UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Viabilidade econômica e financeira da abertura de uma
distribuidora de rodas em São Paulo
Por: Antonio Augusto Pereira Junior
Orientador
Prof.ª Ana Claudia Morrissy
Rio de Janeiro
Julho 2010
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Viabilidade econômica e financeira da abertura de uma
distribuidora de rodas em São Paulo
Apresentação
Candido
de
Mendes
monografia
como
à
requisito
Universidade
parcial
para
Obtenção do grau de especialista em Finanças e
Gestão Corporativa.
Por: Antonio Augusto Pereira Junior
3
AGRADECIMENTOS
A todos os professores do corpo docente do
Instituto “A Vez do Mestre” pelo apoio,
ensinamentos e dedicação.
À minha Mãe, Pai, irmã e noiva, aos colegas
de turma e as pessoas que colaboraram para
que este trabalho fosse realizado.
4
DEDICATÓRIA
Esse é mais um momento especial, e dedico
a Deus mais essa vitória alcançada.
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RESUMO
Este a trabalho aborda a viabilidade financeira da abertura de uma distribuidora
de rodas de liga leve no mercado paulista. Através de dados verdadeiros e
supostos, analisamos através de indicadores, como a empresa se comportará
e se ela retorna com lucro ou prejuízo para o seu investidor. Para chegar até a
esse final, é apresentado nos capítulos, toda a história da roda, quando
provavelmente foi inventada e os seus primeiros registros, como é o processo
de fundição do alumínio em uma fábrica, até chegar aos dados de vendas e
custos para fazer a apuração de lucro ou prejuízo.
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METODOLOGIA
Para o estudo, não existe nenhuma literatura específico, assim, foi adotado o
seguinte critério:
Literaturas como Administração Financeira (GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT,
1999), Fundamentos da Administração Financeira (WESTON, J. F.; BRIGHAN,
2000), Administração Financeira: uma abordagem gerencial (GITMAN, L. J.;
MADURA, J. 2003) e Aplicação de Índices Econômicos e Financeiros
(MARQUES, MARISA de MOURA, 2004), serviram para apresentar e simular
alguns dados nos indicadores econômicos e financeiros publicados nesses
trabalhos.
Para apresentar dados sobre o surgimento da roda, foram utilizados sites de
busca na internet como Google e UOL.
Já as informações sobre o processo de fabricação de uma roda de liga leve,
foram obtidos através de uma visita a uma fábrica, aonde um material sobre
todos os processos foi disponibilizado para consulta.
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Sumário
Capítulo 1
Introdução............................................................................................................8
Capítulo 2
Breve Histórico sobre a roda ............................................................................10
Capítulo 3
Fabricação da roda de alumínio........................................................................14
Capítulo 4
Abertura de uma distribuidora de rodas em São Paulo.....................................19
Capítulo 5
Conclusão..........................................................................................................47
Anexo.................................................................................................................49
Bibliografia.........................................................................................................58
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1- Introdução
A escolha desse tema teve início pela vivência do autor em uma fábrica de
rodas, onde foi observada a dificuldade da venda direta entre fábrica e lojistas
de rodas no mercado de São Paulo. Por isso, a idéia de uma distribuidora de
rodas neste mercado.
Para desenvolver este tema, o trabalho foi dividido em cinco capítulos. O
primeiro é este, a introdução.
No segundo capítulo, á apresentado os primeiros indícios sobre a roda, que
foram encontrados na Suméria, há aproximadamente 3.000 anos A.C.
(encontraram um desenho de uma carroça em uma placa de argila). Acreditase que a roda foi desenvolvida originada de um tronco de uma árvore.
Com o passar dos anos, civilizações e avanços tecnológicos, a roda foi se
desenvolvendo cada vez mais. As rodas que hoje compõem o carro moderno
foram evoluídas diretamente das rodas de carruagem puxadas a cavalo. As
primeiras rodas nos carros eram feitas de aço. Como a popularização do
veículo, houve a necessidade de diminuir o peso delas e com isso, chegamos
às rodas de liga leve, feitas de alumínio, basicamente. A primeira roda de
alumínio a rodar no Brasil, foi em 1979 em um Dodge Charger RT.
O terceiro capítulo fala sobre o processo de fabricação de uma roda de
alumínio, onde as rodas passam pelos seguintes processos basicamente:
•
Fundição
•
Usinagem
•
Pintura
•
Diamantação
•
Embalagem
9
Cada processo é apresentado com detalhes que são muito interessantes. No
final do trabalho, anexo seis, temos algumas fotos do processo de produção.
No quarto capítulo, apresentaremos todos os dados da distribuidora, como
receita e custos, e através dos resultados dos indicadores, veremos se a
distribuidora é um bom investimento. Neste capítulo, indicadores de
endividamento,
nível
e
atividade,
lucratividade
entre
outros,
são
importantíssimos para a tomada de decisões.
Alguns dados são verdadeiros e outros são suposição, como DRE, Balanço
Patrimonial e número de rodas vendidas, por exemplo. Os dados foram criados
para a análise dos indicadores ficarem completo.
O quinto capítulo é a conclusão do trabalho.
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2- Breve histórico sobre a roda
Há no momento, muitas versões sobre quando a roda surgiu, mas não existe
nenhum achado arqueológico que comprove a sua origem. A teoria mais forte
no momento, diz que os primeiros testemunhos do aparecimento da roda, leva
a sua origem à civilização Suméria, há aproximadamente 3.000 A.C. Essa
civilização floresceu as margens do rio Eufrades, há cerca de 6.000 anos atrás,
e de acordo com a gravação em baixo relevo da época desta civilização, eles já
estavam familiarizados com a roda.
Na época dos grandes faraós, eles já usavam bastante a roda para o
deslocamento de carroças para a agricultura e para a guerra, porém nesta
mesma época, na Oceania, a roda era completamente desconhecida aquele
povo. Já as civilizações pré-colombinas conheciam a roda, porém, não
achavam o seu uso prático.
Acredita-se que a roda foi desenvolvida originada de um tronco de uma árvore.
Esse foi o primeiro meio usado pelo homem, para impedir o atrito de arrasto
entre dois planos, que foi substituído pelo atrito de rolamentos.
O vestígio mais antigo achado na Suméria (Mesopotâmia) é um desenho de
uma carroça em uma placa de argila. A análise do desenho indica um carro
com rodas compostas (duas tábuas arredondadas, presas de ambos os lados
de uma tábua central).
Em torno do ano 2.000 A.C, os sumérios colocaram raios no lugar da estrutura
maciça do carro. Isso foi feito, devia à necessidade de introduzir a mão para
lubrificar o eixo, o homem teve que abrir grandes buracos. Outra teoria diz que
as rodas “vazadas”, surgiram na Ásia ocidental e na China. Elas eram
compostas por raios e eram bem mais leves que as rodas maciças. Elas foram
usadas para puxar bois e arados por bois e cavalos.
11
Como a evolução da roda, foi desenvolvido um cubo para a roda para protege lá contra choques (precursora das calotas modernas). A roda dos automóveis
foi evoluída diretamente das antigas rodas das carruagens puxadas a cavalo.
As civilizações mais adiantadas, como a romana, grega e egípcia, utilizavam as
rodas de carvalho raiadas que eram puxadas por animais ou pelos homens.
