A FORMAÇÃO TERRITORIAL BRASILEIRA:
uma abordagem histórica.
A UNIÃO IBÉRICA
(1580 A 1640)
OS DESDOBRAMENTOS DA UNIÃO
IBÉRICA
Juramento de
Tomar
Expansão da
pecuária
Perda de Valor
da Linha de
Tordesilhas
Intensificação
das expedições
ao interior
Invasões
estrangeiras
Perda da maior
parte da
esquadra lusa
A RESTAURAÇÃO MONÁRQUICA PORTUGUESA
AS INVASÕES
ESTRANGEIRAS
AS INVASÕES FRANCESAS
BAÍA DA GUANABARA (1555 A 1567)
FRANÇA ANTÁRTICA
Eram
calvinistas
huguenotes
Eram aliados
da
Confederação
dos Tamoios
Líder: Nicolau
Durand de
Villegaignon.
Motivo:
fuga de
conflitos
religiosos.
AS INVASÕES FRANCESAS MARANHÃO (1612 A 1615)
FRANÇA EQUINOCIAL
Fundaram o
Forte de São
Luís (originou
a cidade de
São Luís)
Líder: Daniel
de La Touche
Motivo:
interesses
econômicos
(drogas do
sertão)
Expulsos do
Brasil,
fundaram a
Guiana
Francesas
Embargo Espanhol
Fundação da Companhia das Índias Orientais 1602
Trégua dos 12 anos (1609 a 1621)
Companhia das Índias Ocidentais 1621 (WIC)
Invasão Holandesa ao Brasil
DOIS MOMENTOS DE INVASÃO
Jornada dos Vassalos
ARRAIAL DO
BOM JESUS
Os holandeses invadem a Bahia
(1 ano) e depois Pernambuco
(24 anos) = “Nova Holanda”
Matias de Albuquerque foi o
grande defensor português.
Felipe Camarão, índio líder da
tribo potiguar e herói na luta
pela expulsão dos holandeses
do Brasil.
Domingos Fernandes Calabar
foi o delator da localização do
Arraial do Bom Jesus. Acabou
morto por Matias de
Albuquerque.
ABRIU LINHAS DE
CRÉDITO, CONCEDEU
LIBERDADE RELIGIOSA,
CRIOU O CONSELHO
DOS ESCABINOS,
INVESTIU EM
INFRAESTRUTURA,
CRIOU A CIDADE
MAURÍCIA.
Frans Post
"Batalha dos Guararapes", por
Victor Meirelles de Lima.
Contexto de
decadência
econômica
de São
Vicente.
São Vicente
ficou fora do
eixo
econômico
(litoral
nordestino).
BANDEIRANTE LEGÍTIMO E O EMBOABA.
Tipos de
Bandeiras
Apresamento ou Preamento:
captura de índios
Prospecção ou Prospectora: busca
de metais preciosos
Sertanismo de Contrato: captura ou
extermínio de escravos fugitivos ou
índios.
Ex: Borba Gato, Raposo Tavares, Fernão
Dias, Domingos Jorge Velho.
Monções:
expedições de
abastecimento do
interior (geralmente
fluviais).
“A Bota dos Padres Fora”
A DIVISÃO SOCIAL DO CICLO DA CANA
SENHORES
ESCRAVOS
Agregados: eram trabalhadores livres, como
carpinteiros, ferreiros, artesãos, boiadeiros, mestres
de engenho, comerciantes, feitores, clérigos. Não
constavam como classe nesta pirâmide.
A SOCIEDADE DO CICLO DA CANA
bipolar (sem mobilidade social – estratificada e
estamental)
rural;
patriarcal;
aristocrática;
escravista;
não há desenvolvimento de mercado interno;
baixo índice populacional.
TIPOS DE ENGENHOS: Engenhocas
(produção de cachaça), Trapiches
(usavam tração animal) e Engenhos
Reais (usavam roda d’água)
PIRÂMIDE SOCIAL DO CICLO DA MINERAÇÃO
Senhores
Homens
Livres
Escravos
CICLO DA MINERAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DO MERCADO INTERNO
DESENVOLVIMENTO DOS NÚCLEOS URBANOS
DESENVOLVIMENTO DA MOBILIDADE SOCIAL
SURGIMENTO DOS HOMENS LIVRES: COMERCIANTES, RELIGIOSOS,
ARTESÃOS, CARPINTEIROS, FERREIROS, MARCENEIROS, MÉDICOS,
ADVOGADOS.
