Foto: Arquivo MEC Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional Gleicivan Barbosa Rodrigues Capacitação de Gestores e Técnicos da Educação Profissional Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional Capacitação de Gestores e Técnicos da Educação Profissional Programa de Fortalecimento dos Gestores e Técnicos da Educação Profissional em “Metodologias para Elaboração, Seleção e Organização de Propostas Curriculares” Gleicivan Barbosa Rodrigues Secretaria de Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Desenvolvimento Tecnológico do Estado do Maranhão – SECTEC Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 1 Equipe Gestora Eliana Inês Wilder – Coordenadora de Educação Profissional Vânia Cristiane Chaves Fonseca Rozileide da Silva Barbosa Coelho Eusébia de Araújo Pereira Noleto Gianfranco Dalsasso Márcio Allan de Lima Martins O preenchimento consciente dos instrumentos de acompanhamento e de avaliação das atividades de estágio é fundamental na geração de informações e conhecimentos norteadores na tomada de decisões, aumentando a eficácia, a qualidade e a eficiência da educação profissional. ©2005 UNESCO. Todos os direitos reservados. Publicado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Esta publicação é fruto de uma parceria entre a Representação da UNESCO no Brasil e o Governo do Estado do Maranhão. Esta publicação tem a cooperação da UNESCO no âmbito do Projeto 31- 412504BR, o qual tem o objetivo de capacitar e promover o desenvolvimento das equipes locais responsáveis pela educação profissional nos estados do Brasil. Os autores são responsáveis pela escolha e pela apresentação dos fatos contidos nesta publicação, bem como pelas opiniões nela expressas, que não são necessariamente as da UNESCO, nem comprometem a Organização. As indicações de nomes e a apresentação do material ao longo desta publicação não implicam a manifestação de qualquer opinião por parte da UNESCO a respeito da condição jurídica de qualquer país, território, cidade, região ou de suas autoridades, tampouco a delimitação de suas fronteiras ou limites. BR/2005/PI/H/42 2 Educação Profissional :: Pontos de partida Prefácio O presente documento incorpora três textos que, originalmente, foram editados em separado. São os planos de curso – Técnico em Informática, Técnico em Hotelaria (integrado com o Ensino Médio) e Técnico em Turismo – produzidos por diferentes grupos de trabalho durante oficina que integrou capacitação. de órgãos ligados à educação profissional do estado do Maranhão. Neste texto, a consultora responsável pela orientação do trabalho relata o desenvolvimento da capacitação, com 72 horas de duração, e incluindo cinco módulos, a saber: I. Políticas Públicas para a Educação Profissional; II. Legislação da Educação Profissional; III. Diretrizes Curriculares Nacionais; IV. Metodologia de Planejamento e Desenvolvimento de Currículos; V. Organização Curricular. O documento descreve a forma como a capacitação foi desenvolvida e registra os produtos das dinâmicas de trabalho. Os módulos IV e V foram desenvolvidos no formato de oficina: três grupos de participantes foram montados e envolvidos, cada um deles, no processo de elaboração orientada dos planos de curso – Técnico em Turismo, Técnico em Hotelaria e Técnico em Informática. O texto menciona três Anexos – Ficha de Avaliação da Capacitação, Folha de Frequência e Relação de Participantes, estando somente o primeiro deles incorporado ao documento. Os outros dois contêm nomes e e-mails de participantes, portanto, não são de interesse geral. Os planos de curso foram integrados ao documento, pois, apesar de terem sido editados em arquivos separados, são produtos construídos pelos participantes, organizados em três grupos de trabalho, durante os módulos IV e V da Capacitação, desenvolvidos, como mencionado anteriormente, no formato de oficina. Os planos de curso – Técnico em Informática, Técnico em Hotelaria (integrado com o Ensino Médio) e Técnico em Turismo – apresentam justificativa, objetivos, requisitos de acesso, perfil profissional de conclusão, organização curricular, critérios de aproveitamento de conhecimentos e de experiências anteriores, critérios de avaliação, instalações e equipamentos, pessoal docente e técnico, certificados e diplomas, procurando seguir conceitos e princípios, bem como diretrizes e orientações estabelecidas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Elementos dos Referenciais Curriculares da Educação Profissional de Nível Técnico, correspondentes às duas áreas que foram contempladas na oficina – Informática e Turismo e Hospitalidade – foram, também, utilizados. Elizabeth Fadel Consultora Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 3 Sumário APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................6 1. MÓDULO I .............................................................................................................9 1.1. Políticas Públicas para a Educação Profissional .....................................................9 2. MÓDULO II ..........................................................................................................11 2.1. Legislação da Educação Profissional ..................................................................11 3. MÓDULO III .........................................................................................................13 3.1. Diretrizes Curriculares Nacionais .......................................................................13 4. MÓDULO IV ..........................................................................................................15 4.1. Metodologia de planejamento e desenvolvimento de currículos .............................15 ANEXO ....................................................................................................................19 Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 5 Apresentação Delimitação e caracterização da capacitação Capacitação da equipe técnica do Órgão Gestor da Educação Profissional, em Metodologia para a Elaboração dos Planos de Cursos de Qualificação e Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio com base em competências profissionais. A referida ação encontra-se, conforme o Termo de Referência previsto no Plano Estadual de Educação Profissional, como ação estruturante e fundamental para implantação dos Centros Estaduais de Educação Profissional. Título da Capacitação PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DOS GESTORES E TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM “METODOLOGIAS PARA ELABORAÇÃO, SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES” Objetivos Capacitar a equipe técnica do Órgão Gestor da Educação Profissional na elaboração dos Planos de Cursos de Qualificação e Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, centrados no desenvolvimento de competências conforme o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais. Período: 7 a 19 de julho de 2005 Público: 23 participantes • Sectec – Secretaria de Ciência e Tecnologia – oito técnicos • Cetec-Ma – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão – cinco técnicos • Seduc – Secretaria de Estado da Educação – cinco técnicos • Senac – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – um técnico • Cefet – Centro Federal de Educação Tecnológica – um técnico • EAF – Escola Agrotécnica Federal – um técnico • Projeto “Escola de Fábrica” – um técnico • CEE – Conselho Estadual de Educação – um técnico Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 7 Cronograma das atividades realizadas na capacitação Atividades CH Módulo I – Políticas Públicas para a Educação Profissional 8 Módulo II – Legislação da Educação 8 Profissional Módulo III – Diretrizes Curriculares Nacionais 8 Módulo IV – Metodologia de Planejamento e Desenvolvimento de Currículos 12 Dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 x x x x x Módulo V – Organização Curricular Desenvolvimento das Oficinas: Elaboração dos Planos de Cursos de Turismo, Hotelaria e Informática 36 Total de horas 72 x x x x x Metodologia utilizada • exposição oral dos temas; • estratégias vivenciais com situações reais de trabalho, distribuídas em quatro módulos; • arquitetura das oficinas centrada na ação, na reflexão crítica e na construção do conhecimento; • valorização dos saberes individuais e da construção coletiva da aprendizagem; • uso de recursos e dinâmicas que promoveram o relacionamento interpessoal e o contato dos participantes, contextualizando a aprendizagem; • atividades não presenciais (20 horas) orientadas. Desenvolvimento da capacitação A capacitação foi organizada em cinco módulos, que reuniram um conjunto de atividades organizadas para subsidiar o trabalho das equipes técnicas no desenvolvimento, no planejamento, na elaboração, na implementação, no acompanhamento e na avaliação de propostas curriculares focados em competências. 8 Educação Profissional :: Pontos de partida 1. MÓDULO I 1.1. Políticas Públicas para a Educação Profissional 8 horas Os trabalhos foram iniciados com a abertura oficial feita pela equipe da Secretaria, com a participação do Secretário Estadual e do Vice-Reitor da Universidade Virtual do Maranhão – Univima. Logo após, foi dada a palavra à Consultora, que se apresentou e expôs a proposta de trabalho, a programação prevista, as normas de convivência e a contribuição de todos para o alcance dos objetivos propostos, dando início, assim, às atividades do curso. É importante ressaltar a excelente estrutura da sala de aula, composta de equipamentos de multimídia, como TV/vídeo, tela de projeção, câmeras e som, bem como móveis adequados à necessidade do curso. Atividade 1: Apresentação do grupo e levantamento de expectativas Procedeu-se à apresentação do grupo e ao levantamento das expectativas, utilizando uma dinâmica de grupo com balões. As expectativas emitidas pelo grupo foram: • aprender e praticar as bases que serão ensinadas; • ampliar conhecimentos; • refletir sobre a prática da elaboração de planos de cursos; • trocar ideias que colaborem com a aprendizagem dos temas propostos; • integrar-se e interagir com os demais participantes; • aprimorar os conhecimentos sobre organização de propostas curriculares; • adquirir novos conhecimentos; • realizar qualificação; • desenvolver a proposta de um curso técnico; • aprender a elaborar um plano de curso; • adquirir subsídios técnicos e pedagógicos para aplicar na gestão da educação profissional; • receber atualização sobre a nova política de educação profissional. Atividade 2: Apresentação dos slides sobre Políticas Públicas para a Educação Profissional Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 9 A consultora fez explanação com o apoio de slides em PowerPoint dos seguintes temas: • Mercado de trabalho no Brasil; • Conceitos de políticas públicas, educação, ciência, tecnologia, educação tecnológica e educação profissional; • Princípios e pressupostos da educação profissional; • Quadro descritivo da educação profissional e tecnológica no Brasil; • Censo da Educação Profissional – ano 2004; • A conjuntura atual – revisão da legislação, financiamento, formação de docentes, novos projetos etc. • Estratégias do Ministério da Educação – ações em andamento. Atividade 3: Plano Estadual de Educação Profissional – PEP A consultora fez uma explanação sobre a proposta dos planos estaduais, os objetivos, a estruturação, a importância deles como instrumentos de implantação de uma política pública nos estados e a situação nacional atualmente. Em seguida, solicitou que a Secretaria de Ciência e Tecnologia fizesse uma explanação sobre o Plano Estadual de Educação Profissional do Maranhão. A equipe apresentou para o grupo os seguintes pontos: • metodologia de elaboração do PEP em 1999 e aprovação em 2000; • principais objetivos do plano; • parceria com a UNESCO na implantação e na execução das atividades previstas – trabalhos já realizados; • demanda estadual – cadeias produtivas locais e áreas profissionais, conforme pesquisa realizada; • número de escolas previstas no PEP – dezenove centros; • implantação de três centros, em fase de construção, com ênfase nas dificuldades encontradas na execução e nos vários problemas junto ao PROEP; • cursos de qualificação ou formação inicial e continuada – esta oferta, por enquanto, está acontecendo por meio do Cetec-Ma – Centro de Tecnologia, vinculado à Sectec. Em seguida, a consultora exibiu o filme Quebra de Paradigmas, com trinta minutos de duração, levando o grupo à reflexão sobre a necessidade de implementar mudanças, de estar aberto a inovações e desafios, diante do contexto socioeconômico e do quadro político que então se apresentava. Recursos utilizados no módulo I • Crachás • Quadro branco • Pincel atômico 10 Educação Profissional :: Pontos de partida • Balões • Cópia dos slides • Documento: Políticas Públicas para a Educação Profissional e Tecnológica – Setec/MEC/2004 – a consultora distribuiu um exemplar a cada participante • Folder – “A Educação Profissional no Brasil” – Setec/MEC/2004 • Censo Escolar 2004 • Fita de vídeo – filme Quebra de Paradigmas, de Joel Backer – Siamar • TV e videocassete 2. MÓDULO II 2.1. Legislação da Educação Profissional 8 horas As atividades tiveram como objetivo propiciar espaço para interpretação e compreensão dos dispositivos legais que disciplinam a oferta de cursos técnicos de nível médio, bem como as novas orientações do Conselho Nacional de Educação sobre a integração com o ensino médio. Atividade 1: Explanação da legislação vigente Dinâmica de integração: “A inversão da roda”. A consultora fez uma explanação da legislação, utilizando exposição em PowerPoint e distribuindo a todos os participantes cópias dos slides e dos instrumentos legais abaixo: • Decreto Federal nº 5.154/04; • Parecer CNE/CEB nº 16/99; • Resolução CNE/CEB nº 4/99; • Resolução CNE/CEB nº 1/2004; • Parecer CNE/CEB nº 39/2004; • Resolução nº 134/2001 – CEE-MA; • Resolução CNE/CEB nº 1/2005. Atividade 2: Trabalho em grupo Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 11 Após apresentação dos slides e debates, realizou-se um trabalho em grupo para aprofundamento da legislação. Para a formação dos grupos, a consultora utilizou uma dinâmica de grupo com balas de diversos sabores. Formaram-se quatro grupos. A atividade consistiu em realizar uma leitura dos textos legais já distribuídos, discuti-los internamente e elaborar um quadro com os principais pontos abordados na legislação vigente. Em seguida, os grupos apresentaram os seguintes pontos: 1º grupo – Organização da educação profissional. 2º grupo – Organização curricular (criação de módulos, itinerários formativos etc.). 3º grupo – Articulação/integração com o ensino médio (formas possíveis de concretização desta “articulação”). 4º grupo – Planos de cursos técnicos e de formação inicial e continuada (organização, etapas, cargas horárias, estágio etc.). A consultora fechou as apresentações, esclarecendo possíveis dúvidas. Explicou ainda sobre a organização dos cursos de qualificação, conforme o PNQ – Plano Nacional de Qualificação, do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, distribuindo a todos cópias do plano. Atividade 3: Conclusão do módulo A consultora concluiu o módulo, levando o grupo à reflexão sobre a necessidade de educação profissional que atenda a demandas sociais, demandas do mercado e demandas pessoais. Enfatizou a importância do conhecimento da fundamentação legal, que orienta as ações da educação profissional, e fez o seguinte questionamento: A educação profissional que estamos desenvolvendo atende ao que está sendo preconizado? Por quê? Solicitou que cada um respondesse com apenas uma palavra. Educação Profissional Como é 12 • • • • • • • • • • • Algumas respostas: Difícil Comprometida Incipiente Fraca Boa Respeitada Precisa melhorar Precisa ser fortalecida Deficiente Pouca oferta etc. Educação Profissional :: Pontos de partida Como desejamos • • • • • • • • • • • Algumas respostas Abrangente De sucesso Valorizada Atuante Implementada com urgência Essencial De qualidade Respeitada Fortalecida Com mais oportunidades etc. A discussão foi encerrada, evidenciando a importância de uma educação profissional que atendesse ao pleno desenvolvimento do ser humano. Recursos utilizados no módulo II: • Slides – PowerPoint • Textos – principais dispositivos legais já mencionados • Documento: PNQ – Plano Nacional de Qualificação • Folhas para flip-chart • Pincel atômico • Balas 3. MÓDULO III 3.1. Diretrizes Curriculares Nacionais 8 horas Os trabalhos consistiram de exposição oral, com o recurso de slides no PowerPoint, sobre planejamento das atividades de ensino para o desenvolvimento de competências, conceito de competência e currículo focado no desenvolvimento de competências. Além dos slides, foram usados textos como base para discussão, reflexão e compreensão dos conceitos, alternando atividades em grupo, dinâmicas, e concluiu-se com o filme Visão de futuro. Atividade 1: As aprendizagens essenciais Dinâmica de integração: “os bichos (gato, pato, carneiro e cachorro)”. A dinâmica, além de integrar o grupo, teve como objetivo dividi-lo em subgrupos. A consultora distribuiu dois textos: “As quatro aprendizagens essenciais”, de Celso Antunes, e “A Educação Profissional do Século XXI”, de José Eustáquio Romão, para leitura em grupo e desenvolvimento de algumas atividades. O texto de Romão discute os re-aprenderes necessários, segundo o Relatório Jacques Delors – RJD. O relatório é resultado dos trabalhos desenvolvidos, de 1993 a 1996, pela Comissão Internacional sobre a Educação para o Século XXI, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO, com o qual colaboraram educadores do mundo inteiro. Publicado no Brasil sob o título de Educação – um tesouro a descobrir (2000), representa a síntese do pensamento pedagógico oficial da humanidade, já que foi formulado e lançado sob a chancela do órgão máximo responsável pelo setor educacional no mundo. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 13 Os grupos, após lerem os textos, discutiram como a educação profissional desejada pode contemplar estas aprendizagens essenciais: • aprender a conhecer; • aprender a fazer; • aprender a conviver; • aprender a ser. Foi distribuído um quadro impresso, para ser preenchido com sugestões de ações educativas adequadas a cada uma dessas aprendizagens. Após o preenchimento, os grupos apresentaram suas sugestões, seguindo-se discussão e análise das propostas. Educação Profissional Aprendizagens Essenciais Ações Educativas Conhecer Fazer Conviver Ser Atividade 2: Currículo focado no desenvolvimento de competências Continuando com a explanação dos slides, discutiu-se o conceito de competência, conforme definido no Parecer nº 16/99 – CNE/CEB. “Competência profissional é a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho.” A consultora dividiu o grupo em sete subgrupos, distribuiu cópias do item 7 do Parecer nº 16/99 – CNE/CEB, para leitura, discussão interna, conclusão das principais ideias e apresentação na plenária dos subitens: • estética da sensibilidade; • política da igualdade; • a ética da identidade; • competências para o trabalho; • flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização; • identidade dos perfis profissionais; • atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da escola. 14 Educação Profissional :: Pontos de partida Os grupos leram os textos, discutiram e apresentaram os resultados, utilizando datashow, flipchart ou mesmo o quadro branco, fazendo a relação dos temas com as diretrizes curriculares e com a proposta de definição dos planos de cursos técnicos. Foi uma apresentação muito rica, em que se percebeu a compreensão e o envolvimento dos grupos com os assuntos estudados. Recursos utilizados no módulo III: • Slides – PowerPoint • Textos e parecer CNE nº 16/99 • Folhas para flip-chart • Pincel atômico • Data show/tela de projeção • Filme: Visão de Futuro, Siamar • Quadro – “Aprendizagens essenciais” 4. MÓDULO IV 4.1. Metodologia de planejamento e desenvolvimento de currículos 12 horas O cenário nacional tem-se alterado substancialmente, com seus reflexos em todas as cadeias dos processos produtivos, no mercado de trabalho e, em particular, nas relações trabalhistas. Assim se elevam as exigências quanto ao desempenho pessoal e profissional dos indivíduos, levando os responsáveis pela implementação da oferta de cursos de educação profissional a promover a formação de qualidade, e isso perpassa a compreensão em desenvolver propostas curriculares condizentes com as realidades local e regional. Dessa forma, o curso, naquele momento, passou a ser direcionado para os objetivos específicos da construção de Planos de Cursos, levando em consideração a real necessidade do estado do Maranhão. A consultora promoveu uma discussão para definição das habilitações técnicas a serem desenvolvidas, lembrando que elas devem estar em consonância com o PEP e o termo de referência que norteia esse trabalho. Após as discussões, ficou decidida a divisão do grupo em três subgrupos, com afinidades e interesses comuns, para desenvolverem os seguintes planos de cursos: 1º Subgrupo Componentes: Secretaria de Ciência e Tecnologia – Sectec, Conselho Estadual de Educação – CEE, e Escola de Fábrica – onze membros. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 15 Área Profissional: Turismo e Hospitalidade Habilitação Técnica de Nível Médio em Turismo 2º Subgrupo Componentes: Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão – Cetec-MA – cinco membros. Área Profissional: Informática Habilitação Técnica de Nível Médio em Informática 3° Subgrupo Componentes: Secretaria de Educação – Seduc, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac e Escola Agrotécnica Federal – EAF – sete membros. Área Profissional: Turismo e Hospitalidade Curso Técnico integrado com o Ensino Médio, com habilitação em Hotelaria. Após a definição dos grupos e habilitações que seriam desenvolvidas, a consultora deu continuidade às atividades sobre a metodologia para a elaboração dos planos de cursos. Atividade 1: Estudos de Demandas para Definição de Perfil A consultora usou slides no PowerPoint para apresentar o processo de construção de um plano de curso, iniciando com os estudos de demandas para definição da justificativa, objetivos e perfil profissional. O conhecimento e o entendimento da realidade educacional e profissional do estado e da região é a base para o início dos trabalhos de construção de um Perfil Profissional. Os estudos de demandas foram realizados pela Secretaria de Educação e pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, para elaboração do Plano Estadual, do documento de Políticas Públicas para Educação Profissional do Estado do Maranhão e para subsidiar os projetos escolares dos centros de São Luis, Balsas e Açailândia, em fase de implementação. Analisaram-se também os estudos de mercado da Paer/Fundação Seade-SP, os quais foram realizados especificamente para subsidiar os estados na elaboração das suas propostas de educação profissional. Para auxiliar os grupos nos estudos e na análise desses documentos, a secretaria providenciou cópias para todos. Os grupos foram orientados a desenvolver estudos de demandas ou atualizar os existentes, sempre que forem implantar novos cursos técnicos. 