CENTENÁRIO DO CONTESTADO DIOCESE DE CAÇADOR ANO XVI Nº 178 JULHO 2013 DESTAQUES Nota da CNBB: “Ouvir o clamor que vem das ruas” Pág 02 Comissão de Ética Pág 03 Pastoral da Saúde Pastoral Familiar Pág 13 Pág 07 Jornada Mundial da Juventude Págs 08 e 09 Pastoral da Criança Pág 15 Igreja 2 EDITORIAL a U ltrapassamos a metade do ano de 2013. Resta-nos ainda a outra metade para avançar nos sonhos e realizações. Muita coisa aconteceu nesse ano e muito tem para acontecer. O que fizemos? O que pretendemos fazer? A Diocese se ocupa com a implantação das decisões tomadas na Assembleia Diocesana do Povo de Deus/2012. Mudanças de padres, reestruturação dos Conselhos de Pastoral das Paróquias - CPPs e Conselho de Pastoral das Comunidades - CPCs. Aproxima-se a consciência de que é preciso animar e assumir novas posturas na animação das nossas paróquias. Ainda está forte a mentalidade de uma pastoral de consumo, de manutenção e de pouca produtividade. Pastoral de manutenção da estrutura de uma paróquia, onde se fala mais do material e menos da pastoral, da espiritualidade, da evangelização, da novidade que é o próprio Evangelho. Brigase demais em manter posições, destaques individuais, egoísmo, espiritualidade conservadora e inerte. Conservamos práticas contraditórias como a implantação da pastoral da sobriedade e vendemos bebidas alcoólicas em nossas festas, pensando mais no financeiro e menos na pessoa humana; mais no material e menos na fraternidade, mais nos lucros do que em dar testemunho de acolhida e cuidado para com os mais fragilizados. Está em nossa mentalidade a ideia de que sempre foi assim e sempre será assim. Cristo, por enfrentar o tradicionalismo, teve que assumir a paixão e morte de cruz para nos libertar. Nesse mês de julho podemos dar um passo enorme na busca da novidade cristã. Alguns jovens poderão ir ao Rio de Janeiro e participar da Jornada Mundial da Juventude. Outros se engajarão em suas comunidades de origem e participarão da semana missionária. Outros ainda ficarão na assistência televisiva. Enfim, muitos estarão em contato com a vinda do Papa Francisco ao Brasil, esperando milagres. O milagre é possível quando nos dedicarmos com sinceridade no cuidado com a vida, quando nos ocuparmos com honestidade no engajamento das nossas pastorais, quando participarmos ativamente do projeto de vida paroquial que sempre exige doação, gratuidade e coerência. Quando entendermos que o Cristo se doou a nós para que sejamos mais fraternos, mansos, humildes, persistentes e simpáticos. O milagre será possível quando o nosso olhar para a realidade, transmitir força, vida e respeito, entendendo que a Eucaristia não é magia, tipo missas de cura, shows de histerias, e recuperar a mentalidade de que a dimensão espiritual não se desvincula do social. O milagre vai acontecer quando respeitarmos os pequenos de nossa sociedade e dermos um trato melhor às crianças, adolescentes, jovens e idosos. O milagre vai acontecer quando tivermos a coragem do Papa Francisco de saber surpreender, de ser simpático e acolhedor, espírito do verdadeiro cristão. Assim converteremos nossas pastorais e movimentos nos sentimentos de Jesus Cristo e deixaremos o egoísmo e ignorância para sermos autênticos, corajosos e ousados na nossa prática de cristãos, na família, na sociedade e na Igreja. Nesse engajamento sincero e corajoso, acredito no milagre e num segundo semestre melhor para todos. Converteremos o nosso jeito de rezar, de evangelizar, de animar as pastorais, de rezar com mais sinceridade. Assim o milagre vai acontecer porque os cristãos leigos e leigas serão honestos na família, na escola, na Igreja, na fábrica, no mercado, na política. Não teremos mais corruptos e nem privilegiados nos setores públicos e os representantes do povo estarão a serviço da ética, da moral, do cuidado e da proteção da vida, da família e de tudo o que respira e louva a Deus pelo simples fato do existir. O milagre vai acontecer porque entenderemos que a vida nasce e cresce numa família ajustada, sustentada por um homem e uma mulher, em que a criança terá o afeto e o carinho do casal, conforme a criação desejada por Deus. O milagre vai acontecer quando a família se esforçar e se reunir para rezar, para avaliar, para dialogar e aprender, na convivência, os valores de cada pessoa. Quando na sociedade se aprende a respeitar, a valorizar e a proteger a todos, independentemente de vínculos políticos, porque a inteligência está na escolha de pessoas certas para lugares certos, nos momentos certos, em benefício da humanidade. Acredito no milagre quando a Igreja toda se envolver fortemente na sua missão de orientar, proteger, abençoar, sacramentar, rezar, meditar a Palavra de Deus, animar os fiéis com muita devoção, unidade, respeito com o ministério e deixar o egoísmo, a acomodação e o relativismo de lado. Acredito nos pastores que sabem buscar a unidade, a alegria fraterna entre eles e se sacrificarem para que o bem comum prevaleça e não o que agrada ao indivíduo. Acredito no milagre quando soubermos ser vigorosos na formação, nos cursos de preparação para os sacramentos da iniciação cristã e formos criativos para ensinar os sacramentos, os serviços e o testemunho da coerência cristã na família, na Igreja e na sociedade. Acredito no milagre do segundo semestre, porque o entusiasmo da nossa juventude vai contagiar, com a JMJ, o nosso jeito de ser e agir, tornando-nos mais corajosos, entusiastas e verdadeiramente cristãos. O milagre vai acontecer quando deixarmos a preguiça e a ignorância de lado e assumirmos a nossa vocação cristã. Porque milagre não é magia e nem cura de massa, mas autenticidade e coerência de vida eclesial. É fé, doação e seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, no estudo, no trabalho, na convivência e na oração. Que a Mãe Aparecida nos proteja, São Francisco seja o modelo de simplicidade e devoção e todos vivamos a alegria evangélica de Nosso Senhor Jesus Cristo. EXPEDIENTE Dom Frei Severino Clasen Bispo de Caçador Jornal de Circulação Interna - Tiragem: 15 mil exemplares MITRA DIOCESANA DE CAÇADOR Av. Santa Catarina, 228 - Centro - C.P. 227 - CEP: 89.500-000 - Caçador - SC EDITORIAL: Coordenação Diocesana de Pastoral FONE/FAX: (49) 3563-2045 e-mail: [email protected] DIAGRAMAÇÃO: Felipe Pelegrinello Caipers ([email protected]) JORNALISTA RESPONSÁVEL - PE. DR. GILBERTO TOMAZI – MTB: 38945 IMPRESSÃO: Diário Catarinense JULHO 2013 Nota da CNBB: “Ouvir o clamor que vem das ruas” O s bispos manifestam “solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens”. A presidência da CNBB apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado na reunião do Conselho Permanente, concluída na manhã do dia 21 de junho. Leia a Nota: Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações, desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades, sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites, sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que almejamos. Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais, as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem, assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!” Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço esplêndido”. O direito democrático a manifestações como estas deve ser sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições, o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência corrosiva que leva ao descrédito. Sejam estas manifestações fortalecimento da participação popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para todos. Que o clamor do povo seja ouvido! Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida e a bênção de Deus, que é justo e santo. Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luís, Vice-presidente da CNBB Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília, Secretário Geral da CNBB JULHO 2013 3 COMISSÃO DE ÉTICA R esultantes de um processo de análise, pesquisa e da própria necessidade de posicionamento legítimo, regular e fundamentado surgem, recentemente, comissões de ética em alguns países. A primeira Comissão de Ética surgiu para analisar o caso de Karen, nos Estados Unidos, que permaneceu por anos em coma. A comissão foi constituída para decidir se dava continuidade ou não ao tratamento. Depois deste caso, muitas comissões foram compostas para casos específicos ligados à ética hospitalar. Ultimamente, tem se pensando em Comissões permanentes de consulta e pesquisa com objetivos de analisar as mudanças conceituais, o aprimoramento tecnológico e impacto das novas leis que regulam a complexidade dos temas abordados. Há ainda muito que evoluir e conquistar. As co- H Evangelização missões de ética ainda são um desafio, tanto para se formarem, quanto para serem ouvidas e legitimadas. Sua relevância ninguém questiona, porém, a sociedade não despertou para sua importância e seu papel de prestar um serviço de consulta diante de temas polêmicos, controversos e contundentes. As funções de uma comissão de ética são abrangentes. Na função educativa, uma comissão pesquisa para manter-se informada e dar pareceres com fundamentação. Na função consultiva, pode ser referência para casos e prestar serviços de análise e observação. Dedica-se em elaborar normas éticas de procedimento na função normativa. É competência da comissão a análise de casos, com método específico, considerando os princípios éticos: beneficência, não maleficência, autonomia e justiça. As comissões ajudam instituições e particulares enfrentar questões polêmicas, orientam, ponderam, e promovem com reta consciência a visão ampla e pluridimensional dos problemas. Em outras palavras, permite uma análise de vários pontos de vista. Observa-se neste caso, para efeito de competência, que uma comissão deva contar com profissionais de várias áreas de pesquisa: médicos, juristas, eclesiásticos, bioeticistas, de organismos sociais, da universidade e outros técnicos que ampliem as linhas de pesquisa, análise e parecer. Pode variar em sua composição. Deve ser multi e transdisciplinar. Porém, precisa contar com a relativa permanência dos membros na equipe. Uma comissão de Ética deverá emitir um parecer sobre determinado tema em questão com fundamento, normas e legalidade, dando pistas coerentes nos casos difíceis. Uma comissão legitimamente constituída alcança o respeito da sociedade se e quando se posiciona a fim de garantir o bem comum, a promoção humana, a garantia da vida plena, o exercício da democracia e a parcimônia. Nossa diocese dá os primeiros passos para a constituição de uma Comissão de Ética. Com profissionais da área médica, juristas, técnicos de enfermagem, farmácia, engenharia, ligados à política, a Universidade, assistência social, comunicadores e da Igreja Católica. Este grupo poderá variar seus membros, mas esperamos que geste os comitês ligados aos diversos segmentos da sociedade e que contribuam para a manutenção dos valores do bem e a defesa da vida como bem inalienável, inviolável e sagrado. Pe. Valmir Pasa Pároco de Lebon Régis O “GIGANTE” ACORDOU. O QUE QUEREM OS MANIFESTANTES? avia tempo que o Brasil não conhecia manifestações populares de protesto e insatisfação como aquelas que vimos nesses dias passados. Será que o “gigante pela própria natureza” resolveu levantar-se do “berço esplêndido” em que jazia “eternamente”? As manifestações tiveram início em São Paulo, com o protesto de combater o aumento do bilhete do transporte coletivo urbano. Logo, estenderam-se