Com a modernização, a tração animal foi substituída pelos veículos
automotores a vapor. Com a popularização dos automóveis e a alta dos
combustíveis, surgiu a necessidade de veículos mais leves que consumissem
menos combustíveis. Nesta época, as rodas eram feitas de aço, e várias
pesquisas foram desenvolvidas para diminuir o seu peso. Os resultados dessas
pesquisas resultaram na produção de rodas de magnésio. Contudo as rodas e
magnésio não deram certo, devido à dificuldade de tratamento deste material e
o alto risco de acidentes. O magnésio entra em combustão apenas quando há
falta de oxigênio ou quando todo o magnésio é consumido. Como é muito difícil
fazer a combustão, o custo da produção a roda de magnésio fica muito alto,
impossibilitando o consumo.
Com isso, optou por fazer rodas de alumínio-silício. Esse material é menos
resistente que o magnésio e maior peso, porém muito mais fácil de ser tratado
e os riscos de acidentes são bem menores. Outro motivo importante para a
utilização do alumínio foi à crescente produção deste material na década de 70.
Segundo a ABAL (Associação Brasileira do alumínio), algumas vantagens da
roda de alumínio são:
•
Por serem dois terços mais leves que o aço, o alumínio promove menor
consumo de combustível, pneus, lubrificantes, menor desgaste de peças e
proporciona aumento da capacidade de carga e maior eficiência operacional do
veículo.
•
O uso de alumínio no veículo reduz em mais de 400 kg o peso de um carro
médio e em até três toneladas o peso de um caminhão tanque.
12
•
A diminuição no peso do veículo em 100 kg reduz em 2,3 toneladas a emissão
de CO2 por automóveis e 6,3 toneladas por caminhonetes, durante as suas
vidas úteis.
•
Cada 10% de redução de peso nos veículos representa um aumento de 5% a
10% em eficiência de combustível.
•
As rodas de alumínio absorvem duas vezes mais a energia do impacto e
oferece o dobro de resistência quando comparada ao aço.
•
O alumínio não produz faíscas, característica importante no armazenamento e
no transporte de substâncias inflamáveis, eliminando o risco de incêndio e
explosões em caso de acidentes.
•
O trabalho com o alumínio proporciona facilidades de projetos, conformação
•
As rodas produzidas com alumínio apresentam excelente resistência à
corrosão, o que garante aos veículos maior durabilidade, menor manutenção e
elimina os custos de proteção superficial.
•
A reciclabilidade infinita e o elevado valor residual da sucata do alumínio,
estimulam a aplicação do metal no setor de transportes.
2.1- A roda no Brasil
Aqui no Brasil, o primeiro carro a ser equipado com rodas de alumínio, foi o
Dodge Charger RT em 1979, com rodas aro 14 polegadas e tala de 6
polegadas. Nos EUA e nos países da Europa, as rodas de alumínio também
são usadas em veículos de carga. As vantagens oferecidas pelo produto nos
países desenvolvidas são muito grandes. Uma delas é o peso. Como as rodas
de alumínio são em média 30% mais leve, isso possibilita uma maior carga ao
caminhão, menor consumo de combustíveis, menos viagens e isso reflete em
economia e redução de despesas. Contudo no Brasil, ela ainda disputa espaço
com as rodas de aço. Essas, ainda estão presentes na maioria dos caminhões
brasileiros.
13
Um dos principais motivos para a preferência no Brasil das rodas de aço é o
preço bem menor em relação às rodas de alumínio. Outra justifica importante é
a falta de informação do usuário que entende que colocar uma roda de
alumínio é apenas para uma melhoria estética. De acordo com estudos da
Alcoa, para veículos de passeio, além do ganho estético que as rodas de liga
leve proporcionam ao veículo, há uma grande redução de peso se comparadas
ás rodas de ferro.
Contribuem, assim, para diminuir a massa não suspensa do veículo, isto é, a
massa de todo o componente que não repouse sobre as molas da suspensão,
como freios, cubos, rolamentos, rodas e pneus. Com menor massa não
suspensa, as rodas copiam melhor o perfil das irregularidades do solo,
contribuindo para o trabalho dos amortecedores e otimizando a aderência dos
pneus. Mesmo que o veículo trafegue apenas sobre superfícies lisas, como
ocorre em competição, as rodas mais leves trazem outro benefício: menor
inércia. Para as rodas mais pesadas, é necessário um maior esforço do veículo
para colocá-las em movimento (se o carro estiver parado) ou para fazer-las
parar, (se o carro estiver em movimento).
2.2- Rodas de liga leve usadas em competições
Como as rodas de liga leve são mais leves, elas podem ser utilizadas em
competições e em tamanhos maiores. As rodas de dimensões maiores
permitem à utilização de discos de freios maiores e grande acesso a
ventilação. Assim, a capacidade de frenagem e aceleração dos veículos mais
esportivos é maior. Soma-se a isso, leveza e resistência que essas rodas
possuem.
Em competições esportivas nacionais, as rodas feitas de alumínio estão
presentes na stock car e na fórmula truck.
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3- Fabricação da roda de alumínio
Existem hoje no mercado, três tipos de rodas. São mais conhecidas no
mercado internacional como one-piece, two-pieces e three-pieces.
As rodas one-piece, (monobloco), são feitas através de um processo de
fundição e uma única matriz, ou seja, a peça é feita de uma só vez. Rodas twopieces são feitas de dois tipos de processo aonde o centro e o perfil são feitos
em tempos diferentes e depois são montados para a fabricação da peça. Já as
rodas three-pieces, também conhecidas como modular, diferem das rodas twopieces porque o centro a frente do perfil e a traseira do perfil são feitas
separadamente e depois montadas.
Os principais materiais utilizados nas rodas de liga leve são o alumínio
(principais ligas, A.356 e A.413), silício, magnésio, titânio (para a roda ganhar
resistência) e estrôncio (para a roda ganhar maleabilidade). Dentro das fábricas
de rodas, as ligas A.356 e A.413 são mais conhecidas como liga 7 e liga 11
respectivamente. São conhecidas assim, pelo valor de 7% e 11% de silício.
Todos esses elementos são tratados na chamada fundição da fábrica. Lá, a
liga de alumínio é derretida em um forno e depois, todo o material líquido é
tratado em um “tanque”. Nesta fase, o alumínio líquido esta a mais ou menos
800ºC. Esse material é analisado por meio da espectrometria de emissão ótica,
o que é fundamental para a correção da composição química para a
composição desejada.
No processo de fundição, não são utilizados os cavacos provenientes dos
processos de usinagem, porque neles há óleos e outras sujeiras, o que
comprometeria o rendimento do forno.
Durante toda a etapa de fundição do alumínio e a sua permanência em altas
temperaturas, todo o conjunto tende a absorver hidrogênio. Há inúmeras fontes
de hidrogênio em uma fábrica de rodas e a umidade do ar, é uma delas. A
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molécula de H2O espalha-se na superfície do metal derretido. Quando maior a
temperatura, maior será a absorção do hidrogênio. Para diminuir o efeito
danoso do hidrogênio, o alumínio derretido deve ser desgaseificado antes de
ser vazado. Este processo tem o objetivo de diminuir a porcentagem de
hidrogênio, visando à melhoria das propriedades mecânicas do produto. A
diminuição da porcentagem de hidrogênio diminui a porosidade do conjunto e
aumenta à resistência a tração.
