UNIVERSIDADE DO CONTESTADO - UnC Relatório de Auto-Avaliação Avaliação Institucional - 2006 Comissão Própria de Avaliação CPA/UnC REITORIA Rua Atílio Faoro, 221 – Caixa Postal 16 – FONE: 49 3561.2600 – CEP: 89.500-000 – CAÇADOR-SC Correio eletrônico: [email protected] / Home Page: www.unc.br Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos, Mafra, Dirigentes – UnC – Gestão 2006/2010 Reitor: Prof. Werner José Bertoldi Vice-Reitor: Prof. Antonio Reinaldo Agostini Pró-Reitor de Administração: Prof. Gaston Mário Cazamajou Bojarski Pró-Reitora de Ensino: Profª Clarice Gaudêncio Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Prof.Leandro Ramires Comassetto Pró-Reitora de Extensão e Cultura: Profa. Ilze Salete Chiarello Campus Universitário de Caçador Diretor Acadêmico: Vilson Pohlenz Diretor Presidente: Luiz Eugênio Beltrami Campus Universitário de Canoinhas Diretor Acadêmico: Argos Gumbowsky Diretor Presidente: Hamilton Wendt Campus Universitário de Concórdia Diretor Acadêmico: Alexandre Trevisan Schneider Diretor Presidente: José Plínio Garcia Pacheco Campus Universitário de Curitibanos Diretor Acadêmico: Carlos Eduardo Carvalho Diretor Presidente: Pedro Paulo Rodrigues Campus Universitário de Mafra Diretor Acadêmico: Ademir Flores Diretor Presidente: José Alceu Valério 2 Membros da Comissão Própria de Avaliação CPA/UnC Alcione Tinfle Hack Argos Gumbowsky Cássia Regina Mezger Denise Aparecida Coninck Monteiro Douglas Renan Klabunde Emílio Evers Neto Ildo Elicker Ilze Chiarello Ivan Vargas José Alceu Valério Júlio Bernardo da Silva Filho Luiz Carlos Vezaro Marcos Roberto Rodrigues Nesio Tumelero Ronerson Carvalho dos Santos Rosecler Faoro Apoio Técnico: Gerson Ulbricht Luís Gustavo Weigert Machado Richardson Ribeiro 3 CARTA DO REITOR É com imensa satisfação que a Universidade do Contestado-UnC apresenta, através da Comissão Própria de Avaliação-CPA a sua Avaliação Institucional. Dessa forma, conhecendo a si, a UnC expõe-se frente a comunidade, com transparência e solidez. Trata-se de um trabalho, não meramente cumpridor da legislação, mas um adentrar no âmago do ser universidade, persistindo no auto avaliar-se, com intuito de concretizar seus objetivos institucionais. O mérito deste compilamento histórico está principalmente no fato de que nada foi imposto ou sofreu pressões, ficando a critério do universo investigado a liberdade da critica e de expressão – itens consagrados em nossa instituição. A responsabilidade de traduzir os anseios institucionais coube a uma idônea e imparcial equipe de profissionais, objetivando delinear fielmente o proposto pelos investigados. As dimensões da avaliação abrangem o ensino, a pesquisa, a extensão, a administração e a própria avaliação, como instrumento metodológico. Realmente o proposto em relação ao alcançado demonstra uma preocupação presente com a educação, através dos dados levantados e os resultados apresentados. Podemos afirmar que o êxito da Avaliação Institucional está principalmente no processo de gestão que se afigura comprometido com o crescimento intelectual e o desenvolvimento sócio-cultural de toda uma região e da comunidade que credita à UnC o seu desenvolvimento. Werner José Bertoldi Reitor 4 APRESENTAÇÃO A Universidade do Contestado–UnC, é uma instituição de Ensino Superior, “multicampi” de caráter comunitário e regional sem fins lucrativos, que congrega os Campi de Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos e Mafra e os Núcleos Universitários de Fraiburgo, Rio Negrinho, Papanduva, Porto União e Seara. A UnC, a partir da composição de sua Comissão Própria de Avaliação CPA/UnC, iniciou no final do ano de 2004 a primeira etapa do programa com a elaboração de seu projeto de auto-avaliação (avaliação interna). Para a UnC, a Auto-Avaliação é um processo contínuo, por meio do qual pode-se construir o conhecimento de sua própria realidade, compreender os significados de suas atividades, constituir dados e informações, para melhorar a qualidade de suas atividades e seu processo de gestão. A auto-avaliação caracteriza-se como um amplo processo que busca e sistematiza dados e informações, para analisar coletivamente os significados do seu papel enquanto integradora de uma realidade regional, tendo em vista a identificação dos pontos fracos, pontos fortes e potencialidades, para estabelecer estratégias de superação de problemas e ampliação dos bons resultados, como pressuposto para consolidação e fortalecimento de seu projeto institucional. O Projeto de Auto-Avaliação da UnC, coordenado pela CPA/UnC, foi construído com a participação direta da comunidade acadêmica. Apresenta, em seu bojo, o resgate histórico da UnC, a metodologia de trabalho e as dez dimensões da avaliação institucional, conforme o documente produzido pela ACAFE1. Abrange as estruturas de ensino, pesquisa, extensão, administração e própria avaliação institucional. 1 No sentido de trocar experiências e possibilitar um encaminhamento comum para as IES do Sistema ACAFE, a Câmara de Graduação da ACAFE instituiu um Grupo de Trabalho com o objetivo de sistematizar uma metodologia detalhando procedimentos e instrumentos para o desenvolvimento da avaliação institucional coerentes com as diretrizes da CONAES/SESU/MEC. O Grupo de Trabalho de Avaliação Institucional da ACAFE foi composto por especialistas e técnicos pertencentes às Instituições de Ensino Superior do Sistema. A UnC e as demais instituições foram representadas nas oito reuniões que iniciaram em 08 de Abril de 2005, embora nem todas tenham tido participação constante. O GT/ACAFE trabalhou cooperativamente na elaboração e formalização das planilhas de avaliação e dos roteiros que compuseram o projeto de avaliação institucional para as IES do Sistema ACAFE, a partir do qual, foram incorporadas ao presente Projeto de Avaliação Institucional da UnC. 5 A CPA/UnC estabeleceu uma metodologia de busca de dados e informações, utilizando-se de instrumentos de coleta de dados (questionários), coleta de documentos e análise nos documentos oficias (Estatuto, Regimento, Resoluções, Normas Complementares, PPI, PIDI e PPC’s). Para a análise nos documentos foram elaborados roteiros prévios para coleta dos dados. As Pró-Reitorias ficaram responsáveis pelos dados de suas áreas, assim como as subcomissões aturam diretamente nos campi. O Relatório Final da Auto-Avaliação está constituído por três capítulos. O Primeiro denominado introdução, o segundo apresenta a síntese e análise dos resultados da coleta dos dados e informações, atendendo as dez dimensões, com suas categorias e indicadores e o terceiro, denominado considerações finais e recomendações, apresenta as conclusões e recomendações gerais para a UnC aprimorar suas atividades e ampliar suas ações de ensino, pesquisa e extensão. 6 SUMÁRIO CARTA DO REITOR............................................................................................. 4 APRESENTAÇÃO ................................................................................................ 5 CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ............................................................................ 13 I. ATOS DE CREDENCIAMENTO DA UNC ............................................................................................................ 13 II. A UNC E O SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SINAES ............................... 13 III. DESCRIÇÃO DA SISTEMÁTICA DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL................................................................... 15 CAPÍTULO II – ANÁLISE DAS DIMENSÕES .................................................... 21 DIMENSÃO 1 - MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ................................................................................................ 21 1.1. MISSÃO ................................................................................................................................................... 21 1.1.1 Coerência entre a missão e os objetivos/finalidades institucionais ................................................... 21 1.2 OBJETIVOS E FINALIDADES ................................................................................................................ 23 1.2.1 Clareza na definição dos objetivos institucionais .............................................................................. 24 1.2.2 Tradução dos objetivos institucionais em ações na realidade institucional ...................................... 25 1.2.2.1 Coerência entre cursos de graduação e objetivos institucionais .................................................... 25 1.2.2.2 Coerência entre cursos de pós-graduação e objetivos institucionais. ............................................ 25 1.2.2.3 Os programas de extensão e os objetivos institucionais ................................................................. 26 1.3 DIRETRIZES............................................................................................................................................. 27 1.3.1 Sintonia das diretrizes institucionais com o PIDI e PPI da UnC ...................................................... 27 1.4 COMPROMISSOS DA UNC ..................................................................................................................... 28 1.4.1 Efetivação da expansão descrita no PIDI coerente com a realidade institucional............................ 30 1.4.2 Articulação dos fundamentos descritos no PIDI e PPI com as práticas institucionais ..................... 31 1.4.3 Participação efetiva dos dirigentes da UnC na construção, implementação e revisão periódica do PIDI ...................................................................................................................................... 32 1.5 DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PPI ................................................................... 33 1.5.1 Sintonia entre as políticas definidas no PPI e os programas e projetos em desenvolvimento pela UnC .................................................................................................................................................... 34 1.6 PERFIL DO INGRESSANTE.................................................................................................................... 36 1.6.1 Identificação do perfil dos ingressantes pelos gestores e professores ............................................... 36 1.7 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................................................. 38 1.8 APROPRIAÇÃO DO PIDI PELA COMUNIDADE .................................................................................. 41 1.8.1 Grau de conhecimento e apropriação do PIDI pela comunidade acadêmica ................................... 41 1.9 PROJETOS, PROGRAMAS E REGULAMENTOS EM DESENVOLVIMENTO .................................. 42 DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓSGRADUAÇÃO E A EXTENSÃO ......................................................................... 45 DIMENSÃO 2.1 .............................................................................................................................................. 46 2.1.1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSOS – PPC’s ........................................................................... 48 2.1.1.1 Coerência entre os PPC´s com o PIDI, PPI e a missão da instituição ........................................... 49 2.1.1.2 Explicitação das concepções de currículo, aprendizagem, ensino e avaliação .............................. 50 2.1.1.3 Planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio prazo no ensino de graduação e seqüenciais............................................................................................................................ 52 2.1.1.4 Explicitação das competências definidas no perfil do egresso ....................................................... 53 2.1.1.5 Existência de processos de flexibilidade curricular........................................................................ 54 2.1.1.6 Coerência entre a organização curricular, os objetivos e o perfil do egresso ............................... 54 2.1.1.7 Mecanismos de atualização e revisão sistemática dos currículos .................................................. 55 2.1.2 INOVAÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS E USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS ......................... 55 2.1.2.1 Indicação de ações inovadoras futuras e/ou em desenvolvimento na área do ensino .................... 56 2.1.2.2 Existência de ambiente virtual de apoio ao ensino presencial ....................................................... 57 2.1.3 PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES E DISCENTES NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO........................................................................................................................ 58 2.1.3.1 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos docentes .......................................................................... 59 2.1.3.2 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos discentes ......................................................................... 60 2.1.4 PRÁTICAS INSTITUCIONAIS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM ..................................................................................................................................... 63 7 2.1.4.1 Processo sistemático de levantamento dos resultados de desempenho docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infra-estrutura para o ensino ...................................................... 63 2.1.4.2 Uso dos resultados de avaliação para o planejamento das atividades do ensino .......................... 64 2.1.4.3 Divulgação dos resultados de avaliação para a comunidade acadêmica ...................................... 65 2.1.5 PARECERES DE AVALIAÇÃO EXTERNAS DOS CURSOS REALIZADAS NO PERÍODO DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO ............................................................................................... 69 2.1.6 FORMAS E NÚMERO DE PROCESSOS DE ALTERAÇÕES CURRICULARES DOS CURSOS VISANDO A FLEXIBILIDADE CURRICULAR ........................................................................ 71 DIMENSÃO 2.2 .............................................................................................................................................. 77 2.2.1 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO ....... 77 2.2.1.1 Cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPq ......................................................................... 78 2.2.1.2 Definição de eixos e linhas de pesquisa institucionalmente prioritárias ........................................ 79 2.2.1.3 Mecanismos de avaliação da produção científica e tecnológica da UnC ...................................... 80 2.2.1.4 - Existência de eventos e formas de difusão da produção científica e tecnológica reconhecidos pela comunidade acadêmico-científica ............................................................................... 80 2.2.1.5 Promoção do intercâmbio científico e tecnológico de docentes e discentes da UnC com outras IES e instituições de pesquisa reconhecidas nacional e/ou internacionalmente ............................ 81 2.2.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO .......................................................................................................................... 90 2.2.2.1 Mecanismos de incentivo à participação discente na elaboração e execução de projetos de pesquisa ..................................................................................................................................................... 90 2.2.2.2 Critérios definidos para seleção de alunos e concessão de bolsas para a iniciação científica .................................................................................................................................................... 91 2.2.2.3 Coerência das linhas/eixos das pesquisas de Iniciação Científica com o ensino e as atividades de extensão, definidas no PPC’s. ............................................................................................. 91 2.2.3 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE...................................................... 92 2.2.3.1 Apoio a professores qualificados para a Iniciação Científica - Atribuição de carga horária ....... 92 2.2.3.2 Apresentação pelos docentes de resultados em eventos científicos ................................................ 92 2.2.3.3 Captação de recursos para viabilizar a execução de projetos apresentados e ou orientados pelos docentes ............................................................................................................................................ 93 2.2.4 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE ..................................................... 94 2.2.4.1 Participação em editais para aprovação de projetos de pesquisa discente .................................... 94 2.2.4.2 Apresentação pelos alunos de resultados em eventos da comunidade científica ............................ 95 2.2.4.3 Participação voluntária de alunos com estímulos institucionais em projetos de pesquisa............. 95 2.2.5 FONTES DE FOMENTO ................................................................................................................... 96 2.2.5.1 Recursos da entidade mantenedora, através de rubrica específica ................................................ 96 2.2.5.2 Apresentação de projetos para as agências de fomento, de natureza pública ou privada ............. 97 2.2.5.3 Fontes de fomento oriundas de outras entidades de natureza diversa............................................ 97 DIMENSÃO 2.3 ............................................................................................................................................ 100 2.3.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO ........................................................................................................................ 104 2.3.1.1 Mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão ............................... 104 2.3.1.2 Realização de eventos e prestação de serviços coerentes com as necessidades e demandas da área de abrangência da UnC.............................................................................................................. 105 2.3.1.3 Integração das atividades de extensão com as de ensino e da pesquisa ....................................... 107 2.3.1.4 Envolvimento de docentes nas atividades de extensão ................................................................. 107 2.3.1.5 Envolvimento de discentes nas atividades de extensão ................................................................. 108 2.3.1.6 Divulgação das ações de extensão para a comunidade na qual está inserida a UnC .................. 109 2.3.2 RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA COMUNIDADE ...................................... 110 2.3.2.1 Desenvolvimento de projetos voltados para a comunidade com o detalhamento dos benefícios alcançados .............................................................................................................................. 110 2.3.2.2 - Resultados de projetos que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida da população ................................................................................................................................................ 111 2.3.2.2.1. Programa Universidade Aberta ................................................................................................ 112 2.3.2.3 - Resultados de projetos que propiciaram benefícios no desenvolvimento profissional e na geração de empregos e de rendas............................................................................................................ 114 2.3.2.4 Desenvolvimento de projetos com resultados tecnológicos inovadores para a ampliação da produtividade nas diversas áreas do mercado de trabalho. .................................................................... 115 2.3.2.5 Resultados de projetos de extensão que propiciaram melhoria e inovação nos conteúdos e metodologias de ensino............................................................................................................................ 116 8 DIMENSÃO 2.4 ............................................................................................................................................ 118 2.4.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PÓS-GRADUAÇÃO ............................................................... 121 2.4.1.1 Coerência entre a criação e expansão da pós-graduação com as metas do PIDI........................ 121 2.4.1.2 Reconhecimento e credenciamento dos cursos de pós graduação pelos órgãos competentes (CAPES, CEE) ......................................................................................................................................... 122 2.4.1.3 Produção científica compatível com os objetivos e linhas de pesquisa dos cursos ...................... 122 2.4.1.4 Mecanismos de divulgação da produção científica ...................................................................... 123 2.4.1.5 Apoio à participação docente em eventos científicos ................................................................... 123 2.4.1.6 Atuação profissional de egressos na sua área de formação ......................................................... 123 2.4.2 INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO ....................................................... 123 2.4.2.1 Atuação dos docentes da pós-graduação no ensino de graduação .............................................. 124 2.4.2.2 Integração dos projetos de iniciação científica com as linhas de pesquisa da pósgraduação ................................................................................................................................................ 124 DIMENSÃO 3 - RESPONSABILIDADE SOCIAL ............................................. 127 3.1 POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO DA UNC COM O SETOR PÚBLICO, MERCADO DE TRABALHO E INSTITUIÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS DE TODOS OS NÍVEIS ................................... 127 3.1.1 Existência de programas e projetos de extensão para o desenvolvimento social da comunidade .............................................................................................................................................. 128 Educacional .............................................................................................................................................. 133 3.1.2 Existência de programas e projetos de pesquisa para o desenvolvimento social da comunidade.............................................................................................................................................. 144 3.1.3 Existência de programas e projetos de ensino para o desenvolvimento social da comunidade ...... 145 3.1.4 Existência de convênios com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento social ....... 145 3.1.5 Coerência entre os objetivos dos projetos e programas sociais e a missão e finalidades da UnC.......................................................................................................................................................... 146 3.1.6 Grau de conhecimento da comunidade das ações da UnC voltadas para o desenvolvimento social........................................................................................................................................................ 147 3.1.7 Oferta de cursos para o atendimento as necessidades sociais e desenvolvimento regional ............ 147 3.1.8 Impacto das atividades da UnC nos ambientes interno e externo ................................................... 149 3.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INCLUSÃO SOCIAL ...................................................................... 150 3.2.1 Mecanismos de acesso e permanência de alunos portadores de necessidades especiais ................ 150 3.2.2 Mecanismos de acesso e permanência de docentes portadores de necessidades especiais ............. 151 3.2.3 Mecanismos de acesso e permanência de funcionários portadores de necessidades especiais....... 151 3.3 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-SOCIAL......................................................... 151 3.3.1 Concessão de bolsas ........................................................................................................................ 151 3.3.2 Existência de fontes de financiamento estudantil ............................................................................ 152 3.4 POLÍTICA DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E MEMÓRIA CULTURAL ..................................... 153 3.4.1 Desenvolvimento de projetos e ações de educação ambiental ......................................................... 153 3.4.2 Desenvolvimento de projetos e ações de preservação da memória e patrimônio cultural da região ....................................................................................................................................................... 154 DIMENSÃO 4 - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE .............................. 157 4.1 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO DA UNC COM A COMUNIDADE INTERNA E EXTERNA...................................................................................................................... 157 4.1.1 Existência de informações em meios digitais ................................................................................... 158 4.1.2 Existência de informações em meios impressos ............................................................................... 160 4.1.3 Existência de Informações em Rádio e TV ....................................................................................... 162 4.1.4 Adequação dos mecanismos de comunicação institucional as metas, objetivos e finalidades da UnC..................................................................................................................................................... 162 4.2 IMAGEM PÚBLICA ............................................................................................................................... 167 4.2.1 Representação e presença da UnC em entidades públicas e privadas ............................................ 167 DIMENSÃO 5 - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO ...................................................................................................... 169 5.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE ...................................................................................................... 169 5.1.1 Articulação entre o Plano de Carreira Docente e as políticas de gestão de pessoal ...................... 170 5.1.2 Relação adequada entre docentes de tempo integral e docentes horistas ....................................... 170 5.1.3 Envolvimento dos docentes em cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão .............................. 171 5.2 PLANO DE CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................................... 172 9 5.2.1 Articulação entre o Plano de Carreira Técnico-administrativo e as políticas de gestão de pessoal ..................................................................................................................................................... 172 5.2.2 Relação adequada entre técnico-administrativos de tempo integral e técnico-administrativos horistas .................................................................................................................................................... 172 5.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................................................................... 173 5.3.1 Ações voltadas para a avaliação dos funcionários técnico-administrativos ................................... 173 5.3.2 Apoio à capacitação dos funcionários técnico-administrativos ...................................................... 173 5.3.3 Programas e ações voltados para acompanhamento do trabalho docente ...................................... 174 5.3.4 Apoio à capacitação docente ........................................................................................................... 175 5.4 CLIMA INSTITUCIONAL ..................................................................................................................... 176 5.4.1 Satisfação dos docentes em relação ao seu desenvolvimento profissional ...................................... 176 5.4.2 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação ao seu desenvolvimento profissional .............................................................................................................................................. 176 5.4.3 Satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho ........................................................ 177 5.4.4 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação às condições de trabalho ........... 178 5.5 ESTRUTURA DE PODER ...................................................................................................................... 178 5.5.1 Participação dos docentes nos órgãos colegiados........................................................................... 179 DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA UNC ................................ 182 6.1 PLANOS DE GESTÃO, OBJETIVOS E METAS ................................................................................... 183 6.1.1 Coerência entre o planejado e o executado de acordo com o PIDI e PPI ....................................... 184 6.1.2 Adequação da estrutura organizacional aos planos, objetivos e metas da UnC ............................. 184 6.1.3 Adequação dos sistemas de comunicação, registros e arquivos às necessidades do planejamento da IES ................................................................................................................................ 185 6.1.4 Acesso da comunidade universitária à legislação institucional ...................................................... 185 6.1.5 Organização e condução dos processos de tomada de decisões ..................................................... 186 6.1.6 Fluxo adequado de comunicação entre os níveis da estrutura organizacional ............................... 187 6.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS ....................................................................................................................... 189 6.2.1 Participação dos diversos segmentos nos órgãos colegiados.......................................................... 189 6.2.2 Comprometimento dos diversos segmentos com as decisões colegiadas ......................................... 191 6.2.3 Regularidade do funcionamento dos órgãos colegiados ................................................................. 193 6.2.4 Divulgação da legislação/decisões colegiadas para a comunidade universitária. ......................... 193 6.3 GESTÃO ESTRATÉGICA ...................................................................................................................... 196 6.3.1 Coerência e pró-atividade da gestão estratégica com as finalidades e objetivos institucionais. .... 196 6.3.2 Sistemática de planejamento estratégico da IES ............................................................................. 203 DIMENSÃO 7 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA.................................................. 205 7.1 POLÍTICAS DE AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DO ESPAÇO FÍSICO ................ 205 7.1.1 Adequação do espaço físico e suporte às atividades de ensino ....................................................... 206 7.1.2 Adequação do espaço físico às atividades de extensão ................................................................... 207 7.1.3 Adequação do espaço físico às atividades de pesquisa ................................................................... 207 7.1.4 Manutenção e Conservação Adequadas dos Espaços Físicos ......................................................... 210 7.1.5 Coerência da Ampliação do Espaço Físico com as Metas do PIDI ................................................ 210 7.1.6 Existência e adequação de espaço de convívio acadêmico ............................................................. 211 7.1.7 Satisfação da comunidade acadêmica quanto à infra-estrutura ...................................................... 212 7.2 POLÍTICAS DE AQUISIÇÃO, MANUTENÇÃO, ATUALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE EQUIPAMENTOS ............................................................................................................................... 214 7.2.1 Adequação dos equipamentos às atividades de ensino .................................................................... 214 7.2.2 Adequação dos equipamentos às atividades de pesquisa ................................................................ 215 7.2.3 Adequação dos equipamentos às atividades de extensão ................................................................ 216 7.2.4 Manutenção e conservação adequada dos equipamentos ............................................................... 217 7.2.5 Coerência da ampliação e atualização dos equipamentos com as metas do PIDI .......................... 217 7.2.6 Acesso pelos professores aos equipamentos/recursos de informática ............................................. 217 7.2.7 Acesso pelos acadêmicos aos equipamentos/recursos de informática ............................................. 218 7.2.8 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em qualidade (funcionalidade/atualização) ................................................................................................................... 218 7.2.9 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em quantidade ....................................... 219 7.3 POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE ACERVO E DE ACESSO À BIBLIOTECA ...................................... 219 7.3.1 Satisfação dos usuários da biblioteca em relação ao espaço físico para estudo e pesquisa ........... 220 7.3.2 Sistema informatizado para pesquisa (acervo, bases de dados, bibliotecas virtuais, etc.) .............. 220 7.3.3 Adequação do espaço e o mobiliário para os estudos individuais e em grupo ................................ 220 7.3.4 Segurança do ambiente interno (iluminação, ventilação, climatização, etc.).................................. 221 10 7.3.5 Adequação dos critérios de aquisição de livros, periódicos e multimeios às necessidades dos projetos pedagógicos dos cursos ............................................................................................................. 221 7.3.6 Programas de apoio aos alunos quanto à normalização dos trabalhos monográficos ................... 222 7.4 INFRA-ESTRUTURA ADEQUADA AOS LABORATÓRIOS E ÀS NECESSIDADES DE ENSINO. 223 7.4.1 Coerência entre o número de alunos e a capacidade de laboratórios existentes ............................ 223 7.4.2 Adequação dos critérios para compra e manutenção de equipamentos dos laboratórios às necessidades dos projetos de ensino, pesquisa e extensão ...................................................................... 223 7.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ADEQUADAS AO NÚMERO DE ALUNOS ..................................... 224 7.5.1 Adequação da localização e funcionalidade das instalações sanitárias ......................................... 224 7.5.2 Conservação e manutenção das instalações sanitárias e adequação dos materiais de higiene pessoal ..................................................................................................................................................... 224 7.6 ADAPTAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS – PNE ................................................................................................................................................... 224 7.6.1 Adequação dos espaços físicos aos portadores de necessidades especiais (rampas, elevadores, banheiros, estacionamento, etc.) .......................................................................................... 225 7.6.2 Adequação dos equipamentos e mobiliários aos portadores de necessidades especiais ................. 225 DIMENSÃO 8 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................ 228 8.1 ADEQUAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL ................................................................................... 228 8.1.1 Articulação do Plano geral com o contexto socioeconômico no qual a Instituição está inserida .................................................................................................................................................... 229 8.1.2 Previsão de ações para a melhoria contínua da Instituição ............................................................ 230 8.1.3 Coerência do plano geral com o perfil dos egressos ....................................................................... 231 8.2 EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO GERAL ................................................................................... 231 8.2.1 Alcance das metas projetadas .......................................................................................................... 231 8.3 RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL COM O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE GRADUAÇÃO E OS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS ............................ 232 8.3.1 Relação do PPI com o PPC da Graduação ..................................................................................... 232 8.4 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO GERAL . 233 8.4.1 Programa de avaliação institucional antes do SINAES ................................................................... 233 8.4.2 Divulgação dos resultados dos relatórios da avaliação interna para a comunidade ...................... 235 8.4.3 Ações e mudanças imediatas como resultado do processo de avaliação interna ............................ 235 DIMENSÃO 9 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS ...................................................................................................... 238 9.1 POLÍTICA DE ACESSO: FORMAS DE INGRESSO, ÍNDICES DE MATRÍCULA, REINGRESSO, TRANSFERÊNCIAS EXTERNAS, BOLSAS .................................................................................... 238 9.1.1 Relação adequada entre o número de vagas/cursos oferecidos pela UnC e a demanda existente na região (relação candidato/vaga) ......................................................................................... 238 9.1.2 Critérios de seleção e matrícula ...................................................................................................... 243 9.1.3 Relação adequada entre matrículas e as vagas oferecidas pelos cursos ......................................... 243 9.2 POLÍTICA DE PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NA UNC: FINANCIAMENTO DE ESTUDOS E ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO .......................................................... 246 9.2.1 Relação compatível de alunos beneficiados com bolsas no período da avaliação e as metas propostas no PIDI.................................................................................................................................... 246 9.2.2 Critérios para a seleção de bolsistas e a operacionalização desta seleção .................................... 247 9.2.3 Funcionamento de programas voltados ao acompanhamento psicopedagógico dos alunos ........... 248 9.2.4 Oferta de programas de nivelamento ............................................................................................... 248 9.2.5 Oferta de programas de orientação e encaminhamento profissional .............................................. 248 9.3 PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS (EVENTOS, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, INTERCÂMBIOS, ESTÁGIOS, EXTENSÃO E ÓRGÃOS COLEGIADOS) ................................................................................................................................... 249 9.3.1 Relação entre os convênios de intercâmbio existentes e as ações executadas................................. 249 9.3.2 Participação discente nos eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos promovidos e organizados pela UnC ............................................................................................................................. 249 9.3.3 Oferta de meios de divulgação de trabalhos e produção discente (jornais, revistas, anais dos eventos) .................................................................................................................................................... 250 9.3.4 Participação dos alunos em órgãos de representação universitária ............................................... 250 9.4 ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS ............................................................................................ 250 11 9.4.1 Disponibilidade de canais de comunicação sistemática com os egressos ....................................... 250 9.4.2 Oferta de cursos e atividades voltados para a formação continuada dos egressos. ........................ 251 9.5 POLÍTICA DE ACESSO AOS DADOS, ÀS INFORMAÇÕES E AOS REGISTROS ACADÊMICOS 251 9.5.1 Oferta de serviços de informação e ajuda específica ao aluno: estágios, alojamentos, senhas para acesso a sites e e-mail, editais e outros........................................................................................... 251 9.5.2 Disponibilidade de informações sobre legislação acadêmica ......................................................... 252 DIMENSÃO 10 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR ...................................................... 255 10.1 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICE DE LIQUIDEZ - BALANÇOS E BALANCETES - 31/12/2005 ............................................................................................................... 257 10.2 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICES DE ESTRUTURA IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ............................................................................................................. 257 10.3 LEGENDA DE FORMULÁRIOS (DADOS DISPONÍVEIS EM RELATÓRIOS CONTÁBEIS) ....... 258 CAPÍTULO III – RECOMENDAÇÕES FINAIS DA CPA ................................... 261 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 264 12 CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO I. Atos de credenciamento da UnC A UnC passou pelo processo de recredenciamento nos anos de 2004 e 2005, nos termos da Resolução 01/2001-CEE/SC. No dia 07 de março de 2006, o Plenário do Egrégio Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina deliberou o Relato do Presidente da Comissão de Recredenciamento da UnC, Conselho Walter Fernando Piazza e, por unanimidade, aprovou o Parecer nº 016/2006, que resultou na Resolução nº 007/2006 – CEE/SC, assinada pelo Presidente do CEE, Adélcio Machado dos Santos. II. A UnC e o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES Através da Lei n. 10.861, de 14 de abril de 2004 institui-se o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. O ingresso da UnC no SINAES está respaldado também pela Resolução aprovação do Parecer n. 386/2004 pelo CEE/SC e 088/2005 CEE/SC, conforme DO SC no. 17.827 de 16.02.2006, do regime de cooperação MEC/CEE/SC. O Programa de Avaliação Institucional da Universidade do Contestado segue os princípios e dimensões do SINAES, ou seja, inserindo-se nos três processos diferenciados: a) Avaliação das Instituições de Educação Superior – AVALIES; b) Avaliação dos Cursos de Graduação – ACG; c) Exame Nacional do Desempenho dos Estudantes – ENADE. A Avaliação das Instituições de Educação Superior – AVALIES é desenvolvida em duas etapas: a primeira, constituída por um processo de autoavaliação, pela Comissão Própria de Avaliação (CPA), nomeada através da Portaria UnC 019/2004, tomando como referência o presente projeto; e, a segunda, através 13 da avaliação externa. A partir do ano de 2005, a UnC passou a participar também do ENADE. Dentre os princípios que nortearam o projeto de Avaliação Institucional da UnC , observa-se os definidos pelo SINAES, que são: a responsabilidade social com a qualidade da educação superior; o reconhecimento da diversidade do sistema; o respeito à identidade, à missão e à história das instituições; a globalidade institucional pela utilização de um conjunto significativo de indicadores considerados em sua relação orgânica; a continuidade do processo avaliativo como instrumento de política educacional para cada instituição e o sistema de educação superior em seu conjunto. (MEC, 2004, p.13). O projeto, atendendo ao estabelecido pelo Art. 3º da Lei n. 10.861/2004, foca o processo avaliativo nas seguintes dimensões: 1) Dimensão 1: A missão e o plano de desenvolvimento institucional; 2) Dimensão 2: A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades; 3) Dimensão 3: A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural; 4) Dimensão 4: A comunicação com a sociedade; 5) Dimensão 5: As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho; 6) Dimensão 6: Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios; 7) Dimensão 7: Infra-estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação; 8) Dimensão 8: Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; 14 9) Dimensão 9: Políticas de atendimento aos estudantes; 10) Dimensão 10: Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. Através do Parecer nº 386-CEE/SC, aprovado em 07 de dezembro de 2004, o Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina CEE/SC aprovou o processo de Cooperação entre o CEE/SC e o MEC/SINAES, que deu prazo até 16 de fevereiro de 2007, para a entrega da primeira Auto-avaliação, através deste modelo. III. Descrição da sistemática da Avaliação Institucional A UnC, a partir da composição de sua Comissão Própria de Avaliação CPA/UnC, iniciou no final do ano de 2004 a primeira etapa do programa com a elaboração de seu projeto de auto-avaliação, o qual apresentamos neste documento. No sentido de trocar experiências e possibilitar um encaminhamento comum para as IES do Sistema ACAFE, a Câmara de Graduação da ACAFE institui um Grupo de Trabalho com o objetivo de sistematizar uma metodologia de trabalho, detalhando os procedimentos e instrumentos para o desenvolvimento da avaliação institucional, coerentes com as diretrizes da CONAES/SESU/MEC. O Grupo de Trabalho de Avaliação Institucional da ACAFE foi composto por especialistas e técnicos pertencentes às Instituições de Ensino Superior do Sistema Estadual de Educação Superior. A UnC e as demais instituições foram representadas em várias reuniões que iniciaram em 08 de Abril de 2004 e se prolongaram até novembro de 2005. Em fevereiro de 2006 ocorreu os seminário de consolidação do trabalho, em seminário realizado na FURB. O GT/ACAFE trabalhou cooperativamente na elaboração e formalização das planilhas de avaliação e os roteiros que compuseram o projeto de avaliação institucional para as IES do Sistema ACAFE, a partir do qual, foram incorporadas ao Projeto de Avaliação Institucional da UnC. 15 a. Sensibilização Sendo a UnC uma universidade multicampi, a Comissão Própria de Avaliação – CPA/UnC, composta com membros dos Campi e segmentos conforme a Lei nº 10.861. Também foram constituídas subcomissões em cada campus, cabendo a esta auxiliar a CPA/UnC na Coordenação da mobilização nos campi em que atuam. Para subsidiar o trabalho de sensibilização e socialização da auto-avaliação, a CPA/UnC elaborou uma cartilha com informações sobre: legislação, projeto da autoavaliação, metodologia e cronograma, citação dos documentos de consulta e orientações gerais. O processo de mobilização se deu através de reuniões com a comunidade acadêmica, distribuição de cartilha informativa, informações na página da internet, bem como visita pessoal a segmentos da comunidade. Também foram realizados seminários2 envolvendo dirigentes, professores e alunos da UnC. Também ocorreram as apresentações previstas no projeto para o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE. b. Segmentos Participantes Diversos segmentos foram envolvidos no processo de auto-avaliação institucional, assim constituídos: i) Gestores; ii) Professores; iii) Funcionários (Técnico-Administrativos); iv) Alunos matriculados nos cursos de graduação até a 3 fase; v) Alunos matriculados nos cursos de graduação a partir da 3ª fase; vi) Egressos dos curso de Graduação; vii) Alunos matriculados nos cursos de pósgraduação; e, viii) Comunidade externa. A partir do levantamento do universo de cada segmento foi estabelecido um percentual para constituir a amostra dos participantes no levantamento de dados. Os participantes da coleta de dados e informações responderam questionários específicos, com questões focando os aspectos mais relevantes das atividades de cada segmento. A seguir é descrita a constituição de cada segmento. 2 Palestras da Professora Stela Maria Meneguel – Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Professora da Universidade Regional de Blumenau – FURB. Secretária do CONAES. 16 Alunos Matriculados até 2ª fase (Ingressantes): Grupo constituído pelos alunos dos cursos de graduação, que cursam a 1ª ou 2ª fase da graduação, independente do curso que freqüentam. Alunos Matriculados em fase maior ou igual à 3ª: Grupo constituído pelos alunos dos cursos de graduação, que freqüentam fases iguais ou superiores à terceira fase. Alunos de pós-graduação: Alunos dos cursos de pós-graduação “lato sensu”- especialização, ou “stricto sensu” - mestrado, que se encontram regularmente matriculados e freqüentando os devidos cursos. Egressos: Alunos que concluíram um curso de graduação na UnC nos últimos 5 (cinco) anos. Professores: Compreende todos os professores da UnC, incluindo graduação, pós-graduação e pesquisadores. Funcionários: Grupo formado pelos funcionários do setor técnico- administrativo da UnC. Gestores: Esta categoria é devidamente constituída por: Dirigentes da Estrutura Superior (Reitoria e Mantenedora); Dirigentes dos Campi (Diretor. Acadêmico, Diretor Administrativo e vices); Coordenadores de Área; Coordenadores de Curso; Coordenadores de Órgãos Complementares; Coordenadores de Órgãos Suplementares; Coordenadores dos Núcleos Universitários Comunidade Externa: Segmento constituído por: Membros do Poder Executivo Membros do Poder Legislativo Membros do Poder Judiciário 17 Membros do Ministério Público Membros da Secretaria de Desenvolvimento Regional - SDR Membros da Associação Comercial e Industrial - ACI Membros da Câmara de Dirigentes Lojistas - CDL Membros de Clubes de Serviços Membros das Organizações Não Governamentais - ONG's Membros de Sindicatos Membros de comunidades religiosas - Igrejas Membros da imprensa local Membros de Associações Profissionais (Conselhos Regionais) Alunos Ingressantes (Até 2ª 250 198 210 129 309 63 12 56 25 fase) Alunos Matriculados a 496 385 485 294 505 94 113 30 partir de 3ª fase Alunos de pós-graduação 140 51 86 15 53 7 12 Egressos 20 46 54 13 46 Professores 79 105 82 45 66 Funcionários 46 83 86 25 38 7 1 22 3 Gestores 36 29 38 18 23 3 6 2 Comunidade Externa 36 15 37 18 30 3 1 4 Total 1103 912 1076 557 1070 177 13 198 76 * O número de professores e egressos dos núcleos foram atribuídos aos respectivos campi. Totais Fraiburgo* Porto União* Papanduva* Rio Negrinho* Mafra Curitibanos Concórdia Canoinhas Segmento/Campus Caçador Tabela I - Número de entrevistados por Campus/Núcleo 1252 2402 364 179 377 311 155 144 5184 c. Descrição da Coleta de Dados Para a elaboração do relatório de auto-avaliação da UnC, foram coletadas informações através de análise documental, aplicação de questionários para os segmentos participantes, além de reuniões de discussão e debate com grupos de especialistas para levantamento de dados. Os questionários aplicados foram compostos de diversas questões sendo que cada uma delas continham cinco alternativas quais sejam: sim; praticamente sim; praticamente não; não; não estou apto a responder (desconheço o assunto). O respondente do questionário podia optar por uma e somente uma alternativa em cada questão. 18 Além dos questionários, foram também coletadas informações nos documentos e publicações oficiais da UnC destacando-se o PIDI, PPI, PPC’s, Ordenamentos Jurídicos, Estatutos e Resoluções, entre outros. Os instrumentos de coleta de dados foram elaborados com questões voltadas para relacionar as dimensões a serem avaliadas com os diversos grupos de respondentes. Sendo assim, foram constituídos 8 instrumentos diferentes para coleta de dados onde a forma de elaboração destes seguiu a ordem das dimensões avaliadas estabelecendo grupos de perguntas que caracterizam blocos específicos. Foi estabelecido um cronograma para aplicação dos instrumentos, sendo que alguns segmentos responderam via INTERNET (Alunos, Professores e Egressos) e outros em formulário impresso. Em cada campus a Subcomissão local coordenou o processo de coleta de dados, efetuando o controle da amostragem. Ressalta-se neste contexto, que as perguntas associadas às tabelas são oriundas de blocos específicos e aplicadas a segmentos específicos. Recomenda-se ao leitor, em caso de dúvida sobre a questão, observar os questionários aplicados ao devido segmento que encontra-se em anexo. d. Sistematização dos Dados Para efetuar a sistematização dos dados foram utilizados recursos computacionais, destacando-se os softwares Excel e SPHINX. Após a tabulação dos dados, foram elaboradas tabelas de distribuição de freqüências, com as ferramentas estatísticas, expressando-se os índices em porcentuais, médias parciais e gerais. Para proceder a análise estatística dos resultados, foram atribuídos escores às respostas, na escala de 1 a 5, conforme o padrão estabelecido pelo SINAES. A tabela a seguir apresenta a relação do escore atribuído a cada opção de resposta. Tabela II - Escore atribuído as opções (alternativas) de resposta Opções de resposta Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Escore atribuído 5 4 2 1 - 19 O escore “3”, que seria indicado para a opção “neutro” (eliminando a tendência central), e foi utilizado em algumas situações como resultado das médias ponderadas entre os demais escores. Para a opção “Não estou apto a responder (desconheço)”, não foi atribuído escore, para não desvirtuar o cálculo da média geral. e. Análise dos Dados Após a tabulação dos dados procedeu-se a análise, comparando e cruzando os resultados das tabelas com levantamentos documentais. Tomou-se como base as médias e os percentuais específicos por segmentos, estabelecendo fatores quantitativos e qualitativos que levaram aos pontos positivos e frágeis sobre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. f. Considerações Finais e Recomendações O Relatório é concluído com o capítulo intitulado “considerações finais e recomendações”. Resgata-se de forma sucinta os aspectos fortes mais relevantes, da mesma forma os frágeis. Finaliza-se com sugestões e recomendações para a UnC melhorar, ampliar, planejar, estabelecer objetivos, metas e ações que visem o aprimoramento de suas concepções, políticas e estratégias para os próximos anos. 20 CAPÍTULO II – ANÁLISE DAS DIMENSÕES DIMENSÃO 1 - MISSÃO E PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Para contemplar as categorias de análise e o grupo de indicadores desta dimensão, foram aplicados questionários com os segmentos da comunidade acadêmica e, também foram analisados documentos e normas da UnC. Os resultados apresentados visam a avaliação das práticas pedagógicas e administrativas em confronto com os programas e planejmentos da UnC. Buscou-se também, evidenciar a relação existente entre a prática social, o contexto e a articulação com o Projeto Político Institucional – PPI. As fontes utilizadas foram os Ordenamentos Oficiais, tais como: estatuto e regimento, normas complementares, Projeto Pedagógico Institucional - PPI, Planejamento Insteristitucional de Desenvolvimento Integrado - PIDI, Relatório do Recrendenciamento da UnC, Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação – PPC’s e os resultados da aplicação de instrumentos de pesquisa. Através do conjunto destes dados e algumas citações é que se constitui a apresentação, análise e sintese da avaliação referente a esta dimensão. 1.1. MISSÃO 1.1.1 Coerência entre a missão e os objetivos/finalidades institucionais Inicia-se pela citação da missão que norteia e sustenta as ações da UnC. A UnC tem como missão, proporcionar condições concretas de desenvolvimento da sociedade nos campos científico, técnico e cultural, a partir da reinterpretação do passado, firmando raízes e buscando formas alternativas para delinear o futuro e possibilitar o crescimento sócio-econômico e político-cultural no âmbito de sua abrangência (PIDI – 2003). 21 Para avaliar este indicador foram aplicadas duas perguntas aos segmentos entrevistados. No questionário elaborado para a comunidade acadêmica e comunidade externa, foi citada a missão da UnC e, na seqüência, o questionamento: ”Você conhecia a missão da UnC?” Tabela 1.1: Resultados da questão: Você conhecia a missão da UnC? Opções Gestores Professores Alunos Ingressantes Alunos a partir de 3ª fase Egressos Funcio nários Pós gradua -ção Comuni dade Nº de Responde ntes Média Geral Sim 66,5% 43,3% 16,5% 17,5% 21,8% 43,3% 13,4% 39,9% 1142 32,76% Praticamente sim 21,9% 41,7% 28,6% 31,9% 43,0% 24,6% 15,6% 33,6% 1524 30,12% Praticamente não 7,1% 9,1% 25,5% 27,3% 23,5% 19,0% 17,0% 13,3% 1162 17,73% Não Não estou apto a responder (desconheço) Total 4,5% 5,4% 22,0% 23,3% 11,7% 10,8% 48,6% 11,2% 1072 17,19% 0,0% 0,5% 7,4% 0,0% 0,0% 2,3% 5,3% 2,1% 124 2,21% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100% 100,0% 100,0% 100,0% 5024 100% Média 4,39 4,09 2,91 2,93 3,40 3,72 2,24 3,79 - 3,43 É possível observar que 62,88% (soma das médias das opções “sim” e “praticamente sim”) dos entrevistados já conheciam a missão da UnC. Este índice é maior entre os gestores (88,4%), seguido pelos professores (85,0%) e funcionários (67,9%). Pode-se observar que é grande o número de alunos que não conhecem a missão da UnC, pois 70,9% (soma “praticamente não”, “não” e “desconheço”) dos alunos que freqüentam cursos de pós-graduação e 50,6% dos cursos de graduação a partir da 3ª fase responderam que não conhecem. Por outro lado, percebe-se que 64,8% dos egressos responderam “sim” e “praticamente sim”. Tabela 1.2: Resultados da questão - “A declaração de missão está adequada para o atual contexto da educação superior?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder – (desconheço) Total Média Nº de Gestores Percentual 79 63 6 4 51,3% 40,9% 3,9% 2,6% 2 1,3% 154 - 100,0% 4,36 Esta tabela apresenta opiniões dos gestores, referente à adequação da missão da UnC ao atual contexto da educação superior. Demonstra a opinião de 154 22 gestores entrevistados, onde 51,3% destes concordam com a idéia de que a declaração de missão da UnC está adequada ao atual contexto da educação superior, seguido de 40,9% que responderam “praticamente sim”. Pode-se admitir que existe coerência entre a missão e o atual contexto da educação superior. 1.2 OBJETIVOS E FINALIDADES Os objetivos institucionais da UnC estão estabelecidos em seu PPI, consignados no Processo de Recredenciamento da UnC (março de 2006), visam uma concepção de desenvolvimento das suas políticas institucionais, programas e/ou projetos de ensino, pesquisa e extensão, para interagir com o desenvolvimento humano e econômico da sua região de abrangência. Assim sendo, para ficar mais objetiva esta análise, inicia-se pela citação dos mesmos (PPI UnC/2005 p. 23-24): Objetivos gerais: i. Promover o aprofundamento e a difusão das ciências, das artes e da cultura através do ensino, da pesquisa e da extensão; ii. Contribuir para o fortalecimento social, político e cultural das comunidades da região; iii. Institucionalizar mecanismos de interação entre a Universidade e as instituições especializadas nas áreas científico-cultural, econômica e social; iv. Criar alternativas de promoção e fortalecimento das instituições e do desenvolvimento regional; v. Desenvolver as ciências básicas como estratégias de sustentação do desenvolvimento científico e tecnológico. Objetivos específicos da UnC: i. Promover ações integradas entre a Universidade e os setores produtivos, na busca da especialização de profissionais e de tecnologias; ii. Desenvolver programas permanentes de promoção do desenvolvimento técnico-profissional para as empresas e instituições; iii. Desenvolver estratégias de suporte ao planejamento educacional das redes estadual e municipal; iv. Promover a formação permanente dos dirigentes e profissionais da educação da região do Contestado; 23 v. Desenvolver programas de pesquisa sobre a história e a cultura do Contestado; vi. Promover, com outros organismos, planos regionais integrados. 