Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina - FACET PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2010 (Atualizado em julho de 2013) SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .............................................................................................................................. 4 1. HISTÓRICO .................................................................................................................................... 4 2. CONTEXTUAIZAÇÃO REGIONAL .............................................................................................. 5 3. MISSÃO E VISÃO .......................................................................................................................... 7 3.1 Missão ........................................................................................................................................... 7 3.2 Visão.............................................................................................................................................. 8 4. PRINCÍPIOS E VALORES .............................................................................................................. 8 5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS...................................................................................................... 8 5.1 Responsabilidade Social da IES ...................................................................................................... 8 5.2 Políticas de Ensino, Pesquisa/Iniciação Científica e Extensão.......................................................... 8 5.2.1Política de Ensino ......................................................................................................................... 9 5.2.2 Políticas de Pesquisa e Iniciação Científica .................................................................................10 5.2.3 Política de Extensão ...................................................................................................................11 5.3 Política de Acessibilidade ..............................................................................................................12 5.4 Políticas de Pós-Graduação ...........................................................................................................13 5.5 Políticas de Recursos Humanos .....................................................................................................13 5.5.1 Plano de Carreira Docente ..........................................................................................................14 5.6 Políticas de Atendimento aos Discentes .........................................................................................14 5.6.1. Programas de apoio pedagógico e financeiro ..........................................................................15 5.6.2. Serviço de Apoio Psicopedagógico - SEAP................................................................................15 5.6.3. Monitoria .................................................................................................................................16 5.6.4. Estímulos à permanência.........................................................................................................16 5.6.5. Organização estudantil ............................................................................................................16 5.6.6. Acompanhamento dos egressos ...............................................................................................16 5.7 Políticas de educação inclusiva ......................................................................................................17 5. 8 Políticas de sustentabilidade financeira .........................................................................................17 2 5.8.1. Mecanismos de Definição do Orçamento da instituição ..............................................................17 5.8.2. Políticas de Alocação de Recursos .............................................................................................18 5.9 Políticas para Infraestrutura ...........................................................................................................18 6. DIRETRIZES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ..................................................................................19 6.1 Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem ..................................................................................19 6.2 Diretrizes para Avaliação do Curso................................................................................................19 6.3 Avaliação do projeto pedagógico do curso .....................................................................................20 6.4 Diretrizes para Avaliação Institucional ..........................................................................................21 3 APRESENTAÇÃO Este documento explicita os princípios e diretrizes que orientam e disciplinam as atividades acadêmicas desenvolvidas na Faculdade de Ciências e Tecnologia de Teresina – FACET, de forma que possam servir de referência para as ações teórico-metodológicas a serem desenvolvidas na IES, constituindo-se no Projeto Político Pedagógico da Instituição. 