X Encontro Nacional de Educação Matemática
Educação Matemática, Cultura e Diversidade
Salvador – BA, 7 a 9 de Julho de 2010
HISTÓRIA ORAL: UMA METODOLOGIA DE PESQUISA PARA A EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA
Déa Nunes Fernandes1
Universidade Estadual Paulista - UNESP
Campus de Rio Claro
[email protected]
Luzia Aparecida de Souza2
Universidade Estadual Paulista - UNESP
Campus de Rio Claro
[email protected]
Maria Ednéia Martins-Salandim3
Universidade Estadual Paulista - UNESP
Campus de Rio Claro
[email protected]
Resumo: O mini-curso aqui proposto visa debater com professores e pesquisadores do
campo da Educação Matemática algumas perspectivas teóricas da História Oral em
pesquisas neste campo, através de um diálogo mais próximo com a história. Pretende
discutir, também, as potencialidades dessa metodologia, vinculada à abordagem
qualitativa, a partir da utilização de atividades que explorem procedimentos específicos da
História Oral e a constituição de narrativas.
Palavras-chave: História Oral; Educação Matemática; Narrativas.
ALGUMAS PERSPECTIVAS TEÓRICAS DA HISTÓRIA ORAL
O conto de Borges, “Emma Zunz”, parte do livro O Aleph, publicado em 2008 pela
Companhia das Letras, narra a história de Emma, uma moça cujo pai fora acusado de
fraude em seu trabalho e que, antes de cometer suicídio, lhe revela o verdadeiro culpado.
Decidida a vingar-se Emma forja ter sido estuprada pelo seu patrão, o qual assassinou
alegando auto defesa.
1
Professora do CEFET-MA, doutoranda na Pós Graduação em Educação Matemática da UNESP, campus de
Rio Claro.
2
Professora do Departamento de Matemática da UFMS, campus de Campo Grande, doutoranda na Pós
Graduação em Educação Matemática da UNESP, campus de Rio Claro.
3
Professora da rede pública estadual de São Paulo, doutoranda na Pós Graduação em Educação Matemática
da UNESP, campus de Rio Claro.
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Nas palavras de Borges “a história /.../ se impôs a todos porque substancialmente
era verdade. Verdadeiro era o tom de Emma Zunz, verdadeiro o pudor, verdadeiro o ódio.
Verdadeiro também era o ultraje que sofrera; só eram falsas as circunstâncias, a hora e um
ou dois nomes próprios” (p.59).
Esse texto de Borges será um mote neste mini-curso para discutir alguns conceitos
importantes para aqueles que têm utilizado a História Oral como metodologia de pesquisa:
historiografia, narrativa, lembrança/esquecimento, versão/verdade.
Uma primeira distinção necessária se dá entre os conceitos de história e
historiografia, ainda que estes termos por vezes se confundam. A história é o fluxo da vida
que não se detém, enquanto que a historiografia é o processo de registro da história.
Assumindo uma concepção de história que se aproxima daquela defendida por
Bloch (2001), de que a história (historiografia) é o estudo das ações do homem, em
sociedade, no tempo, temos defendido que tais registros se dão através de pontos de luz,
que são resíduos de um passado. Como afirma Bosi (1992), datas são pontos de luz, são
pontas de iceberg e como tais assinalam para a existência de uma grande massa submersa
cuja exploração é essencial para a historiografia.
A pretensão de aproximação da história oral com discussões vinculadas à história e
à historiografia não pretende indicar vínculos de paternidade. Como método
autobiográfico, os procedimentos utilizados pela história oral já eram explorados na
Sociologia muito antes da História os reconhecer como legítimos na produção de
conhecimento. Desse modo, a aproximação acima mencionada visa delinear os percursos
que a metodologia história oral tem seguido em nossos trabalhos em Educação
Matemática. Percursos em que neles se configuram uma fundamentação teórica específica
e assim, esboçam uma concepção de metodologia que articula fundamentação e
procedimentos. Muitas críticas têm nos ajudado a compor fundamentações para este
método. Buscando resistir ou responder a elas, discussões sobre memória, narrativa,
esquecimento foram elaboradas.
Temos pensado a história oral como uma possibilidade de investigar o dito, o nãodito e, muitas vezes, de tangenciar o indizível e seus motivos. Neste sentido, as fontes
orais, as narrativas orais fixadas pelas escritas, tomadas como documentos históricos
intencionalmente constituídos têm ocupado lugar central em nossos trabalhos (GARNICA,
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2008). Como enfoque para pesquisa as narrativas, conforme Bolívar (2002), são vistas
como forma de construir sentidos: um sentido para o si-próprio - aquele que narra, narra-se
ao mesmo tempo em que narra algo – e um sentido para o que é narrado – visto que a
comunicação da experiência é um esforço humano, embora sempre frustrado em seu
objetivo de comunicar plenamente – a partir de ações cravadas no tempo, usando a
descrição sobre alguma coisa, alguém ou sobre si próprio (biografia).
