22-05-2014 Batimetria Aplicada (cont.) Sistemas Sondadores de Multifeixe 1 22-05-2014 Dimensão da grandeza do SSMF Aumento da densidade de dados Método Sondas à hora (a 100m) Razão Prumo 10 1 Feixe simples 21600 2160 Multifeixe 324000 324000--1500000 32400 32400--150000 Dimensão da grandeza do SSMF Prumo Feixe Simples Multifeixe 2 22-05-2014 Resolução da imagem acústica do SSMF Cobertura SSMF vs. Feixe Simples • A sondagem SSMF cobre uma área bidimensional • A sondagem g a feixe simples cobre apenas uma linha sob a embarcação. 3 22-05-2014 Operação SSMF • Aumento da cobertura em função da profundidade • Permite operar em condições de mar agitado • Várias opções de montagem – vertical e obliqua Insonorização do fundo submarino 4 22-05-2014 Insonorização do fundo submarino Insonorização do fundo submarino Transdutor Tx Transdutor Rx Feixe transmitid do Célula Insonificada Feixe recebido O sistema multifeixe insonifica o fundo através de um impulso transmitido (grande abertura transversal e pequena abertura longitudinal). Durante a recepção são electronicamente formados feixes com grande abertura longitudinal e pequena abertura transversal. A intersecção entre os dois feixes corresponde à célula insonificada, sendo a profundidade atribuída ao centro dessa célula. (F. Artilheiro) 5 22-05-2014 Insonorização do fundo Profundidade submarino Intersecção do feixe de transmissão com o feixe de recepção Feixe de transmissão 1 - 55° proa 1° proa-popa popa 90° - 170° de abertura Feixes de recepção 20 a 1440 feixes 20° proa-popa 1° - 5° de abertura Insonorização do fundo submarino Determinação da profundidade Os métodos mais comuns para a determinação da profundidade são: a) Método do centro de gravidade – baseia-se na determinação do tempo de percurso do sinal recebido na janela de profundidade, baseado na amplitude do sinal – usado nos feixes interiores; b) Método da Interferometria – baseia-se na análise da diferença de fase do sinal recebido na janela de profundidade – usado nos feixes exteriores (F. Artilheiro) 6 22-05-2014 Insonorização do fundo submarino Guiamento de feixes Os eixos acústicos dos feixes dos transdutores ou de agregados são sempre normais aos eixos desses transdutores ou agregados. O processo de gerar feixes não perpendiculares ao eixo do agregado é designado por guiamento de feixes. Este guiamento pode ser efectuado por atraso em tempo ou por introdução de diferenças de fase. (F. Artilheiro) Revisões de acústica Feixe Vertical • Não há mudança ç na direcção ç do traçado ç do raio sonoro em função da variação da velocidade da água (ang_inc = ang_ref = 0º). • Velocidade do som médio é suficiente. 7 22-05-2014 Revisões de acústica Feixe refractado • Refracção (feixe desviado) em função da variação de velocidade do som. • Requer conhecimento SVP. • Gera “Smiley Faces” (erros de refracção). Refracção – SSMF inimigo nº1 “Smiley Face” Requer um estudo muito intensivo da massa de água. 8 22-05-2014 Calibração (SVP) Com o conhecimento prévio do SVP da coluna de água, os feixes podem ser formados com um ângulo de incidência prédefinido de modo a corrigir o efeito. Integração de sensores (ATITUDE) • Rotações da embarcação devido ao “pitch” e “roll” devem ser compensadas. • O “pitch” e o “roll” são medidos através de de uma unidade de referência vertical (URM, URV). 