MAURO ASSIS MENDES
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A HISTÓRIA DA FAMÍLIA
OSÓRIO MENDES
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22/03/2011
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Agradeço a Deus esta oportunidade de despertar em mim o interesse nesta
pesquisa da família Osório Mendes.
Dedico estes registros à memória de meus antepassados que povoaram o
estado do Paraná e Rio Grande do Sul e tantas outras regiões do país.
Agradeço em especial aos meus pais Assis Vieira Mendes e Lory Harres
Mendes, por tudo que representaram em minha vida com exemplos de
amor, honestidade e trabalho. Com eles aprendi a cultuar as raízes e o
interesse na história de nossa família. Agradeço também a minha tia Neuza
Mendes, irmã de meu pai e grande colaboradora, bem como a todos que de
uma forma ou outra colaboraram para a elaboração deste trabalho.
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APRESENTAÇÃO
Durante minha infância e inicio de minha adolescência, ouvi muitas vezes
meu pai fazer referências ao meu bisavô Francisco Bento Osório, Chico
Bento como ele o chamava, muitas destas eram relacionadas à sua bravura
e coragem. Lembro que até briga de touros era motivo para citar um dos
brigões como o velho Chico Bento.
Foi assim que nasceu em mim o interesse de pesquisar a história deste
bravo homem e seus antepassados, uma vez que meu pai nunca a contoume, talvez também por não a conhecê-la. Como diz Nina Tubino em seu
livro, A Saga de Um Imigrante Alemão, ―quem faz pesquisa de genealogia
nunca está completamente satisfeito com os resultados obtidos,‖ vão
surgindo dúvidas e cresce o desejo de encontrar a completa verdade
histórica.
Francisco Bento Osório casou-se com Anuncia Mendes, deste casamento
tiveram nove filhos, todos registrados com o sobrenome da mãe, tradição
portuguesa herdada de imigrantes judeus expulsos da Espanha, que se
acentuou no Rio Grande do Sul devido às revoluções e ao tropeirismo.
Não sabemos a data precisa do nascimento de Francisco, nem a sua cidade
natal, temos apenas o ano de 1856 e o estado do Paraná como informação
para nascimento e berço, as próximas informações saltam para o ano de
1877 na cidade de Lagoa Vermelha, RS, onde ela casa-se com Anuncia,
depois disso para 1927, em seu segundo casamento com dona Placidina de
Araújo, passando a residir em Nova Prata, RS.
Este trabalho ajudará o leitor desvendar um pouco mais sobre sua origem, e
imaginar como nossos antepassados viveram naquela época. Costumo dizer
a quem relato sobre esta pesquisa, que ela é a ponta da linha, o carretel está
cheio de informações a descobrir, as quais hão de aparecer com o interesse
de outros familiares.
Mauro Assis Mendes
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A HISTÓRIA DA FAMILIA OSÓRIO MENDES:
Antes de falar sobre a nossa família, cabe uma breve explicação sobre a
origem dos sobrenomes de nossos principais antepassados, em especial os
troncos que nos antecederam, desde o patriarca Antonio Bento Ozorio até a
sua terceira geração
―Sobrenome Bento, origem no Latim, significado Louvado.‖
―Sobrenome Osório, origem no Latim, significado O Matador de Lobos.‖
OSORIO, OSOIRO, OSOURO, ISOIRO E ISOURO, são as formas que este
apelido tomou em Portugal, devendo este fato à sua origem patronímica.
Existe em Portugal não mais de três famílias com este apelido, vindas da
Espanha, a primeira delas no tempo de D. João I, Martins Osores, senhor da
Casa de Feães, Galiza, foi pai de Osório Martins, que mudou para Portugal,
tendo senhorio da Vila de Figueiró da Granja e dos lugares de Santa
Eufêmea, Arco, Vieiro e Penafortes. Osório Martins casou com D. Elvira
Dias, de quem teve Diogo Osores, senhor dos senhorios paternos e alcaidemor de Trancoso Diogo Osores. Diogo Osores casou com D. Usenda Pires
Frajão, nascendo deste casamento Osório Dias, senhor da casa paterna e
marido de Brites de Fonseca, viúva de Fernão da Granja, do matrimônio de
Osório Dias com Brites de Fonseca nasceram muitos filhos que usaram o
apelido Osório, seguindo ou não o de Fonseca. A segunda família deste
apelido a passar em Portugal, veio com D. João Osório, fidalgo castelhano
da casa dos marqueses de Astorga, teve a comenda de Paço de Souza, a que
renunciou para casar com D. Guiomar da Cunha Portocarreiro, senhora da
Quinta da Torre (Solar da Família Portocarreiro) e da quinta do Pombal.
Deste casamento houve vários filhos que seguiram o apelido Osório, bem
como o De Coutinho. A Custódio José da Cunha Osório (Quinto neto de D.
João Osório) foi passada carta de armas de sucessão, datada de 09 de
Setembro de 1783, com as armas Dos Cunhas, Osórios e Coutinhos. De D.
João Peres Osório, fidalgo espanhol, descendem alguns dos Osórios
portugueses, uma vez que sua filha, D. Maria Peres Osório, casou com
Domingos Antunes de Almada, com geração. A Antonio Joaquim de
Oliveira Peres Osório (Neto de D. Maria Peres e Domingos Antunes) foi
passada carta de brasão de armas, datada de 09 de Dezembro de 1761, com
as armas dos Oliveiras, Cardosos, Silvas e Osórios.
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“Sobrenome do Carmo, origem Hebraico, variante ortográfica de Carmelo,
significado, sua marca no Mundo‖!
―Sobrenome Alves, origem no Latim, significado, Arcanos do Tarô, que
provem de Álvaro‖.
―Sobrenome Mendes, origem no Grego, significado ―Divindade
Mitológica‖ ou filho do Mendo‖.
MENDES/MENENDEZ/ERMENEGILDES:
Nome português de origem patronímica, filho de Mendo. Um dos primeiros
Mendes foi Gonçalo Mendes, também conhecido como Guterrez
Ermenegildes ou Günter Menendes. Nascido por volta do ano 820 foi
casado com Elvira Anzures, também conhecida como Ilduara Pais ou
Ildaura Eriz, com quem teve como filho, Hermenegildo Guterres, também
conhecido como Mendo Gonçalves ou Ermígio Guterrez, que foi Conde de
Coimbra e que se casou com Ermesenda Gatones, filha do Conde Gatón e
Egilona (provavelmente filha de Ramiro I - Rei das Astúrias).
Outro dos primeiros Mendes foi Gonçalo Mendes da Maia (Maia, 1079 —
Batalha de Ourique, 1155). Conhecido como "O Lidador" foi um
comandante militar e um cavaleiro português. Filho de Mendo Gonçalves
(3º senhor da Maia) e Ledegúndia Soares Tainha casou-se com Urraca
Teles com quem teve uma filha chamada Moninha Gonçalves da Maia, que
por sua vez foi casada com Rodrigo Forjaz de Trastamara.
Nascido na vila do Trastamires (atual Maia), junto à cidade do Porto, D.
Gonçalo pertencia à família dos Mendes, tendo como irmãos Soeiro
Mendes e D. Paio Mendes. Na mocidade, por sua fidalguia e afinidade
espiritual, tornou-se um dos maiores amigos do primeiro rei de Portugal, D.
Afonso Henriques. A vontade férrea de D. Gonçalo e suas inúmeras e
épicas conquistas no campo de batalha – em que o risco à vida era o eterno
desafiante – granjearam-lhe o cognome de "O Lidador".
Segundo a lenda popular, no dia em que comemorava 95 anos, Gonçalo
Mendes estava na frente de uma batalha contra os muçulmanos, que estava
a correr mal para o lado português. De repente, em um renovado vigor e
juntando um grupo de combatentes, atacou o inimigo. Este, ao ver um
soldado envelhecido atacar com a força de um jovem, julgaram-se perante
um ato mágico, o que lhes diminuiu o moral. Assim, um dos maiores
líderes muçulmanos decidiu enfrentar Gonçalo Mendes, na esperança de
reconquistar o moral das duas tropas. Apesar de gravemente ferido,
Gonçalo Mendes conseguiu derrotar o seu adversário, com efeitos
demolidores, pois o exército muçulmano, sem líder, desorganizou-se, pelo
que as tropas portuguesas conseguiram ganhar a batalha. Findo esta,
Gonçalo Mendes terá sucumbido aos ferimentos. Mendes, Mendez - Nome
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de uma das famílias que saíram da Espanha quando se deu a expulsão dos
judeus no fatídico ano de 1492, tendo ido para Portugal sob a liderança do
rabino Isaac Aboab. Fixaram residência na cidade do Porto, de onde,
perseguidos pela Inquisição, dirigiram-se para a Holanda, norte da África e
Inglaterra. Outros foram para a Itália, Turquia e para as Américas. Há uma
cidade no distrito de Leiria em Portugal com o nome de Mendes. A
presença dos Mendes (fortíssima na Bahia) é constante na história dos
cristãos-novos no Brasil. Menezes - de Menasche, "Manassés".
―Sobrenome Vieira, origem toponímica, variante de Viana‖.
Existem aparentemente diversas famílias levando esse apelido por origem
toponímica, tendo umas o tomado de Vieira do Minho e outras de Vieira de
Leiria. O primeiro a usar o apelido foi Rui Vieira, fidalgo minhoto. Dessa
linha parecem descender quase todas as famílias Vieira através de Pedro
Rodrigues Vieira, senhor da quinta de Vila Seca, Rui Vieira, fidalgo do
tempo de D. Afonso II, rei de Portugal, Pedro Rodrigues Vieira, senhor da
quinta de Vila Seca, larga geração.
―Sobrenome Prestes, origem no Grego, variante de Orestes, significado‖,
―que vive nas montanhas‖.
Sobrenome português. Provavelmente provem do francês, antigo prévostes
"preposto do rei", francês atual Prévot, o qual teria origem no latim
praepositus. Nas décadas de João de Barros e nas de Diogo do Couto foi
registrado como Prestes. Existe uma citação a respeito da lenda de Prestes
João ao qual se prenderia a origem deste sobrenome familiar, porem não
possuiu dado a respeito de tal lenda.
Depois desta breve síntese sobre a origem de nossos sobrenomes,
entraremos nas raízes propriamente ditas da família, para isto começaremos
pela base, Antonio Bento Ozório e Anna do Carmo, (ou Anna Maria do
Carmo).
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A Família Osório
O ano de referência para inicio desta pesquisa é 1818, o local divide-se
entre as cidades de São José dos Pinhais, Curitiba, Palmeira e Votuverava,
todas na Paraná.
As informações encontradas até agora foram conseguidas através de
pesquisa no site de genealogia www.familysearch.org da igreja Mórmon,
nos arquivos da Casa Paroquial de São José dos Pinhais, no Arquivo
Público do Paraná e no cemitério municipal de São José dos Pinhais.
Tais documentos são muito antigos, escritos em um português arcaico com
muitas abreviaturas e muitas das palavras já apagadas.
Nos registros de batismos o leitor vai achar muitas diferenças de
sobrenomes e erros em datas, pois como é do conhecimento de todos, isto
era comum na época.
No Brasil os nossos ancestrais nascidos antes de 1800, escolhiam os
sobrenomes dentre muitos sobrenomes dos ancestrais de seus pais, amigos,
ou até mesmo de lugares, assim os vários irmãos de uma mesma família,
normalmente tinham cada um, sobrenomes diferentes. Também era muito
comum encontrar os nomes registrados de maneiras bem diferentes em
vários documentos, por exemplo: Souza (sa) Muniz (is), etc.,
Somente no começo do século XIX é que os pais começaram a manter seus
sobrenomes e a situação começou a melhorar. Eram muitas as variações de
na mesma família. Se nos sobrenomes parecia não haver uma organização,
nos nomes havia uma tradição em seguir uma regra, vejamos e exemplo:
 Os primeiros dois filhos e filhas recebiam os nomes dos quatro
avós.
 O terceiro filho, o nome do pai
 O quarto filho, o nome do irmão mais velho do pai
 A terceira filha, o nome da mãe
 A quarta filha, o nome da irmã mais velha da mãe
 Ou então, colocavam no final do nome as cidades de onde vieram,
por exemplo: Guimarães (aquele que veio da cidade de Guimarães,
em Portugal), Lisboa (aquele que veio da cidade de Lisboa em
Portugal) ou escolhiam o sobrenome do padrinho de batismo,
existem inúmeras histórias para a escolha do nome etc..
