VÍRUS E A SAÚDE
HUMANA
ELABORAÇÃO
MÔNICA ABERCEB
VÍRUS E A SAÚDE
HUMANA
Viroses são doenças causadas
pelos vírus
AIDS
Síndrome da imunodeficiência
adquirida

A AIDS é uma síndrome caracterizada por um
conjunto de infecções surgida devido a queda
da imunidade.
 Essa queda é ocasionada principalmente pela
redução da quantidade de um tipo de linfócito
do sangue chamado linfócito T.
 Essa redução se deve a destruição dos
linfócitos T auxiliados pelo HIV.
AIDS

AIDS significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
 Síndrome : Conjunto de sinais e sintomas que se desenvolvem
conjuntamente e que indicam a existência de uma doença. A Aids é
definida como síndrome porque não tem uma manifestação única, pelo
contrário, caracteriza-se pelo surgimento de várias doenças sucessivas e
simultâneas, que ocultam a sua verdadeira causa.

Imunodeficiência : Trata-se de uma deficiência do sistema imunológico.
"Imuno" refere-se ao sistema imunológico que é responsável pela
capacidade natural que o corpo humano possui para se defender das
doenças.
"Deficiência" quer dizer que o sistema imunológico é incapaz de defender o
organismo humano das doenças que o atacam.

Adquirida : Existem formas de deficiência hereditárias. No caso da Aids, a
imunodeficiência ocorre por contágio com pessoas ou veículos (sangue,
esperma, secreções vaginais) em que o vírus esteja presente.
AIDS
 Seu
agente etiológico é um vírus
Retroviridae (retrovírus) que possui
material genético composto de ácido
ribonucléico (RNA), denominado HIV (do
inglês Human Immunodefficiency Virus),
ou Vírus da Imunodeficiência Humana
ESQUEMA DO HIV
CICLO DO HIV
CICLO DO HIV

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





União do vírus ao linfócito T.
Fusão do envelope do vírus com a membrana da célula.
Liberação do RNA viral e das enzimas.
A transcriptase reversa converte o RNA viral em moléculas de DNA
viral.
Integração do DNA viral ao DNA celular por ação da enzima
integrase.
Transcrição do RNA viral no núcleo da célula. A célula usa o DNA
viral como molde para a produção de RNA viral, que passa para o
citoplasma.
Síntese de proteínas.
As proteases quebra as cadeias polipeptídicas, dando origem as
diferentes proteínas.
Montagem e liberação do vírus
SUBTIPOS DO HIV
 HIV-1
Difundido mundialmente, 99% dos
casos.
 HIV-
2 África Ocidental, regiões da
Europa, apresenta maior período de
latência.
ORIGEM DO HIV
Ainda é um mistério. A maioria dos
cientistas supõe que a transmissão ao
Homem ocorreu através de macacos
portadores do vírus SIV(Imunodeficiência
Símia do chimpanzé) na África, cujo
código genético foi comparado com
amostras de HIV, revelando similaridade.
ORIGEM DO HIV

Vem da África o caso mais antigo de infecção
por HIV conhecido, um homem de etnia Bantu
morto em 1959 no Congo (antigo Congo-Belga).
A coincidência genética e geográfica confirma
que o HIV passou para o Homem por contato de
caçadores com sangue dos animais abatidos.
SINTOMAS DA AIDS

1- Síndrome Aguda pelo HIV, surge em 2 a 6 semanas após
a exposição ao HIV.A aids não se manifesta da mesma forma em
todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente
semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São
eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta,
dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo
do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo
para desaparecer.
Com a progressão da doença e com o comprometimento do
sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças
oportunistas, tais como: tuberculose, pneumonia, alguns tipos de
câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e
as meningites, por exemplo).
Principais infecções oportunistas
na AIDS:






Citomegalovirose;
Infecções por micobactérias como a
Mycobacterium avium-intracellulare;
Candidíase da cavidade oral e esôfago pelo
fungo Candida albicans (o "sapinho");
Meningite pelo fungo Cryptococcus neoformans,
Toxoplasmose (Sistema Nervoso Central) pelo
protozoário Toxoplasma gondii;
Tuberculose, por Mycobacterium tuberculosis;
Infecção por herpes vírus na boca,
esôfago, genitália externa e região
 Diarréias
graves por protozoários e
bactérias oportunistas como a Salmonella
e Shigella;
 Aumento da incidência de certos
cânceres como o Sarcoma de Kaposi,
um tumor maligno presente em até 40%
dos indivíduos com infecções
oportunistas.
HERPES
SARCOMA DE KAPOSI
FORMAS DE TRANSMISSÃO
DO HIV

