Ecomuseu de S. Pedro de Rates
Olá, seja bem-vindo!
E aceite o nosso convite para visitar testemunhos do passado agrícola de S. Pedro de Rates,
uma das localidades de Entre Douro e Minho onde mais rápida e profundamente a paisagem
rural se alterou.
Conduzi-lo-emos pelo vale – onde a terra é fértil, onde a água brota, e onde, por isso, se estabeleceram as casas de uns quantos (poucos) grandes lavradores – e pela encosta, em cujo
território, pobre e baldio, se radicaram aqueles cuja riqueza maior era a prole numerosa, que
“servia” nas casas de lavoura como trabalhadores rurais ou como pedreiros de xisto.
Se no vale estavam plantados alguns moinhos de água, era sobretudo no Monte que os moinhos de vento trituravam o grão.
Se no vale brotava a água (na Granja, na Fonte Antiga, na Fonte de S. Pedro, no Gorgolito, no
Vale Maior…), era aí que as mulheres e as crianças do Monte vinham, ao fim da tarde, buscála, em cântaros. E era nos lavadouros que todos, os do vale e os do Monte, se encontravam.
A fertilidade do vale e a avareza do Monte, a abundância de poucos e a penúria de muitos,
as casas grandes de alguns e os casebres da maioria – enfim, o vale e a encosta entendidos
como formas opostas de uma comum e desigual pertença à mesma Terra, num contraste e
complementaridade que são fundamentais para um retrato autêntico (humanizado) de S. Pedro
de Rates.
Por isso, e logo após a indispensável visita à Igreja Românica (séc.XI-XII), convidamo-lo a
caminhar: entre na Praça – olhe-a bem: o conjunto e, particularmente, a Capela (barroca), a
antiga Câmara e o Pelourinho – e avance pela Rua Direita até à Fonte de S. Pedro; subindo,
e após passar a Casa Mattos (turismo rural), estará a caminho do Largo de Santo António,
espaço de devoção e de festa de uma comunidade cuja economia estava ligada à criação de
animais; aqui chegado, entre na Casa de Lavrador, onde a eira, o espigueiro e outros espaços
recriarão o ciclo dos cereais e do linho; desça o caminho da Fonte Antiga e do seu lavadouro – que serviram a população do Centro Histórico; avance agora pelo caminho tradicional da
Via-sacra (cujas estações estão assinaladas por Cruzeiros) até ao Moinho de Vento, onde os
grãos do milho, do trigo e do centeio vão voltar a fazer farinha; mais abaixo encontrará um
Parque de Merendas – ocasião para uma pausa, antes da incursão na Fonte do Pedro, um
belíssimo espaço natural que acolhe uma das lendas fundadoras da cultura ratense – a da
Moura Encantada, só presente em sítios carregados de história; o passo seguinte é a Fonte
da Granja, a mais abundante (matava a sede, regava os campos, lavava a roupa) – e, quando
o regato próximo ajudava, até trabalhava o pequeno moinho da família que, morando ao lado,
passou a assinar-se “da Fonte”; continuando no vale, o destino é agora a Azenha do Pego, um
edifício onde se moía grão e se serrava madeira – tudo por tracção hidráulica. E, depois, caminhando nas margens ou sobre a antiga via-férrea, o viandante tem de frente a lonjura do vale
fértil – e a razão primeira por que, à sombra tutelar do Mosteiro, o casario sempre respeitou o
solo: porque este, dando pão, era sagrado.
Foi em torno destes itinerários do pão e da água que construímos, no cenário de um distante
passado, o ECOMUSEU DE S. PEDRO DE RATES, assente num conceito amplo de património –
que não é só a Igreja Românica e o Centro Histórico, ou o caminho de peregrinação a Santiago
de Compostela, ou as culturas do linho, do pão e do vinho, ou a cor e a arte do xisto e da arquitectura rural, ou os moinhos de água e de vento, mas também os instrumentos tradicionais de
trabalho, a festa ao Senhor dos Passos, os trajes, as danças e os cantares, a paisagem rural
- enfim, tudo isso que, integradamente, deve ser preservado e valorizado, porque tudo define e
afirma a identidade cultural de S. Pedro de Rates.
O percurso que convidamos a fazer tem oito quilómetros de extensão.
E se, entre algumas estações, o automóvel pode auxiliar a visita, é a pé – garantimos isso!
– que ela saberá melhor: ao prazer espiritual da descoberta juntará o prazer físico da caminhada.
Aconselhamos calçado desportivo – ou outro, adequado a um piso nem sempre regular – e
roupa própria da época. Uma garrafa de água será conveniente, se bem que encontre locais
onde matar a sede e reconfortar o estômago.
Boa caminhada!
Dr. Armindo Ferreira
Comissão de Honra
D. Jorge Ortiga – Arcebispo Primaz de Braga
Dr. José Macedo Vieira – Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Dr. Luís Diamantino Batista – Vereador do Pelouro da Cultura
da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Dr. Afonso Oliveira – Vereador do Pelouro do Turismo
da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Pe. Manuel Sá Ribeiro – Arcipreste de Vila do Conde/Póvoa de Varzim
Pároco de S. Pedro de Rates
Dr. Armindo Ferreira – Presidente da Junta de Freguesia de Rates
Direcção Artística
José Abel Carriço
Organização
Conselho Pastoral Paroquial de S. Pedro de Rates
Junta de Freguesia de Rates
Agradecimentos
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Comissão Bracarense de Música Sacra
Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim
Paróquia de Terroso – Póvoa de Varzim
Paróquia da Matriz de Vila do Conde
Paróquia de S. Pedro de Rates – Póvoa de Varzim
Paróquia de S. Simão da Junqueira – Vila do Conde
Apoios
Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Turismo de Portugal
Associação Pró – Música da Póvoa de Varzim
A Voz da Póvoa
O Comércio da Póvoa de Varzim
Póvoa Semanário
Rádio Mar
Rádio Onda Viva
Diário do Minho
Meloteca
3
Saudação
S
aúdo o 6º Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de S. Pedro de
Rates, que desde a primeira hora o município da Póvoa de Varzim tem
apoiado. A Igreja de Rates é, por excelência, local para estas iniciativas
de apresentação e fruição da grande música – veja-se como ela enche
em cada jornada do Festival Internacional de Música da Póvoa de
Varzim; mas é também, e antes de mais, o cenário onde melhor soam
certas melodias de inspiração assumidamente sacra, que aquelas
paredes certamente ouviram muitas vezes, ao longo dos séculos em
que foram testemunhas privilegiadas de um génio criativo que então
quase só tinha expressão nas igrejas e nos mosteiros. Regressar ao
passado, e fazê-lo no cenário adequado, é, nos dias que passam, uma
necessidade crescente, tantos são os ensinamentos que aí podemos
colher, particularmente em tempos de dificuldade.
Esta iniciativa parece-me igualmente importante enquanto expressão
de uma política de descentralização da actividade cultural. Não é só a
população local que usufrui de um bem que por norma só está disponível nos centros urbanos; é também a população destes que se desloca
ao meio rural, onde tem a rara oportunidade de associar a música à
beleza do conjunto arquitectónico que a acolhe. (Que Rates é, não
duvidem, um dos espaços onde história e arquitectura melhor coabitam,
fora dos grandes destinos turísticos).
Quero, por tudo, felicitar quem localmente suporta, nos planos institucional e logístico, esta meritória iniciativa. E quero, do mesmo modo,
salientar a qualidade artístico-cultural da programação, cuja abrangência temática é certamente razão forte para o crescente sucesso da
iniciativa.
Póvoa de Varzim, Abril de 2011
O Presidente da Câmara Municipal
José Macedo Vieira
4
Testemunho
E
aqui está a 6ª edição do Ciclo de Música Sacra (da Igreja Românica) de
S. Pedro de Rates – uma iniciativa em que, há 6 anos, poucos acreditavam, mas que, firmemente, foi fazendo o seu caminho até se firmar (e
afirmar) como um projecto cultural bem sucedido. Do tímido esboço, da
quase provocação, da aparente aventura inicial até à certeza sensata e
apetecida de hoje vai o tamanho do sonho que o Prof. José Abel Carriço
ousou apresentar às entidades que localmente o abraçaram – a Junta de
Freguesia e o Conselho Económico Paroquial – e a ele se associaram (o
município da Póvoa de Varzim e algumas entidades privadas).
A presente situação de crise económico-financeira (de que a cultura é,
em geral, a primeira vítima) não se atreveu a calar estas sonoridades –
que, por intemporais, já venceram inúmeras outras situações de aflição,
e sabem, por isso, e melhor que ninguém, adaptar-se às circunstâncias
e ultrapassá-las. (Aliás, sabem até ajudar a ultrapassar estas contingências – e estará aqui certamente um dos mais fortes contributos da
cultura, e particularmente da música, para vencer as dificuldades da
actual conjuntura. Não é o contributo da música, e da arte e da cultura
em geral, para a fuga à realidade – é exactamente o contrário: a companhia da arte e da cultura em geral, e particularmente da música, no
combate às agruras que a vida, sempre e particularmente em tempo de
crise, nos coloca).
A expectativa é, pois, muito alta: ver crescer, cada domingo, o número
daqueles que, ao fim da tarde, buscarão a ajuda destas sonoridades
para enfrentarem com renovado entusiasmo os desafios de uma semana
de trabalho.
