R M O R ter o melhor sistema de controle do mercado, o CLP-IHM, comandado por software desenvolvido pela equipe de automação da empresa. “O controle permite a redução do consumo de energia. Ele administra a potência de refrigeração de acordo com a demanda do processo, gerando precisão e estabilidade no controle de temperatura da água ou de fluidos”, afirma. Os aparelhos possuem bombas centrífugas horizontais e resistências elétricas tubulares. Cliente maduro – Com 26 anos de atuação, outra empresa brasileira fabricante de periféricos de controle térmico para a cadeia de transformação do plástico, a Körper, de Jundiaí-SP, comercializa termorreguladores há cinco anos. “Nossos produtos têm apresentado evolução de vendas a cada ano. Em 2012 tivemos ótimo resultado, com crescimento de 20%”, diz Alejandro Catalán, gerente de aplicações para a indústria plástica. Para 2013, as perspectivas são otimistas. “Temos plano de crescimento entre 12% e 15%.” Para o gerente de aplicações, o mercado está aqueci16 termo.indd 16 R E G U L Família TMTI é a mais vendida pela empresa do, em especial o ligado à indústria automobilística. Ele diz que aperfeiçoar os modelos é imprescindível. Com esse espírito, informa o lançamento de termorreguladores, com controle de temperatura, que trabalham com água pressurizada, voltada para temperaturas até 140°C. “Os nossos modelos têm drenagem de molde opcional, são confeccionados com aço inoxidável nas partes em contato com o fluido e têm bombas com selagem especial”, informa. O controle de temperatura permite precisão de 1,0°C. Catalán acredita que a indústria transformadora tem atitude madura na hora de adotar o equipamento em suas linhas de produção. “Quem utiliza este periférico processa determinados polímeros, como náilon, ABS, policarbonato e poliestireno. Este tipo de cliente conhece bem os benefícios do equipamento, casos da melhora do tempo de setup e o controle preciso de processo.” Para ele, além do setor do plástico, o segmento que mais utiliza o aparelho é o de borracha. Falta consciência – A italiana Moretto, fabricante de periféricos para a indústria do plástico, oferece nada menos do que oito famílias diferentes do equipamento. A multinacional, com fábricas em seis filiais em todo o mundo e rede de vendas em 54 países, tem marcado presença nesse nicho de mercado no Brasil, onde possui rede de representantes comerciais. Um parêntese: a empresa deve inaugurar em dois anos uma fábrica A D O R E S em Valinhos, no interior do estado de São Paulo (leia o boxe). “As vendas de termorreguladores têm aumentado consideravelmente, de agosto para cá vendemos trinta unidades”, informa Alexandre Brasolin Nalini, diretor comercial da Moretto no Brasil. O executivo lembra que os negócios são direcionados, na maioria das vezes, para os transformadores que adquirem máquinas injetoras ou para a substituição de aparelhos antigos. “A vida dos termorreguladores não é muito longa”, justifica. Eduardo Conrado Pantuffi, diretor da Pamatech, representante comercial da Moretto no estado de São Paulo, está no time dos que acreditam ser o equipamento subaproveitado por aqui. “O mercado desconhece as vantagens que ele proporciona. Sem o termorregulador, cada vez que o transformador liga uma injetora ou troca um molde, precisa realizar vários ciclos até chegar às condições ideais da produção. Todas essas peças são descartadas”, explica. Com o uso do aparelho, o prejuízo deixa de existir. M. Fairbanks E Divulgação T Pantuffi destaca vantagens e o retorno rápido do investimento PLÁSTICO MODERNO - março, 2013 05/04/2013 11:17:03