CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA THAIS HELENA PAULINO VITOR HUGO TEIXEIRA DA ROCHA SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EM UMA USINA SULCROALCOOLEIRA UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA LINS/SP 1º SEMESTRE/2014 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM LOGÍSTICA THAIS HELENA PAULINO VITOR HUGO TEIXEIRA DA ROCHA SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EM UMA USINA SULCROALCOOLEIRA UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA Artigo Científico apresentado à Faculdade de Tecnologia de Lins Prof. Antonio Seabra, para obtenção do Título de Tecnólogo(a) em Logística. Orientador: Prof. Me. Euclides Reame Júnior LINS/SP 1º SEMESTRE/2014 THAIS HELENA PAULINO VITOR HUGO TEIXEIRA DA ROCHA SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EM UMA USINA SULCROALCOOLEIRA UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA Artigo Científico apresentado à Faculdade de Tecnologia de Lins Prof. Antonio Seabra, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Tecnólogo(a) em Logística sob orientação do Prof. Me. Euclides Reame Júnior. Data de aprovação: ___/___/___ _________________________________________ Prof. Me. Euclides Reame Júnior __________________________________________ Prof. Me. Sandro da Silva Pinto ______________________________________________ Prof. Me. Egiane Carla Camillo Alexandre 3 SIMULAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EM UMA USINA SULCROALCOOLEIRA UTILIZANDO O SOFTWARE ARENA Vitor Hugo Teixeira da Rocha1, Thais Helena Paulino2 Euclides Reame Júnior3 1,2 Acadêmicos do Curso de Logística da Faculdade de Tecnologia de Lins Prof. Antônio Seabra - Fatec, Lins-SP, Brasil 3 Docente do Curso de Logística da Faculdade de Tecnologia de Lins Prof. Antônio Seabra - Fatec, Lins-SP, Brasil. RESUMO Neste trabalho é apresentado um modelo de simulação para análise do processo de produção em uma usina sucroalcooleira localizada no interior de São Paulo. O processo inicia-se com a descarga de cana no pátio. Nesta etapa, ocorrem atrasos que afetam diretamente a qualidade da matéria prima, podendo inclusive ocorrer perdas. Com o objetivo de identificar os problemas, foram simulados todos os tempos de produção e de espera, desde a chegada dos caminhões a usina com a cana, passando por todo o processo de fabricação até os produtos finais, que são o açúcar e álcool. O presente artigo explica as etapas da produção do açúcar e álcool, apresenta-se em ordem no trabalho desde a recepção da cana-de-açúcar até a estocagem do produto final. O trabalho é dividido em dois momentos: a revisão bibliográfica e o ensaio com a aplicação do software arena. Palavras-chave: Logística. Transporte. Armazenagem. Simulação. Cana-de-açúcar. ABSTRACT In this paper a simulation model for analysis of the production process in a sugarcane mill located in São Paulo is presented. The process starts with the discharge of sugarcane in the courtyard. In this step, it may occur delays that directly affect the quality of raw materials, even losses may occur. Aiming to identify problems all production and waiting times were simulated, since the arrival of the trucks at the mill with the cane, going through the entire manufacturing process to the final products, which are sugar and alcohol. This paper explains the steps of the sugar and alcohol production, is presented in order in the paper since the sugar cane reception to the final product storage. The paper is divided into two stages: the literature review and test with the application of arena software. Keywords: Logistics. Transportation. Storage. Simulation. Sugar Cane. INTRODUÇÃO Os sistemas de abastecimento de cana-de-açúcar para as usinas sucroalcooleiras tem sido objeto de estudo para um número expressivo de pesquisadores, principalmente em virtude do aumento do consumo de etanol. Neste contexto, merecem destaque, os trabalhos relativos à análise do tempo em que a cana-de-açúcar é transportada e fica armazenada no pátio para, assim, iniciar o processo de produção de açúcar e álcool (RANGEL et al., 2008). 