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ASSOCIAÇÃO CATARINENSE
CARLOS ALBERTO ALVES DE GOES
Florianópolis, 30 Setembro de 2007
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Índice
Objetivo........................................................................................ 03
Secções
I - Treinamento em Serviço……………………........................................04
II - Administração e Relações humanas.....................................................05
III - Evangelismo Juvenil e atividades comunitárias.................................19
IV - Ordem Unida………………..............................................................22
V - Criatividade……………......................................................................26
VII - Recreação……………………….......................................................27
VIII - Acampamento……………..............................................................49
Conclusão………………………................................................179
Bibliografia……………………………….................................180
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OBJETIVO
O Clube de Desbravadores cada vez mais, busca por novos líderes, mas
líderes que estejam dispostos a servir e estejam prontos para quaisquer circunstâncias que venha surgir neste trabalho. Neste intuito que as classes regulares vem
recheadas de atividades e requisitos que nos torna mais conhecedores e acima de
tudo mais próximos da grande missão e o ideal de Cristo, que é “SALVAR DO
PECADO E GUIAR NO SERVIÇO”.
Ser líder, não é simplesmente ser investido com os pins e especialida-
des conquistadas nas classes regulares. Ser líder é seguir seguramente ao exemplo
maior de liderança que é Cristo nosso salvador. Jesus quando aqui esteve, procurou
o tempo todo nos mostrar que, a liderança só tem um objetivo. “GUIAR E SALVAR
DO PECADOR”. Ao mesmo tempo, para uma boa liderança precisamos de apoio
e estudo profundo, para que assim, possamos liderar um grupo de crianças ou até
mesmo outros líderes, desta forma a patente mais alta do clube de Desbravadores é
a classe de Líder Máster Avançado, acima de tudo lidera e produz material para os
liderados, sempre lembrando que quanto maior for o posto, maior a responsabilidade de servir.
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I - TREINAMENTO EM SERVIÇO
Estar ativo no Clube de Desbravadores é de extrema importância para o líder Máster Avançado, pois além de está colocando em prática tudo que aprendeu como líder
Máster, cumpre fielmente os requisitos de Máster Avançado, fazendo jus assim do
objetivo traçado pelo o cartão. Quando o Máster Avançado está em contato com o
trabalho direto no clube, ele poder ver de perto a real necessidade dos seus liderados. Como a classe exige muito tempo e dedicação do candidato é aconselhado, o
líder trabalhar como instrutor geral do clube, pois assim terá tempo para a produção
e elaboração de materiais necessários para o clube, região e ou Associação.
Como requisito principal neste período, temos as classes regulares, e nas classes as
crianças precisam de apoio e orientação profissional para o comprimento adequado
dos requisitos. Entra então o trabalho de quem que tem todo um gabarito para oferecer, o candidato a Máster Avançado. Este líder tem oportunidade de trabalhar na
formação de novos líderes no clube de Desbravadores.
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II – ADMINISTRAÇÃO E RELAÇÕES HUMANAS
REQUISITO 1
SEMINÁRIO
(ADMINISTRAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DONS ESPIRITUAIS.)
ADMINISTRAÇÃO
Administrar um clube de Desbravadores envolve muitas áreas e todas elas são necessárias, mas acima de tudo deve-se ter um bom planejamento. Sendo assim podemos dividir a administração do clube nas seguintes áreas:
1. ORGANOGRAMA (HIERARQUIA DA ORGANIZAÇÃO DA IGREJA)
2. ORGANIZAÇÃO DO CLUBE
3. SECRETARIA
4. TESOURARIA – FINANÇAS
5. DIRETORIA
6. CAPELANIA
7. ESPECIALISTAS (INSTRUTORES (AS))
8. UNIDADES
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ORGANOGRAMA
Abaixo segue um organograma de um clube de Desbravadores da Associação Catarinense desde Associação Geral até ao clube:
Pr. JONATHAN TEJEL
Líder Mundial de Desbravadores
Pr. OTIMAR GONÇALVES
Líder da Divisão Sul Americana
Pr. ARELI BARBOSA
Líder da União Sul Brasileira
Pr. CHARLES RAMPANELLI
Líder da Associação
Regionais
Igreja
Diretor (a)
Diretor(a) Associado(a)
Instrotures(as)
Conselheiros(as)
Capitães
Secretários(as)
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ORGANIZAÇÃO DO CLUBE
Para organizar um clube de Desbravadores é importante ressaltar aquelas perguntinhas básicas: Por quê? Quem? Onde? O que? Quando e Como? Aqui irei fazer
um breve comentário para cada uma. Os detalhes a respeito dos mesmos poderão
ser encontrados no manual do pastor Ken Veal do original em Inglês ou na versão
traduzida pelo pastor Josiel Uglub, outra fonte seria no próprio site da Divisão Sul
Americana – “www.desbravadores.org.br”
Por quê? Por que devemos ter um clube de Desbravadores na Igreja ou na Escola?
Ao fundar um clube é fundamental ter um objetivo traçado e seguir em frente até
alcançar-lo. Lembramos que o Clube de Desbravadores acima de tudo é para salvar e
guiar no serviço os juvenis rumo ao céu criando uma corrente de líderes a cada dia.
Quem? Para esta pergunta é muito importante que ao se pensar em alguém ou equipe para liderar um clube, que a mesma seja realmente alguém ou um grupo que se
identifique e que tenha o espírito de missão, caso contrário o clube sempre terá uma
incerteza em seu funcionamento, pois é comum aparecer voluntários entusiastas e
em seguida já desanimarem, por isso é uma missão especial. De acordo com Ken
Veal em seu manual “Passos para organizar um clube” diz que para liderar um clube
é preciso de três classes de pessoas, tais como: “OS REGULADORES, EQUIPE DE
APOIO E OS MOTIVADORES”. Os Reguladores são compostos pela Diretoria e
Instrutores. A equipe de apoio, são sempre aqueles que eventualmente participam de
alguma atividade no clube dando alguma instrução ou ate mesmo ajudando a montar
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barracas ou áreas diversas, na maioria das vezes são os pais dos desbravadores ou
convidados.
Os motivadores são aqueles que acreditam nesta missão e contribuiem de alguma
forma seja financeira ou motivando outras crianças a participarem do clube.
Onde? Por experiência própria, local para as atividades do clube tem sido um dos
problemas que ainda aparece na igreja, pois a mesma quando construída não tem
como prioridade a fundação ou participação do clube de Desbravadores na igreja, e
assim não se constrói uma sede para isso, mas aos poucos novos líderes estão mudando esta visão e conquistando espaço para os Desbravadores. Mas no geral, as reuniões tem sido no pátio da Igreja ou da Escola Adventista mais próxima, dependendo
da localidade isso ocorre ao ar livre ou em meio a natureza que é o ideal. Enfim, o
local deve ser espaçoso e com estrutura adequada para os juvenis desenvolver as
atividades, afinal o clube deve ser para atrair os juvenis e não afastar-los. Mas o ideal
seria tornar o lugar uma prática para as crianças junto da comunidade em seu serviço
ou acampamentos aproveitando assim o comprimento dos principais requisitos das
classes regulares.
O quê? É uma pergunta que deve ser estudada e bem conhecida pela diretoria que
irá formar este clube, pois se trata principalmente das estratégias que serão usadas
para as instruções e aprendizado dos juvenis. São muitas; mas gostaria de frisar principalmente as classes regulares, composta por “Amigo, Companheiro, Pesquisador,
Pioneiro, Excursionista, Guia, Líder, Líder Máster e Máster Avançado”. Tais classes são compostas cada uma com cerca de 25 ou mais itens que devem ser realizadas
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pelo o juvenil no decorrer de seu crescimento mental, físico e espiritual.
Quando? O momento certo vai depender da necessidade da Igreja ou comunidade
que tenha membros Adventistas. O clube de Desbravadores e uma idéia que veio pra
resgatar os juvenis da Igreja e com o tempo, se expandiu para crianças também não
adventistas, como se trata de crianças e no geral são mais agitadas e cheias de vontade de aprender o mesmo precisa ter um grupo criativo e motivador, caso contrario
não irá durar muito. Mas o melhor momento mesmo é quando Deus proporciona a
situação e surge assim o chamado divino, pois somente com a orientação do Líder
maior que a fundação do clube terá êxito.
Como? São muitos os recursos que poderão dar inicio a este trabalho, e hoje já existem muitos materiais a disposição dos lideres que gostaria de saber como realizar as
atividades do clube de desbravadores. Mas gostaria de ressaltar aqui que a melhor
forma ainda e a criatividade necessária, ou seja, criar quando se tem uma necessidade, pois afinal o verdadeiro desbravador trilha novos caminhos e busca soluções para
tais problemas que irão surgir no clube, pela experiência que tenho já há muitos anos
no clube constatei que a liderança criativa é a que mais se apresentou tendo sucesso,
pois se trabalha diretamente com aquele problema e assim se busca soluções únicas
e inovadoras.
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COMUNICAÇÃO
Falaremos aqui um pouco sobre a importância da comu-
nicação dentro do âmbito do clube de Desbravadores. Como
lidamos com adolescente, conseqüentemente o público, seja
ele juvenil ou adulto. O líder precisa conhecer e dominar as
técnicas de comunicação. Mais detalhes sobre o assunto nós
abordamos em um curso de líder máster.
COMUNICAÇÃO é o processo dinâmico pelo qual as mensagens são enviadas do
EMISSOR para o RECEPTOR.
A comunicação acontece mediante a codificação e decodificação das mensagens,
onde o emissor dar um retorno ao receptor e o receptor fazem o mesmo para o emissor, assim nos torna seres humanos capazes de receber as mensagens e decodificarlas, passando assim pelo o processo de tradução e compreensão.
CODIFICAÇÃO é transformar em símbolos, gestos, e etc., em pensamentos para
poder expressar-se transformando a mensagem.
DECODIFICAÇÃO é o processo inverso, ou seja, capacitar as mensagens e entendê-las segundo seu repertório, para posterior codificação.
Vemos aqui o significado simplificado da comunicação como parte importante na
liderança direta ao público, traduzindo para o clube de Desbravadores podemos
dizer que o líder precisa conhecer principalmente o seu receptor, que será o principal
aprendiz na tradução e compreensão dos seus ensinamentos.
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Para isso e importante saber algumas dicas para ter sucesso neste processo, vejamos:
1. Como evitar a timidez. Algo que deve ser vencido pelo líder que vai estar em
contato direto com grandes públicos.
2. Evitar as preocupações. Barreira tal, que atrapalha os planos e leva o líder a se
martirizar por práticas ainda não realizadas, levando às vezes ao fracasso antes
mesmo de obter os resultados esperados. Trabalhar com o OTISMO tem sido um dos
grandes responsáveis pelo sucesso de grandes líderes.
3. Manter a postura diante do público. O exemplo e as atitudes de um líder são
ferramentas extremamente cruciais na formação dos seus liderados. O ser humano
por natureza procura um espelho para se guiar e as crianças quando envolvidas nas
atividades do clube, tem o diretor e diretoria como tais exemplos para elas se espelharem.
4. Organizar e Lidar com grandes reuniões. Para um líder ter sucesso em suas
reuniões seja ela qual for, ele preciso saber líderar com grandes grupos a ponto de
não deixá-los cansados e sem interesse algum pelo que estar sendo apresentado. Para
isso é importante ter um planejamento atrativo e criativo, pois as pessoas gostam de
novidades que movimentam o corpo e a mente.
5. Ler e se especializar no que faz. O Líder quando assume tal responsabilidade,
deve saber e entender que assim como todas as áreas onde envolve um liderado,
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precisamos conhecer-lo bem e como torná-lo um líder também, afinal devemos passar adiante o que aprendemos, mantendo assim o objetivo maior, que é formar novos
líderes para Cristo.
DONS ESPIRITUAIS
Diferente dos escoteiros e bandeirantes, o clube de Desbravadores além das ativi-
dades de camping, habilidades manuais, recreativas e profissionais, destaca-se como
a principal delas o serviço comunitário e espiritual, por se tratar de um dos motivos
idealizados pelos pioneiros, Theron Johnston e Mckim pensaram a principio em um
clube que fosse uma forma de trabalhar com os jovens da igreja e futuramente atrair
outros também. Nos ideais do clube está visível a proclamação dos dons espirituais,
quando recitamos a lei dos Desbravadores vemos claramente a importância da observância da devoção matinal, para se manter ligado a videira verdadeira nosso Salvador Jesus. O fato de estar com a consciência limpa e pura para um contato saudável
com Deus, estar sempre em reverencia ao nosso Criador e estar sempre pronto para
sua obra, diríamos que é o foco central do juvenil na sua jornada cristã.
O Voto a bíblia é a representação diária do jovem desbravador em sua vida, pois
prometer fidelidade ao Salvador crucificado é se doar constantemente em sua obra,
para automaticamente cumprir a promessa de saudação do saudado de Cristo; AMAR,
ANUNCIAR, APRESSAR E AGUARDA a vinda de Jesus.
Assim sendo, são muitas as atividades espirituais desenvolvidas no clube Desbra-
vadores, desde o momento espiritual na reunião do clube, no cantinho da unidade,
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programações da igreja, programações voltados para comunidade, tais como voz do
juvenil, conferências, semana santas, semana de oração entre outros. Preparar os
juvenis para o serviço cristão é acima de tudo preparar-los para a vida eterna, assim
como o nosso mestre nos instrui em sua palavra e diríamos que
este é o principal objetivo do clube de Desbravadores, levar e pregar a mensagem do
advento a todo mundo em minha geração.
REQUISITO 2
Funcionamento do Clube – Guerreiros da Fé
O Clube Guerreiros da Fé é composto por 40 juvenis inscritos, mas ativos variavelmente entre 20 a 30 Desbravadores. Composto por 5 membros ativos na diretoria,
sendo Bruno como diretor, Anderson,Valério associados e Maria Helena associada,
o clube conta também com minha participação ativa como instrutor geral, pronto
para todas as especialidades possíveis. Fluxograma do Guerreiro da Fé.
Diretor
Diretores(as)
associasdo(as)
Instrutores(as)
Capelão
Conselheiros(as)
Capitães
Secretários
Desbravadores
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As reuniões como de costume ocorrem nos domingos na escola do CAF-E, começando às 9hs, onde temos o estudo de classes regulares, classe bíblica e estudo de
especialidades. O clube conta também com a fanfarra.
Requisito 3
Sobre os aspectos administrativos do Guerreiros da Fé, temos situações difíceis
como qualquer outro clube, mas que mesmo assim conseguimos superar muitas delas, podemos destacar como negativos os meios de arrecadar fundos para o clube,
pois ainda não se tem um projeto firme e otimista para tal eficiência, mas que estão
nos planos tais atividades. Um controle mais rígido das mensalidades e a confecção
de uniformes antecipadamente sem as devidas prestações de contas, tendo assim o
clube ter que arcar com todas as despesas e sem retorno imediato.
Os pontos positivos são muitos, podemos destacar a eficiência e pontualidade do
processo filantrópico do clube, organizado pessoalmente pelo o diretor. Também o
funcionamento das reuniões e as atividades realizadas no domingo dirigido com toda
a experiência dos lideres Máster, Valério, Carlos e o aspirante a máster Anderson
diretor associado. O clube conta também com a dedicação e perseverança do Diretor
e sua fiel esposa, como diretora associada.
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CÓDIGO DE DISCIPLINA
Requisito 4 (d)
CAPÍTULO I - Reuniões regulares.
Art.1º - O Clube reconhece o foro íntimo da consciência, que escapa à sua jurisdição, e da qual só Deus é Juiz; mas reconhece também o foro externo que está sujeito
à sua vigilância e observação nas atividades normais.
Art.2º - A palavra “disciplina” deriva-se de “discípulo” e tanto uma quanto outra
palavra, ambas tem origem do termo latino para pupilo que, por sua vez, significa
instruir, educar treinar, dando idéia de modelagem total de caráter. Assim, a palavra disciplina, além de significar, em sentido acadêmico, matéria, aula, cadeira ou
cátedra, também é utilizada para indicar, em educação, a disposição dos alunos em
seguir os ensinamentos e as regras de comportamento.
Art.3º - Os desbravadores nas reuniões, sob a guarda da diretoria, recebem os cuidados normais de educação cristã, mas ficam sob a responsabilidade direta e imediata das referidas pessoas, que devem zelar por sua vida física, intelectual, moral
e espiritual.
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CAPÍTULO II - Penalidades
Art.4º - Não haverá pena, sem que haja sentença, proferida pela diretoria competente, após processo regular.
