UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Trabalho de Conclusão de Curso de Arquitetura e Urbanismo 2013/2
Primeira Etapa: Proposta de Trabalho
CCC
Centro Cultural Canoas
Acadêmica: Karina Rosa de Deus Orientador: Prof. Sílvio Belmonte de Abreu Filho
ÍNDICE
1. Aspectos relativos ao tema....................................................... 03
1.1. Apresentação;
1.2. Justificativa da temática escolhida;
1.3. Análise das relações entre programa,
sítio e tecido urbano de suporte;
1.4. Objetivos da proposta;
2. Aspectos relativos ao
desenvolvimento do projeto..................................................... 05
2.1. Definições dos níveis e padrões de
desenvolvimento pretendidos;
2.2. Metodologia e instrumentos de
trabalho;
3. Aspectos relativos às
definições gerais........................................................................ 06
3.1. Agentes de intervenção e seus objetivos;
3.2. Caracterização da população alvo;
3.3. Aspectos temporais;
3.4. Aspectos econômicos;
4. Aspectos relativos à
definição do programa.............................................................. 07
4.1. Descrição das atividades;
4.2.Definição da população fixa e variável;
4.3.Tabulação dos requerimentos funcionais,
ambientais e dimensionais, da infraestrutura,
dos equipamentos e do mobiliário específico;
4.4.Organização dos diferentes fluxos;
5. Levantamento da área
de intervenção......................................................................... 17
5.4.Características especiais de edificações, espaços abertos e vegetação
existentes;
5.5.Sistema de circulação veicular e peatonal,
hierarquia, capacidade e demanda
por estacionamento;
5.6.Redes de infraestrutura;
5.7.Aspectos qualitativos e quantitativos da
população residente e usuária;
5.8.Levantamento fotográfico;
5.9.Levantamento plani-altimétrico,
orientação solar, alinhamento, loteamento
e cadastro, levantamentos aero-fotogramétricos
e outros documentos históricos;
5.10.Estrutura de drenagem do solo, acidentes
naturais, galerias subterrâneas;
5.11. Micro-clima: umidade, insolação, ventos,
acústica, fontes de poluição;
6. Condicionantes legais............................................................... 23
6.1.Plano diretor municipal;
6.2.Normas de proteção do ambiente natural
e patrimônio histórico e cultural;
6.3.Código de edificações de Canoas;
6.4.Normas de proteção contra incêndio;
6.5.Normas de acessibilidade universal;
6.6. Normas de provedores de serviço;
7. Fontes de informação............................................................... 28
8. Histórico Escolar ...................................................................... 29
9. Portfólio ................................................................................... 32
5.1.Potenciais e limitações da área;
5.2.Morfologia urbana e relações funcionais
locais, urbanas e regionais;
5.3.Uso do solo e atividades existentes;
CENTRO CULTURAL CANOAS
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1. ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA
1.1. Apresentação:
O presente trabalho consiste no desenvolvimento do
anteprojeto arquitetônico de um Centro Cultural no município de
Canoas, Rio Grande do Sul. Este centro seria o primeiro
equipamento a oferecer um espaço multicultural e de
entretenimento na cidade.
1.2. Justificativa da temática escolhida:
Canoas possui atualmente o segundo maior PIB e a
quarta maior população do Estado do Rio Grande do Sul com mais
de 320 mil habitantes de acordo com os dados do Censo 2010. É
sede de grandes multinacionais e pólo de ensino com uma
universidade (ULBRA) e dois centros universitários (Unilasalle e
Uniritter).
É um município que se mantém em constante
desenvolvimento urbano e econômico, no entanto ainda carece
em aspectos essenciais para o bem estar de sua população,
principalmente os relacionados ao lazer e à cultura.
A intenção desse projeto é criar um espaço público e
democrático de convívio onde a cultura esteja presente, pois esse
é um dos pontos mais deficientes da cidade.
Com esse centro Canoas ganhará também o primeiro
teatro para realizações de espetáculos de porte, essencial para
colocar a cidade no eixo cultural do Rio Grande do Sul.
O Centro Cultural Canoas deverá oferecer a
população: uma bibliotecas pública com acervo multidisciplinar e
de fácil acesso, coleções de arte e da história da cidade,
programação gratuita ou a preços acessíveis, com espetáculos
de teatro, dança e música, eventos voltados à literatura e à
poesia, mostras de artes visuais, projeções de cinema e vídeo,
oficinas, ateliês, debates e palestras, introduzindo a vida cultural
na cidade, principalmente para as pessoas que nunca tiveram
acesso a essas atividades.
1.3. Análise das relações entre programa, sítio e
tecido urbano de suporte:
O sítio escolhido para a implantação do Centro
Cultural Canoas está localizado na área central da cidade e de fácil
acesso por todos os meios de transportes. É uma área que há
tempo vem sofrendo com especulações pelo valor, o imóvel está
avaliado em R$11 milhões, endereço e dimensões, são
aproximadamente 12.000m².
No terreno ainda está localizada uma das primeiras
casas do município, a Casa dos Rosa datada do ano de 1874 e
tombada pelo Patrimônio Histórico em 2009 e que hoje
Imagens Casa dos Rosas Fonte: Museu e Arquivo Histórico de Canoas
CENTRO CULTURAL CANOAS
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1. ASPECTOS RELATIVOS AO TEMA
encontra-se bastante degrada devido a dois incêndios sofridos
(em 2012 e 2013). Edificação em estilo eclético manteve traços
da época de grande valor. Além disso, seus primeiros moradores
tiveram grande importância para a formação do município, foi
construída pelo engenheiro John Genity, que trabalhou na
construção da estrada de ferro.
Anteriormente pertencente a ULBRA, o sítio foi
abjudicado pela União para pagamento das dívidas da instituição
e no mês de agosto desse ano, finalmente, o imóvel foi cedido a
prefeitura, que já tinha o interesse de transformar o local em um
complexo cultural e ambiental.
Esse interesse da Prefeitura e da Secretaria de
Cultura será incorporado ao projeto proposto. A casa tombada
será mantida (devidamente restaurada) como o Memorial Alberto
Pasqualini que contará a história e desenvolvimento de Canoas e
terá parte do acervo do Museu Municipal de Canoas Hugo Simões
Lagranha, que hoje divide espaço com a Secretaria da Cultura e a
biblioteca municipal. Também será mantida uma área de
preservação ambiental, já que o terreno possui partes com densa
vegetação, o Parque das Taças, que terá exposições ao ar livre. (Os
nomes acima apresentado foram escolhidos pela prefeitura e já
divulgados na imprensa do município).
O trabalho da prefeitura para conseguir esse imóvel
já vinha ocorrendo há tempos e é justificado, pois havia a
preocupação que esse terreno tão valorizado tivesse o mesmo
destino do que está localizado a Villa Mimosa, outra edificação
tombada no centro da cidade, que teve seu terreno comprado por
uma grande construtora que desenvolveu no local o
empreendimento de um condomínio, com duas torres
residenciais, privatizando uma área que seria muito mais
interessante ser de todos os cidadãos, questão levada em
consideração no projeto proposto.
É um terreno importante não utilizado no coração da
cidade, uma lacuna no tecido urbano que pede um projeto.