Na família Ozório não foi diferente, o leitor verá que as variações vão da
troca de letra z pela letra s, além da inclusão do acento agudo na letra o.
Na família de Antonio e Anna do Carmo, duas das filhas mulheres
receberam o sobrenome da mãe, já na geração seguinte o filho José Bento
casa-se com Escolástica, tendo todos os filhos destes recebido o sobrenome
do pai.
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Até o momento não se sabe onde e quando nasceu Antonio Bento Ozório,
nem onde e quando morreu. Dos oito filhos do casal, apenas cinco registros
de batizados foram localizados, sendo que em dois deles aparece São José
dos Pinhais como naturalidade de Maria Ozório e Beneditta do Carmo.
Naquela época a vila Freguesia de São José ainda não era emancipada,
somente em 16 de julho de 1852 recebeu sanção conforme Lei nº 10 da
Província de São Paulo, criando o Município de São José dos Pinhais,
tendo como segundo prefeito eleito um neto de Antonio e Anna, Francisco
de Paula Killian, filho de Benedita do Carmo com João Ernesto Killian.
Outros dois filhos, Manoel Bento Ozório e José Bento Ozório, têm como
partida os registros de seus casamentos na cidade de Curitiba, após estes,
vem os batizados de outros filhos do casal, e na sequência netos aparecem
em registros nas cidades de Palmeira e Votuverava, ambas no Paraná.
Os batismos de José e seu irmão Manoel podem ter ocorrido em outras
localidades, já que na época era costume aguardar as festas de igrejas para
batizar os filhos.
Outros três documentos sobre a família de Antonio B. Ozório foram
encontrados conforme os descrevemos abaixo:
O primeiro uma ação Judicial guardada no Arquivo Público do Estado do
Paraná, datada de 03/05/1818, movida por Antônio Bento Ozório contra
um terceiro, referente a ferramentas que este não pagou. No processo
consta como cidade sede da família a Vila Nossa Senhora da Luz dos
Pinhais (Curitiba), comarca de Paranaguá na época.
O segundo um livro de registro de correspondências relativas a Terras
Públicas e Colonização expedida pela presidência da província do Paraná
entre os anos de 1868 e 1873. Neste cita-se José Bento Ozório, filho de
Antonio Bento Ozório como cedente de uma fazenda para colônias, sem
mencionar o local da mesma.
O terceiro é também um livro de registro dos cidadãos qualificados na
Junta Paroquial de Curitiba, no ano de 1876. Neste cita-se Eduardo Bento
Ozório apontando como membro da junta paroquial de Curitiba. Sobre
Eduardo não há registro de parentesco, embora a coincidência dos dois
sobrenomes.
Outra informação me foi passada pela historiadora Maria Angélica Marochi
de São José dos Pinhais. Conta ela que conheceu um senhor nos anos
setenta, que tinha quase 100 anos quando morreu, e que o mesmo contava
que a mãe do prefeito Francisco de Paula Killian era filha de portugueses e
chamava-se Beneditta Ozório, confirmando assim a nossa descendência
portuguesa.
Para imaginarmos o cenário em que a família de Antonio Bento Ozório e
sua esposa Anna do Carmo viveram, precisamos voltar um pouco no
tempo, o ano 1668, o local a cidade de Curitiba, ou na época o povoado de
não mais que 17 pessoas trazidas por Eleodóro Ébano Pereira quando de
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sua vinda atrás de minas de ouro e das tribos indígenas do local. Essas
primeiras bandeiras traziam as companhias de Jesus, que vinham no intuito
de catequizar índios para transformá-los em escravos, este período também
ficou conhecido como Sesmaria. A maior parte dos habitantes era composta
de índios Tupis Guaranis, Jês, Caingangues, Xoclengues e Botocudos.
Muitos dos que acompanhavam os bandeirantes não voltavam com suas
companhias e por aqui ficaram ocupando as terras que pertenciam à coroa
portuguesa, formando assim pequenas levas de população dando origem
aos povoados de Nossa Senhora da Conceição de Paranaguá, depois o de
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Curitiba) e o de São José. Foram estas
incursões que levaram a capitânia de São Paulo construir a estrada entre
Cubatão e Curitiba, aumentando assim o numero de bandeiras atrás de ouro
e outras riquezas.
Somente em 20/03/1693 o povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais
assumia a categoria de Vila, comarca de Nossa Senhora da Conceição de
Paranaguá que na época era a sede da província do Paraná.
Em 1808 chegavam os primeiros imigrantes portugueses trazidos pela
família imperial de Portugal com intuito de proteger a região das invasões
paraguaias. Quase todos estes que aqui vieram receberam patentes
militares, pois tinham como tarefa guarnecer a região onde se fixaram.
Esses colonizadores residiam próximos uns dos outros, por motivo de
segurança. Nos relatórios que o Presidente da Província enviava para São
Paulo a quem éramos obrigados a prestar contas de tudo o que aqui
acontecia inclusive às ocorrências policiais, não faltavam todos os tipos de
crimes, em especial ataques de índios a fazendas dizimando famílias
inteiras, escravos matando seus senhores e vice versa, brigas por divisas e
todo tipo de barbárie que se possa imaginar. Uma lei chegou a ser criada na
época proibindo o uso das indumentárias pelos habitantes, tamanha era a
quantidade e ocorrências que aconteciam. Facas, facões, foices e revolveres
foram proibidos de serem portados.
Em 19/12/1812 a sede da província passou da Vila Nossa Conceição de
Paranaguá para a de Nossa senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba.
No ano de 1818 aparece o primeiro registro de batizado dos filhos do casal,
a localidade ainda era vila, porém agora sede da província.
A vida na vila e arredores era muito difícil, quase inóspita e selvagem,
cheia de dificuldades e sem condições para uma habitação segura.
Desenvolvimento populacional só mesmo em Paranaguá e Castro, uma vez
que as duas situavam-se em pontos estratégicos, entrada portuária e centro
do estado, nesta época a Sesmaria cessava.
Em 05/02/1842, a vila emancipa-se, passando a município, em 29/08/1853
a capital do estado. Neste mesmo ano houve outro fator que desencadeou o
desenvolvimento de algumas cidades como Lapa, São José dos Pinhais,
Curitiba e Palmeira, a construção da estrada entre Viamão e Sorocaba e o
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movimento dos tropeiros para o transporte de mulas e charque do sul para
São Paulo e Minas Gerais.
Nessa época São Paulo já não mostrava mais interesse em administrar a
província, a capitania já não assistia com atenção o Paraná, fazendo com
que a autonomia política e econômica resultasse em separação definitiva
dos dois. A partir deste momento começa o trabalho de demarcação de
divisas municipais e estaduais e a concessão de terras a quem tivesse
interesse.
A partir de 1900 começa a chegar os imigrantes espanhóis, alemães,
italianos, poloneses, ucranianos e outros, gora o estado já dispunha de uma
boa estrutura, escolas, estradas e cidades além do planalto central como
Guarapuava e região.
Registros Family Search
Para melhor compreensão dos registros encontrados no site de genealogia
Mórmon, fixaremos os casais pilares da família, Antonio Bento Ozório e
Anna do Carmo, José Bento Ozório e Escolástica Joaquina Alves,
Francisco Bento Osório e Anuncia Mendes da Glória. Três gerações que
após o casamento de Francisco com sua esposa Anuncia, mudam o
sobrenome de seus filhos para Osório Mendes e hoje somente Mendes.
Copiamos e transcrevemos todos os registros de batismos, como também os
documentos digitalizados encontrados no Arquivo Público do Paraná e a
foto da capela da família Killian no cemitério de São José dos Pinhais.
Cabe lembrar ao leitor que nossa pesquisa continua, e se novos documentos
forem achados os publicaremos.
Primeiro registro:
Maria Ozorio (ou Maria do Carmo Ozorio), batismo em 15 de
Novembro de 1818 na catedral Nossa Senhora da Luz de Curitiba, natural
de São José dos Pinhais, Paraná, filha do patriarca Antonio e Anna do
Carmo.
Segundo registro:
Roza Ozorio, batismo em 24 de Fevereiro de 1824 na catedral de Curitiba,
filha também de Antonio e Anna.
Terceiro registro:
Joaquim Ozorio, batismo em de 20 de Maio de 1826, na catedral de
Curitiba, filho de Antonio e Anna.
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Quarto registro:
Ambrozina do Carmo, batismo em 29 de Julho de 1828, na catedral de
Curitiba, filha de Antonio e Anna.
Quinto registro:
Benedita do Carmo, nascida em 22/06/1831 em Curitiba sendo batizada
em 30 de Agosto de 1831 na catedral Nossa Senhora da Luz, filha de
Antonio e Anna.
Sexto registro:
Maria do Carmo Ozorio, casamento em 17 de Outubro de 1836 na
catedral de Curitiba com Francisco José da Silva Dantas, natural de
Jamatican, Braga, Portugal, ela filha de Antonio e Anna. Provavelmente a
mesma do 1º registro.
Sétimo registro:
José Bento Ozorio:
Casamento em 26 de Agosto de 1844 na catedral de Curitiba com
Escolástica Joaquina Alves de Araujo, filho de Antonio e Ana do Carmo.
Oitavo registro:
Bento Ozorio, batismo em 09 de Janeiro de 1849 na catedral de Curitiba,
filho de Manoel Bento Ozório, com Felisbina Maria da Trindade, e neto de
Antonio e Anna. Até o momento não foi encontrado o registro de batismo
de Manoel.
Nono registro:
Francisco Ozorio, batismo de em 18 de Agosto de 1849 na catedral de
Curitiba, filho de José com Escolástica, e neto de Antonio e Anna.
Décimo registro:
Antonio Ozorio, batismo em 31 de Julho de 1850 na catedral de Curitiba,
filho de Manoel Bento Ozorio com Felisbina Maria da Trindade, e neto de
Antonio e Anna.
Décimo primeiro registro:
Manoel Bento Ozorio, casamento com Felisbina Maria da Trindade em 31
de Julho de 1851 na catedral de Curitiba, filho de Antonio com Anna. Até o
momento não foi encontrado o registro de nascimento de Manoel. Dois
batizados de filhos do casal aparecem antes de seu casamento no oitavo e
no décimo registro.
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Décimo segundo registro:
Beneditta Maria da Conceição, (ou Benedita do Carmo), casamento
com João Ernesto Killiam, natural da Alemanha, em 30 de Agosto de 1851
na catedral de Curitiba, filha de Antonio e Anna. A mesma do 5º registro.
Décimo terceiro registro:
Missias Ozorio, (ou Mecias), batismo em 13 de Dezembro de 1851 na
catedral de Curitiba, filha de Jose e Escolástica.
Décimo quarto registro:
Francisco Bento Ozorio, casamento com Justina Gracia Teixeira em 07 de
Janeiro de 1852 na catedral de Curitiba, filho de Antonio com Anna. Até o
momento seu registro de batismo não foi encontrado.
Décimo quinto registro:
Manoel Ozório (ou Manoel Bento Osorio), batismo em 12 de Janeiro de
1855, na cidade de Curitiba, filho de José e Escolástica. Manoel faleceu em
1934, em Palmeira, Pr.
Décimo sexto registro:
Maria Ozorio, batismo em 19 de Janeiro de 1855 em Curitiba, filha de
Francisco Bento Ozorio com Justina Gracia Teixeira, e neta de Antonio
Bento e Anna.
Décimo sétimo registro:
Francisco Bento Osorio, nascido em 1856, filho de José com Escolástica,
neto de Antonio e Anna.
Décimo oitavo registro:
Escolástica Ozorio, batismo em 01 de Janeiro de 1857 em Curitiba, não
cita a igreja, filha de Francisco Bento Ozorio e Justina Gracia Teixeira, e
neta de Antonio e Anna.
Décimo nono registro:
Francisco Ozorio, casamento em 03 de Março de1859 em Curitiba, na
catedral, filho de José e Escolastica. Deve ser o mesmo do nono registro.
Vigésimo registro:
Francisco Osorio, batismo em 28 de Agosto de 1860 na catedral de
Curitiba, terceiro filho de Francisco Bento Osório e Justina Gracia
Teixeira, e neto de Antonio e Anna.
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Vigésimo primeiro registro:
Fernando Osorio (ou Fernandes), batismo em 18 de Setembro de 1860 na
catedral de Curitiba, nascido em 14 de Julho de 1860, filho de José Bento
Osório e Escolástica Joaquina Alves.
Vigésimo segundo registro:
Mecias Alves Osorio (ou Missias), casamento com Benedito Abranches
de Almeida em 12 de Agosto de 1870 na catedral de Curitiba, filha de Jose
Bento e Escolástica.