sexual;

sangüínea (em receptores de sangue ou
hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis,) e

vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto
ou por aleitamento).
Além das formas mais freqüentes pode ocorrer
transmissão ocupacional (acidente de trabalho) em
profissionais da área da saúde (médicos, dentistas etc),
através de ferimentos com instrumentos contaminados
pelo sangue de pacientes infectados pelo HIV.
FORMAS DE PREVENÇÃO
DO HIV

uso de preservativos nas relações sexuais;

controle de sangue e hemoderivados com
exames e análises específicas;

usuários de drogas injetáveis utilizarem apenas
seringas descartáveis;

acompanhamento durante a gestação e parto
da mãe contaminada (aleitamento é
desaconselhável
COMO USAR A CAMISINHA
MASCULINA








Passo a passo:
Sempre coloque a camisinha antes do início da relação sexual;
- Coloque a camisinha quando o pênis estiver duro;
- Encaixe a camisinha na ponta do pênis, sem deixar o ar entrar;
- Vá desenrolando até que ele fique todo coberto;
- Não deixe a camisinha ficar apertada na ponta do pênis - deixe um
espaço vazio na ponta da camisinha que servirá de depósito para o
esperma;
- Aperte o bico da camisinha até sair todo o ar, mas cuidado para
não apertar com muita força e estragar a camisinha;
- Se ela não ficar bem encaixada na ponta, ou se ficar ar dentro, a
camisinha pode rasgar.
CAMISINHA FEMININA

A camisinha feminina é uma "bolsa" feita de um plástico macio, o
poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo
masculino. Essa bolsa recebe o líquido que o homem libera na
relação sexual, impedindo o contato direto dos espermatozóides
com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando
assim a transmissão de doenças sexualmente transmissíveis, a
transmissão do HIV, e prevenindo a gravidez não planejada.
A bolsa tem 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro,
sendo, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino.
Tem, porém, maior lubrificação. Na extremidade fechada existe um
anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da
camisinha no fundo da vagina. A borda do outro extremo termina
em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da
vagina).
COMO USAR A CAMISINHA
FEMININA





Encontre uma posição confortável para você - pode ser
em pé com um dos pés em cima de uma cadeira,
sentada com os joelhos afastados, agachada ou deitada
Segure a camisinha com o anel externo pendurado para
baixo
Aperte o anel interno e introduza na vagina;
Com o dedo indicador, empurre a camisinha o mais
fundo possível (a camisinha deve cobrir o colo do útero);
O anel externo deve ficar uns 3 cm para fora da vagina não estranhe, pois essa parte que fica para fora serve
para aumentar a proteção (durante a penetração, pênis
e vagina se alargam e então a camisinha se ajusta
melhor);
USO DA CAMISINHA FEMININA
TIPOS DE EXAMES

1. Testes Elisa
Essa técnica é amplamente utilizada como teste inicial para detecção de anticorpos contra o HIV no sangue do
paciente, podendo ser realizada com um grande número de amostras ao mesmo tempo.
Para a sua realização, utiliza-se uma placa de plástico que contém algumas proteínas do HIV absorvidas ou
fixadas nas cavidades em que cada amostra de soro ou plasma (que são frações do sangue) será adicionada.
Após uma seqüência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido
por meio de leitura óptica, em um equipamento denominado leitora de Elisa.
Se uma amostra apresentar resultado negativo no teste Elisa, esse resultado é fornecido para o paciente,
acompanhado do aconselhamento pós-teste. Caso uma amostra apresente resultado positivo nesse teste, é
necessária a realização de outros testes adicionais, denominados testes confirmatórios.
2. Teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1
Esse teste também permite a detecção de anticorpos contra o HIV. No entanto, somente é utilizado quando a
amostra de sangue do paciente apresentar resultado positivo no teste Elisa. É, portanto, um teste confirmatório.
Para a sua realização, utiliza-se uma lâmina de vidro que contém células infectadas com o HIV, fixadas nas
cavidades onde o soro ou plasma do paciente é adicionado.
Após uma seqüência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido
por meio da leitura em um microscópio de imunofluorescência.
Esses testes são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz/Ministério da Saúde e são distribuídos gratuitamente
para os laboratórios da rede pública.
TIPOS DE EXAMES

