1 ASSOCIAÇÃO CATARINENSE CARLOS ALBERTO ALVES DE GOES Florianópolis, 30 Setembro de 2007 2 Índice Objetivo........................................................................................ 03 Secções I - Treinamento em Serviço……………………........................................04 II - Administração e Relações humanas.....................................................05 III - Evangelismo Juvenil e atividades comunitárias.................................19 IV - Ordem Unida………………..............................................................22 V - Criatividade……………......................................................................26 VII - Recreação……………………….......................................................27 VIII - Acampamento……………..............................................................49 Conclusão………………………................................................179 Bibliografia……………………………….................................180 3 OBJETIVO O Clube de Desbravadores cada vez mais, busca por novos líderes, mas líderes que estejam dispostos a servir e estejam prontos para quaisquer circunstâncias que venha surgir neste trabalho. Neste intuito que as classes regulares vem recheadas de atividades e requisitos que nos torna mais conhecedores e acima de tudo mais próximos da grande missão e o ideal de Cristo, que é “SALVAR DO PECADO E GUIAR NO SERVIÇO”. Ser líder, não é simplesmente ser investido com os pins e especialida- des conquistadas nas classes regulares. Ser líder é seguir seguramente ao exemplo maior de liderança que é Cristo nosso salvador. Jesus quando aqui esteve, procurou o tempo todo nos mostrar que, a liderança só tem um objetivo. “GUIAR E SALVAR DO PECADOR”. Ao mesmo tempo, para uma boa liderança precisamos de apoio e estudo profundo, para que assim, possamos liderar um grupo de crianças ou até mesmo outros líderes, desta forma a patente mais alta do clube de Desbravadores é a classe de Líder Máster Avançado, acima de tudo lidera e produz material para os liderados, sempre lembrando que quanto maior for o posto, maior a responsabilidade de servir. 4 I - TREINAMENTO EM SERVIÇO Estar ativo no Clube de Desbravadores é de extrema importância para o líder Máster Avançado, pois além de está colocando em prática tudo que aprendeu como líder Máster, cumpre fielmente os requisitos de Máster Avançado, fazendo jus assim do objetivo traçado pelo o cartão. Quando o Máster Avançado está em contato com o trabalho direto no clube, ele poder ver de perto a real necessidade dos seus liderados. Como a classe exige muito tempo e dedicação do candidato é aconselhado, o líder trabalhar como instrutor geral do clube, pois assim terá tempo para a produção e elaboração de materiais necessários para o clube, região e ou Associação. Como requisito principal neste período, temos as classes regulares, e nas classes as crianças precisam de apoio e orientação profissional para o comprimento adequado dos requisitos. Entra então o trabalho de quem que tem todo um gabarito para oferecer, o candidato a Máster Avançado. Este líder tem oportunidade de trabalhar na formação de novos líderes no clube de Desbravadores. 5 II – ADMINISTRAÇÃO E RELAÇÕES HUMANAS REQUISITO 1 SEMINÁRIO (ADMINISTRAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DONS ESPIRITUAIS.) ADMINISTRAÇÃO Administrar um clube de Desbravadores envolve muitas áreas e todas elas são necessárias, mas acima de tudo deve-se ter um bom planejamento. Sendo assim podemos dividir a administração do clube nas seguintes áreas: 1. ORGANOGRAMA (HIERARQUIA DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA) 2. ORGANIZAÇÃO DO CLUBE 3. SECRETARIA 4. TESOURARIA – FINANÇAS 5. DIRETORIA 6. CAPELANIA 7. ESPECIALISTAS (INSTRUTORES (AS)) 8. UNIDADES 6 ORGANOGRAMA Abaixo segue um organograma de um clube de Desbravadores da Associação Catarinense desde Associação Geral até ao clube: Pr. JONATHAN TEJEL Líder Mundial de Desbravadores Pr. OTIMAR GONÇALVES Líder da Divisão Sul Americana Pr. ARELI BARBOSA Líder da União Sul Brasileira Pr. CHARLES RAMPANELLI Líder da Associação Regionais Igreja Diretor (a) Diretor(a) Associado(a) Instrotures(as) Conselheiros(as) Capitães Secretários(as) 7 ORGANIZAÇÃO DO CLUBE Para organizar um clube de Desbravadores é importante ressaltar aquelas perguntinhas básicas: Por quê? Quem? Onde? O que? Quando e Como? Aqui irei fazer um breve comentário para cada uma. Os detalhes a respeito dos mesmos poderão ser encontrados no manual do pastor Ken Veal do original em Inglês ou na versão traduzida pelo pastor Josiel Uglub, outra fonte seria no próprio site da Divisão Sul Americana – “www.desbravadores.org.br” Por quê? Por que devemos ter um clube de Desbravadores na Igreja ou na Escola? Ao fundar um clube é fundamental ter um objetivo traçado e seguir em frente até alcançar-lo. Lembramos que o Clube de Desbravadores acima de tudo é para salvar e guiar no serviço os juvenis rumo ao céu criando uma corrente de líderes a cada dia. Quem? Para esta pergunta é muito importante que ao se pensar em alguém ou equipe para liderar um clube, que a mesma seja realmente alguém ou um grupo que se identifique e que tenha o espírito de missão, caso contrário o clube sempre terá uma incerteza em seu funcionamento, pois é comum aparecer voluntários entusiastas e em seguida já desanimarem, por isso é uma missão especial. De acordo com Ken Veal em seu manual “Passos para organizar um clube” diz que para liderar um clube é preciso de três classes de pessoas, tais como: “OS REGULADORES, EQUIPE DE APOIO E OS MOTIVADORES”. Os Reguladores são compostos pela Diretoria e Instrutores. A equipe de apoio, são sempre aqueles que eventualmente participam de alguma atividade no clube dando alguma instrução ou ate mesmo ajudando a montar 8 barracas ou áreas diversas, na maioria das vezes são os pais dos desbravadores ou convidados. Os motivadores são aqueles que acreditam nesta missão e contribuiem de alguma forma seja financeira ou motivando outras crianças a participarem do clube. Onde? Por experiência própria, local para as atividades do clube tem sido um dos problemas que ainda aparece na igreja, pois a mesma quando construída não tem como prioridade a fundação ou participação do clube de Desbravadores na igreja, e assim não se constrói uma sede para isso, mas aos poucos novos líderes estão mudando esta visão e conquistando espaço para os Desbravadores. Mas no geral, as reuniões tem sido no pátio da Igreja ou da Escola Adventista mais próxima, dependendo da localidade isso ocorre ao ar livre ou em meio a natureza que é o ideal. Enfim, o local deve ser espaçoso e com estrutura adequada para os juvenis desenvolver as atividades, afinal o clube deve ser para atrair os juvenis e não afastar-los. Mas o ideal seria tornar o lugar uma prática para as crianças junto da comunidade em seu serviço ou acampamentos aproveitando assim o comprimento dos principais requisitos das classes regulares. O quê? É uma pergunta que deve ser estudada e bem conhecida pela diretoria que irá formar este clube, pois se trata principalmente das estratégias que serão usadas para as instruções e aprendizado dos juvenis. São muitas; mas gostaria de frisar principalmente as classes regulares, composta por “Amigo, Companheiro, Pesquisador, Pioneiro, Excursionista, Guia, Líder, Líder Máster e Máster Avançado”. Tais classes são compostas cada uma com cerca de 25 ou mais itens que devem ser realizadas 9 pelo o juvenil no decorrer de seu crescimento mental, físico e espiritual. Quando? O momento certo vai depender da necessidade da Igreja ou comunidade que tenha membros Adventistas. O clube de Desbravadores e uma idéia que veio pra resgatar os juvenis da Igreja e com o tempo, se expandiu para crianças também não adventistas, como se trata de crianças e no geral são mais agitadas e cheias de vontade de aprender o mesmo precisa ter um grupo criativo e motivador, caso contrario não irá durar muito. Mas o melhor momento mesmo é quando Deus proporciona a situação e surge assim o chamado divino, pois somente com a orientação do Líder maior que a fundação do clube terá êxito. Como? São muitos os recursos que poderão dar inicio a este trabalho, e hoje já existem muitos materiais a disposição dos lideres que gostaria de saber como realizar as atividades do clube de desbravadores. Mas gostaria de ressaltar aqui que a melhor forma ainda e a criatividade necessária, ou seja, criar quando se tem uma necessidade, pois afinal o verdadeiro desbravador trilha novos caminhos e busca soluções para tais problemas que irão surgir no clube, pela experiência que tenho já há muitos anos no clube constatei que a liderança criativa é a que mais se apresentou tendo sucesso, pois se trabalha diretamente com aquele problema e assim se busca soluções únicas e inovadoras. 10 COMUNICAÇÃO Falaremos aqui um pouco sobre a importância da comu- nicação dentro do âmbito do clube de Desbravadores. Como lidamos com adolescente, conseqüentemente o público, seja ele juvenil ou adulto. O líder precisa conhecer e dominar as técnicas de comunicação. Mais detalhes sobre o assunto nós abordamos em um curso de líder máster. COMUNICAÇÃO é o processo dinâmico pelo qual as mensagens são enviadas do EMISSOR para o RECEPTOR. A comunicação acontece mediante a codificação e decodificação das mensagens, onde o emissor dar um retorno ao receptor e o receptor fazem o mesmo para o emissor, assim nos torna seres humanos capazes de receber as mensagens e decodificarlas, passando assim pelo o processo de tradução e compreensão. CODIFICAÇÃO é transformar em símbolos, gestos, e etc., em pensamentos para poder expressar-se transformando a mensagem. DECODIFICAÇÃO é o processo inverso, ou seja, capacitar as mensagens e entendê-las segundo seu repertório, para posterior codificação. Vemos aqui o significado simplificado da comunicação como parte importante na liderança direta ao público, traduzindo para o clube de Desbravadores podemos dizer que o líder precisa conhecer principalmente o seu receptor, que será o principal aprendiz na tradução e compreensão dos seus ensinamentos. 11 Para isso e importante saber algumas dicas para ter sucesso neste processo, vejamos: 1. Como evitar a timidez. Algo que deve ser vencido pelo líder que vai estar em contato direto com grandes públicos. 2. Evitar as preocupações. Barreira tal, que atrapalha os planos e leva o líder a se martirizar por práticas ainda não realizadas, levando às vezes ao fracasso antes mesmo de obter os resultados esperados. Trabalhar com o OTISMO tem sido um dos grandes responsáveis pelo sucesso de grandes líderes. 3. Manter a postura diante do público. O exemplo e as atitudes de um líder são ferramentas extremamente cruciais na formação dos seus liderados. O ser humano por natureza procura um espelho para se guiar e as crianças quando envolvidas nas atividades do clube, tem o diretor e diretoria como tais exemplos para elas se espelharem. 4. Organizar e Lidar com grandes reuniões. Para um líder ter sucesso em suas reuniões seja ela qual for, ele preciso saber líderar com grandes grupos a ponto de não deixá-los cansados e sem interesse algum pelo que estar sendo apresentado. Para isso é importante ter um planejamento atrativo e criativo, pois as pessoas gostam de novidades que movimentam o corpo e a mente. 5. Ler e se especializar no que faz. O Líder quando assume tal responsabilidade, deve saber e entender que assim como todas as áreas onde envolve um liderado, 12 precisamos conhecer-lo bem e como torná-lo um líder também, afinal devemos passar adiante o que aprendemos, mantendo assim o objetivo maior, que é formar novos líderes para Cristo. DONS ESPIRITUAIS Diferente dos escoteiros e bandeirantes, o clube de Desbravadores além das ativi- dades de camping, habilidades manuais, recreativas e profissionais, destaca-se como a principal delas o serviço comunitário e espiritual, por se tratar de um dos motivos idealizados pelos pioneiros, Theron Johnston e Mckim pensaram a principio em um clube que fosse uma forma de trabalhar com os jovens da igreja e futuramente atrair outros também. Nos ideais do clube está visível a proclamação dos dons espirituais, quando recitamos a lei dos Desbravadores vemos claramente a importância da observância da devoção matinal, para se manter ligado a videira verdadeira nosso Salvador Jesus. O fato de estar com a consciência limpa e pura para um contato saudável com Deus, estar sempre em reverencia ao nosso Criador e estar sempre pronto para sua obra, diríamos que é o foco central do juvenil na sua jornada cristã. O Voto a bíblia é a representação diária do jovem desbravador em sua vida, pois prometer fidelidade ao Salvador crucificado é se doar constantemente em sua obra, para automaticamente cumprir a promessa de saudação do saudado de Cristo; AMAR, ANUNCIAR, APRESSAR E AGUARDA a vinda de Jesus. Assim sendo, são muitas as atividades espirituais desenvolvidas no clube Desbra- vadores, desde o momento espiritual na reunião do clube, no cantinho da unidade, 13 programações da igreja, programações voltados para comunidade, tais como voz do juvenil, conferências, semana santas, semana de oração entre outros. Preparar os juvenis para o serviço cristão é acima de tudo preparar-los para a vida eterna, assim como o nosso mestre nos instrui em sua palavra e diríamos que este é o principal objetivo do clube de Desbravadores, levar e pregar a mensagem do advento a todo mundo em minha geração. REQUISITO 2 Funcionamento do Clube – Guerreiros da Fé O Clube Guerreiros da Fé é composto por 40 juvenis inscritos, mas ativos variavelmente entre 20 a 30 Desbravadores. Composto por 5 membros ativos na diretoria, sendo Bruno como diretor, Anderson,Valério associados e Maria Helena associada, o clube conta também com minha participação ativa como instrutor geral, pronto para todas as especialidades possíveis. Fluxograma do Guerreiro da Fé. Diretor Diretores(as) associasdo(as) Instrutores(as) Capelão Conselheiros(as) Capitães Secretários Desbravadores 14 As reuniões como de costume ocorrem nos domingos na escola do CAF-E, começando às 9hs, onde temos o estudo de classes regulares, classe bíblica e estudo de especialidades. O clube conta também com a fanfarra. Requisito 3 Sobre os aspectos administrativos do Guerreiros da Fé, temos situações difíceis como qualquer outro clube, mas que mesmo assim conseguimos superar muitas delas, podemos destacar como negativos os meios de arrecadar fundos para o clube, pois ainda não se tem um projeto firme e otimista para tal eficiência, mas que estão nos planos tais atividades. Um controle mais rígido das mensalidades e a confecção de uniformes antecipadamente sem as devidas prestações de contas, tendo assim o clube ter que arcar com todas as despesas e sem retorno imediato. Os pontos positivos são muitos, podemos destacar a eficiência e pontualidade do processo filantrópico do clube, organizado pessoalmente pelo o diretor. Também o funcionamento das reuniões e as atividades realizadas no domingo dirigido com toda a experiência dos lideres Máster, Valério, Carlos e o aspirante a máster Anderson diretor associado. O clube conta também com a dedicação e perseverança do Diretor e sua fiel esposa, como diretora associada. 15 CÓDIGO DE DISCIPLINA Requisito 4 (d) CAPÍTULO I - Reuniões regulares. Art.1º - O Clube reconhece o foro íntimo da consciência, que escapa à sua jurisdição, e da qual só Deus é Juiz; mas reconhece também o foro externo que está sujeito à sua vigilância e observação nas atividades normais. Art.2º - A palavra “disciplina” deriva-se de “discípulo” e tanto uma quanto outra palavra, ambas tem origem do termo latino para pupilo que, por sua vez, significa instruir, educar treinar, dando idéia de modelagem total de caráter. Assim, a palavra disciplina, além de significar, em sentido acadêmico, matéria, aula, cadeira ou cátedra, também é utilizada para indicar, em educação, a disposição dos alunos em seguir os ensinamentos e as regras de comportamento. Art.3º - Os desbravadores nas reuniões, sob a guarda da diretoria, recebem os cuidados normais de educação cristã, mas ficam sob a responsabilidade direta e imediata das referidas pessoas, que devem zelar por sua vida física, intelectual, moral e espiritual. 