Português 10.° ano
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6. Luís de Camões, Os Lusíadas
Reflexões do poeta
Oralidade | Leitura
15
1. Observa o cartoon abaixo, que entra em diálogo com a pintura Os Girassóis, de Van Gogh.
1.1. Interpreta o cartoon, explicitando a sua possível intenção crítica.
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Hui Xiaoyoung, in Juventude, Desporto, Paz e Tolerância –
Festival Internacional de Cartoon, Turquia, 2012
Vincent van Gogh, Os Girassóis, 1888
35
2. Lê agora o artigo jornalístico a seguir apresentado.
40
Porque continuamos a não consumir Cultura?
Falta de educação e dinheiro
CLÁUDIA CARVALHO | 24/11/2013
10
– tal como os romenos ou os búlgaros – quase não se envolveram no último ano
em atividades culturais. A crise económica explica parte dos números mas diz-nos quem conhece o meio que o problema está muito para além disso. Falta estimular o ensino cultural nas escolas. Falta os decisores políticos, e a sociedade
em geral, olharem para a cultura como um bem essencial. E falta um maior investimento.
portugueses são dos cidadãos da União Europeia com menores taxas de participação em atividades culturais? Porque é que Portugal, por exemplo, é o país onde
há maior falta de interesse pela leitura? E porque é que só 6% dos inquiridos, em
Portugal, tem uma atividade cultural frequente? A média europeia não é particularmente alta mas as diferenças são grandes, como é o caso da Suécia (43%), da
Dinamarca (36%) e dos Países Baixos (34%), onde os cidadãos descrevem a sua
taxa de participação como elevada ou muito elevada. Na vizinha Espanha esta
taxa é de 19%. Qual é então o problema dos portugueses?
“É uma questão de educação”, diz ao Público Paulo Cunha e Silva, programador cultural e novo vereador da Cultura da Câmara do Porto, que acredita que em
Portugal “não se cultiva a Cultura”. “De pequenino se torce o pepino. Este ditado
criar hábitos culturais e isso não acontece”, defende Cunha e Silva, que deste Eurobarómetro se surpreendeu mais com a fraca adesão às salas de cinema.
Os dados do inquérito revelam que 71% dos cidadãos portugueses não foram
uma única vez ao cinema nos últimos 12 meses – uma diferença de quatro pontos
percentuais quando comparado com os dados de 2007 (ano do último Eurobarómetro sobre a participação em atividades culturais). Segundo os últimos resultados divulgados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), de janeiro até outubro registaram-se menos 1,2 milhões de espectadores nas salas de cinema
portuguesas, o que representa uma quebra de 10,6% em relação ao mesmo período de 2012. A queda já vem do ano passado mas em 2013 tem vindo a acentuar-se. […]
in Público.pt, disponível em http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/quando-foi-a-ultima-vez-que-foi-ao-cinema-e-ao-teatro-e-ha-quanto-tempo-nao-visita-um-museu-1613057?page=2#/follow
[Consult. 28-09-2014, com supressões]
3. Considerando os elementos analisados a propósito das estâncias 145 a 156, reflete com
os teus colegas sobre a situação da arte e da cultura na sociedade.
Poderás abordar os seguintes tópicos:
• valorização da arte e dos artistas, segundo a perspetiva camoniana;
• hábitos culturais e formas de ocupação dos tempos livres.
ENC10EPI © Porto Editora
5
45
Vamos menos ao cinema, quase não vamos a bibliotecas públicas nem visitamos museus. A espetáculos de teatro, dança ou ópera vamos muito pouco; só a
concertos, de vez em quando. Não temos grande interesse em ler um livro, nem
costumamos visitar monumentos. Mas vemos e ouvimos muita televisão e rádio.
mos representados no inquérito do Eurobarómetro sobre a participação em atividades culturais na União Europeia. Nele, Portugal surge ao fundo da tabela, ao
Estas são as principais conclusões que se tiram depois de se ouvirem vários
nomes reconhecidos da área. Há quem se surpreenda com os números, quem já
estivesse à espera destes dados por estarem em linha com a tendência dos últimos anos e quem questione a forma como o inquérito da Comissão Europeia foi
realizado. Mas há um adjetivo que todos repetem: “preocupante”.
Sermos tão pouco ativos culturalmente é preocupante e é preciso perceber o
que está a acontecer com a Cultura em Portugal. O que implica também questio-
Organiza o debate, respeitando as seguintes etapas:
– divisão da turma em grupos, tendo em conta a posição assumida;
– escolha de um moderador para gerir as intervenções dos grupos;
– preparação do ponto de vista a defender com base nos argumentos
que justificam as tomadas de posição.
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Versão digital do manual com os recursos
em contexto
Unidade 1 | Compreender e produzir géneros textuais
Unidade 1 | Compreender e produzir géneros textuais
Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta um dicionário.
35
ENC10CA © Porto Editora
CRÍTICA
Um compêndio do coração
40
RUI LAGARTINHO ı 25-07-2014 ı 04:58
José Eduardo Agualusa resgata uma das personagens
mais fascinantes da História de Portugal em África.
Livros A Rainha Ginga
10
15
20
25
30
45
De vez em quando, as coisas não corriam de feição no Império Português em África. O novo romance de José Eduardo
Agualusa relembra-nos o tempo em que os holandeses cobiçavam Luanda, percebendo as fraquezas da pequena metrópole
tomada pelos Filipes de Castela. Longe da pequenez da capital, numa altura em que o século
XVII ainda era quase uma novidade, um padre pernambucano chega a Angola e tem uma
visão […]: “Na manhã em que pela primeira vez vi Ginga, fazia um mar liso e leve e tão cheio
de luz que parecia que dentro dele um outro sol se levantava. Dizem os marinheiros que um
mar assim está sob o domínio de Galena, uma das nereidas, ou sereias, cujo nome, em grego,
tem por significado calmaria luminosa, a calmaria do mar inundado de sol.”
O relato celestial de Francisco José de Santa Cruz não vai permanecer idílico, pois em
breve, quando a luz se dissipar, perceberá que avistou sem ainda o desconfiar uma das mulheres mais controversas da História de Portugal em África ou de África em Portugal. Dona
Ana de Sousa, ou Ngola Ana Nzinga Mbande, ou Rainha Ginga (1583-1663) foi uma rainha
dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África. O seu título real na língua quimbundo – Ngola – foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar Angola.
Ginga, que se tornou mito na História de Angola, é-nos descrita nalgumas destas páginas
envolta na geoestratégia da época. Quando escolhe ficar ao lado dela, trabalhando como seu
secretário, o missionário Francisco José de Santa Cruz está a fazer uma escolha pecaminosa:
“O Paraíso deixara de ser para mim algo abstrato e remoto. O Inferno também. O Paraíso era
ela e o ar que ela respirava, e o Inferno a ausência dela. A toda a volta só havia demónios.”
Há nestes primeiros capítulos do relato do padre pernambucano o recurso à técnica da
anestesia, o que nos permite desprendermo-nos da realidade e, enfeitiçados de encantos,
prosseguirmos atrás dele. Neste contexto a tarefa é fácil, prazenteira e aceite pelo leitor de
forma voluntária. O ponto de viragem acontece no capítulo quinto, onde se escreve que “há
mentiras que resgatam e há verdades que escravizam.” É nesta altura que começam a saltar
perigos dos caminhos que podem ser mosquitos ou leões, inimigos que eram aliados, piratas
lendários quando a estrada é feita de mar: “Somos maus pela mesma razão que as pedras não
caem para cima, quando as soltamos perdendo-se no céu. Somos maus por indolência.”
A Rainha Ginga é um romance de aventuras bem escrito e sem retóricas falsamente sofisticadas onde se misturam lendas, figuras históricas e reflexões intemporais precisamente
sobre o tempo. Escreve o padre Francisco: “Não habitamos ao longo da vida um único corpo,
in http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/um-compendio-do-coracao-1663964
[Consult. 22-12-2014, com supressões]
1. Para responderes a cada um dos itens de 1.1. a 1.9., seleciona a opção correta.
1.1. Este texto adota o género textual
a.
relato de viagem.
b.
artigo de divulgação científica.
c.
apreciação crítica.
d.
exposição sobre um tema.
1.2. Ao nível do contexto de produção, este texto foi produzido na esfera
a.
b.
c.
d.
jornalística.
publicitária.
escolar.
científica.
1.3. O segmento inicial do texto, destacado a negrito (ll. 1-2),
a.
não desperta a atenção nem o interesse do leitor.
b.
deixa antever o clima e a tónica de abordagem do tema.
c.
tem um carácter objetivo.
d.
é marcado pela prevalência da primeira pessoa gramatical.
1.4. Nas linhas 3 a 12 contextualiza-se historicamente a ação narrada e
ENC10CA © Porto Editora
5
e sim inúmeros, um diverso a cada instante.” Esta é uma vida pacificada por amores e desamores, sobressaltada pela adrenalina que o cruzamento com verdadeiros piratas lhe deu,
com uma duração felizmente grande para se poder distanciar, desprender. Francisco José de
Santa Cruz é um achado de personagem na triangulação quase global que a sua biografia
permite, unindo Portugal, Brasil e Angola.
Quase no final do livro, temos notícias frescas de Ginga: a rainha, que um dia quis ser
tratada por rei e que chegou a ter não um séquito de aias mas de aios, morre aos 80 anos em
paz com os portugueses e com a Igreja Católica.
Um dos trunfos do romance resulta disto: a sua figura tutelar, porque pertence quase ao
domínio da lenda, aparece e desaparece e é-nos contada por alguém que, embora tenha respirado o mesmo ar que ela, aplica uma patine ao seu relato, não a deixando sair da imagem
que a história fez dela. Aqui e ali o pitoresco e o detalhe de riquezas, modos de vida, datas,
façanhas, salpicam o livro. Mas são apenas pintas, antes fruto do fascínio do próprio Agualusa em partilhar o muito que estudou e descobriu na preparação do livro – andanças e trabalhos que, de resto, muito lhe agradecemos.
a.
apresenta-se sinteticamente a situação inicial do romance.
b.
descreve-se o padre pernambucano que chega a Angola.
c.
enumeram-se os aspetos mais valorizados da obra.
d.
listam-se os aspetos menos apreciados na obra.
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3/17/15 3:08 PM
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• Caderno de Atividades
• Planos de Aula
• Recursos do Projeto
• Projeto de Leitura
• Testes de Avaliação
• Materiais de Apoio
323
1
2
Manual + Guia do Professor
(nas margens laterais do manual)
1 Manual
Caderno de Atividades
Estrutura das unidades
As unidades 2 a 7 centram-se na
abordagem dos conteúdos literários
e apresentam uma dinâmica regular:
• Separador
• Contextualização
histórico-literária
• Texto analisado*
• Subunidades
• Síntese da unidade*
O manual Encontros respeita integralmente o novo documento normativo
da disciplina – Programa e Metas Curriculares de Português (2014).