1.2.1 Clareza na definição dos objetivos institucionais Para avaliar o grau de apropriação da comunidade acadêmica interna e externa, dos objetivos institucionais, foram citados os objetivos no instrumento de coleta de dados, para responder a pergunta: “Você conhecia os objetivos da UnC, contidos em seus princípios institucionais? ”. Tabela 1.3: Resultados da questão – “Você conhecia os objetivos da UnC, contidos em seus princípios institucionais?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Alunos Ingressantes Alunos a partir de 3ª fase Egres sos Funcio nários Pós gradu ação Comunidade Nº de Responde ntes Média Geral 59,7% 27,3% 40,2% 45,0% 15,0% 35,2% 14,8% 36,2% 21,8% 43,0% 34,5% 30,3% 18,6% 32,4% 31,7% 36,6% 1041 1856 29,55% 35,74% 9,1% 11,0% 29,7% 27,3% 23,5% 20,4% 26,5% 19,3% 1308 20,85% 3,9% 3,5% 15,9% 17,9% 11,7% 11,5% 22,0% 10,3% 796 12,09% 0,0% 0,3% 4,2% 3,8% 0,0% 3,3% 0,6% 2,1% 158 1,76% 100% 4,30 100% 4,08 100% 3,04 100% 3,03 100% 3,40 100% 3,58 100% 2,99 100% 3,61 5159 - 100% 3,50 Esta questão foi respondida por 5.159 pessoas. As opções “praticamente sim” (35,74%) e “sim” (29,55%), totalizam 65,29% como média. Destaca-se o percentual dos gestores (87%) e professores (85,2%) nas opções “sim” e “praticamente sim”, indicando comprometimento com as políticas institucionais. Os menores porcentuais na opção “sim”, foram encontrados nos alunos, mostrando necessidade de motivar os discentes na participação efetiva das discussões e elaboração de programas de melhoria da UnC, bem como nos órgãos colegiados. Para melhorar esta realidade sugere-se a criação de fóruns de discussão com alunos. 24 1.2.2 Tradução dos objetivos institucionais em ações na realidade institucional Este tópico busca verificar se as atividades de ensino e extensão estão coerentes com o que está descrito nos objetivos institucionais da UnC. Para isso, foram aplicadas 3 (três) questões que abrangem os cursos de graduação, pósgraduação e as atividades de extensão. 1.2.2.1 Coerência entre cursos de graduação e objetivos institucionais Para analisar a coerência entre os projetos dos cursos de graduação e objetivos institucionais, participaram como respondentes gestores, professores, alunos a partir da 3ª fase e egressos. Tabela 1.4: Resultados da questão - “O ensino promovido pelos cursos de graduação na UnC, é coerente com os objetivos institucionais?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores 40,6% 45,2% 9,7% 3,2% 33,4% 53,5% 9,1% 1,9% Alunos a partir de 3ª fase 23,2% 47,5% 15,8% 5,2% 30,2% 57,5% 7,8% 1,7% Nº de Respondentes 798 1512 441 139 31,86% 50,92% 10,59% 2,99% 1,3% 2,1% 8,4% 2,8% 216 3,65% 100,0% 4,12 100,0% 4,10 100,0% 3,74 100,0% 4,10 3106 - 100,0% 4,01 Egressos Média Geral Observa-se em todos os segmentos uma tendência positiva, concentrandose entre as opções “sim” e “praticamente sim”, as quais somam 82,78% do total, Demonstrando coerência com os resultados da tabela 1.3. 1.2.2.2 Coerência entre cursos de pós-graduação e objetivos institucionais. Para analisar a coerência entre os cursos de pós-graduação e os objetivos institucionais, participaram como respondentes gestores, professores e alunos dos cursos de pós-graduação. 25 Tabela 1.5: Resultados da questão - “O ensino promovido pelos cursos de pós-graduação na UnC, é coerente com os objetivos institucionais?”. Opções 22,5% 42,0% 7,5% 2,4% Pós graduação 35,8% 41,1% 15,6% 3,6% Nº de Respondentes 607 1035 279 100 26,57% 38,56% 10,25% 2,47% 11,7% 25,7% 3,9% 1263 22,15% 100,0% 4,13 100,0% 4,00 100,0% 4,00 3284 - 100,0% 4,04 Gestores Professores 33,8% 43,5% 10,4% 0,6% Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Média Geral Percebe-se que as respostas dos gestores, professores e alunos de pósgraduação, concentram-se nas opções “sim” e “praticamente sim”, demonstrando um grau de satisfação e comprometimento dos alunos dos cursos de pós-graduação com os objetivos institucionais. Muitos cursos de pós-graduação “lato sensu” são ofertados de maneira a suprir as necessidades imediatas do mercado de trabalho sendo que nem sempre são observados os objetivos institucionais, mas sim objetiva-se suprir as necessidades da região. 1.2.2.3 Os programas de extensão e os objetivos institucionais Para verificar a coerência entre os programas de extensão e os objetivos institucionais foi aplicada uma questão aos gestores, professores, alunos a partir de 3ª fase, egressos e comunidade externa. Tabela 1.6: Resultados da questão - “Os programas de extensão da UnC refletem seus objetivos institucionais?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores 30,3% 53,5% 9,0% 1,9% 30,5% 42,8% 13,1% 2,4% Alunos a partir de 3ª fase 21,6% 36,3% 15,7% 6,8% 5,2% 11,2% 100,0% 4,07 Egressos Comunidade Nº de Respondentes Média Geral 30,2% 50,8% 8,9% 1,1% 31,7% 39,3% 13,1% 0,7% 780 1262 474 178 28,87% 44,56% 11,97% 2,59% 19,6% 8,9% 15,2% 557 12,01% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 3,97 3,62 4,10 4,04 3251 - 100,0% 3,96 26 Do total de 3.251 respondentes, 1.262 (44,56%) responderam “praticamente sim”, seguido por 780 (28,87%) pessoas que responderam “sim”. O somatório das médias destas duas opções representa 73,43%. Isso demonstra que os entrevistados concordam que os programas de extensão da UnC refletem seus objetivos institucionais. Destaca-se que da comunidade externa 71% responderam positivamente, porém, considerando que o papel da extensão é levar o conhecimento e atividades da UnC para este segmento, esperava-se que este índice fosse maior que os segmentos internos. Após a constituição destes dados e através da verificação documental, constatou-se que grande parte dos projetos de extensão estão voltados para os segmentos internos da UnC. Sugere-se ampliar a divulgação dos programas e seus resultados, redirecionando-os para ações voltadas à comunidade externa. 1.3 DIRETRIZES As UnC tem por finalidade: (PPI 2005, p. 15) I.Ser uma Universidade aglutinadora das agências sócio-políticas e econômicas, com vistas ao planejamento regional e à capacidade inventiva. II.Tornar-se uma Universidade condutora do processo de desenvolvimento e de crescimento regional em todos os setores nos quais desenvolvem seus programas. III.Exercer uma função crítico-científica da realidade, produzindo alternativas inteligentes e inovadoras. IV.Promover a divulgação de seu trabalho e da produção como propostas para revitalização, orientação e promoção das instituições, organizações e comunidades em suas diversas áreas de atuação. 1.3.1 Sintonia das diretrizes institucionais com o PIDI e PPI da UnC Para avaliar a sintonia do projeto institucional com as diretrizes da instituição buscou-se informações nos questionários aplicados aos gestores e professores, além da análise documental. 27 Tabela 1.7: Resultados da questão - “O PIDI está em sintonia com as diretrizes estabelecidas no Projeto Institucional da UnC?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 19,3% 36,9% 8,8% 1,9% Nº de Respondentes 121 199 45 10 25,74% 38,51% 8,36% 1,92% 17,8% 33,2% 151 25,46% 100,0% 4,13 100,0% 3,94 526 - 100,0% 4,03 Gestores Professores 32,2% 40,1% 7,9% 2,0% Média Geral Pelos índices apresentados é possível perceber que as opções “sim” e “praticamente sim” representam 72,3% nas respostas dos gestores e 56,2% dos professores. Por outro lado observa-se que 17,8% dos gestores e 33,2% dos professores disseram não estar “apto a responder”. Isto mostra que é necessário ampliar a socialização, discussão e implementação do PIDI e do PPI. 1.4 COMPROMISSOS DA UnC A Universidade do Contestado estabeleceu um “Quadro de Ações Estratégicas” que reafirmam o comprometimento social e a responsabilidade participativa de todos os segmentos da comunidade universitária. As Ações Estratégicas da UnC estão descritas no Plano Integrado de Desenvolvimento Institucional – PIDI. Nesta seção foram aplicadas questões específicas referentes a coerência entre os compromissos assumidos no PIDI e a realidade institucional. O PIDI elaborado em 2003, pelo Grupo de Trabalho, que auto denominou-se Grupo Pensar, estabeleceu uma missão própria, para nortear suas ações: Projetar o processo de desenvolvimento integrado da UnC, apontando políticas, diretrizes e metas, agregando valores e experiências das unidades, com o comprometimento efetivo da comunidade acadêmica, visando o cumprimento da missão desta Universidade como uma instituição social, multicampi e comunitária. (PIDI 2003, p. 10). O Grupo de Trabalho do PIDI, buscou a participação efetiva de toda a comunidade acadêmico-administrativa, procedeu estudos e apontou políticas, 28 diretrizes, metas e ações estratégicas capazes de agregar valores e experiências oriundas dos Campi. Nesse sentido, sem perder sua identidade original como instituição multicampi e comunitária, alguns fatores foram previamente definidos como prioritários para o desenvolvimento integrado da UnC. Destacaram a vontade e competência política dos dirigentes para pensar a Universidade na perspectiva do futuro, bem como lideranças comprometidas com a cultura institucional, com a integração e consolidação da Instituição. O GT/PIDI, inicialmente, procedeu o Diagnóstico Preliminar, apontando as potencialidades e dificuldades da UnC. O diagnóstico serviu de base para determinar, à luz da missão e valores essenciais da instituição, a Visão de Futuro da Universidade do Contestado. A UnC estabeleceu um Quadro de Ações Estratégicas que reafirmam o comprometimento social e responsabilidade participativa de todos os segmentos, como segue (Relatório de Renovação do Credenciamento da UnC, 2005): 1. Implementação e Institucionalização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos; 2. Definição e Coordenadorias; 3. Fortalecimento das Competências das Implementação do Orçamento Setorizado na UnC; 4. Reelaboração e Implementação do Plano de Qualificação Docente; 5. Elaboração e Implementação de Programa de Treinamento e Desenvolvimento do Pessoal Técnico-Administrativo para a UnC; 6. Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários na UnC ; 7. Implementação e Consolidação da Avaliação Institucional; 8. Viabilização de Implantação da Educação a Distância – EAD; 9. Institucionalização da Pesquisa e dos Programas “Lato” e “Stricto-Sensu”; 10. Fortalecimento das Condições das Atividades de Extensão e Cultura; 11. Criação de uma Editora para a Universidade do Contestado; 12. Elaboração de um Projeto de Comunicação Institucional e o estabelecimento de uma política integrada para implantação da rádio e tv e outros meios de comunicação; 13. Reeorganização da Estrutura Organizacional na UnC; 14. Estruturação e Implementação de um Sistema de Informação na UnC; 29 15. Estabelecimento de Políticas Integradas de Financiamento e Investimento; 16. Promoção Cooperação; 17. de Parcerias Estratégicas e Projetos de Gestão Integrada das Bibliotecas; 18. Regulamentação do Funcionamento de Museus, Institutos, Centros e Órgãos Similares na UnC; 19. Adequação da Estrutura Organizacional dos Colégios ao Regimento da UnC. Ao estabelecer as Ações Estratégicas, que reafirmam o comprometimento social e responsabilidade participativa de todos os segmentos da comunidade universitária, ficou o comprometimento da revisão e a atualização constante das ações e avaliação de seus resultados. A primeira avaliação ocorreu na elaboração do projeto de recredenciamento da UnC (2005), onde é apresentado um quadro de ajustes nas ações e o cronograma de implementação. Para confrontar esta análise documental apresenta-se as questões abaixo que representam o pensamento de vários segmentos que integram a UnC. 1.4.1 Efetivação da expansão descrita no PIDI coerente com a realidade institucional Os últimos anos foram extremamente positivos na expansão da UnC. Aquilo que se propôs o PIDI, em termos de expansão praticamente ocorreu na íntegra. Através dos resultados das tabelas abaixo é possível verificar isto na visão dos gestores, professores e demais segmentos da comunidade acadêmica. Tabela 1.8: Resultados da questão - “O crescimento da UnC (implantação de cursos, aumento vagas e oferta de cursos fora de sede) é coerente com o que está estabelecido no PIDI?”. 18,1% 45,8% 12,9% 3,2% Professores 18,4% 35,0% 12,3% 1,9% Nº de Respondentes 97 202 66 12 20,0% 32,4% 152 26,18% 100,0% 3,71 100,0% 3,83 529 - 100,0% 3,77 Opções Gestores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Média Geral 18,26% 40,42% 12,60% 2,55% 30 Observa-se que 58,68% (média) optaram pelas opções “sim”e “praticamente sim”. Por outro lado, também há um percentual significativo de entrevistados que responderam nas outras opções (41,33%). Comparando os índices de aumento de cursos, vagas, alunos e professores, com os dados desta tabela, fica evidente o desconhecimento quanto ao efetivo crescimento da instituição com relação ao estabelecido no PIDI. Portanto, há necessidade de melhor divulgação dos resultados do PIDI junto a comunidade acadêmica. 1.4.2 Articulação dos fundamentos descritos no PIDI e PPI com as práticas institucionais Fez-se inicialmente uma análise do PIDI e do PPI com objetivo de comparar as práticas institucionais com o estabelecido nos respectivos documentos. Percebese que a elaboração destes, caracteriza seu desenvolvimento, as suas ações e os pressupostos já estabelecidos na Carta Consulta (1990). Os mesmos estão sincronizados e mantêm uma estrutura histórica e metodológica que mostra uma forte articulação em suas práticas institucionais. Mesmo com sua estrutura descentralizada os projetos e programas desenvolvidos em seus campi mantêm os princípios, filosofia e políticas institucionalizadas. Tabela 1.8: Resultados da questão - “Na prática, a realidade institucional está coerente com as propostas descritas no PIDI?”. 15,4% 37,6% 13,1% 3,7% Nº de Respondentes 119 321 116 30 13,71% 40,30% 14,96% 4,08% 32,4% 30,2% 239 26,95% 100,0% 3,73 100,0% 3,69 825 - 100,0% 3,62 Opções Gestores Professores Funcionários Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 10,5% 46,4% 19,0% 5,9% 15,2% 36,9% 12,8% 2,7% 18,3% 100,0% 3,45 Média Geral Nesta tabela observa-se maior freqüência na opção “praticamente sim”, com a média de 40,30% (média). Obteve-se maior concordância dos gestores (56,9%) que a prática está coerente com o PIDI. Há que se destacar a média de 26,95% na opção “Não estou apto a responder (desconheço)”, de forma mais especifica com os 31 professores (32,4%). Portanto, apresenta-se a necessidade de re-trabalhar as concepções institucionais, as prioridades contidas no PIDI e no PPI. Analisando o quadro de professores percebe-se que houve um grande aumento de contratações nos dois últimos anos. Isto indica desconhecimento destas questões por uma parcela recém chegada na UnC. Tabela 1.9: Resultados da questão - “As práticas institucionais promovidas pelos gestores da UnC estão em consonância com o PIDI?”. 15,4% 37,6% 13,1% 3,7% Nº de Respondentes 131 303 118 38 15,62% 37,74% 15,81% 4,39% 32,4% 30,2% 237 26,44% 100,0% 3,65 100,0% 3,69 827 - 100,0% 3,61 Opções Gestores Professores Funcionários Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 14,8% 41,9% 22,6% 3,9% 16,6% 33,7% 11,8% 5,6% 16,8% 100,0% 3,50 Média Geral Observa-se na tabela que 56,7% dos gestores responderam entre as opções “sim” e “praticamente sim”. Confrontando estes dados com os anteriores evidenciase que as práticas dos gestores ainda não atingiram o grau desejado de implementação do PIDI. O conjunto de gestores que participaram destas questões é formado pelos da estrutura superior (Reitor, Pró-Reitores, Presidente e VicePresidente da Mantenedora) e da estrutura setorial (Diretores Acadêmicos, Coordenadores de Áreas, Coordenadores de Curso, Coordenadores e Responsáveis por Órgãos Suplementares, Diretores-Presidentes das Mantenedoras dos campi. Percebe-se que ocorreu uma auto-avaliação dos gestores, pois todos aqueles que ocupam cargos diretivos deveriam, em suas práticas institucionais, apoiar a implementação do PIDI. 1.4.3 Participação efetiva dos dirigentes da UnC na construção, implementação e revisão periódica do PIDI Para avaliar este indicador foram utilizadas duas questões que envolveram gestores e professores. 32 Tabela 1.10: Resultados da questão - “Há participação das mantenedoras na elaboração/implementação do PIDI”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Gestores Percentual 31 49 25 7 42 154 - 20,1% 31,8% 16,2% 4,5% 27,3% 100,0% 3,64 Na percepção dos gestores 51,8% dizem que há participação das mantenedoras no PIDI. O que preocupa é o percentual de 27,3% na opção “não estou apto a responder”. Para melhor clarificar esta questão, fez-se uma análise da participação dos dirigentes das mantenedoras nos órgãos colegiados da Fundação e da UnC. Os dirigentes das mantenedoras, principalmente Diretor-Presidente fazem parte do Conselho de Administração Superior e da Câmara de Planejamento da Fundação UnC, do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE da UnC, além dos colegiados internos dos campi: Conselho Acadêmico e Conselho Diretor. Percebeu-se que a presença em reuniões da Câmara de Planejamento e do CONSEPE não tem sido uma constante dos Diretores-Presidentes. Também é necessário destacar que são poucos os gestores-coordenadores que fazem parte dos colegiados superiores. Neste sentido, a participação de uma grande parcela de gestores nas discussões que envolvem os dirigentes das fundações é pequena. Este pode ser um indicativo para o percentual na opção “não estou apto a responder”. 1.5 DEFINIÇÃO DAS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO PPI A UnC em suas políticas institucionais busca o desenvolvimento regional através de atividades desenvolvidas em seus campi. No PIDI (2003, p. 9) estão reafirmadas as políticas institucionais: I.promover o ensino, a pesquisa e a extensão; II.resgatar os elementos histórico-culturais, com vistas ao desenvolvimento regional; III.manter o intercâmbio cultural e científico com outras instituições; 33 IV.estimular a criatividade nos diversos campos do conhecimento; V.desenvolver a iniciação científica; VI.incentivar e fomentar a pesquisa; VII.promover o aperfeiçoamento constante de docentes e técnicos administrativos. 1.5.1 Sintonia entre as políticas definidas no PPI e os programas e projetos em desenvolvimento pela UnC Para avaliar este indicador foram utilizadas quatro questões referentes à sintonia entre as políticas de ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação definidas no PPI e o PIDI. Tabela 1.11: Resultados da questão - “As políticas de ensino estão em sintonia com o PIDI?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 22,2% 45,8% 11,8% 2,0% Professores 17,9% 39,0% 10,2% 1,3% Nº de Respondentes 101 216 56 8 18,3% 31,6% 146 24,93% 100,0% 3,91 100,0% 3,91 527 - 100,0% 3,91 Gestores Média Geral 20,07% 42,39% 10,96% 1,65% A tabela demonstra que as opções “sim” e “praticamente sim” tiveram 68% de freqüência dos gestores. Uma importante observação é que 31,6% dos professores optaram por responder a opção “não estou apto a responder”. Tabela 1.12: Resultados da questão - “As políticas de pesquisa estão em sintonia com o PIDI?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 12,5% 38,2% 23,0% 5,3% Professores 15,5% 27,5% 16,8% 4,0% Nº de Respondentes 77 161 98 23 21,1% 36,1% 167 28,57% 100,0% 3,38 100,0% 3,53 526 - 100,0% 3,45 Gestores Média Geral 14,00% 32,85% 19,94% 4,64% A tabela demonstra que 50,7% dos gestores afirmam que a política de pesquisa está em sintonia com o PIDI e que 43% dos professores têm a mesma opinião. Nas opções “não” e “não estou apto a responder (desconheço)", obteve-se 40,1% dos professores. 34 Tabela 1.13: Resultados da questão - “As políticas de extensão estão em sintonia com o PIDI?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral 16,3% 44,4% 15,7% 2,6% 17,6% 31,0% 10,4% 3,2% 91 184 63 16 16,99% 37,73% 13,06% 2,91% 20,9% 37,7% 173 29,31% 100,0% 3,71 100,0% 3,79 527 - 100,0% 3,75 Na tabela pode-se observar que 60,7% dos gestores escolheram as opções “sim” e “praticamente sim”. Na opinião de 50,9% dos professores a política de extensão não está em sintonia com o PIDI. Tabela 1.14: Resultados da questão - “As políticas de pós-graduação estão em sintonia com o PIDI?”. Opções Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 13,2% 40,8% 16,4% 2,0% 13,6% 28,6% 9,4% 1,9% 71 169 60 10 13,40% 34,70% 12,90% 1,92% 27,6% 46,5% 216 37,08% 100,0% 3,65 100,0% 3,80 526 - 100,0% 3,73 Um total de 54% dos gestores e 42,2% dos professores optaram pelo “sim” e “praticamente sim”. Entretanto, 57,8% dos professores escolheram as opções “praticamente não”, “não” e “não estou apto a responder (desconheço)”. Percebem-se nestas questões que há necessidade de discutir mais com os professores e gestores o Projeto Político Institucional. Faz-se necessário demonstrar que os conteúdos dos projetos e/ou programas de cursos de graduação, pós-graduação, extensão e cultura e pesquisa, devem ser elaborados conforme as diretrizes estabelecidas no PPI e em harmonia com os planos de ação e metas do PIDI. As atividades de ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa e extensão estão normatizadas no estatuto e regimento geral da UnC, além de resoluções específicas: Resolução UnC-CONSEPE 94/2004 – Política de pesquisa na UnC e sua institucionalização; Resolução UnC-CONSEPE 153/2004 – Programa de Financiamento da Pesquisa Docente; Resolução UnC-CONSEPE 165/2004 – 35 Criação, Aumento de Vagas e Reformulação de Curso de Cursos de Graduação; Resolução UnC-CONSEPE 46/2005; Normas para organização e funcionamento de cursos pós-graduação “lato sensu”; Resolução UnC-CONSEPE 81/2005 –Regimento da pós-graduação “stricto sensu”; Resolução UnC-CONSEPE 113/2006 – Plano de Desenvolvimento da Extensão. Há definições claras nos documentos e na organização da UnC, porém este conjunto documental não esta atingindo todos aqueles que deveriam utilizá-los. Um dos indicativos para as respostas nas opções que demonstram fragilidade pode ser a forma de disseminação entre os diversos segmentos. 1.6 PERFIL DO INGRESSANTE Esta categoria de análise tem por objetivo verificar o grau de conhecimento dos gestores e professores quanto ao nível sócio-econômico dos alunos, e ao desempenho dos alunos ao iniciar o curso ou cada disciplina. 1.6.1 Identificação do perfil dos ingressantes pelos gestores e professores O objetivo deste indicador é de avaliar o conhecimento dos gestores e professores sobre o perfil sócio-econômico e de nível intelectual dos alunos ingressantes. Tabela 1.15: Resultados da questão - “Você conhece o perfil sócio-econômico dos seus alunos?” Opções Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 44,0% 38,7% 8,0% 8,0% 38,2% 47,9% 11,2% 2,4% 209 237 54 21 41,12% 43,26% 9,61% 5,20% 1,3% 0,3% 3 0,80% 100,0% 4,04 100,0% 4,09 524 - 100,0% 4,07 36 Pode-se visualizar a predominância nas opções “sim” e “praticamente sim”. Estas representam 84,38% do total participantes, demonstrando que professores e gestores conhecem o perfil sócio-econômico dos alunos. Analisando alguns dados fornecidos pela ACAFE, que são obtidos pelos candidatos no vestibular, através do preenchimento de um questionário, observa-se que as classes econômicas C e D que determinam a clientela que estuda na UnC. Tabela 1.16: Resultados da questão - “Os alunos apresentam bom nível de conhecimento ao ingressar no curso?”. Opções Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 5 100 236 29 4 374 - 1,3% 26,7% 63,1% 7,8% 1,1% 100,0% 2,50 Analisando os dados desta tabela observa-se que os professores classificam como baixo o nível de conhecimento que o aluno traz ao iniciar o curso de graduação. Este é um fator preocupante e que demonstra duas situações. Uma, se refere à qualidade da educação básica e outra, que exige da UnC propostas para superar estas dificuldades. Vale ressaltar que, uma vez que o professor tem consciência desta realidade, precisa rever seus planejamentos, para minimizar os impactos negativos do processo de formação dos seus alunos. 1.17: Resultados da questão - “Os alunos apresentam bom nível de conhecimento ao iniciar cada disciplina?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores Percentual 10 126 218 19 2,7% 33,7% 58,3% 5,1% 1 0,3% 374 100,0% - 2,71 Embora as questões das tabelas acima tenham conotações diferentes, os índices obtidos nas respostas não mudam significativamente o perfil intelectual do 37 ingressante. Como visto anteriormente, percebe-se que há dificuldades ao ingressar no curso, por conseqüência elas se estendem às disciplinas. 1.7 PERFIL DO EGRESSO Nesta categoria de análise são apresentados os resultados de algumas questões que foram aplicadas exclusivamente aos ex-alunos (egressos de curso de graduação e pós-graduação). Buscou-se informações para verificar o grau de satisfação e de contribuição para formação e respectiva carreira profissional. Gráfico 1.1: Avaliação do curso de graduação que concluiu na UnC. Como avalia o curso de graduação que concluiu na UnC? Contribuiu muito para meu desenvolvimento pessoal/profissional 56,4% Contribuiu em partes para meu desenvolvimento pessoal/profissional 38,5% Praticamente não contribuiu para meu desenvolvimento pessoal/profissional 3,4% Não estou apto a responder (desconheço o assunto) 1,7% Total 56,4% 38,5% 3,4% 1,7% 100,0% Como demonstrado no gráfico, pelos percentuais 56,4% na opção “contribuiu muito para o desenvolvimento pessoal/profissional e 38,5% “contribuiu em parte”, os cursos de graduação realizados na UnC têm gerado um bom grau de satisfação. Mesmo assim, é importante aprofundar a questão, principalmente com 5,1%, que optaram por responder as opções “não” e “não estou apto a responder”, no sentido de determinar as causas que levaram a este tipo de resposta. Gráfico 1.2: Contribuição do curso que concluiu para a melhoria do nível sócioeconômico. O curso que concluiu, contribuiu para melhoria do seu nível sócio-econômico (remuneração, bens e prestígio)? Sim (sempre) 40,8% Praticamente sim (frequentemente) 37,4% Praticamente não (raramente) 16,2% Não (nunca) 3,4% Não estou apto a responder (desconheço o assunto) 2,2% Total 40,8% 37,4% 16,2% 3,4% 2,2% 100,0% O gráfico mostra que a maioria respondeu que houve contribuição para o desenvolvimento econômico, prestígio e remuneração, o que demonstra, mais uma vez, o bom grau de satisfação dos egressos. 38 Gráfico 1.3: Egressos da graduação que cursam ou cursaram pós-graduação. Você fez algum curso de pós-graduação? Sim 46,4% Não 53,6% Total 100,0% 46,4% 53,6% Como demonstra o gráfico, 46,4% dos alunos que concluíram o curso de graduação na UnC já estão pós-graduados. Vale ressaltar que responderam os questionários, egressos entrevistados da graduação nos últimos 5 anos. Também é importante destacar que há um percentual de 53,6% que ainda não cursou pósgraduação. Portanto, fica o indicativo para a UnC explorar esta demanda de forma mais adequada. Gráfico 1.4: Alunos que indicariam a UnC para amigos e familiares. Você indicaria a UnC para amigos e familiares? Sim (sempre) 59,8% Praticamente sim (frequentemente) 30,7% Praticamente não (raramente) Não (nunca) 30,7% 7,8% 1,7% Total 59,8% 7,8% 1,7% 100,0% A maioria dos alunos (egressos) indicaria a UnC para amigos e familiares. Isto fica caracterizado pela soma (90,1%) dos percentuais das alternativas “sim” e “praticamente sim”. Portanto, novamente fica caracterizado o considerável grau de satisfação dos alunos para com a instituição. Gráfico 1.5: Alunos que indicariam o curso que realizaram. Você indicaria a UnC para alguém fazer o mesmo curso? Sim (sempre) 58,1% Praticamente sim (frequentemente) 22,3% Praticamente não (raramente) 11,7% Não (nunca) Não estou apto a responder (desconheço o assunto) Total 58,1% 22,3% 11,7% 6,1% 1,7% 6,1% 1,7% 100,0% O grau de satisfação dos alunos com o curso de graduação que concluíram é bom e pode ser visto pela soma dos percentuais das opções “sim” e “praticamente sim”, totalizando 80,4%. Mesmo assim é importante aprofundar a questão, principalmente com 7,8%, que optaram por responder as opções “não” e “não estou 39 apto a responder”, no sentido de determinar as causas que levaram a este tipo de resposta. Gráfico 1.6: Alunos que estão trabalhando na área profissional do curso que concluíram na UnC. Você está trabalhando na área profissional do curso que concluiu na UnC? Sim (sempre) 59,8% Praticamente sim (frequentemente) 18,4% Praticamente não (raramente) 10,6% Não (nunca) 10,6% Não estou apto a responder (desconheço o assunto) Total 0,6% 59,8% 18,4% 10,6% 10,6% 0,6% 100,0% Como demonstrado no gráfico, a grande maioria dos egressos está trabalhando na área profissional do curso que concluiu na UnC. Também vale registrar a necessidade de identificar os motivos que levaram 21,2% a responder “não”e “praticamente não”. Gráfico 1.7: Direcionamento das atividades de ensino para o desenvolvimento do perfil profissional. As atividades de ensino do curso foram direcionadas para o desenvolvimento do perfil profissional que você almejava? Sim (sempre) 58 32,4% Praticamente sim (frequentemente) 90 50,3% Praticamente não (raramente) 25 14,0% 6 3,4% Não (nunca) Total 32,4% 50,3% 14,0% 3,4% 179 100,0% Analisando a opinião dos egressos pode-se verificar que as atividades de ensino foram “sempre” ou “quase sempre” (82,7%) direcionadas para o desenvolvimento do perfil profissional do aluno. Gráfico 1.8: Participação na definição das metas ou planos do curso. Enquanto acadêmico, você participava na definição das metas ou planos do curso que concluiu na UnC? Sim (sempre) 24 13,4% Praticamente sim (frequentemente) 54 30,2% Não (nunca) 37 20,7% Praticamente não (raramente) 64 35,8% Total 13,4% 30,2% 20,7% 35,8% 179 100,0% 40 Verifica-se através da análise do gráfico que a participação na definição das metas ou planos do curso pelos egressos foi bastante baixa. Percebe-se que 56,5% responderam nas opções “praticamente não” e “não”. Portanto este é um indicador para UnC rever e buscar novos mecanismos para que os alunos participem dos seus projetos, metas e planos. A UnC oportuniza a participação dos acadêmicos na definição das metas ou planos dos cursos através da representação em reuniões de colegiados dos cursos e no CONSEPE. Assuntos relacionados aos egressos como informações, bases de dados, contato com egressos são apresentados na dimensão 4, referente à comunicação da UnC com a sociedade e também na dimensão 9 referente às políticas de atendimento a estudantes e egressos. 1.8 APROPRIAÇÃO DO PIDI PELA COMUNIDADE Esta categoria de análise tem por objetivo verificar a participação da comunidade acadêmica na apropriação do PIDI. 1.8.1 Grau de conhecimento e apropriação do PIDI pela comunidade acadêmica O objetivo deste indicador é verificar se há participação da comunidade acadêmica na elaboração e apropriação do PIDI. Tabela 1.18: Resultados da questão - “Há participação dos Colegiados Acadêmicos e de outros segmentos internos e externos representativos na elaboração do PIDI”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 21,6% 30,7% 20,3% 5,9% 16,8% 29,4% 15,8% 4,0% Nº de Respondentes 96 157 90 24 21,6% 34,0% 160 27,76% 100,0% 3,53 100,0% 3,59 527 - 100,0% 3,56 Média Geral 19,21% 30,07% 18,02% 4,95% 41 Dos respondentes, 49,2% indicaram a opção “sim” e “praticamente sim”. Isso significa que a comunidade participa de maneira pouco representativa na elaboração e apropriação do PIDI. Percebe-se ainda que 27,7% dos respondentes, responderam que desconhecem o assunto. Sendo assim, a UnC vê a necessidade da participação mais efetiva da comunidade acadêmica na elaboração do PIDI e no acompanhamento da efetivação das propostas descritas no PIDI. Alguns dos atuais respondentes não fizeram parte do processo de construção do PIDI devido a este ter sido elaborado em 2003/04, período em estes ainda não faziam parte do quadro funcional da UnC. 1.9 PROJETOS, PROGRAMAS E REGULAMENTOS EM DESENVOLVIMENTO A Universidade do Contestado, através de sua Pró-Reitoria e Coordenadorias de Extensão e Cultura desenvolve programas e projetos nos oito eixos da extensão, de acordo com seu Plano de Desenvolvimento da Extensão, em consonância com o PIDI, e com o Plano Nacional de Extensão, quais sejam: - Programa de Apoio à Extensão e Cultura –PAEC; - Programa de Assistência Social da UnC; - Programa UnC na Comunidade; - Programa de Tecnologia de Informática Aplicada – TEIA; - Programa Universidade Aberta da Maior Idade – UAMI; - Programa Terceira Idade na Universidade; - Programa Alternativo; - Programa Universidade Aberta para o Conhecimento; - Programa EDuc@R; -Programa EDUCADOR – Capacitação Docente – Rede Municipal de Caçador; - Programa de Prestação de Serviços das Bolsas do Artigo 170. As contribuições destes programas estão apresentadas na dimensão 2. 42 Quadro 1.1- Síntese avaliativa da dimensão 1 Grupo de indicadores 5 1.1.1 Coerência entre a missão e os objetivos/finalidades institucionais. 1.2.1 Clareza na definição dos objetivos institucionais 1.2.2 Tradução dos objetivos institucionais em ações na realidade institucional 1.3.1 Sintonia das diretrizes institucionais com o PIDI e PPI da Instituição 1.4.1 Efetivação da expansão descrita no PIDI coerente com a realidade institucional. 1.4.2 Articulação dos fundamentos descritos no PIDI e PPI com as práticas institucionais. 1.4.3 Participação efetiva dos dirigentes da Instituição (mantida) na construção, implementação e revisão periódica do PIDI 1.5.1 Sintonia entre as políticas definidas no PPI e os programas e projetos em desenvolvimento pela IES 1.6.1 Identificação do perfil dos ingressantes pelos gestores e professores. 1.7.1 Existência de uma base de dados de informações atualizadas sobre os egressos 1.7.2 Relacionamento contínuo entre Instituição e egressos 1.7.3 Retorno do egresso da graduação para cursos de pós-graduação 1.8.1 Grau de conhecimento e apropriação do PIDI e PPI pela comunidade acadêmica. 1.9 Coerência entre programas/projetos em desenvolvimento e as metas traçadas no PIDI 4 Escala 3 2 1 NA X X X X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 1: - O conhecimento da Comunidade Externa sobre a Visão e Objetivos Institucionais da UnC, bem como de seus gestores; - A existência de documentos coerentes: PIDI, PPI, PPC; - Regulamentos (Normas e Resoluções) que normatizam a elaboração e execução dos programas e/ou projetos de ensino, pesquisa e extensão; - Mesmo com a estrutura multicampi há participação nas decisões e ações realizadas pelos dirigentes e colaboradores; - O grau de satisfação dos egressos com relação ao curso que realizaram. 43 Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 1: - A forma de disseminação dos documentos oficiais da UnC; - Mecanismos insuficientes para participação e envolvimento dos gestores, professores e alunos no desenvolvimento das ações do PIDI e do PPI da UnC; - Baixo nível sócio-econômico, bem como, defasagem de conhecimento dos alunos ingressantes nos cursos da UnC; - Gestores e professores que não conhecem o PPI e PIDI; - Gestores e professores que desconhecem a articulação das práticas institucionais com as diretrizes do PPI e PIDI; Recomendações da CPA: - Revisão/atualização permanente do PPI e PIDI envolvendo a participação da comunidade acadêmica; - Criação de um fórum permanente de discussão das políticas institucionais (prioritariamente envolvendo professores e gestores) -Melhorar a forma de divulgação dos documentos oficiais; - Fortalecer os canais de comunicação com os egressos. 44 DIMENSÃO 2 - A POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E A EXTENSÃO Considerações iniciais Para avaliar esta dimensão foram realizadas análises documentais e aplicados instrumentos de coleta de dados. Como esta dimensão é dividida em 4 sub-dimensões, a apresentação e interpretação dos dados será desenvolvida de acordo com as seguintes categorias de análise: Políticas de Ensino: i) Projeto pedagógico dos cursos de graduação e sequenciais; ii) Inovações didático-pedagógicas e uso das novas tecnologias; iii) Participação dos docentes e discentes no desenvolvimento do projeto pedagógico e; iv) Práticas institucionais de avaliação do processo ensino-aprendizagem; Políticas para a Pesquisa: i) Política institucional de pesquisa e formas de sua operacionalização; ii) Política institucional de iniciação cientifica e formas de sua operacionalização; iii) Envolvimento e participação do corpo docente; iv) Envolvimento e participação do corpo discente e; v) fontes de fomento; Políticas para a Extensão: i) Políticas institucionais de extensão e formas de sua operacionalização e; ii) Relevância das atividades de extensão na comunidade; Políticas para a Pós-Graduação: i) Políticas institucionais de pós-graduação e; ii) Integração entre graduação e pós-graduação. 45 DIMENSÃO 2.1 A POLÍTICA PARA O ENSINO DE GRADUAÇÃO E SEQUENCIAIS As políticas de ensino determinam a elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos em todos os níveis (educação básica e educação superior). O foco principal da política para o ensino visa o desenvolvimento de mecanismos de fortalecimento econômico, político e cultural da sociedade. Por meio dela, possibilitase o aprofundamento técnico-científico e metodológico nas mais diversas áreas do conhecimento humano e profissional, além de elevar e aperfeiçoar o nível da convivência humana. Isto pode ser evidenciado nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação, através da síntese descritiva dos fundamentos de educação, ensino, aprendizagem, avaliação, que fazem parte da fundamentação teórica dos respectivos PPC. Cita-se, então alguns elementos, extraídos do projeto pedagógico do curso de Tecnologia em Gestão de Negócios (UnC/2004): A concepção de educação que norteia os projetos pedagógicos tem sua fundamentação nos pressupostos filosóficos e metodológicos da concepção histórica cultural de aprendizagem. Esta concepção parte do pressuposto de que o conhecimento científico e erudito deva ser socializado, numa perspectiva de universalidade. A socialização do conhecimento remete ao compromisso de garanti-lo a todos, o que tem implicações no processo de formação, que zelem igualmente pela inclusão, tais como: mediar para que todos aprendam, não apenas os que tenham maior facilidade para tal, garantir que o conhecimento do qual o professor é portador seja efetivamente socializado. Tratar de socialização do conhecimento científico e erudito implica também em encarar a relação desse conhecimento com a cultura, os costumes e o senso comum, numa interação das experiências pessoais, profissionais e sociais. Nessa concepção pretendemos um mundo com valorização da dignidade humana, com direitos e deveres iguais para todos, um mundo mais ético e mais humano. A sociedade tem sido entendida e definida como o espaço das interrelações entre indivíduos que a constituem, inter-relações fundamentadas numa ética social. Busca-se, também, uma sociedade organizada e participativa, politizada, em que todos tenham o direito de se apropriar do conhecimento; uma sociedade constituída de pessoas mais solidárias, com consciência histórica e ética. Almeja-se um homem crítico, participativo, capaz de transformar a sociedade em que vive, politizado e solidário, cooperativo, compromissado com a ética e os valores do grupo social. Busca-se ainda um homem com domínio do saber, agente transformador construtor do conhecimento, um 46 ser com consciência social, idealista, honesto e justo, reflexivo e igualitário, ou ainda, um homem revolucionário, criativo, perseverante, consciente de sua identidade. Entende-se a Educação como um processo amplo de produção da consciência sobre o papel do indivíduo no grupo social, instrumentalizado pelo acesso ao conhecimento, a construir o seu espaço pessoal e o coletivo, entendendo e superando os conflitos gerados que emergem na sociedade. Finalmente, uma compreensão de educação como instância mediadora de uma forma de entender e viver a sociedade, servindo de meio para a efetivação de uma nova concepção de sociedade. A proposta pedagógica parte de algumas, dentre as quais pode-se destacar as seguintes: Interdisciplinaridade: A solução de qualquer problema envolve sempre múltiplos conhecimentos e, desta forma, o conhecimento deve ser desenvolvido. É fundamental que o tecnólogo tenha ou desenvolva uma visão sistêmica e consiga interpretar problemas e encaminhar soluções em seu contexto. Indissociabilidade entre a teoria e a prática: A teoria explica, confirma e justifica a prática, e é fundamental que ambas caminhem juntas no processo de aprendizagem. Auto-aprendizagem: Dentre as exigências atuais da competitividade, as habilidades para aprender a aprender são prioritárias, dada a evolução exponencial do conhecimento, mormente de novas técnicas e procedimentos. Responsabilidade social: A responsabilidade social deve ser assumida por todos, pois todos dependem da sociedade, que depende de todos. Entretanto, a disseminação dos preceitos da responsabilidade social é um dos deveres do tecnólogo de gestão de negócios. Comportamento ético: Constitui a base da convivência em comunidade. Conhecimento técnico: Constitui a base da eficiência e da eficácia, fundamentais para o aprimoramento das habilidades, visando pela competitividade superar os embates tecnológicos propiciando a continuidade dos empreendimentos sócio-econômicos. O processo ensino-aprendizagem é conduzido por um conjunto de ações planejadas no colegiado do curso nos termos do projeto pedagógico. Na concepção de que o papel do professor é orientar, mediar, desafiar e promover a interação do aluno com o objeto de estudo, parte-se do principio que a aprendizagem é o resultado de um processo e que está sempre em evolução. Portanto, o ensino é caracterizado pelos fundamentos que teóricos-filosóficos-tecnológicos que determinam a escolha dos conteúdos que contempla a ementa de cada disciplina. Neste sentido o conteúdo passa ser apenas a referência para escolha do referencial teórico que sustentará a cientificidade do conhecimento a ser adquirido. Junto com isto vem a definição dos recursos e meios que serão utilizados no processo ensino-aprendizagem, que contempla o ferramental didático-pedagógico e recursos tecnológicos que auxiliarão na mediação e interação do sujeito com o objeto de estudo. Por isso, avaliação privilegia o processo e os resultados, tanto nos aspectos quantitativos e qualitativos. A avaliação do processo ocorre pelo professor, coordenação e a sistemática de avaliação docente. Neste caso a reflexão permanente do professor sobre a sua atuação no processo ensinoaprendizagem é de extrema importância. Não apenas pelo aspecto se os alunos conseguiram entender/aprender aquilo que foi objeto do conteúdo ministrado, mas o significado, a prática e a cadeia de relações que resultou como construção do conhecimento. Por isso, a avaliação do processo e dos resultados são indissociadas, pois é também através dos instrumentos de medição do aprendizado que o professor poderá mensurar a sua atitude pedagógica. 47 A seguir são apresentados os resultados obtidos da aplicação de questionários. Para cada indicador foram elaboradas perguntas que visam identificar o conhecimento dos entrevistados dos assuntos expostos e, também, identificar pontos positivos e ou frágeis que necessitem ser trabalhados pela instituição. 2.1.1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSOS – PPC’s Os Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPC’s da UnC têm como base os pressupostos estabelecidos no PPI. Os PPC’s são normatizados pelo regimento geral da UnC, pela Resolução UnC - CONSEPE3 ,165/2004, Resolução 01/2001CEE, Diretrizes Curriculares e Lei nº 9.394. A metodologia de elaboração dos PPC’s de Graduação é conduzida pela PróReitoria de Ensino. Isto ocorre com o apoio de um grupo de Trabalho, constituído pelos Coordenadores de cada Campus onde o curso é ofertado, orientado pela PróReitoria. Este processo tem início com a criação do curso ou por necessidade de adequação à legislação ou, ainda, por inovação da matriz curricular. O Grupo de Trabalho discute e organiza as atividades para socialização com seus pares nos campi universitários. Neste sentido é que os colegiados de curso são envolvidos, propiciando a participação dos professores e alunos. O diferencial desta forma de organização dos PPC’s é que em todos os campi são desenvolvidos os cursos com as mesmas matrizes curriculares, mas de forma que sejam contemplados os pressupostos do vocacionamento e necessidades regionais. A tramitação de projetos novos inicia-se nos campi. Quando é iniciativa de um campus cabe ao Conselho Acadêmico analisar proposta da Direção Acadêmica e encaminhar para Pró-Reitoria de Ensino. Na seqüência o projeto é encaminhado para a Comissão de Ensino para análise e emissão de parecer. Uma vez aprovado pela comissão o parecer do relator é submetido a aprovação do CONSEPE. Nas reformulações, o processo, após conclusão do grupo de trabalho, é encaminhado à Pró-Reitoria de Ensino, para revisão e posterior análise da Comissão de Ensino. Sendo o parecer favorável, o processo vai para deliberação no 3 Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão. 48 CONSEPE. A Comissão de Ensino é constituída pelos Diretores Acadêmicos e PróReitor de Ensino. Os projetos de criação de curso, além do embasamento metodológico, didático-pedagógico, são constituídos pela descrição dos seguintes elementos: corpo docente, número de vagas, turno e regime de funcionamento; modalidade de oferta, laboratórios, acervo bibliográfico e estrutura física, equipamentos e meios de ensino. Atualmente, a UnC oferece disciplinas e um curso de graduação na modalidade à Distância4. As disciplinas oferecidas na modalidade a distância estão regulamentadas por resolução aprovada no CONSEPE e pelo Regimento da Educação a Distância da UnC. 2.1.1.1 Coerência entre os PPC´s com o PIDI, PPI e a missão da instituição Nos questionários aplicados foram elaboradas perguntas relevantes à coerência entre os PPC’s com o PPI, PIDI e a Missão da Instituição. As perguntas foram aplicadas aos gestores e professores. A descrição das perguntas e a análise das respostas estão descritas nas tabelas abaixo. Tabela 2.1.1: Resultados da questão - “Os aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos de Cursos – PPC’s, são coerentes com o PIDI?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 28,7% 42,7% 7,3% 2,7% 24,3% 36,1% 5,9% 1,1% No. de Respondentes 134 199 33 8 18,7% 32,6% 150 25,64% 100,0% 4,07 100,0% 4,14 524 - 100% 4,10 Média Geral 26,50% 39,38% 6,61% 1,87% Na tabela é possível observar que 71,4% dos gestores consideram que os aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos estabelecidos nos PPC’s são coerentes com PIDI e 60,4% dos professores têm a mesma opinião. Já 10% dos gestores, percebem que o PIDI não está coerente com os aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos estabelecidos nos PPC’s e apenas 7% dos professores 4 Desenvolvimento Rural, Sustentável e Agro-Ecologia. 49 indicaram que não. Portanto, faz-se necessário uma discussão e apresentação dos aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos estabelecidos nos PPC’s, já que 18,7% dos gestores e 32,6% dos professores declaram desconhecer o assunto (o PIDI, o PPC de cursos e/ou a relação entre estes). Tabela 2.1.2: Resultados da questão - “Os projetos pedagógicos dos cursos em que atua são coerentes com o PIDI?”. Opções Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 91 135 22 4 24,3% 36,1% 5,9% 1,1% 122 32,6% 374 - 100,0% 4,14 Para 60,4% dos professores, os PPC’s dos cursos onde atuam estão coerentes com o PIDI, mas 32,6% dos professores dizem não estarem aptos a responderem essa pergunta. O indicativo de 39,6% que responderam “não”; “não estou apto” e “praticamente não” é alto. Este resultado remete a necessidade de aprofundamento e reflexão. É possível justificar estes índices pelo fato de que a UnC contratou muitos professores nos últimos anos. Porém, isto não é o desejo da instituição, pois seu objetivo é fazer com que todos seus integrantes conheçam suas políticas, projetos e programas. Portanto este é um indicativo que necessita um trabalho de inteiração dos professores e coordenadores de curso. 2.1.1.2 Explicitação das concepções de currículo, aprendizagem, ensino e avaliação Para abordar este indicador, foram elaboradas 3 perguntas. As tabelas 2.1.3, 2.1.4 e 2.1.5 apresentam os resultados obtidos. 50 Tabela 2.1.3: Resultados da questão - “A concepção de currículo, definida nos PPC’s dos cursos, são coerentes e exeqüíveis?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 33,1% 52,6% 5,8% 1,3% 27,0% 52,1% 10,4% 1,6% Nº De Respondentes 152 276 48 8 7,1% 8,8% 44 7,98% 100,0% 4,19 100,0% 4,01 528 - 100% 4,10 Média Geral 30,06% 52,37% 8,14% 1,45% Tabela 2.1.4: Resultados da questão - “Os resultados do processo ensino-aprendizagem em todas as fases dos cursos, têm mostrado coerência com o perfil estabelecido nos projetos pedagógicos dos cursos?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 17,4% 65,2% 9,0% 2,6% 32,6% 54,0% 5,3% 0,8% Nº De Respondentes 149 303 34 7 5,8% 7,2% 36 6,51% 100,0% 3,91 100,0% 4,21 529 - 100% 4,06 Média Geral 25,02% 59,59% 7,19% 1,69% Tabela 2.1.5: Resultados da questão – “A concepção de avaliação, estabelecida no PPC’s, são coerentes e exeqüíveis?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 36,4% 46,8% 7,8% 1,3% 32,4% 51,1% 7,2% 1,6% Nº De Respondentes 177 263 39 8 7,8% 7,8% 41 7,77% 100,0% 4,18 100,0% 4,14 528 - 100% 4,16 Média Geral 34,36% 48,91% 7,51% 1,45% A tabela 2.1.3 demonstra que 85,7% dos gestores concordam que a estrutura curricular dos cursos, definidos pelos PPC’s, está coerente e exeqüível e 79,1% dos professores têm a mesma opinião. Na tabela 2.1.4, foi abordado se o processo de ensino-aprendizagem em todas as fases dos cursos tem mostrado coerência com o perfil estabelecido nos PPC’s. Neste caso, 82,6% dos gestores afirmam que sim e 86,6% dos professores também são da mesma opinião. Já na tabela 2.1.5, foi questionado se a concepção de avaliação, estabelecida no PPC’s, são coerentes e exeqüíveis. Na opinião de 83,2% dos gestores, as avaliações estão coerentes e 83,5% dos professores escolheram a mesma resposta. 51 Preocupa a quantidade de gestores e professores que não vêem coerência entre a concepção de avaliação contidas nos PPC’s e sua exiqüidade. Isto remete ao possível desconhecimento ou não entendimento destes aspectos, contidos nos documentos dos cursos. Confrontado estes dados com a análise de alguns PPC’s percebe-se que as abordagens sobre currículo, processo ensino-aprendizagem e avaliação mantêm os mesmos pressupostos teóricos e metodológicos. Também vale destacar que a Resolução UnC-CONSEPE 165/2004, estabelece que “Todas as propostas de criação de cursos e/ou habilitações e aumento de vagas devem ser aprovadas no Conselho Acadêmico do campus Proponente (Art. 4ª da Resolução). Da mesma forma que o Art. 7º da mesma resolução estabelece “que a implantação de novo curso e/ou habilitação seja procedida por avaliação, o que de fato ocorre. 2.1.1.3 Planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio prazo no ensino de graduação e seqüenciais Para analisar o planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio prazo no ensino de graduação e seqüenciais, foram aplicadas duas questões direcionadas a professores e gestores: “A qualificação do corpo docente atende às metas estabelecidas nos PPC’s?” e “A qualificação do corpo técnico-administrativo atende às metas estabelecidas nos PPC’s?”. Os resultados são apresentados nas tabelas 2.1.6 e 2.1.7. Tabela 2.1.6: Resultados da questão – “A qualificação do corpo docente atende às metas estabelecidas nos PPC’s?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 35,1% 46,8% 11,7% 3,2% 34,0% 46,0% 8,3% 2,4% Nº de Respondentes 181 244 49 14 3,2% 9,4% 40 6,30% 100,0% 4,02 100,0% 4,11 528 - 100% 4,06 Média Geral 34,51% 46,37% 9,99% 2,83% 52 Tabela 2.1.7: Resultados da questão – “A qualificação do corpo técnico-administrativo atende às metas estabelecidas no PPC’s?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Gestores 32 75 29 8 Percentual 20,65% 48,39% 18,71% 5,16% 11 7,10% 155 - 100% 3,65 A tabela 2.1.6 demonstra que 81,9% dos gestores e 80% dos professores concordam que a qualificação do corpo docente atende às metas estabelecidas nos PPC’s e que 14,9% dos gestores e 10,7% dos professores têm opinião contrária. Já a tabela 2.1.7, apresentada os resultados questionados se a qualificação do corpo técnico-administrativo atende às metas estabelecidas no PPC’s. Neste caso, 69% dos gestores concordam com a pergunta e 23,9% indicam que ainda não atende. 2.1.1.4 Explicitação das competências definidas no perfil do egresso Para abordar este indicador, foi elaborada uma pergunta direcionada para os professores e gestores. Tabela 2.1.8: Resultados da questão – “Os egressos dos cursos têm conseguido desenvolver as competências e habilidades, exigidas pelo mercado de trabalho?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 21,1% 64,5% 7,9% 1,3% 25,9% 58,0% 6,1% 1,3% Nº de Respondentes 129 315 35 7 5,3% 8,6% 40 6,91% 100,0% 4,01 100,0% 4,11 526 - 100,0% 4,06 Média Geral 23,49% 61,25% 7,02% 1,33% Na tabela 2.1.8, os gestores (85,6%) e professores (83,9%) afirmam que os egressos têm demonstrado as habilidades e competências exigidas pelo mercado de trabalho. 53 2.1.1.5 Existência de processos de flexibilidade curricular A UnC realiza em todos seus cursos atividades extracurriculares, com o objetivo de trazer aos seus acadêmicos a integração do conteúdo desenvolvido em sala de aula, com a prática. Estas necessidades definidas pelo colegiado de cada curso e implementadas em conjunto com as coordenadorias de pesquisa, de extensão e cultura. Os eventos são previstos no planejamento anual, de cada curso, para inclusão no orçamento e disponibilização dos recursos necessários. 2.1.1.6 Coerência entre a organização curricular, os objetivos e o perfil do egresso Para avaliar a coerência entre a organização curricular, os objetivos e o perfil do egresso os professores foram questionados quanto as suas ações. Tabela 2.1.9: Resultados da questão – “Você direciona suas ações pedagógicas para a formação do perfil profissional estabelecido nos PPC’s?”. Opções Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 263 96 6 9 70,3% 25,7% 1,6% 2,4% 0 0,0% 374 - 100,0% 4,60 A tabela 2.1.9 demonstra que 96% dos professores afirmam direcionar suas ações pedagógicas para a formação do perfil profissional estabelecido nos PPC’s. O índice de 4% de professores, que informa não agir desta forma, remete à necessidade de identificar se desconhece o perfil previsto ou qual outra razão estimulou esta resposta e, ao mesmo tempo, promover a adequação em suas ações. 54 2.1.1.7 Mecanismos de atualização e revisão sistemática dos currículos O objetivo deste indicador é analisar a coerência dos mecanismos de atualização e revisão dos currículos e o atendimento das necessidades legais e de mercado. Tabela 2.1.10: Resultados da questão – “A metodologia adotada para reformulação/atualização dos projetos pedagógicos de cursos é satisfatória?”. 21,1% 47,6% 12,8% 3,5% Nº de Respondentes 115 251 71 17 Média Geral 22,25% 47,50% 13,88% 3,04% 11,7% 15,0% 74 13,33% 100,0% 3,84 100,0% 3,82 528 - 100,0% 3,83 Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 23,4% 47,4% 14,9% 2,6% A tabela 2.1.10 apresenta o equilíbrio das respostas dos gestores (70,8%) e professores (68,7%), indicando “sim” e “praticamente sim”. Uma parcela de gestores (17,5%) e de professores (16,3%) entende que a metodologia para reformulação dos PPC’s não é satisfatória, indicando a necessidade de um trabalho forte no sentido de reverter este percentual. Isto é reforçado pela visão dos gestores na tabela 2.1.11, onde afirmam (80%) conhecer os currículos dos cursos de seu campus. Tabela 2.1.11 Resultados da questão – “Conhece a estrutura curricular dos cursos que o seu campus oferece?”. 2.1.2 Opções Nº de Gestores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 64 60 29 0 41,3% 38,7% 18,7% 0,0% 2 1,3% 155 - 100,0% 4,04 INOVAÇÕES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS E USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS A UnC busca adequar-se aos recursos tecnológicos, apresentando políticas e ações na área técnico-científica, inserindo atividades acadêmico-pedagógicas nos 55 cursos de graduação e pós-graduação que atendam as necessidades de domínio e utilização de novas tecnologias, como resposta às atuais exigências. A seguir são apresentados os indicadores que descrevem as ações inovadoras ocorridas na instituição e o uso de ambientes virtuais para o ensino e aprendizagem. 2.1.2.1 Indicação de ações inovadoras futuras e/ou em desenvolvimento na área do ensino Neste indicador foi direcionada uma questão para os gestores onde estes citaram as principais ações inovadoras ocorridas na instituição nos últimos anos na área de ensino. A seguir estão descritas as principais inovações: I. fortalecimento da modalidade de educação à distância tanto na introdução de disciplinas ofertadas à distância nos cursos presenciais como na oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão. II. abertura de núcleos pedagógicos para dar apoio aos cursos; III. implantação de programas de pós-graduação "stricto sensu" recomendados pela CAPES; IV. Implantação de novos laboratórios, clínicas, aquisição de novos equipamentos e inovação do acervo bibliográfico; V. Utilização dos resultados da avaliação institucional; VI. Incentivo a capacitação docente; VII. Implantação de cursos voltados para o desenvolvimento regional; VIII. Implantação de novos sistemas gerenciais de informação; IX. Programas de incentivo à formação continuada de docentes. Muitos dos gestores entrevistados citaram também as melhorias na estrutura física dos campi realizadas nos últimos anos, beneficiando a prática de ensino, pesquisa e extensão. 56 Tabela 2.1.12: Resultados da questão – “A UnC têm utilizado de novas tecnologias e metodologias e/ou recursos tecnológicos nas atividades de ensino?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 26,0% 45,5% 24,0% 3,2% 32,6% 44,4% 18,2% 3,7% Alunos a partir de 3ª fase 19,6% 33,1% 30,3% 14,9% Egressos Pósgraduação No. de Respondentes Média Geral 20,1% 64,2% 13,4% 1,7% 35,0% 42,1% 22,1% 0,6% 786 1288 931 381 26,65% 45,85% 21,60% 4,83% 1,3% 1,1% 2,1% 0,6% 0,3% 59 1,07% 100,0% 3,68 100,0% 3,85 100,0% 3,12 100,0% 3,88 100,0% 3,89 3445 - 100,0% 3,68 A tabela 2.1.12 apresenta as indicações dos diferentes segmentos da UnC. Na média geral, 72,5% afirmam que recursos tecnológicos atualizados são utilizados nas atividades de ensino. 26,43% (média) afirmam que a UnC não está utilizando novas tecnologias e recursos tecnológicos para o ensino. Diante desta constatação a Instituição precisa investigar, ampliar a discussão e implementar ações corretivas. 2.1.2.2 Existência de ambiente virtual de apoio ao ensino presencial A UnC implantou o ensino à distância com o objetivo de oferecer e compartilhar novos espaços de aprendizagem mediada pelas tecnologias de informação e comunicação e desenvolver processos e produtos educacionais que tenham como foco a interação entre os agentes da aprendizagem na busca permanente de inovação educacional. Com isso a UnC tem almejado os seguintes resultados: i) constituição de equipes de trabalho interinstitucional; ii) compartilhamento de infra-estrutura e serviços; iii) atuação como grupo formador de opinião em políticas referentes a EAD; iv) contribuição para a contínua melhoria dos processos e serviços educacionais oferecidos pelas instituições parceiras; v) qualificação dos processos educacionais mediados pelas tecnologias de informação e de comunicação e; vi) educação continuada e geração de cursos e pesquisas. A UnC disponibiliza aos seus colaboradores e discentes uma sala de Aula Virtual. A sala de Aula Virtual é um espaço reservado e restrito para os alunos matriculados nos cursos da UnC Virtual. Na Sala de Aula Virtual o aluno tem acesso 57 ao conteúdo dos cursos em que está matriculado, chat de conversação, recados, fórum de discussão, quadro de notas e aos relatórios de atividades e freqüência. A UnC oferece também as Revistas Eletrônicas Virtuais coordenadas pela UnC Virtual. As principais revistas são: i) Revista Voz das Letras, que é uma revista virtual do curso de letras destinado aos estudos lingüísticos e estudos literários; ii) Revista Linha Virtual, que apresenta os artigos produzidos pelos alunos do curso de Capacitação no EAD, oferecido pela UnC Virtual; iii) Revista de Psicologia da UnC, que tem a proposta de divulgar artigos, resenhas, relatos de experiências e demais produções teóricas no campo da psicologia, contribuindo com a disseminação de um conhecimento produzido de forma consistente e; iv) Revista Primeiros Passos, que tem por objetivo divulgar os projetos de pesquisa de iniciação científica na UnC. O EAD e as Revistas Virtuais da UnC podem ser acessadas em: http://www.nead.uncnet.br/2004/index.php. 2.1.3 PARTICIPAÇÃO DOS DOCENTES E DISCENTES NO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO A participação dos professores no desenvolvimento do Projeto Pedagógico ocorre através da participação nos colegiados da estrutura superior e nos colegiados dos campi, e grupos de trabalho. Os colegiados da estrutura superior, CONSEPE da Universidade e Conselho de Administração Superior da Fundação Universidade do Contestado – CAS contam com representações das unidades. Nos campi, o Conselho Acadêmico, presidido pelo Diretor Acadêmico, congrega a participação dos coordenadores de curso, coordenadores de área, representação docente, discente, técnico administrativo e da comunidade externa. A cada inicio de semestre são realizados encontros com os professores para discussão e encaminhamento do planejamento anual, tendo em vista o cumprimento do projeto pedagógico. Na próxima subseção, são apresentados os resultados do questionário que aborda a participação dos gestores, do corpo docente e discente na construção e apropriação dos PPC’s. 58 2.1.3.1 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos docentes O objetivo desta subseção é conhecer o grau de participação, conhecimento e articulação de docentes e gestores sobre os PPC’s dos cursos em que atuam ou já atuaram. Tabela 2.1.13: Resultados da questão – “Você participa na definição das metas ou planos de seu curso?