INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Biologia Celular
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 1º
Código:
EMENTA: Estudo da morfologia e função das diferentes organelas celulares a fim de
conhecer o funcionamento da célula de forma integrada.
OBJETIVOS: Caracterizar a biologia estrutural e funcional de células eucariontes e
procariontes; determinar os métodos de estudo da Biologia Celular como ciência;
relacionar a atividade de organelas a processos metabólicos celulares, determinando sua
importância e correlacionar a Biologia Celular com os processos fisiológicos e
bioquímicos.
CONTEÚDO:
Célula: unidade e diversidade
Introdução à célula: histórico dos estudos sobre células; origem e evolução dos tipos
celulares;
Variedades de Células: procariontes e eucariontes, célula animal e vegetal (de diferentes
tecidos), células de fungos;
Gênese das organelas (autobiogênese e endossimbiose).
Noções de Química Celular
Água e sais minerais;
Biomoléculas (glicídios, lipídios, proteínas, ácidos nucléicos e vitaminas): ênfase nos
monômeros e na localização e nas funções principais na célula.
Intercâmbio Celular – Membrana Celulares
Histórico da evolução dos modelos de estrutura da membrana plasmática;
Membranas Celulares - estrutura e função resumidas: compartimentação,
reconhecimento celular, sinalização e transporte, especializações;
Elementos acessórios: Glicocálix (em células animais), Parede Celular (vegetal e
bacteriana);
Matriz extracelular e comunicações físicas - relação com tecidos animais;
Transporte através da membrana (difusão simples e facilitada, osmose, transporte ativo,
endocitose e exocitose).
Estrutura e Compartimentos Celulares
Endossomos, Lisossomos; Retículo Endoplasmático Rugoso e Liso; Complexo de Golgi
e Vesículas de Transporte; Peroxissomos; e Vacúolos;
Mitocôndrias (respiração celular) e Plastídeos (fotossíntese e armazenamento).
Reprodução celular
Núcleo; Cromatina; Cromossomo.
Mitose e Meiose; Ciclo Celular; Apoptose.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBERTS e cols. Fundamentos da Biologia Celular. 3ª ed, Porto Alegre: Artmed,
2011.
JUNQUEIRA, L.C.U.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 9ª ed, Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
BIBLIOGRAFIA ADICIONAL
DE ROBERTIS, E.D.P ; DE ROBERTIS, E.M.F.- Bases da Biologia Celular e
Molecular. 4ª ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
ALBERTS, B. e cols. - Biologia Molecular da Célula. 5ª ed, Porto Alegre, Artmed,
2010.
CARVALHO, H.F.; RECCO-PIMENTEL, S. A célula. 2ª ed, São Paulo, Manole, 2007.
NORMAN, R.I; LODWICK, D. Biologia Celular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: Disciplina: Biossegurança
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 1º
Código:
EMENTA: Bases conceituais da biossegurança; bioética e biossegurança; conceito de
risco; classes de risco; avaliação de riscos; simbologia aplicada; boas práticas de
biossegurança; riscos ambientais (físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e
acidentes); níveis de biossegurança; mapa de risco; risco ocupacional de transmissão
aérea e perfuro cortantes; PGRSS, EPI, EPC; estudos de casos e legislação aplicada.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS: Conhecer e aprender a identificar os
fatores de risco do meio ambiente na comunidade e no ambiente industrial sob a crítica
da biossegurança; enfatizar a importância da biossegurança; abordar os principais
aspectos sobre biossegurança, principalmente no âmbito industrial; identificar os riscos
ambientais; elaborar mapa de risco; conhecer os riscos ocupacionais; conhecer os
equipamentos de proteção individual e coletiva.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Definição, aplicações, Simbologia aplicada, rotulagem;
2. Boas Práticas de Biossegurança;
3. Riscos ambientais (físicos, químicos, acidentes, ergonômicos, e biológicos);
4. Mapa de risco;
5. Níveis de Biossegurança;
6. Uso de EPIs e EPCs;
7. Risco Ocupacional (introdução, transmissão aérea, acidentes com materiais
perfuro-cortantes);
8. Conscientização da utilização correta de práticas biosseguras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HIRATA, M & MANCINI FILHO, J. Manual de Biossegurança. São Paulo, Manole,
2002
SCHNEIDER, V. Manual de Gerenciamento de RRSS. São Paulo, CLR, Balieiro,
2001
MASTROENI, M. Biossegurança: aplicada a laboratórios e serviços de saúde. 2º ed,
São Paulo, Atheneu, 2006
REICHMANN, E. Gestão e Avaliação de Risco em Saúde Ambiental, São Paulo,
BRILHANTE, 2000
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: Disciplina: Estatística Básica
Aulas/Semana: 2
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 1º
Código:
EMENTA: Estatística descritiva. Interpretação de gráficos e tabelas. Amostras,
representação de dados amostrais e medidas descritivas de uma amostra. Principais
distribuições. Amostragem. Métodos de inferência estatística. Teste de hipóteses.
Correlação.
OBJETIVO GERAL: Aplicar conceitos básicos de estatística que são utilizados nas
áreas de comércio e serviços.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Coletar e processar dados relacionados ao comércio;
construir tabelas e gráficos, permitindo a descrição e entendimento dos fenômenos
estudados, utilizando-se também a noção de aleatoriedade. Essa qualifica o discente a
descrever e interpretar um fenômeno relacionado a atividade de comércio através de
seus dados, fornecendo-lhe, além disso, os conceitos necessários à sua formação
estatística futura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. A Análise Estatística
1.1. Introdução histórica
1.2. Estatística e métodos estatísticos
1.3. Estatística no comércio
1.4. População ou universo estatístico
1.4.1. Amostra
1.4.2. Variáveis
1.5. Números aproximados e arredondamento de dados
1.6. Cálculo de porcentagem
2. Amostragens/Técnicas
2.1. Amostragem casual ou aleatória simples
2.1.1. Tabelas de números aleatórios
2.2. Amostragem proporcional estratificada
2.3. Amostragem estratificada uniforme
2.4. Amostragem sistemática
3. Séries Estatísticas
3.1
Séries estatísticas
3.1.1 Séries temporais, cronológicas, históricas, evolutivas (ou marchas)
3.1.2 Séries geográficas, espaciais, territoriais ou de localização.
3.1.3 Séries específicas ou categóricas
3.2
Séries conjugadas (tabela de dupla entrada)
4. Dados Absolutos e Dados Relativos
4.1. Porcentagem dos dados
5. Gráficos Estatísticos
5.1 Diagramas
5.1.1 Gráfico em linha ou em curva
5.1.2 Gráfico em colunas ou em barras
5.1.3 Gráfico em colunas (barras) múltiplas
5.1.4 Gráfico em setores
5.2 Gráfico polar (ou radar)
5.3 Cartograma
5.4 Pictograma
6. Medidas de Posição Central
6.1. Os centros dos dados
6.2. Médias
6.2.1. Média aritmética simples
6.2.2. Média aritmética ponderada
6.2.3. Média geométrica
6.2.4. Média harmônica
6.3. Mediana
6.4. Moda
7. Medidas de Dispersão
7.1. Analisando a dispersão dos dados
7.2. Amplitude total
7.3. Desvio médio absoluto
7.4. Variância
7.5. Desvio padrão
7.5.1. Desvio padrão e variância amostrais
7.5.2. Fórmula simplificada do desvio padrão
7.5.3. Medidas de dispersão para dados agrupados
7.5.4. Medidas de dispersão para dados agrupados em classes de freqüência
7.5.5. Significado do desvio padrão
7.5.6. Coeficiente de variação
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DOWNING, Douglas; JEFFREY, Clark. ESTATÍSTICA APLICADA: SÉRIE
ESSENCIAL. São Paulo. Saraiva.
SMAILES, Joanne. ESTATÍSTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO COM
EXCEL. São Paulo. Atlas.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
STEVERSON, Willian J. ESTATÍSTICA APLICADA A ADMINISTRAÇÃO. São
Paulo. Harbra.
