Manejo tecnológico da cultura da cana-de-açúcar para alta produtividade Raffaella Rossetto [email protected] Cana-de-açúcar (2013/ 2014) Produção: 653milh t de cana Açúcar: 37.7 million tonne Consumo int: 11.4 mil ton Export: 26.3 milhões ton Etanol: 27.5 billion Liter Bioeletricidade: 32,6 mil GWh Consumo Int: 23.7 bilh Litros Export: 3.8 bilh Litros Excedente: 19,4 mil GWh 3%da matrix energ. nacional AÇÚCAR NOVOS PRODUTOS BIODIESEL ETANOL H ALCOOLQUIMICA LEVEDURA NOVOS PRODUTOS FERTILIZANTE CANA VINHAÇA TORTA FERTIRRIG BIOGAS GAS NATURAL ENERGIA ETANOL BIOMASSA POLIMEROS Técnicas embrionárias Técnicas em crescimento CACHAÇA GASEIFICAÇÃO DIESEL GAS SINTESE NH3 METANOL Cana-de-açúcar Espécie: Saccharum officinarum L. Gênero: Saccharum Família: Poaceae Ordem: Cyperales Produtividade média em SP 79 t.ha-1 colmos.5anos BR 73 t.ha-1 colmos.5anos Cultivada em 23 estados brasileiros Em 2010 Brazil tinha 434 usinas Crise economica Baixos investimentos e alto endividamento Brasil - 340 usinas em operação Produtividade da Cana no Brasil 80 L/ton 75 ton/ha 6,800 L/ha Evolução da Produtividade (Us. Jalles Machado, Edgar Alves, 2014) Mudanças no sistema produção Investimentos de mais 30 bilhões US$ nos ultimos 4 anos em mecanização de colheita SITUAÇÃO ATUAL/VIVENCIADA PELO SETOR - Passou por um período de baixos preços da matéria prima, consequentemente baixo investimento; - Ampliação do período de safra (períodos com maior DH e com umidade elevada); - Nas novas regiões canavieiras, menor domínio das interações Solo x Clima x Variedade x Manejo; -Ampliação do plantio e colheita mecanizada; -Menor incorporação de insumos de baixa mobilidade no solo devido a colheita mecânica (palhada); - Aplicação de fertilizantes sobre a palhada (fontes nitrogenadas de baixa estabilidade química); - Menor aproveitamento das precipitações (principalmente devido a ampliação de safra); - Aumento de pragas e doenças. - Adaptação de áreas de plantio convencional X colheita mecanizada Manejo para alta produtividade Escolher a melhor variedade – Ambiente produção RAIZ – Facilitar drenagem, evitar compactação, adub.verde RAIZ - Melhorar a fertilidade solo em profundidade – calagem, gessagem Recomendação da adubação para alta produtividade Fertilizantes especiais, biestimulantes Mat.organica - Residuo B A Bá bem feito Manejo integrado pragas Controle plantas daninhas Agricult. Precisão Irrigação Escolher a melhor variedade – Ambiente produção MANEJO CULTURAL FATORES DE PRODUTIVIDADE t/ha 345,6 80 3 2 0 t / h a 3 0 5 t / h a IACSP96-3060 IACSP95-5000 Ambiente de produção influenciando na produtividade e qualidade da matéria prima (colmos) SOLO EUTRÓFICO X ÁLICO: RAÍZES PRODUTIVIDADE DE CANA-DE-AÇÚCAR AO LONGO DOS CORTES- LANDELL et al (2003) PRODUTIVIDADE DE CANA SOCA EM ANOS SECOS E CHUVOSOS. 