SAN NAS FRONTEIRAS
 ENCONTRO DE CONSEAS DO SUL
 FOZ DO IGUAÇU – 19 E 20 DE
AGOSTO DE 2013
Universidades estaduais do
Paraná firmam convênios com
instituições estrangeiras
04/09/ 2012 14:43. As universidades estaduais do Paraná estão
se voltando, cada vez mais, à
internacionalização de suas atividades, para
enriquecer o conhecimento de alunos e
professores nas áreas de pesquisa e extensão.
As universidades de Ponta Grossa (UEPG), do
Centro-Oeste (Unicentro), de Londrina (UEL) e
do Oeste (Unioeste) firmaram acordos
recentes.
UEL – Sete professores da Illinois
State University, dos Estados
Unidos, visitaram a UEL
interessados no intercâmbio de
professores e alunos, de graduação
e pós-graduação, para estágios,
cursos e outras atividades. Os dois
setores que mais interessam a
instituição estrangeira são as
de Alimentos
e ou
Agronomia
.
Ciências
As duas universidades
são mais
menos
do mesmo tamanho, têm perspectivas
semelhantes e estão em regiões
eminentemente agrícolas. Acredito que
estamos começando um intercâmbio muito
promissor para todos”, declarou Rosa.
UNIOESTE – Professores da área de
Ciências Sociais do campus de Toledo da
Unioeste estão no México para firmar
parceria com a Universidade de Quintana
Roo.
 A primeira atividade programada é um curso sobre
fronteiras brasileiras para professores e alunos do
curso de mestrado em Ciências Sociais da
Universidade Quintana Roo Cardin explica que as
atividades no México dão continuidade às discussões
realizadas no início deste ano durante o I Colóquio
Internacional Dinâmicas de Fronteira realizado na
Unioeste, quando o professor Juan Carlos Arriaga, da
universidade mexicana, apresentou a carta de
intenção de convênio.
DESENVOLVIMENTO – O campus de
Marechal Cândido Rondon da Unioeste é a
única universidade brasileira a participar
do Projeto Universidades Estratégicas
(Alfa III), iniciativa da Comunidade
Europeia para promover ações conjuntas
entre instituições de ensino superior da
Europa e de países em desenvolvimento. A
Unioeste conta com parceria do PTI/Itaipu
para desenvolver as ações.
 O objetivo é fortalecer o papel do ensino superior
no desenvolvimento econômico em áreas
marginais ou de fronteira da América Latina. De
acordo com a professora Luciana Oliveira de
Fariña, coordenadora do projeto na Unioeste, será
promovido intercâmbio de docentes e estudantes.
Participam do Projeto
Alfa III universidades da:
 Argentina (Santa Fé, Província de Buenos
Aires); Universidad Nacional de San Martín
(Unsam); Universidad Nacional del Litoral (UNL);
 da Colômbia Universidad de Antioquia (UdeA);
Fundación Universitaria Católica del Norte
(UCN).
 Paraguai participa a Universidad Nacional de
Asunción (UNA);
 Venezuela,a Universidad Católica del Táchira
(UCAT).
 Destacadas pela Comunidade Europeia, fazem
parte do grupo a Comunidad Valenciana e a
Florida Centre de Formación, da Espanha, e a
Università degli Studi del Molise (Unimol), da
Itália.
 Comissão para o Desenvolvimento de
Fronteiras abrangerá 82 municípios em
SC Brasília (26/04/11) - O Ministério da
Integração Nacional instalou no dia (26),
em cerimônia no Palácio do Itamaraty
em Brasília, a Comissão Permanente
para o Desenvolvimento e a Integração
da Faixa de Fronteira (CFID
#
 ). Representando o governador Raimundo
Colombo, a consultora Geral da Secretaria de
Articulação Nacional, Lourdes Coradi Martini,
fez-se presente no evento, prestigiado
também por representantes dos 11 estados
brasileiros fronteiriços e dos 10 países
limítrofes com o Brasil.
No País, o total de 588 municípios será
atendido pela Proposta de Desenvolvimento
e Integração da Faixa de Fronteira,
enquanto em Santa Catarina serão 82
cidades dentro do chamado Arco Sul
(Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do
Sul).
