão
coerentes com a estrutura curricular do seu curso?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Alunos a
partir de 3ª
fase
32,5%
47,7%
13,0%
5,1%
Pósgraduação
Nº de
respondentes
Média
Geral
43,4%
40,1%
13,5%
3,0%
937
1291
360
133
37,95%
43,93%
13,22%
4,05%
1,7%
0,0%
41
0,85%
100,0%
3,91
100,0%
4,07
2762
-
100%
3,99
62
Na opinião de 80,2% dos alunos da 3ª fase em diante, a ementa e as
bibliografias estão coerentes, mas 18,1% desses alunos acham que não. Entre os
alunos de pós-graduação, 83,5% concordam e 16,5% discordam.
2.1.4 PRÁTICAS INSTITUCIONAIS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM
Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores e perguntas para
contemplar
as
práticas
institucionais
de
avaliação
do
processo
ensino-
aprendizagem. No item 2.1.5 estão alistadas os cursos que foram avaliados pelas
comissões verificadoras bem como as recomendações por estas atribuídas. A UnC
se esforça em cumprir as recomendações das comissões adequando sua estrutura
física ou curricular sempre que são verificados pontos que podem ser melhorados. O
item 2.1.6 demonstra as alterações curriculares nos cursos de graduação e pósgraduação com objetivo de adequar-se às recomendações, o que mostra o
cumprimento das solicitações das comissões verificadoras.
2.1.4.1 Processo sistemático de levantamento dos resultados de desempenho
docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infra-estrutura
para o ensino
Para avaliar este indicador, foi aplicado o questionário com uma questão
direcionada para os gestores, professores e alunos a partir de 3ª fase e estão
contemplados na tabela a seguir.
Tabela 2.1.22: Resultados da questão – “É sistemático, o processo de
avaliação do desempenho docente, discente, da organização
didático-pedagógica e da infra-estrutura para os cursos?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
20,9%
43,1%
32,0%
2,6%
25,7%
44,4%
21,7%
3,5%
Alunos a
partir de
3ª fase
19,4%
42,3%
22,6%
8,0%
1,3%
4,8%
100,0%
3,48
100,0%
3,71
Nº de
respondentes
Média
geral
594
1247
673
209
22,01%
43,28%
25,44%
4,70%
7,6%
202
4,57%
100,0%
3,46
2925
-
100%
3,55
63
Para 64% dos gestores é sistemático o processo de avaliação do
desempenho docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infraestrutura para os cursos, mas 34,6% não têm a mesma opinião. Entre os
professores, os índices obtidos demonstram que 70,1% afirmam que ocorre e 25,2%
discordam. Já, 61,7% dos alunos, a partir da 3ª fase, responderam afirmativamente
e 30,6% têm opinião contrária.
Considerando que o processo avaliativo deve ser sistemático, faz-se
necessário
identificar
quais
aspectos
não
estão
sendo
contemplados
sistematicamente e quais acontecem regularmente.
2.1.4.2 Uso dos resultados de avaliação para o planejamento das atividades do
ensino
Esta questão foi respondida pelos gestores, professores e alunos, a partir de
3ª fase. Os resultados são apresentados na tabela 2.1.23.
Tabela 2.1.23: Resultados da questão – “As avaliações já realizadas, têm contribuído
para minimizar dificuldades detectadas nos cursos?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
24,5%
36,1%
26,5%
5,8%
25,1%
41,7%
19,8%
5,6%
Alunos a
partir de
3ª fase
17,5%
33,2%
29,1%
16,1%
7,1%
7,8%
100,0%
3,51
100,0%
3,66
Nº de
respondentes
Média
geral
552
1008
814
416
22,39%
37,01%
25,13%
9,17%
4,0%
137
6,30%
100,0%
3,07
2927
-
100%
3,41
Para 60,6% dos gestores as avaliações realizadas estão contribuindo para
minimizar as dificuldades dos cursos, mas, 38,1% entendem que as avaliações não
contribuem. Entre os professores, 66,8% concordam com a pergunta, mas 25,4%
discordam. E por fim, 50,7% dos alunos a partir da 3ª. fase acham que sim e 45,2%
escolheram com resposta “não” e “praticamente não”.
Estes índices remetem para uma reflexão mais aprofundada da questão e
ações mais efetivas por parte da Instituição.
64
2.1.4.3 Divulgação dos resultados de avaliação para a comunidade acadêmica
A UnC no intuito de avaliar a prática docente em seus campus através da
opinião dos alunos, aplica regularmente a avaliação do corpo docente, sendo este
um importante instrumento de avaliação interna e de gestão acadêmica.
Esta modalidade de avaliação permite detectar pontos frágeis que precisam
ser melhorados bem como os pontos ótimos da prática docente.
Depois de aplicada a avaliação em sala de aula, os dados são compilados e
encaminhados aos coordenadores de curso, coordenadores de área e diretores
acadêmicos, os quais se reúnem para discutir juntamente com os docentes
avaliados os aspectos fortes bem como aqueles que podem ser melhorados
estabelecendo estratégias de trabalho.
Os resultados gerais por turma e curso são afixados nos murais da UnC bem
como nas salas de aula para qe se dê uma visão generalizada aos acadêmicos
participantes. Os aspectos específicos a cada professor na são divulgados nos
murais, mas sim são utilizados nas discussões entre gestores e professores, como
citado anteriormente.
Um outro processo de avaliação das atividades de ensino é o Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), o qual tem por objetivo aferir o
rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos
programáticos, suas habilidades e competências.
O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no
histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O
Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria
instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova (ENADE, 2006).
As tabelas 2.1.24 a 2.1.28 apresentam o desempenho dos estudantes da UnC
que realizaram a prova no ano de 2005.
65
Tabela 2.1.24: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Caçador
Média da formação geral
Média do componente
específico
Média geral
Concluinte
Enade
Conceit
o (1 a 5)
33.3
SC
34.2
2
Curso
Ingressante
Biologia
Bacharelado em
Sistemas de
Informação
Engenharia - controle
e automação
Engenharia engenharia ambiental
História
Letras
Matemática
Pedagogia
Química
Concluinte
Ingressante
54.1
50
55
47.3
63.8
25.7
27.2
25.6
57.6
48.8
Ingressante
26.3
36.2
48.6
59.2
54.3
40.1
47.5
Concluinte
31.8
31.1
46.5
47.3
IDD
Conceit
o
(1 a 5)
-1.536191
2
0.9919083
4
SC
43.1
34.2
24.8
20.1
29.4
15.8
IDD
Índice
(-3 a 3)
28.6
32
23.7
49.3
3
37.8
33.4
SC
SC
SC
3
SC
47.7
Tabela 2.1.25: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Canoinhas
Média da formação geral
Média do componente
específico
Média geral
Curso
Ingressante
Ciências Sociais
Bacharelado em
Sistemas de
Informação
Engenharia –
Florestal
Engenharia Telecomunicações
Pedagogia
Concluinte
40.9
Ingressante
Concluinte
33.9
Ingressante
Concluinte
35.6
Enade
Conceito
(1 a 5)
IDD
Índice
(-3 a 3)
IDD
Conceito
(1 a 5)
SC
48.1
51
19.3
27.8
26.5
33.6
2
-0.5967593
3
38.3
51.4
21.6
37.9
25.8
41.3
3
1.405152
5
-1.289465
2
44.9
45
23.7
45.8
27.1
29
35.1
31.6
SC
37.8
2
66
Tabela 2.1.26: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Concórdia
Média da formação geral
Média do componente
específico
Média geral
Ingressante
Concluinte
Ingressante
Concluinte
Ingressante
Concluinte
Enade
Conceito
(1 a 5)
50
58.3
19.1
19.1
26.9
28.9
2
-0.6468102
2
40.1
50.3
19.2
27.3
24.5
33.1
2
-0.1960669
3
0.1651716
1.775393
3
5
IDD
Índice
(-3 a 3)
IDD
Conceito
(1 a 5)
Curso
Biologia
Bacharelado em
Sistemas de
Informação
Engenharia Engenharia
Ambiental
História
Letras
Pedagogia
Química
45.9
46.4
48.1
45.2
47.7
22.7
61
54.2
54.7
63.1
29
20.6
42.5
16
28.5
27.1
25.7
58.7
12.5
33.4
27.5
43.2
23.9
IDD
Índice
(-3 a 3)
IDD
Conceito
(1 a 5)
SC
35.6
32.8
57.7
25.1
2
2
4
2
Tabela 2.1.27: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Curitibanos
Média da formação geral
Média do componente
específico
Média geral
Concluinte
Enade
Conceito
(1 a 5)
37.1
SC
31.6
2
-0.9753479
2
35.4
48.5
SC
SC
SC
3
-0.3391817
3
Curso
Ingressante
Bacharelado em
Sistemas de
Informação
Engenharia Controle E
Automação
Geografia
História
Letras
Pedagogia
Concluinte
Ingressante
61.1
48.7
57.7
53.8
42.5
47.2
Concluinte
29.1
24.2
22.9
26.7
27.7
56.5
50.1
Ingressante
41.5
30.3
33.5
31.5
28.4
47.9
43
67
Tabela 2.1.28: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Mafra
Média da formação geral
Média do componente
específico
Média geral
Curso
Ingressante
BIOLOGIA
BACHARELADO
EM SISTEMAS
DE
INFORMAÇÃO
HISTÓRIA
LETRAS
PEDAGOGIA
Concluinte
52.9
Ingressante
Concluinte
22.9
Ingressante
Concluinte
30.4
Enade
Conceito
(1 a 5)
IDD
Índice
(-3 a 3)
IDD
Conceito
(1 a 5)
SC
48.2
56.6
20.6
34.5
27.5
40.1
3
0.5046525
3
52.6
56.6
44
58.5
55
51.3
23.4
26.8
31.8
29.5
26.3
51.2
30.7
34.3
34.9
36.8
33.5
51.2
3
3
3
0.1416771
-1.081483
1.238077
3
2
4
68
Nos resultados gerais do ENADE, observa-se que os cursos da UnC obtiveram
índices iguais ou superiores ao índice do ENADE.
No campus de Caçador, o curso com maior destaque foi o de Pedagogia que
obteve índice 4 (ENADE 3).
No campus de Canoinhas, os cursos com maior destaque foram o de Sistemas de
Informação com índice 3 (ENADE 2) e o Engenharia Florestal com índice 5 (ENADE 3).
No campus de Concórdia, os cursos que mais se destacaram foram o de
Sistemas de Informação com índice 3 (ENADE 2), Letras com índice 3 (ENADE 2) e
Pedagogia com índice 5 (ENADE 3).
No campus de Curitibanos os cursos de Engenharia de Controle e Automação e
Pedagogia ficaram com seu índice igual da média geral.
No campus de Mafra o curso que mais se destacou foi o curso de Pedagogia com
índice 4 (ENADE 3), os cursos de Sistemas de Informação e História ficaram com
índice igual à média geral.
2.1.5 PARECERES DE AVALIAÇÃO EXTERNAS DOS CURSOS REALIZADAS NO
PERÍODO DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO
No período de 2004 a 2006 foram autorizados e reconhecidos pelo Conselho
Estadual de Educação 19 cursos.
A UnC buscando se adequar às solicitações das comissões verificadoras, efetuou
através do CONSEPE várias alterações curriculares em seus cursos de graduação e
ainda de pós-graduação. As alterações efetuadas ficam registradas no livro do
CONSEPE, o qual é apresentado no item 2.1.6.
As tabelas 2.1.29, 2.1.30 e 2.1.31 apresentam os pareceres das comissões
verificadoras mostrando o curso, o campus ou núcleo, o processo e parecer de
aprovação e ao final um comentário geral das conclusões das comissões verificadoras.
69
Tabela 2.1.29: Pareceres do ano de 2004
CURSO
CAMPUS
/NÚCLEO
Comunicação Social –
Habilitação em
Jornalismo
Concórdia
Fisioterapia
Concórdia
Química Industrial de
Alimentos
Música – Habilitação
em Educação Musical
– Bacharelado e
Licenciatura
PROCESSO
PCEE 205/036
Concórdia
Rio Negrinho
Tecnologia em Móveis
Rio Negrinho
Economia
Agroindustrial
Concórdia e
Curitibanos
PCEE 503/037
PCEE 204/030
PARECER
006 aprovado em
17/02/2004
30 aprovado em
16/03/2004
206 aprovado em
13/07/2004
PCEE 231/037
005 aprovado em
17/02/2004
PCEE 375/039
042 aprovado em
30/03/2004
380 aprovado em
07/12/2004
PCEE 514/047
Tabela 2.1.30: Pareceres do ano de 2005
CURSO
CAMPUS
/NÚCLEO
Comércio Exterior
Mafra
Tecnologia da
Madeira
Porto União
Comunicação Social –
Habilitação em
Relações Públicas
Mafra
PROCESSO
PCEE 217/057
Engenharia Ambiental
Turismo
Turismo
PCEE 225/053
Caçador e
Concórdia
Caçador, Canoinhas
e Ita
Caçador, Canoinhas
e Ita
PARECER No.
243 aprovado em
18/10/2005
243 aprovado em
22/11/2005
PCEE 218/057
196 aprovado em
20/09/2005
PCEE 649/040
094 aprovado em
07/06//2005
011 aprovado em
22/02/2005
011 aprovado em
22/02/2005
PCEE 552/046
PCEE 552/046
Tabela 2.1.31: Pareceres do ano de 2006
CURSO
Artes Visuais
CAMPUS
/NÚCLEO
Caçador Canoinhas,
Mafra e Porto União
Engenharia de
Controle e Automação
Mecatrônica
Caçador e
Curitibanos
Farmácia
Canoinhas
Farmácia
Caçador
Gestão Pública
(Modalidade
Seqüencial)
Secretariado Executivo
Bilíngüe
Canoinhas
Concórdia
Medicina Veterinária
Canoinhas
Tecnologia em
Radiologia
Canoinhas
PROCESSO
PARECER
PCEE 129/062
237 aprovado em
05/09/2006
PCEE 518/050
015 aprovado em
07/03/2006
PCEE 598/054
020 aprovado em
07/03/2006
020 aprovado em
07/03/2006
PCEE 598/054
PCEE 597/058
054 aprovado em
21/03/2006
PCEE 643/050
164 aprovado em
20/06/2006
276 aprovado em
10/10/2006
123 aprovado em
23/05/2006
PCEE 158/062
PCEE 11/061
70
Em cada processo, a comissão verificadora após visita “in loco” emitiu um
parecer final onde constam recomendações para cada curso com relação ao número
de vagas, adequação da carga horária, nível de qualificação do corpo docente,
estrutura física e tecnológica para funcionamento, acervo bibliográfico, análise do
projeto pedagógico e adequação documental. A avaliação dos cursos contou também
com entrevistas com coordenadores, gestores, corpo docente e discente.
2.1.6 FORMAS E NÚMERO DE PROCESSOS DE ALTERAÇÕES CURRICULARES
DOS CURSOS VISANDO A FLEXIBILIDADE CURRICULAR
Nesta subseção são apresentadas as alterações curriculares contidas no livro de
registro dos processos do CONSEPE, o qual apresenta os processos de alterações
curriculares dos cursos a partir de 2004.
As tabelas 2.1.32 a 2.1.38 foram agrupados pela procedência e apresentam os
processos de alterações curriculares dos cursos nos anos de 2004, 2005 e 2006.
Tabela 2.1.32: Procedência – PRE (Pró-Reitoria)
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
001/04
5
092/05
2
ADM
075/04
3
ADM
071/04
2
AVI
0567/04
3
AVI
093/05
2
CCO
056/04
3
CCO
076/04
3
CCO
089/05
3
CIC
058/06
3
CIC
059/06
3
DÊS
008/06
3
EAC
026/05
2
ECA
108/04
3
ECA
086/05
3
EDF
071/06
3
EDF
Assunto
Proposta de Alteração para o Núcleo Básico dos Cursos
de Graduação da UnC.
Adequação da Matriz Curricular do Curso de
Administração (Estágio TCC)
Adequação de Ementários do Curso de Administração
Adequação no Ementário e no Regulamento de Estágio
do Curso de Artes Visuais, para o Projeto em vigor de
2001 a 2003
Projeto para oferta da Disciplina de Música na
modalidade semi-presencial no Curso de Artes Visuais,
em caráter especial, para a UnC
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Ciências
Contábeis (Estágio TCC)
Adequação das Disciplinas da matriz Curricular do
Curso de Ciências Contábeis (aprovado “ad
referendum”)
Adequação de Ementários do Curso de Ciências
Contábeis
Reformulação do Curso de Ciência da Computação
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Ciência da
Computação (em vigor até 2005)
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Design
Supressão de PRE-Requisitos da Matriz Curricular do
Projeto de Criação do Curso de Engenharia de Controle
e Automação – Mecatrônica
Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de
Engenharia de Controle e Automação - Mecatrônica
Reformulação do Curso de Engenharia de Controle e
Automação – Mecatrônica
Reformulação do Curso de Educação Física
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Educação
Física – Supressão de Pré-Requisitos (em vigor de 1998
Parecer
001/2004
089/05
073/04
069/04
056/04
090/05
055/04
074/04
086/05
057/06
058/06
008/06
026/05
104/04
083/05
070/06
71
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
077/04
3
ENA
006/05
3
ENA
087/05
3
ENF
106/04
3
ENT
009/05
2
FAR
025/05
2
MAT
009/04
3
MAT
090/05
2
MEV
080/04
007/06
088/05
3
3
3
OPT
OPT
PIS
066/05
3
SIN
044/06
3
SIN
080/06
3
TGA
008/05
2
TMA
006/06
3
TMA
085/05
3
TMO
067/05
3
TMP
073/04
3
TPC
052/05
2
TRA
007/05
3
TRA
072/04
2
TUR
091/05
2
TUR
094/05
2
TUR
107/04
3
TUR
Assunto
a 2005)
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Engenharia
Ambiental
com
acréscimo
de
Atividades
Complementares
Supressão de PRE-Requisitos da Matriz Curricular do
Projeto de Criação do Curso de Engenharia Ambiental
Reformulação do Curso de Enfermagem
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Engenharia
em Telecomunicações
Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de
Farmácia, para a matriz curricular implantada em 2004
Regulamento das Atividades Práticas do Curso de
Matemática
Reformulação do Curso de Ciências – Habilitação
Matemática para Matemática – Licenciatura.
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Medicina
Veterinária (Estágio TCC)
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Optometria
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Optometria
Reformulação do Curso de Psicologia
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Sistemas
de Informação Supressão de PRE-Requisitos
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Sistemas
de Informação - Alteração de Pré-Requisito para TCC
Reformulação do Curso de Tecnologia em Meio
Ambiente com Alteração de sua Denominação para
Tecnologia em Gestão Ambiental
Regulamento das Atividades Práticas Industriais para o
Curso de Tecnologia da Madeira
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia
da Madeira
Reformulação do Curso de Tecnologia em Móveis e
Alteração de sua Denominação em Design de Móveis e
Interiores
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia
em Gestão de Marketing
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia
em Papel e Celulose
Regulamento de Estágio Curricular do Curso de
Tecnologia em Radiologia
Alteração de PRE-Requisitos da Matriz Curricular do
Curso de Tecnologia em Radiologia
Adequação no Regulamento de estágio do Curso de
Turismo, para Turma da Matriz Curricular em vigor
Adequação da Matriz Curricular do Curso de Turismo
(Estágio TCC)
Reformulação do Regulamento de Estágio Curricular
Supervisionado Obrigatório do Curso de Turismo (para
turmas da matriz curricular período 2000-2004)
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Turismo
Parecer
075/04
006/05
084/05
102/04
009/05
025/05
009/2004
087/05
078/04
007/06
085/05
064/05
043/06
078/06
008/05
006/06
082/05
065/05
071/04
052/05
007/05
070/04
088/05
091/05
103/04
Tabela 2.1.33: Procedência - UnC/Reitoria
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
044/04
3
ADM
045/04
3
CCO
Assunto
Projeto de Alteração da Matriz Curricular do Curso de
Administração
Projeto da Matriz Curricular do Curso de Ciências
Contábeis
Parecer
044/2004
045/2004
Tabela 2.1.34: Procedência - UnC/CBS (Curitibanos)
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
Assunto
Parecer
72
078/04
2
EAI
Alteração da Modalidade de Oferta do Curso de
Economia Agroindustrial para a UnC/Curitibanos
076/04
Tabela 2.1.35: Procedência - UnC/CCD (Concórdia)
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
005/04
4
HIS
006/04
4
LET
007/04
4
LET
010/04
4
MAT
008/04
4
PED
054/04
0
07/07/04
064/04
0
21/07/04
019/05
0
16/05/05
109/05
0
15/12/05
077/06
0
28/08/06
Assunto
Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em
História e sua oferta no Campus Universitário de
Concórdia.
Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em
Língua Portuguesa e Língua Inglesa com as Respectivas
Literaturas e suas oferta no Campus Universitário de
Concórdia.
Projeto de Criação da Complementação Habilitação em
Biologia e sua oferta no Campus Universitário de
Concórdia.
Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em
Matemática e sua oferta no Campus Universitário de
Concórdia.
Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em
anos Iniciais e sua oferta no Campus Universitário de
Concórdia.
Proposta de alteração Curricular do Programa de PósGraduação Stricto Sensu Multidisciplinar Mestrado em
Ciências da Saúde Humana e seu respectivo Regimento
Interno
Solicitação de ampliação da carga horária da disciplina
Biomecânica Ocupacional para o Curso de PósGraduação “Lato Sensu” em Ciências da Saúde, área de
concentração em Ergonomia, da UnC/Concórdia
Programa de Mestrado Multidisciplinar em Ambiente e
Desenvolvimento Humano para a UnC/Concórdia e seu
respectivo regimento
Exclusão da disciplina Emergências Clínicas e
Cirúrgicas, com 60h/aula e a inclusão das disciplinas: a)
Conceitos de Família: Modelos Assistenciais em Família,
com 30h/aula: b) Tópicos Especiais em Violência
Intrafamiliar com 30h/aula, do Curso de Pós-Graduação
‘Lato Sensu” em Saúde Pública com Concentração em
Programas de Saúde da Família, Turmas I e II –
UnC/Concórdia
Alteração na Grade do Curso de Pós-Graduação em
Enfermagem Tráumato-Ortopedia, em oferta no Campus
Universitário de Concórdia
Parecer
005/2004
006/2004
007/2004
010/2004
008/2004
053/04
062/04
019/05
108/05
075/06
Tabela 2.1.36: Procedência - UnC/CNI (Canoinhas)
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
081/04
3
TMA
018/05
0
16/05/05
Assunto
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia
da Madeira para a UnC/Canoinhas
Programa
de
Mestrado
Multidisciplinar
em
Desenvolvimento Regional para a UnC/Canoinhas e seu
respectivo regimento
Parecer
079/04
018/05
Tabela 2.1.37: Procedência - UnC/PRE – Pró-Reitoria de Ensino
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
116/04
3
TMP
115/04
3
TST
Assunto
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia
em Marketing e Alteração da Denominação do Curso
para “Tecnologia em Gestão de Marketing”
Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia
em Segurança do Trabalho
Parecer
112/04
111/04
73
Tabela 2.1.38: Procedência – PPG (Pós-Graduação)
Nº de Ordem ou
do Processo
Curso
082/05
0
05/09/05
018/06
0
06/03/06
Assunto
Regimento Geral dos Programas de Pós-Graduação
“Stricto Sensu” da Universidade do Contestado
Adequação
do
Programa
de
Mestrado
em
Desenvolvimento Regional às sugestões do Parecer da
Comissão de Área de Avaliação CAPES – Planejamento
Urbano Regional / Demografia e Reformulação do
Regimento Interno
Parecer
078/05
018/06
As alterações citadas nas tabelas anteriores tiveram como finalidade adequar os
cursos às diretrizes curriculares para atender novas demandas na formação
profissional bem como atender às recomendações das comissões verificadoras
conforme processos citados no indicador 2.1.5.
74
Quadro 2.1- Síntese avaliativa da dimensão 2.1
Grupo de Indicadores
5
2.1.1.1 Coerência entre o Projeto Pedagógico dos Cursos
com o PIDI, PPI e a missão da instituição (Os PPs
retratam os mesmos fundamentos, princípios e diretrizes
dos documentos institucionais).
2.1.1.2 Explicitação das concepções de currículo,
aprendizagem, ensino e avaliação.
2.1.1.3 Planejamento de metas a serem alcançadas em
curto e médio prazo no ensino de graduação e
seqüenciais.
2.1.1.4 Explicitação das competências definidas no perfil
do egresso.
2.1.1.5 Existência de processos de flexibilidade curricular
(seminários, atividades complementares, intercâmbios,
percursos diferenciados na integralização curricular,etc.)
2.1.1.6 Coerência entre a organização curricular, os
objetivos, e o perfil do egresso.
2.1.1.7 Mecanismos de atualização e revisão sistemática
dos currículos.
2.1.2.1 Indicação de ações inovadoras futuras e/ou em
desenvolvimento na área do ensino.
2.1.2.2 Existência de ambiente virtual de apoio ao ensino
presencial
2.1.3.1 Apropriação do PP dos cursos pelos docentes.
2.1.3.2 Apropriação do PP dos cursos pelos discentes.
2.1.4.1 Processo sistemático de levantamento dos
resultados de desempenho docente, discente, da
organização didático-pedagógica e da infra-estrutura para
o ensino.
2.1.4.2 Uso dos resultados de avaliação para o
planejamento das atividades do ensino.
2.1.4.3 Divulgação dos resultados de avaliação para a
comunidade acadêmica.
4
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.1:
- A qualificação do corpo docente está atendendo às metas estabelecidas nos Projetos Pedagógicos de
Cursos;
- A maioria dos alunos egressos consegue demonstrar as habilidades e competências exigidas pelo
mercado de trabalho;
- As ações pedagógicas estão sendo direcionadas para formação do perfil profissional estabelecido nos
PPC’s;
- Os professores e alunos demonstram conhecer o perfil do profissional a ser formado pelos cursos;
- Manifestação da convergência do projeto pessoal dos alunos com os cursos.
75
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.1:
- Falta de conhecimento dos gestores e do corpo docente sobre a coerência dos Projetos Pedagógicos
de Cursos (aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos) com o PIDI;
- Falta de participação dos alunos na definição das metas e dos planos de curso;
- Falta de conhecimento do projeto pedagógico do curso pelos alunos;
- Pouco uso de novas metodologias nas atividades de ensino;
Recomendações da CPA:
- Criar mecanismos que fortaleçam o comprometimento de todos os segmentos de forma a participarem
efetivamente na definição das metas e dos planos dos cursos em que atuam;
- Criação de um grupo de apoio pedagógico para elaboração, reestruturação e implementação dos
projetos pedagógicos dos cursos;
- Aprimorar o documento norteador dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação;
- ampliar as ações de educação à distância, sobretudo no que diz respeito à oferta de disciplinas virtuais
nos cursos presenciais;
-avaliação e aprimoramento permanente dos projetos pedagógicos dos cursos de acordo com as
tendências e a legislação vigente.
76
DIMENSÃO 2.2
A POLÍTICA PARA A PESQUISA
A UnC entende como pesquisa o processo de descoberta científica da realidade,
na tentativa de criação, objetivando emancipação intelectual, social, política e
comportamental do indivíduo e da comunidade. É uma busca diligente de dados na
solução de problemas ou indagações sobre uma realidade parcial ou totalmente
desconhecida. Este processo é dinâmico e faz-se através da busca constante de
relações sucessivas e progressivas intrínsecas à realidade.
A pesquisa na Universidade é desenvolvida, necessariamente, dentro de um
caráter de interdisciplinaridade, pois nenhum pesquisador possui resposta acabada e
suficiente para os problemas que a realidade apresenta na sua totalidade.
Os programas de pesquisa que a UnC desenvolve estão fundamentados na
demanda e potencial de sua região de abrangência. A Universidade, ao desenvolver
sua programação, contribui para a disseminação e difusão de conhecimentos
específicos, junto à comunidade regional.
A Política de Pesquisa está instituída pela Resolução UnC-CEPE 094/2004. Esta
política carece de revisão, tendo em vista, principalmente, a dinâmica das linhas de
pesquisa, que devem atender às demandas regionais e da própria universidade.
As áreas prioritárias são voltadas para as questões ambientais, sociais e
tecnológicas de acordo com a necessidade de cada região onde estão localizados os
campi. Cada campus possui seus próprios grupos de pesquisa que deliberam as áreas
de atuação e seus respectivos temas.
As fontes mais tradicionais (CNPq, CAPES, FINEP e FAPESC) privilegiam,
sobretudo, projetos oriundos de grupos vinculados a programas “Stricto Sensu”.
2.2.1
POLÍTICA
INSTITUCIONAL
DE
PESQUISA
E
FORMAS
DE
SUA
OPERACIONALIZAÇÃO
A normatização que respalda a pesquisa na UnC dispõe sobre: a política de
pesquisa da Universidade (Resolução UnC/CONSEPE 094/2004), o programa de
financiamento da pesquisa docente na UnC (Resolução UnC/CONSEPE 153/2004),
77
Comitê de Ética em Pesquisa (Resolução UnC-CONSEPE Resolução 156/2004);
Normas de Incentivo à Iniciação Científica em nível de graduação – DINPICI
(Resolução 157/2004), normatização do Fundo de Apoio à Pesquisa da UnC –
NOFAPE (Resolução 158/2004) Estabelece normas para o funcionamento da
Comissão de Avaliação e Seleção de Bolsas de Pesquisa do Artigo 170 da
Constituição Estadual (Resolução 002/2005).
Com relação à Iniciação Científica, o que se observa hoje é que os projetos, em
alguns casos, precisam estar mais sintonizados com os grupos e linhas de pesquisa da
UnC, de forma que haja uma investigação mais contínua e consistente de fenômenos
de interesse da Universidade e da região.
O fundo para este programa está definido no Estatuto da Mantenedora, sendo
1% das receitas auferidas no exercício anterior ao aplicado. Portanto, este é um
recurso próprio da instituição e que tem propiciado a implementação de projetos em
todos os campi.
A seguir, são apresentadas as categorias de análise e seus respectivos grupos
de indicadores. Para avaliar esses indicadores foram aplicados questionários
distribuídos aos professores e gestores, bem como utilizada a análise documental e
estatística.
2.2.1.1 Cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPq
A Universidade conta, atualmente, com 28 grupos de pesquisa cadastrados no
CNPQ. Todos passaram por processo de reestruturação, tendo em vista o novo censo
do CNPq. A idéia é que os grupos, a partir desta reestruturação, tenham foco e linhas
de pesquisa melhor definidas. Não deve haver sobreposição de grupos com mesmo
propósito na Universidade. A idéia é unir esforços, visando ao fortalecimento e
consolidação dos mesmos.
Os grupos de pesquisa, a área do conhecimento, os projetos de pesquisa em
desenvolvimento, publicações e o nome dos pesquisadores estão descritos no
Relatório de Atividades UnC – Reitoria, 2005.
78
2.2.1.2 Definição de eixos e linhas de pesquisa institucionalmente prioritárias
A partir das políticas, normas e ações voltadas para a pesquisa, buscou-se a
percepção da comunidade sobre sua participação na definição dos eixos e linhas de
pesquisa e se as respectivas linhas são realmente efetivadas. As questões deste
indicador foram respondidas pelos gestores e professores.
Tabela 2.2.1: Resultados da questão – “A comunidade acadêmica participa
na definição dos eixos e linhas de pesquisa da UnC?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
15,5%
36,8%
29,7%
9,0%
11,5%
35,0%
24,3%
8,6%
Nº de
respondentes
67
188
137
46
9,0%
20,6%
91
14,81%
100,0%
3,22
100,0%
3,21
529
-
100%
3,21
Média geral
13,49%
35,90%
27,00%
8,79%
Os resultados mostram que 52,3% dos gestores, a comunidade está
participando na definição dos eixos e linhas de pesquisa e 46,5% dos professores tem
a mesma opinião. Por outro lado observa-se que 38,7% dos gestores acham que a
comunidade não participa e 32,9% dos professores também acham que não, além de
que 32,3% dos questionados não estavam aptos a responder ou desconheciam o
assunto.
Pelos índices obtidos, é importante ressaltar a necessidade de maior
envolvimento da comunidade acadêmica, bem como divulgar as políticas de pesquisa e
os resultados obtidos.
Tabela 2.2.2: Resultados da questão – “As linhas de pesquisa definidas são efetivadas?”
Nº de
Média
Opções
Gestores Professores
respondentes
geral
Sim
6,5%
13,9%
62
10,20%
Praticamente sim
46,1%
41,4%
226
43,77%
Praticamente não
31,8%
18,2%
117
25,00%
Não
5,2%
4,5%
25
4,87%
Não estou apto a
10,4%
21,9%
98
16,16%
responder (desconheço)
100%
Total
100,0%
100,0%
528
Média
3,19
3,54
3,37
Na opinião de 52,6% dos gestores, as linhas de pesquisas definidas estão sendo
efetivadas e 55,3% dos professores tem a mesma opinião, mas 37% dos gestores têm
opinião contrária e acham que as linhas de pesquisas não são efetivadas como
deveriam e 22,7% dos professores também concordam com isso. Pela análise
79
documental (Relatórios 2004/2005) percebe-se que todos os projetos de pesquisa
desenvolvidos atenderam as linhas de pesquisa estabelecidas pela UnC, da mesma
forma que atendem todas as normas e procedimentos metodológicos de execução.
Portanto, vale registrar a necessidade de uma maior divulgação das políticas e
resultados das pesquisas em desenvolvimento.
2.2.1.3 Mecanismos de avaliação da produção científica e tecnológica da UnC
As produções científicas e tecnológicas finalizadas, são avaliadas através do
relatório final de pesquisa, pelas coordenadorias de pesquisa e pela Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação. Esse relatório, chamado de Avaliação do Relatório de
Pesquisa, levanta informações tais como: i) cumprimento do cronograma; ii)
apresentação da justificativa quanto ao não cumprimento do cronograma; iii) se não
tendo cumprido o cronograma, apresentou uma nova proposta para as próximas
atividades; iv) coerência da metodologia/objetivo propostos com o executado; v)
fundamentação do relatório nos resultados atingidos no período; vi) análise dos
resultados atingidos no período e; vii) apresentação do artigo científico. Pela análise
destes requisitos, a coordenadoria dará seu parecer final e encaminha para a PróReitoria de Pesquisa e Pós-Graduação.
2.2.1.4 - Existência de eventos e formas de difusão da produção científica e
tecnológica reconhecidos pela comunidade acadêmico-científica
A UnC divulga os trabalhos de seus pesquisadores através de revistas como a
Ágora (Publicação de Trabalhos Desenvolvidos pelos Docentes) e Iniciação
(Publicação dos Trabalhos Desenvolvidos pelos Discentes). Estas revistas têm
periodicidade semestral. A UnC também aceita artigos produzidos por pessoas
vinculadas a outras instituições de ensino, embora a prioridade seja dada às produções
de seus pesquisadores.
A UnC promove também seminários periódicos como o SEDEPE e SEDEC. O
SEDEPE - Seminário de Desenvolvimento da Pesquisa da UnC, constitui-se num
momento ímpar na vida acadêmica da UnC, pois proporciona aos pesquisadores da
Universidade espaço para compartilhar sua produção científica e suas vivências com
80
os professores e alunos da própria instituição. É também um momento para a
socialização da iniciação científica. Além disso, oportuniza, nos intervalos da
programação, ricos momentos de intercâmbio sócio-cultural. Atualmente, o SEDEPE
está na sua 10ª. edição e é um dos maiores e mais importantes eventos promovidos
pela UnC, fato que pode ser constatado pelo grande número de pesquisas
apresentadas nas últimas edições (em média, 245 trabalhos/ evento) e pela presença
significativa da comunidade em geral.
O SEDEC - Seminário de Desenvolvimento da Extensão e Cultura, tem por
objetivo: i) rediscutir a função da extensão universitária na UnC e as diversas formas de
inclusão social; ii) refletir as políticas de extensão e cultura que a consolidam como
uma das funções básicas da universidade e como difusora do conhecimento produzido;
iii) divulgar as produções do ensino e da pesquisa, bem como ações inclusivas da
extensão e cultura, realizadas pela Universidade do Contestado e, iv) avaliar os
resultados sociais obtidos na implementação das ações.
Este é um espaço onde professores e alunos compartilham suas experiências
com toda a comunidade acadêmica. É realizado anualmente, em forma de rodízio entre
os campi e participação de alunos e professores têm sido expressiva.
A UnC divulga a produção científica de seus pesquisadores em periódicos
reconhecidos nacional e internacionalmente. Outro mecanismo são as notícias e
comentários eventuais em publicações periódicas de folhetins e noticiários internos ou
repassados à divulgação das mídias externas da região de influência de cada Campus.
Os trabalhos monográficos e de conclusão de curso de graduação ficam disponíveis na
biblioteca de cada campus e pode ser acesso por toda a comunidade.
2.2.1.5 Promoção do intercâmbio científico e tecnológico de docentes e discentes
da UnC com outras IES e instituições de pesquisa reconhecidas nacional e/ou
internacionalmente
A UnC mantém intercâmbio com outras instituições através da participação em
seminários, congressos e encontros de produção cientifica realizados no âmbito
nacional e internacional.
Os convênios firmados, atualmente em vigor, com registro na Reitoria, estão
listados na tabela a seguir.
81
Nº do Convênio
Tabela 2.2.3: Convênios em vigor firmados com empresas, outras IES e instituições de pesquisa
Data de
Instituição
Assunto
Assinatura
Termo de convênio
Associação de Moradores do
Bairro São Cristóvão do
Município de Três Barras
Termo de convênio
Associação dos Municípios da
Região do Contestado - Amurc
Termo de convênio
Associação dos Pais e Amigos
do deficiente Auditivo e da Fala Apadaf
Termo de convênio nº.
002/2005-00
Assembléia Legislativa do
Estado de Santa Catarina Alesc
Termo de convênio
Termo de convênio
Associação dos doadores de
Sangue da Região de
Canoinhas - Adosarec
Associação de Moradores do
Conjunto Habitacional Santa
Cruz do Município de Canoinhas
- SC
Termo de convênio
AS Souza Comércio de Pneus
Termo de convênio
Centro de Aperfeiçoamento
Profissional - Capro
Termo de convênio
Câmara dos Dirigentes Lojistas
de Canoinhas – CDL Canoinhas
Termo de convênio nº.
006/2005
Fundação de Apoio a ducação,
Pesquisa e desenvolvimento
Científico e Tecnológico do
Cefet-PR
Termo de convênio
Centro de ensino Técnico &
Superior - CTS
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Amosc
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a associação dos
municípios da região do contestado - Amurc
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Apadaf
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a assembléia legislativa do estado de Santa
Catarina e a UnC-Canoinhas
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Adosarec
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a associação de moradores
do conjunto habitacional Santa Cruz
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e a AS Souza
Comércio de Pneus
Tem por finalidade oferecer cursos de pós-graduação em parceria com a
universidade do contestado – UnC pelo centro de aperfeiçoamento
profissional – Capro no campus de Canoinhas
Tem por finalidade a cooperação geral, visando o intercâmbio, com a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, de
desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas e a câmara
dos dirigentes lojistas de Canoinhas – CDL Canoinhas
Termo de cooperação o estabelecimento de um programa de ampla
cooperação e intercâmbio científico e tecnológico, abrangendo atividades
de pesquisa, desenvolvimento, formação e treinamento de recursos
humanos, absorção e transferência de tecnologias, prestação de serviços
tecnológicos e a utilização de instalações e equipamentos
Tem por finalidade oferecer cursos de pós-graduação e/ou extensão e
cultura, pela universidade do contestado UnC-Canoinhas, núcleo
universitário de Porto União e o Centro de Ensino Técnico & Superior –
CTS
Prazo de
Vigência
28/04/2003
04 anos
03/01/2005
03 anos e 06
meses
01/04/2003
04 anos
31/10/2005
05 anos
17/10/2005
05 anos
10/08/2005
04 anos
08/03/2005
05 anos
06/07/2002
05 anos
10/09/2003
04 anos
23/03/2005
02 anos
27/09/2002
05 anos
82
Nº do Convênio
Instituição
Termo de convênio nº.
12/2003
Centro Integrado de Preparação
do estudante Ltda
Termo de convênio
Centro Reichiano de
Psicoterapia Corporal Ltda
Termo de convênio
Companhia Canoinhas de Papel
– Cia Canoinhas
Termo de convênio
Companhia Integrada de
desenvolvimento Agrícola de
Santa Catarina - Cidasc
Termo de convênio
Colégio Cosmos – Centro
educacional Céu Azul
Termo de convênio
Colégio Estadual Professor
Dario Veloso – ensino
Fundamental, Médio e
Profissional
Termo de convênio
Compensados Rossoni F. I.
Termo de convênio
Conselho Comunitário Distrito
Campo da Água Verde Consecamp
Termo de convênio
Ministério da Educação da
República de Cuba
Termo de convênio
Conselho de Reitores das
Universidades Brasileiras
Assunto
Tem como objeto à promoção e implantação, junto a região de
abrangência de rede Cipel, de 10 (dez) turmas de curso de pós-graduação
“lato sensu” a ser ofertado no estado do grande do sul, de acordo com o
cronograma específico
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o centro Reichiano de
Psicoterapia corporal Ltda
Tem por finalidade a cooperação geral, visando o intercâmbio, com a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, de
desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas e a Cia
Canoinhas de Papel
Tem por finalidade a cooperação técnica visando o intercâmbio, com a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, diagnósticos,
extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a Cidasc e a UnCCanoinhas
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e o Colégio
Cosmos – Centro Educacional Céu Azul
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e Colégio
Estadual Professor Dario Veloso – ensino fundamental, médio e
profissional
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e compensados
Rossoni f.i.
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o Consecamp
Tem como objetivo principal, o estabelecimento de mecanismos de
cooperação, intercâmbio e apoio mútuo entre a UnC e o Mined, através de
programas de trabalho conjunto nas áreas de ensino de graduação e pósgraduação,
pesquisa,
extensão
universitária,
administração
e
planejamento acadêmico, especialmente direcionado para a área
pedagógica
Concordam em cooperar no âmbito dos estudos, da docência, do
desenvolvimento da pesquisa, mediante o intercâmbio de estudantes, a
admissão de estudantes de doutorado, o intercâmbio de professores e
pesquisadores e na execução de projetos de pesquisa conjunta, em
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
16/12/2003
Extingue-se ao
término do
curso
31/03/2004
05 anos
10/09/2003
04 anos
2005
05 anos
10/03/2005
05 anos
08/03/2005
05 anos
02/03/2005
05 anos
01/03/2005
05 anos
04 anos
09/08/2005
05 anos
83
Nº do Convênio
Instituição
Termo de convênio
Fundação de educação Dama
Convênio de cooperação
Fundação de Ciência e
Tecnologia - Funcitec
Termo de convênio
Departamento Nacional de
Produção Mineral
Termo de convênio
Ecovale
Termo de convênio nº.
21500.05/0009-7
Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - embrapa
Termo de convênio
Empresa Formacomp Ltda
Termo de convênio
Empresa Juno esquadrias de
Madeira Ltda
Termo de convênio
Empresa Esquadrias Schwegler
Ltda
Termo de convênio
Escola de Educação Básica
Coronel Cid Gonzaga
Termo de convênio
Farmácia Rodocentro Um
Assunto
cumprimento às disposições aqui estabelecidas
Tem por finalidade a cooperação, visando o intercâmbio, com a realização
a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão,
desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Dama
As partes convenentes acordam realizar intercâmbio de cientistas de alto
nível em atividades na Alemanha e no estado de Santa Catarina para fins
de pesquisa ligada a instituições superiores de ensino de pesquisa sem
restrições quanto às áreas do conhecimento cientifico
Tem por objetivo incentivar e promover o intercâmbio técnico, científico e
administrativo entre o DNPM, na área de paleontologia, através do seu 11º
distrito, e a UnC para o desenvolvimento de estudos, projetos, pesquisas,
cursos, seminários, conferência, trabalhos no campo da pesquisa
científica, treinamento de recursos humanos, atividades de extensão,
estágios, consultorias, colaboração na área técnica, administrativa e outros
serviços correlatos, julgados necessários, factíveis e de interesse comum
Tem por finalidade a cooperação, visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/Porto União e a Ecovale
Tem por objetivo a integração de esforços entre as partes, para a
execução, pela Embrapa, por intermédio de sua unidade descentralizada,
de trabalhos de pesquisa agropecuária, de interesse mútuo, consistentes
de ações de geração de serviços, informações técnicas, educação
ambiental e de divulgação de produtos, visando o desenvolvimento do
setor florestal, trabalhos estes integrantes do projeto nº. 1602800119,
intitulado “gestão de P&D” catalogado no Sep da Embrapa
Tem por finalidade a cooperação, visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Formacomp
Ltda
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Juno
esquadrias de Madeira Ltda
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Esquadrias
Schwegler Ltda
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/porto união e a Escola de
Educação Básica Coronel Cid Gonzaga
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
20/05/2005
03 anos
18/03/2004
05/2005
04 anos
29/03/2005
05 anos
30/06/2005
05 anos
20/01/2005
05 anos
20/01/2005
05 anos
20/01/2005
05 anos
10/03/2005
05 anos
19/04/2005
05 anos
84
Nº do Convênio
Instituição
Termo de convênio
Federação Catarinense de Tênis
de Mesa - FCTM
Termo de convênio
Hotel Fazenda Hidromineral
Dorizzon
Termo de convênio
Fundação Hospitalar de Três
Barras
Termo de convênio
Hospital e Maternidade Dr.
