Manual Técnico 1ª Edição SUPER SUPER CPVC O Grupo Aliaxis está presente nos 5 continentes, com mais de 90 plantas industriais: Presença Mundial A Nicoll I Provinil pertence ao grupo Aliaxis, líder mundial em soluções plásticas para transporte de fluídos com mais de 100 empresas em todo o mundo e em mais de 50 países. Com o diferencial competitivo de desenvolver tecnologia em âmbito global, aplicada nos produtos fabricados pelas unidades do grupo nos cinco continentes. A Aliaxis emprega mais de 15.000 pessoas e processa uma média de 600.000 toneladas de resina por ano. As atividades do grupo Aliaxis transmitem seus princípios estratégicos através de: Presença mundial; Foco em soluções de alto valor agregado; Constante criatividade no desenvolvimento, melhoria de produtos e portfólio; Alto nível de serviço aos consumidores; Contínuo desenvolvimento de produtos, tecnologia e conhecimento. AMÉRICA DO NORTE Canada EUA AMÉRICA LATINA Argentina Brasil Chile Colômbia Costa Rica El Salvador Guatemala Honduras México Nicarágua Panamá Peru Porto Rico Uruguay EUROPA Alemanha Áustria Bélgica Bielorrússia Cazaquistão Dinamarca Espanha França Itália Holanda Hungria Lituânia Mônaco Polônia Reino Unido Romênia Rússia Suécia Suiça AUSTRÁLIA Austrália Nova Zelândia ÁFRICA África do Sul ÁSIA China Índia Malásia Singapura Índice Páginas Especificação do produto........................................................................................ 01 Soldagem.............................................................................................................. 02 Conexões de transição........................................................................................... 02 Execução de juntas roscáveis................................................................................. 03 Isolamento térmico................................................................................................ 03 Proteção da instalação........................................................................................... 03 Instalação em aquecedores de acumulação............................................................. 03 Suportes horizontais e verticais.............................................................................. 04 Cuidados na instalação dos suportes....................................................................... 04 Passagens por outros materiais.............................................................................. 04 Aplicações especiais.............................................................................................. 04 Dilatação térmica................................................................................................... 05 Execução de liras e cavaletes................................................................................. 05 Relação da pressão de serviço em função da temperatura aplicada.......................... 05 Tubulações embutidas............................................................................................ 06 Tubulações enterradas........................................................................................... Transporte e armazenamento................................................................................. Compatibilidade química......................................................................................... Tabela de produtos................................................................................................. 