1. HISTÓRICO A Faculdade de Ciência e Tecnologia de Teresina - FACET, constitui-se em um estabelecimento particular de ensino superior, situada em Teresina – Estado do Piauí à Rua Areolino de Abreu,1941 – Bairro Centro, Cep – 64000-000, mantida pela Associação Piauiense de Ensino Superior - APES, é uma Sociedade Civil por cotas de responsabilidade limitada com finalidades lucrativas, fundada em 25/03/1998, ofertando, atualmente, os cursos de Ciências Contábeis e Administração. A IES busca um crescimento na Região, atendendo a demanda na formação de profissionais de nível superior na área de ciências humanas. Disponibiliza, à comunidade interna e externa a oferta de cursos de graduação e pós-graduação lato-sensu, abrangendo as áreas relacionadas aos cursos de graduação em que atua. Na implantação de seu projeto Institucional, a FACET pauta-se em princípios que se constituem em referências para a consecução de um projeto focado no fortalecimento de relações de respeito às diferenças e no compromisso Institucional de democratização e acessibilidade ao saber, elementos decisivos no processo de construção da cidadania. Esse compromisso ainda se expressa em propostas que visam a progressiva integração da FACET com a comunidade e ampliação da oferta de cursos, serviços e produção do saber através da realização de projetos de ensino e extensão, que ofereçam oportunidades de desenvolvimento sócioeconômico, artístico e cultural do Estado e da região, fortalecendo, assim, o compromisso de apoio ao desenvolvimento e socialização do saber, superando dificuldades espaciais ou temporais e propiciando a acessibilidade ao ensino em um contexto social marcado pelo crescimento urbano acelerado que impõe enormes demandas sociais muito acima da capacidade de atendimento pela estrutura disponível. É neste contexto, pois, que se propõe o recredenciamento da FACET, com vocação e interesse pela melhoria da qualidade de vida do cidadão e pelo desenvolvimento sustentável da região. 4 2. CONTEXTUAIZAÇÃO REGIONAL A FACET está sediada na capital do Estado do Piauí, Teresina que, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, contava com 814.839 habitantes, representando 39% sobre o total da população piauiense. Deste total, 90% tem domicílio na zona urbana e apenas 10% na zona rural. A cidade destaca-se pelo acelerado crescimento populacional nos últimos 40 anos, com uma taxa de crescimento anual superando a do próprio Estado, conforme demonstrado no Quadro 1: Quadro 1 TAXA GEOMÉTRICA DE CRESCIMENTO ANUAL PIAUÍ TERESINA Total (%) Total (%) 1960/1970 3,07 4,45 1970/1980 2,44 5,53 1980/1991 1,72 4,28 1991/1996 1,1 1,81 1996/2000 1,8 2,22 2000/2008 2,03 3,43 PERÍODO A capital do Piauí, além da população residente, conta com um grande contingente populacional flutuante devido sua localização estratégica no Meio-Norte do Brasil, que busca a capital por motivos diversos, dentre eles destacando-se os serviços de saúde e de educação. Esta população flutuante é oriunda de municípios piauienses, bem como de uma parte da população do Ceará, do Tocantins, do Pará e do Maranhão. A cidade de Timon, no Maranhão, localizada do outro lado do rio Parnaíba, está incorporada à Teresina. Timon-MA tornou-se uma cidade dormitório, com a maioria de sua população de 129.692 habitantes convivendo com os teresinenses em todos os setores de atividade constituindo, de acordo com o IBGE, a Região Metropolitana Teresina-Timon. O processo de desenvolvimento do Estado e, especialmente de Teresina, vem transformando-a em um centro comercial e de prestação de serviços de referência conforme mostram dados do IBGE (Quadro 2). 5 Quadro 2 DADOS DO MUNICÍPIO DE TERESINA TERESINA População 814.439 hab. Área da unidade territorial 139.197,00 km² Matrícula - Ensino fundamental – 2009 125.807 alunos Matrícula - Ensino médio – 2009 62.239 alunos Docentes - Ensino fundamental – 2009 6.256 docentes Docentes - Ensino médio – 2009 3.694 docentes Estabelecimentos de Saúde SUS 181 Dados macroeconômicos Valor adicionado bruto da agropecuária a preços correntes (mil reais) 59.360,00 Valor adicionado bruto da indústria a preços correntes (mil reais) 1.300.524,00 Valor adicionado bruto dos serviços a preços correntes (mil reais) 5.009.204,00 PIB a preços correntes (mil reais) 7.522.103,00 PIB per capita a preços correntes R$ 9.374,32 Salário médio mensal 2,9 salários mínimos O Estado possui um PIB com taxa de crescimento de 6,1%, superior às taxas da Região Nordeste e à brasileira (4,0%,), conferindo ao estado o 6º maior crescimento em 2006. Com PIB estimado em R$12.790 milhões (0,5% do PIB nacional) em 2006, contra R$11.129 milhões (0,5%) em 2005, tendo sido o 23º maior PIB do país em 2006. Na série (2002-2006) apresentou o 8º maior crescimento em volume (24%). Na agropecuária, apresentou crescimento de 4%, respondendo por 9,5% da economia em 2006. O bom desempenho das culturas do feijão e da mandioca, além da castanha de caju, apresentaram um crescimento, respectivamente, de 41%, 33% e 71% de 2005 para 2006, compensando a queda nas demais culturas, principalmente a da soja (-34,8%), atividade que nos últimos anos ganhou importância com o avanço da fronteira agrícola. A produção pecuária manteve-se estabilizada em 2006. Na indústria o Piauí apresentou crescimento de 6,2%, impulsionado pelo crescimento da construção civil (13,5%). O setor de serviços aumentou sua participação na economia em 2%, 6 passando assim a responder por 73,5% em 2006. O comércio contribuiu com crescimento de 16% e representando 25% do setor de serviços. (IBGE – contas regionais de 2006). O estado registrou ainda o segundo maior crescimento na arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no Nordeste, perdendo apenas para a Bahia. Esse crescimento na arrecadação de ICMS do Piauí foi maior do que a média do país, que ficou em 4,2%. Nos aspectos culturais, além do Museu do Homem Americano na Serra da Capivara, no município de São Raimundo Nonato e do Parque Nacional das Sete Cidades, no município de Piracuruca existem ainda outras opções interessantes, como por exemplo, o Delta do rio Parnaíba e a histórica Oeiras. Esta última, primeira capital, com destaque para o grupo musical “Bandolins de Oeiras” de renome internacional, composto por