S. Pedro de Rates, Abril de 2011
O Presidente da Junta,
Armindo Ferreira
5
Nota de Abertura
C
om esta Nota de Abertura, vimos apresentar um novo encontro com a
arte musical, num espaço onde a religiosidade se respira a partir da
vetusta história da Igreja Românica de Rates.
Após um percurso de sucesso, pautado pela qualidade, este ano, acontece o VI Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica da Vila de São Pedro
de Rates, mantendo os objectivos que justificam a sua realização, com
os quais se procura partir da formação e audição, para uma prática mais
dignificante no domínio da música sacra e litúrgica. Por isso, vamos
procurar dar continuidade à apresentação de admiráveis páginas que,
em nome de Deus, se foram criando, obras musicais de rara beleza que
testemunham a herança dos mais consagrados compositores.
A vivência da música sacra é uma «experiência espiritual» que nos
transmite a «alegria de Deus», como afirmou o Papa Bento XVI, em
Roma, no seu comentário a um dos concertos da Capela Sistina. Como
as vivências se moldam às pessoas, admitindo-se a diversidade de
situações, este Ciclo de Música Sacra tem-se tornado um momento
dessa expressão jubilar, congregando intérpretes em partilha com os
que se procuram enriquecer, espiritualmente, com a música, enquanto
arte e meio de louvor. Em edições anteriores, com base nos textos mais
glorificantes, têm soado as notas mais sagradas e as frases musicais
mais sublimes, que os Mestres da Música Sacra escreveram para os
vários momentos litúrgicos.
Na programação da 6ª edição que preenche o mês de Maio/2011, estão
incluídas: as Conferências sobre A Música Sacra entre a reforma tridentina e a estética do barroco (dia 01) e sobre Os Ministérios da Música na
Liturgia Cristã de Hoje. Perspectiva teológica, litúrgica, pastoral e musical
(dia 21); os Concertos, cuja temática versa O Magnum Mysterium (dia
8), O Canto Gregoriano no Louvor Cristão (dia 15), Polifonia Ibérica entre
os séculos XIV e XVIII (dia 22) e A Música no cerimonial Religioso (dia 29);
o Encontro de Coros Paroquiais (dia 6) e o 5.o Curso de Direcção Coral
e Técnica Vocal (dias 20, 21 e 22).
A música sempre foi e será uma das melhores maneiras de exteriorizar
e de expressar sentimentos que existem no nosso interior: alegria, saudade, amor, louvor, fé, etc... Assim, porque faz parte da nossa vida, a
música também nos transforma com as suas mensagens, sons e melodias. A vida “afinada” transborda, serenidade, um perfeito equilíbrio
interior. Por isso, com esta programação, propomos que todos procurem
encontrar algo diferente, mais do que um simples concerto, para que
nos elevemos numa alegria renovada. Torna-se importante que nos sintamos convidados a ouvir e que, com essa audição, possamos obter um
contributo para o aprofundamento da nossa relação com Deus.
Finalmente, deixo expresso o meu voto de gratidão a todos os que, de
forma mais activa ou passiva, tornam estes momentos possíveis, como
uma rica oportunidade de crescimento humano.
S. Pedro de Rates, Abril de 2011.
O Pároco de S. Pedro de Rates,
Pe. Manuel de Sá Ribeiro
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Programação geral
Conferência: «A Música Sacra entre a reforma tridentina e a
estética do barroco».
Prof. Doutor José Maria Pedrosa (Univ. de Coimbra)
01 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
A Música nas celebrações litúrgicas do Arciprestado de Vila do
Conde/Póvoa de Varzim. Encontro de coros paroquiais:
Grupo Chorus X da Paróquia de S. João Baptista (Matriz)
– Vila do Conde
Grupo Coral do Coração de Jesus da Paróquia de Terroso
– Póvoa de Varzim
Grupo Chorus XI da Paróquia de Aguçadoura
– Póvoa de Varzim
Grupo Coral Paroquial de S. Pedro de Rates
– Póvoa de Varzim
06 de Maio (Sexta-feira)
21.30 horas
Igreja Românica de Rates
O Magnum mysterium
Grupo Vocal e Instrumental La FARSA
Luis Toscano | Direcção musical
08 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
O Canto Gregoriano no Louvor Cristão
Coro Gregoriano de Penafiel
Ana Marjorie Pérez | Direcção musical
15 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
7
V Curso de Direcção Coral e Técnica Vocal
Dr. António Mário Costa (Univ. Católica – Porto)
20, 21 e 22 de Maio
Ver anexo (páginas 40 a 42)
Conferência: «Os Ministérios da Música na Liturgia Cristã de Hoje.
Perspectiva teológica, litúrgica, pastoral e musical».
Prof. Doutor José Paulo Antunes (Univ. Católica – Porto)
21 de Maio (Sábado)
21.30 horas
Igreja Românica de Rates
Polifonia Ibérica entre os séculos XIV e XVIII
Grupo Vocal “Solo Voces” (Lugo – Espanha)
Fernando G. Jácome | Direcção musical
22 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
A Música no Cerimonial Religioso
Coral “ENSAIO” e Grupo Instr. da Escola de Música
da Póvoa de Varzim
José Abel Carriço | Direcção musical
29 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
8
Conferência: «A Música Sacra entre a reforma tridentina e a
estética do barroco».
«As reformas inconclusivas do Concílio de Trento (15451563) sobre a Música Litúrgica conduziram a uma prática por
um lado confusa e por outro esplendorosa da grande música
sacra no Ocidente. Se a reforma do canto gregoriano não
surtiu o efeito desejado, levando mesmo a uma liberdade
mal utilizada e prejudicial para a pureza do mesmo, já a
adopção de novas técnicas e de novas formas na composição levaram ao florescimento de uma música de espectáculo
a condizer com o gosto dominante das classes privilegiadas
da sociedade. Tudo isto aconteceu com a complacência da
Igreja, pese embora as incessantes regras de contenção por
parte dos Papas.»
01 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
Prof. Doutor José Maria Pedrosa (Universidade de Coimbra)
José Maria Pedrosa
é natural de Guimarães, concluiu os cursos de
Filosofia e Teologia, estudou Pedagogia,
Didáctica Musical e Direcção Coral,
diplomou-se em Piano no Conservatório
de Música do Porto, fez a licenciatura
em Ciências Musicais na Universidade
Nova de Lisboa e obteve o grau de
doutoramento em Ciências Musicais
Históricas na Universidade de Coimbra.
A partir de Janeiro de 1987 acumulou a docência na Universidade
Nova de Lisboa e no Conservatório Nacional com o cargo de assessor de João de Freitas Branco na direcção artística e de produção do
Teatro Nacional de S. Carlos.
Da sua actividade pedagógica, sobressai a direcção de coros e a
produção e dinamização musical, aos mais diversos níveis.
Como comunicador, é chamado frequentemente a falar, em Portugal
e no estrangeiro, sobre música histórica portuguesa. Participante
9
assíduo em congressos das mais diversas áreas, escreveu numerosos artigos publicados em actas e revistas da especialidade.
É autor de O Teatro Nacional de S. Carlos – Guia de Visita, 1991, de
Fundo Musical da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, 1995, Carlos
Seixas, de Coimbra (coord), 2004, O Canto da Paixão nos Séculos
XVI e XVII: A Singularidade Portuguesa, 2006, e Cerimonial da Capela
Real: Um Manual Litúrgico de D. Maria de Portugal (1538-1577)
Princesa de Parma, 2007.
Integrou o quadro de nomeação definitiva da Escola de Música do
Conservatório Nacional de Lisboa, é professor auxiliar convidado
com agregação na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,
onde foi director do Mestrado em Ciências Musicais e onde é responsável pela área de Música do 1.o e 2.o ciclos do Ensino Superior
em Estudos Artísticos. Com investigação musicológica nos principais
arquivos musicais portugueses, é investigador do Centro de Estudos
Clássicos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Nos
seus projectos a breve prazo, figuram a publicação de várias obras
de obras de musicologia histórica portuguesa dos séculos XV e XVI
bem a tradução de textos medievais relacionados com a música.
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A Música nas celebrações litúrgicas do Arciprestado de
Vila do Conde/Póvoa de Varzim.
Encontro de Coros Paroquiais:
06 de Maio (Sexta-feira)
21.30 horas
Igreja Românica de Rates
I
António Cartageno (1946)
Bendito sejas, Senhor
A nossa Páscoa
Filipe Reis Teixeira
Kyrie
Ave Maria
James Chapponis
Festival Alelluia
Grupo Chorus X da Paróquia da Matriz de Vila do Conde
Filipe Reis (Dir.)
II
Nicolas Kedroff (1871-1954)
Pater Noster
(Tradicional de Serpa) harm. de Eurico Carrapatoso (1962)
Lírio roxo
Edward Elgar (1857-1934)
Ave Maria, Op 2, N.o 2
(Tradicional Irlandês)
Aleluia
Grupo Coral do Coração de Jesus da Paróquia de Terroso
Tiago Carriço (Dir.)
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III
Joaquim
Santos (1936-2008)
Somos testemunhas do mundo novo
Vós que me seguistes
Tomai, Senhor, e recebei
Por Vós suspira a minha alma
Levanto os meus olhos
Grupo Chorus XI da Paróquia de Aguçadoura
Eduardo Carvalho (Dir.)
