MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
ENSINO PROFISSIONAL MARÍTIMO
PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
RIO DE JANEIRO, 11 DE NOVEMBRO DE 2005
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AUTORA: PRISCILA WIERMAN GOMES
Índice
1. Introdução
2. Noções Iniciais
Meio Ambiente (conceito)
A Relação do Homem com o Meio ambiente
O Meio Ambiente como direito fundamental do indivíduo
3. O Papel
Origem e expansão pelo mundo
Composição do papel
4. A reciclagem do papel
5. Proposta de Solução
6. Conclusão
Referências Bibliográficas
Anexos
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1. INTRODUÇÃO
Desde muito tempo, o homem aprendeu a desenvolver suas habilidades e utilizar os
recursos naturais disponíveis em seu meio ambiente.
Com o crescimento econômico ostensivo que as sociedades modernas têm vivido,
materializado pela crescente industrialização e urbanização, as necessidades humanas vêm se
tornando cada vez mais complexas, demandando intensa e impactante utilização dos recursos
naturais que, na maioria das vezes, não acompanha o poder de renovação da natureza.
Assim, a humanidade tem caminhado para o comprometimento irreversível do uso dos
recursos naturais para gerações futuras, haja vista a intensa degradação ambiental nas últimas
décadas e a falta de uma conscientização efetiva dos riscos que tal atitude pode gerar para o
futuro, inclusive em termos de nossa sobrevivência. Há muito a ação humana tem subestimado a
natureza, seja em ações diretas – desmatamento, queimadas – ou indiretas, como a não assinatura
e/ ou desrespeito de acordos internacionais que buscam promover o comprometimento global
do homem com a natureza.
No Brasil, o meio ambiente só passou a ter relevância jurídica efetiva com o advento da
Constituição Federal de 1988 quando assumiu o caráter de direito fundamental dos cidadãos. O
Brasil tem assinado importantes documentos de conservação e redução de impactos ambientais –
como o Protocolo de Kyoto – e participado efetivamente de convenções internacionais acerca do
tema.
Observa-se, pois, que o objetivo do presente trabalho é salientar a importância de um
meio ambiente sadio e equilibrado com todos os seus conceitos inerentes, assim como
demonstrar a importância da educação ambiental como forma de conscientização, integração e
exercício da cidadania através dos conceitos de desenvolvimento econômico sustentável e,
finalmente, como podemos contribuir para isso através de pequenas e simples ações, vale dizer, o
alvo deste trabalho é analisar formas de se diminuir, e por que não dizer eliminar, o desperdício
de papel nos escritórios profissionais.
O
homem
é
o
único
animal
que
cospe
na
água
que
bebe"
(Benedito Rui Barbosa, no capítulo final da novela "Pantanal", exibida pela Rede Manchete,na
década de 90).
2. NOÇÕES INICIAIS
Meio Ambiente
Entre os especialistas, verificamos a existência de diversas definições sobre "meio
ambiente", algumas abrangendo apenas os componentes naturais e outras refletindo a concepção
mais moderna, considerando-o como um sistema no qual interagem fatores de ordem física,
biológica e socioeconômica.
Para José Afonso da Silva, meio ambiente “é a interação do conjunto de elementos
naturais, artificiais e culturais que propiciam o desenvolvimento equilibrado da vida em todas
suas formas”.
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Na legislação pátria, o inciso I, do artigo 3º, da Política Nacional do Meio Ambiente (Lei
Federal nº 6.938/81), define meio ambiente como "o conjunto de condições, leis, influências e
interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as
suas formas".
Assim, entende-se que a expressão "meio ambiente" deve ser interpretada de uma forma
ampla, não se referindo apenas à natureza propriamente dita, mas sim a uma realidade complexa,
resultante do conjunto de elementos físicos, químicos, biológicos e sócio-econômicos, bem como
de suas inúmeras interações que ocorrem dentro de sistemas naturais, artificiais, sociais, culturais
e humanos.
A relação do homem com o meio ambiente
Desde os primórdios da civilização, o homem sempre dependeu da natureza para garantir
abrigo e sua subsistência. Assim, sempre também contribuiu para modificá-la a fim de que
atendesse melhor aos seus objetivos.
