2ª SÉRIE II Unidade/2011 1º DIA REDAÇÃO INSTRUÇÕES: Dê um TÍTULO ao seu texto. Utilize caneta de tinta azul ou preta. Seu texto deve conter de 25 a 30 linhas. Caso utilize letra de imprensa, faça distinção entre maiúsculas e minúsculas. Não rasure e não utilize corretivo. A redação será anulada: I. Se o texto for escrito de forma ILEGÍVEL. II. Se fugir ao tema ou à proposta de produção. III. Constituída apenas da transcrição ―ipsis literis‖ (total) dos textos da prova. Enem – 2009 TEXTO 1 FERNANDES, Millôr. TEXTO 2 Andamos acomodados demais, todo mundo reclamando em voz baixa como se fosse errado indignar-se. Sem ufanismo, porque dele estou cansada, sem dizer que este é um país rico, de gente boa e cordata, com natureza (a que sobrou) belíssima e generosa, sem fantasiar nem botar óculos cor-de-rosa, que o momento não permite, eu me pergunto o que anda acontecendo com a gente. Tenho medo disso que nos tornamos ou em que estamos nos transformando, achando bonita a ignorância eloquente, engraçado o cinismo bem-vestido, interessante o banditismo arrojado, normal o abismo em cuja beira nos equilibramos – não malabaristas, mas palhaços. LUFT, Lya. TEXTO 3 Qual o efeito em nós do ―eles são todos corruptos‖? As denúncias que assolam nosso cotidiano podem dar lugar a uma vontade de transformar o mundo só se nossa indignação não afetar o mundo inteiro. ―Eles são TODOS corruptos‖ é um pensamento que serve para ―confirmar‖ a ―integridade‖ de quem se indigna. Aluno(a): ____________________________________________________________________________________ Turma: ______ Nº: _____ O lugar-comum sobre a corrupção generalizada não é uma armadilha para os corruptos: eles continuam iguais e livres, enquanto, fechados em casa, festejamos nossa esplendorosa retidão. O dito lugar-comum é uma armadilha que amarra e imobiliza os mesmos que denunciam a imperfeição do mundo inteiro. CALLIGARIS, C. Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: O indivíduo frente à ética nacional Orientações: Utilize a modalidade padrão da língua portuguesa. Selecione, organize e relacione coerentemente argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. Apresente proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. 2 RASCUNHO – REDAÇÃO 3 LÍNGUA PORTUGUESA: Questões de 01 a 15 TEXTO: Questões 01 a 05 5 10 15 20 25 30 35 Uma verdade inconteste foi determinada pela Unesco, numa de suas últimas reuniões, em Paris: ―a aprendizagem é para toda a vida‖. Mas não é qualquer tipo de ensino e aprendizagem. A qualidade é fator determinante do cumprimento adequado desse preceito. Os alunos não se deixam mais iludir. Até porque o mercado de trabalho tornou-se bem mais sofisticado, não aceita profissionais apenas titulados. Exige qualidade nos cursos, pois só o diploma não garante o acesso completo ao conhecimento. Já foi o tempo em que se viveu dessa ilusão. Orientar para continuar aprendendo durante toda a vida é uma virtude da educação de boa qualidade. Exemplifiquemos com o curso de direito. Os alunos se formam e, se não estiverem culturalmente aptos para o exercício dessa nobre profissão, correm o risco de não passar nos exames da OAB. De que maneira, assim, poderão eles alcançar os quadros da magistratura, cada vez mais exigente? O conceito de qualidade em educação pode ter várias interpretações, pois depende da concepção que o educador tenha dos fins do processo educativo e dos rumos que devem ser seguidos na formação do ser humano. De modo semelhante, os critérios para a avaliação da qualidade da educação continuam sendo objetos de controvérsias, como as vividas, hoje, na educação brasileira. Contudo podemos dizer que a qualidade é um produto intrínseco dos cursos oferecidos, integra a alma das escolas, com uma dependência direta da formação e do aperfeiçoamento dos seus professores. Estes hoje estão convencidos de que a educação é contínua, pois os conhecimentos, também nas ciências humanas, são modificados diariamente, dada a rapidez dos avanços científicos e tecnológicos. [...] Por isso, a avaliação continuada tornou-se uma exigência de quem leva o ensino a sério. Seja a avaliação interna, com a presença de mestres e doutores da instituição, seja a avaliação externa, que só pode ser temida por aqueles que não entendem o real significado do processo avaliatório para a obtenção de padrões cada vez mais elevados de qualidade em todos os níveis de educação. SILVA, Edvaldo Alves da. Educação e qualidade. Folha de S. Paulo, São Paulo, 15 set. 2003. p. A 3. QUESTÃO 01: Ao afirmar que ―a aprendizagem é para toda a vida‖. (l. 2-3) a Unesco pretende enfatizar que: A) B) C) D) E) as experiências do passado devem ser subtraídas no processo de atualização do ser humano. o espaço escolar está superado e o que vale é o ensino extracurricular. o sentido da educação é o de prover o homem para a sua auto-avaliação. o ensino-aprendizagem é um processo ininterrupto e ilimitado. a finalidade do aprendizado é a vida prática imediata. 