Art.5º - A diretoria só pode aplicar a pena de: a) Admoestação, que consiste em
chamar à ordem o culpado, verbalmente ou por escrito, de modo reservado, exortando-o a corrigir-se; b) Afastamento, que em referência ao membro do clube, consiste em serem impedidos da reunião; em casos de extrema aplicação, porém, aos
líderes consiste em tomar alguma decisão em constante oração para estes casos.
c) Exclusão, que consiste em eliminar o faltoso da reunião do clube. Esta pena só
pode ser imposta quando o faltoso se mostra incorrigível e contumaz;
a) Repreensão é a reprovação formal de faltas ou irregularidades com ordem terminante de serem corrigidas;
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ADMINISTRAÇÃO DE UM CLUBE
(Sugestão)
Para administrar um clube, o diretor precisa acima de tudo ter no sangue o espirito
de liderança, pois estará à frente de um grupo, que o verá como guia e modelo, sendo
assim o sucesso e o êxito do bom funcionamento do clube depende muito de um bom
planejamento.
Processo sugestivo para o bom funcionamento do Clube de Desbravadores.
1. Atividades criativas e motivadoras
2. Incentivos e valorização dos juvenis
3. Líderes motivados e entusiastas
4. Um programa divertido de classes regulares e especialidades
5. Voz do juvenil - Semanas especiais (Semana Santa, Natal, Dia das crianças, Semana de Oração, Palestras sobre como deixar de fumar, Hábitos alimentares, Eventos esportivos e muito mais...)
6. Arrecadação de Fundos para o clube.
7. Patrocínios ou ajudas dos próprios membros da igreja.
8. Programa de participação ativa do clube na igreja
9. Classe bíblica divertida e animadora.
10. Propaganda e marketing do clube
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11.Formação de Lideres
12. Programa de comunicação regional, estadual ou internacional tais como: (correspondências, correio eletrônico, comunidades virtuais, tudo isso com troca de experiências e criação de novos amigos)
13. Serviço a comunidade (Visitação a asilos, creches, hospitais, bairros carentes,
igrejas recém fundadas e até quem sabe participar de alguma reunião de outro clube
recém fundado)
14. Programa de Oração e Jejum Espiritual do clube no sábado.
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III - EVANGELISMO JUVENIL E ATIVIDADES COMUNITÁRIAS
Quando se fala em dons espirituais vem logo na mente a famosa História bíblica do
pequeno Samuel, aquele que quando ainda pequeno foi chamado por Deus para ser
um profeta. O clube de Desbravadores tem sido uma grande ferramenta nas mãos de
Deus para chamar e ungir pequenos líderes em prol de sua causa, com um programa
voltada para ordem do mestre, ide e pregai, podemos através do mesmo encontrar
grandes pregadores e futuros líderes de nossa igreja. Repleto de atividades missionárias e estudos bíblicos é possível elaborar um grande trabalho de testemunho
juvenil na comunidade onde se encontre este clube.
O grupo escolhido para tal projeto missionário, foi o clube onde nós atuamos durante dois anos, Guerreiros da Fé. Projetos como serviço a comunidade carente,
campanhas de arrecardação de alimentos para a casa de recuperação de dependente
químicos, situado na cidade de Ibituba. Lá o clube levou vários alimentos para a
casa e fizemos uma programação na igreja no sábado como alimento espiritual para
aqueles jovens.
Programa de atividade missionaria do clube:
1.
2.
3.
4.
Estudo bíblico nas reuniões
Distribuição de folhetos na comunidade
Campanha de agasalho
Voz do juvenil na igreja (Semana Santa, Semana de Oração etc)
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Evangelismo Juvenil
É fato na História da sociedade, um crescimento contínuo de crianças crescendo
sem um devida educação, juvenis liberais e descomprometidos. Em séculos anteriores, sempre foi uma prioridade a educação das crianças no que diz repeito aos
valores do juvenil no meio em que ele vive. Sabemos que o futuro de qualquer
humanidade são as crianças bem educadas e com visão futurista do processo de
passar a responsabilidade adiante. Também não é diferente na obra de Cristo, cada
vez mais nossas igrejas precisam de crianças para a proclamação do evangelho e
com o clube de Desbravadores atende perfeitamente este papel, proporcionando aos
juvenis este privilégio que até os anjos gostariam de fazer.
Quando o clube investe no crescimento espiritual, com certeza os outros pilares
crescerão naturalmente, pois assim Cristo nos ensinou. Buscai primeiro o reino
dos céus e as outras coisas vos serão acrescentadas. Quando Cristo mencionou que
devemos nos tornar como crianças para herdar o reino do céus, Ele está querendo
nos mostrar que para ser ouvido, obter atenção é preciso sinceridade e dedicação em
sua causa, colocando-se o tempo todo no lugar do próximo, amando de todo o teu
coração como nós amamos a nós mesmos.
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O Juvenil evangelista pode remover montanhas e surpreender multidões, até mesmo
a palavra do Senhor diz, que se nós os adultos não falarmos da palavra de Cristo, as
pedras falarão. Quando as pessoas veem uma criança pregando e trazendo palavras
de conforto e sabedoria, nelas é visto o poder de Deus e sua misericordia.
O poder de pregação dos juvenis no clube é uma grande vantagem para a obra, pois
são jovens, fortes, com energia e acima de tudo cheios de vontade de fazer coisas
novas e a cada dia ter novos desafios.
Há muitos anos atrás os dois jovens Skiner e Theron, pensaram a principio de como
os jovens e juvenis poderiam contribuir na pregação, mas de uma forma atrativa e
que estivesse de acordo com as caracteriticas de cada idade, assim surge a idea do
estudo das classe regulares onde poderiam explorar os conhecimentos divertidos e
ao mesmo tempo envolver as crianças no trabalho missionário. Lembrando que o
clube não exíste apenas para divertimento, mas principalmente para salvar do pecado e guiar no serviço.
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IV - ORDEM UNIDA
Relatório sobre estilo de música adequado para marchas
No geral as músicas de marchas são apresentadas por bandas ou fanfarras, sempre
acompanhando o compasso correto para o pelotão ou banda em apresentação, seguindo de forma padrão a disposição das bandeiras e principalmente o desfile. É
comum alguns inovarem nas cerimônias de abertura, mas que posteriormente se
introduz o padrão musical conforme a tradição marcial. Os principais instrumentos
usados nestas marchas são: Bumbo, caixa, cornetas, surdos, pratos e outros instrumentos de sopro que fazem acompanhamento com musicas de acordo com a
fanfarra ou banda.
Exemplo de dispositivo de bandeiras de países
Nos dispositivos que envolvem a Bandeira Nacional, a DIREITA é o lado direito da
composição e não de quem a observa (platéia ou similar).
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A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações de sentimentos patrióticos, de caráter oficial ou particular, e em funerais. Seu uso deve estar de acordo
com o que preconizam as Leis nº 5700, de 01 de setembro de 1971, e nº 8421, de
11 de maio de 1992, que dispõem sobre a forma e a apresentação dos Símbolos
Nacionais.
1) Duas bandeiras, podendo uma delas ser estrangeira. A bandeira do Brasil deve
ser hasteada no mastro da direita.
2) Três bandeiras, podendo ser até 2 estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar
o mastro central. As bandeiras estrangeiras devem ser posicionadas, alternadamente, a DIREITA e à ESQUERDA da bandeira do BRASIL, sempre na ordem alfabética de seus nomes, com base no idioma português (língua oficial do Brasil).
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3) Quatro bandeiras, podendo ser até 3 estrangeiras. A bandeira do Brasil deve ocupar o mastro da DIREITA mais ao centro do dispositivo. Neste caso, o dispositivo
de bandeiras é par e, na precedência escrita, as próximas bandeiras alternarão suas
posições à ESQUERDA e à DIREITA do pavilhão nacional do país anfitrião. Sendo
bandeiras dos estados brasileiros a ordem a ser seguida refere-se às suas datas de
constituição, conforme o Decreto nº 70.724, de 9 de março de 1972
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OBSERVAÇÃO:
Bandeira estrangeira somente poderá ser hasteada sozinha na embaixada ou no consulado do respectivo país.
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V – CRIATIVIDADE
Relatório
Representação teatral
As três irmãs.
07/08/2008
Foram duas horas de observação e análise da criatividade e expressão corporal de
atores de arte cênicas na Biblioteca Central de Florianópolis Barreiros Filho. Podemos observar a importância do grupo de explorar sentimentos do público bem como
sua participação, onde inclusive fui escolhido para protagonizar com os atores como
parte de interação e participação da mesma.
Com a experiência foi possível notar como é importante no clube explorar mais o
lado corporal e sentimental, pois mesmo os juvenis sentem e precisam quebrar algumas barreiras como a comunicação e o espírito de livre iniciativa, sendo assim seria
interessante realizar mais apresentações, onde as crianças possam aprender a se soltar e se preparar assim para serem futuros líderes, sempre buscando crescer e passar
adiante o propósito do clube que é salvar do pecado e guiar no serviço.
Como exemplo para tais atividades, seria preparar apresentações teatrais nas reuniões dos domingos no momento de meditação ou estudo bíblico. Nos acampamentos
sempre que se explora esta criatividade o impacto com certeza é sempre diferente em
termo de reação sentimental e reflexão de cada um.
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VII - RECREAÇÃO
Recreação é uma um fato histórico que tem sido um grande aliado para o homem,
tanto para seu divertimento quanto para seu crescimento físico, mental e espiritual.
Mas é importante lembrar que a recreação em nossos dias, vem sido usado de várias
formas e com objetivos diferentes, por este motivo, que precisamos saber definir e
planejar corretamente uma recreção saudável ao nosso corpo. De acordo com os escritos em “Mensagem aos Jovens, p. 362”. “A reacreação, na verdadeira acepção do
termo recriação, tende a fortalecer e construir. Afastando-nos de nossos cuidados e
ocupações usuais, proporciona descanso ao espírito e ao corpo, e assim, nos habilita
a voltar com novo vigor ao sério trabalho da vida”.
Sobre as diversões que com certeza não tem nehum crescimento para o cristão,
convém falar e mostrar algumas delas e o porque devemos evitá-las em nossas reuniões, tais como: Jogos de onde envolve aposta de dinheiro, porque por mais que
seja contraladas, sempre gera uma certa idgnição aos jogadores que perdem e acaba
criando um recentimento para com seus adversários. Isso vale também aos jogos de
azar. Outro divertimento que pode não ser construitivo dependendo da escolha e o
objetivos, são os teatros e as óperas. “Mensagem Aos Jovens, p. 392, 459 e 460”.
As danças que levam ao prazer individual e em locais inapropriados, os eventos esportivos que visam lucro e por fim programação com vídeos inaquados aos cristãos
em reuniões voltadas ao crescimento espiritual.
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SUGESTÃO DE VÁRIAS BRINCADEIRAS PARA SEU CLUBE.
1. Telefone sem fio
Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 5 ou mais
Regra:
Organizar os jogadores sentados um ao lado do outro em fila.
O primeiro jogador diz uma frase/mensagem no ouvido do colega seguinte. Cada
participante após receber a mensagem fala o mais baixo possível no ouvido do colega seguinte até que o ultimo falará em voz alta o que recebeu. A mensagem muitas
vezes chega completamente diferente!!!
2. Fui a fera
Idade: a partir de 5 anos
Participantes: 2 ou mais
Regra:
Um jogador diz em voz alta: Fui a feira e comprei.. por exemplo ”maçã”. O jogador seguinte repete a frase do primeiro acrescentando outra mercadoria comprada
por exemplo:” batata”, o terceiro jogador repete as mercadorias que os jogadores
anteriores disseram e acrescenta mais uma, ganha quem não repetir mercadoria e
lembrar todas que foram faladas.
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3. Bandeirinha
Formam dois grupos ou dois times, com o mesmo número de crianças. Podem ser
do mesmo sexo ou não. Uma linha é traçada dividindo os dois campos. É fixada
uma bandeirinha ( que pode ser também um pedaço de pau) em cada campo. As
duas bandeirinhas ficam na mesma distância da linha central.
Depois disso, começa o jogo quando os membros dos grupos tentam entrar no campo do outro, tentando trazer da bandeira para o seu campo. O time que conseguir
primeiro é o vencedor.
Durante o jogo a criança que for pega dentro do campo adversário será “colada”.
Se for pega com a bandeirinha na mão, ficará “colada” no local onde a bandeirinha
estava fixada.
Se a criança colada não estiver com a bandeirinha na mão, ficará colada no lugar
onde for pega. No início do jogo se decide se é do “puxa” ou não.
O time é tirado no par ou impar.
A criança pode ser deslocada por outro jogador do seu time que por acaso chegue
ao campo adversário.
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4. Corrida com a bola
A turma é dividida em duas equipes, que formarão uma fileira, e diante de cada
fileira ficará um cesto ou um recipiente qualquer para que as bolas sejam colocadas,
na distância especificada pelo professor.
Cada equipe recebe um número de bolas também designadas pelo professor. Se esse
número for maior que a quantidade de criança, a criança após participar da brincadeira corre retornando para o final da sua fila.
A primeira criança de cada fileira terá uma bola nas mãos e, ao sinal do professor,
deverá correndo, levar a bola até o seu cesto correspondente. Ganha o grupo que
terminar primeiro.
5. Corrida de animais
Um cartão em que está escrito o nome de um animal é distribuído para cada desbravador, que não deve mostrá-lo a ninguém.
O nome de cada animal é repetido nos cartões conforme o número de componentes
que se queira em cada grupo. Depois que todos os desbravadores estiverem com o
seu cartão, pede-se que andem pela quadra, procurando seus iguais. Ao se aproximar de um companheiro, o desbravador imitará o som do seu animal para verificar
se é o mesmo do colega. Se for, eles permanecem juntos e procuram os outros.
Quando todos se encontrarem, os grupos estarão formados.
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6. Carrinho de Mão
Traçam-se duas linhas paralelas a uma distância de cinco metros uma da outra: a
linha de partida e a linha de chegada. Os jogadores formam duas fileiras, uma atrás
da outra.
A um primeiro sinal, os jogadores que estiverem na fileira da frente apóiam as mãos
no solo, estendendo ao mesmo tempo as pernas para trás. Os jogadores da retaguarda elevam as pernas dos companheiros, ficando entre elas e segurando-as à altura do
joelho. A um segundo sinal, os jogadores correm em direção à linha de chegada.
Os jogadores que caírem durante a corrida serão desclassificados. Ganhará a dupla
que alcançar primeiro a linha de chegada.
7. Maçã na tigela
Pega-se uma tina ou bacia de boca larga, coloca-se sobre uma superfície à altura da
cintura, e enche-se de água. Colocam-se dentro algumas maçãs, para que fiquem
boiando. Os jogadores precisam então, morder uma das maçãs sem a ajuda das
mãos, que devem ser mantidas às costas. Quem conseguir morder a maçã ganha
uma prenda.
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8. Dança da Laranja
Formam-se os pares para a dança. Coloca-se uma laranja apoiada entre as testas
dos dois integrantes de cada par. Ao começar a música, os pares devem dançar
procurando ao mesmo tempo evitar que a laranja caia. É proibido usar as mãos para
manter o equilíbrio. Se a laranja cair no chão, a dupla é desclassificada. A música
deve prosseguir até que só reste um par com a laranja
9. Corrida de Três Pés
Nessa brincadeira, cada jogador deverá amarrar a sua perna direita à perna esquerda
de seu parceiro. Ambos terão que correr assim até a linha de chegada.
10. Boliche (1):
Os pinos são feitos com latas vazias de refrigerante ou de batatas fritas, encapadas
com papel colorido. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 2 metros de distância.
A bola deve arrastar no chão até atingir os pinos. Cada participante pode fazer três
tentativas. O coordenador anota o número de pinos derrubados em cada tentativa.
Vence quem derrubar mais pinos.
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11. Boliche (2):
Os pinos são feitos com latas vazias encapadas com papel colorido e numeradas.
Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 2 metros de distância. A bola deve arrastar
no chão até atingir os pinos. Cada participante joga uma única vez. O coordenador
anota o número de pontos, somando os números dos pinos derrubados. Vence quem
fizer mais pontos.
12. Caça ao objeto:
Faz-se uma lista de objetos fáceis de serem encontrados no local onde a festa será
realizada. Reúne-se os participantes para avisá-los do tempo disponível e o nome
do objeto que devem procurar. Ao sinal de um apito todos correm para procurá-lo.
Ao sinal de outro apito devem retornar pois é o aviso de que o tempo terminou ou o
objeto já foi achado. O primeiro que retornar com o objeto pedido é o vencedor. Se
o objeto não for encontrado, pede-se o seguinte da lista.
