2º ANO DO ENSINO MÉDIO LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Tirinha e texto para s questões de 1 a 3. Fonte: Disponível em: <http://3.bp.blogspot.com/-foyjg2tOqxE/UA_tX3QPFvI/AAAAAAAABIU/lfMmVrPC_6E/s1600/tira039. jpg>. Acesso em: 13 set. 2014. O Cérebro Reptiliano Está demonstrado que grande parte do comportamento humano se origina em zonas profundamente soterradas do cérebro. O cérebro guarda todas as estruturas das quais evoluiu. A mais antiga e primitiva delas é chamada de "cérebro reptiliano", que controla o lado mais animal e instintivo do ser humano. Na primeira camada temos o cérebro mamífero que está relacionado às emoções, e por último está o Neocórtex que é a camada mais externa e genuinamente humana, onde opera o raciocínio. O cérebro reptiliano se encarrega das funções mais básicas: sobrevivência e reprodução. Tem os padrões de comportamento que caracterizam os répteis. A sobrevivência se assemelha a um "sistema binário": fugir ou lutar. Não aprende com seus erros, não tem capacidade de sentir e nem de pensar: Sua função é a de atuar. Quando o cérebro reptiliano se ativa, tem total prioridade sobre os outros dois cérebros emocional e racional. Se comporta no homem como o legado neurótico de um "super-EU" ancestral que lhe impede de se adaptar ou evoluir - ele é frio e rígido - territorial e agressivo - hierárquico e escravizador - obsessivo e autoritário - ritualista e paranóico. A civilização moderna é um reflexo da “sobre-ativação” do cérebro primitivo réptil. Fonte: Disponível em:<http://www.curaeascensao.com.br/curiosidades_arquivos/curiosidades26.html>. Acesso em: 20 set. 2014. 1. De acordo com a tirinha e o texto, o cérebro reptiliano A) funciona para que o ser humano se reproduza. B) trabalha para que se possa esquecer o romantismo. C) inibi o processo evolutivo da mente para atuar na ação. D) usa duas funções para que os seres consigam sobreviver. E) encarrega-se da adaptação do homem ao ambiente e suas funções. 2. O humor da tirinha está na A) relação de romantismo com o cérebro. B) comparação da ação feminina com o cérebro reptiliano. C) briga do casal pela insatisfação com o presente. D) utilização do sistema límbico ao tratar de sentimento. E) argumentação masculina quanto ao uso da função cerebral. 3. O autor do texto expressa sua opinião sobre o cérebro reptiliano em: A) “A civilização moderna é um reflexo da “sobre-ativação” do cérebro primitivo réptil.”. B) “Se comporta no homem como o legado neurótico de um "super-EU ancestral.”. C) “Quando o cérebro reptiliano se ativa, tem total prioridade sobre os outros dois.”. D) “[...] primitiva delas é chamada de ‘Cérebro Reptiliano’, que controla o lado mais animal.”. E) “A sobrevivência se assemelha a um "sistema binário": fugir ou lutar.”. Texto para as questões 4 e 5. Skank – Te ver Te ver e não te querer É improvável é impossível Te ter e ter que esquecer É insuportável a dor incrível É como mergulhar num rio e não se molhar É como não morrer de frio no gelo polar É ter o estômago vazio e não almoçar É ver o céu se abrir no estio e não se animar [...] É como esperar o prato e não salivar Sentir apertar o sapato e não descalçar É ver alguém feliz de fato sem alguém para amar É como procurar no mato estrela do mar Fonte: Disponível em: <http://www.cifraclub.com.br/skank/te-ver/>. Acesso em: 13 set. 2014. 4. O objetivo da música é evidenciar A) a adversidade de estar sem o outro com a utilização de paradoxos e antíteses. B) a ansiedade de amar com o uso de princípios contrários para dizer o que sente. C) o antagonismo do romance por apresentar elementos que se completam. D) o embate de sentimentos através do emprego de símbolos idênticos. E) o impedimento do amor pelo distanciamento do ser exaltado. 5. Considerando o contexto semântico da letra da música, o termo e a função estão corretos em: A) “de frio” → adjunto adverbial. B) “o sapato” → objeto direto. C) “polar” → adjunto adnominal. D) “vazio” → predicativo do sujeito E) “dor” → sujeito simples. Texto para a questão 6. Dança de Salão é utilizada para Ensinar Física Por que não utilizar a dança de salão para ensinar Física? Com o rock e o merengue é possível tomar os dançarinos, como exemplo, para o movimento das moléculas e partículas. Com o forró é possível ensinar vetores e com o tango, centro de gravidade. Tudo isso faz parte da oficina de Física e Dança de Salão criada e ministrada pelo professor Nelson Wilson Paschoalinoto. “A dança é uma ferramenta a mais. O quadro negro e o retroprojetor são ferramentas para ensinar Física, e por que não a dança?”, diz Paschoalinoto, professor de dança de salão e também de Física, teve a ideia de unir as duas aulas em 2002. “A maioria dos alunos tem medo da Física, acha que é uma matéria difícil. Eu não acredito que seja. Nas aulas de dança as pessoas percebem que a Física está em tudo”, diz o professor. “No tango, por exemplo, podemos aprender sobre equilíbrio e centro de gravidade. Os mesmos conceitos se aplicam sempre que andamos”, explica. Já o forró pode ser utilizado para ensinar soma de vetores. O professor conta o exercício: “Espalhamos pratinhos de papel no chão, de maneira aleatória, e vendamos um casal que deve atravessar o salão. Toda vez que o casal pisar em um pratinho, marcamos com uma caneta, e cada um será um vetor. Em seguida, calculamos o deslocamento do casal somando os vetores”. Grande parte dos exercícios é voltada para a Física microscópica. Cada dançarino faz o papel de uma molécula e o professor faz analogias com a pressão, a temperatura e o volume. “Num baile de rock, quanto mais uma pessoa se movimenta, mais espaço ela ocupa. As moléculas se comportam da mesma maneira. Quando elas têm mais energia ou mais temperatura, o volume ocupado é maior”. Já para explicar eletricidade, ele ordena os alunos numa fila de merengue, na qual cada um representa um elétron. “Se travamos uma pessoa, é como aumentar a resistência elétrica, e assim podemos ensinar tensão, voltagem, etc”, diz Paschoalinoto. O mais importante, segundo o professor, é a criatividade. “Cada ritmo não é limitado a seus próprios exercícios. A maioria deles pode ser adaptado conforme a necessidade. Só depende do clima. Se em um dia o clima é o forró, vamos estudar Física com forró”, diz o professor. Fonte: Disponível em: < http://portal.aprendiz.uol.com.br/content/clekedrewr.mmp>. Acesso em: 10 set. 2014. 