4 É comum, em muitas usinas um descompasso entre a chegada da cana do campo e sua moagem ao longo do dia, resultando na formação de filas de espera de caminhões no pátio, ou seja, uma quantidade significativa de estoque de cana e muitos veículos parados (CASTRO e SOUZA, 2013). Esse tempo de espera no pátio afeta diretamente na qualidade do caldo da cana, que por sua vez, irá influenciar na qualidade do açúcar e etanol produzidos pela usina. É crítico para este sistema quando o tempo de espera ultrapassar quarenta e oito horas (ARAÚJO, 2013). O sistema de descarga deve operar com o fluxo de cana transportada do campo à usina, de tal forma que permita uma alimentação uniforme, caso contrário pode haver paradas nas moendas, o que é prejudicial para a usina (CASTRO e SOUZA, 2013). O presente trabalho descreve o processo de produção de uma usina sucroalcooleira e a utilização de um modelo de simulação no software Arena que apresenta, de forma integrada, todo o processo de fabricação do açúcar e álcool. Este artigo apresenta-se dividido em oito seções. Na primeira aborda-se a revisão bibliográfica, seguindo na segunda o processo de produção do açúcar e álcool. A terceira descreve sobre logística interna e arranjo físico, na quarta seção aborda-se sobre a operacionalização do ambiente gráfico: arena, na quinta a metodologia, a sexta enfatiza a formulação e análise do problema, a sétima apresenta os resultados alcançados e, por fim, a conclusão. 1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 1.1 CONTEXTUALIZANDO A LOGÍSTICA A logística como operação de campo existe desde os primórdios do mundo. Os processos de construções das pirâmides, as operações militares expansionistas dos impérios romano, bizantino e de Alexandre, são exemplos de fatos que comprovaram isso. No campo corporativo, a logística expandiu-se a partir do século XX. As cinco principais etapas da logística (figura 1.1) foram apontadas por estudos recentes de Fleury et al. (2009), são elas: Figura 1.1 - Evolução da Logística Fonte: Adaptada de Fleury, (2009). 5 Segundo Avozani e Santos (2010), a logística é hoje uma arte e uma ciência, que se destina a entregar ao cliente os produtos certos, no local certo, no momento certo. Ou seja, ela oferece os produtos de maneira eficiente, envolvendo uma cadeia que vai além do transporte. Ainda conforme os autores citados anteriormente ela agrupa atividades primárias como: transporte, manutenção de estoques e processamento de pedidos, dos quais são indispensáveis para a redução dos custos logísticos e as secundárias que são consideradas atividades de apoio: armazenagem, manuseio de materiais, embalagem, suprimentos, planejamento e sistemas de informação. Essas atividades dão apoio às atividades primárias com a intenção de atender as necessidades dos clientes. Diante deste contexto, entende-se que, para um produto, chegar ao seu destino final, é preciso que o mesmo vá por um dos seguintes modais: ferroviário, dutoviário, aeroviário, aquaviário ou rodoviário. Para uma empresa decidir qual modal mais apropriado a ser utilizado em suas operações, faz-se necessário entender as vantagens e desvantagens de cada um (quadro 1.1). Quadro 1.1 – Vantagens e desvantagens dos modais MODAIS FERROVIÁRIO DUTOVIÁRIO VANTAGENS DESVANTAGENS Pouco poluente; Adequado para longas distâncias; Baixo custo de transporte; Grande capacidade de cargas; Melhores condições de segurança da carga. Alto custo de implantação; Transporte lento devido às suas operações de carga e descarga; Menor flexibilidade no trajeto, opera até pontos fixos; Sistemas de bitolas inconsistentes. Transporte de grandes distâncias; Transporte de volumes granéis muito elevados; Simplificação de carga e descarga; Menor possibilidade de perda e roubo; Baixo consumo de energia. Acidentes ambientais de grandes proporções; Investimento inicial elevado; Custo fixo elevado; Requer mais licenças ambientais. É o transporte mais rápido; Seguro, Valor do frete mais elevado em relação confiável; Está próximo aos centros aos outros modais; Limite de volume e AEROVIÁRIO urbanos; Transporte de grandes peso; Depende de terminais de acesso. distâncias. Maior capacidade de carga; Menor É de gerenciamento complexo, exigindo custo de transporte; Frete de custo muitos documentos; Longas distâncias AQUAVIÁRIO relativamente baixo; Mercadoria de dos centros de produção; Tempo de baixo valor agregado. trânsito longo. Adequado para curtas e médias Expressivo custo de manutenção; É distâncias; Entrega porta a porta; poluente com forte impacto ambiental; RODOVIÁRIO Transporte com velocidade moderada; Segurança no transporte comprometida Agilidade no transporte; Fácil devido à existência de roubos de cargas. contratação e gerenciamento. Fonte: Elaborada pelos autores, (2014). Baseado em Hara, (2011). Parcela expressiva de segmentos comerciais, industriais e de serviços utiliza ao menos um modal de transporte. Dentre esses segmentos, o canavieiro é um deles. Para se entender melhor sobre o transporte canavieiro, que é predominante pelo modal rodoviário, a seção 1.2 descreve uma contextualização sobre os aspectos do transporte canavieiro no Brasil. 