MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 1 de 24 DESCRIÇÃO DO PROCEDIMENTO: O Hospital Unimed JP elegeu uma lista de medicamentos de alta vigilância em conformidade com as metas internacionais da JCI (Joint Commission International) e com o gerenciamento de risco, visando aumentar a segurança do paciente, com cuidados adicionais nos processos de recebimento, armazenamento, dispensação e monitoramento clinico. Na intenção de prevenir o uso inadequado desses medicamentos, foram adotadas algumas diretrizes: • Identificação dos medicamentos com etiqueta de cor vermelha e especificada com os dizeres “Medicamentos de Alta Vigilância”; • Foi adotada a cor vermelha para diferenciar as gavetas, armários, prateleiras, pallets e caixas envolvidos no processo de armazenamento; • O mobiliário foi adequado com a finalidade de manter os medicamentos de alta vigilância trancados a chave; nos carros de parada foram mantidos estoque de noradrenalina, amiodarona, midazolam, fentanila e nos estoques dos armários das UTI’S Adulto, Pós, Coro e 6° andar foram mantidos estoque de noradrenalina, amiodarona, midazolam, morfina 1mg/ml. • O monitoramento clinico é realizado pela equipe assistencial por meio do acompanhamento da dose, administração, diluição e reações adversas, sendo estes medicamentos identificados na prescrição médica com caneta marca texto amarela; • Foi definido que somente a Farmácia do 2°, 4° e Pronto Atendimento poderão manter estoque de cloreto de potássio 19,1% injetável. • Padronizado lista de medicamentos de alto risco. • Utilizar a técnica do “duplo check” em pontos vulneráveis. Quando se utilizar bombas de infusão para administrar MAR, com o propósito de detectar erros na velocidade de infusão. AMIODARONA Apresentações: Atlansil/Ancoron 50mg/mL (ampola 3 ml) injetável Ação Esperada do Medicamento: Antiarrítmico Indicações: Tratamento de distúrbios graves do ritmo cardíaco, incluindo aqueles resistentes a outras terapêuticas, taquicardia ventricular documentada, taquicardia supraventricular documentada e alterações do ritmo associada à síndrome de Wolff-Parkinson-White. Preparo/Diluição: Diluir exclusivamente com solução de glicose 5%. A concentração das soluções de infusão de manutenção pode variar de 1-6mg/mL. No caso de administração do medicamento por via periférica por período maior que 1h não exceder a concentração de 2mg/mL. Dose Adulto: Taquicardia ventricular: 150mg IV em 10min, posterior infusão de 1mg/min por 6h, seguido de infusão de 0,5mg/min. Se necessário, administrar doses suplementares de 150mg. Dose máxima recomendada de 2g/dia. Fibrilação Atrial: 5-7mg/kg IV em 30-60min ou 1,2-1,8g/dia IV (infusão) ou VO (doses divididas). Ate 10g (dose máxima 2g/dia). Tratamento de manutenção: 200-400mg/dia, VO (ou 30mg/kg). Dose Pediátrica: A segurança e eficácia da amiodarona em pacientes pediátricos não foram estabelecidas. Logo, sua utilização não e recomendada. Ajuste de Dose: Insuficiência renal: o ajuste de dose não e necessário em casos de insuficiência renal. Insuficiência hepática: o ajuste de dose deve ser considerado em pacientes com insuficiência hepática, uma F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 2 de 24 vez que o fármaco e extensamente metabolizado pelo fígado. A dose de amiodarona deve ser reduzida ou suspensa se as transaminases excederem 3 vezes os valores normais. Via de Administração: Endovenosa lenta ou infusão. Velocidade de Infusão: A infusão intravenosa deve ser administrada usando uma bomba de infusão volumétrica, de preferência por meio de um cateter venoso central, utilizando um filtro de linha. Em casos de administração em bolus, a duração da injeção deve ser de no mínimo 3min (ver Situações que exigem atenção especial). Contra indicações: Hipersensibilidade ao iodo, a amiodarona ou a outros componentes da formulação; bradicardia sinusal, bloqueio sinoatrial e doença do no sinusal; distúrbios graves de condução atrioventricular; doença tireoidiana presente ou anterior. Risco para Gestantes: Categoria D: este medicamento e contra indicado nos casos de gravidez e lactação Interações Medicamentosas: Associações contra indicadas: Antiarrítmicos de classe Ia, bepridil e sotalol, cisaprida, vincamina, eritromicina, pentamidina. Associações desaconselhadas: Laxativos, verapamil, diltiazem e fluorquinolonas. Associações que exigem precauções especiais: Corticóides, anfotericina B, tetracosactideo, varfarina, digitálicos, fenitoina, flecainida, ciclosporina, fentanil, anestésicos gerais. Efeitos Adversos: Local da aplicação: dor, eritema, flebite superficial, inflamação, edema, infiltração por extravasamento, endurecimento, infecção, necrose e celulite. Cardiovasculares: Bradicardia moderada e hipotensão. Gastrointestinais: Náusea. Hepato-biliares: Aumento de transaminases e desordens hepáticas agudas. Efeitos gerais: choque anafilático, hipertensão intracraniana benigna, sudorese, rubor, broco espasmo e/ou apneia em caso de insuficiência respiratória grave, pneumonite intersticial e síndrome da secreção inapropriada de hormônio antidiurético. Situações que Exigem Atenção Especial: A amiodarona injetável deve ser utilizada sob monitoração continua de ECG e pressão arterial. Deve-se ter cautela nos caso de hipotensão, insuficiência respiratória grave, mio cardiopatias descompensadas e insuficiências cardíacas graves. A administração em bolus e geralmente desaconselhada devido aos riscos hemodinâmicos (hipotensão acentuada, colapso cardiovascular). Essa administração deve ser limitada aos casos de urgência quando falharem alternativas terapêuticas e somente em unidades de terapia intensiva sob monitoração continua. Sempre que possível o medicamento deve ser utilizado por infusão endovenosa. Toxicologia: Efeitos Clínicos: Foram relatados raros casos de bradicardia sinusal, bloqueio cardíaco, taquicardia ventricular, torsades de pointes, insuficiência circulatória e disfunção hepática em casos de superdose. Tratamento: O tratamento deve ser sintomático. A amiodarona e seus metabolitos não são removidos em diálise. CLORETO DE POTÁSSIO Apresentações: Cloreto de Potássio 19,1% (ampola 10mL) Injetável – 191mg/mL = 2,56 mEq/mL Indicações: Tratamento e prevenção da hipocalemia. Preparo/Diluição: Diluição em solução fisiológica 0,9%, solução glicosada 5% e ringer lactato. Não e aconselhável que a diluição seja realizada com SG5% em caso de hipocalemia. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 3 de 24 Via de Acesso: Endovenosa (somente administrar o medicamento apos diluição). Estabilidade/Conservação: 24h em temperatura ambiente ou sob refrigeração (2-8°C). Velocidade de Infusão: Infusão Intermitente: Recomenda-se a administração por meio de acesso venoso central para infusões acima de 10mEq/h. O monitoramento continuo de ECG e recomendado para infusões acima de 5mEq/h (ver Dose Adulto). Dose Adulto: Potássio Sérico Dose Usual Dose Máxima Concentração Máxima Velocidade de Infusão Máxima <2,5mEq/L 20 a 40 mEq/h 400mEq/dia 80mEq/L (1 amp em 320mL) 40mEq/h ≥2,5mEq/L <10 mEq/h 200 mEq/dia 40mEq/L (1 amp em 640mL) 10mEq/h Dose Pediátrica: Hipocalemia: 0,5-1mEq/kg/dose (dose máxima: 40mEq). Administrar 0,3-0,5mEq/kg/h. Não exceder 1mEq/kg/h. Dose Geriátrica: Seguir orientação para adultos. Contra-Indicação: Hipercalemia: risco de parada cardíaca. Ajuste de Dose: Conforme exames laboratoriais. Situações que Exigem Atenção Especial: Insuficiência renal, insuficiência cardíaca, insuficiência adrenal e acidose tubular renal. Precauções: Pacientes que recebem potássio por via parenteral devem ser monitorados cuidadosamente. Deve-se avaliar função renal, cardíaca ou qualquer fator que possa contribuir para alterações na concentração de potássio sérica (ex: alcalose, acidose). Desordens acido/base: Usar com cautela em pacientes com alterações acido/base, pois mudanças na concentração sérica de potássio podem ocorrer durante a correção do distúrbio acido/base. Doença Cardiovascular: Pacientes com desordens cardiovasculares podem ser mais suscetíveis aos efeitos cardíacos relacionados a hiper/hipocalemia. Condições que alteram as concentrações de potássio: Doença de Addison não tratada, trauma severo e queimaduras. Insuficiência renal: Usar com cautela em pacientes com disfunção renal e monitorar as concentrações de potássio. Inibidores de ECA e diuréticos poupadores de potássio: Aumentam o risco de hipercalemia. Risco para Gestantes: Categoria C: Não ha dados suficientes para avaliar a segurança do medicamento durante a gravidez. O medicamento deve ser administrado apenas se o beneficio potencial justificar o risco. Amamentação: As evidencias disponíveis são inconclusivas para determinação do risco a criança durante a amamentação. Deve-se ponderar o potencial risco antes da prescrição do medicamento para mulheres que estejam amamentando. Interações Medicamentosas: Inibidores da ECA: benazepril, captopril, enalapril, lisinopril, ramipril e vasopril. Bloqueadores de angiotensina: losartan, irbesartan e candesartan. Diuréticos poupadores de potássio: amilorida e espironolactona. Guia Farmacêutico Reações Adversas: Cardiovascular: arritmia e parada cardíaca. Endócrino: Hipercalemia. Neuromuscular e Esquelético: parestesia e redução de forca muscular. Local: flebite. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 4 de 24 Como Agir em Situações de Emergência: Vide orientação sobre Toxicologia (tratamento). Toxicologia: Efeitos Clínicos: Mudanças no eletrocardiograma: apiculamento de ondas T, prolongamento do intervalo PR e um alargamento do complexo QRS, disritmias cardíacas. Neuromusculares: fraqueza, parestesias, arreflexia e paralisia. Monitoramento do paciente: Realizar monitoramento do ECG e sintomas de fraqueza muscular como indicadores das conseqüências da hipercalemia. Tratamento: Hipercalemia Severa (potássio > 7mEq/L com mudanças no ECG): Adulto: Cloreto de cálcio 10% IV: 5–10mL em 5min; ou Bicarbonato de sódio IV: 50mEq em 5min; ou Gluconato de Cálcio 10% IV: 10-20mL em 5-10min; Glicose e Insulina Regular IV: 25g (50mL SG 50%) de glicose e 10UI de insulina em infusão de 15-30min; Poliestireno Sulfonato de Cálcio (Resina de troca iônica) VO ou Retal: 15-50g; Hemodiálise: Pode ser considerada a possibilidade de hemodiálise para pacientes com hipercalemia severa em que as terapias usuais falharam. Pediátrico: Cloreto de cálcio 10% IV: 0,2–0,3mL/kg/dose em 5-10min; ou Bicarbonato de sódio IV: 1– 2mEq/kg/ dose em injeção lenta; ou Gluconato de Cálcio 10% IV: 0,5mL/kg em 5-10min; ou Glicose e Insulina Regular IV: 0,5g/kg/h de glicose. Deve-se adicionar 0,05UI/kg/hora de insulina caso a concentração plasmática de glicose seja superior a 10mmol/L; ou Poliestireno Sulfonato de Cálcio (Resina de troca iônica) VO ou Retal: 1g/kg/dose oral a cada 4-6h ou retal a cada 3-4h. CLORIDRATO DE DEXMEDETOMIDINA (PRECEDEX) Apresentações: PRECEDEX - Cada 1 mL da solução contém: Cloridrato de dexmedetomidina (equivalente a 100 mcg de dexmedetomidina base): 118 mcg (ampola 2 mL). Indicações: PRECEDEX (cloridrato de dexmedetomidina) é um sedativo agonista alfa-2 adrenérgico com propriedades analgésicas indicado para uso em pacientes que necessitam de tratamento intensivo. Contra-indicações: Este medicamento é contra-indicado a crianças e adolescentes. PRECEDEX (cloridrato de dexmedetomidina) é contra-indicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à dexmedetomidina ou a outros componentes do medicamento. Preparo/Diluição: Para preparar a infusão, retire 2 ml de PRECEDEX (cloridrato de dexmedetomidina) solução injetável concentrada para infusão e adicione 48 ml de cloreto de sódio a 0,9 para totalizar 50 ml. Para misturar de modo correto, agite suavemente. Via de Acesso: EV por infusão controlada Estabilidade/Conservação: Após a diluição do concentrado, o produto deve ser administrado imediatamente, e descartado decorridas 24 horas da diluição. Caso o produto não seja utilizado imediatamente após a diluição, recomenda-se o armazenamento refrigerado da solução entre 2 a 8ºC por não mais de 24 horas para reduzir o risco microbiológico. Velocidade de Infusão: o cloridrato de dexmedetomidina deve ser individualizado e titulado segundo o efeito clínico desejado. Dose Adulto: Para pacientes adultos é recomendável iniciar dexmedetomidina com uma dose de 1,0 mcg/kg por dez minutos, seguida por uma infusão de manutenção que pode variar de 0,2 a 0,7 mcg/kg/h. A taxa de infusão de manutenção pode ser ajustada para se obter o efeito clínico desejado. Em estudos clínicos com infusões por mais de 24 horas de duração, têm sido utilizadas doses baixas como 0,05 mcg/kg/h. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 5 de 24 Precauções: Gerais: deve haver cautela quando administrar PRECEDEX (cloridrato de dexmedetomedina) em pacientes com bloqueio cardíaco avançado ou disfunção ventricular grave, incluindo insuficiência cardíaca congestiva e insuficiência cardíaca em quem o tônus simpático é crítico para a manutenção do equilíbrio hemodinâmico. A prevenção da hipotensão e da bradicardia deve levar em consideração a estabilidade hemodinâmica do paciente e a normovolemia antes da administração de dexmedetomidina. Pacientes que estejam hipovolêmicos podem tornar-se hipotensos na terapia com dexmedetomidina. Assim, a suplementação com fluidos deve ser feita antes e durante a administração de dexmedetomidina. Adicionalmente, em situações onde outros vasodilatadores ou agentes cronotrópicos negativos sejam administrados, a co-administração de dexmedetomidina pode ter um efeito farmacodinâmico aditivo devendo ser administrada com cautela e titulação cuidadosa. Monitoramento contínuo do eletrocardiograma (ECG), pressão sangüínea e saturação de oxigênio são recomendadas durante a infusão de dexmedetomidina. Risco para Gestantes: Não existem estudos adequados e bem monitorados em mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgiãodentista. Interações Medicamentosas: Anestésicos, sedativos, hipnóticos e opióides: a co-administração de cloridrato de dexmedetomidina com medicações anestésicas, sedativas, hipnóticas e opióides tende a aumentar o seu efeito. Estudos específicos confirmam estes efeitos com sevoflurano, isoflurano, propofol, alfentanil e midazolam. Nenhuma interação farmacocinética foi evidenciada entre dexmedetomidina e isoflurano, propofol, alfentanil e midazolam. Entretanto, devido aos efeitos farmacodinâmicos, quando se administradexmedetomidina com estes agentes, a redução da dose pode se fazer necessária. Reações Adversas: os eventos adversos mais freqüentemente observados, emergentes do tratamento foram hipotensão, hipertensão, bradicardia, boca seca e náusea. Geral: reação alérgica, ascites, dor lombar, dor torácica, edema, edema (periférico), leve anestesia, síncope, síndrome de abstinência. Distúrbios cardiovasculares: flutuação na pressão sangüínea, insuficiência circulatória, cianose, anormalidade de ECG, distúrbios cardíacos, agravamento de hipertensão, hipertensão pulmonar, hipotensão postural.Distúrbios do sistema nervoso central e periférico: tontura, cefaléia, neuralgia, neurite, neuropatia,parestesia, paralisia, paresia, distúrbios da fala.Distúrbios de sistema gastrointestinal: dor abdominal, diarréia, eructação, ulceração das mucosas. Distúrbios de freqüência e ritmo cardíaco: arritmia, arritmia atrial, arritmia ventricular, bloqueio AV, bloqueio de ramo, parada cardíaca, extrassístoles, bloqueio cardíaco, inversão da onda T, taquicardia supraventricular, taquicardia ventricular. Distúrbios do sistema hepático e biliar: Maior proporção AG, anormalidade da função hepática, aumento de GGT, aumento de SGOT, aumento de SGPT, icterícia. Distúrbios metabólicos e nutricionais: acidose, acidose láctica, acidose respiratória, diabetes mellitus,hiperglicemia, hipercalemia, hipervolemia, hipocalemia, hipoproteinemia, aumento de fosfatase alcalina, aumento de uréia sangüínea, aumento de nitrogênio não-protéico. Distúrbios do sistema músculo-esquelético: fraqueza muscular. Distúrbios Mio-, Endo- Pericárdico e de Válvulas: angina pectoris, infarto do miocárdio, isquemia do miocárdio. Distúrbios de plaquetas, sangramento e coagulação: distúrbios de coagulação, coagulação intravascular disseminada, hematoma, plaquetas anormais, menor protrombina, trombocitopenia. Distúrbios psiquiátricos: ansiedade, confusão, delírios, depressão, alucinação, ilusão, nervosismo. Distúrbios de mecanismo de resistência: infecção, infecção fúngica, sépsis. Sistema respiratório: síndrome da angústia respiratória adulta, apnéia, obstrução brônquica, broncoespasmo, tosse, dispnéia, enfisema, hemotipse, hemotórax, hipercapnia, hipoventilação, faringite, pleurisia, pneumonia, pneumotórax, congestão pulmonar, edema pulmonar, depressão respiratória, distúrbios respiratórios, insuficiência respiratória, aumento de esputo, estridor. Distúrbios de pele e anexos: erupções cutâneas eritematosas, aumento de sudorese. Distúrbios do sistema urinário: hematúria, insuficiência renal aguda, anormalidade da função renal, retenção urinária. Distúrbios vasculares (extracardíacos): hemorragia F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 6 de 24 cerebral, isquemia periférica, distúrbios vasculares, vasodilatação. Distúrbios da visão: diplopia, fotopsia, visão anormal. Distúrbios de leucócitos: leucocitose. Como Agir em Situações de Emergência: Em razão do cloridrato de dexmedetomidina ter potencial para aumentar a bradicardia induzida por estímulo vagal, os médicos devem estar preparados para uma intervenção clínica. Nos estudos clínicos, a atropina e glicopirrolato foram efetivos no tratamento da bradicardia induzida por PRECEDEX (cloridrato de dexmedetomidina). FENTANILA Apresentações: Fentanil/ Fentanest 50mcg/mL (50mcg/mL de fentanila equivalente a 78,5mcg/mL de citrato de fentanila) injetável sem conservantes (ampola 2 mL). Fentanil 50mcg/mL (50mcg/mL de fentanila equivalente a 78,5mcg/mL de citrato de fentanila) injetável sem conservantes (ampola 5 mL). Indicações: A fentanila pode ser utilizada para analgesia de curta duração durante o período anestésico (pre-medicação, indução e manutenção) ou quando necessário no período pós operatório imediato (sala de recuperação). A fentanila também esta indicada como componente analgésico da anestesia geral e suplemento da anestesia regional, para uso como agente anestésico único com oxigênio em determinados pacientes de alto risco (ex: submetidos à cirurgia cardíaca ou certos procedimentos neurológicos e ortopédicos difíceis) e para administração espinhal no controle da dor pós-operatório, operação cesariana ou outra cirurgia abdominal. Contra-indicações: A fentanila e contra indicada em pacientes com intolerância a qualquer um de seus componentes ou a outros morfinomimeticos. Preparo/Diluição: Se necessário, a fentanila pode ser diluída em SF0,9% e SG 5%. Sugestões de diluição para infusão continua3: Fentanil I = 100mL (5000mcg) diluídos