“conscientemente” na central. Este tubo garante uma proteção magnética e estática da fiação. “Conscientemente” pois todas as braçadeiras de fixação da tubulação até certo ponto também representam pontos de aterramento e, em caso de diferença de potencial na estrutura do prédio, a tubulação serve como condutor. Para os fios no interior do tubo, esta corrente representa uma indução considerável nos fios dentro do tubo equivalente a uma espiral de um transformador. Para evitar ou reduzir essas influências, os fios contidos nas tubulações devem ser, pelo menos, trançados. Todos os tubos devem ser interligados garantindo um contato elétrico sólido em todo o sistema por vários anos. Consideram-se conexões firmes, tubos rosqueados com a rosca penetrando em pelo menos 1,0 cm de profundidade. Sem este contato entre tubos ou tubos e conduítes ou caixas de distribuição não se pode ser garantir a proteção. A norma brasileira prevê a utilização de braçadeiras com fios de curto-circuito nas emendas críticas. Veja NBR 9441, Anexo B, Figura 23. Não podem ser considerados adequados contatos elétricos com arruelas de pressão sobre chapas pintadas ou a fixação dos tubos de aço por um ou dois parafusos e encaixes com vedação de anéis de plástico. O contato elétrico não pode ser garantido se houver oxidação nos parafusos ou a falta de aperto. 6.4.4. Cabos blindados (com shield eletrostático) sem proteção Esta opção utiliza cabos de um ou dois pares trançados (e não cabo com fios paralelos, como utilizado em cabos para controles de corrente contínua), com uma resistência ao fogo (obtida pelas características do próprio cabo) que permite a passagem do alarme antes da destruição da isolação pelo calor. Pode-se utilizar a proteção adicional contra o calor através da instalação de cabos embutidos na parede ou na laje. Esses cabos blindados podem ser protegidos parcialmente contra danos mecânicos ou calor por uma tubulação de aço ou plástico. Por exemplo, em área de tráfego de empilhadeiras. Esta forma de instalação é econômica, mas exige um detalhamento muito bem elaborado no projeto para facilitar sua execução. o 54 detalhamento aumenta ainda mais quando são utilizados indicadores paralelos nas áreas. Outro problema difícil de ser resolvido é o do detector que atua diretamente sobre uma porta, acionando o seu fechamento, com a finalidade de evitar a passagem da fumaça ou do calor. Para interligar a blindagem, a base do detector deve ter um parafuso extra, especificamente para servir de apoio. No caso da falta deste ponto de apoio, o instalador pode utilizar conectores isolados, como aqueles utilizados na instalação elétrica, com furos adequados para interligar a blindagem do cabo enterrado e saindo da base de terra. Uma isolação adicional da fiação e da conexão do condutor de aterramento (fio-terra) é indispensável para dar rigidez e evitar contato elétrico com outros na base, agravado pelos movimentos provocados durante a instalação (corrente de falta - fuga à terra). No projeto da fiação, os detalhes da blindagem devem ser mencionados na descrição do sistema e nos termos de garantia dada pelo projetista. Figura 44 - Montagem do detector com tubulação de ferro Fonte: NBR 9441:1998, Anexo B, p.44 55 Figura 45 - Montagem do detector com cabo blindado sem tubulação Fonte: NBR 9441:1998, Anexo B, p.41 6.4.5. Fiação dos detectores Para a fiação da detecção (dos detectores), utilizam-se, normalmente condutores sólidos de cobre (estanhados) de 0,8 a 1,0 mm de diâmetro, garantindo assim um bom contato elétrico entre fios e terminais em todas as bases, distribuidores e na central. Fios flexíveis são facilmente danificados quando prensados entre terminais. Para assegurar o contato e a resistência elétrica total da fiação, todos os pequenos fios de um condutor devem ser interligados com o terminal (do detector ou do distribuidor). Isto obriga a utilização de artifícios apropriados como exigido pela norma NBR 9441, item 5.3.8.5. O diâmetro mínimo do fio é de 0,6 mm, exigido pela norma para garantir a resistência mecânica do fio na montagem da rede. A queda de tensão máxima é de 5%, ou seja, 1 Volt em sistemas de 24 V. 56 Para interligações múltiplas entre distribuidores podem ser utilizados cabos em vez de fios trançados. O diâmetro do fio rígido trançado em pares (condutor) do cabo pode diminuir até 0,5 mm, como utilizados em redes telefônicas, quando a resistência elétrica na rede pode ser mantida. Existem centrais que permitem uma resistência na fiação de até 200 Ω entre o terminal da central e a resistência no fim de linha; em outros sistemas o limite é de somente 40 Ω ou menos. No projeto da fiação, estes detalhes devem ser conhecidos e mencionados na descrição dos termos da garantia do sistema. Na instalação dos detectores e de suas interligações, devem ser levados em consideração todos os detalhes da norma NBR 9441, especialmente a fixação mecânica dos detectores. Isso garante a segurança dos técnicos na manutenção um fácil acesso dos detectores. 