Arranjos Produtivos Locais
(Teoria do Desenvolvimento Endógeno)
Prof. Nali de Jesus de Souza
Programa de Mestrado em
Desenvolvimento Econômico
PUCRS
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Conceito de
desenvolvimento econômico
Crescimento da renda per capita;

- crescimento do PIB (novas atividades)
Redução da população pobre e miserável:

- distribuição de renda; criação empregos;
Melhoria de indicadores sociais:

Educação (quantidade e qualidade);
Saúde (leitos hospitalares, postos de
saúde, prevenção-vacinação);
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Conceito de
desenvolvimento econômico
Melhoria da infra-estrutura:

- Transporte coletivo (conforto, segurança);
- Saneamento básico: rede de esgotos, água
tratada e encanada; energia elétrica;
Melhoria de indicadores ambientais:

- Preservação: fontes água potável;matas
nativas e espécies animais;
- Qualidade das águas e do ar atmosférico ...
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Só o primeiro problema:
“Crescimento Econômico”
Como uma região cresce?
* por forças externas, difundindo
o crescimento interno:
Teoria da base econômica.
* por forças internas, provocando
o crescimento das demais atividades:
Teoria dos pólos de crescimento.
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Problemas da base econômica
1. Dependência internacional:
- comercial (mercados externos);
- financeira (bancos e investidores);
- tecnológica (importação técnicas).
2. Dependência de recursos do governo
estadual e federal;
3. Insuficiência da base exportadora: necessidade de diversificação da base e
dos mercados.
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Pólos de Crescimento
-
Pólos surgem naturalmente no espaço;
-
Organizado em torno indústria motriz;
-
Ind satélites (compra e venda insumos);
-
Ex. GM Gravataí: 20 empresas ligadas;
-
Efeitos de encadeamento:
- Produção, emprego e renda;
- Ind ligadas, comércio, serviços;
- Impacto s/finanças públicas locais.
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Problemas
- Nem todas as regiões podem atrair
uma indústria motriz:
- fatores locacionais;
- estrutura produtiva existente;
- renúncia fiscal.
- Uma ind motriz é suficiente para
desenvolver uma região/município?
- Pequenas atividades (ind, agric ...)
não poderiam iniciar um processo de
desenvolvimento local?
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Arranjos produtivos locais
- Como criar uma rede local de pequenas
empresas ligadas umas às outras?
- Papel dos atores locais: empresários,universidades, escolas técnicas, agências pesquisa,
prefeituras, assoc comerciais e industriais;
Meios inovadores, regiões inteligentes, siste-
-
mas regionais de inovação, redes de
cooperação (A INOVAÇÃO É INDUZIDA);
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Papel dos atores locais
- Reduzir custos e estimular as
inovações e a ação dos empresários;
(cooperação, ação coletiva)
- O desenvolvimento está muito
ligados às inovações tecnológicas;
- Novas tecnologias estão associadas à
educação em todos os níveis;
(abordagem de baixo para cima)
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Teoria do crescimento endógeno

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

A inovação pode ser criada localmente;
Sistema produtivo flexível, empreendedorismo;
Redes de cooperação, incubadoras; aprendizagem, crédito, assistência técnica; novas técni-cas
gerenciais sendo repassadas (interação);
Meio inovador: centro da região, capaz de criar e
difundir o conhecimento (novos produtos);
Região inteligente: periferia (população/agricultura);
Sistemas regionais de inovação: programas
envolvendo um conjunto de regiões.
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Casos concretos
Programa Pólos de Modernização Tecnológica
Secretaria de Ciência e Tecnologia
- Pólo de Modernização Tecnológica do Corede
do Vale do Rio Pardo (UNISC):
 Fruticultura, resíduos plásticos, embalagens
alimentos, resíduos sólidos urbanos, agroindústria de embutidos, óleos vegetais, análise
de solos e de águas...
 Atores: pesquisadores da UNISC, técnicos
das Prefeituras da região e da SCT-RS,
empresários locais e órgãos de fomento.
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Casos concretos
Programa das Redes de Cooperação
Secretaria do Desenv e dos Assunt Internac

Promover o associativismo para dividir custos e
riscos, visando a melhoraria da competitividade
e facilitar o crescimento das empresas;

PUCRS: 21 redes de cooperação envolvendo
300 empresas dos Coredes Metropolitano e
Litoral Norte em quatro áreas:
- Marketing, gestão/inovação tecnológica,
negociação e expansão das redes.
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