Colégio Planeta Prof.: Grabóis Lista de História Data: 05 / 06 / 2013 Terceirão e Pré-vestibular Aluno(a): 01 - (FUVEST SP/2012) Deve-se notar que a ênfase dada à faceta cruzadística da expansão portuguesa não implica, de modo algum, que os interesses comerciais estivessem dela ausentes – como tampouco o haviam estado das cruzadas do Levante, em boa parte manejadas e financiadas pela burguesia das repúblicas marítimas da Itália. Tão mesclados andavam os desejos de dilatar o território cristão com as aspirações por lucro mercantil que, na sua oração de obediência ao pontífice romano, D. João II não hesitava em mencionar entre os serviços prestados por Portugal à cristandade o trato do ouro da Mina, “comércio tão santo, tão seguro e tão ativo” que o nome do Salvador, “nunca antes nem de ouvir dizer conhecido”, ressoava agora nas plagas africanas… Luiz Felipe Thomaz, “D. Manuel, a Índia e o Brasil”. Revista de História (USP), 161, 2º Semestre de 2009, p.16-17. Adaptado. Com base na afirmação do autor, pode-se dizer que a expansão portuguesa dos séculos XV e XVI foi um empreendimento A) puramente religioso, bem diferente das cruzadas dos séculos anteriores, já que essas eram, na realidade, grandes empresas comerciais financiadas pela burguesia italiana. B) ao mesmo tempo religioso e comercial, já que era comum, à época, a concepção de que a expansão da cristandade servia à expansão econômica e vice-versa. C) por meio do qual os desejos por expansão territorial portuguesa, dilatação da fé cristã e conquista de novos mercados para a economia europeia mostrar-se-iam incompatíveis. D) militar, assim como as cruzadas dos séculos anteriores, e no qual objetivos econômicos e religiosos surgiriam como complemento apenas ocasional. E) que visava, exclusivamente, lucrar com o comércio intercontinental, a despeito de, oficialmente, autoridades políticas e religiosas afirmarem que seu único objetivo era a expansão da fé cristã. 02 - (UERJ/2012) Uma questão acadêmica, mas interessante, acerca da “descoberta” do Brasil é a seguinte: ela resultou de um acidente, de um acaso da sorte? Não, ao que tudo indica. Os defensores da casualidade são hoje uma corrente minoritária. A célebre carta de Caminha não refere a ocorrência de calmarias. Além disso, é difícil aceitar que uma frota com 13 caravelas, bússola e marinheiros experimentados se perdesse em pleno oceano Atlântico e viesse bater nas costas da Bahia por acidente. Rejeitado o acaso como fonte de explicação no que tange aos objetivos da “descoberta”, fica de pé a seguinte pergunta: qual foi, portanto, a finalidade, a intenção da expedição de Cabral? Adaptado de LOPEZ, Luiz Roberto. História do Brasil colonial. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) 03 - (UDESC SC/2012) Leia as proposições abaixo sobre as revoluções na Europa entre os séculos XVII e XVIII e assinale (V) para verdadeira ou (F) para falso. Turno: Movidos pela riqueza adquirida durante as grandes navegações, os Países Ibéricos tiveram condições de iniciar a Revolução Industrial no século XVII. Os ingleses mantiveram livres as plantações em áreas comunais e atrasaram a inserção das indústrias na Inglaterra. A partir do final do século XVIII, os franceses realizaram uma revolução que influenciaria o mundo inteiro. Os ingleses fizeram a primeira Revolução burguesa. A Revolução Industrial se iniciou em Portugal, país que teve os primeiros grandes parques industriais na Europa. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo. A) B) C) D) E) V–F–V–F–F F–F–V–V–F V–V–F–F–V F–V–V–V–F F–F–V–F–V 04 - (UEL PR/2012) O ser humano, historicamente, tem procurado medir e controlar o tempo. Para isso, criou instrumentos utilizando-se de elementos naturais. Sobre as diferentes formas de os homens medirem o tempo, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) para as afirmativas a seguir. ( ) O astrolábio, ou relógio de estrelas, foi utilizado pelos povos Maia e Asteca. ( ) A ampulheta, ou relógio de areia, foi utilizada pelos gregos e romanos. ( ) O relógio atômico utiliza a meia vida de um elemento radiativo e regula atualmente a hora internacional. ( ) A clepsidra, ou relógio de água, foi utilizado pelos povos da antiguidade. ( ) O sextante, ou relógio naval, marcava o tempo da viagem na época das Grandes Navegações. Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta. A) B) C) D) E) V, V, F, V, F. V, V, F, F, V. V, F, V, F, V. F, V, V, V, F. F, F, V, F, V. 05 - (UPE/2012) O processo da Expansão Ultramarina acabou por redefinir o mapa mundial nos séculos XV-XVI. Com a descoberta da América e a possibilidade de um melhor conhecimento da África e Ásia, por parte dos europeus, ocorreram várias mudanças na mentalidade europeia. Sobre essa realidade, é CORRETO afirmar que A) Os descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI foram processos importantes para a construção do mundo moderno. A chegada dos portugueses ao Brasil decorre dos projetos que levaram diferentes nações europeias às grandes navegações. Formule uma resposta à pergunta do autor, ao final do texto: qual foi a finalidade da expedição de Cabral? Em seguida, cite dois motivos que justificam as grandes navegações marítimas nos séculos XV e XVI. Turma: Lista de Aprofundamento várias narrativas sobre as terras distantes e exóticas e seus habitantes foram publicadas na Europa, como os escritos de Hans Staden. B) os espanhóis, logo de início, caracterizaram as descobertas de Colombo, como a chegada a um novo continente até então desconhecido. C) os portugueses optaram por colonizar a África central, evitando fixarem-se na América. D) a França e a Inglaterra colheram os lucros pela antecipação às nações ibéricas no processo das descobertas ultramarinas. E) a Espanha acabou por ocupar boa parte do território africano, dominando assim o tráfico negreiro até fins do século XVIII. 06 - (UEL PR/2012) Observe as figuras 3 e 4 a seguir. As grandes navegações foram responsáveis por transformações importantes, tanto na Europa como nas Américas. Sobre as grandes navegações, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S). Figura 3: Globo Terrestre (CARRARO, Fernando. Atividades com mapa. São Paulo: FTD, 1996.) Figura 4: Planisfério (CARRARO, Fernando. Atividades com mapa. São Paulo: FTD, 1996.) Oceanos abrigaram, uniram e separaram povos no decorrer do tempo. Representações artísticas, literárias, cartográficas e narrativas históricas sobre os oceanos contribuíram para ampliar a sua compreensão. 01. Portugal possui um grande litoral e, consequentemente, só poderia se dedicar ao comércio marítimo: o pioneirismo português nas navegações se deu exclusivamente a uma dádiva natural. 02. Dois importantes concorrentes portugueses nas grandes navegações foram França e Inglaterra que, assim como Portugal, foram países favorecidos pela paz reinante em seus territórios durante os séculos XIV e XV. 04. São consequências importantes das grandes navegações o crescimento de operações comerciais e a diversificação de produtos provenientes das Américas, como o tabaco, o milho, a batata e o cacau. 08. A conquista espanhola nas Américas ocorreu de forma pacífica, uma vez que os incas tiveram a liberdade de exercer suas atividades culturais e econômicas de modo independente da Espanha. 16. Dentre os habitantes das Américas estavam astecas, incas e maias. Os maias desenvolveram um sistema matemático e astronômico bastante apurado. 08 - (PUC RJ/2011) “Historicamente, a incorporação de novos espaços à economia mundial tem levado à decadência dos eixos econômicos tradicionais e ao surgimento de novos polos econômicos e de poder. Até o século XV o Mediterrâneo era o centro das sociedades ocidentais, em seguida a hegemonia passou para o eixo Atlântico, que atualmente está sob a ameaça de um eixo emergente na bacia do Oceano Pacífico”. Adaptado de PIRES, M. Cordeiro. O deslocamento do eixo econômico mundial in Revista PUC VIVA, 32, 2008. Com base no enunciado e nos conhecimentos históricos, considere as afirmativas a seguir. Sobre esses processos, NÃO É CORRETO afirmar que: I. II. III. IV. Grande parte das terras banhadas pelo Mediterrâneo, denominado Mare Nostrum pelos antigos romanos, foi por eles colonizada no decorrer do seu Império. Os portugueses, nos séculos XV e XVI, dominaram oceanos com caravelas e conhecimentos náuticos, anotando, em suas viagens, as rotas marítimas. As narrativas sobre as criaturas míticas que habitavam os oceanos apavoraram o homem no período medieval, retardando as Grandes Navegações. No período colonial brasileiro, os holandeses, através de seus empreendimentos de navegação, conquistaram a capitania do Rio de Janeiro, por meio século. Assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) Somente as afirmativas I e IV são corretas. Somente as afirmativas II e III são corretas. Somente as afirmativas III e IV são corretas. Somente as afirmativas I, II e III são corretas. Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 07 - (UFSC/2012) A) o deslocamento do eixo comercial para o Oceano Atlântico relacionou-se às Grandes Navegações e à Colonização da América, pelos europeus. B) no século XIX, a abertura do Canal de Suez permitiu um acesso mais rápido ao Pacífico e a emergência de novos países industrializados, como a Coréia do Sul e Cingapura, entre outros. C) entre os séculos XVI e XIX, a navegação atlântica conectou a África à Europa e à América, permitindo acesso às riquezas do Oriente e a captura de milhões de africanos. D) o crescimento econômico da Coréia do Sul, da China e Índia colaborou para o incremento de relações comerciais na Bacia do Pacífico. E) no século XX, a hegemonia econômica norte-americana suplantou a hegemonia européia, reafirmando o Oceano Atlântico como principal cenário do comércio mundial. 09 - (UFRN/2011) Analise o fragmento textual e a imagem abaixo. “A História do Brasil, nos três primeiros séculos, está intimamente ligada à da expansão comercial e colonial europeia na época moderna. Parte integrante do império ultramarino português, o Brasil-colônia refletiu, em todo o largo período da sua formação colonial, os problemas e os mecanismos de conjunto que agitaram a política imperial lusitana. Por outro lado, a história da expansão ultramarina e da exploração colonial portuguesa se desenrola no amplo quadro da competição entre as várias potências, em busca do equilíbrio europeu [...]. A pressão das demais potências europeias cresceu a partir da união dinástica de Portugal e Espanha”. NOVAIS, Fernando A. O Brasil nos quadros do antigo sistema colonial. In: MOTA, Carlos Guilherme (Org.). Brasil em perspectiva. 15. ed. São Paulo: DIFEL, 1985. p. 47-54. 12 - (UNIMONTES MG/2011) A organização política da Europa em Estados Nacionais, a partir do século XV, pode ser considerada A) o resultado da união das várias dinastias reinantes após as dificuldades políticas da época medieval. B) a expansão do individualismo no campo econômico, tendo por base o poder temporal da igreja. C) uma forma de articulação das forças sociais em conflito e do progresso econômico decorrente das novas condições de vida. D) decorrente da expansão das fronteiras territoriais turcootomanas, após a tomada de Constantinopla em 1453. 13 - (UNIMONTES MG/2011) Em relação à expansão marítima e comercial europeia, nos séculos XV e XVI, leia as seguintes afirmativas: I. II. Fortaleza dos Reis Magos – Monumento histórico do Rio Grande do Norte. Disponível em: <www.fja.rn.gov.br>. Acesso em: 13 jul. 2010. A partir da análise do fragmento textual e da imagem, A) B) mencione e explique três fatores que impulsionaram a expansão marítimo-comercial europeia. cite e comente duas razões que levaram, nesse contexto, à construção da Fortaleza dos Reis Magos. 10 - (UFV MG/2011) É INCORRETO afirmar que o processo de conquista e formação dos impérios coloniais na América no século XVI: A) foi favorecido pela expansão comercial e marítima, pelo fortalecimento das monarquias absolutistas e pela política mercantilista. B) dizimou populações indígenas e destruiu as estruturas sociais existentes anteriormente. C) colocou em contato civilizações que se confrontaram pelo choque de culturas e pelo reconhecimento do Outro. D) deslocou o eixo econômico do mar Mediterrâneo para o oceano Atlântico, passando o comércio a ter proporções de empreendimento regional. 11 - (PUC SP/2011) “Enquanto as caravelas cruzavam os mares obedecendo a cálculos precisos, multidões se deliciavam, na Corte, com os espetáculos de Gil Vicente, onde se abria espaço às práticas cotidianas do povo comum, eivadas de magismo e de maravilhoso. Os processos quinhentistas da Inquisição atestam como era corriqueiro o recurso a filtros e poções mágicas, e difundida a crença nos poderes extraordinários do Demônio.” Laura de Mello e Souza. Inferno atlântico. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 21-22 O texto caracteriza a época da expansão marítima europeia (séculos XVe XVI) e destaca A) a vitória definitiva do pensamento racional sobre os valores rel igiosos e obscurant istas que caracterizavam a Idade Média. B) uma cruzada religiosa contra os infiéis e a tentativa cristã de libertar Jerusalém do domínio islâmico. C) a convivência entre pensamento racionalista e diversas formas de crenças no caráter maravilhoso do mundo. D) um esforço europeu para impor sua hegemonia militar, política e comercial sobre a América e o litoral atlântico da África. E) a ampliação do poder da Igreja, que passava a controlar as manifestações artísticas populares e perseguia os hereges. III. IV. O papel de protagonistas da expansão marítima e comercial moderna foi dos países ibéricos, cabendo o pioneirismo a Portugal. As conquistas espanholas, durante o século XV, ameaçaram os avanços náuticos portugueses na costa da África. A Revolução de Avis foi o marco inicial da expansão francesa pelo Ocidente. A grande importância dada por Portugal à Índia deveu-se à produção e ao comércio de especiarias. Estão CORRETAS as afirmativas A) B) C) D) II e III, apenas. I e IV, apenas. III e IV, apenas. I e II, apenas. 