6.4.6. “Lay-out” da fiação de detectores Para o “lay-out” da fiação e as interligações permitidas nos detectores devem ser seguidas as especificações dos fabricantes das centrais, quando estas não interferirem nas exigências das normas nacionais. Tecnicamente é sempre possível fazer-se mais do que o bom senso permite. A seqüência típica para a interligação de detectores com endereçamento coletivo é mostrada na Figura 25. 57 Figura 46 - Sistema de fiação com endereçamento coletivo Fonte: BAUER, 2005 A norma nacional nestes casos prevalece sem qualquer exceção, pelo fato de que as ”invenções” normalmente são utilizadas não para aumentar a segurança mas, para abaixar os custos.. Isso seguramente não melhora a sobrevida do sistema, em caso de incêndio. Muitas dessas “invenções” , no país de origem dos equipamentos, são proibidas para prédios altos ou de grande envergadura como as edificações de um “shopping” em geral. Infelizmente no Brasil em edifícios de pequeno porte, muitas vezes não são instalados sistemas de detecção. 58 A exclusão de qualquer detector ou a interrupção de um fio deve ser sinalizada na central como defeito, assim como qualquer curto-circuito ou corrente de fuga à terra. Para supervisionar a linha de detecção utiliza-se, no final da linha, um elemento fim-de-linha ativo ou passivo. O ativo é o caso de um gerador introduzindo pulsos definidos na rede quando esta for alimentada pela central na tensão definida. O passivo é o caso de uma resistência instalada no final da linha e que consome entre 50% e 75% da corrente do circuito total, ou seja, no caso de todos os detectores instalados. A quantidade de detectores que podem ser instalados em uma linha de detecção depende da técnica de supervisão, da soma das correntes dos detectores e da corrente que passa pelo resistor de fim-de-linha. A outra limitação é a superfície máxima de 1600 m que pode ser perdida em um sistema de supervisão em caso de defeito. Como “circuito de detecção”, entende-se todos os detectores, a fiação da linha (do laço) e seus elementos eletrônicos assim como o sistema eletrônico da central para a supervisão e a recepção do alarme. Normas de outros países não aceitam centrais com controles seqüenciais e exigem uma redundância nos circuitos de recepção e de comando. Isso permite o recebimento de um alarme e a indicação da área, também quando o sistema de controle por microprocessador está fora de serviço. Outras limitações nos sistemas são impostas por entidades estaduais ou municipais, que além da aprovação geral de uma entidade neutra, exigem aprovações específicas antes da instalação de um tipo de sistema na área de sua jurisdição/responsabilidade. A seqüência de interligação de detectores com endereçamento individual pode ser idêntico aos dos circuitos com endereçamento coletivo na forma de anel (classe A), ou normal com fim de linha (classe B), a não ser que o fabricante da central permita outros arranjos na seqüência dos detectores. 59 Definições: Circuito de detecção (Classe A) Redundância (LOOP) 3DLQHOUHSHWLGRU &LUFXLWRDX[LOLDU 'HWHFWRUHV &20326,d®2 '2 6,67(0$ &LUFXLWRGHGHWHFomR LQGLFDomR VRQRUD & H Q W U D O YLVXDO &LUFXLWRDX[LOLDU $/,0(17$d®2(/e75,&$ $FLRQDGRUPDQXDO Definições: Circuito de detecção (Classe B) 3DLQHOUHSHWLGRU &LUFXLWRDX[LOLDU 'HWHFWRUHV &20326,d®2 '2 6,67(0$ &LUFXLWRGHGHWHFomR LQGLFDomR VRQRUD & H Q W U D O YLVXDO &LUFXLWRDX[LOLDU $/,0(17$d®2(/e75,&$ $FLRQDGRUPDQXDO Figura 47 - Tipos de circuitos de detecção Fonte: SCABBIA, 2008 A classe A significa que o circuito começa e termina na central, permitindo a alimentação do chamado “loop” por ambos os lados. A quantidade de detectores permitida pela norma brasileira em um circuito classe A com isoladores de curto-circuito é restrita a uma área de 2 vezes a área normal de 1600 m2. É permitido o uso de um fator de segurança estipulado para um “lay-out” do sistema específico que contém elementos construtivos adicionais de segurança para aumentar a área supervisionada. 60 Utilizando sistemas que transmitem informações por meio pulsos ou freqüências existe a possibilidade que este sejam amortizados pela penetração de umidade no cabo impedindo decodificação na central. Como somente existe um aumento do valor capacitivo do entre os fios no cabo não sinalizará o curto-circuito. Em caso de classe A, a área supervisionada pode ser aumentada de duas vezes a área de um circuito de classe B multiplicando o fator de segurança máxima de 1,6 dado pelo fabricante e instalador ( 2 x 1600 m² x 1,6 (fator) ). A área resultante (5120 m²) - corresponde no mínimo em 64 detectores e no máximo em, aproximadamente, 90 detectores no circuito “classe A”. Esta argumentação não altera a limitação contida na norma NBR 9441, item 5.2.7.5, 5.2.7.6 e 5.2.7.7. O fator 1,6 somente pode ser aplicado quando todos os detectores ou suas bases contiverem isoladores para eliminação de curtos circuitos, assim como para suprimir qualquer sobre tensão no anel entre condutores e contra terra. A forma do “lay-out” das passagens dos cabos deve impedir que um único foco de incêndio interrompa o funcionamento de mais de um detector no anel, além de incorporar uma segurança adicional na central, em relação a alarmes em casos de falhas nos circuitos eletrônicos. Não é permitida a instalação da fiação de