06 06 06 07 ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO Normas de referência: O Super CPVC Flowguard Gold® são tubos e conexões para condução de água quente e fria nas instalações hidráulicas. Produzido com um termoplástico especial, mais conhecido quimicamente por Policloreto de Vinila Clorado (CPVC), tem sua aplicação nas instalações prediais. Suas características técnicas atendem aos requisitos e métodos de prova para o CPVC nas dimensões SDR 11: Sistema plástico para a condução de água quente e fria na seguinte condição de operação: ASTM D 1784 - Composto rígido de vinila. ASTM D 2846 - Sistema Plástico de CPVC para condução de água quente e fria. ASTM F 493 - Adesivo solvente para tubos e conexões de CPVC. NSF 14 - Componentes plásticos e materiais relacionados para sistema de condução. Os tubos de CPVC Flowguard Gold® são fabricados em barras de 3 metros com diâmetros conforme a tabela a seguir: Dimensões Básicas Diâmetro Água Fria: 23°C para uma pressão de serviço de 28 Kgf/cm² Água Quente: 82°C para uma pressão de serviço de 7 Kgf/cm² Nominal Tensão base de projeto e tensão hidrostática de projeto Temperatura Tensão Diâmetro externo (mm) Espessura de parede Referência Externo Tolerância Espessura Tolerância 15 ½ 15,00 +0,2 1,60 +0,40 22 ¾ 22,00 +0,2 2,00 +0,40 28 1 28,10 +0,2 2,50 +0,50 23°C 82°C 35 1¼ 34,82 +0,2 3,18 +0,51 Tensão base de projeto 27,60 6,90 42 1½ 41,20 +0,2 3,76 +0,51 Coeficiente de segurança 2,00 2,00 54 2 53,90 +0,2 4,90 +0,58 Tensão hidrostática de projeto 13,80 3,45 O Super CPVC Flowguard Gold® possui longa vida útil, podendo ultrapassar 50 anos, desde que instalados adequadamente e com aquecedores normatizados e manutenção periódica. 300 280 250 A seguir, o gráfico da curva de regressão para a resistência à pressão hidrostática interna esperada para os tubos CPVC. 2.5 150 1.5 100 1.0 70 0.5 50 0 0 20 23 40 60 80 82 Temperatura°C 100 Gráfico da pressão de serviço x temperatura do fluido O Super CPVC Flowguard Gold® está de acordo com a Norma ASTM D-2846/82 – Chlorinated Poly (Vinyl Cloride) (CPVC) Plastic 40 30 20 Tensão Tangencial em N/mm (MPa) 2.0 200 Pressão Serviço MPa Pressão Serviço m.c.a. 50 10°C 20°C 30°C 40°C 50°C 60°C 70°C 80°C 90°C 10 7 6 5 95°C 4 110°C 3 2 Hot-and-Cold-Water Distribution systems. No Brasil, excede as especificações do Projeto de Norma 02: 111.57-001/1 e 001/2 – Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de água quente e fria: Tubos de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC) -Parte 1: Requisitos. Conexões de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC)- Parte2: Requisitos. Tubos e Conexões de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC) - Parte 3: Procedimento de instalação e condições de aplicação. 1 09 08 07 06 1 05 01 1 10 102 103 5 10 25 50 100 Duração em anos 104 105 106 Tempo para fratura (horas) Curvas de Regressão para a resistência à pressão hidrostática. 01 SOLDAGEM O Super CPVC Flowguard Gold® possui conexões que recebem soldagem a frio através de adesivo específico para CPVC. Alguns tópicos são importantes para a realização de uma soldagem eficiente entre tubos e conexões, são eles: Inspeção visual: Antes de realizar uma soldagem, inspecione visualmente o recebimento do material. Se houver alguma avaria ou material estranho, os mesmos podem prejudicar a operação de instalação. Corte dos tubos: O mais comum dos métodos é o uso de arco de serra, porém deve-se tomar o cuidado para que os cortes sejam executados no esquadro e as rebarbas retiradas após a operação. Podem ser cortados também com auxílio de um cortador para tubos plásticos ou realizado com tesouras para cortar tubos. Área de soldagem: Ao realizar uma soldagem, o adesivo deve cobrir toda a área a ser soldada. O meio mais eficiente é através de um pincel aplicador. A fusão entre tubo e conexão, se dará através de um material com as mesmas características químicas, portanto, aplique somente adesivo para CPVC, tendo o cuidado com o excesso, retirando-o sempre que possível. Precaução: O adesivo para CPVC contém solvente, portanto, orientamos trabalhar com o produto em locais bem ventilados e fora do alcance de fontes de ignição. O local de trabalho não deve ter acesso a crianças ou animais domésticos. O adesivo é volátil, recomendamos fechar a embalagem a cada operação. Evite contato com a pele ou os olhos. Em caso de acidente siga as informações contidas na embalagem. Sempre verifique o prazo de validade do produto contido no rótulo da embalagem e caso este esteja gelatinoso, embora dentro do prazo, recomendamos não utilizar. Aplicação: O Super CPVC Flowguard Gold® não necessita lixar. Aplicar, com o pincel aplicador uma ligeira camada