Encontra-se junto a outros equipamentos importantes da
cidade, o centro universitário Unilasalle, a antiga estação
ferroviária (hoje transformada na Fundação Cultural de Canoas,
mas que está desativada por necessidade de restauro da
edificação e que também sofre por falta de espaço físico para
todas as atividades realizadas), centros comerciais, estação da
Trensurb, prefeitura e todos os órgão governamentais, etc.
1.4. Objetivos da proposta:
Os objetivos dessa proposta de projeto são vários,
sendo o principal atender a grande demanda dos canoenses por
cultura e atividades de lazer e entretenimento voltadas a essa
temática, hoje pouquíssimo existente no município.
Atender a iniciativa da prefeitura de Canoas de criar
um complexo cultural, com um teatro , um memorial e um
pequeno parque.
Além de revitalizar um espaço no centro da cidade
que sofre com vandalismos e descaso, incorporando a história do
município, com a residência a ser restaurada, a uma nova
dinâmica cultural.
CENTRO CULTURAL CANOAS
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2. ASPECTOS RELATIVOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
2.1. Definição dos níveis
desenvolvimento pretendidos:
e
padrões
de
O projeto proposto encontra-se em um sítio com o
tecido urbano bastante consolidado, e uma edificação histórica
que será incorporada.
Para a Casa dos Rosa será proposto, nas plantas
fornecidas pela prefeitura, um zoneamento de uso dos espaços
para o memorial que ela irá abrigar, mas a ênfase deste trabalho é
o anteprojeto da ou das edificações do Centro Cultural Canoas.
O material a ser entregue visa apresentar o projeto
com clareza através de desenhos técnicos e de representação, em
pranchas contendo os seguinte conjunto de elementos:
- apresentação sintética do tema e do terreno escolhido;
- diagramas explicativos (sem escala);
- planta de situação (1:1000);
- planta de localização, com o entorno imediato e a planta de
cobertura da/das edificações (1:500);
- planta baixa do térreo com entorno imediato (1:200);
- plantas baixas dos demais pavimentos (1:200);
- cortes (1:200);
- elevações (1:200);
- detalhes construtivos (escalas apropriadas ao item a ser
detalhado);
- perspectivas de maquetes eletrônicas (sem escala);
- planilhas de áreas e ambientes;
- maquete física (1:500);
As escalas acima definidas poderão sofrer alterações
ao longo do desenvolvimento do projeto caso seja necessário.
05
2.2. Metodologia e instrumentos de trabalho:
A metodologia a ser utilizada no desenvolvimento
desse trabalho será a mesma empregada nas disciplinas de
Projeto Arquitetônico e Urbanismo ao longo do curso, com
estudos de partidos gerais que solucionem a problemática
apresentada pelo tema, sendo adotadas as soluções que melhor
atendam as necessidades da edificação proposta.
Soluções estas que serão discutidas e analisadas em
conjunto com o professor orientador em assessoramentos.
Porém para iniciar esse trabalho de investigação
arquitetônica será feita uma análise e coletas de dados do terreno
e do tema, também um pré-dimensionamento da edificação
proposta. Esta etapa é a que esta sendo apresentada neste
caderno.
Para o desenvolvimento do trabalho será
considerado o plano da disciplina de conclusão de curso e a
bibliografia disponível a respeito do tema.
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3. ASPECTOS RELATIVOS ÀS DEFINIÇÕES GERAIS
3.1. Agentes de intervenção e seus objetivos:
Sendo o projeto proposto um equipamento público
municipal de grande importância para melhorar a qualidade de
vida da população, assim como o terreno também é do município,
o principal responsável pela implantação do centro cultural é a
prefeitura de Canoas através da Secretaria de Cultura que deverá
geri-lo.
Os recursos para a obra serão divididos entre os
Governos Municipal, Estadual e Federal pelo Ministério da
Cultura, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura que visa o
financiamento desse tipo de equipamentos e o restauro de
edificações.
Além de verba pública está sendo negociada uma
parceria com a REFAP, refinaria localizada no município de Canoas
e que já atua na área da cultura e inclusão social apoiando e
patrocinando diversos projetos através do programa REFAP
Cidadã. Ela seria responsável pela maior parte do dinheiro a ser
investido no desenvolvimento do projeto. Esse foi o motivo de se
batizar o memorial da Casa dos Rosa de Memorial Alberto
Pasqualini, mesmo nome da refinaria patrocinadora da obra.
3.2. Caracterização da população alvo:
O espaço proposto é um ambiente democrático, não
caracterizando um público especifico que utilizará o centro,
qualquer cidadão canoense ou visitante interessado em cultura
será bem vindo e terá muito o que fazer e conhecer.
Claro que alguns grupos estarão mais presentes em
06
algumas setores do centro pelo que será oferecido, como artistas
nos ateliês públicos e salas de ensaio, estudantes na biblioteca,
etc. Mas a intenção é que o público em geral de Canoas usufrua
do parque, do restaurante e do teatro, escolhendo a seu gosto o
espetáculo apresentado, das salas de exposições e de todas as
atividades propostas nos diversos ambiente do Centro Cultural
Canoas.
3.3. Aspectos Temporais:
A estimativa de tempo de construção do Centro
Cultural Canoas é de 24 meses, levando em consideração o tempo
de preparo do terreno até a finalização e entrega da edificação.
3.4. Aspectos econômicos:
Como mencionado anteriormente, as fontes de
recurso serão doadas pela REFAP, na maior parte, e o restante
será dividido entre os Governos Municipal, Estadual e Federal.
A estimativa de custo da construção será feita a
partir da metragem quadrada da edificação, levantada no item 4.3
dessa pesquisa, e de acordo com as tabelas fornecidas pelo
SIDUSCON-RS. O padrão escolhido como base para o cálculo por
melhor se encaixar na edificação proposta é o CAL8-Alto.
-Valor do CUB-RS em julho/2013: R$1.390,21/m²
-Área do Centro Cultural Canoas: 10.220m²
CUSTO TOTAL ESTIMADO: R$ 14.207.926,20
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
4.1. Descrição das atividades, organizadas por
grupamentos e unidades espaciais:
As atividades a serem realizadas no Centro Cultural
Canoas podem ser organizadas e agrupadas da seguinte maneira:
1) Complexo Cultural: dentro deste grupo estão os espaços
onde seriam realizadas as atividades mais gerais e com
público mais variado voltadas à cultura, além de áreas de
funcionários e infraestrutura do centro. Dentre as atividades
e espaços localizados neste grupo estariam: salas de
exposições, ateliês e oficinas públicas, auditório, sala
multimídia, salas de ensaios, acesso a computadores e
espaço de convivência.
2) Teatro: este grupo está direcionado a um dos principais
equipamento do centro: o teatro. Este grupo esta dividido
em área técnica - camarins, depósitos, sanitários, copa e
palco - e área social – foyer, sala de espetáculos, camarotes e
sanitários públicos.
3) Biblioteca: uma das proposta dos centro é proporcionar a
população canoense acesso a uma biblioteca multidisciplinar
que proponha uma novo espaço de lazer e entretenimento
na cidades com espaços de permanência agradáveis e
convidativos. Nesse espaço estarão localizados áreas para
acervo, acervo restrito, consulta, salas de pesquisa
individuais, fono/videoteca, periódicos, biblioteca infantil,
biblioteca braile e atendimento ao público.