senhoras da terceira idade. Destaque também para o Festival de Inverno na cidade de Pedro II e o Encontro Nacional de Folguedos Juninos no Parque Potycabana. As ações voltadas para cultura em Teresina, têm como órgão de referência a Fundação Monsenhor Chaves que cuida da dinamização de atividades nesta área de tradição cultural do Piauí, em especial o Cabeça de Cuia, o Bumba-Meu-Boi, o artesanato, as danças regionais e outros. A capital dispõe ainda de 8 (oito) salas de cinema localizadas nos dois principais shoppings da cidade, além de outros espaços de difusão da cultura, tais como: O Museu do Estado, Teatro 4 de Setembro, Teatro do Boi, Teatro de Arena, Teatro João Paulo II, Centro de Artesanato, Pavilhão de Feiras e Eventos, Centro de Convenções, Potycabana, Ginásio de Esportes Verdão, Estádio de Futebol Albertão e outros. A comunidade piauiense dispõe de quatro jornais locais, diários, e tem acesso aos grandes jornais regionais e os que circulam no Sudeste do País. São captados, principalmente em Teresina, 6 (seis) canais de TV, sendo duas públicas e as outras quatro afiliadas às grandes redes nacionais, (Globo, SBT, Bandeiras e Record), além dos canais por assinaturas e parabólicas. Neste contexto regional, marcado pelo crescimento urbano acelerado que impõe enormes demandas sociais muito acima da capacidade de atendimento pela estrutura disponível, é que se apresenta a FACET, com vocação e interesse pela melhoria da qualidade de vida do cidadão e pelo desenvolvimento sustentável da região. 3. MISSÃO E VISÃO 3.1 Missão A FACET tem como missão ‘promover, através do Ensino e extensão, a formação integral do indivíduo e de sua capacitação ao exercício profissional, incentivando-o ao aprendizado contínuo e conscientizando-o de seus direitos, deveres e responsabilidades para com a sociedade e a comunidade na qual está inserido”. 7 3.2 Visão Uma Instituição de Ensino Superior atuando de forma ativa e integrada com a sociedade nas diversas áreas do saber, influenciando fortemente para a melhoria da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento sustentável do Estado do Piauí e da região. 4. PRINCÍPIOS E VALORES A Faculdade de Ciência e Tecnologia de Teresina - FACET, comprometido com a formação de profissionais éticos, tecnicamente competentes e politicamente responsáveis que possam influenciar positivamente para o desenvolvimento da região, é regida pelos seguintes princípios: a) exercício pleno da cidadania; b) defesa dos direitos humanos; c) liberdade no ensino e no desenvolvimento ético da produção do saber; d) liberdade na divulgação da cultura, da arte e do saber; e) pluralidade de ideias e concepções pedagógicas; f) igualdade de acesso aos bens culturais e serviços prestados à comunidade; g) preservação do meio ambiente e seu o desenvolvimento sustentável; h) participação no processo de desenvolvimento socioeconômico, artístico, cultural e científico do Estado e da região. 5. POLÍTICAS INSTITUCIONAIS 5.1 Responsabilidade Social da IES A responsabilidade social da IES é caracterizada e consolidada na região através da: a) elevação do padrão educacional e técnico-científico da população com a oferta de cursos e serviços; b) democratização do acesso ao ensino superior de qualidade com oferta de cursos voltados para as necessidades sociais e de desenvolvimento regional; c) produção e socialização do saber através do desenvolvimento do atividades voltadas para a construção do conhecimento que proporcione o suporte e a sustentação para o ensino de graduação. 5.2 Políticas de Ensino, Pesquisa/Iniciação Científica e Extensão A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/96), no que se refere à educação superior, trouxe novas modalidades de ensino e ampliou as possibilidades de acesso, incorporando novos valores e princípios para fazer frente aos desafios que se apresentam nos tempos atuais. 8 Nesta moderna perspectiva é que se organizam as políticas de ensino, pesquisa/iniciação científica e extensão da FACET. 5.2.1Política de Ensino Ao definir os termos da sua política para o ensino superior, a FACET toma como ponto de partida a compreensão do contexto no qual se insere, marcado por transformações geopolíticas, econômicas, sociais e culturais. Isto significa que as relações estabelecidas com a sociedade são abrangentes, complexas e variadas. Desse entendimento e considerando a política educacional brasileira, a FACET elege como sua função primeira a formação profissional decorrente das demandas sociais e das necessidades do mercado de trabalho. Promovendo a articulação entre as dimensões social, ética, cultural, ecológica, tecnológica, profissional, mercadológica, de cidadania, de valorização do aperfeiçoamento dos processos e da qualidade dos produtos das atividades humanas, o desenvolvimento do ensino privilegia o reconhecimento e a valorização da diversidade cultural, imprimindo um significado universal às competências – conhecimentos, habilidades e atitudes – desenvolvidas e pressupondo: a) a observação dos impactos sociais, políticos e culturais na conformação e continuidade das diferentes espécies de vida em função das condições em que se dá a ocupação dos espaços físicos, levando à compreensão da complexa relação homem-meio ambiente; b) a aplicação das inovações tecnológicas, entendendo-as no contexto dos processos de produção e de desenvolvimento da vida social e do conhecimento; c) a atenção para os interesses sociais, sobretudo, no que diz respeito à constituição da vida cidadã, através do acompanhamento das contínuas transformações políticas, econômicas, sociais e culturais regionais e globais. Desses pressupostos resulta claro que a estruturação e desenvolvimento do ensino na FACET elegem como eixo curricular a consolidação de uma educação geral e