Nome da Instituição Centro Estadual de Educação Tecnológica PAULA SOUZA CNPJ 62823257/0001-09 Data 05-01-2009 Número do Plano 74 Eixo Tecnológico PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA Plano de Curso para: 01. Habilitação Módulo III Carga Horária 1200 horas Estágio 000 horas TCC 120 horas 02. Qualificação Módulo I 03. Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS Carga Horária 400 horas Estágio 000 horas Qualificação Módulo II Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS Carga Horária 800 horas Estágio 000 horas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 1 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 9 Presidente do Conselho Deliberativo Yolanda Silvestre 9 Diretor Superintendente Laura M. J. Laganá 9 Vice-Diretor Superintendente César Silva 9 Chefe de Gabinete Elenice Belmonte R. de Castro 9 Coordenador de Ensino Médio e Técnico Almério Melquíades de Araújo Equipe Técnica Coordenação: Almério Melquíades de Araújo Mestre em Educação Organização: Soely Faria Martins Supervisor Educacional Regina Helena Rizzi Pinto Licenciada em Enfermagem Especialista em Saúde Pública e Administração Hospitalar CEETEPS Colaboração Silvana Maria R. Brenha Ribeiro Mestre em Engenharia de Alimentos Licenciada em Engenharia de Alimentos CEETESP Volnei Alves Engenharia de Alimentos ETEC Dr. Adail Nunes da Silva Taquaritinga Andréa Galvani Engenharia de Alimentos Etec Dr. Francisco Nogueira de Lima Casa Branca Elaine Augusta de Freitas Assistente Técnico CEETEPS Silvia Cândida C. Fernandes Engenharia de Alimentos ETEC Benedito Storani - Jundiaí Marcio Prata Assistente Administrativo CEETESP Sueli Aparecida T. Figueroa Licenciada em Engenharia de Alimentos ETEC Rubens de Faria e Souza Sorocaba CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 2 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP SUMÁRIO Capítulo 1 Justificativas e Objetivos Capítulo 2 Requisitos de Acesso Capítulo 3 Perfil Profissional de Conclusão Capítulo 4 Organização Curricular Capítulo 5 Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experiências Anteriores Capítulo 6 Critérios de Avaliação da Aprendizagem Capítulo 7 Instalações e Equipamentos Capítulo 8 Pessoal Docente e Técnico Capítulo 9 Certificados e Diplomas 04 08 09 16 60 60 62 73 74 Parecer Técnico de Especialista 75 Portaria do Coordenador, Designando Comissão de Supervisores 76 Aprovação do Plano de Curso 77 Portaria do Coordenador, Aprovando o Plano de Curso 78 Anexos Proposta de Carga Horária por Temas 79-80 CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 3 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP CAPÍTULO 1 JUSTIFICATIVAS E OBJETIVOS 1.1 Justificativa A importância dos alimentos na evolução humana A história dos alimentos e da sociedade humana se entrelaça. Do homem das cavernas até o contemporâneo, a necessidade alimentar é um dos seus traços mais marcantes. Há cinco ou seis milhões de anos, um ramo da família dos primatas se dividiu em duas: uma linha levou ao atual chipanzé e outra, ao Homo sapiens, nós. E entre as duas, um grande fosso, representado pelas diferentes capacidades cognitivas. Como se explicam essas abissais diferenças, se existem muitas similaridades entre os genomas? As pesquisas mostram que ocorrem divergências apenas em 0,6% dos genes e mesmo assim, o homem é dotado de um cérebro com capacidade mental única, indicando claramente que essas diferenças estão relacionadas com a alimentação. Acredita-se que na Pré-história o homem teria iniciado a consumir alimentos observando outros primatas. Assim, sua dieta continha basicamente frutos e raízes. O mel de abelhas foi, provavelmente, sua primeira “sobremesa”. O primeiro grande salto na evolução humana deu-se com a adoção de uma dieta que se apropriou da carne como fonte de nutrientes. No início, o homem consumia carne crua e moluscos. De acordo com pinturas rupestres encontradas, o homem pré-histórico descobriu que colocando sua caça perto do fogo ela durava mais tempo, vencendo aí a primeira das inúmeras batalhas contra a deterioração dos alimentos, na sua guerra pela sobrevivência. A descoberta do fogo trouxe também os assados e cozidos, que permitiu além da maior conservação, tornar o processo digestivo mais eficiente , com o consequente aumento da absorção de nutrientes pelo organismo, o que pode ter influenciado diretamente o aumento do cérebro humano, já que para a manutenção desse cérebro avantajado, era necessário um aporte nutricional maior. O uso do fogo representa o início do emprego da tecnologia de alimentos, a favor do homem. E isso há 1,8 milhões de anos. Com o fogo, nossos ancestrais passaram a gastar tempo ao redor do fogo, juntos e mudaram a maneira de se relacionarem. A vida em sociedade no seu início... Outra revolução humana ocorreu após a última glaciação ocorrida há cerca de 13.000 anos, quando todos os núcleos humanos encontravam-se no mesmo estado e tinham comportamentos idênticos. Alimentavam-se de uma forma idêntica (caçadores coletores), aproveitando o que tinham à mão. Não havia superioridade civilizacional. O meio ambiente condicionava o modo e o estilo de vida, com aspectos evidentes para a alimentação. As dificuldades climáticas e de obtenção de alimentos obrigaram grupos humanos a viver como nômades. Enquanto migravam foram percebendo que as sementes que caíam sobre a terra multiplicavam suas colheitas em poucos meses. A descoberta da agricultura que ocorreu pouco tempo após a última glaciação originou uma revolução social, política, demográfica e sanitária sem precedentes. A agricultura e a domesticação de animais fixaram grupos humanos em pequenas aldeias. O desenvolvimento agrícola pelos povos antigos, com o cultivo de cereais, que juntamente com a invenção do arco e da flecha difundiu a caça , aumentou a quantidade de comida disponível e deu-se início ao gerenciamento dos excedentes alimentares, dando origem a CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 4 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP uma nova organização social, da mão-de-obra ao dono da terra, uma sociedade de hierarquias. Prosseguindo na sua busca pela sobrevivência, o homem conseguiu muitos avanços na sua alimentação. Há cerca de 5000 anos, as elites egípcias tinham comida farta e variada. Massas, carnes, peixes, laticínios, frutas, legumes, cereais, condimentos, especiarias, mel e bebidas foram encontrados nas tumbas dos faraós. Quanto ao homem comum, os documentos históricos apontam para o consumo de alimentos vindos da agricultura, da criação de animais, da caça e da pesca. Para os egípcios, a saúde e a longevidade dependiam dos prazeres da mesa. A técnica da fermentação já era reconhecida na produção de um tipo de cerveja, assim como já dominavam técnicas de armazenamento de grãos. Enquanto isso, os romanos já se mostravam exímios panificadores, e os chineses já haviam desenvolvido a tecnologia de conservação de peixes, utilizando o gelo. Todas as pesquisas que resultaram nos processos desenvolvidos foram totalmente empíricas, sem nenhum conhecimento ou embasamento teórico, e normalmente utilizando ou simulando processos existentes na natureza, tais como o sol, o calor, o frio. Foi somente em 1792 que um confeiteiro francês, Niccolas Appert, desenvolveu um processo que não era baseado em nenhum fenômeno natural já conhecido e que aumentava o tempo de conservação. O processo de preservação criado pelo confeiteiro francês é o mesmo que produz o que hoje conhecemos como conservas, ou enlatados, e que, em sua homenagem, foi denominado de apertização. Essa tecnologia somente foi explicada cientificamente com a descoberta feita por Pasteur, já na segunda metade do século XIX, identificando os microorganismos e criando a fundamentação teórica da atual tecnologia de conservação de alimentos. A História tem mostrado que o desenvolvimento da tecnologia de alimentos tem uma relação muito próxima com as necessidades da sociedade, com maior ênfase aos momentos de crise ou de necessidades especiais: as guerras tem sido motivadoras de pesquisas, desde que Appert atendeu ao chamado de Napoleão para premiar quem desenvolvesse um processo que produzisse um alimento que pudesse ser transportado por seus soldados a frentes de batalha distantes de seu local de origem, como ao atender a nova sociedade que se instalou após Segunda Grande Guerra, que inseriu a mulher no mercado produtivo, retirando-a do lar, onde era a responsável pela produção dos alimentos. Era, portanto necessário a produção de alimentos mais fáceis de serem armazenados e preparados. Em tempos de paz, as conquistas espaciais: para alimentar os astronautas em suas longas viagens à lua, desenvolveu-se a liofilização, assim como os princípios do APPCC - Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, para a produção de alimentos seguros. A sociedade atual, basicamente posicionada em aglomerados urbanos, além da uma adequada produção de alimentos, exige condições de armazenamento, distribuição, e utilização de tecnologias de preservação, que potencializam as probabilidades de ocorrências de danos à saúde pública ocasionados por alimentos. A capacitação técnica de pessoas que se envolvam no trabalho de produção, armazenamento, processamento e distribuição de alimentos, em mercados cada vez mais globalizados, é uma necessidade que o Centro Paula Souza busca atender através da educação profissional específica para o segmento. O setor de Alimentos no Brasil CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 5 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP A produção e industrialização de alimentos representam uma das atividades mais significativas na economia no Brasil. Segundo a ABIA (Associação Brasileira da Indústria da Alimentação), em 2008 o setor faturou R$ 269,0 bilhões, participando com 9,3% do PIB e 18% do faturamento da Industria de transformação, demonstrando a importância na economia brasileira. Representa, segundo o Ministério do Trabalho, o setor que mais emprega no país. Nas tabelas abaixo, apresentam-se mais dados do setor, com base no ano 2008. Tabela 1 - Número de empresas na indústria Ano No estabelecimentos Industriais formais Micro (% do total) Pequena (% do total) Média (% do total) Grande (% do total) Fonte: ABIA (2009) Tabela 2 - Número de empregos Ano Indústria de transformação Indústria de Alimentos e bebidas Participação na ind. transformação Fonte: ABIA (2009) 2008 38500 81,7 13 3,9 1,3 2008 5815000 1066100 18,3 Um dos desafios enfrentados pelo setor de alimentos no Brasil está relacionado com a formação de profissionais com competências que atendam as novas demandas, como as atividades envolvidas na garantia da qualidade e segurança dos alimentos, na aplicação de tecnologias de produção, distribuição e armazenamento de alimentos, no controle físico-químico e microbiológico da qualidade, no desenvolvimento de novos produtos, atendendo necessidades da alimentação e nutrição na sociedade atual. A melhoria da qualidade dos nossos produtos alimentícios, atendendo a demanda do mercado externo, depende diretamente da qualificação dos profissionais envolvidos na cadeia produtiva de alimentos. A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS, vem ao encontro do atendimento dessa necessidade, favorecendo a economia vinculada ao setor alimentício e principalmente aumentando a empregabilidade de jovens e adultos, em um setor que apresenta indicadores de elevado crescimento atrelado a uma melhoria das condições socioeconômicas da população brasileira e a uma grande demanda externa, esta dependente do atendimento de qualidade apresentada pelos produtos. Neste sentido, o Centro Estadual de Educação e Tecnologia Paula Souza, considerando as tendências atuais e futuras, bem como características específicas, setoriais e globais dessas demandas, está preparado para oferecer a Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS que assegure condições de desempenho profissional, garantindo a indispensável integração das fases de produção, geração, aperfeiçoamento, domínio e emprego de tecnologias. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 6 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP BIBLIOGRAFIA BRASIL: Ministério de desenvolvimento social e combate à fome A história da alimentação CARDOSO, S. M. Alimentação, ambiente e evolução, Revista de epidemiologia, de ARQUIVOS DE MEDICINA, 16, suplemento 6):3-6 ISSN 0871-3413 • ©ArquiMed, 2002, disponível em : http://ape.med.up.pt/03-AlimentaE7E3o20evol.pdf, CARELLI, Gabriela. Cozinho, Logo Penso. Revista Veja, Edição 2132 ,Editora Abril, São Paulo, 2009 NITZKE, Julio Alberto. A pesquisa em alimentos da pré-história ontemporaneidade, publicação PROPESQ/UFRGS, disponível em à : http://penta.ufrgs.br/~julio/pesqalim.htm, ATUAÇÃO DO TÉCNICO EM ALIMENTOS O TÉCNICO EM ALIMENTOS atua dentro dos seguintes segmentos: • Indústria de Produtos Alimentícios • Indústria de Insumos para Processos e Produtos (matérias-primas, equipamentos, embalagens e aditivos) • Empresas de Serviços de Alimentação • Órgãos e Instituições Públicas • Empresas de Distribuição e Comercialização de Alimentos Exercendo suas atividades nas seguintes áreas: • Produção/ Processos • Garantia de Qualidade • Pesquisa e Desenvolvimento • Projetos • Comercial/ Marketing • Fiscalização Sanitária de Alimentos e Bebidas 1.2 Objetivos O Curso de TÉCNICO EM ALIMENTOS tem como objetivo capacitar o aluno para: • participar de pesquisas para melhoria, adequação e desenvolvimento de novos produtos e processos; • acompanhar pré-processo e processo de alimentos e assegurar condições operacionais do processo produtivo; • coordenar e executar inspeções sanitárias nas indústrias de alimentos; • elaborar procedimentos operacionais na produção e no controle de qualidade; • aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem o profissional da área; • mobilizar capacidades comunicativas na elaboração de documentos nos contatos com membros da equipe e clientes. 1.3 Organização do Curso A necessidade e pertinência da elaboração de currículo adequado às demandas do mercado de trabalho, à formação do aluno e aos princípios contido na L.D.B. e demais legislações vigentes, levou o Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, sob a coordenação do Prof. Almério Melquíades de Araújo, Coordenador de Ensino Médio e Técnico, a instituir o “Laboratório de Currículo”. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 7 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP No Laboratório de Currículo foram reunidos profissionais da área, docentes, especialistas, supervisão educacional para estudar o material produzido pela C.B.O. – Classificação Brasileira de Ocupações e para análise das necessidades do próprio mercado de trabalho. Uma sequência de encontros de trabalho previamente planejados possibilitou uma reflexão maior e produziu a construção de um currículo mais afinado com esse mercado. O Laboratório de Currículo possibilitou, também, a construção de uma metodologia adequada para o desenvolvimento dos processos de ensino aprendizagem e sistema de avaliação que pretendem garantir a construção das competências propostas nos Planos de Curso. Fontes de Consulta 1. BRASIL Ministério do Trabalho e do Emprego. Classificação Brasileira de Ocupações. Brasília: MtbE: 2002. (site: http://www.mtecbo.gov.br) TÍTULOS 3252 Técnicos em produção, conservação e de qualidade de alimentos 2. BRASIL CAPÍTULO 2 3252- 05 Técnico de alimentos - Técnico de bebidas, Técnico de carnes e derivados, Técnico de controle de qualidade de alimentos, Técnico de frutas e hortaliças, Técnico de grãos e cereais, Técnico de laticínios, Técnico de massas alimentícias, Técnico de panificação, Técnico de pescado e derivados, Técnico de produção de alimentos, Técnico em açúcar e álcool, Técnico em química de alimentos 3252-10 Técnico em nutrição e dietética - Técnico em nutrição Ministério da Educação. Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. Brasília. Junho de 2008. Eixo Tecnológico: Produção Alimentícia. REQUISITOS DE ACESSO O ingresso ao Curso TÉCNICO EM ALIMENTOS dar-se-á por meio de processo seletivo para alunos que tenham concluído, no mínimo, a primeira série do Ensino Médio. O processo seletivo será divulgado por edital publicado na Imprensa Oficial, com indicação dos requisitos, condições e sistemática do processo e número de vagas oferecidas. As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para a primeira série do Ensino Médio, nas três áreas do conhecimento: • Linguagem, Códigos e suas Tecnologias; • Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias; • Ciências Humanas e suas Tecnologias. Por razões de ordem didática e/ ou administrativa que justifiquem, poderão ser utilizados procedimentos diversificados para ingresso, sendo os candidatos deles notificados por ocasião de suas inscrições. O acesso aos demais módulos ocorrerá por classificação, com aproveitamento do módulo anterior, ou por reclassificação. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 8 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP CAPÍTULO 3 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO MÓDULO III - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS O TÉCNICO EM ALIMENTOS é o profissional que atua no processamento e conservação de matérias-primas, produtos e subprodutos da indústria alimentícia e de bebidas, realizando análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais. Auxilia no planejamento, na coordenação e controle de atividades do setor. Realiza a sanitização das indústrias alimentícias e de bebidas. Controla e corrige desvios nos processos manuais e automatizados. Acompanha a manutenção de equipamentos. Participa do desenvolvimento de novos produtos e processos. MERCADO DE TRABALHO Indústrias de alimentos e bebidas. Entrepostos de armazenamento e beneficiamento. Laboratórios, institutos de pesquisa e consultoria. Órgãos de fiscalização sanitária e proteção ao consumidor. Indústria de insumos para processos e produtos. COMPETÊNCIAS GERAIS Ao concluir o curso de TÉCNICO EM ALIMENTOS, o aluno deverá ter construído as seguintes competências: • controlar a qualidade de matérias primas, insumos, produtos intermediários e finais e utilidades; • otimizar o processo produtivo, utilizando as bases conceituais dos processos bioquímicos; • manusear adequadamente matérias primas, insumos e produtos; • organizar e controlar a estocagem e a movimentação de matérias primas, insumos e produtos; • planejar e executar a inspeção e a manutenção autônoma e preventiva rotineira em equipamentos, linhas instrumentos e acessórios; • aplicar princípios básicos de biotecnologia e de gestão de processos industriais e laboratoriais; • aplicar normas do exercício profissional e princípios éticos que regem a conduta do profissional da área; • aplicar técnicas de GMP (“Good Manufacturing Pratices” – Boas Práticas de Fabricação) nos processos industriais e laboratoriais de controle de qualidade; • controlar mecanismos de transmissão de calor, operação de equipamentos com trocas térmicas, destilação, extração e cristalização; • aplicar princípios de instrumentação e sistemas de controle e automação; • selecionar e utilizar técnicas de amostragem, preparo e manuseio de amostras; • interpretar e executar análises instrumentais no processo; • coordenar programas e procedimentos de segurança e de análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC), aplicando princípios de higiene e sanitização industrial, controle ambiental e destinação final de produtos, resíduos e efluentes; • coordenar e controlar a qualidade em laboratório e preparar análises, utilizando metodologias apropriadas; • utilizar técnicas micro biológicas de análise e cultivo de bactérias, fungos e leveduras. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 9 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP ATRIBUIÇÕES O TÉCNICO EM ALIMENTOS deverá ser capaz de exercer plenamente as suas atribuições, ou seja: ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Identificar perigos e pontos críticos de controle e aplicar as medidas preventivas e corretivas do plano APPCC da empresa Gerenciar os Procedimentos Operacionais Padronizados Efetuar visitas técnicas de inspeção e controle de qualidade de produtos e processos Acompanhar as necessidades do mercado e definir estratégias para melhoria, adequação e desenvolvimento de produtos. Assegurar condições de segurança ambiental no emprego de materiais de limpeza e sanitização, no descarte de resíduos e no emprego de embalagens. Atuar em vendas realizando visitas técnicas aos clientes para apresentar produtos. Avaliar e selecionar fornecedores para garantia da qualidade de produtos Gerenciar unidades de alimentação Implantar programas de Boas Práticas de Laboratório Organizar e participar de reuniões técnico-administrativas ÁREA DE ATIVIDADES A - CONTROLAR A QUALIDADE NAS ETAPAS DE PRODUÇÃO ¾ Corrigir os pontos críticos de controle ¾ Avaliar fornecedores ¾ Vistoriar instalações ¾ Identificar perigos e pontos críticos de controle (Appcc) ¾ Aplicar as medidas preventivas e corretivas do plano APPCC da empresa ¾ Gerenciar os Procedimentos Operacionais Padronizados B ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ - PARTICIPAR DE PESQUISAS PARA MELHORIA, ADEQUAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS Acompanhar as necessidades do mercado Definir estratégias para melhoria, adequação e desenvolvimento de produtos Participar da elaboração do produto Testar formulação do produto Aplicar normas técnicas e legislação vigente E C - VERIFICAR CONDIÇÕES DO AMBIENTE, EQUIPAMENTOS E PRODUTOS (IN NATURA E PROCESSADOS) ¾ Verificar condições de segurança ambiental D - PROMOVER VENDA DE INSUMOS, PRODUTOS E EQUIPAMENTOS ¾ Levantar clientes potenciais ¾ Negociar com clientes internos e externos ¾ Interpretar necessidades dos clientes ¾ Adequar produto às necessidades do cliente ¾ Enviar ao cliente amostras para aprovação ¾ Realizar visitas técnicas aos clientes para apresentar novos produtos ¾ Acompanhar o cliente ¾ Prestar assistência técnica aos clientes E - ADMINISTRAR ATIVIDADES E ROTINAS DE TRABALHO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 10 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ ¾ Identificar público-alvo Participar da elaboração de cardápios Adequar cardápios Participar da seleção de fornecedores Cotar preços de equipamentos, materiais, insumos e gêneros alimentícios. Comprar equipamentos, materiais, insumos e gêneros alimentícios. Prover as quantidades de gêneros alimentícios e equipamentos para confecção de cardápios F - DESENVOLVER ESTUDOS E PESQUISAS ¾ Analisar dados estatísticos ¾ Elaborar trabalhos técnico - científicos G ¾ ¾ ¾ ¾ - ADMINISTRAR PEQUENAS ALIMENTAÇÃO Gerenciar documentação Administrar recursos humanos Administrar custos e preços Administrar estoques EMPRESAS E SERVIÇOS NA ÁREA DE H –GERENCIAR OS PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM ¾ Mensurar geração de resíduos poluentes ¾ Identificar resíduos poluentes ¾ Descartar resíduos inertes ¾ Reciclar substâncias ¾ Identificar resíduos na comercialização ¾ Monitorar comportamento de substâncias em ambiente I - COORDENAR EQUIPES ¾ Transmitir à equipe a adequação do produto às necessidades dos clientes J - COMUNICAR-SE ¾ Participar da elaboração de normas ¾ Realizar serviços administrativos ¾ Informar clientes quanto a armazenagem e uso de produtos ¾ Elaborar ficha técnica de produto ¾ Esclarecer dúvidas de consumidores/clientes ¾ Atender às reclamações do consumidor ¾ Elaborar relatórios de visitas técnicas ¾ Emitir laudos com parecer técnico sob supervisão ¾ Participar de reuniões técnico-administrativas K - DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS ¾ Exercer liderança ¾ Demonstrar criatividade ¾ Atualizar-se ¾ Interagir com os clientes ¾ Demonstrar visão global do processo de produção ¾ Contornar situações adversas ¾ Demonstrar pró-atividade CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 11 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP PERFIL PROFISSIONAL DAS QUALIFICAÇÕES MÓDULO I – Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS O ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS realiza análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais de alimentos, insumos e embalagens. Controla procedimentos de recepção e estocagem de alimentos e insumos. Utiliza as normas da legislação sanitária vigente e orienta a equipe quanto aos procedimentos de higiene pessoal e ambiental para a segurança dos alimentos. ATRIBUIÇÕES ♦ Assegurar condições higiênico-sanitárias na recepção, estocagem e manipulação de alimentos in natura e processados. ♦ Controlar vida útil de prateleira de alimentos e insumos. ♦ Realizar análises físico-químicos, microbiológicas e sensoriais para controle da qualidade de alimentos. ♦ Controlar variáveis de processo: ph, temperatura, umidade e concentração. ♦ Coletar, identificar e preparar amostras para análise. ♦ Organizar e controlar o emprego de vidrarias, reagentes, meios de cultura e assessórios de equipamentos em laboratórios de análise. ♦ Elaborar relatórios de análise. ♦ Realizar inspeção sanitária em estabelecimentos de alimentos. ÁREA DE ATIVIDADES A - CONTROLAR A QUALIDADE NAS ETAPAS DE PRODUÇÃO ¾ Assegurar condições higiênico-sanitárias. ¾ Verificar condições de armazenamento. ¾ Controlar data de vencimento dos produtos (em armazenamento e pontos de venda). ¾ Acompanhar o controle integrado de pragas e vetores. ¾ Realizar análise comparativa com produtos concorrentes. ¾ Realizar análises microbiológicas das matérias primas e produtos. ¾ Realizar as análises sensoriais das matérias primas e dos produtos. ¾ Realizar análises físicos -químicas das matérias primas e produtos. ¾ Solicitar controles de saúde dos funcionários. ¾ Efetuar visitas técnicas de inspeção e controle de qualidade de produtos e processos. B - SUPERVISIONAR PROCESSOS DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ¾ Receber insumos, produtos, gêneros alimentícios. ¾ Coletar amostras dos produtos. ¾ Verificar as condições da embalagem do produto final. ¾ Acompanhar distribuição de produtos até os pontos de venda. ¾ Efetuar a auditoria no estoque. C - PARTICIPAR DE PESQUISAS PARA DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS ¾ Avaliar aceitabilidade do produto. MELHORIA, ADEQUAÇÃO E CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 12 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP D - VERIFICAR CONDIÇÕES DO AMBIENTE, EQUIPAMENTOS E PRODUTOS (IN NATURA E PROCESSADOS) ¾ Verificar temperatura (ambiente, equipamentos e produtos in natura e processados). ¾ Controlar o pH do produto. ¾ Verificar a concentração do produto. ¾ Controlar o peso do produto. ¾ Controlar dimensões do produto. ¾ Verificar condições e equipamentos de proteção individual. E - ADMINISTRAR ATIVIDADES E ROTINAS DE TRABALHO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO ¾ Providenciar a disponibilidade dos materiais e insumos. F - DESENVOLVER ESTUDOS E PESQUISAS ¾ Elaborar levantamento bibliográfico. ¾ Acessar base de dados e outras fontes em meios eletrônicos. G - REALIZAR ANÁLISES SENSORIAIS, FISICO-QUÍMICAS, BIOLÓGICAS E MICROBIOLÓGICAS DAS MATÉRIAS PRIMAS, PRODUTOS INTERMEDIÁRIOS E FINAIS ¾ Preparar reagentes, meios de cultura, equipamentos e vidraria. ¾ Controlar as características físico-químicos de alimentos e embalagens através de instrumentos. ¾ Orientar coleta de amostras. ¾ Coletar amostras. ¾ Preparar amostras. ¾ Eleger métodos de análise. ¾ Executar análises conforme procedimentos. ¾ Efetuar análise crítica dos resultados. ¾ Cultivar microrganismos para teste e produção. H – GERENCIAR OS PROCEDIMENTOS DE AMOSTRAGEM ¾ Interpretar instruções do plano de amostragem. ¾ Coletar amostras de insumos e matérias-primas. ¾ Etiquetar amostras. ¾ Registrar os dados das amostras. ¾ Realizar procedimentos para preservação das características das amostras. ¾ Preparar amostras para análise, conforme procedimentos. I - COMUNICAR SE ¾ Elaborar relatórios de análises. ¾ Elaborar relatórios de atividades. ¾ Sintetizar informações e idéias. ¾ Demonstrar dinamismo. ¾ Demonstrar sociabilidade. MÓDULO II – Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS O OPERADOR DE PROCESSO NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS realiza análises físicoquímicas, microbiológicas e sensoriais de alimentos, insumos e embalagens. Controla CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 13 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP procedimentos de recepção e estocagem de alimentos e insumos. Utiliza as normas da legislação sanitária vigente e orienta a equipe quanto aos procedimentos de higiene pessoal e ambiental para a segurança dos alimentos. Atua no planejamento, execução e supervisão do processamento e conservação de matérias-primas, produtos e subprodutos do setor que envolve a indústria de alimentos, de bebidas, de insumos, de subprodutos da indústria alimentícia, de serviços de alimentação e de comercio de produtos alimentícios. Acompanha a manutenção de equipamentos. ATRIBIÇÕES ♦ Assegurar o emprego de Boas Práticas no Processamento de Alimentos. ♦ Acompanhar pré-processo e processo de alimentos e assegurar condições operacionais do processo produtivo. ♦ Monitorar as operações unitárias no processamento de alimentos: trituração, pasteurização, mistura, cocção, fermentação e outros. ♦ Controlar e corrigir desvios do processo. ♦ Controlar o uso de equipamentos de proteção individual. ♦ Interpretar manual de procedimentos e dimensionar equipamentos, matéria prima e insumos para o processamento de alimentos. ♦ Conduzir testes de produção e calcular balanços de massa e energia. ♦ Selecionar, treinar, supervisionar e avaliar o desempenho de equipes de trabalho para o processamento de alimentos. ÁREA DE ATIVIDADES A - CONTROLAR A QUALIDADE NAS ETAPAS DE PRODUÇÃO ¾ Preencher check-list (verificação de rotinas). ¾ Identificar pontos críticos de controle. ¾ Acompanhar testes de desempenho de matérias primas e insumos. ¾ Assegurar o emprego de Boas Práticas. B - SUPERVISIONAR PROCESSOS DEPRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO ¾ Acompanhar pré-processo e processo de alimentos. ¾ Monitorar os processos de trituração, pasteurização, mistura, cocção, fermentação e outros. ¾ Assegurar condições operacionais do processo produtivo. ¾ Controlar o tempo de produção. ¾ Acompanhar otimização da produção por meio de tempo-temperatura. ¾ Acompanhar tempo de entrega da produção. ¾ Corrigir desvios do processo. ¾ Controlar desvios de processo. ¾ Assegurar condições de apoio (manutenção e serviços gerais). ¾ Acompanhar a vida de prateleira do produto nos pontos de venda. C - PARTICIPAR DE PESQUISAS PARA MELHORIA, ADEQUAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS. ¾ Participar da elaboração da rotulagem (informação nutricional) do produto ¾ Assessorar a implementação das mudanças aprovadas E CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 14 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP D - VERIFICAR CONDIÇÕES DO AMBIENTE, EQUIPAMENTOS E PRODUTOS (IN NATURA E PROCESSADOS) ¾ Controlar a velocidade de processamento dos equipamentos. ¾ Verificar pressão dos equipamentos. ¾ Verificar umidade do ar. E - ADMINISTRAR ATIVIDADES E ROTINAS DE TRABALHO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO ¾ Interpretar a ordem de serviço. ¾ Estabelecer cronograma de atividades. ¾ Selecionar os procedimentos para cada atividade. ¾ Verificar a disponibilidade dos materiais, insumos e gêneros alimentícios. ¾ Calcular os materiais e insumos. ¾ Especificar materiais e insumos. ¾ Controlar desperdícios. ¾ Orientar o preparo de receitas. F - CONTROLAR PROCESSOS QUÍMICOS, FÍSICOS E BIOLÓGICOS ¾ Definir materiais e equipamentos. ¾ Definir nível de estoque de materiais. ¾ Definir parâmetros de controle de processos. ¾ Definir procedimentos operacionais. ¾ Definir padrões e métodos analíticos. ¾ Verificar conformidade de resultados. ¾ Verificar conformidade e funcionamento de equipamentos. ¾ Registrar anomalias. ¾ Modificar variáveis de processos. ¾ Gerenciar custos de processos. G - DESENVOLVER ESTUDOS E PESQUISAS ¾ Pesquisar processos, materiais e equipamentos. ¾ Calcular balanços de massa e energia H - PREPARAR EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO E ENSAIOS ¾ Interpretar manual de operações. ¾ Identificar tensão elétrica de equipamentos. ¾ Preparar máquinas e equipamentos para uso. ¾ Selecionar acessórios. ¾ Montar acessórios conforme procedimentos. ¾ Desmontar acessórios conforme procedimentos. ¾ Verificar aferição de equipamentos. ¾ Solicitar manutenção de máquinas e equipamentos. I - COORDENAR EQUIPES ¾ Identificar necessidades de treinamento. ¾ Realizar treinamento de rotinas operacionais. ¾ Avaliar os resultados de desempenho da equipe. ¾ Dimensionar escala de serviço. ¾ Verificar disponibilidade de pessoal. ¾ Remanejar pessoal. ¾ Contatar empresa para substituição de pessoal. ¾ Participar da seleção de pessoal. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 15 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP ¾ Supervisionar estagiários/menores-aprendizes. J - COMUNICAR-SE ¾ Participar da elaboração de material educativo. ¾ Comunicar o cronograma à equipe. ¾ Elaborar procedimentos operacionais na produção e no controle de qualidade. ¾ Elaborar manual de instruções. ¾ Redigir relatórios de planilhas de controle. ¾ Elaborar escala de trabalho. ¾ Redigir com clareza. K - DEMONSTRAR COMPETÊNCIAS PESSOAIS ¾ Trabalhar em equipe. CAPÍTULO 4 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 4.1 Estrutura Modular O currículo foi organizado de modo a garantir o que determina Resolução CNE/CEB 04/99 atualizada pela Resolução CNE/CEB nº 01/2005, o Parecer CNE/CEB nº 11/2008, a Resolução CNE/CEB nº 03/2008 a Deliberação CEE nº 79/2008 e as Indicações CEE nº 8/2000 e 80/2008, assim como as competências profissionais que foram identificadas pelo CEETEPS, com a participação da comunidade escolar. A organização curricular da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS está organizada de acordo com o Eixo Tecnológico de “Produção Alimentícia” e estruturada em módulos articulados, com terminalidade correspondente às qualificações profissionais técnicas de nível médio identificadas no mercado de trabalho. Os módulos são organizações de conhecimentos e saberes provenientes de distintos campos disciplinares e, por meio de atividades formativas, integram a formação teórica e a formação prática em função das capacidades profissionais que se propõem desenvolver. Os módulos, assim constituídos, representam importante instrumento de flexibilização e abertura do currículo para o itinerário profissional, pois que, adaptando-se às distintas realidades regionais, permitem a inovação permanente e mantêm a unidade e a equivalência dos processos formativos. A estrutura curricular que resulta das diferentes módulos estabelece as condições básicas para a organização dos tipos de itinerários formativos que, articulados, conduzem à obtenção de certificações profissionais. 4.2 Itinerário Formativo A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS é composta por três módulos. O aluno que cursar o Módulo I concluirá a Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS. O aluno que cursar os Módulos I e II concluirá a Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS. Ao completar os três módulos, o aluno receberá o Diploma de TÉCNICO EM ALIMENTOS, desde que tenha concluído, também, o Ensino Médio. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 16 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP MÓDULO I MÓDULO II MÓDULO III Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS 4.3 Proposta de Carga Horária por Temas MÓDULO I – Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS Teórica Teórica – 2,5 Prática Profissional Prática Profissional – 2,5 Total Total – 2,5 Total em Horas Total em Horas – 2,5 Carga Horária Horas/ Aula 60 40 50 50 00 00 00 00 60 40 50 50 48 32 40 40 00 00 100 100 100 100 80 80 00 00 00 00 100 60 100 50 100 60 100 50 80 48 80 40 40 40 50 50 00 60 00 50 40 100 50 100 32 80 40 80 180 200 320 300 500 500 400 400 TEMAS I.1 – Linguagem, Trabalho e Tecnologia I.2 – Recepção e Estocagem de Alimentos I.3 – Análise Física e Química dos Alimentos e Embalagens I.4 – Procedimentos de Análise Microbiológica I.5 – Procedimentos de Análise Sensorial I.6 – Políticas Públicas do Setor de Alimentos I.7 – Procedimentos Higiênico-Sanitários TOTAL CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 17 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP MÓDULO II – Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS Teórica – 2,5 Total Total – 2,5 Total em Horas Total em Horas – 2,5 00 00 100 100 100 100 80 80 00 00 100 100 100 100 80 80 00 60 00 00 50 00 100 00 100 100 00 100 100 60 100 100 50 100 80 48 80 80 40 80 40 50 00 00 40 50 32 40 100 100 400 400 500 500 400 400 TEMAS II.1 – Processamento de Alimentos Origem Animal II.2 – Processamento de Alimentos Origem Vegetal II.3 – Processamento de Produtos Panificação II.4 – Avaliação Nutricional dos Alimentos II.5 – Análise Química Instrumental II.6 – Planejamento do Trabalho Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos Prática Profissional Prática Profissional – 2,5 Teórica Carga Horária Horas/ Aula de de de de TOTAL Teórica – 2,5 Total Total – 2,5 Total em Horas Total em Horas – 2,5 100 40 100 50 00 00 00 00 100 40 100 50 80 32 80 40 100 40 100 50 00 00 00 00 100 40 100 50 80 32 80 40 60 00 50 00 00 100 00 100 60 100 50 100 48 80 40 80 00 00 60 50 60 50 48 40 340 350 160 150 500 500 400 400 TEMAS III.1 – Sistemas de Garantia da Qualidade de Alimentos III.2 – Ética e Cidadania Organizacional III.3 – Administração de Unidades de Alimentação III.4 – Metrologia Aplicada à Alimentos III.5 – Instrumentação e Controle na Indústria de Alimentos III.6 – Biotecnologia III.7 – Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos TOTAL Prática Profissional Prática Profissional – 2,5 Teórica MÓDULO III – Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS Carga Horária Horas/ Aula CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 18 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 4.4 Competências, Habilidades e Bases Tecnológicas por Temas MÓDULO I - Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS I.1 LINGUAGEM, TRABALHO E TECNOLOGIA Função: Montagem de Argumentos e Elaboração de Textos HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS COMPETÊNCIAS 1. Estudos de textos técnicos/ comerciais aplicados à área de Alimentos, através de: indicadores linguísticos: o vocabulário; o morfologia; o sintaxe; o semântica; o grafia; o pontuação; o acentuação, etc. indicadores extralinguísticos: o efeito de sentido e contextos sócioculturais; o modelos preestabelecidos de produção de texto 1. Analisar textos técnicos/ comerciais da área de Alimentos, por meio de indicadores linguísticos e de indicadores extralinguísticos. 1. Utilizar recursos linguísticos de coerência e de coesão, visando atingir objetivos da comunicação comercial relativos à área de Alimentos. 2. Desenvolver textos técnicos aplicados à área de Alimentos de acordo com normas e convenções específicas. 2.1 Utilizar instrumentos da leitura e da redação técnica, direcionadas à área de Alimentos. 2.2 Identificar e aplicar elementos de coerência e de coesão em artigos e em documentação técnicoadministrativa relacionados à área de Alimentos. 2.3 Aplicar modelos de 2. Conceitos de coerência e correspondência comercial de coesão aplicadas à análise aplicado à área de Alimentos. e a produção de textos técnicos específicos da área 3.1 Selecionar e utilizar fontes de Alimentos: de pesquisa convencionais e o ofícios; eletrônicas. o memorandos; 3.2 Aplicar conhecimentos e o comunicados; regras linguísticas na o cartas; execução de pesquisas o avisos; específicas da área de o declarações; Alimentos. o recibos; o carta-currículo; 4.1 Comunicar-se com o curriculum vitae; diferentes públicos. o relatório técnico; 4.2 Utilizar critérios que o contrato; possibilitem o exercício da o memorial descritivo; criatividade e constante o memorial de critérios; atualização da área. o técnicas de redação 4.3 Utilizar a língua portuguesa como linguagem 3. Parâmetros de níveis de geradora de significações, formalidade e de adequação que permita produzir textos a de textos a diversas partir de diferentes idéias, circunstâncias de relações e necessidades comunicação profissionais. 4. Princípios de terminologia aplicados à área de Alimentos: • glossário com nomes e 3. Pesquisar e analisar informações da área de Alimentos em diversas fontes convencionais e eletrônicas. 4. Definir procedimentos lingüísticos que levem à qualidade nas atividades relacionadas com o público consumidor. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 19 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP origens dos termos utilizados pelo Alimentos; • apresentação de trabalhos de pesquisas; • orientações e normas lingüísticas para a elaboração do trabalho para conclusão de curso Carga Horária Teórica 60 50 Prática 00 00 Total 60 horas-aula 50 horas-aula I.2 RECEPÇÃO E ESTOCAGEM DE ALIMENTOS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 20 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Função: Manuseio, Estocagem e Transporte de Materiais e Produtos HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS COMPETÊNCIAS 1.1. Classificar os produtos para estocagem na indústria de alimentos como matéria prima, insumos ou produto acabado. 1.2. Estocar materiais em ambientes previamente determinados. 1. Conceito de matérias primas, insumos, embalagens e produtos acabados na industria de alimentos 2. Dimensionar áreas e instalações (containers, bags, silos...) para armazenamento de matérias primas, insumos, embalagens e produtos acabados na industria de alimentos. 2.1. Calcular a área e volumes necessários para estocagem. 2.2. Calcular capacidade de empilhamento. 3. Sistemas de armazenagem: ambiente aberto, ambiente fechado, temperatura ambiente, refrigeração e congelamento 3. Interpretar técnicas e procedimentos de verificação e recebimento de materiais e produtos a serem estocados. 3.1. Identificar parâmetros de estocagem para materiais e produtos, de acordo com suas características físicas, químicas, toxicológicas e perecibilidade. 3.2. Controlar o recebimento e a estocagem de mercadorias, conforme normas técnicas, administrativas e legais específicas, controle de prazos de validade, separação de alimentos do material de limpeza. 3.3. Controlar a qualidade e organizar materiais e produtos a serem estocados 1. Selecionar os sistemas de armazenagem de acordo com as matérias-primas, insumos, embalagens e produtos acabados. 4. Analisar as variáveis (temperatura, umidade relativa, velocidade do ar, teor de oxigênio, tec) importantes para o armazenamento de matérias-primas, insumos, embalagens e produtos alimentícios acabados. 4.1. Ler medições de variáveis e executar controle. 4.2. Identificar as normas e técnicas de manuseio, transporte interno e armazenamento de matérias primas, insumos e produtos acabados. 4.3. Armazenar matérias primas, insumos e produtos acabados conforme as normas. 2. Classificação das matérias primas quanto à origem e perecibilidade 4. Características morfológicas e propriedades físicas das matérias primas e insumos: forma, tamanho, massa, cor, densidade real e específica, resistência 5. Propriedades físicas, químicas, toxicológicas e perecibilidade de produtos estocados: • Produtos de origem vegetal • Produtos de origem animal • Aditivos e embalagens • Produtos de limpeza e desinfecção 6. Controle de qualidade na recepção de materiais e produtos 7. Instrumentos indicadores e registradores das variáveis da estocagem e transporte de produtos diversos (temperatura,umidade relativa,oxigênio, velocidade do ar e outros) . Normas e procedimentos para transporte interno, manuseio e armazenamento de matérias-primas, insumos, embalagens e produtos alimentícios acabados 5. Implementar os controles 5. Executar controle de registrando em 9. de estoque e movimentação estoque, Armazenamento e formulários ou em planilhas movimentação de produtos dos materiais armazenados. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 21 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP sólidos e líquidos, a granel ou em embalagens eletrônicas. 6. Identificar pragas nas áreas, equipamentos, materiais e produtos armazenados. Carga Horária 6.1. Proceder e registrar e controle de pragas. 6.2. Organizar e manter registros de inspeção. 6.3. Utilizar equipamentos e produtos para limpeza e descontaminação, estocandoos de forma segura para evitar contaminação nos materiais e produtos alimentícios. 6.4. Executar procedimentos para limpeza e descontaminação de áreas, equipamentos e materiais e produtos estocados. 40 Teórica 00 Prática 50 10. Controle de estoque e manuseio de matériasprimas, insumos, embalagens e produtos alimentícios acabados 11. Controle de pragas e vetores na estocagem de alimentos 12. Procedimentos de limpeza de áreas, equipamentos, materiais e produtos alimentícios estocados 40 horas-aula Total 00 50 horas-aula I.3 ANÁLISE FÍSICA E QUÍMICA DOS ALIMENTOS E EMBALAGENS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 22 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS 1. Distinguir as instalações físicas e operacionais de laboratórios de análise físico químico. 2. Analisar as normas de segurança individual e coletiva para o trabalho em laboratórios de análises físicas e químicas. 3. Analisar as embalagens para alimentos quanto à função (primária e secundária) e material utilizado. 4. Interpretar procedimentos de análise física de embalagens flexíveis e rígidas para alimentos. 5. Selecionar técnicas de amostragem, preparo e manuseio de amostras de alimentos. Função: Controle de Qualidade HABILIDADES 1.1. Identificar as instalações e equipamentos empregados em laboratórios de análise físico química. 1.2. Utilizar vidrarias para pesagem e medidas de volume. 1.3. Identificar reagentes. 1.4. Relacionar o rótulo o emprego do reagente. BASES TECNOLÓGICAS 1. Instalações, equipamentos e acessórios de laboratórios de análise físico química 2. Principais vidrarias: especificação e emprego 3. Graduação e leitura de vidrarias volumétricas. 4. Rotulagem de reagentes para laboratório: leitura e 2.1. Identificar os riscos mais interpretação comuns em laboratórios de 5. Riscos e normas de análises físicas e químicas. 2.2. Utilizar EPI(s) e EPC(s) segurança para laboratórios durante o trabalho em de análises físicas e químicas laboratório de análises físicas 6. Embalagens para e químicas. alimentos: funções e 2.3. Atuar nos laboratórios dentro das normas de materiais utilizados: derivados de celulose, polímeros segurança. naturais e sintéticos, vidros, 3.1. Classificar os diversos metálicas, laminados e outras tipos de embalagens de alimentos, conforme o material empregado. 3.2. Identificar a função da embalagem para o alimento. 7. Propriedades físicas das embalagens flexíveis, conceito e controle de qualidade: gramatura, resistência à tração e a dobradura, permeabilidade ao 4.1. Coletar amostras de vapor d’água embalagens flexíveis e rígidas. 8. Propriedades físicas das 4.2. Determinar as embalagens rígidas, conceito propriedades físicas de e controle de qualidade: embalagens flexíveis e capacidade, resistência ao rígidas. impacto, espessura, peso, vedação 5.1. Utilizar instrumentos de 9. Propriedades físicas, preparo de amostras de químicas e informações alimentos. tecnológicas de produtos 5.2. Identificar e utilizar diversos. instruções para preparo de 10.Amostragem: amostras. 5.3. Coletar amostras de • Conceito, matérias-primas, produtos • Procedimentos de coleta de amostras. intermediários e finais, águas • Preparo de amostras: e efluentes. divisão, trituração, 5.4. Preparar amostras pulverização e diluição atendendo necessidades da análise. 5.5. Registrar parâmetros 11. Identificação de amostras rastreabilidade de relativos às condições de para análises coleta de amostras. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 23 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 6. Analisar propriedades físicas de alimentos. 7. Interpretar instruções para preparo e padronização de soluções. 6. Determinar em laboratório as propriedades físicas de alimentos, segundo os procedimentos analíticos: • ponto de solidificação, de liquefação e de evaporação; • ponto de fumaça (óleos e gorduras). • Densidade real e aparente • Granulometria • Viscosidade • Índice de refração • Sólidos Solúveis 12. Propriedades físicas de alimentos: ponto de solidificação, liquefação, e evaporação; ponto de fumaça (óleos e gorduras). 13.Densidade real e aparente de alimentos: conceito, determinação e aplicação para dimensionamento de embalagens, armazenamento e transporte. 14. Densidade de líquidos com emprego de alcoômetro, picnômetro e lactodensímetro 7. Preparar, padronizar e diluir 15. Granulometria soluções para análise. produtos pulvurulentos de 16. Viscosidade 8. Interpretar procedimentos para análise volumétrica. 9. Analisar o pH de alimentos e soluções. 8. Executar as instruções para 17. Índice de refração e análise de acidez por determinação de Sólidos titulação Solúveis 9.1. Determinar pH de amostras e soluções. 9.2. Proceder a manutenção de eletrodos. 9.3. Especificar eletrodos conforme o emprego. 18. Preparo de soluções em diferentes unidades de concentração 19. Padronização soluções: conceito procedimentos de e 20. Levantamento de dados, cálculos e apresentação de resultados 21. Acidez total conceito e análise titulável : 22. Concentração hidrogênio iônica: conceito 23. Determinação de pH por indicadores 24. Peagâmetros: tipos, componentes, cuidados e calibração 25. Tipos de eletrodos: emprego e manutenção Carga Horária 00 Teórica 100 Prática 00 100 horas-aula Total 100 100 horas-aula Divisão de Turmas I.4 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE MICROBIOLÓGICA CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 24 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS Função: Controle microbiológico da qualidade HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS 1. Analisar as possibilidades de incidência de microrganismos conforme fatores intrínsecos e extrínsecos. 2. Implantar nos laboratórios de controle microbiológico procedimentos dentro dos princípios de biossegurança. 4. Selecionar procedimentos para preparo ,fixação e coloração de lâminas para microscopia. 5. Selecionar procedimentos para contagem total de microorganismos e de microorganismos específicos. 6. Identificar as condições sanitárias de ambientes e de alimentos com a presença de microrganismos indicadores. 7. Emitir parecer técnico, utilizando normas e padrões de elaboração de relatórios de análise microbiológica. Classificação dos 1. Identificar os fatores 1. intrínsecos e extrínsecos e microrganismos: bactérias, prever a incidência de fungos e leveduras microrganismos. 2. Morfologia e fatores ambientais que interferem no 2.1. Lavar e esterilizar crescimento vidrarias, instrumentos demais 3. Instalações, materiais. e 2.2. Manter em perfeitas equipamentos condições as estufas, capelas instrumentos em laboratório e o ambiente do laboratório de de análise microbiológica microbiologia. Boas Práticas de 2.3. Planejar o descarte 4. normas seguro das amostras Laboratório microbiológicas após as operacionais e de segurança determinações. Microscopia: preparo, 2.4. Elaborar manual de 5. coloração e procedimentos para fixação, esterilização e descarte de observação de lâminas em para matérias- vidrarias, meios de microscópios identificação de bactérias, cultura. fungos e leveduras 4. Preparar lâminas, observar Técnicas de análise e classificar os 6. microbiológica para microorganismos. contagem total de microorganismos: 5.2. Executar todos os preparo de meios de cultura procedimentos dentro dos em placa e em tubo princípios de biossegurança. 5.3. Preparar e esterilizar 7. Inoculação e controle de crescimento meios de cultura. 5.4.Coletar e preparar amostras para análise 8. Contagem e calculo de resultados microbiológica. 5.5. Manipular culturas de 9. Técnicas de análise microrganismos. para 5.6. Executar os microbiológica de procedimentos para análise contagem de microrganismos e de microorganismos específicos: mofos e microrganismos específicos. leveduras, salmonela e 6. Aplicar procedimentos de estafilococos Tipos e preparo de laboratório para determinar a 10. meios de cultura presença de coliformes. 11. Meios de cultura pré 7.1. Organizar os resultados preparados: análise de custo de análise microbiológica em e benefício. tabelas ou planilhas 12. Inoculação e controle de eletrônicas. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 25 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 7.2. Elaborar relatórios de crescimento análise microbiológica. 13. Testes contagem e resultados bioquímicos: calculo de 14. Pesquisa de microrganismos indicadores das condições sanitárias em ambientes e em alimentos: • coliformes totais: conceito e determinação do Número mais provável, NMP coliformes fecais: determinação 15. Relatórios de análise microbiológica Carga Horária 00 Teórica 00 100 Prática 100 100 horas-aula Total 100 horas-aula I.5 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE SENSORIAL Divisão de Turmas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 26 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Função: Controle de Qualidade de alimentos e bebidas. COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS 1. Identificar as aplicações da análise sensorial no controle de qualidade de alimentos. 1.1. Especificar aplicações de testes sensoriais para controle de qualidade de alimentos. 1.2. Controlar as variáveis relacionadas à execução dos testes. 1.3. Organizar o laboratório para aplicação dos testes sensoriais. 1. Análise sensorial: histórico, definição e aplicações/usos 2. Desenvolver a capacidade de descrever os atributos sensoriais dos alimentos utilizando cada um dos cinco sentidos. 2. Relacionar a percepção sensorial aos elementos de avaliação sensorial que podem caracterizar os alimentos. 3. Selecionar equipe de 3.1. Elaborar questionário para provadores utilizando selecionar candidatos a entrevista e testes de provadores. reconhecimento de odores 3.2. Executar testes de odores e gostos. e gostos e apresentar os resultados. 4. Definir o método sensorial de diferença adequado ao objetivo da análise. 5. Interpretar resultados discriminativos e descritivos dos atributos sensoriais de um produto após aplicação dos testes analíticos. 6. Identificar todas as etapas que envolvem a seleção e treinamento de uma equipe de ADQ. 7. Pesquisar e selecionar procedimentos para formação de julgadores de produtos específicos. Carga Horária Teórica 00 00 2. Os receptores sensoriais: • Elementos de avaliação sensorial • Registro das percepções sensoriais 3. Requisitos para avaliação sensorial dos alimentos: o ambiente dos testes; preparação e apresentação das amostras; fichas de avaliação 4. Seleção e treinamento da equipe de provadores 5. Testes de seleção de equipes: memória sensorial 6. Métodos sensoriais de 4.1. Executar o teste sensorial. diferença: teste triangular; 4.2. Montar as fichas de teste pareado; teste duo-trio; ordenação e comparação avaliação. 4.3. Preparar e codificar múltipla ou teste de diferençado-controle (Cálculo da ANOVA) amostras. 4.4. Ordenar a apresentação 7. Testes analíticos: amostra das amostras. única; perfil de sabor; de 4.5. Interpretar sensibilidade ou de estatisticamente os dados. “Threshold”; teste de diluição 5.1. Escolher e aplicar o teste 8. Métodos sensoriais analítico. 5.2. Montar as fichas de descritivos: análise qualitativa e descritiva quantitativa (ADQ) avaliação – etapas relacionadas com 5.3 Realizar testes analíticos. 5.4. Interpretar os resultados aplicação de ADQ; testes de escala: verbal, numérica, não discriminativos e descritivos. estruturada, hedônica, 6.1. Montar uma equipe de hedônica facial e de ADQ. preferência e aceitação 6.2. Aplicar testes de escala e 9. Aplicação dos testes e de preferência e aceitação. resultados gráficos (gráfico 7. Acompanhar procedimentos aranha) de treinamento e formação de 10. Seleção e treinamento de julgadores. julgadores para produtos específicos: vinho, queijo, café e outros Prática 60 50 Total 60 horas-aula Divisão de 50 horas-aula Turmas I.6 POLÍTICAS PÚBLICAS DO SETOR DE ALIMENTOS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 27 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Função: Gestão de Processos HABILIDADES COMPETÊNCIAS 1. Analisar e sintetizar 1.1. Executar levantamento informações a respeito da bibliográfico sobre o produção alimentícia. desenvolvimento humano e a alimentação. 1.2. Elaborar estudos sobre a segurança alimentar: direito humano à alimentação. 1.3. Estudar os conceitos políticos, econômicos e sociais da segurança alimentar. 2. Avaliar as conseqüências sociais e econômicas das perdas e desperdícios de alimentos. 2. Organizar textos relativos a perdas e desperdícios durante a produção, transporte, distribuição, industrialização, comercialização e consumo de alimentos. BASES TECNOLÓGICAS 1. O desenvolvimento do homem e a produção de alimentos: aspectos sociais, históricos, religiosos e geográficos 2. Cidadania, alimentos e saúde pública: segurança alimentar - direito humano à alimentação 3. Cadeias produtivas de alimentos: conceito, aspectos econômicos e sociais, desperdício e controle de perdas. Transporte e distribuição de alimentos 3. Avaliar os sistemas de 3.1. Identificar os efeitos da produção de alimentos sob globalização na produção e 4. Globalização: matériasos aspectos sociais e mercados de alimentos. primas alimentares, 3.2. Levantar dados sobre os econômicos. commodities e mercados efeitos da globalização na internacionais de alimentos produção e mercados de alimentos. 5. Agronegócios: principais 3.3. Realizar seminários sobre os sistemas de produção de sistemas de produção de alimentos de origem animal alimentos conhecidos como e de origem vegetal, agronegócios. condições climáticas, 3.4. Pesquisar sobre as recursos hídricos, vantagens e desvantagens da agricultura, pecuária e industrialização de alimentos: piscicultura sustentáveis, e aspectos econômicos, sociais e o impacto ambiental destas nutricionais. atividades 3.5. Relacionar a importância da Industrialização de industrialização de alimentos para 6. os diferentes segmentos da alimentos: vantagens e desvantagens população humana. 4. Avaliar os benefícios e 4. Montar grupos de trabalho para 7. Alimentos transgênicos: eventuais riscos dos analisar as conseqüências dos conceito, produção, alimentos geneticamente alimentos transgênicos. distribuição, controle e modificados. industrialização 8. Código de Defesa do 5. Interpretar o Código de 5. Verificar os direitos do Consumidor, com relação a Defesa do Consumidor consumidor quanto à compra e alimentos relativo à compra e consumo consumo de alimentos. de alimentos. Carga Horária Teórica 40 50 Prática 00 00 Total 40 horas-aula 50 horas-aula CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 28 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP I.7 PROCEDIMENTOS HIGIÊNICO-SANITÁRIOS COMPETÊNCIAS Função: Segurança e Higiene Industrial HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS 1. Analisar as fontes de infestação e contaminação de alimentos, insumos e embalagens. 2. Pesquisar e analisar os procedimentos de controle integrado de pragas. 3. Definir procedimentos para limpeza e sanitização de ambientes, instalações, equipamentos e utensílios no processamento e estocagem de alimentos. 1. Riscos ambientais na indústria e nos serviços de alimentação: • físicos • químicos • biológicos: animais, insetos e pragas • microbiológicos 2.1. Identificar em laboratório • biofilmes em a presença de pragas, insetos equipamentos e e resíduos em alimentos. instalações industriais 2.2. Executar os procedimentos de laboratório 2. Conceitos de infestação e para analisar a infestação nos contaminação de alimentos, alimentos por pragas, insumos e embalagens resíduos sólidos e insetos. 2.3. Aplicar mediadas de 3. Controle de Pragas: controle da infestação de medidas preventivas e pragas e insetos conforme corretivas normas. 4. Técnicas de identificação 3.1. Identificar técnicas, de pragas, insetos, larvas e normas e legislação de resíduos em alimentos segurança de alimentos. 3.2. Atuar dentro de normas 5. Legislação sanitária para da legislação referente a alimentos e bebidas: o segurança de alimentos. sistema de Boas Práticas de 3.3. Executar procedimentos Fabricação (BPF) para limpeza e descontaminação de 6. Características gerais dos ambientes, instalações, agentes de limpeza e equipamentos e utensílios. sanitização 1. Verificar as fontes de infestação e contaminação nas etapas de recebimento, estocagem, manuseio, elaboração e expedição de alimentos, insumos e embalagens. Atuar em 4. Analisar procedimentos 4.1. de para manipulação higiênica estabelecimentos alimentos dentro das normas de alimentos. de Boas Práticas de Manipulação. 4.2. Relacionar estratégias para estruturar e disseminar a utilização do Manual de Boas Práticas. 4.3. Elaborar o Manual de Boas Práticas de um setor da indústria ou do comércio de alimentos. 7. Métodos de higienização e sanificação na indústria de alimentos 8. Higiene e sanitização de máquinas, equipamentos, utensílios e instalações. Sistemas de limpeza e sanitização programáveis (clean-in-place) 9. Soluções de limpeza e sanitização; preparo utilização e descarte 5. Definir programas de 5.1. Dar treinamentos com a de diferentes treinamento de pessoal para utilização 10. Higiene pessoal e normas apresentações, as boas práticas de recursos e para manipulação higiênica símbolos, cartazes, painéis. fabricação. de alimentos. 5.2. Elaborar planilhas de CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 29 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP avaliação de treinamentos 5.3. Organizar dados e montar gráficos para avaliação de treinamentos. 5.4. Verificar resultados do treinamento 6. Analisar riscos em processamento de alimentos. 7. Identificar os princípios básicos da utilização de aditivos na conservação de alimentos. 8. Planejar a inspeção sanitária em estabelecimentos de produção e comercialização de alimentos. 11. Vestimentas e acessórios obrigatórios para a manipulação e elaboração de alimentos. Procedimentos Operacionais Padronizados 12. Manual de Boas Práticas • Legislação 6.1. Monitorar riscos físicos, • Princípios, químicos e biológicos durante estrutura e o processamento de elaboração alimentos. 6.2. Observar procedimentos operacionais para segurança 13. Treinamento de pessoal : individual e coletiva na planejamento, execução e controle produção de alimentos. 6.3. Atuar em programas de higiene e sanitização na 14. Símbolos para regulação orientação de indústria e nos serviços de e procedimentos de segurança alimentação, segundo os procedimentos de segurança e higiene individual e coletiva. 15. Avaliação de treinamentos: levantamento e 7. Utilizar os aditivos análise de indicadores de permitidos para a resultado conservação de alimentos. 16. Sistemas de controle dos 8.1. Elaborar roteiro e montar procedimentos de higiene e planilhas de inspeção segurança: swab de mãos e de superfícies, luminescência sanitária. 8.2. Inspecionar e outros estabelecimentos de comercialização e produção 17. Padrão para qualidade do ar: partículas em suspensão de alimentos. 8.3. Elaborar relatório de 18. Teoria dos riscos: inspeção. • noções do sistema de segurança de alimentos: análise de perigos e pontos críticos de controle (APPCC) 19. Normas de segurança operacional; equipamentos de proteção individual e coletiva; CIPA; combate a incêndios 20. Aditivos alimentares: legislação, usos, dosagem, toxidade 21 Normas e órgãos de inspeção sanitária ( ANVISA,, Ministério da Agricultura e da Saúde, Centro de Vigilância Sanitária...) CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 30 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP • • • Carga Horária Teórica 40 50 Prática 60 50 Total Inspeção sanitária na indústria de alimentos Inspeção sanitária no comércio de alimentos Inspeção sanitária em serviços de alimentação 100 horas-aula 100 horas-aula Divisão de Turmas MÓDULO II - Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 31 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP II.1 PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL COMPETÊNCIAS Função: Gestão de Processos HABILIDADES 1. Analisar a importância 1.1. Levantar dados sobre a sócio-econômica dos produção, processamento e comercialização de produtos alimentos de origem animal. de origem animal. 1.2. Identificar a importância sócio-econômica dos produtos de origem animal. 2. Analisar as características 2.1. Identificar etapas do processamento de carne in da carne. natura. 2.2. Identificar vísceras e tipos de corte comerciais de carnes. 2.3. Identificar as estruturas da carne. 2.4. Identificar as alterações bioquímicas da carne que ocorrem na transformação do músculo em carne. 2.5. Identificar as características sensoriais da carne. 3. Controlar as características higiênicas na cadeia produtiva de carnes e derivados. 4. Analisar a importância do frio na cadeia produtiva de carnes e derivados. 5. Selecionar métodos químicos nos processos tecnológicos da carne. 3.1. Utilizar normas higiênicosanitárias nos processos tecnológicos de carnes e derivados. 