Linguagens e suas tecnologias
Língua Portuguesa
Professor: Fagner
Literatura
CÓDIGO DA PROVA / SIMULADO
Professor: Ruberpaulo
POLI 1
Análise Textual
Professor: Guga
Questões
01 - 10
Questões
11 - 20
Questões
21 - 25
Aluno(a):
Inglês
1ª Série
1º Bimestre - N1
20 / 03 / 2015
Professor: Richard
Arte
Professora: Roberta
Questões
26 - 35
Questões
36 - 45
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES
1.
2.
Este caderno de avaliação contém 45 questões de múltipla escolha.
Verifique se o caderno está completo ou se há alguma imperfeição gráfica que possa gerar dúvidas.
Se necessário, peça sua substituição antes de iniciar a avaliação.
3. Leia cuidadosamente cada questão da avaliação e utilize, quando houver, o espaço final da avaliação
como rascunho.
4. Durante a realização das respectivas avaliações serão colhidas as assinaturas dos alunos.
5 . O tempo de duração da avaliação será de 3 horas e 30 minutos e o aluno só poderá entregá-la após
1 hora e 30 minutos do seu início.
6 . Prencha corretamente o cartão resposta com seu nome e série.
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PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA – Professor Fagner
Questão 01)
1 - Vontade de beijar os olhos da minha pátria
De niná-la, de passar-lhe a mão pelos cabelos”.
2 - “Pátria, eu semente que nasci do vento
Eu que não vou e não venho, eu que permaneço”.
A partir dos exemplos 1 e 2, indique as respectivas figuras de linguagem:
A)
B)
C)
D)
E)
prosopopéia - aliteração.
metáfora - gradação.
hipérbole - antítese.
aliteração - personificação.
metonímia - assíndeto.
Questão 02)
Pastora de nuvens, fui posta a serviço
por uma campina tão desamparada
que não principia nem também termina,
e onde nunca é noite e nunca madrugada.
(Pastores da terra, vós tendes sossego,
que olhais para o sol e encontrais direção.
Sabeis quando é tarde, sabeis quando é cedo.
Eu, não.)
Cecília Meireles
Esse trecho faz parte de um poema de Cecília Meireles, intitulado Destino, uma espécie de profissão de fé da
autora.
Em campina desamparada, ocorre uma figura de linguagem que pode ser denominada como
A)
B)
C)
D)
E)
anáfora.
hipérbole.
personificação.
perífrase.
eufemismo.
Questão 03)
" - Assim, pois, o sacristão da Sé, um dia. Ajudando a missa, viu entrar a dama, que devia ser sua colaboradora na
vida de D. Plácida. Viu-a outros dias, durante semanas inteiras, gostou, disse-lhe alguma graça, pisou-lhe o pé, ao acender
os altares, nos dias de festa. Ela gostou dele, acercaram-se, amaram-se. Dessa conjunção de luxúrias vadias brotou D.
Plácida. É de crer que D. Plácida não falasse ainda quando nasceu, mas se falasse podia dizer aos autores de seus dias: Aqui estou. Para que me chamastes? E o sacristão e a sacristã naturalmente lhe responderiam: - Chamamos-te para queimar
os dedos nos tachos, os olhos na costura, comer mal, ou não comer, andar de um lado para outro, na faina, adoecendo e
sarando, com o fim de tornar a adoecer e sarar outra vez, triste agora, logo desesperada, amanhã resignada, mas sempre
com as mãos no tacho e os olhos na costura, até acabar um dia na lama ou no hospital; foi para isso que te chamamos, num
momento de simpatia".
(Machado de Assis, "Memórias Póstumas de Brás Cubas")
A metáfora presente em “a campa foi outro berço” baseia-se
A)
B)
C)
D)
E)
na relação abstrato/concreto que há em campa/berço.
no sentido conotativo que assume a palavra campa.
na relação de similaridade estabelecida entre campa e berço.
no sentido denotativo que tem a palavra berço.
na relação todo/parte que existe em campa/berço.
Questão 04)
SUGESTÃO
5
10
15
20
Sede assim – qualquer coisa
Serena, isenta, fiel.
Flor que se cumpre,
Sem pergunta.
Onda que se esforça,
par exercício desinteressado.
Lua que envolve igualmente
Os noivos abraçados
e os soldados já frios.
Também como este ar da noite:
sussurrante de silêncios,
cheio de nascimento e pétalas.
Igual à pedra detida,
Sustentando seu demorado destino.
E a nuvem, leve e bela,
vivendo de nunca chegar a ser.
À cigarra, queimando-se em música,
ao camelo que mastiga a sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência para a morte.
Sede assim qualquer coisa
Serena, isenta, fiel.