16 CAPÍTULO II - Penalidades Art.4º - Não haverá pena, sem que haja sentença, proferida pela diretoria competente, após processo regular. Art.5º - A diretoria só pode aplicar a pena de: a) Admoestação, que consiste em chamar à ordem o culpado, verbalmente ou por escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se; b) Afastamento, que em referência ao membro do clube, consiste em serem impedidos da reunião; em casos de extrema aplicação, porém, aos líderes consiste em tomar alguma decisão em constante oração para estes casos. c) Exclusão, que consiste em eliminar o faltoso da reunião do clube. Esta pena só pode ser imposta quando o faltoso se mostra incorrigível e contumaz; a) Repreensão é a reprovação formal de faltas ou irregularidades com ordem terminante de serem corrigidas; 17 ADMINISTRAÇÃO DE UM CLUBE (Sugestão) Para administrar um clube, o diretor precisa acima de tudo ter no sangue o espirito de liderança, pois estará à frente de um grupo, que o verá como guia e modelo, sendo assim o sucesso e o êxito do bom funcionamento do clube depende muito de um bom planejamento. Processo sugestivo para o bom funcionamento do Clube de Desbravadores. 1. Atividades criativas e motivadoras 2. Incentivos e valorização dos juvenis 3. Líderes motivados e entusiastas 4. Um programa divertido de classes regulares e especialidades 5. Voz do juvenil - Semanas especiais (Semana Santa, Natal, Dia das crianças, Semana de Oração, Palestras sobre como deixar de fumar, Hábitos alimentares, Eventos esportivos e muito mais...) 6. Arrecadação de Fundos para o clube. 7. Patrocínios ou ajudas dos próprios membros da igreja. 8. Programa de participação ativa do clube na igreja 9. Classe bíblica divertida e animadora. 10. Propaganda e marketing do clube 18 11.Formação de Lideres 12. Programa de comunicação regional, estadual ou internacional tais como: (correspondências, correio eletrônico, comunidades virtuais, tudo isso com troca de experiências e criação de novos amigos) 13. Serviço a comunidade (Visitação a asilos, creches, hospitais, bairros carentes, igrejas recém fundadas e até quem sabe participar de alguma reunião de outro clube recém fundado) 14. Programa de Oração e Jejum Espiritual do clube no sábado. 19 III - EVANGELISMO JUVENIL E ATIVIDADES COMUNITÁRIAS Quando se fala em dons espirituais vem logo na mente a famosa História bíblica do pequeno Samuel, aquele que quando ainda pequeno foi chamado por Deus para ser um profeta. O clube de Desbravadores tem sido uma grande ferramenta nas mãos de Deus para chamar e ungir pequenos líderes em prol de sua causa, com um programa voltada para ordem do mestre, ide e pregai, podemos através do mesmo encontrar grandes pregadores e futuros líderes de nossa igreja. Repleto de atividades missionárias e estudos bíblicos é possível elaborar um grande trabalho de testemunho juvenil na comunidade onde se encontre este clube. O grupo escolhido para tal projeto missionário, foi o clube onde nós atuamos durante dois anos, Guerreiros da Fé. Projetos como serviço a comunidade carente, campanhas de arrecardação de alimentos para a casa de recuperação de dependente químicos, situado na cidade de Ibituba. Lá o clube levou vários alimentos para a casa e fizemos uma programação na igreja no sábado como alimento espiritual para aqueles jovens. Programa de atividade missionaria do clube: 1. 2. 3. 4. Estudo bíblico nas reuniões Distribuição de folhetos na comunidade Campanha de agasalho Voz do juvenil na igreja (Semana Santa, Semana de Oração etc) 20 Evangelismo Juvenil É fato na História da sociedade, um crescimento contínuo de crianças crescendo sem um devida educação, juvenis liberais e descomprometidos. Em séculos anteriores, sempre foi uma prioridade a educação das crianças no que diz repeito aos valores do juvenil no meio em que ele vive. Sabemos que o futuro de qualquer humanidade são as crianças bem educadas e com visão futurista do processo de passar a responsabilidade adiante. Também não é diferente na obra de Cristo, cada vez mais nossas igrejas precisam de crianças para a proclamação do evangelho e com o clube de Desbravadores atende perfeitamente este papel, proporcionando aos juvenis este privilégio que até os anjos gostariam de fazer. Quando o clube investe no crescimento espiritual, com certeza os outros pilares crescerão naturalmente, pois assim Cristo nos ensinou. Buscai primeiro o reino dos céus e as outras coisas vos serão acrescentadas. Quando Cristo mencionou que devemos nos tornar como crianças para herdar o reino do céus, Ele está querendo nos mostrar que para ser ouvido, obter atenção é preciso sinceridade e dedicação em sua causa, colocando-se o tempo todo no lugar do próximo, amando de todo o teu coração como nós amamos a nós mesmos. 21 O Juvenil evangelista pode remover montanhas e surpreender multidões, até mesmo a palavra do Senhor diz, que se nós os adultos não falarmos da palavra de Cristo, as pedras falarão. Quando as pessoas veem uma criança pregando e trazendo palavras de conforto e sabedoria, nelas é visto o poder de Deus e sua misericordia. O poder de pregação dos juvenis no clube é uma grande vantagem para a obra, pois são jovens, fortes, com energia e acima de tudo cheios de vontade de fazer coisas novas e a cada dia ter novos desafios. Há muitos anos atrás os dois jovens Skiner e Theron, pensaram a principio de como os jovens e juvenis poderiam contribuir na pregação, mas de uma forma atrativa e que estivesse de acordo com as caracteriticas de cada idade, assim surge a idea do estudo das classe regulares onde poderiam explorar os conhecimentos divertidos e ao mesmo tempo envolver as crianças no trabalho missionário. Lembrando que o clube não exíste apenas para divertimento, mas principalmente para salvar do pecado e guiar no serviço. 22 IV - ORDEM UNIDA Relatório sobre estilo de música adequado para marchas No geral as músicas de marchas são apresentadas por bandas ou fanfarras, sempre acompanhando o compasso correto para o pelotão ou banda em apresentação, seguindo de forma padrão a disposição das bandeiras e principalmente o desfile. É comum alguns inovarem nas cerimônias de abertura, mas que posteriormente se introduz o padrão musical conforme a tradição marcial. Os principais instrumentos usados nestas marchas são: Bumbo, caixa, cornetas, surdos, pratos e outros instrumentos de sopro que fazem acompanhamento com musicas de acordo com a fanfarra ou banda. Exemplo de dispositivo de bandeiras de países Nos dispositivos que envolvem a Bandeira Nacional, a DIREITA é o lado direito da composição e não de quem a observa (platéia ou similar). 23 A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de sentimentos patrióticos, de caráter oficial ou particular, e em funerais. Seu uso deve estar de acordo com o que preconizam as Leis nº 5700, de 01 de setembro de 1971, e nº 8421, de 11 de maio de 1992, que dispõem sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais. 1) Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve ser hasteada no mastro da direita. 2) Três bandeiras, podendo ser até 2 estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro central. As bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente, a DIREITA e à ESQUERDA da bandeira do BRASIL, sempre na ordem alfabética de seus nomes, com base no idioma português (língua oficial do Brasil). 24 3) Quatro bandeiras, podendo ser até 3 estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro da DIREITA mais ao centro do dispositivo. Neste caso, o dispositivo de bandeiras é par e, na precedência escrita, as próximas bandeiras alternarão suas posições à ESQUERDA e à DIREITA do pavilhão nacional do país anfitrião. Sendo bandeiras dos estados brasileiros a ordem a ser seguida refere-se às suas datas de constituição, conforme o Decreto nº 70.724, de 9 de março de 1972 25 OBSERVAÇÃO: Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no consulado do respectivo país. 26 V – CRIATIVIDADE Relatório Representação teatral As três irmãs. 07/08/2008 Foram duas horas de observação e análise da criatividade e expressão corporal de atores de arte cênicas na Biblioteca Central de Florianópolis Barreiros Filho. Podemos observar a importância do grupo de explorar sentimentos do público bem como sua participação, onde inclusive fui escolhido para protagonizar com os atores como parte de interação e participação da mesma. Com a experiência foi possível notar como é importante no clube explorar mais o lado corporal e sentimental, pois mesmo os juvenis sentem e precisam quebrar algumas barreiras como a comunicação e o espírito de livre iniciativa, sendo assim seria interessante realizar mais apresentações, onde as crianças possam aprender a se soltar e se preparar assim para serem futuros líderes, sempre buscando crescer e passar adiante o propósito do clube que é salvar do pecado e guiar no serviço. Como exemplo para tais atividades, seria preparar apresentações teatrais nas reuniões dos domingos no momento de meditação ou estudo bíblico. Nos acampamentos sempre que se explora esta criatividade o impacto com certeza é sempre diferente em termo de reação sentimental e reflexão de cada um. 27 VII - RECREAÇÃO Recreação é uma um fato histórico que tem sido um grande aliado para o homem, tanto para seu divertimento quanto para seu crescimento físico, mental e espiritual. Mas é importante lembrar que a recreação em nossos dias, vem sido usado de várias formas e com objetivos diferentes, por este motivo, que precisamos saber definir e planejar corretamente uma recreção saudável ao nosso corpo. De acordo com os escritos em “Mensagem aos Jovens, p. 362”. “A reacreação, na verdadeira acepção do termo recriação, tende a fortalecer e construir. Afastando-nos de nossos cuidados e ocupações usuais, proporciona descanso ao espírito e ao corpo, e assim, nos habilita a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida”. Sobre as diversões que com certeza não tem nehum crescimento para o cristão, convém falar e mostrar algumas delas e o porque devemos evitá-las em nossas reuniões, tais como: Jogos de onde envolve aposta de dinheiro, porque por mais que seja contraladas, sempre gera uma certa idgnição aos jogadores que perdem e acaba criando um recentimento para com seus adversários. Isso vale também aos jogos de azar. Outro divertimento que pode não ser construitivo dependendo da escolha e o objetivos, são os teatros e as óperas. “Mensagem Aos Jovens, p. 392, 459 e 460”. As danças que levam ao prazer individual e em locais inapropriados, os eventos esportivos que visam lucro e por fim programação com vídeos inaquados aos cristãos em reuniões voltadas ao crescimento espiritual. 28 SUGESTÃO DE VÁRIAS BRINCADEIRAS PARA SEU CLUBE. 1. Telefone sem fio Idade: a partir de 5 anos Participantes: 5 ou mais Regra: Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila. O primeiro jogador diz uma frase/mensagem no ouvido do colega seguinte. Cada participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu. A mensagem muitas vezes chega completamente diferente!!! 2. Fui a fera Idade: a partir de 5 anos Participantes: 2 ou mais Regra: Um jogador diz em voz alta: Fui a feira e comprei.. por exemplo ”maçã”. O jogador seguinte repete a frase do primeiro acrescentando outra mercadoria comprada por exemplo:” batata”, o terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores anteriores disseram e acrescenta mais uma, ganha quem não repetir mercadoria e lembrar todas que foram faladas. 29 3. Bandeirinha Formam dois grupos ou dois times, com o mesmo número de crianças. Podem ser do mesmo sexo ou não. Uma linha é traçada dividindo os dois campos. É fixada uma bandeirinha ( que pode ser também um pedaço de pau) em cada campo. As duas bandeirinhas ficam na mesma distância da linha central. Depois disso, começa o jogo quando os membros dos grupos tentam entrar no campo do outro, tentando trazer da bandeira para o seu campo. O time que conseguir primeiro é o vencedor. Durante o jogo a criança que for pega dentro do campo adversário será “colada”. Se for pega com a bandeirinha na mão, ficará “colada” no local onde a bandeirinha estava fixada. Se a criança colada não estiver com a bandeirinha na mão, ficará colada no lugar onde for pega. No início do jogo se decide se é do “puxa” ou não. O time é tirado no par ou impar. A criança pode ser deslocada por outro jogador do seu time que por acaso chegue ao campo adversário. 30 4. Corrida com a bola A turma é dividida em duas equipes, que formarão uma fileira, e diante de cada fileira ficará um cesto ou um recipiente qualquer para que as bolas sejam colocadas, na distância especificada pelo professor. Cada equipe recebe um número de bolas também designadas pelo professor. Se esse número for maior que a quantidade de criança, a criança após participar da brincadeira corre retornando para o final da sua fila. A primeira criança de cada fileira terá uma bola nas mãos e, ao sinal do professor, deverá correndo, levar a bola até o seu cesto correspondente. Ganha o grupo que terminar primeiro. 5. Corrida de animais Um cartão em que está escrito o nome de um animal é distribuído para cada desbravador, que não deve mostrá-lo a ninguém. O nome de cada animal é repetido nos cartões conforme o número de componentes que se queira em cada grupo. Depois que todos os desbravadores estiverem com o seu cartão, pede-se que andem pela quadra, procurando seus iguais. Ao se aproximar de um companheiro, o desbravador imitará o som do seu animal para verificar se é o mesmo do colega. Se for, eles permanecem juntos e procuram os outros. Quando todos se encontrarem, os grupos estarão formados. 31 6. Carrinho de Mão Traçam-se duas linhas paralelas a uma distância de cinco metros uma da outra: a linha de partida e a linha de chegada. Os jogadores formam duas fileiras, uma atrás da outra. A um primeiro sinal, os jogadores que estiverem na fileira da frente apóiam as mãos no solo, estendendo ao mesmo tempo as pernas para trás. Os jogadores da retaguarda elevam as pernas dos companheiros, ficando entre elas e segurando-as à altura do joelho. A um segundo sinal, os jogadores correm em direção à linha de chegada. Os jogadores que caírem durante a corrida serão desclassificados. Ganhará a dupla que alcançar primeiro a linha de chegada. 7. Maçã na tigela Pega-se uma tina ou bacia de boca larga, coloca-se sobre uma superfície à altura da cintura, e enche-se de água. Colocam-se dentro algumas maçãs, para que fiquem boiando. Os jogadores precisam então, morder uma das maçãs sem a ajuda das mãos, que devem ser mantidas às costas. Quem conseguir morder a maçã ganha uma prenda. 32 8. Dança da Laranja Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia. É proibido usar as mãos para manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música deve prosseguir até que só reste um par com a laranja 9. Corrida de Três Pés Nessa brincadeira, cada jogador deverá amarrar a sua perna direita à perna esquerda de seu parceiro. Ambos terão que correr assim até a linha de chegada. 10. Boliche (1): Os pinos são feitos com latas vazias de refrigerante ou de batatas fritas, encapadas com papel colorido. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 2 metros de distância. A bola deve arrastar no chão até atingir os pinos. Cada participante pode fazer três tentativas. O coordenador anota o número de pinos derrubados em cada tentativa. Vence quem derrubar mais pinos. 33 11. Boliche (2): Os pinos são feitos com latas vazias encapadas com papel colorido e numeradas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 2 metros de distância. A bola deve arrastar no chão até atingir os pinos. Cada participante joga uma única vez. O coordenador anota o número de pontos, somando os números dos pinos derrubados. Vence quem fizer mais pontos. 