34
13. Cadeia:
Escolhe-se um local isolado ou cercado por cadeiras, para ser a cadeia. Nomeia-se
(ou sorteia-se) um delegado e seus ajudantes. O preso vai até a cadeia e, paga uma
prenda (mostra uma habilidade), para ser solto, que pode ser: cantar, recitar, dançar,
fazer uma imitação, etc. Se houver um palco com microfone, a cadeia pode ser colocada num canto dele. E a prenda, ao ser paga diante do microfone, será vista por
todos da festa.
14. Corrida do milho:
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Atrás de uma das linhas, coloca-se uma
bacia com grãos de milho. Atrás da outra linha, os participantes são reunidos aos
pares - um deles segura uma colher e o outro um copo descartável. Dado o sinal, os
participantes com a colher correm até a bacia. Enchem a colher com milho e voltam
para a linha de largada. Lá chegando, colocam o milho no copo que seu companheiro segura. Vence a dupla que primeiro encher o copinho com milho.
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15. Corrida do ovo na colher:
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve segurar com
uma das mãos (ou a boca) uma colher com um ovo cozido em cima. Vence quem
chegar primeiro ao local de chegada, sem derrubar o ovo. Se quiser variar, substitua
o ovo cozido por batata ou limão.
16. Corrida do Saci ou Corrida dos sapatos:
Traçam-se duas linhas paralelas e distantes. Na primeira linha, os corredores tiram
os sapatos, que são levados para trás da outra linha, onde são misturados. Dado o
sinal, eles devem sair pulando com o pé esquerdo até a outra linha. Depois de calçar
seus sapatos, devem retornar, pulando com o pé direito. Vence quem chegar primeiro ao local de chegada, estando calçado de modo correto.
17. Corrida do saco:
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Cada corredor deve colocar as
pernas dentro de um saco grande de pano e segurá-lo com ambas as mãos na altura
da cintura. Dado o sinal, saem pulando com os dois pés juntos. Vence quem chegar
primeiro ao local de chegada. Nota: Para substituir o saco de pano pelo de plástico
(grosso) de lixo, que é mais escorregadio, é preciso testar o local da corrida com
antecedência.
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18. Corrida dos pés amarrados:
Marca-se um local de partida e outro de chegada. Os participantes são reunidos em
duplas. Com uma fita, o tornozelo direito de um é amarrado ao tornozelo esquerdo
de seu par. Dado o sinal, as duplas participantes devem correr até a chegada. Vence
a dupla que chegar primeiro.
19. Dança da laranja:
Formam-se alguns casais para a dança. Uma laranja é colocada entre as testas de
cada par. Os casais devem dançar, sem tocar na laranja com as mãos. Se a laranja
cair no chão, o casal é desclassificado. A música prossegue até que fique só um
casal.
20. Dança das cadeiras:
Forma-se um círculo com tantas cadeiras quantos forem os participantes menos
uma. Os assentos ficam voltados para fora. Coloca-se música e todos dançam em
volta das cadeiras. Quando a música parar, cada um deve sentar numa cadeira. Um
participante vai sobrar e sair da brincadeira. Tira-se uma cadeira e a dança recomeça. Vence quem conseguir sentar-se na última cadeira.
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21. Derruba latas (1):
Sobre uma mesa, coloca-se latas vazias de refrigerante. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante recebe três bolinhas,
para fazer três tentativas. O coordenador anota o número de latas derrubadas em
cada tentativa. Vence quem derrubar mais latas.
22. Derruba latas (2):
Sobre uma mesa, coloca-se latas vazias, encapadas com papel colorido e numeradas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada participante joga uma única vez. O coordenador anota o número de pontos, somando os
números das latas derrubadas. Vence quem fizer mais pontos.
23. Jogo das argolas:
Enche-se com água garrafas de refrigerante (plásticas e grandes) e aperta-se bem
as tampas. Arruma-se as garrafas no chão com pelo menos um palmo de distância
entre elas. Faz-se uma linha de arremesso a cerca de 1,5 metros de distância. Cada
participante recebe cinco argolas (ou pulseiras), para fazer cinco tentativas. Vence
quem acertar mais argolas nos gargalos das garrafas.
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24. Jogo do bicho ou Rabo do burro:
Desenhe um animal de costas ou de lado numa cartolina e prenda numa parede.
Cada participante deve receber uma etiqueta autocolante grande (já destacada). De
olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar o rabo do animal. Quem colocar o rabo mais próximo do local correto é o vencedor.
25. Jogo do bigode:
Desenhe numa cartolina um rosto masculino e prenda numa parede. Cada participante deve receber, em cada mão, uma etiqueta autocolante de tamanho médio (já
destacada). De olhos vendados, deve caminhar até o desenho e colar os dois lados
do bigode. Quem colocar o bigode mais próximo do local correto é o vencedor.
26. Pesca da maçã:
Sobre uma mesa, coloca-se uma bacia com água* e maçãs boiando. Cada participante deve colocar as mãos nas costas e inclinar-se sobre a bacia e morder uma
maçã. Quem conseguir ganha um brinde. (*De preferência, usar água filtrada)
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27. Pescaria (1):
Recorte muitos peixes em cartolina colorida. Faça um corte no lugar da boca do peixe e prenda um clipe ali (parecerá uma argola). Faça varas de pescar amarrando um
barbante em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe
aberto na lateral. O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol.
Espete os peixes numa grande bacia com areia. Vence quem pescar mais peixes.
28. Pescaria (2):
Recorte peixes em cartolina e numere-os. Faça um corte no lugar da boca do peixe
e prenda um clipe ali (parecerá uma argola). Faça varas de pescar amarrando um
barbante em cada vareta. Depois, na outra ponta do barbante amarre um outro clipe
aberto na lateral. O clipe quando aberto tem o formato de gancho, como um anzol.
Espete os peixes numa grande bacia com areia. Ganha um brinde quem pescar o
peixe com o número de maior valor.
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29. Correio-elegante:
É o serviço de entrega de bilhetes durante a festa. Quando não estiver entregando
bilhetes, o entregador passeia pela festa, oferecendo o serviço de correio. A mensagem é escrita num cartão ou papel colorido. Se a festa for grande, o correio pode
ficar numa mesa, onde os cartões são escritos por uma pessoa e entregues por outra.
Para facilitar, pode-se levar alguns cartões prontos, com quadrinhas amorosas ou
engraçadas
Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=45
ATIVIDADES AQUÁTICAS
Sugestão: Prof. Maurício Leandro
30. Espaguete Maluco:
Ao som de uma música todos dançam pela piscina. Quando a música parar, deve-se
encostar a mão em algum dos espaguetes que estarão espalhados pela piscina.
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31. péga Bexigas:
Formam-se duplas. Cada dupla tem uma bexiga que deve estar cheia de ar. Os dois
participantes devem estar fora da água e um deles deve segurar a bexiga. Ao sinal,
ele deverá soltar essa bexiga cheia (sem que esteja amarrada com nó) e a sua dupla
deverá pegá-la antes que a bexiga caia na água.
32. Fugi - Fugi:
Todos os participantes ficam de um lado da piscina e um pegador fica ao centro.
Quando esse pegador disser: péga péga, todos devem responder: FUGI FUGI, e
atravessar para a outra borda da piscina. Quem o pegador conseguir pegar, vai ficar
parado no lugar onde foi pego e vira pegador também.
33. Peixinho e Tubarão:
Um dos participantes representa o tubarão e os demais são tipos de peixes diferentes. O tubarão diz: TUBARÃO ESTÁ COM FOME!!!, e os peixinhos respondem:
QUER COMER O QUÊ???? O tubarão por sua vez responde um nome de peixe que
foi escolhido e todos os peies que tiverem esse nome deverão atravessar a piscina
sem serem pegos pelo tubarão.
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34. Cotonete:
Cada participante receberá um cotonete, e deverão segurá-lo sem deixar molhar. Os
monitores colocarão dificuldades.
35. Corrente Aquática:
Duas equipes que estarão divididas ao meio, uma parte em cada lado da piscina. Ao
sinal, deverão formar uma corrente. Em forma de revezamento
36. Fôlego de Leão:
Duas ou mais equipes. Os participantes deverão encher uma bexiga dentro da água
e estourá-la de um lado da piscina.
37. Grito do Tarzan
Duas ou mais equipes, e em duplas dentro de cada equipe.
Ao sinal, o homem de cada equipe deve pular na água e passar por dificuldades para
salvar a sua Jane.
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38. Corda Maluca:
Duas ou mais equipes. Cada equipe tem uma corda e um participante deve cada vez
deverá atravessar a piscina pendurada pela corda.
ATIVIDADES PRÉ-DESPORTIVAS
ESPORTES ADAPTADOS:
Estas atividades têm como objetivo capacitar o profissional do Lazer a trabalhar
mais com esportes, respeitando as faixas etárias e os objetivos específicos para
cada tipo de trabalho. Seja em um hotel, em um clube, ou numa escola, os esportes
adaptados podem ser aplicados, de acordo com a característica do seu público, bem
como suas necessidades.
Cada desporto tem suas características, suas regras e normas. Aqui, nós transcenderemos algumas regras e adaptaremos de acordo com nossos objetivos, não
significando a descaracterização do desporto, podendo ser chamada a atividade de
JOGO PRÉ - DESPORTIVO.
39. Dez Passes
2 equipes. Quem conseguir dar 10 passes sem que a outra equipe pegue a bola marca pontos.
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40. Ultimate
2 equipes. É quase um rugby, porém a bola é um freezby. Para marcar ponto, é
necessário pegar o freezby dentro da área de gol. De posse do freezby, as regras se
assemelham ao basquete.
41. Basquete Baixo
É um basquete com alvos baixos, Haverá uma área ao redor dos alvos onde ninguém pode entrar. Para marcar pontos, é necessário que um jogador arremesse a
bola no alvo e que outro jogador da mesma equipe pegue a bola.
42. Basket - People
É um basquete onde a cesta é representada por um jogador em cima de uma cadeira,
e para marcar pontos a equipe deve passar a bola para ele sem que a bola caia.
43. Queimada Gigante
É uma queimada cada um por si. Quem vai sendo queimado senta, e pode continuar
queimando desde que sentado. O vencedor é o último a ser queimado.
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44. Queimada Maluca
Monitores contra crianças. Cada monitor tem em mãos 2 bolas, e deve queimar as
crianças jogando as bolas nelas. Cada criança queimada deve sentar no local onde
foi queimada. A última criança que ainda não foi queimada, será salvadora das demais e deve salvar tocando na cabeça das companheiras.
45. Fut. - Bichos
2 equipes. É um futebol que a cada apito do monitor, as equipes devem jogar imitando os bichos anteriormente combinados.
46. Fut - Péga - Duplas
Os participantes devem formar duplas. É um péga - péga, onde a dupla de pegadores, terá uma bola e deve pegar outra dupla chutando a bola em cima do fugitivos.
Será a nova dupla de pegadores em quem a bola encostar.
47. Vôlei - Péga
2 equipes. É um vôlei , porém com um péga - péga. Quem pontua, deve pegar o
adversário que correrá até o final da quadra.
Variações: quem foge deve também pegar a bola, senão perde ponto.
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48. Vôlei Cego
Vôlei com uma lona pendurada na rede de forma que uma equipe não veja a outra.
49. Bent Altas
Com uma bola, o jogador tenta derrubar a casinha (um tripé feito de taquara ou galhos de árvore) do outro. Este, com um taco de madeira, tenta bater na bola e atirála para longe. Ganha ponto quem atingir o objeto, derrubando-o ou defendendo a
casinha.
Outra variação é tentar chutar a bola com o pé sem tirar o pé de uma base (pedaço
de papelão no chão). Se a bola é atirada para longe, seja com o bastão ou com o
chute, o adversário tem que tentar buscá-la. Até que este volte, o jogador corre até
sua casinha e pisa em sua base marcando um ponto. Volta na sua base e pisa, retorna. Cada vez que pisar na base do adversário e voltar a sua, marca um ponto. Se o
adversário voltar com a bola, tem direito a tentar derrubar a casinha jogando a bola
com as mãos se ele não estiver em sua base para protegê-la. Conta-se tantos pontos
quanto as derrubadas de casinhas ou derrubadas de casinhas e toques com os pés
nas bases.
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Brincadeiras para Acampamentos
50. Mamãe você me conhece?
Fecha os olhos da mãe e coloca várias crianças da mesma idade, e ela terá que descobrir quem é o seu filho. Ganha a mãe que descobrir.
51. Melhor Declaração de amor.
O homem e a mulher deverão dar a melhor cantada de sua vida. Tendo uns jurados
para dar as notas, pois a melhor cantada ganha.
52. Peça Bíblica.
Cada equipe deverá forma uma peça bíblica, a melhor peça, ganha.
53. Peça Cômica.
Cada equipe deverá fazer uma peça com bastante humor.
54. Melhor cena de filme.
Cada equipe deverá fazer uma cena de qualquer filme inesquecível.
55. Caça ao tesouro.
É colocado várias pistas, até chegar ao tesouro tanto desejado, ganha pontos as
equipes que forem chegando de acordo com a colocação.
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56. Qual é o Hino?
Essa competição deverá ser feita estilo Qual é a musica? Com 2 equipes.
57 Corrida Bíblica.
São colocados dois participantes de cada equipe, e eles terão que achar a passagem
na bíblia, e ao mesmo tempo em que acerta, pular para a cadeira da frente. Ganha
quem chegar primeiro.
58. Quebra Cabeça.
É distribuído um quebra cabeça para cada equipe, e quem formar primeiro ganha.
59. Passa ou repassa Bíblico.
É feito um desafio aos participantes de cada equipe, e se não souberem a resposta,
passa para frente, caso a outra equipe não descubra, eles terão que responder ou
pagar com tarefa.
60. Musica Quase no Lar.
Cada equipe deve criar uma música com o tema do acampamento.
61. Poema ou poesia
Cada equipe deverá fazer um poema ou uma poesia sobre o tema do retiro.
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VI – ACAMPAMENTO
Requisito 1 - Em aberto (Em andamento)
Opções: a) Inverno
b) mochila
c) na água
x
ARTE DE ACAMPAR (A)
1. Demonstrar como cuidar corretamente de uma corda. Fazer e explicar o uso
prático dos seguintes nós:
A maioria dos fabricantes sugere guardar as cordas em um local seco, fresco, fora
do alcance da luz e distante de contato com poeira ou sujeira, ou
qualquer tipo de produtos químicos. Manter a corda fora do chão (ou
armário) onde pequenas criaturas como ratos não podem roê-la também é uma boa idéia. Guardar a corda em um ropebag, destorcida,
ou dobrada em formato “borboleta” (como ela vem de fábrica) ajuda
a evitar que a corda fique torcida por dentro. Quando a corda estiver fora do armário,
use sacos de corda ou um tecido grande o bastante que envolvam bem a corda, evitando, assim, sujeira, poeira e a mantenham limpa.
Simples
50
Simples
Nó simples, o próprio nome já diz, é um nó que os Desbravadores aprendem para
dar início a outros nós mais complexos por se tratar de um nó mais simples é fácil
de aprender e é muito usado também para amarrar cadarços de tênis ou uma amarra
mais simples que não exija tanta firmeza.
Direito
Conhecido mundialmente como o nó que prende, usado para finalizar uma amarra e
também para emendar duas pontas, dependendo da corda.
51
Cirurgião
Muito usado pelos médicos para cirirgias, em caso de suturas, pois sua finalização é
certa e precisa, eu particularmente uso com muita freqüência para finalizar amarras
junto com o nó direito sendo assim não preciso colocar o dedão para firmar o nó,
porque o cirurgião me proporciona isso.
Lais de guia
O Lais de guia e mais conhecido como o nó usado para socorrer vitimas porque ele
não escorrega ficando livre no objeto ou corpo.
52
Cego
O nó cego serve apenas pra não fazemos ele em uma situação de emergência, pois ele
não é seguro, solta com facilidade
Lais de guia duplo
Tem a mesma função do simples, porem com um balsamo a mais, servido para várias
utilidade, desde uma cadeira ou mesmo salvamento de duas pessoas com uma corda
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Escota
O escota serve pra prender um cabo curto e um grosso, muito usado em hasteamento
de bandeiras, montagem de barracas ou outro dispositivo que tenha um cabo fino e
um grosso.
Catau
Um nó muito prático e usado com freqüência para encurtar cabos. Recentemente
descobrir outra utilidade do Catau, serve pra fazer uma tração dupla nas duas pontas,
observe as alças feitas em cada ponta.
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Pescador
Muito usado para fazer emendas entre cabos de nylon e com muita freqüência, linha
de anzóis, geralmente são os cabos escorregadios.
Fateixa
Este nó é muito característico de marinheiros e pescadores, pois é usado para prender
grandes embarcações em trocos com firmeza, e é fácil desamarrar.
