CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA SiESC SITE DE ESCOLHA DE CURSOS Diadema – SP 2015 AMANDA LIMA DE OLIVEIRA BEATRIZ PORFIRIO JOHNNY RIOS PEREIRA LEANDRO VELEZ DE MELO SOUZA LEONARDO SOBRAL BARROS DOS SANTOS SiESC SITE DE ESCOLHA DE CURSOS Trabalho apresentado a Escola Técnica Estadual Juscelino Kubitschek de Oliveira, como requisito parcial à conclusão do curso de Técnico de Informática. Orientador: Prof. Ulisses C. P. Arias Diadema – SP 2015 ETEC JUSCELINO KUBITSCHEK DE OLIVEIRA SIESC BANCA: Prof._____________________________________ _____________________ Prof.______________________________________ _____________________ Prof.______________________________________ _____________________ Data: Diadema, ________/________/________ DEDICATÓRIA À cada integrante de nosso grupo, que sempre se manteve unido e vivenciando momentos que nunca serão esquecidos, como prova de que nós finalmente atingimos nosso objetivo. Com amor e gratidão, também dedicado à Kélane Bernardo, a eterna sexta integrante que desempenhou um papel mais que fundamental em toda a história do SiESC e também merece ser lembrada como parte do grupo. AGRADECIMENTOS Agradecemos aos nossos familiares, amigos e, sobretudo, aos nossos professores, que contribuíram não somente para a realização desse trabalho, mas também nos ensinaram coisas que, definitivamente, levaremos para o resto de nossas vidas. Somos eternamente gratos a vocês Paulo Felix, Ulisses Arias, Rodolfo Gerstenberger, Gislande Santos e Juliana Ramos. “Palavras são, na minha não tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de ferir e de curar. ” — J.K. Rowling SUMÁRIO CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO ............................................................................................. 14 1.1 Questão-Problema.................................................................................................. 15 1.2 Objetivos................................................................................................................... 15 1.3 Justificativa............................................................................................................... 15 CAPÍTULO II - REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................ 16 2.1 A História da Faculdade ........................................................................................ 16 2.2 A História do Vestibular ......................................................................................... 17 2.3 Bolsas de estudo..................................................................................................... 18 2.4 Qualidade acadêmica............................................................................................. 18 2.4.1 2.5 Notas do MEC .................................................................................................. 19 O caminho até o Ensino Superior ........................................................................ 19 2.5.1 Técnico .............................................................................................................. 19 2.5.2 Preparatório ...................................................................................................... 20 2.6 Carreiras ................................................................................................................... 20 2.7 A influência da Internet na busca por informações ........................................... 21 CAPÍTULO III - PESQUISA DE CAMPO ........................................................................... 23 CAPÍTULO IV - DESENVOLVIMENTO ............................................................................. 27 4.1 Linguagens e Tecnologias utilizadas ................................................................... 27 4.1.1 JavaScript ......................................................................................................... 27 4.1.2 HTML ................................................................................................................. 27 4.1.3 PHP .................................................................................................................... 28 4.1.4 MySQL............................................................................................................... 28 4.1.5 CSS .................................................................................................................... 29 4.1.6 jQuery ................................................................................................................ 29 4.2 Ferramentas utilizadas ........................................................................................... 30 4.2.1 Vertrigo .............................................................................................................. 30 4.2.2 NetBeans .......................................................................................................... 30 CAPÍTULO V - METODOLOGIA ......................................................................................... 32 5.1 Cronograma ............................................................................................................. 32 5.2 Tabela de Custos .................................................................................................... 33 5.3 Diagrama de caso de uso ...................................................................................... 33 5.4 Diagrama Entidade de Relacionamento ............................................................. 34 5.5 Diagrama de Classes ............................................................................................. 35 5.6 Dicionário de Dados ............................................................................................... 35 CAPÍTULO VI - IMPLEMENTAÇÃO ................................................................................... 38 6.1 Página Inicial ........................................................................................................... 38 6.2 Home......................................................................................................................... 39 6.3 Técnico ..................................................................................................................... 40 6.4 Superior .................................................................................................................... 41 6.5 Preparatório ............................................................................................................. 42 6.6 Dicas ......................................................................................................................... 43 6.7 Vestibulares ............................................................................................................. 44 6.8 Redações ................................................................................................................. 45 6.9 Contatos ................................................................................................................... 46 6.10 Tutorial ...................................................................................................................... 