A desgaseificação é feita através do processo de desgaseificação rotatória, ou
seja, a introdução de um gás inerte por meio de um impulso giratório. A prática
deste processo vem se tornando muito comum entre as indústrias de fundição
de alumínio porque a remoção do hidrogênio dissolvido no alumínio líquido é
bem eficiente. Após esse processo de desgaseificação é retirada uma amostra
do alumínio líquido para a realização de análise por espectrometria. Essa
análise tem como objetivo a certificação da composição da roda.
Os principais métodos de fundição da roda são: por gravidade ou por injeção à
baixa pressão. No processo utilizando a gravidade, a liga de alumínio é
depositada em molde (não há a adição de qualquer pressão para preencher o
molde). As principais características no processo de fundição por gravidade
são:
•
Equipamentos de baixo custo, se comparados com o processo de injeção.
•
O aspecto visual é mais importante que a redução do peso.
•
Versatilidade para design mais complexo.
Já as principais características no processo de fundição por baixa pressão são:
•
Menor tempo de preenchimento do molde se comparado ao processo por
gravidade.
16
•
Custo maior do equipamento.
•
Rodas com menor peso.
No processo de fundição por gravidade, a roda é mais pesada porque ao
depositar a liga fundida no molde, ela não se compacta tanto quanto no
processo por baixa pressão. Por isso, é necessária a utilização de mais
alumínio (aumento da espessura). Já na injeção de baixa pressão, é usada a
pressão positiva para mover a liga de alumínio em um molde, resultando em
um produto com maior densidade.
Hoje, as indústrias automotivas ou aftermarket, utilizam principalmente essa
tecnologia. Os principais processos da máquina de baixa pressão são os
seguintes: o pistão exerce uma pressão sobre o metal líquido. Após isso, o
metal percorre a tubulação até atingir uma válvula controlada por vazão. A
válvula é acionada para a medição do metal que pode passar. Na saída da
válvula é colocado um filtro metálico que tem o objetivo de reter todos os
óxidos que possam estar no metal (Al2O3). Chegando ao canal de ataque, o
metal preenche toda a matriz a uma pressão de 0,5 bar em média. Essa etapa
dura aproximadamente 30 segundos. Um pouco antes do preenchimento da
matriz, ela é pintada com uma tinta para evitar qualquer tipo de reação do
metal com a matriz, facilitando assim o desmoldabilidade após a fundição. A
etapa de recalque tem duração média de 1 minuto e 30 segundos. Após essa
etapa é aberta a matriz e retirada à roda para resfriamento em água por 60
segundos.
O tempo de set-up da máquina é de 2 horas e consiste na troca da matriz e na
programação do software que controla a pressão.
Após o resfriamento da roda, ela passa por uma inspeção, que é chamada de
fluoroscopia. Essa inspeção tem o objetivo de assegurar a ausência de
porosidade e trincas. Depois a roda passa apenas por um processo de repuxo
para sofrer pequenos ajustes. Depois da fundição a roda vai para o setor
chamado usinagem.
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No processo de usinagem da roda, a sua principal função é conferir as
principais dimensões da roda e fazer um acabamento adequado.
É na usinagem que a roda recebe a furação de fixação, furo de válvula e os
furos de fixação do aro. Depois as rodas passam por alguns testes de
balanceamento e estanqueidade. No teste de balanceamento consiste na
igualdade de massa em torno da circunferência da roda. Já no teste de
estanqueidade é usado para verificar possíveis microporosidades que possam
causar a despressurizar o conjunto roda e pneu. Este procedimento detecta a
existência de eventuais vazamentos de ar nos aros. Para essa detecção, a
roda é imersa em um tanque transparente com água, onde a roda é
comprimida entre duas peças vedantes que deixam apenas o perfil à mostra.
As microporosidades são detectadas através de bolhas de ar na água.
Após passar pelo teste de estanqueidade e balanceamento, a roda segue para
o processo de pintura. O processo de pintura é conhecido como úmido sobre
úmido. Tudo começa na preparação para a pintura que também é conhecido
como pré-tratamento. Ele tem o objetivo de tirar óleo, graxas e impurezas que
possam prejudicar a pintura da roda. Essa limpeza é feita por imersão em uma
solução de fluorozircônio. O fluorozircônio produz uma camada nanocerâmica
nos substratos metálicos que aumenta a sua resistência a corrosão nas
superfícies das rodas. O fluorozircônio não possui metais pesados na sua
composição. Esse fator é importantíssimo ao meio ambiente e aos custos póstratamento da roda.
Depois da imersão da roda no tanque de fluorozircônio, a roda passa por um
blower, que seca a roda através de um sopro de ar. Seguindo pelo processo, a
roda recebe as camadas de primer (uma camada de esmalte (coat) e a camada
de verniz (clear coat).
No processo a roda passa pelo spray pulverizado de prime. O primer é
carregado eletrostaticamente para aderir em toda a superfície da roda de forma
homogênea. Como a roda também esta carregada eletricamente, ela atrai as
partículas pulverizadas de primer, resultando assim em uma excelente
uniformidade na deposição desta camada.
18
Após a aplicação do primer, a roda entra na zona de flash-off. Nesta zona
acontece a evaporação do primer residual. No processo de base coat, a roda
passa por uma estação de spray de esmalte, aplicando com auxílio de ar
comprimido. Esse processo também é eletrolítico, e como resultado, há a
homogeneização do esmalte da roda. Com a aplicação do esmalte, a roda volta
para a zona do flash-off, onde ocorre a evaporação do esmalte residual. A
cabine para a evaporação do esmalte é mais longa porque a evaporação do
esmalte é mais lenta que a evaporação do primer.
Ao término do flash-off, a roda entra na estufa de cura do esmalte. Com mais
esta etapa pronta, a roda fica com a aparência porcelanizada, que confere a
roda uma alta resistência ao impacto além do excelente visual.
Algumas rodas, que tem o acabamento especial, sofrem pelo processo de
diamantação. A diamantação é um processo de usinagem de acabamento que
consiste na utilização de uma ferramenta conhecida como PCD. Esta
ferramenta é de extrema dureza, e quando ela entra em contato com a peça de
alumínio em alta rotação, produz um brilho intenso. Com o término da
diamantação, a roda passa pelo processo de clear coat (aplicação de um verniz
para a proteção da diamantação).
Após todos esses processos, a roda esta pronta para a embalagem.
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4 – Abertura de uma distribuidora de rodas em São
Paulo
4.1 – Introdução
Neste capítulo apresentaremos as principais características do projeto, como
os custos fixos e variáveis e como as receitas serão geradas pela distribuidora.
Com alguns pressupostos, analisaremos através de indicadores econômicos,
como os índices de liquidez, rentabilidade e endividamento. Esses dados serão
úteis para verificar se a empresa é viável ou não.
A distribuidora de rodas esta localizada em São Paulo e se chamará “LeMans
distribuidora de rodas LTDA” e irá comercializar rodas de liga leve do aro 13 ao
18.
