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ARCELINA
L.
TORNA-SE CADA VEZ MAIS EMPOLGANTE 4 BATALHA PELO NOSSO PETRÓLEO
É vivo e patriótico o sentimento do
povo brasileiro na
campanha nacional de defesa c exploração do nosso
petróleo.
Sob a liderança do C. N. E. D. P., os trabalhos em
favor do nosso ouro negro se desenrolam brilhantemente,
apesar das inúmeras provocações policiais e da resistência dos
elementos ligados aos interesses monopolistas da "Standard
OU", que formam o bloco do estatuto entreguista.
A pressão popular, entretanto, c a decisão dos líderes da
campanha nacionalista deram agora um novo rumo aos acontecunentos e ao silêncio dos governistas, na solução do
problcma petrolífero que, associado ás ordens arbitrárias contra
as manifestações populares transformou-se, da noite
para o
dia, num pretenso abafamento da campanha das
granães massas, para um oficialismo exquisito de cartazes e faixas, concitando ao povo elevar as mãos aos céus cm oração ao Prestdente que deu o petróleo aos brasileiros.
Mrías, o importante dessa mudança de tática governista, c
que cia não abalou sequer a opinião pública c o verdadeiro sentido da campanha patriótica empreendida pelo Centro de Estudos c Defesa, bem diversa dessa de moldes demagógicos,
que traz como fachada o amem do "erdeiro" de Caxias.
As manobras monopolistas da "Standard OU" não mais
iludem ao nosso povo. A aquisição de refinarias é evidentemente uma conquista nossa e não um presente régio. Ê, aliás,
um desmentido das argumentações anteriores de que não dispúnhamos de dinheiros para aquisição das mesmas e que os
mercados estrangeiros não nos queriam vende-las. Está muito
recente a passagem de uma refinaria da Tchccoslováquta para
a Argentina, porque nosso governo recusou-se a adquiri-la,
¦pretextando
falta de dinheiro.
Agora, esse viesmo governo utiliza uma arma demagógica
para favorecer a duas grandes empresas particulares a quem
concedeu a compra de duas das quatro refinarias. Por outro
lado, todos acompanham a atitude governamental que, injustificavelmente, determina a colocação da maior dessas refinarias
no Estado do Pará, apesar dos centros de maior consumo serem S. Paulo e Rio, causando estranheza até mesmo ao sr.
Bittencourt Sampaio, diretor do Dasp, sobre o que tenha
orientado o sr. Presidente nessa preferencia. É que essa ma¦nobra interessa aos negócios dos dois
grupos partiaüares, da
turma do sr. Juraci Magalhães c Corrêa e Castro, que terão
facilidades em comerciar diretamente com o mercado venezuclano.
Outra coisa que se sente é o preicncioso desvio do combate ao estatuto entreguista em toque de caixa na Câmara,
para o problema da compra dessas refinarias, como ponto terminai da campanha popular. Al deve residir toda a nossa
atenção, porque o sr. Odilon Draga, autor do estatuto em
suas últimas declarações, procura torcer o nosso raciocínio,
com a falsa análise de que o estatuto deve ser aprovado, principalmcnte agora que o áto do sr. Gaspar Dutra "golpeia"
as empresas estrangeiras, que por ventura quizcssem dominar nosso mercado. Isso é falso, pois o estatuto do sr. Odilon Braga dá ás empresas estrangeiras a participação de 40%
do capital das distilarias. Só este fato constituiria uma ameaça
á nossa economia e quanto mais que sabemos que os 60% de
capital nacional poderiam pertencer aos "testas de ferio" do
capital monopolista üinque, o que, aliás, já é um fato concreto
nas primeiras compras de refinarias. Por outro lado, a pressão abbinkista seria inevitável no sentido de nos fornecer óleo
bruto para domínio de nossas destilarias e a venda dos refinados.
A aprovação do estatuto entreguista irará essas iérias
conseqüências e devemos estar muito alertas â unidos contra
tão monstruoso atentado á economia nacional, êssc o ponto
alto da Convenção Nacional, que acaba de ser realizado com
extraordinário êxito
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A luta de agora em favor da exploração do petróleo
seria inexpressiva se não vizasse fundamentalmente o combate ao estatuto americano, saído das exigências da " Standard OU", segundo últimas afirmações do senador Arthur
Bcmardes e reafirmações de líderes nacionalistas, delegados á Convenção que, com verdadeiro desassombro disseram verdades sobre as explorações da Standard em nossa
pátria.
E não c por acaso que a reação se assanha, procurando estabelecer certa vacilação no espírito popular sobre a
questão do petróleo. Os agentes da empresa petrolífra
monopolisadora manobram audaciosamente e para Mr.
Shoppell — o condecorado agente da "Standard" tela ao-
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vêmo brasileiro — há-dc ser uma questão de honra a uprovação do estatuto que cie ajudou a elaborar, na imposição
de uma Constituição Brasileira, a serznço da empresa mo*
nopolista ianque.
Enérgica e altiva a posição do ex-presidente da República sr. Arthur Bcmardes, em trazer ao público brasil ei»
ro, através a mais elevada tribuna do país, essa grave denúncio ao art. 153 de nossa Lei Básica, redigido por um
emissário explorador da "Standard 0Ü". Enérgica, altiva
f patriótica, a atitude do povo brasileiro representado na
Convenção Nacional de Defesa do Petróleo, que aprovou a
resolução de combater sem vacilações o monstruoso csiatuto entreguista e defender o nosso petróleo para o nosso
Brasil.
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lia, mas, exatamente para protege1- válidos na corrente dos processos prodo
Ia, se tomarem ativas na vida so- dutivos gerais da vida econômica
ajuspaís lnstruindo-os nas profissões
ciai e política de sua pátria.
tadas ao que lhes resta das suas caaiulheres
das
Enquanto um parte
trabalho. Trata-se
polonesas luta como soldaCos nas IJ- pacidades para o
e do seu tradeles,
torno
outras,
em
criar
de
leiras do exército regular, as
ambiente,
tal
para que
essas que ficaram no país, campar- balho, um
mulheres
que a guersubterrâneo êrses homens e
tilham no movimento
sintam
que a
contra os alemães, fazem esforços su- ra tanto prejudicou,
ocupam
para agüentar o peso da pátria precisa deles, que eles
premos
ihes
ocupação. As armas delas são outras na vida da nação um lugar que
trabalho é prezado,
que as de suas irmãos do exército cabe e que o seu uma continuação da
renüar: em vez de balas e granadas, estimado, que é
da sua
elas pegam em pincéis e tintas de sua luta armada nas frentes,
pela
impressão, jornais clandestinos, vu- luta pela Polônia democrática,
dos
maioria
lantes. As armas são outras, mas o ordem e justiça social. A
uma certa porceptaperigo é o mesmo: a disseminação inválidos possui
nesda imprensa conspiradora, o ensino gem de capacidade de trabalhar, em
empregado
ser
clandestino, custa a vida a lnumcru- mo um ce-m onde
dar-lhes a
muNo mundo inteiro o clamor das
sas mulheres, moças, e mesmo a rhV- algumas profissr«s. Para
na relheres é para a paz! Queremos vi- ninas de 12, 14 anos. que lutaram pe- possibilidade de compartilharrealização
pela
ver, e sabemos que isso será impes- Ia liberdade e democracia, omhro a constfuçlo do paísorganiza-se
na Potrienal.
sível com o desencadeamento de uma ombro com seus colegas masculinos; do plano
•nova guerra, como querem os senho- Eram mortas pelos ocupantes nas cl- lônía vários cursos adequados para
nas matas e nos lhes ensinar as profissões, nas quais
tíades e aldeias,
rej c'o mundo.
pr*torturadas nas cadelas, eles podem trabalhar com maior IíuhIj D. Jamina Wisosek, embaixatrlz campos, eram
tratados
sao
realizou sob o patrocínio deoortadas para os campos de exrer- dutlvldade. Eles homens
,da
e mulheres
os
das
como
'ía Polônia,
martírio
mente
Associarão Brasileira de Educa- mínio. passavam pelo
"cobaias" no horroroso camoo de Ra- náo mutilados. Eis o caminho que
ção, uma conferência da qual destaatividade a ação de
vensbruck. As mulheres polonês*s v.o- torrou na suainválidos. Agora estào
camos estes trecnos:
sofreram os ho- amparo aos
I "As mulheres de todos os países fre-am _ tanto quanto
não lhes dava se realizando os primeiros passos desdelas
o sexo
ido inundo, tomaram uma parte con- mens
opor¦eláerável na .guerra e sofreram gran- nenhum privilégio perante o Inimigo sa aVao, pcis oue, como J3 tive nosno
- há tuntdnde de frisar, o trabalho
^des sacrifícios: isso lhes dá o direiAcabou êrse tempo horrível
rui- *o naís arruinado comeou em todos
das
to e mesmo as obriga a compartilhar três anos a Polônia ressurge
o seu os domínios dn vida em condições
íia construção do novo mundo de nas. volta a sua vida. constrói
seu passado, difíceis logo depois de o inimigo ter
o
cue
de
melhor
futuro
«pós guerra.
que
é
• Os problemas sociais e políticos tem e novamente a mulher esta tnco nm- si^o expulso, portanto, náo çlare.
podemos
sen- anos somente três anos
true deixar de ser incompreensíveis bro a ombro com o homem pela
oe^
pfi- obter resultados perfeitos. Mas IA
li desconhecidos para elas, pois que, da do trabalho construtivo
invalida da
da
trlâ, como ros tempos tra ricos no sabemos, que a mulhercuidado raciojdo modo pelo qual o nosso mundo sí'rá
êle
objeto dum
organizado, depende viverem os guerra ela andava junto com e de guerra, é
da parte da Jovem
e
afetuoso
luta
ce
nal
nossos ffhos uma vida feliz ou se- caminho espinhoso
república
ponular.
duma nova sofrimento.
vitimas
,
rem trágicas
à
das outras heoüias
sorte
é
a
Qual
Além da Liga Social, existem na
guerra.
reconstruindo
está
se
t Ainda há mulheres — felizmente na pátria que
em Polônia também organizações femlpegaram
que
_
mulheres,
dessas
—
na
Mulhecm número cada vez menor
nos campos sangrentos e ninas menores. A União das
e
armas
assuntos
poos
quais afirmam, que
contribuíram para a ergui- res Polonesas que tôm curso univerlíticos náo sao para elas de nenhum batalha, do regime atual da Polor-ia,
sitá-rio fez parte da União Feminina
Interesse, que são muito difíceis e in- merto
com mutilateroirmo
seu
A
trincados ou que eles têm horror á pagandoInválidos de guerra IQue tro- Internacional do mesmo nome.
ções?
ocupar
polonesa das Mulheres qw
política e nâo querem dela se
contém essa palavra... Seres União
gédia
.*— preferem
ficar afastadas dê5se
mutuados, privados da pesai- trabalham profissionalmente, consttjovens,
domínio. Mas eu sou de opinião çue
de tomarem parte na vida túí uma seção da organização arnértessas mulheres náo compreendem o bilídade
á mar<rem dessa c*na correspondente. As mulheres rin
. eentido exato da pnlavra: "política". da nação, repelidos
das rui- "Ação Católica"
reerguendo
está
vida. que se
desenvolvem tuna
Porque a política não quer dizer só- nas. gra'as
ao
sangúu
precisamente
mente atritos de partidos, invectlyas e sofrimentos deles! Assim era n*é atividade de caráter religioso.
lia imprensa, barulhos e brados de agora. Na Polônia de art:s da ruerEm todo o mundo crescem as fl. comfcics e, passeatas. A política é sô- ra o inválido recebia do governo a leiras das mulheres que lutam rela
bretudo a posição que adotamos pavencer cigarros numa paz, democracia e condições rnelho
corz-essão
ra com os grandes fenômenos da vi- banca na para
rua. Também o povSrno res de vida
para as novas gerações.
da internacional e da vida nacional- concebia
para explorar ura
permissão
Eocial e econômica do nosso país. Es- restaurante ou um armazém a um As mulheres polonesas, fortalecidos
ses assuntos t:m que provocar o nosda dor, adquirida
d» inválidos. Quase sepre elts pela experiência
60 interesse, malgrado as grandes dl- grupo
arrendavam o estabelecimento; de rno- através das atrocidades da guer-a,
ficuldr.d-s que eles inicialmente nos do
que ficavam afastados da vida percebem claramente o caminho que
apresentem. Não é admissível que as econômica
da país, não tomando parinülheres — fator tão grande na exis- te como membros atives nos traba- conduz a este íim sublime.
têncía duma nação — na Polônia bá lhos do nao?o .
Na voz de D. J:nine, e^sa coníee
11.05T.000
mulheres
000
de
13.000
fim sublime".
Há inválidos que perderam com- conduz a este
r?e homens — fiquem alheias aos astraba- paz e na guerra tinha ressonância,
SÜntos de vital importância para si pletamente a capacidade ospara
que dum lmprecsionar.tes. E' que ela foi vitima
e para os seus filhes. Nós, as mu- lhar, mas ha também
ainda traum filho num
ta guerra; perdeu
lheres,
queremos oue a guerra, a modo ou de outro, podam
e
ao
Tanto
como
balhar.
governo,
náo
humanidade,
da
desgraça
maior
campo de concentração e falando no
de
obrigação
cabe
toda
a
ganação,
isso
E
é
a
ee repita mais.
parte, que
derantir-lhes a existência. A Polônia reerguimènto de sua pátria, quer,
lios cabe na "política".
igual ás mulheres do
A Polônia passou através dos maio- democrática se encarregou desse de- seja e clama
res sofrimentos durante a guerra e ver cem plena consciência de que ho- mundo todo, pela Paz!
a divida ao seu drNós, não queremos a guerra! é o
por isso as mulheres polonesas foram je está depagando
aos
A
Associação
ontem.
fensor
o
compreender
a
que
as primeiras
brada unisono das mulheres em qualBeu dever era não limitar o seu in- inválidos da guerra da República
da terra,.
terêsse no círculo da vida de famt- Polonesa tem por fim incluir os ir- quer parte
|
Apelo is mteletuais do indo
CONGRESSO MUNDIAL DE INTELECTUAIS
EM DEFESA DA PAZ
WROCLAW — 25-28 AGOSTO 1948
Nós. homens de cultura, ciência e arte de 45 países, reunidas
na cidade polonesa de Wroclaw, dirlgimo-nos aos intelectuais do
mundo.
Lembramos o perigo mortal, que há pouco tempo ainda ameaa barbárie fascava a cultura da humanidade. Presenciámos
culturais,
as perse-'
e.
clsta, a destruição de monumentos históricos
íruições e o extermínio de homens de ciência, a profanação de
tortos os valores espirituais; presenciámos fetos, que puseram em
pcigo os conceitos elementares de conciência, razão e progreeso.
A. cultura da humanidade foi falva ao preço de sacrif.cios até
então desconhecidos, graças ao esforço gigantesco de todas as
forças democráticas da União Soviética, das nações da Grã-Bretacha e dos Estados Unidos da América do Norte, graças ao heróico movimento da resistência nacional nos países invadidos pelo
fascismo.
Entretanto, contra a vontade e os desejos das nações do
mundo, um punhado de homens sedentos òe lucros, na América e
na Europa, herdando do fascismo a idéia de superioridade racial
e a nejação do processo, tomando ao fascismo a lendCncia de resolver todas as questões pelas armas, está de novo tramando um
atentado contra os bens espirituais das nações do mundo.
A cultura de países europeus, que contribuíram grandemente
para o tesouro da humanidade, corre o perigo de perder o aspecto nacional.
Em vários países — na Grécia, Espanha, nos naises da Améca Latina, forcas inimigas do progresso protegem os antigos fócos do fascismo c instauram novos.
Contra a razão e a consciência, a opressão de indivíduos e de
nações intfiras, que os opressores denominam de côr. continua e
mesmo recrudesce. Homens que retomaram os métodos do fascismo, aplicam nos seus países a dtscriinação racial, perseguem
eminentes representantes da ciência e da arte.
Descobertas científicas, que podei iam servir ao bem da humanídadé, são transformadas em produção secreta de meios de destruiçáo, maculando e solapando a elevada missão da ciência.
Sob o governo desses homens, a palavra e a arte, c:n vei de
esclarecer c aproximar as nações, fomenta paixões baixas e ódio
ao homem, abre o caminho á guerra.
Acreditando profundamente na necessidade de livre descnvolvimento c divulgação das conquistas da cultura progressista em
todos os países, em nome da paz, progresso e futuro do universo
— protestamos centra todas as limitações dessas liberdades e frizamos a necessidade de mútuo entendimento das culturas e das
nações no interesse, da civilização e da pai.
Compreendendo, que a ciência contemporânea libertou novas
fonas possantes, que com toda certeza serão utilizadas pela humanidade — seja para seu bem. seja para seu mal, — o Congresso
protesta contra o aproveitamento da ciência para fins de destruição e apela para á mobilização de todas as forças, a fim de divulgar largamente pelo rhúndo a ciência c uiUi-ar cs meios ticiitíficos no combate rápido á miséria. obccurantismo, moléstias e
carências, que afligem a maioria da humanidade.
O Congresso exige ainda a sapressão de restrições, que constiluem um obstáculo á liberdade de movimentos de pessoas, que
servem a causa da paz e do progresso e de restrições na publicação e divulgação de livres, resultados de pesquizas científicas c tôdas as conquistas da ciência e da cultura, servindo a mesma causa.
As nações do mundo inteiro não querem a guerra c têm fôrças suficientes para preservar a paz c a cultura das tentativas do
novo fascismo.
Intelectuais do mundo!
Pesa em nós uma grave responsabilidade perante as nossas
nações, perante a humanidade, perante a história.
Levantamos a voz cm defesa da paz. em defesa do livre detscnvolviir.cr.to cultura! cT.ts nações; em defesa de sua independencia nacional, sua e3Írçila caajn.-ruvãw c .i.:.:i....u-.
Apelamos a tedos os homens de trabalho mental, em todos
os paííes rio mundo que examinem norsas moções,
que organizem congressos nacionais de homens de cultura
em defesa da paz.
que criem èm toda parte comitês nacionais de defesa da paz.
que fortifiquem no interesse da paz os laços internacionais,
que unem os homens de cultura de todos os países".
PÁGINA í
Responde LYGIA MARIA LESSA BASTOS
Não são apenas as brasileiras que
não querem a guerra: são todas
as mulheres.
Corno educadoras dos homens
devem incutir no espírito da juventude os ideais de fraternidade
humana que ensejam a pacificação
cios espíritos pela compreensão
mutua dos povos.
Não ignoro que o efeito da educação é lento, mas é seguro e não
acredito que exista outro remedio mais eficaz.
Todas as guerras são provocadas pelo entrechoque de egoismos
dizer que quanto mais civilizado é
um povo quanto maior valor dá a
obmulher. Entretanto, convém
servar que quando uma civilização
atinge, materialmente, o mais alto
está
grau de desenvolvimento,
prestes a entrar em decomposição
e o espirito feminino não pode deixar de sofrer, também, a influanciã mesológica. Disto se conclui,
portanto, que o papel das mulheres
em suas pátrias está em função da
cultura do povo.
Entre os povos bárbaros e sei
vagens a mulher trabalhava para
ode-se o homem, e era, por isso, devida
contrapostos e essa causa de lutasó desaperecerá quando a humanidade compreender que não é
matando e destruindo que alcanda
cará fundar na Terra o reino
felicidade.
III __ Que papel desempenham
as mulheres em suas pátrias em
período de Paz?
— Isso varia de pais a país
Não somente cada povo tem as
suas peculiaridades, como a situa
reção da mulher está sempre em
lação com o nível de civilização
atingida. De modo geral
? fl
¦
O apelo foi assinado por 371 intelectuais; houve 11 votos contra
e 8 obstençóes.
I — Como devem as mulheres
ameaças
preservar a Paz ante as
que se processam no mundo?
1 — As mulheres são geralmente
as que são
pacifistas por natureza e
mães o são, também, por justo
jegoismo. Infelizmente, porém, naida mais podem elas fazer do que
pregar a paz e a pregam, quase
Nenhuma
pempre, no deserto...
ação pratica poderão as mulheres
'desenvolver
no sentido de evitar a
muit».
guerra em perspectiva e
.principalmente as que vivem em
em condições
paizes que não estão
de assumir a liderança de qualquer
movimento de caráter internaciopai.
j. II — Por que as mulheres bra.fcileiras não querem a guerra e o
evitá-la?
que devem fazer para
As mulheres brasileiras não
outros paizes.
£ão diferentes das de
1
mente apreciada; nos povos civilizados, as mulheres são apenài
domésticas, cuidando do lar
da
bem eslar da família e por essa razão são estimadas e respeitadas;
nos povos super-civilizados,
não
há vida doméstica. e as mulheres
ou não trabalham e vivem fora do
lar se divertindo, enquanto os ho«
mens não se fartam delas, ou, por
força das contingências .trabalharn
de mil modos para angariar meioi
de subsistência ou de luxo.
Que Deus se amercie do Brasil
e o conserve sempre como povo
civilizado, devendo as suas mulheres desempenhar, em tempo
de
Pnz, unicamente o papel de educadoras da juventude e conselheira*
dos homens.
MOMENTO FEMININO
!*jPSlE',P-
•/'
'
Mensagem aos povos da América latina
A Standard Oil,
o gigantesco
txu.-ue norte-americano, üetém em
suas mãos o controle de três quaitás partes do petróleo do mando,
e, particularmente, no que se reíere à América Latina, esta proporçáo sobe a 80',r-. Em sua política
oe expansão e domínio, conta a poderosa Companhia corn a colaborajçao e o apoio do Governo dos Es,tado3 Unidos.
os países da América Latina, na
sua totalidade países semi-colomais ou mesmo simples colônias,
sentem já o domínio, a pressão do
terrível monopólio. Na Venezuela,
na Co.òmbia, no Peru, no Equador,
onde é senhora absoluta através da
poüae do petróleo desses países, no
México e na Bolívia onde se bate
peia reconquista das posições perdtdas; na Argentina onde pretende
derribar as leis que lhe dificultaram os passos; no Paraguai, onde
detém o monopólio para a sabotagem da exploração do petróleo do
Chaco; em todos esses países conspira e luta a Standard Oil, manejando todas as armas, desde o ouro
corruptor das consciências até o
aço das balas assassinas.
No Brasil, entrega-se a Standard
Oil ao combate sem tréguas contra a Nação e, aqui, como nas ou-
.A
|p|É||íi
.
'•¦»r,ss»-*».
IMIfHBBWBMMWWMMMllM^liM^wiriiirrmiiíMi^iiii
^
trás partes,
todos os meios são
considerados bons para atingir o
fim que se propõe: a posse das jazidas petrouieras e a submissão do
país. Também valem aqui o subôrno, as ameaças veladas ou abertas,
as campanhas difamatórias, as cabecas postas a prêmio.