Estrutura do manual
0. Diagnóstico e Projeto de Leitura
• diagnose dos vários domínios e apresentação do Projeto de Leitura
1. Compreender e produzir géneros textuais*
• anúncio publicitário, reportagem, documentário, artigo de divulgação científica,
relato de viagem, apreciação crítica, síntese, exposição sobre um tema
• Teste formativo*
O trabalho dos conteúdos desta unidade permite duas abordagens:
• de forma autónoma e sequencial
• integrando as suas subunidades nas restantes unidades
* Complementados por apresentações em
PowerPoint®.
2. Poesia trovadoresca
• 9 cantigas de amigo, 4 cantigas de amor, 4 cantigas de escárnio e maldizer
Contextualização
4. Gil Vicente, Farsa de Inês Pereira | Auto da Feira
• 2 obras integrais
movimento europeu mais vasto de adoção dos modelos occitânicos, a arte trovadoresca
galego-portuguesa assume, no entanto, características muito próprias […] e que a distinguem de forma assinalável da sua congénere provençal, desde logo pela criação de
um género próprio, a cantiga de amigo.
No total, e recolhidas em três grandes cancioneiros (o Cancioneiro da Ajuda, o Cancioneiro da Biblioteca Nacional e o Cancioneiro da Biblioteca Vaticana), chegaram até
nós cerca de 1680 cantigas profanas ou de corte, pertencentes a três géneros maiores
(cantiga de amor, cantiga de amigo e cantiga de escárnio e maldizer), e da autoria de
cerca de 187 trovadores e jograis. Da mesma época e ainda em língua galego-portuguesa, são também as Cantigas de Santa Maria, um vasto conjunto de 420 cantigas religiosas, de louvor à Virgem e de narração dos seus milagres, atribuíveis a Afonso X.
20
1. Nesta unidade vais ler, analisar e apreciar cantigas trovadorescas galego-portuguesas.
Lê o texto abaixo, em que se apresentam dados gerais sobre estas cantigas.
MC
L8.1. Selecionar criteriosamente informação relevante.
O5.1. Produzir textos seguindo tópicos fornecidos.
O5.3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do vocabulário e das estruturas utilizadas.
O6.1. Produzir os seguintes géneros
de texto: síntese […].
O6.2. Respeitar as marcas de género
do texto a produzir.
EL16.1. Reconhecer a contextualização histórico-literária nos casos previstos no Programa.
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3. Fernão Lopes, Crónica de D. João I
• 3 excertos (capítulos 11, 115, 148)
2. Poesia trovadoresca
Leitura | Oralidade | Educação Literária | Escrita
Guia do Professor
Leitura | Oralidade |
Educação Literária
Cantigas trovadorescas galego-portuguesas
25
Graça Videira Lopes et al. (2011), Cantigas Medievais Galego-Portuguesas [base de dados online],
Lisboa, Instituto de Estudos Medievais, FCSH/NOVA,
in http://cantigas.fcsh.unl.pt. [Consult. 25-20-2014]
Sugestão:
Base de dados online Cantigas Medievais Galego-Portuguesas, http://cantigas.fcsh.unl.pt/index.asp
[Consult. 25-10-2014]
1. occitânico: conjunto de línguas faladas no sul de França. 2. canso: composição poética que trata do amor cortês.
Esta base de dados disponibiliza:
• a totalidade das cantigas medievais
presentes nos cancioneiros galego-portugueses;
• as imagens dos manuscritos;
• a música (quer a medieval, quer as
versões ou composições originais
contemporâneas que tomam como
ponto de partida os textos das cantigas medievais);
• informação sucinta sobre os autores,
as personagens e os lugares referidos nas cantigas;
• a “Arte de Trovar” (tratado de poética trovadoresca que abre o Cancioneiro da Biblioteca Nacional).
5. Luís de Camões, Rimas
• 8 redondilhas, 14 sonetos
1.1. Reproduz o esquema abaixo no teu caderno e completa-o, de acordo com a informação apresentada no texto.
Cantigas trovadorescas
galego-portuguesas
Contexto de produção
Representação de um torneio de trovadores, in Códice Manesse, c. 1305-1340 [frag.]
5
10
Tempo
Contexto de transmissão escrita
Cantigas
profanas
Espaço
15
62
ENC10EPI © Porto Editora
ENC10EPI © Porto Editora
dos recursos expressivos mencionados no Programa.
7. História Trágico-Marítima
• 4 excertos
Ai flores, ai flores do verde pino
– Ai flores, ai flores do verde pino1,
se sabedes2 novas3 do meu amigo!
Ai Deus, e u é4?
5
1. Sugestão:
PDF
A propósito da dupla faceta de D. Dinis (“O Lavrador” e “O Poeta”) e da designação “Pinhal do Rei”, poderá ser
lido e analisado o poema “D. Dinis” (in
Mensagem, Fernando Pessoa). Este
poema encontra-se disponível nos
Recursos do Projeto e no Caderno
do Professor, na secção Materiais de
Apoio (versão impressa).
10
Está disponível no CD áudio a
e Aplicação sobre “Leitura em voz alta” (p. 72).
Guia do Professor
PPT
Poesia trovadoresca – Síntese da unidade
04/03/2015 13:35
5. Na cantiga fala-se do “amigo” / ”amado” da donzela.
5.1. Caracteriza-o, de acordo com o ponto de vista de cada interlocutor.
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?
6. Prova que esta cantiga obedece à técnica paralelística, mas que o processo do leixa-pren
não se verifica em todas as estrofes.
15
7.1. Completa-a, no teu caderno, com os versos em falta.
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi á jurado6!
Ai Deus, e u é?
Ondas do mar de Vigo
Ondas do mar de Vigo,
se vistes meu amigo?1
E ai Deus, se verra2 cedo!
Sujeito poético
Em geral, voz feminina (donzela), que se refere ao “amigo” (namorado)
b.
Contextualização histórico-literária
E eu bem vos digo que é san’e vivo
20
10
11
4
o por que
eu sospiro?
Representação de afetos
e emoções
ai Deus,
se verra
cedo! de amar e de ser amada,
• Variedade do sentimento E
amoroso:
amor,
alegria/orgulho
1. v. 2: subentende-se dizei-me.
ansiedade, saudade, tristeza, raiva, etc.
2. verra: virá.
c.
3. levado: bravo; encapelado.
• Confidência amorosa à natureza, à mãe, às amigas
por que ei gram coidado5?
4. o por que: aquele por quem.
• Relação com a natureza
5. ei gram coidado: tenho grande
E ai Deus, se verra cedo!
– natureza humanizada/personificada, com o papel de confidente preocupação.
Martim
– elementos naturais
comCodax
valor simbólico
12
• Tempo: entre finais do século XII e meados do século XIV (época
ENC10EPI © Porto Editora
e seera vosc’ ant’ o prazo saído .
Ai Deus, e u é?
E eu
vos digo
é viv’e sano
dobem
nascimento
dasque
nacionalidades
ibéricas e da Reconquista
1. pino: cristas floridas dos pinheiros, na primavera. 2. sabedes:
Cristã)vosc’ant’o prazo passado.
e seera
sabeis (dizei-me se sabeis). 3. novas: novidades; notícias. 4. e u
onde de
está. 5. mentiu do que pôs: mentiu sobre o que combi- Caracterização
• Espaço:
reinosedeu Leão
Ai Deus,
é? e Galiza, reino de Portugal,é: ereino
nou. 6. mi á jurado: me jurou. 7. preguntades: perguntais.
temática
Castela
8. polo: pelo. 9. san’: são; bem de saúde. 10. vosc’: convosco.
D. Dinis
11. ant’:
in Elsa
Gonçalves, Maria Ana Ramos,
Op. cit.e [p.
292] (reis, filhos
• Produtores/agentes:
trovadores
jograis
deantes
reis, de. 12. saído: terminado; passado.
oral
• Agentes: trovadores, jograis, soldadeiras
(dançarinas)
06/03/2015 16:08
• Modalidade: cantiga (poesia cantada)
Primeira metade
Séc. XVI
Poesia
trovadoresca
Fernão Lopes
Crónica
de D. João I
(c. 1450)
Gil Vicente
Luís de Camões
Farsa de Inês Pereira Rimas (1595)
(1523)
Os Lusíadas (1572)
Auto da Feira
(1527)
Segunda metade
Séc. XVI
Segunda metade
Séc. XVI e XVII
escrita
Cantigas de amor
Géneros da poesia
trovadoresca
Caracterização
temática
Cantigas de amigo
Cantigas de amor
Cantigas de escárnio e maldizer
Género autóctone,
cujas origens parecem
remontar a uma vasta
e arcaica tradição da
canção em voz feminina
Género de matriz
provençal, de registo
aristocrático; canção em
voz masculina
Género de carácter satírico, em que
se faz uma crítica direta e ostensiva,
identificando-se o alvo visado
(cantiga de maldizer), ou subtil, sem
explicitar a identidade de quem se
critica (cantiga de escárnio);
canção em voz masculina
Voz masculina (trovador), que se dirige à mulher amada (“senhor”), elogiando-a e/ou
expressando a sua “coita de amor”
Representação de afetos e emoções
• “Coita de amor”: sofrimento amoroso provocado pela não correspondência amorosa e que
conduz à “morte de amor”
• Elogio cortês: panegírico da “senhor”, modelo de beleza e de virtude
Ambiente (espaços, protagonistas e circunstâncias)
• Espaço aristocrático/ambiente palaciano (corte)
• Vassalagem amorosa; obediência ao código da mesura (não revelação da identidade da
“senhor”)
Cantigas de escárnio e maldizer
Sujeito poético
Voz masculina (trovador), que faz uma crítica, de forma direta ou velada
Caracterização
temática
Representação de afetos e emoções
• Dimensão satírica
– paródia do amor cortês: crítica das regras do amor cortês de matriz provençal
– crítica de costumes: deserção, cobardia de vassalos nobres em campo de batalha;
falta de dotes poéticos dos jograis
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• Paralelismo (princípio da repetição e da simetria)
– repetição de palavras, versos inteiros, construções ou conceitos
– leixa-pren – processo de encadeamento de estrofes que consiste na retoma de versos
• Refrão: repetição de um ou mais versos no final das estrofes
• Cancioneiros
– Cancioneiro da Ajuda
– Cancioneiro da Biblioteca Nacional
– Cancioneiro da Vaticana
Sujeito poético
História
Trágico-Marítima
(1552-1602)
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Caracterização
formal
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Meados
Séc. XV
Ver nota biográfica de Martim Codax, p. 65
• Ambiente doméstico e familiar, marcado pela presença feminina (ausência do chefe de
família; autoridade materna)
– tarefas domésticas – ida à fonte
– vida coletiva – baile, romaria
• Língua: galego-português
Contexto de
produção
in Elsa Gonçalves, Maria Ana Ramos, Op. cit. [p. 261]
Ambiente (espaços, protagonistas e circunstâncias)
nobres, burgueses, clérigos, elementos do povo)
68
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2. Poesia trovadoresca
Ondas do mar levado3,
se vistes meu amado?
a.
Cantigas de amigo
Edward Burne-Jones, Sarça Ardente, 1882-1898
e eu bem vos digo que é viv’e sano.
Ai Deus, e u é?
estatuto humano à natureza, contribuindo para acentuar a sua função
de confidente e de entidade tranquilizadora.