um anel de tal forma que interligue detectores pontuais de vários andares, com exceção das áreas de prumadas de cabos e “shafts” dos elevadores, incluindo a casa das máquinas. A redução do fator de segurança para um valor menor que um (1), também pode ser praticado, quando a entrada e saída do cabo de detecção da central passar pelo mesmo trecho da tubulação ou muito perto um do outro, uma proteção adequada contra o calor do fogo. 6.4.7. Indicação paralela Cada área com sistema de detecção instalado, um alarme de incêndio de um ou vários detectores deve ser indicado na central com um ou vários dispositivos instalados na parte externa do local fechado. O local mais apropriado é próximo à porta de entrada principal, bem visível em qualquer condição de iluminação, para facilitar a intervenção. 61 Muitas vezes, a informação de alarme é repetida em um painel sinótico, à entrada de um corredor ou à entrada de uma área em casos de subdivisões por divisórias. Detector Fiação normal (2 fios) Fiação de Indicação Lâmpada Fiação normal (2 fios) Figura 48 - Sistema convencional de indicação: Indicação paralela com lâmpada controlada pelos detectores Fonte: Autor “adaptado de” BAUER, 2005 Lâmpada Figura 49 - Sistema digital de indicação: Indicação paralela com lâmpada controlada pela central Fonte: Autor “adaptado de” BAUER, 2005 Em hotéis e motéis é conveniente instalar, além da indicação paralela, uma indicação que aponte a ausência de detectores, que podem ser removidos inadvertidamente pelos seus freqüentadores. 6.4.8. Circuitos de controle interligados a circuitos de detecção Assim como já foi visto os detectores e os acionadores manuais são altamente vulneráveis ao calor devidos aos materiais termoplásticos, utilizado tanto no invólucro como na fiação. A vulnerabilidade dos componentes do sistema de detecção ao calor, impede a utilização da linha de detecção como linha de alimentação ou controle do sistema de alarme ou para indicações de vias de abandono assim como dispositivos de controle prediais. 62 Figura 50 – Linha de controle separadas da linha de detecção Fonte: BAUER, 2005 O fabricante, muitas vezes, garante que o seu sistema permite esse tipo de uso duplo da fiação, mas o projetista não pode garantir que os alarmes e as indicações funcionarão mesmo após 15 minutos de fogo intenso em qualquer área. Pode-se, utilizar equipamentos individuais ou pontuais como detectores e acionadores para controlar (fechar) “dampers” ou portas corta-fogo, sendo que o circuito de segurança aciona estes dispositivos na falta de energia elétrica. A energia pode ser interrompida após o alarme do detector controlador ou desligada em todo prédio. 6.4.9. Detalhes da supervisão dos circuitos de detecção pela central Todos os circuitos de detecção são supervisionados pela central, que atua na localização de defeitos além de receber os alarmes. Defeitos em circuitos são provocados pela interrupção dos fios ou por curtocircuito. A central indica, por circuito, a interrupção e o curto-circuito, como defeito, não diferenciando a origem. Em centrais que incluem a identificação dos detectores, a sinalização do defeito é indicado devido à falta de um ou vários detectores na linha de leitura. 63 Outras indicações na central que têm influência sobre todos os circuitos de detecção e alarme como: fuga à terra, sub e sobre tensão, falta de energia da rede pública, falta de bateria, indução sobre a fiação e interrupção de fusíveis de proteção entre outros. Note-se que a fuga à terra de uma fiação de detecção ou de alarme não ativa, necessariamente, a indicação de falha em um circuito. A fuga à terra indica um desequilíbrio da tensão contínua contra o potencial da terra. Este desequilíbrio pode originar-se em áreas com umidade na tubulação, danos na isolação da fiação e contato de um condutor com a tubulação ou blindagem, induções por defeitos na blindagem dos fios ou por placas eletrônicas com defeito. Para encontrar a causa desses defeitos, deve-se desligar circuito por circuito até a indicação alterar a polaridade ou até a indicação de fuga à terra ser desativada pela central. Muitas centrais incorporam a indicação de fuga à terra separada em positivo e negativo ou permitem a ligação de um dispositivo adequado de indicação. Em caso de vários pontos de fuga à terra no sistema, o processo de regularização é bem demorado, especialmente na falta de identificação dos fios nos distribuidores do campo (exigido pela norma nacional). Algumas centrais incluem uma detecção de indução por laço, separada da fuga à terra. Esta medida pode ser muito útil em ambientes industriais, onde a indicação da fuga à terra é ativada por indução magnética ou por influência capacitiva da blindagem da tubulação de aço sobre os condutores, especificamente, quando os fios não são trancadas adequadamente. 