A presença da Imigração Portuguesa no bairro da Tijuca – RJ.
Luiz Eduardo Maciel de Azevedo
Prof. Dr. Miguel Ângelo Ribeiro
RESUMO.
A pesquisa tem como objetivo entender e analisar a presença da
população portuguesa atuante no bairro da Tijuca, situado na zona Norte da
cidade do Rio de Janeiro, bairro de grande importância e destaque para a urbe
carioca. Portanto alguns pontos considerados importantes foram destacados no
intuito de promover o raciocínio em busca da questão central. Como assegurar
que o Rio de Janeiro é português se antes disso não forem apontados os
motivos que levaram a esta afirmação? Ainda que tal afirmação possa parecer
plausível, entende-se que é preciso concluir algumas etapas primeiramente.
Estas podem ser preenchidas quando indagamos a respeito do quantitativo que
esta população representa, de onde vieram que atividades profissionais
exercem, que condições o fizeram imigrantes, para posteriormente analisar que
aparelhos urbanos foram construídos por estes atores que reforçam o aspecto
lusitano da cidade. Entretanto, não só de construções é feita a presença
portuguesa na cidade, a criação de instituições portuguesas no Rio de Janeiro
é muito vasta e aparece em variados setores como o da comunicação com os
jornais, rádios, revistas, bibliotecas, casas regionais e também no campo da
religiosidade com as igrejas e nos atendimentos a população como hospitais.
Neste sentido verifica-se que grande parte desta infra-estrutura está localizada
no bairro da Tijuca, o que é reconhecidamente diferenciado dos demais bairros
cariocas, além da diferenciação desta imigração em relação a outros tipos que
se dirigiram a cidade do Rio de Janeiro. Com isto, podemos identificar para o
bairro em tela, uma dimensão portuguesa temática que será analisada nesta
pesquisa.
PALAVRAS-CHAVE: Presença Portuguesa, bairro da Tijuca, Imigração.
'Olhares sobre o processo investigativo'
INTRODUÇÃO.
Diante do objetivo principal desta pesquisa que é reconhecer a presença
portuguesa na cidade do Rio de Janeiro, e especificamente tratar deste
fenômeno no bairro da Tijuca, localizado na zona Norte da cidade, muitos eixos
balizadores irão fundamentar a realização desta análise na figura dos objetivos
secundários, porém primeiramente será necessário esgotar a questão central.
A questão central esta fundamentada em torno da relação que foi
construída em tono do bairro e da população de imigrantes portugueses. Ainda
sobre a questão principal, porque o bairro foi escolhido para abrigar uma
considerável comunidade lusitana e sediar importantes instituições lusas ao
longo de seus logradouros.
É a respeito destes elementos que o objetivo inicial será discutido, afinal
a relação de um bairro deve-se muito a que pessoas construíram tal espaço.
Para tentar encaminhar algumas considerações a respeito desta temática,
outros questionamentos surgem posteriormente e não podem ser descartados.
A presença de portugueses na Tijuca é flagrante até os dias atuais e é
notória também no passado a instalação de portugueses no local. Portanto a
pretensão de diagnosticar estes elementos é auxiliada também através das
significativas
instalações
destes
imigrantes
no
referido
bairro
e
os
questionamentos que possam explicar, ou ao menos, entender a escolha deste
bairro pela população em tela e por fim a análise das identidades lusitanas
como a chamada portugalidade (EVANGELISTA, 2008).
Para contemplar tais objetivos, a pesquisa atenta a algumas questões
importantes no processo de ocupação do espaço como a primeira grande
presença desta população específica na Tijuca representada pelos jesuítas
fundadores da Igreja São Francisco Xavier do Engenho Velho, uma vez que
estes eram proprietários de um terreno doado pelo fundador da cidade, Estácio
de Sá em 1565, a Companhia de Jesus no Brasil.
O terreno, onde funcionava uma fazenda de cana-de-açúcar tinha
dimensões gigantescas, pois chegava as imediações do bairro de Inhaúma. Na
'Olhares sobre o processo investigativo'
abordagem da presença portuguesa na cidade do Rio de Janeiro e
particularmente no bairro da Tijuca, este fato é um ponto de partida para tal
análise.
Mapa 1: Cidade do Rio de Janeiro. Destaque para o bairro da Tijuca. Disponível: www.citynet.com.br.
Acessado em 08/06/2009.
