6 - ESPECIAL JORNAL DO SINTÁXI - Agosto de 2012 - www.sintaxi.com.br ADÃO Roberto Rodrigues VILLAVERDE Carlos ROBERTO de Souza ROBAINA Adão Roberto Rodrigues Villaverde nasceu em Alegrete a 6 de fevereiro de 1958. É engenheiro, professor e Cidadão Honorífico de Porto Alegre. Em 1974, com 16 anos de idade, mudou-se para a capital gaúcha e estudou no Colégio Júlio de Castilhos ingressando na luta de uma geração que resistiu ao regime militar e lutou pela reconstrução da democracia no Brasil. É um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT) e presidiu o diretório municipal do partido em Porto Alegre. Foi secretário estadual da Ciência e Tecnologia e titular Adão Villaverde, do PT, é o número 13 da pasta da Coordenação e Divulgação/Marcelo Nunes Planejamento do governo Olívio Dutra entre 1999 e 2002, mostrando elevada capacidade estratégica como gestor público. Em 2000 presidiu o Fórum Nacional dos Secretários de Estado de Ciência e Tecnologia sendo agraciado com a Comenda da Ordem Nacional do Mérito Científico, concedida a personalidades brasileiras e estrangeiras, como forma de reconhecimento das suas contribuições científicas e técnicas para o desenvolvimento da ciência no Brasil. No mesmo período foi um dos articuladores da criação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). Como deputado estadual, em 2003, Adão Villaverde assumiu no Parlamento gaúcho a pioneira representação do Governo Lula, que também iniciava seu primeiro mandato. Dedicou-se a repercutir, nos âmbitos da Assembleia e do Estado, as iniciativas, programas e ações da gestão que começou a mudar o Brasil, crescendo, incluindo e distribuindo renda. Em 2006, Villaverde recebeu o prêmio “Destaque Político da Tecnologia da Informação”, oferecido pela regional gaúcha da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet (Assespro). Recebeu o título de Engenheiro do Ano 2007, concedido pela Sociedade de Engenharia do Rio Grande do Sul (Sergs). No mesmo ano foi agraciado com o Prêmio Springer Carrier - Por um Rio Grande Maior promovido pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI) “pelas ações em defesa da sociedade e do meio ambiente.” No ano passado presidiu a Assembleia Legislativa, quando fez uma das mais marcantes e produtivas gestões, na qual priorizou a transparência e o resgate do parlamento gaúcho como centro do debate do Rio Grande do Sul, como a justa divisão dos royalties do petróleo, implantação do Metrô de Porto Alegre, nova Ponte do Guaíba, erradicação da miséria, inclusão digital, fim da violência contra a mulher, entre outros. É casado com Maria Teresa e tem um filho, Pedro, com 15 anos de idade. Villaverde concorre com o número 13 pela coligação Frente Popular - Governo de Verdade reunindo sete partidos (PT, PR, PRTB, PTC, PV, PPL e PT do B). Seu vice é Arlindo Bonete Pereira. Carlos Roberto de Souza Robaina nasceu em Porto Alegre a 29 de setembro de 1967. É formado em História e cursa mestrado em Filosofia. Iniciou suas atividades políticas no movimento estudantil em 1982, no Colégio Júlio de Castilhos. Em 1984, ainda na época da ditadura militar, liderou as mobilizações pelas Diretas Já entre os estudantes. Nos anos 80 foi coordenador do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e liderou grandes greves da categoria nos anos 90. É um dos fundadores do Partido Socialismo e Roberto Robaina, do PSOL, é o número 50 Liberdade (PSOL) juntaDivulgação/Assessoria de imprensa do candidato mente com Heloísa Helena, Luciana Genro e Babá. Eles foram expulsos do PT por votarem contra a indicação do Governo Lula no projeto da reforma previdenciária que prejudicou os trabalhadores. Em 2003 Robaina lançou o livro “Uma visão pela esquerda” que apontava a tendência do PT a abandonar sua identidade histórica e buscar alianças sem princípios com partidos de direita. Em 2006, escreveu com Luciana Genro o livro “A falência do PT” apontando a necessidade de uma alternativa política que resgate as bandeiras que o Partido dos Trabalhadores abandonou. É casado com a assistente social Inez Rocha e pai de Fernando, filho que teve com Luciana Genro. Sua campanha para prefeito será baseada no manifesto “Porto Alegre para o Povo". São 17 eixos que farão de Porto Alegre a capital do respeito aos direitos fundamentais e exemplo mundial de Democracia Real. A campanha para a prefeitura também combaterá a corrupção, os privilégios dos políticos, chamando a população ao planejamento realmente democrático da cidade para garantir que os recursos públicos sejam destinados às necessidades da maioria do povo. Roberto Robaina diz que a estratégia do PSOL para o pleito municipal é simples: continuar fazendo o que já faz no dia a dia. Ele aposta no trabalho da militância em organizações de estudantes, sindicatos e associações de moradores como um elemento multiplicador das pautas do partido. “Não temos militantes de aluguel e a população percebe quem é pago e quem não é”, relata. Com uma equipe de rua estimada em pelo menos 1 mil militantes e orçamento com teto previsto de R$ 300 mil, Roberto Robaina afirma que a base dos doadores são pessoas físicas, mas não faz restrições a receber ajuda do meio empresarial, desde que não seja dinheiro de empreiteiras, bancos e multinacionais. “Até o momento nenhuma empresa doou. Nós não recusamos. Se tiver empresário que doe, nós aceitamos. Só não fazemos acordo com empresários.” Roberto Robaina concorre com o número 50 pela coligação Aliança de Esquerda reunindo dois partidos (PSOL e PCB). Goretti Grossi, do PCB, é sua vice.