12. Caça ao objeto: Faz-se uma lista de objetos fáceis de serem encontrados no local onde a festa será realizada. Reúne-se os participantes para avisá-los do tempo disponível e o nome do objeto que devem procurar. Ao sinal de um apito todos correm para procurá-lo. Ao sinal de outro apito devem retornar pois é o aviso de que o tempo terminou ou o objeto já foi achado. O primeiro que retornar com o objeto pedido é o vencedor. Se o objeto não for encontrado, pede-se o seguinte da lista. 34 13. Cadeia: Escolhe-se um local isolado ou cercado por cadeiras, para ser a cadeia. Nomeia-se (ou sorteia-se) um delegado e seus ajudantes. O preso vai até a cadeia e, paga uma prenda (mostra uma habilidade), para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar, fazer uma imitação, etc. Se houver um palco com microfone, a cadeia pode ser colocada num canto dele. E a prenda, ao ser paga diante do microfone, será vista por todos da festa. 14. Corrida do milho: Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos pares - um deles segura uma colher e o outro um copo descartável. Dado o sinal, os participantes com a colher correm até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam para a linha de largada. Lá chegando, colocam o milho no copo que seu companheiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho. 35 15. Corrida do ovo na colher: Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve segurar com uma das mãos (ou a boca) uma colher com um ovo cozido em cima. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua o ovo cozido por batata ou limão. 16. Corrida do Saci ou Corrida dos sapatos: Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Na primeira linha, os corredores tiram os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados. Dado o sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto. 17. Corrida do saco: Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve colocar as pernas dentro de um saco grande de pano e segurá-lo com ambas as mãos na altura da cintura. Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada. Nota: Para substituir o saco de pano pelo de plástico (grosso) de lixo, que é mais escorregadio, é preciso testar o local da corrida com antecedência. 36 18. Corrida dos pés amarrados: Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes são reunidos em duplas. Com uma fita, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo esquerdo de seu par. Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. Vence a dupla que chegar primeiro. 19. Dança da laranja: Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja é colocada entre as testas de cada par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um casal. 20. Dança das cadeiras: Forma-se um círculo com tantas cadeiras quantos forem os participantes menos uma. Os assentos ficam voltados para fora. Coloca-se música e todos dançam em volta das cadeiras. Quando a música parar, cada um deve sentar numa cadeira. Um participante vai sobrar e sair da brincadeira. Tira-se uma cadeira e a dança recomeça. Vence quem conseguir sentar-se na última cadeira. 37 21. Derruba latas (1): Sobre uma mesa, coloca-se latas vazias de refrigerante. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe três bolinhas, para fazer três tentativas. O coordenador anota o número de latas derrubadas em cada tentativa. Vence quem derrubar mais latas. 22. Derruba latas (2): Sobre uma mesa, coloca-se latas vazias, encapadas com papel colorido e numeradas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante joga uma única vez. O coordenador anota o número de pontos, somando os números das latas derrubadas. Vence quem fizer mais pontos. 23. Jogo das argolas: Enche-se com água garrafas de refrigerante (plásticas e grandes) e aperta-se bem as tampas. Arruma-se as garrafas no chão com pelo menos um palmo de distância entre elas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe cinco argolas (ou pulseiras), para fazer cinco tentativas. Vence quem acertar mais argolas nos gargalos das garrafas. 38 24. Jogo do bicho ou Rabo do burro: Desenhe um animal de costas ou de lado numa cartolina e prenda numa parede. Cada participante deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar o rabo mais próximo do local correto é o vencedor. 25. Jogo do bigode: Desenhe numa cartolina um rosto masculino e prenda numa parede. Cada participante deve receber, em cada mão, uma etiqueta autocolante de tamanho médio (já destacada). De olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar os dois lados do bigode. Quem colocar o bigode mais próximo do local correto é o vencedor. 26. Pesca da maçã: Sobre uma mesa, coloca-se uma bacia com água* e maçãs boiando. Cada participante deve colocar as mãos nas costas e inclinar-se sobre a bacia e morder uma maçã. Quem conseguir ganha um brinde. (*De preferência, usar água filtrada) 39 27. Pescaria (1): Recorte muitos peixes em cartolina colorida. Faça um corte no lugar da boca do peixe e prenda um clipe ali (parecerá uma argola). Faça varas de pescar amarrando um barbante em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe aberto na lateral. O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol. Espete os peixes numa grande bacia com areia. Vence quem pescar mais peixes. 28. Pescaria (2): Recorte peixes em cartolina e numere-os. Faça um corte no lugar da boca do peixe e prenda um clipe ali (parecerá uma argola). Faça varas de pescar amarrando um barbante em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe aberto na lateral. O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol. Espete os peixes numa grande bacia com areia. Ganha um brinde quem pescar o peixe com o número de maior valor. 40 29. Correio-elegante: É o serviço de entrega de bilhetes durante a festa. Quando não estiver entregando bilhetes, o entregador passeia pela festa, oferecendo o serviço de correio. A mensagem é escrita num cartão ou papel colorido. Se a festa for grande, o correio pode ficar numa mesa, onde os cartões são escritos por uma pessoa e entregues por outra. Para facilitar, pode-se levar alguns cartões prontos, com quadrinhas amorosas ou engraçadas Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=45 ATIVIDADES AQUÁTICAS Sugestão: Prof. Maurício Leandro 30. Espaguete Maluco: Ao som de uma música todos dançam pela piscina. Quando a música parar, deve-se encostar a mão em algum dos espaguetes que estarão espalhados pela piscina. 41 31. péga Bexigas: Formam-se duplas. Cada dupla tem uma bexiga que deve estar cheia de ar. Os dois participantes devem estar fora da água e um deles deve segurar a bexiga. Ao sinal, ele deverá soltar essa bexiga cheia (sem que esteja amarrada com nó) e a sua dupla deverá pegá-la antes que a bexiga caia na água. 32. Fugi - Fugi: Todos os participantes ficam de um lado da piscina e um pegador fica ao centro. Quando esse pegador disser: péga péga, todos devem responder: FUGI FUGI, e atravessar para a outra borda da piscina. Quem o pegador conseguir pegar, vai ficar parado no lugar onde foi pego e vira pegador também. 33. Peixinho e Tubarão: Um dos participantes representa o tubarão e os demais são tipos de peixes diferentes. O tubarão diz: TUBARÃO ESTÁ COM FOME!!!, e os peixinhos respondem: QUER COMER O QUÊ???? O tubarão por sua vez responde um nome de peixe que foi escolhido e todos os peies que tiverem esse nome deverão atravessar a piscina sem serem pegos pelo tubarão. 42 34. Cotonete: Cada participante receberá um cotonete, e deverão segurá-lo sem deixar molhar. Os monitores colocarão dificuldades. 35. Corrente Aquática: Duas equipes que estarão divididas ao meio, uma parte em cada lado da piscina. Ao sinal, deverão formar uma corrente. Em forma de revezamento 36. Fôlego de Leão: Duas ou mais equipes. Os participantes deverão encher uma bexiga dentro da água e estourá-la de um lado da piscina. 37. Grito do Tarzan Duas ou mais equipes, e em duplas dentro de cada equipe. Ao sinal, o homem de cada equipe deve pular na água e passar por dificuldades para salvar a sua Jane. 43 38. Corda Maluca: Duas ou mais equipes. Cada equipe tem uma corda e um participante deve cada vez deverá atravessar a piscina pendurada pela corda. ATIVIDADES PRÉ-DESPORTIVAS ESPORTES ADAPTADOS: Estas atividades têm como objetivo capacitar o profissional do Lazer a trabalhar mais com esportes, respeitando as faixas etárias e os objetivos específicos para cada tipo de trabalho. Seja em um hotel, em um clube, ou numa escola, os esportes adaptados podem ser aplicados, de acordo com a característica do seu público, bem como suas necessidades. Cada desporto tem suas características, suas regras e normas. Aqui, nós transcenderemos algumas regras e adaptaremos de acordo com nossos objetivos, não significando a descaracterização do desporto, podendo ser chamada a atividade de JOGO PRÉ - DESPORTIVO. 39. Dez Passes 2 equipes. Quem conseguir dar 10 passes sem que a outra equipe pegue a bola marca pontos. 44 40. Ultimate 2 equipes. É quase um rugby, porém a bola é um freezby. Para marcar ponto, é necessário pegar o freezby dentro da área de gol. De posse do freezby, as regras se assemelham ao basquete. 41. Basquete Baixo É um basquete com alvos baixos, Haverá uma área ao redor dos alvos onde ninguém pode entrar. Para marcar pontos, é necessário que um jogador arremesse a bola no alvo e que outro jogador da mesma equipe pegue a bola. 42. Basket - People É um basquete onde a cesta é representada por um jogador em cima de uma cadeira, e para marcar pontos a equipe deve passar a bola para ele sem que a bola caia. 43. Queimada Gigante É uma queimada cada um por si. Quem vai sendo queimado senta, e pode continuar queimando desde que sentado. O vencedor é o último a ser queimado. 45 44. Queimada Maluca Monitores contra crianças. Cada monitor tem em mãos 2 bolas, e deve queimar as crianças jogando as bolas nelas. Cada criança queimada deve sentar no local onde foi queimada. A última criança que ainda não foi queimada, será salvadora das demais e deve salvar tocando na cabeça das companheiras. 45. Fut. - Bichos 2 equipes. É um futebol que a cada apito do monitor, as equipes devem jogar imitando os bichos anteriormente combinados. 46. Fut - Péga - Duplas Os participantes devem formar duplas. É um péga - péga, onde a dupla de pegadores, terá uma bola e deve pegar outra dupla chutando a bola em cima do fugitivos. Será a nova dupla de pegadores em quem a bola encostar. 47. Vôlei - Péga 2 equipes. É um vôlei , porém com um péga - péga. Quem pontua, deve pegar o adversário que correrá até o final da quadra. Variações: quem foge deve também pegar a bola, senão perde ponto. 46 48. Vôlei Cego Vôlei com uma lona pendurada na rede de forma que uma equipe não veja a outra. 49. Bent Altas Com uma bola, o jogador tenta derrubar a casinha (um tripé feito de taquara ou galhos de árvore) do outro. Este, com um taco de madeira, tenta bater na bola e atirála para longe. Ganha ponto quem atingir o objeto, derrubando-o ou defendendo a casinha. Outra variação é tentar chutar a bola com o pé sem tirar o pé de uma base (pedaço de papelão no chão). Se a bola é atirada para longe, seja com o bastão ou com o chute, o adversário tem que tentar buscá-la. Até que este volte, o jogador corre até sua casinha e pisa em sua base marcando um ponto. Volta na sua base e pisa, retorna. Cada vez que pisar na base do adversário e voltar a sua, marca um ponto. Se o adversário voltar com a bola, tem direito a tentar derrubar a casinha jogando a bola com as mãos se ele não estiver em sua base para protegê-la. Conta-se tantos pontos quanto as derrubadas de casinhas ou derrubadas de casinhas e toques com os pés nas bases. 47 Brincadeiras para Acampamentos 50. Mamãe você me conhece? Fecha os olhos da mãe e coloca várias crianças da mesma idade, e ela terá que descobrir quem é o seu filho. Ganha a mãe que descobrir. 51. Melhor Declaração de amor. O homem e a mulher deverão dar a melhor cantada de sua vida. Tendo uns jurados para dar as notas, pois a melhor cantada ganha. 52. Peça Bíblica. Cada equipe deverá forma uma peça bíblica, a melhor peça, ganha. 53. Peça Cômica. Cada equipe deverá fazer uma peça com bastante humor. 54. Melhor cena de filme. Cada equipe deverá fazer uma cena de qualquer filme inesquecível. 55. Caça ao tesouro. É colocado várias pistas, até chegar ao tesouro tanto desejado, ganha pontos as equipes que forem chegando de acordo com a colocação. 48 56. Qual é o Hino? Essa competição deverá ser feita estilo Qual é a musica? Com 2 equipes. 57 Corrida Bíblica. São colocados dois participantes de cada equipe, e eles terão que achar a passagem na bíblia, e ao mesmo tempo em que acerta, pular para a cadeira da frente. Ganha quem chegar primeiro. 58. Quebra Cabeça. É distribuído um quebra cabeça para cada equipe, e quem formar primeiro ganha. 59. Passa ou repassa Bíblico. É feito um desafio aos participantes de cada equipe, e se não souberem a resposta, passa para frente, caso a outra equipe não descubra, eles terão que responder ou pagar com tarefa. 60. Musica Quase no Lar. Cada equipe deve criar uma música com o tema do acampamento. 61. Poema ou poesia Cada equipe deverá fazer um poema ou uma poesia sobre o tema do retiro. 49 VI – ACAMPAMENTO Requisito 1 - Em aberto (Em andamento) Opções: a) Inverno b) mochila c) na água x ARTE DE ACAMPAR (A) 1. Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso prático dos seguintes nós: A maioria dos fabricantes sugere guardar as cordas em um local seco, fresco, fora do alcance da luz e distante de contato com poeira ou sujeira, ou qualquer tipo de produtos químicos. Manter a corda fora do chão (ou armário) onde pequenas criaturas como ratos não podem roê-la também é uma boa idéia. Guardar a corda em um ropebag, destorcida, ou dobrada em formato “borboleta” (como ela vem de fábrica) ajuda a evitar que a corda fique torcida por dentro. Quando a corda estiver fora do armário, use sacos de corda ou um tecido grande o bastante que envolvam bem a corda, evitando, assim, sujeira, poeira e a mantenham limpa. Simples 50 Simples Nó simples, o próprio nome já diz, é um nó que os Desbravadores aprendem para dar início a outros nós mais complexos por se tratar de um nó mais simples é fácil de aprender e é muito usado também para amarrar cadarços de tênis ou uma amarra mais simples que não exija tanta firmeza. Direito Conhecido mundialmente como o nó que prende, usado para finalizar uma amarra e também para emendar duas pontas, dependendo da corda. 51 Cirurgião Muito usado pelos médicos para cirirgias, em caso de suturas, pois sua finalização é certa e precisa, eu particularmente uso com muita freqüência para finalizar amarras junto com o nó direito sendo assim não preciso colocar o dedão para firmar o nó, porque o cirurgião me proporciona isso. Lais de guia O Lais de guia e mais conhecido como o nó usado para socorrer vitimas porque ele não escorrega ficando livre no objeto ou corpo. 52 Cego O nó cego serve apenas pra não fazemos ele em uma situação de emergência, pois ele não é seguro, solta com facilidade Lais de guia duplo Tem a mesma função do simples, porem com um balsamo a mais, servido para várias utilidade, desde uma cadeira ou mesmo salvamento de duas pessoas com uma corda 53 Escota O escota serve pra prender um cabo curto e um grosso, muito usado em hasteamento de bandeiras, montagem de barracas ou outro dispositivo que tenha um cabo fino e um grosso. Catau Um nó muito prático e usado com freqüência para encurtar cabos. Recentemente descobrir outra utilidade do Catau, serve pra fazer uma tração dupla nas duas pontas, observe as alças feitas em cada ponta. 