Paulo Fortes
Termo de convênio
Hospital Municipal Bom Jesus
Termo de convênio
Icetran
Termo de convênio
Irmão Hobi Ltda
Termo de convênio
Instituto de Estudos e Terapia
da Linguagem - Istel
Termo de convênio
Fundação Cultural de Canoinhas
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de Cruz
Machado – Estado do Paraná
Assunto
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas e a farmácia Rodocentro
Um
Tem por finalidade a cooperação técnico-científica, com a realização de
projetos conjuntos de ensino, pesquisas, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Federação Catarinense
de Tênis de Mesa – FCTM
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/Porto União e hotel
fazenda hidromineral Dorizzon
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a fundação hospitalar de
Três Barras
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC - Canoinhas/Porto União e o hospital e
maternidade dr. Paulo Fortes
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e o hospital municipal Bom
Jesus
O objeto do presente convênio é o desenvolvimento, em parceria de
atividades de ensino voltadas para o setor de trânsito e transporte,
especialmente, mas não exclusivamente, cursos de pós-graduação,
superior de tecnologia em gestão de trânsito e transporte, formação e
atualização de instrutores e diretores de CFC, atividades na área da
pesquisa, extensão, dentre outros
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/Porto União e a Irmãos
Hobi Ltda
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o Istel
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a fundação cultural de
Canoinhas
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
29/06/2005
02 anos
02/03/2005
05 anos
13/06/2005
05 anos
11/04/2005
05 anos
11/07/2005
05 anos
11/2003
48 meses
02/03/2005
05 anos
01/04/2003
04 anos
05 anos
09/2005
04 anos
85
Nº do Convênio
Instituição
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de Major
Vieira
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de São
Mateus do Sul
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de Saúde
São Vicente de Paula
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de Três
Barras
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de União da
Vitória
Termo de convênio
Remasa Reflorestadora Ltda
Termo de convênio
Empresa Reflorasul S/A
Termo de convênio
Secretaria Especial de
Aqüicultura e Pesca da
Presidência da República
Termo de convênio
Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Regional –
Canoinhas/SC
Termo de convênio
Secretaria de Estado da InfraEstrutura de Santa Catarina
Termo de convênio
Sindicato dos Produtores Rurais
Assunto
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de
Cruz Machado-PR
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de
Major Vieira
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de
São Mateus do Sul
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas/porto união e a Fundação
Municipal de Saúde
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de
Três Barras
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de
União da Vitória
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Remasa Reflorestadora
Ltda
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Reflorasul S/A
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Secretaria Especial de
Aqüicultura e Pesca
Tem por finalidade a cooperação visando o intercambio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a secretaria de
desenvolvimento regional – Canoinhas
Tem por finalidade a cooperação visando o intercambio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a secretaria de estado da
infra-estrutura de Santa Catarina
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
20/05/2002
05 anos
03/02/2005
05 anos
26/04/2005
05 anos
09/05/2005
05 anos
26/04/2005
05 anos
10/11/2005
05 anos
10/10/2005
05 anos
02/09/2005
05 anos
29/04/2005
05 anos
02/09/2005
05 anos
28/09/2005
05 anos
86
Nº do Convênio
Instituição
Assunto
de Canoinhas
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o sindicato dos produtores
rurais de Canoinhas
Tem por finalidade acordada a cooperação visando o intercâmbio, com a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão,
desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o sindicato
dos trabalhadores de Canoinhas
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e o sindicato dos
contabilistas de Canoinhas – Sindicont
A Udesc e a UnC-Canoinhas desenvolverão trabalhos conjuntos na área
de ensino pesquisa e extensão junto aos cursos de graduação e pósgraduação da Universidade do Contestado da qual faz parte o campus
universitário de Canoinhas através do intercâmbio e aperfeiçoamento de
pessoal discente, técnico e docente, implementação conjunta de
programas e projetos científicos utilização de instalações estágios para
graduandos
O objeto do presente convênio consiste da parceria da UnC com a
Furj/Univille, através do núcleo de pesquisa em arte na educação – Nupae
desta, na execução de pesquisa e participação em grupo de estudos e
eventos de natureza científico/cultural
O objeto do presente convênio consiste da parceria da instituição
proponente com a Universidade da Região de Joinville – Univille, através
do núcleo de pesquisa em arte na educação – Nupae, na execução de
pesquisas e participação em grupos de estudos e eventos de natureza
científico/cultural
Cedência de cadáveres não reclamados para utilização no ensino e na
pesquisa de caráter cientifico no âmbito da graduação e da pós-graduação
do ensino superior, destinado aos campi da UnC situados nas cidades de
Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos e Mafra
Tem por finalidade a cooperação, visando ao intercâmbio, com a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, com a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão,
desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas e a UFV
O presente acordo de cooperação tem por objetivo estabelecer relações
cientificas, pedagógicas e de pesquisa entre as instituições da Ucasal e a
Fundação Universidade do Contestado/Universidade do Contestado – UnC
Termo de convênio
Sindicato dos Trabalhadores de
Canoinhas
Termo de convênio
Sindicato dos Contabilistas de
Canoinhas – Sindicont
Termo de convênio nº.
012/2004
Universidade do Estado de
Santa Catarina- Udesc
Termo de convênio
Fundação Educacional de
Joinville – Furj, Universidade da
Região de Joinville – Univille
Termo de convênio
Universidade da Região de
Joinville – Univille
Termo de convênio
Universidade do Vale do Itajaí –
Univali
Termo de convênio nº.
100/2003
Universidade Federal de Viçosa
Termo de convênio
Universidade Católica de Salta
Termo de convênio
Termo de convênio
Sociedade Beneficente São
Camilo – Hospital Regional de
Caridade N.S.Aparecida
Esquadria Monte Castelo - Ltda
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
31/10/2005
05 anos
22/11/2005
05 anos
2005
05 anos
13/04/2004
Indeterminado
13/04/2004
Indeterminado
12/04/2004
05 anos
26/11/2003
05 anos
17/10/2005
Realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão,
desenvolvimento tecnológico
27/04/2006
05 anos
Cooperação visando intercambio, com a realização de projetos conjuntos
12/06/2006
5 anos
87
Nº do Convênio
Instituição
Termo de convênio
Proger Pesquisas Ambientais
Termo de convênio
ISCP – Sociedade educacional
S/A
Termo de convênio
Força Vital Consultoria e
Treinamento
Termo de convênio
Comfloresta Cia Catarinense de
empreendimentos Florestais
Termo de convênio
Agência de Desenvolvimento
Regional Integrado do Planalto
Norte Catarinense – ADR-Plan
Termo de convênio
Reflorestadora Vôo Livre Ltda
Termo de convênio
Prosul Projetos Supervisão e
Planejamento Ltda
Termo de convênio
Escola Superior de Magistratura
do estado de Santa Catarina
Esmesc
Termo de convênio
Empresa Florinvest
Investimentos Florestais Ltda
Termo de convênio
Caixa Econômica Federal
Assunto
de ensino, pesquisa , extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural
Termo de convênio que entre si celebram a Universidade do Contestado –
UnC e a empresa Proger pesquisas ambientais Ltda, visando intercâmbio
com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão e
desenvolvimento tecnológico, cultural
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o ISCP -Sociedade
Educacional S/A
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Força Vital Consultoria e
Treinamento
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Comfloresta
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Agência de
Desenvolvimento Regional Integrado do Planalto Norte Catarinense –
ADR-Plan
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC - Canoinhas e a reflorestadora Vôo Livre
Tem por finalidade a cooperação entre as partes contratantes, visando a
realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão,
desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Prosul
Implantação de um curso de preparação pra a magistratura, da Escola
Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina, junto a UnC, o qual
será oferecido em dois módulos, sendo o primeiro em nível de
especialização com habilitação para o mercado de trabalho e
opcionalmente com formação para o magistério superior, observadas as
disposições dos arts. 10,11,12 do regimento interno da Esmesc e em
conformidade com as resoluções nº. 01/2001 do Conselho Estadual de
Educação de Santa Catarina e nº. 01/2001 do Conselho Nacional de
Educação- parecer cne/ces 0281, de 04 de fevereiro de 2002.
O presente convênio tem por finalidade cooperação visando o intercâmbio,
com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão,
desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a
empresa Florinvest.
Constitui objeto do presente convênio a concessão de crédito pela caixa
aos estudantes dos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado,
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
13/07/2006
5 anos
10/07/2006
05 anos
30/10/2006
23/10/2006
05 anos
06/11/2006
05 anos
22/09/2006
05 anos
17/11/2006
05 anos
05/12/2006
Perdura até o
final do curso
03/02/2007
5 anos
Prazo
indeterminado
88
Nº do Convênio
Instituição
Termo de convênio
Prefeitura Municipal de General
Carneiro
Convênio nº.
92/Unoesc/06
Universidade do Oeste de Santa
Catarina - Unoesc
Primeiro termo aditivo
Universidade Estadual de
Campinas - Unicamp
Termo de convênio nº.
01/2007
Fundação dos Administradores
de Santa Catarina - Fundasc
Convênio de cooperação
Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária - Embrapa Suínos
e Aves
Assunto
ministrados pela IES/mantenedora
Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização
de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento
tecnológico, cultural entre a UnC/Canoinhas e a prefeitura municipal de
General Carneiro
Parceria entre a instituição receptora Unoesc e as instituições de ensino
superior associadas/acolhedoras que fazem parte do sistema de
associação catarinenses das fundações (Acafe) em disponibilizar vagas
aos professores dessas IES para cursar a “turma especial de mestrado
interinstitucional em educação física” da UFSC
Tem o objetivo de possibilitar o intercâmbio entre o laboratório de estudos
urbanos do núcleo de desenvolvimento da criatividade – Nudecri, da
Unicamp, de um lado, e de outro lado o Programa de Mestrado em
Desenvolvimento Regional; coordenadoria de pesquisa e o núcleo de
pesquisa e arte e educação vinculado ao curso de artes visuais, da UnC
Tem por objetivo a parceria entre as partes acima citadas, visando a
promoção de cursos de pós-graduação em nível de especialização (MBA)
conforme projetos pedagógicos elaborados e de propriedade intelectual da
Fundasc
Tem por objetivo de estabelecer a parceria entre os partícipes, diante a
utilização de recursos humanos e materiais disponíveis, objetivando à
implantação e consolidação do programa de pós-graduação em “saúde e
meio ambiente no contexto agropecuário” em nível de mestrado
acadêmico a ser ministrado pela UnC - Concórdia
Data de
Assinatura
Prazo de
Vigência
24/01/2007
05 anos
29/11/2006
08/11/2009
04 anos
01/03/2007
05 anos
05 anos
89
2.2.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E FORMAS DE SUA
OPERACIONALIZAÇÃO
O Programa de Incentivo à Iniciação Científica na Graduação da UnC é regido
pela resolução CONSEPE 157/2004 (Diretrizes e Normas de Incentivo à Iniciação
Científica em nível de Graduação da UnC – DINPICI).
O Programa de Incentivo à Iniciação Científica na Graduação da UnC, justificase pelas seguintes razões: i) a pesquisa como fonte renovadora do conhecimento
impõe à Universidade a criação de um programa próprio para incentivo e realização de
Iniciação Científica; ii) através da pesquisa ocorre a universalização do conhecimento;
iii) a iniciação científica na graduação é uma estratégia de institucionalizar uma ação
sistemática e uma cultura de pesquisa; iv) as linhas de pesquisa priorizadas pela UnC
encontrarão condições de desenvolvimento a partir do programa estabelecido e; v) a
universidade desenvolverá a pesquisa a partir do planejamento institucional elaborado
em função dos problemas regionais e suas demandas.
2.2.2.1 Mecanismos de incentivo à participação discente na elaboração e
execução de projetos de pesquisa
Para incentivar a participação dos discentes nos projetos de pesquisa, a UnC
apresenta a seus alunos os benefícios que a pesquisa pode lhe oferecer durante sua
vida acadêmica no curso superior, como por exemplo: i) possibilitar aos estudantes de
graduação a participação em projetos de pesquisa; ii) oferecer ao universitário a
oportunidade para o domínio dos métodos de pesquisa; iii) estimular os discentes à
consolidação das linhas de pesquisa; iv) incentivar a produção científica através de
publicação em eventos científicos e; v) motivar o ingresso dos acadêmicos
pesquisadores em programas de pós-graduação.
É também uma das possibilidades de fonte de financiamento, tendo em vista que
há bolsas institucionais para a realização de pesquisa, o que pode contribuir para
diminuir a evasão dos alunos da graduação.
90
2.2.2.2 Critérios definidos para seleção de alunos e concessão de bolsas para a
iniciação científica
A seleção de alunos para bolsas ocorre pela análise do projeto de iniciação
científica apresentado. Esta classificação é realizada por uma Comissão específica em
cada campus. O projeto segue os critérios estabelecidos na Resolução CONSEPE
157/2004 – DINPICI. A comissão emite um parecer observando a coerência entre o
problemas, objetivos, metodologia e relevância do projeto.
2.2.2.3 Coerência das linhas/eixos das pesquisas de Iniciação Científica com o
ensino e as atividades de extensão, definidas no PPC’s.
Neste indicador foi investigado sobre a coerência entre os eixos de pesquisa
com o ensino e as atividades de extensão promovidas pela UnC. Foi elaborada a
seguinte questão: “Há coerência entre os eixos/linhas de pesquisa com o ensino e as
atividades de extensão da UnC?”. Esta questão foi aplicada aos professores e os
resultados estão apresentados na tabela abaixo.
Tabela 2.2.4: Resultados da questão – “Há coerência entre os eixos/linhas de pesquisa
com o ensino e as atividades de extensão da UnC?”
Opções
Nº de Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
107
157
67
27
28,6%
42,0%
17,9%
7,2%
16
4,3%
374
-
100,0%
3,70
A tabela 2.2.3 demonstra que 70,6% dos professores afirmam que os
eixos/linhas de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão da UnC são
coerentes, mas 25,1% dos professores tem opinião contrária. Assim vale ressaltar a
importância de discutir junto com os docentes os eixos de pesquisa e suas relações
com o ensino e a extensão.
91
2.2.3 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE
Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores que abordam
assuntos sobre apoio aos docentes qualificados para iniciação científica, apresentação
pelos docentes dos resultados em eventos científicos e captação de recursos para
viabilização dos projetos.
2.2.3.1 Apoio a professores qualificados para a Iniciação Científica - Atribuição de
carga horária
Para todos os projetos de iniciação cientifica a UnC disponibiliza horas para
pagamentos de orientações para professores que possuam pelo menos a titulação de
mestre.
A tabela a seguir apresenta o número de professores orientadores por campus
em 2005. É importante observar que este número é variável, dependendo do número
de projetos apresentados e da área do conhecimento em que se insere, o que pode
acarretar maior ou menor concentração de projetos em alguns professores.
Tabela 2.2.5: Professores orientadores de Iniciação Científica – 2005
Campus
Nº de Professores
Orientadores
Canoinhas
Caçador
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
55
44
57
14
16
186
2.2.3.2 Apresentação pelos docentes de resultados em eventos científicos
Para identificar se os docentes estão colaborando e participando de eventos
científicos, foi aplicada a seguinte questão: “Você participa de atividades de pesquisa
promovidas pela UnC?”. Os resultados são apresentados na tabela abaixo.
92
Tabela 2.2.6: Resultados da questão - Você participa de atividades de
pesquisa promovidas pela UnC?
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
102
101
100
65
Percentual
27,3%
27,0%
26,7%
17,4%
6
1,6%
374
-
100,0%
3,20
A tabela demonstra que 54,3% dos professores participam das atividades de
pesquisa promovidas pela UnC. Este índice expressa um resultado positivo se
considerar que o percentual de professores horistas é superior a 50%.
2.2.3.3 Captação de recursos para viabilizar a execução de projetos apresentados
e ou orientados pelos docentes
Em se tratando de seus recursos financeiros, o Programa de Incentivo à
Iniciação Científica em nível de graduação, está sendo mantido pelo FAP da UnC, e
também, por outras fontes financiadoras.
A coordenação da aplicação dos recursos do FAP cabe à Diretoria
Administrativa de cada campus, apresentando anualmente balanço para avaliação dos
Conselhos Acadêmico e Diretor, apreciação do CONSEPE e aprovação pelo Conselho
de Administração Superior (CAS) da Fundação Universidade do Contestado.
Os recursos financeiros destinados ao FAP são oriundos:
I)
da destinação anual dos Campi, equivalente a 1,0% dos seus orçamentos
anuais, conforme o disposto no Art. 10º, ítem III, Letra C, do Estatuto da
Fundação Universidade do Contestado-UnC;
II)
da destinação de outras contribuições recebidas da Universidade e de
outras fontes e;
III)
por 50% do produto de pesquisa desenvolvida na UnC com recursos do
FAP e que ofereça retorno financeiro, conforme previsto na DINPICI.
As normas de suporte financeiro do Programa de Incentivo à Iniciação Científica,
de Graduação, são descritas na Resolução CONSEPE 158/2004.
93
2.2.4 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE
Todos os alunos da UnC estão credenciados a participar do Programa de
Iniciação Científica, desde que atendam ao especificado na resolução CONSEPE
157/2004. Para o aluno pesquisador credenciar-se a participar do programa de
Iniciação Científica da UnC, o acadêmico deverá:
I)
estar regularmente matriculado em curso de graduação da UnC e
apresentar carta de aceite do professor orientador, na qual a pesquisa está
vinculada;
II)
dedicar o tempo necessário para desenvolver as atividades pertinentes ao
projeto de Iniciação Científica de acordo com orientação do professor
orientador;
III)
estar cursando entre a primeira e a antepenúltima fase de seu curso de
graduação;
IV)
ter cursado ou estar cursando a disciplina de Metodologia Científica;
V)
não ser bolsista de pesquisa do Art. 170 ou Plano de Apoio de Extensão e
Cultura - PAEC da UnC ou outras instituições de pesquisa;
VI)
quando o aluno já tenha recebido auxílio bolsa de pesquisa apresentar
carta de recomendação da CPPG quanto a assiduidade na entrega dos
relatórios anteriores e;
VII) preferencialmente apresentar projeto de pesquisa vinculado à pesquisa
docente.
2.2.4.1 Participação em editais para aprovação de projetos de pesquisa discente
Além da participação nos editais do FAP e recursos do Art. 170, leis
complementares 281 e 296 da constituição do Estado de Santa Catarina, a
Universidade participa regularmente de editais da Fapesc (Mérito Universitário) e está
se cadastrando no Pibic (CNPq).
94
2.2.4.2 Apresentação pelos alunos de resultados em eventos da comunidade
científica
Os trabalhos de pesquisa discente são apresentados nos Seminários de
Desenvolvimento da Pesquisa - SEDEPE, conforme apresentado na subseção 2.2.1.4.
O SEDEPE tem apresentado nas últimas edições uma média de 245 trabalhos,
mostrando ainda uma presença significativa da comunidade em geral.
2.2.4.3 Participação voluntária de alunos com estímulos institucionais em
projetos de pesquisa
Para verificar se os alunos egressos e alunos a partir da 3ª. fase participam ou
participaram das atividades de pesquisa, foi aplicada a seguinte questão: “Você
participa de atividades de pesquisa promovidas pela UnC?”. Os resultados são
apresentados na tabela 2.2.6 e 2.2.7.
Tabela 2.2.7: Resultados da questão – “Você participou de atividades de
pesquisa promovidas pela UnC?”
Opções
Nº de Egressos
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
38
47
61
33
21,23%
26,26%
34,08%
18,44%
0
0,00%
179
100,0%
Média
-
2,98
A tabela acima demonstra que 47,5% dos alunos egressos já participaram das
atividades de pesquisa promovidas pela UnC, mas 52,2% dos alunos afirmam que não
participaram. Por ser uma atividade voluntária e incentivada pela Instituição, o índice
apresentado pode ser considerado como positivo.
Tabela 2.2.8: Resultados da questão – “Você participa de atividades de
pesquisa promovidas pela UnC?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de Alunos a
partir de 3ª fase
257
489
786
788
Percentual
10,72%
20,39%
32,78%
32,86%
78
3,25%
2398
-
100,0%
2,41
95
Na tabela acima é demonstrado que 31,1% dos alunos a partir da 3ª. fase estão
participando das atividades de pesquisa promovidas pela UnC, mas 65,7% dos alunos
afirmam que não estão participando.
Sabendo da importância do envolvimento e participação de seus alunos nas
atividades de pesquisa, a UnC planeja aproximar e incentivar, cada vez mais, o
envolvimento dos discentes nestas atividades.
2.2.5 FONTES DE FOMENTO
Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores que descrevem os
recursos da entidade mantenedora, projetos para agências de fomento e fontes de
fomento que são oriundas de outras entidades de natureza diversa.
2.2.5.1 Recursos da entidade mantenedora, através de rubrica específica
No caso do FAP, prevê-se, para a pesquisa discente, 1% do orçamento da
Universidade, e a aplicação de 50% do retorno financeiro de resultados oriundos de
pesquisa desenvolvida na UnC com estes recursos.
O estatuto da Fundação UnC – FunC, em seu artigo 10, capítulo III, alínea “c”
cita “a fixação da aplicação de recursos oriundos das mensalidades da educação
superior em no mínimo 1% em atividades de pesquisa e no mínimo 1% em atividades
de extensão baseados no exercício anterior”.
Também são fontes de recursos à pesquisa discente os oriundos do art. 170 da
Constituição Estadual específicos para este fim.
No caso de
qualificação do corpo docente, há benefícios estabelecidos no
orçamento anual cuja regulamentação está estabelecida na Resolução UnC-CONSEPE
164/2004 (auxílio à capacitação docente). Há o Programa de Financiamento da
Pesquisa Docente, regulamentado pela Resolução UnC-CONSEPE 153/2004, com
recursos previstos no orçamento anual.
Além disso, são disponibilizados recursos para realização de eventos
(seminários, congressos, palestras e outros), cursos de formação continuada,
participações de docentes e discentes em congressos e visitas técnicas e científicas.
96
2.2.5.2 Apresentação de projetos para as agências de fomento, de natureza
pública ou privada
A UnC submete projetos aos editais da Fapesc, Capes, CNPq, Finep e outras
entidades governamentais como: Ibama, Cidasc, Embrapa, Epagri, além de fundações
e empresas de iniciativa privada, sobretudo com atuação na região de abrangência da
universidade, com o objetivo da obtenção de recursos para o desenvolvimento de
projetos de pesquisa e extensão.
2.2.5.3 Fontes de fomento oriundas de outras entidades de natureza diversa
Algumas das principais entidades utilizadas como fonte de fomento para projetos
de pesquisa: Petrobrás, Rigesa MeadWestvaco, Klabin, Artemis Transmissora de
Energia, Uirapuru Transmissora de Energia, WEG, Comitê da Bacia do Rio Canoinhas,
Fundação Vitor Dequech, Consórcio Lambari, Sadia, Copérdia, Prefeitura Municipal de
Mafra, Prefeitura Municipal de Canoinhas, Prefeitura Municipal de Concórdia, Prefeitura
Municipal de Caçador, Prefeitura Municipal de Curitibanos.
97
Quadro 2.2- Síntese avaliativa da Dimensão 2.2
Grupo de Indicadores
5
2.2.1.1 Cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPq.
2.2.1.2 Definição de eixos e linhas de pesquisa
institucionalmente prioritárias.
2.2.1.3 Mecanismos de avaliação da produção científica e
tecnológica da IES.
2.2.1.4 Existência de eventos de difusão da produção
científica e tecnológica reconhecidos pela comunidade
acadêmico-científica.
2.2.1.5 Promoção do intercâmbio científico e tecnológico
de docentes e discentes da IES com outras IES e
instituições de pesquisa reconhecidas nacional e/ou
internacionalmente.
X
2.2.2.1 Mecanismos de incentivo à participação discente
na elaboração e execução de projetos de pesquisa.
2.2.2.2 Critérios definidos para seleção de alunos e
concessão de bolsas para a iniciação científica.
X
2.2.2.3 Coerência das linhas/eixos das pesquisas de
Iniciação Científica com o ensino e as atividades de
extensão, definidas no PP dos cursos.
2.2.3.1 Apoio a professores qualificados para a Iniciação
Científica ( atribuição de carga horária)
2.2.3.2 Apresentação pelos docentes de resultados em
eventos científicos.
2.2.3.3 Captação de recursos para viabilizar a execução
de projetos apresentados e ou orientados pelos docentes.
2.2.4.1 Participação em editais para aprovação de
projetos de pesquisa discente.
2.2.4.2 Apresentação pelos alunos de resultados em
eventos da comunidade científica.
2.2.4.3 Participação voluntária de alunos com estímulos
institucionais em projetos de pesquisa
2.2.5.1 Recursos da entidade mantenedora, através de
rubrica especifica.
2.2.5.2 Apresentação de projetos para as agências de
fomento, de natureza pública ou privada.
2.2.5.3 Fontes de fomento oriundas de outras entidades
de natureza diversa.
4
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.2:
- Coerência entre os eixos de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão promovidas pela UnC.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.2:
- Pouca participação do corpo discente em atividades de pesquisa;
- Centralização das orientações em poucos professores.
98
Recomendações da CPA:
- Buscar estratégias e criar incentivos para aumentar a participação discente nas atividades de pesquisa.
- Estratégias de incentivo e de maior envolvimento dos professores em atividades de pesquisa.
99
DIMENSÃO 2.3
A POLÍTICA PARA A EXTENSÃO
O compromisso social da UnC volta-se para setores mais amplos da sociedade,
procurando atender àqueles que não são atingidos pelas funções de ensino e da
pesquisa. A extensão é pensada como uma modalidade de compromisso social que se
efetiva, sobretudo, aos ausentes da Universidade, tendo como objetivo maior e meta final
a integração e a melhoria das condições de vida das comunidades. Extensão, para a UnC
é uma função dialógica da universidade com a comunidade interna e com seu entorno. A
matriz dialógica se configura pelas interfaces que esta estabelece com todos os
segmentos da sociedade, com todos tipos de saberes e de realidades. É, portanto a
efetivação de um movimento dialético que comunica e troca novos conhecimentos,
dialogicamente, permitindo a abertura operacional da universidade ao seu meio, no
sentido da circulação de informações, formando novas mentalidades, num processo
contínuo, permanente, educativo, cultural e científico. A extensão tem caráter mobilizador
e transformador, pois que, interfere na própria ação da universidade, avaliando-a, e nos
movimentos da sociedade, promovendo melhores condições para o exercício da
cidadania. Por conceituar-se como uma função dialógica da universidade com seu
entorno, ocupa-se com os resultados efetivos e os avanços qualitativos de todos os
segmentos sociais com os quais se envolve.
A extensão na Universidade do Contestado se organiza estruturalmente em torno
de oito grandes eixos, em consonância com as áreas temáticas do Plano Nacional de
Extensão: comunicação, educação, saúde, resgate e preservação da cultura, cidadania e
inclusão
social,
desenvolvimento
socioeconômico
e
regional,
preservação
e
sustentabilidade do meio ambiente, produção e difusão de tecnologias.
Cabe à Pró-Reitoria e às Coordenadorias de Extensão e Cultura coordenar as
atividades da Extensão e Cultura da UnC, com a missão de conhecer e compartilhar os
anseios da comunidade. A preocupação institucional está voltada para o desenvolvimento
de programas que visem ao atendimento das necessidades regionais. Reconhecer a
importância da qualificação docente e discente, respaldado pela Produção Científica e ter
ciência do compromisso em divulgar, com responsabilidade social os frutos desse
trabalho, é uma forma compartilhada de gestão universitária.
100
A universidade, através de programas voltados à população com baixo índice de
desenvolvimento social (IDS) consolida seu reconhecimento junto à comunidade. A
extensão é uma atividade acadêmica que permite à Universidade estabelecer parcerias
com a sociedade; refletir e produzir conhecimento na sua área de atuação; e, no âmbito
do ensino, conjugar teoria e prática. Nessa perspectiva, a universidade, busca elevar a
sua qualidade acadêmica, incentiva e apóia o envolvimento dos docentes e dos discentes
com as práticas de extensão.
I. Importância
O sentido da Extensão se expressa e se valoriza numa dinâmica que se
concretiza através da produção de conhecimentos, que acontece na interface
universidade/comunidade. Assim, o ensino passa a ser compreendido além da sala de
aula envolvendo todos os espaços no interior da universidade e fora dela, traduzindo
um conteúdo multidisciplinar, como decorrência das práticas.
Um dos principais objetivos da extensão, quando integrada com a sala de aula, é
promover uma relação transformadora, é ser instrumento de mudança na busca da
melhoria da qualidade de vida, mantendo assim uma relação de mão dupla, de troca de
saberes com a sociedade.
Vista desta forma, deixa de ser mera transmissora de conhecimentos gerados
pela universidade à sociedade, superando a função até mesmo assistencialista e
assumindo o compromisso com os problemas locais, regionais, nacionais, na
construção de políticas públicas.
II. Participação docente e discente
A Universidade do Contestado tem hoje aprovados programas que permitem a
participação docente e discente em suas atividades de Extensão. Entre outros, podem
ser citados: o Programa de Apoio à Extensão e Cultura- PAEC, Programa A UnC na
Comunidade, Programa de Assistência Social da UnC, Programa Universidade Aberta,
Programa de Tecnologias de Informática Aplicada – TEIA, Programa de Atendimento a
Pessoas com Necessidades Especiais, Programa de Atividades Complementares.
Além deste, a UnC mantém atividades sistemáticas de Extensão junto às
101
coordenadorias de curso, visando ao envolvimento de docentes e discentes em
atividades, junto e para a comunidade.
O Programa de Apoio a Extensão e Cultura – PAEC tem suas diretrizes na
Pró-Reitoria de Extensão e Cultura se destina a auxiliar o desenvolvimento de projetos
de extensão e de cunho cultural, individual ou coletivo, elaborado pelos docentes e
discentes, com qualidade acadêmica, que materialize parcerias com compromisso
social, político e ético e que contribua para a efetivação dos Projetos Pedagógicos dos
campi universitários e dos núcleos. Participam desse programa todos os docentes e
discentes da Universidade do Contestado. A coordenação do Projeto é de competência
das Coordenadorias de Extensão e Cultura dos campi universitários, cujos objetivos
devem criar condições para o desenvolvimento de parcerias entre a Universidade do
Contestado e segmentos da sociedade; contribuir para o equacionamento de
problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade, em especial os vivenciados
pela comunidade de abrangência; articular o saber existente na sociedade com o saber
sistematizado na academia, visando uma produção de conhecimento resultante do
confronto com a realidade, com permanente interação entre teoria e prática; possibilitar
a reflexão e a produção de conhecimento na área de atuação do docente; contribuir
para o aprimoramento da formação ética, política, científica e técnica dos docentes e
discentes; Incentivar a formação de grupos interdisciplinares; promover parcerias
voltadas para a construção de um projeto de sociedade referenciado na justiça social e
na igualdade; contribuir para a (re)definição do conceito de currículo, de maneira a
incorporar a extensão como atividade rotineira do discente; democratizar o
conhecimento acadêmico e a participação efetiva da sociedade na vida da
universidade, dentre outros. Tem a duração de seis meses, sendo realizado em duas
edições por ano letivo.
O Programa UnC na Comunidade objetiva desenvolver projetos de ação
sistemática junto à comunidade regional, prestando serviços nas diversas áreas do
conhecimento afins aos cursos de graduação, abrindo espaços para novos projetos,
programas, parcerias e atividades diversas, a partir do Projeto Pedagógico de cada
curso e das diretrizes do Plano de Desenvolvimento da Extensão
e do Projeto
Pedagógico da UnC.
O Programa de Assistência Social da UnC foi elaborado de acordo com a
Política Nacional de Assistência Social, do CNAS – Conselho Nacional de Assistência
Social e os critérios do PROUNI (Lei nº 11.096). Tem como objetivos integrar-se às
políticas da UnC e setoriais, considerando as desigualdades sócio-territoriais, visando
102
seu enfrentamento, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à
universalização dos direitos sociais.; prover serviços, programas, projetos e benefícios
de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles
necessitarem; contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos
específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços sócio-assistenciais básicos e
especiais, em áreas urbana e rural; conceder Bolsa de Estudo para os alunos da
instituição, que comprovem carência econômica, conforme normas do PROUNI.
O Programa Universidade Aberta busca a inclusão de segmentos da
sociedade, envolvendo-os nas atividades de Extensão oferecidas sistematicamente
pela UnC. Este programa se desdobra em Projetos de acordo com a especificidade do
público-alvo: maior idade, terceira idade, menores em situação de risco e outros.
O Programa de Tecnologias de Informática Aplicada volta-se para o ensino de
informática básica, intermediário e avançado, tendo a docência das aulas realizada por
professores e alunos do Curso de Sistemas de Informação.
É importante registrar ainda a participação de docentes em discentes em
oficinas, seminários, palestras e eventos promovidos
pela Extensão, tanto no
planejamento quanto na execução das ações. (Relatório da Pró-Reitoria de Extensão e
Cultura)
III. Fontes de fomentos
Os projetos de extensão serão viabilizados pela universidade através de
recursos de seu orçamento, com apoio de instituições financiadoras ou taxa de
inscrição.
A UnC destina recursos no seu orçamento anual para execução de projetos na
área. No que diz respeito aos programas desenvolvidos pela Pró-Reitoria e
Coordenadorias de Extensão, já descritos no item II, a UnC utiliza recursos próprios
para desenvolvê-los.
Têm prioridade de financiamento os projetos elaborados que: a)estejam em
consonância com as diretrizes e programas de extensão na UnC; b)que apóiem
experiências relevantes na educação, realizadas nos Campi Universitários; c) que
sejam voltados para as áreas mais carentes e de caráter emergencial. d) promovam a
relação ensino, pesquisa e extensão.
103
As principais fontes de fomento para desenvolvimento das atividades de
Extensão são: a) Fundo de Apoio à Extensão e Cultura que tem como objetivo prover
recursos para manutenção do Programa de Apoio à Extensão e Cultura, bem como, os
demais projetos de extensão e Cultura. É constituído a partir do orçamento – Programa
anual e o orçamento plurianual de investimento da Universidade, assegurando o
mínimo de 1% sobre as mensalidades do Ensino Superior com base no exercício
anterior, de acordo com o Estatuto da Fundação em seu artigo 10, capítulo III, alínea
“c”.
Além destes recursos a UnC busca parcerias com instituições governamentais
e não-governamentais para desenvolver
ações extensionistas de capacitação de
professores, prestação de serviços de diversas formas, de forma sistemática e
assistemática.
A seguir, são apresentadas as categorias de análise e seus respectivos grupos
de indicadores. Para avaliar esses indicadores foram aplicados questionários
distribuídos aos diversos segmentos da UnC, bem como utilizada a análise documental
e estatística.
2.3.1
POLÍTICAS
INSTITUCIONAIS
DE
EXTENSÃO
E
FORMAS
DE
SUA
OPERACIONALIZAÇÃO
Nesta categoria de análise são apresentados os grupos de indicadores e os
resultados obtidos com a aplicação do questionário.
2.3.1.1 Mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de
extensão
Neste indicador foram aplicadas as seguintes questões: i) “A UnC oportuniza
mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão?”; ii) “Você
tem conhecimento dos projetos sociais que a UnC desenvolve?”. A primeira questão foi
respondida pelos gestores, professores, alunos a partir de 3ª fase e egressos. Já a
segunda questão foi respondida pela comunidade. Os resultados destas questões são
apresentados nas tabelas 2.3.1 e 2.3.2.
104
Tabela 2.3.1: Resultados da questão – “A UnC oportuniza mecanismos de estímulo à
realização de programas e projetos de extensão?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
40,0%
45,8%
12,3%
1,3%
40,4%
36,9%
12,6%
2,9%
Alunos a
partir de 3ª
fase
26,0%
34,1%
23,9%
10,0%
0,6%
7,2%
100,0%
4,12
100,0%
4,07
Egressos
No. De
respondentes
Média
geral
25,1%
42,5%
23,5%
5,6%
881
1102
681
263
32,87%
39,81%
18,05%
4,96%
6,0%
3,4%
179
4,32%
100,0%
3,45
100,0%
3,60
3106
-
100%
3,81
Tabela 2.3.2: Resultados da questão – “Você tem conhecimento dos projetos
sociais que a UnC desenvolve?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de entrevistados
Comunidade
26
51
43
25
Percentual
17,9%
35,2%
29,7%
17,2%
0
0,0%
145
-
100,0%
3,07
A tabela 2.3.1 demonstra que 85,8% dos gestores, 77,3% dos professores,
60,1% dos alunos a partir da 3ª fase e 67,6% dos egressos, afirma que a UnC
oportuniza mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão.
Porém, 13,6% dos gestores, 15,5% dos professores, 33,9% dos alunos a partir da 3ª
fase e 29,1% dos egressos da UnC como um todo, afirma que não.
As respostas da comunidade na tabela 2.3.2, apresenta que dos entrevistados,
53,1% tinha conhecimento dos projetos sociais que a UnC desenvolve, mas 46,9% da
comunidade afirmam não conhecerem. Sendo assim, como a UnC vem criando
mecanismos para ajudar no estimulo da realização de programas e dos projetos de
extensão e também, estabelecendo estratégias para divulgar seus projetos para toda a
sociedade, há que redefinir metas neste sentido ampliando a visibilidade e o acesso.
2.3.1.2 Realização de eventos e prestação de serviços coerentes com as
necessidades e demandas da área de abrangência da UnC
Neste indicador foram aplicadas as seguintes questões: i) “Você tem
conhecimento das atividades/eventos extracurriculares promovidas pela UnC?”; ii) “As
atividades promovidas pela UnC demonstram coerência com as expectativas da
comunidade?”. A primeira questão foi respondida pelos gestores, professores, alunos a
105
partir de 3ª fase e alunos da pós-graduação. Já a segunda questão foi respondida pela
comunidade. Os resultados destas questões são apresentados nas tabelas 2.3.3 e
2.3.4.
Tabela 2.3.3: Resultados da questão – “Você tem conhecimento das
atividades/eventos extracurriculares promovidas pela UnC?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
52,9%
34,8%
9,0%
1,3%
35,8%
46,0%
14,2%
3,2%
Alunos
a partir de
3ª fase
24,3%
35,1%
28,3%
10,3%
20,2%
33,5%
29,1%
15,8%
No. de
Respondentes
871
1189
850
317
33,31%
37,36%
20,14%
7,64%
1,9%
0,8%
2,1%
1,4%
61
1,55%
100,0%
4,32
100,0%
3,98
100,0%
3,36
100,0%
3,13
3288
-
100%
3,70
PósGraduação
Média
Geral
Tabela 2.3.4: Resultados da questão – “As atividades promovidas pela UnC demonstram
coerência com as expectativas da comunidade?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de entrevistados
Comunidade
40
73
15
3
Percentual
27,4%
50,0%
10,3%
2,1%
15
10,3%
146
-
100,0%
4,01
A tabela 2.3.3 demonstra que 87,7% dos gestores, 81,8% dos professores,
59,4% dos alunos a partir da 3ª. fase e 53,7% dos alunos da pós-graduação afirma ter
conhecimento das atividades/eventos extracurriculares promovidas pela UnC. Porém,
10,3% dos gestores, 17,4% dos professores, 38,6% dos alunos a partir da 3ª. fase e
44,9% dos egressos indica que não, ou praticamente não. Uma estratégia especial de
disseminação de informações deve ser criada para atingir estes não estabelecidos.
A tabela 2.3.4, apresenta os resultados da comunidade. Entre os entrevistados,
77,4% afirma que as atividades promovidas pela UnC demonstram coerência com suas
expectativas, mas 32,4% da comunidade afirma que não. Sendo assim, a UnC vem
estabelecendo
estratégias
para
levar
o
conhecimento
das
suas
atividades
extracurriculares e também, está desenvolvendo atividades para alcançar as
expectativas da comunidade.
106
2.3.1.3 Integração das atividades de extensão com as de ensino e da pesquisa
Neste indicador foi aplicada a seguinte questão: “Existe articulação das
atividades de extensão com as de ensino e de pesquisa?”. Esta pergunta foi
respondida pelos gestores, professores, alunos a partir de 3ª. fase e alunos egressos.
O resultado desta questão é apresentado na tabela 2.3.5.
Tabela 2.3.5: Resultados da questão – “Existe articulação das atividades de
extensão com as de ensino e de pesquisa?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
18,2%
46,8%
24,7%
3,9%
25,1%
33,7%
19,0%
5,9%
Alunos a
partir de 3ª
fase
17,8%
36,2%
24,4%
7,2%
6,5%
16,3%
100,0%
3,54
100,0%
3,64
Egressos
No. de
respondentes
Média
geral
25,7%
45,3%
22,9%
2,8%
596
1148
736
205
21,72%
40,48%
22,75%
4,94%
14,3%
3,4%
420
10,11%
100,0%
3,39
100,0%
3,71
3105
-
100,0%
3,57
A tabela 2.3.5 demonstra que 65% dos gestores, 58,8% dos professores, 54%
dos alunos a partir da 3ª fase e 71% dos alunos egressos, afirma que existe a
articulação das atividades de extensão com as de ensino e de pesquisa. Porém, 28,6%
dos gestores, 24,9% dos professores, 31,6% dos alunos a partir da 3ª fase e 6,2% dos
egressos optou por não, ou praticamente não. Outra questão, é que 16,3% dos
professores não soube dizer se existe ou não articulação das atividades de extensão
com as de ensino e pesquisa, menos informados ou com menor percepção que os
egressos, segmentos em que apenas 3,4% desconhecia ou se sentia não apto a
responder. A UnC sabendo a importância deste contexto, está estabelecendo
estratégias para aproximar ainda mais as atividades de extensão com as de ensino e
de pesquisa.
2.3.1.4 Envolvimento de docentes nas atividades de extensão
O objetivo deste indicador é apontar a participação dos gestores e professores
nas atividades de extensão promovidas pela UnC. Para isso, foi aplicada a seguinte
questão: “Você participa das atividades extensão promovidas pela UnC?”. Os
resultados desta questão são apresentados na tabela 2.3.6.
107
Tabela 2.3.6: Resultados da questão – “Você participa das atividades
extensão promovidas pela UnC?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
40,6%
37,4%
14,8%
5,2%
27,8%
30,7%
27,3%
12,8%
Nº de
respondentes
167
173
125
56
1,9%
1,3%
8
1,64%
100,0%
3,95
100,0%
3,34
529
-
100,0%
3,65
Média geral
34,23%
34,08%
21,06%
9,00%
A tabela 2.3.6 demonstra que 78% dos gestores e 58,5% dos professores
participa das atividades de extensão promovidas pela UnC. No entanto, 20% dos
gestores e 40,1% dos professores diz que não participa (ou praticamente não).
Portanto, é desejável que a UnC mantenha estratégias para motivar seus gestores e
principalmente professores nas atividades de extensão promovidas pela UnC.
2.3.1.5 Envolvimento de discentes nas atividades de extensão
O objetivo deste indicador é apontar a participação dos discentes nas atividades
de extensão promovidas pela UnC. Para isso, foi aplicada a seguinte questão: “Você
participa das atividades extensão promovidas pela UnC?”. Os resultados desta questão
respondida pelos alunos a partir da 3ª fase são apresentados na tabela 2.3.7.
Tabela 2.3.7: Resultados da questão – “Você participa das atividades
extensão promovidas pela UnC?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Alunos a partir
de 3ª fase
353
657
704
596
Percentual
14,7%
27,4%
29,4%
24,9%
88
3,7%
2398
-
100,0%
2,77
A tabela 2.3.7 demonstra que 42,1% dos discentes participa das atividades de
extensão promovidas pela UnC. No entanto, 54,3% diz que não participa. Portanto, a
UnC deve igualmente estabelecer estratégias para motivar seus discentes nas
atividades de extensão promovidas pela UnC.
108
2.3.1.5.1 Envolvimento de egressos nas atividades de extensão
O objetivo deste indicador é apontar se houve a participação dos alunos
egressos nas atividades de extensão promovidas pela UnC. Para isso, foi aplicada a
seguinte questão: “Você participou das atividades/eventos extracurriculares promovidos
pelo curso que concluiu na UnC?”. Os resultados desta questão são apresentados na
tabela 2.3.8.
Tabela 2.3.8: Resultados da questão – “Você participou das atividades/eventos
extracurriculares promovidos pelo curso que concluiu na UnC?”.
Opções
Nº de Egressos
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
90
64
17
8
50,3%
35,8%
9,5%
4,5%
0
0,0%
179
100,0%
4,18
-
A tabela 2.3.8 demonstra que a totalidade desde segmento consultado está
inteirada e apta a responder ao questionamento, no qual 86,1% dos alunos egressos
afirma ter participado (sim e praticamente sim) de atividades/eventos extracurriculares
promovidos pelo curso que concluiu na UnC. No entanto, 14% dos alunos egressos
indica não ter participado.
2.3.1.6 Divulgação das ações de extensão para a comunidade na qual está
inserida a UnC
A UnC divulga suas ações e resultados obtidos sob a forma de artigos científicos
e/ou relatos em eventos com publicação em anais, bem como organiza periodicamente
fóruns de discussões do tema, reunindo as comunidades e as demais instituições de
ensino superior da área de abrangência ou de todo o estado (como em 2004, em
conjunto com a ACAFE, na Reitoria em Caçador). Possui ainda, revistas científicas
como Ágora – para publicações docentes, Iniciação – para publicações discentes e
revistas virtuais como “Extensão.com”.
Na dimensão 4 deste relatório estão descritas as formas de divulgação das
atividades da UnC em meios impressos e digitais com mais detalhes.
109
2.3.2 RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA COMUNIDADE
Nesta categoria de análise são apresentados os grupos de indicadores e os
resultados obtidos com a aplicação do questionário.
2.3.2.1 Desenvolvimento de projetos voltados para a comunidade com o
detalhamento dos benefícios alcançados
A UnC tem a preocupação em desenvolver seus projetos de extensão e cultura
de maneira a beneficiar a comunidade. Estes projetos fazem parte do plano de
desenvolvimento da extensão e têm por objetivos: (PDE/UnC – 2006)

Propiciar experiências e vivências práticas associando conhecimentos com sua
utilidade junto à comunidade;

Atender comunidades carentes;

Favorecer o acesso a pessoas carentes em projetos assistenciais nas diversas
áreas do conhecimento;

Aproximar a comunidade da UnC;

Disseminar o conhecimento produzido pela comunidade acadêmica;

Promover e resgatar a cultura;

Despertar nos alunos a necessidade do trabalho solidário e voluntário.
Cada campus da UnC tem autonomia para desenvolver os projetos de acordo
com a necessidade da comunidade de sua região de abrangência.
Os projetos de extensão e cultura desenvolvidos se organizam estruturalmente
em torno de oito eixos. Estes eixos estão em consonância com as áreas temáticas do
Plano Nacional de Extensão, elaborado pelos Pró-reitores das universidades Públicas
Brasileiras, conforme apresentado na tabela a seguir.
110
Tabela 2.3.9 – Plano Nacional de Extensão e Eixos UnC
EIXOS DO PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO
EIXOS DA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO
Plano Nacional de Extensão
Plano de Desenvolvimento UnC – PIDI
Comunicação
Comunicação
Cultura
Resgate e Preservação da Cultura
Direitos Humanos
Cidadania e Inclusão Social
Educação
Educação
Meio Ambiente
Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente
Saúde
Saúde
Tecnologia
Produção e Difusão de Tecnologias
Trabalho
Desenvolvimento Sócio Econômico e Regional
Pode-se observar na tabela acima, que a UnC tem a preocupação de direcionar
seus próprios eixos de pesquisa de acordo com o Plano Nacional de Extensão.
A UnC tem no seu histórico diversos projetos que beneficiaram e continuam a
contribuir com a comunidade. A listagem desses projetos é apresentada na dimensão 3
deste relatório, como responsabilidade social da instituição.
Muitos são os benefícios alcançados pela comunidade por parte dos projetos
desenvolvidos. Estes projetos envolvem os oito eixos de extensão da UnC e são
oferecidos através de trabalhos desenvolvidos diretamente na comunidade ou ainda
por meio de feiras, cursos, palestras, conferências, cursos de extensão e outras
atividades. Somente em 2005, somando essas modalidades, a UnC conseguiu atingir
um total de 33.683 pessoas beneficiadas. Do ano de 2005 para 2006, a UnC registrou
um aumento de 11,8% nas atividades de extensão e cultura oferecidas em seus
campus, o que vem a beneficiar toda a comunidade inserida.
2.3.2.2 - Resultados de projetos que contribuíram para a melhoria da qualidade de
vida da população
A Universidade do Contestado – UnC contempla dentro de suas atividades alguns
projetos que são incluídos pelas Coordenadorias de Extensão e Cultura de cada um
dos campi, visando atender a uma demanda regionalizada.
Projetos dessa natureza são de grande expressão e alcance social, pois
possibilitam a integração da Universidade com a comunidade. Os projetos de
participação de serviços e voltados ao desenvolvimento profissional, tem o objetivo de
111
examinar e discutir conteúdos de natureza técnica, referentes a uma ou mais áreas de
atividade, conforme descritos a seguir. Neste conjunto de ações estão contemplados os
projetos que objetivam a preparação profissional, ou seja: Programa de Informática
Aplicada – TEIA – de inclusão digital, Programas de capacitação de docentes das
redes de ensino, Oficinas para difusão de tecnologias de ensino, Semanas
pedagógicas dos cursos, incluindo também ações decorrentes de convênios e termos
aditivos firmados com outras instituições.
