Grupo de Pesquisa em
Software e Hardware Livre
Joinville
Minicurso
Prof. Charles Christian Miers
Computação em Nuvem
Coordenador Colmeia
[email protected]
Roteiro
●
●
●
●
Definições
●
Virtualização
●
Data center
●
Computação em Nuvem
Principais classificações:
●
Modelos de Serviços
●
Modelos de implantação
●
Arquitetura de referência
Soluções de nuvem de código aberto:
●
OpenStack
Soluções de nuvem gratuitas (até
certo uso):
●
Amazon Web Services
2
Data Centers (DC)
• Ambiente especializado para hospedagem de recursos
computacionais
– Infraestrutura especializada de energia e refrigeração
– Preocupação com redundância, escalabilidade e segurança
Fonte: www.actionasp.com
3
DC – Redundância, Segurança e Escalabilidade
• Prover redundância, segurança e escalabilidade pode ser
complexo
– Expectativa atual é de serviços 7 x 24
Exemplo de estrutura de um site de Internet Banking (anos 90) – simplificado
4
Arquitetura Usual de um DC
• Rede de Dados/ Armazenamento separadas
– Múltiplas conexões físicas por servidor
5
Servidores para Data Center
• Servidores de rack:
– Altura em unidades de rack
(1U, 2U, 4U)
Intel SR1550ALNA 1U Rack • Blade servers:
– Gabinete com elementos
compartilhados (Ex.: Fonte,
ventilação, rede, etc.
– Maior densidade
IBM BladeCenter H (7U) 6
6
Servidores Rack x Blade
7
Fonte: www.dell.com
DC – Infraestrutura física
• Alta densidade computacional
– Alta demanda por energia e refrigeração
Fonte: www.nytimes.com
8
DC – Infraestrutura Física
• Ex.: Google Data Center (The Dalles, Ore)
Google
9
Represa
Tipos de Data Centers
• Serviços de Data Center:
– Empresa que provê serviços de Data Center a outras empresas
– Exemplo: Tivit, Telefonica, Locaweb, UOL, Diveo, etc.
• Privados:
– Uso primário: atender as necessidades da própria empresa
– Exemplo: Google, Microsoft, UOL, Amazon, IDC USP, etc.
10
Data Centers – Modelos de Negócios
• Três principais modelos:
• Hospedagem de servidores (Co-Location Service Provider)
• Aluguel de servidores e espaço em disco (Managed Services Provider)
• Hospedagem de aplicações web (Application Service Provider – ASP)
11
Recursos Computacionais e Data Centers
• Problemas da abordagem atual de Data Centers:
– Dimensionados para picos
– Recursos adicionais podem ser providos se máquinas adicionais
ficarem ligadas….
– I/O consume boa parte do tempo das máquinas ligadas
• Green IT:
– Impacto desta infraestrutura
12
Virtualização: Contexto
•
Capacidade de processamento aumentou consideravelmente
– 257 GFlop/s pico (benchmark Linpack)
• 11/95 = 1º do Top500
• 11/2007 = Aprox. 3 servidores baseados em chip Quad-Core Intel Xeon série 5400
Fonte: www.intel.com
13
Virtualização: Motivação
• Máquinas subutilizam os seus recursos Exemplo
processador:
– Boa parte do tempo ficam na espera de I/O (ex.: rede,
disco)
– Aplicações não utilizam o processador o tempo todo
• Uma solução para aproveitar melhor os recursos
pode ser a virtualização
14
Virtualização: Motivação
Aumento da utilização do hardware
Antes de Virtualizar
Depois de Virtualizar
Fonte: www.vmware.com
15
O que é virtualização ?