BRUNI, Adriano Leal. ESTATÍSTICA APLICADA A GESTÃO EMPRESARIAL. São
Paulo. Atlas
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Química Geral e Analítica
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 1º
Código:
EMENTA: Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação
periódica dos elementos químicos, ligações químicas, funções químicas, estudos das
soluções, preparo de soluções, titulação e padronização de soluções.
OBJETIVOS
GERAIS:
Conhecer as noções básicas de química aplicadas à área de Biotecnologia.
ESPECÍFICOS:
Formar profissionais que conheçam condutas em laboratório, que sejam capazes de
diferenciar as vidrarias e equipamentos de laboratório. Formar profissionais capazes de
aprender métodos e técnicas de preparo das soluções, que efetuem cálculos de
procedimentos analíticos e que utilizem conceitos básicos de química no processamento
de alimentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
 Normas e técnicas de segurança em laboratórios;
 Nome e utilidade de materiais e equipamentos de laboratório;
 Estudo da classificação periódica dos elementos químicos: organização e
propriedades;
 Ligações químicas: iônica, covalente, metálica e intermolecular;
 Estudo dos ácidos, bases, sais e óxidos inorgânicos: nomenclatura, formulação e
propriedades;
 Estudo das soluções: tipos de concentrações, diluição e misturas de soluções;
 Preparo e padronização de soluções com concentrações diferentes utilizando
titulação
METODOLOGIA
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação
dos alunos e ao raciocínio crítico.
Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:
1. Normas e técnicas de segurança em laboratório;
2. Nome de vidrarias e equipamentos;
3. Estudo prático dos ácidos, bases, sais e óxidos inorgânicos;
4. Preparação e padronização de soluções.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FELTRE, R. Química. Vol. 1, 4. ed., São Paulo: Editora Moderna, 1995.
SARDELLA, A; MATEUS, E. Curso de Química. Vol. 1; 21 ed., São Paulo: Editora
Ática, 1995.
KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Jr. Química e Reações Químicas. Vol. 1 e 2. Rio de
Janeiro: LTC, 2002.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: Disciplina: Introdução à Biotecnologia
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 1º
Código:
EMENTA: Definições de conceitos amplo e restrito da biotecnologia. Histórico da
biotecnologia clássica e moderna. Aplicações de processos biotecnológicos. Técnicas
moleculares utilizadas em biotecnologia. Biotecnologia genômica e demais ciências
“ômicas”. Aspectos sociais, morais e éticos da biotecnologia. Biotecnologia no Brasil e
no mundo. Marcos regulatórios brasileiros.
OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao aluno um conhecimento geral de Biotecnologia e
suas aplicações, utilizando o conteúdo como base para a construção do seu perfil
profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Compreender como evoluiu o conhecimento sobre
processos biotecnológicos, passando tanto pelo histórico da biotecnologia e chegando às
atuais técnicas utilizadas em biotecnologia. Estudar o mercado biotecnológico brasileiro
e mundial, bem como as implicações dos avanços na área no que tange às implicações
sociais, morais e culturais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Definições de biotecnologia.
 Definições e conceitos de biotecnologia;
 Interdisciplinaridade em biotecnologia;
 Divisões da biotecnologia.
2. Histórico da biotecnologia.
 Biotecnologia antiga, clássica e moderna;
 Histórico da biotecnologia: de Robert Hooke à nanotecnologia
3. Aplicações de processos biotecnológicos.
 Medicina e saúde;
 Agropecuária;
 Meio ambiente;
 Nutrição;
 Indústria química;
 Indústria alimentícia.
4. Técnicas moleculares em biotecnologia.
 Técnicas moleculares utilizadas em genômica: eletroforese em gel de agarose,
PCR, RT-PCR, qPCR, RFLP, AFLP, sequenciamento de genomas, microarray.
 Técnicas moleculares utilizadas em proteômica: eletroforese SDS-PAGE,
espectrofotometria, espectrofluorimetria, técnicas de obtenção de estrutura de
proteínas, espectrometria de massa.
5. Genômica e demais ciências “ômicas”.
 Genômica;
 Transcriptômica;
 Proteômica;
 Metabolômica;
 Lipidômica;
 CHOmica.
6. Aspectos sociais, morais e éticos de biotecnologia.
7. Biotecnologia no Brasil e no mundo.
 Agência Brasileira de Desenvolvimento Intelectual – ABDI;
 Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE;
 Iniciativa Nacional de Inovação em Biotecnologia – INI-Biotecnologia;
 Financiamento, recursos humanos e gargalos de desenvolvimento.
 Oportunidades em biotecnologia.
 Comparação com iniciativas em países como EUA, Alemanha, China e Índia;
8. Marcos regulatórios brasileiros.
 Decreto Legislativo nº 2, de 03/02/1994;
 Resolução nº 196, de 10/10/1996;
 Lei nº 9279, de 14/05/1996;
 Lei nº 9456, de 25/04/1997;
 Lei nº 9782, de 26/01/1999;
 Lei nº 9985, de 18/07/2000;
 MP nº 2186-16, de 23/08/2001;
 Lei nº 10332, de 19/12/2001;
 Decreto legislativo nº 908, de 21/11/2003;
 Lei nº 11105, de 24/03/2005;
 Decreto de lei nº 5705, de 16/02/2006;
 Decreto nº 6041, de 08/02/2007;
 Lei nº 11460, de 21/03/2007;
 Lei nº 11794, de 08/10/2008;
 Lei nº 11972, de 06/07/2009;
 Decreto nº 6925, de 06/08/2009.
METODOLOGIA
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação
dos alunos e ao raciocínio crítico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de
Viçosa, 2003.
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. Viçosa, MG: Ed. Folha de
Viçosa, 2004.
BORÉM, A.; CARNEIRO, M. L. Glossário de biotecnologia. Viçosa, MG: Ed. Folha
de Viçosa, 2005.
BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Blucher,
2008. 254 p.
SERAFINI, L. A.; BARROS, N. M.; AZEVEDO, J. L. Biotecnologia na agricultura e
na agroindústria. Guaíba, RS: Agropecuária, 2001. 463 p.
DEL NERO, P. A. Biotecnologia: análise crítica do marco jurídico regulatório. São
Paulo: R. dos Tribunais, 2008. 349 p.
ALBERTS, B. Fundamentos da biologia celular. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011,
843 p.
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica 5. ed.
São Paulo: Sarvier, 2011. 1273 p.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Prática: 40 h/a
Disciplina: Instrumentação, Controle e Assepsia Teórica: 20 h/a
de Bioprocessos
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 1º
Código:
EMENTA: Organização geral de um laboratório de biotecnologia. Correta utilização de
vidrarias: mensuração de volumes, preparação de soluções. Técnicas de pesagem e
pipetagem. Rotulagem de frascos. Limpeza de um laboratório: lavagem de vidrarias,
descarte de produtos, assepsia. Técnicas de esterilização. Purificação de água. Técnicas
básicas de análise: centrifugação, espectrofotometria, microscopia, potenciometria.
Plaqueamento de bactérias e fungos em capela de fluxo laminar. Manutenção de
estoques e compras em laboratórios de biotecnologia.
OBJETIVOS GERAIS: Fornecer ao aluno bases para as boas práticas laboratoriais,
através de uma abordagem teórico-prática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Formar um profissional capaz de minimizar erros nas
condutas laboratoriais, fornecendo bases teórico-práticas para um bom desenho
experimental de práticas em um laboratório de biotecnologia. Fornecer ao aluno
subsídios em princípios básicos de análise de substâncias químicas e/ou manejo de
microrganismos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Organização e utilização de equipamentos e materiais de laboratório.
 Organização de vidrarias e reagentes;
 Mensuração de volumes;
 Preparação de soluções;
 Aquecimento de soluções.
2. Técnicas de pesagem e pipetagem.
3. Rotulagem;
4. Limpeza de laboratório.
 Lavagem de vidrarias;
 Limpeza geral do laboratório;
 Assepsia;
 Descarte de materiais.
5. Técnicas de esterilização.
 Autoclavagem.
6. Purificação de água.
 Água destilada;
 Água deionizada.
7. Técnicas básicas de análise.
 Centrifugação;
 Microscopia;
 Espectrofotometria;
 Potenciometria.