2.3.2.2.1. Programa Universidade Aberta
O Programa Universidade Aberta abrange diversos projetos: a) Universidade da
Maior Idade - UAMI, (a partir de 35 anos); b) da Terceira Idade (acima dos 60 anos) e
c) Alternativo (adultos e idosos). É um programa voltado ao público com mais de 35
anos, propiciando melhor qualidade de vida na maturidade.
Sendo esta uma das mais importantes fases da nossa vida, não podemos
permitir que a massa que contribuiu com o avanço que aí está, que foram ativos na
construção da história, tenham ou possam vir a ter dificuldades maiores em se adaptar
a um novo mundo, um novo espaço, que elas mesmas ajudaram a construir.
As Universidades são instituições criadas para atender às necessidades sociais
e em toda a sua existência, sempre estiveram associadas ao desenvolvimento social,
cultural, econômico e político e são espaços privilegiados para a acumulação de
conhecimentos e a formação de pessoas cidadãs.
a) Universidade Aberta da Maior Idade tem seu currículo organizado através
de módulos que funcionam no sistema de créditos, de forma permanente ou de acordo
com os interesses e necessidades da comunidade. Estes módulos compõem dois
blocos: a) das práticas obrigatórias; b) das práticas optativas. Essas práticas nortearão
as áreas de abrangência e buscam resgatar o status intelectual do homem
historicamente produtivo, sua auto-estima, autonomia, auto-desenvolvimento e
autoconhecimento.
O funcionamento é em regime especial, oferecendo-se cada módulo previsto
na grade curricular, integralizando 330 horas-aula de atividades obrigatórias e 210
horas-aula de práticas optativas.
112
b) Terceira Idade na Universidade: O curso tem duração de dois anos
totalizando quatro semestres e é oferecido no período vespertino na Universidade do
Contestado – UnC, com direito a certificado de participação do Projeto, desde que com
freqüência mínima de 70% no período.
c) Projeto Alternativo: Tem como objetivo oferecer atividades, voltadas para os
interesses e necessidades dos participantes, nas áreas do saber, do fazer e do lazer,
contemplando desde a pessoa que aspira ler e escrever, até aquela pessoa que já tem
conhecimentos escolares mas anseia por novas aprendizagens, oportunizando um
processo amplo de aprimoramento da qualidade de vida e resgate da cidadania.
Seu público-alvo são pessoas de ambos os sexos, a partir de 40 anos e oferece
oficinas de Artes I e II, Atividade Física, Canto e Coral, Dança e Terapia Corporal,
Espanhol, Informática Básica, Informática Avançada, Italiano Básico, Italiano
Avançado, Literatura, Língua Portuguesa I e II, Yoga.
2.3.2.2.2. Programa UnC na Comunidade
Ao Programa UnC na Comunidade está subjacente um conjunto articulado de
valores, de teorias e de práticas dos cursos de graduação e advinda da própria
constituição estatutária da Universidade do Contestado que tem em seus pressupostos
a preocupação precípua com o desenvolvimento regional em sua abrangência de
atuação.
A proposta do Programa UnC na Comunidade envolve os cursos de graduação,
através de suas coordenadorias e acadêmicos, pela via da extensão universitária, com
entidades interessadas numa ação comunitária otimizada e de superar as barreiras,
desigualdades e injustiças sociais. Atuar em situações de crise e de emergência, mas
também oferecer subsídios para a resposta aos problemas de natureza pessoal e
social do dia-a-dia das comunidades.
O Programa leva em consideração também às características e condições
culturais, históricas e socioeconômicas existentes na comunidade onde irá atuar,
buscando um diagnóstico da mesma para assegurar-se de que sua intervenção será
profícua a curto, médio ou longo prazo.
A metodologia de funcionamento do programa tem duas vias: as propostas
podem originar-se dos cursos para implementar uma tecnologia ou da comunidade,
que solicita a ação da universidade. Os representantes da comunidade devem solicitar
113
via ofício o deslocamento do Programa UnC na Comunidade, já fazendo indicações de
quais as intervenções possíveis e quais as imediatas. A partir deste diagnóstico prévio,
a UnC busca outros e mais subsídios junto à comunidade interna e externa e formata o
projeto convidando os parceiros (cursos de graduação, núcleos da UnC e demais
voluntários) para comporem o grupo de pessoas e as ações. Os alunos, professores,
funcionários e membros da comunidade em geral que participam do(s) evento(s)
recebem declaração de participação. A coordenação deste Programa está a cargo da
Coordenadoria de Extensão e Cultura.
As ações de extensão universitária estão contribuindo na melhoria da qualidade
de vida da população, através do atendimento oferecido pelos acadêmicos das áreas
da saúde, fisioterapia, farmácia, educação física, psicologia e enfermagem, onde estes
prestam atendimento a comunidade acompanhados pelos professores orientadores.
Na dimensão 3, indicador 3.1.1, são citados os projetos de extensão
desenvolvidos pelos campi da UnC com
o objetivo de contribuir para o
desenvolvimento da comunidade.
2.3.2.3 - Resultados de projetos que propiciaram benefícios no desenvolvimento
profissional e na geração de empregos e de rendas
A UnC, de acordo com seu Plano de Desenvolvimento da Extensão, realiza
ações voltadas para geração de emprego e renda através de palestras, seminários,
encontros e cursos envolvendo acadêmicos, professores e a comunidade, objetivando
elevar o índice de desenvolvimento da população de seu entorno.
O quadro a seguir apresenta um resumo de todas as atividades de xtensão
desenvolvidas pelos campi da UnC no ano de 2005. Entende-se aqui, que as
atividades desenvolvidas nas diversas áreas de extensão contribuem direta ou
indiretamente no desenvolvimento profissional dos acadêmicos e conseqüentemente
na geração de empregos e de rendas tanto para os acadêmicos envolvidos como para
a comunidade beneficiada.
114
Tabela 2.3.10 Demonstrativo estatístico de informações das atividades e ações
desenvolvidas pelas coordenações de extensão e cultura ano base 2005
Evento
Quantidade
Nº de Participantes
CDR CNI CCD CBS MFA
Total
CDR
CNI
CCD
CBS
Projetos
Cursos de Extensão
Seminários, Simpósios,
Congressos,Jornadas, Encontros
67
67
37
87
4
4.838
8.020
23.001
31.701
150
262
67.710
45
51
11
10
14
3.888
1.892
1.765
275
468
131
8.288
14
38
54
68
10
3.839
5.345
10.762
11.873
3.079
184
34.898
Feiras, Exposições, Mostras,
Atividades Artísticas - Culturais
20
24
16
20
18
41.638 13.196 14.885
21.569
10.355
98
101.643
Semanas Acadêmicas
Visitas Técnicas
5
11
5
5
2
2.055
717
844
543
180
28
4.339
94
12
9
10
7
499
450
711
327
165
132
2.152
5
13
17
44
0
12.774
336
514
11.303
0
79
24.927
2
35
72
15
Outras Atividades
252 251 221
259
Total
Fonte: Coordenadorias de Extensão e Cultura UnC, 2005
14
-
8.133
28.895
25.773
1.100
138
63.901
Participação Seminários, Simpósios,
Congressos, Jornadas, Encontros
69
MFA Qtde
Part.
69.321 38.094 81.377 103.364 15.497 1.052 307.858
Na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, o Serviço de Apoio ao Estudante – SAE,
é um importante trabalho das Coordenadorias de Extensão e Cultura, que tem
proporcionado das mais diversas maneiras a permanência do acadêmico no ensino
superior, principalmente sua inserção no mercado de trabalho, com vistas à sua
manutenção na instituição, pela geração de empregos, viabilizando benefícios aos
economicamente carentes.
Entende-se assim, que estas ações estarão de conformidade com o projeto da
UnC, correspondendo com crescimento da Universidade e comprometidas com o
desenvolvimento humano, social e econômico de seus acadêmicos e de sua região.
2.3.2.4 Desenvolvimento de projetos com resultados tecnológicos inovadores
para a ampliação da produtividade nas diversas áreas do mercado de trabalho.
A UnC atualmente possui grupos de pesquisa, cadastrados no Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq que desenvolvem
projetos de inovação tecnológica beneficiando o desenvolvimento regional em diversas
áreas do mercado de trabalho. Os projetos estão apresentados nos relatórios de
atividades da pró-reitoria de pesquisa e de extensão e cultura, os quais são produzidos
anualmente e contém a descrição detalhada dos resultados obtidos. Os relatórios de
atividades das pró-reitorias encontram-se em anexo neste documento.
115
Destaca-se ainda projetos de melhoramento de espécies florestais e fruticultura,
sistemas gerenciais na área de informática, novas tecnologias em processos produtivos
nos diversos cursos de graduação.
2.3.2.5 Resultados de projetos de extensão que propiciaram melhoria e inovação
nos conteúdos e metodologias de ensino.
A UnC desenvolve vários projetos de extensão que visam contribuir para a
prática docente de forma a inovar conteúdos e metodologias de ensino nas disciplinas
ministradas.
Estes projetos são apresentados em forma de oficinas pedagógicas, seminários,
simpósios, congressos, jornadas, encontros, semanas acadêmicas, visitas técnicas,
cursos de extensão, entre outros.
Os projetos desenvolvidos visam trazer novas tecnologias para dentro dos
cursos de forma a integrar o corpo docente e discente entre si e com a comunidade
externa.
A quantidade de projetos e cursos bem como a descrição destes projetos, a
carga horária total, o número de envolvidos, o eixo de extensão e o vínculo dos
projetos são apresentados no relatório de atividades da UnC (2005) a partir da página
80 e que se encontra no anexo deste documento.
116
Quadro 2.3- Síntese avaliativa da Dimensão 2.3
Grupo de indicadores
5
2.3.1.1 Mecanismos de estímulo à realização de
programas e projetos de extensão.
2.3.1.2 Realização de eventos e prestação de serviços
coerentes com as necessidades e demandas da área de
abrangência da IES.
2.3.1.3 Integração das atividades de extensão com as de
ensino e da pesquisa.
2.3.1.4 Envolvimento de docentes nas atividades de
extensão
2.3.1.5 Envolvimento de discentes nas atividades de
extensão.
2.3.1.6 Divulgação das ações de extensão para a
comunidade na qual está inserida a IES.
2.3.2.1 Desenvolvimento de projetos voltados para a
comunidade com o detalhamento dos benefícios
alcançados.
2.3.2.2 Resultados de projetos que contribuíram para a
melhoria da qualidade de vida da população.
2.3.2.3 Resultados de projetos que propiciaram benefícios
no desenvolvimento profissional e na geração de
empregos e de rendas
2.3.2.4 Desenvolvimento de projetos com resultados
tecnológicos inovadores para a ampliação da
produtividade nas diversas áreas do mercado de trabalho.
2.3.2.5 Resultados de projetos de extensão que
propiciaram melhoria e inovação nos conteúdos e
metodologias de ensino.
4
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.3:
- A participação de gestores e professores nos projetos de atividade de extensão.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.3:
- Falta comunicação dos eventos de planejamento e realização de atividades de extensão aos docentes
e a própria comunidade interessada.
- Pouco conhecimento da comunidade dos projetos sociais desenvolvidos na UnC;
- Pouco envolvimento de discentes nas atividades de extensão.
Recomendações da CPA:
- Criar estratégias para aumentar o envolvimento dos discentes;
- Melhor divulgar os projetos sociais para a comunidade acadêmica e para a sociedade.
117
DIMENSÃO 2.4
POLÍTICA PARA A PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” E “STRICTO SENSU”
De acordo com a política institucional da Pós-Graduação da Universidade do
Contestado, o “Lato Sensu” tem por elemento definidor o aprimoramento e o
aprofundamento da formação básica do cidadão. A UnC estabelece o ensino com o
objetivo a ser alcançado e garante a assimilação dos procedimentos e/ou resultados do
avanço na produção científica.
O projeto da UnC afirma com clareza que: a Pós-Graduação “Lato
Sensu” é o prolongamento do desejo do saber direcionado para o
campo de especialização e permite o aprofundamento da
graduação (UnC, 1991. p. 107).
O Projeto da UnC define que o “Stricto Sensu” deve possibilitar a pesquisa
acurada sobre determinado aspecto do conhecimento, definido em seu planejamento
institucional, visto que a UnC não possui condições para aprofundar a pesquisa em
todas as áreas do conhecimento.
I. Importância
Os cursos de pós-graduação da UnC são criados a partir das necessidades
regionais, tendo esses por objetivo o desenvolvimento da sua região de abrangência.
É importante salientar que, além de uma exigência legal, a manutenção do
“Stricto Sensu” é importante para alavancar a pesquisa e a realização de projetos
estratégicos, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento regional. Isso
fortalece a atuação e a presença da Universidade em sua região de abrangência,
garantindo retorno institucional, além de refletir na melhoria do ensino e outros serviços
prestados pela instituição.
118
II. Áreas prioritárias
A UnC possui cursos de pós graduação “lato sensu” nas seguintes áreas do
conhecimento: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências
da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas,
Lingüística, Letras e Artes. Na pós-graduação “Stricto Sensu”, estão em funcionamento
três programas de mestrado próprios.
III. Cursos de Pós-graduação ”Stricto Sensu”
Os programas de pós-graduação “Stricto Sensu” da instituição são regidos por
regimento geral aprovado pelo CONSEPE (Resolução UnC 081/2005). Cada programa,
entretanto, conta com regimento próprio, dando conta de sua operacionalidade. A partir
da reestruturação e recomendação dos programas, cabe um estudo e uniformização,
se for o caso, das diretrizes maiores desses regimentos.
A seguir estão listados os Cursos de Pós-Graduação “Stricto Sensu” em
funcionamento na UnC em 2006 e aprovados pelo CONSEPE e pelo Conselho
Estadual de Educação - CEE.
Tabela 2.4.1: Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Funcionamento na UnC em 2005.
Campus
Caçador
Curso
Programa de Mestrado
Linhas de Pesquisa
- História da organização do trabalho didático
5
em Educação
Ações de Promoção da Saúde Linhas:
i) Promoção e Cuidados em Saúde e Qualidade
Programa de Mestrado
Concórdia
de Vida;
Multidisciplinar em
ii) Saúde e Desempenho Humano;
Saúde, Educação e
iii)Meio Ambiente e Saúde.
Qualidade de Vida
Cultura, Educação, Organização e Saúde:
i) Saúde e Organização;
ii) Cultura, Educação e Saúde.
Programa de Mestrado
Canoinhas
em Desenvolvimento
Planejamento Urbano e Regional:
i) Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional
Regional
Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2007
5
Cabe ressaltar que as linhas de pesquisa, na prática, foram alteradas pela coordenação do programa de mestrado,
sem uma comunicação oficial à pró-reitoria e o devido comunicado aos órgãos competentes. No projeto original,
constava como área temática do programa “Educação, Escola e Desenvolvimento Regional”, com três linhas de
pesquisa: “Filosofia, história e educação”, “Ensino e aprendizagem” e “Educação ambiental e desenvolvimento
sustentável”.
119
Para melhor desenvolver seus cursos e programas, a UnC mantém convênios e
intercâmbios com instituições congêneres.
O funcionamento dos cursos e programas é estabelecido em regulamentação
própria, pelo CONSEPE e por proposição da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação.
A tabela a seguir, apresenta o número de alunos matriculados e concluintes em
2005 e 2006 nos cursos “Stricto Sensu”.
Tabela 2.4.2: Números de alunos matriculados e concluintes
nos programas Stricto Sensu - 2005/2006.
Número de
alunos com
Número de alunos
Número de Concluintes
Campus
curso em
2004
2005
2006
2004
2005
2006
andamento
UnC/Caçador
24
16
11
08
05
09
-
UnC/Canoinhas
-
-
17
-
-
-
17
UnC/Concórdia
14
49
13
14
27
11
-
Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, 2007
IV. Credenciamento dos Cursos pela CAPES/CEE
Conforme descrito na seção anterior, a UnC possui três programas de mestrado,
sendo que apenas um recomendado pela Capes. Trata-se do mestrado multidisciplinar
em “Desenvolvimento Regional”, em funcionamento no Campus de Canoinhas. Além
deste, há o programa de mestrado em “Educação”, em Caçador, e o multidisciplinar em
“Saúde, Educação e Qualidade de Vida”, em Concórdia. Este último programa está
sendo extinto, devendo dar lugar ao mestrado em “Saúde e Meio Ambiente no
Contexto Agropecuário”, cujo projeto está sendo encaminhado à Capes, para
recomendação. Tanto no caso do mestrado de Caçador quanto no de Concórdia,
ressalta-se a necessidade de novas contratações de doutores experientes, com boa
titulação e formação específica nas áreas do programa . A UnC está procurando evitar
a abertura de novas turmas enquanto não conseguir a recomendação, tendo em vista a
insatisfação dos alunos com tal condição. Há muitas ressalvas por parte do mercado
em relação a cursos não recomendados pela Capes.
120
V. Fonte de Fomento para Publicação e Participação em Eventos Científicos
O maior incentivo à produção e publicação científica, bem como à participação
em eventos científicos, é o auxílio à capacitação docente previsto pela Resolução UnCConsepe 164/2004. Embora não destine recursos exatamente para esse fim,
proporciona condições para que o professor pós-graduando produza e, eventualmente,
apresente sua produção intelectual. Fora isso, os campi, em sua totalidade, poucos
recursos têm destinado à participação em eventos de natureza científica. As
coordenadorias de pós-graduação “lato sensu”, propriamente ditas, não dispõem de
recursos para esse fim. No caso do “stricto sensu”, programas recomendados podem,
através de projetos, obter recursos da Capes e CNPq. Também a Fapesc têm apoiado
a realização de eventos científicos. No caso de publicação, a Universidade do
Contestado mantém as revistas de divulgação científica Ágora e Iniciação. Revistas
especializadas de outras instituições também recebem artigos para publicação.
2.4.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PÓS-GRADUAÇÃO
A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-PPG coordena e desenvolve as
políticas gerais do setor para toda a Universidade do Contestado, que, em função de
seu formato multi-campi, possui em cada uma de suas Unidades Universitárias as
CPPGs - Coordenadorias de Pesquisa e Pós-Graduação, as quais, juntamente com a
Pró-Reitoria, compõem a Comissão de Pesquisa e Pós-Graduação, instância vinculada
também ao CONSEPE da UnC, que discute e analisa as políticas e programas a serem
implantados/adotados pela Universidade na área.
2.4.1.1 Coerência entre a criação e expansão da pós-graduação com as metas do
PIDI
No que tange ao estímulo de novos programas de pós-graduação e ao melhor
aproveitamento dos professores da UnC, isto tem ocorrido. Tem-se tornado difícil,
todavia, a viabilização de programas integrados, visto que, como a pós “lato sensu”
está voltada essencialmente para o mercado de trabalho, os campi têm observado
mais a sua realidade imediata, oferecendo cursos que atendam a essa necessidade.
121
Há boas condições, porém, sobretudo através da educação à distância, de se oferecer
programas conjuntos que atendam às expectativas de todos os campi.
Em referência ao “stricto-sensu”, os projetos até aqui levados a efeito têm se
voltado às problemáticas e potencialidades regionais. Todavia, não têm recebido o
suporte financeiro necessário para se consolidarem. Neste sentido, a Universidade
precisa agir conjuntamente, fazendo investimentos e dividindo custos, tanto para
consolidar o programa já recomendado, como para viabilizar a recomendação de
outros. É importante salientar que a estruturação do “stricto sensu” passa
necessariamente pela valorização do corpo docente, o que não tem ocorrido. Pelo
contrário, por falta inclusive de uma política de melhor aproveitamento dos
pesquisadores, que não podem contar nem mesmo com carga horária definida, a
Universidade vem perdendo seu corpo docente qualificado e, em conseqüência,
fortalecendo as instituições concorrentes.
2.4.1.2 Reconhecimento e credenciamento dos cursos de pós graduação pelos
órgãos competentes (CAPES, CEE)
Todos os cursos em funcionamento zelam pelo devido reconhecimento e
recomendação, dependendo o caso, pelos órgãos responsáveis. Os cursos de pósgraduação seguem as resoluções 001/2001 do CEE/SC de 06/02/2001, 01 do
CNE/CES de 03/04/2001 e a 46 do CONSEPE/UnC de 07/07/2005.
2.4.1.3 Produção científica compatível com os objetivos e linhas de pesquisa dos
cursos
No “stricto sensu”, isso é perfeitamente levado em conta. Toda produção se dá
de acordo com as linhas de pesquisa do programa. Quanto ao “lato sensu”, cabe
observar que as linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa da UnC nem sempre são
compatíveis com as necessidades imediatas e de mercado da pós-graduação. Desta
forma, cada curso obedece a sua proposta específica, em consonância com a
demanda existente.
122
2.4.1.4 Mecanismos de divulgação da produção científica
A UnC divulga suas produções cientificas sob forma de artigos científicos e/ou
relatos em eventos com publicação em anais. Há ainda seminários, simpósios,
congressos, jornadas e encontros realizados nos campi.
2.4.1.5 Apoio à participação docente em eventos científicos
No “lato sensu”, não há apoio financeiro para a participação em eventos
científicos. No “stricto sensu”, os campi têm restringido o apoio necessário, o que pode
trazer problemas aos programas, por não estarem cumprindo requisito fundamental
exigido pela Capes. Haja vista que, no segundo semestre de 2006, o programa do
mestrado em Desenvolvimento Regional ficou restringido pelas limitações financeiras
institucionais, não havendo, portanto, participação em eventos científicos.
2.4.1.6 Atuação profissional de egressos na sua área de formação
Não há embasamento concreto para responder a este indicador, por falta de
uma melhor sistematização do banco de dados dos alunos egressos dos cursos de pós
graduação. Para que haja conhecimento desses aspectos, é necessária a criação de
um cadastro de ex-alunos onde por meio deste será possível verificar esses dados.
2.4.2 INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO
A política para oferta de cursos de Pós-Graduação “Lato-Sensu” na UnC está
condicionada ao interesse de cada Campus, levando-se em consideração o interesse
do mercado e a demanda existente, sobretudo dos alunos concluintes da graduação.
Periodicamente são ofertados novos cursos de forma a assegurar a
permanência do aluno de graduação na universidade. Antes de ser ofertado novos
cursos, a UnC investiga, junto com a comunidade e seus alunos, os cursos que podem
contribuir para o desenvolvimento regional, satisfazendo às necessidades da
comunidade e atendendo os objetivos especificados no PIDI.
123
2.4.2.1 Atuação dos docentes da pós-graduação no ensino de graduação
A tabela a seguir apresenta o número total de docentes dos cursos de pósgraduação que atuam nos cursos de graduação na UnC.
Tabela 2.4.5: Relação do total de docentes da pós-graduação
que atuam nos cursos de graduação.
Percentual de
docentes da
graduação que
atuam na pósgraduação
Campus
Nº de docentes da
pós-graduação
Nº de docentes da
graduação que
atuam na pósgraduação
Mafra
163
13
8,0%
Concórdia
193
36
18,7%
Caçador
208
29
13,9%
Canoinhas
258
37
14,3%
Curitibanos
107
7
6,5%
Total
929
122
13,1%
A UnC utiliza parte do seu corpo docente da graduação para atuar na pósgraduação.
Como
muitos
dos
alunos
da
pós-graduação
são
egressos
(aproximadamente 50% dos alunos – gráfico 1.3), a UnC se preocupa em contratar
professores externos na intenção de trazer aos alunos profissionais experientes que
atuam no mercado de trabalho e que não sejam somente professores de carreira. Isso
tem agradado aos alunos (78%) e contribuído para seu desenvolvimento econômico,
prestígio e remuneração (gráfico 1.2).
2.4.2.2 Integração dos projetos de iniciação científica com as linhas de pesquisa
da pós-graduação
Os projetos de iniciação científica estão articulados com os projetos da
graduação e do “stricto sensu” e, conseqüentemente, com as linhas de pesquisa dos
grupos de pesquisa da Universidade. A pós-graduação “lato sensu”, está voltada para
as demandas imediatas do mercado de trabalho, portanto há pouca vinculação com os
projetos de iniciação científica.
Os projetos de iniciação científica estão relacionados com as linhas de pesquisa
apresentadas na tabela 2.4.1. As linhas de pesquisa estão divididas na área das
124
Ciências Agrárias (4 grupos), Ciências Biológicas (1 grupo), Ciências da Saúde (4
grupos), Ciências Exatas e da Terra (2 grupos), Ciências Humanas (9 grupos),
Ciências Sociais Aplicadas (5 grupos), Lingüística, Letras e Artes (2 grupos), sendo
estes integrados com as linhas de pesquisa da pós-graduação.
125
Quadro 2.4 – Síntese avaliativa da dimensão 2.4
Grupo de indicadores
5
2.4.1.1 Coerência entre a criação e expansão da pósgraduação com as metas do PIDI.
2.4.1.2 Reconhecimento e credenciamento dos cursos de X
pós graduação pelos órgãos competentes (CAPES,
CEE).
2.4.1.3 Produção científica compatível com os objetivos e
linhas de pesquisa dos cursos.
2.4.1.4 Mecanismos de divulgação da produção
científica.
2.4.1.5 Apoio à participação docente em eventos
científicos.
2.4.1.6 Atuação profissional de egressos na sua área de X
formação.
2.4.2.1 Atuação dos docentes da pós-graduação no
ensino de graduação
2.4.2.2 Integração dos projetos de iniciação científica
com as linhas de pesquisa da pós-graduação.
4
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
Rever a posição da evidência. Observar que os itens acima são referentes à pósgraduação.
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.4:
- O devido reconhecimento de todos os cursos e esforço para recomendação dos cursos de pósgraduação stricto sensu.
- O atendimento dos cursos de pós-graduação às demandas regionais.
- Os programas de pós-graduação lato sensu tem propiciado a formação continuada ao egresso da
graduação.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.4:
- A falta de apoio para a participação dos professores em eventos científicos.
- Falta de sistematização de dados referentes aos alunos de pós-graduação.
- Falta de mecanismo para acompanhamento da vida profissional do egresso da pós-graduação.
- Falta de clareza na política de stricto sensu.
Recomendações da CPA:
- Criar políticas de incentivo à divulgação da produção científica da Universidade.
- Sistematizar os dados dos alunos de pós-graduação.
- Redefinir a política de implantação de programas stricto sensu.
126
DIMENSÃO 3 - RESPONSABILIDADE SOCIAL
A responsabilidade da UnC é materializar uma política de atenuar as
desigualdades sociais, oferecendo soluções que auxiliem o ser humano como forma de
melhorar sua qualidade de vida. (PIDI/UnC, 2004, p.9)
A UnC busca demonstrar sua responsabilidade social através de (PDE 6, 2006 p.
152):
i) Conhecimento produzido;
ii) Viabilização de acesso a este conhecimento a todas as
camadas sociais;
iii) Articulação que busca entre o ensino, a pesquisa e a
extensão;
iv) Efetivação de ações que oportunizem a autonomia técnica,
científica, cultural e filosófica dos envolvidos;
v) Realização do trabalho coletivo;
vi) Respeito à pluralidade de idéias;
vii) Busca constante da sustentabilidade e autogestão das
comunidades envolvidas;
viii) Caráter de processo interdisciplinar de suas ações, que
buscam de modo continuo e permanente promover o
desenvolvimento humano e social em todos os âmbitos.
O desenvolvimento social e econômico regional é uma dimensão que reflete a
atuação da Universidade na região. Avaliar em que medida as ações institucionais
implicam transformações, é uma necessidade e uma forma de ter indicadores
quantitativos e qualitativos dos resultados. Busca-se com este aspecto da avaliação
verificar como a Universidade programa suas ações, qual o compromisso com a região
e em que área tem obtido maior êxito.
3.1 POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO DA UnC COM O SETOR PÚBLICO, MERCADO DE
TRABALHO E INSTITUIÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS DE TODOS OS NÍVEIS
Nesta categoria de análise, são utilizados indicadores para verificar a existência
de Programas e Projetos de cunho social. São apresentadas também, as ações
6
PDE – Plano de Desenvolvimento da Extensão da UnC.
127
desenvolvidas pela instituição e a análise do conhecimento da comunidade sobre as
ações desenvolvidas.
3.1.1 Existência de programas e projetos de extensão para o desenvolvimento
social da comunidade
Apresenta-se
a
seguir
as
atividades/projetos
de
extensão
e
cultura
desenvolvidos em 2005 pelos campi. O demonstrativo das atividades de extensão e
cultura voltados para o desenvolvimento social da comunidade é apresentado
agrupado por eixo de extensão da UnC. O relatório completo de todas as atividades de
extensão encontra-se em anexo no documento denominado relatório de atividades da
UnC – 2005.
A tabela 3.1 apresenta os projetos de responsabilidade social desenvolvidos
pela UnC no ano de 2005. A tabela 3.2 apresenta as atividades desenvolvidas pela
UnC no ano de 2005 de forma a beneficiar a comunidade através de feiras, cursos,
palestras, conferências e outras atividades e finalmente a tabela 3.3 apresenta os
cursos de extensão oferecidos pela UnC em 2005 voltados para a comunidade.
128
Tabela 3.1 – Atividades de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade
Título
1º A Importância da História do
Contestado no Ensino-Aprendizagem
para Alunos do Ensino Médio da Escola
de Ensino Médio Irmão Léo de Caçador
2º Uma Concisa Reconstrução da
História e do Folclore do Município de
Santa Cecília.
2º Treinamento e Desenvolvimento de
Habilidades Sociais com Detentos do
Presídio Regional de Caçador-SC
Linha de
Extensão
Público/Clientela
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo /
Programa
Campus
Resgate e
Preservação da
Cultura
Alunos da Escola
Irmão Léo de
Caçador
136
96h
Caçador
FAEC
CDR
Resgate e
Preservação da
Cultura
Escolas das redes
municipais e
estaduais
Detentos do
Presídio de
Caçador
Alunos das
Escolas das redes
municipais e
estaduais
73
96h
Santa Cecília
FAEC
CDR
25
96h
Caçador
FAEC
CDR
18
96h
Caçador
FAEC
CDR
165
96h
Caçador
FAEC
CDR
FAEC
CDR
FAEC
CDR
PAEC
Direito
CNI
Cidadania e
Inclusão Social
3ª Continuando a Resgatar a AutoEstima e a Motivação em Um Tempo de
Escolarização Perdido no Passado.
Cidadania e
Inclusão Social
Divulgação
e
Reestruturação
da
ASADIC – Associação dos Amigos dos
Diabéticos de Caçador.
Cidadania e
Inclusão Social
(Direitos Humanos)
Diabéticos de
Caçador
Resgate da Auto-Estima e Cidadania
entre vítimas de Agressão Domiciliar no
município de Caçador no ano de 2005.
Cidadania e
Inclusão Social
(Direitos humanos)
Comunidade em
Geral
36
96h/a
Desenvolvimento de Turismo Entre
Comunidade da Terceira Idade em
Caçador.
Cidadania e
Inclusão Social
(Direitos humanos)
Terceira Idade
56
96h
Caçador
Caçador
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Subordinação da Mulher: as
Raízes da Violência de Gênero – P.U.
Cidadania e
Inclusão Social
Mulheres do
município de Porto
União
30
320h
Secretaria de Bem
Estar Social do
município de Porto
União
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Cooperação na Reintegração
de Dependentes Químicos Internados
em
Instituição
Especializada
na
Sociedade – P.U.
Cidadania e
Inclusão Social
Dependentes
Químicos
Internados em
Instituição
20
320h
Centro Ambiental
“Hermon” em Porto
União
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Não à Violência Doméstica
Cidadania e
Inclusão Social
Mulheres do bairro
Campo D` Água
Verde
30
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: O Serviço Social na produção
Cidadania e
Inclusão Social
Corpo Docente,
Corpo Discente e
40
320h
320h
Conselho de
Segurança de
Canoinhas CONSECAMP
Escola Básica
“Menino Deus”
PAEC
CNI
Psicologia
PAEC
CNI
Direito
PAEC
CNI
129
Título
Linha de
Extensão
de respostas aos conflitos do tripé:
escola, aluno e família, que interferem
no processo educacional.
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Direitos dos idosos de A –Z:
ações ampliadas pelo Serviço Social na
Universidade do Contestado
Cidadania e
Inclusão Social
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Valorização do Idoso em
Irineópolis
Cidadania e
Inclusão Social
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Dignidade para a Terceira
Idade: Estatuto do idoso – Realidade e
Utopia
Cidadania e
Inclusão Social
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: A promoção do bem estar
psicossocial para os idosos
Cidadania e
Inclusão Social
Núcleo de Apoio a Unidade Prisional
Avançada De Porto União – SC
Cidadania e
Inclusão Social
Núcleo de Apoio a Comunidade – NAC
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade (Núcleo de
Atendimento do Campo D’Água Verde)
UnC na Comunidade – Centro
Comunitário “Benedito Therézio de
Carvalho Junior”
Plano de Integração Social Polícia
Comunitária – Distrito Campo d’Água
Verde: uma visão humanista e
participativa da segurança pública
Cidadania e
Inclusão Social
Público/Clientela
famílias da Escola
Básica “Menino
Deus”
Alunos do
Programa
Universidade
Aberta à Terceira
Idade
Comunidade do
município de
Irineópolis - SC
Alunos do
Programa
Universidade
Aberta à Terceira
Idade em Porto
União
Alunos do
Programa
Universidade
Aberta à Terceira
Idade em Porto
União
Detentos da
Unidade Prisional
Avançada De
Porto União
Comunidade do
Bairro Campo d’
Água Verde
Comunidade do
Campo d’ Água
Verde
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo /
Programa
Campus
Serviço Social
110
60
40
40
320h
320h
320h
320h
37
45h
204
64h
253
04h
Grupo Uni 3
UnC Canoinhas
Grupo Terceira
Idade de
Irineópolis - SC
Grupo Uni 3
UnC Canoinhas
Porto União
Grupo Uni 3
UnC Canoinhas
Porto União
Porto União - SC
Bairro Campo d’
Água Verde
Canoinhas
Bairro Campo d’
Água Verde
Canoinhas
Cidadania e
Inclusão Social
Comunidade –
Cohab I
187
04h
Cohab I
Canoinhas - SC
Cidadania e
Inclusão Social
Comunidade do
Distrito Campo
d’Água Verde
112
320h
Distrito Campo
d’Água Verde
Canoinhas - SC
PAEC
CNI
Serviço Social
PAEC
CNI
Psicologia
PAEC
CNI
Direito
PAEC
CNI
Psicologia
UnC na
Comunidade
CECAE/Direito/
Psicologia
UnC na
Comunidade
CNI
CNI
UnC na
Comunidade
CNI
UnC na
Comunidade
CNI
UnC na
Comunidade
CNI
130
Título
Linha de
Extensão
Público/Clientela
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
96
120h
Distrito de São
Cristóvão – Três
Barras/SC
UnC na
Comunidade
CNI
232
04h
Loteamento Santa
Cruz
Canoinhas - SC
UnC na
Comunidade
CNI
250
04h
Centro de
Canoinhas - SC
UnC na
Comunidade
CNI
150
04h
Porto União - SC
UnC na
Comunidade
CNI
250
04h
UnC na
Comunidade
CNI
30
30h
UnC na
Comunidade
CNI
1.320
120h
UnC – Canoinhas
Programa de
Acompanhamento
Psicológico
CNI
350
04h
Campo d’Água
Verde
Canoinhas - SC
UnC na
Comunidade
CNI
UnC
Prefeitura
Municipal de
Concórdia - SC,
Prefeitura
Municipal de
Jaborá – SC,
Sadia S/S e
Coordenadoria de
Extensão e Cultura
CCD
Vinculo /
Programa
Campus
distrital
Plano para o Desenvolvimento do
Distrito de São Cristóvão – Três
Barras/SC
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade – Loteamento
Santa Cruz
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade – Centro
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade - Psicologia na
Praça
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade – Loteamento
“Santa Cruz” em Parceria com Lions
Clube Ouro Verde
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade – Loteamento
Santa Cruz – Criação do Clube de Mães
Cidadania e
Inclusão Social
Programa
de
Acompanhamento
Psicológico aos Acadêmicos da UnC –
Canoinhas
Cidadania e
Inclusão Social
UnC na Comunidade – Escola de
Educação Básica Rodolfo Zipperer
Cidadania e
Inclusão Social
ALTERNATIVO
Programa de Extensão para Integração
e Desenvolvimento de Adultos e Idosos
Projeto: Transformação da Realidade
das Crianças e Adolescentes de
Curitibanos
Intervenções sócio – educativas no
Presídio Regional de Concórdia – SC,
Cidadania,
Inclusão Social e
Saúde
Cidadania e
Inclusão Social
Cidadania e
Inclusão Social e
Comunidade
Distrito de São
Cristóvão – Três
Barras/SC
Comunidade de
Loteamento Santa
Cruz
População do
Centro de
Canoinhas - SC
Acadêmicos e
Comunidade
Comunidade do
Loteamento “Santa
Cruz”
Comunidade do
Loteamento “Santa
Cruz”
Alunos da UnC
Canoinhas e Porto
União
Comunidade
Distrito Campo
d’Água Verde
Canoinhas - SC
Pessoas da
comunidade acima
de 40 anos
Crianças e
Adolescentes que
vivem nas ruas.
Detentos do
Presídio de
136
160 h
105
40h
216
640h
Loteamento “Santa
Cruz”
Canoinhas - SC
Loteamento “Santa
Cruz”
Canoinhas - SC
Pedagogia
Presídio de
Concórdia - SC
Extensão do Curso
de Psicologia
CBS
CCD
131
Linha de
Extensão
Público/Clientela
Saúde
Concórdia - SC
Projeto: Universidade Solidária
Cidadania e
Inclusão Social
Crianças,
Adolescentes e
Idosos
Universidade Aberta da Maior Idade UAMI
Cidadania e
inclusão social
Comunidade em
Geral
Título
visando o resgate da cidadania e a
reinserção dos apenados ao mercado
de trabalho
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
120
15h
Asilo Frei Rogério
e a Pastoral da
Criança do Bairro
Bom Jesus.
250
60h
No município de
Caçador
Vinculo /
Programa
Curso Seqüencial
de
Desenvolvimento
Regional.
Fundação
Universidade do
Contestado
Campus
CBS
CDR
Filantropia
Estimulando a Produção Plástica na
Terceira Idade.
Mediando o Folclore
Educação Fiscal
Fundamental
para
o
Educação
Ensino
Meio Ambiente e Responsabilidade da
Vida
O xadrez nas séries iniciais da Escola
Bernardo Moro de Capinzal.
Bola Esperança.
A importância da Educação Ambiental
na Educação Infantil.
2005
Programa Técnica de Ensino
Informática Aplicada/2005;
96h
Caçador
FAEC
CDR
65
96h
Caçador
FAEC
CDR
FAEC
CDR
Alunos de escola
municipal
33
96h
Educação
Comunidade em
Geral
72
96h
Caçador
FAEC
CDR
35
96h
Capinzal
FAEC
CDR
Alunos da escola
da rede municipal
43
96h
FAEC
CDR
Professores e
alunos do SESI
65
96h
Caçador
FAEC
CDR
43
96h
Caçador
FAEC
CDR
48
96h
FAEC
CDR
Educação
Educação
Educação
Educação
/
Alunos das escolas
das redes
Alunos das escolas
das redes
municipais
Caçador
Caçador
Caçador
Educação
Alunos e
Comunidade
63
120h
UnC Canoinhas
UnC na
Comunidade
CECAE
CNI
Educação
Alunos e
Comunidade
203
800h
UnC Canoinhas e
Porto União
Programa TEIA
CNI
Educação
Crianças
20
320h
Hospital Santa
PAEC
CNI
de
Programa de Apoio à Extensão e
43
Educação
Educação
A Importância da História do Contestado
no Ensino-Aprendizagem na Educação
de Jovens e Adultos do Ensino
Fundamental do SESI.
Dicionário de Autores e Obras do Brasil
Colonial.
Núcleo de Língua Inglesa
Projeto Inglês Comunitário;
Educação
Comunidade em
geral
Comunidade em
geral
132
Título
Linha de
Extensão
Cultura: Aprender brincando: uma nova
proposta para incentivar a higiene e
diminuir o estresse das crianças
internadas
Público/Clientela
Nº de
Participantes
Carga
Horária
internadas no
Hospital “Santa
Cruz”
Cruz
Canoinhas - SC
Educação
Alunos das escolas
das redes
Municipais e
Estaduais
31
96h
Estimulando a Produção Plástica na
Melhor Idade.
Educação
Comunidade em
Geral
26
96h
1º Orientação aos Detentos do Presídio
Regional de Caçador quanto aos
Incidentes da Pena
Educação
Detentos dos
presídio de
Caçador
84
96h
2º Orientação para Pedestres Iniciantes.
Educação
Comunidade em
Geral
36
96h
Projeto: A Informática como Ferramenta
de
Auxílio
na
Alfabetização
e
Reinclusão na Sociedade de Pessoas
Portadoras de Necessidades Especiais
Educacional
Crianças e
Adolescentes
11
160h
Projeto: 3ª Idade na Universidade
Educacional
Pessoas da 3ª
Idade
86
Projeto: Recepção aos Acadêmicos
Trote Solidário Mutirão para Resgatar a
Cidadania
Educacional
Comunidade
Carente do Bairro
Bom Jesus
322
Revegetação da Mata Ciliar – Eng.
Ambiental
Meio ambiente
Comunidade em
Geral
Projeto arte vida verde
Preservação e
Sustentabilidade
do Meio Ambiente
Acadêmicos e
comunidade em
geral
Consórcio Intermunicipal de Gestão
Ambiental Participativo do Alto Uruguai
Catarinense
Preservação e
Sustentabilidade
do Meio Ambiente
Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Jacutinga
Preservação e
Sustentabilidade
do Meio Ambiente
Importância e Valorização do Patrimônio
Histórico do Município de Santa Cecília.
Pessoas da
comunidade e da
Microrregião da
AMAUC
Acadêmicos de
graduação,
professores e
Local do Evento
Vinculo /
Programa
Campus
Enfermagem
FAEC
CDR
FAEC
CDR
FAEC
CDR
FAEC
CDR
APADAC
Coordenadoria de
Extensão e
Cultura.
CBS
240h
UnC –
Curitibanos/SC
Extensão e Cultura
CBS
05h
Pavilhão da Igreja
Bom Jesus
Extensão e Cultura
CBS
80h
Região de Caçador
08h
Concórdia
8.000
120h
16 Municípios da
Região da AMAUC
Centro de
Pesquisa
Universitária
CCD
135
160h
UnC , Prefeitura de
Itá–SC, Irani-SC,
Ipumirim – SC e
Centro de
Pesquisa da
Universidade e
CCD
23
50
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
PAEC Fundação
Universidade do
Contestado
Coordenadoria do
Curso de
Engenharia
Ambiental Colaborador
CDR
CCD
133
Linha de
Extensão
Título
Preservação e
Sustentabilidade
do Meio Ambiente
Projeto Educação Ambiental para o
século XXI
Doenças Sexualmente Transmissíveis e
Métodos Preventivos.
Prevenção de Doenças Sexualmente
Transmissíveis em Mulheres de 55 a 65
anos de Idade.
Diagnóstico e Prevenção de L.E.R nos
Digitadores.
Alternativas Científicas de Ajuda ao
Portador
de
Dependência
de
Substâncias Psicoativas em Situação de
Reclusão.
A Realidade Constituída do Sistema
Prisional de Caçador.
Como
Aproveitar
Adolescência.
a
Fase
da
Saúde
Saúde
Saúde
Saúde
Saúde
Saúde
Público/Clientela
público em geral
Alunos de Escolas
Regulares de
Ensino
Fundamental
Comunidade em
Geral
Comunidade em
Geral
Comunidade em
Geral
Comunidade em
Geral
Detentos do
Presídio de
Caçador
Alunos das escolas
das redes
Municipais e
Estaduais
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo /
Programa
Concórdia - SC
Mestrado
Campus
120
20h
UnC –
Curitibanos/SC
UnC, GERECT
CBS
46
96h
Caçador
FAEC
CDR
18
96h
FAEC
CDR
49
96h
FAEC
CDR
23
96h
FAEC
CDR
48
96h
FAEC
CDR
16
96h
FAEC
CDR
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
1º Atividade Física na Promoção da
Saúde de Pessoas Transplantadas de
Medula Óssea de Capinzal
Saúde
Comunidade em
Geral
24
96h
Capinzal
FAEC
CDR
1º Amamentação
Saúde
Comunidade em
Geral
26
96h
Caçador
FAEC
CDR
1º A Perda da Força Muscular
Relacionada a Quedas de Idosos e ao
Processo de Envelhecimento, com suas
Maneiras de Prevenção.
Saúde
Comunidade em
Geral
26
96h
Caçador
FAEC
CDR
Saúde
Crianças obesas
de Caçador
18
96h
Caçador
FAEC
CDR
Saúde
Comunidade em
Geral
24
96h
Caçador
FAEC
CDR
1.000
320h
Clínica da Mulher e
da Criança
PAEC
2º Identificação das Algias Freqüentes
em Crianças Obesas.
1º Alternativas Científicas de Ajuda ao
Portador
de
Dependência
de
Substâncias Psicoativas 5ª Edição e
Efetivação do Projeto
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: A Enfermagem Atuando na
Saúde
Crianças
Menores de um
CNI
134
Título
Linha de
Extensão
Vacinação da Criança Menor de um Ano
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Atenção Humanizada a Criança
Hospitalizada
Público/Clientela
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Ano
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: O Papel da Enfermagem na
Assistência ao Planejamento Familiar
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: A enfermagem atuando para o
bem-estar do corpo e da mente durante
o Pré-Natal e Parto
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Educação em higiene oral
“Porque a Saúde Começa pela Boca”
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Assistência de enfermagem no
período puerpério as clientes da clínica
da mulher e da criança do município de
Canoinhas-SC
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: A Enfermagem Acompanhando
o crescimento e desenvolvimento de
crianças de 0 a 12 anos
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Grupo de assistência a
Familiares de Dependentes Químicos –
P.U.
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Grupo de Apoio aos Familiares
de Portadores de Deficiência Mental –
P.U.