Contudo, o que vem se observando nas últimas décadas, principalmente a partir da
segunda metade do século XX, é que o desenvolvimento humano a passos nunca antes pensado,
não contemplou, nem de longe, mecanismos de compatibilização entre as atividades humanas e
os sistemas naturais. O que acarretou danos ambientais muito sérios, com conseqüências a curto,
médio e longo prazo não só para a geração atual como também para as futuras.
São vários os tipos de impactos ambientais causados pelo homem. Dentre eles, temos a
poluição atmosférica materializada na emissão de gases poluentes na atmosfera oriundos de
automóveis, queimadas, indústrias, provocando não só problemas como efeito estufa e chuvas
ácidas, mas como inclusive problemas respiratórios sérios como rinites, alergias, asma, bronquite
dentre outros.
Por essa razão, tem-se intensificado movimentos de defesa do meio ambiente como
forma de se frear a sua destruição e de se possibilitar um melhor gerenciamento dos recursos
naturais, de modo a promover sua conservação, preservação e recuperação perante o crescente e
contínuo desenvolvimento sócio-econômico. É o que se articula como desenvolvimento
sustentável.
O meio ambiente como direito fundamental do indivíduo
Muitas pessoas não percebem, mas o homem é parte integrante da natureza e, nesta
condição, precisa do meio ambiente saudável para ter uma vida salubre.
Por sua vez, o sistema jurídico brasileiro contempla a relação entre meio ambiente e saúde,
conforme se exemplifica com a leitura do artigo a seguir da Constituição Federal de 1988:
Art. 225, § 1o, inciso IV: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de preservá-lo para as
presentes e futuras gerações.”
§ 1o – Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
IV – Exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio do impacto
ambiental.
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Como podemos observar pela leitura do dispositivo legal supracitado, a Magna Carta
consagrou a idéia de que o meio ambiente e a saúde humana são temas indissociáveis e
imprescindíveis para o desenvolvimento da população. Vale dizer que, pela leitura infere-se que
o meio ambiente é essencial para a qualidade de vida das pessoas e, portanto, para a própria
saúde delas.
A Lei Federal nº 6.938/81, conhecida como Política Nacional do Meio Ambiente, tem por
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental favorável à vida e,
portanto, à saúde, visando assegurar condições ao desenvolvimento sócio-econômico e à
proteção da dignidade humana (artigo 2º). Define também que a poluição é a degradação da
qualidade ambiental resultante das atividades que direta ou indiretamente prejudicam a saúde, a
segurança e o bem-estar da população (artigo 3º, inciso III, alínea "a").
Por fim, cumpre mencionar a Lei nº 8.080/90, que regula em todo país as ações e serviços
de saúde. Essa lei, além de consignar o meio ambiente como um dos vários fatores
condicionantes para a saúde (artigo 3º), prevê uma série de ações integradas relacionadas à
saúde, meio ambiente e saneamento básico.
3. O Papel
Origem e expansão pelo mundo
Antes da criação do papel, muitos povos utilizaram formas curiosas de se expressarem
através da escrita. Na Índia, usavam-se as folhas de palmeiras, os esquimós utilizavam ossos de
baleia e dentes de foca, na China os livros eram feitos com conchas e carapaças de tartaruga e
posteriormente em bambu e seda. Estes dois últimos materiais antecederam a descoberta do
papel. Entre outros povos era comum o uso da pedra, do barro e até mesmo da casca das árvores.
Por exemplo, os Maias guardavam os seus conhecimentos em matemática, astronomia e
medicina em cascas de árvores, chamadas de "tonalamatl".
As matérias primas mais famosas e próximas do papel foram o papiro e o pergaminho. O
papel, tal como o conhecemos hoje, teve origem na China: misturando cascas de árvores e trapos
de tecidos. Depois de molhados, eram batidos até formarem uma pasta. Esta pasta, depositada
em peneiras para escorrer a água, depois de seca tornava-se uma folha de papel.
Ainda hoje os trapos de algodão e linho são utilizados por alguns países na fabricação de
papéis resistentes, como o papel-moeda.