6. Os conhecimentos de física em uma aula de dança evidenciam a A) separação entre o fazer científico e o artístico. B) aplicação prática de uma ciência teórica. C) possibilidade de um físico entender de dança. D) variação entre os estilos de ensinar e aprender. E) relação entre os professores e os artistas. Texto para a questão 7. Matemática e Música Será que existe alguma relação entre matemática e música? Pensando bem, examinando com cuidado, parece que não tem relação nenhuma, nada a ver! Mas, na verdade, há sim! Matemática e música têm muitos aspectos em comum! Você já ouviu falar de Pitágoras, Arquitas, Aristóxenes e Eratóstenes? Todos eles foram grandes matemáticos, desenvolvedores de teorias matemáticas que, de tão importantes, são usadas até hoje. Mas algo que provavelmente você não sabe é que eles foram também teóricos musicais, responsáveis por grandes avanços no estudo da música. Apesar de as escalas musicais terem sido criadas de maneiras diferentes em vários lugares do mundo, esses homens ficaram conhecidos como os responsáveis pela criação delas. Para essa criação, utilizaram conceitos e ideias matemáticas, como a razão áurea. Você já deve ter ouvido falar das escalas musicais como as conhecemos e usamos hoje: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó. Essa sequência já foi conhecida como gama pitagórica, em homenagem a Pitágoras. A depender da forma como uma corda de um violão vibra, temos uma nota musical diferente. Cada uma delas pode ser representada através de uma fração. Vejamos a seguir: Dó: 1/1 , Ré: 8/9, Mi: 6/81, Fá: ¾, Sol: 2/3, Lá: 16/27, Si: 128/243, Dó: ½ . Você pode observar que os números presentes nos numeradores são todos potências de dois e os números dos denominadores, potências de três (com exceção do Fá, que a ordem é contrária). Vejamos: 20 = 1, 21 = 2, 22 = 4, 23 = 8, 24 = 16, 26 = 64, 27 = 128, 30 = 1, 31 = 3, 32 = 9, 33 = 27, 34 = 81, 35 = 243. Os pitagóricos utilizavam os números dois e três porque acreditavam que eles eram números especiais, pois, através deles, qualquer número poderia ser gerado. Portanto, deveriam estar presentes na matemática e na música. Vale lembrar que a sequência que descrevemos como as frações que representam cada nota musical já sofreu diversas alterações desde a época dos teóricos musicais que comentamos. Mas ainda hoje são utilizadas frações para representar as notas musicais. Fonte: GONÇALVES, Amanda. Disponível em: <http://www.escolakids.com/matematica-e-musica.htm>. Acesso em: 10 set. 2014. 7. O texto destaca a relação entre matemática e música, utilizando A) termos dos estudiosos das ciências humanas. B) frações ligadas aos denominadores de potência. C) notas musicais em forma de símbolos numéricos. D) proposições artísticas guiadas pelo saber científico. E) equações de aplicação teórico-prática. Textos para a questão 8. Canto I - Juca Pirama Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo Da tribo Tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci; Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi. Aos golpes do imigo, Meu último amigo, Sem lar, sem abrigo Caiu junto a mi! Com plácido rosto, Sereno e composto, O acerbo desgosto Comigo sofri. Meu pai a meu lado Já cego e quebrado, De penas ralado, Firmava-se em mi: Nós ambos, mesquinhos, Por ínvios caminhos, Canto IX - I Juca Pirama O guerreiro parou, caiu nos braços Do velho pai, que o cinge contra o peito, Com lágrimas de júbilo bradando: "Este, sim, que é meu filho muito amado! Cobertos d’espinhos Chegamos aqui! Eu era o seu guia Na noite sombria, A só alegria Que Deus lhe deixou: Em mim se apoiava, Em mim se firmava, Em mim descansava, Que filho lhe sou. Ao velho coitado De penas ralado, Já cego e quebrado, Que resta? — Morrer. Enquanto descreve O giro tão breve Da vida que teve, Deixai-me viver! Não vil, não ignavo, Mas forte, mas bravo, Serei vosso escravo: Aqui virei ter. Guerreiros, não coro Do pranto que choro: Se a vida deploro, Também sei morrer. E pois que o acho enfim, qual sempre o tive, Corram livres as lágrimas que choro, Estas lágrimas, sim, que não desonram". Fonte: DIAS, Gonçalves. Introdução à Literatura Brasileira: poesias americanas. Seleção (1846,1851) 8. A partir dos textos, observa-se que: A) O refrão do poema — “Meu canto de morte,/ Guerreiros, ouvi” — remete ao passado do personagem épico I - Juca Pirama, como indica o emprego da forma verbal “ouvi”, flexionada no pretérito do indicativo. B) A composição da narrativa em primeira pessoa do singular ( Canto I ) potencializa o apelo realista, fazendo com que o drama do personagem Tupi seja enfatizado pela perspectiva íntima, a partir da qual os fatos são apresentados. C) A dramaticidade no momento de tensão em que o índio Tupi se apresenta à tribo que o aprisionou, é enfatizada pelo poeta ao utilizar esquema métrico e rítmico ágil, destacando-se a redondilha maior e as rimas cruzadas. D) O poeta, ao colocar em discussão profundos valores, emoções e sentimentos humanos, como a bondade filial e a honra, supera os limites da abordagem puramente indianista e ganha universalidade. E) O herói do poema não é apenas um índio tupi: representa todos os índios brasileiros ou ainda todos os brasileiros, uma vez que o índio foi durante o Realismo o representante de nossa nacionalidade. Quadrinho e texto para a questão 9. Fora Leonardo algibebe em Lisboa, sua pátria; aborrecera-se porém do negócio, e viera ao Brasil. Aqui chegando, não se sabe por proteção de quem, alcançou o emprego de que o vemos empossado, e que exercia [...] desde tempos remotos. Mas viera com ele no mesmo navio, não sei fazer o quê, uma certa Maria da hortaliça, quitandeira das praças de Lisboa, saloia rechonchuda e bonitona. [...] Ao sair do Tejo, estando a Maria encostada à borda do navio, o Leonardo fingiu que passava distraído por junto dela, e com o ferrado sapatão assentou-lhe uma valente pisadela no pé direito. A Maria, como se já esperasse por aquilo, sorriu-se como envergonhada do gracejo, e deulhe também em ar de disfarce um tremendo beliscão nas costas da mão esquerda. Era isto uma declaração em forma, segundo os usos da terra: levaram o resto do dia de namoro cerrado; ao anoitecer passou-se a mesma cena de pisadela e beliscão, com a diferença de serem desta vez um pouco mais fortes; e no dia seguinte estavam os dois amantes tão extremosos e familiares, que pareciam sê-lo de muitos anos. Quando saltaram em terra começou a Maria a sentir certos enojos: foram os dois morar juntos; e daí a um mês manifestaram-se claramente os efeitos da pisadela e do beliscão; sete meses depois teve a Maria um filho, formidável menino de quase três palmos de comprido, gordo e vermelho, cabeludo, esperneador e chorão; o qual, logo depois que nasceu, mamou duas horas seguidas sem largar o peito. E este nascimento é certamente de tudo o que temos dito o que mais nos interessa, porque o menino de quem falamos é o herói desta história. Fonte: ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um Sargento de Milícias. 