Saúde
Programa de Apoio à Extensão e
Saúde
Crianças
Clientes da clínica
da mulher e da
criança do
município de
Canoinhas-SC
Clientes da clínica
da mulher e da
criança do
município de
Canoinhas-SC
Crianças das
Escolas de Ensino
Fundamental de
Irineópolis - SC
Clientes da clínica
da mulher e da
criança do
município de
Canoinhas-SC
Clientes da clínica
da mulher e da
criança do
município de
Canoinhas-SC
Famílias de
Dependentes
Químicos,
pacientes da
Clínica Escola de
Psicologia da UnC
– Porto União
Famílias de alunos
da Associação dos
Pais e Amigos dos
Excepcionais –
APAE
Crianças e
20
63
320h
320h
Local do Evento
Vinculo /
Programa
Canoinhas - SC
Enfermagem
Hospital Santa
Cruz
Canoinhas - SC
PAEC
Clínica da Mulher e
da Criança
Canoinhas - SC
Campus
CNI
Pedagogia
PAEC
CNI
Enfermagem
59
320h
Clínica da Mulher e
da Criança
Canoinhas - SC
PAEC
Enfermagem
CNI
100
320h
Escolas e creches
municipais do
município de
Irineópolis - SC
PAEC
Enfermagem
CNI
60
320h
Clínica da Mulher e
da Criança
Canoinhas - SC
20
25
320h
320h
Clínica da Mulher e
da Criança
Canoinhas - SC
Clínica Escola de
Psicologia da UnC
– Porto União
30
320h
Associação dos
Pais e Amigos dos
Excepcionais –
APAE
120
320h
Escolas Municipais
PAEC
CNI
Enfermagem
PAEC
CNI
Enfermagem
PAEC
CNI
Psicologia
PAEC
Psicologia
CNI
PAEC
CNI
135
Título
Linha de
Extensão
Cultura:
Conscientização
sobre
cisticercose e teníase para alunos de 5º
a 8º série do ensino fundamental das
escolas de Canoinhas
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Enfermagem promovendo a
saúde de gestantes através de oficinas
temáticas sobre pré-natal na clínica da
mulher e da criança em Canoinhas – SC
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Atividade Física e Recreativa
melhorando a qualidade de vida da 3ª
Idade
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Terceira idade e suas
necessidades:
contribuição
do
enfermeiro para o envelhecimento
saudável
Projeto Prevenir – avaliação dos
componentes
da
aptidão
física
relacionados a saúde em idosos do
município de Concórdia - SC
Público/Clientela
Nº de
Participantes
Carga
Horária
adolescentes do
ensino
fundamental das
escolas de
Canoinhas
Saúde
Saúde
Saúde
Gestantes
pacientes do
município de
Canoinhas - SC
Alunos do
Programa
Universidade
Aberta à Terceira
Idade
Alunos do
Programa
Universidade
Aberta à Terceira
Idade
Local do Evento
de Canoinhas
Vinculo /
Programa
Campus
Medicina
Veterinária
30
320h
Clínica da Mulher e
da Criança
Canoinhas - SC
PAEC
Enfermagem
CNI
82
320h
Grupo Uni 3
UnC Canoinhas
PAEC
Educação Física
CNI
110
320h
Grupo Uni 3
UnC Canoinhas
PAEC
Enfermagem
CNI
Saúde
Pessoas da 3º
Idade
40
240h
Academia Corpo e
Água
Coordenação do
Curso de
Educação Física
CCD
Programa Multidisciplinar de Orientação
à Saúde e à Educação para Escola
Básica Municipal Santa Rita
Educação e Saúde
Professores,
alunos, familiares e
comunidade do
bairro
500
280h
Escola Básica
Municipal Santa
Rita
Coordenadoria de
Extensão e Cultura
CCD
Equoterapia: desenvolvimento global de
portadores de necessidades especiais
através do cavalo ( Funcitec)
Saúde
Alunos da APAE e
Pais
288
32h
Clube do Cavalo
em Jaborá - SC
Extensão do Curso
de Psicologia
CCD
Toque de carinho: grupo operativo com
mulheres mastectonizadas
Saúde
Mulheres
56
32h
Rede Feminina de
Combate ao
Câncer
Extensão do Curso
de Psicologia
CCD
Hidrocinesioterapia
Saúde
Crianças com
necessidades
especiais
100
80h
APAE
UnC – Concórdia /
APAE
CCD
Atendimento no Programa Saúde da
Família
Saúde
População de
Concórdia
350
320h
Postos de Saúde
Secretaria de
Saúde / UnC
Concórdia
CCD
136
Título
Fisioterapia Obstétrica
Linha de
Extensão
Público/Clientela
Saúde
Gestantes do
Município de
Concórdia
Fisioterapia em pacientes da Clínica
Psiquiátrica
Saúde
Fisioterapia em Oncológicos
Saúde
Equoterapia
para
portadores
necessidades Especiais
de
Atendimento Fisioterápico na Rede
Feminina de Combate ao Câncer
Tecnologias
Educacionais
Informática Aplicada – TEIA
de
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Projeto de Apoio Gerencial a
ACD
Saúde
Saúde
Produção e
Difusão de
Tecnologias
Produção e
difusão de
Tecnologia
Pacientes em
tratamento
psiquiátrico/ HSF
de Concórdia
Pacientes em
tratamento
Oncológico clínico/
HSF - Concórdia
Crianças com
Paralisia Cerebral
da APAE
Mulheres
Mastectomizadas
Acadêmicos e
comunidade em
geral
Associação
Canoinhense de
Deficientes - ACD
Alunos do
Programa
Universidade
Aberta à Terceira
Idade
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo /
Programa
Campus
200
300h
Clínica Escola/
Posto de Saúde
UnC - Concórdia/
Prefeitura
Municipal de
Concórdia
CCD
2000
320h
Hospital São
Francisco
Hospital São
Francisco/ UnC
Concórdia
CCD
1200
320h
Hospital São
Francisco de
Concórdia
Jucimara Chitolina
e Mark Andrei
Mazaro
CCD
200
160h
Clube do Cavalo
UnC / APAE /
FUNCITEC
CCD
700
200h
RFCC – Rede
Feminina de
Combate ao
Câncer
UnC – Concórdia /
Rede Feminina de
Combate ao
Câncer
CCD
404
1.120h
Laboratório de
Informática da UnC
Filantropia e
inscrições
CDR
320h
Associação
Canoinhense de
Deficientes - ACD
PAEC
50
CNI
Administração
PAEC
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: TEIA para a 3ª IDADE
Produção e
difusão de
Tecnologia
Programa E-Duc@R
Produção e
difusão de
tecnologias
Alunos e
professores,
comunidade
33
60h
UnC – Canoinhas
Porto União
Ambiente de inclusão digital para
comunidades carentes de Concórdia e
municípios do Alto Uruguai Catarinense
Produção e
difusão
Tecnológica
Acadêmicos,
professores e
comunidade
60
60h
UnC
Projeto: TEIA - Técnicas de Ensino de
Informática Aplicada
Produção e
Difusão de
Pessoas
portadoras de
87
265h
TEIA
110
320h
Grupo Uni 3
UnC Canoinhas
Sist. De
Informação
Programa
educ@r/TEIANAPI
Ciência da
Computação - PU
PROLABs –
Coordenação do
Curso de Sistemas
de Informação
Extensão e Cultura
CNI
CNI
CCD
CBS
137
Linha de
Extensão
Título
Tecnologias
Realização de Marketing Institucional da
Associação do Bairro Rancho Fundo.
1º
Conscientização
Questão de Cidadania
Fiscal:
Uma
Desenvolvimento
sócio-econômico
regional
Desenvolvimento
sócio-econômico
regional
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Comunidade em
Geral
48
96h
UnC-Caçador
Comunidade em
Geral
45
96h
Público/Clientela
Vinculo /
Programa
Campus
deficiências
congênitas e
comunidade em
geral.
Caçador
FAEC
CDR
FAEC
CDR
1º Projeto Desenvolvido na Área de
Turismo para Inserir a Atividade
Turística na Área Rural como uma
Alternativa
de
Renda
Para
a
Comunidade da Linha Retiro Saudoso,
Em Rio das Antas
Desenvolvimento
Sócio-econômico
regional
Comunidade da
Linha Retiro
Saudoso
29
96h
Rio das Antas
FAEC
CDR
3º Lazer Atividade sem Idade
Desenvolvimento
Sócio-econômico
regional
Terceira Idade
35
96h
Caçador
FAEC
CDR
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Reciclando com Arte –
Artesanato e geração de renda
Desenvolvimento
Sócio Econômico
e Regional
Comunidade do
bairro Campo
D´Água Verde
30
320h
PAEC
Artes Visuais
CNI
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: A estética na comunidade
carente – Mudando Conceitos
Desenvolvimento
Sócio Econômico
e Regional
Comunidade Salto
da água Verde
Canoinhas - SC
16
320h
Programa de Apoio à Extensão e
Cultura: Difusão e multiplicação do
arbusto da amoreira-preta visando
pequenos e médios agricultores da
região de Canoinhas, como alternativa
medicinal e renda
Desenvolvimento
Sócio Econômico
e Regional
Professores,
alunos e
agricultores
45
-
26.297
Total
-
320h
19.075
h
Associação de
Moradores da
bairro Campo D´
Água Verde
Residências do
Salto da água
Verde
Canoinhas - SC
Embrapa e
AGRUPAR
-
PAEC
CNI
Design
PAEC
CNI
Farmácia
-
-
Fonte: Relatório de atividades da UnC, 2005
138
Tabela 3.2 – Atividades de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade
em forma de feiras, cursos, palestras, conferências e outras atividades
Título
Prática
Regional.
de
Desenvolvimento
Linha de Extensão
Educação
Público/clientela
Conscientização aos
alunos do ensino
fundamental
Moradores de
comunidades carentes
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo / Programa
Campus
80
04h
Colégio Edmundo
Luz Pinto.
Curso Seqüencial de
Desenvolvimento Regional.
CBS
50
20h
Comunidade
-
MFA
Universidade na Comunidade
Educação
Curso de Capacitação no Municipio
de Papanduva
Educação
População em Geral
20
60h
Papanduva
-
MFA
Capacitação de funcionários da
Fundação Cultural de Rio Negrinho
Educação
Funcionários da
Fundação Cultural de
Rio Negrinho
34
40h
Núcleo Rio
Negrinho
-
MFA
Saúde
Escolas e Entidades
Públicas
400
03h
Casa da Cultura
Conselho Municipal de
Entorpecentes e Extensão do
Curso de Enfermagem
CCD
Saúde
Adolescentes do
Projeto Trabalhando
com Terra
22
03h
Extensão do Curso de
Enfermagem
CCD
saúde
Mulheres
Mastectonizadas
25
20h
Extensão do Curso de
Enfermagem
CCD
31
3h
Extensão do curso de
Enfermagem
CCD
39
3h
Auditório do Corpo
de Bombeiros
Extensão do Curso de
Enfermagem
CCD
40
3h
Colégio CNEC
Palestra Alcoolismo Feminino
Palestra DST’s para Adolescentes –
Projeto Trabalhando com Terra
Palestras no Grupo Toque de
Carinho da Rede Feminina de
Combate ao Câncer
Palestra na Escola de Educação
Básica do Bairro dos Industriários –
Sexualidade DST/HIV/AIDS
Palestra sobre Manejo e Cuidados
com Portadores do mal de
Alzheimer
Palestra sobre Verminoses e
Dengue
Palestra sobre Pressão Arterial + D.
Mellitus
saúde
Saúde
Saúde
Alunos da Escola
Básica do Bairro dos
Industriários
Familiares ,
Cuidadores de
Pessoas com mal de
Alzheimer
Alunos do Colégio
CNEC
Secretaria e
Desenvolvimento
Social do Município
de concórdia - SC
Mulheres da Rede
Feminina de
Combate ao Câncer
Escola Básica do
Bairro dos
Industriários
saúde
Empresa BATAVIA
50
3h
Empresa BATAVIA
Palestra sobre Pressão Arterial
Saúde
CELESC
50
3h
CELESC
Palestra sobre DST / AIDS
Saúde
50
3h
Escola Santa Rita
Palestra sobre DST / AIDS
Saúde
150
3h
Escola do Bairro
Nações
Alunos da Escola
Santa Rita
Alunos da Escola do
Bairro Nações
Extensão do Curso de
Enfermagem
Extensão do Curso de
Enfermagem
Extensão do Curso de
Enfermagem
Extensão do Curso de
Enfermagem
Extensão do Curso de
Enfermagem
CCD
CCD
CCD
CCD
CCD
139
Título
Linha de Extensão
Público/clientela
Nº de
Participantes
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo / Programa
Campus
Palestra Avaliações no grupo
GRUPATI
IMC,
Risco
Coronariano, Percentual de Gordura
Saúde
Participantes do grupo
35
03h
SESC Concórdia
Extensão do Curso de
Educação Física
CCD
Palestra: Alimentação Saudável
Empresa Celulose Irani
Saúde
200
08h
Irani - SC
Extensão do Curso de
Nutrição
CCD
15
08h
CIP - Concórdia
Palestra e dinâmica de grupos:
Alimentação
saudável
na
adolescência
Palestra e dinâmica de grupo:
Alimentação
saudável
na
adolescência
Palestra e dinâmica de grupo:
Alimentação
saudável
na
adolescência
Saúde
Extensão do Curso de
Nutrição e acadêmicos da 2ª
fase
Extensão do Curso de
Nutrição e acadêmicos da 4ª
fase
Extensão do Curso de
Nutrição e acadêmicos da 4ª
fase
Extensão do Curso de
Enfermagem
CCD
Saúde
Alunos da Escola
CAIC (Ensino Médio)
60
04h
CAIC - Concórdia
Saúde
Alunos Ensino Médio
da Escola Santa Cruz
50
04h
Escola Santa Cruz Concórdia
45
03h
Colégio CNEC
65
04h
Colégio
EEB. Sólon Rosa.
Curso Seqüencial de
Desenvolvimento Regional.
CBS
92
02h
UnCCuritibanos/SC
3ª Idade
CBS
35
30h
Comunidade
-
MFA
35
30h
Comunidade
-
MFA
SDR
UnC-Caçador
Unochapecó
Unoesc
CDR
UnC-Caçador
SDR
Prefeituras
CDR
Palestra DSTs / CNEC
Saúde
Projeto: Palestra de Doenças
Sexualmente Transmissíveis.
Saúde
Palestra: Prevenção Dentária
Saúde
Atendimento
Fisioterápico
de
Urgência em Eventos Desportivos
Saúde
Atendimento
Fisioterápico
de
Urgência em Eventos Desportivos
Saúde
Seminário
interinstitucional
Programa de Educação Superior
para o Desenvolvimento Regional
26/4/05
Caravana da Cidadania em Lebon
Régis
25 e 26/6/05
Funcionários e
comensais da
empresa
Internos do Centro de
Internamento
Provisório - CIP
Desenvolvimento
sócio-econômico
regional, Educação
Desenvolvimento
sócio-econômico
regional
Alunos 3º ano ensino
médio
Crianças e
Adolescentes do
Ensino Fundamental
Terceira Idade
Atletas participantes
em eventos esportivos
em Mafra e Região
que nao possuem
esse atendimento
Atletas participantes
em eventos esportivos
em Mafra e Região
que nao possuem
esse atendimento
Professores das
instituições
promotores
Comunidade em Geral
250
2252
16h
UnC-Caçador
16h
Lebon Régis
CCD
CCD
CCD
140
Carga
Horária
Local do Evento
Vinculo / Programa
Campus
250
8h
Parque de
Exposições
UnC
Câmara Italiana do Comércio
e Indústria, Prefeitura
Municipal SDR
CDR
9.000
8h
Parque de
Exposições
Prefeitura, SDR CDL
UnC-Caçador
CDR
Hotel Plaza Santa
Catarina
Canoinhas - SC
Programa de Capacitação
Pedagogia
CNI
Programa de Capacitação
Pedagogia
CNI
Filantropia
5 campi da UnC
CDR
Escolas Públicas
Curso Seqüencial de
Desenvolvimento Regional.
CBS
-
-
-
Linha de Extensão
Ciclo de Conferências da Câmara
Italiana de Comércio e Indústria de
SC
Resgate e
Preservação da
Cultura, Educação
Comunidade geral
Natal da Criança Feliz
Resgate e
Preservação da
Cultura, Cidadania e
Inclusão Social
Comunidade em Geral
I Seminário Regional De Educação
Especial E Diversidade
Cidadania e Inclusão
Social
Alunos e professores
189
20h
Ciclo de Palestras: A inclusão da
pessoa surda na escola e na
sociedade
Cidadania e Inclusão
Social
Alunos, professores e
comunidade
119
04h
UnC Canoinhas
Hotel Santa
Catarina
I JUAMI – I Jogos da Maior Idade
Cidadania e inclusão
social
Comunidade em geral
5 Campi da UnC
350
8h
UnC-Caçador
Alunos das Escolas de
Rede Pública.
35
03h
-
14.118
350 h
Palestra voltada ao Meio Ambiente:
Cidadania e Inclusão
Sensibilização sobre a Importância
Social
da Reciclagem.
Total
Fonte: Relatório de atividades da UnC, 2005
Público/clientela
Nº de
Participantes
Título
141
Tabela 3.3 – Cursos de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade.
Título
Linha de
Extensão
Projeto:
Capacitação
em
Associativismo aos Coletores de
Resíduos Sólidos de Curitibanos e
Região.
Educação
Projeto: Capacitação para Educadores
Voluntários.
Público
/Clientela
Acadêmicos em
Gestão Pública e
Comunidade em
Geral.
Carga
Horária
Local(is) do
Evento
Vinculo / Programa
Campus
35
20h
UnC –
Curitibanos/SC
Curso de Gestão
Pública Salézio
CBS
30
20h
Associação
Herdeiros do Futuro
Extensão e Cultura,
Professores, Lideres
Comunitários e
Voluntários.
CBS
Associação
Herdeiros do Futuro Extensão e Cultura
Educação
Professores
Associação
Educação
Pais de alunos,
professores
e
Comunidade
Voluntária.
30
20h
Capacitação em Associativismo aos
Coletores de Resíduos Sólidos de
Curitibanos e Região.
Educação
Acadêmicos
de
Tecnologia
em
Gestão Pública e
Comunidade
Geral.
35
20h
UnC –
Curitibanos/SC.
Curso Gestão Pública
CBS
IX Curso de Aperfeiçoamento para
alunas do magistério-Educação Infantil
e Series Iniciais
Educação
Alunas do Curso
de
MagistérioEEBA/Mafra
45
120h
Colégio Estadual
Barão de
Antonina/Mafra
-
MFA
315
288h
Diversos Locais na
Cidade de
Concórdia - SC
Coordenação do Curso de Enferma-gem e
Ministério de Saúde
CCD
490
488h
-
-
-
Qualificação para Voluntários que
fazem parte do Projeto Herdeiros do
Futuro.
CETHRU – DST/HIV/AIDS
Total
Saúde
-
da
Nº de
Participantes
Público em geral
-
CBS
Fonte: Relatório de atividades da UnC, 2005
142
Os projetos apresentados na tabela 3.1 somam ao total 26.297 horas de
serviços prestados à comunidade pela UnC no ano de 2005, envolvendo um total de
19.075 pessoas beneficiadas, demonstrando a responsabilidade social da UnC para
com a melhoria da qualidade de vida da população.
Na tabela 3.2 observa-se que as atividades de extensão desenvolvidas pela UnC
voltadas para o desenvolvimento social da comunidade oferecidas em forma de feiras,
cursos, palestras, conferências e outras atividades envolveram 14.118 pessoas em um
total de 350 horas trabalhadas.
A tabela 3.3 demonstra os cursos de extensão oferecidos pela UnC em 2005
que foram voltados para o desenvolvimento da comunidade onde há um total de 490
beneficiados em 488 h de cursos aplicados
As tabelas demonstram que a UnC tem atuado com programas de extensão e
cultura nos eixos de extensão citados no PIDI e mencionados no indicador 2.3.2.1
deste relatório o que demonstra as contribuições da UnC para com a comunidade.
A seguir é apresentado o total de projetos e cursos, total da carga horária e
número total de participantes agrupados por campus.
Tabela 3.4: Demonstrativo geral das Atividades de Extensão e Cultura por campus.
Campus
Caçador
Total de projetos e
cursos
2005
2006
95
99
Nº total de
participantes
2005
2006
8.726
74.267
Canoinhas
250
286
38.102
30.115
Concórdia
48
170
24.766
37.581
Curitibanos
92
241
26.575
48.317
Mafra
69
59
15.497
40.742
Total geral
2.559
2.861
115.671
233.028
Na tabela é possível observar que do ano 2005 para 2006 ocorreu um
crescimento do número de projetos e de participantes nas atividades de extensão e
cultura ofertados pela UnC. O aumento do número de participantes foi de 101,5%, e do
número total de projetos e cursos foi de 11,8% nas atividades de extensão e cultura.
Para identificar a percepção acadêmica e reconhecimento da comunidade sobre
os programas e atividades de extensão desenvolvidos na UnC, foi formulado um
questionamento para os gestores, professores e alunos, que é apresentado na tabela a
seguir.
143
Tabela 3.5: Resultados da questão - “Os programas de extensão contribuem
para o desenvolvimento social da comunidade?”.
Opções
Gestores
Professore
s
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
38,7%
46,5%
9,0%
1,9%
35,0%
44,1%
9,6%
1,9%
Alunos a
partir de 3ª
fase
25,9%
40,2%
15,9%
4,1%
3,9%
9,4%
100,0%
4,15
100,0%
4,11
Nº de Respondentes
Média
Geral
813
1202
431
109
33,22%
43,60%
11,52%
2,65%
13,8%
372
9,01%
100,0%
3,79
2927
-
100%
4,02
A tabela demonstra que 85,2% dos gestores, 79,1% dos professores e 66,1%
dos alunos a partir da 3ª fase escolheram as opções “sim” e “praticamente sim”,
afirmando que os programas de extensão contribuem para o desenvolvimento social da
comunidade. Por outro lado, 10,9% dos gestores, 11,5% dos professores e 20% dos
alunos a partir da 3ª fase, acham que não. Outra questão é que 9,01% do total de
entrevistados escolheram a opção “desconheço o assunto”. Pelos índices obtidos é
importante ressaltar a necessidade de maior divulgação dos projetos desenvolvidos.
3.1.2 Existência de programas e projetos de pesquisa para o desenvolvimento
social da comunidade
Para analisar se os programas de pesquisa contribuem para o desenvolvimento
social da comunidade, foram aplicadas questões direcionadas aos gestores,
professores e alunos a partir da 3ª fase.
Tabela 3.6: Resultados da questão - “Os programas de pesquisa contribuem para o
desenvolvimento social da comunidade?”.
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
22,7%
44,8%
22,7%
3,9%
31,3%
40,1%
13,6%
3,2%
Alunos a
partir de 3ª
fase
23,6%
42,9%
16,1%
4,8%
5,8%
11,8%
100,0%
3,63
100,0%
3,94
Nº de Respondentes
Média
Geral
718
1248
472
132
25,87%
42,61%
17,49%
3,95%
12,6%
356
10,08%
100,0%
3,74
2926
-
100%
3,77
A tabela demonstra que 67,5% dos gestores, 71,4% dos professores e 66,5%
dos alunos a partir da 3ª fase escolheram as opções “sim” e “praticamente sim”,
afirmando que os programas de pesquisa da UnC contribuem para o desenvolvimento
144
social da comunidade. Por outro lado, 26,6% dos gestores, 16,8% dos professores e
20,9% dos alunos a partir da 3ª fase escolheram a opção “não” e “praticamente não”.
Isso indica que é necessário trabalhar continuamente nos programas de pesquisa para
contribuir ainda mais com o desenvolvimento social da comunidade. Observa-se ainda
que 10,08% dos respondentes desconhecem o assunto, sendo importante melhor
divulgação dos resultados dos projetos para os gestores, docentes e discentes.
3.1.3 Existência de programas e projetos de ensino para o desenvolvimento
social da comunidade
Para avaliar se os programas de ensino e as intervenções decorrentes,
contribuem para o desenvolvimento social da comunidade, foi aplicado uma questão
aos gestores e professores.
Tabela 3.7: Resultados da questão - “Os programas de ensino e as intervenções decorrentes,
contribuem para o desenvolvimento social da comunidade?”
Opções
Gestores
Professores
Nº de Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
36,8%
53,5%
5,2%
1,9%
33,2%
52,9%
8,6%
1,1%
181
281
40
7
34,96%
53,24%
6,86%
1,50%
2,6%
4,3%
20
3,43%
100,0%
4,21
100,0%
4,13
529
-
100%
4,17
A tabela demonstra que 90,3% dos gestores e 86,1% dos professores
concordam que os programas de ensino e as intervenções decorrentes estão
contribuindo para o desenvolvimento social da comunidade.
3.1.4 Existência de convênios com instituições públicas e privadas para o
desenvolvimento social
A UnC mantém convênios com instituições públicas ou privadas, a saber:
Secretarias de Desenvolvimento Regional, Secretaria de Estado da Educação,
Secretaria de Estado da Saúde, FAPESC, SIDASC, EPAGRI, FATMA, SESI, SENAI,
145
SENAC, Prefeituras Municipais, outras IES, Indústrias Regionais e Poder Judiciário,
cujas parcerias se dão no âmbito da melhoria da teoria aplicada na prática.
Na dimensão 2 subdimensão 2.3 foi apresentado o SAE – Serviço de Apoio aos
Estudantes, responsável por encaminhar os alunos interessados nesses convênios.
3.1.5 Coerência entre os objetivos dos projetos e programas sociais e a missão e
finalidades da UnC
Para avaliar este indicador, foi aplicada uma questão direcionada para os
gestores, professores, alunos a partir de 3ª fase, egressos e a comunidade.
Tabela 3.8: Resultados da questão - “Existe coerência entre os
programas sociais e a missão da UnC?”.
Opções
Gestores
Professores
38,1%
41,9%
11,0%
1,9%
37,7%
42,0%
9,4%
1,9%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
19,4%
41,0%
14,4%
6,3%
Egressos
Pósgraduação
Comunidade
Nº de
Respon
-dentes
Média
Geral
20,7%
47,5%
19,0%
3,9%
24,0%
38,7%
16,4%
3,6%
29,5%
28,8%
12,3%
1,4%
831
1470
508
182
28,21%
39,97%
13,75%
3,16%
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
7,1%
9,1%
19,0%
8,9%
17,3%
28,1%
620
14,92%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
3611
100%
Média
4,11
4,15
3,65
3,68
3,76
4,01
-
3,89
A tabela demonstra que a opção “sim” obteve média geral de 28,2% e a opção
“praticamente sim” 39,9%, acumulando 68,18% do total. Já a opção “não” e
“praticamente não” acumulam juntas 16,91% das respostas. Houve significativa
escolha pela opção “não estou apto a responder ou desconheço”, tendo média geral de
14,9%, ademais, destacando a comunidade externa com 28,1% das escolhas. Assim,
considerando os valores obtidos com os segmentos, pode ser considerado que existe
coerência entre os programas sociais e a missão da UnC. Vale observar que na
pergunta sobre o conhecimento da missão ocorreu um percentual de cada segmento
que não conhece a missão da UnC.
UnC esta divulgando seus programas sociais e sua missão através de banners
e meios virtuais em cada campus.
146
3.1.6 Grau de conhecimento da comunidade das ações da UnC voltadas para o
desenvolvimento social
Para avaliar o grau de conhecimento da comunidade nas ações voltadas para o
desenvolvimento social, foi aplicada uma questão direcionada para a comunidade.
Tabela 3.9: Resultados da questão - “Você tem conhecimento das ações da UnC voltadas
para o desenvolvimento social”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Respondentes
(comunidade)
38
73
15
3
Percentual
26,4%
50,7%
10,4%
2,1%
15
10,4%
144
-
100,0%
3,99
A tabela demonstra que 77,3% (i.e. acumulando a opção “sim” e “praticamente
sim”) da comunidade tem conhecimento das ações voltadas para o desenvolvimento
social. Mas, 22,92% da comunidade optaram pela opção “não”, “praticamente não” e
“desconheço”, mostrando que a UnC precisa melhor divulgar suas ações voltadas para
o desenvolvimento social da comunidade.
3.1.7 Oferta de cursos para o atendimento as necessidades sociais e
desenvolvimento regional
Para avaliar se os cursos de graduação e pós graduação oferecidos, atendem as
necessidades sociais e o desenvolvimento regional, foi aplicada uma questão
direcionada aos gestores, professores, alunos ingressantes, alunos a partir da 3ª fase,
egressos, funcionários, pós-graduação e comunidade.
147
Tabela 3.10: Resultados da questão - “Os cursos oferecidos pela UnC de graduação e pós
graduação, atendem as necessidades sociais e o desenvolvimento regional?”
Opções
Gestores
Profes
-sores
Aluno
s
Ingressantes
Aluno
sa
partir
de 3ª
fase
Egressos
Funcio
nários
Pósgraduação
Comunidade
Nº de
Respon
dentes
Média
Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
33,8%
61,7%
2,6%
0,6%
59,2%
12,6%
13,8%
2,3%
32,6%
46,0%
11,4%
4,3%
24,3%
45,1%
14,6%
4,5%
31,8%
53,1%
9,5%
1,7%
43,3%
46,3%
5,2%
0,7%
35,6%
47,8%
11,1%
2,2%
29,5%
52,7%
10,3%
1,4%
1507
2260
607
182
36,26%
45,66%
9,80%
2,21%
Não estou apto a
responder (desconheço)
1,3%
12,1%
5,8%
11,5%
3,9%
4,6%
3,3%
6,2%
413
6,08%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
4,27
4,28
3,97
3,79
4,08
4,32
4,07
4,05
4969
-
100%
4,10
Total
Média
A tabela demonstra que 81,9% (i.e. acumulando a opção “sim” e “praticamente
sim”) dos respondentes acham que os cursos oferecidos pela UnC de graduação e
pós-graduação estão atendendo as necessidades sociais e o desenvolvimento
regional. Já 12% dos respondentes têm opinião contrária.
Portanto, a UnC vê a
necessidade de discutir com seus colaboradores e com a comunidade a adequação
dos cursos oferecidos na graduação e pós-graduação as necessidades sociais e o
desenvolvimento regional.
Tabela 3.11: Resultados da questão: Quais cursos você sugere para implantação que
contribuam para o desenvolvimento regional?.
Cursos mais mencionados pela comunidade que podem
contribuir com o desenvolvimento regional
Agronomia
Engenharia mecânica
Jornalismo
Medicina Veterinária
Nutrição
Turismo
Química
A tabela apresenta os cursos indicados pela comunidade que poderiam melhorar
o desenvolvimento regional. Na oferta de novos cursos, tem por hábito a realização de
pesquisa de demanda junto com a comunidade. Nestes levantamentos são
identificados o interesse por cursos já existentes, por novos cursos, o perfil da possível
clientela, além do contexto econômico da região.
148
3.1.8 Impacto das atividades da UnC nos ambientes interno e externo
Para avaliar este indicador, foram aplicados aos gestores, alunos ingressantes,
alunos egressos, funcionários, alunos da pós-graduação e comunidade questões que
estão apresentadas a seguir.
Tabela 3.12: Resultados da questão - “As atividades realizadas pela UnC
contribuem para o desenvolvimento regional?”
Opções
Gestores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
50,3%
40,0%
7,1%
0,6%
Alunos
Ingressantes
41,6%
42,0%
10,5%
2,7%
Egressos
Funcionários
40,2%
54,2%
3,4%
0,6%
55,7%
36,6%
5,2%
0,3%
Pósgradua
ção
34,3%
44,8%
14,6%
1,7%
1,9%
100,0%
4,35
35,9%
36,6%
13,1%
1,4%
Nº de
Respon
-dentes
1019
1013
236
45
43,00%
42,35%
8,97%
1,21%
3,1%
1,7%
2,3%
4,7%
13,1%
88
4,47%
100,0%
4,13
100,0%
4,32
100,0%
4,45
100,0%
4,00
100,0%
4,06
2401
-
100%
4,22
Comunidade
Média
Geral
A tabela demonstra que 85,3% dos respondentes acham que as atividades
realizadas pela UnC contribuem para o desenvolvimento regional e 10,1% tem opinião
contrária.
Tabela 3.13: Resultados da questão - “A UnC tem contribuído para a solução de
problemas na sua região de abrangência?”.
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Alunos
Ingressantes
13,5%
34,3%
24,8%
12,3%
Egressos
Funcionários
19,0%
46,9%
20,7%
3,9%
28,8%
47,4%
12,7%
1,6%
Pósgraduação
16,1%
43,2%
25,5%
3,0%
23,3%
42,5%
19,2%
4,1%
Nº de
Respondentes
537
1269
790
323
20,12%
42,85%
20,57%
4,99%
15,2%
9,5%
9,5%
12,2%
11,0%
471
11,47%
100,0%
3,14
100,0%
3,62
100,0%
3,98
100,0%
3,50
100,0%
3,69
3390
-
100%
3,59
Comunidade
Média
Geral
Já a tabela 3.13 demonstra que 62,9% dos respondentes acham que a UnC tem
contribuído para a solução de problemas na sua região de abrangência e 25,6% têm
opinião contrária. Para tanto, 11,4% desconheciam a pergunta ou não estiveram aptos
a responder. Assim, a UnC pretende buscar alternativas ajudar a solucionar problemas
da sua região de abrangência.
149
3.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INCLUSÃO SOCIAL
Nesta categoria de análise, são utilizados indicadores para verificar os
mecanismos de acesso e permanência de discentes, docentes e funcionários
portadores de necessidades especiais.
A UnC conta com poucos alunos portadores de necessidades especiais. Sempre
que há necessidade tem-se providenciado os recursos humanos e o material
pedagógico que possa atender estas situações especificas.
3.2.1 Mecanismos
de
acesso
e
permanência
de
alunos
portadores
de
necessidades especiais
A UnC utiliza mecanismos de acesso e permanência através de bolsas de
estudos. Cada campus têm concedido bolsas com recursos próprios ou utilizado o art.
170. Além disso é realizado um trabalho de conscientização e orientações aos
professores sobre o como trabalhar com estes alunos.
O número de alunos portadores de necessidades especiais por campus da UnC
esta descrito na tabela a seguir.
Tabela 3.14: Número de alunos portadores de necessidades especiais por campus, 2006.
Campus
Número de alunos
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total geral
11
23
0
4
4
42
Atualmente, os alunos portadores de necessidades especiais matriculados na
UnC não necessitam de mobiliário adaptado. Tratam-se de alunos com deficiência
auditiva, visual e de locomoção (inclusive cadeirantes). A UnC dispõe de tradutores
para linguagem de sinais (LIBRAS) nos cursos em que há alunos portadores de
deficiência auditiva. No campus de Caçador onde há um aluno portador de deficiência
visual há uma professora com especialização em Educação Especial que presta
assistência, sendo que a impressão de materiais deverá ser feita em no campus de
Canoinhas.
150
3.2.2 Mecanismos de acesso e permanência de docentes portadores de
necessidades especiais
Atualmente os casos de professores portadores de necessidades especiais na
UnC é pequeno. Há apenas um professor no campus de Canoinhas. As vagas são
disponibilizadas ao público de professores em geral sendo com ou sem necessidades
especiais.
3.2.3 Mecanismos de acesso e permanência de funcionários portadores de
necessidades especiais.
A UnC tem estabelecido seu programa de atendimento de funcionários
portadores de necessidades especiais. Este programa foi aprovado no CONSEPE em
03 de agosto de 2005, pelos Processos CONSEPE 054 e 055/2005. Cada campus têm
estabelecido um percentual de vagas entre 3% a 5% do corpo técnico-administrativo
para portadores de necessidades especiais.
Atualmente a UnC possui 5 funcionários portadores de necessidades especiais,
número este que está em processo de ampliação de modo a atingir o percentual
aprovado pelo CONSEPE.
3.3 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-SOCIAL
A política de desenvolvimento econômico-social tem seu fundamento no PPI,
através das suas políticas institucionais. A criação de cursos de educação superior e
programas de extensão são voltados para o desenvolvimento social e econômico.
Também a UnC tem o seu Serviço de Apoio ao Estudante – SAE, voltado para a busca
de estágios, de empregos e de atendimento aos programas de bolsas institucionais.
3.3.1 Concessão de bolsas
A UnC dispõe de programa de bolsas institucionais com recursos próprios e de
recursos externos. As bolsas, tanto com fundos próprios da instituição como externos
151
estão regulamentos e são coordenados pro comissões próprias, que utilizam critérios
que comprovem a carência econômica dos inscritos. Também há o programa do crédito
educativo, para aqueles alunos que têm condições de pagar integralmente as suas
mensalidades. Neste caso, há uma regulamentação específica, critérios e comissões
que fazem o processo de seleção.
Para identificar a percepção dos segmentos acadêmicos sobre esta questão,
estabeleceu-se uma pergunta nos instrumentos de coleta de dados.
Tabela 3.15: Resultados da questão - “As políticas de concessão de
bolsas atendem às necessidades dos acadêmicos?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Alunos
Ingressantes
165
418
357
246
Média Geral
13,2%
33,4%
28,5%
19,7%
65
5,2%
1251
-
100,0%
2,91
A tabela demonstra que apenas 46,6% dos alunos ingressantes concordam que
as políticas de concessão de bolsas atendem às necessidades dos acadêmicos e que
48,2% dos alunos ingressantes acham que não. Aqui vale ressaltar que a UnC está
localizada numa região de índices de desenvolvimento humano baixos. O que implica
em dizer que os recursos para bolsas ainda não são suficientes. Atualmente a UnC,
juntamente com as Universidades UNOESC e UNOCHAPECÓ, estão engajadas numa
campanha para busca de recursos públicos para as IES comunitárias.
3.3.2 Existência de fontes de financiamento estudantil
Cada campus têm seu programa específico de financiamento estudantil. Como
citado anteriormente há regulamentação específica em cada campus e o fundo para
isto é estabelecido no orçamento anual.
Para verificar o conhecimento dos alunos sobre estes programas, aplicou-se a
seguinte pergunta “Você conhece as fontes de financiamento estudantil?”.
152
Tabela 3.16: Resultados da questão - “Você conhece as fontes de
financiamento estudantil?”.
24,7%
28,5%
24,2%
20,1%
Alunos a
partir de 3ª
fase
26,4%
27,3%
22,4%
18,6%
Nº de
Respondentes
1038
1051
847
706
1,3%
2,5%
5,4%
162
3,05%
100,0%
4,39
100,0%
3,14
100,0%
3,22
3804
-
100%
3,58
Opções
Gestores
Alunos
Ingressantes
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
62,6%
26,5%
5,2%
4,5%
Média Geral
37,88%
27,39%
17,24%
14,43%
A tabela demonstra que 89,1% dos gestores, 53,2% dos alunos ingressantes e
53,7% dos alunos a partir da 3ª fase dizem conhecerem as fontes de financiamento
estudantil. Já 9,7% dos gestores, 44,3% dos alunos ingressantes e 41% dos alunos a
partir de 3ª fase afirmam não conhecem o assunto.
Além dos programas próprios a UnC oferece a seus alunos duas linhas como
fonte de financiamento, a saber: FIES e convênios com empresas públicas e privadas.
O número de alunos com bolsas e beneficiados com o FIES e o CREDUNC
(Crédito próprio UnC) é apresentado na dimensão 9.
3.4 POLÍTICA DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E MEMÓRIA CULTURAL
A UnC tem sua trajetória voltada para estas questões. Os campi de Mafra e
Concórdia que já formaram muitas turmas no Curso de Ciências Biológicas, assim
como os Campi de Canoinhas com Engenharia Florestal e Caçador com Engenharia do
Meio Ambiente. Além disso diversos eventos e programas são constantemente
desenvolvidos para trabalhar as questões ambientais da região.
3.4.1 Desenvolvimento de projetos e ações de educação ambiental
Além dos programas próprios da UnC, existem várias parcerias com o
desenvolvimento de projetos de educação ambiental. Entre eles destacam-se: O
projeto Lambari, que visa desenvolver programas de gestão ambiental participativa em
nível de bacias hidrográficas, com objetivo de diminuir a poluição provocada pelos
lixões, esgotos domiciliares e dejetos suínos.
153
Já o projeto Beira Rio, que visa implantar um plano de monitoramento da
qualidade da água dos afluentes do rio Engano. Há ainda projetos de alunos dos
cursos de ciências biológicas e áreas correlatas para a melhoria e educação ambiental.
3.4.2 Desenvolvimento de projetos e ações de preservação da memória e
patrimônio cultural da região
Neste aspecto a UnC tem uma história muito rica. O seu nome já é uma
referência. Por isso há uma grande coincidência, pois seus campi estão localizados na
região que ocorreu o episódio denominado “a questão do contestado”, ocorrido entre
1912 a 1917. Neste fato destaca-se a disputa pelas divisas do Estado do Paraná com
Santa Catarina, que envolve o município de Mafra, a instalação da Empresa Lumber na
Cidade de Três Barras (Canoinhas), o grande conflito no Irani e a disputa de terras
entre os nativos e aqueles que conseguiram o uso de exploração por ato
governamentais.
Além deste que envolve todos os campi há as especificidades. Como os estudos
e publicações sobre as etnias da região, que envolve alemães, poloneses, ucranianos,
italianos, caboclos, bucovinos, português, índios e austríacos.
Existem museus
coordenados pela UnC que marcam estes fatos: Museu do Contestado em Caçador,
Museu Virtual do Contestado, Museu em Palha, Museu de Paleontologia em Mafra.
154
Quadro 3.1 - Síntese avaliativa dimensão 3
Grupo de indicadores
5
3.1.1 Existência de programas e projetos de extensão
para o desenvolvimento social da comunidade.
3.1.2 Existência de programas e projetos de pesquisa
para o desenvolvimento social da comunidade.
3.1.3 Existência de programas e projetos de ensino para
o desenvolvimento social da comunidade.
3.1.4 Existência de convênios com instituições publicas e
privadas para o desenvolvimento social.
3.1.5 Coerência entre os objetivos dos projetos e
programas sociais e a missão e finalidades da IES.
3.1.6 Grau de conhecimento da comunidade das ações
da IES voltadas para o desenvolvimento social.
3.1.7 Oferta de cursos para o atendimento as
necessidades sociais e desenvolvimento regional.
3.1.8 Impacto das atividades da IES tanto no ambiente
interno como no ambiente externo.
3.2.1 Mecanismos de acesso e permanência de alunos
portadores de necessidades especiais
3.2.2 Mecanismos de acesso e permanência de
docentes portadores de necessidades especiais.
3.2.3 Mecanismos de acesso e permanência de
funcionários portadores de necessidades especiais.
3.3.1 Concessão de bolsas
3.3.2 Existência de fontes de financiamento estudantil
3.4.1 Desenvolvimento de projetos e ações de educação
ambiental.
3.4.2 Desenvolvimento de projetos e ações de
preservação da memória e patrimônio cultural da região.
4
X
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 3:
- O aumento da quantidade de projetos e cursos, da carga-horária e número de participantes que vem
aumentando na maioria dos campi;
- A satisfação dos gestores, professores e alunos (a partir da 3ª. fase) com os programas de extensão
que estão contribuindo para o desenvolvimento social da comunidade;
- A maioria dos gestores e professores e alunos (a partir da 3ª. fase), indicam que os programas de
ensino da UnC contribuem para o desenvolvimento social da comunidade;
- Grande parte da comunidade (77,1%) tem conhecimento as ações da UnC voltadas para o
desenvolvimento social;
- Os cursos oferecidos pela UnC de graduação e pós graduação estão atendendo as necessidades
sociais e o desenvolvimento regional.
155
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 3:
- Número significativo de gestores, professores e alunos a partir da 3ª. fase indicam que os programas
de pesquisas não estão contribuindo, na sua percepção para o desenvolvimento social da comunidade;
- Falta de coerência entre os programas sociais e a missão da UnC;
- A insuficiente concessão de bolsas aos alunos;
- Insuficiência na divulgação das fontes de financiamento estudantis.
Recomendações da CPA:
- Definir novos programas e dinamizar os atuais de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento
regional;
- Adequar os programas sociais à missão da UnC;
- Definir novas estratégias para concessão de bolsas de estudos aos alunos;
- Divulgar mais programas de financiamentos com recursos próprios;
156
DIMENSÃO 4 - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
A força da comunicação, no mundo atual, é de uma multiplicidade infinita. A todo
instante o homem sofre o impacto desse processo. A vida das pessoas e das
instituições é regida pela informação, pela persuasão, pela palavra, som, cores, formas,
gestos, expressão facial, símbolos.
O entendimento não se faz apenas pela língua falada ou escrita, mas também
através do rádio, da televisão, do jornal, da música, do cinema, enfim, de uma gama de
veículos de comunicação.
Assim, a efetiva comunicação com a sociedade é preponderante para o
desenvolvimento de todas as atividades de uma Instituição Universitária. Tanto a
comunicação interna como a externa, de qualidade, refletem diretamente na imagem
pública dessa Instituição, estimulando e facilitando o acesso e a inclusão.
Nesta dimensão são avaliadas: estratégias, recursos e qualidade da
comunicação interna e externa e a imagem pública da instituição nos meios de
comunicação social. Pretende-se medir também a clareza, atualização dos meios e
canais, investigando a existência de mecanismos de comunicação e sistemas de
informação eficazes e sua implementação.
4.1
SISTEMAS
DE
COMUNICAÇÃO
E
INFORMAÇÃO
DA
UnC
COM
A
COMUNIDADE INTERNA E EXTERNA
Sendo a UnC uma universidade multi-campi, torna-se indispensável a adoção de
ferramentas que otimizem a circulação de informações dentro de cada Campus, entre
os Campi e a Reitoria e entre a Universidade e a comunidade externa em cada região.
Desta forma, algumas ações estão sendo desenvolvidas com a finalidade de
avaliar ou desenvolver ferramentas e novas tecnologias que venham a facilitar o
aprendizado cooperativo à distância, a biblioteca digital e a disseminação, cada vez
maior, do uso das tecnologias da rede, principalmente no que tange à comunicação
entre os Campi, entre professores, dirigentes e alunos.
Para avaliar o impacto das informações dispostas nos diferentes meios de
divulgação da instituição, foi elaborada uma questão direcionada aos acadêmicos. No
total foram 3.649 respondentes.
157
Gráfico 4.1: Meio de comunicação sobre o qual tomou
conhecimento dos cursos da UnC.
Através de qual(is) meio(s) tomou
conhecimento sobre os cursos da UnC?
TV
Out-Door
Jornal
Cartaz
Visitas/Palestras UnC
Internet
Familiares
Alunos da UnC
Rádio
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
Analisando o gráfico acima nota-se que a rádio constitui-se no melhor veículo de
informação para divulgação das atividades da UnC, seguido pelos comentários entre
alunos e familiares, pela internet e meios expressos.
4.1.1 Existência de informações em meios digitais
A UnC utiliza diversos meios digitais, para tornar disponível e atualizada as
informações à comunidade interna e externa. Esses meios são descritos a seguir.
4.1.1.1 Revistas virtuais
A UnC possui quatro revistas editadas em meio digital pelos seus campi,
conforme descrito na tabela abaixo.
Tabela 4.1 – Revistas virtuais da UnC.
Nome da revista
VOZ DAS LETRAS
Área
Curso de Letras
Objetivos
Tem
como
objetivo
principal a divulgação
dos
conteúdos
acadêmicos veiculados
nos meios universitários,
com
produção
de
professores e de alunos
relacionados
com
a
área.
Público alvo
Pesquisadores
envolvidos no grupo de
pesquisa do Curso de
Letras;
Acadêmicos;
Professores;
158
Nome da revista
Área
LINHA VIRTUAL
Ensino à distância
REVISTA PRIMEIROS
PASSOS
Revista de divulgação
científica da
Universidade do
Contestado – Campus
Concórdia
REVISTA DE
PSICOLOGIA
Curso de Psicologia
Objetivos
Divulgar
trabalhos
científicos,
artigos,
resenhas, relatos de
experiências, trabalhos
literários, artísticos e
informativos que versem
sobre a EAD.
Público alvo
Alunos e professores
dos diversos cursos
EAD;
Comunidade acadêmica
em geral;
Pesquisadores
Publicar artigos oriundos
envolvidos nos grupos
de
pesquisas
de
de pesquisa;
iniciação científica feitas
Acadêmicos;
na Instituição
Professores;
Alunos e professores do
Divulgação
do
curso e áreas afins;
conhecimento produzido
Comunidade acadêmica
pela psicologia.
em geral.
4.1.1.2 Portal institucional
Cada campus disponibiliza seu próprio site de internet, além do portal
institucional onde as informações são centralizadas.
Tabela 4.2 – Sites da UnC.