3.2. Realizar procedimentos analíticos de controle físicoquímico de carnes e derivados. BASES TECNOLÓGICAS 1. Importância sócioeconômica dos alimentos de origem animal 2. Produção brasileira de carnes, leite, pescado e ovos e do setor processador: visão da situação atual 3. Mercados atendidos 4. Obtenção de carnes in natura: transporte dos animais e cuidados ante-mortem; métodos de insensibilização e sangria; seqüência de operações para o preparo de carcaças, vísceras e cortes comerciais de carnes 5. Estrutura da carne-tecido muscular: fibra muscular, contração, relaxamento, produção de ATP 6. Transformações Bioquímicas do “post mortem”: transformação do músculo em carne; carne PSE e DFD. 7. Características sensoriais da carne: maciez, cor, textura, aroma e sabor, alterações na 4.1. Conduzir processos que maturação e putrefação envolvem o frio na cadeia produtiva de carnes e 8. Aspectos higiênicoderivados sanitários da carne e 4.2. Identificar parâmetros e derivados: fontes de controle da aplicação do frio contaminação microbiológica e na cadeia produtiva de carnes química; fatores que e derivados determinam alterações microbianas da carne fresca 5.1. Aplicar normas vigentes na legislação de aditivos. 9. Controle microbiológico e 5.2. Utilizar aditivos na físico-químico de carnes e indústria de carnes, derivados observando adequação tecnológica e normas de 10.Aplicação da análise de emprego. riscos e pontos críticos de 5.3. Operar processos controle na indústria de tecnológicos de derivados de carnes e derivados CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 32 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP carnes. 6. Estabelecer relação entre a obtenção higiênica do leite e a qualidade do leite e derivados. 6.1. Verificar o fluxograma da obtenção de leite. 6.2. Identificar parâmetros de controle de qualidade de leite como matéria prima. 6.3. Realizar procedimentos analíticos de controle físicoquímico do leite. 11. Produção de frio: ciclos frigoríficos 12. Sistemas de armazenagem a baixas temperaturas: câmaras frias e frigoríficas 13. Métodos de resfriamento, refrigeração, congelamento e 7. Analisar a importância do 7.1. Identificar as aplicações descongelamento de carnes calor na conservação do leite. do calor nos processos de 14. Armazenamento e conservação do leite. de carnes 7.2. Operar processos distribuição tecnológicos de leite e frigorificadas derivados utilizando o calor. 15. Ingredientes, aditivos 8. Selecionar processos 8.1. Verificar fluxograma do intencionais e coadjuvantes tecnológicos na produção de processamento de derivados utilizados na indústria de carnes: aspectos da do leite. derivados do leite 8.2. Utilizar parâmetros de legislação brasileira controle dos processos. Processamento 8.3. Utilizar aditivos na 16. de produtos indústria de leites, tecnológico curados e observando. adequação salgados, tecnológica e normas de defumados emprego. 17. Processamento tecnológico de produtos de salsicharia 18. Composição e propriedades físico-químicas do leite: importância tecnológica e valor nutritivo 19. Obtenção higiênica do leite 20. Microbiologia do leite cru 21. Tipos de leite de consumo 22. Estabelecimentos de leite e derivados: classificação, estrutura geral das instalações e requisitos básicos de higiene 23. Tratamento prévio do leite in natura: resfriamento, desnatamento, homogeneização e padronização do leite; equipamentos e processos CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 33 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP utilizados 24. Aplicação da análise de riscos e pontos críticos de controle na indústria de leite e derivados 25. Conservação do leite pelo calor: processamento tecnológico de leites pasteurizados e esterilizados 26. Características dos equipamentos e métodos utilizados importância tecnológica e sanitária 27. Processamento tecnológico de leites desidratados: leite evaporado, leite condensado, leite em pó: equipamentos e processos empregados 28. Processamento de queijos: classificação e fluxograma de processos de elaboração dos principais tipos de queijos 29. Processamento do creme de leite e manteiga: equipamentos e fluxograma do processo 30.Aditivos, ingredientes e coadjuvantes utilizados em produtos de leite: aplicação e legislação Carga Horária Teórica 00 00 Prática 100 100 Total 100 horas-aula 100 horas-aula Divisão de Turmas II.2 PROCESSAMENTO DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 34 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Função: Gestão de Processos COMPETÊNCIAS 1. Avaliar as técnicas de obtenção, transporte e póscolheita de produtos de origem vegetal de acordo com as suas características. HABILIDADES 1.1. Relacionar as etapas envolvidas na obtenção de produtos alimentícios de origem vegetal. 1.2. Empregar as técnicas de pós-colheita de produtos de origem vegetal. 2. Avaliar o emprego de 2.1. Identificar as técnicas de tratamentos térmicos para processamento térmico para a processamento de alimentos conservação e produção de alimentos de origem vegetal. de origem vegetal. 2.2. Selecionar procedimentos operacionais dos sistemas e equipamentos de troca térmica no processamento de alimentos de origem vegetal. 2.3. Operar com segurança trocadores de calor, geradores de vapor, evaporadores, concentradores, secadores e demais equipamentos de transmissão de energia térmica. 3. Selecionar métodos de obtenção de farinhas, féculas, amidos, farelos, emulsão hidroproteica, proteínas e óleos comestíveis. 3. Aplicar as tecnologias para a obtenção de farinhas e outros produtos, operando equipamentos com segurança. 4. Selecionar procedimentos para obtenção de bebidas não-fermentadas oriundas de frutas e vegetais. 4.1. Operar equipamentos de extração de sucos, carbonatação e envase de bebidas carbonatadas. 4.2. Operar os sistemas de infusão e açucaramento. 5. Analisar vegetais processados BASES TECNOLÓGICAS 1. Classificação dos vegetais: frutos, hortaliças, grãos e cereais, tubérculos, raízes, rizomas, sementes, amêndoas e outros 2. Conceitos básicos de processos de industrialização de vegetais: colheita, transporte e tratamento póscolheita, pesagem, seleção, limpeza, sanitização, classificação por tamanho, estocagem a granel, despeliculação, descascamento, cortes, despolpamento, moagem, prensagem e outros 3. Tratamentos térmicos empregados na industrialização de vegetais: branqueamento, cocção, secagem, desidratação, concentração de sólidos solúveis, geleificação, pasteurização, esterilização: conceitos de geração e transferência de calor e equipamentos empregados. Redução do conteúdo de umidade e da atividade de água 4. Processamento de doces, pastas, geléias e compotas de vegetais e frutas 5. Processamento de sucos, polpas, néctares pasteurizados e/ou técnicas de 5.1. Identificar as etapas do concentrados minimamente miniprocessamento que os vegetais são submetidos, 6. Processamento de molhos, condimentados dentro de padrões de picles qualidade exigidos pelo salgados e acidificados mercado. Processamento de 5.2. Operar equipamentos 7. vegetais desidratados, secos, para processar minimamente torrados, glaceados e os vegetais. cristalizados: cafés, chás, 5.3. Aplicar as técnicas de processamento de vegetais mandioca, milho e outros vegetais pelo uso do frio. 5.4. Selecionar embalagens 8. Processamento café, chás CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 35 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP outras bebidas por para o acondicionamento e funcional do vegetal atomização, leito fluidizado, foam-mat e liofilização minimamente processado ou congelado. 9. Processamento do açúcar de cana 10. Processamento do milho, da mandioca e da soja: féculas, amidos, farinhas, polvilhos, farelos, emulsão hidroproteica, proteínas, óleos comestíveis: prensagem e extração por solventes; refinação e desodorização 11. Produtos extrusados. 12. Processamento de bebidas carbonatadas de frutas: extração dos sucos, adição de xaropes, carbonatação, envase 13. Refrigerantes e chás 14. Processamento de licores 15. Vegetais minimamente processados: recebimento, seleção, lavação, sanitização, secagem (centrifugação) envase (com extração de ar ou a vácuo), resfriamento rápido, congelamento 16. Processamento de vegetais por congelamento: túneis de congelamento rápido, congeladores por placas de contato, congelamento por nitrogênio e gelo seco, estocagem frigorificada, sistema de envase, asséptico, técnicas de descongelamento. Concentração crioscópica 17. Elaboração de gelados comestíveis sem leite Carga Horária Teórica 00 00 Prática 100 100 Total 100 horas-aula 100 horas-aula Divisão de Turmas II.3 PROCESSAMENTO DE PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 36 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS Função: Produção Alimentícia HABILIDADES 1. Selecionar matérias-primas 1.1. Receber e verificar a para a obtenção de produtos qualidade e quantidade dos ingredientes e demais amiláceos. insumos para o processamento de produtos amiláceos. 1.2. Controlar os processos de obtenção dos produtos amiláceos, conforme sua origem. 1.3. Executar procedimentos para obtenção de farinhas. 1.4. Estabelecer normas para compra e controle de estoque de farinhas e insumos em panificadoras e indústrias. 1.5. Realizar testes de controle de qualidade. 2. Analisar procedimentos de obtenção dos produtos industriais de panificação, seguindo os manuais específicos. 3. Estabelecer os procedimentos operacionais padronizados (pops) em panificadoras e indústria de massas alimentícias e extrusados. BASES TECNOLÓGICAS 1. Matérias-primas para o processamento de produtos amiláceos: cereais, grãos, sementes, raízes e tubérculos 2. Moagem de trigo para obtenção de farinhas 3. Composição e grau de extração do grão de trigo Proteínas responsáveis pela extensibilidade e elasticidade em panificação 4. Controle de qualidade em farinhas análises de qualidade em farinhas de trigo (farinograma, extensograma, teste de pekar, extração de glúten associando com a qualidade da farinha e grau de extração) 2.1. Operar os equipamentos para panificação e massas alimentícias (balanças, misturadores, masseiras, cortadores, rolos, fornos, 5. Panificadoras: estrutura, embaladeiras, etc). 2.2. Aplicar os procedimentos produção e controle de para a higiene e segurança qualidade na produção: dos processamentos. • Função dos 2.3. Registrar os valores das ingredientes na variáveis de processo: produção de pães temperatura, vazão, tempo, • Produção e controle etc. de qualidade de pães 2.4. Controlar processos de massa simples e produtivos e de enriquecida comercialização conforme • Métodos de fabricação POPs nas indústrias de de pães panificação. (convencionais e mecânicos) 3. Elaborar Pops em • Produção e controle panificadoras e indústria de de qualidade de massas alimentícias e produtos de extrusados. confeitaria doces e salgados 4. Analisar a função dos 4.1. Identificar os aditivos em aditivos nos produtos produtos amiláceos. 4.2. Classificar os aditivos amiláceos. conforme sua função. 4.3. Relacionar as diretrizes e limitações estabelecidas para o emprego de aditivos em produtos amiláceos. 6. POPs em panificadoras e indústria de massas alimentícias e extrusados 7. Aditivos em produtos amiláceos: enzimas, oxidantes e emulsificantes 8. Tecnologia da produção e controle de qualidade de CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 37 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 5. Controlar os procedimentos de massas extrusados, biscoitos e bolos industriais seguindo os manuais específicos. 5. Operar os equipamentos para extrusão, produção de bolos, biscoitos e massas alimentícias (balanças, misturadores, batedeiras, cortadores, rolos, trefilas, secadores, fornos, túneis, embaladeiras, etc). produtos extrusados, fritos e assados, bolos industriais, massas alimentícias e biscoitos 9. Embalagem simples e laminadas, rotulagem e controle de vida de prateleira de produtos indústrias de alimentos amiláceos 6. Identificar os tipos de 6 Elaborar a rotulagem e a embalagem 10. Tecnologias de obtenção embalagens para os produtos especificar adequada aos produtos de produtos derivados da amiláceos. extração dos cereais (óleos, amiláceos. margarinas, fibras e farelos): 7. Controlar os procedimentos 7.1. Relacionar processos • processos químicos de obtenção de óleos químicos na obtenção de envolvidos provenientes do germe dos óleos a partir do germe de cereais. cereais. 11. Tecnologias de obtenção 7.2. Operar equipamentos de de féculas, amidos e amidos extração de óleos. modificados: • Processos químicos Identificar as 8. Determinar e diferenciar os 8.1. envolvidos diferentes tipos de amidos, características físico-químicas • Gelatinização e função, aplicação e dos diferentes tipos de amido. retrogradação do amido processos químicos 8.2. Relacionar as diversas • Temperaturas de tecnologias na obtenção de envolvidos. gelatinização dos vários amidos. tipos de amido • Aplicações dos amidos modificados Carga Horária Teórica 00 00 Prática 100 100 Total 100 horas-aula 100 horas-aula Divisão de Turmas II. 4 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DOS ALIMENTOS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 38 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS Função: Controle de Qualidade HABILIDADES Coletar informações 1. Avaliar as características 1.1. nutricionais dos alimentos, nutricionais dos alimentos. 1.2. Utilizar recomendações bebidas e refeições. nutricionais na avaliação nutricional dos alimentos. 1.3. Montar planilhas de cálculo do valor nutricional, utilizando as tabelas de composição centesimal de alimentos. 2. Formular dietas/cardápios 2.1. Utilizar a pirâmide dos como guia conforme parâmetros alimentos alimentar. estabelecidos. 2.2. Consultar e selecionar informações em tabelas de composição de alimentos. 2.3. Utilizar informações sobre metabolismo dos alimentos na seleção dos alimentos para dietas e cardápios. 3. Controlar a produção de alimentos reduzidos, reforçados, enriquecidos, dietéticos ou funcionais, de acordo com as normas nutricionais específicas. 4. Formular a Nutricional de Embalados 3.1. Utilizar as determinações previstas na legislação pertinente à produção de alimentos para fins especiais. 3.2. Selecionar fontes de alimentos, nutrientes e aditivos visando a produção de alimentos para fins especiais. 3.3. Verificar as condições de processamento de alimentos para fins especiais. BASES TECNOLÓGICAS 1. Alimentação e Nutrição: conceitos básicos 2. Composição dos Alimentos: macro e micronutrientes: água, carboidratos, lipídios e proteínas; vitaminas, sais minerais e fibras 3. Funções e absorção dos macro-nutrientes e dos micronutrientes 4. Valores Diários de Referência de Nutrientes (VDR) e de Ingestão Diária Recomendada (IDR) 5. Pirâmide alimentar: necessidades Aenergéticas e nutricionais: dietas e cardápios 6. Tabelas de Composição de Alimentos e Refeições 7. Fatores anti-nutricionais em alimentos 8. Desnutrição; obesidade; carências; alergias e intolerâncias alimentares 9. Alimentos normais; reduzidos; reforçados; Alimentos Rotulagem 4.1. Utilizar as determinações enriquecidos. dietéticos na legislação Alimentos previstas referente a rotulagem 10. Alimentos funcionais; nutricional obrigatória. 4.2. Organizar em planilhas probióticos, prebióticos e os dados necessários para a simbióticos rotulagem nutricional 11. Aditivos para alimentos obrigatória. 4.3. Executar os cálculos com Informação Nutricional necessários para a Complementar e Alimentos apresentação da rotulagem para Fins Especiais nutricional obrigatória. 12. Alimentos para Dietas com Restrição de Açúcares 13. Alimentos infantis CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 39 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 14. Alimentos para Controle de Peso 15. Alimentos para Dieta com Ingestão Controlada de Açúcares 16. Aditivos alimentares para suplementos vitamínicos e ou minerais 17. Legislação vigente sobre a rotulagem nutricional obrigatória 18. Tabela de composição nutricional dos alimentos Carga Horária Teórica 60 50 Prática 00 00 Total 60 horas-aula 50 horas-aula II.5 ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 40 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS Função: Análise de Processos HABILIDADES Utilizar balanças 1. Analisar o teor de umidade 1.1. analíticas e de precisão. de amostras por secagem. 1.2 Executar procedimentos de análise de umidade por secagem em estufas à pressão atmosférica e à vácuo. 1.3. Executar procedimentos de análise por secagem em infravermelho. 1.4. Coletar dados e calcular os teores de umidade. 1.5. Apresentar resultados utilizando conceitos básicos de metrologia (precisão, exatidão, sistema de unidades). 2. Analisar o teor de cinzas por calcinação. 2.1. Executar a análise de cinzas em alimentos. 2.2. Coletar dados em planilhas obtidos a partir dos procedimentos experimentais. 2.3. Realizar cálculos para obtenção dos resultados analíticos. 2.4. Apresentar resultados utilizando conceitos básicos de metrologia (precisão, exatidão, sistema de unidades). 2.5. Especificar equipamentos para análise rápidas de controle de qualidade. 2.6. Operar equipamentos de análise rápida para determinação de cinzas e umidade. BASES TECNOLÓGICAS 1. Umidade em base seca e base úmida, conceito e importância no controle da qualidade de alimentos 2. Análise do teor de umidade por secagem 3. Tipos de balança: cuidados e operação 4. Métodos de análise de umidade: secagem em pressão atmosférica e à vácuo; secagem por infravermelho 5. Coleta de dados, cálculos e apresentação de resultados do teor de umidade 6. Cinzas em alimentos: conceito, composição e importância no controle de qualidade 7. Metodologia para determinação de cinzas a 8. Automação na determinação de cinzas e umidade: • Prep Ash • Aplicação e procedimentos de análise 9. Proteínas em alimentos: conceito, características químicas e importância no 3. Analisar o teor de proteínas 3.1. Executar a análise controle de qualidade quantitativa de proteínas em em alimentos. alimentos. 10. Método de Kjeldalhl: 3.2. Coletar dados em princípios e aplicação planilhas obtidos a partir dos procedimentos experimentais, 11. Métodos colorimétricos na 3.3. Realizar cálculos para quantificação de proteínas: obtenção dos resultados princípios e aplicação analíticos. 3.4. Apresentar resultados 12. Gorduras em alimentos: utilizando conceitos básicos conceito, características de metrologia (precisão, químicas e importância no exatidão, sistema de controle de qualidade. unidades). CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 41 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 4. Analisar o teor de gorduras totais em alimentos. 4.1. Executar a análise quantitativa de gorduras em alimentos. 4.2. Coletar dados em planilhas obtidos a partir dos procedimentos experimentais, 4.3. Realizar cálculos para obtenção dos resultados analíticos 4.4. Apresentar resultados utilizando conceitos básicos de metrologia (precisão, exatidão, sistema de unidades) 13. Métodos para a quantificação de gorduras totais em alimentos. 14. Noções de quantificação de gorduras saturadas, insaturadas e trans em alimentos. 15. Fibras em alimentos: conceito, características químicas e importância no controle de qualidade 16. Métodos para a quantificação de fibras 5. Analisar o teor de fibras 5.1. Executar a análise alimentares em alimentos quantitativa de fibra alimentar alimentares em alimentos. 17. Métodos para a em alimentos. de fibras 5.2. Coletar dados em quantificação planilhas obtidos a partir dos solúveis e insolúveis procedimentos experimentais, Princípios de 5.3. Realizar cálculos para 18. obtenção dos resultados potenciometria: analíticos. • Aplicações da 5.4. Apresentar resultados potenciometria na utilizando conceitos básicos análise de alimentos de metrologia (precisão, • Determinação de acidez exatidão, sistema de total por titulação unidades). potenciométrica 6. Selecionar potenciométricos alimentos métodos em 7. Selecionar métodos espectrofotométricos em alimentos. 6.1. Relacionar aplicações 19. Princípios de típicas na análise espectrofotometria: potenciométrica • Aplicações da 6.2. Utilizar o potenciômetro espectrofotometria na na análise de alimentos. análise de alimentos 6.3. Coletar dados em • Determinação de ferro planilhas obtidos a partir dos em alimentos utilizando a procedimentos experimentais, espectrofotometria 6.4. Realizar cálculos para obtenção dos resultados 20. Conceitos de análises analíticos. por cromatografia: 6.5. Apresentar resultados • Tipos de cromatografia utilizando conceitos de • Aplicações da metrologia (precisão, cromatografia na análise exatidão, sistema de dos alimentos unidades). 7.1. Relacionar aplicações da espectrofotometria na análise de alimentos. 7.2. Utilizar o espectrofotômetro na análise de alimentos. 7.3. Coletar dados em planilhas obtidos a partir dos 21. Relatórios técnicos e científicos CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 42 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP procedimentos experimentais, 7.4. Realizar cálculos para obtenção dos resultados analíticos. 7.5. Apresentar resultados utilizando conceitos de metrologia (precisão, exatidão, sistema de unidades). 8. Selecionar métodos cromatográficos na análise de alimentos. 8.1. Preparar e utilizar equipamentos e dispositivos para a análise cromatográfica. 8.2. Coletar dados em planilhas obtidos a partir dos procedimentos experimentais. 8.3. Realizar cálculos para obtenção dos resultados analíticos. 8.4. Apresentar resultados utilizando conceitos de metrologia (precisão, exatidão, sistema de unidades). 9. Emitir parecer técnico, utilizando normas e padrões de elaboração de relatórios técnicos. 9. Organizar os resultados em tabelas ou planilhas eletrônicas. Carga Horária Teórica 00 00 Prática 100 100 Total 100 horas-aula 100 horas-aula Divisão de Turmas II.6 PLANEJAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) EM ALIMENTOS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 43 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Função: Estudo e Planejamento HABILIDADES COMPETÊNCIAS 1. Avaliar demandas e situações-problema no âmbito da área profissional. 2. Propor soluções parametrizadas por viabilidade técnica e econômica aos problemas identificados. 3. Correlacionar a formação técnica às demandas do setor produtivo. 