para outras capitais do Brasil. A reivindicação pelo bilhete foi atendida, depois de alguns dias; mas as manifestações, inicialmente, sobretudo de estudantes, só foram aumentando em volume e extensão. E já não eram mais apenas jovens: também pessoas adultas, idosas e até crianças. Os motivos do protesto, que quer seu político, mas não partidário, passaram a ser os mais diversos: corrupção e desperdício no uso do dinheiro público, estádios suntuosos e interesses “esportivos” pouco transparentes em vez de hospitais, escolas, mais infra-estrutura de transportes urbanos; contra a politização da justiça e tantos outros motivos foram expressos em palavras de ordem de lideranças pouco identificáveis, ou cartazes improvisados nos cortejos dos manifestantes. O que querem mesmo esses manifestantes, que enchem ruas, praças e rodovias, ameaçam tomar símbolos do poder, como os palácios do governo ou câmaras legislativas? “Não é por 0,25 centavos”, lia-se em muitos cartazes. Por certo, o aumento das passagens do transporte coletivo urbano foi apenas a gota d’ água que fez transbordar a medida, que já andava cheia, mas não se percebia, nem se queria levar a sério o grau de insa- tisfação da Nação verde-amarela. O povo, sobretudo os jovens, cansou-se de ouvir falar em corrupção, impunidade, falta de reforma política, povo que continua pobre na “5ª economia do mundo”... Quem disse que os jovens só querem navegar na “rede” e trocar mensagens cifradas, mantendo-se alienados da realidade que os cerca, estava bem equivocado. De um momento a outro, a indignação explodiu e se derramou de maneira ruidosa pelas ruas. Sem saber bem verbalizar a insatisfação que experimentam, adolescentes e jovens dizem, simplesmente: “não dá mais; temos que fazer alguma coisa; vamos mudar o Brasil”... Mas nos cortejos das manifestações pacificas também apareceram os oportunistas nada pacíficos e pouco interessados em protestar, mas em extravasar em violência, ou em promover atos de vandalismo e depredação do patrimônio público e privado. Lamentavelmente, além dos danos materiais causados, esses anti-sociais também roubam a cena e ameaçam o caráter cívico das manifestações. Felizmente, houve uma clara repulsa desses atos por conta dos manifestantes. O fenômeno dos protestos estendeu-se a todo Brasil, mesmo a cidades médias e pequenas. Não foi só pelo poder convocatório e contagiante das mídias sociais, mas pela vontade de mudar o Brasil para melhor. Como fazer? Ainda não se sabe bem como. Não se quis dar conotação partidária às manifestações, nem cunho institucional, mas estritamente popular: as massas querem falar; povo não identificável com partidos, ideologias, siglas e bandeiras, que acredita ser possível melhorar o Brasil, mas não se sente identificado com o andar das coisas, nem com discursos e estatísticas oficiais... Como vão conseguir isso? Ainda não se vê claro. O certo é que o Brasil “real” está mostrando insatisfação com o Brasil “institucional”. Susto para os políticos! Barbas de molho para os que ainda achavam que o Gigante está “deitado eternamente em berço esplêndido!” Erro de cálculo para quem acha que estádios caros e suntuosos para a Copa do Mundo são a melhor política pública, porque enchem o povo de ufanismo campeão do mundo! O povo está cobrando um Brasil mais sério e justo para todos. Futebol, carnaval e internet já não bastam. Os jovens torcem por um presente de grandeza real para a Pátria amada idolatrada! Que sejam ouvidos. Cardeal Odilo P. Scherer Arcebispo de São Paulo Missão 4 P 2013 MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS DO REINO or várias vezes, tenho ouvido em nossas reuniões, os agentes de pastoral e presbíteros, dizerem: trabalho pastoral não falta, o que falta são cristãos e católicos conscientes de sua missão batismal. Essa falta de consciência é a raiz das muitas crises de fé e de testemunho pelas quais a Igreja Povo de Deus, vem passando. A mesma preocupação está presente no ambiente das pastorais que reclamam o fato de que poucas pessoas assumem muitas atividades, enquanto uma multidão não manifesta disponibilidade para o serviço missionário e voluntário. Essa realidade despertou a reflexão quanto à busca de soluções: que tal colocarmos na frente dos nossos templos, nas novas mídias, um chamado dizendo: precisase de missionários voluntários para trabalhar na edificação do Reino! E apontar às qualidades exigidas: ter paixão por Jesus Cristo, amar a Igreja, ser disponível e generoso para com o próximo; não ter medo da cruz, ser alegre e criativo; estar disposto a lutar contra o desejo e a tentação do sucesso e do poder; ser aberto ao diálogo e ter a capacidade de compreender aos outros. Muitos não se animam com o pagamento efetuado aos missionários que atuam no campo pastoral. O pagamento é de responsabilidade do Senhor da messe. Ele mesmo disse: “Quando alguém termina a tarefa que lhe foi confiada fazer, não deve ficar esperando elogios ou recompensas”. O missionário voluntário deve ter a consciência de que é “simples servo, fazendo o que é para fazer”, P JULHO em favor do Reino que é para todos. Há dois mil anos, Jesus chamou pescadores, que puxavam as redes, sem dar explicações, nem garantia de ótimo salário. Disse Ele: “Segui-Me, e Eu farei de vós, pescadores de homens”. Teriam aqueles humildes pescadores entendido a dimensão da proposta de Jesus? Certamente, não! Contudo, aceitaram o desafio, deixaram tudo e seguiram Jesus. Se eles se fechassem no individualismo, não passariam de ilustres desconhecidos, mas como disseram sim, para ser missionários voluntários de Cristo, suas vidas influenciaram multidões. Os missionários voluntários representam, para muitos, a esperança, especialmente para as crianças pobres e sem lar, os doentes e idosos, os excluídos do acesso aos seus direitos que se alegram com a presença missionaria ao seu redor. O missionário deve saber não só, das necessidades materiais do povo: fome, saúde, empregos... Os beneficiados, à luz do Evangelho, devem saber o quanto é importante o valor da solidariedade ensinada por Jesus, que entregou voluntariamente a sua vida pela salvação da humanidade. O Missionário voluntário deve ser testemunha do amor de Deus, ser um Bom Samaritano, atento às necessidades dos irmãos esquecidos a beira do caminho. Jesus adverte: “Vá e faz a mesma coisa!” (Lc. 10,37). O Beato João Paulo II dizia: “Todos os fieis leigos devem oferecer à Igreja uma parte de seu tempo, para testemunhar com coerência sua fé”. A Igreja precisa de missionários voluntários para trabalhar no Reino. Como batizados devemos testemunhar nossa fé, não só no espaço da Igreja, mas também como voluntários nos hospitais, creches, escolas, associações... A resposta para os que se justificam diante do convite dizendo “não tenho jeito para tal serviço” deve ser esta: O Espírito de Deus age em nós e por meio de nós. Ele é o Amor do Pai e do Filho, que desperta nos missionários a criatividade e a paixão pela vida e nos torna capazes de servir voluntariamente, para fazer aquilo que muitas vezes julgávamos nunca poder fazer. Então, qual a sua resposta? Você sabia que Deus nunca deixa os Filhos sem resposta. Quem respondeu sim ao chamado de Deus, quando perguntar: Senhor, poderei entrar? Não vai ouvir do Senhor: “Afastai-vos, porque não vos conheço...”. Pe. Moacir da Silva Caetano Pároco da Paróquia São José, de Timbó Grande UM NOVO ROSTO NA DIOCESE DE CAÇADOR recisamos levar à sociedade uma mensagem viva de Salvação, de Fidelidade Sacramental, de adesão profunda ao Evangelho, no amor à pessoa de Jesus Cristo e não um decreto de morte sem ressurreição, que tem sua palavra final na Sexta-Feira Santa da Paixão! Decifrarmos o eco que brota da Base, do chão de Missão, do coração de nosso povo que nos coloca o desafio do novo, que se faz sentir quando refazemos o novo rosto Missionário e Formador da Diocese, no auspício do Espírito Santo, mas que também se faz transparecer no jeito de ser das primeiras comunidades da Igreja Nascente, que repartiam entre si o que tinham e o que eram, fazendo nascer entre eles a partilha e a unidade. Ou voltamos nosso olhar para este desafio, ou estaremos fadados à repetição milenar do clericalismo, do ritualismo, de uma Igreja sem sinais mais humanos, com inspiração divina em seu contexto histórico; uma Igreja sem um rosto Missionário, desfigurada em sua missionariedade, uma Igreja que não desce do mármore, dos altares e das Mesas da Palavra para compartilhar, junto ao povo a verdadeira Ceia Pascal do Senhor, que acontece no abraço, no acolhimento, na manifestação Evangélica de ternura, assim como fez este gesto, nosso Pastor em sua Missa de Posse, ao convidar os presbíteros para que fossem em meio ao Rebanho, ao Povo. É uma Igreja que precisa novamente do brado firme do Papa João XXIII: “que novos ventos soprem sobre esta mesma Igreja para que se renove!”. Cremos, como fiéis, como lideranças, que está acontecendo a abertura à ação pastoral evangélica confiada ao protagonismo leigo, concedida por nosso bispo Dom Frei Severino; com o Papa Francisco, que se debruça junto ao povo para pedir que orem por ele, por seu Pontificado, que assume o nome de Francisco, que dispensa pompas, que quebra protocolos e se faz popular. Estes são os sinais deste rosto de ternura, de coragem profética e apostólica que nos faz exaltar de alegria junto à vibrante Diocese de Caçador... É de bom alvitre, que percebamos este renovado jeito da caminhada diocesana, um jeito que nos alegra, nos anima, nos compromete, nos desafia em todos os espaços pastorais, em todas as microrregiões, no Conselho Diocesano de Pastoral - CODIPA e nos faz sentir que o sopro do Espírito, no manancial de suas graças está profundamente presente e não podemos mais contê-lo e segurá-lo, porque o tempo urge para esta nova postura de Diocese, que deixa de ser fragmentada para caminhar numa mesma direção: de unidade, humildade, reconhecimento do Senhorio de Jesus, do discipulado de Cristo, que nos faz perceber reflexos da Carta Apostólica Porta Fidei, de Bento XVI. A fé muito mais do que uma virtude teologal, é uma prática evangélica que nos faz avançar para águas mais profundas, em meio ao nosso povo, apontando para a grande verdade do Ressuscitado, entre nós chamados à sermos por Ele, por Cristo, mais fecundos pela Fé e por nossa postura e Ação Evangélicas. O rosto desnecessário das mesmices, do não avanço com coragem e ao mesmo tempo com ternura, com jeito paterno de acolher e animar da Diocese, está tendo uma nova tônica que se desenha na Diocese de Caçador; despojada de pompas para caminhar na simplicidade, mas ao mesmo tempo, na fraqueza e na força do anúncio, na humildade e no compromisso profético da adesão ao Evangelho de Jesus Cristo. Uma Diocese que se mostra renovada, longe das meras seguranças humanas tão somente, mas firme e comprometida com o Espírito que lhe anima. A ternura de Deus, a poderosa intercessão de Maria, iluminada pela atitude evangélica, despojada e carismática do Padroeiro São Francisco de Assis, que faz a Igreja Participativa, Comprometida com os Problemas do Povo, Libertadora e Missionária! Coragem, queridos e queridas de Deus, santifiquemo-nos pessoalmente e comunitariamente, sem desanimarmos, quando os ventos parecem ser contrários, como proclamava com maestria apostólica, Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus! Porque este é o nosso novo jeito de ser Igreja Catarinense, no Brasil, como