14 - (FEPECS DF/2011) A expansão marítima e comercial portuguesa foi fruto de um amplo processo de transformações no continente europeu a partir da crise final do sistema feudal entre o século XIV e o século XV. A formação do estado absolutista português através da Revolução de Avis (século XIV) permitiu as condições mínimas para a aventura portuguesa sobre os continentes africano, asiático e americano. Os principais objetivos da expansão marítima e comercial portuguesa foram: A) a necessidade de conquistar mercado consumidor para os produtos industriais portugueses e pela exportação de mão de obra excedente de Portugal; B) a grande quantidade de capitais excedentes em Portugal, interessados em novos investimentos, e o avanço dos ideais liberais no país; C) a necessidade de obter um novo mercado de matériasprimas e a elevada carga tributária cobrada pelos turcootomanos no comércio do mediterrâneo; D) o interesse da Igreja Luterana, que se consolidou em Portugal com a Revolução de Avis, e a necessidade de novas rotas de comércio; E) o interesse dos portugueses em exportar produtos agrícolas para novos mercados fora da Europa e a necessidade de obtenção de mão-de-obra escrava. 15 - (UPE/2011) A conquista e a colonização da América não estavam unicamente ligadas ao processo de expansão mercantilista da Europa moderna. Faziam parte, também, da ação da igreja tridentina no combate ao protestantismo e na luta em prol da ampliação do número de fieis católicos. Nessa perspectiva, A) a catequese dos povos americanos não teve destaque na ação das coroas portuguesa e hispânica no Novo Mundo. B) a instituição do padroado régio na Espanha e em Portugal assim como em suas possessões no além-mar comprova o caráter religioso da conquista da América. C) a ação dos jesuítas na catequese dos ameríndios e na colonização ibérica na América se restringiu aos territórios hispânicos. D) a presença massiva de protestantes na América colonial sob a tutela das monarquias ibéricas ressalta a pequena atuação da igreja católica na colonização do Novo Mundo. E) na América Portuguesa, os jesuítas não tiveram espaço para a atuação catequética, cabendo essa ação, nos territórios lusos da América, a outras ordens, como os franciscanos e beneditinos. I. II. III. IV. 16 - (UNICAMP SP/2011) Referindo-se à expansão marítima dos séculos XV e XVI, o poeta português Fernando Pessoa escreveu, em 1922, no poema “Padrão”: “E ao imenso e possível oceano Ensinam estas Quinas, que aqui vês, Que o mar com fim será grego ou romano: O mar sem fim é português.” (Fernando Pessoa, Mensagem – poemas esotéricos. Madri: ALLCA XX, 1997, p. 49.) Nestes versos identificamos uma comparação entre dois processos históricos. É válido afirmar que o poema compara A) o sistema de colonização da Idade Moderna aos sistemas de colonização da Antiguidade Clássica: a navegação oceânica tornou possível aos portugueses o tráfico de escravos para suas colônias, enquanto gregos e romanos utilizavam servos presos à terra. B) o alcance da expansão marítima portuguesa da Idade Moderna aos processos de colonização da Antiguidade Clássica: enquanto o domínio grego e romano se limitava ao mar Mediterrâneo, o domínio português expandiu-se pelos oceanos Atlântico e Índico. C) a localização geográfica das possessões coloniais dos impérios antigos e modernos: as cidades-estado gregas e depois o Império Romano se limitaram a expandir seus domínios pela Europa, ao passo que Portugal fundou colônias na costa do norte da África. D) a duração dos impérios antigos e modernos: enquanto o domínio de gregos e romanos sobre os mares teve um fim com as guerras do Peloponeso e Púnicas, respectivamente, Portugal figurou como a maior potência marítima até a independência de suas colônias. 17 - (UEL PR/2011) Com base no mapa abaixo e nos conhecimentos sobre a formação dos Estados e a expansão comercial e colonial europeia, considere as afirmativas a seguir. O mapa é posterior à expansão, pois nele consta um esboço dos limites pertencentes à América Portuguesa e Espanhola. O Papado estabeleceu a divisão do mundo entre reis católicos, na condição de a Igreja de Roma manter o domínio espiritual sobre os povos. O Tratado de Tordesilhas pode ser considerado um dos primeiros acordos diplomáticos selados na Cristandade para delimitar domínios políticos. Os demais países atlânticos na Europa respeitaram o domínio dos mares pelos ibéricos até o imperialismo oitocentista. Assinale a alternativa correta. A) B) C) D) E) Somente as afirmativas I e IV são corretas. Somente as afirmativas II e III são corretas. Somente as afirmativas III e IV são corretas. Somente as afirmativas I, II e III são corretas. Somente as afirmativas I, II e IV são corretas. 