IV
Francesco Rosselli (c. 1520)
Adoramus Te
Manuel Faria (1916-1983)
Crux fidelis
José Abel Carriço (1957)
Via Sacra – Encontro
António Cartageno (1946)
Jesus está vivo
(Popularizado) – Harm. de A. Oliveira (1946)
Aleluia. Já Cristo ressuscitou
Grupo Coral Paroquial de S. Pedro de Rates
José Abel Carriço (Dir.)
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Chorus X – Igreja Matriz de Vila do Conde foi fundado
no dia 8 de Dezembro de 2004 com a colaboração de Filipe Reis
Teixeira, que exerce a função de Director Artístico até à presente
data. O grupo tem como principal função a animação da Eucaristia
Dominical das 10h00.
Na sua formação vocal e técnica, o Grupo Coral X, frequentou o IV
Curso de Técnica Vocal do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica
de Rates.
O Grupo, colaborou na animação musical das Festas de São Donato
nos anos de 2006 e de 2007, abrilhantou algumas Eucarísticas
Festivas de Associações Vilacondenses e, ao longo destes anos,
tem animado diversas Eucaristias Matrimoniais. Em 2007, participou no concerto The Church in concert, na Igreja da Ordem Terceira
de S. Francisco de Azurara. No dia 10 de Agosto de 2010, teve a
participação especial, com o Grupo Coral de Santa Clara, no concerto do Quinteto Prestíssimo, intitulado Concerto de Santa Clara,
realizado nos Claustros da Igreja do Mosteiro da mesma, em Vila
do Conde.
No dia 2 de Janeiro de 2011 animou, em conjunto com o Quinteto
Prestíssimo, a Eucaristia transmitida pela RTP1 e, nesse mesmo
dia, participou no Concerto de Natal em Várzea – Barcelos.
No dia 8 de Maio irá participar, no Santuário do Sameiro, em Braga,
no encontro de coros, integrado nas comemorações do 24.o aniver13
sário de existência do Grupo Coral de Nossa Senhora do Sameiro e
no Ciclo de Concertos Musicais que a Confraria de Nª Sª do Sameiro
está a levar a cabo, ao longo deste ano, para a angariação dum
novo órgão para a Basílica; o órgão que acompanhou as celebrações
presididas pelo Papa Bento XVI, aquando da sua visita a Portugal,
em Lisboa e no Porto.
Filipe Reis Teixeira nasceu em Vila do Conde. Iniciou os
seus estudos musicais na Escola de Música do Rancho do Monte
na classe de Guitarra Clássica do professor Aires Pinheiro. Mais
tarde ingressou na Academia de Música S.Pio X de Vila do Conde na
classe de Piano da professora Enóe Ferrão.
É finalista da licenciatura em Educação Musical na Escola Superior
de Educação Jean Piaget e frequenta o curso livre de canto na
Escola de Música da P. de Varzim com a professora Ana Rute Rei.
Orienta o grupo coral infanto-juvenil do GDC de Azurara onde,
primeiramente, assumiu a direcção artística musical do projecto
“Alicearte”, e o Chorus X – Igreja Matriz e do Grupo Coral de
Santa Clara – Vila do Conde. Desde 2009, é elemento do Quinteto
Prestísimo, sendo um dos fundadores.
Em 2010, frequentou o 4.o Curso de Direcção Coral e Técnica Vocal
promovido pelo Ciclo de Música Sacra da Igreja Romântica de Rates
sob a orientação do Prof. António Mário Costa.
No presente ano lectivo, lecciona a disciplina de Educação Musical
no Agrupamento Afonso Betote – Vila do Conde e, é professor na
Escola de Musica de Lavra – Matosinhos.
O Grupo Coral do Coração de Jesus de Terroso nasceu em 2003, fruto da necessidade de animar as Eucaristias nas
primeiras sextas-feiras de cada mês, no âmbito de uma das actividades da catequese, a “Devoção ao Coração de Jesus”.
Constituído por adolescentes que frequentam desde o 7.o ao 10.o
ano de catequese, seus pais, e catequistas.
Já participou no III Encontro de Coros “Concerto de Reis” realizado
na Igreja Paroquial de Terroso, em Janeiro de 2007 e no “2.o Ciclo
de Música Sacra” na Igreja Românica de S. Pedro de Rates, na
semana Missionária de Betânia em Outubro de 2010 e 2011 e no
concerto de Natal em Terroso.
14
A direcção técnica deste grupo coral é da responsabilidade de Tiago
Carriço, que conta com Marisa Molho, no violino, Luís Pontes no
piano, João Paulo, na viola dedilhada e André Carriço no violoncelo.
Chorus XI é um coro que tem como actividade principal a animação de uma missa dominical na paróquia de Aguçadoura, sendo o
seu reportório essencialmente Sacro.
15
A sua origem remonta ao início dos anos 90 tendo atingido a formação actual em 1999 sob a direcção de Eduardo Carvalho.
Na sua formação vocal e técnica o Chorus XI frequentou um Workshop
de Canto na Casa da Música do Porto e o II Curso de Técnica Vocal
do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates.
Actuou nos encontros de coros do 1.o e 3.o Ciclos de Música Sacra da
Igreja Românica de Rates e em vários encontros de coros na Diocese.
Organiza o Concerto de Natal Puer Natus Est na sua paróquia.
Eduardo Carvalho iniciou os seus estudos musicais na Acad.
de Música S. Pio X, em Vila do Conde.
Leccionou em várias escolas do 2.o Ciclo do Ensino Básico em Vila
do Conde e Póvoa de Varzim.
Desde o início dos seus estudos musicais que está ligado à Música
Coral na sua paróquia. Estudou Direcção Coral com os professores
António Mário Costa, Emanuel Pacheco, Fernando Marinho e Paulo
Bernardino e Técnica Vocal e Reportório com as professoras Cristina
Gonçalves e Filipa Lã. Frequentou o II Curso de Direcção Coral do
Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates e o Curso
Nacional de Música Litúrgica em Fátima. É professor de Educação
Musical do 1.o Ciclo do Ensino Básico.
O Grupo Coral Paroquial de S. Pedro de Rates aponta
a sua data de fundação para os finais do século XIX, ao tempo em
16
que era Pároco o P.e Celestino Praça. Por volta do ano 1920, sofreu
um desenvolvimento considerável mercê do grande impulso dado
pelo Pároco e seu Director, P.e Arnaldo Moreira, já conceituado
músico, autor e compositor, desenvolvendo durante várias décadas
o apostolado musical, sendo chamado a solenizar muitos actos
litúrgicos, quer em Rates, quer em muitas terras vizinhas. Na altura
o Grupo era composto por vozes femininas, excepto nas cerimónias
dos Passos, em que recebia a ajuda de várias vozes masculinas.
No início dos anos sessenta, o então Pároco, P.e Eduardo Campos,
na sequência das solenidades dos Passos e Semana Santa, manteve o Grupo permanentemente misto, tal como é hoje.
O Grupo Coral Paroquial de S. Pedro de Rates tem participado em
vários Encontros de Coros, nomeadamente na homenagem ao P.e
Arnaldo Moreira, em Rates; nas comemorações dos 500 anos da
Igreja Matriz de Vila do Conde; no Encontro de Coros organizado
pelo 1.o Grupo de Companhias da Administração Militar, em Beiriz;
nos Encontros de Coros Paroquiais realizados com o Ciclo de Música
Sacra da Igreja Românica de Rates, e outros. Em Rates, soleniza
vários actos religiosos, como as Missas Dominicais, Casamentos e
Celebração dos Passos e Semana Santa.
Ao longo de vários anos foi dirigido pelo Pároco, P.e Manuel de Sá
Ribeiro, e, desde Novembro de 2008, a sua direcção ficou a cargo
de José Abel Carriço.
17
O Magnum mysterium
08 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
O magnum mysterium (Motete)
Da Missa O magnum mysterium
Kyrie
Gloria
Francisco Guerrero (1528-1599)
Niño Dios
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
Et Jesum (solo de vihuela)
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
Da Missa O magnum mysterium
Credo
Pedro de Cristo (c. 1550-1618)
Ai mi Dios
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
Ni temeas Maria (solo de vihuela)
Pedro de Cristo (c. 1550-1618)
Hodie nobis de caelo
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
Da Missa O magnum mysterium
Sanctus
Francisco Guerrero (1528-1599)
Los Reyes siguen la estrella
Pedro de Cristo (c. 1550-1618)
O magnum mysterium
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
Da Missa O magnum mysterium
Agnus Dei
Grupo Vocal e Instrumental “La FARSA”
Eva B. Simões (Cantus), João A. Carvalho (Tenor), Tiago Matias
(Bassus e Vihuela),
Luís TOSCANO (Altus) | Direcção musical
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La Farsa é um Grupo fundado por Luís Toscano e Tiago Matias
em Outubro de 2006, no contexto da disciplina de Música de
Câmara do Mestrado em Música da Universidade de Aveiro. Tem
como propósito central a abordagem prática do vastíssimo repertório para voz solista e instrumento de corda pulsada (com particular
incidência nos períodos Renascentista e Barroco), fundamentando
as suas apresentações públicas nas mais recentes e rigorosas tendências de praxis interpretativa, através de um contínuo trabalho de
investigação de natureza musicológica.
La Farsa teve já o privilégio de trabalhar com Vasco Negreiros,
António Salgado, Cristina Miatello e Juan Carlos Rivera. Fez a
sua estreia em Junho de 2007, no IV Encontro de Música Antiga
de Tentúgal. Desde então, tem participado em diversos Festivais
Internacionais de Música por todo o país, marcando igualmente presença assídua em transmissões radiofónicas pela RDP – Antena2.