54 Pescador Muito usado para fazer emendas entre cabos de nylon e com muita freqüência, linha de anzóis, geralmente são os cabos escorregadios. Fateixa Este nó é muito característico de marinheiros e pescadores, pois é usado para prender grandes embarcações em trocos com firmeza, e é fácil desamarrar. 55 Volta da fiel Este nó é usado para dar inicio amarrações, como; as amarras planas, circular, diagonal, paralela e continua. Mas também e usado em outras situações, como prender em troncos de árvores para casos de atividades de rapel e esportes radicais. Nó de gancho O nó de gancho é um nó rápido, usado para situações em que uma parte da corda curta é pressionada pelo o chicote longo dando firmeza para alguma utilidade mais imediata geralmente em um gancho como mostra a foto acima. 56 Volta da ribeira Este nó é mais comum para pressionar algum objeto e de ser fácil de desamarrar, uma utilidade muita conhecida da volta da ribeira e quando queremos carregar madeira ou um monte de gravetos de uma só vez, por exemplo, em um acampamento. Ordinário Por fim a ordinário serve também para emendar duas cordas como o direito, porém com voltas mais firmes, mas só que um pouco mais de dificuldade para desamarrar e tem sido usado muito para ornamento em quadro de nós. 57 Quadro elaborado por mim com 59 nós e as 4 amarras básicas 2. Participar de um Acampamento em que haja, pelo menos, um pernoite. Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara 3. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral. Curso de segurança geral 58 4. Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca e preparar uma cama de acampamento, com materiais naturais. 59 5. Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver perdido. Há uma sigla chamada PASOCOLA, que significa: Parar, Acalmar-se, Sentar, Orar, Comer, Orientar-se, Lembrar e Andar. Outra regra básica é o E-S-A-O-N: - E: - ESTACIONE - fique parado, não ande à toa. - S: - SENTE-SE - para descansar e pensar. - A: - ALIMENTE-SE - saciando a fome e a sede, qualquer um terá melhores condições para raciocinar. - O: - ORIENTE-SE - procure saber onde está, de onde veio, por onde veio ou para onde quer ir, utilizando-se do processo que melhor se aplique à situação. - N: - NAVEGUE - agora sim, desloque-se na direção selecionada. As 10 regras para uma caminhada. 1. Certifique-se dos materiais corretos para uma caminhada, de acordo com a distância, tais como os sapatos, roupas e comida. 2. Quando for arrumar a mochila, sempre coloque as roupas em plásticos para em caso de alguma surpresa chuvosa não molhar suas roupas. 3. Só leve o necessário, para não se sobrecarregar com tanto peso na mochila. 60 4. Procure fazer caminhadas com o tênis adequado para cada terreno, pois dependendo do percurso poderá ter grandes chances de inchaços ou calos nos pés. 5. As roupas de preferência devem ser leves e com cores adequadas para cada período, se a noite roupas escuras, se de dia roupas claras para se proteger do sol, se no inverno roupas adequadas para frio como agasalhos. 6. Em uma caminhada, um dos problemas mais freqüentes são os calos nos pés, por isso é sempre bom prever tais situações, levando algumas meias de preferência de algodão e confortáveis e sempre umas reservas. 7. Sobre os alimentos é aconselhável levar alimentos desidratados como frutas ou cerais, pois assim a mochila ficará mais leve e sua refeição nutritiva. Um alimento típico para caminhada que pode substituir as massas são os famosos miojos. 8. Sempre coloque os objetos pesados na parte superior da mochila e leves embaixo para não ter problemas na coluna posteriormente. 9. Antes de fazer uma caminhada, considere a distancia do percurso e assim arrumar as roupas que realmente vai usar a cada parada. 10.Em uma caminhada, tenha sempre seu kit de primeiros socorros e kit de sobrevivência, pois nunca se sabe o que pode acontecer 11.Antes de sair comunique sempre mais de uma pessoa conhecida pra onde você ou seu grupo estar indo dando todas coordenadas do percurso. 12.Sempre que for fazer uma caminhada, certifique-se do local e condições metereológicas nos dias que vai fazer a expedição para não ser pego de surpresa. 61 13.Lembre-se, em uma caminhada nunca devemos destruir a natureza, deixando tudo limpo e conservando o máximo que puder, aproveitando assim apenas a beleza da mesma, trazendo consigo apenas lembranças fotográficas. 6. Aprender os sinais para seguir uma pista. Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com no mínimo 10 sinais, que também possa ser seguida por outros. ARTE DE ACAMPAR (C) 1. Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola. 62 2. Participar em um acampamento de final de semana, e fazer um relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente. Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara Um acampamento de solidariedade e força de vontade do grupo em meio às dificuldades e obstáculos que apareceram no periodo, pois o mesmo passou o acampamento todo debaixo de chuva encharcando as barracas e toda a alimentação dos acampantes. 3. Aprender ou recapitular os seguintes nós: a. Oito b. Volta do salteador c. Volta esticada ou paradora d. Caminhoneiro 63 Oito Volta esticada ou paradora Volta do Salteador Caminhoneiro 4. Completar a especialidade de Primeiros Socorros – Nível básico. Especialidade concluída e condecorada. 64 ARTE DE ACAMPAR (P) 1. Apresentar seis segredos para um bom acampamento. Participar em um acampamento de final de semana planejando e cozinhando duas refeições. 1. Visite o local antes de levar os acampantes. 2. Fazer uma lista dos perigos ou imprevistos que possa ocorrer no acampamento, tendo assim os meios pelo qual será resolvido. 3. Ter em mãos a autorização de todos os juvenis pelos seus respectivos responsáveis. 4. Planejar nos mínimos detalhes todo o acampamento para o bom andamento do mesmo. 5. Sempre estar em dias com a caixa de primeiros socorros. 6. Entregar nas mãos de Deus todas as atividades e louvar-lo em todas as atividades propostas. Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara 2. Completar a especialidade de Primeiros Socorros. Especialidade concluída e condecorada. 3. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e como deve ser usado. Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados nestes mapas. 65 O mapa topográfico é composto por desenhos de uma determinada região contendo relevo, sinais de rios, estradas, rodovias, trilhas e etc. Com o mesmo é possível usar uma bússola e se localizar através de suas coordenadas para onde queremos ir. ARTE DE ACAMPAR (PION) 1. Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso. Extremamente simples já feito em vários acampamentos como mostra a figura acima. 2. Participar em um acampamento de final de semana, arrumando de maneira apropriada uma bolsa ou mochila, com equipamento pessoal e alimento suficiente para sua participação. Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara 3. Completar a especialidade de Resgate Básico. Especialidade concluída e condecorada. ARTE DE ACAMPAR (EXC) 1. Com um grupo de, no mínimo quatro pessoas, incluindo um conselheiro adulto experiente, andar 25 quilômetros numa área rural 66 ou deserta, incluindo uma noite ao ar livre ou barraca. Deverá haver um planejamento completo antes da saída. Durante a expedição devem ser feitas anotações sobre o terreno, flora e fauna observados na caminhada. Depois, usando as anotações, participar em uma discussão de grupo, dirigida por seu conselheiro. 2. Completar uma especialidade, em Atividades Recreativas, não realizadas anteriormente. 1. Conhecer pelo menos três fontes de luz que podem ser usadas na exploração de cavernas, e a importância de ter suprimentos de reserva para iluminação. Pedir para alguém que tenha experiência nesta atividade lhe mostrar como funciona uma luz de carbureto. 1.Lanterna elétrica ou Acetileno fixo ao capacete 2.Lanternas Elétricas a prova d’água 3.Lanterna de Carbureto 67 Tais equipamentos devem ter uma boa importância de reserva para eventuais emergências, a pilhas e as pedras devem ser protegidas da umidade. 2. Relacionar todo o equipamento necessário para a exploração de uma caverna, excluindo o equipamento vertical, e começar a reunir seu próprio equipamento. Material Necessário para Exploração 1.Capacete 2.Iluminação de Carbureto 3.Botas 4.Macacão 5.Cinto 6.Mochila 3. Localizar um explorador de cavernas experiente, e juntar-se a esta pessoa na exploração de pelo menos três cavernas, relativamente fáceis, acumulando um total de dez horas de tempo de exploração. Caverna de Butuverá – Saída com o Clube Guerreiros da Fé 3. Manter um diário destas explorações, anotando datas, local das cavernas, condições, características, horas gastas em cada exploração, nome de outros membros e do líder da expedição. Data: 09/11/08 - Local - Caverna de Butuverá - Guia - Gustavo - horas: 5 hs. 68 4. Aprender e praticar as regras de segurança na exploração de cavernas. Regras de Segurança: 1. Fique atento para não pisar em espeleotemas, quebrá-los ou esfumaçálos com o capacete. 2. Não retire ou quebre nada nas cavernas, tomando cuidado especial com as formações. 3. Não use bebida alcoólica no interior da caverna. 4. Não fume no interior da caverna, pois a fumaça é prejudicial a este delicado ambiente. 5. Respeite a fauna cavernícola, apenas observando-a. 6. Nunca entre em cavernas desacompanhado, procure sempre a ajuda de um guia ou pessoa experiente. 7. Mantenha a caverna limpa. Traga de volta todo o seu lixo (orgânico ou inorgânico), apanhe também o lixo que encontrar pelo caminho e deposite-o nos latões no exterior das cavernas. 8. Conheça as técnicas básicas de navegação, primeiros socorros e alpinismo. As cavernas apresentam obstáculos naturais. Não se arrisque, assim como não exponha pessoas inexperientes e sem preparo físico a situações de risco. 9. Caso você se perca, não entre em pânico. Fique parado e aguarde auxílio. O resgate só será possível se você tiver informado seu roteiro ao guia de plantão, nos postos dos guias (quiosques e casas de guias) através da Ficha de Visitação. No caso de cavernas fora dos centros de visitação avise sempre alguém do local sobre seu destino. 10. Informe-se sobre os regulamentos do local a ser visitado. 11. Planeje sempre o roteiro que pretende fazer com detalhes. 69 12. Se nunca visitou o local procure saber detalhes com pessoas experientes antes de iniciar o percurso. 13. Calcule o tempo que pretende ficar no interior da caverna. 6. Praticar a subida de um paredão íngreme, puxando a si mesmo com uma corda. Prática feita na exploração. 7. Descrever várias cavernas que foram usadas nos tempos bíblicos. Pesquisa Bíblica Gênesis 19:30 Subiu Ló de Zoar e habitou no monte, ele e suas duas filhas, porque receavam permanecer em Zoar; e habitou numa caverna, e com ele as duas filhas. Gênesis 23:9 para que ele me dê a caverna de Macpela, que tem no extremo do seu campo; que ma dê pelo devido preço em posse de sepultura entre vós. Gênesis 23:11 De modo nenhum, meu senhor; ouve-me: dou-te o campo e também a caverna que nele está; na presença dos filhos do meu povo te dou; sepulta a tua morta. Gênesis 23:17 Assim, o campo de Efrom, que estava em Macpela, fronteiro a Manre, o campo, a caverna e todo o arvoredo que nele havia, e todo o limite ao redor Gênesis 23:19 Depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na caverna do campo de Macpela, fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã. Gênesis 23:20 E assim, pelos filhos de Hete, se confirmou a Abraão o direito do campo e da caverna que nele estava, em posse de sepultura. Gênesis 25:9 Sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na caverna de 70 Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, fronteiro a Manre, Gênesis 49:29 Depois, lhes ordenou, dizendo: Eu me reúno ao meu povo; sepultai-me, com meus pais, na caverna que está no campo de Efrom, o heteu, Gênesis 49:30 na caverna que está no campo de Macpela, fronteiro a Manre, na terra de Canaã, a qual Abraão comprou de Efrom com aquele campo, em posse de sepultura. Gênesis 49:32 o campo e a caverna que nele está, comprados aos filhos de Hete. Gênesis 50:13 levaram-no para a terra de Canaã e o sepultaram na caverna do campo de Macpela, que Abraão comprara com o campo, por posse de sepultura, a Efrom, o heteu, fronteiro a Manre. Juízes 6:2 Prevalecendo o domínio dos midianitas sobre Israel, fizeram estes para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, e as cavernas, e as fortificações. I Samuel 13:6 Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em apuros (porque o povo estava apertado), esconderam-se pelas cavernas, e pelos buracos, e pelos penhascos, e pelos túmulos, e pelas cisternas. I Samuel 22:1 Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para ter com ele. I Samuel 24:3 Chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde havia uma caverna; entrou nela Saul, a aliviar o ventre. Ora, Davi e os seus homens estavam assentados no mais interior da mesma. I Samuel 24:7 Com estas palavras, Davi conteve os seus homens e não lhes permitiu que se levantassem contra Saul; retirando-se Saul da caverna, prosseguiu o seu caminho. I Samuel 24:8 Depois, também Davi se levantou e, saindo da caverna, gritou 71 a Saul, dizendo: Ó rei, meu senhor! Olhando Saul para trás, inclinou-se Davi e fez-lhe reverência, com o rosto em terra. I Samuel 24:10 Os teus próprios olhos viram, hoje, que o SENHOR te pôs em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que eu te matasse; porém a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a mão contra o meu senhor, pois é o ungido de Deus. II Samuel 23:13 Também três dos trinta cabeças desceram e, no tempo da sega, foram ter com Davi, à caverna de Adulão; e uma tropa de filisteus se acampara no vale dos Refains. I Reis 19:9 Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? I Reis 19:13 Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui, Elias? I Crônicas 11:15 Três dos trinta cabeças desceram à penha, indo ter com Davi à caverna de Adulão; e o exército dos filisteus se acampara no vale dos Refains. Jó 30:6 habitam nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e das rochas. Jó 37:8 E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas. Salmos 10:9 Está ele de emboscada, como o leão na sua caverna; está de emboscada para enlaçar o pobre: apanha-o e, na sua rede, o enleia. Isaías 2:19 Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. 72 Isaías 2:21 e meter-se-ão pelas fendas das rochas e pelas cavernas das penhas, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra. Isaías 32:14 O palácio será abandonado, a cidade populosa ficará deserta; Ofel e a torre da guarda servirão de cavernas para sempre, folga para os jumentos selvagens e pastos para os rebanhos; Isaías 42:22 Não obstante, é um povo roubado e saqueado; todos estão enlaçados em cavernas e escondidos em cárceres; são postos como presa, e ninguém há que os livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui. Isaías 51:1 Ouvi-me vós, os que procurais a justiça, os que buscais o SENHOR; olhai para a rocha de que fostes cortados e para a caverna do poço de que fostes cavados. Jeremias 49:8 Fugi, voltai, retirai-vos para as cavernas, ó moradores de Dedã, porque eu trarei sobre ele a ruína de Esaú, o tempo do seu castigo. Jeremias 49:30 Fugi, desviai-vos para mui longe, retirai-vos para as cavernas, ó moradores de Hazor, diz o SENHOR; porque Nabucodonosor, rei da Babilônia, tomou conselho e formou desígnio contra vós outros. Ezequiel 33:27 Assim lhes dirás: Assim diz o SENHOR Deus: Tão certo como eu vivo, os que estiverem em lugares desertos cairão à espada, e o que estiver em campo aberto, o entregarei às feras, para que o devorem, e os que estiverem em fortalezas e em cavernas morrerão de peste. Naum 2:12 O leão arrebatava o bastante para os seus filhotes, estrangulava a presa para as suas leoas, e enchia de vítimas as suas cavernas, e os seus covis, de rapina. Apocalipse 6:15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes 73 8. Participar no processo de mapeamento de uma pequena caverna que você tenha explorado. Caverna de Butuverá – Saída com o Clube Guerreiros da Fé – Fotos a seguir: Mapa da caverna 9. Saber o nome de cinco termos da espeleologia, e o nome de três animais que vivem em cavernas. Não se esqueça de incluir quaisquer animais que tenha observado em seu relatório do item 10. 