16 Educação Profissional :: Pontos de partida Num estudo de demanda, devem ser considerados aspectos como: • perfil socioeconômico da área de abrangência; • indicadores populacionais, por atividade econômica, faixa etária etc.; • indicadores educacionais; • PIB; • indicadores habitacionais e IDH; • características da demanda por mão de obra; • caracterização, integração, organização e dinâmica do mercado de trabalho; • segmentação do mercado de trabalho (trabalho formal e informal); • distribuição do emprego por setores de atividade econômica e CBO – Classificação Brasileira de Ocupações; • informações sobre o desemprego; • políticas, diretrizes e programas do governo federal, regional e municipal e suas relações com o projeto de qualificação profissional; • previsão financeira de investimento por ramo de atividade; • previsão de geração de postos de trabalho; • projetos de geração de emprego e suas relações com a demanda por qualificação profissional; • instalação de novos polos e empresas na região (caso existam); • oferta concorrente (instituições, vagas e egressos por áreas e cursos). 5. MÓDULO V 5.1. Organização curricular Desenvolvimento das Oficinas: Elaboração dos Planos de Cursos de Turismo, Hotelaria e Informática 36 horas Com base na discussão e na compreensão dos estudos de demandas para definição da justificativa, objetivos e perfil profissional, os grupos iniciaram a elaboração dos planos de cursos. Antes, a consultora trabalhou todos os passos da metodologia, utilizando slides no PowerPoint, apostilas e textos sobre: • identificação das competências requeridas por função e subfunção (Turismo e Informática); • verificação das competências gerais; • identificação das habilidades dos cursos de Turismo e Informática; • definição das bases tecnológicas, correlacionadas com as competências e habilidades; • organização curricular: · definição de terminalidades; · desenho dos módulos; · definição dos itinerários; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 17 · definição e planejamento de estágio supervisionado; · definição e planejamento do processo de avaliação; · critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores; · instalações e equipamentos; · pessoal docente e técnico; · certificados e diplomas. • anexos que poderiam fazer parte de um plano. Durante o período de elaboração dos planos de cursos, foram desenvolvidas, junto aos grupos, diversas atividades teóricas e práticas, como: • análise de diversos planos de cursos, utilizando o roteiro definido pela Setec/MEC; • análise de documentos do Ministério da Educação, que orientam a construção dos planos de cursos; • análise de documentos utilizados pelos Conselhos Estaduais de Educação; • análise de documentos do Cadastro Nacional de Cursos Técnicos – CNCT (sistematização dos planos para inserção e validação nacional); • consulta à internet – Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, e Cadastro Nacional de Cursos Técnicos – CNCT. Avaliação do Curso A avaliação do curso foi realizada no último encontro, após as apresentações e a entrega dos planos concluídos. A consultora fez uma revisão das expectativas do grupo levantadas no primeiro dia e, junto com o grupo, analisou se o programa atingiu ou não os objetivos. De forma unânime, todos concordaram com o alcance dos objetivos propostos. Realizou-se então a seguinte dinâmica: • Foram distribuídas quatro folhas de papel sulfite para cada participante. • Solicitou-se que, na 1ª folha, o participante desenhasse o contorno da própria mão e escrevesse o que adquiriu e o que poderia oferecer ao grupo a partir de então. • Na 2ª folha, pediu-se que desenhasse o contorno do próprio pé e escrevesse qual havia sido a contribuição do grupo para o seu caminhar. • Na 3ª folha, deveria desenhar um coração e escrever seu sentimento em relação ao grupo. • Na 4ª folha, pediu-se desenhasse uma cabeça e escrevesse quais tinham sido as ideias sobre educação profissional que surgiram na convivência com o grupo. • Procedeu-se à solicitação de quatro voluntários para recolher separadamente as folhas com as mãos, pés, corações e cabeças desenhados. • Pediu-se a cada voluntário que lesse: · O que este grupo oferece · A caminhada do grupo · Os sentimentos do grupo · As ideias construídas pelo grupo 18 Educação Profissional :: Pontos de partida As respostas foram muito ricas e encontram-se, junto com os demais documentos trabalhados no curso, arquivadas na secretaria. Em seguida, foi exibido o filme Juntos e projetado o poema Certeza, de Fernando Sabino. Houve manifestações do grupo, comentários sobre o quanto valeu à pena terem participado do curso, dos conhecimentos adquiridos e do crescimento profissional e pessoal. Distribui-se a ficha de avaliação, que foi respondida por todos. A palavra foi dada à superintendente, professora Maria de Fátima Durans, que realizou o encerramento oficial, com a entrega dos certificados aos participantes. Brasília, 28 de julho de 2005. Gleicivan Barbosa Rodrigues Consultora Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 19 FICHA DE AVALIAÇÃO CAPACITAÇÃO DOS GESTORES E TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL EM “METODOLOGIAS PARA ELABORAÇÃO SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES” , Data: 7 a 19/7/2005 Local: Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia – Sectec Cidade: São Luís – MA Dê a sua opinião quanto aos aspectos relacionados, marcando seu grau de satisfação, numa escala crescente de 1 a 3. Sua avaliação é essencial para orientar nossas atividades futuras. QUANTO AO EVENTO Alcance dos objetivos Qualidade do material Adequação das instalações Adequação da carga horária QUANTO AO DINAMIZADOR Relacionamento com o grupo Conhecimento dos temas trabalhados Facilitação e estímulo à aprendizagem QUANTO À SUA PARTICIPAÇÃO Interesse e dedicação Aprendizagem COMPLETE CONSIDERANDO ASPECTOS FACILITADORES OU DIFICULTADORES Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 21 Que bom... Que pena... Que tal... Consultora: Gleicivan Rodrigues 22 Educação Profissional :: Pontos de partida ANEXO 24 Educação Profissional :: Pontos de partida GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO CENTRO DE CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO PLANO DE CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO NA ÁREA DE INFORMÁTICA Equipe de elaboração: Manoel Machado Amorim José Willame Nascimento Santos Luciana Protázio Barbosa Janaína Pinheiro Heloísa Helena M. G. Guimarães São Luís – MA 2005 SUMÁRIO CAPÍTULOS Pág. CAPÍTULO 1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS............................................................................01 1.1. Justificativa ........................................................................................................................01 1.2. Objetivos ...........................................................................................................................02 1.2.1.Geral .....................................................................................................................02 1.2.2. Específico ............................................................................................................02 CAPÍTULO 2. REQUISITOS DE ACESSO ..................................................................................02 CAPÍTULO 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .......................................................02 CAPÍTULO 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ..........................................................................02 4.1. Matriz curricular ................................................................................................................04 4.2. Fluxograma .......................................................................................................................05 4.3. Competências, habilidades e bases tecnológicas ............................................................05 4.3.1. Módulo introdutório – Informática 1 ......................................................................05 4.3.1.1. Competências ...............................................................................................06 4.3.1.2. Habilidades ...................................................................................................07 4.3.1.3. Bases tecnológicas .......................................................................................07 4.3.2. Módulo II – Informática 2 ......................................................................................08 4.3.2.1. Competências ...............................................................................................09 4.3.2.2. Habilidades ...................................................................................................10 4.3.2.3. Bases tecnológicas .......................................................................................11 4.3.3. Módulo III – Arquitetura de hardware ...................................................................12 4.3.3.1. Competências ...............................................................................................13 4.3.3.2. Habilidades ...................................................................................................15 4.3.3.3. Bases tecnológicas .......................................................................................16 4.3.4. Módulo IV – Noções de programação .................................................................17 4.3.4.1. Competências ...............................................................................................18 4.3.4.2. Habilidades ...................................................................................................20 4.3.4.3. Bases tecnológicas .......................................................................................21 CAPÍTULO 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES ....................................................................................22 CAPÍTULO 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ...............................................................................23 CAPÍTULO 7. DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ...........................................................24 7.1. Acervo bibliográfico ..........................................................................................................25 CAPÍTULO 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO ......................................................................27 CAPÍTULO 9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ............................................................................30 CAPÍTULO 1. JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS 1.1. Justificativa Com a economia globalizada e os constantes avanços tecnológicos que se verificam no mundo e no Brasil, onde tudo gira em torno do mercado, a geração de trabalho e renda só poderá acontecer com massificação do conhecimento, que deve ocorrer em todos os níveis educacionais. Nesse âmbito, o Governo do Estado do Maranhão possui como meta mobilizadora a elevação do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano, pois este índice reúne três variáveis fundamentais ao desenvolvimento social e econômico: saúde, educação e renda. Em uma sociedade imersa nas evoluções tecnológicas do mundo globalizado, faz-se cada vez mais necessária a inclusão do cidadão por meio da educação, como via de acesso ao trabalho. Considerando essa relação que se estabelece, a opção de oferta de educação profissional deve apoiar-se na análise das características locais e das necessidades e possibilidades para formação profissional em diferentes áreas, sendo a área de informática a que concentra uma grande demanda, por estar presente em praticamente todos os campos de atividade. De certa forma, é exigido dos profissionais, de um modo geral, conhecimentos na área de informática, para atuarem de forma eficiente e eficaz no mundo laboral. Conforme consta no PEE – Plano Estadual de Educação, no estado do Maranhão, a grande maioria dos cursos de educação profissional (antigos cursos de ensino médio profissionalizante) foram, gradativamente, extintos nas redes estadual e municipal, a partir de 1997, o que reforça ainda mais a carência desses profissionais, uma vez que cursos técnicos se têm concentrado somente na esfera federal e privada, não contemplando, dessa forma, uma camada relevante e necessitada da sociedade. Nessa perspectiva, destacam-se as dez unidades dos Centros de Capacitação Tecnológica do Maranhão – Cetecs-MA, implantadas em municípios Polos de Desenvolvimento Regional do estado, constituindo-se, dessa forma, como instituições, em potencial para oferta de cursos técnicos na área de informática, bem como em outras áreas emergentes, uma vez que dispõem de infraestrutura adequada, com instalações compostas de equipamentos avançados e de um quadro de profissionais de elevada qualificação, sendo 70% com MBA em Gestão Tecnológica e Inovação, 20% com especialização em Gestão Tecnológica e Inovação e 10% com especialização em Gestão Empreendedora e Inovação. Estes cursos foram oferecidos pela FGV – Fundação Getulio Vargas, por intermédio de parceiros como Cefet-PR, Escola do Futuro – USP, Sangari do Brasil, entre outros. Cabe ressaltar, que os Cetecs-MA oferecem, há quatro anos, cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores na área das Ciências Naturais e Informática (Biologia, Física, Química e Informática) e cursos de qualificação profissional nas áreas de Alimentos, Eletricidade, Informática e Higiene e Limpeza. Ao todo são oferecidos, nos centros, em média, 28 cursos, variando este quantitativo conforme a demanda existente em cada município polo. Registra-se, portanto, que a evolução na oferta dos cursos está contemplada na Proposta Técnica dos Cetecs-MA, que vêm propor, por meio deste documento, a implantação do curso técnico de nível médio na área de informática, contribuindo, assim, com a meta mobilizadora do estado no que concerne à elevação do IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 1 1.2. Objetivos 1.2.1. Geral Desenvolver uma formação técnica, baseada em sólidos conhecimentos teórico-práticos, visando à habilitação dos cidadãos, por meio da construção das competências exigidas e necessárias para a atuação eficiente e eficaz no mundo produtivo e de acordo com a realidade e peculiaridades do mercado. 1.2.2. Específico Formar técnico de nível médio na área de Informática que possa exercer as funções de web designer e, ainda, montagem e configuração de computadores, com competência e habilidades inerentes à área. CAPÍTULO 2. REQUISITOS DE ACESSO Para ingressar no curso técnico da área de informática, o discente deverá ter concluído o ensino médio e submeter-se a um processo seletivo classificatório, constante de conhecimentos em Língua Portuguesa, Matemática e Informática Básica, com média mínima de 7 (sete) pontos para aprovação e classificação. Em caso de empate, os critérios de desempate serão adotados de acordo com as normas da Instituição. CAPÍTULO 3. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O aluno deverá estar apto a: • desenvolver programas aplicativos, manter a operação e o suporte de redes de computadores e desenvolver técnicas de desenho por computador e aplicação de multimídia; • articular suas atividades profissionais com as ações dos demais agentes da área e dominar os conhecimentos oriundos de várias disciplinas ou ciências, destacando o caráter multiprofissional da prática; • deter melhor qualificação profissional tanto na dimensão técnica especializada quanto na éticopolítica, comunicacional e de relações interpessoais. CAPÍTULO 4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR A educação profissional compreende os seguintes níveis: formação inicial e continuada de trabalhadores, formação técnica de nível médio e formação tecnológica de graduação e de pósgraduação. O Cetec-MA oferece a educação profissional inicial e continuada de trabalhadores, destinada a proporcionar a qualificação profissional de alunos matriculados e egressos do ensino médio. 2 Educação Profissional :: Pontos de partida O ensino técnico terá organização curricular própria, oferecida de forma subsequente ao ensino médio. A organização pedagógica leva em conta a independência e a articulação com o ensino médio, o respeito aos valores estéticos, políticos e éticos, o desenvolvimento de competências para a laboralidade, flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, identidade dos perfis profissionais de conclusão do curso, atualização permanente dos cursos e currículos e a autonomia da escola em seu projeto pedagógico. Para tornar significativa a prática pedagógica, estão sendo desenvolvidos projetos que promovem a veiculação entre teoria e prática e viabilizam maior proximidade com o mundo profissional. Considerando os conhecimentos a serem construídos, é necessário saber se: • são relevantes no contexto em que são propostos; • sua complexidade é adequada ao nível de desenvolvimento dos alunos; • sua introdução respeita a história do desenvolvimento dos conhecimentos do componente curricular ou da área do saber; • estão em relação direta ou indireta com o mundo das experiências dos alunos. Sendo assim, o currículo contemplará competências e habilidades que desenvolvam no educando a capacidade de inserir-se no mercado de trabalho. No Cetec-MA, o currículo do ensino técnico está estruturado em componentes curriculares, agrupados sob forma de módulos. Estes módulos têm caráter de terminalidade, dando direito ao certificado de qualificação profissional na conclusão de todos os módulos da habilitação de Técnico de Nível Médio na área, desde que o aluno tenha concluído o ensino médio e o estágio supervisionado ou o projeto de conclusão de curso. Poderá haver, ainda, aproveitamento de estudos de componentes curriculares ou módulos cursados em habilitação específica. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio estão centradas no conceito de competências por área. Do técnico, será exigido tanto escolaridade básica sólida quanto educação profissional mais ampla e polivalente. A revolução tecnológica e o processo de reorganização do trabalho demandam a completa revisão dos currículos, tanto da educação básica quanto da educação profissional, uma vez que é exigido dos trabalhadores, em doses crescentes, maior capacidade de raciocínio, autonomia intelectual, pensamento crítico, iniciativa própria e espírito empreendedor, bem como capacidade de visualização e resolução de problemas. Os cursos técnicos organizados em módulos possibilitam a terminalidade com direito a certificados de qualificação profissional correspondentes a profissões no mercado de trabalho, contemplando, em cada componente curricular, as seguintes dimensões: a) competências teóricas e práticas específicas da profissão; b) conhecimentos gerais relacionados à profissão; c) atitudes e habilidades comuns a uma área profissional e ao mundo do trabalho. No Cetec-MA, o Curso Técnico de Nível Médio em Informática será oferecido da seguinte forma: • O conjunto de módulos do curso corresponderá a uma habilitação profissional de Técnico de Nível Médio em Informática com carga horária total de 1.280 horas; na possibilidade do estágio, as horas correspondentes deverão ser acrescidas na sua diplomação. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 3 • O módulo introdutório (Informática 1) é obrigatório e constitui pré-requisito para os demais subsequentes. • Ao término do 2º módulo (Informática 2), o aluno obterá a certificação de Web Designer, com carga horária total de 640 horas. • Ao concluir o 3º módulo (Arquitetura de Hardware), o aluno obterá a certificação de Montagem e Configuração de Microcomputadores, com carga horária total de 960 horas. 4.1. MATRIZ CURRICULAR – Técnico em Informática MÓDULOS I – Informática 1 Nº de ordem Pré-requisito COMPONENTE CURRICULAR 1 – Língua Portuguesa 54h 2 – Matemática Básica 54h – Saúde e Segurança no trabalho 22h – Informática Instrumental 126h 5 – Inglês Instrumental 40h 6 – empreendedorismo 24h 3 4 Ensino Médio concluído CARGA HORÁRIA 320h 7 II – Informática 2 8 Módulo I concluído 9 – Internet 20h – Lógica de Programação 1 210h – Web Designer 90h CARGA HORÁRIA 320h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL WEB DESIGNER CARGA HORÁRIA TOTAL III – Arquitetura de Hardware 10 640h Módulos I e II concluídos – Montagem e configuração de microcomputadores CARGA HORÁRIA MONTAGEM E CONFIGURAÇÃO DE MICROCOMPUTADORES CARGA HORÁRIA TOTAL 960h 11 12 Módulos I, II e III concluídos 13 – Noções de Estatística 40h – Lógica de Programação 2 180h – Banco de Dados 100h CARGA HORÁRIA HABILITAÇÃO PROFISSIONAL 320h TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM INFORMÁTICA CARGA HORÁRIA TOTAL CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE ESTÁGIO (Não obrigatório) 4 320h 320h QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL IV – Noções de Programação Carga Horária Educação Profissional :: Pontos de partida 1.280h 80h 4.2. Fluxograma ENTRADA Módulo Básico: Informática 1 Carga Horária: 320h Módulo II: Informática 2 Carga Horária: 320h CERTIFICAÇÃO: Web Designer Carga Horária Total: 640h Módulo III: Arquitetura de Hardware Carga Horária: 320h CERTIFICAÇÃO: Montagem e Configuração de Microcomputador Carga Horária Total: 960h Módulo IV: Noções de Programação Carga Horária: 320h Técnico em Informática Carga Horária Total: 1.280h Estágio: carga horária acrescida no diploma 4.3. COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E BASES TECNOLÓGICAS 4.3.1. Módulo I – Informática 1 FUNÇÕES SUBFUNÇÕES Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos. Suporte ao Usuário 3.1. Documentação Técnica 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores 3.2. Atendimento e Suporte ao Usuário Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 5 4.3.1.1. Competências Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais a) Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas ferramentas e recursos em atividades de configuração, manipulação de arquivos, segurança e outras; b) Selecionar programas de aplicação, com base na avaliação das necessidades do usuário; c) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação, interpretando orientações de manuais. Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores a) Coordenar atividades de garantia da segurança dos dados armazenados em sistemas computacionais, efetuando cópias de segurança, restauração de dados e atividades de prevenção, detecção e remoção de vírus; b) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos, avaliando seus efeitos; c) Identificar os componentes de computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e relacionamento entre eles; d) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares. Função 2. Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos; b) Desenvolver algoritmos por meio de divisão modular e refinamentos sucessivos. Função 3. Suporte ao Usuário Subfunção 3.1. Documentação Técnica a) Redigir relatórios, memorandos, manuais; b) Articular comunicação técnica com expressão escrita em língua portuguesa. Subfunção 3.2. Atendimento e Suporte ao Usuário a) Dominar conteúdos básicos que permitam a identificação de oportunidades para futuros empreendimentos; b) Elaborar cronogramas, orçamentos, lista de materiais e equipamentos, memórias de cálculo. 