GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
MACAPÁ/AP
2011
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE LICENCIATURA EM
CIÊNCIAS AGRÁRIAS
Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em
Ciências Agrárias apresentado à Pro - Reitoria de
Graduação- PROGRAD que após aprovado pelo
Conselho Universitário – CONSU deverá ser
encaminhado ao Conselho Estadual de Educação –
CEE/AP para regularização do referido Curso no
âmbito da Universidade do Estado do Amapá.
MACAPÁ/AP
2011
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
Professora Doutora Maria Lúcia Teixeira Borges
Reitora
Professor Mestre Alexandre Souza Amaral
Pró-Reitor de Graduação
Professora Especialista Izabel Cristina Bastos Alves
Chefe da Divisão de Ensino
Professora Mestre Hildete Margarida R. de Souza
Coordenadora do Curso de Licenciatura Plena em Ciências Agrárias
Professora Especialista Jamile Façanha de Almeida
Chefe da Unidade de Interiorização – DAE
Bianca Maria de S. Rigamonti
Rosângela da Conceição M. Pena
Professoras Colaboradoras
MACAPÁ/AP
2011
O inesperado surpreende-nos. É que nos
instalamos de maneira segura em nossas teorias
e idéias, e estas não têm estrutura para acolher o
novo. Entretanto, o novo brota sem parar. Não
podemos jamais prever como se apresentará,
mas deve-se esperar sua chegada, ou seja,
esperar o inesperado. E quando o inesperado se
manifesta, é preciso ser capaz de rever nossas
teorias e idéias, em vez de deixar o fato novo
entrar à força na teoria incapaz de recebê-lo.
(EDGAR MORIN)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................................... 7
1 CONTEXTUALIZAÇÃO ............................................................................................................................................. 8
2 JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................................................... 9
3 OBJETIVOS...............................................................................................................................................................10
3.1 GERAL ................................................................................................................................................................10
3.2 ESPECÍFICOS: ..................................................................................................................................................10
4 CARACTERIZAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS ..........................................11
a) Denominação: .....................................................................................................................................................11
b) O perfil profissional que se deseja formar: ...................................................................................................11
c) Competências e habilidades: ...........................................................................................................................12
d) Áreas de atuação: ..............................................................................................................................................12
e) Vagas anuais: .....................................................................................................................................................13
f) Estrutura do curso ..............................................................................................................................................13
g) Prazo de integralização: ...................................................................................................................................13
h) Regime de matrícula:.........................................................................................................................................14
i) Carga horária: ......................................................................................................................................................14
j) Local de funcionamento: ...................................................................................................................................14
l) Pressupostos legais ...........................................................................................................................................14
5 ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA...............................................................................................................15
6 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA E PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR ...................................................16
a) Articulação de espaço e tempo em diferentes situações ...........................................................................17
b) Instrumentos pedagógicos e metodológicos da Pedagogia da Alternância ..........................................17
7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS ...................................22
8 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................24
9 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO .............................................................................................................................52
10 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO ..........................................................................................................................53
11 CORPO DOCENTE .................................................................................................................................................54
12 DEMONSTRATIVO DE DOCENTES DO CURSO ...............................................................................................54
13 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA .....................................................................................................64
REFERÊNCIAS BÁSICAS ..........................................................................................................................................69
ANEXOS .......................................................................................................................................................................71
ANEXO 1 - NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA ...................................................................................71
ANEXO 2 - NORMAS GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO .............................................99
ANEXO 3 - NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS E
ATIVIDADES COMPLEMENTARES .................................................................................................................... 124
ANEXO 4 - ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NOS CURSOS
DE LICENCIATURA............................................................................................................................................... 134
ANEXO 5 – TERMODE COPERAÇÃO 01/2009 – GEA/UEAP/RAEFAP ....................................................... 137
ANEXO 6 – RESOLUÇÃO Nº 009/2009 .............................................................................................................. 138
7
APRESENTAÇÃO
A Universidade do Estado do Amapá- UEAP, com a missão de promover a inclusão
social no campo, vem ofertar a sociedade amapaense, em especial para jovens egressos
das Escolas Famílias do Amapá- EFA‟S, o curso de Licenciatura em Ciências Agrárias que
se caracteriza como projeto piloto do programa de educação no campo, tendo como
respaldo legal a resolução nº 09 de 04 de dezembro de 2009 desta conceituada instituição
de ensino.
A educação do campo nasce e se materializa na produção de sujeitos coletivos, nos
movimentos sociais, nas universidades, nas organizações não governamentais, nas
instituições públicas, religiosas, nos sindicatos, dentre outros. É um projeto de educação que
se articula com os projetos sociais e econômicos, gerando uma conexão direta entre
formação e produção, entre educação e compromisso político, em que o processo de ensino
e aprendizagem, leva em conta o universo cultural, os saberes construídos e as experiências
de vida desses sujeitos que vivem e/ ou trabalham direta ou indiretamente com o meio
ambiente, nos espaços da floresta, da pecuária, das minas, da agricultura, dos pescadores,
dos caiçaras, ribeirinhos e extrativistas.
As bases tecnológicas que sustentam o projeto político pedagógico do curso enraízamse nos conhecimentos e práticas da área da educação, no domínio das questões específicas
de agrárias, no campo dos recursos naturais, nas ciências humanas, econômicas,
ecológicas, na sustentabilidade rural e solidária, nos sistemas produtivos, nas ciências
exatas e demais conhecimentos que promovem a formação pessoal, ética, coletiva e
estruturadora dos atores sociais do campo.
A articulação com os pressupostos teórico-filosófico e metodológicos da Pedagogia da
Alternância, confere dinamização e dialeticidade aos espaços de aprendizagem que se
projetam nos processos de ensino, pesquisa e extensão, transitando nos diversos tempos e
espaços de formação, tendo a terra como eixo estruturante que germina, nasce e frutifica
direitos, vida digna, relação igualitária entre homens e mulheres, respeito às diversidades de
gênero, raça, religião e equidade social.
8
1 CONTEXTUALIZAÇÃO
A Educação constitui-se como direito social e subjetivo de todos e todas, tendo o
Estado e a Família como principais responsáveis (art. 205 da Constituição Federal) todavia,
mesmo garantido por leis, os dados estatísticos aferem que esse direito ainda não foi
consolidado plenamente, principalmente com as populações que se encontram afastadas
dos grandes centros urbanos, ou seja, os povos do campo que necessitam de políticas
públicas específicas que vise minimizar os estereótipos sofridos por essa população seja de
caráter pessoal, étnico, geográfico, cultural, sócio-cognitivo, educacional, etc.
Nesse sentido, o Governo do Estado do Amapá - GEA, através da Universidade do
Estado do Amapá- UEAP, vem garantir e oportunizar aos egressos das Escolas Famílias do
Amapá, um projeto piloto, com a implantação do curso de Licenciatura Plena em Ciências
Agrárias, fruto dos anseios dos trabalhadores rurais e entidades parceiras que investem no
ensino, na pesquisa e na extensão desse Estado que apresenta potencial e riqueza a serem
desvelados de forma racional e com consciência ambiental para usufruto de todos e em
especial aos produtores do campo que produzem riqueza para manter essa nação.
A meta de todo estudante ao ingressar na Educação Básica é chegar à Educação
Superior. Porém para muitos, isso ainda é um sonho, principalmente em países
subdesenvolvidos como é o caso do Brasil, herança gerada pela própria História da
Educação Brasileira, de lutas de classe, de saberes tradicionais e hegemônicos. Felizmente
o Brasil do século XXI vem mudando essa concepção, quebrando paradigmas,
apresentando que “outra educação é possível” que nasce do envolvimento das classes
trabalhadoras, dos menos favorecidos economicamente com o apoio dos poderes
governamentais.
Um exemplo claro desse avanço é o nascedouro desse curso que surge a partir dos
anseios dos movimentos sociais do campo, representados pela Rede de Associações das
Escolas Famílias do Amapá- RAEFAP que intercede junto ao governo do estado do Amapá
para que se efetive tal intento.
O governo do estado do Amapá, solidário a causa, remete a pauta a universidade
estadual para as providências, a qual resulta na constituição de um grupo de trabalho
interinstitucional- GTI, amparado pela portaria n° 01, de 03 de janeiro de 2008, da UEAP.
O grupo foi composto por técnicos de instituições de ensino, pesquisa e extensão
ligados ao campo como a EMBRAPA, Secretaria de Desenvolvimento Rural- SDR, Instituto
de Desenvolvimento Rural do Amapá - RURAP, RAEFAP, SETEC, IEPA, MDA, Secretaria
9
de Estado da Educação - SEED e a UEAP que coordenou o grupo com o propósito de
elaborar uma proposta de curso que a principio servirá de projeto piloto e resultará na
primeira experiência de interiorização e extensão da universidade.
2 JUSTIFICATIVA
A educação brasileira passa por momentos de afirmação diante das exigências atuais
que advém de manifestações sócio-culturais, cognitivas, etnicas, afetivas, equitativas,
históricas, temporais, ambientais e tantas outras que afirmam ou negam os sujeitos em seus
espaços sócio-historicos.
E tentando compreender/responder essa rica diversidade que permeia a vida dos
povos do campo e especificamente do amazônida, do ribeirinho, do extrativista, do
pescador, do agricultor e demais categorias sociais que habitam e produzem nesse espaço
geográfico tucuju, é que a Universidade do Estado do Amapá –UEAP, em parceria com a
Rede de Associações das Escolas Famílias do Amapá -RAEFAP vem oferecer a
comunidade amapaense o curso de Licenciatura em Ciências Agrárias, para jovens oriundos
das Escolas Famílias do Amapá que nesse Estado configuram cinco: Escola Família
Agrícola do Pacuí, localizada no Distrito do Pacuí, Escola Família Agrícola da Perimetral
Norte, localizada no município de Pedra Branca do Amapari, Escola Família Agroextrativista
do carvão, localizada no município de Mazagão, Escola Família Agroextrativista do Maracá,
situada ao sul do município de Mazagão e Escola Família Agroextrativista do Cedro, situada
no município de Tartarugalzinho. Essas escolas vem contribuindo
ao longo de duas
décadas com a formação humanística e técnica de jovens do e para o meio rural.
Esse curso vem oportunizar, aos jovens do campo, benefícios, significativos para si e
seus familiares, sua comunidade e sociedade, por enraizar-se num conjunto de relações
sistêmicas e complexas em que educação se conjuga com desenvolvimento em suas
múltiplas dimensões sociais, constituindo-se elos indissociáveis e impulsionadores de
melhores condições de vida, centrados numa sólida formação humana e científica,
alicerçados por uma pedagogia que vem basilando o processo ensino aprendizagem dos
centros e ou escolas em alternância.
Com ensejo em dar continuidade ao percurso educativo desenvolvido pelos jovens
alternantes, o curso será desenvolvido em regime de alternâncias, a ser efetivado nas
dependências das Escolas Famílias, nos laboratórios da UEAP e em instituições afins, como
os demais parceiros que compõe o conjunto de colaboradores da formação.
10
A Pedagogia da Alternância bem como seus instrumentos metodológicos possibilita
trabalhar de forma dinâmica, em tempos e espaços vividos nas instituições educacionais e
no meio sócio-profissional, através da simbiose teórico-prática que desvela apropriação e
socialização de conhecimento de formação geral, técnicos e tecnológicos, em vistas de uma
melhor preparação desses jovens para o mercado de trabalho, para conduzirem seus
empreendimentos e para contribuírem efetivamente com a educação do campo desse
Estado que carece de profissionais competentes e compromissados com o desenvolvimento
dos povos do campo.
O grande contributo do governo do estado é proporcionar educação a todos os seus e
principalmente a quem sempre esteve à margem do processo de desenvolvimento social
aos trabalhadores e trabalhadoras do campo que por encontrarem-se afastados dos grandes
centros, apresentam dificuldades maiores na aquisição de benefícios comuns a vida cidadã.
Daí a importância desse curso, como acesso e ascensão a quem de fato trabalha na terra e
depende dela para viver.
3 OBJETIVOS
3.1 GERAL:
O Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias objetiva a formação integral de
profissionais habilitados para atuar como docente em escolas do campo, especialmente as
que trabalham com formação em alternância e pesquisador. O curso forma profissionais
habilitados para a produção e difusão de conhecimentos como pesquisadores e docentes
sobre a vida econômica, cultural, política, social, educacional e ambiental, em condições de
analisar os conflitos sociais, as organizações coletivas, os movimentos sociais,
especialmente os do campo, as políticas públicas, as práticas cultuais, educacionais e
ambientais, evidenciando a produção agropecuária, a formação de identidades coletivas e
propor soluções de problemas sociais e educacionais.
3.2 ESPECÍFICOS:
a) Demonstrar domínio dos pressupostos teóricos e metodológicos na prática de pesquisa e
na docência, evidenciando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
b) Desenvolver capacidade de trabalhar os pressupostos teórico-metodológicos do curso na
construção do saber científico na pesquisa e na prática docente.
11
c) Apresentar capacidade de trabalhar em equipe multidisciplinar, com ética e espírito
democrático.
d) Compreender e respeitar valores de responsabilidade social, justiça e ética em seu fazer
profissional
e) Formar profissionais com consciência crítica, capazes de se interrogar sobre o seu papel
na sociedade, e responder aos desafios que a sociedade exige.
f) Realizar atividades didático-pedagógicas nas quais a construção do conhecimento seja
articulada a partir de uma visão interdisciplinar, multidisciplinar e transdisciplinar do currículo,
priorizando a unidade teórico-prática com ênfase na proteção, preservação, conservação e
recuperação dos ecossistemas amazônicos;
g) Planejar e executar atividades de ensino, pesquisa e extensão que permitam a melhoria da
educação básica( anos finais do ensino fundamental e médio),da educação profissional e
educação superior, assim como da organização dos movimentos sociais
4 CARACTERIZAÇÃO E DADOS GERAIS DO CURSO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
a) Denominação:
Licenciatura Plena em Ciências Agrárias.
b) O perfil profissional que se deseja formar:
A partir dos objetivos do Curso, os egressos deverão apresentar um perfil que se
enquadre nas concepções teóricas e práticas estudadas no curso em condições de
desenvolver atividades inerentes ao curso, espera-se que o profissional seja um educador
ambiental que assuma um compromisso, com autonomia intelectual e acadêmica, revelando
uma postura livre, competente e acima de tudo ético, com a formação de profissional do
jovem do/no campo, revelando competências e habilidades técnicas nas áreas da docência
e da pesquisa, com ênfase no ensino das ciências e tecnologias do campo agrário, ciências
sócio-ambientais, envolvendo conteúdos de agropecuária, agroecologia, agricultura familiarcamponesa, agronomia, zootecnia, produção animal, produção vegetal, agroindústria, economia
rural, administração rural, direito e desenvolvimento agrário nas escolas de educação básica do
campo. Nesse contexto, espera-se também uma prática docente voltada para a formação
integral das demandas locais, tendo como referência os conteúdos disciplinares e as
práticas aprendidas ao longo do curso.
12
c) Competências e habilidades:
Formação técnica adequada para o exercício da docência nas escolas do campo,
especialmente as que trabalham com formação em alternância;
Concepção crítica do papel social do professor em contextos formativos do campo;
Competência na articulação no fazer pedagógico entre teoria, docência e pesquisa;
Domínio dos conteúdos básicos que se constituem objeto de estudo do curso de
Ciências Agrárias para as escolas do/ no campo;
Domínio de metodologias pedagógicas que permitam a transposição didática dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
Refletir sobre o conceito de sustentabilidade dada a heterogeneidade dos seus
agroecossistemas e a diversidade de produção dos agricultores locais;
Diagnosticar as necessidades educacionais dos sujeitos do campo, do ponto de vista
técnico, social, cultural e de geração gênero e etnia, a partir das práticas desenvolvidas no
mundo das Ciências Agrárias;
Participar de atividades em equipes multidisciplinares, articulando os diferentes saberes
dos grupos envolvidos.
d) Áreas de atuação:
O curso de Licenciatura em Ciências Agrárias atende a necessidade do Estado em
oferecer formação aos jovens do/no campo, com formação acadêmica e profissional para
atuar nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, especialmente em escolas
que trabalham com formação em alternância.
No âmbito da pesquisa, o Licenciado em Ciências Agrárias poderá atuar em
universidades, faculdades, e institutos públicos ou privados. Poderá também trabalhar como
profissional liberal por meio de assessorias e consultorias, em ações de Capacitação
Continuada dos Setores de Educação das Cooperativas de Serviços Técnicos e de Assistência
Técnica, Social e Ambiental, para instituições públicas, empresariais e políticas.
A docência, a assessoria, a consultoria, a pesquisa e extensão são os principais
campos de atuação do profissional formado em Ciências Agrárias e se afirmam como
respostas às demandas sociais, bem como poderão encontrar espaço de atuação em
empresas e atividades multidisciplinares.
13
e) Vagas anuais:
Por se tratar de um projeto piloto, este curso terá uma única turma, composta por 40
acadêmicos. Ao término do curso, que se dará no segundo semestre de 2014, o mesmo
deverá passar por um processo de avaliação, visando definir a sua permanência ou não,
como um dos cursos ofertados pela UEAP.
f) Estrutura do curso
O presente curso, por ser pioneiro na UEAP e no Estado apresenta dimensão de
projeto piloto, iniciando com uma turma de 40 (quarenta) acadêmicos, submetidos a um
processo seletivo especial para egressos do Ensino Médio ou da Educação Profissional,
oriundos das cinco Escolas Famílias pertencentes à Rede de Associações das Escolas
Famílias do Amapá – RAEFAP.
O curso funcionará em Sistema Modular de Alternância, em que os acadêmicos
desenvolverão atividades didático-pedagógicas (aulas, pesquisa, laboratório) durante 15
dias nas instituições de ensino (UEAP e/ou Escolas Famílias) e nos 15 dias seguintes
retornam com ações a serem realizadas no contexto sócio profissional, conforme Termo de
Cooperação N° 001/2009-UEAP. Estes espaços de funcionamento se constituirão com
tempos de estudos teóricos e práticos, reafirmados através do Decreto nº 6755/2009 :
§ 2º A formação de professores poderá ser feita concomitantemente à atuação
profissional, de acordo com metodologias adequadas, inclusive a Pedagogia da
Alternância, e sem prejuízo de outras que atendam às especificidades da educação
do campo, e por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
§ 3º As instituições públicas de ensino superior deverão incorporar nos projetos
políticos pedagógicos de seus cursos de licenciatura os processos de interação entre
o campo e acidade e a organização dos espaços e tempos de formação, em
consonância com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação.
Estas dimensões estruturam o funcionamento do curso oportunizando manter o
vínculo do acadêmico com a dimensão social do/no/para o campo.
Os componentes curriculares serão organizado conforme dispõe o Parecer CNE/CP
9/2001 que abrange áreas com suas respectivas disciplinas suas respectivas cargas
horárias de conteúdos obrigatórios, optativas, complementares e integradores.
g) Prazo de integralização:
O curso teve início no I Semestre de 2011 e deverá ser concluído no II semestre de
2014. Logo, a duração para a integralização do mesmo será de 4 (quatro) anos, divididos em
14
8 (oito), semestres,
totalizando 3.540 horas, com disciplinas que darão base para a
licenciatura e os conhecimentos das Ciências Agrárias.
h) Regime de matrícula:
Semestral.
i) Carga horária:
Compreende 3.540h (três mil, quinhentos e quarenta) distribuídas em 59 disciplinas,
sendo 400 (quatrocentas) horas de prática como componente curricular, 400 (quatrocentas)
horas de estágio curricular, 200 (duzentas) horas para atividades acadêmico-científicoculturais e 2.540 (duas mil, quinhentas e quarenta) horas para os conteúdos curriculares de
natureza científico cultural.
j) Local de funcionamento:
O curso funcionará na UEAP, nas escolas famílias, em entidades parceiras afins e
demais instituições da sociedade que contribuem com o processo sócio educacional dos
jovens universitários.
l) Pressupostos legais
O Curso está respaldado nos seguintes dispositivos legais:
Constituição Federal de 1988
LDB 9.394 de 1996;
LEI nº 11.788/2008
Parecer CNE/CEB 36/2001 e Resolução CNE/CEB 1/2002 que institui Diretrizes
Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo;
Parecer CNE/CP 009/2001 e Resolução CNE/CP 2/2002 que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
Resolução nº 03/97, do Conselho Nacional de Educação.
Carta do Amapá para a educação do campo
Parecer CNE/CEB nº 01/2006
Resolução nº 31/07 – CEE/AP
15
Decreto nº 6755 de 2009
Decreto nº 7.352 de 2010
Estatuto Social, Regimento Acadêmico, Plano de Desenvolvimento Institucional da
UEAP
Através de uma gestão compartilhada, a escola do campo vivencia um caráter
abrangente, dialógico, flexível e dinâmico. A realidade dos sujeitos constitui-se no princípio e
fim da prática pedagógica. A formação deve voltar-se para o trabalho e à diversidade do
campo em todos seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração
e etnia, e poderá ser realizado em diversos espaços pedagógicos e tempos diferenciados de
aprendizagem.
Estas especificidades da identidade das escolas do campo é reforçada no projeto de
Resolução do parecer CNE/CP 009/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para Formação
de Professores da Educação Básica em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena.
5 ESTRUTURA DIDÁTICO PEDAGÓGICA
As ações didático-pedagógicas serão desenvolvidas com base na metodologia da
Alternância, em que a ampliação dos espaços educativos transcorrerá na universidade, nas
escolas famílias, em entidades parceiras afins e demais instituições da sociedade que
contribuem com o processo sócio educacional dos jovens universitários. As atividades
teórico-práticas ocorrerão em ambientes presenciais nas instituições de ensino e através de
atividades de extensão/alternâncias, com os parceiros da formação.
ATIVIDADES PRESENCIAIS – prática da docência com momentos de interação entre
saberes, conhecimentos, reflexões e contextualização com o meio sócio profissional,
acompanhados de procedimentos metodológicos que subsidiam a prática pedagógica com
aulas expositivas, seminários, palestras, atividades de pesquisa, avaliações e outros
instrumentos que viabilizam o processo ensino-aprendizagem.
ATIVIDADES DE EXTENSÃO/ALTERNÂNCIAS E OUTROS - composta de práticas
educativas que
serão
desenvolvidas em laboratórios,
estabelecimentos agrícolas,
instituições afins, propriedades familiares, laboratórios de campo, estágios etc, com caráter
de extensão/ alternâncias. Essas atividades serão orientadas e acompanhadas por
docentes, coordenadores e co-formadores, seguindo o planejamento e objetivos propostos
em cada etapa do curso. Vale destacar que ao término dessas etapas haverá a socialização
16
das atividades desenvolvidas através de relatórios e avaliações, como forma de mediar e
ajustar a proposta.
Esse curso vem oportunizar a 40 jovens do campo, benefícios, significativos para si,
seus familiares, sua comunidade e sociedade, por enraizar-se num conjunto de relações
sistêmicas e complexas em que educação se conjuga com desenvolvimento em suas
múltiplas dimensões sociais, constituindo-se elos indissociáveis e impulsionadores de
melhores condições de vida, centrados numa sólida formação humana e científica,
alicerçados por uma pedagogia que vem basilando o processo ensino aprendizagem dos
centros e ou escolas em alternância.
Com o propósito de dar continuidade ao percurso educativo desenvolvido pelos jovens
alternantes, o curso será desenvolvido em regime de alternâncias quinzenais, a serem
efetivadas nas dependências das Escolas Famílias, nos laboratórios da UEAP, em
instituições afins, com os demais parceiros que compõe o conjunto de colaboradores da
formação.
A Pedagogia da Alternância bem como seus instrumentos metodológicos possibilita
trabalhar de forma dinâmica, em tempos e espaços vividos nas instituições educacionais e
no meio sócio-profissional, através da simbiose teórico-prática que promove a apropriação e
socialização de conhecimentos de formação geral, técnicos e tecnológicos, em vistas de
uma melhor preparação desses jovens para o mercado de trabalho, para conduzirem seus
empreendimentos e para contribuírem efetivamente com a educação do campo desse
Estado que carece de profissionais competentes e compromissados com o desenvolvimento
dos povos do campo.
6 CONCEPÇÃO METODOLÓGICA E PLANEJAMENTO INTERDISCIPLINAR
Para o acesso aos conhecimentos teóricos e novos do programa, um conjunto de
meios visa a colocar os aprendizes em ação , mais do que em atitude passiva de
recepção: aulas participativas animadas por um monitor, trabalho documental
individual ou em pequenos grupos, palestras, conferências, utilização das novas
tecnologias educativas. A gama de instrumentos é infinita, mas cada um deles só tem
sentido se situado numa ação pedagógica. Os CEFFA‟S criaram para isto
instrumentos de ensino e de aprendizagem: as fichas pedagógicas (CDs) que visam
articular e colocar os conhecimentos da vida e dos programas em continuidade, a dar
vida a uma pedagogia ativa e experiencial” (GIMONET,1988).
A proposta do curso sinaliza um currículo que terá como referencia principal a
formação humana, a pessoa em formação, o ser como protagonista de sua ação, através de
observações, interrogações e reflexões, numa constante interação com diferentes atores,
em diversos espaços e tempos. Como afirma André Duffaure: “Esta estratégia de formação
17
leva em consideração um meio rural portador de valores educativos, considera também
como mais importante a vontade de aprender do que o aprendido.” É uma continuidade de
formação, numa descontinuidade de atividades, conjugadas nas idas e vindas, da escola e
do meio sócio-profissional.
Ao trabalhar com os princípios da Pedagogia da Alternância, a interdisciplinaridade
perpassará todo o curso, fazendo parte da concepção, da metodologia, do desenvolvimento
e da avaliação. Nesta proposta, é fundamental que os participantes sejam pessoas
comprometidas, envolvidas e vinculadas ao trabalho, pois se trata de uma formação em
serviço; uma formação integrada com a experiência socioprofissional, baseada numa lógica
da formação-ação.
Consequentemente, o curso buscará transpor de uma lógica do consumo para a lógica da
construção e produção de saberes, buscando valorizar e interagir os saberes experienciais,
Projeto
empíricos com os saberes
escolares, científicos, abstratos.
