Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP
Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Materiais de Construção II
Disciplina: Materiais de Construção II
Assunto: Vidros
Prof. Ederaldo Azevedo
Aula 9
e-mail: [email protected]
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
6.1. Introdução:

Não se sabe exatamente a data ou lugar onde o vidro foi
descoberto.

Alguns historiadores apontam que o primeiro vidro
produzido foi na Síria, 3000 anos antes de Cristo. Outros
apontam o Egito cerca de 2.500 a.C. Sabe-se com
certeza que em 1400 a.C. os egípicios produziam vasos,
enfeites e outros objetos similares de vidro numa fábrica
descoberta em Tel el Amona.
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7. Vidros
7.1. Introdução:

Os Romanos após 1400 a.C produziram vasos, garrafas,
jarras e objetos de adorno. Também empregaram-no
como janelas, como se vê nas ruínas de Pompéia.

As primeiras janelas foram produzidas no segundo
século da era cristã.

No século XX, as pesquisas das propriedades físicas e
químicas possibilitaram novos tipos de vidros e novas
industrias como: vidros temperados, vidros laminados,
fibras de vidro, fibras óticas e vidro cerâmico.
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7. Vidros
7.2. Composição:




70% de SiO2(sílica);
15% de Na2O(óxido de sódio);
10% de CaO (óxido de cálcio) e;
5% de outros óxidos.

O uso do vidro na construção civil praticamente explodiu
no século XX, e hoje é comum grandes áreas
envidraçadas, que em alguns casos, abrangem toda a
fachada do prédio(fachada cortina).
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7. Vidros
7.3. O Vidro na Arquitetura

Está presente sob diversas formas.

Sua aplicação mais conhecida é sob forma de janelas e
agora como fechamento.

Os vidros aplicados são os comuns e o float (vidro de
qualidade superior com menor percentagem de defeitos
e, não apresenta distorção de imagem em razão do
paralelismo de suas faces.
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7.3. O Vidro na Arquitetura
como
Figura 1 – Fachada Cortina
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7.3. O Vidro na Arquitetura
como
Figura 2 – Fachada Cortina
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7.3. O Vidro na Arquitetura
como
Figura 4 – Vidros/ iluminação natural
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7. Vidros
7.3. O Vidro na Arquitetura

Como exemplo temos: Janelas, portas,
Espelhos,
mesas, objetos de decorações, luminárias, piso,
esquadrias em geral, paredes, guarda corpo, fachadas,
box, etc.

Há vidros incolores e coloridos. Os coloridos existentes
são o bronze, cinza e o verde. Outras cores podem ser
obtidos com vidros laminados.

Alguns vidros apresentam desenhos ou padrões em sua
superfície e são conhecidos como vidros impressos ou
fantasia.
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7. Vidros
7.3. O Vidro na Arquitetura

Pode-se aplicar sobre a superfície dos vidros um filme
metálico, conferindo um aspecto espelhado(vidros
termorrefletores ou espelhados).

Há vidros com resistência mecânica e características de
segurança muito superiores às dos vidros comuns. São
conhecidos como vidros de segurança e atendem nas
aplicações a automóveis, aviões, trens etc.

Na construção civil os vidros de segurança são indicados
para áreas de maios risco de acidentes que de acordo
com a especificação BS-6262, Britsh Standard Code of
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7. Vidros
7.3. O Vidro na Arquitetura

....of Practice for Glazing for Buildings, Britsh standards
Institution, são os seguinte:






Portas de vidro;
Laterais de vidro que possam ser confundidas com
portas;
Janelas baixas (até 80 cm do assoalho);
Sacadas;
Envidraçamento nos banheiros e piscinas;
Envidraçamento em grandes alturas.
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7. Vidros
7.3. O Vidro na Arquitetura

No
Brasil,
segundo
a
NBR-7199
estabelece
obrigatoriedade do uso de vidrso de segurança nos
casos seguintes:





Parapeitos e sacadas;
Vidraças não verticais sobre passagens;
Telhados;
Vitrines;
Vidraças que dão para o exterior, sem proteção
adequada, até 0,10 m do piso, no caso de pavimentos
térreos e 0,90 do piso para demais pavimentos.
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7. Vidros
7.4. Propriedades físicas do vidro

Características físicas do vidro comum ou temperado

Tensão de ruptura á flexão:
 Vidro recozido: 50 kgf/cm²;
 Vidro temperado: 200 kgf/cm².


