Projeto
“Uso Racional da
Água”
O QUE É?
A Anamaco (Associação Nacional dos
Comerciantes de Material de Construção)
indica que o Brasil precisa trocar cerca de 100
milhões de bacias sanitárias. São produtos
antigos que gastam 30 litro por descarga e, em
média, 5 vezes mais água, do que os
encontrados hoje no mercado que se utilizam
de 6 litros para fazer a mesma higiene.
Estudos realizados mostram que 35% da água
de uma residência se esvai através dos vasos
sanitários.
A troca de um vaso sanitário é muito simples.
Por isso se torna necessário que a
indústria, lojas de materiais de construção
e companhias distribuidoras de água, se
unam numa ação conjunta para
implementar um projeto de uso racional da
água com sucesso
POR QUE FAZER?
Dois “cases” importantes realizados em
Vinhedo, cidade do interior de São Paulo
podem ser citados como exemplos. Lá a
Prefeitura Municipal investiu no projeto e
trocou as louças e metais sanitários de duas
escolas públicas. O resultado surpreendeu
a todos e demonstrou que é possível adotar
políticas de primeiro mundo e melhorar a
utilização de nossos recursos hídricos.
1) Na Escola Municipal de Vinhedo a
economia comprovada foi de 97% no
consumo de água. Antes da obra a escola
consumia 129 mil litros de água/mês e
depois passou a gastar, em média, 3,8 mil
litros/mês. O retorno sobre o investimento
aconteceu em menos de três meses.
2) Na Escola Municipal Integração de
Vinhedo, maior colégio da rede pública da
cidade, com 1.114 alunos, o consumo era
de 853 mil litros de água/mês e após a
implantação do projeto, a escola passou a
consumir, em média, 355 mil litros/mês,
uma redução de 58,4% no seu consumo
total.
COMO FAZER
Para começar procure a Acomac (Associação
dos Comerciantes de Material de
Construção) de sua cidade e coloque o plano
em discussão para uma ação imediata.
Caso sua cidade ainda não tenha uma das
nossas 68 Acomac’s, entre em contato com o
seu sindicato local ou mesmos com as
associações existentes, mobilizando o maior
número possível de revendedores de
material de construção.
É importante unir esforços da indústria, do
varejo, órgãos governamentais, escolas e a
sociedade como um todo para criar em
cada cidade uma campanha publicitária de
conscientização.
Também é fundamental incorporar a este
esquema, planos de incentivo aos
empresários do setor e proprietários de
imóveis.
Exemplo de 3 grandes cidades do mundo
podem ser citados:
a) No México o governo estabeleceu para
todos os modelos de bacias um incentivo
chamado de “reposition cost”. Os gastos
efetuados na troca de bacias foram
restituídos aos proprietários de casas,
apartamentos, escritórios, lojas, fábricas,
entre outros. Para ter direito a esse
benefício o proprietário tinha que efetuar
a troca nas revendas, deixando a bacia
antiga.
b) Em Nova Iorque uma companhia privada
foi contratada para coordenar todos os
projetos e efetuar as trocas. O município
pagou um bônus de US$ 240 por bacia
comprovadamente trocada. Esse bônus foi
pago em parcelas mensais, descontado dos
pagamentos devidos à municipalidade pelo
proprietário do imóvel. Com a colaboração
de órgãos de proteção ao meio ambiente, a
companhia privada contratada e a
prefeitura de Nova Iorque, definiram uma
área em alto mar para jogar o entulho
gerado e assim foi criado um recife e um
habitat artificial para a formação de corais.
c) Na cidade de Los Angeles o governo da
Califórnia ofereceu a redução de impostos
às indústrias e ao varejo na troca de bacias
com consumo superior a 6 litros e
concedeu aos proprietários de imóveis
descontos de tributos municipais e/ou
estaduais. Realizaram ainda, uma
expressiva campanha publicitária, em
todos os órgãos de comunicação,
mostrando as vantagens e a economia
proveniente das referidas trocas. Toda a
destruição e destino dos produtos usados
ficaram por conta do governo.
A Anamaco tem se empenhado nesse
assunto e acredita que poderemos
desenvolver no Brasil uma ação
aproveitando as idéias mais adequadas ao
nosso país.
No Brasil, por exemplo, a ABCP - Associação
Brasileira de Cimento Portland, realizou
testes que comprovaram que as bacias
velhas poderão ser reaproveitadas como
parte da matéria prima usada pelas
indústrias cimenteiras e nas concreteiras.
Por tudo isso precisamos também reunir
associações e Ong’s ligadas ao meio
ambiente para coordenar o projeto e
discutir o destino final do resíduo de
construção.
SÓ TEMOS A GANHAR, POIS...
a)É um discurso ecologicamente correto que
contribui com o meio ambiente;
b)Gera mais renda, porque material de
construção demanda mão-de-obra;
c)Movimenta a economia local;
d)Três grandes bancos contam com linhas de
financiamentos para material de construção
com custos abaixo de 2% ao mês para o
consumidor (Caixa Econômica Federal, Banco
do Brasil e Bradesco).
QUEM GANHA COM ISSO?
Todos sairão ganhando com o resultado da
economia no bolso.
Nosso filhos vão agradecer.
O Brasil merece!
Por esses motivos elejam uma comissão e
procurem marcar uma reunião na Prefeitura
Municipal de sua cidade para argumentar a
necessidade e importância desse projeto.
O “Uso Racional da Água” é a defesa
legítima dos interesses de todo o cidadão.
Mobilizem-se e mantenham todos os
envolvidos sempre bem informados.
Agora com a lei no. 14.018, assinada pelo exprefeito de São Paulo, José Serra, que
instituiu o Programa Municipal de
Conservação e Uso Racional da Água em
Edificações, é preciso unir os esforços e
acelerar esse processo.
Com a redução recente, do IPI de louças
sanitárias ficou ainda mais barato trocar as
bacias. Como no Paraná, Santa Catarina e
São Paulo também tiveram a redução do
ICMS desse mesmo item, esses produtos
estão ainda mais acessíveis à população
desses estados.
A lei e as informações sobre a redução de
impostos você encontra em nosso site:
www.anamaco.com.br
Mostrem a lei e ousem!
A ousadia e a união são as chaves para se ter
sucesso nessa empreitada.
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Uso Racional da Água