• Conceito amplo de Virtualização:
– Abstração de um conjunto de recursos (computacionais e/ou de
comunicação)
– Abstração representa recursos com características diferentes
• Alguns exemplos já devem ser conhecidos:
–
–
–
–
VLANs (Virtual LANs): abstração segmento rede
VPNs (Virtual Private Networks): abstração enlace
Java Virtual Machine: abstração da plataforma de execução da aplicação
RAID: abstração de armazenamento
16
Virtualização e Máquinas Virtuais
• Máquina Virtual (VM:)
– Hardware físico é representado por um hardware virtual
– Múltiplas VMs podem ser executadas na mesma máquina física
– VMs gerenciadas pelo Monitor de Máquinas Virtuais
• Função essencial: ISOLAMENTO
VM 1
Aplic. 1
…
VM 2
Aplic. n
Aplic. 1
MS Windows 7
…
Aplic. x
GNU/Linux
Monitor de Máquinas Virtuais (VMM)
Hardware
17
Virtualização: Definições Básicas
• Virtualização é um meio de executar múltiplos
sistemas operacionais e aplicações em um mesmo
equipamento
– Exemplo: Executar o MS-Windows Server e GNU/Linux
Xubuntu em um mesmo computador
18
Virtualização: Definições Básicas: SO
• Sistemas Operacionais:
19
Virtualização: Definições Básicas: VMM
Portas Firewire
Ethernet
Portas USB
Monitor
(VMM)
CD/DVD
Teclado
Placa de Som
Controladora SCSI
Mouse
Controladora SATA/IDE
20
Monitor de Máquinas Virtuais
• Monitor de Máquinas Virtuais (MMV) ou Hypervisor
– Executado sobre um sistema operacional ou diretamente sobre o hardware
VM 1
Aplic. 1
…
VM 2
Aplic. n
Aplic. 1
MS-Windows Server (Guest)
…
Aplic. x
GNU/Linux (SO Guest)
Monitor de Máquinas Virtuais (VMM)
SO Host (ex. GNU/Linux, MS-Windows, etc.)
Hardware
21
Virtualização: Tipos de Hypervisors
• Classificação:
Tipo 1 (bare-metal)
Tipo 2 (hosted)
VM1
Guest
Host
VM1
VM2
Processo
Guest
Hypervisor
Hypervisor
SO
Hardware
Hardware
VMware ESX, Microsoft Hyper-V, Xen
VM2
Host
VMware Workstation, Microsoft Virtual PC, Sun
VirtualBox, QEMU, KVM
22
Virtualização
• A virtualização é uma ideia recente?
23
Virtualização: Origens
“an efficient, isolated duplicate of the real machine”
Communications of the ACM, vol 17, no 7, 1974, pp.412-421
24
Virtualização: Histórico
25
Principais Tipos de Virtualização
• Emulação:
–
–
–
–
Máquina virtual simula um hardware com CPU diferente do hardware físico
MMV precisa converter instruções
SO funciona sem modificações
Ex.: uma máquina virtual x86 em um computador com processador PowerPC
(Virtual PC for Power Mac)
• Virtualização Nativa/ Full Virtualization:
–
–
–
–
Máquina virtual simula um hardware com mesma CPU do hardware físico
MMV precisa controlar instruções, sem convertê-las
SO funciona sem modificações
Ex.: Intel x86 sobre Intel x86 (VMWare, Parallels)
26
Tipos de Virtualização
•
Virtualização Assistida por Hardware:
– Hardware auxilia no isolamento das
máquinas virtuais
– Hardware se encarrega de partes
ineficientes e/ou complexas da
virtualização via software
– Exemplos
• Processadores Intel com tecnologia VT +
GNU/Linux XEN
• Intel VT-c + VMWare
27
Usos de Máquinas virtuais
• Consolidação de servidores físicos:
– Menos máquinas físicas para gerenciar
– Menor $$ de infra-estrutura
• Disaster Recovery / Manutenção:
– Mais fácil migrar uma máquina virtual que reinstalar um SO
• Ambiente de testes:
– Servidor físico pode ser recriado em ambiente lógico para testar novas
aplicações
28
Infraestruturas de Virtualização corporativa
• Virtualização pode trazer outros problemas à rede:
– Falha de uma máquina física pode derrubar vários serviços de
uma única vez
– Se uma das VMs começar a utilizar muitos recursos, pode afetar
as outras VMs
• Em uma rede corporativa é necessário agregar