9. Com base nos textos de Manuel Antônio de Almeida e no cenário do Romantismo brasileiro, percebe-se que: A) O protagonista da história, Leonardinho, filho de Leonardo e Maria da Hortaliça, afasta-se do perfil de herói romântico e sua história desenvolve-se numa narrativa em que se denunciam as mazelas e pobrezas sociais. B) A obra retrata a alta sociedade carioca do século XIX, criticando o jogo de interesses sociais. Além disso, o namoro entre Leonardo e Maria respeita os cânones do amor romântico, que é puro, ingênuo e até infantil. C) O romance Memórias de um Sargento de Milícias apresenta várias características idênticas a outras contos urbanos do período, como o fato de a obra enfocar o cotidiano da classe baixa e suas relações amorosas. D) O termo "filho de uma pisadela e de um beliscão" foi utilizado no romance em virtude do desconhecimento da paternidade do menino, uma vez que ele nasceu com sete meses e mamou várias horas. E) O texto I reduz as relações amorosas a seus aspetos sexuais e fisiológicos, conforme os pareceres do Naturalismo. Esse tratamento se opõe ao idealizante e sentimental amor dominante no Realismo. Texto para a questão 10. A Cruz da Estrada Caminheiro que passas pela estrada, Seguindo pelo rumo do sertão, Quando vires a cruz abandonada, Deixa-a em paz dormir na solidão. É de um escravo humilde sepultura, Foi-lhe a vida o velar de insônia atroz. Deixa-o dormir no leito de verdura, Que o Senhor dentre as selvas lhe compôs. Dentre os braços da cruz, a parasita, Num abraço de flores se prendeu. Chora orvalhos a grama, que palpita; Lhe acende o vaga-lume o facho seu. Caminheiro! Do escravo desgraçado O sono agora mesmo começou! Não lhe toques no leito de noivado, Há pouco a liberdade o desposou. Fonte: ALVES, Castro.In: LAJOLO, Marisa; CAMPEDELLI, Samira (org.) Literatura comentada. 2 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988, p. 89-90 (fragmento). 10. Nesse fragmento, observa-se um traço marcante da poesia romântica que é A) o egocentrismo exacerbado revelador das emoções do eu. B) o nacionalismo expresso na origem histórica do nosso povo. C) o envolvimento subjetivo dos elementos da natureza. D) a evasão do eu para espaços distantes e exóticos. E) a idealização da infância como uma época perfeita. Texto para as questões de 11 a 13. Art and Scientific Investigation in Early-European Art Leonardo da Vinci, painter and architect of the High Renaissance, is best known as an artist whose works were informed by scientific investigation. Leonardo observed the world closely, studying physiology and anatomy in order to create convincing images of the human form. He believed that the moral and ethical meanings of his narrative paintings would emerge only through the perfect representation of human gesture and expression. For this Christian artist, science and art were different paths that led to the same destination - a higher spiritual truth. His Sketch of Uterus with Foetus (c. 1511–13) is one of several thousand drawings he produced in his lifetime in which scientific investigation and artistic are bound together. These extraordinary drawings are revered as examples of the Renaissance concept of the integration of all disciplines. Sketch of Uterus with Foetus (c. 1511–13) Fonte: Disponível em: <http://www.artic.edu/aic/education/sciarttech/2a1.html>. Acesso em: 10 ago. 2014. 11. Leonardo da Vinci is considered a good example of the connection between art and science because he used to A) observe human to study anatomy. B) narrate paintings to emerge gesture. C) study science to create art. D) see paths to produce science. E) work science to transform investigation. 12. Da Vinci integrates art and science through human A) image and form. B) gesture and expression. C) spirit and truth. D) anatomy and art. E) lifetime and discipline. 13. Da Vinci drawings, like Sketch of Uterus with Foetus, intent to show the A) paths of the same destination. B) production of his lifetime C) concept of the Renaissance. D) integration of all disciplines E) spirit of the truth. Texto para as questões 11 e 12. Einstein – Picasso / Relatividad y Cubismo Gustavo Ariel Schwartz / 6 de agosto de 2012. ¿Es una mera coincidencia que el arte moderno y la ciencia moderna hayan surgido simultáneamente a principios del Siglo XX? ¿Estaban Einstein y Picasso explorando los mismos conceptos? ¿Existe alguna conexión entre el cubismo y la relatividad? Estas son algunas de las cuestiones que Arthur I. Miller aborda en su libro Einstein, Picasso: Space, time, and the beauty that causes havoc. Estos temas constituyen además una excelente excusa para explorar las relaciones entre Arte y Ciencia y para analizar cómo se producen, en un determinado momento y en una determinada cultura, los cambios en la cosmovisión del mundo. Entre finales del Siglo XIX y principios del XX han tenido lugar diversos acontecimientos que finalmente transformarían nuestra manera de ver el mundo. En ese contexto, dos hombres claves han introducido al arte y a la ciencia en la modernidad. Picasso rompía con la figuración y la perspectiva clásica que habían dominado el arte desde el renacimiento. Simultáneamente, Einstein acababa con el carácter absoluto del tiempo y el espacio y cambiaba radicalmente el concepto de simultaneidad. Ambos, Einstein y Picasso, trabajaron sobre dos conceptos fundamentales y controvertidos para la época: la simultaneidad y el debate entre abstracción y percepción. Fonte: Disponible en: <http://gustavoarielschwartz.org/2012/08/06/einstein-picasso-relatividad-y-cubismo/>. Acceso el: 15 ago. 2014 (fragmento). 11. El texto tiene como objetivo principal A) enlazar el Arte y la Ciencia en el cubismo. B) vincular el espacio y la perspectiva en el Siglo XX. C) agrupar el tiempo y la cultura en la cosmovisión del mundo. D) relacionar Einstein y Picasso en la modernidad. E) conectar el cubismo y la relatividad en la cultura. 