6 Educação Profissional :: Pontos de partida 4.3.1.2. Habilidades I. Efetuar configurações nos softwares aplicativos; II. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de problemas, analisando seu funcionamento; III. Distinguir Arquiteturas de Sistemas Operacionais e seus níveis de privilégio, analisando desempenho e limitações de cada opção; IV. Adequar programas e sistema operacional às necessidades do usuário; V. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos computadores, periféricos e softwares; VI. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais; VII. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas; VIII. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas; IX. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas; X. Redigir instruções de uso dos programas implementados; XI. Elaborar textos técnicos; XII. Desenvolver técnicas de redação de manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática; XIII. Redigir relatórios, memorandos, manuais; XIV. Redigir e elaborar apostilas e apresentações; XV. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado; XVI. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte; XVII. Prestar assistência técnica aos usuários em programas aplicativos instalados; XVIII. Apresentar comportamento ético e postura adequada, nos atendimentos ao usuário. 4.3.1.3. Bases Tecnológicas I. Funções do sistema operacional; II. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos de dados e processadores gráficos e de texto); III. Técnicas e programas para análise de desempenho; IV. Serviços do sistema operacional; V. Gerenciamento de arquivos; VI. Gerenciamento de memória; VII. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional; VIII. Princípios de funcionamento de processadores e memórias; IX. Sistemas numéricos decimal, binário e hexadecimal; X. Operação de programas de instalação e desinstalação de programas; XI. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos externos (por exemplo: mouse, impressora, teclado e vídeo); Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 7 XII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos externos (mouse, impressora, teclado e vídeo); XIII. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos internos (por exemplo: discos magnéticos/óticos e placas); XIV. Procedimentos de segurança para instalação de equipamentos externos e internos ao computador; XV. Procedimentos para instalação de programas; XVI. Programas antivírus; XVII. Programas de cópia de segurança; XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados; XIX. Sinal digital e analógico; XX. Normas e convenções; XXI. Modelos de organização de empresas; XXII. Técnicas de coleta de informações empresariais; XXIII. Técnica de melhoria contínua da qualidade nos processos empresariais; XXIV. Relação custo-benefício; XXV. Editoração eletrônica de textos técnicos, relatórios, formulários, esquemas, gráficos e planilhas; XXVI. Aplicativos para acompanhamento de projetos; XXVII. Redação técnica; XXVIII. Técnicas de documentação de sistemas e programas; XXIX. Análise de custo-benefício; XXX. Leitura e produção de textos. 4.3.2 Módulo II – Informática 2 8 FUNÇÕES SUBFUNÇÕES Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos 2.2. Tecnologias e Linguagens para Bancos de Dados 2.3. Introdução à Análise e Projeto de Sistemas 3. Suporte ao Usuário 3.1. Documentação Técnica 3.2. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte 3.3. Atendimento e Suporte ao Usuário Educação Profissional :: Pontos de partida 4.3.2.1. Competências Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais a) Organizar atividades de entrada e saída de dados de sistemas de informação; b) Selecionar programas de aplicação com base na avaliação das necessidades do usuário; c) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação, interpretando orientações dos manuais. Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores a) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos, avaliando seus efeitos; b) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares. Função 2. Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos; b) Compreender o paradigma de orientação por objeto e sua aplicação em programação; c) Desenvolver algoritmos pro meio de divisão modular e refinamentos sucessivos; d) Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento de software; e) Integrar módulos desenvolvidos separadamente; f) Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas. Subfunção 2.2. Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados a) Compreender o paradigma de orientação por objeto e da arquitetura cliente/servidor, aplicandoos em bancos de dados; b) Interpretar e analisar o resultado da modelagem de dados. Subfunção 2.3. Introdução a Análise e Projeto de Sistemas a) Interpretar e analisar modelos de dados; b) Interpretar e avaliar documentação de análise e projeto de sistemas; c) Conhecer técnicas de modelagem de dados; d) Compreender técnicas de coleta de informações empresariais. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 9 Função 3. Suporte ao Usuário Subfunção 3.1. Documentação Técnica a) Redigir relatórios, memorandos e manuais; b) Conhecer as técnicas de Documentação de Sistemas e Programas; c) Interpretar documentação de Sistemas e Programas. Subfunção 3.2. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte a) Laborar e aplicar exercícios didáticos e avaliações. Subfunção 3.3. Atendimento e Suporte ao Usuário a) Compreender técnicas de identificação de necessidades dos usuários em relação ao suporte. 4.3.2.2. Habilidades I. Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores; II. Efetuar configurações nos softwares aplicativos; III. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de problemas, analisando seu funcionamento; IV. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de privilégio, analisando desempenho e limitações de cada opção; V. Fazer conexões entre as partes que integram o computador, bem como a equipamentos externos a este; VI. Instalar e configurar computadores e seus periféricos, utilizando softwares e ferramentas de montagem e conexão de suas partes, interpretando orientações dos manuais; VII. Executar procedimentos de teste, diagnóstico e medidas de desempenho em computadores e seus periféricos, assim como em softwares básicos instalados; VIII. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos computadores, periféricos e softwares; IX. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais; X. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas; XI. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas; XII. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas; XIII. Redigir instruções de uso dos programas implementados; XIV. Aplicar as técnicas de programação (orientada a objeto e estruturada); XV. Implementar as estruturas modeladas, usando um banco de dados (geração de tabelas e relacionamentos, definição e implementação de classes), aplicando as regras de negócio definidas (filtros, restrições); 10 Educação Profissional :: Pontos de partida XVI. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados nos diversos modelos de SGBD (Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados – relacional, orientado a objetos); XVII. Utilizar os conceitos de bancos de dados acima descritos em bases de dados distribuídas; XVIII. Utilizar técnicas de modelagem de dados; XIX. Utilizar técnicas de análise e projeto de sistemas; XX. Aplicar as técnicas de modularização, especificação e verificação de software; XXI. Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software “aplicativos básicos”; XXII. Entender o paradigma de orientação a objetos/eventos; XXIII. Definir, junto ao cliente, os requisitos do programa solicitado, quando necessário; XXIV. Aplicar técnicas de coleta de informações empresariais; XXV. Identificar e caracterizar os processos que ocorrem nas organizações; XXVI. Aplicar as técnicas de documentar sistemas e programas; XXVII. Registrar informações sobre o desenvolvimento dos projetos em que atua; XXVIII. Documentar todas as fases do desenvolvimento de projetos; XXIX. Redigir manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática; XXX. Redigir propostas técnicas; XXXI. Redigir relatórios, memorandos, manuais; XXXII. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado; XXXIII. Redigir e elaborar apostilas e apresentações; XXXIV. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte. 4.3.2.3. Bases Tecnológicas I. Funções do sistema operacional; II. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos de dados e processadores gráficos e de texto); III. Técnicas e programas para análise de desempenho; IV. Serviços do sistema operacional; V. Gerenciamento de arquivos; VI. Gerenciamento de memória; VII. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional; VIII. Princípios de funcionamento de processadores e memórias; IX. Sistemas numéricos decimal, binário e hexadecimal; X. Operação de programas de instalação e desinstalação de programas; XI. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos externos (por exemplo: mouse, impressora, teclado e vídeo); XII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos externos (mouse, impressora, teclado e vídeo); XIII. Princípios de funcionamento e características dos equipamentos internos (por exemplo: discos magnéticos/óticos e placas); XIV. Procedimentos de segurança para instalação de equipamentos externos e internos ao computador; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 11 XV. Procedimentos para instalação de programas; XVI. Programas antivírus; XVII. Programas de cópia de segurança; XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados; XIX. Sinal digital e analógico; XX. Normas e convenções; XXI. Modelos de organização de empresas; XXII. Técnicas de coleta de informações empresariais; XXIII. Técnicas de melhoria contínua da qualidade nos processos empresariais; XXIV. Relação custo-benefício; XXV. Editoração eletrônica de textos técnicos, relatórios, formulários, esquemas, gráficos e planilhas; XXVI. Aplicativos para acompanhamento de projetos; XXVII. Redação técnica; XXVIII. Técnicas de documentação de sistemas e programas; XXIX. Análise de custo-benefício; XXX. Leitura e produção de textos. XXXI. Inglês instrumental; XXXII. Metodologias para documentação e acompanhamento de projetos. 4.3.3. Módulo III – ARQUITETURA DE HARDWARE 12 FUNÇÕES SUBFUNÇÕES Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos 2.2. Tecnologias e Linguagens para Bancos de Dados Redes de Computadores 3.1. Instalação e Configuração de Redes 3.2. Operação dos Serviços da Rede Suporte ao Usuário 4.2. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte 4.3. Atendimento e Suporte ao Usuário Educação Profissional :: Pontos de partida 2.3. Introdução a Análise e Projeto de Sistemas 4.3.3.1. Competências Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais a) Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas ferramentas e recursos em atividades de configuração, manipulação de arquivos, segurança e outras; b) Selecionar o sistema operacional de acordo com as necessidades do usuário; c) Selecionar programas de aplicação com base na avaliação das necessidades do usuário; d) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação, interpretando orientações dos manuais. Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores a) Descrever características técnicas de equipamentos e componentes de acordo com parâmetros de custo e benefícios, atendendo às necessidades do usuário; b) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos, avaliando seus efeitos; c) Identificar os componentes de computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e relacionamento entre eles; d) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares. Função 2. Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos; b) Compreender o paradigma de orientação por objeto e sua aplicação em programação; c) Desenvolver algoritmos por meio da divisão modular e de refinamentos sucessivos; d) Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento de software; e) Integrar módulos desenvolvidos separadamente; f) Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas. Subfunção 2.2. Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados a) Compreender o paradigma de orientação por objeto e da arquitetura cliente/servidor, aplicandoos em bancos de dados; b) Interpretar e analisar o resultado da modelagem de dados. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 13 Subfunção 2.3. Introdução a Análise e Projeto de Sistemas a) Interpretar e avaliar documentação de análise e projeto de sistemas. Função 3. Redes de Computadores Subfunção 3.1. Instalação e Configuração de Redes a) Analisar as características dos meios físicos disponíveis e as técnicas de transmissão digitais e analógicas, fazendo relação entre os dois; b) Compreender as arquiteturas de redes; c) Descrever componentes de redes; d) Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede; e) Identificar os equipamentos de certificação de meios físicos; f) Instalar os dispositivos de rede, os meios físicos e software de controle desses dispositivos, analisando seu funcionamento e relações entre eles. Subfunção 3.2. Operação dos Serviços de Rede a) Conhecer serviços e funções de servidores de rede; b) Identificar os sistemas operacionais de redes, avaliando suas possibilidades em relação a serviços e restrições. Função 4. Suporte ao Usuário Subfunção 4.1. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte a) Elaborar e aplicar exercícios didáticos e avaliações; b) Identificar as necessidades dos usuários em relação a treinamento e suporte; c) Organizar e apresentar, de maneira didática, os conteúdos e procedimentos de qualificação e treinamento. Subfunção 4.2. Atendimento e Suporte ao Usuário a) Elaborar cronogramas, orçamentos, lista de materiais e equipamentos; b) Selecionar soluções para atender às necessidades de suporte identificadas junto ao usuário; c) Identificar oportunidades para futuros empreendimentos; d) Conhecer procedimentos preventivos ao suporte; e) Planejar a assistência técnica demandada pelos usuários; f) Identificar os sistemas de controle sobre registros contábeis e gerenciais; g) Avaliar o cumprimento dos procedimentos de controles internos. 14 Educação Profissional :: Pontos de partida 4.3.3.2. Habilidades I. Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores; II. Efetuar configurações nos softwares aplicativos; III. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de problemas, analisando seu funcionamento; IV. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de privilégio, analisando desempenho e limitações de cada opção; V. Fazer conexões entre as partes que integram o computador, bem como a equipamentos externos a este; VI. Instalar e configurar computadores e seus periféricos, utilizando softwares e ferramentas de montagem e conexão de suas partes, e interpretando orientações dos manuais; VII. Executar procedimentos de teste, diagnóstico e medidas de desempenho em computadores e seus periféricos, assim como em softwares básicos instalados; VIII. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos computadores, periféricos e softwares; IX. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais; X. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas; XI. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas; XII. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas; XIII. Redigir instruções de uso dos programas implementados; XIV. Aplicar as técnicas de programação (orientada a objeto e estruturada); XV. Implementar as estruturas modeladas, usando um banco de dados (geração de tabelas e relacionamentos, definição e implementação de classes), aplicando as regras de negócio definidas (filtros, restrições); XVI. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados nos diversos modelos de SGBD (Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados – relacional, orientado a objetos); XVII. Utilizar os conceitos de bancos de dados acima descritos em bases de dados distribuídas; XVIII. Utilizar técnicas de modelagem de dados; XIX. Utilizar técnicas de análise e projeto de sistemas; XX. Aplicar as técnicas de modularização, especificação e verificação de software; XXI. Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software “aplicativos básicos”; XXII. Entender o paradigma de orientação a objetos/eventos; XXIII. Definir, junto ao cliente, os requisitos do programa solicitado, quando necessário; XXIV. Aplicar técnicas de coleta de informações empresariais; XXV. Identificar e caracterizar os processos que ocorrem nas organizações; XXVI. Aplicar as técnicas de documentar sistemas e programas; XXVII. Registrar informações sobre o desenvolvimento dos projetos em que atua; XXVIII. ocumentar todas as fases do desenvolvimento de projetos; XXIX. Redigir manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 15 XXX. Redigir propostas técnicas; XXXI. Redigir relatórios, memorandos, manuais; XXXII. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado; XXXIII. Redigir e elaborar apostilas e apresentações; XXXIV. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte. 4.3.3.3. Bases Tecnológicas I. Arquitetura geral de computadores; II. Funções do sistema operacional; III. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos de dados e processadores gráficos e de texto); IV. Técnicas e programas para análise de desempenho; V. Serviços do sistema operacional; VI. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional; VII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos internos (por exemplo: discos magnéticos/óticos e placas); VIII. Procedimentos para instalação de programas; IX. Programas antivírus; X. Programas de cópia de segurança; XI. Algoritmos e pseudocódigos; XII. Técnicas de programação (estruturada, orientada a objetos e outras); XIII. Linguagens de programação; XIV. Estruturas de dados; XV. Ambientes de desenvolvimento de programas; XVI. Design de sistemas; XVII. Estrutura de dados aplicada a banco de dados; XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados; XIX. Ambientes/ferramentas de gerenciamento de bancos de dados (possibilidades/produtos de mercado); XX. Orientação a objetos; XXI. Modelos de banco de dados (relacionais e orientados a objetos); XXII. Arquiteturas cliente/servidor e multicamadas; XXIII. Noções básicas de SQL; XXIV. Administração de banco de dados; XXV. Programação para web (java, HTML, scripts, ASP, CGI, PHP, DHTML etc.); XXVI. Princípios de engenharia de software (modularidade, abstração etc.); XXVII. Metodologias de modelagem de dados: modelo entidade-relacionamento; XXVIII. Metodologias de análise de sistemas: análise estruturada, análise essencial; XXIX. 16 Metodologias de projeto de sistemas: projeto estruturado; Educação Profissional :: Pontos de partida XXX. Especificação de testes e validação de software; XXXI. Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches, transceivers, placas de redes, equipamentos para acesso remoto; XXXII. Cabeamento estruturado: conectores, patch panel; XXXIII. Foco nos resultados; XXXIV. Protocolos de comunicação (por exemplo: TCP/IP, IPX/SPX, Netbeui); XXXV. Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a ponto, cliente/servidor (possibilidades/produtos de mercado); XXXVI. Configuração de aplicações de redes (por exemplo: navegadores, correio eletrônico, transferência de arquivos); XXXVII. Editoração eletrônica; XXXVIII.Redação técnica e ortografia; XXXIX. Técnicas de comunicação e relações interpessoais e grupais; XL. Planejamento de oferta em relação às demandas por suporte; XLI. Técnicas de atendimento ao cliente com qualidade; XLII. Tipos de redes: LANs, MANs, WAN; XLIII. Topologias de redes: barra, estrela, anel, mistas; XLIV. Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio. 4.3.4. Módulo IV – NOÇÕES DE PROGRAMAÇÃO FUNÇÕES SUBFUNÇÕES Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores Metodologias de Desenvolvimento de Sistemas 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos 2.2. Tecnologias e Linguagens para Bancos de Dados Redes de Computadores 3.1. Instalação e Configuração de Redes 3.2. Operação dos Serviços da Rede Suporte ao Usuário 4.2. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte 4.3. Atendimento e Suporte ao Usuário 2.3. Introdução a Análise e Projeto de Sistemas Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 17 4.3.4.1. Competências Função 1. Uso e Gestão de Computadores e Sistemas Operacionais Subfunção 1.1. Operação de Computadores e Sistemas Operacionais a) Analisar os serviços e funções de sistemas operacionais, utilizando suas ferramentas e recursos em atividades de configuração, manipulação de arquivos, segurança e outras; b) Selecionar o sistema operacional de acordo com as necessidades do usuário; c) Selecionar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário; d) Verificar o correto funcionamento dos equipamentos e softwares do sistema de informação, interpretando orientações dos manuais. Subfunção 1.2. Instalação e Manutenção de Computadores a) Descrever características técnicas de equipamentos e componentes de acordo com parâmetros de custo e benefícios, atendendo às necessidades do usuário; b) Identificar a origem de falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares básicos, avaliando seus efeitos; c) dentificar os componentes de computadores e seus periféricos, analisando funcionamento e relacionamento entre eles; d) Selecionar as soluções adequadas para corrigir as falhas no funcionamento de computadores, periféricos e softwares. Função 2. Metodologias de desenvolvimento de sistemas Subfunção 2.1. Lógica, Algoritmos e Métodos de Desenvolvimento de Aplicativos a) Avaliar resultados de testes dos programas desenvolvidos; b) Compreender o paradigma de orientação por objeto e sua aplicação em programação; c) Desenvolver algoritmos por meio de divisão modular e refinamentos sucessivos; d) Distinguir e avaliar linguagens e ambientes de programação, aplicando-os no desenvolvimento de software; e) Integrar módulos desenvolvidos separadamente; f) Interpretar pseudocódigos, algoritmos e outras especificações para codificar programas. Subfunção 2.2. Tecnologias e Linguagens para Banco de Dados a) Compreender o paradigma de orientação por objeto e da arquitetura cliente/servidor, aplicandoos em bancos de dados; b) Interpretar e analisar o resultado da modelagem de dados. 