Local
Portal Institucional
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Endereço Eletrônico
http://www.unc.br
http://www.cdr.unc.br
http://www.cni.unc.br
http://www.uncnet.br
http://www.cbs.unc.br
http://www.mfa.unc.br
Para avaliar a clareza e eficiência do site dos campi da UnC, foi aplicada uma
questão direcionada a todos os segmentos envolvidos na pesquisa. A tabela abaixo
apresenta os resultados obtidos.
Tabela 4.3: Resultados da questão - “O site da UnC e de seus campi, estão claros e objetivos?”
Alunos
Egressos
Funcio
nários
Pós
gradua
ção
Comu
nidade
Nº de
Responde
ntes
Ingres
santes
a
partir
de 3ª
fase
39,6%
40,3%
34,9%
48,0%
37,7%
29,2%
43,8%
1896
39,9%
44,7%
40,0%
42,4%
38,0%
42,6%
40,0%
32,9%
2137
Praticamente não
27,5%
11,0%
12,7%
13,8%
9,5%
11,3%
20,6%
2,7%
704
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
9,8%
4,8%
5,4%
6,9%
1,7%
2,6%
6,7%
2,7%
305
37,05
%
40,05
%
13,63
%
5,07%
0,0%
0,0%
1,5%
2,0%
2,8%
5,8%
3,6%
17,8%
129
4,19%
100%
3,39
100%
4,03
100%
3,99
100%
3,86
100%
4,25
100%
4,08
100%
3,67
100%
4,37
5171
-
100%
3,96
Opções
Gestores
Profes
sores
Sim
22,9%
Praticamente sim
Alunos
Média
Geral
159
Quanto à questão acima, nota-se que a maior parte dos segmentos escolheu a
opção “sim” e “praticamente sim”. A maior censura, indicando aspectos negativos ou
não satisfatórios ocorreu no segmento gestores e de pós-graduação (respectivamente
47,3% e 27,3%). Entretanto, deve-se ter uma atenção especial com a uniformidade,
clareza e atualização das informações, bem como facilidade de navegação nos sites,
para que os usuários tenham facilidade na localização destas informações.
Foi aplicada também uma questão para verificar se as informações da vida
acadêmica do aluno estão concentradas em um bom sistema informatizado. As
respostas são demonstradas na tabela abaixo.
Tabela 4.4: Resultados da questão - “A UnC dispõe de um bom sistema informatizado que
concentre informações sobre a vida acadêmica do aluno?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
18,8%
37,0%
26,6%
14,9%
33,2%
33,4%
10,7%
5,9%
30,4%
35,5%
16,6%
8,7%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
31,4%
32,7%
14,7%
11,2%
2,6%
16,8%
8,8%
100,0%
3,19
100,0%
3,93
100,0%
3,68
Funcionários
Nº de Respondentes
Média
Geral
44,9%
25,9%
9,2%
5,9%
1422
1490
670
440
31,73%
32,91%
15,57%
9,32%
10,0%
14,1%
460
10,47%
100,0%
3,65
100,0%
4,10
4482
-
100,0%
3,71
Quanto ao sistema que concentre informações sobre o aluno, o melhor índice foi
obtido pela opinião dos funcionários, seguidos dos professores, alunos e gestores,
onde as respostas foram mais heterogêneas ainda que a maioria optou por “sim” e
“praticamente sim”. Entretanto, 40,5% dos gestores escolheram a opção “não” e
“praticamente não”, indicando descontentamento com a qualidade do sistema utilizado
pela UnC.
Com base nestes dados, é preocupante que alunos, professores e gestores
tenham demonstrado descontentamento a respeito do acesso a estas informações,
necessitando de maior visibilidade e acesso a estas, nestes segmentos.
4.1.2 Existência de informações em meios impressos
Nos meios impressos destacam-se as revistas científicas, jornais, boletins,
informativos e anais, fazendo uso também, de publicações não periódicas quando
necessário.
160
Tabela 4.5 – Publicações 2005.
PUBLICAÇÕES
SEDEPE
SEDEC
Ágora
Iniciação
EM REDE – ACAFE
Fórum Ext. ACAFE
Extensão.com
Periodicidade
Forma de
Publicidade
Impresso
Impresso
Impresso
Impresso
Nº
Ano
Páginas
Tiragem
Classificação
9
2
9
11
2
4
2005
2005
2002
2002
2004
2004
278
90
263
146
100
231
500
500
500
500
600
600
Resumos
Resumos
Artigos
Artigos
1
2003
-
5.000
3
2003
150
1.800
Anais
Impresso e
CD
1
2001
Único
1
2000
28
300
Resumos
Impresso
Bianual
4
2000
124
2.000
Anais
Impresso e
CD
2004
-
4.600
Anais
CD
2004
52
300
Resumos
Impresso
Anual
Anual
Semestral
Semestral
Semestral
Anual
Diário
Museu Virtual Contestado
-
Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde
Humana
Jornada de Educação
Fórum de Ciências e Tecnologia de
Alimentos do Alto Uruguai Catarinense
Jornada de Educação Matemática e
Encontro Catarinense de Educação
Matemática
Anual/
Bianual
Anual
Congresso Internacional de Educação
Anual/
Bianual
Encontro Regional e Semana Acadêmica
de Química Industrial de Alimentos
Anual
1
Anais
Notícias
Documen
tário
Impresso
Eletrônica
CD
4.1.2.1 Revistas Ágora, Iniciação e Constestado e Educação
As Revistas ÁGORA (instituída em 1994) INICIAÇÃO (instituída em 1992) e a
Revista Virtual CONTESTADO E EDUCAÇÃO (instituída em 2002) são veículos de
divulgação científica da Universidade do Contestado, de periodicidade semestral, e
criadas como forma de possibilitar a difusão do trabalho de pesquisa de professores e
alunos da Universidade do Contestado, reunindo diferentes idéias para que frutifiquem
os diálogos no campo da formação dos profissionais de nível superior.
É importante ressaltar que hoje também são aceitos artigos produzidos por
pessoas vinculadas a outras instituições de ensino, embora a prioridade seja dada às
produções de pesquisadores da UnC.
4.1.2.2 Murais como Instrumento de Divulgação
Os murais são importantes instrumentos para divulgação das atividades da UnC
à comunidade interna. Os resultados da avaliação destes estão descritos abaixo.
161
Tabela 4.6: Resultados da questão - “Os murais, como estão, são bons instrumentos de
comunicação e de informações sobre o que acontece na UnC?”
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
18,3%
38,6%
31,4%
11,8%
20,9%
42,5%
27,8%
7,8%
23,6%
43,6%
21,7%
10,1%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
19,9%
41,5%
25,6%
11,6%
0,0%
1,1%
1,0%
100,0%
3,20
100,0%
3,41
100,0%
3,49
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Funcio
nários
Pósgradua
ção
Nº de
Respon
dentes
Média
Geral
32,3%
39,7%
20,0%
7,4%
19,1%
38,7%
33,1%
6,6%
1048
2020
1220
497
22,33%
40,74%
26,61%
9,20%
1,5%
0,6%
2,5%
63
1,12%
100,0%
3,33
100,0%
3,70
100,0%
3,31
4848
-
100,0%
3,41
Considerando a soma das alternativas “sim” e “praticamente sim” (63,07% na
média) pode-se confirmar a boa aceitação deste instrumento de divulgação interna,
sendo na prática um dos mais utilizados nos campi.
4.1.3 Existência de Informações em Rádio e TV
A UnC utiliza como meio de informação a Rádio e TV. Na TV através dos canais
regionais e nas rádios locais que abrangem a comunidade. Entretanto a maior
utilização destes meios de comunicação ocorre nos períodos de campanhas para
vestibulares e processos seletivos especiais.
4.1.4 Adequação dos mecanismos de comunicação institucional as metas,
objetivos e finalidades da UnC
As tabelas a seguir revelam a opinião da comunidade acadêmica e/ou externa
sobre a correta utilização dos meios de comunicação institucional pela UnC.
Tabela 4.7: Resultados da questão - “Os meios de comunicação, (jornal, rádio, outdoor, folders,
etc), utilizados nas campanhas de divulgação da UnC, são claros e objetivos?”
Opções
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Alunos
a partir
de 3ª
fase
Egressos
Funcio
-nários
Pós
graduação
Comu
nidade
Nº de
Respondentes
Média
Geral
Sim
30,3%
44,4%
46,0%
39,0%
58,1%
48,5%
35,1%
53,8%
2181
44,4%
Praticamente sim
48,4%
36,1%
40,0%
43,1%
35,8%
39,2%
41,2%
33,1%
2125
39,5%
Praticamente não
18,1%
14,7%
9,8%
12,3%
3,9%
9,7%
18,5%
9,7%
617
12,0%
Não
3,2%
3,2%
2,4%
3,0%
1,7%
1,9%
3,3%
1,4%
143
2,5%
Não estou apto a
responder (desconheço)
0,0%
1,6%
1,9%
2,6%
0,6%
0,6%
1,9%
2,1%
105
1,4%
Total
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
5171
100%
Média
3,85
4,05
4,20
4,05
4,46
4,23
3,88
4,31
-
4,13
162
O menor índice de satisfação foi observado entre os alunos de pós-graduação
seguidos pelos gestores (21,8% e 21,3% de respostas negativas). As respostas dos
demais segmentos entrevistados ficaram concentradas entre “sim” e “praticamente
sim”.
Constitui-se preocupante que as campanhas sejam fragmentadas, com formatos
variados de acordo com os interesses do campus que a deflagre, causando na
comunidade uma visão também fragmentada da instituição.
Tabela 4.8: Resultados da questão - “Você acha que as campanhas de marketing
influenciam na escolha de um curso na UnC?”
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Alunos
a partir
de 3ª
fase
Egressos
Funcionários
Pós
graduação
Comuni
dade
Nº de
Responden
tes
Média
Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
56,1%
31,0%
10,3%
1,3%
63,6%
27,0%
6,4%
2,7%
42,5%
33,0%
14,5%
8,1%
41,9%
32,8%
14,2%
8,5%
45,8%
34,1%
16,8%
3,4%
61,2%
27,8%
8,7%
1,3%
43,3%
31,3%
17,9%
5,3%
53,8%
26,9%
9,0%
5,5%
2366
1646
697
354
51,0%
30,4%
12,2%
4,5%
1,3%
0,3%
1,8%
2,6%
0,0%
1,0%
2,2%
4,8%
106
1,7%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
5169
100%
Média
4,32
4,43
3,89
3,88
4,02
4,40
3,91
4,20
-
4,13
Opções
Pela análise da tabela pode-se concluir que as campanhas de marketing
influenciam na escolha de cursos, devido ao grande índice de respostas “sim”
(51,03%), seguido pela categoria “praticamente sim” com 30,48%, totalizando em
média 81,4% de opções positivas nas escolhas dos consultados.
Tabela 4.9: Resultados da questão - “As campanhas de comunicação institucionais e de
processos seletivos são eficientes e aplicadas nos prazos adequados?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
40,7%
35,2%
5,5%
2,1%
Nº de
Respondentes
207
283
114
26
30,83%
41,44%
16,63%
3,50%
4,3%
16,6%
43
7,59%
100,0%
3,82
100,0%
4,28
673
-
100,0%
3,88
Gestores
Professores
Comunidade
20,8%
46,1%
27,3%
3,9%
31,0%
43,0%
17,1%
4,5%
1,9%
100,0%
3,54
Média
Geral
Analisando a tabela, verifica-se um grau de aprovação maior das campanhas de
divulgação institucional e de processos seletivos pela comunidade do que pelos
gestores e professores, mais preocupados com seu efeito e com percepção menos
positiva (gestores com 31,2% e docentes com 21,6% de afirmação positivas).
163
Tabela 4.10: Resultados da questão - “Você está bem informado dos
acontecimentos, (eventos, mudanças) na UnC?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
45,8%
38,7%
14,2%
1,3%
18,2%
55,6%
23,3%
2,7%
10,1%
37,0%
36,3%
16,0%
Aluno
sa
partir
de 3ª
fase
8,2%
32,0%
39,9%
18,1%
0,0%
0,3%
0,6%
100%
4,14
100%
3,64
100%
2,89
Funcionários
Comu
nidade
Nº de
Responde
ntes
Média
Geral
13,5%
43,9%
28,1%
13,9%
15,9%
37,9%
26,2%
14,5%
527
1689
1646
710
18,61%
40,85%
27,99%
11,07%
1,8%
0,6%
5,5%
61
1,47%
100%
2,72
100%
3,15
100%
3,15
4633
-
100%
3,28
Observa-se que as informações ainda estão concentradas com os gestores, que
tem acesso amplo a informações de toda a UnC. Para os demais segmentos
entrevistados pode-se perceber a grande deficiência a este respeito, pricipalmente os
alunos (ingressantes e alunos a partir da 3ª. fase), com 52,3% e 58% respectivemante
indicando “não” e “praticamente não”. A Instituição precisa reestruturar seus
mecanismos de comunicação tornando-os eficazes.
Questão semelhante foi aplicada para egressos, alunos de pós-graduação e
comunidade.
Tabela 4.11: Resultados da questão - “Você está bem informado das
atividades que a UnC promove?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Egressos
Pós
graduação
Comunidade
Nº de Respondentes
Média Geral
19,6%
46,9%
26,8%
5,0%
13,3%
37,7%
36,0%
11,4%
20,4%
20,1%
7,3%
1,7%
142
278
199
55
17,75%
34,89%
23,36%
6,04%
1,7%
1,7%
50,5%
155
17,95%
100,0%
3,50
100,0%
3,06
100,0%
4,01
829
-
100,0%
3,52
Percebe-se que o canal de comunicação com os egressos e alunos de pósgraduação apresenta sérias deficiências. Um dado preocupante foi obtido através da
entrevista com a comunidade onde 50,5% dos entrevistados responderam desconhecer
(ou não apto a responder) as atividades que a UnC promove. Faz-se necessária rever
o que se faz e buscar a criação de canais adequados de comunicação com a
comunidade externa, alunos egressos e de pós-graduação.
164
Tabela 4.12: Resultados da questão - “Você é bem informado sobre
as atividades que a UnC desenvolve na comunidade?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Alunos
Ingressantes
10,3%
29,3%
37,5%
21,0%
Alunos a
partir de 3ª
fase
8,8%
30,7%
38,4%
19,6%
Nº de
Respondentes
341
1102
1390
733
1,8%
2,5%
83
2,17%
100,0%
2,70
100,0%
2,70
3649
-
100,0%
2,70
Média Geral
9,58%
29,99%
37,95%
20,31%
Através da análise das respostas é possível perceber insuficiência nas
informações prestadas tanto para alunos ingressantes quanto para aqueles que estão
matriculados a partir de 3ª fase. Reforça-se aqui o exposto na questão anterior quanto
a eficácia da informação.
Tabela 4.13: Resultados da questão - “Você está bem informado
dos acontecimentos, (eventos, mudanças) no seu curso?”
Opções
Nº de
Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
174
155
38
4
46,52%
41,44%
10,16%
1,07%
Não estou apto a responder (desconheço)
3
0,80%
Total
Média
374
-
100%
4,23
Os professores responderam estar bem informados dos acontecimentos nos
cursos em que lecionam onde somando as opções “sim” e “praticamente sim” se obtém
87,9% dos entrevistados.
Tabela 4.14: Resultados da questão - “As decisões dos colegiados são divulgadas
para os docentes, discentes e técnicos administrativos?”
Gestores
Professores
Nº de Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
25,8%
49,7%
17,4%
4,5%
23,8%
36,1%
24,1%
6,7%
129
212
117
32
24,80%
42,89%
20,74%
5,60%
2,6%
9,4%
39
5,97%
Total
100,0%
100,0%
529
100,0%
Média
3,77
3,51
-
3,64
Opções
165
Analisando os dados acima é possível perceber respostas heterogêneas
concentrando-se em torno da categoria “praticamente sim”. A heterogeneidade neste
caso demonstra que as decisões são bem divulgadas somente para uma parcela dos
gestores e professores (provavelmente os mais envolvidos nos processos), sendo que
para outra parcela as informações são insuficientes, onde 9,4% afirmam não
conhecerem ou estarem aptos a responder, o que é preocupante neste segmento.
Tabela 4.15: Resultados da questão - “As placas de sinalização externas ao campus, que indicam
a UnC, colocadas nas ruas, rodovias ou locais públicos, são adequadas?”
Opções
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Alunos
a partir
de 3ª
fase
Egressos
Funcionários
Pós
gradua
-ção
Comun
idade
Nº de
Responde
ntes
Média
Geral
Sim
14,2%
20,6%
27,7%
21,2%
35,2%
25,4%
22,8%
32,6%
1223
24,96%
Praticamente sim
35,5%
42,8%
36,9%
36,3%
34,6%
35,5%
42,2%
32,6%
1917
37,06%
Praticamente não
34,2%
28,1%
21,0%
23,9%
22,3%
26,4%
24,4%
21,5%
1233
25,23%
Não
15,5%
8,0%
12,2%
15,6%
6,7%
12,4%
9,4%
5,6%
672
10,67%
Não estou apto a
responder (desconheço)
0,6%
0,5%
2,2%
3,1%
1,1%
0,3%
1,1%
7,6%
123
2,09%
Total
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
5168
100%
Média
2,99
3,40
3,48
3,24
3,70
3,35
3,45
3,71
-
3,42
É possível perceber a satisfação de professores, discentes, egressos,
funcionários e alunos de pós-graduação (sempre acima de 60% indicaram as opções
positivas) e insatisfação de gestores mais preocupados quanto às placas externas que
indicam a UnC. Pode-se assim dizer que as placas colocadas nas ruas ou locais
públicos estão adequadas para apenas uma parte da comunidade, ou seja, para os
24,96% que responderam “sim”. Mediante os resultados obtidos, há a necessidade de
melhorar a distribuição, disposição e visibilidade das mesmas.
Tabela 4.16: Resultados da questão - “As placas internas de sinalização do campus
(setores, blocos, laboratórios), são adequadas?”
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
17,4%
32,9%
29,0%
20,6%
27,3%
44,4%
22,2%
6,1%
37,6%
36,0%
16,6%
8,3%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
27,3%
40,0%
19,6%
11,8%
0,0%
0,0%
1,5%
Total
100,0%
100,0%
Média
2,97
3,64
Opções
26,3%
37,0%
28,3%
7,6%
Nº de
Responde
ntes
1460
1853
966
512
28,69%
36,78%
22,47%
11,40%
0,3%
0,8%
53
0,66%
100,0%
100,0%
100,0%
4844
100,0%
3,52
3,56
3,47
-
3,49
Funcionários
Pós
gradua
ção
36,2%
30,4%
19,1%
13,9%
1,3%
100,0%
3,79
Média
Geral
Os resultados obtidos acima demonstram idêntica tendência que na questão
anterior, resultando que se faz necessária uma melhoria significativa na quantidade,
166
distribuição e forma da sinalização interna, de modo a atingir toda a comunidade
acadêmica.
4.2 IMAGEM PÚBLICA
Nesta categoria de análise é apresentado o indicador referente a presença da
UnC em entidades públicas e privadas.
4.2.1 Representação e presença da UnC em entidades públicas e privadas
A representação da UnC nas entidades públicas e privadas se faz através do
Reitor e do Presidente, os quais representam a instituição a nível de Universidade e
Fundação.
Os diretores acadêmicos e diretores presidentes representam a UnC a nível dos
campi, de acordo com os ordenamentos jurídicos da instituição.
167
Quadro 4.1 - Síntese avaliativa dimensão 4
Grupo de indicadores
5
4.1.1 Existência de informações em meios digitais
(pagina da IES, dos cursos, portais, intranet, internet e
outros)
4.1.2 Existência de informações em meios impressos
(guias, jornais, murais, revistas, boletins, manuais,
panfletos e outros).
4.1.3 Existência de informações em radio e TV.
4.1.4 Adequação dos mecanismos de comunicação
institucional as metas, objetivos e finalidades da IES.
4.2.1 Representação e presença da IES em entidades
publicas e privadas
4
X
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 4:
- Identificação institucional em todos os campi.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 4:
- Publicação do balanço social;
- Divulgação em rádio e TV;
- Sinalização interna e externa.
Recomendações da CPA:
- Integrar ações de comunicação na instituição;
- Elaborar Balanço Social;
- Rever e adequar as placas de indicação e sinalização internas e externas;
- Criar formas de comunicação sistemática com egressos da UnC.
168
DIMENSÃO 5 - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA DO
CORPO
DOCENTE
E
TÉCNICO-ADMINISTRATIVO,
SEU
APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
As políticas de pessoal da UnC passam por um momento de reestruturação.
Assim sendo, a análise desta dimensão constitui um conjunto consistente de
verificações capazes de registrar a realidade e suas tendências, zelando pelos
aspectos e fatores que assegurem o sucesso dos relacionamentos funcionais e sua
evolução, de forma humana e produtiva.
A análise do conjunto documental das políticas de pessoal apresenta os
pressupostos e critérios que asseguram condições de aperfeiçoamento profissional,
existência de clima adequado de respeito e integração.
Permite o claro conhecimento das causas dos possíveis problemas de naturezas
diversas, facilitando a tomada de decisões de melhorias constantes e pertinentes, pela
evolução das pessoas e da instituição.
5.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE
O primeiro projeto de plano de cargos e salários surgiu na UnC em 1997,
concomitantemente à implantação da Universidade, como complemento ao processo
de reconhecimento. O Plano de Carreira, Cargos e Salários - PCCS reestruturado está
sendo implementado na UnC, através da Resolução UnC-CONSEPE 086/2006 de 19
de outubro de 2006, que dispõe inicialmente sobre critérios de habilitação de
professores para distribuição das disciplinas e atividades da Educação Superior, tendo
sido praticado no final segundo semestre de 2006 para a distribuição das disciplinas
dos cursos de graduação ao corpo docente.
A UnC já realizou experimentalmente por duas vezes o processo de distribuição
de disciplinas em caráter experimental. Depois destas foi implantada a distribuição
definitiva de disciplinas. O Plano de Carreira para o Corpo Docente foi aprovado na
reunião do Conselho de Administração Superior, realizada no dia 23 de novembro de
2006. O PCCS prevê-se ser implantado integralmente em 2 (dois) anos. Na mesma
169
reunião ficou consignado que o Plano de Carreira, Cargos e Salários para Técnicos
Administrativos terá sua implementação iniciada no primeiro semestre de 2007.
O PCCS da UnC define, normatiza e disciplina as condições de promoção e
progressão e desenvolvimento profissional do corpo docente, bem como estabelece as
categorias de professor por dedicação e titulação.
5.1.1 Articulação entre o Plano de Carreira Docente e as políticas de gestão de
pessoal
O quadro de Professores da Educação Superior da UnC é constituído pelos
professores que exercem atividades inerentes ao Ensino de Graduação, PósGraduação, Pesquisa, Extensão e Cultura e às pertinentes à administração
universitária. O PCCS enquadra os professores em níveis e faixas determinadas por
titulação e dedicação.
Para admissão de docentes é realizado processo seletivo, normatizado por
edital específico para este fim.
A promoção de uma categoria para outra, dar-se-á por existência de vaga e
mediante processo seletivo interno. A progressão entre as faixas de um mesmo nível
ocorrerá de dois em dois anos, através da acumulação de pontos definidos no anexo II,
item a, do PCCS.
O regime de trabalho da UnC segue as normas estabelecidas na Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT.
Os campi da UnC estão reestruturando os setores de recursos humanos, tendo
em vista as novas sistemáticas de contratação e de qualificação dos funcionários da
UnC. Os campi praticam, mesmo que de forma não sistematizada alternativas de
avaliação de desempenho docente, utilizadas pelas direções acadêmicas para
adequação de procedimentos e até para dispensa quando constatadas irregularidades.
5.1.2 Relação adequada entre docentes de tempo integral e docentes horistas
A tabela apresenta na segunda coluna, o número total de docentes em cada
campus da UnC, logo em seguida na coluna 3, quantos destes docentes trabalham em
tempo integram na instituição bem como o percentual que representam.
170
Tabela 5.1 – Número e percentual de docentes em tempo integral por
campus da UnC no ano de 2006.
Campus da UnC
Nº Total de
Docentes
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
189
270
189
105
187
940
Docentes em
Tempo
Integral
21
75
29
15
25
165
Percentual
11,11%
27,77%
15,34%
14,28%
13,37%
-
O percentual médio de docentes em tempo integral na UnC é de 17,55% sendo
que o campus de Canoinhas apresenta o melhor índice (27,77%). O menor destes
índices está localizado no campus de Caçador, onde apenas 11,11% dos professores
trabalha em regime integral na instituição.
Estes dados poderão sofrer alterações no ano de 2007, motivado pela
distribuição das vagas para as atividades de Extensão, Pesquisa, Avaliação e Gestão
da UnC, bem como ajustes a novas dinâmicas impostas pelo mercado à educação
superior. Por isso, a meta da UnC é de concluir o processo de ajustes dos índices de
professores com títulos de mestre e doutor, bem como de dedicação em Tempo
Integral.
5.1.3 Envolvimento dos docentes em cursos de pós-graduação, pesquisa e
extensão
Um dos itens das políticas da Pós-Graduação, pesquisa e extensão é o melhor
aproveitamento dos docentes internos nos cursos ofertados. Pelo propósito da
implantação do PCCS, alguns professores têm horas dedicadas a cursos de pósgraduação “lato sensu” e, evidentemente, aqueles que já têm dedicação integral aos
cursos de pós-graduação “stricto sensu”. Na pesquisa e extensão todos os professores
são convidados a participarem dos projetos de pesquisa e extensão e dos seminários
para divulgação.
O número de docentes envolvidos nos cursos de pós-graduação, nos projetos de
pesquisa e nas atividades de extensão, é apresentado na dimensão 2.
171
5.2 PLANO DE CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O PCCS para a categoria técnica administrativa está sendo implementado na
UnC em conjunto com o plano de carreira docente.
5.2.1 Articulação entre o Plano de Carreira Técnico-administrativo e as políticas
de gestão de pessoal
O corpo de pessoal técnico-administrativo da UnC é constituído pelas categorias
de Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo, Técnico Administrativo e
Técnico Administrativo de Nível Superior.
A admissão ou enquadramento do quadro de pessoal técnico-administrativo é
realizado de forma semelhante ao do corpo discente citado no indicador 5.1.1, ou seja,
através de processo seletivo interno ou externo de forma a contemplar a possibilidade
de promoção de uma categoria para outra e também a progressão entre faixas de um
mesmo nível.
5.2.2 Relação adequada entre técnico-administrativos de tempo integral e
técnico-administrativos horistas
A tabela a seguir apresenta o demonstrativo da carga horária do corpo técnicoadministrativo por campus da UnC.
Tabela 5.2 - Demonstrativo do Corpo Técnico-Administrativo por
Carga Horária Semanal - 2005
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
Regime
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Horista
-
0
-
0
01
1,3
06
14,3
-
0
07
1,4
Tempo Parcial
05
6,0
08
3,7
14
18,0
07
16,7
23
34,3
57
11,7
Tempo Integral
80
94,0
208
96,3
63
80,7
29
69,0
44
65,7
424
86,9
TOTAL
85
-
216
-
78
-
42
-
67
-
488
100
172
Pode-se concluir pela análise da tabela que a relação entre técnicoadministrativos de tempo integral e técnico-administrativos horistas é adequada, devido
ao total de 86,9% desses técnicos trabalharem em regime de tempo integral.
5.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
A UnC possui o programa de qualificação do corpo docente regulamentado
pela resolução UnC/CONSEPE 164/2004. Este plano estabelece critérios para
concessão de auxilio financeiro e afastamento para docentes participarem de cursos de
pós-graduação. Anualmente, cada campus elabora o seu Plano de qualificação Anual,
definindo ás áreas prioritárias e o montante dos recursos para pagamento das bolsas.
Os indicadores a seguir referem-se a ações voltadas para acompanhamento
avaliação e capacitação do corpo docente e técnico administrativo.
5.3.1 Ações voltadas para a avaliação dos funcionários técnico-administrativos
A avaliação dos funcionários passará por um processo de reestruturação com a
implantação do plano de carreira, que exigirá a avaliação de desempenho e de
resultados.
5.3.2 Apoio à capacitação dos funcionários técnico-administrativos
A capacitação do corpo dirigente e técnico-administrativo compreende todos os
funcionários que não exercem atividades docentes em sala de aula. No documento de
Renovação de Credenciamento da UnC (2005), estipulou-se que a partir de 2006 darse-á o início do programa de qualificação do corpo técnico administrativo,
preferencialmente através de encontros em forma de módulos, os quais compõem
cursos específicos.
173
Tabela 5.3: Resultados da questão - “A UnC tem lhe dado oportunidade de
desenvolvimento profissional (cursos, estágios, congressos, visitas, etc)?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Nº de
Funcionários
Percentual
58
78
100
73
18,8%
25,2%
32,4%
23,6%
-
0,0%
309
-
100,0%
2,83
Analisando a tabela percebe-se que os programas que visam o desenvolvimento
profissional são oferecidos, mas apenas a uma parcela dos funcionários, em algumas
atividades funcionais. Isso pode ser justificado pelo fato de as respostas ficarem
distribuídas entre todas as opções de respostas, com maior freqüência para
“praticamente não”.
5.3.3 Programas e ações voltados para acompanhamento do trabalho docente
A UnC prevê, no seu projeto pedagógico institucional - PPI um programa de
apoio didático pedagógico sendo este, uma ação voltada à qualificação docente,
objetivando a melhoria no processo do ensino, da pesquisa e da extensão.
Os objetivos deste programa estão descritos na íntegra no PPI da UnC, os quais
de uma maneira geral visam propiciar discussões, planejar ações inovadoras,
possibilitar a troca de experiências e acompanhar e avaliar o desempenho docente
através de cursos, oficinas, seminários e palestras.
De forma prática é realizado semestralmente em cada campus uma avaliação do
docente, através da aplicação de um questionário aplicado aos alunos. Os resultados
destas avaliações são analisados pela direção acadêmica e coordenadores de curso e
de área. Após está análise os resultados são repassados aos professores e, em alguns
casos e campus, publicados. Nos casos em que aparecem reiteradamente problemas
de desempenho do docente são aplicadas medidas que podem levar ao desligamento
do docente.
174
5.3.4 Apoio à capacitação docente
A UnC possui um plano para capacitação que visa abranger a todos os docentes
de forma a melhorar a formação profissional e consequentemente a qualidade de
ensino. A descrição detalhada da projeção até o ano de 2009 descrita por área e por
campus, encontra-se no capítulo 5 do Relatório de Renovação do Credenciamento da
UnC (2005).
As tabelas 5.4 e 5.5 apresentam o número de docentes beneficiados por bolsas
de mestrado e de doutorado oferecidas pela UnC em seu plano de capacitação
docente relacionadas por campus.
Tabela 5.4 : Capacitação docente realizadas em cada campus no ano de 2005
com auxílio de bolsas da UnC
Campus
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
Doutorado
11
12
10
3
6
39
Mestrado
5
18
15
10
8
56
Tabela 5.5 : Capacitação docente realizadas em cada campus no ano de 2006
com auxílio de bolsas da UnC
Campus
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
Doutorado
9
3
8
20
Mestrado
14
9
16
39
A tabela 5.6 apresenta o quadro síntese da projeção da capacitação docente até
2009 bem como o efetivado em 2005 e o previsto e efetivado em 2006.
Tabela 5.6 : Síntese da Projeção da Capacitação Docente, em Nível
de Mestrado e Doutorado da UnC até 2009.
2005
2006
2006
2007
2008
2009
Níveis/Ano
Mestrado
Doutorado
Total
Efetivado
Previsto
Efetivado
Previsto
Previsto
Previsto
56
39
95
42
33
75
39
20
59
33
37
70
31
30
61
23
36
59
Total
147
147
294
175
5.4 CLIMA INSTITUCIONAL
Os indicadores a seguir visam avaliar a satisfação dos docentes e funcionários
técnico-administrativos em relação às condições de trabalho e também em relação ao
próprio desenvolvimento profissional. O nível de satisfação foi obtido através da
aplicação de questionários aos gestores, professores e funcionários.
5.4.1 Satisfação dos docentes em relação ao seu desenvolvimento profissional
Para avaliar a satisfação quanto ao desenvolvimento profissional, foi elaborada
uma questão para os professores, conforme descrito na tabela a seguir:
Tabela 5.7: Resultados da questão - “Você está satisfeito com seu
desenvolvimento profissional?”
Opções
Nº de Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
132
190
34
16
35,3%
50,8%
9,1%
4,3%
2
0,5%
374
-
100,0%
4,04
A tabela revela que 35,3% dos 374 professores entrevistados está plenamente
satisfeito com o próprio desenvolvimento profissional. O percentual de professores
“praticamente satisfeitos” é 50,8%, o que revela um ótimo índice de satisfação por parte
dos professores.
5.4.2 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação ao seu
desenvolvimento profissional
A tabela 5.8 apresenta o nível de satisfação dos funcionários e gestores
conforme resultados da enquête aplicada.
176
Tabela 5.8: Resultados da questão - “Você está satisfeito com
seu desenvolvimento profissional?”
Opções
Gestores
Funcionários
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
49,4%
38,3%
9,1%
2,6%
40,4%
39,7%
12,3%
7,6%
44,87%
39,02%
10,67%
5,11%
0,6%
100,0%
4,24
0,0%
100,0%
3,93
0,32%
100,0%
4,09
Procedendo-se a análise da tabela é possível perceber um nível de satisfação
muito semelhante entre gestores e funcionários, onde a maior parte dos entrevistados
respondeu que está plenamente satisfeito com o próprio desenvolvimento profissional.
5.4.3 Satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho
O nível de satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho é
apresentado na tabela 5.9 conforme questionário aplicado a esse segmento.
Tabela 5.9: Resultados da questão - “A UnC tem lhe
proporcionado boas condições de trabalho?”
Opções
Nº de Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
95
217
48
14
25,4%
58,0%
12,8%
3,7%
-
0,0%
374
-
100,0%
3,89
A tabela 5.9 revela que 25,4% dos 374 professores entrevistados consideram
que a UnC tem proporcionado boas condições de trabalho. A maior parte das respostas
ficou concentrada na categoria “praticamente sim”. Apenas 14,5% manifestam-se que a
universidade detecte os pontos falhos e faça os ajustes necessários nesses quesitos.
177
5.4.4 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação às
condições de trabalho
Os resultados obtidos nos questionários, quanto à satisfação dos funcionários
técnico-administrativos em relação às condições de trabalho estão dispostos na tabela
a seguir.
Tabela 5.10: Resultados da questão - “A UnC tem lhe proporcionado
boas condições de trabalho?”
Opções
Gestores
Funcionários
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
33,3%
54,2%
7,8%
4,6%
36,4%
44,8%
14,0%
4,9%
34,85%
49,53%
10,90%
4,72%
0,0%
100,0%
4,04
0,0%
100,0%
3,94
0,00%
100,0%
3,99
As respostas dos funcionários e gestores ficaram concentradas nas Opções
“praticamente sim” e “sim” o que demonstra boas condições de trabalho. Um percentual
pouco significativo de funcionários responderam “praticamente não”, o que demonstra
que ainda coexistem aspectos a melhorar na instituição, elevando os percentuais
positivos.
5.5 ESTRUTURA DE PODER
A estrutura de poder na UnC ocorre através de duas estruturas A primeira
estrutura é formada pela área acadêmica norteada pelo estatuto da UnC e a segunda é
formada
pela
área
administrativo-financeiro
mantenedora
e
co-mantenedoras,
norteadas pelos respectivos estatutos dos ordenamentos jurídicos da UnC. Estas são
plenamente demonstradas nos documentos utilizados neste trabalho, os quais
encontram-se em anexo quais sejam: PIDI, PPI e Ordenamentos Jurídicos da UnC.
178
5.5.1 Participação dos docentes nos órgãos colegiados
A participação dos docentes na UnC conforme seus ordenamentos, compreende
os seguintes colegiados:
- Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE;
- Conselho Acadêmico;
- Colegiado de Curso de Graduação;
- Colegiado de Curso Seqüencial de Formação Específica;
- Colegiado de Curso de Pós-Graduação “Stricto Sensu”.
Há participação docente através de convocação para reuniões onde há uma boa
participação dos professores, conforme verificado na análise das atas destas reuniões.
179
Quadro 5.1 - Síntese avaliativa dimensão 5
Escala
Grupo de indicadores
5
5.1.1 Articulação entre o Plano de Carreira Docente e as
políticas de gestão de pessoal.
5.1.2 Relação adequada entre docentes de tempo
integral e docentes horistas
5.1.3 Envolvimento dos docentes em cursos de pósgraduação, pesquisa e extensão.
5.2.1 Articulação entre o Plano de Carreira Técnicoadministrativo e as políticas de gestão de pessoal.
5.2.2 Relação adequada entre técnico-administrativos de
tempo integral e técnico-administrativos horistas.
5.3.1 Ações voltadas para a avaliação dos funcionários
técnico-administrativos
5.3.2 Apoio à capacitação dos funcionários técnicoadministrativos
5.3.3
Programas
e
ações
voltados
para
acompanhamento do trabalho docente.
5.3.4 Apoio a capacitação docente
5.4.1 Satisfação dos docentes em relação ao seu
desenvolvimento profissional.
5.4.2 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos
em relação ao seu desenvolvimento profissional.
5.4.3 Satisfação dos docentes em relação às condições
de trabalho.
5.4.4 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos
em relação as condições de trabalho
5.5.1 Participação dos docentes nos órgãos colegiados
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
4
X
3
2
1
NA
x
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 5:
- Revisão, atualização e implantação de políticas de pessoal.
- Implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários;
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 5:
- A falta de um plano para técnicos administrativos
- Regulamentação da realização de processo seletivo;
- Falta de procedimentos iguais em todos os campi sobre as políticas de pessoal.
- Ausência de avaliação de desempenho sistematizada para docentes e técnico-administrativos.
- percentual reduzido de dedicação exclusiva nos termos da legislação educacional (em horas)
- capacitação continuada de docentes e técnico-administrativos.
180
Recomendações da CPA:
- Acelerar a implantação do PCCS docente;
- Rever e atualizar o PCCS para técnico-administrativos (incluindo regras claras para contratação de
pessoal por Processo Seletivo);
- Adotar procedimentos comuns de políticas de pessoal em todos os campi;
- Estabelecer avaliação de desempenho e sistematizá-la para docentes e técnico-administrativos;
- a partir da implantação do PCCS, buscar condições de atualização do percentual exigido na legislação
em horas de dedicação exclusiva.
- Revisar a resolução de capacitação continuada de docentes e técnico-administrativos.
181
DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA UnC
A Universidade do Contestado organiza-se em conformidade às características e
realidade que lhe são próprias. O seu modelo organizacional está em consonância com
a sua concepção e com seu Projeto Institucional de Criação.
A Universidade do Contestado é uma Instituição de Ensino Superior, “multicampi”, que congrega os Campi universitários de Caçador, Canoinhas, Concórdia,
Curitibanos e Mafra e desenvolve cursos de educação superior, atividades de
extensão, cultura, serviços e projetos de pesquisa em municípios da sua região de
abrangência.
A UnC apresenta, em sua estrutura organizacional, os seguintes colegiados:
- Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão-CONSEPE.
- Conselho Acadêmico.
- Colegiados de Curso de Graduação.
- Colegiado de Curso Seqüencial de Formação Específica.
- Colegiado de Curso de Pós-Graduação stricto sensu.
A estrutura executiva superior da Universidade é composta pelos seguintes
órgãos:
- Reitoria.
- Pró-Reitorias.
A estrutura executiva setorial, em cada campus da Universidade, é
composta pelos seguintes órgãos:
- Diretoria Acadêmica
- Coordenadorias de Áreas
- Coordenadorias de Cursos
A estrutura administrativa da Universidade do Contestado atende ao modelo
“multicampi”, de tal forma que a administração superior está voltada para as questões
centrais, enquanto a administração setorial, ocupa-se das atividades das unidades
universitárias.
O
modelo
organizacional
assegura
a
unidade
de
fins
e
a
182
descentralização operacional, compatibilizando decisões e ações entre os órgãos
deliberativos e executivos da Universidade.
A Fundação Universidade do Contestado, com sede na cidade de Caçador-SC,
criada em 29 de abril de 1994, e confirmada pela Lei Municipal nº 838/94 de 13/10/94,
é a mantenedora da Universidade do Contestado-UnC. Segundo estabelece seu
estatuto, é uma instituição pública municipal de direito privado.
A mantenedora da Universidade do Contestado tem os seguintes atos
constitutivos:
- Ato de criação: Ata nº 13, de 29/04/94
- Lei Municipal: Lei nº 838/94, de 13/10/94;
- Utilidade Pública Municipal: Lei n° 839/94 de 13/10/94
- Utilidade Pública Estadual: Lei nº 10.311 de 30/12/96
- Inscrição no CGC MF n° 78.497.195/0001-14
As ações da Estrutura Executiva Superior estão voltadas para as questões que
envolvem a instituição como um todo.
Cada campus da UnC conta com sua própria Estrutura Executiva Setorial, sendo
esta voltada à administração do campus, naquilo que o estatuto da universidade lhe dá
competência.
6.1 PLANOS DE GESTÃO, OBJETIVOS E METAS
O processo de gestão da UnC segue os princípios da descentralização da ações
administrativo-financeiras,
através
de
diretrizes
emanadas
pelo
Estatuto
da
Mantenedora e do Estatuto da Universidade e deliberações dos conselhos: Conselho
de Administração Superior e Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão. A
partir destes ordenamentos jurídicos e órgãos colegiados, os campi têm seus órgãos
deliberativos: Assembléia Geral, Conselho Diretor nas mantenedoras e Conselho
Acadêmico e Colegiados de Cursos da Universidade.
Assim os planos, objetivos e metas são definidos em colegiados da Universidade
e da Fundação Mantenedora, cuja execução é realizada pelos órgãos executivos.
183
6.1.1 Coerência entre o planejado e o executado de acordo com o PIDI e PPI
Para avaliar a coerência entre o planejado e o executado foi elaborada uma
questão direcionada para gestores e professores. Os resultados estão demonstrados
na tabela 6.1.
Tabela 6.1: Resultados da questão - “Os objetivos e os planos de ação
estabelecidos para os cursos são coerentes?”
Categorias
Gestores
Professores
Nº de
Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
25,8%
55,5%
3,9%
1,9%
40,9%
49,5%
5,3%
1,6%
193
271
26
9
33,36%
52,47%
4,61%
1,77%
12,9%
2,7%
30
7,79%
100,0%
4,14
100,0%
4,26
529
-
100,0%
4,20
A partir da análise dos resultados apresentados na tabela 6.1 é possível verificar
através da opinião dos gestores e professores, que os objetivos e os planos de ação
demonstram coerência, onde somando as opções “sim” e “praticamente sim” se tem
85,83% dos 529 entrevistados.
Pelos documentos aprovados nos órgãos colegiados, tais como: relatórios e
normas, observa-se que a execução do projetado é avaliada constantemente. Os
relatórios
são apresentados aos colegiados e, a cada apreciação, são tomadas
medidas para adequações naqueles pontos que apresentam falhas ou indicativos
abaixo do esperado.
6.1.2 Adequação da estrutura organizacional aos planos, objetivos e metas da
UnC
Por tratar-se de uma instituição multicampi, a estrutura organizacional é
complexa e nem sempre todos os programas e/ou projetos atingem os mesmos
resultados em todos os campi. Por isso, que constantemente são realizadas reuniões
com dirigentes dos campi com Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores e Presidente da
Mantenedora.
184
6.1.3 Adequação dos sistemas de comunicação, registros e arquivos às
necessidades do planejamento da IES
Algumas dificuldades são detectadas nas questões referentes a comunicação
institucional e sistemas de registros. Isto deve-se ao fato da descentralização onde os
campi têm alguns procedimentos e sistemas diferentes dos demais. Por isso, neste
momento a UnC está implantando um novo sistema de informatização das atividades,
procedimentos e gerenciamentos dos dados que fazem parte do processo gerencial.
6.1.4 Acesso da comunidade universitária à legislação institucional
Para verificar se a comunidade acadêmica tem acesso aos documentos
referentes à legislação institucional, foi elaborada a questão: - “Você tem acesso aos
ordenamentos jurídicos e normativos, estatutos e regimentos, resoluções, portarias, da
UnC?”. Os resultados obtidos bem como os segmentos entrevistados encontram-se na
tabela 6.2.
Tabela 6.2: Resultados da questão - “Você tem acesso aos ordenamentos jurídicos e
normativos, estatutos e regimentos, resoluções, portarias, da UnC?”
45,5%
35,6%
12,3%
4,0%
Alunos
Ingressantes
12,0%
24,0%
30,3%
26,4%
Alunos a
partir de
3ª fase
13,4%
21,7%
27,7%
29,5%
1,3%
2,7%
7,4%
100,0%
4,75
100,0%
4,09
100,0%
2,62
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder
(desconheço)
Total
Média
80,0%
16,1%
1,9%
0,6%
Funcion
ários
Nº de Respondentes
Média
Geral
40,8%
26,5%
15,4%
13,1%
891
1060
1139
1094
38,34%
24,77%
17,52%
14,73%
7,6%
4,2%
300
4,64%
100,0%
2,59
100,0%
3,70
4484
-
100,0%
3,55
Os resultados obtidos demonstram que o acesso (que possibilita o conhecimento
da legislação institucional) está mais centrado entre os gestores, a seguir entre os
professores e por último é assim reconhecido pelos funcionários. A opinião dos alunos
foi contrária, pois na maioria, foram citadas as opções “não” e “praticamente não”.
Muitos desses documentos encontram-se disponíveis para consulta no portal
institucional e nos sites da UnC, recomenda-se então informar e incentivar os alunos a
buscarem mais e efetivamente conhecerem a legislação da UnC.
185
6.1.5 Organização e condução dos processos de tomada de decisões
Neste indicador, foram direcionadas questões para professores, alunos e
egressos da UnC, no sentido de avaliar a condução dos processos de tomada de
decisões. Os resultados encontram-se nas tabelas 6.3, 6.4 e 6.5.
Tabela 6.3: Resultados da questão - “Você se preocupa em discutir os aspectos
estruturais, previstos para o seu curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
221
122
22
7
Percentual
59,1%
32,6%
5,9%
1,9%
2
0,5%
374
-
100,0%
4,42
Tabela 6.4: Resultados da questão - “Os alunos participam das discussões
sobre a instituição/cursos?”
10,0%
26,7%
38,3%
22,1%
Alunos a
partir de 3ª
fase
8,7%
23,9%
36,7%
27,3%
3,0%
3,4%
118
3,17%
100%
2,63
100%
2,48
3649
-
100%
2,56
Alunos Ingressantes
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Nº de Respondentes
Média Geral
333
907
1360
931
9,33%
25,30%
37,51%
24,69%
Tabela 6.5: Resultados da questão - “Os alunos participavam das
discussões sobre a instituição/cursos?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Egressos
29
63
70
16
Percentual
16,20%
35,20%
39,11%
8,94%
1
0,56%
179
-
100,0%
3,11
Analisando os resultados obtidos na tabela 6.3, foi possível perceber que a
maioria dos professores (59,1%) respondeu “sim” e ainda 32,6% respondeu
“praticamente sim”. Somando as duas opções “sim” e “praticamente sim” chega-se a
91,7% das respostas, demonstrando que os professores se preocupam em discutir os
aspectos estruturais, previstos para o curso em que lecionam.