Vigésimo terceiro registro:
Amélia de Abranches Almeida, batismo em 21 de Junho de 1873 na
catedral de Curitiba, filha de do casal Benedito Abranches de Almeida e
Mecias Alves Osório ou Missias, e neta de Jose Bento e Escolástica.
Vigésimo quarto registro:
Justina Ozorio, batismo em 09 de Fevereiro de 1884, na cidade de
Votuverava, hoje Rio Branco do Sul, Paraná, filha de Francisco Bento
Ozório com Marcolina Maria (ou Marcelina), neta de Antonio e Anna.
Francisco provavelmente seja o mesmo do décimo quarto registro em um
segundo casamento.
Vigésimo quinto registro:
Maria Ozorio, batismo em 17 de Dezembro de 1886 também na cidade de
Votuverava, Paraná, filha de Francisco Bento Ozorio com Marcolina Maria
(ou Marcelina), neta de Antonio e Anna.
Vigésimo sexto registro:
Adalberto Osorio, batismo em 03 de Dezembro de 1887 na igreja Nossa
Senhora da Conceição, Palmeira, Paraná, filho de Manoel Bento Osório e
Maria Christina Zanardine, (Data do casamento de ambos não localizados).
Adalberto era neto de José e Escolástica. Conforme informação este foi o
segundo casamento de Manoel, casou-se pela primeira vez com Sebastiana
do Espírito Santo, com quem não teve filhos.
Vigésimo sétimo registro:
Amélia Osorio, batismo em 10 de Janeiro de 1888 em Votuverava, Paraná,
filha de Francisco Bento Osório com Marcolina Maria (ou Marcelina), e
neta de Antonio e Anna.
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Vigésimo oitavo registro:
Lazaro Osorio, batismo em 15 de Junho de 1889, na cidade de
Votuverava, Paraná, filho de Francisco Bento Ozório com Marcolina
Maria, e neto de Antonio e Anna.
Vigésimo nono registro:
Núncia Ozorio, batismo em 25 de Dezembro de 1889 na igreja Nossa
Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, filha de Manoel Bento Osório
com Maria Christina Zanardine, neta de José e Escolástica.
Trigésimo registro:
Silmira Osorio, batismo em 27 de Dezembro de 1892 na igreja Nossa
Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, filha de Fernando Alves Osório
(ou Fernandes), com Luiza Joana Guilhermina, (data do casamento não
localizada). Silmira era de neta de José e Escolástica.
Trigésimo primeiro registro:
Maria Osório, batismo em 21 de janeiro de 1893 na igreja Nossa Senhora
da Conceição, Palmeira, Paraná, nascida em 05 de Fevereiro de 1892, filha
de Manoel Bento Osório com Maria Cristina Zanardine, neta de José
Escolastica.
Trigésimo segundo registro:
Ernesto Osorio, batismo em 19 de Agosto de 1894 na igreja Nossa
Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, filho de Fernando Alves Osório
(ou Fernandes) com Luiza Joana Guilhermina, neto de José e Escolástica.
Trigésimo terceiro registro:
Manoel Osório, batismo em 07 de Setembro de 1894 na igreja Nossa
Senhora da Conceição, Palmeira, Paraná, filho de Manoel Bento Osório
com Maria Christina Zanardine, neto de José e Escolastica.
Trigésimo quarto registro:
Manoel Ozorio, batismo em 15 de Janeiro de 1895 na cidade de
Votuverava, Paraná, filha de Francisco Bento Ozório com Marcolina
Maria, (ou Marcelina), neto de Antonio e Anna.
Trigésimo quinto registro:
Apparicio Ozorio, batismo em 08 de Dezembro de 1895 na igreja Nossa
Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, nascido em 06 de Junho de
1895, filho de Fernando Alves Ozorio com Luiza Joana Guilhermina, e
neto de José e Escolástica.
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Trigésimo sexto registro:
Raymundo Ozorio, batismo em 15 de Fevereiro de 1897 na igreja Nossa
Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, nascido em 09 de Junho de
1896, filho de Fernando Alves Ozorio (ou Fernandes) e Luiza Joana
Guilhermina, neto de José e Escolástica.
Trigésimo sétimo registro:
Beneditta Maria do Carmo Killian, falecimento em 22/01/1905 em São
José dos Pinhais, enterrada no cemitério municipal daquela cidade no
jazigo da família Killian.
Trigésimo oitavo registro:
Raymundo Ozorio, casamento em 17 de Novembro de 1917 com Anna
Teixeira de Lara em Votuverava, Paraná, filho de Fernando Alves Ozorio
com Luiza Joana Guilhermina, neto José e Escolástica.
Primeiro Documento Digitalizado
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.../DEAP/PB001 - Administração
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Provincial/SGO/SGO397. 458
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Referência:
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Datas-Limite:
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Data Final:
Local (data
tópica):
Produtor:
30/04/2010 15h37min: 51
0 Bytes
BR PRAPPR PB001 SGO397. 458
Livro de registro de correspondências relativas a Terras
Públicas e Colonização expedida pela presidência da
província do Paraná entre os anos de 1868 e 1873.
10/12/1868
10/12/1868
10/12/1868
[Curitiba - PR]
Secretaria do Governo da província do Paraná.
Procedência:
15
Âmbito e
conteúdo:
As correspondências copiadas versam sobre
administração de assuntos concernentes a colonização
como: a chegada e o transporte de colonos, demarcação
de terras, medição de terras, distribuição de terrenos,
recepção de colonos, distribuição de armamentos,
inspeção de bagagens de imigrantes na alfândega, venda
de terras, tratamento de saúde e policiamento das
colônias, distribuição de lotes para ex-voluntários da
pátria, aprovação de estabelecimentos comerciais em
colônias, encaminhamento de instrumentos de trabalho,
materiais de construção, remoção de pedras,
abastecimento de água potável, educação, cerimônias
religiosas, partilha de herança de imigrantes, câmbio de
moedas, obras em estradas coloniais, informações acerca
da conta, gastos com alimentação, instrumentos de
trabalho, compra de gado, gratificação, sementes,
compra de casa, lotes de campo e florestas e demais
concessões de crédito, além de dados sobre o cultivo de
batata, trigo, centeio, cevada, algodão e farinha.
Também há ofícios que tratam da gestão de indígenas
como a administração de aldeamentos, casos de
construção de estradas por indígenas aldeados,
distribuição de brindes, polêmicas sobre fornecimento
de armas de fogo para indígenas, reparos em igreja de
aldeamentos, comissões de exploração, missas,
"catequese e civilização" de índios, invasão de terras
devolutas, deserção de índios do exército paraguaio,
divisão de bens do falecido cacique dos coroados
Victorino Condá e seqüestro de criança portuguesa por
índios. Também consta uma relação de compradores de
terras da Delegacia de Terras do Paraná.
Idioma:
Português
Notação anterior: Códice 0458
Responsável
técnico:
Data da
descrição:
Indicação de
responsabilidade
Carlos Eduardo Macagi,
01/09/2009
MACEDO, Arthur Teixeira de - secretário do governo
da província do Paraná (1868)
16
Autor (es):
Destinatário(s):
FONSECA, Antonio Augusto da Fonseca - presidente
da província do Paraná (1868 - 69); LEÃO, Agostinho
Ermelino de - vice-presidente da província do Paraná
(1869 e 70); CARVALHO, Antonio Luiz Affonso de presidente da província do Paraná (1869 - 1870);
LISBOA, Venâncio José de Oliveira - presidente da
província do Paraná (1870 - 73); GUIMARÃES, Manoel
Antonio - vice-presidente da província do Paraná
(1873); URTHEY, Mac - colono em tratamento no
Hospital de Misericórdia (PR) (1868); DAVES, José colono inglês (1869); CHALRÉO JÚNIOR, André Braz
- engenheiro da Colônia do Assungüi (PR) (1869);
Outros:
OZORIO, José Bento - ex - proprietário de fazenda
cedida a colônias (1869); SCHAEFFER, Melchior colono argelino (1869); MELLO, João de Quadros comprador de terreno em Morro Azul (Castro, PR)
(1869); SCHIVAIZ, Maurício - engenheiro da estrada
do Mato Grosso (1869); CONDÁ, Victorino - cacique
dos índios coroados (1869, falecido em 1870); OCHIZ,
Theodoro - engenheiro e juiz comissioniário (1869);
STRAUBE, Guilherme - colono alemão residindo na
Colônia Assungui (PR); WAGNER, Benjamin Filippe colono argelino (1869); RUMBLESPERGER, Gustavo diretor da Colônia Teresa (1869); REBOUÇAS FILHO,
Antonio Pereira - engenheiro e juiz comissionário do
município de Guarapuava (PR) (1869); GAUMK,
Frederick - Colono residente na Colônia D. Francisca
(1870); MURICY, José Candido da Silva - médico
(1870); BOUSQUET, Alexandre - inspetor de saúde do
porto de Paranaguá (PR) (1870); BAPTISTA, Francisco
Antônio - ex - voluntário da pátria residente na Colônia
Santa Leopoldina (PR) (1870); FRIGAR, Frederick colono inglês (1870); MONTEIRO, Eugenio Nonarques
- tropeiro (1872); BOSSENE, Paulo de Louis - colono
francês residente na Colônia do Assungüi (PR) (1872);
CARVALHO, Camilo Moreira de - pai de criança
raptada por índios (1872); ALSOP JÚNIOR, Thomaz imigrante inglês encaminhado a Colônia do Assungüi
17
Índice de
Assuntos:
(PR) (1872); BLAKE, Raymundo de Pennaforte Alves
Sacramento - engenheiro (1872); FAUCHEUSE,
Toussaint - imigrante revistado na alfândega (1873);
MARTINS, Gabriel Saturnino - ajudante do diretor da
Colônia Assungüi (PR) (1873)
Transporte de Colono; Embriaguez; Animal; Material
Permanente; Demarcação de Terras; Educação Pública;
Medição de Terras; Nomeação; Obras Públicas;
Despesas Públicas; Brindes; Alimentos; Armas de Fogo;
Índios; Igreja (edifício); Comissão de Exploração;
Feriados e Festas Cívicas; Herança; Fuga de Desertor;
Vestuário; Abastecimento de Água; Lotes Coloniais;
Demissão Nomeação Afastamento de Cargo; Armas de
Fogo; Imigrante; Alfândega; Colônia do Assungüi (PR);
São Vicente (embarcação); Hospital de Misericórdia
(PR); Aldeamento de São Jerônimo (PR); Polymerie
(embarcação francesa); Ribeirão de São Francisco
(Guarapuava; PR); Estrada da Graciosa (PR); Colônia
do Assungüi (PR); São Paulo; Rio Tibagi (PR); Rio
Vermelho (PR); São José dos Pinhais (PR); Morro Azul
(Castro; PR); Aldeamento de São Pedro de Alcantara
(PR); Bacacheri (PR); Igreja da Colônia Assungui (PR);
Estrada do Mato Grosso (PR); Estrada do Jataí (PR);
Marselha (França); Estrada de D. Francisca (PR/SC);
São Vicente (PR); Ponta Grossa (PR); Colônia Teresa
(PR); Aldeamento de Índios de Palmas (PR);
Guarapuava (PR); Colônia do Bacacheri (PR);
Nhundiaquara (PR); Antonina (PR); Porto de Cima
(PR); Colônia D. Francisca (SC); Aldeamento do
Parapanema (PR); Colônia Militar do Jataí (PR);
Cachoeira (Antonina; PR); Rio Cachoeiras (PR);
Campina (Tibagi; PR); Baviera (Alemanha); Áustria;
Rio Ivaí (PR); Rio Ivo (PR); Borda do Campo (PR);
Colônia Santa Leopoldina (ES); Rio Iguaçu (PR); Rio
das Antas (PR); Santa Catarina; Camões (embarcação);
Rio Ponta Grossa (PR); São Francisco (embarcação);
Morretes (PR); Rio da Cinza (PR); Mato Grosso; Viena
(Áustria); Itajaí (embarcação); Rio de Janeiro; Calderon
(embarcação); Barigüi (PR); Secretaria da Presidência
do Paraná; Ministério da Agricultura; Tesouraria da
Fazenda; Delegacia de Terras do Paraná; Companhia de
Emigrantes; Ministério da Guerra; Tesouraria Geral;
18
Secretaria do Governo do Paraná; Companhia Florestal
Paranaense; Companhia de Vapores Ingleses; Reinado II
(1840 - (1889); missa em comemoração a independência
(1869); Guerra do Paraguai (1864 - 1870); exposição de
Viena (1872); jornal "19 de Dezembro‖; colonos
argelinos; portugueses; alemães; ingleses; franceses;
irlandeses; índios guaranis; botocudos; coroados.