Antes mesmo de abordar a temática da imigração portuguesa, por volta
do século XVII, os portugueses, na figura dos jesuítas, modificavam e atuavam
no espaço tijucano. O plantio da cana-de-açúcar demandava infra-estrutura e
uma modificação exercida pelo homem já ganhava contornos, pois o rio
Trapicheiro teria seu curso desviado a fim de melhor abastecer o Engenho
Velho. A ocupação portuguesa no recôncavo da Guanabara era mesmo
promovida pelos jesuítas que ainda detinham a função de abastecer a zona
central da cidade com alguns produtos alimentícios, o que de certa forma pode
ser entendido como relevante em termos de estratégia colonizadora, além da
função latente de ocupação e proteção do território brasileiro, representado
nesta pesquisa pela cidade do Rio de Janeiro.
São estes processos que interessam e são estes também que
corroboram com a realização da interpretação e entendimento da atuação
efetiva da presença portuguesa na porção em destaque na cidade.
Há ainda outros fatos que remetem a um passado longínquo que
ganham valor durante a pesquisa. O ponto fundamental para entender o
porquê da grande presença portuguesa na Tijuca ainda é um desafio a ser
investigado, mas alguns fatores podem melhor elucidar a questão, e a
passagem dos jesuítas pelo bairro pode ser apenas o primeiro de muitos
indícios durante a caminhada até o momento atual.
'Olhares sobre o processo investigativo'
O PORTUGUÊS IMIGRANTE NO RIO DE JANEIRO E NO BAIRRO DA
TIJUCA.
Conforme explicitado, a pesquisa irá elencar alguns pontos considerados
de destaque no espaço tijucano que são de autoria ou demonstram de alguma
forma a presença portuguesa neste singular bairro da cidade.
No primeiro momento, logo quando se pensa em imigrante português e
Tijuca, facilmente associa-se a grande quantidade de casas regionais
portuguesas ou associações ligadas a tal comunidade no bairro. Porém, no
intuito de obedecer a uma ordem cronológica, a pesquisa irá discorrer
utilizando-se desta predisposição de fatos históricos.
Para cumprir tal determinação foi preciso resgatar o passado tijucano,
pois assim seria possível tratar da presença portuguesa com mais sensatez e
segurança. Neste sentido, a Tijuca sofreu sua ocupação inicial com os jesuítas
que construíram suas benfeitorias e a imponente Igreja de São Francisco do
Engenho Velho, e assim podem ser os primeiros ocupantes portugueses em
solo tijucano a terem uma atuação de destaque.
Ainda que não possamos falar em imigração portuguesa para o Brasil,
uma vez que este país hoje formado não passava de mais uma colônia
portuguesa, até a proclamação da república brasileira iremos tratar da chegada
destes portugueses da mesma maneira, mesmo que seja necessário fazer este
parêntese. Esta opção é justificada apenas por um motivo: a imigração
portuguesa posterior a 1822 não ocorre ao acaso, ou melhor, a chegada de
portugueses depois de 15 de Novembro de 1822, agora sim imigrantes,
corresponde a relação de ex-colônia e é resultante da estreita interação lusobrasileira construída com o Brasil.
Assim, partindo destes encaminhamentos, durante os finais do século
XVIII e início do XIX, a colônia brasileira era mantida com muita dificuldade por
parte da metrópole portuguesa, visto que a falta de população para ocupar o
território, de grande extensão era ínfima. O Rio de Janeiro era um ponto de
extrema importância para a metrópole. De tão importante foi escolhido como
nova sede da capital em 1808, pois a corte portuguesa estava de mudança
'Olhares sobre o processo investigativo'
diante da invasão francesa e, sobretudo napoleônica a Lisboa. Este fator foi
revolucionário para a história da colônia brasileira e para o Rio de Janeiro.
Acredita-se que entre 10 mil pessoas integravam a corte, outros
historiadores afirma não passar de 500 pessoas. Ao certo mesmo é que eram:
nobres, conselheiros reais, militares, juizes, advogados, comerciantes e seus
familiares, médicos, bispos, padres, cozinheiros, cavalariços (cocheiros),
camareiros e pajens (pessoas nobres que acompanhavam o rei) segundo
Gomes (2007). A fuga contava com a nobreza, portanto um indício de uma
imigração elitista junto com o aparato do estado português. Antes do século
XIX e no seu decorrer, a imigração era colonial e caracterizada por um povo
que tinha como função administrar e ocupar as terras coloniais. Eram
donatários previamente escolhidos que recebiam missões da Coroa portuguesa
para ocupar e defender a mais importante das colônias, o Brasil. Estes homens
não pertenciam de forma alguma a classe pobre e desprivilegiada portuguesa,
mas sim a elite econômica e social.