18 - (UCS RS/2012) Relacione os povos pré-colombianos, apresentados na COLUNA A, às características que os identificam, elencadas na COLUNA B. COLUNA A ( 1 ) Maias ( 2 ) Incas ( 3 ) Astecas COLUNA B ( ) ( ) ( ) Destacaram-se por erigir grandes construções de pedra e adobe. Merecem destaque as cidades de Machu-Picchu e Cuzco, onde se erguiam grandes pirâmides em degraus. Destacaram-se na arquitetura, pela organização urbanística das cidades, construídas em torno de praças matematicamente calculadas, onde se erguiam pirâmides e edifícios religiosos. Como exemplo, podemos citar a capital Tenochtitlán (atual cidade do México). Desenvolveram a escrita hieroglífica, deixando uma grande quantidade de documentos. Tinham conhecimento dos eclipses solares e do movimento dos planetas. Viviam na península de Yucatán, na América Central. Assinale a alternativa que preenche parênteses, de cima para baixo. A) B) C) D) E) corretamente os 1–3–2 1–2–3 2–3–1 2–1–3 3–2–1 19 - (FUVEST SP/2011) Quando a expansão comercial europeia ganhou os oceanos, a partir do século XV, rapidamente o mundo conheceu um fenômeno até então inédito: populações que jamais tinham tido qualquer contato umas com as outras passaram a se aproximar, em diferentes graus. Uma das dimensões dramáticas desses novos contatos foi o choque entre ambientes bacteriológicos estranhos, do qual resultou a “mundialização” de doenças e, consequentemente, altas taxas de mortalidade em sociedades cujos indivíduos não possuíam anticorpos para enfrentar tais doenças. Isso ocorreu, primeiro, entre as populações (Disponível em: <www.historianet.com.br> Acesso em: 20 out. 2010.) A) B) C) D) E) orientais do continente europeu. nativas da Oceania. africanas do Magreb. indígenas da América Central. asiáticas da Indonésia. 20 - (UECE/2011) Estima-se que quando os espanhóis chegaram ao continente americano, a capital Asteca, Tenochtitlán, contava com uma população com cerca de 200 mil habitantes. Rica e bela, possuía vários canais, por onde navegavam barcos carregados de mercadorias, e aquedutos apropriados para conduzirem as águas das montanhas até a cidade. Sobre essa cidade é correto afirmarse que A região que aparece no mapa corresponde ao território que os Incas dominaram por alguns séculos antes da chegada dos espanhóis ao continente americano. Esse povo ficou conhecido por saber aproveitar todos os recursos naturais, inclusive de áreas distantes ou de condições climáticas não muito favoráveis à agricultura. A forma como esse povo conseguiu lidar com a natureza, extraindo dela os recursos naturais necessários ao seu abastecimento está relacionada com A) A) era considerada a morada sagrada dos deuses e tornou-se rica graças às doações recebidas de todos os povos. B) cresceu e manteve-se economicamente afluente graças aos pesados impostos que eram pagos em mercadorias pelos povos vencidos. C) teve uma arquitetura exuberante graças à contribuição do povo maia então submetido. D) cresceu significativamente a partir da chegada dos espanhóis. 21 - (FGV/2010) Leia as assertivas. I. II. III. IV. V. Entre os astecas, os camponeses e os escravos – prisioneiros de guerra ou criminosos – formavam a camada mais baixa da sociedade. Fazia parte da cultura asteca oferecer aos deuses sacrifícios humanos. Entre os astecas, existiam técnicas avançadas de construção, como de represas e obras de irrigação, além dos templos religiosos. O Império Inca, grosso modo, ocupava as encostas dos Andes e a sua consolidação ocorreu em meados do século XV. A estrutura política dos incas permitia uma participação da maioria da população, por meio de consultas periódicas. o uso de avançados instrumentos de ferro na agricultura e de animais de tração para auxiliar nas atividades de plantio e colheita. B) o conhecimento dos mais variados pisos ecológicos, onde podiam caçar, pescar e coletar pequenos frutos silvestres, visto que desconheciam a agricultura. C) a sabedoria xamânica sobre astronomia, técnicas hidráulicas e fertilização química de solos, que lhes permitia alcançar grande produção agrícola. D) o domínio de irrigação, conhecimento dos solos e da hibridização de sementes e técnica de construção de degraus para plantio nas encostas da Cordilheira dos Andes. E) a perfeita relação do homem com a natureza, que permitia a produção abundante de alimentos sem grande participação de mão de obra humana. 