8. Capela de fluxo laminar.
 Plaqueamento de bactérias;
 Plaqueamento de fungos.
9. Compras e manutenção de estoques em laboratório de biotecnologia.
METODOLOGIA
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Aulas práticas abordando
os tópicos do conteúdo programático, uma vez que a disciplina deve focar a formação
profissional do biotecnólogo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. Viçosa, MG: Ed. Folha de
Viçosa, 2004.
BINSFELD, P. C. Biossegurança em biotecnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 2004.
xvi, 367 p.
POLIZELI, M. L. T. M. Manual prático de biologia celular. 2. ed. Ribeirão Preto, SP:
Holos, 2008. 162.
NEDER, R. N. Microbiologia: manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992. 138 p.
BARKER, K. Na Bancada: Manual de iniciação científica em laboratórios de
pesquisa biomédicas. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
HIRATA, M. H; MANCINI FILHO, J. Manual de biossegurança. Ed. Manole, 2012.
MORITA, T.; ASSUMPÇÃO, R. M. V. Manual de Soluções, Reagentes e Solventes.
2º Ed. São Paulo: Editora Blucher. 2007.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Bioquímica aplicada
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 2º
Código:
EMENTA: Água e tampões. Proteínas. Enzimas e conceitos de cinética enzimática.
Carboidratos. Lipídios e membrana plasmática. Ácidos nucléicos. Introdução ao
metabolismo, princípios de bioenergética e termodinâmica. Metabolismo de
carboidratos. Metabolismo de aminoácidos e proteínas. Metabolismo de lipídeos e
ácidos graxos. Ciclo do ácido cítrico. Fosforilação oxidativa e cadeia transportadora de
elétrons. Fotossíntese.
OBJETIVOS GERAIS: Estabelecer os fundamentos de biologia estrutural: relação
estrutura-função. Identificar a estrutura e correlacionar a função dos componentes
moleculares das células e de compostos químicos biologicamente importantes.
OBJETIVOS ESPECIFÍCOS: Compreender as interações moleculares e as reações
bioquímicas encontradas em organismos vivos. Descrever os mecanismos e reações
associadas à fotossíntese.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Água e tampões.
 A molécula de água;
 Polaridade e ligações de hidrogênio;
 pH;
 Propriedades de tampões.
2. Proteínas.
 Composição química;
 Aminoácidos;
 Estruturas primária, secundária e terciária de proteínas;
 Funções das proteínas;
 Desnaturação e agentes desnaturantes de proteínas;
 Noções de purificação de proteínas.
3. Enzimas e conceitos de cinética enzimática.
 Conceitos de catálise;
 Interações enzima-substrato;
 Mecanismos de catálise;
 Sítio ativo e classificação;
 Fatores que afetam a reação enzimática: pH, temperatura, concentração da
enzima e substrato;
 Cofatores, coenzimas, isozimas e alosteria
 Cinética enzimática: equação de Michaelis-Menten, conceito de KM e kcat.
 Inibição enzimática
4. Carboidratos.
 Estrutura química dos carboidratos;
 Classificação geral;
 Funções dos carboidratos;
 Principais carboidratos de reserva animal e vegetal;
 Compostos derivados de carboidratos.
5. Lipídios.
 Conceito e função de lipídeos;
 Estrutura e papel nas membranas biológicas;
 Classificação dos lipídios;
 Introdução às membranas biológicas: estrutura da membrana, fluidez de
membrana;
 Propriedades físico-químicas dos ácidos graxos;
 Lipídios simples e complexos
6. Ácidos nucléicos.
 Estrutura de nucleotídeos;
 DNA e estrutura dos cromossomos;
 Regra de Chargaff;
 A dupla hélice: modelo estrutural de Watson e Crick;
 Fluxo da informação gênica;
 Estrutura e função de RNAs.
8. Introdução ao metabolismo, princípios de bioenergética e termodinâmica.
 Conceito de metabolismo;
 Catabolismo, anabolismo e anfibolismo;
 Descrição geral das vias catabólicas, anabólicas e anfibólicas;
 Interrelações: aspectos da estrutura e função celular;
 Regulação do metabolismo;
 Compostos fosfatados de alta energia;
 Reações acopladas;
 Primeira e segunda leis da termodinâmica.
9. Metabolismo de carboidratos.
 Glicólise;
 Fermentação láctica e alcoólica;
 Descarboxilação do piruvato;
 Regulação, produção de ATP e balanço energético;
 Gliconeogênese;
 Via das pentose-fosfato;
 Metabolismo de glicogênio.
10. Metabolismo de aminoácidos e proteínas.
 Metabolismo geral de proteínas;
 Relação ingestão/excreção de nitrogênio;
 Degradação de aminoácidos;
 Origem metabólica do nitrogênio animal e vegetal;
 Ciclo da uréia e sua relação com o ciclo do ácido cítrico.
11. Metabolismo de lipídeos e ácidos graxos.
 Digestão e transporte de ácidos graxos;
 -oxidação de ácidos graxos;
 Corpos cetônicos.
12. Ciclo do ácido cítrico.
 Produção de Acetil-CoA;
 Reações do ciclo do ácido cítrico;
 Regulação do ciclo do ácido cítrico;
 Localização intracelular do ciclo do ácido cítrico.
13. Fosforilação oxidativa e cadeia transportadora de elétrons.
 Reações de óxi-redução;
 Enzimas e coenzimas envolvidas na cadeia transportadora de elétrons;
 Citocromos e via de transporte de elétrons;
 Síntese de ATP;
 Balanço energético;
 Inibidores e desacopladores da cadeia de transporte de elétrons.
14. Fotossíntese.
 Importância biológica da fotossíntese.
 Ciclo do carbono: respiração e fotossíntese;
 Estrutura do cloroplasto (pigmentos essenciais e acessórios);
 Unidade fotossintética, fotossistemas, fluxo de elétrons e fosforilação;
 Incorporação redutiva de CO2: ciclo de Calvin e via de Hatch-Slack;
 Balanço energético e regulação.
METODOLOGIA:
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação
dos alunos e ao raciocínio crítico.
Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:
1. pH e tampões;
2. Desnaturação de proteínas;
3. Princípios básicos de cinética enzimática;
4. Extração de lipídeos;
5. Isolamento de DNA.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de bioquímica. 5. ed.
São Paulo: Sarvier, 2011. 1273 p.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica básica. 3. ed . Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011. 386 p.
HARLEY, R. A. Bioquímica ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. 520 p.
BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010. 1114 p.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 20 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Parasitologia
Aulas/Semana: 2
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 2º
Código:
EMENTA: Compreende o estudo dos nematelmintos, platelmintos e protozoários
causadores de doença no ser humano; dos principais artrópodes ectoparasitos
causadores e transmissores de doença para o ser humano; das técnicas laboratoriais de
diagnóstico e sua aplicação prática e o estudo das interações endoparasito/ectoparasito e
hospedeiro para compreensão da patogenia e patologia das doenças causadas por eles.
OBJETIVOS: Induzir ao aluno, noções dos conhecimentos parasitológicos, na situação
teórica e prática. Enfocar a epidemiologia dos helmintos e protozoários de importância
médica no Brasil e, baseando nisto, dar suporte ao aluno para que ele possa
compreender as ações patogênicas, sintomatologia, diagnóstico e meios profiláticos
destas parasitoses. Enfocar as principais doenças causadas ou transmitidas pelos
artrópodes (ectoparasitos), bem como as medidas profiláticas e de controle. Enfocar o
uso de técnicas parasitológicas e/ou imunológicas destinadas ao diagnóstico laboratorial
parasitológico das doenças estudadas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Introdução à Parasitologia
I.1. Conceitos básicos, importância, objetivos da Parasitologia.
I.2. Formas de vida: parasitismo, comensalismo, mutualismo, simbiose.
I.3. Ações recíprocas parasito-hospedeiro.
I.4. Regras de nomenclatura zoológica.
I.5. Noções básicas de epidemiologia e profilaxia.
Unidade II: Nematelmintos:
II.1. Caracteres gerais do Phylum Nemathelminthes, sistemática.
II.2. Ascarididae - Ascaris lumbricoides – Ascarías e.
