PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA CÂMARA MUNICIPAL DE AZAMBUJA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÍNDICE I CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO............................................................................................................. 1-1 1.1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 1-1 1.2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO ........................................................................................................................................ 1-1 1.3 OBJECTIVOS GERAIS ............................................................................................................................................ 1-2 1.4 ENQUADRAMENTO LEGAL ..................................................................................................................................... 1-3 1.5 ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO ..................................................................................................... 1-3 1.6 ARTICULAÇÃO COM OUTROS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO .................................... 1-4 1.7 ACTIVAÇÃO DO PLANO ......................................................................................................................................... 1-4 1.7.1 Competência para a activação do PME ................................................................................................. 1-4 1.7.2 Critérios para a activação do PME ........................................................................................................ 1-4 1.8 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS ................................................................................................................................... 1-6 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA ......................................................................................................................... 2-1 2.1 CONCEITO DE ACTUAÇÃO ..................................................................................................................................... 2-1 2.1.1 Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) .................................................................................... 2-1 2.1.2 Centro de Coordenação Operacional .................................................................................................... 2-2 2.2 EXECUÇÃO DO PLANO .......................................................................................................................................... 2-7 2.2.1 Fases da Emergência ............................................................................................................................. 2-7 2.2.2 Fases da Reabilitação ............................................................................................................................ 2-8 2.3 ARTICULAÇÃO E ACTUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES .......................................................................... 2-9 2.3.1 Missão dos Serviços de Protecção Civil ................................................................................................. 2-9 2.3.2 Missão dos Agentes de Protecção Civil ............................................................................................... 2-10 2.3.3 Missão dos Organismos e Entidades de Apoio. ................................................................................... 2-12 3 ÁREAS DE INTERVENÇÃO ................................................................................................................................. 3-1 3.1 ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS ..................................................................................................... 3-1 3.2 ÁREA DE APOIO LOGÍSTICO ÀS OPERAÇÕES .............................................................................................................. 3-2 3.3 ÁREA DE COMUNICAÇÕES ..................................................................................................................................... 3-4 3.4 ÁREA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO ........................................................................................................................ 3-5 3.4.1 Área de Gestão da Informação de Apoio às Operações ........................................................................ 3-5 3.4.2 Área de Gestão da Informação Pública ................................................................................................. 3-7 3.5 ÁREA DE PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO .............................................................................................................. 3-9 3.6 ÁREA DE MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA ......................................................................................................... 3-11 3.7 ÁREA DE SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS ......................................................................................... 3-13 3.8 ÁREA DE BUSCA, SOCORRO E SALVAMENTO ........................................................................................................... 3-15 3.9 ÁREA DE SERVIÇOS MORTUÁRIOS......................................................................................................................... 3-16 3.10 ÁREA DE APOIO SOCIAL ................................................................................................................................. 3-19 3.11 ÁREA DE APOIO PSICOLÓGICO ......................................................................................................................... 3-20 3.12 ÁREA DE CONTROLO DE MATÉRIAS PERIGOSAS ................................................................................................... 3-22 3.13 ÁREA DE AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS ............................................................................................................... 3-23 3.14 PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS ......................................................................................................................... 3-25 4 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR ..................................................................................................................... 4-1 4.1 SECÇÃO I ......................................................................................................................................................... 4-1 4.2 ORGANIZAÇÃO DA PROTECÇÃO CIVIL EM PORTUGAL .................................................................................................. 4-1 4.2.1 Estrutura da Protecção Civil .................................................................................................................. 4-1 4.2.2 Estruturas das Operações...................................................................................................................... 4-2 4.3 MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTECÇÃO CIVIL .................................................................................................. 4-4 4.3.1 Composição, convocação e competências da Comissão de Protecção Civil .......................................... 4-4 4.3.2 Critérios e Âmbito para a Declaração de Situações de Alerta ............................................................... 4-5 4.3.3 Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso ............................................................................................. 4-6 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÍNDICE II CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.4 SECÇÃO II ........................................................................................................................................................ 4-7 4.5 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CONCELHO ................................................................................................................. 4-7 4.5.1 Caracterização Geral ............................................................................................................................. 4-7 4.5.2 Caracterização física ............................................................................................................................. 4-8 4.5.3 Caracterização Socioeconómica .......................................................................................................... 4-20 4.5.4 Caracterização das infra-estruturas físicas do concelho ..................................................................... 4-27 4.5.5 Caracterização do Risco ...................................................................................................................... 4-37 4.5.6 Identificação de Perigos e Caracterização dos Riscos ......................................................................... 4-42 4.5.7 AVISOS E INFORMAÇÃO PÚBLICA POR VIA SONORA ........................................................................... 4-73 4.5.8 Cenários ............................................................................................................................................... 4-74 4.5.9 Cartografia e Plantas .......................................................................................................................... 4-75 4.6 SECÇÃO III ..................................................................................................................................................... 4-84 4.6.1 Inventário de Meios e Recursos ........................................................................................................... 4-84 4.6.2 Lista de Contactos ............................................................................................................................. 4-103 4.6.3 Modelos de Relatórios e Requisições ................................................................................................ 4-129 4.6.4 Modelos de Comunicados ................................................................................................................. 4-134 4.6.5 Lista de Controlo de Actualizações do Plano ..................................................................................... 4-135 4.6.6 Lista de Registo de Exercícios do Plano ............................................................................................. 4-136 4.6.7 Lista de Distribuição do Plano ........................................................................................................... 4-137 4.6.8 Legislação .......................................................................................................................................... 4-139 4.6.9 Bibliografia ........................................................................................................................................ 4-140 4.6.10 Glossário ............................................................................................................................................ 4-141 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1-1 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1.1 INTRODUÇÃO O Plano Municipal de Emergência (PME) é um documento formal, da responsabilidade da Câmara Municipal de Azambuja (CMA), que define as principais orientações relativamente ao modo de comando e actuação dos vários organismos, entidades e serviços relativamente ao seu envolvimento e participação em operações de Protecção Civil, tendo sempre como objectivo principal a minimização de perdas de vidas, dos prejuízos materiais e o assegurar, no mais curto espaço de tempo, o restabelecimento da normalidade. A elaboração deste documento resulta da publicação da Directiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de Protecção Civil (Resolução nº 25/2008, de 18 de Julho). Pretende-se que este Plano seja um documento com uma grande vertente operacional, não obstante à existência de outros documentos mais específicos e operacionais (Planos de Emergência Externos, Planos de Emergência Especiais e Planos Prévios de Intervenção) que podem resultar da identificação de perigos e avaliação de riscos efectuadas neste documento. Este documento foi elaborado tendo em consideração os principais riscos existentes no concelho, destacando-se as catástrofes de origem natural (ex: cheias e inundações; incêndios florestais; sismos; secas; aluimentos de terras e derrocadas; ciclones e ventos ciclónicos) e as catástrofes provocadas pela intervenção humana (ex: acidentes industriais; incêndios urbanos; acidentes rodoviários; ferroviários; aéreos e fugas de gás e motins). 1.2 ÂMBITO DE APLICAÇÃO O âmbito de aplicação territorial deste Plano Municipal de Emergência é toda a área do Município de Azambuja, o qual integra nove freguesias: Alcoentre Aveiras de Baixo Aveiras de Cima Azambuja Maçussa Manique do Intendente Vale do Paraíso Vila Nova da Rainha Vila Nova de São Pedro CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1-2 Figura 1 – Mapa do Enquadramento geográfico das Freguesias do Município da Azambuja (Fonte: Certitecna / CMA) 1.3 OBJECTIVOS GERAIS O Plano Municipal de Emergência tem como principais objectivos: Identificação e Avaliação dos riscos no Concelho; Providenciar, através de uma resposta concentrada, as condições e os meios indispensáveis à minimização dos efeitos adversos de um acidente grave ou catástrofe; Definir as orientações relativamente ao modo de actuação dos vários organismos, serviços e estruturas a empenhar em operações de Protecção Civil; Definir a unidade de direcção, coordenação e comando das principais acções a desenvolver; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1-3 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Coordenar e sistematizar as acções de apoio, promovendo maior eficácia e rapidez de intervenção e todas as entidades intervenientes; Inventariar os meios e recursos disponíveis para acorrer a um acidente grave ou catástrofe; Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar ou limitar os efeitos de acidentes graves ou catástrofes e restabelecer o mais rapidamente possível, as condições de normalidade às populações do concelho; Definir o âmbito de intervenção das diversas entidades envolvidas no PME de forma a estas manterem permanentemente o seu grau de preparação e de prontidão necessários à gestão de acidentes graves ou catástrofes; Preparar a realização regular de treinos e exercícios, de carácter sectorial ou global, destinados a testar o Plano, permitindo a sua actualização; Promover a informação das populações através de acções de sensibilização, tendo em vista a sua preparação, a assunção de uma cultura de auto-protecção e o entrosamento na estrutura de resposta à emergência. 1.4 ENQUADRAMENTO LEGAL Destacam-se de seguida os principais Diplomas Legais que serviram de base à elaboração do PME: Resolução nº 22 / 2009 – Aprova o Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERS-AML-CL). Resolução nº 25/2008 – Directiva relativa aos critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de protecção civil. Lei nº 65/2007 - Lei que define o Enquadramento Institucional e Operacional da Protecção Civil no âmbito Municipal, estabelece a organização dos serviços municipais de Protecção Civil e determina as competências do comandante operacional municipal. Decreto-Lei nº 134/2006 – Define o conjunto de estruturas, normas e procedimentos que asseguram todos os agentes de Protecção Civil, actuam no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica e funcional e visa responder a situações de eminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe. SIOPS - Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro. Lei nº 27/2006 – Aprova a Lei de Bases da Protecção Civil. 1.5 ANTECEDENTES DO PROCESSO DE PLANEAMENTO No ano de 1995 foi elaborado o primeiro Plano Municipal de Emergência que agora é objecto de alteração para cumprimento da legislação em vigor. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1-4 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 1.6 ARTICULAÇÃO COM OUTROS INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO E ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO A elaboração deste Plano de Emergência teve em consideração: o Plano Director Municipal (PDM) que estabelece a estrutura espacial e a classificação básica do solo, assim como parâmetros de ocupação, e desenvolve a qualificação do solo urbano e rural (Aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros 14/95 de 16FEV e alterado pela RCM 3/97 de 11JAN); o Plano Especial de Emergência para o Risco sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos limítrofes (PEERS-AML-CL); o Plano Municipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI); o Plano Operacional Municipal (POM); o Plano Municipal de Emergência (PME) elaborado em 1995. Nomeadamente através da identificação de áreas sensíveis, condicionantes e de ordenamento já identificadas nestes Planos. 1.7 ACTIVAÇÃO DO PLANO 1.7.1 Competência para a activação do PME A activação do PME visa assegurar a colaboração das várias entidades intervenientes, garantindo a mobilização rápida dos meios e recursos afectos ao Plano e uma maior eficácia na execução das ordens e procedimentos previamente definidos. A declaração de uma situação de contingência ou calamidade poderá implicar a activação de planos de emergência de nível territorial superior (ex: âmbito Distrital ou Nacional). A activação do PME é da responsabilidade da Comissão Municipal de Protecção Civil, no entanto, quando não for possível reunir de imediato a totalidade dos elementos da Comissão, o Plano pode ser activado com um mínimo de 1/3 dos elementos e com a presença do Director do Plano, das Forças de Segurança e dos Bombeiros, sendo a declaração de activação sancionada, assim que possível, pelo plenário. 1.7.2 Critérios para a activação do PME O Plano Municipal de Emergência será activado quando existir a iminência ou ocorrência de uma situação de acidente grave ou catastrófico, da qual se prevejam danos para as populações, bens e ambiente, e que justifiquem a adopção imediata de medidas excepcionais de prevenção, planeamento e informação, assim como: Elevada probabilidade de ocorrer uma situação de acidente grave ou catástrofe no concelho, do qual poderão resultar elevados danos quer para as populações, quer para bens e ambiente e que justifiquem a adopção imediata de medidas de prevenção, planeamento e informação. Ocorrência de acidentes graves ou catástrofes em 1 ou mais freguesias do concelho, independentemente da gravidade. Ocorrência de acidente grave ou catástrofe no concelho e que tenha produzido pelo menos um dos seguintes efeitos, excluindo acidentes rodoviários com viaturas sem riscos especiais: População: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1-5 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA > 5 Feridos Graves > 2 Mortos > 2 Desaparecidos > 6 Desalojados > 6 Pessoas isoladas Bens e património: Danos parciais ou totais em inúmeras habitações e seu recheio que inviabilizem o seu uso a curto prazo Danos totais ou parciais em edifícios públicos, como escolas, unidades de saúde, que inviabilizem o seu uso a curto prazo Danos totais e irreversíveis em edifícios e monumentos classificados, que exijam medidas excepcionais Serviços e infra-estruturas: Suspensão do fornecimento de água potável por um período superior as 48h, em 1 ou mais freguesias Suspensão do fornecimento de energia por um período superior as 48h, em 1 ou mais freguesias Suspensão do serviço de telecomunicações por um período superior as 48h, em 1 ou mais freguesias Danos totais ou parciais em infra-estruturas de transporte essenciais à actividade do concelho Ambiente: Incêndios florestais que coloquem em risco habitações ocupadas e que obriguem à evacuação de populações. Descarga de matérias perigosas em recursos aquíferos Derrame de matérias perigosas no solo Libertação de matérias perigosas na atmosfera Ocorrência de uma situação que produza danos muito severos na actividade normal do concelho e das populações. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ENQUADRAMENTO GERAL DO PLANO 1-6 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Evento sísmico com epicentro na AML-CL e com magnitude igual ou superior a 6.1 na Escala de Richter. Evento sísmico sentido na AML-CL com estimativa de intensidade máxima, obtida a partir de medidas instrumentais, igual ou superior a VIII na Escala de Mercali modificada (independentemente da localização do epicentro). A definição destes critérios não impede que o PME possa ser activado em outras circunstâncias, como na ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe. 1.8 PROGRAMA DE EXERCÍCIOS Para se verificar o nível de operacionalidade do PME, é necessário a realização de exercícios periódicos. Os exercícios devem ser realizados no mínimo bianualmente, ou no prazo máximo de 180 dias (da data de publicação em Diário da República), sempre que exista uma revisão e nova aprovação do PME. Podem ser realizados diferentes tipos de exercícios, destacando-se os exercícios de Postos de Comando (Comand Post Exercise, CPX) e os exercícios tipo LivEx. Tais exercícios serão alteradamente do tipo CPX ou LIVEX. Por exercícios de Postos de Comando (CPX) entende-se aquele que se realiza em contexto de sala de operações e tem como objectivos testar o estado de prontidão e a capacidade de resposta e de mobilização de meios das diversas entidades envolvidas nas operações de emergência. Por exercício LivEx entende-se um exercício de ordem operacional, no qual se desenvolvem missões no terreno, com meios humanos e equipamento, permitindo avaliar as disponibilidades operacionais e as capacidades de execução das entidades envolvidas. A realização destes exercícios deve ficar registada num documento para futuras consultas. Nº EXERCÍCIO DATA TIPO DE DESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO EXERCÍCIO 1 Abril 2011* CPX 2 Outubro 2011* LivEx 3 Abril 2012* CPX NOME FICHEIRO DO DOCUMENTO/RELATÓRI O RELACIONADO Testar o estado de prontidão e a capacidade de resposta e de mobilização de meios das diversas entidades envolvidas nas operações de emergência. Testar o estado de prontidão e a capacidade de resposta e de mobilização de meios das diversas entidades envolvidas nas operações de emergência. Testar o estado de prontidão e a capacidade de resposta e de mobilização de meios das diversas entidades envolvidas nas operações de emergência. * Datas prevista par a realização dos exercícios. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-1 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 2 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2.1 CONCEITO DE ACTUAÇÃO 2.1.1 Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC) No município está constituída a Comissão Municipal de Protecção Civil, tendo como principais competências e composição as que constam dos nº 2 do artigo 40º e do artigo 41º da Lei de Bases de Protecção Civil e do artigo 3º da Lei nº 65/2007. Missão Accionar a elaboração do PME, acompanhar a sua execução e remeter o mesmo para aprovação à Comissão Nacional de Protecção Civil; Acompanhar as políticas directamente ligadas ao sistema de Protecção Civil que sejam desenvolvidas por agentes públicos; Determinar o accionamento do PME ou dos Planos Especiais de Emergência (PEE), quando tal se justificar; Promover a realização de exercícios, simulacros ou treinos operacionais que contribuam para a eficácia de todos os serviços intervenientes em acções de Protecção Civil. Assegura que todas as entidades e instituições de âmbito municipal imprescindíveis às operações de protecção e socorro, emergência e assistência, previsíveis ou decorrentes de acidente grave ou catástrofe, se articulam entre si garantindo os meios considerados adequados à gestão da ocorrência em cada caso concreto. Constituição A CMPC é constituída pelos seguintes elementos: Presidente da Câmara Municipal; Comandante Operacional Municipal; Um representante dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre; Um representante dos Bombeiros Voluntários da Azambuja; Um representante da GNR da Azambuja; Um representante da GNR de Aveiras de Cima; Autoridade de Saúde; Director do Centro Saúde; Director do Hospital Reynaldo dos Santos; Um representante do Centro Regional de Segurança Social; Um representante da CVP – Aveiras de Cima; Um representante da CVP – Manique do Intendente; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-2 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Um representante da CVP – Quebradas; Representantes das Juntas de Freguesias; Um representante do Ministério Público; Um representante dos Escuteiros; Um representante da Santa Casa da Misericórdia da Azambuja; Representantes de outras entidades ou serviços do município, cujas actividades e áreas funcionais possam, de acordo com os riscos existentes e as características da região, contribuírem para o desenvolvimento e implementação de acções de Protecção Civil. Competências e Responsabilidades Determinar o accionamento dos Planos de Protecção Civil de âmbito municipal, quando tal se justifique; Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC accionam, ao nível municipal, no âmbito da sua estrutura orgânica e das suas atribuições, os meios necessários ao desenvolvimento das acções de Protecção Civil; Difundir comunicados e avisos às populações e às entidades e instituições, incluindo os órgãos de comunicação social. Local de funcionamento O local principal de funcionamento da CMPC é no salão nobre do Edifício da Câmara Municipal da Azambuja. Em caso de impedimento, os locais alternativos são: o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre ou o Quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre. 2.1.2 Centro de Coordenação Operacional Compete ao Presidente da Câmara Municipal, no exercício de funções de Protecção Civil, assegurar a criação das condições favoráveis ao empenhamento rápido e eficiente de todos os meios e recursos disponíveis no município, como também dos meios de reforço que venha a obter para as operações de Protecção Civil em situação de emergência, incluindo as acções de prevenção, procurando assim garantir condições para prevenir riscos, atenuar ou limitar os seus efeitos e socorrer as populações em perigo. Apresenta-se de seguida o organograma referente à Estrutura Operacional de Emergência do município da Azambuja: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-3 NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-4 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 2.1.2.1 DIRECTOR DO PLANO O Director do Plano Municipal de Emergência é o Presidente da Câmara Municipal de Azambuja que é, nos termos da Lei, a autoridade máxima ao nível da Protecção Civil Municipal. Nos seus impedimentos é substituído pelo VicePresidente da Autarquia. Missão Como responsável municipal implementação deste Plano, operacional de emergência operacional para fazer face aos pela Política de Protecção Civil, garante a assegurando a existência de uma estrutura devidamente treinada e permanentemente riscos existentes no Município. Competências e Responsabilidades O Presidente da Câmara tem a competência para, sempre que se justifique, declarar a situação de Alerta, sempre que alguma das áreas do município da Azambuja esteja em causa. Assegura a comunicação de todas as situações de emergência verificadas no município ao Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS). Decide a evacuação das populações de acordo com as informações recebidas pelo Comandante Operacional Municipal (COM). 