18 Educação Profissional :: Pontos de partida Subfunção 2.3. Introdução à Análise e Projeto de Sistemas a) Interpretar e avaliar documentação de análise e projeto de sistemas. Função 3. Redes de Computadores Subfunção 3.1. Instalação e Configuração de Redes a) Analisar as características dos meios físicos disponíveis e as técnicas de transmissão digitais e analógicas, fazendo relação entre os dois; b) Compreender as arquiteturas de redes; c) Descrever componentes de redes; d) Identificar meios físicos, dispositivos e padrões de comunicação, reconhecendo as implicações de sua aplicação no ambiente de rede; e) Identificar os equipamentos de certificação de meios físicos; f) Instalar os dispositivos de rede, os meios físicos e software de controle desses dispositivos, analisando seu funcionamento e relações entre eles. Subfunção 3.2. Operação dos Serviços de Rede a) Conhecer serviços e funções de servidores de rede; b) Identificar os sistemas operacionais de redes, avaliando suas possibilidades em relação a serviços e restrições. Função 4. Suporte ao Usuário Subfunção 4.1. Aplicação de Técnicas de Treinamento e Suporte a) Elaborar e aplicar exercícios didáticos e avaliações; b) Identificar as necessidades dos usuários em relação a treinamento e suporte; c) Organizar e apresentar, de maneira didática, os conteúdos e os procedimentos de qualificação e treinamento. Subfunção 4.2. Atendimento e Suporte ao Usuário a) Elaborar cronogramas, orçamentos, listas de materiais e equipamentos; b) Selecionar soluções para atender às necessidades de suporte identificadas junto ao usuário; c) Identificar oportunidades para futuros empreendimentos; d) Conhecer procedimentos preventivos ao suporte; e) Planejar a assistência técnica demandada pelos usuários; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 19 f) Identificar os sistemas de controle sobre registros contábeis e gerenciais; g) Avaliar o cumprimento dos procedimentos de controles internos. 4.3.4.2. Habilidades I. Utilizar adequadamente os recursos de hardware dos computadores; II. Efetuar configurações nos softwares aplicativos; III. Identificar e utilizar adequadamente os principais softwares aplicativos na resolução de problemas, analisando seu funcionamento; IV. Distinguir arquiteturas de sistemas operacionais e seus níveis de privilégio, analisando desempenho e limitações de cada opção; V. Fazer conexões entre as partes que integram o computador, bem como a equipamentos externos a este; VI. Instalar e configurar computadores e seus periféricos, utilizando softwares e ferramentas de montagem e conexão de suas partes, e interpretando orientações dos manuais; VII. Executar procedimentos de teste, diagnóstico e medidas de desempenho em computadores e seus periféricos, assim como em softwares básicos instalados; VIII. Aplicar as soluções selecionadas para corrigir as falhas no funcionamento dos computadores, periféricos e softwares; IX. Selecionar e utilizar estruturas de dados na resolução de problemas computacionais; X. Utilizar editores de textos, planilhas, gerenciadores de bases de dados, compiladores e ambientes de desenvolvimento na elaboração de programas; XI. Utilizar modelos, pseudocódigos e ferramentas na representação da solução de problemas; XII. Elaborar e executar casos e procedimentos de testes de programas; XIII. Redigir instruções de uso dos programas implementados; XIV. Aplicar as técnicas de programação (orientada a objeto e estruturada); XV. Implementar as estruturas modeladas, usando um banco de dados (geração de tabelas e relacionamentos, definição e implementação de classes) e aplicando as regras de negócio definidas (filtros, restrições); XVI. Utilizar ambientes/linguagens para manipulação de dados nos diversos modelos de SGBD (Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados – relacional, orientado a objetos); 20 XVII. Utilizar os conceitos de bancos de dados acima descritos em bases de dados distribuídas; XVIII. Utilizar técnicas de modelagem de dados; XIX. Utilizar técnicas de análise e projeto de sistemas; XX. Aplicar as técnicas de modularização, especificação e verificação de software; XXI. Utilizar ferramentas de apoio ao desenvolvimento de software “aplicativos básicos”; XXII. Entender o paradigma de orientação a objetos/eventos; XXIII. Definir, junto ao cliente, os requisitos do programa solicitado, quando necessário; XXIV. Aplicar técnicas de coleta de informações empresariais; XXV. Identificar e caracterizar os processos que ocorrem nas organizações; Educação Profissional :: Pontos de partida XXVI. Aplicar as técnicas de documentar sistemas e programas; XXVII. Registrar informações sobre o desenvolvimento dos projetos em que atua; XXVIII. Documentar todas as fases do desenvolvimento de projetos; XXIX. Redigir manuais de utilização de programas e operação de equipamentos de informática; XXX. Redigir propostas técnicas; XXXI. Redigir relatórios, memorandos, manuais; XXXII. Fazer uso de equipamentos e recursos didáticos como facilitadores do aprendizado; XXXIII. Redigir e elaborar apostilas e apresentações; XXXIV. Identificar as necessidades dos usuários quanto a suporte; 4.3.4.3. Bases Tecnológicas I. Arquitetura geral de computadores; II. Funções do sistema operacional; III. Operação e configuração de programas de computador (planilhas, gerenciadores de bancos de dados e processadores gráficos e de texto); IV. Técnicas e programas para análise de desempenho; V. Serviços do sistema operacional; VI. Gerenciamento dos recursos do sistema operacional; VII. Conexão física e instalação de programas para equipamentos internos (por exemplo: discos magnéticos/óticos e placas); VIII. Procedimentos para instalação de programas; IX. Programas antivírus; X. Programas de cópia de segurança; XI. Algoritmos e pseudocódigos; XII. Técnicas de programação (estruturada, orientada a objetos e outras); XIII. Linguagens de programação; XIV. Estruturas de dados; XV. Ambientes de desenvolvimento de programas; XVI. Design de sistemas; XVII. Estrutura de dados aplicada a banco de dados; XVIII. Tipos de armazenamento e métodos de acesso aos dados; XIX. Ambientes/ferramentas de gerenciamento de bancos de dados (possibilidades/produtos de mercado); XX. Orientação a objetos; XXI. Modelos de banco de dados (relacionais e orientados a objetos); XXII. Arquiteturas cliente/servidor e multicamadas; XXIII. Noções básicas de SQL; XXIV. Administração de banco de dados; XXV. Programação para web (java, HTML, scripts, ASP, CGI, PHP, DHTML etc.); Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 21 XXVI. Princípios de engenharia de software (modularidade, abstração etc.); XXVII. Metodologias de modelagem de dados: modelo entidade-relacionamento; XXVIII. Metodologias de análise de sistemas: análise estruturada, análise essencial; XXIX. Metodologias de projeto de sistemas: projeto estruturado; XXX. Especificação de testes e validação de software; XXXI. Componentes de redes: repetidores, hubs, bridges, roteadores, switches, transceivers, placas de redes, equipamentos para acesso remoto; XXXII. Cabeamento estruturado: conectores, patch panel; XXXIII. Foco nos resultados; XXXIV. Protocolos de comunicação (por exemplo: TCP/IP, IPX/SPX, Netbeui); XXXV. Noções sobre sistemas operacionais para redes e seus serviços: ponto a ponto, cliente/servidor (possibilidades/produtos de mercado); XXXVI. Configuração de aplicações de redes (por exemplo: navegadores, correio eletrônico, transferência de arquivos); XXXVII. Editoração eletrônica; XXXVIII.Redação técnica e ortografia; XXXIX. Técnicas de comunicação e relações interpessoais e grupais; XL. Planejamento de oferta em relação às demandas por suporte; XLI. Técnicas de atendimento ao cliente com qualidade; XLII. Tipos de redes: LANs, MANs, WAN; XLIII. Topologias de redes: barra, estrela, anel, mistas; XLIV. Tipos de meio físico: coaxial, par trançado, fibra ótica, rádio; XLV. Sistemas de comunicação, meios de transmissão. CAPÍTULO 5. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES. O aproveitamento de estudos dar-se-á por meio da análise do histórico escolar, juntamente com o conteúdo programático das disciplinas da Instituição de procedência do aluno e/ou pelo exame de capacitação, possibilitando assim a compatibilização com a matriz curricular do Cetec-MA. A prova de conhecimento será elaborada, aplicada e avaliada pelo coordenador pedagógico, responsável técnico do curso e equipe de docentes. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos, devendo o aluno, neste caso, realizar exame de capacitação profissional. O exame de capacitação, para fins de dispensa de componentes curriculares ou módulos em cursos de habilitação do ensino técnico, será elaborado e precedido de avaliação por comissão composta de professores e especialistas designados pelo coordenador pedagógico do Cetec-MA. O exame de capacitação será registrado em ata que fará parte da documentação do aluno. 22 Educação Profissional :: Pontos de partida O aluno terá direito ao resultado do processo de aproveitamento de estudos após quinze dias de sua realização, podendo questioná-lo e solicitar revisão, caso seja necessário. O aluno provindo do exterior terá tratamento especial. Cabe à Secretaria e ao Serviço de Coordenação Pedagógica, juntamente com a comissão de professores a ser designada pelo coordenador de centro, analisar os casos de transferência e propor as adaptações necessárias, de acordo com as normas vigentes. A análise e a decisão sobre os casos de adaptação e aproveitamento de estudos são registradas em ata própria, e os resultados da avaliação, na ficha individual do aluno, devendo ser estes comunicados aos interessados. CAPÍTULO 6. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação do processo ensino/aprendizagem ocorre ao longo do ano letivo, visando a acompanhar o desenvolvimento das ações educativas, auxiliando no aperfeiçoamento de todo o processo. Respeita-se a carga horária mínima profissionalizante para cursos técnicos profissionalizantes de nível médio, sendo a Informática de 1.000 horas. Realiza-se também o estágio supervisionado ao final do curso, com intuito de confrontar teoria e prática. Na verificação do rendimento, observa-se como critério a avaliação contínua e formativa em prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do processo sobre os eventuais resultados finais. A recuperação da aprendizagem é paralela, utilizando-se o atendimento diversificado e apostilas complementares. Alcançará aprovação o aluno que, ao término do processo, obtiver a média 7,0 (sete) em cada componente curricular, e que apresentar frequência igual ou superior a 75% da carga horária do curso. O aluno com rendimento insuficiente tem direito a recuperação, de responsabilidade do CetecMA, sendo oferecida nas seguintes modalidades: I. paralela, no decorrer do módulo, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem; II. ao final de cada módulo. A recuperação final, supervisionada pelo Serviço de Coordenação Pedagógica, será oferecida ao aluno, considerando os conteúdos significativos de cada componente curricular, sob a responsabilidade do professor regente, após o término de cada módulo. Tem direito a recuperação final o aluno que não alcançar média 7,0 (sete) nos componentes curriculares do módulo da educação profissional, com frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas. O aluno é promovido, após a recuperação final, se obtiver em cada componente curricular nota igual ou superior a 7,0 (sete). O resultado da recuperação final é registrado no diário de classe, em ata própria, e na ficha individual do aluno, sendo comunicado ao interessado por meio de instrumento próprio. As medidas adotadas nas etapas descritas têm como objetivo, sobretudo, o resgate do conhecimento dos educandos e, consequentemente, da nota, prevista na média e registrada em boletim escolar. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 23 O Conselho de Classe, nesse sentido, assume um caráter preventivo. Adotam-se dinâmicas que possibilitem avaliar os aspectos pedagógicos e educacionais de cada turma, propondo opções consensuais para eles. Qualifica-se, assim, o processo, e não somente os resultados. A Progressão Parcial é adotada em até dois componentes curriculares, preservada a sequência curricular, respeitando-se os pré-requisitos. O processo de recuperação do aluno em regime de progressão parcial deve ter início no mesmo período letivo da realização no módulo subsequente, tendo ele o direito de cumpri-la até o final deste mesmo módulo. O aluno deve cumprir a progressão parcial em turmas regulares e em período diferente daquele que frequenta. Na verificação do rendimento escolar dos estudos da progressão parcial, são obedecidos os critérios de avaliação fixados no Regimento Escolar. Os resultados da progressão parcial e a carga horária estabelecida para o componente curricular são registrados no diário de classe e na ficha individual do aluno, e comunicados ao interessado. São utilizados instrumentos diversos para a verificação do desenvolvimento do aluno como: provas (objetivas, subjetivas, dissertativas), exercícios de aplicação, experimentos, relatórios com base em observação direta, pesquisas, projetos, oficinas e outros, aplicados individualmente, em dupla, grupos, pontuados ou, às vezes, descritivos. São considerados de construção do conhecimento pelo aluno, no sentido de reconhecimento e superação das dificuldades que possa encontrar. CAPÍTULO 7. DAS INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Os recursos de ensino estão assim constituídos: I. Laboratório de Informática: - 1 mesa e 1 cadeira para o professor; - 1 Impressora jato de tinta; - 19 microcomputadores Pentium III 850Mhz, HD de 6.4GB, 128 MB de memória RAM, kit multimídia, instalados em rede em 2 bancadas formato “U”, com sistema operacional Windows XP, Office 2000 e Internet Explorer 5.5; - 1 Data Show ligado ao computador da mesa do professor; - 38 cadeiras com rodízios e giratórias. II. Audiovisual (1 TV de 20 polegadas, videocassete, retroprojetor, Data Show, telas de projeção nas salas de aula). III. Serviço de biblioteca. IV. Auditório com capacidade para 200 pessoas. V. Recepção (1 balcão em L com uma cadeira giratória). VI.Secretaria: 24 - 1 mesa em L com 6 cadeiras; - 8 cadeiras para atendimento; - 1 mesa de microcomputador; Educação Profissional :: Pontos de partida - 1 arquivo para pasta suspensa; - 2 armários de madeira; - 1 impressora jato de tinta; - 1 aparelho de fax; - 1 microcomputador. VII. Sala da direção: - 4 mesas retangulares com 2 cadeiras giratórias para o(a) coordenador(a) e para o secretário da coordenação; - 4 cadeiras para atendimento; - 2 microcomputadores; - 1 impressora jato de tinta. IX.Sala dos professores: - 1 mesa retangular com 10 cadeiras; - 1 scanner; - 1 microcomputador com gravador de CD e acesso à internet; - 3 armários de madeira com escaninho para uso dos professores. X. Sala de estudo: - 5 microcomputadores com acesso à internet; - 3 mesas circulares com 4 lugares; - publicações e livros técnicos. 7.1. Acervo Bibliográfico O acervo bibliográfico de que dispomos é constituído dos seguintes exemplares: Nome do Autor Título Editora Ano BALTRA, Armando O Microcomputador no Ensino da Língua Estrangeira Nobel 1987 BAETA, Márcio M. O Microcomputador no Escritório Jarbex 1983 MARTINS, Agenor O Que é Computador Brasiliense 1991 CARMO, João Clodomiro do O Que é Informática Brasiliense 1991 FREEDMAN, Alan Dicionário de Informática Makron Books 1995 HABERKORN, Ernesto Mário Computador e Processamento de dados Atlas 1983 KORTH, Henry F. Sistema de Bancos de Dados Makrons Books 1995 SHIMIZU, Tamio Introdução à Ciência da Computação Atlas 1988 JACOBSON, Reed Microsoft Excel 5 Visual Basic Makron Boocks 1994 ETHINGTON, Brent Introdução ao Windows 95 Makron Books 1995 Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 25 26 Nome do Autor Título Editora Ano VASCONCELOS, Laércio Manual de Manutenção e Expansão de PCs Laércio 1998 SILER, Brian e Spotts Jeff Visual Basic 6 Campus 1999 TORRES, Gabriel Hardware Curso Completo Axcel Books 1998 RAMALHO, José Antonio Descobrindo o Windows 98 Makron 1998 PEREIRA, Ana Beatriz Tavares Santos Internet Explorer 4 Sem Mistério Berkeley 1998 HEGER, Janete Web 3-D Visual Berkeley 1998 PEREIRA, Ana Beatriz Tavares Santos Dicionários de Informática Berkeley 1995 MONTEIRO, Mário A. Introdução à Organização de Computadores LTC 1996 GALANTE, Terezinha Prado Inglês Básico para Informática Atlas 1992 BIZZOTTO, Carlos Eduardo N. Informática Básica – Passo a Passo, Conciso e Objetivo Visual 1998 GIL, Antonio de Loureiro Qualidade Total em Informática Atlas 1999 TAJRA, Sanmya Feitosa Informática na Educação/Professor na Atualidade ÉRICA 1998 CORNACHIONE JÚNIOR, Edgard Bruno Informática para as Áreas de Contabilidade, Administração e Economia Atlas 1993 ANTUNES, Luciano Médici A Informática na Agropecuária Agropecuária 1996 SCHAFF, Adam A Sociedade Informática Brasiliense 1995 LEITE, Jaci C. Terceirização em Informática M. Books 1994 GIL, Antonio de Loureiro Segurança em Informática Atlas 1998 FILHO, João Chinelato O & M integrado à informática LTC Editora 1995 ALBERTIN, Alberto Luiz Administração de Informática: Funções e Fatos Críticos de Sucesso Atlas 1999 HONEYCUTT, Jerry Usando a Internet com Windows 95 Campus 1997 BIZOTTO, Carlos E. Informática Básica: Passo a Passo Visual 1998 TAJRA, Sanmia Feitosa Informática na Educação Érica 2000 KUNZE, Rommel Treinamento em Informática Windows 98 KCM 2000 KUNZE, Rommel Treinamento em Informática Excel 2000 KCM 2000 KUNZE, Rommel Treinamento em Informática Access 2000 KCM 2000 Educação Profissional :: Pontos de partida CAPÍTULO 8. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO O Cetec-MA entende como recursos necessários ao desenvolvimento curricular dos educadores, em âmbito pedagógico e educacional, que os profissionais sejam devidamente habilitados em suas áreas de atuação, assim como os técnicos tenham comprovada experiência na prática laboral. O Cetec-MA oferecerá curso de formação e desenvolvimento de recursos humanos, oportunizando a reflexão sobre a prática do ensino profissionalizante. De acordo com o texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9.394/96, Dos Profissionais da Educação – artigo 62, e com as necessidades sentidas numa sociedade em constantes mudanças, a instituição incentivará a formação continuada de seus educadores, mediante políticas de apoio financeiro para a participação em cursos e seminários. O Cetec-MA investe em novos recursos de ensino, para melhorar as condições de trabalho de seus profissionais e gerar mais interesse e motivação em seus educandos. Estão contratados pelo Cetec-MA docentes devidamente habilitados em suas áreas de atuação, assim como técnicos com comprovada experiência na prática laboral. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 27 GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Instituição de Ensino: Cetec-MA – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão Quadro Demonstrativo de Pessoal Técnico-Administrativo Serviço pelo qual é responsável Nome Formação 1 Eliézer Silva Pereira Ensino Médio Assistente Técnico 2 Evandro Lima Rodrigues Ensino Médio Técnico em Gestão 3 Maria Francisca M. Pereira Bibliotecária Secretária 4 Silvana Carla Souza Lima Ciências Matemáticas Coordenadora 5 Ana Paula Almeida Silva de Oliveira Direito (cursando) Auxiliar Técnica 6 José Milton Dantas Administração de Negócios Técnico em Gestão 7 Maria Cléia Batista dos Santos Bacharel em Engenharia Agronômica Coordenadora 8 Sílvia Fressato Rosa Vieira Bacharel em Ciências Contábeis Secretária da Coordenação 9 Maria Goreth Tavares Ferreira Biologia – UEMA MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Coordenadora Maria Regina Leal Mendes Graduação Ciências Econômicas – UFMA Licenciatura Matemática – UEMA Esp. Gestão Empreendedora e Inovação Tecnológica – FGV Secretária 11 Lana Soares Fonteles Magistério Técnico em Contabilidade Educação Geral MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Técnico em Gestão 12 Francisco das Chagas da Costa Castro Científico Auxiliar Técnico 13 Cristiane Rêgo Oliveira Pinto Engenharia Agronômica Coordenadora 14 Larlô Antônio M. A. Nascimento Ciências Econômicas Secretário da Coordenação 15 Ana Célia O. do Nascimento Administração Pública (cursando) Auxiliar Técnico 16 Marta de Sousa Matos Administração em Gestão (cursando) Técnico em Gestão 10 28 Instituição de Ensino na qual se formou Nº Educação Profissional :: Pontos de partida GOVERNO DO ESTADO DO MARANHÃO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO Instituição de Ensino: Cetec-MA – Centro de Capacitação Tecnológica do Maranhão Quadro Demonstrativo de Pessoal Docente Formação Instituição de Ensino na qual se formou Serviço pelo qual é responsável Nº Nome 1 Evaldo Gilberto Moreira Ciências Matemáticas MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 2 Januário Constâncio S. Dias Ciências Matemáticas MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 3 Joel Luiz Souza dos Santos Zootecnista MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 4 Káthia Cristina M. Carvalho Licenciada em Química MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 5 Marcelo Cosme F. Moreira Tecnólogo em Processamento de Dados MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 6 Roseane Silva Amorim Ciências Matemática MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 7 Ubirajara Alves de Sousa Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 8 Adão Nascimento dos Passos Licenciatura Plena em Matemática MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 9 Deilma Conceição Silva Licenciatura Plena em Biologia MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 10 Francisco da Conceição Rabelo Licenciatura Plena em Matemática e Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 11 Josivaldo Nascimento dos Passos Licenciatura Plena em Matemática MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 12 Maria Nilma Rodrigues Costa de Holanda Licenciatura Plena em Química MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 13 Neurene da Cruz Licenciatura Plena em Química MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 14 Pastora Silva de Lima Bacharel em Teologia; Licenciatura Plena em Matemática e Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 15 Rock Hudson Costa Duarte Licenciatura Plena em Biologia MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 16 Arethusa Araújo Coelho Licenciatura e Bacharel em Ciências Biológicas MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV UFMA Instrutora Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 29 Nº Nome Formação Instituição de Ensino na qual se formou Serviço pelo qual é responsável 17 José Ribamar Pinheiro Corrêa Engenharia Civil Especialização em Engenharia Sanitária e Ambiental MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV UEMA Instrutor 18 Josué Guimarães Pereira Lima Química Industrial Especialização em Microbiologia – PUC-MG MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV UFMA Instrutor 19 Marijane de Souza Licenciatura em Química Especialização em Química – PUC-MG MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV UFMA Instrutora 20 Paulo Henrique da Silva Abreu Graduação em Ciências com Habilitação em Matemática e Física MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV UEMA Instrutor 21 Aldenir Barbosa Lima Licenciada em Matemática Especialização em Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor 22 Carmen Lúcia Vieira Ciências Contábeis Filosofia (conclusão em 2005) MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutora 23 Ivaldo Valve Licenciatura Plena MBA Gestão Tecnológica e Inovação – ISAE-FGV Instrutor CAPÍTULO 9. CERTIFICADOS E DIPLOMAS É de responsabilidade do Cetec-MA, especialmente da Secretaria, expedir certificados de estudo, como diploma e histórico escolar do aluno. Constam neste histórico dados de identificação do aluno e sua vida escolar no Cetec-MA ou em outras escolas, tanto nacionais como estrangeiras, e informações sobre o processo de classificação ou reclassificação, quando for submetido em nossa escola, incluindo aspectos descritivos de seu desempenho. Se ocorrer transferência durante o módulo, será anexado à ficha individual do aluno o histórico escolar, com todas as descrições de seu desempenho. Acompanhará o histórico escolar o certificado de conclusão de qualificação profissional e/ou o diploma de habilitação profissional por área, anexando-se a ficha individual, se a transferência ocorrer durante o ano letivo, com todas as descrições do desempenho do aluno. O curso Técnico de Nível Médio em Informática é composto de quatro módulos: Informática 1, Informática 2, Arquitetura de Hardware e Noções de Programação, e, ao fim do módulo II, o aluno recebe a certificação de Web Designer. Cumprido o módulo III, o aluno recebe a certificação de Montagem e Configuração de Microcomputadores. Ao término dos quatro módulos, o aluno recebe, ainda, a habilitação de Técnico de Nível Médio em Informática. 