Na mais perfeita comunhão de
esforços, estão os negociatas estrangeiros e os seus lacaios nacionais. Na imprensa, os escribas à
medida que ocupam as colunas dos
jornais cum palavras mentirosas,
vão enchendo o bolso com dólares
verdadeiros; nas esferas governamentais os advogados dos trustes,
pilhados na transação de vender a
Pátria ao estrangeiro, voltam-se
contra o povo com a chantagem,
as ameaças e o terror.
Exatamente a repetição do que
já vem, há muito, acontecendo em
oulros lugares. As nações da América Latina acham-se de um modo
ou de outro, sob a nefasta influência da Standard Oil. O insaciável
polvo imperialista tem seus tentáculcs cravados em nossos países,
exaurindo as nossas energias. Forcoso é reagir! Elementar princípio
de tática nos ensina que, diante de
inimigo tão poderoso e cruel, só a
união de esforços, a concentração
| e o ataque no ponto mais vulnerável e no momento propício, conduzem à vitória.
Êste é o momento!
Por toda a América • Latina agitam-se os povos em sua luta de iibertação nacional. Da Argentina ao
Mé*;co, do Paraguai às Antilhas,
tremula nas mãos dos patriotas a
bandeira do anti-imperialismo. O
povo brasileiro vê com simpatia e
confiança a luta dos povos irmãos
^Ae
".vvlS*
H&^smmMmtimaSmS^m] mm
e apela para o seu apoio e a sua ¦¦
-mm
WÊm
m
solidariedade.
Também estamos de pé. A nação
alerta e o povo unido. Ao clamor
BlÉ
mi
b
popular juntaram-se as mais autorizadas vozes de nossa terra.
O general Horta Barbosa, organizador e primeiro presidente do
Conselho
Nacional do Petróleo,
lança-se à luta contra a ingerência
dos trustes estrangeiros na expioração do nosso petróleo, fazendose campeão da tese do monopólio
do Estado para a economia petrolífera. Mais 14 generais do Exército
Brasileiro tomaram a mesma atitude.
Dentre eles, o general José
Pessoa, comandante do Grupo de
Regiões da Zona Sul, o autor da
já famos adeclaração, a qual é um
orgulho de nossas classes armadas:
"E* um
crime de lesa-pátria, um
atentado e uma ameaça à existência nacional, diante dos exemplos
desastrosos de outros países, entregar aos trustes estrangeiros a ex• »
A srla. Laudelina Soares de Melo, candidata à Bainha do Petróleo.
ploração e o aproveitamento da riIirasüeiroj apresenaada por moradores de Catumbi
queza petrolífera do Brasil".
Outra
figura
do
nosso
grande
Exér_
J. R. C. A.
cito, o General Raimundo Sampaio,
Tocaram a campahdia, atendi, vide todos os seus brinquedos e manifesta a sua vontade
de luta antimandei entrar minha comadr° com quer freqüentar a mesma escola, imperialista com as sajuiintes palavras
o pinmollio, müjatinho, cabelos en- abraça-o, beija-os e chega a ter in- patrióticas:
"O
caracolados, olhar viv . sorn«o íá- veja da sua pobreza que os "au- tróleo, Ante-projcto do Estatuto do Pelonge de resguardar os elevados
cil. *¦¦ is meses.
toriza" a andar sem sapatos cm interesses da economia e da segurança
do país, prejudica-os imensamente, por
FÍ2 as festas de que uma crian- dias de chuva.
SOLANGE (17 anos)
isso que atende exclusivamente a conçn di isu nlvk maio ^esta; em seQue força interior o impede de vçniêricias
das empresas monopolizadof^uidi. ;i •óquéí-o ao coio do meu aceitar o mulatinho por irmão?
"^
ras dos negócios do petróleo, deixanQueria escrever algo alegro, ou rada. Só então aquelas aiuntu
filho, por quem o gurizinho mos:-'""-:'-k
do
covardia
o
cm posição bem humilhante o Bra- seja, escrever
impele a temer a
Que
realmente de- começar as aulas, depois de daoo X
o
quo
sil que, por ele. fica como que colocatrava grande atração.
opinião pública?
do programa. São
do
nas condições de país semi-còlÓnial. veria sentir uma jovem de minha quasi metade
Meu filho c claro, cabelos casOnde ouviu dizer que os pretos A explorarão
e
industrialização
por idade. Mas a realidade é bem ou- classificadas assim, mas não para
tanhos levemente crespos, irrequic- não são iguais aos brancos?
conta exclusiva do Estado é a única for- tra; mal se desperta da infância, a escola
que queriam nem como
tu, perspicaz, bom aluno do priFaço-me todas estas perguntas e iria que consulta de modo completo os.
já se enxerga os mínimos proble- esperavam, mas para outras escomeim ano primário, normal para penso que não educo bem meu fi- interesses da economia e segurança mas da vida.
Ias. E porque?
nacionais".
um filho único nos seus seis anos. lho, embora receba sempre elogios
Vemos
a situação dos chefes de
Centenas de jovens oficiais colocati*
classificadas
Às primeiras
Seu maior desejo é ler um irmão pelo modo como se porta.
ram-nò imediatamente ao lado
desses família, na figura do nosso pai.
no internato, as seou irmã, com quem possa dividir
Como
fazê-lo chefes. Da gúarniçãò de Santa Maria, a dificuldade com que lutam para nham o lugar
para
proceder
os folguedos, geralmente partilha- compreender que pretos e brancos da Escola Técnica do Exército, da nos proporcionar uni futuro me- g,.inlcs no exfernato e as últimas
guarnição da Vila Militar,
dos pelas crianças dá vizinhança. são humanos, que todo? têm as gando moções d e solidariedadeestão che- lhor, que o sou. Vemos os proble- seriam classificadas para as oue aplautrás escolas também públicas. ísío
t.
llá dia-, manifestou o desejo de mesmas lutas, sentem do mesmo sos a tese Horta Baroos;
mas domésticos, o da dona de caestá muito lógico, muito certo se
freqüentar a "escola pública" e (Uiodo, amam, odeiam, desejam, se
Dos meios civis chegam opiniões sa, na figura do nossa mãe, que
honestidade. Mas a ver*
nâo o "colégio particular", porque cansam, têm as mesmas sensibili- igualmente autorizadas.
O
deputado lula, nas filas da carne, leite, pão houvesse
lá estão matriculados alguns dos dades c sentimentos... — a mes- Arthür Bcrnardes, chefe do Partido e água.„0 sacrifício de cuidar dos dade é que muitas que foram noRepublicano c ex-presidente da Kepúmeadas para várias escolas rnereseus companheiros de brinquedos, ma alma —...
-FFF
blica, colocou-se á frente da luta. São menores, de preparar almoço em ciam estar no lugar de muitas
moradores em uma casa de comoGomo, mostrar-lhe que o que suas as seguintes palavras de advertên- hora certa, ele...
que ficaram internas ou externais
dos perto de onde moramos.
importa não são os traços fisionò- cia:
E sentimos os problemas dos es"Conseguir
nas escolas que queriam. As que
que nosso petróleo caia I udos.
ainda na infância,
',FF:Fj Fy:[F]FiF'
Quando,
Quanto Paulo pede um irmão, micos ou a côr da pele, mas a ma- tin mãos estrangeiras
ou de estraogeitiraram os últimos lugares algu*
"escrevendo
pa- neira de se conduzirem em relação ros camuflados em nacionais é o mes- chegamos à idade de entrar na mas, nem chamadas foram a não
prometo arranjar
mo que entregar a inimigos potenciais escola passando por vários obstára Papai Noel"...
ás suas vidas ou á sociedade?.
a
melhor arma de nossa defesa c se- cuios e vexames, conseguimos ma- ser que, como as outras tinham tiComo provar que c melhor ter
-: FFFáFFF
Hoje ao ver o meu afilhado e o
tias e titios dentro da escola. Hegurariça militar e econômica".
Pudas
Escolas
em
uma
um
irmão
trícüla
negro,
íntegro
Da imprensa veio, á frente de muitos
porém
grande interesse que mostravam
sultado: quem necessitava internacorajoso,
honesto,
outros,
o veterano jornalista Matos Pi- blicas. Quando saímos dessa escoum
louro
do
um pelo outro, pensei cm dar-lhe
que
não ficou lá e quem podia dei»
diretor de "Jornal dos Deba- Ia, surge nova dificuldade para ção
o companheiro tão desejado e pro- e lindo viciado, covarde ou deso- menta,
tes", inteiramente votado á causa da continuar os estudos e pela segun- xar a vaga para outra, ficou.
nesto.
imediatamente
o
lula contra os trustes.
que
puz
pequeno
material neE depois de todo esse sacriffComo dizer a uma criança, que
¦ FFFi&É
De todos os partido» políticos e cor- da vôz, luta-se pelo
y'::,rFmí>
fosse seti irmão.
cio, passada a tempestade ainua
os homens devem ser distinguidos rentes de opinião, estão chegando com- cessário para as provas.
Paulo sem querer que a mãe de
dotes morais e jamais pelos batentes e nomes prestigiosos apoiam a
Depois de prestados os exames não se passou nem um mêz de auluta.
Djalma percebesse, respondeu que pelos
Comunistas,
socialistas, trabafísicos.
lhistas udenistas e pessedistas, homens e aprovado, o aluno começa nova Ia o Ministro da Educação resolvo
não queria porque não seria meu
Como explicar que os homens sem _ partido, estão lado a lado na in- luta, mas desta vôz pelos exames tirar, o ginásio e o comércio, das
filho.
vencivel frente patriótica.
médicos que só se resolvem depois Escolas Públicas Secundárias fiser fisicamente monstruoNão era, mas
Do seio da classe trabalhadora surpassa a ser, ex- podem
de muitas e muitas vragens perdi- cando todos esses alunos com um
sos e possuir uma alma nobre e gem, por todo o País, nos setores
pi iq uei.
prof issionais e nas empresas, as " Comis- das; um dia falta um selo, no ou- curso que não serve para médica,
Paulo, porém, replicou imediata- límpida.
soes de defesa do petróleo brasileiro" Iro dia um retrato, no outro assi- advogada, engenharia, contadora
mente:
Como convencer-lhe de que há núcleos de arregimentação
y
popular para natura de fulano... e toda essa ou outro curso superior qualquer.
ilili
Mas êle não vira branco, nem regiões na terra onde os negros a luta em defeza de nossa Pátria, con- história, muito conhecida
por to- Sem recursos para entrar num gi«
tra a ofensiva imerialista, e que são
são
reis,
ricos
são
e
e
poderosos
fica parecido com você.
dos nós estudantes. Quando se con- násio, lôm que continuar na meso penhor da nossa vitória.
não se tem notícia de que os bransem
Ao chamado daqueles ilustres homens segue um resultado satisfatório, ma vida de luta esacrifício
Não importa, disse-lhe, branco
cos nesses países sejam menospre- públicos acorreram brasileiros de todos
poder seguir a sua vocação.
espera-se a chamada.
ou preto será seu irmão, gostará do
os quadrantes do país e ,nesta Convensadós ou humilhados.
Com ansiedade todos os d'ias vaAgora, depois de cinco ou seis
que você gosta, brincará com o que
ção Nacional, promovida pelos Centros
mais
acertadaQuem procede
de Estudo c Defeza do Petróleo ,deba- mos à escola, esperando lêr na anos resolveram dar novamente
você brinca, dormirá no seu quarto, 'estudará no mesmo colégio e mente, os brancos que se julgam j teram os problemas relacionados com lista dos classificados, o nosso no- direito ao pobre de construir uma
a exploração do petróleo brasileiro e
assim, acabará até parecido com superiores, ou os negros que no resolveram, Inspirados
me e com tristeza dias e dias vol- base mais sólida para o seu futu-,
nos imorredouseu
meio
acolhe
branco
o
necessiembora
sua
seja
escura.
você,
res ideais de Tiradentes e Bolívar, le- tamos para casa sem alguma so- ro.
pele
tado
como
irmão
igual
e
?
Mas... continua a obstinavar aos povos irmãos da América La- lução.
Nunca esquecerei no entanto 9
tina
a presente Mensagem de solidarieEspero
que a vida ensine a meu
fão do meu filho, para mim estaComeçam as aulas e o nome não Ministro que tanto me prejudicou,
dade, proclamando a necessária
ria bom. mas os outros vão dizer filho, desde que eu ao sentir o meu gente união de todas as forças e ur- aparecem na lista nem nos
libertajor- que cortou logo de início todos os
fracasso, fiquei com Djalma para doras do Continente
que éle não é seu filho nem meu
para que, juntas nais. Assim, passam-se dias e se- meus ideais profissionais. E cmrio>
criá-lo como filho.
lutem contra a dominação dos trustes
irmão.
impenalislas, pela emancipação econô- mana* e só depois de três ou qua- eu, todas aquelas jovens que preSetembro de 1918.
Paulo tem seis anos e adora os
n-.ica dos povos latinosaraericanos, pela íro meses yemos já sem espersn- judicaram o seu
futuro também
muiatinhos da casa de cômodos, diY. R. C. A.
Paz e a Libeidade.
ca, o nome na tal lista tão procu- nunca sa esquecerão.
A VIDA ENSINA
Meu ideal interrompido
...;.¦
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".
¦•',"¦¦¦;¦$;?;£¦
MOMENTO FEMININO
PAGINA 3
C Rio t
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1
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¦v.j?*/
ARTES
««S^^i À^NC\
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PLASTIGA.S
:*k*«*
^SííSvSSSíRf^w-çííí:-':
DAGMAR
'^^m'^^
y
Bustamante Sá realizou a sua exposição no Palace Hotel,
obtendo
um grande sucesso. O pintor ¦com as suas
brasileiras,
aprepaisagens
senta um belo trabalho de arte. Desde o seu aparecimento
no Salão
Nacional de Belas Artes onde é detentor de vários
prêmios, Busta.mánté vem mostrando uma c-eolucão que merece
grandes elogios. As
suc.s tendências impressionistas desapareceram c presentemente o
artista se apresenta completamente senhor de sua emoção
passando ao
numero daqiu.es que continuem a
pesquisa do expressionismo realista.
¦
R
tf IM
m v
ESFERA
Visão do futuro
ir
¦~cr-
SÍLVIA
J&7-
A Temporada Lírica no Teatro preferimos falar no crítico Aires
Municipal tem conseguido este uno' fie Andra • e no Deputado
Barrenina vitória muito emuo a • a da In--to l'into
Iheícria Um grande público pare-!
Os intervalos »ia o pera cstfipj
ce mesmo disposto a despesas enor-j :.>•.-.!
nao p.Ti u chid s com o resumo de
mes para o espetáculo da sociedade sempre; mas. sur< em
professores
¦
%¦¦''¦'
'
¦.¦
.:;./
"Artfs— Através o
a multidões úos vossos
programa
ouvintes entanto, nao .medindo
sacrifícios
tas Novos do iírasil", da Rádio Do seu cérebro fecuuoo, os
pro- Manvonc, pouco a pouco, vera
Globo, Lenice Costa Rodrigues
gramas surgem como Diògenes.... grangeandq j>opularidadc, e' hoje,
revela qualidades in vulgares para
Nâo há diferença; as idéias bro- pode-se dizer, seu nome ja esta dia carreira musical.
tam, crescem e se diíundem no íuftciinçlp entre ouvintes de radio,
Gostei de ouvir e, ainda, de ver
éter, para prazer dos que ouvem ° fP,c vem provar que vale a
pena
sua atuação ao piano.
os excelentes programas nascidos lular Por u111 ideal. Marivoné, acaUma boa sonoridade resulta dos
do seu cérebro privilegiado. Jnilu- n?l ('c lançar, com grande àgràdo
recursos técnicos.
* * %it enciado,
talvez, pela profissão. o samba de Paulo Renato; "Boa
E tais recursos adquirem maioi
'Num
seus trabaliie»s doutor, são tônicos Sorte." c uni sanfoa-.'ox,
relevo, quando a artista os ernbeDoce Beijo", do mesmo autor.
leza com traços de peronalidade para as almas, que ouvindo-os ou
vendo-os, tem a sensação de bem
ante o teclado, a harmonia
de estar e tranqüilidade.
Noticias de New York inforObrigada...
mãos e braços, o uso preciso dos
doutor Paulo Roberto, continui a mam que Lesar Ladeira adquiriu
pedais.
nos oferecer programas limpos, sa- ¦!a General Eletric Companv um
Assim é Lenice. Guardo o seu dios e tao diferentes
daqueles que equipamento completo de
transnome entre os mais
infelizmente
ouvimos com írequeri- m.ssor de televisão, a ser instalapromissores
apresentados pelo programa Artis- '•'a em uojso rádio.
do no Rio cm combinação com a
ias Novos do Brasi.
Mavrink.
Pela clareza de sua execução e
RADIO GLOBO
pela técnica da interpretação notamos qualidades admiráveis e un.
LEIA
''Rádio
Os
ouvintes
da
talento
em
Globo";
Lenice Costa e
grande
conhecem
tazemos votos que continui
Manvonc,
já
jovem can
no
aprimoramento da Arte através a tora, que vem
batalhando
para
"um
sábia e preciosa orientação da Pro- conseguir
lugar ao sol"
no
meio
radiofônico.
fessora Xair Beviíacqua
Sua
carreira
arBarroso
tístícá, cheia de obstáculos
Neto" — Silvio O. Barbosa.
prócio setor a que se cLdicou.
NOS JOENALEIROS
prios
0BRIGADÒ, DOUTOR
tem sido das mais demoradas. No
Obrigada... doutor
pelos boiis
com
programas
que têm brindado
fíhs.
m - •'¦¦;..¦¦
}'•
RA'DIO i
S^ÃSívíJKíS?;:':
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i^Wi^^p^
4
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,rieres n-n-i nihvm
Z^Z^TZ,„!íií'\r
ciliar muno a qu-iudadc dessa r:'<xrkimrea- qu nrónrios
ainjsias
'
Paia
um
novo
palavra?
espetáculo¦1-1-,
,
'
Fsrnvà dnrh
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sen, ,„l„,„Çao. U«- dira,r,s. Uns (r,lnm 50h],. ,0„ms.
í sòbr a
„„,„,,„,„,, „ ,,n,ccs->miw s,-,1)re ncSÜCÍOS , fi|iaimen.
ateací.o
do an.or
n
,„
pnhocemos
o vitorioso hncamente pelo Pre,-te alguns sobre
'refeito Mendes
o espetáculo fcíi- rada
" de Mofeito Mendes do Morais. Não to-Uaim>s de
passagem: bela idéia, rais
mos ao leatro Municipal, não ti-; essa dr ouvir o crítico).
Os áfos
v- pocleriamos deixar de anovemos a pussihilidade de conseguir variados foram bem
sucedidos na1
tar um sucesso dessa espécie, de
uma poltrona ou uma galeria ( gos- noite da "Traviata"
tarnos da galeria para ouvir músí-|
Terminado o primeiro ato, as Up°. n0V°V nias 9.uerçmos tk'ix:,r
|
ca!). Então, ficamos dispostos áj variedades foram fracas. No fim'con"'^ha,ln
:* nussa Solidariedade
"Diádizer alguma coisa ouvindo a trans- j do segundo ato o critico Aires
de^':ira os nossos colegas dos
míssora do Mini-sério ela flducà-1 Andrade compareceu ao microfone rios Associados" atingidos
por ran
cores
nada
tem
a
ção.
ver
còrn a
que
para uma crítica ao lado do espetaVejamos o acontecimento da ul-jculo. Os ouvintes da emissora
classe
de
grande
profissionais digofiLma recita de assinatura, a 4." da ciai tiveram a impressão de .pie
nos de respeito e admiração.
esTemporada. O público carioca tem trvam diante de um fato novo t
Concordamos com Aires de Anassistido a "TravLra" <-m u»\y.. as-lafina! de contas louvável. E as
rwS
,' '""'"''^i Í0'
tomporadas do passado. Onv,n,p, afreclaçôes foram
peSS,m°
havia1
~
justas':
'do
"Violeta'
os nossos ouvidos, nas duas
as grandes figuras do belcanto e uma
Colégio de Sion para
!c
está viva em nós a profunda emoum tehor agradável que desafina-1 principais figuras.
ção de uma Cláudia Muzio e mes va. Só mesmo a claque não tmha!
mo o suave encantamento de uma sido reconlnrid; )élos ouvintes.
Bidú Saião. Pois bem. desta vez I Parecia
que o teatro estava áplau
..
~,
_
Wm» immmus
Cultura Política — Filosofia — Ciên^i«
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Eflllorini Vitória Lida.
Rua úo Carmo f>, 13" andar, sala 1.306, Rio
Ulcraiura
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Publica estudos, ensaios,
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r^4ê
¦*».
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avulso: Cr$ 5,00
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RUA MÉXICO, 41
Sala 508
RIO DE IANEIRO
Os
PÁGINA 4
0
¦
Sfc
teaçao At»
'"¦.'<"-'
dmdo de verdade. O barítono^ com
sua bela voz estava salvando a Lmçao lirica. Concordamos plenamen
te com o cronista. Mas. ai a maior
surpresa, como faltava o
pitoresco.,
surge np ato seguinte n figura d-,
Deputado Barreto Pinto para insultar o sr. Chateanbriand na pesr
bom dia dos radio-escutas —
(Charge de "ELLF/')
MOMENTO FEMININO
.':
"• *»*-¦*»¦•—*•»¦«-*,—.¦*..,,
..-„....,,.„.,., tfttrv^^ttml
Vai ser reeleita a «Rainha úõs mulatas de ¦ 1-948.»'**: .,-.Í4
..^cr^-r?"
\\\0¦:.Tr-i^j
À mulher de após guerra
NICE FIGUEIREDO
-Não so as mulheres brasileiras lutam
pela conquista de novos
direitos. Toda a humanidade dc mulheres, umas conscientes,
empurradas pela vida caminham para o mesmo objetivo.
Uni mundo de mais comprensâo e tranqüilidade tem
de ser construído;
Lomor Quem o fará?
"Qual
o pape! da mulher nesse mundo de novas formas
de vida que constrói o povo polonês"; Esta
pergunta íoi
.feita pela sra. Joana Wrzosck. na substanciosa conferência
• ijtle realizou em agosto
próximo passado.
Estenílamos a pergunta a toda á humanidade feminina
c aprendamos a resposta com a própria conferencista
que faloti como locutora das mais conscientes, sentindo os
probíèmas femininos como que na sua própria carne.