6.4.10. Circuitos de alarme e indicação de saídas de emergência Os alarmes sonoros (sinalizadores audíveis), em combinação com alertas luminosos (sinalizadores visuais) devem alertar as pessoas sobre uma situação de emergência dentro do ambiente de trabalho sem, no entanto, impedir a comunicação verbal ou a utilização do telefone no local. A instalação dos alarmes nos corredores de saída ou nas escadas, por questões de economia (utilização do menor número possível de dispositivos) é, pelo 64 menos, duvidoso, pois nem sempre pode-se garantir a audibilidade do alarme no interior dos locais de trabalho. Pode-se se gerar pânico na evacuação e impedir a comunicação verbal do pessoal da segurança com as pessoas e fuga. O projeto executivo deve garantir que, em caso de falha de um equipamento de alarme ou de um circuito de transmissão, exista outro que permita o alerta seja percebido em todos as áreas. Isto exige uma instalação de, pelo menos, dois (2) circuitos independentes de alarmes nos locais de trabalho e nas áreas técnicas, de tal maneira que a falha de um circuito, qual seja a origem, não influencie o funcionamento de outro. O alarme normalmente é temporizado, sendo desligado depois de alguns minutos e somente reativado em caso de perigo iminente, alertando as equipes de combate e intervenção. Toda sinalização das vias de abandono (rotas de fuga), ao contrário do alarme, deve permanecer ativada após o alarme, no tempo necessário à evacuação cobrindo o tempo estimado para a intervenção e controle do fogo assim como atividades de rescaldo da área. Nesta fiação, a norma permite uma queda de tensão máxima de 10%, ou seja, de 2 volts para sistemas alimentados por 24 Vcc. A sinalização deve ser visível de qualquer ponto da área que abrange, mesmo que ocorra um obscurecimento devido à inundação da área pela fumaça. A sinalização não deve ser confundida com outros tipos de iluminação ou enfeites luminosos (por exemplo, enfeites natalinos em shopping) . Em caso de grande concentração de público, como shopping, teatros, igrejas, escolas, etc., é necessário um sistema de sinalização de abandono indicando todas as saídas, para evitar a concentração da população em apenas algumas saídas enquanto outras passam despercebidas. A saída das massas não deve impedir a entrada das equipes de socorro e de combate. Deve-se prever um espaço desobstruído e isolado da evacuação das pessoas que possibilite o acesso de equipes e equipamentos de combate a área. Para informar as equipes de intervenção sobre as instalações de segurança do prédio e, especificamente, do local do incêndio, deve ser instalado um ou vários 65 quadros sinóticos do tamanho A1, nos acessos destinados às equipes de intervenção. As dimensões do quadro devem permitir instruir, pelo menos, 10 pessoas simultaneamente. Todas as áreas de informação e de preparação dos equipamentos, assim como para os atendimentos de primeiros-socorros devem ser iluminados (emergência) adequadamente e de acordo com a norma vigente para iluminação auxiliar, cobrindo a autonomia requerida. O quadro sinótico deve conter como informação permanente a localização de: • Todas as áreas com produtos perigosos como: gás de cozinha, estoque de tintas para pintura, estoque de material de limpeza, etc.; • Todos os equipamentos de controle da iluminação e das bombas de água e os pontos de hidrantes e extintores; • Equipamentos de primeiros socorros; • Elevadores de segurança e o acesso aos seus controles; • Saídas de emergência utilizáveis devem ser indicadas com “leds” verdes, • Áreas de incêndio devem ser indicadas com “leds” vermelhos controlados pela central. Estes quadros podem ser instalados na entrada do prédio ou podem ser distribuídos em várias entradas e a cada três (3) andares da escada de acesso, preferivelmente no interior da antecâmara. 6.4.11. Fiação para alimentação dos sinalizadores e dos quadros sinóticos A fiação da sinalização de saídas de emergência pode ser constituída de uma fiação troncal muito bem protegida e ramais que, pela falta de proteção dos equipamentos, podem ser perdidos pela ação de fogo, mas sem prejudicar o sistema na sua totalidade. A fiação múltipla de sinalização dos quadros sinóticos também passa como fiação troncal em área protegida e quando sai desta proteção, sua corrente deve ser limitada para não prejudicar as sinalizações nos outros quadros. 66 No caso da utilização de sistemas com freqüências ou pulsos para o controle, o sistema deve incorporar as mesmas garantias que os sistemas condicionais. 6.4.12. Fiação para controles prediais Nestes controles, a responsabilidade é dividida entre o arquiteto e o projetista do sistema pois, para garantir a compartimentação de um ambiente o arquiteto precisa especificar a porta corta-fogo e os “dampers” em conjunto com o projetista do sistema de controle, que garante que as passagens de uma área para outra se fechem ou se mantenham fechadas, no incêndio. Aberturas de passagem de tubulações e cabos, pela lógica, devem estar permanentemente fechados para evitar a penetração da fumaça, do calor e das chamas para áreas fora do alcance da supervisão, como nos entre forros, entre pisos ou prumadas. Fechar a porta corta-fogo, mas com passagens acima do forro abertas, aumenta significativamente o risco para as pessoas em um incêndio. Outros exemplos para os controles são: ativar a pressurização das escadas e nas áreas de segurança para manter tais áreas livres da fumaça, ou ativar o sistema de ventilação