Diocese com um novo perfil Missionário, um novo rosto Missionário. Rui Luís Stella – Conselheiro do CODIPA Paróquia N. Sra. das Vitórias, de Porto União JULHO 2013 15° Domingo do Tempo Comum 14 de julho de 2013 Dt. 30, 10-14, Cl. 1, 15-20, Lc. 10, 25-37 “Vós humildes, olhai e alegrai-vos; vós que buscais a Deus, reanime-se o vosso coração”. Sl 68(69), 33 Obtemos a parábola do bom samaritano. É comum em nossa vida saber muitas coisas, mas não saber exatamente como aplicá-las. Há teorias, falta a prática. Professamos fé, mas não vivemos. O tema central é o amor ao próximo. Ser um verdadeiro irmão é partilhar e comprometer-se com as necessidades do próximo, saindo do egocentrismo para entrar em comunhão com o outro. Jesus estabeleceu o ponto de contato onde Deus Se revela e onde nós o encontramos: o próximo. E quem é o próximo? É todo aquele que passa ao nosso lado. Seja qual for a sua fisionomia, o próximo é um Cristo. Pois Jesus coloca no amor ao próximo a concretização de toda Sua obra. Jesus coloca na história dois homens (um levita; um sacerdote) para mostrar que Deus não pode suportar formalidades externas como forma fácil de não se envolver com os problemas reais do homem. Essa atitude mostra a falsa religião instalada em seus corações. Tornaramse inseparáveis e incapazes de ter sentimentos de compaixão e misericórdia pelos necessitados. O que vemos nessa passagem é a lógica da partilha, onde devemos mostrar que Deus e o próximo são como duas faces da mesma moeda do amor. O amor a Deus é a mística interna que rege a prática externa do amor ao próximo. Trazendo para nossa vida, em sua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? Sugestões: Durante a semana realizar um gesto concreto de ajuda aos doentes e marginalizados, ato de caridade ao próximo; na celebração enfatizar a importância da coerência de vida. Ser na vida a mensagem de Jesus Cristo. 16° Domingo do Tempo Comum 21 de julho de 2013 Gn. 18, 1-10; S., 14; Cl. 1, 24-28; Lc. 10, 38-42 Disponíveis ao serviço e a Palavra Nesse final de semana somos convidados a refletir sobre o acolhimento e a hospitalidade. Cada um é acolhido por Deus em Sua casa como hóspede. Ele oferece a “melhor parte”, nos dando a Si próprio pela Palavra e pela Eucaristia. O testemunho de Paulo, como apresentado na segunda leitura é o testemunho de alguém que acolhe Cristo em sua vida e dá sentido à sua missão. Seguindo este exemplo, cada um é convidado a fazer a experiência de tronar-se íntimo de Jesus. Mediante o Evangelho colocamo-nos diante de atitudes que são expressão de duas formas de acolher: Marta preocupa-se com os trabalhos, para então poder bem acolher o visitante; Maria por sua vez, senta-se aos pés do mestre acolhendo a sua Palavra. Embora sejam dois modos sinceros de acolher, Jesus afirma que a atitude de Maria é a que mais Lhe agrada, pois ouvir Sua palavra é o ponto Celebrações de partida para a caminhada. Deste modo cabe a nós sermos hospitaleiros diante dos visitantes, não abrindo somente a porta da casa, mas também os ouvidos e o coração. Que Deus nos ajude a estarmos prontos e disponíveis, encontrando tempo para rezar e para servir. Sugestões: Finalizar a celebração com o seguinte questionamento: valorizamos mais as pessoas, do que os trabalhos, a casa e os negócios? Pode se fazer o Evangelho encenado, necessitando de três personagens. Ao término acentuar a importância de Marta e Maria, ser do trabalho e da oração. 17° Domingo do Tempo Comum 28 de julho de 2013 Gn. 18, 20-32, Sl. 137, Cl. 2,12-14, Lc. 11,1-13 Hoje a Liturgia da Palavra vem nos ensinar como devemos orar e em que consiste uma oração verdadeira. A oração é um meio de fazer com que a nossa vontade possa se tornar semelhante à vontade divina, por isso a oração não é e não pode ser nivelada pela quantidade de palavras usadas ou pelo tempo utilizado, mas sim pela disposição, intenção e sinceridade da pessoa que reza. Não é o tamanho da oração que a faz ser atendida, nem a posição do corpo, mas sim o propósito do coração de quem ora. Já ouvimos dizer que orar é estar em uma posição de abertura para Deus, para ouvir e falar com Deus. Por isso a verdadeira oração tem na sua essência a intimidade. Assim como uma conversa entre amigos é mais franca, aborda assuntos mais pessoais na medida em que há maior intimidade, assim também a oração, que é nossa conversa com Deus, vai ser mais verdadeira na medida em que tivermos maior intimidade com Ele. Exemplo disso, vemos na primeira leitura, quando Abraão fala com Deus como se fala a um amigo. Essa passagem vem nos mostrar que Deus não é um ser distante, indiferente a realidade do Seu povo, mas alguém que se envolve, que se relaciona com aqueles que ama. No Evangelho Jesus nos ensina a oração do Pai Nosso, que é a oração principal de todo cristão. Nessa oração Jesus revela o Pai, revela a profunda intimidade entre Deus e o ser humano. Rezar o Pai Nosso é olhar nos olhos de Deus com sinceridade e amor, na certeza de sermos seus filhos amados, comunidade de irmãos que caminham para o Reino definitivo, Reino esse que começa aqui. Por isso os pedidos da oração do Pai Nosso se referem às coisas do céu e às coisas terrenas. Não são pedidos egoístas, voltados ao “eu” e sim ao “nós”. Também não fazem exclusão de raça, cor, religião, posição social, mas nos revela que a humanidade é uma grande comunidade sagrada de irmãos que devem buscar a concretização da verdade e da justiça. Esse é o desejo de Deus, o desejo “que nenhum se perca”. Que Deus ilumine nossa caminhada de fé, para que possamos nos tornar cada vez mais íntimos de Deus e assim sermos sinais da presença dEle entre nossos irmãos, em especial os que mais necessitam. Que tenhamos um coração disposto a perdoar e acolher, pois assim venceremos nossas próprias cobiças e desejos de poder e prazer. Desse modo faremos do dom da vida um ato de partilha entre irmãos e louvor a Deus nosso Pai. Amém! 5 18° Domingo do Tempo Comum 04 de agosto de 2013 Eclo. 1,2; 2,21-23, Sl. 89,3-4.5-6.12-13.14.17 (R.1), Cl. 3,1-5.9-11, Lc. 12,13-21 E para quem ficará o que tu acumulaste? Na primeira leitura vemos que o livro de Eclesiastes oferece uma mensagem de desapego das coisas da terra. Seu refrão preferido é “vaidade das vaidades, tudo é vaidade”. Não é alienação que Ele prega, porque lembrando a transitoriedade das coisas terrenas faz perceber seus limites, e, convidando ao desapego delas, prepara o caminho para a Palavra do Evangelho: “bem-aventurados os pobres”. Na segunda leitura vemos que para Paulo, a ética do cristão é nada mais que a coerência com a nova realidade, presente nele pela solidariedade com a vida do Ressuscitado. A existência do cristão na terra já é um caráter misterioso e celeste; já é, de fato, comunhão inefável com o Cristo glorioso e, por meio dEle, com o Pai. No Evangelho o homem permanece homem mesmo quando imita Jesus, e, como tal, está ameaçado pela preocupação dos bens terrenos. Ora, é necessário que o discípulo, chamado a buscar primeiro o reino de Deus (12,31) e a emprestar sem esperar receber de volta (6, 34-35), assuma a atitude justa diante da propriedade. A essa luz, a resposta de Jesus não deve ser entendida como contrária à busca da justiça social, mas como um convite insistente ao discípulo para que busque o que vale mais (9,25), evitando a cobiça e o acúmulo inútil dos bens da terra, e assegurando para si a vida diante de Deus. Quando o dinheiro se torna um Deus. O dinheiro é tudo, é poder, é o poder. Sem dinheiro nada se pode fazer dizem muitos. O dinheiro dá segurança ao homem, a possibilidade de fazer tudo. Desencadeia-se então o mecanismo da acumulação; o dinheiro nunca é demais, tona-se idolatria. Quando o dinheiro se torna o próprio deus, está-se disposto a tudo para conquistalo. A sede por dinheiro opõe o homem ao próprio homem. Se cada um procura ter mais, o outro se torna um concorrente a superar ou a eliminar. Podemos observar isso quando nas famílias chega a hora de repartir a herança dos pais, sempre é difícil fazê-lo de forma justa e sem brigas. O homem do dinheiro se torna um homem sozinho, um homem alienado, escravo. O homem se transforma em uma prisão. O homem do dinheiro se torna um homem velho. Sugestões: Destacar que o mês de agosto é marcado pelas vocações, e que cada fim de semana, rezaremos, lembrando-se de uma vocação em especial. Neste primeiro final de semana de agosto rezamos pelas vocações sacerdotais, celebrando o dia do padre 04 de agosto; pode-se escolher no livro de cantos, uma oração vocacional para que a assembleia reze no momento de Ação de Graças. Organizado por Idlauson Pitt Referências: cf. Missal Dominical. Edições Paulina, São Paulo, 1987 Geral 6 ENCONTRO COM EMPRESÁRIOS REALIZADO EM SANTA CECÍLIA A conteceu, na noite do dia 23 de maio, na sala de reuniões da Paróquia de Santa Cecília, um encontro de formação para empresários cristãos que contou com uma conferência e assessoria de Silvio Bugelli, de São Paulo. Participaram do encontro o Bispo Diocesano Dom Severino Clasen, OFM, uma equipe do Secretariado Diocesano de Pastoral e cerca de 60 empresários de Santa Cecília, Pinheiro Preto, Curitibanos, Caçador e outros municípios. Partindo dos princípios e valores cristãos, o assessor abriu os horizontes de uma nova visão sobre empresas, administração e gerenciamento empresarial, trabalho, liderança, ética, economia e espiritualidade nos negócios. Os participantes saíram animados e interessados em dar continuidade e ampliar este debate em seus municípios. Pe. Gilberto Tomazi Pároco da Catedral São Francisco de Assis JULHO 2013 CURSO BÍBLICO NA PARÓQUIA DIVINO PAI ETERNO N o dia 25 de maio, no pavilhão da Matriz Nossa Senhora da Glória, da Paróquia Divino Pai Eterno, do município de Bela Vista do Toldo, reuniram-se 54 pessoas, entre ministros, catequistas, liturgistas, jovens, coordenadores de Grupos de Reflexão, assessores da Infância Missionária, para fazer o Curso Bíblico oferecido pelo Centro de Estudos Bíblicos - CEBI, com o objetivo de proporcionar o encontro dos fiéis com a Sagrada Escritura. O pároco Padre Marcos Zir, acolheu a todos os cursistas, convidou-os para um momento de oração, em seguida apresentou os assessores Adelmo Balsanelly e Dito Clovis, do CEBI. Neste primeiro encontro o Padre Marcos Zir fez a abertura e elogiou o número de participantes e a significativa participação dos jovens no evento. 