INSTITUTO HAHNEMANNIANO DO BRASIL Departamento de Ensino Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Homeopatia Área Farmácia Monografia Uso do medicamento homeopático em relação ao alopático Ivana de Carvalho Silva Rio de Janeiro 2010 1 INSTITUTO HAHNEMANNIANO DO BRASIL Departamento de Ensino Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Homeopatia Área Farmácia Uso do medicamento homeopático em relação ao alopático Ivana de Carvalho Silva Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do certificado de conclusão do Curso de Pós Graduação Lato sensu em Homeopatia área Farmácia. Rio de Janeiro 2010 2 S586u Silva, Ivana de Carvalho Uso do medicamento homeopático em relação ao alopático. Rio de Janeiro: Instituto Hahnemanniano do Brasil, 2010. Orientador: Ivone Manzali de Sá 1.Medicamento homeopático. 2. Alpoatia. II.Título 3 INSTITUTO HAHNEMANNIANO DO BRASIL Departamen to de Ensino Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Homeopatia Área Farmácia Uso do medicamento homeopático em relação ao alopático Ivana de Carvalho Silva Monografia Aprovada em ___/___/___ ____________________________________ Instituto Hahnemanniano do Brasil Ivone Manzali de Sá - Mestre Orientadora _______________________________________ Instituto Hahnemanniano do Brasil Carmelinda Monteiro Costa Afonso - Mestre Coordenadora 4 Agradecimento Agradeço a mestre Ivone Manzali pela orientação e ajuda na realização deste trabalho, a mestre Carmelinda Afonso pelas ajudas durante o curso e aos funcionários do IHB pela contribuição de cada um para o melhor desenvolvimento do curso. 5 Resumo Benoit Mure, discípulo de Hahnemann, implantou a homeopatia no Brasil em 1840, que desde então vem sendo utilizada para a cura de diversos pacientes. Entretanto, apesar de ter se tornado especialidade médica e farmacêutica, e ser caracteristicamente uma medicina de menor custo que a alopatia, a homeopatia ainda é menos utilizada do que esta no território nacional. Valendome de revisão bibliográfica, busquei analisar os fatores que estão associados a este fato, para sustentar a minha hipótese de que a baixa credibilidade da homeopatia junto à população brasileira seria o fator crucial deste comportamento social. Palavra-chave: homeopatia; alopatia; SUS; Benoit Mure 6 Abstract Benoit Mure, a disciple of Hahnemann, homeopathy implemented in Brazil in 1840, which has since been used to cure many patients. However, despite having become a medical specialty and pharmaceutical industries, and is characteristically a lower-cost medicine that allopathy, homeopathy is still used less than in this country. Availing myself of literature review, I attempted to analyze the factors that are associated with this fact, to support my hypothesis that the low credibility of homeopathy among the Brazilian population would be the crucial factor of social behavior. Keyword: homeopathy, allopathy, SUS; Benoit Mure 7 Sumário Página 1- Introdução 07 2- Material e Método 09 3- Objetivo 09 4- Revisão de literatura 09 4.1- Introdução da Homeopatia no Brasil 09 4.2- O início da Homeopatia no Brasil 11 4.3- Homeopatia no SUS 12 5- Discussão 13 6- Conclusão 15 7- Referências Bibliográficas 16 8 1- Introdução Para melhor introduzir o tema a ser analisado neste trabalho, fazer nesta introdução uma breve linha do tempo da história da homeopatia no Brasil, buscando ressaltar alguns dos principais marcos históricos. Chistian Frederick Samuel Hahnemann em dez de abril de 1755 nasce, na Alemanha. Ao ser preparado para seguir o legado de seu pai como pintor de porcelana, entrou em contato com os estudos da química e das línguas estrangeiras, para que pudesse comercializá-las em outros países. Desta forma, Hahnemann, aprendeu alemão, inglês, francês, espanhol, latim, árabe, grego, hebreu e caldeu. (Durgante, 2006). Aos vinte anos de idade Hahnemann decidiu estudar medicina (Durgante, 2006) e dedicava-se à tradução de grandes autores da medicina. Segundo a história consagrada do surgimento da homeopatia, após traduzir um texto de Cullen sobre a utilização de quina na malária, Hahnemann discordou das explicações do autor, e decidiu experimentar em si a substância. Observou o aparecimento de sintomas da malária como febre e calafrio, o que o levou a formular a hipótese de que a quina promove cura nos pacientes doentes e aparecimento de sintomas em pacientes sãos. Essa hipótese, no entanto, já havia sido levantada por Hipócrates, mas foi Hahnemann quem