4 QUESTÃO 02: Há um suporte de natureza textual para o que se afirma na alternativa: A) Paris tem sido a capital escolhida pela Unesco para as suas reuniões. B) Os estudantes de Direito, vitimados pela má qualidade dos cursos, vêm sendo reprovados pela OAB. C) Os jovens, conforme a última reunião da Unesco em Paris, se iludiam com o ensino praticado nas escolas. D) O mercado oficial de trabalho, cada vez mais exigente, tem promovido múltiplas transformações na educação. E) A carência de ideias progressistas no discurso acadêmico de certas escolas tem comprometido o nível dos novos profissionais no mercado. QUESTÃO 03: Traduz uma informação correta sobre o texto a frase indicada na alternativa: A) O segundo parágrafo é constituído não só de recursos narrativos, mas também de descritivos, caracterizadores dos dois tipos de escola. B) O terceiro parágrafo desenvolve-se a partir de uma particularização, que elucida o ponto de vista expresso anteriormente. C) O quarto parágrafo apresenta argumentos que se apoiam na confrontação de ideias sobre a excelência do ensino de terceiro grau. D) O último parágrafo fornece uma série de dados que justificam a opinião do autor sobre o ensino sério. E) A totalidade do texto exemplifica um discurso de características narrativas. QUESTÃO 04: Constitui uma afirmação verdadeira sobre o primeiro parágrafo: A) ―Uma verdade inconteste foi determinada pela UNESCO‖ (l. 1) é uma informação que pode ser reescrita como A Unesco determinou uma verdade inconteste. B) ―inconteste‖ (l. 1) quer dizer que se pode pôr em dúvida. C) ―numa de suas últimas reuniões, em Paris‖ (l. 2) expressa, ao mesmo tempo, finalidade, tempo e espaço. D) ―Mas não é qualquer tipo de ensino e aprendizagem‖, (l. 4-5) é uma declaração que nega a prescrição da Unesco. E) ―preceito‖ (l. 5) é um marcador de coesão textual que recupera ―qualidade‖ (l. 4). QUESTÃO 05: (CPO) A voz do verbo está devidamente classificada em: A) ―Os alunos não se deixam mais iludir‖. – voz passiva analítica. B) ―Uma verdade inconteste foi determinada pela Unesco, numa de suas últimas reuniões...‖ – voz passiva com verbo auxiliar. C) ―... os critérios para a avaliação da qualidade da educação continuam sendo objeto de controvérsias...‖ – voz reflexiva. D) ―O conceito de qualidade em educação pode ter várias interpretações...‖ – voz passiva com pronome apassivador. E) ―... a avaliação continuada tornou-se uma exigência de quem leva o ensino a sério.‖ – voz ativa. 5 TEXTO para as questões 06 e 07 (UEM-PR)/adaptada) MINHA MÃE ME MIMA PARABÉNS, PROFESSORA. PELO VISTO SUA MÃE É ÓTIMA AGORA, POR FAVOR, ENSINE PRA GENTE COISAS REALMENTE IMPORTANTES MINHA MÃE ME AMA DE DUAS UMA, MAMÃE... OU VOCÊ PARA DE FAZER SOPA, OU EU PARO DE ESCREVER HIPOCRISIAS! QUESTÃO 06: Assinale a alternativa incorreta quanto ao que se pode inferir da leitura das tirinhas. A) B) C) D) E) Mafalda toma sopa com frequência e a contragosto. Mafalda entende que os assuntos importantes são alheios às relações familiares. Mafalda vê os deveres de casa como uma obrigação inútil. Mafalda, ao contrário do que escreve, não é mimada pela mãe. Mafalda imagina que a professora tenha uma relação hipócrita com a própria mãe. QUESTÃO 07: Assinale a alternativa incorreta quanto ao emprego dos elementos linguísticos utilizados nas duas tirinhas. A) B) C) D) E) A expressão ―parabéns‖ denota ironia. A forma verbal ―ensine‖ se encontra no modo imperativo. A expressão ―agora‖ é empregada como delimitadora de tempo anterior e posterior. A expressão ―de duas uma‖ introduz um ultimato. No 7º quadrinho, o verbo ―amo‖ está no presente do subjuntivo. QUESTÃO 08: (PUCCAMP/SP) “Naquele exato momento, sentiu o peso da responsabilidade. Sabia que o pai o chamara para aquela conversa com a intenção de saber dele o que pretendia fazer da vida, passados os primeiros dias de euforia pela conclusão do curso. Feita a pergunta, de modo claro e objetivo, só conseguiu responder que começaria o mais breve possível a ladainha das entrevistas que tinha marcado nas clínicas que visitara há meses.” Os verbos que indicam corretamente a sucessão cronológica dos fatos narrados são, nesta ordem: A) sabia — sentiu — chamara B) pretendia — sentiu — sabia C) tinha marcado — sentiu — visitara 6 D) chamara — sentiu — começaria E) conseguiu responder — sentiu — tinha marcado QUESTÃO 09: Que eles são problemáticos, todo mundo sabia. Que eles se sentem inseguros, já se desconfiava. Que eles são descrentes, já se supunha. Que são despolitizados também. O que não se sabia era até onde iam seus preconceitos contra negros, homossexuais, deficientes, prostitutas, enfim contra todos os que apresentam alguma diferença, sem falar no desencanto em relação