4.2 – Visão
A visão da distribuidora é fazer com que seja reconhecida em todo o mercado
paulista, sendo referência em agilidade e entrega de mercadorias de qualidade.
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4.3 – Missão
A missão da LeMans será oferecer rodas de liga leve de alta tecnologia com
design moderno e inovador, tentando entregar para os lojistas no menor
espaço de tempo possível.
4.4 – Objetivos
O objetivo será atender a duas frentes. Uma serão os clientes de rodas no
mercado paulista, que carece de rodas inovadoras. A outra frente será atender
aos lojistas que sofrem por esperar muito tempo as rodas de outras marcas e
não ter um serviço de pronta-entrega.
4.5 – Setor
A LeMans operará no setor de distribuição de rodas esportivas de liga leve no
mercado paulista.
4.6 – Projeto e Condições Operacionais
A LeMans distribuidora será criada apenas para distribuir rodas de liga leve no
estado de São Paulo. Por ser uma distribuidora, irá conseguir preço melhores
com a fábrica, pois irá compra grandes quantidades de rodas.
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Inicialmente, a distribuidora precisará de um investimento inicial pequeno, na
ordem de R$ 100.000,00 e o valor das mercadorias, a fábrica dará um prazo
maior de pagamento, para que a distribuidora faça caixa com a venda das
rodas e depois pague o valor dos produtos. O prazo de pagamento que a
fábrica deu para a LeMans durante três anos foi de 90 – 120 dias, além de um
desconto 16,74% sobre o preço de tabela da fábrica para as rodas de aro
13,14 e 15 e desconto de 20,74% para as rodas de aro 16,17 e 18.
No investimento inicial estão incluso:
•
Taxas, impostos e tarifas para a abertura de uma empresa nova: R$ 10.000,00
•
Compra de um carro Doblo para entrega de rodas: R$ 40.000,00
•
Móveis para escritório: R$ 5.000,00
•
Dois computadores e impressora: R$ 7.000,00
•
Obras no Galpão para aumento da segurança e melhorias no ambiente de
trabalho: R$ 20.000,00
•
Outros: R$ 18.000,00
Total: R$ 100.000,00
A distribuidora funcionará em um galpão alugado próximo ao sambódromo
paulista. Foi escolhido esse lugar por ser ótimo para a distribuição na capital e
pela segurança do local. O aluguel do galpão custa R$ 3.000,00.
Para fazer todo o processo burocrático, ela contará com quatro funcionários de
escritório de cinco representantes de rua. Das quatro pessoas de escritório,
uma será o estoquista, um o motorista, um o faturista e responsável pelo
contas à receber e um supervisor. Os salários respectivamente serão: R$
1.100, R$ 1.000, R$1.200 e R$ 2.500.
A distribuidora venderá as rodas com margem de lucro bruto de 28%. Com
essa margem ela conseguirá pagar o custo da mercadoria vendida e os custos
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fixos e variáveis. A inadimplência média será de 1% ao mês e a Lemans dará
desconto de pontualidade aos clientes que pagarem em dia. O desconto será
de 2%.
O valor de comissão pago aos representantes será de 6% do valor da roda
vendida.
O prazo de médio de recebimento será de 4 meses. Ela venderá na condição
30,60,90,120 dias.
A distribuidora não fará apuração de crédito de débito do imposto ICMS. Isso
porque a distribuidora pagará o imposto chamado de substituição tributária,
onde o imposto ICMS é pago na fonte, ou seja, no caso das rodas de liga leve,
esse imposto é pago quando a fábrica vende as rodas.
Com relação a apuração de imposto de renda e contribuição social sobre o
lucro líquido, ela usará alíquotas sobre o lucro pressumido.
De acordo com o disposto no item 2 do § 4º do artigo 277 e no § 4º do artigo
426-A, que fala sobre o regulamento do imposto sobre operações relativas à
circulação de mercadorias e sobre a prestação de serviços de transporte
interestadual e intermunicipal e de comunicação – RICMS, aprovado pelo
decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000, expediu a seguinte portaria:
Art. 1º Na entrada, em território paulista, de mercadoria sujeita ao regime
jurídico da substituição tributária procedente de outra unidade de federação
sem a retenção antecipada, o imposto devido deverá ser recolhido, em se
tratando de:
I - recolhimento antecipado previsto no artigo 426-A do Regulamento do ICMS,
por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS, com a indicação do
código de receita 063-2 (outros recolhimentos especiais) e, no campo
"Informações Complementares", do número da Nota Fiscal a que se refere o
recolhimento e do CNPJ do estabelecimento remetente, ressalvado o disposto
no parágrafo único;
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II - contribuinte sujeito às normas do Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte - "Simples Nacional" e não sendo aplicável a
antecipação de recolhimento prevista no "caput" do artigo 426-A, por meio de
Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS, com a indicação do código de
receita 063-2 (outros recolhimentos especiais).
Parágrafo único - Tratando-se de imposto a ser recolhido por antecipação,
conforme previsto no artigo 426-A, admitir-se-á também o seu recolhimento em
momento anterior ao da entrada da mercadoria em território paulista, ainda que
por meio de Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE,
com a indicação:
1 - do código de receita 10008-0 (recolhimentos especiais);
2 - do CNPJ e demais dados cadastrais do estabelecimento do contribuinte
destinatário paulista;
3 - no campo "Informações Complementares", do número da Nota Fiscal a que
se refere o recolhimento e do CNPJ do estabelecimento remetente.
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
Com a distribuidora será em São Paulo e comprará as rodas de uma fábrica
localizada no Rio de Janeiro, o somatório dos impostos, IPI (impostos sobre
produtos industrializados) e ICMS substituição tributária (que foi recolhido
antecipadamente), será de 21,39%, ou seja, se uma roda custa R$ 100,00,
com os impostos, o preço final de custo para a distribuidora LeMans será de R$
121,39.
24
4.7 – Receitas
A receita da distribuidora LeMans será através da venda das rodas compradas
da fábrica. A estimativa é que a distribuidora consiga negociar as rodas aro 13”,
em média por R$ 150,00 a unidade, aro 14” por R$ 172,00, aro 15” por R$
199,00, aro 16” por R$ 242,00, aro 17” por R$ 350,00 e aro 18” por R$ 480,00.
A expectativa é que o mercado paulista absorva 2.000 rodas por mês no
primeiro ano, nas seguintes proporções:
ARO
13"
14"
15"
16"
17"
18"
%
10,25%
20,07%
31,64%
1,99%
33,78%
2,28%
Com essas proporções, a distribuidora conseguirá uma receita mês de R$
493.636,62. Abaixo, temos um quadro onde mostra a receita por aro.
ARO
13"
14"
15"
16"
17"
18"
TOTAL
FATURAMENTO
R$ 30.740,04
R$ 69.028,46
R$ 125.932,64
R$
9.643,26
R$ 236.432,64
R$
21.859,58
R$ 493.636,62
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4.8 – Custos
Os custos da distribuidora de rodas serão divididos em dois tipos. O primeiro
será o custo fixo e o segundo, o custo variável.
4.8.1 – Custo Fixo
De acordo com Varian (2006), o conceito de custos fixos são aqueles
associados aos fatores fixos. Eles independem do nível de produção e,
sobretudo, tem que ser pagos, mesmo que a empresa não produza nada.