comprovou a lei de semelhança, experimentando, em diversas pessoas saudáveis, substâncias conhecidas pela medicina da época. (Neto,2006). Em 21 de Novembro de 1840, desembarcou no Brasil o médico francês Jules Benoit Mure, discípulo de Hahnemann, que com o apoio do Imperador Dom Pedro II fundou, em 1844, a Escola de Homeopatia do Rio de Janeiro. No início do século XX, o Dr. Nilo Cairo lançou a revista homeopática do Paraná e escreveu um livro sobre homeopatia que teria grande repercussão junto à população leiga como um guia de medicina homeopática. Neste mesmo período histórico, a homeopatia ganhou respeito e credibilidade junto à população leiga e simpatizantes de práticas espirituais, especialmente o grupo espírita kardecista, onde médicos e médiuns atendiam pacientes altruisticamente. Outro fator que beneficiou a expansão da homeopatia nas 9 classes populares, durante a primeira metade do século XX, foram as práticas beneficentes de farmacêuticos, que dispensavam medicamentos gratuitamente, e de médicos que prestavam atendimentos aos pacientes de forma filantrópica. (Monteiro,2007) Em 4 de julho de 1980, o conselho federal de medicina reconheceu a homeopatia como especialidade médica no Brasil. (Neto, 2006). 10 2- Material e Método Este estudo se baseia em revisão bibliográfica de artigos científicos de autores brasileiros publicados em periódicos nacionais relacionados ao tema, disponíveis na internet. Para fazer a busca dos artigos utilizei como palavraschaves os termos “homeopatia”, “homeopatia no Brasil” e “homeopatia no SUS”, junto aos principais portais de pesquisa científica como Scielo. 3- Objetivo Este trabalho tem como objetivo analisar os fatores envolvidos na pouca difusão e utilização da homeopatia quando comparada com a biomedicina no território nacional, apesar de ser uma prática médica centenária, com mais de 200 anos,e reconhecida como especialidade médica e farmacêutica no Brasil. 11 4- Revisão de literatura 4.1-Introdução da Homeopatia no Brasil A homeopatia foi introduzida oficialmente no Brasil em 1840, porém há relatos de que os imigrantes alemães, que se estabeleciam em colônias no sul do Brasil, já a utilizavam como uma medicina caseira em 1820 seguindo as orientações presentes nos livros escritos pelo médico Hahnemann. (Monteiro, 2007) Benoit Jules Mure, em meio às atividades empresariais e comerciais de seu pai, fora surpreendido pela tuberculose, doença responsável pela grande quantidade de mortes na Europa durante a primeira metade do século XIX. Mure foi tratado pelas maiores sumidades médicas da época, médicos estes que utilizavam terapia a base da alopatia da época. Após um longo tratamento o conde Dr. Sébastien des Guidi, discípulo de Hahnemann e introdutor da homeopatia em Lyon, curou definitivamente Mure da doença. A partir de então, como pagamento de uma dívida de gratidão, Mure comprometeu-se a divulgar a “nova ciência” pelo mundo. Partiu em busca do conhecimento homeopático, freqüentou o curso de medicina da Faculdade de Medicina de Montpellier e recebeu aulas do próprio Hahnemann em Paris. Quando veio para o Brasil, continuou seu trabalho de divulgação da homeopatia como prática médica, fundou instituições homeopáticas, e manteve polêmicas intensas com médicos alopáticos entre 1840 e 1848 (Azevedo, 2008). Entre os seus projetos de difusão da homeopatia no Brasil, Mure pretendeu fundar uma colônia em Santa Catarina para abrigar famílias de artesãos católicos. Para a fundação da colônia seria necessária a aprovação por partes das autoridades imperiais. O argumento utilizado por Mure foi de que pretendia retirar o Brasil do atraso em que se encontrava, através da criação de uma colônia industrial que funcionaria com o trabalho de imigrantes franceses altamente qualificados. (Azevedo, 2008). Apesar da motivação da vinda de Mure para o Brasil não ter sido a propaganda homeopática, sua convicção sobre a homeopatia o mantinha ligado e essa preocupação. Desta forma, fundou na própria colônia Sahy, em 12 15 de novembro de 1842, o primeiro Instituto Homeopático do país, como parte da escola suplementar de medicina homeopática. (Azevedo,2008). O imperador Dom Pedro II apoiou Benoit Mure a fundar a Escola de Homeopatia do Rio de Janeiro em 1844. (Neto, 2006) – a primeira escola de formação homeopática - sob a direção de João Vicente Martins, a qual em 1847 é substituída pela Academia Médico Homeopática do Brasil. (Corrêa, 2006). No seu início, a história