à democracia, um sistema que muitos chegam a achar igual à ditadura. Esse retrato dos jovens cariocas dos anos 90, obtido por meio de uma ampla pesquisa da Unesco e da Fundação Oswaldo Cruz com mais de mil adolescentes entre 14 e 20 anos, preocupa principalmente quando se admite que eles não devem ser muito diferentes de seus companheiros de idade em outras grandes cidades. Zuenir Ventura. Revista Época, 7/6/1999. Em relação ao texto acima, assinale a afirmação incorreta: A) O pronome eles, que se repete no primeiro parágrafo, refere-se a um termo explicitado no segundo parágrafo. B) O pronome eles, do segundo parágrafo, refere-se a um termo explicitado no início desse mesmo parágrafo. C) O pronome esse está adequadamente empregado, uma vez que faz referência a algo já citado no texto. D) Em suas quatro primeiras ocorrências, a palavra que funciona como pronome relativo. E) Em ―O que não se sabia [...]‖, o o equivale a aquilo e o que funciona como pronome relativo. TEXTO para as questões 10 e 11 PARA ONDE VOCÊS ACHAM QUE A HUMANIDADE ESTÁ INDO? A FRENTE É PRA LÁ! PARA A FRENTE, É CLA... LÁ NÃO É FRENTE! A TUA FRENTE NÃO É A MINHA FRENTE! MAS É A MINHA FRENTE! NÃO! ESTOU COMEÇANDO A ENTENDER POR QUE É TÃO DIFÍCIL A HUMANIDADE IR PARA A FRENTE LAVADO, Joaquín Salvador (QUINO). Toda Mafalda. São Paulo: Marfins Fontes, 1995. p. 31. QUESTÃO 10: Em face da fala de Mafalda e da reação de seus interlocutores o texto evidencia A) B) C) D) E) a paz e o equilíbrio da humanidade como algo impossível de ser conquistado. o relativismo ideológico, impedindo o entendimento entre os homens. a falta de solidariedade, tornando o mundo cada vez mais violento. a disputa pelo poder, agravando o fosso social. as tensões cotidianas, gerando alienação. QUESTÃO 11: Volte à tirinha de Quino, analise as assertivas abaixo e assinale a resposta adequada: I. O pronome relativo ―onde‖ refere-se a lugar. II. No último quadrinho, ―minha‖ é pronome possessivo. 7 III. A forma verbal ―Estou começando a entender...‖ poderia ser substituída sem alterar o sentido por: ―Eu entenderia...‖ IV. O pronome ―tua‖, no 4º quadrinho, foi empregado incorretamente. A) B) C) D) E) As quatro afirmações estão corretas. As quatro afirmações estão erradas. Somente a III está errada. Somente a II está correta. Somente III e IV estão erradas. TEXTO para as questões 12 e 13 (PUC-RS) GRAÇAS A DEUS, CHEGOU A PRIMAVERA! GRAÇAS A DEUS, CHEGUEI À PRIMAVERA! E EU DIZENDO TRIVIALIDADES! QUINO. Mafalda 6. São Paulo: Martins Fonte, 2002, p. 37. QUESTÃO 12: I. A tira de Quino constitui uma narrativa porque é marcada pela presença de um narrador. II. Entre o segundo e o terceiro quadrinho há uma relação de causa-consequência. III. A ação se desenvolve a partir do confronto entre os pontos de vista das personagens. IV. Há uma transformação que se opera no interior da personagem principal. Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas apenas: A) B) C) D) E) I e II. I e IV. II e III. I, III e IV. II, III e IV. QUESTÃO 13: I. No primeiro quadrinho, o verbo ―chegar‖ está empregado no sentido de ―ter início‖ e não exige complemento. II. No segundo quadrinho, o verbo ―chegar‖ significa ―atingir‖ e exige um complemento introduzido por preposição. III. No terceiro quadrinho, o verbo ―cheguei‖ está no pretérito perfeito do indicativo. Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas: A) B) C) D) E) I e II, apenas. I e III apenas. III apenas. I apenas. I, II, III. 8 QUESTÃO 14: (ENEM) Observe que na sentença ―O administrador tomou a decisão‖, a expressão ―tomar a decisão‖ equivale, quanto ao significado, ao verbo decidir. Na sentença ―O administrador tomou a cerveja‖, no entanto, não há um verbo que equivalha a tomar cerveja. Em que alternativa abaixo não é possível substituir por um verbo a expressão destacada? A) B) C) D) E) O secretário deu o aviso aos estudantes. Indo a Manaus, precisamos fazer visitas aos nossos tios. É preciso levar em consideração os argumentos. O sequestrador faz negociações com os parentes da vítima. O professor de matemática deu o recado ao diretor. (PUC-RS) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 A velocidade é uma mania contemporânea. Achamos que essa urgência toda achatou nossa qualidade de vida, quando na verdade a pressa propriamente dita faz parte da busca angustiada pela tal qualidade de vida. Quando, por exemplo, uma criança pequena fica agitada e irritadiça, exigindo ser levada de cá para lá, que lhe alcancem inúmeros objetos que ela em seguida joga ao chão, consideramos que ela está com sono, buscando nesses gestos alívio para um mal-estar difuso, e a tranquilizamos para que durma. Quando um adulto muda constantemente de carro, namorado, profissão, estilo, mostrando-se entediado ou insatisfeito com tudo que planeja ou conquista, consideramos que ele está exercendo sua