de adesivo CPVC na bolsa da conexão e em seguida na ponta do tubo. Unir as partes a serem soldadas dando ¼ de volta, para que o adesivo envolva toda a área de soldagem. Em poucos segundos iniciará a fusão entre os materiais. É necessário segurar de 5 a 10 segundos as partes unidas para que não voltem e prejudiquem a soldagem. Limpar o excesso de adesivo para não prejudicar a estabilidade do material. Para assegurar a reação do adesivo no tubo, é importante que a aplicação do adesivo se dê de forma a cobrir toda a superfície do mesmo. Não interferir na junta soldada nos primeiros 15 minutos. Aguardar 12 horas para submetê-lo ao teste de pressão e 24 horas para colocá-lo em carga. Para bitolas de DN73, DN89 e DN114, aplicar uma camada mais espessa de adesivo na extremidade do tubo e após aplique uma camada de adesivo na bolsa da conexão. Em seguida, aplique uma nova camada de adesivo na ponta do tubo (ou conexão ponta). A instalação deverá ser testada hidrostaticamente, não sendo recomendáveis provas com gases ou ar comprimido. CONEXÕES DE TRANSIÇÃO A transição entre o sistema de CPVC a outro sistema que contenha rosca metálica se fará através do ADAPTADOR CPVC RM (rosca macho) COM INSERTO METÁLICO e ADAPTADOR CPVC RF (rosca fêmea) COM INSERTO METÁLICO. Adaptador CPVC RM com inserto metálico Adaptador CPVC RF com inserto metálico 02 EXECUÇÃO DE JUNTAS ROSCÁVEIS Nas instalações de água quente é sempre necessário fazer interligações em peças metálicas, como registros de gaveta, de pressão, de esfera e entradas e saídas de aquecedores através de juntas roscáveis. Para a perfeita estanqueidade da rosca, aplica-se a Fita P.T.F.E. (Politetrafluoretileno), ou fita Teflon, também conhecida como Fita Veda Rosca. Este produto suporta temperaturas próximas a 230°C sem alterar suas características. Obs.: Deve-se tomar precaução aos vedantes em forma de pasta. Muitos vedantes contém solventes que podem danificar tubulações de CPVC. A Fita deve ser aplicada sempre no sentido horário. Proteção da tubulação com isolante expandido INSTALAÇÃO EM AQUECEDORES DE ACUMULAÇÃO RESPIRO Conforme a NBR 7198 (Projeto e execução de instalações prediais de água quente) a saída da tubulação deve ser provida de respiro. Para edificações onde a alimentação da rede de distribuição se dá através de reservatório superior (por gravidade), instala-se um respiro na saída de água quente do reservatório. Extravasor h 30 cm Reservatório superior Aquecedor de acumulação Respiro Alimentação dos pontos de água quente Tubo de limpeza Alimentação da caixa ISOLAMENTO TÉRMICO Devido à baixa condutividade térmica do CPVC, não é necessário o isolamento térmico na maioria dos casos, seja quando embutidos em paredes ou aparentes. Recomendamos apenas nos casos onde as distâncias entre o aquecedor e o ponto de consumo estiverem acima de 20 metros ao ar livre, ou onde a perda possa ser mais significativa (Ex: passagem por câmaras de resfriamento), a critério do projetista responsável. VÁLVULA DE ALÍVIO Quando o respiro não for de execução prática, deve ser substituído por dispositivo de idêntico desempenho. Isso significa dizer que, em edifícios, é vedado o uso de respiro coletivo. Neste caso, recomenda-se o uso de válvulas de alívio. Diversos fabricantes de aquecedores de acumulação recomendam o uso de válvula de pressão na entrada de água fria, para dificultar o retorno da água quente para o mesmo. PROTEÇÃO DA INSTALAÇÃO Para tubulações em CPVC instaladas aparentes e expostas às intempéries, mesmo que o composto de CPVC tenha incorporado aditivos anti UV, é recomendado utilizar isolante expandido ou fita de borracha para proteção e manutenção das suas propriedades mecânicas. Aquecedor de acumulação Válvula de alívio Registro de gaveta Alimentação dos pontos de água quente Coluna de alimentação 03 L. SUPORTES HORIZONTAIS E VERTICAIS pf. L. pd. L. pd. pd. pf. L: distância máxima conforme tabela pf: ponto fixo pd: ponto deslizante A fixação do Super CPVC Flowguard Gold® em instalações aparentes ou aéreas deve seguir algumas recomendações: Abaixo, uma tabela básica contemplando