em SG5% qsp 250mL; Fentanil II = 100mL (5000mcg) diluídos em SG5% qsp 125mL; Fentanil III= 50mL de fentanila não diluída. Via de Acesso: IV lenta, infusão IV, IM ou espinhal (Ver Dose Adulto). Estabilidade/Conservação: 24h em temperatura ambiente após o preparo. Velocidade de Infusão: A velocidade de infusão deve ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente. Dose Adulto: A dosagem deve ser individualizada. Analgesia em paciente com ventilação mecânica, unidade de terapia intensiva: Infusão Continua: 0,7-10mcg/kg/h, IV. Dosagem Intermitente: 0,35 1,5mcg/kg, IV, a cada. ou 1h. Anestesia – cirurgia cardíaca: 20-50mcg/kg, IV, com oxido nitroso e oxigênio; doses de ate 150 mcg/kg podem ser necessárias. Anestesia – operação no sistema nervoso: 20-50mcg/kg IV com oxido nitroso e oxigênio; doses ate 150mcg/kg podem ser exigidas. Componente de anestesia geral: dose habitual varia de 2-50mcg/kg, IV de acordo com o procedimento a ser realizado; doses ate 150mcg/kg podem ser necessárias. Pré-medicação para procedimentos cirúrgicos: 50-100mcg (1-2mL), IM 30-60min antes do procedimento. Controle da dor pós-operatório: 50-100mcg IM. A dose pode ser repetida apos 1-2h, se necessário. Quando se opta pela via espinhal, deve-se administrar 100mcg (2mL). Processos de sedação, por analgesia: 0,5-1,5mcg/kg IV. Anestesia regional: 1,5mcg/kg pode ser administrado pela via espinhal. Quando se necessita de uma complementação da anestesia regional, doses de 50-100mcg podem ser administradas por via IM ou endovenosa lenta. Dose Pediátrica: Analgesia em paciente com ventilação mecânica, unidade de terapia intensiva: Infusão continua (lactentes e crianças): 23mcg/kg/hora IV. Infusão continua (neonatologia): 0,5-2mcg/kg/hora IV. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 7 de 24 Infusão intermitente: 0,5-3mcg/kg IV. Componente de anestesia geral 2-12 anos de idade: 2-3mcg/kg IV. Processos de sedação, por analgesia: 0,5-1mcg/kg IV (ate 50mcg/dose); pode-se repetir a dose a cada 3min para efeito desejado. Ajuste de Dose: Insuficiência renal: Clearance de creatinina entre 10 e 50mL/minuto: 75% da dose normal. Clearance de creatinina e inferior a 10mL/minuto: 50% da dose normal. Idosos: A dose de fentanila deve ser reduzida em pacientes idosos, de acordo com cada caso. Precauções: Elevado risco de dependência. Uso concomitante de inibidores do cito cromo P450 3A4 pode resultar no aumento das concentrações plasmáticas de fentanila e depressão respiratória potencialmente fatal. Hipoventilação pode ocorrer em qualquer dose. A presença de doença pulmonar obstrutiva crônica ou condições preexistentes que predisponham a hipoventilação aumentam o risco de diminuição adicional da função respiratória. Pacientes idosos e debilitados tem maior risco de depressão respiratória e outros eventos adversos. Risco para Gestantes: Categoria D: Existe evidencia de risco ao feto, mas os benefícios em mulheres grávidas podem ser aceitáveis em situações de risco de morte ou outras condições serias, em que outros medicamentos mais seguros não seriam efetivos. Interações Medicamentosas: Depressores do sistema nervoso central: barbitúricos, benzodiazepínicos, neurolepticos, outros narcóticos ou agentes anestésicos gerais. Inibidores da CYP3A4: ritonavir. Inibidores da MAO: procarbazina, selegilina, moclobemida. Reações Adversas: Cardiovascular: Hipotensão. Sistema nervoso central e periférico: Rigidez muscular, movimentos mioclonicos e vertigem. Respiratório: Apneia, depressão respiratória, laringoespasmo. Gastrointestinal: Náusea, vômito. Efeitos gerais: Reações alérgicas, assistolia, agitação, alucinação pósoperatório e sintomas extra-piramidais. Como Agir em Situações de Emergência: Efeitos Clínicos: As manifestações de superdose de fentanila são uma extensão de sua atividade farmacológica. Dependendo da sensibilidade individual, o grado clinico e determinado, primariamente, pelo grau de depressão respiratória, a qual varia de bradipneia a apneia. Tratamento: Em caso de superdosagem, um antagonista narcótico especifico como naloxona (1 ampola + 9 mL de SF 0,9%) deve ser utilizado para controlar a depressão respiratória. O paciente deve ser assistido cuidadosamente, com manutenção adequada da temperatura corporal e da reposição de líquidos. Em caso de hipoventilação ou apneia, deve ser administrado oxigênio, e a respiração deve ser assistida ou controlada. FOSFATO DE POTÁSSIO Apresentações: Fosfato de Potássio Injetável – 119,7mg/mL de fosfato de potássio difásico + 91,27mg/mL de fosfato de potássio monobásico (ampola 10mL) 1mL da solução = 2mEq de K+ = 2 mEq de fosfato = 1,25mmol de fosfato Prescrição Segura: A prescrição de fosfato de potássio em mEq pode levar a erros graves de dose devido à existência de 2 sais diferentes de fosfato (monobásico e difásico), cujas valências dependem do pH da solução. A maneira mais adequada de prescrever fosfato de potássio e em milimols. Indicações: Tratamento e prevenção de Hipofosfatemia. Preparo/Diluição: Diluição em solução de cloreto de sódio 0,9%, solução de glicose 5% e solução de cloreto de sódio 0,9% em glicose (glicofisiologica). F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 8 de 24 Via de acesso: EV. Estabilidade/Conservação: 24h em temperatura ambiente. Velocidade de Infusão: O tempo de infusão depende da dose a ser administrada, mas deve durar no mínimo 4h (vide orientação sobre dose para adulto e pediátrico). Dose Adulto: Fósforo Sérico Adulto (dose suplementar NPT) Adulto (Pacientes críticos recebendo NPT) Dose Recomendada Tempo de Infusão 2,3 a 3mg/dL 0,16mmol/kg 4-6 horas 1,6 a 2,2mg/dL 0,32mmol/kg 4-6 horas menor que 1,5mg/dL 0,64mmol/kg 8-12 horas 2,3 a 3mg/dL 0,32mmol/kg 4-6 horas 1,6 a 2,2mg/dL 0,64mmol/kg 4-6 horas menor que 1,5mg/dL 1,0mmol/kg 8-12 horas - 15-30mmol/kg 24 horas Adulto (Manutenção) Dose Pediátrica: Hipofosfatemia: 0,25 – 0,5mmol/kg administrado em 4-6h. Manutenção: 0,5-1,5mmol/kg/dia. Dose Geriátrica: Seguir orientações para adultos. Ajuste de Dose: A dose deve ser ajustada de acordo com exames laboratoriais. Contra indicação: Hiperfosfatemia. Situações que Exigem Atenção Especial: Pacientes com hipercalemia, hipocalcemia, hipomagnesemia e insuficiência renal crônica. Precauções: Insuficiência renal, doenças cardíacas e alcalose metabólica. Risco para Gestantes: Categoria C: Não ha dados suficientes para avaliar a segurança do medicamento durante a gravidez. O medicamento deve ser administrado apenas se o beneficio potencial justificar o risco. Amamentação: Não ha restrições. Incompatibilidade de Misturas Intravenosas: Quando se associa fosfato de potássio a uma solução contendo cálcio ou magnésio, pode haver precipitação. Interações Medicamentosas: Inibidores da ECA: benazepril, captopril, enalapril, lisinopril, ramipril e vasopril. Bloqueadores de angiotensina: losartan, irbesartan e candesartan. Diuréticos poupadores de potássio: amilorida e espironolactona. Reações Adversas: Cardiovascular: arritmias. Metabólico: Hiperfosfatemia. Neuromuscular e esquelético: fraqueza. Respiratório: dispnéia. Renal: insuficiência renal aguda. Local: flebite. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 9 de 24 Como Agir em Situações de Emergência: Vide orientações sobre toxicologia (tratamento). Toxicologia: Efeitos clínicos: Hipercalemia: Mudanças no eletrocardiograma: apiculamento de ondas T, prolongamento do intervalo PR e um alargamento do complexo QRS, disritmias cardíacas. Neuromusculares: fraqueza, parestesias, arreflexia e paralisia. Monitoramento do paciente: Realizar monitoramento do ECG e sintomas de fraqueza muscular como indicadores das conseqüências da hipercalemia. Tratamento: Hipercalemia (potássio > 7mEq/L com mudanças no ECG) administrar: Adulto: Cloreto de cálcio 10% IV: 5 – 10 mL em 5min; ou Bicarbonato de sódio IV: 50mEq em 5min; ou Gluconato de Cálcio 10% IV: 10-20mL em 5-10min; Glicose e Insulina Regular IV: 25g de glicose e 10UI de insulina em infusão de15-30min; Poliestireno Sulfonato de Cálcio (Resina de troca iônica) Oral ou Retal: 15 -50 g; Hemodiálise: Pode ser considerada a possibilidade de hemodiálise para pacientes com hipercalemia severa em que as terapias usuais falharam. Pediátrico: Cloreto de cálcio 10% IV: 0,2 – 0,3mL/kg/dose em 5 - 10min; ou Bicarbonato de sódio IV: 1 – 2mEq/kg/dose em injeção lenta; ou Gluconato de Cálcio 10% IV: 0,5mL/kg em 5-10min; Glicose e Insulina Regular IV: 0,5g/kg/h de glicose. Deve-se adicionar 0,05UI/kg/hora de insulina caso a concentração plasmática de glicose seja superior a 10mmol/L. Poliestireno Sulfonato de Cálcio (Resina de troca iônica) Oral ou Retal: 1g/kg/dose oral a cada 4-6h ou retal a cada 3-4h. HEPARINA Apresentações: Heptar 5.000UI/mL - frasco ampola 5mL Indicações: Tratamento e profilaxia das afecções tromboembólicas de qualquer etiologia e localização, bem como apos um tratamento trombolítico, com estreptoquinase, por exemplo, na coagulação intravascular disseminada, no infarto do miocárdio, na inibição da coagulação ao utilizar a circulação extracorpórea ou a hemodiálise. Também e indicado para profilaxia e tratamento das hiperlipidêmicas. Preparo/Diluição: A heparina e compatível com soro fisiológico 0,9%, soro glicosado 5% e 10% e solução de Ringer. Via de Acesso: Intravenoso (em injeções diretas ou em infusão). Estabilidade/Conservação: A solução em temperatura ambiente e estável por 24h. Velocidade de Infusão: Monitorar a velocidade de infusão conforme indicação de uso. Dose Adulto: Indicações Administrações Dose Inicial (Injeção) Dose de Manutenção Profilaxia* e Tratamento da trombose e embolia Infusão 5.000 - 10.000UI 20.000 - 30.000UI/dia Injeções Intravenosas repetidas _ 40.000 50.000UI/dia em 4 a 6 injeções Tratamento da trombose e embolia após trombólise Infusão _ 20.000 UI/dia Hiperlipidemia Injeção _ 2.500 - 5.000UI 2 a 3 vezes/semana * Administração apos 2-4 dias de uma intervenção cirúrgica. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 10 de 24 Circulação Extracorpórea: heparinização do paciente com 150-300UI/kg, em função de determinações exatas da coagulação e do sangue introduzido no coração-pulmão artificial a razão de 1.500-2.000UI de heparina sódica por 500mL. Monitoramento: A terapia com heparina deve ser rigorosamente monitorada pela avaliação do tempo de tromboplastina parcial ativada do paciente (TTPa), hemograma, hematocrito, sinais de sangramento e pesquisa de sangue oculto nas fezes. As doses são freqüentemente ajustadas para produzir um valor de TTPa ideal entre 45-75seg (1,5-2,5 vezes maior que o controle). Coletar amostras de sangue 6h (pacientes pediátricos: 4h) apos inicio da infusão e monitorar a cada 6h (pacientes pediátricos: 4h). Para injeções intermitentes, monitorar TTPa 3,5-4,0h apos injeção. Dose Pediátrica: Idade Administrações Dose Inicial (Injeção) Dose de Manutenção TTPa Neonatos e Crianças com menos de 1 ano de idade Infusão 75 UI/kg administradas em 10min 28 UI/kg/hora Manter em 60 - 85s Injeções Intermitentes* 50 - 100 UI/kg a cada 4 horas _ _ Crianças com Infusão 75 UI/kg 20 UI/kg/hora mais de 1 ano administradas em de idade 10min Injeções * Administração por infusão e preferível (Pediatric Dosage Handbook, 2007-2008) Manter em 60 85s Ajuste de Dose: A insuficiência hepática e/ou renal grave pode causar o acumulo de heparina. Em pacientes com insuficiência funcional renal, hepática ou da coagulação, o tratamento com heparina sódica deve ser instituído levando-se em consideração as provas de coagulação. Entretanto, a heparina sódica esta contra indicada em pacientes com insuficiência hepática e renal grave. Contra-indicação: A heparina sódica esta contra indicada na diátese hemorrágica, nas hemorragias cerebrais, nas coagulopatias graves, na insuficiência hepática e renal grave, na hipertensão grave, em pacientes com ulceras, em presença de tumores malignos com permeabilidade capilar elevada do aparelho digestivo, na trombocitopenia, na endocardite bacteriana subaguda, em pacientes que sofreram intervenções cirúrgicas oculares, do cérebro ou da medula espinhal (alto risco de hemorragias tardias), aborto iminente e hipersensibilidade reconhecida a heparina. Situações que Exigem Atenção Especial: Especiais precauções devem ser tomadas quando da administração de heparina sódica em pacientes que apresentem algum sinal ou queixa de hepatopatia (com hipersensibilidade a heparina) ou apos intervenções da próstata, fígado e vias biliares. Os pacientes que desenvolvem trombocitopenia clinicamente relevante, com eventual tendência para tromboses arteriais por ocasião da administração da heparina, podem receber administração de heparina convencional e de baixo teor molecular somente apos testes de agregação plaquetária in vitro. Em caso de resultado positivo, a heparina sódica esta contra-indicada. Risco para Gestantes: Categoria C: Não ha estudos que comprovem dano fetal com uso de heparina em gestantes. O uso de heparina deve ser evitado em pacientes gestantes. Lactação: Não e excretada no leite materno. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 11 de 24 Interações Medicamentosas: Cefalosporinas: aumentam o risco de hemorragias. Nitroglicerina: pode diminuir o efeito anticoagulante da heparina. Penicilinas (parenteral): podem prolongar o tempo de sangramento por inibição da agregação plaquetária, potencializando o risco de hemorragia. Agentes trombolíticos: aumentam o risco de hemorragia. Varfarina: ha risco de sangramento com a utilização simultânea com heparina. Outros fármacos que aumentam o efeito anticoagulante: anti-histamínicos, tetraciclina, quinidina, nicotina e digoxina. Reações Adversas: Cardiovasculares: dor torácica, choque hemorrágico e trombose. Sistema nervoso central: tremor, dor de cabeça e calafrios. Dermatológicas: urticária, alopecia, púrpura, eczema e necrose cutânea. Endócrinas/Metabólicas: hipercalemia. Gastrointestinais: náusea, vômito e constipação. Hematológicas: hemorragias. Hepáticas: aumento das enzimas hepáticas. Locais: irritação, ulceração e necrose cutânea. Neuromusculares: neuropatia e osteoporose (uso prolongado). Oculares: conjuntivites (reação alérgica). Renais: hematuria. Respiratórias: hemorragia pulmonar, asma, rinite e bronco espasmo. Como Agir em Situações de Emergência: A reversão do efeito da heparina e realizada com Protamina 1000UI, na dose de 1mL de Protamina para cada 1000UI de heparina. A quantidade necessária de Protamina depende da concentração de heparina circulante no sangue, ou seja, da dose administrada e do tempo transcorrido apos a administração da injeção. Caso a concentração de heparina não seja conhecida, recomenda-se, inicialmente, não administrar mais do que 1mL de Protamina 1000UI, injetando-se lentamente por via intravenosa. A administração da Protamina deve ser interrompida ao se normalizar o tempo de trombina, a fim de evitar um excesso de Protamina. HIDRATO DE CLORAL: Apresentações: Xarope 10 % (100mg/mL) – xarope (frasco 50mL) Indicações: hipnótico e sedativo para tratamentos em curto prazo (<2 semanas). Hipnótico e sedativo para procedimentos terapêuticos não dolorosos e procedimentos de diagnóstico(ex.EEG), procedimentos dental, oftálmico e em otorrino. Preparo/Diluição: Soluções preparadas por farmácias de manipulação. Via de Acesso: Tomar apos as refeicoes. Via de administracao: VO. Estabilidade/Conservação: 6 meses em temperatura ambiente, armazenar em frascos escuros. Dose Usual: Neonatos: 25 mg/kg/dose p/ sedação antes do procedimento. Crianças: Sedação, ansiedade- 25-50mg/kg/dia divididos em doses administradas cada 6-8hs, dose máxima 500 mg/dose.(1 mês – 12 anos). Antes de EEG: 25 a 50 mg/kg/dose 30-60 minutos antes do EEG, pode ser repetido em 30 minutos até um total máximo de 100 mg/kg ou 1 g para crianças de1 mês a 1 ano de idade e 2g para crianças de 1 a12anos. Hipnótico: 50 mg/kg; dose máxima 2g/dose/dia Sedação: procedimentos não dolorosos 50-75mg/kg/dose 30-60 minutos antes do procedimente, pode repetir se necessário 30 minutos após a dose inicial até uma dose máxima de 120 mg/kg ou 1g para crianças de 1 mês a um ano e 2g de crianças de 1 ano a 12 anos. Adultos: Sedação, ansiolítico: 250 mg/3x/dia Hipnótico: 500-1000 ao deitar ou 30 minutos antes de procedimento, não exceder a 2g/24hs. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 12 de 24 Ajuste de Dose: Não deve ser administrados em pacientes com doenças renais e/ou hepáticas significativas. Insuficiencia renal: nao utilizar se o Clcr estiver abaixo de 50mL/min. Nao e necessario ajuste se o Clcr estiver acima de 50mL/min. Contra-indicações: Insuf. Hepática/renal grave, gastrite, iipertrofia amigd/adenóide grave. Interação Medicamentosa: Amisulprida - Potencializa depressão do SNC, anticoagulantes orais, diuréticos tiazídicos, etanol, furosemida, risperodona. Considerações Especiais/Preparo: O hidrato de cloral pode ser manipulado na forma xarope com concentrações de 50 e 100mg/ml. A osmolalidade é de 3.285mOsm/kg de água. Reações Adversas: Depressão respiratória (menos frequente que os benzodíazepinicos, mas há relatos de apnéia e parada cardíaca), apnéia obstrutiva durante o sono. Agitação, paradoxal, euforia, delírio, atáxia, cefaléia, confusão, agitação, febre. Hepatotoxidade, irritação gástrica, nausea, vômitos, diarréia. Depr. Miocárdica e arritmia. Rash. Leucopênia, eosinofilia. Farma Cêutico INSULINA REGULAR HUMANA Apresentações: Insulina Humulin Regular 100UI/mL Injetável Frasco ampola 10mL. Indicações: Tratamento de diabetes tipo I (insulino dependente); diabetes tipo II (não insulino dependente) não responsivo ao tratamento com dieta e/ou hipoglicemiantes orais para melhor controle glicêmico; adjunto de nutrição parenteral; cetoacidose diabética; hipercalemia. Preparo/Diluição: Diluir cada 100UI de insulina em 100mL de soro fisiológico. Via de Acesso: SC, IM e EV. Estabilidade/Conservação: Proteger da luz solar e do calor excessivo e armazenar em geladeira (2-8oC), mas nunca congelar. Uma vez em uso, o frasco pode ficar fora da geladeira ou em local fresco, longe do calor e luz solar direta, por ate 28 dias. Apos esse período, o frasco deve ser descartado, mesmo se ainda houver conteúdo. Dose Usual: Diabetes Mellitus tipo I: Dose inicial: 0,2-0,6UI/kg/dia em doses divididas. Doses diárias de insulina geralmente são divididas em 50 a 75% com administração de insulinas de ação intermediaria e longa (1-2 injeções ao dia) e o restante da dose diária necessária com administração de insulinas de ação rápida e ultra-rápida. As ultimas deverão ser administradas antes ou durante as refeições. Ajuste de dose: de acordo com controle de glicemia. Manter glicemia em 80-140mg/dL (crianças < 5 anos: 100-200 mg/dL). Doses de manutenção: variam de 0,5-1,2 UI/kg/dia em doses divididas; adolescentes podem requerer ate 1,5UI/kg/dia durante fase de crescimento; pacientes não obesos 0,4-0,6 UI/kg/dia e pacientes obesos 0,81,2UI/kg/dia. Diabetes Mellitus tipo II: Dose inicial: 0,15-0,2UI/kg/dia. Nota: pode ser administrado somente quando houver atividade de células beta pancreáticas e como terapia adjuvante a hipoglicemiantes. Hipercalemia: administrar 1UI de insulina regular para cada 4-5g de glicose a 0,5-1mL/kg. Cetoacidose diabética: Adulto: inicialmente insulina regular 0,15 UI/kg seguido por 0,1UI/kg/hora. Se a glicemia não baixar em 50-70 mg/dL, dobrar a dose/hora ate que a glicemia baixe na taxa de 50-70mg/dL/hora. Diminuir dose a 0,05-0,1UI/kg/hora uma vez que a glicemia atinja 250mg/dL. Infusão deve continuar ate reversão da cetoacidose. Criança <20 anos: infusão de insulina regular 0,1UI/kg/hora; manter infusão ate reversão da cetoacidose, diminuir infusão a 0,05UI/kg/hora ate possibilidade de substituição por terapia via subcutânea. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 13 de 24 Ajuste de Dose: Insuficiência Renal: Se Clearance de creatinina = 10-50mL/min, administrar 75% da dose normal. Se Clearance de creatinina < 10mL/min, administrar 25-50% da dose normal e monitorar glicemia. Contra-indicações: Hipoglicemia e hipersensibilidade a qualquer componente da formula. Situações que Exigem Atenção Especial: Pacientes com insuficiência renal e hepática devem ser monitorados. Risco para Gestantes: Insulina e a droga de escolha para o controle de diabetes mellitus durante gravidez. A necessidade de insulina tende a diminuir durante o primeiro trimestre de gravidez e aumentar no ultimo trimestre, com pico em 28-32 semanas de gestação. Amamentação: Não ha riscos. A insulina presente no leite materno e degradada antes de ser absorvida pelo lactente. Interação Medicamentosa: Diminuem efeito da insulina: acetazolamida, álcool (uso crônico), antirretrovirais, asparaginases, calcitonina, contraceptivos orais, corticosteróides, ciclofosfamida, danazol, diazoxide, diltiazem, dobutamina, epinefrina, isoniazida, lítio, morfina, niacina, nicotina, fenotiazinas, fenitoina, somatropina, terbutalina, diuréticos tiazidicos e hormônios tiroidianos. Aumentam efeito da insulina: inibidores da ECA, álcool (uso agudo), alfa bloqueadores, anabolizantes, beta-bloqueadores, cálcio, cloroquina, clofibratos, fluoxetina, lítio, inibidores de MAO, mebendazol, octreotida, pentamidina, fenilbutasona, propoxifeno, piridoxina, salicilatos, sulfonamidas e tetraciclinas. Reações Adversas: Cardiovasculares: palpitação, palidez e taquicardia. Sistema Nervoso Central: fadiga, dor de cabeça, hipotermia, perda de consciência e confusão mental. Dermatológicas: urticária e vermelhidão. Endócrinas e Metabólicas: hipoglicemia e hipocalemia. Gastrointestinais: fome, náuseas, dormência na boca e ganho de peso. Locais: atrofia ou hipertrofia de tecido subcutâneo, edema, coceira, dor ou calor no local da injeção e pontadas. Neuromusculares: fraqueza muscular, parestesia e tremor. Oculares: presbiopia transitória ou visão manchada. Outras: anafilaxia, produção de anticorpos anti-insulina, diaforese, alergia local e sintomas alérgicos. Toxicologia: Efeitos clínicos: Hipoglicemia, acompanhada de sintomas que incluem apatia, confusão, palpitações, sudorese, vômitos e cefaléia. Tratamento: Os casos de hipoglicemia leve podem ser tratados geralmente com glicose oral. Os episódios mais graves podem ser tratados com glucagon via IM/SC ou com glicose concentrada via intravenosa. MIDAZOLAM Apresentações: Dormonid 1mg/mL (ampola 5mL) injetável Dormonid 5mg/mL (ampola 3mL) injetável Dormire 5mg/mL (ampola 10mL) injetável Indicações: Indução do sono para sedação consciente antes de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos com ou sem anestesia local, pré-medicação antes da indução anestésica. Indução anestésica como componente sedativo em combinação com anestesia em adultos, sedações em Unidade de Terapia Intensiva. Contra indicações: Contra indicado em pacientes com conhecida hipersensibilidade aos benzodiazepínicos ou a qualquer componente do medicamento. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 14 de 24 Preparo/Diluição: O Midazolam pode ser diluído em SF 0,9%, SG 5%, SG 10% ou Solução de Ringer. A diluição pode ser feita em uma proporção de 15mg de Midazolam em 100-1000mL de solução de infusão. Em pacientes pediátricos com menos de 15Kg, não se recomenda administração de soluções de Midazolam com concentração superior a 1mg/mL. Sugestões de diluição para infusão continua: Midazolam I = 50mL (250mg) em SG 5% qsp 250mL; Midazolam II = 50mL (250mg) em SG 5% qsp 125mL; Midazolam III = 50mL solução não diluída (5mg/mL). Estabilidade/Conservação: A solução diluída tem estabilidade de 24h em temperatura ambiente ou 3 dias a 5oC. Via de Acesso: IV, IM profunda ou retal (em crianças). Velocidade de Infusão: A administração IV deve ser feita lentamente, 1mg a cada 30seg. Dose Adulto para Menores de 60 anos: Sedação da consciência: Dose inicial de 2-2,5mg IV, 5-10min antes do procedimento. Podem ser necessárias doses adicionais de 1mg. Doses medias totais podem variar de 3,5-7,5mg. Anestesia – Pré-medicação: Dose de 1-2mg IV, repetida quando necessário, ou 0,070,1mg/kg IM. Indução anestésica: Dose de 0,2mg/kg IV em 20-30seg e aguardando 2min para o efeito. Se necessário para complementar a indução, pode ser utilizado um incremento equivalente a aproximadamente 25% da dose inicial do paciente. Outro procedimento possível para complementar a indução e o uso de anestésicos inalatórios. Componente sedativo em combinação com anestesia: Midazolam pode ser administrado como um componente sedativo em combinação com anestesia com o uso de pequenas doses IV intermitentes (media de 0,03-0,1mg/kg) ou infusão IV continua de Midazolam (media entre 0,030,1mg/kg/h) tipicamente em combinação com analgésicos. As doses e os intervalos entre estas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente. Sedação intravenosa na unidade de terapia intensiva: A dose inicial IV pode variar de 0,03-0,3mg/kg, mas uma dose total maior que 15mg geralmente não e necessária. A dose de manutenção pode variar de 0,03 0,2mg/kg/h. Dose Adulto para Maiores de 60 anos ou Debilitados: Sedação da consciência: Dose inicial de 0,51,0mg IV, 5-10min antes do procedimento. Podem ser necessárias doses adicionais de 0,5-1mg. Uma dose total media maior que 3,5mg geralmente não e necessária. Anestesia – Pré-medicação: Dose de 0,5mg IV, repetida quando necessário, ou 0,025-0,05mg/kg IM. A dose habitual e de 2-3mg. Indução anestésica (pacientes não pre-medicados): Dose de 0,15-0,2mg/kg IV em 20-30seg e aguardando 2min para o efeito. Indução anestésica (pacientes pre-medicados): Dose de 0,05-0,15mg/kg IV em 20 -30seg e aguardando 2min para o efeito. Dose Pediátrica: Sedação da consciência (crianças de 1 ate 15 anos de idade): Dose de 0,05-0,15mg/kg via retal (preferível) ou IM, 5-10 min antes do procedimento. Uma dose maior que 10mg geralmente não e necessária. Sedação da consciência por via intravenosa (crianças de 6 meses ate 5 anos de idade): Doses iniciais de 0,05-0,1mg/kg administrada em 2-3min. Deve-se esperar um tempo adicional de 2-5min para avaliar completamente o efeito sedativo antes de iniciar um procedimento ou repetir a dose. Uma dose total de ate 0,6mg/kg pode ser necessária. Dose máxima total de 6mg. Sedação da consciência por via intravenosa (crianças de 6 ate 12 anos de idade): Doses iniciais de 0,025-0,05mg/kg administrada em 23min. Deve-se esperar tempo adicional de 2-5min para avaliar completamente o efeito sedativo antes de iniciar um procedimento ou repetir a dose. Uma dose total de ate 0,4mg/kg pode ser necessária. Dose máxima total de 10mg. Anestesia – Pré-medicação (crianças de 1 a 15 anos de idade): Dose media de 0,08- 0,2mg/kg IM. Sedação intravenosa na unidade de terapia intensiva (crianças maiores de 6 meses de idade): Dose de 0,05-0,2 mg/kg IV administrada em no mínimo 2-3min para estabelecer o efeito clinico desejado, seguido por infusão continua IV de 0,060,12mg/kg/h (1-2mcg/kg/min). A taxa de infusão pode ser aumentada ou diminuída (geralmente em 25% do inicial ou da taxa de infusão subseqüente) de acordo com a necessidade, ou doses IV suplementares de Midazolam podem ser administradas para aumentar ou manter o efeito desejado. Sedação intravenosa na F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 15 de 24 Unidade de Terapia Intensiva (crianças menores de 6 meses de idade): Iniciar infusão IV continua com 0,03mg/kg/h (0,5mcg/kg/min) em neonatos com menos de 32 semanas ou 0,06mg/kg/h (1mcg/kg/min) em neonatos com mais de 32 semanas. Ajuste de Dose: Insuficiência Renal (Clearance <10mL/min): reduzir a dose em 50%. Precauções: Utilizar o medicamento com cautela em casos de doença pulmonar, disfunção hepática ou renal, glaucoma de ângulo aberto (utilizar Midazolam somente se o paciente estiver recebendo tratamento adequado para glaucoma), choque ou coma. Cuidado adicional deve ser tomado em casos de intoxicação alcoólica aguda com depressão dos sinais vitais, desequilíbrio eletrolítico e desbalanço hídrico e insuficiência cardíaca congestiva. Pode haver hipotensão em pacientes em estado critico, particularmente entre aqueles que recebem fentanila. O potencial de depressão respiratória, obstrução das vias aéreas ou hipoventilação aumenta quando Midazolam e administrado concomitantemente a outros opioides ou sedativos. Risco para Gestantes: Categoria C: Não ha dados suficientes de Midazolam para avaliar sua segurança durante a gravidez. Os benzodiazepínicos devem ser evitados durante a gravidez, a