PROGRAMAÇÃO E CADERNO DE RESUMOS PROMOÇÃO: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA – SEÇÃO DO PARANÁ GT DE ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO – ANPUH/PR PIBID DE HISTÓRIA DA UEM APOIO: 1 DIRETORIA DA ANPUH/PR ANGELO PRIORI – Presidente FRANK ANTÔNIO MEZZOMO – Vice-presidente MÁRCIA ELISA TETÉ RAMOS – Secretária geral EDSON ARMANDO DA SILVA – Tesoureiro COMISSÃO ORGANIZADORA DO EVENTO ANGELO PRIORI MÁRCIA ELISA TETÉ RAMOS ISABEL CRISTINA RODRIGUES LEANDRO BRUNELO LETÍCIA APARECIDA PAIXÃO ANGÉLICA DE BRITO JULIANO PRIORI GISELLE MORAES E SILVA EQUIPE DE APOIO – BOLSISTAS DO PIBID HISTÓRIA UEM ALINE DOS SANTOS BELLAFRONTE ALISSON SANO CAMILA BERTAGNA CAROLINE MARTINS DE ANDRADE DANIELY AYUMI SHIMOKAWA DANILO APARECIDO CHAMPAN ROCHA FABRICIO SOARES VITAL GABRIEU DE QUEIROS SOUZA GUILHERME ERON GOULART FLORIANO JEFFERSON DA SILVA PEREIRA KEVIN SILVA SANTOS CONCEICAO LEANDRO VITORIANO PERLATO LUCIAN PEREIRA DOS SANTOS LUIZ ALGUSTO VOLTARELLI MARIA HELENA AZEVEDO FERREIRA PATRICK APARECIDO TRENTO PEDRO HENRIQUE DOMINGOS ROSA CRUZ DOS SANTOS KRUSE TATIANE ANANIAS FERNANDES FREITAS THIAGO CHAVES VERONEZZI 2 PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA 9h às 12h 13h:30 às 15h:30 16h às 18 h 19h às 21h Dia 31 out. 2013 Dia 01 nov. 2013 Quinta-feira Sexta-feira CREDENCIAMENTO Mesa Redonda Bloco H-12, sala 09 Local: Auditório Ney Marques Apresentação de trabalhos Apresentação de trabalhos Bloco : C-34 Bloco: C-34 Apresentação de trabalhos Conferência de encerramento Bloco: C-34 Local: Auditório Ney Marques Conferência de abertura Local: Auditório Ney Marques 22h Festa de Confraternização dos Pibidianos e Petianos Local: Associação dos Docentes (sede campestre) CONFERÊNCIAS E MESAS REDONDAS Conferência de abertura: 31 de out. 2013 - 19h30 Tema: Conferencista: Profa. Dra. Maria Auxiliadora Schmidt (UFPR) Local: Auditório Ney Marques 3 Mesa Redonda: 01 de nov. 2013 – 9 horas Tema: A trajetória e as experiências dos PIBIDs em História: presente e futuro Participantes: Local: Auditório Ney Marques Conferência de encerramento: 01 de nov. 2013 – 16 horas Tema: “Currículo como documento histórico: uma possibilidade para o ensino de história”. Conferencista: Profa. Dra. Maria de Fátima Cunha (UEL) Local: Auditório Ney Marques PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS Dia 31 de outubro de 2013 - Quinta-feira Horário: 13h30 às 15h30 Sessão 1 Local: Bloco C-34, sala 101 HISTÓRIA DA ÁFRICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: ANÁLISE DE CONJUNTURAS Ana Helena Rodrigues Barbosa; Sergio Marcos de Oliveira; Alonso Bezerra de Carvalho (UNESP-Assis) O LUGAR DO NEGRO NA FORMAÇÃO DE LONDRINA: AULA-OFICINA NO MUSEU HISTÓRICO Diego Barbosa Alves de Oliveira; Priscila Estevo de Oliveira; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL) REINO DE GANA: CONSTRUÇÃO DO PLANO DE AULA, PROCESSOS E EXPERIÊNCIAS Daniela Dias do Carmo; Jéssica Natali de Oliveira; Keli Cristina Balbino; Rangel Max Lima Vidal (UNESPAR/Paranavaí) 4 O REINO DO CONGO: CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DA ÁFRICA EM SALA DE AULA Carolina Biasi Pina; Débora Evangelista; Marcella Mocci Milano; Mariana Denardi da Silva (UNESPAR/Paranavaí) SUDÃO E SUA RELAÇÕES SOCIOECONÔMICAS Ana Caroline da Costa Andrade; Andressa Cirino da Silva; Júlio Carlos dos Santos de Oliveira (UNESPAR/Paranavaí) Sessão 2 Local: Bloco C-34, sala 102 CINEMA: O USO DE DOCUMENTO HISTÓRICO EM SALA DE AULA Daniely Ayumi Shimokawa (UEM) NOVAS ABORDAGENS, NOVAS METODOLOGIAS: O USO DE FILMES NAS AULAS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA Angélica Ramos Alvares; Rodrigo Pereira da Silva; Roberto Carlos Klauck; Naiara Betin; Angelo Priori; Luciana Regina Pomari; Leandro Brunelo; Veronica Karina Ipólito (UEMIvaiporã) A VISÃO DO OUTRO E SOBRE O OUTRO: CHICO BUARQUE E A DITADURA COM A MÚSICA “APESAR DE VOCÊ” Marco Antonio Pupo Coelho; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL) A MÚSICA COMO FONTE E RECURSO DIDÁTICO EM SALA DE AULA Kevin S. S. Conceição; Thiago Veronezzi; Hudson Amaro (UEM) A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS Fábio Vedovato; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) Sessão 3 Local: Bloco C-34, sala 104 MUSEUS, DISCURSO HISTÓRICO E MEMÓRIA: EXERCÍCIOS REFLEXIVOS Caroline Aparecida Guebert (UEPG) A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA ESCOLAR: UMA EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO ESTADUAL DR. JOSÉ GERARDO BRAGA Jefferson da Silva Pereira; Sandra Maria Castanho (UEM) 5 AS CONCEPÇÕES DOS ALUNOS DO SÉTIMO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL SOBRE A HISTÓRIA LOCAL E MEMÓRIA Bruna Carolina Marino Rodrigues; Danillo Ferreira de Brito; Gabriela Ferreira Horvatich Beffa; Marco Antônio Neves Soares (UEL) AULA OFICINA: HISTÓRIA REGIONAL E MEMÓRIA NO ÂMBITO ESCOLAR – EXPERIÊNCIA DE PROPOSTA DE AULA Amábile Sperandio; Naira Saiki Silva; Marco Antônio Neves Soares (UEL) OFICINA DE PATRIMÔNIO: DISCUTINDO IDENTIDADE E MEMÓRIA Jéssica Louise Rocha Neiva de Lima; Renata Senna Garraffoni (UFPR) Sessão 4 Local: Bloco C-34, sala 109 MUSEU E O ENSINO DE HISTÓRIA: PENSAR O MUSEU COMO LOCAL DE CONHECIMENTO E APREDIZAGEM Larissa S. Chicareli; Kauana Candido Romeiro (UEL) MUSEU NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA NO COLÉGIO ESTADUAL DARCY COSTA DE CAMPO MOURÃO/PR Regina Célia Simão Sodré; Austin de Assis Andrade; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) O MUSEU COMO FERRAMENTA DO ENSINO CIDADÃO EM HISTÓRIA Caroline Martins de Andrade; Patrick Aparecido Trento (UEM) APRENDER HISTÓRIA FORA DA SALA DE AULA: VISITA DOS ALUNOS DO COLÉGIO GABRIEL MARTINS AO CDPH-UEL E A CASA DO PIONEIRO Jair Henrique Ferreira Sueki; Nicole Perdigão Lopes (UEL) A NARRATIVA DO MUSEU SOBRE O PIONEIRISMO DE LONDRINA E A APROXIMAÇÃO DA ESCOLA Victória Vizintim Galves; Felipe Silva Melo de Carvalho (UEL) Sessão 5 Local: Bloco C-34, sala 111 ACADÊMICOS NA ESCOLA: UMA TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO Evandro Ritt (UNESPAR/Campo Mourão) 6 PRATICA NA FORMAÇÃO DO MUDANÇAS EDUCATIVAS E NOVAS PERSPECTIVAS PARA A SOCIEDADE: UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DOCENTE Thomas Grams; Guilherme Rodrigues (UEPG) DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS: UMA QUESTÃO IMPORTANTE NA FORMAÇÃO CIDADÃ Reinaldo Glusczka (UEPG) EXPERIÊNCIAS NO ENSINO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR Guilherme Eron Goulart Floriano; Alisson Sano; Camila Bertagna; Pedro Henrique Domingos (UEM) EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS COM OS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR Sandro Alves Soares; Maria Helena Ibanez; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) 31 de outubro de 2013 – Quinta-feira Horário: 16h às 18 h Sessão 6 Local: Bloco C-34, sala 101 CULTURA MATERIAL E O ENSINO DE HISTÓRIA: PERSPECTIVAS ACERCA DAS CULTURAS INDÍGENAS ENQUANTO PARTE INTEGRANTE NA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO Maria Helena Azevedo Ferreira (UEM) HISTÓRIA INDÍGENA NA ESCOLA: TEORIAS E PRÁTICAS NA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Artur Alves da Silva; Antonia Terra de Calazans Fernandes (USP/Butantã) ENSINO DE HISTÓRIA NO MUSEU E O CONHECIMENTO PRÉVIO DOS SOBRE OS POVOS ÍNDIGENAS DA REGIÃO Rafael Fogaça; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL) RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A OFICINA: APRENDENDO HISTÓRIA E MUDANDO CONCEITOS SOBRE MARINGÁ Alisson Sano; Camila Bertagna; Isabel Cristina Rodrigues (UEM) TRABALHANDO A IMAGINAÇÃO: A VISÃO HISTÓRICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE A HISTÓRIA DE LONDRINA Daniel Valentin Carvalhal; Matheus Gomes Fávaro (UEL) 7 Sessão 7 Local: Bloco C-34, sala 102 JOGOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR Tamires Araujo Cardoso; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) OS USOS DO JOGO NO ENSINO DE HISTÓRIA EM TURMAS DE ENSINO FUNDAMENTAL Giovana Maria Carvalho Martins; Heloisa Pires Fazion; Rebecca Carolline Moraes da Silva (UEL) O ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DE JOGOS DIDÁTICOS Isaque Martins de Oliveira; Thiago Henrique de Souza; Marco Antonio Neves Soares (UEL) BLOGS: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO Aline dos Santos Bellafronte; Leandro Brunelo (UEM) NARRATIVAS DO TEMPO: HISTÓRIA E INTERNET PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Paula Marinelli Martins; Joseli Maria Nunes Mendonça (UFPR) Sessão 8 Local: Bloco C-34, sala 104 A EXPERIÊNCIA DA “OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL” E O ENSINO DE HISTÓRIA Ana Beatriz Accorsi Thomson (UEL) OFICINA DE HISTÓRIA DO BRASIL PARA ESTRANGEIROS Felipe Barradas Correia Castro Bastos; Renata Senna Garraffoni (UFPR) RESGATE E CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DO COLÉGIO ESTADUAL DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA Leandro Vitoriano Perlato; Isabel Cristina Rodrigues (UEM) O USO DA WEBQUEST PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR Aline Domingues de Oliveira; Fábio André Hahn; Valéria Pedrochi Ribeiro (UNEPAR/Campo Mourão) NOVAS PROPOSTAS METODOLÓGICAS: A WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA Adaiane Giovanni; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) 8 Sessão 9 Local: Bloco C-34, sala 109 A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA Angélica Ramos Alvares; Rodrigo Pereira da Silva; Roberto Carlos Klauck; Naiara Betin; Angelo Priori; Luciana Regina Pomari; Leandro Brunelo; Veronica Karina Ipólito (UEM) HISTÓRIA E LITERATURA: AS RELAÇÕES SOCIAIS NAS OBRAS DE MACHADO DE ASSIS E SEU USO EM SALA DE AULA Danilo A. C. Rocha; Isabel Cristina Rodrigues (UEM) A HISTÓRIA QUE SE TEM E A HISTÓRIA QUE SE QUER: SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE O LIVRO “TERRA VERMELHA” EM SALA DE AULA Aline Apolinário Furtunato; Cinthia Torres Aranha (UEL) ENSINO DE HISTÓRIA E AS EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR Jocimara Maciel Correia; Fabio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) LEITURA E ESCRITA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A BIBLIOTECA ESCOLAR COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Lorena de Fátima Betim Máximo; Hurlan Jesus Maciel de Lara (UEPG) 01 de novembro de 2013 – Sexta-feira Horário: 13h30 às 15h30 Sessão 10 Local: Bloco C-34, sala 101 A CRÍTICA EM SALA DE AULA DAS CIRCULANTES NA CIDADE DE LONDRINA Márcia Elisa Teté Ramos (UEL) NARRATIVAS HISTÓRICAS DESAFIOS DA HISTÓRIA RECENTE PARA A DIDÁTICA DA HISTÓRIA Federico Alvez Cavanna (UNESPAR/Paranaguá) JORNAIS, PERIÓDICOS E REVISTAS: O USO DA IMPRENSA ESCRITA NO ENSINO DA HISTÓRIA Jefferson da Silva Pereira; Letícia Aparecida da Paixão; Angelo Priori (UEM) 9 FONTES HISTÓRICAS E A PROBLEMATIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO EM AULAS-OFICINAS Jackeline Bergamo Xavier; Renata Oliveira Passone da Silva (UEL) AS NOVAS TECNOLOGIAS E A METODOLOGIA WEBQUEST: POTENCIALIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM Tayssa Roberta Machado Nascimento; Rosa Patrícia Mantovani; Aline Pereira Lima (UNESPAR/Campo Mourão) Sessão 11 Local: Bloco C-34, sala 102 AULA-OFICINA SOBRE A QUESTÃO DE GÊNERO Maria de Fátima Fernandes Ferreira; Raquel Ester Luithard (UEL) JUVENTUDE E ENSINO DE HISTÓRIA: PENSANDO OS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO POR MEIO DE EXPERIÊNCIAS DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Adaiane Giovanni; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) NOÇÕES DE JOVENS ESTUDANTES SOBRE O PROGRESSO NA HISTÓRIA LOCAL Ângelo Otávio Garcia Rechi; Isabela Veglieri Pereira; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL) PIBID DE HISTÓRIA E O PAPEL DA MULHER PIONEIRA EM LONDRINA A PARTIR DA PERSONAGEM DA DOUTORA SEVERINA ALHO Kauana Romeiro; Larissa Chicarelli; Nara Peretti (UEL) REFLEXÕES SOBRE A SOCIEDADE A PARTIR DE PRINCÍPIOS E VALORES: O CONCEITO DE LIBERDADE NA PERSPECTIVA ANARQUISTA João Ricardo Santos (UEPG) Sessão 12 Local: Bloco C-34, sala 104 A BRASILIDADE EM PAUTA: INTELECTUAIS E SENTIDO HISTÓRICO NO PERIÓDICO TAPEJARA Caroline Aparecida Guebert (UEPG) ESPAÇOS E SOCIABILIDADES NA CURITIBA DA JOAQUIM Gabriel Elysio Maia Braga; Renata Senna Garraffoni (UFPR) 10 PESQUISA SOBRE OS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS SOBRE A NOÇÃO DE SOCIEDADE A RESPEITO DA SUA HISTÓRIA Pedro Rodrigues Rocha Baía (UEL) ROMPENDO BARREIRAS, PRECONCEITOS E IDEOLOGIAS Guilherme Luis Pampu; Paulo Henrique Rocha (UEL) POR QUE NÃO IGNORAR O CONHECIMENTO PRÉVIO DO ALUNO Fernando Cavalcanti de Oliveira; Vânia de Lima (UEL) Sessão 13 Local: Bloco C-34, sala 109 PIBID: NOVOS SUJEITOS, NOVO FAZER HISTÓRIA Elizabete Cristina de Souza Tomazini; Sirlene Angelica Silva Brandino (UEL) O SUBPROJETO DE HISTÓRIA DO PIBID/UEM NO COLÉGIO ESTADUAL DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA – ENCAMINHAMENTOS FINAIS Tatiane Ananias Fernandes Freitas; Rosa Cruz dos Santos Kruse; Isabel Cristina Rodrigues (UEM) UMA PONTE ENTRE ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE NO PROJETO PIBID/UNESPAR-FECILCAM Valéria Pedrochi; Fabio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA Carlos Amador Martins; Lara de Fátima Grigoletto Bonini; Jorge Pagliarini Junior (UNESPAR/Campo Mourão) PRINCÍPIOS E VALORES NA FORMAÇÃO ESCOLAR E DOCENTE Rafaelly Malena Ionak; Jaqueline Ebert de Araújo; Adreane Marceli Willenborg (UEPG) Sessão 14 Local: Bloco C-34, sala 111 AULA EXPOSTIVIDA E INTERATIVA SOBRE O COTIDIANO NA IDADE MÉDIA Carolina Miranda; Gabriella Perez de Souza; Sirlene Brandino; Marco Antônio Soares (UEL) PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CARMINA BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO Gabrieu de Queiros Souza (UEM) 11 ASPECTOS HISTÓRICOS DO IMPÉRIO DO MALI: (SÉCULOS XIII-XVI) Adriano Luiz Amaral; Guilherme Bertolin Silva; Eliabe Pereira; Maithê Ribeiro da Silva; Ricardo Tadeu Caires Silva; Isabela Candeloro Campoi (UNESPAR/Paranavaí) SONGHAI: CONQUISTA E ORGANIZAÇÃO DE UM IMPÉRIO Camila Araújo Santos; Cássia Fernanda Rocatelli; Gleice Daiane S. Ferreira; Suziele Cristina G. S. Ribeiro (UNESPAR/Paranavaí) EXPERIÊNCIAS NA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA Eva Simone de Oliveira; Diego Alex Ferreira; Cássio Chanderlei Masquetto; Fabio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão) RESUMOS 12 ASPECTOS HISTÓRICOS DO IMPÉRIO DO MALI: (SÉCULOS XIII-XVI) Adriano Luíz Amaral - [email protected] Fafipa / Unespar Ricardo Tadeu Caires [email protected] Fafipa / Unespar Resumo: O objetivo dessa comunicação é apresentar nossos estudos sobre o Império Mali, localizado na África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos os séculos XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o de Songhai e do Gana. O antigo Reino de Gana, na África Ocidental, desapareceu em 1076 e aí se ergueu o maior de todos os impérios medievais africanos, o Império Mali. Gana foi-se mantendo sob o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou por conquistá-lo. Sundiata era um mandingo, um dos grupos de povos negros que ainda vivem no Mali dos nossos dias. Este império foi o segundo mais extenso de três impérios consecutivos, incluindo o do Gana (c. 700-1240) e o do Songhai (séculos XV-XVI). O Império do Mali funcionou como modelo de governo para reinos posteriores depois do seu declínio, nos séculos XV e XVI. O Mali era um império poderoso, pois controlava o comércio transaariano e as rotas caravaneiras que se dirigiam para as principais cidades do reino, seu comércio e principalmente as taxas sobre o tráfico de ouro, sal, escravos, marfim, e outros produtos eram fundamentais para a manutenção do Estado, da corte e do mansa. A partir das pesquisas e estudos realizados sobre o Império Mali, nossa proposta é elaborar planos de aulas que deverão ser aplicadas no colégio Curitiba aos alunos do ensino fundamental. Palavras-chave: Mali; África; império. 13 BLOGS: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO Aline dos Santos Bellafronte [email protected] Universidade Estadual de Maringá (UEM) Leandro Brunelo Universidade Estadual de Maringá (UEM) Isabel Rodrigues [email protected] Universidade Estadual de Maringá (UEM) Resumo: O presente trabalho tem como objetivo discutir o emprego das novas tecnologias no ensino de história através da produção de material didático que auxilie e incentive os professores atuantes na educação básica a usarem as mídias e as tecnologias como ferramentas agregadoras de conhecimento em sala de aula. Pretende-se analisar de que maneira o emprego dessas ferramentas, especialmente os blogs, permite um maior dinamismo em sala de aula, demonstrando que o aluno ao conseguir relacionar o seu cotidiano com o conteúdo estudado tem o envolvimento e o interesse pela matéria estimulados, bem como o desenvolvimento da sua capacidade crítica e criativa. Dessa forma, tendo como base a utilização dos blogs em sala de aula, esta pesquisa destaca não somente a necessidade da implantação de novas mídias no ambiente escolar, mas também apresenta possibilidades de aplicação desse tipo de recurso, sugerindo metodologias, tarefas e formas de avaliação, visando facilitar e viabilizar o contato e a utilização desses mecanismos pelo docente, bem como salientar a relevância do papel do professor como mediador do conhecimento no processo de ensino-aprendizagem. Palavras-Chave: Blogs. História. Material didático. 