de uma área para que as equipes de intervenção possam intervir efetivamente no combate, aliviar o local do sobreaquecimento, em caso de coberturas em estrutura metálica. Alterar o controle automático dos elevadores para o modo manual. Cumprir com as exigências contidas da prefeitura quando são incorporados no sistema de controle predial, por exemplo o armazenamento da água depois do combate quando existe a possibilidade de contaminação química ou radioativa. O projetista do sistema de segurança, em conjunto com o arquiteto, também deve prever a segurança de pessoas com deficiência física permanente ou temporária, impedidas de utilizar meios normais para abandono da edificação (como as escadas), sem assistência apropriada. Os serviços exigidos de um sistema de detecção e alarme de incêndio são múltiplos, sendo que alguns podem ser ativados em conjunto com o primeiro alarme. Muitos dependem da detecção da fumaça em um local específico, enquanto outros demoram a ser acionados. Alguns, somente podem ser acionados em caso de 67 extrema emergência ou quando o combate é iniciado e, mesmo assim, somente são ativados manualmente na central e nunca de forma automática. Este conjunto de possibilidades nos controles exige uma definição do nível mínimo de segurança definido na resistência ao fogo para todos os tipos de circuitos. Isso pode ser obtido por meio de uma boa engenharia no projeto e na instalação, através da proteção passiva da fiação e dos controles. Muitas vezes, é exigida uma informação da posição dos dispositivos controlados, ou seja, porta aberta ou fechada. Essa sinalização pode ser realizada através dos mesmos dois fios de atuação ou, com uma fiação em separado. Quando um circuito de controle utiliza a fiação de detecção, com ou sem alimentação separada, para movimentar um dispositivo mecânico, a instalação com a fiação deve garantir que o controlador, assim como o circuito de alimentação, funcionem pelo menos o dobro de tempo do que no caso do simples alarme. Os dispositivos de aberturas para a ventilação utilizando motores elétricos com a energia da rede pública controlados por meio de um sistema de detecção é possível mas não garante o funcionamento dos motores quando há falta de energia. 6.4.13. Alimentação do Sistema de detecção e alarme de incêndio A alimetação do sistema geralmente é realizada por três fontes de energia: • Alimentação elétrica nominal 110/220V vinda da concessionária de energia; • Banco de Baterias externos ou da própria central (alimetação auxiliar); • Grupo Motor-Gerador – GMG (alimetação auxiliar);. Todo sistema deve ter, no mínimo, duas fontes de alimentação. Uma principal, que na maioria dos casos vem da concessionária de energia, e a auxiliar. Caso haja corte da alimentação principal por qualquer motivo, a alimentação auxiliar deve atuar no mesmo instante, sem gerar qualquer tipo de erro ou desconfiguração do sistema. Quando a fonte de alimentação auxiliar for constituída por baterias ou “nobreak”, deve ter autonomia mínima de 24 h em regime de supervisão, sendo que no 68 regime de alarme deve ser de no mínimo 15 min, para suprimento das indicações sonoras e/ou visuais ou o tempo necessário para a evacuação da edificação. Quando a alimentação auxiliar for por gerador, também deverá ter os mesmos parâmetros de autonomia mínima. 6.5. Análise de Risco do Sistema de detecção e alarme de incêndio Após a instalação completa do sistema, recomenda-se que seja feita uma análise de risco para que possamos: • Reconhecer e identificar os risco no mal funcionamento do sistema de detecção e alarme; • Analisar as causas das possíveis falhas dos componentes do sistema; • Avaliar os risco envolvidos em cada falha; • Identificar as medidas de engenharia para reduzir a ocorrência da falha ou minimizar seus efeitos. Devido aos vários tipos de detectores, centrais e a possibilidade de controle de outros sistemas, vamos usar como exemplo, um sistema de detecção simples mais comum usado por várias empresas, composto de: • Detectores de fumaça; • Acionadores Manuais; • Central de controle simples; • Sinalizadores visuais e sonoros; • Alimentação elétrica 110/220V; • Com banco de baterias e Grupo Motor Gerador. 69 Figura 51 – Sistema de detecção e alarme de incêndio simples Fonte: Autor Com base no sistema de decteção e alarme de incêndio dimensionado como exemplo, foi elaborada a Tabela 9 que identifica, analisa e avalia as possíveis falhas que podem ocorrer no sistema. 