II.3. Ancylostomatidae - Necator americanus - Ancylostoma duodenale Ancilostomíase.
II.4. Strongyloididae - Strongyloides stercoralis - Estrongiloidíase.
II.5. Oxyridae - Enterobius vermicularis - Enterobíase.
II.6. Trichuridae - Trichuris trichiura - Tricuríase;
II.7. Onchocercidae - Wuchereria bancrofti, e outros filarídeos - Filariose.
Unidade III: Platelmintos:
III.1. Caracteres gerais do Phylum Platyhelminthes
- Classe Cestoda, sistemática.
III.2. Taenidae - Taenia solium - T. saginata - Teníase e Cisticecose.
III.3. Taenidae - Echinococcus - E. granulosus - Hidatidose.
III.4. Hymenolepididae - Hymenoleps diminuta - Vampiroleps nana, Himenolepíase.
III.5. Caracteres gerais dos Trematoda, sistemática.
III.6. Schistosomatidae - Schistosoma mansoni - esquistossomose.
III.7. Fasciolidae – Fasciola hepatica - Fasciolías
Unidade IV: Protozoários:
IV.1. Caracteres gerais dos Protozoários, sistemática.
IV.2. Trypanosomatidae - Trypanosoma - Tripanosomose Americana (Doença de
Chagas) e algumas considerações sobre Tripanosomíases Africanas.
IV.3. Trypanosomatidae - Leishmania - Leishmanioses cutânea, cutânea difusa e
visceral.
IV.4. Hexamitidae - Giardia intertinalis - Giardíase.
IV.5. Trichomonadidae - Trichomonas vaginalis - Tricomoníase.
IV.6. Endamoebidae - Entamoeba - Amebíase, Endolimax, Iodamoeba.
IV.7. Sarcocystidae - Toxoplasma gondii - Toxoplasmose.
IV.8. Plasmodidae - Plasmodium - Malária.
Unidade V: Artrópodes:
V.1. Caracteres gerais do Phylum Arthropoda, sistemática.
V.2. Classe Insecta: Psychodidae, Culicidae, Simulidae, Ceratopogonidae, Tabanidae,
Calliphoridae, Sarcophagidae, Cuterebridae, Muscida e, Hemiptera, Siphonaptera e
Anoplura.
V.3. Subclasse Acari: principais ácaros vetores ou agentes de doenças do homem.
METODOLOGIA: O conteúdo programático será apresentado na forma de aulas
teóricas expositivas e aulas práticas, com uso de diapositivos, transparências, datashow
e vídeos. Serão feitos seminários com a apresentação pelos alunos de uma parte da
matéria e grupos de discussão (GD).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KOHEK JR. Ivo. Guia de controle de parasitas internos em animais domésticos. São
Paulo: Nobel, 1998.
URQUHART, G. M. Parasitologia veterinária. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1998.
CIMERMAN, B. e CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos
Gerais. Livraria Atheneu Editora, São Paulo, 1999. 7ª. ed.Ed. Guanabara Koogan, Rio
de Janeiro, 1992.
NEVES, D.P; MELO; A.L.; GENARO, O.; LINARDI, P.M., Parasitologia Humana.
10ª. ed. Livraria Atheneu Editora, São Paulo, 2001.
PESSOA, S. & MARTINS. A.V. Parasitologia Médica. 11ª. ed. Ed. Guanabara
Koogan, Rio de
Janeiro, 1982.
REY, L. As Bases da Parasitologia Médica. 2ª. ed. Ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 1992.
REY, L. Parasitologia. 3ª. ed. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001.
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 20 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Genética
Aulas/Semana: 2
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 2º
Código:
EMENTA: Introdução à genética. Bases moleculares da hereditariedade. Controle da
expressão gênica. Mutações gênicas e cromossômicas. Genética mendeliana e suas
extensões.
OBJETIVOS
Proporcionar aos estudantes os conceitos e princípios fundamentais da área de Genética
relacionados aos padrões de herança, correlacionando os conteúdos com outras áreas
das Ciências Biológicas e da Saúde. Propiciar que os alunos desenvolvam o senso
crítico e a capacidade de análise e interpretação de dados que levem à compreensão dos
processos biológicos estudados em vários níveis: celular, molecular e cromossômico. A
Disciplina visará também fornecer aos alunos subsídios para que os mesmos possam
compreender a origem e a forma de herança de algumas doenças e síndromes
decorrentes de alterações genéticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à genética
2. Ácidos nucleicos
2.1. Composição, Estrutura e Função do DNA
2.2. Composição, Estrutura e Função dos RNAs
3. Ciclo Celular e Divisões Celulares
3.1 Mitose e Segregação Alélica
3.2 Meiose e Segregação Alélica
4. Organização gênica e replicação em procariontes e eucariontes
5. Fluxo da informação gênica
5.1. Transcrição
5.2. Tradução e código genético
6. Controle da expressão gênica em procariotos e eucariotos
7. Padrões de herança
7.1. Primeira Lei de Mendel
7.2. Segunda Lei de Mendel
7.3. Extensões da genética Mendeliana
7.4. Herança relacionada ao sexo
8. Mutações
8.1. Mutações gênicas
8.2. Mutações cromossômicas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética 4.ed . Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
GRIFFITHS, Anthony J. F. Introdução à genética Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2006.
WATSON, James D. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular 3.ed. Porto Alegre: Artmed,
2011, 843 p
WATSON, James D.. Biologia molecular do gene. Porto Alegre: Artmed, 2006.
WATSON, James D.. DNA recombinante: genes e genomas. 3.ed. Porto Alegre:
Bookman, 2009. xxii, 474 p.
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: Disciplina: Imunologia
Aulas/Semana: 2
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 2º
Código:
EMENTA
Sistema imune, imunidade inata e adaptativa, células, tecidos e órgãos linfóides,
moléculas que reconhecem antígenos, processamento e apresentação de antígenos,
ativação e regulação das respostas imunes, mecanismos protetores e imunopatologia das
doenças infecciosas, auto-imunes e reações alérgicas.
OBJETIVOS
GERAIS:
Identificar os componentes de defesa inata e específica do organismo; Determinar os
mecanismos inerentes à imunidade inata e específica do sistema de defesa;
Compreender a ontogenia do sistema imune; Reconhecer o processo interativo entre os
vários mecanismos de defesa: inato, respostas imunes humorais e celulares; Reconhecer
os processos imunopatológicos e suas implicações na homeostasia do organismo;
visualizar direta e indiretamente a interação antígeno-anticorpo, através das reações de
aglutinação direta e indireta, conhecendo suas aplicações práticas. Estabelecer relações
entre a Imunologia, Histologia, Fisiologia e a Patologia
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução à Imunologia.
2. Propriedades Gerais das Respostas Imunes.
3. Células, Tecidos e Órgãos da Imunidade Inata e adquirida.
4. Imunoglobulinas: Estrutura e Funções. Ontogenia do Linfócito B. Genética de
Imunoglobulinas.
5. Receptores de antígenos dos Linfócitos T: Estrutura e Funções. Ontogenia do
Linfócito T e Genética do TCR.
6. Complexo de Histocompatibilidade Principal
7. Processamento e Apresentação de Antígenos.
8. Imunidade aos agentes infecciosos: Vírus, Bactérias, Fungos, Protozoários e
Helmintos.
9. Reações de Hipersensibilidade Tipos I, II, III e IV.
10. Doenças auto-imunes e imunodeficiências.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROITT, Ivan M; DELVES, Peter J. Fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2010. 489 p
MURPHY, Kenneth; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark. Imunobiologia de
Janeway. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010, 885 p.
ABBAS, Abul K; LICHTMAN, Andrew H; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e
molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 592 p.
JANEWAY, Charles A.; TRAVERS, Paul; WALPORT, Mark; SHLOMCHIK, Mark.
Imunobiologia: O Sistema Imune na Saúde e na Doença. Porto Alegre: Artmed,
2002.
SILVA, Wilmar D.; MOTA, Ivan. Bier/Imunologia Básica e Aplicada. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan,2003
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Operações unitárias
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 2º
Código:
EMENTA
Tratamento térmico de alimentos. Trocadores de calor. Processo de Evaporação.