74 Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, “caverna”, da mesma raiz da palavra “espelunca”) é a ciência que estuda as cavidades naturais e outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição, características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo. A Geologia, Geografia, Hidrologia, Biologia, Climatologia e Arqueologia são algumas das ciências que contribuem para o conhecimento espeleológico. Os estudos espeleológicos apoiam-se frequentemente em levantamentos topográficos. A simples exploração ou visita das cavernas está por vezes associada à espeleologia, embora não se deva confundir com esta ciência. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espeleologia Os animais podem usar as cavernas como abrigo ou habitá-la durante toda a sua vida. De acordo com seus hábitos esses animais são divididos em três grupos: • Trogloxenos. Animais que utilizam a caverna apenas para abrigo, reprodução ou alimentação, mas saem para realizar outras etapas de suas vidas. Todos os mamíferos cavernícolas podem ser classificados nesse grupo. Os principais trogloxenos são os morcegos. As espécies frutíferas também exercem um papel importante na alimentação das demais espécies, ao trazerem sementes e fragmentos de folhas em suas fezes (guano). • Troglófilos. Animais que podem viver tanto dentro como fora da caverna, embora não possuam órgãos especializados. Essas espécies são suficientemente adaptadas para viver toda a sua vida dentro das cavernas, mas nada impede que vivam igualmente bem fora dela. Entre eles estão alguns crustáceos, aracnídeos e insetos. • Troglóbios. Animais que se especializaram para a vida dentro das 75 cavernas. A maioria não possui pigmentação e pode ter os olhos atrofiados ou mesmo ausentes. Ao invés disso possuem longas e numerosas antenas ou órgãos olfativos muito sensíveis. Entre esses há diversos tipos de peixes, como o bagre-cego, insetos, crustáceos, anelídeos e aracnídeos. 10. Escrever uma redação de pelo menos 500 palavras sobre sua experiência na exploração de cavernas (durante as 10 horas gastas nesta atividade); incluir tudo que você aprendeu ao completar os 9 itens anteriores desta especialidade. 3. Completar a especialidade de Vida Silvestre. 1. Participar de pelo menos dois acampamentos durante os quais possa prati- car as habilidades necessárias para esta especialidade. 2. Mencionar cinco coisas que devem ser feitas quando se está perdido numa floresta. Conhecer três métodos de escolher a direção sem uma bússola. 76 1. Primeira regra é Manter a calma 2. Se localizar seja com pelo sol, luz, estrelas, ventos, musgos ou outros indícios disponíveis a onde você se perdeu. 3. Planeje uma estratégia de pedido de socorro 4. Antes do anoitecer já se preocupe num abrigo com fogueira e alimentos 5. O principal de todos, confiança em Deus, pois somente com Ele sua vida dependerá de viver ou morrer. 2. Demonstrar três maneiras de purificar água para beber. 1. Lave bem sua blusa ou lencol e use-o para purifcar a água. 2. Com um pequeno recipiente, seja garrafa plastica, ou mesmo uma pedaço de bambu ou outra qualquer que retem a água, colocar camadas de pedras com areia, barro e carvao mineral. 3. Ferverura em um recipiente oco qualquer resistente ao fogo, podemos usar coco seco ou folha de bananeira revestida de barro. Outros. 4. Para se purificar a água, devemos ferve-la, mas existem outros meios químicos que têm como única contra-indicação a alteração do paladar: 5. Água oxigenada: uma colher de café para 1 litro de água 6. Sulfato de cobre: em solução 1/1.000. 77 7. Iodo: uma colher de café para 1 litro de água 8. Limão: bom contra os germes do tifo e da cólera. 9. Café: bom como desinfetante e preservativo. 4. Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois des- ses métodos. PRECIPITAÇÃO Para se precipitar as impurezas da água, tornando-a boa para beber, joga-se um pouco de areia limpa na vasilha e espera-se. Um pouco de café coado garante a conservação da água nos cantis e reservatórios por longos períodos de tempo. Coletores de água. 1. Cantil. 2. Antena de água. 78 3. Coletor solar 5. Demonstrar dois métodos de avaliar a altura de uma árvore, e a largura de um riacho. 6. Identificar as pegadas de quatro animais ou pássaros silvestres. 7. Usando uma bússola, seguir um curso de mais de 100 metros começando em três lugares diferentes, e com menos de 5% de erro. 8. Identificar, preparar e comer dez variedades de plantas silvestres. Hoje no mundo existe em media mais de 300.000 espécies de alimentos silvestres vegetais que podem ser comidas sejam com gostos agradáveis ate os não muitos bons ao paladar. Vejamos alguns: 79 9. Ter um estojo pessoal de sobrevivência, com 15 itens, e saber usar cada um deles. 10. Explicar a necessidade de um bom sono, regime alimentar adequado, higiene pessoal e exercício apropriado. Um bom sono Tão importante quanto comer é dormir, principalmente para a prevenção e recuperação de diversas doenças e ainda para o aumento da expectativa de vida. A qualidade do sono é tão essencial, que pesquisadores do Instituto do Coração, em São Paulo, já demonstraram que o tratamento de distúrbios do sono, como a apnéia, pode prevenir a aterosclerose, diminuindo o risco de ataques cardíacos e acidentes vasculares Fonte: http://www.oncoguia.com.br/site/print.php?cat=57&id=578&menu=54 Boa Alimentação Comer refeições diárias em intervalos regulares, devem ser todos aqueles meta. Estas refeições deve consistir de frutas e vegetais, grãos, produtos lácteos e uma fonte protéica. Também existem exceções para pessoas com necessidades nutritivas especiais. Algumas pessoas, por exemplo, não pode processar os produtos lácteos. Outras são mais sensíveis a amendoins ou outras coisas. Escolhendo a boa dieta deve ser composta pelos quatro grupos alimentares tradicionais, na proporção adequada. Esta continua a ser a recomendação de cada indiscutível reputação nutrição cientista. As razões são estudos que continuem a apoiar a noção de que o fornecimento destes compostos necessários 80 pelo organismo. Desde aqueles que podem executar manutenção muscular, um bom equilíbrio electrolítico, celulares e outras reparações essenciais atividades junto com a energia necessária para levar a cabo todas elas. Higiene Pessoal Além de fundamental para o intercâmbio social, a higiene do corpo é também importante para a saúde. Inúmeras doenças, principalmente da pele, dermatoses, impetigo, larva geográfica e micose de praia, por exemplo, decorrem de falta de higiene. Manter o corpo asseado e perfumado, e as roupas limpas, é o primeiro preceito a ser ensinado às crianças e jovens, no lar e na escola, e um imperativo para os adultos. Atividade Física O Exercício Físico, como todo mundo já sabe, faz muito bem à saúde. Traz muitos benefícios aos Sistemas Respiratório e Cardiovascular, fortalece os músculos, é bom para regularizar o intestino, baixar o colesterol, perder peso e muitas outras coisas. 81 11. Explicar a necessidade dos Primeiros Socorros. Além desta especialidade, conhecer a prevenção, os sintomas, e o tratamento de primeiros socorros para o seguinte: Os primeiros socorros são importantes, pois nunca sabemos quando alguém irá precisar de ajuda ou ate mesmo nós seja La a situação ou lugar aonde iremos nos encontrar. A. HIPOTERMIA A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do normal (35ºC), de modo não intencional, sendo seu metabolismo prejudicado. Se a temperatura ficar abaixo de 32ºC, a condição pode ficar crítica ou até fatal. Temperaturas quase sempre fatais, são aquelas abaixo de 27ºC. No entanto, há relatos de sobreviventes com temperaturas inferiores à 14ºC. 82 Tipos: A hipotermia pode ser classificada em três tipos: a aguda, subaguda e crônica. • A aguda é a mais perigosa, onde há uma brusca queda da temperatura corporal (em segundos ou minutos), por exemplo quando a pessoa cai em um lago com gelo. • A subaguda já acontece em escala de horas, comumente por permanecer em ambientes frios por longos períodos de tempo. • A crônica é comumente causada por uma enfermidade 83 Etapas: Primeira etapa A temperatura corporal cai de 1 a 2 graus Celsius abaixo da temperatura normal. A pessoa tem arrepios, a respiração se torna rápida as mãos ficam adormecidas com dificuldade de utilizá-las para efetuar tarefas. Segunda etapa A temperatura corporal cai de 2 a 4 graus Celsius abaixo da temperatura normal. Os arrepios são mais intensos, os movimentos são lentos. As extremidades ficam azuladas, há um pouco de confusão. Apesar disto a vítima está consciente. Terceira etapa Em geral os arrepios cessam, surgem sinais de amnésia, impossibilidade de usar as mãos, diminuição do pulso e respiração. Diminuição da atividade celular. Falha dos órgãos vitais. Morte clínica Primeios Socorros Esta enfermidade, não possui tratamento específico, devendo-se aumentar a temperatura corporal da vítima. • De ínicio, não massageie ou esfregue a vítima, não deixe a pessoa em pé e nem dê álcool, pois estas ações desviarão a circulação (que já está comprometida) dos órgãos internos, podendo agravar a situação. • Chamar socorro especializado, aquecer as axilas e pernas (pode ser com garrafas com água morna envolvidas em meias), monitorar as funções vitais da vítima e estar preparado para ressuscitação cardio-pulmonar e remover a roupa molhada se tiver outra para colocar no lugar. 84 • Se a hipotermia ficou severa notavelmente e a pessoa está incoerente ou inconsciente, reaquecimento deve ser feito sob circunstâncias estritamente controladas em um hospital. • Leigos devem apenas remover a vítima do ambiente gelado, dar bebida quente (não muito quente porque poderia ocasionar choque de temperatura) e levar a pessoa para o cuidado médico o mais rápido possível. • Na hipotermia o reaquecimento rápido pode causar arritmia cardíaca B. MORDIDA DE COBRA VENENOSA Embora apenas um quarto das cobras sejam peçonhentas - é vulgar chamar erradamente venenosos aos animais que injetam sua toxina -, muitas das espécies são letais aos humanos. Estas cobras letais são geralmente agressivas e sua peçonha pode matar um adulto saudável, se este não for devidamente tratado no período de algumas horas. As cobras venenosas são classificadas em quatro famílias taxonómicas: • Elapidae - najas, mambas, cobras-coral, etc. • Viperidae - cascavel, jararaca, surucucu, víbora-cornuda, víbora-de-seoane, etc. • Colubridae - cobra-rateira, nem todas venenosas. • Hydrophiidae Em Portugal, apenas existem espécies de duas destas famílias - Colubridae e Viperidae. Apenas três espécies merecem referência como perigosas para o Homem: a cobra-rateira, a víbora-cornuda e a víbora-de-seoane. Os casos de mordeduras fatais conhecidos são raros e ocorreram principalmente em indivíduos debilitados, idosos, doentes ou crianças. Existem antídotos específicos para o veneno destas espécies. 85 As cobras peçonhentas possuem uma cabeça achatada e triangular, as não peçonhentas possuem uma cabeça arredondada; as cobras peçonhentas apresentam duas presas no maxilar superior, as não peçonhentas apresentam dentes pequenos e iguais; as cobras peçonhentas após morder, deixam dois sulcos profundos (por causa de suas presas) já as não peçonhentas deixam vários furos pequenos e iguais (por causa de seus dentes pequenos e iguais). Cobras peçonhentas tem a cabeça triangular, bem destacada no corpo e cobertas por escamas pequenas. No olho têm a pupila em forma de fenda vertical. Suas escamas são ásperas e com arestas. Possuem dentes inoculadores. Seus movimentos são normalmente lentos e vagarosos. Cobras não peçonhentas tem cabeça arredondada pouco destacada no corpo e com grandes escamas formando placas. No seu olho sua pupila é redonda. Suas escamas são achatadas e lisas. Não possuem dentes peçonhentos. SOBREVIVÊNCIA A PICADAS DE COBRAS VENENOSAS Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de cobras. Apenas um quarto das cobras é venosa, e dentre as 7000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você for mordido por uma cobra, há certos procedimentos a seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra agressora. Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo. Se o local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado. 86 Se possível, mantenha o ferimento abaixo do nível do coração e rapidamente procure auxílio médico. O veneno em si normalmente não o matará, mas exacerbar-se enquanto envenenado pode ser fatal. Não amarre o local da mordida para impedir que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o local. Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório quase que instantaneamente quando é injetado. Apesar da crença popular, não se pode sugar o veneno da cobra usando-se a boca. ESPÉCIES DE COBRAS PEÇONHENTAS DO BRASIL • Caiçaca • Cotiara • Jararaca (Diversas) • Jararacuçu • Cascavel Caiçaca Cotiara Jararaca Jararacuçu • Surucucu • Urutu 87 Cascavel Surucucu Urutu Coral Verdadeira Coral Falsa O ideal e não arriscar e lembre-se de uma cantiga que diz “ Vermelho com amarelo perto fique esperto” “ Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado”. Coral Falsa Coral Verdadeira 88 Nome Popular: Urutu Nome Científico: Bothrops alternatus Dentição: Solenóglifa Alimentação Básica: Roedores Reprodução: Vivípara Tamanho: 1,20 metros Habitat: Campos e Cerrados Atividade: Noturna • Serpente de hábito terrícola. • É uma das mais temidas. • É reconhecida pelas manchas brancas laterais em forma de cruz que as vezes pode ocorrer na cabeça. • Sua fama é maior do que ela merece, no dito popular “Urutu quando não mata, aleija...” o que em parte é verdadeiro, porque seu veneno destrói as células do local atingido, podendo causar até necrose. Mas esse poder de ação é característico de todas as Jararacas, grupo do qual a Urutu faz parte. 89 Nome Popular: Jararaca Nome Científico: Bothrops jararaca Dentição: Solenóglifa Alimentação Básica: Roedores Reprodução: Vivípara Tamanho: 1,00 metros Habitat: Matas Atividade: Noturna • Serpente de hábito terrícola, mas também explora arbustos. • Ao longo de sua distribuição apresenta variação de colorido. • No Sul e Sudeste é a serpente peçonhenta mais comum e responsável pela maioria dos acidentes ofídicos. • Apresenta grande versatilidade às mudanças ambientais, sendo comum também ao longo do cinturão verde (produção de frutas, hortaliças, leguminosas ao redor das cidades) e outras áreas de ocupação humana. 90 Nome Popular: Jararacussu Nome Científico: Bothrops jararacussu Dentição: Solenóglifa Alimentação Básica: Roedores,Anfíbios Reprodução: Vivípara Tamanho: 1,50 metros Habitat: Matas Atividade: Diurna,Noturna • Serpente de hábito terrícola. • É uma das maiores serpentes do grupo da Jararaca. • Por ser de grande porte, consegue inocular muito mais veneno que as outras portanto, causa acidentes com consequências muito mais graves, inclusive com casos fatais. 91 Nome Popular: Jararaca Nome Científico: Bothrops leucurus Dentição: Solenóglifa Alimentação Básica: Roedores Reprodução: Vivípara Tamanho: 0,80 metros Habitat: Mata Atividade: Noturna • Serpente de hábito terrícola. • Espécie endêmica da mata Atlântica, entre Pernanbuco e o sul do E.S. • Atualmente tem sido encontrada em regiões onde tem ocorrido desmatamento para dar lugar às atividades agrícolas. 