Apóstrofe – interpelação e presentificação da natureza.
5.1. Ponto de vista da “amiga”: namorado ausente (vv. 2, 4) e mentiroso (vv. 8, 11).
Ponto de vista da natureza: bem de
saúde (vv. 14, 17) e leal (vv. 20, 23).
6. Técnica paralelística:
• simetria e repetição (par de dísticos
como unidade rítmica; repetição
do conteúdo da estrofe ímpar pela
estrofe par; alternância da rima em
i e a).
• processo do leixa-pren: não se verifica do segundo par (vv. 7-12) para o
terceiro par de estrofes (vv. 13-18).
7. Sugestão:
Está disponível no CD áudio a
leitura expressiva desta cantiga, que
é usada nos exercícios da ficha de Informação e Aplicação sobre “Leitura
em voz alta” (p. 73).
7.1. a. “E ai Deus, se verra cedo!”
b. “Se vistes meu amigo,”
c. “Se vistes meu amado,”
7. A cantiga de amigo “Ondas do mar de Vigo” é uma paralelística perfeita.
[– Vós me preguntades7 polo8 voss’amigo,
e eu bem vos digo que é san’9 vivo.
Ai Deus, e u é?]
Poesia trovadoresca
Vós me preguntades polo voss’amado,
2. Sugestão:
PL A propósito da representação literária da Natureza em diferentes culturas e da importância que determinados elementos naturais podem
assumir enquanto motivos estéticos,
pode ser lido e analisado o poema “Os
viajantes da noite murmuram o teu
nome” (in O Meu Coração é Árabe, org.
Adalberto Alves), transcrito na p. 84.
Ver Síntese Informativa, p. 380
04/03/2015 13:35
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Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs5 comigo!
Ai Deus, e u é?
leitura expressiva desta cantiga, que
Síntese daserve
unidade
de base à ficha de Informação
Síntese Informativa
• gramática, recursos expressivos e termos literários
abstratas.
63
A apóstrofe é um recurso expressivo que consiste na interrupção do discurso para interpelar, através do vocativo, um destinatário (vivo ou morto, presente ou ausente, real ou fantástico) a que se atribuem características humanas. Produz um efeito de presentificação.
Ex.: “– Ai flores, ai flores do verde pino, / se sabedes novas do meu amigo!”
2. Lê, agora, a cantiga de amigo, em que a natureza desempenha uma função de relevo.
Edward Burne-Jones
(1833-1898)
• Artista e designer inglês, representante maior da segunda geração de
Pré-Rafaelitas
• Fascinado pela Idade Média e pelos
grandes mestres italianos
• Evoca, em muitas das suas obras, temas bíblicos e da mitologia greco-latina
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6. Luís de Camões, Os Lusíadas
• todas as estâncias referidas no Programa
Final Séc. XII
a meados Séc. XIV
Cantigas
religiosas
a.
b.
As cantigas trovadorescas galego-portuguesas são um dos patrimónios mais ricos da
d.
e.
Idade Média peninsular. Produzidas durante o período, de cerca de 150 anos, que vai,
genericamente, de finais do século XII a meados do século XIV, as cantigas medievais
Cantigas
de amigo
2. Poesia trovadoresca
situam-se, historicamente, nos alvores
das nacionalidades
ibéricas, sendo, em grande
Origem
parte, contemporâneas da chamada Reconquista Cristã, que nelas deixa, aliás, numeroc.
sas marcas. Tendo em conta a geografia política peninsular da época, que se caracteri3. Esta cantiga de amigo pode dividir-se emGuia
duas
partes.
do Professor
zava pela existência de entidades
políticas diversas, muitas
vezes com
fronteiras voláteis
Educação
Literária
Guia do Professor
Guia do Professor
1.1. a. Entre finais do século XII e
1.1.1. Com base no esquema, faz uma síntese oral3.1.
do texto.
e frequentemente em luta
entreLiterária
si, a área geográfica e cultural onde se desenvolve a arte
Educação
Identifica-as, explicitando o assuntomeados
de cada
uma
delas.do nas3.1. Primeira parte – vv. 1-12: o sujeido século
XIV/época
Lê a informação seguinte
acerca de D. Dinis, o autor da cantiga de amigo “Ai flores, ai
MC
to poético interpela a natureza, porcimento das nacionalidades ibéricas
trovadoresca galego-portuguesa
(ou seja, em língua1. galego-portuguesa)
corresponde,
Ao produzires a tua síntese, deves ter o cuidado de:
EL14.2. Ler textos literários portugueque o amigo/namorado demora a
e da Reconquista
flores do verde pino”.
4. Foca, agora, a tua atenção nos dois interlocutores
daCristã.
cantiga.
ses Leão
de diferentes
géneros, pertencenchegar ao encontro.
latamente, aos reinos de
e Galiza,
ao reino de Portugal, e ao reino de Castela (a
b. Reinos de Leão e Galiza, reino de
• mobilizar informação relativa ao contexto de produção e de transmissão das
tes aos séculos XII a XVI.
Segunda parte – vv. 13-24: as flores
Portugal,
reino
de
Castela.
4.1. Identifica-os e caracteriza-os psicologicamente, fundamentando a tua resposta.
partir de 1230 unificadoEL14.4.
comFazer
Leão).
inferências, fundamendo verde pino, personificadas, responcantigas;
c. Arte dos trovadores provençais.
D. Dinis
Informação
dem ao sujeito poético, tranquilizand. Cancioneiro da Ajuda, Cancioneiro
Nas origens da arte tando.
trovadoresca galego-portuguesa está, indiscutivelmente, a arte
4.2. Mostra como a personificação e a apóstrofe
se encontram ao serviço da caracterizaEL14.6. Explicitar a estrutura do texto:
do-o.
• diversificar o vocabulário e as estruturas frásicas;
da Biblioteca Nacional, Cancioneiro da
organização
interna.
4.1. Primeiro interlocutor: rapariga;
dos trovadores provençais,
movimento
artístico nascido no
sul de(1261-1325)
França emfoiinícios
dorei de Portugal e ficou conhecido como “O Lavrador” –
Vaticana.
D. Dinis
o sexto
• usar conectores adequados, que evidenciem: ção do segundo interlocutor.
EL14.7. Estabelecer relações de sentisaudosa do amigo, ansiosa por saber
e. Cantigas de Santa Maria.
século XII, e que rapidamente
estende
pela Europapelo
cristã.
Compondo
e cantando
já
grande
impulso que
deu à agricultura
e pela ampliação do Pinhal de Leiria –, e “O Poeta”
do: a) entre asse
diversas
partes constitunotícias dele (vv. 1-6) e zangada por
– a relação entre o contexto espacial e temporal da produção das cantigas
tivas de um texto; b) entre1característipensar que ele lhe mentiu (vv. 7-12).
em língua falada (no caso,
o occitânico ) e não mais em– pelo
latim,
os trovadores
amor
que tinha àsprovençais,
artes e às letras e pela obra literária que deixou e que o notabilizou
Informação
Personificação e apóstrofe
PDF
cas e pontos de vista das personagens.
Segundo interlocutor: flores do verde
e a sua origem;
2
Guião de produção de síntese oral
características
do
trovador.
A ele semas
devetambém
a criação dos Estudos Gerais de Lisboa, que viriam a dar origem
pinho; natureza humanizada, amiga,
através da arte da cansoEL14.8.
[…],Identificar
definiram
os modelos
ecomo
padrões
artísticos,
disponível nos Recursos do Projeto e
– a relação entre o contexto de produção eAopersonificação
contexto de transmissão
das
texto poético no que diz respeito a: a)
confidente e tranquilizadora (vv. 13é um recurso
expressivo
que consiste
em
atribuir qualidades, comporà Universidade
Portuguesa.
no Caderno
do Professor
– Materiais
genericamente culturais,
que
se[…]);
irão
tornar dominantes
nas cortes
e casas aristoestrofe
(dístico
d) paralelismo
-24).
cantigas.
de Apoio
(versãoinanimados,
impressa).
tamentos, sentimentos eVer
impulsos
a seres
a animais ou a entidades
Síntese, p. 46humanos
(cantigas de amigo); e) refrão.
4.2. Personificação – atribuição de
cráticas europeias durante
os séculos seguintes. Acompanhando, pois, sem dúvida, um
EL14.9. Identificar e explicitar o valor
105
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3
4
Caderno do Professor
Projeto de Leitura PL
Momentos informativos
De acordo com o novo Programa, os alunos
devem ler um ou dois livros de uma lista de
40 obras.
• Fichas de Informação e Aplicação
intercaladas nas subunidades,
sistematizam os conteúdos textuais
e gramaticais previstos para o
10.° ano
O Projeto de Leitura é abordado sob
diversas formas:
• apresentação sumária da lista das
obras e proposta de atividades na
Unidade 0
• exploração de excertos, em
articulação com os conteúdos de
Educação Literária
• informação sobre todas as obras
com excertos e tópicos de reflexão
no Caderno do Professor
Projeto de Leitura
Guia do Professor
PL Encontram-se disponíveis materiais de apoio ao Projeto de Leitura nos
Recursos do Projeto e no Caderno do
Professor (versão impressa).
O Projeto de Leitura, assumido por cada aluno, pressupõe a leitura, por ano, de uma ou duas
obras de literaturas em língua portuguesa ou traduzidas para português.
Apresenta-se abaixo a lista de obras destinadas ao Projeto de Leitura de 10.º ano. Para facilitar
a escolha, os livros encontram-se agrupados por temas ou por modos literários.
Ao longo do manual encontrarás alguns textos e excertos de livros do Projeto de Leitura
assinalados com o ícone PL , que se relacionam tematicamente com as obras em estudo.
Para quem gosta de livros sobre viagens reais…
5
CD Áudio
Programa e Metas Curriculares
2 Caderno de Atividades
Estrutura-se em três momentos:
1. Gramática
• exercícios organizados por
conteúdos
2. Leitura | Gramática
• exercícios centrados em textos
não literários relacionados com
as unidades e com tipologia de
Exame
Estrutura das fichas:
• Observação de casos
• Informação e exemplos
• Exercícios de aplicação
3. Escrita
• atividades de produção escrita
dos géneros textuais
preconizados pelo Programa
• Caixas informativas, integradas
nas subunidades, explicitam e
exemplificam os conteúdos
abordados
• Síntese Informativa, no final do
manual, esquematiza os conteúdos
de gramática, recursos expressivos
e termos literários
Soluções para todas as atividades
Unidade 2 | Poesia trovadoresca
Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta um dicionário.
Jordi Savall: quando a
música é só estética,
acaba-se em Auschwitz
27-01-2010
Obra em que Almeida Faria relata a sua extraordinária viagem à Índia. O livro encontra-se estruturado em quatro partes: Partida, Goa, Cochim, Regresso. Poderás ler excertos nas pp. 33 e 36.
• Peter Carey, O Japão é um Lugar Estranho (2004)
ENC10EPI © Porto Editora
• Almeida Faria, O Murmúrio do Mundo: A Índia Revisitada (2012)
Ao longo do manual, são feitas
remissões oportunas para estes
momentos informativos.