EducativoFinalidade
Essa prática pedagógica tem suas bases filosóficas nos fundamentos teóricos de:
Celetin Freinet, Ovide Decroly, Jonh Dewey, Roger Cousinet, Jean Piaget, Carl Rogers,Jean
Claude Gimonet, Paulo Freire, Moacir Gadotti, Edgar Morin entre outros.
O projeto educativo visa à formação global dos (das) jovens tanto a nível educacional
quanto pessoal, objetivando a formação técnica para o desenvolvimento de atividades
empreendedoras para o setor rural ou órgãos afins, visando à promoção e desenvolvimento
do meio rural, considerando o trabalho como principio educativo, o modo de produção da
vida, as relações sócio-históricas, políticas e culturais das comunidades do campo. Para
tanto precisa de:
a) Articulação de espaço e tempo em diferentes situações
A formação em alternância exige articulação de tempos e espaços, com períodos
vivenciados na vida ativa e nas sessões escolares, contribuindo para integração da escola,
família, comunidade e experiência sócio-profissional, favorecidos pelos instrumentos
pedagógicos que promovem:
- Articulação dos conteúdos curriculares com contextos da realidade, através do plano de
estudo;
- Planejamento dos estágios, visitas e viagens de estudo às famílias e empreendimentos
profissionais;
- Dialética educacional, ação-reflexão-ação.
b) Instrumentos pedagógicos e metodológicos da Pedagogia da Alternância
18
A Alternância possui um dispositivo pedagógico com ferramentas específicas que
contribuem com o processo de pedagogização, alicerçados pelo contexto local e social das
práticas educativas. É importante ressaltar que esses instrumentos não são trabalhados
isoladamente, mas compõem o “Plano de Formação” da instituição que precisam ser
trabalhados de forma organizada e integrada.
Os instrumentos pedagógicos podem ser caracterizados da seguinte maneira:
CLASSIFICAÇÂO
INSTRUMENTOS-ATIVIDADES
Instrumentos
e
atividades
pesquisa/Ensino/Extensão
de . Plano de Estudo
Instrumentos
e
atividades
comunicação/relação
de . Colocação em Comum
.Estágios
.Caderno
Acompanhamento/Realidade
de
.Visita à Família e Comunidade/Meio
socioprofissional
Instrumentos Didáticos
.Visitas e Viagens de Estudo
. Intervenções Externas
. Atividades de retorno e experiências
. Projeto Profissional
. Serões de Estudo
Instrumentos de Avaliação
.Avaliação Processual e Somativa
.Auto-avaliação/Formativa
Plano de Estudo
Pesquisa em forma de questionário, sobre um determinado tema, previamente
escolhido pela comunidade escolar e sistematizado pelo (a) monitor (a), educador (a) na
sessão escolar a ser posto em prática na sessão familiar/meio socioprofissional com o apoio
do pai, mãe, irmãos e outros congêneres que compõe o núcleo comunitário do acadêmico
(a).
19
Plano de estudo
Pesquisa científica
Motivação
Hipótese
Fato concreto
Experiência
Análise
Análise
Comparação
Comparação
Reflexão
Interpretação
Idéia geral
Generalização
Colocação em Comum
Socialização da pesquisa do Plano de Estudo para os colegas e monitores com
debates, problematização e síntese do conhecimento de cada um no conhecimento do
grupo. A ação do monitor/professor neste processo é intermediar, provocar questionamentos
para serem aprofundados nas aulas, após planejamento pedagógico interdisciplinar.
A Colocação em Comum proporciona possibilidade de aprender com o outro e com os
outros. Além das conotações afetivas que esse fato possui, existe um aporte importante na
aprendizagem em grupos e a geração de desenvolvimento individual e grupal. Segundo
Vygoski, o conhecimento começa sempre sendo objetivo de intercâmbio social, quer dizer
interpessoal, para em seguida torna-se intrapessoal. Com isso, a CC estabelece uma
inigualável oportunidade de gerar conhecimentos!
Problematizar situações sociais, culturais, econômicas, técnicas, históricas,... para gerar
novas buscas e aportes nos diferentes âmbitos (aulas, bibliografias,...)porém tentando
superar as visões “estanques” propostas pela disciplina (vista de forma separada). O estudo
20
de uma determinada realidade leva a uma abordagem interdisciplinar, que permite superar a
superficialidade das análises.
Caderno da Realidade
Instrumento utilizado para registros, anotações, reflexões, sistematização, ilustrações
e síntese elaborada pelos jovens nos períodos escolares, familiares e comunitários,
fundamentados pelos PE‟s.
A organização do CR, em parte é desenvolvida em casa e em parte na escola sob a
orientação e acompanhamento dos monitores. Visa colaborar com a autonomia e produção
independente do jovem no registro de suas idéias e na formação do escritor (a). A nível
psicopedagógico estimula o amadurecimento cognitivo; desperta para uma maior percepção
da vida cotidiana e ajuda a desenvolver a formação geral do (a) acadêmico.
Por outro lado o CR não substitui o „momento teórico‟, representado pela parte técnico
– científica do curso, ambos são complementares, tomados separadamente, são
insuficientes na formação ampla do/a jovem.
Viagens e Visitas de Estudo
Atividades realizadas com fins de ampliar horizontes e complementar conhecimento
em situações práticas como associações, cooperativas, granjas, pisciculturas, pomares,
sítios, propriedades agrícolas, etc. As visitas são feitas geralmente na comunidade ou no
município e as viagens variam de municípios e estados, conforme os temas trabalhados e a
situação articuladora e financeira da escola. É realizada pelos jovens acompanhados pelos
monitores e na medida do possível até pelos pais, para uma melhor divisão das
responsabilidades educativas. Este instrumento permite um melhor aprofundamento de
temas sociais, técnicos, econômicos e políticos, é a pratica enriquecendo a teoria.
Visita às Famílias
Elo integrativo entre a escola e a família em diferentes tempos e espaços, sendo
programadas pelos monitores (as) e coordenadores visando:
- Conhecer a realidade do (a) aluno (a) e o seu meio para aprofundar nos problemas
de ordem sócio-econômica e suas influências sobre os alunos, tanto no âmbito
comportamental, quanto no âmbito das capacidades de aprendizagem, etc.
- Conscientizar as famílias sobre o seu papel na educação dos filhos e co-atores da
alternância, bem como da importância da participação na escola, através da associação;
21
- Permite uma avaliação de todo o projeto e educativo a nível profissional, intelectual,
humano, comunitário, social e ético-espiritual.
Serões
Atividades complementares, de caráter informativo, lúdico e cultural, tendo como
protagonista a comunidade escolar e intervenções externas como agricultores, professores,
médicos, religiosos e técnicos de áreas afins para debates e aprofundamentos advindos dos
PE´s com a finalidade de valorizar os recursos humanos locais, intensificar os intercâmbios e
promover encontros de solidariedade entre a instituição e a comunidade. Desenvolver a
dimensão social da instituição.
Projeto profissional do jovem
É um projeto que o aluno desenvolve ao longo do curso, sendo orientado por
monitores e técnicos, para que ao concluir, o mesmo possa desenvolver seu próprio negócio
ou desenvolver atividades em setores afins, serviço público, etc, pois além de requisito para
a conclusão do curso, é um meio de inserção profissional ou geração de trabalho e renda
para o educando e seus familiares, permitindo que permaneçam em seus locais de origem e
promovam o desenvolvimento local sustentável.
Nas instituições de Ensino Superior o PPJ pode ser substituído pelo Trabalho de conclusão
de Curso-TCC, seguindo eixos curriculares do programa, com a colaboração do professor
orientador.
Estágio
Situação concreta de teoria e prática onde o aluno observa, participa e experimenta
ações do cotidiano no meio sócio-profissional com orientação dos(das) monitores(as) e
orientadores(as) de estágio. O estágio ajuda na escolha da profissão. Coloca o acadêmico/a
na situação de estar aberto a “aprender a aprender” com aquisição de habilidades
psicomotoras.
Em uma sociedade contínua e rápidas mudanças, a educação/formação deve ajudar
a posicionar-se de forma critica e aberta. Isso quer dizer que o trabalho precisa buscar:
a) Conhecimentos gerais para saber pensar, questionar, criar;
b) Obter uma visão global de situações e fatos onde vive;
c) Construir capacidade de auto-avaliação, para melhorar seu fazer;
d) Atualização constante, para acompanhar a evolução do conhecimento;
22
e) Formas de participação para evitar a alienação e manipulação (sempre presente no
viver cotidiano);
f) Inovar práticas, em vista de melhorar o seu fazer e ser.
7 MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS AGRÁRIAS
A matriz curricular foi construída com base no parecer nº 01/2006 que garante a
execução das atividades didático-pedagógicas se efetivarem nas instituições de ensino e
nos ambientes sócio-profissionais dos acadêmicos, possibilitando continuidade de reflexão e
aplicabilidade dos conhecimentos no cotidiano comunitário, rompendo com o paradigma que
os conteúdos não se esgotam com o cumprimento da carga horária de uma dada disciplina,
num determinado tempo e espaço, mas que são bases para a compreensão de sujeitos,
através de suas relações com os outros, com a cultura e com o mundo.
2º
3º
Total
2º
Atividades de
Extensão –
Alternância
1º
Comunicação Escrita e Oral
Matemática Aplicada
Química Geral e Inorgânica
Anatomia e Fisiologia Vegetal
Introdução à Educação
Zoologia
Introdução as Ciências Agrárias
Total
Fisica Aplicada
Química Orgânica
Redação Técnica
Fundamentos Sócio-Históricos da Educação
Sociologia da Educação
Estatística Aplicada
Fundamentos Psicológicos da Educação
Microbiologia
Total
Metodologia do Trabalho Cientifico
Desenho Técnico e Construções Rurais
Bioquímica
Informática Aplicada
Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas
Presencial
1º
Componentes Curriculares
Semestral
Ano
Semestre
Carga Horária
60
60
60
60
60
60
60
420
40
40
40
60
60
60
60
40
400
60
60
40
40
60
48
48
48
48
48
48
48
336
32
32
32
48
48
48
48
32
320
48
48
32
32
48
12
12
12
12
12
12
12
84
08
08
08
12
12
12
12
08
80
12
12
08
08
12
60
60
60
60
60
60
60
420
40
40
40
60
60
60
60
40
400
60
60
40
40
60
23
4º
5º
3º
6º
7º
4º
8º
Agroecologia
Didática
Anatomia e Fisiologia Animal
Total
Didática da Alternância
Zootecnia Aplicada I
Culturas de Ciclo Curto
Entomologia
Filosofia da Educação
Economia e Administração Rural
AACC I
Pratica Pedagógica I
Total
Política e Legislação Educacional
Fitopatologia
Zootecnia Aplicada II
Sociologia Rural
Estágio Supervisionado em Docência I
AACC II
Pratica Pedagógica II
Total
Culturas de Ciclo Longo
Educação do Campo e Pedagogia da Alternância
Irrigação e Drenagem
Planejamento e Avaliação em Educação
Estágio Supervisionado em Docência II
AACC III
Pratica Pedagógica III
Total
Silvicultura
Língua Brasileira de Sinais
Processamento e Beneficiamento de Produtos de
Origem Vegetal e Animal
Estágio Supervisionado em Docência III
AACC IV
Trabalho de Conclusão de Curso I
Pratica Pedagógica IV
Total
Geoprocessamento
Desenvolvimento Rural Sustentável
Extensão Rural e Comunicação
Legislação Agrária e Ambiental
Estágio Supervisionado em Docência IV
Pratica Pedagógica V
Trabalho de Conclusão de Curso II
Total
Total Geral
60
60
60
440
60
60
60
40
60
60
40
80
460
60
40
60
60
100
60
80
460
60
60
60
60
100
40
80
460
60
60
40
48
48
48
352
48
48
48
32
48
48
40
80
392
48
32
48
48
100
60
80
416
48
48
48
48
100
40
80
412
48
48
32
12
12
12
88
12
12
12
08
12
12
0
0
68
12
08
12
12
0
0
0
44
12
12
12
12
0
0
0
48
12
12
08
60
60
60
440
60
60
60
40
60
60
40
80
460
60
40
60
60
100
30
80
460
60
60
60
60
100
40
80
460
60
60
40
100
60
60
80
460
60
40
40
60
100
80
60
440
100
60
60
80
428
48
32
32
48
100
80
60
400
0
0
0
0
32
12
08
08
12
0
0
0
40
100
60
60
80
460
60
40
40
60
100
80
60
440
3.540
24
8 EMENTÁRIO E REFERÊNCIAS
A formação proposta entende que o objeto de conhecimento do licenciado em
Ciências Agrárias, em qualquer nível de organização da produção se apresenta como um
sistema complexo, exigindo uma sólida integração das áreas de conhecimento numa
dimensão inter, multi e transdisciplinar, com vistas a conferir a formação integral aos
profissionais de agrárias, com base no perfil e competências a serem conferidos no curso,
abrangendo quatro dimensões: o meio natural, a dimensão sócio-cultural, a políticaeconômica e as relações de produção, associada às tecnologias.
1º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
COMUNICAÇÃO ESCRITA E ORAL
60 h
Leitura, compreensão e produção textual. O processo de comunição oral, escrita e
digital. Linguagem. Atualização Gramatical. Gêneros textuais acadêmicas.
BORDENAVE, Juan E. Diáz. O que é comunicação. São Paulo: Nova Cultura
Brasiliense, 1988.
BLISTEIN, Izidoro. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 1993.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo.
2. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.
REFERÊNCIAS
GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1988.
KOCH, Ingedore G. Villaça. Coesão textual. São Paulo: Contexto, 1989.
MARTINS, Dileta Silveira & ZILBERNOP, Núbia Selair. Português Instrumental.
Porto Alegre: Sagra, 1994.
BLISTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. São Paulo: Ática, 1993
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
25
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
MATEMÁTICA APLICADA
60 h
Noções de álgebra e código informático (ASCI). Elementos de matemática úteis para
elaboração de modelos biológicos. Derivadas, integrais simples e exponenciais.
Construção de gráficos. Análise dos modelos biológicos simples (modelos de
crescimento exponenciais ou sigmoidais) ou ecológicos (dinâmica das populações,
duas populações em competição ou predação) pelos metódos analítico ou interativo
(assistido por computador).
STEWARD, James. Cálculo. 5ª edição. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
Vol. 1.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Editora,
2001. Vol.1.
LEITHOLD, Luis. O cálculo com geometria analítica. São Paulo: Harbra, 1976. Vol. 1.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson Mackron
Books, 1988. Vol. 1.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA
60 h
Noções de Segurança: segurança e normas de trabalho em laboratório. Acidentes de
laboratório por agentes físicos e químicos e primeiros socorros. Materiais de
laboratório: materiais comuns de laboratório e equipamentos. Introdução às técnicas
básicas de trabalho em laboratório: pesagem, dissolução , medidas de volume,
preparação de soluções, filtração, destilação, titulação. aplicações práticas de alguns
principios fundamentais em química: reações químicas, síntese e propriedades de
compostos de elementos dos blocos "s" e "p" e "d" da Tabela Periódica.
BROWN, T.L.; LEMAY Jr, H.E. e BURSTEN, B.E. Química: a ciência central. Trad.
Horácio Macedo, 9ª Ed., São Paulo, Pearson Prentice Hall, 2005.
KOTZ, J.C. &TREICHEL, P.M. Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos, 1998. V. 1 e 2.
REFERÊNCIAS
MAHAN, B. H. & MYERS, R. J. Química um curso universitário, Trad. 4 Ed.
Americana, Ed. Edgard Blucher, 1993.
ATKINS, P; JONES, L. Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3 Ed.
Editora Bookman, 2005.
RUSSEL, J. B. Química geral. McGraw-Hill, São Paulo, 1981.
26
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
ANATOMIA E FISIOLOGIA VEGETAL
60 h
Níveis de organização nos vegetais. Sistemática vegetal: princípios e conceitos
básicos. Hierarquia taxonômica. Nomenclatura Botânica. Sistemas de Classificação.
Métodos em Taxonomia Clássica e Biossistemática. Morfologia externa e interna de
plantas superiores. Evolução das estruturas vegetativas e reprodutivas. Descrição e
identificação de plantas. Metabolismo Mineral das Plantas. Fotossíntese e
mecanismos fotossintéticos nas plantas superiores. Respiração e economia do
carbono na planta. Crescimento e Desenvolvimento das plantas. Fitohormônios
vegetais. Movimento dos vegetais. Fotoperiodismo, Fisiologia da frutificação e do
florescimento, germinação e dormência.
BARROZO, G. M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 1. São Paulo:
Edusp. 1978.
BARROZO, G. M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 2. São Paulo:
Edusp. 1984.
BARROZO, G. M. et al. Sistemática de angiospermas do Brasil. Vol. 3. São Paulo:
Edusp. 1986.
CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais,
potencialidades e uso da madeira. Colombo – PR: Embrapa – CNPF. 1984.
ESAU, K. Anatomia das plantas com sementes. Trad. De Berta Lange de Morretes
(original em inglês). São Paulo: Editora Edgard Blücher Ltda, 293 p. 2000.
JOLY, A. B. Introdução à taxonomia vegetal. 6ª edição. São Paulo: Editora
Nacional, 1983.
FERREIRA, L. G. R. Fisiologia vegetal – Relações Hídricas. São Paulo. Eitora UFC,
1992.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO
60 h
A visão antropológica e filosófica do homem em sua inserção como sujeito da
sociedade. Relação Educação x sociedade, analisando a função da educação no
percurso da história. Estudo conceitual de ideologia e sua implicação no contexto
educacional. Modalidades de educação através do estudo de temáticas atuais.
ARANHA, Maria Lúcia Arruda, & MARTIN, Maria Helena Pires. Filosofia da educação.
São Paulo: Moderna, 1992.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. 15ª Ed. São Paulo: Brasiliense,
1989.
BUFFA, Ester et AL. Educação e cidadania. São Paulo: Cortez, 1991.
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 15ª ed. Rio de Janeiro, 1974.
GADOTTI, Moacir. Educação e poder. 6ª Ed. São Paulo: Cortez, 1985.
HAGE, Salomão Mufarrej (Org.) Educação no Campo na Amazônia: Retratos de
realidades das escolas multisseriadas no Pará. Belém: Ed. Gutemberg, 2005.
MANACORDA, Mario A. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 10ª
Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
NIDELCOFF, Maria Tereza. As belas mentiras. São Paulo: Moraes, 1981.
VALE, Ana Maria. Educação popular na escola pública. São Paulo: Cortez, 1993.
27
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
ZOOLOGIA
60 h
Conceito de zoologia. Classificação e nomenclatura. Sistemática. Morfologia e
reconhecimento dos principais filos: Platyhelminthes, Aschelminthes, Annelida, Mollusca,
Arthropoda e Chordata, Invertebrados e Vertebrados de interesse florestal.
BRUSCA, R. D. & BRUSCA, G. J. Invertebrados.24ª ed. Rio de Janeiro:Editora
Guanabara-Koogan, 968 p, 2007.
PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos de Taxonomia Zoológica. (Coleções, Bibliografia,
Nomenclatura) 2ª ed. São Paulo: Unesp/Fundunesp, 285 p. 1994.
REFERÊNCIAS
POUGH, F.H. ; HEISER, J. B. & MCFARLAND, W. N. A vida dos Vertebrados. 2ª edição.
São Paulo: Ateneu, 1997.
BARNES, R. D. Zoologia dos Invertebrados. 4ª ed. São Paulo: Editora Roca, 1990.
STORER, t. et al.Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Nacional, 1984.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS AGRÁRIAS
60 h
Apresentação da disciplina, seus objetivos, programa e normas. Histórico da ciência
agrária. Estrutura do Curso (currículo, linhas curriculares, departamentos). Perfil
profissional. Informação profissional (áreas de atuação e desempenho profissional, as
exigências de formação e de conduta, perspectivas). A profissão do Licenciado em
Ciências Agrárias: atribuições, regulamentações, inserção social, Mercado de trabalho,
ética profissional. Agricultura, desenvolvimento e meio ambiente. Noções sobre a
evolução recente e a realidade atual da agricultura e da zootecnia brasileira e
amapaense.
BORDENAVE, J. Extensão Rural: Modelos e Métodos. Rio de Janeiro: UFRRJ, 1995.
BOSERUP, E. Evolução Agrária e Pressão Democrática. SãoPaulo: Hucitec/Polis,
1987.
CHONCHOL, J. Sistemas Agrários em América Latina. Ciudad Del México: FCE,1994.
EHLERS, E. Possíveis Veredas da Transição à Agricultura Sustentável. Agricultura
Sustentável. Jaguariúna: Embrapa. Jul/Dez, 1995.
MAZOYER, M; ROUDART, L. História das Agriculturas do Mundo. Lisboa: Instituto
Piaget, 2001.
28
2º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
FÍSICA APLICADA
40 h
Fundamentos gerais da mecânica: força e movimento; trabalho e energia;
conservação da energia; prática no laboratório de física.
GOLDEMBERG, J. Física geral e experimental. 3ª ed. São Paulo: Editora Nacional,
1997.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física:
mecânica. 8. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
REFERÊNCIAS
HEWHITT, Paulo G. Física conceitual. Volume único. Porto Alegre: Bookman, 2000.
H. M. Nussenzveig: Curso de Física Básica. Mecânica. 4ª ed. São Paulo: Edgard
Blücher, 2002.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física IV: ótica e física moderna. 10. Ed. São
Paulo. Addison Wesley, 2004.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
QUÍMICA ORGÂNICA
40 h
Introdução à Química Orgânica. Estudos das funções orgânicas (hidrocarbonetos,
oxigenados e nitrogenados). Isomeria. Reações orgânicas (substituição, adição e
eliminação). Atividades práticas: normas e segurança de laboratório. Conhecer,
identificar e manipular as principais vidrarias de laboratório. Preparação e diluição
de solução. Destilação simples e fracionada. Cristalização. Propriedades do
etanol, síntese da aspirina. Reação de esterificação. Reação e saponificação.
ANDRADE, J.B. Química ambiental em ação. Química Nova, n. 13, 1990.
BACCAN, N.; ANDRADE, J.C.; GODINHO, O.E.S.; BARONE, J.S. Química analítica
quantitativa elementar. 2 ed. São Paulo:Ed. Edgard Blücher/Campinas:UNICAMP, 1985.
REFERÊNCIAS
BRADY, J.E.; HUMISTAN, G.R. Química geral. 3 ed. vol. 1 e 2. Rio de Janeiro:Livros
Técnicos e científicos Ed. S.A., 1986.
MORRISON, R.; BOYD, R. Química orgânica. 12 ed. Lisboa:Fundação Calouste
Gulbenkian, 1995.
SOLOMONS, T.W.G. Química orgânica. 2 vol. Rio de Janeiro:Livros Técnicos e
Científicos, 1985.
29
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REDAÇÃO TÉCNICA
40 h
Redação Técnica; Características da linguagem técnica e científica (resumo e
resenha); Elaboração de textos técnicos ( Relatório, Parecer, Memorial descritivo,
Laudo, Curriculum ); Palestras Técnicas com crítica; Dinâmica para participação
em trabalhos de grupo.
AZEVEDO, I. B. de. O prazer da produção científica. 10. ed. São Paulo: Hagnos, 2001
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São
Paulo: Àtica, 2003.
GARCIA, O. M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Editora Fundamentos
(FGV),2002
REFERÊNCIAS
MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos e resenhas. 4ª
ed. São Paulo: Atlas, 2000.
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmicas de grupo: teorias e sistemas. 5.ed. São Paulo: Atlas,
2002.
POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 86ª ed. São Paulo: Saraiva,
2000
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
FUNDAMENTOS SÓCIO-HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO
60 h
Breve histórico da antiguidade clássica - educação grega e romana. Idade Média.
Renascimento, Humanismo, Reforma e Contra-Reforma. O papel educativo dos
jesuítas. Reforma Pombalina, influências da família real. Educação no Império e
na República. Educação na República Velha e Estado Novo. Criação do Ministério
da Saúde e da Educação. Reforma de Francisco Campos. Manifesto dos
Pioneiros, 1932. Reforma nos governos militares. LDBEN (1961/1971). Educação
na Nova República.
ALTHUSSER, Louis. Sobre a reprodução. Rio de Janeiro. Vozes, 1999.
GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. Um estudo introdutório. São
Paulo: Cortez/Autores Associados, 1987.
REFERÊNCIAS
LEITE, Sérgio Celani. Escola rural: urbanização e políticas educacionais. São Paulo:
Cortez.
LUZIRIAGA, L. História da educação e da pedagogia. São Paulo: Nacional, 1990.
PIMENTA, Selma G. Pedagogia, ciência da educação? 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.
ROMANELLI, Otaíza O. História da educação no Brasil (1930 -1973). Petrópolis:
Vozes, 1997.
30
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
60 h
Análise das diferentes concepções teóricas à respeito da sociedade e da
educação: funcionalista, reprodutivista, capital humano hegemônico e
microssocial. Estudo sobre o surgimento e o desenvolvimento da Sociologia da
educação no Brasil. Bases sociológicas da educação: clássicos da sociologia. A
sociologia como Ciência. Enfoques teóricos em Sociologia da Educação. A
socialização, a instituição de papéis sociais, status sociais. Educação e processo
de mudança social. as perspectivas clássicas e a análise da Sociologia da
Educação: Comte, o positivismo e a educação; Durkeim, a sociedade, a educação
e a vida moral; Weber, a sociedade, a educação e o desencantamento; Marx, a
sociedade, a educação e a emancipação. Contribuições da análise sociológica
contemporânea. Materialismo histórico e a educação; a sociologia figuracional de
Norbert Elias; Pierre Bourdieu e a análise da reprodução; Edgar Morin e os sete
saberes da educação do futuro. Boaventura de Sousa Santos e a educação.
MARTINS, C. B. O que é Sociologia. 57 ª ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
BRANDÃO, Carlos R. O que é educação. 27ª São Paulo: Brasiliense, 1992.
TOSCANO, M. Introdução à Sociologia Educacional. 12ª ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
WEBER, Max. Ensaios de Sociologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1982.
REFERÊNCIAS
DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. Tradução de Maria Isaura
Pereira Queiroz. São Paulo: Ed Nacional, 1990.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
SILVA, José Graziano da. O que é questão agrária? São Paulo: Br4asileira, 1982.
MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 10ª ed. São Paulo:
Cortez, 2005
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
DISCIPLINA
FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO
60 h
Origens filosóficas da Psicologia. A constituição da Psicologia como ciência e sua
contribuição no estudo do desenvolvimento humano e do processo de
aprendizagem. Concepções de desenvolvimento: inatismo, ambientalismo e
interacionismo. Estudo das teorias psicológicas e suas contribuições ao ensinoaprendizagem. Relação desenvolvimento e aprendizagem. Significado e sentido
na aprendizagem escolar: a teoria da Aprendizagem Significativa de David
Ausubel. Processos psicológicos básicos: sensação, percepção e motivação.
Compreensão da personalidade. Importância do grupo e sua formação.
Funcionamento, papéis e relação família-escola, afetividade e meios de
comunicação. Inteligências Múltiplas e Inteligências Emocional.
BOCK, Ana Bahia. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. 13ª ed.
São Paulo: Saraiva, 2002.
GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da educação: fundamentos teóricos - aplicações à
prática pedagógica. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
GALVÃO, Isabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil.
São Paulo: Vozes, 1995.
SEBER, Maria da Glória. Piaget: o diálogo com a criança e o desenvolvimento do
raciocícnio. São Paulo: Scipione, 1997. (Pensamento e Ação no Magistério).
MICROBIOLOGIA
31
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
40 h
Importância da Microbiologia. Posição dos micro-organismos no mundo vivo.
Grupos de micro-organismos. Bactérias. Tipos nutritivos de bactéria. Reprodução
e crescimento bacteriano. Medidas de crescimento. Metabolismo microbiano.
Noções de genética bacteriana. Vírus. Fungos filamentosos. Fungos
leveduriformes. Noções de genética de fungos. Algas e protozoários.
BLACK, J. G. Microbiologia: Fundamentos e perspectivas. 4ª ed. São Paulo:
Guanabara Koogan, 2002.
REFERÊNCIAS
NEDER, R. N. Microbiologia: Manual de laboratório. São Paulo: Nobel, 1992.
PELCZAR, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N. R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. Makron Books do Brasil Editora. MacGraw-Hill, 1997.
TRABULSI, L. R. Microbiologia. Atheneu Editora, 2004.
STROLL, A. W. Microbiologia Ilustrada. Artes-Médicas Editora, 2004.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
ESTATÍSTICA APLICADA
60 h
Variáveis e gráficos. Distribuição de frequência. Medidas descritivas numéricas.
Probabilidades. Distribuições de probabilidades. Distribuições de amostragem.
Testes de hipóteses. Regressão linear simples. O uso de pacotes estatísticos.
FONSECA, J.;MARTINS, G. Curso de estatística. 5ª ed. São Paulo: Editora Átlas, 1972.
REFERÊNCIAS
MANN, P. S. Introdução à estatística. 5ª ed. Rio de Janeiro: Editora LCT, 2006.
SPIEGEL, M. R. Estatística. 3ª ed. São Paulo: Pearson Makron Books, 1993.
3º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL
60 h
Anatomia dos animais domésticos abordando o sistema ósseo, articular,
muscular, circulatório sanguíneo, sistema nervoso central, sistema respiratório,
sistema reprodutor masculino e feminino, cavidade torácica, abdominal e pélvica,
órgãos urinários, sistema digestório de monogástricos e poligástricos e anatomia
das aves. Fisiologia dos sistemas nervoso, muscular, cardiovascular,
genitourinário, respiratório e digestório de monogástricos e poligástricos e aves.
DYCE, K.M. SACK, W.O.; WENSING, C.J.S. Tratado de anatomia veterinária. Rio de
Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1990.
GETTY, R. Anatomia dos animais domésticos. 5 ed. Rio de Janeiro: Ed.
Interamericana.1981.
FRANDSON, R.D. Anatomia e fisiologia dos animais domésticos. 2 ed. Rio de
Janeiro:Ed.Guanabara Koogan, 1979.
32
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
DESENHO TÉCNICO E CONSTRUÇÕES RURAIS
60 h
Normas técnicas. Materiais e instrumentos de desenho. Desenho geométrico.
Representação de forma e dimensão. Convenções e normatização. Projetos.
Utilização de softwares aplicados ao desenho técnico. Introdução ao autoCAD.
Resistência de materiais e estruturas simples. Materiais de construção.
Instalações elétricas e hidráulico-sanitárias. Planejamento e projetos de
construções rurais. Orçamento. Energia e eletrificação rural.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normal Geral de Desenho
Técnico NB-8 e NB-12. São Paulo: ABNT, 1969.
CARNEIRO, O. Construções rurais. 6 ed., rev. e ampl. São Paulo, 1961. 703p.
Construções Rurais – Milton F. Pereira. Vol. 1 e 2
REFERÊNCIAS
RENZETTI, R.B. Auto CAD: manual de referência completo e total. São Paulo:McGrawHill, 1990.
BORGES, Alberto Campos. Manual do Construtor –. Vol. 1 e 2
L. OBERG .Desenho Arquitetônico
CHAVES, Roberto. Manual do Construtor
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
BIOQUÍMICA
40 h
Noções de química orgânica. Carboidratos. Lipídeos. Aminoácidos e proteínas. Ácidos
nucléicos. Enzimas. A célula e sua organização bioquímica. O ciclo de ácido
tricarboxílico.Transporte de elétrons e fosforilação oxidativa. Metabolismo anaeróbico dos
carboidratos.
BRACHT, A. IWAMOTO, E. L. I. Métodos de laboratório em bioquímica S. Paulo: Ed.
Manole. 2003.
DATTA, P.S., OTTAWAY, J. H. Bioquímica. Ed. Guanabara Koogan, 1976.
REFERÊNCIAS
KOOLMAN, J.; KLAUS, H. R. Bioquímica texto e átlas. TRAD. EDISON CAPP. Porto Alegre:
Artmed Editora S. A, 478p. 2005
NELSON, D. , COX, M. Princípios de bioquímica. S Paulo: Ed. Sarvier, 2002.
ROSKOSKI JR, Robert. Bioquímica.Ed. Guanabara Koogan,1996.
VIEIRA, E.C., GAZZINELLI, G., MARES-GUIA, M. Bioquímlca celular. Ed. Atheneu, 1983.
33
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
INFORMÁTICA APLICADA
40 h
Introdução à Informática e a Sistemas Operacionais. Uso de processadores de texto. Uso
de planilhas eletrônicas. Elaboração de apresentações de Slides; Sistemas de
Informação aplicado às Ciências Agrárias; Internet e aplicações. As TIC's e sua influência
na educação. A importância das novas tecnologias na formação do professor.
CHAVES, E. O. C. Tecnologia e educação: o futuro da escola na sociedade da
informação. Disponível em: <http://escola
2000.net/futura/textosrefex/mec%20proinfo.pdf> Acesso em 15.03.2009.
REFERÊNCIAS
LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34. 1999.
MORAES, R. A. Informática na educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
PAPERT, S. Logo: computadores e educação. São Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIÇÃO DE PLANTAS
60 h
O solo como sistema físico. Natureza e fundamentos do seu comportamento
físico. Textura e Estrutura do solo. Compactação e Aeração do solo. Potencial da
água no solo. Visão geral sobre a fertilidade do solo. Conceitos em fertilidade.
Cargas elétricas do solo. Adsorção e troca de íons. Processos microbiológicos
que afetam a disponibilidade de nutrientes. Acidez. Matéria orgânica.
Macronutrientes e micronutrientes – critérios de essencialidade. Funções dos
macronutrientes e micronutrientes. Efeito dos elementos benéficos e tóxicos.
Absorção iônica (radicular e foliar). Transporte de solutos. Redistribuição. O solo
como fornecedor de nutrientes. Avaliação do estado nutricional – diagnose visual,
diagnose foliar, testes químicos e bioquímicos. Interpretação da análise de solo.
EPSTEIN, E. Nutrição Minera de Plantas. Princípios e perspectivas, Trad. E.
Malavolta, Ed. USP. São Paulo, 1975.
FERRI M. G. Absorção e Transporte de Ions. Nutrição mineral. Em: Fisiologia Vegetal,
Vol. 1. Ed. USP, São Paulo, 77-113 p. 1977.
MALAVOLTA, E. Elementos de Nutrição Mineral de Plantas. Ed. Ceres Ltda., São
Paulo, 1980.
__________, E. Manual de Química Agrícola - Nutrição de plantas e fertilidade do solo.
Vol. 1, Editora CERS Ltda., São Paulo, 1976.
__________, E. Manual de Química Agrícola. Adubos e adubações. 3a. Ed. Ceres
Ltda.,
São Paulo. 1981.
34
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
AGROECOLOGIA
60 h
Definições da ecologia. História e objetivos da ecologia. Os dois principais ramos da
ciência ecológica: Ecologia das populações e estudo dos ecosistemas. As características
dos principais ecossistemas naturais (biomas). Fluxos de energia e cadeias alimentares.
Fatores eterminantes da dinâmica das populações. Capacidade de suporte, curva de
Gause. Dinâmica dos sistemas predatores-presa. Ciclos bio-geoquímicos. Definição,
importância, princípios e valor da biodiversidade. Os ecosistemas. A questão da
paisagem e o manejo de bacias hidrográficas. Impactos ambientais. Processo histórico de
evolução do pensamento Agroecológico: bases teóricas da Agroecologia. O
agroecossistema : estrutura e funções a partir do enfoque da Agroecologia. Valorização
dos sistemas de produção tradicional das populações amazônicas. Sistemas alternativos
de produção: sistemas de policultivos, cultivos de cobertura, rotação de cultura e
sistemas agroflorestais. Manejo Agroecológico de pragas e doenças. Demanda de
energia. Energias renováveis. Aplicações modernas da agroenergia. Uso dos resíduos
agropecuários e florestais na geração e co-geração de energia. Processos de produção
de etanol, biodiesel, energia de biomassa florestal, biogás.. Geração de eletricidade a
partir de biomassa. Balanço energético na agricultura. Permacultura.
DAJOZ, Roger. Ecologia geral. Vozes. 1983.
Hess, A. A. Ecologia e produção agrícola. Ed. Nobel.
REFERÊNCIAS
MAC, Neil, et al. Para além da Interdependência. (A relação entre economia mundial e
ecologia). Ed. Zahar. 1992 ( Bibl NAEA)
ODUM. E. P. Ecologia.1988. Rio de Janeiro : Ed. Guanabara S.A, 1983.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
DIDÁTICA
60 h
EMENTA
REFERÊNCIAS
Evolução da didática numa perspectiva histórica, analisando concepções teóricas e sua
importância na formação do educador. Análise da prática docente vivenciada no cotidiano
escolar a partir dos componentes didáticos. Concepção de planejamento numa
perspectiva crítica da educação nos aspectos teóricos e práticos. O planejamento
educacional, curricular e de ensino.
CANDAU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1984.
CASTRO, Amélia Domingues e CARVALHO, Anna Maria Pessoa de (Orgs.). Ensinar
a ensinar: didática para a escola fundamental e média. São Paulo: Editora Pioneira
Thomson Learning, 2001.
COMENIUS, J. A. Didática magna. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2002. (Coleção
Paidéia).
FAZENDA, I (org). Didática e interdisciplinaridade. Campinas, SP: Papirus, 1998.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
MACHADO, Nilson J. Epistemologi e didática: as concepções de conhecimento e
inteligência e a prática docente. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
35
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO
60 h
A Pesquisa Científica como forma de contato com a realidade escolar. Abordagens
qualitativas e quantitativas de Pesquisa em Educação. Técnicas de Pesquisa em
Educação. A observação na escola para levantamento de dados sobre problemas
pedagógicos. Elaboração e aplicação de instrumentos de coleta de dados, relevância
e irrelevância de dados, seleção e dimensionamento de amostras, fontes primárias
e secundárias. Diferenças entre o Projeto e o Relatório de Pesquisa. Formas de
apresentação pública de uma Pesquisa. Normalização, estrutura e configurações
segundo a ABNT. Planejamento e execução de atividades interventivas a serem
desenvolvidas na escola, com vista a contribuir para a reflexão e solução dos problemas
detectados.
ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores.
Campinas: Papirus, 2005.
LINHARES, Célia Frazão et al. Ensinar e Aprender: sujeitos, saberes e pesquisa. Rio de
Janeiro: DP&A, 2001.
SANTOS FILHO, J.C.; GAMBOA, S. S. Pesquisa Educacional: quantidade qualidade.
São Paulo: Cortez, 1995.
TEIXEIRA, Elizabeth. As Três Metodologias: acadêmica, da ciência e da pesquisa. 4.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
4º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
DIDÁTICA DA ALTERNÂNCIA
60 h
Pedagogia da Alternância. Compreender a Pedagogia da Alternância e seu
funcionamento. Histórico, concepções teórico- filosóficas que a embasam,
características fundamentais do sistema em alternância. Principais Instrumentos
Pedagógicos: de atividades de pesquisa, de comunicação e relação, didáticos e
de avaliação. Conjunto de colaboradores da formação. Competências do monitor(
educador) na EFA. A EFA e a Educação do/no Campo. Projeto político para o
campo.
ARROYO, Miguel, CALDART, Roseli; MOLINA, Mônica C. (Orgs) Por uma educação do
campo,Vozes Petrópolis,RJ 2004.
REFERÊNCIAS
CALVÓ, P.Puig. e MARIRRODRIGA, Roberto G Formação em Alternância e
Desenvolvimento local: O movimento educativo dos CEFFAs no Mundo. O lutador Belo
Horizonte-2010.
GADOTTI,Moacir Pedagogia da Terra PEIRÒPOLIS.
GIMONET, Jean Claude Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos
CEFFA'S Coleção AIDEFA, VOZES 2007.
36
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
ZOOTECNIA APLICADA I
60 h
Evolução da zootecnia como ciência, relacionando os conceitos de aptidão, função e
produto, bem como os conceitos de espécie e indivíduo. Avalia o mérito individual e as
relações entre conformação, função e exterior dos animais. O comportamento dos seres
vivos, sua organização social, fatores de estresse e estereótipos, bem como aspectos do
comportamento aplicado às espécies de interesse zootécnico. Fatores de variação
ambiental e os mecanismos de termorregulação associando às funções produtivas. Valor
Nutritivo das Plantas. Formação,Recuperação e Conservação de Pastagens. Sistemas de
Pastejo. Capacidade de Suporte e Produtividade. Avaliação e Recomendação da
Pastagem Adequada. Classificação e composição dos alimentos destinados aos animais
domésticos. Princípios nutritivos das proteínas, dos lipídios, dos carboidratos, das
vitaminas, dos minerais e dos aditivos, com vistas à alimentação racional dos animais.
Técnicas e métodos de alimentação animal de forma racional, utilizando os conceitos da
nutrição. Bromatologia. Análise dos aspectos econômicos e zootécnicos envolvidos na
produção de ovinos, caprinos, bovinos e bubalinos, principalmente em relação ao manejo,
reprodução, melhoramento genético, nutrição e sanidade.
DOMINGUES, O. Introdução a Zootecnia. Rio de Janeiro, Inst. de Zootcnia, 1971.
DOMINGUES, O. Elementos de Zootecnia Tropical. 6a ed. São Paulo. Nobel. 1994
MORRISON, F.B. Alimentos e Alimentação. 2a ed. Edições Melhoramentos.
REFERÊNCIAS
MULLER, P.B. Bioclimatologia Aplicada aos Animais Domésticos. 2a ed. Porto Alegre,
Ed. Sulina, 1982.
MILLEN, E. Guia do Técnico Agropecuário. Veterinária e Zootecnia. Campinas, Instituto
Campineiro de Ensino Agrícola. 1993.
TORRES, A.P. e JARDIN, W.R. Manual de Zootecnia. São Paulo. Ceres, 1975
TORRES, A.P. Melhoramento dos rebanhos. 3a ed. São Paulo. Nobel, 1981.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
60 h
O homem e suas relações com o mundo. Antropologia filosófica e educação. A práxis
educativa contemporânea. A Filosofia da Educação e sua relação com a Educação
Brasileira Contemporânea. Educação libertadora enquanto projeto político-social.
Pensamento pedagógico brasileiro.
ARANHA, Maria Lúcia de A. Filosofia da Educação. São Paulo: Moderna, 1996.
FREITAG, Bárbara. O indivíduo em formação: diálogos interdisciplinares. 3ª ed.
São Paulo: Cortez,1994.
REFERÊNCIAS
GARCIA, Maria Manuela Alves. Pedagogias Críticas e Subjetivação: uma
perspectiva foucaultiana. Petrópolis: Ed. Vozes, 2002.
GADOTTI, Moacir. História das Idéias Pedagógicas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1994.
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2005.
37
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
CULTURAS DE CICLO CURTO
60 h
EMENTA
Origem, importância Sócio-Econômica, Fisiologia da Produção, Exigências Climáticas,
Solos, Cultivares, Implantação da cultura, Exigências Minerais, Tratos Culturais, Tratos
Fitossanitários, Colheita, Armazenamento e Comercialização das Culturas do Arroz,
Milho, Soja, Girassol, Sorgo e feijão. Estudo da olericultura quanto a sua importância
econômica, modos de reprodução e de propagação das diversas hortaliças, preparo do
solo e levantamento de canteiros. Cultivo em ambiente protegido, a importância
alimentar, e os aspectos importantes referentes aos tratos culturais, à colheita , à
conservação e conservação dos produtos.
REFERÊNCIAS
MAFRA, A. L. & MIKLÓS, A. A. W. 1999. Sistemas agroflorestais e manejo do solo. In: A
agroecologia em perspectiva. 3ª Conferência Brasileira de Agricultura Biodinâmica.
Secret. Meio Ambiente, Governo do Estado de São Paulo. Documentos Ambientais.
SMA/CED. São Paulo, p. 190-195
MIRANDA, P. S. & RODRIGUES, W. 1999. Sistema Agroflorestal Agricultura em Andares
Univ. do Pará/ NUMA/POEMA - Série Poema 9
PENEIREIRO, F. M. & RODRIGUES, R. R. 1999. Sistemas agroflorestais: um estudo de
caso sob uma abordagem agroecológica. In: A agroecologia em perspectiva. 3ª
Conferência Brasileira de Agricultura Biodinâmica. Secret. Meio Ambiente, Governo do
Estado de São Paulo. Documentos Ambientais. SMA/CED. São Paulo, p. 180- 185.
PRADO JÚNIOR, C. História econômica do Brasil. 37 ed. São Paulo: Brasiliense, 1976.
SABOURIN, E. Desenvolvimento rural, coletividades territoriais e construção de territórios
no Nordeste SemiÀrido. In: Anais do Seminário Internacional “Planejamento e
Desenvolvimento Territorial”. Campina Grande , PB: UFPB/CIRAD, 28 à 30 set., 1999.
SCHIMITZ, P. I. Migrantes da amazônia: a tradição tupiguarani. IN: Arqueologia do RSBrasil n. 05, São Leopoldo: UNISINOS, 1991. (série documentos)
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO RURAL
60 h
Economia Rural: Economia como ciência social. Teoria de preços. Teoria da firma.
Estruturas de mercado e formação de preços agropecuários. Instrumentos de política
agrícola. Administração Rural: Características da produção agropecuária. Recursos da
empresa agrícola. O processo administrativo. Níveis de atuação na empresa rural.
Classificação do capital agrário. Custo de produção agropecuário. Registros
agropecuários. Análise da rentabilidade da atividade e fatores que afetam o resultado
econômico da empresa. Comercialização e marketing. Elaboração e avaliação de
projetos.
ANTUNES, L. M. Gerencia Agropecuária. 2 ed. Guaíba. Agropecuária, 2001.
BONACINI, L. A. A Nova Empresa Rural. Cuiabá. SEBRAE/ MT, 2000.
BRASIL. MINISTÉRI DA INTERAÇÃO NACIONAL. Documento para definição de uma
Política Nacional de Ordenamento Territorial (Versão Preliminar). Brasília: Agosto de
2006. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de
Planejamento e Investimentos Estratégicos. Plano plurianual 2004-2007, Brasília: MP,
2003.
BRASIL. MINISTÉRIO DA INTERAÇÃO NACIONAL. Documento para definição de
uma Política Nacional de Ordenamento Territorial (Versão Preliminar). Brasília: Agosto de
2006. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçament e Gestão. Secretaria de
Planejamento e Investimentos Estratégicos. Plano plurianual 2004-2007, Brasília: MP,
2003.
38
ROCHA, J. S. M. Manual de projetos ambientais. Sana Maria: Imprensa Universitária,
1997.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
OBSERVAÇÃO
AACC I
40 h
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
ENTOMOLOGIA
40 h
EMENTA
REFERÊNCIAS
Normas anexas
Grupos e importância das pragas agrícolas. Princípios gerais de controle de pragas
agrícolas. Medidas legislativas: fiscalização, quarentenas receituário agronômico.
Métodos culturais de controle. Princípios de controle químico: classificação, formulação e
uso de defensivos. Controle biológico. Reconhecimento e identificação de pragas
agrícolas.
AGRIOS,G.N. Plant Pathology. 3a ed. New York, Academic Press, 1988. 803p
CARVALHO,M.G. Viroses Vegetais e Fitovirus. Viçosa, UFV. Imprensa Universitária,
1987. 54 p.
FRENCH,E.R. & HERBERT, T.T. Métodos de Investigacion Fitopatológica. São José,
Costa Rica. 1982.
GALLI,F. et al. Manual de Fitopatologia. Vol. 1 e 2. São Paulo. CERES. 1978, 1980.
PONTES,J.J. et al. Manual de Fitopatologia princípios e Aplicações. 2ª Ed. São Paulo,
NOBEL. 1980.
ROMEIRO,R.da S. Fundamentos de Fisiologia do Parasitismo em Fitopatologia.
Viçosa, UFV. Imprensa Universitária, 1987
VIEGAS,A. P. Dicionário de Fitopatologia e Micologia IAC. etc. São Paulo. 1979
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
PRÁTICA PEDAGÓGICA I
80 h
Estudos sócio-histórico-antropológicos sobre a forma escolar de educação e sobre os
sujeitos da educação básica. Reflexão da escola e da pratica pedagógica.
AZEVEDO, J. G; ALVES, N.G. Formação de Professores: possibilidades do imprevisível.
Rio de Janeiro, DP&A, 2004.
ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas. Trajetórias e tempos de alunos e mestres.
Petrópolis: Vozes, 2004.
ENGUITA, Mariano. A face oculta da escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
REFERÊNCIAS
REGO, Teresa Cristina. Memórias de escola: cultura escolar e constituição de
singularidades. Petrópolis: Vozes, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasilia, 1996.
DEMO, Pedro. Pesquisa como princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez,
1990.
FREITAS, Helena Costa de. O trabalho como princípio articulador na prática de
ensino e nos estágios. Campinas: Papirus, 1996.
LINHARES, Célia (org.). Os professores e a reinvenção da escola:Brasil e Espanha.
São Paulo: Cortez, 2001.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao
desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2001.
39
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do
projeto político ao cotidiano da sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Libertad,2002.
5º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL
60 h
A estrutura sócio-histórica do sistema escolar brasileiro: fundamentos legais,
políticos e culturais. Resgate histórico dos principais documentos legais atinentes à
educação, tais como a educação nas constituições brasileiras, as principais
reformas do ensino e os embates em volta das Leis de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional. O Sistema Escolar Brasileiro. As mudanças da sociedade
brasileira e as reformas de ensino. A LDB nº. 9394/96: Desafios e possibilidades.
Função social da escola e a Nova LDB. O Projeto político-pedagógico. Novas
exigências da formação profissional para o professor da educação básica. As
novas diretrizes curriculares nacionais. O contexto sócio-econômico-cultural e os
processos educativos decorrentes das Políticas Públicas para a educação. Gestão
democrática da educação.
FÁVERO, Osmar (org.). A Educação nas Constituintes Brasileiras (1823-1988).
Campinas: Autores Associados, 1996. (Coleção Memória da Educação).
SAVIANI, Demerval. A nova LDB: trajetórias, limites, perspectiva. Campinas: Autores
Associados, 1997
REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo. São Paulo: Avercamp, 2000.
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. Petrópolis, Editora Vozes, 1993.
LIBÂNEO, José. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1989.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
FITOPATOLOGIA
40 h
EMENTA
Fitopatologia: Histórico e importância da Fitopatologia. Agentes causais de doenças
biótica e abióticas. Sintomatologia e diagnose de plantas. Ciclo das relações
patógeno-hospedeiro. Fisiologia do parasitismo. Epidemiologia. Princípios gerais de
controle. Classificação de doenças. Métodos de controle. Manejo e controle das
principais doenças. Patologia na pós-colheita (frutos e hortaliças). Patologia de
sementes. Entomologia Aplicada: Descrição, Biologia, Sintoma de ataque, danos e
prejuízos e tomada de decisões corretas de controle de insetos-pragas. Manejo
Fitossanitário: Fitossanidade. Legislação fitossanitária. Desenvolvimento e
bioensaios com métodos de controle. Toxicidade, segurança e tecnologia no uso de
agrotóxicos. Manejo da resistência aos métodos de controle. Manejo integrado em
fitossanidade. Sistemas de previsão de problemas fitossanitários.
REFERÊNCIAS
BASTOS,J.A.M. Principais pragas das cultura e seus controles. Livraria Nobel. 1985.
GALLO,D. et alii. Manual de entomogia. Editora Agrônomica Ceres. São Paulo. 1988.
MARICONI, F.A.M. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas. I Tomo. Livraria
Nobel. 1976.
_________ , F.A.M. Inseticidas e seu emprego no combate às pragas. II Tomo. Livraria
Nobel. 1976.
NAKANO,O. et alii. Entomologia econômica. Editora Agronômica Ceres. 1981.
40
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
ZOOTECNIA APLICADA II
60 h
Criação de Suinos, Equinos, Coelhos e Aves: Análise dos aspectos econômicos e
zootécnicos envolvidos na produção, principalmente em relação ao manejo,
reprodução, melhoramento genético, nutrição e sanidade. Criação de Animais
Silvestres (Capivara, Catitu e abelhas):Introdução, Importância sócio-econômica.
Aspectos legais.Limitações à criação .Vantagens da criação.Condições essenciais
para a criação. Sistema de criação, infra-estrutura rural, construções e instalações.