2.1.2.2 COMANDANTE OPERACIONAL MUNICIPAL (COM) Missão Dirigir e coordenar a intervenção das diversas Áreas que integram a resposta a situações de emergência do concelho de Azambuja, mantendo em simultâneo uma articulação operacional com o Director do Plano e com o Comandante Operacional Distrital, através do CDOS. Identificação O Comandante Operacional Municipal é o Sr. Pedro João Simões Cardoso. Competências e Responsabilidades Acompanhar permanentemente as operações de protecção e socorro que ocorram no município; Dirigir e coordenar as várias Áreas de Intervenção definidos na Estrutura Operacional de Emergência. Comparecer no local do sinistro sempre que as circunstâncias o aconselhem; Dar parecer sobre o material mais adequado à intervenção operacional no respectivo município; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-5 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Promover a elaboração dos planos prévios de intervenção com vista à articulação de meios face a cenários previsíveis; Promover reuniões periódicas de trabalho sobre matérias de âmbito exclusivamente operacional, com a CMPC. 2.1.2.3 POSTO DE COMANDO MUNICIPAL (PCMUN) Ao nível municipal, é constituído um único PCMun que garante a gestão exclusiva da resposta municipal e é responsável pelo accionamento de todos os meios disponíveis na área do município e pela gestão dos meios de reforço que lhe forem enviados pelo escalão distrital. O PCMun é montado com o apoio do SMPC (Serviço Municipal de Protecção Civil) e adoptam uma configuração de funcionamento análoga á dos PCDis, adaptada à realidade do município. O PCMun reporta operacionalmente e permanentemente ao respectivo PCDis, constituindo um sector deste. O responsável pela coordenação do PCMun é o Comandante Operacional Municipal (COM) ou um seu substituto indicado pelo Presidente da Câmara. É instalado em estrutura própria, com comunicações dedicadas, preferencialmente em espaço próximo ao SMPC. Caso não seja viável, será utilizado o local previsto para funcionamento da CMPC. Missões O PCMun tem por missões principais: Contribuir para a minimização das perdas de vidas e para a atenuação dos prejuízos à propriedade e ao ambiente; Assegurar a criação das condições favoráveis ao empenhamento rápido, eficiente e coordenado de todos os meios e recursos disponíveis no concelho, bem como de todos os meios de reforço que vierem a ser disponibilizados; Coordenar e promover a actuação dos meios de socorro, de forma a controlar o mais rapidamente possível a situação; Garantir permanentemente a informação sobre a evolução da situação, de modo a promover a actuação, em tempo útil, dos meios de socorro; Garantir a manutenção da Lei e da Ordem e a circulação nas vias de acesso necessárias, para a movimentação dos meios de socorro e evacuação das zonas de risco das pessoas afectadas; Promover a movimentação organizada e ordeira das populações deslocadas, designadamente as evacuações, o alojamento temporário e a prestação dos demais cuidados básicos essenciais à manutenção dos níveis razoáveis de sobrevivência (alimentação, higiene, etc.); Promover a evacuação primária e secundárias dos feridos e doentes e a prestação dos cuidados médicos essenciais às populações das áreas afectadas; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-6 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Garantir a assistência e bem-estar às populações e promover a reunião de famílias; Proceder às acções de desobstrução, reparação e restabelecimento de água, comunicações e energia; Assegurar o transporte de pessoas, bens, água, alimentação e combustíveis; Promover a salvaguarda do património histórico e cultural; Promover o apoio às acções de mortuária; Proceder ao restabelecimento, tão breve quanto possível, dos serviços públicos essenciais. Constituição O PCMun é constituído pelas células de planeamento, combate e logística, cada uma com um responsável. As células são coordenadas directamente pelo comandante de operações de socorro, responsável por toda a actividade do Posto de Comando Operacional. Assessorando directamente o comandante de operações de socorro existem três oficiais, um como adjunto para a segurança, outro para as relações públicas e outro para a ligação com outras entidades. O PCMun articula-se permanentemente com o SMPC e com a CMPC e comanda o Teatro de Operações (TO), gerindo todos os meios colocados à sua disposição. Sectorização de um teatro de operações O teatro de operações organiza-se em sectores a que correspondem zonas geográficas ou funcionais conforme o tipo de acidente e as opções estratégicas consideradas. Cada um dos sectores tem um responsável, de acordo com a adequação técnica dos agentes presentes no teatro de operações e as suas competências legais, o qual se articula permanentemente com o PCMun. Os sectores podem ser agrupados em frentes, cada uma com um responsável, ou subdivididos em subsectores de acordo com as necessidades de organização do teatro de operações. Sistema de Gestão das Operações O Sistema de Gestão das Operações (SGO) é uma forma de organização dos TO que se desenvolvem de uma forma modular. O seu desenvolvimento é da responsabilidade do COS (Comandante das Operações de Socorro), que a deverá utilizar sempre que os meios disponíveis do primeiro alarme e posteriormente do segundo alarme se mostrem insuficientes. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-7 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 2 – Organização do Teatro de Operações / Posto de Comando Municipal (Fonte: Resolução nº 22/2009 / Certitecna) 2.2 EXECUÇÃO DO PLANO 2.2.1 Fases da Emergência A Fase de Emergência inclui as acções de resposta tomadas e desenvolvidas imediatamente após a activação deste Plano, podendo prolongar-se pelo tempo que a CMPC vier a decidir. De seguida encontram-se as principais acções que podem ser efectuadas na fase de emergência aquando da ocorrência de qualquer tipo de acidente ou catástrofe. A sua aplicação depende da gravidade da situação, não apresentando nenhuma sequência cronológica ou a obrigação de realização da totalidade destas acções. ID ACÇÃO 1 Avisar a população 2 Convocação das Áreas 3 Coordenar e promover a actuação dos meios de socorro 4 Difundir os conselhos e medidas a adoptar pela população em risco RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO (*) OBSERVAÇÕES CMA e Juntas de Freguesia - Área de Gestão da Informação Pública O alerta pode ou não ser feito, consoante a gravidade da situação. Esta acção deve ser acompanhada pela acção 4. CMA – COM Mobilização das áreas definidas na Estrutura Operacional de Emergência, considerados necessários face à ocorrência. COM A coordenação das tarefas a realizar por cada área é definida pelos respectivos responsáveis Área de Gestão da Informação Pública A CMPC gere a informação a ser prestada, o meio terá de ser o mais adequado consoante a situação (ex: Comunicação Social, viatura de som, por CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-8 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ID ACÇÃO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO (*) OBSERVAÇÕES estafeta, porta a porta, etc.) 5 Promover a evacuação dos feridos e doentes para os locais destinados ao seu tratamento Área de Serviços Médicos e Transporte de Vitimas 6 Assegurar a manutenção da lei e da ordem Área de Manutenção da Ordem Pública 7 Garantir a circulação nas vias de acesso necessárias para a movimentação dos meios de socorro e evacuação das populações Área de Manutenção da Ordem Pública 8 Coordenar e promover evacuação das zonas de risco 9 Garantir medidas para o alojamento, agasalho e alimentação das populações evacuadas Área de Apoio Social 10 Informar o Governador Civil / CDOS Director do Plano 11 12 a Área de Procedimentos de Evacuação Solicitar os apoios e meios de reforço que considere necessários Promover as acções relacionadas com a mortuária, adequadas à situação Numa primeira instância será assegurada pela Área de Busca, Socorro e Salvamento Comandante Municipal Caso se justifique poderá ser necessário recorrer a auxílio as entidades de apoio Área de Serviços Mortuários (*) Os contactos dos elementos da CMPC encontram-se em 4.4.2. 2.2.2 Fases da Reabilitação A Fase da Reabilitação caracteriza-se pela acção concertada por parte do Sistema de Protecção Civil e pelo desenvolvimento de medidas conducentes ao apoio e ao rápido restabelecimento do sistema social. Apresentam-se de seguida as principais acções a realizar na fase de reabilitação: ID ACÇÃO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO (*) OBSERVAÇÕES 1 Proceder ao restabelecimento, dos serviços públicos essenciais Área de Administração de Meios e Recursos Prioritariamente água, energia e comunicações. 2 Promover o regresso das populações, bens e animais deslocados Área de Procedimentos de Evacuação Caso necessário terá o auxílio da Área de Manutenção da Ordem Pública Área de Avaliação de Estrutura Promover a demolição, desobstrução e remoção dos destroços ou obstáculos 3 Restabelecer a circulação e evitar perigo de desmoronamento CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-9 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ID ACÇÃO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO (*) 4 Proceder à análise e quantificação dos danos pessoais e materiais Área de Busca, Socorro e Salvamento e Área de Avaliação de Estruturas OBSERVAÇÕES (*) Os contactos dos responsáveis encontram-se em 4.4.2 2.3 ARTICULAÇÃO E ACTUAÇÃO DE AGENTES, ORGANISMOS E ENTIDADES 2.3.1 Missão dos Serviços de Protecção Civil 2.3.1.1 SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL Os Serviços Municipais de Protecção Civil têm a responsabilidade primária de assegurar o funcionamento dos respectivos PCMun e de assegurar os meios, recursos e pessoal para a efectiva montagem do Dispositivo Integrado de Resposta (DIR), ao nível municipal. Paralelamente, em conjunto com outros serviços das respectivas câmaras municipais assegurarão, coordenarão ou promoverão as seguintes actividades: Desobstrução de vias, remoção de destroços e limpeza de aquedutos e linhas de água ao longo das estradas e caminhos municipais; Sinalização de estradas e caminhos municipais danificados, bem como das vias alternativas; Evacuação e transporte de pessoas, bens e animais; Montagem e populações; funcionamento de bens essenciais de sobrevivência às Apoio logístico à sustentação das operações, através do accionamento da maquinaria específica. 2.3.1.2 UNIDADES LOCAIS DE PROTECÇÃO CIVIL / JUNTAS DE FREGUESIA As Unidades Locais de Protecção Civil, constituídos ao nível de freguesia e geridas pelas respectivas Juntas, prestarão apoio aos Serviços Municipais de Protecção Civil e integrarão o DIR, ao nível municipal. Paralelamente desenvolverão as seguintes actividades: Gestão de sistemas de voluntariado para actuação imediata de emergência ao nível da avaliação de danos, com ênfase nos danos humanos; Criação de pontos de concentração de feridos e de população ilesa; Recenseamento e registo da população afectada; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-10 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Colaboração com a Câmara Municipal na sinalização das estradas e caminhos municipais danificados, bem como na sinalização das vias alternativas, no respectivo espaço geográfico; Colaboração com as Câmaras Municipais na desobstrução de vias, na remoção de destroços e na limpeza de aquedutos e linhas de água ao longo das estradas e caminhos municipais, no respectivo espaço geográfico. 2.3.2 Missão dos Agentes de Protecção Civil ENTIDADE/NOME Corpos de Bombeiros MISSÃO Emergência: Empenham-se nas acções de busca, salvamento, combate a incêndios e transporte de pessoas, animais e bens; Participam na prestação de primeiros socorros aos sinistrados, assim como na evacuação primárias nas suas zonas de intervenção ou em reforço; Colaboram nas acções de mortuária, nas suas zonas de intervenção ou em reforço; Efectivam o seu apoio aos TO, envolvendo elementos guia para reconhecimento e orientação no terreno das forças dos bombeiros em reforço da sua zona de actuação própria; Fornecem ao PCMun informação sobre qualquer alteração que ocorra nos respectivos meios, recursos e capacidades de intervenção; Exercem, através de um elemento de Comando com a responsabilidade da área onde decorre a intervenção, a função de Comandante de Sector. Reabilitação: Colaboram nas acções de mortuária, nas suas zonas intervenção ou em reforço; Fornecem ao PCMun informação sobre qualquer alteração que ocorra nos respectivos meios, recursos e capacidades de intervenção. Forças de Segurança (GNR) Emergência: Assegura a manutenção da ordem, na sua zona de intervenção, salvaguardando a actuação de outras entidades e organismos operacionais; Exerce missões de isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de emergência ou evacuação para as forças de socorro; escolta e segurança de meios dos bombeiros na ZI em deslocamento para as operações; apoio à evacuação de populações em perigo; Garante a segurança de estabelecimentos públicos e protecção de infra-estruturas críticas, fixas e temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional; protecção da propriedade privada contra actos de saque; Empenha meios cinotécnicos na busca e resgate de vítimas; Empenha os GIPS em missões de protecção e socorro; Empenha o SEPNA na análise e detecção de zonas potencialmente contaminadas, nomeadamente ao nível dos solos, águas e atmosfera; Acciona os meios de identificação de vítimas / medicina forense e o Núcleo Central de Apoio Técnico, em estreita articulação com as autoridades de saúde, em especial com o INML; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA ÁREAS ONDE ACTUAM Área de Apoio Logístico às Operações Área de Comunicações Área de Procedimentos de Evacuação Área e Serviços Médicos e Transporte de Vitimas Área de Busca, Socorro e Salvamento Área de Controlo de Matérias Perigosas Área de Procedimentos de Evacuação Área de Manutenção da Ordem Pública Área de Busca, Socorro e Salvamento Área de Serviços Mortuários Área de Apoio Psicológico Área de Controlo de Matérias Perigosas NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-11 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME MISSÃO ÁREAS ONDE ACTUAM Disponibiliza a Equipa de Gestão de Incidentes Críticos – Apoio Psicossocial e coordenadores para as áreas de Apoio Psicológico e Apoio Social. Reabilitação: Assegura a manutenção da ordem, na sua de intervenção, salvaguardando a actuação de outras entidades e organismos operacionais; Exerce missões de: isolamento de áreas e estabelecimento de perímetros de segurança; restrição, condicionamento da circulação e abertura de corredores de evacuação; apoio à movimentação de populações; segurança de estabelecimentos públicos e protecção de infraestruturas críticas, fixas e temporárias, e de instalações de interesse público ou estratégico nacional; protecção da propriedade privada contra actos de saque; Empenha o SEPNA na análise e detecção de zonas potencialmente contaminadas, nomeadamente ao nível dos solos, águas e atmosfera; Acciona os meios de identificação de vítimas / medicina forense e o Núcleo Central de Apoio Técnico, em estreita articulação com as autoridades de saúde, em especial com o INML; Disponibiliza a Equipa de Gestão de Incidentes Críticos – Apoio Psicológico e coordenadores para as áreas de Apoio Psicológico e Apoio Social. Forças Armadas Emergência: Colabora no apoio logístico às forças de protecção e socorro, nomeadamente em infraestruturas, alimentação e montagem de cozinhas e refeitórios da campanha, água, combustível e material diverso (material de aquartelamento, tendas de campanha, geradores, depósitos de água, etc); Apoio a evacuação de populações em perigo; Disponibiliza meios para acções iniciais de reconhecimento e avaliação e para transporte de pessoal operacional; Colabora em operações de busca e salvamento, socorro imediato e evacuação primária; Colabora no apoio sanitário de emergência, incluindo evacuação secundária de sinistrados, em estreita articulação com as autoridades de saúde; Colabora na disponibilização de bens essenciais (alojamento, alimentação, higiene, agasalhos, roupas, etc) indispensáveis às vítimas; Colabora na organização e instalação de abrigos e campos de deslocados; Colabora no abastecimento de água a populações carenciadas ou a unidades empenhadas nas acções pós-evento sísmico; Colabora no reforço e/ou reactivação das redes de telecomunicações. Reabilitação: Colabora no apoio logístico às forças de protecção e socorro, nomeadamente em infra-estruturas, alimentação e montagem de cozinhas e refeitórios de campanha, água, combustível e material diverso (material de aquartelamento, tendas de campanha, geradores, depósitos de água, etc); Colabora na disponibilização de bens essenciais (alojamento, alimentação, higiene, agasalhos, roupas, etc) indispensáveis às vítimas; Colabora na organização CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Área de Apoio Logístico às Operações Área de Procedimentos de Evacuação Área de Busca, Socorro e Salvamento Área de Controlo de Matérias Perigosas Área de Avaliação de Estruturas NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-12 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME MISSÃO ÁREAS ONDE ACTUAM e instalação de abrigos e campos de deslocados; Colabora no abastecimento de água a populações carenciadas ou a unidades empenhadas nas acções de reabilitação; Colabora no reforço e ou reactivação das redes de telecomunicações; Colabora com meios de Engenharia Militar em operações de limpeza e descontaminação das áreas afectadas; Colabora na reabilitação de infraestruturas danificadas. Autoridade Aeronáutica Emergência: Disponibiliza técnicos de apoio directo à evolução dos meios aéreos nos TO; Fornece esclarecimentos técnicos aeronáuticos sobre as aeronaves que participam nas operações de protecção civil. Área de Administração de Meios e Recursos Reabilitação: (Sem acções especificas) INEM Emergência: Coordena todas as actividades de saúde em ambiente pré-hospitalar, a triagem e evacuações primárias e secundárias, a referenciação e transporte para as unidades de saúde adequadas, bem como a montagem de postos médicos avançados; Executa a triagem e o apoio psicológico a prestar às vítimas no local da ocorrência, com vista á sua estabilização emocional e posterior referenciação para as entidades adequadas. Reabilitação: (Sem acções especificas) Área de Serviços Médicos e Transporte de Vitimas Área de Busca, Socorro e Salvamento Área de Apoio Psicológico 2.3.3 Missão dos Organismos e Entidades de Apoio. ENTIDADE/NOME Corpos de Bombeiros Cruz Vermelha Portuguesa MISSÃO Emergência: Disponibilizam meios, recursos e pessoal para a efectiva montagem do DIR: Apoiam logisticamente a sustentação das operações, na área de actuação própria do seu CB, com o apoio do respectivo SMPC. Reabilitação: Disponibilizam meios, recursos e pessoal para a efectiva montagem do DIR; Apoiam logisticamente a sustentação das operações, na área de actuação própria do seu CB, com o apoio do respectivo SMPC. Emergência: Executa, de acordo com o seu estatuto, missões de apoio, busca e salvamento, socorro, assistência sanitária e social; Assegura a evacuação de feridos, o transporte de desalojados e ilesos e a instalação de ZACP; Colabora na montagem de postos de triagem, estabilização e evacuação, em articulação com as autoridades de saúde; Assegura o levantamento e transporte de feridos e cadáveres, em articulação com as autoridades de saúde; Assegura o apoio psicossocial, através de equipas de psicólogos e de equipas voluntárias; Colabora na distribuição de roupas e alimentos às populações evacuadas. Reabilitação: Executa missões de apoio, assistência sanitária e social; Assegura o levantamento e transporte de feridos e cadáveres, em articulação com as autoridades de saúde; Assegura o apoio psicossocial, através de equipas de psicólogos e de equipas voluntárias; Faz o enquadramento do pessoal voluntário que se oferecer para colaborar; Colabora na distribuição de roupas e alimentos às populações evacuadas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-13 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME Autoridade de Saúde MISSÃO Emergência: Executa uma permanente articulação com as unidades hospitalares e com os centros de saúde da sua área de jurisdição com vista a garantir a máxima assistência médica possível nas instalações dos mesmos; Garante, em todas as unidades de saúde, que se encontrem operativas na ZI uma reserva estratégica de camas disponíveis para encaminhamento de vítimas; Garante um reforço adequado de profissionais de saúde em todas as unidades de saúde que se encontrem operativas na ZI; Mobiliza e destaca para o INEM os médicos disponíveis para fins de reforço dos veículos de emergência médica, postos médicos avançados e hospitais de campanha; Garante a prestação de assistência médica às populações evacuadas; Propõe e executa acções de vacinação nas zonas consideradas de risco; Avalia os recursos do sector da saúde e propõe a sua afectação. Reabilitação: Propõe e executa acções de vacinação nas zonas consideradas de risco. Ministério Público Emergência: Coordena a AI de Serviços Mortuários, em articulação com o INML; Garante a autorização de remoção de cadáveres para autópsia; Decide sobre a activação de Centros de Recolha de Informação para obtenção de dados AnteMortem. Reabilitação: (Sem acções especificas) CRSS / IPSS / Misericórdia Emergência: Assegura e coordena as acções de apoio social às populações, no âmbito da acção social, em articulação com os vários sectores intervenientes; Assegura o apoio psicológico de continuidades às vítimas; Colabora na definição de critérios de apoio à população; Assegura a constituição de equipas técnicas, em articulação com os vários sectores intervenientes, para recepção, atendimento e encaminhamento da população; Participa nas acções de pesquisa e reunião de desaparecidos; Participa na instalação de ZCAP, assegurando o fornecimento de bens e serviços essenciais; Colabora nas acções de movimentação de populações. Reabilitação: Assegura e coordena as acções de apoio social às populações, no âmbito da acção social, em articulação com os vários sectores intervenientes; Assegura o apoio psicológico de continuidade às vítimas. Escuteiros Emergência: Actua nos domínios do apoio logístico, assistência sanitária e social; Apoia os postos de triagem e de socorros e hospitais de campanha, em estreita articulação com as autoridades de saúde; Apoia no alojamento temporário e distribuição de alimentos; Colabora na movimentação de populações, comunicações de rádio, apoio náutico e busca de desaparecidos. Reabilitação: Apoia no alojamento temporário e distribuição de alimentos; Colabora na movimentação de populações, comunicações de rádio, apoio náutico e busca de desaparecidos. Estradas de Portugal CP Emergência: Mantém o PCMun informado da manutenção e recuperação de vias; Promove a reposição das condições de circulação e assegura a protecção das infra-estruturas rodoviárias e a sua funcionalidade. Reabilitação: Promove a reposição das condições de circulação e assegura a protecção das infra-estruturas rodoviárias e a sua funcionalidade; Emergência: Disponibiliza meios para proceder a evacuações de pessoas e transporte de mercadorias; Garante, na medida possível, a organização de comboios sanitários. Reabilitação: (Sem acções especificas) PT, OPTIMUS, TMN e Vodafone Emergência: Assegura a avaliação e as intervenções técnicas imediatas para a manutenção e o restabelecimento das comunicações telefónicas; Garante prioridades de acesso aos endereços correspondentes a serviços e entidades essenciais; Colabora na redução ou eliminação do tráfego de comunicações existentes na zona do sinistro. Reabilitação: Assegura o restabelecimento e o reforço das comunicações telefónicas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ORGANIZAÇÃO DA RESPOSTA 2-14 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME Radioamadores MISSÃO Emergência: Apoiam as radiocomunicações de emergência. A pedido do PCMun, estabelecem e garantem autonomamente vias de comunicação, recuperação e integração de outros meios e dispositivos de comunicação. Garante a interoperabilidade entre redes e sistemas de comunicação das diversas entidades; Reabilitam a colocam em funcionamento equipamentos e meios técnicos colapsados; Funcionam como observadores que reportam através dos meios rádios, para o PCMun, informação útil ao accionamento de meios de socorro e salvamento; Asseguram a difusão de informação útil às populações. Reabilitação: Apoiam as radiocomunicações de emergência; Reabilitam e colocam em funcionamento equipamentos e meios técnicos colapsados; Asseguram a difusão de informação útil às populações. EDP Águas da Azambuja Emergência: Assegura a manutenção e o restabelecimento da distribuição de energia eléctrica. Reabilitação: Recupera os danos sofridos pela rede e pelas estações de transformação e distribuição. Emergência: Garante a avaliação de danos e intervenções prioritárias para o rápido restabelecimento do abastecimento de água potável a serviços e unidades produtivas estratégicas, bem como a pontos seleccionados essenciais ao consumo das populações afectadas; Garante reservas estratégicas e capacidades para a manutenção da prestação de serviço; Garante a operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para eventuais necessidades extraordinárias de intervenção na rede e nas estações de tratamento; Repõe, com carácter prioritário, a prestação dos serviços junto dos consumos finais. Reabilitação: Garante a operacionalidade de piquetes regulares e em emergência, para eventuais necessidades de reposição do serviço; Assegura o controlo da qualidade das águas; Com carácter prioritário, repõe a prestação do serviço junto dos consumidores finais. AFOCELCA e Emergência: Assegura, caso necessário, o apoio ao socorro e salvamento no âmbito de incêndios florestais com meios humanos e materiais dos seus associados. APAS - Floresta Reabilitação: Apoio nas acções de encaminhamento das pessoas evacuadas no regresso às suas habitações. Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI) Emergência: Assegura, caso necessário, o apoio ao socorro e salvamento no âmbito de incêndios florestais. Reabilitação: Apoio nas acções de rescaldo e na identificação das áreas ardidas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-1 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 3 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3.1 ÁREA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEIOS E RECURSOS ENTIDADE COORDENADORA CMA ENTIDADES INTERVENIENTES AFOCELCA, APAS Floresta, Águas da Azambuja, CMA, CP, EDP, EP, PT, Rodoviária Tejo e Juntas de Freguesia ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Fornecedores públicos ou privados de equipamentos e outros bens necessários Prioridades de Acção Garantir a utilização racional e eficiente dos meios e recursos; Assegurar as actividades de gestão administrativa e financeira inerente à mobilização, requisição e utilização dos meios e recursos necessários à intervenção; Supervisionar negociações contratuais; Gerir e controlar os tempos de utilização de recursos e equipamentos; Gerir os processos de seguros. Procedimentos e Instruções de coordenação Gestão de Meios Os meios e recursos a empenhar durante a fase de emergência e de reabilitação serão prioritariamente os indicados no Plano de Emergência; Os meios e recursos dos agentes de protecção civil e dos organismos de apoio são colocados à disposição do Posto de Comando, que os afectará de acordo com as necessidades; Deverá ser dada preferência à utilização de meios e recursos públicos (ou detidos por entidades com as quais tenha sido celebrado protocolo de utilização) sobre a utilização de meios e recursos privados; Os respectivos reforços de meios só são considerados válidos quando apresentados pela respectiva cadeia de comando. Gestão de Pessoal Na mobilização dos agentes de protecção civil aplica-se o disposto no artigo 25º da Lei de Bases da Protecção Civil; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-2 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA O PCMun é gerido operacionalmente por efectivos dos respectivos agentes de protecção civil; O pessoal voluntário, cuja colaboração seja aceite a título benévolo, deverá apresentar-se, se outro local não for divulgado, nas Juntas de Freguesia, para posterior encaminhamento; O pessoal voluntário poderá ser abonado de alimentação nos dias em serviço; No decurso das operações, as estruturas integrantes do Dispositivo deverão acautelar os períodos de descanso e a rotatividade dos seus recursos humanos. Gestão de Finanças A gestão financeira e de custos, bem como dos tempos de utilização, será assegurada pela Câmara Municipal; As despesas realizadas durante a fase de emergência e de reabilitação (designadamente as relacionadas com combustíveis e lubrificantes, manutenção e reparação de material, transportes, alimentação, material sanitário e maquinaria e engenharia, construção e obras públicas) são da responsabilidade dos serviços e agentes de protecção civil e demais entidades intervenientes. Salvo disposições específicas em contrário, a entidade requisitante de meios e recursos será responsável pelo ressarcimento das despesas inerentes; O pessoal integrado nos serviços, agentes e entidades constantes deste Plano, mesmo que requisitados, continuam a ser remunerados pelos organismos de origem, não podendo ser prejudicados de qualquer forma, nos seus direitos. Em 4.4.1 encontram-se identificados os contactos das entidades privadas e públicas de equipamentos, artigos e materiais necessários às operações de emergência de Protecção Civil 3.2 ÁREA DE APOIO LOGÍSTICO ÀS OPERAÇÕES ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL CMA Bombeiros, CMA, Forças Armadas, Delegações da CVP e Juntas de Freguesia. Associações Humanitárias de Bombeiros Voluntários e Escuteiros CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-3 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Prioridades de Acção Assegurar as necessidades logísticas das forças de intervenção, nomeadamente quanto à alimentação, combustíveis, transportes, material sanitário, material de mortuária e outros artigos essenciais à prossecução das missões de socorro, salvamento e assistência; Garantir a gestão de armazéns de emergência e a entrega de bens e mercadorias necessárias; Prever a confecção e distribuição de alimentação ao pessoal envolvido em acções de socorro; Organizar a instalação e montagem de cozinhas e refeitórios de campanha para assistência à emergência; Assegurar a disponibilização de meios e recursos para a desobstrução expedita de vias de comunicação e itinerários de socorro, para as operações de demolição e escoramento e para a drenagem e escoamento de águas; Promover a manutenção, reparação e abastecimento de viaturas essenciais à conduta das operações de emergências, bem assim como de outro equipamento; Apoiar as entidades respectivas na reabilitação das redes e serviços essenciais: energia, gás, água, telefones e saneamento básico; Definir prioridades em termos de abastecimento de água e energia. Instruções Especificas Satisfação das necessidades logísticas do pessoal envolvido estará a cargo dos próprios agentes de protecção civil, organismos e entidades de apoio; A alimentação do pessoal voluntário será da responsabilidade do Serviço Municipal de Protecção Civil; A alimentação e alojamento dos elementos da CMPC serão da responsabilidade do Serviço Municipal de Protecção Civil, quando outro procedimento não for determinado pelo Director do Plano; Os combustíveis são obtidos no mercado local pelas Entidades e Organismos intervenientes, através de guia de fornecimento. Os encargos são da responsabilidade da entidade requisitante; A manutenção e reparação de material estarão a cargo das respectivas entidades utilizadoras. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-4 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 3.3 ÁREA DE COMUNICAÇÕES ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL CMA – Serviço Municipal de Protecção Civil Bombeiros e Delegações da CVP Radioamadores, operadores da rede fixa e móvel Prioridades de Acção Disponibilizar os recursos de telecomunicações necessários que permitam a troca de informação entre todas as entidades intervenientes e, consequentemente, o efectivo exercício das funções de comando, controlo e coordenação da operação; Organizar os meios e atribuir recursos de acordo com a organização e o plano de comunicações; Mobilizar e coordenar as acções das associações de radioamadores e dos operadores da rede fixa e móvel; Garantir a operacionalidade dos meios de comunicação de emergência; Garantir prioridades de acesso a serviços e entidades essenciais, de acordo com o conceito da operação; Garantir a mobilização de meios e recursos alternativos; Manter um registo actualizado do estado das comunicações e das capacidades existentes. Instruções de Coordenação Estabelecer um plano de comunicações com o objectivo de identificar os recursos e procedimentos que permitam à estrutura de comando dispor de meios de telecomunicações que garantam o efectivo exercício das funções de comando e controlo; Instruções Especificas Após a ocorrência, devem ser efectuados testes de comunicações em todos os sistemas, com todas as entidades intervenientes. Neste sentido, todas as entidades se devem preparar para uma resposta imediata. Os testes são iniciados pelo SMPC; Os operadores da rede fixa e móvel, deverão disponibilizar um relatório de situação, onde constará a capacidade operacional das redes; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-5 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Os Radioamadores colaboram emergência, à ordem do PCMun. no sistema de telecomunicações de O sistema de comunicações em emergência utiliza os meios das telecomunicações públicas e privadas existentes no município (Bombeiros, Guarda Nacional Republicana, Protecção Civil, Cruz Vermelha e Radioamadores). 3.4 ÁREA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO 3.4.1 Área de Gestão da Informação de Apoio às Operações ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES PCMun CMA ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Prioridades de Acção Receber, processar e avaliar toda a informação emanada dos diversos escalões territoriais; Assegurar a obtenção de pontos de situação junto dos agentes de protecção civil e outras entidades intervenientes; Recolher e tratar informação necessária à perspectivação da evolução futura da situação de emergência; Analisar possíveis cenários e resultados de modelos de previsão; Analisar dados ambientais e sociais relevantes para o apoio à decisão nas operações de emergência; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-6 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Analisar e tratar outras informações relevantes; Assegurar a notificação e passagem de informação diferenciada às entidades intervenientes no Plano, designadamente autoridades políticas, agentes de protecção civil e organismos e entidades de apoio; Alimentar o sistema de gestão de ocorrências da ANPC, assegurando o correcto fluxo de informação; Elaborar e disseminar pontos de situação globais. Instruções Especificas O COS é responsável pela gestão da informação no teatro das operações. Caberá a ele transmitir ao Posto de Comando os pontos de situação necessários e solicitar meios de reforço, caso se justifique; Em cada Posto de Comando competirá à Célula de Planeamento e Operações articular e avaliar a informação externa e interna; Cabe à Célula de Planeamento e Operações receber e processar toda a informação emanada dos escalões inferiores; Os responsáveis pelo PCMun são os responsáveis pela gestão da informação ao nível de posto de comando, devendo assegurar a difusão da informação pertinente ao CCO e à CMPC; Os relatórios poderão ser imediatos ou periódicos; Os relatórios imediatos de situação poderão ser transmitidos pelo COS ao respectivo posto de comando pela via oral; Os relatórios de situação poderão ter origem em qualquer escalão e destinase ao escalão imediatamente superior; Os responsáveis pelo Posto de Comando poderão solicitar a qualquer entidade interveniente relatórios de situação especial, para esclarecimento específico da situação. Apresentam-se de seguida o fluxo de informação de forma a assegurar a notificação e passagem de informação às entidades actuantes no Plano, designadamente autoridades e agentes de Protecção Civil e entidades de apoio. Tal fluxo de informação destina-se a assegurar que todas as entidades mantêm, permanentemente, os níveis de prontidão e envolvimento de acordo com a evolução da situação. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-7 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 3.4.2 Área de Gestão da Informação Pública ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL CMA - CMPC CMA e Juntas de Freguesia Órgãos de Comunicação Social Prioridades de Acção Assegurar que a população é avisada e mantida informada, de modo a que possa adoptar as instruções das autoridades e as medidas de autoprotecção mais convenientes; Assegurar a divulgação à população da informação disponível, incluindo números de telefone de contacto, indicação de pontos de reunião ou centros de desalojados/assistência, listas de desaparecidos, mortos e feridos, locais de acesso interdito ou restrito e outras instruções consideradas necessárias. Divulgar informação à população sobre locais de recepção de donativos, locais de recolha de sangue, locais para inscrição para serviço voluntário e instruções para regresso de populações evacuadas; Garantir a relação com os órgãos de comunicação social e preparar, com periodicidade determinada, comunicados a distribuir; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-8 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Organizar e preparar briefings periódicos e conferências de imprensa, por determinação do Director do Plano; Organizar visitas dos órgãos de comunicação social ao teatro de operações garantindo a sua recepção e acompanhamento; Promover a articulação com os órgãos de comunicação social, determinando a divulgação de comunicados ou outra informação necessária. Instruções Especificas A CMPC é a responsável pela gestão da informação pública; A informação será disseminada à população predominantemente através dos seguintes meios de comunicação: Televisão Rádio local ou nacional - Antena FM Internet (sítio azambuja.pt/) da Câmara Municipal da Azambuja: http://www.cm- Editais Avisos paroquiais Por viaturas com equipamento sonoro Informação periódica aos órgãos de comunicação social 1ª Fase Para qualquer tipo de acidente os órgãos de informação (rádio local, rádios nacionais e TV) devem ser imediatamente informados de: Tipo de acidente O grau de gravidade A sua intensidade Quais as zonas abrangidas Pedir às populações para não entrarem em pânico e que breve se dará mais notícias com o desenrolar dos acontecimentos 2ª Fase Os órgãos de informação devem ser informados de: Ponto de situação CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-9 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Perspectivas futuras (se podem haver réplicas, se o caudal da cheia pode aumentar nas próximas horas, se o vento pode dificultar a extinção do incêndio, se o vento pode espalhar a onda tóxica para outras áreas, etc) Indicações específicas do que a população deve fazer e para onde se dirigir: Quais as zonas a evacuar Quais as zonas de concentração e irradiação Quais as zonas de concentração e alojamento da população Quais as zonas para primeiros socorros em feridos ligeiros Quais as estradas intransitáveis e suas alternativas Quais as medidas de autoprotecção que devem seguir Esta informação deve ser repetida várias vezes enquanto não surgem novos dados, para que cada vez mais pessoas possam ouvir e difundir as mensagens. 3ª Fase Na fase de reabilitação os órgãos de informação devem passar outro tipo de mensagem: Quais as zonas de abastecimento de bens alimentares Quais as zonas de abastecimento de água Quais as zonas de apoio da Cruz Vermelha Quais os sítios onde podem procurar familiares e consultar listas Quais as estradas recuperadas e transitáveis Os comunicados á população serão transmitidos a cada 1 hora na fase inicial, salvo indicação expressa em contrário; Os briefings à comunicação social decorrerão a cada 6 horas, salvo indicação expressa em contrário. O director do plano poderá nomear um porta-voz para o relacionamento com os órgãos de comunicação social; A informação relativa à desactivação do PME e ao restabelecimento das condições de normalidade serão efectuadas através dos mesmos meios de comunicação referidos anteriormente. 3.5 ÁREA DE PROCEDIMENTOS DE EVACUAÇÃO Entidade coordenadora Forças de Segurança Entidades intervenientes Forças de Segurança, CMA, Corpos de Bombeiros, Forças Armadas, Delegações da CVP e Escuteiros Entidades de Apoio Eventual Corpos de Bombeiros e empresas públicas e privadas de transportes CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-10 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Prioridades de Acção Orientar e coordenar as operações de movimentação designadamente as decorrentes das evacuações. das populações, Difundir junto das populações recomendações de evacuação, directamente ou por intermédio da Área de Intervenção de Gestão da Informação Pública; Definir Zonas de Concentração e Irradiação (ZCI); Definir itinerários de evacuação; Garantir o encaminhamento da população evacuada até Zonas de Concentração e Alojamento da População (ZCAP); Reencaminhar o tráfego, de modo a não interferir com a movimentação da população a evacuar nem com a mobilidade das forças de intervenção; Criar pontos de controlo e barreiras de encaminhamento de tráfego, de modo a manter desimpedidos os itinerários de evacuação; Coordenar o acesso às áreas afectadas. Procedimentos e Instruções de Coordenação Instruções Especificas A evacuação deverá ser proposta pelo COS ao respectivo Posto de Comando e validado pelo director do plano; A orientação da evacuação e a coordenação da movimentação das populações é da responsabilidade das forças de segurança; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-11 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Após definição das áreas a evacuar, o tráfego rodoviário externo deverá ser reencaminhado pelas forças de segurança, as quais poderão criar barreiras de encaminhamento de tráfego; A população a evacuar dirige-se às ZCI cuja localização é divulgada pelo PCMun; As forças de segurança definem os itinerários de evacuação a utilizar a partir da ZCI com destino à ZCAP; A evacuação entre a ZCI e a ZCAP é garantida pelos Corpos de Bombeiros, empresas públicas e privadas de transportes, pela Câmara Municipal e Juntas de Freguesia e acompanhada preferencialmente por entidades de apoio eventual; O regresso das populações às áreas anteriormente evacuadas deve ser controlado pelas forças de segurança, tendo em vista a manutenção das condições de tráfego; As ZCI e ZCAP encontram-se prevista e cartografadas em 4.3.7. 3.6 ÁREA DE MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Forças de Segurança Forças de Segurança Empresas de segurança privada Prioridades de Acção Garantir a manutenção da lei e da ordem. Proteger os bens pessoais, impedindo roubos e pilhagens; Garantir a segurança de infra-estruturas consideradas sensíveis ou indispensáveis às operações de protecção civil (tais como instalações de agentes de protecção civil, hospitais ou escolas); Proteger as áreas e propriedades abandonadas e ou que sofreram colapso, as quais podem estar sujeitas a saque ou outras actividades criminosas; Garantir o controlo de acessos ao Posto de Comando a pessoas devidamente autorizadas; Assegurar o condicionamento de acesso de pessoas e veículos ao teatro de operações; Garantir a segurança da área no teatro de operações em estreita coordenação com outros agentes de protecção civil. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-12 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Segurança Pública A manutenção da ordem pública é competência primária das forças de segurança; Compete às forças de segurança patrulhar as zonas evacuadas com vista a proteger a propriedade privada e impedir roubos e pilhagens; Compete às forças de segurança garantir a segurança de estabelecimentos públicos ou de infra-estruturas consideradas sensíveis; O tráfego rodoviário em direcção às zonas de sinistro deverá ser reencaminhado pelas forças de segurança, de modo a não interferir com a mobilidade das forças de intervenção. Poderão criar barreiras ou outros meios de controlo, bem como corredores de emergência. Perímetros de Segurança e Segurança de Área (conceitos) Perímetro de Segurança: separação física de local; espaço ou área, assegurada ou não por elementos das forças de segurança, que visa reduzir, limitar ou impedir o acesso de pessoas, veículos ou outros equipamentos a locais onde não estão autorizados a permanecer; Segurança de Área: missão de garantir a segurança no interior do perímetro existente, que pode ser assegurado pelas forças de segurança e ou pelas forças armadas; Área de Segurança Vermelha: espaço onde está instalado a estrutura central e fulcral do posto de comando, nomeadamente o PCMun; Área de Segurança Amarela: espaço onde estão instaladas as infra-estruturas de apoio logístico, nomeadamente os espaços de refeição e convívio, zonas sanitárias e locais de armazenamento de material ou equipamento não sensível; Área de Segurança Verde: espaço destinado aos órgãos de comunicação social. Perímetros de Segurança Interior Em termos de segurança na área do PCMun, o perímetro de segurança será garantido por barreiras físicas, com controlo de acessos e com segurança da força policial; A força de segurança garante o acesso á área vermelha quem for possuidor do cartão de acesso adequado; O cartão de segurança com cor vermelha permite o acesso a todas as áreas no perímetro exterior. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-13 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Execução dos Perímetros de Segurança (teatro de operações) As forças de segurança garantem, dentro do possível, o condicionamento, o controlo e impedem o acesso de pessoas e veículos à área afectada; As forças de segurança permitem a entrada e saída de viaturas de emergência e de protecção civil na área afectada; As forças de segurança garantem a segurança de instalações sensíveis; As forças de segurança garantem a segurança física de pessoas e bens na área afectada. 3.7 ÁREA DE SERVIÇOS MÉDICOS E TRANSPORTE DE VÍTIMAS ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Autoridade de Saúde Corpos de Bombeiros, INEM e Delegações da CVP Corpos de Bombeiros e Forças Armadas Prioridades de Acção Garantir a prestação de cuidados médicos de emergência nas áreas atingidas, nomeadamente a triagem, estabilização e transporte de vítimas para as Unidades de Saúde; Coordenar as acções de saúde pública; Estabelecer áreas de triagem das vítimas; Assegurar a montagem, organização e funcionamento de Postos Médicos Avançados; Assegurar a campanha; montagem, organização e funcionamento de hospitais de Determinar os hospitais de evacuação; Implementar um sistema de registo de vítimas desde o Teatro de Operações até à Unidade de Saúde de destino; Inventariar, convocar, reunir e distribuir o pessoal dos Serviços de Saúde, nas suas diversas categorias, de forma a reforçar e ou garantir o funcionamento de serviços temporários e ou permanentes; Inventariar danos e perdas nas capacidades dos serviços de saúde, bem como das que se mantêm operacionais na zona do sinistro; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-14 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Organizar o fornecimento de recursos médicos; Criar locais de recolha de sangue em locais chave e assegurar a sua posterior distribuição pelas unidades de saúde carenciadas. Procedimentos e Instruções de Coordenação Instruções Especificas A triagem primária é da competência da área de intervenção de socorro e salvamento. O INEM e a CVP colaboram nessa acção de acordo com as suas disponibilidades; A localização dos postos de triagem é identificada em colaboração com os corpos de bombeiros e deverá estar tão perto quanto possível das áreas mais afectadas dentro da zona de sinistro, respeitando as necessárias distâncias de segurança. O material sanitário está a cargo das Entidades e Organismos próprios intervenientes no acidente ou catástrofe. Poderão ser constituídos na instalação dos Centros de Saúde, e das Forças de Socorro, postos de fornecimento de material sanitário através de requisição, devendo os pedidos dar entrada na CMPC. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-15 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 3.8 ÁREA DE BUSCA, SOCORRO E SALVAMENTO ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Bombeiros Corpos de Bombeiros, Forças de Segurança, INEM e Delegações da CVP Forças Armadas Prioridades de Acção Avaliar as áreas afectadas onde deverão ser desencadeadas acções de busca e salvamento; Assegurar a minimização de perdas de vidas, através da coordenação das acções de busca e salvamento; Proceder à extinção e ou controle de incêndios, dando prioridade aos que se traduzam numa ameaça directa às populações; Assegurar as operações de socorro e evacuação primária, assistência a feridos e evacuações secundárias; Supervisionar e enquadrar operacionalmente eventuais equipas de salvamento oriundas de organizações voluntárias; Colaborar na determinação de danos e perdas. Procedimentos e Instruções de Coordenação CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-16 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Instruções Especificas Os corpos de bombeiros asseguram primariamente as operações de busca e salvamento e de combate a incêndios; As forças de segurança participam primariamente nas operações que se desenvolvem nas respectivas áreas de actuação, podendo actuar em regime de complementaridade nas restantes; As forças de segurança participam nas operações com as valências de busca e salvamento através do empenho de equipas cinotécnicas; As forças de segurança asseguram a escolta e segurança dos meios dos corpos de bombeiros em deslocamento para as operações; As forças armadas participam nas operações de busca e salvamento na medida das suas capacidades. 3.9 ÁREA DE SERVIÇOS MORTUÁRIOS ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES Ministério Público Autoridade de Saúde e Forças de Segurança ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Prioridades de Acção Assegurar a criação de equipas para avaliação das vítimas; Assegurar o correcto tratamento dos cadáveres; Assegurar a constituição das Zonas de Reunião de Mortos (ZRnM) e dos Necrotérios Provisórios (NecPro); Garantir uma eficaz recolha de informações que possibilite proceder, com a máxima rapidez e eficácia, à identificação dos cadáveres, nomeadamente no que respeita à: colheita de dados Post-mortem (PM), colheita de dados Ante-mortem (AM) e cruzamento de dados PM/AM; Assegurar a presença das forças de segurança nos locais onde decorrem operações de mortuária de forma a garantir a manutenção de perímetros de segurança; Assegurar a integridade das zonas onde foram referenciados e recolhidos os cadáveres com vista a garantir a preservação de provas, a análise e recolha das mesmas; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-17 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Garantir a capacidade de transporte de cadáveres ou partes de cadáveres; Garantir uma correcta tramitação processual de entrega dos corpos identificados. Procedimentos e Instruções de Coordenação Instruções Especificas A aposição de tarja negra e de etiqueta numa vítima sob supervisão de um médico corresponde à verificação do óbito, devendo ser feito na triagem de emergência primária, sempre que possível; O chefe da equipa de avaliação é o representante da força de segurança. O médico que integra a equipa é enviado pela autoridade de saúde; Sendo localizado um corpo sem sinais de vida e sem tarja negra oposta, o médico da equipa verificará o óbito e procederá à respectiva etiquetagem em colaboração com o elemento da força de segurança. Caso sejam detectados indícios de crime, o chefe de equipa poderá solicitar exame por perito médicolegal, antes da remoção do cadáver para a ZRnM; A autorização da remoção de cadáveres ou partes de cadáveres, do local onde foram inspeccionados até a ZRnM, haja ou não haja suspeita de crime, cabe ao Ministério Publico (MP); CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-18 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA A autorização do MP para remoção é transmitida mediante a identificação do elemento policial que chefia a equipa, dia, hora e local de remoção, conferência do número total de cadáveres ou partes de cadáveres cuja remoção se solicita, com menção do número identificador daqueles em relação aos quais haja suspeita de crime; A autorização antecedente é solicitada ao magistrado do MP designado ou integrado na estrutura municipal, ou, em caso de impossibilidade, noutra estrutura onde esteja presente; Compete à força de segurança promover a remoção dos cadáveres ou partes dos cadáveres devidamente etiquetados e acondicionados em sacos apropriados, podendo para o efeito requisitar a colaboração de quaisquer entidades públicas ou privados. O MP autoriza a remoção dos cadáveres ou partes dos cadáveres do local onde foram etiquetados para as ZRnM e destas para os NecPro, para realização, nestes, de autópsia médico-legal e demais procedimentos tendentes à identificação, estabelecimento de causa de morte e subsequente destino do corpo ou partes ou fragmentos anatómicos; Compete à Câmara Municipal providenciar equipamento para os NecPro de acordo com as indicações do Instituto de Medicina Legal. A identificação de cadáveres resulta exclusivamente de técnicas médico-legais e policiais, devidamente registadas; Deverá ser assegurada a presença de representantes do Instituto de Registos e Notariado nos NecPro para proceder ao assento de óbitos e garantir toda a tramitação processual e documental associada; Relativamente a vítimas de nacionalidade estrangeira, será accionado no NecPro o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras; Com a missão de recolha de dados antemortem, promover-se-á a activação de um ou mais centros de recolha de informação, conforme decisão do MP; Os cadáveres que se encontrem nos postos de triagem ou hospitais campanha são encaminhados para a ZRnM; Compete à entidade gestora das ZRnM e NecPro fornecer ao MP a informação sobre vítimas falecidas; Os cadáveres e partes de cadáveres que não forem entregues a pessoas com legitimidade para o requerer, podem ser conservadas em frio ou inumadas provisoriamente, se necessário em sepultura comum, assegurando-se a identificabilidade dos mesmos, até à posterior inumação ou cremação individual definitiva. A ZRnM e o NecPro é instalada no Cemitério Azambuja I - Rua Engenheiro José Duarte Ferreira, conforme cartografia em 4.3.7., funcionando como locais alternativos o quartel dos Bombeiros de Azambuja e o Quartel dos Bombeiros de Alcoentre. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-19 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 3.10 ÁREA DE APOIO SOCIAL Entidade Coordenadora Entidades Intervenientes Entidades de Apoio Eventual Segurança Social Segurança Social, CMA, Santa Casa da Misericórdia da Azambuja Escuteiros e Voluntários e Benévolos Prioridades de Acção Garantir a prestação de serviço social; Assegurar a activação de Zonas de Concentração e Alojamento das Populações (ZCAP) e informar as forças de socorro e os cidadãos da sua localização através dos canais disponíveis e mais apropriados; Garantir a criação de abrigos de emergência temporários; Garantir a recepção, registo, pesquisa, diagnóstico de necessidades e assistência individual a evacuados e vitimas; Manter um registo actualizado do número de vítimas assistidas e com necessidade de continuidade de acompanhamento; Assegurar a actualização da informação, nos Centros de Pesquisa e Localização, através de listas com identificação nominal das vítimas e evacuados nas ZCAP; Mobilizar reservas alimentares e garantir a recepção e gestão de bens essenciais (alimentos, agasalhos, roupas) que sejam entregues nas ZCAP para apoio a vítimas e evacuados; Efectuar a segurança de área das ZCAP. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-20 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Procedimentos e Instruções de Coordenação Instruções Especificas As ZCAP correspondem aos locais de acolhimento e alojamento temporário da população evacuada; A primeira acção a desenvolver sempre que alguém dê entrada numa ZCAP é o seu registo (nome, idade, morada anterior e necessidades especiais). O Instituto de Segurança Social assegura a constituição das equipas técnicas para recepção, atendimento e encaminhamento da população nas ZCAP. A alimentação, abrigo provisório e agasalho das populações evacuadas, será encargo da Câmara Municipal de Azambuja. As ZCAP encontram-se identificadas na cartografia em 4.3.7. 3.11 ÁREA DE APOIO PSICOLÓGICO ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Autoridade de Saúde Forças de Segurança, INEM, Delegações da CVP e Segurança Social. CMA Prioridades de Acção Assegurar o apoio psicológico imediato a prestar às vítimas primárias, secundárias no teatro de operações (TO); CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-21 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Coordenar os mecanismos de evacuação das vítimas primárias e secundárias do TO para as Zonas de Apoio Psicológico (ZAP) e destas para as Zonas de Concentração e Apoio às Populações (ZCAP); Assegurar o apoio psicológico às vítimas terciárias; Coordenar os mecanismos de evacuação das vítimas terciárias para locais exclusivos para esse efeito; Assegurar o apoio psicológico de continuidade presente nas ZCAP. Procedimentos e Instruções de Coordenação Instruções Especificas O apoio psicológico imediato às vítimas primárias e secundárias no TO será realizado na ZAP; As acções a desenvolver nas ZAP são respeitantes a recepção e estabilização de vítimas, levantamento de necessidades psicossociais, identificação e recolha de informação das mesmas; Sempre que necessário o INEM gere a evacuação das vítimas; As ZAP devem articular-se com as ZCAP quanto à comunicação de dados e com o COS quanto à escolha de informação com relevância operacional; O apoio psicológico às vítimas terciárias é responsabilidade primária das respectivas entidades. As vítimas terciárias são acompanhadas em locais reservados e exclusivos para o efeito; O apoio psicológico de continuidade a realizar nas ZCAP, é responsabilidade da Segurança Social; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-22 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA O apoio psicológico às vítimas secundárias que se encontram nas ZRnM e NecPro é coordenado pelo PCMun. 3.12 ÁREA DE CONTROLO DE MATÉRIAS PERIGOSAS ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL Bombeiros Bombeiros, Forças Armadas, Forças de Segurança e Delegações da CVP CMA Prioridades de Acção Determinar a natureza e extensão dos acidentes provocados pela fuga ou derrame de matérias perigosas; Estabelecer uma capacidade de resposta coordenada, dando prioridade à contenção dos derrames e à limitação de situações envolvendo riscos para a vida humana; Criar equipas especiais para a identificação das substâncias perigosas; Garantir a intervenção imediata de equipa NRBQ; Assegurar a zonagem de segurança do local dos acidentes provocados por fugas ou derrames; Assegurar a descontaminação da população afectada. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-23 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Procedimentos e Instruções de Coordenação 3.13 ÁREA DE AVALIAÇÃO DE ESTRUTURAS ENTIDADE COORDENADORA ENTIDADES INTERVENIENTES ENTIDADES DE APOIO EVENTUAL CMA CMA Forças Armadas. Prioridades de Acção Avaliar tecnicamente os danos em estruturas; Classificar as estruturas quanto à sua usabilidade; Determinar a necessidade de evacuação dos edifícios; Determinar o fecho de corredores de circulação; Assistir nas actividades operacionais que engenharia e ou trabalhos de construção. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA requeiram suporte técnico de NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-24 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Procedimentos e Instruções de Coordenação Instruções Especificas O fluxograma anterior apenas se aplica á avaliação estrutural de edifícios, infraestruturas vitais e vias de comunicação; A avaliação de estruturas será realizada por equipas de avaliação técnica de estruturas as quais terão a missão de reconhecer e avaliar a estabilidade e operacionalidade das estruturas; As equipas de avaliação técnica de estruturas serão compostas preferencialmente por elementos provenientes da Câmara Municipal, com formação na área da engenharia civil. Em caso de necessidade poderão ser mobilizados para as equipas de avaliação técnica de estruturas outros especialistas designados para o efeito por entidades constantes no plano; Os resultados das avaliações são comunicados ao posto de comando; As acções de reabilitação, recuperação ou demolição serão da responsabilidade dos respectivos proprietários ou gestores, os quais mobilizarão os meios necessários. No caso de infra-estruturas de manifesto interesse público, poderão ser mobilizados meios das forças armadas; As acções de segurança imediata serão coordenadas pela protecção civil municipal e executadas por meios dos corpos de bombeiros, da câmara municipal, forças armadas e empresas de obras públicas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-25 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 3.14 PROTOCOLOS INSTITUCIONAIS A Câmara Municipal da Azambuja tem à data protocolos firmados com instituições locais, no sentido de assegurar que, de uma forma mais célere, os equipamentos, bens ou serviços serão disponibilizados no dia-a-dia e em caso de acidente grave ou catástrofe, nomeadamente com as Associações de Bombeiros, Núcleos da Cruz Vermelha Portuguesa, Associação de Caçadores, APAS – Floresta e Radioamadores. Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre e Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre Âmbito É atribuição das Autarquias locais assegurar a protecção civil na área do Município. É necessário dotar o Município de Azambuja de um dispositivo operacional que assegure em permanência, o socorro das populações em situações de emergência. O presente protocolo obriga os Bombeiros Voluntário de Alcoentre bem como os Bombeiros Voluntários de Azambuja a criar e manter um Grupo de Intervenção Permanente com o objectivo de assegurar em permanência serviços de socorro às populações designadamente nos casos de: combate a incêndios; socorro às populações em caso de incêndio, inundação, desabamento, abalroamento e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades; socorro a náufragos; socorro a sinistrados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar; minimização de riscos em situações de acidente iminente e colaboração em outras actividades de protecção civil, no âmbito do exercício das funções específicas que são cometidas aos corpos de bombeiros. Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa – Aveiras de Cima, Manique do Intendente e Quebradas Âmbito É atribuição das Autarquias locais assegurar a protecção civil na área do Município. É necessário dotar o Município de Azambuja de um dispositivo operacional que assegure em permanência, o socorro das populações em situações de emergência. O presente protocolo obriga as Delegações da Cruz Vermelha Portuguesa de Aveiras de Cima, Manique do Intendente e Quebradas a criar e manter um Grupo de Socorristas com o objectivo de assegurar em permanência serviços de socorro às populações, designadamente nos casos de: socorro às populações em caso de inundações, desabamentos, abalroamentos e em todos os acidentes, catástrofes ou calamidades; socorro a sinistrados e doentes, incluindo a urgência pré-hospitalar e a minimização de risco em situações de acidente eminente. Radioamadores do Ribatejo Âmbito As telecomunicações de emergência constituem um meio fundamental para assegurar o comando, controlo e coordenação das operações e socorro e protecção civil, quer em tempo normal, quer em tempo de catástrofe ou calamidade. É necessário criar condições para que, no âmbito dessas telecomunicações de emergência, sejam exploradas as potencialidades e CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 ÁREAS DE INTERVENÇÃO 3-26 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA características do radioamadorismo, em prol da actividade de Protecção Civil, com o objectivo de, em caso de acidente grave, catástrofe ou calamidade, poderem ser desencadeadas de imediato as mais urgentes medidas de socorro, contribuindo para o restabelecimento das comunicações de emergência. O voluntariado é uma actividade inerente ao exercício que se traduz numa relação solidária para com o próximo, participando, de forma livre e organizada, na solução dos problemas que afectam a sociedade em geral. O trabalho voluntário representa hoje um dos instrumentos básicos de participação da sociedade civil nos mais diversos domínios de actividade e, nomeadamente, na actividade de Protecção Civil. Neste contexto, no âmbito das competências do Serviço Municipal de Protecção Civil (SMPC), e no sentido de complementar a rede de comunicações foi celebrado este protocolo de colaboração. Autoridade Florestal Nacional - Equipa de Sapadores Florestais Âmbito As atribuições e competências do Gabinete Técnico Florestal (GTF) do Município de Azambuja no âmbito da prevenção e protecção da floresta contra incêndios, e atenta à insuficiência de meios que lhe permitam assegurar cabalmente essas funções. A Autoridade Florestal Nacional (AFN), propôs ao Município de Azambuja a celebração de protocolo que visa a concessão de apoio financeiro à constituição e funcionamento de uma equipa de Sapadores Florestais a operar no Concelho de Azambuja, assim como para a aquisição de equipamento técnico. O Plano Nacional de Defesa da Floresta contra Incêndios, aprovado pela Resolução de Conselho de Ministros n.º 65/2006, de 26 de Maio, estabelece que politica de defesa da floresta contra incêndios deve garantir a existência de estruturas dotadas de capacidade e conhecimentos específicos adequados para o desenvolvimento de acções de prevenção, vigilância, de apoio ao combate e de rescaldo e vigilância pós-rescaldo. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-1 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4.1 SECÇÃO I 4.2 ORGANIZAÇÃO DA PROTECÇÃO CIVIL EM PORTUGAL Apresenta-se nesta secção uma caracterização da organização geral da Protecção Civil em Portugal, de acordo com a Lei de Bases da Protecção Civil (Lei nº. 27/2006). 4.2.1 Estrutura da Protecção Civil Apresenta-se na tabela seguinte a estrutura e organização da Protecção Civil de acordo com o âmbito territorial de intervenção. ÂMBITO TERRITORIAL Nacional DIRECÇÃO CONSTITUIÇÃO Assembleia da República - Governo - Primeiro-ministro Conselho de Ministros CNPC MAI ANPC Distrital Governador Civil Municipal Presidente da Câmara CDPC CMPC SMPC Apresenta-se em diagrama a estrutura municipal de protecção civil. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-2 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.2.2 Estruturas das Operações No quadro seguinte apresentam-se os responsáveis pela Estrutura das Operações a desenvolver em situações de emergência e de acordo com o âmbito de intervenção territorial (Distrital e Municipal). ÂMBITO TERRITORIAL COMANDO OPERACIONAL COORDENAÇÃO INSTITUCIONAL Distrital CODIS CCOD - CDOS Municipal COM SMPC Sistema Integrado de Operações de Protecção Socorro (SIOPS) O objectivo do SIOPS é definir um conjunto de estruturas, normas e procedimentos, para que todos os agentes de Protecção Civil actuem de uma forma articulada e sob um comando único, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica e funcional. O SIOPS foi desenvolvido com base em estruturas de coordenação operacional, de âmbito nacional e distrital, onde se compatibilizam todas as instituições necessárias para fazer face a acidentes graves e catástrofes. Neste sentido é importante que a estrutura de intervenção definida neste PME tenha em consideração este Sistema, dando-se especial atenção ao nível de coordenação distrital. Organização do Sistema de Gestão de Operações O sistema de gestão de operações é a forma de organização operacional que se desenvolve de uma forma modular de acordo com a importância e o tipo de ocorrência. De seguida apresentam-se alguns procedimentos relacionados com este Sistema de Gestão: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-3 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Sempre que uma força de socorro de uma qualquer organização seja accionada para uma ocorrência, o chefe da 1ª força a chegar ao local assume de imediato o comando das operações e garante a construção de um sistema evolutivo de comando e controlo das operações até à chegada do COM; A decisão do desenvolvimento da organização existente no teatro de operações é da responsabilidade do comandante das operações, que a deve tomar sempre que os meios disponíveis no ataque inicial se revelem insuficientes; O comando das operações deve ter em conta a adequação técnica dos agentes presentes no teatro de operações e a sua competência legal. Configuração do sistema de gestão de operações O sistema de gestão de operações configura-se nos níveis estratégico, táctico e de manobra. Nível Estratégico: Determinação da estratégia adequada face à ocorrência; Estabelecimentos dos objectivos gerais da operação; Definição de prioridades; Elaboração e actualização periódica do plano estratégico de acção; Recepção e colocação de meios de reforço; Previsão e planeamento de resultados; Fixação de objectivos específicos a nível táctico. Nível Táctico: Dirigir as actividades operacionais tendo em consideração os objectivos a alcançar de acordo com a estratégia definida. Nível de Manobra: Determinar as tarefas específicas de acordo com os objectivos tácticos definidos. Estas tarefas são normalmente realizadas e desenvolvidas com meios humanos e com o apoio de meios técnicos. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-4 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.3 MECANISMOS DA ESTRUTURA DE PROTECÇÃO CIVIL 4.3.1 Composição, convocação e competências da Comissão de Protecção Civil No quadro seguinte apresenta-se a composição, convocação e competências da Comissão Municipal de Protecção Civil, assim como o elemento responsável pela sua convocação. ENTIDADE/NOME CONVOCAÇÃO COMPOSIÇÃO COMPETÊNCIAS Comandante Operacional Municipal; Garantir a elaboração do Plano Municipal de Emergência, remetêlo para aprovação pela CNPC e acompanhar a sua execução; Um representante do comando dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre; Um representante do comando dos Bombeiros Voluntários da Azambuja; Um representante da GNR da Azambuja; Determinar o accionamento dos planos, quando tal se justifique. Um representante da GNR de Aveiras de Cima; Director do Plano Comissão Municipal de Protecção Civil Presidente da Câmara Municipal (CMPC) A autoridade de saúde do município; Director do Centro de Saúde; Director do Hospital Reynaldo dos Santos; Um representante dos serviços de segurança social; Um representante da CVP / Aveiras de Cima; Um representante da CVP / Manique do Intendente; Um representante da CVP / Quebradas; Representante das Juntas de Freguesia; Representante do Ministério Público; Um representante dos Escuteiros; Um representante da Santa Casa da CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-5 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME CONVOCAÇÃO COMPOSIÇÃO COMPETÊNCIAS Misericórdia da Azambuja; Representantes de outras entidades e serviços implantados no município. Os representantes nomeados em sede da CMPC pelas intervenientes, são convocados por ordem do Director do Plano. diversas entidades Para o efeito são considerados três formatos de convocação: Contacto telefónico com a entidade que o superintende, que posteriormente fará o contacto com o seu representante; Contacto telefónico com o próprio; Deslocação de viaturas da CMA e/ou outra entidade disponível para aviso e eventual transporte. Em 4.4.2 encontra-se a lista de contactos da CMPC. 4.3.2 Critérios e Âmbito para a Declaração de Situações de Alerta As declarações de situações de alerta, é um mecanismo à disposição da autoridade política de protecção civil para potenciar a adopção de medidas a desencadear na ocorrência de um acidente grave ou catástrofe. Tal declaração é realizada de acordo com a natureza dos acontecimentos a enfrentar e atendendo à gravidade e extensão dos seus efeitos. Critérios: A situação de alerta pode ser declarada quando, face à ocorrência ou eminência de ocorrência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adoptar medidas preventivas e ou medidas especiais de reacção. Compete ao Presidente da Câmara Municipal (Director do Plano) declara a situação de Alerta. Âmbito: Para além das medidas especialmente determinadas pela natureza da ocorrência, a declaração de situação de alerta dispõe expressamente sobre: A obrigatoriedade de convocação da CMPC; O estabelecimento dos procedimentos adequados à coordenação técnica e operacional dos serviços e agentes de Protecção Civil, bem como dos recursos a utilizar; O estabelecimento das orientações relativas aos procedimentos de coordenação da intervenção das forças e serviços de segurança; A adopção de medidas preventivas adequadas à ocorrência. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-6 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA A declaração da situação de alerta determina uma obrigação especial de colaboração dos meios de comunicação social, em particular das rádios e das televisões, visando a divulgação das informações relevantes relativas à situação. 4.3.3 Sistema de Monitorização, Alerta e Aviso O sistema de monitorização, alerta e aviso em uso na área geográfica coberta pelo presente Plano destina-se a assegurar que na ocorrência de uma emergência, tanto as entidades intervenientes no Plano como as populações expostas tenham a capacidade de agir de modo a salvaguardar vidas e a proteger bens. Como tal, nas suas três vertentes, visa proporcionar uma eficaz vigilância do risco, um rápido alerta aos agentes de protecção civil e entidades envolvidas no Plano e um adequado aviso à população. 4.3.3.1 SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO Existem diversos sistemas de monitorização para as diferentes tipologias de risco: Sistema de Avisos Meteorológicos do Instituto de Meteorologia (situações meteorológicas adversas); Sistema de Vigilância e Alerta de Recursos Hídricos do Instituto da Água (cheias); Índice Ícaro (ondas de calor); Sistema de Vigilância de Emergências Radiológicas da Agência Portuguesa do Ambiente (emergências radiológicas); Monitorização da Actividade Sísmica (Instituto de Meteorologia); Monitorização e Vigilância de Incêndios Florestais (PMDFCI da Azambuja). No município da Azambuja a monitorização será efectuada com base nos sistemas nacionais referidos, da cartografia existente para o efeito e através do conhecimento dos dados históricos de ocorrências recolhidos ao longo dos últimos, nomeadamente em situações de cheia e de incêndios florestais. 4.3.3.2 SISTEMA DE ALERTA Face aos dados disponibilizados pelos diversos sistemas de monitorização, a ANPC através do CNOS, notifica imediatamente as autoridades de protecção civil de nível nacional, os agentes de protecção civil e os CDOS. Os CDOS notificam de imediato os SMPC e os agentes de protecção civil de nível distrital. Por sua vez os SMPC notificam de imediato os agentes de protecção a nível municipal e as diversas entidades de apoio. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-7 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.3.3.3 SISTEMA DE AVISO No que respeita aos sistemas de aviso, existem diversos dispositivos para o efeito (sirenes, telefones, viaturas com megafones, estações de rádio locais, televisão, etc.) pelo que a decisão do meio a adoptar terá que ser baseada na extensão da zona afectada, no tipo, dimensão e dispersão geográfica da população a avisar (pequenas povoações rurais, grandes aglomerados urbanos, quintas dispersas, etc.), na proximidade geográfica dos agentes de Protecção Civil e nos meios e recursos disponíveis. Deve ainda ser tomado em atenção que uma situação pode ocorrer durante o dia útil de trabalho, à noite ou durante os fins-de-semana, o que não só faz variar a localização da população aquando de um possível acidente, mas também a forma de poderem receber o aviso, pelo que diferentes procedimentos de aviso devem ser contemplados para diferentes períodos do dia e da semana. Para populações de pequena dimensão pode utilizar-se o aviso automático através da rede telefónica, o que requer que listas de residências e empregos com a respectiva localização e números de telefones sejam elaboradas e mantidas actualizadas. Porém, haverá que considerar formas de aviso (por exemplo, emissão de mensagens escritas ou difusão celular para telemóveis) para a população em movimento que não está nas suas residências ou nos seus locais de emprego. Outro meio de aviso à população é o uso de megafones, em que a utilização de carros auxilia à cobertura de maiores áreas num menor espaço de tempo. Estações de rádio locais, ou mesmo de televisão, podem também ser utilizadas para uma rápida difusão do aviso. Dado que o aviso à população é uma acção crucial para minorar o número de vítimas, e que é difícil que qualquer dos meios seleccionados abranja toda a população potencialmente afectada, deverá ser prevista a redundância de meios de aviso. 4.4 SECÇÃO II 4.5 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CONCELHO 4.5.1 Caracterização Geral 4.5.1.1 ENQUADRAMENTO ADMINISTRATIVO E EXTENSÃO TERRITORIAL A delimitação administrativa do município da Azambuja abrange o território localizado na Bacia Hidrográfica do Rio Tejo e está integrado ma Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo. A Azambuja é um município com uma área de 262,65 Km2, distribuído por 9 freguesias. Sendo cerca 50% da área do município ocupada por espaços florestais. O município apresenta um aspecto longo e disparo com as gentes ligados ao Rio e à Terra. O baixo Concelho, a Sul, com as Lezírias de fertilidade invulgar, com uma monocultura intensiva. O alto Concelho, a Norte, freguesias rurais, com uma policultura intensiva, com destaque para o pequeno proprietário vitivinícola. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-8 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Este município, pertence ao distrito de Lisboa e está integrado em termos europeus na NUT II - Alentejo e NUT Lezíria Tejo. A Azambuja é limitada a Norte pelo município de Rio Maior, a Nordeste pelo município de Santarém, a Este pelo município do Cartaxo, a Sudeste pelo município de Salvaterra de Magos, a Sul pelos municípios de Benavente e Vila Franca de Xira e a Oeste pelos municípios de Alenquer e Cadaval. Ainda a Sul uma barreira natural muito importante, o Rio Tejo. Figura 3 – Mapa do Enquadramento geográfico do Município da Azambuja e municípios vizinhos (Fonte: PMDFCI) O município da Azambuja possui uma área total de 262,65 Km2 e divide-se em nove freguesias: Alcoentre (47,05 Km2), Aveiras de Cima (26,15 Km2), Aveiras de Baixo (18,89 Km2), Azambuja (83,38 Km2), Maçussa (7,75 Km2), Manique do Intendente (35,69 Km2), Vale do Paraíso (4,45 Km2), Vila Nova da Rainha (24,94 Km2), Vila Nova de São Pedro (14,36 Km2). 4.5.2 Caracterização física 4.5.2.1 OROGRAFIA, HIDROGRAFIA E FLORA CARACTERIZAÇÃO BIOFÍSICA RELEVO O município da Azambuja não tem um relevo muito acidentado, variando entre 0 – 80 metros na área da Lezíria, Mouchões e Sul do município, e cotas na ordem dos 200 metros em Espinhaço de Cão (183 m) e na Espinheira (182 m) na freguesia de Alcoentre. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-9 O mapa hipsométrico do município da Azambuja apresenta a repartição espacial das classes de altitude em 7 classes (0-40 a 235-275 metros). Figura 4 – Mapa Hipsométrico do município da Azambuja (Fonte: PMDFCI) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-10 Os declives acima da classe altimétrica 80 – 120 m variam entre os 5º e os 35º, situando-se estes na freguesia de Alcoentre na localidade da Espinheira onde se inicia a Serra de Montejunto. Na área da lezíria o declive varia entre os 0º e os 2º. Os declives dominantes estão entre os 2º e os 15º. Figura 5 – Mapa de Declives do município da Azambuja (Fonte: PMDFCI) CLIMA O município da Azambuja, apresenta um clima de tipo temperado, com uma estação seca e quente no verão e invernos frescos e moderadamente chuvosos. Neste município não existe qualquer estação meteorológica, tendo sido utilizados os dados meteorológicos da estação da Fonte Boa, freguesia da Póvoa da Isenta no município de Santarém (Estação Zootécnica, Fonte Boa, Santarém – 39º12`N - 8º 44`W). Os dados em análise referem-se ao período de 1961 – 1990. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-11 Figura 6 – Estação climatológica, Estação Zootécnica Fonte Boa, Santarém (Fonte: PMDFCI, http://maps.google.pt) Os dados apresentam uma temperatura média anual de 16,32ºC, de 21,8ºC para a média das temperaturas máximas e de 33,1ºC para os valores máximos. O mês de Janeiro é o mês que apresenta os valores mais baixos com uma média mensal de 10,2ºC e a média das máximas de 14,6ºC e o mês de Agosto é o mês com valores mais elevados com uma média mensal de 22,9ºC e a média das máximas de 30ºC. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-12 Gráfico 1 – Valores mensais de temperatura média, média das temperaturas máximas e valores máximos no município da Azambuja entre 1961-1990 (Fonte: PMDFCI – Estação Zootécnica da Fonte Boa – Santarém) A humidade relativa mensal do ar apresenta o valor mais elevado às 09H00 no mês de Janeiro com 88% e o valor mais baixo no mês de Julho com 73%. Às 18H00 o valor mais elevado regista-se no mês de Janeiro com 79% e o valor mais baixo no mês de Agosto com 63%. Gráfico 2 – Humidade relativa mensal no município da Azambuja às 09H00 e 18H00 entre 1961-1990 (Fonte: PMDFCI – Estação Zootécnica da Fonte Boa – Santarém) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-13 A precipitação anual reparte-se de forma desigual ao longo do ano, onde os valores mais elevados de precipitação decorrem durante o período do Outono e Inverno. O mês de Julho é o que regista menor precipitação (3,4 mm) e o mês de Novembro regista a maior precipitação (100,6mm). As máximas diárias de precipitação registam-se no mês de Novembro (111,7mm) e o menor valor diário de precipitação regista-se no mês de Julho (23,2mm). No período em análise o valor médio total de precipitação é de 57,1mm e o valor das máximas diárias é em média de 57,6mm. Gráfico 3 – Precipitação mensal no município da Azambuja - Média total e máximas diárias em diversos períodos entre 1961-1990 (Fonte: PMDFCI – Estação Zootécnica da Fonte Boa – Santarém) A velocidade e a frequência dos ventos são apresentadas no quadro seguinte. A velocidade média do vento varia ao longo do ano entre os 0,0 Km/h no mês de Junho e os 12,6 Km/h no mês de Abril, sendo proveniente de Sul as maiores velocidades. A frequência preferencial do vento é de Noroeste (NW) ao longo de todo o ano. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-14 Figura 7 – Médias mensais da frequência e velocidade do vento no município da Azambuja entre 19611990 (Fonte: PMDFCI – INAG) Conforme apresentado na figura 8 o município da Azambuja é abrangido por várias exposições, destacando-se a área plana da lezíria a Sul. As vertentes a Sul e a Sudeste, apresentam temperaturas relativamente mais elevadas e humidade mais reduzidas, por serem mais soalheiras. As exposições a Norte, apresentam temperaturas mais baixas e humidade mais elevada. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-15 Figura 8 – Mapa de Exposições do município da Azambuja (Fonte: PMDFCI) HIDROLOGIA Hidrologicamente, o município da Azambuja tem distribuído por toda a sua área cursos de água, destacando-se o Rio Tejo, a Sul o Rio Alenquer e o Rio Ota. Como ribeiras importantes, a Norte a Ribeira de Maçussa, a Ribeira do Judeu e a Ribeira da Ameixoeira, a Sul, temos o Rio de Valverde, a bacia da Ribeira do Sorraia e a Ribeira de Aveiras. O regime hidrológico da região está na estreita dependência do regime pluviométrico e da geomorfologia do município, sendo o caudal dos cursos de água pouco significativo. No entanto as linhas de águas mais importantes mantêm um caudal permanente. Durante o Inverno quando ocorre precipitação intensa, as linhas de água atingem um caudal elevado alagando por vezes as várzeas envolventes e em alguns locais áreas urbanas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-16 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 9 – Mapa Hidrográfico do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) COBERTO FLORESTAL Os povoamentos florestais existentes no município da Azambuja ocupam uma área de 7074,73 hectares (27% da área do município). Os povoamentos de eucalipto (4813,90 ha), pinheiro bravo (1396,40 ha) e sobreiro (811,00 ha), ocupam respectivamente uma área de 68%, 20% e 12% da área florestal municipal. A freguesia da Azambuja é aquela que apresenta maior área florestal (1.721,11ha), seguindo-se a freguesia de Alcoentre (1.674,43ha) e Manique do Intendente (1.557,89ha). A freguesia de Vale do Paraíso é que apresenta menor área florestal (14,22ha). CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-17 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 10 – Mapa de Povoamentos Florestais do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) Apesar do município da Azambuja não deter qualquer Área Protegida ou integrada na Rede Natura, localiza-se na freguesia de Aveiras de Baixo a Mata Nacional das Virtudes (sob regime florestal total aplicado a terrenos do estado) e a Oeste da freguesia de Alcoentre no município do Cadaval a Serra de Montejunto classificada como Paisagem Protegida (área com paisagens naturais, seminaturais e humanizadas, de interesse regional ou local, resultantes da interacção harmoniosa do homem e da Natureza que evidencia grande valor estético ou natural). FAUNA SELVAGEM No município existem diversas espécies de animais, nomeadamente, lebre, coelho, raposa, texugo, ginete, doninha e fuinha. Na classe das aves é possível encontrar a rola, o pombo, as várias espécies de tordos, o melro, o corvo, o gaio, a galinhola, o estorninho, as várias espécies de patos, a galinha de água, a codorniz, a perdiz e a gralha. Além das espécies descritas, existem muitas outras espécies de aves de menor porte. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-18 AREAS DE INTERVENÇÃO FLORESTAL Encontram-se constituídas duas Zonas de Intervenção Florestal (ZIF). A primeira designada por ZIF Cadaval, Rio Maior, Azambuja e a segunda por ZIF Alenquer, Azambuja e Cadaval. A ZIF de Azambuja encontra-se na fase inicial de constituição. Figura 11 – Carta de Instrumentos de Gestão Florestal do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) USO E OCUPAÇÃO DO SOLO O conhecimento do uso e ocupação do solo tem relação directa com a problemática do risco de incêndio. A sua caracterização permite avaliar tanto as áreas de risco de incêndio, devido à carga de combustível, como ainda permite identificar as áreas de perigo devido à presença humana. Neste município a ocupação do solo é maioritariamente agrícola. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-19 Figura 12 – Mapa do Uso e Ocupação do Solo do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) GEOMORFOLOGIA E TECTÓNICA Segundo as unidades morfoestruturais de Portugal continental a área em análise insere-se na Orla Mesocenozóica Ocidental, que integra a Bacia Cenozóica do TejoSado. O território em apreço, exibe duas zonas com características geomorfológicas distintas. Define-se uma zona que abrange a região Centro e Norte do território e que é formada por um relevo movimentado, integrando um conjunto de estruturas em cumeada, com vertentes de declive mais ou menos acentuado, convergentes para vales estreitos de rios e ribeiras. A zona mais a Sul do território, caracteriza-se por apresentar uma geomorfologia aplanada, pertença da Bacia do Tejo. De acordo com a descrição há ainda a referir que a rugosidade do território, assim como as falhas que o afectem são resultado de reajustes tectónicos associados aos fenómenos da Orogenia Alpina sobre a litologia sedimentar da região. Relativamente aos acidentes tectónicos, destaca-se que o território municipal é afectado por uma falha, de maior extensão, com orientação aproximadamente de NNW-SSE, assim como outras duas de orientação NE-SW, em locais diametralmente opostos (uma na área Norte e outra a Sul do território), que assumem um papel preponderante no que diz respeito ao contacto entre as litologias de natureza e as características físicas distintas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-20 Em termos da constituição litológica, sobre a área territorial delimitada por este município, pode-se dizer que é constituída por um complexo sedimentar datado do Miocénico (Era Cenozóica – Terciário), composto por formações de origem francamente continental, devido a acções regressivas e à preponderância da sedimentação fluvial, originando assim rochas detríticas do tipo arenitico com diferentes granulometrias, variando de grosseiras a finas (areias conglomeráticas, arenitos de grão grosseiro a fino e argilitos), areias com intercalações carbonatadas (níveis calcários) e argilas. Na parte Sul, que diz respeito à zona de várzea da Bacia do Tejo, este território é constituído por formações mais recentes, datadas do Quaternário, dispostas em diferentes níveis de terraços fluviais até ao leito do Rio Tejo, constituídas fundamentalmente por argilas de grão fino (formações lodosas). Figura 13 – Representação da geologia e acidentes tectónicos – Falhas (Fonte: Cartografia Geológica) 4.5.3 Caracterização Socioeconómica Como ponto prévio à melhor caracterização da população e actividade económica do município, não se pode deixar de referir a inexistência de estatísticas fidedignas e que permitam um rigor de caracterização dos diferentes sectores de actividade económica, pois em algumas das actividades exercidas não há dados oficiais. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-21 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.3.1 DINÂMICAS DEMOGRÁFICAS A caracterização demográfica do município de Azambuja, baseou-se em dados obtidos no Instituto Nacional de Estatística (INE) e mencionados no PMDFCI. Densidade populacional O estudo da análise populacional, definida pelo INE como “intensidade do povoamento expressa pela relação entre o número de habitantes de uma área territorial determinada e a superfície desse território”, revela-se fundamental, pois permite os antagonismos da ocupação, existentes dentro desse território. Evolução Na década de 60 diminuiu a população em 1.583 habitantes (Censos 1960 – 18.218 hab. e Censos 1970 – 16.635 hab.) assim como na década de 80 com uma diminuição de 200 habitantes (Censos 1981 – 19.768 hab. e Censos 1991 – 19.568 hab.). Os últimos Censos (2001) apresentam um crescimento positivo da população em 1.269 habitantes. Situação actual Uma parte significativa da população do município da Azambuja encontra-se nas freguesias de Alcoentre, Aveiras de Cima e Azambuja. POPULAÇÃO ÁREA (KM2) DENSIDADE POPULACIONAL (HAB/KM2) Alcoentre 3534 47,05 75,11 Aveiras de Baixo 1355 18,89 71,73 Aveiras de Cima 4661 26,15 178,24 Azambuja 6914 83,38 82,92 Maçussa 506 7,75 65,29 Manique do Intendente 1392 35,69 39 Vale do Paraíso 1040 4,45 233,7 Vila Nova da Rainha 710 24,94 28,47 Vila Nova de São Pedro 725 14,36 50,49 20837 262,66 79,33 Freguesia UNIDADE TERRITORIAL Município da Azambuja Figura 14 – Densidade populacional por freguesias (Fonte: INE, Censos 2001) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-22 Analisando a distribuição da população por freguesias, a freguesia da Azambuja representa 33,18 % da população do município sendo a mais populacional em contrapartida a freguesia de Maçussa é a menos povoada com 2,43% da população. As três freguesias mais populacionais (Alcoentre, Aveiras de Cima e Azambuja) representam 72,51 % da população. Em termos de densidade populacional Vale Paraíso é a freguesia que maior densidade populacional apresenta com 233,7 Hab/Km2 e Vila Nova da Rainha a freguesia com menor densidade populacional (28,47 Hab/Km2). Em termos médio o município da Azambuja tem uma densidade populacional de 79,33 Hab/Km2.. Figura 15 – Mapa da População Residente 1981 – 1991 – 2001 e da Densidade Populacional do município de Azambuja 2001 (Fonte: PMDFCI, INE, Censos) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-23 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ALOJAMENTO E EDIFICADO UNIDADE TERRITORIAL Total de Alojamentos Alcoentre Aveiras de Baixo Freguesia Aveiras de Cima Azambuja Maçussa Manique do Intendente Vale do Paraíso Vila Nova da Rainha Vila Nova de São Pedro Município da Azambuja Total de edifícios Edifícios com elementos resistentes de betão Edifícios com paredes de alvenaria argamassa Edifícios com paredes de alvenaria de pedra adobe ou taipa Edifícios com outros elementos resistentes (madeira, metálicos) 1502 1366 10 1207 144 2 679 611 489 5 114 1 2020 1864 36 1561 255 7 3238 2008 274 1278 431 17 307 305 0 258 47 0 795 775 176 461 138 0 503 476 4 344 126 0 296 238 7 226 0 1 486 459 1 263 194 1 9826 8102 997 5603 1449 29 Figura 16 – Alojamento e edificado (Fonte: INE, Censos 2001) ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO A taxa de envelhecimento no município da Azambuja tem vindo a acentuar-se, registando um índice de envelhecimento de 131,6 % em 2001. A percentagem de Idosos é de 18,5 % (Censos 2001). As freguesias de Maçussa e Vila Nova de São Pedro apresentam um índice de envelhecimento mais elevado. As freguesias com menor índice de envelhecimento são Azambuja e Aveiras de Cima. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-24 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 17 – Mapa de Índice de Envelhecimento e sua Evolução 1981 – 1991 – 2001 do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) TAXA DE ANALFABETISMO O analfabetismo no município de Azambuja é de 17,83% apresentando um valor superior à média nacional (8,9% - Censos 2001). Da análise dos dados, todas as freguesias apresentam uma diminuição na taxa de analfabetismo referente aos Censos 2001 com excepção da freguesia de Alcoentre que registou um acréscimo. TAXA DE ANALFABETISMO UNIDADE TERRITORIAL 2001 Município da Azambuja 17,83% Portugal Continental 8,9% Figura 18 – Taxa de analfabetismo para Portugal Continental e município da Azambuja (Fonte: PMDFCI - INE, Censos de 1991 e 2001) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-25 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 19 – Mapa da Taxa de Analfabetismo 1981 – 1991 – 2001 do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) 4.5.3.2 DINÂMICAS ECONÓMICAS No município de Azambuja os sectores de actividade apresentam uma distribuição diferenciada nas freguesias que o compõem. O sector primário predomina nas freguesias de Maçussa, Manique do Intendente e Vila Nova de São Pedro e matem níveis consideráveis nas restantes freguesias. Nas restantes freguesias o sector terciário tem maior relevância seguido pelo sector secundário com excepção da freguesia de Vila Nova da Rainha onde predomina a actividade secundária. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-26 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 20 – Mapa de População por Sector de Actividade do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) ROMARIAS E FESTAS A realização de festas e romarias é uma prática conhecida. Tendo-se conhecimento das datas da sua realização, possibilitará o adequado planeamento em termos de prevenção. MÊS DE REALIZAÇÃO DIA DE INICIO/ FIM FREGUESIA LUGAR DESIGNAÇÃO OBSERVAÇÕES Maio 2ª Quinzena Azambuja Azambuja ____ Uso de foguetes e fogo de artifício Junho 1ª Quinzena Alcoentre Casais das Boiças ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Junho 2ª Quinzena Aveiras de Cima Aveiras de Cima ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Junho 2ª Quinzena Vila Nova São Pedro Casais d`Além ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Julho 1ª Quinzena Aveiras de Baixo Aveiras de Baixo ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Julho 2ª Quinzena Vila Nova São Pedro Vila Nova São Pedro ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Agosto 1ª Quinzena Aveiras de Baixo Casais da Lagoa ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-27 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA MÊS DE REALIZAÇÃO DIA DE INICIO/ FIM FREGUESIA LUGAR DESIGNAÇÃO OBSERVAÇÕES Agosto 2ª Quinzena Alcoentre Tagarro ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Agosto 2ª Quinzena Manique do Intendente Manique do Intendente ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Setembro 1ª Quinzena Aveiras de Baixo Virtudes ____ Uso de foguetes e fogo de artifício Setembro 2ª Quinzena Alcoentre Alcoentre ____ Uso de foguetes e fogo de artificio Dezembro 2ª Quinzena Maçussa Maçussa ____ Uso de foguetes e fogo de artifício Dezembro 2ª Quinzena Vale do Paraíso Vale do Paraíso ____ Uso de foguetes e fogo-de-artifício Figura 21 – Romarias e Festas no município de Azambuja (Fonte: CMA) 4.5.4 Caracterização das infra-estruturas físicas do concelho O objectivo desta caracterização é identificar geograficamente os locais onde os acidentes podem ocorrer, permitindo alocar os meios materiais e humanos em situação de emergência no intervalo de tempo mais curto. Em termos de prevenção, permite também dotar os locais mais sensíveis com meios de resposta necessários a minimizar a probabilidade de ocorrência e as respectivas consequências. 4.5.4.1 REDE VIÁRIA O território do município de Azambuja é servido: Pela A 1, IC 2, EN 1, EN 1-5, EN 3, EN 366 E EN 365-2; Pelas estradas municipais EM 509, EM 510, EM 510-1, EM 511, EM 511-2, EM 513, EM 514, EM 515, EM 639-1, EM 642-1 e EM 644; e por diversos caminhos municipais. A rede viária mencionada serve na generalidade toda a área do município, tendo como complemento a rede viária florestal, também ela extensa e bem estudada através do PMDFCI. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-28 Figura 22 – Rede Viária do município de Azambuja (Fonte: CMA) Analisa-se de seguida as principais vias rodoviárias do município: A 1 atravessa transversalmente o município (Sudoeste / Nordeste), com o Nó em Aveiras de Cima e respectiva ligação à EN 366. IC 2 troço a norte do município (Sul / Norte). Estrada Nacional 1 atravessa transversalmente o município a norte (Sudoeste / Nordeste). Estrada Nacional 3 atravessa transversalmente o município a sul (Sudoeste / Nordeste), servindo directamente a Vila da Azambuja. Estrada Nacional 366 atravessa longitudinalmente o município (Sudeste / Noroeste), efectuando a ligação da A1, IC 2, EN 1 e EN 3 e as Vilas de Alcoentre e Azambuja. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-29 Estradas Municipais 509, 509-1, 510, 510-1, 511, 511-1, 511-2, 512, 513, 513-1, 513-2, 513-3, 513-4, 514, 515, 516, 633, 634, 635, 636, 637, 638, 639, 639-1, 640, 641, 641-1, 641-2, 642, 642-1, 644 e 645 efectuam as ligações entre as principais povoações e a rede viária principal. Caminhos Municipais 1128, 1141, 1151, 1158, 1159, e 1160-1. 4.5.4.2 REDE FERROVIÁRIA Ao nível da rede ferroviária, o município de Azambuja é servido pela linha do Norte. Tem estações e/ou apeadeiros na Azambuja, Espadanal da Azambuja, Vila Nova da Rainha e Virtudes. Na linha do Norte circulam todo o tipo de composições, incluindo urbanos, regionais, intercidades, alfa-pendulares e carga. Figura 23 – Rede Ferroviária do município de Azambuja – Linha do Norte (Fonte: CMA) 4.5.4.3 TELECOMUNICAÇÕES O município de Azambuja é servido pela rede de comunicações fixas (PT e outros operadores) e pela rede de comunicações móveis (Vodafone, TMN, Optimus e restantes operadores). CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-30 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.4.4 ABASTECIMENTO DE ÁGUA O município de Azambuja é abastecido pela rede pública de abastecimento de água da empresa Águas da Azambuja. A sul e a norte deste município com a orientação Nordeste / Sudoeste encontram-se os traçados das condutas da EPAL (Empresa Pública de Águas de Lisboa), que efectuam o transporte de água para diversos municípios do Distrito de Lisboa. Figura 24 – Condutas de Água - EPAL (Fonte: CMA) Para além da rede pública, encontram-se referenciados no PMDFCI diversos pontos de águas, com possibilidades de abastecimento aéreo, terrestre e misto. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-31 Figura 25 – Mapa da Rede de Pontos de Água do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-32 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.4.5 ELECTRICIDADE O município de Azambuja é atravessado por linhas da Rede Eléctrica Nacional e servido pelas linhas de distribuição de energia eléctrica da EDP. Existem linhas de muito alta tensão, de alta tensão e média tensão ao longo deste território. Figura 26 – Mapa da Rede Eléctrica Principal (Fonte: PMDFCI) 4.5.4.6 GASODUTO E OLEODUTO Encontra-se instalado neste município a empresa CLC – Companhia Logística de Combustíveis, SA, responsável pelo armazenamento, abastecimento, transporte e embalagem de produtos petrolíferos para toda a área centro do país. É ainda responsável pela exploração do oleoduto multi-produto entre Sines e Aveiras. Este município é ainda atravessado pelo gasoduto da REN-Gasodutos (Gás Natural). CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-33 Figura 27 – Oleoduto e Gasoduto (Fonte: CMA) 4.5.4.7 COMBUSTÍVEIS No município de Azambuja Combustíveis públicos. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA existem catorze Postos de Abastecimento NOVEMBRO 2010 de PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-34 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 28 – Postos de Combustíveis Públicos do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) 4.5.4.8 PATRIMÓNIO ARQUITECTÓNICO Apresenta-se na tabela seguinte as principais edificações classificadas como Património arquitectónico reconhecido ou de interesse municipal. ALCOENTRE AVEIRAS DE BAIXO AVEIRAS DE CIMA AZAMBUJA MAÇUSSA Igreja Matriz Igreja da Misericórdia Igreja Nossa Senhora da Purificação Igreja Palácio Conselheiro Frederico Arouca CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA - Igreja Capela de São Sebastião Igreja de Casais de Baixo - Igreja Igreja de Casais de Brito NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-35 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Manique do Intendente Vale do Paraíso Vila Nova da Rainha Igreja Pina Manique Capela da Arrifana Capela Nossa Senhora do Paraíso Igreja se Santo António Vila Nova de São Pedro Igreja de São Pedro Capela de Santo António Igreja Capela Castro Palácio Pina Manique Torre Penalva Figura 29 – Património Arquitectónico do município de Azambuja (Fonte: CMA) 4.5.4.9 PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO Castro – Vila Nova de São Pedro 4.5.4.10 HOSPITAIS / CENTROS DE SAÚDE / VMER O Centro de Saúde da Azambuja e as respectivas delegações de Alcoentre, Aveiras de Baixo, Aveiras de Cima, Manique do Intendente e Vale do Paraíso praticam os seguintes horários: ALCOENTRE AZAMBUJA AVEIRAS DE BAIXO AVEIRAS DE CIMA MANIQUE DO I N T EN D EN T E Segunda a Sexta das 09H00 às 16H00 Segunda a Sexta das 08H00 às 18H00** e das 14H00 às 22H00** Segunda a Sexta das 09H00 às 14H00 Segunda a Sexta das 08H00 às 16H00 Segunda a Sexta das 08H30 às 16H30 VALE DO PARAÍSO Segunda e Quarta das 09H00 às 14H00 * Consultas médicas e serviços administrativos ** Atendimento complementar A urgência do Hospital Reynaldo dos Santos em Vila Franca de Xira funciona como hospital de referência. Neste hospital encontra-se sedeada uma viatura médica (VMER) do Instituto Nacional de Emergência Médica, para apoio em situações de emergência préhospitalar. O tempo médio de intervenção desta viatura no município de Azambuja varia entre os 00H15 e os 00H20, caso se trate de uma intervenção na área sul ou norte do território. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-36 4.5.4.11 ESCOLAS A rede de escolas da Azambuja apresenta uma grande dispersão territorial, sendo composta por vários estabelecimentos: EB1 de Alcoentre – Alcoentre EB 1 de Quebradas – Alcoentre Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Alcoentre EB1 de Aveiras de Baixo – Aveiras de Baixo EB1 de Casais da Lagoa – Aveiras de Baixo EB1 das Virtudes – Aveiras de Baixo Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Aveiras de Baixo EB1 de Aveiras de Cima – Aveiras de Cima EB1 de Vale do Brejo – Aveiras de Cima EB23 de Aveiras de Cima – Aveiras de Cima Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Aveiras de Cima EBI da Azambuja – Azambuja EB1 da Azambuja (Qt. dos Gatos) – Azambuja EB1 de Casais dos Britos – Azambuja EB1 e JI da Azambuja (Nova) – Azambuja EB1 de Casais dos Britos nº 2 – Azambuja Escola Secundária da Azambuja – Azambuja Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Azambuja Creche, JI e ATL – Santa Casa da Misericórdia – Azambuja Cerci Flor da Vida - Azambuja EBI de Manique do Intendente - Manique do Intendente JI de Manique do Intendente - Manique do Intendente EB1 de Vale do Paraíso - Vale do Paraíso JI de Vale do Paraíso - Vale do Paraíso CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-37 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA EB1 de Vila Nova da Rainha - Vila Nova da Rainha JI de Vila Nova da Rainha - Vila Nova da Rainha EB1 de Vila Nova de São Pedro - Vila Nova de São Pedro 4.5.5 Caracterização do Risco 4.5.5.1 ANÁLISE DE RISCO HISTÓRICO DE OCORRÊNCIAS Não se registaram quaisquer tipos de acidente aéreo, existindo no entanto essa possibilidade em virtude de existir um heliporto na empresa SIVA – Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA, um heliporto no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre e três aeródromos na lezíria utilizados por aviões de pulverização agrícola. Ao nível do acidente ferroviário, tem ocorrido alguns acidentes envolvendo pessoas e composições ferroviários em circulação, sendo que alguns deles são acções de suicídio. O acidente rodoviário é uma ocorrência que tem vindo a aumentar conforme os dados apresentados. O número de vítimas também tem aumentado (162 vitimas – 2006, 190 vitimas – 2007, 204 vitimas – 2008). AN O Alcoentre Aveiras de Baixo Aveiras de Cima Azambuja Maçussa Manique do Intendente Vale do Paraíso Vila Nova da Rainha Vila Nova de São Pedro Total 2006 2007 48 7 19 42 1 3 1 13 1 135 2008 65 7 16 58 1 1 2 4 3 157 62 10 22 52 1 5 5 0 11 168 Figura 30 – Histórico Ocorrência 2006 a 2008 município de Azambuja (Fonte: CMA / Bombeiros) No que diz respeito a cheias e inundações urbanas, estas já ocorreram nomeadamente: no Rio Tejo envolvendo toda a área da lezíria quando os caudais do Tejo aumentam, sendo no entanto um tipo de cheia que não tem implicações graves na população por ser gradual e devidamente anunciada. As inundações urbanas registam-se em alguns locais do município sempre que a precipitação é elevada. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-38 Figura 30 – Áreas Urbanas Inundáveis (Fonte: Certitecna / SMPC Azambuja) Pequenos deslizamentos ocorrem ao longo dos taludes das estradas municipais e nacionais quando sujeitos a precipitação intensa. Relativamente a incêndios florestais é o tipo de ocorrência mais preocupante neste município, no período de 1990 e 2009 arderam cerca de 4.414,83 ha, sendo a área mais a norte do município a mais vulnerável. O ano de 2003 foi aquele que maior área ardida registou, tendo ocorrido três grandes incêndios na freguesia de Alcoentre e Manique do Intendente. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-39 Gráfico 4– Distribuição anual de área ardida em espaços florestais de 1996 - 2006 (Fonte: PMDFCI) Os incêndios industriais no município de Azambuja poderão representar um risco acrescido devido a alguns tipos de instalação / produtos manuseados. São referidas algumas das empresas que poderão integrar estas preocupações nomeadamente: InChemica (objecto de PEE em breve), CLC – Companhia Logística de Combustíveis, SA, Jodel – Produtos Químicos, Quimitécnica – Comércio e Industria Química, SA e Styria Impormol, SA. Esta preocupação é extensível às empresas logísticas que armazenam variadíssimos tipos de produtos e em quantidades elevadas. No entanto em só algumas das empresas referidas se registaram incidentes de alguma dimensão, nomeadamente na empresa Batistas – Reciclagem de Sucatas e na empresa Exide Tecnologies Recycling II, Lda (antiga Sonalur). Para todas estas empresas deveriam ser considerados Plano de Emergência Interno (PEI), da responsabilidade exclusiva da própria empresa, sendo elaborado posteriormente o Plano de Emergência Externo (PEE), sendo este da responsabilidade da Protecção Civil Municipal. Referente a incêndios urbanos, o número de ocorrências é diminuto, sendo de destacar pequenas ocorrências relacionadas com as chaminés das habitações / cozinhas associado à acumulação de gorduras e fuligens. Deverá ser considerado um factor de dificuldade, o tipo de acessibilidades em determinas áreas urbanas de algumas das povoações devido às ruas de reduzida dimensão e principalmente ao estacionamento indevido, podendo ser factor de dificuldade no acesso das viaturas pesadas dos bombeiros. Esta situação é risco acrescido durante os dias de feiras e romarias. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-40 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CARACTERIZAÇÃO DOS NÍVEIS DE RISCO Apresentam-se neste capítulo os critérios de avaliação das situações de emergência que possam vir a ocorrer no município de Azambuja. Independentemente dos riscos já identificados anteriormente sempre que ocorra, ou esteja na eminência de ocorrer, uma situação acidental, esta deve ser avaliada de acordo com os critérios que se apresentam nas tabelas seguintes de forma a garantir-se uma resposta adequada e proporcional à situação existente. Descrevem-se de seguida os critérios para avaliação do Grau de Gravidade e do Grau de Probabilidade, resultando posteriormente numa Matriz de Risco com vários níveis de resposta associados. GRAU DE GRAVIDADE GRAVIDADE Residual DESCRIÇÃO População: Não há feridos nem vítimas mortais. Não há mudança/retirada de pessoas ou apenas de um número restrito, por um período curto (até doze horas). Pouco ou nenhum pessoal de apoio necessário (não há suporte ao nível monetário nem material). Ambiente: Não há impacte no ambiente. Socioeconomia: Não há ou há um nível de reduzido de constrangimentos na comunidade. Não há perda financeira. Reduzida População: Pequeno número de feridos mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações e retirada de pessoas por um período inferior a vinte e quatro horas. Algum pessoal de apoio e reforço necessário. Alguns danos. Ambiente: Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Socioeconomia: Disrupção (inferior a vinte e quatro horas). Alguma perda financeira. Moderada População: Tratamento médico necessário, mas sem vítimas mortais. Algumas hospitalizações. Retirada de pessoas por um período de vinte e quatro horas. Algum pessoal técnico necessário. Alguns danos. Ambiente: Pequeno impacte no ambiente sem efeitos duradoiros. Socioeconomia: Alguma disrupção na comunidade (menos de vinte e quatro horas). Alguma perda financeira. Acentuada População: Número elevado de feridos e de hospitalizações. Número elevado de retirada de pessoas por um período superior a vinte e quatro horas. Vítimas mortais. Recursos externos exigidos para suporte ao pessoal de apoio. Danos significativos que exigem recursos externos. Ambiente: Alguns impactes com efeitos a longo prazo. Socioeconomia: Funcionamento parcial da comunidade com alguns serviços indisponíveis. Perda financeira significativa e assistência financeira necessária. Crítica População: Grande número de feridos e de hospitalizações. Retirada em grande escala de pessoas por uma duração longa. Significativo número de vítimas mortais. Pessoal de apoio e reforço necessário. Ambiente: Impacte ambiental significativo e ou danos permanentes. Socioeconomia: A comunidade deixa de conseguir funcionar sem suporte significativo. Tabela de gravidade – escala de intensidade das consequências negativas das ocorrências. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-41 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA GRAU DE PROBABILIDADE PROBABILIDADE DESCRIÇÃO É expectável que ocorra em quase todas as circunstâncias; Nível elevado de incidentes registados; E ou fortes evidências; Elevada E ou forte probabilidade de ocorrência do evento; E ou fortes razões para ocorrer; Pode ocorrer uma vez por ano ou mais. Irá provavelmente ocorrer em quase todas as circunstâncias; E ou registos regulares de incidentes e razões fortes para ocorrer; Média-alta Pode ocorrer uma vez em cada cinco anos. Pode ocorrer uma vez em períodos de 5 – 10 anos. Poderá ocorrer em algum momento; E ou com uma periodicidade incerta, aleatória e com fracas razões para ocorrer; Média Pode ocorrer uma vez em cada 20 anos. Pode ocorrer uma vez em períodos de 20 – 50 anos. Não é provável que ocorra; Média-baixa Não há registos ou razões que levam a estimar que ocorram; Pode ocorrer uma vez em cada 100 anos. Poderá ocorrer apenas em circunstâncias excepcionais; Baixa Pode correr uma vez em cada 500 anos ou mais. Tabela – tabela de probabilidade – probabilidade/frequência de consequências negativas das ocorrências. MATRIZ DE RISCO A relação entre a gravidade das consequências e a probabilidade de ocorrência identifica o nível de risco: Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Tabela – Matriz de Risco – Relação entre a gravidade das consequências e a probabilidade de ocorrência. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-42 A matriz dos níveis do estado de Alerta versus Grau de Risco – os níveis do estado de alerta especial para o SIOPS subsume, genericamente, os graus de risco transcritos na seguinte tabela: NIVEL GRAU DE RISCO Extremo Elevado Moderado Risco Baixo Tabela – Matriz dos níveis do estado de alerta especial versus grau de risco. Sem prejuízo do definido nos capítulos anteriores, incluindo os meios e recursos de 1ª intervenção/ataque inicial, o grau de prontidão e mobilização dos meios e recursos das organizações integrantes do SIOPS é determinado de acordo com a seguinte tabela: NÍVEL GRAU DE PRONTIDÃO GRAU DE MOBILIZAÇÃO (PERCENTAGEM) Até doze horas 100 % Até seis horas 50 % Até duas horas 25 % Imediato 10 % Tabela – grau de prontidão e de mobilização de meios e recursos. O grau de prontidão e de mobilização é apenas aplicável aos meios e recursos a envolver no reforço em cada tipo de ocorrência ou risco, tendo em consideração a área geográfica abrangida. Para que esta análise de risco seja mais completa, é importante considerar também os principais factores de vulnerabilidade existentes no município, quer a nível do território e da população, quer ao nível dos meios e recursos. 4.5.6 Identificação de Perigos e Caracterização dos Riscos Com base no histórico de acidentes e no levantamento de riscos efectuado, descrevemse de seguida os principais riscos identificados em Azambuja. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-43 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.6.1 RISCOS DA NATUREZA CHEIAS E INUNDAÇÕES No município de Azambuja a linha de água com importância à escala nacional é o Rio Tejo, que durante o ano hidrológico poderá exceder as suas margens devido essencialmente às descargas das barragens a montante, alagando a área da lezíria. As restantes linhas de água do município não apresentam grande importância à escala nacional, podendo sofrer significativas alterações de volumetria de caudal, derivadas a factores pluviométricos, tornando os seus leitos potenciais causadores de cheias e de inundações. Os locais habitacionais e da rede viária que sofrem inundações urbanas encontram-se mencionadas na cartografia temática em 4.3.7. Estas situações inviabilizam por vezes a circulação rodoviária. Em situações particulares e de elevada intensidade poderão dar origem a eventual realojamento de algumas famílias em que as suas habitações não apresentem condições de habitabilidade após a ocorrência. Na grande maioria dos casos este tipo de ocorrência ao registar-se é fora das áreas habitacionais, inundando áreas de cultivo. Avaliação de risco Informação geral: Existem registos relativamente à inundação de vias de comunicação e de algumas habitações e áreas agrícolas. Associado às cheias e inundações estão os acidentes de viação, a queda de árvores e outras estruturas móveis montadas, assim como o deslizamento de terras associadas à instabilidade dos solos. Possíveis danos: o Desalojados e evacuados o Morte de animais o Corte de estradas o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danificação ou destruição de bens e património Vulnerabilidades: o População e povoamentos dispersos o Lacunas no ordenamento do território o Alterações climáticas o Ausência de cultura de segurança o Ausência de trabalhos de limpeza e desobstrução das linhas de água CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-44 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo RISCO MODERADO Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Probabilidade/frequência: Média-Alta Gravidade/intensidade: Reduzida Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: Até duas horas o Grau de mobilização: 25% INCÊNDIOS FLORESTAIS Este tipo de ocorrência regista-se com alguma frequência, muito em especial em dias de elevada temperatura, de maior intensidade do vento e menor humidade dos terrenos, podendo ocorrer na sequência de alguns trabalhos agrícolas, nomeadamente as queimadas. A Câmara Municipal de Azambuja tem elaborado um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), onde são abordados em pormenor todos os riscos e perigos existentes no município relativamente a este tipo de ocorrência. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-45 Figura 31 – Mapa da Prioridade de Defesa do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) Figura 32 – Mapa de Áreas Ardidas 1190 - 2009 município de Azambuja e concelhos limítrofes (Fonte: PMDFCI) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-46 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 33 – Mapa da Perigosidade de Incêndio Florestal do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) Avaliação de risco Informação geral: A área florestal do concelho é significativa e este tipo de acidente verifica-se com alguma frequência, muito em especial em dias de maior intensidade do vento e menor humidade dos terrenos, não sendo raro na sequência de alguns trabalhos agrícolas, nomeadamente as queimadas. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Desalojados e evacuados o Morte de animais o Destruição de zonas florestais e agrícolas o Danificação ou destruição de ecossistemas o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danificação ou destruição de bens e património CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-47 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Vulnerabilidades: o População e povoamento disperso o Lacunas no ordenamento do território o Dificuldades nos acessos o Alterações climáticas o Ausência de cultura de segurança o Interesses económicos Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado RISCO ELEVADO Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Probabilidade/frequência: Média - Alta Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Elevado o Grau de prontidão: até seis horas o Grau de mobilização: 50% CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-48 SISMOS Terramoto ou sismo é o fenómeno natural que resulta da movimentação tectónica de placas que se manifestam através da actividade das ondas sísmicas. A área abrangida pelo município de Azambuja pode ser identificada na carta de isossistas de intensidades máximas, na zona de intensidade X, 6ª posição de probabilidade/gravidade de ocorrência deste tipo de acidente. Os perigos e consequentes riscos associados a um sismo são de uma enorme diversidade, tendo sempre por base a dimensão do mesmo. Destaca-se como área de risco elevado todos os centros habitacionais das diversas localidades devido aos anos de construção dos aglomerados assim como da várzea do município devido à sua proximidade ao rio Tejo. Para o efeito foi elaborado o Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes (PEERSAML-RS) aprovado pela Comissão Nacional de Protecção Civil e publicado em Diário da República em 23OUT09 (Resolução nº 22/2009). O referido plano é um instrumento de suporte para a gestão operacional em caso de ocorrência de um evento sísmico na região em apreço. Considerando a possibilidade das estruturas municipais incluídas na Zona de Intervenção (ZI), responsáveis pelas operações de protecção civil e socorro, poderem vir a ficar parcial ou totalmente inoperativas em resultado do evento sísmico, com base no desenvolvimento do esquema de sustentação operacional é definido pelo PEERS-AML-CL; O Distrito de Sustentação Operacional (DSO) ao distrito de Lisboa é o distrito de Leiria; O Município de Sustentação Operacional (MSO) ao município da Azambuja é o distrito de Pombal. Em situação de ocorrência de sismo na área metropolitana de Lisboa e municípios limítrofes, o Director do PEERS-AML-CL activará as ZRR’s (Zona de Recepção de Reforços) pré-definidas e necessárias para controlo e apoio logístico sob responsabilidade do CETAC (Centro Táctico de Comando). No PEERS-AML-CL encontra prevista a seguinte ZRR que serve o município da Azambuja: ZRR 1 – Torres Vedras – Recepção de reforços dos Distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e Leiria; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-49 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 34 – Mapa de Isossistas de Intensidades Máximas (Fonte: INMG) Avaliação de risco Informação geral: No município de Azambuja não têm sido registados sismos de elevada intensidade. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Desalojados e evacuados o Morte de animais o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danificação ou destruição de bens e património Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Lacunas nas análises de risco, planeamento e treino o Existência de núcleos urbanos antigos CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-50 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado RISCO ELEVADO Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Probabilidade/frequência: Média - Baixa Gravidade/intensidade: Acentuada Grau de risco: Elevado o Grau de prontidão: até seis horas o Grau de mobilização: 50% ALUIMENTOS DE SOLOS E DERROCADAS Aluimentos de solos e derrocadas são fenómenos naturais ou provocados, que consistem no deslizamento de terras e de outros materiais, ao longo de planos inclinados. O município de Azambuja tem poucos locais de declive acentuado e sujeitos a forte erosão onde este tipo de catástrofe pode acontecer. Devido a precipitação intensa ou na sequência de abalo sísmico, poderão ocorrer deslizamentos com alguma probabilidade. Actualmente, estas ocorrências manifestam-se apenas nos taludes da rede viária e são de pequena dimensão. Na freguesia de Vila Nova da Rainha a norte da EN 3 existe uma área que foi intervencionada por maquinaria pesada para retirada de areias / saibros que originou actualmente um dique que contém águas provenientes da precipitação local. Por se tratar de uma disposição que não confere segurança acrescida poderá dar origem a um movimento de solo elevado acompanhado de elevada quantidade de água. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-51 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 35 – Imagem de local de risco de aluimento de solo do município de Azambuja (Fonte: Certitecna / SMPC) Avaliação de risco Informação geral: No município da Azambuja existem poucos registos deste tipo de ocorrências. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Morte de animais o Danificação ou destruição de infra-estruturas o Danificação ou destruição de bens e património Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Alterações climáticas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-52 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo RISCO MODERADO Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Baixa Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: até duas horas o Grau de mobilização: 25% CICLONES E VENTOS CICLÓNICOS Ciclones são fenómenos naturais constituídos por uma coluna de ventos, animada de movimentos combinados de rotação e translação possuindo grande poder devastador. Os ventos ciclónicos são rajadas de vento que podem ultrapassar os 100 km/h. Poderão ocorrer algumas situações deste tipo, normalmente associadas a períodos de temporal, causando a possível queda de árvores e o levantamento de telhados de construção mais antiga ou em mau estado de conservação. Avaliação de risco Informação geral: No município de Azambuja não existem registos deste tipo de ocorrências. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Desalojados e evacuados o Morte de animais o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danificação ou destruição de bens e património Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Alterações climáticas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-53 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo RISCO MODERADO Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Baixa Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: até duas horas o Grau de mobilização: 25% SECAS As Secas são fenómenos naturais originados pela fraca ou muito reduzida pluviosidade, de forma prolongada e associada a temperaturas elevadas, que poderá afectar o bem-estar das populações. As reservas de água no município poderão ser prejudicadas caso esta situação ocorra. Prevê-se que este fenómeno tenha grande importância num futuro próximo. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-54 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 36 – Mapa da Rede de Pontos de Água – Operacionalidade do município de Azambuja (Fonte: PMDFCI) Avaliação de risco Informação geral: As situações de seca são comuns durante o período estival, afectando significativamente o abastecimento de água às populações e às actividades agrícolas. Possíveis danos: o Evacuados o Morte de animais o Falta de abastecimento de água o Danificação de zonas florestais e agrícolas o Aumento do risco de incêndio florestal Vulnerabilidades: o Alterações climáticas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-55 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo RISCO BAIXO Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Probabilidade/frequência: Média-Baixa Gravidade/intensidade: Reduzida Grau de risco: Baixo o Grau de prontidão: Imediato o Grau de mobilização: 10% 4.5.6.2 RISCOS TECNOLÓGICOS ACIDENTES INDUSTRIAIS Acidentes industriais são um conjunto de ocorrências violentas para o meio ambiente, resultantes da libertação de nuvens tóxicas, de incêndios e explosões susceptíveis de desenvolvimento em cadeia. As unidades industriais no município de Azambuja tem relevância na actividade económica desenvolvida, existindo algumas unidades que poderão dar origem a acidentes graves, nomeadamente devido ao tipo de actividade, às matérias primas manuseadas e aos produtos obtidos podendo cada um deles ou o seu conjunto serem factores de risco que deverão merecer especial atenção, devendo-se prever a elaboração de Planos de Emergência Internos (PEI) e por sua vez Plano de Emergência Externos (PEE). As indústrias identificadas com maior risco no município de Azambuja e que poderão merecer preocupação são: Batistas – Reciclagem de Sucatas; CLC – Companhia Logística de Combustíveis, SA; Exide Tecnologies Recycling II, Lda. (antiga Sonalur); InChemica; Jodel – Produtos Químicos; Quimitécnica – Comércio e Industria Química, SA; CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-56 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Styria Impormol, SA. Figura 37 – Áreas Industriais do município de Azambuja (Fonte: CMA) Avaliação de risco Informação geral: Possíveis danos: o Mortos e feridos o Evacuados o Supressão da estrutura sócio-económica o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Lacunas na análise de risco, planeamento, treino e resposta a emergências (Planos de Emergência Internos) o Ausência de cultura de segurança CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-57 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado RISCO MODERADO Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Média Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: Até duas horas o Grau de mobilização: 25% INCÊNDIOS URBANOS Algumas das povoações do município de Azambuja tem um parque habitacional com alguns anos e como tal susceptível a incêndios. Este facto, associado à distância a percorrer para o local do sinistro, potência um valor acrescido deste factor de risco, ainda agravado pela pulverização dos aglomerados populacionais, com a natural dificuldade de acesso e de localização exacta. Destaca-se como áreas de risco acrescido todos os núcleos urbanos antigos, não só pela idade do parque habitacional mas também pelas acessibilidades e respectiva circulação de viaturas de socorro. Inserem-se também neste tipo de risco os incêndios em Postos de Abastecimento de Combustíveis, em Escolas, em Centros de Dia e em Lares de Idosos. Avaliação de risco Informação geral: Azambuja tem um baixo número de ocorrências deste tipo. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Desalojados e evacuados o Morte de animais o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-58 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA o Danificação ou destruição de bens e património Vulnerabilidades: o População envelhecida o Lacunas no ordenamento do território o Dificuldades nos acessos o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino o Ausência de cultura de segurança o Existência de núcleos urbanos antigos o Inexistência de um Plano Especial de Intervenção para os núcleos antigos Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado RISCO MODERADO Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Média Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: até 2 horas o Grau de mobilização: 25% ACIDENTE RODOVIÁRIO O acidente rodoviário é o conjunto de ocorrências violentas, envolvendo veículos e pessoas, que ocorrem nas estradas e caminhos transitáveis. As causas dos acidentes são sobretudo, o estado de algumas vias rodoviárias, os erros de condução e o excesso de velocidade, com particular agravante no período de feiras e romarias. Consideramos a circulação automóvel causadora deste tipo de acidentes em situações distintas: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-59 Circulação Muito Intensa - todo o traçado da A1, IC2, N1 e N3, existente na área do município da Azambuja. Veículos ligeiros, ligeiros mistos de mercadorias, motociclos, pesados de turismo, pesados de passageiros, pesados de transporte, pesados cisterna, pesados de transporte de matérias perigosas e veículos de cidadãos estrangeiros em trânsito. Circulação média – EN1-5, EN365 e EN366, circulam nestas vias todas as classes de veículos anteriormente descritos, com particular intensidade de tráfego no início e final do dia de trabalho, devendo este entender-se não só em relação ao horário de funcionamento de serviços, mas considerando a ruralidade da zona, também pelo número de horas de Sol. Circulação reduzida - as restantes vias existentes, com grande tráfego de viaturas afectas a fins agrícolas, tractores, alfaias mecânicas e circulação pedestre. Factor de risco agravado na circulação por comportamentos adquiridos e hábitos nocivos. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-60 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 38 – Pontos Negros Rodoviários (Fonte: Certitecna / SMPC) Avaliação de risco Informação geral: A circulação de veículos pesados, transportando mercadorias perigosas, dentro do município é um perigo potencial e um factor de risco elevado, sendo que as vias rodoviárias com tráfego mais intenso de veículo-cisterna são a A1, IC2, N1 e N3. Na A1, IC2, N1 e N3 e EN366, é onde a probabilidade de acidente é mais elevada, devido ao tráfego que aí se verifica e por algumas das vias atravessarem localidades. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Evacuados o Corte de estradas o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-61 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado RISCO MODERADO Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Média Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: até 2 horas o Grau de mobilização: 25% ACIDENTE FERROVIÁRIO Acidente ferroviário é o conjunto de ocorrências violentas que acontecem ao longo da via-férrea, envolvendo comboios, pessoas e bens transportáveis. O município é servido pela linha do Norte e linha urbana da Azambuja, existindo estações e/ou apeadeiros em Azambuja, Espadanal da Azambuja, Vila Nova da Rainha e Virtudes. Na área do município de Azambuja não existe qualquer passagem de nível tendo todas elas sido suprimidas e substituídas por vias desniveladas. A circulação na linha é intensa com uma média diária elevada, incluindo todo o tipo de composições, nomeadamente urbanas com o seu términos na estação da Azambuja, regionais, intercidades, alfa-pendulares, carga e matérias perigosas. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-62 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Este meio de transporte, nas zonas de travagem, pode provocar incêndios nas áreas paralelas à linha, existindo também a probabilidade de ocorrência de um acidente ferroviário e de atropelamento de peões que indevidamente circulem na linha. Figura 39 – Enquadramento da Linha Ferroviária de Azambuja (Fonte: http://www.cp.pt/) Avaliação de risco Dados Estatísticos: Possíveis danos: o Mortos e feridos o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo RISCO MODERADO Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Risco Moderado NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-63 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade/frequência: Baixa Gravidade/intensidade: Moderado Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: Até duas horas o Grau de mobilização: 25% ACIDENTES DE TRÁFEGO AÉREO Acidente aéreo é o conjunto de ocorrências violentas resultantes da queda de aeronaves ou outros objectos. O município de Azambuja é sobrevoado por aeronaves civis e militares. Na área do município situam-se um heliporto (propriedade da empresa SIVA Sociedade de Importação de Veículos Automóveis, SA), um heliporto no Quartel dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre e três pequenos aeródromos para aviões particulares de pulverização agrícola. Considerando a sua versatilidade, nomeadamente no que diz respeito aos heliportos, estes tem servido para apoio aéreo a operações de emergência de Protecção Civil. COORDENADAS ENTIDADE / TIPO LATITUDE LONGITUDE SIVA, SA 39° 3' 15.43´´ N 8° 54' 49.48´´ W B. V. Alcoentre 39º 12´26.09´´N 8º 57´31.61´´ W - Aeródromo 39° 3´ 33.5´´N 8° 49´ 38.1´´ W Aeródromo 39º 3´ 34.06´´N 8º 49´ 30.53´´ W CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-64 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Figura 40 – Localização doas heliportos e dos aeródromos no município da Azambuja (Fonte: Certitecna / SMPC) Avaliação de risco Dados Estatísticos: Possíveis danos: o Mortos e feridos o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais Vulnerabilidades: o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-65 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo RISCO MODERADO Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Baixa Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Risco Moderado o Grau de prontidão: Até duas horas o Grau de mobilização: 25% FUGAS DE GÁS Avaliação de risco Informação geral: O município de Azambuja não tem registo deste tipo de ocorrências. As fugas de gás com garrafas e/ou depósitos podem ocorrer nas áreas urbanas e industriais, quer em habitações, quer em outro tipo de edifícios, como por exemplo nos edifícios de restauração e em edifícios industriais e ao longo do gasoduto. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Supressão da estrutura sócio-económica o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-66 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado RISCO MODERADO Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Média Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: até duas horas o Grau de mobilização: 25% FUGAS DE PRODUTOS DE ORIGEM PETROLÍFERA Avaliação de risco Informação geral: O município de Azambuja não tem registo deste tipo de ocorrências. As fugas de produtos petrolíferos podem ocorrer nas áreas urbanas onde se encontram os postos de abastecimento de combustível, nas áreas industriais e ao longo do oleoduto Sines / Aveiras que transporta os produtos petrolíferos para a empresa CLC – Companhia Logística de Combustíveis, SA. Possíveis danos: o Mortos e feridos o Supressão da estrutura sócio-económica o Danificação ou destruição do oleoduto, de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-67 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Vulnerabilidades: o Lacunas no ordenamento do território o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica RISCO MODERADO Probabilidade/frequência: Média-Baixa Gravidade/intensidade: Moderada Grau de risco: Moderado o Grau de prontidão: Até duas horas o Grau de mobilização: 25% 4.5.6.3 RISCOS SOCIAIS MOTINS Informação geral: No município de Azambuja existem duas instituições do Ministério da Justiça, o Estabelecimento Prisional de Alcoentre (EPA) e o Estabelecimento Prisional de Vale Judeus EPVJ). Nestes estabelecimentos encontram-se reclusos condenados por variadíssimos tipos de crime, sendo que o EPVJ é aquele que apresenta níveis mais elevados de segurança tendo em conta o tipo de prisioneiros residentes. No EPA residem alguns prisioneiros que usufruem de regime aberto, trabalhando na área envolvente ao estabelecimento prisional. Assim e por já anteriormente ter ocorrido situações onde foi necessário a intervenção de forças de socorro, o PME contempla este tipo de risco social. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-68 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Possíveis danos: o Mortos e feridos o Fuga não controlada o Danificação ou destruição de edifícios e/ou infra-estruturas o Danos ambientais Figura 41 – Localização dos Estabelecimentos Prisionais / Vale Judeus e Alcoentre município de Azambuja (Fonte: Certitecna / SMPC) Avaliação de risco O município de Azambuja tem registo deste tipo de ocorrências. A intervenção dos agentes de protecção civil é dificultada pelo tipo de ocorrência / local de ocorrência. É fundamental o apoio da população prisional assim como da equipa de guardas prisionais neste tipo de ocorrência. Este tipo de risco deve merecer especial atenção, devendo-se prever a elaboração de Planos de Emergência Internos (PEI) e por sua vez Plano de CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-69 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Emergência Externos (PEE), face aos diversos tipos de risco a às acções de mitigação necessárias. Vulnerabilidades: o Lacunas no tipo de estrutura / edificado o Lacunas na análise de risco, planeamento e treino Probabilidade Elevada Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Risco Extremo Probabilidade Média-Alta Risco Baixo Risco Moderado Risco Elevado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Risco Extremo Probabilidade Média-Baixa Risco Baixo Risco Baixo RISCO ELEVADO Risco Extremo Probabilidade Baixa Risco Baixo Risco Baixo Risco Moderado Risco Moderado Risco Elevado Gravidade Residual Gravidade Reduzida Gravidade Moderada Gravidade Acentuada Gravidade Crítica Risco Moderado Probabilidade/frequência: Média-Baixa Gravidade/intensidade: Acentuada Grau de risco: Elevado o Grau de prontidão: até seis horas o Grau de mobilização: 50% 4.5.6.4 SÍNTESE RISCOS / PROBABILIDADE / GRAVIDADE RISCOS PROBABILIDADE GRAVIDADE GRAU DE RISCO Cheias e Inundações Média-Alta Reduzida Moderado Incêndios Florestais Média-Alta Moderada Elevado Sismos Média-Baixa Acentuada Elevado A. de Solos e Derrocadas Baixa Moderada Moderado Ciclones e Ventos Ciclónicos Baixa Moderada Moderado Secas Média-Baixa Reduzida Baixo Acidentes Industriais Média Moderada Moderado Incêndios Urbanos Média Moderada Moderado Acidente Rodoviário Média Moderada Moderado Acidente Ferroviário Baixa Moderada Moderado Acidente de Tráfego Aéreo Baixa Moderada Moderado Fugas de Gás Média Moderada Moderado CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-70 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.6.5 RISCOS PROBABILIDADE GRAVIDADE GRAU DE RISCO Fuga Prod. Orig. Petrolífera Motins Média-Baixa Moderada Moderado Média-Baixa Acentuada Elevado ANÁLISE DE VULNERABILIDADES Vulnerabilidades ao nível do território e da população População e povoamentos dispersos População envelhecida e com baixos níveis de escolarização Lacunas no ordenamento do território Distâncias entre freguesias Dificuldades nos acessos Alterações climáticas Vulnerabilidades ao nível dos meios e recursos Falta de meios técnicos especializados Falta de pessoal qualificado Deficiente articulação entre entidades Lacunas na análise de risco, planeamento e treino Ausência de cultura de segurança 4.5.6.6 ESTRATÉGIAS PARA A MITIGAÇÃO DE RISCOS Informação e Formação dos Cidadãos Os cidadãos têm direito à informação sobre os riscos a que estão sujeitos no Município de Azambuja e sobre as medidas adoptadas e a adoptar com vista a prevenir ou a minimizar os efeitos de acidente grave ou catástrofe. A informação pública visa esclarecer as populações sobre a natureza e os fins da Protecção Civil, consciencializá-las das responsabilidades que recaem sobre cada instituição ou indivíduo e sensibilizá-las em matéria de auto-protecção. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-71 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA A Protecção Civil de Azambuja deve difundir e publicitar, na área de formação cívica, matérias de Protecção Civil e auto-protecção, com a finalidade de difundir conhecimentos práticos e regras de comportamento a adoptar no caso de acidente grave ou catástrofe. Deve também garantir-se o acesso público a este PME e a disponibilização das suas partes não reservadas em plataformas baseadas nas tecnologias de informação e comunicação, promovendo uma interacção real com o cidadão. Considera-se também muito importante o envolvimento dos cidadãos na realização dos exercícios de simulação do presente PME. Apresentam-se de seguida algumas das medidas de prevenção desenvolvidas pelo Município de Azambuja para a Mitigação dos Riscos identificados. Cheias e Inundações Com vista à protecção de pessoas e bens existe uma cartografia com a localização de áreas urbanas inundáveis, que facilita o socorro quando este fenómeno ocorre, o que permite tomar as devidas precauções ao nível de novas construções. Contudo, para minimizar os danos causados por cheias e inundações, são tomadas por parte da Câmara Municipal medidas de prevenção, nomeadamente: Nos rios, a limpeza debaixo de pontes e pontões e do próprio leito dos rios; Nas estradas, manter as valetas limpas para permitir um fácil escoamento da água; Nas ruas, antes do início dos períodos de chuvas proceder à limpeza das sarjetas; Em casos específicos, projectar e executar obras de melhoramento nas áreas urbanas. Incêndios Florestais A Câmara Municipal de Azambuja tem elaborado um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios (PMDFCI), integrando a cartografia de risco, a identificação das vulnerabilidades, bem como a estratégia para minimização da incidência deste tipo de incêndios. Sismos A Câmara Municipal de Azambuja, através dos seus serviços de fiscalização, garante que todas as infra-estruturas e edifícios a licenciar cumprem a legislação em vigor relativamente às normas de construção. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-72 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Aluimento de Solos e Derrocadas Na sequência de abalos sísmicos ou de forte precipitação pluviométrica existirá uma avaliação das condições nos troços onde este tipo de fenómeno tem maior probabilidade de ocorrência. Acidentes Industriais A Câmara Municipal de Azambuja, através dos seus serviços de fiscalização, garante que as indústrias consideradas de maior risco possuam um Plano de Emergência Interno e que este é testado e revisto anualmente. Estes Planos são também validados pela Protecção Civil Municipal e pelos Corpos de Bombeiros Voluntários. Evacuação Na fase de evacuação, após a emissão do aviso, a população deverá dirigir-se inicialmente às Zonas de Concentração e Irradiação (ZCI) criadas para o efeito através das acessibilidades transitáveis. Após determinação do COS da zona de sinistro, ou regressam aos seus locais de habitação e/ou trabalho ou serão transportados para uma Zona de Concentração e Alojamento à População (ZCAP). Incêndios Urbanos / Postos de Abastecimento de Combustíveis A Câmara Municipal de Azambuja (CMA), através dos seus serviços de fiscalização, garante que todas as unidades comerciais, de saúde, de acolhimento, de turismo e de combustíveis, que se revelem importantes, possuam um Plano de Emergência Interno e que este é testado e revisto anualmente. Estes Planos são também validados pela Protecção Civil Municipal e pelos Corpos de Bombeiros Voluntários. A CMA garante também que todas as unidades referenciadas cumprem a legislação de segurança em vigor, nomeadamente na legalização deste tipo de instalações. Acidente Rodoviário A Câmara Municipal de Azambuja, através dos seus serviços de obras, garante a manutenção de toda a rede viária da sua responsabilidade e procede a rectificações ao pavimento, ao traçado e à sinalização horizontal e vertical, sempre que necessário, contribuindo para a anulação de pontos negros rodoviários. Fugas de Gás e de Produtos de Origem Petrolífera A Câmara Municipal de Azambuja e as empresas que detém a responsabilidade / propriedade do gasoduto e do oleoduto, mantém uma vigilância sobre todo o traçado e garante que todas as infra-estruturas e edifícios a licenciar na área envolvente cumprem a legislação em vigor relativamente às normas de construção e respeitam a área de segurança necessária. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-73 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Motins A Câmara Municipal de Azambuja (CMA), através dos seus serviços de mantém uma estreita ligação com a Direcção dos Serviços Prisionais e as respectivas Direcções dos Estabelecimentos Prisionais e intervêm a seu pedido. 4.5.7 AVISOS E INFORMAÇÃO PÚBLICA POR VIA SONORA Os avisos sonoros devem ser emitidos por carros com megafone das forças armadas, Bombeiros, GNR e Câmara Municipal de Azambuja. Em caso de Acidente Industrial – Avisar: Das medidas de autoprotecção Cumprir as regras de segurança internas Para não saírem à rua e fecharem janelas e portas Em caso de sintomas de vómitos, olhos a chorar ou falta de ar ligar para as emergências 112 Ligarem os rádios e ouvirem as indicações das autoridades Manterem-se calmas e serenas Em caso de Sismo – Avisar: Desliguem o gás e luz Afastar das janelas, móveis Coloque-se debaixo de mesas ou vãos de portas Peguem no Kit emergência (lanterna, rádio com pilhas, alguns cereais, água, velas e isqueiro) e dirijam-se a um abrigo Indicar essas zonas de abrigo/recolhimento Para se afastarem dos prédios altos Para seguirem para os abrigos com calma Quais as zonas de realojamento Quais as zonas de primeiros socorros Quais as zonas de abastecimento Em caso de Incêndio – Avisar: Fechem janelas e portas por causa do fumo Avisar se devem evacuar a área e para onde se devem dirigir Indicar as estradas intransitáveis e as alternativas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-74 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.8 Cenários De seguida são identificados os cenários de acidentes (cenários tipo) cujos danos são mais significativos e que podem resultar na activação do PME de Azambuja: Cheias e Inundações Incêndio Florestal (consultar PMDFCI) Acidente com camião TMP Acidente na indústria Acidente ferroviário Acidente rodoviário Acidente aéreo Motins Foram elaborados os PPI para os seguintes cenários: FREGUESIA LOCAL CENÁRIO Aveiras de Cima Rua da Fonte Santa e Rua José António Telles Luís Ramos Azambuja EN3 Azambuja Lezeirão Vila Nova da Rainha Rua Manuel Joaquim Alves Dinis, Urbanização Cortes das Freiras, Largo D. Nuno Alvares Pereira e EN3 Vila Nova da Rainha Rua da Industria e EN3 Inundação Alcoentre IC 2 Acidente Rodoviário Alcoentre IC 2 Acidente Rodoviário Aveiras de Cima Rua Dr. Francisco Maria de almeida Grandela Acidente Rodoviário Inundação Inundação Inundação Inundação Aveiras de Cima EN 366 - CLC Acidente Rodoviário Aveiras de Baixo Rua 25 de Abril Acidente Rodoviário Manique do Intendente Rua D. Maria I Acidente Rodoviário Vale Paraíso Rua do Palanque Acidente Rodoviário Vila Nova da Rainha EN 3 Acidente Rodoviário Vila Nova da Rainha Estrada dos Arneiros Aluimento de Solos Alcoentre Rua Conselheiro Frederico Arouca e CM 15/0101 Motins Azambuja EM 5/0404 – Casais de Brito TMP Azambuja Estação de Caminho de Ferro - Azambuja Acidente Ferroviário Azambuja Praia Fluvial – Rio Tejo Afogamento CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-75 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA FREGUESIA LOCAL CENÁRIO Aveiras de Cima EN 366 - CLC Acidente Industrial Azambuja Estrada das Lezírias Acidente Aéreo 4.5.9 Cartografia e Plantas A Câmara Municipal de Azambuja, para além destas cartas, dispõe de outras com mais pormenor sobre todo o município. 