UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO LUCAS DE ARAÚJO E MELLO VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE EVENTOS “OPTIMUS” Natal 2013 LUCAS DE ARAÚJO E MELLO VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE EVENTOS “OPTIMUS” Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Coordenação do curso de graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Prof. Gabriel Martins de Araújo Filho Natal 2013 Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA Melo, Lucas de Araújo e. Viabilidade econômico-financeira da implantação do Centro de eventos “Optimus”/ Lucas de Araújo e Melo. – Natal, RN, 2013. 36f. : il. Orientador: Profº. M. Sc. Gabriel Martins de Araújo Filho. Monografia (Graduação em Administração) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Administrativas. 1. Plano de negócio – Monografia. 2. Casa de eventos – Monografia. 3. Swot – Monografia. 4. Mercado consumidor – Monografia. 4. Potter I. Araújo Filho, Gabriel Martins de. II. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. III. Título. RN/BS/CCSA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO LUCAS DE ARAÚJO E MELLO VIABILIDADE ECONÔMICO-FINANCEIRA DA IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE EVENTOS “OPTIMUS” Monografia apresentada e aprovada em , pela banca examinadora composta pelos seguintes membros: ______________________________________ Gabriel Martins de Araújo Filho, M. Sc. Orientador Universidade Federal do Rio Grande do Norte _______________________________________ André Morais Gurgel, M. Sc. Examinador Universidade Federal do Rio Grande do Norte ________________________________________ Valdemir Galvão de Carvalho, M. Sc. Examinador Universidade Federal do Rio Grande do Norte Lista de Figuras Figura 1 – Localização da casa de eventos Optimus Figura 2 – Foto do terreno das futuras instalações da Optimus Figura 3 – Representação gráfica das 5 forças de Porter (Wikipédia, 2013) Figura 4 – Localização do concorrente Teatro Riachuelo Figura 5 – Localização do concorrente Olimpo Recepções. Figura 6 – Localização do concorrente Centro de Convenções de Natal Lista de Tabelas Tabela 1 – Recolhimento de impostos Tabela 2 – Investimento total Tabela 3 – Previsão de receitas Tabela 4 – Capital de giro Tabela 5 – Ponto de equilíbrio Tabela 6 – Viabilidade econômica-financeira Tabela 7 – Fluxo de caixa Tabela 8 – Custo fixo mensal Lista de Quadros Quadro 1 – Análise SWOT Quadro 2 – Objetivos e resultados Lista de gráficos Gráfico 1 – Distribuição da população brasileira por classe social, ao longo de cinco anos. Gráfico 2 – Importância da oportunidade Gráfico 3 – Importância da ameaça Gráfico 4 – Avaliação do estágio Gráfico 5 – Fatores chave de sucesso Gráfico 6 – Intensidade da competitividade do setor SUMÁRIO 1. PARTE INTRODUTÓRIA ................................................................... 11 1.1 CARACTERIZAÇÃO DO NEGÓCIO ................................................... 11 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA ........................................... 14 1.3 OBJETIVOS ........................................................................................ 15 1.3.1 Geral ................................................................................................... 15 1.3.2 Específico ............................................................................................ 15 1.4 METODOLOGIA ................................................................................ 16 2. DIMENSÃO MERCADOLÓGICA ...................................................... 16 2.1 MERCADO CONSUMIDOR ................................................................ 16 2.2 ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA ....................................................... 18 3. DIMENSÃO FINANCEIRA .................................................................. 27 3.1 INVESTIMENTO TOTAL .................................................................... 28 3.2 PREVISÃO DE RECEITAS ................................................................. 29 3.3 CAPITAL DE GIRO ............................................................................. 30 3.4 PONTO DE EQUILÍBRIO .................................................................... 32 3.5 INDICADORES DE VIABILIDADE ...................................................... 34 3.6 FLUXO DE CAIXA .............................................................................. 38 4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ............................................. 41 REFERÊNCIAS ........................................................................................... 42 ANEXO 1 ..................................................................................................... 45 ANEXO 2 ..................................................................................................... 48 ANEXO 3 ..................................................................................................... 51 ANEXO 4 ..................................................................................................... 52 RESUMO O presente projeto tem por objetivo apresentar um modelo de plano de negócios, baseado no modelo do curso de administração da UFRN, para a implantação da casa de eventos “Optimus”, na região da grande Natal, Rio Grande do Norte. Para atingir o propósito foram utilizadas a metodologia de estudo de caso com as técnicas de análise SWOT e as 5 forças de Potter para a análise de concorrência do empreendimento. Em seguida foram efetuadas as tabelas com custos, fluxo de caixa e índices econômicos, para atestar a viabilidade do negócio, o que ocorreu. Palavras-chave: plano de negócio, casa de eventos, SWOT, Potter. APRESENTAÇÃO O presente trabalho tem como intuito apresentar à banca examinadora do curso de Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, um estudo de pré viabilidade econômico-financeira do Centro de Eventos “Optimus”, como parte dos requisitos para a obtenção do título de bacharel em administração. A escolha da implantação do empreendimento supracitado foi motivada pela eminente oportunidade oferecida pelo mercado no qual está inserido, pois nos dias atuais as oportunidades de crédito proporcionadas pelo governo estão cada vez maiores. Dessa forma, um grande número de pessoas vem emergendo em suas classes sociais, fazendo com que os gastos com lazer, produção de eventos e suas participações aumentem gradativamente ano após ano. Com o intuito de apresentar a viabilidade do negócio aqui em pauta, houve a divisão do projeto em 02 (duas) dimensões: a financeira e a mercadológica, existindo pertinência temática entre estas. Valendo ressaltar a grande relevância de ambas para a conclusão do presente estudo. O mercado de centro de eventos já se encontra consolidado em nosso país, sendo assim, a pesquisa aqui arrolada busca avaliar a integralidade do seu mercado e toda sua viabilidade financeira como custos de implantação e sua manutenção saudável para seus proprietários, para que dessa forma fique demonstrado que apesar das ressalvas inerentes a todo negócio, a concretização do Centro de Eventos “Optimus” é dotado de plausibilidade. 11 1. PARTE INTRODUTÓRIA 1.1 CARACTERIZAÇÃO DO NEGÓCIO O mercado de centros de eventos possui uma grande fonte de oportunidades, tanto para empreender como para gerar empregos de forma direta e indireta, sendo inclusive instrumento de concretização das diretrizes constitucionais, tendo em vista o fato de que este projeto visa proporcinar lazer à sociedade, sendo este um dos direitos sociais previsto em nosso ordenamento jurídico. O Centro de Eventos “Optimus” autará na cidade de Parnamirim, Rio Grande do Norte, no bairro Nova Parnamirim, visinho ao supermercado Nordestão situado à Avenida Maria Lacerda, conforme demonstram as ilustrações abaixo: Em sua composição societária haverá um sócio único, idealizador do negócio. Seu quadro de funcionários será composto por 05 (cinco) colaboradores diretos, sendo 02 (dois) seguranças, 01 (um) recepcionista e 01 (um) atendente de negócios. Sua área será de Xm², sendo totalmente climatizado e possuirá vagas de estacionamento próprias para aproximadamente 4.000 (quatro mil) veículos. O Centro de Eventos “Optimus” está localizado em um ponto estratégico da Grande Natal. Além de estar situado em um bairro extremamente emergente e em forte desenvolvimento, conta com uma localização de fácil acesso, apenas a 04 km da BR 101. O doutrinador Porter (1989) explica que uma empresa diferencia-se da concorrência se puder ser singular em alguma coisa valiosa para os compradores. Partindo desse princípio o Centro de Eventos “Optimus” tem como principal operação do negócio o aluguel para a realização de eventos, com uma estrutura diferenciada e jamais vista no mercado local. O objetivo do empreendimento será se tornar referência no mercado de eventos local, tendo como projeção