Obra em que o autor dá a conhecer, em registo de reportagem, um percurso feito pela
cidade de Tóquio com o seu filho adolescente, refletindo sobre o universo da “manga”
e sobre a influência da cultura popular japonesa nos jovens ocidentais.
• Bruce Chatwin, Na Patagónia (1977)
Bruce Chatwin relata as suas viagens pela remota Patagónia (América do Sul), articulando a descrição de locais da fascinante Terra do Fogo com a narração de histórias
intrigantes.
• Raul Brandão, As Ilhas Desconhecidas (1926)
Relato de uma viagem feita aos arquipélagos da Madeira e dos Açores, em que Raul
Brandão descreve a beleza natural das ilhas e reflete sobre a condição social dos seus
habitantes.
Poderás ler um excerto na p. 56.
• Marco Polo, Viagens (séc. XIII) [excertos escolhidos]
Obra em que Marco Polo relata detalhadamente as suas viagens pelo Oriente, descrevendo as “maravilhas do mundo” e transmitindo informação sobre costumes e conhecimentos geográficos e mercantis.
5
10
15
20
Para quem prefere viagens imaginadas…
• Claudio Magris, Danúbio (1986)
Romance cujo tema central é uma viagem através do grande rio europeu, o Danúbio (atravessando a Alemanha, a Áustria, a Hungria, a antiga Jugoslávia, a Roménia e a Turquia), e, a partir
dela, a jornada através da história e do imaginário do continente europeu.
25
• Italo Calvino, As Cidades Invisíveis (1972)
Romance em que se narra uma história ocorrida no século XIII, altura em que Marco
Polo chega ao império de Kublai Khan, e em que, em diálogo com este, descreve detalhadamente cinquenta e cinco cidades por que passou.
• Jonathan Swift, Viagens de Gulliver (1726)
30
ENC10CA © Porto Editora
Romance
emde
que
se narram as incríveis viagens de Gulliver, desde o momento em que
4. Projeto
Leitura
naufraga até ao seu regresso a casa, passando pela ilha dos minúsculos lilliputianos,
pela terra dos gigantes, por uma ilha flutuante e pela terra dos cavalos inteligentes.
Faria, Almeida 22
O Murmúrio do Mundo: A Índia Revisitada (2012)
Guia do Professor
Sinopse
04/03/2015 13:36
ENC10EPI_20142840_F02_5P_CImg.indd 22
“O viajante ocidental que pela primeira vez chega a Goa e Cochim enfrentará provavelmente a vertigem do caos à sua volta e dentro de si.
Quando começa a familiarizar-se com a estonteante exuberância e com as
contradições coexistentes, quando julga começar a entender a complexidade das castas, dos cultos e costumes tão diferentes, quando começa a
fixar nomes, imagens, atributos dos deuses, tudo lhe foge de súbito, tudo
se torna de novo confuso, como se o véu de Maia voltasse a cobrir a indecifrável irrealidade da Índia real.” (Da obra)
Jordi Savall, líder do Hespèrion XXI, esteve no
sábado em Santiago do Cacém, num concerto raro.
Em entrevista ao Ípsilon, argumenta que “a música e
a cultura” são as únicas portas que ainda podem
promover o diálogo entre os povos. “Todas as outras
– políticas, sociais, violentas – foram um fracasso.”
Jordi Savall conta isto no encore: ao apresentar “A la una yo naci”, música sefardita, em
concertos na Turquia ou na Grécia, houve espectadores a reivindicar a peça como fazendo
parte da sua tradição musical. “Cada um de nós pensa que a sua música é única e isso impede-nos de ver a beleza da música dos outros”, diz o maestro do Hespèrion XXI e da Capella Reial
de Catalunya.
Com Pedro Estevan nas percussões, Savall protagonizou com a sua viola de gamba, um
rebab e uma lira de arcco, no sábado passado, um concerto raro na Igreja Matriz de Santiago
do Cacém. Foi na abertura do 6.º Festival Terras Sem Sombra, promovido pelo Departamento
do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja e produzido pela Arte das Musas. O
alinhamento de “Oriente – Ocidente” baseou-se no disco com o mesmo título e em Istanbul,
projeto de 2009. […]
Arcaísmos e neologismos
Orient – Occident, como outros discos seus, traduz a herança de Sefarad, do Al-Andaluz, de
Bizâncio. Escreve que a música pode ser um antídoto espiritual contra o conflito ou, como
Manual, pp. 164-165
diz Amin Maalouf, um diálogo das almas. É o que busca com o seu trabalho?
A música é sempre fonte de diálogo. Para fazer música, tem de haver diálogo com os mú1. Completa o verbete de arcaísmo com as palavras indicadas.
sicos, com o público. Creio no poder da música, porque o vivo cada dia. Quando é profunda,
arcaísmos
desuso
época
arcaísmo
antigo (2x)
emocionante, bela, a música pode mudar-nos. Aqueles que têm o privilégio de se expressar
com a música têm a responsabilidade de mostrar que a linguagem musical do Oriente e do
Ocidente era comum, que não havia a separação enorme que há hoje. Que, há muito tempo,
especialmente na Península Ibérica, a linguagem destas culturas era muito próxima. Cada Arcaísmo
uma tinha o seu estilo, a sua expressão, a sua língua, os seus ritmos e modos. Mas todas as Palavra ou expressão que entrou em a.
numa língua. O b.
pode ter
culturas medievais trabalhavam sobre a mesma base da melodia ornamentada, do ritmo da um efeito estilístico quando ocorre para recuperar a virtualidade de um termo
dança e das estruturas de improvisação. […]
. Tal acontece na literatura, quando um escritor insiste em não deixar morrer
c.
•
•
•
•
•
ENC10CAEP_20142837_F03_2PCImg.indd 45
•
•
•
•
•
vetustez
3/17/15 3:08 PM
ca
semel
madre
refrigério
•
•
•
•
•
velida
pingarelho
mopa
carqueja
belífero
relicário
coita
canastro
fiúza
xerém
•
•
•
•
•
luscar
gamo
louçana
liteiro
samicas
2.1. Associa os arcaísmos identificados aos significados que se apresentam abaixo.
http://www.fnac.pt/O-Murmurio-do-Mundo-Almeida-Faria/a552808
[Consult. 10-02-2015]
Encontros • Português, 10.º ano • Caderno do Professor
229
Almeida Faria, O Murmúrio do Mundo: A Índia Revisitada,
Lisboa, Tinta-da-China, 2010 [pp. 26-27]
16/03/2015 10:33
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Tópicos de reflexão
• Relato de viagem (o tema da viagem conjugado com a descrição de especificidades
culturais e geográficas da Índia; o discurso pessoal).
fotocopiável
• Representação do quotidiano (os aspetos da cultura indiana: a apresentação cuidada
das crianças; a crença em várias divindades, as características de Bombaim).
e. geração, descendência:
b. bela:
f. jogar, divertir-se:
3. Lê os seguintes excertos jornalísticos retirados do semanário Expresso.
a. “Insinceridade” ainda não existe como palavra, mas alastra como prática.
b. Paulo Pena navega com facilidade por entre conceitos como “imparidade”, “alavancagem” e “ securitização”, […] “banca-sombra” ou “bancocracia”.
c. Bruno de Carvalho quer Godinho Lopes na AG para dissecar “verdades e inverdades”.
3.1. Sublinha os neologismos existentes nos excertos.
3.2. Explica como foram formados esses neologismos e explicita o seu significado.
ENC10CA © Porto Editora
a.
b.
c.
15
José Malhoa, Lavadouro (na mata), 1922
ENC10CAEP_20142837_F01_2PCImg.indd 15
3/17/15 3:08 PM
1.1. Analisa a imagem, preenchendo o quadro abaixo com tópicos. Em caso de necessidade, pesquisa
informação sobre a obra e o autor em livros de arte e/ou na internet.
José Malhoa, Lavadouro (na mata), 1922
Informação
sobre o pintor
•
Informação sobre a pintura
(descrição sucinta e comentário crítico)
Suporte e dimensões
Tema representado
Técnicas de composição
Descrição sucinta
Descrição sucinta
Descrição sucinta
•
•
•
Comentário crítico
Comentário crítico
Comentário crítico
•
•
•
•
•
•
66
230
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a. dor, desgosto:
Manual, pp. 40-41
ENC10CA © Porto Editora
[N]otável relato dessa viagem [à Índia] partilhada com Bárbara Assis Pacheco, cujas
A Índia e Bombaim
belas ilustrações criam uma espécie de narrativa visual que se intromete na narrativa literária e a complementa. […] Enquanto deambula por Goa e Cochim, Almeida Faria evoca a Assim que se apagou o sinal de apertar cintos de segurança, houve quem desatasse a camiorigem e etimologia das cidades, explica como o hinduísmo e o cristianismo se contamina-nhar coxia abaixo coxia acima, e a mais original das passageiras ensaiou até uns exercícios físiram, demora-se na descrição de rituais religiosos e sobretudo dá-nos a ver, com extraordi-cos, indiferente a sedentários sorrisos.
nária clareza, as maravilhas arquitetónicas que lhe vão sendo reveladas […]. A dado passo, Avançando contra o suposto sentido do sol ao voarmos para leste, adiantamos os relógios,
5 o dia desaparece mais depressa, tempo e espaço, medidas para mim um tanto mágicas, ficam
Almeida Faria enumera lugares com “nomes de pura música”: Pangim, Banguelim, Bicholim, Morombim, Panelim, entre outras que acabam em ‘im’. Mas pura música é também asemibaralhadas. A seguir ao almoço era noite, mas a trepidação em certos percursos e a difisua prosa, que alia uma trabalhada fluidez a uma notável precisão vocabular (no caos doculdade do meu corpo em saltar fusos horários sabotaram-me o sono. Por isso, nos vagares da
trânsito, por exemplo, identifica um “frenesim buzinante”; na fachada austera de umatravessia, observei os meus vizinhos indianos e as suas crianças bem arranjadas, quase demasiado bem-comportadas, sem se agitarem nem falarem alto. Uma pré-adolescente indiana leigreja, “nódoas negras de bolor”).
10 vava preso ao cabelo, em estilo cerimonioso, um fio com argolas claras que pareciam de prata
José Mário Silva,
http://www.wook.pt/ficha/o-murmurio-do-mundo/a/id/12445572e, no pulso, uma espécie de rosário com dezenas de pequenas contas em madeira, quem sabe
[Consult. 05-02-2015, com supressões]
se para obter a proteção de Brahma, criador e energia do mundo, ou de qualquer outra dos
milhões de divindades dessa Índia onde, diz-se, são tantas quantos os humanos porque cada
Almeida Faria fez a sua viagem à Índia e chamou ao livro que dela resultou O Mur-um tem a sua.
15
Sem conseguir dormir, fui lendo sobre a cidade onde em breve aterraríamos. Segundo
múrio do Mundo (ilustrado por Bárbara Assis Pacheco). É uma ideia própria do romantismo, a de um rumor do mundo que os românticos se propunham decifrar e traduzir.uma etimologia aparentemente óbvia embora errónea, o nome Bombaim provinha da expressão portuguesa “Boa Baía”, transformada pelos ingleses em Bombay por julgarem tratar-se de
[...]