92 Nome Popular: Caiçaca,Jararacão Nome Científico: Bothrops moojeni Dentição: Solenóglifa Alimentação Básica: Roedores,lagartos Reprodução: Vivípara Tamanho: 1,50 metros Habitat: Cerrado Atividade: Noturna • Serpente de hábito terrícola. • É uma das serpentes mais agressivas do grupo da Jararaca. • A distância do bote das serpentes corresponde a aproximadamente 1/3 do seu comprimento e é dado mais no sentido horizontal. • A Caiçaca desfere seu bote mais para o sentido vertical, podendo atingir dessa forma partes mais altas do corpo de uma pessoa. 93 Nome Popular: Jararaca Pintada, Jararaca do Rabo Branco Nome Científico: Bothrops neuwiedi Dentição: Solenóglifa Alimentação Básica: Roedores Reprodução: Vivípara Tamanho: 0,80 metros Habitat: Cerrado Atividade: Noturna • Serpente de hábito terrícola. • Com ampla distribuição geográfica. • Apresenta diversas subespécies. • Com grande variação de desenhos e cores. 94 C. INSOLAÇÃO A desidratação e a queimadura da pele são os sintomas mais freqüentes da insolação, especialmente em crianças e idosos. Quando alguém fica muito tempo sob o sol, a pele queima, suas células são destruídas e o líquido que fica entre essas células é eliminado. Além disso, o suor e a respiração mais intensa facilitam a perda de água. Outros sintomas da insolação são dor de cabeça, tontura, vertigem, falta de ar, aumento da temperatura do corpo, mal-estar e vômitos. Sem contar o envelhecimento precoce e o aumento em 25 vezes da chance de a pessoa desenvolver câncer de pele, no caso de haver queimadura. Ao primeiro sinal de insolação, o jeito é procurar sombra e água fresca. Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, a dica é mergulhar em uma banheira de água gelada ou colocar toalhas umedecidas sobre o corpo, associado ao uso de ventiladores. Além disso, evite tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), não faça exercícios físicos sob o sol nesse horário. Tome cerca de três litros de água por dia. E lembre-se sempre de colocar o protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição do sol. Tratamento 95 Depois de estabelecido o quadro de insolação (ou internação) é muito importante tomar muito líquido durante todo o dia. Não precisa ser só água. Se estiver com queimaduras mais graves, alternar os líquidos com soro, que pode ser caseiro. Tome banho frio e, para evitar que o corpo fique muito quente, use roupas leves e claras. O uso de hidratantes para o corpo é essencial. Para evitar o mal estar, a alimentação deve ser leve. Apesar de simples, essas atitudes são primordiais para impedir o agravamento do quadro da insolação. Se agravada, essa situação pode resultar na internação da pessoa - para que possa receber soro na veia. D. EXAUSTÃO Se você: - sente um grande cansaço, fadiga, exaustão ou esgotamento, como se suas energias tivessem sido sugadas, - tem que aumentar o esforço para tentar manter o mesmo nível de ânimo e força que tinha anteriormente, - percebe que ocorreu uma significativa queda ou mesmo perda de suas capacidades de trabalho, sociais, de relacionamento e de lazer, Saiba que não está sozinho. De cada dez pessoas que visitam o médico, entre duas a quatro irão relatar esse sintoma como significativo. 96 Quando sua duração é superior a um mês, mas não ultrapassa seis meses, é denominada Fadiga Prolongada. Já quando ultrapassa seis meses, é considerada como Fadiga Crônica. Estima-se que quase 10 em cada 100 pessoas sentiram, sentem ou irão sentir cansaço excessivo por mais de 6 meses ao longo de suas vidas. Metade dos casos de fadiga ou tem origem, ou são agravados por fatores emocionais. A maioria das pessoas com fadiga crônica tem seus níveis de atividade geral bastante prejudicado, apresentam depressão mesmo que em níveis discretos, tem o sono insatisfatório e, devido ao seu estado geral, maior dificuldade em lidar com situações estressantes da vida. Causas da Fadiga e do Esgotamento Para fins práticos, existem quatro grandes caminhos para que alguém sinta fadiga. O primeiro caminho da fadiga é o das doenças específicas, com anemia, depressão, alergias, doenças reumáticas, cardíacas ou pulmonares, entre inúmeras outras. O segundo caminho da fadiga é a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC). O “síndrome” é utilizado porque a SFC não é uma doenças única, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam alterações de vários órgãos do organismo. O terceiro caminho da fadiga é a Síndrome do Burnout, um tipo bastante específico de estresse emocional que acaba levando à exaustão. 97 E o quarto caminho da fadiga é a Desnutrição Celular, a falta ou baixa de nutrientes como vitaminas, minerais ou aminoácidos. Essa divisão nem sempre é clara, muitas vezes dois ou os três caminhos estão mesclados. DIAGNÓSTICO DA FADIGA E DA EXAUSTÃO: O primeiro passo é um exame médico detalhado para esclarecer se não está ocorrendo alguma doença específica que seja responsável pelo quadro. Quando a causa é específica, o tratamento é voltado principalmente para a enfermidade que está dando origem à fadiga. Quando a doença original melhora, a fadiga também costuma melhorar. O tratamento principal, portanto, é o da enfermidade que deu origem à fadiga. 98 NUTRIÇÃO CELULAR, FADIGA E EXAUSTÃO A desnutrição celular está ocorrendo de modo assustador. Pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP), realizado em 150 municípios das cinco regiões do país, constatou que a dos pesquisados consome vitaminas em doses muito, mas muito abaixo do ideal. Confira na tabela abaixo: VITAMINA Pessoas com BAIXA ingestão Vitamina A 50 % Vitamina C 90 % Complexo B 40 % Vitamina E 99 % Vitamina D 99 % Cálcio 90 % Vitamina K 81 % Magnésio 80 % 99 O tratamento é baseado no diagnóstico da substância que está faltando e proporcionar sua presença seja por uma melhora na alimentação, seja por suplementos alimentares. Mas só isso não basta. É imprescindível diagnosticar o estado funcional do sistema digestivo para que o alimento correto possa ser digerido, ou seja, quebrado em partes menores, e também absorvido, o que depende do estado das paredes do intestino. As alergias e intolerâncias alimentares também devem ser investigadas, sendo uma grande causa da fadiga. Avaliar o estado funcional do sistema digestivo e as intolerâncias alimentares é realizado rotineiramente na Clinica Masci, para saber mais, clique aqui. As duas últimas causas de fadiga são a Síndrome da Fadiga Crônica e a Síndrome do Burnout. São complexas e exigem abordagem particularizada. SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA (SFC) Os sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica são de exaustão severa desencadeada por pouco ou nenhum esforço, que não melhora com o repouso, em geral piora com o esforço físico, dura no mínimo seis meses e, além disso, tem no mínimo quatro dos sintomas abaixo: 100 • Memória e concentração alteradas • Dor de garganta que se repete com frequência • Nódulos linfáticos dolorosos na região do pescoço e nas axilas • Dores nos músculos • Dores articulares sem inchaço ou vermelhidão • Dores de cabeça • Sono superficial e/ou não reparador. • Fadiga desproporcional após exercícios Outros sintomas também são comuns: - sintomas semelhantes à gripe, inclusive com febre de baixa intensidade por vários dias; - sensibilidade aumentada, com intolerância a ruídos, cheiros, produtos químicos, alimentos, remédios e até mudanças de temperatura ambiente; - intolerância ao álcool - dificuldade em se concentrar e memorizar coisas novas; - dificuldade para efetuar cálculos matemáticos - respiração ofegante aos menores esforços - distúrbios intestinais - distúrbios urinários - alterações de humor, com aparente mudança na personalidade 101 Diagnóstico da Síndrome da Fadiga Crônica Até o momento não se conhece exatamente a origem da Síndrome da Fagida Crônica. Como não se sabe a origem, não existe nenhum exame específico que forneça o diagnóstico, ele é baseado nos sintomas, no tempo de duração, no grau de comprometimento da pessoa e descartando outras enfermidades com sintomas semelhantes. Trajetória da Síndrome da Fadiga Crônica Em geral a doença começa com sintomas parecidos com a gripe. Em seguida pode ocorrer uma baixa na resistência e infecções que se repetem. No período inicial os sintomas flutuam muito, com períodos de saúde relativamente boa intercalados com fadiga e mal estar. O diagnóstico de SFC, já vimos, exige mais que seis meses de duração de fadiga severa e que ela seja constante. Como esse prazo não aconteceu, e os sintomas não são permanentes, o diagnóstico é muito difícil e as tentativas de soluções frustrantes. É muito comum atribuir a causa a problemas psicológicos, o que não surte nenhum efeito. Muitos tentam mudanças nos hábitos e no comportamento, sem nenhum resultado. O medo é também comum, a maioria dos pacientes pergunta-se se não está perdendo a razão. Não é por menos. A sensação é de uma força desconhecida, invisivel e assustadora que vem do nada e suga toda a energia. 102 Em geral o suporte social e familiar é falho. A maioria das pessoas simplesmente não consegue entender como alguém sem doença aparente diga estar se sentindo tão mal. Como não entendem, dão conselhos do tipo “você precisa se esforçar”, o que só piora o quadro. Agora, além do mal-estar, há uma baixa na auto-estima e no senso de controle pessoal. Como conseqüência da união de sintomas incapacitantes sem doença aparente, dificuldade de diagnóstico e tratamento efetivo e apoio social/familiar deficiente, grande parte dos portadores da SFC tem seu estilo de vida e auto-imagem bastante prejudicadas. Tratamento da Síndrome da Fadiga Crônica Embora a causa específica da Síndrome da Fadiga Crônica permaneça desconhecida, vários fatores podem estar envolvidos e podem melhorar o quadro. Damos especial atenção ao virus, a fungos (especialmente a Candida albicans) e ao estresse. A nossa abordagem está resumida mais abaixo, e é adaptada para cada pessoa em prticuar. 103 SÍNDROME DO BURNOUT É o ponto de exaustão de pessoas submetidas a altíssimas cargas da pressão, responsabilidade e estresse, um processo físico e mental progressivo que termina do esgotamento. Sempre que alguém é submetido a pressões prolongadas a nível físico, mental ou emocional, tem grandes chances de desenvolver a Síndrome do Burnout. A expressão “burnout” não tem uma tradução para o português satisfatória, mas possui um sentido próximo a alguma coisa totalmente queimada, calcinada. Quando o “burnout” chega, há uma nítida sensação de que todas as capacidades pessoais foram exauridas, de que a energia vital foi drenada, o que acaba dando origem a uma queda acentuada na produtividade, a atitudes agressivas e a confusão. A Síndrome do Burnout é um processo gradual, que acontece normalmente em 4 fases. Primeira fase do Burnout: Os principais sintomas são de exaustão física, mental e emocional. É a síndrome do “só quero um banho e cama!”. O sono em geral não consegue reparar o organismo, e no geral há uma flutuação durante o dia, com períodos de excitação intercalados 104 com horas de sensação de ser um “morto vivo”, sem interesse, energia ou prazer. Segunda fase do Burnout: Em geral aparece sob a forma de uma voz interior que solapa toda a confiança, gerando dúvidas a respeito da própria capacidade e auto-estima. Nesse ponto, de modo geral, as pessoas que estão ao redor das vítimas de “burnout” começam a perceber mudanças no comportamento, todas elas com origem no profundo senso de vulnerabilidade e incerteza quanto às próprias capacidades. Terceira fase do Burnout: Dá para entender o porque a terceira fase se caracteriza pelo cinismo, agressividade (ainda que controlada) e pela insensibilidade. Nessa terceira fase, um grande número de pessoas desenvolve uma atitude abrasiva, se torna bastante desagradável. A agressividade verbal, a postura irônica, as respostas cínicas acabam por afastar as pessoas ao redor. E essa não é a única notícia ruim, infelizmente. A agressividade desta fase libera altíssimas ondas de hormônios que acabam facilitando o aparecimento de doenças, especialmente as doenças coronarianas, já que pessoas iradas tem duas vezes e meia mais chance de sofrer do coração. Quarta fase do Burnout: Se nada for feito, chega a quarta fase, de exaustão total, de falência, de crise pessoal. Durante todo o tempo, tentativas de minorar a situação como uso de bebidas alcóolicas, aumento (ou início) do consumo de tabaco ou passividade física só fazem piorar o quadro. 105 TRATAMENTO da Fadiga e da Exaustão: Abordagem Ortomolecular e Sistêmica. A abordagem se faz tanto com a correção dos fatores que levam ao desequilíbrio da química do organismo, quanto o fornecimento das substâncias necessárias ao funcionamento do corpo. Alguns exemplos mais marcantes: 1. Facilitação do Funcionamento do Cérebro: Não temos como modificar diretamente a estrutura do nosso cérebro. Mas temos como modificar indiretamente seu funcionamento. Seu cérebro, para dar origem ou gerenciar tudo aquilo que você pensa, sente ou faz, possui algo em torno de cem bilhões de neurônios, sendo que cada neurônio pode se comunicar com até mil outros neurônios. Toda essa comunicação, algo em torno de mil trilhões de possibilidades combinadas, é realizada por substâncias químicas, os neurotransmissores. O funcionamento requer energia, e seu cérebro, embora com apenas dois por cento do seu peso corporal, consome entre vinte a trinta por cento dos recursos energéticos disponíveis. O detalhe é que ele não possui nenhum reserva, depende o tempo todo de um aporte periódico de energia e nutrientes. 106 Vários aminoácidos e vitaminas participam na formação das substâncias químicas que estão envolvidas no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pelas emoções, pelos pensamentos e pela memória. A administração correta dessas substâncias naturais pode permitir ao cérebro corrigir seu funcionamento. Esse aporte de substâncias benéficas é feito pela administração da própria substância isolada (sob a forma de cápsulas ou injetaveis), e também pelo aumento do consumo de alimentos chamados de “funcionais”, por conterem quantidade considerável da substância que se deseja aumentar. Um exemplo dessa abordagem: tanto a ansiedade quanto a depressão tem um mediador químico cerebral envolvido no processo chamado serotonina. Vários antidepressivos são capazes de aumentar a quantidade de serotonina do cérebro ao dificultar sua volta na célula que a liberou, inibindo sua absorção (recaptação), mas ao custo de muitos efeitos colaterais. Já certos aminoácidos podem aumentar a quantidade da mesma serotonina ao aumentar sua produção, fornecendo em quantidades extras a matéria prima para sua fabricação. O processo tem bem menos efeitos colaterais e, ao contrário dos antidepressivos, não dá origem a sintomas de abstinência (eufemisticamente chamado de “síndrome da descontinuidade”) quando é interrompido. Outros precursores de transmissores químicos cerebrais têm o mesmo princípio de favorecer funções cerebrais, modulando, por exemplo, a irritabilidade, a agressividade, a tristeza, a iniciativa e o prazer. 107 Todo esse sistema também depende do “líquido” que permeia as células, a matriz extracelular. Se essa matriz estiver “limpa”, o terreno facilita o funcionamento das células. Se essa matriz estiver “suja”, com dejetos tóxicos, o funcionamento fica prejudicado. Por isso, um dos grandes objetivos em nossa clínica é, além de nutrir adequadamente o cérebro com as substâncias apropriadas, promover a retirada de conteúdos tóxicos. 2. Correção das funções gastro-intestinais. Nosso sistema digestivo está envolvido em algo em torno de 80 % da nossa capacidade imunológica, além de ter influência no nosso estado emocional. A conexão entre nosso sistema digestivo e nossos pensamentos e emoções pode ser resumida assim. O intestino tem, entre outras funções, a capacidade de selecionar o que deve e o que não deve ser absorvido. Essa seleção, na prática, ocorre nas vilosidades intestinais, que com freqüência são lesadas por várias medicações (como anticoncepcionais, antiinflamatórios, corticóides e antibióticos administrados por longos períodos de tempo), além do tipo de alimento modificado que ingerimos comumente. Como resultado, ocorre um aumento da permeabilidade das vilosidades intestinais que acaba permitindo a passagem de toxinas fabricadas por parte das bactérias que habitam nosso intestino. Esse aumento de permeabilidade também permite a passagem de metais pesados e de partículas alimentares em tamanho irregular, sendo que muitas delas têm o potencial de se fixar no cérebro e alterar seu funcionamento. 