CONTRATO Nº 594655 Nº284 Portugal tem parque automóvel cada vez mais envelhecido • Números do Observador Cetelem indicam que parque nacional tem 10,6 anos, acima da média europeia que se situa nos 9,7. • Com uma idade média de 7,6 anos, o Reino Unido possui o parque automóvel mais jovem da Europa Págs. VI Continua abaixo dos últimos 15 anos Mercado nacional cresce 30% em janeiro Pág. V Entrevista a Francisco Geraldes Concessionário Peugeot Concorrência aprova aquisição da Mitsubishi Portugal pela Bergé Gamobar duplica vendas de viaturas comerciais Pág. III 01577 Pág. VII 9 720972 000037 Pela ligação de décadas aos automóveis Prémio da FPAK deixa Jorge Ortigão “com enorme orgulho e satisfação” Pág. IX sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 Editorial ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES Presidente da direcção da ARAN Recuperação do setor dependente da economia nacional P ortugal, seja nas vendas como no após venda, irá recuperar devagar e sempre dependente da situação económica do país. No que se refere às vendas em 2014, embora não possua ainda números concisos, mais de metade do crescimento de 36% que se registou em relação a 2013, deveu-se às frotas, nas suas diversas componentes. Estas vendas não passam, na sua grande maioria, pelos operadores do retalho, não estando pois ainda refletidas no consumidor final. Além disso, pelas contas da ARAN, ainda faltam mais de 100 mil automóveis, ou seja cerca de 37%, para se chegar aos valores do ano de 2008, valores esses são o mínimo para a sobrevivência dos operadores do retalho (concessões). Quanto ao após-venda, terá, em 2014,valido cerca de 2,4 mil milhões de euros em Portugal, menos 6% do que o valor registado apenas dois anos antes, em 2012. Estimamos na ARAN que cerca de um terço do valor não tenha sido faturado e passado ao largo do fisco. O não legal trabalha à cabeça com 23% de desconto na mão de obra, mas se contabilizarmos outros custos, como os ambientais, da medicina no trabalho, entre outros, facilmente poderemos falar de 35 a 40%, inferiores aos custos de uma oficina legal, que liquida os seus impostos e tem os seus trabalhadores na Segurança Social e com seguro de acidentes de trabalho. Os não legais acarretam uma concorrência perfeitamente desleal para com aqueles que todos os meses lutam para pagar os salários (e muitas vezes o seu próprio). As autoridades, deveriam combater os ilegais, pois estes trabalham sem liquidar grande parte dos impostos, mas preferem em contrapartida fiscalizar os legais. Infelizmente, para 2015, espera-se unicamente um crescimento, na ordem dos 2% a 3%. Com efeito, enquanto os portugueses não tiverem as suas finanças em dia, o automóvel não será uma prioridade, pois a habitação, saúde, alimentação e educação estarão sempre antes. Receio, por isso, pela falta de seguro e pela segurança rodoviária, até porque já me chegaram relatos de automóveis que vão à inspeção com pneus emprestados. À parte deste problema, será imprescindível que a cadeia dos operadores do após venda se adapte à atual realidade do povo português, cuja capacidade financeira diminuiu substancialmente nos últimos anos. Estou em crer que aqueles que ultrapassarem estes tempos de crise sairão mais fortes, seja por se terem tornado mais competitivos, seja porque irão ter menos concorrência devido ao desaparecimento dos mais fracos. Para os que não se adaptarem o seu fim será triste. Desde 2006, encerraram metade dos operadores• III Garagem Silva investe na diversificação e execução técnica O setor da reparação automóvel tem passado por uma crise profunda. Só permanecem no mercado as empresas mais competentes e que tenham a capacidade de captar e fidelizar os clientes. A estratégia da Garagem Silva, localizada em Santa Maria da Feira, tem passado por diversificar a sua atividade e procurar garantir a máxima qualidade. O que tem dado resultados positivos e possibilitado uma posição de referência num setor altamente competitivo, referiu à “Vida Económica” o seu atual proprietário, Domingos Silva. A empresa está no mercado desde 1948 e, neste momento, está em áreas tão distintas como a mecânica geral, chapeiro, pintura, tornos, fresagem, soldaduras, enchimentos diversos, retificação e recuperação de motores de todo o tipo. Mas estas atividades são ainda complementadas com duas outras de não menos importância, designadamente uma estação de serviço ligada aos combustíveis líquidos e gasosos – nomeadamente GPL – e distribuição de gás ao domicílio. No fundo são áreas complementares, mas que permitem garantir uma oferta mais integrada. Questionado sobre a atual situação do mercado em que a empresa opera, Domingos Silva diz que “a diferenciação reside em estar um passo à frente no aspeto técnico de execução, sobretudo com a preocupação de ga- rantir a completa satisfação do cliente”. Nem por isso deixa de chamar a atenção para o facto do “nosso país ser muito pobre em literatura técnica e, além disso, é necessário estar-se muito atento à fiabilidade de alguns materiais da concorrência, os quais nem sempre primam pela qualidade”. Relativamente à crise que se fez sentir, veio aumentar a dificuldade em, atempadamente, fazer a cobrança dos serviços prestados. Por sua sua vez, considera que o setor automóvel, tal como muito outros, tem regulamentação mais do que suficiente. Infelizmente, no que toca à carga fiscal, é um mal geral e coloca entraves sérios ao reinvestimento. Acresce que se trata de um setor muito exigente em termos técnicos. “É uma área de atividade que não dá tréguas, pois cada marca, com os seus diversos modelos, obriga a uma constante atualização das variadíssimas ferramentas. A formação também é essencial”, conclui Domingos Silva. A empresa foi fundada pelo pai do atual proprietário e funcionou em nome individual até 1970. Alterou então a sua forma jurídica para sociedade por quotas. Até à década de cinquenta operou apenas como estação de serviço, bombas de combustíveis, mecânica, chaparia, pintura e tornos mecânicos. A partir de 1956 dá-se a grande expansão da atividade, através da introdução da secção de retificação de motores e comercialização de gás em garrafas ao domicílio. A Garagem Silva é hoje reconhecida como uma das referências do mercado das retificações e recuperações de motores rodoviários, industrias e marítimos• Uma das preocupações ao longo dos anos tem sido garantir instalações funcionais e atrativas para os clientes Gamobar duplica vendas de viaturas comerciais ARAN participou na Classic Expo do Cartaxo Gamobar, concessionário Peugeot para o Grande Porto, despediu-se de 2014 com um aumento de 57% nas vendas do segmento de veículos comerciais (em janeiro alcançou um crescimento de 33%). Em 2015, a empresa vai apostar no programa Peugeot Professional Gamobar. Aliás, os resultados alcançados são, segundo o diretor-geral da empresa, Paulo Cunha, fruto de um “trabalho de consolidação” do Peugeot Professional. A Gamobar abriu há quatro anos o primeiro centro nacional a dedicar uma atenção especial ao segmento das frotas empresariais, disponibilizando profissionais especializados para responder aos desafios desta área de negócio. Este programa da marca francesa tem vindo a crescer e a consolidar-se, contando com uma equipa exclusiva, que apresenta “soluções imediatas”, segundo a empresa. Tornar este programa ainda mais diferenciador continuará a ser uma das premissas da equipa do Peugeot Professional Gamobar. “Entre as solu- A ARAN, no seguimento da presença em vários eventos em todo o país, participou, no último fim de semana (14 e 15 de fevereiro) na quinta edição da Classic Expo do Cartaxo, feira de viaturas clássicas, realizada no Pavilhão de Exposições do Cartaxo. De acordo O evento realizou-se na semana passada. com a organização, os quase 70 expositores chegaram de pontos Viana do Castelo ou Pinhal Novo e venderam desde peças e acessórios para viaturas de época a bijutaria e antiguidades. As viaturas expostas eram cerca de uma centena, incluindo, além de automóveis, bicicletas, motos e motorizadas. Uma mão cheia de clubes nacionais expôs as suas máquinas e divulgaram os seus eventos, além de que vários outros clubes marcaram presença através de encontros organizados a partir de vários pontos do país para visitar a feira• A A empresa aumentou as vendas de comerciais em 57% em 2014. ções pensadas à medida das empresas destacam-se serviços específicos como os test-drives de viaturas comercias, um stock sempre disponível para entrega e, ainda, um funcionamento pós-venda adaptado às necessidades, com oficinas abertas ao sábado (todo o dia) e horários de receção e entrega de viaturas alargado até às 21h00”, refere a nota de imprensa. A empresa salienta ainda a oferta ao nível das soluções financeiras. “Estamos perante um programa facilitador de economia de tempo, que ajuda a uma tomada rápida de decisões e reduz os custos das frotas”, sintetiza Paulo Cunha• Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Diretor: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN IV sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 CONSTRUTORES ATINGIRAM 8,5 MILHÕES DE AUTOMÓVEIS EM 2014 Vendas da Aliança Renault-Nissan aumentam pelo quinto ano consecutivo A Aliança Renault-Nissan registou, em 2014, um novo recorde de vendas ,com 8 470 610 unidades. As vendas da Aliança crescem pelo quinto ano consecutivo e registam uma progressão de 2,5% face ao ano de 2013. Um em cada 10 automóveis vendidos no mundo sai das fábricas da Renault, Nissan ou AVTOVAZ. “Um forte crescimento da procura nos Estados Unidos, a recuperação do mercado na Europa Ocidental e os novos e atraentes modelos estão na base do crescimento, mais uma vez, das vendas da Aliança em 2014”, anuncia Carlos Ghosn, presidente e CEO da Aliança. “Continuamos bem posicionados e otimistas em relação aos projetos de longo prazo nos mercados emergentes, apesar do recente declínio que pudemos observar nos mercados russo e brasileiro”, acrescenta o executivo. A Renault, o terceiro construtor europeu, vendeu 2 712 432 automóveis em 2014 com um crescimento de 3,2 % face a 2013. Com 1 464 611 unidades vendidas na Europa Ocidental, os volumes do Grupo cresceram 12,5% (2 vezes mais que o crescimento do mercado). Na Europa, a quota de mercado do grupo Renault ultrapassou os 10%. (+0,6 pontos face a 2013). A Dacia é a marca na Europa que regista o maior crescimento, ganhando 0,4 pontos. Fora da Europa o grupo Renault registou quotas de mercado recorde no Brasil e na Rússia que são respetivamente, os segundo e terceiro mercados do Grupo depois da França. Os mercados norte-americano e europeu foram o “driver” do crescimento, segundo EUA é o maior mercado da Aliança País Estados Unidos China Rússia * Japão França México Brasil Reino Unido Alemanha Itália Vendas Totais 1 386 895 1 255 665 764 245 674 922 653 326 318 093 309 547 259 762 240 181 184 416 Incluindo a AVTOVAZ. Quota de Mercado 8,4 % 5,7 % 30,7 % 12,1 % 30,2 % 28 % 9,3 % 9,3 % 7,4 % 12,5 %* A Nissan Motor vendeu 5 310 064 automóveis em todo o mundo, com um crescimento de 4,1 % face ao ano anterior. Nos seus principais mercados (Estados Unidos e China) as vendas da Nissan continuam acima de um milhão de unidades anuais. A AVTOVAZ, o principal construtor russo, vendeu 448 114 automóveis a nível mundial, com uma quebra de 16,3 % face a 2013 devido, sobretudo, ao abrandamento da economia russa. A Aliança Renault-Nissan detém uma participação maioritária no capital da AVTOVAZ que vende os seus modelos através da marca Lada. Um em cada três automóveis vendidos na Rússia pertenceu à Aliança Renault-Nissan e AVTOVAZ. Os principais mercados da Renault-Nissan Os 10 principais mercados da Aliança em 2014 foram: Estados Unidos, China, Rússia, Japão, França, México, Brasil, Reino Unido, Alemanha e Itália. Na China, o primeiro mercado automóvel mundial, a Nissan vendeu 1 221 598 automóveis e é a principal marca japonesa na China com 5,5 % de quota de mercado. Em 2016, a Renault ini- ciará a produção na China, em colaboração com a Dongfeng Motor. A fábrica de Wuhan terá, no início, uma capacidade de produção de 150 mil unidades por ano (que poderá ser aumentada posteriormente). Nos Estados Unidos, a Nissan registou um recorde de vendas, com 1 386 895 unidades vendidas, e um recorde de quota de mercado que atingiu os 8,4 %. Em 2014 os modelos NissanAltima, Rogue, Versa, Juke, NV200 e o LEAF (100 % elétrico) obtiveram também recordes de vendas. Na Rússia, a Aliança, em conjunto com a AVTOVAZ, registou uma quota de mercado de 30,7 %, (+1,1 ponto face a 2013). A AVTOVAZ detém uma quota de mercado de 15,5 %, (-0,9 pontos) enquanto a Renault com 194 531 automóveis vendidos obteve uma quota de mercado recorde de 7,9 %. A Nissan com 182 412 unidades vendidas obteve uma quota de mercado de 7,3% (+1,8 pontos). No seu mercado doméstico, o Japão, a Nissan vendeu 670 263 automóveis com uma quota de mercado de 12 %. Em França, no mercado doméstico da Renault, a marca vendeu 577 601 automóveis com um crescimento de 5,5 % e uma quota de mercado de 26,6 %, (+ 1,3 pontos). No México, a Nissan registou um novo recorde de vendas com 293 204 unidades. A Nissan é líder do mercado mexicano com 25,8 % de quota de mercado. No Brasil, a Renault bateu o seu recorde de quota de mercado, atingindo os 7,1% e que corresponderam 237 187 automóveis vendidos. Os veículos Zero Emissões Em 2014 a Aliança Renault-Nissan vendeu 82 602 veículos elétricos, com um crescimento de 24% face ao ano anterior e com uma quota de mercado global de 56%. O Nissan LEAF impôs-se como o modelo de maior sucesso no mercado, com 61 507 unidades vendidas, enquanto a Renault é a marca líder na Europa, com 17 813 unidades incluindo o Twizy. Desde dezembro de 2010 a Aliança já vendeu 217 365 veículos elétricos em todo o mundo. A Aliança vende um em cada dois veículos elétricos no mundo, incluindo o quadriciclo Twizy e o Nissan e-NV200• Nissan Qashqai é o automóvel familiar mais seguro para o EuroNCAP O Nissan Qashqai é o automóvel familiar mais seguro disponível no mercado, de acordo com a organização EuroNCAP. O galardoado crossover obteve mais pontos de segurança do que qualquer outro automóvel da sua classe testado ao longo de 2014, graças a um conjunto de novas e inovadoras características de segurança, incluindo o Escudo de Proteção da Nissan. Este resultado junta-se aos galardões Euro NCAP que a Nissan obteve em 2014: cinco estrelas atribuídas quer ao novo X-Trail, quer ao Pulsar, for- talecendo as credenciais do fabricante como uma marca de confiança em termos de qualidade e segurança. Durante os testes de impacto frontal, o compartimento dos passageiros do Qashqai permaneceu estável, com as leituras junto dos manequins de teste a indicar uma boa O modelo japonês obteve a maior pontuação do segmento em 2014. proteção para os joelhos e fémures do condutor e passageiro. O manequim do condutor obteve mesmo a pontuação máxima, com uma boa proteção para todas as zonas do corpo. Foi também obtida pontuação máxima no teste da colisão lateral, com todas as partes do corpo bem protegidas. O novo Qashqai também brilhou nos testes de Ocupantes Crianças. Com base nas leituras dos manequins de criança utilizados nos testes dinâmicos, o Qashqai obteve pontuação máxima para a proteção de um bebé com 18 meses de idade. Concluindo o relatório, o pára-choques dianteiro do Qashqai obteve pontuação máxima para a protecção fornecida às pernas dos peões• sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 