12. En la época, Einstein y Picasso exploraron A) la controversia y la correspondencia entre Arte y Ciencia. B) el renacimiento y la discusión entre figuración y clasicismo. C) el mundo y la relación entre modernidad y perspectiva. D) el carácter absoluto y la oposición entre tiempo y espacio. E) la simultaneidad y el debate entre abstracción y percepción. Texto para a questão 13. La relación de Pablo Picasso con la ciencia Obra Ciencia y Caridad (1897), de Pablo Picasso. (MUSEO PICASSO DE BARCELONA) Pablo Picasso se inspiró claramente en La visita de la madre, de Enrique Paternina, cuando realizó el cuadro Ciencia y caridad (1897), esencial en su período formativo, según la tesis defendida en una exposición de investigación que contextualiza esta obra firmada por el entonces Pablo Ruiz. Fruto de los equipos de investigación del Museo Picasso barcelonés, la exposición enmarca en los años finales del siglo XIX a Ciencia y caridad, que muestra a un médico tomando el pulso a una mujer enferma; al otro lado de la cama, una monja sostiene en sus brazos a un niño. La exposición, de pequeño formato, se presenta, según ha explicado su director, Pepe Serra, en el marco del "programa de renovación de los planteamientos de la colección del Museo Picasso de Barcelona" y de hecho se inscribe en el itinerario de la exposición permanente y no tiene una consideración de exposición temporal. Fuente: Disponible en: <www.20minutos.es/noticia/889404/0/pablo/picasso/ciencia/>. Acceso el: 15 ago. 2014 (fragmento). 13. Pablo Picasso representa la “ciencia” a través de a) b) c) d) e) una religiosa orando al lado de la cama. un médico tomando el pulso a una mujer enfermera. un niño mirando a la enferma acostada. un doctor mirando su reloj de pulso. una monja sosteniendo en sus brazos a un niño. MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Trecho para a questão 14. Para confeccionar, em madeira, um cesto de lixo que comporá o ambiente decorativo de uma sala de aula, um marceneiro utilizará, para as faces laterais, retângulos e trapézios isósceles e, para o fundo, um quadrilátero, com os lados de mesma medida e ângulos retos. 14. Qual das figuras representa o formato de um cesto que possui as características estabelecidas? A) B) C) D) E) Texto para a questão 15. Na feira de artesanato, uma pessoa constrói formas geométricas de aviões, bicicletas, carros e outros engenhos com arame inextensível. Em certo momento, ele construiu uma forma tendo como eixo de apoio outro arame retilíneo e rígido, cuja aparência é representada na figura seguinte: Ao girar tal forma em torno do eixo, formou-se a imagem de um foguete, que pode ser pensado como composição, por justaposição, de diversos sólidos básicos de revolução. Fonte: Disponível em: < www.centrocape.org.br>. Acesso em 15 ago. 2014 15. Sabendo que, na figura, os pontos B, C, E e F são colineares, AB = 4FG, BC = 3FG, EF = 2FG, e utilizando-se da forma de pensar o foguete, a decomposição deste, no sentido da ponta para a cauda, é formada pela seguinte sequência de sólidos: a) pirâmide, cone reto , cilindro reto, cilindro reto. b) cilindro reto, tronco de cone, cilindro reto, cone equilátero. c) cone reto, cilindro reto, tronco de cone e cilindro equilátero. d) cone equilátero, pirâmide, cilindro, cilindro reto. e) cone, cilindro equilátero, tronco de pirâmide, cilindro. Texto para a questão 16. O Museu do Louvre, localizado em Paris, na França, é um dos museus mais visitados do mundo. Uma de suas atrações é a Pirâmide de Vidro, construída no final da década de 1980. A seguir temse, na Figura 1, uma foto da Pirâmide de Vidro do Louvre e, na Figura 2, uma pirâmide reta de base quadrada que a ilustra. Considere os pontos A, B, C, D como na Figura 2. Suponha que alguns reparos devem ser efetuados na pirâmide. Para isso, uma pessoa fará o seguinte deslocamento: partir do ponto A e ir até o ponto B, deslocando-se pela aresta AB; ir de B até C, deslocando-se pela aresta que contém esses dois pontos; ir de C até D, pelo caminho de menor comprimento; deslocar-se de D até B pela aresta que contém esses dois pontos. Fonte: Disponível em: <http//viagenslacoste.blogspot.com>. Acesso em: 10 jul. 2014. 16. A projeção do trajeto da pessoa no plano da base da pirâmide está representada em: A) B) C) D) E) Texto para a questão 17. Phidias, um arquiteto grego que viveu no século quinto a.C., construiu o Parthenon com medidas que obedeceram à proporção áurea, o que significa dizer que EE'H'H é um quadrado e que os retângulos EFGH e E'FGH' são semelhantes, ou seja, o lado maior do primeiro retângulo está para o lado maior do segundo retângulo assim como o lado menor do primeiro retângulo está para o lado menor do segundo retângulo. Veja a figura a seguir. Fonte: Disponível em: <http\\:www.google.com.br>. Acesso em 12 set. 2014 1 5 2 17. A razão áurea da medida da base do Parthenon pela medida da sua altura é uma raiz do polinômio: A) x2 + x + 1 B) x2 + x - 1 C) x2 - x - 1 D) x2 - x + 1 E) x2 + 2x + 1 Texto para a questão 18. Na abertura da Olimpíada de Atenas, um Ulisses menino acenava de um barquinho nada épico, que parecia de papel. Suponhamos que sua construção tenha sido inspirada no barquinho mostrado na Figura 1, que foi feito a partir de dobraduras de uma folha de papel retangular. Considere que, desmontado o barquinho, a folha de papel ficará com as marcas das dobras, conforme indica o tracejado na figura 2. Fonte: Disponível em: < www.equacaocerta.com.br/pdf/78a04e1a8024fb5675d3379c85bfe>. Acesso em 15 ago. 2014 18. Nessas condições, se o lado de cada quadrado sombreado mede 4 2 cm, a área da superfície da folha de papel, em centímetros quadrados, é A) 64. B) 80. C) 160. D) 192. E) 384. Texto para a questão 19. A cerâmica constitui-se em um artefato bastante presente na história da humanidade. Uma de suas várias propriedades é a retração (contração), que consiste na evaporação da água existente em um conjunto ou bloco cerâmico quando submetido a uma determinada temperatura elevada. Essa elevação de temperatura, que ocorre durante o processo de cozimento, causa uma redução de até 20% nas dimensões lineares de uma peça. Fonte: Disponível em: <www.arq.ufsc.br>. Acesso em: 10 jul. 2014. 19. Suponha que uma peça, quando moldada em argila, tenha uma base retangular cujos lados mediam 30 cm e 15 cm. Após o cozimento, esses lados foram reduzidos em 20%. Em relação à área original, a área da base dessa peça, após o cozimento, ficou reduzida em A) 4%. B) 20%. C) 36%. D) 64%. E) 96%. Texto para a questão 20. Com determinados tipos de azulejos é possível criar elementos decorativos para os ambientes. A Figura 1 apresenta um azulejo quadrangular de dimensões 15 cm x 15 cm, que pode ser usado para esse fim. Utilizando azulejos iguais ao da figura 1, um designer de interiores criou uma faixa retangular decorativa em cuja composição inicial apresentada na Figura 2, observa-se que há um padrão de formação. Fonte: Disponível em: <http\\:www.google.com.br>. Acesso em 12 set. 2014 20. Na figura 2, considerando-se que o azulejo mais à esquerda é o primeiro da faixa decorativa e que o critério de disposição dos azulejos, observado no padrão, for mantido, indique os azulejos que ocupariam a 15ª e 16ª posição na faixa, respectivamente: A) B) C) D) E) CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Texto para as questões de 21 a 23. Plantas Medicinais Lúcia Gaspar O uso de plantas como medicamento é provavelmente tão antigo quanto o aparecimento do próprio homem. A preocupação com a cura de doenças sempre se fez presente ao longo da história da humanidade. Bem antes do surgimento da escrita, o homem já utilizava ervas para fins alimentares e medicinais. Buscando as espécies vegetais mais apropriadas para sua alimentação ou para cura de seus males, nossos ancestrais foram descobrindo as que serviam para se alimentar, se medicar, as que eram venenosas e as que causavam efeitos alucinógenos. Um tratado médico datado de 3.700 a C., escrito pelo imperador chinês ShenWung, é um dos mais antigos documentos conhecidos sobre as propriedades medicinais das plantas. Os egípcios, 1.500 a.C. também já utilizavam ervas aromáticas na medicina, na culinária e, principalmente, em suas técnicas para embalsamar os mortos. Os sumérios da Mesopotâmia possuíam receitas valiosas, que só eram conhecidas por sábios e feiticeiros. Durante a Idade Média, o cultivo de ervas utilizadas como alimentos, bebidas e remédios ficou a cargo dos monges, que as plantavam ao redor dos mosteiros e igrejas. Na Europa, principalmente na Inglaterra, a medicina alternativa tem cada vez mais adeptos e nos Estados Unidos há uma grande quantidade de farmácias naturais. No Brasil, o conhecimento das propriedades de plantas medicinais é uma das maiores riquezas da cultura indígena, uma sabedoria tradicional que passa de geração em geração e que tinha relação com os seus rituais espirituais. Alguns exemplos de plantas medicinais e suas indicações: nome vulgar: abóbora (jerimum); nome científico: cucúrbita moschata; indicações: usada como vermífugo, especialmente indicada contra a teníase (tênia); morfologia: folhas completas, com meristema secundário, nervuras reticuladas e de flor pentâmera; nome vulgar: abacate; nome científico: persea americana; indicações: a casca é vermífuga e anti-hemorrágica, o caroço ralado é um tonificante do couro cabeludo e o chá das folhas é indicado para problemas renais; morfologia: raiz axial, com caule de crescimento em espessura e organização na distribuição dos vasos condutores; nome vulgar: babosa; nome científico: aloe vera; indicações: o sumo das folhas é usado como xampu anti-caspa, combate à queda de cabelos e para lavar feridas, úlceras, eczemas e hemorróidas, além de papel cicatrizante; morfologia: folhas com bainha bem desenvolvida e sem pecíolo, nervuras paralelas e apenas com meristema primário. nome vulgar: boldo-do-Chile (boldo verdadeiro); nome científico: peumusboldus; indicações: digestivo, antitóxico, combate a prisão de ventre e é usado também nas febres intermitentes; morfologia: folhas com pecíolo e bainha pouco desenvolvida, com câmbio e felogênio e raiz pivotante. nome vulgar: capim-santo (capim-limão); nome científico: cymbopogoncitratus; indicações: chá com efeitotranquilizante, usado também contra diarreias e a hipertensão; morfologia: folhas incompletas ou invaginantes, raiz do tipo fasciculada ou cabeleira e de flor trímera. Fonte: GASPAR, Lúcia. <http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view= article&id=627:plantas-medicinais&catid=50:letra-p>. Acesso em: 30 ago 2014. 21. Para o autor do texto, as plantas medicinais são A) vegetais terapêuticos naturais sem contra indicações e de uso liberado para qualquer pessoa. B) organismos produtores utilizados como alternativa de cura a partir no final do século XVII. C) elementos culturais de direta relação com a chegada dos africanos no Brasil. D) seres provenientes de rituais místicos e com evidente efeito na comunidade científica atual. E) ervas medicinais comercializadas indiscriminadamente de fácil introdução em qualquer ambiente. 22. Quanto à taxonomia e as normas de classificação, os exemplos de plantas medicinais presentes no texto A) pertencem a uma mesma família, sendo todas gimnospermas. B) apresentam a mesma divisão (filo) e o mesmo reino, sendo todas angiospermas e metáfitas. C) têm características semelhantes, nenhuma correspondendo a um mesmo grupo taxonômico. D) abrangem o mesmo gênero e ordem, fazendo parte de reinos diferentes. E) envolvem qualidades distintas, pertencendo a uma mesma família. 23. As características que diferem os exemplares de vegetais apresentados no texto, quanto à classe, são A) a disposição das folhas e flores no caule. B) a categoria de fitormônios e movimentos de curvatura. C) o arranjo dos vasos condutores da seiva no tronco. D) a forma e as espécies de frutos originados. E) o tipo de raiz, as estruturas do caule e das folhas. Figura para a questão 24. Pintura Corporal de Johannes Stötter Fonte: Disponível em: <http://danielaburity.com/2013/07/09/arte-no-corpo-por-johannes-stotter/>. Acesso em: 10 set. 2014. 24. O animal retratado na obra é um anfíbio caracterizado pela presença de A) pele impermeável, ânus e órgão copulatório nos machos. B) fecundação interna, cloaca e escamas na pele. C) coração tricavitário, ovos anamnióticos e circulação dupla incompleta. D) respiração exclusivamente pulmonar e pele rica em placas ósseas dérmicas. E) desenvolvimento indireto, excreção na fase larvar de ureia e glândula uropigiana. Texto para as questões 25 e 26. Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis oriundas de produtos vegetais e animais. As principais matérias-primas para a produção são a cana-de-açúcar, beterraba, sorgo, dendê, semente de girassol, mamona, milho, mandioca, soja, aguapé, copaíba, lenha, resíduos florestais, excrementos de animais, resíduos agrícolas, entre outras. As plantas podem ser consideradas verdadeiras usinas transformadoras de energia solar em energia química. Elas absorvem dióxido de carbono e água que são metabolizados, produzindo substâncias que constituem os vegetais, utilizando a energia dos fótons da radiação solar. O oxigênio é liberado e, depois, parcialmente consumido no processo de respiração. Nesse processo há formação de moléculas de glicose que são a base de formação de moléculas orgânicas produtoras de carboidratos e outras substâncias da estrutura dos vegetais. Esse processo de fotossíntese pode ser representado pela seguinte equação abaixo: 6CO2(g) + 6H2O(g) fóton C6H12O6(s) + 6O2(g) Do ponto de vista energético, a biomassa se transforma em energia quando pode ser aproveitada em atividades humanas e na natureza, em processos de manutenção da vida. Essa garantia de potencial energético tem de se manter num ciclo, ser renovável e eficaz. Fonte: Química Cidadã – PEQUIS – Wildson Santos & Gerson Mól. Vol. 3 25. O biocombustível é uma fonte energética resultante do processo de A) depósitos fósseis em grandes profundidades. B) aquecimento de placas de material semicondutor. C) quebra de átomos de urânio por bombardeio de nêutrons. D) movimento dos ventos através de turbinas ligadas a geradores. E) processamento de derivados de produtos agrícolas. 