1.2 ASPECTOS DO TRANSPORTE CANAVIEIRO NO BRASIL De acordo com Silva (2006), o transporte da cana por via rodoviário é predominante. O transporte canavieiro apresenta um cenário operacional que deve ser bem gerenciado. Eid (1996), Caixeta Filho (1998) e Yamada (1999), destacam a 6 importância de uma gestão efetiva desde os processos de corte, carregamento e transporte de cana de açúcar, do campo até a área industrial, para que o processo de moagem atenda aos objetivos estabelecidos. Essa gestão efetiva minimiza ou elimina os atrasos no transporte do produto. Porém, em muitas usinas ocorrem atraso entre a chegada de cana do campo e sua moagem ao longo do dia, ocasionando grandes filas de esperas de caminhões no pátio, ou seja, elevada quantidade de estoque de cana e um expressivo número de veículos parados. No Brasil, 95% da carga de cana de açúcar são transportadas pelo modal rodoviário, afirma Castro e Souza (2013). Outro aspecto rotineiro do setor é descrito por Castro e Souza (2013), que afirmam que o sistema de descarga deve ser operado com o fluxo de cana transportada do campo à usina, permitindo a alimentação uniforme das moendas, caso contrário pode haver paradas nas moendas, o que é extremamente prejudicial para a usina. Deixar o processo de moagem funcionando com uma quantidade de cana insuficiente, pode causar desperdícios de energia e aumento de custos. Os caminhões parados no pátio passam a ser motivo de preocupação, pelo custo de investimentos, mão de obra e combustível, além da falta que causam no campo, pois se não houver caminhões vazios disponíveis para receber a cana colhida, cria-se uma ociosidade no campo. Iannoni e Neto (2000) mencionam que tal sincronismo entre setor agrícola e a indústria, devem ter um sistema de transporte adequado e eficiente. 1.2.1 Veículos utilizados no transporte de cana Segundo Castro e Souza (2013), o trator com carretas de até 10 toneladas é utilizado para distâncias curtas no máximo 5 Km. E para distâncias acima de 30 Km, é recomendado o uso de cavalo mecânico que transporta carretas com até 40 toneladas. Para o processo de manobra e carregamento da cana são utilizados tratores de grande porte que enchem as carretas vazias que estão no pátio e retorna para um novo carregamento. Conforme os mesmos autores, o domínio dos caminhões no transporte da cana de açúcar é evidente e há muitas opções existentes no mercado, variando desde caminhões médios, com capacidade para transportar de 8 a 10 toneladas de carga líquida, até os conhecidos como superpesados que tracionam carretas com capacidade que variam de 45 a 50 toneladas. 2 PROCESSO DE PRODUÇÃO DO ÁLCOOL E AÇÚCAR Este processo consiste na transformação dos açúcares contidos na cana. O caldo produzido na moagem da cana é utilizado para produzir o açúcar e o etanol, a maioria das 430 usinas brasileiras podem produzir os dois, a proporção de produção de um e, de outro, varia com mercado e aspectos técnico (ARAÚJO, 2013). Algumas definições básicas serão necessárias para o entendimento do processo da fabricação do açúcar e etanol no processo de simulação realizado neste trabalho, explicado por Araújo (2013) em uma entrevista, representados pela figura (2.2), são elas: 2.1 CHEGADA DA CANA DE AÇÚCAR Depois de colhida, a cana é perecível e deve chegar o mais rápido possível à usina para evitar perda da qualidade. Em geral, ela é entregue a usina em menos de 24 horas após a colheita. Após a pesagem do caminhão é retirada uma amostra da cana que é levada para o laboratório a fim de ser analisado o teor de sacarose, pois esta é o que orienta toda gestão e eficiência do processo industrial. Os meses de agosto e setembro são os 7 principais meses da safra do centro sul do país, o teor de sacarose pode chegar atingir 150Kg por tonelada de cana de açúcar colhida. 2.2 MOAGEM INICIAL Após a chegada do caminhão e feito o teste de laboratório. Começa o processamento da cana. A carga é transferida para uma esteira que transporta a cana até a moagem, se colhida manualmente passa por uma lavagem para remoção de impurezas ou se colhida por máquina segue direto para a produção, em seguida picadores preparamos gomos para a moagem. Após o processo de moagem sobre pressão de rolos ou por meio de difusores, sobra o bagaço que será encaminhado para as caldeiras para gerar energia, o caldo segue para produção de açúcar e etanol. 