HISTÓRIA DO CBMMG Parte 1 - O Domínio do fogo O controle do fogo pelo homem : Os primórdios desta relação de amor e ódio Pré-História: Paleolítico Pré-História: Neolítico Pré-História: Idade dos Metais Pré-História: Revisão • USO CONTROLADO DO FOGO : HOMO ERECTUS ~400.000 ANOS • DOMÍNIO DO FOGO ~ 125.000 ANOS Paleolítico Neolítico Idade dos Metais • METAIS: UTENSÍLIOS, FERRAMENTAS DE TRABALHO E ARMAS DE GUERRA • DOMÍNIO DAS TÉCNICAS DE FUNDIÇÃO • DESENVOLVIMENTO DA AGRICULTURA E DO COMÉRCIO, • Fim da Pré-História - início da História : APARECIMENTO DA ESCRITA NA MESOPOTÂMIA E NO EGITO. • ~4.000.A.C. Parte II História do combate a Incêndios no Mundo CIVILIZAÇÕES ANTIGAS PREVENÇÃO E O COMBATE A INCÊNDIOS COMEÇAM A SURGIR CIVILIZAÇÕES ANTIGAS SUMÉRIOS – MESOPOTAMIA: ESCRITA E URBANIZAÇÃO EGIPICIOS / PERSAS GREGOS ROMANOS ARTES / LEIS ENGENHARIA/ LEIS PREVENÇÃO E O COMBATE A INCÊNDIOS COMEÇAM A SURGIR CIVILIZAÇÕES ANTIGAS GREGOS E ROMANOS SÃO AS PRIMEIRAS REFERÊNCIAS OCIDENTAIS PARA A HISTÓRIA DE COMBATE A INCÊNDIOS CIDADES REINOS E IMPERIOS CONSTRUÇÕES A BASE PRINCIPALMENTE DE TIJOLOS UNIDOS COM ARGAMASSA (LAMA E BARRO E/OU AREIA) E MADEIRA, (ROCHAS PARA CASTELOS FORTIFICAÇÕES, TEMPLOS PIRÂMIDES) SEM PREOCUPAÇÃO COM: GUARDAR DISTÂNCIAS ENTRE AS CASAS E EDIFICAÇÕES, CONSTRUIAM AS CASAS JUNTAS UMAS AS OUTRAS TIPO DE MATERIAL QUE ESTAVA SENDO CONSTRUIDO: PALHA, MADEIRA EM GRANDE QUANTIDADE, INÍCIO DOS PROBLEMAS COMBÚSTIVEL(BETUME, AZEITE, ÓLEOS DIVERSOS) PARA COZER ALIMENTOS, ILUMINAÇÃO, FUNDIÇÃO, UTILIZAÇÃO CONSTANTE DO FOGO URBANIZAÇÃO CRESCENTE USO ABUNDANTTE DE TECIDOS AUMENTO E COMPLEXIDADE DAS CONSTRUÇÕES UMA DAS CIDADE MAIS ANTIGAS DO MUNDO CATAL HUYUK : CENTRO SUL DA TURQUIA, ORIENTE MÉDIO PRIMEIROS INDICIOS DE PREVENÇÃO E COMBATE 1700 AC : Babilônia, Código de Hamurabi • Tratava sobre a construção de casas orientando, dentre outras condições, para a distância entre as casas, larguras das paredes, bem como para medidas corretivas e punitivas em caso de incêndios, tanto para construtores e saqueadores quanto para os incêndiarios. Ctesibius de Alexandria, no Egito, inventou a primeira bomba a pistão por volta de 250 AC ( forte suspeita de ter sido usada em incêndios , ainda que não exista provas) Arquelau, General do rei Mitrídates VI : Rei de Ponto de origem Persa e Grega, hoje Turquia) ( reino • Em uma de suas várias guerras, próximo do ano 86 AC, criou uma muralha de proteção de madeira coberta com alumen ( principal componente da pedra – ume) que supostamente atingiu resistência praticamente completa ao fogo ROMA ANTIGA ROMA ANTIGA O embrião dos Corpos de Bombeiros Ocidentais: Os Vigiles Os Vigiles Características Oficiais da República compunham comissões especiais de Sv. Adm. Composta por 03 homens (Triumviri Capitales ou Treviri Nocturni) 290-287 AC, dentre suas atribuições a prevenção e alarme de incêndios e o combate a incêndios A segunda brigada de incêndio romana, baseada na experiência de Crassus, um Edil (Oficial da República) comprava escravos para : manutenção das edificações, regulação de festivais e tambem garantir a ordem pública) Marcus Egnatius Rufus, que iniciou sua atuação com o aval do imperador Augustus, por volta de 22AC A primeira brigada de incêndio que temos informações substanciais foi a de MARCUS LICINIUS CRASSUS, (família rica) por volta do ano 155AC, adquiriu uma enorme fortuna através (nas palavras de Plutarco) de “fogo e rapinagem” 500 homens –(ex escravos, escravos), negociação - combate/compra O imperador romano AUGUSTUS, comtemporâneo de RUFUS, a quem , inclusive acusou de conspiração contra si posteriormente, após um grande incêndio, criou os VIGILES no ano 06DC especialmente para combate a incêndios Os Vigiles Roma e dividida em 14 regiões e os Vigiles em 07 grupos: 02 regiões por grupo. Grupo total de até mil homens. Missão: Prevenção e combate a incêndios e trabalho de polícia. Grupo possuía hierarquia militar