101 97 98 95 Produtividade(t/ha) 95 92 93 91 91 89 87 86 83 84 84 85 82 85 83 80 80 77 78 74 71 73 68 69 65 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Meses de colheita Favoravel Desfavoravel Rosenfeld, 2008 EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA MATRIZ PARA DADOS DO CAIANA/ PROCANA - IAC (TCH/HA - 3O CORTE) CICLO OUTONO CICLO INVERNO CICLO PRIMAVERA (+1) (0) (-1) (01/abr – 21/jun) (22/jun – 21/set) (22/set – 30/nov) Eutrófico (+2) 109 17%93,5 90,4 Mesotrófico(+1) 100 102 91,3 Distrófico (0) 84,1 82,6 71,9 Ácrico (-2) 86,3 29%67,3 60,9 No de dados observados: 6.948 (Fonte CAIANA IAC) RAIZ – Facilitar drenagem, evitar compactação, adub.verde Distribuição do sistema radicular (cana-planta) 2.380 kg ha-1 0,3 m 0,3 m 0,3 m 0,3 m 0,3 m 0,2 m 65% 719 97 83 89 557 (30,2) (4,1) (3,5) (3,7) (23,4) 0,2 m 22% 208 35 24 32 215 (8,7) (1,5) (1,0) (1,3) (9,0) 0,2 m 13% 92 31 27 28 144 (3,9) (1,3) (1,1) (1,2) (6,1) 7% 5,5% 6% 38,5% 43% Otto et al.2008 Compactação Linha de cana pisoteada Linha de cana Linha de cana Foto: A. Magro Compactação Esta relacionada ao espaçamento/tráfego/produtividade Camada Compactada 0 a 35 cm Foto: J.C. Dal Bem - Agrícola Rio Claro Avaliar as áreas compactadas e os índices de falhas Efeito do pisoteio – Exemplo: safra 2008/2009 Consequência da colheita mecânica Linha de cana não pisoteada Linha de cana pisoteada Foto: A. Magro Desafio: 1) Adubação superficial em solo compactado – após chuva, havendo escorrimento superficial para onde vai o adubo?. 2) Como ficaria a distribuição de adubo em linhas com falha ou com baixo vigor? Mesma quantidade para ambas as linhas? Normalmente levamos em consideração os níveis de nutrientes do solo e a produtividade (Boletim 100). Talvez a AP possa equacionar isso! Compactação e crescimento de raizes Crescimento radicular em função do aumento da densidade em solo argiloso Trouse 1972 Consequências da compactação: queda da produtividade. Fatores: 1- Diminuição: de raízes, macroporos, absorção, infiltração, agua disponível; 2- Aumento: de microporos, fixação do P em função das cargas, escorrimento superficial principalmente em solos argilosos. 28 Slide: J.L.I. DEMATTÊ/ESALQ-USP Tráfego controlado e sistematização Entrelinhas - Tráfego Linha de cana Preparo Profundo e Sulco duplo Adubação verde – importante para solos arenosos com plantio durante a estação chuvosa ----------------------------------------------------------------------------------------------m.seca N P K Ca Mg t/ha --------------------kg/ha-----------------------------Crotalaria 12-18 360-540 30-45 168-252 90-135 48-72 ------------------------------------------------------------------------------------------------# Crotalaria junceae pode adicionar 300 kg/ha of N to para o sistema Rotação Culturas Meiose Foto: G. Vitti Preparo Solo Conservação do solo Sulcação Paralelismo Falhas foto: E.Alves, 2014 MPB 2 t cana para plantar 1 ha. Tradicionalmente usa-se 12 a 15 ton per ha. Em 50 dias as mudas estão prontas para ir ao campo. Cuidados fitossanitários M P B RAIZ - Melhorar a fertilidade solo em profundidade – calagem, gessagem Foto: Vasconcelos, A.C.M. (2006). Fatores que influenciam o enraizamento das plantas Perfil do solo com raízes expostas visíveis até 2,4 metros de profundidade (soqueira de 8o corte) Dimensões do sistema radicular da cana planta – Usina Alvorada (MG) Correção Acidez - Calcário Corretivo de acidez e fonte de Ca e Mg Critério de recomendação para cultura de cana-de-açúcar Preparo do