mecanismos de provisionamento, monitoração e controle
29
Ex.: Solução para consolidação de servidores
– Ex.: VMWare vSphere + vCenter:
• VMs ficam todas armazenadas em um storage compartilhado pelos
servidores físicos
• Máquinas físicas com hypervisor embutido em hardware
• Gerenciamento monitora as máquinas físicas
• VMs são migradas automaticamente se máquina física cair ou ficar
sobrecarregada
• Pode ligar máquinas físicas e rebalancear carga das VMs, para atender
picos de demanda
• Pode redistribuir VMs e desligar máquinas físicas, para economizar
energia em períodos de pouco uso
30
Ex.: Solução para consolidação de Servidores
Mail
Server
Citrix
SQL
Server
SAP
DNS
Oracle
Apache
ESX Server 1
ESX Server 2
ESX Server 3
Fonte: www.vmware.com
31
Tabela Periódica da Virtualização
32
Fonte: Virtualization II: Desktops and applications are next – the 451 group
Soluções mais populares
Nome
Tipo
Licença
QEMU
Emulação
LGPL/GPL
VMware
Full virtualization
Proprietário
z/VM
Full virtualization
Proprietário
Xen
Paravirtualização
GPL
UML
Paravirtualização
GPL
33
Exemplo de rede virtualizada
34
Virtualização de processos
• Construção de linguagem:
– Java, .NET
• Emulação através da
plataforma
• Transição entre plataforma
– E.g., Apple’s 68000-PowerPC para
Intel
– Virtualização da aplicação
• Sandboxing, mobilidade
35
35
Sistemas de Armazenamento
36
Abordagem Tradicional:
Direct Attached Storage (DAS)
• Direct Attached Storage:
– Cada servidor com seu disco
– Ilhas de Informação
– Menor eficiência
• (espaço disponível por servidor, redundância e backup por servidor)
37
Rede de Armazenamento:
Storage Area Network (SAN)
• Storage Area Network:
– Discos compartilhados via rede própria
– Maior eficiência (concentra-se redundância e espaço total de
armazenamento
38
Exemplo de uma topologia de SAN
Switch SAN
Servidores
Arrays de Discos
(Storages)
Unid.
Fita
Enlaces Redundantes
entre Dispositivos
39
Switch SAN
Backup em SAN
• Unidades de Backup conectadas diretamente na SAN
– Acesso direto aos discos, sem ocupar a rede de dados para o
Backup
40
Disaster Recovery com SAN
• Como os dados (e mesmo o sistema operacional) podem estar nos
Storages, se um servidor “quebrar” pode-se reinicializar o sistema
em outro equipamento
– Especialmente quando combinado com virtualização
41
Escalabilidade Horizontal
• Se os servidores tiverem um mecanismo de redundância para uma
aplicação (ex.: cluster), então a adição de novos servidores ou
storages permite uma fácil escalabilidade
42
Fibre Channel (FC)
• Fibre Channel (FC)
– Tecnologia para uma SAN especializada para
armazenamento
– Rápida e confiável
– Velocidades de 2, 4, 8, 10, 16 Gbps
– SAN construída com sistemas de armazenamento em
disco, Host Bus Adapters (HBAs) e switches
especializados
43
Equipamentos Fibre Channel
• Switches e HBAs
Brocade DCX8510 16 Gbps FC Switch
Fonte: Brocade.com
Brocade 815/825 8Gbps FC HBAs
Fonte: Brocade.com
HP 8/20q 8Gbps FC Switch
Fonte: HP.com
44
iSCSI
• iSCSI (SCSI over IP)
– SAN construída sobre com placas de rede e switches Ethernet
(1/10 Gbps) tradicionais
– Menor custo que FC
Dell Equalogic PS6500E (48
discos SATA de 2TB, 2
controladoras com 4xGbE
Fonte: Dell.com
45
Network Attached Storage - (NAS)
• Um conjunto de discos que está ligado à rede local (LAN) através de
Ethernet
• É um servidor de armazenamento especializado com seu próprio
endereço IP, disponível para vários clientes e servidores
• Fornece os dados sob a forma de arquivos, comporta-se como um
servidor de arquivos independente do resto dos servidores da rede
• Apenas para Armazenamento de Arquivos e NÃO para BD
• Exemplos: NetApp, FreeNAS, etc.