Adio que nàò exagero, dizendo
que o papel ideal é o
rnesino, que fio homem -- considerando, naturalmente, a sua
mais fraca estrutura física. Isso
quer dizer, que o país necèssita .tanto seus braços quanto de sua cabeça,
que cia não
ficar
trançada
no
circulo estreito da vida cie família,
pode
nem no de sua profissão, que nao
pode àfastàrrse da vida
e
social
tem
política
que ser consciente e valorosa para
compreender
c
encarar
os problemas políticos. AteVagopoder
ra a política era domínio de atividade exqlusivãmente mascui.ua e nem tudo ia bem nesse mundo! ]•'.' necessário uu.rodtizir elementos de psicologia e mentalidade femininas nas
resoluções dê importância mundial — e, quem sabe. se
júritos com os líòmens no trabalho comum nós não criaremos
para a humanidade um futuro melhor do que o já criado
pelos homens ate hoje? Tanto mais qüé nos últimos anos,
no tempo dessa guerra, a mais cruel de todas as
guerras, as
mulheres igualmente com os homens sofre.-ain. lutaram, criaram na vitoria e. nos esconderijos subterrâneos,
prepararam
as bases da nova vida de após-guerra. Os homens
que têm
contato com o movimento feminino mundial, representado
pela Federação Mundial Feminina que abrange 80 milhões
de mulheres —- afirmam que o século vindouro, o vigésimo
primeiro será o século das mulheres. Bom — estamos de
acordo com essa opinião! Isto significa,
que teremos um século de pa/., pois — no domínio das mulheres — elas não
admitirão essa desgraça da humanidade — a
guerra".
tf
-M ano,passado o Teatro Uxpèrmuyiàl
do Negro &i
tina, o meus democrático c
concurso
MPnlár
d/ bclek
¦¦ I luas
N
m fícgou
m
n'1"' U"ia ^rPitnidade
par, as bit
dade/10'
Pi™ Vidrem
dades
de cor também
seus predicados dc plàl
ca, giaçn, elcgdncia c educação socai,
BscrUorcs, arh*
mna ms, diplomatas c povo tomaram
« ,
^/-.
í!r, daJWSSa
!TÜ 1""laU« <h' '- ~^'W*«. li ij memo rim* aas
a festa mais alcjr,":!,. W*
^ Crânio o 2.' UAII.n
/'¦iv'!?^/^'?'»"
i oeste cio ao cob çadò trono dc Ma-
I
na A parecida. A Empresa Pascoal Seareto;
à cuja fren*
te se encontra Domingos Segreto. vem dando
ajmo u obra de valorização sócia: da t„ nic ne<,ra todo «
emprecnema pela yrupo teatro de Abdat Xc.urmcnín ¦
cèdcu'^
Pmicu, tia rua Santo Ama; o, o anal, nu nvvimo dia 6 de
membro se transformara no palco 0ndc desviarão as mal,
boiias e atue nomes mula! :s da cidade. Xumcros
fitépi
estão etn Prepare tais como moannns. !r}V!),
imracatus
mcs. Uma tempestade de r.tmos- a:ra.:fr^Uw ane ar
7Zau£.
•v.V,
°'"'c ""¦''"""""' "';'""""": í"i?W.
eis twujidçtas in viseriun, são „,„¦/,..
C!ltn, as „
honram Ciem: do haideZeiv yan, ,v, c ,,,„„,
%^
f(* AJtjí, de Lourdes. Leda U„ra. Hutce Peise Rene
c
».!:/.« outras. 1 odas asnn.tos. a Vm-a no
i'omeiu,o.
I<2.
o diro.or do lcairo Negro aceita ,,Wr.VVi
dè manis
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W v 1 ^\
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J^y:\
íí W\ \*~v*r
>s^w^M
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Wes quMize chás andou a cronísfn
rov;-,,.!.. v,-'!,.,, ,„,„,„ ,,,
ela. Spencer.Tracy. Bçtte Davies.
Ambos tão l„„s ,.,„„-.- Q
' •„
'mes mu,tp rums, O
primàiro - velho e qiKrWo s-,-llt- - Tr
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apenas aquela beleza tao decantaria.
Ela. a veiha lk^ iWs
'
,„„„
tnste e arrastado "Kocon.n, no inverno".
O. ,,„,,1.„'(!
]
j/
mereçam as f,s„ras (!os dois maiores
do cinema, o :„„:.„ S*l
sesperadeU-nente para manter o nome
ciup mn,,,,;
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filn.es vale apenas o tralho Ie T-acy
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'-!"
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LUIZ VERNECK
DE CASTRO
fc-fc/
ADVOGADO
Rua do Carmo, 49 - 2.° Sala 2. •— Diariamente, de
12 às 13 e '6 às 16 horas.
Exceto aos sábados
— Fone: 23-1054 —
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MOMENTO FEMININO
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^:Hutpf|endo,Mtoha-vidâa?men!^:J^:^
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um de nossos primeiros encontros com o
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nos U>-h0UTC„,U:m'k^. ' Colhert num filme
*,„!,„„
,,,;„
,-V, ,^
|? e meus amores" é bem
vaia
feito e muito div.,-tid-, .Vão
A AiíA 1 Mü promoveu um cock- I
ò„'ml
onnocessão de arte é cinema
tail em homenagem a Enio Duarte
Hgdolfo Uayer, (/ao atuo em
dlverti.ne
O©
„
pa-sau-n,
"Mae"
"Obrigado
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& estudante brasileiro que foi vi
que é ainda um mau fiím
Doutor"
(lirie-oo.
mal arquitetado, escapando apenas Alma
lima da polícia de Franco.
Piora e .m;'.a Barreto
te apesar cIq diretor não ter aproveitado
as qualidades de &:,- U
1-sse cock tail promovido
Mime e novela de rádio e como sofre
"Mà«"
"
por
a
jornalistas contou com a presenç;:'
Mas deixei por. último,
propositadamente. r." cem.teárío do'-mede vários intelectuais
ouvindo-se
Ihoi filme nacional
"Obrigado,
aparecido:
ja
d,,,,,,-,
ainda o jornalista Êdmar Morei e
ÍV1;
nwa vez. den„;S da -Avento,, aos -10•¦;„„.,«,„¦„'„,^
outros.
NOSSOS AMIGOS :
aU<H
™
"Fenefl
•"bnlo e mesmo com
prazer, um filme nacional. Moacir
Recebemos os scmtintes donati- o diretor está de
parabéns. O enredo, de Paulo liberto -mui-, s^
vos:
ressente muito do rádio-teatro,
que tanto ma! v,m eaus-mdo ao n
Amigos dc Catarina, Cr$ 10,00;
nema.brasileiro. Mas Rodolfo Mayer
depois da »focoufiM^nrn Mi
Clarinha e Jacób, Çr| 150.00;
Air^os de Josefina, Gr| 44.00;, neira' melhorou cento por cento. Fanelon conseguiu diri^r M;iv,r
Alwwo fia Costa Matos, florinhasiconi lncstna' sc h?m riue de vez em quando, ainda a nnMita
novela
de concha, artístico trabalho ;de pelo rádio se faça sentir violentamente
"&&
¦ t
IVTis o ití»
j,°n1' ^
um amigo, uma linda lâmpada l^fehséüimos
'
conseguimos sabei
sab^r ho nome
,„„ do garoto
'
,-,
C
ra mesa
'
(Joel) aue é ineonu-stávelnHtC ? "^ íignra d,) fiI,lie' Natura'sóbrio, inteirameme dento, de
Lista de contribuições da "Aso!^
sem
tom
declamatório,
Pa^
sociaçâo S. Teresinha", para MOainda sem vício, do t(niro Corl
bom
e
o menino. Hebe Guimraães também está
MENTO FEMININO:
muito bem , Modelo
'Ie
Souza
¦•••
Beatriz.
&anha um Papel no cinema com sua ínterpreta-ão 1 o„rMaria
—a uu
do ^asemienio,
Nascimento,
Cr$ 15,00; Clotilde Fermino, Cr^'1»1^ Bittencourt alem de fotogenica e bonita
apesar de mis' m^á
14,50; Chnstma Lima e Silva, Cr$ nos senGes (uma de minhas
amigas protestou ..contrn aquela
M
11,00; Raimunda Martins Gomes, enorme
para passar manteiga num biscoito cliamjSgue U, (B
Çr$ 10,00; Maria do Carmo Ra- filme merece ser
visto. Não percam, amigas, este "ObKgado
mos, 4.50; Alba Oliveira Matos,
do,,-.
tor ; vao ver como é
se
fazer
no
possível
5,00;
Brasil
Laura Queiroz, 7,70;
um filme já cm*émÍ
Çr$
Raimunda Bezerra da Silva, Cr§ As fotografias sao boas e bá mesmo algumas ótimas. < is' dialoeos
Bezerra Alcântara.
•-'
«•i,)eni 1,rdidos' os Srsònagens moviírientandò-se a contento. Ate m,c
Joana
|9,44;
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;Cr? 4,00; Ana Ftrmino. 7,50: Main final sc pode. elogiar um filme nacional
,7
| na Queiroz, 7,00;; Total Cr| 94,20.1
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i?Ã<bmi\ s
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líiâfieni alrawés iS Peiró
OCTAVIA REGIS KONDER
(Continuação)
MAIS UMA INCURSÃO PELA ANTIGÜIDADE
Da Federagão das Mulheres de São Paulo
A luta pela defesa do Petróleo
Manifesto
da Federação das Mu
lheres no Estado do São Paulo a
propósito dos acontecimentos da
Praça Marechal Kiorinno.
A Federação das Mulheres du
Eslado de São Paulo lançou o seguiule manifesto :
MULHERES DE S. PATLO - A
mulher brasileira,
represenlada
nas pessoas dfls senhoras Kaimundo Sampaio, Alice Toledo Tibiriça,
Aci.oli Lins.
foi covardemente
afrontada no atentado monstruoso
ocorrido ontem no Rio de Janeiro.
Esse atentado é o início de atos
criminosos que os trustes estràngeiros empregam para usurpar a
riqueza de outros povos.
A lula pela defesa de nosso petróleo começa a atingir-se de sangue dos brasileiros.
A Federação das Mulheres do Es-
tado de São Paulo, que tem como
um de seus objetivos a defesa do
nosso petróleo, vem. em nome de
tôd-as as mulheres que lulam eotitra o Estatuto enlreguista e a escravizãçãó do nosso povo, lançai" o
seu mais veemente protesto contra
ô.ss<; inominável alentado o aprosentar às senhoras Haimundo Sampaio, I>. Alice Toledo Tibiriça. D.
Aciç-ij Lins o seu irrestrito apoio
e inteira solid-ariedade nesta campanha allamenío patriótica : a defe.sa do nosso petróleo.
b Pela vitória da lula de redenção nacional ! Tudo pela nosso petróleo I Contra a Missão Abbink 1
Viva n Brasil 1
a«s.) Maria Teresa Vieira de
Souza, Josefina Scaramuzu, Cuida
Varonti, Dirce Pereira da Silva.
_ Acompanhamos o Petróleo pela Pér de los tnetalos". livro esse que teVi seguiram interessar comercialmente os
sia- vimo-lo ardendo nas terras próxi- grande sucesso, sendo até traduzido
para mercados da época.
mas aos mares Cáspio e Mediterrâneo- t'< língua alemã.
Durante a exposição que Saliingne reonde legiões,de criaturas o foram revêAí se refere êle à, abundância de oleo edizou em Londres, o sábio alemão, von
lenciar. Kstivemos na velha China e
existente no Peru, criticando seus habi- Lermanu, ao ter contato com seus esr;«minhenios agora até os tempos do Vettidos e descobertas, e escreveu sobre
tantes
lho Testamento. O célebre Noé prepa- curo que- por só se importarem com u
elesa
e prata, não tinham ainda se preprevendo o grande papel que o Fera-se para enfrentar o Dilúvio. Trabalha
ocupado em descobrir uma serventia para tróleo iria representar no mundo do
febrilmente na construção da grande e
o líquido espesso, tão farto e misterioso, futuro.
famosa arca, que irá abrigar sua famiO rei de Hcflover, em 1838-, imptessioeme inflama âton.
ha e um casal de cada ser da criação.
Fòi, porem, justamente por tsso, por nado com os inventos do cientista franAs táboas são ajustada umas ás outras,
sua qualidade altamente infl tmavel que vês, ordenou que pesqu zassem o Petromas uma experiência revela que as águas
cs nativos o desprezaram- atribuindo- leo em seu reino.
penetram no gigantesco barco. •
A primeira torre moderna de soulhe poder maléfico.
O velho Noé não desanima: pesquisa,
A ignorância, neste como em unfos da^em foi montada e do poço foi extraítenta e acerta. O alcatrão, derivado do outros
casos, foi o motivo que impediu, do óleo. Por pouco tem pi, p<">rém. A
Fetróleo. soluciona seu problema. Aplicatão largc tempo, que o Petróleo fosse perfuração foi á:w numa camada de
o externa e internamente e as m tornou por
ntil ao homem e o servisse, ao em vez graiiíto e os trabalhos foram abandosua arca impermiável às águas- sal- de
nados.
mspirár-lhe temores- e crendices
vando-se e ao seu povo.
TENTATIVAS DV, INDUSTRIAMNa Europa não se encontrava PctróMas tarde, o poderosíssimo rei SaioZAÇÀO
leee Bal;ú já fora esquecida.
mão mandaria empregar o mesmo aisabemos do caso das lâmpadas de
Já
(CONTINUA)
catrão, para que as pedras do lamoso
petróleo dest-iades. ou querozene- na
1? Congresso EstaHual de
templo de que nos fala a Bíblia aderis- zona
de Balcú, tio oriente. Con. a Fugd
sem melhor umas ás outra;.
dó último Khan. foi-se o segredo de sua I
Defesa do Petróleo
Dizem também que o cesto onde o fabricação.
em Santa Catarina
bebê Moisés foi depositado j ara ser po=»
ta
O
Petróleo
(')
ficou
novo
abandonado.
to nas águas do Nilo havia sido antes
ReaJizòu-se cm 25, 26 e 27 o
ímpermeab lizado com alcatrão, E assim comandante do local, ao verificar a poprimeiro Congresso Estadual de
ioi ele parar nos arredorc- do palácio breza da região, pensou logo num meio
Deiesa, do Petróleo em S. Catado Faraó Egito, foi salvo por uma prin- (,e sair dali depressai
Ninguém gostava de ir para lá. Só
rina. As solenidades obtiveram
cesa, cresceu e se tornou o grande leg.smesmo
por castiço. Para poder ir mi
lador e guia do Povo de Israel, tudo
êxito inconfundivel destacando os
isso. como costatamos. graças ao Pe- bora. porém- precisava sal entar-se pjr
trabalhos da cira. Hela Famny Kaseus bons serviços. Assim estudou a tetróleo.
ter, professora Silva Amélia Càr/As Sagrr.das Escrituras nos falam do pão, tomou nota do que julgava que po'"peixe" ou "Iodo
mem da Cunha e a funcionaria
ecria ser feito em seu benefício r enviou
Judeu-', que os heBóni
oi
íMarecha
o relatório para S. Petersburgo eapial
reza será mas alegre. A
rejes empregavam em seus feitiços.
pr.mavera pública Lanirta Fiiomena.
Como
vai
o
senhor?
Rússia
imperic.
&p
muito clara. Q sol brilhará. Os
Na Idade Média, monges localizaram
pasO congresso foi encerradu com
Parece que não está nada satisfeito- sannhos e o
Como do trabalho enviado constassem
esse "peixe judeu" nas reg õcs e vicantarão juntos nespoyo
Nunca
o
vi
observações
um
tão
comício na Praça 15 de Nocarrancudo- Será que ta praça.
sôhre a quant;dade de óleo
zmhanças onde floresceram Sodama e
<-:ta
íciosa,
primavera
o
da
com
terra,
névoa
Tzar.
que
mipresjorrava
vemhro
Combinado
cêGomorra, as cidades do luxo e do vicio,
daquela capital onde foi
Marechal?
cestruidas pelo "enxofre e fogo vindo sionado, ordenou que pl/ru-r, sáb o da i ca. influi cm sou espirito? Este fim
feita
ARI - TIO - KO
a
leitura
das resoluções do
Setembro de 1918
to céu" (Bíblia, V. T. , Gênesis, ca- Academia Imperial d.- Cêndas para lá \ de setembro sem sol. com uma atmosCongresso.
seguissem- afm de estudarem o liquido Ira pesada, não lhe agrada? Os pasTítulo 19)sarinhos, que têm medo de tiros e
e:tranho.
'tiras",
Linhas adiautes diz o Livro Santo.
dcxaiam de visitá-lo? Algo
Essa comirsão. após vários dias cie es
"E
referindo-se ao patriarca Abraão:
ti,d'>s, concluiu tristemente pela imiti di- anormal se passou nesta praça em
cjhando para Sodoma c Gomorra e para lidadç do "líquido
pegajoso e fétido" sua presença? Faltaram-lhe ao devido
os países em corno, viu que se elevam
serviria, quando muito, para en respeito? Não quer que eu fale? Desda terra cinzas inflamadas, como íumo que
culpe, Marechal. Mas, estamos numa
NEUSA CARDIM
graxar eixos d- rolas de veículos...
que sae de uma fornalha".
democracia onde há liberdade de
Isso foi em 1308.
%
peir
Ao meditarmos sobre esses fatos, sosanientò?
não
-.':•.;. ..*•.
E
Para
é
isso.
só
a frente, brasileiro» 1
A
,-.'v
amar.ruEm seguida, outras tentativas Fararn
•• . %. *
mos levadas a crer. sem querermos
:•?•><> x-v-' •.:-.-•¦:•?:
ra de seus olhos, também me obriga
Despertai
<<¦'. -Aa
da letargia
cometer heresia, que o fogo que distruiu feitas para o aproveitamento do Pcíró- a contrariá-lo.
("orno
o
rubor
é
da madrugadi
Que
as duas famosas cidades bíblicas foi da leo que inundava Bakll. até se chegou ciar, diante d;- tamanho possível silenem
breve
vereis
crime?
surgir I
a
experimentar
a dslilação da nafta;
nesma origem do que ardeu durante temEntão,
senhora
Vede
uma
o
exemplo
de
não
outros povoa
lhe
y.' ¦'¦¦.•.• •¦ -v.
pos iiifindos na pen.nsula de. Apscheron, mas tudo fracassou. () óleo era mesmo "íerecer umas flores? Um Coronel pode
na
América
Latina
<:;:,:*x >-.-'*x
de
cíe que já nos ocupamos no início de nos- uk. pouco valor, dizem, c contitiuou ~ exercito, desse
fizeram concessões
que "trusts"
Exército
"viagem":
o
scnhoi
que
corer
inutilmente,
como
em plena An lão
sa
Petróleo.
aos
dgnamente
insaciáveis 1
representou, está omí leu'dadeVivem
PETRÓLEO
hoje na miséria...
O
possibilitado, d.' dizer alcumas palaE O NÓVÕ MUNDO
Na Europa, alguns ano; mais tarde, vras em sua homenagem?
Vivem hoje ludibriados
A Renascença foi a era das grandes
em 18,14, um sábio inglês- Clinfon. e»como os povos oprimidos
O senhor tem toda a ra^üo de estai
descobertas territoriais.
:-;.'Í-y-i::••:•. ;;...•:••.• da Colômbia e Venezuela !
•' Vasco da Gama achou o caminho ma- tpdando a nafta, proclamou que dali st aborrecido!
extrair b -m material para ilíirítimo para as índias, que veio facilitar poderia
Onde já se viu Polícia Especial atimjnação, de baixo custo Não foi levaA RESISTÊNCIA surgiu...
o comércio com os povos do oriente.
rar
em General, em Deputado, eru Vedo a sério.
e avança com intiepidez
Colombo descobre a América, em 1942.
trndor, em Senhoras, em todos aquéO mesmo aconteceu com Keichenbach. ifs
cabeça erguida,
Pouco mas tarde, em 1500, Pedro Alque se empenham nesta lüeia camolhar confiante,
vares Cabral veio parar nas costas da quim co alemão, que. em seu laboratório p;-nha ?
•;.•¦:•.
aun-verde a esvoaçar J
Bahia, descobrindo o Brasil para a Co- extraiu gazolina da nafta.
<:í: manto
A campanha do petróleo j
•vKMas
tardeAvança
Sallignc,
cientista
franete,
para o obstáculo
loa Portuguesa.
O petróleo para os brasileiros»
'
«»:•:•:.
^w.
:x :•:•-.• ¦¦¦¦•.¦•.¦.:¦¦*¦¦¦¦ ••: &¦<:
após
anos
de
* ¦
Com as frotas dos descobridores vipesquizas cuidadosas, as'
O petróleo, que transformai á o Bra- E>
t* mede-o com o seu olhar.,,
Ah!... Está plantado nas garrai
eram monges, aventureiros e condenados sombrou seus colepas acadêmicos por R'J num país economicamente
"irust" americano
e
grande
ter
conseguido
do
extrair
do
óleo
bruto
da Justiças para colonizar as novas
poderoso 1
— a "Standard Oil" colossal !
a gazolina. o qnerozene, parafina, tintas,
ferras.
O
este
revoltado
povo
O
petróleo não deve ser cxpioraoo
óleos lubrificantes, etc.
As garras se ocultavam
No Novo Mundo encontraram o "peixe
pelos estrangeiros. O Brasil não será de norte a sul do Brasil .
manhosamente...
Prendeu a atenção de muitos e as- uma segunda Venezuela!
No cenário da pátria brasileira
judeu", segundo narrativas de frades
Mas a JOVEM herohn
d? época, e até um fidalgo, Don Álvaro sombrou alguns.
um obstáculo foi erguido
E
fque
sabendo.
Marechal
vai decepá-las
há
muibora- ao tornnr à Madrid, em 1640.
enorme, descomunal!
Como- porém, na Europa não liou- Ia mulher
trabalhando
"Arte
com
num
ardor,
combate singular !
nesSt ocupou do Petróleo, na obra
Atrás do fatal colosso
vesse Petróleo, su::s invenções não com ta campanha,
será
Imperialismo
vitoriosa! No
que
ou Traição
Que
meio feminino, há verdadeiras herói- jazem as possibilidades
-.?•'"
Será
capaz
de
vencê-la
:'^
P
nas, que tudo fazem pelo progresso do de exploração das jazidas
Se esta JOVEM representa
Brasil. No Exército, legítimos repre- do ouro-negro brasileiro.