Não como o resto dos homens
Assinale a opção em que ocorreu a figura de estilo chamada paradoxo:
A)
B)
C)
D)
E)
“Flor que se cumpre, sem pergunta.”
“e os soldados já frios.”
“sussurrantes de silêncios.”
“sustentando seu demorado destino.”
“ao pássaro que procura o fim do mundo”.
Questão 05)
Assinale a figura de linguagem predominante no seguinte trecho:
A engenharia brasileira está agindo rápido para combater a crise de energia.
A)
B)
C)
D)
E)
Metáfora.
Metonímia.
Eufemismo.
Hipérbole.
Pleonasmo.
Questão 06)
O mundo já testemunhou uma verdadeira guerra contra a introdução de novas tecnologias no local de produção. O
movimento dos luddities da Inglaterra destruiu máquinas e equipamentos por achar que as tecnologias que fizeram a
Revolução Industrial destruiriam o trabalho. Nos dias de hoje, ainda há quem atribua às tecnologias a causa do desemprego.
É comum citar a destruição de postos de trabalho provocada por uma colheitadeira que dispensa centenas de trabalhadores
rurais.
Essa análise não encontra respaldo na realidade. Uma nova tecnologia pode ter um impacto direto destrutivo e outro
indireto construtivo, ao reduzir postos de trabalho onde entra e criar oportunidades de trabalho em outros setores. É verdade
que isso não acontece automaticamente. Os impactos são mediados pelo tipo de administração, pelo ambiente institucional e
pelas regras da economia.
Quando novas tecnologias são incorporadas por empresas bem administradas e são usadas para baixar os preços e
instigar a demanda de bens e serviços novos, os impactos positivos são enormes. Em 1960, uma ligação telefônica de três
minutos entre o Brasil e os Estados Unidos custava cerca de US$ 45,00 (em valores de 2001); hoje, custa menos de US$
3,00, graças ás inovações tecnológicas. Isso intensificou o volume das transações comerciais, o que, por sua vez, ampliou os
investimentos e o emprego.
A história mostra que o emprego aumenta quando a produtividade se eleva. Por outro lado, uma empresa que perde
produtividade deixa de competir, destruindo empregos.
(O Estado de S. Paulo, A3, 29/12/01)
Há, no primeiro parágrafo do texto, o uso predominante de uma figura de estilo que é
A)
B)
C)
D)
E)
a personificação.
a onomatopéia.
a metáfora.
a perífrase
o eufemismo.
Questão 07)
Leia com atenção um fragmento do poema extraído do livro A Rosa do Povo, de Carlos Drummond de Andrade, e
responda às questões.
A FLOR E A NÁUSEA
1.Preso
à minha classe e a algumas roupas,
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
5.Posso, sem armas, revoltar-me?
6.Olhos
sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
10.fundem-se no mesmo impasse.
11.Em
vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
14.As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
15.(...)
Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
21.garanto que uma flor nasceu.
22.Sua
cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
25.É feia. Mas é realmente uma flor.
26.Sento-me
no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
30.É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.
“O sol consola os doentes e não os renova” (verso 13) é exemplo de qual das figuras de linguagem?
A)
B)
C)
D)
E)
Hipérbole.
Metonímia.
Onomatopeia.
Eufemismo.
Personificação.
Questão 08)
NATAL 1961
Deslocados por uma operação burocrática – o recenseamento da terra – a Virgem e o carpinteiro José aportam a
Belém.
"Não há lugar para essa gente", grita o dono do hotel onde se realiza um congresso internacional de solidariedade.
O casal dirige-se a uma estrebaria, recebido por um boi branco e um burro cansado do trabalho.
Os soldados de Herodes distribuem elementos radioativos a todos os meninos de menos de dois anos.
Uma poderosa nuvem em forma de cogumelo abre o horizonte e súbito explode.
O menino nasce morto.
(Murilo Mendes. Conversa portátil. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. p. 1486)
No segundo parágrafo, a fala do dono do hotel e a menção ao congresso internacional de solidariedade articulam-se
de modo a constituir uma
A)
B)
C)
D)
E)
metáfora.
ironia.
metonímia.
comparação.
hipérbole.
Questão 09)
Em diversos países, sair de casa jovem é um rito de passagem natural para a vida adulta. Uma espécie de serviço
militar obrigatório para deixar de lado a dependência doméstica e provar que é possível se virar sozinho. Nos Estados
Unidos, alguns estudantes preferem morar em alojamentos universitários mesmo quando a casa dos pais está localizada na
mesma cidade. Além de [isto] ser encarado como uma forma de aproveitar ainda mais os anos de universidade, há uma certa
pressão familiar para que os filhos cortem logo o cordão umbilical com os pais.