alcançar 30% (trinta por cento) do market share dentro de um prazo de 05 (cinco) anos, e 50% (cinquenta por cento) do market share nos primeiros 10 (dez) anos. 12 O empreendimento Optimus se enquadra no conceito de pequena empresa. Considera-se microempresa (ME) a pessoa jurídica que tiver auferido, no ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), e a pequena empresa (PE) que tenha auferido, no ano calendário, receita bruta superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais), conforme a lei complementar nº 123 de 14/12/2006. A classificação de empresas também pode ser feito pelo número de funcionário, sendo que a pequena empresa possui de 20 a 99 empregados, no setor industrial, e de 10 a 49 empregados, no sertor de serviços, como é o caso da Optimus. Os impostos a serem recolhidos são: Contribuição para o PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). A Optimus fica isenta do ISS (Imposto Sobre Serviços), devido a origem da receira, de acordo com o decreto municipal nº 8.162, de 2007. Os encargos totais somam 11,33% e o imposto que mais incide é o imposto de renda de pessoas jurídicas, com 4,80%. Tabela 1 – Recolhimento de impostos (Adaptado, Receita Federal) LUCRO PRESUMIDO % IMPOSTO OBSERVAÇÕES PIS 0,65% % Direto s/ Faturamento COFINS 3,00% % Direto s/ Faturamento IRPJ 4,80% Receita de Aluguel = Base 32% x 15% Al. IRPJ CSLL 2,88% Receita de Aluguel = Base 32% x 9% Al. CSLL ISS 0,00% Isento devido a origem da receita Encargos Totais 11,33% De acordo com Chiavenato (1995), a localização do empreendimento está relacionada ao local específico para suas instalações, sendo que sua definição depende de vários fatores, os quais podem variar se o negócio está voltado para a produção de bens ou para a prestação de serviços. Segundo (Corrêa, 2004), o sucesso de um empreendimento depende, em grande parte, 13 do local onde irá instalar. A localização da empresa afeta tanto sua capacidade de competir quanto outros aspectos, internos e externos. A escolha do ponto é relevante para qualquer atividade comercial, sendo importante também instalar-se em locais que seu público gosta de frequentar, de fácil acesso e com condições de estacionamento. Para o cliente, a comodidade é um fator de grande peso e afeta na procura pelo negócio, influenciando diretamente a receita do empreendimento (Maricato, 2001; Rocha, 2008). Para Buarque (1984), a macrolocalização busca definir a região ou cidade na qual se instalará a unidade de produção, visando reduzir os custos totais referentes ao transporte. Para escolher a macrolocalização deve-se levar em conta alguns aspectos, tais como a disponibilidade e as características da matéria-prima, a disponibilidade e a classificação da mão-de-obra, a disponibilidade dos serviços básicos, assim como as políticas localizacionais. Já a microlocalização, seleciona o lugar específico para a instalação definitiva de um projeto, levando em conta diversos fatores, por exemplo, topografia do terreno, custos do terreno, impostos, proximidade das vias de comunicação, proximidade dos serviços públicos, transportes urbanos e suburbanos, regulamentação da zona industrial, disponibilidade de escolas, hospitais e demais necessidades requeridas para os trabalhadores e suas famílias. Em alguns casos, havendo dificuldade de determinar o local específico, a macrolocalização terá que mudar. A casa de eventos Optimus será construída em um terreno localizado na Avenida Maria Lacerda Montenegro, no bairro Nova Parnamirim, Parnamirim/RN. O terreno está localizado entre a Rua Carmindo Quadros e a Rua Sandoval Cavalcanti, ainda está próximo de avenidas importantes como a Ayrton Senna, Petra Kelly e Abel Cabral. Esta região possui grande movimentação tanto de pedestres quanto de veículos, praticamente durante o dia inteiro e a região é um polo comercial, que vem crescendo fortemente nos últimos anos. 14 Figura 1 – Localização da casa de eventos Optimus (Dados da pesquisa) Figura 2 – Foto do terreno das futuras instalações da Optimus (Dados da pesquisa) 1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA De acordo com Drucker (2008), a inovação é o instrumento específico dos empreendedores, o meio pelo qual eles exploram a mudança como oportunidade para um negócio ou um serviço diferente. Partindo dessa premissa o Centro de Eventos “Optimus” visa ingressar em um mercado que apesar de já possuir algumas empresas consolidadas, 15 tem um crescimento constante. Dessa forma, o empreendimento oferecerá um serviço diferenciado e uma infraestrutura jamais vista para a população local, com forte perspectiva de crescimento e com grande área de atuação, se destacando no mercado. Com isso busca-se a fidelização dos seus clientes, atuando de maneira inovadora, dispondo de tecnologias de ponta, visando atingir o que todo empreendedor de sucesso busca em suas empresas: a satisfação total dos seus clientes. Vale ressaltar que mesmo diante da existência de diversas opções para o público alvo, ainda há a necessidade de um centro de eventos moderno, que suporte eventos de todos os portes, desde shows musicais a congressos profissionais e estudantis. Como instrumento para atingir a clientela de maneira eficaz, se faz imprescindível o mapeamento dos clientes, visando entende-los, encontrar o que eles buscam e a maneira correta como se relacionar com os mesmos, para que dessa forma o nível de acerto e consequentemente o número de clientes fidelizados em um mercado extremamente abrangente seja cada vez maior. Sendo assim o estudo busca proporcionar os dados e informações necessárias para saber a viabilidade da implantação do Centro de Eventos “Optimus”, levando em consideração os aspectos econômicos e financeiros. 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Geral • Verificar a pré-viabilidade econômica-financeira da implantação do Centro de Eventos “Optimus”. 1.3.2 Específicos • Conhecer o mercado e qual o projeto está inserido e as caracteristicas dos consumidores. • Verificar a pré-viabilidade financeira através de índices financeiros. • Elaborar uma análise SWOT para conhecimento de oportunidades e ameaças do setor. 16 1.4 METODOLOGIA O presente trabalho busca através de análises de indicadores financeiros e economicos junto com visões de especialistas da área reunir informações necessárias para a conclusão do estudo de pré-viabilidade economica financeira do empreendimento estudado. Tratando todas as etapas com igual importancia dentro do estudo de caso, que foi o método utilizado pelo discente. Para conseguir alcançar uma análise mais precisa foi desenvolvido o estudo por etapas, onde a primeira etapa corresponde a escolha do empreendimento, levando em conta o mercado em que ele está inserido e a caracteristica do sócio, partindo então para a segunda etapa que consiste na coleta de dados para uso das ferramentas de tomadas de decisão, tais técnicas são: a Análise SWOT e as 5 forças de Potter, para por fim chegar a terceira e última etapa que corresponde a análise minuciosa dos dados obtidos apoiados nas teorias selecionadas para fins conclusivos e plausíveis sobre o estudo. Além destas técnicas, foi utilizado também a planilha de fluxo de caixa do Sebrae, utilizando como método o estudo de caso, associado a análise SWOT, cinco forças de Potter e os índices econômicos. O modelo de plano de negócios utilizado é do curso de administração da UFRN. 2. DIMENSÃO MERCADOLÓGICA 2.1 MERCADO CONSUMIDOR Um dos mercados que mais crescem no País, é o de eventos e festas. A realização da Copa do Mundo e da Olimpíada tem atraído uma série de investimentos para o setor de entretenimento. Mas as festas sociais, com destaque para as de casamento, continuam na ordem do dia. Elas movimentam centenas de fornecedores e serviços, aquecendo ainda mais a economia. O público consumidor é caracterizado por empresas que precisam dos serviços para lançamentos de novos produtos, apresentação para acionistas, festas de confraternização, etc. (ABEOC Brasil, 2012). 