V Mercado cresce 30% em janeiro AQUILES PINTO [email protected] O mercado nacional de veículos ligeiros (ligeiros de passageiros e comerciais ligeiros) cresceu 30,4% em janeiro, face a igual mês de 2014, para 13 789 unidades. Os operadores chamam, porém, à atenção que o mercado registou uma taxa de crescimento positiva pelo 20º mês consecutivo e que apresenta ainda um valor abaixo da média dos últimos 15 anos. Por marcas, o “top” três foi ocupado, no primeiro mês de 2015, por Peugeot (ver caixa), Renault e Mercedes. A marca que mais cresceu do “top” 10 foi a Nissan. Na análise do mercado de ligeiros de passageiros, em janeiro registaram-se em Portugal 11 852 unidades, mais 28% do que em igual mês do ano anterior. Comerciais crescem mais do que restantes segmentos O mercado de veículos comerciais ligeiros registou em janeiro de 2015 um crescimento homólogo de 47,6% por cento, tendo sido co- Peugeot liderou mercado português no primeiro mês do ano A Peugeot foi a marca mais vendida em Portugal durante o mês de janeiro de 2015, com um total de 1498 veículos de passageiros e veículos comerciais ligeiros, mais 40,7% do que no mês homólogo de 2014. A marca francesa foi também a preferida dos portugueses no mercado dos veículos de passageiros ao comercializar 1205 unidades nos comerciais ligeiros a liderança com 366 viaturas). A Peugeot Portugal registou com este resultado uma quota no mercado de ligeiros de 10,86%, o que significa um importante reforço de 0,79 pontos percentuais de penetração face ao conseguido em janeiro de 2014. mercializados 1937 veículos. No que se refere aos veículos pesados, verificou-se uma subida de A Peugeot (na foto o 308) foi a marca mais vendida no mês passado em Portugal Nissan com o maior crescimento do top 10 JANEIRO Unidades 2015 A % 2014 Var. % no Mercado 2015 2014 Peugeot 1.498 1.065 40,7 10,86 10,07 Renault 1.372 1.134 21,0 9,95 10,73 Mercedes 1.215 931 30,5 8,81 8,81 BMW 1.194 947 26,1 8,66 8,96 Volkswagen 1.189 1.005 18,3 8,62 9,51 Citroën 1.079 642 68,1 7,83 6,07 Audi 762 656 16,2 5,53 6,20 Opel 636 386 64,8 4,61 3,65 Ford 601 389 54,5 4,36 3,68 Nissan 571 320 78,4 4,14 3,03 Fonte: ACAP Alfredo Amaral assume a direção Peugeot, Citroën e DS em Portugal lfredo Amaral assumiu a direção de portugal no quadro da direção geral das marcas Peugeot, Citroën e DS para a Península Ibérica. Esta nomeação inscreve-se na política de otimização comercial da PSA Peugeot Citroën na Europa para acelerar o crescimento do grupo e impulsionar em Portugal o posicionamento das marcas Peugeot, Citroën e DS, que conservarão cada uma a sua identidade e especificidades próprias. No âmbito das suas novas funções, Alfredo Amaral assumirá também para Portugal a representação da PSA Peugeot Citroën junto dos organismos nacionais e das entidades relacionadas com o setor automóvel. Com 57 anos e uma carreira de 33 anos na área automóvel, Alfredo Amaral assumia desde 2012 a direção-geral da Peugeot Portugal. 14,6% em janeiro, tendo sido vendidos 393 veículos deste segmento• Detentor de um PAGE concedido pela Universidade Católica de Lisboa, a sua atividade profissional está ligada ao grupo PSA Peugeot Citroën desde 1994, quando participou na criação da filial da Peugeot Portugal. Desde então, assumiu diversas funções de responsabilidade na empresa. Entre 1995 e 2000 foi responsável pelo desenvolvimento da rede de concessionários da marca em Portugal, em 2000 assumiu os destinos da sucursal de Lisboa e, a partir de 2004, liderou a direção de peças e serviço da filial. Em julho de 2005 iniciou a sua carreira internacional na Automobiles Peugeot como responsável pelas operações comerciais da marca para a América do Sul (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai). Em outubro de 2008 regressou a Portugal para assumir a direção comercial da marca e, de 2012 até à data, esteve à frente dos destinos da Peugeot Portugal. De 2012 até à data, Alfredo Amaral esteve à frente dos destinos da Peugeot Portugal. VI sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 OBSERVADOR CETELEM ANALISA O MERCADO MUNDIAL AUTOMÓVEL Portugal tem parque automóvel cada vez mais envelhecido A idade média do parque automóvel aumentou dois anos, entre 2006 e 2013, ultrapassando a faixa dos 10 anos de idade média, em Portugal, Espanha e Itália, devido à forte queda dos mercados automóveis durante os últimos anos. No caso português, a idade média do parque automóvel chegou mesmo aos 10,6 anos, acima da média europeia, que se situa nos 9,7. Estas são algumas das conclusões do mais recente estudo do Observador Cetelem, que analisou o envelhecimento do parque automóvel. O estudo mostra ainda que a idade dos automóveis em circulação varia entre os diferentes países, nomeadamente na Europa, onde existem grandes disparidades. Com uma idade média de 7,6 anos, o Reino Unido possui o parque automóvel mais jovem da Europa, graças ao canal “empresas” que, mais do que em qualquer outro país, efetua a renovação da sua frota com maior frequência do que os agregados familiares privados. No outro extremo está a Polónia, onde os automóveis em circulação têm em média 16 anos. À semelhança do que acontece na Europa do Sul, também nos Estados Unidos se verifica um envelhecimento significativo do parque automóvel. Se em 2006 a idade média do parque automóvel americano era de nove anos, atualmente é já superior a 11 anos. No Japão, onde existe um imposto sobre a propriedade que penaliza os veículos mais antigos, a tendência é para a estabilização do parque automóvel, que ronda os oito anos de idade média. De entre os países analisados pelo Observador Cetelem, a China, cujo mercado automóvel era quase inexistente antes do ano 2000, apresenta-se como uma verdadeira exceção tendo um parque au- A idade média do parque automóvel português chegou aos 10,6 anos, acima da média europeia, que se situa nos 9,7 tomóvel consideravelmente mais jovem, com uma média de 4,6 anos. “Os casos de incentivos ao abate não foram suficientes para acabar com o envelhecimento do parque automóvel na Europa. O Observador Cetelem já dava conta de um parque envelhecido de 7,9 anos em 2006; situação que continuou a progredir ultrapassando agora a média dos 9 anos na Europa e de 10,6 anos em Portugal”, explica Diogo Lopes Pereira, diretor de marketing do Cetelem. Europa: motorização próxima da saturação Com uma taxa de motorização média de 582 veículos ligeiros por mil habitantes em 2012, o mercado automóvel europeu encontra-se próximo da saturação, à semelhança do que acontece nas restantes zonas desenvolvidas. Em Portugal, onde a taxa de motorização é de 540 veículos por mil habitantes, a tendência é para manter o equipamento, fenómeno que tem sido favorecido pela resistência do crescimento económico. O estudo do Observador Cetelem mostra que existe uma relação clara entre a riqueza per capita e o nível de motorização: quanto mais avançado é o nível de riqueza económica de um país, mais elevada é a sua taxa de equipamento automóvel. Assim, os Estados Unidos destacam-se na linha da frente dos países motorizados, com 770 veículos por mil habitantes, em 2012. No outro extremo estão os países em fase de desenvolvimento, como a China, o Brasil, a Turquia e a África do Sul. Mesmo entre países de riqueza comparável, é possível encontrar contrastes motivados pela cultura, o grau de desenvolvimento dos transportes alternativos ou a geografia e a densidade demográfica. No caso europeu, a Itália apresenta a maior taxa de motorização, com 675 veículos por mil habitantes. A tendência na Europa é para a estabilização da taxa de motorização, mas o mercado polaco é a exceção à regra. A Polónia ocupa uma posição particular, tendo a sua taxa de motorização passado de 365 veículos por mil habitantes em 2005 para 551 em 2012. Esta explosão da taxa de motorização deve-se essencialmente à entrada do país na União Europeia e consequente retoma económica, que motivou uma importação maciça de automóveis. Do lado dos países em fase de desenvolvimento, a motorização apresenta um progresso significativo. A taxa de equipamento na Turquia e Brasil cresceu cerca de 50% entre 2005 e 2012, apresentando taxas de motorização muito semelhantes, entre 170 e 180 veículos por mil habitantes. Na China, a taxa de motorização multiplicou-se por quatro em apenas sete anos, tendo passado dos 17 para os 69 veículos por mil habitantes• ESTUDO SOBRE MOBILIDADE DA CONTINENTAL CONCLUI Carros elétricos enfrentam problemas de imagem O s carros elétricos têm uma imagem especialmente “verde” entre os condutores alemães, mas não despertam qualquer tipo de emoções. No Estudo sobre Mobilidade da Continental, uma clara maioria dos inquiridos vê os carros elétricos como amigos do ambiente (72%) e sensatos (67%), mas a perceção de fatores relacionados com a imagem que desempenham um papel importante na decisão de compra, tais como o prazer de condução (26%), design atraente (26%) e carácter desportivo (23%), é baixa. Além de um preço mais elevado em comparação com os veículos convencionais, a imagem desequilibrada diminui as expetativas dos condutores quanto à possibilidade de virem a usar um automóvel deste tipo. Para este Estudo sobre Mobilidade da Continental, a empresa fornecedora do setor automóvel contou com a ajuda do INFAS, um instituto de pesquisas sociais e de mercado, que realizou um inquérito representativo a condutores na Alemanha e nos Estados Unidos e inquéritos quantitativos em França, Japão e China. Também foram entrevistados especialistas dos setores da ciência e da indústria automóvel. Em comparação com o Estudo de Mobilida- de realizado em 2011, um número significativamente menor de condutores em todas as faixas etárias espera vir a usar um carro totalmente elétrico a médio prazo (quatro a dez anos). Os valores respeitantes a este indicador desceram dos 47% para os 34% na faixa etária entre os 16 e os 30 anos, e de 46% para 35% no grupo entre os 31 e os 59 anos. A atitude relutante entre os condutores acima dos 60 anos – entre todos os grupos, este é o segmento populacional que têm afinidade com automóveis, bem como poder de compra – atingiu os 40%. Simultaneamente, registou-se um grande aumento (de zero para 20%) nos últimos três anos no número de condutores jovens que apenas optariam por um carro elétrico se os veículos com motores de combustão interna deixassem de estar disponíveis. Hibridização é saída Em comparação com o estudo anterior, menos condutores esperam vir a usar um carro totalmente elétrico a médio prazo “Depois de vários anos em expansão, o carro totalmente elétrico está atualmente a enfrentar problemas de imagem”, afirma José Ávila, membro do Conselho de Administração da Continental e diretor do Departamento de Componentes, comentando os resultados do estudo. No entanto, e devido à hibridização – a combinação de motores de combustão ultramodernos com motores elétricos – consegue ver uma saída. “A crescente hibridização, incluindo a tecnologia de 48-volt, vai abrir caminho à mobilidade elétrica. Permite uma relação custo/benefício razoável e dá aos condutores a sua primeira experiência com a mobilidade elétrica. Ávila está também confiante que a imagem dos veículos elétricos vai melhorar: “Os veículos híbridos podem criar aceitação para os carros elétricos. Os condutores têm a possibilidade de fazerem certos trechos de estrada em veículos híbridos usando a energia elétrica e de experimentarem em primeira mão como esta condução é divertida”. Ávila pensa que o estudo confirma que pode ser desenvolvido um maior potencial de consumo para modelos de combustão, ao mesmo tempo que se poderá avançar com a estratégia de eletrificação gradual da transmissão• sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 VII FRANCISCO GERALDES (BERGÉ AUTOMOCIÓN) ADIANTA ALGUMAS INFORMAÇÕES Concorrência aprova aquisição da Mitsubishi Portugal pela Bergé A Autoridade da Concorrência tornou pública, a 29 de janeiro, a sua decisão positiva face à aquisição de uma participação maioritária por parte da Bergé Automoción no negócio nacional da Mitsubishi Motors Portugal. Segundo a Autoridade da Concorrência, a aprovação do negócio “não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados relevantes identificados”. Francisco Geraldes, responsável da Bergé Automoción em Portugal, explica, em entrevista à “Vida Económica”, que o interesse da empresa na filial nacional da marca japonesa decorre da ligação histórica entre a empresa e o construtor. “A parceria estratégica com a Mitsubishi tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos anos com bastante sucesso para ambas as empresas, com o Grupo Bergé a representar a Mitsubishi no Chile, Peru e, desde Fevereiro de 2014, em Espanha”, indica. AQUILES PINTO [email protected] Vida Económica – O que esteve na base da decisão da Bergé Automoción adquirir a Mitsubishi Motors Portugal (MMP)? Francisco Geraldes – O grupo Bergé está presente em Portugal desde 1998. A Bergé Automoción é o maior distribuidor Independente na Península Ibérica, com presença em Portugal, Espanha e também na América Latina, nomeadamente no Chile, Peru, Argentina e Colômbia. O mercado português é considerado estratégico na área da distribuição automóvel, Automoción e MMP) e, acima de tudo, dos clientes da marca. VE – Vai mudar algo em termos operacionais na empresa? FG – A MMP passará a integrar o universo de empresas do grupo Bergé em Portugal, pelo que estamos a trabalhar para que as alterações que se venham a fazer sejam as melhores para todos, de forma a fortalecer quer a MMP quer as empresas do grupo Bergé. VE – Vai haver fusão com alguma das empresas das outras marcas importadas pela Bergé Automoción para Portugal? FG – Não há planos nesse sentido. Francisco Geraldes não divulga os valores envolvidos. “O grupo Bergé adquire uma participação maioritária na Mitsubishi Motors Portugal e a Mitsubishi Motors e Mitsubishi Corporation mantêm-se acionistas e parceiros do negócio com o grupo Bergé” pelo que este investimento em Portugal encaixa na perfeição na estratégia do grupo Bergé de desenvolvimento dos seus negócios em Portugal. A parceria estratégica com a Mitsubishi tem vindo a ser desenvolvida ao longo dos anos com bastante sucesso para ambas as empresas, com o grupo Bergé a representar a Mitsubishi no Chile, Peru e, desde fevereiro de 2014, em Espanha. VE – Qual o montante envolvido? FG – Todos os valores relacionados com esta transação são confidenciais, sendo uma informação exclusiva dos acionistas. Neste negócio o grupo Bergé adquire uma participação maioritária na MMP e a Mitsubishi Motors e Mitsubishi Corporation mantêm-se acionistas e parceiros do negócio com o grupo Bergé. VE – Quando será a Bergé Automoción oficialmente proprietária da MMP? FG – Todas as partes envolvidas neste negócio – Bergé Automoción, MKP e os seus acionistas – estão a trabalhar com a finalidade de concretizar a operação o mais breve possível, de forma a salvaguardar os interesses e actividade dos nossos parceiros concessionários, colaboradores (Bergé VE – A rede de retalho da Mitsubishi em Portugal vai sofrer alterações ou os contratos transitam? FG – Os contratos de concessão transitam e, por isso, contamos com todos os concessionários no desenvolvimento do negócio da Mitsubishi em Portugal. VE – A Mitsubishi vendeu 2265 unidades em Portugal em 2014, mais 37,7% do que em 2013. Quais os objetivos para 2015? FG – Para 2015, os planos de desenvolvimento do negócio preveem um crescimento das vendas acima