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 50,3% 24,5% 16,8% 7,1% 34,2% 37,7% 16,6% 10,7% Nº de Respondentes 206 179 88 51 1,3% 0,8% 5 1,05% 100,0% 3,95 100,0% 3,69 529 - 100,0% 3,82 Média Geral 42,27% 31,11% 16,68% 8,90% Pode-se observar que 74,8% dos gestores e 71,9% dos professores afirmam que participam na definição das metas ou planos de curso. Nota-se, com isso, que a UnC precisa aproximar seus gestores e docentes na participação e definição das metas ou planos dos cursos. Há que se trabalhar com os 25,63% ( média ), que se manifestaram contrários, ou seja, não participam. Tabela 2.1.14: Resultados da questão – “Conhece o perfil do profissional a ser formado pelo seu curso?”. Opções Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 260 107 5 2 69,52% 28,61% 1,34% 0,53% 0 0,00% 374 - 100% 4,65 Quanto ao conhecimento do perfil profissional os professores afirmam, em sua maioria (98,13%), que conhecem, embora destes, 28,6% tem conhecimento parcial e há necessidade de desenvolver ações para reverter este índice mais o de 1,87% daqueles que afirmaram desfavoravelmente. 59 Tabela 2.1.15: Resultados da questão – “Conhece e articula o projeto pedagógico do(s) curso(s) em que atua?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 23,2% 45,2% 25,2% 3,9% 38,8% 43,0% 11,5% 4,3% Nº de Respondentes 181 231 82 22 2,6% 2,4% 13 2,49% 100,0% 3,60 100,0% 4,03 529 - 100,0% 3,82 Média Geral 31,00% 44,10% 18,33% 4,07% A tabela evidencia um percentual expressivo (75,10%) que tem conhecimento e articula o projeto pedagógico do curso. Por outro lado, preocupa o percentual desfavorável (24,90%) que merece atenção especial e definição de estratégias para equalização dos índices. 2.1.3.2 Apropriação do PPC’s dos cursos pelos discentes Nesta subseção são apresentados os resultados referentes aos questionamentos que dizem respeito ao curso que freqüentam ou que já concluíram. Tabela 2.1.16: Resultados da questão – “Você participa na definição das metas ou planos de seu curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Alunos a partir de 3ª. fase 243 454 690 967 Percentual 10,13% 18,93% 28,77% 40,33% 44 1,83% 2398 - 100% 2,28 A tabela 2.1.16 questiona se os alunos matriculados a partir da 3ª fase participavam na definição das metas ou planos de seu curso. O total de 69,1% dos alunos afirmaram não participar, apenas 10,1% tem participação efetiva nestas discussões e 18,9% têm participação parcial. A UnC convida seus alunos a participarem das reuniões de colegiados, mas nem sempre há interesse por parte dos alunos, havendo somente participação dos representantes de turma e mesmo estes faltam com frequência. 60 A participação dos professores na definição das metas ou planos dos cursos foi demonstrada na tabela 2.1.13 onde foi possível perceber uma maior participação dos professores quando comparada com a participação dos alunos. Partindo desta constatação faz-se necessário identificar os problemas, definir estratégias e propiciar avanços significativos, no envolvimento do corpo discente. Tabela 2.1.17: Resultados da questão – “Conhece o projeto pedagógico do seu curso?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Alunos a partir de 3ª. fase 616 74 517 428 Percentual 36,49% 4,38% 30,63% 25,36% 53 3,14% 1688 2,96 100% - Quanto ao conhecimento do Projeto Pedagógico do curso que estão vinculados apenas 40,87% responderam como “sim” e “praticamente sim”. A Instituição e, em especial, as Coordenadorias dos Cursos precisam fazer um trabalho significativo de apresentação, discussão e apropriação dos projetos. Tabela 2.1.18: Resultados da questão – “Você conhece o perfil do profissional estabelecido no projeto pedagógico do seu curso?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Alunos a partir de 3ª. fase 629 813 503 391 Percentual 26,23% 33,90% 20,98% 16,31% 62 2,59% 2398 - 100% 3,34 Neste caso, 60,1% dos alunos, da 3ª. fase em diante, responderam que conheciam e 37,3% responderam que não. Neste sentido entende-se que a ação deverá estar direcionada de acordo com as recomendações apontadas na tabela anterior. 61 Tabela 2.1.19: Resultados da questão – “Você identifica o seu projeto pessoal com o curso que faz (alunos matriculados) ou que concluiu (egressos) na UnC?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos a partir de 3ª fase 54,8% 31,9% 8,8% 3,3% Egressos Pósgraduação Nº de Respondentes Média Geral 50,3% 36,3% 11,7% 1,7% 46,5% 34,9% 13,6% 5,0% 1572 957 281 99 50,54% 34,39% 11,37% 3,30% 1,2% 0,0% 0,0% 29 0,40% 100,0% 4,28 100,0% 4,22 100,0% 4,04 2938 - 100% 4,18 Nesta questão os índices obtidos (média de 84,93%) apontam para a identificação de seus projetos com os projetos dos cursos. Aos demais (15,07%) com pouca ou nenhuma identificação cabe a retomada da discussão e orientação adequada. Tabela 2.1.20: Resultados da questão – “As atividades de ensino do curso são direcionadas para o desenvolvimento do perfil profissional previsto no PPC?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 35,8% 46,0% 11,0% 4,2% Alunos a partir de 3ª fase 25,0% 42,9% 16,6% 5,5% 3,0% 10,0% 276 6,46% 100,0% 4,01 100,0% 3,72 3649 - 100% 3,86 Alunos ingressantes No. de respondentes Média geral 1048 1603 536 186 30,42% 44,42% 13,81% 4,89% Para 81,8% dos alunos ingressantes, as atividades de ensino do curso eram direcionadas, mas 15,2% desses alunos discordam com os demais. Entre os alunos a partir da 3ª fase, 67,9% dizem que as atividades são direcionadas e, preocupantemente, 22,1% afirmam o contrário. Tabela 2.1.21: Resultados da questão – “As ementas e as bibliografias das disciplinas estão coerentes com a estrutura curricular do seu curso?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos a partir de 3ª fase 32,5% 47,7% 13,0% 5,1% Pósgraduação Nº de respondentes Média Geral 43,4% 40,1% 13,5% 3,0% 937 1291 360 133 37,95% 43,93% 13,22% 4,05% 1,7% 0,0% 41 0,85% 100,0% 3,91 100,0% 4,07 2762 - 100% 3,99 62 Na opinião de 80,2% dos alunos da 3ª fase em diante, a ementa e as bibliografias estão coerentes, mas 18,1% desses alunos acham que não. Entre os alunos de pós-graduação, 83,5% concordam e 16,5% discordam. 2.1.4 PRÁTICAS INSTITUCIONAIS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINOAPRENDIZAGEM Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores e perguntas para contemplar as práticas institucionais de avaliação do processo ensino- aprendizagem. No item 2.1.5 estão alistadas os cursos que foram avaliados pelas comissões verificadoras bem como as recomendações por estas atribuídas. A UnC se esforça em cumprir as recomendações das comissões adequando sua estrutura física ou curricular sempre que são verificados pontos que podem ser melhorados. O item 2.1.6 demonstra as alterações curriculares nos cursos de graduação e pósgraduação com objetivo de adequar-se às recomendações, o que mostra o cumprimento das solicitações das comissões verificadoras. 2.1.4.1 Processo sistemático de levantamento dos resultados de desempenho docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infra-estrutura para o ensino Para avaliar este indicador, foi aplicado o questionário com uma questão direcionada para os gestores, professores e alunos a partir de 3ª fase e estão contemplados na tabela a seguir. Tabela 2.1.22: Resultados da questão – “É sistemático, o processo de avaliação do desempenho docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infra-estrutura para os cursos?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 20,9% 43,1% 32,0% 2,6% 25,7% 44,4% 21,7% 3,5% Alunos a partir de 3ª fase 19,4% 42,3% 22,6% 8,0% 1,3% 4,8% 100,0% 3,48 100,0% 3,71 Nº de respondentes Média geral 594 1247 673 209 22,01% 43,28% 25,44% 4,70% 7,6% 202 4,57% 100,0% 3,46 2925 - 100% 3,55 63 Para 64% dos gestores é sistemático o processo de avaliação do desempenho docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infraestrutura para os cursos, mas 34,6% não têm a mesma opinião. Entre os professores, os índices obtidos demonstram que 70,1% afirmam que ocorre e 25,2% discordam. Já, 61,7% dos alunos, a partir da 3ª fase, responderam afirmativamente e 30,6% têm opinião contrária. Considerando que o processo avaliativo deve ser sistemático, faz-se necessário identificar quais aspectos não estão sendo contemplados sistematicamente e quais acontecem regularmente. 2.1.4.2 Uso dos resultados de avaliação para o planejamento das atividades do ensino Esta questão foi respondida pelos gestores, professores e alunos, a partir de 3ª fase. Os resultados são apresentados na tabela 2.1.23. Tabela 2.1.23: Resultados da questão – “As avaliações já realizadas, têm contribuído para minimizar dificuldades detectadas nos cursos?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 24,5% 36,1% 26,5% 5,8% 25,1% 41,7% 19,8% 5,6% Alunos a partir de 3ª fase 17,5% 33,2% 29,1% 16,1% 7,1% 7,8% 100,0% 3,51 100,0% 3,66 Nº de respondentes Média geral 552 1008 814 416 22,39% 37,01% 25,13% 9,17% 4,0% 137 6,30% 100,0% 3,07 2927 - 100% 3,41 Para 60,6% dos gestores as avaliações realizadas estão contribuindo para minimizar as dificuldades dos cursos, mas, 38,1% entendem que as avaliações não contribuem. Entre os professores, 66,8% concordam com a pergunta, mas 25,4% discordam. E por fim, 50,7% dos alunos a partir da 3ª. fase acham que sim e 45,2% escolheram com resposta “não” e “praticamente não”. Estes índices remetem para uma reflexão mais aprofundada da questão e ações mais efetivas por parte da Instituição. 64 2.1.4.3 Divulgação dos resultados de avaliação para a comunidade acadêmica A UnC no intuito de avaliar a prática docente em seus campus através da opinião dos alunos, aplica regularmente a avaliação do corpo docente, sendo este um importante instrumento de avaliação interna e de gestão acadêmica. Esta modalidade de avaliação permite detectar pontos frágeis que precisam ser melhorados bem como os pontos ótimos da prática docente. Depois de aplicada a avaliação em sala de aula, os dados são compilados e encaminhados aos coordenadores de curso, coordenadores de área e diretores acadêmicos, os quais se reúnem para discutir juntamente com os docentes avaliados os aspectos fortes bem como aqueles que podem ser melhorados estabelecendo estratégias de trabalho. Os resultados gerais por turma e curso são afixados nos murais da UnC bem como nas salas de aula para qe se dê uma visão generalizada aos acadêmicos participantes. Os aspectos específicos a cada professor na são divulgados nos murais, mas sim são utilizados nas discussões entre gestores e professores, como citado anteriormente. Um outro processo de avaliação das atividades de ensino é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), o qual tem por objetivo aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O Enade é realizado por amostragem e a participação no Exame constará no histórico escolar do estudante ou, quando for o caso, sua dispensa pelo MEC. O Inep/MEC constitui a amostra dos participantes a partir da inscrição, na própria instituição de ensino superior, dos alunos habilitados a fazer a prova (ENADE, 2006). As tabelas 2.1.24 a 2.1.28 apresentam o desempenho dos estudantes da UnC que realizaram a prova no ano de 2005. 65 Tabela 2.1.24: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Caçador Média da formação geral Média do componente específico Média geral Concluinte Enade Conceit o (1 a 5) 33.3 SC 34.2 2 Curso Ingressante Biologia Bacharelado em Sistemas de Informação Engenharia - controle e automação Engenharia engenharia ambiental História Letras Matemática Pedagogia Química Concluinte Ingressante 54.1 50 55 47.3 63.8 25.7 27.2 25.6 57.6 48.8 Ingressante 26.3 36.2 48.6 59.2 54.3 40.1 47.5 Concluinte 31.8 31.1 46.5 47.3 IDD Conceit o (1 a 5) -1.536191 2 0.9919083 4 SC 43.1 34.2 24.8 20.1 29.4 15.8 IDD Índice (-3 a 3) 28.6 32 23.7 49.3 3 37.8 33.4 SC SC SC 3 SC 47.7 Tabela 2.1.25: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Canoinhas Média da formação geral Média do componente específico Média geral Curso Ingressante Ciências Sociais Bacharelado em Sistemas de Informação Engenharia – Florestal Engenharia Telecomunicações Pedagogia Concluinte 40.9 Ingressante Concluinte 33.9 Ingressante Concluinte 35.6 Enade Conceito (1 a 5) IDD Índice (-3 a 3) IDD Conceito (1 a 5) SC 48.1 51 19.3 27.8 26.5 33.6 2 -0.5967593 3 38.3 51.4 21.6 37.9 25.8 41.3 3 1.405152 5 -1.289465 2 44.9 45 23.7 45.8 27.1 29 35.1 31.6 SC 37.8 2 66 Tabela 2.1.26: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Concórdia Média da formação geral Média do componente específico Média geral Ingressante Concluinte Ingressante Concluinte Ingressante Concluinte Enade Conceito (1 a 5) 50 58.3 19.1 19.1 26.9 28.9 2 -0.6468102 2 40.1 50.3 19.2 27.3 24.5 33.1 2 -0.1960669 3 0.1651716 1.775393 3 5 IDD Índice (-3 a 3) IDD Conceito (1 a 5) Curso Biologia Bacharelado em Sistemas de Informação Engenharia Engenharia Ambiental História Letras Pedagogia Química 45.9 46.4 48.1 45.2 47.7 22.7 61 54.2 54.7 63.1 29 20.6 42.5 16 28.5 27.1 25.7 58.7 12.5 33.4 27.5 43.2 23.9 IDD Índice (-3 a 3) IDD Conceito (1 a 5) SC 35.6 32.8 57.7 25.1 2 2 4 2 Tabela 2.1.27: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Curitibanos Média da formação geral Média do componente específico Média geral Concluinte Enade Conceito (1 a 5) 37.1 SC 31.6 2 -0.9753479 2 35.4 48.5 SC SC SC 3 -0.3391817 3 Curso Ingressante Bacharelado em Sistemas de Informação Engenharia Controle E Automação Geografia História Letras Pedagogia Concluinte Ingressante 61.1 48.7 57.7 53.8 42.5 47.2 Concluinte 29.1 24.2 22.9 26.7 27.7 56.5 50.1 Ingressante 41.5 30.3 33.5 31.5 28.4 47.9 43 67 Tabela 2.1.28: Desempenho no ENADE em 2005 - Campus Mafra Média da formação geral Média do componente específico Média geral Curso Ingressante BIOLOGIA BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO HISTÓRIA LETRAS PEDAGOGIA Concluinte 52.9 Ingressante Concluinte 22.9 Ingressante Concluinte 30.4 Enade Conceito (1 a 5) IDD Índice (-3 a 3) IDD Conceito (1 a 5) SC 48.2 56.6 20.6 34.5 27.5 40.1 3 0.5046525 3 52.6 56.6 44 58.5 55 51.3 23.4 26.8 31.8 29.5 26.3 51.2 30.7 34.3 34.9 36.8 33.5 51.2 3 3 3 0.1416771 -1.081483 1.238077 3 2 4 68 Nos resultados gerais do ENADE, observa-se que os cursos da UnC obtiveram índices iguais ou superiores ao índice do ENADE. No campus de Caçador, o curso com maior destaque foi o de Pedagogia que obteve índice 4 (ENADE 3). No campus de Canoinhas, os cursos com maior destaque foram o de Sistemas de Informação com índice 3 (ENADE 2) e o Engenharia Florestal com índice 5 (ENADE 3). No campus de Concórdia, os cursos que mais se destacaram foram o de Sistemas de Informação com índice 3 (ENADE 2), Letras com índice 3 (ENADE 2) e Pedagogia com índice 5 (ENADE 3). No campus de Curitibanos os cursos de Engenharia de Controle e Automação e Pedagogia ficaram com seu índice igual da média geral. No campus de Mafra o curso que mais se destacou foi o curso de Pedagogia com índice 4 (ENADE 3), os cursos de Sistemas de Informação e História ficaram com índice igual à média geral. 2.1.5 PARECERES DE AVALIAÇÃO EXTERNAS DOS CURSOS REALIZADAS NO PERÍODO DO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO No período de 2004 a 2006 foram autorizados e reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação 19 cursos. A UnC buscando se adequar às solicitações das comissões verificadoras, efetuou através do CONSEPE várias alterações curriculares em seus cursos de graduação e ainda de pós-graduação. As alterações efetuadas ficam registradas no livro do CONSEPE, o qual é apresentado no item 2.1.6. As tabelas 2.1.29, 2.1.30 e 2.1.31 apresentam os pareceres das comissões verificadoras mostrando o curso, o campus ou núcleo, o processo e parecer de aprovação e ao final um comentário geral das conclusões das comissões verificadoras. 69 Tabela 2.1.29: Pareceres do ano de 2004 CURSO CAMPUS /NÚCLEO Comunicação Social – Habilitação em Jornalismo Concórdia Fisioterapia Concórdia Química Industrial de Alimentos Música – Habilitação em Educação Musical – Bacharelado e Licenciatura PROCESSO PCEE 205/036 Concórdia Rio Negrinho Tecnologia em Móveis Rio Negrinho Economia Agroindustrial Concórdia e Curitibanos PCEE 503/037 PCEE 204/030 PARECER 006 aprovado em 17/02/2004 30 aprovado em 16/03/2004 206 aprovado em 13/07/2004 PCEE 231/037 005 aprovado em 17/02/2004 PCEE 375/039 042 aprovado em 30/03/2004 380 aprovado em 07/12/2004 PCEE 514/047 Tabela 2.1.30: Pareceres do ano de 2005 CURSO CAMPUS /NÚCLEO Comércio Exterior Mafra Tecnologia da Madeira Porto União Comunicação Social – Habilitação em Relações Públicas Mafra PROCESSO PCEE 217/057 Engenharia Ambiental Turismo Turismo PCEE 225/053 Caçador e Concórdia Caçador, Canoinhas e Ita Caçador, Canoinhas e Ita PARECER No. 243 aprovado em 18/10/2005 243 aprovado em 22/11/2005 PCEE 218/057 196 aprovado em 20/09/2005 PCEE 649/040 094 aprovado em 07/06//2005 011 aprovado em 22/02/2005 011 aprovado em 22/02/2005 PCEE 552/046 PCEE 552/046 Tabela 2.1.31: Pareceres do ano de 2006 CURSO Artes Visuais CAMPUS /NÚCLEO Caçador Canoinhas, Mafra e Porto União Engenharia de Controle e Automação Mecatrônica Caçador e Curitibanos Farmácia Canoinhas Farmácia Caçador Gestão Pública (Modalidade Seqüencial) Secretariado Executivo Bilíngüe Canoinhas Concórdia Medicina Veterinária Canoinhas Tecnologia em Radiologia Canoinhas PROCESSO PARECER PCEE 129/062 237 aprovado em 05/09/2006 PCEE 518/050 015 aprovado em 07/03/2006 PCEE 598/054 020 aprovado em 07/03/2006 020 aprovado em 07/03/2006 PCEE 598/054 PCEE 597/058 054 aprovado em 21/03/2006 PCEE 643/050 164 aprovado em 20/06/2006 276 aprovado em 10/10/2006 123 aprovado em 23/05/2006 PCEE 158/062 PCEE 11/061 70 Em cada processo, a comissão verificadora após visita “in loco” emitiu um parecer final onde constam recomendações para cada curso com relação ao número de vagas, adequação da carga horária, nível de qualificação do corpo docente, estrutura física e tecnológica para funcionamento, acervo bibliográfico, análise do projeto pedagógico e adequação documental. A avaliação dos cursos contou também com entrevistas com coordenadores, gestores, corpo docente e discente. 2.1.6 FORMAS E NÚMERO DE PROCESSOS DE ALTERAÇÕES CURRICULARES DOS CURSOS VISANDO A FLEXIBILIDADE CURRICULAR Nesta subseção são apresentadas as alterações curriculares contidas no livro de registro dos processos do CONSEPE, o qual apresenta os processos de alterações curriculares dos cursos a partir de 2004. As tabelas 2.1.32 a 2.1.38 foram agrupados pela procedência e apresentam os processos de alterações curriculares dos cursos nos anos de 2004, 2005 e 2006. Tabela 2.1.32: Procedência – PRE (Pró-Reitoria) Nº de Ordem ou do Processo Curso 001/04 5 092/05 2 ADM 075/04 3 ADM 071/04 2 AVI 0567/04 3 AVI 093/05 2 CCO 056/04 3 CCO 076/04 3 CCO 089/05 3 CIC 058/06 3 CIC 059/06 3 DÊS 008/06 3 EAC 026/05 2 ECA 108/04 3 ECA 086/05 3 EDF 071/06 3 EDF Assunto Proposta de Alteração para o Núcleo Básico dos Cursos de Graduação da UnC. Adequação da Matriz Curricular do Curso de Administração (Estágio TCC) Adequação de Ementários do Curso de Administração Adequação no Ementário e no Regulamento de Estágio do Curso de Artes Visuais, para o Projeto em vigor de 2001 a 2003 Projeto para oferta da Disciplina de Música na modalidade semi-presencial no Curso de Artes Visuais, em caráter especial, para a UnC Adequação da Matriz Curricular do Curso de Ciências Contábeis (Estágio TCC) Adequação das Disciplinas da matriz Curricular do Curso de Ciências Contábeis (aprovado “ad referendum”) Adequação de Ementários do Curso de Ciências Contábeis Reformulação do Curso de Ciência da Computação Adequação da Matriz Curricular do Curso de Ciência da Computação (em vigor até 2005) Adequação da Matriz Curricular do Curso de Design Supressão de PRE-Requisitos da Matriz Curricular do Projeto de Criação do Curso de Engenharia de Controle e Automação – Mecatrônica Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia de Controle e Automação - Mecatrônica Reformulação do Curso de Engenharia de Controle e Automação – Mecatrônica Reformulação do Curso de Educação Física Adequação da Matriz Curricular do Curso de Educação Física – Supressão de Pré-Requisitos (em vigor de 1998 Parecer 001/2004 089/05 073/04 069/04 056/04 090/05 055/04 074/04 086/05 057/06 058/06 008/06 026/05 104/04 083/05 070/06 71 Nº de Ordem ou do Processo Curso 077/04 3 ENA 006/05 3 ENA 087/05 3 ENF 106/04 3 ENT 009/05 2 FAR 025/05 2 MAT 009/04 3 MAT 090/05 2 MEV 080/04 007/06 088/05 3 3 3 OPT OPT PIS 066/05 3 SIN 044/06 3 SIN 080/06 3 TGA 008/05 2 TMA 006/06 3 TMA 085/05 3 TMO 067/05 3 TMP 073/04 3 TPC 052/05 2 TRA 007/05 3 TRA 072/04 2 TUR 091/05 2 TUR 094/05 2 TUR 107/04 3 TUR Assunto a 2005) Adequação da Matriz Curricular do Curso de Engenharia Ambiental com acréscimo de Atividades Complementares Supressão de PRE-Requisitos da Matriz Curricular do Projeto de Criação do Curso de Engenharia Ambiental Reformulação do Curso de Enfermagem Alteração da Matriz Curricular do Curso de Engenharia em Telecomunicações Regulamento de Estágio Supervisionado do Curso de Farmácia, para a matriz curricular implantada em 2004 Regulamento das Atividades Práticas do Curso de Matemática Reformulação do Curso de Ciências – Habilitação Matemática para Matemática – Licenciatura. Adequação da Matriz Curricular do Curso de Medicina Veterinária (Estágio TCC) Alteração da Matriz Curricular do Curso de Optometria Adequação da Matriz Curricular do Curso de Optometria Reformulação do Curso de Psicologia Adequação da Matriz Curricular do Curso de Sistemas de Informação Supressão de PRE-Requisitos Adequação da Matriz Curricular do Curso de Sistemas de Informação - Alteração de Pré-Requisito para TCC Reformulação do Curso de Tecnologia em Meio Ambiente com Alteração de sua Denominação para Tecnologia em Gestão Ambiental Regulamento das Atividades Práticas Industriais para o Curso de Tecnologia da Madeira Adequação da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia da Madeira Reformulação do Curso de Tecnologia em Móveis e Alteração de sua Denominação em Design de Móveis e Interiores Adequação da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Gestão de Marketing Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Papel e Celulose Regulamento de Estágio Curricular do Curso de Tecnologia em Radiologia Alteração de PRE-Requisitos da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Radiologia Adequação no Regulamento de estágio do Curso de Turismo, para Turma da Matriz Curricular em vigor Adequação da Matriz Curricular do Curso de Turismo (Estágio TCC) Reformulação do Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Turismo (para turmas da matriz curricular período 2000-2004) Alteração da Matriz Curricular do Curso de Turismo Parecer 075/04 006/05 084/05 102/04 009/05 025/05 009/2004 087/05 078/04 007/06 085/05 064/05 043/06 078/06 008/05 006/06 082/05 065/05 071/04 052/05 007/05 070/04 088/05 091/05 103/04 Tabela 2.1.33: Procedência - UnC/Reitoria Nº de Ordem ou do Processo Curso 044/04 3 ADM 045/04 3 CCO Assunto Projeto de Alteração da Matriz Curricular do Curso de Administração Projeto da Matriz Curricular do Curso de Ciências Contábeis Parecer 044/2004 045/2004 Tabela 2.1.34: Procedência - UnC/CBS (Curitibanos) Nº de Ordem ou do Processo Curso Assunto Parecer 72 078/04 2 EAI Alteração da Modalidade de Oferta do Curso de Economia Agroindustrial para a UnC/Curitibanos 076/04 Tabela 2.1.35: Procedência - UnC/CCD (Concórdia) Nº de Ordem ou do Processo Curso 005/04 4 HIS 006/04 4 LET 007/04 4 LET 010/04 4 MAT 008/04 4 PED 054/04 0 07/07/04 064/04 0 21/07/04 019/05 0 16/05/05 109/05 0 15/12/05 077/06 0 28/08/06 Assunto Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em História e sua oferta no Campus Universitário de Concórdia. Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa com as Respectivas Literaturas e suas oferta no Campus Universitário de Concórdia. Projeto de Criação da Complementação Habilitação em Biologia e sua oferta no Campus Universitário de Concórdia. Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em Matemática e sua oferta no Campus Universitário de Concórdia. Projeto de Criação da Complementação/Habilitação em anos Iniciais e sua oferta no Campus Universitário de Concórdia. Proposta de alteração Curricular do Programa de PósGraduação Stricto Sensu Multidisciplinar Mestrado em Ciências da Saúde Humana e seu respectivo Regimento Interno Solicitação de ampliação da carga horária da disciplina Biomecânica Ocupacional para o Curso de PósGraduação “Lato Sensu” em Ciências da Saúde, área de concentração em Ergonomia, da UnC/Concórdia Programa de Mestrado Multidisciplinar em Ambiente e Desenvolvimento Humano para a UnC/Concórdia e seu respectivo regimento Exclusão da disciplina Emergências Clínicas e Cirúrgicas, com 60h/aula e a inclusão das disciplinas: a) Conceitos de Família: Modelos Assistenciais em Família, com 30h/aula: b) Tópicos Especiais em Violência Intrafamiliar com 30h/aula, do Curso de Pós-Graduação ‘Lato Sensu” em Saúde Pública com Concentração em Programas de Saúde da Família, Turmas I e II – UnC/Concórdia Alteração na Grade do Curso de Pós-Graduação em Enfermagem Tráumato-Ortopedia, em oferta no Campus Universitário de Concórdia Parecer 005/2004 006/2004 007/2004 010/2004 008/2004 053/04 062/04 019/05 108/05 075/06 Tabela 2.1.36: Procedência - UnC/CNI (Canoinhas) Nº de Ordem ou do Processo Curso 081/04 3 TMA 018/05 0 16/05/05 Assunto Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia da Madeira para a UnC/Canoinhas Programa de Mestrado Multidisciplinar em Desenvolvimento Regional para a UnC/Canoinhas e seu respectivo regimento Parecer 079/04 018/05 Tabela 2.1.37: Procedência - UnC/PRE – Pró-Reitoria de Ensino Nº de Ordem ou do Processo Curso 116/04 3 TMP 115/04 3 TST Assunto Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Marketing e Alteração da Denominação do Curso para “Tecnologia em Gestão de Marketing” Alteração da Matriz Curricular do Curso de Tecnologia em Segurança do Trabalho Parecer 112/04 111/04 73 Tabela 2.1.38: Procedência – PPG (Pós-Graduação) Nº de Ordem ou do Processo Curso 082/05 0 05/09/05 018/06 0 06/03/06 Assunto Regimento Geral dos Programas de Pós-Graduação “Stricto Sensu” da Universidade do Contestado Adequação do Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional às sugestões do Parecer da Comissão de Área de Avaliação CAPES – Planejamento Urbano Regional / Demografia e Reformulação do Regimento Interno Parecer 078/05 018/06 As alterações citadas nas tabelas anteriores tiveram como finalidade adequar os cursos às diretrizes curriculares para atender novas demandas na formação profissional bem como atender às recomendações das comissões verificadoras conforme processos citados no indicador 2.1.5. 74 Quadro 2.1- Síntese avaliativa da dimensão 2.1 Grupo de Indicadores 5 2.1.1.1 Coerência entre o Projeto Pedagógico dos Cursos com o PIDI, PPI e a missão da instituição (Os PPs retratam os mesmos fundamentos, princípios e diretrizes dos documentos institucionais). 2.1.1.2 Explicitação das concepções de currículo, aprendizagem, ensino e avaliação. 2.1.1.3 Planejamento de metas a serem alcançadas em curto e médio prazo no ensino de graduação e seqüenciais. 2.1.1.4 Explicitação das competências definidas no perfil do egresso. 2.1.1.5 Existência de processos de flexibilidade curricular (seminários, atividades complementares, intercâmbios, percursos diferenciados na integralização curricular,etc.) 2.1.1.6 Coerência entre a organização curricular, os objetivos, e o perfil do egresso. 2.1.1.7 Mecanismos de atualização e revisão sistemática dos currículos. 2.1.2.1 Indicação de ações inovadoras futuras e/ou em desenvolvimento na área do ensino. 2.1.2.2 Existência de ambiente virtual de apoio ao ensino presencial 2.1.3.1 Apropriação do PP dos cursos pelos docentes. 2.1.3.2 Apropriação do PP dos cursos pelos discentes. 2.1.4.1 Processo sistemático de levantamento dos resultados de desempenho docente, discente, da organização didático-pedagógica e da infra-estrutura para o ensino. 2.1.4.2 Uso dos resultados de avaliação para o planejamento das atividades do ensino. 2.1.4.3 Divulgação dos resultados de avaliação para a comunidade acadêmica. 4 3 Escala 2 1 NA X X X X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.1: - A qualificação do corpo docente está atendendo às metas estabelecidas nos Projetos Pedagógicos de Cursos; - A maioria dos alunos egressos consegue demonstrar as habilidades e competências exigidas pelo mercado de trabalho; - As ações pedagógicas estão sendo direcionadas para formação do perfil profissional estabelecido nos PPC’s; - Os professores e alunos demonstram conhecer o perfil do profissional a ser formado pelos cursos; - Manifestação da convergência do projeto pessoal dos alunos com os cursos. 75 Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.1: - Falta de conhecimento dos gestores e do corpo docente sobre a coerência dos Projetos Pedagógicos de Cursos (aspectos teóricos, metodológicos e avaliativos) com o PIDI; - Falta de participação dos alunos na definição das metas e dos planos de curso; - Falta de conhecimento do projeto pedagógico do curso pelos alunos; - Pouco uso de novas metodologias nas atividades de ensino; Recomendações da CPA: - Criar mecanismos que fortaleçam o comprometimento de todos os segmentos de forma a participarem efetivamente na definição das metas e dos planos dos cursos em que atuam; - Criação de um grupo de apoio pedagógico para elaboração, reestruturação e implementação dos projetos pedagógicos dos cursos; - Aprimorar o documento norteador dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação; - ampliar as ações de educação à distância, sobretudo no que diz respeito à oferta de disciplinas virtuais nos cursos presenciais; -avaliação e aprimoramento permanente dos projetos pedagógicos dos cursos de acordo com as tendências e a legislação vigente. 76 DIMENSÃO 2.2 A POLÍTICA PARA A PESQUISA A UnC entende como pesquisa o processo de descoberta científica da realidade, na tentativa de criação, objetivando emancipação intelectual, social, política e comportamental do indivíduo e da comunidade. É uma busca diligente de dados na solução de problemas ou indagações sobre uma realidade parcial ou totalmente desconhecida. Este processo é dinâmico e faz-se através da busca constante de relações sucessivas e progressivas intrínsecas à realidade. A pesquisa na Universidade é desenvolvida, necessariamente, dentro de um caráter de interdisciplinaridade, pois nenhum pesquisador possui resposta acabada e suficiente para os problemas que a realidade apresenta na sua totalidade. Os programas de pesquisa que a UnC desenvolve estão fundamentados na demanda e potencial de sua região de abrangência. A Universidade, ao desenvolver sua programação, contribui para a disseminação e difusão de conhecimentos específicos, junto à comunidade regional. A Política de Pesquisa está instituída pela Resolução UnC-CEPE 094/2004. Esta política carece de revisão, tendo em vista, principalmente, a dinâmica das linhas de pesquisa, que devem atender às demandas regionais e da própria universidade. As áreas prioritárias são voltadas para as questões ambientais, sociais e tecnológicas de acordo com a necessidade de cada região onde estão localizados os campi. Cada campus possui seus próprios grupos de pesquisa que deliberam as áreas de atuação e seus respectivos temas. As fontes mais tradicionais (CNPq, CAPES, FINEP e FAPESC) privilegiam, sobretudo, projetos oriundos de grupos vinculados a programas “Stricto Sensu”. 2.2.1 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO A normatização que respalda a pesquisa na UnC dispõe sobre: a política de pesquisa da Universidade (Resolução UnC/CONSEPE 094/2004), o programa de financiamento da pesquisa docente na UnC (Resolução UnC/CONSEPE 153/2004), 77 Comitê de Ética em Pesquisa (Resolução UnC-CONSEPE Resolução 156/2004); Normas de Incentivo à Iniciação Científica em nível de graduação – DINPICI (Resolução 157/2004), normatização do Fundo de Apoio à Pesquisa da UnC – NOFAPE (Resolução 158/2004) Estabelece normas para o funcionamento da Comissão de Avaliação e Seleção de Bolsas de Pesquisa do Artigo 170 da Constituição Estadual (Resolução 002/2005). Com relação à Iniciação Científica, o que se observa hoje é que os projetos, em alguns casos, precisam estar mais sintonizados com os grupos e linhas de pesquisa da UnC, de forma que haja uma investigação mais contínua e consistente de fenômenos de interesse da Universidade e da região. O fundo para este programa está definido no Estatuto da Mantenedora, sendo 1% das receitas auferidas no exercício anterior ao aplicado. Portanto, este é um recurso próprio da instituição e que tem propiciado a implementação de projetos em todos os campi. A seguir, são apresentadas as categorias de análise e seus respectivos grupos de indicadores. Para avaliar esses indicadores foram aplicados questionários distribuídos aos professores e gestores, bem como utilizada a análise documental e estatística. 2.2.1.1 Cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPq A Universidade conta, atualmente, com 28 grupos de pesquisa cadastrados no CNPQ. Todos passaram por processo de reestruturação, tendo em vista o novo censo do CNPq. A idéia é que os grupos, a partir desta reestruturação, tenham foco e linhas de pesquisa melhor definidas. Não deve haver sobreposição de grupos com mesmo propósito na Universidade. A idéia é unir esforços, visando ao fortalecimento e consolidação dos mesmos. Os grupos de pesquisa, a área do conhecimento, os projetos de pesquisa em desenvolvimento, publicações e o nome dos pesquisadores estão descritos no Relatório de Atividades UnC – Reitoria, 2005. 78 2.2.1.2 Definição de eixos e linhas de pesquisa institucionalmente prioritárias A partir das políticas, normas e ações voltadas para a pesquisa, buscou-se a percepção da comunidade sobre sua participação na definição dos eixos e linhas de pesquisa e se as respectivas linhas são realmente efetivadas. As questões deste indicador foram respondidas pelos gestores e professores. Tabela 2.2.1: Resultados da questão – “A comunidade acadêmica participa na definição dos eixos e linhas de pesquisa da UnC?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 15,5% 36,8% 29,7% 9,0% 11,5% 35,0% 24,3% 8,6% Nº de respondentes 67 188 137 46 9,0% 20,6% 91 14,81% 100,0% 3,22 100,0% 3,21 529 - 100% 3,21 Média geral 13,49% 35,90% 27,00% 8,79% Os resultados mostram que 52,3% dos gestores, a comunidade está participando na definição dos eixos e linhas de pesquisa e 46,5% dos professores tem a mesma opinião. Por outro lado observa-se que 38,7% dos gestores acham que a comunidade não participa e 32,9% dos professores também acham que não, além de que 32,3% dos questionados não estavam aptos a responder ou desconheciam o assunto. Pelos índices obtidos, é importante ressaltar a necessidade de maior envolvimento da comunidade acadêmica, bem como divulgar as políticas de pesquisa e os resultados obtidos. Tabela 2.2.2: Resultados da questão – “As linhas de pesquisa definidas são efetivadas?” Nº de Média Opções Gestores Professores respondentes geral Sim 6,5% 13,9% 62 10,20% Praticamente sim 46,1% 41,4% 226 43,77% Praticamente não 31,8% 18,2% 117 25,00% Não 5,2% 4,5% 25 4,87% Não estou apto a 10,4% 21,9% 98 16,16% responder (desconheço) 100% Total 100,0% 100,0% 528 Média 3,19 3,54 3,37 Na opinião de 52,6% dos gestores, as linhas de pesquisas definidas estão sendo efetivadas e 55,3% dos professores tem a mesma opinião, mas 37% dos gestores têm opinião contrária e acham que as linhas de pesquisas não são efetivadas como deveriam e 22,7% dos professores também concordam com isso. Pela análise 79 documental (Relatórios 2004/2005) percebe-se que todos os projetos de pesquisa desenvolvidos atenderam as linhas de pesquisa estabelecidas pela UnC, da mesma forma que atendem todas as normas e procedimentos metodológicos de execução. Portanto, vale registrar a necessidade de uma maior divulgação das políticas e resultados das pesquisas em desenvolvimento. 2.2.1.3 Mecanismos de avaliação da produção científica e tecnológica da UnC As produções científicas e tecnológicas finalizadas, são avaliadas através do relatório final de pesquisa, pelas coordenadorias de pesquisa e pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Esse relatório, chamado de Avaliação do Relatório de Pesquisa, levanta informações tais como: i) cumprimento do cronograma; ii) apresentação da justificativa quanto ao não cumprimento do cronograma; iii) se não tendo cumprido o cronograma, apresentou uma nova proposta para as próximas atividades; iv) coerência da metodologia/objetivo propostos com o executado; v) fundamentação do relatório nos resultados atingidos no período; vi) análise dos resultados atingidos no período e; vii) apresentação do artigo científico. Pela análise destes requisitos, a coordenadoria dará seu parecer final e encaminha para a PróReitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. 2.2.1.4 - Existência de eventos e formas de difusão da produção científica e tecnológica reconhecidos pela comunidade acadêmico-científica A UnC divulga os trabalhos de seus pesquisadores através de revistas como a Ágora (Publicação de Trabalhos Desenvolvidos pelos Docentes) e Iniciação (Publicação dos Trabalhos Desenvolvidos pelos Discentes). Estas revistas têm periodicidade semestral. A UnC também aceita artigos produzidos por pessoas vinculadas a outras instituições de ensino, embora a prioridade seja dada às produções de seus pesquisadores. A UnC promove também seminários periódicos como o SEDEPE e SEDEC. O SEDEPE - Seminário de Desenvolvimento da Pesquisa da UnC, constitui-se num momento ímpar na vida acadêmica da UnC, pois proporciona aos pesquisadores da Universidade espaço para compartilhar sua produção científica e suas vivências com 80 os professores e alunos da própria instituição. É também um momento para a socialização da iniciação científica. Além disso, oportuniza, nos intervalos da programação, ricos momentos de intercâmbio sócio-cultural. Atualmente, o SEDEPE está na sua 10ª. edição e é um dos maiores e mais importantes eventos promovidos pela UnC, fato que pode ser constatado pelo grande número de pesquisas apresentadas nas últimas edições (em média, 245 trabalhos/ evento) e pela presença significativa da comunidade em geral. O SEDEC - Seminário de Desenvolvimento da Extensão e Cultura, tem por objetivo: i) rediscutir a função da extensão universitária na UnC e as diversas formas de inclusão social; ii) refletir as políticas de extensão e cultura que a consolidam como uma das funções básicas da universidade e como difusora do conhecimento produzido; iii) divulgar as produções do ensino e da pesquisa, bem como ações inclusivas da extensão e cultura, realizadas pela Universidade do Contestado e, iv) avaliar os resultados sociais obtidos na implementação das ações. Este é um espaço onde professores e alunos compartilham suas experiências com toda a comunidade acadêmica. É realizado anualmente, em forma de rodízio entre os campi e participação de alunos e professores têm sido expressiva. A UnC divulga a produção científica de seus pesquisadores em periódicos reconhecidos nacional e internacionalmente. Outro mecanismo são as notícias e comentários eventuais em publicações periódicas de folhetins e noticiários internos ou repassados à divulgação das mídias externas da região de influência de cada Campus. Os trabalhos monográficos e de conclusão de curso de graduação ficam disponíveis na biblioteca de cada campus e pode ser acesso por toda a comunidade. 2.2.1.5 Promoção do intercâmbio científico e tecnológico de docentes e discentes da UnC com outras IES e instituições de pesquisa reconhecidas nacional e/ou internacionalmente A UnC mantém intercâmbio com outras instituições através da participação em seminários, congressos e encontros de produção cientifica realizados no âmbito nacional e internacional. Os convênios firmados, atualmente em vigor, com registro na Reitoria, estão listados na tabela a seguir. 81 Nº do Convênio Tabela 2.2.3: Convênios em vigor firmados com empresas, outras IES e instituições de pesquisa Data de Instituição Assunto Assinatura Termo de convênio Associação de Moradores do Bairro São Cristóvão do Município de Três Barras Termo de convênio Associação dos Municípios da Região do Contestado - Amurc Termo de convênio Associação dos Pais e Amigos do deficiente Auditivo e da Fala Apadaf Termo de convênio nº. 002/2005-00 Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina Alesc Termo de convênio Termo de convênio Associação dos doadores de Sangue da Região de Canoinhas - Adosarec Associação de Moradores do Conjunto Habitacional Santa Cruz do Município de Canoinhas - SC Termo de convênio AS Souza Comércio de Pneus Termo de convênio Centro de Aperfeiçoamento Profissional - Capro Termo de convênio Câmara dos Dirigentes Lojistas de Canoinhas – CDL Canoinhas Termo de convênio nº. 006/2005 Fundação de Apoio a ducação, Pesquisa e desenvolvimento Científico e Tecnológico do Cefet-PR Termo de convênio Centro de ensino Técnico & Superior - CTS Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Amosc Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a associação dos municípios da região do contestado - Amurc Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Apadaf Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a assembléia legislativa do estado de Santa Catarina e a UnC-Canoinhas Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Adosarec Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a associação de moradores do conjunto habitacional Santa Cruz Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e a AS Souza Comércio de Pneus Tem por finalidade oferecer cursos de pós-graduação em parceria com a universidade do contestado – UnC pelo centro de aperfeiçoamento profissional – Capro no campus de Canoinhas Tem por finalidade a cooperação geral, visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, de desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas e a câmara dos dirigentes lojistas de Canoinhas – CDL Canoinhas Termo de cooperação o estabelecimento de um programa de ampla cooperação e intercâmbio científico e tecnológico, abrangendo atividades de pesquisa, desenvolvimento, formação e treinamento de recursos humanos, absorção e transferência de tecnologias, prestação de serviços tecnológicos e a utilização de instalações e equipamentos Tem por finalidade oferecer cursos de pós-graduação e/ou extensão e cultura, pela universidade do contestado UnC-Canoinhas, núcleo universitário de Porto União e o Centro de Ensino Técnico & Superior – CTS Prazo de Vigência 28/04/2003 04 anos 03/01/2005 03 anos e 06 meses 01/04/2003 04 anos 31/10/2005 05 anos 17/10/2005 05 anos 10/08/2005 04 anos 08/03/2005 05 anos 06/07/2002 05 anos 10/09/2003 04 anos 23/03/2005 02 anos 27/09/2002 05 anos 82 Nº do Convênio Instituição Termo de convênio nº. 12/2003 Centro Integrado de Preparação do estudante Ltda Termo de convênio Centro Reichiano de Psicoterapia Corporal Ltda Termo de convênio Companhia Canoinhas de Papel – Cia Canoinhas Termo de convênio Companhia Integrada de desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina - Cidasc Termo de convênio Colégio Cosmos – Centro educacional Céu Azul Termo de convênio Colégio Estadual Professor Dario Veloso – ensino Fundamental, Médio e Profissional Termo de convênio Compensados Rossoni F. I. Termo de convênio Conselho Comunitário Distrito Campo da Água Verde Consecamp Termo de convênio Ministério da Educação da República de Cuba Termo de convênio Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras Assunto Tem como objeto à promoção e implantação, junto a região de abrangência de rede Cipel, de 10 (dez) turmas de curso de pós-graduação “lato sensu” a ser ofertado no estado do grande do sul, de acordo com o cronograma específico Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o centro Reichiano de Psicoterapia corporal Ltda Tem por finalidade a cooperação geral, visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, de desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas e a Cia Canoinhas de Papel Tem por finalidade a cooperação técnica visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, diagnósticos, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a Cidasc e a UnCCanoinhas Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e o Colégio Cosmos – Centro Educacional Céu Azul Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e Colégio Estadual Professor Dario Veloso – ensino fundamental, médio e profissional Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas/Porto União e compensados Rossoni f.i. Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o Consecamp Tem como objetivo principal, o estabelecimento de mecanismos de cooperação, intercâmbio e apoio mútuo entre a UnC e o Mined, através de programas de trabalho conjunto nas áreas de ensino de graduação e pósgraduação, pesquisa, extensão universitária, administração e planejamento acadêmico, especialmente direcionado para a área pedagógica Concordam em cooperar no âmbito dos estudos, da docência, do desenvolvimento da pesquisa, mediante o intercâmbio de estudantes, a admissão de estudantes de doutorado, o intercâmbio de professores e pesquisadores e na execução de projetos de pesquisa conjunta, em Data de Assinatura Prazo de Vigência 16/12/2003 Extingue-se ao término do curso 31/03/2004 05 anos 10/09/2003 04 anos 2005 05 anos 10/03/2005 05 anos 08/03/2005 05 anos 02/03/2005 05 anos 01/03/2005 05 anos 04 anos 09/08/2005 05 anos 83 Nº do Convênio Instituição Termo de convênio Fundação de educação Dama Convênio de cooperação Fundação de Ciência e Tecnologia - Funcitec Termo de convênio Departamento Nacional de Produção Mineral Termo de convênio Ecovale Termo de convênio nº. 21500.05/0009-7 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - embrapa Termo de convênio Empresa Formacomp Ltda Termo de convênio Empresa Juno esquadrias de Madeira Ltda Termo de convênio Empresa Esquadrias Schwegler Ltda Termo de convênio Escola de Educação Básica Coronel Cid Gonzaga Termo de convênio Farmácia Rodocentro Um Assunto cumprimento às disposições aqui estabelecidas Tem por finalidade a cooperação, visando o intercâmbio, com a realização a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Dama As partes convenentes acordam realizar intercâmbio de cientistas de alto nível em atividades na Alemanha e no estado de Santa Catarina para fins de pesquisa ligada a instituições superiores de ensino de pesquisa sem restrições quanto às áreas do conhecimento cientifico Tem por objetivo incentivar e promover o intercâmbio técnico, científico e administrativo entre o DNPM, na área de paleontologia, através do seu 11º distrito, e a UnC para o desenvolvimento de estudos, projetos, pesquisas, cursos, seminários, conferência, trabalhos no campo da pesquisa científica, treinamento de recursos humanos, atividades de extensão, estágios, consultorias, colaboração na área técnica, administrativa e outros serviços correlatos, julgados necessários, factíveis e de interesse comum Tem por finalidade a cooperação, visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/Porto União e a Ecovale Tem por objetivo a integração de esforços entre as partes, para a execução, pela Embrapa, por intermédio de sua unidade descentralizada, de trabalhos de pesquisa agropecuária, de interesse mútuo, consistentes de ações de geração de serviços, informações técnicas, educação ambiental e de divulgação de produtos, visando o desenvolvimento do setor florestal, trabalhos estes integrantes do projeto nº. 1602800119, intitulado “gestão de P&D” catalogado no Sep da Embrapa Tem por finalidade a cooperação, visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Formacomp Ltda Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Juno esquadrias de Madeira Ltda Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Esquadrias Schwegler Ltda Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/porto união e a Escola de Educação Básica Coronel Cid Gonzaga Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização Data de Assinatura Prazo de Vigência 20/05/2005 03 anos 18/03/2004 05/2005 04 anos 29/03/2005 05 anos 30/06/2005 05 anos 20/01/2005 05 anos 20/01/2005 05 anos 20/01/2005 05 anos 10/03/2005 05 anos 19/04/2005 05 anos 84 Nº do Convênio Instituição Termo de convênio Federação Catarinense de Tênis de Mesa - FCTM Termo de convênio Hotel Fazenda Hidromineral Dorizzon Termo de convênio Fundação Hospitalar de Três Barras Termo de convênio Hospital e Maternidade Dr. Paulo Fortes Termo de convênio Hospital Municipal Bom Jesus Termo de convênio Icetran Termo de convênio Irmão Hobi Ltda Termo de convênio Instituto de Estudos e Terapia da Linguagem - Istel Termo de convênio Fundação Cultural de Canoinhas Termo de convênio Prefeitura Municipal de Cruz Machado – Estado do Paraná Assunto de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas e a farmácia Rodocentro Um Tem por finalidade a cooperação técnico-científica, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisas, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Federação Catarinense de Tênis de Mesa – FCTM Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/Porto União e hotel fazenda hidromineral Dorizzon Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a fundação hospitalar de Três Barras Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC - Canoinhas/Porto União e o hospital e maternidade dr. Paulo Fortes Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e o hospital municipal Bom Jesus O objeto do presente convênio é o desenvolvimento, em parceria de atividades de ensino voltadas para o setor de trânsito e transporte, especialmente, mas não exclusivamente, cursos de pós-graduação, superior de tecnologia em gestão de trânsito e transporte, formação e atualização de instrutores e diretores de CFC, atividades na área da pesquisa, extensão, dentre outros Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC – Canoinhas/Porto União e a Irmãos Hobi Ltda Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o Istel Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a fundação cultural de Canoinhas Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento Data de Assinatura Prazo de Vigência 29/06/2005 02 anos 02/03/2005 05 anos 13/06/2005 05 anos 11/04/2005 05 anos 11/07/2005 05 anos 11/2003 48 meses 02/03/2005 05 anos 01/04/2003 04 anos 05 anos 09/2005 04 anos 85 Nº do Convênio Instituição Termo de convênio Prefeitura Municipal de Major Vieira Termo de convênio Prefeitura Municipal de São Mateus do Sul Termo de convênio Prefeitura Municipal de Saúde São Vicente de Paula Termo de convênio Prefeitura Municipal de Três Barras Termo de convênio Prefeitura Municipal de União da Vitória Termo de convênio Remasa Reflorestadora Ltda Termo de convênio Empresa Reflorasul S/A Termo de convênio Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República Termo de convênio Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional – Canoinhas/SC Termo de convênio Secretaria de Estado da InfraEstrutura de Santa Catarina Termo de convênio Sindicato dos Produtores Rurais Assunto tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de Cruz Machado-PR Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de Major Vieira Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de São Mateus do Sul Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas/porto união e a Fundação Municipal de Saúde Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de Três Barras Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a prefeitura municipal de União da Vitória Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Remasa Reflorestadora Ltda Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Reflorasul S/A Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca Tem por finalidade a cooperação visando o intercambio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a secretaria de desenvolvimento regional – Canoinhas Tem por finalidade a cooperação visando o intercambio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a secretaria de estado da infra-estrutura de Santa Catarina Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização Data de Assinatura Prazo de Vigência 20/05/2002 05 anos 03/02/2005 05 anos 26/04/2005 05 anos 09/05/2005 05 anos 26/04/2005 05 anos 10/11/2005 05 anos 10/10/2005 05 anos 02/09/2005 05 anos 29/04/2005 05 anos 02/09/2005 05 anos 28/09/2005 05 anos 86 Nº do Convênio Instituição Assunto de Canoinhas de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o sindicato dos produtores rurais de Canoinhas Tem por finalidade acordada a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o sindicato dos trabalhadores de Canoinhas Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e o sindicato dos contabilistas de Canoinhas – Sindicont A Udesc e a UnC-Canoinhas desenvolverão trabalhos conjuntos na área de ensino pesquisa e extensão junto aos cursos de graduação e pósgraduação da Universidade do Contestado da qual faz parte o campus universitário de Canoinhas através do intercâmbio e aperfeiçoamento de pessoal discente, técnico e docente, implementação conjunta de programas e projetos científicos utilização de instalações estágios para graduandos O objeto do presente convênio consiste da parceria da UnC com a Furj/Univille, através do núcleo de pesquisa em arte na educação – Nupae desta, na execução de pesquisa e participação em grupo de estudos e eventos de natureza científico/cultural O objeto do presente convênio consiste da parceria da instituição proponente com a Universidade da Região de Joinville – Univille, através do núcleo de pesquisa em arte na educação – Nupae, na execução de pesquisas e participação em grupos de estudos e eventos de natureza científico/cultural Cedência de cadáveres não reclamados para utilização no ensino e na pesquisa de caráter cientifico no âmbito da graduação e da pós-graduação do ensino superior, destinado aos campi da UnC situados nas cidades de Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos e Mafra Tem por finalidade a cooperação, visando ao intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico e cultural entre a UnC-Canoinhas e a UFV O presente acordo de cooperação tem por objetivo estabelecer relações cientificas, pedagógicas e de pesquisa entre as instituições da Ucasal e a Fundação Universidade do Contestado/Universidade do Contestado – UnC Termo de convênio Sindicato dos Trabalhadores de Canoinhas Termo de convênio Sindicato dos Contabilistas de Canoinhas – Sindicont Termo de convênio nº. 012/2004 Universidade do Estado de Santa Catarina- Udesc Termo de convênio Fundação Educacional de Joinville – Furj, Universidade da Região de Joinville – Univille Termo de convênio Universidade da Região de Joinville – Univille Termo de convênio Universidade do Vale do Itajaí – Univali Termo de convênio nº. 100/2003 Universidade Federal de Viçosa Termo de convênio Universidade Católica de Salta Termo de convênio Termo de convênio Sociedade Beneficente São Camilo – Hospital Regional de Caridade N.S.Aparecida Esquadria Monte Castelo - Ltda Data de Assinatura Prazo de Vigência 31/10/2005 05 anos 22/11/2005 05 anos 2005 05 anos 13/04/2004 Indeterminado 13/04/2004 Indeterminado 12/04/2004 05 anos 26/11/2003 05 anos 17/10/2005 Realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico 27/04/2006 05 anos Cooperação visando intercambio, com a realização de projetos conjuntos 12/06/2006 5 anos 87 Nº do Convênio Instituição Termo de convênio Proger Pesquisas Ambientais Termo de convênio ISCP – Sociedade educacional S/A Termo de convênio Força Vital Consultoria e Treinamento Termo de convênio Comfloresta Cia Catarinense de empreendimentos Florestais Termo de convênio Agência de Desenvolvimento Regional Integrado do Planalto Norte Catarinense – ADR-Plan Termo de convênio Reflorestadora Vôo Livre Ltda Termo de convênio Prosul Projetos Supervisão e Planejamento Ltda Termo de convênio Escola Superior de Magistratura do estado de Santa Catarina Esmesc Termo de convênio Empresa Florinvest Investimentos Florestais Ltda Termo de convênio Caixa Econômica Federal Assunto de ensino, pesquisa , extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural Termo de convênio que entre si celebram a Universidade do Contestado – UnC e a empresa Proger pesquisas ambientais Ltda, visando intercâmbio com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão e desenvolvimento tecnológico, cultural Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e o ISCP -Sociedade Educacional S/A Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Força Vital Consultoria e Treinamento Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC-Canoinhas e a Comfloresta Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Agência de Desenvolvimento Regional Integrado do Planalto Norte Catarinense – ADR-Plan Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC - Canoinhas e a reflorestadora Vôo Livre Tem por finalidade a cooperação entre as partes contratantes, visando a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a Prosul Implantação de um curso de preparação pra a magistratura, da Escola Superior da Magistratura do Estado de Santa Catarina, junto a UnC, o qual será oferecido em dois módulos, sendo o primeiro em nível de especialização com habilitação para o mercado de trabalho e opcionalmente com formação para o magistério superior, observadas as disposições dos arts. 10,11,12 do regimento interno da Esmesc e em conformidade com as resoluções nº. 01/2001 do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina e nº. 01/2001 do Conselho Nacional de Educação- parecer cne/ces 0281, de 04 de fevereiro de 2002. O presente convênio tem por finalidade cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC – Canoinhas e a empresa Florinvest. Constitui objeto do presente convênio a concessão de crédito pela caixa aos estudantes dos cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, Data de Assinatura Prazo de Vigência 13/07/2006 5 anos 10/07/2006 05 anos 30/10/2006 23/10/2006 05 anos 06/11/2006 05 anos 22/09/2006 05 anos 17/11/2006 05 anos 05/12/2006 Perdura até o final do curso 03/02/2007 5 anos Prazo indeterminado 88 Nº do Convênio Instituição Termo de convênio Prefeitura Municipal de General Carneiro Convênio nº. 92/Unoesc/06 Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Primeiro termo aditivo Universidade Estadual de Campinas - Unicamp Termo de convênio nº. 01/2007 Fundação dos Administradores de Santa Catarina - Fundasc Convênio de cooperação Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Suínos e Aves Assunto ministrados pela IES/mantenedora Tem por finalidade a cooperação visando o intercâmbio, com a realização de projetos conjuntos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento tecnológico, cultural entre a UnC/Canoinhas e a prefeitura municipal de General Carneiro Parceria entre a instituição receptora Unoesc e as instituições de ensino superior associadas/acolhedoras que fazem parte do sistema de associação catarinenses das fundações (Acafe) em disponibilizar vagas aos professores dessas IES para cursar a “turma especial de mestrado interinstitucional em educação física” da UFSC Tem o objetivo de possibilitar o intercâmbio entre o laboratório de estudos urbanos do núcleo de desenvolvimento da criatividade – Nudecri, da Unicamp, de um lado, e de outro lado o Programa de Mestrado em Desenvolvimento Regional; coordenadoria de pesquisa e o núcleo de pesquisa e arte e educação vinculado ao curso de artes visuais, da UnC Tem por objetivo a parceria entre as partes acima citadas, visando a promoção de cursos de pós-graduação em nível de especialização (MBA) conforme projetos pedagógicos elaborados e de propriedade intelectual da Fundasc Tem por objetivo de estabelecer a parceria entre os partícipes, diante a utilização de recursos humanos e materiais disponíveis, objetivando à implantação e consolidação do programa de pós-graduação em “saúde e meio ambiente no contexto agropecuário” em nível de mestrado acadêmico a ser ministrado pela UnC - Concórdia Data de Assinatura Prazo de Vigência 24/01/2007 05 anos 29/11/2006 08/11/2009 04 anos 01/03/2007 05 anos 05 anos 89 2.2.