23 - (UFPB/2010) Os Incas foram um dos povos indígenas da América cuja cultura foi surpreendente para os europeus colonizadores quando de sua chegada à América. A propósito dos Incas, identifique as afirmativas corretas: I. II. III. Acerca das civilizações pré-colombianas, estão corretas as afirmativas IV. A) B) C) D) E) I e III, apenas. I, II, III e IV, apenas. II, III e V, apenas. III, IV e V, apenas. I, II, III, IV e V. 22 - (UNESP SP/2010) Observe o mapa. V. Viviam em estágio tribal bastante incipiente e não conheciam a agricultura nem a metalurgia. Constituíram um vasto Império e seu território se estendia do sul da atual Colômbia ao Chile. Baseavam a sua organização econômica na propriedade familiar da terra e praticavam livre comércio dos excedentes agrícolas. Dispunham de um Estado dirigido pelo Inca, considerado uma divindade, e o poder deste chefe era hereditário e absoluto. Tinham conhecimento de matemática, de astronomia, de técnicas de irrigação, cerâmica e tecelagem, e dominavam as artes da pintura e da escultura. 24 - (UFSC/2010) No processo de conquista da América pelos europeus, a resistência indígena foi uma realidade percebida em todo o continente. Sobre este tema, é CORRETO afirmar que: (Luis Guillermo Lumbreras, Historia de América Andina, 1999, Adaptado.) 01. em vários países hispânicos, como Peru, Bolívia e México, a sobrevivência de línguas indígenas pode ser entendida como forma de resistência. 02. no período da conquista europeia da América, os povos indígenas do continente, com o objetivo de expulsar o invasor, formaram uma unidade que superou conflitos tribais. 04. a presença da Igreja, especialmente através de várias ordens religiosas, dificultou a conquista da América pelos europeus, visto que estas ordens organizaram a população indígena para a resistência. 08. ao organizarem o sistema colonial, baseado inicialmente na exploração de ouro e prata, os espanhóis deslocaram grandes contingentes de populações indígenas para o trabalho compulsório, o que comprometeu a produção de alimentos, gerando fome e facilitando a conquista. 16. visando conquistar o interior do Brasil ainda desconhecido, os portugueses organizaram o movimento bandeirantista, que tinha a função de aprisionar e escravizar populações indígenas, prática que contou com o apoio dos jesuítas. 32. a escravidão indígena revelou-se eficaz nas áreas da grande lavoura de exportação, especialmente devido a fatores tais como: presença em massa de tribos nas áreas litorâneas; adaptação ao regime de trabalho agrícola; pouco valor dos índios cativos, dado o seu grande número. 25 - (UFC CE/2009) Sobre a conquista da América, é verdade dizer que astecas, incas e maias foram subjugados pelos espanhóis, embora houvesse superioridade numérica de índios. Para isso contribuíram o uso de armas de fogo, os conflitos internos entre os nativos e as doenças transmitidas pelos conquistadores. Sobre a conquista dos incas, assinale a alternativa correta. A) Os incas foram derrotados porque acreditaram que os conquistadores eram deuses de volta aos Andes e se sacrificaram em frente deles. B) A conquista do vasto território inca foi se consolidando sem resistência por parte dos indígenas, sobretudo dos quéchuas, que foram exterminados. C) O aventureiro Fernão Cortez cruzou o Panamá, chegou ao Pacífico e comandou a conquista dos incas, aproveitando-se das lutas internas que enfraqueciam o Império. D) Atahualpa consultou os sacerdotes-adivinhos para que explicassem a invasão dos conquistadores. Por não obter resposta, o rei os matou, e dessa forma o Império teocrático colapsou. E) O conquistador espanhol, após ter tido contato direto com Atahualpa, armou-lhe uma cilada e o fez prisioneiro; pediu resgate em ouro, mas, mesmo assim, o matou. Sem o rei, o Império desestabilizou-se e caiu. 26 - (UFG GO/2009) Leia a citação. O texto apresenta características dos A) B) C) D) E) tupis. incas. maias. mexicas. araucanos. TEXTO: 1 - Comum à questão: 29 Leia os Textos V e VI. Texto V Eis aqui, portanto, o princípio de quando se decidiu fazer o homem, e quando se buscou o que devia entrar na carne do homem. Havia alimentos de todos os tipos. Os animais ensinaram o caminho. E moendo então as espigas amarelas e as espigas brancas, Ixmucaná fez nove bebidas, e destas provieram a força do homem. Isto fizeram