1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE LÍDERES DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA R Suzana Boiko Carmem Lucia Poloviski Iarlocheski Ivanilda Liler JORNADA DO ESPÍRITO SANTO FOI REALIZADA EM MAJOR VIEIRA M ealizado nos dias 18 e 19 de maio de 2013, na comunidade Santa Teresinha, da Vila Kurtz, em Caçador, o encontro foi um dos primeiros a serem realizados para a implantação e capacitação da Pastoral da Pessoa Idosa, na Diocese de Caçador. O trabalho iniciará na Paróquia São Francisco de Assis, Catedral, de Caçador, para depois expandir para as demais paróquias da Diocese. Estiveram presentes, no encontro a coordenadora Estadual Osvaldina Zucco Weber e a coordenadora da paróquia de Garopaba/ SC, que partilharam as experiências existentes. Durante a atividade foi escolhida a coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, em nossa Diocese, a senhora Leoni Terezinha Welicz e foi indicado o Padre Referencial da Pastoral da Pessoa Idosa, o Pe. João Claudio Casara. Também participaram nove novos líderes que participaram de Missa de envio, na Catedral São Francisco de Assis, com a presença do pároco Pe. Gilberto Tomazi. Em seguida o Coordenador do CEBI, Adelmo Balsanelly falou sobre o objetivo do curso de formação popular bíblico e passou a palavra ao assessor Dito Clovis que trabalhou o tema “Introdução e Metodologia da Leitura Popular da Bíblia”, chamado por ele, de Academia da Palavra, destinada a todos que queiram conhecer a Sagrada Escritura. Agradecemos às comunidade de Rio Bonito, Imbuia, Arroio Fundo, Gralha, Tira Fogo, Lagoa do Sul, Serra do Lucindo e Centro Bela Vista do Toldo, que participaram do encontro, ao Pe. Marcos Zir e aos membros do CEBI Adelmo e Clóvis que estiveram conosco neste espaço significativo de formação. arcada pela celebração de Pentecostes, na Igreja Matriz Divino Espírito Santo, no dia 19 de maio de 2013, a Jornada do Espírito Santo tornou-se um marco na história da Paróquia Divino Espírito Santo, de Major Vieira. A jornada iniciou-se no dia 14 de abril, com a peregrinação da Cruz Peregrina, da imagem da Mãe Rainha e da Bandeira do Divino. A missão envolveu todas as comunidades da paróquia, onde foram realizados estudos de aprofundamento da fé e de convivência fraterna entre aqueles que receberam e levaram os símbolos, sendo que foram abordados os seguintes temas: Ano da Fé, Maria e o Espírito Santo e a Juventude. No dia de Pentecostes, todas as comunidades se reuniram, tal como os apóstolos enquanto aguardavam a vinda do Espírito Santo, conforme Jesus Cristo havia prometido, e realizaram uma maravilhosa Celebração, louvando a Deus por todas as maravilhas que Ele operou durante as missões. O objetivo da Jornada do Espírito Santo foi cumprir o mandato de Jesus: “Vão e façam com que todos os povos se tornem Meus discípulos”. Nosso agradecimento, primeiro a Deus por tudo que Ele nos proporcionou com Sua graça nesse trabalho, à equipe de voluntários, às comunidades que se dedicaram em preparar o dia da Jornada e a todos que participaram. Aline Krisan e Pe. Valcir Baronchello Pela Equipe de Coordenação da Jornada JULHO Família 2013 7 PASTORAL FAMILIAR Pastoral Familiar A família é essencial para construir um futuro digno para a sociedade humana. A verdade é que tudo passa pela família. Para o ser humano, tudo se inicia na família, onde estão os fundamentos sobre os quais se constrói a vida de cada um. Por isso, a Pastoral Familiar vem como uma resposta da Igreja em favor da família que, agredida, se desestrutura e tem dificuldades de existir, evangelizar os relacionamentos, e formar cidadãos. Com uma atuação abrangente, que inclui o casal, os filhos, os parentes, a comunidade e a sociedade, trabalha em conjunto com as outras pastorais porque tudo parte da família e, ao mesmo tempo tudo se dirige à família, “um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora”. Em nível de Diocese, a equipe se encontrou na cidade de Fraiburgo, no dia 16 de junho para formação de agentes, onde houve repasse de informações sobre a Pastoral Familiar e estudo sobre o “Ano da Fé” e o “Concílio Vaticano II”. Os agentes da Pastoral Familiar, da Diocese de Caçador têm recebido e multiplicado formação à distância e presencial. Nos dias 07,08 e 09 de junho estiveram em Jaraguá do Sul, para mais um encontro do Regional Sul IV, que tratou sobre a segunda união, enfatizando que Deus não nega a salvação a ninguém e que quem vive em segunda união não renunciou ao Batismo e à fé, fazendo parte da Igreja. Outro tema foi a Organicidade Pastoral, que dado à sua importância será repassado em etapas nesta e nas próximas edições deste jornal. Ultimamente emprega-se com mais propriedade a expressão Pastoral Orgânica. Tanto uma quanto outra manifestam a necessidade de uma ação harmônica e integrada de todos os fiéis para realizar a missão evangelizadora de modo eficaz, a partir da grande inspiração do Concílio Vaticano II (1962-1965). O Documento de Aparecida (2007) recorda para nós que é pelo batismo que todos somos chamados a ser discípulos e missionários de Jesus Cristo. A condição de batizados confere a todos os fiéis a mesma dignidade, ainda que exerçam funções e ministérios diversos. Sendo muitos e dotados de dons diferentes estamos unidos pela mesma fé, mas não perdemos as nossas características individuais. São elas que fazem a riqueza da Igreja e permitem que na variedade de lugares e culturas as necessidades humanas possam ser socorridas por aqueles que são chamados a revelar a presença de Deus. E revelar a presença de Deus no mundo é a missão de cada batizado. A nossa Igreja está marcada: pela fragmentação pastoral, pelo isolamento dos agentes, pela competição dos carismas. Cada pastoral procura cuidar de suas atividades, de seu cronograma e resolver os seus problemas, não levando em conta as outras pastorais, especialmente, as pastorais sociais (carentes, carcerária, pessoa idosa, sobriedade, etc...). As pastorais e movimentos estão sendo fortemente prejudicadas, proporcionando grande esfriamento das relações solidárias e fraternas. Juntos e unidos a Deus somos muito melhores; o importante não é seu ponto de vista, mas ter a vista em vários pontos; o importante não é a minha pastoral, mas a organicidade pastoral, por isto não podemos confundir prioridade pastoral com exclusividade pastoral. Por que ter inveja daqueles que cumprem gestos generosos que talvez nós não tivemos a coragem para fazer? Jesus não quer que sua Igreja seja um gueto fechado, mas um rebanho aberto a outras ovelhas, que ainda não são do seu rebanho. Deve estar sempre atenta aos sinais dos tempos, para uma perene renovação, guiada pelo Espírito do Senhor. Continua na próxima edição. 3º Simpósio e 5ª Peregrinação Nacional da Família Coordenação Diocesana da Pastoral Familiar Parte I - O que é organicidade pastoral? O conteúdo a seguir foi extraido de apresentação feita pela equipe de Formação da Pastoral Familiar, do Regional Sul IV. Devido à importância deste tema estaremos abordando o assunto e várias edições deste Jornal. Acompanhe a sequência. Compare a Igreja a um corpo onde todos os órgãos têm que estar a serviço do conjunto. A Igreja na América Latina, desde a Conferência de Medellín (1968), tem usado a expressão Pastoral de Conjunto para designar a natureza unitária da ação evangelizadora. A Pastoral Familiar, da Microrregião de Caçador esteve presente, nos dias 25 e 26 de maio, no 3º Simpósio Nacional da Família e 5ª Peregrinação Nacional da Família realizados no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, com a participação de mais de 170 mil pessoas. Estes eventos são anuais e organizados pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, com o objetivo de promover e visibilizar a ação evangelizadora em favor da família brasileira. O Simpósio trabalhou o tema “A Transmissão da Fé Cristã na Família – tarefa dos pais”, o sábado foi coroado com a belíssima procissão luminosa, e no domingo Dom Petrini presidiu a Celebração Eucarística, em que consagrou as Famílias brasileiras, aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida. Susana Boiko Especial 8 JULHO 2013 JMJ RIO2013 – IDE E FAZEI DISCÍP A Jornada Mundial da Juventude chegou ao Brasil. Ela será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 22 e 28 de julho, no entanto desd dias de encontro no Rio, ou seja, entre 16 e 21 de julho, será realizada em todo o Brasil a Semana Missionária, com atividades Semana Missionária da JMJ Jornada Mundial Da Juventude Mais que um encontro que reúne milhares ou mesmo milhões de jovens, a Jornada Mundial da Juventude dá testemunho de uma Igreja viva e em constante renovação. São eles, os jovens, os protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. Ela tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo. Oração da JMJ O programa dos Dias na Diocese ou Semana Missionária da JMJ começou em 1997 por ocasião da JMJ de Paris. A Igreja na França promoveu estes encontros como um modo de facilitar a evangelização dos jovens das dioceses francesas, conseguir que a França inteira acolhesse os peregrinos vindos de outros países e motivasse os jovens franceses a participarem na Jornada. Três são os objetivos básicos: 1) Como experiência de fé: propiciar aos jovens do mundo momentos de oração e meditação aprofundando seu encontro pessoal com Jesus Cristo e sua proposta de amor. 2) Como experiência cultural: oportunizar aos jovens de diversas nacionalidades e culturas, ambientes de partilha e conhecimento da diversidade cultural dos povos. É também uma ótima oportunidade para a divulgação das riquezas da cultura local para pessoas de diversos países do mundo, possibilitando interesse em novas visitas para atividades turísticas. 3) Como experiência de solidariedade: envolver a juventude local e os peregrinos em diversas campanhas e projetos de solidariedade, no intuito de ajudar os jovens a se envolverem cada vez mais na edificação da Civilização do Amor. Semana Missionária na Diocese de Caçador Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Terceiro Milênio. Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como discípulos-missionários da nova evangelização. Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo. Amém! Todas as dioceses prepararam-se para a Semana Missionária. Mesmo que não recebam jovens peregrinos de outros países, elas podem realizar atividades relacionadas aos objetivos elencados para a semana. A Diocese de Caçador realizou formação reunindo as microrregiões da diocese, para apresentação do roteiro da Semana Missionária, elaborado em nível nacional. O Manual apresenta propostas de atividades para serem realizadas durante os cinco dias que antecedem a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Este manual está disponível para baixar no link: jovensconectados.org.br/cartas/subsidioWeb.pdf Participaram da formação conduzida por uma equipe formada pelos responsáveis pelo Setor Juventude e pelas Pastorais da Juventude – PJs diocesana, em três que reuniram paróquias por proximidade, reunindo aproximadamente 40 jovens, representando 15 paróquias, quando foram orientados, especialmente, para formação de equipes de trabalho que organizassem as três dimensões da Semana Missionária: Espiritual, Cultural e o Social. A Diocese não receberá jovens peregrinos de outros países, mas percebe este momento como um espaço importante para a Evangelização da Juventude e para uma ação pastoral efetiva, por isso insiste que todas as paróquias estejam em sintonia com as ações da JMJ e organizem atividades locais. Vigília Diocesana da Juventude Na Diocese de Caçador a abertura oficial da Semana Missionária, será realizada durante a 2ª Vigília Diocesana da Juventude. Leia o convite encaminhado no dia 22 de junho às paróquias e participe! Estimados jovens, a alegria toma conta do coração de quem vive a fé no Cristo Ressuscitado. Para celebrarmos nossa fé e vida em Deus você, seus amigos, o grupos de jovens da sua comunidade estão convidados a participar da II Vigília Diocesana da Juventude, no dia 17 de julho, na Catedral São Francisco de Assis, em Caçador. Confira a programação: 20h30 – Acolhida e animação 21h00 – Apresentação teatral GRUPO SHEKINAH 21h30 – Momento especial de espiritualidade com os Peregrinos da Diocese que irão a JMJ e os que permanecerão nas comunidades 22h00 – Intervalo 22h20 – Pregação: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (Mt 28,19) 23h30 – Adoração ao Santíssimo Sacramento 00h00 – Santa Missa presidida por Dom Frei