3. Teste western blot
O western blot também é um teste confirmatório. Assim, só é realizado quando a amostra de
sangue do paciente apresentar resultado positivo no teste Elisa.
Para sua realização, utiliza-se uma tira de nitrocelulose que contém algumas proteínas do HIV
fixadas. O soro ou plasma do paciente é então adicionado, ficando em contato com a tira de
nitrocelulose.
Após uma seqüência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o
resultado é fornecido por meio de leitura visual, que é feita pelo profissional responsável pela
execução do exame.
Esse teste tem o custo bastante elevado e não deve ser feito com um grande número de
amostras.
4. Testes rápidos anti-HIV
Os testes rápidos permitem a detecção de anticorpos contra o HIV, presentes na amostra de
sangue do paciente, em um tempo inferior a 30 minutos. Por isso, podem ser realizados no
momento da consulta.
A utilização desse teste permite que, em um mesmo momento - o da consulta -, o paciente faça o
teste, tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste.
NÃO SE PEGA AIDS
É
importante que você tenha clareza de
que o HIV não se transmite pelo contato
social cotidiano, como pela respiração,
objetos (como pratos, talheres), alimentos,
assentos de sanitários ou insetos.
AIDS
DENGUE



Dengue é uma doença causada por um vírus, o vírus do dengue, transmitida de uma
pessoa doente para uma pessoa sadia por meio de um mosquito, o Aedes aegypti. A
doença pode se manifestar de duas formas:
DENGUE CLÁSSICO
Dengue se inicia de maneira súbita com febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos
olhos, dores nas costas. Às vezes aparecem exantemas (manchas vermelhas no
corpo). A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em
10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias discretas na boca,
na urina ou no nariz. Raramente há complicações.
DENGUE HEMORRÁGICO
Dengue hemorrágico é uma forma grave de dengue, quando se tem a doença uma
segunda vez. No início os sintomas são iguais ao dengue clássico, mas após o 5º dia
da doença alguns pacientes começam a apresentar sangramento e choque. Os
sangramentos ocorrem em vários órgãos. Alguns doentes apresentam choque
circulatório. Este tipo de dengue pode levar a pessoa à morte.
Dengue hemorrágico necessita sempre de avaliação médica de modo que uma
unidade de saúde deve sempre ser procurada pelo paciente. O médico irá avaliar a
condição do doente e indicar o tratamento correto.
DENGUE
A
origem do Aedes aegypti, inseto
transmissor da doença ao homem, é
africana. Na verdade, quem contamina
é fêmea, pois o macho apenas se
alimenta de seivas de plantas. A fêmea
precisa de uma substância do sangue
(a albumina) para completar o processo
de amadurecimento de seus ovos. O
mosquito apenas transmite a doença,
mas não sofre seus efeitos.
MOSQUITO DA DENGUE
PREVENÇÃO

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
Ralos Abertos: jogar CLORO puro, Sal ou Creolina três vezes por semana e tapar
com tela.
- Trilhos de Box de Banheiros: escovar, pelo menos três vezes por semana.
- Vaso Sanitário sem tampa ou uso: tampar e jogar CLORO puro.
- Copos ou recipientes com água: tampar ou esvaziá-los.
- Vasos e jarros de plantas, xaxim: eliminar vasos com água. Colocar areia nos
pratos das plantas.
- Calhas entupidas: desentupir e escovar com água e sabão.
- Ralos Abertos: jogar CLORO puro, Sal ou Creolina três vezes por semana e tampálos.
- Caixa d’água e tambor sem tampa: limpar a cada seis meses e tampá-los.
- Vasilhas de água para os animais: escovar todos os dias e trocar a água.
- Garrafas, frascos, latas, potes vazios: deixar virados de boca para baixo.
- Aquário sem tampa ou tela: tampar ou colocar tela de proteção.
- Pneus e outros entulhos velhos: guardar os pneus, limpos e secos em lugar
coberto.
- Barco ou caiaque: manter barcos e caiaques com a abertura para baixo.
- Bromélias: não jogar água em cima delas. Furar as folhas que acumulam água.
CATAPORA

CAUSA: pelo vírus varicela-zóster.
 MODO DE TRANSMISSÃO: saliva ou contato
com objetos contaminados pelas lesões da pele.
 CARACTERÍSTICAS DA INFECÇÃO: o vírus
provoca pequenas e numerosas feridas no
corpo, que geralmente não deixam cicatrizes.
 MEDIDAS PROFILÁTICAS: vacinação e evitar
contato direto com doentes.
CAXUMBA