14 A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA Angélica Ramos Alvares/ [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí Rodrigo Pereira da Silva/ rodrigozipdrive_007@hotmailcom Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí Roberto Carlos Klauck / [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede Naiara Betin / [email protected] Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr Coordenador (es): Ângelo Priori/ [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede Luciana Regina Pomari/ [email protected] Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr Leandro Brunelo / [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede Veronica Karina Ipólito/ [email protected] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Assis Resumo: O presente ensaio levanta um debate sobre como a população negra é pensada e representada nos livros didáticos de História do ensino fundamental. Tomando como ponto de partida a hipótese de que a linguagem visual faz parte do cotidiano escolar e que o desenvolvimento social do indivíduo decorre também das representações com as quais teve contato, considera-se que as imagens exercem papéis preponderantes para criação de pensamentos afirmativos ou negativos, principalmente no que diz respeito ao ambiente escolar. Dessa forma, por meio da análise dos livros didáticos de História do Projeto - Araribá, utilizado na maioria das Escolas Públicas do município de Ivaiporã – Estado do Paraná, refletimos sobre a problemática da representação do negro nos referidos manuais de História, com o intuito de entender se o livro didático colabora para o enfraquecimento ou para perpetuação das ideias racistas no Brasil. Diante disso, foi possível perceber que o peso de uma tradição excludente com relação à população negra, foi sentido na elaboração desses livros, contudo, dentre os atuais desafios postos aos professores estão àqueles voltados a superar as “falhas” e colocar em cheque os estereótipos e ideias racistas impostas nos livros didáticos, de maneira a oferecer subsídios para formação de cidadãos capazes de construir reflexões sobre a sociedade como produto da diversidade e da pluralidade das experiências humanas. Palavras-chave: Livros didáticos de História. Imagens. Papel do Negro. 15 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A OFICINA: APRENDENDO HISTÓRIA E MUDANDO CONCEITOS SOBRE MARINGÁ. Alisson Sano - [email protected] Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá Camila Bertagna – [email protected] Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá Coordenadora Isabel Cristina Rodrigues – [email protected] Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá Resumo: O estudo da história Regional começa ter importância no meio acadêmico no final da década de 1980, com surgimento de trabalhos sistematizados que possuíam relação com o tema. Isso só foi possível devido à Nova História, pois diversifica os objetos, os olhares e as fontes (Oliveira, 2003). A História Regional busca aflorar o específico, o próprio, o particular, ela aproxima quem a estuda do seu objeto de estudo. Partindo desse pressuposto, trabalhamos a formação de Maringá com alunos do oitavo e nono ano do Colégio Gerardo Braga, pois assim aproximamos os alunos do objeto de estudo, que é a cidade de Maringá, onde o colégio está localizado, tornando assim os conteúdos das aulas de História mais concretos e atrativos para os alunos. A História contada sobre a formação de Maringá possui alguns mitos, nosso trabalho foi desconstruir esses mitos que estão inseridos na formação desses alunos, principalmente em relação à figura do pioneiro e a ação da Companhia de Melhoramento do Norte do Paraná. Sendo assim, utilizamos a historiografia tradicional e a contrapomos com autores como Nelson Tomazi que desmistifica os historiadores tradicionais. Após este trabalho com os alunos percebemos que ao tratar um conteúdo histórico mais próximo de sua realidade, o interesse, atração e entendimento por parte dos alunos, aumentam, afinal, o conteúdo fica mais concreto, ele faz parte de suas vidas, de seu cotidiano. Palavras-chave: História regional; Ensino de História; Pioneiro; 16 A EXPERIÊNCIA DA “OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL” E O ENSINO DE HISTÓRIA Ana Beatriz Accorsi Thomson/ [email protected] Universidade Estadual de Londrina Resumo: A Olimpíada Nacional em História do Brasil vem sendo realizada anualmente desde 2009 e encontra-se atualmente na 5ª edição. A atividade é ofertada pelo Departamento de História da Unicamp aos alunos do ensino fundamental e médio. Dessa forma, o presente trabalho busca levantar uma reflexão sobre a experiência dos alunos, mais especificamente aqueles do ensino fundamental, durante a participação na 5ª edição da Olimpíada. Pretendemos, então, evidenciar como as provas e tarefas da Olimpíada se relacionam com a construção do conhecimento histórico. Quais as reflexões e problemáticas discutidas entre os alunos enquanto resolvem as provas? Qual a contribuição da Olimpíada em relação aos conteúdos estudados na disciplina de História no horário regular de aula? Ao longo do acompanhamento que realizamos nas reuniões de resolução das provas e tarefas percebemos que a Olimpíada possibilita uma abordagem significativa para o ensino de História, pois os alunos do ensino básico passaram a ter contato direto com o principal material de trabalho dos historiadores: a fonte primária. Além disso, as tarefas propostas aos alunos propiciam um debate que envolve elementos da História Regional, vertente que costuma ser pouco valorizada em sala de aula. Nesse contexto, notamos uma dificuldade por parte dos alunos em se identificarem com os elementos históricos de seu lugar de vivência, no caso Paraná e Londrina. Portanto, entendemos que a Olimpíada assume um papel relevante ao contribuir com uma abordagem alternativa dentro do campo de ensino de História. Palavras-chave: Olimpíada. Ensino de História. História Regional. 17 AULA OFICINA: HISTÓRIA REGIONAL E MEMÓRIA NO ÂMBITO ESCOLAR – EXPERIÊNCIA DE PROPOSTA DE AULA. Amábile Sperandio [email protected] Naira Saiki Silva [email protected] PIBID- História UEL Coordenador: Marco Antônio Neves Soares Resumo: O presente artigo tem por objetivo demonstrar a experiência do PIBID de História, obtida através da proposta de aula oficina: “AULA OFICINA: HISTÓRIA REGIONAL E MEMÓRIA NO ÂMBITO ESCOLAR”. Foi utilizado o modelo de “aula-oficina” da autora Isabel Barca (2004). A intenção era o trabalho com a história local da cidade de Londrina, em que os alunos do 7° Ano do Colégio Estadual Tsuru Oguido, seriam os agentes sociais participantes desta história. No decorrer das primeiras aulas foram trabalhados os conceitos de memória, patrimônio, identidade e brevemente cidade, mas não com o caráter de aula expositiva, mas sim como um diálogo em que existe a troca de conhecimentos entre o professor – neste caso, nós, estagiárias do PIBID-, e o aluno. Algumas atividades foram desenvolvidas, tais como o trabalho com fontes de arquivos pessoais, para o exercício com a memória e também como forma de aproximá-los do trabalho do historiador; visita ao museu – uma instituição de memória; e uma atividade final que teria o intuito de perceber o quanto as aulas foram “aproveitadas”, não julgando como certo ou errado. Assim, neste artigo, cabe aqui relatar as experiências vivenciadas tanto no âmbito escolar, como no Museu Histórico de Londrina -Pe. Carlos Weiss. Palavras- chave: Aula-oficina; Experiência; Museu; Atividades. 18 HISTÓRIA DA ÁFRICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: ANÁLISE DE CONJUNTURAS Ana Helena Rodrigues Barbosa/[email protected] Supervisor – Prof. Sergio Marcos de Oliveira Coordenador – Prof. Dr. Alonso Bezerra de Carvalho Universidade Estadual Paulista – Câmpus de Assis Resumo: No intuito de contribuir com o ensino de História da África na Escola Estadual Dom Antônio, financiados pelo Projeto de Iniciação à Docência (PIBID), temos realizado oficinas acerca desta temática, ou seja, saindo do formato tradicional das aulas que têm como principal foco o livro didático e a exposição do professor. Buscamos, então, uma linguagem mais próxima do cotidiano dos alunos por meio de letras de músicas, filmes, reportagens, jogos e outros materiais ou métodos que, com a convivência, observamos que chamem a atenção dos alunos, com a finalidade de contribuir para a formação de conceitos distintos do senso comum e a desconstrução de preconceitos. Partimos da premissa de fazer uso de materiais que não sejam estranhos aos alunos, tais quais: revistas, filmes, documentários, livros didáticos, músicas e outros que se julguem necessários de acordo com o andamento do projeto e os apontamentos dos alunos. Com esse material temos o objetivo de fragmentar a metodologia do projeto em três partes: Análises de fontes alternativas para os conteúdos escolares; o levantamento prévio da vida e do cotidiano dos alunos apara melhor abarcar os interesses comuns e promover debates acerca do tema, estimulando os alunos a formarem e expressarem suas opiniões como sujeitos ativos do mundo que os cerca. Como resultado esperado, temos as expectativas de que o aluno, a partir de sua fala, possa ir construindo novas idéias acerca da História da África e dos afrodescendentes de maneira a fugir de senso comum e preconceitos diversos, além de levá-lo a observar que faz parte desse processo histórico como ser ativo. Palavras-chave: África. Afrobrasileiros. Lei 10.693/03 19 HISTÓRIA INDÍGENA NA ESCOLA: TEORIAS E PRÁTICAS NA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Artur Alves da Silva – [email protected] Universidade de São Paulo / Campus Butantã Antonia Terra de Calazans Fernandes – [email protected] Universidade de São Paulo / Campus Butantã Resumo: A proposta deste artigo é relatar a experiência de participar do Projeto de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), em seu subprojeto História, coordenado pela professora Dra. Antonia Terra de Calazans Fernandes, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, envolvendo dez estudantes do curso de licenciatura em História e duas professoras da rede pública estadual de São Paulo, entre Agosto de 2012 e Julho de 2013. A metodologia desenvolvida consistiu em aprofundamento teórico, através da leitura e análise coletiva de uma bibliografia sobre o tema da História e Cultura dos povos indígenas no Brasil, de intervenções realizadas nas escolas para o levantamento de representações de estudantes e professores sobre os povos indígenas, de planejamento de materiais e atividades didáticas realizadas com os estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e de avaliações permanentes sobre o desenvolvimento do projeto. Os resultados das atividades práticas que problematizaram as representações sobre os povos indígenas demonstraram que a valorização da história, da cultura, da diversidade étnica, da agência social, da discussão sobre os conflitos e reivindicações dos povos indígenas pela demarcação de terras, tem se confundido com um discurso que reproduz a discriminação e marginalização dos povos indígenas. Estas conclusões reforçaram aos participantes do projeto a importância da seleção e análise crítica dos conteúdos e abordagens em sala de aula, da valorização dos profissionais da educação e do diálogo entre os saberes escolares e os saberes universitários. Palavras-chave: História. Ensino de história. História indígena. 20 NOVAS PROPOSTAS METODOLÓGICAS: A WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA Adaiane Giovanni (USF, SETI), [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Fábio André Hahn (OR), (USF, SETI), [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Resumo: Esta comunicação pretende apresentar resultados parciais da pesquisa em andamento sobre o desenvolvimento, aplicação e análise da metodologia webquest no ensino de História. A pesquisa está vinculada ao Programa Universidade Sem Fronteiras (USF), e será desenvolvido em quatro escolas públicas de Ensino Médio de quatro diferentes cidades do Núcleo Regional de Educação de Campo Mourão. No Brasil o trabalho com esta metodologia é recente, mas em países como Espanha e Portugal, vem sendo utilizada há anos e apresenta resultados importantes. A webquest é elaborada pelo professor e tem entre seus componentes: Introdução com o recorte temático, processos e dicas para que os alunos possam cumprir o desafio que fora proposto, amparados em fontes, como: livros, artigos, sites e demais documentos, sempre selecionadas e disponibilizadas na plataforma da atividade. Esta pesquisa compreende três etapas, a) investigação da realidade socioeconômica e educacional dos alunos por meio da aplicação de um questionário. Os resultados demonstraram, em um primeiro momento, que o baixo Índice de Desenvolvimento Humano, que está refletido também no baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, se confirmou na falta de interesse e dificuldade da aprendizagem no estudo de História. Propomos então, b) a produção de material didático sobre História do Paraná - em elaboração - para ser aplicado. Por fim, c) será analisada a aplicação da webquest com cruzamento de dados do questionário. Posto isso, pretendemos apontar alternativas para melhorar a capacidade formativa dos alunos por meio de uma prática ainda pouco conhecida no ensino de História nas escolas brasileiras. Palavras-chave: Webquest; Ensino de História; Programa Universidade Sem Fronteiras. 21 JUVENTUDE E ENSINO DE HISTÓRIA: PENSANDO OS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO POR MEIO DE EXPERIÊNCIAS DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA Adaiane Giovanni (PIBID, CAPES), [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Fábio André Hahn (OR), (PIBID, CAPES) [email protected], UNESPAR/ Câmpus de Campo Mourão Resumo: Objetivando qualificar o futuro professor de História, por meio do PIBID foi desenvolvida uma série de atividades. Destaca-se a preparação teórica, de modo que pudessem visualizar o cenário do debate sobre o ensino de História e compreendessem que a formação continuada dos professores deve ser uma meta permanente. Foram realizadas visitas de avaliação do colégio e criado um blog para divulgar as atividades desenvolvidas pelo projeto. Tudo isso, favoreceu pensarmos em uma proposta de escola diferente e mais próxima da realidade dos jovens estudantes. Observou-se que o ensino de História é distorcido se comparado com a realidade na qual os jovens estão inseridos, este deveria ser o condicionante de uma mudança de postura frente aos desafios diários que os alunos enfrentam na sociedade. Foram aplicados questionários e a partir da análise destes foram realizadas atividades na biblioteca e sala de informática como forma de melhor explorar esses locais. Foi percebido, mesmo que em resultados ainda parciais e sob análise, que a grande maioria dos alunos tem acesso aos meios de comunicação e apresenta outro perfil da juventude do que costumeiramente foi construída pela escola. Na avaliação parcial dos questionários e nas atividades in loco observou-se que a escola não está organizada para atender esses jovens. A estrutura não está preparada para explorar os espaços de formação. O ensino com acesso aos meios de comunicação não gera desdobramentos que possibilite a interação dos multimeios, estando distante como alternativa para a melhor interação entre os jovens contemporâneos. Palavras-chave: PIBID; Ensino de História; Espaços de formação. 22 PRINCÍPIOS E VALORES NA FORMAÇÃO ESCOLAR E DOCENTE Adreane Marceli Willenborg Rafaelly Malena Ionak Jaqueline Ebert de Araújo Resumo: O trabalho visa apresentar os resultados parciais das ações realizadas pelo subprojeto PIBID História - UEPG 2011- 2013 em uma das instituições da rede pública estadual, através do projeto de ensino - Princípios e Valores- Uma reflexão histórica para a sociedade atual, desenvolvido junto aos alunos dos 6º anos, do ensino fundamental com o objetivo de possibilitar ao aluno o conhecimento a cerca de movimentos e lideranças pacifistas, bem como suas propostas de não violência, valorização e respeito ao ser humano e à natureza, por meio de uma ação interdisciplinar, entre as disciplinas de História e Ensino Religioso, com a realização de oficinas pedagógicas sobre os referidos movimentos e seus líderes, exemplificando situações vinculadas a temas como: racismo, violência e meio ambiente. O desenvolvimento de tais oficinas deu-se com uma preleção sobre o assunto em sala de aula, em seguida, a apresentação de vídeos e a realização de dinâmicas alternativas de acordo com cada tema trabalhado. A boa aceitação e participação dos alunos, professores de outras disciplinas e colaboradores contribuíram para uma reflexão e levantamento de questionamentos dos alunos quanto ao seu comportamento na rotina escolar e fora dela. O contexto exposto busca ainda a manutenção de uma reflexão crítica e contínua na formação destes educandos como futuros cidadãos, assim como, contribuem no processo de formação inicial e continuada de professores. Palavras-chave:Valores; ensino, interdisciplinaridade. 