não ser que não exista alternativa mais segura. Interações Medicamentosas: Inibidores de CYP3A4: cetoconazol, itraconazol, fluconazol, posaconazol, eritromicina, claritromicina, cimetidina, saquinavir e outros inibidores de proteases HIV, diltiazem, entre outros; Indutores de CYP3A4: rifampicina; Interação com outros agentes sedativos e opioides. Reações Adversas: Sistema Imune: reações de hipersensibilidade. Sistema nervoso: confusão, alucinações, dependência, sedação prolongada, tontura, cefaléia e ataxia. Cardiovasculares: parada cardíaca, hipotensão e bradicardia. Respiratórias: depressão respiratória, apneia, parada respiratória, dispnéia e laringoespasmo. Gastrintestinais: náusea, vômito, constipação e boca seca. Distúrbios da pele: rash cutâneo e urticária. Toxicologia: Efeitos clínicos: sonolência, ataxia, disartria e nistagmo. Uma superdose de Midazolam raramente leva risco à vida se o medicamento e administrado em mono terapia, mas pode resultar em arreflexia, apneia, hipotensão, depressão cardiorrespiratória e em raros casos, coma. Tratamento: Monitorar os sinais vitais e instituir medidas de suporte de acordo com o estado clinico do paciente. Em casos de depressão severa do Sistema Nervoso Central, deve-se considerar o uso de Flumazenil. MORFINA Apresentações: Dimorf injetável 10mg/mL (ampola 1mL) Dimorf 0,2mg/mL injetável (ampola 1mL) Dimorf 1mg/mL injetável (ampola2mL) Indicações: A morfina esta indicada para controle da dor que não responde a nenhum outro analgésico narcótico sistêmico. Quando aplicada por via peridural ou intratecal, a morfina proporciona alivio da dor por períodos mais prolongados, sem a perda das funções motora, sensorial ou simpatomimética. A morfina esta indicada na suplementação da anestesia geral, regional ou local. Guia Farmacêutico Preparo/Diluição: Infusão (analgesia controlada pelo paciente): Solução analgésica venosa padronizada: morfina 10mg/mL (10mL) diluída para 100mL de soro fisiológico (concentração final de 1mg/mL). Injeção F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 16 de 24 Intravenosa: Para administração por injeção intravenosa lenta, doses entre 2,5-15mg podem ser diluídas em 4-5mL em água estéril para injeção. Via de Acesso: EV, IM, Peridural, Intratecal Estabilidade/Conservação: Solução analgésica: 24h. Velocidade de Infusão: Injeção Intravenosa: 4-5min Dose Adulto: Infarto agudo do miocárdio: 2-10mg IV, administrado lentamente acima de 4-5min. Analgesia para pacientes com ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva: Infusão intermitente: 0,010,15mg/kg IV a cada 1-2h. Infusão continua: 0,07-0,5mg/kg/hr IV. Suplementação de anestesia: 4-10mg IV lentamente por período de 4-6min. Dor do câncer: Intravenosa: 2-10mg IV administrada lentamente por 45min; Infusão Continua: Dose inicial de 15mg IV seguida de infusão de 0,8-80mg/hora; Intramuscular: 520mg IM a cada 4h, se necessário; Intravenosa em pacientes com controle de analgesia: Dose inicial de 1mg IV, com doses subseqüentes de 0,2-3mg, com inicio de bloqueio usual de 6min. Epidural: 5mg por via epidural, com doses adicionais de 1-2mg em intervalos apropriados. A dose máxima diária e de 10mg por 24h; Intratecal: 0,2-1mg por via intratecal. Não se recomenda repetir a dose. Dor obstétrica: Epidural: 5mg por via epidural, com doses adicionais de 1-2mg em intervalos apropriados. A dose máxima diária e de 10mg por 24h; Intravenosa: 2-10mg IV, administrado lentamente acima de 4-5min. Dor por osteoartrite: 2-10mg IV administrada lentamente acima de 4-5min. Dor (moderada a severa): 2-10mg IV administrada lentamente acima de 4-5min. Dor (moderada a severa - pacientes com controle de analgesia): Dose inicial de 1mg IV, com doses subseqüentes de 0,2-3mg, com inicio de bloqueio usual de 6min. Dor pós-operatório: 2-10mg IV administrada lentamente acima de 4-5min. Dor pós-operatório (paciente com controle de analgesia): Dose inicial de 1mg IV, com doses subseqüentes de 0,2-3mg, com inicio de bloqueio usual de 6min; Pré-medicação para procedimento anestésico: 5-15mg IV administrado muito lentamente. Dose Pediátrica: A segurança e eficácia da morfina em pacientes pediátricos ainda não foram definitivamente estabelecidas. Os benefícios devem ser considerados em relação aos riscos. Dose usual: 0,05-0,1mg/kg IV lentamente (Maximo 10mg/dose). Dose Geriátrica: O medicamento deve ser administrado com cautela e em doses reduzidas para pacientes idosos e debilitados devido ao maior risco de depressão respiratória. Ajuste de Dose: Insuficiência renal: Pacientes com insuficiência renal moderada (Clcr entre 10-50mL/min) devem receber 75% da dose normal. Na insuficiência renal severa (Clcr < 10mL/min) administrar 50% da dose normal. Contraindicação: Hipersensibilidade a morfina e outros opioides, pacientes com asma brônquica aguda ou com obstrução das vias aéreas superiores. Situações que Exigem Atenção Especial: A morfina deve ser administrada com cautela na presença de aumento da pressão intracraniana ou intra-ocular e em pacientes com lesão cerebral. Pacientes com historia pregressa de convulsão devem ser observados cuidadosamente. Precauções: Potencial de abuso e uso incorreto. A morfina pode mascarar o diagnostico de doenças abdominais agudas. Podem ocorrer espasmos do esfíncter de Oddi em pacientes com doenças biliares ou submetidos à cirurgia do trato biliar. A presença de doença pulmonar obstrutiva crônica ou outras patologias que levem a depressão respiratória podem causar aumento da resistência das vias aéreas e conseqüente apneia. Pacientes com depleção de volume tem maior potencial de sofrer hipotensão grave com administração de morfina; O medicamento pode prolongar a obstrução gastrointestinal Risco para Gestantes: Categoria C: Não ha dados suficientes para avaliar a segurança do medicamento durante a gravidez. O medicamento deve ser administrado apenas se o beneficio potencial justificar o risco. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 17 de 24 Interações Medicamentosas: Depressores do SN C: sedativos, hipnóticos, anestésicos em geral, antiemeticos, fenotiazidicos, outros tranqüilizantes e álcool; Opioide Agonista/Antagonista: nalbufina; Inibidores da MAO: procarbazina, selegilina, moclobemida; Antibióticos: rifampicina. Reações Adversas: Cardiovascular: Hipotensão, edema periférico e taquicardia. Dermatológicas: prurido e urticária. Endócrinas e Metabólicas: alterações da termorregulação e hipogonadismo. Gastrointestinais: dor abdominal, cólica biliar, constipação, diarréia, perda de apetite, náusea e vomito. Hepáticas hepatotoxicidade. Imunológicas: anafilaxia. Sistema nervoso: astenia, confusão, tontura, aumento da pressão intracraniana, dor de cabeça, insônia, convulsão e sedação. Oftalmológicas: miose. Renais: nefro toxicidade e retenção urinaria. Respiratórias: dispnéia e depressão respiratória. Toxicologia: Efeitos clínicos: Depressão respiratória, sonolência com possibilidade de progressão para entorpecimento ou coma, miose, flacidez muscular esquelética, pele fria ou úmida, com possibilidade de bradicardia e hipotensão. Em casos de superdosagem grave, podem ocorrer apneia, colapso circulatório, parada cardíaca e óbito. Tratamento: O primeiro procedimento a ser realizado e o restabelecimento da troca respiratória, por meio da desobstrução respiratória e instituição de ventilação assistida ou controlada. Podese considerar o uso de naloxona (Narcan), antagonista opioide, em casos de depressão respiratória ou cardiovascular clinicamente significativa decorrentes da superdosagem de morfina. Pacientes que necessitam de naloxona geralmente obedecem aos seguintes critérios: não respondem a estimulo físico, tem sinais de insuficiência respiratória, freqüência respiratória menor que 8 e pupilas puntiformes. Tratamento para Efeitos Colaterais Padronizados HSL: Prurido: Benadryl (difenidramina) 25mg (1/2 ampola) EV a cada 6h ou Nubain (nalbufina) 2mg EV a cada 4h. Náusea/ Vomito: Plasil (metoclopramida) 10mg EV a cada 4-6h, Superan (alizaprida) 100mg EV a cada 6h, Nubain (nalbufina) 2mg EV, Droperdal (droperidol) 0,625-1,25mg EV, Zofran (ondansetrona) 4mg EV a cada 4h. Retenção urinaria: Sondagem vesical. Hipotensão: Considerar influencia do anestésico local, reposição volêmica e outros eventos clínicos como IAM, embolias pulmonares etc. Sedação: Reconhecer como possível sinal de depressão respiratória e administrar Narcan (naloxona) de acordo com protocolo impresso. NORADRENALINA Apresentações: Noradren/Norepine 1mg/mL injetável - ampola 4mL (noradrenalina base) Indicações: Tratamento de hipotensão aguda de diversas etiologias. Preparo/Diluição: O medicamento deve ser diluído antes do uso, preferencialmente em solução de glicose 5%. O volume de uma ampola pode ser adicionado a um volume de 1000mL do diluente, obtendo-se a concentração de 4mcg de base/mL. Via de acesso: Infusão intravenosa em veia calibrosa. Estabilidade/Conservação: Apos diluição em SG5%, a solução e estável por 24h em temperatura ambiente. Dose Adulto: Hipotensão aguda: A dose inicial de 8-12mcg de base/min por meio de infusão intravenosa. Ajustar a taxa de fluxo, estabelecer e manter um baixo-normal de pressão arterial (geralmente 80 a 100mmHg sistólica). A manutenção habitual das doses varia de 2-4 mcg/min, sendo a posologia ajustada de acordo com a resposta do paciente; F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 18 de 24 Dose Pediátrica: Hipotensão: a segurança e eficácia do medicamento em