O filtro da distância reflexiva está quase sempre presente, e é ela que determina ouma baía (bay). Na verdade, Bombaim não era baía, era uma série de sete ilhas e ilhotas pantanosas agora ligadas. No ano cento e cinquenta da nossa era, Ptolomeu chamara-lhe Heptatom elegante e subtil da prosa.
20 násia, por causa das sete ilhas que os hindus apelidaram de Mumbai invocando talvez a deusa
António Guerreiro,
http://livrariapodoslivros.blogspot.pt/2012/02/o-murmurio-do-mundo.htmlMumba para que ela lhes concedesse a segurança da terra firme. À cautela deram uma ajuda à
[Consult. 05-02-2015, com supressões]
deusa, construindo sucessivos aterros, paredões, canais e diques. Os quais, contudo, na estação das chuvas, não impedem as águas de incharem e inundarem casas, ruas e bairros.
Apreciação crítica (de pintura)
c. porque:
g. talvez:
1. Observa atentamente o quadro abaixo, pintado por José Malhoa e intitulado Lavadouro (na mata).
d. confiança, fé:
h. formosa:
• apresentação dos descritores
de desempenho das Metas
Curriculares MC
• resolução de todos os exercícios
• informação sobre obras e autores
• sugestão de outras atividades
• remissão para os vários
componentes do projeto
• transcrição de textos gravados
Excerto
ENC10CP © Porto Editora
fotocopiável
Carlos Ceia, in e-Dicionário de Termos Literários (EDTL),
http://www.edtl.com.pt> [Consult. 03-01-2014, adaptado]
45
2. Da seguinte lista de palavras assinala aquelas que atualmente são arcaísmos. Em caso de necessidade,
consulta um dicionário.
nas margens laterais do manual
Sobre a obra
ENC10CP © Porto Editora
que lhe é caro por algum motivo. O romance histórico convencioum termo d.
através de f.
nal tem necessidade de recuperar a linguagem da e.
que asseguram a cor local.
No Ocidente, sempre houve como que uma contaminação entre o sacro e o profano. E no
Oriente?
É igual, mas não diria uma contaminação, antes um enriquecimento. A maioria das músicas começa sempre como linguagem espiritual e depois lúdica; isso mesclou-se sempre.
A música é o que dá sentido ao ser humano. Um bebé, quando nasce, não compreende
16/03/2015 10:33
ENC10CAEP_20142837_F05_2PCImg.indd 66
3/17/15 3:08 PM
Experimente
Experimente
em
em
espacoprofessor.pt
espacoprofessor.pt
Reflexões do poeta
6. Luís de Camões, Os Lusíadas
Reflexões do poeta
Oralidade | Leitura
Oralidade | Leitura
ENC10EPI © Porto Editora
ENC10EPI © Porto Editora
15
Estas são as principais conclusões que se tiram depois de se ouvirem vários
1. Observa o cartoon abaixo, que entra em diálogo com a pintura Os Girassóis, de Van Gogh.
1. Observa o cartoon abaixo, que entra
emreconhecidos
diálogo com ada
pintura
Van Gogh.com os números, quem já
nomes
área. Os
HáGirassóis,
quem sede
surpreenda
estivesse
à espera
destes
dados
por estarem em linha com a tendência dos últi1.1. Interpreta o cartoon, explicitando a sua possível intenção crítica.
1.1. Interpreta o cartoon, explicitando
a sua
possível
intenção
crítica.
mos anos e quem questione a forma como o inquérito da Comissão Europeia foi
realizado. Mas há um adjetivo que todos repetem: “preocupante”.
20
Sermos tão pouco ativos culturalmente é preocupante e é preciso perceber o
que está a acontecer com a Cultura em Portugal. O que implica também questio-
25
30
Hui Xiaoyoung, in Juventude, Desporto, Paz e Tolerância –
Festival Internacional de Cartoon, Turquia, 2012
portugueses são dos cidadãos da União Europeia com menores taxas de participação em atividades culturais? Porque é que Portugal, por exemplo, é o país onde
há maior falta de interesse pela leitura? E porque é que só 6% dos inquiridos, em
Portugal, tem uma atividade cultural frequente? A média europeia não é particularmente alta mas as diferenças são grandes, como é o caso da Suécia (43%), da
Dinamarca (36%) e dos Países Baixos (34%), onde os cidadãos descrevem a sua
taxa de participação como elevada ou muito elevada. Na vizinha Espanha esta
taxa é de 19%. Qual é então o problema dos portugueses?
“É uma questão de educação”, diz ao Público Paulo Cunha e Silva, programador cultural e novo vereador da Cultura da Câmara do Porto, que acredita que em
Portugal “não se cultiva a Cultura”. “De pequenino se torce o pepino. Este ditado
15
20
25
30
6. Luís de Camões, Os Lusíadas
Estas são as principais conclusões que se tiram depois de se ouvirem vários
nomes reconhecidos da área. Há quem se surpreenda com os números, quem já
estivesse à espera destes dados por estarem em linha com a tendência dos últimos anos e quem questione a forma como o inquérito da Comissão Europeia foi
realizado. Mas há um adjetivo que todos repetem: “preocupante”.
Sermos tão pouco ativos culturalmente é preocupante e é preciso perceber o
que está a acontecer com a Cultura em Portugal. O que implica também questioportugueses são dos cidadãos da União Europeia com menores taxas de participação em atividades culturais? Porque é que Portugal, por exemplo, é o país onde
há maior falta de interesse pela leitura? E porque é que só 6% dos inquiridos, em
Portugal, tem uma atividade cultural frequente? A média europeia não é particularmente alta mas as diferenças são grandes, como é o caso da Suécia (43%), da
Dinamarca (36%) e dos Países Baixos (34%), onde os cidadãos descrevem a sua
taxa de participação como elevada ou muito elevada. Na vizinha Espanha esta
taxa é de 19%. Qual é então o problema dos portugueses?
“É uma questão de educação”, diz ao Público Paulo Cunha e Silva, programador cultural e novo vereador da Cultura da Câmara do Porto, que acredita que em
Portugal “não se cultiva a Cultura”. “De pequenino se torce o pepino. Este ditado
Hui Xiaoyoung, in Juventude, Desporto,
e Tolerância
–
Vincent vaneGogh,
Girassóis,
1888
35 Paz
criar
hábitos
culturais
issoOsnão
acontece”
, defende Cunha e Silva, que deste Eu- 35 criar hábitos culturais e isso não acontece”, defende Cunha e Silva, que deste EuFestival Internacional de Cartoon, Turquia, 2012
robarómetro se surpreendeu mais com a fraca adesão às salas de cinema.
robarómetro se surpreendeu mais com a fraca adesão às salas de cinema.
Os dados do inquérito revelam que 71% dos cidadãos portugueses não foram
Os dados do inquérito revelam que 71% dos cidadãos portugueses não foram
uma única vez ao cinema nos últimos 12 meses – uma diferença de quatro pontos
uma única vez ao cinema nos últimos 12 meses – uma diferença de quatro pontos
2. Lê agora o artigo jornalístico a seguir
apresentado.
percentuais
quando comparado com os dados de 2007 (ano do último Eurobarópercentuais quando comparado com os dados de 2007 (ano do último Eurobaró40 metro sobre a participação em atividades culturais). Segundo os últimos resulta- 40 metro sobre a participação em atividades culturais). Segundo os últimos resultados divulgados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), de janeiro até outudos divulgados pelo Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), de janeiro até outuPorque continuamos
a não consumir
Cultura?
bro registaram-se
menos 1,2 milhões
de espectadores nas salas de cinema
bro registaram-se menos 1,2 milhões de espectadores nas salas de cinema
o que
representa uma quebra de 10,6% em relação ao mesmo peportuguesas, o que representa uma quebra de 10,6% em relação ao mesmo peFalta deportuguesas,
educação
e dinheiro
ríodo de 2012. A queda já vem do ano passado mas em 2013 tem vindo a acenríodo de 2012. A queda já vem do ano passado mas em 2013 tem vindo a acenCLÁUDIA CARVALHO | 24/11/2013
45 tuar-se. […]
45 tuar-se. […]
Vamos menos ao cinema, quase não vamos a bibliotecas públicas nem visitaVamos menos ao cinema, quase
não vamos
a bibliotecas
públicas nem visitain Público.pt,
disponível
em http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/quando-foi-a-ultima-vez-quein Público.pt, disponível em http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/quando-foi-a-ultima-vez-quefoi-ao-cinou
emaópera
-e-ao-tevamos
atro-e-ha-muito
quanto-tpouco;
empo-naosó
-visa
ita-um-museu-1613057?page=2#/follow
-foi-ao-cinema-e-ao-teatro-e-ha-quanto-tempo-nao-visita-um-museu-1613057?page=2#/follow
mos museus. A espetáculos de teatro, dança ou ópera vamos muito pouco; só a
mos museus. A espetáculos de teatro, -dança
[Consult. 28-09-2014, com supressões]
[Consult. 28-09-2014, com supressões]
concertos, de vez em quando. Não temos grande interesse em ler um livro, nem
concertos, de vez em quando. Não temos grande interesse em ler um livro, nem
costumamos visitar monumentos. Mas vemos e ouvimos muita televisão e rádio.
costumamos visitar monumentos. Mas vemos e ouvimos muita televisão e rádio.
- 5
3. Considerando os elementos analisados a propósito das estâncias 145 a 156, reflete com
3. Considerando os elementos analisados a propósito das estâncias 145 a 156, reflete com
mos representados no inquérito do Eurobarómetro sobre a participação em ativimos representados no inquérito do Eurobarómetro sobre a participação em ativios teus colegas sobre a situação da arte e da cultura na sociedade.
os teus colegas sobre a situação da arte e da cultura na sociedade.
dades culturais na União Europeia. Nele, Portugal surge ao fundo da tabela, ao
dades culturais na União Europeia. Nele, Portugal surge ao fundo da tabela, ao
Poderás abordar os seguintes tópicos:
Poderás abordar os seguintes tópicos:
• valorização
arte não
e dosse
artistas,
segundo
perspetiva
• valorização da arte e dos artistas, segundo a perspetiva camoniana;
– tal como os romenos ou os búlgaros – quase não se envolveram no último ano
– tal como os romenos ou os
búlgaros – da
quase
envolveram
noaúltimo
anocamoniana;
• hábitos
culturais explica
e formasparte
de ocupação
dos tempos
• hábitos culturais e formas de ocupação dos tempos livres.
em atividades culturais. A crise económica explica parte dos números mas diz- 10 em atividades culturais. A crise
económica
dos números
mas livres.
dizVincent van Gogh, Os Girassóis, 1888
2. Lê agora o artigo jornalístico a seguir apresentado.
Porque continuamos a não consumir Cultura?
Falta de educação e dinheiro
-nos quem conhece o meio que o problema está muito para além disso. Falta estimular o ensino cultural nas escolas. Falta os decisores políticos, e a sociedade
em geral, olharem para a cultura como um bem essencial. E falta um maior investimento.