continuada, lastro da formação profissional, sendo essencial o equilíbrio entre humanismo e tecnologia. Assim, em todos os cursos superiores – graduação e pós-graduação - ofertados pela FACET, o ensino deve voltar-se para: a) o desenvolvimento de competências - valores, conhecimentos, habilidades e atitudes essenciais à melhoria da qualidade de vida da população e ao desenvolvimento sustentável do Estado do Estado, levando à formação de profissionais com postura ética, empreendedora e crítica, que tenham incorporadas as perspectivas históricas e 9 epistemológicas de produção do conhecimento, entendendo ainda os impactos exercidos pelas mudanças sobre a sociedade e a cultura; b) a integração e flexibilização de tarefas e funções, a capacidade de solucionar problemas, a autonomia, a iniciativa e a criatividade como requisitos fundamentais no novo contexto social e de produção, constituindo-se o acesso à informação e o seu tratamento em condições essenciais à vida em sociedade, seja no cotidiano, seja nas situações de trabalho; c) a constituição do ser pessoa, cidadão e profissional. Este ser compreende: saber conviver com os outros; dominar conhecimentos integrando-os a vivências cidadãs; e dominar e interpretar várias linguagens, estruturando-se como profissional que dialoga com a ciência e a técnica e, ao mesmo tempo, é capaz de manter-se em equilíbrio consigo, com os outros e com o mundo. Sob a ótica da organização didática, os pressupostos apresentados orientam os princípios dos projetos pedagógicos dos cursos: a) articulação teoria/prática ao longo de cada curso, constituindo a possibilidade do “aprender fazendo”, encontrando na investigação científica uma ferramenta através da qual é possível acessar o processo histórico de produção do conhecimento, identificar o seu campo epistemológico e reconhecer a provisoriedade das descobertas científicas; b) diversificação e flexibilidade dos currículos, das atividades acadêmicas e da oferta, articuladas à autonomia e mediadas por um processo de avaliação e de atendimento às diferenças, abrindo espaços para que sejam criadas e desenvolvidas novas estratégias de aprendizagens teórico-práticas, potencializando-se, também, experiências anteriores de formação presentes na realidade; c) formação integrada à realidade, trazendo a educação continuada como expressão da permanente atitude de curiosidade diante dos fatos e fenômenos, possibilitando o desenvolvimento de práticas curriculares em sintonia com as demandas sociais e tecnológicas e regidas por princípios ético-políticos, sendo colocada à luz das rápidas e constantes mudanças sociais e tecnológicas, o que exige o domínio dos saberes que integram as diversas áreas do conhecimento. 5.2.2 Políticas de Pesquisa e Iniciação Científica A FACET concebe o desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão de forma articulada, a fim de produzir e divulgar o conhecimento através da produção científico-acadêmica posicionando-se também como orientação e suporte às atividades de ensino e de extensão. 10 A Instituição tem como princípio para o desenvolvimento da pesquisa a aproximação da comunidade acadêmica com os processos metodológicos da investigação científica, visando a busca de respostas aos problemas da realidade na perspectiva da transformação, tomando tal entendimento como referência no processo de desenvolvimento das competências necessárias para a construção do conhecimento no âmbito dos Cursos de Graduação e de Pós-Graduação da FACET. A construção do conhecimento através das pesquisas desenvolvidas nos cursos de graduação da IES é garantida pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos da FACET, tendo como diretriz a iniciação científica o mais precocemente possível, quando os alunos iniciam a aproximação com os conhecimentos sobre a pesquisa, culminando com o Trabalho de Conclusão de Curso – TCC. Com essa visão, pretende-se que os alunos da FACET sejam formados para pensar além das suas vidas cotidianas, considerando que o conhecimento científico proporciona um embasamento para refletir sobre as bases sociais, políticas e econômicas da sociedade, influenciando em suas decisões e auxiliando na construção de sua identidade profissional. Na perspectiva de fomentar o desenvolvimento da pesquisa no âmbito da FACET, a IES ampliará esforços no sentido de desenvolver ações como o oferecimento aos professores, incentivos como bolsas de estudos para programas de pós-graduação stricto-sensu; auxílio financeiro para participação em congressos, seminários, simpósios e eventos similares científicos, educacionais e culturais; cursos de treinamento e atualização profissional; e divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente. 5.2.3 Política de Extensão A política de extensão da FACET pretende manter compromisso com a sociedade e seus movimentos sociais, políticos, econômicos e culturais, contribuindo para o aumento da produtividade de cada cidadão e para o desenvolvimento sustentável do Estado. Para alcançar esse objetivo a Instituição, através de projetos de extensão, propõe relacionarse com os mais diversos setores da sociedade, a partir dos quais o ensino da Instituição é retroalimentado com a realidade social nos diversos aspectos. As discussões dos fatos e das demandas sociais são incorporadas ao contexto do ensino, gerando propostas alternativas que venham contribuir para a melhor atenção aos problemas das populações, especialmente as mais carentes. A prática extensionista está prevista no projeto pedagógico dos cursos e obrigatoriamente deve ser contemplada no planejamento operacional de cada curso e demais setores e órgãos da Instituição, obedecendo aos compromissos acadêmico-sociais e às políticas institucionais estabelecidas, e estando norteada pela integração entre os