48 6.11 Quem somos nós .................................................................................................... 49 CAPÍTULO VII - POLÍTICA DE SEGURANÇA ................................................................. 50 7.1 Introdução ................................................................................................................ 50 7.2 Objetivos................................................................................................................... 50 7.3 Abrangência ............................................................................................................. 50 7.4 Terminologia ............................................................................................................ 50 7.5 Definições................................................................................................................. 50 7.6 Regras Gerais ......................................................................................................... 51 7.6.1 Gestão de recursos físicos............................................................................. 51 7.6.2 Gestão de recursos lógicos ........................................................................... 51 7.6.3 Gerenciamento de riscos ............................................................................... 51 7.6.4 Plano de Continuidade dos Negócios .......................................................... 51 7.7 Requisitos de Segurança Pessoal ....................................................................... 52 7.7.1 Definição ........................................................................................................... 52 7.7.2 Objetivos ........................................................................................................... 52 7.7.3 Processos de admissão ................................................................................. 52 7.7.4 Atribuição de funções ..................................................................................... 52 7.8 Resultados ............................................................................................................... 52 7.9 Desligamento ........................................................................................................... 53 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 54 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................... 55 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Primeira questão ................................................................................................... 23 Figura 2: Segunda questão.................................................................................................. 24 Figura 3: Terceira questão ................................................................................................... 24 Figura 4: Quarta questão ..................................................................................................... 25 Figura 5: Quinta questão ...................................................................................................... 26 Figura 6: JavaScript .............................................................................................................. 27 Figura 7: HTML ...................................................................................................................... 28 Figura 8: PHP ......................................................................................................................... 28 Figura 9: MySQL .................................................................................................................... 29 Figura 10: CSS....................................................................................................................... 29 Figura 11: jQuery ................................................................................................................... 30 Figura 12: Vertrigo ................................................................................................................. 30 Figura 13: NetBeans ............................................................................................................. 31 Figura 14: Diagrama de caso de uso ................................................................................. 33 Figura 15: Diagrama Entidade de Relacionamento 1 ...................................................... 34 Figura 16: Diagrama Entidade de Relacionamento 2 ...................................................... 34 Figura 17: Diagrama de Classes......................................................................................... 35 Figura 18: Página Inicial ....................................................................................................... 38 Figura 19: Home .................................................................................................................... 39 Figura 20: Técnico ................................................................................................................. 40 Figura 21: Superior................................................................................................................ 41 Figura 22: Preparatório ......................................................................................................... 42 Figura 23: Dicas ..................................................................................................................... 43 Figura 24: Vestibulares ......................................................................................................... 44 Figura 25: Redações ............................................................................................................. 45 Figura 26: Contatos ............................................................................................................... 46 Figura 27: Parceiros .............................................................................................................. 47 Figura 28: Tutorial ................................................................................................................. 48 Figura 29: Quem somos nós ............................................................................................... 49 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Cronograma de atividades de 2014 .................................................................. 32 Tabela 2: Cronograma de atividades de 2015 .................................................................. 32 Tabela 3: Tabela de custos .................................................................................................. 33 Tabela 4: Instituicoes ............................................................................................................ 35 Tabela 5: Técnico .................................................................................................................. 36 Tabela 6: Conectaint ............................................................................................................. 36 Tabela 7: Cursos ................................................................................................................... 