Na actividade regular do grupo La Farsa, é também assinalável
o trabalho de natureza didáctica que tem desenvolvido junto de
Conservatórios e Escolas de Música nacionais.
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Luís Filipe Alvarez Toscano
é natural de Coimbra, iniciou a sua actividade musical no Coro dos Pequenos Cantores de
Coimbra e prosseguiu estudos de Canto no Conservatório de Música
da mesma cidade. Integrou o Orfeon Académico de Coimbra e o
Ensemble de Plectro Carlos Seixas.
Fundou, com Tiago Matias, o grupo La Farsa, cuja actividade se
centra no estudo e interpretação de repertório para voz e instrumentos de corda pulsada. É elemento do Grupo de Fado Aeminium,
da Capela Gregoriana Psalterium, do Vocal Ensemble, da Cappella
Musical Cupertino de Miranda, do Mercurius Company, da Capella
Duriensis e do Coro Casa da Música.
Trabalhou com os Maestros Paul Hillier, Laurence Cummings,
James Wood, Simon Carrington, Jonathan Ayerst, Andrew Parrott,
Antonio Florio, Owen Rees, Graham O’Reilly, José Firmino, Alberto
Seiça, Borges Coelho e Vasco Negreiros, e com os Professores
Isabel Melo e Silva, António Salgado, Laura Sarti, Cristina Miatello,
Jill Feldman (canto), Juan Carlos Rivera, Ketil Haugsand, Wieland
Kuijken e Ana Mafalda Castro (música de câmara). Foi bolseiro da
FCT para um projecto de investigação, edição e interpretação de
música portuguesa dos séculos XVI a XVIII, desenvolvido no CITAR
da Universidade Católica Portuguesa – Porto e coordenado pelo Prof.
Doutor José Abreu. Colabora regularmente com a Casa da Música
e o Centro Cultural de Belém na redacção de notas de programa. É
Licenciado em Economia pela Universidade de Coimbra e Mestre em
Música pela Universidade de Aveiro, tendo centrado a dissertação
na performance de música ibérica do século XVI.
João André Carvalho iniciou os estudos musicais na Escola
Diocesana de Música Sacra de Coimbra, concluindo o curso em 2002.
Na mesma escola, concluiu um Curso de Direcção Coral, sob orientação de Artur Pinho. Entrou para o curso de Canto do Conservatório de
Música de Coimbra, para a classe da Profª. Joaquina Ly, vindo a concluir os estudos de Formação Musical e de Canto (Tenor) em 2007.
Frequentou também o curso de Órgão na mesma instituição, tendo
como professores José Carlos Oliveira e Rosa Amorim Resende.
É licenciado em Música – área vocacional de Direcção, Teoria e
Formação Musical pela Universidade de Aveiro e frequenta actualmente o Mestrado em Música para o Ensino Vocacional na mesma
instituição. Foi professor de Formação Musical e Coro na Escola de
20
Artes da Bairrada e de Ensino da Música nas Actividades de Enriquecimento Escolar do 1.o ciclo em escolas de Coimbra e Aveiro.
Actualmente, é professor de Formação Musical na Escola de Música
São Teotónio, em Coimbra.
Frequentou Cursos de Aperfeiçoamento de Canto e Técnica Vocal
com os professores António Salgado, Ana Ester Neves, Claire Vangelisti e Vianey da Cruz. É membro da Capela Gregoriana Psalterium
e do Vocal Ensemble, e tem colaborado com os grupos Ensemble
Vocal ADARTE, Coro Orquestra Clássica do Centro, chefe de naipe
dos tenores, e ainda Ensemble Joanna Musica, grupo com o qual
gravou e editou um CD com uma missa recém descoberta do compositor barroco David Perez. Colabora ainda frequentemente com
o grupo La Farsa. Dirigiu o Coro Litúrgico de Santa Clara (Coimbra)
entre 2005 e 2007, desempenha o cargo de organista. Trabalhou
com os maestros António Lourenço, António Saiote, J. Ferreira Lobo,
Vasco Negreiros, Alberto M. Seiça, Paulo Bernardino, Isilda Margarida e Mário Trilha.
Eva Braga Simões é natural de Braga, Eva Braga Simões iniciou
os seus estudos musicais aos 6 anos no Conservatório de Música
Calouste Gulbenkian de Braga, onde estudou piano e flauta e onde
veio a concluir o curso complementar de Canto. Licenciou-se em
Canto pela Universidade de Aveiro, no âmbito da qual foi distiguida
com uma bolsa de mérito.
Em 1997 participou na estreia absoluta de Carmen Fatimal do compositor Joaquim dos Santos, em Fátima e em 1999 participou como
solista na peça de teatro A Soberba, no Museu D. Diogo de Sousa
e no Museu dos Biscainhos de Braga, sob a direcção do actor/encenador António Fonseca. Estreou-se no domínio da ópera em 2003
na ópera Dido e Aeneas de Henry Purcell sob a direcção do maestro
Cesário Costa. Participou na ópera Vénus e Adónis de John Blow e na
cantata encenada L’Enfant Prodigue de Claude Debussy. Interpretou
o papel de Bessie, em Mahagonny Songspiel de Bertolt Brecht e Kurt
Weill no Auditório Ilídio Pinho na Universidade Católica Portuguesa,
e no Museu do Carro Eléctrico no Porto, sob a direcção do maestro
António Saiote. Participou ainda como solista na estreia nacional de
Yukio Mishima, uma produção de Kazimir Kolesnik e Adam Darius realizada no Auditório de Serralves no Porto, e no Teatro Diogo Bernardes
em Ponte de Lima. Apresentou-se em recitais com o cravista Júlio
Galvão Dias e com os organistas Tiago Ferreira e Giampaolo di Rosa,
21
nomeadamente no I Festival Internacional de Órgão Ibérico, recital
transmitido no programa Grande Auditório da RDP – Antena 2.
Apresenta-se regularmente em concertos de oratória, tendo interpretado como solista, entre outras, Salve Regina e Stabat Mater de
G.B.Pergolesi sob a direcção do maestro Cesário Costa, Magnificat
e Oratória de Natal de J.S.Bach, Glória de Vivaldi, Requiem, Missa da
Coroação, Missa Brevis em Fá M KV92 e Missa Brevis em Ré m KV65
de W.A.Mozart, Requiem de Maurice Duruflé, Dixit Dominus e Gloria
em Si b M de Händel, The Ecstasies Above de Tarik O’Regan sob a
direcção de Simon Carrington, Magnificat, Passio e Nunc Dimittis de
Arvo Pärt, A Ceremony of Carols de Benjamin Britten e NachtWach
de Wolfgang Rihm sob a direcção de Paul Hillier. Recentemente
tem-se dedicado à interpretação de música antiga. Já trabalhou
com Graham O’Reilly, Peter Philips, J. Luís Borges Coelho, Vasco
Negreiros, Rainer Zipperling, Ketil Haugsand, Andrew Parrott, Antonio
Florio e Laurence Cummings, e participou no Encontro de Música
Antiga de Tentúgal, Fest. Intern. de Música de Coimbra, Festivais
de Outono (Aveiro), Cistermúsica (Alcobaça), Fest. de Música
da Primavera (Viseu), Fest. de Música Antiga de Ubeda e Baeza
(Espanha), VII Rasegna Musical (Suiça), entre outros.
Trabalhou técnica vocal com os professores António Salgado, Peter
Harrison, Palmira Troufa, Sara Braga Simões, José Oliveira Lopes,
Ana Ester Neves, Laura Sarti, Patrícia MacMahon e Jill Feldman.
É membro do Vocal Ensemble, da Cappella Musical Cupertino de
Miranda, do Ensemble Lusitania, da Capella Duriensis, de Mercurius
Company (UK) e colabora regularmente com o grupo La Farsa, cuja
actividade se centra no estudo e interpretação de repertório para voz
e instrumentos de corda pulsada (com particular incidência nos períodos Renascentista e Barroco), fundado por Luís Toscano e Tiago
Matias. É solista do Coro Casa da Música do Porto sob a direcção
do maestro Paul Hillier.
Tiago Matias é natural de Aveiro, finalizou em 2002 o Curso
Complementar de Guitarra Clássica no Conservatório de Música
Calouste Gulbenkian de Aveiro, nas classes de João Moita e Carlos
Abreu, obtendo a classificação de 20 valores no exame final de
Guitarra. Concluiu em 2005 a licenciatura em Guitarra na Escola
Superior de Música de Lisboa, nas classes de António Jorge
Gonçalves (Guitarra) e de Stephen Bull (Música Antiga) e Olga Pratts
(Música de Câmara).