Severino Clasen, OFM Trazer símbolos que representem seu grupo de jovens, a pastoral ou movimento que participa. Contamos com sua presença! Cordialmente. Pe. Ederson Iarochevski - Responsável pelo Setor Diocesano da Juventude Dom Frei Severino Clasen - Bispo de Caçador Sugestão para abertura da Semana Missionária em sua comunidade ou paróquia O Manual da Semana Missionária apresenta muitas propostas de atividades. Aqui publicaremos apenas a Celebração Eucarística de abertura da semana sugerida no próprio manual. Esta é uma sugestão de atividade, portanto de acordo com a sua realidade você pode adequá-la ou até mesmo organizar algo diferente. Importante é marcar o momento utilizando a criatividade da juventude de sua paróquia. Preparando o Ambiente: Preparar no presbitério um lugar de destaque onde ficará a cruz. Preparar também, fora do presbitério, o altar de Nossa Senhora (preferencialmente Nossa Senhora do Carmo), pois sua imagem poderá ser trazida na procissão de entrada. Acolhida: Entoar um canto de acolhida, enquanto o animador pode citar as comunidades das pessoas presentes. Ao final, entoar o canto “No peito eu levo uma cruz”. Ritos Iniciais Procissão de entrada: Com incenso e cinco jovens com camisetas nas cores representando os continentes: quatro carregando a cruz e o quinto jovem para levar a imagem de Nossa Senhora. Ao chegarem ao presbitério depositam a cruz e a imagem nos lugares previamente preparados. O presidente da celebração incensa o altar, a cruz e a imagem de Nossa JULHO 2013 Especial 9 PULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES! de a aprovação do Brasil como sede da JMJ Rio2013, a Igreja no Brasil já vem promovendo muitas atividades. Na semana que antecede os que envolvam toda a comunidade, especialmente os jovens. Veja nestas duas páginas alguns detalhes desta intensa programação! Senhora. Canto de abertura: sugere-se “Uma entre todas foi a escolhida” ou outro com texto e ritmo apropriados para canto de entrada. Sinal da Cruz e Saudação: Por conta do presidente da celebração Ato Penitencial: Sugere-se a fórmula nº 1 do Missal Romano, pg. 391. Hino de Louvor: Cantado (texto do Missal Romano ou da CNBB). Oração do dia: Por conta do presidente da celebração Liturgia da Palavra Primeira Leitura: Zc 2, 14-17 (Lecionário Santoral nº 11 pg. 257) Salmo: Lc 1, 46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (Lecionário Santoral nº 5 pg. 261) Evangelho: Mt 12, 46-50 (Lecionário Santoral nº 3 pg. 268) Oração da Assembleia Celebremos nosso Salvador, que se dignou nascer da Virgem Maria e peçamos: Jesus, filho de Maria, escutai a nossa prece! 1- Sol de justiça, a quem a Virgem Imaculada precedeu como aurora resplandecente, concedei que caminhemos sempre à luz da Vossa presença. R. 2 - Palavra eterna do Pai, que escolhestes Maria como arca incorruptível para Vossa morada, livrai-nos da corrupção do pecado. R. 3 - Salvador do mundo, que tivestes Vossa Mãe junto à cruz, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de participar generosamente nos Vossos sofrimentos. R. 4 - Jesus de bondade, que, pregado na cruz, destes Maria por Mãe a João, fazei que vivamos, também, como seus filhos. R. Conclusão: Por conta do presidente da celebração Liturgia Eucarística Fazer a procissão das oferendas do pão e do vinho. Canto de Ofertas (Sugestões: “A mesa santa“ ou outro apropriado para a apresentação das oferendas) (Segue a Liturgia da Missa ou Celebração da Palavra, conforme a realidade) Canto de comunhão (Sugestões: “Quando seu Pai revelou o segredo a Maria” do Hinário litúrgico pg. 139) Ritos Finais Dedicação a Nossa Senhora (todos se voltam para a imagem de Nossa Senhora). Presidente: Irmãos e irmãs, tendo celebrado a festa de Nossa Senhora dediquemos a ela esta nossa semana missionária. (Todos rezam um instante em silêncio). Maria, mãe da Igreja, companheira de nossa caminhada, a vós que sempre foste fiel ao projeto do Pai, confiamos estes jovens. Conduzidos pelo Espírito, sejam fiéis ao Evangelho, e no seguimento, façam todos discípulos de Jesus Cristo. Ele que vive e reina com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém! Bênção Solene: O presidente abençoa a assembleia para o início dos trabalhos que serão desenvolvidos durante a semana. (Sugestão: bênção solene nº 15 missal romano pg. 527) Canto final (Sugestão: “Caminhando com Maria” (Santa mãe Maria nesta travessia) ou outro apropriado). A Diocese de Caçador presente na JMJ Na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, participarão delegações de vários locais da Diocese. Serão aproximadamente 240 pessoas: 1. Um ônibus da Microrregião de Arroio Trinta, com jovens representando as paróquias de Arroio Trinta, Salto Velosos, Treze Tílias e Iomerê. 2. Um ônibus da Microrregião de Caçador, com representantes das três paróquias de Caçador e de Timbó Grande; 3. Dois ônibus da Microrregião de Canoinhas, com representantes das paróquias de Canoinhas, Três Barras, Major Vieira, Monte Castelo e Papanduva; 4. Um ônibus da Microrregião de Porto União, com representantes das paróquias de Porto União, Irineópolis e de Matos Costa e Calmon; 5. Um ônibus da Microrregião de Videira, com participantes das Paróquias de Videira Fraiburgo, Pinheiro Preto, Rio das Antas e Caçador, este grupo participará de toda a jornada, os demais participarão somente da concentração no final de semana de 27 e 28 de julho, quando o Papa estará no Brasil. Depoimentos de quem participará Mayra e Claudio durante o Retiro Anual da Juventude de 2013. Mayra Pacheco, 18 anos, de Lebon Régis, será voluntaria durante a realização da Jornada Mundial da Juventude. Ela relata como está preparando-se para este trabalho e o quais serão suas funções no Rio de Janeiro. Foi com enorme alegria e surpresa que recebi o comunicado que seria voluntaria da JMJ Rio 2013. Desde então venho me preparando espiritual e fisicamente para este momento de graça para nós povo católico. Foram muitos meses de preparação e ansiedade: formação on-line, missas, conversas com voluntários de outras dioceses, e enfim, a preparação das malas. No Rio terei como funções a distribuição de kits aos peregrinos e durante a Vigília, em Guaratiba, trabalharei no acompanhamento da comunhão. Deus está iluminando e removendo todas as dificuldades que aparecem em meu caminho. Com o apoio de amigos e familiares, do Pe. Valmir Pasa, pároco de Lebon Régis e Dom Severino, Bispo Diocesano, vou com muita alegria para esta missão, em que Cristo me chama. Peço que rezem por mim e ficaremos em comunhão em Cristo. O jovem Cláudio da Luz Costa, 19 anos, participará da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e conta como está a preparação para este momento especial. Ele é participante ativo do Encontro de Jovens Amigos EJA - da Microrregião de Caçador e Coordenador de um Grupo de Jovens da Pastoral da Juventude na paróquia Cristo Redentor. Soube da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em junho de 2012, quando foi convidado para visitar algumas paróquias para formação de grupos de jovens e convidar para a 1ª Vigília da Juventude, na Catedral, também divulgando a JMJ, então isso despertou o interesse em participar da atividade no Rio de Janeiro, depois com a visita dos ícones, símbolos da JMJ, à Diocese de Caçador, em janeiro de 2013, este desejo só aumentou. A JMJ dará uma visibilidade maior da juventude para o mundo todo, mostrando que os jovens tem interesse e estão buscando outras formas de organização e desenvolvimento das questões espirituais, culturais e sociais. A JMJ é uma motivação para que os grupos continuem sua caminhada e fortalece os diversos espaços. Cláudio destaca que a preparação do grupo para participar é realizada por meio de diversos encontros, com oração, dinâmicas e reflexão. “Realizamos dois encontros com o grupo que irá para a Jornada, estudando a JMJ, lendo depoimentos de jovens que já participaram, e no último encontro contamos com a presença de uma jovem que já participou da Jornada Mundial da Juventude, que partilhou sua experiência conosco”, relata. Do município de Caçador em torno de 30 pessoas participarão, para isso precisaram se organizar para conseguir os recursos que custeassem o ônibus, promovendo rifas. Cada um dos jovens bancou sua própria inscrição (valor aproximado de quatrocentos reais), para participar durante três dias da JMJRio2013. Ele se mostra motivado para participar, aproximar-se novamente dos Ícones de Nossa Senhora e da Cruz Peregrina e do Papa. “Tenho certeza de que será um momento de muita alegria e significado ao conhecer o Papa, rever os Ícones, conhecer outras realidades, novas pessoas e culturas, vivendo um momento de comunhão com jovens de todo o mundo”. Claúdio destaca ainda que faz parte da equipe da Rádio Ativa Caçador (radioativacacador.com.br), e estará realizando junto com amigos, alguns momentos ao vivo, diretamente do Rio de Janeiro, para que as pessoas que não participarão possam acompanhar o evento de forma mais próxima. Governo garante segurança para JMJ, diz presidente da CNBB O presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno Assis, foi recebido pela presidente Dilma Roussef, no dia 21 de junho. O encontro durou cerca de 45 minutos e teve como tema a visita do Papa ao Brasil e a Jornada Mundial da Juventude. Segundo informações da Agência Brasil, a presidente Dilma garantiu a segurança para a realização da JMJ. Dom Damasceno entregou à presidente a nota que a CNBB divulgou sobre as manifestações que ocorrem no País. A presidente confirmou a importância do evento mundial e da visita do Papa. Além dos três membros da Presidência da CNBB, estavam também o ministro Gilberto Carvalho e padre Geraldo Martins, assessor político da CNBB. “É missão do Estado, do município, do próprio governo estadual dar garantia a todos os cidadãos que vêm ao Brasil. E é claro que ela vai nos garantir porque se trata de um evento muito grande. Falamos em dois milhões de pessoas. E além do mais, temos a presença do Santo Padre”, disse Dom Damasceno. O presidente da CNBB, em entrevista coletiva concedida no final da reunião do Conselho Permanente da Conferência, lembrou que ainda que possam ocorrer manifestações, paralelamente ao encontro da JMJ, isso será normal, como já aconteceu em outros países que sediaram a Jornada. “Não estou preocupado. Tudo está correndo normalmente, não vamos fazer nenhuma modificação, tanto na programação quanto na data. Os governos têm a missão, a tarefa de guardar a segurança daqueles que vão participar da jornada. Temos certeza de que jovens que virão serão muito bem acolhidos”. Fontes: CNBB e Agência Brasil Organizado por Divanete Eloisa Bachi – Pastoral da Comunicação Bíblia 10 JULHO 2013 COMO CORDEIROS ENTRE LOBOS - Deus é rico em misericórdia: Evangelho de Lucas (6ª parte) Irmãos e irmãs muito amados! Em todas as épocas e em todos os lugares Deus escolhe pessoas para que anunciem ao mundo o Seu plano de amor e de salvação. Quantas pessoas sábias de todas as culturas e de diferentes idades e profissões entregaram sua vida pela causa da justiça, da igualdade e da Ide, eis que vos envio A partir do versículo 9,51 entramos numa nova etapa do Evangelho de Lucas. Inicia-se a grande viagem de Jesus com Seus discípulos, da Galileia para Jerusalém. É uma decisão corajosa de Jesus, pois Ele tem consciência dos riscos que vai assumir no cumprimento de Sua missão até o fim. Em Jerusalém Ele será preso e assassinado pelos líderes