Anatomia e fisiologia. Nutrição animal. Manejo das diversas fases da criação. Abate
e comercialização da produção . Extração, beneficiamento e comercialização do
mel. Piscicultura: Introdução. Importância sócio-econômica.Limitações à
criação.Vantagens.Condições essenciais para a criação. Sistema de criação.
Nutrição animal. Manejo das diversas fases da criação de peixes.Estudo das
Principais Espécies. Despesca e comercialização.
CAVALCANTI, S.S. Produção de suínos. 2 ed. Campinas:Instituto Campineiro de Ensino
Agrícola, 1985.
ROBINSON, D. Cria de conejos. Barcelona:Ed. Hispano Europea S.A. 1983.
SURDEAU, Ph.; HÉNAF, R. A produção de coelhos. Lisboa:Ed. Presença Ltda, 1985.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
SOCIOLOGIA RURAL
60 h
EMENTA
O objeto da Sociologia Rural. As relações de dominação no campo: o sistema
escravagista, o sistema feudal e o sistema latifundiário, o capitalismo agro-industrial e o
capitalismo de Estado. O campesinato e a agricultura familiar: conceitos e debates. A
questão das estratégias dos camponeses. O campesinato clássico e o campesinato de
fronteira. . Migrações e estratégias familiares dos migrantes. A família agrícola e o
enfoque antropológico, estrutura familiar e processo decisório. Relações entre o
campesinato, as classes dominantes e o Estado, no Brasil. Resistência e cultura
camponesa. Paternalismo e democracia. Relações de dominação e de cooperação.
Relações sociais no campo, no Brasil e na Amazônia: o aviamento, o coronelismo, o
papel dos atravessadores e do capital comercial, as relações campones-fazendeirosmadeireiros. A luta pela terra e o avanço da fronteira. A emergência das organizações
camponesas, as suas relações de reinvidicações e negociações com o Estado. A questão
agrária no Brasil. Estrutura fundiária e estrutura de classes. Os movimentos sociais no
campo. Estudos sobre a Educação das relações Étnico-raciais para o ensino da história e
cultura Afro-brasileira e Africana.
REFERÊNCIAS
ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. São Paulo-Rio de
Janeiro-Campinas: Hucitec, Anpocs, Unicamp. 1992.
41
COSTA, M. C.C. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
1993. P.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. 2 ed.,São Paulo:
Companhia das Letras, 1996.
PRADO, Jr., C. Evolução política do Brasil: colônia e império. 16ª ed. São Paulo:
Brasiliense, 1988.
OLIVEIRA, A. U. Modo capitalista de produção e agricultura. São Paulo: Ática, 1986.
SILVA, J.G. O que é questão agrária. 14ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1987.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA I
100 h
Análise global e crítica da realidade educacional na relação com os conhecimentos
didáticos metodológicos, na práxis com as comunidades do campo.
HOLZMAN, Lois; Newman, Fred. Lev Vygotsky cientista revolucionário. Loyola. SP. 2002.
SAMPAIO, Plínio Arruda. Construindo o poder popular: as seis condições de vitória das
reivindicações populares. 3 Ed. São Paulo: Paulus, 2004.
REFERÊNCIAS
TORRES, Rosa María. Discurso e prática em educação popular. POA, UNIJUÍ, 1988.
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São
Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos)
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
AACC II
60 h
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
PRÁTICA PEDAGÓGICA II
80 h
EMENTA
Normas anexas
Filosofia da práxis e teoria pedagógica. Aprofundamento do estudo das matrizes de
formação humana e suas implicações na constituição do projeto político pedagógico da
educação do campo.
FRIGOTTO, G. (org.). Educação e crise do trabalho: perspectivas de final de século.
Petrópolis - RJ: Vozes, 1998.
REFERÊNCIAS
__________. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa educacional.
Petrópolis - RJ: Vozes, 1999.
PISTRAK, M. M. Fundamentos da escola do trabalho. São Paulo: Brasiliense, 1981.
NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia de projetos: uma jornada interdisciplinar rumo ao
desenvolvimento das múltiplas inteligências. São Paulo: Érica, 2001.
42
PIMENTA, Selma Garrido e LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio e docência. São
Paulo: Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série Saberes Pedagógicos)
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Coordenação do trabalho pedagógico: do
projeto político ao cotidiano da sala de aula. 3ª ed. São Paulo: Libertad, 2002.
6º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
CULTURAS DE CICLO LONGO
60 h
Culturas Fibrosas e Energéticas: Origem, importância Sócio-Econômica, Fisiologia da
Produção, Exigências Climáticas, Solos, Cultivares, Semeadura ou Plantio, Exigências
Minerais, Tratos Culturais,Tratos Fitossanitários, Colheita, Industrialização e
Comercialização das Culturas do Algodão, Cana-de-açúcar e Mandioca, Dendê e outras.
Fruticultura: Origem, importância Sócio-Econômica, Fisiologia da Produção, Exigências
Climáticas, Solos, Cultivares, Propagação, Plantio, Exigências Minerais, Tratos
Culturais,Tratos Fitossanitários, Colheita, Industrialização e Comercialização das culturas.
ALBUQUERQUE, M. Cardoso; E.M.R. A mandioca no trópico úmido. Brasília. Editerra,
1980.
EMBRAPA AGROPECUÁRIA OESTE. Algodão: tecnologia da produção.
Dourados,2001.
FERNANDES, J. P. F. Manual da cana de açúcar. Piracicaba: Livro Séries, 1984.
LIMA, A. A. C. e outros. Cultura do dendê. Coleção plantar. Embrapa.
DISCIPLINA
EDUCAÇÃO DO CAMPO E PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA
CARGA
HORÁRIA
60 h
EMENTA
Estudo sobre Educação do Campo no Brasil, na Amazônia e no Amapá. Cultura,
educação e conhecimento. Concepções de cultura. A função social da educação. A
construção do conhecimento no meio rural. A prática pedagógica. A metodologia de
ensino enquanto ato político da ação educativa. Métodos e técnicas de ensino e a
superação do tradicional. Elaboração de uma proposta de trabalho para o campo.
Diretrizes operacionais básicas das escolas do campo A pedagogia da Alternância:
aspectos teóricos e históricos e organização das famílias. Metodologia de
funcionamento: CFR’s e EFA’s. Instrumentos didáticos e práticas de animação.
Processo de reconhecimento da Pedagogia da alternância: CFR’s e EFA’s.
REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel. A educação básica e o movimento social do campo. In:
FERNANDES, Bernardo; MANÇANO, B.; ARROYO, M. Por uma educação básica do
campo: a educação básica e o movimento social do campo. V. 2. Brasília, 1999.
ARROYO, Miguel Gonzalez,Roseli Salete Caldart, Mônica Castagna Molina (org.). Por uma
educação do Campo. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004
43
ARROYO, Miguel Gonzalez . Currículo, território em disputa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011
BEGNAMI, João Batista. Uma geografia da pedagogia da alternância no Brasil.
Documentos pedagógicos, UNEFAB, 2004
HAGE, Salomão Mufarrej (Org.) Educação no campo na amazônia: Retratos de
realidades das escolas multisseriadas no Pará. Belém: Ed. Gutemberg, 2005.
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: alternância e desenvolvimento. Primeiro Seminário
Internacional. Dupligráfica, Salvador,1999
DISCIPLINA
IRRIGAÇÃO E DRENAGEM
CARGA
HORÁRIA
60 h
EMENTA
Irrigação: Definição; - Objetivos básicos; - Métodos de irrigação: - Pressurizado, não
pressurizado; - Fatores não condicionantes; - Características físicas do solo: Textura, estrutura, densidade global ou aparente, porosidade; - Características
hídricas do solo: - Curva característica de retenção de umidade; - Capacidade de
campo (C.C.); - Ponto de murcha (P.M.); - Disponibilidade total de água no solo; Capacidade de infiltração; - Evapotranspiração: - Evapotranspiração de referencia,
evapotranspiração potencial ou máxima (ETp), evapotranspiração real ou efetiva
(ETr); - Profundidade efetiva do sistema radicular (Zr); - Parâmetros de irrigação; Disponibilidade real de água no solo ou lâmina liquida máxima (Llm); Lâmina bruta
(Lb); - Turno de rega (Tr); - Intensidade de aplicação de água (I.A.); - Tempo por
posição (Tp); - Jornada de trabalho (J); - Número de posição por dia (Np); Período de irrigação; - Vazão requerida pelo sistema: - equipamentos e acessórios,
estação de bombeamento. Drenagem: - Definição; - Benefícios; - Drenagem
superficial: - Vantagens, Desvantagens; - Drenagem subterrânea: - Sistematização;
Sistemas de drenagem.
AYERS, R. S. & WESTCOT, D. W. A qualidade da água na agricultura. WaterQuality
for Agriculture. 29 Ed. revisada. Rome: FAO, 1985. Tradução de H. R. Gheyi, J. F. de
Medeiros, F.A.V. Damasceno. Campina Grande -PB, Brasil: UFPB/FAO, 1991
AZPURUA, Pedro Pablo & GABALDON, Arnoldo J. Recursos Hidráulicos y Desarrollo.
Madrid: Editorial Tecnos, 1976.
REFERÊNCIAS
BERNARDO, Salassier. Manual de Irrigação. 5 Ed. Viçosa-MG, Brasil: Universidade
Federal de Viçosa - Imprensa Universitária, 1989.
REICHARDT, Klaus. A água na produção agrícola. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,
1978.
WINTER, E. J. A água, o solo e a planta. Water, Soil and the Plant. London: The
Mcmillan Press. Traduzido pelos professores Klaus Reichardt e Paulo L. Libardi. 2 Ed.
São Paulo: Livraria Nobel S.A. , 1984
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA II
100 h
44
EMENTA
Estudo dos fundamentos curriculares em uma abordagem interdisciplinar,
considerando as inter-relações no processo ensino-aprendizagem e na formação
docente; Articulação teoria e prática, na perspectiva da docência como reflexão na
ação e sobre a ação; Aspectos relacionados à avaliação da aprendizagem,
tendo como eixo estruturador e estruturante os referenciais teórico-metodológicos
do processo avaliativo em sala de aula; Elaboração, Execução e Avaliação
Supervisionada de Projetos Didático-Pedagógicos, articulados à educação do
campo.
ARROYO, Miguel G.; CALDART, Roseli S.; MOLINA, Mônica C. (orgs.). Por uma
educação do campo. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2005.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes operacionais para a educação básica nas escolas do campo.
CNE/CEB: Brasília, 2002.
LEITE, Sergio Celani. Escola Rural, urbanização e políticas educacionais. 2. ed.
São Paulo; Cortez, 2002.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO
60 h
Concepções, tipologias de planejamento e avaliação – preparação dos instrumentos de
planejamento e avaliação. Estudo das experiências pedagógicas da Educação do campo.
Pesquisa na realidade com análise crítica da mesma na relação com a construção de
planejamentos, metodologias e avaliações para a organização do trabalho pedagógico e
escolar.
CALDART, Roseli Salete. Como fazer a escola que queremos: o planejamento. ANCA.
SP. 2002.
_________. Elementos para construção do projeto político e pedagógico da
educação do campo. Coleção por uma educação do campo, nº 05, Brasília. 2004.
REFERÊNCIAS
ESTEBAN, Maria Teresa. (org). Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio
de Janeiro. DP&A, 2000.
FAZENDA, Ivani (org). Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 1993.
FREITAS, Luiz Carlos. Ciclos, seriação e avaliação: confrontos de lógicas. São Paulo:
Moderna, 2003.
________. A avaliação e as reformas dos anos 90: novas formas de exclusão, velhas
formas de subordinação. Revista Educação e Sociedade, nº 86. 2004.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
AACC III
40 h
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
PRÁTICA PEDAGÓGICA III
80 h
EMENTA
Normas anexas
Aprofundamento teórico sobre concepção e formas de trabalho pedagógico em escolas
de educação básica.
45
GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo na educação e em outras
instituições, grupos e movimentos dos campos cultural, social, político, religioso e
governamental. 8ª ed. Rio de Janeiro: Vozes. 2000.
REFERÊNCIAS
GONH, Maria da Glória. Educação não-formal e cultura política. 3ª ed. São Paulo:
Cortez. 2005.
ALVES, Rubens. Conversas com quem gosta de ensinar. 32ª ed. São Pulo: Cortez.
2007.
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
7º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
SILVICULTURA
60 h
A importância da disciplina é decorrente da função fundamental da preservação
ambiental através de um manejo econômico e sustentável das florestas tropicais
no desenvolvimento de uma sociedade mais consciente para com o meio
ambiente. Serão abordados na disciplina: Classificação, composição e estruturas
dos povoamentos silviculturais, Crescimento e desenvolvimento das árvores e dos
povoamentos, Sítios florestais, Regeneração natural, Regeneração artificial,
Tratamentos silviculturais intermediários, Projeto Florestal, Silvicultura do
Eucalipto (Eucalyptus spp.), Silvicultura do Pinus (Pinus spp.), Silvicultura do
Palmito Pupunha (Bactris gasipaes), Implantação Florestal, Proteção Florestal,
Manejo Sustentável de Florestas, Preservação da Madeira, Utilização dos
Produtos Florestais, Manejo da Áreas Silvestres, Desmatamento, Legislação
Florestal, Plantas Silvestres Utilizadas na Alimentação humana, Comercialização
e Manejo Ambiental.
AMARAL, P. Veríssimo A; BARRETO, P; VIDAL E. Floresta para sempre: um manual de
produção de madeira na Amazônia. Belém: IMAZON, 1998.
FERREIRA, M.. Escolha de espécies arbóreas para formação de maciços
florestais. Piracicaba, Documentos Florestais (7):1-15, jan. 1990.
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, R.R., SHEPHERD, G.J.,. Fatores condicionantes da vegetação
ciliar. In: Matas Ciliares - Conservação e Recuperação. EDUSP/FAPESP, 2000.
RODRIGUES, R.R.,NAVE A.G.. Heterogeneidade florística das matas ciliares. In:
Matas Ciliares - Conservação e Recuperação. EDUSP/FAPESP, 45-72. 2000.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
60 h
46
EMENTA
Processos de inclusão e exclusão educacional no Brasil. Preconceitos. Contextualização
Histórica e aspectos legais da Educação em surdez. Necessidades educacionais
especiais: conceitos, âmbito de aplicação e diretrizes legais. Representação social dos
diferentes valores e paradigmas que norteiam a educação dos PNEES. A inclusão
enquanto direito humano e constitucional. Currículo escolar e a educação especial.
Métodos, técnicas, recursos e avaliação para/em surdez - em diferentes tipos e níveis de
limitações. Linguagens especiais e linguagem computacional. LIBRAS. Adaptação de
recursos e estratégias de intervenção educacional.
COLL, César; PALÁCIOS, Jesus e MARCHESI, Álvaro. Necessidades Educativas
Especiais. Porto alegre: Artes Médicas, 1995.
REFERÊNCIAS
MAZZOTA, Marcos José Siqueira. Educação Especial no Brasil. São Paulo: Cortez,
1996.
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em
sinais de LIBRAS.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças (org.). 3 ed. Porto Alegre:
Mediação, 2005.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ORIGEM
VEGETAL E ANIMAL
40 h
Controle de Qualidade de Produtos de Origem Animal e Vegetal. Agro- Industrialização.
Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal e Animal. Tecnologia Pós-Colheita.
BEHMER, M.L.A. Tecnologia do leite. 15 ed. São Paulo:Nobel, 1991.
BELITZ, H.D. Química dos alimentos. Zaragoza:Acribia, 1991.
GAVA, A.J. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo:Nobel, 1992.
MUCCIOLO, P. Carnes: conservas e semi-conservas. São Paulo:Ícone, 1985.
________ . Carnes: estabelecimentos de matança e de industrialização. São
Paulo:Ícone,1985.
REFERÊNCIAS
PROUDLOVE, K. Alimentos em debate: uma visão equilibrada. Zaragoza:Acribia,
1996.
SANCHEZ, L. Manual de armazenamento e embalagem: produtos agropecuários.
Piracicaba:Ceres, 1983.
SCHNEIDER, I.S. Processamento industrial de aves. São Paulo. Ed. Brás. Agr., 1973.
47
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA III
100 h
Diferentes perspectivas de estágio (para quem já é professor e para quem não exerce o
magistério). As etapas de realização do estágio curricular supervisionado na EJA do
Ensino Fundamental e Médio: Observação/ participação no contexto escolar e
regência de classe. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio. A
construção do Relatório Final.
CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
BIANCHI, Anna Cecília de Moraes. ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual
de Orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Pioneira, 1998.
LIMA, Maria do Socorro L. A Hora da Prática: reflexões sobre o estágio supervisionado e
ação docente, 4. ed. Fortaleza: Fundação Demócrito Rocha, 2004.
REFERÊNCIAS
PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A prática de Ensino e o Estágio Supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
ROMÃO, José E. (Org.) Educação de Jovens e Adultos: teoria, prática e proposta. 4.
ed. São Paulo: Cortez, 2001.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
AACC IV
60 h
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
60 h
EMENTA
REFERÊNCIAS
Normas anexas
Trabalhar a pesquisa como princípio pedagógico integrador do currículo durante
todo o processo de formação; desenvolver uma atividade-processo específica em
que cada estudante desenvolva uma pesquisa científica que culmine na
elaboração de um trabalho monográfico com defesa pública perante banca,
elaboração de artigo científico. Esta área terá articulação estreita com a área
Núcleo de Estudos Básicos no sentido de trazer para a prática da pesquisa a
abordagem sobre os paradigmas do conhecimento, tendo em vista a formação de
habilidades específicas da metodologia científica. O diálogo entre teoria e prática;
a importância do rigor metodológico e da consciência do percurso do pensamento
na interpretação da realidade; conclusão do projeto de pesquisa; preparação para
o início do trabalho de campo; início da pesquisa de campo no TCC. Terá também
articulação estreita com o Núcleo de Estudos Específicos núcleos de estudos
pedagógicos nos quais serão construídos processos de observação sistemática a
partir da utilização da técnica do diário de campo.
ANDRÉ, M. Papel da Pesquisa na Formação e na Prática dos Professores.
Campinas: Papirus, 2005.
FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 7. ed., São Paulo:
Cortez, 2001
48
FERNANDES, Florestan (org.) Marx e Engels. História. 3. ed., São Paulo: Ática, 1989.
Coleção Grandes Cientistas Sociais.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade.
20. ed., Petrópolis: Vozes, 2002.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed., São Paulo:
Cortez, 2000.
FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria (orgs). Ensino Médio: ciência, cultura e
trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (orgs). Ensino Médio
Integrado. Concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
REFERÊNCIAS
PRÁTICA PEDAGÓGICA IV
80 h
A Educação Básica sob os princípios do trabalho, da ciência e da cultura; especificidade
da educação Básica. Estudos sobre politecnia, educação tecnológica e educação
profissional.
CALDART, Roseli Salete, PALUDO, Conceição e DOLL, Johannes. Como se formam os
sujeitos do campo? Idosos, adultos, jovens, crianças e educadores. Brasília:
Pronera/NEAD, 2006.
CASTRO, Elisa Guaraná de. Os jovens estão indo embora? Juventude Rural e
Reforma Agrária. Revista Proposta n. 107/108, Rio de Janeiro, dez. 2005/ março 2006.
FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria (orgs). Ensino Médio: ciência, cultura e
trabalho. Brasília: MEC/SEMTEC, 2004.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria e RAMOS, Marise (orgs). Ensino Médio
Integrado. Concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
8º SEMESTRE
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
GEOPROCESSAMENTO
60 h
Introdução ao Geoprocessamento: Técnicas e ferramentas matemáticas e computacionais
para Geoprocessamento, (Sistemas de Informação Geográfica - SIG); Instrumentos,
bancos de dados georreferenciados; Sensoriamento Remoto Orbital: Sensores
remotos óticos e nas microondas (RADAR), classificação e aplicação das imagens de
Sensoriamento Remoto; Aplicações e potencialidades do SIG: produção de
mapas e análises espaciais; Geoprocessamento aplicado a recursos florestais.
49
REFERÊNCIAS
ASSAD, E.D.; E.E. SANO. Sistemas de Informações Geográficas: Aplicações
na
Agricultura. Brasília: EMBRAPA-CPAC, 294p., 1998.
CÂMARA, G., MEDEIROS, J.S. Geoprocessamento para Projetos Ambientais. São
José
dos Campos: INPE, 1996.
MOREIRA, M.A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de
Aplicação. Viçosa: UFV, 307 p., 2 ed. 2003.
SILVA, Ardemiro. B. Sistemas de informações geo-referenciadas: conceitos e
fundamentos. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003. 236p.
SILVA, J. X. da & ZAIDAN, R. T. Geoprocessamento e analise ambiental. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2004
TEIXEIRA; CHRISTOFOLETTI, A. Sistemas de Informação Geográfica: dicionário
ilustrado. São Paulo: Editora HUCITEC, 1997.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL
40 h
Desenvolvimento rural. Desenvolvimento agrícola. Aspectos históricos da
agricultura no Brasil. A agricultura familiar no Brasil. Os diferentes instrumentos de
intervenção do estado Nacional para o desenvolvimento rural: infra-estrutura;
política agrária. A evolução do pensamento no Brasil sobre o papel da agricultura
familiar. A evolução das políticas públicas e suas conseqüências sobre a
agricultura familiar. As instituições de apoio à agricultura, de pesquisa, de
formação e de desenvolvimento no Brasil e as suas relações com a agricultura
familiar e as organizações de produtores. Sistemas agroflorestais, quintais.
Recursos Naturais e Meio Ambiente. Conservação, Gestão e Uso Sustentável dos
Recursos Naturais Renováveis
ANDRADE, L. A . Desenvolvimento sustentável: uma abordagem conceitual. Boletim
UFV Debate. No 19. 1995.
ANDRADE, L. A. Plano de Manejo para Conservação da Biodiversidade em um
fragmento de floresta nativa. Viçosa. 1995.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal.
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Renováveis. A Lei da
Natureza: Lei de Crimes Ambientais. 1998.
IBGE. Recursos Naturais e Meio Ambiente. Uma visão do Brasil. Rio de Janeiro. 1993.
PEREIRA NETO,J.T. Ecologia, Meio Ambiente e Poluição. UFV. 1991. 83 plantação
florestal. Belo Horizonte. 1997. 116 pag.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
LEGISLAÇÃO AGRÁRIA E AMBIENTAL
60 h
50
EMENTA
REFERÊNCIAS
História da propriedade rural no Brasil. A função social da propriedade rural; Reforma
agrária e política agrária. Terras públicas. Posse e propriedade rural. Alienação.
Desapropriação. Direito ecológico. Direito ambiental. Contexto histórico da Política
Agrária e a origem da legislação Fundiária; - Contexto Histórico da Política Ambiental e a
origem da legislação ambiental; - Constituição Federal – Artigo 225; - SISNAMA –
Sistema Nacional de Meio Ambiente; CONAMA; COEMA;- Código Florestal Brasileiro;Lei Fed. 9.605 (12/02/98), conhecida como Lei de Crimes Ambientais, e sua
regulamentação, o Decreto Federal 6.514, de 2008;- Unidades de conservação,
legislação, tipos, finalidades;- Código de Proteção ao Meio Ambiente do Amapá (Lei
Complementar 0005/1994)- Lei 4.504 - Estatuto da Terra (e alterações);- Lei 8.629/93 (e
alterações) que regulamenta sobre a reforma agrária;- Lei 919/2005 – Ordenamento
Territorial do Estado do Amapá. Direito Agrário - Imóveis rurais - Terras públicas e
devolutos - Aquisição de terras por estrangeiros - O estatuto da terra - Contratos agrários
- Trabalho rural e previdência social - Usucapião - Desapropriação - Crédito rural Tributação da terra - Temas especiais.
FALCÃO, J. M. Direito Agrário Brasileiro. Doutrina, jurisprudência, legislação e prática.
Bauru -SP,1995.
FERREIRA, P. Curso de Direito Agrário. São Paulo, 1994.
LIMA, R.A. de M. Direito Agrário - Rio de Janeiro, 1994.
NETO, D. T. Noções Preliminares de Direito Agrário. 3º ed. João Pessoa, 1993.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
EXTENSÃO RURAL E COMUNICAÇÃO
40 h
Teorias da Informação e da Comunicação. Sistemas de Comunicação humana: simples
ou linear (esquema E-R), meios de comunicação interpessoais, de grupo e de massa,
sistemas complexos (modelo cibernético). Os elementos que constituem o processo
comunicativo e suas funções específicas. Metodologias utilizadas na difusão de
tecnologia. Política e desenvolvimento agrário As Sociedades e a abordagem cultural na
teoria da comunicação. O aporte da pesquisa pedagógica à extensão rural e à
pesquisazação. As experiências de educação alternativa no meio rural e sua contribuição
ao desenvolvimento rural. A evolução do pensamento das instituições de pesquisa,
agropecuária e de extensão rural após 1945, a nível mundial e no Brasil. A profissão do
extensionista: evolução histórica, diversidade de funções (extensionista, instrutor,
animador, “facilitador”...) e dificuldades atuais. A noção de inovação no meio rural. O
modelo difusionista da extensão rural (E. Rogers, H. Mendras) e modelos alternativos.
Serviço de ATER.
Araújo, Eduardo Jordão de Pequena produção e tecnologia socialmente apropriada.
Rio de Janeiro. Abril/1986.
Freire, Paulo. Extensão ou Comunicação? São Paulo. Paz e Terra. 1983
EMBRATER. Política e diretrizes de formação extensionista. Brasília, 1987.
REFERÊNCIAS
Lopes Renato Simplício. A extensão rural e a Assistência técnica no Brasil: Um
compromisso com o futuro. Brasília, EMBRATER, 1989.
Silva, José de Souza. O técnico, a tecnologia, o ambiente e o produtor rural no
trópico sémi-árido brasileiro: reflexões além da questão tecnológica. Petrolina, PE,
EMBRATER. Como melhorar a eficácia da extensão rural no Brasil e na América
Latina, por Glauco Olinger, Brasília, 1984.
51
DISCIPLINA
PRÁTICA PEDAGÓGICA V
CARGA HORÁRIA 80h
Desenvolver estudos que permitam a elaboração de um desenho organizativo para as
escolas do campo que se desdobram da própria concepção desta Licenciatura.