da homeopática no Brasil esteve atrelada a uma prática liberal, com tímidas incursões institucionais nos ambulatórios mantidos pelas ordens católicas no Rio de Janeiro, que prestavam cuidados aos socialmente desassistidos, inclusive, escravos (Monteiro, 2007) uma vez que possuía baixo custo e grande eficiência. (Neto, 2006). No entanto, na segunda metade do século XIX, a homeopatia era acusada de charlatanismo pela elite sócio-econômica do país (Monteiro, 2007), especialmente os médicos formados oficialmente, num movimento reativo de afirmação do campo de saber médico-científico e conseqüente reserva de mercado profissional. Este movimento estava de acordo com os movimentos de institucionalização da medicina da Europa e EUA. (Edler,2001). A aproximação da homeopatia com o espiritismo Kardecista no Brasil, doutrina religiosa francesa que se disseminou na sociedade brasileira e se propagou entre os médicos, fez muitos adeptos na segunda metade do século XIX. No século seguinte, a umbanda começou a ganhar popularidade na Europa, onde os médiuns (homeopatas leigos) receitavam as “gotinhas” homeopáticas e banhos de ervas, disseminando a prática nos centros urbanos e zonas rurais e contribuindo para que a homeopatia alcançasse o status de medicina popular (Monteiro,2007). Na segunda metade do século XX ocorre uma renovação de interesses tanto dos médicos quanto da população pela homeopatia e a medicina homeopática foi ganhando espaço tanto no meio acadêmico quanto no SUS (Durgante, 2006). Neste período a homeopatia cresceu devido à criação de ambulatórios e enfermarias nas forças armadas. (Neto, 2006) 13 4.2- O Início do Ensino da Homeopatia no Brasil Em 1912 foi criada a faculdade Hahnemaniana de Medicina e , em 1916, o Hospital Hahmemaniano do Brasil. (Neto, 2006). Em 1914 Licínio Cardosi fundou, no Rio de Janeiro, a Faculdade Hahnemaniana e, a ela anexo, o Hospital Homeopático do Rio de Janeiro, atualmente Escola de Medicina e Cirurgia da Uni-Rio. (Corrêa, 2006). A Associação Paulista de Homeopatia (APH) é fundada em 1936, local onde passa a ser oferecido o curso de especialização em Homeopatia (Neto, 2006). Em 1966, durante o governo de Castello Branco, foi decretada obrigatória a inclusão da Farmacotécnica Homeopática em todas as faculdades de Farmácia do Brasil, e em 1977 foi publicada a primeira edição oficial da Farmacopéia Homeopática Brasileira. (Corrêa, 2006). Em 1979 a homeopatia foi reconhecida como especialidade médica pela Associação Médica Homeopática Brasileira (AMHB) sendo aceita pelo conselho federal de medicina(CFM) em 1980. (Durgante, 2006). Nas duas últimas décadas, os homeopatas vêm ampliando campos de atuação que lhes têm garantido maior aceitação e credibilidade entre os usuários e nas instituições normativas e prestadoras de serviços de saúde. (Monteiro, 2007). A homeopatia tem sido praticada, principalmente, em consultórios médicos particulares e nos ambulatórios dos cursos de formação, ou por disponibilidade de médicos que fazem atendimentos gratuitos à população de baixa renda, muitos deles ligados a grupos que professam a religião espírita. (Monteiro, 2007) 14 4.3- Homeopatia no SUS A homeopatia na rede pública de saúde iniciou-se em 1985, com a celebração de convênio entre o Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (Inamps), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e o Instituto Hahnemanniano do Brasil (IHB). Tal convênio teve como intuito institucionalizar a assistência homeopática na rede pública de saúde do país. Entre essa data e os dias atuais, foram realizados vários eventos e promulgadas várias legislações, até a publicação da portaria n.971 do Ministério da Saúde, de 3 de maio de 2006. Essa portaria aprovou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares, dentre as quais se encontra a homeopatia, no Sistema Único de Saúde – SUS (Corrêa, 2008). A Política Nacional de Promoção da Saúde tem como objetivo geral promover a qualidade de vida e reduzir vulnerabilidade e riscos à saúde relacionados aos seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, habitação, ambiente, educação, lazer, cultura, acesso a bens e serviços essenciais (Tesser, 2009). 