26. A equação que representa a fotossíntese no texto é uma reação de A) oxirredução efetivada pelo processo de perda e ganho e elétrons. B) substituição causada quando um átomo de carbono é trocado por outro. C) deslocamento realizada por uma substância simples e outra composta. D) combustão caracterizada pela liberação de energia na forma de calor. E) síntese determinada pela liberação do gás oxigênio. Texto para a questão 27. A radioterapia tem a finalidade de eliminar tumores malignos (cancerígenos) utilizando radiação gama, raios X ou feixes de elétrons. O principio básico é eliminar as células cancerígenas e evitar sua proliferação e estas serem substituídas por células sadias. O tratamento consiste na aplicação programada de doses elevadas de radiação, com a finalidade de “matar” as células alvo e causar o menor dano possível aos tecidos sadios intermediários ou adjacentes. Os irradiadores, denominados de Bombas de Cobalto (Co-60), cujo tempo de meia vida é de aproximadamente 5 anos têm uma fonte radioativa de alta atividade, cerca de 3000 Curies, circundada por uma blindagem muito grande e com uma “janela” de saída de um feixe colimado, após a retirada de um obturador. Fonte: Disponível em: <http://www.medicinapratica.com.br/tag/bombas-de-cobalto-60/>. Acesso em: 10 set. 2014 (adaptado). 27. Uma cápsula, recém-preparada, contendo o radioisótopo apresentado no texto terá sua atividade radioativa reduzida a cerca de 3% da atividade inicial daqui a, aproximadamente, a quantos anos? A) 5. B) 10. C) 15. D) 20. E) 25. Texto para a questão 28. Adubação Orgânica e Inorgânica Com o aumento da população humana tornou-se necessária a produção de quantidades cada vez maiores de alimentos. Com isso a vegetação original das florestas e de outros ecossistemas foi parcialmente destruída para dar lugar ao cultivo de plantas comestíveis e à criação de animais. Atualmente, o desmatamento é feito com máquinas (tratores e serras) ou com o fogo (queimadas), que causam uma série de problemas. Além disso, os diferentes processos empregados na agricultura podem levar ao empobrecimento do solo e, com isso, diminuir a produtividade das plantas. Para preservar o solo e garantir boas colheitas são necessários certos procedimentos, sendo um deles a adubação, que consiste no acréscimo de sais minerais que estão em falta no solo. A adubação pode ser feita com adubos ou fertilizantes químicos que são sais minerais extraídos de minerais ou produzidos industrialmente: é a adubação química ou inorgânica. Esses adubos são, em geral, uma mistura de sais dos principais nutrientes necessários às plantas: nitrogênio, potássio e fósforo, entre outros. Existe também a adubação com restos de vegetais (folhas, galhos, cascas de arroz, etc.), farinha de ossos e fezes de animais (boi, cavalo, porco, galinha, etc.), é a adubação orgânica. Fonte: Disponível em: <http://ciencias-e-natureza.blogspot.com.br/2012/05/adubacao-organica-e-inorganica.html>. Acesso em: 10 set. 2014 (adaptado) 28. Uma vantagem da utilização do adubo inorgânico é A) mudar a composição química do solo, tornando-o mais fértil em longo prazo. B) apresentar-se na forma iônica e seus nutrientes serem absorvidos pelas plantas facilmente. C) liberar, aos poucos, os componentes presentes na mistura de restos vegetais e fezes de animais. D) derivar de substâncias naturais que colaboram com a preparação o solo durante o plantio. E) utilizado em larga escala, resultando em um processo de produção mais lento. Texto para a questão 29. Óptica e Realismo na Arte Uma teoria muito divulgada afirma que pintores do século XV atingiram novo nível de realismo com a ajuda de lentes e espelhos. Mas descobertas recentes levantam dúvidas sobre essa hipótese. Até cerca do ano de 1425, a maioria das imagens era bastante estilizada, até mesmo esquemática; mas, a partir de então, podem ser vistas pinturas que apresentam um realismo quase fotográfico. Por exemplo, a pintura O casamento de Arnolfini, na figura ao lado, pintado pelo mestre Jan van Eyck (1390? -1441), revela tridimensionalidade, presença, individualidade e a profundidade psicológica não encontrada em obras anteriores. Pela primeira vez, os retratos realmente se parecem com as pessoas reais. O que teria ocorrido? David Hockney propôs uma teoria corajosa e controversa. Ele afirmou que essas pinturas causam a impressão de realidade - possuindo o que ele chama de "imagem óptica" - porque os artistas usavam lentes e espelhos para projetar imagens sobre telas ou superfícies similares, traçando contornos a partir dessas projeções. Segundo Hockney, por volta de 1425 alguns artistas utilizavam uma câmara escura rudimentar. A tradicional, que funcionava com lentes, foi precursora da máquina fotográfica moderna sem o filme. Hockney também imaginou que a base da câmara escura poderia não ser uma lente, mas um espelho côncavo que também pode projetar imagens sobre a tela. Fonte: SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL, Editora Segmento. Ano II nº16 2013. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/ sciam/reportagens/optica_e_realismo_na_arte_renascentista.html>. Acesso e:m 03 set. 2014 (adaptado). 29. A teoria de Hockney propõe que a partir do século XV as imagens eram projetadas por A) espelhos planos, bastante estilizadas, até mesmo esquemáticas. B) lâminas metálicas com realismo distante da imagem fotográfica. C) câmaras escuras com tridimensionalidade, presença e profundidade. D) lentes divergentes, caracterizadas como imagens reais e invertidas. E) refletores côncavos, invertidas em relação ao objeto. Texto para a questão 30. SERIGRAFIA Também conhecido como silk screen, a serigrafia é um processo utilizado na transferência de imagens em tecidos e diversos outros materiais, no qual é usada uma tela que transfere a imagem colorida para o tecido ou qualquer outra superfície onde se deseja imprimir a mensagem Fonte: Disponível em: <a href="http://www.fespabrasil. com.br/pt/segmentos/serigrafia" title="Infográfico Serigrafia"><imgsrc="http://www.fespabrasil.com.br/imagens/infografico_serigrafia.gif" alt="Infográfico Serigrafia" /></a>. Acesso em: 03 set. 2014 (adaptado). 