70 Detector de fumaça Acionador manual 2 3 a a ao ar ao Não aciona Vidro não quebra Dificil acesso das pessoas Detector com sensibilidade baixa Fumaça não penetra no interior do detector Fumaça não chega ao detector devido teto quente Fumaça não chega ao detector devido condicionado Fumaça não chega ao detector devido altura elevada Fumaça não chega ao detector devido obstáculos (vigas ou tubulações) Acionador não funciona Central não identifica alarme N/A Atraso na detecção Detector não aciona Detector não aciona Detector não aciona Detector não aciona Detector não aciona Detector não aciona Fora do Raio de ação do detector Sinalização desativada Acionadores disativados Detector não aciona Erro na configuração da central Central de Detecção 1 Detectores desativados Em outros Componentes Instalação do detector em lugar onde a fumaça não chega (espaço morto) Modo de Falha Componente Nº Sistema não identifica o princípio de incêndio a tempo Sistema não identifica o princípio de incêndio a tempo Sistema totalmente desativado No sistema Efeitos IV IV IV Categoria de Risco Troca do acionador testes periódicos com o acionador 71 (continua) Instalar vidro mais fino Desmontar e limpar os detectores Reclassificar detectores pelo tempo de acionamento Desobstruir a área do acionador; Verificar melhor ponto de instalação Instalação dos detectores nos pontos favoráveis Treinamento de pessoal para configuraçao da central Ações corretivas Verificar resistência mecânica do vidro Verificar quanto tempo uma pessoa demora para chegar até o acionador manual Teste de sensibilidade em laboratório Teste de fumaça no local de instalação do detector para verificar quais posições são mais favoráveis para a instalação dos detectores Testes periódicos em todos os componetes do sistema Métodos de detecção da falha Tabela 9 – Análise de modos de falha e efeitos de um sistema de detecção e alarme de incêndio Sinalização Sonora e Visual Fiação Elétrica 4 5 Ligação entre a central e os alarmes com interferência eletromagnética Ligação entre a central e os sinalizadores interrompida Ligação entre o detector e a central com interferência eletromagnética Sistema não identifica o princípio de incêndio a tempo Sistema não identifica Sinalizadores o princípio de não funcionam incêndio a tempo Sinalizadores Perda na acionam confiabilidade do erroneamente Sistema "Alarme falso" Sinalizadores não funcionam Perda na confiabilidade do Sistema Identificação de alarme de incêndio pelos ocupantes fica mais demorada Sistema não identifica o princípio de incêndio a tempo Sistema não identifica o princípio de incêndio a tempo Sistema não identifica o princípio de incêndio a tempo Identificação de alarme de incêndio pelos ocupantes fica mais demorada No sistema Efeitos Detector aciona erroneamente "Alarme falso" Detector não funciona Detector não funciona N/A Não funciona Ligação entre o detector e a central interrompida N/A N/A Em outros Componentes Instalado em lugar de muito barulho Instalado em local de dificil visualização Modo de Falha Fonte: Autor Categoria de Risco: I - Despresível; II - Marginal; III - Crítico; IV - Catastrófico. Componente Nº IV IV Categoria de Risco Ações corretivas Troca por fios isolação eletromagnética Verificar se a fiação está próxima de equipamentos que geram ruídos eletromagnético 72 Troca dos fios Troca por fios isolação eletromagnética Troca dos fios Testes de condutividade nas ligações Verificar se a fiação está próxima de equipamentos que geram ruídos eletromagnético Testes de condutividade nas ligações Testes elétricos e simulações Troca dos sinalizadores Verificar os pontos de pior visualização Mudar de posição o sinalizador; Instalar mais sinalizadores, dar prioridade a visualização sonora Aumentar volume do Fazer medição do nível de sinalizador sonoro, dar ruído no local, com e sem preferência a sinalização sonora acionada sinalizadores visuais Métodos de detecção da falha Tabela 9 – Análise de modos de falha e efeitos de um sistema de detecção e alarme de incêndio (continuação) Podemos ver que, mesmo em um sistema de detecção e alarme de incêndio relativamente simples, é possível identificar inúmeras falhas que podem inutilizar todo o sistema. Qualquer falha na identificação de um princípio de incêndio pode dificultar, ou até mesmo, impossibilitar a atuação dos brigadistas na extinção do fogo podendo gerar um incêndio de enormes proporções. 6.6. Estudo de caso Nesse estudo de caso, foi registrados os principais erros de instalação, já citados nesse trabalho, que vamos verificar algumas instalação que foram vistoriadas. Figura 52 – Obstáculos perto do detector de fumaça Fonte: Autor Figura 53 – Instalação de um detector de fumaça próximo a viga Fonte: Autor Na figura 52 e 53 vemos os erros comuns na instalação de um detector de fumaça. Observe que os cabos, calhas e vigas proximas aos detectores acabam sendo obstáculos, dificultando a passagem da fumaça nos detectores e prejudicam a rapidez do acionamento dos detectores. 73 Figura 54 – Instalação de um detector de fumaça na viga Fonte: Autor Figura 55 – Instalação de um detector de fumaça perto de duto de ar condicionado Fonte: Autor No caso da figura 54 e 55 a viga foi considerada corretamente como um obstáculo para a fumaça e o detector foi instalado no ponto mais baixo da viga, porém além de outros obstáculos na sala, temos uma saida de ar condicionado, que gera a movimentação do ar, impedindo que a fumaça chegue ao detector. Muitas vezes os detectores são instalados com a sala vazia, e apesar do projetista considerar os elementos construtivos da edificação, o “lay-out” dos equipamentos que serão instalados posteriormente devem ser levados em conta para que não prejudiquem a detecção, conforme mostrado na figura 56. Figura 56 – Calhas e fios instalados posteriormente ao detector Fonte: Autor 74 