4) Área comercial: como em todo o grande equipamento é
indispensável uma área comercial que atenda as
necessidades dos usuários, por isso está sendo previsto
07
espaços para a implantação de restaurante, bar e lojas
especializadas junto ao Centro Cultural Canoas. Esse espaço
também se torna importante pelo sitio onde está sendo
proposto o projeto, onde há grande concentração de
pessoas, comércios e serviços.
4.2./4.3. Definições da população fixa e variável
por atividades e unidade espacial/ Tabulação dos
requerimentos
funcionais,
ambientais
e
dimensionais, da infraestrutura, dos equipamentos
e do mobiliário específico;
A estimativa da população fixa e variável por unidade
será estimada na mesma tabela com o levantamento dos
requerimentos funcionais, ambientais e dimensionais, da
infraestrutura, dos equipamentos e do mobiliário específico.
A base para a estimativa da população fixa foi o
número de funcionários necessários para o funcionamento dos
espaços propostos. Alguns espaços poderão não apresentar
população fixa ou variável de acordo com seu uso.
Quanto ao dimensionamento dos espaços foram
utilizadas como referências projetos com o mesmo caráter do
proposto e livros de dimensionamento.
Para cálculo de instalações sanitárias será utilizado a
ocupação total (população fixa+variável), pois é o pior caso. Para
o dimensionamento do estacionamento do Centro Cultural foi
utilizada a ocupação total do teatro de acordo com o anexo 5 do
Plano Diretor de Canoas (pior caso).
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Ambiente
Função
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
200m²
Bancos, estares
Público em
geral
75m²
Balcão de info,
estares,
sinalização
Público em
geral,
funcionários/
seguranças
300m²
Expositores,
Bancos
Público em
geral,
seguranças
Artistas/
Público em
geral
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
150
Coberto e Aberto,
vinculado com o espaço
público (via)
50
Vincular com acesso a
sanitários e distribuição
ao resto da edificação
2
100
Ambiente aberto sem
divisórias com o resto
dos ambientes
2
60
Sem restrição de acesso,
nem de agendamento
60
Com restrição de
acesso, para atividades
agendadas
60
Com restrição de
acesso, para atividades
agendadas
60
Com restrição de
acesso, para atividades
agendadas
Complexo Cultural
Acesso
Público
Recepcionar os usuários
Recepção
Atendimento ao público
Sala de
exposição
Exposições temporárias,
área de convívio
Oficinas/
Ateliês
Públicos
Aula para pequenos
grupos com ligação a
sala de exposição
Salas de
ensaios
Salas de aulas para
grupos – música
Salas de
ensaios
Salas de aulas para
grupos – dança
Salas de
ensaios
Salas de aulas para
grupos – teatro
150m²
Bancos, Mesas
120m²
Poltronas e
armários
Artistas/
Estudantes
120m²
Espelhos e
armários
Artistas/
Estudantes
120m²
Espelhos e
armários
Artistas/
Estudantes
-
4
-
-
-
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Ambiente
Função
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
Oficinas
Salas de aulas para
grupos – artes manuais
2x
60m²
Mesas e
cadeiras
Artistas/
Estudantes
Oficinas
Salas de aulas para
grupos – fotografia/
vídeo
2x
60m²
Fundo infinito,
armários
Artistas/
Estudantes
Auditório
Palestras e convenções
150m²
Poltronas
Sala
Multimídia
Palestras , convenções e
projeções de imagem
150m²
Computadores / internet
Acesso gratuito a
computadores
Sanitários
Públicos
Administração
Sala de
reuniões
Pop.
variável
Observações
30
Com restrição de
acesso, para atividades
agendadas
-
30
Com restrição de
acesso, para atividades
agendadas
Convidados
-
100
Equip. audiovisual
Poltronas
Convidados
-
100
Equip. audiovisual e
telão
100m²
Estações de
trabalho
Público em
geral
2
60
Prever monitoramento
dos usuários
3 conjuntos de
sanitários por sexo +
PNE
60m²
Conjunto de
sanitários
Público em
geral
-
15
*em conformidade com
o código de edificações
Escritórios do diretor do
centro e funcionários
50m²
Estações de
trabalho e
Funcionários
6
10
Atendimento ao público
espaços intergrados
15m²
Mesa de
reuniões e
cadeiras
Funcionários e
convidados
-
20
-
Reuniões
Pop.
fixa
-
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Ambiente
Função
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
Sala CFTV
Monitoramento por
vídeo e segurança
15m²
Balcão e
monitores
Funcionários
2
4
-
Área
funcionários
Área de estar com copa
para refeições
50m²
Poltronas, mesa
de refeições,
equip. cozinha
Funcionários
1
20
-
Sanitários e
vestiários
funcionários
2 conjuntos de
sanitários por sexo + 1
vestiário por sexo PNE
60m²
Conjunto de
sanitários
Funcionários
-
10
*em conformidade com
o código de edificações
Depósito
Armazenagem de
equipamentos volantes
50m²
Armários
Funcionários
-
-
Área poderá ser dividida
nos diversos andares
Almoxarifado
Armazenagem de
materiais
30m²
Armários
Funcionários
-
-
Área poderá ser dividida
nos diversos andares
Sala técnica
Gerador/
Transformador
25m²
-
Funcionários
-
-
Prever ventilação e
portas abrindo p/ fora
Sala técnica
Aparelhos de
climatização
20m²
-
Funcionários
-
-
Prever ventilação
Sala técnica
Reservatórios e casa de
bombas
-
Prever reservatório
inferior, superior e de
incêndio
35m²
-
Funcionários
-
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Ambiente
Função
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
Sala técnica
Lixo seletivo
15m²
-
Funcionários
-
-
Prever ventilação
Total de área do Complexo Cultural : 2.150m²
Teatro
450m²
Balcão de info,
bilheteria,
estares
Público em
geral,
funcionários/
seguranças
3
450
Vincular com acesso a
sanitários
Visualização do
espetáculo
700m²
Poltronas
Público em
geral
-
450
Plateia Superior e
plateia inferior
Camarotes
Espaços privados para
visualização do
espetáculo
100m²
Poltronas
Público em
geral
-
70
Camarotes laterais e no
mezanino
Sanitários
Públicos
3 conjuntos de
sanitários por sexo +
PNE
60m²
Conjunto de
sanitários
Público em
geral
2
15
*em conformidade com
o código de edificações
Artistas
-
50
-
Artistas e
funcionários
-
15
Com lavabo individual
Foyer
Recepcionar os
espectadores e venda
de ingressos
Sala de
espetáculos
Palco
Espetáculo
160m²
Varas de
iluminação e
cenários
Camarins
individuais
Preparação do artista
2x 15m²
Espelhos, mesas
e cadeiras
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Ambiente
Função
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
Camarim
coletivo
Preparação do artista
45m²
Espelhos, mesas
e cadeiras
Artistas e
funcionários
-
45
-
Copa
Abastecimento de
alimentos
15m²
Equip. de
cozinha
Funcionários
-
5
-
Sala de
equipamentos
Controle de luz, som e
imagem
20m²
Mesa de
controle e
monitores
Funcionários
-
4
No fundo da Sala e
espetáculos, pode ser
no mezanino
Depósito
Armazenagem de
cenários, polt. extras e
equipamentos
100m²
Armários
Funcionários
-
-
-
Armário de
figurinos
Armazenagem das
roupas
20m²
Araras de
roupas
Funcionários
-
-
-
Total de área do Teatro: 1.700m²
Biblioteca
Recepção
Atendimento ao
público, empréstimo e
devolução de livros
50m²
Guarda
Volumes
Armários para visitantes
30m²
Balcão, estares
Público em
geral/
funcionários
2
Lockers
Público em
geral
-
30
Vincular com acesso a
sanitários complexo
cultural e guarda
volumes
400 nichos de
0,3x0,45x0,45m
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Equipamentos
Usuários
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
500m²
Estantes
Público em
geral/
funcionários
10
150
Acervo para cerca de
40.000 livros
100m²
Estantes
Funcionários
2
-
Controle de iluminação
e ventilação
300m²
Poltronas,
bancadas,
mesas
Público em
geral
-
250
Conforto aos usuários
Armazenagem dos
livros específicos
50m²
Estantes,
cadeira e mesas
baixas
Público infantil
1
30
Área compartimentada
da biblioteca principal,
isolamento acústico
Armazenagem dos
livros específicos
30m²
Estantes
Público
especial
2
10
Maior auxilio na busca
dos livros
Salas de
pesquisa
individuais
Pesquisa em grupos
10x
15m²
Mesa para 4
pessoas,
computador
Público em
geral
-
40
Isolamento acústico,
integração visual
Periódicos
Jornais e revistas
75m²
Poltronas
Público em
geral
-
50
Estantes e mesas baixas
Fono/
videoteca
Consulta com fones e
monitores
75m²
Estações com
computadores e
estantes
Público em
geral/
funcionários
1
30
-
Ambiente
Função
Acervo
Armazenagem dos
livros
Acervo de
consulta
restrita
Armazenagem dos
livros especiais
Área de
consulta
Consulta, pesquisa e
estudos
Biblioteca
infantil
Acervo braile
Dimen.
