PROGRAMAÇÃO E CADERNO DE RESUMOS
PROMOÇÃO:
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA – SEÇÃO DO PARANÁ
GT DE ENSINO DE HISTÓRIA E EDUCAÇÃO – ANPUH/PR
PIBID DE HISTÓRIA DA UEM
APOIO:
1
DIRETORIA DA ANPUH/PR
ANGELO PRIORI – Presidente
FRANK ANTÔNIO MEZZOMO – Vice-presidente
MÁRCIA ELISA TETÉ RAMOS – Secretária geral
EDSON ARMANDO DA SILVA – Tesoureiro
COMISSÃO ORGANIZADORA DO EVENTO
ANGELO PRIORI
MÁRCIA ELISA TETÉ RAMOS
ISABEL CRISTINA RODRIGUES
LEANDRO BRUNELO
LETÍCIA APARECIDA PAIXÃO
ANGÉLICA DE BRITO
JULIANO PRIORI
GISELLE MORAES E SILVA
EQUIPE DE APOIO – BOLSISTAS DO PIBID HISTÓRIA UEM
ALINE DOS SANTOS BELLAFRONTE
ALISSON SANO
CAMILA BERTAGNA
CAROLINE MARTINS DE ANDRADE
DANIELY AYUMI SHIMOKAWA
DANILO APARECIDO CHAMPAN ROCHA
FABRICIO SOARES VITAL
GABRIEU DE QUEIROS SOUZA
GUILHERME ERON GOULART FLORIANO
JEFFERSON DA SILVA PEREIRA
KEVIN SILVA SANTOS CONCEICAO
LEANDRO VITORIANO PERLATO
LUCIAN PEREIRA DOS SANTOS
LUIZ ALGUSTO VOLTARELLI
MARIA HELENA AZEVEDO FERREIRA
PATRICK APARECIDO TRENTO
PEDRO HENRIQUE DOMINGOS
ROSA CRUZ DOS SANTOS KRUSE
TATIANE ANANIAS FERNANDES FREITAS
THIAGO CHAVES VERONEZZI
2
PROGRAMAÇÃO CIENTÍFICA
9h às 12h
13h:30 às 15h:30
16h às 18 h
19h às 21h
Dia 31 out. 2013
Dia 01 nov. 2013
Quinta-feira
Sexta-feira
CREDENCIAMENTO
Mesa Redonda
Bloco H-12, sala 09
Local: Auditório Ney
Marques
Apresentação de trabalhos
Apresentação de trabalhos
Bloco : C-34
Bloco: C-34
Apresentação de trabalhos
Conferência de encerramento
Bloco: C-34
Local: Auditório Ney
Marques
Conferência de abertura
Local: Auditório Ney
Marques
22h
Festa de Confraternização
dos Pibidianos e Petianos
Local: Associação dos
Docentes (sede campestre)
CONFERÊNCIAS E MESAS REDONDAS
Conferência de abertura: 31 de out. 2013 - 19h30
Tema:
Conferencista: Profa. Dra. Maria Auxiliadora Schmidt (UFPR)
Local: Auditório Ney Marques
3
Mesa Redonda: 01 de nov. 2013 – 9 horas
Tema: A trajetória e as experiências dos PIBIDs em História: presente e futuro
Participantes:
Local: Auditório Ney Marques
Conferência de encerramento: 01 de nov. 2013 – 16 horas
Tema: “Currículo como documento histórico: uma possibilidade para o ensino de
história”.
Conferencista: Profa. Dra. Maria de Fátima Cunha (UEL)
Local: Auditório Ney Marques
PROGRAMAÇÃO DE APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
Dia 31 de outubro de 2013 - Quinta-feira
Horário: 13h30 às 15h30
Sessão 1
Local: Bloco C-34, sala 101
HISTÓRIA DA ÁFRICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: ANÁLISE DE CONJUNTURAS
Ana Helena Rodrigues Barbosa; Sergio Marcos de Oliveira; Alonso Bezerra de Carvalho
(UNESP-Assis)
O LUGAR DO NEGRO NA FORMAÇÃO DE LONDRINA: AULA-OFICINA NO
MUSEU HISTÓRICO
Diego Barbosa Alves de Oliveira; Priscila Estevo de Oliveira; Márcia Elisa Teté Ramos
(UEL)
REINO DE GANA: CONSTRUÇÃO DO PLANO DE AULA, PROCESSOS E
EXPERIÊNCIAS
Daniela Dias do Carmo; Jéssica Natali de Oliveira; Keli Cristina Balbino; Rangel Max Lima
Vidal (UNESPAR/Paranavaí)
4
O REINO DO CONGO: CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DA ÁFRICA EM SALA DE
AULA
Carolina Biasi Pina; Débora Evangelista; Marcella Mocci Milano; Mariana Denardi da Silva
(UNESPAR/Paranavaí)
SUDÃO E SUA RELAÇÕES SOCIOECONÔMICAS
Ana Caroline da Costa Andrade; Andressa Cirino da Silva; Júlio Carlos dos Santos de
Oliveira (UNESPAR/Paranavaí)
Sessão 2
Local: Bloco C-34, sala 102
CINEMA: O USO DE DOCUMENTO HISTÓRICO EM SALA DE AULA
Daniely Ayumi Shimokawa (UEM)
NOVAS ABORDAGENS, NOVAS METODOLOGIAS: O USO DE FILMES NAS
AULAS DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA
Angélica Ramos Alvares; Rodrigo Pereira da Silva; Roberto Carlos Klauck; Naiara Betin;
Angelo Priori; Luciana Regina Pomari; Leandro Brunelo; Veronica Karina Ipólito (UEMIvaiporã)
A VISÃO DO OUTRO E SOBRE O OUTRO: CHICO BUARQUE E A DITADURA
COM A MÚSICA “APESAR DE VOCÊ”
Marco Antonio Pupo Coelho; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL)
A MÚSICA COMO FONTE E RECURSO DIDÁTICO EM SALA DE AULA
Kevin S. S. Conceição; Thiago Veronezzi; Hudson Amaro (UEM)
A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: UM
RELATO DE EXPERIÊNCIAS
Fábio Vedovato; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
Sessão 3
Local: Bloco C-34, sala 104
MUSEUS, DISCURSO HISTÓRICO E MEMÓRIA: EXERCÍCIOS REFLEXIVOS
Caroline Aparecida Guebert (UEPG)
A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA ESCOLAR: UMA EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO
ESTADUAL DR. JOSÉ GERARDO BRAGA
Jefferson da Silva Pereira; Sandra Maria Castanho (UEM)
5
AS CONCEPÇÕES DOS ALUNOS DO SÉTIMO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
SOBRE A HISTÓRIA LOCAL E MEMÓRIA
Bruna Carolina Marino Rodrigues; Danillo Ferreira de Brito; Gabriela Ferreira Horvatich
Beffa; Marco Antônio Neves Soares (UEL)
AULA OFICINA: HISTÓRIA REGIONAL E MEMÓRIA NO ÂMBITO ESCOLAR –
EXPERIÊNCIA DE PROPOSTA DE AULA
Amábile Sperandio; Naira Saiki Silva; Marco Antônio Neves Soares (UEL)
OFICINA DE PATRIMÔNIO: DISCUTINDO IDENTIDADE E MEMÓRIA
Jéssica Louise Rocha Neiva de Lima; Renata Senna Garraffoni (UFPR)
Sessão 4
Local: Bloco C-34, sala 109
MUSEU E O ENSINO DE HISTÓRIA: PENSAR O MUSEU COMO LOCAL DE
CONHECIMENTO E APREDIZAGEM
Larissa S. Chicareli; Kauana Candido Romeiro (UEL)
MUSEU NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE HISTÓRIA NO
COLÉGIO ESTADUAL DARCY COSTA DE CAMPO MOURÃO/PR
Regina Célia Simão Sodré; Austin de Assis Andrade; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo
Mourão)
O MUSEU COMO FERRAMENTA DO ENSINO CIDADÃO EM HISTÓRIA
Caroline Martins de Andrade; Patrick Aparecido Trento (UEM)
APRENDER HISTÓRIA FORA DA SALA DE AULA: VISITA DOS ALUNOS DO
COLÉGIO GABRIEL MARTINS AO CDPH-UEL E A CASA DO PIONEIRO
Jair Henrique Ferreira Sueki; Nicole Perdigão Lopes (UEL)
A NARRATIVA DO MUSEU SOBRE O PIONEIRISMO DE LONDRINA E A
APROXIMAÇÃO DA ESCOLA
Victória Vizintim Galves; Felipe Silva Melo de Carvalho (UEL)
Sessão 5
Local: Bloco C-34, sala 111
ACADÊMICOS NA ESCOLA: UMA
TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO
Evandro Ritt (UNESPAR/Campo Mourão)
6
PRATICA
NA
FORMAÇÃO
DO
MUDANÇAS EDUCATIVAS E NOVAS PERSPECTIVAS PARA A SOCIEDADE:
UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DOCENTE
Thomas Grams; Guilherme Rodrigues (UEPG)
DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS: UMA QUESTÃO IMPORTANTE NA FORMAÇÃO
CIDADÃ
Reinaldo Glusczka (UEPG)
EXPERIÊNCIAS NO ENSINO E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA FORMAÇÃO DO
PROFESSOR
Guilherme Eron Goulart Floriano; Alisson Sano; Camila Bertagna; Pedro Henrique Domingos
(UEM)
EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS COM OS ESPAÇOS DE FORMAÇÃO EM UMA
ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR
Sandro Alves Soares; Maria Helena Ibanez; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
31 de outubro de 2013 – Quinta-feira
Horário: 16h às 18 h
Sessão 6
Local: Bloco C-34, sala 101
CULTURA MATERIAL E O ENSINO DE HISTÓRIA: PERSPECTIVAS ACERCA
DAS CULTURAS INDÍGENAS ENQUANTO PARTE INTEGRANTE NA
FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
Maria Helena Azevedo Ferreira (UEM)
HISTÓRIA INDÍGENA NA ESCOLA: TEORIAS E PRÁTICAS NA INICIAÇÃO À
DOCÊNCIA
Artur Alves da Silva; Antonia Terra de Calazans Fernandes (USP/Butantã)
ENSINO DE HISTÓRIA NO MUSEU E O CONHECIMENTO PRÉVIO DOS SOBRE
OS POVOS ÍNDIGENAS DA REGIÃO
Rafael Fogaça; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL)
RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A OFICINA: APRENDENDO HISTÓRIA E
MUDANDO CONCEITOS SOBRE MARINGÁ
Alisson Sano; Camila Bertagna; Isabel Cristina Rodrigues (UEM)
TRABALHANDO A IMAGINAÇÃO: A VISÃO HISTÓRICA DE ALUNOS DO
ENSINO MÉDIO SOBRE A HISTÓRIA DE LONDRINA
Daniel Valentin Carvalhal; Matheus Gomes Fávaro (UEL)
7
Sessão 7
Local: Bloco C-34, sala 102
JOGOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE
APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR
Tamires Araujo Cardoso; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
OS USOS DO JOGO NO ENSINO DE HISTÓRIA EM TURMAS DE ENSINO
FUNDAMENTAL
Giovana Maria Carvalho Martins; Heloisa Pires Fazion; Rebecca Carolline Moraes da Silva
(UEL)
O ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DE JOGOS DIDÁTICOS
Isaque Martins de Oliveira; Thiago Henrique de Souza; Marco Antonio Neves Soares (UEL)
BLOGS: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO
Aline dos Santos Bellafronte; Leandro Brunelo (UEM)
NARRATIVAS DO TEMPO: HISTÓRIA E INTERNET PARA ALUNOS DO ENSINO
MÉDIO
Paula Marinelli Martins; Joseli Maria Nunes Mendonça (UFPR)
Sessão 8
Local: Bloco C-34, sala 104
A EXPERIÊNCIA DA “OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA DO BRASIL” E O
ENSINO DE HISTÓRIA
Ana Beatriz Accorsi Thomson (UEL)
OFICINA DE HISTÓRIA DO BRASIL PARA ESTRANGEIROS
Felipe Barradas Correia Castro Bastos; Renata Senna Garraffoni (UFPR)
RESGATE E CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DO COLÉGIO ESTADUAL DOUTOR
JOSÉ GERARDO BRAGA
Leandro Vitoriano Perlato; Isabel Cristina Rodrigues (UEM)
O USO DA WEBQUEST PARA O ENSINO DE HISTÓRIA: EXPERIÊNCIAS DE
APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR
Aline Domingues de Oliveira; Fábio André Hahn; Valéria Pedrochi Ribeiro
(UNEPAR/Campo Mourão)
NOVAS PROPOSTAS METODOLÓGICAS: A WEBQUEST NO ENSINO DE
HISTÓRIA
Adaiane Giovanni; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
8
Sessão 9
Local: Bloco C-34, sala 109
A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO DE HISTÓRIA
Angélica Ramos Alvares; Rodrigo Pereira da Silva; Roberto Carlos Klauck; Naiara Betin;
Angelo Priori; Luciana Regina Pomari; Leandro Brunelo; Veronica Karina Ipólito (UEM)
HISTÓRIA E LITERATURA: AS RELAÇÕES SOCIAIS NAS OBRAS DE
MACHADO DE ASSIS E SEU USO EM SALA DE AULA
Danilo A. C. Rocha; Isabel Cristina Rodrigues (UEM)
A HISTÓRIA QUE SE TEM E A HISTÓRIA QUE SE QUER: SEQUÊNCIA
DIDÁTICA SOBRE O LIVRO “TERRA VERMELHA” EM SALA DE AULA
Aline Apolinário Furtunato; Cinthia Torres Aranha (UEL)
ENSINO DE HISTÓRIA E AS EXPERIÊNCIAS DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO DE
FORMAÇÃO DA BIBLIOTECA ESCOLAR
Jocimara Maciel Correia; Fabio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
LEITURA E ESCRITA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A BIBLIOTECA ESCOLAR
COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Lorena de Fátima Betim Máximo; Hurlan Jesus Maciel de Lara (UEPG)
01 de novembro de 2013 – Sexta-feira
Horário: 13h30 às 15h30
Sessão 10
Local: Bloco C-34, sala 101
A CRÍTICA EM SALA DE AULA DAS
CIRCULANTES NA CIDADE DE LONDRINA
Márcia Elisa Teté Ramos (UEL)
NARRATIVAS
HISTÓRICAS
DESAFIOS DA HISTÓRIA RECENTE PARA A DIDÁTICA DA HISTÓRIA
Federico Alvez Cavanna (UNESPAR/Paranaguá)
JORNAIS, PERIÓDICOS E REVISTAS: O USO DA IMPRENSA ESCRITA NO
ENSINO DA HISTÓRIA
Jefferson da Silva Pereira; Letícia Aparecida da Paixão; Angelo Priori (UEM)
9
FONTES HISTÓRICAS E A PROBLEMATIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DO
CONHECIMENTO HISTÓRICO EM AULAS-OFICINAS
Jackeline Bergamo Xavier; Renata Oliveira Passone da Silva (UEL)
AS
NOVAS
TECNOLOGIAS
E
A
METODOLOGIA
WEBQUEST:
POTENCIALIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM
Tayssa Roberta Machado Nascimento; Rosa Patrícia Mantovani; Aline Pereira Lima
(UNESPAR/Campo Mourão)
Sessão 11
Local: Bloco C-34, sala 102
AULA-OFICINA SOBRE A QUESTÃO DE GÊNERO
Maria de Fátima Fernandes Ferreira; Raquel Ester Luithard (UEL)
JUVENTUDE E ENSINO DE HISTÓRIA: PENSANDO OS ESPAÇOS DE
FORMAÇÃO POR MEIO DE EXPERIÊNCIAS DA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Adaiane Giovanni; Fábio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
NOÇÕES DE JOVENS ESTUDANTES SOBRE O PROGRESSO NA HISTÓRIA
LOCAL
Ângelo Otávio Garcia Rechi; Isabela Veglieri Pereira; Márcia Elisa Teté Ramos (UEL)
PIBID DE HISTÓRIA E O PAPEL DA MULHER PIONEIRA EM LONDRINA A
PARTIR DA PERSONAGEM DA DOUTORA SEVERINA ALHO
Kauana Romeiro; Larissa Chicarelli; Nara Peretti (UEL)
REFLEXÕES SOBRE A SOCIEDADE A PARTIR DE PRINCÍPIOS E VALORES: O
CONCEITO DE LIBERDADE NA PERSPECTIVA ANARQUISTA
João Ricardo Santos (UEPG)
Sessão 12
Local: Bloco C-34, sala 104
A BRASILIDADE EM PAUTA: INTELECTUAIS E SENTIDO HISTÓRICO NO
PERIÓDICO TAPEJARA
Caroline Aparecida Guebert (UEPG)
ESPAÇOS E SOCIABILIDADES NA CURITIBA DA JOAQUIM
Gabriel Elysio Maia Braga; Renata Senna Garraffoni (UFPR)
10
PESQUISA SOBRE OS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS SOBRE A NOÇÃO DE
SOCIEDADE A RESPEITO DA SUA HISTÓRIA
Pedro Rodrigues Rocha Baía (UEL)
ROMPENDO BARREIRAS, PRECONCEITOS E IDEOLOGIAS
Guilherme Luis Pampu; Paulo Henrique Rocha (UEL)
POR QUE NÃO IGNORAR O CONHECIMENTO PRÉVIO DO ALUNO
Fernando Cavalcanti de Oliveira; Vânia de Lima (UEL)
Sessão 13
Local: Bloco C-34, sala 109
PIBID: NOVOS SUJEITOS, NOVO FAZER HISTÓRIA
Elizabete Cristina de Souza Tomazini; Sirlene Angelica Silva Brandino (UEL)
O SUBPROJETO DE HISTÓRIA DO PIBID/UEM NO COLÉGIO ESTADUAL
DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA – ENCAMINHAMENTOS FINAIS
Tatiane Ananias Fernandes Freitas; Rosa Cruz dos Santos Kruse; Isabel Cristina Rodrigues
(UEM)
UMA PONTE ENTRE ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA: RELATOS DE UMA
EXPERIÊNCIA DOCENTE NO PROJETO PIBID/UNESPAR-FECILCAM
Valéria Pedrochi; Fabio André Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA
Carlos Amador Martins; Lara de Fátima Grigoletto Bonini; Jorge Pagliarini Junior
(UNESPAR/Campo Mourão)
PRINCÍPIOS E VALORES NA FORMAÇÃO ESCOLAR E DOCENTE
Rafaelly Malena Ionak; Jaqueline Ebert de Araújo; Adreane Marceli Willenborg (UEPG)
Sessão 14
Local: Bloco C-34, sala 111
AULA EXPOSTIVIDA E INTERATIVA SOBRE O COTIDIANO NA IDADE MÉDIA
Carolina Miranda; Gabriella Perez de Souza; Sirlene Brandino; Marco Antônio Soares (UEL)
PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL: O CARMINA
BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO
Gabrieu de Queiros Souza (UEM)
11
ASPECTOS HISTÓRICOS DO IMPÉRIO DO MALI: (SÉCULOS XIII-XVI)
Adriano Luiz Amaral; Guilherme Bertolin Silva; Eliabe Pereira; Maithê Ribeiro da Silva;
Ricardo Tadeu Caires Silva; Isabela Candeloro Campoi (UNESPAR/Paranavaí)
SONGHAI: CONQUISTA E ORGANIZAÇÃO DE UM IMPÉRIO
Camila Araújo Santos; Cássia Fernanda Rocatelli; Gleice Daiane S. Ferreira; Suziele Cristina
G. S. Ribeiro (UNESPAR/Paranavaí)
EXPERIÊNCIAS NA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO
DE HISTÓRIA
Eva Simone de Oliveira; Diego Alex Ferreira; Cássio Chanderlei Masquetto; Fabio André
Hahn (UNESPAR/Campo Mourão)
RESUMOS
12
ASPECTOS HISTÓRICOS DO IMPÉRIO DO MALI: (SÉCULOS
XIII-XVI)
Adriano Luíz Amaral - [email protected]
Fafipa / Unespar
Ricardo Tadeu Caires [email protected]
Fafipa / Unespar
Resumo: O objetivo dessa comunicação é apresentar nossos estudos sobre o Império Mali,
localizado na África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta região nos séculos os séculos
XIII e XIV. De três impérios consecutivos, este foi o mais extenso territorialmente, comparado com o
de Songhai e do Gana. O antigo Reino de Gana, na África Ocidental, desapareceu em 1076 e aí se
ergueu o maior de todos os impérios medievais africanos, o Império Mali. Gana foi-se mantendo sob
o governo dos berberes e dos muçulmanos até 1240 quando o rei do Mali, Sundiata Keita, acabou
por conquistá-lo. Sundiata era um mandingo, um dos grupos de povos negros que ainda vivem no
Mali dos nossos dias. Este império foi o segundo mais extenso de três impérios consecutivos,
incluindo o do Gana (c. 700-1240) e o do Songhai (séculos XV-XVI). O Império do Mali funcionou
como modelo de governo para reinos posteriores depois do seu declínio, nos séculos XV e XVI. O
Mali era um império poderoso, pois controlava o comércio transaariano e as rotas caravaneiras que
se dirigiam para as principais cidades do reino, seu comércio e principalmente as taxas sobre o tráfico
de ouro, sal, escravos, marfim, e outros produtos eram fundamentais para a manutenção do Estado,
da corte e do mansa. A partir das pesquisas e estudos realizados sobre o Império Mali, nossa
proposta é elaborar planos de aulas que deverão ser aplicadas no colégio Curitiba aos alunos do
ensino fundamental.