322
6
s
6
7
e-Manual e-Manual
Premium (exclusivo
Premium (exclusivo
para o Professor)
para o Professor)
323
para todo opara
ano letivo
todo o ano letivo
Os PlanosOs
dePlanos
aula apresentam
de aula apresentam
sugestões sugestões
de articulação
de articulação
de todas asde todas as
atividadesatividades
com subunidades
com subunidades
do
do
manual. manual.
323
7
Premium
Premium
6 e-Manual
6 e-Manual
Versão digital
Versão
dodigital
manual
docom
manual
acesso
com acesso
aos recursos
aos do
recursos
projeto
doem
projeto
contexto.
em contexto.
Ana CelesteAna
Ferreira
Celeste
| Emília
Ferreira
Silvestre
| Emília
| Silvestre |
Fernando Moreira
Fernando
| José
Moreira
Eduardo
| José
Silva
Eduardo
|
Silva |
Manuel Tur Manuel Tur
• Planos de
• Planos
aula de aula
Organiza o debate, respeitando as seguintes etapas:
– divisão da turma em grupos, tendo em conta a posição assumida;
– escolha de um moderador para gerir as intervenções dos grupos;
– preparação do ponto de vista a defender com base nos argumentos
que justificam as tomadas de posição.
e-Manual e-Manual
do Aluno do Aluno
33 faixas 33 faixas
Textos ditos
Textos
por ditos
atorespor
deatores
teatrode teatro
• Planificações
• Planificações
de unidade
de unidade
que justificam as tomadas de posição.
322
do Professor
do Professor 4 CD Áudio
4 CD Áudio
3 Caderno
3 Caderno
• Estrutura
• Estrutura
do projeto
do projeto
-nos quem conhece o meioOrganiza
que o problema
está
muito para
disso.etapas:
Falta eso debate,
respeitando
asalém
seguintes
timular o ensino cultural nas
escolas.
osem
decisores
a sociedade
– divisão
daFalta
turma
grupos, políticos,
tendo em econta
a posição assumida;
em geral, olharem para a cultura
como
essencial.
E falta
maior inves-dos grupos;
– escolha
deum
umbem
moderador
para
gerirum
as intervenções
timento.
– preparação do ponto de vista a defender com base nos argumentos
ENC10EPI © Porto Editora
5
10
ENC10EPI © Porto Editora
CLÁUDIA CARVALHO | 24/11/2013
NOVIDADE NOVIDADE
Caderno Caderno
de Atividades
de Atividades
enriquecido
enriquecido
com exercícios
com exercícios
interativos
interativos
em contexto
em contexto
RecursosRecursos
áudio e vídeo
áudio(24)
e vídeo (24)
explorados
explorados
em atividades
em atividades
do manual
do manual
e
e
5 Programa
5 Programa
Metas Metas
Curriculares
Curriculares
PowerPoint®
PowerPoint®
didáticosdidáticos
(29)
(29)
que apoiam
queoapoiam
desenvolvimento
o desenvolvimento
das
das
• Testes de
• Testes
avaliação
de avaliação
• Páginas•iniciais
Páginas
com
iniciais
identificação
com identificação unidades/atividades
unidades/atividades
do manual
do manual
com estrutura
com estrutura
de Examede
Nacional
Exame Nacional
e
e dos momentos
dos momentos
do projeto
doem
projeto
que em que
MateriaisMateriais
editáveis,editáveis,
fotocopiáveis
fotocopiáveis
grelhas degrelhas
correção
de ecorreção
classificação
e classificação se cumpreseocumpre
Programa
o Programa
e as Metase as Metas
e projetáveis
e projetáveis
• Projeto•de
Projeto
Leitura
de Leitura
• Planificações
• Planificações
de unidade
de unidade
informações
informações
sobre as obras
sobreeas obras e
• Planos de
• Planos
aula de aula
excertos com
excertos
tópicos
comdetópicos
reflexão
de reflexão
• Projeto •deProjeto
Leiturade Leitura
• Materiais
• Materiais
de apoiode
– Oralidade
apoio – Oralidade
|
|
• Testes de
• Testes
avaliação
de avaliação
Escrita | Leitura
Escrita||Educação
Leitura | Educação
Literária Literária
• Materiais
• Materiais
de apoio de apoio
• grelhas de
• grelhas
análisedee guiões
análise de
e guiões de
O acesso O
à versão
acessodefinitiva
à versão definitiva
do
do
produçãoprodução
dos géneros
dostextuais
géneros textuais
E-manualE-manual
PremiumPremium
é exclusivo
é exclusivo
• textos dos
• textos
géneros
dostextuais
géneros textuais
do Professor
do Professor
adotanteadotante
e estará e estará
trabalhados
trabalhados
no 10.° ano
no 10.° ano
disponíveldisponível
a partir dea setembro
partir de setembro
• materiais• materiais
de apoio de
às atividades
apoio às atividades
de 2015. de 2015.
propostaspropostas
no manual
no manual
• Transcrição
• Transcrição
do documento
do documento
oficial oficial
Programa – Encontros, 10.º ano
Programa – Encontros, 10.º ano
Documentário
– pp.
48, 81, 123, 159, 253,
4. Luís deManual
Camões,
Rimas
288, 297-298
Redondilhas
(escolher 4)
SonetosManual
(escolher
8) 32, 76, 204, 236
– pp.
Anúncio publicitário
Manual – pp. 32, 76, 204, 236
3. Gil Vicente
Farsa de
Inês
Pereira (integral) OU
Manual
– pp.
144-209
Auto da Feira (integral)
Manual – pp. 144-209
4. Luís de Camões, Rimas
Manual – pp. 210-261
Redondilhas (escolher 4)
Caderno de Atividades – pp. 70-71
Sonetos (escolher 8)
Manual – pp. 210-261
Caderno de Atividades – pp. 70-71
5. Luís de Camões, Os Lusíadas
5. Luís deManual
Camões,
Os46-47,
Lusíadas
– pp.
63, 76, 81, 96,
– Visão global
– Visão global
173, 223, 350
– A constituição da matéria épica: canto I, ests. 1 a 18; canto IX, ests. 52,
– A constituição da matéria épica: canto I, ests. 1 a 18; canto IX, ests. 52,
Manual – pp. 262-329
Expressão Oral
Apreciação crítica (de reportagem, de
53, 66 a 70, 89 a 95; canto X, ests. 75 a 91
53, 66 a 70, 89 a 95; canto X, ests. 75 a 91
Manual – pp. 40-41, 48, 90, 204, 246,
Manual – pp. 40-41, 48, 90, 204, 246,
Caderno de Atividades – p. 73
documentário, de entrevista, de livro, de filme,
– Reflexões do Poeta: canto I, ests. 105 e 106; canto V, ests. 92 a 100;
– Reflexões do Poeta: canto I, ests. 105 e 106; canto V, ests. 92 a 100;
281
281
de exposição ou outra manifestação cultural) canto VII, ests. 78 a 87; canto VIII, ests. 96 a 99; canto IX, ests. 88 a 95;
canto VII, ests. 78 a 87; canto VIII, ests. 96 a 99; canto IX, ests. 88 a 95;
canto X, ests. 145 a 156
canto X, ests. 145 a 156
Manual – pp. 46-47, 63, 76, 81, 96,
Síntese
173, 223, 350
Síntese
Expressão Oral
3. Gil Vicente
Farsa de Inês Pereira (integral) OU
Manual – pp. 20, 42, 301, 319
Auto da Feira (integral)
Manual – pp. 48, 81, 123, 159, 253,
Compreensão
Documentário
do288,
Oral
297-298
Anúncio publicitário
ENC10PMC © Porto Editora
Reportagem
Manual – pp. 20, 42, 301, 319
Reportagem
Compreensão
do Oral
ENC10PMC © Porto Editora
Oralidade
Oralidade
Apreciação crítica (de reportagem, de
documentário, de entrevista, de livro, de filme,
de exposição ou outra manifestação cultural)
6. História Trágico-Marítima:
Manual – pp. 330-355
“As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)”
Caderno de Atividades – p. 73
(excertos)
6. História Trágico-Marítima:
“As terríveis aventuras de Jorge de Albuquerque Coelho (1565)”
(excertos)
Leitura
Leitura
Manual – pp. 33-35, 36, 81
Relato de viagem
Caderno de Atividades – pp. 62-63
Artigo de
divulgação
científica
Manual
– pp.
43-45, 221-222,
259
Exposição sobre um tema
Manual – pp. 49-50, 52, 62-66, 88, 96,
Exposição
sobre um
112-116,
146-150,
183,tema
186,
212-216, 264-267, 291, 318, 332-335
Manual – pp. 43-45, 221-222, 259
Gramática
Manual – pp. 49-50, 52, 62-66, 88, 96,
Gramática
112-116, 146-150, 183,
1.1.186,
Principais etapas da formação e da evolução
212-216, 264-267, 291,
332-335
do318,
português
Manual – pp. 37-39, 40, 130, 354
Manual – pp. 37-39, 40, 130, 354
Apreciação crítica (de filme, de peça de teatro, de livro, de exposição ou
1.2.–Fonética
e fonologia
Caderno de Atividades
pp. 42-43,
Caderno de Atividades – pp. 42-43,
outra manifestação cultural)
48-49 génese, [processos fonológicos]
48-49
1. O português:
variação e mudança
Escrita
Exposição sobre um tema
Manual – pp. 52-53, 84, 94, 123, 143,
Exposição
sobre
204,
209, 242,
248, um
283,tema
312, 329
Caderno de Atividades – pp. 70-73
Manual – pp. 46-47, 115, 149, 224,
251, 261, 291, 318
Caderno de Atividades – pp. 62-65
2.1. Funções sintáticas
Manual – pp. 52-53, 84, 94, 123, 143,
204, 209, 242, 248, 283, 312, 329
2. Sintaxe
Caderno de Atividades – pp. 70-73
Manual – pp. 18, 39, 59, 71, 75, 78,
108-109, 123, 124-125, 134, 143, 224,
229, 232-233, 235, 250, 261, 276,
2.1. Funções sintáticas
286-287, 292, 329, 345-346, 373-375
2.Caderno
Sintaxede Atividades – pp. 23-33
Manual – pp. 40-41, 59, 65, 159, 351
2.2. A frase complexa: coordenação e subordinaCaderno de Atividades – pp. 66-69
ção
Manual – pp. 40-41, 59, 65, 159, 351
Apreciação crítica
Caderno de Atividades – pp. 66-69
3.1. Arcaísmos e neologismos
Educação Literária
1. Poesia trovadoresca
Manual
– pp.