Figura 57 – Detector e chuveiros automáticos instalados próximos a saída de ar condicionado Fonte: Autor Figura 58 – Detectores instalados próximo a saída de ar condicionado Fonte: Autor Em escritórios, a instalação de detectores de fumaça perto das saidas de ar condicionado podem inutilizar o sistema como um todo, o exemplo disso está ilustrado na figura 59, onde a fumaça não vai chegar ao detector. Nesses casos devem ser instalados detectores no interior da tubulação de retorno de ar, pois é nessa tubulação que a fumaça estará mais intensa e ira acionar o detector em caso de um princípio de incêndio. Figura 59 – Ilustração referente a problemas no teste de distribuição de fumaça em ambientes com ar condicionado Fonte: Bauer, 2005 75 Figura 60 – Fiação do acionador manual Fonte: Autor Figura 61 – Reator para lâmpada fluorescente próximo a fiação do sistema de detecção Fonte: Autor Também é importante verificar as condições de instalação de todo o sistema de detecção. Não podemos admitir instalações sem nenhum critério quanto ao cuidado na passagem de cabos de um ambiente para outro, conforme mostrado na figura 60. Em caso de incêndio, não só o cabo mas o furo de passagem podem contribuir com a propagação do fogo para outras partes da edificação. A fixação dos outros componetes não pertencentes ao sistema de detecção pode prejudicar o sistema como um todo, gerando ruidos e prejudicando a detecção com alarmes falsos. Conforme figura 61, temos um reator de lâmpada fluorescente usando a mesma tubulação do sistema de detecção.Devemos evitar ao máximo esse tipo de situação e caso essa condição seja inevitável, devem-se escolher cabos com blindagem eletrostática apropriada para evitar qualquer tipo de interferência eletromagnética. 76 Figura 62 – Instalação dos cabos Fonte: Autor Figura 63 – Fiação desorganizada na central Fonte: Autor Toda a fiação deve ser protegida, identificada evitando qualquer tipo de emenda. Uma instalação bem feita e dentro da norma, permite a rápida manutenção do sistema. Muito cuidado deve ser tomado com as transições entre as tubulações e entre tubulação e central, pois qualquer rebarba no nas tubulações ou na proteção metálica de central pode gerar um desgaste mecânico nos cabos, causando o curto circuito da central, conforme a figura 64. Figura 64 – Problema de desgaste dos cabos Fonte: Autor Figura 65 – Colocação de silicone nas bordas Fonte: Autor 77 Na figura 65 podemos ver uma solução não recomendada empregada para evitar esse tipo de problema. Essa capa de silicone colocana nessas bordas solucionam provisóriamente o problema, pois com o tempo, o silicone resseca e o problema permanece. É recomendado que para esses casos a eliminação desses resíduos pontudos com uma lima e utilizar uma proteção de borracha que impeça o contato tentre os cabos e a estrutura metálica da central. Figura 66 – Interior de uma central de alarmes Fonte: Autor Figura 67 – Fiação interna de uma central de alarmes Fonte: Autor Nas figuras 66 e 67 podemos avaliar que, mesmo com a toda a fiação identificada, podemos ver no interior da central a organização da cabeação não esta adequada, que existem emendas e derivações e que os cabos de alimentação estão em péssimas condições. Ver figura 68 e 69. Figura 68 – Emendas e derivações Fonte: Autor Figura 69 – Cabos de alimentação Fonte: Autor 78 Figura 70 – Central em alarme Fonte: Autor Figura 71 – Detalhe do alarmes Fonte: Autor Nas figuras 70 e 71 vemos uma central de alarme em estado de alarme continuo, mas nenhuma providência foi tomada para a verificação dos alarmes. Devido a vários alarmes falsos já ocorridos nessa instalação, o sistema perdeu a credibilidade e os alarmes não são verificados. Os locais de instalação da central em um sistema de detecção e alarme de incêndio deve ser verificado. Deve ficar em lugar de fácil acesso e com rápida visualização. Na Figura 72 vemos uma central instalada em uma altura de, aproximadamente, 2 metros, usando duas baterias de carro como alimentação de segurnaça em caso de queda de energia da concessionária elétrica. Figura 72 – Central em alarme instalada a 2 metros de altura Fonte: Autor 79 7. CONCLUSÃO Muitas instalações existentes ainda não cumprem o mínimo exigido nas normas para o funcionamento correto do sistema. Sua eficiência em detectar um princípio de incêndio está diretamentente ligada a um projeto eficaz que leve em conta todas as variáveis possíveis como as dimensões da sala, qual o tipo de ocupação, quais são os materiais que estarão presentes na sala, entre outros. No Estado de São Paulo, devido as Instruções Técnicas dos Bombeiros do Estado de São Paulo e as obrigações descritas no Decreto n° 46.076, se existe uma preocupação em, pelo menos, atender os níveis mínimos exigidos em Norma. Mas mesmo com essas exigências, ainda podemos encontrar informações deiferentes se compararmos as Normas com as Instruções Técnicas. Podemos citar como exemplo a informação referente a distancia percorrida por uma pessoa até um acianodar. Na NBR9441:1998 – “Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio” no seu item 5.2.5.3 estipula que a distância máxima percorrida por uma