religiosos e políticos que não aceitam sua proposta, nem O acolhem como um enviado de Deus. Nesta viagem, Jesus ocupa-se principalmente em preparar Seus discípulos para que amadureçam na fé e sejam continuadores de Sua missão. Começa com uma advertência aos irmãos Tiago e João que procuram se vingar da hostilidade revelada pelos samaritanos (9,51-56). Seguir a Jesus significa renunciar a todo tipo de violência. Significa também estar disposto a abandonar as seguranças e os apegos para assumir a missão de anunciar o Evangelho do Reino de Deus com total disponibilidade (9,57-62). Esta missão foi dada por Jesus não somente aos 12 apóstolos (9,1-6), mas também aos 72 discípulos (10,1-12). Este número representa todas as nações do mundo: são os homens e as mulheres que seguem a Jesus continuando a Sua obra. São enviados de dois a dois, isto é, devem trabalhar comunitariamente, de modo organizado e fraterno. Assim, poderão juntos discernir o bem do mal e enfrentar os “lobos” que perseguem a matam as ovelhas. O grande dom que os discípulos missionários devem oferecer é o da paz. O Reino de Deus consiste no reinado da verdadeira paz que tem por base a justiça. As cidades orgulhosas que não se convertem são condenadas por Jesus (10,13-16). Felizes são as pessoas simples e pequeninas que acolhem a Jesus com Seu Evangelho (10,17-24). Deus se manifesta na vida delas. Aprender com Jesus O doutor conhecia, em detalhes, todas as leis que um judeu piedoso devia cumprir para herdar a vida eterna. Não sabia, porém, que o próximo não é apenas outro judeu e sim todas as pessoas de qualquer nação. Não sabia que o amor a Deus se concretiza no amor ao próximo que está sofrendo. Jesus o ajuda a entrar no pensamento de Deus, contando a parábola do samaritano solidário (10, 25-37). O amor a Deus exige inteira disposição interna: de todo o coração, de toda a alma, com toda a força e de todo o entendimento; exige também a prática externa de amar o próximo como a si mesmo. O sacerdote e o levita são pessoas intimamente ligadas à instituição religiosa judaica. Seguindo suas próprias leis, afastam-se do homem assaltado e caído à beira do caminho. Os samaritanos são tradicionais fraternidade no mundo! Quantas se dedicam, sem alarde, pelo resgate da vida digna dos que sofrem! Jesus continua nos convidando como fez com os 72 discípulos: “Ide, eis que vos envio como cordeiros no meio de lobos”. Vamos conversar sobre os textos do Evangelho de Lucas 9,51 a 12,58. inimigos dos judeus, considerados impuros e excluídos do povo eleito. No entanto, Jesus surpreende ao doutor da lei, indicando exatamente um samaritano como aquele que sabe amar o próximo. O amor ultrapassa teorias religiosas e assume a dor da pessoa que sofre, sem discriminar. O samaritano retrata o próprio Jesus que revelou o amor de Deus, compassivo e misericordioso. Aprendemos com Jesus a amar de verdade. Aprendemos que tudo o que a gente faz, até os pequenos gestos, deve ser bem feito. Para isso, é importante dedicar tempo para ouvir e meditar sua Palavra. É sobre isso que chama a atenção o episódio de Marta e Maria (10,38-42). Jesus não é contra o trabalho. Ele chama a atenção para o modo como Marta está fazendo: inquieta e agitada. É necessário, antes, sentar-se aos pés de Jesus, à escuta do Seu Evangelho. Então, tudo será feito de um modo novo... Aprendemos com Jesus a rezar, como Ele fez com seus discípulos (11,1-13). Ensinou que Deus é nosso Pai e nós somos Seus filhos amados. N’Ele podemos depositar toda a confiança, pois nos concede somente o que é bom. O maior dom é o Espírito Santo, luz e força para o nosso caminhar. É necessário perseverar na oração, pois ela é o pulmão que garante o ar divino que sustenta a nossa vida. A luz que brilha nas trevas Porque Jesus rezava muito perseverou no bem, libertando e curando as pessoas. Enfrentou todo tipo de oposição. Foi acusado de ser parceiro do demônio. Foi posto à prova por Seus inimigos: pedem-Lhe que mostre Seu poder, por meio de sinais maravilhosos. Jesus, porém, segue o Seu caminho, fazendo a vontade do Pai, em atitude de serviço humilde, entregando sua vida pela salvação de todos (11,14-32). Jesus é a luz colocada sobre a mesa para iluminar os que estão na casa, no entanto, nem todos querem deixar-se iluminar por ela. Os fariseus e os doutores da lei preferiram permanecer nas trevas. Jesus, com veemência, condena as suas atitudes (11,33-54). Alerta aos seus seguidores para terem cuidado com a hipocrisia. Os discípulos, seguindo o exemplo de Jesus, não precisam ter medo de ser verdadeiros. Mesmo perseguidos ou maltratados devem permanecer firmes e fiéis no caminho de Jesus (12,1-12). Jesus é a luz que brilha nas trevas. A cobiça, a ganância e o apego aos bens materiais impedem que esta luz brilhe. São inimigas do Reino de Deus. Os discípulos de Jesus devem trabalhar em favor da vida digna sem exclusão, confiando na providência divina. Deus não deixa faltar nada a ninguém, quando se pratica a justiça e a fraternidade. Por isso, Jesus nos convida a sermos vigilantes na missão que Ele nos deu, sendo bons administradores. Em última instância, é a Deus que deveremos prestar contas (12,13-48). Irmãos e irmãs muito amados! Seguir honestamente a Jesus, significa assumir conflitos diversos até mesmo na própria família. Significa também discernir os sinais de Deus que se manifestam tanto na vida pessoal, como na história da humanidade e na criação inteira (12,49-59). Nossa missão é continuar a construir o Reino de Deus como Jesus nos ensinou: ouvindo Sua Palavra, perseverando na oração e permanecendo na luz do amor fraterno, na fidelidade ao Evangelho e no serviço uns aos outros. Celso Loraschi [email protected] Para dialogar e agir * Ler Lc 10,25-37: 1. Qual foi a preocupação do legista (doutor da Lei)? E qual foi a preocupação de Jesus? 2. Comentar sobre os personagens que aparecem na parábola: quem são e o que fazem? 3. Que outros aspectos nos chamam a atenção nos textos comentados: Lucas 9,51 a 12,58? 4. A partir deste encontro, que lições podemos tirar como discípulos missionários de Jesus? - Ler e repetir: Lc 10,2. Concluir com preces espontâneas... * Para o próximo encontro: ler os capítulos 13 a 15 do Evangelho de Lucas. JULHO R 2013 Pastorais 11 JOVENS REFLETEM SOBRE SUAS VIDAS E O CHAMADO DE DEUS espondendo ao chamado de Jesus “Eisme aqui, envia-me!” (Is 6,8), reuniramse 50 jovens dos municípios de Calmon, Irineópolis, Caçador, Bela Vista do Toldo, Lebon Régis, Três Barras, Videira, Papanduva e Fraiburgo para o 9° retiro Anual da Juventude RAJ, no Centro de Formação João Paulo II, em Caçador, nos dias 18 e 19 de maio. Durante os dois dias de retiro, sob a orientação de Pe. Mateus Locatelli, os jovens refletiram sobre suas vidas, os caminhos que já percorreram, as expectativas, os medos, as experiências já vividas, os sonhos que cada um traz consigo. Permitiram-se parar, silenciar, ouvir à que Deus os chama, qual o seu papel na construção do Reino de Deus, da Civilização do Amor. Foram enviados em missão, pois responderam SIM ao chamado. Voltaram para seus grupos, comunidades, paróquias, para os meios onde estão inseridos, cheios de coragem para ter atitudes proféticas de amor frente os desafios da vida e da sociedade. A jovem Lucia Ana Fritzen, da Coordenação Diocesana da Pastoral da Juventude, conta como foi para ela, preparar o retiro: “Este RAJ foi o meu primeiro, tanto na participação como na organização. Não é fácil organizar um evento desse tamanho, porém, com muita fé e força de vontade fizemos tudo acontecer até melhor do que tínhamos planejado. Espero que os jovens que participaram tenham saído com o coração cheio de alegria, sede e fome por um encontro com Deus, tão maravilhoso assim. A comunhão e a partilha das experiências, no convívio durante estes dias, com os jovens que lá estiveram, foi um reabastecimento para nós da coordenação. Realmente vivemos o Pentecostes no encontro e foi possível ver estampado no rosto de cada um, a aceitação do compromisso pela sua vocação, respondendo ao chamado e dizendo ‘Eis-me aqui, envia-me!’”. Também, a jovem Dayane Benedetti, relata como foi participar do RAJ: “Poder participar de um retiro é ter a chance de parar para pensar, refletir e analisar sua vida e sua caminhada… Ter participado do RAJ não tem explicação, pensar em vocação nem sempre é fácil, aceitar os chamados da vida, muitas vezes se torna difícil e complicado, mas depois desse retiro tudo ficou mais claro. Foi tudo incrivelmente bom, os aprendizados, as conversas, as risadas, as amizades, a união das microrregiões, com a diocese… Enfim, foi mais um momento que será para sempre lembrado.” Agradecemos a todos que participaram e colaboram para que o RAJ realizasse-se conforme o planejado! Que Deus Pai abençoe a todos! Klaiton Mallmann dos Santos Pela Coordenação Diocesana das Pastorais da Juventude COMISSÃO DIOCESANA DE ASSESSORES DAS PJS REALIZA REUNIÃO N o dia 26 de maio, na casa do leigo Lídio Manentti, em Arroio Trinta, aconteceu a reunião da Comissão Diocesana de Assessores das Pastorais da Juventude – PJs. A atividade teve como objetivo principal a rearticulação da Comissão para um efetivo acompanhamento da caminhada das Pastorais da Juventude na Diocese de Caçador. O ministério da assessoria ainda é um desafio para a organização pastoral junto à juventude. Mesmo na dimensão do acompanhamento, sendo uma das mais importantes no que diz R respeito à caminhada dos jovens, percebemos que existe uma grande dificuldade em encontrar pessoas com disponibilidade para a efetivação desta dimensão. Assim, a Comissão se reunirá novamente nos meses de agosto e novembro, com a meta de apresentar soluções para esta problemática. Outros assuntos foram tratados durante a reunião: a preparação para a Jornada Mundial da Juventude, a caminhada da Coordenação Diocesana das PJs, a formação paroquial para a Missão Jovem e a elaboração de subsídios. Divanete Eloisa Bachi Pela Comissão Diocesana de Assessores das PJs PJ REGIONAL REALIZA REUNIÃO EM RIO DOS CEDROS ealizada entre os dias 30 de maio e 02 de junho, na comunidade Matriz da Paróquia Imaculada Conceição de Rio dos Cedros, Diocese de Blumenau, a segunda reunião da Coordenação Regional da Pastoral da Juventude (CRPJ) de Santa Catarina, contou com representantes das dez dioceses que compõem o Regional Sul 4 da CNBB, que participaram da Celebração de Corpus Christi, na comunidade que os acolheu. Dentre os principais assuntos que foram tratados na reunião destacaram-se a Análise da Conjuntura Social, motivada pelo jovem advogado Gabriel Theiss, o estudo dos Estudos da CNBB 103, Pastoral Juvenil no Brasil – Identidade e Horizontes e análise eclesial, conduzido pelos Jovens Felipe Candin (Arquidiocese de Florianópolis) e Aline Ogliari (Diocese de Chapecó), além da partilha e avaliação da caminhada da Pastoral da Juventude nas dioceses, no regional e no nacional. Estas reuniões são o espaço legítimo de encaminhamentos, que definem a ação pastoral junto à juventude nas dioceses, no conjunto do regional e garante a sintonia com os trabalhos desenvolvidos em nível nacional. Ações planejadas e realizadas conjuntamente, com respeito às etapas e às pessoas envolvidas, são mais eficazes e envolventes, numa verdadeira caminhada pastoral, com base nos ensinamentos do Cristo Libertador. Todos os participantes colaboraram, para que a reunião fosse realizada com sucesso e agradecem aos jovens, ao pároco e a comunidade em