EMENTA
ARROYO, Miguel Gonzalez. Ciclos de desenvolvimento humano e formação de
educadores. Educação e Sociedade, 68, 1999
ARROYO, Miguel G. Ofício de Mestre. 5 ed., Petrópolis: Vozes, 2002
REFERÊNCIAS
ESTEBAN, Maria Teresa (Org.) Avaliação: uma prática em busca de novos sentidos. Rio
de Janeiro, DP&A, 2000.
FREITAS, Luiz Carlos. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da Didática.
Campinas: Papirus. 1995.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA IV
100 h
Diferentes perspectivas de estágio (para quem já é professor e para quem não
exerce o magistério). As etapas de realização do estágio curricular supervisionado
no Ensino Médio: Observação/ participação no contexto escolar e regência de
classe. Orientações para sistematização das ações vivenciadas no estágio. A
construção do Relatório Final.
CAMPOS, Casemiro Medeiros. Saberes Docentes e Autonomia dos Professores.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
REFERÊNCIAS
PICONEZ, Stela C. Bertholo (coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado.
Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2004.
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
EMENTA
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
60 h
Continuidade da Elaboração de Trabalho de Conclusão de Curso (modalidade
monografia), individual, a ser desenvolvido ao longo do 8º semestre do curso, sob
orientação de docentes da UEAP, conforme linhas de pesquisa do Curso e
posterior apresentação perante banca avaliadora.
FAZENDA, Ivani (org). Metodologia da pesquisa educacional. 7 ed., São Paulo: Cortez,
2001.
REFERÊNCIAS
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 6 ed., Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1986
52
KÖCHE, José C. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e prática da
pesquisa. 14 ed., Petrópolis: Vozes, 1997.
KONDER, Leandro. O futuro da filosofia da práxis. O pensamento de Marx no século
XXI. 2 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
9 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação se pauta na concepção de educação que norteia a relação
professor/aluno/conhecimento com a vida em movimento, sendo necessário empreender
práticas avaliativas formativas, através de processos sistemático, acumulativo e participativo
de acompanhamento de todos os tempos e espaços vivenciados.
A avaliação abrange aspectos qualitativos e quantitativos. São dimensões básicas
deste processo:
a) crescimento da pessoa como ser humano, formação de seu caráter, valores, convivência
solidária no coletivo, e participação no conjunto das atividades;
b) domínio de conhecimentos gerais, desenvolvimento intelectual e desempenho nas
práticas que integram o currículo;
c) desenvolvimento das competências básicas identificadas como perfil profissional
esperado no curso.
a) No curso:
O processo de avaliação seguirá o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da
UEAP, e estará de acordo com o que fundamenta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Superior.
Assim, o processo de avaliação do Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias
ocorrerá semestralmente, considerando um mínimo de três instrumentos avaliativos, dois
parciais e um final, podendo ser distribuído em uma produção escrita científica, uma
atividade prática e uma avaliação analítico-discursiva.
O aluno que obtiver a média igual ou superior a seis pontos nas três avaliações, bem
como freqüentar mínimo de 75% nas aulas, será considerado aprovado. Caso contrário, o
acadêmico que não alcançar os 60% de aproveitamento, submeter-se-á à dependência e, no
caso das disciplinas que exigem pré-requisitos, só poderão ser integralizadas após a
aprovação da anterior.
A média final do aluno em cada disciplina será calculada pela fórmula:
53
NF = MP + MF
2
Descrições:
NF= nota final
MP= média parcial
MF= média final
O acadêmico concluirá seu curso de graduação em Licenciatura em Ciências Agrárias
quando integralizar todas as disciplinas dos eixos curriculares, inclusive as dependências,
estágios, a carga horária das atividades complementares e específicas do curso e o
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O acadêmico que não cumprir estes pré-requisitos,
no prazo previsto, mesmo que tenha efetuado parte de seus créditos, perderá sua vaga.
b) Do curso:
Tendo em vista as premissas do curso, faz-se importante que ao término de seu
primeiro ano de funcionamento seja realizada uma avaliação envolvendo os acadêmicos,
coordenação do curso, professores e parceiros com o objetivo de superar possíveis entraves
à proposta do curso.
10 O ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado oportuniza ao acadêmico a experiência e a vivência no
ambiente escolar onde ele pode promover a interação entre o conhecimento adquirido nas
aulas e a prática docente, atividade essencial para a sua formação.
É na escola, mais especificamente na sala de aula, que o acadêmico terá a
oportunidade não apenas de aplicar os conhecimentos adquiridos, como de promover a
construção dos conhecimentos pelos alunos a partir do conteúdo e das estratégias
metodológicas por ele planejadas.
O estágio constitui-se, assim, em uma atividade essencial para a formação do
acadêmico em docente, através da prática da transformação do objeto aprendido em objeto
a ser ensinado.
No curso de Licenciatura em Ciências Agrárias o estágio supervisionado faz parte da
matriz curricular e possui uma carga horária de 400 (quatrocentas) horas, tendo início no 5º
semestre e estendendo-se até o final do curso.
54
As orientações gerais para o funcionamento da disciplina estágio supervisionado no
Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias estão preceituadas nas “Normas Gerais para o
Desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado nos Cursos de Licenciatura da
Universidade do Estado do Amapá”, aprovadas através da Resolução nº 006, de 04 de
setembro de 2009.
11 CORPO DOCENTE
O corpo docente que administrará as aulas no curso de Licenciatura em Ciências
Agrárias vem dos cursos afins existentes na UEAP, tanto das Engenharias (Florestal, Pesca,
Ambiental e Química) quanto das Licenciaturas (Pedagogia, Filosofia, Ciências Naturais e
Letras).
A formação de educadores para as escolas do campo assenta-se em três dimensões:
o protagonismo dos sujeitos coletivos, a luta pela escola de qualidade e o compromisso com
a construção de uma sociedade sustentável em termos econômicos, políticos, sociais e
culturais.
A qualidade no ensino depende do envolvimento do corpo docente na ressignificação
do conhecimento com a realidade local, pautados nos processos científicos de ensino,
pesquisa e extensão.
O educador do/no campo precisa refletir sobre sua experiência, comprometido com a
luta que considera o modo de produção da vida com o trabalho, com a terra, com a água,
com as plantas e os animais.
12 DEMONSTRATIVO DE DOCENTES DO CURSO
55
PRIMEIRO ANO
1º SEMESTRE
DOCENTE
FORMAÇÃO
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Lic. Letras – UNIFAP/2007
SILVAGNE
VASCONCELOS
DUARTE
SÉRGIO
BARBOSA DE
MIRANDA
Esp. Língua Inglesa – IESAP/2009
Comunicação Escrita e
Oral
60
Matemática Aplicada
60
Química Geral e
Inorgânica
60
Anatomia e Fisiologia
Vegetal
60
Introdução à Educação
60
Zoologia
60
Introdução as Ciências
Agrárias
60
Esp. Libras – FSL-MA/2010
Licenc. Matemática –
UEPB/2002
Esp. Matemática - UEPB/2004
Engº Químico – UFPA/2004
JORGE EMILIO
HENRIQUE
GOMES
Esp. em Docência na Educação
Superior –
IESAP/2005
ROSÂNGELA DO
SOCORRO F.R.
SARQUIS
Licenc. Ciências Biológicas –
UFPA/1991
Mestre Agronomia – UFRA/2002
Pedagogo – UFPA/1992
ALMIRO ALVES
DE ABREU
Mestre em Educação –
UFSC/2008
Ciências Biológicas – UFPA/1997
EMERSON
MONTEIRO DOS
SANTOS
ROSÂNGELA
CONCEIÇÃO
MARQUES PENA
Mestrado em zoologia –
UFPA/2004
Doutorado em zoologiaUFPA/2008
Engª Agrônoma – FCA-PA/1995
Mestre Fitopatologia – UFL/199
56
2º SEMESTRE
DOCENTE
MAGNO PEREIRA DE
AZEVEDO
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Física Aplicada
40
Química Orgânica
40
Esp. Língua Inglesa – IESAP/2009 Redação Técnica
40
FORMAÇÃO
Licenciado em Física –
UNIFAP/2010
Esp. Metodologia do Ensino
da Física – IBPEX/2011
Lic. Química – UEPB/2000
FRANCISCO DINIZ DA
SILVA
Esp. Ensino de Química –
UEPB/2004
Mestre Engenharia Agrícola –
UFCG-PB/2006
SILVAGNE
VASCONCELOS
DUARTE
Lic. Letras – UNIFAP/2007
Esp. Libras – FSL-MA/2010
Licenciatura em Pedagogia –
UNIFAP/1999
HILDETE MARGARIDA
R. DE SOUZA
TEREZINHA DE JESUS
BRITO
Esp. Psicopedagogia –
FAMA/2004
Mestre em Ciências da
Educação- Formação e
Desenvolvimento Sustentável
– Universidade Nova de
Lisboa/2007
Bacharelado e Licenc.
Ciências Sociais – FAMAAP/2007
Fundamentos SócioHistóricos da
Educação
60
Sociologia da
Educação
60
Estatística Aplicada
60
Fundamentos
Psicológicos da
Educação
60
Microbiologia
40
Esp. Docência do Ensino
Superior – CETE/2007
LEIDIANE LEÃO DE
OLIVEIRA
CLAUDIO AFONSO
SOARES
ROSÂNGELA
CONCEIÇÃO
Bacharel em Meteorologia –
UFPA/2004
Mestre Meteorologia –
UFCG/2007
Lic. Plena em Psicologia –
UFPA/1999
Esp. Educação Especial –
UNIFAP/2007
Engª Agrônoma – FCA-PA/1995
57
MARQUES PENA
Mestre Fitopatologia –
UFL/1999
SEGUNDO ANO
1º SEMESTRE
DOCENTE
FORMAÇÃO
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Metodologia do Trabalho
Cientifico
60
Desenho Técnico e
Construções Rurais
60
Bioquímica
40
Informática Aplicada
40
Fertilidade do Solo e
Nutrição de Plantas
60
Agroecologia
60
Lic. História – FSFCL/1985
IDELTA BIANCA
SOUZA DINIZ
Pedagogia – ORG. GUARÁ
DE ENSINO/OGE/1991
Mestre em História Contemporânea – FPCE-UPPortugal-2005
JOCIMAR MELO DA
PAIXÃO
Bach. Arquitetura e Urbanismo
– UNIFAP/2010
Esp. em Metodologia do
Ensino de Matemática –
FACINTER/2004
Ciências Mod. de Química –
UFPA/1999
JOEL ESTEVÃO DE
MELO DINIZ
Químico Industrial –
UFPA/2009
Esp. em Ensino de Ciências –
UFPA/2004
Mestre em Química: FísicoQuímica – UFPA/2005
FÁBIO EDUARDO B.
COUTINHO
CRISTIANY SALLY A.
DA SILVA
EMERSON
MONTEIRO
Tecnologia da Informática –
SEAMA/2005
Esp. Educação Especial –
FACINTER/IBPEX/2007
Engª Agronômica –
UFRA/2001
Mestre em Agronomia –
UFCE/2006
Ciências Biológicas –
UFPA/1997
Mestrado em zoologia –
58
UFPA/2004
Doutorado em zoologiaUFPA/2008
Licenciatura em Pedagogia –
UNIFAP/1999
HILDETE M.
RODRIGUES DE
SOUZA
ROSÂNGELA DO
SOCORRO F.R.
SARQUIS
Esp. Psicopedagogia –
FAMA/2004
Didática
60
Anatomia e Fisiologia
Animal
60
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Didática da Alternância
60
Zootecnia Aplicada I
60
Culturas de Ciclo Curto
60
Mestre em Ciências da
Educação- Formação e
Desenvolvimento Sustentável
– Universidade Nova de
Lisboa/2007
Licenc. Ciências Biológicas –
UFPA/1991
Mestre Agronomia –
UFRA/2002
2º SEMESTRE
DOCENTE
FORMAÇÃO
Licenciatura em Pedagogia –
UNIFAP/1999
HILDETE M.
RODRIGUES DE
SOUZA
Esp. Psicopedagogia –
FAMA/2004
Mestre em Ciências da
Educação- Formação e
Desenvolvimento
Sustentável – Universidade
Nova de Lisboa/2007
Graduação Zootecnia –
UFSM/2000
DANIEL MONTAGNER
Mestre em Zootecnia –
UFRGS/2002
CRISTIANY SALLY A.
DA SILVA
Engª Agronômica –
UFRA/2001
Mestre em Agronomia –
59
UFCE/2006
Ciências Biológicas –
UFPA/1997
EMERSON MONTEIRO
Mestrado em zoologia –
UFPA/2004
Entomologia
40
Filosofia da Educação
60
Economia e
Administração Rural
60
AACC I
40
Pratica Pedagógica I
80
DISCIPLINA
CARGA
Doutorado em zoologiaUFPA/2008
Lic. Filosofia – UECE/1998
Esp. Ciência da Religião –
FASSEM/2006
BENEDITO QUEIROZ
DE ALCÂNTARA
Esp. Educação –
FOCCA/2004
Esp. História da Filosofia –
FATEBOV/2002
LUZIMAR REBELLO
AZEVEDO
Bacharel Ciências Econômicas
– UFMG/1984
Esp. Finanças – UCMG/1985
JAQUELINE DE
ARAÚJO DOS
SANTOS SILVA
JARI KARDEC
PEREIRA OLIVEIRA
Lic. Pedagogia –
UNIFAP/1999
Esp. Psicologia da Educação
– Ênfase Psicopedagogia
Preventiva – PUC-MG/2002
Licenciatura em Pedagogia –
UNAMA/2003
Esp. em Educação
Ambiental Escolar –
UEPA/2006
TERCEIRO ANO
1º SEMESTRE
DOCENTE
FORMAÇÃO
60
HORÁRIA
Pedagoga – URCA/2003
HÉRYKA CRUZ
NOGUEIRA
ROSÂNGELA
CONCEIÇÃO
MARQUES PENA
Esp. Planejamento e
Políticas Educacionais –
URCA/2004
Engª Agrônoma – FCAPA/1995
Mestre Fitopatologia –
UFL/199
Graduação Zootecnia –
UFSM/2000
DANIEL MONTAGNER
Mestre em Zootecnia –
UFRGS/2002
TEREZINHA DE
JESUS BRITO
Bacharelado e Licenc.
Ciências Sociais – FAMAAP/2007
Política e Legislação
Educacional
60
Fitopatologia
40
Zootecnia Aplicada II
60
Sociologia Rural
60
Estágio Supervisionado
em Docência I
100
AACC II
60
Pratica Pedagógica II
80
Esp. Docência do Ensino
Superior – CETE/2007
DAVI DOS SANTOS
SERRÃO
JAQUELINE DE
ARAÚJO DOS
SANTOS SILVA
JARI KARDEC
PEREIRA OLIVEIRA
Licenciatura em Pedagogia –
UFPA/1994
Esp. Educação Profissional e
tecnologia – SEAMA/2007
Lic. Pedagogia –
UNIFAP/1999
Esp. Psicologia da Educação
– Ênfase Psicopedagogia
Preventiva – PUC-MG/2002
Licenciatura em Pedagogia –
UNAMA/2003
Esp. em Educação
Ambiental Escolar –
UEPA/2006
2º SEMESTRE
61
DOCENTE
CRISTIANY SALLY A.
DA SILVA
FORMAÇÃO
Engª Agronômica –
UFRA/2001
Mestre em Agronomia –
UFCE/2006
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Culturas de Ciclo Longo
60
Educação do Campo e
Pedagogia da Alternância
60
Irrigação e Drenagem
60
Planejamento e Avaliação
em Educação
60
Estágio Supervisionado
em Docência II
100
AACC III
40
Pratica Pedagógica III
80
Licenciatura em Pedagogia –
UNIFAP/1999
HILDETE M.
RODRIGUES DE
SOUZA
Esp. Psicopedagogia –
FAMA/2004
Mestre em Ciências da
Educação- Formação e
Desenvolvimento Sustentável
– Universidade Nova de
Lisboa/2007
Engº Florestal – UFRPE/2006
PERSEU DA SILVA
APARÍCIO
Mestre Ciência Florestal –
UFRPE/2008
Pedagoga – UNIFAP/2010
DANIELLE DIAS DA
COSTA
Esp. Docência no ensino
superior – CETE/2010
Mestrando em
Desenvolvimento Regional UNIFAP
DAVI DOS SANTOS
SERRÃO
JAQUELINE DE
ARAÚJO DOS
SANTOS SILVA
JARI KARDEC
PEREIRA OLIVEIRA
Licenciatura em Pedagogia –
UFPA/1994
Esp. Educação Profissional e
tecnologia – SEAMA/2007
Lic. Pedagogia –
UNIFAP/1999
Esp. Psicologia da Educação
– Ênfase Psicopedagogia
Preventiva – PUC-MG/2002
Licenciatura em Pedagogia –
UNAMA/2003
Esp. em Educação Ambiental
Escolar – UEPA/2006
62
QUARTO ANO
1º SEMESTRE
DOCENTE
FORMAÇÃO
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Silvicultura
60
Língua Brasileira de
Sinais
60
Processamento e
Beneficiamento de
Produtos de Origem
Vegetal e Animal
40
Estágio Supervisionado
em Docência III
100
AACC IV
60
Trabalho de Conclusão de
Curso I
60
Engº Florestal –
FACULDADE DE CIÊNCIAS
AGRÁRIAS DO PARÁ/1991
FERNANDO GALVÃO
RABELO
Mestre em Ciências
Florestais - FACULDADE
DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
DO PARÁ/1999
Lic. Letras – UNIFAP/2007
SILVAGNE
VASCONCELOS
DUARTE
Esp. Língua Inglesa –
IESAP/2009
Esp. Libras – FSL-MA/2010
Lic. Química – UEPB/2000
FRANCISCO DINIZ DA
SILVA
Esp. Ensino de Química –
UEPB/2004
Mestre Engenharia Agrícola
– UFCG-PB/2006
DAVI DOS SANTOS
SERRÃO
JAQUELINE DE
ARAÚJO DOS
SANTOS SILVA
EFIGÊNIA DAS NEVES
BARBOSA
RODRIGUES
Licenciatura em Pedagogia –
UFPA/1994
Esp. Educação Profissional e
tecnologia – SEAMA/2007
Lic. Pedagogia –
UNIFAP/1999
Esp. Psicologia da Educação
– Ênfase Psicopedagogia
Preventiva – PUC-MG/2002
Pedagoga – UFPA/1994
Esp. Gestão do Trabalho
Pedagógico –
63
FACINTER/IBPEX/2007
JARI KARDEC
PEREIRA OLIVEIRA
Licenciatura em Pedagogia –
UNAMA/2003
Pratica Pedagógica IV
80
DISCIPLINA
CARGA
HORÁRIA
Esp. em Educação
Ambiental Escolar –
UEPA/2006
2º SEMESTRE
DOCENTE
FORMAÇÃO
Engº Ambiental – UFT/2006
EURYANDRO RIBEIRO
DOS SANTOS
Esp. Geoprocessamento – IGEPBS/2010
Gestão e Planejamento
Rural – ITOP-TO/2008
Engº Florestal – Univ.
Federal do Paraná/1991
CLÁUDIO ROBERTO
BAPTISTÃO
Mestre Desenvolvimento
Sustentável – Universidade
de Brasília/2004
Lic. Letras – UNIFAP/2001
HELEN COSTA
COELHO
JOÃO DA LUZ
FREITAS
DAVI DOS SANTOS
SERRÃO
JARI KARDEC
PEREIRA OLIVEIRA
Esp. Docência no Ensino
Superior – META/2007
Graduado em Engº Floresta
– FCAPA/1986
Doutor em Ciências Agrárias
– UFRA/2008
Licenciatura em Pedagogia –
UFPA/1994
Esp. Educação Profissional
e tecnologia – SEAMA/2007
Licenciatura em Pedagogia –
UNAMA/2003
Esp. em Educação
Ambiental Escolar –
60
Geoprocessamento
Desenvolvimento Rural
Sustentável
40
Extensão Rural e
Comunicação
40
Legislação Agrária e
Ambiental
60
Estágio Supervisionado
em Docência IV
100
Pratica Pedagógica IV
80
64
UEPA/2006
Pedagoga – UFPA/1994
EFIGÊNIA DAS NEVES
BARBOSA
RODRIGUES
Esp. Gestão do Trabalho
Pedagógico –
FACINTER/IBPEX/2007
Trabalho de Conclusão de
Curso II
60
13 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E ACADÊMICA
Para o apoio às atividades acadêmicas será necessário um conjunto de instalações e
equipamentos a serem adquiridos ou implantados gradativamente visando oferecer ao
discente as melhores condições de ensino aprendizagem.
Assim sendo, nas tabelas abaixo são apresentados os elementos necessários à
composição da infra-estrutura acadêmica do curso.
Laboratório de Informática Geoprocessamento
Laboratório de Química
Laboratório de Bioquímica
Laboratório de Microbiologia
Laboratório de Fitopatologia
Laboratório de Zoologia
Laboratório de Entomologia
Laboratório de Solos
Laboratório de Botânica
Laboratório de Fisiologia Vegetal
Laboratório de Desenho Técnico
Laboratórios de Campo
Laboratório de Química e Bioquímica
Equipamentos
Equipamento de extração de óleos essenciais, caldeira, condensador e vaso extrator;
Destilador de água; Balanças; Bancadas; Pia para lavagem de material; Termohigrografo;
Placas de Petri; centrífuga.
13.2 Laboratório de Biologia e Biotecnologia
Equipamentos
65
Geladeiras; Freezer; Balanças analíticas; Agitadores magnéticos; Peagâmetros; Estufas
Germinador; Estufas de secagem; Autoclave; Computadores; Lupa esteroscópica;
Biodigestor; Câmara fria; Microscópios; Termociclador; Fontes voltaicas; Cubas horizontais;
Agitador de tubos vortex; Microcentrífuga; Banho-maria; Transluminador; Câmara fotográfica
digital; Suporte para câmara; Impressoras; Fax; Forno microondas; Capela de exaustão;
Pinças; Placas de Petri ; Condicionadores de ar; Climatizador; Scanners; Projetor de slides;
Retroprojetor;
Máscara
semifacial;
Micropipetas;
Projetor
multimídia;
Notebook;
Estabilizadores; Destiladores de água.
Laboratório de Entomologia
Equipamentos
Estufa; incubadoras; microscópios, lupas, caixas de madeira; bancadas, vidrarias; pinças;
estiletes;
Laboratório de Solos
Equipamentos
Destilador de água; Balanças; Bancadas para estudos com vasos; Pia para lavagem de
material; Peneiras para solo; Pinças; Peneiras para solo; Centrífuga; Mesa agitadora orbital
com timer; Tubos coletor de solo; Estufas para secagem de solos e tecidos.
Laboratório de Botânica e Fisiologia Vegetal
Equipamentos
Lupas binoculares; Lupas manuais; Microcomputador; Freezer; câmaras de secagem;
desumidificador; exsicatas (mostruário de plantas); caixas metálicas para acondicionamento
de exsicatas; Placas de Petri; Pinças; Incubadoras; Germinador; Freezer; Refrigeradores;
Microondas; Destilador; Balanças analíticas; Deionizador; Agitador de frascos.
Laboratório de Informática e Geoprocessamento
Equipamentos:
Impressora Ploter tamanho A0; Impressora Deskjet, tamanho
A4; Softwares de
Geoprocessamento: ArcViewGis 3.2 e GPS Trackmacker; Microcomputador Pentium IV, 2.8
GHz, Ram de 2 GB, HD de 100 Gb, placa de vídeo de 64 Mb, Monitor 17” (LCD) interligados
em rede, unidade de backup tipo combo (CD 48x24x48 DVD 16), Gravador de DVD/CD;
placa de rede 10/100 Mbit, Teclado ABNT, Mouse Óptico, sistema operacional windows XP
ou vista, Pen Drive 2 GB, Papel para impressora A4; Máquina Fotográfica Digital; GPS de
66
navegação; Esteroscópios de bolso; Estação Total para topografia; Bobina de Papel A0
(Glossy Paper) 50m; Bobina de Papel A0 50m; Projetor Multimídia de imagens digitais;
Software: Windows2000 ou Windows NT com o MS-Office 2007 (Word, Excel, Powepoint e
Access); Globalink Translator Pro; Corel Draw 9; antivírus.
Laboratório de Sementes
Equipamentos
Balança; Refrigerador; Estufa; Germinadores; Assoprador de sementes; Destilador de água;
Divisor de sementes; Determinador de umidade; Amostradores de sementes; Câmara de
armazenamento de sementes; Escarificador de sementes; Câmara de envelhecimento
precoce de sementes.
Laboratório de Microbiologia
Equipamentos
Autoclave; Estufa bacteriológica; Estufa de secagem e esterilização; Capela de fluxo
laminar; Banho-Marias; Centrífuga; Balança digital; Autoclave vertical; Destilador de água;
Microscópios estereoscópio; Agitador de tubos; Geladeiras, Freezer; Balança eletrônica de
precisão; pH metro.
Laboratório de Fitopatologia
Equipamentos
Agitador orbital; Agitador vortex; Autoclave; Balanças; Banho–Maria; Câmaras de fluxo
laminar; Centrífuga refrigerada Sorvall; Destilador; Espectrofotômetro UV-1; Estufas para
secagem e esterilização; Freezers; Geladeiras; Incubadoras B.O.D. e estufas para culturas;
Incubadoras Percivall; Liofilizador; Microcentrífugas de bancada.
Laboratório de Zoologia
Equipamentos
Câmara de germinação; Estereomicroscópio; Estufas; Freezer; Gela deira; Microcomputador;
Microscópio ótico; Paquímetro.
Material de consumo e Vidrarias*
Material de consumo
Ácido acético glacial PA; Ácido nítrico a 80% PA; Água destilada; Álcool absoluto PA; Caixa
organizadora grande; Chave de fenda ponta fina; Liga de borracha; Formol PA; Luva de
67
látex; Papel vegetal 90/95g 1,10x1,20m; Prancheta escolar; Proveta de vidro graduada;
Régua plástica; Sacos plásticos; Seringa c/agulha descartável; Tesoura; Trena métrica;
Vidros de boca larga; Equipamentos de Proteção Individual – EPI.