36 Tabela 8: Faculdades ........................................................................................................... 36 Tabela 9: Conectafacul ......................................................................................................... 37 Tabela 10: Login .................................................................................................................... 37 Tabela 11: IntPrep ................................................................................................................. 37 Tabela 12: Conectaprep ....................................................................................................... 37 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CONVESU Comissão Nacional do Vestibular Unificado CSS Cascading Style Sheets ENEM Exame Nacional do Ensino Médio Fies Fundo de Financiamento Estudantil HTML Hyper Text Markup Language IDE Integrated Development Environment MEC Ministério da Educação PHP Personal Home Page Prouni Programa Universidade para Todos SGBD Sistema de Gerenciamento de Banco de dados SGML Standard Generalized Markup Language SiESC Site de Escolha de Cursos Sisu Sistema de Seleção Unificada SQL Structured Query Language WAMP Web Socket Application Messaging Protocol XML eXtensible Markup Language RESUMO Escolher a carreira que definirá o resto de sua vida não é uma tarefa fácil, principalmente quando há infinitas possibilidades pela frente e uma responsabilidade imensa. Com isto, o vestibulando costuma recorrer a internet em busca de conteúdos que indique uma maior precisão sobre os cursos superiores que se encontram em sua lista de desejos e, muitas vezes, as informações estão incompletas ou organizadas de maneira pouco eficiente, não sendo útil. Sendo assim, o SiESC, Site de Escolha de Cursos, é um site que tem o objetivo de auxiliar os estudantes que estão se preparando para o vestibular e, ainda precisam tomar algumas decisões importantes em relação a seu futuro profissional. A fim de melhorar a eficácia dos sites universitários mais populares, o SiESC prioriza e garante a disponibilização de todos os dados necessários para o usuário, de maneira fácil, rápida, eficaz e organizada, contribuindo para uma melhor decisão na escolha de seu curso. Palavras-chaves: Site, Vestibular, Universidades. ABSTRACT Choose the career that will define the rest of your life is not an easy task, especially when there are endless possibilities ahead and a huge responsibility. So, the student usually use internet to look for content indicating more precision about higher education courses that are in his wishlist and, often, the information is incomplete or organized in a not very efficient way, not being helpful. Therefore, the SiESC, Site Select Courses, is a site that aims to help students who are preparing for college entrance, and still need to make some important decisions about their professional future. In order to improve the efficacy of the most popular university sites, SiESC prioritizes and ensures the availability of all the necessary data to the user, in a way easy, fast, efficient and organized, contributing to a better decision in the choice of his course. Keywords: Site, College Entrance Exam, Universities. 14 1. INTRODUÇÃO Além de um direito constitucional, a educação é a melhor ferramenta para trazer melhorias para o crescimento do indivíduo, além de beneficiar toda a sociedade. Na juventude, ela é responsável pela tarefa de formar o cidadão, auxiliar na distinção entre o certo e o errado e, prepará-lo para o futuro. E quando se fala de futuro profissional, é difícil não mencionar o quanto os jovens devem estar preparados para quando entrarem no mercado de trabalho extremamente competitivo, para ser uma pessoa bem-sucedida profissionalmente e pessoalmente; ou seja, a educação, de qualidade, é uma etapa imprescindível na vida de qualquer cidadão. “Quando criança, a clássica pergunta ‘o que você quer ser quando crescer?’ não assusta, afinal há um mar de possibilidades à frente. Mas à medida que os anos passam e o futuro fica cada vez mais próximo, o universo inteiro parece cobrar uma escolha do estudante que, sem dúvida, definirá seu futuro” (SEJABIXO, 2015). A partir daí o jovem começa a lidar com diversos fatores que muitas vezes podem influenciar totalmente em sua decisão, como a dúvida entre os cursos que estão em sua lista, a pressão da família e/ou o medo de escolhê-lo errado e se arrepender. Por conta do medo de talvez não conseguir ingressar em uma universidade, a relação do estudante com o vestibular muitas vezes é desesperadora, principalmente quando o curso superior em um currículo profissional pode se tornar a diferença entre o sucesso e o fracasso. A grande influência da internet no meio dos jovens, atualmente, os sites que abordam o tema do vestibular e as demais provas são os principais alvos dos alunos na hora da escolha do curso e da universidade. No entanto, esses sites que deveriam ampará-los em um dos momentos mais importantes de suas vidas e, muitas vezes acabam deixando-os ainda mais confusos, por conta da grande falta de organização entre os tópicos, a poluição visual causada pelo excesso publicitário e, sobretudo, o excesso de informações pouco úteis que confunde o vestibulando tanto na escolha do curso, como na escolha de uma universidade. 15 Baseando-se em cada deficiência encontrada, o grupo desenvolveu o SiESC com o intuito de ajudar os alunos que ainda estão indecisos em relação à instituição de ensino superior, contendo as informações necessárias para o vestibulando, tais como localidade, valor da mensalidade, notas do MEC, grade curricular, demanda por curso, dentre outros. É oferecido, também, informações sobre os cursos técnicos e preparatórios para o vestibular, de uma maneira simples e organizada para facilitar o entendimento e auxiliar no momento da decisão. 1.1 Questão-Problema Como reunir um número significativo de informações em um sistema online para ajudar na escolha de um curso superior? 1.2 Objetivos Reunir todas as informações possíveis sobre cursos superiores, entre outros, de maneira organizada e de fácil compreensão. Desenvolver um design inovador que possa disponibilizar os dados sem permitir que o usuário se distraia ou não absorva o conteúdo necessário. Estabelecer uma conexão com os estudantes, transmitindo confiança e contribuindo para melhores decisões profissionais. 1.3 Justificativa O estudante que está preparando-se para prestar o vestibular e iniciar uma carreira profissional costuma recorrer a Internet na procura de informações sobre faculdades, por ser tratar de um mecanismo de busca mais simples, rápido e de fácil acesso. Então, sites universitários que apresentam dados úteis para os vestibulandos se tornam populares e frequentemente acessados. Entretanto, nota-se uma deficiência na organização de boa parte dos sites, causada por excesso de publicidade irrelevante e/ou falta de desenvolvimento de design, assim ocasionando poluição visual, fator que por vezes pode desviar a atenção do usuário e até mesmo afastá-lo de seu principal objetivo. 