Estrutura atômica e Lei periódica Prof: Me. Elayne O Átomo O átomo é a partícula fundamental que representa um determinado elemento químico. O conceito de átomo remonta às discussões filosóficas de estudiosos gregos e hindus há mais de dois mil anos. O conceito de uma partícula fundamental foi proposto por Leucipo de Mileto em 450 a.C. Esta partícula fundamental foi batizada de “átomo’’ por Demócrito de Abdera[470,380 a.C], considerado o primeiro pensador materialista. O Átomo Demócrito O Átomo Aristóteles[384-322 a.C] rebate este conceito, dizendo que a matéria pode ser dividida infinitamente. Os conceitos aristotélicos da matéria foram aceitos por mais de 2000 anos. Os conceitos de átomo tinham sido em sua maior parte descritos com base na intuição. Com o fim da Idade Média e o surgimento do renascimento surge vários cientistas experimentais. Com o fim da Idade Média e o surgimento do renascimento surge vários cientistas experimentais. No século XVIII Antoine Lavoisier propõe a Lei da conservação das massas. Gay-Lussac propõe volumétricas. a Lei das combinações Louis Proust propõe a Lei das proporções fixas. As leis foram propostas, mas não se sabia explicar o porquê desses acontecimentos. Modelo atômico de Dalton Motivações para a construção do modelo: Interesse pela formação da atmosfera. Forma de interação dos gases que compõem a atmosfera. John Dalton Toda matéria é composta de partículas fundamentais, os átomos; Os átomos são permanentes e indivisíveis, eles não podem ser criados nem destruídos; Os elementos são caracterizados por seus átomos. Todos os átomos de um dado elemento são idênticos em todos os aspectos. Átomos de diferentes elementos têm diferentes propriedades. As transformações químicas consistem separação ou rearranjo de átomos. Compostos químicos são formados de átomos de dois ou mais elementos em uma razão fixa. em Explicou: Conservação das massas nas reações químicas Lei das composições definidas. uma combinação, Modelo Atômico de Thomson Em 1800, Willian Nicholson e Anthony Carlisle, demonstraram a decomposição da água nos gases hidrogênio e oxigênio por eletrólise. Humphrey Dary e Michael Faraday se interessam pela eletrólise , e depois de vários estudos demonstraram que a quantidade de produto formado durante a eletrólise depende tanto da natureza da substância como da quantidade de corrente elétrica envolvida. Essas relações ficaram conhecidas como as Leis de Faraday , que representou a primeira evidência da existência dos elétrons. Na metade do século XIX, Willian Crookes desenvolveu um dispositivo para estudar descargas elétricas em gases a baixa pressão, que se tornou conhecido como Tubo de Crookes. Um tubo de Crookes.O cátodo é o eletrodo carregado negativamente por uma fonte de alta voltagem, e o ânodo, o eletrodo carregado positivamente.(a) Antes de ser evacuado.(b) A pressões intermediárias.(c) A baixas pressões.(d) A baixas pressões. Conclusões: A baixas pressões, é evidente que alguma coisa deixa o cátodo e viaja para o ânodo. Originalmente denominado raio catódico . Um raio catódico é composto por um fluxo de minúsculas partículas. É necessário que as partículas emitidas do cátodo viajem em linhas retas. A incandescência emitida pelo gás no interior do tubo a pressões intermediárias resulta das colisões das partículas em movimento com moléculas do gás. vídeo Em 1886, o físico Crookes modificado cátodo no tubo de próxima ao meio do alemão E. Goldstein usou um tubo para produzir um novo tipo de raio.O Goldstein tinha uma fenda montada tubo. Goldstein observou a direção da deflexão do raio canal em um campo elétrico ou magnético, e foi capaz de provar que o raio consistia em partículas carregadas positivamente. As partículas de um raio canal não são semelhantes, mesmo se um único gás puro estiver presente no tubo. Modelo Atômico de Thomson Modelo Atômico de Thomson Em 1897, o físico inglês J.J Thomson mostrou que quando os raios catódicos são desviados de modo a se chocarem com o eletrodo de um eletrômetro, o instrumento acusa uma carga negativa. Demonstrou que os raios catódicos são desviados pela ação de um campo elétrico. Verificou que os resultados obtidos independiam da natureza do gás ou material utilizado na confecção do tubo. Propôs que os raios catódicos são cargas de eletricidade negativa transportadas por partículas de matéria. Para explicar a natureza desta determinar a relação carga-massa. partículas Thomson buscou Representação esquemática do aparato de Thomson para determinação de e/m. Um feixe de raios catódicos passa através de uma região na qual ele é submetido à ação de um campo elétrico e um campo magnético. Cada um dos campos podiam desviar o feixe de sua trajetória original, mas os campos elétrico e magnético foram orientados de tal forma que o desvio provocado pelo campo elétrico fosse exatamente o oposto ao daquele provocado pelo campo magnético.Assim se campo elétrico permanecesse constante, a magnitude do campo magnético poderia ser ajustada de tal forma que o feixe retornasse à sua trajetória original. Assim, concluiu-se que a força exercida pelo campo magnético Bev sobre as partículas era igual à força exercida pelo campo elétrico eE. Então: Bev=eE e v= E B Na segunda etapa do experimento o campo magnético foi desligado e foi medido a deflexão do feixe sob a ação apenas do campo elétrico.O campo elétrico provocou um desvio θ na trajetória das partículas. O cálculo deduzido para e/m depende do desvio θ provocado pelo campo