SOLO V < 60 % (camada de 0 a 20 e 20 a 40 cm) NC (t/ha) = (V2 – V1) x CTC 10 PRNT CTC = em superfície ou subsuperfície em mmolc/dm3 ADUBAÇÃO/CORREÇÃO EM CANA Diminuição da saturação de bases (V%) e da produtividade ao longo dos cortes Calagem – soqueiras – No de ciclos maior • monitorar as soqueiras - amostra na entre-linha • aplicar área total, antes dos tratos culturais Ca ( 0- 20 cm) m m ol c/ 10 0 d m 3 T c al c/ ha <8 2 8 a 12 1 ,5 C a > 1 2 e Mg < 4 1 ,5 ( do lo mít ic o ) Gesso • Fonte de Ca e S • mais solúvel que calcário • presença do SO4 faz com que Ca percole • aprofundamento raiz ( 25 - 50c m ) m m ol c/ 10 0d m 3 T g es so /h a C a <8 e Al % < 30 1 C a <8 e Al % > 30 2 Bons resultados, principalmente, em Latossolos e Neossolos Fosfatagem Fonte: VITTI & MAZZA, 2000 Solos arenosos com: CTC < 60 mmolc.dm-3 ou teor argila < 30% • P resina < 15 mg.dm-3 ou • P Mehlich Muito baixo ( 1,0 a 6,0 mg.dm-3 ) Baixo ( 2,0 a 12,0 mg.dm-3 ) Quanto: 5 kg P2O5 / 1% argila 100 a 150 kg P2O5 / ha . Recomendação da adubação para alta produtividade Exigência Nutricional da Cana-de-açúcar • Extração e Exportação de Nutrientes (kg/100TCI): Franco et al. (2008) MACRONUTRIENTES Compartimentos N P2O5 K2O CaO MgO S ----------------------------------- kg/100TCI ----------------------------------- Colmo 60 16 250 30 19 14 Planta toda 138 33 390 84 43 26 Aplicamos = 100 kg N para produzir 100 , mas extração é 138 = 120 kg K2O para produzir 100 , mas extração é 390 Solo, Resíduos Franco et al. (2008) Extração N pela cana ---------t ha-1 ---------Colmo MU Parte Aérea SP80-1842 119 (±18) a 52 (±9) a SP80-3280 139 (±21) a IAC873396 kg ton-1 ART Acúmulo de (kg ha-1) PA Colmo Açúcar 169 (±2) abc 142 (±26) a 189 (±32) a 1,6 (±0,1) a 9,2 (±0,7) a 58 (±9) a 164 (±1) bc 111 (±21) a 169 (±32) a 1,2 (±0,2) b 7,3 (±1,2) ab 142 (±16) a 64 (±8) a 168 (±3) abc 106 (±12) a 178 (±17) a 1,3 (±0,0) ab 7,3 (±0,2) ab RB867515 126 (±11) a 53 (±5) a 128 (±5) a 190 (±19) a 1,5 (±0,1) ab RB855453 128 (±23) a 57 (±9) a 173 (±2) abc 137 (±17) a 193 (±22) a 1,5 (±0,1) ab 8,5 (±0,8) ab SP81-3250 137 (±9) a 60 (±3) a 176 (±3) a 128 (±26) a 172 (±25) a 1,3 (±0,1) ab 7,0 (±0,6) ab IAC921099 132 (±7) a 51 (±5) a 175 (±0) ab 114 (±22) a 172 (±12) a 1,3 (±0,0) ab 7,3 (±0,2) ab IAC933046 139 (±24) a 57 (±9) a 175 (±6) ab 112 (±52) a 163 (±55) a 1,2 (±0,2) b 6,4 (±1,1) b DMS (5%) 49 21,0 11,3 74 83 0,38 2,31 CV (%) 13 13,1 2,3 21 16 9,9 10,6 164 (±7) c Colmo Índice (kg ton-1) Vitti, 2011 - APTA 9,1 (±1,1) a 45 ACUMULO DE P X VARIEDADES ---------t ha-1 ---------- kg ton-1 Acúmulo de P (kg ha-1) Índice (kg ton-1) Colmo MU Parte Aérea ART Colmo PA Colmo Açúcar SP80-1842 119 (±18) a 52 (±9) a 169 (±2) abc 10 (±1) c 14 (±1) d 0,1 (±0,0) b 0,7 (±0,1) cd SP80-3280 139 (±21) a 58 (±9) a 164 (±1) bc 8 (±2) c 12 (±4) d 0,1 (±0,0) b 0,5 (±02) d IAC873396 142 (±16) a 64 (±8) a 168 (±3) abc 19 (±5) b 26 (±5) ab 0,2 (±0,0) ab 1,1 (±0,1) ab RB867515 126 (±11) a 53 (±5) a 164 (±7) c 9 (±1) c 15 (±3) cd 0,1 (±0,0) b 0,7 (±0,1) cd RB855453 128 (±23) a 57 (±9) a 173 (±2) abc 16 (±1) bc 22 (±0) bc 0,2 (±0,0) ab 1,0 (±0,2) bc SP81-3250 137 (±9) a 60 (±3) a 176 (±3) a 30 (±2) a 