Nos países de cultura latina, a situação é outra. Uma pesquisa publicada em 1996 na Espanha revelou que, apesar
da taxa de desemprego ser o dobro da taxa alemã, boa parte dos jovens desempregados espanhóis viviam melhor do que os
sem trabalho da Alemanha porque viviam com os pais.
No Brasil, as condições econômicas tornam o ato de sair de casa um privilégio. Mas é claro que essa não é a única
razão para ver tantos jovens de classe média – muitos deles com mais de 30 anos – protegidos no ninho dos pais. Além das
diferenças culturais, há uma certa mentalidade que não estimula a autonomia dos jovens no país. Talvez o traço mais visível
dessa mentalidade seja a resistência que os jovens brasileiros têm para aceitar trabalhos considerados “menos nobres”. É
incrível como, por aqui, tarefas como trabalhar em fast-foods, servir mesas em restaurantes e carregar malas em hotéis são
vistas com menosprezo. Os pais também são culpados disso. Preferem ver os filhos fazendo nada sob suas asas a tê-los
exercendo uma atividade “não tão nobre” como primeiro emprego. Em vez de se orgulharem de vê-los batalhando seu
espaço no mercado de trabalho, ficam preocupados com o que as outras famílias vão pensar – como se eles não fossem
capazes de sustentar sua prole.
É bem provável que esse comportamento típico da classe média brasileira seja uma herança da velha mentalidade
da casa grande nas antigas fazendas, quando as famílias abastadas preparavam os seus filhos para se tornarem bacharéis e
deixavam para os escravos todas as outras tarefas. Sem a disposição para ganhar dinheiro antes de receber um diploma,
perde-se a oportunidade de desenvolver o espírito empreendedor e de ganhar auto-suficiência para realizar tarefas
domésticas. Ironicamente, boa parte dos jovens brasileiros somente ganham essa autonomia quando podem estudar em
outro país. Lá fora, trabalhar como baby-sitter e regar plantas para complementar a renda é algo absolutamente normal.
É normal no Brasil ver jovens entediados clamando por autonomia sentados no sofá em frente à televisão. Mas como alguém
pode ser independente sem ralar um pouco pela própria grana e pelo próprio futuro?
(Fernanda C. Massaroto. Revista Superinteressante, agosto de 2001, p.106.)
Em “... resistência que os jovens brasileiros têm para aceitar trabalhos considerados “menos nobres” (L. 12), as
aspas foram usadas para destacar
A)
B)
C)
D)
E)
uma citação.
um eufemismo.
um comentário marginal.
uma impropriedade de expressão.
um vulgarismo.
Questão 10)
A frase: Têm de provar-lhes o sabor, apresenta a mesma figura de estilo que ocorre em
A)
B)
C)
D)
E)
a palavra expressa modalidades de ver, de sentir, de pensar.
a palavra é um dos mais poderosos meios de comunicação.
entre uma palavra e outra, impera um momento de silêncio.
a palavra é vestimenta que se ajusta ao estilo individual.
para bom entendedor, meia palavra basta.
PROVA DE LITERATURA – Professor Ruberpaulo
Questão 11)
O nada que é
Um canavial tem a extensão
ante a qual todo metro é vão.
Tem o escancarado do mar
que existe para desafiar
que números e seus afins
possam prendê-lo nos seus sins.
Ante um canavial a medida
métrica é de todo esquecida,
porque embora todo povoado
povoa-o o pleno anonimato
que dá esse efeito singular:
de um nada prenhe como o mar.
(João Cabral de Melo Neto. Museu de tudo e depois, 1988.)
O poema está organizado em versos de
A)
B)
C)
D)
E)
dez sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia descaracterizada pela falta de emoção.
oito sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de expressão emocional contida.
doze sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia que prima pela razão, mas sem abrir mão da emoção.
cinco sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de expressão sentimental exagerada.
sete sílabas poéticas que traduzem a visão de uma poesia de equilíbrio entre razão e sentimentalismo.
Questão 12)
Leia o poema de Júlio Dinis
Metamorfose
Repara: – a imóvel crisálida
Já se agitou inquieta,
Cedo, rasgando a mortalha,
Ressurgirá borboleta.
Que misteriosa influência
A metamorfose opera!
Um raio de Sol, um sopro
Ao passar, a vida gera.
Assim minh’alma, inda ontem
Crisálida entorpecida,
Já hoje treme, e amanhã
Voará cheia de vida.
Tu olhaste – e do letargo
Mago influxo me desperta;
Surjo ao amor, surjo à vida,
À luz de uma aurora incerta.
(www.dominiopublico.gov.br)
No poema, a interlocução se estabelece entre o eu lírico e
A)
B)
C)
D)
E)
o leitor.
o ser amado.
a borboleta.
um amigo.
a sua alma.
Questão 13)
É noite! Treme a lâmpada medrosa
Velando a longa noite do poeta...