4.5.9.1 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO Carta A 1.0 - Limites Administrativos (Município e Freguesias) CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-76 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Carta A 1.1 – Hipsometria Carta A 1.2 – Exposições CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-77 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Carta A 1.3 – Hidrografia Carta A 1.5 - Ocupação do solo CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-78 Carta A 1.6 - Densidade Populacional Carta A 1.7 - Rede Viária Florestal CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-79 Carta A 1.9 – Locais Estratégicos de Estacionamento Carta A 1.10 - Risco de Incêndio Florestal CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-80 Carta A 1.11 – Pontos de Água CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-81 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.5.9.2 CARTAS ESPECIFICAS – PME Carta A 2.0 – Intervenção Carta A 2.1.1 – Pontos Nevrálgicos no Município da Azambuja CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-82 Carta A 2.1.2 – Pontos Nevrálgicos no Município da Azambuja Carta A 2.2.1 – Pontos Perigosos no Município da Azambuja CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-83 Carta A 2.2.2 – Pontos Perigosos no Município da Azambuja CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-84 4.6 SECÇÃO III 4.6.1 Inventário de Meios e Recursos 4.6.1.1 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES 34-67-AL 42-95-OM Pesado Passageiro Particular Pesado Passageiro Particular Toyota Coaster BB32L-MD Iveco 391E12.29 E2 1992 1999 6600 3660 28 79-64-ZJ 76-79-ZO 33-BH-01 Pesado Passageiro Particular Pesado Passageiro Particular Pesado Passageiro Particular Caetano Optimo (BB50) Caetano Optimo (BB50) Caetano Optimo (BB50) 2005 2005 2006 18000 6800 9500 4104 52 28 55-DI-96 80-41-VU 80-46-VU Pesado Passageiro Particular Ligeiro de Passageiros Ligeiro de Passageiros Caetano Optimo (BB50) Nissan Prismastar L1H1 2.7T 1.9 Nissan Prismastar L1H1 2.7T 1.9 2007 2003 2003 6800 6800 6800 4104 4104 4009 26 28 28 68-68-SS 97-12-BL 25-80-TJ 32-48-TA 30-72-MN Ligeiro de Passageiros Particular Ligeiro Misto Particular Ligeiro Passageiro Particular Ligeiro de Passageiro Particular Ligeiro de Passageiro Particular Ford Transit Kombi Fors Transit 120 Van (TN-3) Audi A6 (4B) Volkswagen Bora (1J) Volkswagen Caddy (9KV) 2001 1992 2002 2002 1998 2760 2960 2880 1870 1870 1998 9 9 9 79-GP-39 27-27-PC Ligeiro de Passageiros Ligeiro de Passageiros Particular Nissan Micra 1,2 Visia Volkswagen Polo Classic (6KV) 2008 2000 2820 2040 1840 1690 1475 2496 1896 1896 1390 1240 9 5 5 5 5 27-10-PC 24-40-HA 31-08-HB Ligeiro de Passageiros Particular Ligeiro de Passageiros Particular Ligeiro de Passageiros Particular Volkswagen Polo Classic (6KV) Volkswagen Caddy (9KV) Volkswagen Caddy (9KV) 2000 1996 1996 1500 1500 1390 1390 5 5 30-84-HB Ligeiro de Passageiros Particular Volkswagen Polo (NL6NS) 1996 1690 1690 1475 1390 1390 1043 5 5 5 94-15-DO Ligeiro de Mercadorias Particular Toyota Hilux (33LN85) 1994 2395 2446 5 38-08-RZ Ligeiro de Mercadorias Particular Nissan CVNUD22 2001 2850 2494 5 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-85 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES 00-28-TL Ligeiro de Mercadorias Particular Nissan CVNUD22 2002 87-64-TI Nissan CVLULEFD22VQN 2002 2488 2488 5 5 3500 2488 4 48-68-UX Ligeiro de Mercadorias Particular Ligeiro de Mercadorias Particular (Apanhador de Animais) 2860 2860 Nissan BVLUD2235 2003 68-DZ-31 Ligeiro de Mercadorias Particular Nissan Cabstar DC F24-35-13/4 2007 3500 2488 6 95-DQ-24 Ligeiro de Mercadorias Particular Nissan CVLUD2235 2007 3500 2488 5 2488 5 42-03-UZ Ligeiro de Mercadorias Particular Nissan CVLUD22UQN35 2003 3500 48-89-UX 87-24-BV 37-84-RZ 72-52-CR 55-DI-85 MQ-76-33 37-87-EA 83-49-BG Ligeiro de Mercadorias Particular Ligeiro de Mercadorias Particular Ligeiro de Mercadorias Particular Ligeiro de Mercadorias Particular Pesado de Mercadorias Camião Higiene Urbana (Cisterna) Camião Particular (Varredoura) Pesado de Mercadorias Nissan Cabstar 110.35/2DC Mitsubishi Canter FE331BELEA3 Nissan Cabstar 110.35/2DC Ford Transit 190 CH/CAB Dupla (L2) Toyota Dyna (Resioeste) Volvo FL617-46 KH (4x2) Iveco 130E 188 Volvo FL10.32 (6x4) 2003 1993 2001 1993 2007 1990 1994 1992 3500 2953 6 52-26-RE Pesado de Mercadorias Volvo FM7.43 (6x4) L1H1 2001 3500 3500 3500 7500 17000 13000 26000 26000 3298 2953 2496 4009 5479 5861 9603 7284 3 6 6 3 3 3 2 2 UL-03-65 Pesado de Mercadorias Mitsubishi Fuso FK415JLEA2 1990 11000 6557 3 5984 3 9839 2 09-46-XP Pesado de Mercadorias Nissan TK165-120/4 2004 12000 91-70-BC Pesado de Mercadorias Renault G340 TI.19 T 36 C/C (BG 06 A1) 1992 40000 0 L-115514 Reboque Particular S/ Matrícula Fruehauf YBHS-FA2PP-76/20-I 1992 31000 L-60629 Reboque Agrícola S/ Matricula Galucho 375GAB5625 1982 5625 0 Remetal CR45 1500 0 3831 1 L-156014 Reboque Particular S/ Matrícula Cisterna (Limpa Fossas) 0 04-45-BP Tractor Agrícola C/ Matrícula Massey Ferguson MF398-4 RM 1993 3618 60-14-MN Tractor Agrícola C/ Matrícula Massey Ferguson MF300 1999 3857 5985 1 2008 5000 4485 1 35-GH-42 Tractor Agrícola C/ Matrícula Case JXC 1095C4 S/ Mat 2 Rectroescavadora JCB 1 CX CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA 1 NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-86 MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO 978080 Rectroescavadora Rectro JCB 3CXTED 2006 S/ Mat 4 Terraplanadora (Niveladora) Komatsu GD521A 1 671186 Asfaltadora Vogel 1502 1 4XB00936 Compactador Vibratório Dynapac CB-534 1 5862480 Cilindro Estrada Dynapac CC10 3216366 Dumper 2522 Dumper Vima BA2/100 Lombardini Lis 1600H (4x4) 7LD665 CILINDRADA Nº LUGARES 1 1 1991 1050 1971 2000 1 1990 3000 1 50 2 M2652364- GEF Empilhador Movicargo DPM20SB Compressor Compressor Atlas Copco XA 60 1-AZB-53-01 Motociclo Famel Zundapp 1996 83444 Ferry TSE6012 (Cabena) 2006 Ferry Cabena 1999 MARCA / MODELO / VERSÃO ANO 4.6.1.2 PESO BRUTO 150 1 JUNTA DE FREGUESIA DE ALCOENTRE MATRICULA TIPO PESO BRUTO CILINDRADA Ligeiro cx aberta CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.1.3 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-87 JUNTA DE FREGUESIA DE AVEIRAS DE BAIXO MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES Ligeiro cx aberta Ligeiro cx aberta Ligeiro 9 5 Ligeiro 4.6.1.4 JUNTA DE FREGUESIA DE AVEIRAS DE CIMA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Dumper Ligeiro cx aberta Tractor Máquina corte de vegetação Gerador eléctrico 3.500 Atomizador CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.1.5 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-88 JUNTA DE FREGUESIA DA AZAMBUJA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA 9 Ligeiro 3.500 Ligeiro cx aberta Ligeiro Nº LUGARES 4x4 Gerador Aspirador Limpeza Urbana Aspirador Limpeza Urbana Aspirador Limpeza Urbana Varredora 4.6.1.6 JUNTA DE FREGUESIA DE MAÇUSSA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Ligeiro cx aberta Ligeiro CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Nº LUGARES 9 NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.1.7 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-89 JUNTA DE FREGUESIA DE MANIQUE DO INTENDENTE MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Ligeiro cx aberta Ligeiro 4.6.1.8 Nº LUGARES 9 JUNTA DE FREGUESIA DE VALE DO PARAÍSO MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Ligeiro cx aberta Ligeiro mercadorias CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.1.9 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-90 JUNTA DE FREGUESIA DE VILA NOVA DA RAINHA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES Ligeiro cx aberta 4.6.1.10 JUNTA DE FREGUESIA DE VILA NOVA DE SÃO PEDRO MATRICULA TIPO Ligeiro cx aberta CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-91 4.6.1.11 BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOENTRE MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO 90-HP-33 ABSC 01 ABSC 03 ABSC 04 INEM ABTM 01 ABTM 02 VCOT 01 VECI 01 VECI 02 VRCI 01 VRCI 03 VSAT 01 VTTU 01 VTPT 01 VTGP 01 2009 1997 2003 2004 2007 2007 1995 1989 2 79-91-IP 91-83-UX 33-73-XR 33-EL-63 89-DO-95 31-31-FJ 64-32-AJ Volkswagen/ Crafter 35 Ford/ Transit 100L Van Volkswagen/ LT 35 Volkswagen/ LT 35 FG Ford/ Transit 350 L Van Ford/ Transit 330 L Van Nissan/ Patrol Mercedes Benz/ 1929 Mercedes Benz Mercedes Benz/ 13 14AK-37 Man/ 10.163 Lace Ford/ 190 Ch/Cab Iveco/ 150E 23 Nissan/ Pickunp D 22 C 4*4 1988 1997 1994 1995 2004 5 5 5 3 5 QI-61-71 89-58-IP 70-41-CP 35-15-FO 91-14-ZH PESO BRUTO CILINDRADA 2 2 2 2 2 6 3 VTGP 02 TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO Salvamento em Grande Ângulo Equi. Mergulho Motobomba Motobomba Motobomba Motobomba CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA ANO POTÊNCIA GUARNIÇÃO OBS. 6 Conjuntos 4 Conjuntos NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-92 ANO POTÊNCIA OBS. Motobomba Motoserra Motoserra Motoserra Motoserra Motoserra Motoserra Bomba submersível Bomba submersível Bomba submersível Gerador Gerador Gerador Barco 4.6.1.12 BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA AZAMBUJA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO 75-92-GJ ABSC 01 Ford/ Transit 100L 1996 2 90-79-SG ABSC 02 Iveco/ 35S13 V/P 2001 2 01-44-XU ABSC 04 Volkswagen/ LT35 2.8 TDI 2004 2 75-98-GC ABTD 02 Ford/ Transit 100L 1996 2 00-11-SJ ABTD 03 Opel/ Movano 2001 2 86-63-PV ABTD 04 Mercedes Benz/ 213 D/30 CDI (902661) 2000 2 71-65-OB ABTM 01 Volkswagen/ Transporter 70B 1999 2 43-39-PJ ABTM 02 Ford/ Transit 120 2000 2 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA PESO BRUTO CILINDRADA NOVEMBRO 2010 GUARNIÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-93 MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO 82-53-LC ABTM 03 ABTM 04 ABTM 05 ABTM 06 ABTM 07 ABTM 08 VCOT 01 VETA 01 VFCI 01 VOPE 01 VSAT 01 VTPT 01 VTTF 01 VUCI 03 VUCI 04 Ford/ Transit 120 Mercedes/ 218 CDI Volkswagen/ LT 35 Volkswagen/ 2EKE2 1998 2002 2006 2007 2 23-84-TL 04-CB-14 66-ER-08 Land Rover/ Defender 90S Isuzu/ NKR 96 LL-5D Renault (3500)/ 110-170 Nissan/ Sunny Toyota/ Dyna 250 UMM/ Alter 4*4 D Scania/ P124CA 4*4 H2 Mercedes (3000)/ 1117K Iveco/ ML 100E210 Volvo (20000) / F10-43 1999 1999 1990 1992 1997 1987 1997 1995 2001 1977 2 3 5 2 5 2 2 5 5 11-33-OA 66-08-UM BX-65-41 92-72-BC 34-76-IG EQ-57-35 05-AJ-34 10-53-FE 81-16-QQ GT-40-08 TIPO VTGC 01 MARCA / MODELO / VERSÃO ANO POTÊNCIA PESO BRUTO CILINDRADA 2 2 2 2 OBS. Gerador Gerador Gerador Compressor Ar Barco Semi-rígido Motor fora de bordo Barco Motor fora de bordo CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA GUARNIÇÃO NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-94 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.1.13 CVP – NÚCLEO DE AVEIRAS DE CIMA MATRICULA TIPO 89-DF-44 Ambulância C 01-94-IQ Ambulância B 99-04-QS Ambulância B 02-37-QO Ambulância A2 37-HP-14 Ambulância A2 89-37-UN Ambulância A2 29-32-OB Ambulância A2 88-67-SM Ambulância A1 NC-49-43 Ambulância A1 QH-37-35 Ambulância A1 86-97-TI Viatura Especial de Socorro SL 28-32-MF Viatura de Transporte Pessoal TL MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA 55-10-FP Viatura de Transporte Pessoal TL 44-99-JV Coordenação e Comunicações CC TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO Tenda Insuflável Hospital de Campanha Tenda 6x3 3 Tendas Tenda 10 x 3 1 Tenda Tenda Estrutura Cónica 3 Tendas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA ANO POTÊNCIA OBS. NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-95 ANO POTÊNCIA OBS. Macas 12 Macas campanha Sacos cama 28 Sacos cama 4.6.1.14 CVP – MANIQUE DO INTENDENTE MATRICULA TIPO 22-29-HV ABSC Ford 100 32-71-PI ABSC Mercedes I 95-99-ZR ABSC Mercedes II 05-42-FZ ABSC Jeep 04-46-TG ABTM Toyota 58-19-PI ABTM Ford 57-59-UC ABTM Opel 15-BN-43 ABTM Volkswagen 81-CM-70 ABTM Volkswagen 52-EN-13 ABTM Ford CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-96 ANO POTÊNCIA OBS. Motoserra Gerador Holofotes 1 Gerador 3 Holofotes 4.6.1.15 CVP – NÚCLEO DE QUEBRADAS MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Ligeiro Coordenação Ligeiro Serviço Geral ABSC ABSC ABTM ABTM TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO Gerador ANO POTÊNCIA OBS. 5.000 W Tendas 2 Tendas CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-97 4.6.1.16 GNR – POSTO DE AVEIRAS DE CIMA MATRICULA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES ANO PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES Ligeiro Ligeiro Ligeiro Ligeiro Jipe - 4x4 Motociclo 125cc Motociclo 125cc TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO 4.6.1.17 GNR – POSTO DA AZAMBUJA MATRICULA Ligeiro Ligeiro Ligeiro Jipe - 4x4 Motociclo 125cc 4.6.1.18 CENTRO DE SAÚDE DE ALCOENTRE MATRICULA TIPO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-98 ANO POTÊNCIA OBS. 4.6.1.19 CENTRO DE SAÚDE DE AVEIRAS DE CIMA MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO ANO POTÊNCIA ANO PESO BRUTO CILINDRADA OBS. NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-99 4.6.1.20 CENTRO DE SAÚDE DA AZAMBUJA MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO ANO POTÊNCIA PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES CILINDRADA Nº LUGARES OBS. 4.6.1.21 CENTRO DE SAÚDE MANIQUE DO INTENDENTE MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO ANO POTÊNCIA ANO PESO BRUTO OBS. NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-100 4.6.1.22 CENTRO DE SAÚDE DE VALE DO PARAISO MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO ANO POTÊNCIA PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES CILINDRADA Nº LUGARES OBS. 4.6.1.23 RADIOAMADORES MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO ANO POTÊNCIA ANO PESO BRUTO OBS. NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-101 4.6.1.24 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA AZAMBUJA MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO MARCA / MODELO / VERSÃO ANO ANO POTÊNCIA PESO BRUTO CILINDRADA Nº LUGARES CILINDRADA Nº LUGARES OBS. 4.6.1.25 SEGURANÇA SOCIAL MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO ANO POTÊNCIA ANO PESO BRUTO OBS. NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-102 4.6.1.26 PRIVADOS – CONSTRUÇÃO CIVIL E OBRAS PÚBLICAS MATRICULA TIPO TIPO MARCA / MODELO / VERSÃO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA MARCA / MODELO / VERSÃO ANO POTÊNCIA ANO PESO BRUTO CILINDRADA OBS. NOVEMBRO 2010 Nº LUGARES PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-103 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2 Lista de Contactos 4.6.2.1 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263400402 Câmara Municipal da Azambuja Presidente – Dr. Joaquim António de Sousa Ramos Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263401271 Residência: Telemóvel: 966045530 Serviço: 263400403 Câmara Municipal da Azambuja Vice-Presidente – Luís Manuel Abreu de Sousa Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263400880 Residência: Telemóvel: 969291745 Serviço: 263400401 Câmara Municipal da Azambuja Vereador – Dr. Marco António Leal Pereira Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263400880 Residência: Telemóvel: 969291747 Serviço: 263400404 Câmara Municipal da Azambuja Vereadora – Dr.ª Ana Maria Correia Ferreira Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263400880 Residência: Telemóvel: 961710556 Serviço: 263400403 Câmara Municipal da Azambuja Vereador – Silvino José da Silva Lúcio Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263400880 Residência: Telemóvel: 969291748 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-104 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263400443 CMA – Departamento de Urbanismo Arquitecto Miguel Marques dos Santos Rua Eng.º Moniz da Maia 29 2050-343 Azambuja Fax: 263400497 Residência: Telemóvel: 969291750 Serviço: 263400860 CMA – Departamento de Infra-estruturas e Obras Municipais Eng.º Pedro Bougard Rua Victor Cordon, Edifício Lezíria Lj 4 2050 Azambuja Fax: 263408353 Residência: Telemóvel: 969291749 Serviço: 263400473 CMA – Departamento de Intervenção Sócio Cultural Dr.ª Judite Álvares Pátio Valverde 2050 Azambuja Fax: 263400490 Residência: Telemóvel: 969291751 Serviço:263400400 CMA – Departamento Administrativo e Financeiro Dr.ª. Irene Lameiro Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263400413 Residência: Telemóvel: 969291754 Serviço: Fax: 263408034 CMA – Parque Oficinas Municipais Eng.º Pedro Bougard Residência: Telemóvel: 969291749 Serviço: CMA – Empresa de Segurança ESEGUR Sr. Paulo Vicente (961751628) Fax: Residência: Telemóvel: 965970750 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-105 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263400877 CMA – Ambiente Eng.º Nelson Santos Rua Victor Cordon, Edifício Lezíria Lj 4 2050 Azambuja Fax: 263408353 Residência: Telemóvel: 969291777 Serviço: 263403720 CMA - Gabinete Técnico Florestal Eng.ª Andreia Aires Travessa Manuel Azambuja 5 2050-315 Azambuja Fax: 263402628 Residência: Telemóvel: 969291789 Serviço: 263403720 CMA – Serviço Municipal de Protecção Civil Eng.ª Andreia Aires / C.M.O. Pedro Cardoso Travessa Manuel Azambuja 5 2050-315 Azambuja Fax: 263402628 Residência: Telemóvel: 969291789 969291790 Serviço: 263403720 CMA - Serviço Municipal Protecção Civil Cmdt. Municipal – Pedro Cardoso Travessa Manuel Azambuja 5 2050-315 Azambuja Fax: 263402628 Residência: Telemóvel: 969291790 Serviço:263400491 CMA – Gabinete de Saúde e Acção Social Dr.ª Sara Neves Pátio Valverde 2050 Azambuja Fax: Residência: Telemóvel: 961710548 Serviço: 263400431/5 CMA – Núcleo de Informação e Relações Públicas Dr.ª Lucília Guerreiro Praça do Município 19 2050-315 Azambuja Fax: 263400433 Residência: Telemóvel: 961778561 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 / PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-106 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: Fax: CMA Residência: Telemóvel: Serviço: Fax: CMA Residência: Telemóvel: Serviço: Fax: CMA Residência: Telemóvel: Serviço: Fax: CMA Residência: Telemóvel: Serviço: Fax: CMA Residência: Telemóvel: Serviço: Fax: CMA Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-107 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.2 JUNTAS DE FREGUESIA JUNTAS DE FREGUESIA RESPONSÁVEL Junta de Freguesia de Alcoentre Presidente – Francisco António Galvão Morgado MORADA Rua D. João I 36 2065-030 Alcoentre CONTACTOS Serviço: 263485092 Fax: 263485030 Residência: Telemóvel: 969739237 Serviço: 263475626 Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo Presidente – Maria L. F. Piriquito Rua 25 de Abril 26 2050-018 Aveiras de Baixo Fax: 263469110 Residência: Telemóvel: Serviço: 236475264 Junta de Freguesia de Aveiras de Cima Presidente – Justino C. Oliveira Rua 25 de Abril 21, 1º 2050-066 Aveiras de Cima Fax: 263469196 Residência: Telemóvel: Serviço: 263402647 Junta de Freguesia da Azambuja Presidente – António M.M. Amaral Urbanização Horta do Maia 2050 Azambuja Fax: 263418767 Residência: Telemóvel: Serviço: 243719291 Junta de Freguesia de Maçussa Presidente – Nuno M.B.M. Gonçalves Rua 25 de Abril 84 2065-607 Maçussa Fax: 243790275 Residência: Telemóvel: Serviço: 263486679 Junta de Freguesia de Manique do Intendente Presidente – Herculano V. Martins Praça dos Imperadores 2065-338 Manique do Intendente Fax: 263485004 Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-108 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA JUNTAS DE FREGUESIA RESPONSÁVEL Junta de Freguesia de Vale do Paraíso Presidente – António B. Marques MORADA Rua 18 de Dezembro 2050-407 Vale do Paraíso CONTACTOS Serviço: 263475360 Fax: 263469108 Residência: Telemóvel: Serviço: 263853360 Junta de Freguesia de Vila Nova da Rainha Presidente – Joaquim M. Oliveira Rua Manuel Joaquim Alves Dinis 41 2050-510 Vila Nova da Rainha Fax: 263853360 Residência: Telemóvel: Serviço: 243719162 Junta de Freguesia de Vila Nova de São Pedro Presidente – Lúcio M. C. Costa Rua das escolas 2 2065-557 Vila Nova de São Pedro Fax: 243719097 Residência: Telemóvel: 4.6.2.3 BOMBEIROS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOENTRE RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263480130 Bombeiros Voluntários de Alcoentre Comandante – Jacinto Abreu Largo Dr. Afonso oliveira, 2 2065-021 Alcoentre Fax: 263489139 Residência: Telemóvel: Serviço: 263480130 Bombeiros Voluntários de Alcoentre 2º Comandante – Eifel Largo Dr. Afonso oliveira, 2 2065-021 Alcoentre Fax: 263489139 Residência: Telemóvel: 966784557 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-109 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOENTRE RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263480130 Bombeiros Voluntários de Alcoentre Adjunto Comando – José Reis Largo Dr. Afonso oliveira, 2 2065-021 Alcoentre Fax: 263489139 Residência: Telemóvel: 918115545 BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA AZAMBUJA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263401144/5 Bombeiros Voluntários da Azambuja Comandante – Pedro Cardoso Rua José Ramos Vides, 8 2050-334 Azambuja Fax: 263401653 Residência: Telemóvel: 917449049 Serviço: 263401144/5 Bombeiros Voluntários da Azambuja 2º Comandante – Marcos Duarte Rua José Ramos Vides, 8 2050-334 Azambuja Fax: 263401653 Residência: Telemóvel: 918535246 Serviço: 263401144/5 Bombeiros Voluntários da Azambuja Adjunto Comando – Pedro Pereira Rua José Ramos Vides, 8 2050-334 Azambuja Fax: 263401653 Residência: Telemóvel: 966300828 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-110 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.4 GNR GUARDA NACIONAL REPUBLICANA RESPONSÁVEL GNR – Posto de Aveiras de Cima Comandante - José Duarte Dias MORADA Rua 25 de Abril 21 2050-066 Aveiras de Cima CONTACTOS Serviço: 263470220 Fax: 263470228 Residência: Telemóvel: 961192117 Serviço: 263418841 GNR – Posto da Azambuja Comandante – António Rocha Rua do G.D.A. 2050-317 Azambuja Fax: 263401440 Residência: Telemóvel: 969291788 4.6.2.5 CVP CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – AVEIRAS DE CIMA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263470470 CVP – Aveiras de Cima Coordenador - José Torres Rua Francisco Almeida Grandela 56 2050-066 Aveiras de Cima Fax: 263470479 Residência: Telemóvel: 966490597 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-111 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – MANIQUE DO INTENDENTE RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263486555 CVP – Manique do Intendente Coordenador – Agostinho Outeiro Praça dos Imperadores 11 2065-338 Manique do Intendente Fax: 263485312 Residência: Telemóvel: 925414807 CRUZ VERMELHA PORTUGUESA – QUEBRADAS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 966344747 CVP – Quebradas Coordenador – Fernando Fernandes Rua Clemente Sampaio 27 2065-123 Alcoentre Fax: 263486908 Residência: Telemóvel: 966344747 4.6.2.6 CENTROS DE SAÚDE CENTRO DE SAÚDE – EXTENSÕES DO CENTRO DE SAÚDE RESPONSÁVEL Director Centro de Saúde da Azambuja Dr. Francisco Poças MORADA CONTACTOS Serviço: 263407600 Rua do Centro de Saúde 3 Fax: 263407601 2050-271 Azambuja Residência: Telemóvel: Autoridade de Saúde Dr.ª Helena Sousa CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Rua do Centro de Saúde, nº 3 2050-271 Azambuja Serviço: 263418554 Fax: Residência: NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-112 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA CENTRO DE SAÚDE – EXTENSÕES DO CENTRO DE SAÚDE RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Telemóvel: 964400542 Serviço: 263486219 Extensão de Alcoentre Dr. Francisco Poças Bairro da Colónia Penal Fax: 263486219 2065-285 Alcoentre Residência: Telemóvel: Serviço: 263407600 Extensão de Azambuja Director Executivo – Dr. Carlos Ferreira Coordenador - Dr. Francisco Poças Rua Do Centro de Saúde, 3 2050-271 Azambuja Fax: 263407601 Residência: Telemóvel: Serviço: 263486219 Extensão de Aveiras de Cima Dr. Francisco Poças Rua 25 de Abril, 21 Fax: 2050-000 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Serviço: 263486275 Extensão de Manique do Intendente Dr. Francisco Poças Rua da Carrapatosa Fax: 2065-328 Manique do Intendente Residência: Telemóvel: Serviço: 263475138 Extensão de Vale do Paraíso Dr. Francisco Poças Rua Nova do Rossio 2 Fax: 2050-422 Vale do Paraíso Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-113 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.7 ESCOLAS ESCOLAS RESPONSÁVEL EB1 de Alcoentre – Alcoentre MORADA Resp. - Professora Marília Custódio Alto do Lameirão Professor António Augusto Dias 2065-012 Alcoentre CONTACTOS Serviço: 263485039 263485037 Fax: 263487555 Residência: Telemóvel: 939336685 Serviço: 263485037 Jardim de Infância e Centro Escolar de Alcoentre Resp. – Professora Marília Custódio Alto do Lameirão 2065-012 Alcoentre Fax: 263485048 Residência: Telemóvel: 963394173 Serviço: 263474004 EB1 de Aveiras de Baixo – Aveiras de Baixo Director – Professora Maria Eugénia Vaz Rua 25 de Abril Fax: 2050-021 Aveiras de Baixo Residência: Telemóvel: Serviço: 263418695 EB1 de Casais da Lagoa – Aveiras de Baixo Director – Professora Maria Eugénia Vaz Casais da Lagoa Fax: 2050-038 Aveiras de Baixo Residência: Telemóvel: Serviço: 263418693 EB1 das Virtudes – Aveiras de Baixo Director - Professora Maria Eugénia Vaz Rua da Escola Fax: 2050-040 Aveiras de Baixo Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 / PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-114 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ESCOLAS RESPONSÁVEL Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Aveiras de Baixo Director – Padre António Coordenadora – Elsa Rosa MORADA Largo Sara Rosa Tavares Fonseca, nº 13 CONTACTOS Serviço: 263475254 263469150 2050-015 Aveiras de Baixo Fax: 263469119 Residência: Telemóvel: Serviço: 263474011 EB1 de Aveiras de Cima – Aveiras de Cima Director – Professora Maria José Frias Rua 24 de Abril 19 Fax: 2050-066 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Serviço: 263474016 EB1 de Vale do Brejo – Aveiras de Cima Director – Professora Fátima Jesus Deus Rua António Luís G. dos Santos Fax: 2050-195 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Serviço: 263470170 EB23 de Aveiras de Cima – Aveiras de Cima Director – Maria Teresa Valente Rua do Carrasco 1 Fax: 263476664 2050-095 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Serviço: 263475369 Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Aveiras de Cima Coordenadora – Anabela Franco Travessa da Centieira Fax: 263469256 2050-166 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: EBI da Azambuja – Azambuja Director – Professora Maria Eugénia vaz CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Rua da Escola Básica Integrada de Azambuja, 4/6 Serviço: 263406520 2050-611 Azambuja Residência: Fax: 263406529 NOVEMBRO 2010 / PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-115 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ESCOLAS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Telemóvel: Serviço: 263418630 EB1 da Azambuja (Qt dos Gatos) – Azambuja Director – Professora Maria Eugénia Vaz Quinta dos Gatos Fax: 2050-270 Azambuja Residência: Telemóvel: Edifício Escolas Primárias EB1 de Casais dos Britos – Azambuja Director - Professora Maria Eugénia Vaz Casais dos Britos 2050-364 Azambuja Serviço: 263418821 Fax: Residência: Telemóvel: Serviço: 243 719 089 JI e ATL – Centro Social e Paroquial de Alcoentre – Valência em Vila Nova de S. Pedro Educadora Cristina Rocha Rua das Escolas Fax: 2065-552 Vila Nova de S. Pedro Residência: Telemóvel: Serviço: 263418820 EB1 de Casais dos Britos nº 2 – Azambuja Director - Professora Maria Eugénia Vaz Rua dos Casaleiros, Casais de Baixo Fax: 2050-360 Azambuja Residência: Telemóvel: Serviço: 263409330 Escola Secundária da Azambuja – Azambuja Director – José Franco Rua das Lavadeiras Fax: 263409339 2050-000 Azambuja Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-116 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ESCOLAS RESPONSÁVEL Creche, JI e ATL – Centro Social e Paroquial – Azambuja Director – D.º Cónego João Canilho Responsável de Segurança – José Batalha MORADA CONTACTOS Serviço: 263418311 Rua Eng.º Moniz da Maia, 59 Fax: 263418310 2050-356 Azambuja Residência: Telemóvel: 968024991 Creche, JI e ATL – Santa Casa da Misericórdia – Azambuja Director – Provedor Dr. Armando Aparício Coordenadora – Cristina Rodrigues Rua 25 de Abril Quinta dos Poisões 2050-317 Azambuja Serviço: 263418495 / 6 Fax: 263401626 Residência: Telemóvel: 966774231 Serviço: 263418804 Cerci Flor da Vida - Azambuja Presidente – Carlos Neto Quinta das Rosas Fax: 263409329 2050-369 Azambuja Residência: Telemóvel: 964018661 Serviço: 263486277 Agrupamento vertical das Escolas do Alto Concelho Director – Professor António Augusto Dias Rua da Carrapatosa Fax: 263485355 2065-328 Manique do Intendente Residência: Telemóvel: Serviço: 263487132 JI de Manique do Intendente - Manique do Intendente Coordenadora – Júlia Fuzeiro Rua Pina Manique, 88 Fax: 2065-328 Manique do Intendente Residência: Telemóvel: Serviço: 263474010 EB1 de Vale do Paraíso - Vale do Paraíso Director – Professora Helena Henriques Rua das Escolas 5 a 7 Fax: 2050-416 Vale do Paraíso Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-117 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ESCOLAS RESPONSÁVEL JI de Vale do Paraíso - Vale do Paraíso Director - Professora Helena Henriques MORADA CONTACTOS Serviço: 263476873 Rua das Escolas 5 a 7 Fax: 2050-416 Vale do Paraíso Residência: Telemóvel: Serviço: 263861105 EB1 de Vila Nova da Rainha - Vila Nova da Rainha Director – Professora Maria Eugenia Vaz Rua Manuel Joaquim Alves Dinis Fax: 2050-510 Vila Nova da Rainha Residência: Telemóvel: Serviço: 263853332 JI de Vila Nova da Rainha - Vila Nova da Rainha Director - Professora Maria Eugenia Vaz Rua Manuel Joaquim Alves Dinis Fax: 2050-510 Vila Nova da Rainha Residência: Telemóvel: Serviço: 243719955 EB1 de Vila Nova de São Pedro - Vila Nova de São Pedro Director – Professor António Augusto Dias Rua Pedro A. Jaleco Fax: 2065-000 Vila Nova de São Pedro Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-118 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.8 LARES – CENTROS DE DIA LARES – CENTROS DE DIA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263485046 Centro Social e Paroquial de Alcoentre Director Padre Tiago Neto Largo do Outeiro Fax: 263486477 2065-000 Alcoentre Residência: Telemóvel: Serviço: 263475254 Centro Social e Paroquial de Aveiras de Baixo Director Padre António José de Barros Cardoso Largo Sara Rosa Tavares Fonseca, nº 13 Fax: 263469119 2050-015 Aveiras de Baixo Residência: Telemóvel: 962015859 Serviço: 263469335 Centro Paroquial de Aveiras de Cima Director - Padre António Cardoso Rua António Teles Luís Ramos Fax: 263469256 2050-132 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Serviço: 263418311 Centro Social Paroquial da Azambuja Director - Cónego João Canilho Rua Eng.º Moniz da Maia, nº 59 2050-356 Azambuja Fax: 263418310 Residência: Telemóvel: 968024991 (Chefe Segurança) Lar de Idosos da Santa Casa da Misericórdia da Azambuja Rua 25 de Abril Serviço: 263418495/6 Provedor - Dr. Armando Aparício Quinta dos Poisões Fax: 263401626 D.ª Paula Fernandes 2050-317 Azambuja Residência: Telemóvel: 964018661 Presidente - José Eduardo Pereira CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Rua D. João II, nº 1 A Serviço: 263475995 NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-119 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA LARES – CENTROS DE DIA RESPONSÁVEL Associação para a Terceira Idade Nª Srª Paraíso – Vale do Paraíso Dr.ª Olga MORADA 2050-419 Vale do Paraíso CONTACTOS Fax: 263476018 Residência: Telemóvel: 968433723 Centro Social e Paroquial de Azambuja – Casais de Baixo Director – Cónego João Canilho Largoda Igreja Casais de Baixo 2050-360 Azambuja Centro Social e Paroquial de Azambuja – Vila Nova da Rainha Dº Cónego João Canilho Largo da Igreja Vila Nova da Rainha 2050-000 Vila Nova da Rainha Serviço: Fax: Residência: Telemóvel:916887241 Serviço: Fax: Residência: Telemóvel:966858951 Serviço: 263400220 Lar de Idosos Universal Casa de Repouso do Menino Jesus Dr.ª Anabela Frazão D.ª Andreia Magalhães Quinta do Alto Residência: 2050-369 Azambuja Telemóvel: 913289137 Rua 25 de Abril Casa Flor da Rosa, nº 62 2050-018 Aveiras de Baixo Centro de Dia da Casa do Povo de Manique do Intendente S.º Francisco Oliveira CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Fax: 263400224 Casais da Margana Praça dos Imperadores, 12A 2065-338 Manique do Intendente 919972136/ Serviço: 263475458 Fax: 263475518 Residência: Telemóvel: Serviço: 263487095 Fax: 263487105 Residência: NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-120 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA LARES – CENTROS DE DIA RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Telemóvel: Serviço: 263470310 Centro de Acolhimento Temporário – Casa do Pombal “A Mãe” Dr.