Palavras-chave: Mali; África; império.
13
BLOGS: UMA ESTRATÉGIA DE ENSINO
Aline dos Santos Bellafronte
[email protected]
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Leandro Brunelo
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Isabel Rodrigues
[email protected]
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo discutir o emprego das novas tecnologias no ensino
de história através da produção de material didático que auxilie e incentive os professores atuantes
na educação básica a usarem as mídias e as tecnologias como ferramentas agregadoras de
conhecimento em sala de aula. Pretende-se analisar de que maneira o emprego dessas ferramentas,
especialmente os blogs, permite um maior dinamismo em sala de aula, demonstrando que o aluno ao
conseguir relacionar o seu cotidiano com o conteúdo estudado tem o envolvimento e o interesse pela
matéria estimulados, bem como o desenvolvimento da sua capacidade crítica e criativa. Dessa forma,
tendo como base a utilização dos blogs em sala de aula, esta pesquisa destaca não somente a
necessidade da implantação de novas mídias no ambiente escolar, mas também apresenta
possibilidades de aplicação desse tipo de recurso, sugerindo metodologias, tarefas e formas de
avaliação, visando facilitar e viabilizar o contato e a utilização desses mecanismos pelo docente, bem
como salientar a relevância do papel do professor como mediador do conhecimento no processo de
ensino-aprendizagem.
Palavras-Chave: Blogs. História. Material didático.
14
A REPRESENTAÇÃO DO NEGRO NO LIVRO DIDÁTICO DE
HISTÓRIA
Angélica Ramos Alvares/ [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí
Rodrigo Pereira da Silva/ rodrigozipdrive_007@hotmailcom
Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí
Roberto Carlos Klauck / [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede
Naiara Betin / [email protected]
Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr
Coordenador (es): Ângelo Priori/ [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede
Luciana Regina Pomari/ [email protected]
Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr
Leandro Brunelo / [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede
Veronica Karina Ipólito/ [email protected]
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Assis
Resumo: O presente ensaio levanta um debate sobre como a população negra é pensada e
representada nos livros didáticos de História do ensino fundamental. Tomando como ponto de partida
a hipótese de que a linguagem visual faz parte do cotidiano escolar e que o desenvolvimento social
do indivíduo decorre também das representações com as quais teve contato, considera-se que as
imagens exercem papéis preponderantes para criação de pensamentos afirmativos ou negativos,
principalmente no que diz respeito ao ambiente escolar. Dessa forma, por meio da análise dos livros
didáticos de História do Projeto - Araribá, utilizado na maioria das Escolas Públicas do município de
Ivaiporã – Estado do Paraná, refletimos sobre a problemática da representação do negro nos
referidos manuais de História, com o intuito de entender se o livro didático colabora para o
enfraquecimento ou para perpetuação das ideias racistas no Brasil. Diante disso, foi possível
perceber que o peso de uma tradição excludente com relação à população negra, foi sentido na
elaboração desses livros, contudo, dentre os atuais desafios postos aos professores estão àqueles
voltados a superar as “falhas” e colocar em cheque os estereótipos e ideias racistas impostas nos
livros didáticos, de maneira a oferecer subsídios para formação de cidadãos capazes de construir
reflexões sobre a sociedade como produto da diversidade e da pluralidade das experiências
humanas.
Palavras-chave: Livros didáticos de História. Imagens. Papel do Negro.
15
RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE A OFICINA:
APRENDENDO HISTÓRIA E MUDANDO CONCEITOS SOBRE
MARINGÁ.
Alisson Sano - [email protected]
Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá
Camila Bertagna – [email protected]
Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá
Coordenadora Isabel Cristina Rodrigues – [email protected]
Universidade Estadual de Maringá – Campus Maringá
Resumo: O estudo da história Regional começa ter importância no meio acadêmico no final da
década de 1980, com surgimento de trabalhos sistematizados que possuíam relação com o tema.
Isso só foi possível devido à Nova História, pois diversifica os objetos, os olhares e as fontes (Oliveira,
2003). A História Regional busca aflorar o específico, o próprio, o particular, ela aproxima quem a
estuda do seu objeto de estudo. Partindo desse pressuposto, trabalhamos a formação de Maringá
com alunos do oitavo e nono ano do Colégio Gerardo Braga, pois assim aproximamos os alunos do
objeto de estudo, que é a cidade de Maringá, onde o colégio está localizado, tornando assim os
conteúdos das aulas de História mais concretos e atrativos para os alunos. A História contada sobre a
formação de Maringá possui alguns mitos, nosso trabalho foi desconstruir esses mitos que estão
inseridos na formação desses alunos, principalmente em relação à figura do pioneiro e a ação da
Companhia de Melhoramento do Norte do Paraná. Sendo assim, utilizamos a historiografia tradicional
e a contrapomos com autores como Nelson Tomazi que desmistifica os historiadores tradicionais.
Após este trabalho com os alunos percebemos que ao tratar um conteúdo histórico mais próximo de
sua realidade, o interesse, atração e entendimento por parte dos alunos, aumentam, afinal, o
conteúdo fica mais concreto, ele faz parte de suas vidas, de seu cotidiano.
Palavras-chave: História regional; Ensino de História; Pioneiro;
16
A EXPERIÊNCIA DA “OLIMPÍADA NACIONAL EM HISTÓRIA
DO BRASIL” E O ENSINO DE HISTÓRIA
Ana Beatriz Accorsi Thomson/ [email protected]
Universidade Estadual de Londrina
Resumo: A Olimpíada Nacional em História do Brasil vem sendo realizada anualmente desde 2009 e
encontra-se atualmente na 5ª edição. A atividade é ofertada pelo Departamento de História da
Unicamp aos alunos do ensino fundamental e médio. Dessa forma, o presente trabalho busca
levantar uma reflexão sobre a experiência dos alunos, mais especificamente aqueles do ensino
fundamental, durante a participação na 5ª edição da Olimpíada. Pretendemos, então, evidenciar
como as provas e tarefas da Olimpíada se relacionam com a construção do conhecimento histórico.
Quais as reflexões e problemáticas discutidas entre os alunos enquanto resolvem as provas? Qual a
contribuição da Olimpíada em relação aos conteúdos estudados na disciplina de História no horário
regular de aula? Ao longo do acompanhamento que realizamos nas reuniões de resolução das
provas e tarefas percebemos que a Olimpíada possibilita uma abordagem significativa para o ensino
de História, pois os alunos do ensino básico passaram a ter contato direto com o principal material de
trabalho dos historiadores: a fonte primária. Além disso, as tarefas propostas aos alunos propiciam
um debate que envolve elementos da História Regional, vertente que costuma ser pouco valorizada
em sala de aula. Nesse contexto, notamos uma dificuldade por parte dos alunos em se identificarem
com os elementos históricos de seu lugar de vivência, no caso Paraná e Londrina. Portanto,
entendemos que a Olimpíada assume um papel relevante ao contribuir com uma abordagem
alternativa dentro do campo de ensino de História.
Palavras-chave: Olimpíada. Ensino de História. História Regional.
17
AULA OFICINA: HISTÓRIA REGIONAL E MEMÓRIA NO
ÂMBITO ESCOLAR – EXPERIÊNCIA DE PROPOSTA DE
AULA.
Amábile Sperandio
[email protected]
Naira Saiki Silva
[email protected]
PIBID- História UEL
Coordenador: Marco Antônio Neves Soares
Resumo: O presente artigo tem por objetivo demonstrar a experiência do PIBID de História, obtida
através da proposta de aula oficina: “AULA OFICINA: HISTÓRIA REGIONAL E MEMÓRIA NO
ÂMBITO ESCOLAR”. Foi utilizado o modelo de “aula-oficina” da autora Isabel Barca (2004). A
intenção era o trabalho com a história local da cidade de Londrina, em que os alunos do 7° Ano do
Colégio Estadual Tsuru Oguido, seriam os agentes sociais participantes desta história. No decorrer
das primeiras aulas foram trabalhados os conceitos de memória, patrimônio, identidade e brevemente
cidade, mas não com o caráter de aula expositiva, mas sim como um diálogo em que existe a troca
de conhecimentos entre o professor – neste caso, nós, estagiárias do PIBID-, e o aluno. Algumas
atividades foram desenvolvidas, tais como o trabalho com fontes de arquivos pessoais, para o
exercício com a memória e também como forma de aproximá-los do trabalho do historiador; visita ao
museu – uma instituição de memória; e uma atividade final que teria o intuito de perceber o quanto as
aulas foram “aproveitadas”, não julgando como certo ou errado. Assim, neste artigo, cabe aqui relatar
as experiências vivenciadas tanto no âmbito escolar, como no Museu Histórico de Londrina -Pe.
Carlos Weiss.
Palavras- chave: Aula-oficina; Experiência; Museu; Atividades.
18
HISTÓRIA DA ÁFRICA NAS ESCOLAS PÚBLICAS: ANÁLISE
DE CONJUNTURAS
Ana Helena Rodrigues Barbosa/[email protected]
Supervisor – Prof. Sergio Marcos de Oliveira
Coordenador – Prof. Dr. Alonso Bezerra de Carvalho
Universidade Estadual Paulista – Câmpus de Assis
Resumo: No intuito de contribuir com o ensino de História da África na Escola Estadual Dom Antônio,
financiados pelo Projeto de Iniciação à Docência (PIBID), temos realizado oficinas acerca desta
temática, ou seja, saindo do formato tradicional das aulas que têm como principal foco o livro didático
e a exposição do professor. Buscamos, então, uma linguagem mais próxima do cotidiano dos alunos
por meio de letras de músicas, filmes, reportagens, jogos e outros materiais ou métodos que, com a
convivência, observamos que chamem a atenção dos alunos, com a finalidade de contribuir para a
formação de conceitos distintos do senso comum e a desconstrução de preconceitos. Partimos da
premissa de fazer uso de materiais que não sejam estranhos aos alunos, tais quais: revistas, filmes,
documentários, livros didáticos, músicas e outros que se julguem necessários de acordo com o
andamento do projeto e os apontamentos dos alunos. Com esse material temos o objetivo de
fragmentar a metodologia do projeto em três partes: Análises de fontes alternativas para os
conteúdos escolares; o levantamento prévio da vida e do cotidiano dos alunos apara melhor abarcar
os interesses comuns e promover debates acerca do tema, estimulando os alunos a formarem e
expressarem suas opiniões como sujeitos ativos do mundo que os cerca. Como resultado esperado,
temos as expectativas de que o aluno, a partir de sua fala, possa ir construindo novas idéias acerca
da História da África e dos afrodescendentes de maneira a fugir de senso comum e preconceitos
diversos, além de levá-lo a observar que faz parte desse processo histórico como ser ativo.
Palavras-chave: África. Afrobrasileiros. Lei 10.693/03
19
HISTÓRIA INDÍGENA NA ESCOLA: TEORIAS E PRÁTICAS
NA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Artur Alves da Silva – [email protected]
Universidade de São Paulo / Campus Butantã
Antonia Terra de Calazans Fernandes – [email protected]
Universidade de São Paulo / Campus Butantã
Resumo: A proposta deste artigo é relatar a experiência de participar do Projeto de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), em seu subprojeto História, coordenado pela professora Dra. Antonia
Terra de Calazans Fernandes, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, da Universidade de São Paulo, envolvendo dez estudantes do curso de
licenciatura em História e duas professoras da rede pública estadual de São Paulo, entre Agosto de
2012 e Julho de 2013. A metodologia desenvolvida consistiu em aprofundamento teórico, através da
leitura e análise coletiva de uma bibliografia sobre o tema da História e Cultura dos povos indígenas
no Brasil, de intervenções realizadas nas escolas para o levantamento de representações de
estudantes e professores sobre os povos indígenas, de planejamento de materiais e atividades
didáticas realizadas com os estudantes do Ensino Fundamental II e Ensino Médio e de avaliações
permanentes sobre o desenvolvimento do projeto. Os resultados das atividades práticas que
problematizaram as representações sobre os povos indígenas demonstraram que a valorização da
história, da cultura, da diversidade étnica, da agência social, da discussão sobre os conflitos e
reivindicações dos povos indígenas pela demarcação de terras, tem se confundido com um discurso
que reproduz a discriminação e marginalização dos povos indígenas. Estas conclusões reforçaram
aos participantes do projeto a importância da seleção e análise crítica dos conteúdos e abordagens
em sala de aula, da valorização dos profissionais da educação e do diálogo entre os saberes
escolares e os saberes universitários.
Palavras-chave: História. Ensino de história. História indígena.
20
NOVAS PROPOSTAS METODOLÓGICAS: A WEBQUEST NO
ENSINO DE HISTÓRIA
Adaiane Giovanni (USF, SETI), [email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Fábio André Hahn (OR), (USF, SETI), [email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Resumo: Esta comunicação pretende apresentar resultados parciais da pesquisa em andamento
sobre o desenvolvimento, aplicação e análise da metodologia webquest no ensino de História. A
pesquisa está vinculada ao Programa Universidade Sem Fronteiras (USF), e será desenvolvido em
quatro escolas públicas de Ensino Médio de quatro diferentes cidades do Núcleo Regional de
Educação de Campo Mourão. No Brasil o trabalho com esta metodologia é recente, mas em países
como Espanha e Portugal, vem sendo utilizada há anos e apresenta resultados importantes. A
webquest é elaborada pelo professor e tem entre seus componentes: Introdução com o recorte
temático, processos e dicas para que os alunos possam cumprir o desafio que fora proposto,
amparados em fontes, como: livros, artigos, sites e demais documentos, sempre selecionadas e
disponibilizadas na plataforma da atividade. Esta pesquisa compreende três etapas, a) investigação
da realidade socioeconômica e educacional dos alunos por meio da aplicação de um questionário. Os
resultados demonstraram, em um primeiro momento, que o baixo Índice de Desenvolvimento
Humano, que está refletido também no baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, se
confirmou na falta de interesse e dificuldade da aprendizagem no estudo de História. Propomos
então, b) a produção de material didático sobre História do Paraná - em elaboração - para ser
aplicado. Por fim, c) será analisada a aplicação da webquest com cruzamento de dados do
questionário. Posto isso, pretendemos apontar alternativas para melhorar a capacidade formativa dos
alunos por meio de uma prática ainda pouco conhecida no ensino de História nas escolas brasileiras.