2.3 PRODUÇÃO DE AÇÚCAR O caldo produzido nas duas primeiras moagens é rico em sacarose e é encaminhado para produção de açúcar. O primeiro passo é um tratamento químico para purificação seguido de evaporação e cozimento; neste ponto a sacarose já está cristalizada; em uma centrifuga os cristais de açúcar são separados do melaço que posteriormente pode ser fermentado para a produção do etanol. Os cristais seguem para secadores, são peneirados e armazenados, são 15 horas de processamento entre a chegada da cana na usina e o armazenamento, cada tonelada de cana produz 120 Kg de açúcar. 2.4 PRODUÇÃO DE ETANOL O etanol é produzido pela fermentação e destilação do caldo de cana. O caldo é purificado por vários processos de filtragem para formar um mosto 1 que é fermentado e misturado com leveduras2, nesta etapa o liquido é chamado de vinho fermentado. O álcool deste vinho é recuperado em colunas de destilação e retificação, neste processo surge o etanol hidratado utilizado como combustível em carros com motores biocombustíveis. Para obter o etanol anidro que é misturado à gasolina, é preciso mais uma etapa de desidratação ou remoção de água. O processo completo da entrada da cana na usina até o final consume 15 horas. Uma tonelada de cana produz cerca de 85litros de etanol. 2.5 ARMAZENAGEM DO AÇÚCAR E ETANOL Segundo Rodrigues (2011), denominam-se instalações de armazenagem os espaços de diferentes naturezas e finalidades, localizados em áreas cobertas ou descobertas, destinados a receber, armazenar e proteger adequadamente mercadorias soltas ou embaladas, de diferentes tipos, características e naturezas, oferecendo total segurança de manuseio às pessoas e equipamentos de movimentação. Portanto, para se maximizar espaço e garantir rápido escoamento das mercadorias, a armazenagem necessita de métodos eficazes. De acordo com Silva et al. (2010), explicam que o estoque de cana cobre a alimentação das moendas nos momentos de descontinuidade da entrega. A cana pode ser armazenada de duas maneiras: no pátio ou "sobre rodas", nos caminhões. 1 Mosto é um líquido açucarado que pode ser fermentado. São mmicros-organismos unicelulares, que se reproduzem assexuadamente por brotamento desenvolvendo-se na fermentação alcoólica. 2 8 Após a secagem o açúcar é despejado diretamente em sacos de 50 Kg ou em contêineres chamados “big bag’s” de 1.200 Kg. Depois, o açúcar é armazenado em condições adequadas, fora de umidade e temperatura estável para manter a qualidade do produto. A armazenagem do etanol é feita em tanques específicos para esta finalidade. O etanol sai da produção através de medidores de vazão ou tanques calibrados e são enviados diretamente para tanques de armazenagem, onde aguardam sua comercialização. Figura 2.1 – Fluxograma dos processos de produção. Fonte: Elaborada pelos autores, (2014). Baseado em Araújo, (2013). Sendo assim, a logística interna engloba todos os fluxos e movimentações físicas e operações de apoio que são realizadas dentro de uma empresa. Portanto, a seção 3, descreve a contextualização da logística interna e o layout utilizado em uma usina sucroalcooleira. 3 LOGÍSTICA INTERNA E ARRANJO FÍSICO - (LAYOUT) A Logística Interna (LI) de materiais e recursos dentro de unidades produtivas é uma atividade complexa e crucial para a competitividade de uma empresa. Quando executada de forma correta, garante a redução de estoques e um aproveitamento eficaz da mão de obra, reduzindo o número de recursos necessários para a execução das 9 tarefas de transporte. Portanto, a LI cuida do fluxo interno de movimentação e distribuição que estão ligadas as áreas de suprimento e distribuição (COELHO, 2011). Segundo Slack et. al. (2009), o arranjo físico (AF) pode ser definido como o estudo do posicionamento relativo dos recursos produtivos, ou seja, é a combinação dos diversos equipamentos/máquinas, áreas ou atividades funcionais dispostas adequadamente. Ainda conforme os mesmos autores, o AF orienta onde colocar todas as instalações, máquinas equipamentos e pessoal da produção, preocupando-se com o posicionamento físico dos recursos de transformação, determinando a forma e a aparência desta unidade produtiva, e também o fluxo dos recursos transformados através das operações. Há três tipos de arranjo físicos que possuem características específicas e apresentam diferentes potenciais de contribuição (CORRÊA e CORRÊA, 2009). De acordo com Moreira (2012), a definição para os três tipos de arranjo físicos padrões são: Arranjo físico por produto: correspondem os sistemas de produção continua (como linhas de montagens e as indústrias de processo). Arranjo físico por processo: corresponde ao sistema de produção de fluxo intermitente (como a produção por lotes ou encomendas). Arranjo físico de posição: corresponde ao sistema de produção em projeto. Sendo assim, dentro de uma empresa é preciso definir o tipo de layout que ela terá. O arranjo físico, aqui explicado, é o por produto que é usado quando se requer uma sequência linear de operações para fabricar o produto ou prestar o serviço. 