23 A HISTÓRIA QUE SE TEM E A HISTÓRIA QUE SE QUER: SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE O LIVRO "TERRA VERMELHA" EM SALA DE AULA Aline Apolinário Furtunato Cinthia Torres Aranha Resumo: Pretende-se nesse trabalho apresentar uma proposta de aula oficina. A partir de uma seqüência didática sobre a história de Londrina-Pr através do Patrimônio Cultural Literário, será apresentado como fonte o livro “Terra Vermelha” de Domingos Pellegrini. Publicado em 1998, o livro se propõe a narrar à saga dos pioneiros nos primórdios desta cidade e seu desenvolvimento. Tendo em conta a proposta de seqüência didática, será apresentado um trabalho com etapas préestipuladas permitindo ao professor e também ao aluno, uma organização de tempo, no qual proporcionará uma sensação de objetividade para com a oficina. A escolha da narrativa do livro “Terra Vermelha” está presente pela influência da cidade de Londrina nos livros de Domingos Pellegrini, no qual, considerando essa obra como patrimônio cultural literário, percebe-se que a mesma cria e mantém uma determinada visão sobre a colonização da cidade de Londrina e é neste ponto que será trabalhado o conceito de Patrimônio com os alunos. Cabe ressaltar que essa não será a única ferramenta a ser utilizada. Aos alunos será apresentado o patrimônio como uma fonte historiográfica e trabalhada junto a documentos com narrativa alternativa. A proposta de aula oficina permitirá ao professor uma análise dos níveis de aprendizado dos alunos no decorrer de todas as etapas do trabalho. Palavras-chave: história de Londrina; Patrimônio Histórico; narrativas. 24 O USO DA WEBQUEST PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR Aline Domingues de Oliveira (PIBID, CAPES), [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Fábio André Hahn (OR), (PIBID, CAPES), [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Valéria Pedrochi Ribeiro (CO-OR), (PIBID, CAPES), [email protected] Colégio Unidade Polo/Campo Mourão Resumo: A proposta desta comunicação é apresentar a atividade de desenvolvimento da metodologia webquests e aplicação no ensino de história. Esta proposta é parte do subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná. A proposta tem um duplo objetivo, por um lado qualificar os futuros professores de História no uso das novas ferramentas tecnológicas para o ensino, por outro lado é desenvolver a metodologia de ensino de história, especialmente a partir do uso da internet, para que possa ser aplicada com os alunos da educação básica. Neste caso, as webquests foram aplicadas na 8°série do Colégio Estadual Unidade Polo de Campo Mourão e demonstraram o potencial de interação, instigando por um lado a capacidade investigativa dos alunos no processo de aprendizagem e por outro possibilitou com que o futuro professor de história tenha melhores habilidades para lidar com o uso das novas ferramentas tecnológicas. A webquest é elaborada pelo professor com questões e tarefas a serem solucionadas pelos alunos por meio de pesquisa. Portanto, é um trabalho de cooperação em grupo e de participação direta na construção do conhecimento, o que gera nos alunos o desenvolvimento de importantes habilidades cognitivas. Palavras-chave: Webquest; Ensino de História; Novas tecnologias. 25 NOÇÕES DE JOVENS ESTUDANTES SOBRE O PROGRESSO NA HISTÓRIA LOCAL Ângelo Otávio Garcia Rechi - [email protected] Universidade Estadual de Londrina -UEL Isabela Veglieri Pereira - [email protected] Universidade Estadual de Londrina -UEL Coordenadora: Márcia Elisa Teté Ramos Universidade Estadual de Londrina -UEL Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID – do curso de História da Universidade Estadual de Londrina realizou uma pesquisa - a partir de orientação da professora Márcia Elisa Teté Ramos - sobre os modelos interpretativos provenientes de alunos do Ensino Médio do Colégio Aplicação em Londrina. A partir de um instrumento de pesquisa de conhecimento prévio em forma de questionário, que tabulamos e categorizamos para depois analisarmos, destacamos as respostas referentes à inserção tecnológica no mundo social vinculada ao que estes alunos entendem sobre a História Local (no caso, sobre história da cidade de Londrina). Objetivamos divulgar os resultados parciais desta pesquisa e a partir das categorizações queremos compreender como um aluno do Ensino Médio de um Colégio Estadual entende o passado a partir do que o mesmo conhece do presente. Após todo o progresso feito com os alunos e seguindo as análises podemos perceber que os discentes contrapuseram o presente e o passado, pensando este último, como atrasado, porque sem tecnologia, portanto, sem conforto. Esta dicotomização implica na idéia de que a tecnologia apenas tem seu aspecto “benéfico”, o que demonstra uma visão evolucionista e anacrônica, sendo que na verdade em grande parte das vezes a tecnologia pode apresentar um caráter negativo graças a sua falta de "filtração". Palavras Chave: Conhecimento prévio; História Local; Tecnologia. 26 AS CONCEPÇÕES DOS ALUNOS DO SÉTIMO ANO DOENSINO FUNDAMENTAL SOBRE A HISTÓRIA LOCAL E MEMÓRIA Bruna Carolina Marino Rodrigues- [email protected] Universidade Estadual de Londrina- UEL Danillo Ferreira de Brito- [email protected] Supervisor de Campo/Colégio Estadual Tsuru Oguido – EFM Gabriela Ferreira Horvatich Beffa- [email protected] Universidade Estadual de Londrina- UEL Coordenador: Prof. Dr. Marco Antônio Neves Soares Universidade Estadual de Londrina- UEL Resumo: O artigo tem o propósito de apresentar dados de uma investigação realizada pelos autores, com alunos do Sétimo Ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Tsuru Oguido – EFM, no município de Londrina. Constitui a parte inicial das ações do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência) de História/UEL, programadas para o segundo semestre de 2013. Apresenta as concepções dos alunos sobre a história local e memória. O objetivo é analisar as relações de poder no espaço da cidade, apontando embates entre a História Oficial e a memória. Utilizamos como metodologia a aula – oficina, proposta didática elaborada por Barca (2004). Articulamos os recursos didáticos pedagógicos entre fontes iconográficas de diversos locais de Londrina e material áudio – visual elaborado por pibidianos. Aplicou-se um instrumento para coletar as concepções de História Local difundida entre os alunos. As análises das respostas se orientam pelo diagnóstico de quais “lugares de memória” e História da cidade de Londrina esses alunos reconhecem e se identificam e a verificação das noções de mudança e permanência no tempo e espaço da cidade. Nas concepções elaboradas prevaleceu neste primeiro momento o reconhecimento de locais de memória apenas no centro da cidade. Pretende-se com as ações desenvolver a capacidade crítica dos alunos em relação à História Local Oficial, também que apontem os seus “lugares da memória” em Londrina. Palavras-chave: História Local; Memória; Concepções; História de Londrina. 27 MUSEUS, DISCURSO HISTÓRICO E MEMÓRIA: EXERCÍCIOS REFLEXIVOS Caroline Aparecida Guebert/ [email protected] Resumo: Este estudo se volta à problematização do museu em sua relação com a memória e o discurso histórico, partindo do pressuposto que o conteúdo das exposições e/ou do acervo de um museu, é produto de uma interpretação e de uma linguagem específicas, a cerca do patrimônio do passado. Com base no enunciado de Certeau (1982, p. 81), entende-se aqui, que o gesto de desfigurar as coisas, para construí-las como peças que preenchem lacunas de um conjunto, não é uma aceitação de dados históricos, mas a sua própria construção, através de ações combinadas, que formam “a coleção” e uma visão social. Buscou-se compreender o museu enquanto produtor de uma (e não outra) sequência específica do passado, como fonte histórica, a partir de três diferentes instituições do campo museal paranaense: o Museu Histórico da cidade de Lapa, voltado para um evento histórico específico, o Cerco da Lapa e seus heróis; o Museu Paranaense, que data de 1876 (foi o primeiro do Paraná e o terceiro do Brasil), voltado à história do Paraná; e o pequeno Museu da Família Haas, localizado em Ponta Grossa, voltado a uma lógica de “não esquecimento” de uma memória familiar. Os pressupostos acerca de passado, assim como a memória presente e a memória ausente, em cada instituição, permitem que se compreenda a própria dinâmica do campo museal brasileiro, tanto na transformação de um discurso histórico nacionalista predominante rumo à democratização da memória e a abertura crescente de museus, quanto na resignificação de conteúdos históricos tradicionais em museus contemporâneos. Palavras-chave: Memória e Esquecimento. Discurso Histórico. Campo Museal Brasileiro. 28 UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA Carlos Amador Martins (USF/SETI)/ [email protected] Lara de Fátima Grigoletto Bonini (USF/SETI)/ [email protected] Jorge Pagliarini Junior (USF/SETI)/ [email protected] UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão Resumo: A pesquisa objetiva estimular a análise e melhorar a qualidade da aprendizagem de História no ensino médio a partir da aplicação da metodologia WebQuest. A aplicação desse método de ensino é pautada no desenvolvimento investigativo a ser realizado pelo aluno na Web. A WebQuest é elaborada pelo professor com questões e tarefas a serem solucionadas pelos alunos mediante pesquisa de fontes, como documentos oficiais, livros, artigos, vídeos, sites e outros. Os alunos são supervisionados durante as tarefas, que é composta de forma livre, porém as fontes serão descritas anteriormente, para que o aluno tenha base para desenvolver a tarefa proposta. O projeto abrange alunos das escolas públicas dos municípios de Araruna, Campo Mourão, Farol e Mamborê. Atualmente, compreende-se que os alunos possuem intenso contato com o uso de novas tecnologias, entretanto, a aplicação de metodologias estruturadas em recursos tecnológicos é pouco utilizada no Ensino Básico. O desenvolvimento do projeto contribuirá na melhoria da aprendizagem, numa abordagem processual de temáticas históricas, como, por exemplo, a história do Paraná e do Brasil contemporâneo, estruturada na formação de consciência histórica e na capacidade investigativa e analítica. A pesquisa, por estar em fase inicial de desenvolvimento, apresenta apenas resultados parciais obtidos a partir da aplicação de um questionário socioeconômica e educacional com todos os alunos do ensino médio de quatro escolas dos municípios acima referidos, o que permite estabelecer um diagnóstico das escolas e do perfil dos jovens estudantes investigados. Palavras-chave: Novas Tecnologias. WebQuest. Ensino de História. 29 A BRASILIDADE EM PAUTA: INTELECTUAIS E SENTIDO HISTÓRICO NO PERÍODO TAPEJARA Caroline Aparecida Guebert/ [email protected] Resumo: Este estudo surgiu a partir de uma pesquisa de Iniciação Científica, que propunha explorar os discursos e representações do Centro Cultural Euclides da Cunha, círculo intelectual, que funcionou de 1948-1985 em Ponta Grossa (Paraná) e produziu o jornal cultural “Tapejara”, entre 1950 e 1976, que circulou em grupos intelectuais do Brasil e exterior; composto por textos literários, antropológicos, históricos, entre outros, o periódico difundiu as principais ideias de seus intelectuais fundadores, nas quais, a preocupação com a definição da brasilidade assumia lugar central, através de uma série de mecanismos de interpretação social e histórica do Brasil. Os intelectuais do Centro assumiram o papel de realizar o conhecimento e a interpretação dos fatos e acontecimentos de nossa vida, como parte do exercício da própria brasilidade, e com base na obra de Euclides da Cunha, buscaram definir o Brasil numa totalidade étnica, cultural, racial, histórica e até moral. Com uma proposta diferente do Paranismo (ou o culto as coisas do Paraná), que sobressaía no pensamento intelectual paranaense da época, o “Tapejara”, voltava-se a exaltação do Brasil (como um país mestiço por excelência) e ao enquadramento do pensamento, das ações e dos sujeitos brasileiros numa lógica de continuidade de valores e características, desde os tempos coloniais até a sua época, operando um entendimento de sentido histórico, que será aqui explorado, segundo Russen (2001, p. 9): como um constructo que participa da maneira de como se entende e se lida com circunstâncias de vida contemporâneas; como uma ponte entre a experiência e a intenção. Palavras-chave: Intelectuais. Linguagem. Pensamento social. Brasilidade. Sentido histórico. 30 SONGHAI: CONQUISTA E ORGANIZAÇÃO DE UM IMPÉRIO Camila Araújo Santos¹ Cássia Fernanda Rocatelli² Gleice Daiane S. Ferreira³ 4 Suziele Cristina G. S. Ribeiro Resumo: Este trabalho tem por objeto, analisar a origem, a organização política – administrativa do Império Songhai, além de compreender a sua estrutura econômica.Songhai foi uma poderosa civilização do estado sudanês, expandiu-se ao longo do vale do Níger, localização essa privilegiada ao passo que subsidiou mecanismos para fomentação da sua economia. Centralizaram o poder políticos estimulados pelo controle do comércio e por conquistas territoriais. No século XV Songhai atingiu o seu apogeu, explorando a agricultura e o comércio.Diante de tais constatações, este trabalho foi realizado com embasamentos teóricos. Como o assunto é escasso, e carente de estudo o que nos chama a atenção para a necessidade de aprofundamento do tema - nos baseamos em obras de escritores africanos.O Império teve como peculiaridade a sua organização políticaadministrativa obtendo assim uma forte estruturação do poder, além de uma centralização sistemática que juntamente com o absolutismo, criou características que geraram uma moderna monarquia em Gao. Esta se distinguia do sistema tradicional de outros reinos, tais como, Gana e Mali. Ou seja, Songhai não foi apenas um mero sucessor de tais impérios, mas superou qualitativamente tais reinos. Portanto sua localização geográfica foi proeminente para a realização do intercâmbio transaarianos facilitando assim as comunicações, além da região ser privilegiada com um vale fértil as margens do Níger. Palavras-Chave: Songhai; Império; Economia; Política. 31 AULA EXPOSTIVIDA E INTERATIVA SOBRE O COTIDIANO NA IDADE MÉDIA Carolina Miranda [email protected] PIBID - Universidade Estadual de Londrina / UEL Gabriella Perez de Souza [email protected] PIBID - Universidade Estadual de Londrina / UEL Prof. Sirlene Brandino Coordenadora da Área Prof. Dr.Marco Antônio Soares - Coordenador Universidade Estadual de Londrina / UEL Resumo: A atividade de interação com os alunos foi uma proposta de ação apresentada pela professora de História Sirlene Brandino, do Colégio Estadual Professor Newton Guimarães para as turmas de sétimo ano. Com o objetivo de encerrar o bimestre com uma atividade diferente de fixação e ampliação do conhecimento, elaborou-se uma aula expositiva e interativa baseados na proposta metodológica de Isabel Barca (2004), abordando o cotidiano na Idade Média e os aspectos de tempo, sexualidade, alimentação, moradia, vestuário, lazer e morte. Os temas foram apresentados com base no texto “As Estruturas Cotidianas” do autor Hilário Franco Junior e em imagens ilustrativas a respeito do assunto abordado. Ao apresentar imagens e detalhar esses aspectos acima citados, possibilita-se ao aluno uma maior compreensão sobre dinâmica social no medievo e interesse, já que a história necessita desse caráter visual por ser baseada em fatos. Como atividade de fixação do conteúdo aplicou-se um questionário onde o aluno completaria uma tabela com o que achou de mais interessante do dia a dia na época medieval. Constatou-se um grande interesse dos alunos que se surpreendiam ao comparar com os dias atuais.A atividade foi bem sucedida e pode-se contar com a atenção e dedicação dos alunos na apresentação da aula e na resolução do questionário. Palavras chaves: Ensino de História, Idade Média, Cotidiano 32 O REINO DO CONGO: CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DA ÁFRICA EM SALA DE AULA Carolina Biasi Pina (Bolsista PIBID/CAPES) Débora Evangelista (Bolsista PIBID/CAPES) Marcella Mocci Milano (Bolsista PIBID/CAPES) Mariana Denardi da Silva (Bolsista PIBID/CAPES) Resumo: A presente comunicação tem por objetivo fazer uma rápida discussão sobre o Reino africano do Congo, suas origens, sua cultura e desenvolvimento, as influências que os europeus produziram sobre esta civilização, assim como a divisão de classes, inclusive a existência da escravidão, bastante diferente dos moldes ocidentais. O estudo deu especial atenção ao artesanato, e, tendo com peças fundamentais da cultura congolesa, as máscaras. Estudos prévios sobre o Reino do congo foram feitos em livros didáticos, livros acadêmicos e algumas fontes da internet, apenas após leituras detalhadas é que a complexidade e a importância de tal reino se fez presente. Com a pesquisa e os estudos sobre o Reino do Congo pretende-se criar planos de aula e atividades que serão aplicadas no Colégio Estadual Leonel Franca e na Escola Estadual Curitiba, ambos da cidade de Paranavaí e que estão vinculados ao projeto PIBID de História da Universidade Estadual do Paraná, campus de Paranavaí. As atividades extraclasses acerca do conteúdo do Reino do Congo têm o intuito de estimular os alunos e proporcionar-lhes um maior conhecimento sobre a História da África que, mesmo diante da lei que estabelece sua obrigatoriedade em sala de aula ainda é pouco discutida e explorada no ambiente escolar quebrando paradigmas e preconceitos. Palavras-chave: África; Aula; Congo; Reino. 