Além, sob as cortinas transparentes
Ela dorme... formosa Julieta!
Entram pela janela quase aberta
Da meia-noite os preguiçosos ventos
E a lua beija o seio alvinitente
- Flor que abrira das noites aos relentos.
O Poeta trabalha!... A fronte pálida
Guarda talvez fatídica tristeza...
Que importa? A inspiração lhe acende o verso
Tendo por musa - o amor e a natureza!
E como o cáctus desabrocha a medo
Das noites tropicais na mansa calma,
A estrofe entreabre a pétala mimosa
Perfumada da essência de sua alma.
No entanto Ela desperta... num sorriso
Ensaia um beijo que perfuma a brisa...
... A Casta-diva apaga-se nos montes...
Luar de amor! Acorda-te, Adalgisa!
(Castro Alves, “Aves da arribação”. In: Espumas Flutuantes)
Nos versos, o eu lírico apresenta,
A)
B)
C)
D)
E)
de forma predominantemente descritiva, uma noite de exaustivo trabalho de criação.
por meio de um discurso objetivo, a demorada passagem do tempo em uma noite em que a amada está distante.
com linguagem poética, uma atmosfera em que predomina o ambiente de inspiração e paixão.
por meio de uma abordagem subjetiva, a impossibilidade de convivência entre trabalho e amor.
por meio de um discurso narrativo, a sequência temporal que revela a chegada da mulher amada.
Questão 14)
A tira reproduzida é uma das ilustrações da entrevista feita por Alberto Villas com o cartunista Maurício de Sousa,
publicada na revista da empresa aérea GOL, em outubro de 2013.
A primeira aparição da personagem Mônica, já com seu coelhinho, foi em uma tirinha do Cebolinha, em 1963
Descrevem-se corretamente propriedades da história em quadrinhos acima com as seguintes características desse
tipo de texto:
A)
Forma de narração, em sequência dinâmica, de situações representadas por meio de desenhos que constituem
pequenas unidades gráficas sucessivas, integradas por legenda que constitui a voz do narrador.
B) Quadrinhos que são um conjunto e uma sequência: o bloco de imagens constitui uma série pelo fato de que cada quadro
não é autônomo, pois mantém-se aberto a sentidos produzidos pela correlação com os demais.
C) Quadros que representam cortes de tempo e espaço, mas sem que haja prejuízo da lógica e da coerência das ações:
neste caso, a ligação entre eles se dá por meio da caracterização das emoções das personagens, expressas pelas
onomatopeias.
D) Composição que tem como finalidade básica a rapidez da sua compreensão, atingida por meio de símbolos, código
linguístico e elementos pictóricos, em retângulos verticalizados.
E) História em quadrinhos, um dos produtos mais representativos da comunicação de massa na atualidade, em formato
tradicional - quadros regulares integrados a textos sintéticos apresentados em balões, com legenda interpretativa (a que
aponta para os detalhes relevantes das imagens).
Questão 15)
Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos, quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
[...]
Quando talvez precisar de mim
’Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos, quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz
(www.chicobuarque.com.br)
Neste fragmento da conhecida canção Olhos nos olhos, composta em 1976, o compositor Chico Buarque de
Hollanda recorre a um eu lírico __________. Tal recurso, contudo, remonta aos primórdios da literatura em língua portuguesa
e era característico das ___________.
As lacunas do texto são, correta e respectivamente, preenchidas por
A)
B)
C)
D)
E)
masculino – cantigas de amor.
feminino – cantigas de amor.
feminino – cantigas de amigo.
masculino – cantigas de amigo.
feminino – cantigas de maldizer.
Questão 16)
Leia o trecho abaixo, de “Morte e vida severina”, de João Cabral de Melo Neto.
“– Severino retirante,
deixa agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
da pergunta que fazia,
se não vale mais saltar
fora da ponte e da vida;
(…)
E não há melhor resposta
que o espetáculo da vida:
vê-la desfiar seu fio,
que também se chama vida,
ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,”
Quanto ao gênero literário, é correto afirmar que o fragmento lido é
A)
B)
C)
D)
E)
narrativo, que conta em prosa histórias do sertão nordestino.
uma peça teatral, desprovido de lirismo e com linguagem rústica.
bastante poético e marcado por rimas, sem metrificação.
uma epopeia, que traduz o desencanto pela vida dura do sertão.
dramático, que encena conflitos internos do ser humano.
Questão 17)
Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado¹ ao meu quando os cotejo!
Igual causa nos fez perdendo o Tejo
Arrostar² co sacrílego gigante (...)
Ludíbrio, como tu, da sorte dura,
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura (...)