RESISTÊNCIA BRASILEIRA t
a
seritantes de Osório, Benjamim Cons- desejado
tant, e Siqueira Campos, aderem a ev cobiçado,
Recife, agosto de 1948
ameaçado,
ta campanha patriót ca"trusts"
pelos
estrangeiros I
E agora, ao saber, que ainda extste muita gente boa nesta terra, proincta fazer um esforço para esquecer aque- Noite negra brasileira
le quadro horrível de homens armados, de apreensão e de dor l
investindo contra o povo ordeiro e Que o Brasil possui Pctrolet
i»
seus filhos sabem de cor I
.-quelas manchas de sangue de seus
pa- Mas, em meio da tormenta,
tiícos. junto ao pedestal de sua estái-'-^^
.-'\ í:
••'•¦'
fc
.'
tua. O Senhor bem sabe que nas a voz da Pátria falou
.
*;-i -¦':"•. i1-'^*:'!-¦.''••'•;•:'•>:->'*•:• '.•;•'•'¦'.¦•::'• '¦:¦'.-'•'.'••'''. ';'•'.¦ '•
¦¦'.¦¦"¦*'. ¦/.•¦¦'¦¦¦, •* .•fc-^wfrt/iÀ ..:..'¦*..-.-: *' *•¦..';'
¦"á
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>.-:•>
ivi^ifV^v-^vs^v
' ¦ ¦:•
suas grandes conquistas, sempre ha der- pelos seus melhores filhos,
-¦%••. ¦;¦ ¦
£¦¦'¦¦
•."'¦¦¦¦•¦•.--'• >**-'ntMHfl?, ;
+
conclamando
os brasileiro."
ramamento de sangueà Luta, pra derrotar
Diretora:
Espero e tenho quase certeza, de que o obstáculo erguido
ARCELINA
MOCHEL
atmela cena não mais se repetirá.
enorme, descomunal j
Breve o senhor receberá suas fioGerente;
res sorridenteTodos poderão agir Atendendo
ao
seu apelo
LUfZA REGIS BRAZ
dentro da Constituição- E até a natutodo o povo do Brasil
Reda;ão e Administração:
se organizou, se uniu,
AV.
RIO BRANCO, 257
e... a RESISTÊNCIA surgiu.'
L WvfF1f 9\&
Sala 715 — C Postal 2013
Rio de Janeiro
Com o povo brasileiro
da
lembrança
cínica
de
entrega
cartão
de
Torre
da
Simhofesta
Um
está na luta irmanado
Número Avulso. Cr$ 1,00
íica pelo povo dos bairros de Fortaleza à Comissão Estudantil de
o MARECHAL DA VITÓRIA —
Atrasado
Cr$ 2,00
Defesa do Petróleo] raalizada no bairro do Campo de Aviação em
Mascarenhas de Morais !...
6 de maio de i9í8
E... com o Povo a. Pátria de péL
na com c« Maré* de ferro
A reiiFiiei e o peice
:»'¦?
,.-¦¦¦¦¦.¦¦
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FEMININO
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MOMENTO FEMININO
**
A importância do II. 9 Congresso Inter*
nacional de Mulheres em Budapest
inaaaãaMe
O aumento dos empregados é uma conversa... contra o h.rario partido - Seis horas de trabalho Todas as telefonista* «Sa
nao pjlem receber telefonemas - Que tal organfear e não oTto -lsSéfoniste
o
da Associação Unificadora dos TrabalhadoresDepartamentoíemtato
da Light ?
RAQUEL
I
Convite ao Instituto Feminino de Serviço Construtivo, seção nacional da F.D.I.tyí. — Providências tomadas pela presidente do Instituto
junto às organizações femininas dopaís
O Instituto Feminino de Serviço Construtivo
torna púbhco que recebeu da Federação Democrática
Internacional
de Mulheres, na qualidade de seção nacional
brasileira ô
convite para participar do IIo Congresso a
se realizar a 1 Vde
dezembro, na capital da Hungria. Em carta
posterior, recèbeu os detalhes sobre despesas e trabalhos
técnicos da delegaçao, a serem desde já encarados.
A importância desse convite,
pela sua
finalidade, nao necessita de comentários, ainda mais própria
que o IIo Con-A
gresso nao só versará sobre os direitos da mulher e da criarK
ça como sobre a preservação da paz mundial. Assim,
a pre-/
«dente do Instituto, sra. Alice Tibiriçá,
endereçou circulares a toaos os Estados da Federação,
«transmitindo o convite e apelando para
que as organizações femininas estaduais
levantem uma grande campanha em favor
de uma expressiva delegação brasileira a tão importante
conclave mundial
O Instituto convocará assembléia
geral para a discussão
e eceiçao de sua delegada,
não
só
representará o Instituque
o como todas as organizações
que apoiarem a sua cândidatura e o seu futuro desempenho.
Desde já devem ser coletados dados
sobre a situação
feminina brasileira, em todas as atividades,
a fim de que
seja facilitado o trabalho da delegação e
possa ela representar com fidelidade o
pensamento das mulheres do Brasil suas
lutas e seus êxitos.
'
Qualquer informação poderá ser dada á sede do Instituto, a rua Almirante Barroso, 97, sah
608, diariamente, na
parte da tarde.
Em nosso número anterior publicatt.os uma reportagem sobre as telefon'stas de Bento Ribeiro.
Publicamos hoje mais alguma coisa
sobre as mesmas telefonistas, porque assunto não falta.
O AUMENTO DOS EMPREGADOS
E' UMA CONVERSA
A Companhia Telefônica aumentou o
pteço dos telefones como todos sabemos, em cerca dc 507o.
Diz o trecho da circular que esta
Cia. enviou aos seus assinantes: "Farendo esta comunicação aos seus assilentes, a Cia. Telefônica Brasileira de„i;,.
seja esclarecer que as taxas em vigor
desde 1 de outubro de 1940. e que deVeriam ter sido revistas a partir de 1
de outubro de 1945. mesmo com a
pequem majoração de 10% concedida naqtele ano e de 6,2% em 1946, não toram suficientes para manter o equilíbrio econômico e financeiro da Compania- nem lhe deram uma compensação
pelos serviços prestados, atendendo-se
o aumento considerarei que sojerzm
todas as utilidades- Desde 1940.. o salano mcd-.o dos empregados da Comf>anha sofreu um aumento tal que èle
t hoje três vezes mais alto do
que o
era naquele cm>".
De 1943 até hoje, continuam aument&nclo os preços das utilidades- Mas. o
llltimò aumento que a Companhia TeO movimento liderado pelas organileíónica deu às telefonistas foi em 1916
SEIS HORAS DE TRABALHO, E AS TELEFONISTAS NAO PODEM zações femininas democráticas, Institue agora, os aumentos dados foram tão
to Feminuo de Serviço Construtivo e
RECEBER TELEFONEMAS
NAO OIOT
pequenos que não cnegam para naComo se a vida sacrif cada da te- Comitê de Mulheres Pró-Democraeia,
Diz o art. 227 da Consoldação das
(ia • São aumentos de Cr§ 40 00 — 60.00
lcfontsta
não bastasse, o dia inteiro que desenvolveu várias e louváveis inie 80.00, c das 70 telefonistas que tra- heis do Trabalho: "Nas empresas que
ouvindo
atendendo ligações, ainda há ^ativas desd? sua instalarão em Ato
e
ba'ham em Bento Ribc.ro, 30 nâo re- exploram o serviço de telefonia, telemais o seguinte: "Nenhuma telcjoms- Público na A. B. I., a 18 de agosto
ceberam nem esse pequeno aumento.
grafia submarina ou sub-fluvial. de
ia pode receber telefonemas. Sc quiser p. p., entra, agora, em sua seguncir;
A meda de salário percebido pelas rádiotelegráfiá, ou de radiotetcfoma,
fazer
algum, tem de fazê-lo pelo teTc- fase de atividade, com a remessa
telefonistas, é de Cr$ C00.00 por mésül fca e-tabelecido para os respectivos íone
que
público,
pagando Cr$ 0,80 pela vai ser fe ta à Organ zação das NaSerá que para elas não subiu o preço Tpcradores a duração máxima de seis rede
geral e Cr$ 0,60 pelo serviço ções Unidas, nos próximos dias. de
heras contínua.* de tráljatlfo por d a ou
oa> utilidades?
local...
novos contingentes de assinaturas com
TODAS AS TELEFONISTAS SAO trinta e sas horas senainais".
'QUE
TAL ORGANIZAR O DE- que, entusiast camente, vêm várias asCONTRA O HORARIó
Entretanto, na aplicação desse dis- PARTAMENTO FEMININO DA soenções
femininas
colaborando
e
PARTIDO
positivo; negaram-se os empregadores
ASSOCIAÇÃO UNIFICADORA
apoiando desde o inicio o belo moviSó é aceita na Telefônica, a telefo- a considerar as pessoas ocupada? em liDOS TRABALHADORES
mento.
Dista que assinar uni contrato pelo qud g-ções telefonias, como beneficiadas
DA
LIGHT?
Ccmun'cam-nos aquelas Organizações,
st compromete a trabalhar no horário peia lei._ Nesse sentido, a Companhia
'• >' --'Avr
Acontece que a pobre telefonista- tão diretoras
da empolgante campanha, quo mocratas femininos do
partidapaís; Nim»
Telefônica Brásilè ra consultou o sr. cheia de problemas, não pode reclamar já se prepara outra
Horário partido é o seguinte: a tesolenidade no Fromente, elemento de destaque'no iutK
nada
se
não
tiver
dez
anoMinistro do Trabalho- Indústria e Code casa. mesmo local da A. B. I-,
lefonista entra para o serviço as 830
a fim de conalismo público federal; Emilie kam*
mercio. que cm portaria, resolveu in- porque se reclamar qualquer coisa, será ser dado a
o
Relatório
th- manhã e sai às 12.30- Descança 3
público,
com- prad da Comissão Cultural do CM PD
terprehr o texto legal declarando as imediatamente despedidade todo o movimento até os dias e sua responsável; Otávia
pleto
horas e me a e volta a trabalhar das
Konder,
Uma das telefonistas de Bento Ribeitelefonistas sujeitas ao horário de oito
presentes, bem como outras e valio- conferencista e jornalista brasileira;
li às 20 hora.v
ms
ro,
tem
mais
de
10
que
anos de casa sas realzações
e lü horas de trabalho dãr:o.
estão
dra.
Contra este sistema de trabalho, maMaria
sendo
que
Augusta Tibiriçá, doCenproe que muito bem conhece os problemas
gramadas em colaboração ao mesmo, tro de Estudos e Defesa do PetróH;
Nada justifica essa injustiça e nes- das telefonistas,
niPstam-se tôda.s as telefonistas, que,
nos disse o seguinte: vsando não somente
a unidade de tó- Léa Axelrod, representando o moviassnando o contrato por necessidade se sentido hã n;i Câmara dos lo.pu- * Os
problemas estão ai, as moças tam- das mulheres do Brasil,
de ganhar a vida. tornam-se ass m. ver- tados, um projeto, sob o n.' 3VJ — bérii estão- vontade de
como também mento estudantil e a jovem poetisa q
melhorar nossa di América Latina a
unidade de tò- escritora. Nair Batista, - todas ele
dodeiras escravas da Companh a. du- d» 1947, da autoria do deputado João situação não falta- Sei
que existe unm nas as mulheres do Brasil, como
rante 12 horas por dia. sem que lhes Amazonas, no sentido de que as tele- Assocaçào
tam- mentos de vários setores profissionais V
foi cr ada para defen- bem da América
que
Latina e sua incor culturais de nossa sociedade e que sou*
sobre tempo para coisa alguma. As ícniítas trabaihem seis e não oito der os interesses dos
trabalham
na
que
ppração ao3 demais Comitês de Or***- beram apresentar com elevados
que moram perto do posto de traba- horas.
Light- E' a Associação Unifcadora nização
Pró-Paz. espalhados no mundo sitos, os problemas angustiosos propólho. ainda aproveitam o descanso pada boi
Este assunto foi levantado por diver- dos Trabalhadores da Light- Ponha no inteiro
com a missão precípua de com- ra presente, vividos em
ra fazer alguma coisa, mas as que sas teleínositas.
seu
particular pejornal, no MOMENTO FEMINI- baler a
que estão dispostas a
guerra e todos os hoirores vi- ias mulheres ante as ameaças constara
moram longe, perdem completamente as trabalhar
NO,
a
minha
conseguir
opinião
seis
que
horas
é
de
para
que todos vdos pela Humanidade na última
3 horas c meia de descanso.
dc- tes de uma nova deflagração mundial.
nós, dos diversos postos da Cia. Tetrabalho e não 10.
flagração, cujas pavorosas consequêulefónica. devíamos pensar em organi- e-as
As distintas debatedoras trouxeram ao
a têm alertado
zar o Departamento
Feminino desta g:ca e sem trégua para uma luta enét- debate considerações as
mais
aos seus destru.doAssociação, para podermos fazer algusas sobre a carestia e o atraso judiciores.
da poma coisa em nosso benefício.
julação brasileira e sobre as medidas
MESA REDONDA
Além de tratar dos problemas que
até hoje inoperantes com
II.
que tem sido.
nos afligem, poderíamos também- atraReal;zou\se a 23 do mês último,
a abordado o magno problema da econt»vés dês.=e Departamento Feminino: or
Recebendo o honroso convite da ce o nosso Interesse
rnunciada palestra cm torno do ernpol- mia, o mais fundamental e decisivo no
em
conjunto da Nação.
Federação Democrática Internacional tâo importante conclave.participar de gsnizar festas, bailes, etc. porque gostamos de nos divertir e como a diver- gante assunto da PAZ, irradiada no
de Mulheres, para participarmos do
As despesas, entretanto, de via- são está muito cara
Além de conceitos valiosos de ordem
se nós mesmas or- popular e apreciado
II.0 Congresso internacional que se Jem e permanência na
programa "Con- soc;al-política foram apreçados
capital euro- canizarmos as festas,
enisõ-Y
promoveremos versa em Família",
Instala solenemente a 1.° de dezenv
dios marcantes do movimento
péia, são grandes e apelamos ás lei- maior camaradagem entre as colega*
da
emissora
Rádio
progresbro, em Budapest. capital da Hun- toras, amijes e amigas,
de
sista feminino em escala mundial, tais
a tedos que trabalho e passaremos algumas horas Globo
em
boa
hora,
estamos
erivtfandq
promovida pot como^
gi-la,
esforços pa- reconheçam a importância de
a participação das mulheres no
parti- alegres.
ra o envio de uma representante de eipaçáo de "MOMENTO
um
de
grupo
composto
patrícias,
organismo
das
PEMTNIinternacional da ONU e .sua
A^ conversa com as telefonistas vai
no so Jornal, que realmente hoje sig- NO" no Congresso internacionái
sras.
Alice
ativa
de Toledo Tibiriçá, conlie- ia
cooperação como partícipe cio
de continuar; elas são heroinas obscuras
nifica um dos pontos altos dos tra- Mulheres, pcls
que é um jornal que e sofredoras.
Estatuto
Conrultivo da Letra B. Nésc:da figura ren^sentativa nos meios debalhos femintros nacionais.
defende realmente os interesses fese particular foi amplamente citada
a •
E' de reconhecer-se a consideração mininos e muito mais
luta das mulheres, organizadas na tna^or
contripedorá
• o carinho dedicado ao nosso jor- bulr para o desenvolvimento
do traassociação democrata feminina, a P.^
nal, por parte daquela Federação e. balho feminino em norsa
D- I. M., que conprega 8 milboés da^
pátria,
que
em cada nma de nós reside a von- nrs ajudem financeiramente,
cem
domulheres
de 48 países, em torno do
tade imensa de corcTsponc'er aor sen- nativos, com facilidades
de passagem
palpitante tema da Paz e da Fraterthnentos dos membros de tão pres- ou hospedagem em Budapest.
mdade
universaltigtosa organizarão mundial.
Todos podem ter iniciativa de oro ti.o congresso Feminino da Fin- rranizar movimento financeiro
Releva consignar a relevância do
em falandla, se baterá por todos os as- vor de uma delegada de "MOMENTO
importante trabalho das nossas compaBuntos relacionados com os interês- FEMININO- ao IT.° Congresso,
trícias e em especial, a solidariedade
tendo
ses da mulher, tendo por base a Paz. entendimento com a no?sa direção,
que lhes foi prestada, pela popular RáAssim, coincidindo com uma das nos- em nossa sede, 4 Av. Rio
dio Globo, sempre dedicada aos inteBranco,
nas mais vibrantes preocupações, crês- 257, sala 715.
résses nacionais e prestimosa em ser»
vi-lo» patrioticamente. i
Movimento feminino pró-paz
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«Momento Feminino» no II Congresso Internacional de Mulheres
MOMENTO FEMININO
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PÁGINA 7
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Joãozinho amanheceu adoentado e não foi à escola. Flcou meio rabugento, ainda mais quando viu o Beto e a AnaMaria saírem para as aulas, deixando-o preso na cama. A Betinha, depois do almoço, foi, como sempre íazer a sua sésta.
Joãozirfho não achava graça em nenhum dos brinquedos que
tinha à mão. Afinal, valeu-se da Dindinha.
"Dindinha,
conte uma história" ~ e a pobre da Dindinha
deixou suas ocupações e foi sentar-se junto da cama do afilhado. Mas avisou logo: "A história vai ser curta, porque tenho muito que fazer".
E começou contar :
"Esta história
aconteceu com um grande escritor inglês,
Dean Swift, autor das "Viagens de Gulliver", que vocè já
leu, não leu ? "
"Li, sim, Dindinha. Guilliver 6 aquele homem
,
que esteve
tio país dos anões,...*'
"No remo de Lilliput" — esclareceu Dindinha.
"Pois é. E depois esteve também
no país dos Gigantes.
Não é esse, Dindinha ? "
"E* esse mesmo. Pois o criador dessa figura,
que você
inglês
Swift,
foi
escritor
com
o
quem
já conhece tão bem,
aconteceu a história que estou contando. Apesar de todo
seu talento, Swift tinha um defeito: era um tanto avarento".
"Quer dizer "pão duro", não é, Dindinha?"
"Na linguagem de vocês, seus travessos... Mas vá
ouvindo. Assim, sendo avarento, Swift não dava presentes a
ninguém, não gratificava e só com muita dificuldade é que
abria os cordões da bolsa.
Um certo amigo seu tinha o costume de lhe enviar pelo
criadinho, um esperto garoto de seus doze ou treze anos,
frutas, doces, galinhas, patos, perus, e alguma caça miúda.
Swift recebia os embrulhos, mandava agradecer... mas para
o garoto, nada.
Um dia, o garoto chegou à sua casa com um enorme
cesto carregado de gulodices. Bateu, e foi o próprio Swift
"Aqui
quem lhe abriu a porta. O garoto foi logo dizendo::
está um cesto cheio de coisas gostosas que meu patrão
mandou".
Swift achou que os nodos do garoto não eram finos, e
disse-lhe: "Vou ensinar a vocè como é que procede.um rapaz educado. Entre. Imagine que você é Swift e que eu é que
sou você". — Tomou o cesto das mãos do rapazola, cumprimentou-o muito amàvelmente, estendeu o cesto, e disse: "Senhor, aqui está um presentinho que meu patrão lhe envia,
pedindo-lhe que lhe faça a honra de aceitá-lo". E logo, mudando de tom, acrescentou, já agora no seu papel verdadeiro: "Viu, menino? Assim é que eu faria se fosse você".
O rapaz tomou-lhe o cesto da mão, muito sério, fingindo-se de Swift, e respondeu-lhe: "Muito bem, menino. Diga
a seu patrão que eu mando agradecer muito. E aqui está
este presentinho para você". — Tirou uma moeda do bolso,
estenaeu-a a Swift boquiaberto, e, mudando de tom, por
sua vez, já no seu verdadeiro papel de garoto travesso, pagando a lição com outra lição, acrescentou: "E assim é que
eu faria se iôsse o senhor..."
Joãozinho ainda estava achando graça na história e na
esperteza do garoto, quando Dindinha, também ela mudando de tom, acrescentou: "E agora que já ouviu a história
a boca e de engulir cUreitinho
pedida, vá tratando de abrir
esta colher de remédio.. "
n 5
I
i U i!« Vi* 1
i-wf
a íazer
riOje vamos ajjic.».j.i
tim brinquedo que pode ser transornamento
formado em gracioso
para o quarto das meninas... e
mesmo dos meninos. O material
necessário é rudimentar: folhas de
papel preto, uma tesoura, um pouquinho de cola. É bom também que
o pequeno artífice tenha um lápis
e um papel branco, a fim de traçar, preliminarmente, as silhuetas
que deverá depois recortar no papel preto. Damos alguns modelos,
todos bem fáceis. A imaginação e
o bom gosto dos nossos jovens
leitores criarão certamente outras
figurinhas, tais como flores, borcasas,
boletas, bonecos, árvores,
paisagens, etc.
Agora, vamos às coisas :ue podem ser feitas com essas l Jhuetinhas de papel preta. Cora isso, vo-
Sc vocês forem muitos
irmãos
dentro de casa, ou vizinhos amigos de prédio de apartamento, viIas, pensões, ou mesmo nos dias
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Dejacy Heis é um garoto que lê a
página infantil de nosso jornal e
é nosso amigo
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Luiz, posando para o nos*o jorial
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|
¦ '"•. ^IB^**
j
<J menino Ivan contando ja o U
aniversário
bas, os fardeis, os cocliunhos, os
meninos correndo, os peixes,
as
rãs, as lagostas, os jóqueis a cavalo, a moça com a bola, e os meninos dançando a ciranda.
Esses
modelos podem ser feitos isoladamente, colados de um em um, com
certa distância entre êle, nos abajurs de papel, nos quadrinhos ou
nas barras da parede, mas também em série, em todo o redor do
objeto a ser orn-tdo;
e
vre, num quinto l, numa praia,
numa praça, etc.
Os que tomam parte na brincadeira dividem-se em pequenos
grupos de dois, três ou mais; um
grupo representa a charada íigurada c os outros advinham, revêzahdo-se depois de solucionada
a
charada.
Escolhe-se uma
palavra que
facilmente
ser
dividida
em
possa
elementos formando sentido c que
se prestem à "figuração". Stiponhamos que a palavra
escolhida
seja soldado. Um dos meninos ligura o sol, o outro o dado, e o que
taz o conceito figura ò soldado. Autes de começar a figuração, um do.s
meninos do grupo explicará: trata-sc de uma palavra de três sílabas; fulano representa a primeira
parte, que tem uma sílaba; Sicrano
representa a segunda pane, que
tem duas sílabas; eu sou o conceíto. Assim ,o primeiro figurará o
sol, quer fingindo estar com muito
calor, abanando-sc, ou abrindo
mna sombrinha, quer fazendo qualquer outra figuração que lhe pare
ça cabível. O segundo imita um
jogador de dados, balançando ,<
mão fechada,
depois abrindo-a,
fingindo atirar os dados no chão,
abaixando-sc como se fosse contar
os pontos, etc; o "conceito" marchàrá, fingirá disparar iusís, tocará cometa, etc.