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO O Programa de Incentivo à Iniciação Científica na Graduação da UnC é regido pela resolução CONSEPE 157/2004 (Diretrizes e Normas de Incentivo à Iniciação Científica em nível de Graduação da UnC – DINPICI). O Programa de Incentivo à Iniciação Científica na Graduação da UnC, justificase pelas seguintes razões: i) a pesquisa como fonte renovadora do conhecimento impõe à Universidade a criação de um programa próprio para incentivo e realização de Iniciação Científica; ii) através da pesquisa ocorre a universalização do conhecimento; iii) a iniciação científica na graduação é uma estratégia de institucionalizar uma ação sistemática e uma cultura de pesquisa; iv) as linhas de pesquisa priorizadas pela UnC encontrarão condições de desenvolvimento a partir do programa estabelecido e; v) a universidade desenvolverá a pesquisa a partir do planejamento institucional elaborado em função dos problemas regionais e suas demandas. 2.2.2.1 Mecanismos de incentivo à participação discente na elaboração e execução de projetos de pesquisa Para incentivar a participação dos discentes nos projetos de pesquisa, a UnC apresenta a seus alunos os benefícios que a pesquisa pode lhe oferecer durante sua vida acadêmica no curso superior, como por exemplo: i) possibilitar aos estudantes de graduação a participação em projetos de pesquisa; ii) oferecer ao universitário a oportunidade para o domínio dos métodos de pesquisa; iii) estimular os discentes à consolidação das linhas de pesquisa; iv) incentivar a produção científica através de publicação em eventos científicos e; v) motivar o ingresso dos acadêmicos pesquisadores em programas de pós-graduação. É também uma das possibilidades de fonte de financiamento, tendo em vista que há bolsas institucionais para a realização de pesquisa, o que pode contribuir para diminuir a evasão dos alunos da graduação. 90 2.2.2.2 Critérios definidos para seleção de alunos e concessão de bolsas para a iniciação científica A seleção de alunos para bolsas ocorre pela análise do projeto de iniciação científica apresentado. Esta classificação é realizada por uma Comissão específica em cada campus. O projeto segue os critérios estabelecidos na Resolução CONSEPE 157/2004 – DINPICI. A comissão emite um parecer observando a coerência entre o problemas, objetivos, metodologia e relevância do projeto. 2.2.2.3 Coerência das linhas/eixos das pesquisas de Iniciação Científica com o ensino e as atividades de extensão, definidas no PPC’s. Neste indicador foi investigado sobre a coerência entre os eixos de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão promovidas pela UnC. Foi elaborada a seguinte questão: “Há coerência entre os eixos/linhas de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão da UnC?”. Esta questão foi aplicada aos professores e os resultados estão apresentados na tabela abaixo. Tabela 2.2.4: Resultados da questão – “Há coerência entre os eixos/linhas de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão da UnC?” Opções Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 107 157 67 27 28,6% 42,0% 17,9% 7,2% 16 4,3% 374 - 100,0% 3,70 A tabela 2.2.3 demonstra que 70,6% dos professores afirmam que os eixos/linhas de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão da UnC são coerentes, mas 25,1% dos professores tem opinião contrária. Assim vale ressaltar a importância de discutir junto com os docentes os eixos de pesquisa e suas relações com o ensino e a extensão. 91 2.2.3 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores que abordam assuntos sobre apoio aos docentes qualificados para iniciação científica, apresentação pelos docentes dos resultados em eventos científicos e captação de recursos para viabilização dos projetos. 2.2.3.1 Apoio a professores qualificados para a Iniciação Científica - Atribuição de carga horária Para todos os projetos de iniciação cientifica a UnC disponibiliza horas para pagamentos de orientações para professores que possuam pelo menos a titulação de mestre. A tabela a seguir apresenta o número de professores orientadores por campus em 2005. É importante observar que este número é variável, dependendo do número de projetos apresentados e da área do conhecimento em que se insere, o que pode acarretar maior ou menor concentração de projetos em alguns professores. Tabela 2.2.5: Professores orientadores de Iniciação Científica – 2005 Campus Nº de Professores Orientadores Canoinhas Caçador Concórdia Curitibanos Mafra Total 55 44 57 14 16 186 2.2.3.2 Apresentação pelos docentes de resultados em eventos científicos Para identificar se os docentes estão colaborando e participando de eventos científicos, foi aplicada a seguinte questão: “Você participa de atividades de pesquisa promovidas pela UnC?”. Os resultados são apresentados na tabela abaixo. 92 Tabela 2.2.6: Resultados da questão - Você participa de atividades de pesquisa promovidas pela UnC? Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores 102 101 100 65 Percentual 27,3% 27,0% 26,7% 17,4% 6 1,6% 374 - 100,0% 3,20 A tabela demonstra que 54,3% dos professores participam das atividades de pesquisa promovidas pela UnC. Este índice expressa um resultado positivo se considerar que o percentual de professores horistas é superior a 50%. 2.2.3.3 Captação de recursos para viabilizar a execução de projetos apresentados e ou orientados pelos docentes Em se tratando de seus recursos financeiros, o Programa de Incentivo à Iniciação Científica em nível de graduação, está sendo mantido pelo FAP da UnC, e também, por outras fontes financiadoras. A coordenação da aplicação dos recursos do FAP cabe à Diretoria Administrativa de cada campus, apresentando anualmente balanço para avaliação dos Conselhos Acadêmico e Diretor, apreciação do CONSEPE e aprovação pelo Conselho de Administração Superior (CAS) da Fundação Universidade do Contestado. Os recursos financeiros destinados ao FAP são oriundos: I) da destinação anual dos Campi, equivalente a 1,0% dos seus orçamentos anuais, conforme o disposto no Art. 10º, ítem III, Letra C, do Estatuto da Fundação Universidade do Contestado-UnC; II) da destinação de outras contribuições recebidas da Universidade e de outras fontes e; III) por 50% do produto de pesquisa desenvolvida na UnC com recursos do FAP e que ofereça retorno financeiro, conforme previsto na DINPICI. As normas de suporte financeiro do Programa de Incentivo à Iniciação Científica, de Graduação, são descritas na Resolução CONSEPE 158/2004. 93 2.2.4 ENVOLVIMENTO E PARTICIPAÇÃO DO CORPO DISCENTE Todos os alunos da UnC estão credenciados a participar do Programa de Iniciação Científica, desde que atendam ao especificado na resolução CONSEPE 157/2004. Para o aluno pesquisador credenciar-se a participar do programa de Iniciação Científica da UnC, o acadêmico deverá: I) estar regularmente matriculado em curso de graduação da UnC e apresentar carta de aceite do professor orientador, na qual a pesquisa está vinculada; II) dedicar o tempo necessário para desenvolver as atividades pertinentes ao projeto de Iniciação Científica de acordo com orientação do professor orientador; III) estar cursando entre a primeira e a antepenúltima fase de seu curso de graduação; IV) ter cursado ou estar cursando a disciplina de Metodologia Científica; V) não ser bolsista de pesquisa do Art. 170 ou Plano de Apoio de Extensão e Cultura - PAEC da UnC ou outras instituições de pesquisa; VI) quando o aluno já tenha recebido auxílio bolsa de pesquisa apresentar carta de recomendação da CPPG quanto a assiduidade na entrega dos relatórios anteriores e; VII) preferencialmente apresentar projeto de pesquisa vinculado à pesquisa docente. 2.2.4.1 Participação em editais para aprovação de projetos de pesquisa discente Além da participação nos editais do FAP e recursos do Art. 170, leis complementares 281 e 296 da constituição do Estado de Santa Catarina, a Universidade participa regularmente de editais da Fapesc (Mérito Universitário) e está se cadastrando no Pibic (CNPq). 94 2.2.4.2 Apresentação pelos alunos de resultados em eventos da comunidade científica Os trabalhos de pesquisa discente são apresentados nos Seminários de Desenvolvimento da Pesquisa - SEDEPE, conforme apresentado na subseção 2.2.1.4. O SEDEPE tem apresentado nas últimas edições uma média de 245 trabalhos, mostrando ainda uma presença significativa da comunidade em geral. 2.2.4.3 Participação voluntária de alunos com estímulos institucionais em projetos de pesquisa Para verificar se os alunos egressos e alunos a partir da 3ª. fase participam ou participaram das atividades de pesquisa, foi aplicada a seguinte questão: “Você participa de atividades de pesquisa promovidas pela UnC?”. Os resultados são apresentados na tabela 2.2.6 e 2.2.7. Tabela 2.2.7: Resultados da questão – “Você participou de atividades de pesquisa promovidas pela UnC?” Opções Nº de Egressos Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total 38 47 61 33 21,23% 26,26% 34,08% 18,44% 0 0,00% 179 100,0% Média - 2,98 A tabela acima demonstra que 47,5% dos alunos egressos já participaram das atividades de pesquisa promovidas pela UnC, mas 52,2% dos alunos afirmam que não participaram. Por ser uma atividade voluntária e incentivada pela Instituição, o índice apresentado pode ser considerado como positivo. Tabela 2.2.8: Resultados da questão – “Você participa de atividades de pesquisa promovidas pela UnC?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Alunos a partir de 3ª fase 257 489 786 788 Percentual 10,72% 20,39% 32,78% 32,86% 78 3,25% 2398 - 100,0% 2,41 95 Na tabela acima é demonstrado que 31,1% dos alunos a partir da 3ª. fase estão participando das atividades de pesquisa promovidas pela UnC, mas 65,7% dos alunos afirmam que não estão participando. Sabendo da importância do envolvimento e participação de seus alunos nas atividades de pesquisa, a UnC planeja aproximar e incentivar, cada vez mais, o envolvimento dos discentes nestas atividades. 2.2.5 FONTES DE FOMENTO Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores que descrevem os recursos da entidade mantenedora, projetos para agências de fomento e fontes de fomento que são oriundas de outras entidades de natureza diversa. 2.2.5.1 Recursos da entidade mantenedora, através de rubrica específica No caso do FAP, prevê-se, para a pesquisa discente, 1% do orçamento da Universidade, e a aplicação de 50% do retorno financeiro de resultados oriundos de pesquisa desenvolvida na UnC com estes recursos. O estatuto da Fundação UnC – FunC, em seu artigo 10, capítulo III, alínea “c” cita “a fixação da aplicação de recursos oriundos das mensalidades da educação superior em no mínimo 1% em atividades de pesquisa e no mínimo 1% em atividades de extensão baseados no exercício anterior”. Também são fontes de recursos à pesquisa discente os oriundos do art. 170 da Constituição Estadual específicos para este fim. No caso de qualificação do corpo docente, há benefícios estabelecidos no orçamento anual cuja regulamentação está estabelecida na Resolução UnC-CONSEPE 164/2004 (auxílio à capacitação docente). Há o Programa de Financiamento da Pesquisa Docente, regulamentado pela Resolução UnC-CONSEPE 153/2004, com recursos previstos no orçamento anual. Além disso, são disponibilizados recursos para realização de eventos (seminários, congressos, palestras e outros), cursos de formação continuada, participações de docentes e discentes em congressos e visitas técnicas e científicas. 96 2.2.5.2 Apresentação de projetos para as agências de fomento, de natureza pública ou privada A UnC submete projetos aos editais da Fapesc, Capes, CNPq, Finep e outras entidades governamentais como: Ibama, Cidasc, Embrapa, Epagri, além de fundações e empresas de iniciativa privada, sobretudo com atuação na região de abrangência da universidade, com o objetivo da obtenção de recursos para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão. 2.2.5.3 Fontes de fomento oriundas de outras entidades de natureza diversa Algumas das principais entidades utilizadas como fonte de fomento para projetos de pesquisa: Petrobrás, Rigesa MeadWestvaco, Klabin, Artemis Transmissora de Energia, Uirapuru Transmissora de Energia, WEG, Comitê da Bacia do Rio Canoinhas, Fundação Vitor Dequech, Consórcio Lambari, Sadia, Copérdia, Prefeitura Municipal de Mafra, Prefeitura Municipal de Canoinhas, Prefeitura Municipal de Concórdia, Prefeitura Municipal de Caçador, Prefeitura Municipal de Curitibanos. 97 Quadro 2.2- Síntese avaliativa da Dimensão 2.2 Grupo de Indicadores 5 2.2.1.1 Cadastramento dos Grupos de pesquisa no CNPq. 2.2.1.2 Definição de eixos e linhas de pesquisa institucionalmente prioritárias. 2.2.1.3 Mecanismos de avaliação da produção científica e tecnológica da IES. 2.2.1.4 Existência de eventos de difusão da produção científica e tecnológica reconhecidos pela comunidade acadêmico-científica. 2.2.1.5 Promoção do intercâmbio científico e tecnológico de docentes e discentes da IES com outras IES e instituições de pesquisa reconhecidas nacional e/ou internacionalmente. X 2.2.2.1 Mecanismos de incentivo à participação discente na elaboração e execução de projetos de pesquisa. 2.2.2.2 Critérios definidos para seleção de alunos e concessão de bolsas para a iniciação científica. X 2.2.2.3 Coerência das linhas/eixos das pesquisas de Iniciação Científica com o ensino e as atividades de extensão, definidas no PP dos cursos. 2.2.3.1 Apoio a professores qualificados para a Iniciação Científica ( atribuição de carga horária) 2.2.3.2 Apresentação pelos docentes de resultados em eventos científicos. 2.2.3.3 Captação de recursos para viabilizar a execução de projetos apresentados e ou orientados pelos docentes. 2.2.4.1 Participação em editais para aprovação de projetos de pesquisa discente. 2.2.4.2 Apresentação pelos alunos de resultados em eventos da comunidade científica. 2.2.4.3 Participação voluntária de alunos com estímulos institucionais em projetos de pesquisa 2.2.5.1 Recursos da entidade mantenedora, através de rubrica especifica. 2.2.5.2 Apresentação de projetos para as agências de fomento, de natureza pública ou privada. 2.2.5.3 Fontes de fomento oriundas de outras entidades de natureza diversa. 4 3 Escala 2 1 NA X X X X X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.2: - Coerência entre os eixos de pesquisa com o ensino e as atividades de extensão promovidas pela UnC. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.2: - Pouca participação do corpo discente em atividades de pesquisa; - Centralização das orientações em poucos professores. 98 Recomendações da CPA: - Buscar estratégias e criar incentivos para aumentar a participação discente nas atividades de pesquisa. - Estratégias de incentivo e de maior envolvimento dos professores em atividades de pesquisa. 99 DIMENSÃO 2.3 A POLÍTICA PARA A EXTENSÃO O compromisso social da UnC volta-se para setores mais amplos da sociedade, procurando atender àqueles que não são atingidos pelas funções de ensino e da pesquisa. A extensão é pensada como uma modalidade de compromisso social que se efetiva, sobretudo, aos ausentes da Universidade, tendo como objetivo maior e meta final a integração e a melhoria das condições de vida das comunidades. Extensão, para a UnC é uma função dialógica da universidade com a comunidade interna e com seu entorno. A matriz dialógica se configura pelas interfaces que esta estabelece com todos os segmentos da sociedade, com todos tipos de saberes e de realidades. É, portanto a efetivação de um movimento dialético que comunica e troca novos conhecimentos, dialogicamente, permitindo a abertura operacional da universidade ao seu meio, no sentido da circulação de informações, formando novas mentalidades, num processo contínuo, permanente, educativo, cultural e científico. A extensão tem caráter mobilizador e transformador, pois que, interfere na própria ação da universidade, avaliando-a, e nos movimentos da sociedade, promovendo melhores condições para o exercício da cidadania. Por conceituar-se como uma função dialógica da universidade com seu entorno, ocupa-se com os resultados efetivos e os avanços qualitativos de todos os segmentos sociais com os quais se envolve. A extensão na Universidade do Contestado se organiza estruturalmente em torno de oito grandes eixos, em consonância com as áreas temáticas do Plano Nacional de Extensão: comunicação, educação, saúde, resgate e preservação da cultura, cidadania e inclusão social, desenvolvimento socioeconômico e regional, preservação e sustentabilidade do meio ambiente, produção e difusão de tecnologias. Cabe à Pró-Reitoria e às Coordenadorias de Extensão e Cultura coordenar as atividades da Extensão e Cultura da UnC, com a missão de conhecer e compartilhar os anseios da comunidade. A preocupação institucional está voltada para o desenvolvimento de programas que visem ao atendimento das necessidades regionais. Reconhecer a importância da qualificação docente e discente, respaldado pela Produção Científica e ter ciência do compromisso em divulgar, com responsabilidade social os frutos desse trabalho, é uma forma compartilhada de gestão universitária. 100 A universidade, através de programas voltados à população com baixo índice de desenvolvimento social (IDS) consolida seu reconhecimento junto à comunidade. A extensão é uma atividade acadêmica que permite à Universidade estabelecer parcerias com a sociedade; refletir e produzir conhecimento na sua área de atuação; e, no âmbito do ensino, conjugar teoria e prática. Nessa perspectiva, a universidade, busca elevar a sua qualidade acadêmica, incentiva e apóia o envolvimento dos docentes e dos discentes com as práticas de extensão. I. Importância O sentido da Extensão se expressa e se valoriza numa dinâmica que se concretiza através da produção de conhecimentos, que acontece na interface universidade/comunidade. Assim, o ensino passa a ser compreendido além da sala de aula envolvendo todos os espaços no interior da universidade e fora dela, traduzindo um conteúdo multidisciplinar, como decorrência das práticas. Um dos principais objetivos da extensão, quando integrada com a sala de aula, é promover uma relação transformadora, é ser instrumento de mudança na busca da melhoria da qualidade de vida, mantendo assim uma relação de mão dupla, de troca de saberes com a sociedade. Vista desta forma, deixa de ser mera transmissora de conhecimentos gerados pela universidade à sociedade, superando a função até mesmo assistencialista e assumindo o compromisso com os problemas locais, regionais, nacionais, na construção de políticas públicas. II. Participação docente e discente A Universidade do Contestado tem hoje aprovados programas que permitem a participação docente e discente em suas atividades de Extensão. Entre outros, podem ser citados: o Programa de Apoio à Extensão e Cultura- PAEC, Programa A UnC na Comunidade, Programa de Assistência Social da UnC, Programa Universidade Aberta, Programa de Tecnologias de Informática Aplicada – TEIA, Programa de Atendimento a Pessoas com Necessidades Especiais, Programa de Atividades Complementares. Além deste, a UnC mantém atividades sistemáticas de Extensão junto às 101 coordenadorias de curso, visando ao envolvimento de docentes e discentes em atividades, junto e para a comunidade. O Programa de Apoio a Extensão e Cultura – PAEC tem suas diretrizes na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura se destina a auxiliar o desenvolvimento de projetos de extensão e de cunho cultural, individual ou coletivo, elaborado pelos docentes e discentes, com qualidade acadêmica, que materialize parcerias com compromisso social, político e ético e que contribua para a efetivação dos Projetos Pedagógicos dos campi universitários e dos núcleos. Participam desse programa todos os docentes e discentes da Universidade do Contestado. A coordenação do Projeto é de competência das Coordenadorias de Extensão e Cultura dos campi universitários, cujos objetivos devem criar condições para o desenvolvimento de parcerias entre a Universidade do Contestado e segmentos da sociedade; contribuir para o equacionamento de problemas sociais, econômicos e políticos da sociedade, em especial os vivenciados pela comunidade de abrangência; articular o saber existente na sociedade com o saber sistematizado na academia, visando uma produção de conhecimento resultante do confronto com a realidade, com permanente interação entre teoria e prática; possibilitar a reflexão e a produção de conhecimento na área de atuação do docente; contribuir para o aprimoramento da formação ética, política, científica e técnica dos docentes e discentes; Incentivar a formação de grupos interdisciplinares; promover parcerias voltadas para a construção de um projeto de sociedade referenciado na justiça social e na igualdade; contribuir para a (re)definição do conceito de currículo, de maneira a incorporar a extensão como atividade rotineira do discente; democratizar o conhecimento acadêmico e a participação efetiva da sociedade na vida da universidade, dentre outros. Tem a duração de seis meses, sendo realizado em duas edições por ano letivo. O Programa UnC na Comunidade objetiva desenvolver projetos de ação sistemática junto à comunidade regional, prestando serviços nas diversas áreas do conhecimento afins aos cursos de graduação, abrindo espaços para novos projetos, programas, parcerias e atividades diversas, a partir do Projeto Pedagógico de cada curso e das diretrizes do Plano de Desenvolvimento da Extensão e do Projeto Pedagógico da UnC. O Programa de Assistência Social da UnC foi elaborado de acordo com a Política Nacional de Assistência Social, do CNAS – Conselho Nacional de Assistência Social e os critérios do PROUNI (Lei nº 11.096). Tem como objetivos integrar-se às políticas da UnC e setoriais, considerando as desigualdades sócio-territoriais, visando 102 seu enfrentamento, ao provimento de condições para atender contingências sociais e à universalização dos direitos sociais.; prover serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e grupos que deles necessitarem; contribuir com a inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços sócio-assistenciais básicos e especiais, em áreas urbana e rural; conceder Bolsa de Estudo para os alunos da instituição, que comprovem carência econômica, conforme normas do PROUNI. O Programa Universidade Aberta busca a inclusão de segmentos da sociedade, envolvendo-os nas atividades de Extensão oferecidas sistematicamente pela UnC. Este programa se desdobra em Projetos de acordo com a especificidade do público-alvo: maior idade, terceira idade, menores em situação de risco e outros. O Programa de Tecnologias de Informática Aplicada volta-se para o ensino de informática básica, intermediário e avançado, tendo a docência das aulas realizada por professores e alunos do Curso de Sistemas de Informação. É importante registrar ainda a participação de docentes em discentes em oficinas, seminários, palestras e eventos promovidos pela Extensão, tanto no planejamento quanto na execução das ações. (Relatório da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura) III. Fontes de fomentos Os projetos de extensão serão viabilizados pela universidade através de recursos de seu orçamento, com apoio de instituições financiadoras ou taxa de inscrição. A UnC destina recursos no seu orçamento anual para execução de projetos na área. No que diz respeito aos programas desenvolvidos pela Pró-Reitoria e Coordenadorias de Extensão, já descritos no item II, a UnC utiliza recursos próprios para desenvolvê-los. Têm prioridade de financiamento os projetos elaborados que: a)estejam em consonância com as diretrizes e programas de extensão na UnC; b)que apóiem experiências relevantes na educação, realizadas nos Campi Universitários; c) que sejam voltados para as áreas mais carentes e de caráter emergencial. d) promovam a relação ensino, pesquisa e extensão. 103 As principais fontes de fomento para desenvolvimento das atividades de Extensão são: a) Fundo de Apoio à Extensão e Cultura que tem como objetivo prover recursos para manutenção do Programa de Apoio à Extensão e Cultura, bem como, os demais projetos de extensão e Cultura. É constituído a partir do orçamento – Programa anual e o orçamento plurianual de investimento da Universidade, assegurando o mínimo de 1% sobre as mensalidades do Ensino Superior com base no exercício anterior, de acordo com o Estatuto da Fundação em seu artigo 10, capítulo III, alínea “c”. Além destes recursos a UnC busca parcerias com instituições governamentais e não-governamentais para desenvolver ações extensionistas de capacitação de professores, prestação de serviços de diversas formas, de forma sistemática e assistemática. A seguir, são apresentadas as categorias de análise e seus respectivos grupos de indicadores. Para avaliar esses indicadores foram aplicados questionários distribuídos aos diversos segmentos da UnC, bem como utilizada a análise documental e estatística. 2.3.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO E FORMAS DE SUA OPERACIONALIZAÇÃO Nesta categoria de análise são apresentados os grupos de indicadores e os resultados obtidos com a aplicação do questionário. 2.3.1.1 Mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão Neste indicador foram aplicadas as seguintes questões: i) “A UnC oportuniza mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão?”; ii) “Você tem conhecimento dos projetos sociais que a UnC desenvolve?”. A primeira questão foi respondida pelos gestores, professores, alunos a partir de 3ª fase e egressos. Já a segunda questão foi respondida pela comunidade. Os resultados destas questões são apresentados nas tabelas 2.3.1 e 2.3.2. 104 Tabela 2.3.1: Resultados da questão – “A UnC oportuniza mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 40,0% 45,8% 12,3% 1,3% 40,4% 36,9% 12,6% 2,9% Alunos a partir de 3ª fase 26,0% 34,1% 23,9% 10,0% 0,6% 7,2% 100,0% 4,12 100,0% 4,07 Egressos No. De respondentes Média geral 25,1% 42,5% 23,5% 5,6% 881 1102 681 263 32,87% 39,81% 18,05% 4,96% 6,0% 3,4% 179 4,32% 100,0% 3,45 100,0% 3,60 3106 - 100% 3,81 Tabela 2.3.2: Resultados da questão – “Você tem conhecimento dos projetos sociais que a UnC desenvolve?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de entrevistados Comunidade 26 51 43 25 Percentual 17,9% 35,2% 29,7% 17,2% 0 0,0% 145 - 100,0% 3,07 A tabela 2.3.1 demonstra que 85,8% dos gestores, 77,3% dos professores, 60,1% dos alunos a partir da 3ª fase e 67,6% dos egressos, afirma que a UnC oportuniza mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão. Porém, 13,6% dos gestores, 15,5% dos professores, 33,9% dos alunos a partir da 3ª fase e 29,1% dos egressos da UnC como um todo, afirma que não. As respostas da comunidade na tabela 2.3.2, apresenta que dos entrevistados, 53,1% tinha conhecimento dos projetos sociais que a UnC desenvolve, mas 46,9% da comunidade afirmam não conhecerem. Sendo assim, como a UnC vem criando mecanismos para ajudar no estimulo da realização de programas e dos projetos de extensão e também, estabelecendo estratégias para divulgar seus projetos para toda a sociedade, há que redefinir metas neste sentido ampliando a visibilidade e o acesso. 2.3.1.2 Realização de eventos e prestação de serviços coerentes com as necessidades e demandas da área de abrangência da UnC Neste indicador foram aplicadas as seguintes questões: i) “Você tem conhecimento das atividades/eventos extracurriculares promovidas pela UnC?”; ii) “As atividades promovidas pela UnC demonstram coerência com as expectativas da comunidade?”. A primeira questão foi respondida pelos gestores, professores, alunos a 105 partir de 3ª fase e alunos da pós-graduação. Já a segunda questão foi respondida pela comunidade. Os resultados destas questões são apresentados nas tabelas 2.3.3 e 2.3.4. Tabela 2.3.3: Resultados da questão – “Você tem conhecimento das atividades/eventos extracurriculares promovidas pela UnC?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores 52,9% 34,8% 9,0% 1,3% 35,8% 46,0% 14,2% 3,2% Alunos a partir de 3ª fase 24,3% 35,1% 28,3% 10,3% 20,2% 33,5% 29,1% 15,8% No. de Respondentes 871 1189 850 317 33,31% 37,36% 20,14% 7,64% 1,9% 0,8% 2,1% 1,4% 61 1,55% 100,0% 4,32 100,0% 3,98 100,0% 3,36 100,0% 3,13 3288 - 100% 3,70 PósGraduação Média Geral Tabela 2.3.4: Resultados da questão – “As atividades promovidas pela UnC demonstram coerência com as expectativas da comunidade?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de entrevistados Comunidade 40 73 15 3 Percentual 27,4% 50,0% 10,3% 2,1% 15 10,3% 146 - 100,0% 4,01 A tabela 2.3.3 demonstra que 87,7% dos gestores, 81,8% dos professores, 59,4% dos alunos a partir da 3ª. fase e 53,7% dos alunos da pós-graduação afirma ter conhecimento das atividades/eventos extracurriculares promovidas pela UnC. Porém, 10,3% dos gestores, 17,4% dos professores, 38,6% dos alunos a partir da 3ª. fase e 44,9% dos egressos indica que não, ou praticamente não. Uma estratégia especial de disseminação de informações deve ser criada para atingir estes não estabelecidos. A tabela 2.3.4, apresenta os resultados da comunidade. Entre os entrevistados, 77,4% afirma que as atividades promovidas pela UnC demonstram coerência com suas expectativas, mas 32,4% da comunidade afirma que não. Sendo assim, a UnC vem estabelecendo estratégias para levar o conhecimento das suas atividades extracurriculares e também, está desenvolvendo atividades para alcançar as expectativas da comunidade. 106 2.3.1.3 Integração das atividades de extensão com as de ensino e da pesquisa Neste indicador foi aplicada a seguinte questão: “Existe articulação das atividades de extensão com as de ensino e de pesquisa?”. Esta pergunta foi respondida pelos gestores, professores, alunos a partir de 3ª. fase e alunos egressos. O resultado desta questão é apresentado na tabela 2.3.5. Tabela 2.3.5: Resultados da questão – “Existe articulação das atividades de extensão com as de ensino e de pesquisa?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 18,2% 46,8% 24,7% 3,9% 25,1% 33,7% 19,0% 5,9% Alunos a partir de 3ª fase 17,8% 36,2% 24,4% 7,2% 6,5% 16,3% 100,0% 3,54 100,0% 3,64 Egressos No. de respondentes Média geral 25,7% 45,3% 22,9% 2,8% 596 1148 736 205 21,72% 40,48% 22,75% 4,94% 14,3% 3,4% 420 10,11% 100,0% 3,39 100,0% 3,71 3105 - 100,0% 3,57 A tabela 2.3.5 demonstra que 65% dos gestores, 58,8% dos professores, 54% dos alunos a partir da 3ª fase e 71% dos alunos egressos, afirma que existe a articulação das atividades de extensão com as de ensino e de pesquisa. Porém, 28,6% dos gestores, 24,9% dos professores, 31,6% dos alunos a partir da 3ª fase e 6,2% dos egressos optou por não, ou praticamente não. Outra questão, é que 16,3% dos professores não soube dizer se existe ou não articulação das atividades de extensão com as de ensino e pesquisa, menos informados ou com menor percepção que os egressos, segmentos em que apenas 3,4% desconhecia ou se sentia não apto a responder. A UnC sabendo a importância deste contexto, está estabelecendo estratégias para aproximar ainda mais as atividades de extensão com as de ensino e de pesquisa. 2.3.1.4 Envolvimento de docentes nas atividades de extensão O objetivo deste indicador é apontar a participação dos gestores e professores nas atividades de extensão promovidas pela UnC. Para isso, foi aplicada a seguinte questão: “Você participa das atividades extensão promovidas pela UnC?”. Os resultados desta questão são apresentados na tabela 2.3.6. 107 Tabela 2.3.6: Resultados da questão – “Você participa das atividades extensão promovidas pela UnC?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 40,6% 37,4% 14,8% 5,2% 27,8% 30,7% 27,3% 12,8% Nº de respondentes 167 173 125 56 1,9% 1,3% 8 1,64% 100,0% 3,95 100,0% 3,34 529 - 100,0% 3,65 Média geral 34,23% 34,08% 21,06% 9,00% A tabela 2.3.6 demonstra que 78% dos gestores e 58,5% dos professores participa das atividades de extensão promovidas pela UnC. No entanto, 20% dos gestores e 40,1% dos professores diz que não participa (ou praticamente não). Portanto, é desejável que a UnC mantenha estratégias para motivar seus gestores e principalmente professores nas atividades de extensão promovidas pela UnC. 2.3.1.5 Envolvimento de discentes nas atividades de extensão O objetivo deste indicador é apontar a participação dos discentes nas atividades de extensão promovidas pela UnC. Para isso, foi aplicada a seguinte questão: “Você participa das atividades extensão promovidas pela UnC?”. Os resultados desta questão respondida pelos alunos a partir da 3ª fase são apresentados na tabela 2.3.7. Tabela 2.3.7: Resultados da questão – “Você participa das atividades extensão promovidas pela UnC?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos a partir de 3ª fase 353 657 704 596 Percentual 14,7% 27,4% 29,4% 24,9% 88 3,7% 2398 - 100,0% 2,77 A tabela 2.3.7 demonstra que 42,1% dos discentes participa das atividades de extensão promovidas pela UnC. No entanto, 54,3% diz que não participa. Portanto, a UnC deve igualmente estabelecer estratégias para motivar seus discentes nas atividades de extensão promovidas pela UnC. 108 2.3.1.5.1 Envolvimento de egressos nas atividades de extensão O objetivo deste indicador é apontar se houve a participação dos alunos egressos nas atividades de extensão promovidas pela UnC. Para isso, foi aplicada a seguinte questão: “Você participou das atividades/eventos extracurriculares promovidos pelo curso que concluiu na UnC?”. Os resultados desta questão são apresentados na tabela 2.3.8. Tabela 2.3.8: Resultados da questão – “Você participou das atividades/eventos extracurriculares promovidos pelo curso que concluiu na UnC?”. Opções Nº de Egressos Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 90 64 17 8 50,3% 35,8% 9,5% 4,5% 0 0,0% 179 100,0% 4,18 - A tabela 2.3.8 demonstra que a totalidade desde segmento consultado está inteirada e apta a responder ao questionamento, no qual 86,1% dos alunos egressos afirma ter participado (sim e praticamente sim) de atividades/eventos extracurriculares promovidos pelo curso que concluiu na UnC. No entanto, 14% dos alunos egressos indica não ter participado. 2.3.1.6 Divulgação das ações de extensão para a comunidade na qual está inserida a UnC A UnC divulga suas ações e resultados obtidos sob a forma de artigos científicos e/ou relatos em eventos com publicação em anais, bem como organiza periodicamente fóruns de discussões do tema, reunindo as comunidades e as demais instituições de ensino superior da área de abrangência ou de todo o estado (como em 2004, em conjunto com a ACAFE, na Reitoria em Caçador). Possui ainda, revistas científicas como Ágora – para publicações docentes, Iniciação – para publicações discentes e revistas virtuais como “Extensão.com”. Na dimensão 4 deste relatório estão descritas as formas de divulgação das atividades da UnC em meios impressos e digitais com mais detalhes. 109 2.3.2 RELEVÂNCIA DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO NA COMUNIDADE Nesta categoria de análise são apresentados os grupos de indicadores e os resultados obtidos com a aplicação do questionário. 2.3.2.1 Desenvolvimento de projetos voltados para a comunidade com o detalhamento dos benefícios alcançados A UnC tem a preocupação em desenvolver seus projetos de extensão e cultura de maneira a beneficiar a comunidade. Estes projetos fazem parte do plano de desenvolvimento da extensão e têm por objetivos: (PDE/UnC – 2006) Propiciar experiências e vivências práticas associando conhecimentos com sua utilidade junto à comunidade; Atender comunidades carentes; Favorecer o acesso a pessoas carentes em projetos assistenciais nas diversas áreas do conhecimento; Aproximar a comunidade da UnC; Disseminar o conhecimento produzido pela comunidade acadêmica; Promover e resgatar a cultura; Despertar nos alunos a necessidade do trabalho solidário e voluntário. Cada campus da UnC tem autonomia para desenvolver os projetos de acordo com a necessidade da comunidade de sua região de abrangência. Os projetos de extensão e cultura desenvolvidos se organizam estruturalmente em torno de oito eixos. Estes eixos estão em consonância com as áreas temáticas do Plano Nacional de Extensão, elaborado pelos Pró-reitores das universidades Públicas Brasileiras, conforme apresentado na tabela a seguir. 110 Tabela 2.3.9 – Plano Nacional de Extensão e Eixos UnC EIXOS DO PLANO NACIONAL DE EXTENSÃO EIXOS DA UNIVERSIDADE DO CONTESTADO Plano Nacional de Extensão Plano de Desenvolvimento UnC – PIDI Comunicação Comunicação Cultura Resgate e Preservação da Cultura Direitos Humanos Cidadania e Inclusão Social Educação Educação Meio Ambiente Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente Saúde Saúde Tecnologia Produção e Difusão de Tecnologias Trabalho Desenvolvimento Sócio Econômico e Regional Pode-se observar na tabela acima, que a UnC tem a preocupação de direcionar seus próprios eixos de pesquisa de acordo com o Plano Nacional de Extensão. A UnC tem no seu histórico diversos projetos que beneficiaram e continuam a contribuir com a comunidade. A listagem desses projetos é apresentada na dimensão 3 deste relatório, como responsabilidade social da instituição. Muitos são os benefícios alcançados pela comunidade por parte dos projetos desenvolvidos. Estes projetos envolvem os oito eixos de extensão da UnC e são oferecidos através de trabalhos desenvolvidos diretamente na comunidade ou ainda por meio de feiras, cursos, palestras, conferências, cursos de extensão e outras atividades. Somente em 2005, somando essas modalidades, a UnC conseguiu atingir um total de 33.683 pessoas beneficiadas. Do ano de 2005 para 2006, a UnC registrou um aumento de 11,8% nas atividades de extensão e cultura oferecidas em seus campus, o que vem a beneficiar toda a comunidade inserida. 2.3.2.2 - Resultados de projetos que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida da população A Universidade do Contestado – UnC contempla dentro de suas atividades alguns projetos que são incluídos pelas Coordenadorias de Extensão e Cultura de cada um dos campi, visando atender a uma demanda regionalizada. Projetos dessa natureza são de grande expressão e alcance social, pois possibilitam a integração da Universidade com a comunidade. Os projetos de participação de serviços e voltados ao desenvolvimento profissional, tem o objetivo de 111 examinar e discutir conteúdos de natureza técnica, referentes a uma ou mais áreas de atividade, conforme descritos a seguir. Neste conjunto de ações estão contemplados os projetos que objetivam a preparação profissional, ou seja: Programa de Informática Aplicada – TEIA – de inclusão digital, Programas de capacitação de docentes das redes de ensino, Oficinas para difusão de tecnologias de ensino, Semanas pedagógicas dos cursos, incluindo também ações decorrentes de convênios e termos aditivos firmados com outras instituições. 2.3.2.2.1. Programa Universidade Aberta O Programa Universidade Aberta abrange diversos projetos: a) Universidade da Maior Idade - UAMI, (a partir de 35 anos); b) da Terceira Idade (acima dos 60 anos) e c) Alternativo (adultos e idosos). É um programa voltado ao público com mais de 35 anos, propiciando melhor qualidade de vida na maturidade. Sendo esta uma das mais importantes fases da nossa vida, não podemos permitir que a massa que contribuiu com o avanço que aí está, que foram ativos na construção da história, tenham ou possam vir a ter dificuldades maiores em se adaptar a um novo mundo, um novo espaço, que elas mesmas ajudaram a construir. As Universidades são instituições criadas para atender às necessidades sociais e em toda a sua existência, sempre estiveram associadas ao desenvolvimento social, cultural, econômico e político e são espaços privilegiados para a acumulação de conhecimentos e a formação de pessoas cidadãs. a) Universidade Aberta da Maior Idade tem seu currículo organizado através de módulos que funcionam no sistema de créditos, de forma permanente ou de acordo com os interesses e necessidades da comunidade. Estes módulos compõem dois blocos: a) das práticas obrigatórias; b) das práticas optativas. Essas práticas nortearão as áreas de abrangência e buscam resgatar o status intelectual do homem historicamente produtivo, sua auto-estima, autonomia, auto-desenvolvimento e autoconhecimento. O funcionamento é em regime especial, oferecendo-se cada módulo previsto na grade curricular, integralizando 330 horas-aula de atividades obrigatórias e 210 horas-aula de práticas optativas. 112 b) Terceira Idade na Universidade: O curso tem duração de dois anos totalizando quatro semestres e é oferecido no período vespertino na Universidade do Contestado – UnC, com direito a certificado de participação do Projeto, desde que com freqüência mínima de 70% no período. c) Projeto Alternativo: Tem como objetivo oferecer atividades, voltadas para os interesses e necessidades dos participantes, nas áreas do saber, do fazer e do lazer, contemplando desde a pessoa que aspira ler e escrever, até aquela pessoa que já tem conhecimentos escolares mas anseia por novas aprendizagens, oportunizando um processo amplo de aprimoramento da qualidade de vida e resgate da cidadania. Seu público-alvo são pessoas de ambos os sexos, a partir de 40 anos e oferece oficinas de Artes I e II, Atividade Física, Canto e Coral, Dança e Terapia Corporal, Espanhol, Informática Básica, Informática Avançada, Italiano Básico, Italiano Avançado, Literatura, Língua Portuguesa I e II, Yoga. 2.3.2.2.2. Programa UnC na Comunidade Ao Programa UnC na Comunidade está subjacente um conjunto articulado de valores, de teorias e de práticas dos cursos de graduação e advinda da própria constituição estatutária da Universidade do Contestado que tem em seus pressupostos a preocupação precípua com o desenvolvimento regional em sua abrangência de atuação. A proposta do Programa UnC na Comunidade envolve os cursos de graduação, através de suas coordenadorias e acadêmicos, pela via da extensão universitária, com entidades interessadas numa ação comunitária otimizada e de superar as barreiras, desigualdades e injustiças sociais. Atuar em situações de crise e de emergência, mas também oferecer subsídios para a resposta aos problemas de natureza pessoal e social do dia-a-dia das comunidades. O Programa leva em consideração também às características e condições culturais, históricas e socioeconômicas existentes na comunidade onde irá atuar, buscando um diagnóstico da mesma para assegurar-se de que sua intervenção será profícua a curto, médio ou longo prazo. A metodologia de funcionamento do programa tem duas vias: as propostas podem originar-se dos cursos para implementar uma tecnologia ou da comunidade, que solicita a ação da universidade. Os representantes da comunidade devem solicitar 113 via ofício o deslocamento do Programa UnC na Comunidade, já fazendo indicações de quais as intervenções possíveis e quais as imediatas. A partir deste diagnóstico prévio, a UnC busca outros e mais subsídios junto à comunidade interna e externa e formata o projeto convidando os parceiros (cursos de graduação, núcleos da UnC e demais voluntários) para comporem o grupo de pessoas e as ações. Os alunos, professores, funcionários e membros da comunidade em geral que participam do(s) evento(s) recebem declaração de participação. A coordenação deste Programa está a cargo da Coordenadoria de Extensão e Cultura. As ações de extensão universitária estão contribuindo na melhoria da qualidade de vida da população, através do atendimento oferecido pelos acadêmicos das áreas da saúde, fisioterapia, farmácia, educação física, psicologia e enfermagem, onde estes prestam atendimento a comunidade acompanhados pelos professores orientadores. Na dimensão 3, indicador 3.1.1, são citados os projetos de extensão desenvolvidos pelos campi da UnC com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento da comunidade. 2.3.2.3 - Resultados de projetos que propiciaram benefícios no desenvolvimento profissional e na geração de empregos e de rendas A UnC, de acordo com seu Plano de Desenvolvimento da Extensão, realiza ações voltadas para geração de emprego e renda através de palestras, seminários, encontros e cursos envolvendo acadêmicos, professores e a comunidade, objetivando elevar o índice de desenvolvimento da população de seu entorno. O quadro a seguir apresenta um resumo de todas as atividades de xtensão desenvolvidas pelos campi da UnC no ano de 2005. Entende-se aqui, que as atividades desenvolvidas nas diversas áreas de extensão contribuem direta ou indiretamente no desenvolvimento profissional dos acadêmicos e conseqüentemente na geração de empregos e de rendas tanto para os acadêmicos envolvidos como para a comunidade beneficiada. 114 Tabela 2.3.10 Demonstrativo estatístico de informações das atividades e ações desenvolvidas pelas coordenações de extensão e cultura ano base 2005 Evento Quantidade Nº de Participantes CDR CNI CCD CBS MFA Total CDR CNI CCD CBS Projetos Cursos de Extensão Seminários, Simpósios, Congressos,Jornadas, Encontros 67 67 37 87 4 4.838 8.020 23.001 31.701 150 262 67.710 45 51 11 10 14 3.888 1.892 1.765 275 468 131 8.288 14 38 54 68 10 3.839 5.345 10.762 11.873 3.079 184 34.898 Feiras, Exposições, Mostras, Atividades Artísticas - Culturais 20 24 16 20 18 41.638 13.196 14.885 21.569 10.355 98 101.643 Semanas Acadêmicas Visitas Técnicas 5 11 5 5 2 2.055 717 844 543 180 28 4.339 94 12 9 10 7 499 450 711 327 165 132 2.152 5 13 17 44 0 12.774 336 514 11.303 0 79 24.927 2 35 72 15 Outras Atividades 252 251 221 259 Total Fonte: Coordenadorias de Extensão e Cultura UnC, 2005 14 - 8.133 28.895 25.773 1.100 138 63.901 Participação Seminários, Simpósios, Congressos, Jornadas, Encontros 69 MFA Qtde Part. 69.321 38.094 81.377 103.364 15.497 1.052 307.858 Na Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, o Serviço de Apoio ao Estudante – SAE, é um importante trabalho das Coordenadorias de Extensão e Cultura, que tem proporcionado das mais diversas maneiras a permanência do acadêmico no ensino superior, principalmente sua inserção no mercado de trabalho, com vistas à sua manutenção na instituição, pela geração de empregos, viabilizando benefícios aos economicamente carentes. Entende-se assim, que estas ações estarão de conformidade com o projeto da UnC, correspondendo com crescimento da Universidade e comprometidas com o desenvolvimento humano, social e econômico de seus acadêmicos e de sua região. 2.3.2.4 Desenvolvimento de projetos com resultados tecnológicos inovadores para a ampliação da produtividade nas diversas áreas do mercado de trabalho. A UnC atualmente possui grupos de pesquisa, cadastrados no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq que desenvolvem projetos de inovação tecnológica beneficiando o desenvolvimento regional em diversas áreas do mercado de trabalho. Os projetos estão apresentados nos relatórios de atividades da pró-reitoria de pesquisa e de extensão e cultura, os quais são produzidos anualmente e contém a descrição detalhada dos resultados obtidos. Os relatórios de atividades das pró-reitorias encontram-se em anexo neste documento. 115 Destaca-se ainda projetos de melhoramento de espécies florestais e fruticultura, sistemas gerenciais na área de informática, novas tecnologias em processos produtivos nos diversos cursos de graduação. 2.3.2.5 Resultados de projetos de extensão que propiciaram melhoria e inovação nos conteúdos e metodologias de ensino. A UnC desenvolve vários projetos de extensão que visam contribuir para a prática docente de forma a inovar conteúdos e metodologias de ensino nas disciplinas ministradas. Estes projetos são apresentados em forma de oficinas pedagógicas, seminários, simpósios, congressos, jornadas, encontros, semanas acadêmicas, visitas técnicas, cursos de extensão, entre outros. Os projetos desenvolvidos visam trazer novas tecnologias para dentro dos cursos de forma a integrar o corpo docente e discente entre si e com a comunidade externa. A quantidade de projetos e cursos bem como a descrição destes projetos, a carga horária total, o número de envolvidos, o eixo de extensão e o vínculo dos projetos são apresentados no relatório de atividades da UnC (2005) a partir da página 80 e que se encontra no anexo deste documento. 116 Quadro 2.3- Síntese avaliativa da Dimensão 2.3 Grupo de indicadores 5 2.3.1.1 Mecanismos de estímulo à realização de programas e projetos de extensão. 2.3.1.2 Realização de eventos e prestação de serviços coerentes com as necessidades e demandas da área de abrangência da IES. 2.3.1.3 Integração das atividades de extensão com as de ensino e da pesquisa. 2.3.1.4 Envolvimento de docentes nas atividades de extensão 2.3.1.5 Envolvimento de discentes nas atividades de extensão. 2.3.1.6 Divulgação das ações de extensão para a comunidade na qual está inserida a IES. 2.3.2.1 Desenvolvimento de projetos voltados para a comunidade com o detalhamento dos benefícios alcançados. 2.3.2.2 Resultados de projetos que contribuíram para a melhoria da qualidade de vida da população. 2.3.2.3 Resultados de projetos que propiciaram benefícios no desenvolvimento profissional e na geração de empregos e de rendas 2.3.2.4 Desenvolvimento de projetos com resultados tecnológicos inovadores para a ampliação da produtividade nas diversas áreas do mercado de trabalho. 2.3.2.5 Resultados de projetos de extensão que propiciaram melhoria e inovação nos conteúdos e metodologias de ensino. 4 3 Escala 2 1 NA X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.3: - A participação de gestores e professores nos projetos de atividade de extensão. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.3: - Falta comunicação dos eventos de planejamento e realização de atividades de extensão aos docentes e a própria comunidade interessada. - Pouco conhecimento da comunidade dos projetos sociais desenvolvidos na UnC; - Pouco envolvimento de discentes nas atividades de extensão. Recomendações da CPA: - Criar estratégias para aumentar o envolvimento dos discentes; - Melhor divulgar os projetos sociais para a comunidade acadêmica e para a sociedade. 117 DIMENSÃO 2.4 POLÍTICA PARA A PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” E “STRICTO SENSU” De acordo com a política institucional da Pós-Graduação da Universidade do Contestado, o “Lato Sensu” tem por elemento definidor o aprimoramento e o aprofundamento da formação básica do cidadão. A UnC estabelece o ensino com o objetivo a ser alcançado e garante a assimilação dos procedimentos e/ou resultados do avanço na produção científica. O projeto da UnC afirma com clareza que: a Pós-Graduação “Lato Sensu” é o prolongamento do desejo do saber direcionado para o campo de especialização e permite o aprofundamento da graduação (UnC, 1991. p. 107). O Projeto da UnC define que o “Stricto Sensu” deve possibilitar a pesquisa acurada sobre determinado aspecto do conhecimento, definido em seu planejamento institucional, visto que a UnC não possui condições para aprofundar a pesquisa em todas as áreas do conhecimento. I. Importância Os cursos de pós-graduação da UnC são criados a partir das necessidades regionais, tendo esses por objetivo o desenvolvimento da sua região de abrangência. É importante salientar que, além de uma exigência legal, a manutenção do “Stricto Sensu” é importante para alavancar a pesquisa e a realização de projetos estratégicos, contribuindo sobremaneira para o desenvolvimento regional. Isso fortalece a atuação e a presença da Universidade em sua região de abrangência, garantindo retorno institucional, além de refletir na melhoria do ensino e outros serviços prestados pela instituição. 118 II. Áreas prioritárias A UnC possui cursos de pós graduação “lato sensu” nas seguintes áreas do conhecimento: Ciências Exatas e da Terra, Ciências Biológicas, Engenharias, Ciências da Saúde, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Lingüística, Letras e Artes. Na pós-graduação “Stricto Sensu”, estão em funcionamento três programas de mestrado próprios. III. Cursos de Pós-graduação ”Stricto Sensu” Os programas de pós-graduação “Stricto Sensu” da instituição são regidos por regimento geral aprovado pelo CONSEPE (Resolução UnC 081/2005). Cada programa, entretanto, conta com regimento próprio, dando conta de sua operacionalidade. A partir da reestruturação e recomendação dos programas, cabe um estudo e uniformização, se for o caso, das diretrizes maiores desses regimentos. A seguir estão listados os Cursos de Pós-Graduação “Stricto Sensu” em funcionamento na UnC em 2006 e aprovados pelo CONSEPE e pelo Conselho Estadual de Educação - CEE. Tabela 2.4.1: Cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu em Funcionamento na UnC em 2005. Campus Caçador Curso Programa de Mestrado Linhas de Pesquisa - História da organização do trabalho didático 5 em Educação Ações de Promoção da Saúde Linhas: i) Promoção e Cuidados em Saúde e Qualidade Programa de Mestrado Concórdia de Vida; Multidisciplinar em ii) Saúde e Desempenho Humano; Saúde, Educação e iii)Meio Ambiente e Saúde. Qualidade de Vida Cultura, Educação, Organização e Saúde: i) Saúde e Organização; ii) Cultura, Educação e Saúde. Programa de Mestrado Canoinhas em Desenvolvimento Planejamento Urbano e Regional: i) Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional Regional Fonte: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2007 5 Cabe ressaltar que as linhas de pesquisa, na prática, foram alteradas pela coordenação do programa de mestrado, sem uma comunicação oficial à pró-reitoria e o devido comunicado aos órgãos competentes. No projeto original, constava como área temática do programa “Educação, Escola e Desenvolvimento Regional”, com três linhas de pesquisa: “Filosofia, história e educação”, “Ensino e aprendizagem” e “Educação ambiental e desenvolvimento sustentável”. 119 Para melhor desenvolver seus cursos e programas, a UnC mantém convênios e intercâmbios com instituições congêneres. O funcionamento dos cursos e programas é estabelecido em regulamentação própria, pelo CONSEPE e por proposição da Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação. A tabela a seguir, apresenta o número de alunos matriculados e concluintes em 2005 e 2006 nos cursos “Stricto Sensu”. Tabela 2.4.2: Números de alunos matriculados e concluintes nos programas Stricto Sensu - 2005/2006. Número de alunos com Número de alunos Número de Concluintes Campus curso em 2004 2005 2006 2004 2005 2006 andamento UnC/Caçador 24 16 11 08 05 09 - UnC/Canoinhas - - 17 - - - 17 UnC/Concórdia 14 49 13 14 27 11 - Fonte: Pró-Reitoria de Pós-Graduação, 2007 IV. Credenciamento dos Cursos pela CAPES/CEE Conforme descrito na seção anterior, a UnC possui três programas de mestrado, sendo que apenas um recomendado pela Capes. Trata-se do mestrado multidisciplinar em “Desenvolvimento Regional”, em funcionamento no Campus de Canoinhas. Além deste, há o programa de mestrado em “Educação”, em Caçador, e o multidisciplinar em “Saúde, Educação e Qualidade de Vida”, em Concórdia. Este último programa está sendo extinto, devendo dar lugar ao mestrado em “Saúde e Meio Ambiente no Contexto Agropecuário”, cujo projeto está sendo encaminhado à Capes, para recomendação. Tanto no caso do mestrado de Caçador quanto no de Concórdia, ressalta-se a necessidade de novas contratações de doutores experientes, com boa titulação e formação específica nas áreas do programa . A UnC está procurando evitar a abertura de novas turmas enquanto não conseguir a recomendação, tendo em vista a insatisfação dos alunos com tal condição. Há muitas ressalvas por parte do mercado em relação a cursos não recomendados pela Capes. 120 V. Fonte de Fomento para Publicação e Participação em Eventos Científicos O maior incentivo à produção e publicação científica, bem como à participação em eventos científicos, é o auxílio à capacitação docente previsto pela Resolução UnCConsepe 164/2004. Embora não destine recursos exatamente para esse fim, proporciona condições para que o professor pós-graduando produza e, eventualmente, apresente sua produção intelectual. Fora isso, os campi, em sua totalidade, poucos recursos têm destinado à participação em eventos de natureza científica. As coordenadorias de pós-graduação “lato sensu”, propriamente ditas, não dispõem de recursos para esse fim. No caso do “stricto sensu”, programas recomendados podem, através de projetos, obter recursos da Capes e CNPq. Também a Fapesc têm apoiado a realização de eventos científicos. No caso de publicação, a Universidade do Contestado mantém as revistas de divulgação científica Ágora e Iniciação. Revistas especializadas de outras instituições também recebem artigos para publicação. 2.4.1 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS DE PÓS-GRADUAÇÃO A Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação-PPG coordena e desenvolve as políticas gerais do setor para toda a Universidade do Contestado, que, em função de seu formato multi-campi, possui em cada uma de suas Unidades Universitárias as CPPGs - Coordenadorias de Pesquisa e Pós-Graduação, as quais, juntamente com a Pró-Reitoria, compõem a Comissão de Pesquisa e Pós-Graduação, instância vinculada também ao CONSEPE da UnC, que discute e analisa as políticas e programas a serem implantados/adotados pela Universidade na área. 2.4.1.1 Coerência entre a criação e expansão da pós-graduação com as metas do PIDI No que tange ao estímulo de novos programas de pós-graduação e ao melhor aproveitamento dos professores da UnC, isto tem ocorrido. Tem-se tornado difícil, todavia, a viabilização de programas integrados, visto que, como a pós “lato sensu” está voltada essencialmente para o mercado de trabalho, os campi têm observado mais a sua realidade imediata, oferecendo cursos que atendam a essa necessidade. 121 Há boas condições, porém, sobretudo através da educação à distância, de se oferecer programas conjuntos que atendam às expectativas de todos os campi. Em referência ao “stricto-sensu”, os projetos até aqui levados a efeito têm se voltado às problemáticas e potencialidades regionais. Todavia, não têm recebido o suporte financeiro necessário para se consolidarem. Neste sentido, a Universidade precisa agir conjuntamente, fazendo investimentos e dividindo custos, tanto para consolidar o programa já recomendado, como para viabilizar a recomendação de outros. É importante salientar que a estruturação do “stricto sensu” passa necessariamente pela valorização do corpo docente, o que não tem ocorrido. Pelo contrário, por falta inclusive de uma política de melhor aproveitamento dos pesquisadores, que não podem contar nem mesmo com carga horária definida, a Universidade vem perdendo seu corpo docente qualificado e, em conseqüência, fortalecendo as instituições concorrentes. 2.4.1.2 Reconhecimento e credenciamento dos cursos de pós graduação pelos órgãos competentes (CAPES, CEE) Todos os cursos em funcionamento zelam pelo devido reconhecimento e recomendação, dependendo o caso, pelos órgãos responsáveis. Os cursos de pósgraduação seguem as resoluções 001/2001 do CEE/SC de 06/02/2001, 01 do CNE/CES de 03/04/2001 e a 46 do CONSEPE/UnC de 07/07/2005. 2.4.1.3 Produção científica compatível com os objetivos e linhas de pesquisa dos cursos No “stricto sensu”, isso é perfeitamente levado em conta. Toda produção se dá de acordo com as linhas de pesquisa do programa. Quanto ao “lato sensu”, cabe observar que as linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa da UnC nem sempre são compatíveis com as necessidades imediatas e de mercado da pós-graduação. Desta forma, cada curso obedece a sua proposta específica, em consonância com a demanda existente. 122 2.4.1.4 Mecanismos de divulgação da produção científica A UnC divulga suas produções cientificas sob forma de artigos científicos e/ou relatos em eventos com publicação em anais. Há ainda seminários, simpósios, congressos, jornadas e encontros realizados nos campi. 2.4.1.5 Apoio à participação docente em eventos científicos No “lato sensu”, não há apoio financeiro para a participação em eventos científicos. No “stricto sensu”, os campi têm restringido o apoio necessário, o que pode trazer problemas aos programas, por não estarem cumprindo requisito fundamental exigido pela Capes. Haja vista que, no segundo semestre de 2006, o programa do mestrado em Desenvolvimento Regional ficou restringido pelas limitações financeiras institucionais, não havendo, portanto, participação em eventos científicos. 2.4.1.6 Atuação profissional de egressos na sua área de formação Não há embasamento concreto para responder a este indicador, por falta de uma melhor sistematização do banco de dados dos alunos egressos dos cursos de pós graduação. Para que haja conhecimento desses aspectos, é necessária a criação de um cadastro de ex-alunos onde por meio deste será possível verificar esses dados. 