A caxumba também chamada de papeira ou parotidite é uma
infecção viral das glândulas salivares (geralmente a parótida),
sublinguais ou submandibulares, todas próximas aos ouvidos.
TRANSMISSÃO:através do contato direto com secreções (saliva ou
espirro) da pessoa infectada.
SINTOMAS:As glândulas ficam inchadas, podendo-se perceber
pelo pescoço logo abaixo da orelha, e doloridas. Também causa
dor de cabeça, dores musculares, fraqueza, febre, calafrios e dor ao
mastigar ou engolir. Nos casos masculinos pode ocorrer orquite,
isto é inflamação do testículo e em casos femininos, a ooforite, isto
é, inflamação dos ovários. Em alguns casos podem ocorrer
meningite, as seqüelas podem ser diminuição da capacidade
auditiva e esterilidade.
MEDIDAS PROFILÁTICAS:vacinação e evitar contato direto com
doentes.
CONDILOMA ACUMINADO

O condiloma acuminado é uma lesão na região
genital, causada pelo Papilomavirus Humano
(HPV). A doença é também conhecida como
crista de galo, figueira ou cavalo de crista.
 Sinais e Sintomas
O HPV provoca verrugas, com aspecto de
couve-flor e de tamanhos variáveis, nos órgãos
genitais. Pode ainda estar relacionado ao
aparecimento de alguns tipos de câncer,
principalmente no colo do útero, mas também
no pênis ou no ânus. Porém, nem todo caso de
infecção pelo HPV irá causar câncer.
CONDILOMA ACUMINADO
 Formas
de contágio
A infecção pelo HPV é muito comum.
Esse vírus é transmitido pelo contato
direto com a pele contaminada, mesmo
quando essa não apresenta lesões
visíveis. A transmissão também pode
ocorrer durante o sexo oral. Há, ainda, a
possibilidade de contaminação por meio
de objetos como toalhas, roupas íntimas,
vasos sanitários ou banheiras
CONDILOMA ACUMINADO

Prevenção
Não existe forma de prevenção 100% segura, já que o HPV pode ser
transmitido até mesmo por meio de uma toalha ou outro objeto. Calcula-se
que o uso da camisinha consiga barrar entre 70% e 80% das transmissões,
e sua efetividade não é maior porque o vírus pode estar alojado em outro
local, não necessariamente no pênis, mas também na pele da região
pubiana, períneo e ânus. A novidade é a chegada, ainda em 2006, da
primeira vacina capaz de prevenir a infecção pelos dois tipos mais comuns
de HPV, o 6 e o 11, responsáveis por 90% das verrugas, e também dos
dois tipos mais perigosos, o 16 e o 18, responsáveis por 70% dos casos de
câncer de colo do útero. Ainda em discussão os valores para dose (3
doses), para o mercado privado brasileiro
 Na maioria das vezes os homens não manifestam a doença. Ainda assim,
são transmissores do vírus. Quanto às mulheres, é importante que elas
façam o exame de prevenção do câncer do colo, conhecido como
"papanicolau" ou preventivo, regularmente.
HERPES SIMPLES


TRANSMISSÃO:se dá pelo contato direto das lesões com a pele ou
a mucosa de uma pessoa não infectada. O vírus de herpes humano
pode permanecer latente no organismo e provocar recidivas de
tempos em tempos.
SINTOMAS:pequenas bolhas cheias de líquido claro ou amarelado
que formam crostas quando se rompem - é precedida por alguns
sintomas locais como coceira, ardor, agulhadas, formigamento e
que desaparecem em uma semana aproximadamente.
No caso especifico do herpes genital, podem ocorrer febre e ardor
ao urinar. Algumas pessoas se referem também à sensação de
choque, sintoma explicado pela afinidade desse vírus com as
terminações nervosas.
A primeira infecção costuma ser mais grave e o restabelecimento
completo, mais demorado. Nas recidivas, os sintomas são os
mesmos, mas menos intensos.
HERPES
 PREVENÇÃO:
uso de preservativo nas
relações sexuais.
 Evitar contato direto ou indireto com as
feridas que surgem nas manifestações
herpéticas.
HERPES
RAIVA OU HIDROFOBIA

A raiva é uma doença provocada por vírus
caracterizada por sintomatologia nervosa que
acomete animais e seres humanos. Transmitida
pelo cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno,
macaco, morcego e animais silvestres, através
da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele
lesionada por animais raivosos.
 Os animais silvestres são reservatório primário
para a raiva na maior parte do mundo, mas os
animais domésticos de estimação são as
principais fontes de transmissão da raiva para
os seres humanos.
RAIVA OU HIDROFOBIA