Peso específico: 1kgf/m³;
Dureza: 6 a 7 na escala Mohs;

Tensão admissível a flexão:
 Vidro recozido: 20 kgf/cm
 Vidro temperado: 40 kgf/cm
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia

Este tipo de vidro passou a ser produzido em larga
escala a partir de 1890, quando se desenvolveu o
processo pelo qual o vidro emerge no forno e passa
através de dois rolos, um dos quais possui um desenho
gravado na superfície. Este desenho é transferido ao
vidro.

A composição química do vidro impresso é a mesma do
vidro comum.
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia

Ele é translúcido, com figuras ou desenhos geométricos,
em uma ou ambas as faces, difundindo a luz transmitida
e proporcionando diferentes graus de privacidade do
ambiente.

Podem ser temperados, aumentando sua resistência
mecânica de três a cinco vezes e são produzidos numa
variedade de desenho.

Alguns vidros podem receber um tratamento superfícial à
base de ácidos, jatos de areia(vidro jateado) ou esmalte.
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia
TIPO
ESPESSURA(mm)
DESENHO
ACABAMENTOS
Canaletas verticais
Brilhante
Canelado
4
Pontilhado
4/6/8/10
Pequenas reentrâncias e
saliências
Texturizado
Martelado
4
Desenhos em alto-relevo
de forma circular e
ranhurados
Brilhante
Miniboreal
4
Superfície pontilhada
Texturizado
Silésia
4
Losangos
Texturizado
Jacarézinho
4
Pequenos retângulos em
alto-relevo
Brilhante
Opaco
4/6/8/10
Liso
Fosco
Esmaltado
4/6/8/10
Liso
Esmaltado
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia
Aplicações:

Podem ser utilizados na construção civil em janelas,
portas e coberturas;

Na decoração de interiores em divisórias, pisos, degraus
de escadas;

Na indústria moveleira
prateleiras, estantes;

E na fabricação de objetos decorativos.
em
mesas,
aparadores,
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia
Figura 5 – Espécies de Vidros Impresso
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia
Figura 6 –Vidro Impresso tipo ártico verde
Figura 7 –Vidro Impresso tipo aramado
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7.4. Vidro Impresso ou Fantasia
Figura 8 –Vidro Impresso decorando ambiente
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7.5. Vidros de segurança
História
 Quando Tibério era imperador romano, entre 23 e 37
d.C., um artesão inventou um tipo maleável de vidro, que
poderia ser flexionado, martelado como metal e atirado
ao chão sem se quebrar;

O inventor foi levado à presença do imperador e
demonstrado o grande feito. Tibério por motivos
desconhecidos, ordenou a morte do inventor no próprio
local. Assim, uma das grandes descobertas da
humanidade foi perdida por quase 2 mil anos.
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7. Vidros
7.5. Vidros de segurança

Esse vidro apresentado a Tibério nunca ficaremos
sabendo como era, mas o vidro de segurança
temperado, que se desenvolveu a partir de 1930, possui
quase todas as qualidades do vidro da época de Tibério.

Os vidros de segurança começaram a ser empregados
inicialmente nos automóveis a partir da década de 30.

Em 1934 os vidros de segurança passaram a ser
obrigatórios nos automóveis da Inglaterra e EUA.
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7.5. Vidros de segurança

Na Construção civil foi somente no início da década de
60 que muitos países passaram a adotar normas de
segurança para vidros utilizados em locais de grande
risco.

A diferença fundamental entre o Vidro de Segurança e
o comum é que aquele ao ser fraturado produz
fragmentos menos suscetíveis de causar ferimentos
graves em igualdade de condições.