55
Volta da fiel
Este nó é usado para dar inicio amarrações, como; as amarras planas, circular, diagonal, paralela e continua. Mas também e usado em outras situações, como prender em
troncos de árvores para casos de atividades de rapel e esportes radicais.
Nó de gancho
O nó de gancho é um nó rápido, usado para situações em que uma parte da corda
curta é pressionada pelo o chicote longo dando firmeza para alguma utilidade mais
imediata geralmente em um gancho como mostra a foto acima.
56
Volta da ribeira
Este nó é mais comum para pressionar algum objeto e de ser fácil de desamarrar, uma
utilidade muita conhecida da volta da ribeira e quando queremos carregar madeira ou
um monte de gravetos de uma só vez, por exemplo, em um acampamento.
Ordinário
Por fim a ordinário serve também para emendar duas cordas como o direito, porém
com voltas mais firmes, mas só que um pouco mais de dificuldade para desamarrar e
tem sido usado muito para ornamento em quadro de nós.
57
Quadro elaborado por mim com 59 nós e as 4 amarras básicas
2. Participar de um Acampamento em que haja, pelo menos, um pernoite.
Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara
3. Ser aprovado em um teste de Segurança Geral.
Curso de segurança geral
58
4. Armar, desarmar, limpar e guardar uma barraca e preparar uma cama de acampamento, com materiais naturais.
59
5. Apresentar 10 regras para uma caminhada e explicar o que fazer quando estiver
perdido.
Há uma sigla chamada PASOCOLA, que significa: Parar, Acalmar-se, Sentar, Orar,
Comer, Orientar-se, Lembrar e Andar.
Outra regra básica é o E-S-A-O-N:
- E: - ESTACIONE - fique parado, não ande à toa.
- S: - SENTE-SE - para descansar e pensar.
- A: - ALIMENTE-SE - saciando a fome e a sede, qualquer um terá melhores condições para raciocinar.
- O: - ORIENTE-SE - procure saber onde está, de onde veio, por onde veio ou para
onde quer ir, utilizando-se do processo que melhor se aplique à situação.
- N: - NAVEGUE - agora sim, desloque-se na direção selecionada.
As 10 regras para uma caminhada.
1. Certifique-se dos materiais corretos para uma caminhada, de acordo com a distância, tais como os sapatos, roupas e comida.
2. Quando for arrumar a mochila, sempre coloque as roupas em plásticos para em
caso de alguma surpresa chuvosa não molhar suas roupas.
3. Só leve o necessário, para não se sobrecarregar com tanto peso na mochila.
60
4. Procure fazer caminhadas com o tênis adequado para cada terreno, pois dependendo do percurso poderá ter grandes chances de inchaços ou calos nos pés.
5. As roupas de preferência devem ser leves e com cores adequadas para cada período, se a noite roupas escuras, se de dia roupas claras para se proteger do sol, se no
inverno roupas adequadas para frio como agasalhos.
6. Em uma caminhada, um dos problemas mais freqüentes são os calos nos pés, por
isso é sempre bom prever tais situações, levando algumas meias de preferência de
algodão e confortáveis e sempre umas reservas.
7. Sobre os alimentos é aconselhável levar alimentos desidratados como frutas ou
cerais, pois assim a mochila ficará mais leve e sua refeição nutritiva. Um alimento
típico para caminhada que pode substituir as massas são os famosos miojos.
8. Sempre coloque os objetos pesados na parte superior da mochila e leves embaixo
para não ter problemas na coluna posteriormente.
9. Antes de fazer uma caminhada, considere a distancia do percurso e assim arrumar
as roupas que realmente vai usar a cada parada.
10.Em uma caminhada, tenha sempre seu kit de primeiros socorros e kit de sobrevivência, pois nunca se sabe o que pode acontecer
11.Antes de sair comunique sempre mais de uma pessoa conhecida pra onde você ou
seu grupo estar indo dando todas coordenadas do percurso.
12.Sempre que for fazer uma caminhada, certifique-se do local e condições metereológicas nos dias que vai fazer a expedição para não ser pego de surpresa.
61
13.Lembre-se, em uma caminhada nunca devemos destruir a natureza, deixando
tudo limpo e conservando o máximo que puder, aproveitando assim apenas a beleza
da mesma, trazendo consigo apenas lembranças fotográficas.
6. Aprender os sinais para seguir uma pista. Fazer e seguir uma pista de 2 quilômetros, com no mínimo 10 sinais, que também possa ser seguida por outros.
ARTE DE ACAMPAR (C)
1. Descobrir os pontos cardeais sem a ajuda de uma bússola.
62
2. Participar em um acampamento de final de semana, e fazer um relatório destacando o que mais lhe impressionou positivamente.
Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara
Um acampamento de solidariedade e força de vontade do grupo em meio às
dificuldades e obstáculos que apareceram no periodo, pois o mesmo passou o
acampamento todo debaixo de chuva encharcando as barracas e toda a alimentação
dos acampantes.
3. Aprender ou recapitular os seguintes nós:
a. Oito
b. Volta do salteador
c. Volta esticada ou paradora
d. Caminhoneiro
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Oito
Volta esticada ou paradora
Volta do Salteador
Caminhoneiro
4. Completar a especialidade de Primeiros Socorros – Nível básico.
Especialidade concluída e condecorada.
64
ARTE DE ACAMPAR (P)
1. Apresentar seis segredos para um bom acampamento.
Participar em um acampamento de final de semana
planejando e cozinhando duas refeições.
1. Visite o local antes de levar os acampantes.
2. Fazer uma lista dos perigos ou imprevistos que possa ocorrer no
acampamento, tendo assim os meios pelo qual será resolvido.
3. Ter em mãos a autorização de todos os juvenis pelos seus respectivos
responsáveis.
4. Planejar nos mínimos detalhes todo o acampamento para o bom
andamento do mesmo.
5. Sempre estar em dias com a caixa de primeiros socorros.
6. Entregar nas mãos de Deus todas as atividades e louvar-lo em todas as
atividades propostas.
Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de
Alcântara
2. Completar a especialidade de Primeiros Socorros.
Especialidade concluída e condecorada.
3. Explicar o que é um mapa topográfico, o que se espera que ele indique e
como deve ser usado. Identificar pelo menos vinte sinais e símbolos usados
nestes mapas.
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O mapa topográfico é composto por desenhos de uma determinada região
contendo relevo, sinais de rios, estradas, rodovias, trilhas e etc.
Com o mesmo é possível usar uma bússola e se localizar através de suas
coordenadas para onde queremos ir.
ARTE DE ACAMPAR (PION)
1. Fazer um fogo refletor e demonstrar seu uso.
Extremamente simples já feito em vários acampamentos como mostra a figura
acima.
2. Participar em um acampamento de final de semana, arrumando de
maneira apropriada uma bolsa ou mochila, com equipamento pessoal e
alimento suficiente para sua participação.
Acampamento – Jesus a prova de tudo. Maio de 2008 – São Pedro de
Alcântara
3. Completar a especialidade de Resgate Básico.
Especialidade concluída e condecorada.
ARTE DE ACAMPAR (EXC)
1. Com um grupo de, no mínimo quatro pessoas, incluindo um
conselheiro adulto experiente, andar 25 quilômetros numa área rural
66
ou deserta, incluindo uma noite ao ar livre ou barraca. Deverá haver um
planejamento completo antes da saída. Durante a expedição devem ser feitas
anotações sobre o terreno, flora e fauna observados na caminhada. Depois,
usando as anotações, participar em uma discussão de grupo, dirigida por seu
conselheiro.
2. Completar uma especialidade, em Atividades Recreativas, não realizadas
anteriormente.
1. Conhecer pelo menos três fontes de luz que podem ser usadas na
exploração de cavernas, e a importância de ter suprimentos de reserva
para iluminação. Pedir para alguém que tenha experiência nesta atividade
lhe mostrar como funciona uma luz de carbureto.
1.Lanterna elétrica ou Acetileno fixo
ao capacete
2.Lanternas Elétricas a prova d’água
3.Lanterna de Carbureto
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Tais equipamentos devem ter uma boa importância de reserva para
eventuais emergências, a pilhas e as pedras devem ser protegidas da
umidade.
2. Relacionar todo o equipamento necessário para a exploração de
uma caverna, excluindo o equipamento vertical, e começar a reunir seu
próprio equipamento.
Material Necessário para Exploração
1.Capacete
2.Iluminação de Carbureto
3.Botas
4.Macacão
5.Cinto
6.Mochila
3.
Localizar um explorador de cavernas experiente, e juntar-se a esta
pessoa na exploração de pelo menos três cavernas, relativamente fáceis,
acumulando um total de dez horas de tempo de exploração.
Caverna de Butuverá – Saída com o Clube Guerreiros da Fé
3. Manter um diário destas explorações, anotando datas, local das
cavernas, condições, características, horas gastas em cada exploração,
nome de outros membros e do líder da expedição.
Data: 09/11/08 - Local - Caverna de Butuverá - Guia - Gustavo - horas: 5 hs.
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4. Aprender e praticar as regras de segurança na exploração de
cavernas.
Regras de Segurança:
1. Fique atento para não pisar em espeleotemas, quebrá-los ou esfumaçálos com o capacete.
2. Não retire ou quebre nada nas cavernas, tomando cuidado especial com
as formações.
3. Não use bebida alcoólica no interior da caverna.
4. Não fume no interior da caverna, pois a fumaça é prejudicial a este
delicado ambiente.
5. Respeite a fauna cavernícola, apenas observando-a.
6. Nunca entre em cavernas desacompanhado, procure sempre a ajuda de
um guia ou pessoa experiente.
7. Mantenha a caverna limpa. Traga de volta todo o seu lixo (orgânico ou
inorgânico), apanhe também o lixo que encontrar pelo caminho e deposite-o
nos latões no exterior das cavernas.
8. Conheça as técnicas básicas de navegação, primeiros socorros e alpinismo.
As cavernas apresentam obstáculos naturais. Não se arrisque, assim como
não exponha pessoas inexperientes e sem preparo físico a situações de risco.
9. Caso você se perca, não entre em pânico. Fique parado e aguarde auxílio.
O resgate só será possível se você tiver informado seu roteiro ao guia de
plantão, nos postos dos guias (quiosques e casas de guias) através da Ficha
de Visitação. No caso de cavernas fora dos centros de visitação avise sempre
alguém do local sobre seu destino.
10. Informe-se sobre os regulamentos do local a ser visitado.
11. Planeje sempre o roteiro que pretende fazer com detalhes.
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12. Se nunca visitou o local procure saber detalhes com pessoas experientes
antes de iniciar o percurso.
13. Calcule o tempo que pretende ficar no interior da caverna.
6.
Praticar a subida de um paredão íngreme, puxando a si mesmo com
uma corda.
Prática feita na exploração.
7.
Descrever várias cavernas que foram usadas nos tempos bíblicos.
Pesquisa Bíblica
Gênesis 19:30 Subiu Ló de Zoar e habitou no monte, ele e suas duas filhas,
porque receavam permanecer em Zoar; e habitou numa caverna, e com ele
as duas filhas.
Gênesis 23:9 para que ele me dê a caverna de Macpela, que tem no extremo do
seu campo; que ma dê pelo devido preço em posse de sepultura entre vós.
Gênesis 23:11 De modo nenhum, meu senhor; ouve-me: dou-te o campo e
também a caverna que nele está; na presença dos filhos do meu povo te dou;
sepulta a tua morta.
Gênesis 23:17 Assim, o campo de Efrom, que estava em Macpela, fronteiro a
Manre, o campo, a caverna e todo o arvoredo que nele havia, e todo o limite
ao redor
Gênesis 23:19 Depois, sepultou Abraão a Sara, sua mulher, na caverna do
campo de Macpela, fronteiro a Manre, que é Hebrom, na terra de Canaã.
Gênesis 23:20 E assim, pelos filhos de Hete, se confirmou a Abraão o direito
do campo e da caverna que nele estava, em posse de sepultura.
Gênesis 25:9 Sepultaram-no Isaque e Ismael, seus filhos, na caverna de
70
Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, fronteiro a Manre,
Gênesis 49:29 Depois, lhes ordenou, dizendo: Eu me reúno ao meu povo;
sepultai-me, com meus pais, na caverna que está no campo de Efrom, o
heteu,
Gênesis 49:30 na caverna que está no campo de Macpela, fronteiro a Manre,
na terra de Canaã, a qual Abraão comprou de Efrom com aquele campo, em
posse de sepultura.
Gênesis 49:32 o campo e a caverna que nele está, comprados aos filhos de
Hete.
Gênesis 50:13 levaram-no para a terra de Canaã e o sepultaram na caverna
do campo de Macpela, que Abraão comprara com o campo, por posse de
sepultura, a Efrom, o heteu, fronteiro a Manre.
Juízes 6:2 Prevalecendo o domínio dos midianitas sobre Israel, fizeram estes
para si, por causa dos midianitas, as covas que estão nos montes, e as cavernas,
e as fortificações.
I Samuel 13:6 Vendo, pois, os homens de Israel que estavam em apuros (porque
o povo estava apertado), esconderam-se pelas cavernas, e pelos buracos, e
pelos penhascos, e pelos túmulos, e pelas cisternas.
I Samuel 22:1 Davi retirou-se dali e se refugiou na caverna de Adulão; quando
ouviram isso seus irmãos e toda a casa de seu pai, desceram ali para ter com
ele.
I Samuel 24:3 Chegou a uns currais de ovelhas no caminho, onde havia uma
caverna; entrou nela Saul, a aliviar o ventre. Ora, Davi e os seus homens
estavam assentados no mais interior da mesma.
I Samuel 24:7 Com estas palavras, Davi conteve os seus homens e não
lhes permitiu que se levantassem contra Saul; retirando-se Saul da caverna,
prosseguiu o seu caminho.
I Samuel 24:8 Depois, também Davi se levantou e, saindo da caverna, gritou
71
a Saul, dizendo: Ó rei, meu senhor! Olhando Saul para trás, inclinou-se Davi
e fez-lhe reverência, com o rosto em terra.
I Samuel 24:10 Os teus próprios olhos viram, hoje, que o SENHOR te pôs
em minhas mãos nesta caverna, e alguns disseram que eu te matasse; porém
a minha mão te poupou; porque disse: Não estenderei a mão contra o meu
senhor, pois é o ungido de Deus.
II Samuel 23:13 Também três dos trinta cabeças desceram e, no tempo da
sega, foram ter com Davi, à caverna de Adulão; e uma tropa de filisteus se
acampara no vale dos Refains.
I Reis 19:9 Ali, entrou numa caverna, onde passou a noite; e eis que lhe veio
a palavra do SENHOR e lhe disse: Que fazes aqui, Elias?
I Reis 19:13 Ouvindo-o Elias, envolveu o rosto no seu manto e, saindo, pôs-se
à entrada da caverna. Eis que lhe veio uma voz e lhe disse: Que fazes aqui,
Elias?
I Crônicas 11:15 Três dos trinta cabeças desceram à penha, indo ter com
Davi à caverna de Adulão; e o exército dos filisteus se acampara no vale dos
Refains.
Jó 30:6 habitam nos desfiladeiros sombrios, nas cavernas da terra e das
rochas.
Jó 37:8 E as alimárias entram nos seus esconderijos e ficam nas suas
cavernas.
Salmos 10:9 Está ele de emboscada, como o leão na sua caverna; está de
emboscada para enlaçar o pobre: apanha-o e, na sua rede, o enleia.
Isaías 2:19 Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos
da terra, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se
levantar para espantar a terra.
72
Isaías 2:21 e meter-se-ão pelas fendas das rochas e pelas cavernas das penhas,
ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar
para espantar a terra.
Isaías 32:14 O palácio será abandonado, a cidade populosa ficará deserta; Ofel
e a torre da guarda servirão de cavernas para sempre, folga para os jumentos
selvagens e pastos para os rebanhos;
Isaías 42:22 Não obstante, é um povo roubado e saqueado; todos estão
enlaçados em cavernas e escondidos em cárceres; são postos como presa, e
ninguém há que os livre; por despojo, e ninguém diz: Restitui.
Isaías 51:1 Ouvi-me vós, os que procurais a justiça, os que buscais o SENHOR;
olhai para a rocha de que fostes cortados e para a caverna do poço de que
fostes cavados.
Jeremias 49:8 Fugi, voltai, retirai-vos para as cavernas, ó moradores de Dedã,
porque eu trarei sobre ele a ruína de Esaú, o tempo do seu castigo.
Jeremias 49:30 Fugi, desviai-vos para mui longe, retirai-vos para as cavernas,
ó moradores de Hazor, diz o SENHOR; porque Nabucodonosor, rei da
Babilônia, tomou conselho e formou desígnio contra vós outros.