2.4.2 INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS GRADUAÇÃO A política para oferta de cursos de Pós-Graduação “Lato-Sensu” na UnC está condicionada ao interesse de cada Campus, levando-se em consideração o interesse do mercado e a demanda existente, sobretudo dos alunos concluintes da graduação. Periodicamente são ofertados novos cursos de forma a assegurar a permanência do aluno de graduação na universidade. Antes de ser ofertado novos cursos, a UnC investiga, junto com a comunidade e seus alunos, os cursos que podem contribuir para o desenvolvimento regional, satisfazendo às necessidades da comunidade e atendendo os objetivos especificados no PIDI. 123 2.4.2.1 Atuação dos docentes da pós-graduação no ensino de graduação A tabela a seguir apresenta o número total de docentes dos cursos de pósgraduação que atuam nos cursos de graduação na UnC. Tabela 2.4.5: Relação do total de docentes da pós-graduação que atuam nos cursos de graduação. Percentual de docentes da graduação que atuam na pósgraduação Campus Nº de docentes da pós-graduação Nº de docentes da graduação que atuam na pósgraduação Mafra 163 13 8,0% Concórdia 193 36 18,7% Caçador 208 29 13,9% Canoinhas 258 37 14,3% Curitibanos 107 7 6,5% Total 929 122 13,1% A UnC utiliza parte do seu corpo docente da graduação para atuar na pósgraduação. Como muitos dos alunos da pós-graduação são egressos (aproximadamente 50% dos alunos – gráfico 1.3), a UnC se preocupa em contratar professores externos na intenção de trazer aos alunos profissionais experientes que atuam no mercado de trabalho e que não sejam somente professores de carreira. Isso tem agradado aos alunos (78%) e contribuído para seu desenvolvimento econômico, prestígio e remuneração (gráfico 1.2). 2.4.2.2 Integração dos projetos de iniciação científica com as linhas de pesquisa da pós-graduação Os projetos de iniciação científica estão articulados com os projetos da graduação e do “stricto sensu” e, conseqüentemente, com as linhas de pesquisa dos grupos de pesquisa da Universidade. A pós-graduação “lato sensu”, está voltada para as demandas imediatas do mercado de trabalho, portanto há pouca vinculação com os projetos de iniciação científica. Os projetos de iniciação científica estão relacionados com as linhas de pesquisa apresentadas na tabela 2.4.1. As linhas de pesquisa estão divididas na área das 124 Ciências Agrárias (4 grupos), Ciências Biológicas (1 grupo), Ciências da Saúde (4 grupos), Ciências Exatas e da Terra (2 grupos), Ciências Humanas (9 grupos), Ciências Sociais Aplicadas (5 grupos), Lingüística, Letras e Artes (2 grupos), sendo estes integrados com as linhas de pesquisa da pós-graduação. 125 Quadro 2.4 – Síntese avaliativa da dimensão 2.4 Grupo de indicadores 5 2.4.1.1 Coerência entre a criação e expansão da pósgraduação com as metas do PIDI. 2.4.1.2 Reconhecimento e credenciamento dos cursos de X pós graduação pelos órgãos competentes (CAPES, CEE). 2.4.1.3 Produção científica compatível com os objetivos e linhas de pesquisa dos cursos. 2.4.1.4 Mecanismos de divulgação da produção científica. 2.4.1.5 Apoio à participação docente em eventos científicos. 2.4.1.6 Atuação profissional de egressos na sua área de X formação. 2.4.2.1 Atuação dos docentes da pós-graduação no ensino de graduação 2.4.2.2 Integração dos projetos de iniciação científica com as linhas de pesquisa da pós-graduação. 4 3 Escala 2 1 NA X X X X X X Rever a posição da evidência. Observar que os itens acima são referentes à pósgraduação. Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 2.4: - O devido reconhecimento de todos os cursos e esforço para recomendação dos cursos de pósgraduação stricto sensu. - O atendimento dos cursos de pós-graduação às demandas regionais. - Os programas de pós-graduação lato sensu tem propiciado a formação continuada ao egresso da graduação. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 2.4: - A falta de apoio para a participação dos professores em eventos científicos. - Falta de sistematização de dados referentes aos alunos de pós-graduação. - Falta de mecanismo para acompanhamento da vida profissional do egresso da pós-graduação. - Falta de clareza na política de stricto sensu. Recomendações da CPA: - Criar políticas de incentivo à divulgação da produção científica da Universidade. - Sistematizar os dados dos alunos de pós-graduação. - Redefinir a política de implantação de programas stricto sensu. 126 DIMENSÃO 3 - RESPONSABILIDADE SOCIAL A responsabilidade da UnC é materializar uma política de atenuar as desigualdades sociais, oferecendo soluções que auxiliem o ser humano como forma de melhorar sua qualidade de vida. (PIDI/UnC, 2004, p.9) A UnC busca demonstrar sua responsabilidade social através de (PDE 6, 2006 p. 152): i) Conhecimento produzido; ii) Viabilização de acesso a este conhecimento a todas as camadas sociais; iii) Articulação que busca entre o ensino, a pesquisa e a extensão; iv) Efetivação de ações que oportunizem a autonomia técnica, científica, cultural e filosófica dos envolvidos; v) Realização do trabalho coletivo; vi) Respeito à pluralidade de idéias; vii) Busca constante da sustentabilidade e autogestão das comunidades envolvidas; viii) Caráter de processo interdisciplinar de suas ações, que buscam de modo continuo e permanente promover o desenvolvimento humano e social em todos os âmbitos. O desenvolvimento social e econômico regional é uma dimensão que reflete a atuação da Universidade na região. Avaliar em que medida as ações institucionais implicam transformações, é uma necessidade e uma forma de ter indicadores quantitativos e qualitativos dos resultados. Busca-se com este aspecto da avaliação verificar como a Universidade programa suas ações, qual o compromisso com a região e em que área tem obtido maior êxito. 3.1 POLÍTICA DE INTEGRAÇÃO DA UnC COM O SETOR PÚBLICO, MERCADO DE TRABALHO E INSTITUIÇÕES CULTURAIS E EDUCATIVAS DE TODOS OS NÍVEIS Nesta categoria de análise, são utilizados indicadores para verificar a existência de Programas e Projetos de cunho social. São apresentadas também, as ações 6 PDE – Plano de Desenvolvimento da Extensão da UnC. 127 desenvolvidas pela instituição e a análise do conhecimento da comunidade sobre as ações desenvolvidas. 3.1.1 Existência de programas e projetos de extensão para o desenvolvimento social da comunidade Apresenta-se a seguir as atividades/projetos de extensão e cultura desenvolvidos em 2005 pelos campi. O demonstrativo das atividades de extensão e cultura voltados para o desenvolvimento social da comunidade é apresentado agrupado por eixo de extensão da UnC. O relatório completo de todas as atividades de extensão encontra-se em anexo no documento denominado relatório de atividades da UnC – 2005. A tabela 3.1 apresenta os projetos de responsabilidade social desenvolvidos pela UnC no ano de 2005. A tabela 3.2 apresenta as atividades desenvolvidas pela UnC no ano de 2005 de forma a beneficiar a comunidade através de feiras, cursos, palestras, conferências e outras atividades e finalmente a tabela 3.3 apresenta os cursos de extensão oferecidos pela UnC em 2005 voltados para a comunidade. 128 Tabela 3.1 – Atividades de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade Título 1º A Importância da História do Contestado no Ensino-Aprendizagem para Alunos do Ensino Médio da Escola de Ensino Médio Irmão Léo de Caçador 2º Uma Concisa Reconstrução da História e do Folclore do Município de Santa Cecília. 2º Treinamento e Desenvolvimento de Habilidades Sociais com Detentos do Presídio Regional de Caçador-SC Linha de Extensão Público/Clientela Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Campus Resgate e Preservação da Cultura Alunos da Escola Irmão Léo de Caçador 136 96h Caçador FAEC CDR Resgate e Preservação da Cultura Escolas das redes municipais e estaduais Detentos do Presídio de Caçador Alunos das Escolas das redes municipais e estaduais 73 96h Santa Cecília FAEC CDR 25 96h Caçador FAEC CDR 18 96h Caçador FAEC CDR 165 96h Caçador FAEC CDR FAEC CDR FAEC CDR PAEC Direito CNI Cidadania e Inclusão Social 3ª Continuando a Resgatar a AutoEstima e a Motivação em Um Tempo de Escolarização Perdido no Passado. Cidadania e Inclusão Social Divulgação e Reestruturação da ASADIC – Associação dos Amigos dos Diabéticos de Caçador. Cidadania e Inclusão Social (Direitos Humanos) Diabéticos de Caçador Resgate da Auto-Estima e Cidadania entre vítimas de Agressão Domiciliar no município de Caçador no ano de 2005. Cidadania e Inclusão Social (Direitos humanos) Comunidade em Geral 36 96h/a Desenvolvimento de Turismo Entre Comunidade da Terceira Idade em Caçador. Cidadania e Inclusão Social (Direitos humanos) Terceira Idade 56 96h Caçador Caçador Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Subordinação da Mulher: as Raízes da Violência de Gênero – P.U. Cidadania e Inclusão Social Mulheres do município de Porto União 30 320h Secretaria de Bem Estar Social do município de Porto União Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Cooperação na Reintegração de Dependentes Químicos Internados em Instituição Especializada na Sociedade – P.U. Cidadania e Inclusão Social Dependentes Químicos Internados em Instituição 20 320h Centro Ambiental “Hermon” em Porto União Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Não à Violência Doméstica Cidadania e Inclusão Social Mulheres do bairro Campo D` Água Verde 30 Programa de Apoio à Extensão e Cultura: O Serviço Social na produção Cidadania e Inclusão Social Corpo Docente, Corpo Discente e 40 320h 320h Conselho de Segurança de Canoinhas CONSECAMP Escola Básica “Menino Deus” PAEC CNI Psicologia PAEC CNI Direito PAEC CNI 129 Título Linha de Extensão de respostas aos conflitos do tripé: escola, aluno e família, que interferem no processo educacional. Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Direitos dos idosos de A –Z: ações ampliadas pelo Serviço Social na Universidade do Contestado Cidadania e Inclusão Social Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Valorização do Idoso em Irineópolis Cidadania e Inclusão Social Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Dignidade para a Terceira Idade: Estatuto do idoso – Realidade e Utopia Cidadania e Inclusão Social Programa de Apoio à Extensão e Cultura: A promoção do bem estar psicossocial para os idosos Cidadania e Inclusão Social Núcleo de Apoio a Unidade Prisional Avançada De Porto União – SC Cidadania e Inclusão Social Núcleo de Apoio a Comunidade – NAC Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade (Núcleo de Atendimento do Campo D’Água Verde) UnC na Comunidade – Centro Comunitário “Benedito Therézio de Carvalho Junior” Plano de Integração Social Polícia Comunitária – Distrito Campo d’Água Verde: uma visão humanista e participativa da segurança pública Cidadania e Inclusão Social Público/Clientela famílias da Escola Básica “Menino Deus” Alunos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade Comunidade do município de Irineópolis - SC Alunos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade em Porto União Alunos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade em Porto União Detentos da Unidade Prisional Avançada De Porto União Comunidade do Bairro Campo d’ Água Verde Comunidade do Campo d’ Água Verde Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Campus Serviço Social 110 60 40 40 320h 320h 320h 320h 37 45h 204 64h 253 04h Grupo Uni 3 UnC Canoinhas Grupo Terceira Idade de Irineópolis - SC Grupo Uni 3 UnC Canoinhas Porto União Grupo Uni 3 UnC Canoinhas Porto União Porto União - SC Bairro Campo d’ Água Verde Canoinhas Bairro Campo d’ Água Verde Canoinhas Cidadania e Inclusão Social Comunidade – Cohab I 187 04h Cohab I Canoinhas - SC Cidadania e Inclusão Social Comunidade do Distrito Campo d’Água Verde 112 320h Distrito Campo d’Água Verde Canoinhas - SC PAEC CNI Serviço Social PAEC CNI Psicologia PAEC CNI Direito PAEC CNI Psicologia UnC na Comunidade CECAE/Direito/ Psicologia UnC na Comunidade CNI CNI UnC na Comunidade CNI UnC na Comunidade CNI UnC na Comunidade CNI 130 Título Linha de Extensão Público/Clientela Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento 96 120h Distrito de São Cristóvão – Três Barras/SC UnC na Comunidade CNI 232 04h Loteamento Santa Cruz Canoinhas - SC UnC na Comunidade CNI 250 04h Centro de Canoinhas - SC UnC na Comunidade CNI 150 04h Porto União - SC UnC na Comunidade CNI 250 04h UnC na Comunidade CNI 30 30h UnC na Comunidade CNI 1.320 120h UnC – Canoinhas Programa de Acompanhamento Psicológico CNI 350 04h Campo d’Água Verde Canoinhas - SC UnC na Comunidade CNI UnC Prefeitura Municipal de Concórdia - SC, Prefeitura Municipal de Jaborá – SC, Sadia S/S e Coordenadoria de Extensão e Cultura CCD Vinculo / Programa Campus distrital Plano para o Desenvolvimento do Distrito de São Cristóvão – Três Barras/SC Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade – Loteamento Santa Cruz Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade – Centro Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade - Psicologia na Praça Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade – Loteamento “Santa Cruz” em Parceria com Lions Clube Ouro Verde Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade – Loteamento Santa Cruz – Criação do Clube de Mães Cidadania e Inclusão Social Programa de Acompanhamento Psicológico aos Acadêmicos da UnC – Canoinhas Cidadania e Inclusão Social UnC na Comunidade – Escola de Educação Básica Rodolfo Zipperer Cidadania e Inclusão Social ALTERNATIVO Programa de Extensão para Integração e Desenvolvimento de Adultos e Idosos Projeto: Transformação da Realidade das Crianças e Adolescentes de Curitibanos Intervenções sócio – educativas no Presídio Regional de Concórdia – SC, Cidadania, Inclusão Social e Saúde Cidadania e Inclusão Social Cidadania e Inclusão Social e Comunidade Distrito de São Cristóvão – Três Barras/SC Comunidade de Loteamento Santa Cruz População do Centro de Canoinhas - SC Acadêmicos e Comunidade Comunidade do Loteamento “Santa Cruz” Comunidade do Loteamento “Santa Cruz” Alunos da UnC Canoinhas e Porto União Comunidade Distrito Campo d’Água Verde Canoinhas - SC Pessoas da comunidade acima de 40 anos Crianças e Adolescentes que vivem nas ruas. Detentos do Presídio de 136 160 h 105 40h 216 640h Loteamento “Santa Cruz” Canoinhas - SC Loteamento “Santa Cruz” Canoinhas - SC Pedagogia Presídio de Concórdia - SC Extensão do Curso de Psicologia CBS CCD 131 Linha de Extensão Público/Clientela Saúde Concórdia - SC Projeto: Universidade Solidária Cidadania e Inclusão Social Crianças, Adolescentes e Idosos Universidade Aberta da Maior Idade UAMI Cidadania e inclusão social Comunidade em Geral Título visando o resgate da cidadania e a reinserção dos apenados ao mercado de trabalho Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento 120 15h Asilo Frei Rogério e a Pastoral da Criança do Bairro Bom Jesus. 250 60h No município de Caçador Vinculo / Programa Curso Seqüencial de Desenvolvimento Regional. Fundação Universidade do Contestado Campus CBS CDR Filantropia Estimulando a Produção Plástica na Terceira Idade. Mediando o Folclore Educação Fiscal Fundamental para o Educação Ensino Meio Ambiente e Responsabilidade da Vida O xadrez nas séries iniciais da Escola Bernardo Moro de Capinzal. Bola Esperança. A importância da Educação Ambiental na Educação Infantil. 2005 Programa Técnica de Ensino Informática Aplicada/2005; 96h Caçador FAEC CDR 65 96h Caçador FAEC CDR FAEC CDR Alunos de escola municipal 33 96h Educação Comunidade em Geral 72 96h Caçador FAEC CDR 35 96h Capinzal FAEC CDR Alunos da escola da rede municipal 43 96h FAEC CDR Professores e alunos do SESI 65 96h Caçador FAEC CDR 43 96h Caçador FAEC CDR 48 96h FAEC CDR Educação Educação Educação Educação / Alunos das escolas das redes Alunos das escolas das redes municipais Caçador Caçador Caçador Educação Alunos e Comunidade 63 120h UnC Canoinhas UnC na Comunidade CECAE CNI Educação Alunos e Comunidade 203 800h UnC Canoinhas e Porto União Programa TEIA CNI Educação Crianças 20 320h Hospital Santa PAEC CNI de Programa de Apoio à Extensão e 43 Educação Educação A Importância da História do Contestado no Ensino-Aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos do Ensino Fundamental do SESI. Dicionário de Autores e Obras do Brasil Colonial. Núcleo de Língua Inglesa Projeto Inglês Comunitário; Educação Comunidade em geral Comunidade em geral 132 Título Linha de Extensão Cultura: Aprender brincando: uma nova proposta para incentivar a higiene e diminuir o estresse das crianças internadas Público/Clientela Nº de Participantes Carga Horária internadas no Hospital “Santa Cruz” Cruz Canoinhas - SC Educação Alunos das escolas das redes Municipais e Estaduais 31 96h Estimulando a Produção Plástica na Melhor Idade. Educação Comunidade em Geral 26 96h 1º Orientação aos Detentos do Presídio Regional de Caçador quanto aos Incidentes da Pena Educação Detentos dos presídio de Caçador 84 96h 2º Orientação para Pedestres Iniciantes. Educação Comunidade em Geral 36 96h Projeto: A Informática como Ferramenta de Auxílio na Alfabetização e Reinclusão na Sociedade de Pessoas Portadoras de Necessidades Especiais Educacional Crianças e Adolescentes 11 160h Projeto: 3ª Idade na Universidade Educacional Pessoas da 3ª Idade 86 Projeto: Recepção aos Acadêmicos Trote Solidário Mutirão para Resgatar a Cidadania Educacional Comunidade Carente do Bairro Bom Jesus 322 Revegetação da Mata Ciliar – Eng. Ambiental Meio ambiente Comunidade em Geral Projeto arte vida verde Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente Acadêmicos e comunidade em geral Consórcio Intermunicipal de Gestão Ambiental Participativo do Alto Uruguai Catarinense Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Jacutinga Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente Importância e Valorização do Patrimônio Histórico do Município de Santa Cecília. Pessoas da comunidade e da Microrregião da AMAUC Acadêmicos de graduação, professores e Local do Evento Vinculo / Programa Campus Enfermagem FAEC CDR FAEC CDR FAEC CDR FAEC CDR APADAC Coordenadoria de Extensão e Cultura. CBS 240h UnC – Curitibanos/SC Extensão e Cultura CBS 05h Pavilhão da Igreja Bom Jesus Extensão e Cultura CBS 80h Região de Caçador 08h Concórdia 8.000 120h 16 Municípios da Região da AMAUC Centro de Pesquisa Universitária CCD 135 160h UnC , Prefeitura de Itá–SC, Irani-SC, Ipumirim – SC e Centro de Pesquisa da Universidade e CCD 23 50 Caçador Caçador Caçador Caçador PAEC Fundação Universidade do Contestado Coordenadoria do Curso de Engenharia Ambiental Colaborador CDR CCD 133 Linha de Extensão Título Preservação e Sustentabilidade do Meio Ambiente Projeto Educação Ambiental para o século XXI Doenças Sexualmente Transmissíveis e Métodos Preventivos. Prevenção de Doenças Sexualmente Transmissíveis em Mulheres de 55 a 65 anos de Idade. Diagnóstico e Prevenção de L.E.R nos Digitadores. Alternativas Científicas de Ajuda ao Portador de Dependência de Substâncias Psicoativas em Situação de Reclusão. A Realidade Constituída do Sistema Prisional de Caçador. Como Aproveitar Adolescência. a Fase da Saúde Saúde Saúde Saúde Saúde Saúde Público/Clientela público em geral Alunos de Escolas Regulares de Ensino Fundamental Comunidade em Geral Comunidade em Geral Comunidade em Geral Comunidade em Geral Detentos do Presídio de Caçador Alunos das escolas das redes Municipais e Estaduais Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Concórdia - SC Mestrado Campus 120 20h UnC – Curitibanos/SC UnC, GERECT CBS 46 96h Caçador FAEC CDR 18 96h FAEC CDR 49 96h FAEC CDR 23 96h FAEC CDR 48 96h FAEC CDR 16 96h FAEC CDR Caçador Caçador Caçador Caçador 1º Atividade Física na Promoção da Saúde de Pessoas Transplantadas de Medula Óssea de Capinzal Saúde Comunidade em Geral 24 96h Capinzal FAEC CDR 1º Amamentação Saúde Comunidade em Geral 26 96h Caçador FAEC CDR 1º A Perda da Força Muscular Relacionada a Quedas de Idosos e ao Processo de Envelhecimento, com suas Maneiras de Prevenção. Saúde Comunidade em Geral 26 96h Caçador FAEC CDR Saúde Crianças obesas de Caçador 18 96h Caçador FAEC CDR Saúde Comunidade em Geral 24 96h Caçador FAEC CDR 1.000 320h Clínica da Mulher e da Criança PAEC 2º Identificação das Algias Freqüentes em Crianças Obesas. 1º Alternativas Científicas de Ajuda ao Portador de Dependência de Substâncias Psicoativas 5ª Edição e Efetivação do Projeto Programa de Apoio à Extensão e Cultura: A Enfermagem Atuando na Saúde Crianças Menores de um CNI 134 Título Linha de Extensão Vacinação da Criança Menor de um Ano Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Atenção Humanizada a Criança Hospitalizada Público/Clientela Nº de Participantes Carga Horária Ano Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: O Papel da Enfermagem na Assistência ao Planejamento Familiar Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: A enfermagem atuando para o bem-estar do corpo e da mente durante o Pré-Natal e Parto Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Educação em higiene oral “Porque a Saúde Começa pela Boca” Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Assistência de enfermagem no período puerpério as clientes da clínica da mulher e da criança do município de Canoinhas-SC Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: A Enfermagem Acompanhando o crescimento e desenvolvimento de crianças de 0 a 12 anos Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Grupo de assistência a Familiares de Dependentes Químicos – P.U. Saúde Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Grupo de Apoio aos Familiares de Portadores de Deficiência Mental – P.U. Saúde Programa de Apoio à Extensão e Saúde Crianças Clientes da clínica da mulher e da criança do município de Canoinhas-SC Clientes da clínica da mulher e da criança do município de Canoinhas-SC Crianças das Escolas de Ensino Fundamental de Irineópolis - SC Clientes da clínica da mulher e da criança do município de Canoinhas-SC Clientes da clínica da mulher e da criança do município de Canoinhas-SC Famílias de Dependentes Químicos, pacientes da Clínica Escola de Psicologia da UnC – Porto União Famílias de alunos da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE Crianças e 20 63 320h 320h Local do Evento Vinculo / Programa Canoinhas - SC Enfermagem Hospital Santa Cruz Canoinhas - SC PAEC Clínica da Mulher e da Criança Canoinhas - SC Campus CNI Pedagogia PAEC CNI Enfermagem 59 320h Clínica da Mulher e da Criança Canoinhas - SC PAEC Enfermagem CNI 100 320h Escolas e creches municipais do município de Irineópolis - SC PAEC Enfermagem CNI 60 320h Clínica da Mulher e da Criança Canoinhas - SC 20 25 320h 320h Clínica da Mulher e da Criança Canoinhas - SC Clínica Escola de Psicologia da UnC – Porto União 30 320h Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE 120 320h Escolas Municipais PAEC CNI Enfermagem PAEC CNI Enfermagem PAEC CNI Psicologia PAEC Psicologia CNI PAEC CNI 135 Título Linha de Extensão Cultura: Conscientização sobre cisticercose e teníase para alunos de 5º a 8º série do ensino fundamental das escolas de Canoinhas Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Enfermagem promovendo a saúde de gestantes através de oficinas temáticas sobre pré-natal na clínica da mulher e da criança em Canoinhas – SC Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Atividade Física e Recreativa melhorando a qualidade de vida da 3ª Idade Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Terceira idade e suas necessidades: contribuição do enfermeiro para o envelhecimento saudável Projeto Prevenir – avaliação dos componentes da aptidão física relacionados a saúde em idosos do município de Concórdia - SC Público/Clientela Nº de Participantes Carga Horária adolescentes do ensino fundamental das escolas de Canoinhas Saúde Saúde Saúde Gestantes pacientes do município de Canoinhas - SC Alunos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade Alunos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade Local do Evento de Canoinhas Vinculo / Programa Campus Medicina Veterinária 30 320h Clínica da Mulher e da Criança Canoinhas - SC PAEC Enfermagem CNI 82 320h Grupo Uni 3 UnC Canoinhas PAEC Educação Física CNI 110 320h Grupo Uni 3 UnC Canoinhas PAEC Enfermagem CNI Saúde Pessoas da 3º Idade 40 240h Academia Corpo e Água Coordenação do Curso de Educação Física CCD Programa Multidisciplinar de Orientação à Saúde e à Educação para Escola Básica Municipal Santa Rita Educação e Saúde Professores, alunos, familiares e comunidade do bairro 500 280h Escola Básica Municipal Santa Rita Coordenadoria de Extensão e Cultura CCD Equoterapia: desenvolvimento global de portadores de necessidades especiais através do cavalo ( Funcitec) Saúde Alunos da APAE e Pais 288 32h Clube do Cavalo em Jaborá - SC Extensão do Curso de Psicologia CCD Toque de carinho: grupo operativo com mulheres mastectonizadas Saúde Mulheres 56 32h Rede Feminina de Combate ao Câncer Extensão do Curso de Psicologia CCD Hidrocinesioterapia Saúde Crianças com necessidades especiais 100 80h APAE UnC – Concórdia / APAE CCD Atendimento no Programa Saúde da Família Saúde População de Concórdia 350 320h Postos de Saúde Secretaria de Saúde / UnC Concórdia CCD 136 Título Fisioterapia Obstétrica Linha de Extensão Público/Clientela Saúde Gestantes do Município de Concórdia Fisioterapia em pacientes da Clínica Psiquiátrica Saúde Fisioterapia em Oncológicos Saúde Equoterapia para portadores necessidades Especiais de Atendimento Fisioterápico na Rede Feminina de Combate ao Câncer Tecnologias Educacionais Informática Aplicada – TEIA de Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Projeto de Apoio Gerencial a ACD Saúde Saúde Produção e Difusão de Tecnologias Produção e difusão de Tecnologia Pacientes em tratamento psiquiátrico/ HSF de Concórdia Pacientes em tratamento Oncológico clínico/ HSF - Concórdia Crianças com Paralisia Cerebral da APAE Mulheres Mastectomizadas Acadêmicos e comunidade em geral Associação Canoinhense de Deficientes - ACD Alunos do Programa Universidade Aberta à Terceira Idade Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Campus 200 300h Clínica Escola/ Posto de Saúde UnC - Concórdia/ Prefeitura Municipal de Concórdia CCD 2000 320h Hospital São Francisco Hospital São Francisco/ UnC Concórdia CCD 1200 320h Hospital São Francisco de Concórdia Jucimara Chitolina e Mark Andrei Mazaro CCD 200 160h Clube do Cavalo UnC / APAE / FUNCITEC CCD 700 200h RFCC – Rede Feminina de Combate ao Câncer UnC – Concórdia / Rede Feminina de Combate ao Câncer CCD 404 1.120h Laboratório de Informática da UnC Filantropia e inscrições CDR 320h Associação Canoinhense de Deficientes - ACD PAEC 50 CNI Administração PAEC Programa de Apoio à Extensão e Cultura: TEIA para a 3ª IDADE Produção e difusão de Tecnologia Programa E-Duc@R Produção e difusão de tecnologias Alunos e professores, comunidade 33 60h UnC – Canoinhas Porto União Ambiente de inclusão digital para comunidades carentes de Concórdia e municípios do Alto Uruguai Catarinense Produção e difusão Tecnológica Acadêmicos, professores e comunidade 60 60h UnC Projeto: TEIA - Técnicas de Ensino de Informática Aplicada Produção e Difusão de Pessoas portadoras de 87 265h TEIA 110 320h Grupo Uni 3 UnC Canoinhas Sist. De Informação Programa educ@r/TEIANAPI Ciência da Computação - PU PROLABs – Coordenação do Curso de Sistemas de Informação Extensão e Cultura CNI CNI CCD CBS 137 Linha de Extensão Título Tecnologias Realização de Marketing Institucional da Associação do Bairro Rancho Fundo. 1º Conscientização Questão de Cidadania Fiscal: Uma Desenvolvimento sócio-econômico regional Desenvolvimento sócio-econômico regional Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Comunidade em Geral 48 96h UnC-Caçador Comunidade em Geral 45 96h Público/Clientela Vinculo / Programa Campus deficiências congênitas e comunidade em geral. Caçador FAEC CDR FAEC CDR 1º Projeto Desenvolvido na Área de Turismo para Inserir a Atividade Turística na Área Rural como uma Alternativa de Renda Para a Comunidade da Linha Retiro Saudoso, Em Rio das Antas Desenvolvimento Sócio-econômico regional Comunidade da Linha Retiro Saudoso 29 96h Rio das Antas FAEC CDR 3º Lazer Atividade sem Idade Desenvolvimento Sócio-econômico regional Terceira Idade 35 96h Caçador FAEC CDR Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Reciclando com Arte – Artesanato e geração de renda Desenvolvimento Sócio Econômico e Regional Comunidade do bairro Campo D´Água Verde 30 320h PAEC Artes Visuais CNI Programa de Apoio à Extensão e Cultura: A estética na comunidade carente – Mudando Conceitos Desenvolvimento Sócio Econômico e Regional Comunidade Salto da água Verde Canoinhas - SC 16 320h Programa de Apoio à Extensão e Cultura: Difusão e multiplicação do arbusto da amoreira-preta visando pequenos e médios agricultores da região de Canoinhas, como alternativa medicinal e renda Desenvolvimento Sócio Econômico e Regional Professores, alunos e agricultores 45 - 26.297 Total - 320h 19.075 h Associação de Moradores da bairro Campo D´ Água Verde Residências do Salto da água Verde Canoinhas - SC Embrapa e AGRUPAR - PAEC CNI Design PAEC CNI Farmácia - - Fonte: Relatório de atividades da UnC, 2005 138 Tabela 3.2 – Atividades de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade em forma de feiras, cursos, palestras, conferências e outras atividades Título Prática Regional. de Desenvolvimento Linha de Extensão Educação Público/clientela Conscientização aos alunos do ensino fundamental Moradores de comunidades carentes Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Campus 80 04h Colégio Edmundo Luz Pinto. Curso Seqüencial de Desenvolvimento Regional. CBS 50 20h Comunidade - MFA Universidade na Comunidade Educação Curso de Capacitação no Municipio de Papanduva Educação População em Geral 20 60h Papanduva - MFA Capacitação de funcionários da Fundação Cultural de Rio Negrinho Educação Funcionários da Fundação Cultural de Rio Negrinho 34 40h Núcleo Rio Negrinho - MFA Saúde Escolas e Entidades Públicas 400 03h Casa da Cultura Conselho Municipal de Entorpecentes e Extensão do Curso de Enfermagem CCD Saúde Adolescentes do Projeto Trabalhando com Terra 22 03h Extensão do Curso de Enfermagem CCD saúde Mulheres Mastectonizadas 25 20h Extensão do Curso de Enfermagem CCD 31 3h Extensão do curso de Enfermagem CCD 39 3h Auditório do Corpo de Bombeiros Extensão do Curso de Enfermagem CCD 40 3h Colégio CNEC Palestra Alcoolismo Feminino Palestra DST’s para Adolescentes – Projeto Trabalhando com Terra Palestras no Grupo Toque de Carinho da Rede Feminina de Combate ao Câncer Palestra na Escola de Educação Básica do Bairro dos Industriários – Sexualidade DST/HIV/AIDS Palestra sobre Manejo e Cuidados com Portadores do mal de Alzheimer Palestra sobre Verminoses e Dengue Palestra sobre Pressão Arterial + D. Mellitus saúde Saúde Saúde Alunos da Escola Básica do Bairro dos Industriários Familiares , Cuidadores de Pessoas com mal de Alzheimer Alunos do Colégio CNEC Secretaria e Desenvolvimento Social do Município de concórdia - SC Mulheres da Rede Feminina de Combate ao Câncer Escola Básica do Bairro dos Industriários saúde Empresa BATAVIA 50 3h Empresa BATAVIA Palestra sobre Pressão Arterial Saúde CELESC 50 3h CELESC Palestra sobre DST / AIDS Saúde 50 3h Escola Santa Rita Palestra sobre DST / AIDS Saúde 150 3h Escola do Bairro Nações Alunos da Escola Santa Rita Alunos da Escola do Bairro Nações Extensão do Curso de Enfermagem Extensão do Curso de Enfermagem Extensão do Curso de Enfermagem Extensão do Curso de Enfermagem Extensão do Curso de Enfermagem CCD CCD CCD CCD CCD 139 Título Linha de Extensão Público/clientela Nº de Participantes Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Campus Palestra Avaliações no grupo GRUPATI IMC, Risco Coronariano, Percentual de Gordura Saúde Participantes do grupo 35 03h SESC Concórdia Extensão do Curso de Educação Física CCD Palestra: Alimentação Saudável Empresa Celulose Irani Saúde 200 08h Irani - SC Extensão do Curso de Nutrição CCD 15 08h CIP - Concórdia Palestra e dinâmica de grupos: Alimentação saudável na adolescência Palestra e dinâmica de grupo: Alimentação saudável na adolescência Palestra e dinâmica de grupo: Alimentação saudável na adolescência Saúde Extensão do Curso de Nutrição e acadêmicos da 2ª fase Extensão do Curso de Nutrição e acadêmicos da 4ª fase Extensão do Curso de Nutrição e acadêmicos da 4ª fase Extensão do Curso de Enfermagem CCD Saúde Alunos da Escola CAIC (Ensino Médio) 60 04h CAIC - Concórdia Saúde Alunos Ensino Médio da Escola Santa Cruz 50 04h Escola Santa Cruz Concórdia 45 03h Colégio CNEC 65 04h Colégio EEB. Sólon Rosa. Curso Seqüencial de Desenvolvimento Regional. CBS 92 02h UnCCuritibanos/SC 3ª Idade CBS 35 30h Comunidade - MFA 35 30h Comunidade - MFA SDR UnC-Caçador Unochapecó Unoesc CDR UnC-Caçador SDR Prefeituras CDR Palestra DSTs / CNEC Saúde Projeto: Palestra de Doenças Sexualmente Transmissíveis. Saúde Palestra: Prevenção Dentária Saúde Atendimento Fisioterápico de Urgência em Eventos Desportivos Saúde Atendimento Fisioterápico de Urgência em Eventos Desportivos Saúde Seminário interinstitucional Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento Regional 26/4/05 Caravana da Cidadania em Lebon Régis 25 e 26/6/05 Funcionários e comensais da empresa Internos do Centro de Internamento Provisório - CIP Desenvolvimento sócio-econômico regional, Educação Desenvolvimento sócio-econômico regional Alunos 3º ano ensino médio Crianças e Adolescentes do Ensino Fundamental Terceira Idade Atletas participantes em eventos esportivos em Mafra e Região que nao possuem esse atendimento Atletas participantes em eventos esportivos em Mafra e Região que nao possuem esse atendimento Professores das instituições promotores Comunidade em Geral 250 2252 16h UnC-Caçador 16h Lebon Régis CCD CCD CCD 140 Carga Horária Local do Evento Vinculo / Programa Campus 250 8h Parque de Exposições UnC Câmara Italiana do Comércio e Indústria, Prefeitura Municipal SDR CDR 9.000 8h Parque de Exposições Prefeitura, SDR CDL UnC-Caçador CDR Hotel Plaza Santa Catarina Canoinhas - SC Programa de Capacitação Pedagogia CNI Programa de Capacitação Pedagogia CNI Filantropia 5 campi da UnC CDR Escolas Públicas Curso Seqüencial de Desenvolvimento Regional. CBS - - - Linha de Extensão Ciclo de Conferências da Câmara Italiana de Comércio e Indústria de SC Resgate e Preservação da Cultura, Educação Comunidade geral Natal da Criança Feliz Resgate e Preservação da Cultura, Cidadania e Inclusão Social Comunidade em Geral I Seminário Regional De Educação Especial E Diversidade Cidadania e Inclusão Social Alunos e professores 189 20h Ciclo de Palestras: A inclusão da pessoa surda na escola e na sociedade Cidadania e Inclusão Social Alunos, professores e comunidade 119 04h UnC Canoinhas Hotel Santa Catarina I JUAMI – I Jogos da Maior Idade Cidadania e inclusão social Comunidade em geral 5 Campi da UnC 350 8h UnC-Caçador Alunos das Escolas de Rede Pública. 35 03h - 14.118 350 h Palestra voltada ao Meio Ambiente: Cidadania e Inclusão Sensibilização sobre a Importância Social da Reciclagem. Total Fonte: Relatório de atividades da UnC, 2005 Público/clientela Nº de Participantes Título 141 Tabela 3.3 – Cursos de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade. Título Linha de Extensão Projeto: Capacitação em Associativismo aos Coletores de Resíduos Sólidos de Curitibanos e Região. Educação Projeto: Capacitação para Educadores Voluntários. Público /Clientela Acadêmicos em Gestão Pública e Comunidade em Geral. Carga Horária Local(is) do Evento Vinculo / Programa Campus 35 20h UnC – Curitibanos/SC Curso de Gestão Pública Salézio CBS 30 20h Associação Herdeiros do Futuro Extensão e Cultura, Professores, Lideres Comunitários e Voluntários. CBS Associação Herdeiros do Futuro Extensão e Cultura Educação Professores Associação Educação Pais de alunos, professores e Comunidade Voluntária. 30 20h Capacitação em Associativismo aos Coletores de Resíduos Sólidos de Curitibanos e Região. Educação Acadêmicos de Tecnologia em Gestão Pública e Comunidade Geral. 35 20h UnC – Curitibanos/SC. Curso Gestão Pública CBS IX Curso de Aperfeiçoamento para alunas do magistério-Educação Infantil e Series Iniciais Educação Alunas do Curso de MagistérioEEBA/Mafra 45 120h Colégio Estadual Barão de Antonina/Mafra - MFA 315 288h Diversos Locais na Cidade de Concórdia - SC Coordenação do Curso de Enferma-gem e Ministério de Saúde CCD 490 488h - - - Qualificação para Voluntários que fazem parte do Projeto Herdeiros do Futuro. CETHRU – DST/HIV/AIDS Total Saúde - da Nº de Participantes Público em geral - CBS Fonte: Relatório de atividades da UnC, 2005 142 Os projetos apresentados na tabela 3.1 somam ao total 26.297 horas de serviços prestados à comunidade pela UnC no ano de 2005, envolvendo um total de 19.075 pessoas beneficiadas, demonstrando a responsabilidade social da UnC para com a melhoria da qualidade de vida da população. Na tabela 3.2 observa-se que as atividades de extensão desenvolvidas pela UnC voltadas para o desenvolvimento social da comunidade oferecidas em forma de feiras, cursos, palestras, conferências e outras atividades envolveram 14.118 pessoas em um total de 350 horas trabalhadas. A tabela 3.3 demonstra os cursos de extensão oferecidos pela UnC em 2005 que foram voltados para o desenvolvimento da comunidade onde há um total de 490 beneficiados em 488 h de cursos aplicados As tabelas demonstram que a UnC tem atuado com programas de extensão e cultura nos eixos de extensão citados no PIDI e mencionados no indicador 2.3.2.1 deste relatório o que demonstra as contribuições da UnC para com a comunidade. A seguir é apresentado o total de projetos e cursos, total da carga horária e número total de participantes agrupados por campus. Tabela 3.4: Demonstrativo geral das Atividades de Extensão e Cultura por campus. Campus Caçador Total de projetos e cursos 2005 2006 95 99 Nº total de participantes 2005 2006 8.726 74.267 Canoinhas 250 286 38.102 30.115 Concórdia 48 170 24.766 37.581 Curitibanos 92 241 26.575 48.317 Mafra 69 59 15.497 40.742 Total geral 2.559 2.861 115.671 233.028 Na tabela é possível observar que do ano 2005 para 2006 ocorreu um crescimento do número de projetos e de participantes nas atividades de extensão e cultura ofertados pela UnC. O aumento do número de participantes foi de 101,5%, e do número total de projetos e cursos foi de 11,8% nas atividades de extensão e cultura. Para identificar a percepção acadêmica e reconhecimento da comunidade sobre os programas e atividades de extensão desenvolvidos na UnC, foi formulado um questionamento para os gestores, professores e alunos, que é apresentado na tabela a seguir. 143 Tabela 3.5: Resultados da questão - “Os programas de extensão contribuem para o desenvolvimento social da comunidade?”. Opções Gestores Professore s Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 38,7% 46,5% 9,0% 1,9% 35,0% 44,1% 9,6% 1,9% Alunos a partir de 3ª fase 25,9% 40,2% 15,9% 4,1% 3,9% 9,4% 100,0% 4,15 100,0% 4,11 Nº de Respondentes Média Geral 813 1202 431 109 33,22% 43,60% 11,52% 2,65% 13,8% 372 9,01% 100,0% 3,79 2927 - 100% 4,02 A tabela demonstra que 85,2% dos gestores, 79,1% dos professores e 66,1% dos alunos a partir da 3ª fase escolheram as opções “sim” e “praticamente sim”, afirmando que os programas de extensão contribuem para o desenvolvimento social da comunidade. Por outro lado, 10,9% dos gestores, 11,5% dos professores e 20% dos alunos a partir da 3ª fase, acham que não. Outra questão é que 9,01% do total de entrevistados escolheram a opção “desconheço o assunto”. Pelos índices obtidos é importante ressaltar a necessidade de maior divulgação dos projetos desenvolvidos. 3.1.2 Existência de programas e projetos de pesquisa para o desenvolvimento social da comunidade Para analisar se os programas de pesquisa contribuem para o desenvolvimento social da comunidade, foram aplicadas questões direcionadas aos gestores, professores e alunos a partir da 3ª fase. Tabela 3.6: Resultados da questão - “Os programas de pesquisa contribuem para o desenvolvimento social da comunidade?”. Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 22,7% 44,8% 22,7% 3,9% 31,3% 40,1% 13,6% 3,2% Alunos a partir de 3ª fase 23,6% 42,9% 16,1% 4,8% 5,8% 11,8% 100,0% 3,63 100,0% 3,94 Nº de Respondentes Média Geral 718 1248 472 132 25,87% 42,61% 17,49% 3,95% 12,6% 356 10,08% 100,0% 3,74 2926 - 100% 3,77 A tabela demonstra que 67,5% dos gestores, 71,4% dos professores e 66,5% dos alunos a partir da 3ª fase escolheram as opções “sim” e “praticamente sim”, afirmando que os programas de pesquisa da UnC contribuem para o desenvolvimento 144 social da comunidade. Por outro lado, 26,6% dos gestores, 16,8% dos professores e 20,9% dos alunos a partir da 3ª fase escolheram a opção “não” e “praticamente não”. Isso indica que é necessário trabalhar continuamente nos programas de pesquisa para contribuir ainda mais com o desenvolvimento social da comunidade. Observa-se ainda que 10,08% dos respondentes desconhecem o assunto, sendo importante melhor divulgação dos resultados dos projetos para os gestores, docentes e discentes. 3.1.3 Existência de programas e projetos de ensino para o desenvolvimento social da comunidade Para avaliar se os programas de ensino e as intervenções decorrentes, contribuem para o desenvolvimento social da comunidade, foi aplicado uma questão aos gestores e professores. Tabela 3.7: Resultados da questão - “Os programas de ensino e as intervenções decorrentes, contribuem para o desenvolvimento social da comunidade?” Opções Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 36,8% 53,5% 5,2% 1,9% 33,2% 52,9% 8,6% 1,1% 181 281 40 7 34,96% 53,24% 6,86% 1,50% 2,6% 4,3% 20 3,43% 100,0% 4,21 100,0% 4,13 529 - 100% 4,17 A tabela demonstra que 90,3% dos gestores e 86,1% dos professores concordam que os programas de ensino e as intervenções decorrentes estão contribuindo para o desenvolvimento social da comunidade. 3.1.4 Existência de convênios com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento social A UnC mantém convênios com instituições públicas ou privadas, a saber: Secretarias de Desenvolvimento Regional, Secretaria de Estado da Educação, Secretaria de Estado da Saúde, FAPESC, SIDASC, EPAGRI, FATMA, SESI, SENAI, 145 SENAC, Prefeituras Municipais, outras IES, Indústrias Regionais e Poder Judiciário, cujas parcerias se dão no âmbito da melhoria da teoria aplicada na prática. Na dimensão 2 subdimensão 2.3 foi apresentado o SAE – Serviço de Apoio aos Estudantes, responsável por encaminhar os alunos interessados nesses convênios. 3.1.5 Coerência entre os objetivos dos projetos e programas sociais e a missão e finalidades da UnC Para avaliar este indicador, foi aplicada uma questão direcionada para os gestores, professores, alunos a partir de 3ª fase, egressos e a comunidade. Tabela 3.8: Resultados da questão - “Existe coerência entre os programas sociais e a missão da UnC?”. Opções Gestores Professores 38,1% 41,9% 11,0% 1,9% 37,7% 42,0% 9,4% 1,9% Alunos a partir de 3ª fase 19,4% 41,0% 14,4% 6,3% Egressos Pósgraduação Comunidade Nº de Respon -dentes Média Geral 20,7% 47,5% 19,0% 3,9% 24,0% 38,7% 16,4% 3,6% 29,5% 28,8% 12,3% 1,4% 831 1470 508 182 28,21% 39,97% 13,75% 3,16% Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total 7,1% 9,1% 19,0% 8,9% 17,3% 28,1% 620 14,92% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 3611 100% Média 4,11 4,15 3,65 3,68 3,76 4,01 - 3,89 A tabela demonstra que a opção “sim” obteve média geral de 28,2% e a opção “praticamente sim” 39,9%, acumulando 68,18% do total. Já a opção “não” e “praticamente não” acumulam juntas 16,91% das respostas. Houve significativa escolha pela opção “não estou apto a responder ou desconheço”, tendo média geral de 14,9%, ademais, destacando a comunidade externa com 28,1% das escolhas. Assim, considerando os valores obtidos com os segmentos, pode ser considerado que existe coerência entre os programas sociais e a missão da UnC. Vale observar que na pergunta sobre o conhecimento da missão ocorreu um percentual de cada segmento que não conhece a missão da UnC. UnC esta divulgando seus programas sociais e sua missão através de banners e meios virtuais em cada campus. 146 3.1.6 Grau de conhecimento da comunidade das ações da UnC voltadas para o desenvolvimento social Para avaliar o grau de conhecimento da comunidade nas ações voltadas para o desenvolvimento social, foi aplicada uma questão direcionada para a comunidade. Tabela 3.9: Resultados da questão - “Você tem conhecimento das ações da UnC voltadas para o desenvolvimento social”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Respondentes (comunidade) 38 73 15 3 Percentual 26,4% 50,7% 10,4% 2,1% 15 10,4% 144 - 100,0% 3,99 A tabela demonstra que 77,3% (i.e. acumulando a opção “sim” e “praticamente sim”) da comunidade tem conhecimento das ações voltadas para o desenvolvimento social. Mas, 22,92% da comunidade optaram pela opção “não”, “praticamente não” e “desconheço”, mostrando que a UnC precisa melhor divulgar suas ações voltadas para o desenvolvimento social da comunidade. 3.1.7 Oferta de cursos para o atendimento as necessidades sociais e desenvolvimento regional Para avaliar se os cursos de graduação e pós graduação oferecidos, atendem as necessidades sociais e o desenvolvimento regional, foi aplicada uma questão direcionada aos gestores, professores, alunos ingressantes, alunos a partir da 3ª fase, egressos, funcionários, pós-graduação e comunidade. 147 Tabela 3.10: Resultados da questão - “Os cursos oferecidos pela UnC de graduação e pós graduação, atendem as necessidades sociais e o desenvolvimento regional?” Opções Gestores Profes -sores Aluno s Ingressantes Aluno sa partir de 3ª fase Egressos Funcio nários Pósgraduação Comunidade Nº de Respon dentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não 33,8% 61,7% 2,6% 0,6% 59,2% 12,6% 13,8% 2,3% 32,6% 46,0% 11,4% 4,3% 24,3% 45,1% 14,6% 4,5% 31,8% 53,1% 9,5% 1,7% 43,3% 46,3% 5,2% 0,7% 35,6% 47,8% 11,1% 2,2% 29,5% 52,7% 10,3% 1,4% 1507 2260 607 182 36,26% 45,66% 9,80% 2,21% Não estou apto a responder (desconheço) 1,3% 12,1% 5,8% 11,5% 3,9% 4,6% 3,3% 6,2% 413 6,08% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 4,27 4,28 3,97 3,79 4,08 4,32 4,07 4,05 4969 - 100% 4,10 Total Média A tabela demonstra que 81,9% (i.e. acumulando a opção “sim” e “praticamente sim”) dos respondentes acham que os cursos oferecidos pela UnC de graduação e pós-graduação estão atendendo as necessidades sociais e o desenvolvimento regional. Já 12% dos respondentes têm opinião contrária. Portanto, a UnC vê a necessidade de discutir com seus colaboradores e com a comunidade a adequação dos cursos oferecidos na graduação e pós-graduação as necessidades sociais e o desenvolvimento regional. Tabela 3.11: Resultados da questão: Quais cursos você sugere para implantação que contribuam para o desenvolvimento regional?. Cursos mais mencionados pela comunidade que podem contribuir com o desenvolvimento regional Agronomia Engenharia mecânica Jornalismo Medicina Veterinária Nutrição Turismo Química A tabela apresenta os cursos indicados pela comunidade que poderiam melhorar o desenvolvimento regional. Na oferta de novos cursos, tem por hábito a realização de pesquisa de demanda junto com a comunidade. Nestes levantamentos são identificados o interesse por cursos já existentes, por novos cursos, o perfil da possível clientela, além do contexto econômico da região. 148 3.1.8 Impacto das atividades da UnC nos ambientes interno e externo Para avaliar este indicador, foram aplicados aos gestores, alunos ingressantes, alunos egressos, funcionários, alunos da pós-graduação e comunidade questões que estão apresentadas a seguir. Tabela 3.12: Resultados da questão - “As atividades realizadas pela UnC contribuem para o desenvolvimento regional?” Opções Gestores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 50,3% 40,0% 7,1% 0,6% Alunos Ingressantes 41,6% 42,0% 10,5% 2,7% Egressos Funcionários 40,2% 54,2% 3,4% 0,6% 55,7% 36,6% 5,2% 0,3% Pósgradua ção 34,3% 44,8% 14,6% 1,7% 1,9% 100,0% 4,35 35,9% 36,6% 13,1% 1,4% Nº de Respon -dentes 1019 1013 236 45 43,00% 42,35% 8,97% 1,21% 3,1% 1,7% 2,3% 4,7% 13,1% 88 4,47% 100,0% 4,13 100,0% 4,32 100,0% 4,45 100,0% 4,00 100,0% 4,06 2401 - 100% 4,22 Comunidade Média Geral A tabela demonstra que 85,3% dos respondentes acham que as atividades realizadas pela UnC contribuem para o desenvolvimento regional e 10,1% tem opinião contrária. Tabela 3.13: Resultados da questão - “A UnC tem contribuído para a solução de problemas na sua região de abrangência?”. Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos Ingressantes 13,5% 34,3% 24,8% 12,3% Egressos Funcionários 19,0% 46,9% 20,7% 3,9% 28,8% 47,4% 12,7% 1,6% Pósgraduação 16,1% 43,2% 25,5% 3,0% 23,3% 42,5% 19,2% 4,1% Nº de Respondentes 537 1269 790 323 20,12% 42,85% 20,57% 4,99% 15,2% 9,5% 9,5% 12,2% 11,0% 471 11,47% 100,0% 3,14 100,0% 3,62 100,0% 3,98 100,0% 3,50 100,0% 3,69 3390 - 100% 3,59 Comunidade Média Geral Já a tabela 3.13 demonstra que 62,9% dos respondentes acham que a UnC tem contribuído para a solução de problemas na sua região de abrangência e 25,6% têm opinião contrária. Para tanto, 11,4% desconheciam a pergunta ou não estiveram aptos a responder. Assim, a UnC pretende buscar alternativas ajudar a solucionar problemas da sua região de abrangência. 149 3.2 POLÍTICA INSTITUCIONAL DE INCLUSÃO SOCIAL Nesta categoria de análise, são utilizados indicadores para verificar os mecanismos de acesso e permanência de discentes, docentes e funcionários portadores de necessidades especiais. A UnC conta com poucos alunos portadores de necessidades especiais. Sempre que há necessidade tem-se providenciado os recursos humanos e o material pedagógico que possa atender estas situações especificas. 3.2.1 Mecanismos de acesso e permanência de alunos portadores de necessidades especiais A UnC utiliza mecanismos de acesso e permanência através de bolsas de estudos. Cada campus têm concedido bolsas com recursos próprios ou utilizado o art. 170. Além disso é realizado um trabalho de conscientização e orientações aos professores sobre o como trabalhar com estes alunos. O número de alunos portadores de necessidades especiais por campus da UnC esta descrito na tabela a seguir. Tabela 3.14: Número de alunos portadores de necessidades especiais por campus, 2006. Campus Número de alunos Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total geral 11 23 0 4 4 42 Atualmente, os alunos portadores de necessidades especiais matriculados na UnC não necessitam de mobiliário adaptado. Tratam-se de alunos com deficiência auditiva, visual e de locomoção (inclusive cadeirantes). A UnC dispõe de tradutores para linguagem de sinais (LIBRAS) nos cursos em que há alunos portadores de deficiência auditiva. No campus de Caçador onde há um aluno portador de deficiência visual há uma professora com especialização em Educação Especial que presta assistência, sendo que a impressão de materiais deverá ser feita em no campus de Canoinhas. 150 3.2.2 Mecanismos de acesso e permanência de docentes portadores de necessidades especiais Atualmente os casos de professores portadores de necessidades especiais na UnC é pequeno. Há apenas um professor no campus de Canoinhas. As vagas são disponibilizadas ao público de professores em geral sendo com ou sem necessidades especiais. 3.2.3 Mecanismos de acesso e permanência de funcionários portadores de necessidades especiais. A UnC tem estabelecido seu programa de atendimento de funcionários portadores de necessidades especiais. Este programa foi aprovado no CONSEPE em 03 de agosto de 2005, pelos Processos CONSEPE 054 e 055/2005. Cada campus têm estabelecido um percentual de vagas entre 3% a 5% do corpo técnico-administrativo para portadores de necessidades especiais. Atualmente a UnC possui 5 funcionários portadores de necessidades especiais, número este que está em processo de ampliação de modo a atingir o percentual aprovado pelo CONSEPE. 3.3 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO-SOCIAL A política de desenvolvimento econômico-social tem seu fundamento no PPI, através das suas políticas institucionais. A criação de cursos de educação superior e programas de extensão são voltados para o desenvolvimento social e econômico. Também a UnC tem o seu Serviço de Apoio ao Estudante – SAE, voltado para a busca de estágios, de empregos e de atendimento aos programas de bolsas institucionais. 3.3.1 Concessão de bolsas A UnC dispõe de programa de bolsas institucionais com recursos próprios e de recursos externos. As bolsas, tanto com fundos próprios da instituição como externos 151 estão regulamentos e são coordenados pro comissões próprias, que utilizam critérios que comprovem a carência econômica dos inscritos. Também há o programa do crédito educativo, para aqueles alunos que têm condições de pagar integralmente as suas mensalidades. Neste caso, há uma regulamentação específica, critérios e comissões que fazem o processo de seleção. Para identificar a percepção dos segmentos acadêmicos sobre esta questão, estabeleceu-se uma pergunta nos instrumentos de coleta de dados. Tabela 3.15: Resultados da questão - “As políticas de concessão de bolsas atendem às necessidades dos acadêmicos?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos Ingressantes 165 418 357 246 Média Geral 13,2% 33,4% 28,5% 19,7% 65 5,2% 1251 - 100,0% 2,91 A tabela demonstra que apenas 46,6% dos alunos ingressantes concordam que as políticas de concessão de bolsas atendem às necessidades dos acadêmicos e que 48,2% dos alunos ingressantes acham que não. Aqui vale ressaltar que a UnC está localizada numa região de índices de desenvolvimento humano baixos. O que implica em dizer que os recursos para bolsas ainda não são suficientes. Atualmente a UnC, juntamente com as Universidades UNOESC e UNOCHAPECÓ, estão engajadas numa campanha para busca de recursos públicos para as IES comunitárias. 3.3.2 Existência de fontes de financiamento estudantil Cada campus têm seu programa específico de financiamento estudantil. Como citado anteriormente há regulamentação específica em cada campus e o fundo para isto é estabelecido no orçamento anual. Para verificar o conhecimento dos alunos sobre estes programas, aplicou-se a seguinte pergunta “Você conhece as fontes de financiamento estudantil?”. 152 Tabela 3.16: Resultados da questão - “Você conhece as fontes de financiamento estudantil?”. 24,7% 28,5% 24,2% 20,1% Alunos a partir de 3ª fase 26,4% 27,3% 22,4% 18,6% Nº de Respondentes 1038 1051 847 706 1,3% 2,5% 5,4% 162 3,05% 100,0% 4,39 100,0% 3,14 100,0% 3,22 3804 - 100% 3,58 Opções Gestores Alunos Ingressantes Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 62,6% 26,5% 5,2% 4,5% Média Geral 37,88% 27,39% 17,24% 14,43% A tabela demonstra que 89,1% dos gestores, 53,2% dos alunos ingressantes e 53,7% dos alunos a partir da 3ª fase dizem conhecerem as fontes de financiamento estudantil. Já 9,7% dos gestores, 44,3% dos alunos ingressantes e 41% dos alunos a partir de 3ª fase afirmam não conhecem o assunto. Além dos programas próprios a UnC oferece a seus alunos duas linhas como fonte de financiamento, a saber: FIES e convênios com empresas públicas e privadas. O número de alunos com bolsas e beneficiados com o FIES e o CREDUNC (Crédito próprio UnC) é apresentado na dimensão 9. 3.4 POLÍTICA DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE E MEMÓRIA CULTURAL A UnC tem sua trajetória voltada para estas questões. Os campi de Mafra e Concórdia que já formaram muitas turmas no Curso de Ciências Biológicas, assim como os Campi de Canoinhas com Engenharia Florestal e Caçador com Engenharia do Meio Ambiente. Além disso diversos eventos e programas são constantemente desenvolvidos para trabalhar as questões ambientais da região. 3.4.1 Desenvolvimento de projetos e ações de educação ambiental Além dos programas próprios da UnC, existem várias parcerias com o desenvolvimento de projetos de educação ambiental. Entre eles destacam-se: O projeto Lambari, que visa desenvolver programas de gestão ambiental participativa em nível de bacias hidrográficas, com objetivo de diminuir a poluição provocada pelos lixões, esgotos domiciliares e dejetos suínos. 153 Já o projeto Beira Rio, que visa implantar um plano de monitoramento da qualidade da água dos afluentes do rio Engano. Há ainda projetos de alunos dos cursos de ciências biológicas e áreas correlatas para a melhoria e educação ambiental. 3.4.2 Desenvolvimento de projetos e ações de preservação da memória e patrimônio cultural da região Neste aspecto a UnC tem uma história muito rica. O seu nome já é uma referência. Por isso há uma grande coincidência, pois seus campi estão localizados na região que ocorreu o episódio denominado “a questão do contestado”, ocorrido entre 1912 a 1917. Neste fato destaca-se a disputa pelas divisas do Estado do Paraná com Santa Catarina, que envolve o município de Mafra, a instalação da Empresa Lumber na Cidade de Três Barras (Canoinhas), o grande conflito no Irani e a disputa de terras entre os nativos e aqueles que conseguiram o uso de exploração por ato governamentais. Além deste que envolve todos os campi há as especificidades. Como os estudos e publicações sobre as etnias da região, que envolve alemães, poloneses, ucranianos, italianos, caboclos, bucovinos, português, índios e austríacos. Existem museus coordenados pela UnC que marcam estes fatos: Museu do Contestado em Caçador, Museu Virtual do Contestado, Museu em Palha, Museu de Paleontologia em Mafra. 154 Quadro 3.1 - Síntese avaliativa dimensão 3 Grupo de indicadores 5 3.1.1 Existência de programas e projetos de extensão para o desenvolvimento social da comunidade. 3.1.2 Existência de programas e projetos de pesquisa para o desenvolvimento social da comunidade. 3.1.3 Existência de programas e projetos de ensino para o desenvolvimento social da comunidade. 3.1.4 Existência de convênios com instituições publicas e privadas para o desenvolvimento social. 3.1.5 Coerência entre os objetivos dos projetos e programas sociais e a missão e finalidades da IES. 3.1.6 Grau de conhecimento da comunidade das ações da IES voltadas para o desenvolvimento social. 3.1.7 Oferta de cursos para o atendimento as necessidades sociais e desenvolvimento regional. 3.1.8 Impacto das atividades da IES tanto no ambiente interno como no ambiente externo. 3.2.1 Mecanismos de acesso e permanência de alunos portadores de necessidades especiais 3.2.2 Mecanismos de acesso e permanência de docentes portadores de necessidades especiais. 3.2.3 Mecanismos de acesso e permanência de funcionários portadores de necessidades especiais. 3.3.1 Concessão de bolsas 3.3.2 Existência de fontes de financiamento estudantil 3.4.1 Desenvolvimento de projetos e ações de educação ambiental. 3.4.2 Desenvolvimento de projetos e ações de preservação da memória e patrimônio cultural da região. 4 X 3 Escala 2 1 NA X X X X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 3: - O aumento da quantidade de projetos e cursos, da carga-horária e número de participantes que vem aumentando na maioria dos campi; - A satisfação dos gestores, professores e alunos (a partir da 3ª. fase) com os programas de extensão que estão contribuindo para o desenvolvimento social da comunidade; - A maioria dos gestores e professores e alunos (a partir da 3ª. fase), indicam que os programas de ensino da UnC contribuem para o desenvolvimento social da comunidade; - Grande parte da comunidade (77,1%) tem conhecimento as ações da UnC voltadas para o desenvolvimento social; - Os cursos oferecidos pela UnC de graduação e pós graduação estão atendendo as necessidades sociais e o desenvolvimento regional. 155 Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 3: - Número significativo de gestores, professores e alunos a partir da 3ª. fase indicam que os programas de pesquisas não estão contribuindo, na sua percepção para o desenvolvimento social da comunidade; - Falta de coerência entre os programas sociais e a missão da UnC; - A insuficiente concessão de bolsas aos alunos; - Insuficiência na divulgação das fontes de financiamento estudantis. Recomendações da CPA: - Definir novos programas e dinamizar os atuais de pesquisa que contribuam para o desenvolvimento regional; - Adequar os programas sociais à missão da UnC; - Definir novas estratégias para concessão de bolsas de estudos aos alunos; - Divulgar mais programas de financiamentos com recursos próprios; 156 DIMENSÃO 4 - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE A força da comunicação, no mundo atual, é de uma multiplicidade infinita. A todo instante o homem sofre o impacto desse processo. A vida das pessoas e das instituições é regida pela informação, pela persuasão, pela palavra, som, cores, formas, gestos, expressão facial, símbolos. O entendimento não se faz apenas pela língua falada ou escrita, mas também através do rádio, da televisão, do jornal, da música, do cinema, enfim, de uma gama de veículos de comunicação. Assim, a efetiva comunicação com a sociedade é preponderante para o desenvolvimento de todas as atividades de uma Instituição Universitária. Tanto a comunicação interna como a externa, de qualidade, refletem diretamente na imagem pública dessa Instituição, estimulando e facilitando o acesso e a inclusão. Nesta dimensão são avaliadas: estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa e a imagem pública da instituição nos meios de comunicação social. Pretende-se medir também a clareza, atualização dos meios e canais, investigando a existência de mecanismos de comunicação e sistemas de informação eficazes e sua implementação. 