da previsão de crescimento do mercado. A nova Fiscalidade Verde deverá ainda permitir um desenvolvimento das vendas na Mitsubishi em Portugal, nomeadamente através do Mitsubishi Outlander PHEV, com uma tecnologia líder no mercado dos “plug-in” híbridos. VE – O grupo Bergé está presente em Portugal desde 1998. Qual a importância do mercado português no universo Bergé? FG – O grupo Bergé está presente no mercado português há mais de 16 anos, com sucesso comprovado no setor. Com a incorporação da Mitsubishi no grupo Bergé, acreditamos que o peso da atividade em Portugal aumente dentro do grupo, passando a representar cerca de 25% do total das vendas na Península Ibérica• Mazda termina 2014 com crescimento de dois dígitos na Europa A Mazda fechou aquele que foi um ano sólido, mostrando-se como um dos construtores de maior crescimento na Europa em 2014, registando um aumento de 19% face ao ano anterior, comercializando um total de 175 028 unidades e a sua quota de mercado para 1,3%. Registou, também, aquele que foi o oitavo trimestre consecutivo de crescimento, com um aumento de vendas de 8,7% nos últimos três meses do ano findo. “Trata-se do nosso segundo ano consecutivo de crescimento com uma evolução de quase 20% na Europa. Registamos uma forte procura quer por parte de clientes leais à Mazda, quer pelos recém-chegados à nossa marca, que identificam os modelos Mazda como uma ótima escolha do ponto de vista emocional bem como do racional”, refere Martijn ten Brink, vice-presidente de vendas da Mazda Motor Europe. “Por outras palavras, oferecem uma excelente condução, são económicos de operar e propostos a preços competitivos, especialmente quando se consideram as generosas especificações e os elevados valores residuais”, acrescenta o mesmo responsável. Todos os modelos da nova geração Mazda venderam-se bem em 2014. O 3 liderou o crescimento com um aumento de 82% nas vendas face ao ano anterior, atingindo quase 50 mil unidades. Já em volume, com pouco menos de 58 mil unidades, o Mazda CX-5 foi o mais vendido em solo europeu. Quanto aos mercados individuais, Portugal, Polónia e Espanha lideraram, com crescimentos de 79, 77 e 71%, respetivamente, na totalidade do ano. A Mazda obteve, também, crescimento em dois dos seus maiores mercados de volume, com as vendas na Alemanha O Mazda 3 liderou o crescimento com um aumento de 82% nas vendas face a 2013 a cresceram 17%, para 52 491 unidades, e no Reino Unido, de 21%, para 37 784 viaturas. A Mazda está confiante de que pode manter esta sua tendência de crescimento em 2015, ano que terá o lançamento de três novos modelos, começando com o Mazda2, que iniciará as suas vendas no segmento B, de elevado volume, durante o presente Inverno. No início do Verão, o CX-3 juntar-se-á ao crescente segmento de SUV citadinos, seguindo-se a ansiosamente aguardada quarta geração do MX-5 no outono. Entretanto, já em fevereiro, chegam aos concessionários as versões de 2015 do CX-5 e do 6• VIII sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 CAMPEONATO NACIONAL DE RALIS 2015 DS estreia-se em Portugal com a dupla José Pedro Fontes/Inês Ponte A DS vai apresentar-se no Campeonato Nacional de Ralis (CNR) com uma das mais recentes propostas que constam do programa de Competição Cliente, o DS 3 R5. A bordo estará a dupla José Pedro Fontes/Inês Ponte, integrados numa estrutura que irá competir com a denominação DS 3 Vodafone Team. “Estamos muito satisfeitos por associarmos a DS e em particular o DS 3 ao Campeonato Nacional de Ralis, o principal campeonato de provas de estrada do nosso País, categoria que tem vindo a crescer em termos de importância, popularidade e competitividade. Consideramos este desafio como uma dupla oportunidade, já que nos permite projetar a recém-criada marca DS e um modelo com uma personalidade tão cativante como o DS 3, além de nos associarmos aos valores que estão associados ao desporto dos ralis, uma modalidade tão querida dos portugueses”, refere Jorge Magalhães, diretor de comunicação das marcas do grupo PSA (DS, Citroën e Peugeot) em Portugal. Para a DS, trata-se de um palco por excelência para a divulgação e implantação da marca, como nova entidade no panorama comercial português. A ilustrá-la estará o DS 3 R5. “Será, de facto, o DS 3 R5 a arma para disputar o CNR em 2015 e 2016, pelas mãos do experiente José Pedro Fontes, navegado por Inês Ponte, dupla que se sagrou vice-campeã de ralis no ano passado, numa conjugação de fatores que dará uma acrescida mais-valia ao campeonato”, acrescentou aquele responsável. Genes do DS 3 WRC Apresentado mundialmente no paddock do Rali de Portugal de 2013, este modelo da categoria R5 (competindo nos campeonatos WRC2, Europeu e do Médio Oriente) conta com a grande maioria dos genes do DS 3 WRC, derivativo com que a Citroën Racing disputa oficialmente o WRC, com especial destaque para o motor 1.6 litros turbo de injeção direta, que debita cerca de 280 cv, às quatro rodas motrizes, caixa de velocidades sequencial, suspensões McPherson, etc. No seu interior estarão dois nomes que se destacam em termos de palmarés e de características: José Pedro Fontes, piloto pluricampeão em diversas modalidades de desporto motorizado (nomeadamente ralis, velocidade), e Inês Ponte, uma representante feminina na bacquet do “pendura” já perfeitamente entrosada com o piloto, tendo-o acompanhado no último ano no CNR e com quem assegurou o título do escalão RGT e o vice-campeonato em termos absolutos. “É um grande orgulho estar aos comandos de um DS 3, modelo de uma marca herdeira de uma história de tanto sucesso nos ralis nacionais e internacionais como é a da Citroën. Além disso, tenho um passado familiar ligado a essa marca, já que o O DS 3 R5 terá o bordo o piloto José Pedro Fontes e a navegadora Inês Ponte meu pai competiu com diferentes modelos do ‘double chevron’, inclusive como piloto de fábrica no Rali de Portugal de 1987 num Citroen AX Sport”, refere José Pedro Fontes. “Penso que temos as condições reunidas para disputarmos as vitórias em diferentes provas e os títulos dos campeonatos de 2015 e 2016, como é nosso objetivo”, acrescenta o piloto do Porto. Para além do envolvimento da DS, e da Vodafone como patrocinador principal, este projeto conta ainda com as seguintes entidades como parceiras: Milanesa, ExpressGlass, Sony e Total. A preparação estará a cargo da estrutura profissional da Sports & You, atual campeã nacional de equipas/ralis, que nos últimos anos tem conquistado diversos títulos nas diferentes categorias em que esteve envolvida, dos ralis ao todo-o-terreno e à velocidade em provas de circuito. “Não posso deixar, também, de manifestar a minha satisfação em continuar a manter os meus parceiros de longa data, como a Vodafone, a Milaneza e a Expressglass neste importante desafio da minha carreira”, refere Fontes• Super 7 by Kia reclama mais de 2,5 milhões de euros de retorno mediático O Super 7 by Kia, troféu monomarca de corridas de automóveis organizado pela CRM Motorsport, atingiu no ano passado um retorno mediático que ultrapassou os 2,5 milhões de euros, de acordo com os seus promotores, “tornando-se assim na série de corridas de velocidade monomarca que mais retorno gerou em 2014”. O diretor-geral da Kia Portugal, João Seabra, faz um balanço positivo do patrocínio ao pojeto, que vai no sétimo ano de existência. “A aposta neste projeto deve-se ao facto de o consideramos adequado à realidade económica da atualidade e utilizarmos este produto para ações de ‘business networking’ com convidados VIP da Kia Portugal, proporcionando-lhes experiências únicas e inesquecíveis ao volante do Super 7”, refere. “Permite-nos comunicar de uma forma diferenciadora e original a supergarantia que os nossos produtos oferecem e, portanto, esta associação faz cada vez mais sentido”, refere o mesmo responsável. “Obviamente que o retorno alcançado é importante, mas nunca imaginámos que fosse possível atingir estes números, revelando-se assim uma aposta sustentada e vencedora em todos os sentidos”, conclui João Seabra. “Estes números são motivadores e devem-se essencialmente ao aperfeiçoamento da nossa atividade”, refere Tiago Raposo Magalhães, CEO da CRM Motorsport. “Estabelecemos acordos cada vez mais eficientes com os nossos ‘media partners’ e temos um produto que é reconhecido como o mais espetacular e divertido em matéria de velocidade automóvel, o que facilita muito o trabalho de todos no projeto”, acrescenta o lidera da CRM Motorsport. Quanto à competição em si, Tiago Raposo Magalhães não tem dúvidas em afirmar “o troféu apresenta grande igualdade técnica entre os carros em competição o que favorece corridas emocionantes, ultrapassagens constantes e necessidade em recorrer diversas vezes ao ‘photofinish’ para determinar vencedores”. “Ficamos duplamente satisfeitos por poder contribuir desta forma para o enriquecimento do automobilismo nacional”, remata. O Super 7 by Kia 2015 arranca a 2 de maio, com o primeiro teste oficial em Ascari – Espanha. A primeira prova a contar para o Campeonato será no Circuito de Braga, a 7 de junho, e depois visitará os Circuitos de Portimão, Jerez de la Frontera e o Estoril, que será visitado por duas vezes (mais informações em http://www.superseven.com.pt). O troféu está no sétimo ano de existência. sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 IX PELA LIGAÇÃO DE DÉCADAS AOS AUTOMÓVEIS Prémio da FPAK deixa Jorge Ortigão “com enorme orgulho e satisfação” AQUILES PINTO [email protected] rinha de assistência, pegou numa chave de rodas e veio a correr apertar as rodas todas, absolutamente em pânico. Tive imensa pena dele, pois, repito, não o queria assustar, tal como nunca o fiz com inúmeras pessoas que foram ao meu lado em diversas ocasiões”, conta, divertido, este símbolo do desporto automóvel nacional• J orge Ortigão, ex-piloto e homem de sempre do mundo automóvel em Portugal (hoje integra a equipa da Eventos Del Motor na organização do AutoClássico Porto), foi distinguido, no dia 31 de janeiro, pela carreira nas quatros rodas na Gala Anual da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). “Recebi este prémio especial da FPAK com um enorme orgulho e satisfação. Realmente sinto-o como o reconhecimento por uma vida inteira ligada aos automóveis e em especial ao desporto automóvel. Foram quase 20 anos de competição ao mais alto nível a que se devem juntar dois anos na direção da FPAK e mais 10 anos de trabalho na Eventos del Motor, na organização do Motorshow e do Autoclássico e também como diretor da revista Portugal Racing Magazine, extinta em outubro de 2008”, afirmou, em declarações à “Vida Económica”. O ex-piloto refere que o desporto automóvel português é hoje “completamente diferente” do que era no tempo em que competia. “Tudo mudou nestes 30 anos e, no desporto automóvel, nada é hoje como era nesses tempos! Seria agora impensável fazer ralis com um carro de série, absolutamente normal e quase igual aos do dia a dia”, indica ortigão. “Nos primeiros anos da minha carreira fiz dezenas deles (inclusive pontuáveis para o Campeonato do Mundo) com o meu carro de todos os dias! Evito contar histórias desses tempos para não passar por ‘contador de histórias’. Por vezes até eu próprio tenho dificuldade em acreditar em algumas coisas que aconteceram nesses tempos”, ironiza a nossa fonte. “Evidentemente que, nestas condições, o espírito das corridas era completamente diferente do que é hoje. O profissionalismo de agora é inimigo da amizade e camaradagem dos outros tempos, em que se corria mais pelo prazer de competir do que pela ganância da vitória”, salienta Jorge Ortigão. Absolutamente diferentes são também as condições de segurança nas provas de hoje, principalmente nos ralis, de acordo com o entrevistado. “Há agora um controlo total da evolução dos carros ao longo dos troços cronometrados, o que não acontecia nos meus primeiros anos de provas. Nessa altura, por brincadeira, dizíamos que se saíssemos de estrada em alguns locais só nos encontrariam muitas horas depois”, afirma o entrevistado. O “susto” ao mecânico Com tantos anos ligados às “corridas” de automóveis, Jorge Ortigão tem, naturalmente, muitas histórias divertidas para contar. O ex-piloto destaca um “susto” que, inadvertidamente, “pregou” a um mecânico da sua equipa, num teste do Toyota Corolla no troço de Orbacém. “Nesse teste levei uma vez ao meu lado um dos mecânicos da Toyota. Tinha todo o interesse que ele visse o “tratamento” que o carro sofria, mas não queria de modo algum assusta-lo. Assim, comecei por andar com bastante cuidado e fui falando com ele, explicando-lhe o que ia fazendo. Quando pensei que ele já estaria preparado fui um bocadinho mais depressa. O homem ia morrendo! Quando parei, ele saiu a correr em direcção à car- DESTAQUES DE UMA CARREIRA RECHEADA Jorge Ortigão está ligado aos automóveis há mais de três décadas Imagens que marcam uma carreira 1973 – Campeonato Regional de Ralis de Iniciados – Zona Norte RALI SPORT CLUBE DO 2º DATSUN 1200 PORTO RALI DO ACADÉMICO 1º RALI DO F.C. DO PORTO 1º RALI DO TARGA 1º Campeão Regional de Iniciados - Zona Norte 1974 VOLTA A PORTUGAL 2º 2º 1º 1975 RALI DE PORTUGAL 11º 1º 1º 5º Classificado no Campeonato Nacional de Ralis 1976 RALI DE PORTUGAL 8º 5º 1º VOLTA A PORTUGAL 2º 1º 1º 4º Classificado no Campeonato Nacional de Ralis 1977 – ARBO TEAM RALI ARBO 1º 1º 1º OPEL 1904 SR RALI DE S. MAMEDE 1º 1º 1º OPEL 1904 SR 3º Classificado no Campeonato Nacional de Ralis 1978 – TEAM JAMES RALI ARBO 1º 1º 1º OPEL 1904 SR 1981 – TEAM SALVADOR CAETANO RALI SERRA DA ESTRELA 3º 1º 1º TOYOTA STARLET 1.3 4º Classificado no Campeonato Nacional de Ralis 1982 – TEAM SALVADOR CAETANO 4º Classificado no Campeonato Nacional de Ralis 1983 – TEAM SALVADOR CAETANO TOYOTA STARLET 1.3 RALI SOPETE 3º 1º 1º GR 2 TOYOTA STARLET 1.3 RALI SERRA DA ESTRELA 3º 2º 1º GR 2 3º classificado no Campeonato Nacional de Ralis CIRCUITO DE VILA DO 2º 2º TOYOTA STARLET B1 CONDE 3º Classificado no Campeonato Nacional de Velocidade B1 1984 – TEAM TRAFIC SALVADOR CAETANO 8º TOYOTA COROLLA RALI DE PORTUGAL 2º 1º MP 1.6 GR A 2º Classificado no Campeonato Nacional de Ralis CAMPEÃO NACIONAL DE RALIS GRUPO A 1985 – TEAM SALVADOR CAETANO MOBIL TOYOTA COROLLA RALI DOS AÇORES 3º 1º 1º 1.6 GR A 5º classificado no Campeonato Nacional de Ralis 2º classificado no Campeonato Nacional de Ralis Grupo A 1986 – TEAM SALVADOR CAETANO MOBIL RALI FIGUEIRA DA FOZ 3º 1º 1º VOLTA A PORTUGAL 3º 1º 1º RALI DOS AÇORES 1º 1º 1º 3º classificado no Campeonato Nacional de Ralis CAMPEÃO NACIONAL DE RALIS GRUPO A 1987 – TEAM SALVADOR CAETANO MOBIL TOYOTA COROLLA RALI FIGUEIRA DA FOZ 3º 3º 1º 1.6 GR A 5º classificado no Campeonato Nacional de Ralis X sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 Novo Ford Focus RS estreia-se no Salão de Genebra A Ford vai apresentar a terceira geração do Focus RS no próximo mês, no Salão Automóvel de Genebra. Com sistema de tração integral Ford Performance e motor 2.3 EcoBoost de 320 cv, é o mais recente modelo integrante da nova era Ford Performance, no âmbito da qual a marca irá criar mais de 12 novos modelos de elevada performance, para clientes globais, até ao ano 2020. Além de agradar aos entusiastas, estes veículos ajudarão a cumprir o plano One Ford de crescimento rentável, de excelência e inovação de produto em todas as partes do seu negócio “O novo Focus RS é uma máquina séria, com tecnologia de elevada performance e inovadoras soluções de engenharia que definem um novo patamar em termos de prazer de condução na estrada e nas pistas,” refere Raj Nair, vice-presidente do grupo responsável pelo desenvolvimento de produto global. “A linhagem RS conta com uma orgulhosa história de avanços tecnológicos que migraram veículos Ford de produção em massa e que passaram a beneficiar todos os clientes Ford e o novo Focus RS não é exceção. É um grande exemplo da nossa paixão pela inovação através da performance criando veículos que faz bater o coração das pessoas”, acrescentou. 