16 2. REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 A História da Faculdade “São as Universidades que faz, hoje, com efeito, a vida marchar. Nada as substitui. Nada as dispensa. Nenhuma outra instituição é tão assombrosamente útil” (TEIXEIRA, 1962). As primeiras universidades do mundo surgiram na Europa, durante o período da Idade Média e, eram ligadas às igrejas ou à corte real. Naquela época, não havia restrição de idade para quem queria entrar na faculdade e, em alguns casos, analfabetos também participavam de atividades, segundo a pesquisadora Terezinha Oliveira. “Na maioria das vezes, as pessoas ingressavam nas universidades porque isto propiciava inserção política e cultural na sociedade. Mesmo sendo doutrinárias, foram nesses espaços que se formalizaram os primeiros avanços do desenvolvimento do pensamento científico (ou investigativo) ” (TERRA, 2012). Já as universidades do período medieval (1300-1500) foram fundamentais para a construção do conhecimento ocidental, pois nelas havia estudiosos que davam prioridade para a ciência e seu desenvolvimento. O professor Renato Pedrosa, do Grupo de Estudos em Ensino Superior da Unicamp, menciona que nos currículos eram encontradas as sete artes liberais (Aritmética, Geometria, Astronomia, Lógica, Gramática, Música e Retórica), que eram responsáveis pela formação profissional nas áreas de Teologia, Direito e Medicina. Essa educação em artes liberais “referese a um currículo que visa transmitir conhecimentos gerais, desenvolvendo o pensamento racional e a capacidade intelectual do aluno” (SUGIMOTO, 2011). Criada no final do século XI, Bolonha é considerada por muitos como a "mãe das universidades", apesar de alguns autores digam que as escolas que existiram antes do século XIII não devem ser consideradas como universidades, por não possuírem características desse tipo de instituição atual. "Bolonha ou Paris podem ser consideradas como as mais antigas universidades, dependendo do peso que cada um atribuir a um ou outro dos vários elementos que constituem uma universidade. Se considerarmos a existência de uma entidade corporativa como o único critério, então Bolonha é a mais antiga, ainda que por uma margem muito ligeira. Foi em Bolonha que, nos fins do século XII, os estudantes estrangeiros de Direito se agruparam em 'nações', desenvolvendo, a partir daí, uma forma organizacional básica, própria das universidades europeias medievais. Mas se considerarmos a associação de professores e estudantes de várias disciplinas numa corporação como um critério decisivo, a mais antiga 17 Universidade será a de Paris, datando de 1208" (RÜEGG, Uma História da Universidade na Europa, 1996). Ao contrário das Américas Espanhola e Inglesa, que tiveram acesso ao ensino superior já no período colonial, o Brasil teve que esperar até o final do século XIX para ver as primeiras instituições culturais e científicas deste nível surgirem (UNIVERSIA, 2015). Isso se dá por conta de que, por algumas centenas de anos, as únicas iniciativas em educação vinham dos jesuítas, resultando apenas em catequese religiosa. Apenas com a vinda da Família Real ao Brasil, em 1808, que se manifestou o interesse em criar escolas médicas e, alguns anos mais tarde, engenharia militar. 2.2 A História do Vestibular Em 1911, um político chamado Rivadavia da Cunha Corrêa decidiu criar um exame para os estudantes que pretendiam ingressar em universidades, pois até então apenas os alunos que vinham de colégios tradicionais tinham essa oportunidade. Mas é claro que o número de candidatos foi aumentando cada vez mais, ultrapassando o limite de vagas oferecidas pelas universidades – uma situação presente até hoje. As provas, apesar da variação de faculdade para faculdade, consistiam em questões de língua portuguesa, língua estrangeira, ciências (matemática, física e química) e, também, conteúdo do primeiro ano do curso de faculdade; assim, os estudantes recorriam às aulas especiais para estudar matérias específicas, resultando no surgimento dos cursinhos (EDUCARPARACRESCER, 2005). Em 1970, foi criada a Comissão Nacional do Vestibular Unificado (CONVESU) para organizar a seleção dos universitários. Assim, o conteúdo das provas dos vestibulares foi restrito somente às disciplinas do ensino médio (ALVES, 2015), como, por exemplo, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Segundo SOUZA (2015), Estrutura e Funcionamento do Ensino Superior Brasileiro, “o saber superior deve ser adquirido mediante o uso de codificações, sistemas, modelos e símbolos da semântica científica e, por isso, foge à praticidade do dia-a-dia e se reserva aos que disponham de condições especiais para abordá-lo”. Sendo assim, o ensino superior não pode ser democraticamente acessível a todos, como muitos gostariam. É preciso ter força de vontade e muito esforço para destacar-se entre os diversos concorrentes e conquistar a desejada vaga. 18 2.3 Bolsas de estudo É comum ouvir as pessoas falando que hoje em dia, com tantas bolsas de estudo que o governo oferece, só não faz faculdade quem não quer. E se for levar em conta a dificuldade que os estudantes tinham para conseguir cursar um ensino superior algumas décadas atrás, a afirmativa está correta; principalmente, porque quando as universidades surgiram, as vagas eram limitadas àqueles que vinham de instituições tradicionais, com uma boa classe social e econômica. Mas atualmente, as bolsas oferecidas pelo governo revolucionaram o mundo do vestibular, dando oportunidades de estudo aos menos favorecidos e enchendo as salas de aulas. Programas como o Sistema de Seleção Unificada (Sisu), voltado para universidades públicas, e o Programa Universidade para Todos (Prouni), voltado para universidades privadas, são os maiores responsáveis em levar alunos de escolaridade pública e/ou baixa renda para dentro da universidade. Além disso, aqueles que ainda sim querem pagar o curso, mas não têm dinheiro no momento, podem recorrer ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e pagar depois que já estiver formado. E o mais recente entre os citados, o Ciência sem Fronteiras é um programa que dá a chance ao universitário de estudar como bolsista em vários países do mundo. No entanto, mesmo com essas e diversas outras chances de cursar uma faculdade, ainda é preciso esforço na hora de estudar para a prova porque, afinal, cada um dos programas de bolsas, apesar de generosos, tem suas exigências que não podem deixar de ser lembradas. 2.4 Qualidade acadêmica Apesar da extrema importância e relevância em ter uma graduação no currículo no momento da busca por um emprego, existem outros fatores que podem destacar um concorrente dos outros, assim influenciando na decisão do entrevistador. Talvez o principal deles seja a qualidade da universidade onde o candidato se graduou e, muitas vezes, empolgado com a segurança profissional que aquela profissão lhe proporciona, o estudante se esquece de verificar se a universidade escolhida é bem reconhecida no universo acadêmico e, principalmente, no mercado de trabalho. Com isso, torna-se necessário não somente ser graduado em determinada carreira, mas 19 também ter a certeza de que sua formação será bem reconhecida diante do mundo profissional. 