9 22-05-2014 Integração de sensores (PROA) • A proa da embarcação também deve ser considerada em caso de excentricidade. • A proa deve ser medida com um “Gyro”, agulha magnética ou por um par de antenas GPS. • Fases de obtenção de sond sondas as SSMF Tx (transmissão) • Medição de balanços; • Conversão do balanço em desfasamento e geração dos respectivos ti sinais i i ((guiamento i t d de ffeixes); i ) • Amplificação dos sinais e aplicação aos respectivos transdutores. • Rx (recepção) • Pré amplificação dos sinais Rx; • Formação dos diversos feixes de Rx; • Processamento de sinal / Determinação da profundidade. • Pré processamento • Representação gráfica das sondas; • Posicionamento de cada medição; • Gravação de dados (tempo, posicionamento, sonda). 10 22-05-2014 Fontes de erros no SSMF • • • • • • • • • • • Desvio na medição do “pitch” e “roll”; Desvio na medição da proa e alinhamento do transdutor; Erro azimutal de instalação da URM; Atraso de resposta da URM; Desvio na medição do “heave” (ondulação, URV); Variabilidade do SVP ao longo da sondagem; Erros de calado (“settlement” e “squat”); Variação do deslocamento do navio; Variação da densidade da água; Erro de posicionamento relativo dos sensores; Atraso do posicionamento (X, Y) relativamente à medição da profundidade (Z), a latência; • Erros inerentes ao SSMF. SSMF - Vantagens • • • • • • • • Conhecimento detalhado da ZEE; Planeamento estratégico da exploração de recursos; Determinar áreas com maior necessidade de exploração; Uma fiada cobre uma faixa muito grande comparando com a fiada dos sondadores de feixe simples; Economia de gastos de permanência dum navio no mar; Detecta relevos e anomalias no mar que só por acaso o feixe simples detectaria; Conhecimento detalhado da geomorfologia (ocorrência de picos e bancos submarinos); Detectar e quantificar os recursos vivos. 11 22-05-2014 Sistema Sondador Multi--Transdutores Multi Multi--Transdutores Multi • Mesmo princípio que o do feixe simples. • “Array” de feixes verticais georeferenciados relativamente à referência da embarcação. • Necessário conhecer constantemente a proa, rotação da embarcação – Giro. 12 22-05-2014 SSMF vs. MF • Largura de varredura constante (ganha o SSMF) • Frágil quando exposto às intempéries (ganha o SSMF) • Simples em teoria e em operação (ganha o MT). • Feixes acústicos verticais (ganha o MT). Sonar Lateral 13 22-05-2014 Sonar Lateral O sonar lateral é um equipamento hidrográfico que, entre outras aplicações, aplicações tem o objectivo de localizar alvos submarinos, tais como navios afundados, aeronaves, etc. • É também utilizado em levantamentos sistemáticos, hidrográficos d og á cos e geo geológicos. óg cos • É fundamental na remoção de sondas duvidosas. Uma operação que depende da profundidade média na zona, do valor da sonda duvidosa e do tempo do último relato. • Sistema de varrimento acústico lateral, que, em complemento com a sondagem a feixe simples, garante o conhecimento total do fundo fundo. • O Sonar Lateral dá-nos informação qualitativa do fundo do mar. Sonar Lateral 14 22-05-2014 Sonar Lateral • O Sonar Lateral (SL/SSS) é composto pelo registador, cabo e o peixe. Sonar Lateral - Constituição • Os dois conjuntos de transdutores apontados para cada um dos lados produzem feixes acústicos com a forma de leq leque e e recebem os ecos do ffundo. ndo 15 22-05-2014 Sonar Lateral - Funcionamento • O Sonar Lateral (SL/SSS) é então constituído por um registador à superfície, um cabo de reboque e um peixe portador de dois conjuntos de transdutores acústicos de multifeixe. • O registador processa e amplifica os sinais recebidos, colocando-os de uma forma coerente, permitindo assim ç de um registo g de imagem, g , onde toda a a construção morfologia do fundo é apresentada em tempo real, sendo ainda gravada em suporte digital para pós processamento. Sonar Lateral – Formação da imagem acústica 16 22-05-2014 Sonar Lateral – Formação da imagem