33 O MUSEU COMO FERRAMENTA DO ENSINO CIDADÃO EM HISTÓRIA Caroline Martins de Andrade Patrick Aparecido Trento Resumo: Apresentaremos neste trabalho os primeiros resultados da segunda parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), e desenvolvido pelos bolsistas do PIBIDHistória da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O projeto desenvolvido pelos alunos tem como objetivos produzir métodos e materiais didáticos para o professor que discutam a abordagem de fontes históricas e os auxilie na pratica do ensino. Abordamos como tema do texto discussões metodológicas e teóricas sobre o Museu e como podemos aplicá-lo como uma fonte e um material didático no ensino de história. O museu possui espaços importantes de aprendizagem, contribuindo para o conhecimento e o reconhecimento do patrimônio sócio-histórico e cultural dos povos. Infelizmente não há o devido reconhecimento desse espaço que o museu oferece para o ensino, ainda nota-se falhas no uso dessa fonte no ensino de História. Dessa forma este trabalho tem como objetivo orientar o professor a utilizar essa fonte em suas aulas de história, isto é, expressamos ao professor os cuidados específicos que ele deve ter pensando no museu como fonte para o ensino, aproveitando todo o espaço e todas as ferramentos que essa fonte pode proporcionar a ele e como aplicar esse conhecimento para os alunos em sala de aula. Palavras- Chaves: Museu e História; Ensino e História; Patrimônio histórico; Fontes Históricas e Ensino; 34 O LUGAR DO NEGRO NA FORMAÇÃO DE LONDRINA: AULA-OFICINA NO MUSEU HISTÓRICO Diego Barbosa Alves de Oliveira /[email protected] Priscila Estevo de Oliveira/ [email protected] Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Márcia Elisa Teté Ramos/ [email protected] Universidade Estadual de Londrina Resumo: Convencionou-se nos lugares de memória de Londrina, no norte do Paraná, a manutenção e afirmação de uma perspectiva oficial da História da cidade. Esta concepção oficial tem preservado a memória dos ditos pioneiros: homens que prosperaram durante a ocupação da região e que são conhecidos por desbravarem as matas, e trazerem o progresso da cidade. Esta perspectiva é problemática porque, além de “silenciar” sobre o papel dos índios, mulheres, negros, nordestinos, sertanejos, e outros, na história, é mantida nas ideias dos alunos do Ensino Médio da cidade. Quando 65 foram questionados, em um instrumento de pesquisa que aplicamos, sobre os papeis dos negros em Londrina no início da construção da cidade, suas noções não foram além das ideias de escravidão, sofrimento e etc. Referenciados por autores como Isabel Barca, Peter Lee, Francisco R. L. Ramos, desenvolvemos uma aula-oficina no Museu Histórico da cidade, onde problematizamos, a partir da exposição de longa duração, e da cultura material, a história oficial e as ideias previas que os alunos mantinham sobre o negro nos anos de desenvolvimento da região. O objetivo, além de relacionar a pesquisa e o ensino, é desenvolver uma história da cultura, e da identidade afrobrasileira, fazendo com que os alunos entendam o negro para além da escravidão. Palavras-chave: Ensino de História; História de Londrina; Aula-oficina; Museu Histórico de Londrina. 35 TRABALHANDO A IMAGINAÇÃO: A VISÃO HISTÓRICA DE ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE A HISTÓRIA DE LONDRINA Daniel Valentin Carvalhal Matheus Gomes Fávaro UEL Resumo: Esta pesquisa tem o propósito de relatar as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, História, da Universidade Estadual de Londrina, em especial a articulação entre pesquisa e ensino. A pesquisa realiza-se em dupla direção, abordando: 1) a conjuntura histórica da fundação/formação da cidade de Londrina – PR na década de 1930 e 2) os conhecimentos prévios sobre a temática, considerando um estudo exploratório com 66 alunos de primeiros anos do Ensino Médio, do Colégio Estadual Hugo Simas. Autores como Tomazzi, Lenharo, Carvalho e Barca fundamentam esta pesquisa. O estudo bibliográfico sobre aprendizado histórico e também sobre história da cidade serviu-nos para fundamentar a análise das respostas dos alunos observando a noção que se tem da história local e destacando a questão do “pioneiro”, geralmente personagem edificado nas narrativas históricas circulantes na cidade. As ideias dos estudantes sobre o tema, podem ainda ter alguns problemas, embora a pesquisa tenha mostrado grande capacidade do aluno em pensar historicamente. Estes problemas levantados pela pesquisa nos servem para refletir qual a melhor forma de dar condições para que o estudante construa o conhecimento histórico, problematizando as informações que recebem sobre a história de Londrina. O objetivo é que este “exercício” de pensar historicamente, se desdobre para outras temáticas históricas. Palavras-Chave: Londrina. Pioneiro. Conhecimento prévio. Imaginação histórica. 36 CINEMA: O USO DE DOCUMENTO HISTÓRICO EM SALA DE AULA Daniely Ayumi Shimokawa Resumo: Apresentaremos na presente comunicação os primeiros resultados da segunda parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), idealizado e financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e desenvolvido pela primeira turma de bolsistas do PIBID-História da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência possui dois grandes blocos de atuação diferentemente direcionados, o primeiro consisti no diagnóstico da realidade do ensino básico público na cidade de Maringá, e o segundo constitui na produção de materiais didáticos destinados ao professor que discutam metodologias de abordagem do uso de fontes históricas no ensino e por consequência auxilie na prática pedagógica em sala de aula. Especificamente a intenção deste texto é abordar, do ponto de vista teórico e metodológico, a relação entre o cinema e o ensino de História. O tema se faz de grande importância uma que vez que se vivencia uma crescente consolidação da influência do mundo midiático em nossa sociedade e das inúmeras tentativas por parte dos profissionais da educação de incluírem esse tipo de mídia na rotina da escola como meio pedagógico. No entanto, ainda nota-se grandes equívocos nessa prática. Sendo assim, o objetivo deste trabalho resumi-se na orientação básica sobre a utilização desta fonte nas aulas de História ou seja, consiste nos cuidados específicos que deve ter o professor para pensar o cinema enquanto fonte capaz de suscitar em aula a construção do conhecimento histórico pelos alunos. Palavras-Chaves: Cinema e História. Ensino de História. Cinema no Ensino. Fontes Fílmicas. Ensino e Fontes históricas. 37 HISTÓRIA E LITERATURA: AS RELAÇÕES SOCIAIS NAS OBRAS DE MACHADO DE ASSIS E SEU USO EM SALA DE AULA Danilo A. C. Rocha/ [email protected] Isabel Cristina Rodrigues/ [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Sede Resumo: A tendência a uma História cronológica e linear centrada apenas nos acontecimentos políticos e militares protagonizados pelos “grandes homens” da História, esta impregnada em sua maioria, nos livros didáticos utilizados pelas instituições públicas de ensino. Para atenuar essa deficiência, o principal objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia de análise de fontes literárias para complementar, em sala de aula, as informações presentes nos livros didáticos e estabelecer uma nova dinâmica de ensino, abordando novos elementos como a História Social e a História Cultural, marginalizadas até então pela visão positivista do ensino. Por meio do método comparativo entre a obra literária e o contexto da época, o professor terá plenas condições para discutir com seus alunos os indícios resultantes da análise juntamente com o conteúdo trabalhado até então em sala de aula, muitas vezes sendo possível aprofundar e esclarecer as lacunas presentes no livro didático e, outras vezes, contrapondo a narrativa tradicional perpetuada no ensino. Com isso, a literatura constitui uma importante fonte para análise histórica ao contribuir no ensino-aprendizagem na medida em que auxilia as discussões em sala de aula com novos elementos em torno do tema em questão. Palavras-chave: Inovações metodológicas. Literatura. Machado de Assis. Brasil Império. 38 REINO DE GANA: CONSTRUÇÃO DO PLANO DE AULA, PROCESSOS E EXPERIÊNCIAS Daniela Dias do Carmo Jéssica Natali de Oliveira Keli Cristina Balbino Rangel Max Lima Vidal Resumo: Nosso objetivo é apresentar o processo de trabalho para construção de um plano de aula tendo como conteúdo estruturante o Reino de Gana. Devido a obrigatoriedade imposta pela lei 10.639/2003, em que se deve haver o ensino de História da África e cultura afro-brasileira nos bancos escolares, os professores têm enfrentado grandes dificuldades pela escassez de material já construído com foco no ensino fundamental e médio. Dessa forma é de suma importância saber como, transladar um material de cunho acadêmico acerca de temas que envolvam o ensino da história da África, para uma linguagem necessária à cada faixa etária, nos atentarmos também em como situar o alunado no tempo e espaço em constante diálogo com os temas eurocêntricos em que já estão melhores condicionados, quais tipos de materiais a serem utilizados para tornar a aula dinâmica e atrativa, bem como métodos avaliativos e todas as questões necessária para o desenvolvimento da aula, mas que, devem ser pensadas quando o professor ainda esta no estagio de planejar o seu trabalho. Nesse caso estaremos evidenciando as relações de poder, as relações culturais e relações de trabalho concernentes ao Reino de Gana. Palavras-chave: plano de aula, África, Reino, Gana. 39 ACADÊMICOS NA ESCOLA: UMA PRATICA NA FORMAÇÃO DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO Evandro Ritt/ [email protected] UNESPAR - Fecilcam Resumo: O presente trabalho de pesquisa consiste numa reflexão sobre o desenvolvimento das atividades realizadas no Colégio Estadual Professor Darcy José Costa como forma de atender ao projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Entendemos que o desenvolvimento do programa tem como uma de suas finalidades a de proporcionar aos acadêmicos do Curso de História envolvimento com as atividades cotidianas em sala de aula na Escola como forma de contribuir para sua formação pedagógica e didática. Nesse sentido foram realizadas com os estudantes várias atividades relacionando o conteúdo da disciplina histórica com os novos recursos midiáticos e de informática tornando assim mais dinâmico o trabalho com os estudantes orientados pelos acadêmicos, estes relacionaram informações sobre trechos de filmes, documentários, entrevistas utilizando posteriormente o Laboratório de Informática, onde foram realizadas pesquisas como sites e blogs da internet relacionando com o conteúdo apresentado, essa atividade desenvolvida oportunizou aos estudantes entrar em contato com outras formas de atingir e de refletir sobre o conhecimento histórico através de outras fontes. Com o desenvolvimento dos projetos foi possível constatar nas turmas trabalhadas uma busca maior por filmes de conteúdo histórico, assim como a confecção de outros trabalhos utilizando-se os recursos da internet. Como resultado parcial da pesquisa podemos ressaltar a importância desses trabalhos realizados pelos acadêmicos, contribuindo para sua formação acadêmica em licenciatura. Onde vários aspectos metodológicos, didáticos foram trabalhados, mas o mais importante foi o contato e a preparação para o trabalho docente. Palavras-chave: PIBID. Trabalho pedagógico. Formação 40 PIBID: NOVOS SUJEITOS, NOVO FAZER HISTÓRIA Elizabete Cristina de Souza Tomazini Sirlene Angelica Silva Brandino Resumo: Este texto pretende discutir e analisar como a presença do PIBID História/UEL vem alterando as relações entre os sujeitos presentes no ambiente escolar da Educação Básica. O PIBID nasceu com a missão de melhorar a formação dos futuros professores , despertando neles o desejo de fazer uma educação que fosse ao mesmo inovadora e transformadora,uma vez que os índices de avaliação em nosso país tem apresentado dados alarmantes, como baixo domínios sobre a leitura e escrita. Contudo , percebemos ao longo destes 2 anos da presença do projeto no curso de História da UEL, que nesta relação outros elementos são afetados, de maneira positiva, já que os estagiários ao trazerem novas propostas de metodologias, do fazer a história em sala de aula do Ensino Fundamental, tem modificado também o professor supervisor. Assim analisando as atividades realizadas por estes estagiários nos Colégios Dr. Gabriel C. Martins e Newton Guimarães pretendemos demonstrar como a teoria proposta pela Educação Histórica tem melhorado a aprendizagem dos seus alunos e a prática dos professores supervisores. Palavras-chave: Educação Histórica;Ensino;PIBID. 41 EXPERIÊNCIAS NA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA Eva Simone de Oliveira (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Diego Alex Ferreira (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Cássio Chanderlei Masquetto (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Fabio André Hahn (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão RESUMO: Esta comunicação tem por finalidade apresentar os resultados da utilização da ferramenta metodológica Wequest no ensino de história. A metodologia foi aplicada no Colégio Estadual Unidade Polo de Campo Mourão com alunos do 8° ano e está vinculada ao subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná – campus de Campo Mourão.A webquest foi criada em 1995 por Bernie Dodge e Tom March com propósito de desenvolver uma ferramenta que aliasse as novas tecnologias disponíveis, especialmente a investigação da web, com o ensino na escola básica. Com isso, permitindo que o aluno desenvolva capacidade de desenvolver problemas em grupo, de forma cooperativa, sempre supervisionado pelo professor. Neste caso, em especial, a webquest tratou sobre Estado Moderno e foi aplicada como complemento ao conteúdo prescrito no currículo e no livro didático utilizado para o referido ano.O propósito foi ajudar os alunos na compreensão e assimilação do conteúdo trabalhado, bem como utilizar das ferramentas tecnológicas como instrumento de auxilio ao ensino. Como a metodologia é elaborada pelo professor, pontuamos algumas etapas compostas por análise textual, pesquisa bibliográfica, consulta em sites e produção de textos pelos alunos. Como resultado, podemos apontar que os alunos demonstraram interesse na participação da atividade, desenvolveram as atividades em equipe, demonstraram maior domínio do conteúdo na conclusão da atividade, o que nos levou a concluir que a metodologia, ao menos em um primeiro momento, demonstrou que os alunos desenvolveram importantes habilidades cognitivas. Palavras-chave: Webquest; Ensino de História; Novas metodologias; 42 DESAFIOS DA HISTÓRIA RECENTE PARA A DIDÁTICA DA HISTÓRIA Dr. Federico Alvez Cavanna Resumo: Nesse texto procura-se apresentar alguns desafios epistemológicos que gera a introdução da “historia recente” no currículo escolar em dois planos que se entrecruzam: o desafio historiográfico e o desafio didático. O objetivo principal é pensar como os tradicionais usos públicos das histórias nacionais e escolares, junto com a inércia da influencia do positivismo no ensino da historia, resultam desestabilizados quando aparecem temáticas que trazem “conflitos de memórias”. Como caso concreto se apresenta uma experiência de trabalho com grupos de ensino fundamental no Uruguai através de um projeto para ensinar o tema da Ditadura Cívico-Militar (1973-1985). Este “caso” resulta particularmente interessante porque tem sido um “tema tabu” para a escola uruguaia e porque também permite debater as características próprias de uma historia recente onde não ha “memórias domesticadas” nem unificadas. A temática da última ditadura uruguaia pretendeu ser silenciada desde os governos posteriores a esse período e por isto esteve praticamente ausente das salas de aulas. O argumento utilizado remarcava a necessidade do silêncio para evitar que os conflitos das memórias quebrassem a “unidade nacional”. Com o triunfo da esquerda (2005) e a aparição dos primeiros restos de detenidos-desaparecidos (2006) o tema tornou-se inocultável nas aulas o que nos permite discutir alguns dos desafios que a história recente traz para a didática da história no geral. Palavras-chave: história recente; memórias; identidade nacional. 