46
DAS x SAN x NAS
Rede de Dados
Serv. Arquivos
Serv. Arquivos MS-Windows/GNU/Linux
c/ SAN
Windows/Linux
c/ DAS
SAN
Appliance para
Serv. Arquivos
(SO Próprio)
Switch SAN
Storage
Array
47
Appliances
• Dispositivo com hardware e software dedicado para
prover um serviço específico na rede
• HW/SW especializado/personalizado para a função
• Solução turn-key
• Facilidade de Gerenciamento
• Poucas possibilidades de expansão
• Tipicamente proprietários
48
Exemplos de Appliances
Cisco ASA Security Appliance
Mirapoint Message Appliance
(servidor de e-mail)
Fontes: Mirapoint, Barracuda, Cisco
49
Paradas em uma infraestrutura de TI
• Planejadas:
– Atualizações, correções, manutenções em geral
• Não-planejadas
– Problemas em elementos físicos
• Equipamento de rede, servidor, Fonte, Disco
• Falta de energia
– Eventos Lógicos
• Falha em software
50
Disponibilidade
• Proporção do tempo em que o sistema está
operando corretamente
– Refere-se a capacidade do sistema em atender os
usuários sempre que eles necessitem
– Downtime: tempo em que o sistema está indisponível
51
Medida de disponibilidade
Disponibilidade %
Downtime/ano
Downtime/mês
Downtime/semana
90% (”1 nove")
36.5 dias
72 h
16.8 h
99% (”2 noves")
3.65 dias
7.20 h
1.68 h
99.9% (”3 noves")
8.76 h
43.2 min
10.1 min
99.95%
4.38 h
21.56 min
5.04 min
99.99% (”4 noves")
52.56 min
4.32 min
1.01 min
99.999% (”5 noves")
5.26 min
25.9 s
6.05 s
99.9999% ("6 noves")
31.5 s
2.59 s
0.605 s
52
Hardwares mais propensos a falhas
• Componentes com partes móveis
– Ventiladores, discos
• Componentes que geram muito calor
– Fontes
• Componentes muito novos
– Versão 1.0 de um novo hardware
• Componentes muito antigos
– “Gastos”
53
Softwares mais propensos a falhas
• Software recém escrito
– V1.0
• Novos recursos disponibilizados no software
• Correções recentes de bugs / falhas
• Partes do código pouco utilizadas
– Código para tratamento de erros ou recuperação
– Recursos ainda não utilizados
• Código antigo funcional em um novo ambiente
computacional
54
Infraestrutura para redundância:
Data Center
• Data Center necessita de:
– UPS redundante
– Gerador redundante
– Capacidade adicional de ar-condicionado e respectiva
redundância
– Força de duas subestações
55
Redundância e Alta Disponibilidade
• Redundância:
– Duplicação de um elemento da infraestrutura de TI
– Eliminação de pontos únicos de falhas
– Permite continuar o funcionamento da rede no caso de falha do
componente duplicado
• Alta Disponibilidade / High-Availability (HA):
– Implementar redundância nos componentes funcionais para
eliminar pontos únicos de falha
– Sistema que resiste a falha de componentes
56
Eliminação do Ponto único de falha
• Procurar cobrir os itens que falham mais frequentes,
usando redundância
• Procurar depois cobrir qualquer componente, ainda que
improvável
– “Shit happens”
– Dependendo da necessidade, procurar cobrir a falha de
qualquer componente
57
Principais redundâncias
• Principais redundâncias:
– Enlaces
– Equipamentos de rede
– Servidores
– Componentes de servidores e equipamentos
●
Exemplo: fonte, disco, etc.