Vidrarias de laboratório
Balão Fundo Chato Cap. 250ml; Balão Fundo Chato Cap. 500ml; Bureta Com Torneira de
Vidro Cap. 25ml.; Bureta Com Torneira de Vidro Cap. 50ml; Copo Becker de 100ml
Graduado; Copo Becker de 250ml. Graduado; Copo Becker dE 50ml Graduado; Frasco
Erlenmeyer de 50ml graduado; Frasco Erlenmeyer de 125ml graduado; Funil de Vidro Cap.
125ml ; Funil de Vidro Cap. 60ml; Pisseta Graduada de 500ml; BICO CURVO; Proveta
Graduada de 100m; Proveta Graduada de 50ml; Pipetas.
* Esses materiais são utilizados em vários laboratórios
Laboratório de desenho técnico
27 pranchetas mais as banquetas. Dessas apenas 22 possuem régua paralela .
Além dos espaços físicos, estruturais e laboratoriais da UEAP, o curso contará com o
apoio de outras entidades parceiras, vinculadas ao ensino, a pesquisa e a extensão que
desenvolvem ações voltadas às práticas produtivas da agricultura familiar, aos sistemas
agropecuários, agroextrativista e agroecológicos da rica biodiversidade amazônica.
Neste projeto, as instituições educativas do/no campo têm um papel estratégico,
como, por exemplo, os paradigmas da sustentabilidade que supõem novas relações entre as
pessoas e a natureza, entre os seres humanos e os demais seres dos ecossistemas.
A educação para o desenvolvimento leva em conta a sustentabilidade ambiental,
agrícola, agrária, econômica, social, política, cultural, a eqüidade de gênero, racial, étnica e
intergeracional. Pensar a educação na relação com o desenvolvimento sustentável é pensar
a partir da idéia de que o local, o território pode ser reinventado através das suas
potencialidades (MEC, Referências para uma política nacional de educação do campo Caderno de Subsídios, 2005).
Laboratórios de campo das Escolas Famílias
Unidades de Produção Animal
68
1 – Laboratório de bovinocultura (instalação, pasto, triturador e 02 animais)
2 – Laboratório de Ovinocultura (instalação, pasto e 30 animais)
3 – Laboratório de Cunicultura/Coelhos (instalação, gaiolas e 17 animais)
4 – Laboratório de Suinocultura (instalação e 68 animais)
5 – Laboratório de Aves de Corte (01 galpão)
6 – Laboratório de Aves de Postura (02 galpões)
7 – Laboratório de Aves Caipira (01 galpão, área de pasto)
8 – Laboratório de Fabricação de Ração (instalação, misturador e triturador)
9 - Laboratório de Apicultura (14 caixas de abelhas africanizadas)
10 – Laboratório de Piscicultura (03 tanques )
11 – Laboratório de Forragicultura (06 áreas de capineiras)
12 – Laboratórios de Animais Silvestre (Instalação, 06 catitu, 05 capivara)
13 – Laboratório de Minhocário (Instalação e minhocas).
Unidades de produção vegetal
1 – Laboratório de Olericultura (01 área)
2 – Laboratório de Compostagem (Instalação e área para as pilhas)
3 – Laboratório de Jardinagem (01 área)
4 – Laboratório de Produção de Mudas (viveiro com capac. para 40.000 mudas)
5 – Laboratório de Fruticultura (abrange 16 pomares diversos)
6 – Laboratório de Plantas Medicinais (casa de vegetação e área de canteiros)
Unidades de produção agroindustrial
Laboratório de Mini - Agroindústria: processamento de frutas e hortaliças.
Biblioteca
A Licenciatura em Ciências Agrárias faz interface com os cursos de Engenharia e
Licenciatura ofertados pela UEAP, assim, os acadêmicos, utilizam os livros, periódicos,
informativos e revistas científicas da biblioteca da instituição, dando-lhes suporte
bibliográfico para os estudos e pesquisas a serem desenvolvidos.
69
REFERÊNCIAS BÁSICAS
ARROYO, Miguel, CALDART, Roseli; MOLINA, Mônica C. (Orgs) Por uma educação do
campo,Vozes Petrópolis,RJ 2004
CONSTITUIÇÂO,República Federativa do Brasil (1988) – Senado Federal
MOVIMENTO ESCOLAS FAMÌLIAS: Realidade Educacional no Meio Rural do Amapá –
Rede de Escolas Famílias do Amapá – RAEFAP Amapá- Macapá, 2002
REVISTA DA FORMAÇÂO POR ALTERNÂNCIA – Desenvolvimento Sustentável e
Solidário. Ano 3 nº 6. Junho 2008
CEB/CNE Resolução nº 01 de 2002. Estabelece as Diretrizes Operacionais para as Escolas
de Educação Básica no campo, Brasília 2002
BRASIL.MEC. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 2006. Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional. Brasília 1996
BRASIL. MEC. Referenciais para uma política nacional de educação do campo. Caderno de
subsídios, Brasília 2004
VEIGA, Ilma Passos Alencastro, Fonseca Marília(org). As dimensões do projeto político
pedagógico: Novos desafios para a escola-Papirus:Campinas 2001
_________ Resende, Lúcia Maria Gonçalves de (org). Escola Espaço do Projeto Político
Pedagógico. 6 edição, Campinas 2002, São Paulo
DECRETO Nº 7.352 de 04 de novembro de 2010. Política de Educação do Campo e o
PRONERA - Brasília 2010
Carta do Amapá para a Educação no Campo. Macapá, novembro de 2004
DECRETO Nº 6.755 de 29 de Janeiro de 2009. Política Nacional de Formação de
Profissionais de Magistério da Educação Básica. Brasília 2009
70
LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho Científico: procedimentos básicos, pesquisa
bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LEI Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes
GIMONET, Jean Claude Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância dos CEFFA'S
Coleção AIDEFA, VOZES 2007.
PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA: alternância e desenvolvimento. Primeiro Seminário
Internacional. Dupligráfica, Salvador,1999
PARECER CNE/CEB Nº 01/2006- Regulamenta a Pedagogia da Alternância no Brasil
71
ANEXOS
ANEXO 1 - NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO
DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS
DE LICENCIATURA
72
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO
CURRICULAR SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE
LICENCIATURA
MACAPÁ
73
2009
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
José Maria da Silva
Reitor
Marcos Antônio Távora de Mendonça
Pró - Reitor de Graduação
Paulo Sérgio Nascimento Bezerra
Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino
Ana Cláudia Peixoto de Cristo
Armando Sérgio Nunes Pereira
Edna dos Santos Oliveira
Jilcinéia de Sousa Duarte
Neiva Lana de Almeida Guimarães
Rosinete dos Santos Rodrigues
74
Comissão de Elaboração das Normas Gerais para o Desenvolvimento do Estágio Curricular
Supervisionado nos Cursos de Licenciatura
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - DA NATUREZA, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DO
ESTÁGIO ...............................................................................................................
4
CAPÍTULO II - DAS ATRIBUIÇÕES .....................................................................
6
Da UEAP ................................................................................................................
6
Do Professor - orientador do Estágio .....................................................................
7
Da Instituição - campo de Estágio .........................................................................
8
CAPÍTULO III - DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO ........................
8
Direitos ...................................................................................................................
8
Deveres ..................................................................................................................
8
CAPÍTULO IV - DAS MODALIDADES .................................................................. 10
Docência ................................................................................................................ 10
Profissional ............................................................................................................ 10
CAPÍTULO V - DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ................................ 11
CAPITULO VI - DA AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS .... 12
75
CAPÍTULO VII - DA CONCESSÃO DE CRÉDITOS ............................................. 13
CAPÍTULO VIII - DOS PRAZOS DE REALIZAÇÃO ............................................. 13
CAPÍTULO IX - DAS BASES LEGAIS .................................................................. 14
CAPÍTULO X - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS ........................................................ 15
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 16
APÊNDICES .......................................................................................................... 17
APÊNDICE A - Estrutura de desenvolvimento do Estágio Curricular
Supervisionado para os cursos de Licenciatura ....................................................
APÊNDICE B - Roteiro para a construção do Projeto de Estágio Supervisionado
na instituição campo ..............................................................................................
18
22
76
NORMAS GERAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO NOS CURSOS DE LICENCIATURA DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO
AMAPÁ
CAPÍTULO I
DA NATUREZA, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO
Art. 1º - Em relação ao Estágio Curricular Supervisionado para os Cursos de
Licenciatura, o Parecer nº. 28/2001 - CNE/CP destaca, em seu capítulo II, que ele se
caracteriza por “[...] uma relação pedagógica entre alguém que já é um profissional
reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno estagiário [...]. Este é um
momento de formação profissional do formando, seja pelo exercício direto in loco, seja pela
presença participativa em ambientes próprios de atividades daquela área profissional sob a
responsabilidade de um profissional mais habilitado. Ele não é uma atividade facultativa,
sendo uma das condições para a obtenção da respectiva licença”.
Nessa perspectiva, o Estágio Supervisionado deve ter o papel de elemento
integrador na formação do professor, oferecendo ao acadêmico de Licenciatura
oportunidades de ampliar e utilizar as habilidades e os conhecimentos adquiridos no Curso
para responder às necessidades e aos desafios da realidade escolar. A meta do estágio
será, portanto, o desenvolvimento de um saber teórico-prático que exija uma postura
investigativa, problematizadora, crítica e reflexiva da realidade escolar e não - escolar,
integrando suas ações à proposta pedagógica da instituição, com observância ao Projeto
Político - pedagógico de cada Curso de Licenciatura da Universidade do Estado do Amapá UEAP.
Art. 2º - O Estágio nos Cursos de Licenciatura será desenvolvido em etapas, a
saber:
77
I - Orientações gerais aos acadêmicos com os fundamentos teóricos da Disciplina
a) Análise e discussão de textos;
b) Apresentação do Projeto de Estágio e das diretrizes gerais para atuação nas
instituições que atuarão como campo de estágio;
c) Organização de grupos de estagiários;
d) Orientações para preenchimento das fichas individuais, bem como roteiros de
entrevista e analise do perfil e funcionamento da instituição - campo de estágio.
II - Apresentação dos acadêmicos nas instituições - campo de estágio, bem como
do Projeto da Disciplina
III - Realização das atividades de estágio nas instituições – campo
a) Em Unidades Escolares
Observação, participação e análise do perfil administrativo, técnico e
pedagógico;
Regência de classe;
Execução de Projetos de Intervenção (atendimento individualizado, oficinas,
cursos, palestras, ciclos de debate).
b) Em Instituições Não - escolares
Observação, participação e análise do perfil e funcionamento da instituição;
Execução de Projetos de Intervenção (atendimento individualizado, oficinas,
cursos, palestras, ciclos de debate).
IV - Apresentação dos resultados, através de:
a) Socialização do estágio na instituição - campo e/ou na UEAP;
78
b) Construção de Portfólio ou Relatório Científico, considerando as normas da
Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e o roteiro estabelecido pelo professor orientador;
c) Exposição/mostra do material didático-pedagógico produzido para a execução
do estágio.
Art. 3º - O estágio supervisionado nos Cursos de Licenciatura da Universidade do
Estado do Amapá tem por objetivo proporcionar formação teórico - prática nas diversas
áreas de sua abrangência profissional, oportunizando situações favoráveis em que o
estagiário possa:
I - Analisar criticamente o contexto educacional local no âmbito pedagógico,
econômico, político, cultural e social;
II - Reconhecer a importância da educação escolar no processo de formação do
professor na conjuntura atual;
III - Buscar pesquisas e experiências transformadoras que confirmem as
possibilidades de ressignificação da escola;
IV - Conceber o sentido da identidade profissional como processo gradativo,
coletivo, que requer mudanças individuais, sociais, políticas e pedagógicas;
V - Utilizar o espaço escolar e de instituições não - escolares como campo de
pesquisa e interlocução;
VI - Discutir as situações observadas na instituição - campo e problematizá-las,
buscando referenciais para a sua compreensão;
VII - Construir projetos de intervenção e planos de aula, buscando a
fundamentação teórica para a análise de materiais pedagógicos e/ou didáticos.
79
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES
Art. 4º - Da UEAP, através da Unidade de Currículos e Disciplinas – UCD/
DAE/PROGRAD a quem compete a coordenação geral do estágio curricular, sendo de sua
responsabilidade:
I - Coordenar todas as atividades relacionadas aos estágios supervisionados da
Universidade;
II - Assegurar o cumprimento das exigências legais educativas ligadas ao estágio;
III - Promover, junto aos professores, estudos e debates sobre o estágio curricular,
para decidir a promoção do processo didático - pedagógico;
IV - Prover a logística necessária ao professor orientador de estágio, tais como:
expedição de documento, transporte para as escolas e instituições a serem
selecionadas para o estágio, equipamentos multimídia e recursos didáticos;
V - Estabelecer parcerias com escolas da Rede Pública de Ensino Estadual e
Municipal e com instituições não - escolares públicas e privadas, em que o
estagiário possa desenvolver atividades relacionadas à observação, participação,
regência de classe e intervenção pedagógica (em unidades escolares) ou, ainda,
executar projetos de intervenção (em instituições não - escolares);
IV - Firmar convênios, contratos e termos de compromisso e cooperação
necessários à efetivação dos processos de estágio;
V - Proceder ao encaminhamento formal do estagiário para o campo de estágio.
Art. 5º - Do professor - orientador do estágio:
80
I - Planejar, acompanhar, executar, avaliar e redimensionar as atividades ligadas
ao Estágio Supervisionado, em conformidade com o projeto pedagógico do curso,
programas, calendário escolar e cronogramas estabelecidos;
II - Acompanhar, junto às Instituições - campo, o desempenho dos estagiários de
modo a assegurar o seu êxito em toda a dinâmica do estágio;
III - Providenciar, em tempo hábil, comunicação escrita às Instituições - campo,
informando sobre a interrupção do estágio e/ou desligamento do estagiário do
curso;
IV - Orientar os alunos na elaboração dos relatórios;
V - Zelar pelo cumprimento das normas que regem o Estágio;
VI - Promover em encontros periódicos a avaliação e controle das atividades dos
estagiários;
VII - Avaliar cada aluno, quanto à execução do estágio, aprovando-o ou não;
VIII - Estabelecer normas e prazos para entrega e avaliação dos relatórios de
estágio.
Parágrafo único: Cada professor deverá orientar/supervisionar a atividade de
estágio de, no máximo, uma turma por semestre, atendendo individualmente ou em grupos,
tanto no âmbito acadêmico quanto no campo de estágio, podendo atuar concomitantemente
com outra disciplina pedagógica.
Art. 6º - Da instituição - campo de estágio:
I - Recepcionar o acadêmico estagiário e, posteriormente, encaminhá-lo ao
profissional que irá avaliá-lo no decorrer do estágio;
II - Informar ao estagiário as normas gerais da Instituição.
81
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DO ESTAGIÁRIO
Art. 7º - São direitos do acadêmico - estagiário:
I - Ser devidamente orientado e acompanhado no campo de estágio pelo
professor-orientador;
II - Vivenciar experiências necessárias ao seu preparo profissional, numa visão
concreta do meio e das condições de trabalho, permitindo que se enriqueça o seu
currículo e sua formação como profissional.
III - Apresentar qualquer solicitação ou sugestão que contribua para o
desenvolvimento das atividades de estágio;
IV - Receber orientação permanente quanto às dúvidas relativas ao estágio.
Art. 8º- São deveres do acadêmico - estagiário:
I - Estar regularmente matriculado na Disciplina voltada para o Estágio Curricular
Supervisionado, observadas as nomenclaturas específicas de cada curso;
II - Participar das orientações gerais e fundamentação teórica da disciplina;
III - Realizar estágio supervisionado de caráter obrigatório em instituição pública
ou privada, após convênio firmado entre a UEAP e a instituição que deverá atuar
como campo de estágio;
IV - Acatar as normas da instituição-campo de estágio;
V - Executar as atividades com pontualidade, assiduidade e equilíbrio emocional;
VI - Cumprir as exigências legais referentes à realização do estágio e à carga
horária;
82
VII - Tratar com cortesia e urbanidade todas as pessoas envolvidas, direta ou
indiretamente, na realização do estágio;
VIII - Comunicar e justificar, com antecedência, suas ausências nas atividades
programadas;
IX - Atingir aproveitamento e rendimento compatíveis com a natureza do estágio;
X - Dispor de horário para cumprir as atividades previstas para o estágio, em
contra - turno do horário da aula na UEAP;
XI - Não rasurar os documentos referentes ao estágio;
XII - Elaborar e entregar, dentro dos prazos estabelecidos, os planos de estágio;
XIII - Planejar e executar as atividades previstas para o cumprimento do estágio,
observando formas e padrões estabelecidos pela Universidade;
XIV - Resguardar o sigilo e a veiculação de informações a que tenha acesso em
decorrência do estágio;
XV - Apresentar relatório final com todos os itens imperiosos ao cumprimento da
disciplina, inclusive os roteiros de entrevista e fichas individuais devidamente
preenchidas, assinadas e chanceladas pela Instituição; no prazo a ser estipulado
pelo professor - orientador de estágio.
XVI - Socializar, na sala de aula da UEAP, e/ou na Instituição-campo as atividades
do Estágio.
CAPÍTULO IV
DAS MODALIDADES
Art. 9º - O Estágio Curricular será desenvolvido em duas modalidades, a saber:
83
I - Docência
a) É entendida como um componente curricular, de caráter teórico-prático, cuja
especificidade proporciona o contato efetivo do acadêmico com o campo de estágio,
acompanhado pela instituição formadora;
b) O Estágio deverá ser realizado em instituições educacionais públicas ou
privadas (reconhecidas ou autorizadas pelo Conselho Estadual de Educação - CEE), onde o
estagiário estará em prática de docência e atuação no atendimento das diversas
necessidades próprias do ambiente educacional.
c) O Estágio também poderá ocorrer em espaços não-escolares de instituições
públicas e privadas com observância às especificidades das Diretrizes Curriculares dos
cursos de licenciatura ofertados pela UEAP, devendo ser desenvolvida conforme a
regulamentação em vigor.
Parágrafo único: Nesta Modalidade de Estágio, os locais não escolares devem
ser incluídos no Projeto de Estágio de cada Curso de Licenciatura ofertado pela IES.
II – Profissional
a) É entendido como componente curricular que possibilita ao aluno a ampliação
da sua formação profissional;
b) Estágio profissional em função das exigências decorrentes da própria natureza
da habilitação profissional deve ser planejado, executado e avaliado à luz do perfil
profissional da conclusão do curso.
c) Esta modalidade de estágio pode ser desenvolvida em instituições públicas ou
privadas, que possibilite a monitoria, execução de projetos e pesquisa de iniciação científica,
com observância ao Projeto Político-pedagógico de cada curso.
84
Parágrafo Único: As atividades de extensão poderão ser computadas como parte
de estágio (até 50 %) desde que acompanhadas por um docente e que obedeça às
características do estágio em espaços contemplados nos Projetos de Estágio de cada curso.
CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Art. 10 - O Estágio na Universidade do Estado do Amapá é compreendido como
instrumento de integração do aluno com a realidade social, econômica e do trabalho da área
do curso, devendo possibilitar a interlocução com os referenciais teóricos do currículo.
Art. 11 - Será iniciado a partir da metade do curso acompanhado pela
coordenação docente da Instituição, de modo a permitir a participação do acadêmico em
projetos integrados que favoreçam a aproximação entre as ações propostas pelas
disciplinas/áreas/ atividades.
Art. 12 - O Estágio pode ser realizado através de atividades de etnografia e
observação do cotidiano escolar e regência de classe articuladas a iniciação científica,
construção de experimentos científicos, seminários, mini-cursos, monitoria, tutoria e
extensão universitária.
Art. 13 - O Estágio é compreendido como instrumento de iniciação à pesquisa e
ao ensino na forma de articulação entre teoria e prática. Esta modalidade considera que a
formação profissional não deva se desvincular da pesquisa, a qual permite a reflexão sobre
a realidade observada e gera problematizações e projetos de intervenção, podendo ser
entendida como forma de iniciação à pesquisa educacional.
Art. 14 - O Estágio concebido como iniciação profissional, que deve ocorrer junto
às escolas e unidades educacionais, nas atividades de observação, regência ou participação
em projetos.
85
Art. 15 - O Estágio poderá ser realizado também através de atividades de
extensão: seminários, mini-cursos, cursos e demais atividades acadêmicas científicas e
culturais.
Art. 16 - O Estágio poderá incluir práticas em espaços não - escolares como:
indústrias, ONG's, centros de pesquisa, empresas e outros espaços validados pela exigência
do perfil do curso.
Parágrafo único: Devido à formação em Licenciatura, os acadêmicos,
obrigatoriamente, devem realizar parte do Estágio na docência (regência de classe).
CAPITULO VI
DA AVALIAÇÃO E APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS
Art. 17 - A avaliação é um processo que se dá em todas as instâncias do campo
educacional e no cotidiano das pessoas. Dessa forma, todas as atividades constantes no
Estágio transformar-se-ão em subsídios consistentes para tal processo, sem perder de vista
que é fundamental a participação, assiduidade e pontualidade em todas as etapas do
mesmo.
Art. 18 - A avaliação será realizada ao longo da disciplina, visando a produção do
conhecimento e observando:
I - O comprometimento com as atividades realizadas durante a fase de
fundamentação teórica, a apresentação de trabalhos orais/ escritos, bem como o
planejamento para a execução do estágio;
II - A participação e o envolvimento do acadêmico nas atividades desenvolvidas;
III - A qualidade da produção escrita de relatório, portfólio e produção científica (artigo,
posters, etc.);
86
IV - A confecção do relatório científico com todos os itens imperiosos à proposta
da Disciplina.
Art. 19 - Os resultados poderão ser apresentados através de:
I - Socialização das atividades desenvolvidas na instituição - campo, através de
Mostra Pedagógica (painéis fotográficos, apresentações artístico - culturais, jogos
didáticos, artigos, posters e outras atividades realizadas pelos discentes
envolvidos) em parceria com outros professores que atuam com o Estágio
Supervisionado;
II - Apresentação formal dos resultados do Estágio Curricular Supervisionado em formato
impresso, considerando as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT.
Parágrafo único: Será considerado aprovado o acadêmico que realizar as atividades
práticas do Estágio, tendo o mínimo de 75% de freqüência na disciplina e obtiver a nota mínima de
6,0 (seis) pontos.
CAPÍTULO VII
DA CONCESSÃO DE CRÉDITOS
Art. 20 - Poderá ser concedido o crédito da metade da carga horária do Estágio,
aos acadêmicos, que possuam experiência na sua área de atuação, em pelo menos um ano,
devidamente comprovada, que deverá ser avaliada pelo docente da turma, no ato da
apresentação do Formulário para Concessão de Crédito.
CAPÍTULO VIII
87
DOS PRAZOS DE REALIZAÇÃO
Art. 21 - O Estágio Curricular Supervisionado deverá ser realizado a partir da
segunda metade dos cursos de Licenciatura ofertados pela UEAP, considerando a carga
horária estabelecida em seus respectivos Projetos Político-pedagógicos e em observância à
Legislação a seguir:
I - No Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, o estágio compreenderá carga
horária de 300 horas, em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura (Resolução CNE/CP 1, de 15
de maio de 2006);
II - Nos demais Cursos de Licenciatura, o estágio terá carga horária de 400
horas, conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002.
Art. 22 - As atividades a serem cumpridas pelo estagiário deverão ser
programadas de modo a compatibilizar seu horário de aula acadêmico com o horário
disponibilizado pela Instituição campo de Estágio.
Art. 23 - É obrigatória ao estagiário a integralização da carga horária prevista,
para efeito de conclusão de curso.
CAPÍTULO IX
DAS BASES LEGAIS
Art.
24
-
As
atividades
do
Estágio
regulamentadas de acordo com a seguinte Legislação:
Curricular
Supervisionado
estão
88
I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394, de 20 de
dezembro de 1996, em seu artigo 43, inciso II, que preconiza o Estágio como
elemento constitutivo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação.
II - Lei nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de
estudantes;
III - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a
carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores de Educação Básica em nível superior;
IV - Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, Licenciatura.
V - Projeto Político-pedagógico do Curso de Pedagogia;
VI - Projeto Político-pedagógico do Curso de Filosofia;
VII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Química;
VIII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Letras.
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 25 - Cabe ao Coordenador ou Supervisor do Estágio coordenar possíveis
alterações e cancelamentos na programação do Estágio Curricular, dialogado anteriormente
com os acadêmicos (as) e com as Instituições-campos.
Art. 26 - A realização do Estágio é obrigatória para a conclusão do curso.
89
Art. 27 - Os casos omissos serão resolvidos pela Pró-Reitoria de Graduação PROGRAD, após consulta prévia à Coordenação de Curso e à Coordenação Geral de
Estágio, vinculada à Unidade de Currículos e Disciplinas - UCD/ DAE.
REFERÊNCIAS
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria do Socorro Lucena. Estágio em docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
LUCK, Heloísa. Metodologia de Projetos: Uma ferramenta de planejamento e gestão. 2.
ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo:
Cortez, 2004. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos).
PICONEZ, Stela C. Bertholo. (coord.). A prática de ensino e o estágio supervisionado. 9.
ed. Campinas, SP: Papirus, 1991. (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico).
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. ver. e ampl. de
acordo com a ABNT. São Paulo: Cortez, 2002.
90
APÊNDICES
91
APÊNDICE A - Estrutura de desenvolvimento do Estágio Curricular Supervisionado para os
cursos de Licenciatura
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS
Nº.
ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
01 Estágio Supervisionado de Língua
Portuguesa - Ensino Fundamental
SEMESTRE
DO CURSO
CARGA
HORÁRIA
TOTAL
5º
100 h
C.H DE
EXECUÇÃO DO
C.H DE
ESTÁGIO NA
FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TEÓRICA NA UEAP
CAMPO *
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula.
2 - Regência de classe no Ensino
Fundamental1.
Estágio Supervisionado de
Portuguesa - Ensino Médio
Língua
02
6º
100 h
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
1
Em turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
92
contexto da sala de aula.
2
2 - Regência de classe no Ensino Médio .
03 Estágio Supervisionado de Língua
(Inglesa, Francesa ou Espanhola) Ensino Fundamental
7º
100 h
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula.
2 - Regência de classe no Ensino
3
Fundamental .
04 Estágio Supervisionado de Língua
(Inglesa, Francesa ou Espanhola) Ensino Médio
8º
100 h
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula.
2 - Regência de classe no Ensino Médio4.