acústica a b a - Altura do peixe acima do fundo b - Profundidade do peixe Profundidade local = a+b Fleming, 1976 Sonar Lateral – Formação da imagem acústica corrida a a) Altura do peixe acima do fundo b) Profundidade do peixe Profundidade local = a+b b Fleming, 1976 17 22-05-2014 Sonar Lateral – Formação da imagem acústica A intensidade é função das propriedades dos materiais reflectores bem como da topografia topografia. Imagem de registo mais escura, sinal de retorno mais forte. Os objectos de grandes dimensões são bons reflectores e produzem uma sombra acústica atrás deles (espaços em branco). A largura da zona de sombra e a sua posição em relação ao peixe são utilizados para calcular a altura dos objectos. Fleming, 1976 Sonar Lateral – Formação da imagem acústica Cálculo da altura dos objectos (H0): H0 Ah Cs Ap C s AL A L2 A p2 Cs = Comprimento da sombra Ap = Altura do peixe acima do fundo AL = Alcance longitudinal Ah = Alcance horizontal Pp=30m Ap=20m H0 36 20 7,5m 36 60 H0 Fleming, 1976 18 22-05-2014 Sonar Lateral - Resolução • Resolução transversal – distância mínima entre dois objectos paralelos à direcção seguida pelo peixe, que permite o seu registo separado. Rt = Sen(1.2º) x Escala em metros • Resolução vertical – distância mínima entre dois objectos perpendiculares à direcção seguida pelo peixe, que permite o seu registo como objecto separado. Rv = Escala (m) / Largura do papel (mm) [metros] 1.2 º ROV Remote Operated Vehicle 19 22-05-2014 Remote Operated Vehicle • O ROV é um sistema que permite obter imagens e outros dados do meio subaquático, subaquático a partir da superfície. • Pode evitar o recurso à intervenção de mergulhadores em trabalhos de simples observação; • Pode atingir maiores profundidades (até 6 mil metros) ficando limitado o seu tempo de permanência no fundo. ROV - Constituição • Consola: • • • • Joy-sticks (controlo 4 motores) Monitor vídeo Receptor imagem sonar Sistema posicionamento veiculo • Cabo Umbilical: • Ligação consola-veiculo • Flutuabilidade positiva ou negativa • Constituído por condutores • Veiculo V i l submarino: b i • • • • 4 motores Projectores, câmara vídeo, maq. fotográfica Emissor/receptor do sistema de posicionamento Garra articulada 20 22-05-2014 ROV – Sistema de posicionamento • Constituído por: • Um comando na consola à superfície • Um hidrofone (que se fixa ao bordo da embarcação) • Um receptor / emissor no veiculo Hidrofone Receptor / Emissor Veículo ROV – Área de aplicação • • • • • Sedimentologia Geotecnia Controlo de obras de engenharia costeira Localização de alvos Apoio à acção de mergulhadores (op. UKC) 21 22-05-2014 ROV – LUSO • ROV da EMEPC usado na Missão de Extensão da Plataforma Continental (www.emepc.pt) Rocega Hidrográfica UKC 22 22-05-2014 UKC – Rocega Hidrográfica Esta operação consiste em arrastar um cabo de aço de modo a verificar se existe qualquer obstáculo no seu trajecto (uma agulha rochosa, o casco de um navio afundado, etc.), onde o cabo fique preso. UKC – Rocega Hidrográfica As duas principais finalidades da rocega são: a) Garantir a segurança da passagem de navios até um determinado calado, sendo a rocega feita, neste caso, com um cabo imerso a uma cota inferior ao máximo calado previsível. b) Garantir a mínima profundidade de uma obstrução. Esta é obtida após realizar diversas rocegas, com diferentes dif t iimersões õ d de cabo, b até té encontrar a imersão máxima a que o cabo passa sem se prender na obstrução. 23 22-05-2014 UKC – Rocega Hidrográfica Em canais estreitos pode-se improvisar uma rocega g hidrográfica, g suspendendo p um carril p por cabos ligados ao bordo da embarcação. 24