GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS MACAPÁ/AP 2011 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias apresentado à Pro - Reitoria de Graduação- PROGRAD que após aprovado pelo Conselho Universitário – CONSU deverá ser encaminhado ao Conselho Estadual de Educação – CEE/AP para regularização do referido Curso no âmbito da Universidade do Estado do Amapá. MACAPÁ/AP 2011 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ Professora Doutora Maria Lúcia Teixeira Borges Reitora Professor Mestre Alexandre Souza Amaral Pró-Reitor de Graduação Professora Especialista Izabel Cristina Bastos Alves Chefe da Divisão de Ensino Professora Mestre Hildete Margarida R. de Souza Coordenadora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias Professora Especialista Jamile Façanha de Almeida Chefe da Unidade de Interiorização – DAE Bianca Maria de S. Rigamonti Rosângela da Conceição M. Pena Professoras Colaboradoras MACAPÁ/AP 2011 O inesperado surpreende-nos. É que nos instalamos de maneira segura em nossas teorias e idéias, e estas não têm estrutura para acolher o novo. Entretanto, o novo brota sem parar. Não podemos jamais prever como se apresentará, mas deve-se esperar sua chegada, ou seja, esperar o inesperado. E quando o inesperado se manifesta, é preciso ser capaz de rever nossas teorias e idéias, em vez de deixar o fato novo entrar à força na teoria incapaz de recebê-lo. (EDGAR MORIN) SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................... 7 1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................................. 8 2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................................... 9 3 OBJETIVOS...............................................................................................................................................................10 3.1 GERAL ................................................................................................................................................................10 3.2 ESPECÍFICOS: ..................................................................................................................................................10 4 CARACTERIZAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS ..........................................11 a) Denominação: .....................................................................................................................................................11 b) O perfil profissional que se deseja formar: ...................................................................................................11 c) Competências e habilidades: ...........................................................................................................................12 d) Áreas de atuação: ..............................................................................................................................................12 e) Vagas anuais: .....................................................................................................................................................13 f) Estrutura do curso ..............................................................................................................................................13 g) Prazo de integralização: ...................................................................................................................................13 h) Regime de matrícula:.........................................................................................................................................14 i) Carga horária: ......................................................................................................................................................14 j) Local de funcionamento: ...................................................................................................................................14 l) Pressupostos legais ...........................................................................................................................................14 5 ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA...............................................................................................................15 6 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA E PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR ...................................................16 a) Articulação de espaço e tempo em diferentes situações ...........................................................................17 b) Instrumentos pedagógicos e metodológicos da Pedagogia da Alternância ..........................................17 7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS ...................................22 8 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................24 9 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO .............................................................................................................................52 10 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..........................................................................................................................53 11 CORPO DOCENTE .................................................................................................................................................54 12 DEMONSTRATIVO DE DOCENTES DO CURSO ...............................................................................................54 13 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA .....................................................................................................64 REFERÊNCIAS BÁSICAS ..........................................................................................................................................69 ANEXOS .......................................................................................................................................................................71 ANEXO 1 - NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA ...................................................................................71 ANEXO 2 - NORMAS GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................99 ANEXO 3 - NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................................... 124 ANEXO 4 - ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA............................................................................................................................................... 134 ANEXO 5 – TERMODE COPERAÇÃO 01/2009 – GEA/UEAP/RAEFAP ....................................................... 137 ANEXO 6 – RESOLUÇÃO Nº 009/2009 .............................................................................................................. 138 7 APRESENTAÇÃO A Universidade do Estado do Amapá- UEAP, com a missão de promover a inclusão social no campo, vem ofertar a sociedade amapaense, em especial para jovens egressos das Escolas Famílias do Amapá- EFA‟S, o curso de Licenciatura em Ciências Agrárias que se caracteriza como projeto piloto do programa de educação no campo, tendo como respaldo legal a resolução nº 09 de 04 de dezembro de 2009 desta conceituada instituição de ensino. A educação do campo nasce e se materializa na produção de sujeitos coletivos, nos movimentos sociais, nas universidades, nas organizações não governamentais, nas instituições públicas, religiosas, nos sindicatos, dentre outros. É um projeto de educação que se articula com os projetos sociais e econômicos, gerando uma conexão direta entre formação e produção, entre educação e compromisso político, em que o processo de ensino e aprendizagem, leva em conta o universo cultural, os saberes construídos e as experiências de vida desses sujeitos que vivem e/ ou trabalham direta ou indiretamente com o meio ambiente, nos espaços da floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, dos pescadores, dos caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. As bases tecnológicas que sustentam o projeto político pedagógico do curso enraízamse nos conhecimentos e práticas da área da educação, no domínio das questões específicas de agrárias, no campo dos recursos naturais, nas ciências humanas, econômicas, ecológicas, na sustentabilidade rural e solidária, nos sistemas produtivos, nas ciências exatas e demais conhecimentos que promovem a formação pessoal, ética, coletiva e estruturadora dos atores sociais do campo. A articulação com os pressupostos teórico-filosófico e metodológicos da Pedagogia da Alternância, confere dinamização e dialeticidade aos espaços de aprendizagem que se projetam nos processos de ensino, pesquisa e extensão, transitando nos diversos tempos e espaços de formação, tendo a terra como eixo estruturante que germina, nasce e frutifica direitos, vida digna, relação igualitária entre homens e mulheres, respeito às diversidades de gênero, raça, religião e equidade social. 8 1 CONTEXTUALIZAÇÃO A Educação constitui-se como direito social e subjetivo de todos e todas, tendo o Estado e a Família como principais responsáveis (art. 205 da Constituição Federal) todavia, mesmo garantido por leis, os dados estatísticos aferem que esse direito ainda não foi consolidado plenamente, principalmente com as populações que se encontram afastadas dos grandes centros urbanos, ou seja, os povos do campo que necessitam de políticas públicas específicas que vise minimizar os estereótipos sofridos por essa população seja de caráter pessoal, étnico, geográfico, cultural, sócio-cognitivo, educacional, etc. Nesse sentido, o Governo do Estado do Amapá - GEA, através da Universidade do Estado do Amapá- UEAP, vem garantir e oportunizar aos egressos das Escolas Famílias do Amapá, um projeto piloto, com a implantação do curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias, fruto dos anseios dos trabalhadores rurais e entidades parceiras que investem no ensino, na pesquisa e na extensão desse Estado que apresenta potencial e riqueza a serem desvelados de forma racional e com consciência ambiental para usufruto de todos e em especial aos produtores do campo que produzem riqueza para manter essa nação. A meta de todo estudante ao ingressar na Educação Básica é chegar à Educação Superior. Porém para muitos, isso ainda é um sonho, principalmente em países subdesenvolvidos como é o caso do Brasil, herança gerada pela própria História da Educação Brasileira, de lutas de classe, de saberes tradicionais e hegemônicos. Felizmente o Brasil do século XXI vem mudando essa concepção, quebrando paradigmas, apresentando que “outra educação é possível” que nasce do envolvimento das classes trabalhadoras, dos menos favorecidos economicamente com o apoio dos poderes governamentais. Um exemplo claro desse avanço é o nascedouro desse curso que surge a partir dos anseios dos movimentos sociais do campo, representados pela Rede de Associações das Escolas Famílias do Amapá- RAEFAP que intercede junto ao governo do estado do Amapá para que se efetive tal intento. O governo do estado do Amapá, solidário a causa, remete a pauta a universidade estadual para as providências, a qual resulta na constituição de um grupo de trabalho interinstitucional- GTI, amparado pela portaria n° 01, de 03 de janeiro de 2008, da UEAP. O grupo foi composto por técnicos de instituições de ensino, pesquisa e extensão ligados ao campo como a EMBRAPA, Secretaria de Desenvolvimento Rural- SDR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá - RURAP, RAEFAP, SETEC, IEPA, MDA, Secretaria 9 de Estado da Educação - SEED e a UEAP que coordenou o grupo com o propósito de elaborar uma proposta de curso que a principio servirá de projeto piloto e resultará na primeira experiência de interiorização e extensão da universidade. 2 JUSTIFICATIVA A educação brasileira passa por momentos de afirmação diante das exigências atuais que advém de manifestações sócio-culturais, cognitivas, etnicas, afetivas, equitativas, históricas, temporais, ambientais e tantas outras que afirmam ou negam os sujeitos em seus espaços sócio-historicos. E tentando compreender/responder essa rica diversidade que permeia a vida dos povos do campo e especificamente do amazônida, do ribeirinho, do extrativista, do pescador, do agricultor e demais categorias sociais que habitam e produzem nesse espaço geográfico tucuju, é que a Universidade do Estado do Amapá –UEAP, em parceria com a Rede de Associações das Escolas Famílias do Amapá -RAEFAP vem oferecer a comunidade amapaense o curso de Licenciatura em Ciências Agrárias, para jovens oriundos das Escolas Famílias do Amapá que nesse Estado configuram cinco: Escola Família Agrícola do Pacuí, localizada no Distrito do Pacuí, Escola Família Agrícola da Perimetral Norte, localizada no município de Pedra Branca do Amapari, Escola Família Agroextrativista do carvão, localizada no município de Mazagão, Escola Família Agroextrativista do Maracá, situada ao sul do município de Mazagão e Escola Família Agroextrativista do Cedro, situada no município de Tartarugalzinho. Essas escolas vem contribuindo ao longo de duas décadas com a formação humanística e técnica de jovens do e para o meio rural. Esse curso vem oportunizar, aos jovens do campo, benefícios, significativos para si e seus familiares, sua comunidade e sociedade, por enraizar-se num conjunto de relações sistêmicas e complexas em que educação se conjuga com desenvolvimento em suas múltiplas dimensões sociais, constituindo-se elos indissociáveis e impulsionadores de melhores condições de vida, centrados numa sólida formação humana e científica, alicerçados por uma pedagogia que vem basilando o processo ensino aprendizagem dos centros e ou escolas em alternância. Com ensejo em dar continuidade ao percurso educativo desenvolvido pelos jovens alternantes, o curso será desenvolvido em regime de alternâncias, a ser efetivado nas dependências das Escolas Famílias, nos laboratórios da UEAP e em instituições afins, como os demais parceiros que compõe o conjunto de colaboradores da formação. 10 A Pedagogia da Alternância bem como seus instrumentos metodológicos possibilita trabalhar de forma dinâmica, em tempos e espaços vividos nas instituições educacionais e no meio sócio-profissional, através da simbiose teórico-prática que desvela apropriação e socialização de conhecimento de formação geral, técnicos e tecnológicos, em vistas de uma melhor preparação desses jovens para o mercado de trabalho, para conduzirem seus empreendimentos e para contribuírem efetivamente com a educação do campo desse Estado que carece de profissionais competentes e compromissados com o desenvolvimento dos povos do campo. O grande contributo do governo do estado é proporcionar educação a todos os seus e principalmente a quem sempre esteve à margem do processo de desenvolvimento social aos trabalhadores e trabalhadoras do campo que por encontrarem-se afastados dos grandes centros, apresentam dificuldades maiores na aquisição de benefícios comuns a vida cidadã. Daí a importância desse curso, como acesso e ascensão a quem de fato trabalha na terra e depende dela para viver. 3 OBJETIVOS 3.1 GERAL: O Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias objetiva a formação integral de profissionais habilitados para atuar como docente em escolas do campo, especialmente as que trabalham com formação em alternância e pesquisador. O curso forma profissionais habilitados para a produção e difusão de conhecimentos como pesquisadores e docentes sobre a vida econômica, cultural, política, social, educacional e ambiental, em condições de analisar os conflitos sociais, as organizações coletivas, os movimentos sociais, especialmente os do campo, as políticas públicas, as práticas cultuais, educacionais e ambientais, evidenciando a produção agropecuária, a formação de identidades coletivas e propor soluções de problemas sociais e educacionais. 3.2 ESPECÍFICOS: a) Demonstrar domínio dos pressupostos teóricos e metodológicos na prática de pesquisa e na docência, evidenciando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; b) Desenvolver capacidade de trabalhar os pressupostos teórico-metodológicos do curso na construção do saber científico na pesquisa e na prática docente. 11 c) Apresentar capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar, com ética e espírito democrático. d) Compreender e respeitar valores de responsabilidade social, justiça e ética em seu fazer profissional e) Formar profissionais com consciência crítica, capazes de se interrogar sobre o seu papel na sociedade, e responder aos desafios que a sociedade exige. f) Realizar atividades didático-pedagógicas nas quais a construção do conhecimento seja articulada a partir de uma visão interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar do currículo, priorizando a unidade teórico-prática com ênfase na proteção, preservação, conservação e recuperação dos ecossistemas amazônicos; g) Planejar e executar atividades de ensino, pesquisa e extensão que permitam a melhoria da educação básica( anos finais do ensino fundamental e médio),da educação profissional e educação superior, assim como da organização dos movimentos sociais 4 CARACTERIZAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS a) Denominação: Licenciatura Plena em Ciências Agrárias. b) O perfil profissional que se deseja formar: A partir dos objetivos do Curso, os egressos deverão apresentar um perfil que se enquadre nas concepções teóricas e práticas estudadas no curso em condições de desenvolver atividades inerentes ao curso, espera-se que o profissional seja um educador ambiental que assuma um compromisso, com autonomia intelectual e acadêmica, revelando uma postura livre, competente e acima de tudo ético, com a formação de profissional do jovem do/no campo, revelando competências e habilidades técnicas nas áreas da docência e da pesquisa, com ênfase no ensino das ciências e tecnologias do campo agrário, ciências sócio-ambientais, envolvendo conteúdos de agropecuária, agroecologia, agricultura familiarcamponesa, agronomia, zootecnia, produção animal, produção vegetal, agroindústria, economia rural, administração rural, direito e desenvolvimento agrário nas escolas de educação básica do campo. Nesse contexto, espera-se também uma prática docente voltada para a formação integral das demandas locais, tendo como referência os conteúdos disciplinares e as práticas aprendidas ao longo do curso. 12 c) Competências e habilidades: Formação técnica adequada para o exercício da docência nas escolas do campo, especialmente as que trabalham com formação em alternância; Concepção crítica do papel social do professor em contextos formativos do campo; Competência na articulação no fazer pedagógico entre teoria, docência e pesquisa; Domínio dos conteúdos básicos que se constituem objeto de estudo do curso de Ciências Agrárias para as escolas do/ no campo; Domínio de metodologias pedagógicas que permitam a transposição didática dos conhecimentos para os diferentes níveis de ensino. Refletir sobre o conceito de sustentabilidade dada a heterogeneidade dos seus agroecossistemas e a diversidade de produção dos agricultores locais; Diagnosticar as necessidades educacionais dos sujeitos do campo, do ponto de vista técnico, social, cultural e de geração gênero e etnia, a partir das práticas desenvolvidas no mundo das Ciências Agrárias; Participar de atividades em equipes multidisciplinares, articulando os diferentes saberes dos grupos envolvidos. d) Áreas de atuação: O curso de Licenciatura em Ciências Agrárias atende a necessidade do Estado em oferecer formação aos jovens do/no campo, com formação acadêmica e profissional para atuar nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, especialmente em escolas que trabalham com formação em alternância. No âmbito da pesquisa, o Licenciado em Ciências Agrárias poderá atuar em universidades, faculdades, e institutos públicos ou privados. Poderá também trabalhar como profissional liberal por meio de assessorias e consultorias, em ações de Capacitação Continuada dos Setores de Educação das Cooperativas de Serviços Técnicos e de Assistência Técnica, Social e Ambiental, para instituições públicas, empresariais e políticas. A docência, a assessoria, a consultoria, a pesquisa e extensão são os principais campos de atuação do profissional formado em Ciências Agrárias e se afirmam como respostas às demandas sociais, bem como poderão encontrar espaço de atuação em empresas e atividades multidisciplinares. 13 e) Vagas anuais: Por se tratar de um projeto piloto, este curso terá uma única turma, composta por 40 acadêmicos. Ao término do curso, que se dará no segundo semestre de 2014, o mesmo deverá passar por um processo de avaliação, visando definir a sua permanência ou não, como um dos cursos ofertados pela UEAP. f) Estrutura do curso O presente curso, por ser pioneiro na UEAP e no Estado apresenta dimensão de projeto piloto, iniciando com uma turma de 40 (quarenta) acadêmicos, submetidos a um processo seletivo especial para egressos do Ensino Médio ou da Educação Profissional, oriundos das cinco Escolas Famílias pertencentes à Rede de Associações das Escolas Famílias do Amapá – RAEFAP. O curso funcionará em Sistema Modular de Alternância, em que os acadêmicos desenvolverão atividades didático-pedagógicas (aulas, pesquisa, laboratório) durante 15 dias nas instituições de ensino (UEAP e/ou Escolas Famílias) e nos 15 dias seguintes retornam com ações a serem realizadas no contexto sócio profissional, conforme Termo de Cooperação N° 001/2009-UEAP. Estes espaços de funcionamento se constituirão com tempos de estudos teóricos e práticos, reafirmados através do Decreto nº 6755/2009 : § 2º A formação de professores poderá ser feita concomitantemente à atuação profissional, de acordo com metodologias adequadas, inclusive a Pedagogia da Alternância, e sem prejuízo de outras que atendam às especificidades da educação do campo, e por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão. § 3º As instituições públicas de ensino superior deverão incorporar nos projetos políticos pedagógicos de seus cursos de licenciatura os processos de interação entre o campo e acidade e a organização dos espaços e tempos de formação, em consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação. Estas dimensões estruturam o funcionamento do curso oportunizando manter o vínculo do acadêmico com a dimensão social do/no/para o campo. Os componentes curriculares serão organizado conforme dispõe o Parecer CNE/CP 9/2001 que abrange áreas com suas respectivas disciplinas suas respectivas cargas horárias de conteúdos obrigatórios, optativas, complementares e integradores. g) Prazo de integralização: O curso teve início no I Semestre de 2011 e deverá ser concluído no II semestre de 2014. Logo, a duração para a integralização do mesmo será de 4 (quatro) anos, divididos em 14 8 (oito), semestres, totalizando 3.540 horas, com disciplinas que darão base para a licenciatura e os conhecimentos das Ciências Agrárias. h) Regime de matrícula: Semestral. i) Carga horária: Compreende 3.540h (três mil, quinhentos e quarenta) distribuídas em 59 disciplinas, sendo 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, 400 (quatrocentas) horas de estágio curricular, 200 (duzentas) horas para atividades acadêmico-científicoculturais e 2.540 (duas mil, quinhentas e quarenta) horas para os conteúdos curriculares de natureza científico cultural. j) Local de funcionamento: O curso funcionará na UEAP, nas escolas famílias, em entidades parceiras afins e demais instituições da sociedade que contribuem com o processo sócio educacional dos jovens universitários. l) Pressupostos legais O Curso está respaldado nos seguintes dispositivos legais: Constituição Federal de 1988 LDB 9.394 de 1996; LEI nº 11.788/2008 Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 que institui Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo; Parecer CNE/CP 009/2001 e Resolução CNE/CP 2/2002 que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução nº 03/97, do Conselho Nacional de Educação. Carta do Amapá para a educação do campo Parecer CNE/CEB nº 01/2006 Resolução nº 31/07 – CEE/AP 15 Decreto nº 6755 de 2009 Decreto nº 7.352 de 2010 Estatuto Social, Regimento Acadêmico, Plano de Desenvolvimento Institucional da UEAP Através de uma gestão compartilhada, a escola do campo vivencia um caráter abrangente, dialógico, flexível e dinâmico. A realidade dos sujeitos constitui-se no princípio e fim da prática pedagógica. A formação deve voltar-se para o trabalho e à diversidade do campo em todos seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia, e poderá ser realizado em diversos espaços pedagógicos e tempos diferenciados de aprendizagem. Estas especificidades da identidade das escolas do campo é reforçada no projeto de Resolução do parecer CNE/CP 009/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 5 ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA As ações didático-pedagógicas serão desenvolvidas com base na metodologia da Alternância, em que a ampliação dos espaços educativos transcorrerá na universidade, nas escolas famílias, em entidades parceiras afins e demais instituições da sociedade que contribuem com o processo sócio educacional dos jovens universitários. As atividades teórico-práticas ocorrerão em ambientes presenciais nas instituições de ensino e através de atividades de extensão/alternâncias, com os parceiros da formação. ATIVIDADES PRESENCIAIS – prática da docência com momentos de interação entre saberes, conhecimentos, reflexões e contextualização com o meio sócio profissional, acompanhados de procedimentos metodológicos que subsidiam a prática pedagógica com aulas expositivas, seminários, palestras, atividades de pesquisa, avaliações e outros instrumentos que viabilizam o processo ensino-aprendizagem. ATIVIDADES DE EXTENSÃO/ALTERNÂNCIAS E OUTROS - composta de práticas educativas que serão desenvolvidas em laboratórios, estabelecimentos agrícolas, instituições afins, propriedades familiares, laboratórios de campo, estágios etc, com caráter de extensão/ alternâncias. Essas atividades serão orientadas e acompanhadas por docentes, coordenadores e co-formadores, seguindo o planejamento e objetivos propostos em cada etapa do curso. Vale destacar que ao término dessas etapas haverá a socialização 16 das atividades desenvolvidas através de relatórios e avaliações, como forma de mediar e ajustar a proposta. Esse curso vem oportunizar a 40 jovens do campo, benefícios, significativos para si, seus familiares, sua comunidade e sociedade, por enraizar-se num conjunto de relações sistêmicas e complexas em que educação se conjuga com desenvolvimento em suas múltiplas dimensões sociais, constituindo-se elos indissociáveis e impulsionadores de melhores condições de vida, centrados numa sólida formação humana e científica, alicerçados por uma pedagogia que vem basilando o processo ensino aprendizagem dos centros e ou escolas em alternância. Com o propósito de dar continuidade ao percurso educativo desenvolvido pelos jovens alternantes, o curso será desenvolvido em regime de alternâncias quinzenais, a serem efetivadas nas dependências das Escolas Famílias, nos laboratórios da UEAP, em instituições afins, com os demais parceiros que compõe o conjunto de colaboradores da formação. A Pedagogia da Alternância bem como seus instrumentos metodológicos possibilita trabalhar de forma dinâmica, em tempos e espaços vividos nas instituições educacionais e no meio sócio-profissional, através da simbiose teórico-prática que promove a apropriação e socialização de conhecimentos de formação geral, técnicos e tecnológicos, em vistas de uma melhor preparação desses jovens para o mercado de trabalho, para conduzirem seus empreendimentos e para contribuírem efetivamente com a educação do campo desse Estado que carece de profissionais competentes e compromissados com o desenvolvimento dos povos do campo. 