de corpo inteiro darel pinturas | gravuras | desenhos apresenta de corpo inteiro darel pinturas | gravuras | desenhos CAIXA Cultural Brasília – Galeria Principal 23 de janeiro a 10 de março de 2013 Presidenta da República Dilma Vana Rousseff Ministro da Fazenda Guido Mantega Presidente da Caixa Econômica Federal Jorge Fontes Hereda A CAIXA Cultural apresenta a exposição Darel – De Corpo Inteiro. Com curadoria de Sérgio Pizoli, a mostra reúne pinturas, gravuras, estudos e desenhos produzidos em diversas fases e períodos da carreira de Darel Valença Lins, artista pernambucano nascido em 1924. São seis décadas de produção intensa permeada por temáticas recorrentes. São anjos, máquinas, cidades, mulheres; fantasias e realidades que se entrelaçam numa obra instigante. Ganhador do prêmio “Viagem a Europa” do Salão de Arte Moderna de 1959, Darel vive dois anos na Europa, onde experimenta novas paisagens, lugares, pessoas e processos estéticos. Nesse período convive com artistas importantes como Giorgio Morandi e Santomaso, dos quais obtém influência. Retorna ao Brasil em 1962 com o olhar transformado e percepções renovadas. O dinamismo de sua obra revela que o artista está imbuído de uma busca permanente de re-significação estética. Na mostra, o visitante poderá apreciar, por exemplo, a técnica da digigrafia – impressão digital retrabalhada manualmente com lápis de cor, aquarela, pastel, tinta óleo – como ponto de partida de suas produções contemporâneas. A criação desses espaços e o constante investimento na produção cultural são frutos de uma percepção empresarial que busca valorizar, estimular, preservar e difundir a cultura brasileira. Ao apoiar eventos e projetos artísticos em todo o país, a CAIXA mostra que valoriza a pluralidade criadora de nossa gente, representada pelas formas de expressão e pelas diversas linguagens artísticas. — CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Darel de Corpo Inteiro Arte é uma certeza sensível.— Flávio Motta o percurso vital do artista Darel em seis décadas de trabalho; destaques da produção incessante, highlights, em rebatimentos de temas luzes recorrências. exemplo, o desenho que Goeldi, amigo e consultor, selecionou pra que o artista se apresentasse ao conselho da VII Bienal de São Paulo, o que garantiu sua participação e premiação na Mostra. e o desenho do dia em que Goeldi morreu. Darel fala em ‘surtos poéticos’, i.é, saltos da criação, quando muda tudo e, pintor, inventa flores grandes, estranhas, para enfeitar a casa e receber o parente distante; cinéfilo, retrata enaltece seus temas: storyboards queridos. muitos, estes desenhos, feitos como que móveis fotogramas, cinema de solidão e viver... o artista passa ao longe do Eu? ou como seus personagens, quase sempre reais, quase sempre fictícios, embrenha-se no labirinto verossímil de suas cidades inventadas? – é Roma? – é Viena? – Recife? – ou adentra o silêncio do papel, no estranhamento de seus personagens? a grafia ágil inscreve, à nossa frente, anjos máquinas homens cidades mulheres... comentários caligráficos, em peregrina essência! São João, 1970, óleo sobre tela, 78 x 118 cm, acervo artístico da CAIXA todas as décadas representadas. no início, final dos anos 40, o comprometimento com a figura humana, gravada, concisa, em preto branco; sua reaparição, mais de vinte anos depois, explode em desenhos cores sensualidade. fatura manual, aliada aos recursos da fotografia. como Wahrol. dramaticidade plana, não dos personagens retratados, mas da sua representação: movimentos criados as linhas sulcos riscos do lápis a tinta. não raro, ‘beleza e pesadelo marcam a obra de Darel. Como se podem unir estas duas palavras. Só Darel sabe por que ele vive os seus sonhos, não como homem irreal, mas como um homem...’ Clarice Lispector as mulheres, gestuais – fluxo e pigmento – pairam entre tinta e tinta. refletem-se, em digigráfica constelação: são putas tristes ou não kalungas judites santas fatais capitus modernas capítulos de sexualidade. são Todas. sustentam os pilares do mundo e continuam sós. anoitecem, enluaradas em Beleza. em jogos de espelhos, dão a luz a si próprias. reflexos de reflexos, excedem a imagem, deixam o papel respirar e nos fazem descobrir a Natureza multifacetada da Arte. intermedia, a paisagem. e a cidade organiza-se ao longe. são ‘sinais inventados, irreprimíveis arabescos’, nos limites da gestua lidade e da figuração. cidades-metáfora. a Cidade. a cidade – ruas passagens torres casas homens – esgarça-se entre luz e movimento. no nanquim, entremeia a passagem – risco arado no metal – mira e caminho entre brancos possíveis. cidade tecida, grafada de Espaço, agora e para além dos dias. a cidade – labirinto e enigma – conjuga o Homem, passante em voos, em vãos. não, inventa a rua cheia, escurece a noite em si, move-se na órbita urbana em que foi inscrito riscado pincelado. os passos, vestígios de outros paços, irrompem em turbilhão e mergulham fundo no papel. sombra do eterno. moto contínuo, vivo, o Artista risca recados nas paredes do Tempo. e assina: Darel. Sérgio Pizoli curador sem título, 1948 gravura em metal, 19,5 x 12 cm coleção do artistar sem título, 1949 gravura em metal, 21,5 x 12 cm coleção do artista sem título, 1951 gravura em metal, 19,5 x 12,5 cm coleção do artista sem título, s/d gravura em metal, 19,5 x 12,2 cm coleção do artista Prensa, 1958 ponta-seca e água-tinta sobre papel, 27 x 19 cm coleção do artista Roma, 1958 ponta-seca sobre papel (inacabada), 50 x 35 cm coleção do artista sem título, 1959 ponta-seca sobre papel, 36,5 x 45,5 cm coleção do artista sem título [bumba meu boi], década de 1960 nanquim sobre papel, 49 x 62 cm coleção do artista sem título, 1960 litografia, 27 x 40 cm coleção do artista 10 11 sem título [Viena], 1958 nanquim sobre papel, 21 x 30 cm coleção do artista à esquerda sem título [Viena], 1958 litografia, 21 x 30 cm coleção do artista 13 sem título [topografia], década de 1970 água-forte, 2/18, 39 x 49 cm coleção do artista à direita sem título [topografia], década de 1970 água-forte, 3/3, 39 x 49 cm coleção do artista 14 15 Arte significa não saber que o mundo já existe. E fazer um. Não destruir nada que se encontra, mas simplesmente não achar nada pronto. Nada mais que possibilidades. Nada mais que desejos. E, de repente, ser realização, ser verão, ter sol. Sem que se fale disso, involuntariamente. Nunca ter terminado. Nunca ter o sétimo dia. Nunca ver que tudo é bom. Insatisfação é juventude. Rainer Maria Rilke In: Cartas do poeta sobre a vida (fragmento). Trad.: Milton Camargo Mota. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 192 o dia da morte do Goeldi, 1961 técnica mista sobre papel, 45 x 56.5 cm coleção do artista 16 17 sem título [casario], 1961 aquarela sobre papel, 32 x 25 cm coleção do artista sem título [paisagem], 1961 aquarela sobre papel, 32 x 25 cm coleção do artista 18 sem título [paisagem azul], década de 1970 aquarela sobre papel, 47 x 72 cm coleção Maisa Byington 19 sem título [noite], 1975 aquarela sobre papel, 56,5 x 76,5 cm coleção do artista à direita sem título [helicóptero], 1975 aquarela sobre papel, 74 x 50 cm coleção Carmem Dametto 20 21 sem título, 1965 aquarela sobre papel, 16 x 21 cm coleção do artista sem título, 1965 aquarela sobre papel, 16 x 21 cm coleção do artista 22 23 Lugares, paisagens, animais, coisas: na realidade, tudo isso nada sabe de nós – nós o atravessamos como uma imagem atravessa o espelho. Nós atravessamos (...). E você nunca notou que essa é a mágica de toda arte, sua monstruosa e heroica força: que ela nos toma por essa dimensão, a mais estranha, e a torna em nós e nós nela, põe nosso sofrimento nas coisas e lança a inconsciência e inocência das coisas em nosso interior a partir de espelhos rapidamente virados? Rainer Maria Rilke In: Cartas do poeta sobre a vida (fragmento). Trad.: Milton Camargo Mota. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 107 sem título, 1965 aquarela sobre papel, 16 x 21 cm coleção do artista 24 sem título [noite], década de 1980 técnica mista sobre papel, 35 x 50 cm coleção Patricia Motta à esquerda sem título, 1970 aquarela sobre papel, 76 x 57 cm coleção Patricia Motta 27 sem título [máquina], 1966 técnica mista sobre papel, 50,5 x 65 cm coleção do artista sem título [o bode], 1964 técnica mista sobre papel, 45,2 x 56,5 cm coleção do artista 28 29 sem título [anjo], 1964 técnica mista sobre papel, 45,5 x 56,3 cm coleção do artista à direita sem título [anjo caído], 1968 técnica mista sobre papel, 54 x 34,5 cm coleção do artista 30 sem título [São Jorge], 1962 carvão sobre papel, 52,5 x 43 cm coleção Maisa Byington sem título [São Jorge], 1961 aquarela e grafite sobre papel, 23 x 28 cm coleção Suely e Aloísio Cravo 32 33 sem título, década de 1960 nanquim sobre papel, 37 x 50 cm coleção do artista 34 sem título, década de 1960 nanquim sobre papel, 60 x 42 cm coleção do artista sem título, década de 1960 nanquim sobre papel, 60 x 42 cm coleção do artista 35 sem título, década de 1960 água-forte, 7,7 x 16,5 cm edição Júlio Pacello, coleção particular à esquerda sem título, década de 1960 água-forte, 15 x 17 cm edição Júlio Pacello, coleção particular 37 sem título, década de 1960 água-forte, 13,7 x 10,7 cm edição Júlio Pacello, coleção particular sem título, década de 1960 água-forte, 14 x 9,5 cm edição Júlio Pacello, coleção particular à direita sem título, década de 1960 água-forte, 11 x 14,5 cm edição Júlio Pacello, coleção particular 38 sem título, 1963 técnica mista sobre papel, 43 x 56 cm coleção Maisa Byington sem título, 1966 óleo sobre tela, 54 x 74 cm coleção Maisa Byington 40 41 sem título (cidade imaginária), 1963 técnica mista sobre papel, 65 x 55 cm coleção do artista sem título [cidade imaginária], 1963 técnica mista sobre papel, 45 x 56 cm coleção do artista 42 43 sem título [cidade imaginária], 1963 técnica mista sobre papel, 45 x 56 cm coleção do artista sem título [cidade imaginária], 1963 técnica mista sobre papel, 45 x 56 cm coleção do artista 44 45 sem título, 1962–3 nanquim sobre papel, 45,3 x 56,5 cm coleção do artista sem título, 1962 nanquim sobre papel, 45,3 x 56,5 cm coleção do artista 46 47 sem título [Despedida – Rubem Braga], 1970 serigrafia, 35 x 45,7 cm coleção do artista sem título [série Cidades], 1961 técnica mista sobre papel, 45,2 x 61 cm coleção do artista sem título [cartaz Petite Galerie], 1964 água-forte, água-tinta e impressão, 64 x 43 cm coleção do artista 49 sem título, 1961 nanquim sobre papel, 35 x 56,5 cm coleção do artista à esquerda sem título, 1960 nanquim sobre papel, 38 x 42 cm coleção do artista 51 Roma, 1958 ponta-seca sobre papel PA, 12,5 x 29 cm coleção do artista estudo [Roma], 1959 nanquim sobre papel, 24 x 23,3 cm coleção do artista 54 sem título, 1959 técnica mista spbre papel, 17,5 x 26 cm coleção do artista 55 sem título [cidades europeias], 1960 extrato de nogueira sobre papel, 17,5 x 25 cm coleção do artista sem título [cidades europeias], 1960 extrato de nogueira sobre papel, 17,5 x 25 cm coleção do artista 56 57 sem título, 1959 nanquim e extrato de nogueira sobre papel, 17,3 x 26,2 cm coleção do artista sem título, 1959 nanquim e extrato de nogueira sobre papel, 17 x 24 cm coleção do artista 58 59 Castelo aragonês, 1960 técnica mista sobre papel, 15 x 22,5 cm coleção do artista à esquerda sem título [paisagem italiana], 1961 litografia (com intervenção), prova única, 56 x 45 cm coleção do artista 61 sem título, 1966 óleo sobre tela, 28 x 35 cm coleção Maisa Byington sem título [cidade imaginária], 1964 óleo sobre tela, 29 x 39 cm coleção do artista 62 63 sem título, 1970 óleo sobre tela, 50 x 100 cm coleção PAtricia Motta sem título, 1979 óleo sobre tela, 94 x 145 cm coleção Maisa Byington 64 65 sem título [cidade à noite], 1963 aquarela sobre papel, 31 x 46 cm coleção do artista sem título, 1955 óleo sobre tela, 50 x 67 cm coleção do artista 66 67 Sentimo-nos tentados a explicar a obra de arte como uma confissão profundamente interior, que é divulgada sob o pretexto de uma lembrança, uma experiência ou um evento e, liberta de seu criador, pode existir por conta própria. Esta independência da obra de arte é a beleza. Com toda obra de arte vem ao mundo algo novo. Rainer Maria Rilke In: Cartas do poeta sobre a vida (fragmento). Trad.: Milton Camargo Mota. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 196 sem título [máquina e mulher], 1962 óleo sobre placa, 50 x 77,5 cm coleção do artista 68 69 sem título [série Colônia penal, Franz Kafka], 1966 aquarela sobre papel, 43 x 63 cm coleção do artista sem título [série Colônia penal, Franz Kafka], 1966 aquarela e nanquim sobre papel, 46 x 66 cm coleção do artista 70 71 sem título [série Colônia penal, Franz Kafka], 1966 técnica mista sobre papel, 50 x 65 cm coleção do artista sem título [máquina], 1966 técnica mista sobre papel, 50,5 x 65 cm coleção do artista 72 73 sem título [série Max Ernst], década de 1970 técnica mista sobre papel, 76 x 57 cm coleção do artista sem título [série Max Ernst], década de 1970 técnica mista sobre papel, 78 x 52,5 cm coleção do artista 74 sem título, 1960 técnica mista sobre papel, 26 x 35 cm coleção do artista 75 sem título [série Manequins da Gávea], 2010 técnica mista sobre papel, 70 x 100 cm coleção do artista à esquerda sem título [série Manequins da Gávea], 2010 técnica mista sobre papel, 70 x 100 cm coleção do artista 77 sem título [série Manequins da Gávea], 1966 técnica mista sobre papel, 70 x 99,5 cm coleção do artista à direita ilustração [série Cinema – mulheres da Playboy], 1985 técnica mista sobre papel, 29 x 34 cm coleção do artista 78 sem título, s/d aquarela sobre papel, 53 x 78 cm coleção do artista 80 sem título [série Cinema – homem], 1966 técnica mista sobre papel, 70 x 99,5 cm coleção Carmen Dametto 81 sem título [série Cinema – mulheres], década de 1980 litografia a cores, PA II/IV, 41 x 60 cm coleção do artista sem título [série Cinema – mulheres], década de 1980 litografia, 1º estado, 1/1, 41 x 60 cm coleção do artista 82 83 sem título [céu vermelho], 2012 óleo sobre tela, 62 x 86 cm coleção do artista sem título [a leitura], s/d técnica mista sobre papel, 63 x 90 cm coleção do artista 84 85 sem título [jornal. leitura], década de 1970 aquarela sobre papel, 53 x 38 cm coleção do artista sem título [jornal. leitura], década de 1970 aquarela sobre papel, 53 x 38 cm coleção do artista estudo [Meu amigo Degas], década de 1970 aquarela sobre papel, 28 x 38 cm coleção do artista 86 87 Por que você diz que Degas tem escassas reações masculinas? Ele vive como se fosse um modesto tabelião e não pensa nas mulheres. E, sabendo que antes as amava e as frequentava muito, poderíamos pensar que, uma vez mentalmente doente, tivesse que se tornar incapaz também na pintura. Mas a pintura de Degas é viril e despersonalizada justamente porque ele aceitou não ser outra coisa do que um modesto tabelião que recusa em se dar um pouco de felicidade. Ele observa, portanto, os animais humanos mais fortes do que ele, excitando-se e fazendo amor, e os pinta bem, justamente porque ele mesmo não se concede a pretensão de fazer a mesma coisa. Vincent van Gogh In: Carta a Émile Bernard, 1888. Trad.: Milton Camargo Mota. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 107 Meu amigo Degas, 1977 técnica mista sobre papel, 56 x 76 cm coleção do artista 88 89 sem título [mulher e espelhos], década de 1980 lápis de cor sobre papel, 30 x 53 cm coleção do artista à direita sem título, década de 1980 técnica mista sobre papel, 70 x 100 cm coleção do artista 90 estudo [sete mulheres], 1979, nanquim sobre papel, 29 x 76 cm, coleção do artista 92 Flor é a palavra flor, verso inscrito no verso, como as manhãs no tempo. Flor é o salto da ave para o voo; o salto fora do sono quando seu tecido se rompe; é uma explosão posta a funcionar, como uma máquina, uma jarra de flores. João Cabral de Melo Neto “Antiode (contra a poesia dita profunda)” [fragmento] In: Poesias completas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1968, p. 336 sem título, 2005 óleo sobre tela, 155 x 100 cm coleção Maisa Byington 94 sem título [série