22
Como bolseiro do programa Erasmus, estudou no Real Conservatório
Superior de Música de Madrid durante o ano lectivo 2003/2004,
na classe do Professor Manuel Estevez. Estudou sob orientação de
Dejan Ivanovic durante o ano lectivo de 2000/2001. Frequentou
diversos cursos de guitarra com Paulo Vaz de Carvalho, Jozef Zsapka,
Fábio Zanon, Alex Garrobé, Ricardo Gallén, Jose Luis Rodrigo, entre
outros, de instrumentos antigos de corda pulsada com Hopkinson
Smith, Juan Carlos Rivera e Xavier Díaz, e de direcção coral com
Artur Pinho, Edgar Saramago e Vasco Negreiros. Recebeu o 3.o prémio no 2.o Concurso Legato de Guitarra Clássica, realizado no Porto
em Novembro de 2000. Em Agosto de 2004, no decorrer do XLII
Curso Universitário Internacional de Música Espanhola “Música en
Compostela”, obteve o 1.o Prémio da Fundación “Victoria y Joaquín
Rodrigo”. Apresentou-se em recitais públicos em Portugal, Espanha e
Holanda. Paralelamente à guitarra clássica, iniciou em 2005 o estudo
de instrumentos antepassados da guitarra. Neste âmbito da música
antiga, colabora regularmente com os agrupamentos “EAnsemble”,
“La Nave Va”, “Il Dolcimelo”, “Concerto Campestre”, “Officina da
Mvsica”, “Orquestra Barroca de Lisboa” e “Sete Lágrimas”. Gravou
com alguns destes grupos e tocou em vários Festivais de Música
em Portugal e na Europa. Como tiorbista da “Escola de Rhetorica,
Métrica e Harmonia” realizou em 2006 numa digressão em Portugal
com a ópera “As Variedades de Proteu” de A. Teixeira, seguida de
gravação da mesma. Na temporada 2008/2009 do Teatro Nacional
de São Carlos, como reforço da Orquestra Sinfónica Portuguesa,
também em tiorba, tocou na ópera “Agrippina” de G. F. Händel.
Frequentou a licenciatura em alaúde na ESMAE do Porto, sob orientação de Ronaldo Lopes e Fernando Reyes. Com o tenor Luís Toscano,
fundou em 2006 o grupo “La Farsa”, com quem se apresentou em
diversos festivais de música, tendo gravado para a RDP – Antena2.
É membro do “Breathing of Statues Trio”, juntamente com Orlanda
Velez Isidro e Luísa Tavares.
É membro fundador do Coro de Câmara Capella Antiqua. Fez parte
do Officcium – Grupo Vocal e é membro do Vocal Ensemble. Dirigiu o
Graduale, grupo de música vocal sedeado em Aveiro. É, desde 1999,
maestro dos coros da Sé de Aveiro, e desde 2005 maestro do coro
e professor de direcção coral da Esc. Dioc, de Mús. Sacra Aveiro. Em
2005, fundou e dirige actualmente o Coro de Câmara da Bairrada.
É desde 2003 professor de guitarra na Escola de Artes da Bairrada
e, desde 2010, no Conservatório de Música de Aveiro Calouste
Gulbenkian.
23
O Canto Gregoriano no Louvor Cristão
15 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
(Do Graduale Triplex)
– Ave Maris Stella (simples) - Hymno
– Ave Maris Stella (sollemnitatibus) - Hymno
– Alma Redemtóris Máter - Hymno
– Ave Regina Coelorum - Hymno
– Regina Caeli (simples) - Hymno
– Salve Regina (simples) - Hymno
– Salve Regina (solemne) - Hymno
– Ave Maria (simples) - Ofertorium
– Ave Maria - Ofertorium
– Stabat Mater - Hymno
– Kyrie
– Ave verum Corpus
– Deus festiam
– Christus factus etsc
– Factus est repente
Coro Gregoriano de Penafiel
Salomé Canedo, Sérgio Oliveira, Elisabete Ferreira, Maria Teresa
Moreira (Solistas)
Ana Marjorie PEREZ | Direcção musical
24
O Coro Gregoriano de Penafiel foi fundado em 1999
e desde então já recebeu os mais elogiosos comentários de pessoas especializadas e do público em geral, mas o mais importante
e significativo é o bom acolhimento que tem granjeado no seio das
comunidades, evidenciado pela incorporação permanente de novos
coristas. De destacar que o papel fundamental deste grupo visa
essencialmente a recuperação do reportório de música gregoriana,
quase esquecido, bem como a sua divulgação. Realiza uma média
de trinta concertos por ano, dezoito dos quais incluídos em protocolos com cinco diferentes autarquias do norte de Portugal.
Já tem um elevado número de concertos realizados (mais de 300)
desde a sua criação, de destacar:
• Concerto na Igreja de Saint Genevieve de Bois – França cidade
geminada com Penafiel.
• Concerto na Catedral de Peñafiel – Espanha cidade geminada
com Penafiel.
• Concerto integrado no Festival de Pascoa da Cidade do Porto.
• Concerto no Festival Inter-céltico de Sendim.
• Concerto na Abadia de Santo Domingo de Silos – Espanha (de
destacar que o concerto foi compartido com o Coro Gregoriano
de esta Abadia).
• Concerto no Caminho de Santiago.
• Concerto na catedral de Tui – Espanha.
Ana Marjorie Pérez é diplomada em Direcção Coral Infantil
e Semiologia e Paleografia do Canto Gregoriano.
Directora fundadora do Coro Infantil do Centro Catalã em Caracas
Venezuela entre os anos 1994 e 1997.
Directora do “Coro de Niños del Banco Latino de Caracas” entre
os anos 1995 e 2007. Subdirectora do “Coro de Funcionários del
Banco Latino de Caracas” entre os anos 1994 e 2007. Fundou o
Coro Gregoriano de Caracas em 1996 e foi directora titular deste
25
coro até Agosto de 1998. Em 1999, fundou o Coro Gregoriano de
Penafiel, do qual continua a dirigir até a data.
Concluiu a Pós-Graduação em Gestão e Animação de Projectos
Educativos no âmbito das Actividades de Enriquecimento Curricular
pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da
Universidade do Porto em 2008.
Obteve o Premio Empreendedor Imigrante do ano 2010 da Plataforma
Imigração e a Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 2011 ganhou a bolsa de investigação na Faculdade de Psicologia
e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, instituição da
qual é aluna.
26
V Curso de Direcção Coral e Técnica Vocal
20, 21 e 22 de Maio (Sexta, Sábado e Domingo)
Igreja Românica de Rates
Dr. António Mário Costa (Univ. Católica – Porto)
António Mário Costa
é natural do Porto, iniciou os seus estudos
musicais no Curso de Música Litúrgica
da Diocese do Porto e no Conservatório
de Música do Porto. Teve como primeiro
professor de Órgão o Pe. Dr. Ferreira
dos Santos. Com apenas 15 anos de
idade tornou-se maestro do Orfeão de
Gondomar, cargo que exerceu durante
quatro anos. Foi membro do Coro da Sé Catedral do Porto e por
variadas vezes dirigiu o mesmo Coro e o conjunto instrumental
“Solemnium Concertus”. De 1989 a 1994 frequentou a Academia
Superior de Música Sacra de Regensburg, onde estudou órgão com
o professor Franz Josef Stoiber e Direcção de Coro com o professor
Roland Büchner. Concluiu em Julho de 1993, o Curso Superior de
Música Sacra, em Regensburg, e, em Julho de 1994, a licenciatura
pedagógica em órgão, na Escola Superior de Música de Munique.
Tem realizado inúmeros concertos como organista, quer a solo
quer realizando baixo contínuo, em várias localidades de Portugal,
destacando-se as participações nas temporadas inaugurais do
Grande Órgão de tubos da Igreja da Lapa e do Grande Órgão de
Tubos da Igreja de Nossa Senhora da Conceição no Porto, bem como
o concerto inaugural do Órgão de Tubos da Igreja da Costa Nova.
Tem tido também intensa actividade como director de coro, tendo
dirigido inúmeros concertos em Portugal, Espanha, França, Itália e
Alemanha. Foi professor nos três Cursos Nacionais de Música Sacra
(1991-1998, e 2003-2006), em Fátima, e, de 1994 a 2000, Director
Artístico do Coro da Universidade Católica- Porto. Desde Setembro de
1994, é professor de Órgão e de Análise e Técnicas de Composição
no Conservatório de Música de Aveiro de Calouste Gulbenkian. Em
Outubro de 1995 foi nomeado Organista Titular da Sé Catedral do
Porto e é também, desde Outubro de 2003, o responsável pelo
Coro do Seminário Maior do Porto. É também o Director do Coro de
Câmara Capella Antiqua e do Coro de Santa Joana – Aveiro.
27
Conferência: «Os Ministérios da Música na Liturgia Cristã de
Hoje. Perspectiva teológica, litúrgica, pastoral e musical».
«O II Concílio do Vaticano recuperou a dimensão ministerial
do Canto e da Música na Liturgia Cristã. Em virtude da redescoberta e fundamentação deste munus ministerial, todos
os que de alguma maneira exercem uma função litúrgica
através da linguagem musical, são verdadeiros ministros,
contribuindo com a sua função e empenho para a qualidade,
profundidade e eficácia da celebração.
Nesse sentido, urge reflectir sobre a identidade dos vários
ministérios da Música na Liturgia: sua função, significado
teológico e litúrgico, competências requeridas e o lugar que
ocupam no desenrolar da própria acção celebrativa.
Que perfil é exigido hoje para os músicos que intervêm na
liturgia? Os ministérios litúrgicos da Música são exclusivos
dos músicos? Que requisitos formativos devem ser exigidos
para o adequado exercício destes ministérios?
A partir dos contributos da Teologia Litúrgica, da Pastoral
e da Musicologia, analisaremos o perfil de alguns dos
Ministros da Música, com uma incidência particular no Coro,
no Director do Coro, no Salmista e no Organista e outros
instrumentistas.»