34 (±2) a 0,3 (±0,0) a 1,4 (±0,1) a IAC921099 132 (±7) a 51 (±5) a 175 (±0) ab 18 (±5) b 24 (±4) bc 0,2 (±0,0) ab 1,0 (±0,1) bc IAC933046 139 (±24) a 57 (±9) a 175 (±6) ab 15 (±1) bc 20 (±1) bcd 0,1 (±0,0) ab 0,8 bcd DMS (5%) 49 21,0 11,3 8 10 0,10 0,35 CV (%) 13 13,1 2,3 19 17 22,9 13,9 46 Extração (kg/ha) e exportação (%) de N por diferentes variedades de cana-de-açúcar (Oliveira, E.C. 2007). EXPORTAÇÃO DE N (%) EXTRAÇÃO DE N Fica estoque solo 300 250 200 150 100 50 55,4 64,4 64,1 27,7 25,5 46,9 63,3 51,3 60,8 48,7 18,6 RB 72 45 4 RB 76 37 10 RB 81 38 04 RB 86 31 29 RB 86 75 15 RB 87 25 52 RB 92 57 9 RB 94 33 65 SP 78 -4 76 SP 4 79 -1 01 1 SP 81 -3 25 0 0 Menos extratoras Mais extratoras Exportação de 18 a 64% do N absorvido - estoque Extração (kg/ha) e exportação (%) de K por diferentes variedades de cana-de-açúcar (Oliveira, E.C. 2007). 400 350 300 250 200 150 100 50 0 58,2 61,2 38,8 59,7 61,4 EXPORTAÇÃO K (%) 83,0 57,3 55,2 61,0 39,6 64,0 RB 72 45 RB 4 76 37 10 RB 81 38 04 RB 86 31 29 RB 86 75 15 RB 87 25 52 RB 92 57 RB 9 94 33 65 SP 78 -4 SP 7 64 79 -1 SP 0 11 81 -3 25 0 ( kg ha -1) EXTRAÇÃO DE K Exportação de 38 a 83% do K absorvido P exportação de 40 a 70% é exportado – estoque menor Menos extratoras Mais extratoras 10 Adubação de plantio na Cana-de-açúcar Cana planta Adubação N - P2O5 - K2O N - P2O5 - K2O (*) Mineralização do N orgânico do solo Fixação biológica do N2 do ar Adubação N e P para a cana planta (IAC-boletim 100) P resina, mg/dm³ Produtividade esperada Nitrogênio t/ha N, kg/ha <100 100 - 150 >150 30 30 30 0-6 7 – 15 16 - 40 >40 P2O5, kg/ha 180 180 * 100 120 140 60 80 100 40 60 80 30 a 60 kg de N/ha além da dosagem indicada na tabela, em cobertura, 30 a 60 dias após o plantio ou após o final das chuvas. Potássio _______________________________________ Produtividade K (mmolc/dm3) (t/ha) 0-0,7 0,8-1,5 1,6-3,0 3,1-6,0 ---------------K2O kg/ha--------------<100 100 80 40 40 100-150 150 120 80 60 >150 200 160 120 80 _______________________________________ esperada Baixa resposta N em cana-planta: razões • Grande mineralização N solo – época chuva • Fixação biológica de N • Maior vigor do sistema radicular da planta (comparado à soca) • Melhoria da fertilidade – Calagem e adubação P – Preparo mecânico/incorporação de resíduos • N no tolete Resposta de cana-planta a N: 74 experim. (Copersucar e IAC) M é dia 74 e xpe rime ntos Colmos, t/ha 115 110 105 100 95 T CH = 93,2 + 0,3663N - 0,00206N 2 90 85 0 25 50 75 100 N aplicado, kg/ha Maior retorno econômico: 75 kg/ha N Fonte: Penatti & Cantarella Sulcador taxa variável para dois produtos • FMX no controle ▫ ▫ ▫ ▫ Taxa Fósforo Taxa de potássio Piloto automático Monitoramento da queda do adubo Slide: Campanelli, V. 2013) ADUBAÇÃO N – P – K: EM SOQUEIRAS N - P2O5 - K2O P resina, mg/dm³ K+ trocável, mmolc/dm³ Produtividade esperada Nitrogênio t/ha N, kg/ha < 60 60 30 0 90 60 30 60 - 80 80 30 0 110 80 50 80 - 100 100 30 0 130 100 70 > 100 120 30 0 150 120 90 0 - 15 > 15 0,15 1,5-3,0 > 3,0 P2O5, kg/ha K2O, kg/ha Cana queimada: K2O/N = 1,3 a 1,5/1,0 1,0 kg N/ 1t colmos Cana Crua: K2O/N = 0,8 a 1,0/1,0 1,2 a 1,3 kg N /t colmos Resposta da Cana-Soca ao N 114 Colmos (t ha -1) 112 110 108 y = -0,0004x 2 + 0,1203x + 102,34 R2 = 0,9726 106 104 102 100 0 50 100 150 200 Doses de N (kg ha-1) Produtividade de colmos (t ha-1) em função das doses de N: média de 20 experimentos. (adaptado de Penatti & Forti (1994). 