15 5- Discussão Embora seja uma especialidade médica reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina desde 1980, a Homeopatia não está presente na maioria das escolas de Medicina, e os fundamentos da prática homeopática não são conhecidos pela grande maioria dos profissionais de saúde. Comparativamente às outras especialidades médicas, esta é uma situação atípica, pois, embora submetida aos mesmos critérios que regulam as demais especialidades, a Homeopatia não dispõe, como elas, do direito de ser apresentada a todos os estudantes de Medicina. Assim, freqüentemente, os médicos iniciam sua prática profissional sem qualquer informação sobre essa outra forma legítima de cuidado médico. Salles (2008) sustenta que tal fato tem repercussão nas farmácias homeopáticas - de acordo com dados do Conselho Federal de Farmácia (CFF), em 2009 havia 79.010 farmácias e drogarias no Brasil, destas apenas 1.082 eram farmácias homeopáticas. A homeopatia e a biomedicina possuem diferentes racionalidades médicas e ambas podem ser definidas como sistemas médicos complexos, uma vez que são estruturalmente constituídas por cinco dimensões básicas, com abordagens teórico-práticas: morfologia humana, ou anatomia; dinâmica vital, ou fisiologia; doutrina médica, ou corpus doutrinário; sistema de diagnose e sistema terapêutico. Porém a homeopatia ocupa uma posição marginal em relação à biomedicina, uma vez que esta, legitimada pelo grande desenvolvimento tecnológico e pela ocupação competente de espaços e papéis sociais, transformou-se na medicina que responde às demandas (ainda que questionável em algumas oportunidades) de saúde e dá sustentação ao modelo econômico dominante no mundo ocidental. (Monteiro, 2007) Segundo Salles (2009), a Homeopatia é uma opção para os usuários do SUS, uma vez que é oferecida pela rede ambulatorial de cerca de 108 municípios, mas, a falta de uma política ministerial para o desenvolvimento da Homeopatia no SUS ainda repercute no campo. Uma das evidências desta condição atípica da Homeopatia, reconhecida como especialidade médica e farmacêutica, mas não contemplada pelas políticas publicas, é a falta de 16 acesso dos usuários ao medicamento homeopático. Para Figueiredo, a implantação da Homeopatia no SUS precisa superar um conjunto de dificuldades, com o desconhecimento ou o decréscimo de alguns profissionais de saúde e gestores; o número insuficiente de profissionais homeopatas; a deficiência do ensino da Homeopatia na graduação e na especialização; a necessidade de criação de farmácias e laboratórios para produzir o medicamento homeopático; o desconhecimento da população sobre a homeopatia ou seu conhecimento deturpado, o número menor de pacientes que cada homeopata atende, em função do menor tempo gasto na consulta, etc. A consulta homeopática envolve uma anamnese extensa, acompanhada de um exame detalhado de cada paciente.,Estes passos são necessários para que o homeopata efetive sua terapêutica - não se trata, portanto, de uma característica pessoal do homeopata, mas sim de uma exigência técnica da racionalidade em que ele opera, pois o homeopata assume para si o papel de reflexão crítica sobre o diagnóstico, freqüentemente delegado à tecnologia pela Biomedicina. (Salles, 2009). Contudo, a principal resistência de cunho cientifico à Homeopatia se baseia na falta de compreensão da ação das ultradiluições. É difícil compreender uma medicina, como a Homeopatia, que não oferece a mesma explicação farmacológica para a ação das substâncias que utiliza. As ultradiluições há muito têm sido apontadas como o “tendão de Achiles” da Homeopatia pelas dificuldades na comprovação científica de sua ação. Muitos experimentos laboratoriais foram desenvolvidos para confirmar a essa ação, mas faltam explicações sobre os mecanismos e o local de sua ação. (Salles, 2009) Segundo Teixeira, muitos pacientes consideram o efeito-placebo ou “efeito terapêutico pscicológico” a única explicação para a eficácia clínica do tratamento homeopático. 17 6- Conclusão A revisão bibliográfica de autores consagrados na pesquisa a respeito da homeopatia no Brasil nos mostra que desde que foi introduzida no país, a homeopatia vem ganhando espaço e credibilidade entre a população. A partir da década de 1980 ganhou status de medicina complementar junto à classe médica (Madel, 2007). Uma medicina que, no início, era vista como a medicina dos escravos ou da população desvalida, agora cada vez mais é utilizada entre pessoas de todas as classes sociais. No entanto, apesar disso, a ausência do estudo da homeopatia em muitas faculdades de medicina e o baixo número de farmácias homeoptáticas brasileiras nos mostra que comparada à biomedicina, a homeopatia ainda é pouco difundida no meio médico-acadêmico. A política nacional de saúde brasileira introduziu a homeopatia no SUS, porém a utilização desta medicina nas redes públicas ainda enfrenta uma série de dificuldades a serem superadas. Podemos ainda ressaltar que os principais motivos para a homeopatia ser menos utilizado do que a alopatia seriam a pouca divulgação desta medicina, a dificuldade de validação segundo os parâmetros de ciência moderna e o longo tempo das consultas. 