6 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA E PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR Para o acesso aos conhecimentos teóricos e novos do programa, um conjunto de meios visa a colocar os aprendizes em ação , mais do que em atitude passiva de recepção: aulas participativas animadas por um monitor, trabalho documental individual ou em pequenos grupos, palestras, conferências, utilização das novas tecnologias educativas. A gama de instrumentos é infinita, mas cada um deles só tem sentido se situado numa ação pedagógica. Os CEFFA‟S criaram para isto instrumentos de ensino e de aprendizagem: as fichas pedagógicas (CDs) que visam articular e colocar os conhecimentos da vida e dos programas em continuidade, a dar vida a uma pedagogia ativa e experiencial” (GIMONET,1988). A proposta do curso sinaliza um currículo que terá como referencia principal a formação humana, a pessoa em formação, o ser como protagonista de sua ação, através de observações, interrogações e reflexões, numa constante interação com diferentes atores, em diversos espaços e tempos. Como afirma André Duffaure: “Esta estratégia de formação 17 leva em consideração um meio rural portador de valores educativos, considera também como mais importante a vontade de aprender do que o aprendido.” É uma continuidade de formação, numa descontinuidade de atividades, conjugadas nas idas e vindas, da escola e do meio sócio-profissional. Ao trabalhar com os princípios da Pedagogia da Alternância, a interdisciplinaridade perpassará todo o curso, fazendo parte da concepção, da metodologia, do desenvolvimento e da avaliação. Nesta proposta, é fundamental que os participantes sejam pessoas comprometidas, envolvidas e vinculadas ao trabalho, pois se trata de uma formação em serviço; uma formação integrada com a experiência socioprofissional, baseada numa lógica da formação-ação. Consequentemente, o curso buscará transpor de uma lógica do consumo para a lógica da construção e produção de saberes, buscando valorizar e interagir os saberes experienciais, Projeto empíricos com os saberes escolares, científicos, abstratos. EducativoFinalidade Essa prática pedagógica tem suas bases filosóficas nos fundamentos teóricos de: Celetin Freinet, Ovide Decroly, Jonh Dewey, Roger Cousinet, Jean Piaget, Carl Rogers,Jean Claude Gimonet, Paulo Freire, Moacir Gadotti, Edgar Morin entre outros. O projeto educativo visa à formação global dos (das) jovens tanto a nível educacional quanto pessoal, objetivando a formação técnica para o desenvolvimento de atividades empreendedoras para o setor rural ou órgãos afins, visando à promoção e desenvolvimento do meio rural, considerando o trabalho como principio educativo, o modo de produção da vida, as relações sócio-históricas, políticas e culturais das comunidades do campo. Para tanto precisa de: a) Articulação de espaço e tempo em diferentes situações A formação em alternância exige articulação de tempos e espaços, com períodos vivenciados na vida ativa e nas sessões escolares, contribuindo para integração da escola, família, comunidade e experiência sócio-profissional, favorecidos pelos instrumentos pedagógicos que promovem: - Articulação dos conteúdos curriculares com contextos da realidade, através do plano de estudo; - Planejamento dos estágios, visitas e viagens de estudo às famílias e empreendimentos profissionais; - Dialética educacional, ação-reflexão-ação. b) Instrumentos pedagógicos e metodológicos da Pedagogia da Alternância 18 A Alternância possui um dispositivo pedagógico com ferramentas específicas que contribuem com o processo de pedagogização, alicerçados pelo contexto local e social das práticas educativas. É importante ressaltar que esses instrumentos não são trabalhados isoladamente, mas compõem o “Plano de Formação” da instituição que precisam ser trabalhados de forma organizada e integrada. Os instrumentos pedagógicos podem ser caracterizados da seguinte maneira: CLASSIFICAÇÂO INSTRUMENTOS-ATIVIDADES Instrumentos e atividades pesquisa/Ensino/Extensão de . Plano de Estudo Instrumentos e atividades comunicação/relação de . Colocação em Comum .Estágios .Caderno Acompanhamento/Realidade de .Visita à Família e Comunidade/Meio socioprofissional Instrumentos Didáticos .Visitas e Viagens de Estudo . Intervenções Externas . Atividades de retorno e experiências . Projeto Profissional . Serões de Estudo Instrumentos de Avaliação .Avaliação Processual e Somativa .Auto-avaliação/Formativa Plano de Estudo Pesquisa em forma de questionário, sobre um determinado tema, previamente escolhido pela comunidade escolar e sistematizado pelo (a) monitor (a), educador (a) na sessão escolar a ser posto em prática na sessão familiar/meio socioprofissional com o apoio do pai, mãe, irmãos e outros congêneres que compõe o núcleo comunitário do acadêmico (a). 19 Plano de estudo Pesquisa científica Motivação Hipótese Fato concreto Experiência Análise Análise Comparação Comparação Reflexão Interpretação Idéia geral Generalização Colocação em Comum Socialização da pesquisa do Plano de Estudo para os colegas e monitores com debates, problematização e síntese do conhecimento de cada um no conhecimento do grupo. A ação do monitor/professor neste processo é intermediar, provocar questionamentos para serem aprofundados nas aulas, após planejamento pedagógico interdisciplinar. A Colocação em Comum proporciona possibilidade de aprender com o outro e com os outros. Além das conotações afetivas que esse fato possui, existe um aporte importante na aprendizagem em grupos e a geração de desenvolvimento individual e grupal. Segundo Vygoski, o conhecimento começa sempre sendo objetivo de intercâmbio social, quer dizer interpessoal, para em seguida torna-se intrapessoal. Com isso, a CC estabelece uma inigualável oportunidade de gerar conhecimentos! Problematizar situações sociais, culturais, econômicas, técnicas, históricas,... para gerar novas buscas e aportes nos diferentes âmbitos (aulas, bibliografias,...)porém tentando superar as visões “estanques” propostas pela disciplina (vista de forma separada). O estudo 20 de uma determinada realidade leva a uma abordagem interdisciplinar, que permite superar a superficialidade das análises. Caderno da Realidade Instrumento utilizado para registros, anotações, reflexões, sistematização, ilustrações e síntese elaborada pelos jovens nos períodos escolares, familiares e comunitários, fundamentados pelos PE‟s. A organização do CR, em parte é desenvolvida em casa e em parte na escola sob a orientação e acompanhamento dos monitores. Visa colaborar com a autonomia e produção independente do jovem no registro de suas idéias e na formação do escritor (a). A nível psicopedagógico estimula o amadurecimento cognitivo; desperta para uma maior percepção da vida cotidiana e ajuda a desenvolver a formação geral do (a) acadêmico. Por outro lado o CR não substitui o „momento teórico‟, representado pela parte técnico – científica do curso, ambos são complementares, tomados separadamente, são insuficientes na formação ampla do/a jovem. Viagens e Visitas de Estudo Atividades realizadas com fins de ampliar horizontes e complementar conhecimento em situações práticas como associações, cooperativas, granjas, pisciculturas, pomares, sítios, propriedades agrícolas, etc. As visitas são feitas geralmente na comunidade ou no município e as viagens variam de municípios e estados, conforme os temas trabalhados e a situação articuladora e financeira da escola. É realizada pelos jovens acompanhados pelos monitores e na medida do possível até pelos pais, para uma melhor divisão das responsabilidades educativas. Este instrumento permite um melhor aprofundamento de temas sociais, técnicos, econômicos e políticos, é a pratica enriquecendo a teoria. Visita às Famílias Elo integrativo entre a escola e a família em diferentes tempos e espaços, sendo programadas pelos monitores (as) e coordenadores visando: - Conhecer a realidade do (a) aluno (a) e o seu meio para aprofundar nos problemas de ordem sócio-econômica e suas influências sobre os alunos, tanto no âmbito comportamental, quanto no âmbito das capacidades de aprendizagem, etc. - Conscientizar as famílias sobre o seu papel na educação dos filhos e co-atores da alternância, bem como da importância da participação na escola, através da associação; 21 - Permite uma avaliação de todo o projeto e educativo a nível profissional, intelectual, humano, comunitário, social e ético-espiritual. Serões Atividades complementares, de caráter informativo, lúdico e cultural, tendo como protagonista a comunidade escolar e intervenções externas como agricultores, professores, médicos, religiosos e técnicos de áreas afins para debates e aprofundamentos advindos dos PE´s com a finalidade de valorizar os recursos humanos locais, intensificar os intercâmbios e promover encontros de solidariedade entre a instituição e a comunidade. Desenvolver a dimensão social da instituição. Projeto profissional do jovem É um projeto que o aluno desenvolve ao longo do curso, sendo orientado por monitores e técnicos, para que ao concluir, o mesmo possa desenvolver seu próprio negócio ou desenvolver atividades em setores afins, serviço público, etc, pois além de requisito para a conclusão do curso, é um meio de inserção profissional ou geração de trabalho e renda para o educando e seus familiares, permitindo que permaneçam em seus locais de origem e promovam o desenvolvimento local sustentável. Nas instituições de Ensino Superior o PPJ pode ser substituído pelo Trabalho de conclusão de Curso-TCC, seguindo eixos curriculares do programa, com a colaboração do professor orientador. Estágio Situação concreta de teoria e prática onde o aluno observa, participa e experimenta ações do cotidiano no meio sócio-profissional com orientação dos(das) monitores(as) e orientadores(as) de estágio. O estágio ajuda na escolha da profissão. Coloca o acadêmico/a na situação de estar aberto a “aprender a aprender” com aquisição de habilidades psicomotoras. Em uma sociedade contínua e rápidas mudanças, a educação/formação deve ajudar a posicionar-se de forma critica e aberta. Isso quer dizer que o trabalho precisa buscar: a) Conhecimentos gerais para saber pensar, questionar, criar; b) Obter uma visão global de situações e fatos onde vive; c) Construir capacidade de auto-avaliação, para melhorar seu fazer; d) Atualização constante, para acompanhar a evolução do conhecimento; 22 e) Formas de participação para evitar a alienação e manipulação (sempre presente no viver cotidiano); f) Inovar práticas, em vista de melhorar o seu fazer e ser. 7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS A matriz curricular foi construída com base no parecer nº 01/2006 que garante a execução das atividades didático-pedagógicas se efetivarem nas instituições de ensino e nos ambientes sócio-profissionais dos acadêmicos, possibilitando continuidade de reflexão e aplicabilidade dos conhecimentos no cotidiano comunitário, rompendo com o paradigma que os conteúdos não se esgotam com o cumprimento da carga horária de uma dada disciplina, num determinado tempo e espaço, mas que são bases para a compreensão de sujeitos, através de suas relações com os outros, com a cultura e com o mundo. 2º 3º Total 2º Atividades de Extensão – Alternância 1º Comunicação Escrita e Oral Matemática Aplicada Química Geral e Inorgânica Anatomia e Fisiologia Vegetal Introdução à Educação Zoologia Introdução as Ciências Agrárias Total Fisica Aplicada Química Orgânica Redação Técnica Fundamentos Sócio-Históricos da Educação Sociologia da Educação Estatística Aplicada Fundamentos Psicológicos da Educação Microbiologia Total Metodologia do Trabalho Cientifico Desenho Técnico e Construções Rurais Bioquímica Informática Aplicada Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas Presencial 1º Componentes Curriculares Semestral Ano Semestre Carga Horária 60 60 60 60 60 60 60 420 40 40 40 60 60 60 60 40 400 60 60 40 40 60 48 48 48 48 48 48 48 336 32 32 32 48 48 48 48 32 320 48 48 32 32 48 12 12 12 12 12 12 12 84 08 08 08 12 12 12 12 08 80 12 12 08 08 12 60 60 60 60 60 60 60 420 40 40 40 60 60 60 60 40 400 60 60 40 40 60 23 4º 5º 3º 6º 7º 4º 8º Agroecologia Didática Anatomia e Fisiologia Animal Total Didática da Alternância Zootecnia Aplicada I Culturas de Ciclo Curto Entomologia Filosofia da Educação Economia e Administração Rural AACC I Pratica Pedagógica I Total Política e Legislação Educacional Fitopatologia Zootecnia Aplicada II Sociologia Rural Estágio Supervisionado em Docência I AACC II Pratica Pedagógica II Total Culturas de Ciclo Longo Educação do Campo e Pedagogia da Alternância Irrigação e Drenagem Planejamento e Avaliação em Educação Estágio Supervisionado em Docência II AACC III Pratica Pedagógica III Total Silvicultura Língua Brasileira de Sinais Processamento e Beneficiamento de Produtos de Origem Vegetal e Animal Estágio Supervisionado em Docência III AACC IV Trabalho de Conclusão de Curso I Pratica Pedagógica IV Total Geoprocessamento Desenvolvimento Rural Sustentável Extensão Rural e Comunicação Legislação Agrária e Ambiental Estágio Supervisionado em Docência IV Pratica Pedagógica V Trabalho de Conclusão de Curso II Total Total Geral 60 60 60 440 60 60 60 40 60 60 40 80 460 60 40 60 60 100 60 80 460 60 60 60 60 100 40 80 460 60 60 40 48 48 48 352 48 48 48 32 48 48 40 80 392 48 32 48 48 100 60 80 416 48 48 48 48 100 40 80 412 48 48 32 12 12 12 88 12 12 12 08 12 12 0 0 68 12 08 12 12 0 0 0 44 12 12 12 12 0 0 0 48 12 12 08 60 60 60 440 60 60 60 40 60 60 40 80 460 60 40 60 60 100 30 80 460 60 60 60 60 100 40 80 460 60 60 40 100 60 60 80 460 60 40 40 60 100 80 60 440 100 60 60 80 428 48 32 32 48 100 80 60 400 0 0 0 0 32 12 08 08 12 0 0 0 40 100 60 60 80 460 60 40 40 60 100 80 60 440 3.540 24 8 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS A formação proposta entende que o objeto de conhecimento do licenciado em Ciências Agrárias, em qualquer nível de organização da produção se apresenta como um sistema complexo, exigindo uma sólida integração das áreas de conhecimento numa dimensão inter, multi e transdisciplinar, com vistas a conferir a formação integral aos profissionais de agrárias, com base no perfil e competências a serem conferidos no curso, abrangendo quatro dimensões: o meio natural, a dimensão sócio-cultural, a políticaeconômica e as relações de produção, associada às tecnologias. 1º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA COMUNICAÇÃO ESCRITA E ORAL 60 h Leitura, compreensão e produção textual. O processo de comunição oral, escrita e digital. Linguagem. Atualização Gramatical. Gêneros textuais acadêmicas. BORDENAVE, Juan E. Diáz. O que é comunicação. São Paulo: Nova Cultura Brasiliense, 1988. BLISTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 1993. CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 2. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003. REFERÊNCIAS GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1988. KOCH, Ingedore G. Villaça. Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989. MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERNOP, Núbia Selair. Português Instrumental. Porto Alegre: Sagra, 1994. BLISTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1993 FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991. 25 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS MATEMÁTICA APLICADA 60 h Noções de álgebra e código informático (ASCI). Elementos de matemática úteis para elaboração de modelos biológicos. Derivadas, integrais simples e exponenciais. Construção de gráficos. Análise dos modelos biológicos simples (modelos de crescimento exponenciais ou sigmoidais) ou ecológicos (dinâmica das populações, duas populações em competição ou predação) pelos metódos analítico ou interativo (assistido por computador). STEWARD, James. Cálculo. 5ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. Vol. 1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001. Vol.1. LEITHOLD, Luis. O cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1976. Vol. 1. SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson Mackron Books, 1988. Vol. 1. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA 60 h Noções de Segurança: segurança e normas de trabalho em laboratório. Acidentes de laboratório por agentes físicos e químicos e primeiros socorros. Materiais de laboratório: materiais comuns de laboratório e equipamentos. Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório: pesagem, dissolução , medidas de volume, preparação de soluções, filtração, destilação, titulação. aplicações práticas de alguns principios fundamentais em química: reações químicas, síntese e propriedades de compostos de elementos dos blocos "s" e "p" e "d" da Tabela Periódica. BROWN, T.L.; LEMAY Jr, H.E. e BURSTEN, B.E. Química: a ciência central. Trad. Horácio Macedo, 9ª Ed., São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2005. KOTZ, J.C. &TREICHEL, P.M. Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1998. V. 1 e 2. REFERÊNCIAS MAHAN, B. H. & MYERS, R. J. Química um curso universitário, Trad. 4 Ed. Americana, Ed. Edgard Blucher, 1993. ATKINS, P; JONES, L. Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 Ed. Editora Bookman, 2005. RUSSEL, J. B. Química geral. McGraw-Hill, São Paulo, 1981. 26 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL 60 h Níveis de organização nos vegetais. Sistemática vegetal: princípios e conceitos básicos. Hierarquia taxonômica. Nomenclatura Botânica. Sistemas de Classificação. Métodos em Taxonomia Clássica e Biossistemática. Morfologia externa e interna de plantas superiores. Evolução das estruturas vegetativas e reprodutivas. Descrição e identificação de plantas. Metabolismo Mineral das Plantas. Fotossíntese e mecanismos fotossintéticos nas plantas superiores. Respiração e economia do carbono na planta. Crescimento e Desenvolvimento das plantas. Fitohormônios vegetais. Movimento dos vegetais. Fotoperiodismo, Fisiologia da frutificação e do florescimento, germinação e dormência. BARROZO, G. M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 1. São Paulo: Edusp. 1978. BARROZO, G. M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 2. São Paulo: Edusp. 1984. BARROZO, G. M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 3. São Paulo: Edusp. 1986. CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira. Colombo – PR: Embrapa – CNPF. 1984. ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. Trad. De Berta Lange de Morretes (original em inglês). São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 293 p. 2000. JOLY, A. B. Introdução à taxonomia vegetal. 6ª edição. São Paulo: Editora Nacional, 1983. FERREIRA, L. G. R. Fisiologia vegetal – Relações Hídricas. São Paulo. Eitora UFC, 1992. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO 60 h A visão antropológica e filosófica do homem em sua inserção como sujeito da sociedade. Relação Educação x sociedade, analisando a função da educação no percurso da história. Estudo conceitual de ideologia e sua implicação no contexto educacional. Modalidades de educação através do estudo de temáticas atuais. ARANHA, Maria Lúcia Arruda, & MARTIN, Maria Helena Pires. Filosofia da educação. São Paulo: Moderna, 1992. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. 15ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. BUFFA, Ester et AL. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1991. REFERÊNCIAS FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 15ª ed. Rio de Janeiro, 1974. GADOTTI, Moacir. Educação e poder. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 1985. HAGE, Salomão Mufarrej (Org.) Educação no Campo na Amazônia: Retratos de realidades das escolas multisseriadas no Pará. Belém: Ed. Gutemberg, 2005. MANACORDA, Mario A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 10ª Ed. São Paulo: Cortez, 2002. NIDELCOFF, Maria Tereza. As belas mentiras. São Paulo: Moraes, 1981. VALE, Ana Maria. Educação popular na escola pública. São Paulo: Cortez, 1993. 27 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA ZOOLOGIA 60 h Conceito de zoologia. Classificação e nomenclatura. Sistemática. Morfologia e reconhecimento dos principais filos: Platyhelminthes, Aschelminthes, Annelida, Mollusca, Arthropoda e Chordata, Invertebrados e Vertebrados de interesse florestal. BRUSCA, R. D. & BRUSCA, G. J. Invertebrados.24ª ed. Rio de Janeiro:Editora Guanabara-Koogan, 968 p, 2007. PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos de Taxonomia Zoológica. (Coleções, Bibliografia, Nomenclatura) 2ª ed. São Paulo: Unesp/Fundunesp, 285 p. 1994. REFERÊNCIAS POUGH, F.H. ; HEISER, J. B. & MCFARLAND, W. N. A vida dos Vertebrados. 2ª edição. São Paulo: Ateneu, 1997. BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 4ª ed. São Paulo: Editora Roca, 1990. STORER, t. et al.Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Nacional, 1984. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS 60 h Apresentação da disciplina, seus objetivos, programa e normas. Histórico da ciência agrária. Estrutura do Curso (currículo, linhas curriculares, departamentos). Perfil profissional. Informação profissional (áreas de atuação e desempenho profissional, as exigências de formação e de conduta, perspectivas). A profissão do Licenciado em Ciências Agrárias: atribuições, regulamentações, inserção social, Mercado de trabalho, ética profissional. Agricultura, desenvolvimento e meio ambiente. Noções sobre a evolução recente e a realidade atual da agricultura e da zootecnia brasileira e amapaense. BORDENAVE, J. Extensão Rural: Modelos e Métodos. Rio de Janeiro: UFRRJ, 1995. BOSERUP, E. Evolução Agrária e Pressão Democrática. SãoPaulo: Hucitec/Polis, 1987. CHONCHOL, J. Sistemas Agrários em América Latina. Ciudad Del México: FCE,1994. EHLERS, E. Possíveis Veredas da Transição à Agricultura Sustentável. Agricultura Sustentável. Jaguariúna: Embrapa. Jul/Dez, 1995. MAZOYER, M; ROUDART, L. História das Agriculturas do Mundo. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. 28 2º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA FÍSICA APLICADA 40 h Fundamentos gerais da mecânica: força e movimento; trabalho e energia; conservação da energia; prática no laboratório de física. GOLDEMBERG, J. Física geral e experimental. 3ª ed. São Paulo: Editora Nacional, 1997. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: mecânica. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. REFERÊNCIAS HEWHITT, Paulo G. Física conceitual. Volume único. Porto Alegre: Bookman, 2000. H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica. Mecânica. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2002. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física IV: ótica e física moderna. 10. Ed. São Paulo. Addison Wesley, 2004. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA QUÍMICA ORGÂNICA 40 h Introdução à Química Orgânica. Estudos das funções orgânicas (hidrocarbonetos, oxigenados e nitrogenados). Isomeria. Reações orgânicas (substituição, adição e eliminação). Atividades práticas: normas e segurança de laboratório. Conhecer, identificar e manipular as principais vidrarias de laboratório. Preparação e diluição de solução. Destilação simples e fracionada. Cristalização. Propriedades do etanol, síntese da aspirina. Reação de esterificação. Reação e saponificação. ANDRADE, J.B. Química ambiental em ação. Química Nova, n. 13, 1990. BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química analítica quantitativa elementar. 2 ed. São Paulo:Ed. Edgard Blücher/Campinas:UNICAMP, 1985. REFERÊNCIAS BRADY, J.E.; HUMISTAN, G.R. Química geral. 3 ed. vol. 1 e 2. Rio de Janeiro:Livros Técnicos e científicos Ed. S.A., 1986. MORRISON, R.; BOYD, R. Química orgânica. 12 ed. Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. 2 vol. Rio de Janeiro:Livros Técnicos e Científicos, 1985. 