Graças ao trabalho de copiar manuscritos, na Idade Média, em formas artesanais de
papel, foi possível conservar os mais importantes registros da história da humanidade até então.
Com a invenção da "imprensa", permitindo a impressão por linotipos em papel, a disseminação
da informação passou a ser muito mais veloz e acessível a todos, e a Revolução Industrial
impulsionou ainda mais essas mudanças; hoje o papel talvez seja o produto mais utilizado e
corriqueiro
A partir daqui a indústria do papel ganhou um grande impulso com a invenção das
máquinas de produção contínua e do uso de pastas de madeira.
Composição do Papel
Atualmente, a maior parte dos papéis (95%) é feita a partir do tronco de árvores
cultivadas; as partes menores, como ramos e folhas, não são aproveitadas, embora as folhas e
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galhos possam também ser utilizados no processo. No Brasil o eucalipto é a espécie mais
utilizada, por seu rápido crescimento, atingindo em torno de 30 m de altura em 7 anos.
O papel é formado por milhões de fiapos que vêm de plantas, que chamamos de FIBRAS.
(você pode fazer uma experiência simples, rasgando uma folha de papel e observando a borda irá
notar os fiapinhos). Existem vários tipos de papel. Ele pode variar em peso, espessura, entre
outras coisas, mas é sua estrutura porosa, semelhante a algumas rochas (como a pedra pome),
que lhe dá características especiais, diferenciando-o dos tecidos de algodão.
O papel é largamente utilizado no mundo inteiro e corresponde a aproximadamente 20%
dos resíduos produzidos pelo brasileiro. Mesmo na era da informática sua produção e consumo
para impressão e escrita praticamente dobrou nos últimos dez anos (1993-2003).
Um dos maiores problemas do mundo moderno é o lixo. Diariamente milhares de
toneladas de lixo são recolhidos e cerca de 40 a 50% de tudo isso é papel, uma montanha de 80
milhões de toneladas por ano. Só esse fato já seria suficiente para justificar a reciclagem, mas os
benefícios para o meio ambiente não param por aí.
Ao usarmos papel reciclado estamos aproveitando ao máximo os recursos naturais,
preservando as florestas. Preservar as florestas é diminuir a poluição, uma vez que as árvores
utilizam o dióxido de carbono e produzem o oxigênio de que necessitamos para respirar.
Reciclando o papel economiza-se cerca de 40% da energia necessária à produção do papel novo.
E um consumo menor pode diminuir a necessidade de construção de mais barragens para gerar
energia, empreendimentos que provocam sempre a desflorestação, alagação e submersão de
áreas naturais inteiras. Há também diminuição significativa da poluição da água e do ar.
4. A Reciclagem do Papel
Todos nós desejamos um ambiente saudável e a reciclagem do papel é uma das
alternativas mais fáceis e imediatas. A sociedade pode contribuir positivamente de diferentes
formas, por exemplo, fazendo uma seleção do lixo em casa, separando o lixo orgânico do lixo
inorgânico, ou seja, o lixo resultante de resíduos alimentares e o lixo seco, devendo este último
ser colocado nos Ecopontos, que são contentores públicos diferenciados de acordo com o tipo de
material a reciclar.
Reciclar é essencial, pois o papel é um material tão integrado no nosso dia-a-dia, que a
vida moderna seria impossível sem ele. Reciclar papel é um modo de preservar milhões de
árvores. Cada tonelada de papel reciclado significa salvar 20 árvores. A reciclagem de papel
também contribui para a melhoria do ar que respiramos uma vez que poupa centenas de milhares
de árvores de serem destruídas em vão.
O Brasil consome atualmente, cerca de 4,5 milhões de toneladas de papel e papelão e,
desse total, aproximadamente a terça parte é proveniente de resíduos reciclados, cujo suprimento
é garantido pelos catadores de papel e papelão. A reciclagem de uma tonelada do produto
economiza matéria-prima fornecida, em média, por 15 troncos de eucalipto. Esse processo
possibilita, ainda, a redução do consumo de energia elétrica nas instalações elétricas.