estimada
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4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
Computador
Consulta a localização
dos livros e pesquisa no
banco de dados interno
50m²
Estações com
computadores
Público em
geral/
funcionários
1
30
-
Atendimento
ao público
Balcão para funcionário
próximo dos acervos
30m²
Estações com
computadores
Funcionários
3
-
Mínimo 1 balcão por
andar
Administração
Sala diretor mais 2
estações de trabalho
30m²
Estações com
computadores
Funcionários
3
5
Subordinada a
administração do centro
cultural
Sanitários
Públicos
3 conjuntos de
sanitários por sexo +
PNE
60m²
Conjunto de
sanitários
Público em
geral
-
15
*em conformidade com
o código de edificações
Ambiente
Função
Total de área da Biblioteca: 1.530m²
Área Comercial
Restaurante
Recepção/espera 30m²
Salão de mesas 150m²
Cozinha 50m²
Sanitário/vestiário func.
30m²
Sanitário público 40m²
Loja
especializada
Loja com materiais para
as oficinas e ateliês
300m²
Mesas, equip.
de cozinha
industrial, 2
conjuntos de
sanitários por
sexo + PNE
50m²
Balcão de
atendimento e
estantes
Público em
geral/
funcionários
Público em
geral
15
100
-
2
20
Acesso direto para rua
CENTRO CULTURAL CANOAS
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15
4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
Ambiente
Livraria
Cafeteria
Função
Livros de cultura geral
Espaço de convivência
Dimen.
estimada
Equipamentos
Usuários
Pop.
fixa
Pop.
variável
Observações
50m²
Balcão de
atendimento e
estantes
Público em
geral
2
20
Acesso direto para rua
30m²
Balcão de
atendimento e
mesas
Público em
geral
4
30
Mesas na rua
Total de área da Área Comercia: 430m²
Estacionamento
130 vagas
Estacionamento
rotativo
3.250m²
-
Público em
geral
4
-
*em conformidade com
o anexo 5 do Plano
Diretor de Canoas
Área total estimada sem estacionamento_____________________________________________5.810m²
Acrescentar mais 20% de circulações e paredes = 6.970m²
Área Total Construída do Centro Cultural Canoas _____________________________________10.220m²
*OBS: As área estimadas nesta tabela poderão sofrer alterações ao longo do desenvolvimento do anteprojeto
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16
4. ASPECTOS RELATIVOS À DEFINIÇÃO DO PROGRAMA
4.4.Organização dos diferentes fluxos de pessoas,
veículos e materiais, internos e externos :
Casa dos
Rosa
Área
Comercial
Entrada
Os fluxos do projeto propostos podem
representados pelo seguinte organograma explicativo.
Foyer
Teatro
Sala de
Espetáculos
Área de
Produção
Acesso Público
coberto e aberto
Estacionamento
Acesso Veículos
Acesso
Serviço
Recepção Centro
Cultural
Salas
Técnicas
Oficinas/Salas de
Ensaios
Auditório
Salas de
exposições
Biblioteca
ser
Administração
Área dos
Funcionários
Sala
Multimídia
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17
5. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
5.1. Potenciais e limitações da área:
A área de intervenção do projeto proposto fica no
centro de Canoas com frente para a Av. Victor Barreto, uma das
mais movimentadas da cidade, com mão única no sentido sul para
norte. Esta é uma via muito importante na cidade, por ali passam
praticamente todos os veículos que vão para o centro. É também
uma área de fácil acesso pelo transporte público, a uma quadra
da estação Canoas da Trensurb e com uma parada de ônibus em
frete ao lote.
De grandes dimensões, o terreno proposto atende as
necessidades para a implantação de um equipamento de
relevância e do tamanho do Centro Cultural Canoas. Sendo um
dos poucos espaços vazio no tecido central da cidade, o projeto
proposto iria revitalizar um espaço que está atualmente numa
situação de abandono e descaso, gerando maior segurança e
animação no local.
O entorno imediato da área é de uso misto, tendo
habitação, comércio e serviços. Se destaca a relação vizinha do
terreno com o Unilasalle, importante equipamento na cidade,
instituição educacional que atende desde ensino fundamental até
cursos universitários. Outro vizinho importante, no fundo do lote,
são os reservatórios da Corsan que atendem boa parte do
município, as taças (como são chamados os reservatórios), são
consideradas como marco na cidade. Em frete ao lote está
localizada a Fundação Cultural Canoas, único equipamento
cultural na cidade, instalada na antiga estação ferroviária.
Mapa 1: pontos relevantes no contexto onde está
inserido o sítio escolhido.
Esteio
Porto Alegre
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5. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
5.2. Morfologia urbana, e relações funcionais
locais, urbanas e regionais:
A área onde está inserido o sítio do projeto proposto
foi a origem da urbanização da cidade, possui no entorno casas de
até a década de 70 quando começou a verticalização da cidade.
Apesar do fenômeno de verticalização das cidades no
quarteirão do terreno ainda predominam edificações baixas, com
o gabarito que vai de 1 a até 5 pavimentos, caso do Unilasalle,
exceções a essa regra são poucas, como as torres residenciais que
fazem divida no norte com o terreno escolhido, essa edificação se
destaca no quarteirão com 15 andares, é uma edificação nova que
sugere uma possível transformação na área.