Cantigas
de 60-109
amigo (escolher 4)
Cantigasde
deAtividades
amor (escolher
2)
Caderno
– pp. 70-71
Cantigas de escárnio e maldizer (escolher 2)
2. Fernão Lopes, Crónica de D. João I
– Excertos de 2 capítulos (11, 115 ou 148 da 1.ª Parte)
2. Fernão Lopes, Crónica de D. João I
Manual – pp. 110-143
– Excertos de 2 capítulos (11, 115 ou 148 da 1.ª Parte)
Manual – pp. 60-109 3.2. Campo lexical e campo semântico
3. Lexicologia
Caderno de Atividades – pp. 70-71
Oralidade O10
Objetivos e descritores de desempenho
ENC10PMC_20150586_F01_03.indd 4
Manual – pp. 18, 45, 51, 59, 91, 99,
154, 158, 209, 235, 250, 260, 307, 311,
317, 329, 341, 346, 355, 376-378
Caderno de Atividades – pp. 34-40
Manual – pp. 18, 36, 164-165, 361
Caderno de Atividades – pp. 15-16
Manual – pp. 164-165, 172, 183, 209,
3.2. Campo lexical e campo semântico
248, 304, 362
3. Lexicologia
Caderno de Atividades – pp. 17-19
1. Interpretar textos orais de diferentes géneros.
2. Registar e tratar a informação.
2. Registar e tratar a informação.
1. Tomar notas, organizando-as.
1. Tomar
123,notas,
159, 176,
organizando-as.
319
2. Registar em tópicos, sequencialmente, a informação relevante.
2. Registar
176, 237,
em 297,
tópicos,
319 sequencialmente, a informação relevante.
3. Planificar intervenções orais.
103, 136, 184, 227, 341, 346
43
176, 237, 297, 319
Escrita E10
Objetivos
Páginas
e descritores
(Guia dode
Professor)
desempenho
27, 51, 136,pertinente.
184, 188, 292,
1. Pesquisar26,
informação
1. Pesquisar
40, 52 informação pertinente.
322
2. Elaborar planos: a) estabelecer objetivos; b) pesquisar e selecionar
2. Elaborar planos: a) estabelecer objetivos; b) pesquisar e selecionar
26, 27,
40, 46, 51, 136, 163,
184, verbais e não verbais: postura, tom de
26, 27, 40, 46, 51, 136, 163, 184,
2. Utilizar adequadamente recursos verbais e não verbais: postura, tom de 2. Utilizar
adequadamente
recursos
informação pertinente; c) definir tópicos e organizá-los de acordo com o informação
40, 52 pertinente; c) definir tópicos e organizá-los de acordo com o
voz, articulação, ritmo, entoação, expressividade.
voz,281,
articulação,
304, 322 ritmo, entoação, expressividade.
304,a 322
género de281,
texto
produzir.
género de texto a produzir.
5. Produzir textos orais com correção e pertinência.
5. Produzir textos orais com correção e pertinência.
11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades.
11. Escrever textos de diferentes géneros e finalidades.
1. Produzir textos seguindo tópicos fornecidos.
1. Produzir
62, 92,textos
241, 281,
seguindo
304, 347tópicos fornecidos.
62, 92, 241, 281, 304, 347
40, 46,textos
52, 64,variados,
114, 123, respeitando
148, 159,
1. Escrever textos variados, respeitando as marcas do género: síntese,
1. Escrever
as marcas do género: síntese,
2. Produzir textos seguindo tópicos elaborados autonomamente.
2. Produzir
26, 90,textos
341 seguindo tópicos elaborados autonomamente.
26, 90, 341
exposição sobre um tema e apreciação crítica.
exposição
sobre
um tema
e apreciação
crítica.
188, 224,
248, 251,
312, 318,
351
26, 40,textos
46, 62,linguisticamente
90, 92, 96, 103, corretos, com diversificação do
26, 40, 46, 62, 90, 92, 96, 103,
3. Produzir textos linguisticamente corretos, com diversificação do
3. Produzir
12. Redigir textos com coerência e correção linguística.
12. Redigir textos com coerência e correção linguística.
vocabulário e das estruturas utilizadas.
vocabulário
e das347
estruturas utilizadas.
292, 304, 341,
292, 304, 341, 347
40, 52
1. Respeitar o tema.
6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades.
6. Produzir textos orais de diferentes géneros e com diferentes finalidades.
40, 52, 84, 94, 136, 159,188, 242
Leitura L10
Quem escreveu a apreciação crítica?
Quem escreveu a apreciação crítica?
Quem é o eventual recetor/destinatário da
apreciação crítica?
Quem é o eventual recetor/destinatário da
apreciação crítica?
Com que finalidade(s) ou intenção(ões) a
apreciação crítica foi escrita?
Com que finalidade(s) ou intenção(ões) a
apreciação crítica foi escrita?
Aspetos
contextuais
Data
-
-
ENC10PMC_20150586_F01_03.indd 6
4. Explicitar
36, 70, o75,
sentido
88, 130,global
297, 322
do texto, fundamentando.
33,virtualidades
43, 49, 64, 70 das tecnologias de informação na produção, na 6. Explorar as virtualidades das tecnologias de informação na produção, na
6. Explorar as
27, 52
revisão e 33,
na edição
do64,
texto.
revisão e na edição do texto.
36, 43, 49,
70, 112, 115,
118, 221,
266, 297, 301, 334
13. Rever os textos
escritos.
33, 36, do
49 texto por gestos recorrentes de revisão e
1. Pautar a escrita
aperfeiçoamento,
em
vista
36, 70, 75,tendo
88, 130,
297,
322a qualidade do produto final.
27, 40, 46, 52, 94, 114, 188
3/17/15 3:07 PM
ENC10PMC_20150586_F01_03_3P.indd 7
3/17/15 3:07 PM
52, 123
27, 52
13. Rever os textos escritos.
1. Pautar a escrita do texto por gestos recorrentes de revisão e
27, 40, 46, 52, 114, 148, 159
aperfeiçoamento, tendo em vista a qualidade do produto final.
6
ENC10PMC_20150586_F01_03.indd 6
do Aluno
do Aluno
7 e-Manual
7 e-Manual
40, 52, 84, 94, 123, 136, 159, 242
27, 40, 52, 84, 114, 148, 159, 188,
283, 312, 351
ENC10PMC_20150586_F01_03_3P.indd 7
27, 40, 46, 52, 114, 148, 159
Em que área foi produzida a apreciação crítica
(literatura, cinema, teatro, música, artes
plásticas, etc.)?
Qual é o objeto da apreciação crítica?
Qual é o objeto da apreciação crítica?
Que informação significativa é transmitida
pela apreciação crítica (ao nível da descrição
do objeto e do comentário crítico)?
Que informação significativa é transmitida
pela apreciação crítica (ao nível da descrição
do objeto e do comentário crítico)?
Em quantas partes se divide a apreciação
crítica? Quais são? Intitula-as.
Em quantas partes se divide a apreciação
crítica? Quais são? Intitula-as.
Aspetos
temáticos e
De que forma se encadeiam os tópicos
organizacionais
tratados?
De que forma se encadeiam os tópicos
tratados?
Instalação
artista canadiana
para o festival Nuit Blanche Calgary, constituída por 6000 lâmpadas
Instalação da artista canadiana criada para o festival Nuit Blanche
Calgary, da
constituída
por 6000criada
lâmpadas
Que marcas linguísticas são utilizadas para
marcar o carácter apreciativo/depreciativo?
Exemplifica.
Que marcas linguísticas são utilizadas para
marcar o carácter apreciativo/depreciativo?
Qualquer coisa pode quebrar (Pinaree Sanpitak)
Exemplifica.
Que aspetos paratextuais contribuem para a
construção do sentido global da apreciação
crítica (título e subtítulo, ilustração, outros
elementos icónicos, etc.)?
Que aspetos paratextuais contribuem para a
construção do sentido global da apreciação
crítica (título e subtítulo, ilustração, outros
elementos icónicos, etc.)?
7
3/16/15 3:10 PM
3/16/15 3:10 PM
que se ligam e desligam por meio de um puxador.
fotocopiável
fotocopiável
Marcas
específicas
de género
presentes
na apreciação
crítica
Qualquer coisa pode quebrar (Pinaree Sanpitak)
(Ver manual, p. 54)
286
ENC10CP_20142838_F18_3P_CImg.indd 286
16/03/2015 10:35
ENC10CP © Porto Editora
fotocopiável
fotocopiável
16/03/2015 10:35
Instalação
criada para a 18.ªdaBienal of Sydney, realizada no Museu de Arte Contemporânea da
Instalação interativa criada para a 18.ª Bienal of Sydney, realizada
no Museuinterativa
de Arte Contemporânea
Austrália.
instalação
teto de duas
Austrália. A instalação ocupa o teto de duas galerias, sendo composta
porAcentenas
deocupa
“cubosovoadores”
de galerias, sendo composta por centenas de “cubos voadores” de
origamique
e tendo
pontosao
demovimento
luz de fibrado
ótica equipados com sensores, que respondem ao movimento do
origami e tendo pontos de luz de fibra ótica equipados com sensores,
respondem
público com motivos musicais.
público com motivos musicais.
283
ENC10CP_20142838_F18_CImg.indd 283
ENC10CP_20142838_F18_CImg.indd 283
3/17/15 6:23 PM
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Todos os do
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dodo
Caderno do
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também disponíveis
em
em
formato editável,
formatofotocopiável
editável, fotocopiável
e projetável
e projetável
.
.
nos Recursos
nos do
Recursos
Projetodo Projeto
283
3/17/15 6:23 PM
O acesso O
aoacesso
e-Manual
ao e-Manual
do Alunodo Aluno
é disponibilizado,
é disponibilizado,
gratuitamente,
gratuitamente,
na compra
nado
compra
manual
doem
manual
papel,em papel,
no ano letivo
no ano
2015-2016,
letivo 2015-2016,
e poderá e poderá
ser adquirido
ser adquirido
autonomamente
autonomamente
através daatravés
Internet.
da Internet.
7
Nuvem (Caitlind R. C. Brown)
Nuvem (Caitlind R. C. Brown)
Qual é o meio de transmissão/suporte da
apreciação crítica?
ENC10CP © Porto Editora
ENC10CP_20142838_F18_3P_CImg.indd 286
5. Materiais de apoio • Oralidade
5. Materiais de apoio • Oralidade
Em que área foi produzida a apreciação crítica
(literatura, cinema, teatro, música, artes
plásticas, etc.)?
(Ver manual, p. 54)
33, 36, 43, 49, 64, 70, 112, 115,
2. Fazer inferências, fundamentando.
118, 221, 266, 297, 301, 334
3. Explicitar
33, 36, a49
estrutura do texto: organização interna.
4. Explicitar o sentido global do texto, fundamentando.
Qual é o meio de transmissão/suporte da
apreciação crítica?
Marcas
específicas
de género
presentes
na apreciação
crítica
1. Identificar
33, 43, 49,
o tema
64, 70dominante, justificando.
2. Fazer inferências, fundamentando.
3. Explicitar a estrutura do texto: organização interna.
6
40, 46, 52, 64, 114, 123, 148, 159,
188, 224, 248, 251, 312, 318, 351
Instalações
artísticas (Manual, p. 41)
Instalações artísticas (Manual,
p. 41)
que se ligam e desligam por meio de um puxador.
286
1. Identificar o tema dominante, justificando.
ENC10PMC © Porto Editora
Turma
40, 52
Leitura L10
ENC10PMC © Porto Editora
N.º
2. Mobilizar40,
informação
ao 173,
tema.
2. Mobilizar
40, 52, informação
84, 94, 123, 136,
adequada
159, 242ao tema.