Walter Benjamin também acredita nas potencialidades das narrativas. Afirma que,
independentemente, do papel elementar que as essas desempenham no patrimônio da
humanidade, são múltiplos os conceitos através dos quais seus frutos podem ser colhidos
(p.214). Nas palavras desse autor, entre as narrativas escritas, as melhores são as que
menos se distinguem das histórias orais contadas pelos inúmeros narradores anônimos e, é
à experiência que passa de pessoa a pessoa, a fonte à qual recorrem todos os narradores
(p.205). Em Walter Benjamin, “a narração é conhecimento aplicável”. A narrativa tem
sempre em si uma dimensão utilitária, e, essa utilidade, pode consistir num ensinamento
moral, numa sugestão prática, num provérbio ou numa norma de vida.
É por meio do narrador que a sabedoria da tradição é transmitida; ele retira da
experiência o que ele conta: sua própria experiência ou a relatada pelos outros, e incorpora
as coisas narradas à experiência dos seus ouvintes (p.201).
Nessa teia em que a tradição aparece como o “fio que tece a experiência” e em
meio a qual a narrativa nasce como um dos meios pelos quais se dá a transmissão de uma
experiência da tradição, de um saber que é invocado, Benjamin destaca o papel da
memória: a “musa da narrativa”; a reminiscência funda a cadeia da tradição, que transmite
os acontecimentos de geração em geração (p.211).
Seixas (2001) destaca que, hoje, a memória parece responder mais a uma função
ética do que a uma função cognitiva, tão valorizada pela tradição racionalista desde Platão
e Aristóteles. Enfatiza que é útil reconsiderarmos que uma das funções da memória é
atualizar as lembranças, agindo. Para Seixas, a historiografia em seus caminhos tem
enfatizado o lado “interessado” e mesmo utilitário da memória (memória entendida como
reconstrução, apropriação e/ou manipulação do passado), deixando de lado seu
compromisso espontâneo e muitas vezes não consciente com a ação, inscrito em seu
próprio movimento. Afirma de autores modernos que sublinham: “lembramos menos para
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conhecer do que para agir”. Nessa perspectiva, a memória é menos um entender o passado
do que um agir, tornando impossível, portanto, sequer cogitar uma memória
desinteressada, voltada para o conhecimento puro e descompromissado do passado.
Apoiado nas palavras de Bergson, afirma ainda que a memória tem um destino prático,
realiza a síntese do passado e do presente visando ao futuro, contrai os momentos passados
para deles “se servir” e para que isso se manifeste em ações interessadas. Conclui que a
memória carregaria, assim, um atributo fortemente ético, incidindo sobre as condutas dos
indivíduos e dos grupos sociais. Não que interfira direta e voluntariamente sobre as ações e
seus objetivos, fixando-os e calculando-os previamente, mas atuando no sentido
essencialmente ético de induzir condutas, de interferir na (im)possibilidade mesma das
ações ( SEIXAS, 2001.p.53-54).
Para o mini-curso, o trânsito por algumas delas será proposto de forma a
desmistificar a noção de esquecimento (geralmente vinculado à idéia de falha da memória,
problema do testemunho), apresentando-o como necessário à produção de conhecimento e
à sua comunicação em forma de narrativa. Autores da literatura, história e sociologia
deverão auxiliar na percepção de que o ato de contar algo exige outro ato: o de jogar fora,
esquecer, selecionar.
Buscando argumentar pela necessidade do esquecimento, outro conto de Borges
(2008b) se apresenta como um caminho. Trata-se de “Funes o memorioso” que exercita, na
contra mão, a existência de um homem incapaz de esquecer. Funes, ao sofrer um acidente
de cavalo perde os movimentos das pernas e em contra partida “ganha” uma memória
privilegiada em que os mais insignificantes detalhes ressoam em sua lembrança com a
mesma relevância dos mais cruciais momentos. Para contar sobre o acontecido em um dia,
demorava, também, um dia.
A situação de Funes nos revela situações sofríveis como permanecer no escuro
esperando, neste, nada ter para lembrar, perceber em um segundo as ações do
envelhecimento em suas mãos (pois lembra perfeitamente o anterior e pode compará-lo
com o atual), distrair-se com exercícios inúteis como renomear todo o sistema de
numeração (pois uma vez pensado não poderia ser esquecido), entre outros. Embora
defendesse ser este um dom que o colocava acima dos mortais, Funes assume, em
determinado momento da trama: “minha memória é um depósito de lixo”. Atormentado
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por uma seqüência de acontecimentos e sensações, Funes reproduzia todo o lembrado ao
mesmo tempo em que se tornava incapaz de pensar.
Esse exercício fictício, como dito, apresenta-se como relevante no entendimento de
que a busca (da pesquisa, dos diálogos corriqueiros) é sempre pela visão (filtrada, cortada,
formatada) de alguém, por suas representações e não pela pureza de fatos (hoje
reconhecidamente inexistentes).
Em acordo com Goldenberg (2003), ouvir ou dar um testemunho é colocar-se
mediante uma ação de singularizar o universal, de perceber como é representado o mundo
de modo irredutivelmente particular.
Nesta perspectiva, as noções de verdade relativa e absoluta, o reconhecimento da
singularidade (A história) ou multiplicidade na história (UMA história, versões históricas)
ajudam a estruturar uma fundamentação para este método em Educação Matemática.