4. Identificar fontes de pesquisa sobre o objeto em estudo. 5. Elaborar instrumentos de pesquisa para desenvolvimento de projetos. 6. Constituir amostras para pesquisas técnicas e científicas, de forma criteriosa e explicitada. 7. Analisar dados e informações obtidas de pesquisas empíricas e bibliográficas. Carga Horária Teórica 40 50 BASES TECNOLÓGICAS 1. Identificar demandas e 1. Estudo do cenário da área situações-problema no âmbito profissional da área profissional. • Características do setor (macro e micro 2. Selecionar informações e regiões) dados de pesquisa relevantes • Avanços tecnológicos para o desenvolvimento de • Ciclo de Vida do setor estudos e projetos. • Demandas e tendências futuras da área 3. Consultar Legislação, profissional Normas e Regulamentos • Identificação de lacunas relativos ao projeto. (demandas não atendidas 4. Classificar fontes de plenamente) e de pesquisa segundo critérios situações-problema do relativos ao acesso, setor. desembolso financeiro, prazo 2. Identificação e definição de e relevância para o projeto. temas para o TCC • Análise das propostas 5. Aplicar instrumentos de de temas segundo os pesquisa de campo. critérios: pertinência, relevância e 6. Registrar as etapas do viabilidade. trabalho. 3. Definição do cronograma de trabalho 7. Organizar os dados obtidos 4. Técnicas de pesquisa: na forma de planilhas, • Documentação Indireta gráficos e esquemas. (pesquisa documental e pesquisa bibliográfica) 8. Realizar o fichamento de • Técnicas de fichamento de obras técnicas e científicas obras técnicas e científicas • Documentação Direta (pesquisa de campo, de laboratório, observação, entrevista e questionário) • Técnicas de estruturação de instrumentos de pesquisa de campo (questionários, entrevistas, formulários etc.) 5. Problematização 6. Construção de hipóteses 7. Objetivos: geral e específicos (Para quê? e Para quem?) 8. Justificativa (Por quê?) 00 40 horas-aula Prática Total 00 50 horas-aula MÓDULO III - Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 44 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP III.1 SISTEMAS DE GARANTIA DA QUALIDADE DE ALIMENTOS COMPETÊNCIAS 1. Analisar os princípios da gestão da qualidade que orientam a administração da indústria e dos serviços de alimentação. Função: Gestão da Qualidade HABILIDADES 1.1 Dominar a linguagem técnico-organizacional. 1.2. Identificar atributos de qualidade dos alimentos. Fazer cumprir a 2. Interpretar os princípios da 2.1. gestão da qualidade e legislação vigente. 2.2. Identificar normas de segurança dos alimentos. padrão de identidade e qualidade previstas na legislação de alimentos. 3. Planejar a implantação de sistemas de garantia da qualidade e segurança em organizações da área de alimentos. 3.1. Identificar na legislação os parâmetros de qualidade dos alimentos a serem controlados pelos programas de qualidade. 3.2. Levantar indicadores para monitoramento da qualidade de processos e produtos alimentícios. 3.3. Operacionalizar a execução dos procedimentos previstos nos programas da garantia da qualidade e segurança dos alimentos. BASES TECNOLÓGICAS 1. Evolução dos sistemas da garantia da qualidade em alimentos: da qualidade do produto à qualidade Total 2. Princípios da qualidade : ciclo APDC 3. Definição de qualidade do alimento • Qualidade intrínseca • Qualidade percebida pelo cliente • Atributos da qualidade • Alimento seguro segundo o Codex alimentarius 4. Normas, padrões e legislação internacional, nacional, estadual e municipal relacionadas com o Sistema de Gestão da Qualidade dos alimentos 5. Legislação vigente editadas pelo Ministério da Saúde e Ministério da Agricultura , pecuária e Abastecimento: PIC, padrões 4. Avaliar os registros de 4.1. Controlar a aplicação dos microbiológicos, segurança de dos alimentos , rotulagem e produção, inspeção e controle indicadores monitoramento da qualidade comercialização dos programas de qualidade. e segurança dos alimentos 4.2. Aprovar ou rejeitar 6. Sistema de matérias-primas, produtos, qualidade: estrutura procedimentos, organizacional, equipamentos, utensílios. responsabilidades, 4.3. Identificar necessidades procedimentos, recursos de capacitação. 4.4. Identificar indicadores de 7. Fundamentos e aplicação qualidade de fornecedores. dos programas de qualidade 4.5. Aplicar sistemas de utilizados na indústria de rastreabilidade de matérias alimentos: 5S, GMP, APPCC, primas e produtos. ISO 22.000 / 2005, Codex 4.6. Planejar auditorias de Alimentarius qualidade. 4.7. Executar auditorias da 8. Responsabilidade Técnica: qualidade. requisitos 5. Identificar carta de controle 5.1. Aplicar cartas de controle 9. Calibração de instrumentos estatístico da qualidade. estatístico da qualidade. de controle 5.2. Realizar amostragem CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 45 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Programas de conforme plano de controle 10. treinamento periódico de estatístico. 5.3. Utilizar resultados das funcionários cartas de controle estatístico. 11. Procedimentos para 6. Planejar e conduzir o 6.1. Verificar o atendimento seleção e manutenção de de matérias normas de a fornecedores processo para registro de às comercialização de alimentos. primas e embalagens com novos produtos. Organizar a documentação qualidade assegurada para registro de alimentos. 12. Sistema de rastreabilidade de fornecedores e de produtos na comercialização 13. Processos de auditoria da qualidade 14. Sistema de metrologia , normalização e qualidade industrial ( Inmetro) 15. Controle estatístico da qualidade 16. Distribuições de frequência; • amostragem de uma distribuição normal • gráficos de controle por variáveis e atributos • controle de qualidade da fração defeituosa 17. Inspeção por amostragem 18. Normas de comercialização de alimentos nacionais e importados. 19. Registros de produtos alimentícios para comercialização. Carga Horária Teórica 100 100 Prática 00 00 Total 100 horas-aula 100 horas-aula III.2 ÉTICA E CIDADANIA ORGANIZACIONAL CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 46 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS Função: Organização Empresarial HABILIDADES 1. Conscientizar-se da importância, da responsabilidade e do valor do Técnico em Alimentos quanto: a qualidade do produto ou serviço a ser oferecido; as condições de higiene e segurança durante o processo de produção; do ambiente de trabalho; e o respeito aos demais companheiros de equipe. 2. Interpretar os procedimentos legais de sua profissão, de acordo com a legislação do trabalho e dos preceitos dos órgãos de classe. 1.1. Agir com competência e habilidade nas diversas funções do Técnico em Alimentos na indústria de alimentos. 1.2. Agir com ética nas suas relações com os companheiros de trabalho, independentemente dos níveis hierárquicos. 1.3. Tratar com cuidado e segurança os equipamentos, instrumentos e utensílios utilizados nos processos de produção e controle de alimentos. 2. Atuar conforme o estabelecido pela legislação, dentro da sua capacitação técnica, de maneira harmoniosa e eficiente. 3. Analisar os princípios básicos da convivência social: a liberdade, a igualdade e a responsabilidade de todos os indivíduos, independentemente da raça, da cor, do credo, das convicções políticas, da sexualidade, das capacidades físicas ou mentais. 3. Atuar em equipe, com trato social, colaborando efetivamente nos esforços comuns, com dinamismo, autoridade e responsabilidade. 5. Identificar as relações da empresa com o público interno (funcionários) e externo (clientes, fornecedores e comunidade). 5. Relacionar-se adequadamente com os demais funcionários, com clientes, fornecedores e comunidade em geral, participando de eventos esportivos, culturais ou BASES TECNOLÓGICAS 1. Perfil do Técnico em Alimentos quanto as suas múltiplas funções na indústria de alimentos e correlatas. 2. Competências e habilidades a serem desenvolvidas no exercício da função do Técnico em Alimentos. 3. Legislações: • Código Brasileiro de Ocupações • Consolidação das Leis Trabalhistas • Competências e o código de conduta prescritos pelo Conselho Regional de Química e Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia • Registro profissional e a responsabilidade técnica 4. Conceitos básicos de ética e cidadania: • a evolução do homem • a formação dos agrupamentos sociais • a história das civilizações 5. O trabalho como fator de agregação da sociedade: o artesanato e os sindicatos 4. Analisar os manuais de 4. Atuar conforme as normas dos trabalhadores. procedimentos internos da estabelecidas pela empresa relação ao 6. Direitos e deveres dos empresa relativos ao em relacionamento com os níveis trabalhadores ao longo do trabalho. hierárquicos, política social da tempo: empresa, contatos com • formas de remuneração clientes e fornecedores, sigilo salarial e os benefícios profissional, segurança trabalhistas individual, coletiva e • convênios do trabalho patrimonial. 7. O trabalhador cidadão como 8. Normas e procedimentos para o trabalho: controles de freqüência, assiduidade, jornadas de trabalho (horas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 47 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP normais e horas extras), folgas, faltas, férias, 6. Capacitar-se 6. Participar de treinamentos afastamentos temporários ou continuamente, tanto no técnicos, de segurança e permanentes aspecto profissional como higiene industrial. 9. Contrato individual e/ou social. coletivo do trabalho: admissões, demissões, controle da saúde, comprovantes de pagamento, banco de horas sociais quando solicitado. 10. Comissão Interna de Prevenção de Acidentes; Brigada de Segurança e Brigada de Combate a Incêndios 11. Controles internos de portarias, ambulatórios, circulação e normas para o uso de equipamentos de comunicação (telefones e computadores: acesso à Internet) 12. Políticas da empresa: internas e de relacionamento com clientes, fornecedores e comunidades 13. Impacto social e ambiental das atividades da empresa 14. Programas de treinamentos profissionais 15. Políticas de ascensão profissional 16. Capacitações internas e externa Carga Horária Teórica 40 50 Prática 00 00 Total 40 horas-aula 50 horas-aula III.3 ADMINISTRAÇÃO DE UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 48 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP COMPETÊNCIAS Função: Gestão de Processos HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS 1. Unidades de Alimentação comercial e coletiva: histórico, conceitos, públicos-alvos, cardápios 2. Estrutura organizacional 3. Legislação aplicada às Unidades de Alimentação 4. Equipamentos e instalações para preparo de refeições e estocagem de alimentos 5. Equipamentos, utensílios, móveis, talheres e demais necessidades Unidades de 2. Dimensionar pessoal para levando-se em consideração Alimentação número de refeições servidas e 6. Recursos humanos para custo da refeição. unidades de alimentação 3.1. Identificar necessidades de 7. Dimensionamento de alimentação e nutrição pessoal específicas do público-alvo. 3.2. Elaborar cardápios e 8. Aspectos nutricionais Unidades de dimensionar as necessidades para Alimentação do público-alvo. 3.3. Calcular as necessidades 9. Cardápios de produção de alimentos 10. Tecnologia de preparo atendendo a demanda. e conservação de 4.1. Utilizar as Boas Práticas de alimentos e bebidas 11. Boas Práticas para Manipulação de Alimentos. 4.2. Monitorar a qualidade e Serviços de Alimentação segurança dos produtos 12. Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle servidos. 4.3. Operar equipamentos e APPCC Gerenciamento de atividades envolvidas no 13. processamento de alimentos, alimentos e bebidas em pousadas; de acordo com aspectos hotéis; higiênico-sanitários adequados. restaurantes; spas; navios; 4.4. Remover e destinar unidades de alimentação; adequadamente as sobras etc alimentares e demais resíduos. 14. Reaproveitamento de não-ingestos; resíduos 5.1. Manter a limpeza e higiene alimentares dos equipamentos, utensílios e áreas de produção, distribuição 15. Limpeza e sanitização nas Unidades de e consumo de alimentos. 5.2. Operar os equipamentos de Alimentação limpeza e higienização de 16. Técnicas de prevenção talheres e demais utensílios. 6.1. Definir os procedimentos e de acidentes: 1. Analisar a finalidade e o 1.1. Identificar as características funcionamento de Unidades dos serviços de alimentação comercial e coletiva. de Alimentação. 1.2. Identificar a estrutura organizacional de unidades de alimentação. 1.3. Identificar os aspectos físicos de unidades de alimentação e as necessidades de equipamentos e utensílios atendendo demanda dos comensais. 1.4. Controlar estoque de utensílios e talheres 2. Avaliar necessidades de recursos humanos nas Unidades de Alimentação. 3. Planejar os serviços de alimentação de acordo com a demanda, evitando desperdícios. 4. Avaliar os aspectos técnicos e econômicos e higiênico-sanitários das Unidades de Alimentação. 5. Avaliar os aspectos higiênico-sanitários das Unidades de Alimentação. 6. Avaliar as condições a que CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 49 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP estão expostos os funcionários e selecionar alternativas para solução de problemas. uso de equipamentos de proteção individual e coletiva para o trabalho seguro em unidades de alimentação. 6.2. Utilizar procedimentos e equipamentos de prevenção e combate aos acidentes de trabalho em unidades de alimentação. 6.3. Supervisionar e orientar o uso de EPIs. 7. Avaliar tecnicamente as condições de recebimento e estocagem de matérias primas e insumos. 7.1. Controlar a aquisição, recebimento, estocagem, conservação e utilização de matérias-primas, ingredientes e insumos. 7.2. Verificar o recebimento e estocagem de matérias-primas e insumos. 8. Avaliar perdas nutricionais ou desperdícios na estocagem e processamento de alimentos ou refeições. 8.1. Estocar matérias-primas; insumos; produtos em processo ou acabados, evitando desperdícios e perdas nutricionais. 8.2. Controlar as variáveis de processamento para evitar perdas das características sensoriais e nutricionais dos alimentos e refeições. 8.3. Preencher planilhas de controle da produção de alimentos. • procedimentos seguros no trabalho o prevenção e combate ao fogo o primeiros socorros 17. Segurança: • individual e coletiva • EPI – tipo, uso, legislação pertinente • segurança patrimonial 18. Logística aplicada às Unidades de Alimentação 19. Recebimento e estocagem de matériasprimas, ingredientes e insumos 20. Fontes de desperdício na estocagem e processamento de alimentos 21. Condições de armazenamento e processamento que causam perdas nutricionais nos alimentos 22. Normas de atendimento ao consumidor e satisfação do cliente 9. Avaliar a satisfação dos 9.1. Organizar a aplicação de normas de atendimento do consumidores. consumidor. 9.2. Atender os consumidores com educação e cordialidade. 9.3. Acompanhar e organizar o ambiente e o atendimento dos comensais. 9.4. Selecionar instrumento para pesquisa de satisfação do consumidor. Carga Horária Teórica 100 100 Prática 00 00 Total 100 horas-aula 100 horas-aula CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 50 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP III. 4 METROLOGIA APLICADA À ALIMENTOS COMPETÊNCIAS 1. Avaliar normas para laboratórios na indústria de alimentos. 2. Selecionar procedimentos de transporte, armazenagem e compra de amostras de matérias-primas, reagentes, produtos e utilidades. 3. Avaliar métodos e técnicas analíticas de controle da qualidade. 4. Identificar procedimentos para manuseio, classificação e condições de armazenamento para contraprovas de matérias-primas, produtos e reagentes. 5. Interpretar validação de métodos analíticos permitindo aumentar a confiabilidade dos resultados. 6. Identificar requisitos gerais para competência de Função: Controle de Qualidade HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS 1. Laboratórios na Indústria de Alimentos: simbologia de instrumentos e equipamentos, folhas de dados de controle, fluxograma dos processos de analise, diagramas, normas de segurança, fluxos operacionais e leiaute, planta baixa e carta de controle 2. BPL Boas Práticas de Laboratório 3. Metrologia em Alimentos: (Vocabulário 2.1. Supervisionar a entrada VIM de Termos de matérias-primas, amostras, Internacional Fundamentais e Gerais de reagentes e similares. 2.2. Relacionar e calcular Metrologia) 4. Algarismos significativos recursos materiais. 2.3. Registrar a prática Credenciamento de utilizada no transporte, 5. recepção e armazenagem de fornecedores 6. Processos de compra de matérias-primas. materiais Aquisição de 3.1. Elaborar modelos de 7. descrição registro de controle de equipamentos: detalhada, cotação e qualidade. 3.2. Elaborar laudos técnicos. acompanhamento 3.3. Ler e aplicar 8. Métodos de calibragem de cronogramas de manutenção. instrumentos de medição e 3.4. Otimizar programas de controle manutenção de equipamentos 9. Registros do Controle de e instrumentos de análise. 3.5. Identificar procedimentos, Qualidade: pasta de controle manuais técnicos e literatura analítico com confiabilidade e segurança específica. 3.6. Utilizar linguagem 10. Laudos e pareceres técnicos técnico-científico11. Manutenção preventiva e organizacional. corretiva de equipamentos e 4. Armazenar contra provas instrumentos de análise de maneira adequada. 12. Procedimentos de Segurança para manuseio, classificação e condições de armazenamento para contraprovas de matérias-primas, 5. Verificar a performance de produtos e reagentes métodos em relação a aplicação requerida baseada 13. Validação de métodos em parâmetros de validação. analíticos e Procedimentos Operacionais: definições, parâmetros, 6.1. Listar requisitos gerais planejamento, para um laboratório realizar documentação 1.1 Indicar normas para funcionamento de laboratório de alimentos. 1.2 Implantar princípios de BPL nas atividades de laboratório. 1.3 Aplicar conceitos de metrologia na análise de resultados analíticos. 1.4 Garantir a confiabilidade de uma medição. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 51 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP laboratório, em conformidade análise de acordo com técnicas com normas vigentes, para normas desenvolver tarefas reconhecidas. 6.2. Elaborar manual de específicas. qualidade de laboratório alinhado com a norma ISO 17025. Carga Horária Teórica 40 50 Prática 00 00 Total 14. Acreditação de laboratórios: • Inmetro • RBC (Rede Brasileira de Calibração) • RBLE (Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio) • OC (Organismos de Certificação) • Norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005 40 horas-aula 50 horas-aula CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 52 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP III.5 INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS COMPETÊNCIAS Função: Monitoramento e controle de processos HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS 1. Distinguir as diversas etapas do processamento da indústria alimentícia, relacionando-as com o controle manual ou automático de processo. 2. Analisar os princípios básicos de operação de instrumentos de medida, sensores e sistemas de controle de temperatura. 3. Analisar os princípios básicos de operação de instrumentos de medida, sensores e sistemas de controle de pressão. 1. Diagramas de processo: fluxogramas, diagramas esquemáticos, layout’s 2. Princípios do Controle de Processo: controle manual e automático 3. Desenhos técnicos: 2.1. Ler instrumentos de • simbologia de medição de temperatura, equipamentos, de linhas 2.2. Ler cartas e gráficos de de processos e de controle. instrumentação 2.3. Operar instrumentos para controle de temperatura em 4. Temperatura: processos na indústria de • definição e unidades de alimentos. medida 2.4. Monitorar e corrigir • variáveis no controle de parâmetros de temperatura temperatura do processo no processamento industrial. 5. Instrumentos de medição e controle: 3.1. Ler instrumentos de • termômetros analógicos e medição de pressão. digitais 3.2. Ler cartas e gráficos de • sensores bi-metálicos, controle. termopares, ópticos 3.3. Operar instrumentos para • controladores de controle de pressão e nível de temperatura e atuadores fluidos em processos na em válvulas de controle de indústria de alimentos. fluidos térmicos 3.4. Monitorar e corrigir 6. Cartas e gráficos de parâmetros de pressão e controle de temperatura nível no processamento industrial. 7. Cartas e gráficos de 1. Identificar no ambiente físico os equipamentos, as tubulações e as linhas de instrumentação e controle de processos. 4. Analisar os princípios da medição e controle da vazão de fluídos no processamento industrial, conforme os aspectos da natureza e propriedades reológicas dos fluidos. 4.1. Ler instrumentos de medição de vazão. 4.2. Ler cartas e gráficos de controle. 4.3. Operar instrumentos para controle de vazão de fluidos em processos na indústria de alimentos. 4.4. Monitorar e corrigir parâmetros de vazão no processamento industrial. 