¹
fado = destino
arrostar = encarar, afrontar
(Bocage)
²
Assinale a afirmação correta sobre o poema. O "eu" lírico:
A)
B)
C)
D)
E)
Expressa inveja de Camões por não ter tido igual sepultura.
Compara-se a Camões, fazendo um desabafo enfático da amargura pela infelicidade ao longo de uma existência.
Segue o princípio clássico do relatar experiências humanas negativas aplicáveis a todos.
Alterna versos alexandrinos (ou dodecassílabos) com versos decassílabos.
Dirige-se ao "Céu" e ao "Tejo" com a intenção de aliar-se aos elementos da natureza.
Questão 18)
Considere a pintura.
(Judith Leyster, Serenata.
Podemos associar corretamente essa pintura ao
A)
Trovadorismo, pois os artistas compunham e cantavam para os integrantes da Corte cantigas sobre as façanhas dos
cavaleiros medievais.
B) Trovadorismo, pois as cantigas líricas e satíricas, escritas em versos, eram cantadas pelos artistas ao som de
instrumentos de corda.
C) Humanismo, visto que as personagens do teatro de Gil Vicente, como os trovadores e os jograis, eram em sua maioria
nobres e constituíam a elite da época.
D) Classicismo, pois os temas presentes nas cantigas líricas e satíricas vêm das narrativas da mitologia greco-latina.
E) Classicismo, visto que Camões inspirou-se, para escrever Os Lusíadas, nas cantigas trovadorescas que narravam as
aventuras dos navegantes portugueses.
Questão 19)
Imagine uma cidade sem cinema, biblioteca ou livraria. Não é difícil, esta é mais ou menos a regra. Bem, se tal
cidade existe, também não terá um teatro e, muito menos, um museu. Talvez nem mesmo um jornal, semanal que seja.
Muitas não têm nada disso e, apesar de todo o prestígio da música popular, também não contam com uma casa de shows –
loja de discos, nem pensar.
Donde essas cidades são habitadas por pessoas que nunca assistiram a um filme ou peça de teatro. Espetáculo de
dança, esqueça. Nunca ouviram um concerto, nunca viram um quadro ou escultura importante e, bem provável, nunca leram
um livro que não fosse o da lição. Da mesma forma, nunca recitaram ou ouviram um poema, não sabem o que é ópera e os
cantores que conhecem é por ouvir falar.
Há muitas cidades assim no Brasil. E não pense que sejam burgos perdidos no sertão ou no meio da selva
amazônica. Algumas são bem conhecidas pelo nome e ficam em estados prósperos e orgulhosos, mais perto de nós do que
imaginamos. São dados do IBGE, colhidos no último recenseamento, não muito difíceis de consultar.
O que não falta nessas cidades é televisão – porque 95% dos lares brasileiros têm pelo menos um aparelho. Mas
não é bom para ninguém, nem para a televisão, que ela seja o único contato das pessoas com o mundo. Claro que, não
demora muito, todas terão internet e, quando isso acontecer, dar-se-á o fenômeno de cidades que passaram da cultura zero
para o universo digital, onde supostamente cabe tudo, sem o estágio intermediário, milenar da cultura analógica.
Essas cidades podem ser zero em cultura, mas têm Prefeitura e Câmara Municipal. E, em época de eleição,
candidatos a deputado, senador, governador, talvez até presidente, devem aparecer por lá, com grande cara de pau.
Interessante país, este que estamos formando.
(CASTRO, Ruy. Cultura Zero. Folha de São Paulo. São Paulo, 29 jun. 2011. Caderno Opinião, p.2).
Sobre o texto é correto afirmar:
A)
A televisão e a internet são meios de favorecer o acesso à cultura e substituem satisfatoriamente o cinema, o teatro e os
concertos musicais.
B) A ausência de cinema, biblioteca e livraria numa cidade é considerada menos grave do que a inexistência de teatro e de
museu.
C) Embora a música popular desfrute de prestígio entre os habitantes de pequenas cidades, eles se opõem à criação de
uma casa de shows e de uma loja de discos.
D) As pesquisas do IBGE revelam que as cidades do sertão e da selva amazônica são menos familiarizadas com a vida
cultural do que cidades de estados ricos.
E) Prefeitos e vereadores são apontados como autoridades sem êxito para interferir sobre o vazio da vida cultural de
algumas cidades.
Questão 20)
O amor cortês foi um gênero praticado desde os trovadores medievais europeus. Nele a devoção masculina por uma
figura feminina inacessível foi uma atitude constante. A opção cujos versos confirmam o exposto é:
A)
Eras na vida a pomba predileta
(...) Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, - a inspiração, - a pátria,
O porvir de teu pai!
(Fagundes Varela)
B)
Carnais, sejam carnais tantos desejos,
Carnais sejam carnais tantos anseios,
Palpitações e frêmitos e enleios
Das harpas da emoção tantos arpejos...