3.1 ARRANJO FÍSICO USADO EM USINA Denomina-se arranjo físico “por produto”, porque a lógica usada é a sequência de etapas do processo de agregação de valor dos produtos e a posição dos recursos de maneira relativa (CORRÊA e CORRÊA, 2009). Em uma usina sucroalcooleira utiliza-se o Arranjo físico por produto. Este tipo de arranjo é utilizado em empresas que trabalham com um ou poucos produtos e fazem processamento de grandes quantidades que percorrem uma sequência muito similar de produção, os recursos de transformação (instalações e pessoas) devem ser dispostos de tal forma que não ocorra perda de tempo para mudança de processo de uma máquina para outra (CORRÊA e CORRÊA, 2009). Ou seja, a sequência prevista para o processo é exatamente a mesma pela qual os recursos ficam arranjados fisicamente. Permitindo assim a produção em larga escala, com baixos custos (SLACK et. al. 2009). No caso de produção em larga escala ou produção em massa como, por exemplo: a fabricação de papel. A figura 3.1 é um exemplo ilustrativo, isto é, não representa o layout da usina, mas apenas as etapas do processo em si. Figura 3.1 - Sequência de processos na manufatura de papel. Cada processo será arranjado fisicamente com a mesma sequência. Fonte: Slack et. al. (2009), p. 189. 10 4 OPERACIONALIZAÇÃO DO AMBIENTE GRÁFICO ARENA O que é Arena3? O ARENA®4 é um ambiente gráfico integrado de simulação, que contém todos os recursos para modelagem de processos, desenho e animação, análise estatística e análise de resultados. De acordo com Freitas Filho (2008) a simulação implica na modelagem de um processo ou sistema, que compete ao modelo mostrar os resultados do sistema real em uma sucessão de eventos que ocorrem ao longo do tempo. Ela tem sido muito utilizada como técnica que permite aos analistas de diversos segmentos encontrarem problemas e soluções com a profundidade que almejam. A simulação permite a realização de estudos sobre os correspondentes sistemas modelados para responder questões do tipo: “O que aconteceria se? ”. O principal uso da ferramenta é para responder questões sem que os sistemas sob investigação sofram qualquer perturbação, uma vez que os estudos são realizados no computador, ou seja, a simulação computacional permite que tais estudos sejam realizados sobre sistemas que ainda não existem, levando ao desenvolvimento de projetos eficientes antes que qualquer mudança física tem sido iniciada, menciona Freitas Filho (2008). Conforme o mesmo autor, em um estudo de simulação, uma das principais etapas consiste na modelagem do sistema sob estudo, ou seja, para que se possa observar seu comportamento sob determinadas condições e, assim, cientificamente, estudá-los e entendê-los. Nesta etapa, procura-se imitar e criar uma história artificial da atuação e desempenho do sistema real, o que implica na realização de um procedimento experimental (via simulação computacional), posterior à etapa de modelagem. A modelagem implica um processo de criação e descrição, envolvendo um determinado grau de abstração que, na maioria das vezes, acarreta numa série de simplificações sobre a organização e o funcionamento do sistema real (FREITAS FILHO, 2008). Segundo o mesmo autor, podem-se classificar os modelos de simulação de acordo com os propósitos que se busca analisar. Os modelos são: Voltados à Previsão, Voltados à Investigação, Modelos Voltados à Comparação, Modelos Específicos, Modelos Genéricos. Este trabalho é um modelo voltado à investigação, ou seja, são baseados em simulação voltados à busca de informações sobre o comportamento de sistemas. Portanto, nem sempre é verdade que os objetos dos estudos estejam claros e bem definidos. Nesta ocasião, as variáveis de resposta servem para construir e organizar as informações sobre a natureza do fenômeno ou sistema sob estudo. Sendo assim, os experimentos recaem sobre as reações do sistema (modelo) a estímulos normais e anormais. 5 METODOLOGIA DA PESQUISA De acordo com Vicente (2005), a simulação é uma metodologia pouco utilizada para se superar as dificuldades de realização de experimentos. Sendo assim, ela é um “experimento virtual” que precisa de um modelo operatório representado no todo (ou em parte), um sistema ou processos que o representa. O uso dessa metodologia é analisado como forma de apresentar um modelo, confirmá-lo ou fazer uma projeção de eventos que possam ocorrer, ou seja, a simulação ajuda tanto no “contexto de descoberta” quanto no “contexto da prova”. 