Mapa 2: levantamento das alturas no entorno.
18
5.3. Uso do solo e atividades existentes:
O entorno do terreno escolhido tem uso misto. Os
edifícios habitacionais estão presentes na Av. Victor Barreto e na
Rua Domingos Martins.
A maioria das edificações com tipologias de casa na
Rua Domingos Martins foram adaptadas para serviços como
clínicas, academia de ginástica e escola de idiomas.
A Rua 15 de janeiro destina-se exclusivamente a
comércios e serviços, assim como a Rua Muck, que possuem
alguns edifícios com salas comerciais.
Grande parte do quarteirão é destinado ao
Unilasalle, uso educacional.
Mapa 3: levantamento do uso do solo e atividades.
.
CENTRO CULTURAL CANOAS
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5. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
5.4. Características especiais de edificações,
espaços abertos e vegetação existentes:
O sítio escolhidos tem quatro características
especiais que podemos destacar. A Primeira é a existência da
Casa dos Rosa no terreno, como mencionado anteriormente é
uma edificação tombada pelo patrimônio histórico que será
mantida e devidamente restaurada, é uma premissa importante
para o lançamento do partido que será adotado no projeto a ser
desenvolvido.
Segunda característica a ser levantada é o grande
aclive existente no terreno, do alinhamento até a divisa posterior
são 12 metros de desnível, o que remete a terceira característica
que é a abundancia de vegetação madura, principalmente na
parte alta do terreno, a intenção é que essa área de vegetação
mais densa seja preservada e transformada no parque das taças.
A última característica especial é a existência de uma
rampa de acesso a uma passarela que ocupa metade da frente do
lote. Mapa 4: Esquema das características especiais..
Edificação a ser
preservada
Passarela em
frente ao lote
Vegetação adulta
e densa a ser
preservada
19
5.5. Sistema de circulação veicular e peatonal,
hierarquia,
capacidade
e
demanda
por
estacionamento:
A via de acesso ao lote é uma das mais importantes
de Canoas possui, fluxo intenso na maior parte do dia, é
considerada uma via arterial na cidade, assim como a Rua
Domingos Martins, que apesar do fluxo ser menor é uma via que
faz ligação do centro com a BR 116.
A BR116 também pode ser considerada importante
em relação ao lote, já que ela é a responsável por fazer a ligação
de Canoas com as demais cidades da região metropolitana.
A rua 15 de janeiro apesar de ter uma caixa pequena,
também é importante, é considerada a coluna vertebral do centro
de Canoas, com grande concentração de comércio e serviço.
As duas vias citadas acima como arteriais fazem parte
das linhas dos ônibus e lotações que ligam os bairros da zona
leste ao centro da cidade e também cidades da região
metropolitana, podemos observar três paradas localizadas no
quarteirão do terreno, sendo a mais ao sul exclusivamente para
ônibus metropolitanos e as demais para ônibus municipais.
O fluxo de pedestres também é intenso no passeio
do terreno, por estar no eixo de ligação do centro com o Canoas
Shopping, percurso de os canoense costumam fazer a pé.
A proximidade com a estação do Trensurb também
justifica esse fluxo peatonal.
CENTRO CULTURAL CANOAS
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5. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
Mapa 5: Fluxos.
20
5.6. Redes de Infraestrutura:
O terreno encontra-se numa localização privilegiada,
acessível a todas as redes de infraestrutura oferecidas pela
cidade: gás encanado, abastecimento de água, canalização de
esgoto cloacal e pluvial, redes elétricas e de telefonia, além de
outras.
5.7. Aspectos qualitativos e quantitativos da
população residente e usuária:
O Centro Cultural Canoas deverá atender a toda a
população do município, estimada pelo Censo 2010 em
323.827 habitantes sendo a 4° cidade mais populosa do estado e
a 67º do Brasil.
O PIB do município também é elevado, ocupando o
2º lugar no ranking do PIB no estado e 31º no ranking do PIB
nacional, com grande desenvolvimento de industrias.
O índice de anafalbetimo é baixo, quase a totalidade
da população vive em meio urbano e o IDH é de 0,815, maior que
o do Rio Grande do Sul e que o do Brasil, dados que comprovam
ainda mais o anseio da população canoense por um equipamento
cultural de importância na cidade.
A população do bairro Centro onde será implantado
o projeto proposto é de 15.067 com 6.765 domicílios, sendo o 5°
bairro com maior densidade na cidade.
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21
5. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
5.8. Levantamento fotográfico:
Acesso ao terreno pela Av. Victor Barreto.
Vista do terreno pela Av. Victor Barreto.
Frente do terreno pela Av. Victor Barreto com a rampa
da passarela.
Parada de ônibus em frente ao terreno.
Vista do terreno de cima da passarela.
Terreno com seus vizinhos imediatos, Unilasalle a
direita e torres residenciais a esquerda.
Vista outro lado da Av. Victor Barreto em frente ao lote.
Vegetação densa no fundo do lote de cima da passarela.
Situação atual da Casa dos Rosas após o ultimo incêndio
em 2013.*
Vista interna do terreno, acesso de veículos.*
Vista de dentro do terreno para a Av. Victor Barreto.*
As fotos com (*) foram fornecidas pela
Secretaria de Cultura, pois não tive
permissão da prefeitura para acessar o
interior do lote, que está ocupado hoje
por dependentes químicos como ponto de
uso dessas substâncias.
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5. LEVANTAMENTO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
5.9. Levantamento plani-altimétrico, orientação
solar, alinhamento, loteamento e cadastro,
levantamentos aerofotogramétricos e outros
documentos históricos:
22
Ao
lado
segue
o
mapa
aerofotogramétrico com curvas de níveis, orientação solar,
divisões dos lotes e projeções das edificações do terreno e
entorno. Em destaque a localização da edificação a ser preservada
no terreno.
5.10. Estrutura e drenagem do solo, acidentes
naturais, galerias subterrâneas:
O sítio escolhido apresenta desnível de 12 metros. Na
área de maior inclinação, nos fundos do lote, será mantida a
vegetação. No entanto o projeto deverá estar atendo ao
escoamento da água e a contenções de terras necessárias. A área
onde esta inserido o terreno do projeto é contemplada com
canalização de esgoto pluvial o que facilitará o escoamento.
5.11. Micro-clima: umidade, insolação, ventos,
acústica, fontes de poluição:
Mapa 6: Levantamento aerofotogramétrico.
O clima da cidade de Canoas é muito parecido com o
de Porto Alegre, classificado como subtropical e temperado. No
terreno há concentração de umidade devido a vegetação
existente, principalmente na divisa norte onde a insolação é
prejudicada pelo vizinhos que tem grande altura.
Outro fator a ser levado em consideração é a
poluição sonora vinda da linha do Trensurb e da Avenida em
frente do lote.
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23
6. CONDICIONANTES LEGAIS
6.1. Plano Diretor de Canoas - Lei Nº 5.341/08:
O terreno escolhido para o projeto tem dois regimes
urbanísticos. O pedaço menor, onde está localizada a Casa dos
Rosa é classificado como Área de Preservação Cultural e o
restante do terreno é classificado como Área de Ambiência
Cultural. Abaixo segue o zoneamento e o regime do terreno.