21 de Maio (Sábado)
21.30 horas
Igreja Românica de Rates
Prof. Doutor José Paulo Antunes (Universidade Católica – Porto)
José Paulo Antunes
é Licenciado
em Teologia pela Faculdade de
Teologia da Universidade Católica
Portuguesa (Porto), concluiu o seu
Doutoramento em Teologia (Ciências
da Liturgia e Teologia Prática) na
Faculdade de Teologia da Universidade
de Regensburgo (Alemanha). Fez estudos superiores de Composição, Piano
e Canto no Conservatório de Música
28
do Porto, tendo obtido o Diploma do Curso Superior de Canto pelo
mesmo Conservatório. Continuou os seus estudos de Canto e
Direcção Coral na Escola Superior de Música Sacra e Pedagogia
Musical de Regensburgo.
É Professor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa
e Professor Convidado da Faculdade de Teologia da mesma
Universidade. É investigador do Centro de Investigação em Ciências
e Tecnologias das Artes (CITAR) na área dos Estudos Musicais/
Música Sacra; Coordenador Científico do Mestrado em Música Sacra
e do Mestrado em Ensino Especializado da Música.
As suas áreas de investigação situam-se exactamente na confluência entre a Teologia da Liturgia e a Música, a Ritualidade Cristã
e a sua expressão musical, com um especial enfoque na Teologia
Litúrgica após o II Concílio do Vaticano e nas expressões contemporâneas da Música Litúrgica.
29
Polifonia Ibérica entre os séculos XIV e XVIII
22 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
Anónimo - Libre Vermell de Montserrat (1399)
Mariam matrem
Anónimo - Cancioneiro de Uppsala (1556)
Verbum caro
Pedro de Escobar (do Porto) (1465-1535) Canc. de Palacio
Virgen bendita sin par
Juan del Encina (1468 – 1529) Canc. de Palacio
Oh, Reyes Magos benditos
Cristóbal de Morales (1500-1553)
Circundederunt me
Francisco Guerrero (1528-1599)
Niño Dios
Tomás Luis de Victoria (1548-1611)
O quam gloriosum
Kyrie (O quam gloriosum)
Popule meus
Vexilla regis
Anónimo – Catedral de Cuzco (sec. XVII)
Hanacpachap cussisuinin
Diego de las Muelas (1698 -1743)
Motetes de advento
José de Baquedano (ca.1642 -1711)
O crux
José de Pacheco (1784-1865)
Crudelis Herodes
Grupo Vocal “SOLO VOCES” (Lugo – Espanha)
Fernando G. JÁCOME | Direcção musical
30
O Grupo Vocal “Solo Voces” fundou-se em Lugo, em
1992. Desde então vem trabalhando diversos âmbitos do repertório
coral, sob a direcção de Fernando G. Jácome, com especial dedicação à música antiga e à difusão de autores locais.
Já editou três cds: Cantares (ano 2000), com clássicos do rock e
da música sul-americana, Clásicos galegos, Vol. 1 (ano 2000), com
a Orquestra Municipal de Xove, sob a direcção de Xan Carballal,
onde se reúne música de autores lucenses, e Nihil novum sub sole?
(ano 2005) com música sacra do século XX. Em 2011 apresentará
“Dous séculos de música lucense”, novo cd com música de autores
de Lugo.
Outros aspectos do repertório levaram Solo Voces a cantar nos
âmbitos mais diversos, misturando o humor com a seriedade, a
música com a poesia, em toda Galiza, e fora dela: Casa de Galiza
en Madrid, Casa de Galiza em Lisboa, programação musical de
Advento em Salzburgo, e Praga, fazendo a zarzuela Bohemios, en
Lugo, sob a direcção de Jorge Rubio, ou acompanhando o grupo de
música antiga Orpheon Consort de Viena. Também ofereceram um
concerto monográfico sobre Tomás Luis de Victoria, em Ávila e Lugo,
e participaram em festivais de música: IX.o Certame de Música Sacra
de Ourense, XXVII.a e XXVIII.a Semana de música do Corpus lucense,
VIIª Bienal de polifonia regional autóctone (Cangas de Onís), II.o
Ciclo de Música Sacra de São Pedro de Rates (Portugal), Temporada
de Música antiga no Douro (Lamego e Peso da Régua). Também é
salientavel a participação no II.o Festival de música de Compostela
31
e os seus Caminhos VIA STELLAE (ano 2007) e no Ciclo de música
vocal de ESPAZOS SONOROS (ano 2008) que o consolida como um
bom grupo no panorama musical galego.
Fernando G. Jácome nasceu em Lugo, em 1967. Com 14
anos contacta com a música coral pelo mestre Xosé Castiñeira,
insigne músico lugués. Em 1992 assume a direcção da Coral
Polifónica do Hospital Xeral – Calde, e nesse mesmo ano funda
o Grupo Vocal “Solo Voces”. Actualmente dirige vários grupos na
cidade. Na sua formação, como director de coro, recebeu formação de mestres como Julio Domínguez, Javier Busto, Carl Høgset,
Fernando Eldoro, Dante Andreo e outros. Participou como docente
em numerosos cursos de música coral.
32
A Música no Cerimonial Litúrgico
29 de Maio (Domingo)
18.30 horas
Igreja Românica de Rates
Antonio Vivaldi (1678-1741)
Concerto (Ré menor), para Trompete e Órgão
Vivace
Largo
Allegro
Diogo Dias Melgaz (1638-1700)
Memento homo
Missa Ferialis
Kyrie
Sanctus
Agnus Dei
George F Haendel (1685-1759)
Sonata n.o 4 (Ré Maior), para Violino e Contínuo
Adagio
Allegro
Larghetto
Allegro
Wolfgang A. MOZART (1756-1791)
Laudate Dominum
Cesar FRANCK (1822-1890)
Panis Angelicus
Gabriel FAURÉ (1845-1924)
Tantum ergo
Felix MENDELSSOHN (1809-1847)
Herr mein bitten
Grupo Instrumental da Escola de Música da Póvoa de Varzim
Tiago CARRIÇO | Violino
Paulo VEIGA | Trompete
Tiago FERREIRA | Órgão
Coral “ENSAIO” da Escola de Música da Póvoa de Varzim
Ana Rute REI | Soprano
José ABEL CARRIÇO | Direcção musical
33
O Grupo Instrumental
resulta da disponibilidade dos seus
elementos, professores da Escola de Música da Póvoa de Varzim,
para dar mais consistência ao projecto que o Coral “Ensaio” vem
preparando, ao longo de cada ano lectivo.
Tem acompanhado um brilhante repertório coral e, presentemente,
intervém com a execução de Sonatas da Chiesa, de W. Amadeus
Mozart (1756/1791) e na Messe Brève, n.o 7, de Charles Gounod
(1818/1893). Neste concerto tomam parte:
Ana Rute Lobo Rei é natural de
Braga, completou o Curso Complementar
no Conservatório de Música Calouste
Gulbenkian desta cidade, na classe da
professora, Maria José Ribeiro. Trabalhou
também com os professores Fernanda
Salema, Maria Augusta Perestrelo e
Felipe Silvestre.
Na Universidade de Aveiro, trabalhou
com os professores, António Salgado,
Isabel Alcobia, João Lourenço, António
Chagas Rosa e João Pedro Oliveira. Em Portugal, frequentou cursos
de aperfeiçoamento, com os professores, António Salgado, José
Oliveira Lopes e Amin Féres. Cursos de interpretação, com os professores, Charles Spencer e Dr. Jane Davindson (Universidade de
Sheffield), com Laura Sarti (professora da Guilhall School of Music
and Drama, em Londres), Pat McMahon e o Curso de Encenação
com o professor Charles Hamilton. No estrangeiro, frequentou o
curso de interpretação e aperfeiçoamento “The Abingdon Summer
School for Solo Singers” onde trabalhou com os professores: Robin
Bowman (Head of Vocal Studies na Guildhall School of Music and
Drama em Londres); Henry Herford (tutor em francês e canção alemã
na Royal Northern College os Music em Manchester); Sue McCulloch
(professora na Trinity College of Music em Londres e na Guildhall
School of Music and Drama), Nancy Argenta (soprano solista de
renome internacional); Geoffrey Saunders (actor, director e tutor
em movimento e aquecimento físico de cantores na Royal Northern
College of Music); Natalie Davenport (directora do International
Kinesiology College em Inglaterra).
Foi várias vezes solista com a Orquestra de Câmara de Braga, sob a
batuta do Maestro António Baptista. Mais recentemente, foi solista
com a Orquestra Filarmonia das Beiras, sob a direcção do Maestro
António Vassalo Lourenço. Participou também num Recital de Canto e
Piano no Centro Cultural de Belém no espaço “Música das 7 às 9”.
Encontra-se a frequentar o Mestrado em Música da Universidade
de Aveiro com a preparação da dissertação “The Telephone de Gian
Carlo Menotti, O intérprete e a re-criação da obra” sob a orientação
do Professor Doutor António Salgado. No âmbito de Mestrado em
34
Música apresentou a personagem Lucy da ópera “The Telephone” de
Gian Carlo Menotti no Museu do carro Eléctrico do Porto e na cidade
de Sheffield (Inglaterrra).
Actualmente é professora de Técnica Vocal e Repertório e Classe
de Conjunto na Escola de Música da Póvoa de Varzim, na Academia
de Música de S. Pio X de Vila do Conde e Conservatório de Música
de Barcelos.