3 A Faculdade Tecnologia de Lins Prof. Antônio Seabra, possui em seu laboratório de informática a licença para o uso do software Arena 14.0. 4 Informações no site da Paragon, disponível em: http://www.paragon.com.br/padrao.aspx?apresentacao_content_ct_1685_2139_.aspx 11 Portanto, este artigo descreve uma análise por meio da simulação do processo de produção de açúcar e álcool. O cenário utilizado é uma usina sucroalcooleira do interior de São Paulo. Neste estudo, foram identificados alguns problemas que podem ocorrer no processo como, por exemplo: quebras de moendas, problemas na linha de produção com contaminação da mesma e entre outros, porém a ênfase será na cana parada no pátio para o abastecimento da produção. Portanto, após o desenvolvimento da metodologia proposta, foi realizada a simulação de todos os tempos de produção e espera desde a chegada dos caminhões a usina com a cana. Para que a pesquisa seja desempenhada corretamente é imprescindível à utilização de procedimentos metodológicos adequados ao tipo de pesquisa (CASTRO e SOUZA, 2013). Segundo Rey (2005), as pesquisas científicas podem ser classificadas como: 1. Trabalhos de observações: utilizando descrições originais de fenômenos naturais, estruturas, variações e mutações; 2. Trabalhos experimentais: concretizado por meio de um fenômeno estudado às condições controladas da experiência, abrangendo os mais variados campos; 3. Trabalhos teóricos: realizado com base nas análises ou sínteses de conhecimentos, levando a produção de novos conceitos, por meio da indução ou dedução e com as exposições de hipóteses. Foram pesquisados três autores clássicos: Slack (2009), Corrêa e Corrêa (2009) e Moreira (2012), e em todos esses autores, o foco é o chão de fábrica. Conclui-se que layout para usina requer uma pesquisa mais direcionada, não em livros, mas em outras fontes. Como o foco deste trabalho não é o conteúdo layout delimita-se aqui esta lauda. Este trabalho segue o modelo teórico de análise por meio de pesquisas bibliográficas com o objetivo de reunir os trabalhos científicos sobre os assuntos pesquisados formando, assim, o objetivo da pesquisa (CASTRO e SOUZA, 2013). O presente artigo teve a colaboração de Araújo5 (2013), que auxiliou sobre os processos de uma usina sucroalcooleira, por meio de uma entrevista concedida aos autores. 6 FORMULAÇÃO E ANÁLISE DO PROBLEMA Todo estudo de simulação inicia com a formulação do problema. De um modo geral, os propósitos e objetivos dos estudos devem ser claramente definidos (FREITAS FILHO, 2008). Este projeto limitou-se a área do pátio da usina. Sendo assim, o sistema funciona da seguinte forma: Inicialmente, o caminhão chega à usina e vai direto para o processo de identificação e registro, onde se verifica o tipo de cana transportada (se própria ou de terceiros) e o fornecedor. Este processo ocorre no próprio setor de pesagem onde, em seguida, realiza-se a pesagem inicial do caminhão carregado de cana. Depois da pesagem, o caminhão segue para o setor de teste da sacarose onde é recolhida uma amostra da cana-de-açúcar para se detectar o teor de açúcar retido. Este, na realidade, é um teste da qualidade da matéria-prima e é proporcional, dentre outros fatores, ao tempo em que a cana-de-açúcar levou desde o momento do corte até este ponto. Quanto menor o tempo melhor para o sistema produtivo. De acordo com a qualidade da cana-de-açúcar e o nível do estoque no pátio da usina, o operador, responsável pelo descarregamento, decide se a cana será direcionada 5 Professora Doutora Graciana Araújo (Coordenadora do curso técnico de Açúcar e Álcool) da ETEC de Cafelândia. 12 para o estoque ou levada diretamente para a moenda. A partir daí o caminhão segue para um dos dois pontos (estoque ou moenda) e realiza o descarregamento. Após o descarregamento no estoque ou moenda, o caminhão vazio segue para a pesagem final de modo a se obter o valor da carga de cana-de-açúcar que foi fornecida à usina. Depois da pesagem final, o caminhão retorna para Frente de Corte (FC). Normalmente o caminhão retorna para a mesma FC de origem a fim de realizar um novo carregamento. Delimitando o problema: A quantidade ideal de cana a ser transportada do campo a usina pode mudar de acordo com variações do ambiente, como clima, localização das frentes de corte (quando a colheita precisa ser feita em áreas muito distantes da usina), tipo de estrada e especificações da frota. Por outro lado, a ociosidade de carretas no pátio também é motivo de preocupação devido ao custo de investimentos, mão-de-obra e combustível, além da falta que estes veículos fazem no campo, pois se não