POT. CONSRUTIVO
ZONA DE USO
IA
TCP
ZU C1
Área de Preserv. Cult.
Área de Ambiên. Cult.
QI (m²)
Unif.
TO(%)
3,5 (1)
ZU C1
3,5
Alt. máx. para
prédios afast. divisa
(2)
100
Alt. máx. para
prédios na divisa
75 (3)
Afastamentos (m)
ZONA DE USO
Torre
(m)
Área de Preserv.
Cult.
ZU
C1
Área de Ambiência
Cult.
ZU
C1
Base
(m)
(m)
Jardim
Lateral
Fundos
Isento
(4)
Isento
(4)
Isento
(4)
MEDIANTE EVU
0 (3)
0 (3)
9 (3)
O entorno onde esta inserido o terreno escolhido
tem grande diversidade de regime urbanístico.
Junto ao centro histórico de cidade tem no mesmo
quarteirão mais três áreas de preservação cultural (em amarelo) e
áreas de ambiência cultural (em marrom), uma na divisa leste do
terreno que destina-se aos reservatórios da Corsan (ponto
Turístico de Canoas), outra na divisa sul, destinada a edificação
mais antiga do Centro Universitário La Salle e por último uma
pequena no noroeste do quarteirão, destinada a um chalé
histórico. Além dessas, há uma área de preservação cultural na
frente do lote para a antiga Estação Ferroviária. A área marcada
em azul do Unilasalle tem regime urbanístico próprio mediante
EIA/RIMA.
No restante do entorno predomina a classificação
ZUC1 - Zona de Uso
Comercial 1 (em rosa),
com:
IA=3,5
TO = 75% (base) a 90%
Altura da base: 18m
Altura torre: livre
Sendo permitidas as
atividades: residencial,
comércio
varejista,
serviços, equipamento
urbano comunitário e
transporte e logística.
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6. CONDICIONANTES LEGAIS
6.2. Normas de proteção do ambiente natural e
patrimônio histórico e cultural - Lei Nº 5.341/08:
Segundo a Subseção II do Capitulo II da Lei
N°5.341/08 se considera o seguinte para essas áreas:
Art. 145 - Zonas Especiais de Interesse Cultural –
ZEIC - são zonas que apresentam ocorrência de patrimônio
cultural representativo da história e/ou cultura da cidade, que
deve ser preservado a fim de evitar a perda ou o
desaparecimento da memória coletiva e das características e que
lhes conferem peculiaridade.
§1º A preservação dos imóveis ou locais de interesse cultural farse-á pela definição de regime urbanístico específico, com o uso de
instrumentos urbanísticos como o inventário e o tombamento.
§2º A identificação das áreas e dos bens que constituem o
Patrimônio Cultural será objeto de estudos específicos baseados
no Inventário do Patrimônio Cultural, observados o valor
histórico, a excepcionalidade, os valores de representatividade, de
referência, arquitetônico, simbólico, práticas culturais, tradições e
heranças, as relações físicas e culturais com o entorno e a
necessidade de manutenção de ambientação peculiar.
§3º Na ausência de regime urbanístico específico para as Zonas
Especiais de Interesse Cultural, o uso e a ocupação do solo serão
autorizados desde que demonstradas as condições desejáveis de
preservação, e com base no regime urbanístico do entorno
urbano.
§4º Lei específica regulamentará o Inventário do Patrimônio
Cultural, estabelecendo conceitos, conteúdos, critérios de
seleção, características, vigência, formas de proteção e de
24
incentivo.
§5º As Zonas Especiais de Interesse Cultural poderão ser
acrescentadas ou suprimidas desta lei, no caso de não
identificação como patrimônio cultural de preservação, com base
no Inventário do Patrimônio Cultural do Município.
§6º Com vistas à preservação das áreas e bens que constituem o
Patrimônio Cultural, aplicam-se normas específicas para
licenciamento de veículos de publicidade.
§7º Nas Zonas Especiais de Interesse Cultural será permitido o
uso de instrumentos urbanísticos previstos na Parte I.
Art.146 - As Zonas Especiais de Interesse Cultural
são constituídas de dois tipos de áreas:
I - Áreas de Preservação Cultural - APC - edificações ou áreas que
abrigam os bens de interesse histórico-cultural;
II - Áreas de Ambiência Cultural - AAC - áreas que contornam os
bens de interesse histórico-cultural.
§1º As edificações ou áreas que conformam as Áreas de
Preservação Cultural deverão ser preservadas em sua totalidade
não sendo permitido acréscimos, novas construções, demolições
ou qualquer tipo de intervenção sem o respectivo Estudo de
Viabilidade Urbanística -EVU.
§2º As edificações ou áreas localizadas nas Áreas de Ambiência
Cultural são consideradas edificações de compatibilização e
deverão observar normas específicas, conforme cada caso.
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6. CONDICIONANTES LEGAIS
6.3. Código de Obras de Canoas - Lei Municipal Nº
3.979/95:
Dentre os capítulos, seções e subseções da lei
destaco as que se referem ao programa do projeto proposto:
CAPÍTULO
II:
EDIFICAÇÕES
COMERCIAIS,
SERVIÇOS
INSTITUCIONAIS
SEÇÃO I - CONSIDERAÇÕES GERAIS
Art. 160. Estas edificações em geral, além das disposições do
presente Código que lhes forem aplicáveis, deverão:
I - ser construídas em alvenaria;
II - ter pé-direito mínimo de: a) 3,00m quando a área não exceder
a 30,00m²; b) 3,50 quando a área não exceder a 100,00m²; c)
4,00m quando a área exceder a 100,00m²;
III - ter estruturas e entrepisos resistentes ao fogo;
IV - ter materiais e elementos da construção de acordo;
V - ter abertura de ventilação e iluminação, com superfície não
inferior a 1/12 da área do piso;
VI - ter instalações e equipamentos de acordo;
VII - ter circulações de acordo;
VIII - ter chaminés, quando houver de acordo;
IX - ter instalação de Prevenção de Incêndio;
X - ter sanitários, banheiros lavabos, quando público, dimensões e
forma de abertura da porta e distribuição dos aparelhos que
permitam sua utilização por usuários em cadeira de roda de 0,70
x 1,20m, devendo também possuir piso antiderrapante;
XI - possuir condições de acessibilidade ao pavimento térreo para
deficiente físico, quando de uso público.