30º Ford RS Desenvolvido na Europa e nos EUA por uma pequena equipa de engenheiros do departamento Ford Performance, o novo Focus RS representa a terceira variante do Focus RS, seguindo-se às gerações lançadas em 2002 e 2009. Será, também, mance, até aqui apenas apanágio de modelos de marcas exclusivas, de luxo e exóticas, a preços elevados,” refere Jim Farley, presidente da Ford na região Europa, Médio Oriente e África. “Estamos conscientes dos pontos de referência que nos propusemos alcançar com os diferentes modelos de performance RS ao longo dos anos, pelo que tenham a certeza de que este novo modelo eleva a fasquia a um nível completamente novo”, acrescenta. “Tão importante quanto isso é o facto de que, com tecnologias como o EcoBoost, somos capazes de demonstrar como uma inovação que equipa quase todos os carros na nossa gama pode também ser o coração dos nossos melhores carros de performance”, refere Farley• o 30º modelo a ostentar o lendário “badge” RS, seguindo os passos de outras propostas que, nos seus tempos, definiram as tendências em termos tecnológicos, como o Escort RS1600 de 1970, o turbocomprimido Sierra RS Cosworth de 1985 com a sua aerodinâmica radical ou o Escort RS Cosworth de tração integral apresentado em 1992. Este novo Focus RS é, também, o primeiro modelo RS de sempre a ser comercializado à escala mundial e será produzido para todos os mercados na fábrica da Ford de Saarlouis (Alemanha), a partir do final do presente ano. “O novo Focus RS representa a paixão da Ford ao seu melhor nível, encerrando inovação, incomparável dinâmica de condução e uma impressionante perfor- Aerodinâmica faz novo Honda Civic Type R “voar” baixinho É o 30º modelo a ostentar o lendário “badge” RS da Ford O modelo tem motor 2.3 EcoBoost de 320 cv Opel Corsa vai ter versão OPC A O novo Honda Civic Type R – que terá a sua estreia mundial no próximo mês, no Salão Automóvel de Genebra de 2015 – estará equipado com uma série de características de design que foram bastante influenciadas pelo trabalho de desenvolvimento e testes realizados, tanto em computador, como no túnel de vento. O resultado é, de acordo com a Honda, “um automóvel com uma estabilidade excecional a alta velocidade e elevados níveis de sustentação aerodinâmica”. A superior performance aerodinâmica ajuda a extrair o máximo do motor VTEC Turbo de 2.0 litros e injeção O modelo será dado a conhecer em março, no Salão de Genebra. direta (a Honda ainda não indicou a potência, mas deverá render 290 cv), permitindo ao Civic Type R alcançar a velocidade bulência à volta das rodas dianteiras, cortando o máxima de 270km/h, “um valor sem precedentes arrastamento e melhorando a estabilidade a alta entre os seus concorrentes de tração dianteira”, se- velocidade. O veículo está equipado com travões Brembo. gundo a marca japonesa. A nova parte inferior, praticamente plana, per- Na frente, as pinças de quatro êmbolos trabalham mite a passagem do ar por baixo do veículo, cujo em discos perfurados de 350 mm de diâmetro. As efeito se combina com o difusor traseiro para oti- jantes são de 19 polegadas. mizar a sustentação aerodinâmica sobre o automóA gestão do aquecimento foi outro dos prinvel – fazendo o carro, efetivamente, “agarrar-se á cipais pontos de atenção da equipa de design e estrada”. O spoiler traseiro contribui também para que teve influência direta em diversos aspetos do a referida sustentação. design exterior. Grelhas superiores e inferiores de O largo divisor dianteiro e os spoilers laterais, maior dimensão no pára-choques dianteiro, entraprofundos, também contribuem para a melhor das de ar nos painéis por cima das rodas dianteigestão dos fluxos de ar e para reduzir o efeito de ras e saídas de ar quente atrás das cavas oferecem levantamento; o pára-choques dianteiro tem for- maior capacidade de arrefecimento e ventilação ao mato especialmente concebido para reduzir a tur- motor de elevada potêcia• A versão apimentada do Corsa tem a mão do Opel Performance Center Opel revela no Salão de Genebra, no início do próximo mês de março, a versão OPC do Corsa. Mantendo a tradição OPC, o Corsa mais potente possui traços de design que o identificam imediatamente como membro da família nascida no Opel Performance Center. Mas é em termos técnicos que estão as maiores diferenças. Desde logo, debaixo do capot, está um motor de 1,6 litros sobrealimentado, a gasolina de 207 cv. O Corsa OPC cumpre a aceleração de zero a 100 km/h em 6,8 segundos e a velocidade máxima é de 230 km/h. O consumo misto anunciado é de 7,5 l/100 km, a que correspondem emissões de CO2 de 174 g/km. No desenvolvimento da suspensão do novo Corsa OPC os engenheiros da Opel estabeleceram uma equipa com os especialistas da Koni. O modelo adota uma tecnologia de amortecimento de frequência seletiva (FSD) que permite que as forças de amortecimento se adaptem à frequência do trabalho da suspensão. A suspensão do Corsa OPC recebe também novas molas que reduzem a altura ao solo em 10 mm. A utilização de sistemas de controlo eletrónico da mais recente geração permite diferentes modos de funcionamento do ESP e do controlo de tração. No Modo Competição, por exemplo, o controlo de tração é desligado e o ESP intervém mais tarde. Registe-se que ambos ESP e TC podem ser completamente desligados pelo condutor• sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 XI Mercedes CLA Shooting Brake disponível para encomenda A carrinha do Mercedes CLA, designada de Shooting Brake, já se encontra em comercialização, estando disponível inicialmente com dois motores a diesel e três a gasolina, custando mais 600 euros do que a versão de quatro portas. As primeiras unidades vão chegar a Portugal no próximo mês. O modelo de entrada na gama CLA ShootingBrake é o CLA 200 a gasolina, com 156 cv, proposto por 37 800 euros. Outra das motorizações disponíveis a gasolina é o CLA 250 (211 cv), comercializado por 48 750 euros. No topo do dinamismo está o CLA 45 AMG ShootingBrake, com um preço de 66 800 euros. O motor turbo de quatro cilindros mais potente do mundo impressio- As primeiras unidades chegam em março Os preços começam nos 37 800 euros, a gasolina, e no 40 600 euros, a gasóleo na com os 360 cv que debita e acelera a CLA 45 AMG ShootingBrake dos zero aos 100 km/h em 4,7 segundos. A lista de pormenores técnicos inclui também a transmissão desportiva AMG SPEEDSHIFT DCT de sete velocidades e tração integral AMG Performance 4MATIC. Os dois motores a diesel são a CLA 200 CDI (40 600 euros) com motor 2.2 de 136 cv. O consumo combinado de combustível é de 4,1 l/100 km (3,9 l/100 km com caixa 7G-DCT). O CLA 220 CDI tem igualmente uma cilindrada de 2,2 litros e desenvolve 177 cv, com consumo de 4 l/100 km. O valor de comercialização do CLA 220 CDI é de 45 900 euros• BP PLUS. Soluções para a gestão da sua frota. É preciso muito trabalho para manter a sua frota a funcionar com a máxima eficiência. Agora o cartão BP PLUS faz tudo isso e muito mais. Dá aos motoristas Liberdade para utilizarem cerca de 18.000 postos de abastecimento em toda a Europa, garantindo-lhe a si o Controlo de todas as transacções efectuadas, através dos Serviços Online BP PLUS, com o máximo de Segurança durante todo o processo. Para qualquer necessidade da sua frota, visite o site www.bpplus.pt e veja o que um simples cartão pode fazer. BP Plus 257x194 (2).indd 1 5/20/10 4:44:19 PM sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 Serviços Jurídicos No passado dia 31 de Dezembro de 2014, foi publicada a Lei n.º 82-D/2014, que procedeu à alteração das normas fiscais ambientais nos setores da energia e emissões, transportes, água, resíduos, ordenamento do território, florestas e biodiversidade, introduzindo ainda um regime de tributação dos sacos de plástico e um regime de incentivo ao abate de veículos em fim de vida, no quadro de uma reforma da fiscalidade ambiental. Assim, de acordo com o disposto no artigo 25º do identificado diploma legal, foi criado um regime excecional de incentivo fiscal à destruição de automóveis ligeiros em fim de vida, traduzido na redução do ISV até à sua concorrência, quando aplicável, ou na atribuição de um subsídio, no montante de: a) € 4500, devido pela introdução no consumo de um veículo elétrico novo sem matrícula; b) Redução de ISV até € 3250, devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula; c) € 1000, devido pela introdução no consumo de um veículo quadriciclo pesado elétrico novo sem matrícula. A introdução no consumo deste tipo de veículos pode ser através de locação financeira, sempre que o locatário resulte identificado na respetiva documentação. Poderão beneficiar dos incentivos referenciados os veículos ligeiros que, sendo propriedade do requerente do benefício há mais de seis meses, contados a partir da data de emissão do certificado de matrícula, preencham as seguintes condições: *Possuam matrícula por um período igual ou superior a 10 anos; *Estejam livres de quaisquer ónus ou encargos; Serviços Jurídicos O acesso às atividades económicas do comércio, serviços e restauração é atualmente regulado por um conjunto de diplomas dispersos, segundo critérios diversos. Quanto ao exercício dessas atividades, a dispersão é ainda maior e não existe um repositório indicativo dos requisitos aplicáveis. Foi levada a cabo a sistematização de alguns diplomas referentes a atividades de comércio, serviços e restauração da área da economia num único regime jurídico de acesso e exercício de atividades de comércio, serviços e restauração (RJACSR). A referida sistematização passa, de resto, não apenas por trazer ou referenciar os regimes aplicáveis num mesmo diploma, como 1 Incentivo Fiscal ao Abate de Veículos em Fim de Vida *Estejam em condições de circular pelos seus próprios meios, ou, não sendo esse o caso, possuam ainda todos os seus componentes; *Sejam entregues para destruição nos centros e nas condições legalmente previstas para o efeito. O pedido de incentivo correspondente à redução de ISV até €3250 devido pela introdução no consumo de um veículo híbrido plug-in novo sem matrícula deve ser apresentado à AT (Autoridade Tributária e Aduaneira) e instruído com a fatura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis e a emissão de CO2, cópia do certificado de matrícula do veículo abatido, documento comprovativo da inexistência de ónus ou encargos sobre o mesmo e cópia do certificado de destruição. Por sua vez, os pedidos de incentivos correspondentes à atribuição dos subsídios referidos devem ser apresentados à APA (Agência Portuguesa do Ambiente) e instruídos com a factura pró-forma do veículo a adquirir, onde conste o número de chassis, cópia do certificado de matrícula do veículo abatido, documento comprovativo da inexistência de ónus ou encargos sobre o mesmo e cópia do certificado de destruição. O certificado de destruição tem validade de um ano a contar da emissão e só pode ser utilizado um certificado em cada aquisição de veículo novo sem matrícula, sendo que, depois do reconhecimento do incentivo, o direito ao mesmo deve ser exercido no prazo de seis meses após a notificação, sob pena de caducidade. Podem beneficiar do incentivo ao abate de veículos os contribuintes que, no momento da introdução do veículo no consumo, apresentem as suas obrigações tributárias em sede de ISV e de IUC integralmente regularizadas relativamente a todos os veículos de sua propriedade, e que tenham também a sua situação tributária regularizada. Este regime de incentivo ao abate de veículos vigora até 31 de dezembro de 2015, sem prejuízo do cumprimento das regras atinentes ao prazo de validade do certificado de destruição. Licenciamento também pela criação para a generalidade destas atividades de comércio e de serviços de procedimentos padrão, sujeitos a trâmites de aplicação geral. Este novo regime pretende constituir um instrumento facilitador do enquadramento legal do acesso e exercício de determinadas atividades económicas, oferecer uma maior segurança jurídica aos operadores económicos e potenciar um ambiente mais favorável ao acesso e exercício das atividades em causa, criando, ao mesmo tempo, condições para um desenvolvimento económico sustentado. A tramitação conhece, através deste novo regime, uma simplificação acentuada, com a eliminação ou desoneração importante de passos procedimentais e elementos instrutórios, mas também pela desmaterialização geral, no balcão único eletrónico, designado por «Balcão do empreendedor», dos procedimentos aplicáveis, incluindo dos pertencentes a outras áreas do direito, como os procedimentos ambientais ou de utilização de domínio público, pela sua integração nos controlos setoriais aplicáveis às atividades aqui reguladas, com recurso à interconexão com as respetivas plataformas informáticas no «Balcão do empreendedor». A desmaterialização dos procedimentos administrativos e a centralização da submissão de pedidos e comunicações no «Balcão do empreendedor», através da 2 6 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 efetiva desmaterialização dos procedimentos Aprevistos falta de controlo sobre outros riscos pode no Decreto-Lei n.º 48/2011, de também contribuir para sentimentos 1 de abril («Licenciamento Zero»), oude do stresse. Porrealizado exemplo,nauma atitude inadequada trabalho disponibilização de relativamente à segurança dentro de umano formulários eletrónicos e de informação organização pode provocar stresse uma «Balcão do empreendedor» no quea respeita pessoa que não muito seja capaz de a infl a um conjunto alargado de uenciar, mais de em particular se sentir que anomeadamente sua própria segurança cem regimes jurídicos, os está em risco. alterados ao abrigo da Diretiva n.