Os vidros de segurança são três: O temperado, o
laminado e o aramado.
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7. Vidros
7.5. Vidros de segurança

Dentre os vidros de segurança: temperado, laminado e
aramado, cada um deles apresenta características
próprias de fabricação e desempenho, que devem ser
consideradas na escolha do vidro de segurança a ser
utilizado.
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7. Vidros
7.5. O Vidro de Segurança

No
Brasil,
segundo
a
NBR-7199
estabelece
obrigatoriedade do uso de vidros de segurança nos
casos seguintes:





Parapeitos e sacadas;
Vidraças não verticais sobre passagens;
Telhados;
Vitrines;
Vidraças que dão para o exterior, sem proteção
adequada, até 0,10 m do piso, no caso de pavimentos
térreos e 0,90 do piso para demais pavimentos.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado



O vidro temperado tem esse nome por analogia ao aço
temperado. Ambos tem sua resistência mecânica
aumentada pela têmpera.
A têmpera é um processo que consiste em aquecer o
material a uma temperatura crítica e depois resfriá-lo
rapidamente.
A têmpera no vidro produz um sistema de tensões de
compressão na superfície. Isso acontece porque o vidro,
como a maior parte dos materiais frágeis, tem grande
resistência à compressão, porém pouca resistência à
tração.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Fabricação
 A têmpera é obtida quando o vidro é aquecido a uma
temperatura próxima ao seu ponto de amolecimento e
rapidamente resfriado por meios de jato de ar.

Como o vidro é mau condutor de calor, as superfícies
externas resfriam-se e contraem-se, enquanto o interior
permanece fluído a alta temperatura.

A medida que esfria a massa interna, ela tende a se
contrair, o que é impedido pelas partes externas que já
são rígidas.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Fabricação
 Quando a temperatura se equilibra com o ambiente ,
desenvolve-se fortes tensões de compressão na
superfície e de tração na parte interna.

Os valores máximos de compressão e tração dependem
da temperatura inicial, da velocidade de resfriamento,
das propriedades térmicas do vidro usado e da forma do
objeto temperado.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado

A fratura(trinca) no vidro ocorre por um defeito na
superfície, que provoca uma concentração de tensões.

È a pré-compressão da superfície que permite uma
resistência muito maior.(idem mecanismo do concreto
protendido).

A tensão de compressão do vidro temperado é de
1000kgf/cm² logo sua resistência efetiva é de 1400
Kgf/cm².
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado

A resistência do vidro temperado está entre três e cinco
vezes a resistência do vidro comum recozido.

Devido as tensões induzidas no vidro temperado, quando
este se rompe em qualquer ponto, toda a chapa se
quebra em pequenos fragmentos sem arestas
cortantes e lascas pontiagudas, menos suscetíveis a
causar ferimentos.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado

A resistência do vidro temperado está entre três e cinco
vezes a resistência do vidro comum recozido.

Devido as tensões induzidas no vidro temperado, quando
este se rompe em qualquer ponto, toda a chapa se
quebra em pequenos fragmentos sem arestas
cortantes e lascas pontiagudas, menos suscetíveis a
causar ferimentos.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Tipos de acabamento
 Podem ser: lisos ou impressos


Lisos: Incolor ,verde, bronze ou cinza;
Impressos: diáfano e o pontilhado.

O vidro temperado, a pesar de possuir grande resistência
mecânica, não suporta impacto de balas.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado

Como o vidro de segurança temperado não pode sofrer
recortes, perfurações ou lapidação, é muito importante
que o projeto leve em conta as dimensões finais dos
vãos acabados, condições de nível e prumo, materiais
que compõe os vãos onde serão aplicados as peças de
fixação(pedra, mármore, concreto alvenaria, ladrilho,
taco, forro falso etc.) e movimentações de estrutura do
edifício.
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7.5. Vidros Temperado
Figura 9 –Vidro Temperado verde e incolor
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7.5. Vidros Temperado
Figura 10 – Aplicações de vidro Temperado
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7.5. Vidros Temperado
Figura 11 – Aplicações de vidro Temperado
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Aparência visual dos Vidros temperados
 Apresenta um reticulado próprio causado pelas tensões
internas;