Palavras-chave: Webquest; Ensino de História; Programa Universidade Sem Fronteiras.
21
JUVENTUDE E ENSINO DE HISTÓRIA: PENSANDO OS
ESPAÇOS DE FORMAÇÃO POR MEIO DE EXPERIÊNCIAS DA
INICIAÇÃO À DOCÊNCIA
Adaiane Giovanni (PIBID, CAPES), [email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Fábio André Hahn (OR), (PIBID, CAPES) [email protected],
UNESPAR/ Câmpus de Campo Mourão
Resumo: Objetivando qualificar o futuro professor de História, por meio do PIBID foi desenvolvida
uma série de atividades. Destaca-se a preparação teórica, de modo que pudessem visualizar o
cenário do debate sobre o ensino de História e compreendessem que a formação continuada dos
professores deve ser uma meta permanente. Foram realizadas visitas de avaliação do colégio e
criado um blog para divulgar as atividades desenvolvidas pelo projeto. Tudo isso, favoreceu
pensarmos em uma proposta de escola diferente e mais próxima da realidade dos jovens estudantes.
Observou-se que o ensino de História é distorcido se comparado com a realidade na qual os jovens
estão inseridos, este deveria ser o condicionante de uma mudança de postura frente aos desafios
diários que os alunos enfrentam na sociedade. Foram aplicados questionários e a partir da análise
destes foram realizadas atividades na biblioteca e sala de informática como forma de melhor explorar
esses locais. Foi percebido, mesmo que em resultados ainda parciais e sob análise, que a grande
maioria dos alunos tem acesso aos meios de comunicação e apresenta outro perfil da juventude do
que costumeiramente foi construída pela escola. Na avaliação parcial dos questionários e nas
atividades in loco observou-se que a escola não está organizada para atender esses jovens. A
estrutura não está preparada para explorar os espaços de formação. O ensino com acesso aos meios
de comunicação não gera desdobramentos que possibilite a interação dos multimeios, estando
distante como alternativa para a melhor interação entre os jovens contemporâneos.
Palavras-chave: PIBID; Ensino de História; Espaços de formação.
22
PRINCÍPIOS E VALORES NA FORMAÇÃO ESCOLAR E
DOCENTE
Adreane Marceli Willenborg
Rafaelly Malena Ionak
Jaqueline Ebert de Araújo
Resumo: O trabalho visa apresentar os resultados parciais das ações realizadas pelo subprojeto
PIBID História - UEPG 2011- 2013 em uma das instituições da rede pública estadual, através do
projeto de ensino - Princípios e Valores- Uma reflexão histórica para a sociedade atual, desenvolvido
junto aos alunos dos 6º anos, do ensino fundamental com o objetivo de possibilitar ao aluno o
conhecimento a cerca de movimentos e lideranças pacifistas, bem como suas propostas de não
violência, valorização e respeito ao ser humano e à natureza, por meio de uma ação interdisciplinar,
entre as disciplinas de História e Ensino Religioso, com a realização de oficinas pedagógicas sobre
os referidos movimentos e seus líderes, exemplificando situações vinculadas a temas como: racismo,
violência e meio ambiente. O desenvolvimento de tais oficinas deu-se com uma preleção sobre o
assunto em sala de aula, em seguida, a apresentação de vídeos e a realização de dinâmicas
alternativas de acordo com cada tema trabalhado. A boa aceitação e participação dos alunos,
professores de outras disciplinas e colaboradores contribuíram para uma reflexão e levantamento de
questionamentos dos alunos quanto ao seu comportamento na rotina escolar e fora dela. O contexto
exposto busca ainda a manutenção de uma reflexão crítica e contínua na formação destes
educandos como futuros cidadãos, assim como, contribuem no processo de formação inicial e
continuada de professores.
Palavras-chave:Valores; ensino, interdisciplinaridade.
23
A HISTÓRIA QUE SE TEM E A HISTÓRIA QUE SE QUER:
SEQUÊNCIA DIDÁTICA SOBRE O LIVRO "TERRA
VERMELHA" EM SALA DE AULA
Aline Apolinário Furtunato
Cinthia Torres Aranha
Resumo: Pretende-se nesse trabalho apresentar uma proposta de aula oficina. A partir de uma
seqüência didática sobre a história de Londrina-Pr através do Patrimônio Cultural Literário, será
apresentado como fonte o livro “Terra Vermelha” de Domingos Pellegrini. Publicado em 1998, o
livro se propõe a narrar à saga dos pioneiros nos primórdios desta cidade e seu desenvolvimento.
Tendo em conta a proposta de seqüência didática, será apresentado um trabalho com etapas préestipuladas permitindo ao professor e também ao aluno, uma organização de tempo, no qual
proporcionará uma sensação de objetividade para com a oficina. A escolha da narrativa do livro
“Terra Vermelha” está presente pela influência da cidade de Londrina nos livros de Domingos
Pellegrini, no qual, considerando essa obra como patrimônio cultural literário, percebe-se que a
mesma cria e mantém uma determinada visão sobre a colonização da cidade de Londrina e é
neste ponto que será trabalhado o conceito de Patrimônio com os alunos. Cabe ressaltar que essa
não será a única ferramenta a ser utilizada. Aos alunos será apresentado o patrimônio como uma
fonte historiográfica e trabalhada junto a documentos com narrativa alternativa. A proposta de aula
oficina permitirá ao professor uma análise dos níveis de aprendizado dos alunos no decorrer de
todas as etapas do trabalho.
Palavras-chave: história de Londrina; Patrimônio Histórico; narrativas.
24
O USO DA WEBQUEST PARA O ENSINO DE HISTÓRIA:
EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA
DE CAMPO MOURÃO/PR
Aline Domingues de Oliveira (PIBID, CAPES), [email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Fábio André Hahn (OR), (PIBID, CAPES), [email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Valéria Pedrochi Ribeiro (CO-OR), (PIBID, CAPES), [email protected]
Colégio Unidade Polo/Campo Mourão
Resumo: A proposta desta comunicação é apresentar a atividade de desenvolvimento da
metodologia webquests e aplicação no ensino de história. Esta proposta é parte do subprojeto
“Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná. A proposta tem um duplo
objetivo, por um lado qualificar os futuros professores de História no uso das novas ferramentas
tecnológicas para o ensino, por outro lado é desenvolver a metodologia de ensino de história,
especialmente a partir do uso da internet, para que possa ser aplicada com os alunos da educação
básica. Neste caso, as webquests foram aplicadas na 8°série do Colégio Estadual Unidade Polo de
Campo Mourão e demonstraram o potencial de interação, instigando por um lado a capacidade
investigativa dos alunos no processo de aprendizagem e por outro possibilitou com que o futuro
professor de história tenha melhores habilidades para lidar com o uso das novas ferramentas
tecnológicas. A webquest é elaborada pelo professor com questões e tarefas a serem solucionadas
pelos alunos por meio de pesquisa. Portanto, é um trabalho de cooperação em grupo e de
participação direta na construção do conhecimento, o que gera nos alunos o desenvolvimento de
importantes habilidades cognitivas.
Palavras-chave: Webquest; Ensino de História; Novas tecnologias.
25
NOÇÕES DE JOVENS ESTUDANTES SOBRE O PROGRESSO
NA HISTÓRIA LOCAL
Ângelo Otávio Garcia Rechi - [email protected]
Universidade Estadual de Londrina -UEL
Isabela Veglieri Pereira - [email protected]
Universidade Estadual de Londrina -UEL
Coordenadora: Márcia Elisa Teté Ramos
Universidade Estadual de Londrina -UEL
Resumo: O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID – do curso de História
da Universidade Estadual de Londrina realizou uma pesquisa - a partir de orientação da professora
Márcia Elisa Teté Ramos - sobre os modelos interpretativos provenientes de alunos do Ensino Médio
do Colégio Aplicação em Londrina. A partir de um instrumento de pesquisa de conhecimento prévio
em forma de questionário, que tabulamos e categorizamos para depois analisarmos, destacamos as
respostas referentes à inserção tecnológica no mundo social vinculada ao que estes alunos
entendem sobre a História Local (no caso, sobre história da cidade de Londrina). Objetivamos
divulgar os resultados parciais desta pesquisa e a partir das categorizações queremos compreender
como um aluno do Ensino Médio de um Colégio Estadual entende o passado a partir do que o
mesmo conhece do presente. Após todo o progresso feito com os alunos e seguindo as análises
podemos perceber que os discentes contrapuseram o presente e o passado, pensando este último,
como atrasado, porque sem tecnologia, portanto, sem conforto. Esta dicotomização implica na idéia
de que a tecnologia apenas tem seu aspecto “benéfico”, o que demonstra uma visão evolucionista e
anacrônica, sendo que na verdade em grande parte das vezes a tecnologia pode apresentar um
caráter negativo graças a sua falta de "filtração".
Palavras Chave: Conhecimento prévio; História Local; Tecnologia.
26
AS CONCEPÇÕES DOS ALUNOS DO SÉTIMO ANO
DOENSINO FUNDAMENTAL SOBRE A HISTÓRIA LOCAL E
MEMÓRIA
Bruna Carolina Marino Rodrigues- [email protected]
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Danillo Ferreira de Brito- [email protected]
Supervisor de Campo/Colégio Estadual Tsuru Oguido – EFM
Gabriela Ferreira Horvatich Beffa- [email protected]
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Coordenador: Prof. Dr. Marco Antônio Neves Soares
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Resumo: O artigo tem o propósito de apresentar dados de uma investigação realizada pelos autores,
com alunos do Sétimo Ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Tsuru Oguido – EFM, no
município de Londrina. Constitui a parte inicial das ações do PIBID (Programa Institucional de Bolsas
de Incentivo à Docência) de História/UEL, programadas para o segundo semestre de 2013.
Apresenta as concepções dos alunos sobre a história local e memória. O objetivo é analisar as
relações de poder no espaço da cidade, apontando embates entre a História Oficial e a memória.
Utilizamos como metodologia a aula – oficina, proposta didática elaborada por Barca (2004).
Articulamos os recursos didáticos pedagógicos entre fontes iconográficas de diversos locais de
Londrina e material áudio – visual elaborado por pibidianos. Aplicou-se um instrumento para coletar
as concepções de História Local difundida entre os alunos. As análises das respostas se orientam
pelo diagnóstico de quais “lugares de memória” e História da cidade de Londrina esses alunos
reconhecem e se identificam e a verificação das noções de mudança e permanência no tempo e
espaço da cidade. Nas concepções elaboradas prevaleceu neste primeiro momento o
reconhecimento de locais de memória apenas no centro da cidade. Pretende-se com as ações
desenvolver a capacidade crítica dos alunos em relação à História Local Oficial, também que
apontem os seus “lugares da memória” em Londrina.
Palavras-chave: História Local; Memória; Concepções; História de Londrina.
27
MUSEUS, DISCURSO HISTÓRICO E MEMÓRIA: EXERCÍCIOS
REFLEXIVOS
Caroline Aparecida Guebert/ [email protected]
Resumo: Este estudo se volta à problematização do museu em sua relação com a memória e o
discurso histórico, partindo do pressuposto que o conteúdo das exposições e/ou do acervo de um
museu, é produto de uma interpretação e de uma linguagem específicas, a cerca do patrimônio do
passado. Com base no enunciado de Certeau (1982, p. 81), entende-se aqui, que o gesto de
desfigurar as coisas, para construí-las como peças que preenchem lacunas de um conjunto, não é
uma aceitação de dados históricos, mas a sua própria construção, através de ações combinadas, que
formam “a coleção” e uma visão social. Buscou-se compreender o museu enquanto produtor de uma
(e não outra) sequência específica do passado, como fonte histórica, a partir de três diferentes
instituições do campo museal paranaense: o Museu Histórico da cidade de Lapa, voltado para um
evento histórico específico, o Cerco da Lapa e seus heróis; o Museu Paranaense, que data de 1876
(foi o primeiro do Paraná e o terceiro do Brasil), voltado à história do Paraná; e o pequeno Museu da
Família Haas, localizado em Ponta Grossa, voltado a uma lógica de “não esquecimento” de uma
memória familiar. Os pressupostos acerca de passado, assim como a memória presente e a memória
ausente, em cada instituição, permitem que se compreenda a própria dinâmica do campo museal
brasileiro, tanto na transformação de um discurso histórico nacionalista predominante rumo à
democratização da memória e a abertura crescente de museus, quanto na resignificação de
conteúdos históricos tradicionais em museus contemporâneos.
Palavras-chave: Memória e Esquecimento. Discurso Histórico. Campo Museal Brasileiro.
28
UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA WEBQUEST NO ENSINO
DE HISTÓRIA
Carlos Amador Martins (USF/SETI)/ [email protected]
Lara de Fátima Grigoletto Bonini (USF/SETI)/ [email protected]
Jorge Pagliarini Junior (USF/SETI)/ [email protected]
UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão
Resumo: A pesquisa objetiva estimular a análise e melhorar a qualidade da aprendizagem de
História no ensino médio a partir da aplicação da metodologia WebQuest. A aplicação desse método
de ensino é pautada no desenvolvimento investigativo a ser realizado pelo aluno na Web. A
WebQuest é elaborada pelo professor com questões e tarefas a serem solucionadas pelos alunos
mediante pesquisa de fontes, como documentos oficiais, livros, artigos, vídeos, sites e outros. Os
alunos são supervisionados durante as tarefas, que é composta de forma livre, porém as fontes serão
descritas anteriormente, para que o aluno tenha base para desenvolver a tarefa proposta. O projeto
abrange alunos das escolas públicas dos municípios de Araruna, Campo Mourão, Farol e Mamborê.
Atualmente, compreende-se que os alunos possuem intenso contato com o uso de novas tecnologias,
entretanto, a aplicação de metodologias estruturadas em recursos tecnológicos é pouco utilizada no
Ensino Básico. O desenvolvimento do projeto contribuirá na melhoria da aprendizagem, numa
abordagem processual de temáticas históricas, como, por exemplo, a história do Paraná e do Brasil
contemporâneo, estruturada na formação de consciência histórica e na capacidade investigativa e
analítica. A pesquisa, por estar em fase inicial de desenvolvimento, apresenta apenas resultados
parciais obtidos a partir da aplicação de um questionário socioeconômica e educacional com todos os
alunos do ensino médio de quatro escolas dos municípios acima referidos, o que permite estabelecer
um diagnóstico das escolas e do perfil dos jovens estudantes investigados.
Palavras-chave: Novas Tecnologias. WebQuest. Ensino de História.
29
A BRASILIDADE EM PAUTA: INTELECTUAIS E SENTIDO
HISTÓRICO NO PERÍODO TAPEJARA
Caroline Aparecida Guebert/ [email protected]
Resumo: Este estudo surgiu a partir de uma pesquisa de Iniciação Científica, que propunha explorar
os discursos e representações do Centro Cultural Euclides da Cunha, círculo intelectual, que
funcionou de 1948-1985 em Ponta Grossa (Paraná) e produziu o jornal cultural “Tapejara”, entre 1950
e 1976, que circulou em grupos intelectuais do Brasil e exterior; composto por textos literários,
antropológicos, históricos, entre outros, o periódico difundiu as principais ideias de seus intelectuais
fundadores, nas quais, a preocupação com a definição da brasilidade assumia lugar central, através
de uma série de mecanismos de interpretação social e histórica do Brasil. Os intelectuais do Centro
assumiram o papel de realizar o conhecimento e a interpretação dos fatos e acontecimentos de nossa
vida, como parte do exercício da própria brasilidade, e com base na obra de Euclides da Cunha,
buscaram definir o Brasil numa totalidade étnica, cultural, racial, histórica e até moral. Com uma
proposta diferente do Paranismo (ou o culto as coisas do Paraná), que sobressaía no pensamento
intelectual paranaense da época, o “Tapejara”, voltava-se a exaltação do Brasil (como um país
mestiço por excelência) e ao enquadramento do pensamento, das ações e dos sujeitos brasileiros
numa lógica de continuidade de valores e características, desde os tempos coloniais até a sua época,
operando um entendimento de sentido histórico, que será aqui explorado, segundo Russen (2001, p.
9): como um constructo que participa da maneira de como se entende e se lida com circunstâncias de
vida contemporâneas; como uma ponte entre a experiência e a intenção.
Palavras-chave: Intelectuais. Linguagem. Pensamento social. Brasilidade. Sentido histórico.
30
SONGHAI: CONQUISTA E ORGANIZAÇÃO DE UM IMPÉRIO
Camila Araújo Santos¹
Cássia Fernanda Rocatelli²
Gleice Daiane S. Ferreira³
4
Suziele Cristina G. S. Ribeiro
Resumo: Este trabalho tem por objeto, analisar a origem, a organização política – administrativa do
Império Songhai, além de compreender a sua estrutura econômica.Songhai foi uma poderosa
civilização do estado sudanês, expandiu-se ao longo do vale do Níger, localização essa privilegiada
ao passo que subsidiou mecanismos para fomentação da sua economia. Centralizaram o poder
políticos estimulados pelo controle do comércio e por conquistas territoriais. No século XV Songhai
atingiu o seu apogeu, explorando a agricultura e o comércio.Diante de tais constatações, este
trabalho foi realizado com embasamentos teóricos. Como o assunto é escasso, e carente de estudo o que nos chama a atenção para a necessidade de aprofundamento do tema - nos baseamos em
obras de escritores africanos.O Império teve como peculiaridade a sua organização políticaadministrativa obtendo assim uma forte estruturação do poder, além de uma centralização sistemática
que juntamente com o absolutismo, criou características que geraram uma moderna monarquia em
Gao. Esta se distinguia do sistema tradicional de outros reinos, tais como, Gana e Mali. Ou seja,
Songhai não foi apenas um mero sucessor de tais impérios, mas superou qualitativamente tais reinos.