(Cruz e Sousa)
C)
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.
(Álvares de Azevedo)
D) Em teu louvor, Senhora, estes meus versos
E a minha Alma aos teus pés para cantar-te,
E os meus olhos mortais, em dor imersos,
Para seguir-lhe o vulto em toda a parte.
(Alphonsus de Guimaraens)
E)
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
(Manuel Bandeira)
PROVA DE ANÁLISE TEXTUAL – Professor Guga
Questão 21)
Dois compadres viajavam de carro por uma estrada de fazenda quando um bicho cruzou a frente do carro.
Um dos compadres falou:
— Passou um largato ali!
O outro perguntou:
— Lagarto ou largato?
O primeiro respondeu:
— Num sei não, o bicho passou muito rápido.
Piadas coloridas. Rio de Janeiro: Gênero, 2006.
Na piada, a quebra de expectativa contribui para produzir o efeito de humor. Esse efeito ocorre porque um dos
personagens
A)
B)
C)
D)
E)
reconhece a espécie do animal avistado.
tem dúvida sobre a pronúncia do nome do réptil.
desconsidera o conteúdo linguístico da pergunta.
constata o fato de um bicho cruzar a frente do carro.
apresenta duas possibilidades de sentido para a mesma palavra.
Questão 22)
Pode-se dizer que no texto lido há variação de linguagem quanto à gramática estudada na escola. Essa variação
A)
B)
C)
D)
E)
interfere significativamente no entendimento da piada.
demonstra quão incultos são os personagens do texto.
descreve melhor o contexto em que estão inseridos os compadres.
prejudica o estudo da gramática tradicional.
é melhor percebida na fala do narrador.
Questão 23)
Para divulgar a oferta de um plano de ligações ilimitadas, uma operadora de telefonia móvel apresentou, em seu
anúncio publicitário, a seguinte frase:
Dentre as opções a seguir, a melhor substituição, no anúncio, para "ASPAS" é
A)
B)
C)
D)
E)
trapaças.
cobranças.
frescuras.
burocracia.
limite.
Questão 24)
Dois ciclistas profissionais chocaram-se em um parque público e culparam a ineficiência da sinalização local, uma
vez que ambos leram e respeitaram a placa dirigida a esse tipo de esportista.
Os fatos relatados e a leitura da referida placa revelam que
A)
B)
C)
D)
E)
a obediência às regras de segurança é fundamental na prática de esportes.
a prática de esporte dificulta a concentração do ciclista em outras informações.
a interpretação dos textos pode ser prejudicada por equívocos em sua elaboração.
a capacidade de leitura do ciclista é fundamental para o alcance de um bom rendimento físico.
a responsabilidade pelas informações produzidas pelas placas de trânsito é de quem vai usar a via pública.
Questão 25)
A respeito da linguagem não-verbal, pode-se afirmar que a placa dos ciclistas se encaixa nessa categoria. Qual o
sentido correto que essa placa queria provocar?
A)
B)
C)
D)
E)
área de trânsito de ciclistas.
área destinada à prática de esportes.
proibido o trânsito de bicicletas em sentidos opostos.
ciclistas: mantenham-se à direita e à esquerda da via.
ciclistas: sigam a seta indicativa do chão.
PROVA DE INGLÊS – Professor Richard
Leia o texto abaixo para responder às questões 26 e 27.
Literature is the only place in any society where, within the secrecy of our own heads, we can hear voices talking
about everything in every possible way. The reason for ensuring that privileged arena is preserved is not that writers want the
absolute freedom to say and do whatever they please. It is that we, all of us, readers and writers and citizens and generals
and godmen need that little, unimportant-looking room. We do not need to call it sacred, but we need to remember it
necessary.
Vocabulary:
secrecy – sigilo
way – forma, modo
ensuring – asseguram, garantem
freedom – liberdade
writers – escritores
need - precisar
worry – preocupados
Questão 26)
Literature is
A)
B)
C)
D)
E)
necessary.
unimportant.
impossible.
a mystery.
a social arena.
Questão 27)
In the text, they refers to
A)
B)
C)
D)
E)
readers.
citizens.
voices.
writers.
heads.
Questão 28)
Mark the correct alternative
Mary is in _____ bedroom now.
A)
B)
C)
D)
E)
his.
hers.
her.
my.
she.
Questão 29)
The children are playing with _____ brothers and sisters.
A)
B)
C)
D)
E)
you.
your.
they.
their.
our.
Questão 30)
Is he your uncle? No, he isn’t. He is _____ father.
A)
B)
C)
D)
E)
mine.
yours.
his.
myself.
my.
Questão 31)
William’s nickname is Bill and ______ is Lili.