liberdade de escolha. É bom poder mudar de ideia na vida, mas a urgência das trocas pode estar denunciando que, como a criança chorosa, estamos nos sentindo desamparados, esperando que um objeto ou uma posição social possam garantir bem-estar, certezas e aconchego. Talvez dure pouco exatamente porque somos mutantes quanto a quem somos e ao que queremos. Não nos sentimos inseguros porque a velocidade desestabiliza as coisas, pelo contrário: o culto à rapidez resulta da ansiedade de nossa busca por respostas e alívio. (Adaptação de crônica da psicanalista Diana Corso, publicada no jornal Zero Hora.) Instrução: Para responder à questão 15 considere as afirmativas que as antecedem. I. A palavra ―achatou‖ (linha 02) está empregada no sentido literal e significa ―reduziu‖. II. Ficar ―irritadiça‖ (linha 04) é o mesmo que ―ficar irritada‖. III. ―Um mal-estar difuso‖ (linha 07) é um mal-estar generalizado e não circunscrito. IV. A palavra ―mutantes‖ (linha 15) é utilizada para caracterizar nosso estado de constante insatisfação. QUESTÃO 15: Pela análise das afirmativas, conclui-se que estão corretas apenas: A) B) C) D) E) I e II. I e III. II e IV. III e IV. II, III e IV. 9 LITERATURA: Questões de 16 a 30 QUESTÃO 16: (FTC) 5 República! ... Vôo ousado Do homem feito condor! Raio de aurora inda oculta Que beija a fronte ao Tabor! Deus! Por qu’enquanto que o monte Bebe a luz desse horizonte, Deixas vagar tanta fronte, No vale envolto em negror?!... ALVES, Castro. In: IVO, Pedro (Org.). Poesias completas de Castro Alves. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. p. 66-7. Expressa o desejo do sujeito poético A) B) C) D) E) o a o o o sonho de liberdade. incredulidade cristã. desejo de evasão. saudosismo. ufanismo. TEXTO: Questões 17 e 18 (FAZAG) 5 10 15 20 Sabes quem foi Ahasverus?... — o precito, O mísero Judeu, que tinha escrito Na fronte o selo atroz! Eterno viajor de eterna senda... Espantado a fugir de tenda em tenda, Fugindo embalde à vingadora voz! Misérrimo! Correu o mundo inteiro, E no mundo tão grande... o forasteiro Não teve onde... pousar. Co’a mão vazia — viu a terra cheia. O deserto negou-lhe — o grão de areia, A gota d’água — rejeitou-lhe o mar. .............................................................. O Gênio é como Ahasverus... solitário A marchar, a marchar no itinerário Sem termo do existir. Invejado! a invejar os invejosos. Vendo a sombra dos álamos frondosos... E sempre a caminhar.., sempre a seguir... Pede u’a mão de amigo — dão-lhe palmas: Pede um beijo de amor — e as outras almas Fogem pasmas de si. E o mísero de glória em glória corre... Mas quando a terra diz: - ―Ele não morre‖ Responde o desgraçado: - ―Eu não vivi!...‖ ALVES, Castro. Melhores poesias. Organização de Célia A. N. Passoni. 1. ed. São Paulo: Núcleo, 1996. p. 33-5. (Coleção Núcleo de Poesia Comentada) 10 QUESTÃO 17: O texto apresenta A) B) C) D) E) a a o a o denúncia contra a miséria social. defesa de um ideal de liberdade no plano individual. sentimento de orgulho em face da realidade nacional. contestação ao processo de escravização de um povo. enfoque do indivíduo como um ser deslocado e que sofre desajustes no mundo circundante. QUESTÃO 18: É uma característica romântica comprovável no texto A) B) C) D) E) a a a o a idealização do herói. valorização da natureza. desilusão em face da vida. escapismo através da morte. exacerbação do sentimento amoroso. TEXTO: Questões 19 e 20 (UEFS) 5 10 Infante e velho! Princípio e fim da vida! — Um entra neste mundo, outro sai dele, Gozando ambos da aurora; — um sobre a terra, E o outro lá nos céus. — O Deus, que é grande, Do pobre velho compensando as dores, O chama para si; o Deus clemente Sobre a inocência de contínuo vela. Amei do velho o majestoso aspecto, Amei o infante que no tem segredos, Nem cobre o coração co’os folhos d’alma. Amei as doces vozes da inocência, A ríspida franqueza amei do velho, E as rígidas verdades mal sabidas, Só por lábios senis pronunciadas. DIAS, Gonçalves. Quadras da minha vida: recordação e desejo. Antologia. São Paulo: MeIhoramntos, s.d. p. 75. QUESTÃO 19: O sujeito poético A) B) C) D) E) considera sem utilidade a sabedoria do velho. deseja eternizar em sua obra a pureza da criança. teme a velhice, encarando-a como prenúncio da morte. vê com ceticismo a vida em virtude da fugacidade das coisas. valoriza as pontas da vida ao evidenciá-las, em seus aspectos característicos, de forma positiva. QUESTÃO 20: Os versos ―Amei as doces vozes da inocência / A ríspida franqueza amei do velho‖ (v. 1112) apresentam A) B) C) D) E) um conflito de ordem existencial. o viver e o morrer como indissociáveis. uma imagem sinestésica tradutora da infância. uma contradição no que se refere à trajetória do homem. a experiência humana dimensionada de forma hiperbólica. 