Destilação. Desidratação de alimentos. Cristalização. Extração sólido-líquido e líquidolíquido. Refrigeração. Absorção. Adsorção.
OBJETIVOS
Conhecer princípios básicos das operações unitárias utilizadas na indústria de alimentos.
Diferenciar e aplicar as diversas operações unitárias aplicadas na indústria de alimentos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução às operações unitárias da indústria de alimentos envolvendo fenômenos de
transferência de calor e simultânea de calor e massa.
2. Tratamento térmico de alimentos. Pasteurização e esterilização. Trocadores de calor;
2.1 Tipos de trocadores de calor: Tubo duplo, Placas, Casco-tubo, Serpentina.
2.2 Perfis típicos de temperatura.
2.3 Evaporação: Simples e Múltiplo efeito.
2.4 Condensação.
3. Introdução a Refrigeração e Congelamento.
4. Destilação: Equilíbrio líquido-vapor. Vaporização parcial e condensação.
4.1 Mistura de dois componentes. Coluna de destilação fracionada.
4.2 Misturas com múltiplas componentes. Destilação azeotrópica. Destilação extrativa.
Destilação por arraste de vapor.
5. Absorção: Equilíbrio gás-líquido. Mecanismo da absorção.
5.1 Extração: Líquido-Líquido. Condições de equilíbrio.
5.2 Extração sólido-líquido. Condições de equilíbrio. Equipamentos para a extração
sólido-líquido.
6. Secagem: Comportamento geral dos sólidos na secagem. Propriedades do ar de
secagem. Teor de umidade de equilíbrio. Mecanismos de transferência de calor na
secagem. Aplicações ao projeto de equipamentos de secagem. Secadores de tabuleiro.
Secadores rotativos. Secadores de tambor. Secagem por pulverização. 6.1
Atomizadores. Secador pneumático. Secador em feito fluidizado. Secador em turboprateleita.
6.2 Liofilização.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOUST, A.S., WENZEL, L. A., CLUMP, C.W., MAUS, L., ANDERSEN, L.B.
Princípio das Operações Unitárias. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Dois, 1982.
GEANKOPLIS, C.J. Procesos de Transporte y Operaciones Unitarias. Compañía
Editorial Continental, S.A. de C.V. México, D.F., 1998.
RIZVI, S.S.H. Thermodynamic properties of foods in dehydration. In: Engineering
Properties of Foods, (M.A. Rao and S.S.H. Rizvi, eds.). Academic Press, New York,
223-309, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PERRY, R.H., CHILTON, C.H. Manual de Engenharia Química. 5a ed., Guanabara
Dois, Rio de Janeiro, 1986.
KREITH, F. Princípios da transmissão de calor. Edgar Blucher, 1977.
COULSON E RICHADSON, Tecnologia Química - Operações Unitárias, vol II -,
Fundação Calouste Gulbenkian, 1968.
BLACKADDER, NEDDERMAN, NEMUS, Manual de Operações Unitárias - 1982.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Microbiologia geral
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 2º
Código:
EMENTA: Conceitos básicos em Microbiologia; características gerais de bactérias,
fungos e vírus; fisiologia, nutrição e cultivo de microrganismos; influência de fatores do
ambiente sobre o desenvolvimento de microrganismos; noções sobre controle físico e
químico de microrganismos.
OBJETIVOS: Classificar e identificar os microrganismos e compreender suas formas
de proliferação e ação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA
1.1 Evolução e Conceitos em microbiologia
1.2 Classificação dos microrganismos
1.3 Células eucarióticas e procarióticas
1.4 Áreas de aplicação da microbiologia
1.5 Biossegurança em laboratório de microbiologia
2 – BACTÉRIAS
2.1 Morfologia e ultra-estrutura de bactérias, técnicas de coloração
2.2 Exigências nutricionais e meios de cultivo
2.3 Metabolismo bacteriano – produção de energia
2.4 Crescimento e tempo de geração
2.5 Controles físico e químico do crescimento
2.6 Métodos de isolamento e manutenção de culturas
2.7 Identificação bacteriana
3 – FUNGOS
3.1 Morfologia geral – leveduras e fungos filamentosos, técnicas de preparo de lâminas
3.2 Fisiologia e reprodução
3.3 Classificação
3.3 Isolamento e identificação
4 – VIRUS
4.1 Características gerais
4.2 Morfologia
4.3 Classificação
4.4 Replicação
4.5 Cultivo
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L.. Microbiologia 10. ed .
Porto Alegre: Artmed, 2012, 934 p
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia 5. ed. São Paulo:
Atheneu, 2008. 760 p.
PELCZAR JR, Michael J; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia conceitos e
aplicações. 2. ed . São Paulo: Makron Books, 2009. 517 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BAIRD – PAKER, A. C. (ed.) APPCC na qualidade e segurança microbiológica de
alimentos. São Paulo, SP: Varela,1997. 377p.
RUIZ, L. R. Microbiologia zootécnica. São Paulo - SP: Roca. 1992, 314 p.
RIBEIRO, M. C. Microbiologia prática. São Paulo – SP: Ateneu, 2002. 112 p.
ALTERTHUM, F. Microbiologia. São Paulo: Atheneu, 3.ed., 1999.
FIGUEIREDO, E. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed. v. 1. São Paulo – SP:
Makro Books, 1996. 524 p.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 20 h/a
Prática: 40 h/a
Disciplina: Microbiologia aplicada
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 3º
Código:
EMENTA: Aplicação de microorganismos na biotecnologia; Microorganismos de
interesse biotecnológico; Metabólitos de microorganismos de interesse biotecnológico;
Microorganismos aplicados à saúde.
OBJETIVOS: Proporcionar ao aluno conhecimentos gerais de metodologias
microbiológicas utilizadas em Biotecnologia, utilizando os conteúdos da disciplina
como ferramentas para a construção do seu perfil profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Caracterização e isolamento de microorganismos de interesse biotecnológico;
2. Meios de cultura industriais;
3. Microorganismos extremófilos e sua aplicação em biotecnologia;
4. Microorganismos endofíticos;
5. Enzimas microbianas e bioprocessos;
6. Microorganismos na indústria de papel e celulose;
7. Microorganismos no tratamento de efluentes;
8. Microorganismos como bioindicadores e biorremediadores;
9. Vírus e biotecnologia;
10. Microorganismos marinhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de
Viçosa, 2003.
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia simplificada. 2. ed . Viçosa, MG: UFV,
2004.
TORTORA, Gerard J; FUNKE, Berdell R; CASE, Christine L.. Microbiologia 10. ed .
Porto Alegre: Artmed, 2012, 934 p.
RIBEIRO, M. C. Microbiologia prática. São Paulo – SP: Ateneu, 2002. 112 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flavio. Microbiologia 5. ed. São Paulo:
Atheneu, 2008. 760 p.
PELCZAR JR, Michael J; CHAN, E.C.S; KRIEG, Noel R. Microbiologia conceitos e
aplicações. 2. ed . São Paulo: Makron Books, 2009. 517 p.
FIGUEIREDO, E. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2ª ed. v. 1. São Paulo – SP:
Makro Books, 1996. 524.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Fisiologia vegetal
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 3º
Código:
EMENTA: Mecanismo fotossintético, absorção e transporte de água, transporte de
solutos orgânicos, crescimento e desenvolvimento, hormônios e cultura de tecidos.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS:
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1. Fotossíntese
Radiação Fotossinteticamente Ativa
Etapas da Fotossíntese (Fotoquímica e Bioquímica)
Fatores que afetam a fotossíntese
Unidade 2. Relações hídricas
Importância da água para os vegetais
A água e as plantas
Perdas de água pelas plantas
Fatores que influenciam a transpiração
Fisiologia dos estômatos
Unidade 3. Transporte no floema
Definição e características do floema
Padrões de translocação Fonte Dreno
Taxas de movimento no floema
Unidade 4. Crescimento e desenvolvimento
Embriogênese
Meristemas no Desenvolvimento Vegetal
Diferenciação celular
Totipotêncialidade celular
Unidade 5. Fitormônios
Aspectos Relevantes do Controle Hormonal
Auxinas
Citocininas
Giberelinas
Ácido abscísico
Etileno
Unidade 6. Cultura de tecidos
Introdução
Técnicas
Aplicações
BIBLIOGRAFIA
TAIZ, L., ZEIGER, E. Fisiologia Vegetal. 3ª Edição. 719 p. Editora Artmed. 2004.