º 2006/123/ ACE, falta flexibilidade nos requisitos e dode Parlamento Europeu e do Conselho, exigências do trabalho de 12 de dezembro depode 2006,também relativa aos contribuir para o stresse e impedir que serviços no mercado interno («Diretiva uma pessoaproporcionam desenvolva e utilize novasem linha Serviços»), um serviço competências. fundamental para os operadores económicos, reduzindo substancialmente os seus custos, FATORES RISCO NO TRABALHO: encargos eDE tempos de espera. APOIO INADEQUADO Como tal, para além de todas as funcionalidades previstas no sistema A«Licenciamento falta de apoio eZero» estímulo de outrasem pessoas atualmente no local de trabalho pode provocar stresse. Este funcionamento no «Balcão do empreendedor», pode surgir da desadequação da alargamento informação e prevê-se agora um significativo dos pelade organização a do recursos leque dedisponilizados serviços passíveis serem um/a trabalhador/a realizados online. para realizar o seu trabalho, ou devido umaafalha aparente dedas outras Por outro alado, promoção junto empresas pessoas em reconhecer as exigências e os nacionais da utilização dos instrumentos requisitos que se enfrenta - oucontributo do trabalho que digitais adequados constitui seprimordial realiza. para o desenvolvimento de uma Overdadeira apoio e o feedback quer por parte economiapositivo, digital, de acordo, de colegas, quer ajudar igualmente, comdeossuperiores, princípios podem que resultam asdapessoas superar as dificuldades. Como Agendaa Portugal Digital e que visam apoio, as pessoas têm maior probabilidade incentivo à utilização das tecnologias de de ser capazes de lidar com elevados informação e o desenvolvimento doníveis comércio de pressão ou exigência. Este pode assumir eletrónico, enquanto fatores que concorrem apara forma de apoio social ou de apoio direto à o reforço da competitividade do comércio profissão. e dos serviços. ataques quer físicos quer verbais, assim como Na desoneração procedimental, é de salientar atos mais subtis como o isolamento social. a manutenção de procedimentos de permissão Inclui o assédio sexual, qualquer administrativa apenasque nosabrange casos em que forma de conduta indesejada verbal, verbal tal resulta de exigência do Direito danão União ouEuropeia física deou natureza sexual.importantes da de impactos Por vezes, um indivíduo é responsável atividade, nomeadamente no espaçopelo urbano e assédio. Noutros casos, um mau no ordenamento do território. ambiente psicossocial trabalho promove o tipo Elimina -sede ainda o controlo específi co de de atitude e comportamento que permite o instalação de estabelecimentos comerciais de desenvolvimento do assédio. Nestes casos, grandes dimensões inseridos em conjuntos é provável que trabalhadores/ comerciais, a fioutros/as m de eliminar o duplo controlo asque possam envolver-se e juntar-se ao o se verifi cava até aqui, assim como comportamento de controlo específi coassédio. de estabelecimentos de Um trabalhador ou uma comércio a retalho que,trabalhadora não estandopode inseridos estar risco de violência de em sujeito/a conjuntosaocomerciais, tenhamou menos assédio porm2 parte de colegas ou deempresa membros de 2000 e pertençam a uma doou público com quem lida durante o seu a um grupo que, utilizando uma ou mais trabalho. insígnias, disponha, a nível nacional, de uma área de venda acumulada igual ou superior a FATORES RISCOque NOassumiam TRABALHO: 30 000 m2,DE controlos pendor ASSÉDIO anticoncorrencial e discriminatório em razão da implantação da empresa em causa no setor. AsVigora queixas deotrabalhadores/as relativas a pois princípio da liberdade de acesso assédio devem ser sempre levadas a sério. Por e exercício das atividades económicas, uma vezes, uma pessoa pode sentir-se das dimensões fundamentais do stressada princípio da porque pensa os seus problemas e liberdade de que iniciativa económica consagrado preocupações são levados em conta. no artigo 61.ºnão da Constituição, excetuado Mesmo outras pessoas não vejam apenasque emas situações por imperiosas razões o de seuinteresse comportamento como a público em queassédio, se exigeéuma perceção doadministrativa. indivíduo afetado que tem de ser permissão abordada. Na verdade, a regra geral prevista no presente Assim como reduzir efetivamente o risco, decreto-lei passa pela exigência de meras o comunicações facto de fornecer formação e orientação prévias, destinadas apenas a aos trabalhadores e às trabalhadoras sobre como abordar situações difíceis pode também ajudar a tornar tais situações menos FATORES DE RISCO NO TRABALHO: stressantes. É, portanto, importante ter políticas COMPORTAMENTOS INACEITÁVEIS e procedimentos implementados para abordar Economia & Finanças a taxa de juro permitindo a que se refere m) talFixa comportamento, queaoalínea mesmo Maus relacionamentos docomunicado n.º 1 do artigo 23.º-A em do Código seja e levado conta. do IRC. Embora as diferenças de opinião sejam normais PORTARIA DE 2014-12-29 Os empregadores e os sindicatos da UE num ambienteN.º de 278-B/2014, trabalho, os relacionamentos à Portaria n.º 275-A/2011, PORTARIA N.º 281/2014, 2014-12-30 publicaram um acordo sobreDE assédio e no Primeira trabalhoalteração podem provocar stresse quando de 30 de setembro, que fi xa a percentagem Procede à atualização dos coefi cientes de violência no trabalho. as pessoas sofrem discriminação, enfrentam doitos apoio extraordinário ao pessoas consumidor desvalorização da moeda a aplicar aos bens e confl nãosocial resolvidos com outras energia a aplicar faturas de eletricidade FATORES direitos alienados durante o ano de 2014. ou de se confrontam com nas comportamentos DE RISCO NO TRABALHO: e de gás natural aos clientes fi nais elegíveis, inaceitáveis de natureza física ou mental. FALTA DE COMPREENSÃO DOS PAPÉIS primeira à Portaria 275PORTARIA N.º 282/2014, DE 2014-12-30 Porevezes, umalteração trabalhador ou uman.º trabalhadora E RESPONSABILIDADES B/2011, de 30 de setembro, que estabelece Define os códigos de atividade económica pode sentir que não está a ser tratado/a de os procedimentos, os modelos e as demais (CAE) correspondentes a várias atividades. forma justa em comparação com os seus ou O stresse surge muitas vezes quando existe condições necessárias à atribuição, aplicação suas colegas ou que as suas preocupações com uma falta de clareza sobre os diferentes papéis e manutenção do apoio socialde extraordinário PORTARIA N.º 284/2014, DE 2014-12-31 fatores laborais (como questões segurança) e responsabilidades que as pessoas têm, ou consumidor de energia. Aprovaesses o novo Modelo RC 3048-DGSS, nãoaoestão a ser tomadas em conta, levando ao quando papéis e responsabilidades designado «Anexo as respetivas resultam em confl ito. SS» Por eexemplo, uma pessoa conflito. PORTARIA N.º 278-C/2014, DE 2014-12-29 Instruções desérie Preenchimento. que tenha uma de responsabilidades Estabelece os procedimentos e as demais pode achar que estas, por vezes, entram ASSÉDIO condições necessários atribuição, aplicação emLEI N.ºito 82-B/2014, DE 2014-12-31 confl com colegas, superiores ou Também conhecido comoàbullying, mobbing manutenção da tarifao social estabelecida Orçamento Estado para 2015. outras pessoasdo (por ex., clientes), sendoou eviolência psicológica, assédio é no Decreto-Lei n.º 138-A/2010, derisco 28 de lhes impostas exigências diferentes com as amplamente reconhecido como um dezembro, n.º LEI tem N.º 82-C/2014, quais dificuldadesDE em2014-12-31 lidar ou resolver. psicossocial noalterado local depelo Decreto-Lei trabalho. Diz respeito 172/2014, de 14 de novembro, e revoga a Altera o Código do Imposto sobre o Em alternativa, pode ser solicitado a uma a um comportamento despropositado e Portaria n.ºé1334/2010, de 31trabalhador/a de Dezembro. Rendimento dastarefas Pessoasque Coletivas, aprovado pessoa que realize não considera repetido que dirigido a um/a pelofazendo Decreto-Lei de(ou 30 de como parten.º da442-B/88, sua função que ou grupo de trabalhadores/as, com o objetivo N.º 279/2014, DE 2014-12-30 novembro, transpondo a Diretiva n.º de 2014/86/ considera como pertencendo à função de PORTARIA vitimizar, humilhar, prejudicar ou ameaçar Serviços Jurídicos as pessoas visadas. O assédio pode envolver Síntese Legislativa outra pessoa). Isto pode acontecer porque os permitir às autoridades um conhecimento outros realmente a sua função, sobredesconhecem o tecido económico português. Assume ou-se, porque ninguém sabe quem deve realizar a em contrapartida, uma perspetiva de maior tarefa em questão. dos operadores económicos, responsabilização Outra potencial dedestresse é quando comfonte um incremento fiscalização e dasuma pessoa sente que o seu papel é incompatível coimas aplicáveis. com as suas competências e capacidades, O presente decreto -lei implementa assim, sentindo-se stressada porque lhe atribuem de forma acrescida, os princípios e as regras a papéis que estão alémedas suas capacidades observar no acesso exercício das atividades - ou quando lhe é solicitado que assuma de serviços realizadas em território nacional, responsabilidades que considera humilhantes nos termos previstos no Decreto-Lei n.º ou92/2010, que não de apresentam desafi 26 de julho, queos. transpôs para a É importante assegurar todas asn.ºpessoas ordem jurídica internaque a Diretiva 2006/123/ envolvidas sabem claramente são os seus CE, do Parlamento Europeu quais e do Conselho, de papéis os daquelas quem trabalham. 12 dee dezembro decom 2006, relativa aos serviços no mercado interno. FATORES DE RISCOsimplifi NO TRABALHO: Foram introduzidas cações em FALTA DE ENVOLVIMENTO DE diplomas conexos, em matériaEde horários INFORMAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS de funcionamento de estabelecimentos de DAcomércio ORGANIZAÇÃO e de serviços e de vendas a retalho com redução de preço. Estas medidas visam Especialmente quandodemal gerida eaumentando potenciar a criação emprego, comunicada, a mudança dentro deeuma a concorrência, a produtividade a eficiência organização levar à incerteza e dúvida,dos o e adequar pode a oferta às novas necessidades que por sua vez pode fazer com que as pessoas consumidores. se A sintam De de certa forma,de a incerteza par dastressadas. liberalização horários dofuncionamento desconhecimento quanto ao futuro pode dos estabelecimentos, serprocede-se pior do quea ouma próprio conhecimento. descentralização da decisão O conhecimento dohorários. despedimento de limitação dos Prevê-se, com efeito, (por exemplo) pode levar uma pessoa aos períodos que as autarquias possam restringir começar a planear e a atendendo avançar, enquanto o de funcionamento, a critérios desconhecimento apenas leva à incerteza. relacionados com a segurança e proteção da Quando for possível os trabalhadores qualidade de vida envolver dos cidadãos, sempre sem e as trabalhadoras, consultá-los/as sobre as prejuízo da legislação laboral e do ruído. mudanças (ou, pelo menos, mantê-los/as informados/as e conscientes) pode ajudar a reduzir o risco de stresse. FATORES DE RISCO NO TRABALHO: UE, do Conselho, 8 de julho, que altera VIOLÊNCIA PORde PARTE DE TERCEIROS a Diretiva n.º 2011/96/UE, relativa ao regime scal comum aplicável às sociedades-mães A fiviolência envolve insultos, ameaças ou e sociedades de Estados membros agressão física eafiéliadas um risco profissional diferentes e adequando o regime especial potencialmente grave. Podem prever-se as de tributação depode grupos de sociedades situações em que ocorrer violência. àEstas jurisprudência recente Tribunal Justiça centram-se em fatores dedo risco comode trabalhar da União Europeia. com o público, lidar com dinheiro e trabalhar sozinho/a. As medidas para reduzir tais riscos LEIex., N.ºatravés 82-E/2014, DE 2014-12-31 (por da conceção das profissões e Procede a uma reforma da tributação das a dos locais de trabalho) servirão para reduzir pessoas singulares, orientada para a família, ameaça percecionada de tal violência, assim parapara a simplifi cação e para a mobilidade como reduzir o risco efetivo. social, altera o Código do Imposto sobre o Rendimento Pessoas Código FATORES DEdas RISCO DESingulares, STRESSEo FORA doTRABALHO Imposto do Selo, o Estatuto dos Benefícios DO Fiscais, a Lei Geral tTributária, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, o Uma entidade empregadora não tem qualquer Regimesobre Geraladas e controlo vidaInfrações dos seusTributárias trabalhadores o Decreto-Lei fora n.º 26/99, de 28 de e trabalhadoras do trabalho. Nojaneiro, entanto, e revoga o Decreto-Lei n.º 42/91, de 22 de é importante ter consciência dos fatores Janeiro.ao trabalho, uma vez que podem externos reduzir o desempenho do/a trabalhador/a no PORTARIA N.º 2/2015, DEqualquer 2015-01-06 trabalho. Embora não tenha dever Defi ne as características e estrutura do ficheiro legal de o fazer, uma entidade empregadora pode por vezes ajudar, mesmo que seja apenas oferecendo um ouvido solidário. Outras podem ser capazes de fornecer uma ajuda mais através do qual deve ser efetuada à Autoridade positiva, talvez através de alterações de curto Tributária e Aduaneira a comunicação dos prazo aos compromissos ou exigências do inventários. trabalho. Algumas entidades empregadoras têm ajudado os seus trabalhadores e trabalhadoras a DECRETO-LEI N.º 2/2015, DE 2015-01-06 encontrar apoio ou aconselhamento para os/as Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei ajudar a trabalhar de forma mais eficaz. n.º 195/99, de 8 de junho, prorrogando o Todas as exigências da vida carecem de atenção. prazo para a apresentação dos pedidos de As pessoas podem lidar com muitas exigências restituição aos consumidores do valor das no trabalho; ou podem defender-se no trabalho cauções de determinados serviços públicos quando enfrentam muitas exigências em casa. essenciais e criando para os prestadores destes Por vezes, tudo junto pode ser demasiado. É serviços obrigações adicionais de informação importante compreender as inúmeras formas aos consumidores a quem aquelas cauções diferentes em que as exigências no trabalho não foram ainda restituídas. e em casa podem contribuir para o stresse. A causa final ou o elemento desencadeador pode DECRETO-LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-08 ser bastante trivial - e pode ser no trabalho ou Estabelece as condições e as regras a observar em casa - mas os efeitos em ambos podem ser na criação de sistemas de incentivos aplicáveis de grande alcance. às empresas no território do continente. - Equilíbrio entre trabalho e vida familiar e DECRETO-LEI N.º 7/2015, DE 2015-01-13 pessoal No uso da autorização legislativa concedida Articulação das exigências do trabalho e de pela Lei n.º 83-C/2013, de 31 de dezembro, casa procede à reforma do regime de tributação dos organismos de investimento coletivo, - Principais acontecimentos da vida alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais, Casamento, gravidez e cuidado de crianças, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de divórcio, mudança de casa julho, o Código do Imposto do Selo, aprovado pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, e a Lei - Questões sociais e pessoais n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro. Questões de estilos de vida, álcool e drogas, condições de vida DECRETO-LEI N.º 10/2015, DE 2015-01-16 No uso da autorização legislativa concedida - Relacionamentos pela Lei n.º 29/2014, de 19 de maio, aprova o Conflito, assédio, falta de apoio regime de acesso e de exercício de diversas atividades de comércio, serviços e restauração - Finanças e estabelece o regime contraordenacional Dívidas ou preocupações financeiras respetivo. quando as exigências laborais interferem com a vida fora do trabalho, mas os efeitos disto são, Aprova as instruções de preenchimento da muitas vezes, sentidos no ambiente que não é Declaração Mensal de Remunerações - AT, para o laboral. É importante conseguir um equilíbrio cumprimento da obrigação declarativa a que adequado entre o trabalho e a vida familiar e se refere a subalínea i) da alínea c), e a alínea d) pessoal, incluindo quer o contexto doméstico do n.º 1 do artigo 119.º do Código do IRS. quer a vida geral na comunidade. Conciliar as várias exigências e requisitos que surgem Trabalho & Segurança Social pode ser desafiante, levando potencialmente a conflitos de tempo, compromisso e apoio. DECRETO-LEI N.º 8/2015, DE 2015-01-14 Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º Vida fora do trabalho 187/2007, de 10 de maio, e revoga o DecretoÉ importante não apenas por causa dos Lei n.º 85-A/2012, de 5 de abril, estabelecendo relacionamentos que aí se constroem, mas as condições que vigoram, durante o ano de também por causa das oportunidades 2015, para o reconhecimento do direito à necessárias para desligar e relaxar dos desafios antecipação da idade de pensão de velhice no do trabalho. âmbito do regime de flexibilização. FATORES DE RISCO FORA Transportes & Rodoviário DO TRABALHO: PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DA VIDA DECRETO-LEI N.