MAURO ASSIS MENDES ________________________ A HISTÓRIA DA FAMÍLIA OSÓRIO MENDES ________________________ 22/03/2011 1 Agradeço a Deus esta oportunidade de despertar em mim o interesse nesta pesquisa da família Osório Mendes. Dedico estes registros à memória de meus antepassados que povoaram o estado do Paraná e Rio Grande do Sul e tantas outras regiões do país. Agradeço em especial aos meus pais Assis Vieira Mendes e Lory Harres Mendes, por tudo que representaram em minha vida com exemplos de amor, honestidade e trabalho. Com eles aprendi a cultuar as raízes e o interesse na história de nossa família. Agradeço também a minha tia Neuza Mendes, irmã de meu pai e grande colaboradora, bem como a todos que de uma forma ou outra colaboraram para a elaboração deste trabalho. 2 APRESENTAÇÃO Durante minha infância e inicio de minha adolescência, ouvi muitas vezes meu pai fazer referências ao meu bisavô Francisco Bento Osório, Chico Bento como ele o chamava, muitas destas eram relacionadas à sua bravura e coragem. Lembro que até briga de touros era motivo para citar um dos brigões como o velho Chico Bento. Foi assim que nasceu em mim o interesse de pesquisar a história deste bravo homem e seus antepassados, uma vez que meu pai nunca a contoume, talvez também por não a conhecê-la. Como diz Nina Tubino em seu livro, A Saga de Um Imigrante Alemão, ―quem faz pesquisa de genealogia nunca está completamente satisfeito com os resultados obtidos,‖ vão surgindo dúvidas e cresce o desejo de encontrar a completa verdade histórica. Francisco Bento Osório casou-se com Anuncia Mendes, deste casamento tiveram nove filhos, todos registrados com o sobrenome da mãe, tradição portuguesa herdada de imigrantes judeus expulsos da Espanha, que se acentuou no Rio Grande do Sul devido às revoluções e ao tropeirismo. Não sabemos a data precisa do nascimento de Francisco, nem a sua cidade natal, temos apenas o ano de 1856 e o estado do Paraná como informação para nascimento e berço, as próximas informações saltam para o ano de 1877 na cidade de Lagoa Vermelha, RS, onde ela casa-se com Anuncia, depois disso para 1927, em seu segundo casamento com dona Placidina de Araújo, passando a residir em Nova Prata, RS. Este trabalho ajudará o leitor desvendar um pouco mais sobre sua origem, e imaginar como nossos antepassados viveram naquela época. Costumo dizer a quem relato sobre esta pesquisa, que ela é a ponta da linha, o carretel está cheio de informações a descobrir, as quais hão de aparecer com o interesse de outros familiares. Mauro Assis Mendes 3 A HISTÓRIA DA FAMILIA OSÓRIO MENDES: Antes de falar sobre a nossa família, cabe uma breve explicação sobre a origem dos sobrenomes de nossos principais antepassados, em especial os troncos que nos antecederam, desde o patriarca Antonio Bento Ozorio até a sua terceira geração ―Sobrenome Bento, origem no Latim, significado Louvado.‖ ―Sobrenome Osório, origem no Latim, significado O Matador de Lobos.‖ OSORIO, OSOIRO, OSOURO, ISOIRO E ISOURO, são as formas que este apelido tomou em Portugal, devendo este fato à sua origem patronímica. Existe em Portugal não mais de três famílias com este apelido, vindas da Espanha, a primeira delas no tempo de D. João I, Martins Osores, senhor da Casa de Feães, Galiza, foi pai de Osório Martins, que mudou para Portugal, tendo senhorio da Vila de Figueiró da Granja e dos lugares de Santa Eufêmea, Arco, Vieiro e Penafortes. Osório Martins casou com D. Elvira Dias, de quem teve Diogo Osores, senhor dos senhorios paternos e alcaidemor de Trancoso Diogo Osores. Diogo Osores casou com D. Usenda Pires Frajão, nascendo deste casamento Osório Dias, senhor da casa paterna e marido de Brites de Fonseca, viúva de Fernão da Granja, do matrimônio de Osório Dias com Brites de Fonseca nasceram muitos filhos que usaram o apelido Osório, seguindo ou não o de Fonseca. A segunda família deste apelido a passar em Portugal, veio com D. João Osório, fidalgo castelhano da casa dos marqueses de Astorga, teve a comenda de Paço de Souza, a que renunciou para casar com D. Guiomar da Cunha Portocarreiro, senhora da Quinta da Torre (Solar da Família Portocarreiro) e da quinta do Pombal. Deste casamento houve vários filhos que seguiram o apelido Osório, bem como o De Coutinho. A Custódio José da Cunha Osório (Quinto neto de D. João Osório) foi passada carta de armas de sucessão, datada de 09 de Setembro de 1783, com as armas Dos Cunhas, Osórios e Coutinhos. De D. João Peres Osório, fidalgo espanhol, descendem alguns dos Osórios portugueses, uma vez que sua filha, D. Maria Peres Osório, casou com Domingos Antunes de Almada, com geração. A Antonio Joaquim de Oliveira Peres Osório (Neto de D. Maria Peres e Domingos Antunes) foi passada carta de brasão de armas, datada de 09 de Dezembro de 1761, com as armas dos Oliveiras, Cardosos, Silvas e Osórios. 4 “Sobrenome do Carmo, origem Hebraico, variante ortográfica de Carmelo, significado, sua marca no Mundo‖! ―Sobrenome Alves, origem no Latim, significado, Arcanos do Tarô, que provem de Álvaro‖. ―Sobrenome Mendes, origem no Grego, significado ―Divindade Mitológica‖ ou filho do Mendo‖. MENDES/MENENDEZ/ERMENEGILDES: Nome português de origem patronímica, filho de Mendo. Um dos primeiros Mendes foi Gonçalo Mendes, também conhecido como Guterrez Ermenegildes ou Günter Menendes. Nascido por volta do ano 820 foi casado com Elvira Anzures, também conhecida como Ilduara Pais ou Ildaura Eriz, com quem teve como filho, Hermenegildo Guterres, também conhecido como Mendo Gonçalves ou Ermígio Guterrez, que foi Conde de Coimbra e que se casou com Ermesenda Gatones, filha do Conde Gatón e Egilona (provavelmente filha de Ramiro I - Rei das Astúrias). Outro dos primeiros Mendes foi Gonçalo Mendes da Maia (Maia, 1079 — Batalha de Ourique, 1155). Conhecido como "O Lidador" foi um comandante militar e um cavaleiro português. Filho de Mendo Gonçalves (3º senhor da Maia) e Ledegúndia Soares Tainha casou-se com Urraca Teles com quem teve uma filha chamada Moninha Gonçalves da Maia, que por sua vez foi casada com Rodrigo Forjaz de Trastamara. Nascido na vila do Trastamires (atual Maia), junto à cidade do Porto, D. Gonçalo pertencia à família dos Mendes, tendo como irmãos Soeiro Mendes e D. Paio Mendes. Na mocidade, por sua fidalguia e afinidade espiritual, tornou-se um dos maiores amigos do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques. A vontade férrea de D. Gonçalo e suas inúmeras e épicas conquistas no campo de batalha – em que o risco à vida era o eterno desafiante – granjearam-lhe o cognome de "O Lidador". Segundo a lenda popular, no dia em que comemorava 95 anos, Gonçalo Mendes estava na frente de uma batalha contra os muçulmanos, que estava a correr mal para o lado português. De repente, em um renovado vigor e juntando um grupo de combatentes, atacou o inimigo. Este, ao ver um soldado envelhecido atacar com a força de um jovem, julgaram-se perante um ato mágico, o que lhes diminuiu o moral. Assim, um dos maiores líderes muçulmanos decidiu enfrentar Gonçalo Mendes, na esperança de reconquistar o moral das duas tropas. Apesar de gravemente ferido, Gonçalo Mendes conseguiu derrotar o seu adversário, com efeitos demolidores, pois o exército muçulmano, sem líder, desorganizou-se, pelo que as tropas portuguesas conseguiram ganhar a batalha. Findo esta, Gonçalo Mendes terá sucumbido aos ferimentos. Mendes, Mendez - Nome 5 de uma das famílias que saíram da Espanha quando se deu a expulsão dos judeus no fatídico ano de 1492, tendo ido para Portugal sob a liderança do rabino Isaac Aboab. Fixaram residência na cidade do Porto, de onde, perseguidos pela Inquisição, dirigiram-se para a Holanda, norte da África e Inglaterra. Outros foram para a Itália, Turquia e para as Américas. Há uma cidade no distrito de Leiria em Portugal com o nome de Mendes. A presença dos Mendes (fortíssima na Bahia) é constante na história dos cristãos-novos no Brasil. Menezes - de Menasche, "Manassés". ―Sobrenome Vieira, origem toponímica, variante de Viana‖. Existem aparentemente diversas famílias levando esse apelido por origem toponímica, tendo umas o tomado de Vieira do Minho e outras de Vieira de Leiria. O primeiro a usar o apelido foi Rui Vieira, fidalgo minhoto. Dessa linha parecem descender quase todas as famílias Vieira através de Pedro Rodrigues Vieira, senhor da quinta de Vila Seca, Rui Vieira, fidalgo do tempo de D. Afonso II, rei de Portugal, Pedro Rodrigues Vieira, senhor da quinta de Vila Seca, larga geração. ―Sobrenome Prestes, origem no Grego, variante de Orestes, significado‖, ―que vive nas montanhas‖. Sobrenome português. Provavelmente provem do francês, antigo prévostes "preposto do rei", francês atual Prévot, o qual teria origem no latim praepositus. Nas décadas de João de Barros e nas de Diogo do Couto foi registrado como Prestes. Existe uma citação a respeito da lenda de Prestes João ao qual se prenderia a origem deste sobrenome familiar, porem não possuiu dado a respeito de tal lenda. Depois desta breve síntese sobre a origem de nossos sobrenomes, entraremos nas raízes propriamente ditas da família, para isto começaremos pela base, Antonio Bento Ozório e Anna do Carmo, (ou Anna Maria do Carmo). 