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Maio de 2015 | n. 605
O PODER
DA NOVA
TERCEIRA IDADE
Cada vez mais influentes, os brasileiros com mais de
60 anos serão 28 milhões em 2020; hoje, já respondem por
cerca de um quinto do poder de consumo total do país
I LOVE PARAISÓPOLIS , BOM HUMOR NA NOVA NOVELA II
NESTA EDIÇÃO
MERCADO
3
o Poder da noVa TerCeIra Idade
Brasileiros com mais de 60 anos já respondem
por cerca de um quinto do poder de consumo
total do país
TV NEGÓCIOS
10
12
14
I loVe ParaIsÓPolIs
Bom humor e criatividade na Novela ii da Globo
Publicação da
direção Geral de negócios
Produzido para a o Marketing da Globo
pela Totum Excelência Editorial e pela
sUPersTar
Um dos realities musicais de maior sucesso
em todo o mundo na programação da Globo
ChaPa qUenTe
ingrid Guimarães, Leandro Hassum e grande
elenco animam as noites das quintas-feiras
POR DENTRO DA GLOBO
15
BoLETiM DE
iNFoRMaÇÃo PaRa
PUBLiCiTÁRioS
PlIm-PlIm
Cenas que marcaram a história da TV no Brasil
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2
BIP
Maio / 2015 • Nº 605
mercado
O poder
da nova
terceira
idade
Cada vez mais influentes, os
brasileiros com mais de 60 anos
serão 28 milhões em 2020; hoje, já
respondem por cerca de um quinto
do poder de consumo total do país
Maio / 2015 • Nº 605
O
que aconteceu de mais importante no Brasil em 2010? As
respostas poderão variar de
acordo com as percepções e
os interesses de cada um. Mas
um marco decisivo, acontecido naquele
ano, certamente passou despercebido
pela maioria absoluta dos brasileiros: nas
estimativas dos demógrafos — os especialistas no estudo das populações —, foi
em 2010 que o contingente de jovens
até 15 anos de idade atingiu seu número
máximo na história do país: cerca de 53
milhões. Depois de bater no teto, a
população de jovens até 15 anos começou a cair desde então.
Na outra ponta, a população de brasileiros mais velhos passou a crescer mais
do que a de jovens já a partir de 1990.
Ou seja, vinte anos antes do marco mencionado no parágrafo acima, o Brasil
começava a deixar de ser uma nação de
jovens, como aprendemos na escola.
Esse movimento duplo que o país vive
hoje — cada vez menos jovens numa
ponta e cada vez mais pessoas maduras
na outra — reproduz de forma acelerada
uma transição demográfica já verificada
BIP
3
mercado
O poder da nova terceira idade
nos países ricos. Trata-se de uma evolução que vai se acentuar ao longo da primeira metade deste século e deverá trazer grandes impactos sociais e econômicos, dentre os quais mudanças importantes nos mercados de consumo. O fato é
que os brasileiros que alcançaram a idade madura já formam, segundo os censos, um contingente expressivo da população e uma fatia poderosa de consumidores. Em 2013, o número de pessoas
com mais de 60 anos atingiu a marca de
22 milhões. Esse grupo respondia por
cerca de um quinto do poder de consumo no país, ou seja, R$ 446 bilhões.
Dados como estes, pinçados da pesquisa Panorama dos Idosos no Brasil, feita pelos institutos Data Popular e Opinião
em 2013, tornam-se mais eloquentes
quando comparados com o passado
recente: em 2003 não havia, segundo o
mesmo estudo, mais do que 15,4 milhões
de brasileiros nessa faixa de idade. Em
2020, já serão mais de 28 milhões, e o
Banco Mundial estima que, até 2050,
esse número deva chegar a cerca de 65
milhões de pessoas. Mais importante
ainda é seu crescimento proporcional.
Em 2050, esses 65 milhões serão equivalentes a quase metade da população ativa do país, enquanto, em 2005, os brasileiros com mais de 60 anos não passavam de 11% dessa população.