43 A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS Fábio Vedovato (PIBID/CAPES)/ [email protected] Fábio André Hahn (OR), (PIBID/CAPES)/ [email protected] UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão Resumo: A percepção da necessidade da produção de material didático alternativo para o ensino de História na escola surgiu a partir da aplicação de um questionário socioeconômico e educacional procurando investigar a realidade dos jovens alunos na escola. Com resultados ainda parciais e sob análise, percebeu-se inicialmente que o perfil dos jovens contemporâneos é muito diferente dos padrões de alunos entendidos pelas escolas. Um jovem estudante com acesso à internet e aos demais meios de comunicação é um perfil com a qual a escola pouco sabe lhe dar. Portanto, o que se verificou na avaliação parcial dos questionários e nas atividades in loco é que a escola não está preparada esse novo perfil de juventude e nem para fazer uso adequado dos meios de comunicação para o trabalho em sala de aula. Entre as inúmeras propostas desenvolvidas pelo grupo de acadêmicos do subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná, é o desenvolvimento da produção de materiais didáticos alternativos, por entender, após uma avaliação dos materiais utilizados na escola, que os livros didáticos pouco incentivam o acesso aos meios de comunicação e os professores apresentam dificuldades no trato com as novas tecnologias. Portanto, o formata da ideia de escola precisa sofrer alterações, o que inevitavelmente passa pelo uso das ferramentas tecnológicas para o ensino e pela produção de materiais didáticos que permitem com que o alunos participem mais ativamente das aulas, pois os materiais ainda hoje são bastante rígidos, pouco variaram em suas metodologias e não atraem os alunos para a construção do conhecimento. Palavras-chave: Ensino de história. Material didático. Metodologia. 44 OFICINA DE HISTÓRIA DO BRASIL PARA ESTRANGEIROS Felipe Barradas Correia Castro Bastos [email protected] Universidade Federal do Paraná - Reitoria Profª Drª Renata Senna Garraffoni Universidade Federal do Paraná - Reitoria Resumo: O PET está alicerçado sobre um tripé de ensino, pesquisa e extensão. Para cumprir com suas incumbências educacionais, seus integrantes formulam oficinas e grupos de estudo que vinculem temas alusivos à História às pesquisas realizadas, visando aprimorar o contato entre a comunidade acadêmica e a externa. A partir de considerações sobre os diferentes públicos presentes na universidade, nomeadamente os estudantes intercambistas provenientes de países estrangeiros, projetamos uma oficina que visa localizar esses estrangeiros historicamente em nosso país, levando em consideração o processo histórico importante para compreender conjunturas que eles experienciam cotidianamente. Primeiramente, o projeto visava atender apenas as demandas de intercambistas da própria universidade, mas a partir do grande interesse manifestado por um público não acadêmico, organizou-se a oficina para atender principalmente este público alheio à universidade. Planejada em 2012, já foram realizadas duas edições da oficina durante o período matutino e vespertino. Utilizando livros didáticos como modelos temáticos e cronológicos, identificamos a melhor maneira de expressar esse conhecimento, dividindo a oficina em módulos que compreendem a histórica política, econômica, social e cultural, com amplo auxílio de recursos midiáticos. A oficina ofereceu tanto para os alunos como para os ministrantes uma intensa troca de conhecimento e entendimento sobre a História, debatendo várias profícuas correlações entre História do Brasil e a História dos países dos próprios intercambistas. Mesmo com diferentes realidades e perspectivas provenientes do ensino de História, encontramos nos participantes a surpresa de perceber um processo histórico podendo ser semelhante e até interligado com o de seus países de origem. Palavras-chave: PET, Ensino de História, Estrangeiros. 45 POR QUE NÃO IGNORAR O CONHECIMENTO PRÉVIO DO ALUNO Fernando Cavalcanti de Oliveira Vânia de Lima Resumo: Através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), foi elaborado um questionário que verificou o perfil do aluno do Ensino Médio do Colégio de Aplicação de Londrina, considerando seu universo cultural, bem como seus conhecimentos prévios sobre história local. Pretendíamos, a partir de tal procedimento, refletir com tais alunos sobre: como se escreve a história; a manipulação e as possíveis versões da história local e a questão da “invenção” do herói, no caso, do chamado “pioneiro” da cidade. A partir do conhecimento prévio do aluno, de pesquisa sobre alguns personagens que participaram da formação da cidade que não são considerados heróis e/ou “pioneiros”, das leituras e dos debates sobre a metodologia da aula oficina proposta por Isabel Barca, elaboramos oficinas no sentido de construir uma literacia histórica. O objetivo é compartilhar a articulação realizada quanto às respostas dos alunos e as práticas empreendidas em sala de aula. Palavras-chave: PIBID. Uso do passado. História Local. Herói da história. 46 ESPAÇOS E SOCIABILIDADES NA CURITIBA DA JOAQUIM Gabriel Elysio Maia Braga [email protected] UFPR – Reitoria Profª Drª Renata Senna Garraffoni [email protected] UFPR – Reitoria Resumo: No decorrer do ano de 2012 os integrantes do PET História desenvolveram, coletivamente, a pesquisa intitulada “Literatura e Sociabilidade na Curitiba de Dalton Trevisan”. Para tal, foram utilizadas como principal objeto de estudo as edições da Revista Joaquim, editada e idealizada por Dalton Trevisan entre os anos de 1946 e 1948. O objetivo do grupo foi observar qual era o conteúdo exposto na revista, assim como o posicionamento que seus contribuintes assumiam perante os diferentes pensamentos circulantes na época e como essas relações articulavam-se ao contexto político e social da cidade de Curitiba. Alguns temas se sobressaíram, por isso o grupo se subdividiu em três, para que os diferentes aspectos levantados pudessem ser trabalhados. Pode-se concluir que a Joaquim constituiu veículo importante de crítica à sociedade conservadora curitibana, fosse por meio da exibição de contos e ilustrações que retratavam a cidade de forma não idealizada ou a partir dos textos que evidenciavam uma oposição às ideologias paranista e simbolista, bastante presentes na cidade. Além disso, pode-se observar na revista uma notável preocupação em quebrar as barreiras do provincianismo e inserir a cidade de Curitiba em um contexto mais amplo e mundial, o qual englobava uma dura realidade Pós-Guerra e os projetos de modernização para o Brasil. Palavras Chave: Revista Joaquim; Dalton Trevisan; Curitiba dos anos 1940. 47 PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CARMINA BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO Gabrieu de Queiros Souza Universidade Estadual de Maringá (UEM) Resumo: Atualmente passamos por um momento na educação em que novas metodologias e abordagens ao ensino se tornam necessárias. Um ensino tradicional, pautado apenas no livro didático, não corresponde mais a realidade da educação pública e privada, sendo assim, novas linguagens de ensino são necessárias como forma de fomentar o interesse dos alunos e corrigir os problemas dos materiais didáticos tradicionais. A partir dessa perspectiva, pautados no uso das canções do Carmina Burana enquanto linguagem de ensino e de aprendizagem, buscamos apresentar uma nova perspectiva ao ensino de História Medieval. Justificamos o nosso debate ao pensarmos nas deficiências dos livros didáticos dos Ensinos Fundamental e Médio ao retratarem o medievo, afinal muitos desses livros apresentam visões distorcidas, desatualizadas ou mesmo errôneas sobre tal período. Retratado muitas vezes como um período de atraso, estagnação e medo, a Idade Média se torna uma verdadeira Idade das Trevas, um longo período sem importância de ser estudado ou entendido. Sendo assim, através de nosso presente trabalho, ao utilizarmos as canções do Carmina Burana objetivamos novos caminhos ao ensino da Idade Média, afinal essas canções apresentam um medievo rico e colorido em seus mais diversos aspectos culturais, sociais e humanos. Para isso, partimos da análise e crítica de livros didáticos do Ensino Médio e, partir de suas lacunas e problemas teóricos, buscamos nas canções do Carmina Burana uma reflexão histórica que ajude a professores, alunos e pesquisadores a superar tais problemas e a trazer novos olhares para o ensino de História. Palavras-chave: Carmina Burana; Idade Média; ensino de história; linguagem de ensino; 48 OS USOS DO JOGO NO ENSINO DE HISTÓRIA EM TURMAS DE ENSINO FUNDAMENTAL Giovana Maria Carvalho Martins (História/UEL) Heloisa Pires Fazion (História/UEL) Rebecca Carolline Moraes da Silva (História/UEL) Resumo: O uso do jogo em sala de aula é um tema de discussão bastante recorrente, pois a demanda no sentido de motivar os alunos e otimizar o aprendizado é cada vez maior, e outros recursos além do livro didático se fazem necessários. Com isto em mente, e a partir da imersão no espaço escolar, através do PIBID, trabalhamos, em turmas de sétimo e nono anos do colégio Newton Guimarães em Londrina, um jogo de perguntas e respostas sobre diferentes temáticas, todas incluídas na disciplina de História, observando os conteúdos já abordados em sala de aula, como, para o sétimo ano, Feudalismo, Renascimento, Império Romano e Império Bizantino, e, para o nono ano, Revolução Russa, Revolução Mexicana, Independência da Índia e Primeira Guerra Mundial. Para tanto, utilizamo-nos dos conceitos de Piaget, Vygotsky e Johan Huizinga sobre o jogo e seu uso para o ensino de História. Pudemos observar que, por se tratar de uma atividade diferente do comum nas aulas expositivas e que envolvia competição, houve bastante adesão por parte dos alunos, que puderam discutir e relembrar conteúdos que, muitas vezes, são absorvidos apenas superficialmente pelos métodos tradicionais de ensino. Além disso, enfatizamos a importância dos diferentes recursos pedagógicos em sala de aula, em especial deste tipo de jogo, que, empregados no ensino de História, podem auxiliar o professor e aluno num melhor aprendizado da matéria. Palavras-chave: PIBID; jogo; aprendizado; quiz. 49 EXPERIÊNCIAS NO ENSINO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR Guilherme Eron Goulart Floriano Alisson Sano Camila Bertagna Pedro Henrique Domingos Resumo: No presente artigo trataremos aspectos do Programa de Iniciação a Docência (PIBID), para isso, realizaremos um breve histórico da disciplina de História no Brasil, suas dificuldades, mudanças e conquistas no decorrer dos anos. Discutiremos também qual a relevância do PIBID para a formação acadêmica, como e com o que ele contribui para além das disciplinas da grade curricular e por fim o papel do professor de História no ensino. Outro aspecto relevante de nosso trabalho é mostrar como está o andamento do subprojeto PIBID História da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que trabalha a História dos Colégios da cidade. Neste artigo especificaremos o projeto no Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, evidenciando as relevâncias do PIBID para acadêmicos e alunos do ensino básico que estão participando do projeto. Nos últimos anos muito se tem debatido em relação à formação do professor de História em busca de melhorias e mudanças, com o objetivo de superar o ensino tradicional de História. Cada vez mais se torna desafiador ensinar História, e cabe ao professor procurar romper como ensino tradicional que limita aprendizagem dos alunos. O professor é responsável pela construção do senso crítico de seus alunos e deve ensinar história não como uma verdade absoluta, e sim mostrar as várias interpretações dos fatos históricos, instigar seus alunos, levando-os a uma reflexão.Nas ultimas décadas, as novas tecnologias e principalmente a internet tem gerado adaptações do campo educacional, e os professores devem se adequar a essas novas possibilidades para bem utilizá-las, mas para que isso aconteça é preciso que os professores tenham o devido treinamento.Neste sentido o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) vem a somar, colaborando com o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. Discutiremos esses desafios, mudanças e conquistas que o ensino de história vem sofrendo nas últimas décadas em busca de melhorias, como também apresentaremos nossa experiência no Pibid e sua contribuição para o ensino de História. Palavras-chave: Ensino.tecnologia. PIBID 50 ROMPENDO BARREIRAS, PRECONCEITOS E IDEOLOGIAS Guilherme Luis Pampu Universidade Estadual de Londrina- UEL Paulo Henrique Rocha Universidade Estadual de Londrina- UEL Resumo: A oficina apresentada tem como objetivo levantar questões sobre a segregação racial no início do século XX, paralelo a isso os métodos que os negros utilizavam para tentar driblar esse preconceito, e abordar assuntos ideológicos e políticas em que o mundo se encontrava na década de 1930. O objetivo da aula oficina era problematizar as questões políticas e culturais que envolviam os Estados Unidos da América, uma vez que os EUA era um país tradicionalmente segregacionista e mesmo com essa mentalidade mandou um negro como representante olímpico, e no campo político, pois, este ato poderia ser apenas uma manobra para contrapor a ideologia Nazista se superioridade ariana. O método utilizado para a abordagem dessas questões foi a utilização de um documentário “JESSE OWENS - ROMPENDO BARREIRAS”, onde poderiam ser levantadas várias questões raciais, culturais e políticas, que tangiam, não apenas os Estados Unidos mas também a Alemanha nazista. Houve um enorme interesse pelas questões abordadas no documentário, e surgiu várias problematizações e hipóteses que englobavam questões políticas e culturais da época, abrangendo Alemanha, EUA, e em paralelo a essa discussão houve a inserção do Brasil no contexto histórico, abrangendo também questões como o preconceito contra o negro no mesmo período e a política abordada nesse mesmo período. Nesse sentido a questão racial é um assunto que instiga os alunos fomentando-os a pensar em problematizações, hipóteses e soluções para este assunto. Palavras-chave: Olimpíadas; segregação racial; política; cultura. 51 MUDANÇAS EDUCATIVAS E NOVAS PERSPECTIVAS PARA A SOCIEDADE: UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DOCENTE Guilherme Rodrigues Thomas Grams Resumo: A inserção dos bolsistas do subprojeto PIBID História UEPG 2011/2013, em uma instituição escolar da rede pública estadual do Paraná, proporcionou a participação em um projeto realizado pela própria instituição denominado - Eu Amo Minha Escola. No contexto escolar de mudanças físicas e pedagógicas realizadas no início do segundo semestre, os pibidianos realizaram oficinas pedagógicas, com sessões de cine-fórum para as séries finais do ensino médio, com objetivo de discutir com os alunos assuntos como a valorização da escola e do ambiente escolar. Contribuindo assim para uma participação mais consciente dos alunos, como sujeitos do processo, percebendo que alunos interessados e professores comprometidos resultam em melhorias no ensino e aprendizagem e, assim, numa educação de qualidade. Os resultados alcançados junto aos alunos foram o reconhecimento da necessidade de mudanças na escola como da organização administrativa e pedagógica e da colaboração entre professores e alunos, percebendo-se assim, como responsáveis pelas possíveis melhorias na escola a que pertencem. Para os acadêmicos do curso de licenciatura em História, participantes do PIBID, essa experiência trouxe subsídios importantes para sua formação docente, pois além do aspecto pedagógico de trabalho em sala de aula, foi possível participar do processo de reorganização escolar, percebendo a importância de um engajamento nas ações de todos os âmbitos que envolvem o funcionamento de uma instituição escolar Palavras-chave: Instituição escolar. Projeto de ensino. Formação docente 52 LEITURA E ESCRITA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A BIBLIOTECA ESCOLAR COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO Hurlan Jesus Maciel de Lara Lorena de Fátima Betim Máximo Resumo: Sabe-se que a prática da leitura e da escrita são atividades primordiais para o desenvolvimento educacional do aluno, por isso, há necessidade de incentivar os alunos a ler, interpretar, sintetizar, entre outras aptidões. A disciplina de História está intimamente ligada à prática de leitura e escrita, que são habilidades essenciais no processo de construção do conhecimento e formação política e intelectual do aluno, principal objetivo do ensino de História. Diante dessas premissas, como alunos-bolsistas PIBID-UEPG, vivenciando a realidade escolar, desde o segundo semestre de 2011, observou-se nas aulas de História que os alunos não têm o mínimo interesse pela leitura e, no espaço escolar constatou-se a baixa frequência dos alunos à biblioteca. Diante de tal averiguação propôs-se uma projeto de pesquisa-ação e, elegeu-se algumas questões a serem investigadas como: as condições da biblioteca escolar quanto ao espaço físico e ao acervo oferecidos e a visão dos alunos e professores sobre a mesma. Para, proceder a uma análise sobre as relações de professores/alunos com a biblioteca escolar, estabelecendo relações com a questão da leitura e escrita no ensino de História e, a partir dos resultados proporem atividades extraclasse, com temáticas da história recente, visando o desenvolvimento do hábito de leitura e da habilidade da escrita, por meios de projetos de ensino de história, colaborando na formação de bons leitores. Palavras-chave: Leitura. Ensino de História. Biblioteca. 