4.1 SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO DA UnC COM A COMUNIDADE INTERNA E EXTERNA Sendo a UnC uma universidade multi-campi, torna-se indispensável a adoção de ferramentas que otimizem a circulação de informações dentro de cada Campus, entre os Campi e a Reitoria e entre a Universidade e a comunidade externa em cada região. Desta forma, algumas ações estão sendo desenvolvidas com a finalidade de avaliar ou desenvolver ferramentas e novas tecnologias que venham a facilitar o aprendizado cooperativo à distância, a biblioteca digital e a disseminação, cada vez maior, do uso das tecnologias da rede, principalmente no que tange à comunicação entre os Campi, entre professores, dirigentes e alunos. Para avaliar o impacto das informações dispostas nos diferentes meios de divulgação da instituição, foi elaborada uma questão direcionada aos acadêmicos. No total foram 3.649 respondentes. 157 Gráfico 4.1: Meio de comunicação sobre o qual tomou conhecimento dos cursos da UnC. Através de qual(is) meio(s) tomou conhecimento sobre os cursos da UnC? TV Out-Door Jornal Cartaz Visitas/Palestras UnC Internet Familiares Alunos da UnC Rádio 0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% Analisando o gráfico acima nota-se que a rádio constitui-se no melhor veículo de informação para divulgação das atividades da UnC, seguido pelos comentários entre alunos e familiares, pela internet e meios expressos. 4.1.1 Existência de informações em meios digitais A UnC utiliza diversos meios digitais, para tornar disponível e atualizada as informações à comunidade interna e externa. Esses meios são descritos a seguir. 4.1.1.1 Revistas virtuais A UnC possui quatro revistas editadas em meio digital pelos seus campi, conforme descrito na tabela abaixo. Tabela 4.1 – Revistas virtuais da UnC. Nome da revista VOZ DAS LETRAS Área Curso de Letras Objetivos Tem como objetivo principal a divulgação dos conteúdos acadêmicos veiculados nos meios universitários, com produção de professores e de alunos relacionados com a área. Público alvo Pesquisadores envolvidos no grupo de pesquisa do Curso de Letras; Acadêmicos; Professores; 158 Nome da revista Área LINHA VIRTUAL Ensino à distância REVISTA PRIMEIROS PASSOS Revista de divulgação científica da Universidade do Contestado – Campus Concórdia REVISTA DE PSICOLOGIA Curso de Psicologia Objetivos Divulgar trabalhos científicos, artigos, resenhas, relatos de experiências, trabalhos literários, artísticos e informativos que versem sobre a EAD. Público alvo Alunos e professores dos diversos cursos EAD; Comunidade acadêmica em geral; Pesquisadores Publicar artigos oriundos envolvidos nos grupos de pesquisas de de pesquisa; iniciação científica feitas Acadêmicos; na Instituição Professores; Alunos e professores do Divulgação do curso e áreas afins; conhecimento produzido Comunidade acadêmica pela psicologia. em geral. 4.1.1.2 Portal institucional Cada campus disponibiliza seu próprio site de internet, além do portal institucional onde as informações são centralizadas. Tabela 4.2 – Sites da UnC. Local Portal Institucional Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Endereço Eletrônico http://www.unc.br http://www.cdr.unc.br http://www.cni.unc.br http://www.uncnet.br http://www.cbs.unc.br http://www.mfa.unc.br Para avaliar a clareza e eficiência do site dos campi da UnC, foi aplicada uma questão direcionada a todos os segmentos envolvidos na pesquisa. A tabela abaixo apresenta os resultados obtidos. Tabela 4.3: Resultados da questão - “O site da UnC e de seus campi, estão claros e objetivos?” Alunos Egressos Funcio nários Pós gradua ção Comu nidade Nº de Responde ntes Ingres santes a partir de 3ª fase 39,6% 40,3% 34,9% 48,0% 37,7% 29,2% 43,8% 1896 39,9% 44,7% 40,0% 42,4% 38,0% 42,6% 40,0% 32,9% 2137 Praticamente não 27,5% 11,0% 12,7% 13,8% 9,5% 11,3% 20,6% 2,7% 704 Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 9,8% 4,8% 5,4% 6,9% 1,7% 2,6% 6,7% 2,7% 305 37,05 % 40,05 % 13,63 % 5,07% 0,0% 0,0% 1,5% 2,0% 2,8% 5,8% 3,6% 17,8% 129 4,19% 100% 3,39 100% 4,03 100% 3,99 100% 3,86 100% 4,25 100% 4,08 100% 3,67 100% 4,37 5171 - 100% 3,96 Opções Gestores Profes sores Sim 22,9% Praticamente sim Alunos Média Geral 159 Quanto à questão acima, nota-se que a maior parte dos segmentos escolheu a opção “sim” e “praticamente sim”. A maior censura, indicando aspectos negativos ou não satisfatórios ocorreu no segmento gestores e de pós-graduação (respectivamente 47,3% e 27,3%). Entretanto, deve-se ter uma atenção especial com a uniformidade, clareza e atualização das informações, bem como facilidade de navegação nos sites, para que os usuários tenham facilidade na localização destas informações. Foi aplicada também uma questão para verificar se as informações da vida acadêmica do aluno estão concentradas em um bom sistema informatizado. As respostas são demonstradas na tabela abaixo. Tabela 4.4: Resultados da questão - “A UnC dispõe de um bom sistema informatizado que concentre informações sobre a vida acadêmica do aluno?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Alunos Ingressantes 18,8% 37,0% 26,6% 14,9% 33,2% 33,4% 10,7% 5,9% 30,4% 35,5% 16,6% 8,7% Alunos a partir de 3ª fase 31,4% 32,7% 14,7% 11,2% 2,6% 16,8% 8,8% 100,0% 3,19 100,0% 3,93 100,0% 3,68 Funcionários Nº de Respondentes Média Geral 44,9% 25,9% 9,2% 5,9% 1422 1490 670 440 31,73% 32,91% 15,57% 9,32% 10,0% 14,1% 460 10,47% 100,0% 3,65 100,0% 4,10 4482 - 100,0% 3,71 Quanto ao sistema que concentre informações sobre o aluno, o melhor índice foi obtido pela opinião dos funcionários, seguidos dos professores, alunos e gestores, onde as respostas foram mais heterogêneas ainda que a maioria optou por “sim” e “praticamente sim”. Entretanto, 40,5% dos gestores escolheram a opção “não” e “praticamente não”, indicando descontentamento com a qualidade do sistema utilizado pela UnC. Com base nestes dados, é preocupante que alunos, professores e gestores tenham demonstrado descontentamento a respeito do acesso a estas informações, necessitando de maior visibilidade e acesso a estas, nestes segmentos. 4.1.2 Existência de informações em meios impressos Nos meios impressos destacam-se as revistas científicas, jornais, boletins, informativos e anais, fazendo uso também, de publicações não periódicas quando necessário. 160 Tabela 4.5 – Publicações 2005. PUBLICAÇÕES SEDEPE SEDEC Ágora Iniciação EM REDE – ACAFE Fórum Ext. ACAFE Extensão.com Periodicidade Forma de Publicidade Impresso Impresso Impresso Impresso Nº Ano Páginas Tiragem Classificação 9 2 9 11 2 4 2005 2005 2002 2002 2004 2004 278 90 263 146 100 231 500 500 500 500 600 600 Resumos Resumos Artigos Artigos 1 2003 - 5.000 3 2003 150 1.800 Anais Impresso e CD 1 2001 Único 1 2000 28 300 Resumos Impresso Bianual 4 2000 124 2.000 Anais Impresso e CD 2004 - 4.600 Anais CD 2004 52 300 Resumos Impresso Anual Anual Semestral Semestral Semestral Anual Diário Museu Virtual Contestado - Congresso Brasileiro de Ciências da Saúde Humana Jornada de Educação Fórum de Ciências e Tecnologia de Alimentos do Alto Uruguai Catarinense Jornada de Educação Matemática e Encontro Catarinense de Educação Matemática Anual/ Bianual Anual Congresso Internacional de Educação Anual/ Bianual Encontro Regional e Semana Acadêmica de Química Industrial de Alimentos Anual 1 Anais Notícias Documen tário Impresso Eletrônica CD 4.1.2.1 Revistas Ágora, Iniciação e Constestado e Educação As Revistas ÁGORA (instituída em 1994) INICIAÇÃO (instituída em 1992) e a Revista Virtual CONTESTADO E EDUCAÇÃO (instituída em 2002) são veículos de divulgação científica da Universidade do Contestado, de periodicidade semestral, e criadas como forma de possibilitar a difusão do trabalho de pesquisa de professores e alunos da Universidade do Contestado, reunindo diferentes idéias para que frutifiquem os diálogos no campo da formação dos profissionais de nível superior. É importante ressaltar que hoje também são aceitos artigos produzidos por pessoas vinculadas a outras instituições de ensino, embora a prioridade seja dada às produções de pesquisadores da UnC. 4.1.2.2 Murais como Instrumento de Divulgação Os murais são importantes instrumentos para divulgação das atividades da UnC à comunidade interna. Os resultados da avaliação destes estão descritos abaixo. 161 Tabela 4.6: Resultados da questão - “Os murais, como estão, são bons instrumentos de comunicação e de informações sobre o que acontece na UnC?” Gestores Professores Alunos Ingressantes 18,3% 38,6% 31,4% 11,8% 20,9% 42,5% 27,8% 7,8% 23,6% 43,6% 21,7% 10,1% Alunos a partir de 3ª fase 19,9% 41,5% 25,6% 11,6% 0,0% 1,1% 1,0% 100,0% 3,20 100,0% 3,41 100,0% 3,49 Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Funcio nários Pósgradua ção Nº de Respon dentes Média Geral 32,3% 39,7% 20,0% 7,4% 19,1% 38,7% 33,1% 6,6% 1048 2020 1220 497 22,33% 40,74% 26,61% 9,20% 1,5% 0,6% 2,5% 63 1,12% 100,0% 3,33 100,0% 3,70 100,0% 3,31 4848 - 100,0% 3,41 Considerando a soma das alternativas “sim” e “praticamente sim” (63,07% na média) pode-se confirmar a boa aceitação deste instrumento de divulgação interna, sendo na prática um dos mais utilizados nos campi. 4.1.3 Existência de Informações em Rádio e TV A UnC utiliza como meio de informação a Rádio e TV. Na TV através dos canais regionais e nas rádios locais que abrangem a comunidade. Entretanto a maior utilização destes meios de comunicação ocorre nos períodos de campanhas para vestibulares e processos seletivos especiais. 4.1.4 Adequação dos mecanismos de comunicação institucional as metas, objetivos e finalidades da UnC As tabelas a seguir revelam a opinião da comunidade acadêmica e/ou externa sobre a correta utilização dos meios de comunicação institucional pela UnC. Tabela 4.7: Resultados da questão - “Os meios de comunicação, (jornal, rádio, outdoor, folders, etc), utilizados nas campanhas de divulgação da UnC, são claros e objetivos?” Opções Gestores Professores Alunos Ingressantes Alunos a partir de 3ª fase Egressos Funcio -nários Pós graduação Comu nidade Nº de Respondentes Média Geral Sim 30,3% 44,4% 46,0% 39,0% 58,1% 48,5% 35,1% 53,8% 2181 44,4% Praticamente sim 48,4% 36,1% 40,0% 43,1% 35,8% 39,2% 41,2% 33,1% 2125 39,5% Praticamente não 18,1% 14,7% 9,8% 12,3% 3,9% 9,7% 18,5% 9,7% 617 12,0% Não 3,2% 3,2% 2,4% 3,0% 1,7% 1,9% 3,3% 1,4% 143 2,5% Não estou apto a responder (desconheço) 0,0% 1,6% 1,9% 2,6% 0,6% 0,6% 1,9% 2,1% 105 1,4% Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 5171 100% Média 3,85 4,05 4,20 4,05 4,46 4,23 3,88 4,31 - 4,13 162 O menor índice de satisfação foi observado entre os alunos de pós-graduação seguidos pelos gestores (21,8% e 21,3% de respostas negativas). As respostas dos demais segmentos entrevistados ficaram concentradas entre “sim” e “praticamente sim”. Constitui-se preocupante que as campanhas sejam fragmentadas, com formatos variados de acordo com os interesses do campus que a deflagre, causando na comunidade uma visão também fragmentada da instituição. Tabela 4.8: Resultados da questão - “Você acha que as campanhas de marketing influenciam na escolha de um curso na UnC?” Gestores Professores Alunos Ingressantes Alunos a partir de 3ª fase Egressos Funcionários Pós graduação Comuni dade Nº de Responden tes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total 56,1% 31,0% 10,3% 1,3% 63,6% 27,0% 6,4% 2,7% 42,5% 33,0% 14,5% 8,1% 41,9% 32,8% 14,2% 8,5% 45,8% 34,1% 16,8% 3,4% 61,2% 27,8% 8,7% 1,3% 43,3% 31,3% 17,9% 5,3% 53,8% 26,9% 9,0% 5,5% 2366 1646 697 354 51,0% 30,4% 12,2% 4,5% 1,3% 0,3% 1,8% 2,6% 0,0% 1,0% 2,2% 4,8% 106 1,7% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 5169 100% Média 4,32 4,43 3,89 3,88 4,02 4,40 3,91 4,20 - 4,13 Opções Pela análise da tabela pode-se concluir que as campanhas de marketing influenciam na escolha de cursos, devido ao grande índice de respostas “sim” (51,03%), seguido pela categoria “praticamente sim” com 30,48%, totalizando em média 81,4% de opções positivas nas escolhas dos consultados. Tabela 4.9: Resultados da questão - “As campanhas de comunicação institucionais e de processos seletivos são eficientes e aplicadas nos prazos adequados?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 40,7% 35,2% 5,5% 2,1% Nº de Respondentes 207 283 114 26 30,83% 41,44% 16,63% 3,50% 4,3% 16,6% 43 7,59% 100,0% 3,82 100,0% 4,28 673 - 100,0% 3,88 Gestores Professores Comunidade 20,8% 46,1% 27,3% 3,9% 31,0% 43,0% 17,1% 4,5% 1,9% 100,0% 3,54 Média Geral Analisando a tabela, verifica-se um grau de aprovação maior das campanhas de divulgação institucional e de processos seletivos pela comunidade do que pelos gestores e professores, mais preocupados com seu efeito e com percepção menos positiva (gestores com 31,2% e docentes com 21,6% de afirmação positivas). 163 Tabela 4.10: Resultados da questão - “Você está bem informado dos acontecimentos, (eventos, mudanças) na UnC?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Alunos Ingressantes 45,8% 38,7% 14,2% 1,3% 18,2% 55,6% 23,3% 2,7% 10,1% 37,0% 36,3% 16,0% Aluno sa partir de 3ª fase 8,2% 32,0% 39,9% 18,1% 0,0% 0,3% 0,6% 100% 4,14 100% 3,64 100% 2,89 Funcionários Comu nidade Nº de Responde ntes Média Geral 13,5% 43,9% 28,1% 13,9% 15,9% 37,9% 26,2% 14,5% 527 1689 1646 710 18,61% 40,85% 27,99% 11,07% 1,8% 0,6% 5,5% 61 1,47% 100% 2,72 100% 3,15 100% 3,15 4633 - 100% 3,28 Observa-se que as informações ainda estão concentradas com os gestores, que tem acesso amplo a informações de toda a UnC. Para os demais segmentos entrevistados pode-se perceber a grande deficiência a este respeito, pricipalmente os alunos (ingressantes e alunos a partir da 3ª. fase), com 52,3% e 58% respectivemante indicando “não” e “praticamente não”. A Instituição precisa reestruturar seus mecanismos de comunicação tornando-os eficazes. Questão semelhante foi aplicada para egressos, alunos de pós-graduação e comunidade. Tabela 4.11: Resultados da questão - “Você está bem informado das atividades que a UnC promove?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Egressos Pós graduação Comunidade Nº de Respondentes Média Geral 19,6% 46,9% 26,8% 5,0% 13,3% 37,7% 36,0% 11,4% 20,4% 20,1% 7,3% 1,7% 142 278 199 55 17,75% 34,89% 23,36% 6,04% 1,7% 1,7% 50,5% 155 17,95% 100,0% 3,50 100,0% 3,06 100,0% 4,01 829 - 100,0% 3,52 Percebe-se que o canal de comunicação com os egressos e alunos de pósgraduação apresenta sérias deficiências. Um dado preocupante foi obtido através da entrevista com a comunidade onde 50,5% dos entrevistados responderam desconhecer (ou não apto a responder) as atividades que a UnC promove. Faz-se necessária rever o que se faz e buscar a criação de canais adequados de comunicação com a comunidade externa, alunos egressos e de pós-graduação. 164 Tabela 4.12: Resultados da questão - “Você é bem informado sobre as atividades que a UnC desenvolve na comunidade?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos Ingressantes 10,3% 29,3% 37,5% 21,0% Alunos a partir de 3ª fase 8,8% 30,7% 38,4% 19,6% Nº de Respondentes 341 1102 1390 733 1,8% 2,5% 83 2,17% 100,0% 2,70 100,0% 2,70 3649 - 100,0% 2,70 Média Geral 9,58% 29,99% 37,95% 20,31% Através da análise das respostas é possível perceber insuficiência nas informações prestadas tanto para alunos ingressantes quanto para aqueles que estão matriculados a partir de 3ª fase. Reforça-se aqui o exposto na questão anterior quanto a eficácia da informação. Tabela 4.13: Resultados da questão - “Você está bem informado dos acontecimentos, (eventos, mudanças) no seu curso?” Opções Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não 174 155 38 4 46,52% 41,44% 10,16% 1,07% Não estou apto a responder (desconheço) 3 0,80% Total Média 374 - 100% 4,23 Os professores responderam estar bem informados dos acontecimentos nos cursos em que lecionam onde somando as opções “sim” e “praticamente sim” se obtém 87,9% dos entrevistados. Tabela 4.14: Resultados da questão - “As decisões dos colegiados são divulgadas para os docentes, discentes e técnicos administrativos?” Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) 25,8% 49,7% 17,4% 4,5% 23,8% 36,1% 24,1% 6,7% 129 212 117 32 24,80% 42,89% 20,74% 5,60% 2,6% 9,4% 39 5,97% Total 100,0% 100,0% 529 100,0% Média 3,77 3,51 - 3,64 Opções 165 Analisando os dados acima é possível perceber respostas heterogêneas concentrando-se em torno da categoria “praticamente sim”. A heterogeneidade neste caso demonstra que as decisões são bem divulgadas somente para uma parcela dos gestores e professores (provavelmente os mais envolvidos nos processos), sendo que para outra parcela as informações são insuficientes, onde 9,4% afirmam não conhecerem ou estarem aptos a responder, o que é preocupante neste segmento. Tabela 4.15: Resultados da questão - “As placas de sinalização externas ao campus, que indicam a UnC, colocadas nas ruas, rodovias ou locais públicos, são adequadas?” Opções Gestores Professores Alunos Ingressantes Alunos a partir de 3ª fase Egressos Funcionários Pós gradua -ção Comun idade Nº de Responde ntes Média Geral Sim 14,2% 20,6% 27,7% 21,2% 35,2% 25,4% 22,8% 32,6% 1223 24,96% Praticamente sim 35,5% 42,8% 36,9% 36,3% 34,6% 35,5% 42,2% 32,6% 1917 37,06% Praticamente não 34,2% 28,1% 21,0% 23,9% 22,3% 26,4% 24,4% 21,5% 1233 25,23% Não 15,5% 8,0% 12,2% 15,6% 6,7% 12,4% 9,4% 5,6% 672 10,67% Não estou apto a responder (desconheço) 0,6% 0,5% 2,2% 3,1% 1,1% 0,3% 1,1% 7,6% 123 2,09% Total 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 5168 100% Média 2,99 3,40 3,48 3,24 3,70 3,35 3,45 3,71 - 3,42 É possível perceber a satisfação de professores, discentes, egressos, funcionários e alunos de pós-graduação (sempre acima de 60% indicaram as opções positivas) e insatisfação de gestores mais preocupados quanto às placas externas que indicam a UnC. Pode-se assim dizer que as placas colocadas nas ruas ou locais públicos estão adequadas para apenas uma parte da comunidade, ou seja, para os 24,96% que responderam “sim”. Mediante os resultados obtidos, há a necessidade de melhorar a distribuição, disposição e visibilidade das mesmas. Tabela 4.16: Resultados da questão - “As placas internas de sinalização do campus (setores, blocos, laboratórios), são adequadas?” Gestores Professores Alunos Ingressantes Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) 17,4% 32,9% 29,0% 20,6% 27,3% 44,4% 22,2% 6,1% 37,6% 36,0% 16,6% 8,3% Alunos a partir de 3ª fase 27,3% 40,0% 19,6% 11,8% 0,0% 0,0% 1,5% Total 100,0% 100,0% Média 2,97 3,64 Opções 26,3% 37,0% 28,3% 7,6% Nº de Responde ntes 1460 1853 966 512 28,69% 36,78% 22,47% 11,40% 0,3% 0,8% 53 0,66% 100,0% 100,0% 100,0% 4844 100,0% 3,52 3,56 3,47 - 3,49 Funcionários Pós gradua ção 36,2% 30,4% 19,1% 13,9% 1,3% 100,0% 3,79 Média Geral Os resultados obtidos acima demonstram idêntica tendência que na questão anterior, resultando que se faz necessária uma melhoria significativa na quantidade, 166 distribuição e forma da sinalização interna, de modo a atingir toda a comunidade acadêmica. 4.2 IMAGEM PÚBLICA Nesta categoria de análise é apresentado o indicador referente a presença da UnC em entidades públicas e privadas. 4.2.1 Representação e presença da UnC em entidades públicas e privadas A representação da UnC nas entidades públicas e privadas se faz através do Reitor e do Presidente, os quais representam a instituição a nível de Universidade e Fundação. Os diretores acadêmicos e diretores presidentes representam a UnC a nível dos campi, de acordo com os ordenamentos jurídicos da instituição. 167 Quadro 4.1 - Síntese avaliativa dimensão 4 Grupo de indicadores 5 4.1.1 Existência de informações em meios digitais (pagina da IES, dos cursos, portais, intranet, internet e outros) 4.1.2 Existência de informações em meios impressos (guias, jornais, murais, revistas, boletins, manuais, panfletos e outros). 4.1.3 Existência de informações em radio e TV. 4.1.4 Adequação dos mecanismos de comunicação institucional as metas, objetivos e finalidades da IES. 4.2.1 Representação e presença da IES em entidades publicas e privadas 4 X 3 Escala 2 1 NA X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 4: - Identificação institucional em todos os campi. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 4: - Publicação do balanço social; - Divulgação em rádio e TV; - Sinalização interna e externa. Recomendações da CPA: - Integrar ações de comunicação na instituição; - Elaborar Balanço Social; - Rever e adequar as placas de indicação e sinalização internas e externas; - Criar formas de comunicação sistemática com egressos da UnC. 168 DIMENSÃO 5 - POLÍTICAS DE PESSOAL, CARREIRA DO CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, SEU APERFEIÇOAMENTO, DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL E SUAS CONDIÇÕES DE TRABALHO As políticas de pessoal da UnC passam por um momento de reestruturação. Assim sendo, a análise desta dimensão constitui um conjunto consistente de verificações capazes de registrar a realidade e suas tendências, zelando pelos aspectos e fatores que assegurem o sucesso dos relacionamentos funcionais e sua evolução, de forma humana e produtiva. A análise do conjunto documental das políticas de pessoal apresenta os pressupostos e critérios que asseguram condições de aperfeiçoamento profissional, existência de clima adequado de respeito e integração. Permite o claro conhecimento das causas dos possíveis problemas de naturezas diversas, facilitando a tomada de decisões de melhorias constantes e pertinentes, pela evolução das pessoas e da instituição. 5.1 PLANO DE CARREIRA DOCENTE O primeiro projeto de plano de cargos e salários surgiu na UnC em 1997, concomitantemente à implantação da Universidade, como complemento ao processo de reconhecimento. O Plano de Carreira, Cargos e Salários - PCCS reestruturado está sendo implementado na UnC, através da Resolução UnC-CONSEPE 086/2006 de 19 de outubro de 2006, que dispõe inicialmente sobre critérios de habilitação de professores para distribuição das disciplinas e atividades da Educação Superior, tendo sido praticado no final segundo semestre de 2006 para a distribuição das disciplinas dos cursos de graduação ao corpo docente. A UnC já realizou experimentalmente por duas vezes o processo de distribuição de disciplinas em caráter experimental. Depois destas foi implantada a distribuição definitiva de disciplinas. O Plano de Carreira para o Corpo Docente foi aprovado na reunião do Conselho de Administração Superior, realizada no dia 23 de novembro de 2006. O PCCS prevê-se ser implantado integralmente em 2 (dois) anos. Na mesma 169 reunião ficou consignado que o Plano de Carreira, Cargos e Salários para Técnicos Administrativos terá sua implementação iniciada no primeiro semestre de 2007. O PCCS da UnC define, normatiza e disciplina as condições de promoção e progressão e desenvolvimento profissional do corpo docente, bem como estabelece as categorias de professor por dedicação e titulação. 5.1.1 Articulação entre o Plano de Carreira Docente e as políticas de gestão de pessoal O quadro de Professores da Educação Superior da UnC é constituído pelos professores que exercem atividades inerentes ao Ensino de Graduação, PósGraduação, Pesquisa, Extensão e Cultura e às pertinentes à administração universitária. O PCCS enquadra os professores em níveis e faixas determinadas por titulação e dedicação. Para admissão de docentes é realizado processo seletivo, normatizado por edital específico para este fim. A promoção de uma categoria para outra, dar-se-á por existência de vaga e mediante processo seletivo interno. A progressão entre as faixas de um mesmo nível ocorrerá de dois em dois anos, através da acumulação de pontos definidos no anexo II, item a, do PCCS. O regime de trabalho da UnC segue as normas estabelecidas na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT. Os campi da UnC estão reestruturando os setores de recursos humanos, tendo em vista as novas sistemáticas de contratação e de qualificação dos funcionários da UnC. Os campi praticam, mesmo que de forma não sistematizada alternativas de avaliação de desempenho docente, utilizadas pelas direções acadêmicas para adequação de procedimentos e até para dispensa quando constatadas irregularidades. 5.1.2 Relação adequada entre docentes de tempo integral e docentes horistas A tabela apresenta na segunda coluna, o número total de docentes em cada campus da UnC, logo em seguida na coluna 3, quantos destes docentes trabalham em tempo integram na instituição bem como o percentual que representam. 170 Tabela 5.1 – Número e percentual de docentes em tempo integral por campus da UnC no ano de 2006. Campus da UnC Nº Total de Docentes Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total 189 270 189 105 187 940 Docentes em Tempo Integral 21 75 29 15 25 165 Percentual 11,11% 27,77% 15,34% 14,28% 13,37% - O percentual médio de docentes em tempo integral na UnC é de 17,55% sendo que o campus de Canoinhas apresenta o melhor índice (27,77%). O menor destes índices está localizado no campus de Caçador, onde apenas 11,11% dos professores trabalha em regime integral na instituição. Estes dados poderão sofrer alterações no ano de 2007, motivado pela distribuição das vagas para as atividades de Extensão, Pesquisa, Avaliação e Gestão da UnC, bem como ajustes a novas dinâmicas impostas pelo mercado à educação superior. Por isso, a meta da UnC é de concluir o processo de ajustes dos índices de professores com títulos de mestre e doutor, bem como de dedicação em Tempo Integral. 5.1.3 Envolvimento dos docentes em cursos de pós-graduação, pesquisa e extensão Um dos itens das políticas da Pós-Graduação, pesquisa e extensão é o melhor aproveitamento dos docentes internos nos cursos ofertados. Pelo propósito da implantação do PCCS, alguns professores têm horas dedicadas a cursos de pósgraduação “lato sensu” e, evidentemente, aqueles que já têm dedicação integral aos cursos de pós-graduação “stricto sensu”. Na pesquisa e extensão todos os professores são convidados a participarem dos projetos de pesquisa e extensão e dos seminários para divulgação. O número de docentes envolvidos nos cursos de pós-graduação, nos projetos de pesquisa e nas atividades de extensão, é apresentado na dimensão 2. 171 5.2 PLANO DE CARREIRA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO O PCCS para a categoria técnica administrativa está sendo implementado na UnC em conjunto com o plano de carreira docente. 5.2.1 Articulação entre o Plano de Carreira Técnico-administrativo e as políticas de gestão de pessoal O corpo de pessoal técnico-administrativo da UnC é constituído pelas categorias de Auxiliar de Serviços Gerais, Auxiliar Administrativo, Técnico Administrativo e Técnico Administrativo de Nível Superior. A admissão ou enquadramento do quadro de pessoal técnico-administrativo é realizado de forma semelhante ao do corpo discente citado no indicador 5.1.1, ou seja, através de processo seletivo interno ou externo de forma a contemplar a possibilidade de promoção de uma categoria para outra e também a progressão entre faixas de um mesmo nível. 5.2.2 Relação adequada entre técnico-administrativos de tempo integral e técnico-administrativos horistas A tabela a seguir apresenta o demonstrativo da carga horária do corpo técnicoadministrativo por campus da UnC. Tabela 5.2 - Demonstrativo do Corpo Técnico-Administrativo por Carga Horária Semanal - 2005 Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total Regime Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Horista - 0 - 0 01 1,3 06 14,3 - 0 07 1,4 Tempo Parcial 05 6,0 08 3,7 14 18,0 07 16,7 23 34,3 57 11,7 Tempo Integral 80 94,0 208 96,3 63 80,7 29 69,0 44 65,7 424 86,9 TOTAL 85 - 216 - 78 - 42 - 67 - 488 100 172 Pode-se concluir pela análise da tabela que a relação entre técnicoadministrativos de tempo integral e técnico-administrativos horistas é adequada, devido ao total de 86,9% desses técnicos trabalharem em regime de tempo integral. 5.3 QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL A UnC possui o programa de qualificação do corpo docente regulamentado pela resolução UnC/CONSEPE 164/2004. Este plano estabelece critérios para concessão de auxilio financeiro e afastamento para docentes participarem de cursos de pós-graduação. Anualmente, cada campus elabora o seu Plano de qualificação Anual, definindo ás áreas prioritárias e o montante dos recursos para pagamento das bolsas. Os indicadores a seguir referem-se a ações voltadas para acompanhamento avaliação e capacitação do corpo docente e técnico administrativo. 5.3.1 Ações voltadas para a avaliação dos funcionários técnico-administrativos A avaliação dos funcionários passará por um processo de reestruturação com a implantação do plano de carreira, que exigirá a avaliação de desempenho e de resultados. 5.3.2 Apoio à capacitação dos funcionários técnico-administrativos A capacitação do corpo dirigente e técnico-administrativo compreende todos os funcionários que não exercem atividades docentes em sala de aula. No documento de Renovação de Credenciamento da UnC (2005), estipulou-se que a partir de 2006 darse-á o início do programa de qualificação do corpo técnico administrativo, preferencialmente através de encontros em forma de módulos, os quais compõem cursos específicos. 173 Tabela 5.3: Resultados da questão - “A UnC tem lhe dado oportunidade de desenvolvimento profissional (cursos, estágios, congressos, visitas, etc)?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Funcionários Percentual 58 78 100 73 18,8% 25,2% 32,4% 23,6% - 0,0% 309 - 100,0% 2,83 Analisando a tabela percebe-se que os programas que visam o desenvolvimento profissional são oferecidos, mas apenas a uma parcela dos funcionários, em algumas atividades funcionais. Isso pode ser justificado pelo fato de as respostas ficarem distribuídas entre todas as opções de respostas, com maior freqüência para “praticamente não”. 5.3.3 Programas e ações voltados para acompanhamento do trabalho docente A UnC prevê, no seu projeto pedagógico institucional - PPI um programa de apoio didático pedagógico sendo este, uma ação voltada à qualificação docente, objetivando a melhoria no processo do ensino, da pesquisa e da extensão. Os objetivos deste programa estão descritos na íntegra no PPI da UnC, os quais de uma maneira geral visam propiciar discussões, planejar ações inovadoras, possibilitar a troca de experiências e acompanhar e avaliar o desempenho docente através de cursos, oficinas, seminários e palestras. De forma prática é realizado semestralmente em cada campus uma avaliação do docente, através da aplicação de um questionário aplicado aos alunos. Os resultados destas avaliações são analisados pela direção acadêmica e coordenadores de curso e de área. Após está análise os resultados são repassados aos professores e, em alguns casos e campus, publicados. Nos casos em que aparecem reiteradamente problemas de desempenho do docente são aplicadas medidas que podem levar ao desligamento do docente. 174 5.3.4 Apoio à capacitação docente A UnC possui um plano para capacitação que visa abranger a todos os docentes de forma a melhorar a formação profissional e consequentemente a qualidade de ensino. A descrição detalhada da projeção até o ano de 2009 descrita por área e por campus, encontra-se no capítulo 5 do Relatório de Renovação do Credenciamento da UnC (2005). As tabelas 5.4 e 5.5 apresentam o número de docentes beneficiados por bolsas de mestrado e de doutorado oferecidas pela UnC em seu plano de capacitação docente relacionadas por campus. Tabela 5.4 : Capacitação docente realizadas em cada campus no ano de 2005 com auxílio de bolsas da UnC Campus Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total Doutorado 11 12 10 3 6 39 Mestrado 5 18 15 10 8 56 Tabela 5.5 : Capacitação docente realizadas em cada campus no ano de 2006 com auxílio de bolsas da UnC Campus Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total Doutorado 9 3 8 20 Mestrado 14 9 16 39 A tabela 5.6 apresenta o quadro síntese da projeção da capacitação docente até 2009 bem como o efetivado em 2005 e o previsto e efetivado em 2006. Tabela 5.6 : Síntese da Projeção da Capacitação Docente, em Nível de Mestrado e Doutorado da UnC até 2009. 2005 2006 2006 2007 2008 2009 Níveis/Ano Mestrado Doutorado Total Efetivado Previsto Efetivado Previsto Previsto Previsto 56 39 95 42 33 75 39 20 59 33 37 70 31 30 61 23 36 59 Total 147 147 294 175 5.4 CLIMA INSTITUCIONAL Os indicadores a seguir visam avaliar a satisfação dos docentes e funcionários técnico-administrativos em relação às condições de trabalho e também em relação ao próprio desenvolvimento profissional. O nível de satisfação foi obtido através da aplicação de questionários aos gestores, professores e funcionários. 5.4.1 Satisfação dos docentes em relação ao seu desenvolvimento profissional Para avaliar a satisfação quanto ao desenvolvimento profissional, foi elaborada uma questão para os professores, conforme descrito na tabela a seguir: Tabela 5.7: Resultados da questão - “Você está satisfeito com seu desenvolvimento profissional?” Opções Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 132 190 34 16 35,3% 50,8% 9,1% 4,3% 2 0,5% 374 - 100,0% 4,04 A tabela revela que 35,3% dos 374 professores entrevistados está plenamente satisfeito com o próprio desenvolvimento profissional. O percentual de professores “praticamente satisfeitos” é 50,8%, o que revela um ótimo índice de satisfação por parte dos professores. 5.4.2 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação ao seu desenvolvimento profissional A tabela 5.8 apresenta o nível de satisfação dos funcionários e gestores conforme resultados da enquête aplicada. 176 Tabela 5.8: Resultados da questão - “Você está satisfeito com seu desenvolvimento profissional?” Opções Gestores Funcionários Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 49,4% 38,3% 9,1% 2,6% 40,4% 39,7% 12,3% 7,6% 44,87% 39,02% 10,67% 5,11% 0,6% 100,0% 4,24 0,0% 100,0% 3,93 0,32% 100,0% 4,09 Procedendo-se a análise da tabela é possível perceber um nível de satisfação muito semelhante entre gestores e funcionários, onde a maior parte dos entrevistados respondeu que está plenamente satisfeito com o próprio desenvolvimento profissional. 5.4.3 Satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho O nível de satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho é apresentado na tabela 5.9 conforme questionário aplicado a esse segmento. Tabela 5.9: Resultados da questão - “A UnC tem lhe proporcionado boas condições de trabalho?” Opções Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 95 217 48 14 25,4% 58,0% 12,8% 3,7% - 0,0% 374 - 100,0% 3,89 A tabela 5.9 revela que 25,4% dos 374 professores entrevistados consideram que a UnC tem proporcionado boas condições de trabalho. A maior parte das respostas ficou concentrada na categoria “praticamente sim”. Apenas 14,5% manifestam-se que a universidade detecte os pontos falhos e faça os ajustes necessários nesses quesitos. 177 5.4.4 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação às condições de trabalho Os resultados obtidos nos questionários, quanto à satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação às condições de trabalho estão dispostos na tabela a seguir. Tabela 5.10: Resultados da questão - “A UnC tem lhe proporcionado boas condições de trabalho?” Opções Gestores Funcionários Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 33,3% 54,2% 7,8% 4,6% 36,4% 44,8% 14,0% 4,9% 34,85% 49,53% 10,90% 4,72% 0,0% 100,0% 4,04 0,0% 100,0% 3,94 0,00% 100,0% 3,99 As respostas dos funcionários e gestores ficaram concentradas nas Opções “praticamente sim” e “sim” o que demonstra boas condições de trabalho. Um percentual pouco significativo de funcionários responderam “praticamente não”, o que demonstra que ainda coexistem aspectos a melhorar na instituição, elevando os percentuais positivos. 5.5 ESTRUTURA DE PODER A estrutura de poder na UnC ocorre através de duas estruturas A primeira estrutura é formada pela área acadêmica norteada pelo estatuto da UnC e a segunda é formada pela área administrativo-financeiro mantenedora e co-mantenedoras, norteadas pelos respectivos estatutos dos ordenamentos jurídicos da UnC. Estas são plenamente demonstradas nos documentos utilizados neste trabalho, os quais encontram-se em anexo quais sejam: PIDI, PPI e Ordenamentos Jurídicos da UnC. 178 5.5.1 Participação dos docentes nos órgãos colegiados A participação dos docentes na UnC conforme seus ordenamentos, compreende os seguintes colegiados: - Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE; - Conselho Acadêmico; - Colegiado de Curso de Graduação; - Colegiado de Curso Seqüencial de Formação Específica; - Colegiado de Curso de Pós-Graduação “Stricto Sensu”. Há participação docente através de convocação para reuniões onde há uma boa participação dos professores, conforme verificado na análise das atas destas reuniões. 179 Quadro 5.1 - Síntese avaliativa dimensão 5 Escala Grupo de indicadores 5 5.1.1 Articulação entre o Plano de Carreira Docente e as políticas de gestão de pessoal. 5.1.2 Relação adequada entre docentes de tempo integral e docentes horistas 5.1.3 Envolvimento dos docentes em cursos de pósgraduação, pesquisa e extensão. 5.2.1 Articulação entre o Plano de Carreira Técnicoadministrativo e as políticas de gestão de pessoal. 5.2.2 Relação adequada entre técnico-administrativos de tempo integral e técnico-administrativos horistas. 5.3.1 Ações voltadas para a avaliação dos funcionários técnico-administrativos 5.3.2 Apoio à capacitação dos funcionários técnicoadministrativos 5.3.3 Programas e ações voltados para acompanhamento do trabalho docente. 5.3.4 Apoio a capacitação docente 5.4.1 Satisfação dos docentes em relação ao seu desenvolvimento profissional. 5.4.2 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação ao seu desenvolvimento profissional. 5.4.3 Satisfação dos docentes em relação às condições de trabalho. 5.4.4 Satisfação dos funcionários técnico-administrativos em relação as condições de trabalho 5.5.1 Participação dos docentes nos órgãos colegiados Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 4 X 3 2 1 NA x X X X X X X X X X X X X 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 5: - Revisão, atualização e implantação de políticas de pessoal. - Implantação do Plano de Carreiras, Cargos e Salários; Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 5: - A falta de um plano para técnicos administrativos - Regulamentação da realização de processo seletivo; - Falta de procedimentos iguais em todos os campi sobre as políticas de pessoal. - Ausência de avaliação de desempenho sistematizada para docentes e técnico-administrativos. - percentual reduzido de dedicação exclusiva nos termos da legislação educacional (em horas) - capacitação continuada de docentes e técnico-administrativos. 180 Recomendações da CPA: - Acelerar a implantação do PCCS docente; - Rever e atualizar o PCCS para técnico-administrativos (incluindo regras claras para contratação de pessoal por Processo Seletivo); - Adotar procedimentos comuns de políticas de pessoal em todos os campi; - Estabelecer avaliação de desempenho e sistematizá-la para docentes e técnico-administrativos; - a partir da implantação do PCCS, buscar condições de atualização do percentual exigido na legislação em horas de dedicação exclusiva. - Revisar a resolução de capacitação continuada de docentes e técnico-administrativos. 181 DIMENSÃO 6 - ORGANIZAÇÃO DA GESTÃO DA UnC A Universidade do Contestado organiza-se em conformidade às características e realidade que lhe são próprias. O seu modelo organizacional está em consonância com a sua concepção e com seu Projeto Institucional de Criação. A Universidade do Contestado é uma Instituição de Ensino Superior, “multicampi”, que congrega os Campi universitários de Caçador, Canoinhas, Concórdia, Curitibanos e Mafra e desenvolve cursos de educação superior, atividades de extensão, cultura, serviços e projetos de pesquisa em municípios da sua região de abrangência. A UnC apresenta, em sua estrutura organizacional, os seguintes colegiados: - Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão-CONSEPE. - Conselho Acadêmico. - Colegiados de Curso de Graduação. - Colegiado de Curso Seqüencial de Formação Específica. - Colegiado de Curso de Pós-Graduação stricto sensu. A estrutura executiva superior da Universidade é composta pelos seguintes órgãos: - Reitoria. - Pró-Reitorias. A estrutura executiva setorial, em cada campus da Universidade, é composta pelos seguintes órgãos: - Diretoria Acadêmica - Coordenadorias de Áreas - Coordenadorias de Cursos A estrutura administrativa da Universidade do Contestado atende ao modelo “multicampi”, de tal forma que a administração superior está voltada para as questões centrais, enquanto a administração setorial, ocupa-se das atividades das unidades universitárias. O modelo organizacional assegura a unidade de fins e a 182 descentralização operacional, compatibilizando decisões e ações entre os órgãos deliberativos e executivos da Universidade. A Fundação Universidade do Contestado, com sede na cidade de Caçador-SC, criada em 29 de abril de 1994, e confirmada pela Lei Municipal nº 838/94 de 13/10/94, é a mantenedora da Universidade do Contestado-UnC. Segundo estabelece seu estatuto, é uma instituição pública municipal de direito privado. A mantenedora da Universidade do Contestado tem os seguintes atos constitutivos: - Ato de criação: Ata nº 13, de 29/04/94 - Lei Municipal: Lei nº 838/94, de 13/10/94; - Utilidade Pública Municipal: Lei n° 839/94 de 13/10/94 - Utilidade Pública Estadual: Lei nº 10.311 de 30/12/96 - Inscrição no CGC MF n° 78.497.195/0001-14 As ações da Estrutura Executiva Superior estão voltadas para as questões que envolvem a instituição como um todo. Cada campus da UnC conta com sua própria Estrutura Executiva Setorial, sendo esta voltada à administração do campus, naquilo que o estatuto da universidade lhe dá competência. 6.1 PLANOS DE GESTÃO, OBJETIVOS E METAS O processo de gestão da UnC segue os princípios da descentralização da ações administrativo-financeiras, através de diretrizes emanadas pelo Estatuto da Mantenedora e do Estatuto da Universidade e deliberações dos conselhos: Conselho de Administração Superior e Conselho Superior de Ensino Pesquisa e Extensão. A partir destes ordenamentos jurídicos e órgãos colegiados, os campi têm seus órgãos deliberativos: Assembléia Geral, Conselho Diretor nas mantenedoras e Conselho Acadêmico e Colegiados de Cursos da Universidade. Assim os planos, objetivos e metas são definidos em colegiados da Universidade e da Fundação Mantenedora, cuja execução é realizada pelos órgãos executivos. 183 6.1.1 Coerência entre o planejado e o executado de acordo com o PIDI e PPI Para avaliar a coerência entre o planejado e o executado foi elaborada uma questão direcionada para gestores e professores. Os resultados estão demonstrados na tabela 6.1. Tabela 6.1: Resultados da questão - “Os objetivos e os planos de ação estabelecidos para os cursos são coerentes?” Categorias Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 25,8% 55,5% 3,9% 1,9% 40,9% 49,5% 5,3% 1,6% 193 271 26 9 33,36% 52,47% 4,61% 1,77% 12,9% 2,7% 30 7,79% 100,0% 4,14 100,0% 4,26 529 - 100,0% 4,20 A partir da análise dos resultados apresentados na tabela 6.1 é possível verificar através da opinião dos gestores e professores, que os objetivos e os planos de ação demonstram coerência, onde somando as opções “sim” e “praticamente sim” se tem 85,83% dos 529 entrevistados. Pelos documentos aprovados nos órgãos colegiados, tais como: relatórios e normas, observa-se que a execução do projetado é avaliada constantemente. Os relatórios são apresentados aos colegiados e, a cada apreciação, são tomadas medidas para adequações naqueles pontos que apresentam falhas ou indicativos abaixo do esperado. 6.1.2 Adequação da estrutura organizacional aos planos, objetivos e metas da UnC Por tratar-se de uma instituição multicampi, a estrutura organizacional é complexa e nem sempre todos os programas e/ou projetos atingem os mesmos resultados em todos os campi. Por isso, que constantemente são realizadas reuniões com dirigentes dos campi com Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores e Presidente da Mantenedora. 184 6.1.3 Adequação dos sistemas de comunicação, registros e arquivos às necessidades do planejamento da IES Algumas dificuldades são detectadas nas questões referentes a comunicação institucional e sistemas de registros. Isto deve-se ao fato da descentralização onde os campi têm alguns procedimentos e sistemas diferentes dos demais. Por isso, neste momento a UnC está implantando um novo sistema de informatização das atividades, procedimentos e gerenciamentos dos dados que fazem parte do processo gerencial. 6.1.4 Acesso da comunidade universitária à legislação institucional Para verificar se a comunidade acadêmica tem acesso aos documentos referentes à legislação institucional, foi elaborada a questão: - “Você tem acesso aos ordenamentos jurídicos e normativos, estatutos e regimentos, resoluções, portarias, da UnC?”. Os resultados obtidos bem como os segmentos entrevistados encontram-se na tabela 6.2. Tabela 6.2: Resultados da questão - “Você tem acesso aos ordenamentos jurídicos e normativos, estatutos e regimentos, resoluções, portarias, da UnC?” 45,5% 35,6% 12,3% 4,0% Alunos Ingressantes 12,0% 24,0% 30,3% 26,4% Alunos a partir de 3ª fase 13,4% 21,7% 27,7% 29,5% 1,3% 2,7% 7,4% 100,0% 4,75 100,0% 4,09 100,0% 2,62 Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 80,0% 16,1% 1,9% 0,6% Funcion ários Nº de Respondentes Média Geral 40,8% 26,5% 15,4% 13,1% 891 1060 1139 1094 38,34% 24,77% 17,52% 14,73% 7,6% 4,2% 300 4,64% 100,0% 2,59 100,0% 3,70 4484 - 100,0% 3,55 Os resultados obtidos demonstram que o acesso (que possibilita o conhecimento da legislação institucional) está mais centrado entre os gestores, a seguir entre os professores e por último é assim reconhecido pelos funcionários. A opinião dos alunos foi contrária, pois na maioria, foram citadas as opções “não” e “praticamente não”. Muitos desses documentos encontram-se disponíveis para consulta no portal institucional e nos sites da UnC, recomenda-se então informar e incentivar os alunos a buscarem mais e efetivamente conhecerem a legislação da UnC. 185 6.1.5 Organização e condução dos processos de tomada de decisões Neste indicador, foram direcionadas questões para professores, alunos e egressos da UnC, no sentido de avaliar a condução dos processos de tomada de decisões. Os resultados encontram-se nas tabelas 6.3, 6.4 e 6.5. Tabela 6.3: Resultados da questão - “Você se preocupa em discutir os aspectos estruturais, previstos para o seu curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores 221 122 22 7 Percentual 59,1% 32,6% 5,9% 1,9% 2 0,5% 374 - 100,0% 4,42 Tabela 6.4: Resultados da questão - “Os alunos participam das discussões sobre a instituição/cursos?” 10,0% 26,7% 38,3% 22,1% Alunos a partir de 3ª fase 8,7% 23,9% 36,7% 27,3% 3,0% 3,4% 118 3,17% 100% 2,63 100% 2,48 3649 - 100% 2,56 Alunos Ingressantes Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Respondentes Média Geral 333 907 1360 931 9,33% 25,30% 37,51% 24,69% Tabela 6.5: Resultados da questão - “Os alunos participavam das discussões sobre a instituição/cursos?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Egressos 29 63 70 16 Percentual 16,20% 35,20% 39,11% 8,94% 1 0,56% 179 - 100,0% 3,11 Analisando os resultados obtidos na tabela 6.3, foi possível perceber que a maioria dos professores (59,1%) respondeu “sim” e ainda 32,6% respondeu “praticamente sim”. Somando as duas opções “sim” e “praticamente sim” chega-se a 91,7% das respostas, demonstrando que os professores se preocupam em discutir os aspectos estruturais, previstos para o curso em que lecionam. 186 Quanto à participação dos alunos nas discussões sobre a instituição e/ou o curso, dos 3649 alunos entrevistados, apenas 10% responderam “sim”, ficando a maioria das respostas concentradas na categoria “praticamente não”. Isso corresponde em boa parte ao fato de somente os representantes de turma comparecerem (quanto vão) à reuniões dos colegiados. Já para os egressos, as respostas são mais positivas, alcançando 51,4% nas duas primeiras opções, o que pode passar pela percepção ampliada daqueles que procuram os cursos de pós-graduação, embora em média ainda não sejam satisfatórias. 6.1.6 Fluxo adequado de comunicação entre os níveis da estrutura organizacional O modelo organizacional da UnC e a distância entre seus campi interferem no fluxo das informações, que tem vários ciclos a serem seguidos. Há uma divisão em pelos menos dois grandes aspectos: as informações setoriais e as informações centrais. Assim sendo, as questões de maior relevância institucional partem das decisões dos colegiados superiores que são gerenciadas pela reitoria e tem que chegam em todos os campi e núcleos, atingindo toda a comunidade acadêmica e a comunidade externa. Mesmo assim, com os diversos meios de comunicação, algumas informações não atingem todo universo. Há que se considerar que este processo gera efeitos da multiplicação e deste depende, sendo um deles as reuniões realizadas nos colegiados de cursos. Neste caso ocorrem situações em que nem todos os envolvidos se fazem presentes nas reuniões. Em paralelo, às informações setoriais muitas vezes restritas à origem, podem não ter consistência cronológica em relatório da unidade e portanto requerem esforço de consolidação. Acabam não sendo conhecidos por outros setores no mesmo campus, fragmentando a percepção do todo. As tabelas 6.6; 6.7 e 6.8 referem-se a questões que tratam do fluxo de informações entre os vários níveis da estrutura organizacional da UnC. Foram direcionadas questões para professores, funcionários e alunos. 187 Tabela 6.6: Resultados da questão - “Você obtém do coordenador, as informações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores 220 115 30 7 Percentual 58,82% 30,75% 8,02% 1,87% 2 0,53% 374 100,0% 4,37 Pode-se considerar satisfatório o fluxo de informações entre coordenadores e professores, pois 58,8% responderam “sim” e 30,7% “praticamente sim” o que ao total resulta em 81,5%. Tabela 6.7: Resultados da questão - “Você obtém do seu superior imediato, as informações necessárias para o desenvolvimento de suas atividades?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Funcionários 195 71 26 15 Percentual 63,31% 23,05% 8,44% 4,87% 1 0,32% 308 - 100,0% 4,32 Considerando a opinião dos funcionários, 63,3% disseram obter as informações necessárias do superior imediato, e 23,1% responderam “praticamente sim”, no total de 86,36% de adequação, significando para estes que apenas 13,3% encontram problemas de informação ao seu nível ou não são suficientemente claras. Tabela 6.8: Resultados da questão - “As representações estudantis repassam aos acadêmicos as discussões referentes à instituição/curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 14,5% 31,4% 32,4% 18,5% Alunos a partir de 3ª fase 13,9% 24,3% 32,9% 25,3% Nº de Respondentes 516 976 1195 837 3,2% 3,5% 125 3,37% 100,0% 2,91 100,0% 2,68 3649 - 100,0% 2,80 Alunos Ingressantes Média Geral 14,24% 27,86% 32,66% 21,87% Pode-se considerar que 50,9% dos acadêmicos ingressantes e 56,2% a partir da 3ª fase, não estão recebendo informações claras ou suficientes por parte das representações estudantis, como demonstrado na tabela 6.8. 188 Aqui vale ressaltar que um fator limitante da participação é a distância (vêm de outros municípios, não residem próximos ao campus), e outro que maioria dos alunos estão empregados, não se deslocando para reuniões fora do horário de aula. Nas reuniões dos colegiados superiores principalmente a presença discente fica comprometida em algumas vezes e a das representações estudantis não está chegando a todos, cerca de 3% até desconhecem se existem. 6.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS O número de órgãos colegiados na UnC é expressivo. Considerando-se que na estrutura superior tem-se o CAS e CONSEPE, e na estrutura setorial: Conselho Acadêmico, Assembléia Geral, Conselho Diretor (em alguns campi: Conselho Curador) e um Colegiado para cada Curso de Graduação e de Pós-Graduação “stricto sensu”, o número de reuniões é grande e muitos indivíduos fazem parte de vários colegiados. 6.2.1 Participação dos diversos segmentos nos órgãos colegiados Nas tabelas 6.9 a 6.11 estão descritos os resultados de questões direcionadas para gestores, alunos e professores no intuito de verificar como se dá a participação nos órgãos colegiados. Tabela 6.9: Resultados da questão - “Você participa nas discussões das metas ou planos de seu curso?” 45,8% 33,5% 12,3% 5,8% Alunos Ingressantes 7,8% 16,2% 28,4% 45,8% Alunos a partir de 3ª fase 7,1% 17,4% 28,1% 45,0% Nº de Respondentes 340 672 1047 1660 2,6% 1,8% 2,5% 85 2,27% 100,0% 4,04 100,0% 2,10 100,0% 2,11 3804 - 100,0% 2,75 Opções Gestores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Média Geral 20,26% 22,39% 22,90% 32,19% Através da análise da tabela 6.9 é possível verificar que as discussões sobre metas ou planos para os cursos ainda são praticadas principalmente pelos gestores (79,4% responderam as duas primeiras opções). Há uma proporcionalidade inversa nas respostas, quando comparados gestores com alunos, ou seja, enquanto as 189 respostas dos gestores concentram-se entre “sim” e “praticamente sim”, as respostas dos alunos (média de 73,65%) situam-se entre “não” e “praticamente não”. Tabela 6.10: Resultados da questão - “Você tem conhecimento da realização das reuniões de colegiados da UnC?” (refere-se a reuniões de todos os colegiados) Opções Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 73,5% 23,9% 1,9% 0,6% 12,8% 20,9% 36,9% 28,1% 162 115 141 106 43,19% 22,36% 19,42% 14,36% 0,0% 1,3% 5 0,67% 100,0% 4,68 100,0% 2,53 529 - 100,0% 3,61 Analisando a tabela 6.10 verifica-se que os gestores têm conhecimento amplo sobre a realização de reuniões de colegiados, enquanto que para professores as respostas concentram-se em “não” e “praticamente não”. Fica aqui uma limitação típica do isolamento setorial e também da maneira da comunicação desses eventos. Indicam os dados acima a necessidade de divulgar todas as reuniões de colegiados para os professores (mesmo que os informados não façam parte dos colegiados), pois estas informações são ainda limitadas. Tabela 6.11: Resultados da questão - “Você tem conhecimento da realização das reuniões do colegiado do seu curso?” 12,2% 23,5% 30,6% 31,9% Alunos a partir de 3ª fase 19,0% 26,0% 27,2% 25,6% Nº de Respondentes 895 991 1045 1017 0,3% 1,8% 2,2% 75 1,40% 100,0% 4,69 100,0% 2,53 100,0% 2,85 4023 - 100,0% 3,36 Opções Professores Alunos Ingressantes Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 76,7% 19,5% 2,7% 0,8% Média Geral 35,98% 23,01% 20,16% 19,45% A questão referente à tabela 6.11 foi direcionada para professores e alunos. Sendo assim foi demonstrado que as reuniões são bem divulgadas entre os professores (95,2% nas duas primeiras opções), mas não suficientemente divulgadas entre os alunos, com 52,8% entre os alunos com mais tempo nos cursos e 62,5% entre os até 2ª. fases dos respectivos cursos. Para verificar se os gestores e professores participam das reuniões dos colegiados, foi aplicada pergunta apresenta na tabela 6.12. 190 Tabela 6.12: Resultados da questão - “Você participa das reuniões dos colegiados da UnC?” Opções Gestores Professores Nº total de respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 73,4% 20,8% 3,9% 1,3% 57,5% 33,2% 7,0% 2,1% 328 156 32 10 65,43% 26,97% 5,42% 1,72% 0,6% 0,3% 2 0,46% 100,0% 4,62 100,0% 4,37 528 - 100,0% 4,50 Analisando a tabela 6.12 pode-se considerar satisfatória a participação nas reuniões dos colegiados tanto por parte dos gestores e dos professores visto que somente 1,72% dos 528 entrevistados citou não participar destas reuniões, seguidos por 5,42% que responderam praticamente não participar. Vale ressaltar o índice de aproximadamente 10% dos professores que praticamente não participam das reuniões. Mesmo pequeno, representa uma preocupação principalmente considerando que são convocados e que o regimento prevê que a participação é uma atribuição. 6.2.2 Comprometimento dos diversos segmentos com as decisões colegiadas O objetivo neste indicador é verificar o grau de comprometimento dos diversos segmentos da UnC com as decisões colegiadas. Para isso, foram aplicadas questões direcionadas para gestores, professores e alunos. Os resultados obtidos estão descritos nas tabelas 6.13 a 6.16. Tabela 6.13: Resultados da questão - “Os gestores da UnC cumprem as decisões do colegiado?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores 99 149 62 9 Percentual 26,47% 39,84% 16,58% 2,41% 55 14,71% 374 - 100,0% 3,84 Quanto ao cumprimento das decisões do colegiado por parte dos gestores, a maior parte dos professores optou pelas opções “sim” e “praticamente sim”, onde resulta nessas duas opções resulta 66,3% dos professores entrevistados. Observa-se 191 que quase um terço dos coordenadores de curso, aqui tomados como gestores, não cumprem as decisões total ou parcialmente, envolvendo um percentual significativo (14,7%) dos professores que disseram desconhecer o assunto. Tabela 6.14: Resultados da questão - “As decisões colegiadas são Praticadas pelos professores do curso?” Opções Professores Gestores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 32,9% 53,7% 5,9% 0,5% 21,9% 60,6% 11,0% 1,3% Nº de Respondent es 157 295 39 4 7,0% 5,2% 34 6,1% 100,0% 4,21 100,0% 3,96 529 - 100,0% 4,09 Média Geral 27,4% 57,15% 8,45% 0,9% Como demonstra a tabela 6.14, os próprios professores se auto-avaliaram bem com avaliaram aos outros professores, sendo assim, as respostas ficaram concentradas entre “sim” (32,9%) e “praticamente sim”, totalizando 86,6%. Já a opinião dos gestores ficou concentrada na categoria “praticamente sim” (60,6%) seguida pela categoria “sim” com apenas 21,9%, porém concordando de forma representativa, em um total de 82,5%. Tabela 6.15: Resultados da questão - “As decisões tomadas nos colegiados são aplicadas?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos Ingressantes 11,0% 34,9% 24,4% 8,6% Alunos a partir de 3ª fase 9,8% 32,2% 24,0% 8,2% Nº de Respondentes 373 1210 880 303 21,1% 25,8% 883 23,46% 100,0% 3,20 100,0% 3,16 3649 - 100,0% 3,18 Média Geral 10,42% 33,58% 24,18% 8,36% As respostas citadas pelos alunos, conforme demonstra a tabela 6.15, situa-se na maioria entre “praticamente sim” (média 33,6%), seguida pela categoria “praticamente não” (média 24,2%). É importante observar que a opinião dos alunos ingressantes com as dos alunos de outras fases é semelhante. Há um grande percentual de alunos (média 23,46%) do total que citou desconhecer o assunto, o que demonstra incertezas e que o fluxo de informações não está adequado. 192 Tabela 6.16: Resultados da questão - “As decisões colegiadas são praticadas pelos técnicos administrativos?” Opções Nº de Professores Percentual 79 141 41 11 21,12% 37,70% 10,96% 2,94% 102 27,27% 374 - 100,0% 3,87 Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média A tabela 6.16 demonstra a citação das opções “sim” e “praticamente sim” pela maior parte dos professores quanto à prática das decisões do colegiado pelos funcionários, porém novamente há um percentual significativo (27,3%) dos professores que citou desconhecer o assunto e mais 13,9% que não concordam quanto a prática do que é decidido. Estes dados merecem tratamento especial, pois refletem uma dificuldade constatada na UnC pela forma da centralização da gestão administrativofinanceira. Fato este que distancia o pessoal do pessoal técnico-administrativo, uma vez que a estrutura hierárquica administrativa segue um fluxograma paralelo à estrutura acadêmica. Esta dicotomia de comunicação reflete no desconhecimento do que ocorre na “outra área”. 6.2.3 Regularidade do funcionamento dos órgãos colegiados Pela análise realizada nos editais e atas constatou-se que o número de reuniões realizadas tem sido de acordo com o estabelecido nos ordenamentos jurídicos. A regularidade também tem sido dentro do padrão estabelecido nos ordenamentos jurídicos, destacando-se em especial os colegiados de cursos que tem realizado reuniões com pautas mais extensas nos períodos que antecedem o início e o término das atividades dos respectivos cursos a cada semestre. 6.2.4 Divulgação da legislação/decisões colegiadas para a comunidade universitária. Para verificar como se dá a divulgação das decisões colegiadas para a comunidade acadêmica, foram elaboradas questões direcionadas para gestores, 193 professores, funcionários e alunos. Os resultados obtidos são apresentados nas tabelas 6.17 a 6.21. Tabela 6.17: Resultados da questão - “As decisões dos colegiados e dos gestores são divulgadas para os funcionários?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Funcionários Percentual 47 102 91 51 15,36% 33,33% 29,74% 16,67% 15 4,90% 306 - 100,0% 3,01 Observa-se na tabela 6.17, que as opiniões estão divididas, significando assim que as informações são repassadas somente para uma parte dos funcionários, ou seja, os 15,4% que responderam sim, enquanto isso 16,7% disseram que as decisões não são divulgadas para os funcionários. As demais respostas ficaram concentradas entre “praticamente sim” e “praticamente não”, revelando uma incongruência a ser tratada. Tabela 6.18: Resultados da questão - “As decisões tomadas nos colegiados são divulgadas para a comunidade acadêmica?