Como será a vida desses cidadãos e
cidadãs maduros? Boa parte deles está
inserida no que alguns pesquisadores passaram a chamar de a “nova terceira idade
brasileira” — homens e mulheres ativos e
independentes, que ocupam seu tempo
livre para estudar, sair com os amigos, viajar, cuidar do patrimônio e, de quebra, ajudar os filhos a tomar conta de suas casas e
da própria prole. Não é por outra razão
que o que fazem ou deixam de fazer passou a ter importância fundamental para
4
BIP
Em 2013, brasileiros
com mais de 60 anos
atingiram a marca
de 22 milhões e
respondiam
por cerca de um
quinto do poder
de consumo no país,
ou seja, R$ 446 bilhões.
Mas esse movimento
ainda não terminou:
em 2020, eles serão
mais de 28 milhões e,
até 2050, a terceira
idade pode ser quase
metade da população
É o Comprador principal?
Telespectadores Globo
de 60 a 75 anos
Não
Sim
22% 78%
Fonte: Ibope Target Group Index Ano 15 - ago/13 a ago./14 - Amostra
Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo
nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
Maio / 2015 • Nº 605
Para os integrantes
da nova terceira idade,
trata-se agora de
investir na descoberta
de novos interesses
e na realização de
projetos adiados.
Eles têm o tempo,
a disposição e
o dinheiro no bolso
para fazer isso
Posse de aparelhos
Telespectadores Globo
de 60 a 75 anos
1/3
100%
deles busca
estar em dia
com os avanços
tecnológicos
78%
54%
9%
Televisor
Celular
uso pessoal
Computador
Smartphone
3%
Tablet
Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos +
assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
Maio / 2015 • Nº 605
quem busca prever as mudanças do mercado consumidor no futuro próximo.
Agências de viagens, bancos, seguradoras e outros prestadores de serviços
investem em pesquisas e ações desenhadas para descobrir os gostos e as necessidades desse público crescente. Não há
instituição financeira de porte com atuação no país que não tenha alguma atividade voltada para essa faixa de consumidores. Para os integrantes da nova terceira idade — beneficiados pelo aumento da
renda da população e pelos avanços nos
cuidados com a saúde, que esticaram sua
expectativa de vida —, trata-se agora de
investir na descoberta de novos interesses e na realização de projetos adiados.
Eles têm o tempo, a disposição e o di­­
nheiro no bolso para fazer isso.
De carro pelo mundo
Um casal de cariocas, donos de uma
boa situação financeira, constitui um retrato fiel desse grupo. Ele é engenheiro aposentado de uma empresa estatal e administra há 12 anos um prédio no centro do
Rio de Janeiro. Ao longo das duas últimas
décadas, ele e a mulher têm feito juntos
uma grande viagem internacional a cada
ano. Gostam de sair pelo mundo de carro
e só não chegaram ainda ao Extremo
Oriente (Japão, China e países vizinhos).
“Por dois meses e meio, rodei 14 países da
Europa; em outro ano, viajei pelos Estados
Unidos e o Canadá”, diz ele. “Fiz o mesmo
na Grécia, na Turquia e no Egito.” O casal
já viajou de carro pelo Brasil e por toda
América do Sul, à exceção do Equador.
Incansável, seu projeto mais recente previa uma nova imersão norte-americana,
de Nova Orleans a Chicago e Nova York.
O casal carioca faz parte dos cerca de
750 mil brasileiros acima de 60 anos que
viajam ao exterior anualmente, segundo
a Associação Brasileira de Agências de
BIP
5
mercado
O poder da nova terceira idade
Viagens (Abav) — o equivalente a pouco
mais de 10% do total de 7 milhões de
brasileiros que partem para fora do Brasil.
Um percentual próximo a esse prefere
fazer passeios dentro do país: a cada
ano, são cerca de 3,5 milhões de viajantes dessa mesma faixa etária, num total
de 30 milhões de turistas internos.