6 A Família Osório O ano de referência para inicio desta pesquisa é 1818, o local divide-se entre as cidades de São José dos Pinhais, Curitiba, Palmeira e Votuverava, todas na Paraná. As informações encontradas até agora foram conseguidas através de pesquisa no site de genealogia www.familysearch.org da igreja Mórmon, nos arquivos da Casa Paroquial de São José dos Pinhais, no Arquivo Público do Paraná e no cemitério municipal de São José dos Pinhais. Tais documentos são muito antigos, escritos em um português arcaico com muitas abreviaturas e muitas das palavras já apagadas. Nos registros de batismos o leitor vai achar muitas diferenças de sobrenomes e erros em datas, pois como é do conhecimento de todos, isto era comum na época. No Brasil os nossos ancestrais nascidos antes de 1800, escolhiam os sobrenomes dentre muitos sobrenomes dos ancestrais de seus pais, amigos, ou até mesmo de lugares, assim os vários irmãos de uma mesma família, normalmente tinham cada um, sobrenomes diferentes. Também era muito comum encontrar os nomes registrados de maneiras bem diferentes em vários documentos, por exemplo: Souza (sa) Muniz (is), etc., Somente no começo do século XIX é que os pais começaram a manter seus sobrenomes e a situação começou a melhorar. Eram muitas as variações de na mesma família. Se nos sobrenomes parecia não haver uma organização, nos nomes havia uma tradição em seguir uma regra, vejamos e exemplo: Os primeiros dois filhos e filhas recebiam os nomes dos quatro avós. O terceiro filho, o nome do pai O quarto filho, o nome do irmão mais velho do pai A terceira filha, o nome da mãe A quarta filha, o nome da irmã mais velha da mãe Ou então, colocavam no final do nome as cidades de onde vieram, por exemplo: Guimarães (aquele que veio da cidade de Guimarães, em Portugal), Lisboa (aquele que veio da cidade de Lisboa em Portugal) ou escolhiam o sobrenome do padrinho de batismo, existem inúmeras histórias para a escolha do nome etc.. Na família Ozório não foi diferente, o leitor verá que as variações vão da troca de letra z pela letra s, além da inclusão do acento agudo na letra o. Na família de Antonio e Anna do Carmo, duas das filhas mulheres receberam o sobrenome da mãe, já na geração seguinte o filho José Bento casa-se com Escolástica, tendo todos os filhos destes recebido o sobrenome do pai. 7 Até o momento não se sabe onde e quando nasceu Antonio Bento Ozório, nem onde e quando morreu. Dos oito filhos do casal, apenas cinco registros de batizados foram localizados, sendo que em dois deles aparece São José dos Pinhais como naturalidade de Maria Ozório e Beneditta do Carmo. Naquela época a vila Freguesia de São José ainda não era emancipada, somente em 16 de julho de 1852 recebeu sanção conforme Lei nº 10 da Província de São Paulo, criando o Município de São José dos Pinhais, tendo como segundo prefeito eleito um neto de Antonio e Anna, Francisco de Paula Killian, filho de Benedita do Carmo com João Ernesto Killian. Outros dois filhos, Manoel Bento Ozório e José Bento Ozório, têm como partida os registros de seus casamentos na cidade de Curitiba, após estes, vem os batizados de outros filhos do casal, e na sequência netos aparecem em registros nas cidades de Palmeira e Votuverava, ambas no Paraná. Os batismos de José e seu irmão Manoel podem ter ocorrido em outras localidades, já que na época era costume aguardar as festas de igrejas para batizar os filhos. Outros três documentos sobre a família de Antonio B. Ozório foram encontrados conforme os descrevemos abaixo: O primeiro uma ação Judicial guardada no Arquivo Público do Estado do Paraná, datada de 03/05/1818, movida por Antônio Bento Ozório contra um terceiro, referente a ferramentas que este não pagou. No processo consta como cidade sede da família a Vila Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Curitiba), comarca de Paranaguá na época. O segundo um livro de registro de correspondências relativas a Terras Públicas e Colonização expedida pela presidência da província do Paraná entre os anos de 1868 e 1873. Neste cita-se José Bento Ozório, filho de Antonio Bento Ozório como cedente de uma fazenda para colônias, sem mencionar o local da mesma. O terceiro é também um livro de registro dos cidadãos qualificados na Junta Paroquial de Curitiba, no ano de 1876. Neste cita-se Eduardo Bento Ozório apontando como membro da junta paroquial de Curitiba. Sobre Eduardo não há registro de parentesco, embora a coincidência dos dois sobrenomes. Outra informação me foi passada pela historiadora Maria Angélica Marochi de São José dos Pinhais. Conta ela que conheceu um senhor nos anos setenta, que tinha quase 100 anos quando morreu, e que o mesmo contava que a mãe do prefeito Francisco de Paula Killian era filha de portugueses e chamava-se Beneditta Ozório, confirmando assim a nossa descendência portuguesa. Para imaginarmos o cenário em que a família de Antonio Bento Ozório e sua esposa Anna do Carmo viveram, precisamos voltar um pouco no tempo, o ano 1668, o local a cidade de Curitiba, ou na época o povoado de não mais que 17 pessoas trazidas por Eleodóro Ébano Pereira quando de 8 sua vinda atrás de minas de ouro e das tribos indígenas do local. Essas primeiras bandeiras traziam as companhias de Jesus, que vinham no intuito de catequizar índios para transformá-los em escravos, este período também ficou conhecido como Sesmaria. A maior parte dos habitantes era composta de índios Tupis Guaranis, Jês, Caingangues, Xoclengues e Botocudos. Muitos dos que acompanhavam os bandeirantes não voltavam com suas companhias e por aqui ficaram ocupando as terras que pertenciam à coroa portuguesa, formando assim pequenas levas de população dando origem aos povoados de Nossa Senhora da Conceição de Paranaguá, depois o de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais (Curitiba) e o de São José. Foram estas incursões que levaram a capitânia de São Paulo construir a estrada entre Cubatão e Curitiba, aumentando assim o numero de bandeiras atrás de ouro e outras riquezas. Somente em 20/03/1693 o povoado de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais assumia a categoria de Vila, comarca de Nossa Senhora da Conceição de Paranaguá que na época era a sede da província do Paraná. Em 1808 chegavam os primeiros imigrantes portugueses trazidos pela família imperial de Portugal com intuito de proteger a região das invasões paraguaias. Quase todos estes que aqui vieram receberam patentes militares, pois tinham como tarefa guarnecer a região onde se fixaram. Esses colonizadores residiam próximos uns dos outros, por motivo de segurança. Nos relatórios que o Presidente da Província enviava para São Paulo a quem éramos obrigados a prestar contas de tudo o que aqui acontecia inclusive às ocorrências policiais, não faltavam todos os tipos de crimes, em especial ataques de índios a fazendas dizimando famílias inteiras, escravos matando seus senhores e vice versa, brigas por divisas e todo tipo de barbárie que se possa imaginar. Uma lei chegou a ser criada na época proibindo o uso das indumentárias pelos habitantes, tamanha era a quantidade e ocorrências que aconteciam. Facas, facões, foices e revolveres foram proibidos de serem portados. Em 19/12/1812 a sede da província passou da Vila Nossa Conceição de Paranaguá para a de Nossa senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba. No ano de 1818 aparece o primeiro registro de batizado dos filhos do casal, a localidade ainda era vila, porém agora sede da província. A vida na vila e arredores era muito difícil, quase inóspita e selvagem, cheia de dificuldades e sem condições para uma habitação segura. Desenvolvimento populacional só mesmo em Paranaguá e Castro, uma vez que as duas situavam-se em pontos estratégicos, entrada portuária e centro do estado, nesta época a Sesmaria cessava. Em 05/02/1842, a vila emancipa-se, passando a município, em 29/08/1853 a capital do estado. Neste mesmo ano houve outro fator que desencadeou o desenvolvimento de algumas cidades como Lapa, São José dos Pinhais, Curitiba e Palmeira, a construção da estrada entre Viamão e Sorocaba e o 9 movimento dos tropeiros para o transporte de mulas e charque do sul para São Paulo e Minas Gerais. Nessa época São Paulo já não mostrava mais interesse em administrar a província, a capitania já não assistia com atenção o Paraná, fazendo com que a autonomia política e econômica resultasse em separação definitiva dos dois. A partir deste momento começa o trabalho de demarcação de divisas municipais e estaduais e a concessão de terras a quem tivesse interesse. A partir de 1900 começa a chegar os imigrantes espanhóis, alemães, italianos, poloneses, ucranianos e outros, gora o estado já dispunha de uma boa estrutura, escolas, estradas e cidades além do planalto central como Guarapuava e região. Registros Family Search Para melhor compreensão dos registros encontrados no site de genealogia Mórmon, fixaremos os casais pilares da família, Antonio Bento Ozório e Anna do Carmo, José Bento Ozório e Escolástica Joaquina Alves, Francisco Bento Osório e Anuncia Mendes da Glória. Três gerações que após o casamento de Francisco com sua esposa Anuncia, mudam o sobrenome de seus filhos para Osório Mendes e hoje somente Mendes. Copiamos e transcrevemos todos os registros de batismos, como também os documentos digitalizados encontrados no Arquivo Público do Paraná e a foto da capela da família Killian no cemitério de São José dos Pinhais. Cabe lembrar ao leitor que nossa pesquisa continua, e se novos documentos forem achados os publicaremos. Primeiro registro: Maria Ozorio (ou Maria do Carmo Ozorio), batismo em 15 de Novembro de 1818 na catedral Nossa Senhora da Luz de Curitiba, natural de São José dos Pinhais, Paraná, filha do patriarca Antonio e Anna do Carmo. Segundo registro: Roza Ozorio, batismo em 24 de Fevereiro de 1824 na catedral de Curitiba, filha também de Antonio e Anna. Terceiro registro: Joaquim Ozorio, batismo em de 20 de Maio de 1826, na catedral de Curitiba, filho de Antonio e Anna. 10 Quarto registro: Ambrozina do Carmo, batismo em 29 de Julho de 1828, na catedral de Curitiba, filha de Antonio e Anna. Quinto registro: Benedita do Carmo, nascida em 22/06/1831 em Curitiba sendo batizada em 30 de Agosto de 1831 na catedral Nossa Senhora da Luz, filha de Antonio e Anna. Sexto registro: Maria do Carmo Ozorio, casamento em 17 de Outubro de 1836 na catedral de Curitiba com Francisco José da Silva Dantas, natural de Jamatican, Braga, Portugal, ela filha de Antonio e Anna. Provavelmente a mesma do 1º registro. Sétimo registro: José Bento Ozorio: Casamento em 26 de Agosto de 1844 na catedral de Curitiba com Escolástica Joaquina Alves de Araujo, filho de Antonio e Ana do Carmo. Oitavo registro: Bento Ozorio, batismo em 09 de Janeiro de 1849 na catedral de Curitiba, filho de Manoel Bento Ozório, com Felisbina Maria da Trindade, e neto de Antonio e Anna. Até o momento não foi encontrado o registro de batismo de Manoel. Nono registro: Francisco Ozorio, batismo de em 18 de Agosto de 1849 na catedral de Curitiba, filho de José com Escolástica, e neto de Antonio e Anna. Décimo registro: Antonio Ozorio, batismo em 31 de Julho de 1850 na catedral de Curitiba, filho de Manoel Bento Ozorio com Felisbina Maria da Trindade, e neto de Antonio e Anna. Décimo primeiro registro: Manoel Bento Ozorio, casamento com Felisbina Maria da Trindade em 31 de Julho de 1851 na catedral de Curitiba, filho de Antonio com Anna. Até o momento não foi encontrado o registro de nascimento de Manoel. Dois batizados de filhos do casal aparecem antes de seu casamento no oitavo e no décimo registro. 