Até finais do século XIX a passagem de navio não era acessível,
permitindo apenas a vinda de imigrantes de uma classe abastada, filhos de
gente rica, alfabetizados, o que nos remete a uma imigração seletiva. Até a
chegada da Corte portuguesa no Rio de Janeiro, a cidade recebia
fundamentalmente
imigrantes
com
disposição
de
serem
pequenos
empreendedores e profissionais autônomos, tinha muito que se construir e
muitos afazeres. Ainda que juntamente com a chegada da Família Real
chegassem os “caixeiros” que eram imigrantes portugueses originários de uma
classe pobre, e vinham para trabalhar no cais do Porto e no auxílio da
construção civil, porém não concretizavam a grande maioria populacional
imigratória que pudesse traçar de forma categórica a característica do
imigrante, pois estes eram exceções. Por volta do ano de 1811 na cidade do
Rio de Janeiro era comum encontrar imigrantes portugueses maus quistos pela
sociedade, segundo Gomes (2007), já que praticavam arruaças e preocupavam
as autoridades da época com a manutenção da ordem. Não eram apenas os
imigrantes que provocam a preocupação da nobreza, mas também o grande
numero de escravos e homens desocupados. Este fato também demonstra a
presença de imigrantes de baixa renda na cidade.
'Olhares sobre o processo investigativo'
Sendo assim, não há como afirmar que não existiam imigrantes
oriundos da classe menos abastada de Portugal, mas estes não eram tão
representativos quanto. Se compararmos os dois momentos imigratórios, o
primeiro do início do século XIX, e o segundo, do início do século XX, veremos
facilmente que existem diferenças latentes que delimitam as ondas
imigratórias, mas não necessariamente separando-as e dividindo-as, mas sim
fornecendo
características
únicas
e
traçando
a
continuidade
dos
acontecimentos, ainda que os fatos nunca estiveram separados, ou melhor, as
temporalidades de imigrantes portugueses para a cidade em destaque se
completam. O que se quer afirmar é que primeiro chegaram imigrantes,
pessoas ligadas à corte e da nobreza, e somente em um segundo momento é
que registra-se a entrada da população de baixa renda e majoritariamente
agrária e analfabeta vinda do Norte de Portugal.
Para equacionar esta conta mais precisamente na Tijuca, nota-se que
alguns fatores podem sim exemplificar, neste referido recorte espacial o que se
reproduzia pelo restante da cidade; na realidade a Tijuca vai espelhar este
fenômeno.
Depois da expulsão dos jesuítas, a Tijuca é um sertão despovoado e
muito valorizado a época. A proximidade com o centro da cidade e o ar
agradável e puro da Floresta da Tijuca, permitiu que nobres e aristocratas
construíssem suas moradas nas encostas do vale tijucano. A rápida evolução
urbana da cidade não manteve este panorama por muito tempo e rapidamente
o espaço do bairro iria receber novos atores. Nos primeiros anos do século XX,
em 1910 o português Albino Souza Cruz comprou uma antiga fábrica de rapé e
transformou então na Souza Cruz, a famosa fábrica de cigarros instalada na
Usina, localidade pertencente ao bairro situada próxima ao Alto da Boa Vista,
outro bairro carioca onde se encontra a Floresta da Tijuca e vizinho a Tijuca.
Outras tantas fábricas ganharam destaque na Tijuca como a fábrica das Chitas
na Praça Saens Peña e a fábrica de tecidos Maracanã. Porém algumas dessas
contavam com a presença de imigrantes portugueses como a Fábrica de
Fumos de Borel e Cia., e a própria Souza Cruz. Além de nomes sugestivos
como a fábrica de tecidos Covilhã e a histórica farmácia Granado fundada por
um português em 1870 de nome José António Coxito.
'Olhares sobre o processo investigativo'
Com a instalação de inúmeras fábricas no futuro bairro da Tijuca era fácil
especular que o mesmo sofreria uma explosão populacional, principalmente de
trabalhadores. Neste contexto, os anos de 1910 no Rio de Janeiro registra o
maior período de entrada de imigrantes portugueses, oriundos da região Norte
de Portugal, conforme indicado no mapa 2.
Mapa 2: Portugal. Destaque para a região Norte do país. Disponível: www.citynet.com.br. Acessado em
08/06/2009.
As fábricas então geram muitos empregos e a Tijuca começa a ser
ocupada densamente por uma população de baixa renda que não tem
condições de moradia, se não, a ocupação das encostas e o conseqüente
aparecimento das primeiras favelas. A favela do Borel apresentava indícios de
moradores portugueses como a Dona Maria que tinha uma chácara (IBASE,
2006). O morro do Salgueiro também ficaria conhecido por este nome devido a
Domingos Alves Salgueiro que era um português que detinha uma fábrica de
conservas na Rua dos Araújos, além de outros terrenos. (IBASE,2006). Outra
comunidade tijucana, a da Formiga, também apresenta resquícios de ocupação
portuguesa no inicio de sua formação próximo ao ano de 1911, pois a
comunidade era basicamente formada por imigrantes vindos da Alemanha e
'Olhares sobre o processo investigativo'
Portugal. Além do ramo de tecidos apresentarem portugueses, estes se faziam
presentes em outros setores do comércio, o que só vem a reafirmar a feição
portuguesa para o trabalho em pequenos empreendimentos. Esta época,
meados do século XX, retrata bem a presença de trabalhadores portugueses
espalhados pela cidade que prestavam serviços variados como: estivadores,
carroceiros,
vendedores
ambulantes,
sapateiros,
padeiros,
carvoeiros,
carpinteiros, pedreiros, vendedores em armazéns e lojas comerciais.
