HIDRELÉTRICAS – IMPACTOS SOCIAIS E URBANÍSTICOS Uma análise à luz dos Direitos Humanos ORIGEM DAS DEMANDAS - Hidrelétrica de Baixo Iguaçu (MP Social) Hidrelétrica Tijuco Alto (MP Social) Hidrelétricas de São João e Cachoeirinha Grandes empreendimentos – Ex: Terminal de Contêineres de Pontal do Paraná – TCPP e nova fábrica da Klabin S.A Necessidade de atuação conjunta entre as áreas de meio ambiente, direitos humanos e habitação e urbanismo, bem como entre Ministérios Públicos dos Estados e da União PRINCIPAIS DEFICIÊNCIAS IDENTIFICADAS 1) Avaliação Socioambiental Integrada (precedente ao empreendimento) 2)Análise de viabilidade (possibilidade de não empreendimento) ou alternativas locacionais (respeitando o ordenamento territorial para dirimir conflitos de usos/interesse) 3) Adoção de metodologia/critérios adequados para a mensuração das áreas de influência e dos impactos (ex.: poligonal do empreendimento x redes sociais – povos indígenas Guarani – estudo antropológico/sociológico prévio e relação dos atores com o território) 4) Cadastros socioeconômicos (ente responsável pela elaboração, publicidade das informações, prazo de validade, espaços de participação/contraditório, extensão do conceito de atingido – Portaria 317 MCidades, Decreto 7.342/10?) 5) Rebatimento entre impactos identificados e medidas suficientes de mitigação/compensação desdobradas em programas específicos com estabelecimento de responsabilidades, cronograma e orçamento 6) Não atendimento das condicionantes lançadas nas Licenças Ambientais Prévia, de Instalação e de Operação e assimetria das partes no processo de negociação com os atingidos pelo empreendimento 7) Proposta: Ampliação do programa de desenvolvimento econômico e social – repartição de benefícios e lucros (royalties para fundos de políticas públicas, dinamização dos arranjos produtivos – ex.: ELETROBRAS)* CONTEÚDO MÍNIMO NECESSÁRIO IMPACTO DIRETO – Meio urbano, meio rural (pequenos agricultores, povos indígenas e comunidades tradicionais – Convenção 169 OIT); IMPACTO DIFUSO – Adensamento populacional e pressão sobre a infraestrutura e serviços públicos, equipamentos urbanos e comunitários, uso e ocupação do solo, valorização imobiliária, mobilidade (geração de tráfego, demanda por transporte público, realocação de vias, etc.), paisagem urbana e patrimônio natural e cultural (dimensões do Estudo de Impacto de Vizinhança previstas na Lei 10.257/2001 – Estatuto da Cidade); RISCO SOCIAL – Educação, saúde, assistência social, criança e adolescente, gênero, segurança pública, população em situação de rua, LGBTTT, etc PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS - Definir procedimentos diferenciados para assegurar a qualidade e integralidade do Diagnóstico Socioeconômico - Base: Termos de Referência do IAP para o empreendimento - Previsão de oficina IPEA PAPEL DO MINISTÉRIO PÚBLICO - Mediação - Fiscalização - Discussão das medidas mitigadoras e compensatórias - Avanço na regulamentação do tema?