º 9/2015, DE 2015-01-15 Estabelece as condições que devem ser Casamento, gravidez e cuidado de crianças, observadas no contrato de transporte divórcio, mudança de casa rodoviário de passageiros e bagagens, em Os principais acontecimentos da vida não são serviços regulares, bem como o regime só acontecimentos negativos como o divórcio, sancionatório pelo incumprimento das doença ou luto. Atividades positivas, como normas do Regulamento (UE) n.º 181/2011, do planear um casamento, podem provocar Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de grandes exigências nas pessoas envolvidas. fevereiro de 2011 Acontecimentos como a mudança de casa ou o nascimento de uma criança, mesmo quando LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-16 planeado, podem também originar exigências Estabelece os termos da inclusão de acrescidas a uma pessoa, dificultando o combustíveis simples nos postos de planeamento e a organização. abastecimento para consumo público localizados no território continental, em FATORES DE RISCO FORA DO função da respetiva localização geográfica, TRABALHO: QUESTÕES DE ESTILOS bem como obrigações específicas de DE VIDA, ÁLCOOL E DROGAS, informação aos consumidores acerca da CONDIÇÕES DE VIDA gasolina e gasóleo rodoviários disponibilizados nos postos de abastecimento. Por vezes, uma pessoa pode utilizar o tabaco, o álcool ou o consumo de drogas como uma forma DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º de a ajudar a ‘desligar’ e a lidar com o stresse. 3-A/2015, DE 2015-01-16 E, outras vezes, o consumo de álcool ou Retifica o Decreto-Lei n.º 9/2015, de 15 de drogas é parte da causa, especialmente de janeiro, do Ministério da Economia, quando começa a afetar a forma como uma que estabelece as condições que devem pessoa consegue funcionar. ser observadas no contrato de transporte Descobrir que um membro da família ou uma rodoviário de passageiros e bagagens, em pessoa amiga próxima tem um problema serviços regulares, bem como o regime com álcool ou drogas pode também provocar sancionatório pelo incumprimento das tensões à medida que a pessoa tenta ajudar. normas do Regulamento (UE) n.º 181/2011, Habitações sobrelotadas ou abaixo de padrões do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 mínimos , por exemplo, entre trabalhadores/ de fevereiro de 2011, publicado no Diário da as migrantes ou transitórios/as, irá também República n.º 10, 1.ª série, de 15 de janeiro de provocar tensões. 2015. 7 3 FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: CONFLITO, ASSÉDIO, DECRETO-LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-07 FALTA DE APOIO No uso da autorização legislativa concedida pela Lei n.º 42/2014, de 11 de julho, Os relacionamentos e as amizades fora do aprova o novo Código do Procedimento trabalho podem contribuir para o stresse no Administrativo. trabalho. A violência e o assédio são problemas não só do trabalho. LEI ORGÂNICA N.º 1/2015, DE 2015-01-08 Por vezes, as exigências de outras pessoas Primeira alteração ao Regime do Segredo de podem levar a sentimentos de falta de apoio, Estado, aprovado pela Lei Orgânica n.º 2/2014, ou de conflitos entre diferentes exigências. de 6 de agosto, e trigésima quinta alteração ao No entanto, outras vezes, o apoio e a Código Penal. compreensão das pessoas que o/a rodeiam fora do trabalho podem ajudá-lo/a a lidar com DECRETO-LEI N.º 5/2015, DE 2015-01-08 as exigências da sua profissão. Procede à aprovação dos estatutos da Comissão do Mercado de Valores FATORES DE RISCO FORA DO Mobiliários, ao regime estabelecido na TRABALHO: FINANÇAS - DÍVIDAS OU lei-quadro das entidades reguladoras, PREOCUPAÇÕES MONETÁRIAS aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 de Agosto. Preocupações financeiras como contrair uma hipoteca, dívidas crescentes, enfrentar o LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-15 despedimento ou preocupações monetárias Procede à primeira alteração à Lei Tutelar em geral podem ser muito stressantes Educativa, aprovada em anexo à Lei n.º 166/99, e provocar ansiedade. Tal como outras de 14 de Setembro. exigências, a falta de controlo sobre as respetivas finanças pode contribuir para o DECRETO-LEI N.º 19/2015, DE 2015-02-03 stresse de uma pessoa. Cria, no âmbito da competência funcional do Registo Nacional de Pessoas Coletivas, o FATORES DE RISCO FORA DO Registo de Pessoas Jurídicas Canónicas. TRABALHO: DOENÇA/LUTO DECRETO-LEI N.º 26/2015, DE 2015-02-06 Responsabilidades de prestação de Promove um enquadramento mais favorável cuidados, doença pessoal, perda de familiar à reestruturação e revitalização de empresas, ou pessoa amiga ao financiamento de longo prazo da atividade A doença pessoal ou a doença de alguém produtiva e à emissão de instrumentos próximo, especialmente se envolver a híbridos de capitalização, alterando o responsabilidade de prestação de cuidados, Sistema de Recuperação de Empresas por pode provocar stresse. O papel de prestador/a via Extrajudicial, o Código da Insolvência e de cuidados requer alterações nas rotinas da Recuperação de Empresas e o Código das - Doença/Luto diárias e na dinâmica familiar. PORTARIA N.º 14/2015, DE 2015-01-23 Sociedades Comerciais. Responsabilidades de prestação de cuidados, Lidar com a doença ou o luto pode ser muito Define o procedimento para apresentação de doença pessoal, perda de familiar ou pessoa stressante, à medida que as pessoas tentam mera comunicação prévia de exploração das JURISPRUDÊNCIA amiga enfrentar a situação e aceitar a doença ou a unidades de produção para autoconsumo, perda. Isto pode levar a uma intensificação dos bem como para obtenção de um título de ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE FATORES DE RISCO FORA DO sentimentos de tristeza ou raiva que podem ter controlo prévio no âmbito da produção para JUSTIÇA N.º 16/2014, DE 2015-01-06 TRABALHO: EQUILÍBRIO ENTRE implicações na saúde mental. autoconsumo ou da pequena produção para «É admissível recurso do Ministério Público TRABALHO E VIDA FAMILIAR E Outras exigências, por exemplo, tratar do injeção total na rede elétrica de serviço público de decisão que indefere, revoga ou declara PESSOAL funeral juntamente com o esvaziamento da da energia elétrica produzida, e determina o extinta medida de coação por ele requerida ou casa ou outras atividades, juntamente com montante das taxas previstas no Decreto-Lei proposta». Articulação das exigências do trabalho e quaisquer implicações financeiras, pode n.º 153/2014, de 20 de Outubro. de casa também contribuir para o stresse. ACÓRDÃO DO SUPREMO TRIBUNAL DE O equilíbrio entre trabalho e vida familiar e Retornaremos a esta temática em próximas DECRETO-LEI N.º 15/2015, DE 2015-01-30 JUSTIÇA N.º 1/2015 DE 2015-01-27 pessoal pode ser visto como uma questão edições da revista da ARAN. Altera os Decretos-Leis n.os 74/2012, de 26 de «A falta de descrição, na acusação, laboral ou não. As dificuldades podem surgir março, 75/2012, de 26 de março, 66/2010, de dos elementos subjetivos do crime, 11 de junho, e 104/2010, de 29 de setembro, nomeadamente dos que se traduzem no no sentido de alterar a forma de fixação do JUSTIÇA conhecimento, representação ou previsão período de aplicação das respetivas tarifas de todas as circunstâncias da factualidade transitórias para fornecimentos de gás LEI N.º 82/2014, DE 2014-12-30 típica, na livre determinação do agente e na natural e eletricidade aos clientes finais comCurso Procede à trigésima quarta alteração ao de praticar o facto com oData sentido Horas vontadeLocal consumos anuais inferiores ou iguais a 10 000 Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º do correspondente desvalor, não pode ser Electricidade / Electrónica 50h Pedrouços 11/03/2014 a 27/03/2014 m3 e com consumos em baixa tensão normal. 400/82, de 23 de setembro, e altera ainda o integrada, em julgamento, por recurso ao Motores - Diag. Avarias / Informações Técnicas 50h Chaves 01/04/2014 a 17/04/2014 Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 mecanismo previsto no artigo 358.º do Código Diag. Rep. Sist. Ign. Inj. Electrónica Gasolina 50h Bragança PORTARIA N.º 17-A/2015, DE 2015-01-30 344, de 25 de novembro de 1966. de Processo Penal.». 07/05/2014 a 23/05/2014 Formação ARAN 4 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 Serviços Jurídicos Através do Decreto-Lei nº 177/2014, de 15 de dezembro, foi publicado um regime especial para o registo requerido apenas pelo vendedor, com base em documentos indiciadores da compra e venda, com notificação à parte contrária a cargo do serviço de registo. Este decreto-lei cria um procedimento especial para o registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, tendo em vista a regularização de propriedade, e estabelece o regime de apreensão de veículos decorrente do referido procedimento especial. PROCEDIMENTO ESPECIAL PARA O REGISTO DE PROPRIEDADE DE VEÍCULOS ADQUIRIDA POR CONTRATO VERBAL DE COMPRA E VENDA Decorrido o prazo legal de sessenta dias para efetuar o registo de propriedade de veículos obrigatório, adquirido por contrato verbal de compra e venda, este pode ser pedido pelo vendedor, presencialmente ou por via postal, com base em documentos que indiciem a efectiva compra e venda do veículos. São considerados documentos que indiciam a compra e venda do veículo, designadamente faturas, recibos, venda a dinheiro ou outras documentos de quitação, dos quais constem a matrícula do veículo, o nome e a morada do vendedor e do comprador. Os restantes elementos de identificação do comprador, como o número de identificação fiscal, e elementos respeitantes à compra e venda que não constem dos documentos apresentados, devem ser indicados no impresso de modelo único para registo. O pedido pode ainda ter por base declarações prestadas pelo vendedor, salvo se se tratar de entidade que tenha por atividade principal a compra de veículos para revenda, e por entidade que procedam com carácter de regularidade à transmissão de propriedade de veículos, em que indique o maior número possível de elementos, designadamente o nome e a morada do comprador e a data da compra e venda. Subsequentemente, cabe à conservatória notificar o comprador para que este em 15 dias apresente oposição escrita ao pedido de registo, conteste alguma das suas menções ou complete elementos necessários para a elaboração do registo. Se o comprador não se opuser, a aquisição é registada. Caso contrário, a oposição é Procedimento especial para registo de propriedade de viaturas e eletronicamente ao IMT, I.P. Sem prejuízo do disposto no Código da Estrada, decorridos três meses sobre o pedido de apreensão sem que a propriedade esteja regularizada, a matrícula é oficiosa e gratuitamente cancelada. O referido cancelamento não prejudica a validade dos contratos de seguro de responsabilidade civil automóvel. apreciada pelo conservador. Caso a oposição deduzida seja fundamentada no facto de o veículo já não pertencer ao comprador indicado pelo requerente, por este entretanto o ter transmitido, deve o conservador julgar a oposição improcedente, e notificar o referido comprador dessa decisão, com indicação de que pode instaurar novo procedimento para a regularização da propriedade. As decisões do conservador são impugnáveis nos termos do Código de Registo Predial. Tornando-se definitiva a decisão de não efectuar o registo, o conservador procede ao pedido de apreensão do veículo. Os declarantes, nos termos do artigo 4º do mesmo diploma, são expressamente advertidos de que, para além da responsabilidade criminal em que podem incorrer, respondem pelos danos a que derem causa se prestarem ou confirmarem falsas ou inexatas declarações. O registo de propriedade requerido ao abrigo do presente procedimento especial pode ser promovido online. O registo efetuado nos termos da legislação supra referida não dá lugar à emissão oficiosa de certificado de matrícula. Este registo pode ser cancelado em processo de retificação. REGIME DE APREENSÃO DE VEÍCULOS DECORRENTE DO PROCEDIMENTO ESPECIAL Tornando-se definitiva a decisão do conservador de não registar a aquisição de propriedade, no âmbito do procedimento especial supra identificado, o serviço de registo solicita às autoridades competentes, oficiosa e preferencialmente por via eletrónica, que procedam à apreensão do veículo. Os registos de pedidos de apreensão e de apreensão efectiva, bem como o respectivo cancelamento são comunicados oficiosamente EMOLUMENTOS a) Pelo registo de propriedade de veículos adquirida por contrato verbal de compra e venda, requerido apenas pelo vendedor e efetuado no âmbito do procedimento especial de regularização de propriedade — € 75; b) Pelo certificado de matrícula emitido a pedido do titular na sequência de registo de propriedade efetuado no âmbito do procedimento especial de regularização de propriedade – € 95. Por cada facto registado, para além do registo de propriedade, acresce ao emolumento previsto na alínea b) do número anterior o emolumento devido pelo registo daquele facto. Aos emolumentos previstos na alínea a) do n.º 1 e no número anterior não acresce qualquer valor a título de sanção pelo incumprimento da obrigação de registar dentro do prazo legalmente estabelecido. Os emolumentos devidos nos termos dos números anteriores são reduzidos em 15 % quando os procedimentos sejam promovidos por via eletrónica. O emolumento previsto na alínea a) é reduzido para € 40 quando a compra e venda tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2013 e o registo tenha sido requerido até 31 de dezembro de 2015. Nos casos previstos na alínea e) do artigo 25.º do Regulamento do Registo de Automóveis, aprovado pelo Decreto n.