Segundo Documento Digitalizado
Local: .../DEAP/PB001 - Administração Provincial/JQU/JQU411. 608
Data Alteração Arquivo: 27/08/2010 10h23min: 13 Tamanho Arquivo: 0
Código de Referência: BR PRAPPR PB001 JQU411. 608 Títulos: Livro de
registro dos cidadãos qualificados na Junta Paroquial de Curitiba, no ano de
1876. Datas-Limite: 12/01/1876 Data Inicial: 12/01/1876 Data Final:
12/01/1876 Local (data tópica): Curitiba (PR) PLANTA: GRAVURA:
FOTO: PÁGINA: 138 FOLHAS: 103 MANUSCRITOS: SIM
DATILOGRAFADO: NÃO IMPRESSO: NÃO ENCADERNADO: NÃO
Outra Dimensão e Suporte: Produtor: Secretaria do Governo da província
do Paraná História Administrativa /Biografia: História Arquivística:
Procedência: Âmbito e conteúdo: Este livro contém a lista geral dos
cidadãos inscritos na qualificação de eleitores pela Junta Paroquial de
Curitiba, constando as seguintes informações: nome; idade; estado civil;
profissão; se sabe ler e escrever; filiação; informações sobre a renda e se
era elegível ou somente votante. Consta também uma lista especial dos
cidadãos que faleceram ou mudaram de paróquia. Sistema de Arranjo:
Condições de acesso: Sem restrição Idioma: Português Instrumentos de
Pesquisa: Existência e localização dos originais: Na instituição Nome da
Instituição: Existência e localização de cópias: Microfilme (rolo/flash):
Unidades de Descrição Relacionadas: Estado de Conservação: Boas Notas:
Notação anterior: Códice 608 Nota do Arquivista: Responsável técnico:
Nayamim dos Santos Moscal Data da descrição: 08/03/2010.
Autor (es): PAULA, Benedito Enéas de - presidente da Junta Paroquial de
Curitiba; OZÓRIO, Eduardo Bento - membro da Junta Paroquial de
Curitiba; JESUS, Efigênio de - membro da Junta Paroquial de Curitiba;
SILVA, Carlos da Mota Bandeira e - membro da Junta Paroquial de
Curitiba; SILVA, Manoel Claudino de Andrade - membro da Junta
Paroquial de Curitiba. Destinatário(s): Outros: SILVA, Alexandre
Rodrigues da – votante; GONÇALVES, Cipriano José – votante; RIBAS,
19
Ladislau de Almeida – votante; ANTUNES, Domingos José – qualificado
elegível; TAVARES, Albino Batista – qualificado elegível; SILVA, José
Machado da – votante; MOURA, Leandro Soares de – votante; LARA,
Manoel Cândido de – qualificado elegível; BISCAIA, Antônio dos Santos
– qualificado elegível; SOUSA, Fabiano de – qualificado elegível;
SANTOS, Benjamim José dos – qualificado elegível; LOPES, Francisco de
Paula – votante; DEUS, Malaquias Marques de – votante; CARVALHO,
Joaquim Guedes de – votante; REBELLO, Manoel Pinto – votante;
SILVA, Hipólito José da – votante; OLIVEIRA, João De Sousa e –
qualificado elegível; FERREIRA, Fabio Vicente – qualificado elegível;
SOUSA, Felisbino Manoel de – votante; JESUS, Francisco Pereira de –
votante; SARAIVA Manoel Caetano – votante; ARAUJO, João Manoel de
– qualificado elegível; SANTOS, Francisco Valente – votante; FARIA
Claudino Pacheco de – votante; CORDEIRO, Claudino José – qualificado
elegível; RIBEIRO, Marcos Luiz – votante; ROSA, Marcelino José da –
qualificado elegível; GOMES, Pedro – votante; PEREIRA, Antônio
Francisco – qualificado elegível; PEREIRA, João – votante; entre outros.
Índice de Assuntos; CURITIBA (PR); NOSSA SENHORA DAS MERCÊS
(quarteirão de Curitiba); PAIVA (quarteirão de Curitiba); PILARZINHO
(quarteirão de Curitiba); AHÚ (quarteirão de Curitiba); UBERABA
(quarteirão de Curitiba; ATUBA (quarteirão de Curitiba); UMBARÁ
(quarteirão de Curitiba); CAMPO COMPRIDO (quarteirão de Curitiba);
BUTIATUVINHA (quarteirão de Curitiba); CAMPO NOVO (quarteirão de
Curitiba); CAMPO MAGRO (quarteirão de Curitiba); JURUQUI
(quarteirão de Curitiba); CACHOEIRA (quarteirão de Curitiba);
PALMILTAL (quarteirão de Curitiba); BORDA DO CAMPO (quarteirão
de Curitiba); VEADOS (quarteirão de Curitiba); RIBEIRÃO DAS ONÇAS
(PR); CAPIVARI (quarteirão de Curitiba); MORRO GRANDE (quarteirão
de Curitiba); BOIXININGA (quarteirão de Curitiba); Pacutuba (PR);
MARMELEIRO (quarteirão de Curitiba); CONCEIÇÃO (quarteirão de
Curitiba); SERRO NEGRO (quarteirão de Curitiba); TRANQUEIRA
(quarteirão de Curitiba); SANTA QUITÉRIA (quarteirão de Curitiba);
PONTA GROSSA (PR); VOTUVERAVA (PR); CERRO AZUL (PR);
SÃO PAULO (SP); RIO DE JANEIRO (RJ); ELEIÇÕES; VOTANTES
(qualificados); JUNTA DE QUALIFICAÇÃO; JUNTA PAROQUIAL DE
CURITIBA.
20
01 - Mausoléu Killian
Construído em 1918, para jazigo da família da Francisco de Paula Killian – (2º Prefeito
eleito). Tombamento: Decreto Municipal nº. 49/77 (11/05/1977). Livro Tombo/inscrição
001. Localização: Cemitério Municipal à Avenida Rui Barbosa s/nº. – São José dos
Pinhais, centro.
Através destes registros montamos a seguinte cronologia da família Ozorio
a qual nós os Mendes descendemos:
Antonio Bento Ozorio
Anna do Carmo (ou Anna Maria do Carmo)
Filhos:
Maria do Carmo Ozorio
Roza Ozorio
Joaquim Ozorio
Ambrozina Ozorio
Beneditta do Carmo Ozorio
José Bento Ozorio
Manoel Bento Ozorio
José Bento Ozorio e Escolástica Joaquina Alves (casamento em
26/06/1844 em Curitiba)
Filhos:
Francisco Ozorio
Missias Ozorio (ou Mécias)
Manoel Bento Ozorio
Francisco Bento Osório
Fernando Ozorio (ou Fernandes)
21
Além destes registros ainda foram achados mais outros quinze, que não
enumerei por não encontrar ligação com o tronco principal da família, mas
de uma forma ou outra podiam ser realmente parentes.
Depois da reprodução destes documentos, fica a pergunta, onde poderemos
encontrar mais informações das duas primeiras gerações da família Ozorio,
como origem, destino e onde jazem. Francisco Bento Osório bem como
seus pais e avós deixam muitas dúvidas sobre seu passado, pois ainda não
sabemos como aqui chegaram. Bandeirantes vindos de São Paulo atrás de
minas de ouro e terras para criação e cultivo, ou tropeiros na rota Viamão
Sorocaba?... Também não sabemos por que se espalharam entre as cidades
de Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Lapa e Rio Branco do Sul ou
Votuverava na época. Sabemos que a época era de colonização na região, o
que pode justificar a proximidade uns dos outros. Com exceção de
Palmeira que fica um pouco mais distante de Curitiba que as outras
cidades, cerca de oitenta quilômetros, as restantes se avizinham em um raio
de trinta quilômetros, tal proximidade da à impressão que eles circularam
muito por essa região.
Catedral Nossa Senhora da Luz em 1870
A próxima foto foi tirada em 1875 onde hoje está situado o Passeio
Público, neste mesmo ano a catedral à cima foi destruída para a construção
da atual. Percebe-se que neste ano já havia algumas casas de madeira e até
isoladamente uma ou outra de material, predominava ainda os campos e
gramados.
22
Foto de Curitiba em 1875 (Hoje atual Passeio Público).
Neste cenário nossos ancestrais viveram e daqui se dirigiram para várias
outras cidades e regiões.
A pesquisa sobre este período da história das famílias de Curitiba está
sendo digitalizada no Museu do Imigrante em São Paulo e depois será
disponibilizada para interessados. Tão logo isto aconteça esperamos
descobrir mais sobre nossos antepassados, como as suas origens e seu
destino depois daqui.
Catedral atualmente.
23
Após o casamento e nascimento dos filhos de José e Escolástica, alguns
deles após adultos mudam-se para cidade de Palmeira no Paraná, não
sabemos se o casal também teria ido junto. Para quem não conhece o
Paraná vamos descrever um pouco da história das cidades onde família
Osório morou.
Palmeira
Este lugar era primitivamente local de pouso e curral de gado, utilizado
por tropeiros que demandavam do Rio Grande a São Paulo. Inicialmente
denominada Freguesia Nova, foi oficialmente elevada à categoria
de freguesia em 1833, sob a invocação de Nossa Senhora da
Conceição, sendo que sua história é intimamente ligada à Freguesia Colada
de Tamanduá (da qual atualmente só existem ruínas), que se situava nas
vizinhanças. Esta freguesia, Colada de Tamanduá, possuía área de meia
légua, doada pelo coronel Antônio Luiz "Tigre", que faleceu sem deixar
herdeiros de seu vasto patrimônio, que ficou nas mãos do Convento do
Carmo, de São Paulo Moisés Marcondes em seu livro "Pai e Patrono", faz
interessante e rica descrição sobre os primórdios desta localidade:
SOLAR JESUÍNO MARCONDES DE OLIVEIRA E SÁ – Localizado aos fundos da
Capela do Senhor Bom Jesus, essa construção data do ano de 1850 e abrigou D. Pedro II e
sua comitiva quando deu sua visita a Palmeira.
Por outro lado, muito concorreu para essa mudança, segundo se depreende
do relatório de 1854 de Zacarias de Góis e Vasconcelos, a luta que manteve
o Vigário Antônio Duarte dos Passos com o guardião do Carmo, para
estabelecer a igreja no terreno onde hoje se encontra a Matriz de Palmeira.
24
Velha Igreja Nossa Senhora da Conceição, Palmeira, Pr.
Com a transferência da sede da Freguesia de Tamanduá para Palmeira,
naturalmente foi se transferindo a população para o novo povoado onde se
construíra a nova capela, transferida para ali em busca de melhores
condições de vida. Pode-se dizer que a evolução social de Palmeira se
processou sob os melhores auspícios, tanto pela formação da
nova freguesia, com famílias ilustres, quanto pela comunidade da Freguesia
de Tamanduá, que se mudou em peso para a nova localidade.
Igreja atual.
Pela Lei Provincial nº 184, 03de maio de 1869, a Freguesia de Palmeira foi
elevada à categoria de vila e município, com território desmembrado
de Ponta Grossa. A instalação oficial ocorreu no dia 15 de
fevereiro de 1870. Pela Lei nº 238, 09de novembro de 1877, Palmeira
recebeu foros de cidade, sendo que através da Lei nº 952, de 23 de
25
outubro de 1889 foi elevado à categoria de Comarca. A instalação ocorreu
a 1º de março de 1890, em solenidade presidida pelo seu primeiro Juiz de
Direito, Dr. Tristão Cardoso de Menezes
Clube Palmeirense.
Palmeira abrigou em seu território colônias de imigrantes, dentre as quais:
Sinimbu, Marcondes, Nossa Senhora do Lago, Santa Quitéria, Alegrete,
Hartmann, Papagaios Novos (todos com alemães vindos do
Volga em 1878), e mais Santa Bárbara com Cantagalo com os núcleos
Puga, Quero-Quero e Capão da Anta (mais ou menos prósperos, segundo
Romário Martins), Kittolandia (ingleses liderados por Charles William
Kitto) e a Colônia que foi formada em 1889 por italianos. A Colônia
Cecília é uma página a parte na historiografia regional. Idealizada ainda no
regime imperial, sob permissão do Imperador Pedro II, foi organizada
por Giovanni Rossi e constitui-se em uma "experiência anarquista" em
pleno final do século XIX. Com Rossi vieram entre cem e duzentas
pessoas, dentre os quais alguns intelectuais que se dispuseram a pôr em
prática seus ideais anarquistas. A colônia ficava entre Palmeira, Porto
Amazonas e Lapa, próximo de um lugar denominado Serrinha, sendo que
atualmente existem apenas estábulos envelhecidos e poucos descendentes
de anarquistas. Plantavam e viviam em comunidade, respeitando a, no
entanto a experiência durou apenas de 1889 a 1895.