pessoa até o acionador manual mais próximo não deve ser superior a 16 metros. Já a Instrução Técnica nº19 de 2004, no seu item 5.7 diz que a distância máxima percorrida não deve ser superior a 30 metros. Claro que, para garantir a máxima segurança dos ocupantes, temos que utilizar o item mais restritivo, pois assim estariamos atendendo a Norma e a Instrução Técnica. O bom senso também deve ser empregado pelo Engenheiro de Segurança na instalação de um sistema de detecção e alarme de incêndio. Não podemos esquecer o principal objetivo do sistema é a detecção rápida de um princípio de incêndio, para garantir, em primeiro lugar, a evacuação rápida e segura das pessoas do local. Mas se percebe que as empresas ainda não dão o devido valor a segurança contra incêndio, não só referente aos sistemas de detecção e alarme de incêndio, mas com relação a todas as obrigações descritas no Decreto n° 46.076 e nas Instruções Técnicas dos Bombeiros do Estado de São Paulo. Outro ponto em que o Engenheiro de Segurança de estar atento é quanto a sensibilidade do equipamento. Muitos equipamentos são importados e não passam por acreditação nos laboratórios competentes aqui no Brasil, pois para os sistemas de detecção e alarme de incêndio os testes de verificação não são obrigatórios. Deve-se exigir do importador, além das aprovações de todas as partes do sistema 80 elaborados por laboratórios competentes, as devidas garantias da eficiência dos detectores, planos de manutenção e a documentação técnica. Para os edificios de ocupação residencial e em Escolas a situação é ainda pior, pois a detecção automática não é obrigatória, sendo necessário para atender a legislação apenas um sistema de alarme. Isso é muito grave pois, imaginemos uma edificação de uso residencia de, por exemplo, vinte andares, com quatro apartamentos por andar, quais são as chances de todas as familias serem avisadas de um principio de incêndio no quinto andar? Quem seria o responsável em avisar essas familias? Como seria esse aviso? Se pensarmos na quantidade de edificações residencias existentes só na cidade de São Paulo podemos ver o qual grave é essa falta de obrigatóriedade e o perigo que as pessoas estão sujeitas. Como contribuiçao a Engenharia de Segurança do Trabalho, esta monografia pretende que num futuro próximo haja: a) Uma Lei de obrigatoriedade nos condomínios que se tenha um sistema de detecção e alarme em cada unidade e que 24 horas por dia haja pessoa treinada – no mesmo ambiente do painel central – para alertar todos os moradores e oriente um escape coordenado. b) Uma Lei de obrigatoriedade aos importadores ou empresas fabricantes de Equipamentos de Alarme contra incêndio a contratar Laboratórios Nacionais a certificar com testes cada equipamento. c) Uma Lei de obrigatoriedade de que cada Condomínio tenha um projeto de instalação de sistema de alarme assinado por engenheiro de segurança e o respectivo ART. d) Leis estaduais com os mesmos preceitos da Lei de São Paulo para orientar como se pode dotar um condomínio dessas proteções. 81 8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio. NBR 9441. Rio de Janeiro, 1998. • ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio. NBR 11836. Rio de Janeiro, 1992. • ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio. NBR 13848. Rio de Janeiro, 1997. • ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações Elétricas de Baixa Tensão. NBR 5410. Rio de Janeiro, 2005. • BERTO, Antônio Fernando - Medidas de proteção contra incêndio: Aspectos fundamentais a serem considerados no projeto arquitetônico dos edifícios. Dissertação (Mestrado) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU-USP. São Paulo, 1991. • BAUER, Wolfgang Leopold. Apostila “Detetores de Incêndio”, Agosto 2005. São Paulo. • BRASIL. Portaria Nº 3.124 de 08 de Junho de 1978, Aprova as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V, Título II, da Consolidação das Leis do Trabalho, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Secretaria de Inspeção do Trabalho. Norma Regulamentadora 23 –“Proteção contra incêndios”, • CREA - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Resolução Nº359 de 31 de Julho de 1991, Art. 4º. • CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FEI. Biblioteca Pe. Aldemar Moreira. Manual para apresentação formal de trabalhos acadêmicos. São Paulo, 2007 82 • DEWIT, William E. Compreendendo Dispositivos de Detecção de Fogo.Disponível em: <http://www.risco.com.br/NL/MOL/10/Compreendendo-Dispositivos-deDeteccao-de-Fogo.htm >. Acesso em: 07 jan. 2010. • Revista Eletricidade Moderna. Guia EM da 5410. São Paulo, dezembro de 2001 • SÃO PAULO. Instrução Técnica nº 19/2004 - Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio - Secretaria do Estado Dos Negócios da Segurança Pública, Polícia Militar do Estado de São Paulo - Corpo de Bombeiros; • SÃO PAULO. Decreto n° 46.076, de 31 de de agosto de 2001. Institui o Regulamento de Segurança contra incêndio das edificações e áreas de riscos para fins da Lei n° 684, de 30 de setembro de 1975, e estabelece outras providências. D.O.E. Poder Executivo, Seção I. São Paulo, 11 (166). 1 set.2001. 83