crianças não foram estabelecidas. No caso de utilização do medicamento em pacientes pediátricos, deve-se iniciar a infusão em 0,1mcg/kg/minuto e ajustar de acordo com a resposta do paciente. A manutenção deve ser feita em doses de 0,05 a 0,3mcg/ kg/min (dose máxima de 6mcg/min). Dose Geriátrica: A seleção de dose para pacientes geriátricos deve ser cautelosa, usualmente iniciando-se com doses mais baixas. Reações Adversas: Cardiovasculares: Gangrena, hipertensão, hemorragias cerebrais, reflexo de bradicardia, arritmias, palpitações e parada cardíaca. Dermatológicas: Pode ocorrer necrose tecidual em caso de extravasamento do medicamento. Metabólicas/endócrinas: Alteração do metabolismo de glicose. Efeitos gastrointestinais: Náusea, vômito, hipersalivação. Neurológicas: Tremor, insônia, confusões, irritabilidade, fraqueza e psicose. Renais: nefro toxicidade. Risco para Gestantes: Categoria C: Não ha dados suficientes para avaliar a segurança do medicamento durante a gravidez. O medicamento deve ser administrado apenas se o beneficio potencial justificar o risco. Interações Medicamentosas: Antiácidos: hidróxido de alumínio. Beta-bloqueadores: Atenolol, carvedilol, esmolol, metoprolol, propanolol e soltalol. Inibidores de anidrase carbônica: acetazolamida. Inibidores da MAO: procarbazina, selegilina, moclobemida. Inibidores da recaptação de norepinefrina e serotonina: venlafaxina. Diuréticos poupadores de potássio: Espironolactona. Simpatomiméticos; Antidepressivos tricíclicos: Amitriptilina, clomipramina, imipramina e nortriptilina. Contraindicação: O medicamento e contra-indicado em casos de hipotensão causada por depleção de volume. Toxicologia: Efeitos clínicos: Em casos de superdosagem podem ocorrer convulsões, cefaléia, hipertensão grave, bradicardia e vômitos. Tratamento: Suspensão do tratamento e medidas de suporte. Deve-se monitorar ECG, eletrólitos e glicose sérica. PROPOFOL Apresentações: - Embalagem com 5 ampolas contendo 20 ml. - Embalagens com 1 frasco-ampola contendo 50 - Embalagem com 1 seringa pronta para uso contendo 50 ml. Indicações: É indicado por se tratar de um agente anestésico intravenoso de curta ação, sendo adequado para indução e manutenção de anestesia geral em procedimentos cirúrgicos. Pode também ser usado para a sedação de pacientes adultos ventilados que estejam recebendo cuidados de terapia intensiva. Pode também ser usado para sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e de diagnóstico. Preparo/Diluição: O medicamento deve ser administrado diretamente em um vaso sanguíneo (intravenosamente), Popofol 1% pode também ser administrado diluído somente em infusão intravenosa de dextrose a 5%, em bolsas de infusão de PVC ou frascos de vidro de infusão. As diluições, que não devem exceder a proporção de 1:5 (2 mg de propofol/ml). Para operações longas e para uso em situações de cuidado intensivo, uma bomba elétrica pode ser usada para controlar a taxa à qual a injeção é administrada. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Técnica de co-administração Pré-mistura Data: 10/11/2010 Preparação Precauções Infusão intravenosa de dextrose a 5%. Misturar 1 parte de PROPOFOL 1% com até 4 partes de infusão intravenosa de dextrose a 5% em bolsas de infusão de PVC ou em frascos de infusão de vidro. Quando diluído em bolsas de PVC, recomenda-se utilizar uma bolsa cheia, eliminar um volume do fluido de infusão e preenchê-la com o mesmo volume de PROPOFOL 1%. Misturar 20 partes de PROPOFOL 1% com até 1 parte de injeção de cloridrato de lidocaína a 0,5% ou 1,0%. Misturar PROPOFOL 1% com injeção de alfentanila na proporção de 20:1 a 50:1 v/v. Co-administrar através de um equipo em Y. Preparar a mistura de forma asséptica imediatamente antes da administração. A mistura é estável por até 6 horas Injeção de alfentanila (500 mcg/ml). com Página: 19 de 24 Aditivo ou Diluente Injeção de cloridrato de lidocaína (0,5% ou 1,0%, sem conservantes). Co-administração equipo em Y Versão: 1 Infusão intravenosa de dextrose a 5%. Infusão intravenosa de cloreto de sódio a 0,9%. Infusão intravenosa de dextrose a 4% com cloreto de sódio a 0,18%. Como acima. Preparar a mistura de forma asséptica imediatamente antes da administração. Usar apenas para indução. Preparar a mistura de forma asséptica; usar dentro de 6 horas da preparação. Colocar o conector em Y perto do local da injeção. Como acima. Como acima. Como acima. Via de acesso: Infusão intravenosa Estabilidade/Conservação: As misturas devem ser usadas em até 6 horas após diluição. Não diluído, usar em até 12 horas. Dose Adulto: Indução de anestesia geral Administrar aproximadamente 40 mg a cada 10 segundos em adulto razoavelmente saudável por injeção em bolus ou por infusão, até que os sinais clínicos demonstrem o início da anestesia. A maioria dos pacientes adultos com menos de 55 anos possivelmente requeira de 1,5 a 2,5 mg/kg. Manutenção de anestesia geral Infusão contínua podem ser usados. A velocidade adequada de administração varia consideravelmente entre pacientes, mas velocidades na faixa de 4 a 12 mg/kg/h, normalmente mantêm a anestesia satisfatoriamente. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 20 de 24 Injeções repetidas em bolus – Se for utilizada a técnica que envolve injeções repetidas em bolus, podem ser administrados aumentos de 25 mg (2,5 ml) a 50 mg (5 ml), de acordo com a necessidade clínica. Sedação na UTI A maioria dos pacientes necessitará de 0,5 a 1 mg/kg por aproximadamente 1 a 5 minutos para iniciar a sedação. Dose Pediátrica: Não se recomenda o uso de PROPOFOL em crianças com menos de 3 anos de idade. Indução de anestesia geral A dose deve ser ajustada em relação à idade e/ou ao peso. A maioria dos pacientes com mais de 8 anos provavelmente irá necessitar aproximadamente 2,5 mg/kg de PROPOFOL para a indução da anestesia. Manutenção da anestesia geral A profundidade necessária de anestesia pode ser mantida pela administração de PROPOFOL por infusão ou por injeções repetidas em bolus. Dose Geriátrica: Em pacientes idosos, a dose de PROPOFOL necessária para a indução de anestesia é reduzida. Indução e manutenção da anestesia geral Em pacientes adultos com idade abaixo de 55 anos a anestesia pode normalmente ser induzida com concentrações alvo de propofol em torno de 4 a 8 mcg/ml. Uma concentração alvo inicial de 4 mcg/ml é recomendada em pacientes pré- medicados e em pacientes sem pré-medicação a concentração alvo inicial recomendada é de 6 mcg/ml. Reações Adversas: Muito comum: Dor no local em indução. Comum: Hipotensão, Bradicardia, Apinéia transitória durante a indução, Náusea e vômito durante a indução, Dor de cabeça durante a fase de recuperação, Ruborização em crianças. Incomum: Trombose e flebite. Rara: Movimentos epileptiformes, incluindo convulsões. Risco para Gestantes: Categoria B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista. Interações Medicamentosas: Em pacientes em uso dos medicamentos bloqueadores neuromusculares, atracúrio e mivacúrio, recomenda- se que não devem ser administrados na mesma via intravenosa (IV) antes de se eliminar os indícios de Propofol. Contraindicação: em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer componente de sua fórmula; para sedação em crianças com menos de 3 anos de idade com infecção grave do trato respiratório, recebendo tratamento intensivo; para sedação de crianças de todas as idades comdifteria ou epiglotite recebendo tratamento intensivo. Toxicologia: Efeitos clínicos: É possível que a superdosagem acidental acarrete depressão cardiorespiratória. Tratamento: A depressão respiratória deve ser tratada através de ventilação artificial com oxigênio. A depressão cardiovascular requer a inclinação da cabeça do paciente e, se for grave, o uso de expansores plasmáticos e agentes vasopressores. F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 21 de 24 VARFARINA Apresentações: Coumadin 1mg comprimido (coloração rosa) Coumadin 2,5mg comprimido (coloração verde) Marevan 5mg comprimido (coloração rosa) Indicações: Prevenção e/ou tratamento da trombose venosa e sua extensão e embolia pulmonar. Prevenção e/ou tratamento das complicações tromboembólicas associadas à fibrilação atrial e/ou substituição de válvula cardíaca. Redução do risco de morte, recidiva de infarto do miocárdio e eventos tromboembólicos, tais como derrame ou embolização sistêmica apos o infarto do miocárdio. Via de Administração: VO. Posologia: A posologia e a administração de varfarina sódica devem ser individualizadas para cada paciente de acordo com a resposta de TP/INR do paciente a droga. Trombo embolia Venosa (incluindo embolia pulmonar) e Fibrilação Atrial: Manter INR de 2-3 e suficiente. Periodo Pós-Infarto do Miocárdio: a terapia deve ser iniciada 2-4 semanas apos o infarto, e a posologia, ajustada de modo a manter uma INR prolongada de 2,5-3,5. Válvulas Cardíacas Mecânicas: e recomendada profilaxia a longo prazo com varfarina ate que uma INR de 2,5-3,5 seja atingida. Válvulas Cardíacas Bioproteticas: Manter INR de 2-3 por 12 semanas apos a inserção da válvula. Embolia Sistêmica Recorrente: em casos de alto risco de trombo embolia pode ser necessária maior INR. Um INR superior a 4,0 parece não oferecer benefícios terapêuticos adicionais na maioria dos pacientes, estando associado a um maior risco de sangramento. Dose Inicial: Recomenda-se uma dose de 2-5mg/dia com ajustes posológicos baseados nos resultados das determinações de TP/ INR. Dose de Manutenção: 