º 55/75, de 12 de fevereiro, pelo registo posterior da propriedade adquirida por contrato verbal de compra e venda, efetuado com base na respetiva fatura, é devido o emolumento de € 35 quando a compra e venda tenha ocorrido até 31 de dezembro de 2013 e o registo tenha sido requerido até 31 de dezembro de 2015. Às reduções emolumentares supra referidas acresce a redução dos 15% quando os procedimentos sejam promovidos por via eletrónica. Este novo regime será avaliado no prazo máximo de dois anos a contar da sua entrada em vigor. Serviços Técnicos No seguimento do artigo publicado na edição de dezembro de 2014 da revista da ARAN, continuamos a dar destaque à temática do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho, dando conta das informações contidas no guia eletrónico publicado pela EU-OSHA (Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho): FATORES DE RISCO DE STRESSE NO TRABALHO 5 Gestão do stresse e dos riscos psicossociais no local de trabalho - Maus relacionamentos (incluindo assédio) Estar sujeito/a a comportamentos inaceitáveis incluindo assédio ou violência - Conflito de papéis ou falta de clareza Falta de compreensão dos papéis e responsabilidades - Má gestão da mudança Falta de envolvimento e de informação sobre as mudanças da organização de lidar com essas exigências ou que não tem controlo suficiente sobre as mesmas. Isto pode dever-se a inúmeros fatores, designadamente ao facto de as suas competências e capacidades não corresponderem à profissão. A falta de exigências suficientes pode ser um problema equivalente ao de ter demasiadas (falta e excesso de qualificação); uma carga de trabalho elevada; a exigência de estar constantemente disponível para o trabalho (consultar ‘equilíbrio trabalho-vida familiar e pessoal’); elevada pressão emocional; prazos que não se conseguem cumprir dentro do tempo disponível; ou sensação de que as preocupações com tais fatores não são reconhecidas nem abordadas no local de trabalho. Piorar as coisas Um fraco planeamento do trabalho ou uma comunicação deficiente podem exacerbar estas exigências, assim como interrupções, prazos ou atrasos frequentes. O ambiente de trabalho físico pode também piorar as coisas, designadamente um indivíduo pode ter dificuldade em se concentrar em ambientes barulhentos ou com temperaturas elevadas. Não admitir os problemas É importante reconhecer que algumas pessoas terão dificuldade em admitir que têm problemas, devido a demasiadas exigências, provavelmente por o considerarem um sinal de fraqueza ou de desadequação. Por esta razão, é uma boa ideia monitorizar cuidadosamente e gerir os recursos e as exigências do trabalho. Os fatores no trabalho que podem provocar um risco de stresse e outros problemas de saúde são bem conhecidos. São designados riscos psicossociais. Outros guias de stresse relacionado com o trabalho ou de avaliação de risco psicossocial podem apresentá-los ou darlhes ênfase de modo ligeiramente diferente, mas, em termos gerais, podem ser resumidos da seguinte forma: - Exigências excessivas Exigências excessivas ou exposição a perigos físicos - Falta de controlo pessoal Ter uma influência inadequada na forma como o trabalho é realizado - Apoio inadequado Ter um apoio inadequado da parte de superiores ou de colegas - Violência por parte de terceiros Violência verbal ou física ou a ameaça de violência Estes fatores podem atuar em conjunto. Por exemplo, reconhece-se que uma pessoa tem maior probabilidade de sentir stresse devido a exigências elevadas quando tem pouco controlo no modo como enfrenta essas exigências. FATORES DE RISCO NO TRABALHO: EXIGÊNCIAS EXCESSIVAS Incapacidade de lidar com as exigências da profissão Algumas pessoas conseguem gerir profissões bastante exigentes, nas quais se colocam muitos desafios e pressões sobre elas. No entanto, estas exigências podem provocar stresse, se uma pessoa sentir que não é capaz FATORES DE RISCO NO TRABALHO: FALTA DE CONTROLO PESSOAL Ter controlo é bom O nível de controlo que uma pessoa tem sobre a forma como trabalha pode afetar o seu nível de stresse. Isto reflete muitas vezes um equilíbrio entre o nível de controlo que uma pessoa tem – e o nível de controlo que outrem exerce sobre o que essa pessoa faz. Quando uma pessoa espera e tem controlo e influência sobre o modo como planeia e realiza o seu trabalho, então isto ajuda-a a lidar com os desafios que se lhe apresentam. Não ter controlo é mau Se uma pessoa não tem o controlo que se espera, se são outras pessoas a determinar o ritmo ou a forma como trabalha, então isto pode levar a sentimentos de stresse. 2 6 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 sexta-feira, fevereiro 2015 sexta-feira, 2020 dede fevereiro 2015 efetiva desmaterialização dos procedimentos A falta de controlo sobre outros riscos pode previstos no Decreto-Lei n.º 48/2011, de também contribuir para sentimentos de 1 de abril («Licenciamento Zero»), ou do stresse. Por exemplo, uma atitude inadequada trabalho realizado na disponibilização de relativamente à segurança dentro de uma formulários eletrónicos e de informação no organização pode provocar stresse a uma «Balcão do empreendedor» no que respeita pessoa que não seja capaz de a influenciar, em a um conjunto muito alargado de mais de particular se sentir que a sua própria segurança cem regimes jurídicos, nomeadamente os está em risco. alterados ao abrigo da Diretiva n.º 2006/123/ A falta de flexibilidade nos requisitos e CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, exigências do trabalho pode também de 12 de dezembro de 2006, relativa aos contribuir para o stresse e impedir que serviços no mercado interno («Diretiva uma pessoa desenvolva e utilize novas Serviços»), proporcionam um serviço em linha competências. fundamental para os operadores económicos, reduzindo substancialmente os seus custos, FATORES DE RISCO NO TRABALHO: encargos e tempos de espera. APOIO INADEQUADO Como tal, para além de todas as funcionalidades previstas no sistema A falta de apoio e estímulo de outras pessoas «Licenciamento Zero» atualmente em no local de trabalho pode provocar stresse. Este funcionamento no «Balcão do empreendedor», pode surgir da desadequação da informação e prevê-se agora um significativo alargamento dos recursos disponilizados pela organização a do leque de serviços passíveis de serem um/a trabalhador/a para realizar o seu trabalho, realizados online. ou devido a uma falha aparente de outras Por outro lado, a promoção junto das empresas pessoas em reconhecer as exigências e os nacionais da utilização dos instrumentos requisitos que se enfrenta - ou do trabalho que digitais adequados constitui contributo se realiza. primordial para o desenvolvimento de uma O apoio e o feedback positivo, quer por parte verdadeira economia digital, de acordo, de colegas, quer de superiores, podem ajudar igualmente, com os princípios que resultam as pessoas a superar as dificuldades. Com da Agenda Portugal Digital e que visam o apoio, as pessoas têm maior probabilidade incentivo à utilização das tecnologias de de ser capazes de lidar com elevados níveis informação e o desenvolvimento do comércio de pressão ou exigência. Este pode assumir eletrónico, enquanto fatores que concorrem a forma de apoio social ou de apoio direto à para o reforço da competitividade do comércio profissão. e dos serviços. ataques quer físicos quer verbais, assim como Na desoneração procedimental, é de salientar atos mais subtis como o isolamento social. a manutenção de procedimentos de permissão Inclui o assédio sexual, que abrange qualquer administrativa apenas nos casos em que forma de conduta indesejada verbal, não verbal tal resulta de exigência do Direito da União ou física de natureza sexual. Europeia ou de impactos importantes da Por vezes, um indivíduo é responsável pelo atividade, nomeadamente no espaço urbano e assédio. Noutros casos, um mau ambiente no ordenamento do território. psicossocial de trabalho promove o tipo de Elimina -se ainda o controlo específico de atitude e comportamento que permite o instalação de estabelecimentos comerciais de desenvolvimento do assédio. Nestes casos, grandes dimensões inseridos em conjuntos é provável que outros/as trabalhadores/ comerciais, a fim de eliminar o duplo controlo as possam envolver-se e juntar-se ao que se verificava até aqui, assim como o comportamento de assédio. controlo específico de estabelecimentos de Um trabalhador ou uma trabalhadora pode comércio a retalho que, não estando inseridos estar sujeito/a ao risco de violência ou de em conjuntos comerciais, tenham menos assédio por parte de colegas ou de membros de 2000 m2 e pertençam a uma empresa do público com quem lida durante o seu ou a um grupo que, utilizando uma ou mais trabalho. insígnias, disponha, a nível nacional, de uma área de venda acumulada igual ou superior a FATORES DE RISCO NO TRABALHO: 30 000 m2, controlos que assumiam pendor ASSÉDIO anticoncorrencial e discriminatório em razão da implantação da empresa em causa no setor. As queixas de trabalhadores/as relativas a Vigora pois o princípio da liberdade de acesso assédio devem ser sempre levadas a sério. Por e exercício das atividades económicas, uma vezes, uma pessoa pode sentir-se stressada das dimensões fundamentais do princípio da porque pensa que os seus problemas e liberdade de iniciativa económica consagrado preocupações não são levados em conta. no artigo 61.º da Constituição, excetuado Mesmo que as outras pessoas não vejam apenas em situações por imperiosas razões o seu comportamento como assédio, é a de interesse público em que se exige uma perceção do indivíduo afetado que tem de ser permissão administrativa. abordada. Na verdade, a regra geral prevista no presente Assim como reduzir efetivamente o risco, decreto-lei passa pela exigência de meras o facto de fornecer formação e orientação comunicações prévias, destinadas apenas a aos trabalhadores e às trabalhadoras sobre como abordar situações difíceis pode também ajudar a tornar tais situações menos FATORES DE RISCO NO TRABALHO: stressantes. É, portanto, importante ter políticas COMPORTAMENTOS INACEITÁVEIS e procedimentos implementados para abordar Economia & Finanças Fixa a taxa de juropermitindo a que se refere m) tal comportamento, que ao alínea mesmo Maus relacionamentos n.º 1 do artigo 23.º-Aem doconta. Código do IRC. sejado comunicado e levado Embora as diferenças de opinião sejam normais 278-B/2014, DE 2014-12-29 Os empregadores e os sindicatos da UE numPORTARIA ambiente N.º de trabalho, os relacionamentos Primeira podem alteração à Portaria n.º 275-A/2011, PORTARIA 281/2014, DE 2014-12-30 publicaram umN.º acordo sobre assédio e no trabalho provocar stresse quando de 30 de setembro, que fixa a enfrentam percentagem Procede atualização dos coeficientes de violência noàtrabalho. as pessoas sofrem discriminação, do apoio extraordinário aopessoas consumidor desvalorização da moeda a aplicar aos bens e confl itos não social resolvidos com outras deconfrontam energia a aplicar nas faturas de eletricidade FATORES direitos alienados durante o ano de 2014. ou se com comportamentos DE RISCO NO TRABALHO: e de gás de natural aos clientes nais elegíveis, inaceitáveis natureza física oufimental. FALTA DE COMPREENSÃO DOS PAPÉIS primeira alteração à Portaria 275PORTARIA N.º 282/2014, DE 2014-12-30 Por evezes, um trabalhador ou uman.º trabalhadora E RESPONSABILIDADES B/2011, de está setembro, que estabelece Define os códigos de atividade económica pode sentir de que30não a ser tratado/a de os justa procedimentos, os modelos as demais (CAE) correspondentes a várias atividades. forma em comparação com ose seus ou O stresse surge muitas vezes quando existe necessárias à atribuição, aplicação suascondições colegas ou que as suas preocupações com uma falta de clareza sobre os diferentes papéis e manutenção do apoio social PORTARIA N.º 284/2014, DE 2014-12-31 fatores laborais (como questões deextraordinário segurança) e responsabilidades que as pessoas têm, ou consumidor de energia. Aprova o novo Modelo RC 3048-DGSS, nãoao estão a ser tomadas em conta, levando ao quando esses papéis e responsabilidades designado «Anexo SS»exemplo, e as respetivas conflito. resultam em confl ito. Por uma pessoa PORTARIA N.º 278-C/2014, DE 2014-12-29 queInstruções desérie Preenchimento. tenha uma de responsabilidades Estabelece os procedimentos e as demais pode achar que estas, por vezes, entram ASSÉDIO condições necessários atribuição, aplicação emLEI N.º DEsuperiores 2014-12-31 confl ito82-B/2014, com colegas, ou Também conhecido como àbullying, mobbing e manutenção da tarifa social estabelecida Orçamento para 2015. outras pessoas do (porEstado ex., clientes), sendoou violência psicológica, o assédio é no Decreto-Lei n.º 138-A/2010, 28 de lhes impostas exigências diferentes com as amplamente reconhecido como umderisco dezembro, pelo Decreto-Lei n.º LEItem N.º difi 82-C/2014, quais culdades DE em2014-12-31 lidar ou resolver. psicossocial noalterado local de trabalho. Diz respeito 172/2014, de 14 dedespropositado novembro, e revoga o Código doser Imposto sobre o EmAltera alternativa, pode solicitado a uma a um comportamento e a Portaria 1334/2010, de 31 de Dezembro. Rendimento dastarefas Pessoas Coletivas, aprovado pessoa que realize que não considera repetido quen.º é dirigido a um/a trabalhador/a pelo Decreto-Lei 30que de como fazendo parten.º da 442-B/88, sua funçãode(ou ou grupo de trabalhadores/as, com o objetivo PORTARIA N.º 279/2014, DEou 2014-12-30 novembro, transpondo a Diretiva n.ºde 2014/86/ considera como pertencendo à função de vitimizar, humilhar, prejudicar ameaçar outra pessoa). Isto pode acontecer porque os as pessoas visadas. O assédio pode envolver Serviços Jurídicos Síntese Legislativa permitir às autoridades um conhecimento outros desconhecem realmente a sua função, sobre o tecido económico português. Assume ou porque ninguém sabe quem deve realizar a -se, em contrapartida, uma perspetiva de maior tarefa em questão. responsabilização dos operadores económicos, Outra fonte potencial de stresse é quando uma com um incremento de fiscalização e das pessoa sente que o seu papel é incompatível coimas aplicáveis. com as suas competências e capacidades, O presente decreto -lei implementa assim, sentindo-se stressada porque lhe atribuem de forma acrescida, os princípios e as regras a papéis que estão além das suas capacidades observar no acesso e exercício das atividades - ou quando lhe é solicitado que assuma de serviços realizadas em território nacional, responsabilidades que considera humilhantes nos termos previstos no Decreto-Lei n.º ou que não apresentam desafios. 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para a É importante assegurar que todas as pessoas ordem jurídica interna a Diretiva n.º 2006/123/ envolvidas sabem claramente quais são os seus CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de papéis e os daquelas com quem trabalham. 12 de dezembro de 2006, relativa aos serviços no mercado interno. FATORES DE RISCO NO TRABALHO: Foram introduzidas simplificações em FALTA DE ENVOLVIMENTO E DE diplomas conexos, em matéria de horários INFORMAÇÃO SOBRE AS MUDANÇAS de funcionamento de estabelecimentos de DA ORGANIZAÇÃO comércio e de serviços e de vendas a retalho com redução de preço. Estas medidas visam Especialmente quando mal gerida e potenciar a criação de emprego, aumentando comunicada, a mudança dentro de uma a concorrência, a produtividade e a eficiência organização pode levar à incerteza e dúvida, o e adequar a oferta às novas necessidades dos que por sua vez pode fazer com que as pessoas consumidores. se sintam stressadas. De certa forma, a incerteza A par da liberalização de horários de do desconhecimento quanto ao futuro pode funcionamento dos estabelecimentos, ser pior do que o próprio conhecimento. procede-se a uma descentralização da decisão O conhecimento do despedimento de limitação dos horários. Prevê-se, com efeito, (por exemplo) pode levar uma pessoa a que as autarquias possam restringir os períodos começar a planear e a avançar, enquanto o de funcionamento, atendendo a critérios desconhecimento apenas leva à incerteza. relacionados com a segurança e proteção da Quando for possível envolver os trabalhadores qualidade de vida dos cidadãos, sempre sem e as trabalhadoras, consultá-los/as sobre as prejuízo da legislação laboral e do ruído. mudanças (ou, pelo menos, mantê-los/as informados/as e conscientes) pode ajudar a reduzir o risco de stresse. FATORES DE RISCO NO TRABALHO: UE, do Conselho, 8 de julho, que altera VIOLÊNCIA POR de PARTE DE TERCEIROS a Diretiva n.º 2011/96/UE, relativa ao regime fiscal comum aplicável às sociedades-mães A violência envolve insultos, ameaças ou e sociedades liadas deprofi Estados membros agressão física eafi é um risco ssional diferentes e adequando o regime especial potencialmente grave. Podem prever-se as de tributação grupos de sociedades à situações em quede pode ocorrer violência. Estas jurisprudência recente Tribunal de Justiça centram-se em fatores de do risco como trabalhar daoUnião Europeia. com público, lidar com dinheiro e trabalhar sozinho/a. As medidas para reduzir tais riscos LEI N.