KERBAUY, G.B. Fisiologia Vegetal. Editora Guanabara Koogan. 452 p. 2004.
RAVEN, P.H., EVERT, R.F., EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 6ª edição. Guanabara
Koogan. 906 p. 2002.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 40 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: Disciplina: Bioética
Aulas/Semana: 2
Professor (a):
Créditos: 2
Período: 3º
Código:
EMENTA: Considerar tópicos tais como o histórico e os princípios da bioética; o
exercício profissional em biotecnologia e a produção de conhecimento; meio ambiente
e bioética; saúde pública e bioética; bioética na produção e uso de organismos
transgênicos e a bioética no registro de patentes.
OBJETIVOS GERAIS: Fornecer aos alunos os princípios básicos da bioética,
considerando as atividades de pesquisa, principalmente aquelas que envolvem os seres
vivos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Discutir a situação atual dos comitês nacionais em
pesquisa; regulamentação da comissão nacional de ética em pesquisa (CONEP);
resolução 196/96; documentos e informações necessários para análise de pesquisa pelos
comitês de ética e pesquisa (CEP) institucional (descrição e informações da pesquisa;
consentimento livre e esclarecido; pesquisas conduzidas no exterior ou com cooperação
estrangeira; pesquisa com novos fármacos; vacinas e testes diagnósticos); resolução
número 251/1997.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Histórico da Bioética;
2. Conceituação de Bioética;
3. Ética em Pesquisas;
4. Comissão Nacional de Ética em Pesquisa;
5. Diretrizes e Normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos;
6. Pesquisas conduzidas no exterior ou com cooperação estrangeira;
7. Bioética e a produção de fármacos e/ou vacinas;
8. Reprodução Assistida;
9. Ética e Genética;
10. Bioética e Transplantes;
11. Bioética e Meio Ambiente;
12. Bioética e Saúde Pública.
METODOLOGIA
Aulas Expositivas com Projetor Multimídia (ou quadro e giz); Seminários; Discussão de
textos; Estudo Dirigido e Provas Escritas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 196 DE 10 DE OUTUBRO
DE 1996.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 251, DE 07 DE AGOSTO
DE 1997.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO Nº 292, DE 08 DE JULHO DE
1999.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. RESOLUÇÃO No 340, DE 8 DE JULHO DE
2004.
COSTA, S. I. F; OSELKA, G.; GARRAFA, V. 1998. Introdução à Bioética. Brasília:
Conselho Federal de Medicina.
DINIZ, D. & GUILHEM, D. 2005. O que é bioética. São Paulo: Brasiliense. 119p.
JUNGES, J. R. 2006. Bioética hermenêutica e casuística. São Paulo: Loyola, 2006.
268p.
SCHRAMM, F. R.; BRAZ, M. 2005. Bioética e saúde: novos tempos para mulheres e
crianças? Rio de Janeiro: Editora Fiocruz.
SEGRE, Marco, COHEN, Claudio. (Org.). Bioética. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 1995, p. 25. (Coleção Fac. Med. USP, 2).
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 80 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 40 h/a
Disciplina: Histologia e Fisiologia animal
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 4
Período: 3º
Código:
EMENTA: Organização tecidual e técnica de processamento histológico. Coloração
H&E. Bases gerais de histofisiologia humana. Estudo morfofuncional dos tecidos do
organismo humano ao microscópio óptico e eletrônico. Tecidos: Epitelial, Conjuntivo
propriamente dito, Cartiloginoso, Ósseo e Ossificação, Sangue, Muscular e Nervoso.
OBJETIVOS: Aplicar os conhecimentos básicos de Histologia e Fisiologia.
Reconhecer por meio de esquemas os tecidos e órgãos animais (humanos) que
compõem os sistemas orgânicos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Histologia e seus métodos de estudo - Técnicas de microscopia
2. Tecido epitelial: características, classificação e fisiologia
3. Tecido conjuntivo: características, classificação e fisiologia
4. Tecido muscular: componentes, tipos de contração muscular. Tecido muscular
liso, estriado, esquelético e cardíaco.
5. Tecido neural: Tipos de neurônios e fibras neurais.
6. Fisiologia neural e muscular
METODOLOGIA
Aula teórica: expositiva-dialogada, com o uso de retroprojetor, quadro e giz.
Aula prática: observação, reconhecimento e identificação de tecidos, através da
microscopia.
Seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JUNQUEIRA,L.C.&CARNEIRO,J Histologia básica. 9° ed., Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,2000.
DI FIORI, M.S. Novo atlas de Histologia. 7° ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,1987.
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 50 h/a
Prática: 10 h/a
Disciplina: Tecnologia genética e imunológica
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 3º
Código:
EMENTA
Estrutura e diversidades nos genes que constituem a resposta imune e mecanismos que
geram a variabilidade de seus produtos gênicos. Influência da variação genética na
resposta imune. Imunogenética dos transplantes e da reprodução. Tecnologia do DNA
recombinante para produção de vacinas.
OBJETIVOS
Conhecer os mecanismos genéticos responsáveis pela diversidade da resposta
imunológica. Relacionar os processos de rejeição à antígenos do sistema imunológico.
Conhecer as ferramentas de expressão de antígenos recombinantes e sua aplicação no
desenvolvimento de vacinas e de ensaios para imunodiagnóstico.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Base genética da estrutura dos anticorpos
2. Estrutura dos genes das imunoglobulinas
3. Eventos genéticos da síntese das cadeias das imunoglobulinas
4. Mecanismos de troca de isotipo
5. Genes que codificam os receptores das células T e B
6. Complexo principal de histocompatibilidade (MHC)
7. Variabilidade dos genes do MHC e seus produtos
8. Genética dos transplantes
9. Tipagem HLA, métodos sorológicos, celulares e moleculares
10. Genética das imunodeficiências
11. Fundamentos do imunodiagnóstico
12. Antígenos recombinantes
13. Tecnologia para o desenvolvimento de vacinas
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABBAS, A.K.; LICHTMAN, A.H. AND POBER, J.S. Cellular and Molecular
Immunology, W.B. Saunders. 4ª ed., 2000.
PARHAM, P. O sistema imune, Artmed Editora, 2001.
JANEWAY, C.A.; TRAVERS, P.; WALPORT, M.; CAPRA, J.D. Imunobiologia: o
sistema imunológico na saúde e na doença, Artmed Editora.; 4ª ed., 2002.
PAUL, W.E. Fundamental Immunology, 4th ed. Lippincott-Raven Puplishers,
Philadelphia, 1999.
MARSH, S.G.E.; PARHAM, P.; BARBER, L. The HLA FactsBook , Academic Press,
2000.
BENJAMINI, E.; COICO, R.; SUNSHINE, G. Imunologia- 4ª Ed.GuanabaraKoogan,2002.
NAIRN, R.; HELBERT, M. Immunology for Medical Students.Ed. Mosby, 2002
ROITT, BROSTOFF, MALE. Imunologia. Ed. Manole, 6a. Edição, 2003
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Teórica: 40 h/a
Prática: 20 h/a
Disciplina: Biotecnologia ambiental
Aulas/Semana: 3
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 4º
Código:
EMENTA: Biotecnologia ambiental: conceitos básicos, definição, histórico e
importância econômica. Pesquisa e biotecnologia. Etapas dos processos
biotecnológicos. Biotecnologia e indústria. Utilização de agentes biológicos na
degradação de substâncias poluidoras. Utilização de microrganismos em estações de
tratamento de efluentes. Reciclagem e biotecnologia. Problemática da biotecnologia na
sociedade. Biorremediação e biodegradação. Produtos transgênicos e o meio ambiente.
Estudos de caso.
