Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II Disciplina: Materiais de Construção II Assunto: Vidros Prof. Ederaldo Azevedo Aula 9 e-mail: [email protected] Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 6.1. Introdução: Não se sabe exatamente a data ou lugar onde o vidro foi descoberto. Alguns historiadores apontam que o primeiro vidro produzido foi na Síria, 3000 anos antes de Cristo. Outros apontam o Egito cerca de 2.500 a.C. Sabe-se com certeza que em 1400 a.C. os egípicios produziam vasos, enfeites e outros objetos similares de vidro numa fábrica descoberta em Tel el Amona. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.1. Introdução: Os Romanos após 1400 a.C produziram vasos, garrafas, jarras e objetos de adorno. Também empregaram-no como janelas, como se vê nas ruínas de Pompéia. As primeiras janelas foram produzidas no segundo século da era cristã. No século XX, as pesquisas das propriedades físicas e químicas possibilitaram novos tipos de vidros e novas industrias como: vidros temperados, vidros laminados, fibras de vidro, fibras óticas e vidro cerâmico. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.2. Composição: 70% de SiO2(sílica); 15% de Na2O(óxido de sódio); 10% de CaO (óxido de cálcio) e; 5% de outros óxidos. O uso do vidro na construção civil praticamente explodiu no século XX, e hoje é comum grandes áreas envidraçadas, que em alguns casos, abrangem toda a fachada do prédio(fachada cortina). Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.3. O Vidro na Arquitetura Está presente sob diversas formas. Sua aplicação mais conhecida é sob forma de janelas e agora como fechamento. Os vidros aplicados são os comuns e o float (vidro de qualidade superior com menor percentagem de defeitos e, não apresenta distorção de imagem em razão do paralelismo de suas faces. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.3. O Vidro na Arquitetura como Figura 1 – Fachada Cortina Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.3. O Vidro na Arquitetura como Figura 2 – Fachada Cortina Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.3. O Vidro na Arquitetura como Figura 4 – Vidros/ iluminação natural Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.3. O Vidro na Arquitetura Como exemplo temos: Janelas, portas, Espelhos, mesas, objetos de decorações, luminárias, piso, esquadrias em geral, paredes, guarda corpo, fachadas, box, etc. Há vidros incolores e coloridos. Os coloridos existentes são o bronze, cinza e o verde. Outras cores podem ser obtidos com vidros laminados. Alguns vidros apresentam desenhos ou padrões em sua superfície e são conhecidos como vidros impressos ou fantasia. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.3. O Vidro na Arquitetura Pode-se aplicar sobre a superfície dos vidros um filme metálico, conferindo um aspecto espelhado(vidros termorrefletores ou espelhados). Há vidros com resistência mecânica e características de segurança muito superiores às dos vidros comuns. São conhecidos como vidros de segurança e atendem nas aplicações a automóveis, aviões, trens etc. Na construção civil os vidros de segurança são indicados para áreas de maios risco de acidentes que de acordo com a especificação BS-6262, Britsh Standard Code of Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.3. O Vidro na Arquitetura ....of Practice for Glazing for Buildings, Britsh standards Institution, são os seguinte: Portas de vidro; Laterais de vidro que possam ser confundidas com portas; Janelas baixas (até 80 cm do assoalho); Sacadas; Envidraçamento nos banheiros e piscinas; Envidraçamento em grandes alturas. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.3. O Vidro na Arquitetura No Brasil, segundo a NBR-7199 estabelece obrigatoriedade do uso de vidrso de segurança nos casos seguintes: Parapeitos e sacadas; Vidraças não verticais sobre passagens; Telhados; Vitrines; Vidraças que dão para o exterior, sem proteção adequada, até 0,10 m do piso, no caso de pavimentos térreos e 0,90 do piso para demais pavimentos. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Propriedades físicas do vidro Características físicas do vidro comum ou temperado Tensão de ruptura á flexão: Vidro recozido: 50 kgf/cm²; Vidro temperado: 200 kgf/cm². Peso específico: 1kgf/m³; Dureza: 6 a 7 na escala Mohs; Tensão admissível a flexão: Vidro recozido: 20 kgf/cm Vidro temperado: 40 kgf/cm Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia Este tipo de vidro passou a ser produzido em larga escala a partir de 1890, quando se desenvolveu o processo pelo qual o vidro emerge no forno e passa através de dois rolos, um dos quais possui um desenho gravado na superfície. Este desenho é transferido ao vidro. A composição química do vidro impresso é a mesma do vidro comum. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia Ele é translúcido, com figuras ou desenhos geométricos, em uma ou ambas as faces, difundindo a luz transmitida e proporcionando diferentes graus de privacidade do ambiente. Podem ser temperados, aumentando sua resistência mecânica de três a cinco vezes e são produzidos numa variedade de desenho. Alguns vidros podem receber um tratamento superfícial à base de ácidos, jatos de areia(vidro jateado) ou esmalte. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia TIPO ESPESSURA(mm) DESENHO ACABAMENTOS Canaletas verticais Brilhante Canelado 4 Pontilhado 4/6/8/10 Pequenas reentrâncias e saliências Texturizado Martelado 4 Desenhos em alto-relevo de forma circular e ranhurados Brilhante Miniboreal 4 Superfície pontilhada Texturizado Silésia 4 Losangos Texturizado Jacarézinho 4 Pequenos retângulos em alto-relevo Brilhante Opaco 4/6/8/10 Liso Fosco Esmaltado 4/6/8/10 Liso Esmaltado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia Aplicações: Podem ser utilizados na construção civil em janelas, portas e coberturas; Na decoração de interiores em divisórias, pisos, degraus de escadas; Na indústria moveleira prateleiras, estantes; E na fabricação de objetos decorativos. em mesas, aparadores, Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia Figura 5 – Espécies de Vidros Impresso Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia Figura 6 –Vidro Impresso tipo ártico verde Figura 7 –Vidro Impresso tipo aramado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.4. Vidro Impresso ou Fantasia Figura 8 –Vidro Impresso decorando ambiente Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de segurança História Quando Tibério era imperador romano, entre 23 e 37 d.C., um artesão inventou um tipo maleável de vidro, que poderia ser flexionado, martelado como metal e atirado ao chão sem se quebrar; O inventor foi levado à presença do imperador e demonstrado o grande feito. Tibério por motivos desconhecidos, ordenou a morte do inventor no próprio local. Assim, uma das grandes descobertas da humanidade foi perdida por quase 2 mil anos. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de segurança Esse vidro apresentado a Tibério nunca ficaremos sabendo como era, mas o vidro de segurança temperado, que se desenvolveu a partir de 1930, possui quase todas as qualidades do vidro da época de Tibério. Os vidros de segurança começaram a ser empregados inicialmente nos automóveis a partir da década de 30. Em 1934 os vidros de segurança passaram a ser obrigatórios nos automóveis da Inglaterra e EUA. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de segurança Na Construção civil foi somente no início da década de 60 que muitos países passaram a adotar normas de segurança para vidros utilizados em locais de grande risco. A diferença fundamental entre o Vidro de Segurança e o comum é que aquele ao ser fraturado produz fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos graves em igualdade de condições. Os vidros de segurança são três: O temperado, o laminado e o aramado. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de segurança Dentre os vidros de segurança: temperado, laminado e aramado, cada um deles apresenta características próprias de fabricação e desempenho, que devem ser consideradas na escolha do vidro de segurança a ser utilizado. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. O Vidro de Segurança No Brasil, segundo a NBR-7199 estabelece obrigatoriedade do uso de vidros de segurança nos casos seguintes: Parapeitos e sacadas; Vidraças não verticais sobre passagens; Telhados; Vitrines; Vidraças que dão para o exterior, sem proteção adequada, até 0,10 m do piso, no caso de pavimentos térreos e 0,90 do piso para demais pavimentos. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado O vidro temperado tem esse nome por analogia ao aço temperado. Ambos tem sua resistência mecânica aumentada pela têmpera. A têmpera é um processo que consiste em aquecer o material a uma temperatura crítica e depois resfriá-lo rapidamente. A têmpera no vidro produz um sistema de tensões de compressão na superfície. Isso acontece porque o vidro, como a maior parte dos materiais frágeis, tem grande resistência à compressão, porém pouca resistência à tração. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Fabricação A têmpera é obtida quando o vidro é aquecido a uma temperatura próxima ao seu ponto de amolecimento e rapidamente resfriado por meios de jato de ar. Como o vidro é mau condutor de calor, as superfícies externas resfriam-se e contraem-se, enquanto o interior permanece fluído a alta temperatura. A medida que esfria a massa interna, ela tende a se contrair, o que é impedido pelas partes externas que já são rígidas. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Fabricação Quando a temperatura se equilibra com o ambiente , desenvolve-se fortes tensões de compressão na superfície e de tração na parte interna. Os valores máximos de compressão e tração dependem da temperatura inicial, da velocidade de resfriamento, das propriedades térmicas do vidro usado e da forma do objeto temperado. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado A fratura(trinca) no vidro ocorre por um defeito na superfície, que provoca uma concentração de tensões. È a pré-compressão da superfície que permite uma resistência muito maior.(idem mecanismo do concreto protendido). A tensão de compressão do vidro temperado é de 1000kgf/cm² logo sua resistência efetiva é de 1400 Kgf/cm². Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado A resistência do vidro temperado está entre três e cinco vezes a resistência do vidro comum recozido. Devido as tensões induzidas no vidro temperado, quando este se rompe em qualquer ponto, toda a chapa se quebra em pequenos fragmentos sem arestas cortantes e lascas pontiagudas, menos suscetíveis a causar ferimentos. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado A resistência do vidro temperado está entre três e cinco vezes a resistência do vidro comum recozido. Devido as tensões induzidas no vidro temperado, quando este se rompe em qualquer ponto, toda a chapa se quebra em pequenos fragmentos sem arestas cortantes e lascas pontiagudas, menos suscetíveis a causar ferimentos. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Tipos de acabamento Podem ser: lisos ou impressos Lisos: Incolor ,verde, bronze ou cinza; Impressos: diáfano e o pontilhado. O vidro temperado, a pesar de possuir grande resistência mecânica, não suporta impacto de balas. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Como o vidro de segurança temperado não pode sofrer recortes, perfurações ou lapidação, é muito importante que o projeto leve em conta as dimensões finais dos vãos acabados, condições de nível e prumo, materiais que compõe os vãos onde serão aplicados as peças de fixação(pedra, mármore, concreto alvenaria, ladrilho, taco, forro falso etc.) e movimentações de estrutura do edifício. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros Temperado Figura 9 –Vidro Temperado verde e incolor Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros Temperado Figura 10 – Aplicações de vidro Temperado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros Temperado Figura 11 – Aplicações de vidro Temperado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Aparência visual dos Vidros temperados Apresenta um reticulado próprio causado pelas tensões internas; As marcas(reticulado) podem ser vistas com mais intensidade com placas de polaróide, ou com luz solar polarizada e não são consideradas como defeito, pois são próprias do vidro temperado; Apresenta ainda deformações com leves empenamentos, causadas pelas tensões induzidas. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Aparência visual dos Vidros temperados O vidro temperado produzido em fornos verticais possui marcas, depressões circulares, em um de seus lados, geralmente o menor e que foram produzidas pelas pinças que sustentam a peça no processo de têmpera.(fig. 11) Já no forno horizontal contém ondulações causadas pelos rolos, visualizadas quando se observam imagens refletidas no vidro. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Tecnologia de Instalação dos Vidros Temperados Nas Instalações comuns(portas, janelas etc) autoportantes (quando não são utilizados caixilhos), para o bom funcionamento das peças de vidro temperado recomenda-se as seguintes distâncias entre as bordas das chapas. ..\PROJETOS CAD\Detalhe vidro Tipos de Peças Distancia em (mm) temperado.dwg Entre peças móveis 2 a 4 mm Entre peças móveis e fixas 3 a 4 mm Entre peças móveis e piso 7 a 8 mm Entre peças fixas 2 a 3 mm Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Tecnologia de Instalação dos Vidros Temperados Para instalações em caixilhos, recomenda-se folga de 6mm em cada direção em relação à parte interna do caixilho. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Instalações dos Vidros Temperados autoportantes Nestas instalações a montagem e fixação das chapas são feitas através de ferragens. Eles são elementos de ligação entre vidros, ou vidros e estrutura de sustentação(alvenaria, concreto, madeira, aço, alumínio etc.). São responsáveis pela: transmissão de esforços, fixação e funcionamento de uma instalação autoportante. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Ferragens As ferragens são peças metálicas de latão, bronze, ferro ou alumínio, adaptadas aos furos e recortes previamente executados nos vidros temperados. Entre as peças e o vidro devem-se interpor materiais não higroscópicos e que não escoe com o tempo sob pressão como: fitas plásticas adesivas , cartões tratados etc.) Quanto maior a área de contato entre vidro e ferragem, mais segura será a instalação e melhor funcionamento. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.1 Vidros Temperado Ferragens Tipos de ferragens: Suportes(vidro-vidro, vidro-estrutura); Dobradiças de porta; Trincos; Fechaduras; Puxadores; Basculantes e pivotantes para janelas; Rodízios para portas de correr. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Definição: O vidro de segurança laminado consiste em duas ou mais lâminas de vidro comum fortemente interligadas, sob calor e pressão(processo de laminação), por uma ou mais camadas de Polivinil Butiral –PVB(resina muito resistente e flexível). Na produção do laminado, deve-se ter uma sala bem vedada, com temperatura e umidade controladas, onde o PVB é deixado algum tempo para atingir a umidade prescrita pelo fabricante. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Fabricação As chapas de vidro preparadas(cortadas, lavadas e secas) são montadas na sala especial, juntamente com o Butiral e em seguida transportadas para a estufa que proporciona uma primeira aderência entre o vidro e o Butiral. Depois ocorre a remoção de ar, através da compressão do laminado. Posteriormente, o conjunto vidro-butiral é enviado para a autoclave onde é submetido a um ciclo de pressão da ordem de 10 a 15 atm, e a mais 100ºC de temperatura. Após o ciclo da autoclave as lâminas de vidro e butiral estão firmemente unidas, constituindo o laminado. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Propriedades O laminado mais usado consiste em duas lâminas de float de 3mm e uma película de PVB de 0,38 mm ou 0,76 mm. Em caso de quebra do vidro laminado, os fragmentos ficarão colados ao butiral (efeito amortecedor, ele não destaca), minimizando o risco de lacerações ou queda de vidros. Com os fragmentos colados na película, reduz as chances de acidente e permite que o vão continue protegido, até que seja efetuada a reposição do vidro. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Propriedades Figura 12 – Aspecto do vidro laminado quebrado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Propriedades Alem da segurança os vidros de segurança laminados são excelentes filtros de raios ultravioleta reduzindo em 99,6% a transmissão desses raios. Os laminados melhoram o desempenho acústico de um envidraçamento se comparado com os vidros comuns e temperados. A película de PVB, em função de sua alta flexibilidade, absorve e amortece as vibrações sonoras transmitidas pela lâmina de vidro externa, reduzindo a transmissão sonora para o interior do ambiente. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Tipos: Há dois tipos de vidros de segurança laminados: os laminados simples e os laminados múltiplos. Laminados simples= 2 lâminas de vidro + 1 película de PVB; Laminados múltiplos= 3 lãminas de vidro + 2 ou mais película de PVB. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Tipos: Os laminados simples e múltiplos estão disponíveis numa variedade de cores e espessuras conforme tabela abaixo: *PVB é o Polivivnil butiral é principalmente utilizado nas espessuras de 0,38mm e 0,76mm. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Tipo Espessura(mm) Vidros Laminados simples 6,7,8,9, ou 10 Incolor, verde, Incolor, azul, 300 x 190 bronze, cinza e bronze, cinza, termorrefletor branco e verde Laminado múltiplo Até 60 Incolor, verde, Incolor, azul, 100 x 200 bronze, cinza e bronze, cinza, termorrefletor branco e verde PVB* Dimensões (cm) Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Aplicações: Laminados simples: Indicados para locais onde se queira evitar o risco de queda de lascas de vidros ou lacerações e penetração de objetos. Com PVB coloridos e/ou vidros termorrefletores, é possível reduzir a carga térmica que penetra no ambiente, principalmente os raios ultravioleta, que provocam descoloramento de quadros, cortinas, vasos etc. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Aplicações: Laminados simples: Com essas propriedades vista vamos encontrar estes laminados em: automóveis; Fachadas de edifícios; Paredes divisórias; Portas; Caixas de escada(panorâmica); Parapeitos; Sacadas e; Vitrines Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 14 – Portas de roupeiro em vidro laminado 6mm Fig. 13 – Cobertura em vidros laminados refletivo (controle de luz e calor)Santa Marina da Piscina do Hotel Hilton em São Paulo Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 15 – Porta em vidro laminado Fig. 16 – Porta Pivotante em laminado leitoso Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 17 – Piso laminado em escadas Fig. 18 – Piso e guarda corpo de escada em vidro laminado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 20 – Cúpula Central em vidro laminado de um shopping center em Goiânia-GO Figura 19 – Fachada Cortina de Vidro Laminado simples Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 21 – Cortes/planta e detalhes da cúpula do shopping Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 22 – Passarela com piso de vidro laminado 24 mm que interliga duas alas do shopping em Goiânia Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.2 Vidros Laminados Fig. 23 – Vidro laminado curvo aplicados em guarda-corpo/corrimão de escadas Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Aplicações: Laminados Múltiplos: Indicados em casos de severas exigências de segurança como: Pára-brisas e janelas de carros blindados; Visores de cabines de vigilância; Torres de segurança(vidros resistentes a bala); Pára-brisas de locomotivas e aeronaves; Visores para navios, joalherias e guichês especiais; Visores para piscinas, tanques de mergulho. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Aplicações: Laminados Múltiplos: Dados suas excelentes características acústicas, são indicados em áreas sujeitas a níveis elevados de ruídos, principalmente de alta frequência, como buzinas de automóveis e aviões a jato. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.2 Vidros Laminados Recomendações: 1) O vidro laminado deve chegar à obra com as dimensões exatas para aplicação no vão; 2) A estocagem do material deve ser feita em local seco e ventilado em cavaletes apropriados para não danificar a borda do vidro; 3) Deve-se evitar o uso de materiais de limpeza a base de cloro, pois provoca a corrosão ao caixilho e consequentemente o aparecimento de ferrugem; 4) Também deve-se evitar o uso de álcool pois ataca a película PVB. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.3 Vidros Aramado Pesquisas de materiais resistentes ao fogo levaram ao desenvolvimento do vidro de segurança aramado em 1899 nos EUA; O processo de fabricação consiste em fazer passar o vidro em fusão, juntamente com a malha metálica, através de um par de rolos de tal modo que a malha fique posicionada no centro do vidro; Principal característica deste vidro é sua resistência ao fogo, ou seja é um material antichama. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.3 Vidros Aramado O vidro aramado reduz também o risco de acidentes pois caso quebre não estilhaça e os fragmentos mantém-se presos à tela metálica. È resistente à corrosão, não se decompõe e não enferruja. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.5.3 Vidros Aramado Figura 21 – Vidro aramado incolor Fig. 22 – Aplicação de vidro aramado Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.3 Vidros Aramado Tipos No Brasil só se produz o vidro aramado incolor e translúcido, com malha metálica quadrada de ½” (12,7mm) Espessura (mm) Comprimento (mm) Largura (mm) Peso/chapa Kg 7 2.000 1.510 53 7 2.500 1.510 66 7 3.000 1.510 79 Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.3 Vidros Aramado Aplicações: O vidro aramado pode ser utilizado em portas cortafogo, janelas, dutos de ventilação vertical e passagens de saídas de emergências; È recomendado também em peitoris, sacadas, divisórias e cobertura. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.3 Vidros Aramado Recomendações: 1) O vidro Aramado deve chegar à obra com as dimensões exatas para aplicação no vão; 2) A estocagem do material deve ser feita em local seco e ventilado em cavaletes apropriados para não danificar a borda do vidro; 3) Deve-se evitar o uso de materiais de limpeza a base de cloro, pois provoca a corrosão ao caixilho e consequentemente o aparecimento de ferrugem; Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.5. Vidros de Segurança 7.5.3 Vidros Aramado Recomendações: 4) Também deve-se evitar o uso de alcool pois ataca a película PVB. 5) Para a instalações de cobertura as dimensões máximas do vidro devem ser 3,00 x 0,60 m. Para coberturas com mais de 3,00 m de comprimento, as chapas devem ter uma sobreposição mínima de 8 cm. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos História Em Tempos Antigos os espelhos consistiam em metais polidos, geralmente o bronze; Alguns espelhos de vidro revestidos de estanho e prata foram encontrados; Na Idade Média embora o processo de revestimentos de vidro com finas camadas de metálicas fosse conhecido, predominavam quase que exclusivamente, os espelhos de metais polídos como aço, prata e ouro. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos História Em Veneza por volta de 1564, os espelhos de metais passaram a ser substituídos pelos espelhos de vidro; Fabricação Em princípio os espelhos eram fabricados soprandose um cilindro de vidro, cortando-o longitudinalmente ao meio, e alisando-o sobre uma superfície de pedra. O vidro era em seguida polido cuidadosamente e colocado sobre uma manta de estanho e mercúrio que geravam uma película espelhosa. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos Fabricação Atualmente a espelhação é um processo pelo qual compostos de prata-amônia são quimicamente reduzidos a prata metálico; Os processos automáticos de fabricação do vidro consiste no seguinte: o vidro limpo(polido) passa por entre uma esteira, no interior de uma câmara, onde soluções convenientemente preparadas encontram-se em forma de spray, depositando-se prata diretamente sobre o vidro. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos Fabricação A película de prata pode ser protegida por uma camada de verniz, laca ou tinta. E para uma proteção quase permanente uma camada de cobre eletrodepositada. Uma superfície metálica espelhada pode ser aplicada sobre vidros pelo processo de pintura à base de compostos metálicos e óleo de lavanda. Aplica-se em seguida um leve aquecimento que elimina o óleo de lavanda produzindo um acabamento metálico espelhado. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos Tipos de Aplicações Os espelhos podem ser fabricados a partir do vidro comum ou float; A qualidade do espelho depende do tipo de vidro utilizado; Logo, espelho produzido com vidro comum será de qualidade inferior ao fabricado de vidro float, pois o vidro de qualidade inferior apresenta ondulações e defeitos em sua superfície, que irão provocar distorções nas imagens refletidas pelo espelho Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos Tipos de Aplicações Os espelhos mais utilizados na arquitetura são os produzidos a partir do float (vidro polido) e os chamados “vidros espiões” Os float são encontrados com espessura a partir de 3 mm, com espelhamento a base de prata, ouro ou bronze, e camada protetora de cobre ou tinta especial. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos Tipos de Aplicações Os de “vidros espiões” são espelhos com transmissão luminosa de 5 a 11% e refletância de 45 a 55% na face espelhada. Os espelhos de vidros espiões quando instalados em dois ambientes, um com grande luminosidade (que está voltado a face reflexiva), e outro com pequena luminosidade (face oposta) e se comporta como um vidro transparente para o observador localizado no ambiente com pequena luminosidade. Para observador do outro ambiente sua aparência é de espelho convencional. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Espelhos Tipos de Aplicações Esse tipo de espelho é utilizado em locais onde a observação e a pesquisa são desenvolvidos sem que o observador seja percebido. Assim encontraremos em estabelecimentos penais, hospitais psiquiátricos entre outros. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro História As primeiras fibras de vidro eram fabricadas derretendo-se a extremidade de uma vareta de vidro e fazendo com que as gotas de vidro derretido fluíssem para um disco um disco rotativo onde as fibras eram enroladas. Em 1713 surge o vidro textil; Em 1893 fabricação de novos tecidos ( seda+fibra de vidro); Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro História As primeiras fibras de vidro eram fabricadas derretendo-se a extremidade de uma vareta de vidro e fazendo com que as gotas de vidro derretido fluíssem para um disco um disco rotativo onde as fibras eram enroladas. Em 1713 surge o vidro textil; Em 1893 fabricação de novos tecidos ( seda + fibra de vidro); Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro História Em 1938, surge os processos de fabricação de lã de vidro e, posteriormente, os de fibras têxteis; Fabricação A lã de vidro é produzida fazendo-se passar o vidro fundido através de pequenos furos ou orifícios. A medida que os filetes de vidro fundido escorrem através dos orifícios, eles são atingidos por jatos de ar ou vapor de alta pressão, gerando um produto com aspecto de lã. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro Fabricação A lã de vidro após este processo é transformada em chapas ou placas rígidas através de um processo térmico de assentamento das fibras seguidos de compactação por rolos compressores e fôrmas. Já as Fibras Texteis são produzidos quando pequenas esferas de vidro, de 15mm de diâmetro, são fundidas e fluem através de pequenos orifícios com embuchamento em liga de platina formando-se fibras de 4 a 20 micra de diâmetro. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro Fabricação Em seguida uma camada protetora à base de material orgânico é aplicada e os filamentos são aglutinados em um único cordão antes de serem enrolados em bobinas. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro Propriedades e Aplicações A fibra de vidro é material incombustível e não absorvente; Resistente ao ataque de insetos roedores e fungos; As fibras de vidro produzidas em laboratório chegam a atingir tensão de ruptura de 3.447,5 MN/m², 17 vezes maior do que a do temperado; A lã de vidro possui baixa densidade (24,03 kg/m³), 100 vezes menor do que os vidros comuns. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro Propriedades e Aplicações A fibra de vidro é utilizados para os seguintes: Na industria textil para a produção de tecidos; Na eletricidade, como material isolante revestindo cabos e fios e eletrodutos; Na industria química como filtro; Na construção civil como reforço de papel, fitas e plásticos; Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.6. Fibra de Vidro Propriedades e Aplicações A lã de vidro é utilizados para os seguintes: Na construção civil como isolante térmico e acústico de ambientes e até de toda edificação. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.6. Fibra de Vidro Figura 23 – fibra de vidro a granel Fig. 24 – Fossa séptica em plástico e fibra de vidro Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.6. Fibra de Vidro Figura 25 – mantas em fibra de vidro Fig. 26 – Tubulações em plástico e fibra de vidro Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.6. Fibra de Vidro Figura 27 – Degraus de escadas em fibra de vidro Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.7. Tijolo de Vidro História Foi desenvolvido em 1929 e produzido pela primeira vez em 1933; Fabricação Duas peças de vidro retangulares forma de prato, com desenhos fabricadas. Essas duas metades são unidas temperaturas, e o ar no espaço desidratado e evacuado. ou quadradas, em ou padrões, são por fusão a altas entre os vidros é Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.7. Tijolo de Vidro Fabricação Finalmente, as bordas são revestidas de plástico, para proporcionar melhor vedação. Tipos e Aplicações Os tijolos de vidro podem ser: transparentes ou translúcidos. Podem ser ainda: texturizados com diversos padrões e desenhos, coloridos ou esmaltados. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.7. Tijolo de Vidro Tipos e Aplicações No Brasil os tijolos de vidro produzidos são os incolores e translúcidos nos padrões canelado, boreal xadrez e outros. Existem ainda os Blocos de vidros de ventilação. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.7. Tijolos de Vidro Fig. 29 – Tijolos de vidros revestidas de plástico Fig. 28 – Tijolos de Vidros Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.7. Tijolos de Vidro Fig. 31 – Tijolos de vidros de ventilação Fig. 30 – Tipos de tijolos Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.7. Tijolos de Vidro Fig. 33 – Box de banheiro em tijolo de vidro Fig. 32 –Tijolos e suas tonalidades Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.7. Tijolos de Vidro Fig. 34–Tijolos e suas tonalidades e texturas Fig. 35 – Aplicação de tijolo de vidro Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.7. Tijolo de Vidro Tecnologia de Assentamento O assentamento se faz com argamassa à base de quatro partes de cal hidratada, três partes de areia e uma parte de cimento comum ou argamassa colante pronta formulada especificamente para tijolos de vidro. Os tijolos ao serem assentados deverá ser deixado uma junta de 1 cm entre eles. Deve-se observar, também, uma distância de 1 cm entre os tijolos e as paredes laterais. Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.7. Tijolo de Vidro Tecnologia de Assentamento São colocados, nas juntas de cada peça, dois separadores para manter a boa simetria. Deve-se verificar durante nivelamento dos blocos. Para grandes vãos de paredes ou paredes circulares deve-se inserir pelo menos um vergalhão de ¼” entre os espaçadores(sentido vertical e horizontal); Após a conclusão quebre a orelha do espaçador; o assentamento o Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7. Vidros 7.7. Tijolo de Vidro Tecnologia de Assentamento Em seguida com desempenadeira de borracha, aplique o rejunte entre os blocos 72 horas após o assentamento e passe uma esponja úmida sobre as juntas para dar acabamento liso e uniforme; Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.7. Tijolos de Vidro Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Materiais de Construção II 7.7. Tijolos de Vidro