2.4.1 Notas do MEC Criado por Getúlio Vargas, com o intuito de separar o esporte da educação, o MEC, Ministério da Educação, é o único órgão público educacional do Brasil. A Professora Juliana Souza Ramos (2015), mestre em Ciências Sociais pela PUC de São Paulo, cita que “mesmo por falta de estratégia e/ou planos futuros, quem trabalha na área reconhece que o MEC é levado com seriedade, assim como qualquer outro órgão público”. Ressalta também que, o mercado de trabalho valoriza mais a nota do MEC como referência de qualidade do que índices de jornais ou outro meio de pesquisa particular. Segundo a professora, uma boa parte dos alunos do terceiro ano do Ensino Médio não tem conhecimento da existência do site do MEC (www.emec.gov.br), que utiliza métodos avaliativos para classificar a qualidade do ensino. Entretanto, o que parece ocorrer com frequência é o fato de que, os estudantes que estão preocupados com a qualidade de sua formação acabam procurando saber do reconhecimento das faculdades através de outras pessoas e que, muitas vezes, não tem o mesmo valor para o mundo acadêmico. 2.5 O caminho até o Ensino Superior Tendo como principal objetivo a educação em nível superior, boa parte dos estudantes procuram adquirir conhecimento através de outros tipos de cursos, enquanto ainda não estão realmente prontos para ingressar na universidade. Os cursos alvos costumam se tratar daqueles que oferecem ao aluno uma pequena amostra do que ele poderá ver na graduação, se decidir prosseguir na área, além dos cursos que servem para preparar o candidato para prestar um exame do vestibular ou até mesmo disputar uma vaga de concurso público. 2.5.1 Técnico O ensino técnico é o caminho mais curto para o mercado de trabalho com perspectivas de ingresso ao ensino superior (BUSTAMANTE, 2013). À medida que o tempo passa, os cursos técnicos estão sendo cada vez mais valorizados e vistos 20 como uma das principais portas para aqueles que planejam iniciar uma carreira. De acordo com Carlos Augusto de Maio, diretor da Escola Técnica Estadual de São Paulo – ETESP – vinculada ao Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, “hoje, pesquisas mostram que 80% dos alunos com formação técnica têm conseguido boas colocações e melhor reconhecimento nas empresas”. Sendo assim, obter uma formação técnica é uma grande chance de conseguir um bom emprego de uma maneira mais rápida, além de também servir como “um teste” para aqueles que ainda não têm certeza de que carreira seguir. “Muitos alunos utilizam o curso técnico como um preparatório para a faculdade, já que, em um tempo mais curto do que no ensino superior, conseguem ter uma visão ampla do que será abordado na graduação” (MUNDOVESTIBULAR, 2012) 2.5.2 Preparatório Os cursinhos preparatórios ganham popularidade entre os estudantes à medida que as provas do vestibular se aproximam. Revisando as matérias já aprendidas nos anos anteriores, resolvendo exercícios de provas passadas e fazendo simulados, os cursinhos preparatórios, como o próprio nome já diz, têm a função de preparar o aluno para prestar os exames estudantis. “Os cursinhos se tornaram tão necessários devido à concorrência, pois o número de vagas no ensino superior é muito pequeno e não atende a todos os interessados. No Brasil, existe esse problema há muito tempo, as universidades não têm a capacidade de acolher todas as pessoas, apesar de ser um direito que está na Constituição Federal, o que ocasiona a concorrência e, por sua vez, a necessidade do estudante se preparar melhor para passar no vestibular. Parte daí a importância dos cursinhos prévestibular. ” (PIMENTEL, 2009). Ainda, o professor de História do projeto de Educação Popular da Funorte e do colégio Unimax ressalta que, além de revisar e solucionar, os cursinhos auxiliam na capacidade de aprendizagem dos alunos e, muitas vezes, revelam as principais dificuldades e erros dos alunos, tanto nas questões quanto na produção da redação. 2.6 Carreiras Uma das maiores dificuldades, talvez a principal na maioria dos casos, que o adolescente às vésperas do vestibular tem que enfrentar é o momento decisivo em que deve escolher sua futura profissão. Fatores como salário, status da carreira, disponibilidade de emprego no mercado de trabalho e afins começam a pesar na 21 balança e apenas gostar do que faz torna-se insuficiente perto da insegurança que o futuro parece transmitir. “Estudantes precisam decidir não apenas qual Universidade frequentar, mas também que áreas específicas estudar e que carreira entrar. Não surpreendentemente, as escolhas de cursos dos estudantes são fortemente influenciadas pelas oportunidades econômicas nas ocupações para as quais um curso os prepara, pelas condições não pecuniárias de emprego nestas ocupações, pela sua aptidão acadêmica e pela composição de gênero das pessoas que já exercem esta ocupação. ” (EHRENBERG, 2004, p. 24.). Com o peso da influência não apenas da sociedade, mas também muitas vezes de membros familiares, muitas vezes o estudante mantém o pensamento de que a profissão escolhida deve ser aquela que é conhecida pelo status alto e pela excelente empregabilidade, garantindo uma renda mensal mais do que satisfatória. O que parece estar a acontecer é que o tecido econômico tenta cada vez mais monopolizar os currículos escolares e formativos devotados aos interesses organizacionais e menos aos interesses dos seus trabalhadores (RAMALHO, 2015). No entanto, é errado pressupor o futuro econômico que uma determinada carreira pode tomar quando o mercado de trabalho é tão dinâmico como o atual, mostrando que um cargo que antigamente não era tão sucessível, hoje pode estar numa grande fase de crescimento. 2.7 A influência da Internet na busca por informações Atualmente, a internet é uma das maiores e mais fortes presenças dentro da vida dos adolescentes. À medida que a tecnologia avança, meios tradicionais de coleta de informações como livros, panfletos e jornais são cada vez menos usuais e substituídos pela internet. Além da preferência dos jovens pela tecnologia, devido a sua maior acessibilidade e disponibilidade de dados. Afinal, é muito mais prático e fácil digitar algumas palavras-chave e, em questão de segundos, obter a informação desejada. No entanto, esse fato não se aplica a todos os casos. Um grande exemplo é a situação em que um jovem em dúvida às vésperas do vestibular encontra-se, buscando das principais informações até os mínimos detalhes da tão sonhada faculdade. A maior parte das universidades têm sites próprios e conseguem mantêlos atualizados constantemente, mas muitas vezes não disponibilizam todas as informações desejadas, o que o faz o vestibulando ter que procurar informações 22 pessoalmente na instituição, ou utilizar as redes sociais para obter os subsídios desejados. Um fato apontado pela Professora Juliana Souza Ramos (2015), mestre em Ciências Sociais pela PUC de São Paulo, é que muitos dos sites universitários evitam valores, por exemplo, sendo esta uma das primeiras informações que os alunos de baixa renda e seus pais procuram saber. É importante ressaltar também que, ao dificultar a passagem de dados requeridos pelo usuário, forçando-o a buscar ajuda através de terceiros, os alunos acabam buscando referências em outras instituições de ensino. 