REGISTROS SOCIAIS DE CUNHO
HISTÓRICO.
PECUÁRIA
• Foi desenvolvida
inicialmente no interior
do Nordeste, era
voltada para o
mercado interno, o
pagamento era “in
natura” e geralmente
utilizava mão de obra
de índios ou mestiços.
Atividades
Econômicas
Complementares
e a ocupação
territorial
DROGAS
DO
SERTÃO
• Eram exploradas
principalmente pelos jesuítas
no vale amazônico e com
utilização da mão-de-obra
indígena. Eram artigos de
luxo comercializados no
mercado externo.
TABACO: UTILIZADO COMO MOEDA NA
COMPRA DE ESCRAVOS.
ALGODÃO: A PARTIR DO SÉCULO XIX
GANHA O MERCADO EXTERNO.
BRECHA CAMPONESA: Esse
termo se refere ao costume que
alguns senhores de engenho
tinham em liberar alguns lotes
de sua propriedade para que os
escravos pudessem realiza a
produção de gêneros agrícolas
voltados para o próprio
consumo e até mesmo a venda
no mercado interno.
TRATADO DE
METHUEN 1703
TRATADOS DO
TAMBÉM CONHECIDO
COMO TRATADO DOS
PANOS E VINHOS.
“A exploração
aurífera do século
XVIII deixou buracos
no Brasil, igrejas em
Portugal e indústrias
na Inglaterra”.
SÉCULO XVIII
TRATADO DE MADRI
DE 1750
Sacramento (atual
Uruguai): deveria
passar para o
domínio espanhol.
“Uti possidetis, ita
possideatis” (quem
colonizou a terra
tem direito a ela)
Acabou
Oficialmente com
o Tratado de
Tordesilhas.
Sete Povos das
Missões: deveria
passar para o
domínio luso.
O representante
luso foi Alexandre
de Gusmão.
SACRAMENTO: DOMÍNIO
LUSO.
SETE POVOS: DOMÍNIO
ESPANHOL.
TRATADO DE MADRI 1750
SACRAMENTO: ESPANHA
SETE POVOS: PORTUGAL
TRATADO DE EL PARDO 1761
SACRAMENTO:PORTUGAL
SETE POVOS:ESPANHA
TRATADO DE SANTO ILDEFONSO 1777
SACRAMENTO:ESPANHA
SETE POVOS:ESPANHA
TRATADO DE BADAJÓZ 1801
REAFIRMA A PROPOSTA DE MADRI
GUERRAS GUARANÍTICAS
Os jesuítas espanhóis
de Sete Povos das
Missões não
aceitaram entregar
suas reduções (o
mesmo que missões)
aos portugueses e
iniciaram uma
violenta guerra contra
as determinações do
Tratado de Madri.
OUTROS TRATADOS
•TRATADO DE LISBOA
•TRATADOS DE UTRECHT
Tratado de Lisboa (1681)
•Foi motivado pela anexação
espanhola da Colônia do
Sacramento. Portugal, apoiado
pela Inglaterra, obtém a devolução
da Colônia (1681).
1º Tratado de Utrecht (1713):
•firmado entre a França (Luís XIV) e
Portugal (D. João V). Estabeleceu os
limites entre o Brasil e a Guiana
Francesa, garantindo domínio luso
sobre o Amapá (Terra do Cabo Norte),
tendo como divisa o rio Oiapoque.
2º Tratado de Utrecht (1715):
•Foi firmado entre Portugal e Espanha. A
Colônia do Sacramento era devolvida pela
segunda vez a Portugal, porque os espanhóis
haviam atacado e retomado aquela
Colônia. Os colonos espanhóis protestaram
contra a devolução e fundam Montevidéu,
junto à Colônia do Sacramento, provocando
novos choques na região.
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