29 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REDAÇÃO TÉCNICA 40 h Redação Técnica; Características da linguagem técnica e científica (resumo e resenha); Elaboração de textos técnicos ( Relatório, Parecer, Memorial descritivo, Laudo, Curriculum ); Palestras Técnicas com crítica; Dinâmica para participação em trabalhos de grupo. AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001 FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São Paulo: Àtica, 2003. GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Editora Fundamentos (FGV),2002 REFERÊNCIAS MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. MINICUCCI, Agostinho. Dinâmicas de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2002. POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 86ª ed. São Paulo: Saraiva, 2000 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA FUNDAMENTOS SÓCIO-HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO 60 h Breve histórico da antiguidade clássica - educação grega e romana. Idade Média. Renascimento, Humanismo, Reforma e Contra-Reforma. O papel educativo dos jesuítas. Reforma Pombalina, influências da família real. Educação no Império e na República. Educação na República Velha e Estado Novo. Criação do Ministério da Saúde e da Educação. Reforma de Francisco Campos. Manifesto dos Pioneiros, 1932. Reforma nos governos militares. LDBEN (1961/1971). Educação na Nova República. ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro. Vozes, 1999. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. Um estudo introdutório. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1987. REFERÊNCIAS LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo: Cortez. LUZIRIAGA, L. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Nacional, 1990. PIMENTA, Selma G. Pedagogia, ciência da educação? 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2005. ROMANELLI, Otaíza O. História da educação no Brasil (1930 -1973). Petrópolis: Vozes, 1997. 30 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO 60 h Análise das diferentes concepções teóricas à respeito da sociedade e da educação: funcionalista, reprodutivista, capital humano hegemônico e microssocial. Estudo sobre o surgimento e o desenvolvimento da Sociologia da educação no Brasil. Bases sociológicas da educação: clássicos da sociologia. A sociologia como Ciência. Enfoques teóricos em Sociologia da Educação. A socialização, a instituição de papéis sociais, status sociais. Educação e processo de mudança social. as perspectivas clássicas e a análise da Sociologia da Educação: Comte, o positivismo e a educação; Durkeim, a sociedade, a educação e a vida moral; Weber, a sociedade, a educação e o desencantamento; Marx, a sociedade, a educação e a emancipação. Contribuições da análise sociológica contemporânea. Materialismo histórico e a educação; a sociologia figuracional de Norbert Elias; Pierre Bourdieu e a análise da reprodução; Edgar Morin e os sete saberes da educação do futuro. Boaventura de Sousa Santos e a educação. MARTINS, C. B. O que é Sociologia. 57 ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2005. BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. 27ª São Paulo: Brasiliense, 1992. TOSCANO, M. Introdução à Sociologia Educacional. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005. WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982. REFERÊNCIAS DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. Tradução de Maria Isaura Pereira Queiroz. São Paulo: Ed Nacional, 1990. BOURDIEU, P. O poder simbólico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001. SILVA, José Graziano da. O que é questão agrária? São Paulo: Br4asileira, 1982. MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 10ª ed. São Paulo: Cortez, 2005 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS DISCIPLINA FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO 60 h Origens filosóficas da Psicologia. A constituição da Psicologia como ciência e sua contribuição no estudo do desenvolvimento humano e do processo de aprendizagem. Concepções de desenvolvimento: inatismo, ambientalismo e interacionismo. Estudo das teorias psicológicas e suas contribuições ao ensinoaprendizagem. Relação desenvolvimento e aprendizagem. Significado e sentido na aprendizagem escolar: a teoria da Aprendizagem Significativa de David Ausubel. Processos psicológicos básicos: sensação, percepção e motivação. Compreensão da personalidade. Importância do grupo e sua formação. Funcionamento, papéis e relação família-escola, afetividade e meios de comunicação. Inteligências Múltiplas e Inteligências Emocional. BOCK, Ana Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed. São Paulo: Saraiva, 2002. GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos - aplicações à prática pedagógica. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. GALVÃO, Isabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil. São Paulo: Vozes, 1995. SEBER, Maria da Glória. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocícnio. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no Magistério). MICROBIOLOGIA 31 CARGA HORÁRIA EMENTA 40 h Importância da Microbiologia. Posição dos micro-organismos no mundo vivo. Grupos de micro-organismos. Bactérias. Tipos nutritivos de bactéria. Reprodução e crescimento bacteriano. Medidas de crescimento. Metabolismo microbiano. Noções de genética bacteriana. Vírus. Fungos filamentosos. Fungos leveduriformes. Noções de genética de fungos. Algas e protozoários. BLACK, J. G. Microbiologia: Fundamentos e perspectivas. 4ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2002. REFERÊNCIAS NEDER, R. N. Microbiologia: Manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992. PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e aplicações. Makron Books do Brasil Editora. MacGraw-Hill, 1997. TRABULSI, L. R. Microbiologia. Atheneu Editora, 2004. STROLL, A. W. Microbiologia Ilustrada. Artes-Médicas Editora, 2004. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA ESTATÍSTICA APLICADA 60 h Variáveis e gráficos. Distribuição de frequência. Medidas descritivas numéricas. Probabilidades. Distribuições de probabilidades. Distribuições de amostragem. Testes de hipóteses. Regressão linear simples. O uso de pacotes estatísticos. FONSECA, J.;MARTINS, G. Curso de estatística. 5ª ed. São Paulo: Editora Átlas, 1972. REFERÊNCIAS MANN, P. S. Introdução à estatística. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora LCT, 2006. SPIEGEL, M. R. Estatística. 3ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1993. 3º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL 60 h Anatomia dos animais domésticos abordando o sistema ósseo, articular, muscular, circulatório sanguíneo, sistema nervoso central, sistema respiratório, sistema reprodutor masculino e feminino, cavidade torácica, abdominal e pélvica, órgãos urinários, sistema digestório de monogástricos e poligástricos e anatomia das aves. Fisiologia dos sistemas nervoso, muscular, cardiovascular, genitourinário, respiratório e digestório de monogástricos e poligástricos e aves. DYCE, K.M. SACK, W.O.; WENSING, C.J.S. Tratado de anatomia veterinária. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1990. GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 ed. Rio de Janeiro: Ed. Interamericana.1981. FRANDSON, R.D. Anatomia e fisiologia dos animais domésticos. 2 ed. Rio de Janeiro:Ed.Guanabara Koogan, 1979. 32 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA DESENHO TÉCNICO E CONSTRUÇÕES RURAIS 60 h Normas técnicas. Materiais e instrumentos de desenho. Desenho geométrico. Representação de forma e dimensão. Convenções e normatização. Projetos. Utilização de softwares aplicados ao desenho técnico. Introdução ao autoCAD. Resistência de materiais e estruturas simples. Materiais de construção. Instalações elétricas e hidráulico-sanitárias. Planejamento e projetos de construções rurais. Orçamento. Energia e eletrificação rural. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normal Geral de Desenho Técnico NB-8 e NB-12. São Paulo: ABNT, 1969. CARNEIRO, O. Construções rurais. 6 ed., rev. e ampl. São Paulo, 1961. 703p. Construções Rurais – Milton F. Pereira. Vol. 1 e 2 REFERÊNCIAS RENZETTI, R.B. Auto CAD: manual de referência completo e total. São Paulo:McGrawHill, 1990. BORGES, Alberto Campos. Manual do Construtor –. Vol. 1 e 2 L. OBERG .Desenho Arquitetônico CHAVES, Roberto. Manual do Construtor DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA BIOQUÍMICA 40 h Noções de química orgânica. Carboidratos. Lipídeos. Aminoácidos e proteínas. Ácidos nucléicos. Enzimas. A célula e sua organização bioquímica. O ciclo de ácido tricarboxílico.Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. Metabolismo anaeróbico dos carboidratos. BRACHT, A. IWAMOTO, E. L. I. Métodos de laboratório em bioquímica S. Paulo: Ed. Manole. 2003. DATTA, P.S., OTTAWAY, J. H. Bioquímica. Ed. Guanabara Koogan, 1976. REFERÊNCIAS KOOLMAN, J.; KLAUS, H. R. Bioquímica texto e átlas. TRAD. EDISON CAPP. Porto Alegre: Artmed Editora S. A, 478p. 2005 NELSON, D. , COX, M. Princípios de bioquímica. S Paulo: Ed. Sarvier, 2002. ROSKOSKI JR, Robert. Bioquímica.Ed. Guanabara Koogan,1996. VIEIRA, E.C., GAZZINELLI, G., MARES-GUIA, M. Bioquímlca celular. Ed. Atheneu, 1983. 33 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA INFORMÁTICA APLICADA 40 h Introdução à Informática e a Sistemas Operacionais. Uso de processadores de texto. Uso de planilhas eletrônicas. Elaboração de apresentações de Slides; Sistemas de Informação aplicado às Ciências Agrárias; Internet e aplicações. As TIC's e sua influência na educação. A importância das novas tecnologias na formação do professor. CHAVES, E. O. C. Tecnologia e educação: o futuro da escola na sociedade da informação. Disponível em: <http://escola 2000.net/futura/textosrefex/mec%20proinfo.pdf> Acesso em 15.03.2009. REFERÊNCIAS LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34. 1999. MORAES, R. A. Informática na educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. PAPERT, S. Logo: computadores e educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS 60 h O solo como sistema físico. Natureza e fundamentos do seu comportamento físico. Textura e Estrutura do solo. Compactação e Aeração do solo. Potencial da água no solo. Visão geral sobre a fertilidade do solo. Conceitos em fertilidade. Cargas elétricas do solo. Adsorção e troca de íons. Processos microbiológicos que afetam a disponibilidade de nutrientes. Acidez. Matéria orgânica. Macronutrientes e micronutrientes – critérios de essencialidade. Funções dos macronutrientes e micronutrientes. Efeito dos elementos benéficos e tóxicos. Absorção iônica (radicular e foliar). Transporte de solutos. Redistribuição. O solo como fornecedor de nutrientes. Avaliação do estado nutricional – diagnose visual, diagnose foliar, testes químicos e bioquímicos. Interpretação da análise de solo. EPSTEIN, E. Nutrição Minera de Plantas. Princípios e perspectivas, Trad. E. Malavolta, Ed. USP. São Paulo, 1975. FERRI M. G. Absorção e Transporte de Ions. Nutrição mineral. Em: Fisiologia Vegetal, Vol. 1. Ed. USP, São Paulo, 77-113 p. 1977. MALAVOLTA, E. Elementos de Nutrição Mineral de Plantas. Ed. Ceres Ltda., São Paulo, 1980. __________, E. Manual de Química Agrícola - Nutrição de plantas e fertilidade do solo. Vol. 1, Editora CERS Ltda., São Paulo, 1976. __________, E. Manual de Química Agrícola. Adubos e adubações. 3a. Ed. Ceres Ltda., São Paulo. 1981. 34 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA AGROECOLOGIA 60 h Definições da ecologia. História e objetivos da ecologia. Os dois principais ramos da ciência ecológica: Ecologia das populações e estudo dos ecosistemas. As características dos principais ecossistemas naturais (biomas). Fluxos de energia e cadeias alimentares. Fatores eterminantes da dinâmica das populações. Capacidade de suporte, curva de Gause. Dinâmica dos sistemas predatores-presa. Ciclos bio-geoquímicos. Definição, importância, princípios e valor da biodiversidade. Os ecosistemas. A questão da paisagem e o manejo de bacias hidrográficas. Impactos ambientais. Processo histórico de evolução do pensamento Agroecológico: bases teóricas da Agroecologia. O agroecossistema : estrutura e funções a partir do enfoque da Agroecologia. Valorização dos sistemas de produção tradicional das populações amazônicas. Sistemas alternativos de produção: sistemas de policultivos, cultivos de cobertura, rotação de cultura e sistemas agroflorestais. Manejo Agroecológico de pragas e doenças. Demanda de energia. Energias renováveis. Aplicações modernas da agroenergia. Uso dos resíduos agropecuários e florestais na geração e co-geração de energia. Processos de produção de etanol, biodiesel, energia de biomassa florestal, biogás.. Geração de eletricidade a partir de biomassa. Balanço energético na agricultura. Permacultura. DAJOZ, Roger. Ecologia geral. Vozes. 1983. Hess, A. A. Ecologia e produção agrícola. Ed. Nobel. REFERÊNCIAS MAC, Neil, et al. Para além da Interdependência. (A relação entre economia mundial e ecologia). Ed. Zahar. 1992 ( Bibl NAEA) ODUM. E. P. Ecologia.1988. Rio de Janeiro : Ed. Guanabara S.A, 1983. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA DIDÁTICA 60 h EMENTA REFERÊNCIAS Evolução da didática numa perspectiva histórica, analisando concepções teóricas e sua importância na formação do educador. Análise da prática docente vivenciada no cotidiano escolar a partir dos componentes didáticos. Concepção de planejamento numa perspectiva crítica da educação nos aspectos teóricos e práticos. O planejamento educacional, curricular e de ensino. CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984. CASTRO, Amélia Domingues e CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Orgs.). Ensinar a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2001. COMENIUS, J. A. Didática magna. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002. (Coleção Paidéia). FAZENDA, I (org). Didática e interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 1998. LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2002. MACHADO, Nilson J. Epistemologi e didática: as concepções de conhecimento e inteligência e a prática docente. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 35 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO 60 h A Pesquisa Científica como forma de contato com a realidade escolar. Abordagens qualitativas e quantitativas de Pesquisa em Educação. Técnicas de Pesquisa em Educação. A observação na escola para levantamento de dados sobre problemas pedagógicos. Elaboração e aplicação de instrumentos de coleta de dados, relevância e irrelevância de dados, seleção e dimensionamento de amostras, fontes primárias e secundárias. Diferenças entre o Projeto e o Relatório de Pesquisa. Formas de apresentação pública de uma Pesquisa. Normalização, estrutura e configurações segundo a ABNT. Planejamento e execução de atividades interventivas a serem desenvolvidas na escola, com vista a contribuir para a reflexão e solução dos problemas detectados. ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores. Campinas: Papirus, 2005. LINHARES, Célia Frazão et al. Ensinar e Aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. SANTOS FILHO, J.C.; GAMBOA, S. S. Pesquisa Educacional: quantidade qualidade. São Paulo: Cortez, 1995. TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. 4º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA DIDÁTICA DA ALTERNÂNCIA 60 h Pedagogia da Alternância. Compreender a Pedagogia da Alternância e seu funcionamento. Histórico, concepções teórico- filosóficas que a embasam, características fundamentais do sistema em alternância. Principais Instrumentos Pedagógicos: de atividades de pesquisa, de comunicação e relação, didáticos e de avaliação. Conjunto de colaboradores da formação. Competências do monitor( educador) na EFA. A EFA e a Educação do/no Campo. Projeto político para o campo. ARROYO, Miguel, CALDART, Roseli; MOLINA, Mônica C. (Orgs) Por uma educação do campo,Vozes Petrópolis,RJ 2004. REFERÊNCIAS CALVÓ, P.Puig. e MARIRRODRIGA, Roberto G Formação em Alternância e Desenvolvimento local: O movimento educativo dos CEFFAs no Mundo. O lutador Belo Horizonte-2010. GADOTTI,Moacir Pedagogia da Terra PEIRÒPOLIS. GIMONET, Jean Claude Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFA'S Coleção AIDEFA, VOZES 2007. 36 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA ZOOTECNIA APLICADA I 60 h Evolução da zootecnia como ciência, relacionando os conceitos de aptidão, função e produto, bem como os conceitos de espécie e indivíduo. Avalia o mérito individual e as relações entre conformação, função e exterior dos animais. O comportamento dos seres vivos, sua organização social, fatores de estresse e estereótipos, bem como aspectos do comportamento aplicado às espécies de interesse zootécnico. Fatores de variação ambiental e os mecanismos de termorregulação associando às funções produtivas. Valor Nutritivo das Plantas. Formação,Recuperação e Conservação de Pastagens. Sistemas de Pastejo. Capacidade de Suporte e Produtividade. Avaliação e Recomendação da Pastagem Adequada. Classificação e composição dos alimentos destinados aos animais domésticos. Princípios nutritivos das proteínas, dos lipídios, dos carboidratos, das vitaminas, dos minerais e dos aditivos, com vistas à alimentação racional dos animais. Técnicas e métodos de alimentação animal de forma racional, utilizando os conceitos da nutrição. Bromatologia. Análise dos aspectos econômicos e zootécnicos envolvidos na produção de ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos, principalmente em relação ao manejo, reprodução, melhoramento genético, nutrição e sanidade. DOMINGUES, O. Introdução a Zootecnia. Rio de Janeiro, Inst. de Zootcnia, 1971. DOMINGUES, O. Elementos de Zootecnia Tropical. 6a ed. São Paulo. Nobel. 1994 MORRISON, F.B. Alimentos e Alimentação. 2a ed. Edições Melhoramentos. REFERÊNCIAS MULLER, P.B. Bioclimatologia Aplicada aos Animais Domésticos. 2a ed. Porto Alegre, Ed. Sulina, 1982. MILLEN, E. Guia do Técnico Agropecuário. Veterinária e Zootecnia. Campinas, Instituto Campineiro de Ensino Agrícola. 1993. TORRES, A.P. e JARDIN, W.R. Manual de Zootecnia. São Paulo. Ceres, 1975 TORRES, A.P. Melhoramento dos rebanhos. 3a ed. São Paulo. Nobel, 1981. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 60 h O homem e suas relações com o mundo. Antropologia filosófica e educação. A práxis educativa contemporânea. A Filosofia da Educação e sua relação com a Educação Brasileira Contemporânea. Educação libertadora enquanto projeto político-social. Pensamento pedagógico brasileiro. ARANHA, Maria Lúcia de A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996. FREITAG, Bárbara. O indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares. 3ª ed. São Paulo: Cortez,1994. REFERÊNCIAS GARCIA, Maria Manuela Alves. Pedagogias Críticas e Subjetivação: uma perspectiva foucaultiana. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002. GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994. CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005. 37 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA CULTURAS DE CICLO CURTO 60 h EMENTA Origem, importância Sócio-Econômica, Fisiologia da Produção, Exigências Climáticas, Solos, Cultivares, Implantação da cultura, Exigências Minerais, Tratos Culturais, Tratos Fitossanitários, Colheita, Armazenamento e Comercialização das Culturas do Arroz, Milho, Soja, Girassol, Sorgo e feijão. Estudo da olericultura quanto a sua importância econômica, modos de reprodução e de propagação das diversas hortaliças, preparo do solo e levantamento de canteiros. Cultivo em ambiente protegido, a importância alimentar, e os aspectos importantes referentes aos tratos culturais, à colheita , à conservação e conservação dos produtos. REFERÊNCIAS MAFRA, A. L. & MIKLÓS, A. A. W. 1999. Sistemas agroflorestais e manejo do solo. In: A agroecologia em perspectiva. 3ª Conferência Brasileira de Agricultura Biodinâmica. Secret. Meio Ambiente, Governo do Estado de São Paulo. Documentos Ambientais. SMA/CED. São Paulo, p. 190-195 MIRANDA, P. S. & RODRIGUES, W. 1999. Sistema Agroflorestal Agricultura em Andares Univ. do Pará/ NUMA/POEMA - Série Poema 9 PENEIREIRO, F. M. & RODRIGUES, R. R. 1999. Sistemas agroflorestais: um estudo de caso sob uma abordagem agroecológica. In: A agroecologia em perspectiva. 3ª Conferência Brasileira de Agricultura Biodinâmica. Secret. Meio Ambiente, Governo do Estado de São Paulo. Documentos Ambientais. SMA/CED. São Paulo, p. 180- 185. PRADO JÚNIOR, C. História econômica do Brasil. 37 ed. São Paulo: Brasiliense, 1976. SABOURIN, E. Desenvolvimento rural, coletividades territoriais e construção de territórios no Nordeste SemiÀrido. In: Anais do Seminário Internacional “Planejamento e Desenvolvimento Territorial”. Campina Grande , PB: UFPB/CIRAD, 28 à 30 set., 1999. SCHIMITZ, P. I. Migrantes da amazônia: a tradição tupiguarani. IN: Arqueologia do RSBrasil n. 05, São Leopoldo: UNISINOS, 1991. (série documentos) DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO RURAL 60 h Economia Rural: Economia como ciência social. Teoria de preços. Teoria da firma. Estruturas de mercado e formação de preços agropecuários. Instrumentos de política agrícola. Administração Rural: Características da produção agropecuária. Recursos da empresa agrícola. O processo administrativo. Níveis de atuação na empresa rural. Classificação do capital agrário. Custo de produção agropecuário. Registros agropecuários. Análise da rentabilidade da atividade e fatores que afetam o resultado econômico da empresa. Comercialização e marketing. Elaboração e avaliação de projetos. ANTUNES, L. M. Gerencia Agropecuária. 2 ed. Guaíba. Agropecuária, 2001. BONACINI, L. A. A Nova Empresa Rural. Cuiabá. SEBRAE/ MT, 2000. BRASIL. MINISTÉRI DA INTERAÇÃO NACIONAL. Documento para definição de uma Política Nacional de Ordenamento Territorial (Versão Preliminar). Brasília: Agosto de 2006. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Plano plurianual 2004-2007, Brasília: MP, 2003. BRASIL. MINISTÉRIO DA INTERAÇÃO NACIONAL. Documento para definição de uma Política Nacional de Ordenamento Territorial (Versão Preliminar). Brasília: Agosto de 2006. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçament e Gestão. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Plano plurianual 2004-2007, Brasília: MP, 2003. 38 ROCHA, J. S. M. Manual de projetos ambientais. Sana Maria: Imprensa Universitária, 1997. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA OBSERVAÇÃO AACC I 40 h DISCIPLINA CARGA HORÁRIA ENTOMOLOGIA 40 h EMENTA REFERÊNCIAS Normas anexas Grupos e importância das pragas agrícolas. Princípios gerais de controle de pragas agrícolas. Medidas legislativas: fiscalização, quarentenas receituário agronômico. Métodos culturais de controle. Princípios de controle químico: classificação, formulação e uso de defensivos. Controle biológico. Reconhecimento e identificação de pragas agrícolas. AGRIOS,G.N. Plant Pathology. 3a ed. New York, Academic Press, 1988. 803p CARVALHO,M.G. Viroses Vegetais e Fitovirus. Viçosa, UFV. Imprensa Universitária, 1987. 54 p. FRENCH,E.R. & HERBERT, T.T. Métodos de Investigacion Fitopatológica. São José, Costa Rica. 1982. GALLI,F. et al. Manual de Fitopatologia. Vol. 1 e 2. São Paulo. CERES. 1978, 1980. PONTES,J.J. et al. Manual de Fitopatologia princípios e Aplicações. 2ª Ed. São Paulo, NOBEL. 1980. ROMEIRO,R.da S. Fundamentos de Fisiologia do Parasitismo em Fitopatologia. Viçosa, UFV. Imprensa Universitária, 1987 VIEGAS,A. P. Dicionário de Fitopatologia e Micologia IAC. etc. São Paulo. 1979 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA PRÁTICA PEDAGÓGICA I 80 h Estudos sócio-histórico-antropológicos sobre a forma escolar de educação e sobre os sujeitos da educação básica. Reflexão da escola e da pratica pedagógica. AZEVEDO, J. G; ALVES, N.G. Formação de Professores: possibilidades do imprevisível. Rio de Janeiro, DP&A, 2004. ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas. Trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis: Vozes, 2004. ENGUITA, Mariano. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. REFERÊNCIAS REGO, Teresa Cristina. Memórias de escola: cultura escolar e constituição de singularidades. Petrópolis: Vozes, 2003. BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasilia, 1996. DEMO, Pedro. Pesquisa como princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1990. FREITAS, Helena Costa de. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos estágios. Campinas: Papirus, 1996. LINHARES, Célia (org.). Os professores e a reinvenção da escola:Brasil e Espanha. São Paulo: Cortez, 2001. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2001. 39 VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político ao cotidiano da sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Libertad,2002. 5º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 60 h A estrutura sócio-histórica do sistema escolar brasileiro: fundamentos legais, políticos e culturais. Resgate histórico dos principais documentos legais atinentes à educação, tais como a educação nas constituições brasileiras, as principais reformas do ensino e os embates em volta das Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O Sistema Escolar Brasileiro. As mudanças da sociedade brasileira e as reformas de ensino. A LDB nº. 9394/96: Desafios e possibilidades. Função social da escola e a Nova LDB. O Projeto político-pedagógico. Novas exigências da formação profissional para o professor da educação básica. As novas diretrizes curriculares nacionais. O contexto sócio-econômico-cultural e os processos educativos decorrentes das Políticas Públicas para a educação. Gestão democrática da educação. FÁVERO, Osmar (org.). A Educação nas Constituintes Brasileiras (1823-1988). Campinas: Autores Associados, 1996. (Coleção Memória da Educação). SAVIANI, Demerval. A nova LDB: trajetórias, limites, perspectiva. Campinas: Autores Associados, 1997 REFERÊNCIAS BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo. São Paulo: Avercamp, 2000. DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis, Editora Vozes, 1993. LIBÂNEO, José. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1989. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA FITOPATOLOGIA 40 h EMENTA Fitopatologia: Histórico e importância da Fitopatologia. Agentes causais de doenças biótica e abióticas. Sintomatologia e diagnose de plantas. Ciclo das relações patógeno-hospedeiro. Fisiologia do parasitismo. Epidemiologia. Princípios gerais de controle. Classificação de doenças. Métodos de controle. Manejo e controle das principais doenças. Patologia na pós-colheita (frutos e hortaliças). Patologia de sementes. Entomologia Aplicada: Descrição, Biologia, Sintoma de ataque, danos e prejuízos e tomada de decisões corretas de controle de insetos-pragas. Manejo Fitossanitário: Fitossanidade. Legislação fitossanitária. Desenvolvimento e bioensaios com métodos de controle. Toxicidade, segurança e tecnologia no uso de agrotóxicos. Manejo da resistência aos métodos de controle. Manejo integrado em fitossanidade. Sistemas de previsão de problemas fitossanitários. REFERÊNCIAS BASTOS,J.A.M. Principais pragas das cultura e seus controles. Livraria Nobel. 1985. GALLO,D. et alii. Manual de entomogia. Editora Agrônomica Ceres. São Paulo. 1988. MARICONI, F.A.M. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas. I Tomo. Livraria Nobel. 1976. _________ , F.A.M. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas. II Tomo. Livraria Nobel. 1976. NAKANO,O. et alii. Entomologia econômica. Editora Agronômica Ceres. 1981. 40 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS ZOOTECNIA APLICADA II 60 h Criação de Suinos, Equinos, Coelhos e Aves: Análise dos aspectos econômicos e zootécnicos envolvidos na produção, principalmente em relação ao manejo, reprodução, melhoramento genético, nutrição e sanidade. Criação de Animais Silvestres (Capivara, Catitu e abelhas):Introdução, Importância sócio-econômica. Aspectos legais.Limitações à criação .Vantagens da criação.Condições essenciais para a criação. Sistema de criação, infra-estrutura rural, construções e instalações. Anatomia e fisiologia. Nutrição animal. Manejo das diversas fases da criação. Abate e comercialização da produção . Extração, beneficiamento e comercialização do mel. Piscicultura: Introdução. Importância sócio-econômica.Limitações à criação.Vantagens.Condições essenciais para a criação. Sistema de criação. Nutrição animal. Manejo das diversas fases da criação de peixes.Estudo das Principais Espécies. Despesca e comercialização. CAVALCANTI, S.S. Produção de suínos. 2 ed. Campinas:Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1985. ROBINSON, D. Cria de conejos. Barcelona:Ed. Hispano Europea S.A. 1983. SURDEAU, Ph.; HÉNAF, R. A produção de coelhos. Lisboa:Ed. Presença Ltda, 1985. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SOCIOLOGIA RURAL 60 h EMENTA O objeto da Sociologia Rural. As relações de dominação no campo: o sistema escravagista, o sistema feudal e o sistema latifundiário, o capitalismo agro-industrial e o capitalismo de Estado. O campesinato e a agricultura familiar: conceitos e debates. A questão das estratégias dos camponeses. O campesinato clássico e o campesinato de fronteira. . Migrações e estratégias familiares dos migrantes. A família agrícola e o enfoque antropológico, estrutura familiar e processo decisório. Relações entre o campesinato, as classes dominantes e o Estado, no Brasil. Resistência e cultura camponesa. Paternalismo e democracia. Relações de dominação e de cooperação. Relações sociais no campo, no Brasil e na Amazônia: o aviamento, o coronelismo, o papel dos atravessadores e do capital comercial, as relações campones-fazendeirosmadeireiros. A luta pela terra e o avanço da fronteira. A emergência das organizações camponesas, as suas relações de reinvidicações e negociações com o Estado. A questão agrária no Brasil. Estrutura fundiária e estrutura de classes. Os movimentos sociais no campo. Estudos sobre a Educação das relações Étnico-raciais para o ensino da história e cultura Afro-brasileira e Africana. REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo-Rio de Janeiro-Campinas: Hucitec, Anpocs, Unicamp. 1992. 41 COSTA, M. C.C. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1993. P. RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2 ed.,São Paulo: Companhia das Letras, 1996. PRADO, Jr., C. Evolução política do Brasil: colônia e império. 16ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1988. OLIVEIRA, A. U. Modo capitalista de produção e agricultura. São Paulo: Ática, 1986. SILVA, J.G. O que é questão agrária. 14ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA I 100 h Análise global e crítica da realidade educacional na relação com os conhecimentos didáticos metodológicos, na práxis com as comunidades do campo. HOLZMAN, Lois; Newman, Fred. Lev Vygotsky cientista revolucionário. Loyola. SP. 2002. SAMPAIO, Plínio Arruda. Construindo o poder popular: as seis condições de vitória das reivindicações populares. 3 Ed. São Paulo: Paulus, 2004. REFERÊNCIAS TORRES, Rosa María. Discurso e prática em educação popular. POA, UNIJUÍ, 1988. PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA AACC II 60 h DISCIPLINA CARGA HORÁRIA PRÁTICA PEDAGÓGICA II 80 h EMENTA Normas anexas Filosofia da práxis e teoria pedagógica. Aprofundamento do estudo das matrizes de formação humana e suas implicações na constituição do projeto político pedagógico da educação do campo. FRIGOTTO, G. (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século. Petrópolis - RJ: Vozes, 1998. REFERÊNCIAS __________. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional. Petrópolis - RJ: Vozes, 1999. PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1981. NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2001. 42 PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos) VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político ao cotidiano da sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Libertad, 2002. 6º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS CULTURAS DE CICLO LONGO 60 h Culturas Fibrosas e Energéticas: Origem, importância Sócio-Econômica, Fisiologia da Produção, Exigências Climáticas, Solos, Cultivares, Semeadura ou Plantio, Exigências Minerais, Tratos Culturais,Tratos Fitossanitários, Colheita, Industrialização e Comercialização das Culturas do Algodão, Cana-de-açúcar e Mandioca, Dendê e outras. Fruticultura: Origem, importância Sócio-Econômica, Fisiologia da Produção, Exigências Climáticas, Solos, Cultivares, Propagação, Plantio, Exigências Minerais, Tratos Culturais,Tratos Fitossanitários, Colheita, Industrialização e Comercialização das culturas. ALBUQUERQUE, M. Cardoso; E.M.R. A mandioca no trópico úmido. Brasília. Editerra, 1980. EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. Algodão: tecnologia da produção. Dourados,2001. FERNANDES, J. P. F. Manual da cana de açúcar. Piracicaba: Livro Séries, 1984. LIMA, A. A. C. e outros. Cultura do dendê. Coleção plantar. Embrapa. DISCIPLINA EDUCAÇÃO DO CAMPO E PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA CARGA HORÁRIA 60 h EMENTA Estudo sobre Educação do Campo no Brasil, na Amazônia e no Amapá. Cultura, educação e conhecimento. Concepções de cultura. A função social da educação. A construção do conhecimento no meio rural. A prática pedagógica. A metodologia de ensino enquanto ato político da ação educativa. Métodos e técnicas de ensino e a superação do tradicional. Elaboração de uma proposta de trabalho para o campo. Diretrizes operacionais básicas das escolas do campo A pedagogia da Alternância: aspectos teóricos e históricos e organização das famílias. Metodologia de funcionamento: CFR’s e EFA’s. Instrumentos didáticos e práticas de animação. Processo de reconhecimento da Pedagogia da alternância: CFR’s e EFA’s. REFERÊNCIAS ARROYO, Miguel. A educação básica e o movimento social do campo. In: FERNANDES, Bernardo; MANÇANO, B.; ARROYO, M. Por uma educação básica do campo: a educação básica e o movimento social do campo. V. 2. Brasília, 1999. ARROYO, Miguel Gonzalez,Roseli Salete Caldart, Mônica Castagna Molina (org.). Por uma educação do Campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004 43 ARROYO, Miguel Gonzalez . Currículo, território em disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011 BEGNAMI, João Batista. Uma geografia da pedagogia da alternância no Brasil. Documentos pedagógicos, UNEFAB, 2004 HAGE, Salomão Mufarrej (Org.) Educação no campo na amazônia: Retratos de realidades das escolas multisseriadas no Pará. Belém: Ed. Gutemberg, 2005. PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: alternância e desenvolvimento. Primeiro Seminário Internacional. Dupligráfica, Salvador,1999 DISCIPLINA IRRIGAÇÃO E DRENAGEM CARGA HORÁRIA 60 h EMENTA Irrigação: Definição; - Objetivos básicos; - Métodos de irrigação: - Pressurizado, não pressurizado; - Fatores não condicionantes; - Características físicas do solo: Textura, estrutura, densidade global ou aparente, porosidade; - Características hídricas do solo: - Curva característica de retenção de umidade; - Capacidade de campo (C.C.); - Ponto de murcha (P.M.); - Disponibilidade total de água no solo; Capacidade de infiltração; - Evapotranspiração: - Evapotranspiração de referencia, evapotranspiração potencial ou máxima (ETp), evapotranspiração real ou efetiva (ETr); - Profundidade efetiva do sistema radicular (Zr); - Parâmetros de irrigação; Disponibilidade real de água no solo ou lâmina liquida máxima (Llm); Lâmina bruta (Lb); - Turno de rega (Tr); - Intensidade de aplicação de água (I.A.); - Tempo por posição (Tp); - Jornada de trabalho (J); - Número de posição por dia (Np); Período de irrigação; - Vazão requerida pelo sistema: - equipamentos e acessórios, estação de bombeamento. Drenagem: - Definição; - Benefícios; - Drenagem superficial: - Vantagens, Desvantagens; - Drenagem subterrânea: - Sistematização; Sistemas de drenagem. AYERS, R. S. & WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. WaterQuality for Agriculture. 29 Ed. revisada. Rome: FAO, 1985. Tradução de H. R. Gheyi, J. F. de Medeiros, F.A.V. Damasceno. Campina Grande -PB, Brasil: UFPB/FAO, 1991 AZPURUA, Pedro Pablo & GABALDON, Arnoldo J. Recursos Hidráulicos y Desarrollo. Madrid: Editorial Tecnos, 1976. REFERÊNCIAS BERNARDO, Salassier. Manual de Irrigação. 5 Ed. Viçosa-MG, Brasil: Universidade Federal de Viçosa - Imprensa Universitária, 1989. REICHARDT, Klaus. A água na produção agrícola. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978. WINTER, E. J. A água, o solo e a planta. Water, Soil and the Plant. London: The Mcmillan Press. Traduzido pelos professores Klaus Reichardt e Paulo L. Libardi. 2 Ed. São Paulo: Livraria Nobel S.A. , 1984 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA II 100 h 44 EMENTA Estudo dos fundamentos curriculares em uma abordagem interdisciplinar, considerando as inter-relações no processo ensino-aprendizagem e na formação docente; Articulação teoria e prática, na perspectiva da docência como reflexão na ação e sobre a ação; Aspectos relacionados à avaliação da aprendizagem, tendo como eixo estruturador e estruturante os referenciais teórico-metodológicos do processo avaliativo em sala de aula; Elaboração, Execução e Avaliação Supervisionada de Projetos Didático-Pedagógicos, articulados à educação do campo. ARROYO, Miguel G.; CALDART, Roseli S.; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por uma educação do campo. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005. REFERÊNCIAS BRASIL. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo. CNE/CEB: Brasília, 2002. LEITE, Sergio Celani. Escola Rural, urbanização e políticas educacionais. 2. ed. São Paulo; Cortez, 2002. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO 60 h Concepções, tipologias de planejamento e avaliação – preparação dos instrumentos de planejamento e avaliação. Estudo das experiências pedagógicas da Educação do campo. Pesquisa na realidade com análise crítica da mesma na relação com a construção de planejamentos, metodologias e avaliações para a organização do trabalho pedagógico e escolar. CALDART, Roseli Salete. Como fazer a escola que queremos: o planejamento. ANCA. SP. 2002. _________. Elementos para construção do projeto político e pedagógico da educação do campo. Coleção por uma educação do campo, nº 05, Brasília. 2004. REFERÊNCIAS ESTEBAN, Maria Teresa. (org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro. DP&A, 2000. FAZENDA, Ivani (org). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1993. FREITAS, Luiz Carlos. Ciclos, seriação e avaliação: confrontos de lógicas. São Paulo: Moderna, 2003. ________. A avaliação e as reformas dos anos 90: novas formas de exclusão, velhas formas de subordinação. Revista Educação e Sociedade, nº 86. 2004. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA AACC III 40 h DISCIPLINA CARGA HORÁRIA PRÁTICA PEDAGÓGICA III 80 h EMENTA Normas anexas Aprofundamento teórico sobre concepção e formas de trabalho pedagógico em escolas de educação básica. 45 GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. 8ª ed. Rio de Janeiro: Vozes. 2000. REFERÊNCIAS GONH, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política. 3ª ed. São Paulo: Cortez. 2005. ALVES, Rubens. Conversas com quem gosta de ensinar. 32ª ed. São Pulo: Cortez. 2007. ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002. 7º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA SILVICULTURA 60 h A importância da disciplina é decorrente da função fundamental da preservação ambiental através de um manejo econômico e sustentável das florestas tropicais no desenvolvimento de uma sociedade mais consciente para com o meio ambiente. Serão abordados na disciplina: Classificação, composição e estruturas dos povoamentos silviculturais, Crescimento e desenvolvimento das árvores e dos povoamentos, Sítios florestais, Regeneração natural, Regeneração artificial, Tratamentos silviculturais intermediários, Projeto Florestal, Silvicultura do Eucalipto (Eucalyptus spp.), Silvicultura do Pinus (Pinus spp.), Silvicultura do Palmito Pupunha (Bactris gasipaes), Implantação Florestal, Proteção Florestal, Manejo Sustentável de Florestas, Preservação da Madeira, Utilização dos Produtos Florestais, Manejo da Áreas Silvestres, Desmatamento, Legislação Florestal, Plantas Silvestres Utilizadas na Alimentação humana, Comercialização e Manejo Ambiental. AMARAL, P. Veríssimo A; BARRETO, P; VIDAL E. Floresta para sempre: um manual de produção de madeira na Amazônia. Belém: IMAZON, 1998. FERREIRA, M.. Escolha de espécies arbóreas para formação de maciços florestais. Piracicaba, Documentos Florestais (7):1-15, jan. 1990. REFERÊNCIAS RODRIGUES, R.R., SHEPHERD, G.J.,. Fatores condicionantes da vegetação ciliar. In: Matas Ciliares - Conservação e Recuperação. EDUSP/FAPESP, 2000. RODRIGUES, R.R.,NAVE A.G.. Heterogeneidade florística das matas ciliares. In: Matas Ciliares - Conservação e Recuperação. EDUSP/FAPESP, 45-72. 2000. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS 60 h 46 EMENTA Processos de inclusão e exclusão educacional no Brasil. Preconceitos. Contextualização Histórica e aspectos legais da Educação em surdez. Necessidades educacionais especiais: conceitos, âmbito de aplicação e diretrizes legais. Representação social dos diferentes valores e paradigmas que norteiam a educação dos PNEES. A inclusão enquanto direito humano e constitucional. Currículo escolar e a educação especial. Métodos, técnicas, recursos e avaliação para/em surdez - em diferentes tipos e níveis de limitações. Linguagens especiais e linguagem computacional. LIBRAS. Adaptação de recursos e estratégias de intervenção educacional. COLL, César; PALÁCIOS, Jesus e MARCHESI, Álvaro. Necessidades Educativas Especiais. Porto alegre: Artes Médicas, 1995. REFERÊNCIAS MAZZOTA, Marcos José Siqueira. Educação Especial no Brasil. São Paulo: Cortez, 1996. ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais de LIBRAS. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças (org.). 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2005. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL E ANIMAL 40 h Controle de Qualidade de Produtos de Origem Animal e Vegetal. Agro- Industrialização. Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal e Animal. Tecnologia Pós-Colheita. BEHMER, M.L.A. Tecnologia do leite. 15 ed. São Paulo:Nobel, 1991. BELITZ, H.D. Química dos alimentos. Zaragoza:Acribia, 1991. GAVA, A.J. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo:Nobel, 1992. MUCCIOLO, P. Carnes: conservas e semi-conservas. São Paulo:Ícone, 1985. ________ . Carnes: estabelecimentos de matança e de industrialização. São Paulo:Ícone,1985. REFERÊNCIAS PROUDLOVE, K. Alimentos em debate: uma visão equilibrada. Zaragoza:Acribia, 1996. SANCHEZ, L. Manual de armazenamento e embalagem: produtos agropecuários. Piracicaba:Ceres, 1983. SCHNEIDER, I.S. Processamento industrial de aves. São Paulo. Ed. Brás. Agr., 1973. 47 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA III 100 h Diferentes perspectivas de estágio (para quem já é professor e para quem não exerce o magistério). As etapas de realização do estágio curricular supervisionado na EJA do Ensino Fundamental e Médio: Observação/ participação no contexto escolar e regência de classe. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio. A construção do Relatório Final. CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. BIANCHI, Anna Cecília de Moraes. ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998. LIMA, Maria do Socorro L. A Hora da Prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e ação docente, 4. ed. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2004. REFERÊNCIAS PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo: Cortez, 2004. ROMÃO, José E. (Org.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA AACC IV 60 h DISCIPLINA CARGA HORÁRIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I 60 h EMENTA REFERÊNCIAS Normas anexas Trabalhar a pesquisa como princípio pedagógico integrador do currículo durante todo o processo de formação; desenvolver uma atividade-processo específica em que cada estudante desenvolva uma pesquisa científica que culmine na elaboração de um trabalho monográfico com defesa pública perante banca, elaboração de artigo científico. Esta área terá articulação estreita com a área Núcleo de Estudos Básicos no sentido de trazer para a prática da pesquisa a abordagem sobre os paradigmas do conhecimento, tendo em vista a formação de habilidades específicas da metodologia científica. O diálogo entre teoria e prática; a importância do rigor metodológico e da consciência do percurso do pensamento na interpretação da realidade; conclusão do projeto de pesquisa; preparação para o início do trabalho de campo; início da pesquisa de campo no TCC. Terá também articulação estreita com o Núcleo de Estudos Específicos núcleos de estudos pedagógicos nos quais serão construídos processos de observação sistemática a partir da utilização da técnica do diário de campo. ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores. Campinas: Papirus, 2005. FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed., São Paulo: Cortez, 2001 48 FERNANDES, Florestan (org.) Marx e Engels. História. 3. ed., São Paulo: Ática, 1989. Coleção Grandes Cientistas Sociais. MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 20. ed., Petrópolis: Vozes, 2002. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed., São Paulo: Cortez, 2000. FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria (orgs). Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004. FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (orgs). Ensino Médio Integrado. Concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA REFERÊNCIAS PRÁTICA PEDAGÓGICA IV 80 h A Educação Básica sob os princípios do trabalho, da ciência e da cultura; especificidade da educação Básica. Estudos sobre politecnia, educação tecnológica e educação profissional. CALDART, Roseli Salete, PALUDO, Conceição e DOLL, Johannes. Como se formam os sujeitos do campo? Idosos, adultos, jovens, crianças e educadores. Brasília: Pronera/NEAD, 2006. CASTRO, Elisa Guaraná de. Os jovens estão indo embora? Juventude Rural e Reforma Agrária. Revista Proposta n. 107/108, Rio de Janeiro, dez. 2005/ março 2006. FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria (orgs). Ensino Médio: ciência, cultura e trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004. FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (orgs). Ensino Médio Integrado. Concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. 8º SEMESTRE DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA GEOPROCESSAMENTO 60 h Introdução ao Geoprocessamento: Técnicas e ferramentas matemáticas e computacionais para Geoprocessamento, (Sistemas de Informação Geográfica - SIG); Instrumentos, bancos de dados georreferenciados; Sensoriamento Remoto Orbital: Sensores remotos óticos e nas microondas (RADAR), classificação e aplicação das imagens de Sensoriamento Remoto; Aplicações e potencialidades do SIG: produção de mapas e análises espaciais; Geoprocessamento aplicado a recursos florestais. 49 REFERÊNCIAS ASSAD, E.D.; E.E. SANO. Sistemas de Informações Geográficas: Aplicações na Agricultura. Brasília: EMBRAPA-CPAC, 294p., 1998. CÂMARA, G., MEDEIROS, J.S. Geoprocessamento para Projetos Ambientais. São José dos Campos: INPE, 1996. MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de Aplicação. Viçosa: UFV, 307 p., 2 ed. 2003. SILVA, Ardemiro. B. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003. 236p. SILVA, J. X. da & ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e analise ambiental. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004 TEIXEIRA; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de Informação Geográfica: dicionário ilustrado. São Paulo: Editora HUCITEC, 1997. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL 40 h Desenvolvimento rural. Desenvolvimento agrícola. Aspectos históricos da agricultura no Brasil. A agricultura familiar no Brasil. Os diferentes instrumentos de intervenção do estado Nacional para o desenvolvimento rural: infra-estrutura; política agrária. A evolução do pensamento no Brasil sobre o papel da agricultura familiar. A evolução das políticas públicas e suas conseqüências sobre a agricultura familiar. As instituições de apoio à agricultura, de pesquisa, de formação e de desenvolvimento no Brasil e as suas relações com a agricultura familiar e as organizações de produtores. Sistemas agroflorestais, quintais. Recursos Naturais e Meio Ambiente. Conservação, Gestão e Uso Sustentável dos Recursos Naturais Renováveis ANDRADE, L. A . Desenvolvimento sustentável: uma abordagem conceitual. Boletim UFV Debate. No 19. 1995. ANDRADE, L. A. Plano de Manejo para Conservação da Biodiversidade em um fragmento de floresta nativa. Viçosa. 1995. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Renováveis. A Lei da Natureza: Lei de Crimes Ambientais. 1998. IBGE. Recursos Naturais e Meio Ambiente. Uma visão do Brasil. Rio de Janeiro. 1993. PEREIRA NETO,J.T. Ecologia, Meio Ambiente e Poluição. UFV. 1991. 83 plantação florestal. Belo Horizonte. 1997. 116 pag. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA LEGISLAÇÃO AGRÁRIA E AMBIENTAL 60 h 50 EMENTA REFERÊNCIAS História da propriedade rural no Brasil. A função social da propriedade rural; Reforma agrária e política agrária. Terras públicas. Posse e propriedade rural. Alienação. Desapropriação. Direito ecológico. Direito ambiental. Contexto histórico da Política Agrária e a origem da legislação Fundiária; - Contexto Histórico da Política Ambiental e a origem da legislação ambiental; - Constituição Federal – Artigo 225; - SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente; CONAMA; COEMA;- Código Florestal Brasileiro;Lei Fed. 9.605 (12/02/98), conhecida como Lei de Crimes Ambientais, e sua regulamentação, o Decreto Federal 6.514, de 2008;- Unidades de conservação, legislação, tipos, finalidades;- Código de Proteção ao Meio Ambiente do Amapá (Lei Complementar 0005/1994)- Lei 4.504 - Estatuto da Terra (e alterações);- Lei 8.629/93 (e alterações) que regulamenta sobre a reforma agrária;- Lei 919/2005 – Ordenamento Territorial do Estado do Amapá. Direito Agrário - Imóveis rurais - Terras públicas e devolutos - Aquisição de terras por estrangeiros - O estatuto da terra - Contratos agrários - Trabalho rural e previdência social - Usucapião - Desapropriação - Crédito rural Tributação da terra - Temas especiais. FALCÃO, J. M. Direito Agrário Brasileiro. Doutrina, jurisprudência, legislação e prática. Bauru -SP,1995. FERREIRA, P. Curso de Direito Agrário. São Paulo, 1994. LIMA, R.A. de M. Direito Agrário - Rio de Janeiro, 1994. NETO, D. T. Noções Preliminares de Direito Agrário. 3º ed. João Pessoa, 1993. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA EXTENSÃO RURAL E COMUNICAÇÃO 40 h Teorias da Informação e da Comunicação. Sistemas de Comunicação humana: simples ou linear (esquema E-R), meios de comunicação interpessoais, de grupo e de massa, sistemas complexos (modelo cibernético). Os elementos que constituem o processo comunicativo e suas funções específicas. Metodologias utilizadas na difusão de tecnologia. Política e desenvolvimento agrário As Sociedades e a abordagem cultural na teoria da comunicação. O aporte da pesquisa pedagógica à extensão rural e à pesquisazação. As experiências de educação alternativa no meio rural e sua contribuição ao desenvolvimento rural. A evolução do pensamento das instituições de pesquisa, agropecuária e de extensão rural após 1945, a nível mundial e no Brasil. A profissão do extensionista: evolução histórica, diversidade de funções (extensionista, instrutor, animador, “facilitador”...) e dificuldades atuais. A noção de inovação no meio rural. O modelo difusionista da extensão rural (E. Rogers, H. Mendras) e modelos alternativos. Serviço de ATER. Araújo, Eduardo Jordão de Pequena produção e tecnologia socialmente apropriada. Rio de Janeiro. Abril/1986. Freire, Paulo. Extensão ou Comunicação? São Paulo. Paz e Terra. 