11 QUESTÃO 21: (FAMEC) Seus olhos tão meigos, tão belos, tão puros, Assim é que são; Às vezes luzindo, serenos, tranquilos, Às vezes vulcão ! 5 Às vezes, oh ! sim, derramam tao fraco, Tão frouxo brilhar, Que a mim me parece que o ar lhes falece, E os olhos tão meigos, que o pranto umedece Me fazem chorar. 10 Assim lindo infante, que dorme tranquilo, Desperta a chorar; E mudo e sisudo, cismando mil coisas, Não pensa — a pensar. DIAS, Gonçalves. Poesia. 4. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1967. p. 22. É um traço romântico comprovável no texto a A) B) C) D) E) idealização da natureza. nostalgia da felicidade vivida. exacerbação do sentimento amoroso. atitude escapista em face da realidade presente. desilusão melancólica decorrente da ausência de reciprocidade no amor. TEXTO: Questões 22 e 23 (UEFS) Saudades Foi por ti que num sonho de ventura A flor da mocidade consumi, E às primaveras digo adeus tão cedo E na idade do amor envelheci! 5 10 Vinte anos! derramei-os gota a gota Num abismo de dor e esquecimento... De fogosas visões nutri meu peito... Vinte anos! ... não vivi um só momento! Contudo no passado uma esperança Tanto amor e ventura prometia, E uma virgem tão doce, tão divina Nos sonhos junto a mim adormecia!... ....................................................... AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. São Paulo: FTD, 1994. p. 96. (Coleção Grandes Leituras) QUESTÃO 22: No texto, o sujeito poético A) B) C) D) E) valoriza o amor no plano físico. busca resgatar a felicidade vivida no passado. defende a morte como solução para os conflitos existenciais. mostra-se consciente de que sua existência é sinônimo de perda. lamenta a indiferença da amada — no passado e no presente — a seu apelo amoroso. 12 QUESTÃO 23: Há uma dimensão hiperbólica da realidade no fragmento A) B) C) D) E) ―A flor da mocidade consumi‖ (v. 2). ―E às primaveras digo adeus tão cedo‖ (v. 3). ―Num abismo de dor e esquecimento...‖ (v. 6). ―Tanto amor e ventura prometia‖ (v. 10). ―E uma virgem tão doce, tão divina‖ (v. 11). QUESTÃO 24: (UNICENTRO) 5 10 15 — Vai, e torna com o vinho de Tupã. Quando Iracema foi de volta, já o Pajé não estava na cabana; tirou a virgem do seio o vaso que ali trazia oculto sob a carioba de algodão entretecida de penas. Martim lho arrebatou das mãos, e libou as gotas do verde e amargo licor. Agora podia viver com Iracema, e colher em seus lábios o beijo, que ali viçava entre sorrisos, como o fruto na corola da flor. Podia amá-la, e sugar desse amor o mel e o perfume, sem deixar veneno no seio da virgem. O gozo era vida, pois o sentia mais forte e intenso; o mal era sonho e ilusão, que da virgem não possuía senão a imagem. Iracema afastara-se opressa e suspirosa. Abriram-se os braços do guerreiro adormecido e seus lábios; o nome da virgem ressoou docemente. A juruti, que divaga pela floresta, ouve o terno arrulho do companheiro; bate as asas, e voa a conchegar-se ao tépido ninho. Assim a virgem do sertão aninhou-se nos braços do guerreiro. ALENCAR, José de. Iracema. 5. ed. São Paulo: Ática, 1975, p. 46. Considerando-se o fragmento transcrito e a obra como um todo, pode-se afirmar: A) Alencar denuncia, na obra, a dominação da cultura europeia sobre a cultura indígena. B) A natureza, embora idealizada, apresenta-se como um estereótipo, seguindo um modelo convencionado. C) A relação carnal de lracema com Martim é remetida para o nível do inconsciente a fim de não macular a imagem do colonizador, visto como cordial e honrado. D) As personagens caracterizam-se pelo equilíbrio da razão com a emoção e pela densidade psicológica. E) O ato da heroína de transgredir a lei de Tupã permite enquadrar a obra na última fase do Romantismo, em que a literatura exerce função social. QUESTÃO 25: (CASTRO ALVES) 5 10 Uma vez o cristão ouviu dentro em sua alma o soluço de Iracema: seus olhos buscaram em torno e não a viram. A filha de Araquém estava além, entre as verdes moitas de ubaia, sentada na relva. O pranto desfiava de seu belo semblante; e as gotas que rolavam a uma e uma caíam sobre o regaço, onde já palpitava e crescia o filho do amor. Assim caem as folhas da árvore viçosa antes que amadureça o fruto. — O que espreme as lágrimas do coração de Iracema? — Chora o cajueiro quando fica tronco seco e triste. Iracema perdeu sua felicidade, depois que te separaste dela. 13 15 20 — Não estou eu junto de ti? — Teu corpo está aqui; mas tua alma voa à terra de teus pais e busca a virgem branca, que te espera. Martim doeu-se. Os grandes olhos negros que a indiana pousara nele o tinham ferido no íntimo. — O guerreiro branco é teu esposo; ele te pertence. Sorriu em sua tristeza a formosa tabajara: — Quanto tempo há que retiraste de Iracema teu espírito? Dantes, teu passo te guiava para as frescas serras e alegres tabuleiros: teu pé gostava de pisar a terra da felicidade, e seguir o rasto da