23 3. PESQUISA DE CAMPO Com o intuito de enriquecer o embasamento para o desenvolvimento do site, foi realizada uma pesquisa de campo durante três meses para definir quais são as principais dificuldades dos estudantes ao escolher sua graduação. Com isso, é possível corrigir os erros mais frequentes ao disponibilizar os dados necessários, assim levando a informação de maneira clara e direta. Essa pesquisa de campo foi direcionada por cinco questões abrangentes. 1) Qual sua idade? Dentre as faixas etárias dos participantes da pesquisa, 94% têm entre 15 e 18 anos. Ou seja, o principal público-alvo são os alunos que estão cursando e/ou já concluíram o Ensino Médio. Respostas 15 a 18 anos 19 a 22 anos 23 a 25 anos Acima de 26 Figura 1: Primeira questão Fonte: Autor 2) Você já escolheu o curso que pretende se graduar? Dos 125 entrevistados, 32% responderam que não, enquanto os 68% restantes disseram que sim. Assim, é perceptível que a grande maioria já está se encaminhando para a vida universitária, sendo que decidir o curso superior é o principal passo em todo o processo. 24 Respostas Sim Não Figura 2: Segunda questão Fonte: Autor 3) Você já escolheu a universidade que pretende cursar? Cerca de 52% dos participantes responderam que não, enquanto 48% já definiram o local onde gostariam de estudar. Isso aponta que, apesar da pequena diferença entre os resultados, a maioria ainda está presa nessa decisão. Respostas Sim Não Figura 3: Terceira questão Fonte: Autor 4) Qual a maior dificuldade que você encontra na busca de informações sobre um curso? O resultado mostra que uma grande parte dos entrevistados vê as informações confusas como maior dificuldade ao procurar informações universitárias. Com isso, pode-se concluir que tal fato pode ser causado, frequentemente, pelo uso de uma 25 linguagem extremamente formal que pode afastar o usuário por conta da principal faixa etária do público-alvo, sendo que a maioria dos estudantes ainda é jovem. Outro fator que deve ser ressaltado é a grande poluição visual que boa parte dos sites traz, com anúncios e propagandas irrelevantes e que, muitas vezes, desfoca o usuário do seu objetivo real, dentre outros. Respostas 80 70 60 50 Falta de Informações 40 Informações Confusas 30 Outros 20 10 0 Falta de Informações Informações Confusas Outros Figura 4: Quarta questão Fonte: Autor 5) Para escolher o curso superior, quais informações você trata com mais importância? Apesar de ser uma questão de múltipla escolha, as respostas exibem a prioridade significativa que a qualidade e a localidade levam, logo seguidos de preço e demanda no mercado. Conclui-se então, sendo um resultado satisfatório para o universo acadêmico, que os futuros universitários estão mais preocupados com a qualidade do curso do que com, por exemplo, o retorno financeiro do mercado de trabalho. 26 Respostas 120 100 80 Preço 60 Localidade 40 Autonomia pessoal 20 Demanda no mercado 0 Qualidade Horário Figura 5: Quinta questão Fonte: Autor Dessa forma, com os resultados obtidos na pesquisa, é possível concluir que os jovens, em sua maioria, já sabem o que querem cursar, mas ainda não estão realmente certos em relação a instituição. Os dados apontam, também, que a maior dificuldade encontrada na busca por dados sobre o curso seriam as informações "confusas", embora isto dependa de qual site o usuário utilizou na procura. Desse modo, a intenção e meta do SiESC é torna-las compreensíveis e de fácil entendimento, facilitando a tarefa do vestibulando de decidir que caminho seu futuro profissional irá seguir. 27 4. DESENVOLVIMENTO 4.1 Linguagens e Tecnologias utilizadas Cada linguagem de programação foi selecionada de maneira peculiar, assim os pontos fortes de cada uma auxiliariam na realização e, principalmente, na eficácia total do projeto. Como, especificamente, JavaScript foi escolhida por sua interatividade, HTML por sua capacidade visual, PHP pela interação com o servidor e conexão com o banco de dados, MySQL por ser um banco de dados popular e de fácil utilização, CSS para servir de apoio a linguagem HTML e jQuery por sua capacidade de programação. 4.1.1 JavaScript É uma linguagem de programação interpretada originalmente implementada como parte dos navegadores web, para que scripts pudessem ser executados ao lado do cliente e interagissem com o usuário sem a necessidade de passar pelo servidor, assim controlando o navegador, realizando comunicação assíncrona e alterando o conteúdo do documento exibido. Segue abaixo o logo da linguagem. Figura 6: JavaScript Fonte: planet-source-code.com 4.1.2 HTML É uma linguagem de marcação utilizada para produzir páginas na Web e, assim, os documentos HTML podem ser interpretados por navegadores. Essa tecnologia originou-se da junção entre os padrões HyTime, para a representação estruturada de hipermídia e conteúdo baseado em tempo, e SGML, um padrão para formatação de textos. Segue abaixo a imagem da linguagem. 28 Figura 7: HTML Fonte: cursodenegocios.com 4.1.3 PHP É uma linguagem interpretada livre e, diferentemente da HTML, atua ao lado do servidor, sendo capaz de gerar conteúdo dinâmico na World Wide Web. É figura entre as primeiras linguagens passíveis de inserção em documentos HTML, muitas vezes dispensando o uso de arquivos externos para processamentos de dados. O código, interpretado ao lado do servidor pelo módulo PHP, também gera a página web a ser visualizada ao lado do cliente. Segue abaixo o logo da linguagem. Figura 8: PHP Fonte: upload.wikimedia.org 4.1.4 MySQL É um sistema de gerenciamento de banco de dados (SGBD), que utiliza a linguagem SQL como interface. É atualmente um dos bancos de dados mais populares, com mais de 10 milhões de instalações pelo mundo. Segue abaixo o logo da linguagem. 29 Figura 9: MySQL Fonte: felipemarques.com.br 4.1.5 CSS É uma linguagem de folhas de estilo cascata utilizada para definir a apresentação de documentos escritos em uma linguagem de marcação, como HTML ou XML. Seu principal benefício é prover a separação entre o formato e o conteúdo de um documento. Segue abaixo o logo da linguagem. Figura 10: CSS Fonte: simplificandoaweb.com 4.1.6 jQuery É uma biblioteca JavaScript cross-browser desenvolvida para simplificar os scripts client que interagem com o HTML. Foi lançada em dezembro de 2006 no BarCamp de Nova York, por John Resig e, é usada por cerca de 77% dos 10 mil sites mais visitados do mundo, sendo assim a biblioteca JavaScript mais popular. Segue abaixo o logo da linguagem. 30 Figura 11: jQuery Fonte: brandom.com.br 4.2 Ferramentas utilizadas As ferramentas utilizadas foram selecionadas por serem as que a instituição disponibiliza para os alunos, apesar de isso não afetar na qualidade, sendo que o NetBeans é uma plataforma completa para programação HTML e seus associados e o Vertrigo proporciona testes com o banco de dados, possibilitando assim uma prévisualização antes de alocar o projeto no servidor. 4.2.1 Vertrigo VertrigoServ é uma suíte de software tipo WAMP e foi desenvolvido para ser um pacote de instalação profissional e pequeno para Apache, PHPMySQL, SQLite, SQLiteManager, PHPMyAdmin e ZendOptimizer para a plataforma Windows. Segue abaixo a imagem que representa a ferramenta. Figura 12: Vertrigo Fonte: i1-win.softpedia-static.com 4.2.2 NetBeans O NetBeans IDE é um ambiente de desenvolvimento integrado gratuito e de código aberto para desenvolvedores de software nas linguagens Java, C#, C++, PHP, Groovy, Ruby, entre outras. Oferece aos desenvolvedores, ferramentas necessárias para criar aplicativos profissionais de desktop, empresariais Web e móveis multiplataformas. Segue abaixo o logo da ferramenta. 