houver carretas disponíveis para receber a cana colhida, não haverá trabalho para operários, máquinas e ocorrendo atrasos na produção. Outro fator relevante é que a cana pode se deteriorar caso permaneça por muito tempo em estoque ou em fila no pátio de descarga. Devido o uso dessas carretas carregadas como estoque de emergência (buffer) da usina para que não atrase a linha de produção acarreta a perda da mesma, espera-se com este trabalho apresentar o problema para que futuros pesquisadores busquem uma solução que diminua a perda da matéria prima devido à espera no pátio. A figura 6.1 é uma representação da tela do software Arena® 14.0, no qual foi simulado o presente artigo. Figura 6.1 – Representação da tela do Arena® Fonte: Arena®14.0 7 RESULTADOS ALCANÇADOS O modelo de simulação construído no Arena teve por objetivo representar a trajetória dos processos da usina, desde a entrada na balança até a saída das moendas para os demais processos. A exigência pela qualidade dos produtos e serviços está cada vez maior. Portanto, os gestores buscam constantemente o aperfeiçoamento de melhorias e técnicas de produção para minimizar e reduzir perdas no processo produtivo. Deste modo, o estoque de cana-de-açúcar no pátio da usina funciona como uma espécie de “pulmão” de produção, a fim de se manter um fluxo constante de matériaprima para as moendas. Isto se faz necessário devido a não homogeneidade do fluxo de 13 cana para a usina. Ou seja, existem momentos em que a usina recebe cana em uma quantidade capaz de manter as moendas em operação constante e em outros o fluxo diminui e, a partir daí, é feito a transferência da cana que estava no estoque para a moenda. Portanto, o estudo por meio da simulação apresentou os tempos que cada processo levou para a produção do açúcar e etanol, que serão representados pelo quadro 7.1. Os dados para a simulação foram obtidos através de estudos e pelo auxilio de Araújo (2013), que cedeu às informações. De acordo com os dados apresentados no quadro 7.1, esta simulação indica os respectivos tempos de todos os processos classificados em: tempo máximo, mínimo e médio que cada processo transcorreu em minutos. Estes processos deverão seguir em conformidade para que não haja atraso na linha de produção da usina. Deste modo, no pátio teve em algum momento uma espera maior de 85min92, correspondente a 01h43 e com o tempo mínimo de espera de 33min42, resultando em um tempo médio de espera de 60 minutos, correspondendo a 01h00. Este aumento de tempo na linha de processamento da cana faz com que as carretas no pátio demorem mais para entrarem na produção e esta demora influência na qualidade e quantidade de açúcar e etanol a serem produzidos, lembrando que a cana já começa a sua perda de sacarose a partir da colheita. Pode-se considerar que tal processo, a partir da colheita, até a chegada à linha de produção da usina é uma corrida contra o tempo. Quadro 7.1- Tempo dos processos Tempo total em minutos dos processos Processos Máximo Balança Pátio Moenda 01 Moenda 02 Moenda 03 Moenda 04 Moenda 05 Fermentação Destilaria Cozimento Branqueamento Refino 5,38 85,92 86,76 78,29 88,07 83,26 86,95 568,98 76,77 57,98 51,15 87,55 Mínimo Médio 4,45 33,42 33,96 32,5 35,18 39,29 32,23 489,03 37,89 31,59 32,36 37,9 5,04 60 58,68 59,16 58,89 59,62 60 524,79 54,65 57,92 58,12 59,93 Fonte: Elaborada pelos autores, 2014. Adaptado do relatório do Arena®14.0. Quando a mesma chega à linha de processamento não alcança o seu rendimento máximo na fabricação tanto de açúcar quanto de álcool. Portanto, pode-se perceber que qualquer tipo de atraso e em qualquer ordem, tanto na colheita quanto na linha de produção representa sérios problemas em todo o fluxo da produção. Deste modo, ultrapassando o tempo de 48 horas, a cana parada no pátio sofrerá a perda da sacarose, pela variação climática e outros fatores que implicam na qualidade da cana, pois o valor dessa matéria-prima está no teor de sacarose contido no caule da planta, o que será prejudicial para a fabricação do açúcar e álcool e, assim, perdendo o valor da mesma. 