os progenitores, Tepeu e Gucumatz, assim chamados. A seguir decidiram sobre a criação e formação de nossa primeira mãe e pai. De milho amarelo e de milho branco foi feita sua carne; de massa de milho foram feitos seus braços e as pernas do homem. Unicamente massa de milho entrou na carne de nossos pais. (Adaptado: SUESS, P. Popol Vuh: Mito dos Quiché da Guatemala sobre sua origem do milho e a criação do mundo. In: A conquista espiritual da América Espanhola: 200 documentos – Século XVI. Petrópolis: Vozes, 1992, p. 32-33.) Texto VI Os astecas afirmavam que, alguns anos antes da chegada dos homens de Castela, houve uma série de prodígios e presságios anunciando o que haveria de acontecer. No pensamento do senhor Montezuma e dos astecas em geral os fatos pareciam avisar que era chegado o momento, anunciado nos códices, do regresso de Quetzalcóatl e dos deuses. Tal foi o quadro mágico no qual a conquista haveria de desenvolver-se e que condicionou a visão inicial do conquistador europeu pelos astecas. LEÓN-PORTILLA, Miguel. A conquista da América Latina vista pelos índios. Petrópolis: Vozes, 1984, p. 16. (Adaptado). Explique a mudança por que passou essa imagem inicial do conquistador europeu construída pelos astecas, após os primeiros momentos do encontro de ambos. 27 - (UFOP MG/2009) Sobre as culturas pré-colombianas Asteca e Inca, é incorreto afirmar: A) Entre os Astecas, os membros da comunidade pagavam ao Estado três tipos de tributo: o serviço militar, o trabalho pessoal nas cidades e o tributo em espécie. B) Diferentemente dos Astecas, os Incas não estabeleceram sistemas tributários sobre as populações do Império. C) Os Incas formaram o Império mais vasto de toda a América pré-colombiana, que incorporava centenas de grupos étnicos, culturais e linguísticos. D) A unidade social básica, tanto entre os Incas, como entre os Astecas, era a comunidade aldeã. 28 - (FGV/2009) (...) a religião desempenhava papel central nas relações entre o Estado e a sociedade. A guerra era sagrada, pois através dela se obtinham escravos para o sacrifício humano, elemento central na ligação entre a comunidade e o Estado. (...) reinavam sobre um império aberto a dois oceanos (...) Em 1519 (...), com cerca de 5 milhões de habitantes, era a maior concentração urbana do mundo. (Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda, Oficina de História – História integrada) “Se você é o que você come, e consome comida industrializada, você é milho”, escreveu Michael Pollan no livro O Dilema do Onívoro, lançado este ano no Brasil. Ele estima que 25% da comida industrializada nos EUA contenha milho de alguma forma: do refrigerante, passando pelo Ketchup, até as batatas fritas de uma importante cadeia de fast food – isso se não contarmos vacas e galinhas que são alimentadas quase exclusivamente com o grão. O milho foi escolhido como bola da vez devido ao seu baixo preço de mercado e também porque os EUA produzem mais da metade do milho distribuído no mundo. (Adaptado: BURGOS, P. Show do milhão: milho na comida agora vira combustível. Super Interessante. Edição 247, 15 dez. 2007, p. 33.) 29 - (UEL PR/2009) Com base nos Textos V e VI e nos conhecimentos sobre as relações entre organização social e mito, é correto afirmar. A) Os deuses maias criaram os homens dotados de livre arbítrio para, a partir dos princípios da razão e da liberdade, ordenarem igualitariamente a sociedade. B) A exemplo das narrativas que predominavam no período homérico da Grécia antiga, os mitos expressam uma forma de conhecimento científico da realidade. C) Na busca de um princípio fundante e ordenador de todas as coisas, como ocorre na mitologia grega, a narrativa mítica justifica as bases de legitimação de organização política e de coesão social. D) Assim como nos povos Quiché da Guatemala, também os mitos gregos procuram explicar a arché, a origem, a partir de um elemento originário onde está presente o milho. E) Para certas tradições de pensamento, como a da escola de Frankfurt, o iluminismo representa a superação completa do mito. TEXTO: 2 - Comum à questão: 30 O modo de produção dessas sociedades [...] altamente civilizadas foi algumas vezes chamado de “asiático”. Talvez se possa defender essa tese, embora com dificuldade, na medida em que sua base social era constituída por comunidades aldeãs com propriedade comunal da terra, as quais eram, por sua vez, submetidas ao pagamento de tributos ao Estado ou ao poder dos conquistadores, que eram responsáveis pela organização de boa parte da infraestrutura, embora também se ligassem ao Estado ou ao trono, à