temperaturas mais usuais em aquecedores que possuem sistemas de segurança. pd. Na derivação onde a coluna não estiver com o ponto fixo junto à conexão de derivação, o alívio de tensão nessa conexão pode ser conseguido utilizando-se o artifício “pescoço de ganso”. Fixação da tubulação através de suportes Espaçamento entre suportes (m) DN 200C 380C 600C 800C 15 1,2 1,2 1,1 0,9 22 1,5 1,4 1,2 0,9 28 1,7 1,5 1,4 0,9 pd. L. pd. pf. L. L. pf. pd. 35 1,8 1,6 1,5 1,2 pd. 42 2,0 1,8 1,7 1,2 pf. 54 2,3 2,1 2,0 1,2 L. L. pd. L. As distâncias entre suportes podem ser arredondadas. Evitar o travamento dos suportes na tubulação, permitindo assim, a dilatação longitudinal natural do produto. Os suportes servem para posicionar a tubulação e evitar vibrações bruscas. CUIDADOS NA INSTALAÇÃO DOS SUPORTES Evitar o emprego de dispositivos de fixação que possam provocar danos à tubulação, como pregos, parafusos, arames, etc. Os suportes devem ser fixados na alvenaria ou em outros elementos estruturais, utilizando buchas apropriadas para a fixação. Os apoios utilizados para a fixação dos tubos devem ter formato circular, com uma largura mínima de 0,75 vezes o seu diâmetro. Apenas um deles poderá ser fixo, os demais apoios permitirão a movimentação livre da tubulação, provocada pela dilatação térmica. Quando ocorrer mudanças de direção, as conexões utilizadas deverão ser ancoradas para se evitar deslocamentos indesejáveis à instalação. De acordo com o comprimento do trecho entre duas conexões, deverão existir liras para absorver a dilatação térmica deste trecho. Quando houver peso concentrado devido à presença de registros ou conexões de DN114, estes deverão ser apoiados e ancorados independentemente do sistema de tubos. Para a instalação vertical dos Tubos CPVC, deve-se haver um espaçamento máximo de 2,0 metros entre suportes. Para casos de edifícios, o ideal é adotar um suporte a cada pavimento. pd. L. L: distância máxima de 2m pf: ponto fixo pd: ponto deslizante O espaçamento entre suportes na vertical (com pontos fixos nas derivações) e Ramal “pescoço de ganso”. PASSAGEM POR OUTROS MATERIAIS O coeficiente de dilatação térmica do CPVC é de 6,12 x 10-5/°C médio. Trata-se da dilatação linear natural do material. Sua condutividade térmica é de 9,6 x 10-5 cm² x S x °C, é o número de calorias por segundo que atravessa uma placa de 1 cm de espessura e 1cm² de área, Passagem de tubo por viga de concreto quando a diferença de temperatura entre as faces é de 1°C. Para que o sistema trabalhe de forma a não comprometer sua estrutura, recomendamos aberturas maiores que os diâmetros de tubos, no caso de passagem de tubulação pelo interior de vigas metálicas ou de concreto. APLICAÇÕES ESPECIAIS É necessário fazer algumas considerações especiais quando se instala o Super CPVC Flowguard Gold® a um aquecedor de água. A água quente fornecida para abastecer uma instalação predial deve ser gerada por um aquecedor que possua dispositivos de segurança e ficha de manutenção periódica conforme as orientações técnicas do fabricante do mesmo. O Super CPVC Flowguard Gold® esta dimensionado para condução de água com temperatura de até 82°C, portanto, aquecedores desregulados, sem manutenção periódica ou que não contemplem dispositivos de segurança quanto ao limite de temperatura, estão em desacordo com a especificação desta linha de produtos. 04 DILATAÇÃO TÉRMICA Módulo de elasticidade Todos os materiais estão sujeitos aos efeitos da dilatação térmica, expandindo-se quando aquecidos e contraindo-se quando resfriados. Na maioria das instalações embutidas, essa movimentação é absorvida pelo traçado da tubulação devido ao grande número de conexões utilizadas. ?Entre pontos fixos das instalações aparentes devem ser evitados os trechos longos e retilíneos. O espaço reservado para a expansão ou contração da tubulação dependerá do coeficiente de dilatação linear do próprio material, do comprimento de tubulação entre as mudanças de direção e da variação de temperatura. Para compensar o efeito da dilatação térmica na instalação, aplicam-se liras ou cavaletes de dilatação. Temperatura