As marcas(reticulado) podem ser vistas com mais
intensidade com placas de polaróide, ou com luz solar
polarizada e não são consideradas como defeito, pois
são próprias do vidro temperado;

Apresenta
ainda
deformações
com
leves
empenamentos, causadas pelas tensões induzidas.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Aparência visual dos Vidros temperados

O vidro temperado produzido em fornos verticais possui
marcas, depressões circulares, em um de seus lados,
geralmente o menor e que foram produzidas pelas pinças
que sustentam a peça no processo de têmpera.(fig. 11)

Já no forno horizontal contém ondulações causadas
pelos rolos, visualizadas quando se observam imagens
refletidas no vidro.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Tecnologia de Instalação dos Vidros Temperados
 Nas
Instalações
comuns(portas,
janelas
etc)
autoportantes (quando não são utilizados caixilhos),
para o bom funcionamento das peças de vidro temperado
recomenda-se as seguintes distâncias entre as bordas
das
chapas.
..\PROJETOS
CAD\Detalhe
vidro
Tipos de Peças
Distancia em (mm)
temperado.dwg
Entre peças móveis
2 a 4 mm
Entre peças móveis e fixas
3 a 4 mm
Entre peças móveis e piso
7 a 8 mm
Entre peças fixas
2 a 3 mm
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Tecnologia de Instalação dos Vidros Temperados

Para instalações em caixilhos, recomenda-se folga de
6mm em cada direção em relação à parte interna do
caixilho.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Instalações dos Vidros Temperados autoportantes

Nestas instalações a montagem e fixação das chapas
são feitas através de ferragens.

Eles são elementos de ligação entre vidros, ou vidros e
estrutura de sustentação(alvenaria, concreto, madeira,
aço, alumínio etc.).

São responsáveis pela: transmissão de esforços,
fixação e funcionamento de uma instalação autoportante.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Ferragens

As ferragens são peças metálicas de latão, bronze, ferro
ou alumínio, adaptadas aos furos e recortes previamente
executados nos vidros temperados.

Entre as peças e o vidro devem-se interpor materiais não
higroscópicos e que não escoe com o tempo sob pressão
como: fitas plásticas adesivas , cartões tratados etc.)

Quanto maior a área de contato entre vidro e ferragem,
mais segura será a instalação e melhor funcionamento.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.1 Vidros Temperado
Ferragens

Tipos de ferragens:







Suportes(vidro-vidro, vidro-estrutura);
Dobradiças de porta;
Trincos;
Fechaduras;
Puxadores;
Basculantes e pivotantes para janelas;
Rodízios para portas de correr.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados


Definição:
O vidro de segurança laminado consiste em duas ou
mais lâminas de vidro comum fortemente interligadas,
sob calor e pressão(processo de laminação), por uma ou
mais camadas de Polivinil Butiral –PVB(resina muito
resistente e flexível).

Na produção do laminado, deve-se ter uma sala bem
vedada, com temperatura e umidade controladas, onde o
PVB é deixado algum tempo para atingir a umidade
prescrita pelo fabricante.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Fabricação

As chapas de vidro preparadas(cortadas, lavadas e secas) são
montadas na sala especial, juntamente com o Butiral e em seguida
transportadas para a estufa que proporciona uma primeira aderência
entre o vidro e o Butiral.

Depois ocorre a remoção de ar, através da compressão do laminado.

Posteriormente, o conjunto vidro-butiral é enviado para a autoclave
onde é submetido a um ciclo de pressão da ordem de 10 a 15 atm, e
a mais 100ºC de temperatura.

Após o ciclo da autoclave as lâminas de vidro e butiral estão
firmemente unidas, constituindo o laminado.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Propriedades
 O laminado mais usado consiste em duas lâminas de
float de 3mm e uma película de PVB de 0,38 mm ou 0,76
mm.

Em caso de quebra do vidro laminado, os fragmentos
ficarão colados ao butiral (efeito amortecedor, ele não
destaca), minimizando o risco de lacerações ou queda de
vidros. Com os fragmentos colados na película, reduz as
chances de acidente e permite que o vão continue
protegido, até que seja efetuada a reposição do vidro.
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7.5.2 Vidros Laminados
Propriedades
Figura 12 – Aspecto do vidro laminado quebrado
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Propriedades
 Alem da segurança os vidros de segurança laminados
são excelentes filtros de raios ultravioleta reduzindo
em 99,6% a transmissão desses raios.