11 Décimo segundo registro: Beneditta Maria da Conceição, (ou Benedita do Carmo), casamento com João Ernesto Killiam, natural da Alemanha, em 30 de Agosto de 1851 na catedral de Curitiba, filha de Antonio e Anna. A mesma do 5º registro. Décimo terceiro registro: Missias Ozorio, (ou Mecias), batismo em 13 de Dezembro de 1851 na catedral de Curitiba, filha de Jose e Escolástica. Décimo quarto registro: Francisco Bento Ozorio, casamento com Justina Gracia Teixeira em 07 de Janeiro de 1852 na catedral de Curitiba, filho de Antonio com Anna. Até o momento seu registro de batismo não foi encontrado. Décimo quinto registro: Manoel Ozório (ou Manoel Bento Osorio), batismo em 12 de Janeiro de 1855, na cidade de Curitiba, filho de José e Escolástica. Manoel faleceu em 1934, em Palmeira, Pr. Décimo sexto registro: Maria Ozorio, batismo em 19 de Janeiro de 1855 em Curitiba, filha de Francisco Bento Ozorio com Justina Gracia Teixeira, e neta de Antonio Bento e Anna. Décimo sétimo registro: Francisco Bento Osorio, nascido em 1856, filho de José com Escolástica, neto de Antonio e Anna. Décimo oitavo registro: Escolástica Ozorio, batismo em 01 de Janeiro de 1857 em Curitiba, não cita a igreja, filha de Francisco Bento Ozorio e Justina Gracia Teixeira, e neta de Antonio e Anna. Décimo nono registro: Francisco Ozorio, casamento em 03 de Março de1859 em Curitiba, na catedral, filho de José e Escolastica. Deve ser o mesmo do nono registro. Vigésimo registro: Francisco Osorio, batismo em 28 de Agosto de 1860 na catedral de Curitiba, terceiro filho de Francisco Bento Osório e Justina Gracia Teixeira, e neto de Antonio e Anna. 12 Vigésimo primeiro registro: Fernando Osorio (ou Fernandes), batismo em 18 de Setembro de 1860 na catedral de Curitiba, nascido em 14 de Julho de 1860, filho de José Bento Osório e Escolástica Joaquina Alves. Vigésimo segundo registro: Mecias Alves Osorio (ou Missias), casamento com Benedito Abranches de Almeida em 12 de Agosto de 1870 na catedral de Curitiba, filha de Jose Bento e Escolástica. Vigésimo terceiro registro: Amélia de Abranches Almeida, batismo em 21 de Junho de 1873 na catedral de Curitiba, filha de do casal Benedito Abranches de Almeida e Mecias Alves Osório ou Missias, e neta de Jose Bento e Escolástica. Vigésimo quarto registro: Justina Ozorio, batismo em 09 de Fevereiro de 1884, na cidade de Votuverava, hoje Rio Branco do Sul, Paraná, filha de Francisco Bento Ozório com Marcolina Maria (ou Marcelina), neta de Antonio e Anna. Francisco provavelmente seja o mesmo do décimo quarto registro em um segundo casamento. Vigésimo quinto registro: Maria Ozorio, batismo em 17 de Dezembro de 1886 também na cidade de Votuverava, Paraná, filha de Francisco Bento Ozorio com Marcolina Maria (ou Marcelina), neta de Antonio e Anna. Vigésimo sexto registro: Adalberto Osorio, batismo em 03 de Dezembro de 1887 na igreja Nossa Senhora da Conceição, Palmeira, Paraná, filho de Manoel Bento Osório e Maria Christina Zanardine, (Data do casamento de ambos não localizados). Adalberto era neto de José e Escolástica. Conforme informação este foi o segundo casamento de Manoel, casou-se pela primeira vez com Sebastiana do Espírito Santo, com quem não teve filhos. Vigésimo sétimo registro: Amélia Osorio, batismo em 10 de Janeiro de 1888 em Votuverava, Paraná, filha de Francisco Bento Osório com Marcolina Maria (ou Marcelina), e neta de Antonio e Anna. 13 Vigésimo oitavo registro: Lazaro Osorio, batismo em 15 de Junho de 1889, na cidade de Votuverava, Paraná, filho de Francisco Bento Ozório com Marcolina Maria, e neto de Antonio e Anna. Vigésimo nono registro: Núncia Ozorio, batismo em 25 de Dezembro de 1889 na igreja Nossa Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, filha de Manoel Bento Osório com Maria Christina Zanardine, neta de José e Escolástica. Trigésimo registro: Silmira Osorio, batismo em 27 de Dezembro de 1892 na igreja Nossa Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, filha de Fernando Alves Osório (ou Fernandes), com Luiza Joana Guilhermina, (data do casamento não localizada). Silmira era de neta de José e Escolástica. Trigésimo primeiro registro: Maria Osório, batismo em 21 de janeiro de 1893 na igreja Nossa Senhora da Conceição, Palmeira, Paraná, nascida em 05 de Fevereiro de 1892, filha de Manoel Bento Osório com Maria Cristina Zanardine, neta de José Escolastica. Trigésimo segundo registro: Ernesto Osorio, batismo em 19 de Agosto de 1894 na igreja Nossa Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, filho de Fernando Alves Osório (ou Fernandes) com Luiza Joana Guilhermina, neto de José e Escolástica. Trigésimo terceiro registro: Manoel Osório, batismo em 07 de Setembro de 1894 na igreja Nossa Senhora da Conceição, Palmeira, Paraná, filho de Manoel Bento Osório com Maria Christina Zanardine, neto de José e Escolastica. Trigésimo quarto registro: Manoel Ozorio, batismo em 15 de Janeiro de 1895 na cidade de Votuverava, Paraná, filha de Francisco Bento Ozório com Marcolina Maria, (ou Marcelina), neto de Antonio e Anna. Trigésimo quinto registro: Apparicio Ozorio, batismo em 08 de Dezembro de 1895 na igreja Nossa Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, nascido em 06 de Junho de 1895, filho de Fernando Alves Ozorio com Luiza Joana Guilhermina, e neto de José e Escolástica. 14 Trigésimo sexto registro: Raymundo Ozorio, batismo em 15 de Fevereiro de 1897 na igreja Nossa Senhora da Conceição de Palmeira, Paraná, nascido em 09 de Junho de 1896, filho de Fernando Alves Ozorio (ou Fernandes) e Luiza Joana Guilhermina, neto de José e Escolástica. Trigésimo sétimo registro: Beneditta Maria do Carmo Killian, falecimento em 22/01/1905 em São José dos Pinhais, enterrada no cemitério municipal daquela cidade no jazigo da família Killian. Trigésimo oitavo registro: Raymundo Ozorio, casamento em 17 de Novembro de 1917 com Anna Teixeira de Lara em Votuverava, Paraná, filho de Fernando Alves Ozorio com Luiza Joana Guilhermina, neto José e Escolástica. Primeiro Documento Digitalizado Detalhes de: SGO397. 458 Detalhes retornados em: 0.386 segundos. .../DEAP/PB001 - Administração Local: Provincial/SGO/SGO397. 458 Data Alteração Arquivo: Tamanho Arquivo: Código de Referência: Título: Datas-Limite: Data Inicial: Data Final: Local (data tópica): Produtor: 30/04/2010 15h37min: 51 0 Bytes BR PRAPPR PB001 SGO397. 458 Livro de registro de correspondências relativas a Terras Públicas e Colonização expedida pela presidência da província do Paraná entre os anos de 1868 e 1873. 10/12/1868 10/12/1868 10/12/1868 [Curitiba - PR] Secretaria do Governo da província do Paraná. Procedência: 15 Âmbito e conteúdo: As correspondências copiadas versam sobre administração de assuntos concernentes a colonização como: a chegada e o transporte de colonos, demarcação de terras, medição de terras, distribuição de terrenos, recepção de colonos, distribuição de armamentos, inspeção de bagagens de imigrantes na alfândega, venda de terras, tratamento de saúde e policiamento das colônias, distribuição de lotes para ex-voluntários da pátria, aprovação de estabelecimentos comerciais em colônias, encaminhamento de instrumentos de trabalho, materiais de construção, remoção de pedras, abastecimento de água potável, educação, cerimônias religiosas, partilha de herança de imigrantes, câmbio de moedas, obras em estradas coloniais, informações acerca da conta, gastos com alimentação, instrumentos de trabalho, compra de gado, gratificação, sementes, compra de casa, lotes de campo e florestas e demais concessões de crédito, além de dados sobre o cultivo de batata, trigo, centeio, cevada, algodão e farinha. Também há ofícios que tratam da gestão de indígenas como a administração de aldeamentos, casos de construção de estradas por indígenas aldeados, distribuição de brindes, polêmicas sobre fornecimento de armas de fogo para indígenas, reparos em igreja de aldeamentos, comissões de exploração, missas, "catequese e civilização" de índios, invasão de terras devolutas, deserção de índios do exército paraguaio, divisão de bens do falecido cacique dos coroados Victorino Condá e seqüestro de criança portuguesa por índios. Também consta uma relação de compradores de terras da Delegacia de Terras do Paraná. Idioma: Português Notação anterior: Códice 0458 Responsável técnico: Data da descrição: Indicação de responsabilidade Carlos Eduardo Macagi, 01/09/2009 MACEDO, Arthur Teixeira de - secretário do governo da província do Paraná (1868) 16 Autor (es): Destinatário(s): FONSECA, Antonio Augusto da Fonseca - presidente da província do Paraná (1868 - 69); LEÃO, Agostinho Ermelino de - vice-presidente da província do Paraná (1869 e 70); CARVALHO, Antonio Luiz Affonso de presidente da província do Paraná (1869 - 1870); LISBOA, Venâncio José de Oliveira - presidente da província do Paraná (1870 - 73); GUIMARÃES, Manoel Antonio - vice-presidente da província do Paraná (1873); URTHEY, Mac - colono em tratamento no Hospital de Misericórdia (PR) (1868); DAVES, José colono inglês (1869); CHALRÉO JÚNIOR, André Braz - engenheiro da Colônia do Assungüi (PR) (1869); Outros: OZORIO, José Bento - ex - proprietário de fazenda cedida a colônias (1869); SCHAEFFER, Melchior colono argelino (1869); MELLO, João de Quadros comprador de terreno em Morro Azul (Castro, PR) (1869); SCHIVAIZ, Maurício - engenheiro da estrada do Mato Grosso (1869); CONDÁ, Victorino - cacique dos índios coroados (1869, falecido em 1870); OCHIZ, Theodoro - engenheiro e juiz comissioniário (1869); STRAUBE, Guilherme - colono alemão residindo na Colônia Assungui (PR); WAGNER, Benjamin Filippe colono argelino (1869); RUMBLESPERGER, Gustavo diretor da Colônia Teresa (1869); REBOUÇAS FILHO, Antonio Pereira - engenheiro e juiz comissionário do município de Guarapuava (PR) (1869); GAUMK, Frederick - Colono residente na Colônia D. Francisca (1870); MURICY, José Candido da Silva - médico (1870); BOUSQUET, Alexandre - inspetor de saúde do porto de Paranaguá (PR) (1870); BAPTISTA, Francisco Antônio - ex - voluntário da pátria residente na Colônia Santa Leopoldina (PR) (1870); FRIGAR, Frederick colono inglês (1870); MONTEIRO, Eugenio Nonarques - tropeiro (1872); BOSSENE, Paulo de Louis - colono francês residente na Colônia do Assungüi (PR) (1872); CARVALHO, Camilo Moreira de - pai de criança raptada por índios (1872); ALSOP JÚNIOR, Thomaz imigrante inglês encaminhado a Colônia do Assungüi 17 Índice de Assuntos: (PR) (1872); BLAKE, Raymundo de