As caixinhas de leite longa-vida, que até pouco tempo, não eram aproveitadas, hoje
constituem matéria-prima para fabricação de bancos, escadas, mesas e móveis de jardim, feitos
tradicionalmente de madeira.
Na relação a seguir temos uma idéia do que pode ser aproveitado a partir do papel ou do
papelão:
9 caixa de papelão ondulado
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9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
9
jornais e revistas
fotocópias
folhas de caderno
envelopes
formulários de computador
provas
caixas em geral
rascunhos
aparas de papel
cartazes velhos
papel de fax
5. PROPOSTA DE SOLUÇÃO
É válido, portanto, buscar alternativas viáveis para reduzir seu uso. É o setor corporativo
que mais utiliza papel e, infelizmente, há desperdício. Imprimem-se documentos, arquivos,
rascunhos, e-mails e tantos mais, para ler, fazer anotações e, depois, jogar no lixo. E,
dependendo do ramo de atividade, o uso e o descarte de papel é ainda maior.
O desperdício de papel pode ser constatado desde a indústria (no caso de excesso de
embalagens e embalagens muito volumosas para pequenos produtos) até os escritórios e
residências (ex: impressões em apenas um dos lados da folha e/ou desnecessárias). Apenas
adotando o uso do papel dos dois lados podemos reduzir em até 50% o uso de papéis para
impressão e escrita, e conseqüentemente reduziremos também todos os impactos causados desde
a extração até o descarte desse material.
Como solução para se evitar o desperdício de papel nos escritórios, sugerimos implantar
algumas ações, tais como: imprimir documentos quando eles já tivessem sido elaborados e
revisados, evitando-se com isso a impressão repetida do mesmo documento. Assim, todos teriam
cópias dos arquivos editados, uma vez que os computadores estão interligados em rede, podendo
fazer cópias eletrônicas dos mesmos e alterar como bem quiser, porém imprimir somente a via
definitiva. Imaginem a quantidade de expedientes diários de um setor que possui diversas
subsidiárias dividida em pequenos setores internos!
Além disso, inevitavelmente há sobras de documentos que foram impressos com
problemas ou erros não visualizados antes. Assim, uma medida também implantada foi de se
aproveitar estes papéis para rascunho de impressão e de escrita. Logo, os papéis da sala só irão
para o lixo definitivamente quando já tiverem sido utilizadas as duas faces da folha de papel.
Parecem bobas as medidas, mas além de fáceis de serem implantadas, representarão uma
economia significativa.
Com as medidas adotadas, passamos a dobrar o tempo de utilização da mesma quantidade
de folhas de papel economizando dinheiro do Erário e preservando, por tabela, o meio ambiente
evitando-se que árvores fossem cortadas e energia fosse gasta.
Concluímos então que essas simples medidas são perfeitamente cabíveis de serem
implantadas, não só pela facilidade que representam como pela economia que fazem. Logo, se
adotarmos estas medidas não por consciência ambiental mas pelo amor aos nossos bolsos,
também será válido pois irá atingir o meio ambiente da mesma forma. Talvez, se adotássemos
medidas econômicas como estas mais vezes, poderíamos investir em outros projetos e o meio
ambiente sairia ganhando em dobro.
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O que fazer para reduzir o desperdício de papel
9 Evite o uso de papéis decorados, engessados ou perfumados, pois possuem produtos que
dificultam a reciclagem;
9 Os papéis e papelões para reciclagem não devem ser amassados, mas sim, dobrados, para não
ocuparem muito volume;
9 Evite o uso de papel de alumínio na cozinha. O alumínio é feito a partir de um mineral
chamado bauxite, que se encontra principalmente em países tropicais, onde a sua extração
pode destruir grandes áreas de floresta úmida. Também se desperdiça energia ao transformar
a bauxite em alumínio;
9 Tenha panos na cozinha para limpar pingos e salpicos, em vez das toalhas de papel;
9 Use guardanapos e lenços de tecido, em vez dos feitos de papel, pois duram muito mais
tempo;
9 Compre papel higiênico "não branqueado com cloro", porque o branqueamento produz
químicos venenosos (dioxinas) que, uma vez nos rios, podem matar peixes e outras espécies
animais;
9 Compre e utilize produtos feitos de papel reciclado sempre que possível e encoraje outras
pessoas a fazer o mesmo. A média de desperdício de papel, por ano, numa casa tradicional,
corresponde a seis árvores;
9 Faça as emendas aos seus textos diretamente no computador. Assim evita impressões
desnecessárias e gastos de papel com rascunhos;
9 Reaproveite envelopes em bom estado, colando depois etiquetas por cima do que estiver
escrito;
9 Leve uma chávena para o emprego, em vez de usar copos de papel;
9 Arranje uma fotocopiadora de frente e verso. Economizará milhares de folhas, sempre que
tiver de fotocopiar relatórios compridos;
9 Coloque um recipiente no local de trabalho só para o "lixo" de papel;
9 Deposite no papelão (contentor azul), para posterior reciclagem: caixas de cereais; invólucros
de cartão; sacos de papel; papel de embrulho; jornais e revistas; papel de escrita.