58
Escalabilidade Vertical x Horizontal
• Escalabilidade Vertical:
– Aumento de recursos do sistema através de upgrades no hardware existente
ou substituição do hardware existem por outro de maior capacidade
• Escalabilidade Horizontal:
– Aumento de servidores para atender a demanda (novos servidores
trabalhando em paralelo com servidores antigos)
– Exemplo: clusters e nuvens computacionais
– Software de provisionamento deve tratar o paralelismo
– Como benefício auxiliar, há um aumento de disponibilidade
59
Data Centers e Computação sob demanda
●
Data Centers fornecem uma grande capacidade computacional,
porém com demanda limitada
●
Ex.: Entrega do Imposto de Renda
–
–
●
A maioria das declarações são entregues no último dia
Se uma organização contratar processamento de um
provedor:
● Os servidores ficarão ociosos parte do tempo; ou
● O cluster deverá ser manualmente reconfigurado para
atender a demanda final; ou
● Faltará recursos para a aplicação
Alternativa: e se estes recursos computacionais fossem similares
a forma como água e luz são consumidas?
60
Utility Computing
●
Utility Computing ou Computação sob demanda:
●
Recursos Computacionais são:
Fornecidos automaticamente conforme a necessidade
– Tarifados de acordo com o consumo
Exemplos de uso:
–
●
–
–
Oferecer serviços sem precisar comprar infraestrutura
● Baixo custo de investimento para novas empresas de
serviços
Atender de forma automática picos em demanda
● Pensem no último dia de submissão do Imposto de
Renda
61
Utility Computing x Data Centers Tradicionais
●
●
Data Centers (ainda) não fornecem Utility Computing:
●
Data Centers tradicionais: “Eu recebo o que pago”
●
Utility Computing: “Eu pago o que recebo”
Data Centers geralmente não possuem mecanismos
para alocar automaticamente recursos para os usuários
conforme a demanda
●
Alocação é feita manualmente e em geral é estática
62
Serviços sob Demanda
●
Conforme necessário, a nuvem fornece os
recursos para o usuário
Linha azul: O que o cliente usa
Linha vermelha: Recursos do data center
63
Evolução para Computação em Nuvem
64
Conceito de Computação em Nuvem
●
Paradigma onde recursos computacionais residem em
data centers distribuídos, sendo oferecidos como
serviços de forma escalável e elástica e utilizados de
forma transparente de qualquer lugar
●
Recursos podem ser aplicações, armazenamento,
middleware, processamento, etc..
65
Origem do termo “Cloud Computing”
●
●
●
●
“Comes from the early days of the Internet where we
drew the network as a cloud… we didn’t care where the
messages went… the cloud hid it from us” – Kevin
Marks, Google
Primeira nuvem em torno de redes (abstração TCP/IP)
Segunda nuvem em torno de documentos (abstração
dos dados WWW)
As nuvens emergentes abstraem a complexidade de
infraestrutura quanto a servidores, aplicativos, dados e
plataformas heterogêneas
66
Computação em Nuvem: Relações
●
Tecnologias correlatas:
●
Utility Computing:
–
●
●
Computação como uma ferramenta disponibilizada via serviços
Computação em Grade:
–
Grade: fornecer recursos computacionais como ferramentas que
podem ser alocadas ou liberadas
–
Nuvem: provisionamento sob demanda (escalabilidade
automática)
SOA:
–
Padrão arquitetural e estratégia para desenvolvimento de
soluções
–
Computação em nuvem é uma solução orientada a serviços
67
Computação em Nuvem: Definição
●
NIST Special Publication SP 800-145(Draft
01/2011)
–
“Cloud computing is a model for enabling
ubiquitous, convenient, on-demand network
access to a shared pool of configurable
computing resources (e.g., networks, servers,
storage, applications, and services) that can
be rapidly provisioned and released with
minimal management effort or service provider
interaction.”