cursos, os setores, os serviços e as comunidades envolvidas. Assim, deverão ter prioridade como extensão as atividades e os trabalhos 11 desenvolvidos por professores e alunos nas diferentes disciplinas e práticas integradas, bem como nas diferentes atividades complementares propostas à formação do aluno. Neste âmbito, a FACET preocupa-se em conhecer a realidade regional, buscando implementar suas ações – oferta de serviços e saberes – através de Programas de extensão, operacionalizados por Projetos diversos vinculados às ações Pedagógicas dos cursos de Graduação. Como resultado, na FACET tem-se uma extensão que articula a teoria à prática, levando o discente a construir o seu próprio conhecimento através das atividades práticas e de prestação de serviços, colocando-o, ao mesmo tempo, ao serviço da comunidade. Além das atividades didáticopedagógicas, o aluno é levado a deparar-se com o mundo real, vivenciando trocas de experiências com a comunidade, ao mesmo tempo em que amplia e fortalece a responsabilidade social da FACET junto à sociedade piauiense e da região. 5.3 Política de Acessibilidade A Faculdade FACET, ciente de que somente uma política assertiva e consistente, que garanta a efetiva acessibilidade ao cidadão-aluno como eixo transversal, a articulação de ações e políticas no âmbito das atividades fins da IES, que são o Ensino, a Extensão e a Pesquisa, é que torna possível viabilizar em toda a sua amplitude a política de cumprimento da sua responsabilidade social de forma igualitária, garantindo o acesso ao saber institucionalizado e historicamente acumulado, bem como romper barreiras que impeçam aos membros da comunidade acadêmica com necessidades especiais, de usufruir dos direitos fundamentais que deveriam ser garantidos a todos. Desta forma, atendendo aos dispositivos legais e normativos que regulamentam a questão da acessibilidade, e ciente das necessidades globais da educação, a instituição define como ação primeira na viabilização de sua política de educação inclusiva, a criação e regulamentação do seu Núcleo de Acessibilidade, que deverá ter normatização própria, com objetivos claramente definidos, composição e atribuições especificadas em instrumento legal interno. O Núcleo de Acessibilidade deverá centrar suas ações no atendimento, processual, sistematizado, sempre que a necessidade se fizer presente no meio da comunidade acadêmica, no espectro da acessibilidade definido por: 1. Acessibilidade Atitudinal 2. Acessibilidade Arquitetônica 3. Acessibilidade Pedagógica 4. Acessibilidade Pragmática 5. Acessibilidade nos Transportes 6. Acessibilidade nas Comunicações 7. Acessibilidade Digital (INEP/MEC, 2013, p. 36-38) 12 Caberá ao Núcleo de Acessibilidade da IES a operacionalização deste espectro, garantindo ações e práticas que viabilizam, de fato, a implantação no contexto educacional da Faculdade, do referido espectro acima indicado, investindo na preparação da comunidade interna para a sensibilização e desenvolvimento de atitudes e hábitos que levem à convivência com a diversidade, com o diferente, e reconhecendo os benefícios que o ambiente, o fazer , o ser e saber acessíveis são capazes de gerar. Assentada nestes pressupostos, a política de acessibilidade, em consonância com a legislação, com os atos normativos do MEC e do CNE e assumindo como metodologia de trabalho o processo de construção coletiva e, ainda, tendo como referência maior a visão interdisciplinar e transversa da acessibilidade, o processo de implantação, manutenção e a evolução desta política, estará assegurado de forma que a IES possa plenamente dar cumprimento à sua relevante responsabilidade social. 5.4 Políticas de Pós-Graduação O Programa de Pós-Graduação da FACET visa qualificar recursos humanos para a docência, a pesquisa, a profissionalização, o atendimento às necessidades sociais e o desenvolvimento do Estado, utilizando o potencial institucional existente, ou seja: qualificação, titulação e experiência do corpo docente; infraestrutura instalada e experiência institucional em ensino. Assim, a Instituição adota como principais referenciais para o desenvolvimento da sua pósgraduação: a) observar, para a criação dos cursos, a condição básica de um corpo docente qualificado e as necessidades sócio-econômico-culturais do Estado; b) estabelecer o número mínimo de vagas a serem oferecidas, por curso, visando atender às exigências institucionais de qualidade desses cursos; c) assegurar, quando de interesse institucional e demanda regional, a criação de novos cursos; d) criar mecanismos de acompanhamento e avaliação dos cursos implantados, visando a manutenção do nível de qualidade; 5.5 Políticas de Recursos Humanos A FACET, através de suas políticas de Recursos Humanos, busca a valorização profissional do seu corpo docente e técnico administrativo, norteando e sistematizando suas ações através do Plano de Carreira Docente e do Plano de Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo. 13 5.5.1 Plano de Carreira Docente A IES implantará em breve o Plano de Carreira Docente da Faculdade FACET que disciplina o ingresso, a ascensão e a remuneração da carreira docente, os direitos, deveres e obrigações dos docentes. O referido Plano regula as condições de admissão, de demissão, direitos e vantagens, bem como os deveres e responsabilidades dos membros do corpo docente, constituído de professores doutores, mestres e especialistas. A contratação do pessoal docente é feita mediante a solicitação da Coordenaria de Curso, a partir da comprovação de necessidade, respeitada a legislação vigente, através de processo seletivo conforme será especificado no Plano de Carreira Docente. 