elétrico e o comprimento,l, das placas defletoras.Assim Thomson propôs que a relação e/m é: e/m= 2θ E l²B² Após a realização de vários cálculos Thomson constatou que a relação carga-massa para os raios catódicos era sempre constante,independente da natureza do gás usado no tubo de descarga.Então, ele chegou a conclusão de que os raios catódicos são formados por fragmentos corpusculares de átomos, atualmente, denominados elétrons. Assim Thomson propôs sua teoria atômica, que tinha os postulados seguintes como principais: Em um átomo, os elétrons carregados negativamente estariam localizados no interior de uma distribuição contínua de carga positiva. Devido à repulsão mútua os elétrons estariam uniformemente distribuídos na esfera de carga positiva. Em um átomo que esteja em seu menor nível de energia possível, os elétrons estariam fixos em suas posições de equilíbrio.Em átomos excitados, os elétrons vibrariam em torno de suas posições de equilíbrio. A contribuição de Millikan O experimento da gota de óleo realizado por R.A Millikan proporcionou a demonstração de que a eletricidade é composta por partículas. Millikan foi capaz de provar que todas as cargas elétricas são múltiplos de uma unidade elementar definida, cujo valor é igual a 1,60 x 10ˉ¹ C. vídeo O modelo atômico de Rutherford Em 1896,Wilhelm Röntgen descobre os raios-x Em 1896 a 1902, Henri Becquerel, Marie e Pierre Currie, descobrem a radiação. O modelo atômico de Rutherford Em 1896 Ernest Rutherford começa a trabalhar também com estas radiações, e em 1902 ele consegue caracterizá-las. Radiação Símbolo Massa Carga Alfa α 4 +2 Beta β 0 -1 Em 1906 Rutherford estuda o impacto exercido pelas partículas alfa sobre placas finas de ouro. Uma fonte radioativa emite partículas alfa, que formam um feixe paralelo estreito. A maior parte das partículas alfa atravessou a placa em sofrer nenhum desvio ou apenas uma pequena deflexão.Somente umas poucas partículas sofriam desvios com ângulos grandes, eventualmente 180° + Pensando em termos do modelo de Thomson, era possível explicar as pequenas deflexões, mas não era possível explicar as deflexões maiores. (a) (b) Desvios esperados das partículas alfa.(a) Átomo de Thomson: desvios pequenos.(b) Átomo de Rutherford: deflexões variando de pequenas a muito grandes. Rutherford sabia que as partículas alfa eram íons He², com +massa atômica de 4.E que a energia cinética das partículas alfa era muito grande.Assim ele deduziu que: Para produzir um grande desvio de partículas tão energéticas o átomo deveria possuir uma força eletrostática colossal.E a força teria que ser exercida por um corpo com massa considerável. A carga elétrica deveria estar confinada em uma região muito pequena do espaço: a maioria das partículas alfa não sofriam desvio porque “não acertavam o alvo”.Portanto, os átomos deveriam ser desuniformes com relação à distribuição de massa e de densidade de carga. Partindo destes pressupostos, Rutherford propôs seu modelo atômico, cujo os postulados são os seguintes: O átomo consiste em um pequeno núcleo rodeado por um grande volume no qual os elétrons estão distribuídos. O núcleo carrega toda a carga positiva e maior parte da massa do átomo. Os elétrons giram ao redor do núcleo em órbitas circulares. Modelo atômico de Rutherford Pontos falhos no modelo: Para que os elétrons descrevam órbitas circulares, eles teriam que estar constantemente acelerados em seu movimento em torno do núcleo. De acordo com a mecânica clássica,todos os corpos acelerados irradiam energia na forma de radiação.Assim o elétron emitiria energia, e se moveria em espiral até atingir o núcleo. Não explicava as linhas espectrais emitidas pelos átomos. Espectros atômicos -Uma descarga elétrica passa através de uma região contendo um gás monoatômico. -Devido às colisões dos átomos da descarga com os elétrons, os átomos assumem um estado no qual a sua energia total é maior do a do átomo normal.Ao voltar ao seu estado normal, os átomos cedem seu excesso de energia, emitindo radiação eletromagnética. -A radiação é colimada pela fenda, então atravessa o prisma. -Então a radiação é decomposta em seu espectro de comprimentos de onda, que é gravado na chapa fotográfica. Houve vários estudiosos que buscaram propor equações que descrevessem as linhas espectrais do átomo de hidrogênio. Dentre eles estão:Balmer, Paschen, Lyman e Brackett. As equações que estes estudiosos proporam eram muito semelhantes.Assim todas elas foram combinadas em uma única equação, a equação de Rydberg. - Onde λ é o comprimento de onda da linha do espectro; m e n são números inteiros; e R é a constante de Rydberg(1,10 x 10ˉ² nmˉ¹). Diagrama de níveis de energia do hidrogênio:transições de Paschen, Balmer e Lyman Onde rം é o raio de Bohr, substituindo r na equação para energia podemos obter a quantização de cada órbita. O sinal de menos indica que é necessário ceder energia ao átomo para retirar elétrons. Aplicando o mesmo método ao que foi feito a quantização da energia, é possível encontrar a equação para a freqüência em termos de números quânticos n: Sendo que k e j são números inteiros, que descrevem órbitas consecutivas.Para um elétron passar j até k , o átomo de emitir energia em forma de luz, cuja a freqüência pode ser calculada, pela diferença de energia entre dois níveis, dada por: Se k =1 e j =2, tem se que Assim a freqüência de radiação associada no processo de transição é dada por: A equação acima pode ser usada para obter a equação de Rydberg: ou