26
Casa coma arquitetura da época.
Houve dispersão comunitária, em busca de maior civilidade, mas os ideais
anarquistas proliferaram. Giovanni Rossi perdeu dois filhos na Colônia
Cecília, sendo um dos últimos a se retirar do lugar. Em 02 de
Janeiro de 1892, pelo Decreto nº 7, foi criado o Distrito de Papagaios
Novos (sede de antigo núcleo colonial alemão), sendo extinto em 1910,
assim como o de Diamantina. A Lei nº 1.164, de 30 de março de 1912,
restabeleceu os foros destes distritos, foram novamente extintos em 1920,
pela Lei nº 1965. Em 1940 o município de Entre Rios foi anexado, como
simples distrito, ao município de Palmeira. Em 1921 foi restabelecido o
distrito de Papagaios Novos, que permanece até os dias de hoje
jurisdicionada ao município de Palmeira. Palmeira foi o berço de
personagens famosos que com seu espírito público, humano e exemplo de
laborioso trabalho, ajudaram a construir o Paraná e o Brasil.
FAZENDA CONCEIÇÃO – Com edificações de mais de duzentos anos a fazenda
Conceição apresenta características de solar colonial que permite ao visitante fazer uma
viagem ao tempo com a contemplação de tamanha riqueza cultural e histórica.
27
Cidade atualmente.
Assim podemos saber um pouco deste lugar por onde parte da família fixou
morada, conforme comentado anteriormente. Existem hoje na cidade
pessoas com sobrenome Osório, mais não sabem se descendem ou não dos
que ali moraram no passado.
Temos também que falar um pouco sobre São José dos Pinhais, Votuverava
(Rio Branco do Sul) e Curitiba para criarmos em nossas mentes um cenário
fictício de como o casal Antônio Bento Ozório e Anna do Carmo, viviam
naquela época.
São José dos Pinhais
A região já era povoada por ricos fazendeiros portugueses, antigos
bandeirantes paulistas que se fixaram na região, caboclos e negros
descendentes de escravos. A partir de 1878, por iniciativa dos governos
provincial e imperial começam a se fixar na região outras culturas. Os
primeiros europeus que circularam por terras paranaenses eram portugueses
e espanhóis em busca de riquezas naturais. Foi de São Paulo que partiram
várias expedições para os sertões brasileiros em busca de ouro ou de índios
para o trabalho escravo. Uma delas descobriu pequena quantidade de ouro
no litoral paranaense e como conseqüência ali se formou um pequeno
povoado. Pouco tempo depois, em janeiro de 1649, era instalada a Vila de
Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.
Procurando descobrir ouro em outras localidades paranaenses, partiram de
Paranaguá duas expedições, uma em 1649 e outra em 1651. O resultado foi
animador, pois Ébano Pereira, chefe das duas expedições, registrava em um
relatório a descoberta de ouro em rios do planalto. A notícia da descoberta
de ouro nestes rios provocou o surgimento do Arraial Grande, um pequeno
28
povoado situado junto ao rio do Arraial. Foi ele o primeiro povoado
português das terras são-joseenses. Até então, o espaço onde atualmente se
localiza o município de São José dos Pinhais, foi ocupado por grupos das
sociedades indígenas. Primeiramente por povos caçadores e coletores e na
época da chegada dos portugueses por grupos que pertenciam às famílias
lingüísticas dos Jê e Tupi-Guarani. O crescimento do Arraial Grande
aconteceu de uma forma rápida e desordenada, pois nele os portugueses
pretendiam permanecer somente enquanto houvesse ouro para explorar. Na
mesma época do surgimento deste povoado, diversos portugueses se
tornaram proprietários de grandes extensões de terras no espaço hoje
ocupado pelo Município. Entre eles, estava o Padre João da Veiga
Coutinho que se tornou dono das fazendas Águas Bellas e Capocu.
A Fazenda Águas Bellas possuía uma excelente localização, pois era
cortada por importantes caminhos percorridos pelos primeiros
colonizadores. Foi nesta Fazenda, provavelmente junto a sua sede, que no
ano de 1690 ocorreu a inauguração da Capela de Bom Jesus dos Perdões. A
presença da Igreja Católica era importante para o lugar, isto porque na
época, a Igreja fazia parte do processo administrativo de colonização. Com
a inauguração desta Capela, o espaço são-joseense passou a ter uma
autoridade que representava o Governo Português. Pouco tempo depois, no
ano de 1721, o Ouvidor Geral Raphael Pires Pardinho solicitava a eleição
das primeiras autoridades para a Freguesia de São José. Na organização
administrativa colonial, as freguesias eram povoações que contavam com
uma autoridade eclesiástica local e possuíam representantes junto à
administração pública da vila a que pertenciam. Esta Freguesia possuía um
enorme território, com uma pequena e pobre população. A maioria vivia de
uma agricultura de subsistência e poucos se dedicavam ao comércio das
―Casas de Venda‖, que comercializavam alguns alimentos, tecidos e
utensílios para o lar e a lavoura. Eram três os principais caminhos que
cortavam as terras da Freguesia de São José: Caminho do Arraial, que
ligava o litoral ao planalto; Caminho dos Ambrósios fazia a ligação com o
litoral catarinense; Caminho de São José – Curitiba, usado por moradores
da Freguesia e viajantes dos outros dois caminhos.
29
São José em 1890.
O ouro era pouco e por volta de 1750, sua exploração estava praticamente
extinta. Sem outra atividade econômica lucrativa, o crescimento
populacional foi muito lento. Durante todo o século XVIII e a primeira
metade do século XIX, a Freguesia de São José possuía uma população
pobre e dispersa, onde a grande maioria vivia de uma agricultura de
subsistência. Embora fosse esta freguesia uma das maiores da região, ela
foi abandonada pelas autoridades locais (Câmara Municipal da Vila de
Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba), como também pelas
autoridades regionais (Capitania de São Paulo e depois Província de São
Paulo).
No dia 16 de julho de 1852, foi sancionada a Lei nº 10 da Província de São
Paulo, criando o Município de São José dos Pinhais. A sua instalação e a
posse solene dos primeiros vereadores ocorreu no dia 08 de janeiro de
1853. A mesma lei definia que a sede do novo Município ficaria na então
também criada ―Villa de São José dos Pinhais‖. Em 27 de dezembro de
1897, esta vila recebeu a categoria de cidade. Assim, a sede do Município
passou a ser a Cidade de São José dos Pinhais.
Como em Palmeira, São José dos Pinhais teve grande importância para
família Osório. Aqui também existem pessoas com o mesmo sobrenome,
porém não fiz contato com estas pessoas para saber sua descendência.
Votuverava (Rio Branco do Sul)
Também encontramos registros em Rio Branco do Sul, que na época
chamava-se Votuverava.
O povoamento dos Campos Gerais de Curitiba, por volta de 1660, teve sua
origem nos trabalhos de mineração, na procura de ouro, nas pesquisas dos
garimpos realizados por mineradores bandeirantes, vicentistas e
portugueses.
30
Os mineradores bandeirantes estabeleciam-se em arraiais, sendo que muitos
desses arraiais serviram de base para o surgimento de pequenos povoados
que, com o decorrer dos anos, transformaram-se em Vilas e Cidades. O
atual município de Rio Branco do Sul, segundo consta, também teve sua
origem num desses arraiais formados ao longo de alguma jazida aurífera.
O povoado surgiu efetivamente por volta de 1790 e sua primitiva
denominação foi a de Nossa Senhora do Amparo de Votuverava.
Em 1825, o padre Antônio Teixeira Camello, em nome do povo da
localidade, expressava ao Bispo e ao governo da Província de São Paulo, a
importância da criação da Freguesia de Nossa Senhora do Amparo de
Votuverava, cujo apelo, no entanto, não foi atendido.
Somente depois da instalação da Província do Paraná, ocorrida em 1853,
separada da de São Paulo, é que a Capela Curada de Nossa Senhora do
Amparo de Votuverava foi elevada à categoria de Freguesia, no município
de Curitiba.
Em conformidade com a lei provincial nº 67, de 23 de maio de 1861, a sede
da Freguesia de Votuverava como ficou sendo conhecida, foi transferida
para os terrenos doados por Domingos Costa, situados na localidade de
Assunguy de Cima. Pela lei provincial nº 255, de 16 de março de 1871, a
sede da Freguesia foi novamente mudada, voltando à primitiva povoação
de Votuverava.
Em 1876, a Freguesia de Votuverava foi elevada à categoria de vila.
Pela lei nº 733, de 21 de fevereiro de 1908, a sede do município de
Votuverava foi transferida para a povoação denominada Rocinha, passando
a denominar-se ―Rio Branco‖.
Em 1938, o município de Rio Branco foi extinto; em 30 de dezembro de
1943, em decorrência do decreto-lei nº 199, como distrito do município de
Cerro Azul, voltou a denominar-se Votuverava; em 1947, foi novamente
elevado à categoria de município, com a denominação de Rio Branco do
Sul.
A denominação de Rio Branco do Sul, dada ao município, represente uma
Homenagem ao estadista brasileiro José Maria da Silva Paranhos, o Barão
do Rio Branco, e do ―Sul‖, para diferençar da cidade de Rio Branco,
Capital do Estado do Acre.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Votuverava, pela lei
provincial n.º 262, de 03-04-1871, desmembrado de Curitiba. Sede na
povoação de Votuverava.
Constituído do distrito sede.
Suprimida, por lei provincial n.º 440, de 11-05-1875. Restaurada, pela lei
provincial n.º 448, de 24-03-1876, Reinstalada em 14-05-1879.
Pela lei estadual n.º 733, de 21-02-1908, o município de Votuverava passou
a denominar-se Rio Branco.
31
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já
denominado Rio Branco é constituído do distrito sede.
Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1936, o
município é constituído do distrito sede.
Pelo decreto-lei estadual n.º 7573, de 20-10-1938, o município de Rio
Branco foi extinto, sendo seu território anexado ao município de Cerro
Azul.
No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Rio
Branco figura no município de Cerro Azul.
Pelo decreto-lei estadual n.º 199, de 30-12-1943, o distrito de Rio Branco
passou a denominar-se Votuverava.
Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Rio
Branco do Sul, pela lei estadual n.º 2, de 10-10-1947, desmembrado de
Cerro Azul. Sede no antigo distrito de Votuverava. Constituído do distrito
sede.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do
distrito sede.
Pela lei estadual n.º 790, de 14-11-1951, o distrito de Açungui passa a
pertencer ao município de Rio Branco do Sul, desanexado do município de
Cerro Azul.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de
dois distritos:
Rio Branco do Sul e Açungui.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001.
Alterações Toponímicas Municipais:
Votuverava para Rio Branco alterado, pela lei estadual n.º 744, de 21-021908.
Rio Branco para Rio Branco do Sul alterado, pela lei estadual n.º 2, de 1010-1947.
E por fim Curitiba, na época Vila Nossa Senhora dos Pinhais, comarca de
Paranaguá.
Curitiba
Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao
coroar os "apelos de paz, quietação e bem comum do povo", promoveu a
primeira eleição para a Câmara de Vereadores e as instalações da Vila
como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa
Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba. A mudança do nome da vila e
da rotina do povoado veio em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires
Pardinho, hoje nome de praça na cidade. Ele foi, provavelmente, a primeira
autoridade a se preocupar com o meio ambiente da cidade, iniciando uma
tradição pela qual Curitiba hoje é reconhecida internacionalmente. Já
32
naquela época, o ouvidor determinou aos habitantes que tivessem
determinados cuidados com a natureza. O corte de árvores, por exemplo, só
poderia ser feito em áreas delimitadas. E os moradores ficavam obrigados a
limpar o Ribeiro (hoje Rio Belém), a fim de evitar o banhado em frente à
igreja matriz. O ouvidor Pardinho estabeleceu também que as casas não
poderiam ser construídas sem autorização da Câmara e deveriam ser
cobertas com telhas. As ruas já iniciadas teriam de ser continuadas, para
que a vila crescesse com uniformidade. Esquecida pelos governantes da
Capitania de São Paulo, Curitiba passou por um período de extrema
pobreza. A prosperidade só viria a partir de 1812, com o tropeirismo. Ponto
estratégico do caminho do Viamão a São Paulo e às Minas Gerais, o
povoado viu crescer o comércio com a passagem dos tropeiros. O aluguel
de fazendas para as invernadas transferia os habitantes do campo para o
povoado. Surgiram lojas, armazéns e escritórios de negócios ligados ao
transporte de gado. Junto com o desenvolvimento, em 1853 foi conquistada
a emancipação do Paraná. Curitiba se tornou capital, dona de seu destino.
Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer ―grande
quantidade de pinheiros, pinheiral‖, na linguagem dos índios, primeiros
habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras
onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucária
angustifólia, o pinheiro-do-Paraná. A árvore adulta tem a forma de uma
taça. Sua semente é o pinhão, fonte de proteína e alimento de grande
consumo, in natura ou como ingrediente da culinária regional paranaense.
O pinhão servia de alimento a um pássaro também encontrado em grande
quantidade no começo da ocupação do território: a gralha-azul
(Cyanocorax caeruleus). De corpo azulado e cabeça preta, a gralha-azul,
diz uma lenda, colhia o pinhão com o bico e o enterrava no solo para
consumo posterior. Desses pinhões enterrados acabavam nascendo novos
pinheiros. De povoado a metrópole, o traço fundamental que definiu o
perfil de Curitiba foi à chegada de imigrantes das mais variadas
procedências. Europeus e asiáticos contribuíram para a formação da
estrutura populacional, econômica, social e cultural da cidade. Da mesma
forma, paulistas, gaúchos, mineiros, nordestinos, enfim brasileiros de todas
as localidades também aqui se encontram construindo a imagem de
Curitiba. Até o século 18, os habitantes da cidade eram índios, mamelucos,
portugueses e espanhóis. Com a emancipação política do Paraná (1854) e o
incentivo governamental à colonização na segunda metade do século 19,
Curitiba foi transformada pela intensa imigração de europeus. Alemães,
franceses, suíços, poloneses, italianos, ucranianos, nos centros urbanos ou
nos núcleos coloniais, conferiram um novo ritmo de crescimento à cidade e
influenciaram de forma marcante os hábitos e costumes locais.
Em 1872, segundo registros históricos, a presença dos alemães no núcleo
urbano já era notável. Eles iniciaram o processo de industrialização 33
metalurgia e gráfica -, incrementaram o comércio, introduziram
modificações na arquitetura e disseminaram hábitos alimentares.
Difundiram, também, a noção de associativismo.
No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada
à agricultura de subsistência. O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos
XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros
eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do
Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino
final era as Minas Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com
que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos
rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos
tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e
contar "causos", a fala escandida - o sotaque, o chimarrão (erva-mate com
água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com
água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de
povoados. No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira
em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em
massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro
Paranaguá-Curitiba, passando pelo nosso bairro do Portão, ligando o
Litoral ao Primeiro Planalto paranaense. Os imigrantes - europeus e de
outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao
cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal
maneira à cidade que hoje são bem curitibana festas cívicas e religiosas de
diversas etnias, dança música, culinária, expressões e a memória dos
antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em
espaços públicos como parques e bosques municipais. A "mítica imigrante
do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século
passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou
criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão
urbana, meio ambiente e transporte coletivo. A capital do Estado do
Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente
de marcos de paisagem oferecido pela natureza, acabou criando suas
principais referências pela ciência e pela mão humana. No século XX, no
cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil
econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de
serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização
acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas
da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas. Curitiba enfrenta
agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada
sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela
vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as
partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a
34
arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a
esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros.
Passagem de tropeiros por Curitiba entre 1800 a 1900.
Pela parte da família Osório até o momento é o que temos de informações,
passaremos agora para família Osório Mendes.
A Família Osório Mendes
A família teve suas origens no ano 1870 na cidade de Lagoa Vermelha, RS,
com o casamento de Francisco Bento Osório e Anuncia Mendes que após o
casamento agregou o sobrenome da Glória como homenagem religiosa.
Deste casamento tiveram nove filhos. Após Anuncia falecer, Francisco,
mudou-se para Nova Prata, RS, casando-se pela segunda vez com Placidina
Vieira de Araújo, conforme assento nº 27, registro livro nº 02, página nº
164, de 01 de Dezembro 1910, viúva de Silvério Antônio de Araújo, deste
casamento não tiveram filhos.
Placidina faleceu em 10 de Janeiro de 1923, não sem tempo de doar em
30/09/1904, uma área de terras correspondente a 165 lotes urbanos,
incrementando a formação do povoado. Dona de um espírito filantrópico,
ela foi à maior proprietária de terras do município e por ser uma pessoa
35
abastada, tinha muitos afilhados, dentre eles, Carvalho de Bento Gonçalves,
filho do advogado Antonio Joaquim Marques de Carvalho Junior,
procurador da mesma. Certo dia o casal Francisco e Placidina foram visitar
o compadre Carvalho na cidade de Bento Gonçalves e lá, aproveitando-se
de um momento em que Francisco havia saído para conhecer a estação
férrea, o advogado efetivou a vontade de Placidina em doar quatro colônias
ao dito afilhado. Entretanto o mesmo usando de ma fé e o despreparo da
humilde senhora que era analfabeta, colocou no documento de doação
quarenta quatro colônias. Decorrido algum tempo, agora na Fazenda da
Pratinha, residência do casal, se encontraram os mesmos personagens,
então ela disse ao seu procurador e advogado:
- ―Agora compadre quero doar as fazendas tais, a tais enteados.‖
Os enteados em questão tratavam-se dos filhos de Francisco com Anuncia,
no que respondeu seu advogado:
- ―Não é possível comadre, a senhora já as doou.‖
Alguns enteados entraram com ação de anulação de testamento na justiça,
cuja à decisão judicial foi dividir em partes iguais para ambos os lados.
Entretanto os impostos atrasados, multas, juros, custas advocatícias e taxas
para escriturar, fizeram os enteados desistirem, ficando para o estado a
adjudicação, conforme transcrição número 182, flas. 48 do livro 03, datada
de 05 de Janeiro de 1926, a área de 22.022,00 m2 (vinte e dois milhões e
vinte dois mil metros quadrados).
Francisco faleceu aos 71 anos de idade no dia 12/06/1927, às 16h45min
horas, na Fazenda da Pratinha, Nova Prata, RS, enterrado no cemitério de
André da Rocha que na época pertencia à cidade Lagoa Vermelha, RS, e
após exumação seus restos mortais transladados para o cemitério municipal
de Nova Prata, onde jaz em paz no jazigo da família.
Abaixo a relação dos filhos do casal Francisco e Anúncia:
Primeiro filho:
João Osório Mendes, pouco se sabe sobre ele, nem datas de nascimento e
falecimento, informações dão conta apenas que residiu por toda vida em
Lagoa Vermelha, RS, teve filhos, um deles, Luiz mudou-se para Porto
Alegre. João casou-se pela segunda e teve filhos.
Segundo filho:
Gomercindo Osório Mendes, não temos sua data de nascimento, faleceu
em 21 de Setembro de 1924, casado com Ely Harres, residente na fazenda
do Erval, Nova Prata, RS, teve uma filha.
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Terceiro filho:
Manoel Osório Mendes, nascido em 1892, faleceu em 12/11/1951 no
hospital São João Batista, causa morte, diabetes e colapso cardíaco, era
casado com Eulália Rosa Lima, moraram em Sananduva, RS. Teve dois
filhos, um falecido antes que o pai.
Quarto filho:
Arsênio Osório Mendes, também não sabemos a data de seu nascimento,
casado com Anna Octávia de Silveira, contraiu 2ª núpcias com Isa
Moreira, ele faleceu em 04 de Agosto de 1954, morou por toda vida em
Lagoa Vermelha, RS.
Quinto filho:
Wenceslau Osório Mendes, nascido em 28/02/1899 em Lagoa Vermelha,
RS, falecido em março de 2002 em Bandeirantes, Paraná, com 103 anos,
onde morava há muitos anos, casado com Emma Pessoa, falecida em
março de 2001 tiveram 04 filhos.
Sexto filho:
Saturnino Osório Mendes, asado com Josina Vieira Tomé residiram em
Ronda Alta, RS. Tiveram 07 filhos.
Sétimo filho:
Porcina Mendes, falecida em 20 de Junho de 1918, casada com Vasco
Alves Moreira Mello, tiveram 07 filhos.
Oitavo filho:
Tertuliano Osório Mendes, nascido em Abril de 1891, faleceu em 16 de
Março de 1954, casado com Belmira Harres, residiram em Nova Prata,
RS. Tiveram 06 filhos.
Nono filho:
Florentino Osório Mendes, nascido em 21 de Setembro de 1888, falecido
em 16 de Julho de 1964, casado com Gertrudes Vieira Prestes, nascida
em 15 de Novembro de 1893 e falecida em 07 de Agosto de 1972,
residiram em Nova Prata, Rs. Tiveram 14 filhos.
Parte da história da família Osório Mendes é esta, pelo mesmo a que
conhecemos até o momento. Hoje embora ela não tenha conservado seu
sobrenome patronímico, envolve cerca de seis gerações de descendentes.
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Família Vieira Mendes
Após a relação dos nove filhos de Francisco e Anuncia passaremos para o
casamento do nono filho Florentino Osório Mendes com Gertrudes Vieira
Prestes dando origem a família Vieira Mendes de Nova Prata.
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Foto do casal Florentino e Gertrudes com seus 14 filhos nas escadas da igreja São João
Batista em Nova Prata, RS.
Dos quatorze filhos que aparecem na foto abaixo, sete ainda estão vivos,
sendo que seis já faleceram. Da esquerda para direita os filhos, Assis Vieira
Mendes (Doca), já falecido, Antonio Brasil Vieira Mendes (Pequeno), José
Tarquínio Vieira Mendes (Quindo), falecido, Oscar Vieira Mendes,
falecido, Gomercindo Vieira Mendes (Cindo), Rui Vieira Mendes,
Salvador Florivaldo Osório Mendes (Flori), Helenita Vieira Mendes (Nita),
Terezinha Vieira Mendes (Tereza), falecida, Edy Vieira Mendes, Neuza
Vieira Mendes, Zélia Osório Mendes, Justina Vieira Mendes e Maria
Vieira Mendes, falecida.
Pela ordem de nascimento filhos do casal Florentino e Gertrudes estão
dispostos da seguinte forma:
1- Helenita Vieira Mendes, nascida em 17/11/1913 em Nova Prata,
RS, falecida em 15/08/1979, casada com Octacílio Barbosa Vieira,
residiram em Caxias do Sul, RS, tiveram 11 filhos:
1.1- Terezinha Mendes Vieira nasceu em 12/03/1940, falecida em
19/10/1961.