9 Não deposite: pacotes de suco; pacotes de leite; embalagens de produtos químicos; sacos de
cimento; fraldas e toalhetes; pacotes de batatas fritas e aperitivos; guardanapos de papel;
papel de cozinha; lenços de papel; papel de lustro; papel celofane; papel vegetal; papel
químico; papel de fax; papel de alumínio; papel autocolante.
6. CONCLUSÃO
Temos riquezas naturais que nos fazem detentores da maior reserva florestal do mundo.
Nossa biodiversidade de fauna e flora é também a mais rica do planeta.
O grau de complexidade das questões ambientais pode ser melhor dimensionado quando
se atenta para o fato de que são aspectos conjunturais e estruturais que deram origem e
contribuem para o agravamento da degradação ambiental, quais sejam a explosão demográfica, a
industrialização, a urbanização acelerada e desordenada, a economia capitalista alicerçada na
privatização dos lucros e na socialização dos prejuízos, o problema social da pobreza e de sua
urbanização e a megalopolização crescente, notadamente nos países pobres e superpopulosos
Resta-nos, então, a responsabilidade de conservar essa dádiva que recebemos da
natureza, evitando destruí-la através de cuidados que não podem ser esquecidos. Só através da
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conscientização da população aliada a políticas públicas consistentes e responsáveis é que
estaremos contribuindo para a conservação do meio ambiente e, conseqüentemente, para a
continuação da vida na Terra.
O presente trabalho teve a pretensão de sugerir soluções para o problema do desperdício
de papel e da necessidade da reciclagem a partir de medidas simples e fáceis de serem
implantadas que podem garantir significativos feitos para o meio ambiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ö Internet
www.jusnavegandi.com.br
( palavra-chave para pesquisa: “direito ambiental”)
www.mma.gov.br
http://www.ibama.gov.br/educacaoambiental/divs/como_exerce.pdf
www.recicloteca.org.br
www.amazonia.org.br
www.reclicar.net
www.feema.rj.gov.br
www.semads.rj.gov.br
http://www.ibdi.org.br/index.php?secao=&id_noticia=438&acao=lendo
http://an.uol.com.br/2004/nov/23/0inf.htm
http://www.confagri.pt/Ambiente/
Ö Literatura
• Manual do Meio Ambiente
(Cartilha desenvolvida pelo Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas das Atividades dos Corpos
de Bombeiros com patrocínio da Petrobrás).
• Educação Ambiental – como elaborar um projeto de educação ambiental
(Cartilha feita pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da ALERJ e Defensores da Terra.)
• Curso de Introdução aos conceitos de meio ambiente
(apostila e curso desenvolvidos pela Diretoria de Portos e Costas de 2001 – FDEPM –)
•
AMABIS e MARTHO. Biologia das Populações – Genética, Evolução e Ecologia. Ed.
Moderna – vol. 3 – 1ª ed. – 1995 – SP
• Apostila do Curso Rumos da Educação Ambiental e a Reciclagem feito por convênio da
FEEMA, Companhia das Docas do Rio de Janeiro e do Governo do Estado do Rio de Janeiro.