17 Segundo a Confederação Brasileira de Convention & Visitors Bureaux (CBCVB, 2010), somente no ano de 2010, o setor de eventos e festas movimentou mais de R$ 30 bilhões. O mercado de casamentos é apontado com um dos mais importantes do setor. O empreendimento pretende atingir prioritariamente a classe A e B, pois de acordo com o instituto de pesquisa CNI/Ibope (2012) essas classes deverão gastar 3% do total de sua renda com lazer, sendo que esse gasto aumentou 18% até 2012. Segundo pesquisa divulgada pelo Portal Brasil (2012) um total de 21% dos brasileiros está no perfil da classe A/B, o que também representa um aumento em comparação ao constatado em 2005, quando a taxa era 15%, como mostra o gráfico 1, o gráfico da pesquisa realizada, o que representa um aumento cada vez maior do poder aquisitivo da população brasileira de uma forma geral. Gráfico 1 – Distribuição da população brasileira por classe social, ao longo de cinco anos (Portal Brasil, 2012). O Centro de Eventos “Optimus” apesar de priorizar as classes A e B em toda a sua estratégia de mercado, não desvinculará a sua marca com a classe C, pois com o grande crescimento da classe C e suas ofertas de créditos, de acordo com a mesma pesquisa do Portal Brasil (2012), o brasileiro deu um salto no seu perfil de renda em 2010. Vinte e sete milhões de pessoas deixaram as classes D e E para fazer parte da C, que tornou-se a maioria da 18 população do País. Além disso, 230 mil pessoas saíram da classe C e entraram para as classes mais ricas (A e B). A classe C já representa 53% da população, sendo assim, uma importante parcela de possível consumidores que não podem ser ignorados. O serviço de qualidade que será oferecido e com o preço acessível ele buscará atender a demanda, que está em uma grande crescente, da população das classes superiores que usufruem dos serviços voltados para a classe média. Em 2012, a capacidade de consumo do brasileiro aumentou. A renda disponível, ou o montante de sobra dos ganhos, descontando-se as despesas, subiu de R$ 368,00 (trezentos e sessenta e oito reais), em 2010, para R$ 449 (quatrocentos e quarenta e nove reais), em 2011, uma alta de pouco mais de 20%. Se considerada apenas a classe C, houve um aumento de 50% (de R$ 243 para R$ 363). Enquanto a renda média familiar das classes A/B e D/E ficaram estáveis, na classe C cresceu quase 8%. Mas a pesquisa mostra que em todas as classes houve um aumento da renda disponível, que ultrapassou R$ 1 mil, entre os mais ricos. Com o aumento do crédito oferecido para toda a população e a facilidade que o brasileiro tem conseguido alcança-los o empreendimento busca unir a oportunidade com o desejo, visando atrair cada vez mais consumidores, especificamente a grande maioria que se encanta com serviços exclusivos e de alto requinte, fidelizando assim um maior número de clientes e consolidando nossa participação no mercado de local. 2.2 ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA Concorrentes são empresas que participam do jogo para conquistar fatias de mercado e, neste particular, no sentido competitivo, por ações e reações há a caracterização de mútua dependência (Bernardi, 2007). A concorrência refere-se a todas as ofertas e substitutos potenciais que pode considerar um comprador. A empresa deve descobrir o máximo possível de informações e ações mercadológicas dos seus concorrentes mais próximos, a fim de descobrir as possíveis vantagens e desvantagens competitivas de seus concorrentes (Kotler, 2000). 19 O modelo das Cinco Forças de Porter (1986) pode ser compreendido como uma ferramenta que auxilia a definição de estratégia da empresa e leva em consideração tanto o ambiente externo como o interno. O conhecimento das fontes subterrâneas da pressão competitiva constitui-se nos pilares da agenda estratégica para a ação. Elas realçam os pontos fortes e os pontos fracos mais importantes da empresa, inspiram seu posicionamento no setor, ilumina as áreas em que as mudanças estratégicas talvez proporcionem o maior retorno e identificam os pontos em que as tendências setoriais são mais significativas em termos de oportunidades ou ameaças. As Cinco Forças de Porter causam impacto sobre a lucratividade em um dado setor, diagramadas na Figura 3. Cada uma delas deve ser analisada em um nível de detalhamento considerável, pois para uma empresa desenvolver uma estratégia competitiva precisa estar em consonância com tal estrutura. Tais influências externas são: • as ameaças de novos entrantes; • o poder de negociação dos fornecedores; • o poder de negociação dos compradores; • as ameaças de serviços substitutos; e • a rivalidade entre as empresas existentes. O conjunto dessas forças determina o potencial de desempenho. A análise das ameaças relacionadas ao modelo de Porter permite identificar os elementos da estrutura de um dado setor e determinar a importância de cada um deles nesse contexto. Desta forma, é possível compreender a complexidade e os fatores críticos dos concorrentes internos e externos que ameaçam o desempenho e desenvolver estratégias para neutralizá-los. 20 Figura 3 – Representação gráfica das 5 forças de Porter (Wikipédia, 2013) As Cinco Forças que causam impacto sobre a lucratividade em um setor, determinam à intensidade da concorrência no mesmo, sendo que a força ou as forças mais acentuadas predominam e tornam-se cruciais do ponto de vista da formulação de estratégias. Portanto é importante que cada uma dessas forças seja avaliada, em um nível de detalhamento considerável, para que uma empresa possa desenvolver estratégias competitivas eficazes. Do ponto de vista de Porter (1986), através do conhecimento de pressões competitivas observam-se os pontos fortes e fracos críticos da companhia. Por sua vez, estes apontam as áreas em que mudanças estratégicas podem resultar no retorno máximo e põem em destaque as áreas em que as tendências da indústria são da maior importância, quer como oportunidades, quer como ameaças. O modelo de Porter se sustenta na idéia de que as forças que atuam no sentido de aumentar a concorrência em um dado setor interferem na taxa de retorno sobre o capital investido, aproximando-o da taxa competitiva básica, ou retorno de mercado livre. • Ameaça de novos entrantes Esta força refere-se ao grau de competitividade do mercado ou até que ponto as empresas são capazes de entrar no mesmo e concorrer por clientes. Para Porter, os novos entrantes em um setor trazem novas capacidades, o desejo de ganhar participações no mercado e, em geral, recursos substanciais. O interesse das empresas em investir ou buscar uma maior participação de 21 mercado em um determinado setor é determinado pela atratividade deste. Quanto maior for a possibilidade de entrada de novas empresas num dado setor, menor é a sua atratividade. A ameaça de novos entrantes será tanto menor quanto maiores forem as barreiras à entrada e a expectativa de retaliação (Porter, 1999). • Ameaça de produtos/serviços substitutos: Porter (1999) afirma que por imporem um teto aos preços, os serviços substitutos limitam o potencial de um setor, a menos que este consiga melhorar a qualidade do produto ou, de alguma forma (através de marketing) estabelecer uma diferenciação – assim sofrerá as consequências nos lucros e, possivelmente, no crescimento. Ameaças de serviços substitutos são a principal variável que define preço no mercado e ativa a concorrência. No entanto, a qualidade dos produtos ou serviços será a estratégia que determinará a opção final do consumidor. • Poder de negociação dos fornecedores: O poder de negociação dos fornecedores é capaz de exercer ameaça ao desempenho das empresas de uma indústria através da elevação dos preços ou da redução da qualidade dos bens e serviços. Assim, os fornecedores poderosos dispõem de condições para espremer a rentabilidade de um setor que não consiga compensar os aumentos de custos nos próprios preços. Fornecedores com alto poder de negociação afetam negativamente a rentabilidade de um dado setor, pois podem impor preços, condições de pagamento, prazos de entrega e qualidade dos produtos. A intensidade dessa força está diretamente relacionada à concentração do setor fornecedor. Quanto menor for a importância do setor consumidor para os fornecedores e maiores forem os custos de mudança de fornecedor, maior será o potencial de impacto negativo no desempenho (Porter, 1999). 22 • Poder de negociação dos consumidores: Da mesma forma que os fornecedores possuem poder de negociação, os clientes também são capazes de forçar a baixa dos preços, de exigir melhor qualidade ou de cobrar mais prestação de serviços, jogando os concorrentes (fornecedores) uns contra os outros – em detrimento dos lucros do setor. Quanto maior o poder de negociação dos consumidores, menor será a atratividade de um dado setor, pois estes podem forçar as empresas a reduzir preços, aumentar a qualidade dos produtos e/ou serviços e ainda barganhar melhores condições de pagamento. O poder de negociação dos consumidores tende a ser maior quando existe concentração da indústria dos consumidores ou quando a importância da indústria consumidora for alta (Porter, 1999). • Rivalidade entre as empresas existentes: Os movimentos competitivos de uma empresa dentro de seu setor têm efeitos significativos em seus concorrentes, que podem, portanto, desencadear esforços para conter esses movimentos ou ações de retaliação. Quando o setor é concentrado, dominado por um reduzido número de empresas, estas podem impor a sua disciplina ou desempenhar um papel coordenador no setor. Quanto maior for a rivalidade maior será a possibilidade de ocorrência de guerras de preços, disputas publicitárias, investimentos em qualidade etc. Ela tende a ser maior quando o mercado está em recessão ou crescendo lentamente, ou ainda quando existem altos custos fixos. Uma alta rivalidade interna tem consequências negativas na atratividade da indústria. E ela pode ser reflexo de um baixo grau de diferenciação dos produtos, fortes barreiras à saída ou ainda da necessidade de grandes investimentos para expansão da atividade (Porter, 1999). 