5.6 Políticas de Atendimento aos Discentes O corpo discente constitui-se de todos os alunos regularmente matriculados classificados em duas categorias: Aluno regular – é o estudante matriculado para fazer curso seqüencial, de graduação ou de pós-graduação; Aluno não regular – é o estudante matriculado em disciplinas ou disciplina isolada de curso de graduação ou pós-graduação, sem vínculo com o curso e ainda o aluno vinculado a programa de extensão e programa especial de formação ou aprimoramento profissional e cultural. A política de atendimento ao aluno centra-se no apoio acadêmico, científico, técnico e financeiro, na operacionalização do currículo e na participação em atividades complementares, de iniciação científica, de extensão, monitoria, encaminhamento profissional, apoio psicopedagógico e eventos diversos no estado e em outras regiões do país, enquanto representantes da IES. Dessa forma, coerente com a política institucional de atenção ao corpo discente, a Instituição mantém programas de acompanhamento ao aluno, quais sejam: a) Serviço de Apoio Psicopedagógico; b) Programa de Monitoria; c) Programa de Desconto permanente para alunos; d) PROUNI; e) Plantão de Dúvidas; f) Programa de Atendimento ao Egresso; g) Programa de Nivelamento de Conhecimentos para alunos das séries iniciais; 14 h) Orientação didático-pedagógica. 5.6.1. Programas de apoio pedagógico e financeiro A política de atendimento ao aluno centra-se no apoio acadêmico científico, técnico e financeiro para participação em atividades de iniciação científica de extensão e eventos diversos no estado, enquanto representantes da IES. A IES é vinculada ao PROUNI e além dessa modalidade, ainda oferece uma ampla política de desconto para alunos regularmente matriculados na Instituição. A FACET possui Programa de Monitoria. A Coordenação de Curso oferece, ainda: orientação acadêmica; alternativas de recuperação da aprendizagem em processo e participação nos processos de avaliação do curso, da IES e auto-avaliação. A IES buscará oferecer aos discentes oportunidades de acesso a experiências profissionais no mercado de trabalho, através de convênios com órgãos públicos e instituições privadas para a oferta de Programas de Estágios, remunerados e não-remunerados. 5.6.2. Serviço de Apoio Psicopedagógico - SEAP O Serviço de Apoio Psicopedagógico foi criado com o propósito de oferecer aos alunos um suporte inicial na abordagem de eventuais problemas de ordem psicológica. O atendimento realizado pelo serviçco centra-se na escuta clínica, orientação e encaminhamentos. O serviços oferece, além da orientação psicopedagógica no sentido estrito, a implementação de ações que visam a compreensão do aluno em seus aspectos psico-sociais e sua correlação com os processos de aprendizagem e adaptação acadêmica, para que se possa tomar atitudes de intervenção pedagógica, psicológica ou ambas. Para tanto, a FACET disponibiliza para este atendimento uma psicóloga, cujos horários de atendimento são previamente divulgados para agendamento. O SEAP opera em busca dos seguintes objetivos: a) atuar preventivamente com vistas a minimizar nos estudantes as conseqüências nocivas das crises evolutivas, a partir de demandas identificadas nos estudantes ao longo dos períodos críticos da formação; b) desenvolver atendimentos concentrados em escuta, avaliação do caso e orientação, desenvolvendo importante função de apoio à equipe pedagógica. 15 5.6.3. Monitoria A IES instituiu o programa de monitoria com a finalidade de despertar nos alunos o interesse pela carreira docente, contribuindo para a melhoria da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão na Instituição, enriquecendo a vida acadêmica dos alunos e aprofundando os conhecimentos teóricos e práticos dentro da disciplina a qual estiver vinculado o monitor. O programa de monitoria, regulamentado internamente através do Regulamento de Monitoria, abrange tanto monitoria remunerada quanto não remunerada, tendo como objetivos: propiciar ao aluno oportunidade de desenvolver habilidades para a carreira docente; colaborar com os professores no desenvolvimento das atividades técnico-didáticas; e promover a cooperação acadêmica entre docentes e discentes. 5.6.4. Estímulos à permanência A IES oferece instalações que propiciam um ambiente acolhedor, permitindo, nos espaços de participação e de convivência e de outros ambientes propícios, o convívio e as trocas inter-pessoais dos alunos dos diversos cursos e séries. Dentre as ações de estímulo à permanência dos discentes, tem-se o Programa de Concessão de Bolsa, o Serviço de Apoio Psicopedagógico, Programa de Monitoria, PROUNI, Plantão de Dúvidas, Programa de Nivelamento de Conhecimentos para alunos das séries iniciais e Orientação didático-pedagógica. 5.6.5. Organização estudantil O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados, bem como nas comissões instituídas na forma do Regimento Geral. A representação estudantil tem por objetivo a cooperação da comunidade acadêmica e o aprimoramento da Instituição. Só poderão exercer a representação estudantil alunos regularmente matriculados. O exercício de qualquer função de representação estudantil ou dela decorrente não eximirá o aluno do cumprimento de seus deveres escolares. 5.6.6. Acompanhamento dos egressos A IES busca o acompanhamento de egressos através da avaliação institucional, bem como dos empregadores, quando estes opinam sobre o papel social dos Cursos, o perfil técnico-científico, político e ético do egresso. A Instituição oferta cursos de pós-graduação e formação continuada e garante aos egressos situações diferenciadas de acesso e permanência, assim como garante o seu acesso à Biblioteca e a participação em palestras e eventos técnico-científicos. 