53 O ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DE JOGOS DIDÁTICOS Isaque Martins de Oliveira – [email protected] Thiago Henrique de Souza- [email protected] Marco Antonio Neves Soares- [email protected] Universidade Estadual de Londrina Resumo: Neste trabalho discutiremos a questão do uso de jogos didáticos e atividade lúdica no ensino de História. Essa discussão é fruto de uma atividade em forma de jogo desenvolvida enquanto bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência de História da Universidade Estadual de Londrina. O primeiro objetivo é então desenvolver o conhecimento histórico através do jogo, ou seja, aprender e ensinar se divertindo e exercendo a interação entre os alunos além de também estimular o interesse dos alunos pela disciplina da História. Para a realização deste trabalho utilizamos como base teórica Walter Benjamin (1984) que entende a brincadeira como fundamental à construção do conhecimento, Johan Huizinga (1999) que trata do jogo como elemento lúdico também fundamental no aprendizado e a pedagoga Tânia Ramos Fortuna (2000) que discute a importância da atividade lúdica em sala de aula. Essa fundamentação teórica é necessária na medida em que contribui para uma correta abordagem do professor no modo de trabalhar, especificamente neste caso, jogos didáticos em sala de aula. A experiência de desenvolver um trabalho com jogos ocorreu no dia 07 do mês de Outubro durante aproximadamente 100 minutos no Colégio Estadual Dr. Gabriel Carneiro Martins com uma turma de 9º ano envolvendo diversos temas anteriormente estudados pelos discentes. A partir de tal experiência discutiremos aqui a importância de trabalhar com o elemento lúdico na aula de História, quais são as conseqüências desta atividade e concluiremos mostrando como se deu uma melhor interação dos alunos com o conhecimento histórico. Palavra Chave: História; Ensino; Jogos 54 A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA ESCOLAR: UMA EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO ESTADUAL DR. JOSÉ GERARDO BRAGA Jefferson da Silva Pereira – [email protected] Universidade Estadual de Maringá/ Câmpus Sede Sandra Maria [email protected] Universidade Estadual de Maringá/Câmpus Sede Isabel Cristina Rodrigues – [email protected] Universidade Estadual de Maringá / Câmpus Sede Resumo: Este trabalho tem por objetivo demonstrar o relato de experiência sobre a importância da memória e da história escolar. Essa pesquisa foi realizada em sala de aula a partir de março de 2013, com a participação de estudantes dos 8º e 9º Ano do ensino fundamental no Colégio Estadual Dr. José Gerardo Braga, localizado em Maringá-PR. Nosso trabalho fundamenta-se no resultado da experiência de “investigação e ação” que leva em consideração a construção científica sobre a História local como fonte de estudos, assim como a historiografia que trata da construção do pioneirismo da cidade e da instituição de ensino que analisamos. Utilizou-se também como fonte outros documentos do colégio, tais como: atas de reuniões, registros de classes e fotografias de eventos. Observou-se com mais relevância as pessoas que integraram a História do Colégio, como professores, funcionários, alunos e ex alunos. A escolha por esse colégio é justificada pela fundamental importância que desempenhou para a população maringaense, já que foi a primeira escola da cidade, construída em 1947. Conclui-se que, este trabalho é relevante para a preservação da memória local., através da investigação, da rememoração e da narrativa do vivido, uma reflexão sobre a própria História. Dar organicidade dos registros da memória escolar e das práticas dos sujeitos é contribui para entendermos alguns passos da trajetória da História da educação em Maringá. Palavras-chave: Memória, História escolar. Colégio Gerardo Braga. 55 OFICINA DE PATRIMÔNIO: DISCUTINDO IDENTIDADE E MEMÓRIA Jéssica Louise Rocha Neiva de Lima [email protected] Universidade Federal do Paraná/ Reitoria Renata Senna Garraffoni/ História [email protected] Universidade Federal do Paraná/ Reitoria Resumo: A oficina foi concebida durante as reuniões semanais do PET História, com o objetivo de propor aos alunos de escolas estaduais discussões sobre a constituição de patrimônio histórico e artístico, conduzindo debates acerca da construção de identidade e memória. O objetivo desta oficina se remeteu a debater com os alunos como são construídas memórias e identidades, sendo que toda memória pressupõe um esquecimento, permitindo-nos, assim, pensar a partir de políticas estatais, identidades/memórias institucionalizadas e marginalizadas. Como metodologia, dividimos a oficina em duas partes expositivas, sendo que a primeira parte das aulas ministradas consiste em explorar o papel político na construção dos Patrimônios Culturais e Artísticos, abordando tanto o âmbito legal, quanto o papel da academia, principalmente no que se refere aos papéis políticos e ideológicos do arqueólogo e do historiador no processo de construção de discursos a respeito da identificação e tombamento de patrimônios. Outro ponto abordado na primeira parte da oficina consiste em problematizar o conceito de patrimônio, vinculado a uma concepção eurocêntrica da História, utilizando como ilustração o mapa da UNESCO de “patrimônio da humanidade” e trabalhar com Patrimônio Imaterial, trabalhando a construção de uma concepção de Patrimônio mais multifacetada de diferentes formas de identidade e memória. A segunda parte da Oficina é adaptada à proposta da escola ou do projeto em parceria, nos casos trabalhados o enfoque da segunda aula fora desconstrução do conceito de Arte, estudo da estrada de ferro e memória e sentimento através da história oral com os alunos do bairro do Sítio Cercado. Palavras Chaves: Identidade. Memória. Patrimônio. Sentimento. Construção. 56 FONTES HISTÓRICAS E A PROBLEMATIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO EM AULAS-OFICINAS Jackeline Bergamo Xavier Renata Oliveira Passone da Silva Resumo: Este trabalho tem como objetivos elucidar à respeito de como foram elaboradas as aulasoficinas ministradas na semana de Humanidades realizada pelo Colégio Estadual Professor José Aloizio Aragão, que teve como uma das temáticas a questão da diversidade cultural, bem como apontar alguns resultados alcançados por essas oficinas. A partir de tal recorte (diversidade cultural), e das pesquisas produzidas pelo PIBID Ensino Médio de História da UEL, foram pensadas em opções de fontes variadas que poderiam ser utilizadas, com o intuito de problematizar juntamente com o conhecimento prévio do aluno, a alteridade, ou seja, o outro. Um dos temas centrais que também nortearam a elaboração dessas aulas-oficinas foi a questão da narrativa histórica e buscouse explorá-la na análise dessas fontes. Em uma das oficinas foi utilizado como fonte o jogo de videogame “Age of Mythology” para analisar a representação do negro na história antiga; outra oficina foi uma visita ao Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, sendo o museu, considerado uma fonte que abriga outros documentos em seu acervo e que suas exposições narram uma história. Em duas oficinas optou-se por utilizar a fonte fílmica, em uma o documentário “Reis Negros”, analisando a questão do sincretismo religioso, na outra o filme “Histórias Cruzadas” e a questão da segregação racial. Por fim, a novela “A escrava Isaura”, analisando a representação do negro na mídia. Essas aulas-oficinas possibilitaram dentre outras reflexões, uma literacia histórica, ao questionar as narrativas históricas e construir saberes históricos mais “sofisticados” ao término das aulas. Palavras-chave: Aulas-oficinas. Fontes. Narrativas históricas. 57 APRENDER HISTÓRIA FORA DA SALA DE AULA: VISITA DOS ALUNOS DO COLÉGIO GABRIEL MARTINS AO CDPHUEL E A CASA DO PIONEIRO Jair Henrique Ferreira Sueki Nicole Perdigao Lopes Resumo: Entendemos que os alunos não aprendem História somente na sala de aula e que existem formas variadas de se desenvolver a consciência histórica nos alunos. Pensando nisso, os bolsistas do PIBID de História da UEL (Ensino Fundamental) levaram os alunos dos 7ºs anos do Colégio Estadual Gabriel Martins para visitarem o Centro de Documentação e Pesquisa Histórica e a Casa do Pioneiro, ambos no campus da UEL. Objetivamos discutir conceitos como documento e memória; pesquisa histórica usando como exemplo a cassação do mandato do ex-prefeito de Londrina, Belinatti; patrimônio e história. Os alunos puderam conhecer os dois ambientes com visitas guiadas pelos técnicos dos próprios lugares e os bolsistas conduziram discussões relacionadas às questões expressas nos objetivos. Assim, discutiremos a forma com que os alunos se relacionaram com a História através desses dois ambientes partindo dos seus conhecimentos prévios acerca dos assuntos propostos. Concluímos que é fundamental trabalhar com os alunos nos próprios arquivos, pois leva-os a compreenderem melhor a noção de documento como algo próprio de uma época bem como a variedade de suportes documentais que podemos encontrar bem como as questões que cada um oferece ao pesquisador. Concluímos também, a partir da visita à Casa do Pioneiro a importância de se preservar a memória patrimonial da cidade bem como o desenvolvimento de uma educação patrimonial que leve os alunos a uma responsabilidade maior com os lugares de memória da cidade. Palavras-chave: educação patrimonial; documento e memória; visita à UEL; ensino fundamental. 58 REFLEXÕES SOBRE A SOCIEDADE A PARTIR DE PRINCÍPIOS E VALORES: O CONCEITO DE LIBERDADE NA PERSPECTIVA ANARQUISTA João Ricardo Santos UEPG Resumo: O trabalho tem por objetivo apresentar os resultados alcançados no projeto de ensino “Princípios e Valores: uma reflexão histórica para a sociedade atual” desenvolvido no subprojeto de História – PIBID/UEPG – 2011-2013, numa das instituições escolares da rede pública estadual, na cidade de Ponta Grossa – Pr. A participação dos pibidianos no projeto da escola “Eu amo minha escola”, possibilitou a realização de oficinas pedagógicas sobre a referida temática, com o objetivo de proporcionar uma reflexão sobre conceitos como anarquismo, buscando superar o preconceito sobre esse, como sinônimo de desordem e bagunça, mas percebê-lo como um sistema alternativo de organização social, com fundamentos e valores morais. Durante toda a história da sociedade notase a presença marcante de desigualdade social, nesse sentido destacou-se o movimento anarquista, que traz como princípios e ideologias a busca de uma sociedade solidária, responsável e livre. Para trabalhar sobre anarquismo é importante problematizar os conceitos já referidos, principalmente o de liberdade, que é algo tão valorizado, mas que não há uma reflexão mais aprofundada a respeito. Sobre a perspectiva anarquista, é possível chegar à conclusão de que liberdade é o indivíduo ter escolhas de acordo com seu contexto social, e saber realizar as escolhas que lhe sejam vantajosas e para toda da sociedade, além de assumir responsabilidades. No desenvolvimento das oficinas junto aos alunos do sexto ano, do ensino fundamental percebeu-se o interesse dos mesmos pelo tema, pela participação nas discussões, pelas dúvidas expressadas e pelas conclusões provisórias pessoais, proporcionadas pela metodologia utilizada na atividade. Palavras-chave: anarquismo; valore; conceitos; liberdade 59 ENSINO DE HISTÓRIA E AS EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR Jocimara Maciel Correia (PIBID/CAPES)/ [email protected] Fabio André Hahn (PIBID/CAPES)/ [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Resumo: Preocupados com a necessidade de propor novas práticas, os licenciandos do subprojeto de História vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID vem propondo atividades durante o período de execução do programa que estimulassem os alunos e professores na utilização dos espaços de formação oferecidos pela escola, como: biblioteca, sala multimídia, rádio escola, para uma abordagem no ensino de História. Neste caso, em especial, o objetivo é apresentar a atividade desenvolvida na biblioteca da escola. A proposta foi o I Sarau de escritores paranaenses que contou com atividades de pesquisa sobre o contexto histórico de produção dos autores e as principais ideias divulgadas em suas obras, para na sequencia serem expostos em forma de apresentação na biblioteca da escola. A atividade foi proposta após a realização de uma investigação da realidade socioeconômica e educacional dos jovens estudantes, buscando identificar o perfil, os interesses e as dificuldades encontradas por eles no espaço escolar.Os resultados foram positivos, uma vez que os alunos se envolveram de forma a investigar e construir uma análise mais aprofundada para além de um estudo superficial, o que tem contribuído para a aprendizagem e reforçado a importância da biblioteca como espaço de formação. Palavras-chave: PIBID. Espaços de formação. Escritores paranaenses. 60 A MÚSICA COMO FONTE E RECURSO DIDÁTICO EM SALA DE AULA Kevin S. S. Conceição [email protected] Thiago Veronezzi [email protected] Universidade Estadual de Maringá/ Campus sede Prof. Doutor Hudson Amaro [email protected] Universidade Estadual de Maringá/ Campus sede Resumo: Este trabalho se trata de uma das partes da proposta de elaboração de material didático que versará sobre orientações e discussões de ordens metodológicas a respeito das possíveis e desejáveis linguagens de ensino que podem ser empregadas pelo docente em sala de aula, como por exemplo: Música, Literatura, Cinema, entre outras, projeto este proposto pelos orientadores do PIBIDUEM. Nessa vertente iremos apresentar e discutir questões teóricas e metodológicas para o uso da música como fonte histórica. Posteriormente, utilizando de outros textos recolhido vamos apresentar quais são as possíveis metodologias para o uso da música como recurso didático para o ensino de História. Assim, no primeiro momento nosso trabalho se mostra como um alerta para o uso da música como fonte histórica, as dificuldades e métodos para o manejo adequado dessa fonte, que na verdade se mostra mais complexo do que imaginamos. Em seguida nosso trabalho passará a verificar como a música pode ser utilizada em sala de aula, com quais objetivos podemos usar esse instrumento como recurso didático e, também, quais são suas dificuldades. Dessa forma, para exemplificarmos e mostrarmos como a utilização da música como fonte histórica pode ser incorporada e desenvolvida em sala de aula, apresentaremos uma experiência elaborada por duas alunas da Universidade Estadual de Londrina, inseridas no PIBID-UEL. Palavras-chave: História. Música. Recurso Didático. 61 RESGATE E CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DO COLÉGIO ESTADUAL DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA Leandro Vitoriano Perlato – [email protected] Isabel Cristina Rodrigues (coordenadora) – [email protected] UEM – campus Sede Maringá Resumo: Com o objetivo de resgatar e construir a memória histórica da instituição de ensino, os alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM) iniciaram seu trabalho no Colégio Estadual Doutor José Gerardo Braga. O trabalho foi desenvolvido em conjunto com os alunos da instituição tendo em vista despertar neles um senso de critico da consciência histórica, ou seja, faze-los compreender como eles na sua posição de alunos por estarem inseridos em uma comunidade, são sujeitos ativos na construção da história do colégio em que estudam. A história oral, a fotografia e a mídia virtual foram recursos utilizados para mostrar as mudanças pelas quais o colégio passou desde seu inicio, para o levantamento e registro de testemunhos e como uma fonte de busca de informações documentais valioso. Por meio da reunião dos diversos elementos componentes da história os alunos foram incentivados a buscar através desses meios pessoas e acontecimentos pertencentes a história do colégio e estabelecer uma comparação com os dias de hoje. Mostrando assim que embora pessoas e fatos circundantes mudam, a essência que identifica tanto o colégio quanto os alunos que por ele passam, permanecem. Palavras-chave: História. Memória. Colégio. 