Os laminados melhoram o desempenho acústico de um
envidraçamento se comparado com os vidros comuns e
temperados. A película de PVB, em função de sua alta
flexibilidade, absorve e amortece as vibrações sonoras
transmitidas pela lâmina de vidro externa, reduzindo a
transmissão sonora para o interior do ambiente.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Tipos:

Há dois tipos de vidros de segurança laminados: os
laminados simples e os laminados múltiplos.


Laminados simples= 2 lâminas de vidro + 1 película
de PVB;
Laminados múltiplos= 3 lãminas de vidro + 2 ou mais
película de PVB.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Tipos:

Os laminados simples e múltiplos estão disponíveis numa
variedade de cores e espessuras conforme tabela
abaixo:

*PVB é o Polivivnil butiral é principalmente utilizado nas
espessuras de 0,38mm e 0,76mm.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Tipo
Espessura(mm)
Vidros
Laminados
simples
6,7,8,9, ou 10
Incolor, verde, Incolor, azul, 300 x 190
bronze, cinza e bronze, cinza,
termorrefletor
branco
e
verde
Laminado
múltiplo
Até 60
Incolor, verde, Incolor, azul, 100 x 200
bronze, cinza e bronze, cinza,
termorrefletor
branco
e
verde
PVB*
Dimensões
(cm)
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Aplicações:
 Laminados simples:
 Indicados para locais onde se queira evitar o risco de
queda de lascas de vidros ou lacerações e
penetração de objetos.

Com PVB coloridos e/ou vidros termorrefletores, é
possível reduzir a carga térmica que penetra no
ambiente, principalmente os raios ultravioleta, que
provocam descoloramento de quadros, cortinas,
vasos etc.
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7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Aplicações:
 Laminados simples:
 Com essas propriedades vista vamos encontrar estes
laminados em:
 automóveis;
 Fachadas de edifícios;
 Paredes divisórias;
 Portas;
 Caixas de escada(panorâmica);
 Parapeitos;
 Sacadas e;
 Vitrines
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 14 – Portas de roupeiro em vidro laminado 6mm
Fig. 13 – Cobertura em vidros laminados refletivo (controle de luz e calor)Santa Marina da Piscina do Hotel Hilton em São
Paulo
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 15 – Porta em vidro laminado
Fig. 16 – Porta Pivotante em laminado leitoso
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 17 – Piso laminado em escadas
Fig. 18 – Piso e guarda corpo de escada em vidro laminado
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 20 – Cúpula Central em vidro laminado de um shopping center
em Goiânia-GO
Figura 19 – Fachada Cortina de Vidro Laminado simples
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 21 – Cortes/planta e detalhes da cúpula do shopping
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 22 – Passarela com piso de vidro laminado 24 mm que interliga duas alas do shopping em Goiânia
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Disciplina: Materiais de Construção II
7.5.2 Vidros Laminados
Fig. 23 – Vidro laminado curvo aplicados em guarda-corpo/corrimão de escadas
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Aplicações:
 Laminados Múltiplos:
 Indicados em casos de severas exigências de
segurança como:






Pára-brisas e janelas de carros blindados;
Visores de cabines de vigilância;
Torres de segurança(vidros resistentes a bala);
Pára-brisas de locomotivas e aeronaves;
Visores para navios, joalherias e guichês
especiais;
Visores para piscinas, tanques de mergulho.
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Aplicações:
 Laminados Múltiplos:

Dados suas excelentes características acústicas, são
indicados em áreas sujeitas a níveis elevados de
ruídos, principalmente de alta frequência, como
buzinas de automóveis e aviões a jato.
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.2 Vidros Laminados
Recomendações:
1) O vidro laminado deve chegar à obra com as
dimensões exatas para aplicação no vão;
2) A estocagem do material deve ser feita em local seco
e ventilado em cavaletes apropriados para não
danificar a borda do vidro;
3) Deve-se evitar o uso de materiais de limpeza a base
de cloro, pois provoca a corrosão ao caixilho e
consequentemente o aparecimento de ferrugem;
4) Também deve-se evitar o uso de álcool pois ataca a
película PVB.
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.3 Vidros Aramado