Portanto sua localização geográfica foi proeminente para a realização do intercâmbio transaarianos
facilitando assim as comunicações, além da região ser privilegiada com um vale fértil as margens do
Níger.
Palavras-Chave: Songhai; Império; Economia; Política.
31
AULA EXPOSTIVIDA E INTERATIVA SOBRE O COTIDIANO
NA IDADE MÉDIA
Carolina Miranda
[email protected]
PIBID - Universidade Estadual de Londrina / UEL
Gabriella Perez de Souza
[email protected]
PIBID - Universidade Estadual de Londrina / UEL
Prof. Sirlene Brandino
Coordenadora da Área
Prof. Dr.Marco Antônio Soares - Coordenador
Universidade Estadual de Londrina / UEL
Resumo: A atividade de interação com os alunos foi uma proposta de ação apresentada pela
professora de História Sirlene Brandino, do Colégio Estadual Professor Newton Guimarães para as
turmas de sétimo ano. Com o objetivo de encerrar o bimestre com uma atividade diferente de fixação
e ampliação do conhecimento, elaborou-se uma aula expositiva e interativa baseados na proposta
metodológica de Isabel Barca (2004), abordando o cotidiano na Idade Média e os aspectos de tempo,
sexualidade, alimentação, moradia, vestuário, lazer e morte. Os temas foram apresentados com base
no texto “As Estruturas Cotidianas” do autor Hilário Franco Junior e em imagens ilustrativas a respeito
do assunto abordado. Ao apresentar imagens e detalhar esses aspectos acima citados, possibilita-se
ao aluno uma maior compreensão sobre dinâmica social no medievo e interesse, já que a história
necessita desse caráter visual por ser baseada em fatos. Como atividade de fixação do conteúdo
aplicou-se um questionário onde o aluno completaria uma tabela com o que achou de mais
interessante do dia a dia na época medieval. Constatou-se um grande interesse dos alunos que se
surpreendiam ao comparar com os dias atuais.A atividade foi bem sucedida e pode-se contar com a
atenção e dedicação dos alunos na apresentação da aula e na resolução do questionário.
Palavras chaves: Ensino de História, Idade Média, Cotidiano
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O REINO DO CONGO: CONTEÚDOS DE HISTÓRIA DA
ÁFRICA EM SALA DE AULA
Carolina Biasi Pina (Bolsista PIBID/CAPES)
Débora Evangelista (Bolsista PIBID/CAPES)
Marcella Mocci Milano (Bolsista PIBID/CAPES)
Mariana Denardi da Silva (Bolsista PIBID/CAPES)
Resumo: A presente comunicação tem por objetivo fazer uma rápida discussão sobre o Reino
africano do Congo, suas origens, sua cultura e desenvolvimento, as influências que os europeus
produziram sobre esta civilização, assim como a divisão de classes, inclusive a existência da
escravidão, bastante diferente dos moldes ocidentais. O estudo deu especial atenção ao artesanato,
e, tendo com peças fundamentais da cultura congolesa, as máscaras. Estudos prévios sobre o Reino
do congo foram feitos em livros didáticos, livros acadêmicos e algumas fontes da internet, apenas
após leituras detalhadas é que a complexidade e a importância de tal reino se fez presente.
Com a pesquisa e os estudos sobre o Reino do Congo pretende-se criar planos de aula e atividades
que serão aplicadas no Colégio Estadual Leonel Franca e na Escola Estadual Curitiba, ambos da
cidade de Paranavaí e que estão vinculados ao projeto PIBID de História da Universidade Estadual
do Paraná, campus de Paranavaí. As atividades extraclasses acerca do conteúdo do Reino do Congo
têm o intuito de estimular os alunos e proporcionar-lhes um maior conhecimento sobre a História da
África que, mesmo diante da lei que estabelece sua obrigatoriedade em sala de aula ainda é pouco
discutida e explorada no ambiente escolar quebrando paradigmas e preconceitos.
Palavras-chave: África; Aula; Congo; Reino.
33
O MUSEU COMO FERRAMENTA DO ENSINO CIDADÃO EM
HISTÓRIA
Caroline Martins de Andrade
Patrick Aparecido Trento
Resumo: Apresentaremos neste trabalho os primeiros resultados da segunda parte do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), e desenvolvido pelos bolsistas do PIBIDHistória da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O projeto desenvolvido pelos alunos tem como
objetivos produzir métodos e materiais didáticos para o professor que discutam a abordagem de
fontes históricas e os auxilie na pratica do ensino. Abordamos como tema do texto discussões
metodológicas e teóricas sobre o Museu e como podemos aplicá-lo como uma fonte e um material
didático no ensino de história. O museu possui espaços importantes de aprendizagem, contribuindo
para o conhecimento e o reconhecimento do patrimônio sócio-histórico e cultural dos povos.
Infelizmente não há o devido reconhecimento desse espaço que o museu oferece para o ensino,
ainda nota-se falhas no uso dessa fonte no ensino de História. Dessa forma este trabalho tem como
objetivo orientar o professor a utilizar essa fonte em suas aulas de história, isto é, expressamos ao
professor os cuidados específicos que ele deve ter pensando no museu como fonte para o ensino,
aproveitando todo o espaço e todas as ferramentos que essa fonte pode proporcionar a ele e como
aplicar esse conhecimento para os alunos em sala de aula.
Palavras- Chaves: Museu e História; Ensino e História; Patrimônio histórico; Fontes Históricas e
Ensino;
34
O LUGAR DO NEGRO NA FORMAÇÃO DE LONDRINA:
AULA-OFICINA NO MUSEU HISTÓRICO
Diego Barbosa Alves de Oliveira /[email protected]
Priscila Estevo de Oliveira/ [email protected]
Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Márcia Elisa Teté Ramos/ [email protected]
Universidade Estadual de Londrina
Resumo: Convencionou-se nos lugares de memória de Londrina, no norte do Paraná, a manutenção
e afirmação de uma perspectiva oficial da História da cidade. Esta concepção oficial tem preservado a
memória dos ditos pioneiros: homens que prosperaram durante a ocupação da região e que são
conhecidos por desbravarem as matas, e trazerem o progresso da cidade. Esta perspectiva é
problemática porque, além de “silenciar” sobre o papel dos índios, mulheres, negros, nordestinos,
sertanejos, e outros, na história, é mantida nas ideias dos alunos do Ensino Médio da cidade. Quando
65 foram questionados, em um instrumento de pesquisa que aplicamos, sobre os papeis dos negros
em Londrina no início da construção da cidade, suas noções não foram além das ideias de
escravidão, sofrimento e etc. Referenciados por autores como Isabel Barca, Peter Lee, Francisco R.
L. Ramos, desenvolvemos uma aula-oficina no Museu Histórico da cidade, onde problematizamos, a
partir da exposição de longa duração, e da cultura material, a história oficial e as ideias previas que
os alunos mantinham sobre o negro nos anos de desenvolvimento da região. O objetivo, além de
relacionar a pesquisa e o ensino, é desenvolver uma história da cultura, e da identidade afrobrasileira, fazendo com que os alunos entendam o negro para além da escravidão.
Palavras-chave: Ensino de História; História de Londrina; Aula-oficina; Museu Histórico de Londrina.
35
TRABALHANDO A IMAGINAÇÃO: A VISÃO HISTÓRICA DE
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO SOBRE A HISTÓRIA DE
LONDRINA
Daniel Valentin Carvalhal
Matheus Gomes Fávaro
UEL
Resumo: Esta pesquisa tem o propósito de relatar as atividades do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência – PIBID, História, da Universidade Estadual de Londrina, em especial a
articulação entre pesquisa e ensino. A pesquisa realiza-se em dupla direção, abordando: 1) a
conjuntura histórica da fundação/formação da cidade de Londrina – PR na década de 1930 e 2) os
conhecimentos prévios sobre a temática, considerando um estudo exploratório com 66 alunos de
primeiros anos do Ensino Médio, do Colégio Estadual Hugo Simas. Autores como Tomazzi, Lenharo,
Carvalho e Barca fundamentam esta pesquisa. O estudo bibliográfico sobre aprendizado histórico e
também sobre história da cidade serviu-nos para fundamentar a análise das respostas dos alunos
observando a noção que se tem da história local e destacando a questão do “pioneiro”, geralmente
personagem edificado nas narrativas históricas circulantes na cidade. As ideias dos estudantes
sobre o tema, podem ainda ter alguns problemas, embora a pesquisa tenha mostrado grande
capacidade do aluno em pensar historicamente. Estes problemas levantados pela pesquisa nos
servem para refletir qual a melhor forma de dar condições para que o estudante construa o
conhecimento histórico, problematizando as informações que recebem sobre a história de Londrina.
O objetivo é que este “exercício” de pensar historicamente, se desdobre para outras temáticas
históricas.
Palavras-Chave: Londrina. Pioneiro. Conhecimento prévio. Imaginação histórica.
36
CINEMA: O USO DE DOCUMENTO HISTÓRICO EM SALA DE
AULA
Daniely Ayumi Shimokawa
Resumo: Apresentaremos na presente comunicação os primeiros resultados da segunda parte do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), idealizado e financiado pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e desenvolvido pela
primeira turma de bolsistas do PIBID-História da Universidade Estadual de Maringá (UEM). O
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência possui dois grandes blocos de atuação
diferentemente direcionados, o primeiro consisti no diagnóstico da realidade do ensino básico público
na cidade de Maringá, e o segundo constitui na produção de materiais didáticos destinados ao
professor que discutam metodologias de abordagem do uso de fontes históricas no ensino e por
consequência auxilie na prática pedagógica em sala de aula. Especificamente a intenção deste texto
é abordar, do ponto de vista teórico e metodológico, a relação entre o cinema e o ensino de História.
O tema se faz de grande importância uma que vez que se vivencia uma crescente consolidação da
influência do mundo midiático em nossa sociedade e das inúmeras tentativas por parte dos
profissionais da educação de incluírem esse tipo de mídia na rotina da escola como meio pedagógico.
No entanto, ainda nota-se grandes equívocos nessa prática. Sendo assim, o objetivo deste trabalho
resumi-se na orientação básica sobre a utilização desta fonte nas aulas de História ou seja, consiste
nos cuidados específicos que deve ter o professor para pensar o cinema enquanto fonte capaz de
suscitar em aula a construção do conhecimento histórico pelos alunos.
Palavras-Chaves: Cinema e História. Ensino de História. Cinema no Ensino. Fontes Fílmicas. Ensino
e Fontes históricas.
37
HISTÓRIA E LITERATURA: AS RELAÇÕES SOCIAIS NAS
OBRAS DE MACHADO DE ASSIS E SEU USO EM SALA DE
AULA
Danilo A. C. Rocha/ [email protected]
Isabel Cristina Rodrigues/ [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Sede
Resumo: A tendência a uma História cronológica e linear centrada apenas nos acontecimentos
políticos e militares protagonizados pelos “grandes homens” da História, esta impregnada em sua
maioria, nos livros didáticos utilizados pelas instituições públicas de ensino. Para atenuar essa
deficiência, o principal objetivo deste trabalho foi desenvolver uma metodologia de análise de fontes
literárias para complementar, em sala de aula, as informações presentes nos livros didáticos e
estabelecer uma nova dinâmica de ensino, abordando novos elementos como a História Social e a
História Cultural, marginalizadas até então pela visão positivista do ensino. Por meio do método
comparativo entre a obra literária e o contexto da época, o professor terá plenas condições para
discutir com seus alunos os indícios resultantes da análise juntamente com o conteúdo trabalhado até
então em sala de aula, muitas vezes sendo possível aprofundar e esclarecer as lacunas presentes no
livro didático e, outras vezes, contrapondo a narrativa tradicional perpetuada no ensino. Com isso, a
literatura constitui uma importante fonte para análise histórica ao contribuir no ensino-aprendizagem
na medida em que auxilia as discussões em sala de aula com novos elementos em torno do tema em
questão.
Palavras-chave: Inovações metodológicas. Literatura. Machado de Assis. Brasil Império.
38
REINO DE GANA: CONSTRUÇÃO DO PLANO DE AULA,
PROCESSOS E EXPERIÊNCIAS
Daniela Dias do Carmo
Jéssica Natali de Oliveira
Keli Cristina Balbino
Rangel Max Lima Vidal
Resumo: Nosso objetivo é apresentar o processo de trabalho para construção de um plano de aula
tendo como conteúdo estruturante o Reino de Gana. Devido a obrigatoriedade imposta pela lei
10.639/2003, em que se deve haver o ensino de História da África e cultura afro-brasileira nos bancos
escolares, os professores têm enfrentado grandes dificuldades pela escassez de material já
construído com foco no ensino fundamental e médio. Dessa forma é de suma importância saber
como, transladar um material de cunho acadêmico acerca de temas que envolvam o ensino da
história da África, para uma linguagem necessária à cada faixa etária, nos atentarmos também em
como situar o alunado no tempo e espaço em constante diálogo com os temas eurocêntricos em que
já estão melhores condicionados, quais tipos de materiais a serem utilizados para tornar a aula
dinâmica e atrativa, bem como métodos avaliativos e todas as questões necessária para o
desenvolvimento da aula, mas que, devem ser pensadas quando o professor ainda esta no estagio
de planejar o seu trabalho. Nesse caso estaremos evidenciando as relações de poder, as relações
culturais e relações de trabalho concernentes ao Reino de Gana.
Palavras-chave: plano de aula, África, Reino, Gana.
39
ACADÊMICOS NA ESCOLA: UMA PRATICA NA FORMAÇÃO
DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO
Evandro Ritt/ [email protected]
UNESPAR - Fecilcam
Resumo: O presente trabalho de pesquisa consiste numa reflexão sobre o desenvolvimento das
atividades realizadas no Colégio Estadual Professor Darcy José Costa como forma de atender ao
projeto do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Entendemos que o
desenvolvimento do programa tem como uma de suas finalidades a de proporcionar aos acadêmicos
do Curso de História envolvimento com as atividades cotidianas em sala de aula na Escola como
forma de contribuir para sua formação pedagógica e didática. Nesse sentido foram realizadas com os
estudantes várias atividades relacionando o conteúdo da disciplina histórica com os novos recursos
midiáticos e de informática tornando assim mais dinâmico o trabalho com os estudantes orientados
pelos acadêmicos, estes relacionaram informações sobre trechos de filmes, documentários,
entrevistas utilizando posteriormente o Laboratório de Informática, onde foram realizadas pesquisas
como sites e blogs da internet relacionando com o conteúdo apresentado, essa atividade
desenvolvida oportunizou aos estudantes entrar em contato com outras formas de atingir e de refletir
sobre o conhecimento histórico através de outras fontes. Com o desenvolvimento dos projetos foi
possível constatar nas turmas trabalhadas uma busca maior por filmes de conteúdo histórico, assim
como a confecção de outros trabalhos utilizando-se os recursos da internet. Como resultado parcial
da pesquisa podemos ressaltar a importância desses trabalhos realizados pelos acadêmicos,
contribuindo para sua formação acadêmica em licenciatura. Onde vários aspectos metodológicos,
didáticos foram trabalhados, mas o mais importante foi o contato e a preparação para o trabalho
docente.
Palavras-chave: PIBID. Trabalho pedagógico. Formação
40
PIBID: NOVOS SUJEITOS, NOVO FAZER HISTÓRIA
Elizabete Cristina de Souza Tomazini
Sirlene Angelica Silva Brandino
Resumo: Este texto pretende discutir e analisar como a presença do PIBID História/UEL vem
alterando as relações entre os sujeitos presentes no ambiente escolar da Educação Básica. O PIBID
nasceu com a missão de melhorar a formação dos futuros professores , despertando neles o desejo
de fazer uma educação que fosse ao mesmo inovadora e transformadora,uma vez que os índices de
avaliação em nosso país tem apresentado dados alarmantes, como baixo domínios sobre a leitura e
escrita. Contudo , percebemos ao longo destes 2 anos da presença do projeto no curso de História da
UEL, que nesta relação outros elementos são afetados, de maneira positiva, já que os estagiários ao
trazerem novas propostas de metodologias, do fazer a história em sala de aula do Ensino
Fundamental, tem modificado também o professor supervisor. Assim analisando as atividades
realizadas por estes estagiários nos Colégios Dr. Gabriel C. Martins e Newton Guimarães
pretendemos demonstrar como a teoria proposta pela Educação Histórica tem melhorado a
aprendizagem dos seus alunos e a prática dos professores supervisores.
Palavras-chave: Educação Histórica;Ensino;PIBID.
41
EXPERIÊNCIAS NA APLICAÇÃO DA METODOLOGIA
WEBQUEST NO ENSINO DE HISTÓRIA
Eva Simone de Oliveira (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Diego Alex Ferreira (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Cássio Chanderlei Masquetto (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Fabio André Hahn (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
RESUMO: Esta comunicação tem por finalidade apresentar os resultados da utilização da ferramenta
metodológica Wequest no ensino de história. A metodologia foi aplicada no Colégio Estadual Unidade
Polo de Campo Mourão com alunos do 8° ano e está vinculada ao subprojeto “Iniciação à docência: a
formação do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID, da Universidade Estadual do Paraná – campus de Campo Mourão.A webquest foi criada em
1995 por Bernie Dodge e Tom March com propósito de desenvolver uma ferramenta que aliasse as
novas tecnologias disponíveis, especialmente a investigação da web, com o ensino na escola básica.