Tiago Carriço
é natural
da Póvoa de Varzim e iniciou
os seus estudos musicais aos
cinco anos de idade, na Escola
de Música desta cidade, onde
frequentou a classe de violino com o Prof. Albino Macau
Filipe.
No ano lectivo de 2003/04 concluiu o 3.o ano da Licenciatura
em Música (Pedagogia – Violino) na Escola das Artes da Universidade
Católica Portuguesa, na classe do Professor Alberto Gaio Lima.
Prosseguiu os seus estudos de violino com o Professor José Paulo
Jesus, antes do ingresso na Escola Superior de Música e das Artes
do Espectáculo (ESMAE), na classe do Professor Radu Ungureanu.
Tem desenvolvido uma actividade regular em música coral, sendo
membro do Coral “Ensaio”, sob a direcção de José Abel Carriço.
Neste âmbito, participou nas VII Jornadas Internacionais “Escola de
Música da Sé de Évora”, onde trabalhou com os maestros Armando
Possante, Pedro Teixeira, Owen Rees e Peter Philips. Frequentou o III
Curso de Direcção Coral e Técnica Vocal, inserido no IV Ciclo de Música
Sacra da Igreja Românica de Rates, sob a orientação de António
Mário Costa. Enquanto estudante da Escola das Artes (Universidade
Católica Portuguesa), frequentou as disciplinas de Direcção Coral e
Coro (classes do Professor Eugénio Amorim), de Técnica Vocal (sob
a orientação do Professor António Salgado), de Canto Gregoriano
(classe da Professora Maria Helena Pires de Matos).
Em Música de Câmara e Orquestra tem vindo a trabalhar com:
Carlos Alves; Cesário Costa, Eugénio Amorim, Rui Pinheiro, Augusto
Mesquita, César Nogueira, Paulo Bernardino, Osvaldo Ferreira,
Simone Meneses, Florian Pertzborn, Ana Mafalda Castro, Barbara
Francke, Constantin Sandu, Yuri Nasushkin, Jaime Mota e António
Saiote. É membro da Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim.
Participou em Master-Classes de violino orientadas pelos professores: Yzumi Okubo, Alberto Gaio Lima, Daniel Rowland, Sergey
Kravchenko e Jossif Grinman.
É docente na Escola de Música da Póvoa de Varzim, na Academia
de Método Suzuki – A Pauta e na Escola de Música Arnaldo Moreira
de S. Pedro de Rates.
35
Paulo Veiga é natural
de Vila do Conde iniciou os
seus estudos musicais aos
17 anos. Em 1999 inscreveuse na Escola de Música da
Póvoa de Varzim, onde teve
como professores João Vaz,
Sérgio Moreira, Manuel Nunes
e Manuel Queiroz. Obteve os
graus de Bacharelato e Licenciatura pela ESMAE do Porto na classe
do Professor Kevin Wauldron. Paralelamente complementou a sua
formação artística frequentando masterclasses com os professores
Reinhold Friedrich, Kevin Wauldron, Charles Butler, Garry Farr, António
Quítalo, John Aigi Hurn, Guy Touvron, Rex Richardson, Robert Civiletti,
Luiz Gonzalez Martí, Häkan Hardenberger, Allen Vizzutti e com o quinteto Spanish Brass – Luur Metals.
Apresentou-se em recitais a solo, música de câmara e orquestra nas
principais salas portuguesas e festivais internacionais de música,
tais como: Festival “7Sóis 7Luas” Roma – Itália, XXXV Certamen
Internacional de Música de Altea – Espanha, XXVIII Festival
Internacional de Música da Póvoa de Varzim, Festival de Ópera de
Óbidos, XIII Festival de Alcobaça – “Cistermúsica”, nos Concertos
Promenade realizados no Coliseu do Porto, no Festival “Música em
Talábriga” – Águeda, Festival Luso-Espanhol em Zamora, Encontros
Internacionais de Música de Guimarães, na 4ª edição do Festival
de Expressão Artística Contemporânea da Fundação de Serralves e
na 31ª e 33ª edição da conferência do Intern. Trumpet Guild (ITG).
Também já se apresentou em Espanha, Itália, Canadá, França,
Mónaco, Bélgica, Brasil e Estados Unidos da América.
Já integrou a Orquestra de Sopros e Orquestra Ligeira da Academia
de Música de Castelo de Paiva, Orquestra da Escola Profissional de
Música de Viana do Castelo, Orquestra de Música Antiga da Esmae,
Grupo Instrumental da EMPV, Orquestra de Câmara de Esposende,
Orquestra de Sopros de Águeda, Banda Sinfónica Portuguesa,
Orquestra de Jovens Portuguesa – Momentum Perpetuum, Banda
Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, Orquestra Sinfonietta
e Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim. Também teve a oportunidade de trabalhar sob a batuta dos maestros Paulo Martins, Kevin
Wauldron, Jan Cober, Robertas Severnikas, António Saiote, José
Rafael Pascual-Vilaplana, Cesário Costa, Alberto Roque, Osvaldo
Ferreira, Yuri Nasushkin, Martin André, entre outros.
Já colaborou com Academia de Ballet “Pirmin Treku” na realização
do bailado “Copélia” de Leo Délibes, com o “Coro da Universidade
Católica” do Porto na realização da “Sinfonia dos Salmos” de Igor
Stravinsky, com o “Junges Vokalensemble” de Hannover na realização do “Ein Deutsches Requiem” de J. Brahms, com o Coral
“Ensaio” da Póvoa de Varzim na realização da “Deutsche Messe”
de Franz Schubert, entre outros. Foi por diversas vezes convidado
a participar em vários eventos juntamente com compositores por36
tugueses actuando na estreia das suas obras, o que já o levou a
gravar para a editora Numérica e em directo para a Antena 2.
Actualmente está a preparar a sua tese de mestrado para apresentar à Universidade de Aveiro.
André Carriço é natural da Póvoa de
Varzim e iniciou os seus estudos musicais aos cinco anos de idade, na Escola
de Música desta cidade, onde frequentou a classe de violoncelo com o professor Jorge Ribeiro e Raquel Ribeiro.
No ano lectivo 2007/08, inscreveu-se
no Curso Livre da ESMAE - Porto, onde
trabalhou com Jed Barahal. Frequenta
a Universidade do Minho (desde 2008),
onde tem vindo a trabalhar com Gary
Hoffman, Paulo Gaio Lima, Marco Pereira. Presentemente frequenta
o último ano da Licenciatura em Música desta instituição sobe a
orientação de Pavel Gomziakov.
Participou em diversas Master-Class de violoncelo orientadas pelos
professores Paulo Gaio Lima, Miguel Rocha e Alexander Kniazev.
Tem desenvolvido uma actividade regular em música coral, sendo
membro do Coral “Ensaio”, sob a direcção de José Abel Carriço.
Tem sido convidado a participar nos estágios e concertos da
Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim assim nos da Orquestra
Profissional da Universidade do Minho.
Tiago Ferreira
é natural do Porto
(1985), iniciou os seus estudos musicais aos sete anos, na Escola de Música
da Igreja da Lapa. Mais tarde frequentou o Curso de Música Silva Monteiro,
onde estudou piano com Sofia Alvim,
composição com Ana Sério e onde teve
a sua formação musical em geral. Em
2001 ingressou na Escola Diocesana de
Ministérios Litúrgicos do Porto iniciando
os seus estudos de Órgão com António Mário Costa, Harmonia com
o Cónego Ferreira dos Santos, e direcção coral com o Pe. Agostinho
Pedroso. Concluiu o III Curso Nacional de Música Litúrgica (20032006), tendo estudado Órgão com António Esteireiro, António Mário
Costa e Filipe Veríssimo, e Harmonia com Fernando Valente.
Licenciado em Música Sacra pela Escola das Artes da Univ. Católica
Portuguesa, estudou Órgão e Improvisação com Giampaolo di Rosa;
Composição com Eugénio Amorim e Nuno Peixoto de Pinho; Direcção
Coral com Barbara Franck e Pedro Monteiro; e Direcção de Orquestra
com Cesário Costa.
Realizou master-classes de Órgão com Stefan Bayer, Luca Antoniotti,
Olivier Latry, Daniel Roth, Lionel Rogg e José Uriol. Na área da com-
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posição tem criado diversas obras para coro solo, orquestra, órgão,
para a liturgia, banda sonora para várias curtas-metragens e arranjos instrumentais. Apresentou-se em concerto em várias cidades
de Portugal, Espanha, Alemanha e Itália. É desde 2001 organista
da Igreja da Lapa – Porto, professor de órgão na Escola Diocesana
de Ministérios Litúrgicos – Porto, no IV Curso Nacional de Música
Litúrgica - Fátima e na Escola de Música da Igreja da Lapa.
Frequenta o Mestrado em Música Sacra da Escola das Artes da Univ.
Católica Portuguesa.
O Coral “Ensaio” iniciou a sua actividade em Janeiro de 1989,
sob a direcção do Prof. José Abel Carriço. Surgiu integrado no projecto da Escola Municipal de Música da Póvoa de Varzim, criada
pelo Município desta cidade, em Maio de 1988, sendo formado por
alunos, encarregados de educação e melómanos dedicados.