30. De acordo com o infográfico, a formação da imagem na camisa necessita que a luz A) sensibilize a região escura do fotolito, formando a parte escura da tela. B) ilumine a tela para a arte ser finalizada, escurecendo a parte equivalente do fotolito. C) clareie o painel através do fotolito, queimando a tinta da mesma nesta região. D) contorne a letra no fotolito, oxidando a tinta ao redor da mesma na tela. E) aqueça a parte escura do fotolito, compondo a imagem no tecido. Trecho para a questão 31. Arte Cênica Arte cênica é uma forma de arte apresentada em um palco ou lugar destinado a espectadores. O palco é compreendido como qualquer local onde acontece uma representação, logo esta pode acontecer tanto em praças como em ruas. Essa forma de arte abrange o estudo e a prática de toda forma de expressão que necessita de uma representação, como o teatro, a música ou a dança. Na dança, por vezes o produtor precisa de um número maior de bailarinos, mas não o tem. Em um espetáculo de dança com dois bailarinos o produtor consegue mostrar ao público um grupo com dez bailarinos dançando em sincronia. Fonte: LOPES, Patrícia. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/artes/arte-cenica.htm>. Acesso em 14 set. 2014 (adaptado). 31. Para conseguir o resultado apresentado no texto, o produtor deve dispor no fundo do palco um par de A) espelhos côncavos de distâncias focais aproximadamente iguais a -1,67 m. B) lentes convergentes de vergências aproximadamente iguais a 0,6 dioptrias. C) lâminas metálicas convexas de distâncias focais aproximadamente iguais a 10m. D) espelhos planos com ângulo de 720 entre si e altura igual à do cenário. E) espelhos convexos com graus aproximadamente iguais a 0,2 dioptrias. Texto para a questão 32. O abajur que gira Criado para girar e projetar imagens estimulantes nas paredes e teto do ambiente, esse abajur tem cúpula de formato cilíndrico e se movimenta quase sem atrito, apoiando-se sobre um eixo fixo vertical. A parte superior do cilindro tem pequenas aberturas com aletas ligeiramente inclinadas. A seguir temos uma sequência de sugestões para sua montagem: Fonte: NETTO, Luiz F. Disponível em: <http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_10.asp>. Acesso em: 14 set. 2014 (adaptado). 32. Entre as características necessárias para o funcionamento de um abajur giratório, temos que A) a lâmpada do abajur aquece o ar interno à cúpula. O ar quente é denso, sobe por convecção e, ao passar pelas aletas superiores, faz toda a cúpula leve girar. B) a cúpula com formato cilíndrico facilita o giro. O movimento começa com um impulso, continua por inércia e, para girar facilmente, apoia-se sobre um eixo vertical. C) as aletas inclinadas causam o movimento circular. O ar quente passa por elas, é empurrado num sentido e, como reação, empurra a cúpula no sentido oposto. D) o ar no interior da lâmpada é aquecido. Esse ar se dilata nesse espaço, expande-se para a região superior e, por pressão, é expulso do abajur pelas aletas. E) a inclinação das aletas é a maior possível . O ar sobe, passa pelas aletas em maior quantidade e, em movimento ascendente, faz o cilindro girar. CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Texto para a questão 33. "A cultura feita pelo povo pobre do Brasil é a arte popular". O ponto de vista é do criador do Movimento Armorial, o professor, dramaturgo e romancista Ariano Suassuna, autor de várias peças, entre elas o Auto da Compadecida (escrita em 1955), o mais autêntico defensor da cultura popular brasileira, que vem ensinando o jovem, dando apoio e valorizando as manifestações do povo, notadamente, nordestino. Povo este que ele chama de 4º. Estado, ou seja, os ‘analfabetos' que aprenderam sem a escola institucional, os desempregados, os que não têm amparo nenhum das instituições públicas, os que não têm espaço na mídia burguesa, o povo humilde, mas alegre, que está nas ruas, nas praças públicas, lutando e vencendo os preconceitos e obstáculos, gente autêntica que cria sem se importar com as consequências. É também o que ele classifica de Brasil Real, ou seja, uma população pobre que não tem nada a ver com o Brasil Oficial. Fonte: Disponível em: <http://www.anovademocracia.com.br/no-4/1320-a-arte-popular-do-povo-pobre>. Acesso em: 15 ago. 2014 (fragmento). 33. O texto caracteriza a cultura popular no Nordeste através da A) humildade de um povo que carrega suas raízes, afirmações e lutas. B) migração que leva suas origens e identidade para outras regiões do país. C) camada excluída que disponibiliza sua força de trabalho às classes dominantes. D) burguesia que identifica no seu cotidiano a influência dos costumes populares. E) mídia que dissemina informações possibilitando o acesso artístico. Texto para a questão 34. A secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial em parceria com o IBGE vinculou em 2010 a seguinte propaganda: “Sou Taís Araújo, sou negra e a cor de minha pele é preta e essa vai ser a minha resposta quando o censo 2010 perguntar a minha cor. Quando chegar a sua vez, faça o mesmo, diga se a sua cor é amarela, preta, parda ou indígena. Só sabendo quem você é o Brasil vai poder atender as suas necessidades e ser um país cada vez melhor. Então quando o censo lhe perguntar, responda certo, porque nesse Brasil de todos os povos e culturas as nossas cores são o verde o amarelo e a sua cor”. Fonte: Autoria do professor Richardson Batalha (2014). 34. A propaganda evidencia que o povo brasileiro A) sofre a cultura secular do preconceito e da discriminação social . B) deve aceitar sua cor para legitimar a identidade nacional. C) garante a diversidade através das políticas de inclusão. D) entende a importância de mapear sua origem racial. E) percebe que a raiz histórica é essencial na formação da nação. Texto para a questão 35. As favelas são solos férteis para criação cultural. O samba, capoeira, o choro combinaram a dança e a música na gestualidade estética carioca. O funk, o hip-hop, break e forró atualizaram as marcas do mundo vivido de seus moradores. A pintura, o grafite, a fotografia e vídeo retraduzem pertencimentos à cidade. A favela faz florescer a arte - cultura de vários espaços urbanos Brasil adentro. Nos seus becos, vielas e pequenas praças estão os diferentes encontros que formam um tecido denso de sociabilidade, religiosidade, humanidade. É a mistura de arte com a vida que faz a esperança cotidiana ser chamada de cultura. Essa cultura da favela se constrói vínculos e interpretações de identidade própria: favelados mas com cultura. Assim, a cultura nos permite interrogar nossa posição, nosso lugar, nossa existência. Fonte: Disponível em: <http://www.solosculturais.org.br/cultura-da-favela-e-cidade/nventarofuturo>. Acesso em: 15 ago. 2014. 