Estas ocupações eram importantes para o funcionamento da cidade e
os imigrantes portugueses logo perceberam que se instalando nas grandes
cidades como Rio de Janeiro e São Paulo era mais rentável do que trabalhar
nas fazendas de café ou no interior do país. São estes os pontos que
reafirmam a presença portuguesa na Tijuca, pois andar pelas ruas deste
referido bairro é constatar que até os dias atuais, ainda é possível encontrar
alguns destes estabelecimentos sob controle de portugueses ou sob
administração de seus filhos e descendentes.
Na cidade de São Paulo, ocorre uma fácil percepção de bairros
fortemente influenciados por algum grupo de imigrantes, ou melhor, bairro de
japoneses e de italianos que são rapidamente identificados. E no Rio de
Janeiro? Este fenômeno não surge a tona por quais motivos? Talvez a grande
presença portuguesa na cidade de uma forma clara e espaçada possa ser a
resposta para tal questão. Como os portugueses se espalharam de uma forma
muito grande pela cidade, este grupo não se concentrou em bairro algum e
fizeram questão de estarem integrados na sociedade carioca, perdendo assim
suas origens.
Mas é preciso ressaltar que a integração entre portugueses e brasileiros
não foi tão romântica. Os tempos de mata - galegos passou, já não existem
mais, e os imigrantes portugueses hoje estão totalmente integrados na
sociedade carioca. Como a primeira onda de imigração portuguesa era tida e
vista como a chegada inoportuna do imigrante especulador de imóveis e dono
das iniciativas empresariais, então era rapidamente feita uma associação a
presença deste grupo como algo maléfico a sociedade da época. O fato do
português que era visto como explorador e colonizador era explícito e
estendeu-se por algumas décadas do início do século XX. O segundo momento
de imigração que é exatamente o dos anos de 1909 em diante, foi
'Olhares sobre o processo investigativo'
caracterizado basicamente pelos agricultores e analfabetos vindos do Norte,
então o que ocorria era uma visão do brasileiro de português especulador e por
outro lado este imigrante não era mais proprietário como outrora, mas sim
trabalhador autônomo. A diferença dos dois momentos só seria notada
posteriormente, quando percebeu-se as diferenças sociais e financeiras desta
imigração mais recente, porém o sentimento de não aceitação ao imigrante
português já estava em vigor.
BREVES CONSIDERAÇÕES.
A exaltação da portugalidade no Rio de Janeiro é uma tentativa de
deixar traduzir que a cidade tem uma forte presença portuguesa. Esta presença
que vem justificar a portugalidade é encontrada na qualidade da cidade ser
lusitana e gostar dos aspectos portugueses. Para complementar ainda, deve-se
destacar que os portugueses se sentem portugueses no Rio de Janeiro, este
laço foi construído ao longo de anos e por diversas pessoas e ainda encontrase atuante. (EVANGELISTA, 2008).
Ainda no âmbito do resgate da presença portuguesa na cidade e
particularmente no bairro elencado, a questão central seria rapidamente
compreendida pela necessidade da pesquisa, ou a busca da pesquisa em
levantar hipóteses para diagnosticar o porquê de tantos portugueses se
instalarem a muitas décadas no bairro. Que motivações teriam esta
comunidade para fazer da Tijuca um bairro com um aspecto fortemente
português.
A pretensão é sempre de levantar estes aspectos relevantes e numa
tentativa de resposta trazer a historia da imigração portuguesa na cidade do
Rio de Janeiro. Diante das notáveis benfeitorias lusas e da atuação de
personagens portugueses nesta porção norte da cidade, é que se atentou para
a noção da presença portuguesa no bairro. Se não fosse as marcantes
passagens de instalações e atores lusos na Tijuca dificilmente seria levantada
esta questão. Não existira uma hipótese plausível de portugueses no espaço
tijucano. Sendo assim, o fio condutor está lançado, é justamente o desafio de
esclarecer a fortíssima presença portuguesa na Tijuca. O caminho é
relativamente fácil de ser compreendido. É notável a imigração portuguesa
'Olhares sobre o processo investigativo'
para a cidade, posteriormente porque se concentrou na Tijuca e finalmente que
contribuições estes forneceram para a construção do bairro.
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'Olhares sobre o processo investigativo'
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