Ezequiel 33:27 Assim lhes dirás: Assim diz o SENHOR Deus: Tão certo
como eu vivo, os que estiverem em lugares desertos cairão à espada, e o que
estiver em campo aberto, o entregarei às feras, para que o devorem, e os que
estiverem em fortalezas e em cavernas morrerão de peste.
Naum 2:12 O leão arrebatava o bastante para os seus filhotes, estrangulava a
presa para as suas leoas, e enchia de vítimas as suas cavernas, e os seus covis,
de rapina.
Apocalipse 6:15 Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os
poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos
penhascos dos montes
73
8.
Participar no processo de mapeamento de uma pequena caverna que
você tenha explorado.
Caverna de Butuverá – Saída com o Clube Guerreiros da Fé – Fotos a
seguir:
Mapa da caverna
9.
Saber o nome de cinco termos da espeleologia, e o nome de três animais
que vivem em cavernas. Não se esqueça de incluir quaisquer animais que
tenha observado em seu relatório do item 10.
74
Espeleologia (do latim spelaeum, do grego σπήλαιον, “caverna”, da mesma
raiz da palavra “espelunca”) é a ciência que estuda as cavidades naturais e
outros fenómenos cársticos, nas vertentes da sua formação, constituição,
características físicas, formas de vida, e sua evolução ao longo do tempo.
A Geologia, Geografia, Hidrologia, Biologia, Climatologia e Arqueologia são
algumas das ciências que contribuem para o conhecimento espeleológico.
Os estudos espeleológicos apoiam-se frequentemente em levantamentos
topográficos. A simples exploração ou visita das cavernas está por vezes
associada à espeleologia, embora não se deva confundir com esta ciência.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espeleologia
Os animais podem usar as cavernas como abrigo ou habitá-la durante toda
a sua vida. De acordo com seus hábitos esses animais são divididos em três
grupos:
•
Trogloxenos. Animais que utilizam a caverna apenas para abrigo,
reprodução ou alimentação, mas saem para realizar outras etapas de suas
vidas. Todos os mamíferos cavernícolas podem ser classificados nesse grupo.
Os principais trogloxenos são os morcegos. As espécies frutíferas também
exercem um papel importante na alimentação das demais espécies, ao trazerem
sementes e fragmentos de folhas em suas fezes (guano).
•
Troglófilos. Animais que podem viver tanto dentro como fora da
caverna, embora não possuam órgãos especializados. Essas espécies são
suficientemente adaptadas para viver toda a sua vida dentro das cavernas, mas
nada impede que vivam igualmente bem fora dela. Entre eles estão alguns
crustáceos, aracnídeos e insetos.
•
Troglóbios. Animais que se especializaram para a vida dentro das
75
cavernas. A maioria não possui pigmentação e pode ter os olhos atrofiados
ou mesmo ausentes. Ao invés disso possuem longas e numerosas antenas
ou órgãos olfativos muito sensíveis. Entre esses há diversos tipos de peixes,
como o bagre-cego, insetos, crustáceos, anelídeos e aracnídeos.
10. Escrever uma redação de pelo menos 500 palavras sobre sua experiência
na exploração de cavernas (durante as 10 horas gastas nesta atividade);
incluir tudo que você aprendeu ao completar os 9 itens anteriores desta
especialidade.
3. Completar a especialidade de Vida Silvestre.
1.
Participar de pelo menos dois acampamentos durante os quais possa prati-
car as habilidades necessárias para esta especialidade.
2.
Mencionar cinco coisas que devem ser feitas quando se está perdido numa
floresta. Conhecer três métodos de escolher a direção sem uma bússola.
76
1. Primeira regra é Manter a calma
2. Se localizar seja com pelo sol, luz, estrelas, ventos, musgos ou outros indícios
disponíveis a onde você se perdeu.
3. Planeje uma estratégia de pedido de socorro
4. Antes do anoitecer já se preocupe num abrigo com fogueira e alimentos
5. O principal de todos, confiança em Deus, pois somente com Ele sua vida dependerá de viver ou morrer.
2. Demonstrar três maneiras de purificar água para beber.
1. Lave bem sua blusa ou lencol e use-o para purifcar a água.
2. Com um pequeno recipiente, seja garrafa plastica, ou mesmo uma pedaço de
bambu ou outra qualquer que retem a água, colocar camadas de pedras com areia,
barro e carvao mineral.
3. Ferverura em um recipiente oco qualquer resistente ao fogo, podemos usar coco
seco ou folha de bananeira revestida de barro.
Outros.
4. Para se purificar a água, devemos ferve-la, mas existem outros meios químicos que têm como única contra-indicação a alteração do paladar:
5. Água oxigenada: uma colher de café para 1 litro de água
6. Sulfato de cobre: em solução 1/1.000.
77
7. Iodo: uma colher de café para 1 litro de água
8. Limão: bom contra os germes do tifo e da cólera.
9. Café: bom como desinfetante e preservativo.
4.
Conhecer três formas de encontrar água na floresta e demonstrar dois des-
ses métodos.
PRECIPITAÇÃO
Para se precipitar as impurezas da água, tornando-a boa para beber, joga-se um
pouco de areia limpa na vasilha e espera-se. Um pouco de café coado garante a
conservação da água nos cantis e reservatórios por longos períodos de tempo.
Coletores de água.
1. Cantil.
2. Antena de água.
78
3. Coletor solar
5.
Demonstrar dois métodos de avaliar a altura de uma árvore, e a largura
de um riacho.
6.
Identificar as pegadas de quatro animais ou pássaros silvestres.
7.
Usando uma bússola, seguir um curso de mais de 100 metros começando
em três lugares diferentes, e com menos de 5% de erro.
8.
Identificar, preparar e comer dez variedades de plantas silvestres.
Hoje no mundo existe em media mais de 300.000 espécies de alimentos silvestres vegetais que podem ser comidas sejam com gostos agradáveis ate os não
muitos bons ao paladar. Vejamos alguns:
79
9.
Ter um estojo pessoal de sobrevivência, com 15 itens, e saber usar cada
um deles.
10.
Explicar a necessidade de um bom sono, regime alimentar adequado,
higiene pessoal e exercício apropriado.
Um bom sono
Tão importante quanto comer é dormir, principalmente para a prevenção e recuperação de diversas doenças e ainda para o aumento da expectativa de vida. A qualidade do sono é tão essencial, que pesquisadores do Instituto do Coração, em São
Paulo, já demonstraram que o tratamento de distúrbios do sono, como a apnéia,
pode prevenir a aterosclerose, diminuindo o risco de ataques cardíacos e acidentes
vasculares
Fonte: http://www.oncoguia.com.br/site/print.php?cat=57&id=578&menu=54
Boa Alimentação
Comer refeições diárias em intervalos regulares, devem ser todos aqueles meta.
Estas refeições deve consistir de frutas e vegetais, grãos, produtos lácteos e uma
fonte protéica. Também existem exceções para pessoas com necessidades nutritivas
especiais. Algumas pessoas, por exemplo, não pode processar os produtos lácteos.
Outras são mais sensíveis a amendoins ou outras coisas.
Escolhendo a boa dieta deve ser composta pelos quatro grupos alimentares tradicionais, na proporção adequada. Esta continua a ser a recomendação de cada indiscutível reputação nutrição cientista. As razões são estudos que continuem a apoiar a
noção de que o fornecimento destes compostos necessários
80
pelo organismo. Desde aqueles que podem executar manutenção muscular, um bom
equilíbrio electrolítico, celulares e outras reparações essenciais atividades junto
com a energia necessária para levar a cabo todas elas.
Higiene Pessoal
Além de fundamental para o intercâmbio social, a higiene do corpo é também importante para a saúde. Inúmeras doenças, principalmente da pele, dermatoses, impetigo, larva geográfica e micose de praia, por exemplo, decorrem de falta de higiene.
Manter o corpo asseado e perfumado, e as roupas limpas, é o primeiro preceito a ser
ensinado às crianças e jovens, no lar e na escola, e um imperativo para os adultos.
Atividade Física
O Exercício Físico, como todo mundo já sabe, faz muito bem à saúde. Traz muitos
benefícios aos Sistemas Respiratório e Cardiovascular, fortalece os músculos, é
bom para regularizar o intestino, baixar o colesterol, perder peso e muitas outras
coisas.
81
11.
Explicar a necessidade dos Primeiros Socorros. Além desta especialidade,
conhecer a prevenção, os sintomas, e o tratamento de primeiros socorros para
o seguinte:
Os primeiros socorros são importantes, pois nunca sabemos quando alguém
irá precisar de ajuda ou ate mesmo nós seja La a situação ou lugar aonde iremos nos encontrar.
A. HIPOTERMIA
A hipotermia ocorre quando a temperatura corporal do organismo cai abaixo do
normal (35ºC), de modo não intencional, sendo seu metabolismo prejudicado. Se a
temperatura ficar abaixo de 32ºC, a condição pode ficar crítica ou até fatal. Temperaturas quase sempre fatais, são aquelas abaixo de 27ºC. No entanto, há relatos de
sobreviventes com temperaturas inferiores à 14ºC.
82
Tipos:
A hipotermia pode ser classificada em três tipos: a aguda, subaguda e crônica.
• A aguda é a mais perigosa, onde há uma brusca queda da temperatura corporal
(em segundos ou minutos), por exemplo quando a pessoa cai em um lago com
gelo.
• A subaguda já acontece em escala de horas, comumente por permanecer em
ambientes frios por longos períodos de tempo.
• A crônica é comumente causada por uma enfermidade
83
Etapas:
Primeira etapa
A temperatura corporal cai de 1 a 2 graus Celsius abaixo da temperatura normal. A
pessoa tem arrepios, a respiração se torna rápida as mãos ficam adormecidas com
dificuldade de utilizá-las para efetuar tarefas.
Segunda etapa
A temperatura corporal cai de 2 a 4 graus Celsius abaixo da temperatura normal.
Os arrepios são mais intensos, os movimentos são lentos. As extremidades ficam
azuladas, há um pouco de confusão. Apesar disto a vítima está consciente.
Terceira etapa
Em geral os arrepios cessam, surgem sinais de amnésia, impossibilidade de usar as
mãos, diminuição do pulso e respiração. Diminuição da atividade celular. Falha dos
órgãos vitais. Morte clínica
Primeios Socorros
Esta enfermidade, não possui tratamento específico, devendo-se aumentar a temperatura corporal da vítima.
• De ínicio, não massageie ou esfregue a vítima, não deixe a pessoa em pé e nem
dê álcool, pois estas ações desviarão a circulação (que já está comprometida) dos
órgãos internos, podendo agravar a situação.
• Chamar socorro especializado, aquecer as axilas e pernas (pode ser com garrafas com água morna envolvidas em meias), monitorar as funções vitais da vítima e
estar preparado para ressuscitação cardio-pulmonar e remover a roupa molhada se
tiver outra para colocar no lugar.
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• Se a hipotermia ficou severa notavelmente e a pessoa está incoerente ou inconsciente, reaquecimento deve ser feito sob circunstâncias estritamente controladas em
um hospital.
• Leigos devem apenas remover a vítima do ambiente gelado, dar bebida quente
(não muito quente porque poderia ocasionar choque de temperatura) e levar a pessoa para o cuidado médico o mais rápido possível.
• Na hipotermia o reaquecimento rápido pode causar arritmia cardíaca
B. MORDIDA DE COBRA VENENOSA
Embora apenas um quarto das cobras sejam peçonhentas - é vulgar chamar erradamente venenosos aos animais que injetam sua toxina -, muitas das espécies são
letais aos humanos. Estas cobras letais são geralmente agressivas e sua peçonha
pode matar um adulto saudável, se este não for devidamente tratado no período de
algumas horas.
As cobras venenosas são classificadas em quatro famílias taxonómicas:
• Elapidae - najas, mambas, cobras-coral, etc.
• Viperidae - cascavel, jararaca, surucucu, víbora-cornuda, víbora-de-seoane, etc.
• Colubridae - cobra-rateira, nem todas venenosas.
• Hydrophiidae
Em Portugal, apenas existem espécies de duas destas famílias - Colubridae e Viperidae. Apenas três espécies merecem referência como perigosas para o Homem: a
cobra-rateira, a víbora-cornuda e a víbora-de-seoane. Os casos de mordeduras fatais
conhecidos são raros e ocorreram principalmente em indivíduos debilitados, idosos,
doentes ou crianças. Existem antídotos específicos para o veneno destas espécies.
85
As cobras peçonhentas possuem uma cabeça achatada e triangular, as não peçonhentas possuem uma cabeça arredondada; as cobras peçonhentas apresentam
duas presas no maxilar superior, as não peçonhentas apresentam dentes pequenos
e iguais; as cobras peçonhentas após morder, deixam dois sulcos profundos (por
causa de suas presas) já as não peçonhentas deixam vários furos pequenos e iguais
(por causa de seus dentes pequenos e iguais).
Cobras peçonhentas tem a cabeça triangular, bem destacada no corpo e cobertas por
escamas pequenas. No olho têm a pupila em forma de fenda vertical. Suas escamas
são ásperas e com arestas. Possuem dentes inoculadores. Seus movimentos são normalmente lentos e vagarosos.
Cobras não peçonhentas tem cabeça arredondada pouco destacada no corpo e com
grandes escamas formando placas. No seu olho sua pupila é redonda. Suas escamas
são achatadas e lisas. Não possuem dentes peçonhentos.
SOBREVIVÊNCIA A PICADAS DE COBRAS VENENOSAS
Há pouca razão para temer a morte devido à mordedura de cobras. Apenas um quarto das cobras é venosa, e dentre as 7000 mordidas de cobras registradas na América por ano, menos de 15 vítimas morrem. No entanto, se você for mordido por
uma cobra, há certos procedimentos a seguir. Primeiramente, distancie-se da cobra
agressora. Segundo, localize um ou dois ferimentos puntiformes em seu corpo. Se o
local da mordida começar a inchar ou doer muito, então você foi envenenado.
86
Se possível, mantenha o ferimento abaixo do nível do coração e rapidamente procure auxílio médico. O veneno em si normalmente não o matará, mas exacerbar-se
enquanto envenenado pode ser fatal. Não amarre o local da mordida para impedir
que o veneno espalhe-se, pois a falta de circulação sanguínea pode matar o local.
Além do mais, o veneno espalha-se por seu sistema circulatório quase que instantaneamente quando é injetado. Apesar da crença popular, não se pode sugar o veneno
da cobra usando-se a boca.
ESPÉCIES DE COBRAS PEÇONHENTAS DO BRASIL
• Caiçaca
• Cotiara
• Jararaca (Diversas)
• Jararacuçu
• Cascavel
Caiçaca
Cotiara
Jararaca
Jararacuçu
• Surucucu
• Urutu
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Cascavel
Surucucu
Urutu
Coral Verdadeira
Coral Falsa
O ideal e não arriscar e lembre-se de uma cantiga que diz “ Vermelho com amarelo
perto fique esperto” “ Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado”.
Coral Falsa
Coral Verdadeira
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Nome Popular: Urutu
Nome Científico: Bothrops alternatus
Dentição: Solenóglifa
Alimentação Básica: Roedores
Reprodução: Vivípara
Tamanho: 1,20 metros
Habitat: Campos e Cerrados
Atividade: Noturna
• Serpente de hábito terrícola.
• É uma das mais temidas.
• É reconhecida pelas manchas brancas laterais em forma de cruz que as vezes
pode ocorrer na cabeça.
• Sua fama é maior do que ela merece, no dito popular “Urutu quando não mata,
aleija...” o que em parte é verdadeiro, porque seu veneno destrói as células do local
atingido, podendo causar até necrose. Mas esse poder de ação é característico de
todas as Jararacas, grupo do qual a Urutu faz parte.
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Nome Popular: Jararaca
Nome Científico: Bothrops jararaca
Dentição: Solenóglifa
Alimentação Básica: Roedores
Reprodução: Vivípara
Tamanho: 1,00 metros
Habitat: Matas
Atividade: Noturna
• Serpente de hábito terrícola, mas também explora arbustos.
• Ao longo de sua distribuição apresenta variação de colorido.
• No Sul e Sudeste é a serpente peçonhenta mais comum e responsável pela maioria dos acidentes ofídicos.
• Apresenta grande versatilidade às mudanças ambientais, sendo comum também
ao longo do cinturão verde (produção de frutas, hortaliças, leguminosas ao redor
das cidades) e outras áreas de ocupação humana.
90
Nome Popular: Jararacussu
Nome Científico: Bothrops jararacussu
Dentição: Solenóglifa
Alimentação Básica: Roedores,Anfíbios
Reprodução: Vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Habitat: Matas
Atividade: Diurna,Noturna
• Serpente de hábito terrícola.
• É uma das maiores serpentes do grupo da Jararaca.