186
Quanto à participação dos alunos nas discussões sobre a instituição e/ou o
curso, dos 3649 alunos entrevistados, apenas 10% responderam “sim”, ficando a
maioria das respostas concentradas na categoria “praticamente não”. Isso corresponde
em boa parte ao fato de somente os representantes de turma comparecerem (quanto
vão) à reuniões dos colegiados. Já para os egressos, as respostas são mais positivas,
alcançando 51,4% nas duas primeiras opções, o que pode passar pela percepção
ampliada daqueles que procuram os cursos de pós-graduação, embora em média
ainda não sejam satisfatórias.
6.1.6 Fluxo adequado de comunicação entre os níveis da estrutura organizacional
O modelo organizacional da UnC e a distância entre seus campi interferem no
fluxo das informações, que tem vários ciclos a serem seguidos. Há uma divisão em
pelos menos dois grandes aspectos: as informações setoriais e as informações
centrais. Assim sendo, as questões de maior relevância institucional partem das
decisões dos colegiados superiores que são gerenciadas pela reitoria e tem que
chegam em todos os campi e núcleos, atingindo toda a comunidade acadêmica e a
comunidade externa. Mesmo assim, com os diversos meios de comunicação, algumas
informações não atingem todo universo. Há que se considerar que este processo gera
efeitos da multiplicação e deste depende, sendo um deles as reuniões realizadas nos
colegiados de cursos. Neste caso ocorrem situações em que nem todos os envolvidos
se fazem presentes nas reuniões. Em paralelo, às informações setoriais muitas vezes
restritas à origem, podem não ter consistência cronológica em relatório da unidade e
portanto requerem esforço de consolidação. Acabam não sendo conhecidos por outros
setores no mesmo campus, fragmentando a percepção do todo.
As tabelas 6.6; 6.7 e 6.8 referem-se a questões que tratam do fluxo de
informações entre os vários níveis da estrutura organizacional da UnC. Foram
direcionadas questões para professores, funcionários e alunos.
187
Tabela 6.6: Resultados da questão - “Você obtém do coordenador, as informações
necessárias para o desenvolvimento de suas atividades?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
220
115
30
7
Percentual
58,82%
30,75%
8,02%
1,87%
2
0,53%
374
100,0%
4,37
Pode-se considerar satisfatório o fluxo de informações entre coordenadores e
professores, pois 58,8% responderam “sim” e 30,7% “praticamente sim” o que ao total
resulta em 81,5%.
Tabela 6.7: Resultados da questão - “Você obtém do seu superior imediato, as
informações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Funcionários
195
71
26
15
Percentual
63,31%
23,05%
8,44%
4,87%
1
0,32%
308
-
100,0%
4,32
Considerando a opinião dos funcionários, 63,3% disseram obter as informações
necessárias do superior imediato, e 23,1% responderam “praticamente sim”, no total de
86,36% de adequação, significando para estes que apenas 13,3% encontram
problemas de informação ao seu nível ou não são suficientemente claras.
Tabela 6.8: Resultados da questão - “As representações estudantis repassam aos
acadêmicos as discussões referentes à instituição/curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
14,5%
31,4%
32,4%
18,5%
Alunos a
partir de 3ª
fase
13,9%
24,3%
32,9%
25,3%
Nº de
Respondentes
516
976
1195
837
3,2%
3,5%
125
3,37%
100,0%
2,91
100,0%
2,68
3649
-
100,0%
2,80
Alunos
Ingressantes
Média Geral
14,24%
27,86%
32,66%
21,87%
Pode-se considerar que 50,9% dos acadêmicos ingressantes e 56,2% a partir da
3ª fase, não estão recebendo informações claras ou suficientes por parte das
representações estudantis, como demonstrado na tabela 6.8.
188
Aqui vale ressaltar que um fator limitante da participação é a distância (vêm de
outros municípios, não residem próximos ao campus), e outro que maioria dos alunos
estão empregados, não se deslocando para reuniões fora do horário de aula. Nas
reuniões dos colegiados superiores principalmente a presença discente fica
comprometida em algumas vezes e a das representações estudantis não está
chegando a todos, cerca de 3% até desconhecem se existem.
6.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS
O número de órgãos colegiados na UnC é expressivo. Considerando-se que na
estrutura superior tem-se o CAS e CONSEPE, e na estrutura setorial: Conselho
Acadêmico, Assembléia Geral, Conselho Diretor (em alguns campi: Conselho Curador)
e um Colegiado para cada Curso de Graduação e de Pós-Graduação “stricto sensu”, o
número de reuniões é grande e muitos indivíduos fazem parte de vários colegiados.
6.2.1 Participação dos diversos segmentos nos órgãos colegiados
Nas tabelas 6.9 a 6.11 estão descritos os resultados de questões direcionadas
para gestores, alunos e professores no intuito de verificar como se dá a participação
nos órgãos colegiados.
Tabela 6.9: Resultados da questão - “Você participa nas discussões
das metas ou planos de seu curso?”
45,8%
33,5%
12,3%
5,8%
Alunos
Ingressantes
7,8%
16,2%
28,4%
45,8%
Alunos a
partir de 3ª
fase
7,1%
17,4%
28,1%
45,0%
Nº de
Respondentes
340
672
1047
1660
2,6%
1,8%
2,5%
85
2,27%
100,0%
4,04
100,0%
2,10
100,0%
2,11
3804
-
100,0%
2,75
Opções
Gestores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Média Geral
20,26%
22,39%
22,90%
32,19%
Através da análise da tabela 6.9 é possível verificar que as discussões sobre
metas ou planos para os cursos ainda são praticadas principalmente pelos gestores
(79,4% responderam as duas primeiras opções). Há uma proporcionalidade inversa
nas respostas, quando comparados gestores com alunos, ou seja, enquanto as
189
respostas dos gestores concentram-se entre “sim” e “praticamente sim”, as respostas
dos alunos (média de 73,65%) situam-se entre “não” e “praticamente não”.
Tabela 6.10: Resultados da questão - “Você tem conhecimento da realização das reuniões
de colegiados da UnC?” (refere-se a reuniões de todos os colegiados)
Opções
Gestores
Professores
Nº de
Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
73,5%
23,9%
1,9%
0,6%
12,8%
20,9%
36,9%
28,1%
162
115
141
106
43,19%
22,36%
19,42%
14,36%
0,0%
1,3%
5
0,67%
100,0%
4,68
100,0%
2,53
529
-
100,0%
3,61
Analisando a tabela 6.10 verifica-se que os gestores têm conhecimento amplo
sobre a realização de reuniões de colegiados, enquanto que para professores as
respostas concentram-se em “não” e “praticamente não”. Fica aqui uma limitação típica
do isolamento setorial e também da maneira da comunicação desses eventos. Indicam
os dados acima a necessidade de divulgar todas as reuniões de colegiados para os
professores (mesmo que os informados não façam parte dos colegiados), pois estas
informações são ainda limitadas.
Tabela 6.11: Resultados da questão - “Você tem conhecimento da realização das reuniões
do colegiado do seu curso?”
12,2%
23,5%
30,6%
31,9%
Alunos a
partir de 3ª
fase
19,0%
26,0%
27,2%
25,6%
Nº de
Respondentes
895
991
1045
1017
0,3%
1,8%
2,2%
75
1,40%
100,0%
4,69
100,0%
2,53
100,0%
2,85
4023
-
100,0%
3,36
Opções
Professores
Alunos
Ingressantes
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
76,7%
19,5%
2,7%
0,8%
Média Geral
35,98%
23,01%
20,16%
19,45%
A questão referente à tabela 6.11 foi direcionada para professores e alunos.
Sendo assim foi demonstrado que as reuniões são bem divulgadas entre os
professores (95,2% nas duas primeiras opções), mas não suficientemente divulgadas
entre os alunos, com 52,8% entre os alunos com mais tempo nos cursos e 62,5% entre
os até 2ª. fases dos respectivos cursos.
Para verificar se os gestores e professores participam das reuniões dos
colegiados, foi aplicada pergunta apresenta na tabela 6.12.
190
Tabela 6.12: Resultados da questão - “Você participa das
reuniões dos colegiados da UnC?”
Opções
Gestores
Professores
Nº total de
respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
73,4%
20,8%
3,9%
1,3%
57,5%
33,2%
7,0%
2,1%
328
156
32
10
65,43%
26,97%
5,42%
1,72%
0,6%
0,3%
2
0,46%
100,0%
4,62
100,0%
4,37
528
-
100,0%
4,50
Analisando a tabela 6.12 pode-se considerar satisfatória a participação nas
reuniões dos colegiados tanto por parte dos gestores e dos professores visto que
somente 1,72% dos 528 entrevistados citou não participar destas reuniões, seguidos
por 5,42% que responderam praticamente não participar. Vale ressaltar o índice de
aproximadamente 10% dos professores que praticamente não participam das reuniões.
Mesmo pequeno, representa uma preocupação principalmente considerando que são
convocados e que o regimento prevê que a participação é uma atribuição.
6.2.2 Comprometimento dos diversos segmentos com as decisões colegiadas
O objetivo neste indicador é verificar o grau de comprometimento dos diversos
segmentos da UnC com as decisões colegiadas. Para isso, foram aplicadas questões
direcionadas para gestores, professores e alunos. Os resultados obtidos estão
descritos nas tabelas 6.13 a 6.16.
Tabela 6.13: Resultados da questão - “Os gestores da UnC
cumprem as decisões do colegiado?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
99
149
62
9
Percentual
26,47%
39,84%
16,58%
2,41%
55
14,71%
374
-
100,0%
3,84
Quanto ao cumprimento das decisões do colegiado por parte dos gestores, a
maior parte dos professores optou pelas opções “sim” e “praticamente sim”, onde
resulta nessas duas opções resulta 66,3% dos professores entrevistados. Observa-se
191
que quase um terço dos coordenadores de curso, aqui tomados como gestores, não
cumprem as decisões total ou parcialmente, envolvendo um percentual significativo
(14,7%) dos professores que disseram desconhecer o assunto.
Tabela 6.14: Resultados da questão - “As decisões colegiadas são
Praticadas pelos professores do curso?”
Opções
Professores
Gestores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
32,9%
53,7%
5,9%
0,5%
21,9%
60,6%
11,0%
1,3%
Nº de
Respondent
es
157
295
39
4
7,0%
5,2%
34
6,1%
100,0%
4,21
100,0%
3,96
529
-
100,0%
4,09
Média Geral
27,4%
57,15%
8,45%
0,9%
Como demonstra a tabela 6.14, os próprios professores se auto-avaliaram bem
com avaliaram aos outros professores, sendo assim, as respostas ficaram
concentradas entre “sim” (32,9%) e “praticamente sim”, totalizando 86,6%. Já a opinião
dos gestores ficou concentrada na categoria “praticamente sim” (60,6%) seguida pela
categoria “sim” com apenas 21,9%, porém concordando de forma representativa, em
um total de 82,5%.
Tabela 6.15: Resultados da questão - “As decisões tomadas
nos colegiados são aplicadas?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Alunos
Ingressantes
11,0%
34,9%
24,4%
8,6%
Alunos a
partir de 3ª
fase
9,8%
32,2%
24,0%
8,2%
Nº de
Respondentes
373
1210
880
303
21,1%
25,8%
883
23,46%
100,0%
3,20
100,0%
3,16
3649
-
100,0%
3,18
Média Geral
10,42%
33,58%
24,18%
8,36%
As respostas citadas pelos alunos, conforme demonstra a tabela 6.15, situa-se
na maioria entre “praticamente sim” (média 33,6%), seguida pela categoria
“praticamente não” (média 24,2%). É importante observar que a opinião dos alunos
ingressantes com as dos alunos de outras fases é semelhante. Há um grande
percentual de alunos (média 23,46%) do total que citou desconhecer o assunto, o que
demonstra incertezas e que o fluxo de informações não está adequado.
192
Tabela 6.16: Resultados da questão - “As decisões colegiadas
são praticadas pelos técnicos administrativos?”
Opções
Nº de
Professores
Percentual
79
141
41
11
21,12%
37,70%
10,96%
2,94%
102
27,27%
374
-
100,0%
3,87
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
A tabela 6.16 demonstra a citação das opções “sim” e “praticamente sim” pela
maior parte dos professores quanto à prática das decisões do colegiado pelos
funcionários, porém novamente há um percentual significativo (27,3%) dos professores
que citou desconhecer o assunto e mais 13,9% que não concordam quanto a prática do
que é decidido. Estes dados merecem tratamento especial, pois refletem uma
dificuldade constatada na UnC pela forma da centralização da gestão administrativofinanceira. Fato este que distancia o pessoal do pessoal técnico-administrativo, uma
vez que a estrutura hierárquica administrativa segue um fluxograma paralelo à
estrutura acadêmica. Esta dicotomia de comunicação reflete no desconhecimento do
que ocorre na “outra área”.
6.2.3 Regularidade do funcionamento dos órgãos colegiados
Pela análise realizada nos editais e atas constatou-se que o número de reuniões
realizadas tem sido de acordo com o estabelecido nos ordenamentos jurídicos. A
regularidade também tem sido dentro do padrão estabelecido nos ordenamentos
jurídicos, destacando-se em especial os colegiados de cursos que tem realizado
reuniões com pautas mais extensas nos períodos que antecedem o início e o término
das atividades dos respectivos cursos a cada semestre.
6.2.4
Divulgação
da
legislação/decisões
colegiadas
para
a
comunidade
universitária.
Para verificar como se dá a divulgação das decisões colegiadas para a
comunidade acadêmica, foram elaboradas questões direcionadas para gestores,
193
professores, funcionários e alunos. Os resultados obtidos são apresentados nas
tabelas 6.17 a 6.21.
Tabela 6.17: Resultados da questão - “As decisões dos colegiados
e dos gestores são divulgadas para os funcionários?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Funcionários
Percentual
47
102
91
51
15,36%
33,33%
29,74%
16,67%
15
4,90%
306
-
100,0%
3,01
Observa-se na tabela 6.17, que as opiniões estão divididas, significando assim
que as informações são repassadas somente para uma parte dos funcionários, ou seja,
os 15,4% que responderam sim, enquanto isso 16,7% disseram que as decisões não
são divulgadas para os funcionários. As demais respostas ficaram concentradas entre
“praticamente sim” e “praticamente não”, revelando uma incongruência a ser tratada.
Tabela 6.18: Resultados da questão - “As decisões tomadas nos colegiados
são divulgadas para a comunidade acadêmica?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de Alunos a
partir de 3ª fase
Média Geral
345
704
712
385
14,39%
29,36%
29,69%
16,06%
252
10,51%
2398
-
100,0%
2,96
Na tabela 6.18 é possível perceber uma maior concentração nas respostas
“praticamente sim” e “praticamente não”. Há um grande percentual de alunos (10,5%)
que citou desconhecer o assunto, o que retrata que o aluno não está suficientemente
esclarecido do funcionamento dos órgãos colegiados e desconhecem suas decisões.
Novamente, a comunicação é colocada em evidencia como falha e merecendo revisão.
194
Tabela 6.19: Resultados da questão - “O coordenador de seu curso informa sobre
assuntos tratados nas reuniões de coordenadores e do conselho acadêmico?”
Nº de
Professores
Percentual
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
149
132
62
25
39,84%
35,29%
16,58%
6,68%
6
1,60%
Total
374
100,0%
Média
-
3,86
Opções
A tabela 6.19 mostra que 39,8% dos professores recebem informações dos
coordenadores de curso sobre assuntos tratados nas reuniões de coordenadores e do
conselho acadêmico, seguido pelos que dizem receber grande parte destas
informações, gerando assim um conceito positivo sobre o fluxo de informações entre
coordenadores e professores (75,1% nas duas primeiras opções). Neste caso, a
comunicação atinge menos do que a freqüência às reuniões (90,7% da tabela 6.12),
demonstrando que esta participação não é tão assídua ou interessada.
Tabela 6.20: Resultados da questão - “O responsável pelo seu setor informa
sobre assuntos pertinentes a sua função?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Funcionários
Percentual
195
70
32
12
62,90%
22,58%
10,32%
3,87%
1
0,32%
310
-
100,0%
4,31
Na tabela 6.20 os 310 funcionários entrevistados mostraram-se na grande
maioria (62,9%), plenamente satisfeitos com as informações recebidas dos
responsáveis pelos setores referentes a sua função, seguido da categoria
“praticamente sim” com 22,6% das respostas. Apenas 3,9% dos entrevistados citaram
não estar satisfeitos.
195
Tabela 6.21: Resultados da questão - “Você informa a comunidade
acadêmica, sobre assuntos tratados nas reuniões de colegiado da UnC?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de Gestores
Média Geral
58
74
13
5
37,66%
48,05%
8,44%
3,25%
4
2,60%
154
-
100,0%
4,11
Dos 154 gestores entrevistados, 58 destes (37,7%) disseram informar a
comunidade acadêmica, sobre assuntos tratados nas reuniões de colegiado. A opção
“praticamente sim” foi citada por 48,1% dos entrevistados, totalizando 95,8% de
respostas positivas, enquanto as opções “praticamente não” e “não”, não tiveram
votação significativa. O ideal seria que a maioria absoluta dos gestores tivesse
escolhido a opção “sim”, essas aparentes informações vão de encontro ao
descontentamento dos alunos e funcionários quanto ao fluxo de informações sobre as
decisões colegiadas.
6.3 GESTÃO ESTRATÉGICA
O indicador a seguir busca avaliar a coerência da gestão da universidade com
os objetivos institucionais. A avaliação deste indicador deu-se através de análise
documental bem como das respostas dos questionários.
6.3.1 Coerência e pró-atividade da gestão estratégica com as finalidades e
objetivos institucionais.
A UnC estabeleceu um Quadro de Ações Estratégicas que reafirmam o
comprometimento social e responsabilidade participativa de todos os segmentos da
comunidade universitária para o desenvolvimento institucional e integrado da
Universidade do Contestado. As tabelas a seguir, apresentam o Plano de Execução
das ações estratégicas, revisado e atualizado, estabelecidas no PIDI da UnC.
196
Tabela 6.22: Ação 1 - Implementação e Institucionalização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Constituição de Grupos de Trabalho para a Os
GTs
dos
cursos
estão
elaboração dos Projetos Pedagógicos dos periodicamente
reunidos A partir de 2003
Cursos.
incrementando os PP dos Cursos.
Reedição da Resolução UnC/CEPE 04/2001
que estabelece diretrizes para a elaboração Foi
editada
a
Resolução A partir de 2003
dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de UnC/CONSEPE 165/2004
Graduação da UnC;
Aprovação dos Projetos Pedagógicos dos Permanentemente
são
Cursos de graduação nos órgãos colegiados encaminhados PP dos cursos para A partir de 2003
superiores da UnC;
provação no CONSEPE.
Publicação, em caderno específico, dos
Os PPs dos cursos ainda não foram A partir de 2006
Projetos Pedagógicos dos Cursos de
publicados.
Graduação da UnC;
Divulgação dos Projetos Pedagógicos nos A divulgação no âmbito do curso A partir de 2006
Campi e Núcleos da UnC.
permanentemente é realizada.
Tabela 6.23: Ação 2 - Definição e Fortalecimento das Competências das Coordenadorias. (Está
sendo realizado um novo estudo e revisões dessas competências, incorporando as
Coordenadorias de Área)
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Foi realizada mudança estatutária e
Redefinição das funções das Coordenadorias regimental,
prevendo
novas
de Cursos e de áreas.
coordenações de áreas e novas A partir de 2003
competências, em dezembro de
2003.
Qualificação das Coordenadorias de Cursos Em
constante
estudo
e A partir de 2003
para o pleno exercício de seus encargos.
desenvolvimento
Tabela 6.24: Ação 3 - Implementação do Orçamento Setorizado na UnC. (Ação modificada, tendo
em vista a utilização da metodologia dos Centros de Custos em alguns campi)
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
As ações estabelecidas anteriormente, tais
como, divulgação/socialização do modelo de Esta ação estratégica foi revisada e
orçamento
setorizado
e
treinamento; pretende-se implantar na UnC um
estabelecimento dos centros de custos; Orçamento Setorizado a partir de A partir de 2006
separação das receitas e despesas por centro um estudo mais aprofundado sobre
de custos e institucionalização da instrução a questão, envolvendo o estudo
sobre, Centro de Custos.
normativa não foram realizadas.
197
Tabela 6.25: Ação 4 - Reelaboração e Implementação do Plano de Qualificação Docente
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Em
constante
estudo
e
Reuniões nos Campi para apresentar
desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006
propostas para definição de política de
revisada e atualizada a partir do
qualificação docente;
enquadramento dos docentes.
Em
constante
estudo
e
Estabelecimento da quantificação de docentes
desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006
em
capacitação
na
Universidade
do
revisada e atualizada a partir do
Contestado.
enquadramento dos docentes.
Em
constante
estudo
e
Definição de um plano anual de qualificação desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006
de docentes;
revisada e atualizada a partir do
enquadramento dos docentes.
Estabelecimento de política de qualificação de Em
constante
estudo
e
docentes, atendendo às áreas prioritárias para desenvolvimento, devendo ser
A partir de 2006
capacitação docente;
revisada e atualizada a partir do
enquadramento dos docentes.
Tabela 6.26: Ação 5 - Elaboração e Implementação de Programa de Treinamento e
Desenvolvimento do Pessoal Técnico-Administrativo para a UnC
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
As ações estabelecidas, como: criação de
Programa de Gestão Universitária para
Dirigentes da UnC; criação de Programa de
Treinamento para Técnico-Administrativo e
Em
constante
estudo
e A partir de 2006
Seminários Integrativos permanentes, poderão
desenvolvimento
ser desenvolvidos, mas a prioridade que está
sendo dada hoje é pela criação de um
Programa de Formação Continuada para
Professores e Funcionários da UnC.
Tabela 6.27: Ação 6 - Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários na UnC
Projeto/Meta/Ação
Estabelecer políticas, diretrizes e mecanismos
integrados da gestão de RH, estimulando o
comprometimento e a dedicação dos docentes
e do pessoal técnico-administrativo.
Situação Presente
Em desenvolvimento
Plano de
Execução
Em constante
desenvolvimento
Tabela 6.28: Ação 7 - Implementação e Consolidação da Avaliação Institucional
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
A partir da elaboração, aprovação pelos
colegiados competentes e implantação do
Em desenvolvimento e permanente A partir de 2005
Programa de Avaliação Institucional da UnC,
realimentação
novas ações foram estabelecidas e já se
encontram em execução.
198
Tabela 6.29: Ação 8 - Viabilização de Implantação da Educação a Distância – EAD
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Sensibilização e redução de resistências em
A partir de 2003
Em desenvolvimento permanente
relação a EAD na UnC;
Motivação para o aumento da demanda de
A partir de 2003
Em desenvolvimento permanente
EAD na UnC;
Qualificação dos profissionais da UnC em
A partir de 2005
Em desenvolvimento permanente
EAD;
Efetivada em
Institucionalização da UnC Virtual;
Ação já desenvolvida
2005
Implantação dos Núcleos de EAD em cada
Campus da UnC;
Captação de recursos internos e externos
para o desenvolvimento de projetos;
Em desenvolvimento
A partir de 2005
Em desenvolvimento permanente
A partir de 2003
Credenciamento da UnC em EAD junto ao
MEC, para oferta de cursos de graduação e
pós-graduação;
A UnC já está credenciada pelo
MEC para o desenvolvimento do
Ensino Superior a distância, pela
Portaria 4421 de 30/12/2004,
publicada em 04/01/2005.
Consolidação da marca UnC Virtual;
Em desenvolvimento
A partir de 2005
Criação da Biblioteca UnC Virtual.
Ação ainda não implementada
A partir de 2006
Em 2005
Tabela 6.30: Ação 9 - Institucionalização da Pesquisa e dos Programas “Lato” e “Stricto-Sensu”
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Ação desenvolvida parcialmente,
da
publicação
das
Definição de políticas de institucionalização através
Resoluções:
UnC/CONSEPE
da pesquisa e dos programas de Lato e ”
094/2004, 153/04, 154/04, 155/04, De 2004 a 2006
Stricto Sensu”;
157/04 e 158/04 046/2005. Falta
apenas a regulamentação dos
programas de Stricto Sensu.
Aprovação de procedimentos e de normas
De 2004 a 2006
para a institucionalização da pesquisa e dos Ação desenvolvida parcialmente
programas de pós-graduação;
Definição de programas integrados de “Lato
A partir de 2005
Em desenvolvimento permanente
Sensu” na UnC;
Implementação de programas de PósGraduação “Stricto Sensu” próprios e/ou
A partir de 2006
conveniados e consolidação dos existentes e Em desenvolvimento permanente
integração à pesquisa, ao ensino e a
extensão;
Viabilização de estrutura física e logística
necessárias para a realização de pesquisa e
A partir de 2006
Em desenvolvimento permanente
dos programas de “Lato e Stricto-Sensu” em
cada Campus Universitário da UnC;
Formação de professores pesquisadores para
A partir de 2006
o atendimento da pesquisa, do ensino e da Em desenvolvimento permanente
extensão;
Constituição de novos grupos de pesquisa e
A partir de 2006
Em desenvolvimento permanente
consolidação dos já existentes.
199
Tabela 6.31: Ação 10 - Fortalecimento das Condições das Atividades de Extensão e Cultura
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
A partir de 2006
Efetivação do Serviço de Apoio ao Estudante; Ação já desenvolvida
Ampliação das atividades de extensão na
estrutura curricular dos cursos de graduação;
Criação de Programas de Capacitação de
professores das redes municipal e estadual
de ensino;
Em desenvolvimento permanente
A partir de 2006
Em desenvolvimento permanente
A partir de 2006
Elaboração de Projetos Sociais;
Em desenvolvimento permanente
A partir de 2006
Elaboração de Projetos Especiais;
Em desenvolvimento permanente
A partir de 2006
Em desenvolvimento permanente
A partir de 2006
Ação ainda não desenvolvida
A partir de 2006
Assessoramento ao desenvolvimento de
projetos comunitários;
Motivação para a participação dos servidores
e discentes da UnC nas atividades artísticas.
Tabela 6.32: Ação 11 - Criação de uma Editora para a Universidade do Contestado
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Em 2004
Elaboração do ante-projeto;
Ação desenvolvida
Discussão e elaboração do projeto da
Editora;
Discussão e aprovação do projeto nos
Conselhos da UnC;
Indicação dos nomes para composição dos
Conselhos;
Elaboração e publicação das Portarias de
nomeação dos Membros dos Conselhos;
Posse dos Conselhos – Administração e
Editorial;
Ação desenvolvida
Em 2004
Ação desenvolvida
Em 2004
Ação desenvolvida
Em 2004
Ação ainda não desenvolvida
Em 2006
Ação ainda não desenvolvida
A partir de 2006
Posse do Diretor Executivo;
Ação ainda não desenvolvida
A partir de 2006
Definição sobre o local, equipamentos e
funcionários;
Ação ainda não desenvolvida
A partir de 2006
Inauguração da Editora e início dos trabalhos.
Ação ainda não desenvolvida
A partir de 2006
Tabela 6.33: Ação12 - Elaboração de um Projeto de Comunicação Institucional e o
estabelecimento de uma política integrada para implantação da rádio e tv e outros meios de
comunicação. (Esta ação foi atualizada, tendo em vista a realização de algumas ações de forma isolada
e não integradas, por alguns campi da UnC).
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Estruturação e implantação do programa de
Ação
atualizada
em A partir de 2005
identidade visual da Universidade do
desenvolvimento permanente
Contestado – UnC;
Estruturação e implantação do programa de Ação
atualizada
em A partir de 2005
visitação;
desenvolvimento permanente
Criação de política de relacionamento
Ação
atualizada
e
em A partir de 2005
institucional regional, estadual, nacional e
desenvolvimento permanente
internacional.
200
Tabela 6.34: Ação 13 - Reorganização da Estrutura Organizacional na UnC
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
área
acadêmica
houve
Estabelecimento de políticas comuns para a Na
avanços significativos. Na área A partir de 2003
UnC;
administrativa-financeira,
pouco
está sendo desenvolvido.
Na
área
acadêmica
houve
Reformulação estatutária e regimental.
avanços significativos. Na área A partir de 2003
administrativa-financeira,
pouco
está sendo desenvolvido.
Tabela 6.35: Ação 14 - Estruturação e Implementação de um Sistema de Informação na UnC
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Implantação de software de gestão Ação
em
desenvolvimento A partir de 2000
acadêmica em todos os Campi;
permanente
Implementação do manual de Normas e Ação não desenvolvida e não A partir de 2000
Procedimentos Administrativos;
necessária.
Ação
em
desenvolvimento A partir de 2004
Capacitação acadêmico-administrativa;
permanente
Parametrização do sistema e cadastro de Ação
em
desenvolvimento A partir de 2003
alunos;
permanente
Ação que não será mais
Análise do módulo vestibular;
desenvolvida, por não ser mais Ação eliminada
necessária.
Padronização
de
procedimentos Ação
em
desenvolvimento A partir de 2003
acadêmicos;
permanente
Padronização
de
procedimentos
de
Ação
atualizada
em A partir de 2004
tesouraria;
desenvolvimento permanente
Treinamento de módulos operacionais;
Consolidação das informações.
Ação
atualizada
em
desenvolvimento permanente
A partir de 2003
Ação
atualizada
em
desenvolvimento permanente
A partir de 2004
201
Tabela 6.36: Ação 15 - Estabelecimento de Políticas Integradas de Financiamento e Investimento
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Formação de um grupo de trabalho para o
Ação replanejada e ainda não
Em 2007
estudo de políticas de financiamento e
desenvolvida.
investimento;
Apresentação de forma integrada, de
Ação replanejada e ainda não
Em 2007
projetos
a
órgãos
financiadores
desenvolvida.
Competentes, visando obter recursos;
Apoio aos setores de captação de recursos Ação replanejada e ainda não
Em 2007
financeiros;
desenvolvida.
Viabilização de estrutura de apoio para a
Ação replanejada e ainda não
Em 2007
confecção de projetos, visando à captação
desenvolvida.
de recursos;
Manutenção atualizada de informações
Ação replanejada e ainda não
Em 2007
sobre agências de fomento e possibilidades
desenvolvida.
de busca de novas fontes de recursos.
Tabela 6.37: Ação 16 - Promoção de Parcerias Estratégicas e Projetos de Cooperação
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
Formação de um grupo de filantropia e Ação replanejada e ainda não
Em 2007
implementação do seu trabalho;
desenvolvida.
Criação de um grupo de trabalho para
Ação replanejada e ainda não
Em 2007
institucionalização da central de compras e
desenvolvida.
comércio internacional;
Implantação
de
assessoria
jurídica, Ação replanejada e ainda não
Em 2007
multidisciplinar e de relações públicas;
desenvolvida.
Desenvolvimento de uma central de Ação replanejada e ainda não
Em 2007
agenciamento logístico.
desenvolvida.
Tabela 6.38: Ação 17 - Gestão Integrada das Bibliotecas
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Integração das ações administrativas das
Bibliotecas dos Campi da UnC;
Ação
em
permanente
Unificação do sistema de consulta
gerenciamento das Bibliotecas da UnC;
Ação em desenvolvimento
A partir de
2003
Ação em desenvolvimento
A partir de
2003
e
Interligação, via Internet, das Bibliotecas da
UnC e das Universidades integradas ao
Sistema Acafe.
desenvolvimento
Plano de
Execução
A partir de
2003
202
Tabela 6.39: Ação 18 - Regulamentação do Funcionamento de Museus, Institutos,
Centros e Órgãos Similares na UnC
Plano de
Projeto/Meta/Ação
Situação Presente
Execução
A partir de
Elaboração do Regulamento dos Museus,
Ação ainda não desenvolvida
2007
Institutos, Centros e Órgãos similares;
Ação ainda não desenvolvida
A partir de
2007
Resgate do potencial turístico através dos
Museus, Institutos, Centros e Órgãos
similares.
Ação ainda não desenvolvida
A partir de
2007
Adequação da estrutura organizacional ao
Regimento da Universidade;
Ação em desenvolvimento
A partir de
2007
Reavaliação das políticas educacionais;
Ação ainda não desenvolvida
A partir de
2007
Unificação do projeto político pedagógico e
regimentais;
Ação ainda não desenvolvida
A partir de
2007
Promoção de encontros de docentes por
área de conhecimento.
Ação ainda não desenvolvida
A partir de
2007
Promoção de iniciativas que visem
recuperação e a divulgação da história;
a
Fonte: PIDI, UnC, 2003
6.3.2 Sistemática de planejamento estratégico da IES
A sistemática de planejamento da UnC segue o fluxograma do estabelecimento
das diretrizes com dirigentes da Estrutura superior e estrutura setorial e órgãos
colegiados. Para elaboração do plano estratégico é constituído um grupo de trabalho
que envolve representantes de todos os campi. Isto ocorreu no ano de 2003 quando foi
elaborado o primeiro documento de Planejamento Estratégico denominado Plano
Institucional de Desenvolvimento Integrado – PIDI. Também em cada campus é
constituido um grupo interno de trabalho que atua no sentido de elaborar as
estratégicas do campus para efetivação dos projetos e programas desenvolvidos em
cada campi da UnC.
203
Quadro 6.1 - Síntese avaliativa dimensão 6
Grupo de indicadores
5
4
X
6.1.1 Coerência entre o planejado e o executado de acordo
com o PIDI e PPI.
6.1.2 Adequação da estrutura organizacional aos planos,
objetivos e metas da IES.
6.1.3 Adequação dos sistemas de comunicação, registros e
arquivos às necessidades do planejamento da IES.
6.1.4 Acesso da comunidade universitária á legislação
institucional.
6.1.5 Organização e condução dos processos de tomada de
decisões.
6.1.6 Fluxo adequado de comunicação entre os níveis da
estrutura organizacional
6.2.1 Participação dos diversos segmentos nos órgãos
colegiados.
6.2.2 Comprometimento dos diversos segmentos com as
decisões colegiadas.
6.2.3 Regularidade do funcionamento dos órgãos colegiados
6.2.4 Divulgação da legislação/decisões colegiadas para a
comunidade universitária.
6.3.1 Coerência e pró-atividade da gestão estratégica com as
finalidades e objetivos institucionais.
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
Escala
3
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 6:
- A UnC tem uma estrutura composta por colegiados em níveis setoriais e superiores;
- As decisões são tomadas em colegiados.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 6:
- A estrutura hierárquica organizacional;
- Participação nos órgãos colegiados;
- Meios e formas de comunicação institucional.
Recomendações da CPA:
- Rever a estrutura organizacional.
- Estabelecer uma forma sistêmica de comunicação institucional.
- Criar mecanismos para que ocorra uma maior participação dos diversos segmentos nos colegiados da
UnC.
204
DIMENSÃO 7 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA
Ao longo dos anos de funcionamento do Ensino Superior na região do
Contestado, a UnC constituiu um razoável patrimônio físico e cultural. A partir de toda a
infra-estrutura física e cultural implantada e consolidada é que a UnC define seus
projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão.
Possui uma área construída de aproximadamente 105.000 metros quadrados. O
patrimônio, constituído de bens móveis e imóveis, está distribuído e oferece condições
para o desenvolvimento dos projetos e programas da Universidade nas cidades pólo
onde a instituição atua.
Para uma Universidade ter um ensino de qualidade, uma produção científica e
intelectual de ponta e uma verdadeira integração com a comunidade local e regional,
através das atividades de extensão, ela necessita ter uma infra-estrutura condizente
com essas necessidades.
Assim, uma análise apurada dessa infra-estrutura (bibliotecas, laboratórios,
oficinas, salas de aula, áreas de lazer, transportes, hospitais, equipamentos, rede de
informações, recursos pedagógicos e outros) torna-se imprescindível buscar uma
melhor adequação ao cumprimento de suas funções científicas e culturais.
7.1 POLÍTICAS DE AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DO ESPAÇO
FÍSICO
Os indicadores a seguir visam avaliar a adequação do espaço físico às
atividades de ensino, pesquisa e extensão bem como a manutenção, coerência com as
metas estabelecidas e satisfação da comunidade acadêmica.
A tabela 7.1 demonstra a situação dos Bens Imóveis da UnC nos anos de 1991,
1996 e 2005. Observa-se um grande crescimento tanto da área dos terrenos como das
edificações.
205
Tabela 7.1: Situação dos Bens Imóveis da UnC nos anos de 1991, 1996 e 2005
Local
Caçador/Fraiburgo
Canoinhas/Porto
União
Concórdia/Seara
Curitibanos
Mafra/Rio Negrinho
Reitoria
TOTAL
Situação em 1991
Terreno
Edificação
m²
m²
18.672,12
7.677,27
Situação em 1996
Terreno
Edificação
m²
m²
318.672,12
7.637,27
Situação em 2005
Terreno
Edificação
m²
m²
38.192,68
21.752,60
132.299,22
1.419,90
151.286,72
5.772,47
278.750,05
17.685,92
240.915,00
24.200,00
88.233,91
494.320,25
3.682,40
1.678,00
8.042,50
22.500,07
240.915,00
24.200,00
110.701,60
845.795,44
5.112,62
4.100,81
17.101,10
39.724,27
252.915,00
24.200,00
110.701,60
2.065,16
706.824,49
40.952,46
6.139,65
17.101,10
1.600,00
105.231,73
Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2005.
É importante observar o acentuado crescimento ocorrido, principalmente no item
edificações, o que demonstra a capacidade de investimento da UnC para dar
sustentação ao crescimento no número de alunos, docentes, cursos de graduação e
pós-graduação,atividades de pesquisa e de extensão.
7.1.1 Adequação do espaço físico e suporte às atividades de ensino
Para avaliar a satisfação dos alunos com o espaço físico destinado às atividades
de ensino foi elaborada a questão: “O espaço físico atende às necessidades de
ensino?”. Os resultados estão descritos na tabela 7.2.
Tabela 7.2: Resultados da questão - “O espaço físico atende
às necessidades de ensino?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Alunos
Ingressantes
28,8%
39,3%
19,7%
10,9%
Alunos a
partir de
3ª fase
23,1%
37,1%
21,6%
17,3%
Nº de
Respondentes
913
1382
764
550
25,92%
38,22%
20,65%
14,07%
1,3%
1,0%
40
1,14%
100,0%
3,56
100,0%
3,27
3649
-
100,0%
3,42
Média
Geral
Ao analisar a tabela 7.2, pode-se perceber que a maior parte dos alunos
entrevistados optou entre “sim” e “praticamente sim” demonstrando assim satisfação
quanto à adequação do espaço físico. Cerca de um terço dos respondentes não
satisfeitos, principalmente os alunos com maior tempo de casa, merecem investigação
nos estratos da pesquisa, identificando casos e locais para tratamento e adequação
futura.
206
A tabela 7.3 apresenta os resultados da questão referente à adequação do
suporte e apoio de pessoal aos laboratórios e ambientes físicos.
Tabela 7.3: Resultados da questão - “O suporte e apoio de pessoal aos laboratórios e ambientes
físicos são adequados às atividades de ensino?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
22,2%
52,9%
19,0%
3,9%
19,5%
53,7%
16,3%
4,8%
23,9%
40,2%
21,9%
11,0%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
16,1%
35,9%
26,8%
17,7%
24,0%
47,6%
22,3%
3,3%
Nº de
Responde
ntes
877
1816
1086
599
21,13%
46,08%
21,24%
8,17%
2,0%
5,6%
3,0%
3,6%
2,8%
157
3,38%
100,0%
100,0%
3,72
3,71
100,0%
100,0%
100,0%
4535
100,0%
3,45
3,06
3,68
-
3,52
Pós
gradua
-ção
Média
Geral
Quanto ao suporte e apoio de pessoal aos laboratórios e ambientes físicos, as
respostas ficaram concentradas na categoria “praticamente sim”. Os casos e locais
onde se dá a ocorrência de inadequações (para 29,41% dos respondentes) podem ser
investigados para evidenciar as causas e ampliar as possibilidades de tratamento.
7.1.2 Adequação do espaço físico às atividades de extensão
Para as atividades de extensão desenvolvidas nos campi da UnC, são
disponibilizadas salas de aula, salas de apoio, laboratórios e bibliotecas. A estrutura
física da UnC está descrita no relatório de recredenciamento da instituição (2005),
sendo que essa estrutura condiz com as necessidades previstas para a realização de
atividades de extensão.
Algumas atividades de extensão são ocasionalmente realizadas em locais
públicos ou ainda em outros espaços disponiblizados, isso ocorrendo de forma
programada e atendendo planificações anuais ou ocasionais.
7.1.3 Adequação do espaço físico às atividades de pesquisa
Para o desenvolvimento das atividades de pesquisa a UnC dispõe de núcleos e
laboratórios em seus campi.
207
A estrutura de laboratórios da UnC em cada campus está descrita nas tabelas a
seguir.
LOCAL
Bloco B
Bloco A
Anexo
TOTAL
Tabela 7.4: Descrição do Espaço Físico Destinado à Laboratórios
no Campus de Caçador em 2005
QTDE
TIPO DE LABORATÓRIO
1
Anatomia
1
Histologia / Biologia
Química Geral / Analítica / Físico-Química / Orgânica /
1
Farmacêutica
1
Farmacologia / Fisioterápica/ Botânica
1
Farmacotécnica / Cosmetologia
Toxicologia / Bioquímica / Controle Qualidade /
1
Bromatologia
1
Microbiologia / Parasitologia / Imunologia
1
Farmacognosia/Fisiologia/Patologia
1
Enfermagem
1
Física e Biofísica
6
Informática 01, 02, 03, 04, 05 (Contábeis) e 06 (WIS)
1
Hardware e Redes de Computadores
1
Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTI)
1
Sala de Teleconferência
1
Mecatrônica
20
ÁREA m²
71,33
90,51
72,10
71,33
71,33
72,14
93,20
90,51
36,02
39,90
365,44
62,00
25,94
49,20
54,30
1.319,55
Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006
Tabela 7.5: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios no
Campus de Canoinhas em 2005
LOCAL
QTDE
TIPO DE LABORATÓRIO
Sede - Bloco A, B e D
1
Núcleo de Práticas Jurídicas
1
Agência Contest Eventos
1
Agencia Contestur Viagens
1
NAPI
1
Alimentos e Bebidas
Setor de C. Agrárias – Bloco
A, B e C
Setor de C. Agrárias –
Blocos Solos e Sementes
Setor de C. Agrárias –
Hospital Veterinário
ÁREA m²
99,47
14,54
32,89
23,29
32,00
3
Informática 01, 02 e 03
173,98
1
Ateliê de Cerâmica
86,00
3
1
1
1
1
1
1
1
1
2
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Informática 01, 02 e 03
Química / Nutrição
Química / Nutrição
Anatomia Veterinária
Fotografia
Prótese Dentária
Microbiologia
Biologia
Farmácia
Física I e II
Eletrônica e Circuito
Optometria
Óptica
Solos
Análise de Sementes Florestais
Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira
Marcenaria
Campo Experimental de Reprodução de Suínos
Pequenos Animais
Grandes Animais
162,90
70,00
14,45
70,00
49,21
105,15
104,45
100,59
71,61
80,00
89,20
92,00
58,00
209,74
125,15
29,85
31,00
252,61
528,37
208
LOCAL
Porto União – Bloco A, B e
C
Setor de C. Contábeis
TOTAL
QTDE
1
1
1
1
3
1
1
1
1
1
1
1
1
1
46
TIPO DE LABORATÓRIO
Alimentos de Produtos de Origem Animal
Raio X
Análises Clínicas
Esterilização
Informática 01, 02 e 03
Fisiologia e Anatomia da madeira
Anatomia humana
Psicologia Experimental
NAPI – Núcleo de Apoio a Informática
Ateliê de Artes Visuais
Testes da Madeira e Marcenaria
Núcleo de Prática Jurídica
Núcleo de Psicologia
Informática 1
ÁREA m²
34,63
142,25
17,00
18,25
210,74
77,72
75,26
52,70
22,30
45,00
145,00
95,00
94,00
54,00
3.062,68
Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006
LOCAL
Bloco
Laboratórios
TOTAL
Tabela 7.6: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios
no Campus de Concórdia em 2005
QTDE
TIPO DE LABORATÓRIO
1
Físico-química
1
Química
1
Microscopia
1
Microbiologia
1
Botânica
1
Zoologia
1
Matemática/Física
1
Anatomia Humana
1
Enfermagem
1
Biotecnologia
de
1
Análise Sensorial
2
Tec. de Produtos de Origem Vegetal
1
Química/Bioquímica
1
Desenho Técnico
1
Dinâmica de Grupo
1
Fisiologia
1
Televisão
5
Informática 01, 02, 03, 04 e 05
1
Fotográfico
1
Rádio
4
Fisioterapia
1
Análise do Leite e da Água
30
ÁREA m²
80,40
80,40
80,40
80,00
80,05
79,40
80,40
160,35
157,60
76,34
76,34
159,08
76,34
70,00
80,95
78,80
250,00
365,00
40,00
175,00
414,93
150,00
2.703,78
Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006
LOCAL
Bloco A
Bloco D
Bloco E
TOTAL
Tabela 7.7: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios
no Campus de Curitibanos em 2005
QTDE
TIPO DE LABORATÓRIO
1
Informática - Linux
1
Informática - Windows
1
Informática - Windows
1
Eletrônica (Módulo de Física)
1
Automação
1
Projetos Mecânicos
1
Ciência e Tecnologia de Materiais – Módulo de Química
7
ÁREA m²
60,00
60,00
75,00
31,00
24,00
25,00
42,00
317,00
Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006
209
Tabela 7.8: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios
no Campus de Mafra em 2005
LOCAL
QTDE
TIPO DE LABORATÓRIO
Sede do Campus - Bloco G
1
Anatomia
Bloco A
1
Histologia / Biologia
1
Química
1
Cenpaleo
1
Psicologia Experimental
1
Oficina de Artes Visuais
4
Informática
1
Clinica de Psicologia
2
Fisioterapia
Bloco B
1
Informática
Bloco C
1
Educação Física
1
Enfermagem
Rio Negrinho – Bloco A
3
Informática
1
Maquetaria
1
Desenho
TOTAL
21
ÁREA m²
140,40
81,17
87,17
75.82
49.28
80,00
270,00
170,00
150,00
35,11
65.45
100,00
168,00
60,00
70,00
1.411,85
Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006
A UnC conta com uma ótima estrutura de laboratórios que auxiliam no
desenvolvimento de pesquisas, conforme demonstrado nas tabelas e levando-se em
conta o ótimo estado de conservação de suas instalações.
7.1.4 Manutenção e Conservação Adequadas dos Espaços Físicos
Em seus campi a UnC mantém um setor de patrimônio, sendo este responsável
pelo controle dos bens físicos da instituição bem como um setor responsável pela
limpeza e conservação dos ambientes. Através da análise in loco pode-se afirmar que
a manutenção e conservação dos espaços físicos é adequada.
7.1.5 Coerência da Ampliação do Espaço Físico com as Metas do PIDI
Para avaliar este indicador, foi elaborada a questão: “A infra-estrutura física,
estabelecida no PPC, está sendo efetivada?”, a qual foi direcionada para Gestores e
professores, conforme a tabela 7.9.
210
Tabela 7.9: Resultados da questão - “A infra-estrutura física,
estabelecida no PPC, está sendo efetivada?”
Opções
Gestores
Professores
Nº de Respondentes
Média Geral
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
21,7%
54,6%
15,8%
2,6%
18,4%
47,1%
16,3%
3,7%
102
259
85
18
20,08%
50,83%
16,05%
3,19%
5,3%
14,4%
62
9,85%
100,0%
3,81
100,0%
3,70
526
-
100,0%
3,76
Pela análise dos resultados percebe-se que a UnC está buscando implementar
as metas estabelecidas, visto que a categoria mais votada foi “praticamente sim” por
ambos os segmentos entrevistados.