O que tiver adivinhado levara
seu grupo para fazer a seguinte
figuração. Damos algumas palavras
que se presta minüitó bem para
charadas figuradas:
Regato — (Ré-gato).
(Nesse
caso, o primeiro jogador deverá
ser uma menina, que entra com as
mãos como se estivessem algemadas, senta num banco, finge deferider-se — por mímica — etc;
o segundo jogador miará, fingirá
lamber a.s mãos e esfregá-las no
rosto, como se o estivesse lavando,
etc. O "conceito" fará Orestos on
dulosos com os braços, como uni
regato que estivesse còrerndó, imitara uma lavadeira batendo a roupa no regato, ou fingirá nadar, banhar-se, etc).
Botafogo — (bota-fògó)
Escola —r (es-cola)
Caravela — (cara-vela)
macaco (má-caco^j etc, ctt
•'•'•"•¦•¦'¦'-'.••¦¦'•'•'•¦•'¦"¦.'^.wSfrfflHil
fílza Encarnarãot nossa amiga dedica a MOMENTO FEMININO
uma lembrança da primeira comunhã'
.'!;¦
' ' ,'¦--¦" '
.1.'
./¦'¦-¦¦ -fifffív*
"¦y-.\-:'ri\. ¦¦ .¦,'¦',
ENEIDA
as»--?'*
Comemorou-se a semana da criança promovida pelo De partamento Nacional da Criança. Não creio que baste para a nossa pobr)
e triste infância essas campanlias de oito dias. Não creio que as coA^n-y^Êmy m;o — mm mM i ¦ mu ^í^^^^rr^^±imBaa±wM3BÊm^rT*WrlRÊrjriMm r^ ** 1
s^k
^^^
memorações possam ficar apenas numa semana. Não creio
que af
exposições de puericultura, as conferências sobre a mortalidade in\
fantil c a distribuição gratuita de folhetos educativos, os artigos |
reportagens sobre a situação da criança brasileira bastem em oitf
"" '' 11 "*
'
V^niMí
^»^^^.^^^^^
' 1' }'
dias, num país como o nosso, onde as crianças nascon
MWÊsM
11 -:
para morre^
logo depois. Dizem as estatísticas que há 4.000.000 (quatro milhõesWde crianças no Brasil. E lemos coisas assim: em dois anos e meio è
número de crianças que morrem eqüivale á população do Distrito Fe?
deral". (Aproximadamente um milhão e setecentos mil!) Mas o
qdf.
faz o governo diante desses fatos? O que fazem os dirigentes da N&
ção quundo os números falam com tanta eloqüência? Às frases colaT^y. -W& ts^^s~*^ ubiB
.7"^ ¦'•'¦. S~^ \lfcy ..^ Im ¦¥ l:y:.r~Á\-^::¦ H ^sJJflT ¦ ¦ ¦ Á\ W^mm9-*ii^^wÊmt
borcim com os números e o governo dorme, numa inconsciência totais
Wtr^
"O
Gritam os pediatras:
Brasil está morrendo nas crianças que na%\
Yandira e CarlinKos] filhos de
-^ flCi--lZl~f^^*^#V ?
Mm At ^^úfh^f ¦':
fl II
Htei':': <: I 58 St I II il Wfcyy^yWym s^y^J^mfíÍJuÊ}M
conseguem sobreviver". O indifcrcnlismo ê de tal maneira criminoso,
Odete de Carvalho, nossa ami.
"Diário de
ga de Sergipe
que segundo um artigo publicado cm o
Noticieis", lemos
que o prefeito do Distrito Federal solicitado para permitir a colocar
ção de uma faixa na Avenida ou em rua lateral com os dizeres: V
"Ajude
a infância do Brasil", NEGOU a licença "por achar qu\
"Jovem háDesembarcou no Rio de Janeiro. Assim
Naquela época, duas províncias brasilei.
Desiludido das possibilidades do grupo
aquela faixinha enfciava a cidade". A cidade cheia de criancinhas
"Memórias", seu
descreveu
cm
suas
êlet
faj
ras. Rio Grande do Sul e Santa Catarina
seu
rude
tempo
lia", Garibaldi continuou algum
mintas, de criancinhas esqueléticas nos braços de mães esqucléticai
contado
Mundo.
com
o solo brasileiro:
iniciavam a luta, conhecida, na História
primeiro
ofício de marinheiro. Cansado do Velho
"Quando vi elevar-se
De criancinhas descalças e muis, das criancinha]
todos
os
lados
como "Revolução dos Farrapos", em prol
pedindo esmolas.
por
Sentiu-se atraído pela América, onde lhe parecia
"enfciam"
essa naturexa luxuriante, como não vira
da autonomia e do regime republicano.
tristes que
a cidade.
empregar sua energia e sua capacidade de
possível
igual
na
África
e
na
Ásia,
verdaGaribaldi,
fiquei
sempre solidário com as cauNão basta uma semana; as comemorações não bastarão,
luta. Em 1843, embarcou em Nantes, com destino
deiramente maravilhado com o espetasas democráticas, ofereceu seus serviços
preciso que o povo sacuda esse sono dos governantes e exija a vidl
eulo desenrolado ante meus olhos".
aos revolucionários.
ao Brasil.
dos pequeninos; que as mulheres tenham como uma de suas
princl
pais precoupações o amor á vida dessas crianças. Não é preciso sei
"
¦
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y:] . y ¦ \ yy<yyym:iyyyy:y.m:yyi ¦¦flflflflflVIMP'"^:
mmmmmmmm:í^y^y<yyyyyy'y^^lmk\.
mãe, não é preciso ter uma criança na família para amá-las. Bastfy
:¦:¦:¦:..:. .v./•'.-.,.:
'¦'^umuhLL.¦¦ ¦¦•.-.
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apenas lembrar que fomos crianças c que trouxemos para a vida ¦
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vida a lembrança dos nossos primeiros anos; eles nos marcaram tal
to, tanto nas marcam, que é comum se ouvir dizer de um homem ii
capaz, desgraçado, ou vencido, "que cie tcr<c uma infância infcltâ
Não precisamos ser mães para compreender c sentir
$ drama inacrl
"" Mmm »1ll I F*5*""^" Mm. '¦'¦'•
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dilávcl e imenso da criança brasileira sub-mdrida, submimentada, nk
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e feia. Não precisamos ser mãe para sentir o drama Baqueies
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ninos que dormem ao relcnto, que não tem crecheMnem lactárioí
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o meu filho é bonito!". "O meu filho é forte"', "O meu
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<^"*4£!!?i
das as nossas aspirações, o trabalho pela criança: pela saúde,
pela bír'.
leza, pela força, pela vida da criança. O sacrifício de milhares de mães.
Garibaldi compreendeu que ali estava a
Anita não cedeu aos preconceitos retrógraFoi-lhe entregue o comando de um navio de guerra,
que têm seus filhos alimentados e vestidos é colaboração efetiva parai
"Mázsini";
companheira de seu coração e de sua vida.
com funções de
dos do pai e deixou-se levar por GaribaU
a que deu o nome de
os milhões de mães que não podem alimentar nem vestir os seus -/M--Correspondido em seus sentimentos^ foi à
di para bordo de seu navio. Mais tarde, •
navio corsário. No cumprimento dessa missão, que
lhos. Precisamos nós mulheres, num país tomo o nosso, com tão altS
Anita,
casa
dos
mão.
de
a
herói das causas da liberdade e aquela
pedir-lhe
pais
pouco durou, Garibaldi deu provas de coragem e
da
Mas
Silva, que
o velho Bento Ribeiro
nível de mortalidade infantil, e tão desgovernado, precisamos nôst
que iria ser um das maiores glórias feminigenerosidade. Numa ocasião em que descera à
era
recusou
legalista
a
extremado,
um
nas de nossa História, Giuseppe Garibaldi
fi~
'e
mulheres amar, defender, proteger e lutar pelas crianças, todas as
terra,, encontrou Anita junto à fonte aonde a moça
Ivan
Ivone Lopes, nojsos amigos
lha àquele "estrangeiro" que, além do
Anita, casaram-se numa igreja de Mone
crianças do Brasil,
lôra buscar água
Ue Nilópolif
mais, era um "Faroupilha"
tevidéu.
WÈ
i
cês poderão ornamentar abajürs,
de preferência de papel branco ou
de cores bem claras. Kssas silhuetas, quando a luz do abajur
estiver acesa, formarão iníeressante contraste e transformarão o simpies abajur baratinho num enfeite original, que todos gostarão muito. Com as silhuetas vocês podem
também fazer pequenos quadros
colando-as em retângulos ou quadrados de papel celofane ou mesmo de papel impermeável ou pafinas
pel fino, bem esticados em
moldurinhas de madeira ou de papelão bem grosso. Esses quadros,
colados de encontro à luz, produzem efeitos muito interesantes. As
silhuetas servem também para, dispostas em fila (e nesse caso podem
ser recortadas em papel de côr)
formar uma barra muito original
e engraçada nas paredes claras
dos quartos dos pequeninos. O irmão ou a irmã mais velha poderá
encarregar-se do trabalho, fazendo
a alegria não só do pequenino como ainda da Mamãe, do Papai e
das visitas.
Os modelos que
damos
hoje
são: os patinlws, os gatos, as pom-
:*''
vertido, que pede inteligência e
imaginação, c é capaz de prender
toda a turminha dentro de casa.
Pode ser também jogado ao ar li-
Marly Soares Pereira, nossa ami.
aninha de Yaz Lobo
íl
í
*¦
em que receberem um grupo } de
amijgüinhos ou colegas de clakse,
vocês poderão brincar de charida
figurada, um jogo sossegado,
[di-
WÊmummÊmmmL^
aras
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Ví'íc
1S2P-
| íl cIrsíçmde vida eem Recife vai
4®£^aW$r cada vícz mais alarxnanteT arrastando as famlias pobres ao aniquilamento físico, por
íalta ds meios para acompanharem os elevados, preços dos generos de primeira necessidade.
f Vendo e sõhtindo êsse estado de
©oisas as\áoms de casa recifenses
reunidas às centenas, vindas de
toctós os subúrbios, trazendo suas
ofíanças, levaram um enérgio pro,/jesto às autoridades, através um
memorial descritivo da real situ ação em que se encontram as
famílias .da capital nordestina.
» A manifestação feminina recebeu todo o apoio e entusiasmo du
população, que viu nas mulheres a
coragem e altivez de defender seus
lares contra a fome, contra a miséria.
Foram às Câmaras, ao sr. prefeito ao Secreário da Agricultura.
Queixaram-se, portanto, às autoridades, as mulheres aguardam a
realização das afirmativas dos srs.
Morais Rego, prefeito da capital
e Barros Barreto, secretária da
Agricultura, no sentido de serem
instaladas nos bairros, comissões
de fiscalização das tabelas de preços, bem como medidas repressoe provif.ras aos açambarcadores
"a
baixa dos preços
dências ^)ara
dnaca^Tv-èis à bolsa popular.
^"-*íím seguiàa, a passeata feminina foi a todos os jornais, também
em apelo à imprensa, para que
ajude a luta das donas de casa
e justa campanha
nessa grande
contra a carestia,/
FORTALEZA (Ceará)
•./¦*¦'
-«*.
/""''Ni
ri rim \ nno
liSlAÜOS
'*¦'
j OS SUBÚRBIOS DE RECIFE EXIGEEM A BAIXA DO PÃO E DA CARNE
iJ/J")
t. .¦
Í19 MULHERES DEFENDEM OS
í INTERESSES DE MARUPIARA
''A Sociedade Feminina "Santa
-Te 'osinha", do bairro de Marupiara, organizou uma comissão e teve entendimento com o prefeito,
Asr. Acrísio Moreira da Rocha, a
fim de conseguir certas melhorias
"para
o bairro,, tais como telefone,
luz e limpeza das ruas e de uma
escola daquele recanto suburbano.
i Essa visita foi também feita aos
srs. vereadores, conseguindo também entendimentos com o goveritador da cidade, que atenderam às
senhoras, prometendo satisfazer a
essas justas necessidades.
j Cresce, desta maneira, o prestígio da associação feminina de Ma*
Arupiara junto aos moradores do
bairro, que encontram nas mulheres disposição de luta e capacidade
de de empreender algo cm favor
da população.
SERÁ CONCLUÍDO O CHAFARIZ
DO ARRAIAL MOURA BRASIL
Uma comissão de senhoras da
União Feminina do Arraial Moura
entender-se
Brasil,
procurando
com o secretário da Viação e
em Uberlândia, que se disponha a
lutar pelos direitos das mulheres
desse município, tais como a luta
contra a carestia, contra a guerra,
pelo levantamento de creches e
berçários, assim como proteção à
maternidade e à infância, vem por
meio deste convidar todas as mulheres que queiram colaborar nos^f
jHI^H Bk«I
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Bufe .,_»' r-aBaS «JMM^g
te movimento para uma assemblóia a realizar-se no dia 25 de selembro, na sede dos Contadores e
Guarda-Livros, prédio Auto-Braz,
à avenida Floriano Peixoto, 570, às
8 horas da noite.
Uberlândia, 2i de setembro de
19S8. — Amélia Giòsbwcht Mineiro — Garihaldino Fonseca de Souza — Carmen de Souza — Via Borges — Elizabete M. Queiroz —
Obras, não fui por essa áütondá- tivos das moradoras dèsese bairro, Luzia Ferreira Magalhães, Zulmide recebida, que de propósito evi- destaca-se a água cujo abasteci- ra Silva Garcia, Messias Romena
tou entendimento com as mulhe- mento é feito através um poço.
res. Desejavam Ias plitear a
A diretoria da União ficou asconstrução do interminável chafa- sim constituída : presidente — Mariz do bairro, que fará o abaste- ria Coutinho; secretária — Elizacimento para a população local. bete Rodrigues; tesoureira — AliEm se tratando de uma obra de ce Neves.
Ninguém mais áo que a mulher
i.° COMÍCIO FEMININO EM
grande necessidade, as mulheres
VITORIA
sente
ena necessidade de ser mantida
procuraram entender-se com o
do
dia
corren3
a Paz no Mundo para a estabiliRealizou-se no
genhciro Vilmar Pontes, que proAssociação
dade de seu lar. (Js horrores da
do
da
meteu reiniciar os trabalhos
te, sob o patrocínio
chafariz imediatamente.
Democrática Feminina de Vitória uiuuia guerra com i>eus cáiivpos eu
bomius atütiiicas.
As mulheres reconheceram que um comício no Morro Fonte Gran- concentração,
"hora
"show"
bombardeamentos arrazadpres, es
sua luta vai ser grande mas estão de, precedido de
e
tão
bem vivos na memória ae todispostas a trabalhar em favor dos de calouro".
A finalidade desse
interesses do seu bairro, tão des- ato público foi o protesto dos mo- dos! Quantos lares destruídos!
prezado.
radores locais contra o elevada Quantas inocentes mutiladas, deaVITÓRIA (E. Santo)
custo de vida, que dia a dia arras- garradas de seus pais e exiladas
em terras estranhas! Quantas ataDesenvolve-se o trabalho femi- ta o povo à fome.
nino em Vitória e as mulheres esLouvável iniciativa das senho- cadas de neurose, famintas, e^iar
raapçlas, desabrigadas, entregues a
piritosanthse se unem na luta ras da A. D. F.
onandade! Mulncrcs dc S. Paulo!
comam por seus problemas. A 4
LIMA
NOVA
(Minas)
Defendamos a paz com todas nossetembro úlbimo foi fundada a Asjw forças!
ILUMINADO O BAIRRO DO
sociação Democrática de Vitória,
As guerras sao cansadas pela
AHKIÃO, GRAÇAS AO ESe no dia G de outubro uma nova
< ambição desmedida de certos paiFORÇO DAS MULHERES
agremiação feminina surgia em
A Associação das Donas de Ca- ses, visando se apossarem das riItápagipé, município de Gariacica.
na grande luta contra a carestia sa de Nova Lima, no seu progra- quezas de outros iriais íracos. E
e pela proteção aos múltiplos pro- ma de trabalho constante em fa- entre estas riquezas destaca-se o
blemas domésticos, sob a direção vor dos interesses da população do petróleo que por ser das maiores,
iluminação e importante lator a mais tremenmuniepio, conseguiu
da senhora Nay Coutinho.
As mulheres de Vitória progra- p-ara o bairro do Areião e fôz a da das guerras e das lutas atuais
maram uma série de atividades festa da luz, num ato público em no mundo inteiro, ü petróleo do
pelos
femininas para o mês ct>rrenle. que compareceu o sr. prefeito e Lrasil está sendo cobiçado
monopolistas
de
estrangeiros.
além
outras auLÔridaCabe.
inclusive comícios nos bairros da senhora,
tanto,
a
brasileira,
mulher
decapital, de protesto à alta dos pre- des e grande número de pessoas. por
icndê-lo
das
essa.
Além de iniciativas como
garras desses trustes
ços dos gêneros de primeira necesinimigos,
evitando
que estes se
sidade e as manobras dos açam- as novalimenses lutam pelo tabefortifiquem
lamento da carne e do pão, que
para armar novas
barcadores.
A Associação Feminina de Vitó- constituem uma fonte de explora- guerras e escravizar mais povos
ria formou uma comissão de de- ção por parte dos comerciantes Também, ao impedir que se desvie para fora a riqueza do povo
fesa do ouro negro brasileiro, com desonestos.
3 senhoras, Rute Meireles, Bc-larPretendendo festejar amplamen- brasileiro, estará a mulher contrimina Santos e Neida Morais, como te o Natal das Crianças, já estão buindo assim para a independência
c o progresso da Pátria, permitinparte do trabalho feminino no se- em preparativos para levantarem
do com isto o barateamento do
tor econômico nacional.
a grande campanha pró-Natal.
Manifesto lanado pelas mulheres
paulistas em defesa da Paz
SURGE UMA U. FEMININA Com o objetivo de trabalhar em
favor dos interesses femininos,
principalmente no que concerne à
luta contra a carestia, foi fundada
a União Feminina de Itacibá.
Entre os problemas mais afli-
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^•'•fej£$vK? Jo»
'A* '• *'•
custo da vida, maiores ordenados,
aumento de aquisição de utilidades, amparo à população rural,
mais hospitais, meios de transporte, escolas, enfim, uma vida mais
fácil, próspera e feliz! Mudhcrcs
de S. Paulo! Defendamos com ardor patriótico o petróleo do Brasil!
Pela evolução da humanidade, a
mulher vem dando preciosa colaboração na ciência, na arte, no parlamento, no escritório, na fábrica,
na lavoura, etc. e vem lutando f>ela
Paz no Mundo e pela soberania
da sua Pátria. Nada mais justo do
(jue lutar também pela conquista
de seus direitos civis, jurídicos e
sociais. Mulheres dc S. Paulo!
Lidemos pelos direitos da mulher
dentro do Código Civil!
Mas, para conquistarem suas
justas e sentidas aspirações precisam as mulheres se unir, pôs é a
"União"
"Força".
Neste
que faz a
sentido foi fundada a Federação
das Mulheres do Estado de São
Paulo. Esta entidade, de âmbito
estatal, tem exatamente por fina*
lidade, congregar todas as mulhe*
res, sociedades ou comissões femininas já existente, ou que forem
criadas, numa verdadeira união
para a luta ein favor da Paz Mimdial, pela defesa de nosso Petróleo
e pela conquista dos Direitos da
Mulher. Mulheres de São Paulo,
nnamo-nos todas dentro da Federação das Mulheres dc São Paulo,
UBERLÂNDIA (Minas)
VITÓRIA (E. Santo)
m
>Xí*vV*v.v.y.v.v.;.v.\
de Jesus — Arlinda Pereira doí
Santos — Josina Aiúbe — Irmã
Gouveia de Paiva — Matilde Pereira Silva — Filomena Meiazo
Gouveia — Maria Xavier Pereir»
Malvina Suaid — Eulâlia Osfinj
Dalila Morais Tavares.
A Organização Feminina de
Uberlândia é dirigida por uma diretoria e um Conselho Fiscal, eleitos ern assembléia geral.
Na solenidade de instalação soIene usaram da palavra ás sonhoras Matilde Pereira, Amélia Mineiro, Ana Tonazeli, Olívia Calábria e
a vereadora de Araguary, Hilda
Ferreira, todas ressaltando as lutas femininas, o heroísmo sempre
presente da mulher brasileira e seu
direito de lutar pela paz e por
melhores condições jurdicas para
a família brasileira.
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A 25 de setembro último foi I ;AA-f,T- *A
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V""^;
A
fundada a União Feminina de I
Uberlândia, cujas finalidades, segundo seus estatutos, são de lutar
contra a carestia e contra o analfabetismo, manutenção de cursos
e palestras educativas para o desenvolvimento intelectual da mulher, para que ela desempenhe seu
papel de mãe e dona de casa na
sociedade.
E' êsse mais um grande movimento feminino que se levanta em
Minas, nesla hora em que todas
as brasileiras se unem em favor
dos seus problemas domésticos e
pela preservação da paz.
Transcrevemos o convite dirigido pela comissão organizadora à
população feminina uberlinense :
CONVITE — às mulheres de
Uberlândia — A comissão abaixo
assinada, reconhecendo ser de há
muito tempo a necessidade de le- Diretoria da Associação Feminina de Vitória empossada no dia 4
vanUr-se um» União Feminina
dt Setembro
MOMENTO FEMININO
PAGINA 1%
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MATILDE
Discute-se o áumpnto de salarios, alguns conseguem uns tantos por cento do que pleitearam,
outros tentam pôr em discussão o
assunto.
Enquanto isso o aumento do eusto de vida sobe dia a dia sem o poto ser chamado a discutir o problema.
Aos comerciários 45 por cento.
acham os técnicos do aumento de
salários, que é o limite máximo
para satisfazer as suas necessudades.
Aos aeroviários uma Companhia
concedeu Cr$ 200,00 a Iodos os empregados.
Aos funcionários há em vista
uma porcentagem mínima e, aos
induslriários e aos lavradores, silôncio grave.
Produção e indústria são problemas secundários, coisa que riinguem quer se aprofundar nem
mesmo por o dedo para não se
queimar.
Para que aumentar o salário do
lavrador, do agrônomo, se eles não
Conferência
E enquanto esses a.ltos problemas são discutidos com uma falsa
ruga na testa ou um rico desmoralizador, cresce a cifra dos preços nâo em 45 por cento como o
aumento de alguns, mas em 207
por cento no feijão, em 233 por
cento no macarrão, em 459 por
cento no trigo e em 150 por cento
no leite, isso pela estatística feita
nessas últimos cinco anos.