Com isso, permitindo que o aluno desenvolva capacidade de desenvolver problemas em grupo, de
forma cooperativa, sempre supervisionado pelo professor. Neste caso, em especial, a webquest
tratou sobre Estado Moderno e foi aplicada como complemento ao conteúdo prescrito no currículo e
no livro didático utilizado para o referido ano.O propósito foi ajudar os alunos na compreensão e
assimilação do conteúdo trabalhado, bem como utilizar das ferramentas tecnológicas como
instrumento de auxilio ao ensino. Como a metodologia é elaborada pelo professor, pontuamos
algumas etapas compostas por análise textual, pesquisa bibliográfica, consulta em sites e produção
de textos pelos alunos. Como resultado, podemos apontar que os alunos demonstraram interesse na
participação da atividade, desenvolveram as atividades em equipe, demonstraram maior domínio do
conteúdo na conclusão da atividade, o que nos levou a concluir que a metodologia, ao menos em um
primeiro momento, demonstrou que os alunos desenvolveram importantes habilidades cognitivas.
Palavras-chave: Webquest; Ensino de História; Novas metodologias;
42
DESAFIOS DA HISTÓRIA RECENTE PARA A DIDÁTICA DA
HISTÓRIA
Dr. Federico Alvez Cavanna
Resumo: Nesse texto procura-se apresentar alguns desafios epistemológicos que gera a introdução
da “historia recente” no currículo escolar em dois planos que se entrecruzam: o desafio historiográfico
e o desafio didático. O objetivo principal é pensar como os tradicionais usos públicos das histórias
nacionais e escolares, junto com a inércia da influencia do positivismo no ensino da historia, resultam
desestabilizados quando aparecem temáticas que trazem “conflitos de memórias”. Como caso
concreto se apresenta uma experiência de trabalho com grupos de ensino fundamental no Uruguai
através de um projeto para ensinar o tema da Ditadura Cívico-Militar (1973-1985). Este “caso” resulta
particularmente interessante porque tem sido um “tema tabu” para a escola uruguaia e porque
também permite debater as características próprias de uma historia recente onde não ha “memórias
domesticadas” nem unificadas. A temática da última ditadura uruguaia pretendeu ser silenciada
desde os governos posteriores a esse período e por isto esteve praticamente ausente das salas de
aulas. O argumento utilizado remarcava a necessidade do silêncio para evitar que os conflitos das
memórias quebrassem a “unidade nacional”. Com o triunfo da esquerda (2005) e a aparição dos
primeiros restos de detenidos-desaparecidos (2006) o tema tornou-se inocultável nas aulas o que nos
permite discutir alguns dos desafios que a história recente traz para a didática da história no geral.
Palavras-chave: história recente; memórias; identidade nacional.
43
A PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA O ENSINO DE
HISTÓRIA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS
Fábio Vedovato (PIBID/CAPES)/ [email protected]
Fábio André Hahn (OR), (PIBID/CAPES)/ [email protected]
UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão
Resumo: A percepção da necessidade da produção de material didático alternativo para o ensino de
História na escola surgiu a partir da aplicação de um questionário socioeconômico e educacional
procurando investigar a realidade dos jovens alunos na escola. Com resultados ainda parciais e sob
análise, percebeu-se inicialmente que o perfil dos jovens contemporâneos é muito diferente dos
padrões de alunos entendidos pelas escolas. Um jovem estudante com acesso à internet e aos
demais meios de comunicação é um perfil com a qual a escola pouco sabe lhe dar. Portanto, o que
se verificou na avaliação parcial dos questionários e nas atividades in loco é que a escola não está
preparada esse novo perfil de juventude e nem para fazer uso adequado dos meios de comunicação
para o trabalho em sala de aula. Entre as inúmeras propostas desenvolvidas pelo grupo de
acadêmicos do subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná, é o
desenvolvimento da produção de materiais didáticos alternativos, por entender, após uma avaliação
dos materiais utilizados na escola, que os livros didáticos pouco incentivam o acesso aos meios de
comunicação e os professores apresentam dificuldades no trato com as novas tecnologias. Portanto,
o formata da ideia de escola precisa sofrer alterações, o que inevitavelmente passa pelo uso das
ferramentas tecnológicas para o ensino e pela produção de materiais didáticos que permitem com
que o alunos participem mais ativamente das aulas, pois os materiais ainda hoje são bastante rígidos,
pouco variaram em suas metodologias e não atraem os alunos para a construção do conhecimento.
Palavras-chave: Ensino de história. Material didático. Metodologia.
44
OFICINA DE HISTÓRIA DO BRASIL PARA ESTRANGEIROS
Felipe Barradas Correia Castro Bastos
[email protected]
Universidade Federal do Paraná - Reitoria
Profª Drª Renata Senna Garraffoni
Universidade Federal do Paraná - Reitoria
Resumo: O PET está alicerçado sobre um tripé de ensino, pesquisa e extensão. Para cumprir com
suas incumbências educacionais, seus integrantes formulam oficinas e grupos de estudo que
vinculem temas alusivos à História às pesquisas realizadas, visando aprimorar o contato entre a
comunidade acadêmica e a externa. A partir de considerações sobre os diferentes públicos presentes
na universidade, nomeadamente os estudantes intercambistas provenientes de países estrangeiros,
projetamos uma oficina que visa localizar esses estrangeiros historicamente em nosso país, levando
em consideração o processo histórico importante para compreender conjunturas que eles
experienciam cotidianamente. Primeiramente, o projeto visava atender apenas as demandas de
intercambistas da própria universidade, mas a partir do grande interesse manifestado por um público
não acadêmico, organizou-se a oficina para atender principalmente este público alheio à
universidade. Planejada em 2012, já foram realizadas duas edições da oficina durante o período
matutino e vespertino. Utilizando livros didáticos como modelos temáticos e cronológicos,
identificamos a melhor maneira de expressar esse conhecimento, dividindo a oficina em módulos que
compreendem a histórica política, econômica, social e cultural, com amplo auxílio de recursos
midiáticos. A oficina ofereceu tanto para os alunos como para os ministrantes uma intensa troca de
conhecimento e entendimento sobre a História, debatendo várias profícuas correlações entre História
do Brasil e a História dos países dos próprios intercambistas. Mesmo com diferentes realidades e
perspectivas provenientes do ensino de História, encontramos nos participantes a surpresa de
perceber um processo histórico podendo ser semelhante e até interligado com o de seus países de
origem.
Palavras-chave: PET, Ensino de História, Estrangeiros.
45
POR QUE NÃO IGNORAR O CONHECIMENTO PRÉVIO DO
ALUNO
Fernando Cavalcanti de Oliveira
Vânia de Lima
Resumo: Através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID), foi elaborado
um questionário que verificou o perfil do aluno do Ensino Médio do Colégio de Aplicação de Londrina,
considerando seu universo cultural, bem como seus conhecimentos prévios sobre história local.
Pretendíamos, a partir de tal procedimento, refletir com tais alunos sobre: como se escreve a história;
a manipulação e as possíveis versões da história local e a questão da “invenção” do herói, no caso,
do chamado “pioneiro” da cidade. A partir do conhecimento prévio do aluno, de pesquisa sobre
alguns personagens que participaram da formação da cidade que não são considerados heróis e/ou
“pioneiros”, das leituras e dos debates sobre a metodologia da aula oficina proposta por Isabel Barca,
elaboramos oficinas no sentido de construir uma literacia histórica. O objetivo é compartilhar a
articulação realizada quanto às respostas dos alunos e as práticas empreendidas em sala de aula.
Palavras-chave: PIBID. Uso do passado. História Local. Herói da história.
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ESPAÇOS E SOCIABILIDADES NA CURITIBA DA JOAQUIM
Gabriel Elysio Maia Braga
[email protected]
UFPR – Reitoria
Profª Drª Renata Senna Garraffoni
[email protected]
UFPR – Reitoria
Resumo: No decorrer do ano de 2012 os integrantes do PET História desenvolveram, coletivamente,
a pesquisa intitulada “Literatura e Sociabilidade na Curitiba de Dalton Trevisan”. Para tal, foram
utilizadas como principal objeto de estudo as edições da Revista Joaquim, editada e idealizada por
Dalton Trevisan entre os anos de 1946 e 1948. O objetivo do grupo foi observar qual era o conteúdo
exposto na revista, assim como o posicionamento que seus contribuintes assumiam perante os
diferentes pensamentos circulantes na época e como essas relações articulavam-se ao contexto
político e social da cidade de Curitiba. Alguns temas se sobressaíram, por isso o grupo se subdividiu
em três, para que os diferentes aspectos levantados pudessem ser trabalhados. Pode-se concluir que
a Joaquim constituiu veículo importante de crítica à sociedade conservadora curitibana, fosse por
meio da exibição de contos e ilustrações que retratavam a cidade de forma não idealizada ou a partir
dos textos que evidenciavam uma oposição às ideologias paranista e simbolista, bastante presentes
na cidade. Além disso, pode-se observar na revista uma notável preocupação em quebrar as
barreiras do provincianismo e inserir a cidade de Curitiba em um contexto mais amplo e mundial, o
qual englobava uma dura realidade Pós-Guerra e os projetos de modernização para o Brasil.
Palavras Chave: Revista Joaquim; Dalton Trevisan; Curitiba dos anos 1940.
47
PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA MEDIEVAL:
O CARMINA BURANA ENQUANTO LINGUAGEM DE ENSINO
Gabrieu de Queiros Souza
Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Resumo: Atualmente passamos por um momento na educação em que novas metodologias e
abordagens ao ensino se tornam necessárias. Um ensino tradicional, pautado apenas no livro
didático, não corresponde mais a realidade da educação pública e privada, sendo assim, novas
linguagens de ensino são necessárias como forma de fomentar o interesse dos alunos e corrigir os
problemas dos materiais didáticos tradicionais. A partir dessa perspectiva, pautados no uso das
canções do Carmina Burana enquanto linguagem de ensino e de aprendizagem, buscamos
apresentar uma nova perspectiva ao ensino de História Medieval. Justificamos o nosso debate ao
pensarmos nas deficiências dos livros didáticos dos Ensinos Fundamental e Médio ao retratarem o
medievo, afinal muitos desses livros apresentam visões distorcidas, desatualizadas ou mesmo
errôneas sobre tal período. Retratado muitas vezes como um período de atraso, estagnação e medo,
a Idade Média se torna uma verdadeira Idade das Trevas, um longo período sem importância de ser
estudado ou entendido. Sendo assim, através de nosso presente trabalho, ao utilizarmos as canções
do Carmina Burana objetivamos novos caminhos ao ensino da Idade Média, afinal essas canções
apresentam um medievo rico e colorido em seus mais diversos aspectos culturais, sociais e humanos.
Para isso, partimos da análise e crítica de livros didáticos do Ensino Médio e, partir de suas lacunas e
problemas teóricos, buscamos nas canções do Carmina Burana uma reflexão histórica que ajude a
professores, alunos e pesquisadores a superar tais problemas e a trazer novos olhares para o ensino
de História.
Palavras-chave: Carmina Burana; Idade Média; ensino de história; linguagem de ensino;
48
OS USOS DO JOGO NO ENSINO DE HISTÓRIA EM TURMAS
DE ENSINO FUNDAMENTAL
Giovana Maria Carvalho Martins (História/UEL)
Heloisa Pires Fazion (História/UEL)
Rebecca Carolline Moraes da Silva (História/UEL)
Resumo: O uso do jogo em sala de aula é um tema de discussão bastante recorrente, pois a
demanda no sentido de motivar os alunos e otimizar o aprendizado é cada vez maior, e outros
recursos além do livro didático se fazem necessários. Com isto em mente, e a partir da imersão no
espaço escolar, através do PIBID, trabalhamos, em turmas de sétimo e nono anos do colégio Newton
Guimarães em Londrina, um jogo de perguntas e respostas sobre diferentes temáticas, todas
incluídas na disciplina de História, observando os conteúdos já abordados em sala de aula, como,
para o sétimo ano, Feudalismo, Renascimento, Império Romano e Império Bizantino, e, para o nono
ano, Revolução Russa, Revolução Mexicana, Independência da Índia e Primeira Guerra Mundial.
Para tanto, utilizamo-nos dos conceitos de Piaget, Vygotsky e Johan Huizinga sobre o jogo e seu uso
para o ensino de História. Pudemos observar que, por se tratar de uma atividade diferente do comum
nas aulas expositivas e que envolvia competição, houve bastante adesão por parte dos alunos, que
puderam discutir e relembrar conteúdos que, muitas vezes, são absorvidos apenas superficialmente
pelos métodos tradicionais de ensino. Além disso, enfatizamos a importância dos diferentes recursos
pedagógicos em sala de aula, em especial deste tipo de jogo, que, empregados no ensino de
História, podem auxiliar o professor e aluno num melhor aprendizado da matéria.
Palavras-chave: PIBID; jogo; aprendizado; quiz.
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EXPERIÊNCIAS NO ENSINO E SUAS CONTRIBUIÇÕES
PARA FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Guilherme Eron Goulart Floriano
Alisson Sano
Camila Bertagna
Pedro Henrique Domingos
Resumo: No presente artigo trataremos aspectos do Programa de Iniciação a Docência (PIBID), para
isso, realizaremos um breve histórico da disciplina de História no Brasil, suas dificuldades, mudanças
e conquistas no decorrer dos anos. Discutiremos também qual a relevância do PIBID para a formação
acadêmica, como e com o que ele contribui para além das disciplinas da grade curricular e por fim o
papel do professor de História no ensino. Outro aspecto relevante de nosso trabalho é mostrar como
está o andamento do subprojeto PIBID História da Universidade Estadual de Maringá (UEM), que
trabalha a História dos Colégios da cidade. Neste artigo especificaremos o projeto no Colégio
Estadual Dr. José Gerardo Braga, evidenciando as relevâncias do PIBID para acadêmicos e alunos
do ensino básico que estão participando do projeto.
Nos últimos anos muito se tem debatido em
relação à formação do professor de História em busca de melhorias e mudanças, com o objetivo de
superar o ensino tradicional de História. Cada vez mais se torna desafiador ensinar História, e cabe
ao professor procurar romper como ensino tradicional que limita aprendizagem dos alunos. O
professor é responsável pela construção do senso crítico de seus alunos e deve ensinar história não
como uma verdade absoluta, e sim mostrar as várias interpretações dos fatos históricos, instigar seus
alunos, levando-os a uma reflexão.Nas ultimas décadas, as novas tecnologias e principalmente a
internet tem gerado adaptações do campo educacional, e os professores devem se adequar a essas
novas possibilidades para bem utilizá-las, mas para que isso aconteça é preciso que os professores
tenham o devido treinamento.Neste sentido o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência) vem a somar, colaborando com o aperfeiçoamento e a valorização da formação de
professores para a educação básica. Discutiremos esses desafios, mudanças e conquistas que o
ensino de história vem sofrendo nas últimas décadas em busca de melhorias, como também
apresentaremos nossa experiência no Pibid e sua contribuição para o ensino de História.
Palavras-chave: Ensino.tecnologia. PIBID
50
ROMPENDO BARREIRAS, PRECONCEITOS E IDEOLOGIAS
Guilherme Luis Pampu
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Paulo Henrique Rocha
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Resumo: A oficina apresentada tem como objetivo levantar questões sobre a segregação racial no
início do século XX, paralelo a isso os métodos que os negros utilizavam para tentar driblar esse
preconceito, e abordar assuntos ideológicos e políticas em que o mundo se encontrava na década de
1930. O objetivo da aula oficina era problematizar as questões políticas e culturais que envolviam os
Estados Unidos da América, uma vez que os EUA era um país tradicionalmente segregacionista e
mesmo com essa mentalidade mandou um negro como representante olímpico, e no campo político,
pois, este ato poderia ser apenas uma manobra para contrapor a ideologia Nazista se superioridade
ariana. O método utilizado para a abordagem dessas questões foi a utilização de um documentário
“JESSE OWENS - ROMPENDO BARREIRAS”, onde poderiam ser levantadas várias questões
raciais, culturais e políticas, que tangiam, não apenas os Estados Unidos mas também a Alemanha
nazista. Houve um enorme interesse pelas questões abordadas no documentário, e surgiu várias
problematizações e hipóteses que englobavam questões políticas e culturais da época, abrangendo
Alemanha, EUA, e em paralelo a essa discussão houve a inserção do Brasil no contexto histórico,
abrangendo também questões como o preconceito contra o negro no mesmo período e a política
abordada nesse mesmo período. Nesse sentido a questão racial é um assunto que instiga os alunos
fomentando-os a pensar em problematizações, hipóteses e soluções para este assunto.
Palavras-chave: Olimpíadas; segregação racial; política; cultura.