Pesquisas de materiais resistentes ao fogo levaram
ao desenvolvimento do vidro de segurança aramado
em 1899 nos EUA;

O processo de fabricação consiste em fazer passar o
vidro em fusão, juntamente com a malha metálica,
através de um par de rolos de tal modo que a malha
fique posicionada no centro do vidro;

Principal característica deste vidro é sua resistência
ao fogo, ou seja é um material antichama.
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.3 Vidros Aramado

O vidro aramado reduz também o risco de acidentes
pois caso quebre não estilhaça e os fragmentos
mantém-se presos à tela metálica.

È resistente à corrosão, não se decompõe e não
enferruja.
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7.5.3 Vidros Aramado
Figura 21 – Vidro aramado incolor
Fig. 22 – Aplicação de vidro aramado
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.3 Vidros Aramado
Tipos
 No Brasil só se produz o vidro aramado incolor e
translúcido, com malha metálica quadrada de ½”
(12,7mm)
Espessura
(mm)
Comprimento
(mm)
Largura
(mm)
Peso/chapa
Kg
7
2.000
1.510
53
7
2.500
1.510
66
7
3.000
1.510
79
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7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.3 Vidros Aramado
Aplicações:

O vidro aramado pode ser utilizado em portas cortafogo, janelas, dutos de ventilação vertical e
passagens de saídas de emergências;

È recomendado também em peitoris, sacadas,
divisórias e cobertura.
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7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.3 Vidros Aramado
Recomendações:
1) O vidro Aramado deve chegar à obra com as
dimensões exatas para aplicação no vão;
2) A estocagem do material deve ser feita em local seco
e ventilado em cavaletes apropriados para não
danificar a borda do vidro;
3) Deve-se evitar o uso de materiais de limpeza a base
de cloro, pois provoca a corrosão ao caixilho e
consequentemente o aparecimento de ferrugem;
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7. Vidros
7.5. Vidros de Segurança
7.5.3 Vidros Aramado
Recomendações:
4) Também deve-se evitar o uso de alcool pois ataca a
película PVB.
5) Para a instalações de cobertura as dimensões
máximas do vidro devem ser 3,00 x 0,60 m. Para
coberturas com mais de 3,00 m de comprimento, as
chapas devem ter uma sobreposição mínima de 8 cm.
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7. Vidros
7.6. Espelhos
História

Em Tempos Antigos os espelhos consistiam em
metais polidos, geralmente o bronze;

Alguns espelhos de vidro revestidos de estanho e
prata foram encontrados;

Na Idade Média embora o processo de revestimentos
de vidro com finas camadas de metálicas fosse
conhecido, predominavam quase que exclusivamente,
os espelhos de metais polídos como aço, prata e
ouro.
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7. Vidros
7.6. Espelhos
História

Em Veneza por volta de 1564, os espelhos de metais
passaram a ser substituídos pelos espelhos de vidro;
Fabricação
 Em princípio os espelhos eram fabricados soprandose um cilindro de vidro, cortando-o longitudinalmente
ao meio, e alisando-o sobre uma superfície de pedra.

O vidro era em seguida polido cuidadosamente e
colocado sobre uma manta de estanho e mercúrio
que geravam uma película espelhosa.
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7. Vidros
7.6. Espelhos
Fabricação


Atualmente a espelhação é um processo pelo qual
compostos de prata-amônia são quimicamente
reduzidos a prata metálico;
Os processos automáticos de fabricação do vidro
consiste no seguinte:
 o vidro limpo(polido) passa por entre uma esteira,
no interior de uma câmara, onde soluções
convenientemente preparadas encontram-se em
forma de spray, depositando-se prata diretamente
sobre o vidro.
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7. Vidros
7.6. Espelhos
Fabricação
 A película de prata pode ser protegida por uma
camada de verniz, laca ou tinta.