Carga horária total: 400 h
*A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da
Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador.
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA
Nº.
2
3
4
ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
SEMESTRE CARGA
DO CURSO HORÁRIA
TOTAL
C.H DE
EXECUÇÃO DO
C.H DE
ESTÁGIO NA
FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TEÓRICA NA UEAP
CAMPO *
Em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Em turmas de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Em turmas do 1º ao 3º ano do Ensino Médio Regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
93
01 Estágio Supervisionado I
5º
100 h
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula da 8ª série do
Ensino Fundamental.
2 - Execução de Projeto de Intervenção
Pedagógica em turmas de 8ª série do
Ensino Fundamental.
02 Estágio Supervisionado II
6º
100 h
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula do 1º ano do
Ensino Médio.
2 - Regência de classe no 1º ano do
Ensino Médio.
03 Estágio Supervisionado III
7º
100 h
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula do 2º ano do
Ensino Médio.
2 - Regência de classe no 2º ano do
Ensino Médio.
04 Estágio Supervisionado IV
8º
Etapas:
1
-
Análise
da
estrutura
física,
100 h
94
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação no
contexto da sala de aula do 3º ano do
Ensino Médio.
2 - Regência de classe no 3º ano do
Ensino Médio.
Carga horária total: 400 h
*A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da
Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador.
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM FILOSOFIA
Nº.
ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
01 Estágio Supervisionado em Filosofia I
SEMESTRE
DO CURSO
5º
C.H DE
EXECUÇÃO DO
CARGA
C.H DE
ESTÁGIO NA
HORÁRIA FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TOTAL
TEÓRICA NA UEAP
CAMPO *
80 h
40 h
40 h
(02 horas - aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas - aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação em
turmas de 1º ao 3º ano do Ensino Médio.
2 - Execução de Projeto de Intervenção
Pedagógica em turmas do 1º ao 3º ano do
Ensino Médio.
02 Estágio Supervisionado em Filosofia II
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação em
turmas de 1º ano do Ensino Médio.
6º
100 h
95
2 - Regência de classe no 1º ano do
Ensino Médio.
03 Estágio Supervisionado em Filosofia III
7º
100 h
60 h
40 h
(03 horas - aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
80 h
40 h
(04 horas - aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação em
turmas de 2º ano do Ensino Médio.
2 - Regência de classe no 2º ano do
Ensino Médio.
04 Estágio Supervisionado em Filosofia IV
8º
120 h
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa e pedagógica da instituição
escolar/ Observação e participação em
turmas de 3º ano do Ensino Médio.
2 - Regência de classe no 3º ano do
Ensino Médio.
Carga horária total: 400 h
*A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da
Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador.
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM PEDAGOGIA
Nº.
ETAPAS DE EXECUÇÃO DO ESTÁGIO
CURRICULAR
01 Estágio Supervisionado na Educação
Infantil
SEMESTRE
DO CURSO
CARGA
HORÁRIA
TOTAL
5º
80 h
C.H DE
EXECUÇÃO DO
C.H DE
ESTÁGIO NA
FUNDAMENTAÇÃO INSTITUIÇÃO TEÓRICA NA UEAP
CAMPO *
40 h
40 h
(02 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
96
Etapas:
1 - Análise da estrutura física,
administrativa
e
pedagógica
da
instituição
escolar/
Observação
e
participação em turmas de Educação
Infantil (creche e/ou pré-escola).
2 - Regência de classe na Educação
Infantil (creche e/ou pré-escola).
02 Estágio Supervisionado nos Anos
Iniciais e EJA do Ensino Fundamental
6º
100 h
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
60 h
40 h
(03 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
40 h
40 h
(02 horas-aula
semanais)
(20 h para
cada etapa
de estágio)
1 - Análise da estrutura física,
administrativa
e
pedagógica
da
instituição
escolar/
Observação
e
participação em turmas de Anos (séries)
Iniciais e EJA do Ensino Fundamental.
2 - Regência de classe nos Anos (séries)
Iniciais e EJA do Ensino Fundamental.
03 Estágio Supervisionado na Orientação
Educacional, Supervisão Escolar e
Gestão de Unidades Escolares
7º
100 h
1 - Observação, participação e análise da
estrutura física, administrativa e técnicopedagógica da instituição escolar.
2 - Execução de Projeto de Intervenção
Pedagógica.
04 Estágio
Supervisionado
Ambientes Não-escolares
em
8º
80 h
1 - Observação, participação e análise da
estrutura física, administrativa e técnicopedagógica da instituição não-escolar.
2 - Execução de Projeto de Intervenção
Pedagógica.
Carga horária total: 360 h
*A carga horária destinada à execução do estágio na Instituição - campo será distribuída conforme Projeto da
Disciplina, a ser elaborado pelo professor - orientador.
97
APÊNDICE B – Roteiro para a construção do Projeto de Estágio Supervisionado na
instituição campo
CAPA
- Identificação da Instituição (UEAP)
- Identificação do Curso
- Especificação do estágio
- Local
- Data
I IDENTIFICAÇÃO
1.1 Instituição: Universidade do Estado do Amapá – UEAP
1.2 Curso:
1.3 Habilitação:
1.4 Disciplina:
1.5 Professor(a) orientador(a):
II CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
2.1 Especificação:
2.2 Carga horária:
2.3 Ações a serem desenvolvidas:
2.4 Público alvo:
2.5 Campo de estágio:
98
2.6 Objetos de pesquisa:
2.7 Etapas:
III JUSTIFICATIVA
IV OBJETIVOS
4.1 Geral
4.2 Específicos
V RECURSOS
5.1 Humanos
5.2 Materiais
VI METODOLOGIA
VII AVALIAÇÃO
7.1 Dos estagiários
7.2 Do professor - orientador
REFERÊNCIAS
99
ANEXO 2 - NORMAS GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
100
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
NORMAS GERAIS DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
MACAPÁ
2010
101
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
José Maria da Silva
Reitor
Marcos Antônio Távora de Mendonça
Pró - Reitor de Graduação
Paulo Sérgio Bezerra Nascimento
Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino
Paulo Sérgio Bezerra Nascimento
Presidente
André Adriano Brun
Membro
Dreiser de Almeida Alencar
Membro
Felipe Fernando da Costa Tavares
Membro
Herbert Emanuel Valente de Oliveira
Membro
Jilcinéia de Sousa Duarte
Membro
Comissão de Elaboração das Normas para o Desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso dos Cursos de Licenciatura, Bacharel e Tecnologia
MACAPÁ
2010
102
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO .................................................................................04
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS .............................................................................05
CAPÍTULO III – DAS ETAPAS DO TCC....................................................................05
CAPÍTULO IV - DA ESTRUTURA DE ACOMPANHAMENTO DO TCC..................06
CAPÍTULO V - DA MATRÍCULA EM TCC.................................................................09
CAPÍTULO VI- DO DESENVOLVIMENTO DO TCC 1 E TCC 2................................10
CAPÍTULO VII - DA INSCRIÇÃO DO PROJETO DE TCC........................................12
CAPÍTULO VIII – DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO.............................................12
CAPÍTULO IX - DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE TCC.....................................13
CAPÍTULO X - DA AVALIAÇÃO DO TCC................................................................13
CAPÍTULO XI - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS...........................................................15
103
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC dos cursos de Licenciatura,
Engenharias e Tecnologia ofertados pela UEAP, nos termos desta Norma, é componente
curricular obrigatório de suas matrizes a ser realizado no último ano do curso, centrado em
determinada área teórico-prática ou de formação profissional como atividades de síntese e
integração de conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa. O TCC é importante
para o cumprimento dos objetivos dos cursos, uma vez que permite ao corpo discente
praticar o aprendido nas diversas disciplinas, materializar sua pesquisa, analisar e concluir
um trabalho acadêmico.
§ único: O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido no período
de estudo acadêmico, em observância à filosofia, área de abrangência,
identidade e perfil do egresso de cada curso.
Art. 2º - Consideram-se como modalidade do TCC:
I - Monografia: gênero textual/discursivo da esfera acadêmica de acordo com
os parâmetros da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
II - Relatório de projetos de Pesquisa e Extensão: gênero textual/discursivo
da esfera acadêmica de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT);
III - Produções Diversas: portfólio, produção de vídeo, filme, protótipo, invento
e similares, na área de abrangência de cada Curso.
§ 1º - Os trabalhos elaborados e apresentados através das produções diversas
deverão indicar em sua configuração os fundamentos teóricos metodológicos
orientadores do processo de construção, em forma de gênero textual/discursivo
da esfera acadêmica de acordo com os parâmetros da Associação Brasileira de
Normas Técnicas (ABNT);
§ 2º - A definição da modalidade de TCC a ser adotado pelos acadêmicos será
determinado por cada colegiado ou de acordo com seus respectivos PPP‟s.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 3º - A realização do TCC procura consolidar o conhecimento teórico adquirido
durante o curso, demonstrando, na forma de um trabalho científico, apresentado segundo as
104
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), a competência do aluno em
sistematizar pesquisa em sua área de atuação. O Trabalho de Conclusão de Curso dos
cursos de Licenciatura, Engenharia e Tecnologia têm como objetivos:
I – Propiciar ao aluno condições de refletir criticamente e conjugar os conteúdos
teóricos a uma realidade empírica, analisando, compreendendo e interpretando o
universo da pesquisa social;
II – Identificar em um determinado contexto, problemas que orientarão a pesquisa
propondo a sua sistematização e execução por meio de metodologias adequadas
proporcionando a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos na academia
em seu futuro campo de ação profissional;
III – Realizar, mediante análises proporcionadas pelas atividades do TCC,
revisão das disciplinas necessárias para o desenvolvimento do trabalho;
IV – Transformar as atividades de TCC em oportunidades para estabelecer
contatos e intercâmbios com diferentes segmentos da sociedade, durante o
processo de pesquisa;
V - Proporcionar ao aluno a possibilidade de colocar em evidência os
conhecimentos construídos durante o tempo de permanência na Universidade.
CAPÍTULO III
DAS ETAPAS DO TCC
Art. 4º A elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, compreenderá as
seguintes etapas:
I – Orientação, elaboração e entrega do Pré-projeto ao professor da disciplina
TCC I;
II – Definição, execução e entrega do projeto ao professor-orientador (TCC II);
III – Produção do Gênero Textual e apresentação do TCC ao Coordenador de
curso, via orientador (TCC II);
IV – Defesa do TCC;
V – Entrega da versão final ao Coordenador de Curso.
CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA DE ACOMPANHAMENTO DO TCC
Art. 5º - O acompanhamento do TCC obedecerá à seguinte estrutura:
I - Colegiado de Curso,
II - Coordenador de Curso,
III – Professor da Disciplina TCC;
IV - Orientador;
IV - Banca examinadora composta de três membros;
V - Aluno regularmente matriculado no curso;
VI - Divisão de Apoio ao Ensino;
VII – DRCA.
105
Art.6º - Das Atribuições:
Ao Colegiado de Curso compete:
I - Administrar a política do TCC, cumprindo o previsto no Regimento Geral
da Instituição e nesta norma;
II - Publicar uma relação dos Orientadores com seus respectivos orientandos e
números de vagas se houver, no prazo máximo de uma semana antes do período
de inscrições para o TCC II;
III - Organizar, juntamente com o Orientador, as Bancas Examinadoras;
IV - Organizar as apresentações providenciando local e equipamentos
necessários segundo a disponibilidade;
V - Sugerir Orientadores nas ocasiões em que o acadêmico enfrentar dificuldade
de encontrar orientador;
VI – Elaborar manual de orientações do TCC, atualizando e estabelecendo a
metodologia, regras e formatos dos Trabalhos de Conclusão de Curso inclusive
para as apresentações;
VII - Trabalhar pela divulgação e reconhecimento do valor dos trabalhos pela
comunidade.
Ao Coordenador do Curso compete:
I - Encaminhar aos acadêmicos os formulários de acompanhamento de TCC;
II - Receber três cópias do TCC, já avaliado pelo Orientador da disciplina e
encaminhá-las aos membros das bancas;
III - Encaminhar o resultado das avaliações finais à DAE;
Ao Professor Responsável pela Disciplina TCC compete:
I – Efetuar o cadastro da Disciplina TCC junto ao DRCA e apoiar a Coordenação
de Curso no desenvolvimento das atividades relativas ao TCC;
II - Organizar e operacionalizar as diversas atividades de desenvolvimento e
avaliação do TCC que se constituem na construção e entrega do pré-projeto (TCC
I).
III - Efetuar a divulgação e o lançamento das avaliações referentes ao TCC junto
ao DRCA.
IV - Promover reuniões de orientação e acompanhamento com os alunos que
estão desenvolvendo o TCC.
V - Definir, juntamente com a Coordenação de Curso, as datas das atividades de
acompanhamento e de avaliação do TCC.
VI - Promover, juntamente com a Coordenação de Curso, a integração com a
Pós-Graduação, empresas e organizações, de forma a levantar possíveis temas
de trabalhos e fontes de financiamento.
VII - Constituir as Bancas de avaliação dos TCC.
Ao Orientador compete:
106
I - Apresentar ao aluno a sistemática do TCC;
II - Acompanhar a execução dos projetos e atuar junto aos alunos com vistas ao
atendimento das normas para apresentação de TCC;
III - Atender os alunos nas diversas etapas do TCC;
IV - Participar das reuniões para as quais for convocado e cumprir decisões
tomadas;
V - Recusar orientação para aqueles trabalhos cujo conteúdo não apresente a
mínima relação com sua formação, linha de estudos/pesquisa ou interesse
intelectual;
VI - Encaminhar, nos prazos determinados, ao Professor responsável pela
disciplina TCC, devidamente preenchidas e assinadas, as fichas de freqüência e
avaliação dos alunos, na qual deverá conter a ciência do(s) aluno(s) orientado(s);
VII - Avaliar os relatórios parciais dos orientandos, acompanhando o
desenvolvimento do TCC;
VIII - Participar da Banca Examinadora para as quais tenha sido designado,
sendo obrigatória a sua presença, como Presidente da Banca, quando o(s)
Acadêmico (s) estiver (em) sob sua orientação;
IX - Assinar, juntamente com os demais membros da Banca Examinadora, as
folhas de avaliação dos trabalhos e os relatórios finais.
A Banca Examinadora Compete:
I – Estar no dia, local e horário determinado para avaliação do TCC;
II – Tomar conhecimento dos documentos necessários para registro dos critérios
de avaliação;
III – Registrar, de forma legível, as notas e observações inerentes ao processo de
avaliação;
IV – Entregar ao coordenador de curso no final da avaliação toda documentação
referente a este processo;
V – Informar, com antecedência mínima de 24 horas, ao coordenador de curso a
impossibilidade de participar do processo de avaliação do TCC.
Ao aluno concluinte compete:
I - Comparecer às reuniões convocadas pela Coordenação, ou por seu orientador;
II - Cumprir os prazos estabelecidos pelo orientador;
III - Reunir-se, semanalmente, com o orientador para analise, discussão e adoção
de medidas, se necessárias, para o aprimoramento do trabalho;
IV - Elaborar a versão final da TCC para fins de avaliação, de acordo com as
instruções do seu orientador, da Coordenação de Curso e da Comissão
Avaliadora e das orientações Institucionais vigentes para a elaboração do
trabalho;
V - Comparecer em dia, hora e local determinado para a apresentação oral da
versão final do trabalho para a qual tenha sido convocado de acordo com o
calendário estabelecido pelo Colegiado de Curso.
A Divisão de Apoio ao Ensino compete:
107
I – Acompanhar e orientar todos os envolvidos na produção dos TCC para o fiel
cumprimento das normas e diretrizes gerais estabelecidas neste documento e no
Regimento Geral da UEAP para elaboração dos Trabalhos de Conclusão de
Curso;
II – Acompanhar, se for convocada e caso julgue necessário, as apresentações
dos Trabalhos de Conclusão de Curso sem interferir nas aferições de notas
atribuídas pelas Bancas Examinadoras;
III – Emitir Parecer Técnico sobre os resultados da Banca Examinadora, após
análise e parecer dos colegiados, caso seja manifestado de forma expressa a não
aceitação dos resultados por parte dos acadêmicos, seguindo os trâmites
previstos no Regimento Acadêmico;
IV - Receber, conferir e assinar a documentação referente à defesa do Trabalho
de Conclusão de Curso e encaminhar a Divisão de Registro e Controle
Acadêmico (DRCA);
A Divisão de Registro e Controle Acadêmico compete:
I – Cadastrar os Professores que serão designados pelos colegiados para
atuarem na disciplina TCC;
II - Receber, conferir e arquivar toda documentação referente à defesa do
Trabalho de Conclusão de Curso;
III – Executar as demais atribuições determinadas no Regimento Geral no que diz
respeito a documentação acadêmica dos alunos desta IES.
Art. 7º - O orientador deverá ser credenciado em seus colegiados/cursos de atuação
e deverão compor a relação de orientadores indicados pelo colegiado.
CAPÍTULO V
DA MATRÍCULA EM TCC
Art. 8º - O aluno será considerado apto a matricular-se na disciplina TCC I quando
tiver integralizado pelo menos 75% dos créditos que compõe a matriz curricular do Curso,
observando-se o cumprimento dos pré-requisitos definidos nos PPP‟s de cada curso.
Art. 9° - A matrícula no TCC I e II será operacionalizada pela Divisão de Registros
Acadêmicos - DRCA, conforme o disposto na Instrução de Matrícula, divulgada pela mesma
Divisão a cada período letivo.
§ 1.o - A matrícula em TCC II somente poderá ser efetuada pelo aluno, após
registro e aprovação em TCC I.
§ 2.o - Somente apresentará seu trabalho nos seminários de avaliação de TCC
o aluno efetivamente matriculado nesta atividade naquele período letivo.
108
Art. 10 - Os alunos que pretendam desenvolver o TCC em Instituição Conveniada,
dentro dos programas oficiais de Intercâmbio Institucional, deverão apresentar proposta de
trabalho para prévia aprovação dos respectivos colegiados.
§ 1.o - A proposta de trabalho de que trata o caput deste artigo deverá ser
acompanhada de parecer do Orientador da Instituição Conveniada
Orientador do acadêmico na UEAP que acompanhará
e do
o estudante no
desenvolvimento do trabalho.
CAPÍTULO VI
DO DESENVOLVIMENTO DO TCC I E TCC II
Seção I - do TCC 1
Art. 11 - O TCCI constitui-se atividade e condição obrigatória para a matrícula em
TCC II, sendo desenvolvido o Pré-projeto e definido o Projeto final no prazo máximo de um
período letivo.
Art. 12 - O tema para o TCC deverá estar inserido em um dos campos de atuação do
curso do aluno ou conforme determinado no PPP de cada curso.
§ 1.o - Quando da apresentação de outra proposta de Projeto de Pesquisa ou
de outra modalidade de TCC, diferente daquela do Projeto original, o
acadêmico deverá comunicar por escrito, ao Professor Responsável pela
disciplina acompanhada do aval do Orientador.
Art. 13 - O acompanhamento Didático-Pedagógico em TCC I será realizado pelo
Professor responsável pela disciplina, indicado pelos colegiados e devidamente registrado
no DRCA.
§1º - As orientações Didático-Pedagógicas sobre a elaboração do TCC I
deverão estar dispostas na ementa da disciplina no PPP de cada curso ou
através dos manuais de orientação para elaboração do TCC que deverá ser
produzida por cada colegiado.
Seção II - do TCC II
109
Art. 14 - O TCC II caracteriza-se pela execução do Projeto de Pesquisa aprovado na
atividade TCC I, defesa final e entrega da monografia.
Art. 15 - A defesa final constitui-se requisito obrigatório para aprovação e será
realizada em forma de seminário público.
Art. 16 - Para participar do(s) Seminário(s) de Defesa Final do TCC II, o acadêmico
deverá inscrever-se com o Coordenador de seu curso no prazo de até 30 dias antes do final
do semestre letivo.
Art. 17 – São condições necessárias para aprovação em TCC II:
I – Estar devidamente inscrito para participar do seminário de defesa final,
conforme o prazo estabelecido no caput do artigo 16;
II – Freqüência maior ou igual a 75% nas atividades programadas pelo
Professor Responsável e Orientador.
III – Apresentação da monografia ou de outra modalidade estabelecida nesta
norma. Será elaborada de acordo com os padrões da ABNT e com as
orientações de cada colegiado.
IV – Defesa e aprovação no seminário público de defesa final do TCC.
§ 1.o- A avaliação final do TCC II será feita por uma banca composta de no
mínimo 3 (três) membros, incluindo o Orientador, organizada pelo Professor
Responsável pela disciplina TCC e homologada pelo Colegiado e Coordenador
de Curso, considerando a sistemática de avaliação da UEAP.
§ 2.o- Em caso de impedimento do Orientador, a Coordenação do Curso
indicará um professor substituto devidamente vinculado aquele colegiado que
assumirá as prerrogativas atribuídas a função determinadas nesta norma.
Art. 18 - No ato da inscrição para o Seminário de Defesa do TCC II, o aluno deverá
entregar 3 cópias da monografia ou relatório científico, acompanhada de carta de
encaminhamento devidamente assinada por seu orientador.
110
§ 1.o – Entende-se por monografia ou relatório científico o documento escrito e
impresso pelo aluno, contendo a descrição completa do TCC conforme padrão
da ABNT, das orientações expressas nos PPP‟s e/ou manuais de cada curso e
da presente norma Institucional.
§ 2º - No caso da modalidade de produções diversas será obrigatório a
apresentação de relatório científico para título de avaliação formal da
produção.
§ 3º - Também deverão ser entregues os seguintes documentos ao Professor
Responsável pela disciplina TCC:
I - Atas das reuniões realizadas com o Orientador, contendo o registro de
participação do aluno.
II -Carta de autorização para a defesa final, assinada pelo Orientador.
Art. 19 - A etapa de desenvolvimento e execução do TCC II e a defesa final deverão
acontecer no prazo de um período letivo.
§ único - Caso o aluno não tenha obtido aprovação em TCC II durante o
período letivo, o mesmo deverá matricular-se novamente no semestre seguinte
para sua integralização.
CAPÍTULO VII
DA INSCRIÇÃO DO PROJETO DE TCC
Art. 20 - O desenvolvimento do TCC II exige a inscrição prévia de um Pré-projeto de
acordo com as modalidades definidas no Art. 2°, I, II e III, que deverá ser apresentado ao
Colegiado de Curso para fins de homologação.
Art. 21 - Para inscrever o Pré-projeto, o aluno deverá preencher Formulário de
Inscrição, fornecido pela Coordenação de Curso.
Art. 22 - No ato da inscrição o aluno poderá sugerir o nome do docente para orientar
o TCC II, sempre em consonância com a linha de pesquisa e/ou área de atuação do
docente.
111
§ único: Caberá ao Colegiado de Curso deliberar sobre a sugestão feita pelo
aluno e, no caso do orientador sugerido não apresentar condições ou não
aceitar a indicação, o colegiado deverá indicar outro orientador.
CAPÍTULO VIII
DO PROCESSO DE ORIENTAÇÃO
Art. 23 – A orientação do TCC deverá ser conduzida por docente da UEAP e
dependendo da especificidade do tema, admitir-se-á a possibilidade de co-orientação.
§1º - Aos Orientadores pertencentes ao quadro de Docentes da UEAP será
atribuído carga horária de 3h/aula por cada orientação, até o limite máximo de
3 orientações, a título de composição de carga horária e de acordo com seu
contrato de trabalho, não excluindo a sua atuação como professor titular das
matérias referentes ao seu curso de vinculação.
§2º - A orientação poderá ser feita por outro profissional não pertencente ao
quadro de pessoal da UEAP, desde que previamente credenciado pelo
colegiado de curso, o qual terá a responsabilidade de acompanhar o processo
de construção do TCC junto a este profissional e ao acadêmico.
Art. 24 – A mudança de orientador só poderá ocorrer com a devida autorização do
colegiado do curso.
CAPÍTULO IX
DA APROVAÇÃO DO PROJETO DE TCC
Art. 25 - O aluno deverá elaborar o Projeto a que se destina o TCC de acordo com as
orientações do seu orientador, atendendo, no que forem aplicáveis, os critérios técnicos e
normativos sobre documentação e consequentes produção do texto de cunho cientifico.
§1º - O Projeto de TCC deverá ser desenvolvido individualmente ou de
acordo com o previsto em cada PPP, podendo, excepcionalmente quando
houver desequilíbrio entre a demanda de alunos e a disponibilidade de
orientadores e devidamente justificado expressamente pelo colegiado de
cada curso, ser desenvolvido por até três (3) alunos sendo vedada, a
qualquer titulo, a formação de grupos maiores para essa atividade.
§2º - A alteração da proposta de trabalho inicialmente apresentada e
aprovada poderá ser aceita, desde que a(s) mudança(s) solicitada(s) pelo
aluno(s), com aval do seu orientador, não comprometa(m) as linhas do
projeto original e cuja requisição atenda um prazo que não ultrapasse 40%
(quarenta por cento) do tempo disponibilizado para a conclusão da
monografia.
112
CAPÍTULO X
DA AVALIAÇÃO DO TCC
Art. 26 - O TCC será avaliado por Banca Examinadora composta por até 3 membros
vinculados e/ou credenciados pelos colegiados dos cursos e ligados à área de concentração
do trabalho.
§1º – A Banca Examinadora poderá ainda ser constituída, por até dois
suplentes que atuarão como observadores ou, excepcionalmente, em
substituição aos membros avaliadores titulares, desde que expressamente
autorizados pelo coordenador de curso.
§2º - Admitir-se-á a possibilidade de avaliador externo, desde que seja
previamente credenciado e autorizado expressamente pelo Colegiado de
curso.
Art. 27 - A avaliação do TCC nas modalidades Monografia e Relatório Científico
compreenderão as seguintes etapas:
I - Exame de Qualificação: consiste em etapa preliminar da avaliação,
realizada pelo orientador e pelo professor da disciplina com o(s)
orientando(s), com o propósito de conferir situações de natureza teóricometodológicas, de caráter exclusivamente qualitativo, quando decorridos
até 50% do tempo total destinado à elaboração do TCC;
II - Apresentação escrita: compreende todo o percurso teóricometodológico da pesquisa, devidamente circunscrito ao tema adotado,
observando-se o atendimento às normas da Língua Portuguesa e às da
Associação Brasileira de Normas Técnicas;
III - Apresentação oral: resulta na socialização da trajetória da pesquisa
demonstrando domínio do conteúdo, seqüência lógica e clareza na
exposição das idéias, dentro de um tempo mínimo de 20 (vinte) minutos e
máximo de 30 (trinta) minutos.