68
Computação em Nuvem: Características
●
Cinco características essenciais (NIST):
●
●
On-demand self-service
Pool de recursos com independência de
localização
●
Acesso via rede
●
Elasticidade
●
Serviço mensurável
69
Computação em Nuvem: Características
●
On-demand self-service:
●
Usuário pode provisionar recursos computacionais
conforme necessitar, de forma automática, sem
demandar interação manual do provedor
–
Exemplo: + CPU, + armazenamento
70
Computação em Nuvem: Características
●
Elasticidade:
●
Recursos podem ser rapidamente provisionados (de forma
automática ou não) para atender o aumento de demanda
Os recursos também podem ser rapidamente desalocados
caso não haja demanda
Consumidor frequentemente tem a impressão que os recursos
disponíveis para alocação são ilimitados e podem ser alocados
a qualquer hora, em qualquer quantidade
–
●
Máquinas virtuais
Horário normal
Horário de pico
71
Computação em Nuvem: Características
●
Pool de Recursos:
●
Recursos em pool para atender múltiplos consumidores - modelo multi-tenant
–
●
Recursos físicos virtuais dinamicamente alocados de acordo com a demanda
do consumidor
–
●
●
●
Infraestrutura deve ser capaz de compartilhar recursos entre diversos
usuários/empresas, com garantia de isolamento de dados entre elas
Exemplo de recursos: armazenamento, processamento, memória,
banda, virtual machines, etc
Recursos podem estar em Data Centers distribuídos pelo mundo (até mesmo
transparentes)
Consumidor geralmente não tem controle/conhecimento da localização exata
dos recursos
Pode ser possível de se especificar localização em diferentes níveis
–
Exemplo: país, região, Data Center, ...
72
Computação em Nuvem: Características
●
Acesso via Rede:
●
●
Recursos devem estar disponíveis via rede (tipicamente via Internet)
Acesso via mecanismos padronizados que permitam o acesso via múltiplas
plataformas
–
Exemplo: não só a partir de PCs, mas cada vez mais considerando
acesso de celulares (smartphones) e outros dispositivos móveis
(netbooks, e-readers, tablets, ....)
73
Computação em Nuvem: Características
●
Serviço Mensurável:
●
Serviço deve fornecer métricas de uso
●
Dois modelos de tarifação são mais comuns:
–
Conforme uso (modelo de Utility Computing): banda, CPU, espaço em
disco, transações, etc.
–
Serviço por assinatura (mensal/anual)
74
Classificação: Nuvens Computacionais
●
Nuvens chegaram ao mercado antes de uma
padronização
●
●
Resultado: Nomes de produtos versus tipos
Modelo de classificação mais aceitos são os modelos
do NIST:
●
Modelo SPI
●
Modelos de implantação
75
Classificação: Modelo SPI (NIST)
●
Modelo SPI – Software/Platform/Infrastructure:
●
SaaS (Software-as-a-Service)
●
PaaS (Platform-as-a-Service)
●
IaaS (Infrastructure-as-a-Service)
76
Modelo SPI Aprimorado
77
Modelo SPI: SaaS
●
SaaS (Software-as-a-Service):
●
Aplicação final executando na nuvem
●
Aplicação mantida pelo provedor
●
●
Usuário controla apenas dados e configurações da
aplicação
Exemplo: web-based e-mail, Flicker, Salesforce.com,
MS-Live, Google Apps (Docs, Reader, etc.)
78
Modelo SPI: PaaS
●
PaaS (Platform-as-a-Service):
●
●
●
●
Aplicações criadas por usuários ou adquiridas de
terceiros
Aplicações usam APIs, ferramentas e linguagem de
programação suportadas pelo provedor
Usuário controla aplicação, podendo controlar
aspectos de hospedagem da mesma
Exemplo: Google Apps Engine e MS-Azure
79
Modelo SPI: IaaS
●
IaaS (Infrastructure-as-a-Service):
●
●
São fornecidos recursos computacionais
fundamentais (processamento, armazenamento,
rede, etc.)