Pennaforte Alves Sacramento - engenheiro (1872); FAUCHEUSE, Toussaint - imigrante revistado na alfândega (1873); MARTINS, Gabriel Saturnino - ajudante do diretor da Colônia Assungüi (PR) (1873) Transporte de Colono; Embriaguez; Animal; Material Permanente; Demarcação de Terras; Educação Pública; Medição de Terras; Nomeação; Obras Públicas; Despesas Públicas; Brindes; Alimentos; Armas de Fogo; Índios; Igreja (edifício); Comissão de Exploração; Feriados e Festas Cívicas; Herança; Fuga de Desertor; Vestuário; Abastecimento de Água; Lotes Coloniais; Demissão Nomeação Afastamento de Cargo; Armas de Fogo; Imigrante; Alfândega; Colônia do Assungüi (PR); São Vicente (embarcação); Hospital de Misericórdia (PR); Aldeamento de São Jerônimo (PR); Polymerie (embarcação francesa); Ribeirão de São Francisco (Guarapuava; PR); Estrada da Graciosa (PR); Colônia do Assungüi (PR); São Paulo; Rio Tibagi (PR); Rio Vermelho (PR); São José dos Pinhais (PR); Morro Azul (Castro; PR); Aldeamento de São Pedro de Alcantara (PR); Bacacheri (PR); Igreja da Colônia Assungui (PR); Estrada do Mato Grosso (PR); Estrada do Jataí (PR); Marselha (França); Estrada de D. Francisca (PR/SC); São Vicente (PR); Ponta Grossa (PR); Colônia Teresa (PR); Aldeamento de Índios de Palmas (PR); Guarapuava (PR); Colônia do Bacacheri (PR); Nhundiaquara (PR); Antonina (PR); Porto de Cima (PR); Colônia D. Francisca (SC); Aldeamento do Parapanema (PR); Colônia Militar do Jataí (PR); Cachoeira (Antonina; PR); Rio Cachoeiras (PR); Campina (Tibagi; PR); Baviera (Alemanha); Áustria; Rio Ivaí (PR); Rio Ivo (PR); Borda do Campo (PR); Colônia Santa Leopoldina (ES); Rio Iguaçu (PR); Rio das Antas (PR); Santa Catarina; Camões (embarcação); Rio Ponta Grossa (PR); São Francisco (embarcação); Morretes (PR); Rio da Cinza (PR); Mato Grosso; Viena (Áustria); Itajaí (embarcação); Rio de Janeiro; Calderon (embarcação); Barigüi (PR); Secretaria da Presidência do Paraná; Ministério da Agricultura; Tesouraria da Fazenda; Delegacia de Terras do Paraná; Companhia de Emigrantes; Ministério da Guerra; Tesouraria Geral; 18 Secretaria do Governo do Paraná; Companhia Florestal Paranaense; Companhia de Vapores Ingleses; Reinado II (1840 - (1889); missa em comemoração a independência (1869); Guerra do Paraguai (1864 - 1870); exposição de Viena (1872); jornal "19 de Dezembro‖; colonos argelinos; portugueses; alemães; ingleses; franceses; irlandeses; índios guaranis; botocudos; coroados. Segundo Documento Digitalizado Local: .../DEAP/PB001 - Administração Provincial/JQU/JQU411. 608 Data Alteração Arquivo: 27/08/2010 10h23min: 13 Tamanho Arquivo: 0 Código de Referência: BR PRAPPR PB001 JQU411. 608 Títulos: Livro de registro dos cidadãos qualificados na Junta Paroquial de Curitiba, no ano de 1876. Datas-Limite: 12/01/1876 Data Inicial: 12/01/1876 Data Final: 12/01/1876 Local (data tópica): Curitiba (PR) PLANTA: GRAVURA: FOTO: PÁGINA: 138 FOLHAS: 103 MANUSCRITOS: SIM DATILOGRAFADO: NÃO IMPRESSO: NÃO ENCADERNADO: NÃO Outra Dimensão e Suporte: Produtor: Secretaria do Governo da província do Paraná História Administrativa /Biografia: História Arquivística: Procedência: Âmbito e conteúdo: Este livro contém a lista geral dos cidadãos inscritos na qualificação de eleitores pela Junta Paroquial de Curitiba, constando as seguintes informações: nome; idade; estado civil; profissão; se sabe ler e escrever; filiação; informações sobre a renda e se era elegível ou somente votante. Consta também uma lista especial dos cidadãos que faleceram ou mudaram de paróquia. Sistema de Arranjo: Condições de acesso: Sem restrição Idioma: Português Instrumentos de Pesquisa: Existência e localização dos originais: Na instituição Nome da Instituição: Existência e localização de cópias: Microfilme (rolo/flash): Unidades de Descrição Relacionadas: Estado de Conservação: Boas Notas: Notação anterior: Códice 608 Nota do Arquivista: Responsável técnico: Nayamim dos Santos Moscal Data da descrição: 08/03/2010. Autor (es): PAULA, Benedito Enéas de - presidente da Junta Paroquial de Curitiba; OZÓRIO, Eduardo Bento - membro da Junta Paroquial de Curitiba; JESUS, Efigênio de - membro da Junta Paroquial de Curitiba; SILVA, Carlos da Mota Bandeira e - membro da Junta Paroquial de Curitiba; SILVA, Manoel Claudino de Andrade - membro da Junta Paroquial de Curitiba. Destinatário(s): Outros: SILVA, Alexandre Rodrigues da – votante; GONÇALVES, Cipriano José – votante; RIBAS, 19 Ladislau de Almeida – votante; ANTUNES, Domingos José – qualificado elegível; TAVARES, Albino Batista – qualificado elegível; SILVA, José Machado da – votante; MOURA, Leandro Soares de – votante; LARA, Manoel Cândido de – qualificado elegível; BISCAIA, Antônio dos Santos – qualificado elegível; SOUSA, Fabiano de – qualificado elegível; SANTOS, Benjamim José dos – qualificado elegível; LOPES, Francisco de Paula – votante; DEUS, Malaquias Marques de – votante; CARVALHO, Joaquim Guedes de – votante; REBELLO, Manoel Pinto – votante; SILVA, Hipólito José da – votante; OLIVEIRA, João De Sousa e – qualificado elegível; FERREIRA, Fabio Vicente – qualificado elegível; SOUSA, Felisbino Manoel de – votante; JESUS, Francisco Pereira de – votante; SARAIVA Manoel Caetano – votante; ARAUJO, João Manoel de – qualificado elegível; SANTOS, Francisco Valente – votante; FARIA Claudino Pacheco de – votante; CORDEIRO, Claudino José – qualificado elegível; RIBEIRO, Marcos Luiz – votante; ROSA, Marcelino José da – qualificado elegível; GOMES, Pedro – votante; PEREIRA, Antônio Francisco – qualificado elegível; PEREIRA, João – votante; entre outros. Índice de Assuntos; CURITIBA (PR); NOSSA SENHORA DAS MERCÊS (quarteirão de Curitiba); PAIVA (quarteirão de Curitiba); PILARZINHO (quarteirão de Curitiba); AHÚ (quarteirão de Curitiba); UBERABA (quarteirão de Curitiba; ATUBA (quarteirão de Curitiba); UMBARÁ (quarteirão de Curitiba); CAMPO COMPRIDO (quarteirão de Curitiba); BUTIATUVINHA (quarteirão de Curitiba); CAMPO NOVO (quarteirão de Curitiba); CAMPO MAGRO (quarteirão de Curitiba); JURUQUI (quarteirão de Curitiba); CACHOEIRA (quarteirão de Curitiba); PALMILTAL (quarteirão de Curitiba); BORDA DO CAMPO (quarteirão de Curitiba); VEADOS (quarteirão de Curitiba); RIBEIRÃO DAS ONÇAS (PR); CAPIVARI (quarteirão de Curitiba); MORRO GRANDE (quarteirão de Curitiba); BOIXININGA (quarteirão de Curitiba); Pacutuba (PR); MARMELEIRO (quarteirão de Curitiba); CONCEIÇÃO (quarteirão de Curitiba); SERRO NEGRO (quarteirão de Curitiba); TRANQUEIRA (quarteirão de Curitiba); SANTA QUITÉRIA (quarteirão de Curitiba); PONTA GROSSA (PR); VOTUVERAVA (PR); CERRO AZUL (PR); SÃO PAULO (SP); RIO DE JANEIRO (RJ); ELEIÇÕES; VOTANTES (qualificados); JUNTA DE QUALIFICAÇÃO; JUNTA PAROQUIAL DE CURITIBA. 20 01 - Mausoléu Killian Construído em 1918, para jazigo da família da Francisco de Paula Killian – (2º Prefeito eleito). Tombamento: Decreto Municipal nº. 49/77 (11/05/1977). Livro Tombo/inscrição 001. Localização: Cemitério Municipal à Avenida Rui Barbosa s/nº. – São José dos Pinhais, centro. Através destes registros montamos a seguinte cronologia da família Ozorio a qual nós os Mendes descendemos: Antonio Bento Ozorio Anna do Carmo (ou Anna Maria do Carmo) Filhos: Maria do Carmo Ozorio Roza Ozorio Joaquim Ozorio Ambrozina Ozorio Beneditta do Carmo Ozorio José Bento Ozorio Manoel Bento Ozorio José Bento Ozorio e Escolástica Joaquina Alves (casamento em 26/06/1844 em Curitiba) Filhos: Francisco Ozorio Missias Ozorio (ou Mécias) Manoel Bento Ozorio Francisco Bento Osório Fernando Ozorio (ou Fernandes) 21 Além destes registros ainda foram achados mais outros quinze, que não enumerei por não encontrar ligação com o tronco principal da família, mas de uma forma ou outra podiam ser realmente parentes. Depois da reprodução destes documentos, fica a pergunta, onde poderemos encontrar mais informações das duas primeiras gerações da família Ozorio, como origem, destino e onde jazem. Francisco Bento Osório bem como seus pais e avós deixam muitas dúvidas sobre seu passado, pois ainda não sabemos como aqui chegaram. Bandeirantes vindos de São Paulo atrás de minas de ouro e terras para criação e cultivo, ou tropeiros na rota Viamão Sorocaba?... Também não sabemos por que se espalharam entre as cidades de Curitiba, São José dos Pinhais, Araucária, Lapa e Rio Branco do Sul ou Votuverava na época. Sabemos que a época era de colonização na região, o que pode justificar a proximidade uns dos outros. Com exceção de Palmeira que fica um pouco mais distante de Curitiba que as outras cidades, cerca de oitenta quilômetros, as restantes se avizinham em um raio de trinta quilômetros, tal proximidade da à impressão que eles circularam muito por essa região. Catedral Nossa Senhora da Luz em 1870 A próxima foto foi tirada em 1875 onde hoje está situado o Passeio Público, neste mesmo ano a catedral à cima foi destruída para a construção da atual. Percebe-se que neste ano já havia algumas casas de madeira e até isoladamente uma ou outra de material, predominava ainda os campos e gramados. 22 Foto de Curitiba em 1875 (Hoje atual Passeio Público). Neste cenário nossos ancestrais viveram e daqui se dirigiram para várias outras cidades e regiões. A pesquisa sobre este período da história das famílias de Curitiba está sendo digitalizada no Museu do Imigrante em São Paulo e depois será disponibilizada para interessados. Tão logo isto aconteça esperamos descobrir mais sobre nossos antepassados, como as suas origens e seu destino depois daqui. Catedral atualmente. 23 Após o casamento e nascimento dos filhos de José e Escolástica, alguns deles após adultos mudam-se para cidade de Palmeira no Paraná, não sabemos se o casal também teria ido junto. Para quem não conhece o Paraná vamos descrever um pouco da história das cidades onde família Osório morou. Palmeira Este lugar era primitivamente local de pouso e curral de gado, utilizado por tropeiros que demandavam do Rio Grande a São Paulo. Inicialmente denominada Freguesia Nova, foi oficialmente elevada à categoria de freguesia em 1833, sob a invocação de Nossa Senhora da Conceição, sendo que sua história é intimamente ligada à Freguesia Colada de Tamanduá (da qual atualmente só existem ruínas), que se situava nas vizinhanças. Esta freguesia, Colada de Tamanduá, possuía área de meia légua, doada pelo coronel Antônio Luiz "Tigre", que faleceu sem deixar herdeiros de seu vasto patrimônio, que ficou nas mãos do Convento do Carmo, de São Paulo Moisés Marcondes em seu livro "Pai e Patrono", faz interessante e rica descrição sobre os primórdios desta localidade: SOLAR JESUÍNO MARCONDES DE OLIVEIRA E SÁ – Localizado aos fundos da Capela do Senhor Bom Jesus, essa construção data do ano de 1850 e abrigou D. Pedro II e sua comitiva quando deu sua visita a Palmeira. Por outro lado, muito concorreu para essa mudança, segundo se depreende do relatório de 1854 de Zacarias de Góis e Vasconcelos, a luta que manteve o Vigário Antônio Duarte dos Passos com o guardião do Carmo, para estabelecer a igreja no terreno onde hoje se encontra a Matriz de Palmeira. 