No caso da distribuidora LeMans, os custos fixos são aqueles independentes
da quantidade vendida de rodas. Abaixo estão os custos fixos da empresa e
seus respectivos valores por mês.
•
Despesas com pessoal (4 funcionários) – R$ 5.500,00
•
Encargos trabalhistas (4 funcionários) – R$ 3.850,00
•
Aluguel do galpão – R$ 3.000,00
•
Energia Elétrica – R$ 100,00
•
Água – R$ 100,00
•
Pró labore – R$ 5.000,00
•
Contador – R$ 1.000,00
•
Advogado – R$ 500,00
•
Imposto (Sindicatos – Bombeiro) – R$ 100,00
•
Alarme (Segurança) – R$ 200,00
•
Outras despesas – R$ 500,00
Total dos custos fixos: R$ 19.850,00 (mês).
26
4.8.2 – Custos Variáveis
De acordo com Pindyck (2002), os custos variáveis são aqueles que variam
quando o nível de produção ou venda variam.
Os custos variáveis da distribuidora LeMans são:
•
Combustível (para entrega de mercadoria) – R$ 600,00
•
Tarifas bancárias – R$ 300,00
•
Análise de crédito (Serasa) – R$ 400,00
•
Pagamento de comissão – R$ 29.618,20
•
Frete de venda – R$ 2.961,82
•
Telefone – R$ 400,00
•
Material de escritório – R$ 400,00
•
Inadimplência – R$ 4.936,37
•
Custo da mercadoria (2.000 rodas) – 384.902,38
Total dos custos variáveis: R$ 424.518,77
O custo total é o somatório dos custos fixo com os custos variáveis. Neste
caso, o custo total para comercializar 2.000 rodas é R$ 444.368,76.
27
4.9 – Indicadores Econômicos – Financeiros
Nos tipos de análise financeira, também chamados de análise de balanços ou
análise das demonstrações contábeis, tem como objetivo, determinar índices,
para que os tomadores de decisão da empresa tenham ciência da situação
econômica financeira da empresa e possa tomar decisões.
Para Groppelli e Nikbakht (1999), as empresas utilizam os índices financeiros
para monitoras as operações, assegurando-se de que estão aplicando os
recursos disponíveis efetivamente para evitar a insolvência. Destacam, ainda, o
uso dos índices econômico-financeiros como um instrumento importante na
elaboração do planejamento financeiro moderno. Basicamente os indicadores
têm a função de monitorar a performace da empresa, possibilitando que se
faça um “diagnostico” da empresa e permite que o analista avaliar toda a saúde
financeira da organização.
Existem diversos indicadores na literatura contábil atualmente, desde os que
procuram captar amplos aspectos da organização até os indicadores mais
pontuais. Para Miranda (2005, p-3), os indicadores são como termômetros,
que, ao medirem a “temperatura” de um “paciente”, possibilitam ao “médico”
avaliar se há “febre” ou não, a partir de então, “exames” minuciosos devem ser
feitos para se traçar um “diagnóstico” da pretensa “doença”.
Contudo o número fornecido pelo indicador não deve ser analisado sozinho.
[...] entende-se que os indicadores de desempenho são simplificações
de uma realidade complexa que auxilia na tomada de decisão, tendo
como característica a incapacidade de responder perfeitamente a todas
as questões formuladas em todas as circunstâncias. [...] o número
apurado pela relação matemática proposta deve ser considerado como
o ponto de partida para uma análise criteriosa e potencialmente capaz
de contribuir para o processo de gestão dos usuários internos e
externas à empresa. (SILVIO, 2001, P.41).
28
4.9.1 – Índice de Liquidez Seca
A liquidez de uma empresa é a sua capacidade de honrar suas obrigações
financeiras em seus prazos de vencimento. O índice de liquidez seca mostra a
capacidade
da
empresa
em
pagar
suas
dívidas
no
curto
prazo,
desconsiderando os estoque e o ativo com maior possibilidade de perda. A
fórmula para encontrar esse índice é a seguinte:
Onde:
AC = ativo circulante
E = estoque
PC = passivo circulante
De acordo com o anexo 6.6 temos:
Assim, o índice de liquidez seca fica em 1,11. Isso significa que a empresa
possui R$ 1,11 de ativos circulantes, tirando os estoques, para cada R$ 1,00
de suas obrigações com vencimento em até 360 dias.
29
4.9.2 – Índice de Liquidez corrente
Esse é um dos índices que mais são usados para medir a capacidade
financeira de uma empresa. Se por algum motivo uma empresa tiver uma
elevação no seu passivo circulante mais rápido que a do ativo circulante, isso
mostrará uma queda no índice de liquidez corrente, o que significa que ela
poderá passar por problemas, pois ela perdeu sua capacidade de honrar suas
obrigações. A fórmula para encontrar esse índice é a seguinte:
Onde:
AC = ativo circulante
PC = passivo circulante
Com os valores do anexo 6.6, na fórmula do índice de liquidez corrente, temos:
O resultado para a liquidez corrente fica em 1,27.
Com o resultado, conclui-se que para cada R$ 1,27 de ativos circulantes,
incluindo os estoques, cobre R$ 1,00 das obrigações da empresa no período
de até 360 dias.
30
Atualmente, o mercado considera como aceitável, um índice de liquidez seca
de 1,0 e liquidez corrente de 2,0 ou maiores.
Contudo, de acordo com Marques (2004), um índice de liquidez corrente
excessivamente alto, pode indicar gerenciamento pouco eficiente, tendo como
resultado caixa inativo níveis de estoque excessivos e gestão de crédito
precária.
4.9.3 – Índice de liquidez total
Este índice demonstra a situação de liquidez da empresa a longo prazo. Ele é
obtido dividindo o ativo circulante mais o realizável a longo prazo pelo passivo
total.
Onde:
AC = ativo circulante
RLP = realizável a longo prazo
PT = passivo total
Aplicando os valores do anexo 6.6, na fórmula acima temos:
31
O indicador de liquidez total fica em 0,97. Isso significa que para cada R$ 1,00
de pagamentos que a empresa tenha que efetuar, ela dispôs de R$ 0,97. Um
índice igual a 1,00 significa que o ativo permanente é todo financiado por
capital próprio.
4.9.4 – Índice de endividamento geral
Os índices de endividamento medem a capacidade de uma empresa em saldar
as suas dívidas. No índice de endividamento geral, os bens e direitos de uma
empresa, (formação do patrimônio), que entram na formação do ativo,
constituem a disponibilidade geral da organização de cobrir o capital de
terceiros, no momento em que for exigível.
O quociente resultante deve ser maior que 0,5, pois esta situação demonstra
que o capital de terceiros e o capital próprio são iguais. A fórmula para
encontrar esse índice esta abaixo:
Onde:
PT = passivo total
AT = ativo total
32
Com os dados do balanço no anexo 6.6, temos o seguinte resultado:
IEG = 0,76. Como o resultado foi maior que 0,5, a situação da empresa esta
boa, mostrando que ela tem capacidade de saldar suas dívidas, caso fosse
necessário.