geral que acolheu e organizou os espaços para que tudo transcorresse de maneira tranquila, proporcionando o êxito da reunião. Ao fim desses dias de trabalho, os participantes voltaram para suas bases, dioceses, “comprometidos com o Deus libertador, a favor da vida, contra a opressão, de mãos dadas a caminho, em um grande mutirão, nos tornamos testemunhas da fraterna comunhão.” (Hino dos 30 anos da PJ). Carlos André Basílio Pela Coordenação Regional da Pastoral da Juventude 12 Pastorais CELEBRAÇÃO DA ENTREGA DO PAI NOSSO PROJETOS DIOCESANOS DA CATEQUESE Animador: Sejam bem vindos, sintam-se bem e acolhidos na presença de Deus Pai que nos ama com Sua graça e Seu amor. É uma alegria muito grande estarmos reunidos para juntos celebrarmos a vida de cada um nós, e principalmente a vida e o compromisso destes catequizandos que hoje receberão a oração do Pai Nosso. Canto Inicial – Segue o rito da missa (Onde for possível, que se proclame o Evangelho de Mateus 6, 9 -13. Segue-se a homilia, na qual quem preside expõe o significado e a importância da Oração do Senhor. Depois da homilia, chamar os catequizandos e seus pais à frente do altar) Animador: Caríssimos catequizandos, a Igreja lhes entrega agora a Oração do Senhor, o Pai Nosso, símbolo da fé cristã. Que esta oração caia em vosso coração como uma Graça recebida do próprio Jesus que nos ama eternamente. Todos: Amém! Ao entregar a oração o presidente dirá: Receba a oração que aprendeste do Senhor. Que ela se transforme em fé viva. Procure vivê-la e ensiná-la com amor. (Após entregar a oração, o presidente dirá) Senhor Deus, nosso Pai, que a Oração do Pai Nosso nos ensine a partilhar o pão de cada dia, a perdoar e a viver em comunidade. Por Cristo Senhor Nosso. Amém! (Segue a missa até o momento do Pai Nosso, quando os catequizandos serão convidados a rezar, todos juntos, diante do altar e de mãos dadas, a Oração que receberam). Segue a Bênção Final Presidente: Deus de amor nós Vos bendizemos pela Vossa misericórdia em favor destes catequizandos, catequistas e familiares que recebendo hoje a oração que Vosso Filho Jesus Cristo nos ensinou, coloquem-na em prática em suas vidas. Que a Vossa bênção seja a nossa força para que sigamos os passos de Jesus como discípulos missionários. Por Cristo Nosso Senhor. Amém. Presidente: A bênção de Deus Todo Poderoso, + Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e permaneça conosco para sempre. Todos: Amém! Presidente: Vamos em paz e que o Senhor nos acompanhe. Todos: Amém! A JULHO Dimensão Bíblica-Catequética da CNBB Nacional e Regional, situando a Catequese nas suas diferentes realidades, quer intensificar o processo de “Iniciação à Vida Cristã que leva a pessoa a uma experiência de fé profunda, de conversão e de inserção na comunidade”. Diante da atual realidade, vislumbramos a necessidade de revisar nossa prática evangelizadora, somos desafiados a tomar uma atitude profética, criativa e ousada. Necessitamos de uma catequese de Iniciação à Vida Cristã, com inspiração catecumenal que leve ao encontro real com o Cristo vivo, deixandose mergulhar na vida cristã. A catequese é, em primeiro lugar, uma ação eclesial: a Igreja transmite a fé que ela mesma vive e o catequista é um porta-voz da comunidade e não de uma doutrina pessoal. Ela transmite o tesouro da fé. A catequese faz parte do ministério da Palavra e do profetismo eclesial. (DNC 39 p.40). A Conferência de Aparecida, além de elevar a Iniciação à Vida Cristã para a categoria de urgência, lembra que ela deve acontecer não apenas uma única vez na vida de cada pessoa. A iniciação cristã não se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo, Crisma e Eucaristia. Ela se refere à adesão a Jesus Cristo (DGAE 41 p. 49). É necessário desenvolver, em nossas comunidades, um processo de Iniciação à Vida Cristã, que conduza ao “encontro pessoal com Jesus Cristo” ( DAp 289). A Igreja existe para evangelizar, para anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Esse anúncio passa pela promoção da dignidade da pessoa humana, 2013 pela renovação das comunidades e pela edificação de uma sociedade mais justa, democrática e solidária. Desde longa data, nossa Diocese vem procurando ser participativa, comprometida com os problemas do povo, libertadora e missionária. É nessa direção que entendemos estar no caminho do Reino Definitivo. Para cumprir esta missão, impulsionada pelo Espírito Santo, a Igreja acolhe, reza a Palavra que salva, escuta os sinais dos tempos, revê práticas pastorais, estabelece objetivos e abre caminhos de ação. Nesta perspectiva já visitamos 14 paróquias ao longo deste primeiro semestre, com o objetivo de conhecer melhor a realidade local, partilha de experiência em nível comunitário e pastoral, fortalecendo e apoiando as coordenações paroquiais de catequese, propondo uma formação permanente e comprometida com o Reino de Deus. Também realizamos, nos dias 08 e 09 de junho, no Centro de Formação João Paulo II – Castelhano, o Encontro Diocesano das Coordenações Paroquiais de Catequese, que foi marcado pela reflexão e estudo do subsídio do VIII Sulão de Catequese que acontecerá entre os dias 25 e 27 de outubro de 2013, em São Leopoldo/RS. Realizamos, também, uma oficina com a formação através das Cartas proposta pelo Regional Sul 4, que em nossa diocese terá início no dia 25 de agosto, em todas as paróquias. Na oportunidade, celebraremos o Dia do Catequista. Que Deus conceda a todos a perseverança na missão e a ousadia profética de autênticos seguidores Jesus Cristo. Ir. Regiane Freire Pela Coordenação Diocesana da Catequese Encontro com equipe de Coordenação da Paróquia Imaculada Conceição, de Videira, no dia 03 de junho. Encontro com equipe de Coordenação da Paróquia Nossa Senhora Rainha, de Caçador, no dia 13 de junho. Formação de Catequistas da Paróquia Santa Juliana, de Salto Veloso, no dia 19 de junho. Formação de Catequistas da Paróquia São José Operário, de Monte Castelo, Setores 4 e 5, no dia 23 de junho. Formação de Catequistas da Paróquia Divino Espírito Santo, de Major Vieira, no dia 16 de junho. Formação de Catequistas da Paróquia São José Operário, de Monte Castelo, Setores 1, 2 e 3, no dia 22 de junho. Encontro com equipe de Coordenação da Paróquia São José, de Timbó Grande, no dia 26 de junho. Encontro com equipe de Coordenação da Paróquia Divino Pai Eterno, de Bela Vista do Toldo, no dia 17 de junho. Encontro Diocesano de Coordenadores Paroquias de Catequese, em Caçador, nos dias 08 e 09 de junho. Encontro com equipe de Coordenação da Paróquia São Francisco de Assis, Catedral, de Caçador, no dia 05 de junho. Encontro com equipe de Coordenação da Nossa Senhora dos Campos – Rainha da Oração, de Arroio Trinta, no dia 18 de junho. Encontro com equipe de Coordenação da Paróquia Cristo Redentor, de Caçador, no dia 19 de junho. JULHO 2013 Pastorais 13 ENCONTRO DE COORDENADORES PAROQUIAIS E MICRORREGIONAIS C rescendo na fé, o Povo de Deus vai tomando consciência cada vez mais clara de sua dimensão profética, que anuncia o Senhor e o Seu Reino e denuncia tudo quanto humilha o homem imagem e semelhança de Deus. Percebemos dia a dia, o valor e a necessidade de trabalharmos na promoção da saúde para cuidarmos bem do tesouro da vida. E por isso somos encarregados de mantê-la e levá-la a todos. Com o objetivo de capacitar e qualificar os agentes de Pastoral da Saúde, a Pastoral promoveu encontro de formação com as coordenadoras paroquiais e microrregionais, nos dias 14 e 15 de junho, no Centro de Formação João Paulo II, Castelhano, contando com a assessoria do Pe. André Luiz Gemelli. O Grupo também recebeu a visita motivadora de Dom Severino Clasen e do Pe. João Casara. O encontro teve como tema central “A liderança na Pastoral da Saúde”. A função destas lideranças é animar, coordenar e dinamizar. Ser líder e educador é uma das características do agente de Pastoral da Saúde. Liderança é a capacidade de organizar pessoas; na busca de solução para os problemas ou alcançar os objetivos almejados. É mobilizar os outros a batalhar por aspirações compartilhadas. É obter resultados desejados, acordados e esperados, através de uma equipe unida e engajada. O coordenador de Pastoral, em qualquer esfera, não é um chefe, mas sim um líder. Deve ser consciente de suas responsabilidades, mas jamais encantar-se pelo poder. Nenhum líder se faz ou trabalha sozinho! A equipe é o grande segredo! Algumas características necessárias de um líder (coordenador) são: exercer autoridade, não poder; prestar atenção a si, aos outros e às realidades; entusiasmar, motivar e conduzir o grupo para alcançar seus objetivos; falar sempre Nós e nunca Eu, já que o trabalho se realiza em equipe; distribuir tarefas e delegar responsabilidades e poderes de decisão; estar atento e incluir as pessoas. Acolher o outro como ele é; ser autêntico e humilde, admitindo seus pontos fracos e limitações; valorizar o desenvolvimento das pessoas. Quando os integrantes de um grupo crescem, a equipe cresce junto e os resultados aparecem; procurar conhecer bem o assunto que coordena e ter noções básicas de outros assuntos ligados ao que coordena; procurar criar na equipe um clima de companheirismo e amizade, como se todos pertencessem a uma família em que se partilham as emoções, tristezas e alegrias, preocupações e vitórias, intercalando as exigências do trabalho com momentos de comemorações e lazer; demonstrar alegria de viver e de conviver, cultivando a humildade, o respeito, a simplicidade, o bom senso, a partilha e o perdão; estimular o diálogo entre as pessoas do grupo. Perguntamos como Tomé: “Como vamos saber o caminho?” (Jo. 14,5). Jesus nos responde com uma resposta provocadora. “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro caminho para o Pai, que tanto amou o mundo que lhe deu Seu Filho Único, para todo que nEle crer tenha a vida eterna (Jo 3,16). Inez L. Brunetta Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde ESPAÇO CÁRITAS Comunicação para organizações populares Projeto Horta Comunitária Desde o mês de maio acontece o acompanhamento, através da Cáritas Diocesana, de uma iniciativa de horta comunitária no município de Caçador, localidade do Mutirão. Com reuniões semanais na comunidade, busca envolver as pessoas interessadas em complementar à alimentação da família, bem como melhorar a qualidade dos hábitos alimentares, promovendo saúde e fortalecendo o convívio comunitário. C om o tema Comunicação para organizações populares, a rede Cáritas Diocesana, através da APAFEC (Associação Paulo Freire de Educação e Cultura Popular) e Associação Vital Fraiburgo de Karatê-dô organizou o 2º encontro do Coletivo. A atividade teve inicio na manhã do dia 08 de junho, na sede da Associação Vital em Fraiburgo, com reflexão motivada para a partilha das ações desenvolvidas pelas entidades ali presentes. Em seguida, passamos para o estudo que foi coordenado pelo jornalista Cássio Turra que fez primeiramente um breve resgate da história da comunicação no Brasil e depois encaminhou uma oficina de produção de textos jornalísticos em prol Estela Maria Pela Cáritas Diocesana da divulgação das ações de entidades e organizações populares. O segundo coletivo da Rede Cáritas Diocesana proporcionou aos mais de 50 participantes um momento de rever a importância da comunicação, e que para comunicar basta apenas ter as informações e organizá-las de forma simples, de maneira clara, falando uma linguagem que as pessoas entendam. Também neste dia, formamos um grupo para auxiliar na comunicação de toda rede Cáritas. Ao final, os membros da Cáritas Diocesana, prestigiaram o lançamento do livro “Nem Fanáticos, nem Jagunços: Reflexões sobre o Contestado (1912 - 2012)”, do Professor Doutor Paulo Pinheiro Machado. Banco do Brasil Agência: 0375-1 C/C: 34.248-3 Participe desta Rede, contribua de forma solidária com a Cáritas Diocesana Espaço da Criança 14 JULHO 2013 Querido amiguinho! Leia a reflexão abaixo e ao mesmo tempo pense em suas atitudes do No dia dia a dia, elas são de partilha ou pensa em ter mais que os outros? 