108 Além disso, ocorre uma alteração no equilíbrio entre as bactérias “boas” (que entre outras qualidades fabricam vitaminas do complexo B e a vitamina K), que passam a perder terreno para bactérias nocivas. As conseqüências dessa mudança na flora intestinal são muitas, mas para dar um exemplo interessante, considere que algumas bactérias nocivas se alimentam de açúcar, e têm como estratégia de sobrevivência inibir a serotonina do cérebro. Assim, ela consegue mudar nossas emoções no sentido de que passamos a ingerir mais açúcar, o alimento que ela tanto deseja. O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, e a correção com mudança dos hábitos alimentares, além de antioxidantes que agem nas paredes do intestino e ingestão de bactérias “boas” para competir com as nocivas. 3. Correção do estado inflamatório. Não importa se um acontecimento estressante tiver origem psicológica, vir de um traumatismo físico ou de uma infecção. Qualquer que seja a origem, as mesmas reações químicas acontecem no organismo. Essas reações têm em comum um estado inflamatório inespecífico, que na verdade é uma tentativa bastante primitiva do organismo restringir os danos. Como o maior risco dos nossos ancestrais era o do contágio por micróbios, nosso organismo ainda reage da mesma maneira que foi tão útil aos nossos antepassados: ele promove uma reação inflamatória, o que inclui um conjunto de alterações que tem por objetivo 109 reduzir a quantidade de nutrientes que os microorganismos necessitam. Se o estresse for persistente, esse estado inflamatório se mantém, o que aumenta as chances da pessoa desenvolver doenças do coração, já que essa inflamação inespecífica facilita o desenvolvimento da aterosclerose e do fechamento das artérias do coração. O diagnóstico é feito por exame de laboratório simples, que a maioria dos laboratórios faz sem dificuldades e tem cobertura pelos convênios, Já para a correção, utilizamos substâncias naturais que têm a capacidade de reduzir o estado inflamatório sem os efeitos colaterais dos antiinflamatórios químicos. 4. Mudança nos hábitos de vida O que inclui incentivo e orientação para atividade física, hábitos regulares de sono, alimentação balanceada, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas. Fonte: http://www.masci.com.br/si/site/0301 E. ARBUSTOS VENENOSOS As principais plantas tóxicas são o Antúrio, Comigo-Ninguém-Pode, Copo-de-Leite, Chapéu-de-Napoleão, Coroa-de-Cristo, Bico-de-Papagaio, Mamona, Espirradeira, Mandioca-Brava, entre outras. “Das 410 intoxicações com vegetais ocorridas em 2005, o comigo-ninguém-pode foi a recordista com 127 casos”, afirma Maria Gorete. Essa planta provoca necrose na pele onde sua seiva toca e, se ingerida, pode 110 provocar edema nos lábios, na língua e nas cordas vocais, ocasionando asfixia. “A ingestão destes vegetais ou parte deles (folhas, flores, frutos, caules, raízes) pode causar enjôo, vômito, diarréia e desidratação.” A bióloga da SES/RS avisa que é muito importante lavar bem as mãos após a manipulação das plantas e, sempre que possível, utilizar luvas para o manuseio. “Caso a pessoa já tenha ingerido o arbusto, é preciso levar a pessoa imediatamente para um pronto-socorro, e, se possível, com uma parte da planta ingerida para que os médicos possam identificá-la e fazer o tratamento adequado.” Envenenamento por plantas em geral são raramente letais. Em qualquer caso as pessoas devem ligar para o CIT/RS no telefone 0800.780.200. Maria Gorete alerta para que as pessoas não usem remédios feitos de plantas sem orientação médica e não comam vegetais desconhecidos. Ela lembra, ainda, que o cozimento de uma planta não elimina o seu veneno. “Um dos casos que ocorreu, recentemente, foi de uma senhora que moeu um vegetal para utilizá-lo como chá e acabou intoxicando toda a família.” Medidas Preventivas: • Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças; • Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características; • Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos; • Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica; 111 • Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta; • Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; • Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; • Quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade. F. FERIDAS OU MACHUCADOS COM INFECÇÃO Como cuidar de pequenas feridas e machucados? A pele é o maior órgão do nosso corpo. Ela é também nossa principal arma de defesa contra germes. É o nosso escudo protetor, que impede o contato dos micróbios como nosso meio interno. A pela é colonizada por bilhões de bactérias potencialmente causadoras de doença e ainda assim, elas não conseguem entrar no nosso corpo. 112 O problema começa a surgir quando a proteção é rompida como nos casos de lesões da pele. A partir deste momento, estabelece-se uma porta de entrada para os germes externos que poderão levar a infecções. Sugiro a leitura do texto sobre: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma infecção? Podemos dividir as feridas da pele pelo mecanismo de lesão: • Incisas ou cortantes = São aquelas causadas por faca, bisturi, lâmina etc... • Perfurante = Causada por objetos pontiagudos como pregos e alfinetes. • Escoriação = Quando a lesão ocorre na superfície da pele, como quando caímos e arrastamos o joelho ou qualquer outra parte no chão. • Laceração = É uma escoriação mais profunda e que acomete o tecido subcutâneo • Contusas = Lesões traumáticas de grande força que lesam os tecidos abaixo da pele. Como em um soco ou trauma da cabeça. Normalmente causam as equimoses (manchas roxas ao redor da lesão) • Queimaduras = O nome já diz tudo. A maioria das lesões apresentam mais um tipo de característica como perfuro-cortantes, corto-contusas etc... 113 As feridas também podem ser classificadas pelo grau de contaminação. • Limpas = são as feridas cirúrgicas • Contaminadas = São aquelas que tiveram contato com materiais sabidamente sujos como terra, mordidas de animais ou humanos, cortes na rua etc. • Feridas infectadas = são as que apresentam sinais de infecção. Como proceder então após uma lesão: - Antes de manusear qualquer lesão, deve-se lavar as mãos com água e sabão. - Pequenos cortes, perfurações superficiais e escoriações podem ser tratados apenas com limpeza local. Água e sabão neutro são suficientes na maioria dos casos. Outra opção é irrigação com soro fisiológico. Deve-se limpar até desaparecer qualquer sinal de sujeira ou corpo estranho como terra, grama etc. - Lesões mais profundas e cortes mais extensos devem ser avaliados por médico para decisão da realização de sutura ou não. De qualquer modo, a limpeza primária pode ser feita com água corrente ou soro fisiológico. Se notar presença de corpo estranho na ferida, vá ao médico. - Nos casos de queimaduras leves sem rompimento da pele, a limpeza é feita com água e sabão de modo suave. Nunca estoure as bolhas ! Não use manteiga, margarina, ou qualquer outra substância não esterelizada. Queimaduras mais graves devem ser avaliadas por médicos. 114 - O uso excessivo de substâncias desinfetantes podem atrapalhar o processo de cicatrização. Mais uma vez, água e sabão são suficientes para a maioria das lesões pequenas. Deixe que o médico indique a utilização de anti-sépticos. Evite usar álcool ou iodo em feridas abertas sem a indicação do médico. Estas substâncias podem irritar a lesão e piorar a inflamação. - Mantenha a ferida sempre limpa. Procure protegê-la com um curativo ou BandAid, principalmente se forem em locais como mãos e pés que entram em contato com áreas contaminadas com frequência. - Escoriações ou lesões úmidas, quando cobertas, devem ser feitas com curativo não aderente (Band-Aid) para evitar que o mesmo grude na ferida e cause nova lesão quando for ser retirado. Nunca use fita adesiva diretamente na lesão. - Se a lesão está sangrando, use um pano limpo, gaze ou compressas para comprimila. Se o sangramento é intenso ou em jato, vá ao médico. - Nunca lamba as feridas. Você não é cachorro e a sua saliva contém milhões de bactérias que podem causar infecções graves se entrarem em contato com uma ferida. A nossa boca é tão contaminada que uma mordida humana é uma ferida muito mais grave que uma mordida de cão ou gato. 115 - Em caso de mordida de animais ou humano, procure saber do estado vacinal do animal e vá a um médico. São feridas que infeccionam com muita facilidade. A raiva não tem cura e a mortalidade é de quase 100%. - Se após algumas horas surgirem qualquer sinal de infecção da lesão, como edema, uma área de vermelhidão, febre ou saída de pus, procure atendimento médico, mesmo que a lesão seja pequena. - Se não for vacinado ou tiver tomado a última dose há menos de 10 anos, procure um hospital para tomar a vacina contra tétano, inclusive em casos de mordidas e queimaduras. Leia : TÉTANO: QUANDO E PORQUÊ VACINAR - Se você for diabético ou imunossuprimido, tenha especial atenção as suas lesões, na dúvida visite um médico. Se tem uma ferida que não cicatriza apesar de todos os cuidados, procure um médico, isto pode ser sinal de diabetes ou alguma outra doença. A maioria das pessoas já tiveram lesões e machucados na pele que não receberam muita atenção e nada aconteceu. Em geral, pequenas lesões são negligenciadas pelos pacientes devido ao baixa frequência de complicações. 116 G. ENJÔO PROVOCADO POR ALTITUDE Quem, como e porque Uma descrição vívida do mal de altitude foi dada por Edward Whymper, o famoso montanhista inglês, em 1876: “Eu me encontrava deitado de costas... incapaz de fazer o menor esforço. Estávamos experimentando nosso primeiro ataque do mal da montanha. Tínhamos dores de cabeça intensas e éramos incapazes de satisfazer nosso desejo por ar... As dores eram intensas para nós três, tornando-nos quase frenéticos ou loucos”. O número de pessoas que sofre de mal de altitude tem aumentado a cada ano devido, em parte, à grande quantidade de alpinistas tentando picos muito elevados e também ao dramático crescimento do número de viajantes que se aventuram à grandes altitudes através de agências de trekking. Trinta por cento dos que escalam o Monte McKinley e 67 por cento dos escaladores do Monte Rainier são afetados por sintomas de mal de altitude. Não é preciso, contudo, ser um alpinista de alta montanha para sentir os efeitos da altitude - dentre as mais de 34 milhões de pessoas que visitam as áreas de esqui do Colorado a cada ano, 17 por cento desenvolvem sintomas de mal de altitude. 117 É raro experimentar mal de altitude abaixo dos 2.400m. As elevações capazes de causar problemas se dividem em três categorias: moderadas, entre 2.400 e 3.600 metros; altas, entre 3.600 e 5.400 metros; e extremas, acima do 5.400 metros. O Mal de Altitude é resultado direto da pressão atmosférica reduzida que se verifica nessas elevações. Embora a percentagem de oxigênio no ar permaneça praticamente constante, a 21 por cento, a quantidade real de oxigênio que inalado diminui com o declínio da pressão atmosférica. Pressões menores deixam o ar menos denso, e o corpo obtém menos moléculas de oxigênio a cada inspiração. Tempestades causam quedas adicionais na pressão atmosférica, aumentando o desconforto dos escaladores em altas elevações. A primeira parte do corpo a reclamar da quantidade reduzida de oxigénio no ar é o cérebro, que utiliza 20 por cento de todo o oxigénio consumido. Para compensar a redução no oxigênio, os vasos sangüíneos que suprem o cérebro se dilatam para permitir que mais sangue - e, conseqüentemente, mais oxigênio - chegue à cabeça. O cérebro superalimentado começa a inchar, resultando no primeiro e mais comum dos sintomas do mal de altitude: a dor de cabeça. O inchaço progressivo do cérebro pode levar finalmente ao Edema Cerebral (HACE), caracterizado por dores de cabeça severas, vomito, confusão, perda de coordenação, tontura e, se não for tratado à tempo, inconsciência, coma e morte. 118 Os pulmões, que oxigenam todo o sangue do corpo, também requerem maior fluxo sangüíneo quando o oxigênio do ar está menos disponível. O aumento do fluxo san güíneo nos pulmões pode causar o vazamento de fluidos dos vasos sangüíneos para os espaços de ar, produzindo Edema Pulmonar de Altitude (HAPE - High Altitude Pulmonary Edema). Os fluidos obstruem e dificultam a difusão do oxigênio para o sistema sangüíneo, piorando o débito de oxigênio presente no organismo. Inicialmente a vítima do Edema Pulmonar perceberá marcante falta de ar ao menor esforço e desenvolverá uma tosse seca e cortante. Com o acumulo de quantidades maiores de fluido nos pulmões, a vítima apresenta respiração ofegante mesmo em períodos de descanso, e uma tosse que produz escarro espumoso, geralmente avermelhado. A vitima torna-se ansiosa, não consegue descansar, e tem um pulso rápido e martelado. Pode ocorrer cianose (coloração azulada dos lábios e sob as unhas, indicando oxigenação pobre do sangue). O Edema Pulmonar, HAPE, geralmente aparece dentro de um ou dois dias após a ascensão, mais comumente na segunda noite. Se o paciente não descer para elevação mais baixa, distúrbios severos da respiração, confusão e morte podem ocorrer rapidamente. Embora o Hape seja a causa mais comum de mortes relacionadas com altitude, quando reconhecido à tempo e tratado adequadamente, sua cura é fácil e completa. Nem todo mal de altitude é severo. O mal de altitude moderado, conhecido como Mal de Montanha Agudo (AMS - Acute Mountain Sickness), é comum em viajantes que ascendem rapidamente à elevações acima dos 2.400 metros. 119 O paciente típico sofre de dor de cabeça, dificuldade para dormir, perda de apetite e náusea. Enxaquecas são causadas por problemas vasculares e podem ser distinguidas das dores provocadas por AMS por tenderem a ser localizadas - atrás de um olho, por exemplo - Dores de cabeça por AMS são mais globais. A enxaqueca não evolui para HAPE ou HACE, e não determina a descida imediata, embora a descida cause alívio da dor. Havendo dor de cabeça severa de qualquer tipo, não continue a subir. Se os sintomas não melhorarem dentro de dois dias à mesma elevação, ou piorarem, desça imediatamente. Os pacientes de AMS comumente manifestam uma alteração em seu padrão de sono, conhecida como respiração periódica (Cheyne-Stokes breathing). O sono torna-se espasmódico, associado a um padrão respiratório irregular, caracterizado por períodos de ritmo mais rápido alternados com períodos sem respiração - muito desconcertante para seu colega de barraca. O sintoma que mostra mais seguramente, por si só, a progressão do mal de altitude, de moderado para severo, é a perda de coordenação. O indivíduo tende a cambalear, tem problemas de equilíbrio e é incapaz de andar em linha reta. Não é surpresa que muitas tragédias em expedições de alta montanha se devam em parte a mau julgamento e perda de coordenação, resultado da falta de oxigênio e mal de altitude. Mal de Altitude Prevenção 120 O reconhecimento do HAPE ou HACE pode não ser difícil, mas a natureza insidiosa do AMS apanha muita gente desprevenida. Os alpinistas geralmente se colocam em situações que vão além do desconforto e negam que seus sintomas sejam devidos a problemas de altitude. Quando chega a hora em que eles fisicamente não conseguem mais continuar, seu mal já progrediu até um estágio crítico. A ascensão gradual é o método mais seguro e garantido de se prevenir problemas com altitude. Evite ascensões abruptas para dormir em elevações acima dos 3.000 metros e conserve a média de não mais de 300 metros por dia de ganho de altitude, sempre que estiver acima dos 3.000m. Passeios diurnos até elevações maiores, com retorno para dormir em pontos mais baixos ajudarão na aclimatação. Prefira alimentos ricos em carboidratos e pobres em gorduras, e mantenha-se bem hidratado. Boa forma física não ajuda em nada a proteger do mal de altitude - na verdade, o atleta bem condicionado pode ser mais suscetível ao AMS, pois está condicionado a não hiper-ventilar quando seu corpo está pobre de oxigênio. Uma taxa respiratória aumentada é um dos fatores de adaptação mais importantes durante a aclimatação. Diamox (acetazolamida) é um remédio que ajuda a prevenir o mal de altitude quando utilizado em conjunto com a ascensão gradativa. Diamox provoca aumento na taxa respiratória e também é um diurético; pode predispor à desidratação, e deve-se ingerir líquidos em abundância ao tomar esta medicação (4 litros por dia, no mínimo). 