SINTOMAS:No homem, o primeiro sintoma é uma febre
pouco intensa (38 graus centígrados) acompanhada de
dor de cabeça e depressão nervosa. Em seguida, a
temperatura torna-se mais elevada, atingindo 40 a 42
graus. Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada,
sofre espasmos dolorosos na laringe e faringe e passa a
respirar e engolir com dificuldade. Os espasmos
estendem-se depois aos músculos do tronco e das
extremidades dos membros, de forma intermitente e
acompanhados de tremores generalizados, taquicardia,
parada de respiração.
RAIVA OU HIDROFOBIA

MEDIDAS PROFILÁTICAS:O controle e
profilaxia visa vacinar os animais de estimação
a partir de 3 meses de idade e depois
anualmente; capturar cães de rua; controlar os
transmissores (morcegos), evitando, porém,
contato direto com o mesmo. Caso seja
detectada a presença de morcegos em alguma
região deve-se: procurar iluminar áreas externas
nas residências; colocar telas nos vãos, janelas
e buracos e fechar ou vedar porões, pisos falsos
e cômodos pouco utilizados que permitam o
alojamento de colônias.
HEPATITE A,B,C,D e E

"A hepatite é uma doença caracterizada por
uma inflamação do fígado. Pode apresentar
diversas causas como as infecções por vírus,
uso abusivo de álcool e certos medicamentos,
de drogas, doenças hereditárias e auto-imunes.
Entretanto, sabemos que as causas mais
comuns são as virais. A hepatite pode ser
classificada em aguda e crônica, sendo que
essa última é representada por um processo
inflamatório que dura mais de seis meses,
porém a cronificação não ocorre em todos os
casos."
HEPATITE

Hepatite por vírus A: esse vírus é eliminado nas fezes e seu modo
de transmissão é chamado fecal-oral, ou seja, ingestão de água
e/ou alimentos contaminados. Por isso, essa forma de hepatite é
bastante comum em países menos desenvolvidos e em locais com
precárias condições de higiene e saneamento básico. Acomete
principalmente crianças, na faixa etária entre dois e seis anos, mas
qualquer indivíduo pode ter a doença, caso ainda não tenha tido.
Devemos ressaltar que quando os sintomas aparecem, o vírus já
está começando a desaparecer das fezes, isto é, a fase de maior
transmissibilidade já está terminando. Mesmo assim, recomenda-se
um período de isolamento (não ir à escola, creche, etc) de mais ou
menos sete dias, a partir do início dos sintomas. Em raros casos
pode evoluir de forma grave, com hepatite fulminante. Por isso,
pode apresentar-se em surtos, epidemias. Uma característica de
extrema importância: esse tipo de hepatite não se cronifica.
HEPATITE




Hepatite por vírus B: o modo de transmissão desse vírus é através do uso
compartilhado de seringas e agulhas (entre usuários de drogas), relação sexual sem
preservativo, acidentes pérfuro-cortantes (como durante cirurgias) e durante o parto,
quando a mãe pode transmitir o vírus para o recém-nascido. Uma forma de
transmissão comum no passado era a transfusão de sangue. Na forma aguda, pode
evoluir mais frequentemente que a hepatite A com hepatite fulminante, podendo
levar à morte.
Hepatite por vírus C: o modo de transmissão é semelhante ao do vírus B, porém a
transmissão durante o parto é bem menor. Antigamente era considerada a principal
causa de hepatite transmitida por transfusão de sangue, mas atualmente existem
exames bastante eficazes na realização de triagem das amostras em bancos de
sangue, o que diminuiu a transmissão. Apresenta também potencial para
desenvolvimento de formas crônicas
Hepatite por vírus D: o modo de transmissão é o mesmo do vírus B, e esse tipo de
hepatite só ocorre em indivíduos infectados pelo vírus B, pois o vírus D precisa dele
para poder multiplicar-se.
• Hepatite por vírus E: o modo de transmissão é o mesmo do vírus A. Ocorre em
países menos desenvolvidos, em formas de epidemias. Em grávidas, pode levar
mais comumente a formas graves.
HEPATITE
SARAMPO