O que caracteriza esse público de ávidos turistas? Para uma grande agência
brasileira, que estima ter cerca de 20% de
seus clientes acima dos 55 anos, eles preferem viagens agitadas, com programas
para o dia e para a noite. E são, antes de
mais nada, detalhistas e ótimos planejadores. Costumam decidir suas compras
com bastante antecedência. “O pessoal
não é fácil”, comenta com bom humor
Leonel Rossi Junior, vice-presidente de
Relações Internacionais da Abav. “É preciso explicar a viagem detalhadamente
antes de fecharem a compra; e quando
Cerca de 3,5 milhões
de brasileiros acima
de 60 anos viajam
pelo Brasil
anualmente. Já os
turistas da mesma
faixa etária que
preferem viajar
ao exterior chegam
a 750 mil
VIAJOU DE AVIÃO? (NOS ÚLTIMOS 12 MESES)
Telespectadores Globo de 60 a 75 anos
ENTRE OS QUE VIAJARAM:
NACIONAIS
80%
Não
Sim
82% 18%
INTERNACIONAIS
34%
Europa
Estados unidos
38%
36%
Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos + assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
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BIP
Maio / 2015 • Nº 605
chegam lá, querem ver tudo e gostam de
andar muito a pé.” O diretor da Abav
aponta outras preferências desse turista:
como tem maior flexibilidade de tempo,
gosta de viajar fora da alta estação, quando os destinos estão menos lotados, o
serviço melhora e os custos são menores.
Além disso, alguns tipos de viagem são
favorecidos por esse público, de acordo
com a faixa de renda.
É comum, por exemplo, que se formem
grupos em clubes ou sindicatos para ir
conhecer países do exterior. Outras vezes,
os grupos se juntam em torno de interesses temáticos: há os que se programam
para acompanhar competições esportivas
ou para visitar museus, outros para ir a
teatros de ópera mundo afora. Viajantes
de poder aquisitivo mais alto, de seu lado,
preferem não formar grupos apenas dentro sua faixa etária. Um destino bastante
procurado por esses clientes, por exemplo, tem sido a travessia da Rússia de trem
Maio / 2015 • Nº 605
pela ferrovia Transiberiana — um passeio
feito em vagões fretados, com camarotes
e serviço especial. A depender da rota
escolhida, pode durar em torno de dez
dias e custar cerca de 20 mil dólares. Cruzeiros em navios são outro xodó desse
público — neles, o percentual dos mais
maduros pode chegar a 20% ou 25%. “O
navio oferece a comodidade de não precisar ficar trocando de hotel, o que eles
apreciam muito”, explica Rossi. “Além disso, é fácil conhecer pessoas; está todo
mundo junto por alguns dias, e as refeições são feitas em mesas compartilhadas
com outros passageiros.”
Foi para compreender melhor quem
são essas pessoas que o Data Popular,
de São Paulo, fez a pesquisa Panorama
dos Idosos no Brasil, citada anteriormente. “Queríamos entender a cabeça desse
grupo no Brasil inteiro”, conta o publicitário Renato Meirelles, diretor do instituto.
A pesquisa confirmou o que a simples
observação das ruas demonstra: pessoas
dessa faixa etária têm muita energia e
querem continuar ativos. “Com isso, cresce a demanda deles por conteúdos;
além de ir ao teatro, ao cinema e de
comprar livros, eles buscam cursos que
os capacitem em empreendedorismo e
informática”, diz Meirelles. “Querem ter
aulas sobre assuntos que lhes permitam,
inclusive, gerar mais renda.”
Um dos setores de consumo que os
estudos apontam como potencial beneficiário das mudanças demográficas, ao
lado do turismo, do lazer e da educação,
é o de cosméticos e cuidados pessoais.