esposa. Agora só buscas as praias ardentes, porque o mar que lá murmura vem dos campos em que nasceste; e o morro das areias, porque do alto se avista a igara que passa. ALENCAR, José de. Iracema. São Paulo: Ática, 1972. p. 71. O relacionamento do cristão com Iracema traduz A) B) C) D) E) um sentimento amoroso pleno, unindo os amantes. um homem insensível aos apelos amorosos da mulher. uma mulher consciente do distanciamento amoroso do homem. a vassalagem amorosa do homem em relação à mulher. o sofrimento dos amantes em face de uma separação inevitável. QUESTÃO 26: (UNIDERP) 5 10 15 20 25 Enquanto Peri, preocupado por essas ideias, enlevava-se ainda uma vez em contemplar mesmo de longe a figura de Cecília, a índia de pé, defronte dele, olhava-o com um sentimento de prazer misturado de surpresa e curiosidade. Comparava suas formas esbeltas e delicadas com o corpo selvagem de seus companheiros; a expressão inteligente de sua fisionomia com o aspecto embrutecido dos Aimorés; para ela, Peri era um homem superior e excitavalhe profunda admiração. Foi só quando Cecília e D. Antônio de Mariz desapareceram da esplanada, que Peri, lançando ao redor um olhar para ver se a sua morte ainda se demoraria muito, descobriu a índia perto dele. Voltou o rosto e continuou a pensar em sua senhora e a rever a sua imagem; debalde a menina selvagem lhe apresentava um lindo fruto, um alimento, um vinho saboroso; ele não lhe dava atenção. A índia tornou-se triste por causa dessa obstinação com que o prisioneiro recusava que lhe oferecia e achegando-se levantou a cabeça pensativa de Peri. Havia nos olhos da menina tanto fogo, tanta lubricidade no seu sorriso; as ondulações mórbidas do seu corpo traíam tantos desejos e tanta voluptuosidade, que o prisioneiro compreendeu imediatamente qual era a missão dessa enviada da morte, dessa esposa do túmulo, destinada a embelezar os últimos momentos da vida! O índio fechou os olhos e pensou em sua senhora. Elevando-se até Cecília, seu pensamento desprendia-se do invólucro terrestre e adejava numa atmosfera pura e isenta da fascinação dos sentidos que escraviza o homem. ALENCAR, José de. O guarani. 23. ed. São Paulo: Ática, 1999. p. 224-5. (Série Bom Livro) No texto e na obra, A) o índio Peri é caracterizado através de atributos autênticos típicos de um povo. B) a atitude de Peri em face da indígena traduz desespero e temor do herOi em relação à morte. 14 C) os enfoques dados às personagens femininas assemelham-se no tocante ao papel de cada uma na relação amorosa. D) o relacionamento do índio com a jovem branca é expresso através da sublimação dos sentimentos. E) a narrativa sugere a ascensão do elemento indígena sobre o colonizador, o que atende à intenção nacionalista do romance. TEXTO: Questões 27 e 28 (UNIDERP) 5 10 15 20 25 Aurélia tomou o braço do marido, e afastou-se lentamente ao longo da alameda: — Por que me chama senhóra? perguntou ela fazendo soar o ó com a voz cheia. — Defeito de pronúncia! — Mas às outras diz senhôra. Tenho notado; ainda esta noite. — Essa é, creio eu, a verdadeira pronúncia da palavra; mas nós, os brasileiros, para distinguir da fórmula cortês, a relação de império e domínio, usamos da variante que soa mais forte, e com certa vibração metálica. O súdito diz à soberana, como o servo à sua dona, senhóra. Eu talvez não reflita e confunda. — Quer isso dizer que o senhor considera-se meu escravo? perguntou Aurélia fitando Seixas. (...) — O que lhe disse não é uma banalidade, mas uma convicção profunda, uma coisa séria, a mais séria de minha vida; breve há de reconhecê-lo. Não empreguei a palavra escravo no sentido da domesticidade; seria soberanamente ridículo. Mas a senhora deve saber que o casamento começou por ser a compra da mulher pelo homem; e ainda neste século se usava em Inglaterra, como símbolo do divórcio, levar a repudiada ao mercado e vendê-la ao martelo. Também não ignora que no Oriente há escravas que vivem em suntuosos palácios, tratadas como rainhas. — As sultanas? — Ora, esse poder ou esse luxo que o homem se arrogou, por que não o terá a mulher deste século e desta sociedade, desde que lhe cresce nas mãos o ouro que é afinal o grande legislador, como o sumo pontífice? ALENCAR, José de. Senhora; perfil de mulher. 2. ed. São Paulo: FTD, 1993. p. 202-3. (Coleção Grandes Leituras) QUESTÃO 27: O texto, inserido na obra, permite afirmar que o tratamento dado por Seixas a Aurélia A) B) C) D) E) atende às convenções sociais da sociedade. expressa uma atitude de vassalagem amorosa. revela uma relação matrimonial marcada pela indiferença mútua. evidencia a relação homem x mulher numa sociedade patriarcal. denuncia um relacionamento em que o elemento masculino se sente subjugado pelo feminino. QUESTÃO 28: No texto, ―o ouro‖ (l. 26) conota a A) B) C) D) E) soberania para tomar decisões. ostentação da suntuosidade. felicidade duradoura. ascensão espiritual. beleza feminina. 