• Por ser de grande porte, consegue inocular muito mais veneno que as outras portanto, causa acidentes com consequências muito mais graves, inclusive com casos
fatais.
91
Nome Popular: Jararaca
Nome Científico: Bothrops leucurus
Dentição: Solenóglifa
Alimentação Básica: Roedores
Reprodução: Vivípara
Tamanho: 0,80 metros
Habitat: Mata
Atividade: Noturna
• Serpente de hábito terrícola.
• Espécie endêmica da mata Atlântica, entre Pernanbuco e o sul do E.S.
• Atualmente tem sido encontrada em regiões onde tem ocorrido desmatamento
para dar lugar às atividades agrícolas.
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Nome Popular: Caiçaca,Jararacão
Nome Científico: Bothrops moojeni
Dentição: Solenóglifa
Alimentação Básica: Roedores,lagartos
Reprodução: Vivípara
Tamanho: 1,50 metros
Habitat: Cerrado
Atividade: Noturna
• Serpente de hábito terrícola.
• É uma das serpentes mais agressivas do grupo da Jararaca.
• A distância do bote das serpentes corresponde a aproximadamente 1/3 do seu
comprimento e é dado mais no sentido horizontal.
• A Caiçaca desfere seu bote mais para o sentido vertical, podendo atingir dessa
forma partes mais altas do corpo de uma pessoa.
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Nome Popular: Jararaca Pintada, Jararaca do Rabo Branco
Nome Científico: Bothrops neuwiedi
Dentição: Solenóglifa
Alimentação Básica: Roedores
Reprodução: Vivípara
Tamanho: 0,80 metros
Habitat: Cerrado
Atividade: Noturna
• Serpente de hábito terrícola.
• Com ampla distribuição geográfica.
• Apresenta diversas subespécies.
• Com grande variação de desenhos e cores.
94
C. INSOLAÇÃO
A desidratação e a queimadura da
pele são os sintomas mais freqüentes da insolação, especialmente em
crianças e idosos. Quando alguém
fica muito tempo sob o sol, a pele queima, suas células são destruídas e o líquido
que fica entre essas células é eliminado.
Além disso, o suor e a respiração mais intensa facilitam a perda de água. Outros
sintomas da insolação são dor de cabeça, tontura, vertigem, falta de ar, aumento da
temperatura do corpo, mal-estar e vômitos. Sem contar o envelhecimento precoce e
o aumento em 25 vezes da chance de a pessoa desenvolver câncer de pele, no caso
de haver queimadura.
Ao primeiro sinal de insolação, o jeito é procurar sombra e água fresca. Em casos
graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, a dica é mergulhar em
uma banheira de água gelada ou colocar toalhas umedecidas sobre o corpo, associado ao uso de ventiladores.
Além disso, evite tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), não
faça exercícios físicos sob o sol nesse horário.
Tome cerca de três litros de água por dia.
E lembre-se sempre de colocar o protetor solar pelo menos 15 minutos antes da
exposição do sol.
Tratamento
95
Depois de estabelecido o quadro de insolação (ou internação) é muito importante
tomar muito líquido durante todo o dia. Não precisa ser só água. Se estiver com
queimaduras mais graves, alternar os líquidos com soro, que pode ser caseiro.
Tome banho frio e, para evitar que o corpo fique muito quente, use roupas leves
e claras. O uso de hidratantes para o corpo é essencial. Para evitar o mal estar, a
alimentação deve ser leve. Apesar de simples, essas atitudes são primordiais para
impedir o agravamento do quadro da insolação. Se agravada, essa situação pode
resultar na internação da pessoa - para que possa receber soro na veia.
D. EXAUSTÃO
Se você:
- sente um grande cansaço, fadiga, exaustão ou esgotamento, como se suas energias tivessem sido sugadas,
- tem que aumentar o esforço para tentar manter o mesmo nível de ânimo e força
que tinha anteriormente,
- percebe que ocorreu uma significativa queda ou mesmo perda de suas capacidades
de trabalho, sociais, de relacionamento e de lazer,
Saiba que não está sozinho. De cada dez pessoas que visitam o médico, entre duas
a quatro irão relatar esse sintoma como significativo.
96
Quando sua duração é superior a um mês, mas não ultrapassa seis meses, é denominada Fadiga Prolongada. Já quando ultrapassa seis meses, é considerada como
Fadiga Crônica.
Estima-se que quase 10 em cada 100 pessoas sentiram, sentem ou irão sentir cansaço excessivo por mais de 6 meses ao longo de suas vidas.
Metade dos casos de fadiga ou tem origem, ou são agravados por fatores emocionais.
A maioria das pessoas com fadiga crônica tem seus níveis de atividade geral bastante prejudicado, apresentam depressão mesmo que em níveis discretos, tem o
sono insatisfatório e, devido ao seu estado geral, maior dificuldade em lidar com
situações estressantes da vida.
Causas da Fadiga e do Esgotamento
Para fins práticos, existem quatro grandes caminhos para que alguém sinta fadiga.
O primeiro caminho da fadiga é o das doenças específicas, com anemia, depressão,
alergias, doenças reumáticas, cardíacas ou pulmonares, entre inúmeras outras.
O segundo caminho da fadiga é a Síndrome da Fadiga Crônica (SFC). O “síndrome” é utilizado porque a SFC não é uma doenças única, é um conjunto de sinais e
sintomas que indicam alterações de vários órgãos do organismo.
O terceiro caminho da fadiga é a Síndrome do Burnout, um tipo bastante específico
de estresse emocional que acaba levando à exaustão.
97
E o quarto caminho da fadiga é a Desnutrição Celular, a falta ou baixa de nutrientes
como vitaminas, minerais ou aminoácidos.
Essa divisão nem sempre é clara, muitas vezes dois ou os três caminhos estão
mesclados.
DIAGNÓSTICO DA FADIGA E DA EXAUSTÃO:
O primeiro passo é um exame médico detalhado para esclarecer se não está ocorrendo alguma doença específica que seja
responsável pelo quadro. Quando a causa
é específica, o tratamento é voltado principalmente para a enfermidade que está dando origem à fadiga.
Quando a doença original melhora, a fadiga também costuma melhorar. O tratamento principal, portanto, é o da enfermidade que deu origem à fadiga.
98
NUTRIÇÃO CELULAR, FADIGA E EXAUSTÃO
A desnutrição celular está ocorrendo de modo assustador. Pesquisa recente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) em conjunto com a Universidade de São
Paulo (USP), realizado em 150 municípios das cinco regiões do país, constatou que
a dos pesquisados consome vitaminas em doses muito, mas muito abaixo do ideal.
Confira na tabela abaixo:
VITAMINA
Pessoas com BAIXA ingestão
Vitamina A
50 %
Vitamina C
90 %
Complexo B
40 %
Vitamina E
99 %
Vitamina D
99 %
Cálcio
90 %
Vitamina K
81 %
Magnésio
80 %
99
O tratamento é baseado no diagnóstico da substância que está faltando e proporcionar sua presença seja por uma melhora na alimentação, seja por suplementos
alimentares.
Mas só isso não basta. É imprescindível diagnosticar o estado funcional do sistema digestivo para que o alimento correto possa ser digerido, ou seja, quebrado
em partes menores, e também absorvido, o que depende do estado das paredes do
intestino.
As alergias e intolerâncias alimentares também devem ser investigadas, sendo uma
grande causa da fadiga.
Avaliar o estado funcional do sistema digestivo e as intolerâncias alimentares é
realizado rotineiramente na Clinica Masci, para saber mais, clique aqui.
As duas últimas causas de fadiga são a Síndrome da Fadiga Crônica e a Síndrome
do Burnout. São complexas e exigem abordagem particularizada.
SÍNDROME DA FADIGA CRÔNICA (SFC)
Os sintomas da Síndrome da Fadiga Crônica são de exaustão severa
desencadeada por pouco ou nenhum esforço, que não melhora com
o repouso, em geral piora com o esforço físico, dura no mínimo seis
meses e, além disso, tem no mínimo quatro dos sintomas abaixo:
100
• Memória e concentração alteradas
• Dor de garganta que se repete com frequência
• Nódulos linfáticos dolorosos na região do pescoço e nas axilas
• Dores nos músculos
• Dores articulares sem inchaço ou vermelhidão
• Dores de cabeça
• Sono superficial e/ou não reparador.
• Fadiga desproporcional após exercícios
Outros sintomas também são comuns:
- sintomas semelhantes à gripe, inclusive com febre de baixa intensidade por vários
dias;
- sensibilidade aumentada, com intolerância a ruídos, cheiros, produtos químicos,
alimentos, remédios e até mudanças de temperatura ambiente;
- intolerância ao álcool
- dificuldade em se concentrar e memorizar coisas novas;
- dificuldade para efetuar cálculos matemáticos
- respiração ofegante aos menores esforços
- distúrbios intestinais
- distúrbios urinários
- alterações de humor, com aparente mudança na personalidade
101
Diagnóstico da Síndrome da Fadiga Crônica
Até o momento não se conhece exatamente a origem da Síndrome da Fagida Crônica. Como não se sabe a origem, não existe nenhum exame específico que forneça
o diagnóstico, ele é baseado nos sintomas, no tempo de duração, no grau de comprometimento da pessoa e descartando outras enfermidades com sintomas semelhantes.
Trajetória da Síndrome da Fadiga Crônica
Em geral a doença começa com sintomas parecidos com a gripe. Em seguida pode
ocorrer uma baixa na resistência e infecções que se repetem.
No período inicial os sintomas flutuam muito, com períodos de saúde relativamente
boa intercalados com fadiga e mal estar.
O diagnóstico de SFC, já vimos, exige mais que seis meses de duração de fadiga
severa e que ela seja constante. Como esse prazo não aconteceu, e os sintomas não
são permanentes, o diagnóstico é muito difícil e as tentativas de soluções frustrantes.
É muito comum atribuir a causa a problemas psicológicos, o que não surte nenhum
efeito. Muitos tentam mudanças nos hábitos e no comportamento, sem nenhum
resultado. O medo é também comum, a maioria dos pacientes pergunta-se se não
está perdendo a razão. Não é por menos. A sensação é de uma força desconhecida,
invisivel e assustadora que vem do nada e suga toda a energia.
102
Em geral o suporte social e familiar é falho. A maioria das pessoas simplesmente
não consegue entender como alguém sem doença aparente diga estar se sentindo
tão mal. Como não entendem, dão conselhos do tipo “você precisa se esforçar”, o
que só piora o quadro.
Agora, além do mal-estar, há uma baixa na auto-estima e no senso de controle pessoal.
Como conseqüência da união de sintomas incapacitantes sem doença aparente,
dificuldade de diagnóstico e tratamento efetivo e apoio social/familiar deficiente,
grande parte dos portadores da SFC tem seu estilo de vida e auto-imagem bastante
prejudicadas.
Tratamento da Síndrome da Fadiga Crônica
Embora a causa específica da Síndrome da Fadiga Crônica permaneça desconhecida, vários fatores podem estar envolvidos e podem melhorar o quadro. Damos especial atenção ao virus, a fungos (especialmente a Candida albicans) e ao estresse.
A nossa abordagem está resumida mais abaixo, e é adaptada para cada pessoa em
prticuar.
103
SÍNDROME DO BURNOUT
É o ponto de exaustão de pessoas submetidas a altíssimas cargas da pressão, responsabilidade e estresse, um processo físico e mental progressivo que termina do
esgotamento.
Sempre que alguém é submetido a pressões prolongadas a nível físico, mental ou
emocional, tem grandes chances de desenvolver a Síndrome do Burnout.
A expressão “burnout” não tem uma tradução para o português satisfatória, mas
possui um sentido próximo a alguma coisa totalmente queimada, calcinada.
Quando o “burnout” chega, há uma nítida sensação
de que todas as capacidades pessoais foram exauridas, de que a energia vital foi drenada, o que acaba
dando origem a uma queda acentuada na produtividade, a atitudes agressivas e a confusão.
A Síndrome do Burnout é um processo gradual, que acontece normalmente em 4
fases.
Primeira fase do Burnout:
Os principais sintomas são de exaustão física, mental e emocional. É a síndrome do
“só quero um banho e cama!”. O sono em geral não consegue reparar o organismo,
e no geral há uma flutuação durante o dia, com períodos de excitação intercalados
104
com horas de sensação de ser um “morto vivo”, sem interesse, energia ou prazer.
Segunda fase do Burnout:
Em geral aparece sob a forma de uma voz interior que solapa toda a confiança,
gerando dúvidas a respeito da própria capacidade e auto-estima. Nesse ponto, de
modo geral, as pessoas que estão ao redor das vítimas de “burnout” começam a
perceber mudanças no comportamento, todas elas com origem no profundo senso
de vulnerabilidade e incerteza quanto às próprias capacidades.
Terceira fase do Burnout:
Dá para entender o porque a terceira fase se caracteriza pelo cinismo, agressividade
(ainda que controlada) e pela insensibilidade. Nessa terceira fase, um grande número de pessoas desenvolve uma atitude abrasiva, se torna bastante desagradável. A
agressividade verbal, a postura irônica, as respostas cínicas acabam por afastar as
pessoas ao redor. E essa não é a única notícia ruim, infelizmente. A agressividade
desta fase libera altíssimas ondas de hormônios que acabam facilitando o aparecimento de doenças, especialmente as doenças coronarianas, já que pessoas iradas
tem duas vezes e meia mais chance de sofrer do coração.
Quarta fase do Burnout:
Se nada for feito, chega a quarta fase, de exaustão total, de falência, de crise pessoal. Durante todo o tempo, tentativas de minorar a situação como uso de bebidas
alcóolicas, aumento (ou início) do consumo de tabaco ou passividade física só fazem piorar o quadro.
105
TRATAMENTO da Fadiga e da Exaustão: Abordagem Ortomolecular e Sistêmica.
A abordagem se faz tanto com a correção dos fatores que levam ao desequilíbrio
da química do organismo, quanto o fornecimento das substâncias necessárias ao
funcionamento do corpo. Alguns exemplos mais marcantes:
1. Facilitação do Funcionamento do Cérebro:
Não temos como modificar diretamente a estrutura do
nosso cérebro. Mas temos como modificar indiretamente
seu funcionamento.
Seu cérebro, para dar origem ou gerenciar tudo aquilo que você pensa, sente ou faz, possui algo em torno
de cem bilhões de neurônios, sendo que cada neurônio
pode se comunicar com até mil outros neurônios.
Toda essa comunicação, algo em torno de mil trilhões de possibilidades combinadas, é realizada por substâncias químicas, os neurotransmissores.
O funcionamento requer energia, e seu cérebro, embora com apenas dois por cento
do seu peso corporal, consome entre vinte a trinta por cento dos recursos energéticos disponíveis.
O detalhe é que ele não possui nenhum reserva, depende o tempo todo de um aporte
periódico de energia e nutrientes.
106
Vários aminoácidos e vitaminas participam na formação das substâncias químicas
que estão envolvidas no funcionamento das áreas do cérebro responsáveis pelas
emoções, pelos pensamentos e pela memória. A administração correta dessas substâncias naturais pode permitir ao cérebro corrigir seu funcionamento. Esse aporte
de substâncias benéficas é feito pela administração da própria substância isolada
(sob a forma de cápsulas ou injetaveis), e também pelo aumento do consumo de alimentos chamados de “funcionais”, por conterem quantidade considerável da substância que se deseja aumentar.
Um exemplo dessa abordagem: tanto a ansiedade quanto a depressão tem um mediador químico cerebral envolvido no processo chamado serotonina. Vários antidepressivos são capazes de aumentar a quantidade de serotonina do cérebro ao
dificultar sua volta na célula que a liberou, inibindo sua absorção (recaptação),
mas ao custo de muitos efeitos colaterais. Já certos aminoácidos podem aumentar a quantidade da mesma serotonina ao aumentar sua produção, fornecendo em
quantidades extras a matéria prima para sua fabricação. O processo tem bem menos
efeitos colaterais e, ao contrário dos antidepressivos, não dá origem a sintomas de
abstinência (eufemisticamente chamado de “síndrome da descontinuidade”) quando é interrompido.
Outros precursores de transmissores químicos cerebrais têm o mesmo princípio de
favorecer funções cerebrais, modulando, por exemplo, a irritabilidade, a agressividade, a tristeza, a iniciativa e o prazer.
107
Todo esse sistema também depende do “líquido” que permeia as células, a matriz
extracelular. Se essa matriz estiver “limpa”, o terreno facilita o funcionamento das
células. Se essa matriz estiver “suja”, com dejetos tóxicos, o funcionamento fica
prejudicado. Por isso, um dos grandes objetivos em nossa clínica é, além de nutrir
adequadamente o cérebro com as substâncias apropriadas, promover a retirada de
conteúdos tóxicos.