18 7- Referências Bibliográficas Azevedo, Luana Oliveira. UM IMPÉRIO E DUAS MEDICINAS, A Introdução da Homeopatia no Brasil na década de 1840, Monografia apresentada ao Departamento de História da Puc-Rio como parte dos requisitos para a obtenção do grau de Bacharel em História, 2008. Disponível em: http://historiaecultura.pro.br/cienciaepreconceito/producao/luanaazevedomonog rafia.pdf. Acesso em 19 de abril de 2010. Corrêa, A. D.; Quintas, L. E. M.; Siqueira-Batista, R. Similia Similibus Curentur: revisitando aspectos históricos da homeopatia nove anos depois, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 13, n. 1, p. 13-31, jan.-mar. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010459702006000100002&script=sci_artt ext&tlng=pt. Acesso em 19 de abril de 2010. Corrêa, Anderson Domingues. Ensino da homeopatia na graduação em farmácia: concepções e práticas pedagógicas em instituições do estado do Rio de Janeiro, Interface (Botucatu) vol.12 no.25 Botucatu Apr./June 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/icse/v12n25/a04v1225.pdf. Acesso em 19 de abril de 2010. Durgante, Loreci Pereira. Expectativas dos indivíduos Homeopatas de Itajaía respeito de sua participação no SUS local; Universidade Federal de Santa Catarina; 2006. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action =&co_obra=153956. Acesso em 02 de março de 2010. Edler, Flávio. A medicina acadêmica imperial e as ciências naturais. Em Heizer, A. e Videira, A.A.P. (org.). Ciência, civilização e império nos trópicos. Rio de Janeiro. Acesso em 2001. pp. 97-122. Figueiredo, C. A. Fundamentos de Homeopatia. João Pessoa: NEPHF, 2007. Disponível em: http://www.prac.ufpb.br/anais/xenex_xienid/xi_enid/monitoriapet/ANAI S/Area6/6CCSDFPMT04.pdf. Acesso em 24 de maio de 2010. 19 Luz, Madel. T, Novos saberes e práticas em saúde coletiva. Estudo sobre racionalidades médicas e atividades corporais. 3ª edição. São Paulo: Ed. HUCITEC. 2007. Monteiro, Dalva de Andrade. Homeopatia no Sistema Único de Saúde: representações dos usuários sobre o tratamento homeopático, Cad. Saúde Pública vol.23 no.8 Rio de Janeiro Aug. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102311X2007000800017&scrip t=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em 15 de abril de 2010. Neto, Ruy Madsen Barbosa. Bases da Homeopatia; Liga de Homeopatia – Medicina Unicamp, 2006. Disponível em: http://ftp-acd.puccampinas.edu.br/pub/professores/ccv/fcf/Prof%20Gustavo/basesdahomeopatia. pdf. Acesso em 02 de março de 2010 Relatório da Comissão de Fiscalização emitido em dezembro de 2009, com base nos Relatórios de Atividades Fiscais dos Conselhos Regionais de Farmácia. Disponível em: http://www.cff.org.br/#[ajax]pagina&id=138. Acesso em 10 de novembro de 2010. Salles, Sandra Abrahão Chaim. A presença da homeopatia nas faculdades de medicina brasileiras: resultados de uma investigação exploratória, Rev. bras. educ. med. vol.32 no.3 Rio de Janeiro July/Sept. 2008. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022008000300002&script=sci_artt ext&tlng=es. Acesso em 10 de novembro de 2010. Salles, Sandra Abrahão Chaim; Schraiber, Lilia Blima. Gestores do SUS: apoio e resistências à Homeopatia, Cad. Saúde Pública vol.25 no.1 Rio de Janeiro Jan. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102311X2009000100021&script=sci_arttext&tlng=es. Acesso em 02 de março de 2010. 20 Teixeira, Marcus Zulian. Pesquisa clínica em homeopatia: evidências, limitações e projetos, Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Pediatria (São Paulo) 2008;30(1):27-40.Disponível em: http://www.pediatriasaopaulo.usp.br/upload/pdf/1248.pdf. Acesso em 15 de abril de 2010. Tesser, Charles Dalcanale. Práticas complementares, racionalidades médicas e promoção da saúde: contribuições poucos exploradas, Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 25(8):1732-1742, ago, 2009. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102311X2009000800009&script=sci_ arttext&tlng=es. Acesso em 10 de julho de 2010. 21