1.2- José Dorneles Mendes Vieira casou-se com Rosimeri D Ávila,
tiveram 03 filhos:
1.2.1- Sérgio D Ávila Vieira
1.2.2- Luiz Henrique D Ávila Vieira
1.2.3- Rejane D Ávila Vieira
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1.3- Flávio Mendes Vieira casou-se com Cleane de Quadros
Cardoso, residem em Caxias do Sul, tiveram 04 filhos:
1.3.1- Raquel Cardoso Vieira
1.3.2- Rosana Cardoso Vieira
1.3.3- Junior Cardoso Vieira
1.3.4- Rúbia Cardoso Vieira
1.4- Dulce Mendes Vieira casou-se com Dorival Dalla Zen, residem
em Caxias do Sul, tiveram 01 filho:
1.4.1- Douglas Vieira Dalla Zen
1.5- Osmar Luiz Mendes Vieira já falecido casou-se com Elizabeth
Tonioli em 2ª núpcias, teve 03 filhos do primeiro casamento e 01 do
segundo:
1.5.1- Rosimar Vieira
1.5.2- Márcia Vieira
1.5.3- Marcelo Vieira +
1.5.4- Raíssa Tonioli Vieira
1.6- Ademar Mendes Vieira nasceu em 28/05/1947 e faleceu em
16/10/1987, casou-se com Joseane, tiveram 03 filhos:
1.6.1- Greicinira Vieira
1.6.2- Carla Vieira
1.6.3- Viviane Vieira
1.7- Delma Mendes Vieira casou-se com José Jair Bussmann,
residem em Porto Alegre, tiveram 03 filhos:
1.7.1- Raquel Vieira Bussmann
1.7.3- Keila Vieira Bussmann
1.7.4- André Roberto Bussmann
1.8- Miriam Mendes Vieira casou-se com Jesus Nunes da Costa,
residem na Bahia, tiveram 03 filhos:
1.8.1- Arturo Vieira da Costa
1.8.2- Thiago Vieira da Costa
1.8.3- Priscila Vieira da Costa
1.9- Marinez Mendes Vieira casou-se com Claudemir de Quadros
Cardoso, residem em Caxias do Sul, tiveram 04 filhos:
1.9.1- Kátia Vieira Cardoso
1.9.2- Karina Vieira Cardoso
1.9.3- Cíntia Vieira Cardoso
1.9.4- André Vieira Cardoso
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1.10- Marilurdes Mendes Vieira casou-se com Romualdo Lorenzi,
residem em Caxias do Sul, tiveram 01 filha:
1.10.1- Juliana Vieira Lorenzi
1.11- Ana Alice Mendes Vieira casou-se com Jonas Lima, residem
em Caxias dos Sul, tiveram 01 filha:
1.11.1- Lilian Vieira Lima
2-Assis Vieira Mendes, nascido em 19/02/1917 em Nova Prata, RS,
falecido em 09/12/1977, casado com Lory Harres Mendes,
residiram em Nova Prata, RS, tiveram os seguintes 06 filhos:
2.1- Aurivan Vieira Mendes +
2.2- Hamilton Mendes casou-se Adelaide Martins, residem em
Nova Prata, RS, tiveram 01 filho:
2.2.1- Andrigo Martins Mendes
2.3- Élcio Vieira Mendes, reside em Nova Prata, RS.
2.4- Ernani Vieira Mendes +
2.5- Mário Luiz Vieira Mendes casou-se com Arlete Dolores
Pasquali, residem em Nova Prata, RS.
2.5.1- Makelen Pasquali Mendes nasceu em 01/05/1981 em Nova
Prata, RS.
2.5.2- Bruno Pasquali Mendes nasceu em Nova Prata, RS.
2.6- Mauro Assis Mendes casou-se com Valsára Maria Carnevalli,
residem em Curitiba, estão separados, tiveram 02 filhos:
2.6.1- Karliana Mendes casou-se com João Theodoro Neto, residem
em Curitiba, tiveram 01 filha:
2.6.1.1- Ana Luiz Theodoro nasceu em 18/08/2010 em Curitiba.
2.6.2- Maurício Carnevalli Mendes
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3- Antonio Brasil Vieira Mendes, nascido em 21/11/1918 em Nova
Prata, RS, casado com Ely Jacques Fernandes, residem em André
da Rocha, RS, tem 08 filhos.
3.1- Vana Eva Fernandes Mendes casou-se com Hélio
Grudzinski,tiveram 03 filhos, moram em Lagoa Vermelha, RS.
3.1.1- Fabiane Grudzinski
3.1.2- Janaina Grudzinski
3.1.3- Vanderson Grudzinski
3.2- Vera Lúcia Fernandes Mendes casou-se com Onir Jacques
Dias, moram em São Leopoldo, RS, tiveram 02 filhos.
3.2.1- Joseane Jacques
3.2.2- Juliano Jacques
3.3- Rosa Maria Fernandes Mendes, solteira.
3.4- Ivo José Fernandes Mendes casou-se com Marlova
Marcondes, reside em Caxias dos Sul, tiveram 02 filhos.
3.4.1- Ramon Marcondes Mendes
3.4.2- Isadora Marcondes Mendes
3.5- Florentino Fernandes Mendes, casou-se com Ana Luft,
residem em Porto Alegre, tiveram 03 filhos.
3.5.1- Carolina Luft Mendes
3.5.2- Vinicius Luft Mendes
3.5.3- Guilherme Luft Mendes
3.6- Eliana Fernandes Mendes casou-se com Renato, residem em
Porto Alegre, RS, tiveram 02 filhos.
3.6.1- Carolina
3.6.2- Felipe
3.7- Cláudia Fernandes Mendes, casada tem 02 filhas.
3.7.1- Naiah
3.7.2- Dandara
3.8- Fernando Fernandes Mendes casou-se com Adriane Cerri,
residem em Nova Prata, RS, tiveram 03 filhos.
3.8.1- Cassiano Mendes
3.8.2- Eduardo Mendes
3.8.3- Tatiana Mendes
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4- Edy Vieira Mendes, nascida em 10/05/1920 em Nova Prata, RS,
falecida em 02/06/2007, casada com Mário Paim da Cunha,
residiram em Alto Paraná, PR, tiveram 02 filhos.
4.1- Paulo Romero Mendes Paim casou-se Sônia Nogueira, tiveram
02 filhos, casou-se pela segunda vez com Doralice Fujii, tiveram 02
filhos.
4.1.1- Adriana
4.1.2-Paulo Fabrício
4.1.3- Rafael nascido em 21/12/1971
4.1.4- Marcelo nascido em 10/03/1976
4.2- Lurdes Mendes Paim (adotiva) casou-se com Valdemar
Rampim, tiveram 02 filhos.
4.2.1- Fábio Rampim nasceu em 22/07/1971
4.2.2- Marcelo Rampim nasceu em 10/03/1976
5- José Tarquínio Vieira Mendes, nascido em 12/01/1924 em
Nova Prata, RS, falecido em Dezembro de 1977, casado com
Zeni Fiori, falecida no mesmo ano, residiram em Campo
Mourão, PR, tiveram 09 filhos.
5.1- Flauri Mendes, casado, reside em Campo Grande MS
5.2- Dorlei Mendes (falecido), casou-se com Elza Oilveira, residem
em Nova Mutum, MT, tiveram 03 filhos
5.2.1- Menina
5.2.2- Menina
5.2.3- Menino
5.3- Irineo Fiori Mendes, casou-se com Mairce, residem em
Dourados MS, tiveram 02 filhos.
5.3.1- Daniele Mendes
5.3.2- Marcos Mendes
5.4- Jussara Fiori Mendes casou-se com Maioni, residem em Rio
Brilhante, MS, tiveram dois filhos.
5.5- Ana Gertrudes Fiori Mendes casada mora em Rio Brilhante
MS.
43
5.6- Paulo Fiori Mendes casou-se com Eliete Oliveira, residem em
Dourados, MS, tiveram 03 filhos.
5.6.1- Fabiane Oliveira Mendes
5.6.2- Eliane Oliveira Mendes
5.6.3- Fábio Roberto Oliveira Mendes
5.7- Carlos Fiori Mendes casou-se com Cristina, reside em Campo
Mourão, PR, tiveram 03 filhos.
5.8- Celso Fiori Mendes +
5.9- José Fiori Mendes +
6- Maria do Carmo Vieira Mendes, nascida em 02/08/1925 em
Nova Prata, RS, falecida em 07/08/1999, casada com Abel Flores
Mesquita, falecido, residiram em Triunfo, RS, tiveram 07 filhos.
6.1- Daltro Mendes Mesquita casou-se com Ana, residem no estado
de São Paulo, tiveram 02 filhos.
6.2- Homero Mendes Mesquita casado, residem em Porto Alegre,
RS, tiveram 04 filhos, sendo 02 de cada casamento.
6.3- Romero Mendes Mesquita solteiro reside em Triunfo, RS.
6.4- Susana Mendes Mesquita casou-se com Bento Marques,
residem Caxias do Sul, tiveram 03 filhos.
6.4.1- Índia
6.4.2- Indiara
6.4.3- Menino
6.5- Ivana Mendes Mesquita casou-se com Ramon (falecido),
reside em Triunfo RS, tiveram 02 filhos, casou-se pela segunda vez
teve mais 01 filho.
6.5.1- Gretchen Mesquita Ramon casada com Louis mora em
Moçambique, tem 01 filho.
6.5.2- Menino
6.5.3- Menino
6.6- Ivan Mendes Mesquita, casado com Mirna, tiveram 01 filho.
6.6.1- Klaiton Mesquita
44
7- Justina Vieira Mendes, nascida em 28/01/1927 em Nova Prata,
RS, casada com Hilário Zardo, falecido, reside em Cascavel, PR,
tiveram 05 filhos.
7.1- Sérgio Zardo casou-se com Terezinha Vascilai, residem em
Cascavel PR, tiveram 04 filhos.
7.1- Carla Zardo
7.2- Eduardo Zardo casou-se com Ariana Carneiro
7.3- Márcio Zardo
7.4- Cíntia Zardo
7.2- Sônia Zardo casou-se com Juarez Calliari, tiveram 03 filhos.
7.2.1- Fábio
7.2.2- André
7.2.3- Nádia
7.3- Juarez Zardo casou-se com Helena Silva em segunda núpcias,
tiveram 05 filhos.
7.3.1- Thamara
7.3.2- Thiago
7.3.3- Laiane
7.3.4- Léo
7.3.5- Menino
7.4- Adriana Zardo, solteira, residem em Jaraguá do Sul SC.
8- Francisco Oscar Vieira Mendes, nascido em 13/07/1928 em
Nova Prata, RS, falecido em 09/12/1996, casado com Emília
Terezinha Pocai, residiram em Vilhena RO, tiveram 08 filhos.
8.1- Américo Pocai Mendes, casado.
8.2- Juarez Pocai Mendes, casado.
8.3- Florentino Pocai Mendes, casado.
8.4- Robspieri Pocai Mendes, casado.
8.5- Carlos Nei Pocai Mendes, casado.
8.6- Jucelino Pocai Mendes +
45
8.7- Leda Pocai Mendes, casada com João Matiello, tiveram 02
filhos.
8.7.1- Dionez
8.7.2- Menino
8.8- Elizabete Pocai Mendes, casada, residem em Vilhena RO,
tiveram 01 filho
8.8.1- Eric
9- Gomercindo Vieira Mendes, nascido em 30/06/1929 em Nova
Prata, RS, casado com Alaides Vieira Machado, residem em
Nova Prata, RS, tem 07 filhos.
9.1- Paulo Nilton Machado Mendes casou-se Rosa Bettio, residem
em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos.
9.1.1- Pablo Bettio Mendes
9.1.2- Michel Bettio Mendes
9.2- Erenita Machado Mendes casou-se com Luis Carlos
Grazziotin, residem em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos.
9.2.1- Evandro Mendes Grazziotin
9.2.1- Denise Grazziotin
9.3- Vanderlei Machado Mendes casou-se com Rose, residem em
Garopaba SC, tiveram 02 filhos.
9.3.1- Lucas Mendes
9.3.2- Daiana Mendes
9.5- Gilmar Machado Mendes casou-se com Luci Panisson,
residem em Nova Prata, RS, tiveram 01 filho.
9.4.1- Melissa Panisson Mendes
9.6- Clarice Machado Mendes, solteira, residem em Nova Prata,
RS.
9.7- Rejane Machado Mendes casada residem nos Estados Unidos.
9.8- Cleonice Machado Mendes casou-se com nadir Guidolin,
residem em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos.
9.8.1- Karine Guidolin
9.8.2- Katiane Guidolin
46
10- Rui Vieira Mendes, nascido em 10/09/1930 em Nova Prata, RS,
casado com Rosina Vieira, residem em Vacaria, RS, tem 03 filhos.
10.1- Ronaldo Vieira Mendes, solteiro.
10.2- Rosane Vieira Mendes casou-se com Dorival Ferreira, já
falecido, tiveram 03 filhos.
10.3- Ronai Vieira Mendes casado, residem em Vacaria RS, tem 02
filhos.
10.3.1- Emely Mendes
10.3.2- Echely Mendes
11- Terezinha Vieira Mendes, nascida em 21/01/1932 em Nova
Prata, RS, falecida em 26/04/2011, casada com Oscar Emílio
Bordignon, falecido, residiram em Céu Azul, PR, tiveram 03 filhos.
11.1- Leida Mendes Bordignon casou-se com Airton Barassuol,
residem em Céu Azul, PR, tiveram 02 filhos.
11.1.1- Jader Barassuol nascido em 22/12/1982
11.1.2- Thiago Barassuol
11.2- José Florentino Mendes Bordignon casou-se com Jô,
residem em Céu Azul PR, tiveram 02 filhos.
11.2.1- Julian
11.2.2- Juliana
11.3- Tatiana Mendes Bordignon, solteira.
12-Neuza Vieira Mendes, nascida em 26/04/1934 em Nova Prata,
RS, casada com Danilo Zardo Colla, residem em Nova Prata, RS,
tem 02 filhos.