ª Maria João Vaz Quinta do Pombal, nº 4 Fax: 263470319 2050-116 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Lar Bom Amigo Serviço: 263489366 Rua da Boa Esperança Maria de Lurdes Sintrão Silva Fax: Casais das Boiças Residência: 2065-101 Alcoentre 4.6.2.9 Telemóvel: 937411121 FARMÁCIAS FARMÁCIAS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263487052/3 Farmácia Peralta Dr.ª Lígia Peralta Largo da Igreja Fax: 263487054 2065-021 Alcoentre Residência: Telemóvel: Serviço: 263475124 Farmácia Miranda Dr.ª Dora Miranda Rua Dr Francisco Almeida Grandela 101 2050-115 Aveiras de Cima Fax: 263475222 Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-121 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA FARMÁCIAS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263475103 Farmácia Nova Dr. Rui Manuel Santos Rua Joaquim Gomes Loureiro 66/68 Fax: 263475109 2050-128 Aveiras de Cima Residência: Telemóvel: Serviço: 263418743 Farmácia Central da Azambuja Dr.ª Maria João Praça do Município, 12 Fax: 263418744 2050-315 Azambuja Residência: Telemóvel: Serviço: 263400350 Farmácia Dias da Silva Dr.ª Maria João Rua Engº Moniz da Maia, 67 Fax: 263400359 2050 Azambuja Residência: Telemóvel: Serviço: 263485359 Farmácia Camilo Dr. Amaro Camilo Rua António Ferreira Camilo 25 Fax: 263485411 2065-322 Manique do Intendente Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-122 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.10 CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS CONSTRUÇÃO CIVIL - EMPRESAS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS MORADA CONTACTOS 4.6.2.11 ESTABELECIMENTO PRISIONAL ESTABELECIMENTO PRISIONAL RESPONSÁVEL Serviço: 263480100 Estabelecimento Prisional de Alcoentre Dias Úteis – Sr. Jorge Gregório (918625430) Rua Conselheiro Arouca Fax: 263486719 Fim-de-Semana/ Noite – Graduado (918625439) 2065-016 Alcoentre Residência: Telemóvel: Serviço: 263486291 Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus Sr. José Rodrigues Vale Judes 2065-285 Alcoentre Fax: 263486891 Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 263480056/ PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-123 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.12 RADIOAMADORES ENTIDADES/ORGANISMOS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: Fax: Residência: Urgência: Serviço: Fax: Residência: Telemóvel: Serviço: Fax: Residência: Telemóvel: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-124 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.13 SUPERMERCADOS - MINIMERCADOS SUPERMERCADOS - MINIMERCADOS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: 263478122 Coop Ribatejo – Loja 4 Sr. João Manuel Jacinto Rua José António Luís Teles, 57 2050-132 Aveiras de Cima Fax: 265701194 Residência: Telemóvel: Serviço: 263470200 Ecomarché Sr. Jaclé Silva Chães – Lote 1 2050-098 Aveiras de Cima Fax: 263474029 Residência: Telemóvel: Serviço: 263409360 Intermaché Sr Manuel Batista Rodrigues Rua da Epac 1 Azambuja 2050-360 Azambuja Fax: Residência: Telemóvel: Serviço: 263474125 Travessa de S.º Martinho II, 3 2050-166 Aveiras de Cima Supermercados Dia (Mini-Preço) Fax: Residência: Telemóvel: Serviço: Aldi – Loja 9 Sr. Antunes Rua Vale da Adega 2050-000 Azambuja Fax: Residência: Telemóvel: 927420685 CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-125 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.14 EMPRESAS – INSTITUIÇÕES - DIVERSOS ENTIDADES/ORGANISMOS RESPONSÁVEL MORADA Rua Teodoro José da Silva CONTACTOS Serviço: 263001920 Fax: 263001929 AdAz – Águas de Azambuja Edifício “Atrium Azambuja” nº 37 2050-335 Azambuja Residência: Urgência: 263001920 Serviço: 808208208 Largo do Estacal CP 2050 Azambuja Rua 25 de Abril, 13 CRSS – Aveiras de Cima 2050-063 Aveiras de Cima Fax: Residência: Telemóvel: Serviço: 263475289 Fax: 263475289 Residência: Telemóvel: Urbanização Horta do Maia, Lt 27 r/c CRSS - Azambuja 2050-269 Azambuja Serviço: 263409100 Fax: 263409109 Residência: Telemóvel: Serviço: 263486217 Largo Pina Manique, 3 CRSS – Manique do Intendente 2065-345 Manique do Intendente CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Fax: 263486217 Residência: Telemóvel: NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-126 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADES/ORGANISMOS RESPONSÁVEL MORADA CONTACTOS Serviço: Corpo Nacional de Escutas (Escuteiros) – Agrupamento 524 Chefe de Agrupamento – Hugo Duarte Rua de São Martinho, nº 1ª Fax: Residência: 2050-163 Aveiras de Cima Telemóvel: 962335404 912082336/ Serviço: 263486126 Fax: Rodoviária Tejo Rua Conselheiro Arouca Residência: 2065-016 Alcoentre Telemóvel: Serviço: 263418935 Fax: Rodoviária Tejo CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA Estr. Nac. N.º 3 (Junto á Estação) Residência: 2050-000 Azambuja Telemóvel: NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-127 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.2.15 COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL SERVIÇO / CARGO Presidente da Câmara NOME Dr. Joaquim António de Sousa Ramos MORADA CÓDIGO POSTAL TELEFONE SERVIÇO FAX TELEFONE RESIDÊNCIA TELEMÓVEL E-MAIL 966045530 Praça do Município 19 2050-315 Azambuja 263400402 263401271 Travessa Manuel Azambuja 5 2050-315 Azambuja 263403720 263402628 969291790 Comandante Operacional Municipal Pedro Cardoso Representante dos Bombeiros Voluntários de Alcoentre Jacinto Abreu Largo Dr. Afonso Oliveira, 2 2065-021 Alcoentre 263480130 263480139 [email protected] Representante dos Bombeiros Voluntários da Azambuja Pedro Cardoso Rua José Ramos Vides, 8 2050-334 Azambuja 263401144 263401653 [email protected] Representante da GNR da Azambuja António Rocha Rua do G.D.A. 2050-317 Azambuja 263418841 263401440 [email protected] Representante da GNR de Aveiras de Cima José Duarte Dias Rua 25 de Abril, 21 1º Andar 2065-066 Av. de Cima 263470220 263470228 [email protected] Autoridade de Saúde Helena Sousa Rua do Centro de Saúde, 3 2050-271 Azambuja 263418554 Director do Centro Saúde Carlos Ferreira Rua do Centro de Saúde, 3 2050-271 Azambuja 263407600 263407601 Rua Luís César Pereira 2600-178 Vila Fr. de Xira 263285800 263285818 [email protected] 263470470 263470479 [email protected] Director do Hospital Reynaldo dos Santos Mário Bernardino Representante do Centro Regional de Segurança Social Teresa Cristina O. Silva Teixeira Representante da CVP– Aveiras de Cima José Torres Rua Francisco Almeida Grandela, 2050-066 56/ 58 Av. de Cima CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-128 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA TELEFONE SERVIÇO FAX 263486555 263485312 Rua Clemente Sampaio, 27 2065-123 Quebradas Alcoentre 966344747 263486908 Rua 18 de Dezembro 2050-407 V. Paraíso 263475360 263469108 Representante dos Escuteiros Hugo Duarte Rua S.º Martinho, 1A 2065-163 Av. de Cima 912082336 962335404 Representante da Santa Casa da Misericórdia da Azambuja Quinta dos Poisões 2050-317 Rua 25 de Abril Azambuja SERVIÇO / CARGO NOME Representante da CVP – Manique do Intendente Agostinho Outeiro Representante da CVP – Quebradas Fernando Fernandes Representantes das Juntas de Freguesias António Batista Marques MORADA Praça dos Imperadores, 11 CÓDIGO POSTAL TELEFONE RESIDÊNCIA TELEMÓVEL E-MAIL 2065-338 M. Intendente [email protected] 966344747 [email protected] [email protected] Representante do Ministério Público Armando Aparício CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA 263418495 263418496 912082336 962335404 263401626 964018661 [email protected] NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-129 4.6.3 Modelos de Relatórios e Requisições 4.6.3.1 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO IMEDIATO Têm origem nas forças ou meios locais de intervenção e/ou no sistema local de Protecção Civil e destinam-se aos órgãos ou comandos de coordenação operacional dos escalões superiores respectivos. São transmitidos pela via de comunicação mais rápida e disponível, atendendo às circunstâncias, normalmente são verbais. Contudo, independentemente do meio de comunicação utilizado na sua divulgação, deve existir sempre um documento escrito. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-130 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.3.2 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-131 Podem ter origem em qualquer escalão dos meios de intervenção ou do sistema de Protecção Civil e destinam-se aos escalões imediatamente superiores. Podem ser periódicos, a horário previamente estabelecido, ou a solicitação de entidades com competência para tal. Podem ser verbais ou escritos, devem conter uma actualização aos campos do relatório inicial de situação e ainda uma descrição mais detalhada do acidente. 4.6.3.3 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO ESPECIAL São elaborados por qualquer meio ou força de intervenção ou do sistema de Protecção Civil, a solicitação dos escalões superiores e destinam-se a esclarecer pontos específicos ou sectoriais da situação. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-132 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.3.4 RELATÓRIO DE SITUAÇÃO FINAL São elaborados pelo Director do Plano, inclui uma descrição da situação de emergência ocorrida e das principais medidas adoptadas. Deve também constatar as principais lições aprendidas, incluindo os contributos para futuras revisões do plano de emergência. Os assuntos mais relevantes tratados nos relatórios anteriores devem constar no relatório final. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.3.5 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-133 REQUISIÇÃO Caso se justifique a necessidade de fornecimento de artigos e bens de consumo numa situação de emergência, é necessário fazer uma requisição às várias entidades. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-134 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.4 Modelos de Comunicados CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-135 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.5 Lista de Controlo de Actualizações do Plano 4.6.5.1 HISTÓRICO DE VERSÕES DO PME E RESPECTIVAS APROVAÇÕES O Plano Municipal de Emergência deve ser revisto, no mínimo, bianualmente. A aprovação do PME (a primeira e as restantes versões) deve seguir cronologicamente as seguintes fases: AN O 1. Consulta pública das partes não reservadas do Plano (todas as partes excepto Capítulo 4, secções II e III que são de acesso reservado); 2. Parecer prévio da Comissão Municipal de Protecção Civil (CMPC); 3. Parecer prévio da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC): parecer positivo resulta na passagem à fase seguinte; parecer negativo significa na alteração do PME e no reinício das fases de aprovação. 4. Apreciação e aprovação da Comissão Nacional de Protecção Civil (CNPC): apreciação positiva resulta na Aprovação do PME e na sua publicação em Diário da República da respectiva deliberação de aprovação; apreciação negativa significa a alteração do PME e o reinício das fases de aprovação. 5. Publicação da deliberação em Diário da República. VERSÃO D AT A CONSULTA PÚBLICA (1) (DATA INICIO CONSULTA) CMPC ANPC CNPC (DATA PARECER PRÉVIO) (DATA PARECER POSITIVO) (DATA APRECIAÇÃO POSITIVA) 2010 2012 2014 2016 (1) (2) Prazo não inferior a 30 dias. O PME entra em vigor no dia útil seguinte à publicação em Diário da República. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 DIÁRIO DA REPÚBLICA (2) (DATA DE PUBLICAÇÃO) PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-136 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA 4.6.5.2 HISTÓRICO DE ACTIVAÇÕES DO PME Sempre que o Plano Municipal de Emergência é activado, deverá ser feito o seu registo de acordo com a seguinte tabela: Nº ACTIVAÇÃO DO PME 4.6.5.3 D AT A MOTIVO DESCRIÇÃO RECURSOS ACTIVADOS/ USADOS NOME FICHEIRO DO DOCUMENTO/RELATÓRIO RELACIONADO DATAS DE ACTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS CONTEÚDOS ACTUALIZADOS NO PME ACTUALIZAÇÃO Nº D AT A ALTERAÇÃO NO CAPÍTULO ALTERAÇÕES NO PONTO DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO Procedimentos de aprovação: Se se tratar de alterações referentes às Partes I, II ou III do PME ou se essas alterações estiverem relacionadas com a percepção de novos riscos ou identificação de novas vulnerabilidades na respectiva área territorial, os procedimentos serão os mesmos. No entanto, se se tratar de alterações referentes a conteúdos constantes na Parte IV (tais como o inventário de meios e recursos e alista de contactos) a aprovação da revisão é realizada pela respectiva CMPC (nº 5 do artigo 6º da Directiva anexa à Resolução 25/2008). 4.6.6 Lista de Registo de Exercícios do Plano Os exercícios de teste ao PME que foram realizados encontram-se assinalados na tabela seguinte: CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-137 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Nº EXERCÍCIO D AT A TIPO DE DESCRIÇÃO DO EXERCÍCIO EXERCÍCIO NOME FICHEIRO DO DOCUMENTO/RELATÓRIO RELACIONADO 4.6.7 Lista de Distribuição do Plano Apresenta-se de seguida todas as entidades a quem foi entregue uma versão completa do PME: ENTIDADE/NOME FUNÇÃO DATA DA ENTREGA VERSÃO DO PME AFOCELCA APAS-FLORESTA Águas da Azambuja Autoridade de Saúde CMDFCI Bombeiros Voluntários de Alcoentre Bombeiros Voluntários da Azambuja CP Câmara Municipal de Alenquer Câmara Municipal de Benavente Câmara Municipal de Cartaxo Câmara Municipal de Cadaval Câmara Municipal de S. Magos Câmara Municipal de Santarém Câmara Municipal de Rio Maior Câmara Municipal de Vila Franca de Xira CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-138 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME FUNÇÃO DATA DA ENTREGA VERSÃO DO PME CRSS Comandante Operacional Municipal CDOS de Lisboa Director do Centro de Saúde EDP Escuteiros EP Forças Armadas Governo Civil de Lisboa GNR de Aveiras de Cima GNR de Manique do Intendente GNR da Azambuja INEM J. Freguesia de Alcoentre J. Freguesia de Aveiras de Cima J. Freguesia de Aveiras de Baixo J. Freguesia de Azambuja J. Freguesia de Maçussa J. Freguesia de M. do Intendente J. Freguesia de Vale do Paraíso J. Freguesia de Vila Nova da Rainha J. Freguesia de Vila Nova de São Pedro Ministério Público Núcleo da CVP de Aveiras de Cima Núcleo da CVP de Manique do Intendente Núcleo da CVP de Quebradas PT CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-139 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA ENTIDADE/NOME FUNÇÃO DATA DA ENTREGA VERSÃO DO PME Radioamadores Rodoviária do Tejo Santa Casa da Misericórdia da Azambuja Sempre que existe uma nova versão do PME este deve ser distribuído novamente a todas as entidades referidas na tabela anterior, sendo actualizada a versão e a data de entrega. 4.6.8 Legislação A elaboração deste documento teve como base os seguintes diplomas legais: Resolução nº 22/2009 – Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes. Declaração nº 344/2008 - Aprova o regulamento de funcionamento dos Centros de Coordenação Operacional (CCO). Resolução nº 25/2008 – Critérios e normas técnicas para a elaboração e operacionalização de planos de emergência de Protecção Civil. Portaria nº 302/2008 - Estabelece as normas de funcionamento da Comissão Nacional de Protecção Civil. Lei nº 65/2007 - Lei que define o Enquadramento Institucional e Operacional da Protecção Civil no âmbito Municipal, estabelece a organização dos serviços municipais de Protecção Civil e determina as competências do comandante operacional municipal. Lei nº 27/2006 – Aprova a Lei de Bases da Protecção Civil. Decreto-Lei nº 134/2006 – SIOPS - Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro. Define o conjunto de estruturas, normas e procedimentos que asseguram todos os agentes de Protecção Civil, actuam no plano operacional, articuladamente sob um comando único, sem prejuízo da respectiva dependência hierárquica e funcional e visa responder a situações de eminência ou de ocorrência de acidente grave ou catástrofe. Decreto-Lei nº 128/2002 - Altera o Decreto-lei nº 153/91, de 23 de Abril, que aprova a Reorganização do Conselho Nacional de Planeamento Civil (CNPCE) e das comissões sectoriais de planeamento civil de emergência. Resolução do Conselho de Ministros nº 3/97 de 11 de Fevereiro, que altera o artigo 37º do Regulamento do Plano Director Municipal da Azambuja. Resolução do Conselho de Ministros nº 14/95 de 16 de Fevereiro, que ratifica o Plano Director Municipal. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-140 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA Decreto-Lei nº 153/1991 – Aprova a reorganização do Concelho Nacional (CNPCE) e das comissões sectoriais de planeamento civil de emergência. 4.6.9 Bibliografia Autoridade Nacional de Protecção Civil (2008). Cadernos Técnicos PROCIV – 3 - Manual de apoio à elaboração e operacionalização de Planos de Emergência de Protecção Civil. Autoridade Nacional de Protecção Civil (2009). Cadernos Técnicos PROCIV – 9 – Guia para a Caracterização de Risco no Âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Protecção Civil. Autoridade Nacional de Protecção Civil (2009). Cadernos Técnicos PROCIV – 11 – Guia para a Elaboração de Planos Prévios de Intervenção – Conceito de Organização. Censos 2001. Directiva Operacional Nacional nº1/ANPC/2007, “Estado de alerta para as organizações integrantes do sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro”. Glossário da Protecção Civil. Guia Metodológico para a Produção de Cartografia Municipal de Risco e para a criação de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) de Base Municipal. http://www.cm-azambuja.pt, acedido em Novembro de 2009. Plano Director Municipal (PDM) do Município da Azambuja, 1997. Plano Operacional Municipal da Azambuja, 2009. Plano Municipal de Emergência, 1995. - Plano Municipal de Defesa da Floresta da Azambuja – caderno I e II, 2009. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-141 4.6.10 Glossário ACIDENTE - Acontecimento, ou série de acontecimentos com a mesma origem, de que resulta, ou possa resultar, uma situação de emergência ou que seja susceptível de provocar danos pessoais, materiais ou ambientais. ACIDENTE GRAVE - acontecimento repentino e imprevisto, provocado por acção do homem ou da natureza, com efeitos relativamente limitados no tempo e no espaço, susceptíveis de atingirem as pessoas, os bens ou o ambiente (inserta no Plano Nacional de Emergência). ALARME - Considera-se o sistema estabelecido, sinal sonoro e/ou visual, para aviso e informação de ocorrência de uma situação anormal ou de emergência, levado a efeito por uma pessoa ou por um dispositivo automático para transmissão de informação. ALERTA - Sistema estabelecido para aviso e transmissão de informação às forças de socorro exteriores à empresa, Corporação de Bombeiros, entidades do Sistema Nacional de Protecção Civil e população da área afectada, em situação de emergência. AUTO-PROTECÇÃO - Medidas individuais, familiares ou da comunidade, tendentes a prevenir ou a minimizar danos humanos, materiais ou ambientais, em caso de desastre. AVISO - Comunicação feita por qualquer dos órgãos operacionais do sistema de protecção civil, dirigida à população afectada por uma emergência. Pretende fornecer informação relacionada com a emergência em causa e sobre as medidas de protecção a tomar. BRIEFING - Acto de fornecer por antecipação instruções de actuação específica ou informação útil à actuação dos agentes operacionais envolvidos. CADEIA DE COMANDO - Sequência de ligações por meio das quais se assegura uma resposta hierarquicamente adequada, coordenada e tão imediata quanto possível à ocorrência da situação. CAMINHO DE EVACUAÇÃO - Percurso a utilizar em situação de emergência, a partir de qualquer ponto de um edifício, até uma saída para o exterior. CATÁSTROFE - É o acidente grave ou a série de acidentes graves susceptíveis de provocarem elevados prejuízos materiais e eventualmente vítimas, afectando intensamente as condições de vida e o tecido socioeconómico em determinadas áreas ou na totalidade do território nacional. CENÁRIO - Representação simplificada da realidade com a função de ajudar a compreender os problemas e a gravidade dos mesmos. DECLARAÇÃO DE CALAMIDADE - O acto de declarar a situação de calamidade corresponde ao reconhecimento da adopção de medidas adequadas e proporcionais à necessidade de enfrentar o grau mais elevado de perigo, actual ou potencial. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-142 DECLARAÇÃO DE CONTINGENCIA - O acto de declarar a situação de contingência corresponde ao reconhecimento da adopção de medidas adequadas e proporcionais à necessidade de enfrentar um grau de perigo, actual ou potencial, mais gravoso que a situação de alerta, mas menos gravoso que a situação de calamidade. EMERGÊNCIA - Qualquer acontecimento exigindo coordenação acrescida ou resposta para além da rotina de modo a salvar vidas, proteger a propriedade, proteger a saúde pública e a segurança, ou diminuir ou evitar a ameaça de um desastre. EMISSÃO - Libertação para a atmosfera de produtos (sólidos, líquidos ou gasosos), durante as diferentes fases do processo tecnológico da instalação ou que ocorram na sequência de uma avaria ou acidente. ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS - Instalações afectas ao exercício da actividade comercial a que o público tenha acesso especialmente utilizadas para expor e vender mercadorias. EXPLOSÃO - Fenómeno caracterizado por um aumento rápido de pressão. Numa reacção de combustão, este fenómeno é geralmente associado à existência prévia de uma mistura combustível (mistura gasosa ou poeiras em suspensão no ar). O confinamento é uma condição favorável à ocorrência de explosões, embora não seja uma condição necessária, isto é, podemos ter explosões em espaços não confinados. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA - Iluminação eléctrica que, em caso de falha da iluminação normal, permite a movimentação/evacuação de pessoas em segurança. INCIDENTE - Um acontecimento inesperado com potencial para originar danos. INTERVENÇÃO - Conjunto de acções desenvolvidas para combater um acidente e minimizar as suas consequências. INUNDAÇÃO - Alagamento ou submersão pela água. MEDIDAS DE PREVENÇÃO - Medidas de segurança tomadas, com a finalidade de diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes. MITIGAÇÃO - Medidas estruturais e medidas não estruturais empreendidas antes da ocorrência de uma ameaça natural, tecnológica ou originada pelo Homem. O objectivo é limitar (eliminar ou reduzir) o impacto adverso dessa ameaça na sociedade e no ambiente. OCORRÊNCIA - Evento que requer a intervenção especializada de equipas de socorro em caso de emergência. PERIGO - A ameaça de um evento com potencial para constituir um desastre ou uma catástrofe, o qual pode ser representado por uma probabilidade de ocorrência e magnitude do fenómeno. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-143 PLANO DE EMERGÊNCIA - Documento que reúne as informações e estabelece os procedimentos que permitem organizar e empregar os recursos humanos e materiais disponíveis, em situação de emergência. PLANTA DE EMERGÊNCIA - Planta simplificada de um determinado sector contendo indicação de localização dos meios de alarme e de intervenção em caso de acidente, caminhos de evacuação e saídas de emergência. Estas plantas são acompanhadas de instruções gerais de actuação em situação de emergência. PONTO DE REUNIÃO - Local de reunião das pessoas provenientes da área sinistrada. Este deverá ser suficientemente próximo do local sinistrado, de forma a permitir a deslocação das pessoas por meios próprios. PONTO NEVRÁLGICO - Ponto ou local a proteger prioritariamente, em situação de emergência, por razões económicas, culturais ou sociais ou que, se afectado, pode pôr em causa o funcionamento duma instalação. PONTO PERIGOSO - Ponto ou local onde, mercê de circunstâncias várias, a ocorrência de um acidente apresenta maiores riscos, quer numa perspectiva de probabilidade, quer de consequências. POSTO DE TRIAGEM E SOCORRO- Locais disponíveis para reunir as eventuais vítimas provenientes da área sinistrada, onde serão efectuadas as primeiras acções de socorro. PREVENÇÃO - Conjunto de medidas destinadas a impedir ou evitar que fenómenos naturais, actividades industriais ou outras desenvolvidas pelo homem, possam provocar catástrofes. PRIMEIRA INTERVENÇÃO - Acção de intervenção a efectuar por qualquer pessoa imediatamente após ter sido dado o alarme, utilizando meios de 1ª intervenção, nomeadamente extintores portáteis. RISCO - A possibilidade de ocorrerem perda de vidas humanas, bens ou capacidade produtiva quando estes elementos são expostos a um evento destrutivo. O nível de risco depende especialmente da vulnerabilidade dos elementos expostos a um perigo. SIMULACRO - Acto de simular situações reais, em particular situações de emergência, com vista a melhorar o adestramento do pessoal com funções no Plano de Emergência. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA - Conjunto de sinais que se destinam a alertar, de uma forma rápida e inteligível, para a existência de um risco, condicionar comportamentos e transmitir informações de segurança. SISTEMA DE AVISO E ALERTA - Conjunto organizado de recursos humanos e meios técnicos que tem como funções divulgar os procedimentos a adoptar por uma população face a situações de perigo e manter informada a população da área eventualmente afectada, da iminência, ocorrência ou evolução de uma situação de perigo. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-144 SINISTRO - Grande prejuízo ou dano material. Ocorrência de prejuízo, dano ou perda causada por incêndio, naufrágio ou por outra causa. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA - Situação incontrolada, ou de difícil controlo, que possa originar danos pessoais, materiais ou ambientais requerendo uma acção imediata para recuperação do controlo e minimização das suas consequências. SOCORRO - Assistência e/ou intervenção durante ou depois da catástrofe para fazer face às primeiras necessidades de sobrevivência e de subsistência. Pode ser de emergência ou de duração prolongada. SUBSTÂNCIA PERIGOSA - Qualquer substância que possa originar danos para as pessoas, meio ambiente, instalações e equipamento. ZONAS DE APOIO - Definidas na organização das operações em situação de emergência, área do teatro de operações de emergência, adjacente à Zona de Sinistro, onde se concentram os riscos e os danos. Em termos de organização de operações é uma zona de acesso condicionado, onde se concentram os meios de apoio e logísticos estritamente necessários ao suporte dos meios de intervenção ou onde estacionam meios de intervenção para a resposta imediata à emergência. ZONAS DE CONCENTRAÇÃO E RESERVA – Definidas na organização das operações em situação de emergência, área do teatro de operações de emergência onde se localizam temporariamente meios e recursos disponíveis sem missão imediata. Mantém o apoio logístico e assistência pré-hospitalar e serve as concentrações e trocas de recursos pedidos pelo posto de comando operacional. ZONAS DE INTERVENÇÃO – Definidas na organização das operações em situação de emergência, área do teatro de operações de emergência são áreas circulares, de amplitude variável e adaptadas às circunstâncias e à configuração do terreno, a qual compreende as zonas de sinistro, zonas de apoio, zonas de concentração e reserva e zonas de recepção de reforços. As zonas de sinistro e de apoio são constituídas nas áreas consideradas de maior perigo. ZONAS DE RECEPÇÃO DE REFORÇOS – Definidas na organização das operações em situação de emergência, área do teatro de operações de emergência que serve o controlo e apoio logístico, sob a responsabilidade do centro de coordenação de operações distrital (CCOD) da área onde se desenvolve o sinistro. ZONAS DE SINISTRO – Definidas na organização das operações em situação de emergência, área do teatro de operações de emergência dentro da zona de intervenção Na zona de sinistro centra-se a ocorrência. Esta zona tem acesso restrito e está apetrechada exclusivamente dos meios necessários à intervenção directa, sob a responsabilidade exclusiva do posto de comando operacional. CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-145 4.6.10.1 ABREVIATURAS AIG’s Acidentes Industriais Graves ANPC Autoridade Nacional de Protecção civil AdaZ Águas da Azambuja CCO Centros de Coordenação Operacional CCOD Centro de Coordenação Operacional Distrital CCON Centro de Coordenação Operacional Nacional CD Campo de Desalojados CETAC Centro Táctico de Comando CDOS Comando Distrital de Operações de Socorro CDPC Comissão distrital de protecção Civil CMPC Comissão municipal de protecção Civil CN Comunicações Nacionais CNOC Comando Nacional de Operações de Socorro CNPC Comissão nacional de protecção Civil COM Comando Operacional Municipal CP Caminhos de Ferro Portugueses CPC Comissões de Protecção Civil CTT Correios e Telecomunicações de Portugal CVP Cruz Vermelha Portuguesa DDPC Delegação Distrital de Protecção Civil EMORT Equipas de Mortuária EMP Equipas de Movimentação de População CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010 CÂMARA MUNICIPAL DA AZAMBUJA PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA VERSÃO 1 INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR 4-146 IM Instituto de Meteorologia INEM Instituto Nacional de Emergência Médica IPE Itinerário Primário de Evacuação ISE Itinerário Secundário de Evacuação LBP Liga dos Bombeiros Portugueses MAI Ministro da Administração Interna PEERSAML-CL Plano Especial de Emergência de Protecção Civil para o Risco Sísmico na Área Metropolitana de Lisboa e Concelhos Limítrofes PDE Plano Distrital de Emergência PNE Plano Nacional de Emergência SADI Sistema Automático de Detecção de Incêndios SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil ZAP Zona de Apoio Psicológico ZCI Zonas de Concentração e Irradiação ZCAP Zonas de Concentração e Alojamento da População ZRnM Zonas de Reunião de Mortos NecPro Necrotérios Provisórios ZRR Zona de Recepção de Reforços CERTITECNA - ENGENHEIROS CONSULTORES, SA NOVEMBRO 2010