56 Adubação nitrogenada sobre palha Média de 15 experimentos, Rossetto et al. 2008 Produtividade de colmos (t.ha -1) 92 90 88 86 84 y = -0,0004x 2 + 0,128x + 80,805 R2 = 0,9867 82 80 0 60 120 Nitrogênio (kg.ha -1) 180 Micronutrientes Aplicados - Plantio :Solo ou sobre o tolete, soca: via foliar Doses e fontes de micronutrientes para a adubação em função do teor de nutrientes no solo Teor no solo Zn (DTPA < 0.6 mg.dm-3 ) Cu (DTPA < 0.3 mg.dm-3 ) B (água quente < 0.2 mg.dm-3 ) Dose recomendada (kg.ha-1) 5,0 a 10,0 2,0 a 3,0 1,0 a 2,0 Fontes Oxi-sulfatos Oxi-sulfatos Ulexita Adubação com Molibdênio (Vitti, G.C.) Soca - Via Foliar (Avião) Cana de ano 15 a 20 kg.ha-1 de Nitrogênio + 200 a 260 g.ha-1 de Molibdênio Amplitude de reposta micronutrientes. Tratamentos Zn Mn Cu B Mo Completo da cana-de-açúcar à aplicação de Safra No de locais com resposta significativa Aumento na produção % cana-planta 9 11-27 soqueira 3 20-13 cana-planta 2 18-30 soqueira 1 14 cana-planta 1 22 soqueira 1 14 cana-planta 1 24 soqueira 2 7 cana-planta 4 12-39 soqueira 1 15 cana-planta 2 10-11 soqueira - - Adubação de soqueira com fósforo No de ciclos agrícolas entre reformas Condições de resposta: V 50% (solo corrigido) Presina < 10 mg/dm3 (teor baixo) Fórmulas: 20-05-25 20-05-20 N/K2O: 1,3 cana queimada 1,0 cana crua Exemplo: 20 - 05 – 25 Dose (kg/ha) Produção (t/ha) 400 (20kg P2O5) 500 (25kg P2O5) < 80 80-100 600 (30kg P2O5) >100 Adubação potássica sobre palha Média de 15 experimentos, Rossetto et al. 2008 Produtividade de colmos (t.ha -1) 88 87 86 y = -0,0001x 2 + 0,0355x + 84,843 R2 = 0,9988 85 84 0 70 140 Potássio (kg.ha -1) Apoio: ANDA 210 1. Parcelamento Dose N e K é alta SOCA (>100 kg N/ha) Parcelamento, em solos arenosos, ou arg. baixa CTC, Períodos de chuva intensa Sob irrigação 2. Melhorar fertilidade em superf. e subsuperfície Calcario,gesso, fosforo area total > CTC efetiva, > raiz 3. Redução de perdas Melhor fonte, melhor período • Incorporação de adubo- N • Uso de fertilizantes especiais • - Uniport 3000 NPK Aplicação da ureia com jato de alta pressão permite leve incorporação logo abaixo do colchão de palha, evitando perdas de N por volatilização. N-urea losses – how to apply? 53% 23% ? X Fortes et al., 2008 Fertilizantes especiais bioestimulantes Fertilizantes organo minerais Fertilizantes protegidos Fertilizantes com inibidores Ácidos humicos, amino ácidos Hormonios vegetais Microrganismos fixadores N Enraizadores Estimulantes do crescimento Fertilizantes – a fatia da cana 4% 9% soja 8% 40% milho cana café 1,9 milhão t N + P2O5+ K2O 18% algodão outras 21% Organo minerais Torta filtro é a base organica onde se adiciona cama frango, gesso, etc… para compostagem. Adição nutriente minerais Ureia, KCl, MAP, DAP, No mesmo pelet – compostos organicos estáveis e nutrientes minerais N–P–K+ Mo ORGANO MINERAL – SOUSA, 2014. Produtividade, teor foliar e altura