7.1.6 Existência e adequação de espaço de convívio acadêmico
A questão: “As áreas de convivência atendem às necessidades da comunidade
acadêmica?”, foi aplicada para avaliar a adequação do espaço de convívio acadêmico.
Os resultados estão dispostos na tabela 7.10.
Tabela 7.10: Resultados da questão - “As áreas de convivência atendem
às necessidades da comunidade acadêmica?”
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
24,0%
46,8%
21,4%
7,1%
28,6%
41,7%
18,2%
5,9%
28,2%
43,7%
16,0%
7,6%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
23,0%
42,2%
19,4%
11,3%
0,6%
5,6%
4,5%
Total
100,0%
100,0%
Média
3,59
3,73
Opções
Funcio
nários
Pós
gradua
ção
Nº de
Respon
dentes
Média
Geral
32,9%
45,6%
12,7%
5,5%
33,6%
44,1%
17,9%
3,9%
1272
2088
870
430
28,40%
44,02%
17,60%
6,89%
4,0%
3,3%
0,6%
187
3,10%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
4847
100,0%
3,72
3,48
3,91
3,86
-
3,72
Analisando a tabela 7.10 percebe-se que a comunidade optou por “sim” e
“praticamente sim” mostrando uma satisfação significativa quanto às áreas de convívio
acadêmico. Apenas 6,89% dos entrevistados mostraram-se totalmente insatisfeitos, o
que pode ser.melhor investigado.
211
7.1.7 Satisfação da comunidade acadêmica quanto à infra-estrutura
Para avaliar a satisfação da comunidade acadêmica quanto à infra-estrutura,
foram aplicadas questões referentes às instalações de cantinas, estacionamento,
banheiros, salas de aula e laboratórios. Os resultados da pesquisa são apresentados
nas tabelas 7.11 a 7.15.
Tabela 7.11: Resultados da questão - “A(s) cantina(s) atende(m) à(s)
necessidade(s) da comunidade acadêmica?”
Opções
Gestores
Professores
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
18,2%
42,9%
22,7%
14,9%
21,9%
38,8%
15,5%
10,4%
31,3%
33,6%
15,6%
16,3%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
24,5%
34,7%
16,4%
21,9%
1,3%
13,4%
3,3%
100,0%
3,27
100,0%
3,53
100,0%
3,50
Alunos
Ingressantes
Pós
graduação
Nº de Respondentes
Média
Geral
34,8%
36,2%
19,9%
8,3%
1214
1593
753
820
26,13%
37,21%
18,02%
14,36%
2,6%
0,8%
159
4,28%
100,0%
3,24
100,0%
3,70
4539
-
100,0%
3,45
Observa-se que os próprios gestores gostariam que estes serviço fosse melhor
oferecido, com 37,6% de respostas negativas, superiores aos usuários que revelam
alguma insatisfação a ser melhor esclarecida para ser devidamente solucionada.
Tabela 7.12: Resultados da questão - “O estacionamento é condizente com
as necessidades dos docentes, discentes e dos funcionários?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Funcio
-nários
33,3%
32,5%
15,0%
12,9%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
27,9%
33,2%
16,2%
18,8%
4,5%
6,2%
100,0%
3,56
100,0%
3,62
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
28,4%
35,5%
18,1%
18,1%
32,1%
33,2%
16,6%
13,6%
0,0%
100,0%
3,38
Pós
gradua
ção
Nº de
Respon
dentes
Média
Geral
50,0%
25,2%
12,6%
11,3%
31,8%
34,0%
17,4%
16,6%
1521
1584
769
787
33,92%
32,26%
15,98%
15,22%
3,8%
1,0%
0,3%
189
2,62%
100,0%
3,37
100,0%
3,91
100,0%
3,47
4850
-
100,0%
3,55
Ao nível das informações recebidas coloca-se uma média levemente inferior a
um terço dos respondentes que não estão satisfeitos com este recurso, o que pode ser
bem mais sério face a questão não ter sido colocada exclusivamente para os que
utilizam veículos próprios e precisam de estacionamento. Isto fica claramente
demonstrado na preocupação dos dirigentes, que manifestam sua preocupação com
212
36,1% respondendo as opções “não” e “praticamente não”. Evidencia-se a necessidade
de um tratamento mais dirigido em próximas consultas.
Tabela 7.13: Resultados da questão - “Os banheiros atendem
às necessidades da comunidade acadêmica?”
Opções
Funcio
-nários
47,6%
34,0%
9,9%
6,9%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
39,9%
36,6%
12,8%
10,0%
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
47,1%
41,3%
9,7%
1,9%
41,4%
44,7%
7,2%
2,4%
Pós
gradua
ção
Nº de
Respon
dentes
Média
Geral
60,2%
28,8%
5,5%
5,2%
42,9%
36,5%
15,4%
5,2%
2123
1755
545
372
46,52%
36,97%
10,08%
5,26%
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
0,0%
4,3%
1,6%
0,8%
0,3%
0,0%
56
1,17%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
4851
100,0%
Média
4,22
4,21
4,07
3,84
4,34
3,96
-
4,11
Observa-se uma ampla maioria (83,49% em média) que afirma positivamente
estarem equacionados estes recursos. Os estratos da própria pesquisa por local
podem contribuir para identificação de problemas localizadas para 15,34% dos
respondentes e colaborar ainda mais na solução de pequenos problemas ainda
existentes.
Tabela 7.14: Resultados da questão - “As salas de aula atendem às
necessidades das disciplinas do curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
40,9%
50,6%
5,2%
2,6%
31,6%
50,5%
12,8%
2,9%
26,5%
42,2%
18,5%
11,0%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
20,9%
36,3%
22,9%
19,0%
0,6%
2,1%
1,8%
100,0%
4,23
100,0%
3,97
100,0%
3,56
Pós
graduação
Nº de
Respondentes
Média
Geral
32,5%
45,0%
18,1%
4,4%
1132
1827
903
624
30,49%
44,93%
15,51%
7,99%
0,8%
0,0%
51
1,08%
100,0%
3,17
100,0%
3,83
4537
-
100,0%
3,75
Evidencia-se uma ampla adequação para três quartos dos respondentes e isto
facilita o tratamento de aspectos residuais que devem ser localizados e tratados.
213
Tabela 7.15: Resultados da questão - “Os laboratórios atendem às necessidades
das disciplinas dos cursos?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
17,6%
45,7%
18,4%
6,7%
Nº de
Respondentes
106
253
94
29
21,81%
49,48%
17,34%
4,64%
1,9%
11,5%
46
6,72%
100,0%
3,85
100,0%
3,56
528
-
100,0%
3,71
Gestores
Professores
26,0%
53,2%
16,2%
2,6%
Média
Geral
Para “laboratórios” as opiniões medianas ficaram concentradas entre “sim” e
“praticamente sim” (70,29%). No entanto é preocupante a posição de professores, com
25,1% respondendo negativamente e mais 11,5% que declaram desconhecer ou não
estarem aptos a responder, isto os deixa ainda não completamente atendidos em suas
necessidades ou com aspectos conflitantes a serem identificados e resolvidos em cada
atividade laboratorial e local.
7.2 POLÍTICAS DE AQUISIÇÃO, MANUTENÇÃO, ATUALIZAÇÃO E SEGURANÇA
DE EQUIPAMENTOS
Os indicadores a seguir visam avaliar a adequação dos equipamentos as
atividades de ensino, pesquisa e extensão bem como da manutenção, e acesso a
estes pela comunidade acadêmica.
7.2.1 Adequação dos equipamentos às atividades de ensino
A questão disposta na tabela 7.16 foi aplicada para gestores, professores e
alunos de graduação e pós graduação afim de verificar a satisfação quanto aos
equipamentos de multimeios disponibilizados para as atividades de ensino.
214
Tabela 7.16: Resultados da questão – “Os equipamentos de multimeios: datashow,
retroprojetor, TV, vídeo e outros, disponibilizados para as atividades de ensino
satisfazem a comunidade acadêmica?”
Gestores
Professores
Alunos
Ingressantes
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
10,4%
47,4%
26,6%
14,9%
10,4%
45,2%
28,1%
12,6%
25,7%
37,3%
23,0%
12,5%
Alunos
a partir
de 3ª
fase
15,1%
33,7%
27,5%
22,7%
0,6%
3,7%
1,6%
Total
100,0%
100,0%
Média
3,12
3,13
Opções
Pós
graduação
Nº de
Respon
dentes
Média
Geral
27,3%
49,7%
18,8%
3,9%
837
1696
1162
784
17,78%
42,65%
24,81%
13,30%
1,0%
0,3%
60
1,45%
100,0%
100,0%
100,0%
4539
100,0%
3,41
2,91
3,78
-
3,27
As respostas ficaram concentradas em torno da opção “praticamente sim”. É
importante citar que um percentual significativo (média de 38,11%) não está satisfeito
com os recursos disponibilizados. Dentre estes observa-se que alunos da graduação
estão menos satisfeitos que os de pós-graduação (onde se concentra melhor a oferta
destes recursos até pela exigência dos próprios professores em seus métodos e
práticas).
7.2.2 Adequação dos equipamentos às atividades de pesquisa
A tabela 7.17 apresenta os resultados obtidos ao nível dos gestores e
professores quanto a suficiência dos equipamentos disponibilizados para as atividades
de pesquisa.
Tabela 7.17: Resultados da questão – “Os equipamentos disponibilizados
para as atividades de pesquisa são suficientes?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
5,2%
33,5%
36,8%
11,6%
6,7%
36,4%
25,4%
9,9%
Nº de
Respondentes
33
188
152
55
12,9%
21,7%
101
17,28%
100,0%
2,81
100,0%
3,06
529
-
100,0%
2,94
Média Geral
5,92%
34,96%
31,09%
10,75%
Pela análise da tabela 7.17 percebe-se que as respostas dos gestores e
professores revelaram séria insuficiência nos equipamentos disponibilizados para as
atividades de pesquisa. Ainda, o tema e suas necessidades não são completamente
215
conhecidos em toda a sua extensão nem por gestores nem por professores, se
observados os 12,9% e 21,7%, respectivamente, que declaram não estar aptos a
responder ou desconhecerem o assunto. Isto revela que:
- as iniciativas de pesquisa, suas linhas e grupos ainda não se comunicam
adequadamente;
- persistem visões distorcidas da realidade;
- Embora exista um bom número de laboratórios, sendo que estes encontram-se
em bom estado de conservação, há insuficiência de equipamentos que venham a suprir
as necessidades dos pesquisadores.
7.2.3 Adequação dos equipamentos às atividades de extensão
Na tabela 7.18 estão apresentados os resultados obtidos sobre o nível de
satisfação dos gestores e professores quanto aos equipamentos disponibilizados para
as atividades de extensão.
Tabela 7.18: Resultados da questão – “Os equipamentos disponibilizados para as atividades de
extensão são suficientes?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
7,2%
40,6%
17,6%
5,6%
Nº de
Respondentes
42
231
98
29
8,45%
45,80%
19,15%
5,39%
13,5%
28,9%
129
21,21%
100,0%
3,46
100,0%
3,37
529
-
100,0%
3,42
Gestores
Professores
9,7%
51,0%
20,6%
5,2%
Média
Geral
Observando as opiniões dos gestores e professores pode-se dizer que os
equipamentos disponibilizados para as atividades de extensão ainda não são
suficientes para o desenvolvimento das atividades. E, novamente, apresenta-se
número preocupante de gestores e professores (13,5% e 28,9%) que desconhecem
aspectos inerentes às atividades de extensão, isto mostra dificuldades das
comunicações internas e a disseminação do que se faz, pois não atinge e não envolve
a um grupo significativo de agentes do processo.
216
7.2.4 Manutenção e conservação adequada dos equipamentos
A manutenção dos equipamentos é realizada em setores da própria universidade
através do trabalho conjunto de funcionários e estagiários. Também são contratados
serviços terceirizados para garantir o bom funcionamento dos equipamentos.
7.2.5 Coerência da ampliação e atualização dos equipamentos com as metas do
PIDI
Cada campus da UnC possui autonomia para gerenciar a ampliação e
atualização dos equipamentos conforme as necessidades detectadas em suas
atividades. O PIDI não descreve detalhadamente esta questão, mas prevê um
orçamento setorizado e sistematizado, visando conceber políticas, diretrizes e
procedimentos capazes de promoverem um planejamento efetivo.
7.2.6 Acesso pelos professores aos equipamentos/recursos de informática
A
tabela
7.19
apresenta
os
resultados
quanto
à
disponibilidade
de
equipamentos/recursos de informática aos professores.
Tabela 7.19: Resultados da questão – “Os laboratórios de informática disponíveis
atendem às necessidades de seu curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder (desconheço)
Total
Média
Percentual de
Professores
16,2%
44,8%
28,6%
5,8%
4,5%
100,0%
3,39
As respostas ficaram concentradas em torno da categoria “praticamente sim”.
Somente 5,8% dos professores citaram que os laboratórios de informática não atendem
às necessidades do curso, mais 28,6% que declaram haver falhas (opção
“praticamente não”). Isto revela que ainda existem falhas de programação na utilização
ou até de planejamento de professores que acabam não incluindo estas necessidades
em seus planos de ensino. Portanto, revela-se a necessidade de investigação maior
217
destes fatores, incluindo os 4,5% que declaram não estarem aptos a responder, uma
vez que muitos não incluem laboratórios em suas atividades.
7.2.7 Acesso pelos acadêmicos aos equipamentos/recursos de informática
A
tabela
7.20
apresenta
os
resultados
quanto
à
disponibilidade
de
equipamentos/recursos de informática aos alunos.
Tabela 7.20: Resultados da questão – “Os laboratórios de informática disponíveis
atendem às necessidades de seu curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Alunos
Ingressantes
22,8%
30,2%
22,5%
21,5%
Alunos a
partir de
3ª fase
15,9%
24,6%
26,7%
30,8%
Nº de
Respondentes
691
1036
966
1017
18,30%
33,19%
25,92%
19,39%
3,0%
2,0%
93
3,19%
100,0%
3,11
100,0%
2,67
3803
-
100,0%
2,89
Média
Geral
Percebe-se que o sistema de laboratórios de informática apresenta deficiências
quanto ao atendimento das necessidades dos acadêmicos. Isso devido a baixa oferta
de laboratórios de informática em horários alternativos destinados a suprir as
necessidades próprias e individuais dos acadêmicos, estando estes laboratórios
destinados a algumas disciplinas que fazem uso durante todo o semestre letivo. Isto
tem levado a busca de oferta de espaços alternativos em bibliotecas e núcleos de
práticas.
7.2.8 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em qualidade
(funcionalidade/atualização)
Para
manutenção
equipamentos
de
e
conservação
informática,
a
UnC
dos
laboratórios
dispõe
de
didáticos
equipes
e
seus
especializadas,
complementadas ainda em alguns casos por alunos dos cursos de sistemas de
informação ou áreas correlatas. Quanto ao uso, cada campi pode variar o uso de
acordo a necessidade para cada curso ou disciplinas.
218
Na preocupação de disponibilizar equipamentos atualizados e em constante
funcionamento, a UnC tem investido na aquisição de novos computadores e outros
equipamentos periodicamente.
7.2.9 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em quantidade
Neste indicador é apresentado o número de laboratórios e núcleos e o total de
computadores disponíveis aos alunos para atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Tabela 7.21 – Quantidade de laboratórios de informática por campus/núcleo da UnC.
Número total de
Número de
Número total de
Número de
máquinas nos
núcleos de
máquinas nos
Campus
Laboratórios de
laboratórios de
informática/
núcleos de
Informática
informática
tecnologia
informática
Caçador
7
126
1
12
Fraiburgo
1
15
Canoinhas
7
144
1
4
Porto União
3
69
1
6
Concórdia
5
135
Ita
1
8
Seara
1
15
Curitibanos
04
60
Mafra
5
101
Rio Negrinho
3
61
Papanduva*
1
10
Total
38
744
3
22
Nota: * em Papanduva são 10 máquinas da UnC e 10 máquinas do patrimônio do Estado, pertencentes à Escola
que cede as instalações, utilizadas em conjunto (20) no mesmo ambiente
Como demonstrado na tabela acima, a UnC necessita adquirir novos
equipamentos de informática pois a proporção de alunos/computador é de
aproximadamente 15 alunos por máquina. Sabendo disso, a UnC tem disponibilizado
em outro setores computadores para elaboração de trabalhos ou pesquisas por parte
dos alunos, os quais não estão citados na tabela anterior, sendo que estes encontramse localizados em bibliotecas e núcleos dos cursos.
7.3 POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE ACERVO E DE ACESSO À BIBLIOTECA
Nesta categoria de análise, são apresentados os indicadores que demonstram a
satisfação dos usuários da biblioteca. As perguntas dos indicadores foram respondidas
pelos bibliotecários de cada campus.
219
7.3.1 Satisfação dos usuários da biblioteca em relação ao espaço físico para
estudo e pesquisa
Para analisar este indicador, foi aplicada a seguinte questão: “Você considera o
espaço físico da biblioteca adequado para pesquisas e leituras?”.
Os bibliotecários dos campus de Canoinhas, Caçador e Curitibanos comentaram
que o espaço físico atual da biblioteca é insuficiente para as atividades de leitura e
pesquisa. Já o campus de Concórdia e Mafra estão satisfeitos com o espaço físico. A
UnC está planejando melhorias de modo a adequar o espaço físico destinado conforme
a necessidade de cada campus.
7.3.2 Sistema informatizado para pesquisa (acervo, bases de dados, bibliotecas
virtuais, etc.)
Para analisar este indicador, foi aplicada a seguinte questão: “Os funcionários
estão satisfeitos com o sistema informatizado da biblioteca?”.
Todos os campi afirmam que o sistema de informação atual não atende as
necessidades da UnC, pois encontram problemas de operacionalização, falta de
relatórios, suporte técnico, o sistema não é integrado com outros campi, falta de
confiabilidade nos dados e no uso e falta de módulos específicos para periódicos.
Todos os campi solicitam a substituição do sistema atual pelo Sistema PERGAMUM.
7.3.3 Adequação do espaço e o mobiliário para os estudos individuais e em
grupo
As bibliotecas da UnC contam com um número suficiente de cadeiras e mesas
para atender seus usuários. Entretanto, ainda é necessário investir na aquisição de
novas mobílias, como cabines para o estudo individual e em grupos.
220
7.3.4 Segurança do ambiente interno (iluminação, ventilação, climatização, etc.)
As bibliotecas da UnC tem periodicamente verificações nas suas dependências.
Nas verificações são analisadas as suas condições de segurança e de funcionamento
dos equipamentos. As bibliotecas atualmente estão bem iluminadas e possuem boa
ventilação, mesmo não sendo climatizada.
7.3.5 Adequação dos critérios de aquisição de livros, periódicos e multimeios às
necessidades dos projetos pedagógicos dos cursos
Neste indicador é apresentada a opinião dos gestores quanto à disponibilidade
de acervo bibliográfico de modo a suprir às necessidades dos cursos, os resultados
são demonstrados na tabela abaixo.
Tabela 7.22: Resultados da questão – “O acervo bibliográfico disponível na
biblioteca é adequado às necessidades dos diversos cursos?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Gestores
Percentual
25
87
31
12
16,13%
56,13%
20,00%
7,74%
0
0,00%
155
-
100,0%
3,53
A tabela 7.22 demonstra que na opinião da maior parte dos gestores (56,1%) o
acervo bibliográfico disponível não é totalmente adequado às necessidades dos cursos.
As respostas ficaram concentradas assim, em torno da categoria “praticamente sim”.
A tabela 7.23 demonstra as opiniões dos professores quanto à adequação do
acervo bibliográfico às necessidades das disciplinas.
Tabela 7.23: Resultados da questão – “O acervo bibliográfico estabelecido no PPC
é adquirido antecipadamente às necessidades das disciplinas?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
70
173
87
28
Percentual
18,72%
46,26%
23,26%
7,49%
16
4,28%
374
-
100,0%
3,47
221
Os resultados apresentados na tabela 7.23 mostram a divergência de opiniões
entre os professores, significando assim que o acervo bibliográfico é adquirido
antecipadamente às necessidades de algumas disciplinas somente.
A tabela 7.24 demonstra o nível de participação ativa dos professores no
processo de atualização do acervo bibliográfico do curso.
Tabela 7.24: Resultados da questão – “Você participa ativamente
do processo de atualização do acervo bibliográfico do curso?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a responder
(desconheço)
Total
Média
Nº de
Professores
Percentual
135
171
56
10
36,10%
45,72%
14,97%
2,67%
2
0,53%
374
-
100,0%
3,98
A tabela 7.24 demonstra que uma parte dos professores participa ativamente
do processo de atualização do acervo bibliográfico. Esses resultados se comparados
com os da tabela 7.23 são bastante semelhantes, o que leva a reflexão sobre a falta de
participação de alguns professores neste processo, o que ocasiona um acervo muitas
vezes não atualizado, pela falta de indicação dos volumes a serem adquiridos.
7.3.6 Programas de apoio aos alunos quanto à normalização dos trabalhos
monográficos
Nas bibliotecas dos campi da UnC há funcionários que auxiliam na orientação
e uso das normas adequadas para produção de trabalhos científicos. Cada campus da
UnC possui um profissional bibliotecário e vários auxiliares de biblioteca. Estes
profissionais prestam auxílio aos alunos, sempre que solicitados de modo a conduzir o
trabalho com o intuito de cumprir com os padrões pré-estabelecidos para normalização
de trabalhos.
A UnC produziu seu próprio documento para normalização de trabalhos
acadêmicos. Este documento foi constituído pelo Processo CONSEPE 108/2005 e
aprovado em sessão plenária no dia 15 de dezembro de 2005. Está disponível nas
bibliotecas da UnC, na home page. Estas normas são usadas para todos os trabalhos
222
acadêmicos de alunos da educação superior e sua forma mais objetiva de divulgação
tem sido pelos professores da disciplina de Metodologia Científica.
7.4 INFRA-ESTRUTURA ADEQUADA AOS LABORATÓRIOS E ÀS NECESSIDADES
DE ENSINO
Nesta categoria de análise, são apresentados a coerências entre o número de
alunos e a capacidade de laboratórios e os critérios para compra e manutenção dos
equipamentos de laboratórios.
7.4.1 Coerência entre o número de alunos e a capacidade de laboratórios
existentes
Os laboratórios da UnC foram projetados para atender às atividades de ensino
dos cursos específicos.
Conforme resultados obtidos e apresentados no indicador 7.1.7, tabela 7.1.15 os
laboratórios existentes vêm atendendo o número de alunos matriculados. A UnC vem
investindo em estrutura física nos seus campi de forma a atender de maneira adequada
seus alunos.
7.4.2 Adequação dos critérios para compra e manutenção de equipamentos dos
laboratórios às necessidades dos projetos de ensino, pesquisa e extensão
Os campi possuem normas para a aquisição e manutenção de equipamentos
dos laboratórios. Normalmente, os processos de compras pelos campi, propõem-se
que todos tenham conhecimento das normas que são pré-estabelecidas, servindo de
orientação para todos os funcionários. O objetivo é de que todos os gastos,
desembolsos ou investimentos sejam somente efetivados se estiverem no Orçamento
Anual de cada Campi.
223
7.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ADEQUADAS AO NÚMERO DE ALUNOS
Nesta categoria de análise, são apresentados os indicadores que descrevem a
adequação e funcionalidade das instalações sanitárias.
7.5.1 Adequação da localização e funcionalidade das instalações sanitárias
Após análise in loco pelos campi constatou-se que nas edificações mais antigas
as instalações foram recentemente reformadas e readequadas. Nas edificações
recentes as instalações sanitárias tiveram sua quantidade, localização e funcionalidade
corretamente determinadas e dimensionadas. As edificações novas e readequadas
possuem sanitários preparados para uso de pessoas com necessidades especiais.
7.5.2 Conservação e manutenção das instalações sanitárias e adequação dos
materiais de higiene pessoal
Após verificação in loco dos campi, levantou-se que tanto a conservação como a
manutenção estão adequadas. A UnC dispõe de equipe própria para conservação e
manutenção para pequenos reparos. Para reformas e adequações são contratados
serviços especializados.
A manutenção dos materiais de higiene pessoal, são realizados pelos
funcionários do setor de limpeza, sendo que estes materiais são substituídos
permanentemente conforme necessidade.
7.6
ADAPTAÇÃO
DA
ESTRUTURA
FÍSICA
AOS
PORTADORES
DE
NECESSIDADES ESPECIAIS – PNE
Nesta categoria de análise, são apresentados os indicadores que descrevem a
adequação dos espaços físicos, equipamentos e mobiliários aos portadores de
necessidades especiais.
224
7.6.1 Adequação dos espaços físicos aos portadores de necessidades especiais
(rampas, elevadores, banheiros, estacionamento, etc.)
A UnC sabendo da importância da inclusão dos portadores de necessidades
especiais, tem em seus campi rampas de acesso, porém sem elevadores, vagas
especificas de estacionamento e banheiros adaptados. As edificações mais antigas na
UnC estão sendo adaptadas para atender aos portadores de necessidades especiais e
as novas construções estão adaptadas.
7.6.2
Adequação
dos
equipamentos
e
mobiliários
aos
portadores
de
necessidades especiais
Quando há alunos portadores de necessidades especiais matriculados nos
cursos a UnC adapta ou adquire seus mobiliários para melhor atendê-los. Visto que
são diversos os tipos de necessidades especiais, o mobiliário fica melhor adaptado
quando construído especialmente para o aluno obedecendo as medidas adequadas.
225
Quadro 7.1 - Síntese avaliativa dimensão 7
Grupo de Indicadores
5
7.1.1 Adequação do espaço físico às atividades de ensino
7.1.2 Adequação do espaço físico às atividades de extensão;
7.1.3 Adequação do espaço físico às atividades de pesquisa;
7.1.4 Manutenção e conservação adequadas dos espaços
físicos;
7.1.5 Coerência da ampliação do espaço físico com as metas
do PIDI;
7.1.6 Existência e adequação de espaço de convívio
acadêmico;
7.1.7 Satisfação da comunidade acadêmica quanto à infraestrutura;
7.2.1 Adequação dos equipamentos às atividades de ensino;
7.2.2 Adequação dos equipamentos às atividades de
pesquisa;
7.2.3 Adequação dos equipamentos às atividades de
extensão
7.2.4 Manutenção e conservação adequadas dos
equipamentos;
7.2.5 Coerência da ampliação e atualização dos
equipamentos com as metas do PIDI;
7.2.6 Acesso pelos professores aos equipamentos/recursos
de informática;
7.2.7 Acesso pelos acadêmicos aos equipamentos/recursos
de informática;
7.2.8 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios
em qualidade (funcionalidade/atualização).
7.2.9 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios
em quantidade;
7.3.1 Satisfação dos usuários da biblioteca em relação ao
espaço físico para estudo e pesquisa;
7.3.2 Sistema informatizado para pesquisa (acervo, bases de
dados, bibliotecas virtuais, etc.).
7.3.3 Adequação do espaço e o mobiliário para os estudos
individuais e em grupo
7.3.4 Segurança do ambiente interno (iluminação, ventilação,
climatização, etc.)
7.3.5 Adequação dos critérios de aquisição de livros,
periódicos e multimeios às necessidades dos projetos
pedagógicos dos cursos.
7.3.6 Programas de apoio aos alunos quanto à normalização
dos trabalhos monográficos.
7.4.1 Coerência entre o número de alunos e a capacidade de
laboratórios existentes;
7.4.2 Adequação dos critérios para compra e manutenção de
equipamentos dos laboratórios às necessidades dos projetos
de ensino, pesquisa e extensão;
7.5.1 Adequação da localização e funcionalidade das
instalações sanitárias;
7.5.2 Conservação e manutenção das instalações sanitárias;
7.5.3 Materiais essenciais de higiene pessoal;
7.6.1 Adequação dos espaços físicos aos portadores de
necessidades especiais (rampas, elevadores, banheiros,
estacionamento, etc.)
7.6.2 Adequação dos equipamentos e mobiliários aos
portadores de necessidades especiais.
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
4
X
Escala
3
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
5 – Evidência Completa
226
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 7:
- Boas instalações físicas;
- Laboratórios básicos para os cursos;
- Programa para atendimento de funcionários e alunos portadores de necessidades especiais.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 7:
- Multiplicidade de estruturas nos diversos campi;
- Carências de salas de aula (noturno);
- Insuficiência de espaços para atividades de pesquisa e de extensão
- Dificuldades não superadas de acesso por docentes e discentes a equipamentos de informática;
- Conflitos na utilização de determinados laboratórios (quantidade e qualidade dos recursos);
- Instalações físicas e mobiliário para portadores de necessidades especiais.
Recomendações da CPA:
- Rever e adequar locais adequados para as instalações físicas aos portadores de necessidades
especiais;
- Otimizar o uso de laboratórios entre os campi;
- Atualização permanente do acervo bibliográfico;
- Implementação dos laboratórios observando-se os PPCs;
- Ampliação do acesso por docentes e discentes a equipamentos de informática;
- Reavaliação de espaços físicos e equipamentos necessários à pesquisa e extensão;
- Manter planejamento de utilização da estrutura física readequando a utilização para salas de aula onde
necessário.
227
DIMENSÃO 8 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E
EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
O Projeto Institucional é consolidado quando é contemplado por um processo de
avaliação permanente. Além disso, a participação, envolvimento e comprometimento
dos gestores, funcionários, professores e discentes na construção desse Projeto é fator
determinante para a consolidação da instituição. Por isso, a avaliação institucional é
compreendida como um instrumento que mensura as ações estabelecidas no projeto
institucional, para que, a partir dos resultados, se possa estabelecer um processo de
gestão que supere dificuldades e lance os olhares dos gestores para o futuro.
Para tanto, a avaliação institucional deve possibilitar a reconstrução do projeto
institucional sustentado por princípios como a gestão democrática e a autônoma, que
visa consolidar a responsabilidade social e o compromisso científico-cultural da
instituição.
A prática da auto-avaliação como processo permanente é instrumento de
construção e/ou consolidação de uma cultura do repensar institucionalmente, com a
qual a comunidade seja participe e comprometida com a melhoria das atividades fins
(ensino, pesquisa e extensão).
8.1 ADEQUAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL
O planejamento da realização da auto-avaliação ocorreu em 2005, quando da
elaboração da primeira versão do projeto. No ano de 2006, o projeto passou por uma
revisão e foi aprovado no CONSEPE, através do processo CONSEPE-UnC 041/2006,
em reunião realizada no dia 12 de julho de 2006, no Campus Universitário de
Canoinhas.
No projeto ficou estabelecido o cronograma e a metodologia para realização da
auto-avaliação. Todas as etapas e procedimentos foram realizados conforme previsto
no projeto. Alguns aspectos institucionais chamaram a atenção e foram tratados com
grau de importância necessário para identificar a coerência entre: Plano de
228
Desenvolvimento Institucional, Projeto Pedagógico Institucional, Missão, Visão e
Políticas Institucionais da UnC.
8.1.1 Articulação do Plano geral com o contexto socioeconômico no qual a
Instituição está inserida
Para mostrar a articulação do plano geral com o contexto socioeconômico
destaca-se o Plano de Desenvolvimento da Extensão da UnC – PDE7, recentemente
revisado e adequado as atuais necessidades. Conforme o PDE/UnC p.10:
A Universidade do Contestado-UnC é uma instituição de Ensino
Superior, multi-campi, que congrega cinco campi universitários e três
núcleos universitários. Fundamenta-se no princípio inalienável da
liberdade de pensamento e de crítica, tem como objetivo o ensino, a
pesquisa e a extensão. Sua missão
é proporcionar condições
concretas de desenvolvimento da sociedade nos campos científico,
técnico, cultural, sob três dimensões fundamentais: a institucional, a
histórica e a organizacional. A dimensão institucional representa o
conjunto de características de cunho filosófico, sociológico e político
que compõem seu Plano Integrado de Desenvolvimento InstitucionalPIDI. A dimensão histórica diz respeito às interações, à dimensão
prospectiva, configuradora de situações novas que a universidade pode
gerar na sociedade, e que esta pode gerar naquela, constituindo-se
num constante vir-a-ser, à medida que contribui para a formação da
sociedade que a forma. A dimensão organizacional, por fim,
compreende o plano operacional da universidade e todas as condições
necessárias para a execução de seu projeto.
Esta citação reafirma a missão da UnC, referência no PIDI (2004):
Proporcionar condições concretas de desenvolvimento da sociedade
nos campos cientifico, técnico e cultural, a partir da reinterpretação do
passado, firmando raízes e buscando formas alternativas para delinear
o futuro e possibilitar o crescimento sócio-econômico e político-cultural
no âmbito de sua abrangência (PIDI, 2004, p.9)
O projeto de auto-avaliação da UnC (2006, p. 41)
Buscar-se-á também, diagnosticar as características básicas do Plano
de Desenvolvimento Institucional, evidenciar a relação existente com a
prática social, o contexto e a efetiva articulação com o Projeto
Pedagógico Institucional da UnC.
7
Plano de Desenvolvimento da Extensão – Processo UnC-CONSEPE 114/2006 (13 de dezembro de
2006).
229
Nos programas e normas da UnC percebe-se sempre a precocupação de um
planejamento voltado às questões sociais. Comparando a citação acima com os dados
apresentados nas dimensões 2 e 3, fica evidente que o planejamento da auto-avaliação
foi elaborado com a preocupação do contexto sócio-econômico.
8.1.2 Previsão de ações para a melhoria contínua da Instituição
No PIDI da UnC, constam as ações para a melhoria continua das atividades de
ensino, pesquisa, extensão e gestão da instituição. Muitas dessas ações já foram
concluídas e estão em revisão permanente. Pela verificação documental o processo de
melhoria das ações são freqüentes e permanentes. Porém, esta questão tem maior
relevância se avaliada pela comunidade acadêmica. Assim foram elencadas perguntas
nos instrumentos para verificar se a comunidade conhece os objetivos e planos de
desenvolvimento e melhoria da UnC e os respectivos resultados.
Tabela 8.1: Resultados da questão – “Você conhece os planos de
melhoria contínua das atividades da UnC?”
Opções
Sim
Praticamente sim
Praticamente não
Não
Não estou apto a
responder (desconheço)
Total
Média
Gestores
Professores
Alunos
a partir
de 3ª
fase
Egressos
Funcio
nários
Pósgraduação
Comunidade
Nº de
Respondentes
Média
Geral
21,9%
43,2%
17,4%
11,0%
9,4%
22,5%
26,7%
27,0%
6,5%
18,0%
31,0%
34,3%
8,9%
23,5%
41,3%
18,4%
10,5%
22,9%
30,4%
25,8%
10,8%
23,8%
34,1%
21,1%
10,4%
25,0%
31,3%
17,4%
326
816
1205
1154
11,2%
25,5%
30,3%
22,1%
6,5%
14,4%
10,3%
7,8%
10,5%
10,2%
16,0%
416
10,8%
100,0%
3,51
100,0%
2,54
100,0%
2,23
100,0%
2,60
100%
2,57
100,0%
2,66
100,0%
2,76
3917
-
100%
2,70
Na tabela é possível observar um nível de conhecimento significativo somente
para os gestores, efetivos articuladores e executores das ações ali determinadas, que
assim indicaram em 65,1%, juntando-se as opções “sim” e “praticamente sim”. Chegase em contrapartida que todas as outras categorias mostraram conhecer pouco sobre
os planos de melhoria continuada da UnC.
Pelos dados apresentados é importante aprimorar os mecanismos de divulgação
dos planos, projetos e programas de melhoria contínua da UnC junto a sua
comunidade interna e externa.
230
8.1.3 Coerência do plano geral com o perfil dos egressos
Foi possível visualizar na dimensão 1 deste documento, no indicador 1.7, onde
foi identificado o perfil do egresso da UnC, uma visão positiva, visto que 56,4% dos
entrevistados citaram que o curso que concluíram na UnC contribuiu muito para o
desenvolvimento pessoal e profissional e 38,5% citaram que o contribuiu em partes.
Além disso, foram citadas melhorias no nível socioeconômico, o que vem demonstrar
que o perfil dos egressos atendem às expectativas citadas na missão da UnC.
8.2 EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO GERAL
Na óptica da CPA/UnC, dos gestores e colegiados, o planejamento elaborado
para aplicação da auto-avaliação, análise e produção do relatório decorreu dentro do
esperado. A falta de exercício de um processo permanente e sistemático desde o
PAIUB exigiu grandes esforços e a necessidade de socializações e discussões amplas
que poderiam provocar algum atraso no cronograma. Também vale ressaltar que
discutidas algumas questões com a CPA, pró-reitorias e direções acadêmicas, o
planejamento passou por alguns ajustes e foi melhor estruturado. Isto permitiu a
obtenção de dados concisos para o estabelecimento de indicativos de pontos fortes,
frágeis e de aspectos que constituíram as sugestões e recomendações para a UnC.
8.2.1 Alcance das metas projetadas
O projeto de avaliação institucional da UnC previa mobilizar toda a comunidade
acadêmica para um processo de reflexão sobre a realidade institucional. Para que esse
fato ocorresse foram elaborados encontros, reuniões, palestras, cartilhas informativas,
divulgação via internet e também o contato direto com os membros da comunidade
interna e externa.
Ocorreram algumas dificuldades na implementação do processo de autoavaliação. Algumas geradas pelos prazos estabelecidos no cronograma e outras
provocadas pela demora das respostas solicitadas a alguns segmentos e/ou setores da
UnC. Mesmo com intenso trabalho de sensibilização, alguns gestores, professores e
alunos não corresponderam a expectativa da participação desejada. Também houve
dificuldade na localização para a coleta de dados de alunos egressos.
231
É necessário destacar que o principal ponto positivo deste processo de autoavaliação foi despertar para reflexão e mobilização da comunidade acadêmica em
torno das atividades desenvolvidas pela UnC, principalmente aquelas que consolidam o
Projeto Institucional.
8.3 RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL COM O PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO DE GRADUAÇÃO E OS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS
DOS CURSOS
A UnC elaborou o projeto de auto-avaliação subsidiado e sustentado no PIDI e
no PPI. Isto possibilitou relacionar as variáveis intrínsecas aos PPC’s. Assim para
clarificar esta questão buscou-se apresentar dados documentais que demonstram as
relações diretas ou indiretas, bem como a coerência entre os vários documentos
oficiais da UnC. Observando as relações entre o PPI, PIDI e os PPC’s, bem como a
normatização estabelecida para elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos,
propõe-se a constituição do Projeto Político da Graduação.
8.3.1 Relação do PPI com o PPC da Graduação
O Projeto Pedagógico Institucional - PPI da UnC estabelece as diretrizes que
norteiam os Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC de Graduação da UnC.
As diretrizes citadas no PPI estabelecem que os Cursos de Graduação devem
apresentar uma concepção filosófica, embasada e substanciada no que prevê a missão
da Universidade do Contestado. A concepção filosófica norteadora do processo ensinoaprendizagem do curso, nos seus diversos níveis, deve definir a concepção de mundo,
de sociedade e de homem que se pretende e ainda definir o perfil profissional.
O PPI da UnC estabelece os pressupostos a serem seguidos nos currículos dos
cursos bem como na elaboração dos projetos pedagógicos de cada curso. Estabelecese assim a correlação entre o PPI da UnC com o PPC da graduação.
No PPI (2005, p.77) consta:
O planejamento geral do ensino na UnC é coordenado pelas PróReitorias, em conjunto com as Direções Acadêmicas dos Campi, sendo
232
realizado com base na legislação específica e nas diretrizes
estabelecidas no Estatuto e no Regimento Geral da UnC.
O processo pedagógico dá ênfase à temáticas regionais, utilizando
sobretudo métodos e técnicas que levem à participação do aluno, tais
como: resolução de problemas, debates, seminários, simpósios,
dinâmica de grupo e pesquisa.
Em cada disciplina são utilizados, na medida do possível, todos os
meios de ensino e estímulo à pesquisa e extensão, promovendo-se
assim, na aprendizagem, a indissociável vinculação existente entre
produção, disseminação e transmissão do conhecimento, tendo-se por
meta a formação integral e a preparação do aluno para o mercado de
trabalho.
Observa-se que o PPI estabelece pressupostos e diretrizes para o Projeto
Político da Graduação.
8.4
PROCEDIMENTOS
DE
AVALIAÇÃO
E
ACOMPANHAMENTO
DO
PLANEJAMENTO GERAL
A UnC tem como grande referência de avaliação o projeto de recredenciamento,
elaborado em 2005. Neste documento constam todos os dados que envolvem o ensino,
pesquisa, extensão, estrutura de pessoal, física, laboratórios, programas e projetos.
Além disso, consta uma análise da ações estabelecidas no PIDI, associada com
proposições de novos encaminhamentos e atividades a serem implementadas.
Considerando ainda, que o processo de avaliação e acompanhamento do
planejamento geral deve ser permanente, o projeto de recredenciamento com este
processo de auto-avaliação despertaram novos indicativos para o planejamento e
consolidação da instituição. Além disso, despertou-se uma nova consciência dos
gestores, engajados nestes processo, frente a necessidade da inovação e constante
aprimoramento de todas as atividades desenvolvidas.
8.4.1 Programa de avaliação institucional antes do SINAES
A primeira comissão de avaliação, foi constituída no ano de 1993, cuja
incumbência era elaborar o projeto de avaliação institucional que nortearia o programa
de avaliação institucional da UnC. A elaboração do projeto ocorre concomitantemente
com o lançamento pelo Ministério da Educação e Cultura do Programa de Avaliação
Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB.
233
Entre os anos de 1994 a 1998, a Universidade do Contestado instituiu uma
Comissão para a elaboração e implementação do processo de avaliação Institucional,
envolvendo os cinco Campi, tomando por referência, o Projeto de Criação da
Universidade, dentre sua concepção, seus objetivos e suas finalidades.
Para consolidar esse processo, foi realizado, no dia 27 de agosto de 1997, na
UnC/Caçador, o I Seminário de Avaliação Institucional da UnC. A partir de 1997 até o
início de 2003, não foi dado prosseguimento ao processo de avaliação institucional.
Com a posse da primeira gestão da reitoria da UnC (1998 – 2002) os
coordenadores dos cursos de graduação passaram a compor grupos de estudos
responsabilizando-se pela execução da avaliação institucional.
Paralelamente ao programa da UnC, outras formas de avaliação fizeram parte
da trajetória da universidade como: visita de comissões externas de avaliação de
cursos de graduação e também o Exame Nacional de Cursos.
A partir do ano 2003, com a proposição do Plano Institucional de
Desenvolvimento Integrado – PIDI, a Avaliação Institucional novamente foi repensada e
colocada como uma das 19 ações estratégicas ali elencadas a serem cumpridas.
No período de 2004 a 2005 a UnC ainda elaborou o relatório de
recredenciamento da instituição, o qual foi aprovado e encaminhado ao Conselho
Estadual de Educação, o qual envolveu os 5 campi da instituição e seus núcleos.
A UnC, a partir da composição de sua Comissão Própria de Avaliação
CPA/UnC, iniciou no final do ano de 2004 a primeira etapa do programa com a
elaboração de seu projeto de avaliação interna, com encaminhamento deste projeto ao
MEC/INEP em 31 de março de 2005.
A partir de março de 2005 a CPA/UnC trabalhou no processo de aplicação da
avaliação institucional, por meio de reuniões semanais onde foram discutidos, criados e
aprovados instrumentos para coleta das informações através de questionários, análise
documental e verificação “in loco”. Durante o ano de 2006 foram aplicados os
instrumentos elaborados pela CPA, e criado o relatório de auto-avaliação institucional,
o qual foi aprovado pela CPA em março de 2007 e encaminhado ao Conselho Estadual
de Educação.
234
8.4.2 Divulgação dos resultados dos relatórios da avaliação interna para a
comunidade
O primeiro relatório de avaliação institucional divulgado para a comunidade
acadêmica e externa se deu em agosto de 1997, denominado de “Programa de
Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB”. O início do processo de
divulgação dos resultados obtidos ocorreu no I seminário realizado no Campus
Universitário de Caçador, em agosto de 1997.
Em 2005 foi consolidado o processo de recredenciamento da UnC. Este
documento foi elaborado com a participação de todos os segmentos integrantes da
instituição e sua divulgação foi marcada por reuniões itinerantes nos campi, envolvendo
todos os gestores. Este documento está disponível para consultas nos campi e home
page da UnC..
Quanto ao presente processo de auto-avaliação institucional, este vem sendo
divulgado e discutido nas reuniões com os dirigentes, CONSEPE, Professores e
Seminários em cada campus. Após a aprovação deste relatório pela CPA/UnC iniciouse a divulgação oficial através da publicação da síntese do trabalho realizado.
8.4.3 Ações e mudanças imediatas como resultado do processo de avaliação
interna
O processo de auto-avaliação institucional pode ser considerado um momento
valioso, pois coloca a comunidade universitária a refletir sobre seus objetivos, ações a
estrutura e a imagem da instituição e sobre o reflexo da instituição na sociedade, na
difícil mensuração de seus resultados.
Na UnC, especialmente, a auto-avaliação veio para reforçar o vínculo entre os
campi, já que a instituição contém uma estrutura multi-campi onde cada campus possui
autonomia obedecendo às normas descritas nos regimentos e estatutos.
No decorrer deste processo de avaliação, algumas questões despertaram a
necessidade de uma nova postura institucional. Entre elas destacam-se: a
reformulação e uniformização estatutária, o repensar da estrutura organizacional, a
priorização de investimentos, a sistematização e o planejamento para os próximos
anos, prevendo alternativas para enfrentar os novos desafios da educação superior.
235
O próximo passo é colocar em prática as recomendações citadas ao final de
cada dimensão avaliada e verificar em próximas avaliações, já em caráter permanente,
as melhorias alcançadas.
236
Quadro 8.1 - Síntese avaliativa dimensão 8
Grupo de indicadores
5
8.1.1 Articulação do Plano geral com o contexto
socioeconômico no qual a Instituição está inserida
8.1.2 Previsão de ações para a melhoria contínua da
Instituição
8.1.3 Coerência do plano geral com o perfil dos egressos
8.2.1 Alcance das metas projetadas
8.3.1 Relação do PPI com o PPP da Graduação (*)
8.3.2 Relação do PPI com os PPP dos Cursos
8.4.1 Programa de avaliação institucional antes do
SINAES
8.4.2 Divulgação dos resultados dos relatórios da
avaliação interna para a comunidade
8.4.3 Ações e mudanças imediatas como resultado do
processo de avaliação interna.
(*) PPC – Projeto Pedagógico de Curso
4
X
3
Escala
2
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 8:
- A avaliação tem sido constante na UnC, embora fragmentada cumpre sua missão de realimentar o
planejamento;
- A coerência entre PIDI, PPI e os PPC’s ;
- A participação da comunidade externa nos projetos da UnC.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 8:
- Divulgação dos resultados de avaliação;
- A implementação das decisões simultânea em todos os campi;
- A continua informação da execução do planejamento.
Recomendações da CPA:
- Criar fóruns permanentes de discussão sobre os resultados das avaliações e uma agenda de esforços
setoriais;
- Aprimorar a divulgação dos resultados e documentos institucionais;
- Criar o PPG (projeto político da graduação).
237
DIMENSÃO 9 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS
As políticas de atendimento aos estudantes na Universidade do Contestado têm
um caráter especial, pois visam a sua inserção na educação superior, sua manutenção
e formação acadêmica continuada de qualidade. Esse processo acontece de forma
articulada com o ensino, pesquisa e extensão, contemplando a formação nas suas
várias dimensões, o acesso e o sucesso no mercado de trabalho.