Art. 161. Os sanitários deverão ter, no mínimo o seguinte:
25
I - pé-direito de 2,20m;
II - paredes até a altura de 1,50m e pisos revestidos com material
liso, lavável, impermeável e resistente
III - vaso sanitário e lavatório;
IV - dimensões tais que permitam a instalação dos aparelhos,
garantindo: a) acesso com largura não inferior a 0,60m; b)
afastamento de 0,15m entre os mesmos; c) afastamento de
0,20m entre a lateral dos aparelhos e as paredes;
Parágrafo Único. Para fins de dimensionamento dos sanitários
serão consideradas as seguintes medidas mínimas:
lavatório - 0,50m x 0,40m e vaso e bidê - 0,40m x 0,60m
SEÇÃO IX -AUDITÓRIO, CINEMA, TEATRO E ASSEMELHADOS
Art. 183. As edificações destinadas a auditório, cinema, teatro ou
assemelhados além das disposições do presente Código, deverão:
I - ser de material incombustível, tolerando-se o emprego de
madeira ou outro material combustível apenas nas esquadrias,
parapeitos e revestimentos do piso. No caso de haver forro, este
deverá ser incombustível, assim como a estrutura do telhado;
II - ter instalações sanitárias para o uso de ambos os sexos,
devidamente separados, com fácil acesso, obedecendo as
seguintes proporções, nas quais "L" representa metade da
lotação:
a) Homens: vasos L/300; lavatórios L/250; mictórios L/150
b) Mulheres: vasos L/250; lavatórios L/250
Art. 184. As edificações destinadas a cinemas e teatros, além das
disposições do presente Código, deverão:
-ser equipadas, no mínimo, com instalações de remoção mecânica
de ar, quando não localizada na ZC-1 ou DC; nestas zonas deverá
ser dotado de instalação de ar condicionado;
II - ter salas de espera independentes para plateia e balcão com
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6. CONDICIONANTES LEGAIS
área mínima de dois decímetros quadrados (0,02m²) por pessoa,
calculada sobre a capacidade total;
III - ter tratamento acústico adequado.
SEÇÃO XII - SEDE DE ASSOCIAÇÕES RECREATIVAS, DESPORTIVAS,
CULTURAIS E CONGÊNERES
Art. 188. As edificações destinadas a sede de associações
recreativas, desportivas, culturais e congêneres, além das
disposições do presente Código, deverão:
I - ser construídas de alvenaria, tolerando-se o emprego de
madeira ou outro material combustível apenas nas esquadrias,
parapeitos e revestimentos de piso. No caso de haver forro, este
será incombustível, assim como a estrutura da cobertura;
II - ter sanitários separados por sexo, nas seguintes proporções,
nas quais "L" representa a metade da lotação:
Homens: vasos - L/200, lavatórios - L/150 e mictórios - L/100
Mulheres: vasos - L/100 e lavatórios - L/150
Art. 189. Os clubes que possuam departamento esportivo devem
possuir sanitários e vestiários de acordo com o previsto no artigo
187.
CIRCULAÇÕES
CAPÍTULO I -ESCADAS
Art. 109. A largura mínima das escadas principais nos hospitais e
clínicas com internação em geral, será 2,20m, e nas galerias de
centros comerciais, auditórios e cinemas será de 1,65m.
Art. 113. O lanço mínimo será de 3 degraus e o lanço máximo,
entre dois patamares consecutivos não ultrapassar a 3,70m.
CAPÍTULO II - RAMPAS
Art. 119. A declividade máxima das rampas será:
I - 5% quando se constituir em único elemento de acesso;
II - 10% quando acompanhada de escada.
26
Art. 120. Os patamares terão no mínimo 1,10m sendo estes
obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a
altura a vencer for superior a 3,70m.
Art. 121. As rampas de veículo deverão ter declividade máxima de
20% sempre com revestimento antiderrapante, totalmente
situadas no interior do lote, e ter como largura as seguintes
dimensões mínimas:
I - quando retas: a) 2,75m; b) 5,50m quando possuir mais de 50
vagas de estacionamento.
II - quando curvas: a) 4,00m; b) 7,00m, quando possuir mais de 50
vagas de estacionamento.
CAPÍTULO III - CORREDORES
Art. 122. Os corredores principais deverão atender as seguinte
condições:
I - ter pé-direito mínimo de 2,20m;
II - ter largura mínima de 1,10m,
III - ter piso regular, contínuo e não interrompido por degraus;
IV - ser livres de obstáculos;
V - ter ventilação para cada trecho máximo de 15,00m;
Art. 124. Quando ao dimensionamento da largura mínima dos
corredores, conforme o tipo edilício, teatro/auditório = 1,65m.
CAPÍTULO IV - SAGUÃO DE ELEVADORES
Art. 125. O saguão de elevadores deverá ter:
I - dimensão mínima de 3,00m, medida perpendicularmente à
porta do elevador e largura igual a caixa de corrida;
II - ter área mínima de 4,50m² para cada elevador;
Art. 126. Na frente da porta dos elevadores nos demais
pavimentos, deverá ser mantida a dimensão mínima de 1,50m,
medida esta perpendicular à porta do elevador.
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6. CONDICIONANTES LEGAIS
6.4. Normas de proteção contra incêndio - Lei
Complementar N°420:
Como Canoas tem apenas algumas indicações no
Código de Obras sobre proteção contra incêndio utilizarei o
Código de Proteção contra Incêndio de Porto Alegre que é mais
completo com referência.
Classificações da edificação proposta, F (Locais de
reunião de público): F1 (locais onde há objetos de valor
inestimável – museus, bibliotecas...) e F5 (locais para produção e
apresentação de artes cênicas e assemelhados – teatro), graus de
risco 2 e 8 respectivamente.
“Art. 29 – Para a determinação dos equipamentos de
proteção contra incêndio a serem instalados em edificações de
ocupação mista, devem ser obedecidas às disposições das Tabelas
5 e 6 para a ocupação predominante de maior grau de risco
incêndio e o estabelecido neste Capítulo, consideradas a altura e
a área totais da edificação.”
Edificação classificada como F5 e com características
construtivas Y, que definirá os padrões a serem seguidos.
Recomendações: extintores de incêndio, saída
alternativa, sinalização de saída, iluminação de emergência,
instalação hidráulicas sob comando, alarme acústico, sprinklers,
mínimo duas escadas enclausuradas protegidas.
A distância máxima a ser percorrida até local seguro
para edificações dotadas de chuveiros automáticos é de 35m para
uma saída e 45m para mais de uma saída.
O reservatório de hidrantes deverá ter capacidade de
pelo menos 30.000 litros.
6.5.Normas de acessibilidade universal – NBR9050:
As previsões de sinalização, dimensionamento e
quantificação de equipamentos e ambientes adaptados estarão
de acordo com a norma NBR 9050. Destacando alguns itens:
- serão previstos piso táctil em toda a edificação por essa ter
caráter público;
- haverá pelo menos um banheiro adaptado para PNE para cada
pavimento da edificação;
- nas salas de exposições, todos os elementos deverão estar
acessíveis;
- 1% das vagas do estacionamento serão destinadas a PNEs com
faixa adicional de 1,2m para cada vaga;
- no teatro 2% de espaços serão reservados para P.C.R. (pessoa
em cadeira de rodas), 1% para P.M.R. (pessoas com mobilidade
reduzida), e 1% para P.O. (pessoa obesa);
- na biblioteca e restaurante pelo menos 5% das mesas devem ser
acessíveis, conforme o item 9.3 da NBR 9050;
- na escada de emergência haverá espaço para um M.R. a cada
500 pessoas ou fração, conforme recomendação da norma;
- os corrimãos das rampas e escadas de acesso terão h=0,92 e
h=0,70 , conforme recomendação da norma.
6.6. Normas de provedores de serviço:
As instalações gerais deverão atender as devidas
normas técnicas (NBRs) e normas e padrões das empresas de
abastecimento: AES Sul e Corsan, no caso do Município de
Canoas.