2-10mg/dia. Comprimidos vincados podem ser partidos. Dose Pediátrica: Dose inicial (se IN R e de 1-1,3): 0,2 mg/kg (Maximo: 10 mg/dose). Ajustar dose com base nos valores de INR (manter entre 2-3 doses de 0,09-0,33mg/kg/dia). Ha dificuldade em se manter anticoagulação constante em pacientes com idade < 5 anos. Dose Geriátrica: Dose inicial: ≤ 5 mg. Dose de manutenção: 2-5 mg/dia. Idosos tendem a necessitar de doses menores para produzir níveis terapêuticos de anticoagulação. Ajuste de Dose: Não e necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência renal. A alteração funcional do fígado pode potencializar a resposta a varfarina e o paciente deve ser monitorado. Contra-indicações: Hipersensibilidade a qualquer componente da formula, tendências hemorrágicas, cirurgias oculares e do sistema nervoso central recentes, anestesia de bloqueio regional maior ou cirurgia resultando em grandes superfícies abertas, discrasias sanguíneas, hipertensão não controlada ou maligna, pericardite, endocardite bacteriana, histórico de necrose induzida por varfarina, alcoolismo, pacientes com risco de queda, pacientes psicóticos ou senis sem supervisão, eclampsia/pré-eclampsia, aborto e gravidez. Risco para Gestantes: O medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento, uma vez que a droga atravessa a barreira placentária e pode causar hemorragia fatal ao feto. Houve relatos de, mas formações de crianças nascidas de mães que foram tratadas com varfarina durante a gravidez. Amamentação: A varfarina não e excretada no leite materno. Interações Medicamentosas: Por classe terapêutica: inibidor da 5-lipoxigenase, estimulantes adrenérgicos centrais, redutores do uso abusivo de álcool, analgésicos, anestésicos inalatorios, antiandrogenicos, antiarrítmicos, antibióticos (aminoglicosideos (orais), cefalosporinicos parenterais, macrolideos, alta dose de penicilinicos intravenosos, quinolonas (fluorquinolonas), sulfonamidas de ação F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 22 de 24 prolongada, tetraciclinas), anticoagulantes, anticonvulsivantes, antidepressivos, antimaláricos, antineoplasicos, antiparasiticos, drogas com efeitos antiplaquetários, drogas antitireoide, bloqueadores betaadrenergicos, colelitoliticos, antidiabéticos orais, diuréticos, medicamentos fúngicos sistêmicos, agentes para acidez gástrica e ulcera péptica, agentes pro cinéticos gastrointestinais, agentes para colite ulcerativa, agentes de tratamento de gota, agentes embriológicos, drogas hepatotoxicas, hiperglicêmicos, antihipertensivos emergenciais, hipnóticos, hiperlipidêmicos, resinas de ligação ao acido biliar, derivados do acido fíbrico, inibidores da HMG-CoA redutase, antagonista do receptor de leucotrieno, inibidores da Mono amina Oxidase, narcóticos de ação prolongada, antiinflamatórios não esferoidais, psicoestimulantes, pirazolonas, salicilatos, inibidores seletivos de recaptacao de serotonina, esteróides adrenocorticais,esteróides anabólicos (derivados de 17-Alquil testosterona), trombolíticos, drogas para tratamento da tireóide, antituberculosos, uricosuricos, vacinas, vitaminas. Medicamentos Específicos relatados: Acetaminofeno, acido aminosalicilico, acido etacrínico, álcool, alopurinol, acido acetilsalicílico, azitromicina, capecitabina, cefamandol, cefazolina, cefoperazona, cefotetan, cefoxitina, ceftriaxona, celecoxib, cerivastatina, ciclofosfamida, cimetidina, ciprofloxacina, cisaprida, claritromicina, clofibrato, cloranfenicol, cloridrato de amiodarona, clorpropamida, colestiramina, danazol, dextrano, dextrotiroxina, diazóxida, diclofenaco, dicumarol, diflunisal, disulfiram, doxiciclina, eritromicina, fenofibrato, fenoprofeno, hidrato de cloral, quenodiol, acido mefenâmico, acido nalidíxico, cetoprofeno, cetorolaco, cloridrato de moricizina, fluconazol, fluoruracila, fluoxetina, flutamida, fluvastatina, fluvoxamina, genfibrozila, glucagon, halotano, heparina, ibuprofeno, ifosfamida, indometacina, itraconazol, levamisol, levofloxacina, levotiroxina, liotironina, lovastatina, metildopa, metilfenidato, metimazol, metronidazol, miconazol, naproxeno, neomicina, norfloxacina, ofloxacina, olsalazina, omeprazol,oxaprozina, oximetolona, paroxetina, pomada de metilsalicilato (uso tópico), vacina contra o vírus da gripe, ativador de plasminogênio de tecido (t-PA), estanozolol, estreptoquinase, fenilbutazona, fenitoina, penicilina G intravenosa, pentoxifilina, piperacilina, piroxicam, prednisona, propafenona, propiltiouracila, propoxifeno, propranolol,quinidina, quinina, ranitidina, rofecoxib, sertralina, sinvastatina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfinpirazona, sulfisoxazol, sulindac, tamoxifeno, tetraciclina, ticarcilina, ticlopidina, tireóide, tolbutamida, tramadol, trimetoprim/sulfametoxazol, uroquinase, valproato, vitamina E, zafirlukast e zileuton. Reações Adversas: Sangramento e o maior efeito adverso relacionado ao uso de varfarina. Cardiovasculares: angina, dor no peito, edema, choque hemorrágico, hipotensão, palidez, sincope e vasculite. Sistema Nervoso Central: coma, tontura, fadiga, febre, dor de cabeça, letargia, mal estar, dor e derrame. Dermatológicas: alopecia, erupções bolhosas, dermatite, rash, prurido e urticária. Gastrointestinais: cólicas abdominais, dor abdominal, anorexia, diarréia, flatulências, sangramento gastrointestinal, ulceras bucais (aftas), náusea, distúrbio de paladar e vômitos. Geniturinárias: hematuria e priapismo. Hematológicas: agranulocitose, anemia, leucopênia, hematoma retro peritoneal e sangramentos ocultos (ex. câncer de cólon) podem ser descobertos pela anticoagulação. Hepáticas: icterícia colestática, dano hepático, hepatite e aumento de transaminases. Neuromusculares: dor nas juntas, dor muscular, osteoporose, paralisia, parestesia e fraqueza. Respiratórias: dispnéia e calcificação traque bronquial. Outros: reações amafilactoides, intolerância ao frio, reações de hipersensibilidade, necrose de pele, gangrena e síndrome dos “dedos roxos”. Toxicologia: Efeitos Clínicos: sangramento anormal suspeito ou não evidente (sangue nas fezes ou na urina, hematuria, sangramento menstrual excessivo, melena, petéquia, hematomas excessivos ou exsudação persistente de lesões superficiais). Tratamento: interrupção da terapia com Varfarina e, se necessário, administração oral ou parenteral de vitamina K1. Se o sangramento menor evoluir para um sangramento importante, administrar 5-25mg (e, em casos raros, ate 50mg) de vitamina K1 por via parenteral. Em situações emergenciais de hemorragia grave, os fatores de coagulação podem retornar ao nível normal por meio da administração de 200-500mL de sangue total fresco ou plasma fresco congelado, ou ainda por meio da administração de complexo de Fator IX comercialmente disponível. uia Farmacêutico F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected] MANUAL TÉCNICO Uso Seguro dos Medicamentos de Alta Vigilância Código: MT.FARM.005 Data: 10/11/2010 Versão: 1 Página: 23 de 24 REFERÊNCIAS/DOCUMENTOS COMPLEMENTARES: 1. Atlansil. Bula do medicamento. 2. Amiodarona. Drugdex Evaluations. Disponível em: www.thomsonhc. com. Acesso em 27 de outubro de 2009. 3. Cloreto de Potássio. Guia Farmacêutico 2007. São Paulo: Sociedade Beneficente de Senhoras Hospital Sírio-Libanês. 4. Potassium. Drugdex Evaluations. Disponível em: www.thomsonhc.com. Acesso em 27 de outubro de 2009. 5. 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Fosfato de potássio dibásico + Fosfato de potássio monobásico. Informações sobre o medicamento. Healthtech. 2009 14. Potassium Phosphate: Drug information. Disponível em: www.uptodate.com. Acesso em 30 de outubro de 2009. 15. Potassium phosphate. Drugdex Evaluations. Disponível em: www.thomsonhc.com. Acesso em 30 de outubro de 2009. 16. Glicose 25% e 50%. Bula do medicamento. 17. Dextrose. Drugdex Evaluations. Disponível em: www.thomsonhc.com. Acesso em 23 de outubro de 2009. 18. Dextrose: Drug information. Disponível em: www.uptodate.com. Acesso em 23 de outubro de 2009. 19. Heptar. Bula do medicamento. 20. Heparin: Drug Information. Disponível em: http://www.uptodate.com. Acesso em 29 de outubro de 2009. 21. TAKEMOTO, C.K. Pediatric Dosage Handbook. ed.14, p. 758-761, 20072008. 22. Heparin. Drugdex Evaluations. Disponível em: www.thomsonhc.com. Acesso em 29 de outubro de 2009. 23. Insulina Humana. Bula do medicamento. São Paulo: Eli Lilly do Brasil Ltda. 24. 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Disponível em: www.thomsonhc.com. Acesso em 26 de outubro de 2009. 32. Morphine: Drug information. Disponível em: www.uptodate.com. Acesso em 26 de outubro de 2009. 33. Norepine. Bula do medicamento. 34. Norepinephrine. Drugdex Evaluations. Disponível em: www.thomsonhc.com. Acesso em 26 de outubro de 2009. 35. Norepinephrine: Drug Information. Disponível em: www.uptodate. com. Acesso em 5 de novembro de 2009. 36. Coumadin. Bula do medicamento. 37. Warfarin: Drug Information. Disponível em: http://www.uptodate.com. Acesso em 29 de outubro de 2009. Guia Farmacêutico VALIDAÇÃO: Teresa Raquel – Farmacêutica elaborou documento em 19/10/2010 Renata Zaccara – Farmacêutica/Coord. Farmácia Clinica elaborou documento em 19/10/2010 Dra Helena Germóglio – Médica/Coord. CCIH validou documento em 18/11/2010 Katiúscia Barros – Aprovou e disponibilizou o documento em 19/11/2010 F(NG).GQUA.001-1 Av. Ministro José Américo de Almeida, 1450 – Torre – João Pessoa/PB – CEP: 58040-300 Fone: (83) 2106-0216 E-mail: [email protected]