TRANSMISSÃO:Gotículas da respiração e mesmo o ar
com o vírus ainda vivo são responsáveis pela
disseminação da doença.
SINTOMAS:Febre muito alta, tosse intensa, coriza,
conjuntivite e exantema máculo-papular (pele com
placas ásperas avermelhadas).
O exame interno da bochecha permite identificar
pequenos pontos branco-amarelados (enantema de
Koplick) que confirma o diagnóstico.
MEDIDAS PROFILÁTICAS:vacina anti-sarampo,
altamente eficaz, é aplicada em duas doses, sendo a
primeira aos 9 meses e a segunda aos 15 meses.
GRIPE

MODO DE TRANSMISSÂO: o vírus Influenza se
dissemina, principalmente, pelo ar. Quando a
pessoa gripada espirra, tosse ou fala, gotículas
com o vírus ficam dispersas no ar por um tempo
suficiente para ser inaladas por outra pessoa.
 SINTOMAS:febre, calafrios, suor excessivo,
tosse seca - pode durar mais de duas semanas
dores musculares e articulares (dores no corpo)
- podem durar de 3 a 5 dias fadiga - pode levar
mais de duas semanas para desaparecer malestar ,dor de cabeça ,nariz obstruído, irritação
na garganta
GRIPE
 PREVENÇÃO:
A melhor maneira de se
proteger da gripe é fazer a vacinação
anual contra o Influenza antes de iniciar o
inverno, época em que ocorrem mais
casos.
 Evitar contato direto com doentes.
FEBRE AMARELA


doença infecciosa causada por um tipo de vírus chamado flavivírus,
cujo reservatório natural são os primatas não-humanos que habitam
as florestas tropicais.
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela
picada do mosquito Haemagogus , e a urbana transmitida pela
picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue e que
foi reintroduzido no Brasil na década de 1970. Embora os vetores
sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são
absolutamente iguais.
A forma urbana já foi erradicada. O último caso de que se tem
notícia ocorreu em 1942, no Acre, mas pode acontecer novo surto
se a pessoa infectada pela forma silvestre da doença retornar para
áreas de cidades onde exista o mosquito da dengue que prolifera
nas cercanias das residências e ataca durante o dia.
FEBRE AMARELA

SINTOMAS:Febre alta, mal-estar, dor de
cabeça, dor muscular muito forte, cansaço,
calafrios, vômito e diarréia aparecem, em geral,
de três a seis dias após a picada (período de
incubação).
 Afeta principalmente o fígado, dando aspecto
amarelado à pele do doente.
 Afeta também baço, rins, medula óssea e
linfonodos, podendo levar o indivíduo à morte.
FEBRE AMARELA

PROFILAXIA:Vacine-se contra febre amarela pelo menos dez dias
antes de viajar para áreas de risco e não se esqueça das doses de
reforço que devem ser repetidas a cada dez anos;
· Use, sempre que possível, calças e camisas que cubram a maior
parte do corpo;
· Aplique repelente sistematicamente. Não se esqueça de passá-lo
também na nuca e nas orelhas. Repita a aplicação a cada quatro
horas, ou a cada duas horas se tiver transpirado muito;
· Não se esqueça de reaplicar o repelente toda a vez que molhar o
corpo ou entrar na água;
· Use mosqueteiro, quando for dormir nas áreas de risco,
· Procure informar-se sobre os lugares para os quais vai viajar e
consulte um médico ou os núcleos de atendimento ao viajante para
esclarecimentos sobre cuidados preventivos;
· Erradicar o mosquito transmissor da febre amarela é impossível,
mas combater o mosquito da dengue nas cidades é uma medida de
extrema importância para evitar surtos de febre amarela nas áreas
urbanas
POLIOMIELITE

TRANSMISSÃO: O vírus pode ser eliminado na
saliva ou nas fezes de pessoas contaminadas. A
transmissão pode ocorrer por meio de gotículas
de saliva ou pela ingestão de água ou alimentos
contaminados por fezes de doentes.
 SINTOMAS: O vírus afeta o sistema nervoso e a
musculatura. Pode causar paralisia severa que
leva à morte. A forma mais comum é a paralisia
infantil.
 PROFILAXIA: Vacinação
POLIOMIELITE
VARÍOLA

TRANSMISSÃO: gotículas de saliva e uso de
objetos contaminados pelo vírus.
 SINTOMAS: doença caracterizada por feridas
grandes e numerosas na pele, que deixam
cicatrizes.Hoje é considerada erradicada, mas
causou numerosas mortes e deixou sequelas
em muitas pessoas em todo mundo na década
de 1950.
 PROFILAXIA: vacinação
VARÍOLA
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VÍRUS E A SAÚDE HUMANA