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Ribossomos são estruturas pequenas, mas complexas, com cerca de 20 a 30 nm de diâmetro,
consistindo de duas subunidades de tamanhos desiguais: subunidades maior e menor. Cada
subunidade contém um rRNA e várias proteínas. A unidade de medida dos ribossomos é o
Svedberg (S), que mede a velocidade de sedimentação em uma centrifugação. A subunidade
menor do ribossomo de procariontes (subunidade com sedimentação 30S) é formada por uma
molécula de RNA denominada 16S e 21 proteínas; a subunidade maior (subunidade 50S) é
constituída por dois RNAs (denominados 5S e 23S) e 34 proteínas. Os ribossomos de eucariontes
são maiores, a subunidade menor (ou 40S) é formada por uma molécula de RNA (18S) e 33
proteínas; a subunidade maior (60 S) contém três moléculas de RNA (28S, 5,8S e 5S) e
aproximadamente 49 proteínas.
Cada ribossomo sintetiza uma única cadeia polipeptídica.
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As cadeias polipeptídicas sintetizadas nos polirribossomos acoplados ao RER são transferidas
para o interior das cisternas enquanto ainda estão sendo traduzidas. Elas são processadas e
acumuladas nas cisternas, de onde são transportadas, no interior de vesículas, para seus locais
de destino. Essas proteínas irão compor as membranas e o interior das cavidades do retículo
endoplasmático, do complexo de Golgi e dos lisossomos. Também irão constituir a membrana
plasmática e a secreção celular. Especificamente, as proteínas que sintetizadas nos
polirribossomos ligados ao RER são marcadas com uma sequência de cerca de 20 aminoácidos, a
maioria deles hidrofóbicos, chamada sequência sinal. A sequência sinal é o primeiro segmento
da cadeia polipeptídica a ser traduzido. À medida que a sequência sinal emerge do ribossomo,
ela é reconhecida por uma partícula citoplasmática formada por uma cadeia de RNA 7S
complexado com três cadeias polipeptídicas, chamada partícula reconhecedora de sinal ou PRS.
Quando a PRS se associa à sequência sinal, a síntese proteica é interrompida e vai ser reiniciada
somente quando a PRS encontrar seu receptor, que está presente na superfície citosólica da
membrana do retículo rugoso. O encontro da PRS com seu receptor permite que a subunidade
maior do ribossomo ligue-se a um complexo proteico presente na membrana do RER, e que a
sequência sinal seja inserida na cisterna do retículo através de um canal presente na membrana.
A PRS se desliga do complexo e a tradução prossegue. À medida que a sequência sinal atravessa
a membrana e a cadeia polipeptídica penetra nas cisternas do retículo, e enzima peptidase sinal
cliva a sequência sinal, e o restante da cadeia polipeptídica é liberada no interior da cisterna.
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O organismo tem a capacidade de converter substâncias tóxicas como herbicidas, desfolhantes,
conservantes e corantes alimentares, medicamentos ou dejetos industriais, em substâncias
inócuas ou de fácil excreção. Esse processo ocorre no fígado, na pele, nos rins e nos pulmões,
pela ação de enzimas presentes no REL.
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Também denominado de aparelho de Golgi.
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O complexo de Golgi apresenta polaridade tanto de estrutura quanto de função, como se fosse
constituído por mais de uma organela arranjada em sequência. A face convexa do complexo de
Golgi é chamada de face proximal, por estar, geralmente, mais próxima ao núcleo celular e ao
retículo endoplasmático (RE). Também é chamada de face cis (cis significa aquém de) ou de
formação, pois é nesta face que se funbdem as vesículas de transporte carregando proteínas ou
lipídeos originados no RE. Em contraposição, a face oposta, côncava, libera vesículas grandes
contendo o material já processado pela organela e, por isto, é chamada face trans (trans significa
além de) ou face distal, por estar mais distante do núcleo e do RE, e estar voltada para a
membrana plasmática.
A face cis corresponde à face em que vesículas contendo proteínas e lipídeos sintetizadas no
retículo endoplasmático são desprendidas do retículo e unem-se, liberando essas substâncias
para dentro dos sáculos lamelares do complexo golgiense.
A face trans corresponde à face de onde se desprendem vesículas contendo substâncias
processadas nos sáculos lamelares do complexo golgiense.
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O acrossomo dos espermatozoides contém enzimas importantes para a penetração do
espermatozoide no ovócito.
Grão de zimógeno é o sacúolo produzido no interior da célula pelo complexo golgiense com a
finalidade de fundir-se com a membrana celular secretando certa substância por exocitose.
Costuma ser mais presente em células secretoras como as do pâncreas ou as salivares.
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Os lisossomos são organelas citoplasmáticas arredondadas que contêm em seu interior enzimas
importantes pincipalmente para os mecanismos de digestão intracelular. Essas enzimas são
produzidas no retículo endoplasmático granulosos (rugoso) e conduzidas ao complexo golgiense,
onde são modificadas, acumuladas e acondicionadas em vesículas que brotam desse complexo,
formando os lisossomos.
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Mitocôndrias são corpúsculos (organelas) esféricos ou mais frequentemente alongados. Nas
micrografias eletrônicas aparecem constituídas por duas membranas, sendo uma interna
pregueada e outra externa (lisa). A principal função das mitocôndrias é liberar energia
gradualmente das moléculas orgânicas provenientes dos alimentos (principalmente glicose e
ácidos graxos), produzindo calor e moléculas de ATP (adenosina trifosfato). A energia
armazenada no ATP é usada pelas células para realizar suas diversas atividades, tais como
movimentação, secreção, multiplicação, síntese proteica etc.
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Cerca de 25% do álcool ingerido é degradado pelos peroxissomos. O restante é degradado pelo
retículo endoplasmático não-granuloso (liso ou agranular). As diversas enzimas contidas nos
peroxissomos são produzidas por ribossomos livres no citosol e incorporadas a eles.
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Os glioxissomos são organelas semelhantes a peroxissomos encontrados
nas plantas, particularmente nos tecidos acumuladores de gordura existentes
em sementes, que estão em processo de germinação.
Os glioxissomos contêm enzimas que iniciam a quebra e conversão dos ácidos
graxos em açúcares. Durante o estágio inicial do seu desenvolvimento, as plantas
utilizam estes açucares até que estejam com maturidade suficiente para os
produzirem através da fotossíntese.
Ocorrência: protozoários, fungos e células eucariontes vegetais.
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Os cristais em vegetais são produtos de metabolismo de desassimilação, ou seja,
substâncias que não serão mais usadas; produtos de eliminação (excreção).
Podem ser depositadas em vacúolos de células vivas como cristais formados por
excesso de carbonato ou oxalato de cálcio, depositados nas folhas. Formas
típicas:
- cistólitos: carbonato de cálcio (lembram cachos de uva);
- ráfides: oxalato de cálcio em forma de agulhas, reunidos em feixes;
- drusas: oxalato de cálcio (blocos compactos de forma mais ou menos esférica e
com projeções pontiagudas).
Ráfides e drusas são encontrados no interior do vacúolo central de certas células
vegetais. Cistólitos são estruturas de carbonato de cálcio, encontradas sobre
saliências da parede celular de algumas células epidérmicas de determinadas
plantas.
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