Mulheres], s/d técnica mista sobre papel, 76,3 x 54 cm coleção do artista à direita sem título [série Mulheres], s/d técnica mista sobre papel, 76,3 x 56,8 cm coleção do artista 96 97 sem título, 2005 óleo sobre tela, 150 x 100 cm coleção Maisa Byington à direita sem título [flor 1], 2005 óleo sobre tela, 150 x 100 cm coleção do artista sem título [flor 7], 2005 óleo sobre tela, 152 x 107 cm coleção Carmem Dametto sem título, 2005 óleo sobre tela, 150 x 100 cm coleção Maisa Byington 100 sem título [mulher de Recife], década de 1980 técnica mista sobre papel, 53 x 74 cm coleção do artista 101 sem título [mulheres e espelhos], década de 1980 lápis de cor sobre papel, 39 x 53 cm coleção do artista sem título [mascarada. no espelho], 1988 técnica mista sobre papel, 57 x 76 cm coleção do artista 102 103 estudo [Klimt], década de 1990 aquarela e lápis de cor sobre papel, 20 x 56 cm coleção do artista à esquerda sem título [mulher em lilás], 1996 técnica mista sobre papel, 57 x 76 cm coleção do artista 105 sem título [série Mulheres], s/d técnica mista sobre papel 56,5 x 75,7 cm coleção do artista 106 Transcrição a Hopper, década de 1990 técnica mista sobre papel, 56 x 76 cm coleção do artista De Hopper por Darel, 1997 técnica mista sobre papel, 56 x 76 cm coleção do artista 108 109 [...] no início do trabalho, é preciso refazer para si essa inocência primeira, retornar ao local ingênuo onde o anjo se revelou a você quando lhe passou a primeira mensagem. [...] se o anjo se dignar a vir, será por que você o convenceu, não por lágrimas, mas com sua humilde decisão de começar sempre. Rainer Maria Rilke In: Cartas do poeta sobre a vida (fragmento). Trad.: Milton Camargo Mota. São Paulo: Martins Fontes, 2007, p. 197 sem título [a mesa], década de 1980 litografia a cores, prova única, 59 x 87,5 cm coleção do artista 110 111 sem título [meia-liga], década de 1990 técnica mista sobre papel, 63 x 90 cm coleção do artista à direita sem título [o cinturão], 1996 técnica mista sobre papel, 80 x 70 cm coleção do artista 112 sem título [série Mulheres], s/d técnica mista sobre papel, 57 x 75,8 cm coleção do artista à direita sem título [série Mulheres], s/d técnica mista sobre papel, 57 x 75,8 cm coleção do artista 115 sem título [série Mulheres], 2010 técnica mista sobre papel, 63 x 91 cm coleção do artista à esquerda sem título [série Mulheres], 1987 técnica mista sobre papel, 70,5 x 99,7 cm coleção do artista 117 sem título [meia-liga] década de 1990 aquarela e pastel seco sobre papel, 63 x 90 cm coleção do artista 119 exposição catálogo Curadoria Sergio Pìzoli Transporte Millenium Textos Sérgio Pizoli Produção Executiva Roberto Padilla/Artepadilla Agradecimentos Nair de Paula Soares PVDI Design Projeto Gráfico Contra Capa Assistentes de Produção Antonio Roberto Vilete de Oliveira Mariana Cardoso Oscar Patrick de Oliveira Correa Projeto Expográfico e Programação Visual Contra Capa Instalação Lourival Lima Elias Polovinas Iluminação André Ventorim Montagem Francisco Mozart Francisco Sassi Montagem das Obras Adriana Maciel entrada franca Tema: Artes Visuais Aos colecionadores Carmen Dametto Patricia Motta Suely e Aloisio Cravo e, em especial, Maisa Byington Fotografia Jaime Acioli Felipe Scappatura Rui Faquini (p. 4) Produção Gráfica Contra Capa Pré-impressão e Impressão Gráfica Positiva Esta exposição teve sua primeira apresentação na CAIXA Cultural Rio de Janeiro, de 22 de junho a 1º de agosto de 2010 23 de janeiro a 10 de março de 2013 terça-feira a domingo, das 9h às 21h Capa sem título, década de 1990 litografia com intervenção 62 x 84 cm coleção do artista caixa Cultural Brasília – Galeria Principal sbs Quadra 4, lote 3/4 | cep 70092-900 | Brasília, df Tel. (61) 3206.9448 | (61) 3206.9449 [email protected] www.caixa.gov.br/caixacultural projeto patrocínio Tema: Artes Visuais caixa Cultural Brasília – Galeria Principal sbs Quadra 4, lote 3/4 | CEP 70092-900 | Brasília, DF Tel. (61) 3206.9448 | (61) 3206.9449 [email protected] www.caixa.gov.br/caixacultural projeto patrocínio