12.1- Beatriz Mendes Colla casou-se com Gilmar Romanzini,
tiveram 02 filhos.
12.1.1- Helene Colla Romanzini, nasceu em 20/01/1986
12.1.2- Bruno Colla Romanzini nasceu em 02/05/1990
47
12.2- Rogério Mendes Colla nasceu em 17/03/1965, casado com
Elisete Maria Pasquali, residem em Nova Prata, RS, tiveram 02
filhos.
12.2.1- Gabriele Pasquali Colla nasceu em 13/09/1995
12.2.2- Daniele Pasquali Colla nasceu em 12/07/1999
13- Salvador Florivaldo Mendes, nascido em 10/08/1936 em Nova
Prata, RS, casado com Elsa Terezinha Ceccagno, residem em
Nova Prata, RS, tem 01 filho.
13.1- Lizandra Ceccagno Mendes, nasceu em 05/07/1972 casada
com Ricardo Ferrazzo Ribeiro tiveram 01 filho.
13.1.1- Rafael Mendes Ferrazzo nasceu em 07/01/2005
14- Zélia Osório Mendes, nascida em 17/03/1938 em Nova Prata,
RS, casada com Ezírio Ari Trentin, residem em Nova Prata, RS,
tiveram 05 filhos.
14.1- Mário Cesar Mendes Trentin nasceu em 08/12/1960 casouse com Nerilene R. Escobar, residem em Passo Fundo RS.
14.2- Maria Cristina Mendes Trentin casou-se com João Eduardo
Kurtz, residem em Passo Fundo tiveram 01 filho.
14.2.1- Eduardo nasceu em 20/08/1997
48
1ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO:
ANTONIO BENTO OZORIO
&
ANNA DO CARMO
MARIA DO CARMO
ROZA OZORIO
.
JOAQUIM OZORIO
AMBROZINA DO CARMO
BENEDITA DO CARMO
JOSÉ BENTO OZORIO
MANOEL BENTO OZORIO
FRANCISCO BENTO OZORIO
49
2ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO:
MARIA DO CARMO DE OLIVEIRA OZORIO
&
FRANCSICO JOSÉ DA SILVA DANTAS
ANNA DO CARMO
JOSÉ BENTO OZORIO
&
ESCOLÁSTICA JOAQUINA ALVES
FRANCISCO OZORIO
MECIAS OZORIO (ou MISSIAS)
MANOEL OZORIO
FRANCISCO BENTO OSORIO
FERNANDO ALVES OSORIO
(Ou Fernandes)
50
FRANCISCO BENTO OZORIO
&
JUSTINA GRACIA TEIXEIRA
MARCOLINA MARIA 2ª
MARIA OZORIO
ESCOLÁSTICA OZORIO
FRANCISCO OZORIO
JUSTINA OZORIO
MARIA OZORIO
AMELIA OZORIO
LAZARO OZORIO
MANOEL OZORIO
51
MANOEL BENTO OZORIO
&
FILISBINA MARIA DA TRINDADE
BENTO OZORIO
ANTONIO OSORIO
BENEDITTA MARIA DA CONCEIÇÃO
&
JOÃO ESNESTO KILLIAN
FRANCISCO DE PAULA KILLIAN
52
3ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO:
FRANCISCO OZORIO
&
MARIA RITA CORREA
FERNANDO ALVES OSORIO
&
JOANA GUILHERMINA LUIZA OSORIO
SILMIRA OSORIO
ERNESTO OSORIO
APPARICIO OZORIO
RAYMUNDO OZORIO
53
MECIAS OZORIO
&
BENEDITO ABRANCHES DE
ALMEIDA
AMÉLIA ABRANCHES DE ALMEIDA
MANOEL OZORIO
&
SEBASTIANA DO ESPIRITO SANTO
MARIA CHRISITINA 2ª
ADALBERTO OSORIO
NUNCIA OZORIO
MARIA OSÓRIO
MANOEL OSÓRIO
54
4ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO:
RAYMUNDO ALVES OSÓRIO
&
ANNA TEIXEIRA DE LARA
MANOEL OZORIO
&
SEBASTIANA DO ESPIRITO SANTO
MARIA CHRISITINA 2ª
ADALBERTO OSORIO
NUNCIA OZORIO
MARIA OSÓRIO
MANOEL OSÓRIO
55
1ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO MENDES:
FRANCISCO BENTO OSÓRIO
&
ANÚNCIA MENDES DA GLÓRIA
JOÃO OSÓRIO MENDES
GOMERCINDO OSÓRIO MENDES
MANOEL OSÓRIO MENDES
ARSÊNIO OSÓRIO MENDES
WENCESLAU OSÓRIO MENDES
SATURNINO OSÓRIO MENDES
PORCINA MENDES
TERTULIANO
OSÓRIO MENDES
Cidade; Nova Prata, RS
FLORENTINO OSÓRIO MENDES
56
2ª GERAÇÃO DA FAMÍLIA OSÓRIO MENDES:
JOÃO OSÓRIO MENDES
&
DESCONHECIDA
DESCONHECIDA 2
LUIZ MENDES
GOMERCINDO OSÓRIO MENDES
&
ELY HARRES
ELDY HARRES MENDES
MANOEL OSÓRIO MENDES
&
EULÁLIA ROSA LIMA
DESCONHECIDO (Falecido)
DESCONHECIDO
57
ARSÊNIO OSÓRIO MENDES
&
ANNA OCTÁVIA SILVEIRA
2ª ISA MOREIRA
Cidade; Lagoa Vermelha, RSDIVA MENDES (1º Casamento)
OCTALÍVIA MENDES
ALCIDES MENDES
TERTULIANO MENDES
MORENINHA MENDES
EDY MENDES
58
WENCESLAU OSÓRIO MENDES
&
EMMA PESSOA
JACI MENDES
WENCESLINA MENDES
JURACY MENDES
DÉCIO MENDES
59
SATURNINO OSÓRIO MENDES
&
JOSINA VIEIRA
GENI MENDES
EDIR MENDES
JOVITA MENDES
GOMERCINDO MENDES
JOÃO MENDES
NENA MENDES
ELY MENDES
60
PORCINA MENDES
&
VASCO ALVES MOREIRA
MARIA MENDES MELLO
IRACEM MENDES MELLO
COSNTANTINO MENDES MELLO
MAXIMILIANO MENDES MELLO
ANÚNCIA MENDES MELLO
INOCÊNCIA MENDES MELLO
61
TERTULIANO OSÓRIO MENDES
&
BELMIRA HARRES
IVO JOSÉ HARRES MENDES
ZILDO HARRES MENDES
LORY HARRES MENDES
LUCY HARRES MENDES
LINO HARRES MENDES
FRANCISCO HARRES MENDES
62
1ª GERAÇÃO DA FAMÍLIA VIEIRA MENDES:
FLORENTINO OSÓRIO MENDES
&
GERTRUDES VIEIRA PRESTES
HELENITA MENDES
ASSIS VIEIRA MENDES
ANTONIO BRASIL VIEIRA MENDES
EDY VIEIRA MENDES
JOSÉ TARQUÍNIO MENDES
63
FLORENTINO OSÓRIO MENDES
&
GERTRUDES VIEIRA PRESTES
JUSTINA VIEIRA MENDES
GOMERCINDO VIEIRA MENDES
RUI VIEIRA MENDES
TERESINHA VIEIRA MENDES
MARIA DO CARMO VIEIRA MENDES
64
FLORENTINO OSÓRIO MENDES
&
GERTRUDES VIEIRA PRESTES
TEREZINHA VIEIRA MENDES
NEUZA VIEIRA MENDES
SALVADOR FLORIVALDO OSÓRIO
MENDES
ZÉLIA OSÓRIO MENDES
65
HELENITA VIEIRA MENDES
&
OCTACILIO BARBOSA VIEIRA
TERESINHA VIEIRA MENDES +
JOSE DORNELES MENDES VIEIRA
FLÁVIO MENDES VIEIRA
DULCE MENDES VIEIRA
OSMAR MENDES VIEIRA +
66
HELENITA VIEIRA MENDES
&
OCTACILIO BARBOSA VIEIRA
ADEMAR MENDES VIEIRA
DELMA MENDES VIEIRA
MIRIAM MENDES VIEIRA
MARINEZ MENDES VIEIRA
MARILURDES MENDES VIEIRA
ANA ALICE MENDES VIEIRA
67
ASSIS VIEIRA MENDES
&
LORY HARRES MENDES
AURIVAN VIEIRA MENDES +
HAMILTON VIEIRA MENDES
ÉLCIO VIEIRA MENDES
ERNANI VIEIRA MENDES +
MÁRIO VIEIRA MENDES
MAURO ASSIS MENDES
68
ANTONIO BRASIL VIEIRA MENDES
&
ELY JACQUES FERNANDES
VANA EVA FERNANDES MENDES
VERA LÚCIA FERNANDES MENDES
ROSA MARIA FERNANDES MENDES
IVO JOSE FERNEDES MENDES
FLORENTINO FERNADES MENDES
ELIANA FERNANDES MENDES
CLÁUDIA FERNADES MENDES
FERNANDO FERNANDES MENDES
69
EDY VIEIRA EMDNES
&
MÁRIO PAIM DA CUNHA
PAULO ROMERO MENDES PAIM
LURDES MENDES PAIM
70
JOSÉ TARQUÍNIO VIEIRA MENDES
&
ZENI FIORI
FLAURI FIORI MENDES
DORLEI FIORI MENDES +
IRINEI FIORI MENDES
JUSSARA FIORI MENDES
ANA GERTRUDES FIORI MENDES
71
JOSÉ TARQUÍNIO VIEIRA MENDES
&
ZENI FIORI
PAULO FIORI MENDES
CARLOS FIORI MENDES
CELSO FIORI MENDES +
JOSE FIORI MENDES +
72
MARIA DO CARMO VIEIRA MENDES +
&
ABEL FLORES MESQUITA +
DALTRO MENDES MESQUITA
CARLOS FIORI MENDES
HOMERO MENDES MESQUITA
ROMEU MENDES MESQUITA +
IVANA MENDES MESQUITA
IVAN MENDES MESQUITA
73
JUSTINA VIEIRA MENDES
&
HILÁRIO ZARDO +
SERGIO ZARDO
SÔNIA ZARDO
JUAREZ ZARDO
ADRIANA ZARDO
74
FRANCISCO OSCAR VIEIRA MENDES +
&
EMÍLIA TEREZINHA POCAI
AMÉRICO POCAI MENDES
JUAREZ POCAI MENDES
FLORENTINO POCAI MENDES
ROBSPIERE POCAI MENDES
CARLOS NEI POCAI MENDES
JUCELINO POCAI MENDES +
LEDA POCAI MENDES
ELIZABETH POCAI MENDES
75
GOMERCINDO VIEIRA MENDES
&
ALAIDES VIEIRA MENDES
PAULO NILTON MACHADO MENDES
ERENITA MACHADO MENDES
VANDERLEI MACHADO MENDES
GILMAR MACHADO MENDES
CLARICE MACHADO MENDES
REJANE MACHADO MENDES
76
RUI VIEIRA MENDES
&
ROSINA VIEIRA MENDES
RONALDO VIEIRA MENDES
ROSANE VIEIRA MENDES
RONAI VIEIRA MENDES
77
FRANCISCO OSCAR VIEIRA MENDES +
&
EMÍLIA TEREZINHA POCAI
AMÉRICO POCAI MENDES
JUAREZ POCAI MENDES
FLORENTINO POCAI MENDES
ROBSPIERE POCAI MENDES
CARLOS NEI POCAI MENDES
JUCELINO POCAI MENDES +
LEDA POCAI MENDES
ELIZABETH POCAI MENDES
78
TEREZINHA VIEIRA MENDES +
&
OSCAR BORDIGNON +
LEIDA MENDES BORDIGNON
JOSÉ FLORENTINO MENDES
BORDIGNON
TATIANA MENDES BORDIGNON
NEUZA VIEIRA MENDES COLLA
&
DANILO ZARDO COLLA
BEATRIZ MENDES COLLA
ROGÉRIO MENDES COLLA
79
SALVADOR FLORIVALDO OSÓRIO MENDES
&
ELSA TERESINHA CECCAGNO
LIZANDRA CECCAGNO MENDES
ZÉLIA OSÓRIO MENDES
&
EZÍRIO ARI TRENTIN
MÁRIO CESAR MENDES TRENTIN
VERA REGINA MENDES TRENTIN
MARIA CRSITINA MENDES
80
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a história da família osório mendes