31 Figura 13: NetBeans Fonte: blog.jelastic.com 32 5. METODOLOGIA 5.1 Cronograma 2014 ATIVIDADES JUL OUT NOV Levantamento de dados X X X Desenvolvimento do trabalho X X X X X Formação do grupo X Definição do tema X AGO SET X DEZ X escrito Pesquisa de campo Tabela 1: Cronograma de atividades de 2014 2015 ATIVIDADES Desenvolvimento do trabalho JAN FEV MAR ABR MAI X X X X X X X X X X X X X JUN escrito Elaboração do Design Definição dos formulários Alocação no servidor X Compra do domínio X Anexação de dados Elaboração da apresentação Apresentação final X X X X X X Tabela 2: Cronograma de atividades de 2015 33 5.2 Tabela de Custos Carga mensal Média salarial Salário final 7 meses R$ 4.029,00 R$ 28.203,00 Programadores 5 meses R$ 2.258,00 R$ 22.580,00 Pesquisadores 2 meses R$ 1.052,00 R$ 4.208,00 Hospedagem 3 meses R$13,00 R$13,00 Domínio 2 meses R$30,00 R$30,00 Editor Total R$55.034,00 Tabela 3: Tabela de custos 5.3 Diagrama de caso de uso Figura 14: Diagrama de caso de uso Fonte: Autor Este diagrama representa o que o sistema faz, do ponto de vista do usuário. Ou seja, ele descreve as principais funcionalidades do site, além da interação dessas funções com os usuários do mesmo sistema. Nesse diagrama, não há aprofundamento de detalhes técnicos. 34 5.4 Diagrama Entidade de Relacionamento Figura 15: Diagrama Entidade de Relacionamento 1 Fonte: Autor Figura 16: Diagrama Entidade de Relacionamento 2 Fonte: Autor 35 5.5 Diagrama de Classes Figura 17: Diagrama de Classes Fonte: Autor Um diagrama de classes é uma representação da estrutura e relações das classes que servem de modelo para objetos. É uma modelagem muito útil para o desenvolvimento de sistemas, pois define todas as classes que o sistema necessita possuir, além de ser a base para a construção dos de comunicação, sequência e estados. 5.6 Dicionário de Dados Nome IntCod IntNom IntLoc IntLin IntTex Tipo Int Varchar Varchar Varchar Varchar Instituicoes Tamanho Null 11 Não 70 Não 100 Não 200 Não 50 Não Tabela 4: Instituicoes Descrição PK diagramas 36 Nome TecCod TecNom TecDur TecDes TecGrd Tipo Int Varchar Varchar Varchar Varchar Técnico Tamanho 11 70 30 700 50 Null Não Não Não Não Sim Descrição PK Tabela 5: Técnico Nome ConCod ConCur ConInt ConVag Tipo Int Int Int Varchar Conectaint Tamanho 11 11 11 30 Null Não Não Não Sim Descrição PK Tabela 6: Conectaint Nome CurCod CurNom CurDur CurDm CurDes CurGrd CurImg Tipo Int Varchar Varchar Varchar Varchar Varchar Varchar Cursos Tamanho 11 50 30 30 300 30 30 Null Não Não Não Sim Não Sim Sim Descrição PK Tabela 7: Cursos Nome FaculCod FaculNom FaculMod FaculMec FaculEne FaculPro FaculFie FaculCM FaculCP FaculEnd FaculLin FaculTex Tipo Int Varchar Varchar Int Varchar Varchar Varchar Varchar Varchar Varchar Varchar Varchar Faculdades Tamanho Null 11 Não 40 Não 20 Não 1 Sim 3 Sim 3 Sim 3 Sim 10 Sim 10 Sim 40 Não 100 Sim 50 Não Tabela 8: Faculdades Descrição PK 37 Nome ConCod ConCur ConFac Tipo Int Int Int Conectafacul Tamanho Null 11 Não 11 Não 11 Não Descrição PK Tabela 9: Conectafacul Nome LogCod LogNom LogLog LogSen LogImg Tipo Int Varchar Varchar Int Varchar Login Tamanho 11 25 20 16 30 Null Não Sim Sim Sim Sim Decrição PK Tabela 10: Login Nome IPreCod INom ITel IPrec Tipo Int Varchar Varchar Varchar IntPrep Tamanho 11 60 20 20 Null não Não Não Sim Descrição PK Tabela 11: IntPrep Nome ConCod ConInt ConLoc ICid Tipo Int Int Varchar Varchar Conectaprep Tamanho Null 11 Não 11 Não 100 Não 20 Não Descrição PK Tabela 12: Conectaprep Trata-se de uma lista organizada de todos os elementos de dados que são pertinentes para o sistema. Sem o dicionário de dados, o modelo não pode ser considerado completo, pois descreve entradas, saídas, composição de depósitos e dados e, alguns cálculos intermediários. Consiste num ponto de referência de todos os elementos envolvidos, na medida em que permite associar um significado a cada termo utilizado. 38 6. IMPLEMENTAÇÃO 6.1 Página Inicial Figura 18: Página Inicial Fonte: Autor A Página Inicial foi projetada para ser diferente das páginas dos outros sites, sendo que a troca de imagens e as mensagens indicando o que o usuário pode encontrar no sistema o deixam com mais vontade de permanecer e explorar o site. A ideia central da página inicial é não disponibilizar, inicialmente, todas as informações, assim não “assustando” o usuário. 39 6.2 Home Figura 19: Home Fonte: Autor É a página que, basicamente, serve como transição, dando acesso às páginas Técnico, Superior e Preparatório. Em cada uma das colunas há uma descrição sobre o que é e quais informações serão encontradas em cada opção. 40 6.3 Técnico Figura 20: Técnico Fonte: Autor Na página Técnico, o campo da esquerda contém o mecanismo de busca baseado no nome do curso, junto com a opção de visualizar todos os cursos, enquanto o campo da direita contém as informações que o usuário terá acesso. 41 6.4 Superior Figura 21: Superior Fonte: Autor Desenvolvida para servir de fácil utilização, a página Superior tem uma pequena definição de Bacharelado e Licenciatura, além de um mecanismo de busca baseado no curso que o usuário deseja obter informações. O campo esquerdo tem, inicialmente, a imagem do logo do SiESC, para que o estudante não se depare logo com os dados. Assim, ele só precisa digitar o nome do curso e, em seguida, selecionar se deseja ver as informações do curso ou das instituições que o oferecem. Ainda, há a opção de ver todos os cursos existentes no banco de dados do site, clicando em "visualizar todos os cursos" situado na área esquerda, próximo ao mecanismo de pesquisa. 42 6.5 Preparatório Figura 22: Preparatório Fonte: Autor De maneira simples, a página Preparatório contém a tabela de pesquisa, que funciona com o nome da cidade desejada e, as instituições encontradas na determinada cidade são exibidas na tabela da direita. 43 6.6 Dicas Figura 23: Dicas Fonte: Autor Dicas é uma página feita com o intuito de ajudar o usuário em questão dos estudos. Inicia-se com uma matéria semanal sobre a área da educação e desenvolve-se abordando rotinas de estudo nas áreas de humanas, exatas e biológicas. 44 6.7 Vestibulares Figura 24: Vestibulares Fonte: Autor Foi desenvolvida para mostrar ao usuário a devida importância dos vestibulares, para que ele compreenda o que são e como eles funcionam. Inicia-se com uma definição do termo vestibular e quem o idealizou, assim dando continuidade com dois vestibulares escolhidos pela dificuldade e seus respectivos cursos mais concorridos. 45 6.8 Redações Figura 25: Redações Fonte: Autor A página Redações foi desenvolvida para explicar ao usuário como deve ser feita uma boa redação, seguindo os critérios avaliativos do MEC. Com uma leve introdução ao assunto e exemplos de redações nota mil, a página explica porque esses textos obtiveram a nota máxima e faz uma análise de texto das mesmas para a maior compreensão do usuário. 