4.9.5 – Índice do grau de endividamento
Este índice relaciona dois grandes blocos de fontes de recursos. O capital
próprio e o capital de terceiros. A proporção de recursos de terceiros sobre o
capital próprio não pode ser muito acentuada porque isso acabará afetando a
rentabilidade da empresa.
Onde:
PC = passivo circulante
PELP = passivo exigível a longo prazo
CS = capital social
LA = lucros acumulados
33
Colocando os dados do anexo 6.6, na fórmula de grau de endividamento,
temos:
IGE = 3,29
Apesar de este índice estar completamente fora dos patrões, à empresa não
esta utilizando capital emprestado de terceiros, e sim ganhando um prazo para
pagar o seu fornecedor. O prazo foi dado pela fábrica de rodas, como isso, o
capital próprio necessário para os investimentos iniciais foi pequeno.
4.9.6 – Margem bruta
Os índices que mostram a lucratividade da empresa são importantíssimos para
o desenvolvimento da empresa e ele mostra a remuneração do capital próprio
investido. São muito utilizados pelos proprietários e credores, pois mostram a
capacidade da empresa gerar lucros.
O índice de margem bruta mostra o lucro disponível por unidade vendida após
a empresa ter pago seus produtos.
34
Onde:
LB = lucro bruto
V = vendas
Obs: lucro bruto = vendas – custo da mercadoria vendida
Como os dados da DRE da empresa LeMans no anexo 6.7, temos o seguinte
resultado para margem bruta:
O índice de margem bruta é 0,20. Isso mostra que o lucro bruto da distribuidora
de rodas é de 20% sobre as vendas.
4.9.7 – Margem operacional
O indicador de margem operacional mostra o lucro da empresa por unidade
vendida, após ter abatido todos os custos e despesas, exceto juros e imposto
de renda. A fórmula abaixo mostra esse índice.
35
Onde:
LAJIR – lucro antes dos juros e imposto de renda = lucro operacional
V – vendas
Com os dados do anexo 6.7, na fórmula do indicador de margem operacional,
obtivemos o seguinte resultado:
O resultado foi MO = 0,081. O resultado mostra que a margem de lucro da
distribuidora LeMans sobre as vendas é de 8,1%. Quanto maior for o resultado
da margem operacional, maior será a capacidade que a distribuidora terá para
cobrir as despesas com juros e imposto de renda.
4.9.8 – Margem líquida
Esse índice considera o lucro da empresa após o desconto de juros e imposto
de renda.
36
Onde:
LADIR – lucro depois do imposto de renda
V – vendas
Colocando os dados da DRE da empresa (anexo 6.7), concluímos que o
resultado da margem líquida é:
ML = 0,061.
A margem de lucro líquido da distribuidora sobre as vendas é de 6,1%. Como
na margem operacional, na margem líquida, quanto maior for a margem,
melhor. Contudo, segundo Marques (2004), quantificar o que seria uma boa
margem líquida dependerá do setor em que a empresa atua.
4.9.9 – Análise de atividade econômica
Segundo Weston e Brigham (2000), o objetivo final dos índices de atividade, é
a determinação das informações abaixo:
•
Número de vezes em que ocorrem os ciclos dos elementos patrimoniais
durante um período, via de regra um ano, obtido pela divisão entre o volume de
37
transações expresso em termos monetários e o elemento patrimonial que se
deseja.
•
Prazo que se gasta para completar cada ciclo (que consiste no tempo,
expresso em termos de dias, meses ou anos, em geral consideram-se 360 dias
ou 365 dias) dividido pelo número de vezes em que o ciclo se repete durante o
mesmo período.
•
Elemento patrimonial colocado no denominador pode ser em três momentos.
Inicial, médio ou final. Os dois primeiros só devem ser usados na falta de
informação que permitam determinar o médio, que deve ser o preferido.
Os principais índices que medem o nível de atividade de uma empresa são:
Giro do estoque, período médio de cobrança, período médio de pagamento e
giro do ativo total.
4.9.10 - Giro do estoque
O índice giro do estoque tem o objetivo de medir o prazo médio de venda do
estoque da empresa. A fórmula abaixo permite conhecer quantas vezes o
estoque da empresa foi renovado durante o ano.
Onde:
38
CPV – custo dos produtos vendidos
Em – estoque médio
Considerando os dados do anexo 6.6 e 6.7, onde o custo do produto vendido é
4.618.828 e um estoque 192.037, o giro do estoque é GE= 24,05 conforme
mostra a fórmula abaixo:
Dividindo o número de dias do ano pelo índice de giro do estoque (365 dividido
24,05) = 15,17. Desta forma, o número de dias em que o estoque é renovado é
de 15 dias.
O índice de giro do estoque mede o quão rapidamente o estoque da empresa é
vendido. Para saber se esse índice está bom ou ruim, devemos levar em
consideração outras empresas do mesmo setor.
4.9.11 – Período médio de cobrança
Este índice mostra o prazo médio de recebimento das duplicatas. Para chegar
a este índice, utilizamos as duas fórmulas abaixo.
39
Onde:
Dr – duplicatas a receber
Mevd – média das vendas
Para chegar à média das vendas, utilizamos a seguinte fórmula:
Com os dados dos anexos 6.6 e 6.7, chegamos a um índice médio de cobrança
de:
A média de vendas da distribuidora é de 15.904. Colocando esse resultado na
fórmula abaixo, chegamos ao indicador de cobrança.
O período médio de cobrança é 78,87 dias. Como a empresa vende com um
prazo de até 120 dias para seus clientes, o departamento de crédito e cobrança
40
da empresa esta dando um período médio para seus clientes, e não esta
saindo do padrão.
4.9.12 - Período médio de pagamento
O seguinte índice nos informa o prazo médio de pagamento das duplicatas.
Onde:
Dp – duplicatas a pagar
Mecd – média de compras por dia
Para encontrar a média de compra por dia, utiliza-se a fórmula abaixo:
Segundo Marques (2004), a análise do período médio de pagamento é um
pouco mais complicada, porque as duplicatas a pagar devem estar
especificamente
relacionadas
á
compras
feitas
durante
um
período.
Normalmente a informação de compras não esta imediatamente disponível ao
analista, excluindo-se o caso de empresas comerciais, em que a quantia de
41
compras pode ser deduzida prontamente, somando-se a alteração de estoque
inicial e o final ao custo do produto vendido do período.
Uma aproximação pode ser feita, estimando as compras como uma
porcentagem dos custos dos produtos vendidos.
Como a distribuidora possui duplicatas a pagar de 1.170.000, custo do produto
vendido de 4.618.828 e compras estimadas em 70% do custo do produto
vendido, o período médio de pagamentos, conforme a fórmula abaixo é:
Mep = 8.828
Pmep = 132 dias.
Com o indicador de período médio de pagamento de 132 dias, é importante
comparar com o período médio de cobrança, que foi de 78 dias, para verificar o
fluxo de caixa da empresa. No caso da distribuidora, ela primeiro recebe e
depois faz os seus pagamentos.
42
4.9.13 – Giro do ativo total
O índice, giro do ativo total, mostra basicamente o tamanho do ativo da
empresa comprometido para sustentar um nível de venda específico, ou seja,
os valores das vendas gerados por cada unidade monetária de ativos.