23 Segue uma descrição sucinta das casas de eventos concorrentes da Optimnus: • Teatro Riachuelo Espaço inaugurado em 2010, funciona como casa de estáculos - com capacidade para 1504 espectadores – e como casa de eventos, neste ultimo formato o estabelecimento pode receber até 2495 pessoas. Suas dependências contam ainda com duas salas de convenções com capacidade para 70 e 40 pessoas, além de ambientes para eventos menores. Conta com área total construída de 5.975,00m² e está localizado no maior shopping da cidade, como mostra a figura 4. Figura 4 – Localização do concorrente Teatro Riachuelo • Olimpo Recepções Criado em 2001, é uma tradicional casa de eventos da cidade, com capacidade para 5000 pessoas, dispondo de 2 salões e estacionamento para 350 veículos. Geralmente sedia festas privadas e formaturas. Está localizada em um ponto mais afastado da capital, como pode ser visto na figura 5. 24 Figura 5 – Localização do concorrente Olimpo Recepções. • Centro de Convenções de Natal Localizado numa área privilegiada, na via costeira, dentro do parque das dunas, o centro de convenções de Natal ocupa uma área de 68.805 m² e possui 16.000 m² de área construída. Possui tradição em receber feiras, congressos e exposições. Sua localização se encontra na figura 6. Figura 6 – Localização do concorrente Centro de Convenções de Natal 25 O centro de eventos Optimus irá investir na busca de parceria com os principais organizadores de eventos da cidade, que trabalham com formaturas, casamentos, eventos sociais e etc. Firmando assim uma rede de contatos e indicações, o que pode progredir o negócio e torná-lo conhecido no meio. Outras possibilidades de parcerias é com empresas fornecedoras de iluminação, fabricantes ou forncedores de decoração, com empreendimentos com possuam estacionamento, para eventual concessão em eventos mais movimentados, empresas de manobristas, dentre outras parcerias. A técnica de análise SWOT está relacionada á avaliação do ambiente interno da empresa, analisando suas forças e fraquezas e do ambiente externo, suas oportunidades e ameaças. A sigla SWOT significa: strenghts, wearness, opportunities and threats (forças, fraquezas, oportunidades e ameaças). Este tipo análise constitui um instrumento relevante para a organização, pois possibilita ter uma visão geral dos dois ambientes, conseguindo se antecipar para algumas decisões e previr outros fatos e acontecimentos para uma melhor definição de sua estratégia de mercado. Entre os benefícios da análise SWOT estão a simplicidade, flexibilidade, integração e sintetização de informações e colaboração (Lobato, 2006). Com objetivo de reforçar a análise da concorrência, o quadro 1 apresenta as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças relacionadas à empresa. Quadro 1 – Análise SWOT (Adaptado de Sebrae, 2013) FATORES INTERNOS FORÇAS (S) OPORTUNIDADES (O) - Flexibilidade de uso do centro de - Crescimento do segmento “prime”, eventos - Preços competitivos PONTOS FORTES FATORES EXERNOS - Amplo espaço e boa localização - Estacionamento para 3 mil vagas -Tecnologia de ponta - Acústica de som para todos os evetos - Pioneirismo no mercado local. com festas de lançamentos de produtos/serviços - Aumento do gasto da popução com cultura e lazer - Inexistência de uma casa de eventos especializada em grandes e médios eventos - Apoio das esferas governamentais aos eventos de cultura e lazer 26 FRAQUEZAS (W) AMEAÇAS (T) - Falta de mão de obra qualificada no - Baixa confiabilidade dos clientes ramo PONTOS FRACOS - Empresas consolidadas no - Custo relativamente elevado para mercado local os padrões locais - Surgimento de novos - Falta de grandes parceiros - Pouca experiência do sócio diretor empreendores no ramo - Falta de parceiros interessados em no ramo investir no negócio Ainda em relação a análise de concorrência, foram desenvolvidas as 5 forças de Porter, relacionadas a seguir. • Ameaça de novos entrantes O mercado de eventos está em alta, com crescimento contínuo há alguns anos, como mostra a pesquisa citada na análise do mercado consumdor. Mas a Optimus possui diferenciais, como trabalhar com eventos de médio e grande porte, algo inexistente no mercado atual. • Ameaça de produtos/serviços substitutos: A casa de eventos Optimus irá oferecer um serviço flexível, tanto no segmento padrão de eventos, tanto no segmento “Prime”, festas e eventos de luxo, com publico de alto poder aquisitivo. • Poder de negociação dos fornecedores: Como a Optimus não irá trabalhar com fornecedores, a princípio, a negociação dos fornecedores não se trata de um problema. • Poder de negociação dos consumidores: No ramo de eventos, existem empresas locais bem consolidadas, com considerável carga de publicidade. Diante disto, a Optimus oferece preço 27 competitivo, com diferenciação para determinados dias de uso, além de amplo estacionamento. • Rivalidade entre as empresas existentes: Os concorrentes diretos da Optimus são: Teatro Riachuelo, Olimpo Recepções e Centro de Convenções de Natal, todos eles foram detalhados anteriormente. 3. DIMENSÃO FINANCEIRA No atual mercado competitivo, produzir e vender bem não é mais suficiente, há necessidade de controlar com segurança as finanças do empreendimento. Isso demanda uma metodologia capaz de gerar informações de qualidade e em tempo hábil para as tomadas de decisão. De conteúdo altamente prático, o planejamento financeiro fornece aos interessados um conjunto homogêneo de conhecimentos que se mostra tão importante quanto decisivo para o melhoramento do desempenho financeiro das empresas. A análise financeira deve passar por duas etapas: o estabelecimento de indicadores financeiros que permitam conhecer as condições financeiras relacionadas ao negócio e a estimativa do resultado da empresa a partir de dados projetados, bem como uma projeção do capital necessário para começar a atividade. O plano financeiro da Optimus abrange a estimativa dos investimentos fixos, investimento total, capital de giro, fluxo de caixa, incluindo estimativa do faturamento mensal da empresa e ao longo de 5 (cinco) anos, custos fixos e variáveis, impostos, valor presente líquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), payback, bem como os indicadores de viabilidade econômica (ponto de equilíbrio, lucratividade, rentabilidade e o prazo de retorno do investimento). 28 3.1 INVESTIMENTO TOTAL Para Lapponi (1996) a avaliação de projetos de investimento ajuda na decisão de aceitar um projeto de investimento, visando à maximização do retorno do capital investido. Lapponi (2007) analisa que o custo inicial de um projeto inclui todos os desembolsos necessários para adquirir os ativos necessários e que estejam em condições de operar e gerar receitas estimadas. Com o passar do tempo, esses ativos da empresa perdem valor devido ao uso e o tempo. Essa depreciação dos ativos é linear, entretanto pode ser acelerada com o objetivo de incentivar a renovação ou modernização de instalações e equipamentos. O investimento, para uma empresa, é um desembolso feito visando gerar um fluxo de benefícios futuros, usualmente superior a um ano. A lógica subjacente é a que somente de justificam sacrifícios presentes se houver perspectivas de recebimentos de benefícios futuros. Diante de decidir sobre um projeto de investimento, é muito importante avaliar as diversas alternativas que atendem as especificações técnicas dos investimentos, após isso se verifica quais delas são atrativas financeiramente e toma-se a decisão sobre o investimento (Souza e Clemente, 2004). Para o cálculo do investimento total foram considerados: a necessidade da construção de uma área de pista na casa de eventos, a construção do camarote, incluindo custos com serviços, além de projeto arquitetônico e capital de giro inicial. Os custos com construções somam R$ 5.400.000,00 (cinco milhões e quatrocentos mil reais), sendo que deste total R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais) serão alocados para a pista (térreo), R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) para a construção do camarote (mezanino), e outros R$ 1,400.000,00 (um milhão e quatrocentos mil reais) para custear esses serviços. Os custos de projeto são da ordem de R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), sendo R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais) somente para arquitetura. O capital de giro é de R$ 122.821,00 e, finalmente, o investimento total do negócio fica em R$ 5.603.821,00, números estes detalhados na tabela 2. 