62 MUSEU E O ENSINO DE HISTÓRIA: PENSAR O MUSEU COMO LOCAL DE CONHECIMENTO E APREDIZAGEM Larissa S. Chicareli/ [email protected] Kauana Candido Romeiro/ [email protected] UEL - Universidade Estadual de Londrina Resumo: Este trabalho tem por finalidade refletir sobre o museu como ferramenta para o professor em suas práticas educacionais, em aulas, ou em visitas, pensando esse espaço como lugar da memória coletiva que pode auxiliar na formação sócio histórica do educando. Nossa proposta metodológica de trabalho com o museu no ensino e aprendizado terá em mente as Diretrizes Curriculares do Paraná que propõe pensar o museu como ponte para empreender investigações e inquietações nos alunos, e também considerar alguns autores que tratam sobre o museu, a prática educacional, e sobre a memória. Tendo como objetivo destacar algumas perguntas que o professor poderá usar com seus alunos, fazendo-os indagarem sobre: como são pensados os museus? Quais narrativas estão presentes? Como acontece a seleção de memória que se deseja preservar? Também analisamos algumas respostas de alunos a respeito de suas visões sobre o museu, por meio de questionários de conhecimentos prévios, aplicados em duas turmas do primeiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Hugo Simas localizado em Londrina, totalizando 66 alunos. Paulo Freire (1996) argumenta em seu livro Pedagogia da autonomia que temos que respeitar e fazer uso dos conhecimentos dos alunos, a capacidade crítica e a cultura empírica de cada um deles, assim utilizamos as respostas presentes nos questionários para perceber que os alunos constatam alguns recortes e ausências de histórias no museu, criando sua própria forma de ver o museu. Palavras-chave: Museu. Ensino de história. Memória. 63 JORNAIS, PERIÓDICOS E REVISTAS: O USO DA IMPRENSA ESCRITA NO ENSINO DA HISTÓRIA Letícia Aparecida da Paixão (Bolsista CAPES)/ [email protected] Jefferson da Silva Pereira/ [email protected] Ângelo Priori/ [email protected] Universidade Estadual de Maringá/ Câmpus Sede Resumo: Esse texto tem por objetivo realizar uma metodologia que legitime a utilização da imprensa escrita como uma fonte histórica em sala de aula. Assim, buscamos questionar a didática que comumente são utilizadas pelos professores nas salas de aulas e procuramos defender a utilização de tecnologias, novas dinâmicas e recursos para uma melhor aprendizagem dos estudantes. Para tais questionamentos, procuramos na historiografia, teorias e uma metodologia que proporcione uma compreensão sobre a utilização da imprensa escrita como fonte e como esta pode ser trabalhada no âmbito escolar. Além disso, apontamos e destacamos as vantagens de se trabalhar com a imprensa escrita como fonte documental e consequentemente como fonte para o ensino de História. Os jornais, revistas e periódicos carregam uma função de porta voz da sociedade, porém, eles possuem vários focos e interesses. Diante disso, eles são organizados em cadernos ou seções, que envolvem várias opiniões e diferentes interesses. Nesse sentido, o professor deve levar em conta na hora de fazer a análise da imprensa escrita o seu contexto social, político e econômico. Ao utilizar a imprensa escrita como material complementar em sala de aula, o professor tem a responsabilidade de situar a produção jornalística em seu tempo e espaço, e principalmente, ensinar o aluno a “ler” o jornal. Palavras-chave: Imprensa Escrita. Fonte Historiográfica. Ensino de História. 64 AULA-OFICINA SOBRE A QUESTÃO DE GÊNERO Maria de Fátima Fernandes Ferreira Raquel Ester Luithard Resumo: O trabalho que iremos apresentar foi construído a partir de uma aula-oficina realizada no Colégio Hugo Simas de Londrina-PR, através do PIBID, com o seguinte tema “O papel das mulheres na sociedade, do passado ao presente”. A aula-oficina tinha como objetivo dar condições para o aluno refletir, a partir do uso escolar das fontes históricas. Para isso utilizamos algumas imagens de propagandas das décadas de 50 e 60, música e trechos de dois filmes que retratavam a vida das mulheres nas décadas citadas acima. Além do trabalho com tais materiais, empreendemos uma dinâmica de grupo para fomentar o debate, a argumentação a discussão, entendendo que o conhecimento histórico se constrói desta forma. Os resultados foram satisfatórios, e atingiram nossas expectativas, a participação dos alunos foi consistente, percebemos que houve grande interesse pelo assunto, e estavam animados para a realização de novas oficinas sobre o mesmo tema e também por outros Acreditamos que as discussões realizadas naquele momento possam ter tido um impacto na visão de alguns alunos sobre a questão de gênero na atualidade, conspirando a relação passadopresente. Palavras-chave: Aula-Oficina; papel das mulheres. 65 A CRÍTICA EM SALA DE AULA DAS NARRATIVAS HISTÓRICAS CIRCULANTES NA CIDADE DE LONDRINA Márcia Elisa Teté Ramos (UEL) Resumo: Procura-se sintetizar as práticas e as reflexões fundamentadoras do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID de História (Ensino Médio) na Universidade Estadual de Londrina. Destaca-se a importância da articulação entre pesquisa e ensino para a formação docente, no caso, considerando a História Local, mais precisamente a História da Cidade como tema gerador. Entende-se que as aulas-oficinas empreendidas pelos pibidianos devem ter como mote a pesquisa sobre o conhecimento prévio do aluno sobre as narrativas históricas que a cidade apresenta através de seu Museu, de monumentos, praças e outros espaços. No presente texto, analisa-se a forma como estas narrativas históricas se apresentam na cidade, como uma “invenção da tradição”, ou seja, como configurada sob a égide de símbolos próprios de uma suposta cultura britânica, remetendo a uma identidade mestra do chamado “pioneiro” como apenas o homem, europeu e cristão. Lembrando que a Paraná Plantations, sediada em Londres e a Companhia de Terras Norte do Paraná, empreenderam a colonização da região e contavam com empresários ingleses, mas a cidade de Londrina não teve a migração inglesa em sua colonização. A análise é prospectiva, no sentido de se buscar desnaturalizar tais narrativas, no caso, no ambiente escolar através do uso de fontes históricas, em acordo com a ideia que, embora a natureza do conhecimento histórico seja multiperspectivada, algumas narrativas se pautam em uma visão conservadora passível de crítica. Palavras-chave: ensino/pesquisa. História da Cidade. Mito do 66 “pioneiro”. Formação docente. Relação A VISÃO DO OUTRO E SOBRE O OUTRO: CHICO BUARQUE E A DITADURA COM A MÚSICA “APESAR DE VOCÊ” Marco Antonio Pupo Coelho/ [email protected] Prof.ª Dra. Márcia Elisa Teté Ramos/ [email protected] Universidade Estadual de Londrina Resumo: Analisando o contexto histórico vivido pelos brasileiros e a produção cultural compreendida do período de 1964 até 1985, partindo da análise documental, busca-se estabelecer uma reflexão sobre o papel do outro e sobre o outro, e as leituras e apropriações dos militantes contra-ditadura. Compreende-se o “outro” como os questionadores do regime daquele momento, e que por esse motivo, tinham suas concepções e leituras dos fatos mais difíceis de serem divulgadas, dada a natureza daquele regime de governo. Utilizando como fonte histórica para o trabalho didáticopedagógico específico da história, a música “Apesar de você”, do cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda, procura-se analisar a música como fonte histórica, portanto, considerando sua letra e melodia nas suas simbologias e entrelinhas. Tendo sido lançada no ano 1970 após o regresso de Chico Buarque de seu autoexílio na Itália, a canção ganhou popularidade na época e virou uma “mania nacional”, pois a crítica ao regime passou despercebida pelos censores do governo, que interpretaram na letra desse samba “uma briga de namorados”. Com isso, a apropriação do público de ontem e de hoje torna-se uma importante ferramenta de compreensão sobre a formação do imaginário e da identidade brasileira durante a ditadura. Este objetivo articula-se com a ideia de aulaoficina proposta por Isabel Barca (2004), no sentido do uso escolar da fonte histórica com vista à aprendizagem histórica baseada na crítica. Palavras chave: Ditadura. Música. Chico Buarque. 67 CULTURA MATERIAL E O ENSINO DE HISTÓRIA: PERSPECTIVAS ACERCA DAS CULTURAS INDÍGENAS ENQUANTO PARTE INTEGRANTE NA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO Maria Helena Azevedo Ferreira Universidade Estadual de Maringá- UEM Resumo: Nosso trabalho esta orientado sob duas principais perspectivas: a primeira diz respeito aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de 1997, a segunda perspectiva se refere às novas exigências do cenário escolar brasileiro, onde o estudo das culturas indígenas, tornou-se obrigatório a partir da lei nº 11.645 de 2003. Nosso trabalho tem como intuito fornecer uma abordagem do tema referente ao estudo da cultura indígena por meio da cultura material, primeiramente explicitando seu o conceito, dando um breve panorama das suas abordagens. Além disso, entendemos a dinâmica da educação por meio dos artefatos como uma forma mediação do conhecimento no processo ensinoaprendizagem, neste sentido as culturas indígenas adquirirem uma materialidade, por ser no entendimento dos alunos uma “evidencia mais concreta” do passado, assim ao contextualizar tal objeto temos uma alternativa de ensino que vem de encontro com as novas realidades no ensino brasileiro. A proposta ainda consiste em atender os Parâmetros Curriculares de Nacionais de História, cuja orientação é fornecer ao aluno um cenário da formação do povo brasileiro, apresentando, assim, um novo olhar na medida em que a maioria dos livros didáticos se cala a respeito da cultura indígena, privilegiando a cultura europeia. Desse modo temos uma alternativa neste tipo de estudo, onde na realidade atual o livro didático se mostra insuficiente para compreender de fato a formação do povo brasileiro. Palavras-chave: Ensino de história; Cultura Material; Povos indígenas. 68 PIBID DE HISTÓRIA E O PAPEL DA MULHER PIONEIRA EM LONDRINA A PARTIR DA PERSONAGEM DA DOUTORA SEVERINA ALHO Nara Peretti Kauana Romero Larissa Chicarelli Resumo: Pretendemos relatar as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) - História, da Universidade Estadual de Londrina, juntamente como ocorreu a formação e a iniciação de tal pesquisa, dando enfoque em especial a articulação entre pesquisa e ensino. Desta forma, nossa pesquisa voltou-se para a chamada “pioneira” Drª. Severina Alho, primeira mulher a exercer a profissão de cirurgiã dentista em Londrina em meados da década de 1930, pois pretendemos analisar e questionar o conceito de pioneiro e do papel da mulher na sociedade londrinense nos primeiros anos de sua colonização. Aplicamos assim um instrumento de pesquisa na forma de questionários, em duas turmas do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Hugo Simas, localizado na cidade de Londrina, procurando apreender o conhecimento prévio do aluno quanto ao papel da mulher na História. Fundamentados então em Michelle Perrot quanto à história das mulheres, em Isabel Barca sobre aula-oficina e em Peter Lee sobre literacia histórica, tomamos nossa pesquisa sobre esta personagem, bem como os resultados do questionário de conhecimento prévio, procurando ressignificar a noção de “herói”, questionando em sala de aula tal significação. Logo, podemos analisar o conhecimento que os alunos tem sobre o papel da mulher, e construir assim uma literacia histórica com as fontes utilizadas em um trabalho historiográfico, como também construir e reconstruir as concepções que os alunos atribuíram ao gênero feminino. Palavras-chave: História Local. História das Mulheres. Ensino. Literacia Histórica. Pioneirismo. 69 NARRATIVAS DO TEMPO: HISTÓRIA E INTERNET PARA ALUNOS DO ENSINO MÉDIO Paula Marinelli Martins Joseli Maria Nunes Mendonça (Coordenadora) Projeto: História 2011 Bolsistas PIBID (UFPR) Resumo: O crescimento exacerbado dos sistemas de informação, que hoje se consolidam como uma complexa rede onde tudo está conectado, exige a habilidade de selecionar, e categorizar as informações disponíveis. Assim, um dos desafios dos educadores é possibilitar aos estudantes oportunidades para desenvolver esta habilidade de leitura do sistema informacional, vinculando-a ao conhecimento científico. O trabalho aqui apresentado sugere uma experiência didático-pedagógica para responder a este desafio, realizada no âmbito do projeto PIBID-UFPR-História 2011, cujo objetivo era o de compreender como os estudantes de escolas públicas utilizam as mídias de que dispõem. Tendo como base as reflexões de Michel de Certeau, em seu texto “Fazer com: usos e táticas”, a pesquisa foi realizada em três etapas. Inicialmente, foi desenvolvido e aplicado um questionário entre alunos de ensino médio de três escolas públicas no Estado do Paraná traçando um panorama do eixo mídia-sala de aula; concluiu-se, então, que a internet é a principal fonte de informação e pesquisa daqueles estudantes. Em seguida, por meio de uma atividade didática, observou-se o comportamento dos alunos durante a realização da pesquisa na internet; esta atividade evidenciou a ausência de critérios na escolha dos sites de pesquisa e que seus conteúdos são sempre vistos como complementares. Finalmente, levando-se em consideração as conclusões obtidas nestas duas etapas, foram realizadas oficinas, utilizando estratégias para o desenvolvimento da autonomia dos alunos na leitura crítica do conteúdo histórico produzido na mídia. Destacamos o trabalho com a Internet, onde foram discutidos sites usados em trabalhos, suas diferenças, vantagens e desvantagens. Palavras-chave: Mídia. Internet. Ensino de História. 70 PESQUISA SOBRE OS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS SOBRE A NOÇÃO DA SOCIEDADE A RESPEITO DA SUA HISTÓRIA Pedro Rodrigues Rocha Baía Resumo: Baseado em o que dizem sobre a história de um país erguido em praça pública ou suas bandeiras e hinos, nesta pesquisa feita com o ensino fundamental, pretende-se descobrir sobre os conhecimentos históricos desses alunos, partindo do seu conhecimento sobre a história das suas origens nacionais. O recorte desta história parte da vinda de Dom João para o Brasil até a República, destacando a Independência, a criação dos símbolos nacionais e a noção de Nação brasileira. Para me aprofundar no assunto, utilizo o livro “A Formação das Almas” de José Murilo de Carvalho, que com os olhos do final do século XX, é oferecido um curioso passeio pelo momento de implantação do regime republicano, demonstrando do seu ponto de vista a criação dos símbolos nacionais que segundo ele, traduzem as batalhas travadas pela construção de um rosto a república brasileira. Esses assuntos foram abordados seguindo a metodologia sugerida de oficinas explicativas constituídas de um texto explicado em sala de aula, juntamente com a utilização não obrigatória de instrumentos de mídia (computador, TV pendrive, etc), e uma atividade em esses alunos apliquem o conteúdo das oficinas. Todo o material resultante das oficinas é recolhido a fim de gerar relatórios e artigos para eventos como este. Palavras-chave: Pesquisa; Oficinas; Independência; Metodologia. 71 ENSINO DE HISTÓRIA NO MUSEU E O CONHECIMENTO PRÉVIO DOS SOBRE OS POVOS ÍNDIGENAS DA REGIÃO Rafael Fogaça- [email protected] Universidade Estadual de Londrina- UEL Coordenadora: Márcia Elisa Teté Ramos Universidade Estadual de Londrina- UEL Resumo: Sob a orientação da professora Márcia Elisa Teté Ramos, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID – do curso de História da Universidade Estadual de Londrina, realizou uma série de pesquisas e oficinas com alunos de Ensino Médio do Colégio Aplicação, em Londrina, com o objetivo de analisar e compreender quais são as noções que os alunos possuem acerca da história da cidade Londrina. Essas pesquisas se direcionaram em primeira estância a indagá-los sobre qual é a imagem que eles possuem acercados chamados pioneiros que fundaram a região. Porém, há um personagem que tanto nas narrativas oficiais, como na prática de ensino, ficou mistificado e muitas vezes “silenciado”, queé o indígena do Norte do Paraná. Com a nova exposição temporária, do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, que aborda o tema:“Povos Indígenas do baixo Tibagi”, procuramos trazer aos alunos uma parte dessa história, com o objetivo de refletir sobre a identidade indígena, com reflexões como da autora Maria Regina Celestino de Almeida, que aponta que as culturas indígenas nunca foram passivas na sua própria história, isso é algo que foi construído pela historiografia, e que o processo de aculturação é natural em toda civilização, existindo assim uma historicidade cultural, conforme afirma E.P. Thompson, e nesse caso específico uma " resistência adaptativa" por parte do índio. Palavras: Ensino no Museu, Conhecimento prévio; Índio; Identidade. 