Como Classe de Conjunto, tem participado em audições públicas
da escola e em variados momentos culturais da localidade, e ainda
em várias cidades de Portugal, Espanha e Bélgica. Destaca-se a
participação em concerto: no Festival da Primavera de 1992 e 1993,
Póvoa de Varzim; na abertura da Semana Cultural do Município de La
Guardia; no I Encontro de Coros Galego - Asturiano – Português, em
Cariño; na IV Semana Cultural de Tapia de Casariego; no 9.o Festival
de Panxoliñas de O Barco (Ourense); em Waremme e em Liège; nos
Encontros de Coros do Vale do Ave (AMAVE); no XIII Ciclo Ibérico de
Música Sacra da Catedral de Tui; na Casa da Música – Porto e no
Mosteiro dos Jerónimos (Sala do Capítulo) – Lisboa. Participou na
organização do 1.o e 2.o Encontro Internacional de Coros Amadores
da Póvoa de Varzim, em 1995 e 1996, onde estiveram presentes
coros vindos de Espanha e de França.
Tem-se apresentado, com alguma frequência, Festival Internacional
de Música da Póvoa de Varzim e nas várias edições do Ciclo de
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Música Sacra da Igreja Românica de S. Pedro de Rates. Gravou para
a edição em CD de “Os Melhores Coros Amadores da Região Norte”,
nomeadamente com temas populares poveiros.
Ao longo dessa intensa actividade vem praticando um vasto repertório histórico, profano e sacro, de onde sobressaem não só as
suas apresentações “A Capella”, mas também as que realizou em
parceria com distintas formações instrumentais.
José Abel Carriço é natural de Vila do
Conde, cedo iniciou os estudos musicais
nos Seminários Diocesanos de Braga, onde
trabalhou, nomeadamente, com Manuel
Faria. Concluiu o Curso Superior de Canto,
com a Professora Fernanda Correia, no
Conservatório de Música do Porto. É licenciado pela Universidade do Minho, onde
obteve o Diploma de Estudos Superiores
Especializados em Educação Musical.
Tem frequentado diversos cursos para o aperfeiçoamento em Direcção Coral e de Orquestra, Técnica Vocal, Análise e Técnicas de Composição, destacando-se, entre os mestres com quem já trabalhou,
José Luís Borges Coelho, José Robert, Edgar Saramago, António Lourenço, Peter Phillips, Erwin Liszt, G. Keegelman, Robert Houlian e, do
Instituto Superior de Música Sacra de Regensbourg, Herbert Velten e
Joseph Stoiber. Cooperou com a Orquestra do Norte em “Concertos
Pedagógicos”. Leccionou, durante vários anos, na Academia de Música S. Pio X, em Vila do Conde. Foi Formador, nas áreas e domínios
da Expressão Musical e Didácticas Específicas da Educação Musical/
Música do Ensino Básico, no Centro de Formação de Professores Dr.
Fernando Barbosa da Póvoa de Varzim.
Como resultado da pesquisa que tem vindo a realizar, a nível
biográfico e de obras musicais, de autores poveiros, já proferiu
conferências e publicou os livros: Arnaldo Moreira (1879/1962) –
Doze temas de Natal (2000) e Josué Trocado (1882/1962) – Uma
presença musical (2004).
Com a defesa da tese “O Caloiro” (1913) de Josué Trocado (1882-1962) – Um contributo escolar para o desenvolvimento social e cultural da Póvoa de Varzim, concluiu o Mestrado em Estudos da Criança
– Educação Musical, na Universidade do Minho – Braga.
Leccionou na Escola Dr. Flávio Gonçalves da Póvoa de Varzim, onde
ainda pertence ao Quadro de Nomeação Definitiva.
É o Director Artístico do Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de
Rates – Póvoa de Varzim.
No ano lectivo 2009/2010 assumiu a Direcção Executiva da Escola
de Música da Póvoa de Varzim, fazendo parte do seu corpo docente,
desde a sua criação, onde também dirige o Coral “Ensaio”, com o
qual tem realizado vários concertos, “a capella” e com acompanhamento instrumental, em Portugal, Espanha e na Bélgica.
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ANEXO
V CURSO de Direcção Coral e Técnica Vocal
Integrado no VI Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de
Rates
Objectivos:
– Despertar ou aumentar o gosto pela participação coral
–Q
ualificar o desempenho de um ministério e a prestação
coral no acto litúrgico;
– Desenvolver técnicas de direcção coral e vocal
– Desenvolver o conhecimento musical
–D
ar a conhecer novas formas de abordagem do repertório
musical;
– Criar um espaço de abertura à participação da Comunidade;
Destinatários:
– Directores de coros que queiram melhorar as suas destrezas de ensaio, a nível vocal e de direcção, para um melhor
desempenho coral no serviço litúrgico.
–M
embros de coros que queiram aprender a melhorar a sua
prestação no canto em coro e aprender repertório polifónico
(que poderão levar para os seus coros);
–D
á-se prioridade aos directores e coralistas do Arciprestado
de Vila do Conde e Póvoa de Varzim;
Condições de acesso:
– Exercer o ministério do canto litúrgico, pela direcção e/ou
pelo canto em coro;
– T er vontade de aprender ou desenvolver as técnicas de direcção e/ou de canto;
– F azer a inscrição até ao dia 01 de Maio de 2011 (ver locais
de contacto para entrega);
– Não são exigidas habilitações musicais mínimas;
–N
o caso de haver um número significativo de candidatos com
habilitações musicais que justifiquem, far-se-á uma divisão
do grupo (A e B) com diferentes níveis de dificuldade.
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Propina:
– Cada participante obrigar-se-á ao pagamento de uma propina
de 20 €
–O
pagamento poderá ser feito em duas prestações
50% no acto da inscrição
50% no momento da recepção (1.o dia)
–N
o caso de desistência a organização reserva-se o direito de
não devolver a quantia já paga
–N
o caso de não realização do curso, por insuficiente número
de inscrições ou outro motivo não imputável aos inscritos,
a organização devolverá a importância já paga, até 10 dias
após o início previsto do curso.
NOTAS:
– Cada participante receberá uma selecção de cânticos que
serão trabalhados no curso e cantados na eucaristia do dia
22;
–C
ada participante deverá estudar as peças seleccionadas
para poder cantar, dirigir e colocar alguma dificuldade que
tenha sentido na realização com o seu coro;
–N
os momentos previstos, cada participante poderá trazer
alguns elementos do seu coro para aprender e cantar na
celebração do dia 22.
Calendarização:
Realizar-se-á em Maio (20, 21 e 22)
No dia 22, os participantes solenizarão a liturgia cantando e/ou
dirigindo a(s) peça(s) trabalhada(s)
As sessões organizar-se-ão da seguinte forma:
DIA 20
21.00 às 21.30 – Recepção – Apresentação
21.30 às 22.00 – R
elaxamento, respiração e técnica vocal (só participantes)
22 às 22.15 – Intervalo
22.15 às 23.30 – T écnica de Direcção e Leitura de partituras
(Ver Selecção de partituras para o curso enviadas
aos participantes)
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DIA 21
09.00 às 09.30 – R
elaxamento, respiração e técnica vocal (só participantes)
09.30 às 11.00 – Técnica de Direcção e de Ensaio
11.30 às 13.00 – D
irecção e Leitura de partituras (pelos participantes)
ALMOÇO (oferecido pela Organização do Ciclo de Música Sacra)
14.30 às 16.00 – T écnica de direcção (participantes e elementos
de coros)
16.00 – Intervalo
16.30 às 18.00 – T écnica de direcção (participantes e elementos
de coros)
DIA 22
09.00 às 09.30 – R
elaxamento, respiração e técnica vocal (participantes e elementos de coros)
09.30 – Ensaio Geral (participantes e elementos de coros)
11.00 – Eucaristia (participantes e elementos de coros)
12.00 – Entrega de Certificados (participantes)
Contactos:
VI Ciclo de Música Sacra da Igreja Românica de Rates
Largo Pe. Arnaldo Moreira n.o 1
4570 – 412 Rates
Telef. 252951817
ou
Cartório Paroquial de Rates
Praça dos Forais, 11
4570 – 414 Rates
Telef. 252951236
TM. 965053760
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Índice
Ecomuseu de S. Pedro de Rates............................................ 2
Comissão de Honra, Agradecimentos..................................... 3
Saudação............................................................................. 4
Testemunho......................................................................... 5
Nota de Abertura ................................................................. 6
Programação Geral . ............................................................. 7
Conferência.......................................................................... 9
A Música nas celebrações litúrgicas do Arciprestado de Vila
do Conde/Póvoa de Varzim............................................. 11
O Magnum mysterium........................................................... 18
O Canto Gregoriano no Louvor Cristão.................................... 24
Conferência.......................................................................... 28
Polifonia Ibérica entre os séculos XIV e XVIII........................... 30
A Música no Cerimonial Litúrgico........................................... 33
V Curso de Direcção Coral e Técnica Vocal............................. 40
FICHA TÉCNICA
Direcção Artística: José Abel Carriço
Direcção Gráfica: Maia dos Santos
Impressão e Acabamento: Gráfica Maiadouro
Tiragem: 750 exemplares
Organização
© Conselho Pastoral Paroquial de S. Pedro de Rates
e Junta de Freguesia de Rates
Depósito Legal: 242739/06
Abril 2011
Capa: Frontaria da Igreja Românica de S. Pedro de Rates (séc. XI-XII). Foto de Maia dos Santos
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José Maria Pedrosa - Grupo Vocal Sólo Voces