“Higiene e beleza é um setor sempre
importante”, diz a economista Maria Cristina Mendonça de Barros, sócia da consultoria MB Associados. “Dentro dessa indústria, um dos segmentos que vai ganhar é
o de cuidados com a pele, que tem muito
a ver com envelhecimento; é um filão
que deve crescer.” De fato, os brasileiros
maduros passaram a ser ativamente cortejados pela indústria de cosméticos.
Tome-se o exemplo de um grande fabricante, que percebeu há algum tempo
oportunidades pouco exploradas no au­­
mento da longevidade da população.
No início, esse fabricante lançou produtos destinados a cuidar da pele feminina em diversos estágios da vida, com a
intenção de prevenir o envelhecimento
precoce. Seguiu-se uma linha de cosméticos destinada a mulheres acima de 70
anos, com embalagens de cor diferenciada, de forma a facilitar a identificação.
Por fim, chegou à constatação de que,
mais do que criar produtos específicos,
era preciso cuidar para que seus clientes
de mais idade pudessem usar com facilidade todas as linhas oferecidas pela
empresa. Mais uma vez, as embalagens
mereceram atenção especial, ganhando
texturas menos escorregadias, letras
BIP
7
mercado
O poder da nova terceira idade
desenhadas para facilitar a leitura e características mais intuitivas de manuseio.
Sempre independentes
Essas mudanças no mercado de consumo não aconteceram à toa. São o resultado de transformações prévias, cujos efeitos vêm ganhando força com o passar do
tempo e que explicam o fato de as pes­
soas viverem hoje mais do que nas gerações passadas. Trata-se de uma verdadeira
revolução demográfica causada por grandes transformações econômicas e sociais
ocorridas nas últimas cinco ou seis décadas. Uma combinação de urbanização
acelerada, industrialização e melhora do
nível educacional mudou o perfil da sociedade brasileira para um padrão mais próximo daquele encontrado em países desenvolvidos. Em resumo, os brasileiros do
século 21 têm muito menos filhos do que
seus pais e avós; as crianças que nascem
hoje correm menos risco de morrer pouco
tempo após o nascimento e po­­dem esperar ter uma vida mais longa do que as
gerações anteriores.
Quem estuda as mudanças demográficas encontra um padrão comum a todas
as sociedades: à medida que a maioria
da população passa a viver nas cidades e
a manter os filhos na escola por mais
tempo, as famílias diminuem de tamanho. No Brasil não poderia ser diferente.
Poucas coisas são tão marcantes na
transformação demográfica vivida no último meio século quanto a queda acelerada no número médio de filhos das famílias brasileiras. Há duas gerações, cada
mulher tinha em média pouco mais de
seis filhos; hoje, esse número é menor
do que dois, compara Renato Meirelles,
do Data Popular. Se nascem menos crianças, elas são mais saudáveis: entre 1995
e 2010, a mortalidade infantil caiu de 135
para 20 crianças a cada mil nascidas
8
BIP
vivas, segundo o Banco Mundial.
Na outra ponta, a expectativa de vida
dos brasileiros ao nascer aumentou de
cerca de 50 anos para 73 anos no mesmo
período. Se tomarmos um intervalo mais
longo e projetarmos essa evolução no
futuro, o resultado é ainda mais impactante. Em 1950, a esperança média de
vida dos brasileiros era de 46 anos; cem
anos mais tarde, em 2050, estima-se que
terá passado dos 81 anos. “Temos menos
gente nascendo de um lado e a expectativa de vida aumentando do outro”, arremata Meirelles. “Em consequência, o pa­­
pel das pessoas de terceira idade passa a
ser muito mais importante.”
A economista Maria Cristina Mendonça de Barros chama a atenção para as
duas faces do mercado que vem se formando e crescendo. “Você tem os dois
movimentos; tanto o idoso que vive mais
e pode gastar para o seu bem-estar
como, do outro lado, o idoso no interior
As necessidades e
expectativas dos clientes
mais maduros serão
cada vez mais
determinantes para
as políticas públicas e
para o planejamento
dos negócios privados,
no futuro próximo e
nas décadas mais
à frente. O poder
da nova terceira
idade veio para ficar
Por que assiste à tv?