propriedade da terra e à exploração direta do trabalho. permitiu as navegações a grandes distâncias. Ilustram esse desenvolvimento: o uso da bússola, do astrolábio e do quadrante; a invenção da caravela; o aperfeiçoamento dos mapas e a aceitação da noção de que a Terra é redonda. (FRANK, 1977, p. 64). b) Duas razões para a construção da Fortaleza dos Reis Magos 30 - (UEFS BA/2010) As sociedades incluídas no modo de produção “asiático” são também conhecidas como sociedades hidráulicas ou do regadio. Essas sociedades, cujas características gerais se adequam às descritas no texto, constituíram A) B) C) D) E) a Grécia Antiga. a Roma Antiga. as comunidades medievais. as civilizações pré-colombianas. os países absolutistas. Determinações das cartas filipinas - Com o intuito de proteger a capitania de eventuais ataques inimigos, o rei Filipe II determina a construção de uma fortaleza na barra do Rio Grande, denominada de Fortaleza dos Reis Magos, resultando na conquista efetiva e ocupação da capitania do Rio Grande. GABARITO: 1) Gab: B 2) Gab: Garantir a posse de terras a oeste do Atlântico que pertenceriam a Portugal, segundo o Tratado de Tordesilhas, como estratégia para controle da rota atlântica que levava às Índias. Dois dos motivos: • busca de especiarias • propagação da fé católica • busca de metais preciosos • busca de terras pela nobreza decadente • busca de matérias-primas rentáveis para o comércio europeu • afirmação do poder territorial por parte dos Estados modernos recém-implantados 3) Gab: B 4) Gab: D 7) Gab: 20 8) Gab: B 9) Gab: a) Três europeia fatores da 5) Gab: A expansão Constante presença estrangeira no litoral do Rio Grande – como decorrência das disputas entre as potências europeias, o litoral potiguar foi alvo constante da ação dos traficantes de pau-brasil, em especial, os franceses. A construção da Fortaleza visava não só a garantir a posse do território, mas também a evitar eventuais incursões estrangeiras. 6) Gab: D marítimo-comercial Conquista de Constantinopla – ao interditar o comércio de especiarias no Mediterrâneo, estimulou a busca por um novo caminho até os fornecedores orientais. Necessidade de novos mercados – o renascimento comercial e urbano europeu, atrelado à busca por novos caminhos para o Oriente, impulsionou a necessidade de novos mercados para o artesanato e as manufaturas europeias. Escassez de metais preciosos – com produção insuficiente, os europeus estabeleceram como solução para o problema da escassez de metais, a descoberta de novas jazidas em outras regiões do mundo. Interesses dos Estados nacionais – a expansão comercial aumentaria os poderes dos reis, manteria os privilégios da nobreza e elevaria os lucros da burguesia. Além disso, os estados nacionais poderiam arrecadar novos impostos. Propagação da fé cristã – herdeiros de uma tradição medieval, os europeus utilizam a motivação religiosa como justificativa para conquistar e converter povos não-cristãos. Ambição material – movidos pelos ideais de valer mais, ter mais e ser mais, os participantes do empreendimento expansionista buscaram amealhar recursos e elevarem seus status social. Desenvolvimento tecnológico – a expansão tornou-se possível graças ao desenvolvimento científico-tecnológico, que Fundação da Cidade do Natal – concomitante à construção da Fortaleza é ordenada a fundação de uma cidade, cujos objetivos primordiais eram promover a ocupação e garantir a posse do território conferido a Portugal pelo Tratado de Tordesilhas. Base de apoio para a conquista e ocupação do Norte da colônia portuguesa – A construção da Fortaleza foi uma base de apoio relevante no processo de consolidação do domínio português, combatendo os franceses que ocuparam a região do Maranhão. Em razão da participação de Jerônimo de Albuquerque nesses empreendimentos, ao seu nome se acrescentou “Maranhão”. 10) Gab: D 11) Gab: C 12) Gab: C 13) Gab: B 14) Gab: C 15) Gab: B 16) Gab: B 17) Gab: D 18) Gab: C 19) Gab: D 20) Gab: B 21) Gab: B 22) Gab: D 23) Gab: II, IV, V 24) Gab: 09 25) Gab: E 26) Gab: À medida que o conquistador foi revelando os seus propósitos, mediante ações de violência e cobiça, a associação do europeu com os deuses foi colocada em dúvida e logo negada pelos astecas. Os conquistadores europeus passaram a ser vistos como estrangeiros, bárbaros (popolocas), que tinham vindo destruir sua cultura e o seu modo de vida. O exemplo dessa destruição foi a prisão e o assassinato de Montezuma por Hernán Cortéz. Em suma, a visão mágica foi substituída pela visão dramática e trágica. 27) Gab: B 28) Gab: D 29) Gab: C 30) Gab: D