A prática de questionar as potencialidades e limitações desse método ao trabalhar
com História da Educação Matemática tem alimentado a perspectiva de formação em
trajetória, visto que o interesse não é o de usar um método da História, ou da Sociologia,
mas construir e regular continuamente um método para a Educação Matemática.
Será, portanto, através de atividades que envolvam estas questões que pretendemos
discutir com professores e pesquisadores em Educação Matemática, em um primeiro
momento do mini-curso, alguns modos de se valer da memória e algumas de suas
potencialidades em pesquisas neste campo.
Se um primeiro momento do mini-curso aqui proposto explorará algumas das
questões presentes nesse processo de regulação do método, outro momento será dedicado à
apresentação e à discussão dos procedimentos envolvidos. É importante ressaltar que não
se trata da realização e utilização de entrevistas, mas da construção intencional de fontes
históricas a serem potencialmente usadas nas mais diversas áreas.
REGULAÇÕES METODOLÓGICAS
Compreendemos que, em História Oral, produzimos fontes – registros dos relatos
das memórias dos colaboradores – que já nasceram com a intenção de serem documentos,
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foi a partir de indagações de um pesquisador que tal relato materializou-se como parte das
respostas a estas indagações.
Os procedimentos de pesquisa adotados pelo GHOEM4 têm seguido alguns
protocolos negociados entre os pesquisadores que vêm utilizando e debatendo o uso da
História Oral em pesquisas e estudos em Educação Matemática. Esses protocolos, ainda
que não sejam aplicados de forma rígida, estática, seguindo um mesmo padrão, têm sido
freqüentes: seleção dos depoentes, elaboração de um roteiro para entrevistas, entrevistas
gravadas e/ou filmadas, transcrição das entrevistas, textualização, conferências, assinatura
de carta de aceite pelos depoentes e análise. O reconhecimento de um trabalho na vertente
da História Oral, como destaca Meihy (2002), se dá por sua intenção, seus procedimentos e
a devolução pública de seus resultados.
A seleção dos colaboradores tem sido feita através do critério de rede, no qual um
colaborador indica outro ou por qualquer outro critério julgado mais adequado do ponto de
vista do pesquisador e de seu tema de pesquisa, desde que explicitado de modo claro.
Também é extremamente importante a preparação prévia de um roteiro, minimamente
sistematizado, para nortear os momentos do contato e entrevista com os colaboradores,
sendo possibilitado a eles acesso com antecedência a esse roteiro. A elaboração do roteiro
pauta-se pelas intenções de pesquisa e com o perfil do colaborador, com questões que
apenas orientem o pesquisador, pois no transcorrer da entrevista questões podem ter sido
contempladas sem a interferência do pesquisador, outras surgem do diálogo estabelecido –
é interessante que este roteiro esteja naturalizado pelo pesquisador no momento da
entrevista.
A entrevista, técnica bastante utilizada na produção de dados e desenvolvimento de
pesquisas qualitativas, se diferencia quanto ao uso e abordagem em História Oral, pois tem
como pressuposto a produção de uma fonte, de um documento. É um momento de
reconhecimento entre colaborador e pesquisador, no qual um narra suas memórias e o
outro as respeita e registra.
Esses registros do momento da entrevista têm sido materializados em gravações de
áudio e/ou vídeo, cujo processo de-gravação transforma as narrativas orais em texto
escrito, no qual são mantidos perguntas e respostas, texto denominado de transcrição da
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Grupo de Pesquisa História Oral e Educação Matemática. www.ghoem.com
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entrevista. Esse texto, posteriormente se transforma em uma textualização, realizada de
distintos modos por pesquisadores que a adotam, procurando tornar a narrativa mais
fluente para na leitura, utilizando reorganizações de trechos, eliminações de repetições,
erros e vícios de linguagem, num exercício de “apropriação” da narrativa.
A textualização é negociada com o colaborador em relação à sua apresentação, às
idéias nela contida e ao modo como será utilizada e divulgada pelo pesquisador. Nesse
processo de negociação é realizado um trabalho conjunto, possibilitando ao narrador
proceder a correções, inserções e reformulações, cujo resultado final, a textualização, seja
um texto que o narrador assume que retrata bem suas memórias. Dessa negociação resulta
assinatura de uma carta de cessão de direitos ao pesquisador, feitas restrições de uso se
solicitado.
Neste segundo momento do mini-curso, as atividades propostas tem a intenção de
proporcionar aos participantes um exercício, ainda que breve, de procedimentos envolvidos
na metodologia de pesquisa História Oral e, de possibilitar discussões sobre alguns de seus
possíveis alcances, intenções e usos.
ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Esse artigo, assim, propõe um trabalho sobre alguns dos fundamentos e
procedimentos da metodologia qualitativa de pesquisa História Oral, delineando caminhos
e intenções de pesquisas em Educação Matemática que dela têm se valido.
O mini-curso proposto busca interlocutores, professores e/ou pesquisadores, sobre
pesquisa em Educação Matemática, de forma a explorar algumas potencialidades da
metodologia aqui considerada.
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