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7. FONTES DE INFORMAÇÃO
Bibliografia:
Geo Canoas:
http://www.geo.canoas.rs.gov.br/
C.C.S.P. Ano I – Coleção do Centro Cultural São Paulo
Memória Ativa 2
Secretaria Municipal de Cultura
Entrevistas:
NEUFERT. A Arte em Projetar em Arquitetura. Barcelona: Editorial
Gustavo Gili, S.A., tradução da 21ª edição alemã, publicada em
1998 – 13° edição
Secretaria de Cultura de Canoas:
Setor de Museu e Arquivo Histórico da cidade de Canoas/SMC
Funcionárias: Virginia, Rejane e Ingrid
ROCHA, PAULO ARCHIAS MENDES DA. Paulo Mendes da Rocha.
São Paulo: Cosac &Naify, 1999
Secretaria de Engenharia e Arquitetura:
Arq. Jussara
Arq. Cristine Delazeri
Bibliografia Web:
Normas e Leis:
Arch Daily – Referências de projetos
http://www.archdaily.com/
Lei Municipal 5.431 – outubro de 2008
Plano Diretor Municipal – Canoas
Centro Cultural São Paulo
http://www.centrocultural.sp.gov.br/
Lei Municipal Nº 3.979/95
Código de Obras – Canoas
Diário de Canoas
http://www.diariodecanoas.com.br/
NBR9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos
Defender: Defesa Civil do Patrimônio Histórico
http://defender.org.br/
Lei Complementar N° 420 - Código de Proteção contra Incêndio
de Porto Alegre
Prefeitura de Canoas
http://www.canoas.rs.gov.br/
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8. HISTÓRICO ESCOLAR
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9. PORTFÓLIO
Projeto Arquitetônico 1 | 2009/1
Prof. Luís Henrique Haas Luccas
Tema: Edifício de escritórios
Em terreno próximo a sede do IPERS o
programa proposto na disciplina era um edifício
comercial, o partido adotado foi pavimentos
tipo com 16 salas comerciais cada, térreo com
estacionamento, café e auditório condominial,
uma das prioridades era atingir o índice de
aproveitamento máximo.
Projeto Arquitetônico 2 | 2009/2
Prof. Paulo Roberto de Almeida
Tema: Biblioteca Pública
Edificação desenvolvida nesse ateliê tinha um
sítio particular, em formato irregular, na
esquina entre a Rua Avaí e a Av. Loureiro da
Silva. O programa foi distribuído em quatro
pavimentos, sendo o acesso principal pelo
segundo, a espacialidade foi priorizada com
pés-direitos duplos e zenitais. Pátio privado
aproveita o desnível condicionante na proposta
do projeto.
Projeto Arquitetônico 3 | 2010/1
Profs. Luiz Stahl|Roberta Edelweis
Tema: Edifício Residencial
Localizado no terreno de esquina das Av. João
Wallig e Nilo Peçanha o partido adotado
atendia a um publico com alto poder aquisitivo,
formado na maioria por solteiros ou casais sem
filhos, por isso as tipologias adotadas foram de
JKs e Lofts de um dormitório. Foi incorporada
ao programa uma ampla área condominial na
cobertura. No térreo prioridade ao comércio,
característico da área.
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9. PORTFÓLIO
Projeto Arquitetônico 4 | 2011/1
Prof. Marta Peixoto
Tema1: Piso compartido comercial
Residência transformada em imóvel comercial
atendendo a uma empresa de webdesing e um
studio de arquitetura.
Tema2:Apartamento
Reforma em um apartamento em edifício
antigo que deveria se adaptara as necessidades
da sua nova moradora, uma bióloga solteira e
sem filhos.
Projeto Arquitetônico 5 | 2011/2
Profs. Luis Carlos Macchi, Betina
Martau e Sérgio Marques
Tema: Aeroporto das Hortênsias
Anteprojeto do terminal de passageiros do
município de Canela-RS. A intenção foi atender
todas as funções operacionais exigidas pela
INFRAERO, assim como as necessidades dos
passageiros. A disciplina exigiu muitos detalhe
construtivos sofisticados, como se espera de
um equipamento dessa importância.
Projeto Arquitetônico 6 | 2012/2
Profs. Silvio Abreu, Cláudio Calovi
e Glênio Vianna Bohrer
Tema: Centro de Formação
Grupo com: Renato A. Fraga
Dentre um plano de massas para a revitalização
do entorno da rodoviária de Porto Alegre, nosso
grupo decidiu desenvolver um Centro de
Formação num miolo de quarteirão. No
programa: salas de aula flexíveis, biblioteca,
auditório, área de convivência e comercial,
alem de áreas técnicas de uso específico.
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9. PORTFÓLIO
Projeto Arquitetônico 7 | 2013/1
Prof. Eduardo Galvão
Tema: Edificação de uso misto
Projeto de parcela da cidade subutilizada, o
programa proposto é uma edificação de
habitação coletiva com comércio no térreo. O
sitio escolhido para o desenvolvimento do
projeto encontra-se na esquina da Rua Sta.
Teresinha e Av. Venâncio Aires, onde esta
localizado um residencial de freira, incorporado
ao projeto com a proposta de um novo anexo
com moradia para estudantes.
Urbanismo 1 | 2010/2
Profs. Carlos Furtado e Cláudia
Dall’Igna
Tema: Orla Beira Rio
Grupo com: Rozilene F. dos Santos
Revitalização do entorno do Estádio Beira Rio,
com prioridade de espaços públicos abertos.
Estudo de morfologia das edificações
propostas, e desníveis para acesso a orla.
Urbanismo 2 | 2011/1
Profs. Iára Regina Castello e
Clarice Maraschin
Tema: Parcelamento do Solo
Grupo com: Fabíola Dall’Onder
dos Santos e Gemma Cookson
Desenvolvimento de um loteamento no alto da
Av. Protásio Alves localizado no bairro Jardim
Sabará em Porto Alegre. Estudo de
declividades, entorno e morfologia e regime
definiram os preceitos do projeto proposto.
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9. PORTFÓLIO
Urbanismo 3 | 2012/2
Prof. Leandro Andrade
Tema: Barra do Ribeiro
Grupo com: Mariana Meneghetti
e Rozilene F. dos Santos
Ao longo do semestre foram feitas analises dos
diversos problemas que existiam na cidade, a
turma propôs diversos pontos de intervenção
para melhorá-los, o que resoltou numa síntese
detalhada de diferentes formas pelos grupos.
Urbanismo 4 | 2013/1
Profs. Gilberto Cabral e Heleniza
Campos
Tema: Orla do Guaíba
Grupo com: Mariana Meneghetti,
Paula B. Franceshini e Rozilene F.
dos Santos
Revitalização da orla do Guaíba, desde a Usina
do Gasômetro até o Arroio Dilúvio.
O projeto proposto prioriza os espaços públicos
abertos, tendo pouca massa edificada. Foi
incorporado ao programa uma marina pública e
a sede da OSPA.
No parque harmonia ficou localizado um
complexo voltado a cultura gaúcha.
Outro marco no projeto é o teleférico que faria
a ligação da usina com o parque marinha tendo
no ponto central uma torre alta com
restaurante panorâmico.
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