1983 EMBRATER. Política e diretrizes de formação extensionista. Brasília, 1987. REFERÊNCIAS Lopes Renato Simplício. A extensão rural e a Assistência técnica no Brasil: Um compromisso com o futuro. Brasília, EMBRATER, 1989. Silva, José de Souza. O técnico, a tecnologia, o ambiente e o produtor rural no trópico sémi-árido brasileiro: reflexões além da questão tecnológica. Petrolina, PE, EMBRATER. Como melhorar a eficácia da extensão rural no Brasil e na América Latina, por Glauco Olinger, Brasília, 1984. 51 DISCIPLINA PRÁTICA PEDAGÓGICA V CARGA HORÁRIA 80h Desenvolver estudos que permitam a elaboração de um desenho organizativo para as escolas do campo que se desdobram da própria concepção desta Licenciatura. EMENTA ARROYO, Miguel Gonzalez. Ciclos de desenvolvimento humano e formação de educadores. Educação e Sociedade, 68, 1999 ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre. 5 ed., Petrópolis: Vozes, 2002 REFERÊNCIAS ESTEBAN, Maria Teresa (Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio de Janeiro, DP&A, 2000. FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da Didática. Campinas: Papirus. 1995. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA IV 100 h Diferentes perspectivas de estágio (para quem já é professor e para quem não exerce o magistério). As etapas de realização do estágio curricular supervisionado no Ensino Médio: Observação/ participação no contexto escolar e regência de classe. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio. A construção do Relatório Final. CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. REFERÊNCIAS PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico). PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. DISCIPLINA CARGA HORÁRIA EMENTA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 60 h Continuidade da Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (modalidade monografia), individual, a ser desenvolvido ao longo do 8º semestre do curso, sob orientação de docentes da UEAP, conforme linhas de pesquisa do Curso e posterior apresentação perante banca avaliadora. FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 7 ed., São Paulo: Cortez, 2001. REFERÊNCIAS GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 6 ed., Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986 52 KÖCHE, José C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da pesquisa. 14 ed., Petrópolis: Vozes, 1997. KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis. O pensamento de Marx no século XXI. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. 9 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO A avaliação se pauta na concepção de educação que norteia a relação professor/aluno/conhecimento com a vida em movimento, sendo necessário empreender práticas avaliativas formativas, através de processos sistemático, acumulativo e participativo de acompanhamento de todos os tempos e espaços vivenciados. A avaliação abrange aspectos qualitativos e quantitativos. São dimensões básicas deste processo: a) crescimento da pessoa como ser humano, formação de seu caráter, valores, convivência solidária no coletivo, e participação no conjunto das atividades; b) domínio de conhecimentos gerais, desenvolvimento intelectual e desempenho nas práticas que integram o currículo; c) desenvolvimento das competências básicas identificadas como perfil profissional esperado no curso. a) No curso: O processo de avaliação seguirá o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UEAP, e estará de acordo com o que fundamenta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Superior. Assim, o processo de avaliação do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias ocorrerá semestralmente, considerando um mínimo de três instrumentos avaliativos, dois parciais e um final, podendo ser distribuído em uma produção escrita científica, uma atividade prática e uma avaliação analítico-discursiva. O aluno que obtiver a média igual ou superior a seis pontos nas três avaliações, bem como freqüentar mínimo de 75% nas aulas, será considerado aprovado. Caso contrário, o acadêmico que não alcançar os 60% de aproveitamento, submeter-se-á à dependência e, no caso das disciplinas que exigem pré-requisitos, só poderão ser integralizadas após a aprovação da anterior. A média final do aluno em cada disciplina será calculada pela fórmula: 53 NF = MP + MF 2 Descrições: NF= nota final MP= média parcial MF= média final O acadêmico concluirá seu curso de graduação em Licenciatura em Ciências Agrárias quando integralizar todas as disciplinas dos eixos curriculares, inclusive as dependências, estágios, a carga horária das atividades complementares e específicas do curso e o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O acadêmico que não cumprir estes pré-requisitos, no prazo previsto, mesmo que tenha efetuado parte de seus créditos, perderá sua vaga. b) Do curso: Tendo em vista as premissas do curso, faz-se importante que ao término de seu primeiro ano de funcionamento seja realizada uma avaliação envolvendo os acadêmicos, coordenação do curso, professores e parceiros com o objetivo de superar possíveis entraves à proposta do curso. 10 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio supervisionado oportuniza ao acadêmico a experiência e a vivência no ambiente escolar onde ele pode promover a interação entre o conhecimento adquirido nas aulas e a prática docente, atividade essencial para a sua formação. É na escola, mais especificamente na sala de aula, que o acadêmico terá a oportunidade não apenas de aplicar os conhecimentos adquiridos, como de promover a construção dos conhecimentos pelos alunos a partir do conteúdo e das estratégias metodológicas por ele planejadas. O estágio constitui-se, assim, em uma atividade essencial para a formação do acadêmico em docente, através da prática da transformação do objeto aprendido em objeto a ser ensinado. No curso de Licenciatura em Ciências Agrárias o estágio supervisionado faz parte da matriz curricular e possui uma carga horária de 400 (quatrocentas) horas, tendo início no 5º semestre e estendendo-se até o final do curso. 54 As orientações gerais para o funcionamento da disciplina estágio supervisionado no Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias estão preceituadas nas “Normas Gerais para o Desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de Licenciatura da Universidade do Estado do Amapá”, aprovadas através da Resolução nº 006, de 04 de setembro de 2009. 11 CORPO DOCENTE O corpo docente que administrará as aulas no curso de Licenciatura em Ciências Agrárias vem dos cursos afins existentes na UEAP, tanto das Engenharias (Florestal, Pesca, Ambiental e Química) quanto das Licenciaturas (Pedagogia, Filosofia, Ciências Naturais e Letras). A formação de educadores para as escolas do campo assenta-se em três dimensões: o protagonismo dos sujeitos coletivos, a luta pela escola de qualidade e o compromisso com a construção de uma sociedade sustentável em termos econômicos, políticos, sociais e culturais. A qualidade no ensino depende do envolvimento do corpo docente na ressignificação do conhecimento com a realidade local, pautados nos processos científicos de ensino, pesquisa e extensão. O educador do/no campo precisa refletir sobre sua experiência, comprometido com a luta que considera o modo de produção da vida com o trabalho, com a terra, com a água, com as plantas e os animais. 12 DEMONSTRATIVO DE DOCENTES DO CURSO 55 PRIMEIRO ANO 1º SEMESTRE DOCENTE FORMAÇÃO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Lic. Letras – UNIFAP/2007 SILVAGNE VASCONCELOS DUARTE SÉRGIO BARBOSA DE MIRANDA Esp. Língua Inglesa – IESAP/2009 Comunicação Escrita e Oral 60 Matemática Aplicada 60 Química Geral e Inorgânica 60 Anatomia e Fisiologia Vegetal 60 Introdução à Educação 60 Zoologia 60 Introdução as Ciências Agrárias 60 Esp. Libras – FSL-MA/2010 Licenc. Matemática – UEPB/2002 Esp. Matemática - UEPB/2004 Engº Químico – UFPA/2004 JORGE EMILIO HENRIQUE GOMES Esp. em Docência na Educação Superior – IESAP/2005 ROSÂNGELA DO SOCORRO F.R. SARQUIS Licenc. Ciências Biológicas – UFPA/1991 Mestre Agronomia – UFRA/2002 Pedagogo – UFPA/1992 ALMIRO ALVES DE ABREU Mestre em Educação – UFSC/2008 Ciências Biológicas – UFPA/1997 EMERSON MONTEIRO DOS SANTOS ROSÂNGELA CONCEIÇÃO MARQUES PENA Mestrado em zoologia – UFPA/2004 Doutorado em zoologiaUFPA/2008 Engª Agrônoma – FCA-PA/1995 Mestre Fitopatologia – UFL/199 56 2º SEMESTRE DOCENTE MAGNO PEREIRA DE AZEVEDO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Física Aplicada 40 Química Orgânica 40 Esp. Língua Inglesa – IESAP/2009 Redação Técnica 40 FORMAÇÃO Licenciado em Física – UNIFAP/2010 Esp. Metodologia do Ensino da Física – IBPEX/2011 Lic. Química – UEPB/2000 FRANCISCO DINIZ DA SILVA Esp. Ensino de Química – UEPB/2004 Mestre Engenharia Agrícola – UFCG-PB/2006 SILVAGNE VASCONCELOS DUARTE Lic. Letras – UNIFAP/2007 Esp. Libras – FSL-MA/2010 Licenciatura em Pedagogia – UNIFAP/1999 HILDETE MARGARIDA R. DE SOUZA TEREZINHA DE JESUS BRITO Esp. Psicopedagogia – FAMA/2004 Mestre em Ciências da Educação- Formação e Desenvolvimento Sustentável – Universidade Nova de Lisboa/2007 Bacharelado e Licenc. Ciências Sociais – FAMAAP/2007 Fundamentos SócioHistóricos da Educação 60 Sociologia da Educação 60 Estatística Aplicada 60 Fundamentos Psicológicos da Educação 60 Microbiologia 40 Esp. Docência do Ensino Superior – CETE/2007 LEIDIANE LEÃO DE OLIVEIRA CLAUDIO AFONSO SOARES ROSÂNGELA CONCEIÇÃO Bacharel em Meteorologia – UFPA/2004 Mestre Meteorologia – UFCG/2007 Lic. Plena em Psicologia – UFPA/1999 Esp. Educação Especial – UNIFAP/2007 Engª Agrônoma – FCA-PA/1995 57 MARQUES PENA Mestre Fitopatologia – UFL/1999 SEGUNDO ANO 1º SEMESTRE DOCENTE FORMAÇÃO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Metodologia do Trabalho Cientifico 60 Desenho Técnico e Construções Rurais 60 Bioquímica 40 Informática Aplicada 40 Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas 60 Agroecologia 60 Lic. História – FSFCL/1985 IDELTA BIANCA SOUZA DINIZ Pedagogia – ORG. GUARÁ DE ENSINO/OGE/1991 Mestre em História Contemporânea – FPCE-UPPortugal-2005 JOCIMAR MELO DA PAIXÃO Bach. Arquitetura e Urbanismo – UNIFAP/2010 Esp. em Metodologia do Ensino de Matemática – FACINTER/2004 Ciências Mod. de Química – UFPA/1999 JOEL ESTEVÃO DE MELO DINIZ Químico Industrial – UFPA/2009 Esp. em Ensino de Ciências – UFPA/2004 Mestre em Química: FísicoQuímica – UFPA/2005 FÁBIO EDUARDO B. COUTINHO CRISTIANY SALLY A. DA SILVA EMERSON MONTEIRO Tecnologia da Informática – SEAMA/2005 Esp. Educação Especial – FACINTER/IBPEX/2007 Engª Agronômica – UFRA/2001 Mestre em Agronomia – UFCE/2006 Ciências Biológicas – UFPA/1997 Mestrado em zoologia – 58 UFPA/2004 Doutorado em zoologiaUFPA/2008 Licenciatura em Pedagogia – UNIFAP/1999 HILDETE M. RODRIGUES DE SOUZA ROSÂNGELA DO SOCORRO F.R. SARQUIS Esp. Psicopedagogia – FAMA/2004 Didática 60 Anatomia e Fisiologia Animal 60 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Didática da Alternância 60 Zootecnia Aplicada I 60 Culturas de Ciclo Curto 60 Mestre em Ciências da Educação- Formação e Desenvolvimento Sustentável – Universidade Nova de Lisboa/2007 Licenc. Ciências Biológicas – UFPA/1991 Mestre Agronomia – UFRA/2002 2º SEMESTRE DOCENTE FORMAÇÃO Licenciatura em Pedagogia – UNIFAP/1999 HILDETE M. RODRIGUES DE SOUZA Esp. Psicopedagogia – FAMA/2004 Mestre em Ciências da Educação- Formação e Desenvolvimento Sustentável – Universidade Nova de Lisboa/2007 Graduação Zootecnia – UFSM/2000 DANIEL MONTAGNER Mestre em Zootecnia – UFRGS/2002 CRISTIANY SALLY A. DA SILVA Engª Agronômica – UFRA/2001 Mestre em Agronomia – 59 UFCE/2006 Ciências Biológicas – UFPA/1997 EMERSON MONTEIRO Mestrado em zoologia – UFPA/2004 Entomologia 40 Filosofia da Educação 60 Economia e Administração Rural 60 AACC I 40 Pratica Pedagógica I 80 DISCIPLINA CARGA Doutorado em zoologiaUFPA/2008 Lic. Filosofia – UECE/1998 Esp. Ciência da Religião – FASSEM/2006 BENEDITO QUEIROZ DE ALCÂNTARA Esp. Educação – FOCCA/2004 Esp. História da Filosofia – FATEBOV/2002 LUZIMAR REBELLO AZEVEDO Bacharel Ciências Econômicas – UFMG/1984 Esp. Finanças – UCMG/1985 JAQUELINE DE ARAÚJO DOS SANTOS SILVA JARI KARDEC PEREIRA OLIVEIRA Lic. Pedagogia – UNIFAP/1999 Esp. Psicologia da Educação – Ênfase Psicopedagogia Preventiva – PUC-MG/2002 Licenciatura em Pedagogia – UNAMA/2003 Esp. em Educação Ambiental Escolar – UEPA/2006 TERCEIRO ANO 1º SEMESTRE DOCENTE FORMAÇÃO 60 HORÁRIA Pedagoga – URCA/2003 HÉRYKA CRUZ NOGUEIRA ROSÂNGELA CONCEIÇÃO MARQUES PENA Esp. Planejamento e Políticas Educacionais – URCA/2004 Engª Agrônoma – FCAPA/1995 Mestre Fitopatologia – UFL/199 Graduação Zootecnia – UFSM/2000 DANIEL MONTAGNER Mestre em Zootecnia – UFRGS/2002 TEREZINHA DE JESUS BRITO Bacharelado e Licenc. Ciências Sociais – FAMAAP/2007 Política e Legislação Educacional 60 Fitopatologia 40 Zootecnia Aplicada II 60 Sociologia Rural 60 Estágio Supervisionado em Docência I 100 AACC II 60 Pratica Pedagógica II 80 Esp. Docência do Ensino Superior – CETE/2007 DAVI DOS SANTOS SERRÃO JAQUELINE DE ARAÚJO DOS SANTOS SILVA JARI KARDEC PEREIRA OLIVEIRA Licenciatura em Pedagogia – UFPA/1994 Esp. Educação Profissional e tecnologia – SEAMA/2007 Lic. Pedagogia – UNIFAP/1999 Esp. Psicologia da Educação – Ênfase Psicopedagogia Preventiva – PUC-MG/2002 Licenciatura em Pedagogia – UNAMA/2003 Esp. em Educação Ambiental Escolar – UEPA/2006 2º SEMESTRE 61 DOCENTE CRISTIANY SALLY A. DA SILVA FORMAÇÃO Engª Agronômica – UFRA/2001 Mestre em Agronomia – UFCE/2006 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Culturas de Ciclo Longo 60 Educação do Campo e Pedagogia da Alternância 60 Irrigação e Drenagem 60 Planejamento e Avaliação em Educação 60 Estágio Supervisionado em Docência II 100 AACC III 40 Pratica Pedagógica III 80 Licenciatura em Pedagogia – UNIFAP/1999 HILDETE M. RODRIGUES DE SOUZA Esp. Psicopedagogia – FAMA/2004 Mestre em Ciências da Educação- Formação e Desenvolvimento Sustentável – Universidade Nova de Lisboa/2007 Engº Florestal – UFRPE/2006 PERSEU DA SILVA APARÍCIO Mestre Ciência Florestal – UFRPE/2008 Pedagoga – UNIFAP/2010 DANIELLE DIAS DA COSTA Esp. Docência no ensino superior – CETE/2010 Mestrando em Desenvolvimento Regional UNIFAP DAVI DOS SANTOS SERRÃO JAQUELINE DE ARAÚJO DOS SANTOS SILVA JARI KARDEC PEREIRA OLIVEIRA Licenciatura em Pedagogia – UFPA/1994 Esp. Educação Profissional e tecnologia – SEAMA/2007 Lic. Pedagogia – UNIFAP/1999 Esp. Psicologia da Educação – Ênfase Psicopedagogia Preventiva – PUC-MG/2002 Licenciatura em Pedagogia – UNAMA/2003 Esp. em Educação Ambiental Escolar – UEPA/2006 62 QUARTO ANO 1º SEMESTRE DOCENTE FORMAÇÃO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Silvicultura 60 Língua Brasileira de Sinais 60 Processamento e Beneficiamento de Produtos de Origem Vegetal e Animal 40 Estágio Supervisionado em Docência III 100 AACC IV 60 Trabalho de Conclusão de Curso I 60 Engº Florestal – FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO PARÁ/1991 FERNANDO GALVÃO RABELO Mestre em Ciências Florestais - FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DO PARÁ/1999 Lic. Letras – UNIFAP/2007 SILVAGNE VASCONCELOS DUARTE Esp. Língua Inglesa – IESAP/2009 Esp. Libras – FSL-MA/2010 Lic. Química – UEPB/2000 FRANCISCO DINIZ DA SILVA Esp. Ensino de Química – UEPB/2004 Mestre Engenharia Agrícola – UFCG-PB/2006 DAVI DOS SANTOS SERRÃO JAQUELINE DE ARAÚJO DOS SANTOS SILVA EFIGÊNIA DAS NEVES BARBOSA RODRIGUES Licenciatura em Pedagogia – UFPA/1994 Esp. Educação Profissional e tecnologia – SEAMA/2007 Lic. Pedagogia – UNIFAP/1999 Esp. Psicologia da Educação – Ênfase Psicopedagogia Preventiva – PUC-MG/2002 Pedagoga – UFPA/1994 Esp. Gestão do Trabalho Pedagógico – 63 FACINTER/IBPEX/2007 JARI KARDEC PEREIRA OLIVEIRA Licenciatura em Pedagogia – UNAMA/2003 Pratica Pedagógica IV 80 DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Esp. em Educação Ambiental Escolar – UEPA/2006 2º SEMESTRE DOCENTE FORMAÇÃO Engº Ambiental – UFT/2006 EURYANDRO RIBEIRO DOS SANTOS Esp. Geoprocessamento – IGEPBS/2010 Gestão e Planejamento Rural – ITOP-TO/2008 Engº Florestal – Univ. Federal do Paraná/1991 CLÁUDIO ROBERTO BAPTISTÃO Mestre Desenvolvimento Sustentável – Universidade de Brasília/2004 Lic. Letras – UNIFAP/2001 HELEN COSTA COELHO JOÃO DA LUZ FREITAS DAVI DOS SANTOS SERRÃO JARI KARDEC PEREIRA OLIVEIRA Esp. Docência no Ensino Superior – META/2007 Graduado em Engº Floresta – FCAPA/1986 Doutor em Ciências Agrárias – UFRA/2008 Licenciatura em Pedagogia – UFPA/1994 Esp. Educação Profissional e tecnologia – SEAMA/2007 Licenciatura em Pedagogia – UNAMA/2003 Esp. em Educação Ambiental Escolar – 60 Geoprocessamento Desenvolvimento Rural Sustentável 40 Extensão Rural e Comunicação 40 Legislação Agrária e Ambiental 60 Estágio Supervisionado em Docência IV 100 Pratica Pedagógica IV 80 64 UEPA/2006 Pedagoga – UFPA/1994 EFIGÊNIA DAS NEVES BARBOSA RODRIGUES Esp. Gestão do Trabalho Pedagógico – FACINTER/IBPEX/2007 Trabalho de Conclusão de Curso II 60 13 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA Para o apoio às atividades acadêmicas será necessário um conjunto de instalações e equipamentos a serem adquiridos ou implantados gradativamente visando oferecer ao discente as melhores condições de ensino aprendizagem. Assim sendo, nas tabelas abaixo são apresentados os elementos necessários à composição da infra-estrutura acadêmica do curso. Laboratório de Informática Geoprocessamento Laboratório de Química Laboratório de Bioquímica Laboratório de Microbiologia Laboratório de Fitopatologia Laboratório de Zoologia Laboratório de Entomologia Laboratório de Solos Laboratório de Botânica Laboratório de Fisiologia Vegetal Laboratório de Desenho Técnico Laboratórios de Campo Laboratório de Química e Bioquímica Equipamentos Equipamento de extração de óleos essenciais, caldeira, condensador e vaso extrator; Destilador de água; Balanças; Bancadas; Pia para lavagem de material; Termohigrografo; Placas de Petri; centrífuga. 13.2 Laboratório de Biologia e Biotecnologia Equipamentos 65 Geladeiras; Freezer; Balanças analíticas; Agitadores magnéticos; Peagâmetros; Estufas Germinador; Estufas de secagem; Autoclave; Computadores; Lupa esteroscópica; Biodigestor; Câmara fria; Microscópios; Termociclador; Fontes voltaicas; Cubas horizontais; Agitador de tubos vortex; Microcentrífuga; Banho-maria; Transluminador; Câmara fotográfica digital; Suporte para câmara; Impressoras; Fax; Forno microondas; Capela de exaustão; Pinças; Placas de Petri ; Condicionadores de ar; Climatizador; Scanners; Projetor de slides; Retroprojetor; Máscara semifacial; Micropipetas; Projetor multimídia; Notebook; Estabilizadores; Destiladores de água. Laboratório de Entomologia Equipamentos Estufa; incubadoras; microscópios, lupas, caixas de madeira; bancadas, vidrarias; pinças; estiletes; Laboratório de Solos Equipamentos Destilador de água; Balanças; Bancadas para estudos com vasos; Pia para lavagem de material; Peneiras para solo; Pinças; Peneiras para solo; Centrífuga; Mesa agitadora orbital com timer; Tubos coletor de solo; Estufas para secagem de solos e tecidos. Laboratório de Botânica e Fisiologia Vegetal Equipamentos Lupas binoculares; Lupas manuais; Microcomputador; Freezer; câmaras de secagem; desumidificador; exsicatas (mostruário de plantas); caixas metálicas para acondicionamento de exsicatas; Placas de Petri; Pinças; Incubadoras; Germinador; Freezer; Refrigeradores; Microondas; Destilador; Balanças analíticas; Deionizador; Agitador de frascos. Laboratório de Informática e Geoprocessamento Equipamentos: Impressora Ploter tamanho A0; Impressora Deskjet, tamanho A4; Softwares de Geoprocessamento: ArcViewGis 3.2 e GPS Trackmacker; Microcomputador Pentium IV, 2.8 GHz, Ram de 2 GB, HD de 100 Gb, placa de vídeo de 64 Mb, Monitor 17” (LCD) interligados em rede, unidade de backup tipo combo (CD 48x24x48 DVD 16), Gravador de DVD/CD; placa de rede 10/100 Mbit, Teclado ABNT, Mouse Óptico, sistema operacional windows XP ou vista, Pen Drive 2 GB, Papel para impressora A4; Máquina Fotográfica Digital; GPS de 66 navegação; Esteroscópios de bolso; Estação Total para topografia; Bobina de Papel A0 (Glossy Paper) 50m; Bobina de Papel A0 50m; Projetor Multimídia de imagens digitais; Software: Windows2000 ou Windows NT com o MS-Office 2007 (Word, Excel, Powepoint e Access); Globalink Translator Pro; Corel Draw 9; antivírus. Laboratório de Sementes Equipamentos Balança; Refrigerador; Estufa; Germinadores; Assoprador de sementes; Destilador de água; Divisor de sementes; Determinador de umidade; Amostradores de sementes; Câmara de armazenamento de sementes; Escarificador de sementes; Câmara de envelhecimento precoce de sementes. Laboratório de Microbiologia Equipamentos Autoclave; Estufa bacteriológica; Estufa de secagem e esterilização; Capela de fluxo laminar; Banho-Marias; Centrífuga; Balança digital; Autoclave vertical; Destilador de água; Microscópios estereoscópio; Agitador de tubos; Geladeiras, Freezer; Balança eletrônica de precisão; pH metro. Laboratório de Fitopatologia Equipamentos Agitador orbital; Agitador vortex; Autoclave; Balanças; Banho–Maria; Câmaras de fluxo laminar; Centrífuga refrigerada Sorvall; Destilador; Espectrofotômetro UV-1; Estufas para secagem e esterilização; Freezers; Geladeiras; Incubadoras B.O.D. e estufas para culturas; Incubadoras Percivall; Liofilizador; Microcentrífugas de bancada. Laboratório de Zoologia Equipamentos Câmara de germinação; Estereomicroscópio; Estufas; Freezer; Gela deira; Microcomputador; Microscópio ótico; Paquímetro. Material de consumo e Vidrarias* Material de consumo Ácido acético glacial PA; Ácido nítrico a 80% PA; Água destilada; Álcool absoluto PA; Caixa organizadora grande; Chave de fenda ponta fina; Liga de borracha; Formol PA; Luva de 67 látex; Papel vegetal 90/95g 1,10x1,20m; Prancheta escolar; Proveta de vidro graduada; Régua plástica; Sacos plásticos; Seringa c/agulha descartável; Tesoura; Trena métrica; Vidros de boca larga; Equipamentos de Proteção Individual – EPI. Vidrarias de laboratório Balão Fundo Chato Cap. 250ml; Balão Fundo Chato Cap. 500ml; Bureta Com Torneira de Vidro Cap. 25ml.; Bureta Com Torneira de Vidro Cap. 50ml; Copo Becker de 100ml Graduado; Copo Becker de 250ml. Graduado; Copo Becker dE 50ml Graduado; Frasco Erlenmeyer de 50ml graduado; Frasco Erlenmeyer de 125ml graduado; Funil de Vidro Cap. 125ml ; Funil de Vidro Cap. 60ml; Pisseta Graduada de 500ml; BICO CURVO; Proveta Graduada de 100m; Proveta Graduada de 50ml; Pipetas. * Esses materiais são utilizados em vários laboratórios Laboratório de desenho técnico 27 pranchetas mais as banquetas. Dessas apenas 22 possuem régua paralela . Além dos espaços físicos, estruturais e laboratoriais da UEAP, o curso contará com o apoio de outras entidades parceiras, vinculadas ao ensino, a pesquisa e a extensão que desenvolvem ações voltadas às práticas produtivas da agricultura familiar, aos sistemas agropecuários, agroextrativista e agroecológicos da rica biodiversidade amazônica. Neste projeto, as instituições educativas do/no campo têm um papel estratégico, como, por exemplo, os paradigmas da sustentabilidade que supõem novas relações entre as pessoas e a natureza, entre os seres humanos e os demais seres dos ecossistemas. A educação para o desenvolvimento leva em conta a sustentabilidade ambiental, agrícola, agrária, econômica, social, política, cultural, a eqüidade de gênero, racial, étnica e intergeracional. Pensar a educação na relação com o desenvolvimento sustentável é pensar a partir da idéia de que o local, o território pode ser reinventado através das suas potencialidades (MEC, Referências para uma política nacional de educação do campo Caderno de Subsídios, 2005). Laboratórios de campo das Escolas Famílias Unidades de Produção Animal 68 1 – Laboratório de bovinocultura (instalação, pasto, triturador e 02 animais) 2 – Laboratório de Ovinocultura (instalação, pasto e 30 animais) 3 – Laboratório de Cunicultura/Coelhos (instalação, gaiolas e 17 animais) 4 – Laboratório de Suinocultura (instalação e 68 animais) 5 – Laboratório de Aves de Corte (01 galpão) 6 – Laboratório de Aves de Postura (02 galpões) 7 – Laboratório de Aves Caipira (01 galpão, área de pasto) 8 – Laboratório de Fabricação de Ração (instalação, misturador e triturador) 9 - Laboratório de Apicultura (14 caixas de abelhas africanizadas) 10 – Laboratório de Piscicultura (03 tanques ) 11 – Laboratório de Forragicultura (06 áreas de capineiras) 12 – Laboratórios de Animais Silvestre (Instalação, 06 catitu, 05 capivara) 13 – Laboratório de Minhocário (Instalação e minhocas). Unidades de produção vegetal 1 – Laboratório de Olericultura (01 área) 2 – Laboratório de Compostagem (Instalação e área para as pilhas) 3 – Laboratório de Jardinagem (01 área) 4 – Laboratório de Produção de Mudas (viveiro com capac. para 40.000 mudas) 5 – Laboratório de Fruticultura (abrange 16 pomares diversos) 6 – Laboratório de Plantas Medicinais (casa de vegetação e área de canteiros) Unidades de produção agroindustrial Laboratório de Mini - Agroindústria: processamento de frutas e hortaliças. Biblioteca A Licenciatura em Ciências Agrárias faz interface com os cursos de Engenharia e Licenciatura ofertados pela UEAP, assim, os acadêmicos, utilizam os livros, periódicos, informativos e revistas científicas da biblioteca da instituição, dando-lhes suporte bibliográfico para os estudos e pesquisas a serem desenvolvidos. 69 REFERÊNCIAS BÁSICAS ARROYO, Miguel, CALDART, Roseli; MOLINA, Mônica C. (Orgs) Por uma educação do campo,Vozes Petrópolis,RJ 2004 CONSTITUIÇÂO,República Federativa do Brasil (1988) – Senado Federal MOVIMENTO ESCOLAS FAMÌLIAS: Realidade Educacional no Meio Rural do Amapá – Rede de Escolas Famílias do Amapá – RAEFAP Amapá- Macapá, 2002 REVISTA DA FORMAÇÂO POR ALTERNÂNCIA – Desenvolvimento Sustentável e Solidário. Ano 3 nº 6. Junho 2008 CEB/CNE Resolução nº 01 de 2002. Estabelece as Diretrizes Operacionais para as Escolas de Educação Básica no campo, Brasília 2002 BRASIL.MEC. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 2006. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília 1996 BRASIL. MEC. Referenciais para uma política nacional de educação do campo. Caderno de subsídios, Brasília 2004 VEIGA, Ilma Passos Alencastro, Fonseca Marília(org). As dimensões do projeto político pedagógico: Novos desafios para a escola-Papirus:Campinas 2001 _________ Resende, Lúcia Maria Gonçalves de (org). Escola Espaço do Projeto Político Pedagógico. 6 edição, Campinas 2002, São Paulo DECRETO Nº 7.352 de 04 de novembro de 2010. Política de Educação do Campo e o PRONERA - Brasília 2010 Carta do Amapá para a Educação no Campo. Macapá, novembro de 2004 DECRETO Nº 6.755 de 29 de Janeiro de 2009. Política Nacional de Formação de Profissionais de Magistério da Educação Básica. Brasília 2009 70 LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes GIMONET, Jean Claude Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFA'S Coleção AIDEFA, VOZES 2007. PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: alternância e desenvolvimento. Primeiro Seminário Internacional. Dupligráfica, Salvador,1999 PARECER CNE/CEB Nº 01/2006- Regulamenta a Pedagogia da Alternância no Brasil 71 ANEXOS ANEXO 1 - NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA 72 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA MACAPÁ 73 2009 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO José Maria da Silva Reitor Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró - Reitor de Graduação Paulo Sérgio Nascimento Bezerra Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino Ana Cláudia Peixoto de Cristo Armando Sérgio Nunes Pereira Edna dos Santos Oliveira Jilcinéia de Sousa Duarte Neiva Lana de Almeida Guimarães Rosinete dos Santos Rodrigues 74 Comissão de Elaboração das Normas Gerais para o Desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de Licenciatura SUMÁRIO CAPÍTULO I - DA NATUREZA, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO ............................................................................................................... 4 CAPÍTULO II - DAS ATRIBUIÇÕES ..................................................................... 6 Da UEAP ................................................................................................................ 6 Do Professor - orientador do Estágio ..................................................................... 7 Da Instituição - campo de Estágio ......................................................................... 8 CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO ........................ 8 Direitos ................................................................................................................... 8 Deveres .................................................................................................................. 8 CAPÍTULO IV - DAS MODALIDADES .................................................................. 10 Docência ................................................................................................................ 10 Profissional ............................................................................................................ 10 CAPÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ................................ 11 CAPITULO VI - DA AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .... 12 75 CAPÍTULO VII - DA CONCESSÃO DE CRÉDITOS ............................................. 13 CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS DE REALIZAÇÃO ............................................. 13 CAPÍTULO IX - DAS BASES LEGAIS .................................................................. 14 CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................ 15 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 16 APÊNDICES .......................................................................................................... 17 APÊNDICE A - Estrutura de desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado para os cursos de Licenciatura .................................................... APÊNDICE B - Roteiro para a construção do Projeto de Estágio Supervisionado na instituição campo .............................................................................................. 18 22 76 NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ CAPÍTULO I DA NATUREZA, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO Art. 1º - Em relação ao Estágio Curricular Supervisionado para os Cursos de Licenciatura, o Parecer nº. 28/2001 - CNE/CP destaca, em seu capítulo II, que ele se caracteriza por “[...] uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário [...]. Este é um momento de formação profissional do formando, seja pelo exercício direto in loco, seja pela presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional sob a responsabilidade de um profissional mais habilitado. Ele não é uma atividade facultativa, sendo uma das condições para a obtenção da respectiva licença”. Nessa perspectiva, o Estágio Supervisionado deve ter o papel de elemento integrador na formação do professor, oferecendo ao acadêmico de Licenciatura oportunidades de ampliar e utilizar as habilidades e os conhecimentos adquiridos no Curso para responder às necessidades e aos desafios da realidade escolar. A meta do estágio será, portanto, o desenvolvimento de um saber teórico-prático que exija uma postura investigativa, problematizadora, crítica e reflexiva da realidade escolar e não - escolar, integrando suas ações à proposta pedagógica da instituição, com observância ao Projeto Político - pedagógico de cada Curso de Licenciatura da Universidade do Estado do Amapá UEAP. Art. 2º - O Estágio nos Cursos de Licenciatura será desenvolvido em etapas, a saber: 77 I - Orientações gerais aos acadêmicos com os fundamentos teóricos da Disciplina a) Análise e discussão de textos; b) Apresentação do Projeto de Estágio e das diretrizes gerais para atuação nas instituições que atuarão como campo de estágio; c) Organização de grupos de estagiários; d) Orientações para preenchimento das fichas individuais, bem como roteiros de entrevista e analise do perfil e funcionamento da instituição - campo de estágio. II - Apresentação dos acadêmicos nas instituições - campo de estágio, bem como do Projeto da Disciplina III - Realização das atividades de estágio nas instituições – campo a) Em Unidades Escolares Observação, participação e análise do perfil administrativo, técnico e pedagógico; Regência de classe; Execução de Projetos de Intervenção (atendimento individualizado, oficinas, cursos, palestras, ciclos de debate). b) Em Instituições Não - escolares Observação, participação e análise do perfil e funcionamento da instituição; Execução de Projetos de Intervenção (atendimento individualizado, oficinas, cursos, palestras, ciclos de debate). IV - Apresentação dos resultados, através de: a) Socialização do estágio na instituição - campo e/ou na UEAP; 78 b) Construção de Portfólio ou Relatório Científico, considerando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e o roteiro estabelecido pelo professor orientador; c) Exposição/mostra do material didático-pedagógico produzido para a execução do estágio. Art. 3º - O estágio supervisionado nos Cursos de Licenciatura da Universidade do Estado do Amapá tem por objetivo proporcionar formação teórico - prática nas diversas áreas de sua abrangência profissional, oportunizando situações favoráveis em que o estagiário possa: I - Analisar criticamente o contexto educacional local no âmbito pedagógico, econômico, político, cultural e social; II - Reconhecer a importância da educação escolar no processo de formação do professor na conjuntura atual; III - Buscar pesquisas e experiências transformadoras que confirmem as possibilidades de ressignificação da escola; IV - Conceber o sentido da identidade profissional como processo gradativo, coletivo, que requer mudanças individuais, sociais, políticas e pedagógicas; V - Utilizar o espaço escolar e de instituições não - escolares como campo de pesquisa e interlocução; VI - Discutir as situações observadas na instituição - campo e problematizá-las, buscando referenciais para a sua compreensão; VII - Construir projetos de intervenção e planos de aula, buscando a fundamentação teórica para a análise de materiais pedagógicos e/ou didáticos. 79 CAPÍTULO II DAS ATRIBUIÇÕES Art. 4º - Da UEAP, através da Unidade de Currículos e Disciplinas – UCD/ DAE/PROGRAD a quem compete a coordenação geral do estágio curricular, sendo de sua responsabilidade: I - Coordenar todas as atividades relacionadas aos estágios supervisionados da Universidade; II - Assegurar o cumprimento das exigências legais educativas ligadas ao estágio; III - Promover, junto aos professores, estudos e debates sobre o estágio curricular, para decidir a promoção do processo didático - pedagógico; IV - Prover a logística necessária ao professor orientador de estágio, tais como: expedição de documento, transporte para as escolas e instituições a serem selecionadas para o estágio, equipamentos multimídia e recursos didáticos; V - Estabelecer parcerias com escolas da Rede Pública de Ensino Estadual e Municipal e com instituições não - escolares públicas e privadas, em que o estagiário possa desenvolver atividades relacionadas à observação, participação, regência de classe e intervenção pedagógica (em unidades escolares) ou, ainda, executar projetos de intervenção (em instituições não - escolares); IV - Firmar convênios, contratos e termos de compromisso e cooperação necessários à efetivação dos processos de estágio; V - Proceder ao encaminhamento formal do estagiário para o campo de estágio. Art. 5º - Do professor - orientador do estágio: 80 I - Planejar, acompanhar, executar, avaliar e redimensionar as atividades ligadas ao Estágio Supervisionado, em conformidade com o projeto pedagógico do curso, programas, calendário escolar e cronogramas estabelecidos; II - Acompanhar, junto às Instituições - campo, o desempenho dos estagiários de modo a assegurar o seu êxito em toda a dinâmica do estágio; III - Providenciar, em tempo hábil, comunicação escrita às Instituições - campo, informando sobre a interrupção do estágio e/ou desligamento do estagiário do curso; IV - Orientar os alunos na elaboração dos relatórios; V - Zelar pelo cumprimento das normas que regem o Estágio; VI - Promover em encontros periódicos a avaliação e controle das atividades dos estagiários; VII - Avaliar cada aluno, quanto à execução do estágio, aprovando-o ou não; VIII - Estabelecer normas e prazos para entrega e avaliação dos relatórios de estágio. Parágrafo único: Cada professor deverá orientar/supervisionar a atividade de estágio de, no máximo, uma turma por semestre, atendendo individualmente ou em grupos, tanto no âmbito acadêmico quanto no campo de estágio, podendo atuar concomitantemente com outra disciplina pedagógica. Art. 6º - Da instituição - campo de estágio: I - Recepcionar o acadêmico estagiário e, posteriormente, encaminhá-lo ao profissional que irá avaliá-lo no decorrer do estágio; II - Informar ao estagiário as normas gerais da Instituição. 81 CAPÍTULO III DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO Art. 7º - São direitos do acadêmico - estagiário: I - Ser devidamente orientado e acompanhado no campo de estágio pelo professor-orientador; II - Vivenciar experiências necessárias ao seu preparo profissional, numa visão concreta do meio e das condições de trabalho, permitindo que se enriqueça o seu currículo e sua formação como profissional. III - Apresentar qualquer solicitação ou sugestão que contribua para o desenvolvimento das atividades de estágio; IV - Receber orientação permanente quanto às dúvidas relativas ao estágio. Art. 8º- São deveres do acadêmico - estagiário: I - Estar regularmente matriculado na Disciplina voltada para o Estágio Curricular Supervisionado, observadas as nomenclaturas específicas de cada curso; II - Participar das orientações gerais e fundamentação teórica da disciplina; III - Realizar estágio supervisionado de caráter obrigatório em instituição pública ou privada, após convênio firmado entre a UEAP e a instituição que deverá atuar como campo de estágio; IV - Acatar as normas da instituição-campo de estágio; V - Executar as atividades com pontualidade, assiduidade e equilíbrio emocional; VI - Cumprir as exigências legais referentes à realização do estágio e à carga horária; 82 VII - Tratar com cortesia e urbanidade todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente, na realização do estágio; VIII - Comunicar e justificar, com antecedência, suas ausências nas atividades programadas; IX - Atingir aproveitamento e rendimento compatíveis com a natureza do estágio; X - Dispor de horário para cumprir as atividades previstas para o estágio, em contra - turno do horário da aula na UEAP; XI - Não rasurar os documentos referentes ao estágio; XII - Elaborar e entregar, dentro dos prazos estabelecidos, os planos de estágio; XIII - Planejar e executar as atividades previstas para o cumprimento do estágio, observando formas e padrões estabelecidos pela Universidade; XIV - Resguardar o sigilo e a veiculação de informações a que tenha acesso em decorrência do estágio; XV - Apresentar relatório final com todos os itens imperiosos ao cumprimento da disciplina, inclusive os roteiros de entrevista e fichas individuais devidamente preenchidas, assinadas e chanceladas pela Instituição; no prazo a ser estipulado pelo professor - orientador de estágio. XVI - Socializar, na sala de aula da UEAP, e/ou na Instituição-campo as atividades do Estágio. CAPÍTULO IV DAS MODALIDADES Art. 9º - O Estágio Curricular será desenvolvido em duas modalidades, a saber: 83 I - Docência a) É entendida como um componente curricular, de caráter teórico-prático, cuja especificidade proporciona o contato efetivo do acadêmico com o campo de estágio, acompanhado pela instituição formadora; b) O Estágio deverá ser realizado em instituições educacionais públicas ou privadas (reconhecidas ou autorizadas pelo Conselho Estadual de Educação - CEE), onde o estagiário estará em prática de docência e atuação no atendimento das diversas necessidades próprias do ambiente educacional. c) O Estágio também poderá ocorrer em espaços não-escolares de instituições públicas e privadas com observância às especificidades das Diretrizes Curriculares dos cursos de licenciatura ofertados pela UEAP, devendo ser desenvolvida conforme a regulamentação em vigor. Parágrafo único: Nesta Modalidade de Estágio, os locais não escolares devem ser incluídos no Projeto de Estágio de cada Curso de Licenciatura ofertado pela IES. II – Profissional a) É entendido como componente curricular que possibilita ao aluno a ampliação da sua formação profissional; b) Estágio profissional em função das exigências decorrentes da própria natureza da habilitação profissional deve ser planejado, executado e avaliado à luz do perfil profissional da conclusão do curso. c) Esta modalidade de estágio pode ser desenvolvida em instituições públicas ou privadas, que possibilite a monitoria, execução de projetos e pesquisa de iniciação científica, com observância ao Projeto Político-pedagógico de cada curso. 84 Parágrafo Único: As atividades de extensão poderão ser computadas como parte de estágio (até 50 %) desde que acompanhadas por um docente e que obedeça às características do estágio em espaços contemplados nos Projetos de Estágio de cada curso. CAPÍTULO V DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO Art. 10 - O Estágio na Universidade do Estado do Amapá é compreendido como instrumento de integração do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho da área do curso, devendo possibilitar a interlocução com os referenciais teóricos do currículo. Art. 11 - Será iniciado a partir da metade do curso acompanhado pela coordenação docente da Instituição, de modo a permitir a participação do acadêmico em projetos integrados que favoreçam a aproximação entre as ações propostas pelas disciplinas/áreas/ atividades. Art. 12 - O Estágio pode ser realizado através de atividades de etnografia e observação do cotidiano escolar e regência de classe articuladas a iniciação científica, construção de experimentos científicos, seminários, mini-cursos, monitoria, tutoria e extensão universitária. Art. 13 - O Estágio é compreendido como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino na forma de articulação entre teoria e prática. Esta modalidade considera que a formação profissional não deva se desvincular da pesquisa, a qual permite a reflexão sobre a realidade observada e gera problematizações e projetos de intervenção, podendo ser entendida como forma de iniciação à pesquisa educacional. Art. 14 - O Estágio concebido como iniciação profissional, que deve ocorrer junto às escolas e unidades educacionais, nas atividades de observação, regência ou participação em projetos. 85 Art. 15 - O Estágio poderá ser realizado também através de atividades de extensão: seminários, mini-cursos, cursos e demais atividades acadêmicas científicas e culturais. Art. 16 - O Estágio poderá incluir práticas em espaços não - escolares como: indústrias, ONG's, centros de pesquisa, empresas e outros espaços validados pela exigência do perfil do curso. Parágrafo único: Devido à formação em Licenciatura, os acadêmicos, obrigatoriamente, devem realizar parte do Estágio na docência (regência de classe). CAPITULO VI DA AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS Art. 17 - A avaliação é um processo que se dá em todas as instâncias do campo educacional e no cotidiano das pessoas. Dessa forma, todas as atividades constantes no Estágio transformar-se-ão em subsídios consistentes para tal processo, sem perder de vista que é fundamental a participação, assiduidade e pontualidade em todas as etapas do mesmo. Art. 18 - A avaliação será realizada ao longo da disciplina, visando a produção do conhecimento e observando: I - O comprometimento com as atividades realizadas durante a fase de fundamentação teórica, a apresentação de trabalhos orais/ escritos, bem como o planejamento para a execução do estágio; II - A participação e o envolvimento do acadêmico nas atividades desenvolvidas; III - A qualidade da produção escrita de relatório, portfólio e produção científica (artigo, posters, etc.); 86 IV - A confecção do relatório científico com todos os itens imperiosos à proposta da Disciplina. Art. 19 - Os resultados poderão ser apresentados através de: I - Socialização das atividades desenvolvidas na instituição - campo, através de Mostra Pedagógica (painéis fotográficos, apresentações artístico - culturais, jogos didáticos, artigos, posters e outras atividades realizadas pelos discentes envolvidos) em parceria com outros professores que atuam com o Estágio Supervisionado; II - Apresentação formal dos resultados do Estágio Curricular Supervisionado em formato impresso, considerando as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. Parágrafo único: Será considerado aprovado o acadêmico que realizar as atividades práticas do Estágio, tendo o mínimo de 75% de freqüência na disciplina e obtiver a nota mínima de 6,0 (seis) pontos. CAPÍTULO VII DA CONCESSÃO DE CRÉDITOS Art. 20 - Poderá ser concedido o crédito da metade da carga horária do Estágio, aos acadêmicos, que possuam experiência na sua área de atuação, em pelo menos um ano, devidamente comprovada, que deverá ser avaliada pelo docente da turma, no ato da apresentação do Formulário para Concessão de Crédito. CAPÍTULO VIII 87 DOS PRAZOS DE REALIZAÇÃO Art. 21 - O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado a partir da segunda metade dos cursos de Licenciatura ofertados pela UEAP, considerando a carga horária estabelecida em seus respectivos Projetos Político-pedagógicos e em observância à Legislação a seguir: I - No Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, o estágio compreenderá carga horária de 300 horas, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura (Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006); II - Nos demais Cursos de Licenciatura, o estágio terá carga horária de 400 horas, conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Art. 22 - As atividades a serem cumpridas pelo estagiário deverão ser programadas de modo a compatibilizar seu horário de aula acadêmico com o horário disponibilizado pela Instituição campo de Estágio. Art. 23 - É obrigatória ao estagiário a integralização da carga horária prevista, para efeito de conclusão de curso. CAPÍTULO IX DAS BASES LEGAIS Art. 24 - As atividades do Estágio regulamentadas de acordo com a seguinte Legislação: Curricular Supervisionado estão 88 I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 43, inciso II, que preconiza o Estágio como elemento constitutivo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação. II - Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes; III - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores de Educação Básica em nível superior; IV - Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura. V - Projeto Político-pedagógico do Curso de Pedagogia; VI - Projeto Político-pedagógico do Curso de Filosofia; VII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Química; VIII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Letras. CAPÍTULO X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 25 - Cabe ao Coordenador ou Supervisor do Estágio coordenar possíveis alterações e cancelamentos na programação do Estágio Curricular, dialogado anteriormente com os acadêmicos (as) e com as Instituições-campos. Art. 26 - A realização do Estágio é obrigatória para a conclusão do curso. 89 Art. 27 - Os casos omissos serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD, após consulta prévia à Coordenação de Curso e à Coordenação Geral de Estágio, vinculada à Unidade de Currículos e Disciplinas - UCD/ DAE. REFERÊNCIAS PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio em docência. São Paulo: Cortez, 2004. LUCK, Heloísa. Metodologia de Projetos: Uma ferramenta de planejamento e gestão. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). PICONEZ, Stela C. Bertholo. (coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 9. ed. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico). SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. ver. e ampl. de acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002. 90 APÊNDICES 91 APÊNDICE A - Estrutura de desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado para os cursos de Licenciatura CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR 01 Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa - Ensino Fundamental SEMESTRE DO CURSO CARGA HORÁRIA TOTAL 5º 100 h C.H DE EXECUÇÃO DO C.H DE ESTÁGIO NA FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TEÓRICA NA UEAP CAMPO * 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 2 - Regência de classe no Ensino Fundamental1. Estágio Supervisionado de Portuguesa - Ensino Médio Língua 02 6º 100 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no 1 Em turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 92 contexto da sala de aula. 2 2 - Regência de classe no Ensino Médio . 03 Estágio Supervisionado de Língua (Inglesa, Francesa ou Espanhola) Ensino Fundamental 7º 100 h 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 2 - Regência de classe no Ensino 3 Fundamental . 04 Estágio Supervisionado de Língua (Inglesa, Francesa ou Espanhola) Ensino Médio 8º 100 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula. 2 - Regência de classe no Ensino Médio4. Carga horária total: 400 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA Nº. 2 3 4 ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR SEMESTRE CARGA DO CURSO HORÁRIA TOTAL C.H DE EXECUÇÃO DO C.H DE ESTÁGIO NA FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TEÓRICA NA UEAP CAMPO * Em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). 93 01 Estágio Supervisionado I 5º 100 h 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula da 8ª série do Ensino Fundamental. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica em turmas de 8ª série do Ensino Fundamental. 02 Estágio Supervisionado II 6º 100 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula do 1º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 1º ano do Ensino Médio. 03 Estágio Supervisionado III 7º 100 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula do 2º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 2º ano do Ensino Médio. 04 Estágio Supervisionado IV 8º Etapas: 1 - Análise da estrutura física, 100 h 94 administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação no contexto da sala de aula do 3º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 3º ano do Ensino Médio. Carga horária total: 400 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR 01 Estágio Supervisionado em Filosofia I SEMESTRE DO CURSO 5º C.H DE EXECUÇÃO DO CARGA C.H DE ESTÁGIO NA HORÁRIA FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TOTAL TEÓRICA NA UEAP CAMPO * 80 h 40 h 40 h (02 horas - aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas - aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 1º ao 3º ano do Ensino Médio. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio. 02 Estágio Supervisionado em Filosofia II Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 1º ano do Ensino Médio. 6º 100 h 95 2 - Regência de classe no 1º ano do Ensino Médio. 03 Estágio Supervisionado em Filosofia III 7º 100 h 60 h 40 h (03 horas - aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 80 h 40 h (04 horas - aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 2º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 2º ano do Ensino Médio. 04 Estágio Supervisionado em Filosofia IV 8º 120 h Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de 3º ano do Ensino Médio. 