Telespectadores Globo de 60 a 75 anos
Quero me informar
80%
Porque me entretém
60%
Para me distrair das tarefas habituais
48%
Fonte: Ibope Target Group Index - Ano 15 - ago/13 a ago/14 - Amostra Total - Filtro: 60 a 75 anos +
assistiram à Globo nos últimos sete dias (Universo: 8.476.000).
Maio / 2015 • Nº 605
do país que acaba sendo o arrimo de
família”, diz ela. “É um mercado que tem
de ser olhado, como tem de ser olhada a
família uniparental, o casal sem filhos, o
casal gay; são os novos arranjos familiares, e o idoso ativo, provavelmente vivendo sozinho, é um deles.”
De fato, pesquisadores que estudam o
tema verificam que, em faixas das classes média e baixa, os brasileiros da terceira idade constituem uma fonte segura
de renda mensal na família; graças à aposentadoria formal — 53% dos idosos recebem o benefício —, são eles que podem
comprovar renda regular e, assim, conseguir empréstimos com juros mais baixos.
Além disso, o número de pessoas da terceira idade que moram sozinhas triplicou
nos últimos 20 anos (e 65% delas são
mulheres). Dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domicílios (PNAD), do
IBGE, mostram que entre 1992 e 2012
Maio / 2015 • Nº 605
esse contingente passou de 1,1 milhão
para 3,7 milhões de pessoas, um aumento de 236%. Morar sozinho na terceira
idade supõe uma mudança de estilo de
vida e requer alguma infraestrutura para
dar apoio à independência dos moradores e moradoras que ainda esbanjam
vitalidade.
Outro traço importante no perfil desse
grupo de consumidores é que sua influên­
cia na hora das compras vai além de seu
próprio poder individual de consumo.
Com mais tempo livre e as necessidades
pessoais satisfeitas, os mais maduros acabam participando das decisões de compra de seus filhos e netos. Ou seja, além
de sua própria renda, influenciam também na forma como é gasta a renda de
outras pessoas da família, o que potencializa seu papel ativo na economia. “Esse
novo público é um constante aprendizado”, diz José Carlos Vasconcellos, funda-
dor e CEO de uma empresa que presta
serviços de apoio a pessoas mais maduras
que vivem sozinhas, com sede em São
Paulo. Vasconcellos diz que investe alto
em treinamento de atendentes e importação de tecnologia, um reflexo da relativa
novidade que esses serviços representam
na vida brasileira. Ele lembra que as firmas
nacionais estão mais habituadas a vender
produtos e serviços dirigidos à infância, à
juventude e à idade adulta média. “No
Brasil, os mais velhos nunca tinham sido
clientes-alvo de grandes empresas.” Mas
o país está mudando rapidamente, como
mostram os números e as histórias recolhidas aqui. As necessidades e expectativas dos clientes mais maduros serão cada
vez mais determinantes para as políticas
públicas e para o planejamento dos negócios privados, no futuro próximo e nas
décadas mais à frente. O poder da nova
terceira idade veio para ficar. BIP
9
TV
NEGÓCIOS
I LOVE PARAISÓ
Criatividade, solidariedade e bom humor na
nova Novela II, ambientada em São Paulo
P
oucos metros separam a alta
burguesia do Morumbi da co­­
mu­­­nidade de Paraisópolis, lugar
de gente batalhadora, que faz
de tudo para vencer na vida, esbanjando criatividade,
empreendedorismo, arte, solidariedade e bom humor,
sem deixar de lado seus valores, amigos e vizinhos.
É esta a história contada em I Love Paraisópolis, a nova
Novela II da Globo.
Comédia romântica escrita por Alcides Nogueira e
Mario Teixeira, com direção-geral de Carlos Araújo e Wolf
Maia, a novela é centrada nas irmãs de criação Marizete
(Bruna Marquezine) e Danda (Tatá Werneck), sonhadoras
e guerreiras que vivem em Paraisópolis até que decidem
tentar carreira artística em Nova York. Lá, vão enfrentar
muitas aventuras até serem deportadas para o Brasil.