16 A FACET tem como meta manter um cadastro atualizado dos egressos, permitindo uma comunicação sistemática com os mesmos. Coloca-se, como diretriz para a política de acompanhamento dos egressos, o desenvolvimento de ações como: a) convite a egressos posicionados no mercado de trabalho para proferirem palestras aos alunos com relato de suas experiências acadêmicas e profissionais; b) apoio à criação e funcionamento da associação de egressos; c) conscientização e estímulo o egresso para a formação continuada; d) estímulo ao egresso com pós-graduação para compor o quadro docente da Instituição. 5.7 Políticas de educação inclusiva A FACET tem por objetivo criar na Instituição a cultura da “educação para a convivência”, implicando na aceitação da diversidade e buscando a quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais. Assim, os portadores de necessidades especiais têm espaço nos corpos discente, docente e técnico-administrativo. Neste sentido, a infraestrutura física e administrativa da FACET, assim como a organização acadêmica, estão convenientemente adaptadas aos conceitos mais modernos de atendimento para a inclusão e seus recursos didáticos, humanos e materiais são adequados e suficientes, respeitando a legislação vigente. O planejamento e construção dos espaços e a instalação de equipamentos na FACET já consideram todos os aspectos necessários à inclusão e conforto dos portadores de necessidades especiais. A FACET conta com uma infraestrutura adaptada para portadores de necessidades especiais como rampas de acesso, banheiros, bebedouros, carteiras adaptadas, vagas no estacionamento, ressaltando-se que serão observadas, ainda, as condições de acesso às pessoas com deficiência visual, sinalização ambiental e divulgação em lugar visível das regras de atendimento prioritário. A IES, em atendimento ao Decreto 5.626/2005, e viabilizando seus princípios de educação inclusiva, faz constar a disciplina Libras em todas as matrizes curriculares dos seus cursos de graduação, com oferta regular a cada primeiro semestre letivo do ano. 5. 8 Políticas de sustentabilidade financeira 5.8.1. Mecanismos de Definição do Orçamento da instituição A sustentabilidade financeira será viabilizada majoritariamente, com os recursos oriundos das mensalidades dos cursos de graduação, pós-graduação (especialização) e extensão. Estes 17 recursos serão obtidos basicamente de três formas: diretamente dos alunos, via financiamento educacional ou via convênios com instituições públicas ou privadas. Desta forma, os recursos necessários para arcar com as despesas de custeio, investimentos e pessoal ativo são consignados anualmente no orçamento da Instituição, o que permite visualizar de forma clara os limites da gestão financeira. A FACET está implementando esforços para implantar e tornar uma prática a elaboração de uma proposta orçamentária anual, sob a responsabilidade da Diretoria, com a participação dos outros setores da Instituição que, em conjunto, elaborarão um Plano Anual de Trabalho, que tem origem no presente PDI e que determina todas as principais metas e ações para o ano seguinte. Nesse modelo de gestão, os mecanismos de definição dos orçamentos garantem a sintonia entre o PDI e aquilo que é efetivamente executado durante o ano pelos diversos setores. O modelo garante, ainda, o exercício das atividades da Instituição com autonomia, uma vez que as aprovações prévias do custeio, das despesas e dos investimentos se darão ao final de cada ano, pelo Conselho Superior e pela Entidade Mantenedora, para o ano letivo subsequente, possibilitando a correta administração dos recursos. 5.8.2. Políticas de Alocação de Recursos O custeio do pessoal docente é planejado a partir da oferta dos cursos para o ano letivo seguinte, considerando as matrizes curriculares e a respectiva carga horária para oferta das disciplinas, da pós-graduação, dos cursos e disciplinas em ofertas especiais e das demais demandas acadêmicas. As despesas com o pessoal técnico-administrativo são planejadas a partir das demandas de apoio às atividades acadêmicas e das demandas decorrentes das necessidades administrativas, de controles e de segurança da Instituição. As demais despesas e custeio (material de expediente, material para laboratórios, material de limpeza, manutenção e conservação etc.) são planejadas a partir das demandas apresentadas pelos respectivos setores. Quanto aos investimentos, são prioritários aqueles destinados à expansão do acervo bibliográfico, dos laboratórios, das edificações e instalações, dos equipamentos para as atividades fim e de apoio e ainda aqueles destinados à informática (equipamentos e softwares) que dão suporte estrutural ao desempenho acadêmico. 5.9 Políticas para Infraestrutura Os equipamentos são atualizados em função das necessidades dos cursos e do avanço tecnológico. A manutenção preventiva dos equipamentos técnicos e a corretiva é realizada através 18 de empresas especializadas terceirizada e a conservação das instalações e equipamentos por funcionários contratados. A FACET tem como políticas balizadoras da gestão da infaestrutura: a) adequação da infraestrutura aos padrões de qualidade, definidos para as diversas áreas de atuação da FACET; b) processos e procedimentos de gestão que proporcionem o uso adequado e racional da infraestrutura; c) pronta disponibilidade da infraestrutura necessária, assegurando as condições de trabalho e as demandas da expansão; d) não duplicação da infraestrutura para o mesmo fim; e) manutenção regular e constante; 6. DIRETRIZES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS 6.1 Diretrizes para Avaliação da Aprendizagem A avaliação da aprendizagem ocorrerá de forma contínua, cumulativa, integral e sistematizada, através de procedimentos diversos, e terá como principal função pedagógica fornecer dados e indicadores para subsidiar a tomada de decisão acerca dos possíveis problemas de aprendizagem que possam ser identificados, tanto do ponto de vista da ação do professor quanto do aluno. Como estratégia de promoção a avaliação do desempenho escolar será feita por disciplina, abrangendo os aspectos de freqüência e aproveitamento. A periodicidade, modalidade, quantidade, instrumentos, atribuição de notas é matéria regimental, sujeita à normatização mais específica sob a responsabilidade do Conselho Superior, ouvidos os Conselhos de Curso. 