Agora já se fala em fila de manleiga ao lado das intermináveis fiIas de carne de 750 gramas o quiIo.Quanto ao pão, o vereador Bartlet, James chegou à conclusão de
que o governo tem que se aparelliar para enfrentar n que se considera '"lucros fabulosos"...
Com o pequeno e insuficiente aumento de alguns salários deveria
aumentar o poder aquisitivo do
povo. Porém os especuladores procurarão tornar visível uma falsa
escassez do produto, com o aumento das filas, tentarão aumentar os
preços que anularão e passarão
além dos magros aumentos de irada um.
As dificuldades de vida, a carestia em geral, os múltipüos problemas domésticos, têm. feito de cáqlà dona de rasa
uma lutadora incansável,
Todas sofrem a alta desenfreada dos preços e voem que
não pode continuar assim, Por isso mesma, protestam e cAgem providências das autoridades competentes,
Agora mesmo resolveram fazer um protesto mais enêrgicu e foram a Câmara dos Vereadores no dia 20, às 15 ho.
ras, onde fizeram entrega aos vereadores, de um memorial
sôbre a situação da cume.
As senhoras (pie ali compareceram^ representantes de
todos os bairros e subúrbios, desta capital, exigiram a baixa
do preço da carne e sua faria distribuição.
MOM0TO FFViyFXO, como não podia deixar de ser,
solidariza-se com todas as donas de casa do Dislrilo Federal,
fazendo éca também de suas reivindicações.
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OS AÇOUGUEIROS QUEREM
CR$ 2,40 A MAIS EM CADA
QUILO — PROTESTOS ENÉRGIGOS DA POPULAÇÃO —
AS DONAS DE CASA TOMAM
ATITUDE CONTRA ESSE
ABSURDO
Todos vimos ácohiánhando as
manobras em torno da carne, essa
coisa que ata e não desata, que
fica enrolada entre o Prefeito, os
açougueiros e frigoríficos.
Interesses estranhos movem esse
sério problema e a população carioca serve de joguete no meio
disso tudo.
A coisa está tão séria, que os
açòügeiros perderam a cerimônia e
se oíerecem a vender carne de segürida ao preço da tabela e a carne
de l.a ao preço comum, com 250
gramas de osso.
Qv.e tal? Já se pode dizer mes
mo que os açougueiros perderam a
cerimônia com essa proposta indigna, sugerindo o aumento de
"compensação".
preço a titulo de
:Fy-ké
Só assim, com aumento, o abas- em sua bolsa? 250 gramas de osso
tecimento aumentaria em 25%. Do ninguém come, vai para o lixo t^F
com isso, os açougueiros vão ti?rando a diferença, sob a cotnplacência das autoridades. i
AS DONAS DE CASA CON-';}
TRA ESSA MANOBRA
Muitas senhoras freqüentam organizações femininas contra a caréstia e agora, ante tão grande
afronta à economia doméstica, reW..
sorveram protestar energicamente»
A Prefeitura tem de tomar po- .
sição justa. O absurílq é grande e
contrário, que engrossem as idas o povo não pode mais pâséàlráonae,
e que a população rôa os ossos... em benefício de açamba^adores.
As senhoras resolveram •-••ir.'¦;¦*$*-•
A POPULAÇÃO RECLAMA Câmara Municipal
e exigir soluOs compradores de carne, que ção imediata ao problema da carne* ¦ \Fíy-M
enfrentam as íilas desde, a niâdrü- Exigir regularidade de peso,
gada, revelariam seriamente esse diminuição de preço e distribuição
indiferentismo da Prefeitura ante abundante. Tudo isso é possível, se
a agressividade e ousadia dos açou- o Prefeito atender às necesidades
gueiros. As vezes há briga nos populares.
balcões. Ora, quem compra 750
E não cruzarão os braços essas
ao
1
de
preço
senhoras, enquanto nâo consegui-» •
gramas de carne
ou
não
desfalcado
está
sendo
rem o pleiteado.
quilo
'-}?.'-
AmV^
* iNn
'F::FF.,-> ¦"¦
casto da vida nas últimos 13 anos
Jè
é&
</»/
Os
preços
são os
seguintes:
Feijão ..
Farinha ..
Arroz ....
Carne ...
Charque .
Pão
Café
Banha ..,
Batata ...
Manteiga .
Tomate . .
Banana ..
Ovos ....
Sabão ...
Carvão ..
EM 1935
CRS 7,70
CK$ 0,80
CBS 1,60
cm
CR$
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CR«p
Cf$
CR$
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CR$
CR$
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2,90
1,60
3,20
3,80
0,80
7,00
1,50
0,60
2,40
1,40
10,00
EM 1945
CR$
CR$
CR$
CR$
CR$
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CR$
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CR$
CR$
CR$
2,5
1,60
4,50
6,00
8,50
2,
5,80
8,90
3,50
20,00
3,50
3,50
6,50
4,50
35,00
EM 1948
CR$
CRS
CR$
CR$
CR$
CRS
CR$
CR$
CR$
CR$
CR$
CRS
CR$
CR$
CR$
4S60
2,50
5,90
6,00
11,50
4,50
11M
18
4.5
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8,00
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10,60
10,00
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PAGINA 11
MOMENTO FEMININÍ
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Apesar as as
Porém o que ternos a fazer é
trabalhar cada vez mais para que
paguem o trabalho em seu devido
valor e para que paguemos as morcadorias em sou juslu valor. E isso
só conseguiremos procurando anular principalmente no carioca esse
espírito de descrença e de braços
cruzados porque isso justamente é
o que os gananciosos desejam : homeus e mulheres indiferentes ou
possuídos de uma falsa supèriori- |
dade irônica.
Em torno do problema da carne
movimentam-se m donas de casa
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valem o que comem como dizem
os fazendeiros ?
As mulheres do D. Federal levaram a Câmara dos Vereadores seu protesto veemente contra a falta â$
Industriai Industriarioà Isso é carne.
Cartascs vibrantes eram empunhados pelas donas de casa vindas de todos os bairros e subúrbios
palavra pomposa...
Qual a \amugem de um comerciante vender dois artigos por um
preço acessível se não há vignlância e controle e êle pode vender
um artigo único por um preço dupio ou mais que isso e ter um lucro igual ou superior sem fazer
força ? Esse é o seu papel no seu
próprio entender : ganhar cada vez
mais trabalhando cada vez menos.
ivone. Jean, nossa Amiga
e colaboradora vai contar,
uma
conferência, tudo que viu na Europa sobe trabalho feminino.
Ivone falará das lutas, das mulheres européas pela
Paz, pela
reconstrução democrática do numdo. Sua conferência rcalizar-se-à
na ABI e para ela convidamos
nossas leitoras, nossas amigas e
amigos.
I
V'v9
ShoI
m m><:'wJm-ml^M
¦"FFf'"-
;l
il M-8
liei se
Si»
Míriam m. magaluaeò
O salão do clube está repleto. possa aeanetar e en->mando-lhes
Perto oe 20Ô pessoas, nuiiheres e .os meios de alcançarem seus òbjecrianças, ouvem
atentamente
as ti.VÓS
j paia-, ras de D. A arma M. aritü>
Manterão, áiudáj
os núcleos,
iii\a, presidente da bociedade Li- clas.^Ci de curte e costura, oe altaviça Feminina de Santos, que llíe» beusa^âo tíe aduitòs,
pois esse
tala sobre "A mulher, a criança e aprenüisado tauibcin fornece
ar".
c a pu/. universal
Piores na me- nus de luta para a mulher, pOSSi*
oa dos trapalhosj e.ipeiançaü nu Co bi.luUK»o-a a tornar-oe
niucpeiiração dás mulheres reunidas. , Fí-u dente cm certos setores da aioatliilüady o núcleo da- bairro l\ da da-.ie humana.
'filiadcr
Liberdade,
á Soe.
Cívica
Mas a luta pnuc.p.d estará sourcimnma, organizado, dirigido
c
orientada no seiitioo oa s;u.smantido pelas mulheres do bairro j pre
laçiiü de ívinvimcaçues
colei;v.is
Uias antes, outro grüpõ ue mu mas impei.usas, — o que vai .rlhe.es, íeuiiiu-.^e em uma Casa da niáiiar todos os núcieos em ->uas
rua AiexauuTc lieieu.au>... . ji.uiâ ünaho.adcs, pois sSo comuns x
doces-, animação entre as presentes quase tbdbs os báirtos ós méjsínos
e a.-, palavras
êselareeédór-ás da dcscoriiortosí falta eie liununaç.uo,
prcòioente da Soe. Cuíca e ue uuii i'L' caiçariiiínto cias tua.s, cobertúdas suas diretoras levaram ao co- ra e liiíipesa dus valas, taita de re^e
ração ela» mulheres reunidas a cer de esgoms. de
meivadmltos
ou
teza de que mais uni pa.>.-u estava teiras semanais, de cscòíasi íaltu
sendo dado cm benefício de »eüa ate cie larniácia e distribuição ue
interesses, lira o nucieo du bairro leite, corno no bairro '.ie Santa
\ ila México que se fundava.
Maria, falta de moradias baratas
e deceiileSi
Noite chuvosa de sábado, teiupo
"A
•'
O
escritório de
Expus içãü" cm koex de trabalho
Deoatendo cm conjunto
todos
iri(. e triste. Não impediu, entre'
.
L. *
que grande nüniéro de mu- esses problemas que angustiam as
íiicres sé re'unisse no amplu ç ha" mulíieres em seus tares, diticuitánbitavel porão de uma casa da av dodíies anvia mais a existência ia
Pinheiro Machado c com doas c;lau l,eUü*a l'c;u aumeniu crescente
pelo dcsempíecha e a presença da presidente dai do custo ile vida,
^IS
!,
Soe. Cívica, te.Ktejasscm a lundu¦ cm reuniões caoa.
do iiairr. eompanheiro>
O PESSOAL DO ESOKÍTÓEíO
¦mais
vez
amplas, (jüe acabem p*»r
r O
congregar Phío;» os núcleos da eigado, com escritório no Edifício Dar tar cs Oo^empre^s.. Multa gente
pessoaj^o" escritório, também
(pia
liin uma cusa do Macuco,
e'ti s°ndo despedida.
uaue, por certo detes surgira uma
e leva uma vida bastanJfmvgpclSLiio
'te
horas
8
dia.
dura..."Trabalha
A situarão vai nial. Não há dipor
j ^edefaelto de Nlüllíerés de SautOa,
Essa foi a opirmo de uma moca da irú noites por semana, grupo:
almoça em pens3es barslas, ou traz nheirò. Todos os negocies cst:,o foau
iiiOya.^ se reúnem para recebei
.•ni coiidíçôe de se Ciliar a Ketlelharmita de casa... Existem me:mo ohades. E a gente que tem que se Mesbla, que não"nãoquis dar o nome, ias de corte e costura, ib»
un.raeào de Mulheres do Li.cà. fuuio,
ja
gostava de pualguns que se alimentam d? £and- defender. Aqui trabalhavam dua^. da- alegando que
ituis
luiic.onani.
a?
es
in
que
. Wish... E o drama cie saláiios é c tilógrafas, uma arquivista e a minha blicidade".
j ,a .^.xisiejuc na Cap.tal.
,'y'
mesmo.
i secretária que é taquígrafa. Hoje.;,
Um Gon^ítíbso hciiiniiiio |>pderá
O pessoal de escritório, esta com h o núclio do borro úo Macuco,
só
rniriha
ficou
s^ernt^ri?.
Nos
a
nuãoria
escritórios,
medo...
desTodos
medo
d:
ser
têm
grandes
cm
suas
u pritlieiro a sei iunda-do,
{
eiVtào cortnir c^sa porá, Lon^re^so
Alice, secretário do dr. Frrmça. nos pedidos e e-.ra é uma forma que os
ganha 600 cruzeiros por más. Com
atividades.
onde cada delegada defendera as
descontos tíe faltas, atrazos e IAPC, L:formou que ganha 1.300 cruzeiros e patrões usam para quebrar o animo
tc-e.- yexi miuo representaoas e onúe
ò salário nunca é maicr do que 500 trabalha muito.
dos empresários. Criam aísim uma
Maria,
Uraiute,
Lamiiô
Santa
i luta tias niuihéres revestira uma
Cruzeiros. E o que se pôde fazer hoje
Imagine que fiquei com todo o turma dos legítimos "craleiras" cios
I
a<|tieta.
bhiuçs,
Bairro
lionzaga,
em dia, com 500 cruzeiros? Só em serviço das outras três moças. An- delatores que snheni ór- custas de seus
loruia mais prou.n.a, reunindo em
em
rodeatíi
a
cidade,
cjue
morros
companheiros
Tornam
d?
a
condução vai a metade.
serviços...
do exausta. Nem t:mpo para atmo. si todas .as
* exújéiicias de um mim*
Ai
.
se
re-1
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fácilsubmirsa
e
cenas
seioemantes
maioria
ascu;tada.
todos
eles
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fala
tenho.
a
em
eu
E
'! . Dizem-""f o,/ dos
gente
çar
. .
:.
nem perse! ao • meliior* .-.em guerras
que o comércio está aumento,
eles vem bgo responiendo mente domiháyeh
...
resiiníias
comemooetiiao,
alegres
i
em crise. E os patrões acham que
íjuiçütis. onúe as condições de vio -'dissídio" vem ai e que a g"nv.
a
lundaçao
de
uuna núcleos]
rarao
se;am
acMa melhor forma de combater a crise que
Mas,
não
é
1 da. e de traualíip
preclro que
sejam coinpatiesperar um pouco.
te
prc-cr.a
é despedir os funcionários. E isso
de
Santos,
tas essis manobras mcr-^uinh?s r*ns iehiininos na cidade
veis com a dignidade humana
e
eles estão fazendo em grande escala.
patrõís. Mais do que nun-^a é in- onde serão dehaüdps pela? nitilheE
DISSÍDIO
RESTATJRANTÈ,
• Já existem muitos desempregados.
dispensável que as comerciárias tó- res ai reunidas e orgaiusada?. os iiudi- a miséria, a doença e a deDESEMPREGO
'Matilde Abreu, trabalha nos esdas se unam. que formem dntro de
Üradaçüo moral esteiam hauidos.
e as reínyidicaçOes es
critérios da Casa Sloper e nos disse
das
prübleiiias
defesa
tnda
firma,
comissões
de
Era meio cia, e o pessoal saia cornão permitindo que pecificas de cada hairro e procura
Ue seus núcleos de bairros, peo seguinte:
renda dos edifícios^ Alguns iam to- emurepaidcs...
se façam injustiças e que se dispen- dos os meios de serem resolvido? dfa fundamental de todo esse edií — Ganha-se muito mal. Imagine mar o berde. outros para pensões ?.cm grande parte das mesmas.
e atendidos.
fiejo, coiitemjila a mulher sano-ia
que eu. com 2 anes de caca, estou restaurante do IPASE, ou dos eodo
sim.
cri.-;e...
Não
de
se
trata
e
Numa pen.-ão. num?
a visão da obra (pie o seu esioi^o,
ganhando apenas 800 cruzeiros. E l mercianos.
i
finaé
rua
Ponjtie
essa
Dantas,
Senador
vetravessa
da
t-'m
cs
comerciantes
I
de
mer'o
jiiincipal
que
isso cem cs descontos, fica redrzido
tenacidade e conpfçensãò dos seus
a quase nada. O pior, porim, é que encontramos várias comerciárias de t rem diminuídos os seus lucros. Por- lidáde dos núcleos: reunir e orga- deveree vai construir.
os patrões estão apavorados com o escritórios diferentes, a comida não tanto devemos fortalecer-nos e evi- nizar as mulheres na defesa de
dissídio coletivof Acham que o au- era má de todo, mas era fra^a.
Ajudemo-la, amigas, que ao
tar que esses lucros sejam mantidos seus interesses coletivo, educandom^nto qu? vamos ter, vai deixá-los
10 cruzeiros a refeição. Sentamos
E pretendem então despe- numa mesa redonda e a cenversa se á custa de centenas de empregados as para a lula que essa atitude lhes Brasil estaremos ajudando.
^;pobres..?
"tíir
uma porção de gente. O trc-.bager.erclizou. Uma mòreninha, muito
Iho contínua o mesmo... mas dimi- viva,
começou a falar no dissídio.
nue o pessoal. Isso quer dizer que os
E' uma pouca vergonha! Esse
íjue ficarem, vão trabalhar duas vei5es mais, para ganhar um pouquinho dissídio já devia ter 'Mo resolvido há
»
mais...
Ehs estão esperando
muito tempo
lista comissão foi composta de
que tudo aumente, para então dar o
Numa seção do Cotonifício Gá.» Matilde queixa-se com razão... e amento.
então já não adianta vca — a de
Aí
teares — trabalham 17 pessoas, dos cjüais 14 eram muacontece que o mal não só é só Slo- mais nada... J'á aumentaram tanto,
lheres.
per. Outras firmas estão fazendo o todas as coisas, que o aumento vai-se 50 tecelões.
mesmo.
Rstes trabalhadores, tecendo o
como água. Olhe, a dor a aqui da
Expondo a situação ao mestre,
-'. Falamos com o Chefe do Pessoal, pensão avisou que a partir do dia
pano número 448 por êle recebiam mostraram os trabalhadores "<'ti»|
¦do Silva Araújo, e êle reafirmou o 1.° de novembro, a ref:ição passará a Cr% 0,343
toda a firmcv.a. a irregularidade dai
por metro.
eme jé, sabíamos. Realmente, os do- custar 12 cruzeiros... Isso já é o coSem razão nenhuma os patrões troca do número do pano. com d
: lios das empresas comerciais preten- rneço...
resolveram trocar o número do pa- finalidade única de diminuir-lhes
tíém atravessar a crise, despedindo
As outras concordaram... E então
. grande rúmero de funcionários.
aproveitamos a ocasião para falar na no para 445 e passaram a pagai o salário, com o que não se sujei
pelo "MO- CrS 0,326 por metro, o que cau- tariam.
>. ji — Quando se coloca um anuncio, Campanha patrocinada
\ : l
MENTO FEMININO'- para a conquis- sou profunda indignação no meio
se
chegam
a
empregado,
um
prdindo
Passaram-se dias e o pedido nâo
ta de um restaurante da comercia- destes trabalhadores — homens e
Nunduzentas
apresentar
pessoas...
ria, cio tipo Saps, barata e com boa
foi atendido. A mesma comissão
dia
de
um
no
fim
mulheres,
depois
de
tanta
Explicamos
alimentação.
época
o
vi
uma
gente
M OM ENT:G FEMININO
que já
ca
foi a segunda e a terceira vez ao
mereceberam
a
eles
mose
de
trabalho,
as
fora
feito
e
pfrguntamos
sempregada. E isso vai aumentar...
mestre, e após a terceira reclama- congratula-se com estes trabalhaças de escritório aderiam.
nos Gr$ 10,20 porque a média do
ção, passaram a receber npvamen- dores pela forma como resolveram
E OS PEQUENOS ESCRITÓRIOS ?
E' claro que sim, retrucou a mo- pano tecido por um ágil tecelão, ê
te os Cr$ 0,343 por metro, con for- um problema por eles sentido. «
'¦V
frente
falando
reninha.
na
sempre
de
60
metros.
de
cerca
;' Os pequenos escritórios, com 2 a 3
me solicitaram
congratula-se principalmente com
das outras... E' claro. Também sotra
estes
fizeram
então
O
feque
estão
empregados,
praticamente
mos comerciados e a nós is?x> inteIsto nos vem mostrar que os tra- a> mulheres, que se destacaram na
chando. Antigamente, qualquer advo- ress-a. Você pode deixar o memorial balhadores? Ficaram de braços
balhadores do Cotonifício Gávea, comissão formada, pois do total de
gado que montava escritório, punha em todos os escritórios que eu du- cruzados? Não.
\7 trabalhadores, 14 eram mulliçduas a 3 moças trabalhando. Hoje . vido que alguém deixe de assinar...
Conversaram uns com *s outros eertos de que sua reclamação era
!
lá
olhe
um
c
(Me se contenta com
rés.
O restaurante é importante,
mas e resolveram organizar-se cm co- justa, não descansaram cm quan"meio
Essa tamibém não está muito segura
R. S.
de evi- missão c dirigir-se ao mestre-gerai. to a mesma não foi atendida.
falamos com o dr. França, advo-, precisamos arranjar um
,
V
I OtrtS li ClllOIHItll
i
Gávea
i
menin
li
ÍIK
FAGÍNA IZ
MOMENTO FEMININO
AS DIFICULDADES PARA CRIAR E MAN TER VIVA A U.FB. FORAM INÚMERAS — DUAS SÉRIAS CRISES QUAgfcÈÉ^
DUNDARAM NO SEU DESAPARECIMENTO — ATUALMENTE COMEÇAMOS A VENCER A SEGUNDA — MUITAS VEZ|S FRA*
CASSOS OU PROBLEMAS COMPLICADOS NOS TROUXERAM O DESÂNIMO E A INATIVIDADE — E' POSSÍVEL QÜÉ A «Ü&
TÓRIA DE NOSSOS ÊXITOS E MALOGROS POSSA SER OTIL AS OUTRAS UNIÕES FEMININAS — A ELAS, PORTANTO,
DEDICAMOS ESTE ARIiGO
A U.F.B. íoi fundada a 9 de setembro de 1946 e viveu intensamente durante muitos meses.
No princípio do corrente ano, entreianto, somente a presidente e a
secretária compareciam às reumòes. A União entrou em declinio devido, de certa forma, a fatores extranhos a nossa vontaae e em parte
a trabalhos mal
orientados. Pensamos, quanto antes, analisar este assunto no intuito de aproveitarmos as conclusoes como experiência para futuros trabalhos.
\essa ocasião,
das atividades
anteriores pouca
coisa restava.
Em funcionamento, apenas o curso de alfabetização. Não foi mais
"mapossível levar o teatrinho de
rionèttes" para as crianças do
morro de S. Clemente. Deixaram
de ser programadas festas na seae. A luta pela paz e contra a caréstia prosseguia fraca, acompanhando .apenas as iniciativas de
outras organizações congêneres.
Os problemas rio bairro não foram
mais levantados e para êlcs procurada solução. Mais de cem socias inscritas, porém desinteresr
sadas devido à pásmàceira reinànte.
A U.F.B. permaneceu nesta situàção até junho deste ano.
A U.F.B. VENCE A l.« CRISE
A presidente e a secretária, após
Inameros apelos, conseguiram o
comparecímento de algumas sócias. Mas poucas.
Para o encerramento da segürida fase cia "Campanha Contra a
Carestia" , o Inst. Fem. de Serv.