A trajetória de Marizete vai se cruzar com a de Benjamin (Maurício Destri), um arquiteto de sucesso, que
concebe um promissor projeto para Paraisópolis. Margot (Maria Casadevall), namorada ciumenta e sócia de
Benjamin, fará de tudo para separar o casal. Marizete
também terá de lidar com seu violento ex-namorado,
Grego (Caio Castro), e com Soraya (Letícia Spiller),
socialite e mãe de Benjamin, que promete destruí-la
após descobrir que o marido, Gabo (Henri Castelli),
também caiu de amores por Marizete.
No elenco, entre outros, Lima Duarte, Nicette Bruno,
Soraya Ravenle, Eduardo Dusek, Danton Mello, José
Dumont, Françoise Forton, Alexandre Borges, Ricardo
Blat e José Rubens Chachá.
OPORTUNIDADES COMERCIAIS
Como as demais novelas da Globo, I Love Paraisópolis oferece inúmeras oportunidades para anunciantes
de todos os portes, como comerciais em mercado
nacional e local, patrocínio de linha nacional, projetos
de merchandising, licenciamento e inserções na exibição da novela pela Globo Internacional.
10 BIP
Maio / 2015 • Nº 605
POLIS
Mídia
As tramas apresentadas no
horário da Novela II foram
acompanhadas por 20,4 milhões
de telespectadores, segundo
dados do Ibope.
Perfil dos telespectadores
SEXO
AS 4-17
17%
M18+
55%
H18+
28%
Na Globo.com, I Love
Paraisópolis antecipa cenas,
resume o que irá acontecer na
novela e traz também
bastidores, fotos, trilha sonora
e vídeos.
O anunciante poderá estender
no site suas ações de
merchandising, enriquecendo
a experiência do internauta e
garantindo maior visibilidade
para a sua marca.
Audiência da Novela II:
Classe social
Páginas vistas:
136 milhões
Visitantes únicos:
15 milhões
DE
16%
AB
31%
Mobile (Celular + Tablets)*
C
53%
Páginas vistas:
31 milhões
Visitantes únicos:
4 milhões
Faixa etária
4/11
50+
35%
8%
12/17
8%
18/24
10%
25/49
39%
Fontes: Ibope/Telereport (base: PNT, fev/14
a mar/15; participação: TLE - Total de
ligados especial; nº de telespectadores:
audiência individual).
Atlas de Cobertura Globo fev/15
(telespectadores potenciais = 198.071.611).
Maio / 2015 • Nº 605
Vídeos da trama
Foram mais de 45,2 milhões
de requisições de vídeos da
última Novela II
Fontes: comScore - Perfil demográfico da
novela Alto Astral – fev/2015 (3 MO. AVG.)
*Google Analytics – dados de audiência do
site e mobile baseados no período completo
das últimas novelas: Além do Horizonte,
Geração Brasil e Alto Astral (de 3/nov/14 a 17/
mar/15) | Audiência de vídeo: Omniture e DAX.
BIP 11
TV
NEGÓCIOS
SUPERSTAR
Em busca de novos grupos musicais, um dos realities musicais
de maior sucesso em todo o mundo na programação da Globo
M
uitas inovações agitam Su­­
perStar, atração das noites de
do­mingo, após o Fantástico,
até 12 de julho, começando
por um cenário totalmente novo e passando por dois programas semanais exclusivos na internet.
O que não muda é o desafio do programa:
revelar grupos musicais de qualidade, na opinião do júri – formado agora por Sandy, Thiaguinho e Paulo Ricardo – e dos telespectadores, que votam por meio de aplicativo para
smartphones e, nesta
edição, também pelo
site do programa na
Globo.com.