6.2 Diretrizes para Avaliação do Curso O Curso será avaliado contínua e sistematicamente através de: a) análise dos resultados das avaliações das disciplinas, feitas pelo alunos; b) análise dos resultados de auto-avaliação feita por alunos e professores; c) reunião semestrais com os professores das Séries operacionalizados no semestre para análise e revisão de conteúdos, ementários, bibliografias, procedimentos, possibilidade de integração e outros aspectos considerados importantes; d) compatibilização do proposto com o alcançado, principalmente no que se refere à oferta de disciplinas/integralização de carga horária, oferta de atividades complementares, e desenvolvimento de atividades de extensão e pesquisa. 19 e) avaliação cooperativa do desempenho do professor considerando: domínio e abordagem do conteúdo, materiais utilizados, metodologia, tempo, relacionamento, orientações didáticas e sistemática de avaliação. 6.3 Avaliação do projeto pedagógico do curso O Projeto Pedagógico é avaliado pelo MEC nos processos de autorização e reconhecimento, conforme padrões e indicadores próprios. No âmbito da Faculdade, o projeto do curso é avaliado, desde a sua elaboração até a execução do ciclo completo de formação do profissional, tanto com a análise dos indicadores avaliação de disciplina/componente curriculares, professores, recursos, metodologias, estrutura física, dentre outros – quanto ao produto – desempenho, alcance do perfil pretendido – incluindo também a participação nos processos de auto-avaliação institucional, conforme diretrizes do Projeto de Avaliação Institucional – PAI. O projeto de curso é avaliado de forma contínua e cooperativa (por todos os envolvidos na sua execução), desde a sua elaboração, considerando o atendimento: • às necessidades sociais que o determinaram; • às Diretrizes Curriculares Nacionais e aos padrões de qualidade estabelecidos pelo MEC para o curso; • ao padrão técnico das dimensões organização didático-pedagógica, corpo docente e instalações físicas, e respectivos indicadores; Os procedimentos de avaliação do projeto de curso abrangem: • análises e discussões sistêmicas do NDE sobre o PPC em seus diversos aspectos; • submissão do PPC ao MEC nos processos de reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso; • inclusão, nos instrumentos da auto-avaliação institucional realizado pela CPA, de itens específicos para avaliação de PPC nas diversas dimensões; • coleta de informações e opiniões dos alunos (que vivenciam o processo de execução), assim como dos egressos e dos empregadores (comunidade externa); • atenção aos indiciadores gerados pelos concluintes no ENADE; • verificação do atendimento quantitativo e qualitativo das diretrizes curriculares e dimensões organização didático-pedagógica, corpo docente e instalações físicas, e respectivos indicadores. 20 6.4 Diretrizes para Avaliação Institucional A FACET optou pela avaliação institucional permanente, processo que permitirá a tomada de decisão na busca da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão. A Avaliação Institucional deverá ser incorporada ao cotidiano da Instituição, de maneira a criar uma cultura de avaliação. Todos os que fazem a IES, professores, alunos e pessoal técnicoadministrativo, colaboram ativamente com as atividades de avaliação, de maneira a tornar o processo participativo, coletivo, autônomo, livre de ameaças, crítico e transformador dos sujeitos envolvidos e da Instituição. Dessa forma, todos participam do processo de Avaliação Institucional, dando sua opinião sobre aspectos positivos, negativos, problemas e apontando soluções, de tal forma a promover um crescente compromisso dos sujeitos envolvidos com o Projeto Institucional da FACET. A participação de egressos também está prevista no processo de avaliação institucional da FACET, quando deverão opinar sobre o papel social dos Cursos, o perfil técnico-científico, político e ético do egresso. O Processo de Avaliação da IES centra-se nos seguintes princípios: a) conscientização e aceitação da necessidade da avaliação por todos os segmentos envolvidos; b) reconhecimento da legitimidade e pertinência dos critérios e metodologias a serem adotados; c) envolvimento direto de todos os segmentos da comunidade acadêmica no processo de avaliação e na implementação de medidas e decisões oriundas deste processo, com vistas à melhoria do desempenho institucional. Seus objetivos voltam-se basicamente para: a) promover a permanente melhoria das atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão no âmbito da FACET. b) aperfeiçoar o projeto político-pedagógico da IES. c) propor e implementar mudanças no cotidiano das atividades acadêmicas da pesquisa, ensino, extensão e da gestão. d) sensibilizar constantemente os diferentes segmentos: professores, funcionários e alunos, para a importância da avaliação como instrumento de melhoria da qualidade e como recurso a ser utilizado para prestar contas aos próprios alunos, seus pais e a sociedade em que o curso está inserido. e) fazer um diagnóstico permanente das atividades curriculares e extracurriculares, a fim de verificar de que maneira elas atendem as necessidades do mercado de trabalho. 21 f) propor mudanças do projeto pedagógico ouvindo os alunos, professores e funcionários técnico-administrativos e estimulando-os a participarem ativamente do processo. 22