Exemplo: Amazon EC2 / S3, Rackspace Cloud
Server / CloudFiles, Locaweb Cloud Server, UOL
Cloud Prime
80
SPI: Diferentes combinações
81
SPI: Controle e Responsabilidade
82
Modelo SPI: exemplos
83
Modelo de Implantação
●
Tipos:
●
●
●
●
Nuvem Privada
Nuvem Comunitária
Nuvem Pública
Nuvem Híbrida
84
Modelo de Implantação (NIST)
●
Nuvem Privada:
●
Somente uma entidade usa a nuvem
●
Tipicamente dentro dos limites da entidade
●
●
●
Pode estar em ambiente terceirizado e/ou com gerenciamento
terceirizado
Exemplo: Nuvem da USP, Nuvem da Empresa X
Nuvem Comunitária:
●
●
●
Extensão da Nuvem Privada
Uso compartilhado por diversas entidades, com foco nas
necessidades de uma comunidade
Exemplo: Nuvem Acadêmica, Governamental, etc.
85
Modelo de Implantação (NIST)
●
Nuvem Pública:
●
●
●
Uso Público
Uma organização é dona da infraestrutura e vende os
serviços de nuvem
Nuvem Híbrida:
●
●
●
Infraestrutura é composta de duas ou mais nuvens
(Privada, Comunitária ou Pública) interligadas por
padrões e/ou mecanismos proprietários
Portabilidade de dados e aspectos de gerenciamento
para atender características de nuvens computacionais
Exemplo: resiliência, balanceamento de carga
86
Modelo de Implantação (NIST)
87
Modelo de Referência (NIST)
88
Computação em Nuvem: Elementos
89
Soluções de Nuvens Abertas
90
Principais soluções de nuvens abertas
●
OpenStack: é uma solução para criação de nuvens públicas e privadas
●
●
Conta com a colaboração de grandes empresas
CloudStack: desenvolvido pela Apache/ Citrix, permite a criação de
nuvens públicas e privadas
●
OpenShift: desenvolvido pela Red Hat, é uma solução PaaS
●
Cloud Foundry: software aberto e lançado pela VMWare
●
●
●
OpenNebula: solução aberta para virtualização de data centers e nuvens
empresariais
Eucalyptus Cloud: software para a construção de nuvens privadas e
híbridas
Nimbus, focada no fornecimento de recursos IaaS para a comunidade
científica
91
Principais soluções de nuvem gratuita
●
São gratuitas até um limite (espaço, tráfego, etc)
●
Algumas das mais conhecidas:
●
Amazon AWS
●
DropBox
●
MS Skydrive
●
Google Drive
92
Soluções de nuvem de código
aberto
●
As principais soluções de nuvem em código
aberto são:
OpenStack
●
CloudStack
●
Open Compute Project (OCP)
93
Linha do tempo Nuvens Computacionais
94
Licenças empregadas em nuvens abertas
●
BSD/MIT – A licença BSD é pouco restritiva
Permite modificar o software e distribuir sob outra
licença
Apache (v2.0,v1.1) - exige a inclusão do aviso de
copyright e disclaimer, mas não é uma licença copyleft
●
●
●
LGPL – Licença intermediária
●
Possui algumas restrições a menos que a GPL
GPL - A GPL permite que os programas sejam distribuídos
e reaproveitados mantendo os direitos do autor.
●
●
Licença copyleft
95
Principais licenças das nuvens
computacionais de código aberto
96
Linguagens usadas nas nuvens
computacionais de código aberto
97
Nuvens abertas IaaS
98
Desenvolvedores do OpenStack
99
Revisão do código por grandes
corporações
100
Ecossistema OpenStack
101
Desenvolvedores do OpenStack
102
Concorrência OpenStack
103
Referências
●
www.openstack.org
●
https://access.redhat.com/products/Cloud/OpenStack/
●
www.brasilopenstack.com.br/
●
http://www.trystack.org
●
http://csrc.nist.gov/publications/nistpubs/800-144/SP800-144.pdf
●
http://csrc.nist.gov/publications/nistpubs/800-145/SP800-145.pdf
●
http://csrc.nist.gov/publications/nistpubs/800-146/sp800-146.pdf
104
Perguntas?
●
Site:
www.colmeia.udesc.br
●
e-mail: [email protected]
Obrigado!
Este trabalho está licenciado sob uma licença
Creative Commons
Atribuição-Compartilhamento pela mesma licença 2.0
http://creativecommons.org/licenses/by-sa/2.0/br/
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Minicurso Computação em Nuvem - Colméia