24 Velha Igreja Nossa Senhora da Conceição, Palmeira, Pr. Com a transferência da sede da Freguesia de Tamanduá para Palmeira, naturalmente foi se transferindo a população para o novo povoado onde se construíra a nova capela, transferida para ali em busca de melhores condições de vida. Pode-se dizer que a evolução social de Palmeira se processou sob os melhores auspícios, tanto pela formação da nova freguesia, com famílias ilustres, quanto pela comunidade da Freguesia de Tamanduá, que se mudou em peso para a nova localidade. Igreja atual. Pela Lei Provincial nº 184, 03de maio de 1869, a Freguesia de Palmeira foi elevada à categoria de vila e município, com território desmembrado de Ponta Grossa. A instalação oficial ocorreu no dia 15 de fevereiro de 1870. Pela Lei nº 238, 09de novembro de 1877, Palmeira recebeu foros de cidade, sendo que através da Lei nº 952, de 23 de 25 outubro de 1889 foi elevado à categoria de Comarca. A instalação ocorreu a 1º de março de 1890, em solenidade presidida pelo seu primeiro Juiz de Direito, Dr. Tristão Cardoso de Menezes Clube Palmeirense. Palmeira abrigou em seu território colônias de imigrantes, dentre as quais: Sinimbu, Marcondes, Nossa Senhora do Lago, Santa Quitéria, Alegrete, Hartmann, Papagaios Novos (todos com alemães vindos do Volga em 1878), e mais Santa Bárbara com Cantagalo com os núcleos Puga, Quero-Quero e Capão da Anta (mais ou menos prósperos, segundo Romário Martins), Kittolandia (ingleses liderados por Charles William Kitto) e a Colônia que foi formada em 1889 por italianos. A Colônia Cecília é uma página a parte na historiografia regional. Idealizada ainda no regime imperial, sob permissão do Imperador Pedro II, foi organizada por Giovanni Rossi e constitui-se em uma "experiência anarquista" em pleno final do século XIX. Com Rossi vieram entre cem e duzentas pessoas, dentre os quais alguns intelectuais que se dispuseram a pôr em prática seus ideais anarquistas. A colônia ficava entre Palmeira, Porto Amazonas e Lapa, próximo de um lugar denominado Serrinha, sendo que atualmente existem apenas estábulos envelhecidos e poucos descendentes de anarquistas. Plantavam e viviam em comunidade, respeitando a, no entanto a experiência durou apenas de 1889 a 1895. 26 Casa coma arquitetura da época. Houve dispersão comunitária, em busca de maior civilidade, mas os ideais anarquistas proliferaram. Giovanni Rossi perdeu dois filhos na Colônia Cecília, sendo um dos últimos a se retirar do lugar. Em 02 de Janeiro de 1892, pelo Decreto nº 7, foi criado o Distrito de Papagaios Novos (sede de antigo núcleo colonial alemão), sendo extinto em 1910, assim como o de Diamantina. A Lei nº 1.164, de 30 de março de 1912, restabeleceu os foros destes distritos, foram novamente extintos em 1920, pela Lei nº 1965. Em 1940 o município de Entre Rios foi anexado, como simples distrito, ao município de Palmeira. Em 1921 foi restabelecido o distrito de Papagaios Novos, que permanece até os dias de hoje jurisdicionada ao município de Palmeira. Palmeira foi o berço de personagens famosos que com seu espírito público, humano e exemplo de laborioso trabalho, ajudaram a construir o Paraná e o Brasil. FAZENDA CONCEIÇÃO – Com edificações de mais de duzentos anos a fazenda Conceição apresenta características de solar colonial que permite ao visitante fazer uma viagem ao tempo com a contemplação de tamanha riqueza cultural e histórica. 27 Cidade atualmente. Assim podemos saber um pouco deste lugar por onde parte da família fixou morada, conforme comentado anteriormente. Existem hoje na cidade pessoas com sobrenome Osório, mais não sabem se descendem ou não dos que ali moraram no passado. Temos também que falar um pouco sobre São José dos Pinhais, Votuverava (Rio Branco do Sul) e Curitiba para criarmos em nossas mentes um cenário fictício de como o casal Antônio Bento Ozório e Anna do Carmo, viviam naquela época. São José dos Pinhais A região já era povoada por ricos fazendeiros portugueses, antigos bandeirantes paulistas que se fixaram na região, caboclos e negros descendentes de escravos. A partir de 1878, por iniciativa dos governos provincial e imperial começam a se fixar na região outras culturas. Os primeiros europeus que circularam por terras paranaenses eram portugueses e espanhóis em busca de riquezas naturais. Foi de São Paulo que partiram várias expedições para os sertões brasileiros em busca de ouro ou de índios para o trabalho escravo. Uma delas descobriu pequena quantidade de ouro no litoral paranaense e como conseqüência ali se formou um pequeno povoado. Pouco tempo depois, em janeiro de 1649, era instalada a Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá. Procurando descobrir ouro em outras localidades paranaenses, partiram de Paranaguá duas expedições, uma em 1649 e outra em 1651. O resultado foi animador, pois Ébano Pereira, chefe das duas expedições, registrava em um relatório a descoberta de ouro em rios do planalto. A notícia da descoberta de ouro nestes rios provocou o surgimento do Arraial Grande, um pequeno 28 povoado situado junto ao rio do Arraial. Foi ele o primeiro povoado português das terras são-joseenses. Até então, o espaço onde atualmente se localiza o município de São José dos Pinhais, foi ocupado por grupos das sociedades indígenas. Primeiramente por povos caçadores e coletores e na época da chegada dos portugueses por grupos que pertenciam às famílias lingüísticas dos Jê e Tupi-Guarani. O crescimento do Arraial Grande aconteceu de uma forma rápida e desordenada, pois nele os portugueses pretendiam permanecer somente enquanto houvesse ouro para explorar. Na mesma época do surgimento deste povoado, diversos portugueses se tornaram proprietários de grandes extensões de terras no espaço hoje ocupado pelo Município. Entre eles, estava o Padre João da Veiga Coutinho que se tornou dono das fazendas Águas Bellas e Capocu. A Fazenda Águas Bellas possuía uma excelente localização, pois era cortada por importantes caminhos percorridos pelos primeiros colonizadores. Foi nesta Fazenda, provavelmente junto a sua sede, que no ano de 1690 ocorreu a inauguração da Capela de Bom Jesus dos Perdões. A presença da Igreja Católica era importante para o lugar, isto porque na época, a Igreja fazia parte do processo administrativo de colonização. Com a inauguração desta Capela, o espaço são-joseense passou a ter uma autoridade que representava o Governo Português. Pouco tempo depois, no ano de 1721, o Ouvidor Geral Raphael Pires Pardinho solicitava a eleição das primeiras autoridades para a Freguesia de São José. Na organização administrativa colonial, as freguesias eram povoações que contavam com uma autoridade eclesiástica local e possuíam representantes junto à administração pública da vila a que pertenciam. Esta Freguesia possuía um enorme território, com uma pequena e pobre população. A maioria vivia de uma agricultura de subsistência e poucos se dedicavam ao comércio das ―Casas de Venda‖, que comercializavam alguns alimentos, tecidos e utensílios para o lar e a lavoura. Eram três os principais caminhos que cortavam as terras da Freguesia de São José: Caminho do Arraial, que ligava o litoral ao planalto; Caminho dos Ambrósios fazia a ligação com o litoral catarinense; Caminho de São José – Curitiba, usado por moradores da Freguesia e viajantes dos outros dois caminhos. 29 São José em 1890. O ouro era pouco e por volta de 1750, sua exploração estava praticamente extinta. Sem outra atividade econômica lucrativa, o crescimento populacional foi muito lento. Durante todo o século XVIII e a primeira metade do século XIX, a Freguesia de São José possuía uma população pobre e dispersa, onde a grande maioria vivia de uma agricultura de subsistência. Embora fosse esta freguesia uma das maiores da região, ela foi abandonada pelas autoridades locais (Câmara Municipal da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais de Curitiba), como também pelas autoridades regionais (Capitania de São Paulo e depois Província de São Paulo). No dia 16 de julho de 1852, foi sancionada a Lei nº 10 da Província de São Paulo, criando o Município de São José dos Pinhais. A sua instalação e a posse solene dos primeiros vereadores ocorreu no dia 08 de janeiro de 1853. A mesma lei definia que a sede do novo Município ficaria na então também criada ―Villa de São José dos Pinhais‖. Em 27 de dezembro de 1897, esta vila recebeu a categoria de cidade. Assim, a sede do Município passou a ser a Cidade de São José dos Pinhais. Como em Palmeira, São José dos Pinhais teve grande importância para família Osório. Aqui também existem pessoas com o mesmo sobrenome, porém não fiz contato com estas pessoas para saber sua descendência. Votuverava (Rio Branco do Sul) Também encontramos registros em Rio Branco do Sul, que na época chamava-se Votuverava. O povoamento dos Campos Gerais de Curitiba, por volta de 1660, teve sua origem nos trabalhos de mineração, na procura de ouro, nas pesquisas dos garimpos realizados por mineradores bandeirantes, vicentistas e portugueses. 