Onde:
Vt – venda total
At – ativo total
Colocando os dados dos anexos 6.6 e 6.7, na fórmula do ativo total, obtemos o
resultado a seguir:
O índice ficou em 3,66, ou seja, em um ano, o ativo da empresa gira 3,66.
Para Marques 2004, o índice de rotatividade do ativo serve como um dos vários
indícios que, combinados, podem indicar um desempenho favorável ou
desfavorável. Deve-se considerar, entretanto, que o valor do ativo é baseado
nos custos históricos e que, quando utilizado para comparação entre
43
empresas, as que possuem ativos mais novos tenderão a ter giros menores do
que as empresas que possuem ativos mais velhos.
4.9.14 – Sistema DuPont – determinação do ROE e ROA
O sistema Dupont foi desenvolvido na década de 30 pela empresa Dupont, de
acordo com Gitman e Madura (2003). As principais vantagens desse sistema
são a sua simplicidade e abrangência.
De acordo com marques (2004), muitas empresas empregam alguns índices e
padrões dos quais decorrem uma série de decisões que afetam o desempenho
operacional, os lucros globais da empresa e as expectativas dos acionistas.
Há quase 1 século, a empresa Dupont, publicou um gráfico que mostra a interrelação das decisões e utilizou dois parâmetros chaves: O retorno sobre o ativo
total, ROA (Return on Total Assets) e retorno sobre o patrimônio líquido, ROE (
Return on commom equity).
O índice ROA divide o lucro líquido pelo ativo total de acordo com a fórmula
abaixo:
No caso da distribuidora de rodas LeMans, dividindo o lucro líquido, 359.283
pelo ativo total, 1.585.483, o resultado é 0,22. Com isso, a taxa de retorno da
empresa sobre o seu ativo é de 22% ao ano.
44
Já o sistema adotado pela empresa Dupont para obter o índice ROA, consiste
no produto entre margem líquida pelo giro do ativo total, conforme mostra a
fórmula abaixo:
ROA = margem líquida x giro do ativo total
O resultado será o mesmo utilizando as duas fórmulas para obter o índice
ROA.
O índice ROE mede o retorno do lucro líquido sobre o patrimônio líquido da
empresa. Ele também representa a taxa de retorno do investimento dos
acionistas como mostra a fórmula abaixo:
Tomando como base os dados do anexo 6.6 e 6.7, temos:
O retorno sobre do investimento, de acordo com a fórmula acima é de 97%, ou
seja, a distribuidora é bastante rentável.
45
Já pelo sistema Dupont, o ROE é obtido pelo produto entre ROA pelo
multiplicador de alavancagem financeira (MAF), conforme a equação abaixo:
ROE = ROA X MAF
De acordo com Marques (2004), a vantagem do sistema Dupont é dividir o
ROE em três componentes:
•
Margem líquida = lucro dividido pelas vendas
•
Giro ativo total = eficiência do uso do ativo
•
Multiplicador de alavancagem financeira
Para Weston e Brigham (2000), conceituam a fórmula Dupont como uma
fórmula que fornece a taxa de retorno sobre os ativos, multiplicando a margem
de lucro pelo giro total dos ativos.
Eles mencionam também que o quadro Dupont é um gráfico que mostra a
relação entre o retorno sobre o investimento, rotação dos ativos, margem de
lucro e alavancagem.
4.9.15 – Ponto de equilíbrio – break even point
Este índice retorna em termos de unidades, o valor mínimo para se produzir ou
vender, necessário para cobrir todos os custos fixos e variáveis da empresa,
deixando-a com lucro zero.
46
Onde:
CF – custo fixo
Pvu – preço de venda unitário
Cvu – custo variável unitário
Com os dados do trabalho sobre receita e custos variáveis e fixos, na fórmula
acima, encontramos a seguinte quantidade de equilíbrio:
Assim, a quantidade de equilíbrio da distribuidora LeMans é 575 rodas. Para a
empresa ter lucro zero, ou seja, com a receita da venda das rodas pagar os
custos fixos e variáveis, ela precisa vender 575 rodas.
47
5 – Conclusão
O trabalho buscou apresentar, de forma clara e objetiva, se a distribuidora de
rodas, sediada em São Paulo, é lucrativa ou não. Nos primeiros capítulos, o
trabalho apresentou as origem da roda e como ela foi inventada. No anexo 6,
temos diversas imagem, mostrando desde a roda mais primitiva até o
lançamento de uma roda de liga leve aro 20” feito pela empresa Noova.
No capítulo 3, todo o processo de fabricação de uma roda foi apresentado.
Desde o tratamento do alumínio em lingote, seu derretimento, análise,
passando pelos setores de usinagem e pintura, onde respectivamente, é feito
todo o acabamento da roda e sua pintura, ate chegar ao setor de embalagem,
onde ela esta pronta para a venda.
Como fonte de curiosidade achei muito interessante saber como a roda é feita
em uma fábrica.
Já o capítulo 4 é o mais importante de todos. È nele que os dados financeiros
foram apresentados e onde foram feitos os cálculos através dos indicadores
econômicos e financeiros para saber se a empresa é lucrativa ou não. Um dos
motivos para a distribuidora não precisar de muitos investimentos, é pelo fato
da fábrica ter dado um prazo de pagamento bem esticado, (ou igual ao prazo
de recebimento da distribuidora), evitando do investidor gaste um dinheiro
inicial com o chamado capital de giro. Se esse prazo não fosse dado, o capital
inicial para a empresa seria em torno de 1.000.000,00 (um milhão de reais).
Outro detalhe importante, é que a distribuidora não faz nenhum tipo de
apuração de impostos. Todos foram pagos quando ela comprou a mercadoria
da fábrica. Esse tipo de imposto é uma tendência no Brasil, visto que, para o
governo, é muito mais fácil fiscalizar apenas as grandes empresas do que
todas existentes no país.
48
Os índices de análise de liquidez, análise de endividamento, análise de
atividade, análise de lucratividade e análise operacional, todos esses se
mostraram bons para a distribuidora LeMans, levando a conclusão que a
empresa é um bom investimento. O resumo desses indicadores pode ser visto
no resumo do anexo 6.10.