14 Estes atrasos tanto no momento da colheita até a linha de produção influenciam diretamente e indiretamente a quantidade do produto final produzido na usina. Foi estudado, neste trabalho, a situação da cana-de-açúcar já dentro da fábrica. O processo de simulação da linha de produção teve sua ênfase nos resultados alcançados nos tempos de lead time6 dos processos. Foram analisados todos os procedimentos e, foi visto que, o tempo de fermentação do álcool teve o maior índice de atraso como mostra a Figura 7.1. De acordo com Araújo (2013), o tempo vai ser relativo a estes fatores, a porcentagem de sacarose, o ph e a levedura de qualidade. O alto índice de fermentação é devido às correções da sacarose obtida no decorrer do processo, sendo assim um caldo “pobre” em sacarose terá que fazer um enriquecimento, ou seja, buscar do processo de açúcar (o melaço) e assim fazer a correção com esse material, isto ocorre devido à variação da qualidade da mesma contida no mosto. O tempo de reação química é determinado pela qualidade e quantidade de levedura acrescentada no mosto para realização da fermentação para obtenção do vinho, consequentemente, elevando-se o tempo de produção do etanol. Percebendo-se que a qualidade do insumo implica nos demais processos de produção, mas observando de forma geral, estes atrasos fazem que ocorra aumento considerável no tempo na linha de produção (ARAÚJO, 2013). Figura 7.1 – Gráfico do tempo médio de produção Fonte: Elaborado pelos autores, 2014. Adaptado do relatório do Arena®14.0, 2014. Portanto, quanto maior for o tempo de espera da cana-de-açúcar no pátio, a qualidade do insumo estará comprometida. O estoque de cana na usina é necessário, pois ao longo do dia ela recebe quantidades variadas de insumo para alimentar a linha de produção, dessa forma é necessário que tenha um estoque da matéria-prima mínimo dentro da usina. 8 6 CONCLUSÃO Está intimamente ligado ao contexto de produção. Em certas situações, os processos de fábrica sofrem de atrasos inesperados ou tempos de inatividade. Durante os períodos em que um processo, linha de produção ou máquina estão parados devido a atrasos ou falhas logísticas, a eficiência da produção sofre um impacto negativo. 15 Este artigo apresentou um estudo do sistema de produção de uma Usina Sucroalcooleira. Por se tratar de um sistema complexo, escolheu-se a técnica de simulação em vez de um modelo analítico7 de teoria de filas. Se os processos de pesagem, teste de laboratório, armazenagem e descarga da cana nas moendas não seguir em conformidade, poderá ocorrer atrasos, porém deixar as moendas funcionando com matéria-prima escassa poderá ocasionar em paradas nas moendas e causar desperdícios de energia e gerar custos, o que é prejudicial à usina. A matéria-prima transportada do campo a usina pode sofrer algumas variações do ambiente (se parada no pátio por um longo período de tempo, pode deteriorar-se), como por exemplo: clima, fator agravante, como em dias de chuva, o transporte sofre as consequências das dificuldades da colheita, etc. Por outro lado, a ociosidade das carretas no pátio, também, é motivo de grande preocupação, ou seja, não havendo carretas vazias disponíveis para receber a cana colhida na FC, cria-se ociosidade que envolve máquinas e operários. Outro fator importante é que a cana, quando picada ou inteira pode se deteriorar caso permaneça por muito tempo em estoque ou em fila no pátio de descarga. Portanto, os fatores climáticos interferem na qualidade da cana. Assegurar a boa qualidade da matéria-prima na área agrícola pode refletir em aumento de produtividade, economia no processo industrial e aumento na eficiência. Portanto, a logística é fundamental para o gerenciamento dos processos, a fim de atender corporativamente as necessidades do abastecimento de cana dentro de uma usina. Ela irá gerenciar o transporte, armazenagem, os processos de produção e a sincronização dos procedimentos de fabricação do etanol e açúcar. Então, todos os processos deverão estar sincronizados e operando em conformidade com o mínimo de atraso, principalmente a cana parada no pátio. Conclui-se que o artigo apresentou o problema que ocorre nesta usina sucroalcooleira. Neste sentido, buscou-se neste projeto apresentar o atraso dos insumos que ficam no pátio. Sendo assim, o processo de transporte deve ser ágil e eficiente, pois se a cana ficar parada por um longo período perde-se toda a eficiência obtida na colheita, comprometendo toda a linha de produção e afetando os processos de fabricação do etanol e açúcar. Porém o estoque de cana-de-açúcar no pátio da usina é necessário para abastecer a produção como, por exemplo, em dias chuvosos, podem atrapalhar o momento da colheita, a fim de se manter um fluxo constante de matéria-prima para as moendas, isto se faz necessário para não interromper o processo de produção da usina. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARAÚJO, G.. Processo de Produção do Açúcar e Álcool. Cafelândia, Etec Professora Helcy Moreira Martins Aguiar. 23 Out. 2013. Entrevista. AVOZANI, C.; SANTOS, A. R.. Logística empresarial – conceitos e definições. 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