29 Tabela 2 – Investimento total INVESTIMENTOS - FONTES DE RECURSOS INVESTIMENTOS - CAPITAL DE TERCEIROS Construções VALOR R$ R$ 5.400.000,00 Pista (Térreo) - 1.500m2 3.000.000,00 Camarote (Mezanino)- 500m2 1.000.000,00 Serviços - 700m2 1.400.000,00 *Preço m2 = R$ 2.000,00 INVESTIMENTOS - CAPITAL PRÓPRIO Projeto VALOR R$ R$ 81.000,00 Arquitetura 35.000,00 Outros 46.000,00 Reserva Técnica R$ 122.821,00 Financiamento Bancário 65.821,00 Aluguel do Terreno 27.000,00 Despesas Gerais 30.000,00 TOTAL R$ 5.603.821,00 3.2 PREVISÃO DE RECEITAS As receitas do empreendimento são compostas pelo fluxo de recursos financeiros recebidos em cada ano da sua vida útil, direta ou indiretamente, devido às suas operações. O cálculo estimativo das receitas nos primeiros cinco anos foi realizado através da definição de um custo médio para cada serviço fornecido, e a aplicação de uma margem padrão sobre esse custo. O uso do salão de segunda a quinta possui um preço mais baixo, para estimular a venda do serviço nesses dias de menor movimento. De sexta a domingo é cobrado um valor médio para o aluguel do salão para eventos e, finalmente, o preço mais alto do aluguel é cobrado aos sábados, com preço de R$ 20.000,00. A receita anual estimada foi de 2.400.000,00. A tabela 3 demonstra uma estimativa de receita anual nos primeiros cinco anos. 30 Tabela 3 – Previsão de receitas PREVISÃO DE RECEITAS RECEITAS DE SERVIÇOS Aluguel Salão para Eventos (Segunda a Quinta) Salão para Eventos (Sexta e Domingo) Salão para Eventos (Sábado) TOTAL R$ DIÁRIA MENSAL ANUAL 01 ANUAL 02 ANUAL 03 ANUAL 04 ANUAL 05 R$ 42.500,00 R$ 200.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 7.500,00 30.000,00 360.000,00 360.000,00 360.000,00 360.000,00 360.000,00 15.000,00 90.000,00 1.080.000,00 1.080.000,00 1.080.000,00 1.080.000,00 1.080.000,00 20.000,00 80.000,00 960.000,00 960.000,00 960.000,00 960.000,00 960.000,00 R$ 42.500,00 R$ 200.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 A definição de folha de pagamento é abordada por Ribeiro (1999, p. 259) como sendo um documento que relaciona os dados do empregado (ex.: nome, função, nº de registro na empresa), o valor dos salários, os descontos e abatimentos, e por fim o valor líquido a receber. O uso da folha de pagamento foi instituído pela CLP (Consolidação da Legislação Previdenciária), ou seja, Lei nº 8.212/91. Consta no art. 32, inciso I, da referida lei, que a empresa é obrigada a preparar as folhas de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os funcionários, de acordo com os padrões e normas estabelecidos pela Seguridade Social. Além do salário, vários outros custos devem ser calculados ou estimados de modo que se conheça a real dimensão do custo da mão de obra. Certos encargos são fixados por lei como um percentual fixo sobre a folha de pagamento. No entanto, a maioria tem que ser calculada a partir de estimativas que envolvam desde o número de dias efetivamente trabalhados, até as estatísticas sobre taxa de natalidade, acidentes no trabalho, número de conduções tomadas pelo trabalhador, etc. Os encargos sociais incidem em quase 80% sobre a folha de pagamento. 3.3 CAPITAL DE GIRO 31 Capital de giro líquido pode ser entendido como uma medida de liquidez que é calculada ao se subtrair o ativo circulante pelo passivo circulante, sendo que o ativo circulante é formado pelas receitas ou fontes de capital de curto prazo, ou seja, que serão convertidas em moedas em um prazo máximo de 1 ano. Já o passivo circulante corresponde a todas as obrigações de curto prazo a serem liquidadas, também em um prazo máximo de 1 ano (Gitman, 1997). Outra definição afirma que capital de giro é o resultado da diferença entre ativos circulantes e passivos circulantes. Contitui a parte dos ativos circulantes financiadas com recursos de longo prazo, existe para equilibrar as contas de curto prazo. Muita empresas contraem dívidas para equilibrar as contas circulantes, isso prejudica o andamento do financeiro da empresa, pois ela adquiriu uma dívida para quitar outra e no próximo mês terá mais uma despesa, portanto, as empresas devem dimensionar seu capital de giro para não necessitarem de financiamento em longo prazo e com mais despesas de juros (Bordeux-Rêgo, 2007). O capital de giro é, portanto, o montante de dinheiro necessário para que determinado empreendimento cumpra suas obrigações com assiduidade, possibilitando assim, um justo funcionamento das operações. Nesse sentido, é extremamente necessário estimar o valor do capital de giro para que seja possível obter uma real conclusão ao final do projeto de viabilidade Segundo Lapponi (2007), uma parte do capital da empresa em operação é utilizada como capital de giro para financiar a venda a prazo, o estoque de produto acabado, o produto em processo, entre outros. A tabela 4 apresenta o cálculo do capital de giro anual, que é de R$ 0 (Segundo Lapponi, 2007) considerando os R$ 2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil reais) de vendas anuais, como trabalha no setor de serviços, a empresa não possui custos com matérias primas ou produtos em processo, menos ainda com estoque. 32 Tabela 4 – Capital de giro PRAZOS EM DIAS Prazo das vendas a prazo Estoque de produtos acabados 0 0 Estoque de matérias primas 0 Produtos em processo 0 Prazo para pagamento de fornecedores 0 CUSTOS PROPORCIONAIS SOBRE AS VENDAS Matéria primas 0,0% Produtos em processo 0,0% RESULTADOS Vendas anuais R$ 2.400.000 Vendas a receber $0 Estoque de produtos acabados $0 Estoque de matérias primas $0 Produtos em processo $0 Pagamento de fornecedores $0 Capital de giro anual R$ 200.000 Taxa de capital de giro anual 8,3% 3.4 PONTO DE EQUILÍBRIO O planejamento financeiro estabelece vários objetivos, entre os quais está em quantificar uma meta para verificar o retorno do capital empregado. Como consequência, isso define a quantidade de produtos que precisam ser fabricados, ou a quantidade de serviços a ser prestado, para possibilitar o retorno desejado, e cabe a empresa encontrar o ponto de operação a partir do qual o volume gera lucro (Rocha, 2008). Ponto de Equilíbrio pode ser definido como o nível em que as entradas operacionais geradas por vendas igualam-se às saídas operacionais, decorrentes dos custos operacionais necessários para produzir estas vendas num determinado período. Alcançar o PE financeiro é essencial para que o 33 novo empreendimento seja viável, porém somente isto não basta, pois não remunera o investimento do empreendedor. Portanto, para que o novo negócio seja rentável, se faz necessária a geração de caixa acima do PE e a um nível que seja interessante para o empreendedor (Degen, 1989). Sanvicente (1983) afirma que o Ponto de Equilíbrio das operações ocorre quando o volume de produção corresponde a um lucro operacional nulo, entende-se que as receitas provenientes das operações possuem o mesmo valor das despesas operacionais. O ponto de equilíbrio contábil apresenta o volume de vendas ou faturamento que determinado projeto precisa atingir para cobrir todos seus gastos. Neste ponto o lucro é nulo. Ponto de equilíbrio econômico apresenta o volume de vendas em quantidade ou unidades monetárias, que atinge um resultado econômico igual a zero. Por resultado econômico igual a zero se entende que todos os fatores serão remunerados, principalmente, a remuneração sobre o capital próprio investido no projeto. O ponto de equilíbrio financeiro apresenta o volume de vendas, em quantidade ou unidades monetárias, para uma geração de caixa nulo. Para conhecer seu valor, deve-se subtrair os gastos que não representam saída de caixa, como depreciação e amortização, dos gastos fixos. A tabela 5 revela o demonstrativo do ponto de equilíbrio da cada de eventos Optimus, o ponto de equilíbrio contábil, ou seja, a receita mínima para bancar a estrutura do empreendimento, é de R$ 133.814,88 (centro e trinta e três mil oitocentos e quatorze reais e oitenta e oito centavos) mensais e R$1.605.778,58 (um milhão seiscentos e cinco mil setecentos e setenta e sete reais e cinquenta e oito centavos) anuais. Já o ponto de equilíbrio econômico, que trata-se da receita mínima para gerar lucro líquido desejado, é de R$173.215,13 (cento e setenta e três mil duzentos e quinze reais e trezes centavos) mensais e evolui para R$2.078.581,56 (dois milhões setenta e oito mil quinhetos e oitenta e um reais e cinquenta e seis centavos) anuais. Finalmente, o ponto de equilíbrio financeiro, ou seja, custos fixos subtraídos da depreciação (neste estudo, foi tomado o valor do imóvel como sendo R$ 5.000.000,00 0 – cinco milhões de reais – e uma taxa de depreciação de 4% ao 34 ano), é da ordem de R$ 114.113,14 (cento e quatorze mil cento e treze reais e quatorze centavos). Tabela 5 – Ponto de equilíbrio ITEM Ponto de Equilíbrio Contábil Ponto de Equilíbrio Econômico Ponto de Equilíbrio Financeiro MENSAL ANUAL 01 ANUAL 02 ANUAL 03 ANUAL 04 ANUAL 05 R$ 133.814,88 R$ 1.605.778,58 R$ 1.605.778,58 R$ 1.605.778,58 R$ 1.605.778,58 R$ 1.605.778,58 R$ 173.215,13 R$ 2.078.581,56 R$ 2.078.581,56 R$ 2.078.581,56 R$ 2.078.581,56 R$ 2.078.581,56 R$ 114.113,14 R$ 1.369.371,96 R$ 1.369.371,96 R$ 1.369.371,96 R$ 1.369.371,96 R$ 1.369.371,96 