ºatravés 82-E/2014, DE 2014-12-31 (por ex., da conceção das profissões e a uma reforma da tributação dasa dosProcede locais de trabalho) servirão para reduzir pessoas singulares, orientada para aassim família, ameaça percecionada de tal violência, parapara a simplifi cação e para a mobilidade como reduzir o risco efetivo. social, altera o Código do Imposto sobre o Rendimento Pessoas Código FATORES DE das RISCO DE Singulares, STRESSEoFORA Imposto do Selo, o Estatuto dos Benefícios DOdo TRABALHO Fiscais, a Lei Geral tTributária, o Código de Procedimento e de Processo o Uma entidade empregadora nãoTributário, tem qualquer Regime Geral das Infrações Tributárias e controlo sobre a vida dos seus trabalhadores o Decreto-Leifora n.º 26/99, de 28 No de janeiro, e trabalhadoras do trabalho. entanto, e revoga o Decreto-Lei n.ºdos 42/91, de 22 de é importante ter consciência fatores Janeiro. externos ao trabalho, uma vez que podem reduzir o desempenho do/a trabalhador/a no PORTARIA N.ºnão 2/2015, 2015-01-06 trabalho. Embora tenhaDE qualquer dever Defi características e estrutura do ficheiro legal deneo as fazer, uma entidade empregadora pode por vezes ajudar, mesmo que seja apenas oferecendo um ouvido solidário. Outras podem ser capazes de fornecer uma ajuda mais através do qual deve ser efetuada à Autoridade positiva, talvez atravésade alterações dedos curto Tributária e Aduaneira comunicação prazo aos compromissos ou exigências do inventários. trabalho. Algumas entidades empregadoras têm ajudado os seus e trabalhadoras a DECRETO-LEI N.ºtrabalhadores 2/2015, DE 2015-01-06 encontrar apoio ou aconselhamento para os/as Procede à segunda alteração ao Decreto-Lei ajudar a trabalhar forma mais eficaz. o n.º 195/99, de 8 dede junho, prorrogando Todaspara as exigências da vidados carecem de de atenção. prazo a apresentação pedidos As pessoas podem lidar com muitas exigências restituição aos consumidores do valor das no trabalho; ou podem defender-se no trabalho cauções de determinados serviços públicos quando enfrentam muitas exigências emdestes casa. essenciais e criando para os prestadores Por vezes, tudo juntoadicionais pode ser de demasiado. É serviços obrigações informação importante compreender as inúmeras formas aos consumidores a quem aquelas cauções diferentes em que as exigências no trabalho não foram ainda restituídas. e em casa podem contribuir para o stresse. A causa final ou N.º o elemento DECRETO-LEI 6/2015,desencadeador DE 2015-01-08pode ser bastante - e pode no trabalho ou Estabelece astrivial condições e asser regras a observar em casa mas os efeitos em ambos podem ser na criação de sistemas de incentivos aplicáveis deempresas grande alcance. às no território do continente. - Equilíbrio entre trabalho vida familiar e DECRETO-LEI N.º 7/2015, DEe 2015-01-13 pessoal No uso da autorização legislativa concedida Articulação das exigências e de pela Lei n.º 83-C/2013, de 31do detrabalho dezembro, casa à reforma do regime de tributação procede dos organismos de investimento coletivo, - Principais acontecimentos da vida alterando o Estatuto dos Benefícios Fiscais, Casamento, gravidez e cuidado de crianças, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de divórcio, mudança de casa do Selo, aprovado julho, o Código do Imposto pela Lei n.º 150/99, de 11 de setembro, e a Lei - Questões sociais pessoais n.º 64-A/2008, de 31ede dezembro. Questões de estilos de vida, álcool e drogas, condições de vida DECRETO-LEI N.º 10/2015, DE 2015-01-16 No uso da autorização legislativa concedida - Relacionamentos pela Lei n.º 29/2014, de 19 de maio, aprova o Conflito, de apoio de diversas regime deassédio, acesso efalta de exercício atividades de comércio, serviços e restauração Finanças o regime contraordenacional e- estabelece Dívidas respetivo.ou preocupações financeiras - Doença/Luto PORTARIA N.º 14/2015, DE 2015-01-23 Responsabilidades de prestação de cuidados, Defi ne o procedimento para apresentação de doença pessoal, perda de familiar ou pessoa mera comunicação prévia de exploração das amiga de produção para autoconsumo, unidades bem como para obtenção de um título de FATORES DE no RISCO FORA DO controlo prévio âmbito da produção para TRABALHO:ou EQUILÍBRIO ENTRE para autoconsumo da pequena produção TRABALHO VIDA FAMILIAR E público injeção total naErede elétrica de serviço PESSOAL da energia elétrica produzida, e determina o montante das taxas previstas no Decreto-Lei Articulação exigências do trabalho e n.º 153/2014, das de 20 de Outubro. de casa O equilíbrio entre trabalho eDE vida familiar e DECRETO-LEI N.º 15/2015, 2015-01-30 pessoal pode ser visto n.os como uma questão Altera os Decretos-Leis 74/2012, de 26 de laboral ou não. As surgir março, 75/2012, dedifi 26 culdades de março,podem 66/2010, de quando as exigências laborais interferem com a vida fora do trabalho, mas os efeitos disto são, Aprova as instruções de preenchimento da muitas vezes, sentidos no ambiente-que não é Declaração Mensal de Remunerações AT, para o laboral. É importante conseguir um equilíbrio cumprimento da obrigação declarativa a que entre o trabalho e ac), vida seadequado refere a subalínea i) da alínea e afamiliar alínea d)e quer contexto dopessoal, n.º 1 doincluindo artigo 119.º dooCódigo dodoméstico IRS. quer a vida geral na comunidade. Conciliar as várias&exigências e requisitos Trabalho Segurança Social que surgem pode ser desafiante, levando potencialmente a conflitos de tempo, compromisso e apoio. DECRETO-LEI N.º 8/2015, DE 2015-01-14 7 3 FATORES DE RISCO FORA DO TRABALHO: CONFLITO, ASSÉDIO, DECRETO-LEI N.º 4/2015, DE 2015-01-07 FALTA DE APOIO legislativa concedida No uso da autorização pela Lei n.º 42/2014, de 11 de julho, Os relacionamentos e as amizades fora do aprova o novo Código do Procedimento trabalho podem contribuir para o stresse no Administrativo. trabalho. A violência e o assédio são problemas só do trabalho. LEI não ORGÂNICA N.º 1/2015, DE 2015-01-08 Por vezes, as exigências dedo outras pessoas Primeira alteração ao Regime Segredo de podem levar a sentimentos de falta de apoio, Estado, aprovado pela Lei Orgânica n.º 2/2014, conflitos entre diferentes exigências. de 6ou dede agosto, e trigésima quinta alteração ao No entanto, outras vezes, o apoio ea Código Penal. compreensão das pessoas que o/a rodeiam fora do trabalho podemDE ajudá-lo/a a lidar com DECRETO-LEI N.º 5/2015, 2015-01-08 as exigências da suados profi ssão. Procede à aprovação estatutos Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei n.º Vida fora 187/2007, dedo 10trabalho de maio, e revoga o Decretoimportante não porestabelecendo causa dos LeiÉn.º 85-A/2012, deapenas 5 de abril, relacionamentos que aí se constroem, as condições que vigoram, durante o anomas de também causa das oportunidades 2015, para opor reconhecimento do direito à necessáriasda para desligar e relaxar dos desafi antecipação idade de pensão de velhice no os da Comissão do Mercado de Valores do trabalho. FATORES RISCO FORA DOna âmbito do regime de flexibilização. Mobiliários, aoDE regime estabelecido TRABALHO: FINANÇAS - DÍVIDAS OU lei-quadro das entidades reguladoras, FATORES DE RISCO FORA PREOCUPAÇÕES MONETÁRIAS Transportes & Rodoviário aprovada em anexo à Lei n.º 67/2013, de 28 DO TRABALHO: PRINCIPAIS de Agosto. ACONTECIMENTOS Preocupações financeiras como contrair uma DECRETO-LEI N.º 9/2015,DA DE VIDA 2015-01-15 dívidas crescentes, enfrentar o Estabelece as condições que devem ser LEI hipoteca, N.º 4/2015, DE 2015-01-15 Casamento, cuidado de crianças, despedimento preocupações monetárias observadas nogravidez contratoede transporte Procede à primeiraou alteração à Lei Tutelar divórcio, mudança de casa em geral podem ser muito stressantes rodoviário de passageiros e bagagens, em Educativa, aprovada em anexo à Lei n.º 166/99, Os principais acontecimentos da vida não são de 14 e provocar ansiedade. Tal como outras serviços regulares, bem como o regime de Setembro. só acontecimentos negativos como o divórcio, exigências, a falta de controlo sobre as sancionatório pelo incumprimento das doença ou luto. Atividades comodo respetivas fiN.º nanças podeDE contribuir para o normas do Regulamento (UE)positivas, n.º 181/2011, DECRETO-LEI 19/2015, 2015-02-03 planear um casamento, podem provocar de uma pessoa. Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Cria,stresse no âmbito da competência funcional grandesdeexigências nas pessoas envolvidas. fevereiro 2011 do Registo Nacional de Pessoas Coletivas, o Acontecimentos como a mudança de casa ou Registo FATORES DE RISCO DO de Pessoas JurídicasFORA Canónicas. o nascimento de uma criança, mesmo quando TRABALHO: DOENÇA/LUTO LEI N.º 6/2015, DE 2015-01-16 planeado,ospodem originar Estabelece termostambém da inclusão de exigências DECRETO-LEI N.º 26/2015, DE 2015-02-06 acrescidas a uma pessoa, difi cultando o Responsabilidades de prestação de combustíveis simples nos postos de Promove um enquadramento mais favorável planeamento e a organização. cuidados, doença pessoal, perda de familiar abastecimento para consumo público à reestruturação e revitalização de empresas, pessoa amiga localizados no território continental, em ao fiou nanciamento de longo prazo da atividade FATORES DE RISCO FORA DO ca, A doença doença de alguém função da respetiva localização geográfi produtiva e à pessoal emissãoou deainstrumentos TRABALHO: QUESTÕES DEde ESTILOS próximo, especialmente se envolver bem como obrigações específicas híbridos de capitalização, alterando o a DE VIDA,aos ÁLCOOL E DROGAS, responsabilidade de prestação de cuidados, informação consumidores acerca da Sistema de Recuperação de Empresas por CONDIÇÕES VIDA disponibilizados via Extrajudicial, pode provocar stresse. da O papel de prestador/a gasolina e gasóleoDE rodoviários o Código Insolvência e de cuidados requer alterações nas rotinas nos postos de abastecimento. da Recuperação de Empresas e o Código das Por vezes, uma pessoa pode utilizar o tabaco, o Sociedades diárias e Comerciais. na dinâmica familiar. álcool ou o consumo de drogas como Lidar com a doença ou o luto pode ser muito DECLARAÇÃO DE RETIFICAÇÃO N.º uma forma de a ajudar a ‘desligar’ e a lidar com o stresse. stressante, à medida que as pessoas tentam 3-A/2015, DE 2015-01-16 JURISPRUDÊNCIA E, outras vezes, o consumo de álcool enfrentar a situação e aceitar a doença ou a Retifi ca o Decreto-Lei n.º 9/2015, de 15 ou drogas parte da causa, especialmente perda. Isto levar aTRIBUNAL uma intensifi dede janeiro, doé Ministério da Economia, ACÓRDÃO DOpode SUPREMO DEcação dos quando começa a afetar a forma como uma sentimentos de tristeza ou raiva que que estabelece as condições que devem JUSTIÇA N.º 16/2014, DE 2015-01-06 podem ter consegue funcionar. implicações na saúde mental. Público serpessoa observadas no contrato de transporte «É admissível recurso do Ministério Descobrir que um membro da família ou uma Outras exigências, por exemplo, tratar do rodoviário de passageiros e bagagens, em de decisão que indefere, revoga ou declara pessoaregulares, amiga próxima tem um problema funeral juntamente com o esvaziamento da serviços bem como o regime extinta medida de coação por ele requerida ou com álcool ou drogas pode também casa ou outras atividades, juntamente com sancionatório pelo incumprimento das provocar proposta». tensões à medida que a(UE) pessoa tenta ajudar. quaisquer implicações financeiras, pode normas do Regulamento n.º 181/2011, ouConselho, abaixo dede padrões tambémDO contribuir paraTRIBUNAL o stresse. DE doHabitações Parlamentosobrelotadas Europeu e do 16 ACÓRDÃO SUPREMO mínimos , por exemplo, entre trabalhadores/ Retornaremos a esta temática em próximas de fevereiro de 2011, publicado no Diário da JUSTIÇA N.º 1/2015 DE 2015-01-27 as migrantes também edições da revistana daacusação, ARAN. República n.º 10,ou1.ªtransitórios/as, série, de 15 deirá janeiro de «A falta de descrição, provocar tensões. 2015. dos elementos subjetivos do crime, 11 de junho, e 104/2010, de 29 de setembro, nomeadamente dos que se traduzem no no sentido de alterar a forma de fixação do JUSTIÇA conhecimento, representação ou previsão período de aplicação das respetivas tarifas de todas as circunstâncias da factualidade transitórias para fornecimentos de gás LEI N.º 82/2014, DE 2014-12-30 típica, na livre determinação do agente e na natural e eletricidade aos clientes finais com CursoProcede à trigésima quarta alteração ao praticar o facto com oData sentido Horasvontade de Local consumos anuais inferiores ou iguais a 10 000 Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º do correspondente desvalor, não pode ser Electricidade / Electrónica 50h Pedrouços 11/03/2014 a 27/03/2014 m3 e com consumos em baixa tensão normal. 400/82, de 23 de setembro, e altera ainda o integrada, em julgamento, por recurso ao Motores - Diag. Avarias / Informações Técnicas Código Civil, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 47 50h mecanismo Chaves previsto no01/04/2014 17/04/2014 artigo 358.ºado Código Diag. Rep.N.º Sist. Ign. Inj. Electrónica Gasolina 50h de Bragança PORTARIA 17-A/2015, DE 2015-01-30 344, de 25 de novembro de 1966. Processo Penal.». 07/05/2014 a 23/05/2014 Formação ARAN 8 sexta-feira, 20 de fevereiro 2015 CURSOS SEDE – PRIOR VELHO – LISBOA Formação Duração (h) Ínicio Termo U5013 Cód. Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23-02-2015 11-03-2015 U5014 Eletricidade automóvel 25 23-02-2015 03-03-2015 U5013 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica 50 23/02/2015 11/03/2015 U5014 Eletricidade automóvel 25 23/02/2015 03/03/2015 Atestação de técnicos em sistemas AC instalados em veículos a motor - N2 14 23/02/2015 26/02/2015 U5017 Diagnóstico e Rep. de Sistemas de Ignição e Injeção Eletrónica Gasolina 50 03/03/2015 19/03/2015 U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática 50 09/03/2015 25/03/2015 U5008 Rodas/ Pneus/ Geometria de Direção 25 19/03/2015 27/03/2015 U1608 Sistemas multiplexados 25 19/03/2015 27/03/2015 Sistemas híbridos 7 30/03/2015 31/03/2015 U5009 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual 50 07/04/2015 23/04/2015 U5022 Unidades Eletronónicas de Comando, Sensores e Atuadores 50 07/04/2015 23/04/2015 U5011 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão automática 50 07/04/2015 23/04/2015 4016 4055 Designação Formação DELEGAÇÃO CEPRA - NORTE Datas Horas Eletricidade / Eletrónica Designação Pedrouços Local 02-18/03 50 Sistemas Common Rail Fafe 09-13/03 20 Reparação de Motores VW - FSI e TSI Paços Ferreira 09-13/03 20 Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 16-19/03 14 Diagnóstico e reparaçao em sistemas de transmissão manual Pedrouços 19/03 a 07/04 50 Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição Oliveira de Azemeis 23-26/03 16 Sistemas Hibridos Guimarães 24-25/03 7 Motores - Diagnóstico de Avarias/Informação técnica Figueira Foz 24/03 a 10/04 50 Motores e Transmissões Pedrouços 30/03 a 29/05 250 Sistemas Híbridos II Guimarães 01/02/2004 7 Sistemas de Climatização Felgueiras 01-20/04 50 Técnicas de Diagnóstico - Sist. Gestão do Motor Oliveira de Azemeis 13-17/04 20 Orçamentação de Colisão / Tempários e Tarifários Pedrouços 14-30/04 50 Atestação de Téc. Interv. Sist. A/C Insta. em Veíc. a Motor Pedrouços 20-23/04 14 Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN: [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46 Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN. INSTRUÇÕES DE MONTAGEM DO BOLETIM