72 DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS: UMA QUESTÃO IMPORTANTE NA FORMAÇÃO CIDADÃ Reinaldo Glusczka UEPG Resumo: Nas experiências escolares proporcionadas pela participação no PIBID, foi possível perceber o problema com o uso indevido de drogas, que se constitui hoje um dos problemas mais urgentes para a sociedade em geral, e para o poder público em específico. Nesse sentido, lançou-se este trabalho que tem por objetivo analisar junto aos alunos de uma escola da rede pública de ensino, na cidade de Ponta Grossa-PR, como se relacionam com essa temática procurando investigar por meio de questionários de sondagem e intervenções, em sala de aula, na forma de oficinas pedagógica, como os problemas das drogas afetam a vida escolar e podem comprometer o futuro desses adolescentes. Essa pesquisa é realizada na perspectiva da pesquisa-ação, que tem como ponto de partida situações concretas observadas no cotidiano escolar. Este trabalho segue as seguintes etapas: revisão bibliográfica, aplicação de questionários visando a organização dos conteúdos a serem trabalhados e, entrevista para uma visualização da área de vulnerabilidade e, após, uma intervenção formativa. As três primeiras fases já foram realizadas e, pode-se perceber que, de forma direta os alunos do sexto ano, do ensino fundamental não possuem problemas com o uso de drogas, mas em 100% dos questionários, os alunos apontam o problema da violência na escola e, sabe-se que existe uma relação entre o problema da violência e da droga, por isso, o próximo passo será um trabalho sobre a prevenção ao uso, contribuindo assim, no processo de conscientização e formação cidadã desses adolescentes. Palavras-chave: cidadania; drogas; violência; formação escolar. 73 ENSINO DE HISTÓRIA NO MUSEU E O CONHECIMENTO PRÉVIO DOS SOBRE OS POVOS ÍNDIGENAS DA REGIÃO Rafael Fogaça- [email protected] Universidade Estadual de Londrina- UEL Coordenadora: Márcia Elisa Teté Ramos (Universidade Estadual de Londrina- UEL Resumo: Sob a orientação da professora Márcia Elisa Teté Ramos, o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID – do curso de História da Universidade Estadual de Londrina, realizou uma série de pesquisas e oficinas com alunos de Ensino Médio do Colégio Aplicação, em Londrina, com o objetivo de analisar e compreender quais são as noções que os alunos possuem acerca da história da cidade Londrina. Essas pesquisas se direcionaram em primeira estância a indagá-los sobre qual é a imagem que eles possuem acercados chamados pioneiros que fundaram a região. Porém, há um personagem que tanto nas narrativas oficiais, como na prática de ensino, ficou mistificado e muitas vezes “silenciado”, queé o indígena do Norte do Paraná. Com a nova exposição temporária, do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, que aborda o tema:“Povos Indígenas do baixo Tibagi”, procuramos trazer aos alunos uma parte dessa história, com o objetivo de refletir sobre a identidade indígena, com reflexões como da autora Maria Regina Celestino de Almeida, que aponta que as culturas indígenas nunca foram passivas na sua própria história, isso é algo que foi construído pela historiografia, e que o processo de aculturação é natural em toda civilização, existindo assim uma historicidade cultural, conforme afirma E.P. Thompson, e nesse caso específico uma " resistência adaptativa" por parte do índio. Palavras: Ensino no Museu, Conhecimento prévio; Índio; Identidade. 74 MUSEU NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA NO COLÉGIO ESTADUAL DARCY COSTA DE CAMPO MOURÃO/PR Regina Célia Simão Sodré (PIBID/CAPES)/ [email protected] Austin de Assis Andrade (PIBID/CAPES)/ [email protected] Fábio André Hahn (OR), (PIBID/CAPES)/ [email protected] UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão Resumo: A proposta desta comunicação é apresentar o projeto desenvolvido no Colégio Estadual Darcy José Costa de Campo Mourão sobre a constituição do museu na escola. Este projeto é parte do subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná. O objetivo ao criar o museu na escola é demonstrar as possibilidades do ensino de História em diferentes espaços de formação, questão ainda pouco explorada nas escolas. A metodologia utilizada para a constituição do museu na escola é dividida em três etapas: visita ao espaço do museu municipal de Campo Mourão; coleta de documentos como cartas, fotos, jornais e objetos sobre a história de Campo Mourão, especialmente referentes ao processo de colonização; constituição de um museu na escola, expondo e apresentando a documentação coletada pelos alunos. A atividade é voltada prioritariamente para alunos dos 9°s anos do ensino fundamental. Os resultados atingidos com a conclusão deste projeto são prioritariamente dois: desenvolvimento e estímulo para a compreensão da importância dos novos espaços de formação no ensino de história, além disso, formar nos alunos uma consciência histórica, fazendo-os compreender que eles também são sujeitos deste processo histórico. Palavras-chave: Museu na escola. Espaços de formação. Ensino de história. 75 NOVAS ABORDAGENS, NOVAS METODOLOGIAS: O USO DE FILMES NAS AULAS DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E AFRICANA. Rodrigo Pereira da Silva / rodrigozipdrive_007@hotmailcom Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí Angélica Ramos Alvares / [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí Roberto Carlos Klauck / [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede Naiara Betin / [email protected] Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr Coordenador (es): Ângelo Priori / [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede Luciana Regina Pomari / [email protected] Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr. Leandro Brunelo / [email protected] Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede Veronica Karina Ipólito / [email protected] Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Assis Resumo: Nas últimas décadas é cada vez mais comum os educadores procurarem novas metodologias de trabalho almejando a atenção por parte dos alunos de uma forma que seja divertida e prazerosa, mas não menos explicativa para se trabalhar determinados conteúdos. O uso de filmes nesse contexto como recurso didático é um dos mecanismos que mais tem feito parte do cotidiano escolar, principalmente no que tange aos conteúdos de História. Estes, na maioria das vezes estão imbuídos de uma visão eurocêntrica e tendenciosa, que negligencia inúmeros aspectos que contribuem para a formação da identidade dos alunos. Em meio a esse contexto, uma destas temáticas corresponde à participação de africanos e afrodescendentes na construção intelectual e material de nosso país. Diante deste quadro, propomos uma metodologia que aborde esta questão enfatizando aspectos que leve em consideração a cultura e história afro-brasileira nas salas de aula, tomando como base os pressupostos contidos na Lei Federal 10.639/03. Ademais, objetivamos também discutir as potencialidades das narrativas fílmicas na sala de aula para o ensino da história e da cultura afro-brasileira e africana, salientando a contribuição dos mesmos na formação da sociedade brasileira. Para tanto, partindo de uma proposta de trabalho, utilizando-se dos filmes “Vista minha Pele” (2004) e “Kiricu e a Feiticeira” (1998) almejamos possibilitar aos alunos o contato com obras sobre o universo simbólico do continente africano de forma que possam construir uma visão de identidade negra mais positiva. A escolha por estes filmes deve-se em função de que ambos possuem uma gama de conteúdos que fazem parte do tema em questão e ao mesmo tempo possibilita uma maior interação dos alunos com a aula, por não se tratarem de filmes antigos e complexos, mas sim produções que se inserem na realidade dos jovens. Palavras chave: Cultura Afro-Brasileira e africana. Lei 10639/03. Recursos midiáticos. 76 EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS COM OS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR Sandro Alves Soares (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Maria Helena Ibanez (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão Fábio André Hahn (OR), (PIBID, CAPES) [email protected] UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão RESUMO: O subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná – campus de Campo Mourão, tem como objetivo possibilitar que os acadêmicos do curso de História possam ter o seu primeiro contato com a realidade escolar. Neste momento a proposta é apresentar um pequeno fragmento parcial dos resultados obtidos no desenvolvimento de algumas atividades no Colégio Estadual Darcy José Costa com os novos espaços de formação, valorizando as potencialidades para o ensino de História. Os espaços de formação, nesse caso, foram trabalhados apenas na escola, com atividades na biblioteca e no laboratório de informática. Dessa forma os acadêmicos do curso de História tiveram e têm uma oportunidade de experiência a mais no que se refere ao campo do ensino, além da atividade curricular obrigatória na realização dos estágios, podendo visualizar novas práticas a serem desenvolvidas como futuros docentes. O resultado foi satisfatório, sendo o contato com os alunos, com a escola e o desenvolvimento de experiências em novos espaços de formação foi uma forma de entender e construir um ensino que vai além do simples diálogo com o livro didático, mas é uma construção permanente. Palavras-chave: Iniciação à Docência, Ensino de História, Espaços de formação. 77 JOGOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR Tamires Araujo Cardoso (PIBID/CAPES)/ [email protected] Fábio André Hahn (Orientador - PIBID/CAPES)/ [email protected] UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento e aplicação de jogos didáticos no ensino de História. Esta proposta é parte do subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. A utilização de metodologias que visam levar a interação do aluno nas aulas e a construção do conhecimento histórico é um dos principais objetivos do subprojeto de História. Tendo em vista que atualmente a prática de jogos lúdicos esta em voga no ensino, os participantes do projeto elaboraram estratégias para produção de jogos didáticos que levassem os alunos a participar e ao mesmo tempo revisar conteúdos. A proposta elaborada pelo grupo de acadêmicos do subprojeto contou com a participação dos estudantes do primeiro ano do Colégio Estadual Darcy José Costa. A utilização do tabuleiro do “Jogo da Velha” foi aliado a perguntas e respostas, tendo por alternativas verdadeiras e falsas, no qual os alunos responderam e justificaram suas respostas. A cada resposta acertada, os alunos tinha direito a mover uma peça no tabuleiro, gerando maior estímulo da aprendizagem e do raciocínio dos estudantes, o que resultou em um maior envolvimento dos alunos e a percepção dos pibidianos de que houve uma mudança no formato de ensino que resultou em aprendizagem. Palavras-chave: PIBID. Ensino de História. Jogos de aplicação. 78 AS NOVAS TECNOLOGIAS E A METODOLOGIA WEBQUEST: POTENCIALIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM. Tayssa Roberta Machado- [email protected] UNESPAR/FECILCAM Rosa Patrícia Mantovani- [email protected] UNESPAR/FECILCAM Aline Pereira Lima- [email protected] UNESPAR/FECILCAM, Resumo: Cada vez mais parece impossível imaginar a sociedade sem computadores, email e todo aparato tecnológico que se tem disponível hoje. Isto porque, as tecnologias da informação e comunicação, estão crescentemente se estabelecendo em todas as esferas sociais. Em âmbito educacional não é diferente, as novas tecnologias fazem-se cada vez mais presentes, seja para auxiliar o professor com diferentes estratégias de ensino, organizar seu trabalho, interagir com os alunos, ou como auxiliar na aprendizagem dos alunos. Tendo em vista que as novas tecnologias podem incentivar o desenvolvimento de novos conceitos de aprendizagem e dinamizar a interação professor e aluno, práticas de ensino das mais diferentes áreas do conhecimento tem dela se utilizado. À vista disso, é que a metodologia Webquest, uma investigação orientada na qual algumas ou todas as informações com as quais os aprendizes interagem são originadas da internet, foi escolhida como um recurso didático em um projeto da Universidade Sem fronteiras, pois acredita-se com ela poder potencializar o ensino, no caso específico, o de história. É a experiência inicial desse projeto e as possibilidades que as novas tecnologias colocam para o ensino-aprendizagem que apresentar-se-ão nesta comunicação. Palavras-chave: Novas Tecnologias; Webquest; Educação. 79 O SUBPROJETO DE HISTÓRIA DO PIBID/UEM NO COLÉGIO ESTADUAL DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA – ENCAMINHAMENTOS FINAIS Tatiane Ananias Fernandes Freitas [email protected] Rosa Cruz dos Santos Kruse [email protected] Isabel Cristina Rodrigues (Coordenadora de área) [email protected] Universidade Estadual de Maringá – UEM Resumo: O trabalho do subprojeto de História do PIBID – UEM, no Colégio Estadual Doutor José Gerardo Braga, em Maringá, se divide em duas etapas principais, a primeira diz respeito ao contato inicial, à relação estabelecida com as turmas e, portanto, à definição das abordagens, metas de trabalho, métodos e aportes teóricos. E a segunda está relacionada ao que foi colocado em prática pelos bolsistas ao longo dos encontros semanais com os discentes do CEGB. Para contribuir com a organização de um espaço de memória para a instituição escolar, visando a promoção do projeto “museu na escola”, os bolsistas definiram estratégias de abordagem e optaram por utilizar três diferentes metodologias de pesquisa, foram elas, a fotografia, a mídia virtual e a história oral. Nossa intenção aqui é destacar os avanços promovidos pela história oral na pesquisa ao longo desse processo – enfatizando a transcrição e sistematização das entrevistas, uma vez que as outra etapas foram descritas em trabalhos anteriores - e apontar os encaminhamentos finais para a conclusão do trabalho. A título de conclusão da pesquisa, o grupo está organizando um livreto com a “Leitura histórica do CEGB para o ano de 2013”, também está sendo organizada uma feira expositiva no intuito de compartilhar os resultados alcançados, a ser realizada no próprio CEGB em meados do quarto bimestre. Palavras-chave: PIBID. CEGB. História Oral. Entrevista. 80 UMA PONTE ENTRE ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA: RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE NO PROJETO PIBID/UNESPAR-FECILCAM Valéria Pedrochi [email protected] UNESPAR/FECILCAM Fabio André Hahn [email protected] UNESPAR/FEILCAM Resumo: Nesta comunicação relataremos as atividades desenvolvidas no ano inicial de vigência do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) , na UNESPAR/FECILCAM ( Universidade Estadual do Paraná/Faculdade Estadual de Letras e Artes de Campo Mourão) na área de História. A partir de nosso trabalho na rede pública de ensino, supervisionamos as atividades de oito estudantes bolsistas no Colégio Estadual Unidade Polo em Campo Mourão- Pr. Sob coordenação do Profº Dr. Fábio Hahn , foram desenvolvidas atividades tanto em âmbito acadêmico como no contexto escolar. O direcionamento das atividades aqui relatadas, dentro da proposta geral do Programa Pibid, visa contribuir na formação docente dos acadêmicos de História. Atrelado a isso acreditamos contribuir na elevação da qualidade do ensino público ao estreitar os laços entre saber acadêmico e bancos escolares. Desde as últimas duas décadas assistimos a uma preocupação no campo do ensino de História com a modernização dos currículos e a formação de professores, conforme aponta Maria Auxiliadora Schmidt. Tendo em vista estas necessidades, buscamos desenvolver atividades que insiram no cotidiano escolar o pensamento reflexivo da pesquisa bem como possibilitar o contato dos acadêmicos com a prática docente. Embora o projeto esteja ainda em andamento, alguns resultados já podem ser vislumbrados. Dentre eles destacamos o enriquecimento das aulas com a contribuição dos acadêmicos, o envolvimento dos alunos da escola que se sentem valorizados e mostram-se mais abertos a novos saberes. Por fim e não menos importante, percebemos que o contato dos acadêmicos com a prática pedagógica contribui ao colocá-los frente à realidade que se apresentará a eles depois de formados. A nosso ver, tal medida adianta um processo de amadurecimento profissional e auxilia na formação de bons profissionais. Palavras-chave: ensino de História, pesquisa , Pibid 81 A NARRATIVA DO MUSEU SOBRE O PIONEIRISMO DE LONDRINA E A APROXIMAÇÃO DA ESCOLA Victória Vizintim Galves Felipe Silva Melo de Carvalho Resumo: Se baseando na obra de Myriam Sepulveda dos Santos e na tese de Gilberto Hildebrando, o objetivo é avaliar e relatar as experiências e as percepções de aproximar a escola até Museu Histórico de Londrina, com uma visita monitrada através de uma aula oficina. A oficina feita no museu pelo alunos da Universidade Estadual de Londrina teve seu enfoque em apresentar a narrativa do pioneirismo de Londrina e questiona-la criticamente, fazendo com que os alunos se perguntem onde estaria na narrativa a presençados afrodescendente, do indígena e da mulher na história de Londrina e quão relevante essa presença se dava na narrativa posta pelo museu. A aula oficina dos alunos no museu não tem somente o papel de questionar mas também o de se fazer conhecida pelo próprio moradores da cidade a contribuição do museu para a narrativa da hitórica da cidade. Escolher o museu como sede dessa aula oficina traz consigo também a intenção de pensar o museu não só como ambiente de conservação de objetos e a própria História, mas também como um espaço escolarizado e didático para compreender suas narrativas e as suas possibilidades de interpretações, que também precisam estar ao alcance das escolas no decorrer do ensino de história para seus alunos. Palavras-chave: escola; museu; ensino de História. 82