3.5 INDICADORES DE VIABILIDADE ECONÔMICA-FINANCEIRA • CAPM O CAPM é a taxa mínima de juro exigida para aceitar um projeto e deve recompensar pelo valor do dinheiro no tempo, a inflação esperada e o risco associado ao destino desse capital. (Lapponi, 2007). Para a remuneração do capital investido no projeto em questão, foi utilizado o modelo de precificação de ativos financeiros, o CAPM. Segundo Lapponi (2007) encontraremos o índice usando a seguinte fórmula: CAPM = Rf + [(Rm – Rf) x βi x (1 + Risco Brasil)] Para isso temos Rf igual a taxa de retorno livre de risco, onde no Brasil a meta da taxa Selic em 9,5% em 30/10/2013. Rm é a taxa de retorno da carteira formada por todos os ativos do mercado de capitais - a média do Ibovespa de 2002 a 2013 foi igual a 15,4%. βi é o beta do ativo e mede a contribuição do risco sistemático do ativo i ao risco da carteira diversificada Rm - beta de Damodaran (2013) para o setor de ecommerce em janeiro/2013 . Por fim temos o Risco Brasil é o prêmio incluído ao cálculo do CAPM em virtude do modelo utilizar indicadores norte-americanos, como o beta de 35 Damodaran, sendo imprescindível considerar o risco à incerteza do ambiente político-econômico brasileiro – risco brasil em 30/12/2013 foi igual a 0,226. Com todas as informações supracitadas temos para o cálculo do CAPM para o projeto o seguinte cálculo: CAPM = Rf + [(Rm – Rf) x βi x (1 + Risco Brasil)] CAPM = 9,5% + [(15,4% - 9,5%) x 1,60 x (1 + 0,226)] CAPM = 21,07% • WACC O WACC é o índice que representa o custo médio ponderado do capital utilizado para financiar as atividades da empresa. No presente estudo o projeto será financiado em duas vertentes de financiamento, sendo ela capital próprio(3,7% do total do investimento a uma taxa calculada pelo CAPM) e privado (96,3% do total do investimento a uma taxa de 4,12%) , e para se obter tal índice é necessário fazer uso da seguinte fórmula: WACC = 3,7% x 21,07% + 96,3% x 4,12% WACC = 4,75% • Valor Presente Líquido (VPL) Ross e colaboradores (2000) diz que o valor presente líquido (VPL) é a diferença entre o valor de mercado de um investimento e o seu custo. Ele é a medida de quanto valor é criado ou adicionado hoje pela realização de um investimento. O método de VPL é a técnica robusta de análise de investimento mais conhecida e mais utilizada, trata-se da concentração de todos os valores esperados de um fluxo de caixa na data zero. Quando o VPL for positivo significa que foram recuperados os investimentos iniciais (Souza e Clemente, 2006). Para Hoji (2000) o valor presente líquido é a representação de um saldo hipotético (positivo, negativo ou nulo) dos valores envolvidos no 36 empreendimento, transladados equivalentemente para o instante inicial e comparados, no mesmo instante, com uma aplicação financeira em que os mesmos valores são aplicados à taxa mínima de atratividade, durante um prazo igual à vida útil do empreendimento. • Taxa Interna de Retorno (TIR) A Taxa Interna de Retorno (TIR) é considerada o principal índice de avaliação para identificar a viabilidade do projeto. Lapponi (2000) afirma que, para que o projeto seja aceito, o resultado da TIR deverá ser maior que a taxa requerida, levando em conta que, quanto maior o resultado, mais atraente será o projeto. A taxa interna de retorno é a taxa que torna o valor presente líquido de um fluxo de caixa igual a zero (Clemente e Souza, 2006). Gitman (1997) define a TIR como a taxa de desconto que iguala o valor presente das entradas de caixa ao investimento inicial de um projeto. A TIR é conhecida também como taxa de desconto de fluxo de caixa, é uma taxa de juros implícita entre pagamentos e recebimentos, que tem como função descontar um valor futuro ou aplicar o fator de juros sobre um valor presente, onde a soma das saídas deve ser igual á soma das entradas, para se anularem (Hoji, 2000). • Índice de lucratividade (IL) Índice de lucratividade é a relação entre o valor presente das receitas liquidas e os investimentos. Em relação ao índice de lucratividade, o empreendimento será considerado viável quando seu valor for igual ou superior a unidade, para uma taxa de desconto equivalente ao custo de oportunidade de igual risco NBR 14653-4 (ABNT, 2002) • Payback Existem diversas técnicas que auxiliam na decisão sobre determinado investimento, uma das mais simples e de fácil aplicação é o payback, que 37 segundo Degen (1989), é o tempo necessário para que se tenha o retorno do investimento no empreendimento. Para Sanvicente (1983) o payback define o número de anos ou meses necessários para que o investimento inicial seja recuperado. De acordo com Gitman (1997), o payback é o período de tempo necessário para que a empresa recupere seu investimento inicial em um projeto, a partir das entradas de caixa. Pode ser calculado levando-se em conta um período anual, dessa forma, o período de payback é encontrado dividindose o investimento inicial pela entrada de caixa anual. Deve-se considerar um projeto viável quando o período de payback for menor que o período de payback máximo definido pelo empreendedor. Embora seja muito usado, o período de payback é geralmente visto como uma técnica não-sofisticada de orçamento de capital, uma vez que não considera explicitamente o valor do dinheiro no tempo, utilizando-se do desconto do fluxo de caixa para obter o valor presente A tabela 6 apresenta alguns indicadores que possibilitam uma análise do empreendimento: VP (Valor Presente), VPL (Valor Presente Líquido), TIR (Taxa Interna de Retorno), IL (Índice de Lucratividade), Payback (Retorno do investimento). Tabela 6 – Viabilidade econômica-financeira MÉTODOS CAPM – (CAPITAL ASSET PRINCING MODEL) 21,07% WACC (WEIGHTED AVERAGE COST OF CAPITAL) 4,75% VPL - VALOR PRESENTE LÍQUIDO (R$) R$ 4.859.125,16 TIR - TAXA INTERNA DE RETORNO 32,24% ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE - IL 1,62352 PAYBACK SIMPLES 2,32 ano(s) PAYBACK DESCONTADO 3,61 ano(s) Como pode ser observado, o valor presente líquido é de R$ 4.859.125,16, o que significa que a empresa apresenta um retorno superior ao esperado, ou seja, um resultado positivo. A taxa interna de retorno também representa um valor favorável, de 32,24%, sendo um projeto economicamente 38 atrativo. Depreende-se também que o tempo necessário para o retorno do investimento é de 3 anos, segundo calculo do payback descontado. Já o índice de lucratividade é de 1,62, ou seja, para cada R$ 1,00 investido, o projeto retornará R$ 1,62. Analisando todos estes dados, pode-se afirmar que o projeto é economicamente viável. 3.6 FLUXO DE CAIXA O início da construção do fluxo de caixa do projeto é dado pela identificação e quantificação das estimativas relevantes do projeto. O fluxo de caixa é aquele que incorpora toda mudança monetária provocada na empresa pela aceitação do projeto, devendo ser considerada importante somente as estimativas depois da dedução dos impostos sobre o lucro (Lapponi, 2007). Oliveira (2006) ainda destaca que o fluxo de caixa é a representação do dinheiro que vai entrar e do dinheiro que vai sair do caixa. Seu principal objetivo é evitar os incêndios causados por dívidas que devem ser pagas quando não há recursos suficientes no caixa da empresa. Nesse mesmo contexto, Zdanowicsz (2004) conceitua o fluxo de caixa como sendo um instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas em certo período de tempo projetado. Todas as contas devem ser previstas no fluxo de caixa, qualquer que seja o pagamento ou recebimento, por menor ou maior valor, deve constar tudo, reposição de matéria-prima, pagamento de funcionários, energia elétrica, previsão de alguma conta que já é prevista ou também de algum recebimento, pois o fluxo de caixa é a comparação entre as contas a pagar e a receber num determinado período de tempo (Oliveira, 2006). Neste tópico são considerados os prazos de pagamento dados aos clientes, assim como os prazos de pagamento de fornecedores. Com o fluxo de caixa, é possível analisar a viabilidade econômica e financeira do projeto, pois a partir dele são calculados os indicadores. No fluxo de caixa presente, foram considerados receitas, custos variáveis, como aluguel de gerador, necessário para o funcionamento de qualquer casa de eventos, e despesas com limpeza. A receita mensal é da ordem de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) e a anual de R$ 2.400.000,00 39 (dois milhões e quatrocentos mil reais). Custos variáveis são levados em conta, como o aluguel do gerador (R$ 28.000,00 – vinte e oito mil reais) e também despesas variáveis, tal qual limpeza (R$ 2.800,00 – dois mil e oitocentos reais). A margem de contribuição, é a diferença entre a receita de venda de uma unidade e a soma dos custos e despesas variáveis dessa mesma unidade, ou ainda, o valor resultante das vendas (líquidas de impostos) deduzidas dos custos e despezas variáveis (Hoji, 2007). A margem de contribuição representa a realidade financeira da empresa, ou seja, o que resta de dinheiro para pagar todos seus custos e despesas fixas, que neste estudo é de R$ 169.200,00 (cento e sessenta e nove mil e duzentos reais), correspondendo a 84,60%, como pode ser observado na tabela 7. Tabela 7 – Fluxo de caixa FLUXO DE CAIXA RECEITAS DE SERVIÇO MENSAL ANUAL 01 ANUAL 02 ANUAL 03 ANUAL 04 ANUAL 05 Receitas R$ 200.