51
MUDANÇAS EDUCATIVAS E NOVAS PERSPECTIVAS PARA
A SOCIEDADE: UMA EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO
DOCENTE
Guilherme Rodrigues
Thomas Grams
Resumo: A inserção dos bolsistas do subprojeto PIBID História UEPG 2011/2013, em uma instituição
escolar da rede pública estadual do Paraná, proporcionou a participação em um projeto realizado
pela própria instituição denominado - Eu Amo Minha Escola. No contexto escolar de mudanças físicas
e pedagógicas realizadas no início do segundo semestre, os pibidianos realizaram oficinas
pedagógicas, com sessões de cine-fórum para as séries finais do ensino médio, com objetivo de
discutir com os alunos assuntos como a valorização da escola e do ambiente escolar. Contribuindo
assim para uma participação mais consciente dos alunos, como sujeitos do processo, percebendo
que alunos interessados e professores comprometidos resultam em melhorias no ensino e
aprendizagem e, assim, numa educação de qualidade. Os resultados alcançados junto aos alunos
foram o reconhecimento da necessidade de mudanças na escola como da organização administrativa
e pedagógica e da colaboração entre professores e alunos, percebendo-se assim, como
responsáveis pelas possíveis melhorias na escola a que pertencem. Para os acadêmicos do curso de
licenciatura em História, participantes do PIBID, essa experiência trouxe subsídios importantes para
sua formação docente, pois além do aspecto pedagógico de trabalho em sala de aula, foi possível
participar do processo de reorganização escolar, percebendo a importância de um engajamento nas
ações de todos os âmbitos que envolvem o funcionamento de uma instituição escolar
Palavras-chave: Instituição escolar. Projeto de ensino. Formação docente
52
LEITURA E ESCRITA NO ENSINO DE HISTÓRIA: A
BIBLIOTECA ESCOLAR COMO ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO
DO CONHECIMENTO
Hurlan Jesus Maciel de Lara
Lorena de Fátima Betim Máximo
Resumo: Sabe-se que a prática da leitura e da escrita são atividades primordiais para o
desenvolvimento educacional do aluno, por isso, há necessidade de incentivar os alunos a ler,
interpretar, sintetizar, entre outras aptidões. A disciplina de História está intimamente ligada à prática
de leitura e escrita, que são habilidades essenciais no processo de construção do conhecimento e
formação política e intelectual do aluno, principal objetivo do ensino de História. Diante dessas
premissas, como alunos-bolsistas PIBID-UEPG, vivenciando a realidade escolar, desde o segundo
semestre de 2011, observou-se nas aulas de História que os alunos não têm o mínimo interesse pela
leitura e, no espaço escolar constatou-se a baixa frequência dos alunos à biblioteca. Diante de tal
averiguação propôs-se uma projeto de pesquisa-ação e, elegeu-se algumas questões a serem
investigadas como: as condições da biblioteca escolar quanto ao espaço físico e ao acervo
oferecidos e a visão dos alunos e professores sobre a mesma. Para, proceder a uma análise sobre as
relações de professores/alunos com a biblioteca escolar, estabelecendo relações com a questão da
leitura e escrita no ensino de História e, a partir dos resultados proporem atividades extraclasse, com
temáticas da história recente, visando o desenvolvimento do hábito de leitura e da habilidade da
escrita, por meios de projetos de ensino de história, colaborando na formação de bons leitores.
Palavras-chave: Leitura. Ensino de História. Biblioteca.
53
O ENSINO DE HISTÓRIA POR MEIO DE JOGOS DIDÁTICOS
Isaque Martins de Oliveira – [email protected]
Thiago Henrique de Souza- [email protected]
Marco Antonio Neves Soares- [email protected]
Universidade Estadual de Londrina
Resumo: Neste trabalho discutiremos a questão do uso de jogos didáticos e atividade lúdica no
ensino de História. Essa discussão é fruto de uma atividade em forma de jogo desenvolvida enquanto
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência de História da Universidade
Estadual de Londrina. O primeiro objetivo é então desenvolver o conhecimento histórico através do
jogo, ou seja, aprender e ensinar se divertindo e exercendo a interação entre os alunos além de
também estimular o interesse dos alunos pela disciplina da História. Para a realização deste trabalho
utilizamos como base teórica Walter Benjamin (1984) que entende a brincadeira como fundamental à
construção do conhecimento, Johan Huizinga (1999) que trata do jogo como elemento lúdico também
fundamental no aprendizado e a pedagoga Tânia Ramos Fortuna (2000) que discute a importância da
atividade lúdica em sala de aula. Essa fundamentação teórica é necessária na medida em que
contribui para uma correta abordagem do professor no modo de trabalhar, especificamente neste
caso, jogos didáticos em sala de aula. A experiência de desenvolver um trabalho com jogos ocorreu
no dia 07 do mês de Outubro durante aproximadamente 100 minutos no Colégio Estadual Dr. Gabriel
Carneiro Martins com uma turma de 9º ano envolvendo diversos temas anteriormente estudados
pelos discentes. A partir de tal experiência discutiremos aqui a importância de trabalhar com o
elemento lúdico na aula de História, quais são as conseqüências desta atividade e concluiremos
mostrando como se deu uma melhor interação dos alunos com o conhecimento histórico.
Palavra Chave: História; Ensino; Jogos
54
A IMPORTÂNCIA DA MEMÓRIA ESCOLAR: UMA
EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO ESTADUAL DR. JOSÉ
GERARDO BRAGA
Jefferson da Silva Pereira – [email protected]
Universidade Estadual de Maringá/ Câmpus Sede
Sandra Maria [email protected]
Universidade Estadual de Maringá/Câmpus Sede
Isabel Cristina Rodrigues – [email protected]
Universidade Estadual de Maringá / Câmpus Sede
Resumo: Este trabalho tem por objetivo demonstrar o relato de experiência sobre a importância
da memória e da história escolar. Essa pesquisa foi realizada em sala de aula a partir de março
de 2013, com a participação de estudantes dos 8º e 9º Ano do ensino fundamental no Colégio
Estadual Dr. José Gerardo Braga, localizado em Maringá-PR. Nosso trabalho fundamenta-se no
resultado da experiência de “investigação e ação” que leva em consideração a construção
científica sobre a História local como fonte de estudos, assim como a historiografia que trata da
construção do pioneirismo da cidade e da instituição de ensino que analisamos. Utilizou-se
também como fonte outros documentos do colégio, tais como: atas de reuniões, registros de
classes e fotografias de eventos. Observou-se com mais relevância as pessoas que integraram a
História do Colégio, como professores, funcionários, alunos e ex alunos. A escolha por esse
colégio é justificada pela fundamental importância que desempenhou para a população
maringaense, já que foi a primeira escola da cidade, construída em 1947. Conclui-se que, este
trabalho é relevante para a preservação da memória local., através da investigação, da
rememoração e da narrativa do vivido, uma reflexão sobre a própria História. Dar organicidade dos
registros da memória escolar e das práticas dos sujeitos é contribui para entendermos alguns
passos da trajetória da História da educação em Maringá.
Palavras-chave: Memória, História escolar. Colégio Gerardo Braga.
55
OFICINA DE PATRIMÔNIO: DISCUTINDO IDENTIDADE E
MEMÓRIA
Jéssica Louise Rocha Neiva de Lima
[email protected]
Universidade Federal do Paraná/ Reitoria
Renata Senna Garraffoni/ História
[email protected]
Universidade Federal do Paraná/ Reitoria
Resumo: A oficina foi concebida durante as reuniões semanais do PET História, com o objetivo de
propor aos alunos de escolas estaduais discussões sobre a constituição de patrimônio histórico e
artístico, conduzindo debates acerca da construção de identidade e memória. O objetivo desta oficina
se remeteu a debater com os alunos como são construídas memórias e identidades, sendo que toda
memória pressupõe um esquecimento, permitindo-nos, assim, pensar a partir de políticas estatais,
identidades/memórias institucionalizadas e marginalizadas. Como metodologia, dividimos a oficina
em duas partes expositivas, sendo que a primeira parte das aulas ministradas consiste em explorar o
papel político na construção dos Patrimônios Culturais e Artísticos, abordando tanto o âmbito legal,
quanto o papel da academia, principalmente no que se refere aos papéis políticos e ideológicos do
arqueólogo e do historiador no processo de construção de discursos a respeito da identificação e
tombamento de patrimônios. Outro ponto abordado na primeira parte da oficina consiste em
problematizar o conceito de patrimônio, vinculado a uma concepção eurocêntrica da História,
utilizando como ilustração o mapa da UNESCO de “patrimônio da humanidade” e trabalhar com
Patrimônio Imaterial, trabalhando a construção de uma concepção de Patrimônio mais multifacetada
de diferentes formas de identidade e memória. A segunda parte da Oficina é adaptada à proposta da
escola ou do projeto em parceria, nos casos trabalhados o enfoque da segunda aula fora
desconstrução do conceito de Arte, estudo da estrada de ferro e memória e sentimento através da
história oral com os alunos do bairro do Sítio Cercado.
Palavras Chaves: Identidade. Memória. Patrimônio. Sentimento. Construção.
56
FONTES HISTÓRICAS E A PROBLEMATIZAÇÃO E
CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO EM
AULAS-OFICINAS
Jackeline Bergamo Xavier
Renata Oliveira Passone da Silva
Resumo: Este trabalho tem como objetivos elucidar à respeito de como foram elaboradas as aulasoficinas ministradas na semana de Humanidades realizada pelo Colégio Estadual Professor José
Aloizio Aragão, que teve como uma das temáticas a questão da diversidade cultural, bem como
apontar alguns resultados alcançados por essas oficinas. A partir de tal recorte (diversidade cultural),
e das pesquisas produzidas pelo PIBID Ensino Médio de História da UEL, foram pensadas em
opções de fontes variadas que poderiam ser utilizadas, com o intuito de problematizar juntamente
com o conhecimento prévio do aluno, a alteridade, ou seja, o outro. Um dos temas centrais que
também nortearam a elaboração dessas aulas-oficinas foi a questão da narrativa histórica e buscouse explorá-la na análise dessas fontes. Em uma das oficinas foi utilizado como fonte o jogo de
videogame “Age of Mythology” para analisar a representação do negro na história antiga; outra oficina
foi uma visita ao Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, sendo o museu, considerado uma
fonte que abriga outros documentos em seu acervo e que suas exposições narram uma história. Em
duas oficinas optou-se por utilizar a fonte fílmica, em uma o documentário “Reis Negros”, analisando
a questão do sincretismo religioso, na outra o filme “Histórias Cruzadas” e a questão da segregação
racial. Por fim, a novela “A escrava Isaura”, analisando a representação do negro na mídia. Essas
aulas-oficinas possibilitaram dentre outras reflexões, uma literacia histórica, ao questionar as
narrativas históricas e construir saberes históricos mais “sofisticados” ao término das aulas.
Palavras-chave: Aulas-oficinas. Fontes. Narrativas históricas.
57
APRENDER HISTÓRIA FORA DA SALA DE AULA: VISITA
DOS ALUNOS DO COLÉGIO GABRIEL MARTINS AO CDPHUEL E A CASA DO PIONEIRO
Jair Henrique Ferreira Sueki
Nicole Perdigao Lopes
Resumo: Entendemos que os alunos não aprendem História somente na sala de aula e que existem
formas variadas de se desenvolver a consciência histórica nos alunos. Pensando nisso, os bolsistas
do PIBID de História da UEL (Ensino Fundamental) levaram os alunos dos 7ºs anos do Colégio
Estadual Gabriel Martins para visitarem o Centro de Documentação e Pesquisa Histórica e a Casa do
Pioneiro, ambos no campus da UEL. Objetivamos discutir conceitos como documento e memória;
pesquisa histórica usando como exemplo a cassação do mandato do ex-prefeito de Londrina,
Belinatti; patrimônio e história. Os alunos puderam conhecer os dois ambientes com visitas guiadas
pelos técnicos dos próprios lugares e os bolsistas conduziram discussões relacionadas às questões
expressas nos objetivos. Assim, discutiremos a forma com que os alunos se relacionaram com a
História através desses dois ambientes partindo dos seus conhecimentos prévios acerca dos
assuntos propostos. Concluímos que é fundamental trabalhar com os alunos nos próprios arquivos,
pois leva-os a compreenderem melhor a noção de documento como algo próprio de uma época bem
como a variedade de suportes documentais que podemos encontrar bem como as questões que cada
um oferece ao pesquisador. Concluímos também, a partir da visita à Casa do Pioneiro a importância
de se preservar a memória patrimonial da cidade bem como o desenvolvimento de uma educação
patrimonial que leve os alunos a uma responsabilidade maior com os lugares de memória da cidade.
Palavras-chave: educação patrimonial; documento e memória; visita à UEL; ensino fundamental.
58
REFLEXÕES SOBRE A SOCIEDADE A PARTIR DE
PRINCÍPIOS E VALORES: O CONCEITO DE LIBERDADE NA
PERSPECTIVA ANARQUISTA
João Ricardo Santos
UEPG
Resumo: O trabalho tem por objetivo apresentar os resultados alcançados no projeto de ensino
“Princípios e Valores: uma reflexão histórica para a sociedade atual” desenvolvido no subprojeto de
História – PIBID/UEPG – 2011-2013, numa das instituições escolares da rede pública estadual, na
cidade de Ponta Grossa – Pr. A participação dos pibidianos no projeto da escola “Eu amo minha
escola”, possibilitou a realização de oficinas pedagógicas sobre a referida temática, com o objetivo de
proporcionar uma reflexão sobre conceitos como anarquismo, buscando superar o preconceito sobre
esse, como sinônimo de desordem e bagunça, mas percebê-lo como um sistema alternativo de
organização social, com fundamentos e valores morais. Durante toda a história da sociedade notase a presença marcante de desigualdade social, nesse sentido destacou-se o movimento anarquista,
que traz como princípios e ideologias a busca de uma sociedade solidária, responsável e livre. Para
trabalhar sobre anarquismo é importante problematizar os conceitos já referidos, principalmente o de
liberdade, que é algo tão valorizado, mas que não há uma reflexão mais aprofundada a respeito.
Sobre a perspectiva anarquista, é possível chegar à conclusão de que liberdade é o indivíduo ter
escolhas de acordo com seu contexto social, e saber realizar as escolhas que lhe sejam vantajosas e
para toda da sociedade, além de assumir responsabilidades. No desenvolvimento das oficinas junto
aos alunos do sexto ano, do ensino fundamental percebeu-se o interesse dos mesmos pelo tema,
pela participação nas discussões, pelas dúvidas expressadas e pelas conclusões provisórias
pessoais, proporcionadas pela metodologia utilizada na atividade.
Palavras-chave: anarquismo; valore; conceitos; liberdade
59
ENSINO DE HISTÓRIA E AS EXPERIÊNCIAS
DESENVOLVIDAS NO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DA
BIBLIOTECA ESCOLAR
Jocimara Maciel Correia (PIBID/CAPES)/ [email protected]
Fabio André Hahn (PIBID/CAPES)/ [email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Resumo: Preocupados com a necessidade de propor novas práticas, os licenciandos do subprojeto
de História vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID vem
propondo atividades durante o período de execução do programa que estimulassem os alunos e
professores na utilização dos espaços de formação oferecidos pela escola, como: biblioteca, sala
multimídia, rádio escola, para uma abordagem no ensino de História. Neste caso, em especial, o
objetivo é apresentar a atividade desenvolvida na biblioteca da escola. A proposta foi o I Sarau de
escritores paranaenses que contou com atividades de pesquisa sobre o contexto histórico de
produção dos autores e as principais ideias divulgadas em suas obras, para na sequencia serem
expostos em forma de apresentação na biblioteca da escola. A atividade foi proposta após a
realização de uma investigação da realidade socioeconômica e educacional dos jovens estudantes,
buscando identificar o perfil, os interesses e as dificuldades encontradas por eles no espaço
escolar.Os resultados foram positivos, uma vez que os alunos se envolveram de forma a investigar e
construir uma análise mais aprofundada para além de um estudo superficial, o que tem contribuído
para a aprendizagem e reforçado a importância da biblioteca como espaço de formação.
Palavras-chave: PIBID. Espaços de formação. Escritores paranaenses.
60
A MÚSICA COMO FONTE E RECURSO DIDÁTICO EM SALA
DE AULA
Kevin S. S. Conceição
[email protected]
Thiago Veronezzi
[email protected]
Universidade Estadual de Maringá/ Campus sede
Prof. Doutor Hudson Amaro
[email protected]
Universidade Estadual de Maringá/ Campus sede
Resumo: Este trabalho se trata de uma das partes da proposta de elaboração de material didático
que versará sobre orientações e discussões de ordens metodológicas a respeito das possíveis e
desejáveis linguagens de ensino que podem ser empregadas pelo docente em sala de aula, como por
exemplo: Música, Literatura, Cinema, entre outras, projeto este proposto pelos orientadores do PIBIDUEM. Nessa vertente iremos apresentar e discutir questões teóricas e metodológicas para o uso da
música como fonte histórica. Posteriormente, utilizando de outros textos recolhido vamos apresentar
quais são as possíveis metodologias para o uso da música como recurso didático para o ensino de
História. Assim, no primeiro momento nosso trabalho se mostra como um alerta para o uso da música
como fonte histórica, as dificuldades e métodos para o manejo adequado dessa fonte, que na
verdade se mostra mais complexo do que imaginamos. Em seguida nosso trabalho passará a
verificar como a música pode ser utilizada em sala de aula, com quais objetivos podemos usar esse
instrumento como recurso didático e, também, quais são suas dificuldades. Dessa forma, para
exemplificarmos e mostrarmos como a utilização da música como fonte histórica pode ser
incorporada e desenvolvida em sala de aula, apresentaremos uma experiência elaborada por duas
alunas da Universidade Estadual de Londrina, inseridas no PIBID-UEL.
Palavras-chave: História. Música. Recurso Didático.
61
RESGATE E CONSTRUÇÃO DA HISTÓRIA DO COLÉGIO
ESTADUAL DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA
Leandro Vitoriano Perlato –
[email protected]
Isabel Cristina Rodrigues (coordenadora) –
[email protected]
UEM – campus Sede Maringá
Resumo: Com o objetivo de resgatar e construir a memória histórica da instituição de ensino, os
alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de
História da Universidade Estadual de Maringá (UEM) iniciaram seu trabalho no Colégio Estadual
Doutor José Gerardo Braga. O trabalho foi desenvolvido em conjunto com os alunos da instituição
tendo em vista despertar neles um senso de critico da consciência histórica, ou seja, faze-los
compreender como eles na sua posição de alunos por estarem inseridos em uma comunidade, são
sujeitos ativos na construção da história do colégio em que estudam. A história oral, a fotografia e a
mídia virtual foram recursos utilizados para mostrar as mudanças pelas quais o colégio passou desde
seu inicio, para o levantamento e registro de testemunhos e como uma fonte de busca de
informações documentais valioso. Por meio da reunião dos diversos elementos componentes da
história os alunos foram incentivados a buscar através desses meios pessoas e acontecimentos
pertencentes a história do colégio e estabelecer uma comparação com os dias de hoje. Mostrando
assim que embora pessoas e fatos circundantes mudam, a essência que identifica tanto o colégio
quanto os alunos que por ele passam, permanecem.