30 Educação Profissional :: Pontos de partida CAPACITAÇÃO: METODOGIAS PARA ELABORAÇÃO, SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES PLANO DE CURSO CURSO TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO INTEGRADO COM O ENSINO MÉDIO HABILITAÇÃO: HOTELARIA São Luís, julho 2005 1 Educação Profissional :: Pontos de partida EQUIPE RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO NOME DA EQUIPE: CONVICÇÃO Maria Judith Fonseca – Senac Sônia Maria da Silva Maciel – Seduc Flor de Liz Vieira Melônio do Nascimento – Seduc Luzia da Conceição Rocha – Seduc Jandira Pereira Sousa – EAF Silvia Maria Lopes Rocha – Seduc Maria da Piedade Soeiro – Seduc Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 2 1. JUSTIFICATIVA 1.1. Estudo de Mercado O turismo no mundo cresce em ritmo acelerado e é considerado uma importante atividade, principalmente nessa Era de Globalização, quando os serviços e a tecnologia estão cada vez mais avançados e mais rápidos. Essa situação foi provocada, principalmente, pelo desenvolvimento de transporte aéreo, setor que cresceu o equivalente a dezenove vezes entre a década de 1950 e a de 1990. O volume de passageiros no mundo, em 1950/1990, era de 25.282.000 e 455.594.000, respectivamente (Abresi et al.,1996). Dados do Conselho Mundial de Viagens e Turismo – WTTC informam que o turismo corresponde a 10,9% de todos os gastos de consumidores, 10,7% de todos os investimentos e 6,9% de todos os gastos governamentais no mundo. Em todo o mundo, o setor turístico emprega 204 milhões de pessoas, o que significa dizer que uma a cada nove pessoas da população economicamente ativa é empregada, correspondendo a 10,6% da força de trabalho global. Estima-se que, em 2005, o setor ampliará para 348 milhões de empregos. Projetando a perspectiva para os países do Terceiro Mundo, o que se espera com esse dinamismo é atender à sociedade nas suas necessidades de cidadão, a exemplo de mais empregos, mais habitação, mais alimentação e maior geração de renda. Cabe acrescentar que a saída encontrada – fortalecer a atividade turística –, não seja de políticas compensatórias, de corte social, mas imbuída de uma organização estrutural – “integrada ao centro da política econômica”. A importância do turismo despontou para o Nordeste brasileiro em 1967, a partir do III Plano Nacional de Desenvolvimento. Os estados que mais se destacaram foram os de Alagoas e Rio Grande do Norte, pois a cidade de Salvador, na época, já se constituía um polo turístico nacional e internacional. Essa região, que, há cerca de vinte anos, não estava incluída como destino turístico do Brasil, encontra-se, atualmente, como o preferido, pelo privilégio de suas praias com sol na maior parte do ano e, ainda, pela segurança que oferece diante da violência urbana dos grandes centros (Santos, 1999). O setor de serviço cresce, não apenas pela expansão do produto interno, como também pela absorção da força de trabalho; encontra-se concentrado, sobretudo, na capital e seu entorno, embora relativamente desenvolvido, e, em geral, coincide com os polos industriais. Diante desse cenário, os olhares voltam-se para a capacitação de profissionais, a fim de atender à demanda crescente de oportunidades de trabalho, bem como para o atendimento com qualidade aos turistas que aqui aportam. 1.2. Fundamentos Básicos O presente plano visa a contribuir com nova proposta educacional, calcada numa metodologia de trabalho inovadora – organização coletiva de professores, alunos, pais, entre outros –, comprometidos com a formação e o desenvolvimento de um novo cidadão e de uma nova sociedade, 3 Educação Profissional :: Pontos de partida com vistas a minimizar os obstáculos estruturais da educação brasileira tradicional. Isso posto, por certo, também atenderá à real necessidade do mercado de trabalho. Para fundamentar tal proposta, utilizou-se da Lei nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional no que tange à Educação Profissional. A referida lei integra as diferentes formas de educação ao trabalho, à ciência e à tecnologia, uma vez que conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Por sua vez, o Decreto nº 5.154/04 e os PCNs do EM regulamentam a LDB relativamente à Educação Profissional, instituindo que esta tem como objetivo geral estabelecer relações entre o processo de ensino-aprendizagem e a prática profissional de jovens e adultos trabalhadores, voltadas para o exercício de atividades produtivas no cenário atual. Os principais fundamentos propostos no Parecer CNE/CEB nº 16/99, que explicam a Resolução CNE/CEB nº 4/99, tratam do seguinte: • As diretrizes devem possibilitar a definição de metodologias de elaboração de currículos com base em competências profissionais gerais do técnico por área. • Cada instituição deve construir seu currículo pleno de modo a considerar as peculiaridades do desenvolvimento tecnológico com flexibilidade e a atender às demandas do cidadão, do mercado e da sociedade. Nessa condição, a escola deve conciliar as demandas identificadas, sua vocação institucional e sua capacidade de atendimento. • A educação profissional não deve ser instrumento de política assistencialista ou linear ajustamento às demandas do mercado de trabalho, mas deve ser concebida como estratégia para que os cidadãos tenham efetivo acesso às conquistas científicas e tecnológicas da sociedade. • A educação profissional requer a compreensão global do processo produtivo, com a apreensão do saber tecnológico, a valorização da cultura do trabalho e a mobilização dos valores necessários à tomada de decisões. De acordo com o art. 3º da LDB, merecem ser citados os princípios que regem o ensino: igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, liberdade em todo o processo educacional, pluralismo de ideias de concepções pedagógicas, respeito à liberdade e apreço à tolerância, coexistência de instituições públicas e privadas de ensino, gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais, valorização do profissional da educação escolar e vinculação entre a educação escolar o trabalho e as práticas sociais. Além desses princípios contidos no artigo supracitado, a Resolução CNE/CEB nº 4/99 estabelece, no seu art. 3º, outros princípios norteadores do ensino profissional, no qual se insere o Plano do “Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria”, a saber: independência e articulação com o ensino médio; respeito aos valores estéticos, políticos e éticos; desenvolvimento de competências para laborabilidade; flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização; identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso; atualização permanente dos cursos e currículos e autonomia da escola em seu projeto pedagógico. Segundo a resolução já citada, a educação profissional de nível técnico é organizada por áreas profissionais, que incluem as respectivas caracterizações, competências profissionais gerais, tidas como “a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 4 trabalho”. Este curso deve constar de um currículo flexível, onde seja valorizada a adoção de desenhos curriculares e de opções metodológicas inovadoras, dinâmicas que substituam o modelo centrado nas aulas tradicionais, ao mesmo tempo em que sejam construídos ambientes pedagógicos por meio de oficinas, workshops e projetos, onde o aluno seja o alvo de toda a prática profissional. Diante do cenário apresentado e a carência de mão-de-obra especializada, serão descritos os objetivos do curso. 2. OBJETIVOS Com essa preocupação, e consciente dessa tendência mundial, o governo federal lançou a Reforma da Educação Profissional, estreitamente relacionada com os setores produtivos, onde a Escola, alicerce dessa construção, procura viabilizá-la por meio do Plano do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria, voltado para o segmento “Serviços Turísticos e Hoteleiros”, que visa a capacitar profissionais das diversas áreas da atividade turística em parceria – Escola e Setor Produtivo, com vistas à eficiência e à eficácia no trabalho. Especificamente, este plano tem como objetivos: – possibilitar instrumentos práticos pedagógicos que atendam às necessidades do mercado de trabalho e garantam o desenvolvimento de aptidões e aspirações pessoais dos trabalhadores; – desenvolver habilidades do profissional técnico em turismo, de forma a capacitá-lo para conceber, organizar, viabilizar produtos e serviços turísticos e de hospitalidade, adequados aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas da oferta e da demanda turística; – provocar práticas profissionais e atividades gerenciais em salas/ambiente e restaurante/escola, a fim de alcançar os seguintes resultados: “saber-fazer, saber-pensar e construir conhecimentos”. Com base nesses objetivos, o Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria propõe-se desenvolver um processo de ensino-aprendizagem junto às atividades econômicas e profissionais bastante inter-relacionadas. O curso terá duração de três anos e será organizado em módulos com terminalidade e saídas intermediárias. Conforme a LDB, o ensino médio como etapa final da educação básica será integrado à educação profissional, para que os educandos tenham: – a formação da pessoa, de maneira a desenvolver valores e competências necessárias à integração de seu projeto individual ao projeto da sociedade em que se situa; – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; – a preparação e a orientação básica para a sua integração ao mundo do trabalho, com as competências que garantam seu aprimoramento profissional e permitam acompanhar as mudanças que caracterizam a produção no nosso tempo; – o desenvolvimento das competências para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica, em níveis mais complexos de estudos. 5 Educação Profissional :: Pontos de partida Em seguida, serão apresentados os Requisitos de Acesso, Critérios de Aproveitamento de Conhecimentos Anteriores, Critérios de Avaliação, Instalações e Equipamentos, Relação do Pessoal Docente e Técnico, Certificados e Diplomas e, por último, as referências bibliográficas e os anexos. 3. REQUISITOS DE ACESSO O candidato deverá possuir um conjunto de habilidades, competências e bases referentes ao ensino fundamental, de forma que contribua no processo de aprendizado do curso. Sabe-se, todavia, que estes prováveis estudantes trarão consigo algumas dificuldades. Tentando minimizar o problema, serão utilizados os seguintes pré-requisitos, na prova de seleção: Pré-requisitos: • ter concluído o ensino fundamental; • ser aprovado no exame de seleção. A administração do curso deverá funcionar com turma(s) de 30 alunos, justificando-se pelas melhores condições de atendimento, visto que o curso exige vivências pedagógicas condizentes com a realidade do mercado de trabalho. 4. O PERFIL PROFISSIONAL DO TÉCNICO EM HOTELARIA A necessidade de atender à cadeia produtiva do estado como um todo originou este plano, porém com vistas à especialização de determinado setor, uma vez que a demanda é crescente, tanto na perspectiva do empresariado local quanto dos representantes da classe trabalhadora. Ele enquadrase na proposta do MEC, onde são valorizadas as funções e subfunções do setor produtivo, a fim de atender às competências de cada profissional – conhecimentos, habilidades e atitudes no desempenho do trabalho e nas soluções de problemas para gerar os resultados esperados. Com base nesse perfil, o profissional técnico em hotelaria terá, no processo de produção, as seguintes habilidades: – Planejamento – competências e habilidades nas ações técnicas do setor hoteleiro, promoção de eventos e serviços de hospedagem e de alimentação. As subfunções implicam concepção, viabilização e organização de produtos e serviços turísticos. – Promoção e vendas – competências e habilidades voltadas para o marketing e a comercialização de produtos e serviços hoteleiros. As subfunções implicam prospecção mercadológica, comercialização e acompanhamento para controle da qualidade. – Gestão – competências e habilidades para o gerenciamento de produtos e serviços turísticos. As subfunções implicam gerenciamento econômico, técnico, administrativo, recursos humanos; gestão dos meios tecnológicos e manutenção de empreendimentos dos produtos e serviços turístico-hoteleiros. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 6 Considerando as competências gerais e específicas em turismo, em função das condições locais e regionais, o perfil apresentado deverá valorizar a polivalência do profissional técnico direcionado para o setor de serviços e hoteleiros. O perfil de saída do aluno da Educação Profissional Técnica de Nível Médio está diretamente relacionado às finalidades desse ensino, conforme determina o art. 35 da Lei nº 9.394/96: I. a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; III. a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos relacionados à teoria com a prática no ensino de cada disciplina. 5. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 5.1. Projeto pedagógico O projeto pedagógico tem sua concepção nos princípios legais advindos da nova LDB e dos decretos e pareceres que a regulamentam, assegurando autonomia e flexibilidade, ampliando as perspectivas de inclusão do trabalhador em um sistema de educação profissional continuada, conforme discutido anteriormente. Diante desse novo perfil educacional e de desenvolvimento, este plano vem contribuir sobremaneira no atendimento às demandas de qualificação de recursos humanos nos principais segmentos produtivos no estado. Além da parte cognitiva, pretende-se oferecer ao mercado de trabalho e à sociedade profissionais com as seguintes características: conscientes dos direitos e deveres no pleno exercício da cidadania, dotados de valores éticos e culturais, desafiadores, criativos e sociáveis. Os princípios norteadores já citados englobam a interação ensino e pesquisa em articulação com o setor produtivo e com as relações sociais, fundamentados no currículo a partir do saber-fazer, saber-pensar e saber-ser, construindo conhecimentos necessários para a atuação do cidadão nas atividades laborais. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, elaboradas pelo MEC e aprovadas pelo CNE – Conselho Nacional de Educação, esse referencial teórico, descrito anteriormente, proporcionou o amadurecimento para a construção do currículo. Baseado nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, o art. 36, § 1º, diz que as formas de avaliação serão organizadas de tal forma que, ao final do ensino médio, o educando demonstre: I. domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a produção moderna; II. conhecimento das formas contemporâneas de linguagem; III. domínio dos conhecimentos de filosofia e de sociologia necessários ao exercício da cidadania. O Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria obedece ao critério de linearidade, em que os módulos se encontram organizados de forma lógica, encadeados conforme visualização do fluxograma a seguir: 7 Educação Profissional :: Pontos de partida 5.2. Fluxograma MÓDULO I MÓDULO COMUM MÓDULO II MÓDULO III ALIMENTOS E BEBIDAS HOSPEDAGEM Certificado: Habilitação em alimentos e bebidas Certificado: Habilitação em Hospedagem Técnico de nível Médio em Hotelaria Técnico de nível Médio em Hotelaria Certificações Com base no exposto, serão enumerados os módulos, com as respectivas competências e habilidades necessárias ao técnico de nível médio em hotelaria. 5.3. Funções – Subfunções – Módulos Módulo I – Comum Funções: Planejamento; Promoção e Vendas; Gestão Subfunções: – conhecer as bases que fundamentam o setor hoteleiro; – compreender as relações existentes entre a atividade hoteleira e ciências afins; – identificar os fatores que contribuem para a satisfação dos clientes e dos consumidores; – conhecer os atrativos, as facilidades ou serviços, equipamentos e acessibilidade. Módulo II – Alimentos & Bebidas Função: Planejamento; Promoção e Vendas; Subfunções: – conceber meios e recursos disponíveis em A & B, capazes de facilitar o aproveitamento dos atrativos turísticos; – estabelecer estratégias e ações por meio de cardápios e coquetelaria diferenciados que atendam à satisfação e ao prazer do cliente. Módulo III – Hospedagem Função: Planejamento; Promoção e Vendas; Gestão Subfunções: – conhecer os diversos segmentos do setor hoteleiro e os equipamentos que facilitam a permanência do turista; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 8 – gerenciar os recursos humanos de forma produtiva, contribuindo para atender às necessidades do setor. Como explicitado anteriormente, este plano não apenas privilegiou as competências gerais, base da organização curricular, mas também foram propostas competências específicas em função da realidade local. Essa organização baseou-se, ainda, nas matrizes de referências (anexas), as quais levam à habilitação profissional, conforme demonstrado a seguir. 5.4. Estruturação do fluxograma Este curso será desenvolvido de forma integral, sendo todas as disciplinas trabalhadas anualmente, e o aluno poderá receber, ao final da segunda série cursada, uma certificação de qualificação profissional. O aluno que desejar continuar seus estudos do ensino médio em outra instituição poderá fazê-lo sem sofrer perda de continuidade. O curso está organizado por módulo e terá a seguinte distribuição: Módulo Comum – 945h • Língua Portuguesa – 160h • Língua Estrangeira – 40h • Educação Física – 40h • Informática – 40h • Matemática – 160h • Química – 80h • Física – 80h • Biologia – 80h • História – 80h • Geografia – 80h • Ética e Trabalho – 30h • Educação Ambiental e Qualidade de Vida – 15h • Fundamentos do Turismo e da Hospitalidade – 20h • Higiene e Segurança no Trabalho – 20h • Princípios da Administração e da Contabilidade voltados para o ramo da hotelaria – 30h • Fundamentos de Marketing e Vendas – 15h • Direito e Legislação aplicáveis ao Ramo da Hotelaria – 15h Módulo de Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas – 1.100h • Língua Portuguesa – 80h • Língua Estrangeira – 40h • Artes – 40h 9 Educação Profissional :: Pontos de partida • Educação Física – 40h • Informática – 40h • Matemática – 120h • Química – 80h • Física – 80h • Biologia – 80h • História – 80h • Sociologia – 80h • Geografia – 80h • Fundamentos da Gastronomia, Nutrição e Dietética – 15h • Manipulação, Processamento e Conservação dos Alimentos – 15h • Planejamento das Instalações dos Serviços de Alimentos e Bebidas – 20h • Organização e Supervisão dos Serviços de Alimentos e Bebidas – 30h • Gestão dos Serviços de Alimentos e Bebidas – 20h • Menus e Cardápios – 20h • Enologia e Degustação – 20h • Promoção de Vendas de Produtos e Serviços Gastronômicos – 20h • Planejamento, Organização e Produção de Eventos Gastronômicos – 20h • Estágio Supervisionado – 120h Módulo de Qualificação Profissional em Hospedagem – 1.270h • Língua Portuguesa – 80h • Língua Estrangeira – 40h • Artes – 40h • Educação Física – 40h • Informática – 40h • Matemática – 120h • Química – 80h • Física – 80h • Biologia – 80h • História – 80h • Sociologia – 80h • Geografia – 80h • Filosofia – 80h • Planejamento das Instalações dos Serviços de Hospedagem – 30h • Organização e Supervisão dos Serviços de Hospedagem – 100h • Gestão dos Serviços de Hospedagem – 30h • Promoção e Vendas dos Serviços de Hospedagem – 30h • Estágio Supervisionado 120h Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 10 Módulo Comum Competências Interpretar – Utilizar as linguagens como meio de expressão, informação e comunicação em situações intersubjetivas, que exijam grau de distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos interlocutores, e colocar-se como protagonista no processo de produção/recepção; – Usar as linguagens escrita e oral; – Refletir sobre a língua e sobre a obra literária; – Pesquisa, sondagens e indicadores socioeconômicos. Estabelecer e organizar – Política comercial; – Estratégias e ações de capacitação de clientes individuais e institucionais. Identificar, caracterizar e avaliar – Representação e comunicação; – Contextualização sociocultural; – Investigação e compreensão; – Informações sobre hotéis efetivas e potenciais, por intermédio dos meios e recursos disponíveis; – Fatores que influem na atração de clientes: apresentação e postura profissional, convivência no trabalho; – Qualidade no atendimento, entre outros; – Oportunidades de mercado. Dominar – Meios digitalizados (hardware e software) de informação, comunicação e gestão. Identificar, avaliar e selecionar – A importância das tecnologias contemporâneas de comunicação e informações para planejamento, gestão, organização e fortalecimento de trabalho de equipe; – Informações referentes a turismo, eventos, hospedagem e alimentação; – Políticas públicas de turismo. Ler e interpretar – Informações referentes a turismo, eventos, hospedagem e alimentação; – Políticas públicas de turismo. 11 Educação Profissional :: Pontos de partida Avaliar – Viabilidade de inovações e mudanças. Compreender – As relações existentes entre o desempenho da função e a sustentabilidade ambiental; – Elementos cognitivos, afetivos e sociais, e culturais que constituem a identidade própria e a dos outros. Analisar e Avaliar – A receptividade dos clientes aos produtos e serviços oferecidos; – Eticamente, o desempenho em relação a clientes, público em geral e meio ambiente; – Recursos institucionais, financeiros, patrimoniais e materiais, suprimento, cobrança, segurança pessoal e patrimonial, e serviços auxiliares de apoio. Modulo Comum Habilidades – Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens, relacionando textos com seus contextos, mediante natureza, função, organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas, tecnologias disponíveis etc. .............................