de planta Produtividade de colmos, teor foliar e altura da cana soca, 4º corte, em função da aplicação de fertilizante Organomineral 08-03-10, OM e Mineral 16-06-20, M, fazenda 27, Bloco 1, Var. IAC 91-1099 – Us. Jalles Machado, Goianésia – GO. Fertilizante C M OM Teor Foliar Dose Dose N-P2O5-K2O Produtividade kg ha-1 -kg ha-1 ---t ha-1 --- 0 650 780 1040 1300 0 88,6 104-39-130 109,1 b 62-23-78 121,8 ab 83-31-104 132,6 a 104-39-130 135,1 a Raij & Cantarella, 1996 N P K -------- g kg-1 -------21 22 21 21 21 18-25 + 23,8% 2,2 2,3 2,1 2,1 2,3 1,5-3,0 13 14 13 13 13 10-16 Altura Planta m 2,2 2,3 2,4 2,4 2,5 Produtividade cana, 3a.soca, Goias, Brazil. Control Mineral Fertilizer OrganoMineral OrganoMineral OrganoMineral Korndorfer, G. 2013 N 0 60 37 50 62 P 0 0 0 0 0 K 0 150 90 120 150 Yield t/ha 81.7 93.8 104.5 111.1 113.1 19 ton Aplicação de ácido húmico- Organomineral T1 – Testemunha T2 – Testemunha: sem o produto fertiactyl sweet + Mo T3 - produto fertiactyl sweet dose 1,5 l/ha T4 – produto fertiactyl sweet dose 3,0 l/ha T5 – produto fertiactyl sweet dose 4,5 l/ha T6 – torta de filtro 20 t/ha O produto fertiactyl sweet está em desenvolvimento pela Roullier Brasil apresenta ácidos húmicos (algas) e formulação nutrientes 14-00-06 (N-P-K) + 1,2% de Mo 1300 1100 g/vaso 900 raiz 700 parte aérea 500 raiz+parte aérea 300 100 T1 T2 T3 T4 T5 T6 Fonte: Vitti, A.C. et al. (2008) Aplicação de ácido húmico Usina Santa Cândida, em Bocaina, SP, em cana-planta de 18 meses, variedade RB 86 7515, em solo arenoso, D1 Três doses de Agrolmin (0, 300 e 600 L/ha) dentro da dose de 1.600 kg/ ha de fertilizante líquido 2,5-10-10. 300 litros de Agrolmin por hectare são suficientes para melhorar as condições de produção e produzir efeitos positivos. Fonte: Beauclair, E.G.,et al. 2007 Hormonios relacionados aos estádios fisiológicos Estádio fenológico Eventos relacionados Regulação hormonal Brotação e emergência Intumescimento das gemas Mobilização de reservas do tolete Desenvolvimento do colmo primário Crescimento das raízes do tolete Giberelinas Auxinas Citocininas Desenvolvimento de raízes Estabelecimento do sistema radicular Auxinas Citocininas Giberelinas Perfilhamento Brotação sequencial de gemas a partir dos colmos primários, secundários, terciários e assim sucessivamente Crescimento de colmos Dominância apical; Área foliar máxima; Início do acúmulo de sacarose nos entrenós da base dos colmos Auxinas Giberelinas Citocininas Maturação Amarelecimento das folhas Translocação e armazenamento de sacarose nos colmos etileno inibidores Citocina : Auxinas Giberelinas Fonte: Rodrigues, J.D. Aplicação de Bioestimulantes + 32% + 63% Cana-Planta Piracicaba Stimulate 0,17% Ensaio em casa-de-vegetação Fonte: Rosseto R.; Arévalo, R.A., 2002 Aplicação de Bioestimulantes 300 + 19% + 49% 253 mg/dm3 200 Testemunha Stimulate 221 212 + 23% 154 150 Cana-Planta 122 100 0 0-20 20-40 40-60 Profundidade (cm) IACSP93-3046 Stimulate 0,5 L/ha aplicado sulco Ribeirão Preto_SP Fonte: Vasconcelos, A.C. 2007 Aplicação de Bioestimulantes Objetivo: verificar maior longevidade 105 +9 t/ha +22 t/ha +25 t/ha 95 +9 t/ha 99 94 85 93 90 90 +18 t/ha 65 81 79 