Palavras-chave: História. Memória. Colégio.
62
MUSEU E O ENSINO DE HISTÓRIA: PENSAR O MUSEU
COMO LOCAL DE CONHECIMENTO E APREDIZAGEM
Larissa S. Chicareli/ [email protected]
Kauana Candido Romeiro/ [email protected]
UEL - Universidade Estadual de Londrina
Resumo: Este trabalho tem por finalidade refletir sobre o museu como ferramenta para o professor
em suas práticas educacionais, em aulas, ou em visitas, pensando esse espaço como lugar da
memória coletiva que pode auxiliar na formação sócio histórica do educando. Nossa proposta
metodológica de trabalho com o museu no ensino e aprendizado terá em mente as Diretrizes
Curriculares do Paraná que propõe pensar o museu como ponte para empreender investigações e
inquietações nos alunos, e também considerar alguns autores que tratam sobre o museu, a prática
educacional, e sobre a memória. Tendo como objetivo destacar algumas perguntas que o professor
poderá usar com seus alunos, fazendo-os indagarem sobre: como são pensados os museus? Quais
narrativas estão presentes? Como acontece a seleção de memória que se deseja preservar?
Também analisamos algumas respostas de alunos a respeito de suas visões sobre o museu, por
meio de questionários de conhecimentos prévios, aplicados em duas turmas do primeiro ano do
Ensino Médio do Colégio Estadual Hugo Simas localizado em Londrina, totalizando 66 alunos. Paulo
Freire (1996) argumenta em seu livro Pedagogia da autonomia que temos que respeitar e fazer uso
dos conhecimentos dos alunos, a capacidade crítica e a cultura empírica de cada um deles, assim
utilizamos as respostas presentes nos questionários para perceber que os alunos constatam alguns
recortes e ausências de histórias no museu, criando sua própria forma de ver o museu.
Palavras-chave: Museu. Ensino de história. Memória.
63
JORNAIS, PERIÓDICOS E REVISTAS: O USO DA IMPRENSA
ESCRITA NO ENSINO DA HISTÓRIA
Letícia Aparecida da Paixão (Bolsista CAPES)/ [email protected]
Jefferson da Silva Pereira/ [email protected]
Ângelo Priori/ [email protected]
Universidade Estadual de Maringá/ Câmpus Sede
Resumo: Esse texto tem por objetivo realizar uma metodologia que legitime a utilização da imprensa
escrita como uma fonte histórica em sala de aula. Assim, buscamos questionar a didática que
comumente são utilizadas pelos professores nas salas de aulas e procuramos defender a utilização
de tecnologias, novas dinâmicas e recursos para uma melhor aprendizagem dos estudantes. Para
tais questionamentos, procuramos na historiografia, teorias e uma metodologia que proporcione uma
compreensão sobre a utilização da imprensa escrita como fonte e como esta pode ser trabalhada no
âmbito escolar. Além disso, apontamos e destacamos as vantagens de se trabalhar com a imprensa
escrita como fonte documental e consequentemente como fonte para o ensino de História. Os jornais,
revistas e periódicos carregam uma função de porta voz da sociedade, porém, eles possuem vários
focos e interesses. Diante disso, eles são organizados em cadernos ou seções, que envolvem várias
opiniões e diferentes interesses. Nesse sentido, o professor deve levar em conta na hora de fazer a
análise da imprensa escrita o seu contexto social, político e econômico. Ao utilizar a imprensa escrita
como material complementar em sala de aula, o professor tem a responsabilidade de situar a
produção jornalística em seu tempo e espaço, e principalmente, ensinar o aluno a “ler” o jornal.
Palavras-chave: Imprensa Escrita. Fonte Historiográfica. Ensino de História.
64
AULA-OFICINA SOBRE A QUESTÃO DE GÊNERO
Maria de Fátima Fernandes Ferreira
Raquel Ester Luithard
Resumo: O trabalho que iremos apresentar foi construído a partir de uma aula-oficina realizada no
Colégio Hugo Simas de Londrina-PR, através do PIBID, com o seguinte tema “O papel das mulheres
na sociedade, do passado ao presente”. A aula-oficina tinha como objetivo dar condições para o
aluno refletir, a partir do uso escolar das fontes históricas. Para isso utilizamos algumas imagens de
propagandas das décadas de 50 e 60, música e trechos de dois filmes que retratavam a vida das
mulheres nas décadas citadas acima. Além do trabalho com tais materiais, empreendemos uma
dinâmica de grupo para fomentar o debate, a argumentação a discussão, entendendo que o
conhecimento histórico se constrói desta forma. Os resultados foram satisfatórios, e atingiram nossas
expectativas, a participação dos alunos foi consistente, percebemos que houve grande interesse pelo
assunto, e estavam animados para a realização de novas oficinas sobre o mesmo tema e também
por outros Acreditamos que as discussões realizadas naquele momento possam ter tido um impacto
na visão de alguns alunos sobre a questão de gênero na atualidade, conspirando a relação passadopresente.
Palavras-chave: Aula-Oficina; papel das mulheres.
65
A CRÍTICA EM SALA DE AULA DAS NARRATIVAS
HISTÓRICAS CIRCULANTES NA CIDADE DE LONDRINA
Márcia Elisa Teté Ramos (UEL)
Resumo: Procura-se sintetizar as práticas e as reflexões fundamentadoras do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID de História (Ensino Médio) na Universidade Estadual de
Londrina. Destaca-se a importância da articulação entre pesquisa e ensino para a formação docente,
no caso, considerando a História Local, mais precisamente a História da Cidade como tema gerador.
Entende-se que as aulas-oficinas empreendidas pelos pibidianos devem ter como mote a pesquisa
sobre o conhecimento prévio do aluno sobre as narrativas históricas que a cidade apresenta através
de seu Museu, de monumentos, praças e outros espaços. No presente texto, analisa-se a forma
como estas narrativas históricas se apresentam na cidade, como uma “invenção da tradição”, ou seja,
como configurada sob a égide de símbolos próprios de uma suposta cultura britânica, remetendo a
uma identidade mestra do chamado “pioneiro” como apenas o homem, europeu e cristão. Lembrando
que a Paraná Plantations, sediada em Londres e a Companhia de Terras Norte do Paraná,
empreenderam a colonização da região e contavam com empresários ingleses, mas a cidade de
Londrina não teve a migração inglesa em sua colonização. A análise é prospectiva, no sentido de se
buscar desnaturalizar tais narrativas, no caso, no ambiente escolar através do uso de fontes
históricas, em acordo com a ideia que, embora a natureza do conhecimento histórico seja
multiperspectivada, algumas narrativas se pautam em uma visão conservadora passível de crítica.
Palavras-chave:
ensino/pesquisa.
História
da
Cidade.
Mito
do
66
“pioneiro”.
Formação
docente.
Relação
A VISÃO DO OUTRO E SOBRE O OUTRO: CHICO BUARQUE
E A DITADURA COM A MÚSICA “APESAR DE VOCÊ”
Marco Antonio Pupo Coelho/ [email protected]
Prof.ª Dra. Márcia Elisa Teté Ramos/ [email protected]
Universidade Estadual de Londrina
Resumo: Analisando o contexto histórico vivido pelos brasileiros e a produção cultural compreendida
do período de 1964 até 1985, partindo da análise documental, busca-se estabelecer uma reflexão
sobre o papel do outro e sobre o outro, e as leituras e apropriações dos militantes contra-ditadura.
Compreende-se o “outro” como os questionadores do regime daquele momento, e que por esse
motivo, tinham suas concepções e leituras dos fatos mais difíceis de serem divulgadas, dada a
natureza daquele regime de governo. Utilizando como fonte histórica para o trabalho didáticopedagógico específico da história, a música “Apesar de você”, do cantor e compositor Chico Buarque
de Hollanda, procura-se analisar a música como fonte histórica, portanto, considerando sua letra e
melodia nas suas simbologias e entrelinhas. Tendo sido lançada no ano 1970 após o regresso de
Chico Buarque de seu autoexílio na Itália, a canção ganhou popularidade na época e virou uma
“mania nacional”, pois a crítica ao regime passou despercebida pelos censores do governo, que
interpretaram na letra desse samba “uma briga de namorados”. Com isso, a apropriação do público
de ontem e de hoje torna-se uma importante ferramenta de compreensão sobre a formação do
imaginário e da identidade brasileira durante a ditadura. Este objetivo articula-se com a ideia de aulaoficina proposta por Isabel Barca (2004), no sentido do uso escolar da fonte histórica com vista à
aprendizagem histórica baseada na crítica.
Palavras chave: Ditadura. Música. Chico Buarque.
67
CULTURA MATERIAL E O ENSINO DE HISTÓRIA:
PERSPECTIVAS ACERCA DAS CULTURAS INDÍGENAS
ENQUANTO PARTE INTEGRANTE NA FORMAÇÃO DO POVO
BRASILEIRO
Maria Helena Azevedo Ferreira
Universidade Estadual de Maringá- UEM
Resumo: Nosso trabalho esta orientado sob duas principais perspectivas: a primeira diz respeito aos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) de 1997, a segunda perspectiva se refere às novas
exigências do cenário escolar brasileiro, onde o estudo das culturas indígenas, tornou-se obrigatório a
partir da lei nº 11.645 de 2003. Nosso trabalho tem como intuito fornecer uma abordagem do tema
referente ao estudo da cultura indígena por meio da cultura material, primeiramente explicitando seu
o conceito, dando um breve panorama das suas abordagens. Além disso, entendemos a dinâmica da
educação por meio dos artefatos como uma forma mediação do conhecimento no processo ensinoaprendizagem, neste sentido as culturas indígenas adquirirem uma materialidade, por ser no
entendimento dos alunos uma “evidencia mais concreta” do passado, assim ao contextualizar tal
objeto temos uma alternativa de ensino que vem de encontro com as novas realidades no ensino
brasileiro. A proposta ainda consiste em atender os Parâmetros Curriculares de Nacionais de História,
cuja orientação é fornecer ao aluno um cenário da formação do povo brasileiro, apresentando, assim,
um novo olhar na medida em que a maioria dos livros didáticos se cala a respeito da cultura indígena,
privilegiando a cultura europeia. Desse modo temos uma alternativa neste tipo de estudo, onde na
realidade atual o livro didático se mostra insuficiente para compreender de fato a formação do povo
brasileiro.
Palavras-chave: Ensino de história; Cultura Material; Povos indígenas.
68
PIBID DE HISTÓRIA E O PAPEL DA MULHER PIONEIRA EM
LONDRINA A PARTIR DA PERSONAGEM DA DOUTORA
SEVERINA ALHO
Nara Peretti
Kauana Romero
Larissa Chicarelli
Resumo: Pretendemos relatar as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) - História, da Universidade Estadual de Londrina, juntamente como ocorreu a
formação e a iniciação de tal pesquisa, dando enfoque em especial a articulação entre pesquisa e
ensino. Desta forma, nossa pesquisa voltou-se para a chamada “pioneira” Drª. Severina Alho,
primeira mulher a exercer a profissão de cirurgiã dentista em Londrina em meados da década de
1930, pois pretendemos analisar e questionar o conceito de pioneiro e do papel da mulher na
sociedade londrinense nos primeiros anos de sua colonização. Aplicamos assim um instrumento de
pesquisa na forma de questionários, em duas turmas do 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual
Hugo Simas, localizado na cidade de Londrina, procurando apreender o conhecimento prévio do
aluno quanto ao papel da mulher na História. Fundamentados então em Michelle Perrot quanto à
história das mulheres, em Isabel Barca sobre aula-oficina e em Peter Lee sobre literacia histórica,
tomamos nossa pesquisa sobre esta personagem, bem como os resultados do questionário de
conhecimento prévio, procurando ressignificar a noção de “herói”, questionando em sala de aula tal
significação. Logo, podemos analisar o conhecimento que os alunos tem sobre o papel da mulher, e
construir assim uma literacia histórica com as fontes utilizadas em um trabalho historiográfico, como
também construir e reconstruir as concepções que os alunos atribuíram ao gênero feminino.
Palavras-chave: História Local. História das Mulheres. Ensino. Literacia Histórica. Pioneirismo.
69
NARRATIVAS DO TEMPO: HISTÓRIA E INTERNET PARA
ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Paula Marinelli Martins
Joseli Maria Nunes Mendonça (Coordenadora)
Projeto: História 2011
Bolsistas PIBID (UFPR)
Resumo: O crescimento exacerbado dos sistemas de informação, que hoje se consolidam como uma
complexa rede onde tudo está conectado, exige a habilidade de selecionar, e categorizar as
informações disponíveis. Assim, um dos desafios dos educadores é possibilitar aos estudantes
oportunidades para desenvolver esta habilidade de leitura do sistema informacional, vinculando-a ao
conhecimento científico. O trabalho aqui apresentado sugere uma experiência didático-pedagógica
para responder a este desafio, realizada no âmbito do projeto PIBID-UFPR-História 2011, cujo
objetivo era o de compreender como os estudantes de escolas públicas utilizam as mídias de que
dispõem. Tendo como base as reflexões de Michel de Certeau, em seu texto “Fazer com: usos e
táticas”, a pesquisa foi realizada em três etapas. Inicialmente, foi desenvolvido e aplicado um
questionário entre alunos de ensino médio de três escolas públicas no Estado do Paraná traçando um
panorama do eixo mídia-sala de aula; concluiu-se, então, que a internet é a principal fonte de
informação e pesquisa daqueles estudantes. Em seguida, por meio de uma atividade didática,
observou-se o comportamento dos alunos durante a realização da pesquisa na internet; esta
atividade evidenciou a ausência de critérios na escolha dos sites de pesquisa e que seus conteúdos
são sempre vistos como complementares. Finalmente, levando-se em consideração as conclusões
obtidas nestas duas etapas, foram realizadas oficinas, utilizando estratégias para o desenvolvimento
da autonomia dos alunos na leitura crítica do conteúdo histórico produzido na mídia. Destacamos o
trabalho com a Internet, onde foram discutidos sites usados em trabalhos, suas diferenças, vantagens
e desvantagens.
Palavras-chave: Mídia. Internet. Ensino de História.
70
PESQUISA SOBRE OS CONHECIMENTOS HISTÓRICOS
SOBRE A NOÇÃO DA SOCIEDADE A RESPEITO DA SUA
HISTÓRIA
Pedro Rodrigues Rocha Baía
Resumo: Baseado em o que dizem sobre a história de um país erguido em praça pública ou suas
bandeiras e hinos, nesta pesquisa feita com o ensino fundamental, pretende-se descobrir sobre os
conhecimentos históricos desses alunos, partindo do seu conhecimento sobre a história das suas
origens nacionais. O recorte desta história parte da vinda de Dom João para o Brasil até a República,
destacando a Independência, a criação dos símbolos nacionais e a noção de Nação brasileira. Para
me aprofundar no assunto, utilizo o livro “A Formação das Almas” de José Murilo de Carvalho, que
com os olhos do final do século XX, é oferecido um curioso passeio pelo momento de implantação do
regime republicano, demonstrando do seu ponto de vista a criação dos símbolos nacionais que
segundo ele, traduzem as batalhas travadas pela construção de um rosto a república brasileira.
Esses assuntos foram abordados seguindo a metodologia sugerida de oficinas explicativas
constituídas de um texto explicado em sala de aula, juntamente com a utilização não obrigatória de
instrumentos de mídia (computador, TV pendrive, etc), e uma atividade em esses alunos apliquem o
conteúdo das oficinas. Todo o material resultante das oficinas é recolhido a fim de gerar relatórios e
artigos para eventos como este.
Palavras-chave: Pesquisa; Oficinas; Independência; Metodologia.
71
ENSINO DE HISTÓRIA NO MUSEU E O CONHECIMENTO
PRÉVIO DOS SOBRE OS POVOS ÍNDIGENAS DA REGIÃO
Rafael Fogaça- [email protected]
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Coordenadora: Márcia Elisa Teté Ramos
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Resumo: Sob a orientação da professora Márcia Elisa Teté Ramos, o Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID – do curso de História da Universidade Estadual de Londrina,
realizou uma série de pesquisas e oficinas com alunos de Ensino Médio do Colégio Aplicação, em
Londrina, com o objetivo de analisar e compreender quais são as noções que os alunos possuem
acerca da história da cidade Londrina. Essas pesquisas se direcionaram em primeira estância a
indagá-los sobre qual é a imagem que eles possuem acercados chamados pioneiros que fundaram a
região. Porém, há um personagem que tanto nas narrativas oficiais, como na prática de ensino, ficou
mistificado e muitas vezes “silenciado”, queé o indígena do Norte do Paraná. Com a nova exposição
temporária, do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, que aborda o tema:“Povos
Indígenas do baixo Tibagi”, procuramos trazer aos alunos uma parte dessa história, com o objetivo de
refletir sobre a identidade indígena, com reflexões como da autora Maria Regina Celestino de
Almeida, que aponta que as culturas indígenas nunca foram passivas na sua própria história, isso é
algo que foi construído pela historiografia, e que o processo de aculturação é natural em toda
civilização, existindo assim uma historicidade cultural, conforme afirma E.P. Thompson, e nesse caso
específico uma " resistência adaptativa" por parte do índio.
Palavras: Ensino no Museu, Conhecimento prévio; Índio; Identidade.