35. A identidade da favela que trata o texto A) traduz a diversidade de movimentos sociais. B) potencializa a urbanidade do território. C) reforça as manifestações religiosas. D) retrata a multiplicidade cultural da comunidade. E) transforma os espaços sociais do cotidiano. Charge para a questão 36. Fonte: Disponível em: <http://histria-cma-canoas.blogspot.com.br/2011/07/iluminismo-revolucao-no-campo-das.html>. Acesso em: 15 ago. 2014. 36. A charge denuncia a sociedade francesa do século XVIII por A) agrupar todos os poderes nas mãos de uma única pessoa. B) inventar o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. C) organizar a política por meio de uma República Democrática. D) concentrar os privilégios sociais dos nobres e clérigos. E) alimentar a injusta divisão social entre os próprios burgueses. Charge para a questão 37. Fonte: Disponível em: <http://tassiohist.blogspot.com.br/2012/05/uma-breve-reflexao-sobre-as.html>. Acesso em: 15 ago. 2014. 37. A charge apresenta críticas políticas e econômicas referentes ao Brasil Imperial devido A) ao fim do apoio da Igreja ao rei, pois este desistiu do Brasil para assumir a Coroa Portuguesa da Revolução Liberal do Porto. B) ao desentendimento entre os fazendeiros do Nordeste, pois os recursos aglutinados não eram investidos na região. C) à perda do apoio econômico dos agricultores nordestinos e do sudeste relacionada à mão de obra. D) à disputa entre os militares e o governo, pois faltavam investimentos financeiros em armamentos no país. E) à desavença entre a Igreja e o império, pois a Igreja não admitia o fato do imperador permitir a abertura de outras religiões. Texto para a questão 38. O século XIX foi o grande período no qual a ciência se consolidou e realmente passou a definir marcas na caminhada da humanidade. Se, até então, o homem buscava, na ciência, respostas às suas interrogações sobre a natureza, a partir de agora a ciência não só passa a responder às interrogações, mas também, ao interferir na própria natureza, a determinar novas e melhores maneiras de viver. Uma época extraordinária - As ideias que marcaram o século XIX Para uma melhor compreensão dos movimentos literários da segunda metade do século XIX, Realismo e Naturalismo, é importante conhecer as ideias e teorias que impactaram de modo fundamental as obras dos escritores da época. Até o século XVIII, acreditava-se que o homem e todas as espécies existentes haviam sido criados assim como são e que não tinham sofrido nem poderiam podiam sofrer nenhuma transformação. Contudo, em1859, o cientista inglês Charles Darwin, filho de um pastor anglicano, após longas viagens, inclusive pela América do Sul, observando e refletindo sobre o universo dos seres vivos deu início a uma profunda revolução na história da ciência ao publicar uma obra fundamental denominada Sobre a origem das espécies. As ideias-chave da teoria de Darwin são as da “luta pela sobrevivência” e a da “seleção natural”. Assim, a história dos seres vivos nada mais é do que o resultado de uma guerra entre as várias espécies animais e inclusive entre indivíduos da mesma espécie. Ao final dessa competição, sobrevivem apenas os mais fortes e os mais adaptados ao ambiente, processando-se, portanto, uma seleção natural através da qual os organismos vitoriosos evoluem de estruturas simples a outras de maior complexidade orgânica. A teoria darwinista escandalizou a Europa porque representou um golpe terrível na concepção religiosa de então, centrada na ideia de que a Bíblia seria um livro rigorosamente histórico e documental. Naquela época, a grande maioria das pessoas acreditava que a humanidade começara com Adão e Eva, Noé vagara numa arca pela terra inundada, Jonas sobrevivera três dias no ventre de uma grande baleia, e o mundo, desde a criação divina, não alcançara ainda sessenta séculos, etc. As ideias de Darwin abalaram profundamente as concepções religiosas e filosóficas então vigentes. De repente, o homem já não era mais o centro da criação. Ele descendia de ancestrais primitivos e animalescos, e assim passava a ser visto apenas como uma estrutura orgânica tornada mais apta pelo acaso, pelo ambiente e pela luta da sobrevivência. Fonte: Disponível em:< http://verisfaculdadeshistoriadasciencias.blogspot.com.br/2010/05/seculo-xix-ciencia-seconsolida.html>. Acesso em: 10 set. 2014 38. O texto indica que a ciência A) trazia, como objeto de estudo, a observação passiva da natureza, buscando o entendimento dos fenômenos naturais. B) apresentava, no século XVIII, estudos acerca de questões referentes ao entendimento da natureza. C) interpretada por Charles Darwin causou um choque, porque derrubou o criacionismo e lançou a teoria do evolucionismo. D) desenvolveu-se a partir dos estudos, do filho de um pastor anglicano, acerca do comportamento humano. E) rompeu paradigmas quando negou a veracidade da teoria criacionista narrada pela religião, na Bíblia Sagrada. Charge para a questão 39. Fonte: Disponível em: <http\\:www.googleimages.com.br>. Acesso em 12 ago. 2014 Camuflando as forças de classes, a imagem é uma representação do poder da indústria cultural que se apresenta como única dominação e difusão de uma cultura de subserviência. Ela torna-se o guia que orienta os indivíduos em um mundo caótico e que por isso desativa, desarticula, qualquer revolta contra seu sistema. 39. A intenção da indústria cultural ao relacionar-se com a sociedade é A) induzir comportamentos naturais. B) refletir sobre o que se necessita, sem lucro. C) influenciar as necessidades do indivíduo. D) criar padrões de hábitos e valores. E) priorizar a heterogeneidade social. Texto para a questão 40. Platão, em seu Livro X, por meio da ruptura entre conhecimento e arte, condena a arte por promover a mimese, que seria como postula Platão, a inversão dos polos da verdade: enquanto a Filosofia é o conhecimento pautado no verdadeiro, a arte enquanto mimese, elege simulacros da verdade. Para Platão, o filósofo é realmente aquele que pode chegar ao conhecimento do real que está no mundo das ideias. Fonte: Disponível em: <http://eraumavezchaplin.wordpress.com/tag/verdade/>. Acesso em: 10 set. 2014. 40. No contexto da relação entre arte, mimese e verdade, Platão considerava o artista capaz de A) produzir verdades dependendo da natureza do objeto imitado. B) elaborar imagens distantes da realidade, afastando-se do fato. C) imitar o real na tentativa de criar o belo e evidenciar a prática. D) inverter a verdade pautanda no conhecimento evidente. E) romper o conhecimento gerando uma nova veracidade. "A coisa mais indispensável a um homem é reconhecer o uso que deve fazer do seu próprio conhecimento." Platão