A ação avaliativa das políticas de atendimento ao estudante e egressos da UnC
fundamenta-se no aprimoramento do conhecimento profissional, na sua inserção na
sociedade. Essas políticas visam diagnosticar o desempenho institucional com base no
desempenho profissional do egresso.
9.1 POLÍTICA DE ACESSO: FORMAS DE INGRESSO, ÍNDICES DE MATRÍCULA,
REINGRESSO, TRANSFERÊNCIAS EXTERNAS, BOLSAS
Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores que buscam
demonstrar a política de acesso à vida acadêmica, bem como a relação existente entre
a demanda regional e as possibilidades oferecidas pela universidade nos seus diversos
cursos.
9.1.1 Relação adequada entre o número de vagas/cursos oferecidos pela UnC e a
demanda existente na região (relação candidato/vaga)
Neste indicador é demonstrada a relação existente entre demanda, vagas e
procura pela comunidade. Para ingresso nos cursos de graduação são utilizados o
SAEM, o Vestibular ACAFE e os Processos Seletivos UnC.
A tabela 9.1 demonstra o número de vagas disponibilizadas para ingresso na
UnC no primeiro semestre de 2005, bem como o número de inscritos nos cursos por
campus/núcleo e a relação existente do número de alunos inscritos com o número de
vagas disponibilizadas.
238
Campus/
Núcleo
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Fraiburgo
Fraiburgo
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Porto União
Porto União
Porto União
Porto União
Porto União
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Tabela 9.1: Demanda candidato/vaga UnC – 1º semestre de 2005
Total de Total de
Curso
Vagas
Inscritos
Administração
50
92
Ciências Contábeis
50
94
Direito
50
91
Educação Física
50
65
Enfermagem
50
37
Engenharia Ambiental
50
76
Engenharia da Horticultura
50
37
Engenharia de Controle e Automação - Mecatrônica
50
69
Farmácia
50
47
Fisioterapia
50
53
Matemática
50
67
Pedagogia
50
81
Psicologia
50
54
Química Industrial de Alimentos
50
39
Serviço Social
45
45
Sistemas de Informação
40
80
Tecnologia em Fabricação de Papel
50
36
Administração
50
23
Pedagogia
50
30
Administração
50
96
Artes Visuais
50
37
Ciências Contábeis
50
78
Ciências Sociais
50
43
Comunicação Social – Rádio e TV
50
41
Design
50
40
Direito
50
64
Enfermagem
50
51
Engenharia em Telecomunicações
50
42
Engenharia Florestal
50
76
Farmácia
50
73
Medicina Veterinária
50
127
Optometria
50
62
Pedagogia
50
48
Serviço Social
50
38
Sistemas de Informação
50
61
Tecnologia em Gestão Pública
50
74
Tecnologia em Gestão de Marketing
50
84
Tecnologia em Paisagismo e Jardinagem
60
36
Tecnologia em Papel e Celulose
50
57
Tecnologia em Prótese Dentária
50
56
Tecnologia em Radiologia
50
40
Tecnologia em Gestão de Segurança, Saúde e
50
81
Meio Ambiente
Turismo
50
43
Ciência da Computação
50
47
Direito
50
128
Educação Física
50
83
Psicologia
50
50
Tecnologia da Madeira
50
32
Administração
50
69
Ciências Biológicas
40
59
Ciências Contábeis
50
50
Comunicação Social – Jornalismo
50
41
Direito
50
90
Candidatos
por Vaga
1,84
1,88
1,82
1,30
0,74
1,52
0,74
1,38
0,94
1,06
1,34
1,62
1,08
0,78
1,00
2,00
0,72
0,46
0,60
1,92
0,74
1,56
0,86
0,82
0,80
1,28
1,02
0,84
1,52
1,46
2,54
1,24
0,96
0,76
1,22
1,48
1,68
0,60
1,14
1,12
0,80
1,62
0,86
0,94
2,56
1,66
1,00
0,64
1,38
1,48
1,00
0,82
1,80
239
Campus/
Núcleo
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Rio Negrinho
Rio Negrinho
Rio Negrinho
Total
Curso
Educação Física
Enfermagem
Engenharia Ambiental
Farmácia
Fisioterapia
História
Letras
Nutrição
Pedagogia
Psicologia
Química Industrial de Alimentos
Sistemas de Informação
Administração
Ciências Contábeis
Direito
Educação Física
Engenharia de Controle e Automação - Mecatrônica
Geografia
Pedagogia
Serviço Social
Tecnologia em Gestão Pública
Tecnologia em Gestão de Segurança,Saúde e
Meio Ambiente
Administração
Artes Visuais
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Comércio Exterior
Comunicação Social - Relações Públicas
Direito
Educação Física
Enfermagem
Fisioterapia
História
Letras
Pedagogia
Psicologia
Sistemas de Informação
Administração
Tecnologia em Gestão de Negócios
Tecnologia em Móveis
Total de
Vagas
40
40
50
50
40
40
50
40
40
50
40
50
50
45
50
50
50
50
50
45
50
Total de
Inscritos
48
63
82
78
37
55
56
65
69
51
51
56
47
64
47
72
53
60
50
49
52
Candidatos
por Vaga
1,20
1,58
1,64
1,56
0,93
1,38
1,12
1,63
1,73
1,02
1,28
1,12
0,94
1,42
0,94
1,44
1,06
1,20
1,00
1,09
1,04
50
52
1,04
70
50
55
60
50
50
50
60
50
50
50
50
50
50
50
50
50
45
4595
130
51
58
71
69
60
57
101
59
69
58
58
60
43
72
66
80
39
5671
1,86
1,02
1,05
1,18
1,38
1,20
1,14
1,68
1,18
1,38
1,16
1,16
1,20
0,86
1,44
1,32
1,60
0,87
-
Analisando a tabela anterior obtém-se o número médio de 1,24 candidatos por
vaga no 1º semestre de 2005.
Para o segundo semestre de 2005, o ingresso ocorreu através do vestibular
ACAFE e dos processos Seletivos da UnC.
240
Campus/
Núcleo
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Caçador
Fraiburgo
Fraiburgo
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Mafra
Total
Tabela 9.2: Demanda candidato/vaga UnC – 2º semestre de 2005
Total de
Total de
Curso
Vagas
Inscritos
Administração
100
103
Ciências Contábeis
63
66
Direito
72
43
Geografia
66
57
Letras – Trilíngüe
70
34
Tecnologia em Fabricação de Papel
85
14
Artes Visuais
50
25
Letras – Trilíngüe
50
15
Engenharia em Telecomunicações
50
14
Engenharia Florestal
56
47
Farmácia
50
66
Medicina Veterinária
50
79
Optometria
68
38
Direito
70
30
Pedagogia - Educação Infantil
63
36
Direito
50
90
Matemática
50
65
1063
822
Candidato
por Vaga
1,03
1,05
0,60
0,86
0,49
0,16
0,50
0,30
0,28
0,84
1,32
1,58
0,56
0,43
0,57
1,80
1,30
-
No segundo semestre, é possível perceber uma redução na procura por cursos,
onde a demanda média de alunos por curso ficou na casa de 0,8 alunos por vaga.
A tabela 9.3 demonstra o número de candidatos por vaga nos cursos da UnC
que foram oferecidos através do vestibular UnC/ACAFE no primeiro semestre de 2006.
Tabela 9.3: Demanda por curso no vestibular UnC/ACAFE – 1º semestre de 2006
Campus/
Total de
Total de
Candidatos
Curso
Núcleo
Vagas
Inscritos
por Vaga
Caçador
Administração
40
92
2,30
Caçador
Agronomia
45
38
0,84
Caçador
Ciências Biológicas
50
30
0,60
Caçador
Ciências Contábeis
40
43
1,07
Caçador
Direito
40
65
1,63
Caçador
Educação Física – Licenciatura
40
40
1,00
Caçador
Enfermagem
40
17
0,42
Caçador
Engenharia Ambiental
40
52
1,30
Engenharia de Controle e Automação
Caçador
50
42
0,84
Mecatrônica
Caçador
Farmácia
40
20
0,50
Caçador
Fisioterapia
40
38
0,95
Caçador
Letras Trilingüe - Português/Inglês/Espanhol
50
34
0,68
Caçador
Matemática – Licenciatura
50
27
0,54
Caçador
Pedagogia - Anos Iniciais
40
40
1,00
Caçador
Psicologia
40
41
1,02
Caçador
Sistemas de Informação
40
49
1,23
Canoinhas
Administração
47
74
1,57
Canoinhas
Ciências Contábeis
50
23
0,46
Canoinhas
Comunicação Social - Rádio E TV
50
20
0,40
Canoinhas
Design - Web Designer/Multimídia
50
23
0,46
Canoinhas
Direito
47
101
2,15
Canoinhas
Enfermagem
50
24
0,48
Canoinhas
Engenharia Em Telecomunicações
50
20
0,40
Canoinhas
Engenharia Florestal
50
52
1,04
241
Campus/
Núcleo
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Canoinhas
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Concórdia
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Curitibanos
Fraiburgo
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Mafra
Porto União
Porto União
Porto União
Porto União
Rio Negrinho
Rio Negrinho
Total
Curso
Farmácia
Medicina Veterinária
Optometria
Sistemas de Informação
Tecnologia em Gestão De Marketing
Tecnologia em Gestão Pública
Tecnologia em Radiologia
Administração
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Comunicação Social – Jornalismo
Direito
Educação Física
Enfermagem
Engenharia Ambiental
Farmácia
Fisioterapia
Nutrição
Psicologia
Química Industrial de Alimentos
Sistemas de Informação
Administração
Ciências Contábeis
Direito
Educação Física
Engenharia de Controle e Automação
Mecatrônica
Sistemas de Informação
Tecnologia em Gestão de Segurança, Saúde
e Meio Ambiente
Tecnologia em Produção Agropecuária
Administração
Administração
Ciências Biológicas
Ciências Contábeis
Comércio Exterior
Comunicação Social - Relações Públicas
Direito
Educação Física – Licenciatura
Fisioterapia
História - Bacharelado e Licenciatura
Letras - Língua Portuguesa , Inglesa e
Respectivas Literaturas
Matemática
Psicologia
Sistemas de Informação
Ciência da Computação
Direito
Educação Física
Psicologia
Administração
Tecnologia em Gestão de Negócios
Total de
Vagas
50
47
50
50
50
50
50
45
35
45
45
47
35
35
50
50
35
35
45
35
45
50
45
50
50
Total de
Inscritos
51
114
35
40
33
30
22
67
28
33
28
63
35
40
86
26
19
26
24
22
31
45
22
36
47
Candidatos
por Vaga
1,02
2,43
0,70
0,80
0,66
0,60
0,44
1,49
0,80
0,73
0,62
1,34
1,00
1,14
1,72
0,52
0,54
0,74
0,53
0,63
0,69
0,90
0,49
0,72
0,94
50
36
0,72
40
20
0,50
50
22
0,44
50
40
65
55
60
50
50
50
58
47
50
46
21
108
53
35
24
43
48
103
42
28
0,92
0,53
1,66
0,96
0,58
0,48
0,86
0,96
1,78
0,89
0,56
50
29
0,58
50
50
48
50
50
50
47
50
50
3413
31
46
62
29
80
46
51
58
27
3096
0,62
0,92
1,29
0,58
1,60
0,92
1,09
1,16
0,54
0,91
Considerando o ingresso pelo vestibular ACAFE, a demanda média para o
segundo semestre de 2006 ficou situada em torno de 0,91 alunos por vaga.
242
Consideradas as demandas médias em cada semestre, pode-se dizer que a UnC está
suprindo a demanda regional em seus cursos de graduação.
9.1.2 Critérios de seleção e matrícula
Os critérios de seleção e matrícula estão estabelecidos no Regimento Geral
(Artigos 65 a 77), operacionalizados por editais emanados do CONSEPE, Reitoria e
Diretorias Acadêmicas.
A UnC, no limite das vagas existentes, poderá aceitar transferência e reingresso
(interna ou externa), nos termos dos Artigos 78 a 80 do Regimento Geral e da
Resolução UnC-CONSEPE 163/2004.
9.1.3 Relação adequada entre matrículas e as vagas oferecidas pelos cursos
Neste indicador é apresentada a relação de alunos inscritos e o número ofertado
de vagas em cada curso. É apresentada também a relação entre matrículas, número
de trancamentos, número de reingressos e de transferência para outras instituições no
ano de 2006.
Tabela 9.4 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Caçador
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
40
92
2,3
Agronomia
Diurno/Noturno
45
38
0,84
Ciências Biológicas
Regime Especial
50
30
0,6
Ciências Contábeis
Noturno
40
43
1,07
Direito
Noturno
40
65
1,63
Educação Física - Licenciatura
Regime Especial
40
40
1
Enfermagem
Noturno
40
17
0,42
Engenharia Ambiental
Noturno
40
52
1,3
Engenharia de Controle E
Noturno
50
42
0,84
Automação Mecatrônica
Farmácia
Noturno
40
20
0,5
Fisioterapia
Noturno
40
38
0,95
Letras Trilingüe Regime Especial
50
34
0,68
Português/Inglês/Espanhol
Matemática – Licenciatura
Regime Especial
50
27
0,54
Pedagogia - Anos Iniciais
Regime Especial
40
40
1
Psicologia
Noturno
40
41
1,02
Sistemas de Informação
Noturno
40
49
1,23
243
Tabela 9.5 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Canoinhas
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
47
74
1,57
Ciências Contábeis
Noturno
50
23
0,46
Comunicação Social - Rádio e TV
Noturno
50
20
0,4
Design – Web Designer/Multimídia
Noturno
50
23
0,46
Direito
Noturno
47
101
2,15
Enfermagem
Diurno/Noturno
50
24
0,48
Engenharia em Telecomunicações
Noturno
50
20
0,4
Engenharia Florestal
Diurno
50
52
1,04
Farmácia
Regime Especial
50
51
1,02
Medicina Veterinária
Diurno
47
114
2,43
Optometria
Regime Especial
50
35
0,7
Sistemas de Informação
Noturno
50
40
0,8
Tecnologia em Gestão de
Regime Especial
50
33
0,66
Marketing
Tecnologia em Gestão Pública
Regime Especial
50
30
0,6
Tecnologia em Radiologia
Regime Especial
50
22
0,44
Tabela 9.6 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Concórdia
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
45
67
1,49
Ciências Biológicas
Noturno
35
28
0,8
Ciências Contábeis
Noturno
45
33
0,73
Comunicação Social Noturno
45
28
0,62
Jornalismo
Direito
Noturno
47
63
1,34
Educação Física
Noturno
35
35
1
Enfermagem
Diurno/Noturno
35
40
1,14
Engenharia Ambiental
Noturno
50
86
1,72
Farmácia
Diurno/Noturno
50
26
0,52
Fisioterapia
Noturno/Vespertino
35
19
0,54
Nutrição
Diurno/Noturno
35
26
0,74
Psicologia
Noturno
45
24
0,53
Química Industrial de
Noturno
35
22
0,63
Alimentos
Sistemas de Informação
Noturno
45
31
0,69
Tabela 9.7 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Curitibanos
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
50
45
0,9
Ciências Contábeis
Regime Especial
45
22
0,49
Direito
Noturno
50
36
0,72
Educação Física
Regime Especial
50
47
0,94
Engenharia de Controle e
Noturno
50
36
0,72
Automação Mecatrônica
Sistemas de Informação
Noturno
40
20
0,5
Tecnologia em Gestão de
Segurança, Saúde e Meio
Regime Especial
50
22
0,44
Ambiente
Tecnologia em Produção
Noturno
50
46
0,92
Agropecuária
244
Tabela 9.8 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Fraiburgo
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
40
21
0,53
Tabela 9.9 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Mafra
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
65
108
1,66
Ciências Biológicas
Regime Especial
55
53
0,96
Ciências Contábeis
Noturno
60
35
0,58
Comércio Exterior
Noturno
50
24
0,48
Comunicação Social Noturno
50
43
0,86
Relações Públicas
Direito
Matutino
50
48
0,96
Educação Física – Licenciatura
Noturno
58
103
1,78
Fisioterapia
Integral
47
42
0,89
História - Bacharelado e
Regime Especial
50
28
0,56
Licenciatura
Letras - Língua Portuguesa ,
Inglesa e Respectivas
Regime Especial
50
29
0,58
Literaturas
Matemática
Regime Especial
50
31
0,62
Psicologia
Noturno
50
46
0,92
Sistemas de Informação
Noturno
48
62
1,29
Tabela 9.10 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Porto União
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Ciência da Computação
Noturno
50
29
0,58
Direito
Noturno
50
80
1,6
Educação Física
Regime Especial
50
46
0,92
Psicologia
Vespertino
47
51
1,09
Tabela 9.11 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Rio Negrinho
Nome
Turno
Vagas
Inscritos
Demanda
Administração
Noturno
50
58
1,16
Tecnologia em Gestão de
Noturno
50
27
0,54
Negócios
Tabela 9.12 – Relação entre número de matrículas, trancamentos, reingressos e
transferência para outras instituições em 2006
Número de
Número de
Número de
Número de
Transferências
Matrículas em
Trancamentos
Reingressos em
para outras
Campus/Núcleo
2006
em 2006
2006
instituições em
2006
1º sem. 2º sem. 1º sem. 2º sem. 1º sem. 2º sem. 1º sem. 2º sem.
Caçador
2.648
2.445
86
95
125
87
26
22
Fraiburgo
229
194
10
15
8
5
1
1
Canoinhas
2.934
2.688
64
72
32
25
39
14
Porto União
693
640
4
10
8
12
12
17
Concórdia
2.377
2.122
46
39
19
8
31
17
Itá
43
42
Seara
1.196
1.113
17
33
14
15
17
12
Curitibanos
1.196
1.113
17
33
14
15
17
12
Mafra
2.515
2.410
102
67
09
08
27
26
Rio Negrinho
444
400
04
06
02
04
05
08
Papanduva
48
02
04
01
245
9.2 POLÍTICA DE PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NA UnC: FINANCIAMENTO
DE ESTUDOS E ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO
Nos indicadores a seguir estão descritos políticas que visam manter o aluno na
instituição. Estas políticas são divididas em programas bolsa e financiamento de
estudos, programas de acompanhamento psicopedagógico bem como de orientação e
acompanhamento profissional.
9.2.1 Relação compatível de alunos beneficiados com bolsas no período da
avaliação e as metas propostas no PIDI
A UnC preocupa-se em como inserir e manter o aluno na universidade. Sendo
assim, são destinadas bolsas de estudos com recursos próprios e governamentais
intermediadas através do SAE, proporcionando a inserção em programas de auxílio
financeiro. O relatório de recredenciamento da UnC detalha os programas de bolsas,
bem como o número de alunos atendidos e a origem dos recursos.
A UnC oferece bolsas institucionais para cobrir necessidades de alunos carentes
bem como bolsas para projetos de extensão e pesquisa. Além disso conta com
recursos de prefeituras e do estado de SC para concessão de bolsas para alunos
economicamente carentes.
O relatório de Recredenciamento da UnC (2005) apresenta as bolsas de estudo
utilizadas no apoio aos estudantes, a origem dos recursos e o número de alunos
atendidos no ano de 2004. O total de bolsas oferecidas em 2005 e 2006 em cada
campus é descrito a seguir.
9.2.1.1 Bolsas oferecidas em 2005
A tabela 9.13 descreve a origem dos recursos e o número de alunos atendidos
com bolsas de estudo em cada campus da UnC em 2005. Observa-se ainda que a UnC
disponibiliza ainda de linhas de crédito para financiamento de estudos, o que auxilia na
permanência dos alunos na universidade.
246
Tabela 9.13: Origem dos Recursos e Número de Alunos atendidos por campus, no ano de 2005
Origem dos Recursos
Campus
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
Artigo 170
Bolsas Institucionais
1.042
8
560
-
531
2.525
386
275
448
40
2.967
2.848
Bolsa Familiar
Bolsas de Estudo Prefeituras
74
616
18
57
155
122
-
771
271
Bolsa de Estudo Empresas
Bolsa de Estudo
Desenvolvimento Regional
Total
98
45
53
-
-
196
-
57
41
31
-
129
1.222
1.296
3.207
969
488
7.182
Fonte: Relatório de Atividades da UnC, 2005
9.2.1.1 Bolsas oferecidas em 2006
A tabela a seguir demonstra o número de bolsas de estudo oferecidas pela UnC
através de recursos do artigo 170, do FAP, do PAEC e de bolsas institucionais no ano
de 2006.
Tabela 9.14: Origem dos Recursos e Número de Alunos atendidos por campus, no ano de 2006
Origem dos Recursos
Campus
Caçador
Canoinhas
Concórdia
Curitibanos
Mafra
Total
Artigo 170
FAP
490
36
604
41
582
39
197
10
462
25
2.335
PAEC
Bolsas Institucionais
58
3.205
53
3.429
58
183
25
2.123
Total
3.789
4.127
679
390
2.635
151
136
8.998
11.620
Fonte: Consulta aos campi em 16/02/2007
9.2.2 Critérios para a seleção de bolsistas e a operacionalização desta seleção
A UnC tem procurado das mais diversas formas, possibilitar a manutenção do
acadêmico na instituição. Destacam-se, através da participação direta ou mesmo de
forma indireta, a preocupação institucional para auxiliar o acadêmico na sua vida
acadêmica e financeira. São distribuídas bolsas de estudos com recursos próprios e
ainda, através do setor de apoio ao estudante proporcionado a inserção em programas
de auxilio financeiro vinculados ao governo federal ou com terceiros.
As bolsas do artigo 170 são destinadas aos alunos carentes sendo fomentadas
pelo governo estadual. As bolsas FAP, PAEC/FAEC são destinadas aos alunos que
desenvolvem projetos de pesquisa e extensão. Há também a parceria da UnC com
prefeituras e empresas e também outras possibilidades de bolsas oferecidas pela UnC,
247
como por exemplo, desconto no valor de mensalidades para alunos membros de
mesma família.
9.2.3
Funcionamento
de
programas
voltados
ao
acompanhamento
psicopedagógico dos alunos
Abaixo estão citados programas que a UnC desenvolve para acompanhamento
psicopedagógico de seus alunos.
i) Grupo de Ajuda Mútua – GAM: Apoio de psicólogos no sentido de ajudar
alunos a tratar de problemas de relacionamento e sociais, que possam estar
interferindo no desenvolvimento das suas potencialidades.
ii) Serviço de Assistência Pedagógica – SAPE: Atividade que visa oferecer apoio
ao acadêmico em questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem que
estejam interferindo na rotina do estudante.
iii) Projeto Mais Vida: Projeto desenvolvido para os acadêmicos no sentido de
auxiliar nos problemas referentes às dependências químicas. Também são
desenvolvidos folhetos e campanhas de orientações e prevenções, além de palestras
realizadas nas diversas turmas dos cursos de graduação.
9.2.4 Oferta de programas de nivelamento
Até o momento, a UnC não teve procura para ofertar programas de nivelamento
de estudos, mas caso julgue necessário estes programas poderão ser ofertados,
principalmente após a abertura dos cursos de mestrado.
9.2.5 Oferta de programas de orientação e encaminhamento profissional
A orientação e encaminhamento profissional ocorrem através do Serviço de
Apoio ao Estudante – SAE, direcionando os acadêmicos às empresas que ofertam
estágios e outras oportunidades.
248
A UnC mantém em seus campi uma centro de atendimento aos estudantes
através de um Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, qual coordenada e
acompanha os estágios remunerados.
9.3
PARTICIPAÇÃO
DOS
ESTUDANTES
NAS
ATIVIDADES
ACADÊMICAS
(EVENTOS, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, INTERCÂMBIOS, ESTÁGIOS, EXTENSÃO E
ÓRGÃOS COLEGIADOS)
Os indicadores nesta categoria visam informar sobre a participação efetiva do
corpo discente em convênios de intercâmbio, eventos ou órgãos de representação
universitária bem como a forma de divulgação dos mesmos.
9.3.1 Relação entre os convênios de intercâmbio existentes e as ações
executadas.
A UnC possui alguns convênios com outras universidades. O maior número de
intercâmbios ocorre nos cursos de pós-graduação “stricto sensu”. Há convênio com o
laboratório de poluição atmosférica da faculdade de medicina da USP, e com a UFRGS
através da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul.
As instituições com as quais a UnC mantém convênio foram citadas na
dimensão 2 no indicador 2.2.1.5.
9.3.2 Participação discente nos eventos científicos, culturais, técnicos e
artísticos promovidos e organizados pela UnC
A UnC realiza diversas atividades de extensão em seus cinco campi. As
relações dos cursos, projetos e atividades identificando o público alvo, clientela,
período, carga horária, linha de extensão e coordenador ou entidade envolvida nos
eventos encontra-se em anexo no final deste documento.
249
9.3.3 Oferta de meios de divulgação de trabalhos e produção discente (jornais,
revistas, anais dos eventos)
Na dimensão quatro deste documento, foram citadas as revistas virtuais da UnC.
Nestas revistas os alunos podem divulgar seus trabalhos. Além das revistas virtuais,
servem como meio de divulgação da produção docente os jornais impressos
produzidos por cada campus.
9.3.4 Participação dos alunos em órgãos de representação universitária
A UnC possui em seus órgãos de representação universitária alunos
representantes do campus. Os órgãos com representação são: CONSEPE (um
representante por Campus), Conselho Curador da Fundação (varia conforme cada
estatuto), Conselho Acadêmico, Colegiados de Cursos (um sétimo) e Diretórios e
Grêmios Acadêmicos (100% dos membros quando existente) e CPA - Comissão
Própria de Avaliação Institucional - (conforme quadro geral de distribuição dos
membros na estrutura da UnC)
9.4 ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS
Os indicadores a seguir referem-se às atividades voltadas para os egressos da
instituição, nos processos de formação continuada bem como no contato regular para
com estes.
9.4.1 Disponibilidade de canais de comunicação sistemática com os egressos
Cada campus da UnC usa uma estratégia diferente de comunicação com seus
egressos. O contato pode ser realizado através de mala direta e jornais internos
informativos e ainda por contato telefônico informando sobre novos programas de
ensino e encontros.
A UnC está criando mecanismos de contato com egressos através da ouvidoria
no site da instituição. O contato com os egressos não é sistematizado, mas eventual
250
(i.e. ofertas de empregos, encontros eventuais com ex-alunos e ofertas de novos
cursos).
9.4.2 Oferta de cursos e atividades voltados para a formação continuada dos
egressos.
A UnC oferece cursos de extensão e pós graduação, sendo estes voltados para
toda a comunidade, mas também com o intuito de promover a formação continuada
dos egressos.
Os cursos de pós-graduação oferecidos obedecem à legislação em vigor, ao
Estatuto e Regimento da UnC e à política de Pesquisa da UnC aprovada pela
Resolução UnC/CONSEPE/094/2004, em 17/09/2004.
Os cursos e atividades também são ofertados através de programas de
extensão, a qual tem como objetivo a formação profissional dos egressos permitindo a
melhoria de vida, novas oportunidades de trabalho através da qualificação profissional.
9.5 POLÍTICA DE ACESSO AOS DADOS, ÀS INFORMAÇÕES E AOS REGISTROS
ACADÊMICOS
Os indicadores nesta categoria visam demonstrar a oferta de serviços de
informação e ajuda específica ao aluno, bem como as informações sobre legislação
acadêmica.
9.5.1 Oferta de serviços de informação e ajuda específica ao aluno: estágios,
alojamentos, senhas para acesso a sites e e-mail, editais e outros
Os serviços de informação e ajuda aos alunos são realizados pelo SAE. Na
oportunidade de estágio, o SAE fica responsável em contatar os alunos cadastrados a
participarem.
No caso da necessidade de alojamento por alunos do regime especial ou
eventos, a UnC disponibiliza nas próprias dependências.
251
Os e-mails são fornecidos somente para colaboradores da UnC, não existindo
uma política de controle e acesso aos alunos matriculados ou egressos.
9.5.2 Disponibilidade de informações sobre legislação acadêmica
As informações da legislação acadêmica são dispostas através de editais,
estatutos e regimentos, resoluções, portarias e normas, as quais estão disponíveis no
porta institucional. Os editais e portarias pertinentes a cada campus são colocadas no
site de internet do campus a que pertencem.
Há disponibilidade de informações nas bibliotecas, nos diretórios estudantis e
nos murais dos campi. Os ordenamentos jurídicos da UnC são publicados anualmente,
o qual apresentam as atualizações da legislação acadêmica da UnC.
252
Quadro 9.1 – Síntese avaliativa da dimensão 9
Grupo de indicadores
5
9.1.1 Relação adequada entre o número de vagas/cursos
oferecidos pela IES e a demanda existente na região
(relação candidato/vaga).
9.1.2 Critérios de seleção e matrícula.
9.1.3 Relação adequada entre matrículas e as vagas
oferecidas pelos cursos (dados: nº matrículas,
trancamento, reingresso, transferências, nº médio de
alunos por turma/curso).
9.2.1 Relação compatível de alunos beneficiados com
bolsas no período da avaliação e as metas propostas no
PIDI. ( nº de bolsas).
9.2.2 Critérios para a seleção de bolsistas e a
operacionalização desta seleção.
9.2.3 Funcionamento de programas voltados ao
acompanhamento psicopedagógico dos alunos.
9.2.4 Oferta de programas de nivelamento.
9.2.5 Oferta de programas de orientação e
encaminhamento profissional.
9.3.1 Relação entre os convênios de intercâmbio
existentes e as ações executadas (nº de estudantes em
intercâmbio).
9.3.2 Participação discente nos eventos científicos,
culturais, técnicos e artísticos promovidos e organizados
pela IES (nº de alunos participantes e de eventos
realizados).
9.3.3 Oferta de meios de divulgação de trabalhos e
produção discente (jornais, revistas, anais dos eventos)
9.3.4 Participação dos alunos em órgãos de
representação universitária.
9.4.1 Disponibilidade de canais de comunicação
sistemática com os egressos.
9.4.2 Oferta de cursos e atividades voltados para a
formação continuada dos egressos.
9.5.1 Oferta de serviços de informação e ajuda específica
ao aluno: estágios, alojamentos, senhas para acesso a
sites e e-mail, editais e outros.
9.5.2 Disponibilidade de informações sobre legislação
acadêmica.
4
Escala
3
2
X
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 9:
- Programas de Bolsas;
- Atendimento aos alunos através do SAE;
- Disponibilidade da legislação educacional aos alunos.
253
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 9:
- Intercâmbios de alunos;
- Oferta de programas de nivelamento;
- participação discente e eventos científicos.
- Falta de canais de comunicação sistemática com egressos.
Recomendações da CPA:
- firmar convênios de intercâmbio de alunos e professores;
- Criar programas de nivelamento para ingressantes;
- Redefinir a política de bolsas institucionais;
- reavaliar a política de oferta de cursos e vagas nos PSE;
- ampliar as atividades de assistência psicopedagógicas e de orientação profissional;
- a partir da sistematização da comunicação com egressos, pesquisá-los sobre cursos de atualização e
formação continuada;
- estimular os docentes à publicação da produção discente;
- estimular a participação da representação discente na vida acadêmica (eventos/atividades).
254
DIMENSÃO 10 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO
EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS
COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
O Patrimônio da Fundação Universidade do Contestado, Mantenedora da
Universidade do Contestado é constituído pelos bens corpóreos e incorpóreos, títulos e
direitos, doados, legados ou cedidos; pelos bens adquiridos no exercício de suas
atividades, com recursos provenientes de rendas patrimoniais e pelos bens dos Campi
Universitários.
A principal fonte de receita é constituída pelas semestralidades pagas pelos
alunos dos cursos de graduação. Incorpora a receita da UnC as mensalidades
auferidas nos cursos de pós-graduação, cursos de extensão, prestação de serviços e
eventos.
Para a consecução de seus objetivos a Fundação se compromete com garantia
dos recursos necessários e suficientes, tais como: dotações orçamentárias municipais,
estaduais e federais; subvenções e auxílios de quaisquer outras entidades de direito
público ou privado; rendas de bens, direitos e serviços e outros recursos que obtiver a
qualquer título, inclusive no âmbito internacional.
Tanto na previsão de receitas como na distribuição de despesas a Fundação
vem mantendo um padrão ao longo dos anos, ou seja, de dois terços para custeio e de
um terço para capital, com isso garantindo tanto manutenção quanto crescimento e
desenvolvimento.
O Plano de Investimento para os próximos anos revela a preocupação da
instituição em equilibrar as despesas iniciais maiores de capital com o avanço
progressivo das despesas de custeio.
No atual momento é importante levantar novas possibilidades de sustentação
das atividades acadêmicas da UnC, estabelecendo inclusive novas formas de captação
e alocação de recursos, tendo em vista o comprometimento financeiro previsto para a
UnC.
Ao mesmo tempo, com o crescimento vertiginoso da UnC nos últimos anos, é
necessário o estabelecimento de novas políticas para a aplicação de recursos para
programas de ensino, pesquisa e extensão.
255
Para tanto, alguns elementos devem ser considerados para uma boa avaliação,
tais como: a Gestão Orçamentária e Financeira da UnC; políticas de captação e
alocação de recursos; compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os
recursos disponíveis; controle entre as despesas efetivas e aquelas referentes a
despesas correntes, de capital e de investimento; fontes de captação de recursos e de
fomento ao desenvolvimento harmônico da UnC; captação e a administração de
recursos na UnC; relação orçamento/gastos; relação ingressantes/concluintes;
elaboração, aprovação e utilização dos planos de aplicação de recursos; relação entre
a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto; mecanismos de
captação e redistribuição de recursos; adequação à realidade dos salários dos
docentes e técnico-administrativos; existência de pagamentos de multas ou outros
indicadores de atrasos de pagamento; atualização e adequação das instalações,
planejadas e em execução na UnC; construção, direcionamento e aplicação de verbas
do orçamento da UnC.
Sustentabilidade: O orçamento da UnC resulta da soma dos orçamentos
realizados nos campi. Percebe-se que ainda há algumas situações em que os campi
adotam procedimentos diferentes para estabelecimentos dos seus custos e, por sua
vez, para determinar os valores dos créditos dos cursos de graduação e os respectivos
investimentos. A liquidez é relativa pelo fato de que o maior volume dos recursos são
gestionados nos campi.
O Balanço Patrimonial demonstra que o patrimônio da UnC está organizado e
controlado, além de que o seu ativo é constituído por aquilo que é necessário como
condição para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão.
A política de recursos humanos está em processo de redefinição e de início da
implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários. Neste sentido o passo mais
importante foi a definição do processo de distribuição de disciplinas em caráter
definitivo, garantindo a titularidade dos professores. Também ressalta-se, que o
CONSEPE já aprovou o Plano de Carreiras, Cargos e Salários, cujo inicio da efetiva
implantação dar-se-á já no primeiro semestre de 2007.
Uma questão que é necessária ser destacada neste modelo da UnC, refere-se
aos encargos sociais. Como três mantenedoras dos campi possuem Certidão Nacional
de Assistência Social e dois não possuem, então destaca-se que os campi de Mafra e
Curitibanos têm um encargo tributário maior do que os demais. Ressalta-se que isto
refere-se a questão de projetos sociais e não da questão de sustentabilidade ou de
resultados para investimentos.
256
Em função do fluxo de caixa as certidões negativas nem sempre estão
atualizadas e disponíveis.
10.1 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICE DE LIQUIDEZ BALANÇOS E BALANCETES - 31/12/2005
10.1.1 - Liquidez Imediata =
10.1.2 - Liquidez Seca =
AC - Estoques
= 1,13
Passivo  Circulante
10.1.3 - Liquidez Corrente =
10.1.4 - Liquidez Geral =
Disponível
= -0,20
P.C.
AC
= 1,13
PC
AC  RLP
= 1,01
PC  ELP
10.2 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICES DE ESTRUTURA
IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
10.2.1 - Imobilização Patrimônio Líquido =
10.2.2 - Aplicação Depreciação =
AP
= 1,00
PL
Invest
= 3,96
Depreciação
10.2.3 - Aplicação em Melhorias e Reformas =
10.2.4 - Rentab. P. Líquido =
Mant
= -0,80
Depreciação
Result. Líquido
= 0,06
P. Líquido
257
10.2.5 - Imob. P. Líquido =
10.2.6 - Imob. At. Total =
At. Imob. () Inv.
= 1,00
P. L.
At. Imob. () Inv.
= 0,68
Ativo Total
P Real
= 0,49
P At. Líquido
10.2.7 - Endivid P. Líquido =
10.2.8 - Endivid. At. Total =
Passivo Real
= 0,33
Ativo Total
10.2.9 - Margem Garantida =
A.T.
= 3,08
Passivo Real
10.2.10 - Remuneração Cap. Terceiros =
Desp.Financeira
= 0,13
Passivo Real
10.3 LEGENDA DE FORMULÁRIOS (DADOS DISPONÍVEIS EM RELATÓRIOS
CONTÁBEIS)
D = Disponível
Est = Estoques
RLP = Ativo Realizável a longo prazo
AP = Ativo Permanente
AT = Ativo Total
PC = Passivo Circulante
ELP = Passivo Exigível longo prazo
PL = Patrimônio Líquido ou Social
Invest = Investimentos
Dep = Depreciação
Mant = Reformas e Melhorias
258
Quadro 10.1 – Síntese avaliativa dimensão 10
Grupo de indicadores
5
10.1.1 Orçamento anual compatível com metas traçadas
no Plano de Desenvolvimento Institucional – PIDI.
10.1.2 Execução orçamentária compatível com proposta
orçamentária anual
10.1.3 Fluxo de Caixa compatível com Execução
orçamentária
10.1.4 Previsão orçamentária para as áreas institucionais:
ensino, pesquisa, extensão, cultura e gestão
10.1.5 Adequação dos investimentos em segurança
pessoal, física e intelectual.
10.2.1 Liquidez Imediata = mostra o quanto se dispõe
imediatamente para saldar dívidas de curso prazo para
cada R$ 1,00
10.2.2 Liquidez Seca = mostra a capacidade de
pagamento da instituição a curto prazo para cada R$ 1,00
excluindo os estoques
10.2.3 Liquidez Corrente = mostra a capacidade de
pagamento da instituição a curto prazo para cada R$ 1,00
10.2.4 Liquidez Geral = mostra a capacidade de
pagamento total da instituição a longo prazo, considerando
tudo o que se converterá em dinheiro (curto e longo prazo)
ralecionando-se com tudo o que já se assumiu como dívida
(curto e longo prazo) para cada R$ 1,00
10.3.1 Imobilização Patrimônio Líquido (AP/PL). Quanto
menor, melhor
10.3.2 Participação de Capital de Terceiros (PC + ELP/PL).
Quanto menor melhor
10.3.3 Provisionamento e aplicação de recursos de
depreciação para investimentos
10.3.4 Adequação do espaço físico às demandas da
instituição: salas de aula, biblioteca, laboratórios, cantinas,
livrarias, etc
10.3.5 Investimentos na ampliação do espaço físico de
acordo com as demandas projetadas no PIDI
10.3.6 Adequação entre as necessidades de manutenção
e conservação e os recursos destinados para o ensino,
pesquisa e extensão.
10.3.7 Investimento em previdência complementar
10.4.1 Existência de Plano de Cargos e Salários e a sua
aplicação
10.4.2 Cumprimento das obrigações trabalhistas
10.4.3 Regularidade no pagamento de salários nos últimos
6 (seis) meses
10.4.4 Existência de programas para capacitação dos
docentes e técnico-administrativos
10.4.5 Comprometimento da folha de pagamento (salário +
encargos + terceiros) em relação a receita bruta.
10.4.6 Projeção de Fluxo de Caixa Futuro com pessoal (5
anos) considerando-se variáveis de mercado.
10.4.7 Rotatividade Docente e Técnico Administrativo
10.4.8 Absenteísmo Docente e Absenteísmo Técnico
Administrativo
4
Escala
3
2
X
1
NA
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Escala:
NA – Não se aplica
1 – Sem Evidência
3 – Evidência Parcial
5 – Evidência Completa
259
Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 10:
- A descentralização administrativo-financeira;
- Investimentos em Laboratórios, Acervo Bibliográfico e Equipamentos.
Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 10:
- Critérios de priorização de aplicação dos recursos;
- Modelo organizacional;
- Sistematização dos processos e procedimentos de orçamento, balanços e prestação de contas.
Recomendações da CPA:
- Estabelecer políticas de investimento comuns para todos os campi;
- Rever o Modelo jurídico-organizacional;
- Implantar uma rotina de sistematização para consolidação do orçamento, balanço, plano de contas e
fluxo de caixa. .
260
CAPÍTULO III – RECOMENDAÇÕES FINAIS DA CPA
O primeiro capítulo deste relatório apresenta os objetivos, metodologia e
cronograma da implementação da auto-avaliação na UnC. A CPA/UnC, responsável
pela condução deste processo tomou por princípio seguir criteriosamente os
pressupostos estabelecidos para a realização da auto-avaliação.
Neste momento de conclusão desta etapa do processo de avaliação
institucional, a CPA/UnC sente-se responsável e comprometida com o conteúdo
apresentado neste documento, ao mesmo tempo que tem a satisfação de concluir tão
importante trabalho. Entretanto, cabe a CPA, dirigentes e colaboradores da UnC,
concluírem os trabalhos com a apresentação de recomendações que servem para a
UnC aprimorar e projetar suas ações para os próximos anos.
Os dados constituídos pela aplicação dos questionários e pela análise
documental constituem um referencial que identifica a atual situação da UnC e dá
alguns indicativos que exigem a revisão de alguns pressupostos institucionais.
Com base na análise dos dados propõem-se as seguintes sugestões e/ou
recomendações como contribuição à UnC, para que suas atividades, pressupostos,
estrutura organizacional, recursos humanos e físicos, sejam aprimorados e inovados.
Assim seguem as recomendações e sugestões:
1. Revisão e atualização sistemática do PIDI (Plano Integrado de Desenvolvimento
Institucional) principalmente nas ações referentes ao planejamento para o futuro,
tendo em vista o novo cenário que se apresenta para a educação superior;
2. Reapresentar e ampliar a discussão do seu PPI (Projeto Pedagógico
Institucional) com a comunidade acadêmica e com a sociedade;
3. Fortalecer os meios de comunicação, priorizando ações que promovam o ciclo
hierárquico e a constituição organizacional da UnC ;
4. Promover e ampliar a participação dos professores em um trabalho conjunto,
que gere integração e comprometimento nas decisões institucionais, bem como
na execução de todas as atividades em prol da melhoria da qualidade do ensino,
pesquisa, extensão e da gestão universitária;
5. Criar mecanismos para integração de ações no processo de formação superior
articulado com o ensino fundamental e médio;
261
6. Promover maior integração entre as escolas da região, sociedade e entidades
públicas e privadas com a Universidade, tendo em vista o reconhecimento pelas
atividades desenvolvidas no campo da extensão e da responsabilidade social;
7. Aprimorar o sistema de acompanhamento do egresso no sentido de avaliar os
resultados da formação e, também, como forma de manter o ex-aluno atualizado
e mais próximo da instituição;
8. Dar continuidade à formação do professor através do plano de incentivo à
qualificação docente e de cursos de capacitação de curta duração, através de
ciclos de palestras, seminários e cursos de capacitação e especialização;
9. Criar um fórum permanente, envolvendo professores da universidade e
egressos, para a periódica e sistemática discussão e elaboração de propostas
para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão;
10. Criar mecanismos para aprimorar o sistema de avaliação constante dos Projetos
Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPC’s);
11. Criar espaço e agenda específica para a discussão com os professores sobre os
projetos pedagógicos dos cursos, tendo esta avaliação constante dois sentidos:
a produção do conhecimento e a identificação de possíveis falhas no exercício
da prática pedagógica docente;
12. Aprimorar a política de apoio e incentivo aos acadêmicos em projetos de
pesquisas e de extensão promovidos pela própria instituição;
13. Promover uma revisão geral na sua estrutura organizacional, ordenamentos
jurídicos, que possam fortalecer às hierarquias, estruturas de poder para que os
princípios institucionais sejam mais fortes do que as ações isoladas bem como
para adequar a universidade às mudanças na legislação e no contexto
educacional;
A CPA/UnC (Comissão Própria de Avaliação da UnC) tem consciência de que
este trabalho não foi esgotado. Ainda, que a avaliação seja um processo contínuo e
precisa do aprimoramento constante. Por isso, considera-se que de imediato é
necessário rever alguns aspectos metodológicos e os instrumentos utilizados neste
processo de auto-avaliação.
Contudo, traça-se fortemente um caminho para a busca do novo, de algo que
traga benefícios para a região que compreende parte significativa dos Estados de
Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. Apesar das propostas e sugestões
aqui inseridas parecerem tímidas para um problema tão complexo, elas representam a
262
busca de soluções a obstáculos resistentes às modificações. Representam um trabalho
realizado com dedicação e com coerência aos princípios estabelecidos na legislação e
no projeto de auto-avaliação, aprovado no maior conselho da universidade
(CONSEPE).
Alguns obstáculos foram encontrados durante a realização deste trabalho.
Destaca-se o processo eleitoral que ocorreu na UnC no ano de 2006, que determinou
mudanças significativa na composição do quadro de dirigentes e gestores da UnC.
Mesmo assim, os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com o cronograma
estabelecido e com algumas dificuldades típicas encontradas pela falta de devolução
dos instrumentos de coleta de dados por membros de todos os segmentos envolvidos.
Destaca-se o empenho das subcomissões e do pessoal de apoio técnico que
atuou nos campi, coordenando as atividades locais e atendendo as solicitações da
CPA/UnC.
Para os membros da CPA/UnC este foi um trabalho ímpar. Todos sentem-se
gratificados pela oportunidade da participação em algo tão importante para a
universidade, ao mesmo tempo em que este processo transformou-se num grande
aprendizado. Por isso, os membros da CPA/UnC, contam com a participação
continuada de todos os membros da comunidade acadêmica na análise, interpretação
e busca de soluções para todos os aspectos que necessitam de aprimoramento.
Assim sendo, ao término deste trabalho, deixa-se um legado para aqueles que
lutam pela causa da educação, almejando o aprofundamento das questões levantadas
e a conseqüente solução dos problemas que afetam a UnC como um todo, resgatando
e até redirecionando sua missão e objetivos para os próximos anos.
263
REFERÊNCIAS
ACAFE. Avaliação institucional para as IES do Sistema ACAFE. Florianópolis: ACAFE,
2005.
CEE-SC, Relatórios de Reconhecimento de Cursos Elaborados por Comissões, 20042006.
CONAES, Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior – Diretrizes e
Instrumento. Brasília – DF, 2006.
ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –. Disponível em
http://enade2005.inep.gov.br. Acessado em 25/11/2006.
UnC. Ordenamentos Jurídicos. Caçador (SC): UnC, 2006.
UnC. Plano Integrado de Desenvolvimento Institucional – PIDI, Caçador (SC): UnC,
2004.
UnC. Projeto de Avaliação Institucional da UnC. Comissão Central de Avaliação
Institucional. Argos Gumbowski (Coordenador), Caçador (SC): UnC, 1997.
UnC. Projeto de Avaliação Institucional da UnC. Comissão Própria de Avaliação.
Caçador (SC): UnC, 2006.
UnC. Projeto Pedagógico Institucional – PPI, Caçador (SC): UnC, 2005.
UnC. Relatório de Atividades da UnC. Caçador (SC): UnC, 2005.
UnC. Relatório de Renovação de Credenciamento. Caçador (SC): UnC, 2005.
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Download

UnC Relatório de Auto-Avaliação Avaliação Institucional