46 6.9 Contatos Figura 26: Contatos Fonte: Autor 47 Figura 27: Parceiros Fonte: Autor A página Contatos, como o próprio nome já diz, foi feita para o usuário conseguir entrar em contato com os desenvolvedores, podendo enviar e-mail, acessar as redes sociais do site e até avaliar o SiESC. Ainda, mais abaixo é possível visitar os sites associados ao SiESC. 48 6.10 Tutorial Figura 28: Tutorial Fonte: Autor A página Tutorial foi elaborada para aqueles que, mesmo com todas as facilidades que o site apresenta, ainda encontram dificuldades em alguma das páginas. Possui um “menu secundário” no campo principal, onde o usuário escolhe qual das páginas ele deseja ver a explicação que, por sua vez, consiste em uma imagem da página original com um texto do lado direito, onde estará sendo explicado como a página funciona. 49 6.11 Quem somos nós Figura 29: Quem somos nós Fonte: Autor Esta página foi desenvolvida apenas com o intuito de apresentar os desenvolvedores ao usuário, contendo fotos de cada integrante do grupo. Assim, é possível criar mais empatia com o usuário e deixá-lo à vontade, permitindo que ele saiba quem somos. 50 7. POLÍTICA DE SEGURANÇA 7.1 Introdução Com este documento estabelecemos as normas e regulamentos de segurança que são adotadas seguindo rígidos padrões de qualidade assegurados pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira ICP-Brasil. 7.2 Objetivos Manter o sigilo, integridade e disponibilidade de informações dentro e fora da empresa; Orientar por meio dos regulamentos, as ações mais adequadas a se tomar em emergências, assim como evitar suas ocorrências; Designar papéis e tarefas dentro de campo dentro da empresa e, sobretudo, assegurar sua execução. 7.3 Abrangência Dentre os requisitos abrangentes estão: Requisitos físicos; Requisitos lógicos. 7.4 Terminologia Todos os regulamentos e normas têm de ser interpretadas de cunho subjetivo dentro de padrões éticos e morais dependendo de suas ocorrências, porém em casos de emergência, sua legitimidade obrigatória é unânime. 7.5 Definições Serão destacados aqui termos que servirão para melhor compreensão das normas e regulamentos: Normas e regulamentos: Todo o conjunto de regras e regências funcionais dentro da empresa sendo indicado por exemplificações de cada parágrafo; Emergências: Todo e qualquer caso que ponha em risco a integridade física e/ou lógica da empresa; Papéis e tarefas: Responsabilidades designadas a cada funcionário dentro dos padrões éticos e morais da empresa; Ética e moral: Atribuições de valores para com algo ou alguém, que corroboram com as normas e regulamentos da empresa; 51 Segurança: Senso de proteção que convergem com o seguimento de suas políticas; Recorrências: Adventos cotidianos com seguimentos adversos ao regulamento. 7.6 Regras Gerais 7.6.1 Gestão de recursos físicos Cada funcionário tem total responsabilidade pelos equipamentos dados a ele pela empresa; Em caso de dano ou vandalismo a responsabilidade fica sob responsabilidade do funcionário reembolsar a empresa; Em caso de danos recorrentes, levar imediatamente à equipe técnica de sua empresa. 7.6.2 Gestão de recursos lógicos O conhecimento pertence a cada indivíduo, e isso só irá interferir nos processos da empresa quando uma determinada informação expuser planos de nível confidencial da mesma; No momento de emergência, a exposição de informação confidencial, é crucial que o funcionário siga impreterivelmente esta norma; Não obstante a manter a integridade física e mental dos envolvidos. 7.6.3 Gerenciamento de riscos O processo de gerenciamento de riscos é revisto a cada 09 meses cujo foco é a prevenção contra riscos, inclusive os que provem das novas tecnologias, visando o desenvolvimento de planos de ação apropriados para cada situação. 7.6.4 Plano de Continuidade dos Negócios Por intermédio da cultura da inovação, o plano de continuidade dos negócios visa atender as necessidades do mercado; Marcar reuniões periódicas é fundamental para manter os setores atualizados dos planos da empresa, consequentemente gerando novas ideias para 52 implementação de novos produtos e/ou negócios, ponto essencial a continuidade dos negócios. 7.7 Requisitos de Segurança Pessoal 7.7.1 Definição Conjunto de medidas e procedimentos de segurança a serem observados por todos os membros da empresa objetivando a proteção dos mesmos. 7.7.2 Objetivos Minimizar riscos causados por erros humanos, furto, roubo, fraudes ou uso não apropriado de informação; Prevenir e neutralizar indivíduos que comprometam a integridade empresarial; Orientar e capacitar todo o pessoal a identificar possíveis riscos em potencial, que por intermédio desse orienta as melhores atitudes. 7.7.3 Processos de admissão São adotados rígidos critérios para o processo seletivo de candidatos, com o propósito de requisitar o perfil mais adequado as necessidades empresa; A empresa não admitirá estagiários no exercício de atividades diretamente relacionadas com os processos de emissão, expedição, distribuição revogação e gerenciamento de certificados; Cada membro assina um termo de compromisso assumindo o dever de cumprir a política de segurança. 7.7.4 Atribuição de funções Logo assim que admitido o novo membro atuará no setor onde obtiver maior resultados; O membro pode trabalhar em mais de um setor quando o mesmo mostrar por meio de seus resultados que tem capacidade e competência para exercer tais funções. 7.8 Resultados Periodicamente o desempenho dos membros é acompanhado e avaliado por um profissional, terceiro à empresa, com o propósito de mensurar o estresse ocasionado por sua função; 53 Antes da observação indireta, será apresentado indicadores que demonstrem o desenvolvimento e a satisfação no ambiente de trabalho. 7.9 Desligamento O acesso de ex-membros às instalações da empresa é restrito às áreas de acesso público; Todo e qualquer vínculo físico para com a empresa, crachá, uso de equipamentos e afins, serão devolvidos e posteriormente, eliminados do banco de dados do RH. 54 CONSIDERAÇÕES FINAIS Criado com o intuito de melhorar o auxílio dos sites universitários aos estudantes que se preparam para iniciar um curso, o SiESC tem como diferencial a excelente organização das informações disponibilizadas, para que o usuário não se perca no processo, além de um design considerado moderno pelos mais jovens e uma linguagem simples que, de certa forma, pode aproximar-se mais do estudante. O site torna-se viável por se tratar de uma ferramenta necessária para os vestibulandos, sendo que antigos meios tradicionais de pesquisa como jornais e livros estão cada vez mais sendo substituídos pelo uso da Internet. Com isso, pode-se concluir que o SiESC é um sistema de grande utilidade para o meio acadêmico, de fácil acesso e sem custos e, que garante disponibilizar tudo que o usuário precisa para fazer não somente uma boa decisão universitária, mas também uma boa escolha técnica e/ou um curso que prepare-o bem para o vestibular. Após o desenvolvimento e conclusão do trabalho, pode-se afirmar também que há possibilidade de continuação do projeto, com novo conteúdo e, talvez, atualização do layout. 55 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://www.sejabixo.com.br/vestibular/como2.asp?id=479. Acessado em: 01/03/2015. TEIXEIRA, Anísio. Notas para a história da educação. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. 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