30 Os mineradores bandeirantes estabeleciam-se em arraiais, sendo que muitos desses arraiais serviram de base para o surgimento de pequenos povoados que, com o decorrer dos anos, transformaram-se em Vilas e Cidades. O atual município de Rio Branco do Sul, segundo consta, também teve sua origem num desses arraiais formados ao longo de alguma jazida aurífera. O povoado surgiu efetivamente por volta de 1790 e sua primitiva denominação foi a de Nossa Senhora do Amparo de Votuverava. Em 1825, o padre Antônio Teixeira Camello, em nome do povo da localidade, expressava ao Bispo e ao governo da Província de São Paulo, a importância da criação da Freguesia de Nossa Senhora do Amparo de Votuverava, cujo apelo, no entanto, não foi atendido. Somente depois da instalação da Província do Paraná, ocorrida em 1853, separada da de São Paulo, é que a Capela Curada de Nossa Senhora do Amparo de Votuverava foi elevada à categoria de Freguesia, no município de Curitiba. Em conformidade com a lei provincial nº 67, de 23 de maio de 1861, a sede da Freguesia de Votuverava como ficou sendo conhecida, foi transferida para os terrenos doados por Domingos Costa, situados na localidade de Assunguy de Cima. Pela lei provincial nº 255, de 16 de março de 1871, a sede da Freguesia foi novamente mudada, voltando à primitiva povoação de Votuverava. Em 1876, a Freguesia de Votuverava foi elevada à categoria de vila. Pela lei nº 733, de 21 de fevereiro de 1908, a sede do município de Votuverava foi transferida para a povoação denominada Rocinha, passando a denominar-se ―Rio Branco‖. Em 1938, o município de Rio Branco foi extinto; em 30 de dezembro de 1943, em decorrência do decreto-lei nº 199, como distrito do município de Cerro Azul, voltou a denominar-se Votuverava; em 1947, foi novamente elevado à categoria de município, com a denominação de Rio Branco do Sul. A denominação de Rio Branco do Sul, dada ao município, represente uma Homenagem ao estadista brasileiro José Maria da Silva Paranhos, o Barão do Rio Branco, e do ―Sul‖, para diferençar da cidade de Rio Branco, Capital do Estado do Acre. Elevado à categoria de vila com a denominação de Votuverava, pela lei provincial n.º 262, de 03-04-1871, desmembrado de Curitiba. Sede na povoação de Votuverava. Constituído do distrito sede. Suprimida, por lei provincial n.º 440, de 11-05-1875. Restaurada, pela lei provincial n.º 448, de 24-03-1876, Reinstalada em 14-05-1879. Pela lei estadual n.º 733, de 21-02-1908, o município de Votuverava passou a denominar-se Rio Branco. 31 Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município já denominado Rio Branco é constituído do distrito sede. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1936, o município é constituído do distrito sede. Pelo decreto-lei estadual n.º 7573, de 20-10-1938, o município de Rio Branco foi extinto, sendo seu território anexado ao município de Cerro Azul. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o distrito de Rio Branco figura no município de Cerro Azul. Pelo decreto-lei estadual n.º 199, de 30-12-1943, o distrito de Rio Branco passou a denominar-se Votuverava. Elevado novamente à categoria de município com a denominação de Rio Branco do Sul, pela lei estadual n.º 2, de 10-10-1947, desmembrado de Cerro Azul. Sede no antigo distrito de Votuverava. Constituído do distrito sede. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído do distrito sede. Pela lei estadual n.º 790, de 14-11-1951, o distrito de Açungui passa a pertencer ao município de Rio Branco do Sul, desanexado do município de Cerro Azul. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído de dois distritos: Rio Branco do Sul e Açungui. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 14-V-2001. Alterações Toponímicas Municipais: Votuverava para Rio Branco alterado, pela lei estadual n.º 744, de 21-021908. Rio Branco para Rio Branco do Sul alterado, pela lei estadual n.º 2, de 1010-1947. E por fim Curitiba, na época Vila Nossa Senhora dos Pinhais, comarca de Paranaguá. Curitiba Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao coroar os "apelos de paz, quietação e bem comum do povo", promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e as instalações da Vila como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba. A mudança do nome da vila e da rotina do povoado veio em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, hoje nome de praça na cidade. Ele foi, provavelmente, a primeira autoridade a se preocupar com o meio ambiente da cidade, iniciando uma tradição pela qual Curitiba hoje é reconhecida internacionalmente. Já 32 naquela época, o ouvidor determinou aos habitantes que tivessem determinados cuidados com a natureza. O corte de árvores, por exemplo, só poderia ser feito em áreas delimitadas. E os moradores ficavam obrigados a limpar o Ribeiro (hoje Rio Belém), a fim de evitar o banhado em frente à igreja matriz. O ouvidor Pardinho estabeleceu também que as casas não poderiam ser construídas sem autorização da Câmara e deveriam ser cobertas com telhas. As ruas já iniciadas teriam de ser continuadas, para que a vila crescesse com uniformidade. Esquecida pelos governantes da Capitania de São Paulo, Curitiba passou por um período de extrema pobreza. A prosperidade só viria a partir de 1812, com o tropeirismo. Ponto estratégico do caminho do Viamão a São Paulo e às Minas Gerais, o povoado viu crescer o comércio com a passagem dos tropeiros. O aluguel de fazendas para as invernadas transferia os habitantes do campo para o povoado. Surgiram lojas, armazéns e escritórios de negócios ligados ao transporte de gado. Junto com o desenvolvimento, em 1853 foi conquistada a emancipação do Paraná. Curitiba se tornou capital, dona de seu destino. Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer ―grande quantidade de pinheiros, pinheiral‖, na linguagem dos índios, primeiros habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucária angustifólia, o pinheiro-do-Paraná. A árvore adulta tem a forma de uma taça. Sua semente é o pinhão, fonte de proteína e alimento de grande consumo, in natura ou como ingrediente da culinária regional paranaense. O pinhão servia de alimento a um pássaro também encontrado em grande quantidade no começo da ocupação do território: a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus). De corpo azulado e cabeça preta, a gralha-azul, diz uma lenda, colhia o pinhão com o bico e o enterrava no solo para consumo posterior. Desses pinhões enterrados acabavam nascendo novos pinheiros. De povoado a metrópole, o traço fundamental que definiu o perfil de Curitiba foi à chegada de imigrantes das mais variadas procedências. Europeus e asiáticos contribuíram para a formação da estrutura populacional, econômica, social e cultural da cidade. Da mesma forma, paulistas, gaúchos, mineiros, nordestinos, enfim brasileiros de todas as localidades também aqui se encontram construindo a imagem de Curitiba. Até o século 18, os habitantes da cidade eram índios, mamelucos, portugueses e espanhóis. Com a emancipação política do Paraná (1854) e o incentivo governamental à colonização na segunda metade do século 19, Curitiba foi transformada pela intensa imigração de europeus. Alemães, franceses, suíços, poloneses, italianos, ucranianos, nos centros urbanos ou nos núcleos coloniais, conferiram um novo ritmo de crescimento à cidade e influenciaram de forma marcante os hábitos e costumes locais. Em 1872, segundo registros históricos, a presença dos alemães no núcleo urbano já era notável. Eles iniciaram o processo de industrialização 33 metalurgia e gráfica -, incrementaram o comércio, introduziram modificações na arquitetura e disseminaram hábitos alimentares. Difundiram, também, a noção de associativismo. No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência. O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final era as Minas Gerais. O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar "causos", a fala escandida - o sotaque, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados. No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, passando pelo nosso bairro do Portão, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense. Os imigrantes - europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibana festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais. A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo. A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecido pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana. No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas. Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a 34 arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros. Passagem de tropeiros por Curitiba entre 1800 a 1900. Pela parte da família Osório até o momento é o que temos de informações, passaremos agora para família Osório Mendes. A Família Osório Mendes A família teve suas origens no ano 1870 na cidade de Lagoa Vermelha, RS, com o casamento de Francisco Bento Osório e Anuncia Mendes que após o casamento agregou o sobrenome da Glória como homenagem religiosa. Deste casamento tiveram nove filhos. Após Anuncia falecer, Francisco, mudou-se para Nova Prata, RS, casando-se pela segunda vez com Placidina Vieira de Araújo, conforme assento nº 27, registro livro nº 02, página nº 164, de 01 de Dezembro 1910, viúva de Silvério Antônio de Araújo, deste casamento não tiveram filhos. Placidina faleceu em 10 de Janeiro de 1923, não sem tempo de doar em 30/09/1904, uma área de terras correspondente a 165 lotes urbanos, incrementando a formação do povoado. Dona de um espírito filantrópico, ela foi à maior proprietária de terras do município e por ser uma pessoa 35 abastada, tinha muitos afilhados, dentre eles, Carvalho de Bento Gonçalves, filho do advogado Antonio Joaquim Marques de Carvalho Junior, procurador da mesma. Certo dia o casal Francisco e Placidina foram visitar o compadre Carvalho na cidade de Bento Gonçalves e lá, aproveitando-se de um momento em que Francisco havia saído para conhecer a estação férrea, o advogado efetivou a vontade de Placidina em doar quatro colônias ao dito afilhado. Entretanto o mesmo usando de ma fé e o despreparo da humilde senhora que era analfabeta, colocou no documento de doação quarenta quatro colônias. Decorrido algum tempo, agora na Fazenda da Pratinha, residência do casal, se encontraram os mesmos personagens, então ela disse ao seu procurador e advogado: - ―Agora compadre quero doar as fazendas tais, a tais enteados.‖ Os enteados em questão tratavam-se dos filhos de Francisco com Anuncia, no que respondeu seu advogado: - ―Não é possível comadre, a senhora já as doou.