121 Fique preparado também para o inconveniente de urinar com freqüência, espe cialmente durante a noite. A dose recomendada para prevenção é de 125 miligramas na manhã que anteceder à ascensão, novamente à noite e depois duas vezes ao dia enquanto se estiver ascendendo. Continue tomando Diamox durante pelo menos 48 horas após atingir sua altitude máxima. Tratamento O mal de altitude moderado geralmente melhora após alguns dias de descanso, desde que você não suba para elevações maiores - a melhora será mais rápida se você descer algumas centenas de metros. Se os sintomas progredirem apesar do descanso à mesma altitude, ou se ocorrer perda de coordenação, a descida deve ser imediata. Muito freqüentemente as tragédias acontecem em grupos que esperam o amanhecer para começar a descida. Uma pessoa capaz de caminhar com uma lanterna por seus próprios meios, facilmente pode necessitar de uma maca 12 horas mais tarde. Diamox também pode ajudar a aliviar os sintomas do mal de altitude após seu aparecimento. A dose para tratamento é de 250 mg, duas vezes ao dia. O bloqueador de canais de cálcio Nifedipina pode ser benéfico no tratamento do HAPE; o esteróide Decadron (dexametazona) pode tanto prevenir quanto ajudar no tratamento do HACE. Decadron, contudo, não ajuda na aclimatação e não deve ser utilizado para auxiliar na ascensão (exceto em emergências). 122 Oxigênio suplementar, se disponível, serve tanto no tratamento quanto na prevenção do mal de altitude. Os remédios, entretanto, não devem de forma alguma ser utilizados como substitutos da ascensão gradual na prevenção do mal de altitude, e muito menos substituir a descida no tratamento de sintomas severos. Nunca permita que a vítima desça sozinha; pelo menos uma pessoa saudável deve sempre acompanhar o indivíduo. Se for possível, coloque o paciente em uma bolsa Gamow, uma câmara hiperbárica portátil que simula a descida. A bolsa é feita de Cordura e pode ser hermeticamente selada antes de ser inflada com uma pequena bomba à pedal. A bolsa pressurizada produz uma atmosfera similar à que existe várias centenas de metros abaixo. A bolsa Gamow (Gamow Bag) é muito eficaz no tratamento de AMS e HACE. Após algumas horas dentro da bolsa, a maioria dos pacientes experimentará melhora marcante. Se suas condições permanecerem estáveis por mais algumas horas após deixar a bolsa, eles poderão descansar à mesma elevação por um ou dois dias e depois prosseguir. As vítimas de HAPE não reagem tão bem. Embora o tratamento com a bolsa cause melhoras, a condição das pessoas com Edema Pulmonar se deteriora uma ou duas horas após saírem da bolsa. Se isso acontecer, faça com que a vítima retorne à bolsa 123 até que suas condições melhorem outra vez e depois desça-a imediatamente, aproveitando essa breve janela de melhoria. Em geral é difícil diferenciar entre pacientes que sofrem de HAPE ou de HACE, e muitos alpinistas são afetados por ambos. A solução mais segura é sempre a descida. Ficar estacionado esperando a melhora é como jogar roleta russa: se você errar, morre. H. DESIDRATAÇÃO Prevenindo a Desidratação Caso você esteja correndo em temperaturas acima de 21 graus, ou 15 graus se a umidade for alta, manter-se apropriadamente hidratado pode ser um desafio. Você precisa de uma estratégia, nos dias quentes, para prevenir a desidratação e minimizar os efeitos acumulativos de correr no calor. Antes dos treinamentos e corridas, concentre-se em beber quantidade suficiente de fluidos para assegurar que esteja completamente hidratado. Não se baseie no mecanismo do organismo de alerta através da sede, já que este é imperfeito. Você também não pode somente sentar-se e beber dois litros de fluidos de uma vez e achar que estará totalmente hidratado. Leva tempo para os tecidos do corpo absorverem os fluidos. 124 O American College of Sports Medicine recomenda beber em torno de meio litro de fluidos em aproximadamente 2 horas antes do exercício para ajudar a assegurar que esteja adequadamente hidratado e ter tempo de eliminar o excesso de água. Bebidas contendo sódio são mais prontamente absorvidas pelo corpo. O quanto você deve beber durante suas depende do calor e umidade, e a quantidade de quilômetros que está correndo. A quantidade máxima que você deve beber é aquela que pode ser esvaziada do seu estômago. Estudos têm mostrado que a maioria dos estômagos dos corredores somente pode esvaziar em torno de 170-200 gramas de fluidos a cada 15 minutos durante a corrida. Caso você beba mais do que isso, o fluido extra apenas ficará pulando no seu estômago e não dará qualquer benefício adicional. Porém, você pode ser capaz de lidar com mais ou menos do que a média, então experimente o quanto de fluidos seu estômago irá tolerar. Pese-se antes e depois de correr, calcule o quanto perdeu, e então beba fluidos com o objetivo de voltar ao peso normal. Seu sangue e outros fluidos ajudarão a remover os produtos residuais e levar nutrientes aos tecidos para reparo. Repor os fluidos perdidos o mais cedo possível depois de correr acelerará sua recuperação. 125 O que beber Há duas ótimas opções: água e bebidas com carboidratos. Nada supera água para pura hidratação. A vantagem das bebidas com aproximadamente 4-6% de carboidratos é que elas são absorvidas tão rapidamente quanto a água e ainda provêm energia. Os carboidratos podem ajudar sua performance durantes treinos e competições de durem mais de 1 hora. Bebidas contendo os níveis corretos de sódio são absorvidas mais rapidamente e previnem a desidratação. Você deve evitar bebidas com cafeína, como café, chás e refrigerantes tipo cola, porque a cafeína é um diurético e o deixa mais desidratado do que antes. De forma similar, cerveja e outras bebidas alcoólicas podem acalmar seus nervos, porém são contra-produtivas para a hidratação. Caso você tome bebidas com cafeína ou álcool, beba mais água para equilibrar o efeito desidratante. Você consegue ingerir fluidos suficientes para prevenir a desidratação em um dia quente? Vamos examinar isso. Transpiração versus ingestão. Em um dia quente você pode perder de 1,8 a 2,3kg de água por hora quando corre. Nós já estimamos que seu estômago pode absorver aproximadamente um pouco menos de 900 gramas por hora. Isso deixa um déficit de 0,9-1,4kg por hora. Você não consegue beber o suficiente para mantê-lo hidratado, então quanto mais longa a corrida, maior será o déficit. 126 Encare a corrida no Verão como um desafio da natureza. Seja flexível com seu programa de treinamento. Corra em um horário no qual o calor seja menos severo, e esteja preparado para enfrentar os fatos fisiológicos. Em um dia quente e úmido, diminua seu ritmo desde o começo ao invés de esperar que o seu corpo o force a fazer isso. Ao usar o bom-senso e mantendo-se bem hidratado, você pode aproveitar de forma segura a corrida durante o Verão. Fonte:http://www.copacabanarunners.net/indgeral.html?http://www.copacabanarunners.net/desidratacao.html 12. Demonstrar duas formas de sinalizar pedidos de socorro. As formas irão depender do ambiente onde a pessoa se encontra, mas em caso de perdido por exemplo em uma mata fechada, a primeira forma seria fazer uma fogueira grande no topo de uma montanha o mais visivel possível para observadoes aéreos. A segundo opção seria usar algum objetivo que reflita a luz solar, fazendo movimentos constantes. 127 13. Demonstrar os princípios que devem ser respeitados para se andar silen- ciosamente e esconder-se, em caso de necessidade. Quando estamos na selva, os animais se assustam muito fácil com pequenos barulhos, principalmente os de grande porte. Neste momento podemos ser atacados de surpresa por algum animal que talvez estivesse no seu espaço, ou quem sabe se alimentando e com o barulho ele se sentiria ameaçado e irá querer se defender e ai vem o perigo. 14. Explicar como preparar-se e providenciar abrigo nas seguintes condi- ções: a. muita neve b. áreas rochosas c. pântanos d. florestas 128 a. muita neve Quando estiver em meio ao completo gelo existe apenas uma forma de abrigo, o próprio gelo existe uma técnica muita conhecida pelos sobreviventes esquimós o famoso iglu, uma espécie de barraca feita de gelo, onde são empilhados os blocos de gelo até se fechar no centro, por dentro e feito plataformas de aproximadamente um metro de altura, pois na parte superior do abrigo se concentrará o ar quente. b. áreas rochosas Em ares rochosos é muito comum se abrigar em cavernas, mas é claro procurando todos os cuidados para escolher a caverna certa, pois muitas delas são abrigos já de animais silvestres, por isso é importante próximo a esta caverna ter sempre uma fogueira para evitar situações inesperadas. 129 c. pântanos É comum quando falamos em pântanos e lembrarmos-nos de muita umidade, por isso onde há muita umidade há também risco de muitos animais peçonhentos de pequeno porte e também de grade porte, desde aracnídeos até jacaré ou grande sucuris. Não é cem por cento garantido, mas em condições extremas em um pântano o ideal e construir seu abrigo o mais suspenso possível, livrando-se assim deste animais mencionados. 130 d. florestas Dentre as situações de sobrevivência, construir abrigo nas florestas é uma das opções, mas diversificadas que existe, pois ali se encontra inúmeros recursos naturais para isso desde bambus, cipós entre outros. Vejas algumas formas de abrigo nas figuras abaixo: 131 15.Preparar um cardápio equilibrado para duas pessoas, durante um fim de semana. Preparar estas refeições durante um acampamento, em fogueira ou em fogão de acampamento. Acampamento do Clube de Guerres da Fé - 3 dias Cardápio: Primeiro dia: Sexta Desjejum - Frutas, Suco natural, pão integral com geléia real. Almoço - Saladas, verduras e panqueca de legumes Jantar - Sopa de macarrão com legumes Segundo dia: Sábado Desjejum - Leite quente com Nescau, bolo e pão. Almoço - arroz, saladas, feijao e ovo fritam na pedra. Jantar - Aveia com banana e leite Segundo dia: Domingo Desjejum - Salada de frutas com mel Almoço - Macarrão, Saladas e peixe assada na brasa. Jantar - Frutas e Pão com suco. 132 16. Conhecer as regras necessárias para se respeitar as áreas silvestres e saber como contribuir para a conservação destas áreas. A natureza faz parte do meio de sobrevivência da humanidade, para isso é importante termos em mente um dos principais slogans da WWF “Contribuir para que a sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a conservação da biodiversidade e com o uso racional dos recursos naturais, para o benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.” Podemos citar algumas regras para a conservação do meio ambiente: 1. Não jogar lixo nas florestas 2. Não Desmatar sem fazer um projeto de reflorestamento. 3. Ao fazer visita as reservas, seguir criteriosamente as regras das mesmas. 4. Cuidar e preservar os animais 5. Pesquise e saiba da importância da preservação e conservação das áreas silvestres. 133 17. Demonstrar como fazer os nós a seguir, e conhecer a utilidade de cada. a. Lais de guia b. Volta do fiel c. Pescador duplo 134 d. Figura em oito e. Prussick f. Laçada dupla g. Direito 135 h. Pescador i. Quadrado VII - ARTE DE ACAMPAR 1. Participar em um acampamento de final de semana e planejar antecipadamente com seu grupo o equipamento que deve ser levado. Acampamento – Jesus a prova de tudo. 23 de Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara 136 2. Planejar e cozinhar, de maneira satisfatória, três refeições ao ar livre. Acampamento – Jesus a prova de tudo. 23 de Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara 3. Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e amarras. 137 4. Completar uma especialidade não realizada anteriormente que possa ser contada para o Mestrado em Aquática, Esporte, Atividades Recreativas ou Vida Campestre. Requisito 3 ( Pioneria no Clube de Desbravadores) A Pioneria no clube tem sido uma das atividades mais atrativas e divertidas em acampamentos, fundada e criada pelos escoteiros a Pioneria hoje no clube focaliza alem da proteção da natureza e estudo de novas habilidades e criatividade dos juvenis em sobrevivência na selva, mostra também a importância da harmonia do homem com a natureza, onde estamos em conta direto com a natureza, evitando a utilização o Maximo possível de recursos artificiais que posteriormente poderá causar sérios danos ao meio ambiente, como já é apresentado por estudiosos biólogos e ambientalistas. Sabemos que o acampamento é uma das atividades mais esperadas pelas crianças e que em meio a isso tudo, são usados as diversas tecnologias que ainda demonstra um pouco do conforto da cidade onde os juvenis vivem. Assim propomos que o clube faça pelo menos um acampamento de Pioneria, aproveitando para ter um contato direto com Deus e sua criação e sentir mais a necessidade seu cuidado no meio natural, trabalhando a criatividade, confiança e o espírito de humildade para com o próximo e reverencia ao Pai. São muitas as atividades que podemos explorar em um treinamento de Pioneria, desde gincanas, campeonatos, comprimento 138 de requisitos das classes e as especialidades. Abaixo algumas das possibilidades de Pioneria. Pontes idealizadas por escoteiros. 139 140 141 142 143 Torres 144 145 146 147 Mesas 148 149 150 Mastros 151 152 153 154 Portais 155 156 157 158 Abrigos 159 160 161 162 163 Balsas 164 165 166 Catapultas 167 168 Diversos 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 Conclusão Foi uma luta difícil, mas que valeu apena, pois se especializar e se tornar uma instrumento nas mãos de Deus, sempre será um grande privilégio para o verdadeiro desbravador. Podemos neste material juntar um pouco do que aprendemos durante estes anos, muitas experiência no que se refere ao clube de desbravadores, bem como todas as atividades que são realizadas em suas reuniões. Posso dizer que fazer a classe de Líder Master Avançado é um grande avança para o líder poder se tornar mais servo ainda, pois teremos que a partir de agora servir mais e produzir mais materiais com toda esta bagagem de conhecimentos. Nunca podermos esquecer de que o principal objetivo nesta classe é formar líderes para o avanço da pregação do evangelho. Espero que este material seja de grande utilidade para os juvenis e líderes que irão usá-lo. Autor: Carlos Alberto Alves de Goes. 180 Bibliografia Ordem Unida e Civismo http://desbravadores-apac-elo3.spaces.live.com/blog/ http://www.sgex.eb.mil.br/vade_mecum/pratica_cerimonial/vade_mecum.htm http://br.geocities.com/clube_amazonia/ordem_unida.htm http://www.saudetotal.com.br/artigos/meioambiente/animais/cobras/venenosa.asp Vida Campestre http://www.selvabless.com.br/modulos/news/descricao.php?cod=3 http://www.butantan.gov.br/museu/br/serp_serpbras02.pdf http://www.geat.com.br/Tecnicas/pontes.htm Fonte: http://www.oncoguia.com.br/site/print.php?cat=57&id=578&menu=54 Administração e Relações Humanas http://www.desbravadores.com.br/ Recreação Manual 100 Brincadeiras pra não ficar sem Recreação -Ministério Jovem Associação Su Riograndense.