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................. .............................................................................................................................................................. – Utilizar conhecimentos tecnológicos, para planejar e aplicar dados de pesquisas e indicadores socioeconômicos; – Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do indivíduo, da sociedade e da cultura que possam ser utilizadas na solução de problemas; – Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas; – Considerar a linguagem e suas manifestações como fonte de legitimação de acordo e condutas sociais e sua representação simbólica como forma de expressão de sentidos, noções e experiências do ser humano no mundo social; – Utilizar dados de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Adequar a oferta aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas das clientelas; – Compreender o caráter aleatório e não determinísticos dos fenômenos naturais utilizando instrumentos adequados para medidas, determinação de amostras e cálculos de probabilidades; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 12 – Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações; – Fazer uso dos conhecimentos tecnológicos para explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções práticas; – Controlar a qualidade dos resultados e tecnologia e de equipamentos; – Promover atualização de conhecimento tecnológico do pessoal; – Usar meios de comunicação eletrônica e operar equipamentos; – Estabelecer procedimentos e regras para o funcionamento de estruturas organizacionais; – Atualizar estrutura organizacional, políticas, normas e procedimentos; – Utilizar informações referentes a turismo e hospitalidade de forma contextualizada; – Interpretar estudos para inovações e mudanças; – Articular ações que visem à gestão sustentável dos recursos naturais e artificiais; – Efetivar meios para a produção da oferta; – Operacionalizar política comercial; – Constatar permanentemente diferentes segmentos comunitários; – Articular, negociar organizações públicas e privadas e demais segmentos do trade turístico; – Organizar e manter cadastros de clientes, fornecedores e contratantes, operadores, promotores de eventos, organizações de lazer e entretenimento, hotéis, restaurantes, bares, autoridades, lideranças empresariais, profissionais e comunitárias; – Estabelecer negociações e ações de publicidade; – Preparar e conduzir equipes de trabalho; – Coordenar e supervisionar serviços de terceiros; – Articular ações que visem à gestão sustentável dos recursos naturais e artificiais; – Conhecer normas legais aplicáveis ao setor hoteleiro. Bases Tecnológicas – Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Administração e sua aplicação nas empresas hoteleiras; – Estudo de viabilidade; – Regionalização e turismo: roteiros, itinerários e atendimentos; – Legislação, normas e manuais; – Comunicação com o público; – Informações básicas sobre instalações e equipamentos; – Convivência no trabalho; – Cidadania e ética. Vocabulário: Português, Inglês Normas legais aplicadas ao setor – Ética e cidadania; – Relações de trabalho, defesa do consumidor e outros ramos jurídicos aplicáveis à área. 13 Educação Profissional :: Pontos de partida Caracterização – Socioeconômica e cultural do cliente. Módulo de Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas Competências Ler e Interpretar – Compreensão das manifestações artísticas em suas múltiplas linguagens; – Uso das linguagens escrita e oral; – Legislação de A & B, pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Informações referentes a A & B. Conceber, programar e oferecer produtos e serviços – Ao cliente. Identificar e avaliar – Meios e recursos disponíveis; – Informações sobre clientelas efetivas e potenciais e alimentação; – Oportunidades de mercado; – Viabilidade de inovações e mudanças. Estabelecer e Organizar – Política comercial; – Estratégias e ações para captação de clientes individuais e institucionais e aferição da satisfação destes; – Ações do pessoal dos diferentes setores; – Contextualização sociocultural. Analisar e Avaliar – A receptividade dos clientes aos produtos e serviços oferecidos; – Eticamente o desempenho em relação aos clientes, público em geral; – Recursos institucionais, financeiros, patrimoniais, e materiais, suprimento, cobrança, segurança pessoal e patrimonial, e serviços auxiliares e de apoio. Compreender – As relações existentes entre o desempenho da função e a sustentabilidade ambiental; – Investigação e compreensão; – Utilizar a ciência como elemento de interpretação e intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido prático. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 14 Módulo Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas Habilidades – Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como meio de: – Organização cognitiva da realidade, pela constituição de significados; expressão, comunicação e informação; – Aplicar a legislação de A & B; – Reconhecer, na aparência das formas visíveis concretas do espaço atual, a sua essência, ou seja, os processos históricos construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos como conjunto de práticas dos diferentes agentes, o que resulta em profundas mudanças e no conteúdo do espaço; – Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais, sociais, econômicas, culturais e políticas no seu “lugar-mundo”, comparando, analisando e sintetizando a densidade das relações e das transformações que tornam concretas e vívidas a realidade; – Utilizar dados de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Utilizar informações referentes ao turismo e à restauração, de forma contextualizada; – Efetivar meios para a produção da oferta; – Operacionalizar política comercial; – Articular setores internos; – Organizar e manter cadastros de clientes, fornecedores e contratantes, relação de produtos, compras básicas, integração dos setores de A & B; – Preparar e dirigir o pessoal para inovações e mudanças; – Controlar entradas e saídas patrimoniais; – Coordenar e supervisionar serviços: custos de alimentos e bebidas, gestão de estoques; – Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais; – Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema produtivo e dos serviços. Bases Tecnológicas – Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Controle e custos; – Manutenção e segurança; – Serviços de atendimento; – Aplicação de normas e procedimentos legais específicos da área de marketing e vendas; – Comunicação e relações com o público; – Motivação, trabalho em grupo e relações humanas no trabalho. Caracterização – Socioeconômica e cultural do cliente. 15 Educação Profissional :: Pontos de partida Vocabulário: Português, Inglês. Modulo de Qualificação Profissional em Hospedagem Competências Ler e Interpretar – Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender; – Desenvolver a capacidade de comunicação; – Compreender as manifestações artísticas em suas múltiplas linguagens; – Refletir sobre a língua e sobre a obra literária; – Conhecer e utilizar as línguas estrangeiras; – Aplicar a legislação hoteleira, pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Manter informações referentes à hospitalidade. Conceber, programar e oferecer produtos e serviços – Ao hóspede e ao cliente de A & B. Identificar e avaliar – Meios e recursos disponíveis; – Informações sobre clientelas efetivas e potenciais, hospedagem e alimentação; – Oportunidade de mercado. Estabelecer e Organizar – Política comercial; – Estratégias e ações para captação de clientes individuais e institucionais, e aferição da satisfação destes; – Ações do pessoal dos diferentes setores. Analisar e Avaliar – A receptividade dos clientes aos produtos e serviços oferecidos; – Eticamente, o desempenho em relação aos clientes, público em geral e meio ambiente; – Recursos institucionais, financeiros, patrimoniais e materiais, suprimento, cobrança, segurança pessoal e patrimonial, e serviços auxiliares e de apoio. Compreender – As relações existentes entre o desempenho da função e a sustentabilidade ambiental; – Investigação e compreensão; – Representação e comunicação. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 16 Habilidades – Analisar qualitativamente dados quantitativos representados gráfica ou algebricamente, relacionados a contextos socioeconômicos científicos ou cotidianos; – Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou apresentar conclusões; – Traduzir os conhecimentos sobre as pessoas, a sociedade, a economia, as práticas culturais e sociais em conduta de indagação, análise, problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas por questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural; – Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica; – Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu papel, na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de transformar o meio; – Articular o conhecimento cientifico e tecnológico em perspectiva interdisciplinar; – Articular as redes de diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus códigos; – Recuperar, pelo estudo, as formas instituídas de construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações preservadas e divulgadas no eixo temporal e espacial; – Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a função integradora que elas exercem na sua relação com as demais tecnologias; – Aplicar a legislação hoteleira; – Utilizar informações referentes a turismo e hospitalidade, de forma contextualizada; – Articular, negociar organizações públicas e privadas e demais segmentos do trade turístico; – Organizar e manter cadastros de clientes; – Preparar e conduzir equipes de trabalho; – Controlar entradas e saídas patrimoniais; – Controlar entradas e saídas de clientes (check-in, check-out); – Coordenar e supervisionar serviços hoteleiros: recepção, governança, manutenção/normas de segurança; – Articular ações que visem à gestão sustentável dos recursos naturais e artificiais. Bases Tecnológicas – Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; – Finanças e contabilidade básica; – Controle e custos; – Manutenção e segurança; – Serviços de recepção, telefonia, governança, lavanderia e rouparia; – Organização e realizações de programas e atividades complementares de lazer; – Aplicação de normas e procedimentos legais específicos das áreas de marketing hoteleiro e vendas; – Comunicação e relações com o público; – Motivação, trabalho em grupo e relações humanas no trabalho. 17 Educação Profissional :: Pontos de partida Caracterização – Socioeconômica e cultural do cliente. Vocabulário: Português, Inglês. 5.5. Metodologia A Educação Profissional de nível técnico, conforme disposto na legislação específica, exige, no seu desenvolvimento, teorias e práticas condizentes com as necessidades atuais nos diversos segmentos; todavia o saber-pensar, o saber-fazer e o saber-ser devem ser os grandes norteadores do ensino-aprendizagem. O plano de execução do curso será marcado pela exigência e pela expectativa do mercado de trabalho, por meio de vivência prática em locais conveniados com a instituição escolar. A participação do aluno e do professor nesse processo formador possibilitará os requisitos necessários para a construção das competências e habilidades no que se refere a: identificar, avaliar, estabelecer, organizar, compreender, utilizar, conduzir, estabelecer e supervisionar os elementos que compõem a atividade hoteleira. As estratégias pedagógicas utilizadas nos diversos ambientes, para o desenvolvimento das competências e habilidades, serão frutos da combinação de aulas expositivas e participativas, abordagem de situações-problema, estudo de casos, roteiros de atividades, projetos de investigação, visitas técnicas e outros. Os conteúdos serão trabalhados de forma contextualizada e modular, caracterizando assim um processo de construção participativa. Outra estratégia a ser desenvolvida é a realização de seminários, palestras, oficinas e workshops, para tratar de temas transversais à atividade hoteleira. Além das instalações e dos equipamentos existentes na Instituição e entidades parceiras, o curso conta, ainda, com parcerias do setor produtivo no que diz respeito a ambientes para desenvolvimento de atividades inerentes à prática profissional. 6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTO E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES Os alunos que já trouxerem experiências comprovadas no que tange a competências e habilidades do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria poderão requerer, à equipe de análise, equivalência destes estudos, que serão contabilizados no total ao término de cada módulo, após a análise e a aprovação pela Coordenação do curso. Esse procedimento encontra-se respaldado no art. 11 da Resolução CEB nº 4/1999: “a escola poderá aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, desde que diretamente relacionados com o perfil profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional adquirida”, conforme incisos I, II, III, IV e V da respectiva Legislação. O Colegiado do Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria será composto pelos professores do quadro da instituição escolar que estejam à disposição dele, além da coordenação. Outros profissionais poderão ser consultados, de acordo com as especificidades da solicitação. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 18 Os critérios utilizados para o aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores fundamentar-se-ão nas competências e nas habilidades apresentadas em documentos devidamente comprovados pelo interessado. 7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A nova regulamentação do ensino profissionalizante direciona para nova forma de avaliação, em que a abordagem educacional deve integrar conhecimentos, habilidades e atitudes, ou seja, o saberfazer e o saber-ser. Neste aspecto, a avaliação passa a ser um elemento indispensável para a orientação dos desvios ocorridos na aprendizagem. A avaliação do aprendizado pelos alunos obedecerá à verificação contínua e efetiva da apropriação de competências. Diante desta nova concepção, a referida avaliação irá contemplar o conjunto de habilidades, e não mais será a compartimentada e individualizada de outrora. Os instrumentos utilizados para a verificação da aprendizagem serão baseados em análises do desenvolvimento das competências gerais e habilidades por meio de atividades, tais como: resoluções de situações-problema, relatórios de visitas técnicas, além da participação em salas-ambiente – iniciativa e criatividade, frequência e pontualidade, clareza e objetividade, cooperação e solidariedade. Estes mecanismos são o resultado da combinação de conhecimentos (saber), habilidades (fazer) e comportamentos (ser), considerados ideais para sua formação. Convém lembrar que os critérios apontados na avaliação são conhecimentos, habilidades e comportamentos que devem ser valorizados e desenvolvidos na formação. Mesmo assim, isso não significa que a observação do professor e os instrumentos de avaliação serão todos contemplados, uma vez que há limitações nesse processo, devendo centrar os esforços naqueles itens que contribuam para o melhor aproveitamento, buscando sempre definir, redefinir novas metas, prioridades e reajustes no plano escolar, tarefas e atividades pedagógicas, materiais de apoio e metodologia de ensino. Com base no referencial teórico proposto pelo MEC, segue a proposta de instrumento de avaliação para o Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria, que está aberta a mudanças e/ou modificações no decorrer da instalação do curso, visto que a finalidade é contribuir para a construção do conhecimento de forma ampla e coerente com as necessidades vigentes. 8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS Listamos inicialmente as instalações e os equipamentos da instituição e das entidades parceiras, disponíveis para o desenvolvimento do curso: – salas-ambiente – Laboratório de Línguas e Informática; – cozinha-escola. O Curso contará, ainda, com parcerias estabelecidas no setor produtivo no que diz respeito à prática profissional, a saber: – atividades desenvolvidas em hotéis conveniados; – visitas monitoradas a instituições hoteleiras locais. 19 Educação Profissional :: Pontos de partida 9. RELAÇÃO DO PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO Para o desenvolvimento do curso, a Escola contará com alguns professores do quadro, além da contratação de especialistas na área de turismo, conforme a necessidade de cada módulo, a saber: Professores e técnicos especialistas: Alberto Oliveira Ribeiro Licenciado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão – Uema. Atualização Pedagógica para Professores de Inglês pelo Yázigi Maria Pestana dos Santos Penha Especialista em Ciências Naturais na Área de Matemática e especialista em Ensino das Ciências – Habilitação em Matemática pela Uema João Filho Técnico em Processamento de Dados, Análise e Projeto de Sistemas Raimunda dos Santos Licenciada em Filosofia e especialista em Administração Escolar pela Universidade Salgado de Oliveira e Especialista em Meio Ambiental (cursando) Célia Régia Nascimento Campos Bacharel em Turismo e especialista em Educação Ambiental pela Uema, Guia de Turismo Regional Helena Oliveira Santos Técnica em Segurança do Trabalho. Licenciatura Plena em Mecânica João Aurélio Gonçalves Furtado Pós-Graduado em Nutrição Humana e Saúde com Metodologia do Ensino Superior. Bacharel em Turismo. Tecnólogo em Hotelaria. Licenciatura em Ciências Contábeis (cursando) Anselmo Meresiev de Lucena Bacharel em Jornalismo, Técnico em Hotelaria, Pós-Graduando em Turismo e Hotelaria Célia Regina França Silva Instrutora e Chefe de Cozinha do Senac Marcos Pereira Bacharel em Turismo (cursando). Instrutor e maitre de Senac Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 20 Ivaldo Saldanha Bacharel em Turismo. Especialista em Alimentos e Bebidas Ivanilde Pereira e Sousa Santos Graduada em Hotelaria. Supervisora Técnica de Estágio do Curso de Hotelaria da UFMA Maria de Fátima Arruda Graduada em Letras – Espanhol. Especialista em Planejamento Educacional Maria Aparecida Moreira Graduada em Educação Artística e Especialista em Educação Ambiental Aurino Melo Graduado em Ciências da Informática e Especialista em Educação Tecnológica Antonio José Santos Bacharel em Química e Especialista em Docência do Ensino Superior Edvar da Silva Costa Graduado em Física e Especialista em Metodologia do Ensino Superior Mirian Ferreira Graduada em Biologia e Especialista em Educação Ambiental 10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS O Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Hotelaria está organizado em três módulos, sendo o primeiro sem terminalidade ocupacional, visto que representa o módulo comum, requisito para os demais, os quais terão certificação, a saber: – Módulo II – Qualificação Profissional em Alimentos e Bebidas; – Módulo III – Qualificação Profissional em Hospedagem. O diploma de Técnico de Nível Médio em Hotelaria será emitido àqueles que concluírem todos os módulos. Em todos os casos, serão acompanhados dos históricos escolares. 21 Educação Profissional :: Pontos de partida CAPACITAÇÃO: METODOGIAS PARA ELABORAÇÃO, SELEÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE PROPOSTAS CURRICULARES PLANO DE CURSO “TÉCNICO EM TURISMO” São Luís, julho 2005 Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 1 EQUIPE DE ELABORAÇÃO 2 Aurilene de Andrade Fernandes – Sectec Aline Nogueira de M. da Silva Santos – Sectec Christiane Carvalho Branco – Sectec Ecleid Maria Bonfim Vieira – Sectec Maria de Fátima Durans – Sectec Joselina Franco Pessoa – Sectec Patrícia Maciel de Melo da Silveira – Escola de Fábrica Soraya Ribeiro Braga – Sectec Terezinha Borges da Silveira – Sectec Maria do P. Socorro A. Carneiro – SEE Maria de Lourdes Rodrigues T. Ramos – Sefet Educação Profissional :: Pontos de partida PLANO DE CURSO ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Centro Estadual de Educação Profissional de São Luís ESFERA ADMINISTRATIVA: ( ) Federal ( x ) Estadual ( ) Particular ( ) Municipal ENDEREÇO: Rua Afonso Pena s/nº CEP: 65000-000 CIDADE: São Luís ESTADO: MA TELEFONE: (98) 3227-5567 ÁREA PROFISSIONAL: TURISMO E HOSPITALIDADE 1. HABILITAÇÃO PROFISSIONAL: TÉCNICO DE NÍVEL MÉDIO EM TURISMO Carga horária sem estágio: 1.020 horas Estágio Supervisionado: 180 horas Total: 1.200 horas 1.2. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Guia de Turismo – Regional e Cultural Carga Horária: 300 horas 1.3. QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL: Guia de Turismo Natural e Ecológico Carga Horária: 300 horas 1.4. QUALIFICAÇÂO PROFISSIONAL: Guia de Excursão Carga Horária: 280 horas Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 3 1. JUSTIFICATIVA O imenso potencial turístico do Maranhão sempre foi reconhecido como um dos mais importantes recursos estratégicos para a promoção de seu desenvolvimento econômico. A situação geográfica do estado responde pela grande variedade de ecossistemas nele encontrados, reunindo características de pelo menos três regiões brasileiras: Norte, Nordeste e Centro-Oeste. É detentor da maior costa marítima do país, em que se estende o único delta em mar aberto das Américas, com suas dezenas de ilhas, compondo um cenário de belezas inigualáveis. O Maranhão abriga cidades históricas singulares e riquezas ecológicas, como o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, o delta do rio Parnaíba e o Parque Estadual Marinho Parcel de Manoel Luís, além de contar com manifestações populares, representadas, principalmente, pela coreografia exuberante do Tambor de Crioula e pela plasticidade do bumba-meu-boi. São Luís é, curiosamente, a única capital fundada por franceses e, apesar disso, reúne o mais homogêneo conjunto arquitetônico de origem portuguesa da América Latina, exercendo um fascínio todo especial por sua arquitetura colonial, com seus casarões, becos e ladeiras, sobrados e mirantes azulejados, beirais de faiança, sacadas de ferro e escadas de pedras de lioz, cenário da arquitetura colonial dos séculos XVIII e XIX, quando apresentou um surto de desenvolvimento na produção agrícola e iniciou seu ciclo industrial. No seu povo, encontram-se traços que revelam ascendência indígena, europeia e africana, expressando a sua cultura no sincretismo das religiões, da culinária, das lendas, dos costumes, das danças e das festas populares. A cidade de São Luís destaca-se pela singularidade e relevância dos seus recursos históricos e culturais, fazendo merecer o honroso título de Patrimônio da Humanidade, outorgado pela UNESCO em 1997. Entre esses fatores, ressaltam-se a inserção de São Luís no Plano Maior (Plano Integrado de Desenvolvimento do Turismo do Estado), a inclusão do estado do Maranhão nos roteiros turísticos nacional e internacional (o que, do ponto de vista das cadeias produtivas, aponta para uma grande expansão e diversificação de atividades nessa área) e o Programa Empreendedor Cultural, parceria entre o governo do estado e o Sebrae. O Plano Maior contempla cinco regiões de atuação turística, chamadas de polos: Polo de São Luís (engloba as cidades de São Luís, São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar); Polo dos Lençóis Maranhenses; Polo do Delta das Américas; Polo das Chapadas das Mesas (compreendendo o Cerrado Maranhense, ao Sul) e Polo da Floresta dos Guarás (que são as reentrâncias maranhenses, no litoral). O Programa Empreendedor Cultural – PEC prevê a criação da Rede de Agentes Culturais, como instrumento de funcionamento do programa, ampliando a compreensão das inúmeras possibilidades de ação do mercado cultural, de modo a transformar a arte em um grande negócio. O PEC destina-se a artistas, produtores e prestadores de serviços culturais; dirigentes públicos e privados de espaços e centros culturais; proprietários de restaurantes, profissionais de gastronomia e de comércio com atividades culturais; dirigentes de casa de shows e espetáculos; agentes e guias 4 Educação Profissional :: Pontos de partida de turismo; arquitetos e profissionais ligados à preservação do patrimônio histórico; profissionais de marketing e propaganda; artesãos; lideranças e representações religiosas e comunitárias em geral; estudantes e profissionais que atuam em áreas que fazem interface com a cultura (turismo/educação /meio ambiente). O Plano Estadual de Educação Profissional – PEP-MA, consolida as informações do Centro de Indústrias do Maranhão – Cimar, que identifica a Cadeia de Turismo como potencial para o desenvolvimento do estado, recomendando as seguintes ações para potencialização de resultados: difundir as potencialidades do estado e apoiar segmentos prestadores de serviços afins, tais como: agências de viagem, transporte, organização de excursões. O turismo é, hoje, prioridade no Maranhão. Visando a incrementar o setor, o estado traçou metas que objetivam resultados em curto, médio e longo prazos. Com o advento da Lei de Diretrizes e Base da Educação – LDB nº 9.394/97, o governo do estado optou pela extinção dos antigos cursos profissionalizantes, cedendo lugar à implantação de uma educação profissional condizente com a sociedade e a natureza do trabalho. A região de abrangência da escola tem seu desenvolvimento orientado para o eixo de formação do polo Turístico Cultural e Paisagístico. A oferta do Curso em Habilitação Técnica de Nível Médio em Turismo, organizado em módulos com terminalidades para Turismo Regional/Cultural; Turismo Natural/Ecológico e Guia de Turismo em Excursões, vem respaldar atividades da Cadeia de Turismo, além dos estudos sobre o mercado de trabalho, atual e potencial, de acordo com os macro-objetivos para o desenvolvimento sustentável do estado. 