Const.,
em
conjunto com
as
uniões feminins do D.F., projetava uma grande exposição. Coube
a Botafogo organizar um "stand"
sobre o problema ria carne.
As reuniões tornaram-se movidentadas.
SURGE A 2.* CRISE
No dia do incêndio de Deorioro as sócias reunidas davam um
balanço no material confeccionado para o "stand"' da carne. Quase encerrada
a reunião, a sede
viu-se invadiria pela Polícia Especiai
Apesar dos protestos, armários e
gavetas foram arrombados e vasculharios; o material para o stand
atas e arquivos carregados. A diretoria, "convidada" a comparecer à Divisão Política para prestar esclarecimentos, só conseguiu
retirar-se dali às três horas oa
madrugada.
Tais
arbitrariedades
tiveram
como conseqüência novo período
de crise para a U.F.B. As sócias,
na sua maioria, ficaram amedrontadas e o curso de alfabetizarão
deixou de funcionar. Foi necessário recomeçar todo o trabalho.
A U.F.B. E SEUS ESTATUTOS
Como primeira providência, re60lveram as poucas sócias, não
Intimidadas pelo acontecido, provirienciar o registro dos estatutos.
Em seguida enviaram às jutras
^B
*&&* *:.§.;¦:¦;•. :X.
BB
^K^H
^^^
,<,íf?,:-BÍÍ>: : . x, MlSaK^SÃ^^^^^^^^^^^^^^í
sócias uma circular convidandoas à primeira assembléia orriin.aria mensal, quando Teria comemorad o o segundo aniversário da
União e instalados o Curso oe
Corte e Costura e o Serviço de Assistência Social. A mesmo circular
reafirmava os propósitos da UFB
de prosseguir na luta pela paz,
contra a carestia e em defesa dos
interesses rios moradores rio oairro. Sócias, ausentes há mais de
ano, apareceram. E novas sócias
se inscreveram então, interessadas no curso de costura.
Passamos a adotar, como norma, o envio mensal de uma circular a caria sócia. Motivamos assim as atividades cia União e as
convidamos para a assembléia geral ordinária de cada mes.
A U.FB. E O -MOMENTO
FEMININO"
Alguém sugeriu, numa reunião,
que a U.F.B. deveria ajuoai o
MOMENTO FEMININO, tornando-o conhecido no bairro. Foi escolhida uma representante daquele
jornal, a qual, pondo-se em camIX) providenciou sua venda entre
as sócias de S. Clemeiue, onde
distribuímos, gratutiarnente, 200
exemplares de números encalhados. A seguir o MOMENTO FEMININO publicou uma reportagem
sobre o morro. Ali efetuamos, então, a venda de quase 100 exemplares, em menos de uma hora.
De 5 exemplares do MOMENTO
FEMININO inicialmente vendidos
pela União passamos a nos encarregar de 15, 20. 50 e, atualmente,
80, esperando em breve aumentar
o número.
A nossa representate re enoarrega ainda de enviar Dará o MOMENTO FEMININO no^ciário refcrente ao bairro e à União, tornando dessa forma, as sócia.i e os
moradores
em geral cada vez
mais interessados ro iornal.
AS COMISSÕES DA U.FB.
O trabalho realizado no morro
possibilitou-nos com^guir ali aigumas associadas Pensamos formar com eias uma Comissão da
U.F.B. no Mori\> í.e S. Clemente.
Logo que possível, essa comissão
poderá transformai-se em União
Feminina. (No morro moram, cerca de 3.000 pessoas)
No bairro existe, além do São
Clemente, outros morros. Há aiguns laboratórios onde predomina
ASSINE
MOMENTO
FEMININO
3 MESES ,
6 MESES ,
12 MESES
CR$ 12,0(1
CR$ 22,00
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Pedidos para a Gerente
TRATAMENTO DO CASAI. ESTÉRIL
CLINICA E CIRURGIA DE SENHORAS
Luiza Regis Braz
DR. CAMPOS DA PAZ FILHO
Caixa Postal, 2013
Ginccul da CAP da Light — Laureado pela Academia
Med. —. Consultas com hora marcada — Edifício Carioca,
sala 218 - ás 16 hora« - TeL 42-7550
MOMENTO FEMININO
. RIO DE JANEIRO
nização feminina em piého; íúh*.
' '
cionamento. ; i -:i
Recentemente, fundamos uma
Comissão da U.F.B. na Praia; Vfer-»
melha. Esta Comissão.tem tratia»
lhado bastante, e as mèhsaiidHdes e outras finanças sao tesér-»
varias para o £aturo; registro de'
seus estatutos como U.P. da Praia
Vermelha. Esta Comissão íoi fun»
dada com 10 moradoras daquele
bairro, dispostas a luta cernira uma
ameaça de despejo. Afastado,; momentâneamente,, o perigo lutam
agora
restabeieennémp ; da
peio
.'- '*^H ^E*'•¦
água cortada. Muito tios a.uüV-ü
nesse trabalho uma reportáge:n.
¦feita pelo MOMENTO FEMJNlNO sôbve o assumo. Esta. eomis-;
são tem conseguido ampbarteu
quadru de associadas. è"'è""'provárv
vel que em poucô^Tempò.fe tome;
independente. *-••„.
A U.F.B. E O PETRtiüEO Logo ao fundar-se a C^missãQ.
de Defesa do Petróleo do bniífb
ciemos todo o nosso a-poio Envia mos representantes da U.FB.
as reuniões e participamos ativa-'*
mente nos trabalhos de finanças
e propaganda. Orgúiaa-sc; a"U FB^
do terem sido escolhidas cluaí-'
so'-;,;
'.'i;;s sua- para integrar a '•delega-'
eão de Botafogo na recente Convencão do Petróleo. ' xTemos
uma coníè-.
•ència e programadacontinuar..
iu^
pendamos
M$ $ MÊÊmiMmm ando ativamente contra a
M& '
.eri-'.''
uvüa do íh.-sso ''ouroíníj.agro'- uos;
' ' :.
o trabalho feminino, ama fábri- estrangeiros. 'x
ca de tecidos, inümeraò casas oe
E. para tenmnar, devemo<sa-:
cômodo, etc.
lienfar
que os trabalhos fócaJiMais tarde ou mais cedo. penzados
neste
artigo. ímciauíi;-. yt.-samos entrar em contactu com o
cer;temente,
estão se desenyefiveh-S
pessoal que vive ou trabalha hesdo
a
custa
de
persistência' sacri-¦;.'
tes pontos. Naturalmente, cada
fiei
o
e
dedicação
de algumas as-'
um por sua vez. e visando sempre
sociadas.
Na
verdade,
deixar, em cada local, uma orgacolhemos;
dia a dia resultados satísfàtó;-!
rios e nos entusiasmamos ipen-'';
FESTA
sando estar a U.F.B. tornando-se
A Sociedade das donas de Casa capaz de executar seu programa
de Irajá, Vaz Lobo c Vicente cie e promover aos poucos o apare*
chnento de
organizador te-x'
Çaívaíno realizou (lia 9 do correu- mininas no novas
bairro
de Botafogo.
te no salão do Vicente de Cãrvár,..í'"
lho Atlético Clube uni baile em beCOMEMORADA A DAT Wnefício da Sociedade.
DA CONSTITUIÇÃO-'
Foi unia festa muito alegre c
muito bonita.
PELAS MULHERES ,
——————
Notícias Üa Unia*) Femhtina de Pedro Ernesto
(RAMOS)
ELEIÇÕES NA UNIÃO FEMININA DE PEDRO ERNESTO — RAMOS
Realizou-se em 14 de outubro
às eleições na União Feminina de
Pedro Ernesto — Ramos para
preeenchimento dos cargos vagos.
FESTA NA UNIÃO FEMININA DE PEDRO ERNESTO —
RAMOS
Praça Belmonte, 21 — Pedro
Ernesto.
Foi comemorado a 16 de outuIjro, sábado, às 18 horas o transcurso do 2.° ano da fundação da
União Feminina de Pedro Ernesto
— Ramos cm sua sede social á
praça Belmonte, 21.
——
i.
i
,^r
A União Feminina do iviadmeIo, festejando mais uni aniversário
da Constituição Brasileira^i pro-moveu cm sua sede, unia seção einematográfica dedicada às /crianças
do Bairro. Foram convidados para.
a mesma, os nossos pracinlias mu-v
tilados, que ao chegarem foram
alvos de uma grande homenageia
parte da assistência. No curáó dai
festa houve leilão
americano; r$:
farta distribuição de balas às cri* ancas.
\.V:
Foram lidos por uma das asso*ciadas da U.F.R. vários artigos
da Constituição, inclusive os releV
rentes à liberdade de reunião, e à
garantia dos direitos individuais.".
Realizou também a V.F K, nó.
dia 17, à| 20 horas um show or1ganizado pelos alunos do Colégio
Lutercia, para a eleição, de quan*
do a rainha do Petróleo do bairro,
mm
PÁGINA 13
1
-¦¦!-::¦'ti:r.....
-1 - ¦
merenda
vereador Otávio Brandão e
do
ços
ao
problema
der obrigatoriamente
wi&^'f-'*m\m\ Wmmamm.
uma verba de cerca de 14 milhões
alimentar, como fator paralelo ao
de cruzeiros para ser empregada
ensino. No momento atual, não pocom a merenda esexclusivamente
sua
na
encastelar-se
dé a escola
recebem
cultu- colar. Muitas escolas,
posição de super-estrutura
apreciáveis de general, alheia às condições cconômi- quantidades
ros alimentícios, vitaminas, doces,
corpo
do
esquecida
do
povo,
eas
iuteli- leito condensado, carne, queijos,
para só preocupar-se com a
manteiga, etc, destinados à cono
espírito.
e
gôncia
dc merendas nutritivas e
fecção
tecninossos
aos
adianta
Nacta
sr.dias, que vêm suprir a alunententar
processos
educação
de
eos
redis- tação deficitária que a criança
variados,
sao,
mais
os
infância
da
pedagógicos
.'As con
em casa.
do
fiel
reflexo
cuLir e experimentar sistemas de cebe
s, um
meem c
Os efeitos salutares dessa
do
América
na
u
seu
observados
povo.
de
ensino
esgrande civilização
dida são sensíveis. Nurna das
realizai
foge
Inglaterra,
o
nãi
na
ou
Norte
sdua7rA infância brasileira
colas municipais da cidade,
reformas.
espelho
sobre
um
reformas
como
econôà iègra; reflete,
'Iodas essas medidas serão inú- da em zona de baixo nível
míserade
situação
a meirreverente, a
a fun- mico. desde que se instituiu
ferir,
se
branão
do
enquanto
povo
teis,
büidade e de carância
- qnp renda escolar em grande escala,
atesda
vital
um
questão
vtV/.,
o
sua
do,
ponto
melhoria
sileiro que é. por
com tem sido observada uma
Criança
escolar.
dó
incapacidade
saúde
a
da
Ó'
no aumento
tado inexorável
não aprende. ponderável, acusada
doente
criança
nossos
governam
fome,
dc
administrativa
aproveitamento meuno
e
de
peso
administradores,
nossos
Que os nossos
tes,'desde o império af«< os
em- tal dos alunos.
que os nossos técnicos não se
dias.,
Esse é, entretanto, um passo
fantásticos
reformas
com
briaguem
proÉ na escola, local de concentracultu- apenas na solução desse, grave ser
sua
demonstrar
de
ânsia
na
infantis, que
blema. Outras medidas devem
ção de grupamentos
conhecimentos
seus
e
eclética
ra
fe•melhor podemos observar esse
com urgência, em prol
tomadas,
crua
realidade
a
covisual filósofos, fugindo
de nossa infância escolar, tais
nòmeno. Ao simples exame
atacar
antes,
Devem,
«de um grupo de escolares, notam- e sem poesia.de frente, com espíri- mo : construção de grandes cozide o problema
confortáveis que
6e os sintomas de subnutrição,
sem nièdo e püas e refeitórios
objetivo,
e
to
prático
facilitem a confecção da merenda
carência, de fome, de desorganiza- sem vaidade.
de
sadias
em todas as escolas; admissão
ção alimentar. As crianças
Já não é mais possível ocultar pessoal em número suficiente para
são casos excepcio' e bem nutridar
e a ao turista ou ao magistrado estran- atender,
satisfatoriamente, . aos
nais. O comum, o freqüente,
nosolhar geira qne nos visita, a fome de
de preparo e distribuitrabalhos
criança pálida, desnutrida, de
nossa criânda merenda; assistência mopele desbotada c so povo, a penúria de
inespressivo,
ção
.'W* "dentes
è paça. Sejamos, pois, honestos
cariados.
dica mais eficiente aos escolares;
•'¦;¦ As conseqüências são sobejamen- triótas, enfrentando o problema insiahição de gabinetes dentários
lealdade.
em todas as escolas, etc.
•te conhecidas:. - aproveitamento com audácia e
ao
O que sc realiza, atualmente, nas
Façamos da escola primária não
mínimo, .dèsaSterrçao e desamor
ele- escolas municipais do Distrito Fefreqüência, reprova- apenas um centro de cultura
^stitrlp.-^ixa
insti- deral. embora pouco, deve-se ao esescola.
mentar, mas sobretudo uma
pela
desinteresse
. Wfmw
^5e|
fo- tuição de assistência social e eco- forco e à abnegação de diretores,
Nossas crianças tem fome, E
Sabemos
mal nômiea à criança brasileira.
professoras e serventes.
me não. é doença; fome é um
as
Aqui no Distrito Federal já há com que dificuldades contam
social.
i
iniciativa visando esse fim. professoras para fazer a distribuiuma
único
como
Há
; : A escola primária,
ano passado foi votada, na Cà- ção do merendas aos alunos.
No
da
popua
.'centro de convergência
\
escolas que nem sequer fogão
vezes urna
gás possuem, lendo às
a
única servente para cozinhar
carvão, distribuir e levar centenas
de pratos, em tempos relativamen•! tJltnnainente o leite vem laltaii
te escasso.
corsofrido
A prefeitura tem condições para
do.' A distribuição tem
2 tes Toda a cidade esta sentindo a
aparelhar satisfatoriamente nossas
alimento
escolas com o material necessário (
^diminuição do precioso
ã confecção da merenda escolas,
das crianças e dos doentes.
com
lias!a que a administração muniNos bares, volta-se a media
cipal se capacite, de que governar
-leite condensado.
'"Oue. significa, isso? Já sabemos
Lão é fazer baixa politicagem; gofie preço.
mWÊÊÊw
vernar é atender às. necessidades
manobra para o aumento
do povo, desse povo sempre tão
de
' leite.
água.
leite com
para
-Para maior ameaça a população, vendedores do
pronto a l>ng-:ir OS impostos que
Outros
lucros.
yenmaiores
no
obster
lhe são exigidos.
a. Central vai elevar os fretes
caro.
mais
leite
o
livremente
dem
Aqui cabe um apelo à Câmara
transporte desse alimento.
ü
2
esCom isso» resultou que
Enquanto o leite foge da distri- puro. leite aparecessem: o mista- Municipal : Que os vereadores
sendo pos de
suas desavenças políticas e
queçam
buiçãoe o existente vai
'
¦
Cr?
a
vendido
rado ou batizado",
completem sua obra, cm tão boa
misturado com água, a Comissão
4.00.
Cr$
a
vendido
' e o puro,
¦:#H Central de Preços tabela o leite 2,00
hora iniciada pela bancada comuhaver
'
inÉ claro que não poderia
mais
nista, votando leis em favor da
condensado e em pô a preços
especuladores
os
mte- coisa melhor para
fâhcia carioca em idade escolar,
elevados, de acordo com os
sem
fica
carioca,
Paque
e a população
dessa infância que habita as
rêsses da Nestlé, pois sabe que
exigências
ás
leite ou se sujeite
velas e que só ó lembrada para
faltando leite de gado, é impresde
atuais.
fins demagógicos nos discursos
cindivel a utilização do em po.
riscaliComissão
Para isso a
certos figurões e de certas damas
DUAS CATEGORIAS DE
4
aos
-/.adora
e
olhos
tem
grita
não
•j
LEITE
o da alta sociedade.
'
tabelamento
para
há
ventos
atitudes
MARIA AMÉLIA
as
que
Com a íalta de leite,
_^l^^mmmummmmmmmmmmmJKmmmB
'
Há os leite.
íeshonestas realçam mais.
'¦;
¦:
¦
'
'¦
*
'CaTo^abastecimento
cio leite
f^^^^^J)
RooseveÜ
Delano
Franklin
Colégio
Wi^
FUNDADO
1928
EM
APROPRIADO
INSPEÇÃO PERMANENTE EDIFÍCIO
- Primário-Admissão
TTxternato - Semi-InternatoE
Clássico e Cientifico
1 Ginasial - Colegial
E NOTURNO
DIURNO
TELEFONE : 28-6818
DIRETOR:
Rua Ibituruna, 43-45
Prof. Milton Rivera Mango
Problemas da Puberdade
ELINE MOCHEL MATOS
~K" drfas',,or
&&;%£&&?$*&&*
vezes, exigiram maiores cuidados.
Essas modificações, caracterizai* «# m g_S^?£&.
<* ™l»
infanta p,ra
b^flade, isto é: a passagem do estado
***** S5&SE&
,«„„« **X co,„ „ «*•£*_
m,.ninas
v.
vera*™
anos
menarca, entre os 12 a U>
¦
t„ * 1.» roS,a. ,u„a siri, dc gft^í^WyE&KEi
materna podem criar «r os
que, sem boa orientação
ajustamentos. Claro que estamos ^J*^>^\£àL
de uma
pendermos a importâneia certas noçaes
^f^^^%
elementares que imuito
l* natural, principalmente
<—«'»»jgr&rsfK
&££&£*
w»
#.
«drtçaoao^«.tíM
«inhas. O príprl» termo
•«*¦*
dado. natura "™"
nosso
de
povo,
parte
grande
so com o evoh*JoJ^g^
e |ó.
de atraxo e preconceito que
«.^duvida,.« «£-£-g a
ror„u=.nao
nejra
perfendo.
anos, saiba que ?
Kieu que uma menina de 13
'«d
&*.** *• « SÊff'í3SÍS colo
.P»r*to«^
ciado, do que ser apuada^V^Jgg^^OiOS
em fonte*
e nu
fato
o
esconder
assustada,
ficar
inesperientes e até suspeitas.
O
de intenso crês«uberdade surge, numa fase da infân-ia.
anos ,« apreseniam '"».-««»''"»;
™-,n.. .U ntlnha, de 14
melancólico. Sao as
'c orasolheiras e olhar
s m ma"r.s. altas, pálidas,
"Lotos
.mate
preoisam ser cuidadas
. Ksus
de
crise
çon,
pu
de
chamar
atenção '. elas apresentam o que se pode muitos acreditam ser deeom esse tipo de anemia que
berdlde
,
vido ao impulso sexual.
tônico, na base de
tratamento
um
faz-se
meninas,
\>stas
com alimenitamina. extrato hepátieo. Juntamente
ferro cíleio
mais; repouso, mudança de elitaX rica Cm legumes e frutas, e
m"',>tsa
,1; H.,rn,ó,^ ovamedlcáVâ» d«y«-« juntar um pouco
a puberdade e a função da
riano, &ti a intima relação entre
glândula
v
chegando V
Com» perceber que a puberdade está
o, seios, a voz. o temSão > Menina começa a modlíicar
corporais se acentuam, quando
oeraníenlo infantil. e as formas àf enfeitam e lecu ron.anees de
e ^Icü'»,,, m* con, a íacelrlM,
está acontecendo.
Lnôr. é. elaro que alguma coisa
moça.
A menina está ficando
com aquela^ que, nesse
Também temos que nos preocupar
¦ , rUrri
choro ou ficam irltadas. .N«stem crises de aparecerem
nervosas
nervosas,
ficam
criperíodo
uma vida chciíi dç esperanças
Jantar para quarta-feira
DALILA
doce de pão
assola,
c
u-1,
,1^
viivii
carne
\u\u,
çari
de
Sopa dc massa, bolo
untacia
- Faça
Sô?A DE MASSA:
alho, tomaum rèíogado de cebola,
um osso
te, uma colher dc banha,
4
ou carne fresca (250 gramas),
a terver.
batatas inglesas, ponha
cosiGuando as batatas estiverem um
cías passe na peneira e junte
nha mima fôrma de pirex
e
por cima.
queijo parmesão ponha
dc
de manteiga, rale um pouco
servir
L evè ao forno quente. Deve
fina própria fôrma. É um prato
no muilo leve e saboroso.
- Veja a reCARNE ASSADA:
........
mais lhe!
DOCE DE PÃO
carrão, isto é, a massa que
aguardar.
DE FAZER: -_ Corte
ODO
nutritiva
e
É uma sopa prática
algumas fatias de pão dormido, po
BOLO DE XUXl"
ficar
Des- «ha <kntro do leite frio Me
FAZER- - encharcado
vrnnfVDÈ
DE VMW:¦
MODO
c,uc conservem .»n,as
£
batatas
gr,
3
xuxus,
6
cisque
^ 3? ovos,
^
teiras as fatias. Bata 2 ou
cpsinnar
para
numa
panela
fatias
de
ponha
conforme a quantidade
escorra a água e passe num esprecortadas. -Faça uma calda grossa
medor. Junte 2 ovos, uma colher
de a,nca,. Junlc aos ovos batidos
iade
2
manteiga.
de
d obremesa
um'as fat.as e va on. io na calda ícre
fermenU,
de
1
trigo.
de
ri„ha
alguns
fino. Misture vendo, até cosinhar, junte
sal
de
pouquinho
cravos de doce. Sirva frio.
bastante até formar uma pasta, po-
MOMENTO FEMININO
fAGINA 14
lÊÉÈm
(flfc
soe
NOSSA FOLHINHA
CASAMENTOS
Ficaram noivos no dia 3 do cor*
rente os jovens Jalu Tedesco e
Glória Cardoso.
IAIS
... .:
h
¦-
'
Ajustaram casamento no dia 12
de setembro p.p., em Recife, o ,jovem Jonas Marinho Falcão com a
senhorita Argentina Cavalcanti Be«erra, filha do nosso amigo Josó
Bezerra da Silva e de sua esposa
L). Egídia Cavalcanti Bezerra.
*
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? *&Â?
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¦.
I f
S6 mesmo Luís Lopes poderia bofrer com tanta res'gnação c força de
vontade. Luís era um garoto de apenas 4 anos de idade- quando perdeu o
pai. Sua mãe desorientada com a morte do marido, descuidou-se um pouco
da educação do menino.