49
6 – ANEXOS
6.1 – Forno carregado de alumínio
6.2 – Transferência do alumínio líquido para um forno onde
ocorrem as medições e tratamento
50
6.3 – Máquina de CNC onde a roda é usinada
6.4 – Exemplos de cabine de pintura (pó e líquida)
51
6.5 – Fotos de uma roda no processo de diamantação
52
6.6 – Balanço patrimonial da distribuidora
ATIVO
CIRCULANTE
PASSIVO
R$
CIRCULANTE
DISPONIBILIDADES
CAIXA E BANCOS
TOTAL EM DISPONIBILIDADES
R$
97.000,00
R$
R$
EMPRESTIMOS/FINANCIAMENTOS
R$
1.170.000,00
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS
R$
46.200,00
TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE
R$
1.216.200,00
-
97.000,00
DIREITOS A CURTO PRAZO
CLIENTES
R$ 1.254.446,57
ESTOQUES
R$
TOTAL DE DIREITOS A CURTO PRAZO
R$ 1.446.483,57
TOTAL DO CIRCULANTE
R$
FORNECEDORES
192.037,00
R$ 1.543.483,57
PERMANENTE
IMOBILIZADO
R$
10.000,00
BENS E DIREITOS
R$
40.000,00
DEPRECIAÇÕES
R$
(8.000,00)
TOTAL DO PERMANENTE
R$
42.000,00
TOTAL DO ATIVO
R$ 1.585.483,57
Fonte: Elaboração do próprio autor
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
R$
10.000,00
RESULTADOS ACUMULADOS
R$
359.283,57
RESULTADO DO EXERCÍCIO
R$
TOTAL DO PASSIVO
R$
-
1.585.483,57
53
6.7 – DRE da distribuidora
DRE
RECEITA DE VENDAS
(-) DESCONTO
R$
R$
5.923.639,44
(118.472,79)
RECEITA LÍQUIDA
R$
5.805.166,65
(-) CUSTO DA MERCADORIA
VENDIDA
(-) TRABALHISTAS
(-) ENCARGOS
(-) ADMINISTRATIVAS
(-) FINANCEIRAS
(-) OUTRAS
R$ (4.618.828,56)
R$
(66.000,00)
R$
(46.200,00)
R$ (591.796,56)
R$
(3.600,00)
R$
(6.000,00)
RESULTADO
(-) CSLL
(-) IR
R$
R$
R$
472.741,53
(42.546,72)
(70.911,24)
RESULTADO LÍQUIDO
R$
359.283,57
Fonte: Elaboração do próprio autor
54
6.8- Fotos mostrando a evolução das rodas
Roda usada em Ur, há 4.000 anos A.C
Roda grega do séc. VII A.C
55
Roda do séc. IV A.C
Roda de 6 raios, do séc. III A.C
56
Roda Lançada pela marca Noova em agosto 2010
6.9 – A bicicleta de Da Vinci
De 1490, muitos séculos antes da primeiro veículo real
57
6.10 – Resumo dos indicadores financeiros
RESUMO DOS INDICADORES E SUA CLASSIFICAÇÃO
INDICADOR
FÓRMULA
RESULTADO CONCEITO
LIQUIDEZ SECA
1,11
BOM
LIQUIDEZ CORRENTE
1,27
BOM
LIQUIDEZ TOTAL
0,97
BOM
ENDIVIDAMENTO GERAL
0,76
BOM
GRAU DE ENDIVIDAMENTO
3,29
RUIM
MARGEM BRUTA
0,2
BOM
MARGEM OPERACIONAL
0,081
REGULAR
MARGEM LÍQUIDA
0,061
REGULAR
GIRO DO ESTOQUE
15,17
BOM
PERÍODO MÉDIO DE COBRANÇA
78,87 DIAS
BOM
PERÍODO MÉDIO DE
PAGAMENTOS
132 DIAS
BOM
GIRO DO ATIVO TOTAL
3,66
BOM
ROA
0,22
BOM
ROE
0,97
BOM
PONTO DE EQUILÍBRIO
575 RODAS
Elaboração do próprio autor
58
7- Bibliografia
FERGUSON, C.E. Microeconomia 5. ed. Forense 1983.
GITMAN, L. J.; MADURA, J. Administração Financeira: uma abordagem
GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1999.
LAROSA, Marco Antonio e AYRES, Fernando Arduini; Como produzir uma
monografia, 7 ed. Rio de Janeiro: Wak, 2008
http://www.carroantigo.com/portugues/conteudo/curio_roda.htm
http://www.museudantu.org.br/antiguidade7.html
http://netserv.em.com.br/repevel/hist_roda.html
MARION, José Carlos; Contabilidade empresarial; 11 ed. São Paulo: Atlas,
2005
MARQUES, Marisa de Moura; Aplicação de índices econômico-financeiros na
elaboração do planejamento financeiro em empresa pública: o caso EPTS,
2004.
REIS, Ermando Antonio dos e MIRANDA, Gilberto Jose; Indicadores
financeiros e não financeiros de longo prazo: um estudo em empresas
59
atacadistas e distribuidoras brasileiras; IX congresso internacional de custos;
Florianópolis; 2005
VARIAN, H.R. Microeconomia princípios básico, 7. ed. Rio de Janeiro: Campus
2006.
WESTON, J. F.; BRIGHAN, E. F. Fundamentos da administração financeira.
10. ed. São Pulo: Makron, 2000.
60
ÍNDICE
RESUMO.............................................................................................................5
METODOLOGIA..................................................................................................6
SUMÁRIO............................................................................................................7
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO.....................................................................................................8
CAPÍTULO 2
2- BREVE HISTÓRICO SOBRE A RODA.........................................................10
2.1 - A roda no Brasil........................................................................................12
2.2 – Rodas de liga leve usadas em competições.............................................13
CAPÍTULO 3
3 – FABRICAÇÃO DA RODA DE ALUMÍNIO....................................................14
CAPÍTULO 4
ABERTURA DE UMA DISTRIBUIDORA DE RODAS EM SÃO PAULO...........19
4.1 – Introdução.................................................................................................19
4.2 – Visão.........................................................................................................19
4.3 – Missão.......................................................................................................20
4.4 – Objetivos...................................................................................................20
4.5 – Setor.........................................................................................................20
4.6 – Projeto e condições operacionais.............................................................20
61
4.7 – Receitas....................................................................................................24
4.8 – Custos.......................................................................................................25
4.8.1 – Custos Fixos..........................................................................................25
4.8.2 – Custos Variáveis....................................................................................26
4.9 – Indicadores Econômicos – Financeiros....................................................27
4.9.1 – Índice de liquidez seca...........................................................................28
4.9.2 – Índice de liquidez corrente.....................................................................29
4.9.3 – Índice de liquidez total...........................................................................30
4.9.4 – Índice de endividamento geral...............................................................31
4.9.5 – Índice do grau de endividamento...........................................................32
4.9.6 – Margem bruta.........................................................................................33
4.9.7 – Margem operacional..............................................................................34
4.9.8 – Margem líquida......................................................................................35
4.9.9 – Análise de atividade econômica............................................................36
4.9.10 – Giro do estoque...................................................................................37
4.9.11 – Período médio de cobrança.................................................................38
4.9.12 – Período médio de pagamento..............................................................40
4.9.13 – Giro do ativo total.................................................................................42
4.9.14 – Sistema Dupont – determinação do ROE e ROA................................43
4.9.15 – Ponto de equilíbrio – Break even point................................................45
62
CONCLUSÃO....................................................................................................47
6 – ANEXO
6.1 – Forno carregado de alumínio....................................................................49
6.2 – Transferência do alumínio líquido para um forno onde ocorrem as
medições e tratamento......................................................................................49
6.3 – Máquina de CNC onde a roda é usinada..................................................50
6.4 – Exemplos de cabine de pintura (pó e líquida)...........................................50
6.5 – Fotos de uma roda no processo de diamantação.....................................51
6.6 – Balanço patrimonial da distribuidora.........................................................52
6.7 – DRE da distribuidora.................................................................................53
6.8 – Fotos mostrando a evolução das rodas....................................................54
6.9 – A biclicleta de DaVinci..............................................................................56
6.10 – Resumo dos indicadores financeiros......................................................57
7 – BIBLIOGRAFIA............................................................................................58
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