2. OBJETIVOS GERAL Proporcionar aos participantes a Habilitação Técnica de Nível Médio em Turismo, baseada em sólidos conhecimentos teóricos e práticos, visando à habilitação profissional de cidadãos, por meio da construção das competências exigidas e necessárias para uma atuação eficiente e eficaz no setor produtivo, de acordo com a realidade e peculiaridade do mundo do trabalho. 2.1. Objetivos Específicos • Atender a necessidades e expectativas de formação profissional para a crescente demanda do mercado turístico, contribuindo para o desenvolvimento econômico, social e cultural. • Formar um profissional consciente, responsável e que seja capaz de exercer o efetivo exercício de sua cidadania, bem como proporcionar a facilidade de sua inserção no mercado de trabalho. • Qualificar o aluno, visando ao fomento do turismo receptivo em uma região que se destaca pela vocação nos segmentos do turismo histórico, cultural e natural, por meio de ações de planejamento, organização e promoção desta atividade econômica. • Desenvolver, por meio desta habilitação e das qualificações profissionais intermediárias que compõem o itinerário, competências profissionais duradouras que favoreçam a laboralidade. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 5 3. REQUISITOS DE ACESSO Os principais pré-requisitos estabelecidos para o acesso dos interessados aos cursos e/ou em cada módulo oferecido pela escola são os seguintes: 3.1. Escolaridade: Ensino Médio No ato da inscrição, ter o certificado de conclusão do Ensino Médio ou declaração de conclusão. – Vagas Serão distribuídas conforme percentual – 70% alunos da rede pública, 20% alunos da comunidade e 10% funcionários públicos que atuam na área profissional de Turismo. 3.3. Seleção Será feita uma vez, com critérios institucionais, e consta de uma prova com caráter interdisciplinar, objetivando a apreciação de competências e habilidades que os candidatos deverão possuir como egressos do ensino médio. 3.4. Idade Mínima de 18 anos 4. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO O profissional a ser formado deverá ter consciência do exercício da cidadania e desenvolver habilidades de relacionamento interpessoal, visando à oferta de serviços de qualidade no atendimento ao cliente. Torna-se fundamental o perfil profissional em que deve prevalecer nova postura em relação às atividades profissionais, agora vista sob a dimensão criativa e executiva do trabalho, havendo flexibilidade e mobilidade e conduzindo-o a agir com criatividade e eficiência em consonância com o mundo globalizado. O perfil, correspondente às qualificações proporcionadas pela Escola, segue o itinerário de formação a ser percorrido, composto por quatro módulos, a saber: • Módulo Integrador; • Guia de Turismo Regional/ Cultural; • Guia de Turismo Natural/ Ecológico; • Guia de Turismo em Excursões. Após construir as competências e habilidades respectivas, o aluno estará apto a: • planejar, executar, controlar e avaliar os serviços turísticos de agenciamento e operação, o guiamento, a promoção do turismo, e a organização e a realização de eventos de diferentes tipos e portes; 6 Educação Profissional :: Pontos de partida • conceber, organizar e viabilizar produtos e serviços turísticos adequados aos interesses, hábitos, atitudes e expectativas da clientela; • organizar eventos, programas, roteiros, itinerários turísticos, atividades de lazer, articulando os meios para sua realização com prestadores de serviços e provedores de infraestrutura e apoio; • operacionalizar política comercial, realizando prospecção mercadológica, identificação e captação de clientes e adequação dos produtos e serviços; • avaliar a qualidade dos produtos, serviços e atendimentos realizados; • executar atividades de gerenciamento econômico, técnico e administrativo dos núcleos de trabalho, articulando os setores internos e coordenando os recursos; • executar atividades de gerenciamento do pessoal envolvido na oferta dos produtos e na prestação dos serviços; • executar atividades de gerenciamento dos recursos tecnológicos, supervisionando a utilização de máquinas, equipamentos e meios informatizados; • realizar a manutenção do empreendimento, dos produtos e dos serviços adequando-os às variações da demanda; • comunicar-se efetivamente com o cliente, expressando-se de forma clara e em idioma de comum entendimento. 5. ORGANIZAÇÕES CURRICULARES Para elaboração do currículo a ser adotado na Escola, a equipe formadora do programa desenvolveu, com base na Resolução CEB nº 4, de 8 de dezembro de 1999, baseando-se fortemente no seu artigo 8o, onde se lê: “A organização curricular, consubstanciada no plano do curso, é prerrogativa e responsabilidade da escola”. O desenho curricular concebido para o curso Técnico de Nível Médio em Turismo apresenta uma organização modular que reúne competências e habilidades ligadas a ocupações profissionais existentes na área de Turismo e Hospitalidade. O Currículo estruturado em quatro módulos apresenta, no primeiro módulo, um conjunto de competências e habilidades, bases consideradas indispensáveis para a formação dos profissionais da área. Este módulo tem por objetivo possibilitar a apropriação de conhecimentos a serem aprofundados nos módulos posteriores, que se caracterizam por oferecer opções de qualificação profissional em atividades que se destacam no mundo do trabalho ao qual se pretende atingir, de acordo com as diretrizes estabelecidas nas leis e resoluções vigentes. A Habilitação Profissional constante neste curso compreenderá um currículo necessário à formação do Técnico em Turismo, organizado a saber: Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 7 COMPOSIÇÃO DO CURSO EM MÓDULOS MÓDULOS CARGA HORÁRIA Módulo I Integrador – Sem terminalidade – Suporte para os módulos subsequentes 320 horas Declaração de Estudos Módulo II Guia de Turismo Regional e Cultural 300 horas Certificado de qualificação profissional em Turismo Regional e Cultural Módulo III Guia de Turismo Natural e Ecológico 300 horas Certificado de qualificação profissional em Turismo Natural e Ecológico Módulo IV Guia de Turismo em Excursão 280 horas Certificado de qualificação profissional de Turismo em Excursão CERTIFICAÇÃO Para atingir os objetivos propostos no Curso Técnico em Turismo, a programação a ser desenvolvida será a seguinte: HABILITAÇÃO PROFISSIONAL DE TÉCNICO EM TURISMO MÓDULOS MÓDULO I INTEGRADOR DISCIPLINAS Relações Interpessoais Comunicação e Expressão (Oral e Escrita) Direito e Legislação Turística Inglês Instrumental para o Turismo Espanhol Instrumental para o Turismo Noções de Informática História da Arte Aplicada ao Turismo I Iniciação ao Estudo do Turismo Marketing e Turismo Segurança no Trabalho Subtotal do Módulo MÓDULO II GUIA DE TURISMO REGIONAL E CULTURAL Geografia Aplicada ao Turismo Regional – Maranhão História Aplicada ao Turismo Regional – Maranhão Manifestações Folclóricas da Cultura Popular História da Arte Aplicada ao Turismo II Manifestação da Cultura Popular do Brasil e do Maranhão Técnicas e Tecnologias do Guia de Turismo Primeiros Socorros Técnicas para Elaboração de Roteiros de Turismo Regional Viagens Práticas e Técnicas Estágio Supervisionado Subtotal do Módulo 8 Educação Profissional :: Pontos de partida C/H 35 60 30 60 20 15 40 15 15 30 320 20 20 25 40 15 40 30 30 20 60 300 MÓDULOS MÓDULO III GUIA DE TURÍSMO NATURAL E ECOLÓGICO DISCIPLINAS Primeiros Socorros Educação Ambiental e Cidadania Geo-história Princípios de Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente Teoria e Prática do Atrativo Ecoturismo e Turismo Rural Viagens e Práticas Técnicas Estágio Supervisionado 30 40 40 40 30 40 20 60 300 Subtotal do Módulo MÓDULO IV GUIA DE TURISMO EM EXCURSÃO C/H Primeiros Socorros Técnicas e Tecnologias do Guia de Turismo Código de Ética Profissional Técnicas de Guiamento Viagens Práticas e Técnicas Estágio Supervisionado 30 40 60 60 30 60 280 Subtotal do Módulo CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO TÉCNICO EM TURISMO 1.200 horas 5.1. Itinerário Formativo: A Habilitação do Técnico em Turismo corresponde à formação global, que inclui o conjunto das qualificações do itinerário planejado. O curso foi organizado em quatro módulos distintos acrescidos de visitas técnicas e estágios a cada um. TÉ TÉCNICO ÉCNICO EM M TURISMO M ódu lo I – IIntegrador n te g ra do r Módulo Módulo M ódu lo II – G u ia de d e Turismo Tu rism o Guia R e g ion a l e Cultural C u ltu r a l Regional Módulo M ódu lo III Guia de Turismo Natural G u ia d e Tu r is m o N a tu ra l eE c o lóg ic o Ecológico M Módulo IV – Guia de d Turismo Turism mo em Excursão E ã Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 9 5.2. Estágio Supervisionado Plano de Estágio Justificativa Inicia-se um novo jeito de “Fazer” Estágio Supervisionado. O estágio será entendido como a prática principal para garantir ao aluno a Laboralidade, portanto, o momento de “reflexão na ação e sobre a ação”. Dessa forma, o estágio não será apenas a “hora da prática”! É a hora de começar a pensar na condição de profissional, com habilidades específicas, considerando a perspectiva de eterno aprendiz do saber fazer, que transcende a mera ação motora. Nessa busca da interdisciplinaridade entre os conhecimentos, o estágio representará a hora, por excelência, de articulação do saber ser, saber conviver e saber aprender ao saber fazer. O estágio deverá consolidar a “competência profissional, ou seja, a capacidade de articular, de mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas pela natureza do trabalho”. (Parecer CNE/CEB nº 16/99). Por fim, o estagiário será um agente ativo, um pensador da sua prática, da sua realidade de campo de trabalho, buscando no estágio levantar hipóteses em que, numa visão dialética, possa transformar e ser transformado para, garantir melhor qualidade de vida coletiva, tendo como elemento básico desta qualidade o respeito à Bioética. Objetivos • garantir a laboralidade aos alunos; • provocar feedback para análise do currículo e das tendências do mundo do trabalho; • viabilizar intercâmbio entre a escola e a comunidade no que diz respeito à produção de conhecimentos; • possibilitar a demonstração de habilidades e competências exigidas no curso. Conteúdo O estágio será realizado de acordo com a qualificação profissional adquirida em cada módulo. O estágio ocorrerá ao longo do curso, portanto, o conteúdo de cada período dependerá das competências e das habilidades adquiridas em cada módulo. O estágio ocorrerá em empresas e/ou instituições que atuem na área de competência do curso em questão. Metodologia O estágio será realizado a partir de um projeto elaborado em grupo ou individualmente, objetivando vivências concretas na sua unidade/laboratório. O projeto será desenvolvido em instituições parceiras que garantam a coerência das competências desenvolvidas em cada qualificação do curso e a prática desenvolvida nas mesmas. 10 Educação Profissional :: Pontos de partida O estágio seguirá os seguintes passos: – Elaboração de projetos; – Operacionalização; – Avaliação. 5.3. Atividades Práticas/Viagens Técnicas No decorrer do curso, as atividades práticas serão desenvolvidas com o objetivo de fazer que os alunos possam vivenciar situações comuns ao dia a dia da profissão. Nestas viagens-laboratório e visitas técnicas, os alunos praticarão e serão também avaliados. Tais atividades serão obrigatórias e terão o acompanhamento dos professores cujas matérias sejam pertinentes ao assunto abordado em cada visita. 1. MATRIZES DE REFERÊNCIA MÓDULO I – INTEGRADOR CARGA HORÁRIA: 320 horas FUNÇÃO: 1 Fundamentação (Teórica e Prática) Subfunção 1.1: Panorama constituído de um conjunto de conhecimentos que possibilitem a concepção necessária à ocupação profissional do Técnico em Turismo. Competências • Preparar e conduzir equipes de trabalho; • Compreender as necessidades vitais do ser humano; • Motivar e liderar pessoas e grupos; • Conhecer o vocabulário básico, envolvendo números ordinais e cardinais, abecedário, pronúncia; forma negativa, interrogativa, perguntas e respostas; • Vivenciar situações práticas onde se faz uso do idioma inglês no turismo; • Comunicar-se oralmente e por escrito; • Analisar e interpretar textos; • Dominar a ortografia e a fonologia; • Conhecer e dominar o que estabelece a legislação turística, hoteleira e outras vigentes e necessárias, para que se garantam os direitos dos turistas e dos profissionais que atuam na área, proporcionando perfeito relacionamento, atendimento e satisfação das partes envolvidas; • Conhecer conceitos e diferenças entre a ética e a moral – fundamentos, importância dos códigos de ética profissional; legislação vigente; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 11 • Fomentar as regras básicas do bom-viver, mantendo o equilíbrio entre a tradição e o bom senso diante do estímulo de uma nova sociedade; vida social; cuidados de higiene pessoal; posturas e hábitos nos momentos das refeições; • Conhecer e compreender a informática básica e o microcomputador, com instrumentos básicos do dia a dia que auxiliam os profissionais nas atividades das organizações; • Conhecer as funções básicas e os fundamentos do marketing; • Identificar a importância e a aplicação do marketing nas áreas de turismo e hospitalidade. Habilidades • Atender a clientes, respeitando as diferenças individuais; • Tomar decisões eficazes; • Habilitar o aluno a distinguir os tempos verbais e a como empregá-los na construção de frases e palavras; • Dominar e aplicar as diversas formas de saudação, identificação e agrade-cimento, visando a habilitar o aluno para o seu uso adequadamente; • Incentivar e fazer com que o grupo possa aplicar as regras estabelecidas pela sociedade, respeitando seus semelhantes; • Aplicar os conhecimentos e as técnicas adquiridos no relacionamento com turistas e clientes; • Aplicar e fazer uso dos conhecimentos adquiridos nas rotinas diárias dentro das organizações; • Criar novos instrumentos de controle, para organizar seu trabalho; • Utilizar os recursos e ferramentas do marketing em situações concretas da área de turismo e hospitalidade; • Elaborar um plano de marketing; • Conhecer e possibilitar a comercialização dos destinos turísticos por ocasião do acompanhamento do grupo de turistas. Bases tecnológicas Fundamentos em: • Direito de Legislação Turística; • História da Arte; • Vocabulário técnico em português, inglês e espanhol; • Marketing e vendas. Técnicas de: • Leitura e Interpretação; • Elaboração de roteiros; • Motivação, trabalho em grupo e relações humanas no trabalho; • Comunicação e relacionamento com o público • Marketing e vendas. 12 Educação Profissional :: Pontos de partida MODULO II – GUIA DE TURISMO REGIONAL E CULTURAL CARGA HORÁRIA: 300 horas FUNÇÃO 2 – PLANEJAMENTO – CONHECIMENTO Subfunção 2.1 – Elaboração de Projetos e Roteiros Subfunção 2.2 – Pesquisa e coleta de dados Subfunção 2.3 – Técnicas de elaboração de relatórios Subfunção 2.4 – Realização de estudos Competências • Conhecer o estado do Maranhão, o Brasil e países da América do Sul, sob a ótica do seu desenvolvimento histórico: – Visão geral da colonização; – o povoamento e o ciclo econômicos; – Formação dos municípios e o aspecto da sociedade; • Conhecer os fatos relevantes da História do Brasil, relacionados com o estado do Maranhão e dos países da América do Sul; • Conhecer o folclore como ciência, o início dos estudos sobre ele, seu campo de ação e sua atuação no universo da cultura popular; • Conhecer o potencial do folclore, da arte popular e do artesanato como complemento turismo; • Conhecer os projetos desenvolvidos por órgãos oficiais de turismo municipal e estadual que contemplam o folclore local; • Compreender e dominar os conceitos e princípios do que é primeiros socorros; • Conhecer os tipos de acidentes que normalmente podem ocorrer no desempenho de atividades ligadas ao turismo; • Conhecer as providências básicas que devem ser adotadas junto a acidentados, em relação ao estado de consciência, conforto e ocorrências; • Conhecer a importância da história da arte no turismo; arte: conceituação e acondicionamento; • Conhecer, identificar e dominar a arte no Brasil e no Maranhão: pintura, escultura, arquitetura, música, literatura; • Identificar e conhecer o patrimônio artístico no âmbito do Brasil e do Maranhão; preservação; museus, teatros e outros acervos; • Identificar, localizar e conhecer as principais vias de acesso: aeroportos, rodovias, ferrovias e hidrovias; • Saber identificar os sistemas viários do núcleo receptor; acesso aos principais atrativos, localização de roteiros; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 13 • Conhecer e compreender os aspectos relacionados à geografia física, humana e econômica das localidades do estado; população e desenvolvimento econômico; • Identificar e conhecer a geografia das localidades; • Identificar, conhecer e compreender cada um dos atrativos turísticos existentes na localidade. Habilidades • Poder informar e esclarecer os turistas sobre as fases do processo de povoa-mento do Brasil e do Maranhão; • Conhecer o processamento da formação dos municípios e da sociedade; • Conhecer os ciclos econômicos; • Favorecer as manifestações folclóricas locais como atrativo turístico, incluindo-as como produto nos roteiros e/ou pacotes; • Adequar a oferta folclórica no mercado turístico, optando pelas autênticas manifestações do nosso folclore; • Relacionar, entre as manifestações nordestinas, as manifestações folclóricas maranhenses; • Divulgar o folclore maranhense na sua autenticidade, estabelecendo meios de utilização das manifestações de mestres e folguedos em eventos, animação em empresas e/ou receptivo turístico; • Estabelecer estratégias de participação e aproveitamento de projetos turísticos oficiais que contemplem a cultura popular, incluindo-se em sua oferta aos grupos visitantes; • Administrar e manter o controle da situação-problema, por meio do domínio das ações; • Aplicar as técnicas básicas de atendimento em caso de acidentes até o encaminhamento para uma ação especializada; • Proporcionar um apoio ao acidentado e ao grupo; • Abrangência e evolução da história da arte, enfatizando a sua importância no Brasil e no Maranhão; • Trabalhos de pesquisa em grupo e apresentação por meio de seminários para promover discussão e debates com os demais participantes; • Visitas técnicas a museus, prédios históricos e monumentos; • Reconhecer e utilizar os principais conceitos da geografia aplicada ao turismo; • Aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas como forma de organizar e conhecer a localização, distribuição e frequência dos fenômenos naturais e humanos; • Reconhecer e utilizar no cotidiano os conceitos básicos da geografia, quando aplicados a atividades do turismo. Bases Tecnológicas Fundamentos em: • Estudos de folclore (introdução, cultura, origem, atrativos turísticos); • Pesquisa e discussão sobre saúde; • Estudo dos mapas, tabelas e gráficos; • Evolução da arte, enfatizando a sua importância no Brasil e no Maranhão. 