E para uma proteção quase permanente uma
camada de cobre eletrodepositada.
Uma superfície metálica espelhada pode ser aplicada
sobre vidros pelo processo de pintura à base de
compostos metálicos e óleo de lavanda. Aplica-se em
seguida um leve aquecimento que elimina o óleo de
lavanda produzindo um acabamento metálico
espelhado.
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7. Vidros
7.6. Espelhos
Tipos de Aplicações

Os espelhos podem ser fabricados a partir do vidro
comum ou float;

A qualidade do espelho depende do tipo de vidro
utilizado;

Logo, espelho produzido com vidro comum será de
qualidade inferior ao fabricado de vidro float, pois o
vidro de qualidade inferior apresenta ondulações e
defeitos em sua superfície, que irão provocar
distorções nas imagens refletidas pelo espelho
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7. Vidros
7.6. Espelhos
Tipos de Aplicações

Os espelhos mais utilizados na arquitetura são os
produzidos a partir do float (vidro polido) e os
chamados “vidros espiões”

Os float são encontrados com espessura a partir de 3
mm, com espelhamento a base de prata, ouro ou
bronze, e camada protetora de cobre ou tinta
especial.
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7. Vidros
7.6. Espelhos
Tipos de Aplicações
 Os de “vidros espiões” são espelhos com transmissão
luminosa de 5 a 11% e refletância de 45 a 55% na
face espelhada.

Os espelhos de vidros espiões quando instalados
em dois ambientes, um com grande luminosidade
(que está voltado a face reflexiva), e outro com
pequena luminosidade (face oposta) e se comporta
como um vidro transparente para o observador
localizado no ambiente com pequena luminosidade.
Para observador do outro ambiente sua aparência é
de espelho convencional.
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Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.6. Espelhos
Tipos de Aplicações

Esse tipo de espelho é utilizado em locais onde a
observação e a pesquisa são desenvolvidos sem que
o observador seja percebido. Assim encontraremos
em estabelecimentos penais, hospitais psiquiátricos
entre outros.
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Curso: Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Materiais de Construção II
7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
História

As primeiras fibras de vidro eram fabricadas
derretendo-se a extremidade de uma vareta de vidro
e fazendo com que as gotas de vidro derretido
fluíssem para um disco um disco rotativo onde as
fibras eram enroladas.

Em 1713 surge o vidro textil;

Em 1893 fabricação de novos tecidos ( seda+fibra de
vidro);
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
História

As primeiras fibras de vidro eram fabricadas
derretendo-se a extremidade de uma vareta de vidro
e fazendo com que as gotas de vidro derretido
fluíssem para um disco um disco rotativo onde as
fibras eram enroladas.

Em 1713 surge o vidro textil;

Em 1893 fabricação de novos tecidos ( seda + fibra
de vidro);
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
História

Em 1938, surge os processos de fabricação de lã de
vidro e, posteriormente, os de fibras têxteis;
Fabricação

A lã de vidro é produzida fazendo-se passar o vidro
fundido através de pequenos furos ou orifícios. A
medida que os filetes de vidro fundido escorrem
através dos orifícios, eles são atingidos por jatos de ar
ou vapor de alta pressão, gerando um produto com
aspecto de lã.
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
Fabricação

A lã de vidro após este processo é transformada em
chapas ou placas rígidas através de um processo
térmico de assentamento das fibras seguidos de
compactação por rolos compressores e fôrmas.

Já as Fibras Texteis são produzidos quando
pequenas esferas de vidro, de 15mm de diâmetro,
são fundidas e fluem através de pequenos orifícios
com embuchamento em liga de platina formando-se
fibras de 4 a 20 micra de diâmetro.
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
Fabricação

Em seguida uma camada protetora à base de material
orgânico é aplicada e os filamentos são aglutinados
em um único cordão antes de serem enrolados em
bobinas.
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
Propriedades e Aplicações

A fibra de vidro é material incombustível e não
absorvente;

Resistente ao ataque de insetos roedores e fungos;

As fibras de vidro produzidas em laboratório chegam
a atingir tensão de ruptura de 3.447,5 MN/m², 17
vezes maior do que a do temperado;