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Alunos a partir de 3ª fase Média Geral 345 704 712 385 14,39% 29,36% 29,69% 16,06% 252 10,51% 2398 - 100,0% 2,96 Na tabela 6.18 é possível perceber uma maior concentração nas respostas “praticamente sim” e “praticamente não”. Há um grande percentual de alunos (10,5%) que citou desconhecer o assunto, o que retrata que o aluno não está suficientemente esclarecido do funcionamento dos órgãos colegiados e desconhecem suas decisões. Novamente, a comunicação é colocada em evidencia como falha e merecendo revisão. 194 Tabela 6.19: Resultados da questão - “O coordenador de seu curso informa sobre assuntos tratados nas reuniões de coordenadores e do conselho acadêmico?” Nº de Professores Percentual Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) 149 132 62 25 39,84% 35,29% 16,58% 6,68% 6 1,60% Total 374 100,0% Média - 3,86 Opções A tabela 6.19 mostra que 39,8% dos professores recebem informações dos coordenadores de curso sobre assuntos tratados nas reuniões de coordenadores e do conselho acadêmico, seguido pelos que dizem receber grande parte destas informações, gerando assim um conceito positivo sobre o fluxo de informações entre coordenadores e professores (75,1% nas duas primeiras opções). Neste caso, a comunicação atinge menos do que a freqüência às reuniões (90,7% da tabela 6.12), demonstrando que esta participação não é tão assídua ou interessada. Tabela 6.20: Resultados da questão - “O responsável pelo seu setor informa sobre assuntos pertinentes a sua função?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Funcionários Percentual 195 70 32 12 62,90% 22,58% 10,32% 3,87% 1 0,32% 310 - 100,0% 4,31 Na tabela 6.20 os 310 funcionários entrevistados mostraram-se na grande maioria (62,9%), plenamente satisfeitos com as informações recebidas dos responsáveis pelos setores referentes a sua função, seguido da categoria “praticamente sim” com 22,6% das respostas. Apenas 3,9% dos entrevistados citaram não estar satisfeitos. 195 Tabela 6.21: Resultados da questão - “Você informa a comunidade acadêmica, sobre assuntos tratados nas reuniões de colegiado da UnC?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Gestores Média Geral 58 74 13 5 37,66% 48,05% 8,44% 3,25% 4 2,60% 154 - 100,0% 4,11 Dos 154 gestores entrevistados, 58 destes (37,7%) disseram informar a comunidade acadêmica, sobre assuntos tratados nas reuniões de colegiado. A opção “praticamente sim” foi citada por 48,1% dos entrevistados, totalizando 95,8% de respostas positivas, enquanto as opções “praticamente não” e “não”, não tiveram votação significativa. O ideal seria que a maioria absoluta dos gestores tivesse escolhido a opção “sim”, essas aparentes informações vão de encontro ao descontentamento dos alunos e funcionários quanto ao fluxo de informações sobre as decisões colegiadas. 6.3 GESTÃO ESTRATÉGICA O indicador a seguir busca avaliar a coerência da gestão da universidade com os objetivos institucionais. A avaliação deste indicador deu-se através de análise documental bem como das respostas dos questionários. 6.3.1 Coerência e pró-atividade da gestão estratégica com as finalidades e objetivos institucionais. A UnC estabeleceu um Quadro de Ações Estratégicas que reafirmam o comprometimento social e responsabilidade participativa de todos os segmentos da comunidade universitária para o desenvolvimento institucional e integrado da Universidade do Contestado. As tabelas a seguir, apresentam o Plano de Execução das ações estratégicas, revisado e atualizado, estabelecidas no PIDI da UnC. 196 Tabela 6.22: Ação 1 - Implementação e Institucionalização dos Projetos Pedagógicos dos Cursos Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Constituição de Grupos de Trabalho para a Os GTs dos cursos estão elaboração dos Projetos Pedagógicos dos periodicamente reunidos A partir de 2003 Cursos. incrementando os PP dos Cursos. Reedição da Resolução UnC/CEPE 04/2001 que estabelece diretrizes para a elaboração Foi editada a Resolução A partir de 2003 dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de UnC/CONSEPE 165/2004 Graduação da UnC; Aprovação dos Projetos Pedagógicos dos Permanentemente são Cursos de graduação nos órgãos colegiados encaminhados PP dos cursos para A partir de 2003 superiores da UnC; provação no CONSEPE. Publicação, em caderno específico, dos Os PPs dos cursos ainda não foram A partir de 2006 Projetos Pedagógicos dos Cursos de publicados. Graduação da UnC; Divulgação dos Projetos Pedagógicos nos A divulgação no âmbito do curso A partir de 2006 Campi e Núcleos da UnC. permanentemente é realizada. Tabela 6.23: Ação 2 - Definição e Fortalecimento das Competências das Coordenadorias. (Está sendo realizado um novo estudo e revisões dessas competências, incorporando as Coordenadorias de Área) Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Foi realizada mudança estatutária e Redefinição das funções das Coordenadorias regimental, prevendo novas de Cursos e de áreas. coordenações de áreas e novas A partir de 2003 competências, em dezembro de 2003. Qualificação das Coordenadorias de Cursos Em constante estudo e A partir de 2003 para o pleno exercício de seus encargos. desenvolvimento Tabela 6.24: Ação 3 - Implementação do Orçamento Setorizado na UnC. (Ação modificada, tendo em vista a utilização da metodologia dos Centros de Custos em alguns campi) Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução As ações estabelecidas anteriormente, tais como, divulgação/socialização do modelo de Esta ação estratégica foi revisada e orçamento setorizado e treinamento; pretende-se implantar na UnC um estabelecimento dos centros de custos; Orçamento Setorizado a partir de A partir de 2006 separação das receitas e despesas por centro um estudo mais aprofundado sobre de custos e institucionalização da instrução a questão, envolvendo o estudo sobre, Centro de Custos. normativa não foram realizadas. 197 Tabela 6.25: Ação 4 - Reelaboração e Implementação do Plano de Qualificação Docente Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Em constante estudo e Reuniões nos Campi para apresentar desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006 propostas para definição de política de revisada e atualizada a partir do qualificação docente; enquadramento dos docentes. Em constante estudo e Estabelecimento da quantificação de docentes desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006 em capacitação na Universidade do revisada e atualizada a partir do Contestado. enquadramento dos docentes. Em constante estudo e Definição de um plano anual de qualificação desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006 de docentes; revisada e atualizada a partir do enquadramento dos docentes. Estabelecimento de política de qualificação de Em constante estudo e docentes, atendendo às áreas prioritárias para desenvolvimento, devendo ser A partir de 2006 capacitação docente; revisada e atualizada a partir do enquadramento dos docentes. Tabela 6.26: Ação 5 - Elaboração e Implementação de Programa de Treinamento e Desenvolvimento do Pessoal Técnico-Administrativo para a UnC Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução As ações estabelecidas, como: criação de Programa de Gestão Universitária para Dirigentes da UnC; criação de Programa de Treinamento para Técnico-Administrativo e Em constante estudo e A partir de 2006 Seminários Integrativos permanentes, poderão desenvolvimento ser desenvolvidos, mas a prioridade que está sendo dada hoje é pela criação de um Programa de Formação Continuada para Professores e Funcionários da UnC. Tabela 6.27: Ação 6 - Implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários na UnC Projeto/Meta/Ação Estabelecer políticas, diretrizes e mecanismos integrados da gestão de RH, estimulando o comprometimento e a dedicação dos docentes e do pessoal técnico-administrativo. Situação Presente Em desenvolvimento Plano de Execução Em constante desenvolvimento Tabela 6.28: Ação 7 - Implementação e Consolidação da Avaliação Institucional Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução A partir da elaboração, aprovação pelos colegiados competentes e implantação do Em desenvolvimento e permanente A partir de 2005 Programa de Avaliação Institucional da UnC, realimentação novas ações foram estabelecidas e já se encontram em execução. 198 Tabela 6.29: Ação 8 - Viabilização de Implantação da Educação a Distância – EAD Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Sensibilização e redução de resistências em A partir de 2003 Em desenvolvimento permanente relação a EAD na UnC; Motivação para o aumento da demanda de A partir de 2003 Em desenvolvimento permanente EAD na UnC; Qualificação dos profissionais da UnC em A partir de 2005 Em desenvolvimento permanente EAD; Efetivada em Institucionalização da UnC Virtual; Ação já desenvolvida 2005 Implantação dos Núcleos de EAD em cada Campus da UnC; Captação de recursos internos e externos para o desenvolvimento de projetos; Em desenvolvimento A partir de 2005 Em desenvolvimento permanente A partir de 2003 Credenciamento da UnC em EAD junto ao MEC, para oferta de cursos de graduação e pós-graduação; A UnC já está credenciada pelo MEC para o desenvolvimento do Ensino Superior a distância, pela Portaria 4421 de 30/12/2004, publicada em 04/01/2005. Consolidação da marca UnC Virtual; Em desenvolvimento A partir de 2005 Criação da Biblioteca UnC Virtual. Ação ainda não implementada A partir de 2006 Em 2005 Tabela 6.30: Ação 9 - Institucionalização da Pesquisa e dos Programas “Lato” e “Stricto-Sensu” Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Ação desenvolvida parcialmente, da publicação das Definição de políticas de institucionalização através Resoluções: UnC/CONSEPE da pesquisa e dos programas de Lato e ” 094/2004, 153/04, 154/04, 155/04, De 2004 a 2006 Stricto Sensu”; 157/04 e 158/04 046/2005. Falta apenas a regulamentação dos programas de Stricto Sensu. Aprovação de procedimentos e de normas De 2004 a 2006 para a institucionalização da pesquisa e dos Ação desenvolvida parcialmente programas de pós-graduação; Definição de programas integrados de “Lato A partir de 2005 Em desenvolvimento permanente Sensu” na UnC; Implementação de programas de PósGraduação “Stricto Sensu” próprios e/ou A partir de 2006 conveniados e consolidação dos existentes e Em desenvolvimento permanente integração à pesquisa, ao ensino e a extensão; Viabilização de estrutura física e logística necessárias para a realização de pesquisa e A partir de 2006 Em desenvolvimento permanente dos programas de “Lato e Stricto-Sensu” em cada Campus Universitário da UnC; Formação de professores pesquisadores para A partir de 2006 o atendimento da pesquisa, do ensino e da Em desenvolvimento permanente extensão; Constituição de novos grupos de pesquisa e A partir de 2006 Em desenvolvimento permanente consolidação dos já existentes. 199 Tabela 6.31: Ação 10 - Fortalecimento das Condições das Atividades de Extensão e Cultura Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução A partir de 2006 Efetivação do Serviço de Apoio ao Estudante; Ação já desenvolvida Ampliação das atividades de extensão na estrutura curricular dos cursos de graduação; Criação de Programas de Capacitação de professores das redes municipal e estadual de ensino; Em desenvolvimento permanente A partir de 2006 Em desenvolvimento permanente A partir de 2006 Elaboração de Projetos Sociais; Em desenvolvimento permanente A partir de 2006 Elaboração de Projetos Especiais; Em desenvolvimento permanente A partir de 2006 Em desenvolvimento permanente A partir de 2006 Ação ainda não desenvolvida A partir de 2006 Assessoramento ao desenvolvimento de projetos comunitários; Motivação para a participação dos servidores e discentes da UnC nas atividades artísticas. Tabela 6.32: Ação 11 - Criação de uma Editora para a Universidade do Contestado Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Em 2004 Elaboração do ante-projeto; Ação desenvolvida Discussão e elaboração do projeto da Editora; Discussão e aprovação do projeto nos Conselhos da UnC; Indicação dos nomes para composição dos Conselhos; Elaboração e publicação das Portarias de nomeação dos Membros dos Conselhos; Posse dos Conselhos – Administração e Editorial; Ação desenvolvida Em 2004 Ação desenvolvida Em 2004 Ação desenvolvida Em 2004 Ação ainda não desenvolvida Em 2006 Ação ainda não desenvolvida A partir de 2006 Posse do Diretor Executivo; Ação ainda não desenvolvida A partir de 2006 Definição sobre o local, equipamentos e funcionários; Ação ainda não desenvolvida A partir de 2006 Inauguração da Editora e início dos trabalhos. Ação ainda não desenvolvida A partir de 2006 Tabela 6.33: Ação12 - Elaboração de um Projeto de Comunicação Institucional e o estabelecimento de uma política integrada para implantação da rádio e tv e outros meios de comunicação. (Esta ação foi atualizada, tendo em vista a realização de algumas ações de forma isolada e não integradas, por alguns campi da UnC). Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Estruturação e implantação do programa de Ação atualizada em A partir de 2005 identidade visual da Universidade do desenvolvimento permanente Contestado – UnC; Estruturação e implantação do programa de Ação atualizada em A partir de 2005 visitação; desenvolvimento permanente Criação de política de relacionamento Ação atualizada e em A partir de 2005 institucional regional, estadual, nacional e desenvolvimento permanente internacional. 200 Tabela 6.34: Ação 13 - Reorganização da Estrutura Organizacional na UnC Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução área acadêmica houve Estabelecimento de políticas comuns para a Na avanços significativos. Na área A partir de 2003 UnC; administrativa-financeira, pouco está sendo desenvolvido. Na área acadêmica houve Reformulação estatutária e regimental. avanços significativos. Na área A partir de 2003 administrativa-financeira, pouco está sendo desenvolvido. Tabela 6.35: Ação 14 - Estruturação e Implementação de um Sistema de Informação na UnC Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Implantação de software de gestão Ação em desenvolvimento A partir de 2000 acadêmica em todos os Campi; permanente Implementação do manual de Normas e Ação não desenvolvida e não A partir de 2000 Procedimentos Administrativos; necessária. Ação em desenvolvimento A partir de 2004 Capacitação acadêmico-administrativa; permanente Parametrização do sistema e cadastro de Ação em desenvolvimento A partir de 2003 alunos; permanente Ação que não será mais Análise do módulo vestibular; desenvolvida, por não ser mais Ação eliminada necessária. Padronização de procedimentos Ação em desenvolvimento A partir de 2003 acadêmicos; permanente Padronização de procedimentos de Ação atualizada em A partir de 2004 tesouraria; desenvolvimento permanente Treinamento de módulos operacionais; Consolidação das informações. Ação atualizada em desenvolvimento permanente A partir de 2003 Ação atualizada em desenvolvimento permanente A partir de 2004 201 Tabela 6.36: Ação 15 - Estabelecimento de Políticas Integradas de Financiamento e Investimento Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Formação de um grupo de trabalho para o Ação replanejada e ainda não Em 2007 estudo de políticas de financiamento e desenvolvida. investimento; Apresentação de forma integrada, de Ação replanejada e ainda não Em 2007 projetos a órgãos financiadores desenvolvida. Competentes, visando obter recursos; Apoio aos setores de captação de recursos Ação replanejada e ainda não Em 2007 financeiros; desenvolvida. Viabilização de estrutura de apoio para a Ação replanejada e ainda não Em 2007 confecção de projetos, visando à captação desenvolvida. de recursos; Manutenção atualizada de informações Ação replanejada e ainda não Em 2007 sobre agências de fomento e possibilidades desenvolvida. de busca de novas fontes de recursos. Tabela 6.37: Ação 16 - Promoção de Parcerias Estratégicas e Projetos de Cooperação Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução Formação de um grupo de filantropia e Ação replanejada e ainda não Em 2007 implementação do seu trabalho; desenvolvida. Criação de um grupo de trabalho para Ação replanejada e ainda não Em 2007 institucionalização da central de compras e desenvolvida. comércio internacional; Implantação de assessoria jurídica, Ação replanejada e ainda não Em 2007 multidisciplinar e de relações públicas; desenvolvida. Desenvolvimento de uma central de Ação replanejada e ainda não Em 2007 agenciamento logístico. desenvolvida. Tabela 6.38: Ação 17 - Gestão Integrada das Bibliotecas Projeto/Meta/Ação Situação Presente Integração das ações administrativas das Bibliotecas dos Campi da UnC; Ação em permanente Unificação do sistema de consulta gerenciamento das Bibliotecas da UnC; Ação em desenvolvimento A partir de 2003 Ação em desenvolvimento A partir de 2003 e Interligação, via Internet, das Bibliotecas da UnC e das Universidades integradas ao Sistema Acafe. desenvolvimento Plano de Execução A partir de 2003 202 Tabela 6.39: Ação 18 - Regulamentação do Funcionamento de Museus, Institutos, Centros e Órgãos Similares na UnC Plano de Projeto/Meta/Ação Situação Presente Execução A partir de Elaboração do Regulamento dos Museus, Ação ainda não desenvolvida 2007 Institutos, Centros e Órgãos similares; Ação ainda não desenvolvida A partir de 2007 Resgate do potencial turístico através dos Museus, Institutos, Centros e Órgãos similares. Ação ainda não desenvolvida A partir de 2007 Adequação da estrutura organizacional ao Regimento da Universidade; Ação em desenvolvimento A partir de 2007 Reavaliação das políticas educacionais; Ação ainda não desenvolvida A partir de 2007 Unificação do projeto político pedagógico e regimentais; Ação ainda não desenvolvida A partir de 2007 Promoção de encontros de docentes por área de conhecimento. Ação ainda não desenvolvida A partir de 2007 Promoção de iniciativas que visem recuperação e a divulgação da história; a Fonte: PIDI, UnC, 2003 6.3.2 Sistemática de planejamento estratégico da IES A sistemática de planejamento da UnC segue o fluxograma do estabelecimento das diretrizes com dirigentes da Estrutura superior e estrutura setorial e órgãos colegiados. Para elaboração do plano estratégico é constituído um grupo de trabalho que envolve representantes de todos os campi. Isto ocorreu no ano de 2003 quando foi elaborado o primeiro documento de Planejamento Estratégico denominado Plano Institucional de Desenvolvimento Integrado – PIDI. Também em cada campus é constituido um grupo interno de trabalho que atua no sentido de elaborar as estratégicas do campus para efetivação dos projetos e programas desenvolvidos em cada campi da UnC. 203 Quadro 6.1 - Síntese avaliativa dimensão 6 Grupo de indicadores 5 4 X 6.1.1 Coerência entre o planejado e o executado de acordo com o PIDI e PPI. 6.1.2 Adequação da estrutura organizacional aos planos, objetivos e metas da IES. 6.1.3 Adequação dos sistemas de comunicação, registros e arquivos às necessidades do planejamento da IES. 6.1.4 Acesso da comunidade universitária á legislação institucional. 6.1.5 Organização e condução dos processos de tomada de decisões. 6.1.6 Fluxo adequado de comunicação entre os níveis da estrutura organizacional 6.2.1 Participação dos diversos segmentos nos órgãos colegiados. 6.2.2 Comprometimento dos diversos segmentos com as decisões colegiadas. 6.2.3 Regularidade do funcionamento dos órgãos colegiados 6.2.4 Divulgação da legislação/decisões colegiadas para a comunidade universitária. 6.3.1 Coerência e pró-atividade da gestão estratégica com as finalidades e objetivos institucionais. Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial Escala 3 2 1 NA X X X X X X X X X X 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 6: - A UnC tem uma estrutura composta por colegiados em níveis setoriais e superiores; - As decisões são tomadas em colegiados. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 6: - A estrutura hierárquica organizacional; - Participação nos órgãos colegiados; - Meios e formas de comunicação institucional. Recomendações da CPA: - Rever a estrutura organizacional. - Estabelecer uma forma sistêmica de comunicação institucional. - Criar mecanismos para que ocorra uma maior participação dos diversos segmentos nos colegiados da UnC. 204 DIMENSÃO 7 - INFRA-ESTRUTURA FÍSICA Ao longo dos anos de funcionamento do Ensino Superior na região do Contestado, a UnC constituiu um razoável patrimônio físico e cultural. A partir de toda a infra-estrutura física e cultural implantada e consolidada é que a UnC define seus projetos e programas de ensino, pesquisa e extensão. Possui uma área construída de aproximadamente 105.000 metros quadrados. O patrimônio, constituído de bens móveis e imóveis, está distribuído e oferece condições para o desenvolvimento dos projetos e programas da Universidade nas cidades pólo onde a instituição atua. Para uma Universidade ter um ensino de qualidade, uma produção científica e intelectual de ponta e uma verdadeira integração com a comunidade local e regional, através das atividades de extensão, ela necessita ter uma infra-estrutura condizente com essas necessidades. Assim, uma análise apurada dessa infra-estrutura (bibliotecas, laboratórios, oficinas, salas de aula, áreas de lazer, transportes, hospitais, equipamentos, rede de informações, recursos pedagógicos e outros) torna-se imprescindível buscar uma melhor adequação ao cumprimento de suas funções científicas e culturais. 7.1 POLÍTICAS DE AMPLIAÇÃO, MANUTENÇÃO E SEGURANÇA DO ESPAÇO FÍSICO Os indicadores a seguir visam avaliar a adequação do espaço físico às atividades de ensino, pesquisa e extensão bem como a manutenção, coerência com as metas estabelecidas e satisfação da comunidade acadêmica. A tabela 7.1 demonstra a situação dos Bens Imóveis da UnC nos anos de 1991, 1996 e 2005. Observa-se um grande crescimento tanto da área dos terrenos como das edificações. 205 Tabela 7.1: Situação dos Bens Imóveis da UnC nos anos de 1991, 1996 e 2005 Local Caçador/Fraiburgo Canoinhas/Porto União Concórdia/Seara Curitibanos Mafra/Rio Negrinho Reitoria TOTAL Situação em 1991 Terreno Edificação m² m² 18.672,12 7.677,27 Situação em 1996 Terreno Edificação m² m² 318.672,12 7.637,27 Situação em 2005 Terreno Edificação m² m² 38.192,68 21.752,60 132.299,22 1.419,90 151.286,72 5.772,47 278.750,05 17.685,92 240.915,00 24.200,00 88.233,91 494.320,25 3.682,40 1.678,00 8.042,50 22.500,07 240.915,00 24.200,00 110.701,60 845.795,44 5.112,62 4.100,81 17.101,10 39.724,27 252.915,00 24.200,00 110.701,60 2.065,16 706.824,49 40.952,46 6.139,65 17.101,10 1.600,00 105.231,73 Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2005. É importante observar o acentuado crescimento ocorrido, principalmente no item edificações, o que demonstra a capacidade de investimento da UnC para dar sustentação ao crescimento no número de alunos, docentes, cursos de graduação e pós-graduação,atividades de pesquisa e de extensão. 7.1.1 Adequação do espaço físico e suporte às atividades de ensino Para avaliar a satisfação dos alunos com o espaço físico destinado às atividades de ensino foi elaborada a questão: “O espaço físico atende às necessidades de ensino?”. Os resultados estão descritos na tabela 7.2. Tabela 7.2: Resultados da questão - “O espaço físico atende às necessidades de ensino?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos Ingressantes 28,8% 39,3% 19,7% 10,9% Alunos a partir de 3ª fase 23,1% 37,1% 21,6% 17,3% Nº de Respondentes 913 1382 764 550 25,92% 38,22% 20,65% 14,07% 1,3% 1,0% 40 1,14% 100,0% 3,56 100,0% 3,27 3649 - 100,0% 3,42 Média Geral Ao analisar a tabela 7.2, pode-se perceber que a maior parte dos alunos entrevistados optou entre “sim” e “praticamente sim” demonstrando assim satisfação quanto à adequação do espaço físico. Cerca de um terço dos respondentes não satisfeitos, principalmente os alunos com maior tempo de casa, merecem investigação nos estratos da pesquisa, identificando casos e locais para tratamento e adequação futura. 206 A tabela 7.3 apresenta os resultados da questão referente à adequação do suporte e apoio de pessoal aos laboratórios e ambientes físicos. Tabela 7.3: Resultados da questão - “O suporte e apoio de pessoal aos laboratórios e ambientes físicos são adequados às atividades de ensino?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Alunos Ingressantes 22,2% 52,9% 19,0% 3,9% 19,5% 53,7% 16,3% 4,8% 23,9% 40,2% 21,9% 11,0% Alunos a partir de 3ª fase 16,1% 35,9% 26,8% 17,7% 24,0% 47,6% 22,3% 3,3% Nº de Responde ntes 877 1816 1086 599 21,13% 46,08% 21,24% 8,17% 2,0% 5,6% 3,0% 3,6% 2,8% 157 3,38% 100,0% 100,0% 3,72 3,71 100,0% 100,0% 100,0% 4535 100,0% 3,45 3,06 3,68 - 3,52 Pós gradua -ção Média Geral Quanto ao suporte e apoio de pessoal aos laboratórios e ambientes físicos, as respostas ficaram concentradas na categoria “praticamente sim”. Os casos e locais onde se dá a ocorrência de inadequações (para 29,41% dos respondentes) podem ser investigados para evidenciar as causas e ampliar as possibilidades de tratamento. 7.1.2 Adequação do espaço físico às atividades de extensão Para as atividades de extensão desenvolvidas nos campi da UnC, são disponibilizadas salas de aula, salas de apoio, laboratórios e bibliotecas. A estrutura física da UnC está descrita no relatório de recredenciamento da instituição (2005), sendo que essa estrutura condiz com as necessidades previstas para a realização de atividades de extensão. Algumas atividades de extensão são ocasionalmente realizadas em locais públicos ou ainda em outros espaços disponiblizados, isso ocorrendo de forma programada e atendendo planificações anuais ou ocasionais. 7.1.3 Adequação do espaço físico às atividades de pesquisa Para o desenvolvimento das atividades de pesquisa a UnC dispõe de núcleos e laboratórios em seus campi. 207 A estrutura de laboratórios da UnC em cada campus está descrita nas tabelas a seguir. LOCAL Bloco B Bloco A Anexo TOTAL Tabela 7.4: Descrição do Espaço Físico Destinado à Laboratórios no Campus de Caçador em 2005 QTDE TIPO DE LABORATÓRIO 1 Anatomia 1 Histologia / Biologia Química Geral / Analítica / Físico-Química / Orgânica / 1 Farmacêutica 1 Farmacologia / Fisioterápica/ Botânica 1 Farmacotécnica / Cosmetologia Toxicologia / Bioquímica / Controle Qualidade / 1 Bromatologia 1 Microbiologia / Parasitologia / Imunologia 1 Farmacognosia/Fisiologia/Patologia 1 Enfermagem 1 Física e Biofísica 6 Informática 01, 02, 03, 04, 05 (Contábeis) e 06 (WIS) 1 Hardware e Redes de Computadores 1 Núcleo de Tecnologias Educacionais (NTI) 1 Sala de Teleconferência 1 Mecatrônica 20 ÁREA m² 71,33 90,51 72,10 71,33 71,33 72,14 93,20 90,51 36,02 39,90 365,44 62,00 25,94 49,20 54,30 1.319,55 Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006 Tabela 7.5: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios no Campus de Canoinhas em 2005 LOCAL QTDE TIPO DE LABORATÓRIO Sede - Bloco A, B e D 1 Núcleo de Práticas Jurídicas 1 Agência Contest Eventos 1 Agencia Contestur Viagens 1 NAPI 1 Alimentos e Bebidas Setor de C. Agrárias – Bloco A, B e C Setor de C. Agrárias – Blocos Solos e Sementes Setor de C. Agrárias – Hospital Veterinário ÁREA m² 99,47 14,54 32,89 23,29 32,00 3 Informática 01, 02 e 03 173,98 1 Ateliê de Cerâmica 86,00 3 1 1 1 1 1 1 1 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Informática 01, 02 e 03 Química / Nutrição Química / Nutrição Anatomia Veterinária Fotografia Prótese Dentária Microbiologia Biologia Farmácia Física I e II Eletrônica e Circuito Optometria Óptica Solos Análise de Sementes Florestais Propriedades Físicas e Mecânicas da Madeira Marcenaria Campo Experimental de Reprodução de Suínos Pequenos Animais Grandes Animais 162,90 70,00 14,45 70,00 49,21 105,15 104,45 100,59 71,61 80,00 89,20 92,00 58,00 209,74 125,15 29,85 31,00 252,61 528,37 208 LOCAL Porto União – Bloco A, B e C Setor de C. Contábeis TOTAL QTDE 1 1 1 1 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 46 TIPO DE LABORATÓRIO Alimentos de Produtos de Origem Animal Raio X Análises Clínicas Esterilização Informática 01, 02 e 03 Fisiologia e Anatomia da madeira Anatomia humana Psicologia Experimental NAPI – Núcleo de Apoio a Informática Ateliê de Artes Visuais Testes da Madeira e Marcenaria Núcleo de Prática Jurídica Núcleo de Psicologia Informática 1 ÁREA m² 34,63 142,25 17,00 18,25 210,74 77,72 75,26 52,70 22,30 45,00 145,00 95,00 94,00 54,00 3.062,68 Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006 LOCAL Bloco Laboratórios TOTAL Tabela 7.6: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios no Campus de Concórdia em 2005 QTDE TIPO DE LABORATÓRIO 1 Físico-química 1 Química 1 Microscopia 1 Microbiologia 1 Botânica 1 Zoologia 1 Matemática/Física 1 Anatomia Humana 1 Enfermagem 1 Biotecnologia de 1 Análise Sensorial 2 Tec. de Produtos de Origem Vegetal 1 Química/Bioquímica 1 Desenho Técnico 1 Dinâmica de Grupo 1 Fisiologia 1 Televisão 5 Informática 01, 02, 03, 04 e 05 1 Fotográfico 1 Rádio 4 Fisioterapia 1 Análise do Leite e da Água 30 ÁREA m² 80,40 80,40 80,40 80,00 80,05 79,40 80,40 160,35 157,60 76,34 76,34 159,08 76,34 70,00 80,95 78,80 250,00 365,00 40,00 175,00 414,93 150,00 2.703,78 Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006 LOCAL Bloco A Bloco D Bloco E TOTAL Tabela 7.7: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios no Campus de Curitibanos em 2005 QTDE TIPO DE LABORATÓRIO 1 Informática - Linux 1 Informática - Windows 1 Informática - Windows 1 Eletrônica (Módulo de Física) 1 Automação 1 Projetos Mecânicos 1 Ciência e Tecnologia de Materiais – Módulo de Química 7 ÁREA m² 60,00 60,00 75,00 31,00 24,00 25,00 42,00 317,00 Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006 209 Tabela 7.8: Descrição do Espaço Físico Destinado a Laboratórios no Campus de Mafra em 2005 LOCAL QTDE TIPO DE LABORATÓRIO Sede do Campus - Bloco G 1 Anatomia Bloco A 1 Histologia / Biologia 1 Química 1 Cenpaleo 1 Psicologia Experimental 1 Oficina de Artes Visuais 4 Informática 1 Clinica de Psicologia 2 Fisioterapia Bloco B 1 Informática Bloco C 1 Educação Física 1 Enfermagem Rio Negrinho – Bloco A 3 Informática 1 Maquetaria 1 Desenho TOTAL 21 ÁREA m² 140,40 81,17 87,17 75.82 49.28 80,00 270,00 170,00 150,00 35,11 65.45 100,00 168,00 60,00 70,00 1.411,85 Fonte: Relatório de Recredenciamento da UnC, 2006 A UnC conta com uma ótima estrutura de laboratórios que auxiliam no desenvolvimento de pesquisas, conforme demonstrado nas tabelas e levando-se em conta o ótimo estado de conservação de suas instalações. 7.1.4 Manutenção e Conservação Adequadas dos Espaços Físicos Em seus campi a UnC mantém um setor de patrimônio, sendo este responsável pelo controle dos bens físicos da instituição bem como um setor responsável pela limpeza e conservação dos ambientes. Através da análise in loco pode-se afirmar que a manutenção e conservação dos espaços físicos é adequada. 7.1.5 Coerência da Ampliação do Espaço Físico com as Metas do PIDI Para avaliar este indicador, foi elaborada a questão: “A infra-estrutura física, estabelecida no PPC, está sendo efetivada?”, a qual foi direcionada para Gestores e professores, conforme a tabela 7.9. 210 Tabela 7.9: Resultados da questão - “A infra-estrutura física, estabelecida no PPC, está sendo efetivada?” Opções Gestores Professores Nº de Respondentes Média Geral Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 21,7% 54,6% 15,8% 2,6% 18,4% 47,1% 16,3% 3,7% 102 259 85 18 20,08% 50,83% 16,05% 3,19% 5,3% 14,4% 62 9,85% 100,0% 3,81 100,0% 3,70 526 - 100,0% 3,76 Pela análise dos resultados percebe-se que a UnC está buscando implementar as metas estabelecidas, visto que a categoria mais votada foi “praticamente sim” por ambos os segmentos entrevistados. 7.1.6 Existência e adequação de espaço de convívio acadêmico A questão: “As áreas de convivência atendem às necessidades da comunidade acadêmica?”, foi aplicada para avaliar a adequação do espaço de convívio acadêmico. Os resultados estão dispostos na tabela 7.10. Tabela 7.10: Resultados da questão - “As áreas de convivência atendem às necessidades da comunidade acadêmica?” Gestores Professores Alunos Ingressantes Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) 24,0% 46,8% 21,4% 7,1% 28,6% 41,7% 18,2% 5,9% 28,2% 43,7% 16,0% 7,6% Alunos a partir de 3ª fase 23,0% 42,2% 19,4% 11,3% 0,6% 5,6% 4,5% Total 100,0% 100,0% Média 3,59 3,73 Opções Funcio nários Pós gradua ção Nº de Respon dentes Média Geral 32,9% 45,6% 12,7% 5,5% 33,6% 44,1% 17,9% 3,9% 1272 2088 870 430 28,40% 44,02% 17,60% 6,89% 4,0% 3,3% 0,6% 187 3,10% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 4847 100,0% 3,72 3,48 3,91 3,86 - 3,72 Analisando a tabela 7.10 percebe-se que a comunidade optou por “sim” e “praticamente sim” mostrando uma satisfação significativa quanto às áreas de convívio acadêmico. Apenas 6,89% dos entrevistados mostraram-se totalmente insatisfeitos, o que pode ser.melhor investigado. 211 7.1.7 Satisfação da comunidade acadêmica quanto à infra-estrutura Para avaliar a satisfação da comunidade acadêmica quanto à infra-estrutura, foram aplicadas questões referentes às instalações de cantinas, estacionamento, banheiros, salas de aula e laboratórios. Os resultados da pesquisa são apresentados nas tabelas 7.11 a 7.15. Tabela 7.11: Resultados da questão - “A(s) cantina(s) atende(m) à(s) necessidade(s) da comunidade acadêmica?” Opções Gestores Professores Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 18,2% 42,9% 22,7% 14,9% 21,9% 38,8% 15,5% 10,4% 31,3% 33,6% 15,6% 16,3% Alunos a partir de 3ª fase 24,5% 34,7% 16,4% 21,9% 1,3% 13,4% 3,3% 100,0% 3,27 100,0% 3,53 100,0% 3,50 Alunos Ingressantes Pós graduação Nº de Respondentes Média Geral 34,8% 36,2% 19,9% 8,3% 1214 1593 753 820 26,13% 37,21% 18,02% 14,36% 2,6% 0,8% 159 4,28% 100,0% 3,24 100,0% 3,70 4539 - 100,0% 3,45 Observa-se que os próprios gestores gostariam que estes serviço fosse melhor oferecido, com 37,6% de respostas negativas, superiores aos usuários que revelam alguma insatisfação a ser melhor esclarecida para ser devidamente solucionada. Tabela 7.12: Resultados da questão - “O estacionamento é condizente com as necessidades dos docentes, discentes e dos funcionários?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Funcio -nários 33,3% 32,5% 15,0% 12,9% Alunos a partir de 3ª fase 27,9% 33,2% 16,2% 18,8% 4,5% 6,2% 100,0% 3,56 100,0% 3,62 Gestores Professores Alunos Ingressantes 28,4% 35,5% 18,1% 18,1% 32,1% 33,2% 16,6% 13,6% 0,0% 100,0% 3,38 Pós gradua ção Nº de Respon dentes Média Geral 50,0% 25,2% 12,6% 11,3% 31,8% 34,0% 17,4% 16,6% 1521 1584 769 787 33,92% 32,26% 15,98% 15,22% 3,8% 1,0% 0,3% 189 2,62% 100,0% 3,37 100,0% 3,91 100,0% 3,47 4850 - 100,0% 3,55 Ao nível das informações recebidas coloca-se uma média levemente inferior a um terço dos respondentes que não estão satisfeitos com este recurso, o que pode ser bem mais sério face a questão não ter sido colocada exclusivamente para os que utilizam veículos próprios e precisam de estacionamento. Isto fica claramente demonstrado na preocupação dos dirigentes, que manifestam sua preocupação com 212 36,1% respondendo as opções “não” e “praticamente não”. Evidencia-se a necessidade de um tratamento mais dirigido em próximas consultas. Tabela 7.13: Resultados da questão - “Os banheiros atendem às necessidades da comunidade acadêmica?” Opções Funcio -nários 47,6% 34,0% 9,9% 6,9% Alunos a partir de 3ª fase 39,9% 36,6% 12,8% 10,0% Gestores Professores Alunos Ingressantes 47,1% 41,3% 9,7% 1,9% 41,4% 44,7% 7,2% 2,4% Pós gradua ção Nº de Respon dentes Média Geral 60,2% 28,8% 5,5% 5,2% 42,9% 36,5% 15,4% 5,2% 2123 1755 545 372 46,52% 36,97% 10,08% 5,26% Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total 0,0% 4,3% 1,6% 0,8% 0,3% 0,0% 56 1,17% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 4851 100,0% Média 4,22 4,21 4,07 3,84 4,34 3,96 - 4,11 Observa-se uma ampla maioria (83,49% em média) que afirma positivamente estarem equacionados estes recursos. Os estratos da própria pesquisa por local podem contribuir para identificação de problemas localizadas para 15,34% dos respondentes e colaborar ainda mais na solução de pequenos problemas ainda existentes. Tabela 7.14: Resultados da questão - “As salas de aula atendem às necessidades das disciplinas do curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Alunos Ingressantes 40,9% 50,6% 5,2% 2,6% 31,6% 50,5% 12,8% 2,9% 26,5% 42,2% 18,5% 11,0% Alunos a partir de 3ª fase 20,9% 36,3% 22,9% 19,0% 0,6% 2,1% 1,8% 100,0% 4,23 100,0% 3,97 100,0% 3,56 Pós graduação Nº de Respondentes Média Geral 32,5% 45,0% 18,1% 4,4% 1132 1827 903 624 30,49% 44,93% 15,51% 7,99% 0,8% 0,0% 51 1,08% 100,0% 3,17 100,0% 3,83 4537 - 100,0% 3,75 Evidencia-se uma ampla adequação para três quartos dos respondentes e isto facilita o tratamento de aspectos residuais que devem ser localizados e tratados. 213 Tabela 7.15: Resultados da questão - “Os laboratórios atendem às necessidades das disciplinas dos cursos?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 17,6% 45,7% 18,4% 6,7% Nº de Respondentes 106 253 94 29 21,81% 49,48% 17,34% 4,64% 1,9% 11,5% 46 6,72% 100,0% 3,85 100,0% 3,56 528 - 100,0% 3,71 Gestores Professores 26,0% 53,2% 16,2% 2,6% Média Geral Para “laboratórios” as opiniões medianas ficaram concentradas entre “sim” e “praticamente sim” (70,29%). No entanto é preocupante a posição de professores, com 25,1% respondendo negativamente e mais 11,5% que declaram desconhecer ou não estarem aptos a responder, isto os deixa ainda não completamente atendidos em suas necessidades ou com aspectos conflitantes a serem identificados e resolvidos em cada atividade laboratorial e local. 7.2 POLÍTICAS DE AQUISIÇÃO, MANUTENÇÃO, ATUALIZAÇÃO E SEGURANÇA DE EQUIPAMENTOS Os indicadores a seguir visam avaliar a adequação dos equipamentos as atividades de ensino, pesquisa e extensão bem como da manutenção, e acesso a estes pela comunidade acadêmica. 7.2.1 Adequação dos equipamentos às atividades de ensino A questão disposta na tabela 7.16 foi aplicada para gestores, professores e alunos de graduação e pós graduação afim de verificar a satisfação quanto aos equipamentos de multimeios disponibilizados para as atividades de ensino. 214 Tabela 7.16: Resultados da questão – “Os equipamentos de multimeios: datashow, retroprojetor, TV, vídeo e outros, disponibilizados para as atividades de ensino satisfazem a comunidade acadêmica?” Gestores Professores Alunos Ingressantes Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) 10,4% 47,4% 26,6% 14,9% 10,4% 45,2% 28,1% 12,6% 25,7% 37,3% 23,0% 12,5% Alunos a partir de 3ª fase 15,1% 33,7% 27,5% 22,7% 0,6% 3,7% 1,6% Total 100,0% 100,0% Média 3,12 3,13 Opções Pós graduação Nº de Respon dentes Média Geral 27,3% 49,7% 18,8% 3,9% 837 1696 1162 784 17,78% 42,65% 24,81% 13,30% 1,0% 0,3% 60 1,45% 100,0% 100,0% 100,0% 4539 100,0% 3,41 2,91 3,78 - 3,27 As respostas ficaram concentradas em torno da opção “praticamente sim”. É importante citar que um percentual significativo (média de 38,11%) não está satisfeito com os recursos disponibilizados. Dentre estes observa-se que alunos da graduação estão menos satisfeitos que os de pós-graduação (onde se concentra melhor a oferta destes recursos até pela exigência dos próprios professores em seus métodos e práticas). 7.2.2 Adequação dos equipamentos às atividades de pesquisa A tabela 7.17 apresenta os resultados obtidos ao nível dos gestores e professores quanto a suficiência dos equipamentos disponibilizados para as atividades de pesquisa. Tabela 7.17: Resultados da questão – “Os equipamentos disponibilizados para as atividades de pesquisa são suficientes?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores 5,2% 33,5% 36,8% 11,6% 6,7% 36,4% 25,4% 9,9% Nº de Respondentes 33 188 152 55 12,9% 21,7% 101 17,28% 100,0% 2,81 100,0% 3,06 529 - 100,0% 2,94 Média Geral 5,92% 34,96% 31,09% 10,75% Pela análise da tabela 7.17 percebe-se que as respostas dos gestores e professores revelaram séria insuficiência nos equipamentos disponibilizados para as atividades de pesquisa. Ainda, o tema e suas necessidades não são completamente 215 conhecidos em toda a sua extensão nem por gestores nem por professores, se observados os 12,9% e 21,7%, respectivamente, que declaram não estar aptos a responder ou desconhecerem o assunto. Isto revela que: - as iniciativas de pesquisa, suas linhas e grupos ainda não se comunicam adequadamente; - persistem visões distorcidas da realidade; - Embora exista um bom número de laboratórios, sendo que estes encontram-se em bom estado de conservação, há insuficiência de equipamentos que venham a suprir as necessidades dos pesquisadores. 7.2.3 Adequação dos equipamentos às atividades de extensão Na tabela 7.18 estão apresentados os resultados obtidos sobre o nível de satisfação dos gestores e professores quanto aos equipamentos disponibilizados para as atividades de extensão. Tabela 7.18: Resultados da questão – “Os equipamentos disponibilizados para as atividades de extensão são suficientes?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média 7,2% 40,6% 17,6% 5,6% Nº de Respondentes 42 231 98 29 8,45% 45,80% 19,15% 5,39% 13,5% 28,9% 129 21,21% 100,0% 3,46 100,0% 3,37 529 - 100,0% 3,42 Gestores Professores 9,7% 51,0% 20,6% 5,2% Média Geral Observando as opiniões dos gestores e professores pode-se dizer que os equipamentos disponibilizados para as atividades de extensão ainda não são suficientes para o desenvolvimento das atividades. E, novamente, apresenta-se número preocupante de gestores e professores (13,5% e 28,9%) que desconhecem aspectos inerentes às atividades de extensão, isto mostra dificuldades das comunicações internas e a disseminação do que se faz, pois não atinge e não envolve a um grupo significativo de agentes do processo. 216 7.2.4 Manutenção e conservação adequada dos equipamentos A manutenção dos equipamentos é realizada em setores da própria universidade através do trabalho conjunto de funcionários e estagiários. Também são contratados serviços terceirizados para garantir o bom funcionamento dos equipamentos. 7.2.5 Coerência da ampliação e atualização dos equipamentos com as metas do PIDI Cada campus da UnC possui autonomia para gerenciar a ampliação e atualização dos equipamentos conforme as necessidades detectadas em suas atividades. O PIDI não descreve detalhadamente esta questão, mas prevê um orçamento setorizado e sistematizado, visando conceber políticas, diretrizes e procedimentos capazes de promoverem um planejamento efetivo. 7.2.6 Acesso pelos professores aos equipamentos/recursos de informática A tabela 7.19 apresenta os resultados quanto à disponibilidade de equipamentos/recursos de informática aos professores. Tabela 7.19: Resultados da questão – “Os laboratórios de informática disponíveis atendem às necessidades de seu curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Percentual de Professores 16,2% 44,8% 28,6% 5,8% 4,5% 100,0% 3,39 As respostas ficaram concentradas em torno da categoria “praticamente sim”. Somente 5,8% dos professores citaram que os laboratórios de informática não atendem às necessidades do curso, mais 28,6% que declaram haver falhas (opção “praticamente não”). Isto revela que ainda existem falhas de programação na utilização ou até de planejamento de professores que acabam não incluindo estas necessidades em seus planos de ensino. Portanto, revela-se a necessidade de investigação maior 217 destes fatores, incluindo os 4,5% que declaram não estarem aptos a responder, uma vez que muitos não incluem laboratórios em suas atividades. 7.2.7 Acesso pelos acadêmicos aos equipamentos/recursos de informática A tabela 7.20 apresenta os resultados quanto à disponibilidade de equipamentos/recursos de informática aos alunos. Tabela 7.20: Resultados da questão – “Os laboratórios de informática disponíveis atendem às necessidades de seu curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Alunos Ingressantes 22,8% 30,2% 22,5% 21,5% Alunos a partir de 3ª fase 15,9% 24,6% 26,7% 30,8% Nº de Respondentes 691 1036 966 1017 18,30% 33,19% 25,92% 19,39% 3,0% 2,0% 93 3,19% 100,0% 3,11 100,0% 2,67 3803 - 100,0% 2,89 Média Geral Percebe-se que o sistema de laboratórios de informática apresenta deficiências quanto ao atendimento das necessidades dos acadêmicos. Isso devido a baixa oferta de laboratórios de informática em horários alternativos destinados a suprir as necessidades próprias e individuais dos acadêmicos, estando estes laboratórios destinados a algumas disciplinas que fazem uso durante todo o semestre letivo. Isto tem levado a busca de oferta de espaços alternativos em bibliotecas e núcleos de práticas. 7.2.8 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em qualidade (funcionalidade/atualização) Para manutenção equipamentos de e conservação informática, a UnC dos laboratórios dispõe de didáticos equipes e seus especializadas, complementadas ainda em alguns casos por alunos dos cursos de sistemas de informação ou áreas correlatas. Quanto ao uso, cada campi pode variar o uso de acordo a necessidade para cada curso ou disciplinas. 218 Na preocupação de disponibilizar equipamentos atualizados e em constante funcionamento, a UnC tem investido na aquisição de novos computadores e outros equipamentos periodicamente. 7.2.9 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em quantidade Neste indicador é apresentado o número de laboratórios e núcleos e o total de computadores disponíveis aos alunos para atividades de ensino, pesquisa e extensão. Tabela 7.21 – Quantidade de laboratórios de informática por campus/núcleo da UnC. Número total de Número de Número total de Número de máquinas nos núcleos de máquinas nos Campus Laboratórios de laboratórios de informática/ núcleos de Informática informática tecnologia informática Caçador 7 126 1 12 Fraiburgo 1 15 Canoinhas 7 144 1 4 Porto União 3 69 1 6 Concórdia 5 135 Ita 1 8 Seara 1 15 Curitibanos 04 60 Mafra 5 101 Rio Negrinho 3 61 Papanduva* 1 10 Total 38 744 3 22 Nota: * em Papanduva são 10 máquinas da UnC e 10 máquinas do patrimônio do Estado, pertencentes à Escola que cede as instalações, utilizadas em conjunto (20) no mesmo ambiente Como demonstrado na tabela acima, a UnC necessita adquirir novos equipamentos de informática pois a proporção de alunos/computador é de aproximadamente 15 alunos por máquina. Sabendo disso, a UnC tem disponibilizado em outro setores computadores para elaboração de trabalhos ou pesquisas por parte dos alunos, os quais não estão citados na tabela anterior, sendo que estes encontramse localizados em bibliotecas e núcleos dos cursos. 7.3 POLÍTICA DE AQUISIÇÃO DE ACERVO E DE ACESSO À BIBLIOTECA Nesta categoria de análise, são apresentados os indicadores que demonstram a satisfação dos usuários da biblioteca. As perguntas dos indicadores foram respondidas pelos bibliotecários de cada campus. 219 7.3.1 Satisfação dos usuários da biblioteca em relação ao espaço físico para estudo e pesquisa Para analisar este indicador, foi aplicada a seguinte questão: “Você considera o espaço físico da biblioteca adequado para pesquisas e leituras?”. Os bibliotecários dos campus de Canoinhas, Caçador e Curitibanos comentaram que o espaço físico atual da biblioteca é insuficiente para as atividades de leitura e pesquisa. Já o campus de Concórdia e Mafra estão satisfeitos com o espaço físico. A UnC está planejando melhorias de modo a adequar o espaço físico destinado conforme a necessidade de cada campus. 7.3.2 Sistema informatizado para pesquisa (acervo, bases de dados, bibliotecas virtuais, etc.) Para analisar este indicador, foi aplicada a seguinte questão: “Os funcionários estão satisfeitos com o sistema informatizado da biblioteca?”. Todos os campi afirmam que o sistema de informação atual não atende as necessidades da UnC, pois encontram problemas de operacionalização, falta de relatórios, suporte técnico, o sistema não é integrado com outros campi, falta de confiabilidade nos dados e no uso e falta de módulos específicos para periódicos. Todos os campi solicitam a substituição do sistema atual pelo Sistema PERGAMUM. 7.3.3 Adequação do espaço e o mobiliário para os estudos individuais e em grupo As bibliotecas da UnC contam com um número suficiente de cadeiras e mesas para atender seus usuários. Entretanto, ainda é necessário investir na aquisição de novas mobílias, como cabines para o estudo individual e em grupos. 220 7.3.4 Segurança do ambiente interno (iluminação, ventilação, climatização, etc.) As bibliotecas da UnC tem periodicamente verificações nas suas dependências. Nas verificações são analisadas as suas condições de segurança e de funcionamento dos equipamentos. As bibliotecas atualmente estão bem iluminadas e possuem boa ventilação, mesmo não sendo climatizada. 7.3.5 Adequação dos critérios de aquisição de livros, periódicos e multimeios às necessidades dos projetos pedagógicos dos cursos Neste indicador é apresentada a opinião dos gestores quanto à disponibilidade de acervo bibliográfico de modo a suprir às necessidades dos cursos, os resultados são demonstrados na tabela abaixo. Tabela 7.22: Resultados da questão – “O acervo bibliográfico disponível na biblioteca é adequado às necessidades dos diversos cursos?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Gestores Percentual 25 87 31 12 16,13% 56,13% 20,00% 7,74% 0 0,00% 155 - 100,0% 3,53 A tabela 7.22 demonstra que na opinião da maior parte dos gestores (56,1%) o acervo bibliográfico disponível não é totalmente adequado às necessidades dos cursos. As respostas ficaram concentradas assim, em torno da categoria “praticamente sim”. A tabela 7.23 demonstra as opiniões dos professores quanto à adequação do acervo bibliográfico às necessidades das disciplinas. Tabela 7.23: Resultados da questão – “O acervo bibliográfico estabelecido no PPC é adquirido antecipadamente às necessidades das disciplinas?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores 70 173 87 28 Percentual 18,72% 46,26% 23,26% 7,49% 16 4,28% 374 - 100,0% 3,47 221 Os resultados apresentados na tabela 7.23 mostram a divergência de opiniões entre os professores, significando assim que o acervo bibliográfico é adquirido antecipadamente às necessidades de algumas disciplinas somente. A tabela 7.24 demonstra o nível de participação ativa dos professores no processo de atualização do acervo bibliográfico do curso. Tabela 7.24: Resultados da questão – “Você participa ativamente do processo de atualização do acervo bibliográfico do curso?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Nº de Professores Percentual 135 171 56 10 36,10% 45,72% 14,97% 2,67% 2 0,53% 374 - 100,0% 3,98 A tabela 7.24 demonstra que uma parte dos professores participa ativamente do processo de atualização do acervo bibliográfico. Esses resultados se comparados com os da tabela 7.23 são bastante semelhantes, o que leva a reflexão sobre a falta de participação de alguns professores neste processo, o que ocasiona um acervo muitas vezes não atualizado, pela falta de indicação dos volumes a serem adquiridos. 7.3.6 Programas de apoio aos alunos quanto à normalização dos trabalhos monográficos Nas bibliotecas dos campi da UnC há funcionários que auxiliam na orientação e uso das normas adequadas para produção de trabalhos científicos. Cada campus da UnC possui um profissional bibliotecário e vários auxiliares de biblioteca. Estes profissionais prestam auxílio aos alunos, sempre que solicitados de modo a conduzir o trabalho com o intuito de cumprir com os padrões pré-estabelecidos para normalização de trabalhos. A UnC produziu seu próprio documento para normalização de trabalhos acadêmicos. Este documento foi constituído pelo Processo CONSEPE 108/2005 e aprovado em sessão plenária no dia 15 de dezembro de 2005. Está disponível nas bibliotecas da UnC, na home page. Estas normas são usadas para todos os trabalhos 222 acadêmicos de alunos da educação superior e sua forma mais objetiva de divulgação tem sido pelos professores da disciplina de Metodologia Científica. 7.4 INFRA-ESTRUTURA ADEQUADA AOS LABORATÓRIOS E ÀS NECESSIDADES DE ENSINO Nesta categoria de análise, são apresentados a coerências entre o número de alunos e a capacidade de laboratórios e os critérios para compra e manutenção dos equipamentos de laboratórios. 7.4.1 Coerência entre o número de alunos e a capacidade de laboratórios existentes Os laboratórios da UnC foram projetados para atender às atividades de ensino dos cursos específicos. Conforme resultados obtidos e apresentados no indicador 7.1.7, tabela 7.1.15 os laboratórios existentes vêm atendendo o número de alunos matriculados. A UnC vem investindo em estrutura física nos seus campi de forma a atender de maneira adequada seus alunos. 7.4.2 Adequação dos critérios para compra e manutenção de equipamentos dos laboratórios às necessidades dos projetos de ensino, pesquisa e extensão Os campi possuem normas para a aquisição e manutenção de equipamentos dos laboratórios. Normalmente, os processos de compras pelos campi, propõem-se que todos tenham conhecimento das normas que são pré-estabelecidas, servindo de orientação para todos os funcionários. O objetivo é de que todos os gastos, desembolsos ou investimentos sejam somente efetivados se estiverem no Orçamento Anual de cada Campi. 223 7.5 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS ADEQUADAS AO NÚMERO DE ALUNOS Nesta categoria de análise, são apresentados os indicadores que descrevem a adequação e funcionalidade das instalações sanitárias. 7.5.1 Adequação da localização e funcionalidade das instalações sanitárias Após análise in loco pelos campi constatou-se que nas edificações mais antigas as instalações foram recentemente reformadas e readequadas. Nas edificações recentes as instalações sanitárias tiveram sua quantidade, localização e funcionalidade corretamente determinadas e dimensionadas. As edificações novas e readequadas possuem sanitários preparados para uso de pessoas com necessidades especiais. 7.5.2 Conservação e manutenção das instalações sanitárias e adequação dos materiais de higiene pessoal Após verificação in loco dos campi, levantou-se que tanto a conservação como a manutenção estão adequadas. A UnC dispõe de equipe própria para conservação e manutenção para pequenos reparos. Para reformas e adequações são contratados serviços especializados. A manutenção dos materiais de higiene pessoal, são realizados pelos funcionários do setor de limpeza, sendo que estes materiais são substituídos permanentemente conforme necessidade. 7.6 ADAPTAÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA AOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS – PNE Nesta categoria de análise, são apresentados os indicadores que descrevem a adequação dos espaços físicos, equipamentos e mobiliários aos portadores de necessidades especiais. 224 7.6.1 Adequação dos espaços físicos aos portadores de necessidades especiais (rampas, elevadores, banheiros, estacionamento, etc.) A UnC sabendo da importância da inclusão dos portadores de necessidades especiais, tem em seus campi rampas de acesso, porém sem elevadores, vagas especificas de estacionamento e banheiros adaptados. As edificações mais antigas na UnC estão sendo adaptadas para atender aos portadores de necessidades especiais e as novas construções estão adaptadas. 7.6.2 Adequação dos equipamentos e mobiliários aos portadores de necessidades especiais Quando há alunos portadores de necessidades especiais matriculados nos cursos a UnC adapta ou adquire seus mobiliários para melhor atendê-los. Visto que são diversos os tipos de necessidades especiais, o mobiliário fica melhor adaptado quando construído especialmente para o aluno obedecendo as medidas adequadas. 225 Quadro 7.1 - Síntese avaliativa dimensão 7 Grupo de Indicadores 5 7.1.1 Adequação do espaço físico às atividades de ensino 7.1.2 Adequação do espaço físico às atividades de extensão; 7.1.3 Adequação do espaço físico às atividades de pesquisa; 7.1.4 Manutenção e conservação adequadas dos espaços físicos; 7.1.5 Coerência da ampliação do espaço físico com as metas do PIDI; 7.1.6 Existência e adequação de espaço de convívio acadêmico; 7.1.7 Satisfação da comunidade acadêmica quanto à infraestrutura; 7.2.1 Adequação dos equipamentos às atividades de ensino; 7.2.2 Adequação dos equipamentos às atividades de pesquisa; 7.2.3 Adequação dos equipamentos às atividades de extensão 7.2.4 Manutenção e conservação adequadas dos equipamentos; 7.2.5 Coerência da ampliação e atualização dos equipamentos com as metas do PIDI; 7.2.6 Acesso pelos professores aos equipamentos/recursos de informática; 7.2.7 Acesso pelos acadêmicos aos equipamentos/recursos de informática; 7.2.8 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em qualidade (funcionalidade/atualização). 7.2.9 Adequação dos equipamentos/recursos dos laboratórios em quantidade; 7.3.1 Satisfação dos usuários da biblioteca em relação ao espaço físico para estudo e pesquisa; 7.3.2 Sistema informatizado para pesquisa (acervo, bases de dados, bibliotecas virtuais, etc.). 7.3.3 Adequação do espaço e o mobiliário para os estudos individuais e em grupo 7.3.4 Segurança do ambiente interno (iluminação, ventilação, climatização, etc.) 7.3.5 Adequação dos critérios de aquisição de livros, periódicos e multimeios às necessidades dos projetos pedagógicos dos cursos. 7.3.6 Programas de apoio aos alunos quanto à normalização dos trabalhos monográficos. 7.4.1 Coerência entre o número de alunos e a capacidade de laboratórios existentes; 7.4.2 Adequação dos critérios para compra e manutenção de equipamentos dos laboratórios às necessidades dos projetos de ensino, pesquisa e extensão; 7.5.1 Adequação da localização e funcionalidade das instalações sanitárias; 7.5.2 Conservação e manutenção das instalações sanitárias; 7.5.3 Materiais essenciais de higiene pessoal; 7.6.1 Adequação dos espaços físicos aos portadores de necessidades especiais (rampas, elevadores, banheiros, estacionamento, etc.) 7.6.2 Adequação dos equipamentos e mobiliários aos portadores de necessidades especiais. Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 4 X Escala 3 2 1 NA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 5 – Evidência Completa 226 Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 7: - Boas instalações físicas; - Laboratórios básicos para os cursos; - Programa para atendimento de funcionários e alunos portadores de necessidades especiais. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 7: - Multiplicidade de estruturas nos diversos campi; - Carências de salas de aula (noturno); - Insuficiência de espaços para atividades de pesquisa e de extensão - Dificuldades não superadas de acesso por docentes e discentes a equipamentos de informática; - Conflitos na utilização de determinados laboratórios (quantidade e qualidade dos recursos); - Instalações físicas e mobiliário para portadores de necessidades especiais. Recomendações da CPA: - Rever e adequar locais adequados para as instalações físicas aos portadores de necessidades especiais; - Otimizar o uso de laboratórios entre os campi; - Atualização permanente do acervo bibliográfico; - Implementação dos laboratórios observando-se os PPCs; - Ampliação do acesso por docentes e discentes a equipamentos de informática; - Reavaliação de espaços físicos e equipamentos necessários à pesquisa e extensão; - Manter planejamento de utilização da estrutura física readequando a utilização para salas de aula onde necessário. 227 DIMENSÃO 8 - PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO, ESPECIALMENTE EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS, RESULTADOS E EFICÁCIA DA AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O Projeto Institucional é consolidado quando é contemplado por um processo de avaliação permanente. Além disso, a participação, envolvimento e comprometimento dos gestores, funcionários, professores e discentes na construção desse Projeto é fator determinante para a consolidação da instituição. Por isso, a avaliação institucional é compreendida como um instrumento que mensura as ações estabelecidas no projeto institucional, para que, a partir dos resultados, se possa estabelecer um processo de gestão que supere dificuldades e lance os olhares dos gestores para o futuro. Para tanto, a avaliação institucional deve possibilitar a reconstrução do projeto institucional sustentado por princípios como a gestão democrática e a autônoma, que visa consolidar a responsabilidade social e o compromisso científico-cultural da instituição. A prática da auto-avaliação como processo permanente é instrumento de construção e/ou consolidação de uma cultura do repensar institucionalmente, com a qual a comunidade seja participe e comprometida com a melhoria das atividades fins (ensino, pesquisa e extensão). 