2. Correção das funções gastro-intestinais.
Nosso sistema digestivo está envolvido em algo em torno de 80 % da nossa capacidade imunológica, além de ter influência no nosso estado emocional. A conexão
entre nosso sistema digestivo e nossos pensamentos e emoções pode ser resumida
assim. O intestino tem, entre outras funções, a capacidade de selecionar o que deve
e o que não deve ser absorvido. Essa seleção, na prática, ocorre nas vilosidades intestinais, que com freqüência são lesadas por várias medicações (como anticoncepcionais, antiinflamatórios, corticóides e antibióticos administrados por longos períodos de tempo), além do tipo de alimento modificado que ingerimos comumente.
Como resultado, ocorre um aumento da permeabilidade das vilosidades intestinais
que acaba permitindo a passagem de toxinas fabricadas por parte das bactérias que
habitam nosso intestino. Esse aumento de permeabilidade também permite a passagem de metais pesados e de partículas alimentares em tamanho irregular, sendo que
muitas delas têm o potencial de se fixar no cérebro e alterar seu funcionamento.
108
Além disso, ocorre uma alteração no equilíbrio entre as bactérias “boas” (que entre
outras qualidades fabricam vitaminas do complexo B e a vitamina K), que passam
a perder terreno para bactérias nocivas. As conseqüências dessa mudança na flora
intestinal são muitas, mas para dar um exemplo interessante, considere que algumas
bactérias nocivas se alimentam de açúcar, e têm como estratégia de sobrevivência
inibir a serotonina do cérebro. Assim, ela consegue mudar nossas emoções no sentido de que passamos a ingerir mais açúcar, o alimento que ela tanto deseja.
O diagnóstico é realizado com exames laboratoriais, e a correção com mudança
dos hábitos alimentares, além de antioxidantes que agem nas paredes do intestino e
ingestão de bactérias “boas” para competir com as nocivas.
3. Correção do estado inflamatório.
Não importa se um acontecimento estressante tiver origem psicológica, vir de um traumatismo físico ou de uma infecção.
Qualquer que seja a origem, as mesmas reações químicas acontecem no organismo. Essas reações têm em comum um estado
inflamatório inespecífico, que na verdade é uma tentativa bastante primitiva do organismo restringir os danos. Como o maior
risco dos nossos ancestrais era o do contágio por micróbios, nosso organismo ainda
reage da mesma maneira que foi tão útil aos nossos antepassados: ele promove uma
reação inflamatória, o que inclui um conjunto de alterações que tem por objetivo
109
reduzir a quantidade de nutrientes que os microorganismos necessitam.
Se o estresse for persistente, esse estado inflamatório se mantém, o que aumenta as
chances da pessoa desenvolver doenças do coração, já que essa inflamação inespecífica facilita o desenvolvimento da aterosclerose e do fechamento das artérias do
coração.
O diagnóstico é feito por exame de laboratório simples, que a maioria dos laboratórios faz sem dificuldades e tem cobertura pelos convênios, Já para a correção, utilizamos substâncias naturais que têm a capacidade de reduzir o estado inflamatório
sem os efeitos colaterais dos antiinflamatórios químicos.
4. Mudança nos hábitos de vida
O que inclui incentivo e orientação para atividade física, hábitos regulares de sono,
alimentação balanceada, meditação, técnicas de relaxamento, entre outras medidas.
Fonte: http://www.masci.com.br/si/site/0301
E. ARBUSTOS VENENOSOS
As principais plantas tóxicas são o Antúrio, Comigo-Ninguém-Pode, Copo-de-Leite,
Chapéu-de-Napoleão, Coroa-de-Cristo, Bico-de-Papagaio, Mamona, Espirradeira,
Mandioca-Brava, entre outras. “Das 410 intoxicações com vegetais ocorridas em
2005, o comigo-ninguém-pode foi a recordista com 127 casos”, afirma Maria Gorete. Essa planta provoca necrose na pele onde sua seiva toca e, se ingerida, pode
110
provocar edema nos lábios, na língua e nas cordas vocais, ocasionando asfixia. “A
ingestão destes vegetais ou parte deles (folhas, flores, frutos, caules, raízes) pode
causar enjôo, vômito, diarréia e desidratação.”
A bióloga da SES/RS avisa que é muito importante lavar bem as mãos após a manipulação das plantas e, sempre que possível, utilizar luvas para o manuseio. “Caso
a pessoa já tenha ingerido o arbusto, é preciso levar a pessoa imediatamente para
um pronto-socorro, e, se possível, com uma parte da planta ingerida para que os
médicos possam identificá-la e fazer o tratamento adequado.” Envenenamento por
plantas em geral são raramente letais. Em qualquer caso as pessoas devem ligar
para o CIT/RS no telefone 0800.780.200.
Maria Gorete alerta para que as pessoas não usem remédios feitos de plantas sem
orientação médica e não comam vegetais desconhecidos. Ela lembra, ainda, que o
cozimento de uma planta não elimina o seu veneno. “Um dos casos que ocorreu,
recentemente, foi de uma senhora que moeu um vegetal para utilizá-lo como chá e
acabou intoxicando toda a família.”
Medidas Preventivas:
• Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças;
• Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e
características;
• Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos;
• Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica;
111
• Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras
ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre
o cozimento elimina a toxicidade da planta;
• Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na
pele e principalmente nos olhos;
• Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por
crianças;
• Quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos
após esta atividade.
F. FERIDAS OU MACHUCADOS COM INFECÇÃO
Como cuidar de pequenas feridas e machucados?
A pele é o maior órgão do nosso corpo. Ela é também nossa principal arma de defesa contra germes. É o nosso escudo protetor, que impede o contato dos micróbios
como nosso meio interno. A pela é colonizada por bilhões de bactérias potencialmente causadoras de doença e ainda assim, elas não conseguem entrar no nosso
corpo.
112
O problema começa a surgir quando a proteção é rompida como nos casos de lesões
da pele. A partir deste momento, estabelece-se uma porta de entrada para os germes
externos que poderão levar a infecções.
Sugiro a leitura do texto sobre: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma
infecção?
Podemos dividir as feridas da pele pelo mecanismo de lesão:
• Incisas ou cortantes = São aquelas causadas por faca, bisturi, lâmina etc...
• Perfurante = Causada por objetos pontiagudos como pregos e alfinetes.
• Escoriação = Quando a lesão ocorre na superfície da pele, como quando caímos
e arrastamos o joelho ou qualquer outra parte no chão.
• Laceração = É uma escoriação mais profunda e que acomete o tecido subcutâneo
• Contusas = Lesões traumáticas de grande força que lesam os tecidos abaixo da
pele. Como em um soco ou trauma da cabeça. Normalmente causam as equimoses
(manchas roxas ao redor da lesão)
• Queimaduras = O nome já diz tudo.
A maioria das lesões apresentam mais um tipo de característica como perfuro-cortantes, corto-contusas etc...
113
As feridas também podem ser classificadas pelo grau de contaminação.
• Limpas = são as feridas cirúrgicas
• Contaminadas = São aquelas que tiveram contato com materiais sabidamente
sujos como terra, mordidas de animais ou humanos, cortes na rua etc.
• Feridas infectadas = são as que apresentam sinais de infecção.
Como proceder então após uma lesão:
- Antes de manusear qualquer lesão, deve-se lavar as mãos com água e sabão.
- Pequenos cortes, perfurações superficiais e escoriações podem ser tratados apenas
com limpeza local. Água e sabão neutro são suficientes na maioria dos casos. Outra
opção é irrigação com soro fisiológico. Deve-se limpar até desaparecer qualquer
sinal de sujeira ou corpo estranho como terra, grama etc.
- Lesões mais profundas e cortes mais extensos devem ser avaliados por médico
para decisão da realização de sutura ou não. De qualquer modo, a limpeza primária
pode ser feita com água corrente ou soro fisiológico. Se notar presença de corpo
estranho na ferida, vá ao médico.
- Nos casos de queimaduras leves sem rompimento da pele, a limpeza é feita com
água e sabão de modo suave. Nunca estoure as bolhas !
Não use manteiga, margarina, ou qualquer outra substância não esterelizada. Queimaduras mais graves devem ser avaliadas por médicos.
114
- O uso excessivo de substâncias desinfetantes podem atrapalhar o processo de
cicatrização. Mais uma vez, água e sabão são suficientes para a maioria das lesões
pequenas. Deixe que o médico indique a utilização de anti-sépticos. Evite usar álcool ou iodo em feridas abertas sem a indicação do médico. Estas substâncias podem
irritar a lesão e piorar a inflamação.
- Mantenha a ferida sempre limpa. Procure protegê-la com um curativo ou BandAid, principalmente se forem em locais como mãos e pés que entram em contato
com áreas contaminadas com frequência.
- Escoriações ou lesões úmidas, quando cobertas, devem ser feitas com curativo não
aderente (Band-Aid) para evitar que o mesmo grude na ferida e cause nova lesão
quando for ser retirado. Nunca use fita adesiva diretamente na lesão.
- Se a lesão está sangrando, use um pano limpo, gaze ou compressas para comprimila. Se o sangramento é intenso ou em jato, vá ao médico.
- Nunca lamba as feridas. Você não é cachorro e a sua saliva contém milhões de bactérias que podem causar infecções graves se entrarem em contato com uma ferida.
A nossa boca é tão contaminada que uma mordida humana é uma ferida muito mais
grave que uma mordida de cão ou gato.
115
- Em caso de mordida de animais ou humano, procure saber do estado vacinal do
animal e vá a um médico. São feridas que infeccionam com muita facilidade. A
raiva não tem cura e a mortalidade é de quase 100%.
- Se após algumas horas surgirem qualquer sinal de infecção da lesão, como edema,
uma área de vermelhidão, febre ou saída de pus, procure atendimento médico, mesmo que a lesão seja pequena.
- Se não for vacinado ou tiver tomado a última dose há menos de 10 anos, procure
um hospital para tomar a vacina contra tétano, inclusive em casos de mordidas e
queimaduras. Leia : TÉTANO: QUANDO E PORQUÊ VACINAR
- Se você for diabético ou imunossuprimido, tenha especial atenção as suas lesões,
na dúvida visite um médico. Se tem uma ferida que não cicatriza apesar de todos
os cuidados, procure um médico, isto pode ser sinal de diabetes ou alguma outra
doença.
A maioria das pessoas já tiveram lesões e machucados na pele que não receberam
muita atenção e nada aconteceu. Em geral, pequenas lesões são negligenciadas pelos pacientes devido ao baixa frequência de complicações.
116
G. ENJÔO PROVOCADO POR ALTITUDE
Quem, como e porque
Uma descrição vívida do mal de altitude foi dada por Edward Whymper, o famoso
montanhista inglês, em 1876:
“Eu me encontrava deitado de costas... incapaz de fazer o menor esforço. Estávamos experimentando nosso primeiro ataque do mal da montanha. Tínhamos dores
de cabeça intensas e éramos incapazes de satisfazer nosso desejo por ar... As dores
eram intensas para nós três, tornando-nos quase frenéticos ou loucos”.
O número de pessoas que sofre de mal de altitude tem aumentado a cada ano devido, em parte, à grande quantidade de alpinistas tentando picos muito elevados
e também ao dramático crescimento do número de viajantes que se aventuram à
grandes altitudes através de agências de trekking. Trinta por cento dos que escalam
o Monte McKinley e 67 por cento dos escaladores do Monte Rainier são afetados
por sintomas de mal de altitude. Não é preciso, contudo, ser um alpinista de alta
montanha para sentir os efeitos da altitude - dentre as mais de 34 milhões de pessoas
que visitam as áreas de esqui do Colorado a cada ano, 17 por cento desenvolvem
sintomas de mal de altitude.
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É raro experimentar mal de altitude abaixo dos 2.400m. As elevações capazes de
causar problemas se dividem em três categorias: moderadas, entre 2.400 e 3.600
metros; altas, entre 3.600 e 5.400 metros; e extremas, acima do 5.400 metros. O
Mal de Altitude é resultado direto da pressão atmosférica reduzida que se verifica
nessas elevações. Embora a percentagem de oxigênio no ar permaneça praticamente constante, a 21 por cento, a quantidade real de oxigênio que inalado diminui com
o declínio da pressão atmosférica. Pressões menores deixam o ar menos denso, e o
corpo obtém menos moléculas de oxigênio a cada inspiração. Tempestades causam
quedas adicionais na pressão atmosférica, aumentando o desconforto dos escaladores em altas elevações.
A primeira parte do corpo a reclamar da quantidade reduzida de oxigénio no ar é
o cérebro, que utiliza 20 por cento de todo o oxigénio consumido. Para compensar
a redução no oxigênio, os vasos sangüíneos que suprem o cérebro se dilatam para
permitir que mais sangue - e, conseqüentemente, mais oxigênio - chegue à cabeça.
O cérebro superalimentado começa a inchar, resultando no primeiro e mais comum
dos sintomas do mal de altitude: a dor de cabeça. O inchaço progressivo do cérebro
pode levar finalmente ao Edema Cerebral (HACE), caracterizado por dores de cabeça severas, vomito, confusão, perda de coordenação, tontura e, se não for tratado
à tempo, inconsciência, coma e morte.
118
Os pulmões, que oxigenam todo o sangue do corpo, também requerem maior fluxo
sangüíneo quando o oxigênio do ar está menos disponível. O aumento do fluxo san
güíneo nos pulmões pode causar o vazamento de fluidos dos vasos sangüíneos para
os espaços de ar, produzindo Edema Pulmonar de Altitude (HAPE - High Altitude
Pulmonary Edema). Os fluidos obstruem e dificultam a difusão do oxigênio para o
sistema sangüíneo, piorando o débito de oxigênio presente no organismo.
Inicialmente a vítima do Edema Pulmonar perceberá marcante falta de ar ao menor
esforço e desenvolverá uma tosse seca e cortante. Com o acumulo de quantidades
maiores de fluido nos pulmões, a vítima apresenta respiração ofegante mesmo em
períodos de descanso, e uma tosse que produz escarro espumoso, geralmente avermelhado. A vitima torna-se ansiosa, não consegue descansar, e tem um pulso rápido
e martelado. Pode ocorrer cianose (coloração azulada dos lábios e sob as unhas,
indicando oxigenação pobre do sangue). O Edema Pulmonar, HAPE, geralmente
aparece dentro de um ou dois dias após a ascensão, mais comumente na segunda
noite. Se o paciente não descer para elevação mais baixa, distúrbios severos da respiração, confusão e morte podem ocorrer rapidamente. Embora o Hape seja a causa
mais comum de mortes relacionadas com altitude, quando reconhecido à tempo e
tratado adequadamente, sua cura é fácil e completa.
Nem todo mal de altitude é severo. O mal de altitude moderado, conhecido como
Mal de Montanha Agudo (AMS - Acute Mountain Sickness), é comum em viajantes
que ascendem rapidamente à elevações acima dos 2.400 metros.
119
O paciente típico sofre de dor de cabeça, dificuldade para dormir, perda de apetite
e náusea. Enxaquecas são causadas por problemas vasculares e podem ser distinguidas das dores provocadas por AMS por tenderem a ser localizadas - atrás de um
olho, por exemplo - Dores de cabeça por AMS são mais globais. A enxaqueca não
evolui para HAPE ou HACE, e não determina a descida imediata, embora a descida
cause alívio da dor. Havendo dor de cabeça severa de qualquer tipo, não continue
a subir. Se os sintomas não melhorarem dentro de dois dias à mesma elevação, ou
piorarem, desça imediatamente.
Os pacientes de AMS comumente manifestam uma alteração em seu padrão de
sono, conhecida como respiração periódica (Cheyne-Stokes breathing). O sono
torna-se espasmódico, associado a um padrão respiratório irregular, caracterizado
por períodos de ritmo mais rápido alternados com períodos sem respiração - muito
desconcertante para seu colega de barraca.
O sintoma que mostra mais seguramente, por si só, a progressão do mal de altitude,
de moderado para severo, é a perda de coordenação. O indivíduo tende a cambalear,
tem problemas de equilíbrio e é incapaz de andar em linha reta. Não é surpresa que
muitas tragédias em expedições de alta montanha se devam em parte a mau julgamento e perda de coordenação, resultado da falta de oxigênio e mal de altitude.
Mal de Altitude
Prevenção
120
O reconhecimento do HAPE ou HACE pode não ser difícil, mas a natureza insidiosa do AMS apanha muita gente desprevenida. Os alpinistas geralmente se colocam em situações que vão além do desconforto e negam que seus sintomas sejam
devidos a problemas de altitude. Quando chega a hora em que eles fisicamente não
conseguem mais continuar, seu mal já progrediu até um estágio crítico.