A lã de vidro possui baixa densidade (24,03 kg/m³),
100 vezes menor do que os vidros comuns.
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
Propriedades e Aplicações

A fibra de vidro é utilizados para os seguintes:




Na industria textil para a produção de tecidos;
Na eletricidade, como material isolante revestindo
cabos e fios e eletrodutos;
Na industria química como filtro;
Na construção civil como reforço de papel, fitas e
plásticos;
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7. Vidros
7.6. Fibra de Vidro
Propriedades e Aplicações

A lã de vidro é utilizados para os seguintes:

Na construção civil como isolante térmico e
acústico de ambientes e até de toda edificação.
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7.6. Fibra de Vidro
Figura 23 – fibra de vidro a granel
Fig. 24 – Fossa séptica em plástico e fibra de vidro
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7.6. Fibra de Vidro
Figura 25 – mantas em fibra de vidro
Fig. 26 – Tubulações em plástico e fibra de vidro
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7.6. Fibra de Vidro
Figura 27 – Degraus de escadas em fibra de vidro
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7. Vidros
7.7. Tijolo de Vidro
História
 Foi desenvolvido em 1929 e produzido pela primeira
vez em 1933;
Fabricação


Duas peças de vidro retangulares
forma de prato, com desenhos
fabricadas.
Essas duas metades são unidas
temperaturas, e o ar no espaço
desidratado e evacuado.
ou quadradas, em
ou padrões, são
por fusão a altas
entre os vidros é
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7. Vidros
7.7. Tijolo de Vidro
Fabricação

Finalmente, as bordas são revestidas de plástico,
para proporcionar melhor vedação.
Tipos e Aplicações

Os tijolos de vidro podem ser: transparentes ou
translúcidos.

Podem ser ainda: texturizados com diversos
padrões e desenhos, coloridos ou esmaltados.
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7. Vidros
7.7. Tijolo de Vidro
Tipos e Aplicações

No Brasil os tijolos de vidro produzidos são os
incolores e translúcidos nos padrões canelado, boreal
xadrez e outros.

Existem ainda os Blocos de vidros de ventilação.
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7.7. Tijolos de Vidro
Fig. 29 – Tijolos de vidros revestidas de plástico
Fig. 28 – Tijolos de Vidros
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7.7. Tijolos de Vidro
Fig. 31 – Tijolos de vidros de ventilação
Fig. 30 – Tipos de tijolos
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7.7. Tijolos de Vidro
Fig. 33 – Box de banheiro em tijolo de vidro
Fig. 32 –Tijolos e suas tonalidades
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7.7. Tijolos de Vidro
Fig. 34–Tijolos e suas tonalidades e texturas
Fig. 35 – Aplicação de tijolo de vidro
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7. Vidros
7.7. Tijolo de Vidro
Tecnologia de Assentamento

O assentamento se faz com argamassa à base de
quatro partes de cal hidratada, três partes de areia e
uma parte de cimento comum ou argamassa colante
pronta formulada especificamente para tijolos de
vidro.

Os tijolos ao serem assentados deverá ser deixado
uma junta de 1 cm entre eles.

Deve-se observar, também, uma distância de 1 cm
entre os tijolos e as paredes laterais.
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7. Vidros
7.7. Tijolo de Vidro
Tecnologia de Assentamento

São colocados, nas juntas de cada peça, dois
separadores para manter a boa simetria.

Deve-se verificar durante
nivelamento dos blocos.

Para grandes vãos de paredes ou paredes circulares
deve-se inserir pelo menos um vergalhão de ¼” entre
os espaçadores(sentido vertical e horizontal);

Após a conclusão quebre a orelha do espaçador;
o
assentamento
o
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7. Vidros
7.7. Tijolo de Vidro
Tecnologia de Assentamento

Em seguida com desempenadeira de borracha,
aplique o rejunte entre os blocos 72 horas após o
assentamento e passe uma esponja úmida sobre as
juntas para dar acabamento liso e uniforme;
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7.7. Tijolos de Vidro
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7.7. Tijolos de Vidro
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