15 QUESTÃO 29: (Fac. da Cidade) Aconteceu uma noite cair a conversa em assunto de literatura nacional. Fato raro. Entre nós há moda para tudo nos salões, menos para as letras pátrias, que ficam à porta, ou quando muito vão para o fumatório servir de tema a dois ou três incorrigíveis. Nesse dia fez-se uma exceção. Alguém, que tinha a prurir-lhe nos lábios a condenação dogmática de um livro que lera recentemente, apesar de publicado desde muito, aproveitou o momento para essa execução literária. — Já ler a Diva? Respondeu um silêncio cheio de surpresa. Ninguém tinha notícia do livro, nem supunham que valesse a pena de gastar o tempo com essas coisas. — É um tipo fantástico, impossível! — sentenciou o crítico. Acrescentou ele ainda algumas coisas acerca do romance, cujo estilo censurou de incorreto, cheio de galicismos, e crivado de erros de gramática. O desenlace especialmente provocou acres censuras. A crítica, por maior que seja a sua malignidade, produz sempre um efeito útil que é de aguçar a curiosidade, O mais rigoroso censor malgrado seu presta homenagem ao autor, e o recomenda. ALENCAR, José de. Senhora. 3. ed. São Paulo: Scipione, 1994. p. 145-146. De acordo com o narrador, A) B) C) D) E) alguns livros, por apresentarem incorreções na linguagem, merecem censuras. o exercício da crítica, mesmo a depreciativa, contribui para a divulgação da obra. os livros de publicação recente não contam com a aprovação dos leitores. a literatura nacional é tema bastante discutido por aqueles que a lêem. o trabalho do crítico, ao avaliar uma obra, é de pouca importância. QUESTÃO 30: (UNEB) I. Teus olhos são negros, negros, Como as noites sem luar... São ardentes, são profundos, Como o negrume do mar; [...] Teu sorriso é uma aurora Que o horizonte enrubesceu, — Rosa aberta com o biquinho das aves rubras do céu; [...] Teu seio é vaga dourada Ao tíbio clarão da lua, Que, ao murmúrio das volúpias, Arqueja, palpita nua. ALVES, Castro. Gondoleiro do amor. Espumas flutuantes e outros poemas. São Paulo: Ática, 1998. p. 66-67. II. Depois de mais algumas palavras trocadas entre os dois, D. Maria chamou por sua sobrinha, e esta apareceu. Leonardo lançou-lhe os olhos, e a custo conteve o riso. Era a sobrinha de D. Maria já muito desenvolvida, porém que, tendo perdido as graças de menina, ainda não tinha adquirido a beleza de moça: era alta, magra, pálida: andava com o queixo enterrado no peito, trazia as pálpebras sempre baixas e olhava a furto; tinha os braços finos e compridos; o cabelo, cortado, dava-lhe apenas até o pescoço, e como andava mal penteada e trazia a cabeça sempre baixa, uma grande porção lhe caía sobre a testa e olhos como uma viseira. Trajava nesse dia um vestido de chita roxa muito comprido, quase sem roda, e de cintura muito curta; tinha ao pescoço um lenço encarnado de Alcobaça. Por mais que o compadre a questionasse, apenas murmurou algumas frases ininteligíveis com voz rouca e sumida. Mal a deixaram livre, desapareceu sem olhar para ninguém. Vendo-a ir-se, Leonardo tornou a rir-se interiormente. ALMEIDA, Manoel Antônio de. Memórias de um sargento de milícias. 2. ed, São Paulo: FTD, 1993. p. 75. (Coleção Grandes Leituras). 16 Comparando-se os textos I e II, pode-se afirmar: A) Em ambos, a figura feminina é enfocada sob uma perspectiva idealizadora. B) Tanto em um quanto no outro, a beleza feminina é ressaltada através de comparações com elementos da natureza. C) Em I, a mulher é envolta numa atmosfera de melancolia e desalento e, em II, a figura feminina é vista como altiva e harmoniosa. D) Em I, o sentimento amoroso é sublimado e, em II, é encarado como algo vulgar, que faz parte das trivialidades da vida. E) Em I, a mulher é portadora de uma beleza exuberante e sensualizada e, em II, o elemento feminino é desprovido de atributos sedutores. 17 INGLÊS: Questões de 31 a 36 TEXT: ST. ANDREWS, Scotland - Outside the St. Andrews Golf Hotel overlooking the sweep of the seashore, Randolph McGregor, a piper in his tartan kilt, squeezed a skirl from his bagpipes to welcome guests in the traditional way of Scotland. A little way off, on the same street, Kelly Grant stood on the steps in front of another hotel to perform a new ritual — the lighting of a cigarette on a chilly sidewalk because smoking is outlawed within. "We've been honeymooning in Europe for five weeks," said Ms. Grant, a 34-year-old real-estate agent from Edmonton, Alberta, as her nonsmoking husband, Thomas Williams, sat cozily inside. "We have been to England, Spain, Gibraltar, Munich, the Oktoberfest, Venice, Rome, Paris, back to England. And this is the first place I have had to smoke outside." (Alan Cowell in The New York Times, October 20, 2006.) Reading compreention Nas questões 31 e 32, assinale a opção cuja tradução não corresponda as palavras dadas, retiradas, respectivamente, do 1° e do 2° parágrafo do texto. QUESTÃO 31: Sentença: A) B) C) D) E) sweep (limpeza) tartan (axadrezado) kilt (conjunto ou estojo de utensílios) squeezed (soprou; emitiu) skirl (som agudo) QUESTÃO 32: Opção: A) B) C) D) E) a little way off (um pouco mais perto) stood on the steps (estava em pé nos degraus) a chilly sidewalk (uma calgada fria) smoking is outlawed (fumar é proibido) within (dentro; do lado de dentro) QUESTÃO 33: A Sra. Kelly Grant cita vários lugares onde esteve em lua de mel. Qual deles não é especificamente uma cidade ou país? A) Saint Andrews. B) Gibraltar. C) Venice. 