•
Revista Super Interessante Especial Ecologia – junho de 2001- ed. Abril
9
•
Lixo pode ser um tesouro – cartilha do professor. 1992 – patrocínio da Coca-cola e do
BANERJ
Anexos
Serão apresentadas 2 (duas) sugestões fáceis, rápidas e criativas de como aproveitar
aquele papel velho e abandonado de casa e ainda tirar um dinheiro extra com ele e ajudar ao bom
funcionamento da natureza.
Anexo A – Cestaria com jornal
Anexo B – Caixinha de presente
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A) CESTARIA COM JORNAL
Material necessário:
jornal (ou revista)
tesoura
verniz
Etapas:
1. Corte uma folha inteira de jornal em quatro partes, ao comprido. Enrole cada uma das quatro
partes a partir da ponta, na diagonal, para fazer os canudos de jornal.
Dica: deixe uma das pontas do canudo mais apertada
que a outra
2.
Separe
sete
canudos
de
jornal
para
começar
a
trançar.
Coloque na mesa ou bancada quatro canudos (canudos 1 a 4), um ao lado do outro, com uma
distância de aproximadamente 2 cm entre eles.
Traçando:
- Pegue o canudo 5 e comece a trançar perperdicularmente aos outros quatro, na porção central.
Passe por cima do canudo 1, por baixo do canudo 2, por cima do canudo 3 e por baixo do canudo
4.
- Pegue o canudo 6 e repita a operação, dessa vez começando por baixo do canudo 1, por cima
do 2, por baixo do 3 e por cima do 4.
- Trance o canudo 7 da mesma maneira que fez com o canudo 5.
3. Pegue uma das pontas do canudo 1 e comece a trançar, passando por baixo do canudo 2, por
cima do 3, por baixo do 4, por cima do 5, por baixo do 6 e assim sucessivamente.
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Quando o canudo 1 estiver quase todo trançado, pegue um novo canudo e emende nele para
continuar a trançar.
Dica: encaixe a ponta do canudo novo por dentro ou por fora da ponta do canudo 1 (lembre-se
que os canudos tem uma ponta mais justa que a outra).
5. Continue trançando até atingir o tamanho da cesta que você quer.
Dica: para fazer cestas mais altas você pode emendar novos
canudos nos canudos da base ( 2, 3, 4, 5, 6 e 7).
6. Quando alcançar o tamanho desejado, faça os arremates escondendo as pontas que sobrarem.
Dica: passe verniz na cesta para impermeabilizá-la. Se preferir, use verniz incolor para depois
poder dar um acabamento com tintas coloridas.
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B) CAIXINHA DE PRESENTE
O que você precisa:
Ö embalagens de papelão fino
Ö papel de embrulho de pão
Ö tesoura
Ö cola branca
Ö pincel velho
Ö rolo de papelão grosso
Ö tinta para tecido (diversas cores)
Ö pregador de roupa
Ö furador de papel ou prego grosso
Ö fita de seda
Etapas
Abra a embalagem.
Abra o papel de embrulho e amasse-o bem. Em seguida abra o papel e repita o processo.
Recorte as abas de uma das pontas da embalagem; deixe apenas uma das abas principais. Passe
cola na parte superior da embalagem e espalhe em toda a superfície com o pincel.
4. Cole o papel de embrulho de pão na embalagem.
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5. Com o auxílio de um rolo de papelão grosso prense o papel na embalagem.
6. Inverta o lado e prense a embalagem no papel.
7. Recorte as sobras de papel. Dilua as tintas em água e passe-as aleatoriamente na embalagem.
8. Cole a lateral da embalagem e prenda com pregadores até secar.
9. Monte a caixa e cole a parte inferior (a parte que contém todas as abas).
10. Pressione o fundo da caixa colocando algum peso dentro dela até secar. Fure a tampa e a
parte superior da embalagem. Em seguida passe a fita pelos furos e dê um laço.
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Está pronta a sua caixinha de presente. Daqui por diante os seus presentes serão originais
desde a embalagem!
As peças criadas por Helena Martins, demonstradas nesse passo-a-passo, podem ser
vistas no Espaço Reciclarte, na sede da Recicloteca (Rua Paissandu 362 - Laranjeiras).
* Fonte: www.recicloteca.org.br
15
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