2 - Regência de classe no 3º ano do Ensino Médio. Carga horária total: 400 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA Nº. ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR 01 Estágio Supervisionado na Educação Infantil SEMESTRE DO CURSO CARGA HORÁRIA TOTAL 5º 80 h C.H DE EXECUÇÃO DO C.H DE ESTÁGIO NA FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TEÓRICA NA UEAP CAMPO * 40 h 40 h (02 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 96 Etapas: 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de Educação Infantil (creche e/ou pré-escola). 2 - Regência de classe na Educação Infantil (creche e/ou pré-escola). 02 Estágio Supervisionado nos Anos Iniciais e EJA do Ensino Fundamental 6º 100 h 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 60 h 40 h (03 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 40 h 40 h (02 horas-aula semanais) (20 h para cada etapa de estágio) 1 - Análise da estrutura física, administrativa e pedagógica da instituição escolar/ Observação e participação em turmas de Anos (séries) Iniciais e EJA do Ensino Fundamental. 2 - Regência de classe nos Anos (séries) Iniciais e EJA do Ensino Fundamental. 03 Estágio Supervisionado na Orientação Educacional, Supervisão Escolar e Gestão de Unidades Escolares 7º 100 h 1 - Observação, participação e análise da estrutura física, administrativa e técnicopedagógica da instituição escolar. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica. 04 Estágio Supervisionado Ambientes Não-escolares em 8º 80 h 1 - Observação, participação e análise da estrutura física, administrativa e técnicopedagógica da instituição não-escolar. 2 - Execução de Projeto de Intervenção Pedagógica. Carga horária total: 360 h *A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador. 97 APÊNDICE B – Roteiro para a construção do Projeto de Estágio Supervisionado na instituição campo CAPA - Identificação da Instituição (UEAP) - Identificação do Curso - Especificação do estágio - Local - Data I IDENTIFICAÇÃO 1.1 Instituição: Universidade do Estado do Amapá – UEAP 1.2 Curso: 1.3 Habilitação: 1.4 Disciplina: 1.5 Professor(a) orientador(a): II CARACTERÍSTICAS DO PROJETO 2.1 Especificação: 2.2 Carga horária: 2.3 Ações a serem desenvolvidas: 2.4 Público alvo: 2.5 Campo de estágio: 98 2.6 Objetos de pesquisa: 2.7 Etapas: III JUSTIFICATIVA IV OBJETIVOS 4.1 Geral 4.2 Específicos V RECURSOS 5.1 Humanos 5.2 Materiais VI METODOLOGIA VII AVALIAÇÃO 7.1 Dos estagiários 7.2 Do professor - orientador REFERÊNCIAS 99 ANEXO 2 - NORMAS GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 100 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO NORMAS GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MACAPÁ 2010 101 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO José Maria da Silva Reitor Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró - Reitor de Graduação Paulo Sérgio Bezerra Nascimento Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino Paulo Sérgio Bezerra Nascimento Presidente André Adriano Brun Membro Dreiser de Almeida Alencar Membro Felipe Fernando da Costa Tavares Membro Herbert Emanuel Valente de Oliveira Membro Jilcinéia de Sousa Duarte Membro Comissão de Elaboração das Normas para o Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso dos Cursos de Licenciatura, Bacharel e Tecnologia MACAPÁ 2010 102 SUMÁRIO CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO .................................................................................04 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS .............................................................................05 CAPÍTULO III – DAS ETAPAS DO TCC....................................................................05 CAPÍTULO IV - DA ESTRUTURA DE ACOMPANHAMENTO DO TCC..................06 CAPÍTULO V - DA MATRÍCULA EM TCC.................................................................09 CAPÍTULO VI- DO DESENVOLVIMENTO DO TCC 1 E TCC 2................................10 CAPÍTULO VII - DA INSCRIÇÃO DO PROJETO DE TCC........................................12 CAPÍTULO VIII – DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO.............................................12 CAPÍTULO IX - DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE TCC.....................................13 CAPÍTULO X - DA AVALIAÇÃO DO TCC................................................................13 CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...........................................................15 103 CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC dos cursos de Licenciatura, Engenharias e Tecnologia ofertados pela UEAP, nos termos desta Norma, é componente curricular obrigatório de suas matrizes a ser realizado no último ano do curso, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional como atividades de síntese e integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. O TCC é importante para o cumprimento dos objetivos dos cursos, uma vez que permite ao corpo discente praticar o aprendido nas diversas disciplinas, materializar sua pesquisa, analisar e concluir um trabalho acadêmico. § único: O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido no período de estudo acadêmico, em observância à filosofia, área de abrangência, identidade e perfil do egresso de cada curso. Art. 2º - Consideram-se como modalidade do TCC: I - Monografia: gênero textual/discursivo da esfera acadêmica de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); II - Relatório de projetos de Pesquisa e Extensão: gênero textual/discursivo da esfera acadêmica de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); III - Produções Diversas: portfólio, produção de vídeo, filme, protótipo, invento e similares, na área de abrangência de cada Curso. § 1º - Os trabalhos elaborados e apresentados através das produções diversas deverão indicar em sua configuração os fundamentos teóricos metodológicos orientadores do processo de construção, em forma de gênero textual/discursivo da esfera acadêmica de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); § 2º - A definição da modalidade de TCC a ser adotado pelos acadêmicos será determinado por cada colegiado ou de acordo com seus respectivos PPP‟s. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 3º - A realização do TCC procura consolidar o conhecimento teórico adquirido durante o curso, demonstrando, na forma de um trabalho científico, apresentado segundo as 104 normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a competência do aluno em sistematizar pesquisa em sua área de atuação. O Trabalho de Conclusão de Curso dos cursos de Licenciatura, Engenharia e Tecnologia têm como objetivos: I – Propiciar ao aluno condições de refletir criticamente e conjugar os conteúdos teóricos a uma realidade empírica, analisando, compreendendo e interpretando o universo da pesquisa social; II – Identificar em um determinado contexto, problemas que orientarão a pesquisa propondo a sua sistematização e execução por meio de metodologias adequadas proporcionando a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos na academia em seu futuro campo de ação profissional; III – Realizar, mediante análises proporcionadas pelas atividades do TCC, revisão das disciplinas necessárias para o desenvolvimento do trabalho; IV – Transformar as atividades de TCC em oportunidades para estabelecer contatos e intercâmbios com diferentes segmentos da sociedade, durante o processo de pesquisa; V - Proporcionar ao aluno a possibilidade de colocar em evidência os conhecimentos construídos durante o tempo de permanência na Universidade. CAPÍTULO III DAS ETAPAS DO TCC Art. 4º A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, compreenderá as seguintes etapas: I – Orientação, elaboração e entrega do Pré-projeto ao professor da disciplina TCC I; II – Definição, execução e entrega do projeto ao professor-orientador (TCC II); III – Produção do Gênero Textual e apresentação do TCC ao Coordenador de curso, via orientador (TCC II); IV – Defesa do TCC; V – Entrega da versão final ao Coordenador de Curso. CAPÍTULO IV DA ESTRUTURA DE ACOMPANHAMENTO DO TCC Art. 5º - O acompanhamento do TCC obedecerá à seguinte estrutura: I - Colegiado de Curso, II - Coordenador de Curso, III – Professor da Disciplina TCC; IV - Orientador; IV - Banca examinadora composta de três membros; V - Aluno regularmente matriculado no curso; VI - Divisão de Apoio ao Ensino; VII – DRCA. 105 Art.6º - Das Atribuições: Ao Colegiado de Curso compete: I - Administrar a política do TCC, cumprindo o previsto no Regimento Geral da Instituição e nesta norma; II - Publicar uma relação dos Orientadores com seus respectivos orientandos e números de vagas se houver, no prazo máximo de uma semana antes do período de inscrições para o TCC II; III - Organizar, juntamente com o Orientador, as Bancas Examinadoras; IV - Organizar as apresentações providenciando local e equipamentos necessários segundo a disponibilidade; V - Sugerir Orientadores nas ocasiões em que o acadêmico enfrentar dificuldade de encontrar orientador; VI – Elaborar manual de orientações do TCC, atualizando e estabelecendo a metodologia, regras e formatos dos Trabalhos de Conclusão de Curso inclusive para as apresentações; VII - Trabalhar pela divulgação e reconhecimento do valor dos trabalhos pela comunidade. Ao Coordenador do Curso compete: I - Encaminhar aos acadêmicos os formulários de acompanhamento de TCC; II - Receber três cópias do TCC, já avaliado pelo Orientador da disciplina e encaminhá-las aos membros das bancas; III - Encaminhar o resultado das avaliações finais à DAE; Ao Professor Responsável pela Disciplina TCC compete: I – Efetuar o cadastro da Disciplina TCC junto ao DRCA e apoiar a Coordenação de Curso no desenvolvimento das atividades relativas ao TCC; II - Organizar e operacionalizar as diversas atividades de desenvolvimento e avaliação do TCC que se constituem na construção e entrega do pré-projeto (TCC I). III - Efetuar a divulgação e o lançamento das avaliações referentes ao TCC junto ao DRCA. IV - Promover reuniões de orientação e acompanhamento com os alunos que estão desenvolvendo o TCC. V - Definir, juntamente com a Coordenação de Curso, as datas das atividades de acompanhamento e de avaliação do TCC. VI - Promover, juntamente com a Coordenação de Curso, a integração com a Pós-Graduação, empresas e organizações, de forma a levantar possíveis temas de trabalhos e fontes de financiamento. VII - Constituir as Bancas de avaliação dos TCC. Ao Orientador compete: 106 I - Apresentar ao aluno a sistemática do TCC; II - Acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas ao atendimento das normas para apresentação de TCC; III - Atender os alunos nas diversas etapas do TCC; IV - Participar das reuniões para as quais for convocado e cumprir decisões tomadas; V - Recusar orientação para aqueles trabalhos cujo conteúdo não apresente a mínima relação com sua formação, linha de estudos/pesquisa ou interesse intelectual; VI - Encaminhar, nos prazos determinados, ao Professor responsável pela disciplina TCC, devidamente preenchidas e assinadas, as fichas de freqüência e avaliação dos alunos, na qual deverá conter a ciência do(s) aluno(s) orientado(s); VII - Avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o desenvolvimento do TCC; VIII - Participar da Banca Examinadora para as quais tenha sido designado, sendo obrigatória a sua presença, como Presidente da Banca, quando o(s) Acadêmico (s) estiver (em) sob sua orientação; IX - Assinar, juntamente com os demais membros da Banca Examinadora, as folhas de avaliação dos trabalhos e os relatórios finais. A Banca Examinadora Compete: I – Estar no dia, local e horário determinado para avaliação do TCC; II – Tomar conhecimento dos documentos necessários para registro dos critérios de avaliação; III – Registrar, de forma legível, as notas e observações inerentes ao processo de avaliação; IV – Entregar ao coordenador de curso no final da avaliação toda documentação referente a este processo; V – Informar, com antecedência mínima de 24 horas, ao coordenador de curso a impossibilidade de participar do processo de avaliação do TCC. Ao aluno concluinte compete: I - Comparecer às reuniões convocadas pela Coordenação, ou por seu orientador; II - Cumprir os prazos estabelecidos pelo orientador; III - Reunir-se, semanalmente, com o orientador para analise, discussão e adoção de medidas, se necessárias, para o aprimoramento do trabalho; IV - Elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as instruções do seu orientador, da Coordenação de Curso e da Comissão Avaliadora e das orientações Institucionais vigentes para a elaboração do trabalho; V - Comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o calendário estabelecido pelo Colegiado de Curso. A Divisão de Apoio ao Ensino compete: 107 I – Acompanhar e orientar todos os envolvidos na produção dos TCC para o fiel cumprimento das normas e diretrizes gerais estabelecidas neste documento e no Regimento Geral da UEAP para elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso; II – Acompanhar, se for convocada e caso julgue necessário, as apresentações dos Trabalhos de Conclusão de Curso sem interferir nas aferições de notas atribuídas pelas Bancas Examinadoras; III – Emitir Parecer Técnico sobre os resultados da Banca Examinadora, após análise e parecer dos colegiados, caso seja manifestado de forma expressa a não aceitação dos resultados por parte dos acadêmicos, seguindo os trâmites previstos no Regimento Acadêmico; IV - Receber, conferir e assinar a documentação referente à defesa do Trabalho de Conclusão de Curso e encaminhar a Divisão de Registro e Controle Acadêmico (DRCA); A Divisão de Registro e Controle Acadêmico compete: I – Cadastrar os Professores que serão designados pelos colegiados para atuarem na disciplina TCC; II - Receber, conferir e arquivar toda documentação referente à defesa do Trabalho de Conclusão de Curso; III – Executar as demais atribuições determinadas no Regimento Geral no que diz respeito a documentação acadêmica dos alunos desta IES. Art. 7º - O orientador deverá ser credenciado em seus colegiados/cursos de atuação e deverão compor a relação de orientadores indicados pelo colegiado. CAPÍTULO V DA MATRÍCULA EM TCC Art. 8º - O aluno será considerado apto a matricular-se na disciplina TCC I quando tiver integralizado pelo menos 75% dos créditos que compõe a matriz curricular do Curso, observando-se o cumprimento dos pré-requisitos definidos nos PPP‟s de cada curso. Art. 9° - A matrícula no TCC I e II será operacionalizada pela Divisão de Registros Acadêmicos - DRCA, conforme o disposto na Instrução de Matrícula, divulgada pela mesma Divisão a cada período letivo. § 1.o - A matrícula em TCC II somente poderá ser efetuada pelo aluno, após registro e aprovação em TCC I. § 2.o - Somente apresentará seu trabalho nos seminários de avaliação de TCC o aluno efetivamente matriculado nesta atividade naquele período letivo. 108 Art. 10 - Os alunos que pretendam desenvolver o TCC em Instituição Conveniada, dentro dos programas oficiais de Intercâmbio Institucional, deverão apresentar proposta de trabalho para prévia aprovação dos respectivos colegiados. § 1.o - A proposta de trabalho de que trata o caput deste artigo deverá ser acompanhada de parecer do Orientador da Instituição Conveniada Orientador do acadêmico na UEAP que acompanhará e do o estudante no desenvolvimento do trabalho. CAPÍTULO VI DO DESENVOLVIMENTO DO TCC I E TCC II Seção I - do TCC 1 Art. 11 - O TCCI constitui-se atividade e condição obrigatória para a matrícula em TCC II, sendo desenvolvido o Pré-projeto e definido o Projeto final no prazo máximo de um período letivo. Art. 12 - O tema para o TCC deverá estar inserido em um dos campos de atuação do curso do aluno ou conforme determinado no PPP de cada curso. § 1.o - Quando da apresentação de outra proposta de Projeto de Pesquisa ou de outra modalidade de TCC, diferente daquela do Projeto original, o acadêmico deverá comunicar por escrito, ao Professor Responsável pela disciplina acompanhada do aval do Orientador. Art. 13 - O acompanhamento Didático-Pedagógico em TCC I será realizado pelo Professor responsável pela disciplina, indicado pelos colegiados e devidamente registrado no DRCA. §1º - As orientações Didático-Pedagógicas sobre a elaboração do TCC I deverão estar dispostas na ementa da disciplina no PPP de cada curso ou através dos manuais de orientação para elaboração do TCC que deverá ser produzida por cada colegiado. Seção II - do TCC II 109 Art. 14 - O TCC II caracteriza-se pela execução do Projeto de Pesquisa aprovado na atividade TCC I, defesa final e entrega da monografia. Art. 15 - A defesa final constitui-se requisito obrigatório para aprovação e será realizada em forma de seminário público. Art. 16 - Para participar do(s) Seminário(s) de Defesa Final do TCC II, o acadêmico deverá inscrever-se com o Coordenador de seu curso no prazo de até 30 dias antes do final do semestre letivo. Art. 17 – São condições necessárias para aprovação em TCC II: I – Estar devidamente inscrito para participar do seminário de defesa final, conforme o prazo estabelecido no caput do artigo 16; II – Freqüência maior ou igual a 75% nas atividades programadas pelo Professor Responsável e Orientador. III – Apresentação da monografia ou de outra modalidade estabelecida nesta norma. Será elaborada de acordo com os padrões da ABNT e com as orientações de cada colegiado. IV – Defesa e aprovação no seminário público de defesa final do TCC. § 1.o- A avaliação final do TCC II será feita por uma banca composta de no mínimo 3 (três) membros, incluindo o Orientador, organizada pelo Professor Responsável pela disciplina TCC e homologada pelo Colegiado e Coordenador de Curso, considerando a sistemática de avaliação da UEAP. § 2.o- Em caso de impedimento do Orientador, a Coordenação do Curso indicará um professor substituto devidamente vinculado aquele colegiado que assumirá as prerrogativas atribuídas a função determinadas nesta norma. Art. 18 - No ato da inscrição para o Seminário de Defesa do TCC II, o aluno deverá entregar 3 cópias da monografia ou relatório científico, acompanhada de carta de encaminhamento devidamente assinada por seu orientador. 110 § 1.o – Entende-se por monografia ou relatório científico o documento escrito e impresso pelo aluno, contendo a descrição completa do TCC conforme padrão da ABNT, das orientações expressas nos PPP‟s e/ou manuais de cada curso e da presente norma Institucional. § 2º - No caso da modalidade de produções diversas será obrigatório a apresentação de relatório científico para título de avaliação formal da produção. § 3º - Também deverão ser entregues os seguintes documentos ao Professor Responsável pela disciplina TCC: I - Atas das reuniões realizadas com o Orientador, contendo o registro de participação do aluno. II -Carta de autorização para a defesa final, assinada pelo Orientador. Art. 19 - A etapa de desenvolvimento e execução do TCC II e a defesa final deverão acontecer no prazo de um período letivo. § único - Caso o aluno não tenha obtido aprovação em TCC II durante o período letivo, o mesmo deverá matricular-se novamente no semestre seguinte para sua integralização. CAPÍTULO VII DA INSCRIÇÃO DO PROJETO DE TCC Art. 20 - O desenvolvimento do TCC II exige a inscrição prévia de um Pré-projeto de acordo com as modalidades definidas no Art. 2°, I, II e III, que deverá ser apresentado ao Colegiado de Curso para fins de homologação. Art. 21 - Para inscrever o Pré-projeto, o aluno deverá preencher Formulário de Inscrição, fornecido pela Coordenação de Curso. Art. 22 - No ato da inscrição o aluno poderá sugerir o nome do docente para orientar o TCC II, sempre em consonância com a linha de pesquisa e/ou área de atuação do docente. 111 § único: Caberá ao Colegiado de Curso deliberar sobre a sugestão feita pelo aluno e, no caso do orientador sugerido não apresentar condições ou não aceitar a indicação, o colegiado deverá indicar outro orientador. CAPÍTULO VIII DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO Art. 23 – A orientação do TCC deverá ser conduzida por docente da UEAP e dependendo da especificidade do tema, admitir-se-á a possibilidade de co-orientação. §1º - Aos Orientadores pertencentes ao quadro de Docentes da UEAP será atribuído carga horária de 3h/aula por cada orientação, até o limite máximo de 3 orientações, a título de composição de carga horária e de acordo com seu contrato de trabalho, não excluindo a sua atuação como professor titular das matérias referentes ao seu curso de vinculação. §2º - A orientação poderá ser feita por outro profissional não pertencente ao quadro de pessoal da UEAP, desde que previamente credenciado pelo colegiado de curso, o qual terá a responsabilidade de acompanhar o processo de construção do TCC junto a este profissional e ao acadêmico. Art. 24 – A mudança de orientador só poderá ocorrer com a devida autorização do colegiado do curso. CAPÍTULO IX DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE TCC Art. 25 - O aluno deverá elaborar o Projeto a que se destina o TCC de acordo com as orientações do seu orientador, atendendo, no que forem aplicáveis, os critérios técnicos e normativos sobre documentação e consequentes produção do texto de cunho cientifico. §1º - O Projeto de TCC deverá ser desenvolvido individualmente ou de acordo com o previsto em cada PPP, podendo, excepcionalmente quando houver desequilíbrio entre a demanda de alunos e a disponibilidade de orientadores e devidamente justificado expressamente pelo colegiado de cada curso, ser desenvolvido por até três (3) alunos sendo vedada, a qualquer titulo, a formação de grupos maiores para essa atividade. §2º - A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e aprovada poderá ser aceita, desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo aluno(s), com aval do seu orientador, não comprometa(m) as linhas do projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse 40% (quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão da monografia. 112 CAPÍTULO X DA AVALIAÇÃO DO TCC Art. 26 - O TCC será avaliado por Banca Examinadora composta por até 3 membros vinculados e/ou credenciados pelos colegiados dos cursos e ligados à área de concentração do trabalho. §1º – A Banca Examinadora poderá ainda ser constituída, por até dois suplentes que atuarão como observadores ou, excepcionalmente, em substituição aos membros avaliadores titulares, desde que expressamente autorizados pelo coordenador de curso. §2º - Admitir-se-á a possibilidade de avaliador externo, desde que seja previamente credenciado e autorizado expressamente pelo Colegiado de curso. Art. 27 - A avaliação do TCC nas modalidades Monografia e Relatório Científico compreenderão as seguintes etapas: I - Exame de Qualificação: consiste em etapa preliminar da avaliação, realizada pelo orientador e pelo professor da disciplina com o(s) orientando(s), com o propósito de conferir situações de natureza teóricometodológicas, de caráter exclusivamente qualitativo, quando decorridos até 50% do tempo total destinado à elaboração do TCC; II - Apresentação escrita: compreende todo o percurso teóricometodológico da pesquisa, devidamente circunscrito ao tema adotado, observando-se o atendimento às normas da Língua Portuguesa e às da Associação Brasileira de Normas Técnicas; III - Apresentação oral: resulta na socialização da trajetória da pesquisa demonstrando domínio do conteúdo, seqüência lógica e clareza na exposição das idéias, dentro de um tempo mínimo de 20 (vinte) minutos e máximo de 30 (trinta) minutos. § 1° A culminância da apresentação oral ocorrerá com a argüição proferida pelos avaliadores e respostas pelo(s) acadêmico(s) dentro de um tempo máximo a 20 (vinte) minutos; § 2° A não apresentação do TCC para o processo de avaliação no tempo previsto implicará em reprovação automática, além da perda tanto do orientador quanto da Banca Examinadora do trabalho. Art. 28 - Quando se tratar de TCC na modalidade Produções Diversas a avaliação será definida de acordo com as especificidades da área referente ao estudo realizado, sendo obrigatório a produção e apresentação de relatório-técnico-científico para título de aferição da avaliação. Art. 29 - Para efeito de aprovação do TCC I e II, em todas as modalidades, a média final deverá ser aquela determinada na sistemática de avaliação adotada pela UEAP. 113 § 1º- A média final do TCC II deverá ser o resultado da média aritmética simples extraída das notas atribuídas por pelo menos dois avaliadores integrantes da Banca Examinadora; § 2º- Em caso de discrepância de notas atribuídas pelos avaliadores, caberá ao orientador atribuir nota para efeito de composição da média final do trabalho, devidamente justificada em formulário específico para este fim. § 3º- Considerar-se-ão como notas discrepantes aquelas cuja diferença entre os valores sejam superiores a 3 (três) pontos. Art. 30 - A avaliação do TCC, nas modalidades adotadas pela UEAP, deverá ser registrada em Formulário de Avaliação, elaborada pelos Colegiados de Curso, no qual deverão constar: I - Título do TCC; II - Nome do(s) autor(es); III - Nome do Orientador e Co-orientador (se houver); IV - Elementos constitutivos da Avaliação, respectiva pontuação e notas/média atribuídas; V - Parecer da Banca Examinadora; VI - Local e data da avaliação; VII - Nome e assinatura do orientador e dos avaliadores. CAPITULO XI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 31- A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força maior devidamente justificados pelo(s) aluno(s), professor(es), ou orientador(es), cujas requisições demandem ajustes é de competência do Coordenador de Curso, ouvido o Colegiado do Curso e parecer da Divisão de Apoio ao Ensino, desde que atendidas as normas ora instituídas; Art. 32 – Não é de competência desta norma prever a remuneração para Profissionais não ligados ao quadro de funcionários desta UEAP para atuar como orientador ou co-orientador de TCC, uma vez que a mesma trata somente de diretrizes gerais técnicopedagógicas para elaboração e apresentação do TCC, devendo esta questão ser alvo de outro instrumento legal complementar. Art. 33 - Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja prevista nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de deliberação do Colegiado do Curso em conjunto com a Divisão de Apoio ao Ensino - DAE e a Pró-Reitoria de Graduação - PROGRAD, em primeira instância, ou do Conselho Universitário - CONSU em última instância no âmbito da Instituição; 114 Art. 34 - A presente norma entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário da UEAP. Macapá, _____/_____/2010 SUGESTÃO ANEXO DE FICHAS DE ACOMPANHAMENTO PARA O DESENVOVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. 