Luís cresceu jogando bola na rua
cem a gurizada; Tinha êle 14 anos,
quando teve a notícia de que sua mãe,
casara pela segunda vez- O padrasto
ordenou que Luís fôssé trabalhar- A
mãe tentou reclamar dizendo: Mas ele
tem apenas 14 anos— Ou trabalha ou estuda, diíia o
padastro- Luís revoltou-se» Eu estou
£L£ QU£Í?/A UMIínK
CONTO DE SANDRA (16 amos)
W. dar a noticia a Oiga - OIEa m aba,.do„„„... Nada d.
•
í I°«lv"°*abi"Í
sorteado.
m nha casa Luit
•
traMinar' íardad0i Ao se encontrarem Olga sur- tristezas, vamos para
°
na
casa de seu co- Eu não vou trabalhar, gritou Luís. pree.ldeu-se. Luís, você fardado? Sim pssou vários dias,
agora?
lega.
.
Não admito malandro, aqui dentro; ou Olga, eu vou para a guerra, h
ioi vê-la t
"
-P»« .*£*«£. lh^
«rabalita ou rua. Mis revoltada com Se v~
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ANIVERSÁRIOS DO MÊS
{
casa olhou para a mae.
¦í»?.':*:*?*:.:''¦:¦::-x ¦:¦ &¦?*&£¦-&¦>/.-.'•: .y^xw .•>;:: ..¦>>:>::
Uma
S"apr"^C—
lumou^ Dcspedindo-se da mae.
Tioma
Tuba
Dia 2
consente isso? ^W
_
senhora
Mamãea
csdiferentes,
lugares
para
para
'
'"
"
¦ V
Dia 3 — Jorge Alves e Servi o ;- ¦' v* *& ' *'
A m3e falou ao marido: RçtlUa. ele P-™ £gg»01ga.
io m_ qoccer
,rá trabalhar mas deixe-o^aqu^ - Eu
lsana
t;nha sido-hcen¦m
Ferreira
Jâ a
^^
^ ^
.
^p0:s
memanda
nao
trabalharv^dc
rao
vou
bar
entrou< Aí.
um
Dia 4 — Zoé Príncipe
(£r
do
CJado)f
^
rao e meu pai. Então rua! «clamou Distrairam 0lga com festas e «heceu Suzana. uma levai».e com. ela
Dia 5 — José Maria Machado ô
de, esbofeteando o me.r.no. Rua. nao ^
ficou crquecendo sua mágoas.
^
^^
Osvaldo Cerqueira
largue-o.
.
Luís porém não tinha rumo certo*
finalmente,
e,
anos
sao
4
,
ü„
passados
,
.
Dia 0 — MireLe Plum, Nillon
Luís revoltado^ gritou saindo, fcu LuIs ^^ da ^ ^-^ a abf af Hoje estava com Suzana- amanhã en*
Luiz do Rogo e Pedro de Andrade
joado ia para a casa de seus colegas.v
embora mas juro que nunca hei de & ^^ Estranhou de nSo ver 01
^is
you
—
I? de mão em mão, sem nunca ter ura
senhor
o
de
Siqueira,
..
,
^_
botar os pes aqui. enquanto
Antenor
Dia 9
tV.ha avisado da sua chegada
a
com
etntinho onde pudesse ficar para sem—
Rosa Paiva e Edite Rodrigues exi.iir- Luís saiu para a rua
Otávio da Cruz e Silva Lima
falando-lhe:
delacasa
após
a
Foi,
pre. Não esquecendo sua nãe, ia de
bofetada a nda lhe ardendo no rostoDia 10 — Arnaldo Maia, Hélio Perro ta, nossas amigas de CruzeiOlga, meu bem qu? saudade. Olga foi vez em quando visitá-la. numas vi&taa.,rusem
andou
Assim expulso de casa.
e Matilde ro, Estado de São Paulo
logo perguntando: Luís, voc*è ainda es- curtas, para não encontrar com o.paRocha, Marina Neder
lembrou de um colega,
se
até
que
moCar—
Luiz
O pequeno
tá fardado, porque? Isso a.nda vai de- d'asto- Mas Luis anda sonhava com
Dra 30
Franco
tardea
lá
c
passou
morar um pouco, depois de dos anos, um lar •.. um cantmho que fosse só
Dia 11 — Francelino Gomes, los Coelho, filho do sr. Raimundo
Na manhã seguinte, sua mae pro- eu vou ser licenciado. Ainda dois anos? seu-..
Conversando com seus colegas,
Coelho,
Beranrdina Doraingues. nossa ami- Coelho e de D. Luizinha
"'da '°'
cr.rando-o achou-o lá.
depois desse tempo
esperar
Terei
uMoque
rousuas
pec*'r ernPr^o. Vendo umvgrupo
de
_ Meu filho, vim trazer
.
amiga e admiradora
Você
fora.
estiveste
todo
que
•,
onde vaisã
moras conversando,
Luís olhou-a»
i,
fazer,
para
r„.„,n
de
Oue
vais
nas
mesmo
,.,.,*
.
e
no
ir
, ,„„
mento Feminino".
tem a esperar- poderei
r.. no .
delas#1
meia
Olga
- Para qualquer parte, menos para ta ar com seus
•
\r
„,on,n, noivos...
nn;«oc distra do e viu °.
¦¦•
¦.,.¦•'
ricaremos
—
Roda
Higino
Manuel
pais.
15
.
Dia
_c Ccnio estava
. Impálida e magral Luís
v-„ eu
a„ ¦¦a escasa. A mãe o abraçou e Luís prorne* Ass:m eu .nao quero!„^ot.
.
Nao
—
A
Alves
Ir.a
garota
Marcos
mãe.
e
.
cha
viu. indo ao.encontro,
', nao a ..
„„'Ã dai
,ur giu
que
x
teu que não esqueceria sua
.
terei
nerei,
muito,
' j„ voce
que ,-esperar
'
nao
ele
filha
..
Arranjou
lhe
.
Cuilhom,
colega
tarde
Teresinha
que
de
,'
que
Marlcne
„,,.„,. ao
Visitá-la. Venha
"- esperava. ¦>
baixa, e eu ja estou tarta de espe.iar.
se
Nao
vá.
eu
"'"ÜJBÇx*'
*ó>flfl
i9c
tinturana.
*. , ™.w, F;u não nãc um modesto
BS^3b333 Pb> ¦•"
do sr. Edmundo Guilhon e de D. ectâ cm casa. Talvez
^ emprego numa
co.sa. Olga. est-s L^ d m
a
de
costuuma
guma
sc
,M!,,(,n,
conheceu
preesar
lei.
flxHJi^HflBn
flfl
bB
Maria de Carvalho GuiUiom.
i
so
fimeu
oisse
adeus
case
Agora
ela
casa.
conj
e
"Momento
• * ****'s flrHB^S^MH'CSBBBffJ
S6 rtira de nQme Clara
EbHPJVl HflV'''"' -*vi*.'.
Fomi- vá lá cm
HHoQKAvBBflíflB9B&. Wm(r^
y
^£ Bflflfljfl
^BKSHBBEXMkMflBBRs
^gf^^nder...
tora e amiga de
soziSHSbSBI
estava
suBSdNK4flfl flffflfBfl.
o
menino
um
ebntar
lho. E Luís
J™ cosa você nunca me 5ou. Todo orgulhoso. íõi
,"
nino" e sócia da Associação Femi- nho para viver a sua custa- Passou a
fiua.meme^çonr
U, foTembora u-.a- cedido a sua mãe. —Iria
feliz meuti^'
nina do Campo de Aviação, da ei- viver de bi-cates- Seus colegas o re- SS bem.
Seja
lar!
andou mu to. sem rumo e ruo truir o seu
li
aliora
—
aqui.
goado,
dormia
Mamãe. a.
Ceaora
do
Estado
dele.
colhiam,
dade de Fortaleza,
com as palavras de 01- lho. disse a mãe
êle
conformava
mas
se
cre:ceu.
Luis
eu pedia a Deus era.
Ioi assim que
pá
vez fora abandonado-.. única coisa que
uma
Mais
embora
alegre,
era
ga.
não desanimava,
e este eu tenho agora-., adeus.A Luís sem rumo querendo fugir a um lar,
•;
Dia 1G — A garotinha Clarisse sehffse falta de um lar- Com 23 anos,
se mamãe, vou para minha casal
ia
Êle
amarguradovida.
E
própria
Paiva, de Cruzeiro, Estado de São íCónhecéu uma moça qu; o encantou.
E Luís seguiu para o tuturo sem.
uma p.aia quando um
....
Hei
dirigindo
par.»
,,„,,.,„.„.,„„
............
correspondido
pensava.
„.,,
encontrou.
Luís sendo
Paulo
Luis. que es olhar para o passadn. Enfm,
chamou-o:
viu
e
o
colega
namoro
o
lar!
E
meu
o
o com
de con itruir
'¦
- fiste virou encarando um lar. e uma companheira que
13ja 18 — Completou 13 anos a
OVa com Luís continuava. tas fazendo?
ae
— Quí tristeza é essa Luís? prendeu
Vil:
menina LizètC da Silva Ferreira,
Porém estourou a guerra e Luís foi o colegafilha de D. DoraÜcc da Silva Fer^^>**«
e leitores de
Gonçalves, amigos
reira, filha, de -ca
"Momento Feminino"
ga e leitora, moradora em Sànito reira, vice-presidente da União FeCristo
j)ia 22 — Elza Augusta da EnMadureira, amiga e leide
mmina
m
PEÇA ÜM RETRATO GRAFOLÔGICO
Dia 12 — Mercedes de Oliveira,
"Momc'h'lo Feminino"
de Wariàzinh-a, cofilha
carnncão.
de
tora
"A NòtaV
Olavo Alves e Vanda Bastos
— Completa seu 1.° aniversa- merciária de
. • • • * ,,,.»otB«f.«««oe "»»'>••?«•••*•*••-•''
Nome
Dia 13 — Evaldo Garcia Luiz
comerde
Salgado,
filho
üka
Dia U
rio o pequenino Ivan,
"A Inovação", festeja seu
'"
Sidney do Couto, Olga Ferro. SilPseudônimo . . » * « •••••••••••
áminossos
de
e Vitória Dias,
ciaria
Afonso
via Viana e Vicente de Almeida
12.° aniversário de casamento
e leitores
Inclua uma página mannscriU em p.ipel sem pauta.
o
Dia 14 — Colombo Arreguez, Ma- gos
anos
U
rjjj4
Completa
28
o
l)ia j9 _ Completa 15 anos
rui Helena de Paiva e Nair da
em
"MOMENTO FEMIdo 4.° jovem bejacy VMs, morador
estudante
Direeu,
—
10
anos
o
jo- jovem
Completou
Silva.
Remeta para a Caixa Postal 2013.
"Cardeal Leme", Moça Bonita, i ihp de D. Sebasli» t,
«. iL. iL
do Ginásio
vem Germano Blum, filho de nose leito'
ploiiasandista
Gon"'
,..,
'""' l """ '* Floriano
sa leitora c amiga moradora em ,í'*1" do proíesspr
rjP ''Mnrripnto Eéfriiivino'" " ...^..,.—.,,..lM.M^^gaww««Mw«
D. Clélia
esposa
sua
v.^
de
sum
uo
i^
——
.
k
Màdureira
çuives
c prefere acolher-se à sombra protetora de alguma pessoa poderosa e ami-,;
ACACIO — São Paulo •— Temos
ga. E' nervosa., mu.to impressionável,
aqui um epicunsta extremado, para
hesitante e discreta, e tudo o que tem
o qual a vida só tem um sentido:
conseguido, entretanto, deverá exclusr /¦
«— a alegria. Em torno disso é que
vãmente a você mesma, à sua tenac>'
se agita a sua inteligência. Tamdrde, ao seu próprio esforço, reagindo
bém, os seus sentimentos e aspiracondiçes em
— Rio — Aqui temos lodor, tem um grande poder de per- contra a inferioridade de
GALBÔ
ções. Grande ledor, de funda senvirtude
em
campanhas
simplesmente
que vive,
sibilidade, emociona-se cm faca dos inteügcnic. nrmeza de orientação um cavalheiro desconfiado e arre- suâssão e poderá realizar
neste
mr
Resta pedir injustiça social reinante
dramas humanos negativos daquele e capacidade de resolução, sensata dio, que tem grandes complexos de gloriosas de propaganda.
inspirem infeliz... E' afetva,-romântica, i
destino sorridente que idealiza para e acertada. No amor, arrtbatamen- inferioridade e vive a torturar-se i<os seus numes tutelares que
da de- dedicada e sincera.
bandas
lealdade.
'òriga série d% fantasias a sua tendência para as
a vida... Sua grande curiosidade to, dedicação, ternura e
uma
com
L'cxilée — Fortaleza — o—.
intelectual já lhe terá criado um Independência de opinião. Perso- e impressões falsas. Ciumento, ge- mocracía.
acervo considerável de conhecimen- nalidade.
R- L. F. — São Paulo — Muita sensibilidade artística, uma extraortU-,
nioso e impulsivo, é um perigo pro**•
tos. isses conhcciineníos, tooavia,
vocá-lo. Entretanto, apesar de seu gente confunde grafologia com ciências nária capacidade de penetração dos
isso
criam
e
tumultuá-ios
por
são
— Letra que re- isolamento voluntário, tem grandes ocultas, com magia ou adivinhações.; graves problemas humanos, é o que sé
PAQUETITA
mental.
vida
na
sua
sendo também, Nada mais errado- A grafòiqgVà é uni- depreende de sua grafia fina e eleganW
certa confusão
calmamente regula- gestos de bondade,
vida
ama
vela
tem
caseu
cérebro
Em conseqüência
cáménte uma ciência psico-üisiológxa, te. Você tem uma grande tendênca mextraordinariamente afetivo e
rotinas
ou
precom
da,
progiamas
fronteiras, mais ou menos convenHonestidade, observação radicada mesmo na medicina, com a telectual e se não desprezar essa tensegurança e rinhoso.
com
estabelecidas,
o
separam
as
como
cionais
que
não raro qual colabora eficientemente cios diag- ciência espontânea e natural, chegará
*'oriente" do "ocidente" — mas, cálculo. Senso estético extraordi- e bom humor. Este último
ser um nome glorioso na literatura
pela desconfiança, que nósticos das doenças mentais, na consresolue
prejudicado
artística
nário,
tendência
obstrucionisessas,
etc.
viotambém como
etil.isnío,
nacional.
ou
como
o
hostilidade
tatação de vício?,
firme. Você é feliz e suas o transforma em
tas... Sua inteligência é um ma- ção
logo...
tudo
Mas
lência.
passa
reservas de ternura e afeto
Não se pode através da grafologia faMas, apesar de ter sua vida perfei-:
***
nancial, cuja expansão está cercea- grandes
do
nem
vida
a
criaturas,
das
encherão
destino
lar
do
são
avalanches
que
temente metodizada, sob um sistema.
JS, pudor
— Rio - Sua letra
da por preconceitos
CARLEON
essas
Além
disso,
Confundir
eleito.
seu
do
í,eu futuro, portanto.
tneticuoloso c permanente, náo realizaintelectual ou que o'«v i **ageros inteira
apresenta sintomas alarmantes de ego- coisas num só padrão de atividades é
sutileza
vaidade,
revela:
letra
sua
exi
v-ior
grandes coisas, porque se deixa absor»
sejam. O senhor úú. ..
centrismo c vaidade- Dir-sc-á que o revelar desconhecimento ou t revenção ver'por alguma coisa menos importan-i
ironia.
,j
sentimentraordinário. E' afetivo,
senhor supõe tudo acessório ou con- injustificada. O dast:<no das criaturas te, talvez uma vida mundana mu to agi*
requincom
***
E
jeleciona
tãlíssimo.
seqüência de um só princípio universal: aepende tão somente do sentido de tada, ou um
grande romance feliz. E'
tés de esteta o objeto de sua preTARTARUGUINHA -^ (f> - a sua pessoa- E' muito bem humora- suas atividades, sua penetração dos fa- muito temperamental,
excessivamente
- icrência; mais do ponto de vista
a vida lhe corre maravilhosamen- tos históricos e conseqüente aproveita- arrojada em
inmpetuode
de
e
traços
letra
tem
Sua
invista
fantasias e,
de
as
suas
todas
físico do que do ponto
são todas egoistiaspirações
tecombatividade.
Suas
e
oterecemarrogânci.
eles
sidade,
lices
das
que
embora não se deixe abater pelos sotelectual. .Mas, adora u mintercâmdei- mento
raramente
e
cámente
programadas
E também de um grande processo
é sensível e
bio de idéias...
Grande aventu- Ninguém deve esperar em milagres' frimentos das desiluses,
de evolução mental. Você é curió- xani de ser atingidas.
Superhtiemocionável.
***
dena
profundamente
sabe mentir elcgatite- mas deve agir conscientemente
amor,
no
rtiro
é
inteligência
sua
kifenondae
de
—
sa
penetrante,
Uma se*
IZAURITA — Rio
-nunca se arrepende dos males lesa de seus direitos e de seus ideais ção e alguns complexos
ou
com historietas, mente e
conforma
se
não
seus
os
todos
em
ou aspirações. E agora, querida amiga de, tolhem o seu progresso mental,
renidade perfeita
fantasias.
suas
com
semeando
vai
fona
que
aprofundar o sentido e
antes, prejudicam a expansão absolugrandes momentos. Uma extraordi- quer das coisas e dos fatos. E' me- Voluntarioso, enérgico, corajoso e per- Floripcs, passarei a — dizer-lhe o que
tes
dessa-formosa inteligência tão fecunw
Você é tínv.da
%** nária concentração de energias e
em todos os seto- revela a sua letra:
vitória
sua
sistente,
humora»
Bem
tanto pode fazer
e
cuidadosa.
observação que a torna realmente tódica
ao senhor e delicada. Não se anima a enfrentar da e produtiva que
surpresas
causar
de
oe
há
na
its
capacidade
capacidade
aenhora de situações difíceis. Uma da e ativa. Uma grande
dificuldades, recua diante delas pelo nosso povo e pela nossa glória.
^'^YktrúoS^"'u.
granaes w»»..ff.j
dis*©, e geruoso c ia \ grandes
Alem
mesmo...
latente...
estado
em
realitajão
j
de
habilidade rara para a conciliação
¦ '¦.',
¦¦•¦.';"
':'•
'
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-W lfes^: / ti
SPj -..-AI
¦'¦'!':-r'/
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1 W
A LETRA REVELA A PESSOA !
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MOMENTO JtimíN INO
PAGINA 15
I
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- CONSERVAÇÃO DO LEITE
*? j* 0 i
\fíL.
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tCOR VERDE - O leite
^Mt^
,
matérias
e
outras
manteiga
gra
^ ^-y^
íaltancÜf
f""**
*\
mais
três
vezes
^T^^rHJ'
conservam-se
çmdiveífí
\Z DU^®%^liando expostos á luz ver- [&/yfa\j/!fy)')
LEITE CONGELADO — O
Jtjé congelado não perde as suas
íròpriedades nutritivas.
DURABILIDADE DO LEI$£¦',—¦ A irradiação do leite, por
BeSbaV-Í^^S" •^••:-',""-'Íwileio de raios ultra-violetas, atilérita-lhe a durabilidade por mais
horas, tempo pelo qual evita
* '
a formação de ácidos
mm
%lio mesmo
rgânicos.
* ü CONSERVAÇÃO DOS OVOS
¦kk*V "¦' i'
'
t*S8Ífx,p;Ix H; ;••¦ Si ¦ Os ovos poderá ser conservados
resços durante um tempo de quaro vezes maior, se forem merguados por alguns segundos em
.zeite doce aquecido moderada¦•¦'¦':-: UiÃãrafôfôifti^
b*
lente.
LEITE CRU — O uso de leite
m Jaz dentes alvas e fortes, bem
"bem
anua çengiva sadia <e
Nataiafenente a preceíieve ser -boa do contrario é
m pasteurizada
X
£SV
'¦¦%.,¦'.V
-¦ .;,^5r
O :c -3."
*.if?
;*, V-
.'
-¦¦¦
:
'--=::
¦
''
|
MADALENA — Rio — Mia pele c muito gordurosa
Inicialmente veja sua alimentação que deve Ci.tar errada,
c você confessa que a irrita espremendo cravos e espiníiaà
Não coma coisas gordurosas nem abuse do uso da carne (não
ache graça; todos sabemos que a carne nestes dias hrasileiros é jóia de primeira grandeza). Ouça seu médico. De]X)is deixe de irritar sua pele. Experimente lavar o rosto
com água quente c uma colher de café de amôilia para dois
litros de água. Não use sabão. Depois de lavado o rosto
(demore com essa lavagem) seque-o e aplique um creme de
limão (há de vários fabricantes. Farta do ponto de aplicar
o melhor que houver). Retire o creme com um lenço Porids.
Bata o rosto com uni adistringente. E aplique uma vez por
semana uma máscara especial para peles oleosas.
I). MOCINHA — Vitória — Não é apenas a idade
"papada". Isso
que dá aquilo que vulgarmente se chama
acontece principalmente nas pessoas que foram gordas e
emagrecem ou muitas vezes é do próprio tipo físico da pessoa. Mas se você (por que esse dona?) tiver persistência
seu duplo queixo desaparecerá. Faça ginástica do pescoço:
movimento de rotação com a cabeça, procurando ficar com
o resto do cor]K> imóvel e dê depois com um bom adistringente palmaclinhas em baixo do queixo. Palmadinhas com a
costas das mãos. Faça de dois a dez minutos e seu queixo
desaparecerá. Conte-nos depois o resultado.
VAIDOSA — Rio — Tara os braços c os seios a giriástica já foi por nós aconselhada. Busto erecto, braços rijos, movimentos circulatórios para a direita c para a csCorpo firme, braços rijos, movimentos para cima e para
querda (cinco vezes cada um, aumentando sucessivamente),
baixo até tocar o chão. Os exercícios respiratórios diante de
uma janela aberta, inhalando c exalando o ar dão ao busto
e aos ombros a linha de beleza necessária^.
PEQUENINA — Você não diz onde mora mas deve
ser aqui mesmo neste Distrito Federal. Queixa-se de excitação, de insônia, de irritação, quer saber 6 qnc deve fazer.
Nada do que você sente faz parte desta nossa seção. Mas
"dar
palpitsee'', Pequenina consulte
pelo prazer de ajudar e
um psiquiatra a sério. Quantos anos você tem? O que anda
você lendo? Quais os divertimentos que a seduzem? A vida
atual c tão difícil, tão árida e tão complicada que há dias
em qtie as pessoas mais doces e mais serenas chegam a um
estado de irritação enorme. São as filas, é o salário baixíssimo, é a vida caríssima, Mas daí a se entregar é que está
errado. Não, amiga, o melhor é procurar um médico pstquiatra e depois reagir, Teagir violentamente. ^ #>,#•%.
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IZADORA.
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