25 de julho celebramos o Dia do Um cachorro e a sua sombra Agricultor e do Motorista, Um cachorro, que carregava os responsáveis pelo cultivo e o na boca um pedaço de carne, transporte dos nossos alimentos. ao cruzar uma ponte sobre um Não deixe de fazer uma oração riacho, de repente, vê sua imagem e de dar parabéns a todos refletida na água. que você conhece. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. Ele não pensa duas vezes, deixando cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lançando sobre o animal refletido na água. Seu objetivo é simples, tomar do outro, aquela porção de carne que julga ter o dobro do tamanho da sua. Agindo assim, ele acabou perdendo a carne. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, uma vez que Sabedoria e Humor ♦♦ O coração deve fazer a caridade quando a mão não o consegue. (Pasquier-Quesnel) ♦♦ Quem dá as costas para o amor tropeça feio no egoísmo! (Pe. Luiz Ribeiro da Cunha) ♦♦ Deus se oferece a todos e está pronto para ajudar a todos. (Santo Antônio de Pádua) ♦♦ Quem sofre com serenidade sofre pela metade; quem muito se desespera, duplica a sua dor. (Antônio Austregésilo) ♦♦ Nem todos podem ser grandes, mas todos podem ser bons. (Aleida Maria de Lima) ♦♦ Semear é esperar a vida na explosão da semente. (BT. Andino) ♦♦ Doar-se é encontrar nossa felicidade na felicidade dos outros. (Frei Clemente Kesselmeier) Na faculdade O professor está almoçando no restaurante de uma Universidade. Chega um estudante com sua bandeja e senta-se ao seu lado. O professor diz: - Um porco e um pássaro não se sentam juntos para comer. O estudante responde: - Pois então, eu saio voando! - e troca de mesa. O professor, “roxo” de raiva, decide vingarse na próxima prova, mas o estudante responde todas as perguntas brilhantemente, então o professor lhe faz a seguinte pergunta: - Você está caminhando pela rua e encontra uma bolsa, dentro está a sabedoria e muito dinheiro. Qual dos dois você pega? E o estudante responde sem titubear: - O dinheiro. E o professor lhe diz: - Eu, em seu lugar, teria agarrado a sabedoria. O que acha? - Cada um pega o que não tem - responde o estudante. O professor, já histérico, escreve em uma folha da prova: “Idiota.” E a devolve ao estudante, que pega a folha e se senta. Depois de alguns minutos se dirige ao professor e diz: - O senhor assinou minha prova, mas não me deu a nota. ao largá-lo nas águas, a correnteza acabou por levar para longe. É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo incerto. O Sábio é sempre cauteloso. Pense nisso. JULHO 2013 Atualidades PASTORAL DA CRIANÇA CELEBRA 30 ANOS COM MAIS DE 35 MIL COMUNIDADES PELO BRASIL P ara celebrar seus 30 anos será realizado um Congresso Nacional comemorativo em Aparecida (SP), de 27 de julho a 02 de agosto. O congresso, no Centro de Eventos Padre Vitor Coelho de Almeida, vai reunir cerca de 500 participantes entre coordenadores da Pastoral da Criança nos estados, setores e núcleos, além da equipe nacional, assessores técnicos, palestrantes e outros convidados. Também participam do evento 20 representantes da Pastoral da Criança de vários países, entre eles Filipinas, Angola, Guatemala, República Dominicana, Peru e Paraguai. A Celebração dos 30 anos acontece no dia 29 com Missa na Basílica de Aparecida e sessão solene no Centro de Eventos, com a presença do cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); dom Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB; dom Aldo Di Cillo Pagotto, presidente do conselho diretor da Pastoral da Criança; irmã Vera Lúcia Altoé, coordenadora nacional da Pastoral da Criança; médico Nelson Arns Neumann, coordenador da Pastoral da Criança Internacional, bispos referenciais da Pastoral da Criança, autoridades civis e outras personalidades. Criada em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Dra. Zilda Arns Neumann, hoje a entidade está presente em mais de 35 mil comunidades de todos os estados do Brasil e em mais 21 países da América Latina, África e Ásia. Reconhecida como uma das maiores organizações do mundo, a Pastoral da Criança trabalha em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da qualidade de vida das crianças e suas famílias. Congresso Nacional Neste ano, o congresso de Aparecida substitui os encontros regionais, que a entidade promove anualmente, para avaliar as atividades e planejar as novas ações empreendidas pelos milhares de voluntários. O evento é uma oportunidade para fortalecer a missão, atualizar conhecimentos, trocar experiências e buscar maior compreensão das diversas realidades existentes no País, observou a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia Altoé. Com foco no desenvolvimento integral das crianças desde o ventre materno até os seis anos, o programa do congresso inclui diversas oficinas e plenárias. A Centralidade da Infância, projeto que responde ao apelo dos bispos no Documento de Aparecida para que a infância seja destinatária de ação prioritária da Igreja, da família e do Estado é um dos destaques do programa. A ampliação das ações de vigilância nutricional para prevenção da obesidade infantil; os cuidados nos primeiros mil dias (período da gestação mais os dois primeiros anos de vida) da criança e o sistema de geoprocessamento são outros temas das oficinas de formação contínua do congresso. As mudanças econômicas e sociais do País, como também o avanço das novas tecnologias são outras questões para reflexão no encontro de Aparecida, adiantou o gestor de relações institucionais Clóvis Boufleur. As mudanças, cada vez mais aceleradas, “afetam tanto as ações da Pastoral da Criança, como as famílias que acompanhamos”, observa. “Vamos debater como agregar as novas tecnologias ao processo de informação e comunicação para dar mais agilidade às ações da entidade”, concluiu Boufleur. Fonte: www.cnbb.org.br 15 AGENDA DIOCESANA 2013 AGOSTO 01 02-03 02-04 03-04 03-04 04 05-11 06 06 05 11 11-17 13 13-15 15 16 16-17 16-18 16-18 17-18 17-18 17-18 20 20 20-22 20-22 23 23-25 23-25 23-24 24 24-25 25 25 27 27 28 30- 0l/09 30- 01/09 31 31- 01/09 31 - 01/09 Abertura Mês Vocacional Lançamento da Gincana Vocacional Bíblico-Catequética Reunião da Comissão Regional PASCOM Encontro de Pais com Cristo – EPC Retiro da coordenação diocesana da IAM Encontro para Noivos Dia Nacional de Luta pela Saúde Semana do Estudante Reunião do SDP Reunião da equipe Executiva Regional Pastoral da Saúde Dia do Padre Dia dos Dais Semana Nacional da Família Reunião do SDP Encontro Interregional Sul da Cáritas Reunião da Equipe de Coordenação Regional Pastoral Reunião da Microrregião de Porto União (19h30) CODIPA Seminário Regional das CEB´s e dos GR/F Congresso Estadual RCC Assembleia eletiva da Pastoral da Criança Encontro Diocesano de Formação sobre Missiologia 9ª Etapa EFAP CAED Reunião da Microrregião de Caçador Formação Permanente do Clero. CONSEP – CNBB Reunião Equipe Gestora FDS 9ª Etapa da Escola Diocesana do CEBI Retiro da Coord. Regional e Coord. Diocesanas da PJ 1º PASCOM “Pastorais e Movimentos em Comunhão” Reunião da Coordenação Regional Pastoral do Menor Encontro de Formação para Ministros Congresso de Lideranças - Microrregião de Canoinhas Encontro da Coord. da Pastoral Universitária (16h) Reunião do SDP Reunião da Microrregião de Canoinhas Reunião Microrregião de Videira (19h30) Sem. Regional Liturgia e Animação Bíblico-Catequética Retiro do ECC Microrregião de Porto União 2ª Reunião Regional Movimento Cursilhos de Cristandade Encontrão Sul da Pastoral da Educação CNBB Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar Paróquias Joinville Videira Blumenau Canoinhas Dioceses/SC Comunidades SDP – Caçador Florianópolis Paróquias SDP – Caçador Curitiba Florianópolis Irineópolis Castelhano Lages Concórdia Canoinhas SDP – Caçador PNSR Brasília/DF SDP Castelhano Florianópolis Caçador Canoinhas Canoinhas Videira SDP - Caçador Três Barras Criciúma Florianópolis Florianópolis Castelhano ANIVERSÁRIOS NASCIMENTO Pe. Alípio Máximo Diácono Everaldo Antonio Conceição Pe. Elizeu Ozinski Pe. Antonio Cintho 03/08/52 04/08/81 16/08/71 22/08/29 ORDENAÇÃO Pe. Miguel Dobrychtop Pe. Marcos Antonio Zir Pe. Irineu Maia Pe.Vilmar Gazaniga 06/08/06 18/08/01 21/08/04 22/08/98 Acontece 16 JULHO 2013 MUNICÍPIOS DA DIOCESE PROMOVEM MANIFESTAÇÕES PACÍFICAS, REIVINDICANDO OS DIREITOS EM UNIÃO COM TODO O PAÍS Durante o mês de junho alguns municípios de nossa diocese, também saíram às ruas para manifestar a indignação com a situação do País. Como reflete a nota publicada pela CNBB, o povo brasileiro já não dorme em “berço esplêndido”, reivindica seus direitos e cobra ações por parte do governo. Portal de Canoinhas Confira como foram as mobilizações: Mais de duas mil pessoas participaram da manifestação pacífica em Caçador, no dia 22 de junho, reunindo-se no Parque Central José Rossi Adami, o grupo percorreu várias ruas até chegar em frente da Prefeitura. “Estamos em progresso. Esse é o verdadeiro progresso!” (Pe. Lydio Milani) Portal de Canoinhas Ana Paula Araújo Quarta-feira, 19, às 18h30, mais de 800 pessoas saíram às ruas de Canoinhas. A concentração deu-se no Largo do Centenário. “A princípio, é um apoio aos protestos nacionais, como tarifas mais baixas, educação, saúde e a saída de Renan Calheiros da presidência do Senado. Mas também estamos manifestando nosso apoio à reativação da Ferrovia do Contestado, que é uma realidade regional” (Rodrigo de Goes Pereira Carvalho) Ana Paula Araújo “A manifestação representa força. As coisas acontecem quando o povo quer e o maior exemplo é a mobilização de hoje. Saíram de casa, do seu conforto, do comodismo e vieram para a rua. Isso é uma das coisas mais lindas que já vi!” (Jhuann Scharrye – Companhia de Teatro Vento Negro) “Senhor prefeito, cadê você? A 3ª idade quer te ver!” (Lourdes Tomporoski) No Sábado, 22, ocorreu um novo ato de manifesto, sairam do Largo do Centenário em direção ao Campo d’Água Verde. Iole Dahmer Total Fest Mais de 3,5 mil pessoas reuniram-se na tarde do sábado (22), a partir das 13h30, no Largo da Estação no centro do município de Videira. Os manifestantes concentraram-se na Estação Ferroviária, seguiram para a Ponte César Carelli. Na rua XV de Novembro sentaram-se para simbolizar um de seus gritos (Ou param a corrupção ou paramos o Brasil!). Retornaram à Estação e foram até a Prefeitura. Com o nome de “Somos Fraiburgo, Somos Brasil”, ocorreu a manifestação pacífica em Fraiburgo neste domingo, 23, às 10h, as pessoas partiram da Praça da Chaminé rumo as ruas da cidade. Iole Dahmer Total Fest “É preciso sim tomar as ruas, mostrar e dar a cara a tapa, é preciso provar aos nossos políticos que temos força sim. E do mesmo modo que os colocamos no poder também podemos tirá-los.” (Rodrigo Vicente) Fontes: Notícia Hoje; Rádio Vitória; Correio do Norte Online; Rádio Fraiburgo Organizado por Ana Paula Araújo - Pastoral da Comunicação