A)
B)
C)
D)
E)
hers.
his.
him.
her.
our.
Nas questões abaixo, substitua cada um dos termos em destaque pelo Object Pronoun correspondente e marque a
alternativa certa.
Questão 32)
We love our new hair style.
A)
B)
C)
D)
E)
they.
them.
her.
she.
it.
Questão 33)
Some of the boys wanted to photograph the Orchestra.
A)
B)
C)
D)
E)
they / they.
them / them.
them / her.
them / it.
him / it.
Questão 34)
Because of Peter I missed the show.
A)
B)
C)
D)
E)
him / it.
he / it.
his / it.
she / it.
him / them.
Questão 35)
He gave a guitar to his girlfriend.
A)
B)
C)
D)
E)
they / her.
it / she.
it / his.
he / it.
it / her.
PROVA DE ARTE – Professora Roberta
Questão 36)
Em 2001, a cidade de São Paulo foi palco da exposição pioneira "A Arte no Egito no Tempo dos Faraós". Pela
primeira vez foram expostas no Brasil 56 peças da milenar civilização do Egito Antigo, trazidas diretamente do acervo do
Museu do Louvre, de Paris. Assim, os brasileiros tiveram oportunidade de visualizar um panorama de 3.000 anos de arte de
uma das primeiras civilizações da história. Considere as seguintes afirmativas sobre o Egito Antigo, sua história e sua
religião:
I.
II.
III.
Inserido no contexto do Modo de Produção Asiático, o Egito antigo conviveu com as outras civilizações localizadas nas
proximidades do Mediterrâneo Oriental consideradas as primeiras da história, como as que se desenvolveram na
Mesopotâmia e na Palestina, além de fenícios e persas.
A religião egípcia, como todas as outras religiões antigas, caracteriza-se pelo monoteísmo, apresentando Deus como um
ser com os vícios e virtudes dos homens, porém muito mais sábio e com a magia que o torna muito mais poderoso.
O estudo da história egípcia nos tempos modernos começou com a descoberta da pedra de Rosetta e a interpretação
dos hieróglifos pelo historiador francês Jean François Champollion (1790-1832), que em 1826 pediu ao rei Carlos X, da
França, para começar uma coleção de antiguidades egípcias no Louvre, que hoje conta com mais de 60 mil itens.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
A)
B)
C)
D)
E)
apenas I está correta.
apenas II está correta.
apenas III está correta.
I e III estão corretas.
I, II e III estão corretas.
Questão 37)
O Antigo Egito é conhecido pela grandeza de sua arte e arquitetura representadas pelas pirâmides. Sua religião é
estudada por historiadores, arqueólogos, antropólogos, místicos entre muitos outros. Sobre a religião egípcia podemos
afirmar:
A)
O rei era definido como o centro de todas as coisas, no Egito; somente, durante o reinado de Amenófis IV, a nação viveu
sob o politeísmo.
B) O rei se definia literalmente como o centro de todas as coisas, inclusive, dos países estrangeiros; somente, durante o
reinado de Amenófis III, o Egito viveu sob o monoteísmo.
C) O rei se definia literalmente como o centro de todas as coisas, inclusive, dos países estrangeiros; somente, durante o
reinado de Amenófis IV, o Egito viveu sob o monoteísmo.
D) O rei se posicionava como centro do mundo natural, inclusive dos países estrangeiros, mas, durante o reinado de
Amenófis IV, o Egito laicizou-se o Estado.
E) O rei se definia literalmente apenas como dirigente de todas as coisas, inclusive dos países estrangeiros, devidamente
escolhido por seus súditos, somente, durante o reinado de Amenófis IV, o Egito viveu sob o politeísmo.
Questão 38)
A morte sempre esteve no contexto das representações dos povos desde a antiguidade até a Idade
Contemporânea. As visões e atitudes diante a morte podem ser percebidas pelo homem, em cada momento da história.
Nesse sentido, pode-se afirmar que
A)
quando um faraó egípcio morria, ele não era julgado no Tribunal de Osiris. Pelo poder acumulado, estes faraós já tinham
entrada garantida no reino dos céus ou no reino do além.
B) eram comuns, tanto no Egito como na Europa medieval, as práticas de embalsamamento dos corpos dos Faraós e
sacerdotes.
C) segundo a religião do Egito, quando alguém morria era julgado pelo tribunal de Osiris. Lá, seu coração era colocado em
uma parte da balança e, na outra, uma pluma de avestruz de Maát, representando a justiça. A pesagem era registrada
pelo escriba dos deuses, o deus Thot. Se a balança se equilibrasse, o morto era conduzido, por Osíris, para o além.
D) Na Idade Média tratou-se da morte não como um rito de passagem para a morada definitiva da alma, a derradeira
peregrinação do homem-viajante medieval, mas como o momento de ressurreição para a vida eterna.