5. Identificar os princípios e a utilização dos controles de processos na indústria de alimentos via computadores, em telas sinópticas, em tempo real, com medição e registros das variáveis 5. Operar sistemas de controle de variáveis de processos da indústria alimentícia utilizando os painéis de controle ou computadores, de acordo com os manuais de Pressão: • definição de pressão absoluta, atmosférica, manométrica, positiva e negativa, diferencial • unidades de medida 8. Instrumentos de medição: manômetro, vacuometro, manovacuometros, colunas de água e mercúrio, barômetros 9. Sensores de pressão: tubo de Bourdon, foles, diafragmas e colunas inclinadas e retas, pressostatos e medidores de pressão diferencial 10. Controladores e atuadores para pressão e CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 53 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP controladas. Carga Horária instruções. Teórica 60 50 Prática nível de fluídos 11. Vazão: definição de vazão mássica e volumétrica, unidades de medida para vazão. Instrumentos de medida e sensores de vazão: tubo de Pitot e de Venturi, medidores de turbina e eletromagnéticos e por pressão diferencial 12. Velocidade de fluídos em tubulações 13. Controles e atuadores para vazão: características e emprego 14. Sistemas de bombeamento de fluidos: centrífugos e de deslocamento positivo 15. Tubulações: conceitos de perda de carga e de acidentes das tubulações: curvas, válvulas e demais acessórios 16. Sistemas de controle de processos analógicos e digitais 17. Transformações dos sinais: movimentos, pressão, temperatura, propriedades elétricas e dielétricas; ópticas e outras 18. Conversão e ampliação dos sinais: mecânicos, elétricos, hidráulicos, pneumáticos 19. Controladores lógicoprogramáveis 20. Medição, controle e registros das variáveis de processo por computadores 00 00 Total 60 horas-aula 50 horas-aula CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 54 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP III.6 BIOTECNOLOGIA COMPETÊNCIAS Função: Produção Alimentícia HABILIDADES 1. Identificar os princípios da biotecnologia e sua aplicação na produção alimentícia. 1. Executar levantamento bibliográfico sobre a aplicação da biotecnologia na industria de alimentos. 2. Analisar os principais processos fermentativos aplicados na produção de alimentos. 2.1. Identificar os processos fermentativos dos principais microrganismos e enzimas utilizados na produção de alimentos fermentados. 2.2. Selecionar os inóculos biológicos adequados a cada processo fermentativo a ser utilizado, de acordo com seus requerimentos nutricionais e ambientais específicos. 2.3. Verificar semelhanças e diferenças entre os diversos processos fermentativos. 2.4. Identificar a utilização dos equipamentos necessários ao processo fermentativo a ser utilizado, estabelecendo os parâmetros operacionais adequados. 2.5. Calcular quantidades de fermentos biológicos e outros insumos necessários para a transformação de matérias-primas em produtos alimentícios fermentados. 3. Selecionar os processos fermentativos para a obtenção de produtos como bebidas alcoólicas, vinagres, conservas de vegetais e de carnes, insumos alimentícios, produtos lácteos e outros. 3.1. Preparar os inóculos biológicos para os processos fermentativos. 3.2. Ajustar os parâmetros operacionais (temperatura, pressão, nível de oxigênio, rotação, nutrientes) adequados a cada processo fermentativo. 3.3. Operar os equipamentos para os processos fermentativos, observando os procedimentos de segurança e operação, controlando e registrando os parâmetros operacionais. 3.4. Aplicar os procedimentos operacionais BASES TECNOLÓGICAS 1. Biotecnologia: conceitos, princípios e aplicação na indústria de alimentos 2. Processos fermentativos: fermentações: alcoólica, lática, acética, butírica e outras 3. Microrganismos e sistemas enzimáticos utilizados nas fermentações. Cinética das fermentações 4. Seleção, controle e preparo de inóculos biológicos para os processos de fermentação: repicagem e desenvolvimento; separação e tratamento de fermentos biológicos; contaminações 5. Processos aeróbicos e anaeróbicos. Requerimentos nutricionais, temperatura, aeração, agitação. Mostos 6. Equipamentos: tanques, bombas, tubulações, centrífugas, decantadores, pasteurizadores, esterilizadores, aeradores, dornas, bio-reatores e outros necessários ao processo fermentativo 7. Produtos derivados das fermentações: álcoois, bebidas alcoólicas; vinagres, lácteos, conservas de vegetais e de carnes, cafés, chás e cacau, produtos de panificação, vitaminas e outros 8. Tratamento de efluentes agroindustriais: aproveitamento de gases, líquidos e sólidos como CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 55 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP e de controle para a obtenção de produtos oriundos dos processos fermentativos. 4. Analisar os processos biológicos de tratamento de efluentes agroindustriais conforme normas ambientais. 5. Selecionar os procedimentos de inativação dos fermentos biológicos exauridos e seus subprodutos para reutilização. Carga Horária Teórica 00 00 4.1. Operar equipamentos de tratamento de efluentes agroindustriais de acordo com os manuais de procedimentos. 4.2. Selecionar as técnicas de reaproveitamento de águas e outros produtos oriundos dos tratamentos de efluentes agroindustriais. 4.3. Executar reaproveitamento de águas e produtos resultantes do tratamento de efluentes agroindustriais. 5. Executar procedimentos de inativação dos fermentos biológicos utilizados e de destinação dos subprodutos do processo fermentativo. Prática 100 100 Total insumos para a agricultura, indústria e bioenergia 9. Demandas química e bioquímica de oxigênio dos efluentes (DQO e DBO) • tratamentos primário, secundário e terciário de efluentes • sistemas aeróbios e anaeróbios • aproveitamento dos lodos • Reaproveitamento das águas tratadas 10. Inativação e destinação de fermentos biológicos: processos tecnológicos de reaproveitamento para alimentação humana e animal 100 horas-aula 100 horas-aula Divisão de Turmas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 56 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP III. 7 DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO(TCC) EM ALIMENTOS Função: Desenvolvimento e Gerenciamento de Projetos HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS COMPETÊNCIAS 1. Articular o conhecimento 1. Consultar catálogos e científico e tecnológico numa manuais de fabricantes e de fornecedores de serviços perspectiva interdisciplinar técnicos. 2. Definir fases de execução 2. Classificar os recursos para o de projetos com base na necessários natureza e na complexidade desenvolvimento do projeto. das atividades. 3. Correlacionar recursos 3. Utilizar de modo racional os destinados ao necessários e plano de recursos projeto. produção. 4. Identificar fontes de 4. Redigir relatórios sobre o recursos necessários para o desenvolvimento do projeto. desenvolvimento de projetos. Construir gráficos, 5. Analisar e acompanhar o 5. desenvolvimento do planilhas, cronogramas e cronograma físico-financeiro. fluxogramas. 6. Avaliar de forma 6. Comunicar idéias de forma quantitativa e qualitativa o clara e objetiva por meio de desenvolvimento de projetos. textos e explanações orais. 7. Analisar metodologias de 7. Organizar as informações, gestão da qualidade no os textos e os dados, conforme formatação definida. contexto profissional. Carga Horária Teórica 00 00 Prática 60 50 Total 1. Referencial teórico: pesquisa e compilação de dados, produções científicas etc. 2. Construção de conceitos relativos ao tema do trabalho: definições, terminologia, simbologia etc. 3. Definição dos procedimentos metodológicos • Cronograma de atividades • Fluxograma do processo 4. Dimensionamento dos recursos necessários 5. Identificação das fontes de recursos 6. Elaboração dos dados de pesquisa: seleção, codificação e tabulação 7. Análise dos dados: interpretação, explicação e especificação. 8. Técnicas para elaboração de relatórios, gráficos, histogramas. 9. Sistemas de gerenciamento de projeto 10. Formatação de trabalhos acadêmicos 60 horas-aula 50 horas-aula Divisão de Turmas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 57 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 4.5 Enfoque Pedagógico Constituindo-se em meio para guiar a prática pedagógica, o currículo organizado por meio de competências será direcionado para a construção da aprendizagem do aluno, enquanto está sujeito do seu próprio desenvolvimento. Para tanto, a organização do processo de aprendizagem privilegiará a definição de projetos, problemas e/ ou questões geradoras que orientam e estimulam a investigação, o pensamento e as ações, assim como a solução de problemas. Dessa forma, a problematização, a interdisciplinaridade, a contextuação e os ambientes de formação se constituem em ferramentas básicas para a construção das habilidades, atitudes e informações relacionadas que estruturam as competências requeridas. 4.5.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) A sistematização do conhecimento sobre um objeto pertinente à profissão, desenvolvido mediante controle, orientação e avaliação docente, permitirá aos alunos o conhecimento do campo de atuação profissional, com suas peculiaridades, demandas e desafios. Ao considerar que o efetivo desenvolvimento de competências implica na adoção de sistemas de ensino que permitam a verificação da aplicabilidade dos conceitos tratados em sala de aula, torna-se necessário que cada escola, atendendo às especificidades dos cursos que oferece, crie oportunidades para que os alunos construam e apresentem um produto final – Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Caberá a cada escola definir, por meio de regulamento específico, as normas e as orientações que nortearão a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, conforme a natureza e o perfil de conclusão da Habilitação Profissional. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá envolver necessariamente uma pesquisa empírica, que, somada à pesquisa bibliográfica, dará o embasamento prático e teórico necessário para o desenvolvimento do trabalho. A pesquisa empírica deverá contemplar uma coleta de dados, que poderá ser realizada no local de estágio supervisionado, quando for o caso, ou por meio de visitas técnicas e entrevistas com profissionais da área. As atividades extraclasse, em número de 120 (cento e vinte) horas, destinadas ao desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso, serão acrescentadas às aulas previstas para o curso e constarão do histórico escolar do aluno. O desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso pautar-se-á em pressupostos interdisciplinares, podendo exprimir-se por meio de um trabalho escrito ou de uma proposta de projeto. Caso seja adotada a forma de proposta de projeto, os produtos poderão ser compostos por elementos gráficos e/ ou volumétricos (maquetes ou protótipos) necessários à apresentação do trabalho, devidamente acompanhados pelas respectivas especificações técnicas; memorial descritivo, memórias de cálculos e demais reflexões de caráter teórico e metodológico pertinentes ao tema. A temática a ser abordada deve estar contida no âmbito das atribuições profissionais da categoria, sendo de livre escolha do aluno. 4.5.2 Orientação Ficará a orientação do desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso por conta do professor responsável pelos temas do Planejamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos, no 2º Módulo, e Desenvolvimento de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos, no 3º Módulo. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 58 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 4.6 Prática Profissional A Prática Profissional será desenvolvida em empresas e nos laboratórios e oficinas da unidade escolar. A prática será incluída na carga horária da Habilitação Profissional e não está desvinculada da teoria; constitui e organiza o currículo. Será desenvolvida ao longo do curso por meio de atividades como estudos de caso, visitas técnicas, conhecimento de mercado e das empresas, pesquisas, trabalhos em grupo, individual e relatórios. O tempo necessário e a forma para o desenvolvimento da Prática Profissional realizada na escola e nas empresas serão explicitados na proposta pedagógica da Unidade Escolar e no plano de trabalho dos docentes. 4.7 Estágio Supervisionado A Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS não exige o cumprimento de estágio supervisionado em sua organização curricular, contando com aproximadamente 850 horas-aula de práticas profissionais, que poderão ser desenvolvidas integralmente na escola ou em empresas da região, por meio de simulações, experiências, ensaios e demais técnicas de ensino que permitam a vivência dos alunos em situações próximas da realidade do setor produtivo. O desenvolvimento de projetos, estudos de caso, realização de visitas técnicas monitoradas, pesquisas de campo e aulas práticas desenvolvidas em laboratórios, oficinas e salas-ambiente garantirão o desenvolvimento de competências específicas da área de formação. O aluno, a seu critério, poderá realizar estágio supervisionado, não sendo, no entanto, condição para a conclusão do curso. Quando realizado, as horas efetivamente cumpridas deverão constar do Histórico Escolar do aluno. A escola acompanhará as atividades de estágio, cuja sistemática será definida através de um Plano de Estágio Supervisionado devidamente incorporado ao Projeto Pedagógico da Unidade Escolar. O Plano de Estágio Supervisionado deverá prever os seguintes registros: • sistemática de acompanhamento, controle e avaliação; • justificativa; • metodologias; • objetivos; • identificação do responsável pela Orientação de Estágio; • definição de possíveis campos/ áreas para realização de estágios. O estágio somente poderá ser realizado de maneira concomitante com o curso, ou seja, ao aluno será permitido realizar estágio apenas enquanto estiver regularmente matriculado. Após a conclusão de todos os temas será vedada a realização de estágio supervisionado. 4.8 Organizações Curriculares O Plano de Curso propõe a organização curricular estruturada em três módulos, com um total de 400 horas, ou 500 horas-aulas por módulo. A Unidade Escolar, para dar atendimento às demandas individuais, sociais e do setor produtivo, poderá propor nova organização curricular, alterando o número de módulos, distribuição das aulas e temas. A organização curricular proposta levará em conta, contudo, o perfil de conclusão da habilitação, da qualificação e a carga horária prevista para a habilitação. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 59 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP A organização curricular proposta entrará em vigor após a homologação pelo Órgão de Supervisão Educacional do CEETEPS. CAPÍTULO 5 CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES O aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas anteriormente pelos alunos, diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva habilitação profissional, poderá ocorrer por meio de: 9 disciplinas de caráter profissionalizante cursadas no Ensino Médio; 9 qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros cursos; 9 cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, mediante avaliação do aluno; 9 experiências adquiridas no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno; 9 avaliação de competências reconhecidas em processos formais de certificação profissional. O aproveitamento de competências, anteriormente adquiridas pelo aluno, por meio da educação formal/ informal ou do trabalho, para fins de prosseguimento de estudos, será feito mediante avaliação a ser realizada por comissão de professores, designada pela Direção da Escola, atendendo os referenciais constantes de sua proposta pedagógica. Quando o aproveitamento tiver como objetivo a certificação de competências, para conclusão de estudos, seguir-se-ão as diretrizes a serem definidas e indicadas pelo Ministério da Educação. CAPÍTULO 6 CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM A avaliação, elemento fundamental para acompanhamento e redirecionamento do processo de desenvolvimento de competências estará voltado para a construção dos perfis de conclusão estabelecidos para as diferentes habilitações profissionais e as respectivas qualificações previstas. Constitui-se num processo contínuo e permanente com a utilização de instrumentos diversificados – textos, provas, relatórios, autoavaliação, roteiros, pesquisas, portfólio, projetos etc – que permitam analisar de forma ampla o desenvolvimento de competências em diferentes indivíduos e em diferentes situações de aprendizagem. O caráter diagnóstico dessa avaliação permite subsidiar as decisões dos Conselhos de Classe e das Comissões de Professores acerca dos processos regimentalmente previstos de: • classificação; • reclassificação; • aproveitamento de estudos. E permite orientar/ reorientar os processos de: CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 60 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP • recuperação contínua; • recuperação paralela; • progressão parcial. Estes três últimos, destinados a alunos com aproveitamento insatisfatório, constituir-se-ão de atividades, recursos e metodologias diferenciadas e individualizadas com a finalidade de eliminar/ reduzir dificuldades que inviabilizam o desenvolvimento das competências visadas. Acresce-se ainda que o instituto da Progressão Parcial cria condições para que os alunos com menção insatisfatória em até três temas possam, concomitantemente, cursar o módulo seguinte, ouvido o Conselho de Classe. Por outro lado, o instituto da Reclassificação permite ao aluno a matrícula em módulo diverso daquele que está classificado, expressa em parecer elaborado por Comissão de Professores, fundamentada nos resultados de diferentes avaliações realizadas. Também através de avaliação do instituto de Aproveitamento de Estudos permite-se reconhecer como válidas as competências desenvolvidas em outros cursos – dentro do sistema formal ou informal de ensino, dentro da formação inicial e continuada de trabalhadores, etapas ou módulos das habilitações profissionais de nível técnico, ou do Ensino Médio ou as adquiridas no trabalho. Ao final de cada módulo, após análise com o aluno, os resultados serão expressos por uma das menções abaixo, conforme estão conceituadas e operacionalmente definidas: Menção Conceito Definição Operacional O aluno obteve excelente desempenho no desenvolvimento Muito Bom das competências do componente curricular (tema) no MB período. O aluno obteve bom desempenho no desenvolvimento das Bom B competências do componente curricular (tema) no período. O aluno obteve desempenho regular no desenvolvimento Regular das competências do componente curricular (tema) no R período. O aluno obteve desempenho insatisfatório no Insatisfatório desenvolvimento das competências do componente I curricular (tema) no período. Será considerado concluinte do curso ou classificado para o módulo seguinte o aluno que tenha obtido aproveitamento suficiente para promoção – MB, B ou R – e a frequência mínima estabelecida. A frequência mínima exigida será de 75% (setenta e cinco) do total das horas efetivamente trabalhadas pela escola, calculada sobre a totalidade dos temas de cada módulo e terá apuração independente do aproveitamento. A emissão de Menção Final e demais decisões acerca da promoção ou retenção do aluno refletirão a análise do seu desempenho feita pelos docentes nos Conselhos de Classe e/ ou nas Comissões Especiais, avaliando a aquisição de competências previstas para os módulos correspondentes. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 61 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP CAPÍTULO 7 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS 1. LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA 1.1. ESTRUTURA FíSICA Utilização Neste laboratório serão realizadas aulas práticas de microbiologia, para turmas de turmas de no máximo 20 alunos. A divisão de turmas é imprescindível, tanto pelo aspecto pedagógico, como por questão de segurança, tendo em vista o manuseio de microorganismos patogênicos, reagentes químicos e chama. Área útil 70m², pé direito 4 m Descrição geral A área mínima deste laboratório deve ser igual ou superior a 70m2; com pé direito de 4m, azulejos até meia altura (2m); piso em material impermeável, liso, resistente à abrasão e impacto, com nível favorecendo o escoamento para os ralos. Estes devem ser em aço inox, sifonados e com fechamento. Janelas em altura superior a 2,5m a partir do piso para possibilitar a disposição de armários e equipamentos, mas que possibilitem a boa iluminação e aeração do ambiente. É necessária a instalação de telas nas janelas a fim de se evitar a entrada de insetos. Os cantos das paredes e do piso devem ser arredondados para facilitar a limpeza e higienização. Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório deve ter uma segunda saída, de emergência, com portas abrindo para o lado de fora. Deve-se observar a necessidade e a disposição de extintores de incêndio apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo). Instalações Bancada central em alvenaria com tampo em granito e: • com fornecimento de água distribuída ao longo da bancada com torneira de jardim e instalação de trompa de vácuo • 4 tomada 110/220V, • 4 pontos de gás e • ponto de coleta de esgoto; • dimensões aproximadas : a largura = 1,20m e comprimento de 1,50m com pia em uma das pontas. Pia com tampo e cuba em aço inox ou outro material inerte com medidas: Tampo rebaixado 3cm da bancada: largura de 1,20m e profundidade de 1,20m. Cuba com: L = 60 x P = 50 x A = 40cm (ver croqui) 1.3- EQUIPAMENTOS Descrição QUANT QUANT Descrição 01 Capela de fluxo laminar 01 01 01 Estufa de secagem Estufa bacteriológica 01 01 04 01 Microscopios binocular biológico Medidor de pH de bancada, microprocessado Balanca de precisão eletrônica semi-analitica 01 01 Triturador de alimentos revestido em aço inox; modelo industrial Autoclave vertical alimentação principal elétrica, de gabinete; ciclo automático; dimensões internas c/aprox. 75 l Bombas de vacuo com carcaça em ferro fundido Refrigerador domestico no modelo duplex, frost 02 Contador de colonias para contagem de bactérias Forno doméstico com funcionamento elétrico Microscopio trinocular de imunofluorecencia de halogenio 100w, com sistema de ótica infinita Estufa incubadora BOD Destilador de água com rendimento de 05 litros hora Banho -maria capacidade de 6 a 8 bocas* para aquecimento controlado Agitador magnético fabricado em aço inox 04 Sistemas de filtração a vácuo 01 Quadro magnético (2,00 x 1,20)m 01 Estante desmontável de aço 01 01 01 02 01 02 CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 62 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 01 Refrigerador doméstico no modelo duplex, frost 1.4. VIDRARIAS E ACESSÓRIOS QUANT Descrição 02 QUANT 100 100 Tubos de ensaio em vidro neutro;. Tubos de ensaio em vidro borosilicato;. 