A ascensão gradual é o método mais seguro e garantido de se prevenir problemas
com altitude. Evite ascensões abruptas para dormir em elevações acima dos 3.000
metros e conserve a média de não mais de 300 metros por dia de ganho de altitude,
sempre que estiver acima dos 3.000m.
Passeios diurnos até elevações maiores, com retorno para dormir em pontos mais
baixos ajudarão na aclimatação. Prefira alimentos ricos em carboidratos e pobres
em gorduras, e mantenha-se bem hidratado. Boa forma física não ajuda em nada a
proteger do mal de altitude - na verdade, o atleta bem condicionado pode ser mais
suscetível ao AMS, pois está condicionado a não hiper-ventilar quando seu corpo
está pobre de oxigênio. Uma taxa respiratória aumentada é um dos fatores de adaptação mais importantes durante a aclimatação.
Diamox (acetazolamida) é um remédio que ajuda a prevenir o mal de altitude quando utilizado em conjunto com a ascensão gradativa. Diamox provoca aumento na
taxa respiratória e também é um diurético; pode predispor à desidratação, e deve-se
ingerir líquidos em abundância ao tomar esta medicação (4 litros por dia, no mínimo).
121
Fique preparado também para o inconveniente de urinar com freqüência, espe
cialmente durante a noite. A dose recomendada para prevenção é de 125 miligramas
na manhã que anteceder à ascensão, novamente à noite e depois duas vezes ao dia
enquanto se estiver ascendendo. Continue tomando Diamox durante pelo menos 48
horas após atingir sua altitude máxima.
Tratamento
O mal de altitude moderado geralmente melhora após alguns dias de descanso, desde que você não suba para elevações maiores - a melhora será mais rápida se você
descer algumas centenas de metros. Se os sintomas progredirem apesar do descanso
à mesma altitude, ou se ocorrer perda de coordenação, a descida deve ser imediata.
Muito freqüentemente as tragédias acontecem em grupos que esperam o amanhecer
para começar a descida. Uma pessoa capaz de caminhar com uma lanterna por seus
próprios meios, facilmente pode necessitar de uma maca 12 horas mais tarde.
Diamox também pode ajudar a aliviar os sintomas do mal de altitude após seu aparecimento. A dose para tratamento é de 250 mg, duas vezes ao dia. O bloqueador
de canais de cálcio Nifedipina pode ser benéfico no tratamento do HAPE; o esteróide Decadron (dexametazona) pode tanto prevenir quanto ajudar no tratamento do
HACE. Decadron, contudo, não ajuda na aclimatação e não deve ser utilizado para
auxiliar na ascensão (exceto em emergências).
122
Oxigênio suplementar, se disponível, serve tanto no tratamento quanto na prevenção do mal de altitude. Os remédios, entretanto, não devem de forma alguma ser
utilizados como substitutos da ascensão gradual na prevenção do mal de altitude, e
muito menos substituir a descida no tratamento de sintomas severos. Nunca permita
que a vítima desça sozinha; pelo menos uma pessoa saudável deve sempre acompanhar o indivíduo.
Se for possível, coloque o paciente em uma bolsa Gamow, uma câmara hiperbárica
portátil que simula a descida. A bolsa é feita de Cordura e pode ser hermeticamente
selada antes de ser inflada com uma pequena bomba à pedal. A bolsa pressurizada
produz uma atmosfera similar à que existe várias centenas de metros abaixo.
A bolsa Gamow (Gamow Bag) é muito eficaz no tratamento de AMS e HACE.
Após algumas horas dentro da bolsa, a maioria dos pacientes experimentará melhora marcante. Se suas condições permanecerem estáveis por mais algumas horas
após deixar a bolsa, eles poderão descansar à mesma elevação por um ou dois dias
e depois prosseguir.
As vítimas de HAPE não reagem tão bem. Embora o tratamento com a bolsa cause
melhoras, a condição das pessoas com Edema Pulmonar se deteriora uma ou duas
horas após saírem da bolsa. Se isso acontecer, faça com que a vítima retorne à bolsa
123
até que suas condições melhorem outra vez e depois desça-a imediatamente, aproveitando essa breve janela de melhoria.
Em geral é difícil diferenciar entre pacientes que sofrem de HAPE ou de HACE, e
muitos alpinistas são afetados por ambos. A solução mais segura é sempre a descida. Ficar estacionado esperando a melhora é como jogar roleta russa: se você errar,
morre.
H. DESIDRATAÇÃO
Prevenindo a Desidratação
Caso você esteja correndo em temperaturas acima de 21 graus, ou 15 graus se a
umidade for alta, manter-se apropriadamente hidratado pode ser um desafio. Você
precisa de uma estratégia, nos dias quentes, para prevenir a desidratação e minimizar os efeitos acumulativos de correr no calor.
Antes dos treinamentos e corridas, concentre-se em beber quantidade suficiente de
fluidos para assegurar que esteja completamente hidratado. Não se baseie no mecanismo do organismo de alerta através da sede, já que este é imperfeito. Você também não pode somente sentar-se e beber dois litros de fluidos de uma vez e achar
que estará totalmente hidratado. Leva tempo para os tecidos do corpo absorverem
os fluidos.
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O American College of Sports Medicine recomenda beber em torno de meio litro de
fluidos em aproximadamente 2 horas antes do exercício para ajudar a assegurar que
esteja adequadamente hidratado e ter tempo de eliminar o excesso de água. Bebidas
contendo sódio são mais prontamente absorvidas pelo corpo.
O quanto você deve beber durante suas depende do calor e umidade, e a quantidade de quilômetros que está correndo. A quantidade máxima que você deve beber
é aquela que pode ser esvaziada do seu estômago. Estudos têm mostrado que a
maioria dos estômagos dos corredores somente pode esvaziar em torno de 170-200
gramas de fluidos a cada 15 minutos durante a corrida. Caso você beba mais do que
isso, o fluido extra apenas ficará pulando no seu estômago e não dará qualquer benefício adicional. Porém, você pode ser capaz de lidar com mais ou menos do que a
média, então experimente o quanto de fluidos seu estômago irá tolerar.
Pese-se antes e depois de correr, calcule o quanto perdeu, e então beba fluidos com
o objetivo de voltar ao peso normal. Seu sangue e outros fluidos ajudarão a remover
os produtos residuais e levar nutrientes aos tecidos para reparo. Repor os fluidos
perdidos o mais cedo possível depois de correr acelerará sua recuperação.
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O que beber
Há duas ótimas opções: água e bebidas com carboidratos. Nada supera água para
pura hidratação. A vantagem das bebidas com aproximadamente 4-6% de carboidratos é que elas são absorvidas tão rapidamente quanto a água e ainda provêm
energia. Os carboidratos podem ajudar sua performance durantes treinos e competições de durem mais de 1 hora. Bebidas contendo os níveis corretos de sódio são
absorvidas mais rapidamente e previnem a desidratação. Você deve evitar bebidas
com cafeína, como café, chás e refrigerantes tipo cola, porque a cafeína é um diurético e o deixa mais desidratado do que antes. De forma similar, cerveja e outras
bebidas alcoólicas podem acalmar seus nervos, porém são contra-produtivas para
a hidratação. Caso você tome bebidas com cafeína ou álcool, beba mais água para
equilibrar o efeito desidratante.
Você consegue ingerir fluidos suficientes para prevenir a desidratação em um dia
quente?
Vamos examinar isso. Transpiração versus ingestão. Em um dia quente você pode
perder de 1,8 a 2,3kg de água por hora quando corre. Nós já estimamos que seu estômago pode absorver aproximadamente um pouco menos de 900 gramas por hora.
Isso deixa um déficit de 0,9-1,4kg por hora. Você não consegue beber o suficiente
para mantê-lo hidratado, então quanto mais longa a corrida, maior será o déficit.
126
Encare a corrida no Verão como um desafio da natureza. Seja flexível com seu
programa de treinamento. Corra em um horário no qual o calor seja menos severo,
e esteja preparado para enfrentar os fatos fisiológicos. Em um dia quente e úmido,
diminua seu ritmo desde o começo ao invés de esperar que o seu corpo o force a
fazer isso. Ao usar o bom-senso e mantendo-se bem hidratado, você pode aproveitar
de forma segura a corrida durante o Verão.
Fonte:http://www.copacabanarunners.net/indgeral.html?http://www.copacabanarunners.net/desidratacao.html
12.
Demonstrar duas formas de sinalizar pedidos de socorro.
As formas irão depender do ambiente onde a pessoa se encontra, mas em caso de
perdido por exemplo em uma mata fechada, a primeira forma seria fazer uma fogueira grande no topo de uma montanha o mais visivel possível para observadoes
aéreos. A segundo opção seria usar algum objetivo que reflita a luz solar, fazendo
movimentos constantes.
127
13.
Demonstrar os princípios que devem ser respeitados para se andar silen-
ciosamente e esconder-se, em caso de necessidade.
Quando estamos na selva, os animais se assustam muito fácil com pequenos barulhos, principalmente os de grande porte. Neste momento podemos ser atacados
de surpresa por algum animal que talvez estivesse no seu espaço, ou quem sabe se
alimentando e com o barulho ele se sentiria ameaçado e irá querer se defender e ai
vem o perigo.
14.
Explicar como preparar-se e providenciar abrigo nas seguintes condi-
ções:
a. muita neve
b. áreas rochosas
c. pântanos
d. florestas
128
a. muita neve
Quando estiver em meio ao completo gelo existe apenas uma forma de abrigo,
o próprio gelo existe uma técnica muita conhecida pelos sobreviventes esquimós o
famoso iglu, uma espécie de barraca feita de gelo, onde são empilhados os blocos
de gelo até se fechar no centro, por dentro e feito plataformas de aproximadamente
um metro de altura, pois na parte superior do abrigo se concentrará o ar quente.
b. áreas rochosas
Em ares rochosos é muito comum se abrigar em cavernas, mas é claro procurando
todos os cuidados para escolher a caverna certa, pois muitas delas são abrigos já
de animais silvestres, por isso é importante próximo a esta caverna ter sempre uma
fogueira para evitar situações inesperadas.
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c. pântanos
É comum quando falamos em pântanos e lembrarmos-nos de muita umidade, por
isso onde há muita umidade há também risco de muitos animais peçonhentos de
pequeno porte e também de grade porte, desde aracnídeos até jacaré ou grande sucuris. Não é cem por cento garantido, mas em condições extremas em um pântano
o ideal e construir seu abrigo o mais suspenso possível, livrando-se assim deste
animais mencionados.
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d. florestas
Dentre as situações de sobrevivência, construir abrigo nas florestas é uma das opções, mas diversificadas que existe, pois ali se encontra inúmeros recursos naturais
para isso desde bambus, cipós entre outros. Vejas algumas formas de abrigo nas
figuras abaixo:
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15.Preparar um cardápio equilibrado para duas pessoas, durante um fim de
semana. Preparar estas refeições durante um acampamento, em fogueira ou
em fogão de acampamento.
Acampamento do Clube de Guerres da Fé - 3 dias
Cardápio:
Primeiro dia: Sexta
Desjejum - Frutas, Suco natural, pão integral com geléia real.
Almoço - Saladas, verduras e panqueca de legumes
Jantar - Sopa de macarrão com legumes
Segundo dia: Sábado
Desjejum - Leite quente com Nescau, bolo e pão.
Almoço - arroz, saladas, feijao e ovo fritam na pedra.
Jantar - Aveia com banana e leite
Segundo dia: Domingo
Desjejum - Salada de frutas com mel
Almoço - Macarrão, Saladas e peixe assada na brasa.
Jantar - Frutas e Pão com suco.
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16.
Conhecer as regras necessárias para se respeitar as áreas silvestres e saber
como contribuir para a conservação destas áreas.
A natureza faz parte do meio de sobrevivência da humanidade, para isso é importante termos em mente um dos principais slogans da WWF “Contribuir para que a
sociedade brasileira conserve a natureza, harmonizando a atividade humana com a
conservação da biodiversidade e com o uso racional dos recursos naturais, para o
benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações.”
Podemos citar algumas regras para a conservação do meio ambiente:
1. Não jogar lixo nas florestas
2. Não Desmatar sem fazer um projeto de reflorestamento.
3. Ao fazer visita as reservas, seguir criteriosamente as regras das mesmas.
4. Cuidar e preservar os animais
5. Pesquise e saiba da importância da preservação e conservação das áreas silvestres.
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17.
Demonstrar como fazer os nós a seguir, e conhecer a utilidade de cada.
a. Lais de guia
b. Volta do fiel
c. Pescador duplo
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d. Figura em oito
e. Prussick
f. Laçada dupla
g. Direito
135
h. Pescador
i. Quadrado
VII - ARTE DE ACAMPAR
1. Participar em um acampamento de final de semana e planejar antecipadamente com seu grupo o equipamento que deve ser levado.
Acampamento – Jesus a prova de tudo. 23 de Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara
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2. Planejar e cozinhar, de maneira satisfatória, três refeições ao ar livre.
Acampamento – Jesus a prova de tudo. 23 de Maio de 2008 – São Pedro de Alcântara
3. Construir e utilizar um móvel de acampamento em tamanho real, com nós e
amarras.
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4. Completar uma especialidade não realizada anteriormente que possa ser
contada para o Mestrado em Aquática, Esporte, Atividades Recreativas ou
Vida Campestre.
Requisito 3 ( Pioneria no Clube de Desbravadores)
A Pioneria no clube tem sido uma das atividades mais atrativas e divertidas em
acampamentos, fundada e criada pelos escoteiros a Pioneria hoje no clube focaliza alem da proteção da natureza e estudo de novas habilidades e criatividade dos
juvenis em sobrevivência na selva, mostra também a importância da harmonia do
homem com a natureza, onde estamos em conta direto com a natureza, evitando a
utilização o Maximo possível de recursos artificiais que posteriormente poderá causar sérios danos ao meio ambiente, como já é apresentado por estudiosos biólogos
e ambientalistas.
Sabemos que o acampamento é uma das atividades mais esperadas pelas crianças
e que em meio a isso tudo, são usados as diversas tecnologias que ainda demonstra um pouco do conforto da cidade onde os juvenis vivem. Assim propomos que
o clube faça pelo menos um acampamento de Pioneria, aproveitando para ter um
contato direto com Deus e sua criação e sentir mais a necessidade seu cuidado no
meio natural, trabalhando a criatividade, confiança e o espírito de humildade para
com o próximo e reverencia ao Pai. São muitas as atividades que podemos explorar
em um treinamento de Pioneria, desde gincanas, campeonatos, comprimento
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de requisitos das classes e as especialidades. Abaixo algumas das possibilidades
de Pioneria.
Pontes idealizadas por escoteiros.
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Torres
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Mesas
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Mastros
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153
154
Portais
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157
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Abrigos
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Balsas
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Catapultas
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Diversos
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Conclusão
Foi uma luta difícil, mas que valeu apena, pois se especializar e se tornar uma instrumento nas mãos de Deus, sempre será um grande privilégio para o verdadeiro
desbravador. Podemos neste material juntar um pouco do que aprendemos durante
estes anos, muitas experiência no que se refere ao clube de desbravadores, bem
como todas as atividades que são realizadas em suas reuniões. Posso dizer que fazer
a classe de Líder Master Avançado é um grande avança para o líder poder se tornar
mais servo ainda, pois teremos que a partir de agora servir mais e produzir mais
materiais com toda esta bagagem de conhecimentos. Nunca podermos esquecer de
que o principal objetivo nesta classe é formar líderes para o avanço da pregação
do evangelho. Espero que este material seja de grande utilidade para os juvenis e
líderes que irão usá-lo.
Autor: Carlos Alberto Alves de Goes.
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Bibliografia
Ordem Unida e Civismo
http://desbravadores-apac-elo3.spaces.live.com/blog/
http://www.sgex.eb.mil.br/vade_mecum/pratica_cerimonial/vade_mecum.htm
http://br.geocities.com/clube_amazonia/ordem_unida.htm
http://www.saudetotal.com.br/artigos/meioambiente/animais/cobras/venenosa.asp
Vida Campestre
http://www.selvabless.com.br/modulos/news/descricao.php?cod=3
http://www.butantan.gov.br/museu/br/serp_serpbras02.pdf
http://www.geat.com.br/Tecnicas/pontes.htm
Fonte: http://www.oncoguia.com.br/site/print.php?cat=57&id=578&menu=54
Administração e Relações Humanas
http://www.desbravadores.com.br/
Recreação
Manual 100 Brincadeiras pra não ficar sem Recreação -Ministério Jovem Associação Su Riograndense.
Download

ASSOCIAÇÃO CATARINENSE Florianópolis, 30 Setembro