18 D) Munich. E) Oktoberfest. QUESTÃO 34: Qual dos fragmentos abaixo, retirados do texto, indica ênfase a continuidade de uma ação? A) B) C) D) E) overlooking the sweep of the seashore the lighting of a cigarette smoking is outlawed within We've been honeymooning I have had to smoke outside QUESTÃO 35: According to the text, Randolph McGregor: A) B) C) D) E) smokes a pipe although his job is to overlook the cleaning of St. Andrews seashore. works outside St. Andrews Golf Hotel as a night man who supervises the surroundings. in a traditional Scottish costume plays his bagpipes to welcome visitors. wears tartan kilts and smokes pipes, but only outside St. Andrews Golf Hotel. greets and squeezes guests according to the traditional way of Scotland. QUESTÃO 36: I According to the text: A) B) C) D) E) Kelly Grant and her husband are both smokers. nowadays smoking is not allowed inside hotels in Scotland. there have been new rituals for lighting cigarettes in any Scottish sidewalk. Mr. Williams and Ms. Grant are Canadians on a business trip to many European countries. Ms. Grant, a civil servant in Edmonton, Alberta, is honey mooning in Europe. 19 ESPANHOL: Questões de 37 a 42 TEXTO I: Questões de 37 a 39 5 10 Jamás imaginé que un día yo, así, de golpe, pudiera enamorarme y transformarme en otro hombre. El hecho se produjo hace dos días, durante una reunión de carácter social y desde entonces mi identidad es otra, ya nada tengo que ver con quien fui hasta conocer a la ciudadana Roxana Samantha Pompino, de sexo femenino, nacida el 27-04-69 en la localidad de Los Pomitos, con actual domicilio en calle Teniente Canopla 1243 de esta ciudad, estado civil soltera, de profesión manicura, tez clara, ojos marrones, cabellos castaños, altura 1m. 64, señas particulares destacables y que, indagada al respecto, se declaró interesada en mantener nuevos contactos con quien esto expone. Nunca antes me había ocurrido esto de sentir que también yo soy capaz de poder expresarme, que sé yo, … así, … como un poeta. LAVADO, Joaquín Salvador (Quino). El País Semanal, n. 1. 125, 19 abr. 1998, p. 16. VOCABULARIO: de golpe = de repente El hecho = O fato se produjo = se produziu tez = tez, cútis, superfície da pele señas = senhas, características QUESTÃO 37: A partir de la lectura del texto, se puede decir que el personaje A) B) C) D) E) creía que era capaz de enamorarse de alguien. no se acuerda exactamente cuando conoció a su novia. tiene dificultades para relacionarse con las mujeres. estuvo buscando novia durante mucho tiempo. se siente cambiado después de haberse enamorado. QUESTÃO 38: La alternativa en la que todas las palabras se relacionan con el mismo tema es A) marrones, grises, rojos, tez. B) calle, barrio, avenida, domicilio. 20 C) soltera, viuda, casada, ciudadana. D) manicura, sastre, peluquera, señas. E) cabellos, ojos, cejas, contactos. QUESTÃO 39: La expresión ―desde entonces‖ (l. 3) introduce, en el contexto, la idea de A) B) C) D) E) lugar. tiempo. duda. afirmación. negación. TEXTO II: Questões de 40 a 42 1 2 3 4 ―El matrimonio sólo tiene dos días buenos: el primero y el postrero.‖ ―Casarse una vez no es cordura; casarse dos es locura.‖ DOVAL, Gregorio. Refranero Temático español. Barcelona: Círculo de Lectores, 1997. VOCABULARIO: postrero = último cordura = prudência QUESTÃO 40: Se puede afirmar que estos refranes A) B) C) D) E) defienden la idea del matrimonio. aconsejan que todos deben casarse. están en contra del casamiento. recriminan a los que no quieren casarse. desaconsejan sólo el segundo matrimonio. QUESTÃO 41: Sobre el texto, es correcto decir: A) B) C) D) E) La palabra ―sólo‖ (l. 1) es sinónimo de solo. El vocablo ―tiene‖ (l. 1) se clasifica como verbo irregular. El plural de ―vez‖ (l. 3) es vezes. El término ―cordura‖ (l. 3) es sinónimo de locura. La palabra ―dos‖ (l. 3) es un numeral ordinal. QUESTÃO 42: El vocablo ―primero‖ (l. 2) se apocopa en primer cuando el A) B) C) D) E) sustantivo determina el género y número. sustantivo que aparece después tiene género masculino. empleo es de uso facultativo. texto es de carácter literario, pues se usa por exigencias de estilo. sustantivo que sigue es masculino y singular. 21