05 10 100 Tubos de ensaio em vidro neutro borosilicato com rosca Laminas de vidro para microscopia optica Laminulas de vidro para imunofluorescencia 06 02 02 10 05 1000 Provetas em vidro neutro borosilicato; graduacao de 1ml Provetas em vidro neutro; graduacao 250 x 2ml Bequer de vidro de 1000ml com bico e graduado 1000 Bequer de vidro de 600ml com bico e graduado; vidro borossilicato Bequer de vidro de 250ml com bico e graduado; vidro borossilicato 06 10 Frascos erlenmeyergraduado 1000ml boro-silicato 40 10 Frascos erlenmeyer- vidro neutro graduado 500ml Frascos erlenmeyer- vidro boro-silicato;. Frascos erlenmeyer-vidro boro-silicato; graduado 125ml Bastões de vidro com comprimento de 30 centimetros; espessura de 5mm. Telas em arame com amianto; na medida de 20 x 20cm Pipetadores monocanal, volume variavel de 10,0 a 100,0 ul contendo botão regulador de volume c/dispositivo de seguranca do regulador; indicador de volume de 4 digitos Pipetadores monocanal, volume variavel de 100,0 a 1000,0 ul contendo botão regulador de volume c/dispositivo de segurança do regulador 08 10 10 10 20 20 20 20 10 05 05 vidro 12 12 04 20 200 10 10 10 10 Armários de aço Descrição Frascos kitazato em vidro borosislicato Pissetas de polietileno tampa com bico curvo e na lateral Espatulas para laboratorio para pesagem, tipo colher Membranas filtrante em ptfe; Ponteiras descartavel volume de 100 microlitros; cor natural; Ponteiras descartavel volume de até 1000 microlitros, em polipropileno; . Pipetas de vidro neutro com bocal e bico temperados; ponta fina Pipetas de de vidro borosilicato, graduada; bocal e bico temperados; ponta fina aferida e calibrada a 20c; capacidade de 5 ml Peras insufladoras insufladora de borracha Bicos de bunsen em ferro; entrada para alimentacao a gás, regulador de entrada de ar e controlador de chama; dimensão de 15 x 1cm Tubos em vidro neutro, borosilicato; tipo de durhan; altura 25 mm e diametro interno de 3 mm; autoclavavel Alças em "l" confeccionada em plastico; alca de drigalsky; descartavel, esteril; Pinças tipo disseção ponta fina e reta 25 cm Placas de petri em vidro neutro e termo resistente; 100 x 20mm; Cabos para alça de platina confeccionado em aluminio; medindo de 20cm a 30cm; Escovas de nylon (cepilho) para lavar provetas; de 50/100ml Escovas de nylon (cepilho); para lavar provetas; de 250/500ml Tripés de ferro* 2. LABORATÓRIO DE ANÁLISE QUÍMICA 2.1. ESTRUTURA FÍSICA Utilização Neste laboratório serão realizadas aulas práticas de Análises Químicas dos Alimentos visando o seu uso por turmas de no máximo 20 alunos, divididas em quatro grupos, por questões de segurança, tendo em vista o manuseio de reagentes químicos, altas temperaturas, gases e vapores tóxicos. Área útil 70m², pé direito 4 m Descrição Geral e Instalações A área mínima deste laboratório deve ser igual ou superior a 70m2; com pé direito de 4m, azulejos até meia altura (2m); piso em material impermeável, liso, resistente à abrasão e impacto, com nível favorecendo o escoamento para os ralos. Estes devem ser em aço inox, sifonados e CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 63 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP com fechamento. Janelas em altura superior a 2,5m a partir do piso para possibilitar a disposição de armários e equipamentos, mas que possibilitem a boa iluminação e aeração do ambiente. É necessária a instalação de telas nas janelas a fim de se evitar a entrada de insetos. Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório deve ter uma segunda saída, de emergência, com portas abrindo para o lado de fora. Deve-se observar a necessidade e a disposição de extintores de incêndio apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo). 2 Bancadas centrais em alvenaria com tampo em granito e: • com fornecimento de água distribuída ao longo da bancada com torneira de jardim e instalação de trompa de vácuo • 4 tomada 110/220V, • 2 pontos de gás e • ponto de esgoto; • dimensões aproximadas : a largura = 1,20m e comprimento de 1,50m com pia em uma das pontas. Pia com tampo e cuba em aço inox ou outro material inerte com medidas: Tampo rebaixado 3cm da bancada: largura de 1,20m e profundidade de1,20m. Cuba com: L = 60 x P = 50 x A = 40cm 2.2- EQUIPAMENTOS QUANT Descrição QUANT Descrição 04 Agitadores magneticos 01 01 01 Agitador multiplo de tamises Destilador de nitrogenio 01 01 04 01 01 01 02 01 01 Espectrômetro Determinador de ponto de fusão digital Mesas antivibratórias compacta;. Capela para exaustão de gasesQuadro magnético 01 Estante desmontavel de aço 02 Armário de aço 01 Determinador de eletrônico/analógico 01 Determinador de atividade óptica de disco 01 Mantas aquecedoras com regulador de temperatura utilizado para balões Agitador mecânico médio torque Agitadores magnéticos Deionizador para 50l/h, Banho maria capacidade de 6 a 8 bocas Barriletes em pvc; capacidade para 25 litros; para armazenamento de produtos de uso laboratorial Destilador de água com rendimento de 05 litros hora, automatico Estufa de esterilizacão com capacidade de 100 litros para secagem Centrifuga de bancada; capacidade para 28 tubos de 15 ml; 52 de 05 ml; 04 de 50 ml; velocidade de rotacao de 0 a 3500 rpm, motor sem escovas; rotor horizontal; controles automaticos de 1 a 99 minutos; mostradores digitais Forno de mufla dimensões minimas 15 x 15 x x 30cm; temperatura ajustavel de 50 a 1200 graus celsius;. Refratometro clinico Balança de precisão eletrônica semianalitica Lava-olhos de segurança Lavador de pipetas para 150 pipetas de 10ml Turbidimetro. 01 06 Termometro de máxima com escala interna 02 02 01 01 01 02 Bombas de vácuo Viscosimetro Medidor de pH de bancada Condutivimetro Balanças tipo analítica visor com mostrador digital, indicador de estabilidade de leitura; capacidade máxima entre 190 e 250 gramas 01 01 01 01 01 Extintor de incendio com carga de gas carbonico; capacidade 6 quilos Suportes para vidraria de poliprolipeno; para ate 25 peças Digestor macro para proteínas Scrubber Sistema para determinação de gordura Centrífuga para butirômetros Determinador de fibras 01 04 01 02 02 01 01 01 01 açucares redutores CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 64 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 2.3- VIDRARIAS E ACESSÓRIOS QUANT Descrição 10 10 10 10 10 10 10 10 20 Termometros químicos para laboratorio com escala interna de -10 a 150: 1ºc Aneis p/equipamento laboratorial Balões para destilação Balões de fundo chato de 250 ml Balões volumétricos vidro borosilicato; classe a; capacidade de 100ml Balões volumetricos em vidro borosilicato; capacidade de 250ml Balões volumetricos em vidro borosilicato; capacidade de 500ml Balões volumetricos em vidro borosilicato, capacidade de 1000ml QUANT Descrição 20 20 06 06 06 Pipetas de vidro neutro boro silicato, volumetrica Pissetas de polietileno Provetas de vidro com volume de 1000 ml Provetas em vidro neutro borosilicato Provetas em vidro neutro 06 Provetas em vidro neutro 06 Provetas em vidro neutro borosilicato 06 Suporte para vidraria de ferro com base de 120 x 200 mm, haste em aco inox (suporte universal) Suporte para vidraria de arame, garras tridente em pvc Suporte para vidraria de arame em forma triangulo Tubos de ensaio em vidro borosilicato; parede de espessura uniforme, lisa; termo resistente; fundo redondo; dimensao de 16 x 150mm; tampa rosqueavel Vidros de relógio em vidro borossilicato; 125 mm de diâmetro Vidros de relogio em vidro borossilicato; 65 mm de diâmetro Bequer de vidro de 1000ml com bico e graduado Bequer de vidro de 600ml com bico e graduado; Bequer de vidro de 250ml com bico e graduado; vidro borossilicato 06 Bequer de vidro de 100ml com bico e graduado; vidro borossilicato Buretas em vidro borosilicato transparente; classe a; graduada; com capacidade 050ml Cadinhos em porcelana; forma alta de 53 mm, capacidade de 55 ml; Capsulas de porcelana; alta temperatura (800c); diametro de 8,0cm Condensadores reto, ponta gotejadora, com duas juntas esmerilhadas 14x20 20 20 02 Condensadores allihn; esmerilhadas 24/40 Dessecadores 04 Alcoometros para laboratorio 20 20 Espátula para laboratório para pesagem, tipo colher 10 10 Funis em vidro neutro borossilicato 10 10 Funis em vidro borosilicato 10 10 Funis em vidro borossilicato 10 10 06 Pinças para bureta com mufa giratoria Frascos kitazato em vidro borosislicato 10 01 10 Funis em porcelana 10 10 Mangueiras de silicone para laboratorio 04 20 20 20 10 20 20 04 04 com juntas 06 100 20 10 01 08 20 Picnometros de vidro borossilicato; de 50 ml, calibrado a 15 graus Perola de vidro para desfibrinar sangue; 4mm; que resista a autoclavacao, 1 Kg. Bicos de bunsen em ferro com entrada para alimentação a gás, regulador de entrada de ar e controlador de chama; dimensão de 15 x 1 cm Frascos erlenmeyer vidro boro-silicato; graduado 300ml, graduado Frascos erlenmeyer vidro boro-silicato; graduado 125ml; boca estreita Bastões de vidro com comprimento de 30 centimetros; espessura de 5mm. Telas em arame com amianto na medida de 20 x 20cm; para conservar temperatura; para aquecimento de materiais de uso laboratorial Barras magneticas lisa para agitação, em teflon, nas medidas aproximadas de 3mm x 10mm, sem anel Barras magneticas para agitação, em teflon, nas medidas aproximadas de 7mm x 25mm, sem anel central Estantes para tubo de ensaio 15x160mmm com espaço para 16 tubos Tripés de ferro Furador de Rolhas, Tubo de latão Polido e Cabo fundido, Jogo com 9 peças Pinças para cadinho tipo tenaz - Aço Inox 304 com 25 cm de comprimento Densímetros de Massa Específica, Escala 0,800/1,000 , Divisão 0,002, Comprimento CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 65 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 10 Peras insufladora insufladora de borracha 04 20 20 20 20 Pipetas de vidro neutro Pipetas de de vidro borosilicato, graduada Pipetas de vidro neutro Pipetas de vidro borosilicato, volumétrica, classe a, bocal e bico temperado Pipetas de vidro borosilicato, volumétrica Pipetas de vidro borosilicato, volumétrica Pipetas de vidro borosilicato, volumétrica, classe a 10 10 10 10 300 ± 10 mm, Limite de erro 0,002Densímetro de imersão em vidro de 1.000 a 1.500 g/cm³ Densímetros de Massa Específica, Escala 1,000/1,200 , Divisão 0,002, Comprimento 300 ± 10 mm Rolhas de borracha ∅1,2 x ∅1,6 x 2,3cm Rolhas de borracha ∅2,0 x ∅2,5x 3,3cm Rolhas de borracha ∅2,5 x ∅3,0 x 3,0cm Rolhas de borracha ∅3,0 x ∅3,6 x 3,8cm 12 02 Butirômetro de leite fluído 11mL com rolha Termolactodensímetro 20 20 20 3.LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL 3.1. ESTRUTURA FíSICA Utilização Neste laboratório serão realizadas aulas práticas de Tecnologia de Alimento de Origem Vegetal, dimensionado o seu uso por turmas de no máximo 20 alunos, divididos em quatro grupos, por questões de segurança, tendo em vista o manuseio de reagentes químicos, utensílios cortantes, altas temperatura e pressão e com chama. Atenderá também aulas práticas de análise sensorial, portanto deverá ser adaptado, com 3 cabines de degustação. Área útil Área mínima 70m2; pé direito de 4m. Descrição Geral e Instalações A área mínima deste laboratório deve ser igual ou superior a 70m2; com pé direito de 4m, azulejos até meia altura (2m); piso em material impermeável, liso, resistente à abrasão e impacto, com nível favorecendo o escoamento para os ralos. Estes devem ser em aço inox, sifonados e com fechamento. Janelas em altura superior a 2,5m a partir do piso para possibilitar a disposição de equipamentos, mas que possibilitem a boa iluminação e aeração do ambiente. É necessária a instalação de telas nas janelas a fim de se evitar a entrada de insetos. Os cantos das paredes e do piso devem ser arredondados para facilitar a limpeza e higienização. Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório deve ter uma segunda saída, de emergência, com portas abrindo para o lado de fora. Deve-se observar a necessidade e a disposição de extintores de incêndio apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo). Bancada lateral em alvenaria com tampo em aço inox e com 2 (duas) pias com cuba em aço inox para a lavagem e higienização de equipamentos e utensílios (ver croqui). A cuba deve medir L = 60 x P = 50 x A = 40cm em aço inox AISI 304, com sifão. Uma pia pequena na entrada do laboratório para a higienização exclusivamente das mãos. Esta pia pode ser de louça, com acionamento automático, eletrônico, ou com os pés ou joelho do manipulador de alimentos (alunos). Junto a esta pia deve ficar frasco com sabonete líquido ou similar, e frasco com solução de álcool á 70%. Não deve haver toalhas de papel ou pano para a secagem das mãos. 3.2.- EQUIPAMENTOS QUANT Descrição 01 01 01 01 01 Balanca tipo eletrônica digital de precisão c Processador de alimento domestico; jarra com capacidade para 1.200ml Descascador de legumes industrial; capacidade nominal minima para 6kg; Triturador de alimentos revestido em aco inox; modelo industrial Refrigerador industrial modelo resfriador com QUANT Descrição 01 02 Estante desmontavel de aço Armario de aço 01 Termo-higrometro digital 01 Extrator de sucos para frutas cítricasCapacidade aproximada: 100 litros por hora Desidratador de vegetais, à gás 01 CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 66 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 01 03 dispositivo automatico para trabalhar em temperatura minima de 0 a +8ºc; tipo vertical Banho maria capacidade de 6 a 8 bocas Autoclave vertical Medidor de pH de bancada, microprocessado Seladora modelo de mesa, tipo embaladora, manual Fogão industrial modelo de centro Mesas para cozinha em aço 01 01 01 Quadro magnetico 03 02 01 01 01 01 01 01 01 Despolpadeira de bancada Máquina produtora de sorvete (sorveteira ) Tacho a Vapor Aberto- com misturador Caldeira elétrica com capacidade aproximada de produção de 15Kg de vapor /hora Recravadeira manual Conjunto de tanque e cesto capacidade 80 litros Cabines de degustação individuais, com iluminação nas cores branca, verde e amarela, com cuspidor e circulação de água 4. LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA DE PANIFICAÇÃO 4.1. ESTRUTURA FíSICA Utilização Neste laboratório serão realizadas aulas práticas de Tecnologia de Panificação e Confeitaria, dimensionado para o uso por turmas de no máximo 20 alunos, divididos em quatro grupos, por questões de segurança, tendo em vista o manuseio equipamentos que oferecem risco de acidente, utensílios cortantes, altas temperatura e pressão e com chama Área útil Área mínima 60m2; pé direito de 4m. DESCRIÇÃO GERAL E INSTALAÇÕES A área mínima deste laboratório deve ser igual ou superior a 60m2; com pé direito de 4m, azulejos até meia altura (2m); piso em material impermeável, liso, resistente à abrasão e impacto, com nível favorecendo o escoamento para os ralos. Estes devem ser em aço inox, sifonados e com fechamento. Janelas em altura superior a 2,5m a partir do piso para possibilitar a disposição de equipamentos, mas que possibilitem a boa iluminação e aeração do ambiente. É necessária a instalação de telas nas janelas a fim de se evitar a entrada de insetos. Os cantos das paredes e do piso devem ser arredondados para facilitar a limpeza e higienização. Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório deve ter uma segunda saída, de emergência, com portas abrindo para o lado de fora. Deve-se observar a necessidade e a disposição de extintores de incêndio apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo). Bancada lateral em alvenaria com tampo em aço inox e com 2 (duas) pias com cuba em aço inox para a lavagem e higienização de equipamentos e utensílios . A cuba deve medir L = 60 x P = 50 x A = 40cm em aço inox AISI 304, com sifão. Uma pia pequena na entrada do laboratório para a higienização exclusivamente das mãos. Esta pia pode ser de louça, com acionamento automático, eletrônico, ou com os pés ou joelho do manipulador de alimentos (alunos). Junto a esta pia deve ficar frasco com sabonete líquido ou similar, e frasco com solução de álcool á 70%. Não deve haver toalhas de papel ou pano para a secagem das mãos. 4.2.- EQUIPAMENTOS QUANT Descrição QUANT Descrição Estufas Esqueleto para resfriamento de pães, em alumínio, capacidade para 20 assadeiras ( 60x80 cm) Estufa Esqueleto para resfriamento de pães, em alumínio, capacidade para 20 assadeiras ( 36x60 cm) Masseira espiral com capacidade aproximada 12 a 15 kg de massa pronta, com tacho em aço inox e duas velocidades, grade de proteção. Alimentação 220v/trifásico 01 Batedeira tipo industrial; capacidade minima para 12 litros 02 02 Mesas para cozinha em aço inoxidavel 01 01 Divisora estrutura em ferro fundido, facas em aço carbono, mesa teflonada; acionamento manual, composta de mesa e coluna; medindo a mesa aprox.(50 x 70 x 60) cm e coluna de aprox.(48 x 13 x 90)cm; operação por meio de alavanca; pesando 01 CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 67 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 01 01 01 01 01 aprox. 90 kg; capacidade de 30 divisões; producão aprox. de 1000 paes/hora Modeladora tipo de mesa - com gabinete em chapa de aço tratada e capacidade para modelar de 20g a 1 kg; potencia do motor de 1/4 cv; e voltagem de 110 v monofásico; medindo 400 x 625 x 410 mm aproximadamente; composta de grade de proteção, esteira transportadora, escorregador de retorno e cilindros em aço. Refrigerador doméstico no modelo - stand 01 porta - vertical Fogao industrial Balanca tipo eletrônica digital de precisão Quadro magnético 01 Carrinho para bandejas de confeitaria 01 Forno Modular de Lastro elétrico com 2 módulos, capacidade para 6 bandejas ( 60x80cm) Câmara climática para fermentação Extrusora elétrica de massas Cilindro para massas Cilindro 370mm Bandeja Inox ou Pintura Epoxi- Capacidade de 5Kg de Massa 01 01 01 4.3 MOBILIÁRIOS E ACESSÓRIOS QU Descrição ANT QUA NT Descrição 01 01 Cuba p/genero alimenticio em aco inox aisi 30 12 Bandejas de confeitaria 12 Esteira para panificação 02 02 Estante desmontavel de aço aberta no fundo e laterais, contendo 05 prateleiras; medindo 2000 mm de altura Armarios de aço medindo (1,98 x 1,20 x 0,47); 02 portas de abrir, minimo 03 dobradicas de 75mm cada; 04 prateleiras regulaveis e macaneta com fechadura embutida Cubas p/gênero alimenticio em aço inox aisi304 5. LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL 5.1 ESTRUTURA FíSICA Utilização - Neste laboratório serão realizadas aulas práticas de Tecnologia de Alimento de Origem Animal – CARNES, LEITE e derivados, dimensionado o uso por turmas de no máximo 20 alunos, divididos em quatro grupos, por questões de segurança, tendo em vista o manuseio de reagentes químicos (aditivos), utensílios cortantes, equipamentos que oferecem perigo (trituradores), altas temperaturas, pressão e fogo. Área útil - Área mínima 60m2; pé direito de 4m. Descrição geral e Instalações - A área mínima deste laboratório deve ser igual ou superior a 60m2; com pé direito de 4m, azulejos até meia altura (2m); piso em material impermeável, liso, resistente à abrasão e impacto, com nível favorecendo o escoamento para os ralos. Estes devem ser em aço inox, sifonados e com fechamento. Janelas em altura superior a 2,5m a partir do piso para possibilitar a disposição de equipamentos, mas que possibilitem a boa iluminação e aeração do ambiente. É necessária a instalação de telas nas janelas a fim de se evitar a entrada de insetos. Os cantos das paredes e do piso devem ser arredondados para facilitar a limpeza e higienização. Seguindo as normas vigentes de segurança, o laboratório deve ter uma segunda saída, de emergência, com portas abrindo para o lado de fora. Deve-se observar a necessidade e a disposição de extintores de incêndio apropriados ao tipo de risco do local (classe do fogo). Por se tratar de alimentos perecíveis, deve-se trabalhar com o ambiente climatizado a 18oC. Esta climatização pode ser feita com aparelhos de ar condicionado, desde que devidamente higienizados periodicamente. Bancada lateral em alvenaria com tampo em aço inox e com 2 (duas) pias com cuba em aço inox para a lavagem e higienização de equipamentos e utensílios (ver croqui). A cuba deve medir L = 60 x P = 50 x A = 40cm em aço inox AISI 304, com sifão. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 68 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP Uma pia pequena na entrada do laboratório para a higienização exclusivamente das mãos. Esta pia pode ser de louça, com acionamento automático, eletrônico, ou com os pés ou joelho do manipulador de alimentos (alunos). Junto a esta pia deve ficar frasco com sabonete líquido ou similar, e frasco com solução de álcool á 70%. Não deve haver toalhas de papel ou pano para a secagem das mãos. 5.2. EQUIPAMENTOS QUANT Descrição QUANT Descrição Estufa de secagem em aço 1020 Refrigerador doméstico no modelo duplex, frost-free; capacidade total de no mínimo 400 litros Refrigerador doméstico no modelo duplex, frost-free; capacidade mínima de 400 litros 04 08 01 Freezer doméstico com uma porta tipo vertical; capacidade total de no mínimo 246 litros 01 01 Fogão industrial modelo de centro 01 01 Balança tipo eletrônica digital de precisão 01 01 Moedor de carne industrial em aco inox aisi 304; capacidade para moer 200 kg/hora; 220 volts- 60 hz; motor com potencia de 1/2 cv; acompanha: 1 socador, 1 disco de 1/8" e 1 disco de 3/16"; 1 socador,1 disco de 1/8" e 1 disco de 3/16 Medidor de pH de bancada, microprocessado; para amostras de de 4,01, 7,01 e 10,1; medindo ph com faixa de escala de -2,00 a 20,00, resolucao 0,01, precisao +/- 0,02 ph; medindo potencial na escala de mv de -1999,9 a 1999,9, resolucao 0,1, precisao +/- 0,2; apresentando medida de temperatura na faixa de temperatura de 0 a 100 c, resolucao 0,1, precisao +/- 0,2; automatico; com calibracao menos que 3 minutos; mostrador tipo display digital; acompanha: eletrodos; dimensoes: 110/220v Banho maria capacidade de 6 a 8 bocas para aquecimento controlado 01 Colher p/cozinha em aco inox Faca manual p/cozinha em aco inox cromo molibdenio 4110,dureza 53a56rc comtratamento sub zero Quadro magnetico confeccionado em chapa de aco esmaltado, cor branca; medindo (2,00 x 1,20)m; moldura em perfil u de aluminio liso anodizado na cor natural, acabamento acetinado; estrutura adicional em compensado, 15mm de espessura, inclui 4 parafusos e buchas; para uso em sala de instrução Maquina de gelo automatica para fabricacao de gelo em cubo; em aco inox; medindo aproximadamente (60cm alt. x 47cm larg. x57cm prof.); producao diaria de aproximadamente 50kg; com temperatura da agua de 5 graus inferior a temperatura ambiente; de deposito min. de 6 kg; tensao de 110/220 volts Seladora modelo de mesa; estrutura em aço inox; comprimento de selagem ate 20 cm; soldas dupla; pacotes com ate 8 kgs; bomba a vacuo; medindo (comp.460xlarg.430xalt.170)mm; bivolt 110/220 volts; potencia de 3/4 hp; pesando no maximo 66 kg Tachos a Vapor Aberto. com misturador, Panela (tacho), eixo e pás do misturador em aço inox AISI 304, Misturador acionado por redutor e motor elétrico trifásico (opcional monof.). Aquecimento a vapor, basculante, capacidade aproximada 12 litros Cutter - gabinete do motor em aço pintado em epóxi. Câmara de processamento em aço inox, com capacidade de 4,0 litros Facas tipo vírgula em aço inox, com dimensões de 140 x 75 x 1,5 mm. Alimentação 110/220volts Conjunto de formas em plástico para queijo de 500g 01 01 01 01 02 01 08 08 Forma em aço inox para apresuntado de 500g com tampa CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 69 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP 01 01 01 02 02 04 08 Desidratador/defumador em chapa de aco galvanizado, tratamento antiferrugem Autoclave vertical alimentacao principal elétrica de gabinete Estante desmontavel de aco aberta no fundo e laterais, contendo 05 prateleiras 10 Bandeja plástica 30 x 43 x 5cm 08 Armario de aco medindo (1,98 x 1,20 x 0,47 com 02 portas de abrir, no minimo 03 dobradicas de 75mm cada Mesa para cozinha em aco inoxidavel padrao aisi 304 liga 18.8 Cuba p/genero alimenticio em aco inox aisi 304 Faca manual p/cozinha em aco inox cromo molibdenio 4110, dureza 53a56rc com tratamento sub zero 01 Placas de poliestireno para manipulação de carne 40 x 26cm Sistema de de ar condicionado, dimensionado para manter a temperatura do ambinete em torno de 18ºC. No dimensionamento deverá ser considerado a presença de 20 alunos e a geração de calor dos equipamentos Embutideira manual em aço inox com capacidade de 5L 01 01 01 Misturador Helicoidal em aço inox com capacidade de 5L Prensa manual para queijos BIBLIOGRAFIA BÁSICA • • • • • • • • • • • • • • • ASCAR, José Miguel – Alimentos: Aspectos Bromatológicos e Legais – Editora Unisinos – São Leopoldo/RS – Ano: 1985 ANTUNES, Aloísio José – Aditivos em Alimentos – Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico – São Paulo – Ano: 1984 Avanços em Análise Sensorial – Editora Varela – São Paulo – Ano: 1999 BARBOSA, J.J. – Introdução a Tecnologia de Alimentos – Editora Kosmos – Rio de Janeiro – Ano: 1978 BATALHA, Bem-Hur Luttembarck – Controle da Qualidade da Água para consumo humano – CETESB – São Paulo – Ano: 1998 BEHMER, Manuel Lecy Arruda – Tecnologia do Leite – Editora Nobel – 13ª Edição – São Paulo – Ano: 1984 BENDER, Arnold E. – Dicionário de Nutrição e Tecnologia dos Alimentos – Editora Roca – 4ª Edição – São Paulo – Ano: 1989 BOBBIO, Florinda O . – Introdução a Química de Alimentos – Editora Varella – 2ª Edição – São Paulo – Ano: 1989 BOBBIO, Paulo A . – Química de Processamento de Alimentos – Cargill – Campinas – Ano: 1984 BOBBIO, Paulo A . – Química do Processamento de Alimentos – Editora Varella – 2ª Edição – São Paulo - Ano: 1995 BOULOS, Máurea Elena Missio da Silva – Guia de Leis e Normas para profissionais e empresas da Área de Alimentos – Editora Varella – São Paulo – Ano: 1999 BURTON, Benjamim T. – Nutrição Humana: Manual de Nutrição na saúde e na doença – Editora MCGraw-Hill – Ano: 1979 CALVEL, Raymond – O Pão Francês e os produtos correlatos: Tecnologia e Prática da Panificação – J. Macedo S.A . Comércio, Administração e Participações – Fortaleza – Ano: 1987 CABRAL, Antonio Carlos Dantas – Embalagens de Produtos Alimentícios – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – Ano: 1986 CAMARGO, Rodolpho de – Tecnologia de Produtos Agropecuários: Alimentos – Editora Nobel – São Paulo – Ano: 1989 CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 70 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • CANHOS, Dora Ann Langee – Tecnologia de Carne Bovina e produtos derivados – Editora FEALQ – São Paulo CARUSO, João Gustavo Brasil – Leite: Obtenção, Controle de Qualidade e Processamento – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo – Ano: 1984 CHAVES, José Benício Paes – Controle de Qualidade para Industrias de Alimentos: Métodos Gerais – Editora Imprensa Universitária – Viçosa – Ano: 1994 CHAVES, José Benicio Paes e SPROESSER, Renato Luis – Práticas de Laboratório de Análise Sensorial de Alimentos e Bebidas – Editora Imprensa Universitária – Viçosa – Ano: 1993 CIACCO, César Francisco – Fabricação de amido e sua utilização – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo – Ano: 1986 CIACCO, César Francisco – Massas: Tecnologia e Qualidade – Editora Ícone – São Paulo – Ano: 1986 CIACCO, César Francisco – Tecnologia de Massas Alimentícias – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo – Ano: 1986 COELHO, Dílson Teixeira e ROCHA, José Alexandre A . – Práticas de Processamento de Produtos de Origem Animal – Editora Imprensa Universitária – Viçosa – Ano: 1995 CONN, Eric Edward & STUMP, P. K. – Introdução a Bioquímica – Editora Edgar Blucher – São Paulo – Ano: 1980 CRUZ, Guilherme Armênico – Desidratação de Alimentos – Editora Globo – 2ª Edição – São Paulo – Ano: 1990 EL-DASH, Ahmed A . – Fundamentos da Tecnologia de Moagem – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo – Ano: 1986 EL-DASH, Ahmed A . – Fundamentos da Tecnologia de Panificação – UNICAMP – Campinas – Ano: 1981 EVANGELISTA, José – Tecnologia de Alimentos – Editora Atheneu – Rio de Janeiro – Ano: 1989 FERREIRA, Célia Lucia de Lucas Fortes – Tecnologia de Produtos lácteos fermentados – Editora Imprensa Universitária – Viçosa – Ano: 1995 FRANCO, Guilherme – Tabela de Composição Química dos Alimentos – Editora Atheneu – 8ª Edição – Rio de Janeiro – Ano: 1989 GAVA, Altanir Jaime – Princípios de Conservação de Alimentos – Universidade Rural do Rio de Janeiro – Ano: 1975 GAVA, Altanir Jaime – Princípios de Tecnologia de Alimentos – Editora Nobel – 6ª Edição – São Paulo – Ano: 1984 GEROMEL, Edison José – Princípios Fundamentais em Tecnologia de Pescados – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo – Ano: 1986 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – Tecnologia de Óleos e Gorduras Vegetais – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia GRISWOLD, Ruth M. – Estudo Experimental dos Alimentos – Editora Edgar Blucher – São Paulo – Ano: 1972 HAUPTMANN, Heinrich – Mecanismos de reações orgânicas – Editora Agir – Rio de Janeiro HOLANDA, Nilson – Elaboração e avaliação de projetos – APEC – São Paulo INSTITUTO ADOLFO LUTZ – Normas analíticas do Instituto Adolfo Lutz: Métodos químicos e físicos para análise de Alimentos – 3ª Edição – Editora O Instituto – São Paulo JACRIX, Marisa Hoelz – Doces geléias e frutas em calda: teórico e prática – Editora Ícone – São Paulo CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 71 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • JAY, James M. – Microbiologia moderna de los alimentos – Editora Acribia – Zaragoza KEHR, Herbert Guilhermo Fridolim Wirth – Edificação de industrias alimentícias Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo LAGUNA, José – Bioquímica – Editora Mestre Jou – São Paulo LIMA, Urgel de Almeida – Biotecnologia: Tecnologia das Fermentações – Editora Edgar Blucher – São Paulo MAGNÉE, Henri M. – Manual do Self-Service – Editora Varella – São Paulo MARTINELLI FILHO, Alcides – Tecnologia de Vinhos e Vinagres de Frutas – Secretaria de Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo MCELROY, William de – Fisiologia e Bioquímica da Célula – Editora Edgar Blucher – São Paulo MELLO, Ary Ferraz de – Introdução a análise mineral qualitativa – Editora Pioneira – São Paulo MIDIO, Antonio Flávio – Toxicologia de Alimentos – Editora Varella – São Paulo – Ano: 2001 MINANI, Keigo – Tomate – Secretaria de Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo MINISTÉRIO DA AGRICULTURA – Métodos Analíticos Oficiais para Controle de Produtos de Origem Animal e seus ingredientes: Métodos Microbiológicos – Editora LANARA – Brasília MINISTÉRIO DA AGRICULTURA – Métodos Analíticos oficiais para Controle de Produtos de Origem Animal e seus ingredientes: Métodos Microbiológicos – Editora LANARA – Brasília MINISTÉRIO DA SAUDE – Farmacopéia Brasileira – 3ª Edição – Organização Andrei Editora S.A . – São Paulo MORETTO, Eliane – Tecnologia de Óleos e Gorduras Vegetais na Industria de Alimentos – Editora Varella – São Paulo NEDER, Rahme Nelly – Microbiologia: Manual de Laboratório – Editora Nobel – São Paulo NOGUEIRA, João Nunes – Palmito – Secretaria da Industria, Comércio, Ciência e Tecnologia – São Paulo OLIVEIRA, José Eduardo Dutra de – Nutrição Básica – Editora SARVIER – São Paulo OLIVEIRA, José Satiro de – Como Fazer Queijos: Fundamentos Tecnológicos – Editora Tecnoprint – Rio de Janeiro PARDI, Miguel Ciani – Ciência, Higiene e Tecnologia da Carne – CEGRAF-UFG – Goiânia PELCZAR, Michael – Microbiologia – Editora MCGraw-Hill – São Paulo QUAST, Dietrich G. – Aspectos de Projeto e de Acabamento em Industrias de Alimentos – ITAL – Campinas RAW, Isaias – Bioquímica: Fundamentos para as ciências biomédicas – Volumes I e II – Editora MCGraw-Hill – São Paulo REGO, Josedira Carvalho do – Manual de limpeza e desinfecção para unidades produtoras de refeições – Editora Varella – São Paulo SANTOS, Saionara da Graça Freitas dos – Treinando Manipuladores de Alimentos – Editora Varella – São Paulo SÁ, Fernando Vieira de – O leite e os seus produtos – Editora Clássica – 4ª Edição – Lisboa SÁ, Neide Gaudenci de – nutrição e Dietética – Editora Nobel – 7ª Edição – São Paulo SAMPAIO, Ana Maria – Compotas, Geléias e Xaropes – Editora Europa-América – Portugal CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 72 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP • • • • • • • • • GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO – Código Sanitário: Decreto nº 12.342, de 27 de setembro de 1978 – Editora Imprensa Oficial do estado – São Paulo SEGEL, Irwin H. – Bioquímica: Teoria e Problemas – Editora Livros Técnicos e Científicos – Rio de Janeiro SGARBIERI, Valdemiro C. – Proteínas em Alimentos Protéicos: Propriedades, Degradações e Modificações – Editora Varella – São Paulo SILVA, Dirceu Jorge – Análise de Alimentos: Métodos químicos e biológicos – Editora UFV – 2ª Edição – Viçosa SILVA, Eduardo Roberto da – Conservação de Alimentos – Editora Scipione – 2ª Edição – São Paulo SILVA, João Andrade – Tópicos da Tecnologia de Alimentos – Editora Varella – São Paulo SILVA JÚNIOR, Eneo Alves da – Manual de Controle Higiênico-sanitário em Alimentos – Editora Varella – 2ª Edição – São Paulo SMITH, Emil L. – Bioquímica: Aspectos Gerais – Editora Koogan – Rio de Janeiro VICENTE, Antonio Madrid – Manual de Industrias dos Alimentos – Editora Varella – São Paulo SUGESTÃO DE REVISTAS TÉCNICAS • Revista Nacional da Carne • Panificação • Segurança Alimentar • Alimentos e Tecnologia • Nutrição em Pauta • Qualidade em Alimentação • Leite e Derivados • Frigorífico CAPÍTULO 8 PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO A contratação dos docentes e técnicos que irão atuar no Curso de TÉCNICO EM ALIMENTOS será feita por meio de Concurso Público, como determinam as normas próprias do CEETEPS, obedecendo à ordem abaixo discriminada: 9 Licenciados na Área Profissional relativa à disciplina; 9 Graduados na Área da disciplina. O CEETEPS proporcionará cursos de capacitação para docentes e técnicos voltados para o desenvolvimento de competências diretamente ligadas ao exercício do magistério, além do conhecimento da filosofia e das políticas da educação profissional. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 73 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP CAPÍTULO 9 CERTIFICADOS E DIPLOMAS Ao aluno concluinte do curso será conferido e expedido o diploma de TÉCNICO EM ALIMENTOS, satisfeitas as exigências relativas: 9 ao cumprimento do currículo previsto para habilitação; 9 à apresentação do certificado de conclusão do Ensino Médio ou equivalente. Ao término do primeiro módulo, o aluno fará jus ao Certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS. Ao término dos dois primeiros módulos, o aluno fará jus ao Certificado de Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS. Os certificados e o diploma terão validade nacional. CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 74 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP PARECER TÉCNICO Atendendo ao disposto no item 14.3 da Indicação CEE 8/2000, expede parecer técnico relativo ao Plano de Curso da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS. O perfil profissional de conclusão das Qualificações Técnicas de Nível Médio e da Habilitação Profissional atendem às demandas do mercado de trabalho e às diretrizes e Referenciais Curriculares Nacionais do Ensino Técnico. A organização curricular está coerente com as competências requeridas pelos perfis de conclusão propostos e com as determinações emanadas da Lei n.º 9394/96, do Decreto Federal n.º 5154/2004, da Resolução CNE/CEB n.º 04/99 atualizada pela Resolução CNE/CEB nº 01/2005,do Parecer CNB/CEB nº 11/2008,Resolução CNE/CEB nº 03/2008 , da Deliberação CEE 79/2008, das Indicações CEE 08/2000 e 80/2008. As instalações e equipamentos e a habilitação do corpo docente são adequados ao desenvolvimento da proposta curricular. SILVANA MARIA R. BRENHA RIBEIRO RG 6.559.025 Mestre em Engenharia de Alimentos Licenciada em Engenharia de Alimentos CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 75 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP PORTARIA DE DESIGNAÇÃO DE 07-01-2009 O Coordenador do Ensino Médio e Técnico do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza designa Laura Teresa Mazzei, R.G. 2.862.171, Daniel Garcia Flores, R.G. 6.173.104 e Sonia Regina Correa Fernandes, R.G. 9.630.740-7 para procederem à análise e emitirem parecer técnico sobre o Plano de Curso da Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS, incluindo as Qualificações Técnicas de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS e de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, a ser implantado na rede de escolas do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza – CEETEPS. São Paulo, 07 de janeiro de 2009. ALMÉRIO MELQUÍADES DE ARAÚJO Coordenador de Ensino Médio e Técnico CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 76 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP APROVAÇÃO DO PLANO DE CURSO A Supervisão Escolar, supervisão delegada pela Resolução SE nº 78, de 07/11/2008, com fundamento no item 14.5 da Indicação CEE 08/2000, aprova o Plano de Curso do Eixo Tecnológico “Produção Alimentícia”, referente à Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS, incluindo as Qualificações Técnicas de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS e de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS, a ser implantado na rede de escolas do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, a partir de 07-01-2009. São Paulo, 08 de janeiro de 2009. Laura Teresa Mazzei Daniel Garcia Flores Sonia Regina Corrêa Fernandes R.G. 2.862.171 R.G. 6.173.104 R.G. 9.630.740-7 Supervisor Educacional Supervisor Educacional Supervisor Educacional CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 77 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP PORTARIA CETEC N.º 13, DE 07-01-2009 O Coordenador de Ensino Médio e Técnico, no uso de suas atribuições, com fundamento na Resolução SE n.º 78, de 07/11/2008, e nos termos da Lei Federal 9394/96, Decreto Federal n.º 5154/04, Resolução CNE/CEB 4/99 atualizada pela Resolução CNE/CEB 1/2005, Parecer CNE/CEB n.º 11, de 12/06/2008, Resolução CNE/CEB n.º 03, de 09/07/08, Deliberação CEE 79/2008, das Indicações CEE 08/2000 e 80/2008 e, à vista do Parecer da Supervisão Educacional, expede a presente Portaria: Artigo 1º - Fica aprovado, nos termos do item 14.5 da Indicação CEE 8/2000 e artigo 9º da Deliberação CEE n.º 79/2008, o Plano de Curso do Eixo Tecnológico “Produção Alimentícia”, da seguinte Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio: a) TÉCNICO EM ALIMENTOS, incluindo as Qualificações Técnicas de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS e de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS. Artigo 2º - O curso referido no artigo anterior está autorizado a ser implantado na Rede de Escolas do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, a partir de 07-01-2009. Artigo 3º - Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 07-01-2009. ALMÉRIO MELQUÍADES DE ARAÚJO Coordenador de Ensino Médio e Técnico CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 78 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS Lei Federal n.º 9394/96, Decreto Federal n.º 5154/2004, Resolução CNE/CEB 4/99 atualizada pela Resolução CNE/CEB 1/2005, Parecer CNE/CEB n.º 11, de 12/06/2008, Resolução CNE/CEB n.º 03, de 09/07/08, Deliberação CEE 79/2008, das Indicações CEE 08/2000 e 80/2008. Plano de Curso aprovado pela Portaria do Coordenador do Ensino Médio e Técnico n.º 13, de 07/01/2009, publicada no DOE de 20/01/09, seção I, página 27. MÓDULO I – 1º Semestre de 2010 MÓDULO II – 2º Semestre de 2010 C. H. (h-a) MÓDULO III – 1º Semestre de 2011 C. H. (h-a) T P Total I.1 – Linguagem, Trabalho e Tecnologia 60 00 60 I.2 – Recepção Alimentos II.1 – Processamento de Alimentos de Origem Animal 40 00 40 II.2 – Processamento de Alimentos de Origem Vegetal 00 100 100 II.3 – Processamento de Produtos de Panificação 00 100 e Estocagem de I.3 – Análise Física e Química dos Alimentos e Embalagens I.4 – Procedimentos Microbiológica de I.5 – Procedimentos Sensorial de 00 100 100 Análise T 00 100 100 II.4 – Avaliação Alimentos 00 60 60 II.5 – Análise Química Instrumental I.6 – Políticas Públicas do Setor de Alimentos 40 00 40 I.7 – Procedimentos Higiênico-Sanitários 40 60 100 II.6 – Planejamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos 40 TOTAL 180 320 500 TOTAL 100 Análise MÓDULO I Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS Nutricional 00 P 100 C. H. (h-a) Total 100 T III.1 – Sistemas de Qualidade de Alimentos Garantia P Total da 100 00 100 III.2 – Ética e Cidadania Organizacional 40 00 40 III.3 – Administração de Unidades de Alimentação 100 00 100 100 III.4 – Metrologia Aplicada à Alimentos 40 00 40 dos 60 00 60 III.5 – Instrumentação e Controle na Indústria de Alimentos 60 00 60 00 100 100 III.6 – Biotecnologia 00 100 100 00 40 III.7 – Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos 00 60 60 400 500 TOTAL 340 160 500 MÓDULOS I + II Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS MÓDULOS I + II + III Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS Total Geral: 1500 horas‐aula Trabalho de Conclusão de Curso: 120 horas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 79 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Governo do Estado de São Paulo Praça Cel. Fernando Prestes, 74 - Bom Retiro – CEP: 01124-060 – São Paulo – SP EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO ALIMENTÍCIA Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS (2,5) Lei Federal n.º 9394/96, Decreto Federal n.º 5154/2004, Resolução CNE/CEB 4/99 atualizada pela Resolução CNE/CEB 1/2005, Parecer CNE/CEB n.º 11, de 12/06/2008, Resolução CNE/CEB n.º 03, de 09/07/08, Deliberação CEE 79/2008, das Indicações CEE 08/2000 e 80/2008. Plano de Curso aprovado pela Portaria do Coordenador do Ensino Médio e Técnico n.º 13, de 07/01/2009, publicada no DOE de 20/01/09, seção I, página 27. MÓDULO I – 1º Semestre de 2010 MÓDULO II – 2º Semestre de 2010 C. H. (h-a) MÓDULO III – 1º Semestre de 2011 C. H. (h-a) T P Total I.1 – Linguagem, Trabalho e Tecnologia 50 00 50 I.2 – Recepção Alimentos II.1 – Processamento de Alimentos de Origem Animal 50 00 50 II.2 – Processamento de Alimentos de Origem Vegetal 00 100 II.3 – Processamento de Produtos de Panificação 00 100 e Estocagem de I.3 – Análise Física e Química dos Alimentos e Embalagens I.4 – Procedimentos Microbiológica de I.5 – Procedimentos Sensorial de 00 100 100 Análise 00 100 100 Análise 00 50 T II.4 – Avaliação Alimentos Nutricional 00 P 100 C. H. (h-a) Total 100 T III.1 – Sistemas de Qualidade de Alimentos Garantia 100 00 100 50 00 50 100 III.3 – Administração de Unidades de Alimentação 100 00 100 100 III.4 – Metrologia Aplicada à Alimentos 50 00 50 50 00 50 50 00 50 III.5 – Instrumentação e Controle na Indústria de Alimentos 00 100 100 III.6 – Biotecnologia 00 100 100 00 50 50 350 150 500 50 II.5 – Análise Química Instrumental 50 00 50 III.7 – Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos 100 400 500 TOTAL 50 00 50 I.7 – Procedimentos Higiênico-Sanitários 50 50 100 II.6 – Planejamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) em Alimentos TOTAL 200 300 500 TOTAL MÓDULO I Qualificação Técnica de Nível Médio de ANALISTA DA QUALIDADE EM ALIMENTOS Total III.2 – Ética e Cidadania Organizacional dos I.6 – Políticas Públicas do Setor de Alimentos P da MÓDULOS I + II Qualificação Técnica de Nível Médio de OPERADOR DE PROCESSOS NA INDUSTRIA DE ALIMENTOS MÓDULOS I + II + III Habilitação Profissional Técnica de Nível Médio de TÉCNICO EM ALIMENTOS Total Geral: 1500 horas‐aula Trabalho de Conclusão de Curso: 120 horas CNPJ 62823257/0001-09 74 Página nº 80