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS: Enfocar o uso de estratégias utilizadas na
recuperação de áreas degradadas, desenvolvendo e abordando a capacidade do aluno
para a busca de soluções na preservação do meio ambiente. Processos biológicos de
transformação de resíduos. Tratamentos aeróbios e anaeróbios. Remediação biológica
utilizando microrganismos e plantas. Efeitos bioquímicos e fisiológicos dos poluentes
nos organismos. Contextualizar e discutir sobre fundamentos e impactos de diferentes
processos biotecnológicos relacionados à área ambiental.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Elementos básicos da biotecnologia: o composto tóxico que será reduzido ou eliminado;
o meio onde esse composto efetivamente se encontra (líquido, ar e sólido); as
características específicas do local; o agente biológico responsável pela biodegradação
(plantas, enzimas, microrganismos); as condições efetivas do processo, como
temperatura, umidade, pH, condições anaeróbicas ou aeróbicas.
Biotecnologia aplicada na indústria de papel e celulose.
Bioinseticidas bacterianos, fúngicos e virais.
Tratamento aeróbio de efluentes e resíduos (lodo ativado).
Tratamento anaeróbio de efluentes e resíduos ou digestão anaeróbia.
Uso aplicado de enzimas para eliminação de compostos específicos.
Detalhamento das etapas dos processos biotecnológicos. Microrganismos e meios de
cultivo.
Tratamento industrial de gases industriais. Biofiltração de gases.
Processos biotecnológicos aplicados à indústria e ao meio ambiente.
Alimentos transgênicos: aspectos alimentares e impactos ambientais.
Biotecnologia aplicada à reciclagem.
Estudos de caso.
METODOLOGIA
Aulas expositivas. Aulas práticas. Seminários. Provas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BORÉM, A.; GIÚDICE, M. P. Del (Ed.). Biotecnologia e meio ambiente. 2. ed. Viçosa,
MG, 2008. 510 p.
BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial. São Paulo, SP: E. Blücher, 2001. VOL 1,
VOL 2, VOL 3, VOL 4.
COIMBRA, M.; C. Biotecnologia. São Paulo: Editora do Brasil, 2004.
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Prática: 20 h/a
Disciplina: Tecnologia enzimática e processos Teórica: 40 h/a
fermentativos industriais.
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 4º
Código:
EMENTA: Introdução à tecnologia de fermentação e fermentadores. Cinética
enzimática e de crescimento microbiano. Enzimologia industrial e fermentações
industriais. Reatores bioquímicos: contínuos, descontínuos e semicontínuos. Aeração e
agitação em fermentadores. Ampliação de escala. Esterilização de meio de cultura e de
ar.
OBJETIVOS GERAIS: Desenvolver os conceitos relativos à tecnologia enzimática e
sua utilização em processos fermentativos industriais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Fornecer ao alunos bases teóricas e práticas na
utilização de enzimas, bem como na caracterização da cinética enzimática. Abordar as
tecnologias envolvidas em fermentadores industriais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Introdução aos processos fermentativos.
2. Cinética dos processos fermentativos.
3. Parâmetros de transformação e cálculo dos rendimentos de biomassa e de produto.
4. Curva de crescimento microbiano.
5. Classificação dos processos fermentativos.
6. Enzimas.
 Conceitos de catálise;
 Interações enzima-substrato;
 Mecanismos de catálise;
 Sítio ativo e classificação;
 Fatores que afetam a reação enzimática: pH, temperatura, concentração da
enzima e substrato;
 Cofatores, coenzimas, isozimas e alosteria.
7. Cinética enzimática.
 Equação de Michaelis-Menten,
 Conceito de KM e kcat.
 Inibição enzimática
8. Tipos de reatores.
 Reator de batelada;
 Reator contínuo;
 Reator Pistonado;
 Reatores com células imobilizadas.
9. Tipos de imobilização.
10. Regime de escoamento em reator com enzima imobilizada.
11. Processos que utilizam células imobilizadas.
METODOLOGIA:
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação
dos alunos e ao raciocínio crítico.
Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:
1. Curvas de crescimento microbianos;
2. Enzimas;
3. Cinética enzimática;
4. Tipos de reatores;;
5. Imobilização de enzimas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BORZANI, W. et al. Biotecnologia industrial: fundamentos. São Paulo: Blucher,
2008. 254 p.
SCHMIDELL, W. et al. Biotecnologia industrial: engenharia bioquímica. São Paulo:
Blucher, 2001. 541 p.
BORÉM, A.; SANTOS, F. R. Biotecnologia de A a Z. Viçosa, MG: Ed. Folha de
Viçosa, 2003.
CHERNICHARO, C. A. L. Reatores anaeróbios. 2. ed . Belo Horizonte: UFMG, 2008.
379 p.
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CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Prática: 40 h/a
Disciplina: Tecnologia de cultivo de células e Teórica: 20 h/a
tecidos vegetais
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 4º
Código:
EMENTA: Conhecimento das práticas de assepsia que antecipam o cultivo in vitro,
bem como das técnicas de aclimatização de mudas em cultivo protegido.
OBJETIVOS: Introduzir os alunos ao conhecimento e exercício de metodologias e
técnicas de cultura in vitro de células e tecidos vegetais, discutindo os seus
fundamentos, conceitos, potencialidades e aplicações na micropropagação e em outros
domínios da biotecnologia vegetal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Noções sobre cultura in vitro de células e de tecidos vegetais;
- Organização de um laboratório de cultura de tecidos vegetais;
- Meios de cultura e condições de cultura;
- Conceito de totipotência;
- Micropropagação;
- Reguladores de crescimento;
- Problemas no cultivo in vitro e utilidades da variação somaclonal;
- Cultura de calos, suspensão celular e embriogênese somática;
- Obtenção de plantas livres de enfermidades;
- Cultura de embrião e obtenção de plantas haplóides via cultura de anteras;
- Aclimatização de plantas geradas por cultura de tecidos;
- Conservação in vitro de germoplasma;
- Sementes artificiais;
- Técnicas de transformação do genoma de células vegetais por transferência e
integração de novos genes;
- Plantas transgênicas obtidas por regeneração a partir de células geneticamente
transformadas;
- Culturas in vitro de orgãos e tecidos e culturas de células em suspensão;
- Biotransformação de metabolitos por culturas de células em suspensão;
- Cultura de células vegetais em bioreactores.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
Lindsey K and Jones MGK eds., 1992. Plant Biotechnology in Agriculture. Wiley
Biotechnology Series, Chichester, New York, Brisbane, Toronto, Singapore.
Stafford A and Warren G eds., 1991. Plant Cell and Tissue Culture. Open University
Press,
London.
Pierik RLM, 1997. In Vitro Culture of Higher Plants, 4th Edition, Kluwer Academic
Publishers.
George EF, 1993. Plant propagation by tissue culture. Part 1. The technology. 2 nd
ed., Exegetics Limited, 574p
Torres AC, Caldas LS, Buso JÁ, 1999. (eds) Cultura de tecidos e transformação
genética de plantas. Embrapa, v.1 e 2.
Bibliografia complementar
Slater A, Scott N, Fowler M, 2003. Plant Biotechnology. The genetic manipulation of
plants. Oxford University Press, Oxford, New York.
Trigiano RN and Grey DJ eds., 2005. Plant Development and Biotechnology. CRC
Press / ITPS, Cheriton House, North Way, Andover, Hants, SP10 5BE, UK.
Oksman-Caldentey K-M and Barz WH eds., 2003. Plant Biotechnology and
Transgenic Plants. CRC Press / ITPS, Cheriton House, North Way, Andover, Hants,
SP10 5BE, UK.
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CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Prática:10 h/a
Disciplina: Biocombustíveis: fundamentos e Teórica: 50 h/a
tecnologia de produção
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 4º
Código:
EMENTA
Cultura para a produção de biocombustíveis. Gestão de resíduos. Metrologia e
instrumentação. Controle de qualidade de biocombustíveis. Produção de bioetanol.
Produção de biodiesel.
OBJETIVOS
GERAIS:
Prover formação técnica de profissionais qualificados e capacitados para o mercado de
trabalho cada vez mais ascendente na área de biocombustíveis.