14 Educação Profissional :: Pontos de partida Técnicas de: • Interpretação de mapas, ilustrações, leitura de textos; • Leitura e interpretação de textos; • Trabalhos individuais e em grupo; • Comunicação e relacionamento com o público. MODULO III – GUIA DE TURISMO NATURAL E ECOLÓGICO CARGA HORÁRIA: 300 horas FUNÇÃO 3 – Planejamento – Conhecimento Subfunção 3.1 – Elaboração de Projetos e Roteiros Subfunção 3.2 – Pesquisa e coleta de dados Subfunção 3.3 – Técnicas de elaboração de relatórios Subfunção 3.4 – Realização de estudos Competências • Valorizar e preservar os recursos naturais como fonte de energia para o planeta; • Reconhecer e posicionar-se diante dos graves problemas ambientais que afligem e põem em risco a humanidade; • Participar como agente motivador do processo de coleta seletiva e da reciclagem de matérias; • Conhecer e entender o meio ambiente como um todo, considerando-o como fator de turismo sustentável. Habilidades • Avaliar e inventariar o espaço turístico • Coordenar recursos humanos, desenvolvendo motivação, desempenho individual e trabalho em equipe; • Demonstrar capacidade para conduzir grupos de turistas por tour natural e ecológico; • Informar corretamente sobre: arquitetura, história, cultura, folclore, aspectos naturais, socioeconômicos e curiosidades da localidade ou região; • Motivar e liderar pessoas e grupos; • Organizar e manter cadastro de hóspedes e clientes, fornecedores e contratantes, operadores, agentes e guias de turismo, promotores de eventos, organizações de lazer e de entretenimento, hotéis, restaurantes, bares, autoridades, lideranças empresariais, profissionais e comunitárias; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 15 • Orientar e acompanhar o atendimento a clientes recomendados ou com necessidades especiais; • Promover os primeiros socorros e providenciar a remoção de acidentados até local onde possam ser atendidos; • Providenciar ajuda especializada sempre que necessário; • Receber, orientar, informar e conduzir turistas e participantes de eventos; • Relacionar-se com as clientelas efetiva e potencial; • Utilizar dados de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; • Utilizar informações referentes a turismo e hospitalidade, de forma contextualizada; • Utilizar meios de comunicação eletrônica; • Conhecer as técnicas para acolher e recepcionar clientes, participantes e convidados; • Identificar e avaliar os programas, roteiros, itinerários, meios de hospedagem, transportes, guiamento de turistas, eventos, atividades de lazer, entretenimento e animação sociocultural; • Identificar e avaliar os espaços e os locais necessários ao produto ou serviço; • Identificar e prever serviços pessoais, bem como infraestrutura e meios de apoio (transportes, instalações, mobiliário, equipamentos, utensílios, decoração); • Orientar e acompanhar o atendimento a clientes recomendados ou com necessidades especiais; • Conhecer os procedimentos de primeiros socorros; • Selecionar e coordenar a contratação de fornecedores de programas, roteiros, itinerários e atividades, bem como de prestadores de serviços e provedores de infraestrutura e de meios de apoio. Bases Tecnológicas • Acomodação do turista no hotel – check-in, distribuição nos apartamentos, controle de bagagens, gratificações, procedimentos diários no meio de hospedagem; • Conceitos e procedimentos de primeiros socorros: traumas, afogamento e hipotermia; queimaduras com sol, fogo e água-viva; picadas por animais peçonhentos; síncopes e crises convulsivas; imobilização e transporte de acidentados; • Conflitos – tipos e estratégias para solução entre os turistas; • Ética profissional para o guia – etiqueta, postura, higiene, apresentação pessoal; • Fundamentos de psicologia e social do turismo; • Geografia física, humana e econômica das localidades turísticas do Estado, no Brasil e na América do Sul – quadro natural, população e desenvolvimento econômico; • Interpretação e avaliação de normas de proteção do trabalho (legislação trabalhista, sindical, previdência, de saúde e segurança) e de legislação aplicável às áreas (federal, estadual e municipal); • Organização e realização de programas e atividades complementares de lazer; • Orientação, despacho e liberação de documentos, passageiros e bagagens; • Guiamento de turistas, com orientação; • Patrimônio artístico, histórico e natural – bens locais, preservação, sítios e museus; • Procedimentos de bordo: uso do microfone, serviços de bordo e animação turística; • Procedimentos na realização de passeios e visitas: reunião do grupo, procedimentos durante os percursos dos passeios, procedimentos nas paradas definidas e/ou exploratórias, paradas para refeição, retorno aos meios de hospedagem; 16 Educação Profissional :: Pontos de partida • Saída do turista do hotel: check-in, controle de bagagens, pagamentos; • Sítios históricos ou monumentos isolados e museus com acervos históricos com atrativo turístico natural e ecológico; • Técnicas e regras de manejo de mapas e manuais; • Técnicas, regras e procedimentos de: reserva, venda e emissão de passagens; reservas e efetivação de acomodações, transparência, passeios, excursões, ingressos etc.; • Vocabulário técnico em português, inglês e espanhol. MÓDULO IV– GUIA DE TURISMO EM EXCURSÃO CARGA HORÁRIA: 280 horas FUNÇÃO 4 Planejamento • Concepção, viabilização e organização; • Articulação e coordenação de programas, roteiros e itinerários. Subfunções • Elaboração de projetos e roteiros; • Pesquisa e coleta de dados; • Técnicas de elaboração de relatórios; • Realização de estudos. Função Gestão Subfunções • Gerenciamento do pessoal; • Gestão dos meios tecnológicos; • Manutenção e/ou readequação do empreendimento. Competências • Identificar e avaliar programas, roteiros, itinerários, meios de hospedagem, transportes, guiamento de turistas, eventos, atividades de lazer, entretenimento e animação sociocultural; • Identificar e avaliar sítios e atrativos turísticos adequados a cada clientela; • Identificar espaços, locais e equipamentos para eventos, esportes, recreação, artes, cultura, espetáculos; • Identificar os meios de apoio apropriados, como transportes, acessos, restaurantes, hospedagens, bares etc.; • Identificar, avaliar e selecionar informações geográficas, históricas, artísticas, esportivas, recreativas e de entretenimento, comerciais, folclóricas, artesanais, gastronômicas, religiosas etc.; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 17 • Organizar espaços necessários; • Organizar meios e recursos para a concretização de produtos e serviços programados; • Sintetizar e relacionar meios, recursos e oportunidades aos aspectos quantitativos e qualitativos das clientelas. Habilidades • Analisar relatórios de pesquisa de satisfação e realizar ações corretivas; • Aplicar softwares específicos; • Aplicar normas de ética nos negócios; • Atender e encaminhar casos de emergência; • Avaliar a importância do turismo na conservação ambiental; • Compreender a tríplice ocorrência territorial do turismo composta de áreas emissoras, áreas de deslocamento e áreas receptoras; • Controlar o fornecimento de insumos e serviços, inclusive manutenção adequada; • Elaborar mapas turísticos; • Identificar os elementos do espaço turístico representado pela oferta e pela procura; • Informar corretamente sobre: arquitetura, história, cultura, folclore, aspectos naturais e socioeconômicos, e curiosidades da localidade ou região; • Interpretar gráficos, cartogramas e mapas relacionados ao setor; • Ler e interpretar mapas turísticos; • Organizar excursões e outros eventos, considerando as características dos participantes e as finalidades do programa; • Preparar e conduzir equipes de trabalho; • Receber, orientar, informar e conduzir turistas e participantes de eventos; • Reconhecer, avaliar e classificar s recursos e atrativos turísticos; • Relacionar-se com guias turísticos, companhias aéreas, operadoras de câmbio e outros; • Reorientar processos e procedimentos que elevem a qualidade dos serviços prestados aos clientes; • Utilizar informações referentes a turismo de forma contextualizada. Bases Tecnológicas • Atrativos turísticos principais: localização, caracterização e preservação; • Avaliação dos impactos ambientais nas áreas receptoras do turismo; • Características, tipologia e classificação de estabelecimentos; • Ecologia das localidades e entornos: preservação e desequilíbrio; • Guiamento de turistas com orientação, assessoria e transmissão de informações; • Informações sobre folclore e cultura: o fato folclórico, o folclore e o turismo no Maranhão e no Brasil, festas, folguedos, artesanato, culinária, dança, música e lendas; • Informações sobre História Geral do Maranhão e do Brasil: formação do povoamento e da sociedade, origem dos municípios, ciclos econômicos, fatos relevantes da história da localidade ou região que justifiquem a história atual; 18 Educação Profissional :: Pontos de partida • Procedimentos preliminares do guia: providências na agência, material de trabalho, documentos administrativos e outros; • Recepção ao turista: procedimentos de recepção, documentação de passageiros, etiquetagem da bagagem, traslado para o hotel etc.; • Relações interpessoais para o guia: importância da ocupação, classes e funções, habilidades e atitudes; • Leitura e interpretação de pesquisas, sondagens e indicadores socioeconômicos; • Medidas, escalas e proporções; • Normas de legislação específica, comercial e outras aplicáveis à área; • O folclore e o turismo no estado e no Brasil; • Organização de empresas de serviços turísticos, de eventos, de hospedagem e de alimentação; • Organização e realização de programas e atividades complementares de lazer; • Plano de viagem: programa, quilometragem, pontos de apoio alternativo, roteiros turísticos etc.; • Potencial turístico do estado do Maranhão; • Princípios e técnicas de finanças e contabilidade necessários à leitura e à elaboração de orçamentos; • Procedimentos de fronteira: câmbio de moeda, alfândega, passaportes/carteira de identidade; • Procedimentos de retorno: agradecimentos, promoção de outros roteiros; • Procedimentos de traslados de chegada e de saída; • Procedimentos finais junto à agência: relatório final, prestação de contas, devolução das sobras do material; • Procedimentos no aeroporto: serviços gerais no terminal de passageiros, embarque com o grupo e desembarque com o grupo; • Procedimentos no embarque/desembarque: pagamento de taxa de embarque, controle das bagagens, revisão no meio de transporte, assistência ao turista/documentos necessários, check-in de embarque, embarque/desembarque no meio de transporte; • Processo de folclorização e aculturação – o fato folclórico: festas, artesanato, culinária, dança, música, lendas etc.; • Regras de organização de espaços de hospedagem e de alimentação; • Segurança pessoal e patrimonial; • Sistema viário do núcleo receptor: localização de roteiros e atrativos; • Situações de emergência: saúde do turista, assalto/roubo; • Técnicas de elaboração de programas, roteiros e itinerários; • Vocabulário técnico em português, inglês e espanhol. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 19 6. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE CONHECIMENTOS E EXPERIÊNCIAS ANTERIORES As competências anteriormente adquiridas pelos alunos, desde que relacionadas com o perfil profissional de conclusão do Técnico em Turismo, área de Turismo e Hospitalidade, ou com os módulos de qualificação profissional que integram seu itinerário de formação, poderão ser objeto de avaliação para aproveitamento de estudos, nos termos regimentais e da legislação vigente. Conforme a legislação em vigor, as competências que poderão ser aproveitadas no curso são aquelas adquiridas: • no ensino médio; • em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros cursos; • no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno; • em processos reconhecidos de certificação profissional. A solicitação de aproveitamento de competências deverá ser requerida antes do início do desenvolvimento do bloco temático, do módulo ou do curso e em tempo hábil para ser deferida pela direção da unidade, após a devida análise por parte dos docentes, aos quais caberá a avaliação de competências e habilidades e a indicação de eventuais complementações. Os docentes que concederem a dispensa apresentarão relatório, que será arquivado no prontuário individual do aluno, juntamente com os documentos que instruíram a solicitação. O prazo entre a conclusão do primeiro e do último módulo não poderá exceder a cinco anos. 7. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A avaliação é concebida como componente intimamente relacionado ao processo ensino-aprendizagem. Será mensurado, por meio de testes, provas, trabalhos, o desempenho dos alunos nas atividades realizadas individualmente ou em equipes, além de autoavaliação. Tal avaliação dá ênfase à formação de competências, e ao desenvolvimento e à aquisição das habilidades, tornando-se diagnóstica, processual e inclusiva, estando presente em todas as etapas, na qualidade dos resultados, em que o aluno é o co-responsável pela construção de seus conhecimentos. Sendo assim, serão observados vários aspectos nos respectivos módulos, tais como: compreensão, relacionamento, elaboração de conceitos, expressão oral e escrita, convivência e motivação intrínseca e extrínseca, para que possam ser formadas competências, habilidades e atitudes, em face dos novos desafios atuais. A avaliação será feita a todo momento, com ênfase ao final de cada módulo, com a participação de todos os envolvidos no processo, o que servirá para fortalecer o processo ensino-aprendizagem. Com base na Reforma da Educação Profissional, na LDB nº 9.394/96, na legislação vigente e em sua Norma Didática, estabelecem-se os seguintes critérios, para que o aluno alcance o domínio das competências: • Promover a articulação entre teoria e prática; • Manter articulados os conteúdos com o mundo do trabalho de forma sistematizada; • Conceder formas de avanço nos cursos, séries ou módulos; 20 Educação Profissional :: Pontos de partida • Dar condições necessárias para o alcance das competências; • Fazer cumprir os mecanismos de progressão parcial, oportunizando os alunos na sua promoção escolar. Diante desses critérios, o aluno que conseguir o domínio das competências no módulo receberá o Certificado de Qualificação Profissional; se o conseguir em todos os módulos do curso, receberá o Diploma da Habilitação Profissional, conforme a habilitação cursada. Aqueles que, por algum motivo, não alcançarem o domínio das competências e habilidades passarão à fase da avaliação final; se ainda assim não o conseguirem, serão reelaboradas as competências e o aluno irá para o processo de recuperação. Continuando a não ter sucesso nesta etapa, passará para outra, que é a Progressão Parcial, conforme as Normas Didáticas da Escola. Da mesma forma, aqueles que ultrapassarem o limite de faltas de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas serão submetidos ao processo de Avaliação Final; se não obtiverem êxito, obterão a Progressão Parcial. 8. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS As instalações a serem utilizadas para o desenvolvimento dos programas são consideradas perfeitamente adequadas, para que possam ser atendidos os objetivos propostos no presente projeto. 8.1. Instalações Físicas • 1 sala de aula com aproximadamente 37,25 m2 de área, com capacidade para trinta pessoas; • 1 biblioteca; • 1 videoteca; • 1 sala para professores; • 3 banheiros (dois femininos e um masculino); • 1 sala para secretaria; • 1 laboratório de Informática; • 1 laboratório de línguas; • 1 sala do diretor-geral; • 1 auditório. 8.2. Recursos Materiais • 1 aparelho retroprojetor para transparências; • 2 telas para projeção de transparências; • 4 quadros bancos para uso nas salas de aula; • 1 aparelho de TV em cores de 29 polegadas; • 1 aparelho de videocassete; • 1 aparelho de DVD; • 1 máquina fotográfica; • 60 cadeiras em fórmica estilo universitária com braços fixos; • 40 cadeiras plásticas com braços; Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 21 • 20 cadeiras de plástico; • 2 flip-charts; • 2 extintores de incêndio; • 1 bebedouro de botijão; • 1 computador; • 1 impressora; • 1 aparelho de ar-condicionado de 30.000 BTUs; • 1 aparelho de fax; • 1 scanner de mesa marca TCE; • 1 máquina fotocopiadora; • 1 aparelho de som com CD player; • 1 prateleira de aço. 8.3. Seleção de Material Bibliográfico Relação de livros, apostilas e materiais disponíveis aos alunos na sala de leitura: Livros: ACERENZA, Miguel Angel. Promoção Turística: um enfoque metodológico. São Paulo: Pioneira, 1977. ALCÂNTARA, Prof. Sobek de. Teoria Turística. Anuário Estatístico Embratur. Volume 29. Brasília, 2002. ARAÚJO, Jorge Sequeira de. Administração de Materiais. 5a. Edição. São Paulo: Atlas, 1980. BAHL, Miguel (Org.). Eventos: A Importância para o Turismo do Terceiro Milênio. São Paulo: Roca, 2003. BAHL, Miguel (Org.). Mercado Turístico: Áreas de Atuação. São Paulo: Roca, 2003. BAHL, Miguel (Org.). Perspectivas do Turismo na Sociedade Pós-Industrial. São Paulo: Roca, 2003. BAHL, Miguel (Org.). Turismo: Enfoques Teóricos e Práticos. São Paulo: Roca, 2003. BARBOSA, Ycarim Melgaço. História das Viagens e do Turismo. São Paulo: Aleph, 2002. (Coleção ABC do Turismo). Beatriz Helena Gelas Lage e Paulo César Milone. Turismo: Teoria e Prática. BENI, Mário Carlos. Análise Estrutural do Turismo – 2. ed. São Paulo: Editora SENAC, 1998. BEZERRA, Deise Maria Fernandes (Org.). Planejamento e Gestão em Turismo. São Paulo: Roca, 2003. CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. 7. ed. Caxias do Sul: EDUCS, 2001. CASTELLI, Geraldo. Marketing Hoteleiro. Caxias do Sul: EDUCS, 1991. CASTELLI, Geraldo. O Hotel como Empresa. Porto Alegre: Editora Sulina, 1977. CASTELLI, Geraldo. Turismo – Análise e Organização. Porto Alegre: Editora Sulina, 1975. CAVASSA, César Ramírez. Hotéis: Gerenciamento, Segurança e Manutenção. Tradução Cláudia Bruno Galvãn. São Paulo: Roca, 2001. Coleção Harvard de Administração. Contendo 32 exemplares. São Paulo: Nova Cultural. Coleção os Economistas da Editora Abril. Contendo 42 exemplares. COOPER, Chris, SHEPHERD, Rebecca e WESTLAKE, John. Educando os Educadores em Turismo: Manual de Educação em Turismo e Hospitalidade;. São Paulo: Roca, 2001. COSTA, Patrícia Cortes. Ecoturismo. São Paulo: Aleph, 2002. (Coleção ABC do Turismo). D’ALGE, Carlos. Antologia Terra da Luz – prosadores. Fortaleza: Editora Diário do Nordeste, 1998. DRUCKER, Peter Ferdinand. A Nova Era da Administração. Tradução F. R. N. Pelegrini. São Paulo: Pioneira, 1976. EICHMANN, Ione Mendes. Tecnologia Culinária. Caxias do Sul: EDUCS, 2000. Coleção Hotelaria. 22 Educação Profissional :: Pontos de partida ENGEL, Peter. Princípios de Organização Japoneses: melhor produtividade pelo Círculo de Qualidade. Tradução Stefania A. Lago. Editora Tecnoprint. FARIA, A. Nogueira de. Chefia e Liderança. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1982. FRACAROLLI, Luiz Machado. Pequena e média empresas. São Paulo: Pioneira, 1975. FRITZEN, Silvino José. Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo e de Relações Humanas – 1o. Volume – 8. ed. São Paulo: Vozes. FUSTER, Luis Fernandez. Teoria y Técnica Del Turismo – Volume I – 3. ed. Espanha, Madri: Editora Nacional, 1974. FUSTER, Luis Fernandez. Teoria y Técnica Del Turismo – Volume II – 3. ed. Espanha, Madri: Editora Nacional, 1974. GENSCHOW, Fernando A. Turismo Inteligente – A Técnica das Viagens. Rio de Janeiro: Apec, 1973. GIMENES, Maria Henriqueta S. Garcia (Org.). Oportunidade e Investimentos em Turismo. 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Aéreas – Direitos e Deveres dos Passageiros – Órgãos Intervenientes – Direitos e Deveres. • Montagem de Pacotes Turísticos • Emissão de Bilhete Nacional 24 Educação Profissional :: Pontos de partida REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMBRÓSIO, Vicente. Plano de Marketing passo a passo. Rio de Janeiro: Reichmman & Afonso Editores, 1999. ANTUNES, Celso. Manual de Técnicas de dinâmica de grupos de sensibilização ludopedagógica. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 1987. BERNARDI, Luiz Antônio. Política e Formação de Preços – uma abordagem competitiva, sistêmica e integrada. São Paulo: Atlas, 1996. CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. Caixas do Sul: EDUCS, 1992. CESCA, Cleuza G. Gimenes. Organização de Eventos – Manual para Planejamento e Execução. São Paulo: Summus, 1997. DJUTITCH, Alexandre. Animação Turística. Recife. Coleção Centro de Estudos de Animação Turística, 1982. EMBRATUR – Lei nº 8.623, de 28 de janeiro de 1993. Dispõe sobre a profissão de guia de turismo, e dá outras providências. FENAGTUR – Federação Nacional de Guias de Turismo. Código de Ética Profissional dos guias de turismo do Brasil. Belo Horizonte: 1998. FRITZEN, Silvino. Jogos dirigidos para grupos. Vozes Editora. GIANESE, Irineu G. N. & CORRÊA, Henrique. Administração Estratégica de Serviços. São Paulo: Atlas, 1996. GIUDICE, Hildebrando Felice. Segurança e Higiene do Trabalho nas Empresas, MacCulloch Editora. IOB. Coleção Empresarial – Contabilidade de Custos. 3. ed. São Paulo: 1984. KOTLER, Philip & Armstrong, Gary. Princípios de Marketing. São Paulo: Prentice Hall do Brasil. 5. ed., 1993. KOTLER, Philipe. Marketing para o Século XXI – como criar, conquistar e dominar mercados. São Paulo: Futura, 1999. LAS CASAS, Alexandre. Marketing de Vareja. 1. ed. São Paulo: Atlas, 1994. LEBOVITS, Tibério. Manual de Custos de Hotéis e Restaurantes. São Paulo: Ciep, 1979. LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: Planejamento, Implantação e Controle. São Paulo: Atlas, 1981. LEVITT, Theodore. A Imaginação de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1991. MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custos. 3. ed. São Paulo, 1984. PACHECO, Aristides de Oliveira. Manual de Organização de Banquetes. Ed. Senac. PENTEADO, José R. Whitaker. Previsão de Vendas. 3. ed. PEREIRA, Salete. Jogos na Escola nos Grupos. Paulina Editora. PITHAN, M. e Silva. Jogos, diversões, passatempos. Cia. Brasil Editora. Prática de Prevenção de Acidentes. São Paulo: Atlas, 1975. REITER, Otto. Na mesa com Otto. São Paulo: Hermus Editora, 1985. RIBEIRO, Célia. Boas Maneiras & Sucesso nos negócios: um guia prático de etiqueta para executivos. Porto Alegre: L&PM, 1993. RIBEIRO, Célia. Etiqueta na Prática. Porto Alegre: L&PM, 1993. ROSA, José Antônio. Como Conquistar e segurar Cooperados. São Paulo: STS, 1997. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO – Manuais de Legislação. São Paulo, Editora Atlas, 1992. VAVRFA, Terry. Marketing de Relacionamento. São Paulo: Atlas, 1993. VIANA, José Segadas. Manual de Prevenção de Acidentes. 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Maria do Socorro Abreu Sasahara # Comunicação Escrita Jane Coelho # Comunicação Oral Charleston Teixeira Palmeira # Marketing Pessoal e Ética Profissional. Antônia de Fátima Souza Barros B – Turismo – Específicas Disciplinas Professor(a) # História do Brasil e do Maranhão Ariza Helena Matias Lima # História da Arte do Brasil e do Maranhão Antônia de Fátima Souza Barros # Geografia do Brasil e do Maranhão Carlos Magno # Manifestação da Cultura Popular do Brasil e do Maranhão Terezinha Borges da Silveira # Princípios de Ecologia e Proteção ao Meio Ambiente. Maria de Fátima Teófilo Durans # Teoria e Prática Profissional Aurilene Andrade Fernandes # Primeiros Socorros Henrique Holdemburgo de Souza # Montagem de Pacotes Turísticos Ariza Helena Matias Lima # Noções emissão, análise e interpretação das informações de um bilhete aéreo. Luciano Alves de Moura 9.2. Pessoal Técnico 26 Atividade Profissional # Diretora Administrativa Ecleid Maria Bonfim Vieira # Diretora Pedagógica Joselina Franco Pessoa # Secretária Escolar Soraya Ribeiro Braga Educação Profissional :: Pontos de partida 10. CERTIFICADOS E DIPLOMAS Aos alunos concluintes da Habilitação Profissional de nível técnico em Turismo, será conferido o diploma, desde que comprovada a conclusão do Ensino Médio. Os Diplomas da Habilitação Profissional e os Certificados de Qualificação Profissional trarão, em seu verso, a estrutura básica da organização curricular, com correspondentes cargas horárias e resultados da avaliação de aprendizagem. Ao aluno concluinte de cada módulo sem terminalidade profissional, será conferido atestado ou certificado para exclusivo efeito de continuidade de estudos. Os certificados de Qualificação Profissional de Guia de Turismo Regional e Cultural, Guia de Turismo Natural e Ecológico e Guia de Turismo em Excursão explicitarão com clareza a ocupação certificada e o correspondente título profissional. Os históricos escolares que acompanham os diplomas e os certificados conterão a organização curricular e as competências definidas no perfil profissional. Diretrizes Pedagógicas para a Educação Profissional 27