40, 46, 48, 62, 75, 81, 90, 96, 173,
46, 48, 62,adequada
75, 81, 90, 96,
1. Produzir os seguintes géneros de texto: síntese e apreciação crítica.
188, 223, 246, 281
188, 223, 246, 281
3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando 3. Redigir um texto estruturado, que reflita uma planificação, evidenciando
27, 40, 52, 84, 114, 148, 159, 188,
40, 46, 62,dos
75, mecanismos
81, 96
um bom domínio
de coesão textual com marcação
um bom domínio dos mecanismos de coesão textual com marcação
283, 312, 351
correta de parágrafos e utilização adequada de conectores.
3. Respeitar as seguintes extensões temporais: síntese – 1 a 3 minutos; correta de parágrafos e utilização adequada de conectores.
40, 46, 75, 81, 96, 173, 281
40, 46, 75, 81, 96, 173, 281
apreciação crítica – 2 a 4 minutos.
4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de 4. Mobilizar adequadamente recursos da língua: uso correto do registo de
língua, vocabulário adequado ao tema, correção na acentuação, na
língua,
27, 40,
vocabulário
46, 52, 94, adequado
114, 188 ao tema, correção na acentuação, na
ortografia, na sintaxe e na pontuação.
ortografia, na sintaxe e na pontuação.
5. Observar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes 5. Observar os princípios do trabalho intelectual: identificação das fontes
Objetivos e descritores de desempenho
Objetivos
Páginas
e descritores
(Guia dode
Professor)
desempenho
Páginas (Guia do Professor)
utilizadas; cumprimento das normas de citação; uso de notas de rodapé; utilizadas;
52, 123 cumprimento das normas de citação; uso de notas de rodapé;
7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade.
7. Ler e interpretar textos de diferentes géneros e graus de complexidade.
elaboração da bibliografia.
elaboração da bibliografia.
ENC10CP © Porto Editora
Aspetos
temáticos e
organizacionais
PM
-
ENC10CP © Porto Editora
Aspetos
contextuais
-
1. Respeitar
40, 52, o
84,tema.
94, 136, 159,188, 242
2. Respeitar
40, 46, as
62,marcas
75, 81, 96
de género do texto a produzir.
3. Respeitar as seguintes extensões temporais: síntese – 1 a 3 minutos;
apreciação crítica – 2 a 4 minutos.
Grelha de
análise de apreciação crítica
Grelha de análise de apreciação
crítica
Páginas (Guia do Professor)
10. Planificar a escrita de textos.
26, 27, o
51,princípio
136, 184,de
188,
292, formas de tratamento
1. Respeitar
cortesia:
e registos
322 de língua.
1. Produzir os seguintes géneros de texto: síntese e apreciação crítica.
Data
33, 36, 70, 297
1. Exprimir pontos de vista suscitados por leituras diversas, fundamentando.1. Exprimir
103, 136,
pontos
184, de
227,vista
341,suscitados
346
por leituras diversas, fundamentando.
1. Pesquisar
40, 346e selecionar informação.
Objetivos e descritores
de desempenho
2. Planificar
40, 46, o184,
texto
227,oral,
281,elaborando
346
tópicos de suporte à intervenção.
40, 46, 184, 227,
281, 346
2. Respeitar as marcas de género do texto a produzir.
Encontros • Português,
10.º ano •–
Caderno
do Professor
Encontros • Português,
10.º ano •–
Caderno
do Professor
Materiais
de Apoio
Leitura
Materiais
de Apoio
Leitura
Turma
Páginas (Guia do Professor)
159,de
176,
319
2. Analisar a123,
função
diferentes
suportes em contextos específicos de leitura.
2. Analisar
43 a função de diferentes suportes em contextos específicos de leitura.
Escrita E10
40, 346
1. Pesquisar e selecionar informação.
2. Planificar o texto oral, elaborando tópicos de suporte à intervenção.
1. Respeitar o princípio de cortesia: formas de tratamento
e registos de língua.
Título da apreciação crítica analisada:
Manual – pp. 164-165, 172, 183, 209,
248, 304, 362
Caderno de Atividades – pp. 17-19
5. Relacionar
33, 36, 70,
aspetos
297 paratextuais com o conteúdo do texto.
4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação oral.
4. Participar oportuna e construtivamente em situações de interação
oral.
10. Planificar
a escrita de textos.
Nome
N.º
Manual – pp. 18, 39, 59, 71, 75, 78,
108-109, 123, 124-125, 134, 143, 224,
229, 232-233, 235, 250, 261, 276,
286-287, 292, 329, 345-346, 373-375
Caderno de Atividades – pp. 23-33
Manual – pp. 18, 36, 164-165, 361
3.1. Arcaísmos e neologismos
Caderno de Atividades – pp. 15-16
5. Relacionar
aspetos(Guia
paratextuais
com o conteúdo do texto.
Páginas
do Professor)
Objetivos
Páginas
e descritores
(Guia dode
Professor)
desempenho
1. Interpretar textos orais4de diferentes géneros.
3. Planificar intervenções orais.
Título da apreciação crítica analisada:
Manual – pp. 178, 183, 243, 360
Caderno de Atividades – pp. 11-12
Manual – pp. 299-301, 360-361
Caderno de Atividades – pp. 13-14
5
5 em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos
6. Explicitar, em textos apresentados em diversos suportes, marcas dos
6. Explicitar,
seguintes32,
géneros:
seguintes
26, 33, 36,
géneros:
43, 49, relato
81, 130,
de221
viagem, artigo de divulgação científica,
26, 33, 36, 43, 49, 81, 130, 221
1. Identificar o tema dominante, justificando.
1. Identificar
32, 42, 253
o tema dominante, justificando.
42, 253 relato de viagem, artigo de divulgação científica,
exposição sobre um tema e apreciação crítica.
exposição sobre um tema e apreciação crítica.
2. Explicitar a estrutura do texto.
2. Explicitar
32, 42, a79,
estrutura
236, 319do texto.
32, 42, 79, 236, 319
ENC10PMC_20150586_F01_03.indd 4
3/17/15
3:07 PM
ENC10PMC_20150586_F01_03.indd
5 tratamento da informação.
3/17/15 3:07 PM
ENC10PMC_20150586_F01_03.indd 5
2:24 PM
8. Utilizar
procedimentos
adequados ao registo e ao
8. Utilizar3/17/15
procedimentos
adequados ao registo e ao tratamento da informação. 3/17/15 2:24 PM
3. Distinguir informação subjetiva de informação objetiva.
3. Distinguir
48, 75, 79,
informação
123, 173 subjetiva de informação objetiva.
48, 75, 79, 123, 173
30, 49, 62, 96, 114, 115, 118, 146,
30, 49, 62, 96, 114, 115, 118, 146,
32, 48, 51, 79, 126, 159, 179, 214,
32, 48, 51, 79, 126, 159, 179, 214,
4. Fazer inferências.
4. Fazer inferências.
1. Selecionar228,
criteriosamente
informação
1. Selecionar
148, 149,criteriosamente
184, 186, 212, 214,
informação
216,
relevante.
148, 149, 184, 186, 212, 214, 216,
228, 236, 253, 288, 297, 301, 351
236, 253, 288, 297,
301, 351 relevante.
264, 266, 322, 332, 334, 346
264, 266, 322, 332, 334, 346
5. Distinguir diferentes intenções comunicativas.
5. Distinguir
32, 75, 79,
diferentes
159, 236,intenções
297
comunicativas.
32, 75, 79, 159, 236, 297
66, 146,
148, 186,
216, 264, as ideias-chave do texto,
66, 146, 148, 186, 212, 216, 264,
2. Elaborar tópicos que sistematizem as ideias-chave do texto,
2. Elaborar
tópicos
que212,
sistematizem
6. Verificar a adequação e a expressividade dos recursos verbais e não verbais.
6. Verificar
32, 75,a 79,
adequação
159, 236, e246,
a expressividade
253
dos recursos verbais e não verbais. 32, 75, 79, 159, 236, 246, 253
organizando-os sequencialmente.
organizando-os
sequencialmente.
288, 332
288, 332
7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: reportagem,
7. Explicitar, em função do texto, marcas dos seguintes géneros: reportagem,
32, 42, 48, 75, 236, 253
32, 42, 48,
75, 236, 253 textos variados.
9. Ler para apreciar
criticamente
9. Ler para apreciar criticamente textos variados.
documentário, anúncio publicitário.
documentário, anúncio publicitário.
4
Nome
Manual – pp. 18, 100-101, 109, 163,
283, 329, 359
Caderno de Atividades – pp. 9-10
3.3. Processos irregulares de formação de pala3.3. Processos irregulares de formação de palaManual – pp. 18, 164-165, 183, 364
Manual – pp. 18, 164-165, 183, 364
vras: extensão semântica, empréstimo, amálvras: extensão semântica, empréstimo, amálCaderno de Atividades – pp. 20-22
Caderno de Atividades – pp. 20-22
Manual – pp. 110-143
gama, sigla,
acrónimo
truncação
gama, sigla,
acrónimoee descritores
truncação de desempenho
Objetivos
Objetivos
Páginas
ee descritores
(Guia dode
Professor)
desempenho
ENC10PMC © Porto Editora
Oralidade O10
ENC10PMC © Porto Editora
Metas Curriculares – Encontros, 10.º Metas
ano Curriculares – Encontros, 10.º ano
Manual – pp. 85-87, 358
Caderno de Atividades – pp. 6-8
Manual – pp. 18, 45, 51, 59, 91, 99,
154, 158, 209, 235, 250, 260, 307,
311,
2.2. A
frase complexa: coordenação e subordina317, 329, 341, 346, 355, 376-378
ção
Caderno de Atividades – pp. 34-40
ENC10PMC © Porto Editora
Educação Literária
1. Poesia trovadoresca
Cantigas de amigo (escolher 4)
Cantigas de amor (escolher 2)
Cantigas de escárnio e maldizer (escolher 2)
ENC10PMC © Porto Editora
Manual – pp. 46-47, 115, 149, 224,
Síntese
251,
261, 291, 318
Caderno de Atividades – pp. 62-65
Apreciação crítica
Manual – pp. 299-301, 360-361
1.4. Geografia do português no mundo
Caderno de Atividades – pp. 13-14
1.4. Geografia do português no mundo
Síntese
1.1. Principais etapas da formação e da evolução
Manual – pp. 85-87, 358
Caderno de Atividades – pp. do
6-8português
Manual – pp. 18, 100-101, 109, 163,
1.2. Fonética e fonologia
283, 329, 359
[processos fonológicos]
1.Caderno
O português:
génese,
de Atividades
– pp. 9-10
variação e mudança
Manual – pp. 178, 183, 243, 360
1.3. Etimologia
Caderno de Atividades – pp. 11-12
1.3. Etimologia
Escrita
Manual – pp. 330-355
Caderno de Atividades – p. 73
Manual – pp. 33-35, 36, 81
Caderno de Atividades – pp. 62-63
Relato de viagem
Artigo de divulgação científica
Apreciação crítica (de filme, de peça de teatro, de livro, de exposição ou
outra manifestação cultural)
Manual – pp. 262-329
Caderno de Atividades – p. 73
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Português 10.° ano