‖ Alguns enteados entraram com ação de anulação de testamento na justiça, cuja à decisão judicial foi dividir em partes iguais para ambos os lados. Entretanto os impostos atrasados, multas, juros, custas advocatícias e taxas para escriturar, fizeram os enteados desistirem, ficando para o estado a adjudicação, conforme transcrição número 182, flas. 48 do livro 03, datada de 05 de Janeiro de 1926, a área de 22.022,00 m2 (vinte e dois milhões e vinte dois mil metros quadrados). Francisco faleceu aos 71 anos de idade no dia 12/06/1927, às 16h45min horas, na Fazenda da Pratinha, Nova Prata, RS, enterrado no cemitério de André da Rocha que na época pertencia à cidade Lagoa Vermelha, RS, e após exumação seus restos mortais transladados para o cemitério municipal de Nova Prata, onde jaz em paz no jazigo da família. Abaixo a relação dos filhos do casal Francisco e Anúncia: Primeiro filho: João Osório Mendes, pouco se sabe sobre ele, nem datas de nascimento e falecimento, informações dão conta apenas que residiu por toda vida em Lagoa Vermelha, RS, teve filhos, um deles, Luiz mudou-se para Porto Alegre. João casou-se pela segunda e teve filhos. Segundo filho: Gomercindo Osório Mendes, não temos sua data de nascimento, faleceu em 21 de Setembro de 1924, casado com Ely Harres, residente na fazenda do Erval, Nova Prata, RS, teve uma filha. 36 Terceiro filho: Manoel Osório Mendes, nascido em 1892, faleceu em 12/11/1951 no hospital São João Batista, causa morte, diabetes e colapso cardíaco, era casado com Eulália Rosa Lima, moraram em Sananduva, RS. Teve dois filhos, um falecido antes que o pai. Quarto filho: Arsênio Osório Mendes, também não sabemos a data de seu nascimento, casado com Anna Octávia de Silveira, contraiu 2ª núpcias com Isa Moreira, ele faleceu em 04 de Agosto de 1954, morou por toda vida em Lagoa Vermelha, RS. Quinto filho: Wenceslau Osório Mendes, nascido em 28/02/1899 em Lagoa Vermelha, RS, falecido em março de 2002 em Bandeirantes, Paraná, com 103 anos, onde morava há muitos anos, casado com Emma Pessoa, falecida em março de 2001 tiveram 04 filhos. Sexto filho: Saturnino Osório Mendes, asado com Josina Vieira Tomé residiram em Ronda Alta, RS. Tiveram 07 filhos. Sétimo filho: Porcina Mendes, falecida em 20 de Junho de 1918, casada com Vasco Alves Moreira Mello, tiveram 07 filhos. Oitavo filho: Tertuliano Osório Mendes, nascido em Abril de 1891, faleceu em 16 de Março de 1954, casado com Belmira Harres, residiram em Nova Prata, RS. Tiveram 06 filhos. Nono filho: Florentino Osório Mendes, nascido em 21 de Setembro de 1888, falecido em 16 de Julho de 1964, casado com Gertrudes Vieira Prestes, nascida em 15 de Novembro de 1893 e falecida em 07 de Agosto de 1972, residiram em Nova Prata, Rs. Tiveram 14 filhos. Parte da história da família Osório Mendes é esta, pelo mesmo a que conhecemos até o momento. Hoje embora ela não tenha conservado seu sobrenome patronímico, envolve cerca de seis gerações de descendentes. 37 Família Vieira Mendes Após a relação dos nove filhos de Francisco e Anuncia passaremos para o casamento do nono filho Florentino Osório Mendes com Gertrudes Vieira Prestes dando origem a família Vieira Mendes de Nova Prata. 38 Foto do casal Florentino e Gertrudes com seus 14 filhos nas escadas da igreja São João Batista em Nova Prata, RS. Dos quatorze filhos que aparecem na foto abaixo, sete ainda estão vivos, sendo que seis já faleceram. Da esquerda para direita os filhos, Assis Vieira Mendes (Doca), já falecido, Antonio Brasil Vieira Mendes (Pequeno), José Tarquínio Vieira Mendes (Quindo), falecido, Oscar Vieira Mendes, falecido, Gomercindo Vieira Mendes (Cindo), Rui Vieira Mendes, Salvador Florivaldo Osório Mendes (Flori), Helenita Vieira Mendes (Nita), Terezinha Vieira Mendes (Tereza), falecida, Edy Vieira Mendes, Neuza Vieira Mendes, Zélia Osório Mendes, Justina Vieira Mendes e Maria Vieira Mendes, falecida. Pela ordem de nascimento filhos do casal Florentino e Gertrudes estão dispostos da seguinte forma: 1- Helenita Vieira Mendes, nascida em 17/11/1913 em Nova Prata, RS, falecida em 15/08/1979, casada com Octacílio Barbosa Vieira, residiram em Caxias do Sul, RS, tiveram 11 filhos: 1.1- Terezinha Mendes Vieira nasceu em 12/03/1940, falecida em 19/10/1961. 1.2- José Dorneles Mendes Vieira casou-se com Rosimeri D Ávila, tiveram 03 filhos: 1.2.1- Sérgio D Ávila Vieira 1.2.2- Luiz Henrique D Ávila Vieira 1.2.3- Rejane D Ávila Vieira 39 1.3- Flávio Mendes Vieira casou-se com Cleane de Quadros Cardoso, residem em Caxias do Sul, tiveram 04 filhos: 1.3.1- Raquel Cardoso Vieira 1.3.2- Rosana Cardoso Vieira 1.3.3- Junior Cardoso Vieira 1.3.4- Rúbia Cardoso Vieira 1.4- Dulce Mendes Vieira casou-se com Dorival Dalla Zen, residem em Caxias do Sul, tiveram 01 filho: 1.4.1- Douglas Vieira Dalla Zen 1.5- Osmar Luiz Mendes Vieira já falecido casou-se com Elizabeth Tonioli em 2ª núpcias, teve 03 filhos do primeiro casamento e 01 do segundo: 1.5.1- Rosimar Vieira 1.5.2- Márcia Vieira 1.5.3- Marcelo Vieira + 1.5.4- Raíssa Tonioli Vieira 1.6- Ademar Mendes Vieira nasceu em 28/05/1947 e faleceu em 16/10/1987, casou-se com Joseane, tiveram 03 filhos: 1.6.1- Greicinira Vieira 1.6.2- Carla Vieira 1.6.3- Viviane Vieira 1.7- Delma Mendes Vieira casou-se com José Jair Bussmann, residem em Porto Alegre, tiveram 03 filhos: 1.7.1- Raquel Vieira Bussmann 1.7.3- Keila Vieira Bussmann 1.7.4- André Roberto Bussmann 1.8- Miriam Mendes Vieira casou-se com Jesus Nunes da Costa, residem na Bahia, tiveram 03 filhos: 1.8.1- Arturo Vieira da Costa 1.8.2- Thiago Vieira da Costa 1.8.3- Priscila Vieira da Costa 1.9- Marinez Mendes Vieira casou-se com Claudemir de Quadros Cardoso, residem em Caxias do Sul, tiveram 04 filhos: 1.9.1- Kátia Vieira Cardoso 1.9.2- Karina Vieira Cardoso 1.9.3- Cíntia Vieira Cardoso 1.9.4- André Vieira Cardoso 40 1.10- Marilurdes Mendes Vieira casou-se com Romualdo Lorenzi, residem em Caxias do Sul, tiveram 01 filha: 1.10.1- Juliana Vieira Lorenzi 1.11- Ana Alice Mendes Vieira casou-se com Jonas Lima, residem em Caxias dos Sul, tiveram 01 filha: 1.11.1- Lilian Vieira Lima 2-Assis Vieira Mendes, nascido em 19/02/1917 em Nova Prata, RS, falecido em 09/12/1977, casado com Lory Harres Mendes, residiram em Nova Prata, RS, tiveram os seguintes 06 filhos: 2.1- Aurivan Vieira Mendes + 2.2- Hamilton Mendes casou-se Adelaide Martins, residem em Nova Prata, RS, tiveram 01 filho: 2.2.1- Andrigo Martins Mendes 2.3- Élcio Vieira Mendes, reside em Nova Prata, RS. 2.4- Ernani Vieira Mendes + 2.5- Mário Luiz Vieira Mendes casou-se com Arlete Dolores Pasquali, residem em Nova Prata, RS. 2.5.1- Makelen Pasquali Mendes nasceu em 01/05/1981 em Nova Prata, RS. 2.5.2- Bruno Pasquali Mendes nasceu em Nova Prata, RS. 2.6- Mauro Assis Mendes casou-se com Valsára Maria Carnevalli, residem em Curitiba, estão separados, tiveram 02 filhos: 2.6.1- Karliana Mendes casou-se com João Theodoro Neto, residem em Curitiba, tiveram 01 filha: 2.6.1.1- Ana Luiz Theodoro nasceu em 18/08/2010 em Curitiba. 2.6.2- Maurício Carnevalli Mendes 41 3- Antonio Brasil Vieira Mendes, nascido em 21/11/1918 em Nova Prata, RS, casado com Ely Jacques Fernandes, residem em André da Rocha, RS, tem 08 filhos. 3.1- Vana Eva Fernandes Mendes casou-se com Hélio Grudzinski,tiveram 03 filhos, moram em Lagoa Vermelha, RS. 3.1.1- Fabiane Grudzinski 3.1.2- Janaina Grudzinski 3.1.3- Vanderson Grudzinski 3.2- Vera Lúcia Fernandes Mendes casou-se com Onir Jacques Dias, moram em São Leopoldo, RS, tiveram 02 filhos. 3.2.1- Joseane Jacques 3.2.2- Juliano Jacques 3.3- Rosa Maria Fernandes Mendes, solteira. 3.4- Ivo José Fernandes Mendes casou-se com Marlova Marcondes, reside em Caxias dos Sul, tiveram 02 filhos. 3.4.1- Ramon Marcondes Mendes 3.4.2- Isadora Marcondes Mendes 3.5- Florentino Fernandes Mendes, casou-se com Ana Luft, residem em Porto Alegre, tiveram 03 filhos. 3.5.1- Carolina Luft Mendes 3.5.2- Vinicius Luft Mendes 3.5.3- Guilherme Luft Mendes 3.6- Eliana Fernandes Mendes casou-se com Renato, residem em Porto Alegre, RS, tiveram 02 filhos. 3.6.1- Carolina 3.6.2- Felipe 3.7- Cláudia Fernandes Mendes, casada tem 02 filhas. 3.7.1- Naiah 3.7.2- Dandara 3.8- Fernando Fernandes Mendes casou-se com Adriane Cerri, residem em Nova Prata, RS, tiveram 03 filhos. 3.8.1- Cassiano Mendes 3.8.2- Eduardo Mendes 3.8.3- Tatiana Mendes 42 4- Edy Vieira Mendes, nascida em 10/05/1920 em Nova Prata, RS, falecida em 02/06/2007, casada com Mário Paim da Cunha, residiram em Alto Paraná, PR, tiveram 02 filhos. 4.1- Paulo Romero Mendes Paim casou-se Sônia Nogueira, tiveram 02 filhos, casou-se pela segunda vez com Doralice Fujii, tiveram 02 filhos. 4.1.1- Adriana 4.1.2-Paulo Fabrício 4.1.3- Rafael nascido em 21/12/1971 4.1.4- Marcelo nascido em 10/03/1976 4.2- Lurdes Mendes Paim (adotiva) casou-se com Valdemar Rampim, tiveram 02 filhos. 4.2.1- Fábio Rampim nasceu em 22/07/1971 4.2.2- Marcelo Rampim nasceu em 10/03/1976 5- José Tarquínio Vieira Mendes, nascido em 12/01/1924 em Nova Prata, RS, falecido em Dezembro de 1977, casado com Zeni Fiori, falecida no mesmo ano, residiram em Campo Mourão, PR, tiveram 09 filhos. 5.1- Flauri Mendes, casado, reside em Campo Grande MS 5.2- Dorlei Mendes (falecido), casou-se com Elza Oilveira, residem em Nova Mutum, MT, tiveram 03 filhos 5.2.1- Menina 5.2.2- Menina 5.2.3- Menino 5.3- Irineo Fiori Mendes, casou-se com Mairce, residem em Dourados MS, tiveram 02 filhos. 5.3.1- Daniele Mendes 5.3.2- Marcos Mendes 5.4- Jussara Fiori Mendes casou-se com Maioni, residem em Rio Brilhante, MS, tiveram dois filhos. 5.5- Ana Gertrudes Fiori Mendes casada mora em Rio Brilhante MS. 43 5.6- Paulo Fiori Mendes casou-se com Eliete Oliveira, residem em Dourados, MS, tiveram 03 filhos. 5.6.1- Fabiane Oliveira Mendes 5.6.2- Eliane Oliveira Mendes 5.6.3- Fábio Roberto Oliveira Mendes 5.7- Carlos Fiori Mendes casou-se com Cristina, reside em Campo Mourão, PR, tiveram 03 filhos. 5.8- Celso Fiori Mendes + 5.9- José Fiori Mendes + 6- Maria do Carmo Vieira Mendes, nascida em 02/08/1925 em Nova Prata, RS, falecida em 07/08/1999, casada com Abel Flores Mesquita, falecido, residiram em Triunfo, RS, tiveram 07 filhos. 6.1- Daltro Mendes Mesquita casou-se com Ana, residem no estado de São Paulo, tiveram 02 filhos. 6.2- Homero Mendes Mesquita casado, residem em Porto Alegre, RS, tiveram 04 filhos, sendo 02 de cada casamento. 6.3- Romero Mendes Mesquita solteiro reside em Triunfo, RS. 6.4- Susana Mendes Mesquita casou-se com Bento Marques, residem Caxias do Sul, tiveram 03 filhos. 6.4.1- Índia 6.4.2- Indiara 6.4.3- Menino 6.5- Ivana Mendes Mesquita casou-se com Ramon (falecido), reside em Triunfo RS, tiveram 02 filhos, casou-se pela segunda vez teve mais 01 filho. 6.5.1- Gretchen Mesquita Ramon casada com Louis mora em Moçambique, tem 01 filho. 6.5.2- Menino 6.5.3- Menino 6.6- Ivan Mendes Mesquita, casado com Mirna, tiveram 01 filho. 6.6.1- Klaiton Mesquita 44 7- Justina Vieira Mendes, nascida em 28/01/1927 em Nova Prata, RS, casada com Hilário Zardo, falecido, reside em Cascavel, PR, tiveram 05 filhos. 