§ 1° A culminância da apresentação oral ocorrerá com a argüição proferida
pelos avaliadores e respostas pelo(s) acadêmico(s) dentro de um tempo
máximo a 20 (vinte) minutos;
§ 2° A não apresentação do TCC para o processo de avaliação no tempo
previsto implicará em reprovação automática, além da perda tanto do
orientador quanto da Banca Examinadora do trabalho.
Art. 28 - Quando se tratar de TCC na modalidade Produções Diversas a avaliação
será definida de acordo com as especificidades da área referente ao estudo realizado, sendo
obrigatório a produção e apresentação de relatório-técnico-científico para título de aferição
da avaliação.
Art. 29 - Para efeito de aprovação do TCC I e II, em todas as modalidades, a média
final deverá ser aquela determinada na sistemática de avaliação adotada pela UEAP.
113
§ 1º- A média final do TCC II deverá ser o resultado da média aritmética
simples extraída das notas atribuídas por pelo menos dois avaliadores
integrantes da Banca Examinadora;
§ 2º- Em caso de discrepância de notas atribuídas pelos avaliadores,
caberá ao orientador atribuir nota para efeito de composição da média final
do trabalho, devidamente justificada em formulário específico para este fim.
§ 3º- Considerar-se-ão como notas discrepantes aquelas cuja diferença
entre os valores sejam superiores a 3 (três) pontos.
Art. 30 - A avaliação do TCC, nas modalidades adotadas pela UEAP, deverá ser
registrada em Formulário de Avaliação, elaborada pelos Colegiados de Curso, no qual
deverão constar:
I - Título do TCC;
II - Nome do(s) autor(es);
III - Nome do Orientador e Co-orientador (se houver);
IV - Elementos constitutivos da Avaliação, respectiva pontuação e
notas/média atribuídas;
V - Parecer da Banca Examinadora;
VI - Local e data da avaliação;
VII - Nome e assinatura do orientador e dos avaliadores.
CAPITULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 31- A solução de casos especiais ou em regime de exceção por motivos de força
maior devidamente justificados pelo(s) aluno(s), professor(es), ou orientador(es), cujas
requisições demandem ajustes é de competência do Coordenador de Curso, ouvido o
Colegiado do Curso e parecer da Divisão de Apoio ao Ensino, desde que atendidas as
normas ora instituídas;
Art. 32 – Não é de competência desta norma prever a remuneração para
Profissionais não ligados ao quadro de funcionários desta UEAP para atuar como orientador
ou co-orientador de TCC, uma vez que a mesma trata somente de diretrizes gerais técnicopedagógicas para elaboração e apresentação do TCC, devendo esta questão ser alvo de
outro instrumento legal complementar.
Art. 33 - Toda e qualquer questão que por ventura surja e que não esteja prevista
nestas normas ou na legislação educacional vigente, será objeto de deliberação do
Colegiado do Curso em conjunto com a Divisão de Apoio ao Ensino - DAE e a Pró-Reitoria
de Graduação - PROGRAD, em primeira instância, ou do Conselho Universitário - CONSU
em última instância no âmbito da Instituição;
114
Art. 34 - A presente norma entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário da UEAP.
Macapá, _____/_____/2010
SUGESTÃO ANEXO DE FICHAS DE ACOMPANHAMENTO PARA O DESENVOVIMENTO
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.
115
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ...
TERMO DE COMPROMISSO DO ACADÊMICO
Eu,__________________________________________,
nº_____________________,
aluno
regularmente
Carteira
de
matriculado
no
Identidade
Curso
de
________________________________________da Universidade do Estado do Amapá – UEAP,
matrícula _____________________declaro estar ciente das regras definidas pelo Colegiado do
Curso de____________________________ para o processo de realização do Trabalho de
Conclusão de Curso, cumprindo, assim, os créditos da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso.
Declaro ainda que me comprometo a cumprir rigorosamente os prazos definidos para entrega das
diversas etapas do trabalho, bem como a de estar em todos os encontros previstos com o orientador.
Macapá, _____ de __________ de 20___.
__________________________________
Assinatura do Aluno
________________________________
Visto do Orientador
116
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ...
TERMO DE COMPROMISSO DO ORIENTADOR DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Eu, __________________________________________Credenciado (a) pelo Colegiado do Curso
de________________________________desta Instituição, declaro, para os devidos fins, estar de
acordo em assumir a orientação do Trabalho de Conclusão de Curso do (a) aluno
(a)_____________________________________________________________,
assumindo
as
atribuições regimentais e dispostas na norma de elaboração do TCC.
Título provisório:_________________________________________________.
Macapá, _______de___________ de 20___.
_____________________________________
Nome legível do orientador
___________________________________
Assinatura do orientador
____________________________________
Nome legível do aluno-orientando
___________________________________
Assinatura do aluno-orientando
117
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ...
FICHA DE INSCRIÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO DE DEFESA DO
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.
CAMPUS/PÓLO: ____________________
Turma____________
Acadêmico (s)/ Matrícula:
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
Orient. indicado pelo Acadêmico(s):_________________________________________
Orient.
deferido
pelo
____________________________________________
Colegiado:
Tema ___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Objetivo
geral
do
trabalho:______________________________________________
____________________________________________________________________________
Método (tipo de pesquisa sujeito):_________________________________________________
Instrumento de coleta de dado:___________________________________________________
Universo (local da pesquisa)_____________________________________________________
Macapá______/__________/_______
ACEITE________________________
Orientador(a) TCC
_______________________________
Coordenador do Curso
118
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ...
TERMO DE ENCAMINHAMENTO PARA APRESENTAÇÃO E
DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Eu,
Orientador
Apresentação
(a)
___________________________________________encaminho
e
Defesa
Pública
o
TCC
para
intitulado
_______________________________________________,do (a) aluno (a) do ___ Ano do Curso de
__________________________________________________________
da
UEAP,
____________________________________________, por considerar que ela atende aos requisitos
mínimos de um TCC acadêmico e por considerar o(a) aluno(a) apto(a) a apresentá-la perante a
Banca Examinadora.
Por ser verdade, firmo o presente.
Macapá, _____/_______/20___.
____________________________________
Orientador (a)
119
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE
...
TERMO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
PELO ORIENTADOR
Eu, _______________________________________________, Credenciado (a) pelo Curso de
___________________________ desta Instituição, declaro, para os devidos fins, desistir da
orientação
do
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
do
(a)
aluno
(a)
_____________________________________________________________________
Motivos da desistência:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Parecer do Colegiado:
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Macapá, _______ de __________ de 20___.
________________________________________
Nome legível do orientador.
_______________________________________________
Coordenador do Curso
120
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ..
.
TERMO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO DE
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO PELO ALUNO ORIENTANDO
Eu,________________________________________,aluno(a)
do
Curso
de_________________________________________desta Instituição, declaro para os devidos fins
desistir
da
orientação
do
Trabalho
de
Conclusão
de
Curso
pelo(a)
professor
(a)
__________________________________________________________.
Motivos da desistência:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Parecer do Colegiado:
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
Macapá, _____de_________ de 20___.
____________________________________
Nome legível do aluno-orientando
CAMPUS:______ 121
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
TURMA:_______
____
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO DE TCC
Título do TCC:
____________________________________________________________________________________
Discentes:
1.___________________________________________________________________________________
2.___________________________________________________________________________________
3.___________________________________________________________________________________
Nome do (a) Orientador(a):_______________________________________________________________
Parecer da Banca:
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
122
APRESENTAÇÃO ESCRITA
EIXOS
Estrutura
do texto
[3,0]
Normatização
[2,0]
ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO
PONTOS
1. A redação atende aos critérios de uma produção
acadêmica.
1,0
NOTA
ATRIBUÍDA
2. O conteúdo exposto esteve circunscrito ao tema adotado.
1,0
3. A análise apresentada na fundamentação teórica decorreu
de forma encadeada, objetiva e coerente.
1,0
1. O trabalho atende ao padrão estipulado pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas, nos elementos textuais, prétextuais e pós-textuais.
2,0
NOTA DA APRESENTAÇÃO ESCRITA
5,0
APRESENTAÇÃO ORAL
DISCENTES
EIXOS
Defesa
[4,0]
Resposta
à argüição
[1,0]
ELEMENTOS DE AVALIAÇÃO
PONTOS
1. A exposição seguiu uma seqüência
lógica dividindo equitativamente os 20 ou
30 minutos de apresentação (introdução,
desenvolvimento e conclusão).
1,0
2. Na abordagem do tema foi apresentado
com clareza os aspectos técnicos da
temática
demonstrado
segurança
e
domínio do assunto.
1,0
3. As idéias foram expostas de forma crítica
e em consonância ao referencial teóricometodológico adotado.
2,0
1. As respostas dadas à Banca
Examinadora foram emitidas de forma
correta, dentro dos 20 minutos estipulados
para a argüição.
1,0
NOTA DA APRESENTAÇÃO ORAL
5,0
NOTA DA APRESENTAÇÃO ESCRITA
5,0
NOTA FINAL
10
Macapá-AP, ____/____/______
123
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE .
............
ATA DE DEFESA DO TRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO.
Aos ___________________________________________________ realizou-se o seminário
público de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso com o título
__________________________________________________________ apresentada pelo
(a) aluno (a) ______________________________________________________.
Os trabalhos foram iniciados às______ h pelo Professor (a) orientador do TCC
___________________________________________________ presidente da Banca
Examinadora, constituída ainda pelos seguintes Membros:
Professor (a) __________________________________________________________
Professor (a) __________________________________________________________
A Banca Examinadora, tendo terminado a apresentação do conteúdo do TCC, passou à
argüição do (a) candidato (a). Encerrados os trabalhos de argüição às __________horas, os
examinadores reuniram-se para avaliação e deram o parecer final sobre a apresentação e
defesa oral do candidato, tendo sido atribuídas as seguintes notas:
Avaliador (a)___________________________________________ Nota: __________
Avaliador (a)___________________________________________ Nota: __________
Avaliador (a)____________________________________________Nota: __________
Obtendo como média de apresentação e defesa ______________________________.
Proclamados os resultados pelo presidente da Banca Examinadora, foram encerrados os
trabalhos e, para constar, eu _____________________________lavrei a presente ata que
assino juntamente com os demais membros da banca examinadora.
Macapá, ____ de ____ de 20___.
______________________________________________
Professor (a)
124
ANEXO 3 - NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
125
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
MACAPÁ
2009
126
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
José Maria da Silva
Reitor
Marcos Antônio Távora de Mendonça
Pró - Reitor de Graduação
Paulo Sérgio Nascimento Bezerra
Chefe da Divisão de Apoio ao Ensino
Ana Cláudia Peixoto de Cristo
Armando Sérgio Nunes Pereira
Edna dos Santos Oliveira
Jilcinéia de Sousa Duarte
Neiva Lana de Almeida Guimarães
Paulo Roberto dos Santos Matos
Perseu da Silva Aparício
Raimundo Cláudio Viana Sena
Rosinete dos Santos Rodrigues
Vera Lúcia Ferreira da Silva
Comissão de Elaboração das Normas para o Desenvolvimento das Atividades
Teórico-práticas e Atividades Complementares
127
SUMÁRIO
CAPÍTULO I - DA DEFINIÇÃO ............................................................................
4
CAPÍTULO II - DOS OBJETIVOS .........................................................................
5
CAPÍTULO III - DA CATEGORIZAÇÃO ...............................................................
5
CAPÍTULO IV - DA CARGA HORÁRIA ................................................................
7
CAPÍTULO V - DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO ................................................
8
CAPÍTULO
VI
DAS
ATRIBUIÇÕES
DOS
COLEGIADOS
E
COORDENAÇÕES DE CURSO ...........................................................................
8
CAPÍTULO VII - DAS BASES LEGAIS ................................................................. 10
CAPÍTULO VIII - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS .................................................... 11
APÊNDICE - DISTRIBUIÇÃO DE CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES
TEÓRICO-PRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................
13
128
NORMAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES TEÓRICOPRÁTICAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO
Art. 1º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares dos
cursos ofertados pela UEAP, nos termos destas Normas, são componentes
curriculares obrigatórios de suas matrizes, efetivando-se através de estudos e
atividades independentes desenvolvidas pelo acadêmico, que lhe possibilite
habilidades e conhecimentos relacionados à sua área de atuação profissional,
compreendendo ações de ensino, pesquisa e extensão.
I - As Atividades Teórico-práticas são assim denominadas no Curso de
Licenciatura Plena em Pedagogia e tem a carga horária de 100 horas, em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Graduação em Pedagogia, Licenciatura (Resolução CNE/CP 1, de 15 de
maio de 2006);
II - As Atividades Complementares são assim denominadas nos Cursos
de Licenciatura em Letras, Química, Filosofia e Ciências, tendo a carga
horária de 200 horas, conforme Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro
de 2002;
III - As Atividades Complementares são assim denominadas nos Cursos
de Engenharia Florestal, Engenharia de Produção e Engenharia de
Pesca, tendo, respectivamente, as seguintes cargas horárias: 120 horas,
160 horas e 120 horas, conforme definido nos Projetos Políticopedagógicos dos respectivos cursos e ainda considerando a Resolução
CNE/CES 11, de 11 de março de 2002;
IV - As Atividades Complementares, assim denominadas no Curso de
Tecnologia em design, possuem carga horária de 180 horas, conforme
disposto no respectivo Projeto Político-pedagógico e Resolução CNE/CP
3, de 18 de dezembro de 2002;
V - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares devem
ser desenvolvidas no período de estudo do acadêmico, em observância à
filosofia, área de abrangência, identidade e perfil do egresso de cada
curso.
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares tem
como objetivos:
129
I - Estimular estudos independentes, que possibilitem a autonomia
intelectual do acadêmico;
II - Fortalecer os saberes adquiridos pelos acadêmicos no decorrer do
curso;
III - Oportunizar a integração dos conhecimentos produzidos socialmente
com a produção científica acadêmica;
IV - Divulgar os conhecimentos provenientes de pesquisas produzidas no
âmbito universitário ou oriundos de parcerias com instituições públicas,
privadas e filantrópicas;
V - Articular ensino, pesquisa e extensão com as necessidades sociais e
culturais da sociedade;
VI - Incentivar a valorização dos saberes e da diversidade sócio - cultural
amapaense.
CAPÍTULO III
DA CATEGORIZAÇÃO
Art. 3º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares dos
cursos, são constituídas de 7 (sete) eixos, a saber:
I - 1º Eixo: Ensino
I- Participação em atividades de monitoria em instituições públicas e
privadas;
II- Estágio
não
obrigatório,
como
complementação
da
formação
acadêmico-profissional;
III- Participação do acadêmico em organização ou execução de eventos
científicos (seminário, palestra, minicurso, exposição de banner/ coleção
científica e oficina).
II - 2º Eixo: Pesquisa
I- Participação em iniciação científica, em pesquisas existentes nos
cursos de graduação e/ou pós-graduação da Universidade do Estado do
Amapá;
II- Apresentação de trabalhos em eventos científicos e publicação de
artigos relativos à área específica dos cursos.
III - 3º Eixo: Extensão
Participação em atividades promovidas pela Pró-reitoria de Extensão,
Colegiado de Cursos e docentes.
130
IV - 4º Eixo: Eventos de natureza artística, científica ou cultural
Participação do acadêmico em congressos, semanas
acadêmicas, seminários, palestras, conferências, feiras,
fóruns, oficinas/workshops, intercâmbio cultural e sessão
de defesa/ apresentação de Trabalhos de Conclusão de
Curso - TCC.
V - 5º Eixo: Produções diversas
Elaboração de portfólio, projeto e/ou plano técnico, exposição de arte,
vídeo, filme, protótipo, material educativo, científico e cultural, sítios na
internet e invento.
VI - 6º Eixo: Ações comunitárias
Participação do acadêmico em atividades de cunho sócio-educacional.
VII - 7º Eixo: Representação Estudantil
Exercício de cargos de representação estudantil em órgãos colegiados.
Parágrafo único: A monitoria executada na disciplina Prática Pedagógica,
ofertada nos Cursos de Licenciatura, não é considerada para efeito de contagem de
crédito para atividade de ensino, prevista no 1º eixo.
CAPÍTULO IV
DA CARGA HORÁRIA
Art. 4º - As Atividades Teórico-práticas devem configurar no currículo do
curso de Licenciatura Plena em Pedagogia a carga horária de 100 horas e nos
demais cursos de Licenciatura, as Atividades Complementares devem ter a carga
horária de 200 horas.
Art. 5º - As Atividades Complementares dos cursos de Engenharia e
Tecnologia em Design devem configurar, nos seus currículos, carga horária definida
no Art. 1º, inciso III.
Art. 6º - Para efeito de cálculo da carga horária do professor responsável
pelas Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares, considerar-se-á a
carga horária total de 03 horas-aula semanais para cada turma que o mesmo venha
a conduzir no semestre letivo, sendo 2 (duas) horas-aula semanais para orientações
gerais aos acadêmicos, bem como recepção dos comprovantes de participação em
131
eventos, etc. e 1 (uma) hora-aula de planejamento e verificação das possibilidades
de participação dos acadêmicos em eventos que compreendam ações de ensino,
pesquisa e extensão.
Art. 7º - Para contagem e validade de créditos, serão consideradas as
pontuações estabelecidas na Ficha de Registro de Atividades Teórico-práticas e de
Atividades Complementares. As atividades que não estão previstas na referida ficha
serão avaliadas pelo professor responsável pelo cômputo dos créditos para, após
análise, atribuir a pontuação correspondente à atividade realizada pelo acadêmico.
Parágrafo Único: Ao final do curso, o acadêmico deverá ter comprovado
a participação em, no mínimo, 04 (quatro) dos eixos relacionados no Art. 3º.
CAPÍTULO V
DA SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO
Art. 8º - Na ocasião da oferta da disciplina e respeitando a data
previamente estabelecida pelo respectivo professor, o acadêmico deverá protocolar,
em fotocópia, os comprovantes de participação e/ou produção das Atividades
Teórico-práticas ou Atividades Complementares solicitando, ainda, concessão de
créditos sobre a carga horária das atividades realizadas.
I - No ato do protocolo, torna-se obrigatória a apresentação dos
comprovantes de participação e/ou produção das Atividades Teórico-práticas ou
Atividades Complementares, em sua forma original, com vistas ao reconhecimento
da autenticidade dos documentos fotocopiados ou, ainda, através de cópias
reconhecidas em cartório.
II - O cumprimento da agenda para protocolo dos comprovantes das
Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares não garante crédito
automático ao aluno, devendo o mesmo aguardar o resultado da análise pelo
professor designado para conduzir a disciplina, através da emissão de parecer sobre
os documentos apresentados, que estarão disponíveis para consulta no Colegiado
do respectivo curso no prazo máximo de 15 (quinze) dias após o término do
semestre letivo.
Parágrafo único: O não cumprimento da carga horária mínima
estabelecida para a Disciplina em cada semestre do curso, implicará na reprovação
do acadêmico, podendo matricular-se quando esta for ofertada.
CAPÍTULO VI
DAS ATRIBUIÇÕES DOS COLEGIADOS E COORDENAÇÕES DE CURSO
Art. 9º - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares são
subordinadas ao colegiado dos Cursos, que são responsáveis diretos pela
administração dos atos relativos à política, ao planejamento, acompanhamento e
escrituração das atividades em seu âmbito de atuação, bem como pela orientação
aos alunos sobre a natureza e o desdobramento do referido componente curricular.
132
Art. 10 - São atribuições básicas dos Colegiados:
I - Definir e alterar, quando necessário, a especificação das Atividades
Teórico-práticas ou Atividades Complementares (conforme ficha em
anexo) a serem desenvolvidas, a partir da filosofia, área de abrangência e
objetivos de seus respectivos Cursos, as atividades inerentes a cada um
dos 7 (sete) eixos previstos no Art. 3º desta Normatização, bem como a
forma de comprovação das mesmas;
II - Proporcionar ao acadêmico até 50% das Atividades Teórico-práticas
ou Atividades Complementares;
III - Manter, junto à coordenação dos cursos arquivo atualizado contendo
a ficha de cada aluno, documentação apresentada e total de horas
validadas e registradas no respectivo histórico escolar;
IV - Apreciar os requerimentos de alunos e professores sobre questões
pertinentes às Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares;
V - Fixar o limite de aproveitamento de carga horária cumprida pelo aluno
em cada evento para o cômputo das Atividades Teórico-práticas e
Atividades Complementares;
VI - Fomentar, articular e divulgar eventos referentes às Atividades
Complementares no âmbito interno e externo da Universidade;
VII - Acompanhar, controlar e certificar a participação dos alunos em
ações e eventos promovidos pela Universidade do Estado do Amapá que
objetive o crédito nas Atividades Teórico-práticas e Atividades
Complementares;
VIII - Instituir um professor para o cômputo dos créditos das Atividades
Teórico-práticas e Atividades Complementares, conforme a oferta da
disciplina na matriz curricular de cada curso;
IX - Fazer, a cada semestre, em diário eletrônico, a escrituração
atividades acumuladas pelos alunos, sempre na observância do que
prevê o Art. 3º desta Normatização;
X - Enviar ao professor, no prazo máximo de 30 (trinta) dias após o início
do semestre letivo, o diário eletrônico para o registro das Atividades
Teórico-práticas e Atividades Complementares.
CAPÍTULO VII
DAS BASES LEGAIS
Art. 11 - As Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares
estão regulamentadas de acordo com a seguinte Legislação:
I - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB nº. 9394, de 20
de dezembro de 1996, em seu artigo 43, inciso II, que preconiza o Estágio
como elemento constitutivo dos Projetos Pedagógicos dos Cursos de
Graduação;
133
II - Resolução CNE/CP 1, de 15 de maio de 2006, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia,
Licenciatura;
III - Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,
a serem observadas pelas Instituições de Ensino Superior do País;
IV - Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a
duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena,
de formação de professores de Educação Básica em nível superior;
V - Resolução CNE/CP 3, de 18 de dezembro de 2002, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o
funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.
VI - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia Florestal;
VII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia de Pesca;
VIII - Projeto Político-pedagógico do Curso de Engenharia de Produção.
IX - Projeto Político-pedagógico do Curso de Tecnologia em Design.
CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 12 - A Divisão de Registro e Controle Acadêmico - DRCA procederá o
registro das Atividades Teórico-práticas e Atividades Complementares no Histórico
do acadêmico, revogadas as disposições em contrário.
Art. 13 - Os casos omissos na presente Normatização serão resolvidos
pela Pró-Reitoria de Graduação, devidamente sustentadas pelas determinações
emanadas dos órgãos colegiados desta Universidade.
134
ANEXO 4 - ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
NOS CURSOS DE LICENCIATURA
135
GOVERNO DO ESTADO DO AMAPÁ
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAPÁ
PRO-REITORIA DE GRADUAÇÃO
DIVISÃO DE APOIO AO ENSINO
ORIENTAÇÕES PARA O DESENVOLVIMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA NOS
CURSOS DE LICENCIATURA
A Prática Pedagógica é componente curricular obrigatório nos Cursos de Licenciatura,
tendo como objetivo central articular a formação acadêmica e profissional dos educandos
aos eixos de ensino, pesquisa e extensão de maneira a subsidiar a relação intrínseca entre
o saber, o pensar e o intervir, através da vivência teoria/prática=práxis.
Propõe-se que a Prática Pedagógica seja desenvolvida através de Projetos de
Intervenção Pedagógica, pautada na pesquisa de problemas relacionados com
situações reais do contexto, indo muito além do que o currículo disciplinar tem
colocado à disposição dos acadêmicos, levando-os a definir estratégias próprias de
busca, ordenação, análise e interpretação de informações, construindo
conhecimentos novos de forma mais autônoma.
O professor orientador deverá, obrigatoriamente, acompanhar o desenvolvimento das
atividades na(s) escola-campo(s), preferencialmente no mesmo local, turno e período onde
ocorrerá o Estágio Curricular Supervisionado.
Diante da necessidade de expedição de declaração ao acadêmico, o professor deverá
entregar diretamente à profa. Neiva Guimarães (Assessora pedagógica da DAE) com
antecedência mínima de 48 horas, a listagem (em arquivo digital) com o nome dos
solicitantes, bem como todas as informações referentes à atividade (identificação da
disciplina/ professor orientador/ acadêmico(s)/ escola(s) campo/ etapas a serem realizadas e
horário) para a tomada das providências cabíveis.
Considerar-se-á aprovado o acadêmico que cumprir todas as etapas da Prática
Pedagógica, desde os encaminhamentos em sala de aula até a execução do Projeto de
Intervenção na escola campo.
Ao final da disciplina, o professor orientador deverá apresentar o relatório da disciplina,
bem como o Projeto de Intervenção Pedagógica executado pela turma à Coordenação de
Curso, que os encaminhará à DAE.
SUGESTÃO PARA ENCAMINHAMENTO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
- Orientações gerais para o desenvolvimento da Prática Pedagógica.
- Observação e diagnóstico da escola campo e da clientela atendida, através de
instrumentos (entrevistas, questionários, roteiros de observação...) previamente elaborados.
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- Construção do Projeto de Intervenção Pedagógica com base no diagnóstico realizado na
escola campo.
- Organização das atividades a serem desenvolvidas e construção de material didático.
- Organização do ambiente destinado à execução do Projeto de Intervenção.
- Execução das atividades práticas planejadas.
- Sistematização das atividades (objetivos/ metodologia/ recursos/ entraves/ possibilidades)
através de relatório final ou portfólio.
OBS: O relato a Prática Pedagógica poderá compor o relatório final ou portfólio do Estágio
Supervisionado.
- Socialização das experiências vivenciadas.
Neiva Lana Guimarães
Assessora Técnico-pedagógica – DAE
Contato: 2101.0514 (Campus I) e 2101.5418 (Campus II)
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ANEXO 5 – TERMO DE COPERAÇÃO 01/2009 – GEA/UEAP/RAEFAP
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ANEXO 6 – RESOLUÇÃO Nº 009/2009
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