e diferenciação de tarefas : Comandante: Prsefectus Vigilum Assistentes : 03 "Subpraef ecti" (Tenentes), 07 "Tribunes“ (Oficiais de média graduação), 49 “Centurions” (Comandantes de 83 homens) e um grande número de “Principales” (graduação dada àqueles que tinham missão específica dentre os componentes das fileiras intermediárias entre oficiais e soldados) Dentre os “Principales” haviam os “Librarii” (processavam os pagamentos), os “Bucinatores” (Portadores de insígnia), os “aquarii” (carregador de água), o "siphonarii" (bombeiro ou combatente), o centonarii (equipado com cobertores molhados para protegerem casas vizinhas ou abafar o fogo), os "sebaciarii" (que eram responsáveis pela iluminação) e os "Mitularii” cujos serviço eram pagos de acordo com o modo de combate. Haviam ainda quatro médicos em cada grupo. Por fim, o "Questionarius,” interrogava (principalmente por tortura) os suspeitos de serem os incendiários. Os Vigiles Os Vigiles Os Grupos ficavam em barracas denominadas “Castra” que ficavam na fronteira entre as duas regiões; Há um quartel Grisogone in Trastavere: parcialmente conservado em St. Seu Átrio ou Hall de entrada tem mosaicos em preto e branco representando objetos marinhos com uma bela fonte num hexágono no meio. Na lateral do prédio haviam bancos e próximo a eles desenhos que sugerem que nas horas vagas os bombeiros gostavam de fazer caricaturas dos colegas. No lado oposto da entrada, um banheiro espaçoso, dando a impressão que mesmo naqueles tempos, as necessidades dos homens eram consideradas. Os Vigiles Operação: Prsefectus Vigilum comparecia comando e afastando curiosos. ao local assumindo A água era levada em “Hamae” vasos leves pelos “aquarii”,que também procuravam outras fontes de água mais próximas pelo método de corrente humana ou corrente de baldes. A água era lançada diretamente ao fogo ou por meio de bombas manuais pelos “siphonarii”. Os vigiles estavam equipados com diversa ferramentas como martelos, serras, picaretas, escadas, magueiras de couros primitivas e também um grande travesseiro para resgate das pessoas que pulavam das edificações em chamas. Os “centonarii “ eram encarregados do isolamento dos prédios adjacenes ou Próximos. O grande incêndio de Roma O Grande incêndio de Roma Duração : De acordo com Suetônio, (06 dias e 07 noites) Motivo: Cidade vulnerável e propícia a incêndios, tinha ruas estreitas e sinuosas e era superpovoada (estimativa: um milhão de pessoas) • Local: Circus Máximus em 18 de julho de 64 DC,(capacidade: 270.000 pessoas) devastou dois terços de Roma, conhecido como Grande incêndio de Roma (maior estrutura de madeira da época) • (filme Ben Hur) Causa: O imperador Nero foi responsabilizado por alguns do povo e até por historiadores daquele tempo • Nero culpou os cristãos pelo incêndio e os perseguiu e torturou Consequências do incêndio: • Nero regulamenta a reconstrução dos bairros de modo a prevenir ao máximo os incêndios. Nenhum bairro ou edificação poderia ser reconstruído sem planejamento, as ruas e avenidas devriam ser largas, construções deveria ser feitas com pórtico a frente, a distância entre as edificações deveriam ser em tijolo e altura das edificações foram limitadas. Prêmios foram estipulados para aceleração da reconstrução e a fiscalização e punição ficou a cargo dos tribunais romanos Nero e os Cristãos- Lenda de São Floriano São Floriano 268 DC , Chefiou uma unidade de bombeiros com sucesso, se converteu ao cristianismo, e junto com outros militares , se recusou a queimar igrejas e livros cristãos, bem como prender e torturar cristãos, foi inicialmente queimado e depois foi amarrado uma pedra de moinho ao seu pescoço e jogado ao rio Próxima aula Europa: Idade Média: Outro grande Incêndio marca a História Início do progresso no Combate a Incêndio na Europa América do Norte (EUA) Fogo ataca a Colônia: A primeira bombeiro feminina da História O grande incêndio de Chicago