7.1- Sérgio Zardo casou-se com Terezinha Vascilai, residem em Cascavel PR, tiveram 04 filhos. 7.1- Carla Zardo 7.2- Eduardo Zardo casou-se com Ariana Carneiro 7.3- Márcio Zardo 7.4- Cíntia Zardo 7.2- Sônia Zardo casou-se com Juarez Calliari, tiveram 03 filhos. 7.2.1- Fábio 7.2.2- André 7.2.3- Nádia 7.3- Juarez Zardo casou-se com Helena Silva em segunda núpcias, tiveram 05 filhos. 7.3.1- Thamara 7.3.2- Thiago 7.3.3- Laiane 7.3.4- Léo 7.3.5- Menino 7.4- Adriana Zardo, solteira, residem em Jaraguá do Sul SC. 8- Francisco Oscar Vieira Mendes, nascido em 13/07/1928 em Nova Prata, RS, falecido em 09/12/1996, casado com Emília Terezinha Pocai, residiram em Vilhena RO, tiveram 08 filhos. 8.1- Américo Pocai Mendes, casado. 8.2- Juarez Pocai Mendes, casado. 8.3- Florentino Pocai Mendes, casado. 8.4- Robspieri Pocai Mendes, casado. 8.5- Carlos Nei Pocai Mendes, casado. 8.6- Jucelino Pocai Mendes + 45 8.7- Leda Pocai Mendes, casada com João Matiello, tiveram 02 filhos. 8.7.1- Dionez 8.7.2- Menino 8.8- Elizabete Pocai Mendes, casada, residem em Vilhena RO, tiveram 01 filho 8.8.1- Eric 9- Gomercindo Vieira Mendes, nascido em 30/06/1929 em Nova Prata, RS, casado com Alaides Vieira Machado, residem em Nova Prata, RS, tem 07 filhos. 9.1- Paulo Nilton Machado Mendes casou-se Rosa Bettio, residem em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos. 9.1.1- Pablo Bettio Mendes 9.1.2- Michel Bettio Mendes 9.2- Erenita Machado Mendes casou-se com Luis Carlos Grazziotin, residem em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos. 9.2.1- Evandro Mendes Grazziotin 9.2.1- Denise Grazziotin 9.3- Vanderlei Machado Mendes casou-se com Rose, residem em Garopaba SC, tiveram 02 filhos. 9.3.1- Lucas Mendes 9.3.2- Daiana Mendes 9.5- Gilmar Machado Mendes casou-se com Luci Panisson, residem em Nova Prata, RS, tiveram 01 filho. 9.4.1- Melissa Panisson Mendes 9.6- Clarice Machado Mendes, solteira, residem em Nova Prata, RS. 9.7- Rejane Machado Mendes casada residem nos Estados Unidos. 9.8- Cleonice Machado Mendes casou-se com nadir Guidolin, residem em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos. 9.8.1- Karine Guidolin 9.8.2- Katiane Guidolin 46 10- Rui Vieira Mendes, nascido em 10/09/1930 em Nova Prata, RS, casado com Rosina Vieira, residem em Vacaria, RS, tem 03 filhos. 10.1- Ronaldo Vieira Mendes, solteiro. 10.2- Rosane Vieira Mendes casou-se com Dorival Ferreira, já falecido, tiveram 03 filhos. 10.3- Ronai Vieira Mendes casado, residem em Vacaria RS, tem 02 filhos. 10.3.1- Emely Mendes 10.3.2- Echely Mendes 11- Terezinha Vieira Mendes, nascida em 21/01/1932 em Nova Prata, RS, falecida em 26/04/2011, casada com Oscar Emílio Bordignon, falecido, residiram em Céu Azul, PR, tiveram 03 filhos. 11.1- Leida Mendes Bordignon casou-se com Airton Barassuol, residem em Céu Azul, PR, tiveram 02 filhos. 11.1.1- Jader Barassuol nascido em 22/12/1982 11.1.2- Thiago Barassuol 11.2- José Florentino Mendes Bordignon casou-se com Jô, residem em Céu Azul PR, tiveram 02 filhos. 11.2.1- Julian 11.2.2- Juliana 11.3- Tatiana Mendes Bordignon, solteira. 12-Neuza Vieira Mendes, nascida em 26/04/1934 em Nova Prata, RS, casada com Danilo Zardo Colla, residem em Nova Prata, RS, tem 02 filhos. 12.1- Beatriz Mendes Colla casou-se com Gilmar Romanzini, tiveram 02 filhos. 12.1.1- Helene Colla Romanzini, nasceu em 20/01/1986 12.1.2- Bruno Colla Romanzini nasceu em 02/05/1990 47 12.2- Rogério Mendes Colla nasceu em 17/03/1965, casado com Elisete Maria Pasquali, residem em Nova Prata, RS, tiveram 02 filhos. 12.2.1- Gabriele Pasquali Colla nasceu em 13/09/1995 12.2.2- Daniele Pasquali Colla nasceu em 12/07/1999 13- Salvador Florivaldo Mendes, nascido em 10/08/1936 em Nova Prata, RS, casado com Elsa Terezinha Ceccagno, residem em Nova Prata, RS, tem 01 filho. 13.1- Lizandra Ceccagno Mendes, nasceu em 05/07/1972 casada com Ricardo Ferrazzo Ribeiro tiveram 01 filho. 13.1.1- Rafael Mendes Ferrazzo nasceu em 07/01/2005 14- Zélia Osório Mendes, nascida em 17/03/1938 em Nova Prata, RS, casada com Ezírio Ari Trentin, residem em Nova Prata, RS, tiveram 05 filhos. 14.1- Mário Cesar Mendes Trentin nasceu em 08/12/1960 casouse com Nerilene R. Escobar, residem em Passo Fundo RS. 14.2- Maria Cristina Mendes Trentin casou-se com João Eduardo Kurtz, residem em Passo Fundo tiveram 01 filho. 14.2.1- Eduardo nasceu em 20/08/1997 48 1ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO: ANTONIO BENTO OZORIO & ANNA DO CARMO MARIA DO CARMO ROZA OZORIO . JOAQUIM OZORIO AMBROZINA DO CARMO BENEDITA DO CARMO JOSÉ BENTO OZORIO MANOEL BENTO OZORIO FRANCISCO BENTO OZORIO 49 2ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO: MARIA DO CARMO DE OLIVEIRA OZORIO & FRANCSICO JOSÉ DA SILVA DANTAS ANNA DO CARMO JOSÉ BENTO OZORIO & ESCOLÁSTICA JOAQUINA ALVES FRANCISCO OZORIO MECIAS OZORIO (ou MISSIAS) MANOEL OZORIO FRANCISCO BENTO OSORIO FERNANDO ALVES OSORIO (Ou Fernandes) 50 FRANCISCO BENTO OZORIO & JUSTINA GRACIA TEIXEIRA MARCOLINA MARIA 2ª MARIA OZORIO ESCOLÁSTICA OZORIO FRANCISCO OZORIO JUSTINA OZORIO MARIA OZORIO AMELIA OZORIO LAZARO OZORIO MANOEL OZORIO 51 MANOEL BENTO OZORIO & FILISBINA MARIA DA TRINDADE BENTO OZORIO ANTONIO OSORIO BENEDITTA MARIA DA CONCEIÇÃO & JOÃO ESNESTO KILLIAN FRANCISCO DE PAULA KILLIAN 52 3ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO: FRANCISCO OZORIO & MARIA RITA CORREA FERNANDO ALVES OSORIO & JOANA GUILHERMINA LUIZA OSORIO SILMIRA OSORIO ERNESTO OSORIO APPARICIO OZORIO RAYMUNDO OZORIO 53 MECIAS OZORIO & BENEDITO ABRANCHES DE ALMEIDA AMÉLIA ABRANCHES DE ALMEIDA MANOEL OZORIO & SEBASTIANA DO ESPIRITO SANTO MARIA CHRISITINA 2ª ADALBERTO OSORIO NUNCIA OZORIO MARIA OSÓRIO MANOEL OSÓRIO 54 4ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO: RAYMUNDO ALVES OSÓRIO & ANNA TEIXEIRA DE LARA MANOEL OZORIO & SEBASTIANA DO ESPIRITO SANTO MARIA CHRISITINA 2ª ADALBERTO OSORIO NUNCIA OZORIO MARIA OSÓRIO MANOEL OSÓRIO 55 1ª GERAÇÃO DA FAMILIA OSÓRIO MENDES: FRANCISCO BENTO OSÓRIO & ANÚNCIA MENDES DA GLÓRIA JOÃO OSÓRIO MENDES GOMERCINDO OSÓRIO MENDES MANOEL OSÓRIO MENDES ARSÊNIO OSÓRIO MENDES WENCESLAU OSÓRIO MENDES SATURNINO OSÓRIO MENDES PORCINA MENDES TERTULIANO OSÓRIO MENDES Cidade; Nova Prata, RS FLORENTINO OSÓRIO MENDES 56 2ª GERAÇÃO DA FAMÍLIA OSÓRIO MENDES: JOÃO OSÓRIO MENDES & DESCONHECIDA DESCONHECIDA 2 LUIZ MENDES GOMERCINDO OSÓRIO MENDES & ELY HARRES ELDY HARRES MENDES MANOEL OSÓRIO MENDES & EULÁLIA ROSA LIMA DESCONHECIDO (Falecido) DESCONHECIDO 57 ARSÊNIO OSÓRIO MENDES & ANNA OCTÁVIA SILVEIRA 2ª ISA MOREIRA Cidade; Lagoa Vermelha, RSDIVA MENDES (1º Casamento) OCTALÍVIA MENDES ALCIDES MENDES TERTULIANO MENDES MORENINHA MENDES EDY MENDES 58 WENCESLAU OSÓRIO MENDES & EMMA PESSOA JACI MENDES WENCESLINA MENDES JURACY MENDES DÉCIO MENDES 59 SATURNINO OSÓRIO MENDES & JOSINA VIEIRA GENI MENDES EDIR MENDES JOVITA MENDES GOMERCINDO MENDES JOÃO MENDES NENA MENDES ELY MENDES 60 PORCINA MENDES & VASCO ALVES MOREIRA MARIA MENDES MELLO IRACEM MENDES MELLO COSNTANTINO MENDES MELLO MAXIMILIANO MENDES MELLO ANÚNCIA MENDES MELLO INOCÊNCIA MENDES MELLO 61 TERTULIANO OSÓRIO MENDES & BELMIRA HARRES IVO JOSÉ HARRES MENDES ZILDO HARRES MENDES LORY HARRES MENDES LUCY HARRES MENDES LINO HARRES MENDES FRANCISCO HARRES MENDES 62 1ª GERAÇÃO DA FAMÍLIA VIEIRA MENDES: FLORENTINO OSÓRIO MENDES & GERTRUDES VIEIRA PRESTES HELENITA MENDES ASSIS VIEIRA MENDES ANTONIO BRASIL VIEIRA MENDES EDY VIEIRA MENDES JOSÉ TARQUÍNIO MENDES 63 FLORENTINO OSÓRIO MENDES & GERTRUDES VIEIRA PRESTES JUSTINA VIEIRA MENDES GOMERCINDO VIEIRA MENDES RUI VIEIRA MENDES TERESINHA VIEIRA MENDES MARIA DO CARMO VIEIRA MENDES 64 FLORENTINO OSÓRIO MENDES & GERTRUDES VIEIRA PRESTES TEREZINHA VIEIRA MENDES NEUZA VIEIRA MENDES SALVADOR FLORIVALDO OSÓRIO MENDES ZÉLIA OSÓRIO MENDES 65 HELENITA VIEIRA MENDES & OCTACILIO BARBOSA VIEIRA TERESINHA VIEIRA MENDES + JOSE DORNELES MENDES VIEIRA FLÁVIO MENDES VIEIRA DULCE MENDES VIEIRA OSMAR MENDES VIEIRA + 66 HELENITA VIEIRA MENDES & OCTACILIO BARBOSA VIEIRA ADEMAR MENDES VIEIRA DELMA MENDES VIEIRA MIRIAM MENDES VIEIRA MARINEZ MENDES VIEIRA MARILURDES MENDES VIEIRA ANA ALICE MENDES VIEIRA 67 ASSIS VIEIRA MENDES & LORY HARRES MENDES AURIVAN VIEIRA MENDES + HAMILTON VIEIRA MENDES ÉLCIO VIEIRA MENDES ERNANI VIEIRA MENDES + MÁRIO VIEIRA MENDES MAURO ASSIS MENDES 68 ANTONIO BRASIL VIEIRA MENDES & ELY JACQUES FERNANDES VANA EVA FERNANDES MENDES VERA LÚCIA FERNANDES MENDES ROSA MARIA FERNANDES MENDES IVO JOSE FERNEDES MENDES FLORENTINO FERNADES MENDES ELIANA FERNANDES MENDES CLÁUDIA FERNADES MENDES FERNANDO FERNANDES MENDES 69 EDY VIEIRA EMDNES & MÁRIO PAIM DA CUNHA PAULO ROMERO MENDES PAIM LURDES MENDES PAIM 70 JOSÉ TARQUÍNIO VIEIRA MENDES & ZENI FIORI FLAURI FIORI MENDES DORLEI FIORI MENDES + IRINEI FIORI MENDES JUSSARA FIORI MENDES ANA GERTRUDES FIORI MENDES 71 JOSÉ TARQUÍNIO VIEIRA MENDES & ZENI FIORI PAULO FIORI MENDES CARLOS FIORI MENDES CELSO FIORI MENDES + JOSE FIORI MENDES + 72 MARIA DO CARMO VIEIRA MENDES + & ABEL FLORES MESQUITA + DALTRO MENDES MESQUITA CARLOS FIORI MENDES HOMERO MENDES MESQUITA ROMEU MENDES MESQUITA + IVANA MENDES MESQUITA IVAN MENDES MESQUITA 73 JUSTINA VIEIRA MENDES & HILÁRIO ZARDO + SERGIO ZARDO SÔNIA ZARDO JUAREZ ZARDO ADRIANA ZARDO 74 FRANCISCO OSCAR VIEIRA MENDES + & EMÍLIA TEREZINHA POCAI AMÉRICO POCAI MENDES JUAREZ POCAI MENDES FLORENTINO POCAI MENDES ROBSPIERE POCAI MENDES CARLOS NEI POCAI MENDES JUCELINO POCAI MENDES + LEDA POCAI MENDES ELIZABETH POCAI MENDES 75 GOMERCINDO VIEIRA MENDES & ALAIDES VIEIRA MENDES PAULO NILTON MACHADO MENDES ERENITA MACHADO MENDES VANDERLEI MACHADO MENDES GILMAR MACHADO MENDES CLARICE MACHADO MENDES REJANE MACHADO MENDES 76 RUI VIEIRA MENDES & ROSINA VIEIRA MENDES RONALDO VIEIRA MENDES ROSANE VIEIRA MENDES RONAI VIEIRA MENDES 77 FRANCISCO OSCAR VIEIRA MENDES + & EMÍLIA TEREZINHA POCAI AMÉRICO POCAI MENDES JUAREZ POCAI MENDES FLORENTINO POCAI MENDES ROBSPIERE POCAI MENDES CARLOS NEI POCAI MENDES JUCELINO POCAI MENDES + LEDA POCAI MENDES ELIZABETH POCAI MENDES 78 TEREZINHA VIEIRA MENDES + & OSCAR BORDIGNON + LEIDA MENDES BORDIGNON JOSÉ FLORENTINO MENDES BORDIGNON TATIANA MENDES BORDIGNON NEUZA VIEIRA MENDES COLLA & DANILO ZARDO COLLA BEATRIZ MENDES COLLA ROGÉRIO MENDES COLLA 79 SALVADOR FLORIVALDO OSÓRIO MENDES & ELSA TERESINHA CECCAGNO LIZANDRA CECCAGNO MENDES ZÉLIA OSÓRIO MENDES & EZÍRIO ARI TRENTIN MÁRIO CESAR MENDES TRENTIN VERA REGINA MENDES TRENTIN MARIA CRSITINA MENDES 80