 Em seu discurso, o ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra, ressaltou a
importância de se promover o impulso
econômico e social destas áreas. “São, ao
todo, 15 mil quilômetros de extensão de
fronteiras, compreendendo 10% da população
brasileira”, observou.
 pela Comissão, Bezerra apontou o os
problemas a serem solucionados:
.
 baixo índice de Desenvolvimento
Humano (IDH)
 a baixa densidade demográfica,
 o tráfico de drogas e armas
 e o comércio ilegal.
 “Vamos preencher uma lacuna caracterizada pela
desarticulação das políticas públicas para as
areas de fronteiras”.
Fernanda Rodrigues (SC 02540 JP)
Jornalista – Secretaria de Articulação Nacional
Tríplice Fronteira: � fl uxos da região
Oeste do Paraná com o
Paraguai e Argentina
 Edson Belo Clemente de Souza
 Universidade Estadual do Oeste do
Paraná
 Terr@Plural, Ponta Grossa, v.3, n.1,
p.103-116, jan./jul. 2009.
TRÍPLICE FRONTEIRA
 Região Oeste paranaense, região que envolve áreas
contíguas do Brasil, do Paraguai e da Argentina.
 A região Oeste paranaense se destaca no plano dessas
relações internacionais,
 através de relações econômicas, culturais e
geopolíticas com o Mercosul,
 pela mobilidade populacional constante entre Paraguai,
Argentina e Brasil,
 . A localização dos municípios que compõem essa
região pressupõe uma lógica de relações naturais,
econômicas, políticas,
 sociais e culturais, articulados por um sistema de
objetos e de ações.
Faixa de Fronteira
Faixa de Fronteira
em 1974, delimitada a 150 km a partir do
limite internacional, respeitando o recorte
municipal. A criação desse território foi
feita sob a óptica da segurança nacional,
sendo até hoje um espaço carente de
políticas
públicas consistentes
a realidade empírica
da tríplice fronteira do Paraguai,
Argentina
e Brasil
 . Mais especificamente serão
 apresentadas as seguintes problemáticas:
 narcotráfico e segurança;
 a questão agrária e os brasiguaios;
 a Itaipu Binacional
 aglomerações urbanas, a região Oeste do
 Paraná e o Mercosul.
narcotraficantes passaram a recrutar
campesinos
paraguaios para engrossar o cultivo de
maconha. A droga, que tem como principal
destino o mercado brasileiro, está sendo
plantada cada vez mais perto da fronteira
entre os dois países







A polícia sabe que alguns pequenos
agricultores estão envolvidos com o narcotrá
fico. É comum encontrar donos de
propriedades com até 20 hectares plantando
maconha. A maior parte não recebe
assistência do governo e passa necessidade,
apesar de possuir terra.
A QUESTÃO AGRÁRIA E OS
BRASIGUAIOS
 Uma delas é a migração
 de proprietários rurais ou empresários agrícolas
 A outra é a migração de trabalhadores rurais ou
de pequenos produtores que foram
desapropriados pelo processo de modernização
 e tecnicização da agricultura, migração
 então movida pela busca de condições de
 subsistência.
A ITAIPU BINACIONAL
comprometeu, para sua
construção, cerca de 101.093
ha do território paranaense.
As águas do reservatório
inundaram tanto áreas rurais
como urbanas, habitadas
por cerca de 42.444
pessoas, sendo 38.445 no
meio rural e 3.999 no meio
urbano. Ao todo foram
desapropriados 8.519 estabelecimentos,
com tamanho
médio de 15 ha.
Sobre o Oeste paranaense, destaca-se
também o estudo do Ipardes (2008),
 Última fronteira de ocupação e expansão
 da exploração agropecuária, essa
porção
 do Estado reúne indicadores econômicos
 e institucionais que a situam entre os
três
 espaços de maior relevância do Estado,
produtos
que são produzidos no Brasil, na Argentina
 custo de produção de alguns produtos
 brasileiros chega a ser de 40%, 50% ou
60% a mais que o custo da produção de
produtos da Argentina e do Paraguai.
Na região Oeste do Paraná esses custos
estão mudando, considerando os
investimentos
industriais no setor de alimentos
de carnes.
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