8.1 ADEQUAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL O planejamento da realização da auto-avaliação ocorreu em 2005, quando da elaboração da primeira versão do projeto. No ano de 2006, o projeto passou por uma revisão e foi aprovado no CONSEPE, através do processo CONSEPE-UnC 041/2006, em reunião realizada no dia 12 de julho de 2006, no Campus Universitário de Canoinhas. No projeto ficou estabelecido o cronograma e a metodologia para realização da auto-avaliação. Todas as etapas e procedimentos foram realizados conforme previsto no projeto. Alguns aspectos institucionais chamaram a atenção e foram tratados com grau de importância necessário para identificar a coerência entre: Plano de 228 Desenvolvimento Institucional, Projeto Pedagógico Institucional, Missão, Visão e Políticas Institucionais da UnC. 8.1.1 Articulação do Plano geral com o contexto socioeconômico no qual a Instituição está inserida Para mostrar a articulação do plano geral com o contexto socioeconômico destaca-se o Plano de Desenvolvimento da Extensão da UnC – PDE7, recentemente revisado e adequado as atuais necessidades. Conforme o PDE/UnC p.10: A Universidade do Contestado-UnC é uma instituição de Ensino Superior, multi-campi, que congrega cinco campi universitários e três núcleos universitários. Fundamenta-se no princípio inalienável da liberdade de pensamento e de crítica, tem como objetivo o ensino, a pesquisa e a extensão. Sua missão é proporcionar condições concretas de desenvolvimento da sociedade nos campos científico, técnico, cultural, sob três dimensões fundamentais: a institucional, a histórica e a organizacional. A dimensão institucional representa o conjunto de características de cunho filosófico, sociológico e político que compõem seu Plano Integrado de Desenvolvimento InstitucionalPIDI. A dimensão histórica diz respeito às interações, à dimensão prospectiva, configuradora de situações novas que a universidade pode gerar na sociedade, e que esta pode gerar naquela, constituindo-se num constante vir-a-ser, à medida que contribui para a formação da sociedade que a forma. A dimensão organizacional, por fim, compreende o plano operacional da universidade e todas as condições necessárias para a execução de seu projeto. Esta citação reafirma a missão da UnC, referência no PIDI (2004): Proporcionar condições concretas de desenvolvimento da sociedade nos campos cientifico, técnico e cultural, a partir da reinterpretação do passado, firmando raízes e buscando formas alternativas para delinear o futuro e possibilitar o crescimento sócio-econômico e político-cultural no âmbito de sua abrangência (PIDI, 2004, p.9) O projeto de auto-avaliação da UnC (2006, p. 41) Buscar-se-á também, diagnosticar as características básicas do Plano de Desenvolvimento Institucional, evidenciar a relação existente com a prática social, o contexto e a efetiva articulação com o Projeto Pedagógico Institucional da UnC. 7 Plano de Desenvolvimento da Extensão – Processo UnC-CONSEPE 114/2006 (13 de dezembro de 2006). 229 Nos programas e normas da UnC percebe-se sempre a precocupação de um planejamento voltado às questões sociais. Comparando a citação acima com os dados apresentados nas dimensões 2 e 3, fica evidente que o planejamento da auto-avaliação foi elaborado com a preocupação do contexto sócio-econômico. 8.1.2 Previsão de ações para a melhoria contínua da Instituição No PIDI da UnC, constam as ações para a melhoria continua das atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão da instituição. Muitas dessas ações já foram concluídas e estão em revisão permanente. Pela verificação documental o processo de melhoria das ações são freqüentes e permanentes. Porém, esta questão tem maior relevância se avaliada pela comunidade acadêmica. Assim foram elencadas perguntas nos instrumentos para verificar se a comunidade conhece os objetivos e planos de desenvolvimento e melhoria da UnC e os respectivos resultados. Tabela 8.1: Resultados da questão – “Você conhece os planos de melhoria contínua das atividades da UnC?” Opções Sim Praticamente sim Praticamente não Não Não estou apto a responder (desconheço) Total Média Gestores Professores Alunos a partir de 3ª fase Egressos Funcio nários Pósgraduação Comunidade Nº de Respondentes Média Geral 21,9% 43,2% 17,4% 11,0% 9,4% 22,5% 26,7% 27,0% 6,5% 18,0% 31,0% 34,3% 8,9% 23,5% 41,3% 18,4% 10,5% 22,9% 30,4% 25,8% 10,8% 23,8% 34,1% 21,1% 10,4% 25,0% 31,3% 17,4% 326 816 1205 1154 11,2% 25,5% 30,3% 22,1% 6,5% 14,4% 10,3% 7,8% 10,5% 10,2% 16,0% 416 10,8% 100,0% 3,51 100,0% 2,54 100,0% 2,23 100,0% 2,60 100% 2,57 100,0% 2,66 100,0% 2,76 3917 - 100% 2,70 Na tabela é possível observar um nível de conhecimento significativo somente para os gestores, efetivos articuladores e executores das ações ali determinadas, que assim indicaram em 65,1%, juntando-se as opções “sim” e “praticamente sim”. Chegase em contrapartida que todas as outras categorias mostraram conhecer pouco sobre os planos de melhoria continuada da UnC. Pelos dados apresentados é importante aprimorar os mecanismos de divulgação dos planos, projetos e programas de melhoria contínua da UnC junto a sua comunidade interna e externa. 230 8.1.3 Coerência do plano geral com o perfil dos egressos Foi possível visualizar na dimensão 1 deste documento, no indicador 1.7, onde foi identificado o perfil do egresso da UnC, uma visão positiva, visto que 56,4% dos entrevistados citaram que o curso que concluíram na UnC contribuiu muito para o desenvolvimento pessoal e profissional e 38,5% citaram que o contribuiu em partes. Além disso, foram citadas melhorias no nível socioeconômico, o que vem demonstrar que o perfil dos egressos atendem às expectativas citadas na missão da UnC. 8.2 EFETIVIDADE DO PLANEJAMENTO GERAL Na óptica da CPA/UnC, dos gestores e colegiados, o planejamento elaborado para aplicação da auto-avaliação, análise e produção do relatório decorreu dentro do esperado. A falta de exercício de um processo permanente e sistemático desde o PAIUB exigiu grandes esforços e a necessidade de socializações e discussões amplas que poderiam provocar algum atraso no cronograma. Também vale ressaltar que discutidas algumas questões com a CPA, pró-reitorias e direções acadêmicas, o planejamento passou por alguns ajustes e foi melhor estruturado. Isto permitiu a obtenção de dados concisos para o estabelecimento de indicativos de pontos fortes, frágeis e de aspectos que constituíram as sugestões e recomendações para a UnC. 8.2.1 Alcance das metas projetadas O projeto de avaliação institucional da UnC previa mobilizar toda a comunidade acadêmica para um processo de reflexão sobre a realidade institucional. Para que esse fato ocorresse foram elaborados encontros, reuniões, palestras, cartilhas informativas, divulgação via internet e também o contato direto com os membros da comunidade interna e externa. Ocorreram algumas dificuldades na implementação do processo de autoavaliação. Algumas geradas pelos prazos estabelecidos no cronograma e outras provocadas pela demora das respostas solicitadas a alguns segmentos e/ou setores da UnC. Mesmo com intenso trabalho de sensibilização, alguns gestores, professores e alunos não corresponderam a expectativa da participação desejada. Também houve dificuldade na localização para a coleta de dados de alunos egressos. 231 É necessário destacar que o principal ponto positivo deste processo de autoavaliação foi despertar para reflexão e mobilização da comunidade acadêmica em torno das atividades desenvolvidas pela UnC, principalmente aquelas que consolidam o Projeto Institucional. 8.3 RELAÇÃO DO PLANEJAMENTO GERAL COM O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE GRADUAÇÃO E OS PROJETOS POLÍTICOS PEDAGÓGICOS DOS CURSOS A UnC elaborou o projeto de auto-avaliação subsidiado e sustentado no PIDI e no PPI. Isto possibilitou relacionar as variáveis intrínsecas aos PPC’s. Assim para clarificar esta questão buscou-se apresentar dados documentais que demonstram as relações diretas ou indiretas, bem como a coerência entre os vários documentos oficiais da UnC. Observando as relações entre o PPI, PIDI e os PPC’s, bem como a normatização estabelecida para elaboração dos projetos pedagógicos dos cursos, propõe-se a constituição do Projeto Político da Graduação. 8.3.1 Relação do PPI com o PPC da Graduação O Projeto Pedagógico Institucional - PPI da UnC estabelece as diretrizes que norteiam os Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC de Graduação da UnC. As diretrizes citadas no PPI estabelecem que os Cursos de Graduação devem apresentar uma concepção filosófica, embasada e substanciada no que prevê a missão da Universidade do Contestado. A concepção filosófica norteadora do processo ensinoaprendizagem do curso, nos seus diversos níveis, deve definir a concepção de mundo, de sociedade e de homem que se pretende e ainda definir o perfil profissional. O PPI da UnC estabelece os pressupostos a serem seguidos nos currículos dos cursos bem como na elaboração dos projetos pedagógicos de cada curso. Estabelecese assim a correlação entre o PPI da UnC com o PPC da graduação. No PPI (2005, p.77) consta: O planejamento geral do ensino na UnC é coordenado pelas PróReitorias, em conjunto com as Direções Acadêmicas dos Campi, sendo 232 realizado com base na legislação específica e nas diretrizes estabelecidas no Estatuto e no Regimento Geral da UnC. O processo pedagógico dá ênfase à temáticas regionais, utilizando sobretudo métodos e técnicas que levem à participação do aluno, tais como: resolução de problemas, debates, seminários, simpósios, dinâmica de grupo e pesquisa. Em cada disciplina são utilizados, na medida do possível, todos os meios de ensino e estímulo à pesquisa e extensão, promovendo-se assim, na aprendizagem, a indissociável vinculação existente entre produção, disseminação e transmissão do conhecimento, tendo-se por meta a formação integral e a preparação do aluno para o mercado de trabalho. Observa-se que o PPI estabelece pressupostos e diretrizes para o Projeto Político da Graduação. 8.4 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PLANEJAMENTO GERAL A UnC tem como grande referência de avaliação o projeto de recredenciamento, elaborado em 2005. Neste documento constam todos os dados que envolvem o ensino, pesquisa, extensão, estrutura de pessoal, física, laboratórios, programas e projetos. Além disso, consta uma análise da ações estabelecidas no PIDI, associada com proposições de novos encaminhamentos e atividades a serem implementadas. Considerando ainda, que o processo de avaliação e acompanhamento do planejamento geral deve ser permanente, o projeto de recredenciamento com este processo de auto-avaliação despertaram novos indicativos para o planejamento e consolidação da instituição. Além disso, despertou-se uma nova consciência dos gestores, engajados nestes processo, frente a necessidade da inovação e constante aprimoramento de todas as atividades desenvolvidas. 8.4.1 Programa de avaliação institucional antes do SINAES A primeira comissão de avaliação, foi constituída no ano de 1993, cuja incumbência era elaborar o projeto de avaliação institucional que nortearia o programa de avaliação institucional da UnC. A elaboração do projeto ocorre concomitantemente com o lançamento pelo Ministério da Educação e Cultura do Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB. 233 Entre os anos de 1994 a 1998, a Universidade do Contestado instituiu uma Comissão para a elaboração e implementação do processo de avaliação Institucional, envolvendo os cinco Campi, tomando por referência, o Projeto de Criação da Universidade, dentre sua concepção, seus objetivos e suas finalidades. Para consolidar esse processo, foi realizado, no dia 27 de agosto de 1997, na UnC/Caçador, o I Seminário de Avaliação Institucional da UnC. A partir de 1997 até o início de 2003, não foi dado prosseguimento ao processo de avaliação institucional. Com a posse da primeira gestão da reitoria da UnC (1998 – 2002) os coordenadores dos cursos de graduação passaram a compor grupos de estudos responsabilizando-se pela execução da avaliação institucional. Paralelamente ao programa da UnC, outras formas de avaliação fizeram parte da trajetória da universidade como: visita de comissões externas de avaliação de cursos de graduação e também o Exame Nacional de Cursos. A partir do ano 2003, com a proposição do Plano Institucional de Desenvolvimento Integrado – PIDI, a Avaliação Institucional novamente foi repensada e colocada como uma das 19 ações estratégicas ali elencadas a serem cumpridas. No período de 2004 a 2005 a UnC ainda elaborou o relatório de recredenciamento da instituição, o qual foi aprovado e encaminhado ao Conselho Estadual de Educação, o qual envolveu os 5 campi da instituição e seus núcleos. A UnC, a partir da composição de sua Comissão Própria de Avaliação CPA/UnC, iniciou no final do ano de 2004 a primeira etapa do programa com a elaboração de seu projeto de avaliação interna, com encaminhamento deste projeto ao MEC/INEP em 31 de março de 2005. A partir de março de 2005 a CPA/UnC trabalhou no processo de aplicação da avaliação institucional, por meio de reuniões semanais onde foram discutidos, criados e aprovados instrumentos para coleta das informações através de questionários, análise documental e verificação “in loco”. Durante o ano de 2006 foram aplicados os instrumentos elaborados pela CPA, e criado o relatório de auto-avaliação institucional, o qual foi aprovado pela CPA em março de 2007 e encaminhado ao Conselho Estadual de Educação. 234 8.4.2 Divulgação dos resultados dos relatórios da avaliação interna para a comunidade O primeiro relatório de avaliação institucional divulgado para a comunidade acadêmica e externa se deu em agosto de 1997, denominado de “Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB”. O início do processo de divulgação dos resultados obtidos ocorreu no I seminário realizado no Campus Universitário de Caçador, em agosto de 1997. Em 2005 foi consolidado o processo de recredenciamento da UnC. Este documento foi elaborado com a participação de todos os segmentos integrantes da instituição e sua divulgação foi marcada por reuniões itinerantes nos campi, envolvendo todos os gestores. Este documento está disponível para consultas nos campi e home page da UnC.. Quanto ao presente processo de auto-avaliação institucional, este vem sendo divulgado e discutido nas reuniões com os dirigentes, CONSEPE, Professores e Seminários em cada campus. Após a aprovação deste relatório pela CPA/UnC iniciouse a divulgação oficial através da publicação da síntese do trabalho realizado. 8.4.3 Ações e mudanças imediatas como resultado do processo de avaliação interna O processo de auto-avaliação institucional pode ser considerado um momento valioso, pois coloca a comunidade universitária a refletir sobre seus objetivos, ações a estrutura e a imagem da instituição e sobre o reflexo da instituição na sociedade, na difícil mensuração de seus resultados. Na UnC, especialmente, a auto-avaliação veio para reforçar o vínculo entre os campi, já que a instituição contém uma estrutura multi-campi onde cada campus possui autonomia obedecendo às normas descritas nos regimentos e estatutos. No decorrer deste processo de avaliação, algumas questões despertaram a necessidade de uma nova postura institucional. Entre elas destacam-se: a reformulação e uniformização estatutária, o repensar da estrutura organizacional, a priorização de investimentos, a sistematização e o planejamento para os próximos anos, prevendo alternativas para enfrentar os novos desafios da educação superior. 235 O próximo passo é colocar em prática as recomendações citadas ao final de cada dimensão avaliada e verificar em próximas avaliações, já em caráter permanente, as melhorias alcançadas. 236 Quadro 8.1 - Síntese avaliativa dimensão 8 Grupo de indicadores 5 8.1.1 Articulação do Plano geral com o contexto socioeconômico no qual a Instituição está inserida 8.1.2 Previsão de ações para a melhoria contínua da Instituição 8.1.3 Coerência do plano geral com o perfil dos egressos 8.2.1 Alcance das metas projetadas 8.3.1 Relação do PPI com o PPP da Graduação (*) 8.3.2 Relação do PPI com os PPP dos Cursos 8.4.1 Programa de avaliação institucional antes do SINAES 8.4.2 Divulgação dos resultados dos relatórios da avaliação interna para a comunidade 8.4.3 Ações e mudanças imediatas como resultado do processo de avaliação interna. (*) PPC – Projeto Pedagógico de Curso 4 X 3 Escala 2 1 NA X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 8: - A avaliação tem sido constante na UnC, embora fragmentada cumpre sua missão de realimentar o planejamento; - A coerência entre PIDI, PPI e os PPC’s ; - A participação da comunidade externa nos projetos da UnC. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 8: - Divulgação dos resultados de avaliação; - A implementação das decisões simultânea em todos os campi; - A continua informação da execução do planejamento. Recomendações da CPA: - Criar fóruns permanentes de discussão sobre os resultados das avaliações e uma agenda de esforços setoriais; - Aprimorar a divulgação dos resultados e documentos institucionais; - Criar o PPG (projeto político da graduação). 237 DIMENSÃO 9 - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO A ESTUDANTES E EGRESSOS As políticas de atendimento aos estudantes na Universidade do Contestado têm um caráter especial, pois visam a sua inserção na educação superior, sua manutenção e formação acadêmica continuada de qualidade. Esse processo acontece de forma articulada com o ensino, pesquisa e extensão, contemplando a formação nas suas várias dimensões, o acesso e o sucesso no mercado de trabalho. A ação avaliativa das políticas de atendimento ao estudante e egressos da UnC fundamenta-se no aprimoramento do conhecimento profissional, na sua inserção na sociedade. Essas políticas visam diagnosticar o desempenho institucional com base no desempenho profissional do egresso. 9.1 POLÍTICA DE ACESSO: FORMAS DE INGRESSO, ÍNDICES DE MATRÍCULA, REINGRESSO, TRANSFERÊNCIAS EXTERNAS, BOLSAS Nesta categoria de análise são apresentados os indicadores que buscam demonstrar a política de acesso à vida acadêmica, bem como a relação existente entre a demanda regional e as possibilidades oferecidas pela universidade nos seus diversos cursos. 9.1.1 Relação adequada entre o número de vagas/cursos oferecidos pela UnC e a demanda existente na região (relação candidato/vaga) Neste indicador é demonstrada a relação existente entre demanda, vagas e procura pela comunidade. Para ingresso nos cursos de graduação são utilizados o SAEM, o Vestibular ACAFE e os Processos Seletivos UnC. A tabela 9.1 demonstra o número de vagas disponibilizadas para ingresso na UnC no primeiro semestre de 2005, bem como o número de inscritos nos cursos por campus/núcleo e a relação existente do número de alunos inscritos com o número de vagas disponibilizadas. 238 Campus/ Núcleo Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Fraiburgo Fraiburgo Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Porto União Porto União Porto União Porto União Porto União Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Tabela 9.1: Demanda candidato/vaga UnC – 1º semestre de 2005 Total de Total de Curso Vagas Inscritos Administração 50 92 Ciências Contábeis 50 94 Direito 50 91 Educação Física 50 65 Enfermagem 50 37 Engenharia Ambiental 50 76 Engenharia da Horticultura 50 37 Engenharia de Controle e Automação - Mecatrônica 50 69 Farmácia 50 47 Fisioterapia 50 53 Matemática 50 67 Pedagogia 50 81 Psicologia 50 54 Química Industrial de Alimentos 50 39 Serviço Social 45 45 Sistemas de Informação 40 80 Tecnologia em Fabricação de Papel 50 36 Administração 50 23 Pedagogia 50 30 Administração 50 96 Artes Visuais 50 37 Ciências Contábeis 50 78 Ciências Sociais 50 43 Comunicação Social – Rádio e TV 50 41 Design 50 40 Direito 50 64 Enfermagem 50 51 Engenharia em Telecomunicações 50 42 Engenharia Florestal 50 76 Farmácia 50 73 Medicina Veterinária 50 127 Optometria 50 62 Pedagogia 50 48 Serviço Social 50 38 Sistemas de Informação 50 61 Tecnologia em Gestão Pública 50 74 Tecnologia em Gestão de Marketing 50 84 Tecnologia em Paisagismo e Jardinagem 60 36 Tecnologia em Papel e Celulose 50 57 Tecnologia em Prótese Dentária 50 56 Tecnologia em Radiologia 50 40 Tecnologia em Gestão de Segurança, Saúde e 50 81 Meio Ambiente Turismo 50 43 Ciência da Computação 50 47 Direito 50 128 Educação Física 50 83 Psicologia 50 50 Tecnologia da Madeira 50 32 Administração 50 69 Ciências Biológicas 40 59 Ciências Contábeis 50 50 Comunicação Social – Jornalismo 50 41 Direito 50 90 Candidatos por Vaga 1,84 1,88 1,82 1,30 0,74 1,52 0,74 1,38 0,94 1,06 1,34 1,62 1,08 0,78 1,00 2,00 0,72 0,46 0,60 1,92 0,74 1,56 0,86 0,82 0,80 1,28 1,02 0,84 1,52 1,46 2,54 1,24 0,96 0,76 1,22 1,48 1,68 0,60 1,14 1,12 0,80 1,62 0,86 0,94 2,56 1,66 1,00 0,64 1,38 1,48 1,00 0,82 1,80 239 Campus/ Núcleo Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Rio Negrinho Rio Negrinho Rio Negrinho Total Curso Educação Física Enfermagem Engenharia Ambiental Farmácia Fisioterapia História Letras Nutrição Pedagogia Psicologia Química Industrial de Alimentos Sistemas de Informação Administração Ciências Contábeis Direito Educação Física Engenharia de Controle e Automação - Mecatrônica Geografia Pedagogia Serviço Social Tecnologia em Gestão Pública Tecnologia em Gestão de Segurança,Saúde e Meio Ambiente Administração Artes Visuais Ciências Biológicas Ciências Contábeis Comércio Exterior Comunicação Social - Relações Públicas Direito Educação Física Enfermagem Fisioterapia História Letras Pedagogia Psicologia Sistemas de Informação Administração Tecnologia em Gestão de Negócios Tecnologia em Móveis Total de Vagas 40 40 50 50 40 40 50 40 40 50 40 50 50 45 50 50 50 50 50 45 50 Total de Inscritos 48 63 82 78 37 55 56 65 69 51 51 56 47 64 47 72 53 60 50 49 52 Candidatos por Vaga 1,20 1,58 1,64 1,56 0,93 1,38 1,12 1,63 1,73 1,02 1,28 1,12 0,94 1,42 0,94 1,44 1,06 1,20 1,00 1,09 1,04 50 52 1,04 70 50 55 60 50 50 50 60 50 50 50 50 50 50 50 50 50 45 4595 130 51 58 71 69 60 57 101 59 69 58 58 60 43 72 66 80 39 5671 1,86 1,02 1,05 1,18 1,38 1,20 1,14 1,68 1,18 1,38 1,16 1,16 1,20 0,86 1,44 1,32 1,60 0,87 - Analisando a tabela anterior obtém-se o número médio de 1,24 candidatos por vaga no 1º semestre de 2005. Para o segundo semestre de 2005, o ingresso ocorreu através do vestibular ACAFE e dos processos Seletivos da UnC. 240 Campus/ Núcleo Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Caçador Fraiburgo Fraiburgo Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Mafra Total Tabela 9.2: Demanda candidato/vaga UnC – 2º semestre de 2005 Total de Total de Curso Vagas Inscritos Administração 100 103 Ciências Contábeis 63 66 Direito 72 43 Geografia 66 57 Letras – Trilíngüe 70 34 Tecnologia em Fabricação de Papel 85 14 Artes Visuais 50 25 Letras – Trilíngüe 50 15 Engenharia em Telecomunicações 50 14 Engenharia Florestal 56 47 Farmácia 50 66 Medicina Veterinária 50 79 Optometria 68 38 Direito 70 30 Pedagogia - Educação Infantil 63 36 Direito 50 90 Matemática 50 65 1063 822 Candidato por Vaga 1,03 1,05 0,60 0,86 0,49 0,16 0,50 0,30 0,28 0,84 1,32 1,58 0,56 0,43 0,57 1,80 1,30 - No segundo semestre, é possível perceber uma redução na procura por cursos, onde a demanda média de alunos por curso ficou na casa de 0,8 alunos por vaga. A tabela 9.3 demonstra o número de candidatos por vaga nos cursos da UnC que foram oferecidos através do vestibular UnC/ACAFE no primeiro semestre de 2006. Tabela 9.3: Demanda por curso no vestibular UnC/ACAFE – 1º semestre de 2006 Campus/ Total de Total de Candidatos Curso Núcleo Vagas Inscritos por Vaga Caçador Administração 40 92 2,30 Caçador Agronomia 45 38 0,84 Caçador Ciências Biológicas 50 30 0,60 Caçador Ciências Contábeis 40 43 1,07 Caçador Direito 40 65 1,63 Caçador Educação Física – Licenciatura 40 40 1,00 Caçador Enfermagem 40 17 0,42 Caçador Engenharia Ambiental 40 52 1,30 Engenharia de Controle e Automação Caçador 50 42 0,84 Mecatrônica Caçador Farmácia 40 20 0,50 Caçador Fisioterapia 40 38 0,95 Caçador Letras Trilingüe - Português/Inglês/Espanhol 50 34 0,68 Caçador Matemática – Licenciatura 50 27 0,54 Caçador Pedagogia - Anos Iniciais 40 40 1,00 Caçador Psicologia 40 41 1,02 Caçador Sistemas de Informação 40 49 1,23 Canoinhas Administração 47 74 1,57 Canoinhas Ciências Contábeis 50 23 0,46 Canoinhas Comunicação Social - Rádio E TV 50 20 0,40 Canoinhas Design - Web Designer/Multimídia 50 23 0,46 Canoinhas Direito 47 101 2,15 Canoinhas Enfermagem 50 24 0,48 Canoinhas Engenharia Em Telecomunicações 50 20 0,40 Canoinhas Engenharia Florestal 50 52 1,04 241 Campus/ Núcleo Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Canoinhas Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Concórdia Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Curitibanos Fraiburgo Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Mafra Porto União Porto União Porto União Porto União Rio Negrinho Rio Negrinho Total Curso Farmácia Medicina Veterinária Optometria Sistemas de Informação Tecnologia em Gestão De Marketing Tecnologia em Gestão Pública Tecnologia em Radiologia Administração Ciências Biológicas Ciências Contábeis Comunicação Social – Jornalismo Direito Educação Física Enfermagem Engenharia Ambiental Farmácia Fisioterapia Nutrição Psicologia Química Industrial de Alimentos Sistemas de Informação Administração Ciências Contábeis Direito Educação Física Engenharia de Controle e Automação Mecatrônica Sistemas de Informação Tecnologia em Gestão de Segurança, Saúde e Meio Ambiente Tecnologia em Produção Agropecuária Administração Administração Ciências Biológicas Ciências Contábeis Comércio Exterior Comunicação Social - Relações Públicas Direito Educação Física – Licenciatura Fisioterapia História - Bacharelado e Licenciatura Letras - Língua Portuguesa , Inglesa e Respectivas Literaturas Matemática Psicologia Sistemas de Informação Ciência da Computação Direito Educação Física Psicologia Administração Tecnologia em Gestão de Negócios Total de Vagas 50 47 50 50 50 50 50 45 35 45 45 47 35 35 50 50 35 35 45 35 45 50 45 50 50 Total de Inscritos 51 114 35 40 33 30 22 67 28 33 28 63 35 40 86 26 19 26 24 22 31 45 22 36 47 Candidatos por Vaga 1,02 2,43 0,70 0,80 0,66 0,60 0,44 1,49 0,80 0,73 0,62 1,34 1,00 1,14 1,72 0,52 0,54 0,74 0,53 0,63 0,69 0,90 0,49 0,72 0,94 50 36 0,72 40 20 0,50 50 22 0,44 50 40 65 55 60 50 50 50 58 47 50 46 21 108 53 35 24 43 48 103 42 28 0,92 0,53 1,66 0,96 0,58 0,48 0,86 0,96 1,78 0,89 0,56 50 29 0,58 50 50 48 50 50 50 47 50 50 3413 31 46 62 29 80 46 51 58 27 3096 0,62 0,92 1,29 0,58 1,60 0,92 1,09 1,16 0,54 0,91 Considerando o ingresso pelo vestibular ACAFE, a demanda média para o segundo semestre de 2006 ficou situada em torno de 0,91 alunos por vaga. 242 Consideradas as demandas médias em cada semestre, pode-se dizer que a UnC está suprindo a demanda regional em seus cursos de graduação. 9.1.2 Critérios de seleção e matrícula Os critérios de seleção e matrícula estão estabelecidos no Regimento Geral (Artigos 65 a 77), operacionalizados por editais emanados do CONSEPE, Reitoria e Diretorias Acadêmicas. A UnC, no limite das vagas existentes, poderá aceitar transferência e reingresso (interna ou externa), nos termos dos Artigos 78 a 80 do Regimento Geral e da Resolução UnC-CONSEPE 163/2004. 9.1.3 Relação adequada entre matrículas e as vagas oferecidas pelos cursos Neste indicador é apresentada a relação de alunos inscritos e o número ofertado de vagas em cada curso. É apresentada também a relação entre matrículas, número de trancamentos, número de reingressos e de transferência para outras instituições no ano de 2006. Tabela 9.4 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Caçador Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 40 92 2,3 Agronomia Diurno/Noturno 45 38 0,84 Ciências Biológicas Regime Especial 50 30 0,6 Ciências Contábeis Noturno 40 43 1,07 Direito Noturno 40 65 1,63 Educação Física - Licenciatura Regime Especial 40 40 1 Enfermagem Noturno 40 17 0,42 Engenharia Ambiental Noturno 40 52 1,3 Engenharia de Controle E Noturno 50 42 0,84 Automação Mecatrônica Farmácia Noturno 40 20 0,5 Fisioterapia Noturno 40 38 0,95 Letras Trilingüe Regime Especial 50 34 0,68 Português/Inglês/Espanhol Matemática – Licenciatura Regime Especial 50 27 0,54 Pedagogia - Anos Iniciais Regime Especial 40 40 1 Psicologia Noturno 40 41 1,02 Sistemas de Informação Noturno 40 49 1,23 243 Tabela 9.5 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Canoinhas Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 47 74 1,57 Ciências Contábeis Noturno 50 23 0,46 Comunicação Social - Rádio e TV Noturno 50 20 0,4 Design – Web Designer/Multimídia Noturno 50 23 0,46 Direito Noturno 47 101 2,15 Enfermagem Diurno/Noturno 50 24 0,48 Engenharia em Telecomunicações Noturno 50 20 0,4 Engenharia Florestal Diurno 50 52 1,04 Farmácia Regime Especial 50 51 1,02 Medicina Veterinária Diurno 47 114 2,43 Optometria Regime Especial 50 35 0,7 Sistemas de Informação Noturno 50 40 0,8 Tecnologia em Gestão de Regime Especial 50 33 0,66 Marketing Tecnologia em Gestão Pública Regime Especial 50 30 0,6 Tecnologia em Radiologia Regime Especial 50 22 0,44 Tabela 9.6 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Concórdia Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 45 67 1,49 Ciências Biológicas Noturno 35 28 0,8 Ciências Contábeis Noturno 45 33 0,73 Comunicação Social Noturno 45 28 0,62 Jornalismo Direito Noturno 47 63 1,34 Educação Física Noturno 35 35 1 Enfermagem Diurno/Noturno 35 40 1,14 Engenharia Ambiental Noturno 50 86 1,72 Farmácia Diurno/Noturno 50 26 0,52 Fisioterapia Noturno/Vespertino 35 19 0,54 Nutrição Diurno/Noturno 35 26 0,74 Psicologia Noturno 45 24 0,53 Química Industrial de Noturno 35 22 0,63 Alimentos Sistemas de Informação Noturno 45 31 0,69 Tabela 9.7 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Curitibanos Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 50 45 0,9 Ciências Contábeis Regime Especial 45 22 0,49 Direito Noturno 50 36 0,72 Educação Física Regime Especial 50 47 0,94 Engenharia de Controle e Noturno 50 36 0,72 Automação Mecatrônica Sistemas de Informação Noturno 40 20 0,5 Tecnologia em Gestão de Segurança, Saúde e Meio Regime Especial 50 22 0,44 Ambiente Tecnologia em Produção Noturno 50 46 0,92 Agropecuária 244 Tabela 9.8 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Fraiburgo Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 40 21 0,53 Tabela 9.9 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Mafra Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 65 108 1,66 Ciências Biológicas Regime Especial 55 53 0,96 Ciências Contábeis Noturno 60 35 0,58 Comércio Exterior Noturno 50 24 0,48 Comunicação Social Noturno 50 43 0,86 Relações Públicas Direito Matutino 50 48 0,96 Educação Física – Licenciatura Noturno 58 103 1,78 Fisioterapia Integral 47 42 0,89 História - Bacharelado e Regime Especial 50 28 0,56 Licenciatura Letras - Língua Portuguesa , Inglesa e Respectivas Regime Especial 50 29 0,58 Literaturas Matemática Regime Especial 50 31 0,62 Psicologia Noturno 50 46 0,92 Sistemas de Informação Noturno 48 62 1,29 Tabela 9.10 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Porto União Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Ciência da Computação Noturno 50 29 0,58 Direito Noturno 50 80 1,6 Educação Física Regime Especial 50 46 0,92 Psicologia Vespertino 47 51 1,09 Tabela 9.11 – Relação de alunos inscritos e vagas ofertadas no campus de Rio Negrinho Nome Turno Vagas Inscritos Demanda Administração Noturno 50 58 1,16 Tecnologia em Gestão de Noturno 50 27 0,54 Negócios Tabela 9.12 – Relação entre número de matrículas, trancamentos, reingressos e transferência para outras instituições em 2006 Número de Número de Número de Número de Transferências Matrículas em Trancamentos Reingressos em para outras Campus/Núcleo 2006 em 2006 2006 instituições em 2006 1º sem. 2º sem. 1º sem. 2º sem. 1º sem. 2º sem. 1º sem. 2º sem. Caçador 2.648 2.445 86 95 125 87 26 22 Fraiburgo 229 194 10 15 8 5 1 1 Canoinhas 2.934 2.688 64 72 32 25 39 14 Porto União 693 640 4 10 8 12 12 17 Concórdia 2.377 2.122 46 39 19 8 31 17 Itá 43 42 Seara 1.196 1.113 17 33 14 15 17 12 Curitibanos 1.196 1.113 17 33 14 15 17 12 Mafra 2.515 2.410 102 67 09 08 27 26 Rio Negrinho 444 400 04 06 02 04 05 08 Papanduva 48 02 04 01 245 9.2 POLÍTICA DE PERMANÊNCIA DOS ESTUDANTES NA UnC: FINANCIAMENTO DE ESTUDOS E ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO Nos indicadores a seguir estão descritos políticas que visam manter o aluno na instituição. Estas políticas são divididas em programas bolsa e financiamento de estudos, programas de acompanhamento psicopedagógico bem como de orientação e acompanhamento profissional. 9.2.1 Relação compatível de alunos beneficiados com bolsas no período da avaliação e as metas propostas no PIDI A UnC preocupa-se em como inserir e manter o aluno na universidade. Sendo assim, são destinadas bolsas de estudos com recursos próprios e governamentais intermediadas através do SAE, proporcionando a inserção em programas de auxílio financeiro. O relatório de recredenciamento da UnC detalha os programas de bolsas, bem como o número de alunos atendidos e a origem dos recursos. A UnC oferece bolsas institucionais para cobrir necessidades de alunos carentes bem como bolsas para projetos de extensão e pesquisa. Além disso conta com recursos de prefeituras e do estado de SC para concessão de bolsas para alunos economicamente carentes. O relatório de Recredenciamento da UnC (2005) apresenta as bolsas de estudo utilizadas no apoio aos estudantes, a origem dos recursos e o número de alunos atendidos no ano de 2004. O total de bolsas oferecidas em 2005 e 2006 em cada campus é descrito a seguir. 9.2.1.1 Bolsas oferecidas em 2005 A tabela 9.13 descreve a origem dos recursos e o número de alunos atendidos com bolsas de estudo em cada campus da UnC em 2005. Observa-se ainda que a UnC disponibiliza ainda de linhas de crédito para financiamento de estudos, o que auxilia na permanência dos alunos na universidade. 246 Tabela 9.13: Origem dos Recursos e Número de Alunos atendidos por campus, no ano de 2005 Origem dos Recursos Campus Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total Artigo 170 Bolsas Institucionais 1.042 8 560 - 531 2.525 386 275 448 40 2.967 2.848 Bolsa Familiar Bolsas de Estudo Prefeituras 74 616 18 57 155 122 - 771 271 Bolsa de Estudo Empresas Bolsa de Estudo Desenvolvimento Regional Total 98 45 53 - - 196 - 57 41 31 - 129 1.222 1.296 3.207 969 488 7.182 Fonte: Relatório de Atividades da UnC, 2005 9.2.1.1 Bolsas oferecidas em 2006 A tabela a seguir demonstra o número de bolsas de estudo oferecidas pela UnC através de recursos do artigo 170, do FAP, do PAEC e de bolsas institucionais no ano de 2006. Tabela 9.14: Origem dos Recursos e Número de Alunos atendidos por campus, no ano de 2006 Origem dos Recursos Campus Caçador Canoinhas Concórdia Curitibanos Mafra Total Artigo 170 FAP 490 36 604 41 582 39 197 10 462 25 2.335 PAEC Bolsas Institucionais 58 3.205 53 3.429 58 183 25 2.123 Total 3.789 4.127 679 390 2.635 151 136 8.998 11.620 Fonte: Consulta aos campi em 16/02/2007 9.2.2 Critérios para a seleção de bolsistas e a operacionalização desta seleção A UnC tem procurado das mais diversas formas, possibilitar a manutenção do acadêmico na instituição. Destacam-se, através da participação direta ou mesmo de forma indireta, a preocupação institucional para auxiliar o acadêmico na sua vida acadêmica e financeira. São distribuídas bolsas de estudos com recursos próprios e ainda, através do setor de apoio ao estudante proporcionado a inserção em programas de auxilio financeiro vinculados ao governo federal ou com terceiros. As bolsas do artigo 170 são destinadas aos alunos carentes sendo fomentadas pelo governo estadual. As bolsas FAP, PAEC/FAEC são destinadas aos alunos que desenvolvem projetos de pesquisa e extensão. Há também a parceria da UnC com prefeituras e empresas e também outras possibilidades de bolsas oferecidas pela UnC, 247 como por exemplo, desconto no valor de mensalidades para alunos membros de mesma família. 9.2.3 Funcionamento de programas voltados ao acompanhamento psicopedagógico dos alunos Abaixo estão citados programas que a UnC desenvolve para acompanhamento psicopedagógico de seus alunos. i) Grupo de Ajuda Mútua – GAM: Apoio de psicólogos no sentido de ajudar alunos a tratar de problemas de relacionamento e sociais, que possam estar interferindo no desenvolvimento das suas potencialidades. ii) Serviço de Assistência Pedagógica – SAPE: Atividade que visa oferecer apoio ao acadêmico em questões relativas ao processo de ensino e aprendizagem que estejam interferindo na rotina do estudante. iii) Projeto Mais Vida: Projeto desenvolvido para os acadêmicos no sentido de auxiliar nos problemas referentes às dependências químicas. Também são desenvolvidos folhetos e campanhas de orientações e prevenções, além de palestras realizadas nas diversas turmas dos cursos de graduação. 9.2.4 Oferta de programas de nivelamento Até o momento, a UnC não teve procura para ofertar programas de nivelamento de estudos, mas caso julgue necessário estes programas poderão ser ofertados, principalmente após a abertura dos cursos de mestrado. 9.2.5 Oferta de programas de orientação e encaminhamento profissional A orientação e encaminhamento profissional ocorrem através do Serviço de Apoio ao Estudante – SAE, direcionando os acadêmicos às empresas que ofertam estágios e outras oportunidades. 248 A UnC mantém em seus campi uma centro de atendimento aos estudantes através de um Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, qual coordenada e acompanha os estágios remunerados. 9.3 PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES NAS ATIVIDADES ACADÊMICAS (EVENTOS, INICIAÇÃO CIENTÍFICA, INTERCÂMBIOS, ESTÁGIOS, EXTENSÃO E ÓRGÃOS COLEGIADOS) Os indicadores nesta categoria visam informar sobre a participação efetiva do corpo discente em convênios de intercâmbio, eventos ou órgãos de representação universitária bem como a forma de divulgação dos mesmos. 9.3.1 Relação entre os convênios de intercâmbio existentes e as ações executadas. A UnC possui alguns convênios com outras universidades. O maior número de intercâmbios ocorre nos cursos de pós-graduação “stricto sensu”. Há convênio com o laboratório de poluição atmosférica da faculdade de medicina da USP, e com a UFRGS através da Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul. As instituições com as quais a UnC mantém convênio foram citadas na dimensão 2 no indicador 2.2.1.5. 9.3.2 Participação discente nos eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos promovidos e organizados pela UnC A UnC realiza diversas atividades de extensão em seus cinco campi. As relações dos cursos, projetos e atividades identificando o público alvo, clientela, período, carga horária, linha de extensão e coordenador ou entidade envolvida nos eventos encontra-se em anexo no final deste documento. 249 9.3.3 Oferta de meios de divulgação de trabalhos e produção discente (jornais, revistas, anais dos eventos) Na dimensão quatro deste documento, foram citadas as revistas virtuais da UnC. Nestas revistas os alunos podem divulgar seus trabalhos. Além das revistas virtuais, servem como meio de divulgação da produção docente os jornais impressos produzidos por cada campus. 9.3.4 Participação dos alunos em órgãos de representação universitária A UnC possui em seus órgãos de representação universitária alunos representantes do campus. Os órgãos com representação são: CONSEPE (um representante por Campus), Conselho Curador da Fundação (varia conforme cada estatuto), Conselho Acadêmico, Colegiados de Cursos (um sétimo) e Diretórios e Grêmios Acadêmicos (100% dos membros quando existente) e CPA - Comissão Própria de Avaliação Institucional - (conforme quadro geral de distribuição dos membros na estrutura da UnC) 9.4 ACOMPANHAMENTO AOS EGRESSOS Os indicadores a seguir referem-se às atividades voltadas para os egressos da instituição, nos processos de formação continuada bem como no contato regular para com estes. 9.4.1 Disponibilidade de canais de comunicação sistemática com os egressos Cada campus da UnC usa uma estratégia diferente de comunicação com seus egressos. O contato pode ser realizado através de mala direta e jornais internos informativos e ainda por contato telefônico informando sobre novos programas de ensino e encontros. A UnC está criando mecanismos de contato com egressos através da ouvidoria no site da instituição. O contato com os egressos não é sistematizado, mas eventual 250 (i.e. ofertas de empregos, encontros eventuais com ex-alunos e ofertas de novos cursos). 9.4.2 Oferta de cursos e atividades voltados para a formação continuada dos egressos. A UnC oferece cursos de extensão e pós graduação, sendo estes voltados para toda a comunidade, mas também com o intuito de promover a formação continuada dos egressos. Os cursos de pós-graduação oferecidos obedecem à legislação em vigor, ao Estatuto e Regimento da UnC e à política de Pesquisa da UnC aprovada pela Resolução UnC/CONSEPE/094/2004, em 17/09/2004. Os cursos e atividades também são ofertados através de programas de extensão, a qual tem como objetivo a formação profissional dos egressos permitindo a melhoria de vida, novas oportunidades de trabalho através da qualificação profissional. 9.5 POLÍTICA DE ACESSO AOS DADOS, ÀS INFORMAÇÕES E AOS REGISTROS ACADÊMICOS Os indicadores nesta categoria visam demonstrar a oferta de serviços de informação e ajuda específica ao aluno, bem como as informações sobre legislação acadêmica. 9.5.1 Oferta de serviços de informação e ajuda específica ao aluno: estágios, alojamentos, senhas para acesso a sites e e-mail, editais e outros Os serviços de informação e ajuda aos alunos são realizados pelo SAE. Na oportunidade de estágio, o SAE fica responsável em contatar os alunos cadastrados a participarem. No caso da necessidade de alojamento por alunos do regime especial ou eventos, a UnC disponibiliza nas próprias dependências. 251 Os e-mails são fornecidos somente para colaboradores da UnC, não existindo uma política de controle e acesso aos alunos matriculados ou egressos. 9.5.2 Disponibilidade de informações sobre legislação acadêmica As informações da legislação acadêmica são dispostas através de editais, estatutos e regimentos, resoluções, portarias e normas, as quais estão disponíveis no porta institucional. Os editais e portarias pertinentes a cada campus são colocadas no site de internet do campus a que pertencem. Há disponibilidade de informações nas bibliotecas, nos diretórios estudantis e nos murais dos campi. Os ordenamentos jurídicos da UnC são publicados anualmente, o qual apresentam as atualizações da legislação acadêmica da UnC. 252 Quadro 9.1 – Síntese avaliativa da dimensão 9 Grupo de indicadores 5 9.1.1 Relação adequada entre o número de vagas/cursos oferecidos pela IES e a demanda existente na região (relação candidato/vaga). 9.1.2 Critérios de seleção e matrícula. 9.1.3 Relação adequada entre matrículas e as vagas oferecidas pelos cursos (dados: nº matrículas, trancamento, reingresso, transferências, nº médio de alunos por turma/curso). 9.2.1 Relação compatível de alunos beneficiados com bolsas no período da avaliação e as metas propostas no PIDI. ( nº de bolsas). 9.2.2 Critérios para a seleção de bolsistas e a operacionalização desta seleção. 9.2.3 Funcionamento de programas voltados ao acompanhamento psicopedagógico dos alunos. 9.2.4 Oferta de programas de nivelamento. 9.2.5 Oferta de programas de orientação e encaminhamento profissional. 9.3.1 Relação entre os convênios de intercâmbio existentes e as ações executadas (nº de estudantes em intercâmbio). 9.3.2 Participação discente nos eventos científicos, culturais, técnicos e artísticos promovidos e organizados pela IES (nº de alunos participantes e de eventos realizados). 9.3.3 Oferta de meios de divulgação de trabalhos e produção discente (jornais, revistas, anais dos eventos) 9.3.4 Participação dos alunos em órgãos de representação universitária. 9.4.1 Disponibilidade de canais de comunicação sistemática com os egressos. 9.4.2 Oferta de cursos e atividades voltados para a formação continuada dos egressos. 9.5.1 Oferta de serviços de informação e ajuda específica ao aluno: estágios, alojamentos, senhas para acesso a sites e e-mail, editais e outros. 9.5.2 Disponibilidade de informações sobre legislação acadêmica. 4 Escala 3 2 X 1 NA X X X X X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 9: - Programas de Bolsas; - Atendimento aos alunos através do SAE; - Disponibilidade da legislação educacional aos alunos. 253 Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 9: - Intercâmbios de alunos; - Oferta de programas de nivelamento; - participação discente e eventos científicos. - Falta de canais de comunicação sistemática com egressos. Recomendações da CPA: - firmar convênios de intercâmbio de alunos e professores; - Criar programas de nivelamento para ingressantes; - Redefinir a política de bolsas institucionais; - reavaliar a política de oferta de cursos e vagas nos PSE; - ampliar as atividades de assistência psicopedagógicas e de orientação profissional; - a partir da sistematização da comunicação com egressos, pesquisá-los sobre cursos de atualização e formação continuada; - estimular os docentes à publicação da produção discente; - estimular a participação da representação discente na vida acadêmica (eventos/atividades). 254 DIMENSÃO 10 - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, TENDO EM VISTA O SIGNIFICADO SOCIAL DA CONTINUIDADE DOS COMPROMISSOS NA OFERTA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR O Patrimônio da Fundação Universidade do Contestado, Mantenedora da Universidade do Contestado é constituído pelos bens corpóreos e incorpóreos, títulos e direitos, doados, legados ou cedidos; pelos bens adquiridos no exercício de suas atividades, com recursos provenientes de rendas patrimoniais e pelos bens dos Campi Universitários. A principal fonte de receita é constituída pelas semestralidades pagas pelos alunos dos cursos de graduação. Incorpora a receita da UnC as mensalidades auferidas nos cursos de pós-graduação, cursos de extensão, prestação de serviços e eventos. Para a consecução de seus objetivos a Fundação se compromete com garantia dos recursos necessários e suficientes, tais como: dotações orçamentárias municipais, estaduais e federais; subvenções e auxílios de quaisquer outras entidades de direito público ou privado; rendas de bens, direitos e serviços e outros recursos que obtiver a qualquer título, inclusive no âmbito internacional. Tanto na previsão de receitas como na distribuição de despesas a Fundação vem mantendo um padrão ao longo dos anos, ou seja, de dois terços para custeio e de um terço para capital, com isso garantindo tanto manutenção quanto crescimento e desenvolvimento. O Plano de Investimento para os próximos anos revela a preocupação da instituição em equilibrar as despesas iniciais maiores de capital com o avanço progressivo das despesas de custeio. No atual momento é importante levantar novas possibilidades de sustentação das atividades acadêmicas da UnC, estabelecendo inclusive novas formas de captação e alocação de recursos, tendo em vista o comprometimento financeiro previsto para a UnC. Ao mesmo tempo, com o crescimento vertiginoso da UnC nos últimos anos, é necessário o estabelecimento de novas políticas para a aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão. 255 Para tanto, alguns elementos devem ser considerados para uma boa avaliação, tais como: a Gestão Orçamentária e Financeira da UnC; políticas de captação e alocação de recursos; compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os recursos disponíveis; controle entre as despesas efetivas e aquelas referentes a despesas correntes, de capital e de investimento; fontes de captação de recursos e de fomento ao desenvolvimento harmônico da UnC; captação e a administração de recursos na UnC; relação orçamento/gastos; relação ingressantes/concluintes; elaboração, aprovação e utilização dos planos de aplicação de recursos; relação entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto; mecanismos de captação e redistribuição de recursos; adequação à realidade dos salários dos docentes e técnico-administrativos; existência de pagamentos de multas ou outros indicadores de atrasos de pagamento; atualização e adequação das instalações, planejadas e em execução na UnC; construção, direcionamento e aplicação de verbas do orçamento da UnC. Sustentabilidade: O orçamento da UnC resulta da soma dos orçamentos realizados nos campi. Percebe-se que ainda há algumas situações em que os campi adotam procedimentos diferentes para estabelecimentos dos seus custos e, por sua vez, para determinar os valores dos créditos dos cursos de graduação e os respectivos investimentos. A liquidez é relativa pelo fato de que o maior volume dos recursos são gestionados nos campi. O Balanço Patrimonial demonstra que o patrimônio da UnC está organizado e controlado, além de que o seu ativo é constituído por aquilo que é necessário como condição para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão. A política de recursos humanos está em processo de redefinição e de início da implantação do Plano de Carreira, Cargos e Salários. Neste sentido o passo mais importante foi a definição do processo de distribuição de disciplinas em caráter definitivo, garantindo a titularidade dos professores. Também ressalta-se, que o CONSEPE já aprovou o Plano de Carreiras, Cargos e Salários, cujo inicio da efetiva implantação dar-se-á já no primeiro semestre de 2007. Uma questão que é necessária ser destacada neste modelo da UnC, refere-se aos encargos sociais. Como três mantenedoras dos campi possuem Certidão Nacional de Assistência Social e dois não possuem, então destaca-se que os campi de Mafra e Curitibanos têm um encargo tributário maior do que os demais. Ressalta-se que isto refere-se a questão de projetos sociais e não da questão de sustentabilidade ou de resultados para investimentos. 256 Em função do fluxo de caixa as certidões negativas nem sempre estão atualizadas e disponíveis. 10.1 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICE DE LIQUIDEZ BALANÇOS E BALANCETES - 31/12/2005 10.1.1 - Liquidez Imediata = 10.1.2 - Liquidez Seca = AC - Estoques = 1,13 Passivo Circulante 10.1.3 - Liquidez Corrente = 10.1.4 - Liquidez Geral = Disponível = -0,20 P.C. AC = 1,13 PC AC RLP = 1,01 PC ELP 10.2 POLÍTICAS DE APLICAÇÃO DE RECURSOS - ÍNDICES DE ESTRUTURA IMOBILIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 10.2.1 - Imobilização Patrimônio Líquido = 10.2.2 - Aplicação Depreciação = AP = 1,00 PL Invest = 3,96 Depreciação 10.2.3 - Aplicação em Melhorias e Reformas = 10.2.4 - Rentab. P. Líquido = Mant = -0,80 Depreciação Result. Líquido = 0,06 P. Líquido 257 10.2.5 - Imob. P. Líquido = 10.2.6 - Imob. At. Total = At. Imob. () Inv. = 1,00 P. L. At. Imob. () Inv. = 0,68 Ativo Total P Real = 0,49 P At. Líquido 10.2.7 - Endivid P. Líquido = 10.2.8 - Endivid. At. Total = Passivo Real = 0,33 Ativo Total 10.2.9 - Margem Garantida = A.T. = 3,08 Passivo Real 10.2.10 - Remuneração Cap. Terceiros = Desp.Financeira = 0,13 Passivo Real 10.3 LEGENDA DE FORMULÁRIOS (DADOS DISPONÍVEIS EM RELATÓRIOS CONTÁBEIS) D = Disponível Est = Estoques RLP = Ativo Realizável a longo prazo AP = Ativo Permanente AT = Ativo Total PC = Passivo Circulante ELP = Passivo Exigível longo prazo PL = Patrimônio Líquido ou Social Invest = Investimentos Dep = Depreciação Mant = Reformas e Melhorias 258 Quadro 10.1 – Síntese avaliativa dimensão 10 Grupo de indicadores 5 10.1.1 Orçamento anual compatível com metas traçadas no Plano de Desenvolvimento Institucional – PIDI. 10.1.2 Execução orçamentária compatível com proposta orçamentária anual 10.1.3 Fluxo de Caixa compatível com Execução orçamentária 10.1.4 Previsão orçamentária para as áreas institucionais: ensino, pesquisa, extensão, cultura e gestão 10.1.5 Adequação dos investimentos em segurança pessoal, física e intelectual. 10.2.1 Liquidez Imediata = mostra o quanto se dispõe imediatamente para saldar dívidas de curso prazo para cada R$ 1,00 10.2.2 Liquidez Seca = mostra a capacidade de pagamento da instituição a curto prazo para cada R$ 1,00 excluindo os estoques 10.2.3 Liquidez Corrente = mostra a capacidade de pagamento da instituição a curto prazo para cada R$ 1,00 10.2.4 Liquidez Geral = mostra a capacidade de pagamento total da instituição a longo prazo, considerando tudo o que se converterá em dinheiro (curto e longo prazo) ralecionando-se com tudo o que já se assumiu como dívida (curto e longo prazo) para cada R$ 1,00 10.3.1 Imobilização Patrimônio Líquido (AP/PL). Quanto menor, melhor 10.3.2 Participação de Capital de Terceiros (PC + ELP/PL). Quanto menor melhor 10.3.3 Provisionamento e aplicação de recursos de depreciação para investimentos 10.3.4 Adequação do espaço físico às demandas da instituição: salas de aula, biblioteca, laboratórios, cantinas, livrarias, etc 10.3.5 Investimentos na ampliação do espaço físico de acordo com as demandas projetadas no PIDI 10.3.6 Adequação entre as necessidades de manutenção e conservação e os recursos destinados para o ensino, pesquisa e extensão. 10.3.7 Investimento em previdência complementar 10.4.1 Existência de Plano de Cargos e Salários e a sua aplicação 10.4.2 Cumprimento das obrigações trabalhistas 10.4.3 Regularidade no pagamento de salários nos últimos 6 (seis) meses 10.4.4 Existência de programas para capacitação dos docentes e técnico-administrativos 10.4.5 Comprometimento da folha de pagamento (salário + encargos + terceiros) em relação a receita bruta. 10.4.6 Projeção de Fluxo de Caixa Futuro com pessoal (5 anos) considerando-se variáveis de mercado. 10.4.7 Rotatividade Docente e Técnico Administrativo 10.4.8 Absenteísmo Docente e Absenteísmo Técnico Administrativo 4 Escala 3 2 X 1 NA X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Escala: NA – Não se aplica 1 – Sem Evidência 3 – Evidência Parcial 5 – Evidência Completa 259 Pontos positivos que podem ser enfatizados sobre a dimensão 10: - A descentralização administrativo-financeira; - Investimentos em Laboratórios, Acervo Bibliográfico e Equipamentos. Pontos frágeis que requerem melhoria na dimensão 10: - Critérios de priorização de aplicação dos recursos; - Modelo organizacional; - Sistematização dos processos e procedimentos de orçamento, balanços e prestação de contas. Recomendações da CPA: - Estabelecer políticas de investimento comuns para todos os campi; - Rever o Modelo jurídico-organizacional; - Implantar uma rotina de sistematização para consolidação do orçamento, balanço, plano de contas e fluxo de caixa. . 260 CAPÍTULO III – RECOMENDAÇÕES FINAIS DA CPA O primeiro capítulo deste relatório apresenta os objetivos, metodologia e cronograma da implementação da auto-avaliação na UnC. A CPA/UnC, responsável pela condução deste processo tomou por princípio seguir criteriosamente os pressupostos estabelecidos para a realização da auto-avaliação. Neste momento de conclusão desta etapa do processo de avaliação institucional, a CPA/UnC sente-se responsável e comprometida com o conteúdo apresentado neste documento, ao mesmo tempo que tem a satisfação de concluir tão importante trabalho. Entretanto, cabe a CPA, dirigentes e colaboradores da UnC, concluírem os trabalhos com a apresentação de recomendações que servem para a UnC aprimorar e projetar suas ações para os próximos anos. Os dados constituídos pela aplicação dos questionários e pela análise documental constituem um referencial que identifica a atual situação da UnC e dá alguns indicativos que exigem a revisão de alguns pressupostos institucionais. Com base na análise dos dados propõem-se as seguintes sugestões e/ou recomendações como contribuição à UnC, para que suas atividades, pressupostos, estrutura organizacional, recursos humanos e físicos, sejam aprimorados e inovados. Assim seguem as recomendações e sugestões: 1. Revisão e atualização sistemática do PIDI (Plano Integrado de Desenvolvimento Institucional) principalmente nas ações referentes ao planejamento para o futuro, tendo em vista o novo cenário que se apresenta para a educação superior; 2. Reapresentar e ampliar a discussão do seu PPI (Projeto Pedagógico Institucional) com a comunidade acadêmica e com a sociedade; 3. Fortalecer os meios de comunicação, priorizando ações que promovam o ciclo hierárquico e a constituição organizacional da UnC ; 4. Promover e ampliar a participação dos professores em um trabalho conjunto, que gere integração e comprometimento nas decisões institucionais, bem como na execução de todas as atividades em prol da melhoria da qualidade do ensino, pesquisa, extensão e da gestão universitária; 5. Criar mecanismos para integração de ações no processo de formação superior articulado com o ensino fundamental e médio; 261 6. Promover maior integração entre as escolas da região, sociedade e entidades públicas e privadas com a Universidade, tendo em vista o reconhecimento pelas atividades desenvolvidas no campo da extensão e da responsabilidade social; 7. Aprimorar o sistema de acompanhamento do egresso no sentido de avaliar os resultados da formação e, também, como forma de manter o ex-aluno atualizado e mais próximo da instituição; 8. Dar continuidade à formação do professor através do plano de incentivo à qualificação docente e de cursos de capacitação de curta duração, através de ciclos de palestras, seminários e cursos de capacitação e especialização; 9. Criar um fórum permanente, envolvendo professores da universidade e egressos, para a periódica e sistemática discussão e elaboração de propostas para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão; 10. Criar mecanismos para aprimorar o sistema de avaliação constante dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação (PPC’s); 11. Criar espaço e agenda específica para a discussão com os professores sobre os projetos pedagógicos dos cursos, tendo esta avaliação constante dois sentidos: a produção do conhecimento e a identificação de possíveis falhas no exercício da prática pedagógica docente; 12. Aprimorar a política de apoio e incentivo aos acadêmicos em projetos de pesquisas e de extensão promovidos pela própria instituição; 13. Promover uma revisão geral na sua estrutura organizacional, ordenamentos jurídicos, que possam fortalecer às hierarquias, estruturas de poder para que os princípios institucionais sejam mais fortes do que as ações isoladas bem como para adequar a universidade às mudanças na legislação e no contexto educacional; A CPA/UnC (Comissão Própria de Avaliação da UnC) tem consciência de que este trabalho não foi esgotado. Ainda, que a avaliação seja um processo contínuo e precisa do aprimoramento constante. Por isso, considera-se que de imediato é necessário rever alguns aspectos metodológicos e os instrumentos utilizados neste processo de auto-avaliação. Contudo, traça-se fortemente um caminho para a busca do novo, de algo que traga benefícios para a região que compreende parte significativa dos Estados de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. Apesar das propostas e sugestões aqui inseridas parecerem tímidas para um problema tão complexo, elas representam a 262 busca de soluções a obstáculos resistentes às modificações. Representam um trabalho realizado com dedicação e com coerência aos princípios estabelecidos na legislação e no projeto de auto-avaliação, aprovado no maior conselho da universidade (CONSEPE). Alguns obstáculos foram encontrados durante a realização deste trabalho. Destaca-se o processo eleitoral que ocorreu na UnC no ano de 2006, que determinou mudanças significativa na composição do quadro de dirigentes e gestores da UnC. Mesmo assim, os trabalhos foram desenvolvidos de acordo com o cronograma estabelecido e com algumas dificuldades típicas encontradas pela falta de devolução dos instrumentos de coleta de dados por membros de todos os segmentos envolvidos. Destaca-se o empenho das subcomissões e do pessoal de apoio técnico que atuou nos campi, coordenando as atividades locais e atendendo as solicitações da CPA/UnC. Para os membros da CPA/UnC este foi um trabalho ímpar. Todos sentem-se gratificados pela oportunidade da participação em algo tão importante para a universidade, ao mesmo tempo em que este processo transformou-se num grande aprendizado. Por isso, os membros da CPA/UnC, contam com a participação continuada de todos os membros da comunidade acadêmica na análise, interpretação e busca de soluções para todos os aspectos que necessitam de aprimoramento. Assim sendo, ao término deste trabalho, deixa-se um legado para aqueles que lutam pela causa da educação, almejando o aprofundamento das questões levantadas e a conseqüente solução dos problemas que afetam a UnC como um todo, resgatando e até redirecionando sua missão e objetivos para os próximos anos. 263 REFERÊNCIAS ACAFE. Avaliação institucional para as IES do Sistema ACAFE. Florianópolis: ACAFE, 2005. CEE-SC, Relatórios de Reconhecimento de Cursos Elaborados por Comissões, 20042006. CONAES, Avaliação Externa de Instituições de Educação Superior – Diretrizes e Instrumento. Brasília – DF, 2006. ENADE - Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –. Disponível em http://enade2005.inep.gov.br. Acessado em 25/11/2006. UnC. Ordenamentos Jurídicos. Caçador (SC): UnC, 2006. UnC. Plano Integrado de Desenvolvimento Institucional – PIDI, Caçador (SC): UnC, 2004. UnC. Projeto de Avaliação Institucional da UnC. Comissão Central de Avaliação Institucional. Argos Gumbowski (Coordenador), Caçador (SC): UnC, 1997. UnC. Projeto de Avaliação Institucional da UnC. Comissão Própria de Avaliação. Caçador (SC): UnC, 2006. UnC. Projeto Pedagógico Institucional – PPI, Caçador (SC): UnC, 2005. UnC. Relatório de Atividades da UnC. Caçador (SC): UnC, 2005. UnC. Relatório de Renovação de Credenciamento. Caçador (SC): UnC, 2005. 264