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 R$ 2.400.000,00 Serviços 200.000,00 2.400.000,00 2.400.000,00 2.400.000,00 2.400.000,00 2.400.000,00 R$ 28.000,00 R$ 336.000,00 R$ 336.000,00 R$ 336.000,00 R$ 336.000,00 R$ 336.000,00 28.000,00 336.000,00 336.000,00 336.000,00 336.000,00 336.000,00 R$ 2.800,00 R$ 33.600,00 R$ 33.600,00 R$ 33.600,00 R$ 33.600,00 R$ 33.600,00 2.800,00 33.600,00 33.600,00 33.600,00 33.600,00 33.600,00 R$ 169.200,00 R$ 2.030.400,00 R$ 2.030.400,00 R$ 2.030.400,00 R$ 2.030.400,00 R$ 2.030.400,00 84,60% 84,60% 84,60% 84,60% 84,60% 84,60% S Custos Variáveis Aluguel do Gerador Despesas Variáveis Limpeza Margem de Contribui ção Margem de Contribui ção % CUSTO FIXO MENSAL Custos Fixos Financiamento Bancário Aluguel do Terreno R$ 92.821,00 R$ 1.113.852,00 R$ 1.113.852,00 R$ 1.113.852,00 R$ 1.113.852,00 R$ 1.113.852,00 65.821,00 789.852,00 789.852,00 789.852,00 789.852,00 789.852,00 27.000,00 324.000,00 324.000,00 324.000,00 324.000,00 324.000,00 40 Despesas Fixas R$ 20.386,39 R$ 244.636,68 R$ 244.636,68 R$ 244.636,68 R$ 244.636,68 R$ 244.636,68 Folha de Pagamento 9.386,39 112.636,68 112.636,68 112.636,68 112.636,68 112.636,68 Energia Elétrica 10.000,00 120.000,00 120.000,00 120.000,00 120.000,00 120.000,00 Água 1.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 12.000,00 Lucro Operacional R$ 55.992,61 R$ 671.911,32 R$ 671.911,32 R$ 671.911,32 R$ 671.911,32 R$ 671.911,32 Impostos R$ 22.660,00 R$ 271.920,00 R$ 271.920,00 R$ 271.920,00 R$ 271.920,00 R$ 271.920,00 22.660,00 271.920,00 271.920,00 271.920,00 271.920,00 271.920,00 R$ 33.332,61 R$ 399.991,32 R$ 399.991,32 R$ 399.991,32 R$ 399.991,32 R$ 399.991,32 Impostos (Lucro Presumido 11,33%) Lucro Líquido Os custos referem-se a um conjunto de procedimentos utilizados para determinar o custo do produto ou serviço e das atividades envolvidas na fabricação e venda do produto. A determinação ou a averiguação do custo de um produto, auxilia o administrador no planejamento e na mensuração do desenvolvimento da empresa (Leone, 2000). Para Clemente (2002) os custos fixos são todos os custos que, periodicamente, onerem a empresa, independente do nível de atividade. Custos fixos é todo aquele item de custo ou despesa que não varia, em valor total, com o volume de atividade ou operação. Portanto, seu valor unitário é que varia com o volume de operação (Berti, 1999). Na tabela 9 é apresentada uma previsão dos custos fixos mensais da empresa, e para os primeiros cinco anos de funcionamento. Estão inclusos financiamento bancário, aluguel do terreno, folha de pagamento, energia elétrica, água e impostos. O lucro líquido, que trata-se do é o lucro da empresa após o abatimento dos impostos, é de R$ 33.332,61(trinta e três mil trezentos e trinta e dois reais e sessenta e um centavos) por mês, e R$ 399.991,32 (trezentos e noventa e nove mil novecentos e noventa e um reais e trinta e dois centavos) por ano. Já o lucro operacional - que é o lucro realizado da empresa de acordo com suas operações, desconsiderando os impostos para obter o verdadeiro lucro líquido da empresa, ou seja, valor este que ficará na responsabilidade dos sócios e/ou administrador do empreedimento, para reinvestimento, distribuição de lucro ou quaisquer outras operações – é de R$ 55.992,61 (cincenta e cinco 41 mil novecentos e noventa e dois reais e sessenta e um centavos) por mês, anualmente chega ao valor de R$ 671.911,32 (seiscentos e setenta e um mil novecentos e onde reais e trinta e dois centavos). 4. Conclusões e recomendações Este estudo teve como objetivo principal o desenvolvimento de um plano de negócios que forncesse informações técnicas para a abertura de uma empresa de recepção de eventos. Este objetivo foi alcançado, pois o trabalho proporcionou a clareza de idéias para uma futura abertura do empreendimento, auxiliando com informações importantes, planilhas técnicas afirmando que o negócio é viável econômicamente. O setor de eventos vem crescendo a cada dia com o avanço da economia, a cada novo lançamento de produtos, empreendimentos, projetos e outros tipos de negócio, surge uma oportunidade para o centro de eventos Optimus cediar esses eventos. Com amplo espaço, boa localização, preços competitivos e com viábilidade econômica comprovada, o centro de eventos Optimus tem tudo para ser um empreendimento bem sucedido no ramo de festas e eventos. O consumidor que a Optimus deseja atingir pertence principalmente as classes A e B, mas também os da classe C, esta ultima crescente na economia brasileira. As pesquisas mostram que esse público está gastando uma parcela maior da sua renda com cultura e lazer, criando um cenário favorável no ramo de eventos. Através da análise da matriz SWOT e das 5 forças de Porter, verificouse que já existem empresas locais consolidadas nesse ramo e a falta de parceiros interessados em investir no negócio é uma ameaça. Como pontos fortes, a Optimus possui preços competitivos, amplo espaço e boa localização e tem a oportunidade de ser pioneira no segmento prime, mas precisa ter atenção na escassez de mão de obra qualificada. A análise de viabilidade econômico-financeira demonstra que a implementação da casa de eventos Optimus é viável, os índices payback simples e payback descontado, são de 3 anos, o valor presente líquido (VPL) e a taxa interna de retorno (TIR) são, respectivamente, R$ 3.494.067,25 e 42 32,24%, demonstrando claramente a aprovação do projeto, gerando valor para a empresa e proporcionando uma boa taxa de retorno do capital investido. Quadro 2 – Objetivos e resultados Objetivos Resultados Elaborar uma análise SWOT para Com a SWOT podemos destacar o conhecimento de oportunidades e pionerismo do projeto e seu forte ameaças do setor. poder tecnológico alinhado ao aumento do gasto com cultura/lazer da população, e ficarmos receiosos a falta de mão de obra qualificada e baixa fidelidade dos clientes. Pág 18. Conhecer o mercado no qual o projeto Mercado em ascenção graças ao está inserido e as caracteristicas dos aumento da oportunidade de crédito consumidores. e migração da população brasileira ás classes sociais superiores. Págs 8 a 19. Verificar a pré-viabilidade financeira Com os cálculos dos índices financeiros através de índices financeiros. (WACC, VPL, TIR, IL, PAYBACK) foi elaborada uma análise favorárel a pré-viabiliade financeira do projeto e sua saúde positiva durante o periodo em estudo. Págs 26 a 29. Verificar a pré-viabilidade econômica- Ao detectar a oportunidade de mercado financeira da implantação do Centro no qual o projeto está inserido e em de Eventos “Optimus”. conjunto a análise dos índices financeiros calculados foi diagnosticado a pré-viablidade enconomico financeira do empreendimento. Pág 33. REFERÊNCIAS ABEOC BRASIL, pesquisa publicada em 2012. Disponível em: http://www.abeoc.org.br/2012/01/festas-continuam-dando-alegrias-e-bonslucros/. Acesso em novembro de 2013. 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Política internacional (incentivos à exportação/ importação; 1 1 acordos internacionais) 1 1 Direito do consumidor 1 1 Legislação trabalhista Fiscalização muito forte das 2 4 Fiscalização 1 1 Compras governamentais 4 2 1 1 esferas judiciais Infra-estrutura (estradas, portos, aeroportos, ferrovias etc) Facíl acesso Direito comercial/ propriedade intelectual Importância Ambiente econômico Oportunidade Ameaça Variável 1 1 mercados globais 5 2 abertura da economia 1 1 aumento do comércio entre países 1 1 queda de barreiras comercias 5 1 estabilização econômica Justificativa Abertura de crédito Economia estável; aumento do aumento do poder de compra das 5 1 1 3 (des)valorização da moeda nacional classes mais pobres 5 1 planejamento financeiro 5 2 liberalização do crédito 5 2 taxa de juros 2 2 crescimento dos serviços 1 1 fusões e aquisições entre empresas poder de compra. Migração da população para as classes superiores Fonte de receita simplificada Apoio do governo na criação Importância Oportunidade Ameaça de empreendimentos Taxa de juros baixa. Ambiente social Variável Justificativa 46 Aumento da idade da 2 4 envelhecimento da população 2 5 preocupação com saúde 5 2 preocupação com estética população. pressões pela conservação do meio 1 1 ambiente busca por qualidade de vida/ 5 1 entretenimento/ viagens concentração nas grandes cidade x 1 1 migração para subúrbios aumento do trânsito nas grandes 2 4 cidades 2 4 menor tempo livre 1 4 fim do emprego 1 5 mais atividades centradas no lar 5 2 5 1 crescimento no nível educacional 1 1 aumento dos valores democráticos 5 2 transformação da família 1 5 aumento das taxas de violência 5 2 convergência x divergência cultural 3 3 consumo ético 2 4 responsabilidade na comunidade incorporação da mulher ao mercado de trabalho Importância Ambiente tecnológico Oportunidade Ameaça Variável 5 2 internet 5 2 telecomunicações 5 2 tv digital 4 2 informática 1 1 convergência tecnológica 1 1 novos materiais 1 1 nanotecnologia 4 2 automação 1 1 biotecnologia e engenharia genética 1 1 redução do ciclo de vida dos produtos Justificativa 47 Gráfico 2 – Importância da oportunidade Gráfico 3 – Importância da ameaça 48 ANEXO 2 – Análise do estágio do ciclo de vida do setor Introdução O produto/ serviço representa cria um novo setor, a saber, entra num A segmento no qual ainda não existem (ou existem pouquíssimas) 1 empresas competidoras. O produto/ serviço ainda não tem um mercado específico: a empresa terá B que construir este mercado sensibilizando clientes a 2 experimentarem o produto. C O produto/ serviço não conta com um canal de distribuição específico: a empresa está construindo-o (ou já o construiu) para todo o setor. 