T (°C) Módulo de elasticidade E (Pa) Tensão Admissível s (Pa) 20 2.982.238.410 14.352.920 30 2.796.931.910 12.564.127 40 2.611.625.410 10.775.333 50 2.426.318.910 8.986.540 60 2.241.012.409 7.197.746 70 2.055.705.909 5.408.953 80 1.870.399.409 3.620.159 EXECUÇÃO DE LIRAS E CAVALETES Em trechos retilíneos longos, ausente de derivações ou conexões que possam absorver as tensões, utilizamos o recurso de liras ou cavaletes. As distâncias para a instalação de dispositivos de expansão térmica e o comprimento adequado do braço elástico da lira ou cavalete são calculadas, porém, abaixo segue uma tabela prática com algumas distâncias pré-definidas, que mostram este comprimento. L/5 Lira de Dilatação: As liras são instaladas sempre no plano horizontal, evitando formação de sifões e interrupção do fluxo. Dimensionamento do braço elástico 2L/5 L/5 L/5 L p = Comprimento do tubo (m) DN 12,00 18,00 24,00 30,00 L = comprimento do braço elástico (cm) 15 80 90 100 130 22 90 100 130 150 28 100 130 150 170 35 130 150 170 180 42 150 170 180 200 54 170 180 200 230 DN – Diâmetro Nominal. L = Comprimento do braço elástico para permitir a dilatação. Para calcular os comprimentos das liras ou cavaletes, apresentamos a fórmula da equação de expansão térmica: e=Lp x C x ∆t onde : e= expansão térmica (deslocamento axial em mm) Lp= comprimento da tubulação (m) C= Coeficiente de expansão térmica (m/m x °C) ∆t= variação de temperatura (°C) Para o CPVC temos: C=6,12x10-5/°C L= comprimento da Lira 3.E.DN.e L= (_________) σ Onde: E= módulo de elasticidade (Pa) DN= diâmetro nominal e= expansão térmica (m) σ= tensão admissível (Pa) Cavalete de Dilatação: Os cavaletes são instalados sempre no plano vertical, em casos de instalações em paredes, o fluxo sempre da esquerda para a direita, evitando assim bolsões de ar na tubulação. L/4 L/2 L/4 Mudança de Direção: As mudanças de direção devem estar livres para que se permita a dilatação. Derivações: A derivação onde a coluna não estiver com o ponto fixo junto à conexão, o alívio de tensão pode ser conseguido utilizando-se o artifício tipo “pescoço de ganso”: Ramal tipo “pescoço de ganso”. 05 RELAÇÃO DA PRESSÃO DE SERVIÇO EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA APLICADA A tabela abaixo mostra a relação entre pressão de serviço x temperatura para o Super CPVC Flowguard Gold® Pressão de Serviço X Temperatura Temperatura Fator Correção Pressão (°C) a (kgf/cm²) 23 1.0 28.12 27 1.0 28.12 32 0.91 25.31 38 0.82 22.85 49 0.65 18.28 60 0.50 14.06 72 0.40 11.25 82 0.25 7.03 Obs.: O fator de correção (α) é o mesmo para todas as bitolas. Resumindo: Água fria a 23°C Pressão = 28Kgf/cm² Água quente a 82°C Pressão = 7kgf/cm² TUBULAÇÕES EMBUTIDAS Para Super CPVC Flowguard Gold® embutidos em alvenaria ou concreto, as aberturas nas paredes devem ser feitas de forma que permitam as instalações livres de tensões. Para tubos embutidos em estrutura de concreto, prever espaço livre para a sua dilatação. Caso seja inevitável a passagem de tubos pelo contra piso, prever espaço para a sua dilatação, não ficando solidária a estrutura. TUBULAÇÕES ENTERRADAS Nas situações em que o Super CPVC Flowguard Gold® for enterrado, deve-se seguir as recomendações abaixo: Os tubos enterrados devem ser assentados em terreno resistente ou sobre base apropriada, livre de detritos ou materiais pontiagudos. O recobrimento mínimo é de 30 cm. Na profundidade mínima de assentamento: Sob tráfego de ferrovias = 150 cm h Sob tráfego pesado = 120 cm Sob tráfego de veículos em leitos de ruas = 80 cm Sob passeios = 60 cm Caso não seja possível executar esse recobrimento mínimo de 30 cm, ou onde o Super CPVC Flowguard Gold® estiver sujeito a carga de rodas, fortes compressões ou ainda situada em área edificada, deverá existir uma proteção adequada com uso de lajes ou canaletas que impeçam a ação desses esforços sobre a tubulação. Laje de concreto Tubo Areia ou material compactado isento de pedras. Laje de concreto Tubo Canaleta de concreto ou alvenaria Areia ou material compactado isento de pedras. TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO A estocagem do Super CPVC Flowguard Gold® deve ser em local de fácil acesso e à sombra, livre de ação direta ou de exposição contínua ao sol, protegida contra intempéries e sujeiras e sem umidade. No empilhamento de tubos Super CPVC Flowguard Gold®, há necessidade de um suporte ao longo de todo o seu comprimento. A altura máxima de empilhamento é 1,5m. É muito importante que a estrutura de apoio para o Super CPVC Flowguard Gold® esteja em nível e que as embalagens estejam totalmente apoiadas sobre ela. Evitar contato do Super CPVC Flowguard Gold® com solventes, tintas ou produtos similares. Não arrastar o Super CPVC Flowguard Gold® ao chão durante o transporte. Evitar impactos ou outras ações mecânicas que possam danificar os tubos e conexões. COMPATIBILIDADE QUÍMICA O Super CPVC Flowguard Gold® possui alta resistência a corrosão. Porém, deve-se ter cuidado para não ser afetado por produtos químicos não compatíveis ao CPVC. Proteger de agentes químicos, materiais retardantes de fogo, seladores para roscas e outros agentes não compatíveis ao CPVC. O produto é especificado para conduzir água. Casos específicos ou outras aplicações com concentrações de produtos químicos devem consultar a Tabela de resistência Química do CPVC. Sem tráfego = 30 cm. 06 TABELA DE PRODUTOS Cap CPVC Tubo CPVC Código DN Embal. Código DN Embal. 7116000 15 25 7220227 15 10 7116001 22 15 7220228 22 10 7116002 28 10 7220229 28 10 7116003 35 10 7220230 35 10 7116004 42 5 7220231 42 5 7116005 54 5 7220232 54 5 *7116006 73 1 *7220233 73 1 *7116007 89 1 *7220234 89 1 *7116008 114 1 *7220235 114 1 Adaptador RM CPVC Código Curva 90° CPVC DN Embal. Código DN Embal. 7220000 15X1/2 10 7220036 15 10 7220001 22X1/2 10 7220037 22 10 7220002 22X3/4 10 7220038 28 10 7220003 28X1 10 7220004 35X1.1/4 5 7220005 42X1.1/2 5 Código DN Embal. 7220006 54X2 5 7220039 15 20 *7220007 73X2.1/2 1 7220040 28 20 *7220008 89X3 1 *7220009 114X4 1 Código DN Embal. Adaptador RF CPVC Curva de transposição CPVC Joelho 45° CPVC 7220050 15 20 Código DN Embal. 7220051 22 20 7220010 15X1/2 10 7220052 28 10 7220011 22X1/2 10 7220053 35 10 7220012 22X3/4 10 7220054 42 10 7220013 28X1 10 7220055 54 5 7220014 35X1.1/4 5 *7220056 73 1 7220015 42X1.1/2 5 *7220057 89 1 7220016 54X2 5 *7220058 114 1 Bucha de redução CPVC Joelho 90° CPVC Código DN Embal. Código DN Embal. 7220017 22X15 10 7220041 15 20 7220018 28X15 10 7220042 22 20 7220019 28X22 10 7220043 28 10 7220020 35X22 5 7220044 35 10 7220021 35X28 5 7220045 42 5 7220022 42X22 5 7220046 54 5 7220023 42X28 5 *7220047 73 1 7220024 42X35 5 *7220048 89 1 7220025 54X22 5 *7220049 114 1 7220026 54X28 5 * Fornecido em CPVC CORZAN® na cor cinza. 07 Joelho 90° de transição CPVC Te de transição RF CPVC Código DN Embal. Código DN Embal. 7220059 15X1/2 10 7220101 15X1/2 10 7220060 22X1/2 10 7220102 22X1/2 10 7220061 22X3/4 10 7220103 22X3/4 10 7220062 28X1 10 Código DN Embal. 7220104 15X1/2 10 7220105 22X3/4 10 Te misturador CPVC Luva CPVC Código DN Embal. 7220067 15 10 7220068 22 10 7220069 28 10 7220070 35 10 Código DN Embal. 7220071 42 5 7220107 15 10 União CPVC 7220072 54 5 7220108 22 10 *7220073 73 1 7220109 28 10 *7220074 89 1 7220110 35 10 1 7220111 42 5 7220112 54 5 *7220113 73 1 *7220114 89 1 *7220075 114 Te de redução CPVC Código DN Embal. 7220090 22X15 10 7220091 28X15 10 7220092 28X22 10 7220093 35X22 10 7220094 35X28 10 7220095 42X22 5 7220096 42X28 5 7220097 42X35 5 7220098 54X22 5 7220099 54X28 5 *72200100 73X54 1 Código DN Embal. 7220081 15 10 7220082 22 10 7220083 28 10 7220084 35 10 7220085 42 5 7220086 54 5 *7220087 73 1 *7220088 89 1 *7220089 114 1 Acessórios para instalação Adesivo Super CPVC Bisnaga Código DN Embal. 7222004 50 gr 1 Código DN Embal. 7222005 115 gr 1 Código DN Embal. 7400005 15/54 1 Adesivo Super CPVC Frasco Te CPVC Cortador para tubos CPVC * Fornecido em CPVC CORZAN® na cor cinza. 08 Presença Mundial 1a Edição Setembro/2009 - Produção Interna Produtos Aliaxis distribuídos pela Nicoll do Brasil. Rodovia BR 376, km 16,5 - São José dos Pinhais – 83015-000 – PR Tel: 41 3208 1900 – 0800 724 7204 - www.nicoll.com.br