Na primeira fase,
as bandas se apresentam ocultas da plateia
e dos jurados por um videowall gigante,
que mostra as fotos de quem está votando.
Quando a banda é aprovada, o telão se
ergue revelando o grupo, que pode, assim,
passar para a próxima fase. Nas fases
seguintes as bandas se enfrentam entre si
até que quatro cheguem à grande final. A
vencedora será escolhida exclusivamente
pela votação do público.
SuperStar tem direção de núcleo de Boninho, direção-geral de Creso Macedo e a
apresentação de Fernanda Lima e André
Marques, que ganham a companhia de
12 BIP
Maio / 2015 • Nº 605
Consulte o
atendimento
comercial da Globo
para mais
informações
sobre SuperStar
Rafa Brites, mostrando os bastidores da
atração.
SUCESSO NA 1ª TEMPORADA
Em sua primeira temporada, a audiência de SuperStar atingiu média 11,1
milhões de telespectadores em mercado
nacional, segundo dados do Ibope, com
perfil predominantemente adulto: 32%
do público tem entre 18 e 34 anos de
idade, 25%, entre 35 e 49 anos, e 29%, 50
anos ou mais; 46% do público do programa pertence às classes AB e outros 46%
à classe C.
Afinidade
141
116
115
117
119
123
124
142
146
128
100
AS ABC
18+
AS ABCDE
25+
MM ABC
25-49
MM ABCDE MM ABCDE
18+
25+
MM ABC
18+
MM ABC
25+
MM AB
25-49
MM AB
18+
MM AB
25+
Fonte: Ibope MW PNT/SuperStar 2014.
Maio / 2015 • Nº 605
BIP 13
TV
NEGÓCIOS
CHAPA QUENTE
Série de humor terá 25 episódios até 24 de setembro
I
ngrid Guimarães, Leandro Hassum
e grande elenco animam as noites
das quintas-feiras, depois de Babilônia, com Chapa Quente.
Escrita por Claudio Paiva e com direção
de núcleo de José Alvarenga, a série trata com muito bom humor o jogo de cintura do brasileiro que sobrevive às durezas do dia a dia.
Ambientada em São Gonçalo, Chapa
Quente conta a história de Marlene
(Ingrid), casada com Genésio (Leandro
Hassum), um desempregado profissional, boa-praça e apaixonado pela mulher.
Ela administra um salão de beleza com
ajuda de Josy (Renata Gaspar) e Fran (Tiago Abravanel), inconformado por ter voltado a trabalhar num salão de subúrbio
depois de pentear vários famosos, quando trabalhava na Globo. Já Josy se envolveu com Godzila (Paulo Américo), chefe
do tráfico na região, que está cumprindo
pena. Também no elenco de Chapa
Quente Ana Baird, Paulinho Serra, Lúcio
Mauro Filho e Eduardo Estrela.
A série tem uma cota de patrocínio
em mercado nacional, com mais de
cem inserções entre aberturas, encerramentos, vinhetas e chamadas, além de
inserções na página do programa na
Globo.com.
Consulte o atendimento comercial da
Globo para mais informações sobre esta
e outras atrações da linha de shows
14 BIP
Maio / 2015 • Nº 605
PLIM-PLIM
CENAS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DA TV NO BRASIL
Arquivo Comunicação
ANOS DOURADOS
Entre os sucessos escolhidos para serem exibidos no especial Luz, Câmera 50 Anos, a Globo
selecionou a primeira minissérie de Gilberto Braga, Anos Dourados, que foi ao ar em 1986. A obra
traz como protagonistas o casal Lurdinha (Malu Mader) e Marcos (Felipe Camargo) e retrata a
rigidez das regras de conduta na formação dos jovens da década de 1950, discutindo temas como
repressão sexual, traição e aborto. Na foto, Malu Mader, Yara Amaral, Isabela Garcia e Paula
Lavigne.
Maio / 2015 • Nº 605
BIP 15
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Cada vez mais influentes, os brasileiros com mais de 60 anos serão