4 A produção do produto/ serviço ainda é em baixa escala no setor como um todo, mas com possibilidade de crescer; os competidores D (poucos) estão aprendendo a produzir o produto/ serviço (produzir 3 com qualidade controldada, desperdício mínimo, padronização de processos etc.) e os custos ainda são elevados. E F O produto/ serviço consome bastante investimento em publicidade para demonstrar aos clientes para que serve o produto/ serviço. O produto/ serviço não apresenta um padrão: há muita variação na oferta entre os poucos competidores. 2 3 O mercado do produto/ serviço é muito pequeno diante do potencial a G que pode chegar (por exemplo, o mercado atual representa menos de 10% do consumo a que este produto/ serviço pode chegar no futuro). MÉDIA 2,50 Crescimento O produto/ serviço está em um setor em forte crescimento: as taxas de A crescimento do setor são superiores ao crescimento da economia 3 como um todo (por exemplo, acima de 50% da taxa do PIB). B C D E O produto/ serviço é reconhecido pelo cliente; a maior parte dos clientes compra o produto pela primeira vezes, ou é usuário recente. O produto/ serviço é "sonho de consumo" de muitos compradores que ainda não o tem, mas pretendem adquiri-lo em breve. 3 Os canais de distribuição do produto/ serviço ampliam-se a alta velocidade. As empresas do setor fazem investimentos para aumentar a capacidade de produção e acompanhar as taxas de crescimento no consumo. F Novas empresas entram no setor para atender o consumo crescente. 3 49 G As empresas estabelecidas não dão conta de atender a demanda; pode acontecer "filas"/ esperas para adquirir o produto/ serviço. 4 As empresas começam a fazer propaganda / publicidade não mais para H conscientizar compradores sobre o produto/ serviço, mas para fixar sua marca. MÉDIA 3,25 Maturidade O produto/ serviço está em um setor de baixo crescimento: as taxas de A crescimento do setor equiparam-se ao crescimento da economia 2 como um todo (por exemplo, na média da taxa do PIB). O produto/ serviço é reconhecido pelo cliente; a maior parte dos clientes B já compra o produto habitualmente, ou já o comprou repetidas vezes. O produto/ serviço atingiu seu potencial; seu crescimento só é possível C mediante a descoberta de novos segmentos de cliente (nichos) que ainda não o usam, que demandam customização ou fazem alguma aplicação diferenciada do produto. D E Os canais de distribuição do produto/ serviço são estáveis e estão saturados; as empresas tentam crescer investindo em novos canais. A capacidade produtiva do setor como um todo está saturada ou mesmo ociosa; não há muitos investimentos de ampliação da produção. 3 1 O setor passa (ou já passou) por um forte movimento de fusões e F aquisições de empresas, de modo que hoje há menos empresas do que houve no passado e as empresas têm, em média, maior porte e escala. G A oferta é superior à demanda no setor 3 H As empresas têm tradição no setor e/ou marcas fortes. 3 As empresas monitoram com atenção sua participação de mercado e a I ação dos concorrentes; ofertas de um concorrente têm impacto na demanda das demais. J As empresas têm métodos de produção/ operação de larga escala e atendem mercados de massa. MÉDIA 2,40 Declínio A O mercado para este produto/ serviço está em declínio ou está hoje num patamar bem inferior ao que representou no passado. B Várias empresas fazem desinvestimento nesta linha de produtos/ 1 50 serviços (saem do setor). C A tecnologia adotada no setor é vista como obsoleta. D 2 Há novos produtos/ serviços que substituem os produtos/ serviços do setor, sendo que tais substitutos estão em expansão. Os compradores dos produtos/ serviços podem ser considerados E "saudosistas", "tradicionalistas", "colecionadores" ou são pessoas de mais baixa renda que ainda não têm poder aquisitivo para migrar 1 para os substitutos. F Para sobreviver as empresas do setor devem especializar-se em um nicho. G Os canais de distribuição são especiais para tais nichos. H Há hoje muito menos empresas atuando neste setor do que já houve no passado. MÉDIA 1 1,25 Gráfico 4 – Avaliação do estágio ANEXO 3 – Fatores chave de sucesso 51 FATORES CRÍTICOS DO SUCESSO Concorrentes RIACHUELO TECNOLOGIA AREA MULTIUSO ESTACIONAMENTO LOCALIZAÇÃO PREÇO 5 2 5 4 2 ÕES 2 2 4 5 3 OLIMPO 2 1 1 3 4 CENTRO DE CONVENÇ Gráfico 5 – Fatores chave de sucesso ANEXO 4 – Fatores que determinam a intensidade das forças do setor 52 FORÇA 1- POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE CONCORRENTES FATORES Nota A. É possível ser pequeno para entrar no negócio. 4 B. Empresas concorrentes têm marcas desconhecidas ou os clientes não são fiéis. 5 C. Baixo investimento em infra-estrutura, crédito a clientes e produtos. D. Os clientes terão baixos custos para trocarem seus atuais fornecedores. E. Tecnologia dos concorrentes não é patenteada. Não é necessário investimento em pesquisa. F. O local, compatível com a concorrência, exigirá baixo investimento. 2 G. Não há exigências do governo que beneficiam empresas existentes ou limitam a entrada de novas empresas. 4 H. Empresas estabelecidas têm pouca experiência no negócio ou custos altos 2 I É improvável uma guerra com os novos concorrentes. 2 J O mercado não está saturado 5 TOTAL 27 Média da Força 1 = 3,38 3 10 FORÇA 2 - RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS DO RAMO FATORES Nota A. Existe grande número de concorrentes, com relativo equilíbrio em termos de tamanho e recursos. 1 B. O setor onde se situa o negócio mostra lento crescimento. Uns prosperam em detrimento de outros. 2 C. Custos fixos altos e pressão no sentido de vender o máximo para cobrir estes custos D. Acirrada disputa de preços entre os concorrentes. E. Não há diferenciação entre os produtos/ serviços comercializados pelos concorrentes. F. É muito dispendioso para as empresas já estabelecidas saírem do negócio. 3 TOTAL 10 Média da Força 2 = 2,50 4 9 FORÇA 3 - AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS FATORES Nota A. Verifica-se uma enorme quantidade de produtos/serviços substitutos. 1 B. Produtos/serviços substitutos têm custos mais baixos que os das empresas existentes no negócio. 2 C. Empresas existentes não costumam utilizar publicidade para promover sua imagem e dos produtos/serviços. 2 D Setores de atuação dos produtos/serviços substitutos estão em expansão, aumentando a concorrência. 3 TOTAL 8 Média da Força 3 = 2,00 4 FORÇA 4 - PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS COMPRADORES FATORES A. Clientes compram em grandes quantidades e sempre fazem forte pressão por preços menores. Nota 53 B. Produto/serviço vendido pela empresa representa muito nos custos dos clientes ou de suas compras. C. Produtos/serviços que os clientes compram são padronizados. D. Clientes não têm custos adicionais significativos se mudarem de fornecedores. E. Há sempre uma ameaça dos clientes virem a produzir os produtos/serviços adquiridos no setor. F. Produto/serviço vendido pela empresa existente não é essencial para melhorar os produtos do comprador. G. Clientes são muito bem informados sobre preços e custos do setor. H. Clientes trabalham com margens de lucro achatadas. 4 2 4 TOTAL 10 Média da Força 4 = 3,33 FORÇA 5 - PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES FATORES A. Nota O fornecimento de produtos, insumos e serviços necessários é concentrado em poucas empresas fornecedoras. B. Produtos/serviços adquiridos pelas empresas existentes não são facilmente substituídos por outros. C. Empresas existentes no negócio não são clientes importantes para os fornecedores. D. Materiais/ serviços adquiridos dos fornecedores são importantes para o sucesso dos negócios no setor. E. Os produtos comprados dos fornecedores são diferenciados. F. Existem custos significativos para se mudar de fornecedor. G. Ameaça permanente de os fornecedores entrarem no negócio do setor Gráfico 6 – Intensidade da competitividade do setor