115 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ... TERMO DE COMPROMISSO DO ACADÊMICO Eu,__________________________________________, nº_____________________, aluno regularmente Carteira de matriculado no Identidade Curso de ________________________________________da Universidade do Estado do Amapá – UEAP, matrícula _____________________declaro estar ciente das regras definidas pelo Colegiado do Curso de____________________________ para o processo de realização do Trabalho de Conclusão de Curso, cumprindo, assim, os créditos da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro ainda que me comprometo a cumprir rigorosamente os prazos definidos para entrega das diversas etapas do trabalho, bem como a de estar em todos os encontros previstos com o orientador. Macapá, _____ de __________ de 20___. __________________________________ Assinatura do Aluno ________________________________ Visto do Orientador 116 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ... TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Eu, __________________________________________Credenciado (a) pelo Colegiado do Curso de________________________________desta Instituição, declaro, para os devidos fins, estar de acordo em assumir a orientação do Trabalho de Conclusão de Curso do (a) aluno (a)_____________________________________________________________, assumindo as atribuições regimentais e dispostas na norma de elaboração do TCC. Título provisório:_________________________________________________. Macapá, _______de___________ de 20___. _____________________________________ Nome legível do orientador ___________________________________ Assinatura do orientador ____________________________________ Nome legível do aluno-orientando ___________________________________ Assinatura do aluno-orientando 117 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ... FICHA DE INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO DE DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. CAMPUS/PÓLO: ____________________ Turma____________ Acadêmico (s)/ Matrícula: __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________ Orient. indicado pelo Acadêmico(s):_________________________________________ Orient. deferido pelo ____________________________________________ Colegiado: Tema ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ Objetivo geral do trabalho:______________________________________________ ____________________________________________________________________________ Método (tipo de pesquisa sujeito):_________________________________________________ Instrumento de coleta de dado:___________________________________________________ Universo (local da pesquisa)_____________________________________________________ Macapá______/__________/_______ ACEITE________________________ Orientador(a) TCC _______________________________ Coordenador do Curso 118 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ... TERMO DE ENCAMINHAMENTO PARA APRESENTAÇÃO E DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO Eu, Orientador Apresentação (a) ___________________________________________encaminho e Defesa Pública o TCC para intitulado _______________________________________________,do (a) aluno (a) do ___ Ano do Curso de __________________________________________________________ da UEAP, ____________________________________________, por considerar que ela atende aos requisitos mínimos de um TCC acadêmico e por considerar o(a) aluno(a) apto(a) a apresentá-la perante a Banca Examinadora. Por ser verdade, firmo o presente. Macapá, _____/_______/20___. ____________________________________ Orientador (a) 119 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO COORDENAÇÃO DO CURSO DE ... TERMO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PELO ORIENTADOR Eu, _______________________________________________, Credenciado (a) pelo Curso de ___________________________ desta Instituição, declaro, para os devidos fins, desistir da orientação do Trabalho de Conclusão de Curso do (a) aluno (a) _____________________________________________________________________ Motivos da desistência: _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Parecer do Colegiado: _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ Macapá, _______ de __________ de 20___. ________________________________________ Nome legível do orientador. _______________________________________________ Coordenador do Curso 120 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO COORDENAÇÃO DO CURSO DE .. . TERMO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PELO ALUNO ORIENTANDO Eu,________________________________________,aluno(a) do Curso de_________________________________________desta Instituição, declaro para os devidos fins desistir da orientação do Trabalho de Conclusão de Curso pelo(a) professor (a) __________________________________________________________. Motivos da desistência: ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Parecer do Colegiado: ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________ Macapá, _____de_________ de 20___. ____________________________________ Nome legível do aluno-orientando CAMPUS:______ 121 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ TURMA:_______ ____ FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE TCC Título do TCC: ____________________________________________________________________________________ Discentes: 1.___________________________________________________________________________________ 2.___________________________________________________________________________________ 3.___________________________________________________________________________________ Nome do (a) Orientador(a):_______________________________________________________________ Parecer da Banca: _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ 122 APRESENTAÇÃO ESCRITA EIXOS Estrutura do texto [3,0] Normatização [2,0] ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO PONTOS 1. A redação atende aos critérios de uma produção acadêmica. 1,0 NOTA ATRIBUÍDA 2. O conteúdo exposto esteve circunscrito ao tema adotado. 1,0 3. A análise apresentada na fundamentação teórica decorreu de forma encadeada, objetiva e coerente. 1,0 1. O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos textuais, prétextuais e pós-textuais. 2,0 NOTA DA APRESENTAÇÃO ESCRITA 5,0 APRESENTAÇÃO ORAL DISCENTES EIXOS Defesa [4,0] Resposta à argüição [1,0] ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO PONTOS 1. A exposição seguiu uma seqüência lógica dividindo equitativamente os 20 ou 30 minutos de apresentação (introdução, desenvolvimento e conclusão). 1,0 2. Na abordagem do tema foi apresentado com clareza os aspectos técnicos da temática demonstrado segurança e domínio do assunto. 1,0 3. As idéias foram expostas de forma crítica e em consonância ao referencial teóricometodológico adotado. 2,0 1. As respostas dadas à Banca Examinadora foram emitidas de forma correta, dentro dos 20 minutos estipulados para a argüição. 1,0 NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL 5,0 NOTA DA APRESENTAÇÃO ESCRITA 5,0 NOTA FINAL 10 Macapá-AP, ____/____/______ 123 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO COORDENAÇÃO DO CURSO DE . ............ ATA DE DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO. Aos ___________________________________________________ realizou-se o seminário público de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso com o título __________________________________________________________ apresentada pelo (a) aluno (a) ______________________________________________________. Os trabalhos foram iniciados às______ h pelo Professor (a) orientador do TCC ___________________________________________________ presidente da Banca Examinadora, constituída ainda pelos seguintes Membros: Professor (a) __________________________________________________________ Professor (a) __________________________________________________________ A Banca Examinadora, tendo terminado a apresentação do conteúdo do TCC, passou à argüição do (a) candidato (a). Encerrados os trabalhos de argüição às __________horas, os examinadores reuniram-se para avaliação e deram o parecer final sobre a apresentação e defesa oral do candidato, tendo sido atribuídas as seguintes notas: Avaliador (a)___________________________________________ Nota: __________ Avaliador (a)___________________________________________ Nota: __________ Avaliador (a)____________________________________________Nota: __________ Obtendo como média de apresentação e defesa ______________________________. Proclamados os resultados pelo presidente da Banca Examinadora, foram encerrados os trabalhos e, para constar, eu _____________________________lavrei a presente ata que assino juntamente com os demais membros da banca examinadora. Macapá, ____ de ____ de 20___. ______________________________________________ Professor (a) 124 ANEXO 3 - NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES 125 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES MACAPÁ 2009 126 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO José Maria da Silva Reitor Marcos Antônio Távora de Mendonça Pró - Reitor de Graduação Paulo Sérgio Nascimento Bezerra Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino Ana Cláudia Peixoto de Cristo Armando Sérgio Nunes Pereira Edna dos Santos Oliveira Jilcinéia de Sousa Duarte Neiva Lana de Almeida Guimarães Paulo Roberto dos Santos Matos Perseu da Silva Aparício Raimundo Cláudio Viana Sena Rosinete dos Santos Rodrigues Vera Lúcia Ferreira da Silva Comissão de Elaboração das Normas para o Desenvolvimento das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares 127 SUMÁRIO CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO ............................................................................ 4 CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS ......................................................................... 5 CAPÍTULO III - DA CATEGORIZAÇÃO ............................................................... 5 CAPÍTULO IV - DA CARGA HORÁRIA ................................................................ 7 CAPÍTULO V - DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO ................................................ 8 CAPÍTULO VI DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E COORDENAÇÕES DE CURSO ........................................................................... 8 CAPÍTULO VII - DAS BASES LEGAIS ................................................................. 10 CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................... 11 APÊNDICE - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................ 13 128 NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICOPRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO Art. 1º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares dos cursos ofertados pela UEAP, nos termos destas Normas, são componentes curriculares obrigatórios de suas matrizes, efetivando-se através de estudos e atividades independentes desenvolvidas pelo acadêmico, que lhe possibilite habilidades e conhecimentos relacionados à sua área de atuação profissional, compreendendo ações de ensino, pesquisa e extensão. I - As Atividades Teórico-práticas são assim denominadas no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia e tem a carga horária de 100 horas, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura (Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006); II - As Atividades Complementares são assim denominadas nos Cursos de Licenciatura em Letras, Química, Filosofia e Ciências, tendo a carga horária de 200 horas, conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002; III - As Atividades Complementares são assim denominadas nos Cursos de Engenharia Florestal, Engenharia de Produção e Engenharia de Pesca, tendo, respectivamente, as seguintes cargas horárias: 120 horas, 160 horas e 120 horas, conforme definido nos Projetos Políticopedagógicos dos respectivos cursos e ainda considerando a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002; IV - As Atividades Complementares, assim denominadas no Curso de Tecnologia em design, possuem carga horária de 180 horas, conforme disposto no respectivo Projeto Político-pedagógico e Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002; V - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares devem ser desenvolvidas no período de estudo do acadêmico, em observância à filosofia, área de abrangência, identidade e perfil do egresso de cada curso. CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS Art. 2º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares tem como objetivos: 129 I - Estimular estudos independentes, que possibilitem a autonomia intelectual do acadêmico; II - Fortalecer os saberes adquiridos pelos acadêmicos no decorrer do curso; III - Oportunizar a integração dos conhecimentos produzidos socialmente com a produção científica acadêmica; IV - Divulgar os conhecimentos provenientes de pesquisas produzidas no âmbito universitário ou oriundos de parcerias com instituições públicas, privadas e filantrópicas; V - Articular ensino, pesquisa e extensão com as necessidades sociais e culturais da sociedade; VI - Incentivar a valorização dos saberes e da diversidade sócio - cultural amapaense. CAPÍTULO III DA CATEGORIZAÇÃO Art. 3º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares dos cursos, são constituídas de 7 (sete) eixos, a saber: I - 1º Eixo: Ensino I- Participação em atividades de monitoria em instituições públicas e privadas; II- Estágio não obrigatório, como complementação da formação acadêmico-profissional; III- Participação do acadêmico em organização ou execução de eventos científicos (seminário, palestra, minicurso, exposição de banner/ coleção científica e oficina). II - 2º Eixo: Pesquisa I- Participação em iniciação científica, em pesquisas existentes nos cursos de graduação e/ou pós-graduação da Universidade do Estado do Amapá; II- Apresentação de trabalhos em eventos científicos e publicação de artigos relativos à área específica dos cursos. III - 3º Eixo: Extensão Participação em atividades promovidas pela Pró-reitoria de Extensão, Colegiado de Cursos e docentes. 130 IV - 4º Eixo: Eventos de natureza artística, científica ou cultural Participação do acadêmico em congressos, semanas acadêmicas, seminários, palestras, conferências, feiras, fóruns, oficinas/workshops, intercâmbio cultural e sessão de defesa/ apresentação de Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC. V - 5º Eixo: Produções diversas Elaboração de portfólio, projeto e/ou plano técnico, exposição de arte, vídeo, filme, protótipo, material educativo, científico e cultural, sítios na internet e invento. VI - 6º Eixo: Ações comunitárias Participação do acadêmico em atividades de cunho sócio-educacional. VII - 7º Eixo: Representação Estudantil Exercício de cargos de representação estudantil em órgãos colegiados. Parágrafo único: A monitoria executada na disciplina Prática Pedagógica, ofertada nos Cursos de Licenciatura, não é considerada para efeito de contagem de crédito para atividade de ensino, prevista no 1º eixo. CAPÍTULO IV DA CARGA HORÁRIA Art. 4º - As Atividades Teórico-práticas devem configurar no currículo do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia a carga horária de 100 horas e nos demais cursos de Licenciatura, as Atividades Complementares devem ter a carga horária de 200 horas. Art. 5º - As Atividades Complementares dos cursos de Engenharia e Tecnologia em Design devem configurar, nos seus currículos, carga horária definida no Art. 1º, inciso III. Art. 6º - Para efeito de cálculo da carga horária do professor responsável pelas Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares, considerar-se-á a carga horária total de 03 horas-aula semanais para cada turma que o mesmo venha a conduzir no semestre letivo, sendo 2 (duas) horas-aula semanais para orientações gerais aos acadêmicos, bem como recepção dos comprovantes de participação em 131 eventos, etc. e 1 (uma) hora-aula de planejamento e verificação das possibilidades de participação dos acadêmicos em eventos que compreendam ações de ensino, pesquisa e extensão. Art. 7º - Para contagem e validade de créditos, serão consideradas as pontuações estabelecidas na Ficha de Registro de Atividades Teórico-práticas e de Atividades Complementares. As atividades que não estão previstas na referida ficha serão avaliadas pelo professor responsável pelo cômputo dos créditos para, após análise, atribuir a pontuação correspondente à atividade realizada pelo acadêmico. Parágrafo Único: Ao final do curso, o acadêmico deverá ter comprovado a participação em, no mínimo, 04 (quatro) dos eixos relacionados no Art. 3º. CAPÍTULO V DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO Art. 8º - Na ocasião da oferta da disciplina e respeitando a data previamente estabelecida pelo respectivo professor, o acadêmico deverá protocolar, em fotocópia, os comprovantes de participação e/ou produção das Atividades Teórico-práticas ou Atividades Complementares solicitando, ainda, concessão de créditos sobre a carga horária das atividades realizadas. I - No ato do protocolo, torna-se obrigatória a apresentação dos comprovantes de participação e/ou produção das Atividades Teórico-práticas ou Atividades Complementares, em sua forma original, com vistas ao reconhecimento da autenticidade dos documentos fotocopiados ou, ainda, através de cópias reconhecidas em cartório. II - O cumprimento da agenda para protocolo dos comprovantes das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares não garante crédito automático ao aluno, devendo o mesmo aguardar o resultado da análise pelo professor designado para conduzir a disciplina, através da emissão de parecer sobre os documentos apresentados, que estarão disponíveis para consulta no Colegiado do respectivo curso no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o término do semestre letivo. Parágrafo único: O não cumprimento da carga horária mínima estabelecida para a Disciplina em cada semestre do curso, implicará na reprovação do acadêmico, podendo matricular-se quando esta for ofertada. CAPÍTULO VI DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E COORDENAÇÕES DE CURSO Art. 9º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares são subordinadas ao colegiado dos Cursos, que são responsáveis diretos pela administração dos atos relativos à política, ao planejamento, acompanhamento e escrituração das atividades em seu âmbito de atuação, bem como pela orientação aos alunos sobre a natureza e o desdobramento do referido componente curricular. 132 Art. 10 - São atribuições básicas dos Colegiados: I - Definir e alterar, quando necessário, a especificação das Atividades Teórico-práticas ou Atividades Complementares (conforme ficha em anexo) a serem desenvolvidas, a partir da filosofia, área de abrangência e objetivos de seus respectivos Cursos, as atividades inerentes a cada um dos 7 (sete) eixos previstos no Art. 3º desta Normatização, bem como a forma de comprovação das mesmas; II - Proporcionar ao acadêmico até 50% das Atividades Teórico-práticas ou Atividades Complementares; III - Manter, junto à coordenação dos cursos arquivo atualizado contendo a ficha de cada aluno, documentação apresentada e total de horas validadas e registradas no respectivo histórico escolar; IV - Apreciar os requerimentos de alunos e professores sobre questões pertinentes às Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares; V - Fixar o limite de aproveitamento de carga horária cumprida pelo aluno em cada evento para o cômputo das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares; VI - Fomentar, articular e divulgar eventos referentes às Atividades Complementares no âmbito interno e externo da Universidade; VII - Acompanhar, controlar e certificar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Universidade do Estado do Amapá que objetive o crédito nas Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares; VIII - Instituir um professor para o cômputo dos créditos das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares, conforme a oferta da disciplina na matriz curricular de cada curso; IX - Fazer, a cada semestre, em diário eletrônico, a escrituração atividades acumuladas pelos alunos, sempre na observância do que prevê o Art. 3º desta Normatização; X - Enviar ao professor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o início do semestre letivo, o diário eletrônico para o registro das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares. CAPÍTULO VII DAS BASES LEGAIS Art. 11 - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares estão regulamentadas de acordo com a seguinte Legislação: I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394, de 20 de dezembro de 1996, em seu artigo 43, inciso II, que preconiza o Estágio como elemento constitutivo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação; 133 II - Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura; III - Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas pelas Instituições de Ensino Superior do País; IV - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores de Educação Básica em nível superior; V - Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia. VI - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia Florestal; VII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia de Pesca; VIII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia de Produção. IX - Projeto Político-pedagógico do Curso de Tecnologia em Design. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 12 - A Divisão de Registro e Controle Acadêmico - DRCA procederá o registro das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares no Histórico do acadêmico, revogadas as disposições em contrário. Art. 13 - Os casos omissos na presente Normatização serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação, devidamente sustentadas pelas determinações emanadas dos órgãos colegiados desta Universidade. 134 ANEXO 4 - ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA 135 GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NOS CURSOS DE LICENCIATURA A Prática Pedagógica é componente curricular obrigatório nos Cursos de Licenciatura, tendo como objetivo central articular a formação acadêmica e profissional dos educandos aos eixos de ensino, pesquisa e extensão de maneira a subsidiar a relação intrínseca entre o saber, o pensar e o intervir, através da vivência teoria/prática=práxis. Propõe-se que a Prática Pedagógica seja desenvolvida através de Projetos de Intervenção Pedagógica, pautada na pesquisa de problemas relacionados com situações reais do contexto, indo muito além do que o currículo disciplinar tem colocado à disposição dos acadêmicos, levando-os a definir estratégias próprias de busca, ordenação, análise e interpretação de informações, construindo conhecimentos novos de forma mais autônoma. O professor orientador deverá, obrigatoriamente, acompanhar o desenvolvimento das atividades na(s) escola-campo(s), preferencialmente no mesmo local, turno e período onde ocorrerá o Estágio Curricular Supervisionado. Diante da necessidade de expedição de declaração ao acadêmico, o professor deverá entregar diretamente à profa. Neiva Guimarães (Assessora pedagógica da DAE) com antecedência mínima de 48 horas, a listagem (em arquivo digital) com o nome dos solicitantes, bem como todas as informações referentes à atividade (identificação da disciplina/ professor orientador/ acadêmico(s)/ escola(s) campo/ etapas a serem realizadas e horário) para a tomada das providências cabíveis. Considerar-se-á aprovado o acadêmico que cumprir todas as etapas da Prática Pedagógica, desde os encaminhamentos em sala de aula até a execução do Projeto de Intervenção na escola campo. Ao final da disciplina, o professor orientador deverá apresentar o relatório da disciplina, bem como o Projeto de Intervenção Pedagógica executado pela turma à Coordenação de Curso, que os encaminhará à DAE. SUGESTÃO PARA ENCAMINHAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA - Orientações gerais para o desenvolvimento da Prática Pedagógica. - Observação e diagnóstico da escola campo e da clientela atendida, através de instrumentos (entrevistas, questionários, roteiros de observação...) previamente elaborados. 136 - Construção do Projeto de Intervenção Pedagógica com base no diagnóstico realizado na escola campo. - Organização das atividades a serem desenvolvidas e construção de material didático. - Organização do ambiente destinado à execução do Projeto de Intervenção. - Execução das atividades práticas planejadas. - Sistematização das atividades (objetivos/ metodologia/ recursos/ entraves/ possibilidades) através de relatório final ou portfólio. OBS: O relato a Prática Pedagógica poderá compor o relatório final ou portfólio do Estágio Supervisionado. - Socialização das experiências vivenciadas. Neiva Lana Guimarães Assessora Técnico-pedagógica – DAE Contato: 2101.0514 (Campus I) e 2101.5418 (Campus II) 137 ANEXO 5 – TERMO DE COPERAÇÃO 01/2009 – GEA/UEAP/RAEFAP 138 ANEXO 6 – RESOLUÇÃO Nº 009/2009