E) A morte nunca foi aceita pelos povos da pré-história, visto que todos após a morte eram embalsamados ou mumificados.
Questão 39)
Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam
relacionar as doenças com as causa naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco.
Sobre os egípcios, é correto afirmar também que:
A)
foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido
a sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
B) deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico,
uma forma simplificada e popular do hierático.
C) praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se
desenvolveram ser desértico.
D) fizeram o uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior
complexidade.
E) usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.
Questão 40)
Analise a imagem:
É correto afirmar que a imagem representa
A) uma cena do cotidiano dos hititas, na pesagem de mercadorias comercializadas com o povo egípcio.
B) acontecimentos do sonho de Moisés, de libertação do povo hebreu, quando era prisioneiro do faraó egípcio.
C) o início do mundo para os antigos egípcios, quando Nut, deus do céu e das estrelas, anuncia sua vitória diante de Chu, deus do
Ar.
D) o livro dos mortos dos egípcios, com Osíris à direita e Anúbis ao centro, pesando o coração de um morto para avaliar sua vida.
E) a primeira obra (marco inicial) da cultura egípcia.
Questão 41)
A pintura egípcia pode ser caracterizada como uma arte que
A)
B)
C)
D)
E)
definiu os valores passageiros e transitórios como forma de representação privilegiada.
concebeu as imagens como modelo de conduta, utilizando-as em rituais profanos.
adornou os palácios como forma de representação pública do poder político.
valorizou a originalidade na criação artística como possibilidade de experimentação de novos estilos.
elegeu os valores eternos, presentes nos monumentos funerários, como objeto de representação.
Questão 42)
Sobre a arte egípcia, é incorreto afirmar:
A)
As grandes manifestações da arquitetura egípcia foram os magníficos templos religiosos, as pirâmides, os hipogeus e as
mastabas.
B) Na pintura, as figuras eram representadas com os olhos e os ombros em perfil, embora com restante do corpo de frente.
C) A escultura egípcia obedecia a uma orientação predominantemente religiosa. Eram numerosas as estátuas esculpidas
com a finalidade de ficar dentro de túmulos. A escultura egípcia atingiu seu desenvolvimento máximo com os sarcófagos,
esculpidos em pedra ou madeira.
D) A cultura egípcia foi profundamente marcada pela religião e pela supremacia política do faraó. Esses dois elementos
exerceram grande influência nas artes (arquitetura, escultura, pintura, literatura) e na atividade científica.
E) A gradação, a mistura de tonalidades, o claro-escuro não eram utilizados.
Questão 43)
Sobre o Antigo Egito. Julgue a(s) alternativas
I.
II.
III.
IV.
V.
A religiosidade egípcia tinha, como sua principal característica, o monoteísmo antropozoomórfico.
A formação da sociedade e a economia egípcia estavam intimamente vinculados às cheias e vazantes periódicas dos
rios Tigre e Eufrates.
A produção artística era predominantemente de inspiração religiosa.
A preocupação com os mortos fez com que os egípcios construíssem túmulos duradouros como as Mastabas e os
Hipogeus, lugares onde eram sepultados nobres e sacerdotes ilustres.
A economia era controlada pelo faraó, dono nominal da maioria das terras, sendo a agricultura a principal atividade
econômica que, de modo geral, estava voltada para suprir as necessidades da população.
Estão corretas apenas:
A)
B)
C)
D)
E)
II, III, e IV.
III e V.
I, II, III, IV e V.
I, II e III.
Nenhuma alternativa.
Questão 44)
A arquitetura dos templos do Antigo Egito apresentava entre suas características
A)
B)
C)
D)
E)
a utilização de tijolos de argila queimada na construção de colunas e paredes.
o seu reduzido tamanho, por serem apenas moradia da divindade.
a inexistência de telhados, uma vez que quase não ocorriam chuvas durante todo o ano.
a ausência de esculturas, uma vez que os preceitos religiosos de então não permitiam a representação da figura
humana.
a excessiva grandeza em suas dimensões e solidez na construção, com emprego intensivo de pedra como matériaprima.
Questão 45)
As manifestações religiosas da cultura egípcia caracterizaram-se por uma estreita relação com a natureza. Por isso
A) os deuses assumiram formas de animais ou de forças da natureza.
B) os templos obedeciam às linhas ditadas pelas formas naturais, impedindo a criatividade dos artistas.
C) todos os mortos eram colocados em sarcófagos e guardados nas pirâmides para serem protegidos contra a ira divina da
natureza.
D) as esculturas humanas não possuíam feições definidas pelo temor de ofender aos deuses da natureza.
E) a astronomia foi pouco desenvolvida em virtude do misticismo que cercava os estudos dos astros.
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