75 Cana-Soca 71 69 61 55 IAC87-3396 IAC91-2218 Testemunha APTA – Jaú/SP Soqueiras de 4o para 5o corte Ambiente: A IAC91-4216 IAC91-5155 IAC96-6006 Stimulate+Starter+Cellerate Fonte: Silva,M. t al. 2008 Biofertilizantes •TwinN Nitrogen Fixing Microbes Freeze Driedcontaining both endophytic and soil borne bacteria. Biological Nitrogen Fixation fixing nitrogen within the plant - in effect assimilating legumes in non legume crops. N fixing microrganisms for sugarcane Inoculum/Embrapa – Brazil BR11335 (Herbaspirillum seropedicae), BR11504 (Herbaspirillum rubrisubalbicans), BR11281T (Gluconacetobacter diazotrophicus), BR11366T (Burkholderia tropica) BR11145 (Azospirillum amazonense); Root growth after inoculation with dizotrophicus bacteria Sugarcane (variety RB86 7515) collected after 50 days from inoculation Reis, V. 2012 N – 0, 60, 90, 120 kg/ha como NA sobre a palha Inoculação - após colheita – spray jet direto sobre a linha 48 dias após colheita – aplicação foliar Inoculum Embrapa Source: Crusciol, et al. 2011, UNESP, unpublished Mat.Orgânica - resíduos Resíduos = Subprodutos • Fertilizantes • Vinhaça • Torta de filtro • Cinzas e fuligem • Águas servidas – reciclagem e irrigação • Palha e bagaço • Energia elétrica (cogeração) Resíduos e Impactos ambientais Perdas gasosas – GEE Fertilizante nitrogenados - N2O Volatilização amonia Vinhaça - CO2, metano – Tanques, canais Vinhaça - Perdas por lixiviação NO3, SO4, Cl, K Decomposição torta filtro – GEE, POPs Análise química da torta de filtro Base seca (110oC) Determinações pH (CaCl2 0,01M) 6,6 Densidade (g.cm3) 0,25 Matéria orgânica total 58,33 Matéria orgânica compostável 55,38 C total (%) 32,40 C orgânico (%) 30,77 Resíduo mineral total (%) 41,67 N total (%) 1,35 P2O5 (%) 1,17 K2O (%) 0,17 Ca (%) 2,51 Mg (%) 0,45 S (%) 0,23 C/N (total/total) 24/1 C/N (org/total) 23/1 Resíduos Compostagem Microrganismos Aplicação no campo vinhaça Aplicação Vinhaça – Rossetto et al. 2013 Doses- 0, 140, 280 m3/ha (ano 1) e 0, 170, 340m3/ha (ano 2) 140% 190% Vinhaça e sistema radicular Root system architeture (Racine2 – Chopart et al. 2008) Faz. Vazante Ambientes de Produção x Vinhaça A B C D E 97 t/ha 87 t/ha 75 t/ha 70 t/ha 65 t/ha (5anos) (5anos (5anos (5anos (5anos) Vinhaça concentrada aplicada como fertilizante líquido 93 Palha 8 to 30 t palha (peso seco) / ha.ano Colchão de palha Palha N indisponivel C:N palha C:N da alta IMOBILIZAÇÃO MICROBIOLOGICA 96 Estudos de decomposição da Palha – litter bags Taxa de biomassa remanescente da palhada (%) 100 90 80 70 60 50 40 0 50 100 150 200 Ciclo de produção da cana-de-açúcar (dias) Days of sugarcane production Source: Rossetto & Ramos, Embrapa98 – Apta 2012. 250 Costa et al, 2014 CONCLUSÕES ESCOLHER O TIME DE VARIEDADES MELHOR INDICADO PARA AMBIENTE PRODUÇÃO RESTITUIR E MANTER A FERTILIDADE DO SOLO – CALAGEM, GESSAGEM, FOSFATAGEM ADUBAÇÃO MINERAL - FONTES, ÉPOCAS E MODO DE APLICAÇÃO MAIS EFICIENTES MANUTENÇÃO DA PALHADA – ADIÇÕES DE RESIDUOS, ALTA RECICLAGEM EVITAR PERDAS - DE SOLO, DE ÁGUA, DE NUTRIENTES DE INSUMOS NOVAS TÉCNICAS – AGRICULTURA PRECISÃO, FERTILIZANTES ESPECIAIS ATENÇÃO À QUESTÕES AMBIENTAIS [email protected]