ESPECÍFICOS:
Formar profissionais que atuem na produção de biocombustíveis, no processamento de
óleos vegetais transformando-os em biocombustíveis líquidos (biodiesel). Capacitar o
profissional para que atue no planejamento, implantação, gestão e qualificação na
cadeia de produção de biocombustíveis.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Cultura para a produção de biocombustíveis.
 Das culturas: cana-de-açúcar, girassol, soja e algodão.
 Importância, situação atual e perspectivas para o cultivo;
 Características botânicas e ecofisiologia;
2. Gestão de resíduos.
 Gestão de resíduos sólidos: origem, definição e características;
 Gestão de resíduos líquidos;
 Resíduos da indústria dos principais biocombustíveis.
3. Planejamento energético.
 Conceituação de energia;
 Energia e desenvolvimento;
 As questões do planejamento energético e impactos ambientais;
 Planejamento energético no Brasil;
 Tópicos sobre o BEN – Balanço Energético Nacional;
 Políticas públicas em energia;
 Comercialização de energia;
 Agências reguladoras: ANP, ANEEL, ANA.
4. Controle de qualidade de biocombustíveis.
 Legislação brasileira sobre a produção de biocombustíveis;
 Práticas na fabricação de biocombustíveis;
 Análises de perigo e pontos críticos de controle;
 O controle de qualidade na indústria de biocombustíveis;
 Garantia da qualidade de biocombustíveis;
 Embalagens para biocombustíveis;
 Aditivos em biocombustíveis.
5. Produção de bioetanol.
 Produção e uso do etanol de cana-de-açúcar;
 Etanol como combustível veicular;
 Tecnologia de fabricação de etanol de cana-de-açúcar;
 Balanço de massa e rendimento na produção de etanol de cana-de-açúcar;
 Produção de bioeletricidade do resíduo da cana-de-açúcar;
 Hidrólise de resíduos lignocelulósicos;
 Sustentabilidade do etanol de cana-de-açúcar.
6. Produção de biodiesel.
 Produção e uso do óleo vegetal combustível;
 Conceitos básicos sobre óleos vegetais e oleaginosas vegetais;
 Uso de óleos vegetais como combustível veicular;
 Tecnologia de produção de óleo vegetal;
 Produção e uso do biodiesel;
 Conceitos básicos sobre biodiesel;
 Uso do biodiesel como combustível veicular;
 Programa nacional na produção de biodiesel – PNPB;
 Tecnologia de produção de biodiesel;
 Sustentabilidade na produção de biodiesel.
METODOLOGIA
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação
dos alunos e ao raciocínio crítico.
Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:
1. Culturas para a produção de biocombustíveis;
2. Gestão de resíduos;
3. Metrologia e instrumentação;
4. Controle de qualidade de biocombustíveis;
5. Produção de bioetanol.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CORTEZ, L. A. B. Bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e
sustentabilidade. São Paulo: FAPESP, 2010, 954 p.
SANTOS, F.; BORÉM, A.; CALDAS, C. Cana-de-açúcar: bioenergia, açúcar e
álcool – tecnologia e perspectivas. Viçosa: Editora da Universidade Federal de Viçosa,
2010. 577 p.
EMBRAPA. Tecnologias de produção de soja – região central do Brasil - 2009 e
2010. Londrina: Embrapa Soja: Embrapa Cerrados: Embrapa Agropecuária Oeste, 2008.
262p. (Embrapa Soja. Sistemas de Produção, n.13).
FELDER, R. M. Princípios elementares dos processos químicos. 3. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2011. 579 p.
BIDONE, F. R. A. Conceitos básicos de resíduos sólidos. 3. ed. São Carlos:
EESC/USP, 1999. 109 p.
ROCHA, J. C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A. Introdução à química ambiental. 2.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2009. 256 p.
ALBERTAZZI, A.; SOUSA, A. R. Fundamentos de Metrologia Científica e
Industrial. Ed. Manole, 2008.
FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial – Conceitos, Aplicações e Testes, Ed.
Erica, 2004.
MME/EPE BEN – Balanço Energético Nacional, 2010.
ADAD, J. M. T. Controle químico de qualidade. Editora Guanabara Dois, Rio de
Janeiro, 1982. 200p.
NEVES, M. F. Agronegócios e desenvolvimento sustentável. São Paulo: Atlas, 2011.
172 p.
CLARK, J.; DESWARTE, F. (Eds.). Introduction to chemicals from biomass.
Cornwall, Grã-Bretanha: Wiley, 2009.
CORTEZ, L. A. B.; LORA, E. S.; GÓMEZ, E. O. Biomassa para energia. Campinas,
SP: Ed. da Unicamp, 2008. 734 p.
FERRER, J. T. V.; ALVES, J. W. S.; CETESB Biogás: Projetos e Pesquisas no
Brasil. São Paulo: Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, 2006. 184 p.
BASTOS, R. G. Tecnologia das fermentações: fundamentos de bioprocessos. São
Carlos: EdUFScar, 2010. 162 p.
ABRAMOVAY, R. Biocombustíveis: A energia da controvérsia. São Paulo: Senac
São Paulo, 2009. 184 p.
KNOTHE, G. Manual de biodiesel. São Paulo: E. Blücher, 2006.
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO
CÂMPUS RIO VERDE
Carga horária: 60 h/a
Curso: TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA
Prática: 40 h/a
Disciplina: Processos biotecnológicos aplicados Teórica: 20 h/a
à indústria de alimentos
Aulas/Semana: 4
Professor (a):
Créditos: 3
Período: 4º
Código:
EMENTA: Normas de segurança no laboratório, materiais de laboratório, classificação
periódica dos elementos químicos, ligações químicas, funções químicas, estudos das
soluções, preparo de soluções, titulação e padronização de soluções.
OBJETIVOS
GERAIS:
Conhecer as noções básicas de processos biotecnológicos na indústria de alimentos.
ESPECÍFICOS:
Formar profissionais com conhecimentos de Microbiologia Industrial, incluindo
aspectos bioquímicos e moleculares relacionados à obtenção e aplicação de produtos de
microrganismos na indústria e controle de processos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Processos fermentativos.
 Etapas upstream e downstream dos processos fermentativos.
 Agentes fermentativos e meios de cultura.
 Cinéticas de consumo de nutrientes e formação de produtos.
 Fatores de conversão: cálculos de eficiência e produtividade.
 Biorreatores.
2. Microbiologia de alimentos e industrial.
 Micro-organismos como agentes de intoxicações alimentares: bactérias,
micotoxinas, vírus, protozoários, algas, micoplasmas e príons.
 Micro-organismos como agentes de alteração: fatores determinantes da
sobrevivência e atividade de micro-organismos causadores de alterações;
microbiologia dos principais grupos de alimentos.
 Análise microbiológica de alimentos: métodos clássicos e rápidos de pesquisa,
quantificação e identificação de microrganismos e seus metabólitos.
 Qualidade microbiológica de alimentos: princípios gerais, indicadores
microbiológicos, químicos e físicos da qualidade dos alimentos; padrões
microbiológicos de alimentos.
 A higiene e a salubridade na indústria alimentar: código de práticas
recomendadas, princípios gerais de sanitização, programas de lavagem e
desinfecção; controlo da eficácia da sanitização.
 A segurança alimentar e a análise de riscos.
METODOLOGIA
Exposição oral da matéria com auxílio do quadro e data show. Motivação à participação
dos alunos e ao raciocínio crítico.
Aulas práticas abordando os tópicos abaixo:
5.
6.
7.
8.
Processos fermentativos;
Biorreatores;
Análises microbiológicas em alimentos;
Sanitização e controle de qualidade;
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
SILVA, N.; JUNQUEIRA, V. C. A.; SILVEIRA, N. F. A. Manual de métodos de
análise microbiológica de alimentos. São Paulo: Varela, 1997.
SIQUEIRA, R. S. Manual de microbiologia de alimentos. Brasília: Embrapa, 1995.
KOBLITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: Teoria e aplicações práticas. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.
BARUFFALDI., R.; OLIVEIRA, M. Fundamentos da Tecnologia de Alimentos. São
Paulo: Ed. Atheneu. 2008.
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TÉCNICO EM BIOTECNOLOGIA Disciplina: Bio