72
DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS: UMA QUESTÃO
IMPORTANTE NA FORMAÇÃO CIDADÃ
Reinaldo Glusczka
UEPG
Resumo: Nas experiências escolares proporcionadas pela participação no PIBID, foi possível
perceber o problema com o uso indevido de drogas, que se constitui hoje um dos problemas mais
urgentes para a sociedade em geral, e para o poder público em específico. Nesse sentido, lançou-se
este trabalho que tem por objetivo analisar junto aos alunos de uma escola da rede pública de ensino,
na cidade de Ponta Grossa-PR, como se relacionam com essa temática procurando investigar por
meio de questionários de sondagem e intervenções, em sala de aula, na forma de oficinas
pedagógica, como os problemas das drogas afetam a vida escolar e podem comprometer o futuro
desses adolescentes. Essa pesquisa é realizada na perspectiva da pesquisa-ação, que tem como
ponto de partida situações concretas observadas no cotidiano escolar. Este trabalho segue as
seguintes etapas: revisão bibliográfica, aplicação de questionários visando a organização dos
conteúdos a serem trabalhados e, entrevista para uma visualização da área de vulnerabilidade e,
após, uma intervenção formativa. As três primeiras fases já foram realizadas e, pode-se perceber
que, de forma direta os alunos do sexto ano, do ensino fundamental não possuem problemas com o
uso de drogas, mas em 100% dos questionários, os alunos apontam o problema da violência na
escola e, sabe-se que existe uma relação entre o problema da violência e da droga, por isso, o
próximo passo será um trabalho sobre a prevenção ao uso, contribuindo assim, no processo de
conscientização e formação cidadã desses adolescentes.
Palavras-chave: cidadania; drogas; violência; formação escolar.
73
ENSINO DE HISTÓRIA NO MUSEU E O CONHECIMENTO
PRÉVIO DOS SOBRE OS POVOS ÍNDIGENAS DA REGIÃO
Rafael Fogaça- [email protected]
Universidade Estadual de Londrina- UEL
Coordenadora: Márcia Elisa Teté Ramos
(Universidade Estadual de Londrina- UEL
Resumo: Sob a orientação da professora Márcia Elisa Teté Ramos, o Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID – do curso de História da Universidade Estadual de Londrina,
realizou uma série de pesquisas e oficinas com alunos de Ensino Médio do Colégio Aplicação, em
Londrina, com o objetivo de analisar e compreender quais são as noções que os alunos possuem
acerca da história da cidade Londrina. Essas pesquisas se direcionaram em primeira estância a
indagá-los sobre qual é a imagem que eles possuem acercados chamados pioneiros que fundaram a
região. Porém, há um personagem que tanto nas narrativas oficiais, como na prática de ensino, ficou
mistificado e muitas vezes “silenciado”, queé o indígena do Norte do Paraná. Com a nova exposição
temporária, do Museu Histórico de Londrina Padre Carlos Weiss, que aborda o tema:“Povos
Indígenas do baixo Tibagi”, procuramos trazer aos alunos uma parte dessa história, com o objetivo de
refletir sobre a identidade indígena, com reflexões como da autora Maria Regina Celestino de
Almeida, que aponta que as culturas indígenas nunca foram passivas na sua própria história, isso é
algo que foi construído pela historiografia, e que o processo de aculturação é natural em toda
civilização, existindo assim uma historicidade cultural, conforme afirma E.P. Thompson, e nesse caso
específico uma " resistência adaptativa" por parte do índio.
Palavras: Ensino no Museu, Conhecimento prévio; Índio; Identidade.
74
MUSEU NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO DE
HISTÓRIA NO COLÉGIO ESTADUAL DARCY COSTA DE
CAMPO MOURÃO/PR
Regina Célia Simão Sodré (PIBID/CAPES)/ [email protected]
Austin de Assis Andrade (PIBID/CAPES)/ [email protected]
Fábio André Hahn (OR), (PIBID/CAPES)/ [email protected]
UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão
Resumo: A proposta desta comunicação é apresentar o projeto desenvolvido no Colégio Estadual
Darcy José Costa de Campo Mourão sobre a constituição do museu na escola. Este projeto é parte
do subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná. O objetivo ao criar o
museu na escola é demonstrar as possibilidades do ensino de História em diferentes espaços de
formação, questão ainda pouco explorada nas escolas. A metodologia utilizada para a constituição do
museu na escola é dividida em três etapas: visita ao espaço do museu municipal de Campo Mourão;
coleta de documentos como cartas, fotos, jornais e objetos sobre a história de Campo Mourão,
especialmente referentes ao processo de colonização; constituição de um museu na escola, expondo
e apresentando a documentação coletada pelos alunos. A atividade é voltada prioritariamente para
alunos dos 9°s anos do ensino fundamental. Os resultados atingidos com a conclusão deste projeto
são prioritariamente dois: desenvolvimento e estímulo para a compreensão da importância dos novos
espaços de formação no ensino de história, além disso, formar nos alunos uma consciência histórica,
fazendo-os compreender que eles também são sujeitos deste processo histórico.
Palavras-chave: Museu na escola. Espaços de formação. Ensino de história.
75
NOVAS ABORDAGENS, NOVAS METODOLOGIAS: O USO DE
FILMES NAS AULAS DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E AFRICANA.
Rodrigo Pereira da Silva / rodrigozipdrive_007@hotmailcom
Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí
Angélica Ramos Alvares / [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Regional do Vale do Ivaí
Roberto Carlos Klauck / [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede
Naiara Betin / [email protected]
Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr
Coordenador (es): Ângelo Priori / [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede
Luciana Regina Pomari / [email protected]
Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras, Campus da Unespar, em Paranavaí/Pr.
Leandro Brunelo / [email protected]
Universidade Estadual de Maringá- Campus Sede
Veronica Karina Ipólito / [email protected]
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Campus de Assis
Resumo: Nas últimas décadas é cada vez mais comum os educadores procurarem novas
metodologias de trabalho almejando a atenção por parte dos alunos de uma forma que seja divertida
e prazerosa, mas não menos explicativa para se trabalhar determinados conteúdos. O uso de filmes
nesse contexto como recurso didático é um dos mecanismos que mais tem feito parte do cotidiano
escolar, principalmente no que tange aos conteúdos de História. Estes, na maioria das vezes estão
imbuídos de uma visão eurocêntrica e tendenciosa, que negligencia inúmeros aspectos que
contribuem para a formação da identidade dos alunos. Em meio a esse contexto, uma destas
temáticas corresponde à participação de africanos e afrodescendentes na construção intelectual e
material de nosso país. Diante deste quadro, propomos uma metodologia que aborde esta questão
enfatizando aspectos que leve em consideração a cultura e história afro-brasileira nas salas de aula,
tomando como base os pressupostos contidos na Lei Federal 10.639/03. Ademais, objetivamos
também discutir as potencialidades das narrativas fílmicas na sala de aula para o ensino da história e
da cultura afro-brasileira e africana, salientando a contribuição dos mesmos na formação da
sociedade brasileira. Para tanto, partindo de uma proposta de trabalho, utilizando-se dos filmes “Vista
minha Pele” (2004) e “Kiricu e a Feiticeira” (1998) almejamos possibilitar aos alunos o contato com
obras sobre o universo simbólico do continente africano de forma que possam construir uma visão de
identidade negra mais positiva. A escolha por estes filmes deve-se em função de que ambos
possuem uma gama de conteúdos que fazem parte do tema em questão e ao mesmo tempo
possibilita uma maior interação dos alunos com a aula, por não se tratarem de filmes antigos e
complexos, mas sim produções que se inserem na realidade dos jovens.
Palavras chave: Cultura Afro-Brasileira e africana. Lei 10639/03. Recursos midiáticos.
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EXPERIÊNCIAS PRÁTICAS COM OS ESPAÇOS DE
FORMAÇÃO EM UMA ESCOLA DE CAMPO MOURÃO/PR
Sandro Alves Soares (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Maria Helena Ibanez (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
Fábio André Hahn (OR), (PIBID, CAPES)
[email protected]
UNESPAR/Câmpus de Campo Mourão
RESUMO: O subprojeto “Iniciação à docência: a formação do professor de História” do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná –
campus de Campo Mourão, tem como objetivo possibilitar que os acadêmicos do curso de História
possam ter o seu primeiro contato com a realidade escolar. Neste momento a proposta é apresentar
um pequeno fragmento parcial dos resultados obtidos no desenvolvimento de algumas atividades no
Colégio Estadual Darcy José Costa com os novos espaços de formação, valorizando as
potencialidades para o ensino de História. Os espaços de formação, nesse caso, foram trabalhados
apenas na escola, com atividades na biblioteca e no laboratório de informática. Dessa forma os
acadêmicos do curso de História tiveram e têm uma oportunidade de experiência a mais no que se
refere ao campo do ensino, além da atividade curricular obrigatória na realização dos estágios,
podendo visualizar novas práticas a serem desenvolvidas como futuros docentes. O resultado foi
satisfatório, sendo o contato com os alunos, com a escola e o desenvolvimento de experiências em
novos espaços de formação foi uma forma de entender e construir um ensino que vai além do
simples diálogo com o livro didático, mas é uma construção permanente.
Palavras-chave: Iniciação à Docência, Ensino de História, Espaços de formação.
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JOGOS PEDAGÓGICOS NO ENSINO DE HISTÓRIA:
EXPERIÊNCIAS DE APRENDIZAGEM EM UMA ESCOLA
DE CAMPO MOURÃO/PR
Tamires Araujo Cardoso (PIBID/CAPES)/ [email protected]
Fábio André Hahn (Orientador - PIBID/CAPES)/ [email protected]
UNESPAR - Câmpus de Campo Mourão
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento e aplicação de jogos
didáticos no ensino de História. Esta proposta é parte do subprojeto “Iniciação à docência: a formação
do professor de História” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. A
utilização de metodologias que visam levar a interação do aluno nas aulas e a construção do
conhecimento histórico é um dos principais objetivos do subprojeto de História. Tendo em vista que
atualmente a prática de jogos lúdicos esta em voga no ensino, os participantes do projeto elaboraram
estratégias para produção de jogos didáticos que levassem os alunos a participar e ao mesmo tempo
revisar conteúdos. A proposta elaborada pelo grupo de acadêmicos do subprojeto contou com a
participação dos estudantes do primeiro ano do Colégio Estadual Darcy José Costa. A utilização do
tabuleiro do “Jogo da Velha” foi aliado a perguntas e respostas, tendo por alternativas verdadeiras e
falsas, no qual os alunos responderam e justificaram suas respostas. A cada resposta acertada, os
alunos tinha direito a mover uma peça no tabuleiro, gerando maior estímulo da aprendizagem e do
raciocínio dos estudantes, o que resultou em um maior envolvimento dos alunos e a percepção dos
pibidianos de que houve uma mudança no formato de ensino que resultou em aprendizagem.
Palavras-chave: PIBID. Ensino de História. Jogos de aplicação.
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AS NOVAS TECNOLOGIAS E A METODOLOGIA WEBQUEST:
POTENCIALIDADES PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM.
Tayssa Roberta Machado- [email protected]
UNESPAR/FECILCAM
Rosa Patrícia Mantovani- [email protected]
UNESPAR/FECILCAM
Aline Pereira Lima- [email protected]
UNESPAR/FECILCAM,
Resumo: Cada vez mais parece impossível imaginar a sociedade sem computadores, email e todo
aparato tecnológico que se tem disponível hoje. Isto porque, as tecnologias da informação e
comunicação, estão crescentemente se estabelecendo em todas as esferas sociais. Em âmbito
educacional não é diferente, as novas tecnologias fazem-se cada vez mais presentes, seja para
auxiliar o professor com diferentes estratégias de ensino, organizar seu trabalho, interagir com os
alunos, ou como auxiliar na aprendizagem dos alunos. Tendo em vista que as novas tecnologias
podem incentivar o desenvolvimento de novos conceitos de aprendizagem e dinamizar a interação
professor e aluno, práticas de ensino das mais diferentes áreas do conhecimento tem dela se
utilizado. À vista disso, é que a metodologia Webquest, uma investigação orientada na qual algumas
ou todas as informações com as quais os aprendizes interagem são originadas da internet, foi
escolhida como um recurso didático em um projeto da Universidade Sem fronteiras, pois acredita-se
com ela poder potencializar o ensino, no caso específico, o de história. É a experiência inicial desse
projeto e as possibilidades que as novas tecnologias colocam para o ensino-aprendizagem que
apresentar-se-ão nesta comunicação.
Palavras-chave: Novas Tecnologias; Webquest; Educação.
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O SUBPROJETO DE HISTÓRIA DO PIBID/UEM NO COLÉGIO
ESTADUAL DOUTOR JOSÉ GERARDO BRAGA –
ENCAMINHAMENTOS FINAIS
Tatiane Ananias Fernandes Freitas
[email protected]
Rosa Cruz dos Santos Kruse
[email protected]
Isabel Cristina Rodrigues (Coordenadora de área)
[email protected]
Universidade Estadual de Maringá – UEM
Resumo: O trabalho do subprojeto de História do PIBID – UEM, no Colégio Estadual Doutor José
Gerardo Braga, em Maringá, se divide em duas etapas principais, a primeira diz respeito ao contato
inicial, à relação estabelecida com as turmas e, portanto, à definição das abordagens, metas de
trabalho, métodos e aportes teóricos. E a segunda está relacionada ao que foi colocado em prática
pelos bolsistas ao longo dos encontros semanais com os discentes do CEGB. Para contribuir com a
organização de um espaço de memória para a instituição escolar, visando a promoção do projeto
“museu na escola”, os bolsistas definiram estratégias de abordagem e optaram por utilizar três
diferentes metodologias de pesquisa, foram elas, a fotografia, a mídia virtual e a história oral. Nossa
intenção aqui é destacar os avanços promovidos pela história oral na pesquisa ao longo desse
processo – enfatizando a transcrição e sistematização das entrevistas, uma vez que as outra etapas
foram descritas em trabalhos anteriores - e apontar os encaminhamentos finais para a conclusão do
trabalho. A título de conclusão da pesquisa, o grupo está organizando um livreto com a “Leitura
histórica do CEGB para o ano de 2013”, também está sendo organizada uma feira expositiva no
intuito de compartilhar os resultados alcançados, a ser realizada no próprio CEGB em meados do
quarto bimestre.
Palavras-chave: PIBID. CEGB. História Oral. Entrevista.
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UMA PONTE ENTRE ENSINO E PESQUISA DE HISTÓRIA:
RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DOCENTE NO PROJETO
PIBID/UNESPAR-FECILCAM
Valéria Pedrochi
[email protected]
UNESPAR/FECILCAM
Fabio André Hahn
[email protected]
UNESPAR/FEILCAM
Resumo: Nesta comunicação relataremos as atividades desenvolvidas no ano inicial de vigência do
Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) , na UNESPAR/FECILCAM (
Universidade Estadual do Paraná/Faculdade Estadual de Letras e Artes de Campo Mourão) na área
de História. A partir de nosso trabalho na rede pública de ensino, supervisionamos as atividades de
oito estudantes bolsistas no Colégio Estadual Unidade Polo em Campo Mourão- Pr. Sob coordenação
do Profº Dr. Fábio Hahn , foram desenvolvidas atividades tanto em âmbito acadêmico como no
contexto escolar. O direcionamento das atividades aqui relatadas, dentro da proposta geral do
Programa Pibid, visa contribuir na formação docente dos acadêmicos de História. Atrelado a isso
acreditamos contribuir na elevação da qualidade do ensino público ao estreitar os laços entre saber
acadêmico e bancos escolares. Desde as últimas duas décadas assistimos a uma preocupação no
campo do ensino de História com a modernização dos currículos e a formação de professores,
conforme aponta Maria Auxiliadora Schmidt. Tendo em vista estas necessidades, buscamos
desenvolver atividades que insiram no cotidiano escolar o pensamento reflexivo da pesquisa bem
como possibilitar o contato dos acadêmicos com a prática docente. Embora o projeto esteja ainda em
andamento, alguns resultados já podem ser vislumbrados. Dentre eles destacamos o enriquecimento
das aulas com a contribuição dos acadêmicos, o envolvimento dos alunos da escola que se sentem
valorizados e mostram-se mais abertos a novos saberes. Por fim e não menos importante,
percebemos que o contato dos acadêmicos com a prática pedagógica contribui ao colocá-los frente à
realidade que se apresentará a eles depois de formados. A nosso ver, tal medida adianta um
processo de amadurecimento profissional e auxilia na formação de bons profissionais.
Palavras-chave: ensino de História, pesquisa , Pibid
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A NARRATIVA DO MUSEU SOBRE O PIONEIRISMO DE
LONDRINA E A APROXIMAÇÃO DA ESCOLA
Victória Vizintim Galves
Felipe Silva Melo de Carvalho
Resumo: Se baseando na obra de Myriam Sepulveda dos Santos e na tese de Gilberto Hildebrando,
o objetivo é avaliar e relatar as experiências e as percepções de aproximar a escola até Museu
Histórico de Londrina, com uma visita monitrada através de uma aula oficina. A oficina feita no museu
pelo alunos da Universidade Estadual de Londrina teve seu enfoque em apresentar a narrativa do
pioneirismo de Londrina e questiona-la criticamente, fazendo com que os alunos se perguntem onde
estaria na narrativa a presençados afrodescendente, do indígena e da mulher na história de Londrina
e quão relevante essa presença se dava na narrativa posta pelo museu. A aula oficina dos alunos no
museu não tem somente o papel de questionar mas também o de se fazer conhecida pelo próprio
moradores da cidade a contribuição do museu para a narrativa da hitórica da cidade. Escolher o
museu como sede dessa aula oficina traz consigo também a intenção de pensar o museu não só
como ambiente de conservação de objetos e a própria História, mas também como um espaço
escolarizado e didático para compreender suas narrativas e as suas possibilidades de interpretações,
que também precisam estar ao alcance das escolas no decorrer do ensino de história para seus
alunos.
Palavras-chave: escola; museu; ensino de História.
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