Cetoacidose diabética e estado hiperglicêmico-hiperosmolar Seção 4 | Parte 2 de 2 Módulo III-6 do currículo | Complicações a curto prazo Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 O que é CAD? Glicemia elevada, cetonas, acidose e desidratação • Deficiência absoluta ou relativa de insulina • Aumento de hormônios contra-reguladores • Degradação de gorduras e músculos • Tríade bioquímica – hiperglicemia – cetoácidos – acidose metabólica Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Incidência de CAD • Variável • Óbito em geral decorrente de edema cerebral • É mais comum no diabetes tipo 1 de início recente • Episódios recorrentes • Pode ocorrer no diabetes tipo 2 Kitabchi et al. 2001, Joslin 2005 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 CAD – causa ou fator desencadeante Incidência Diabetes recém-diagnosticado Doença aguda Falta de uso ou uso irregular de insulina 5-40% 10-20% 33% Infecção 20-38% Ataque cardíaco, acidente cerebrovascular, pancreatite < 10% Booth 2001, Joslin 2005 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Cetoacidose diabética Deficiência de insulina Lipólise Captação de glicose Glicerol Hiperglicemia Gliconeogênese Glicosúria Diurese osmótica Perda de água pela urina Ácidos graxos livres Cetogênese Cetonemia Depleção de eletrólitos Cetonúria Desidratação Acidose Adaptado de Davidson 2001 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Cetonas Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Usadas como fonte de energia em caso de restrição calórica • A cetose fisiológica ocorre durante o jejum ou uma sessão prolongada de exercícios físicos • Deficiência de insulina lipólise e produção de cetonas acidose – beta-hidroxibutirato – acetoacetato – acetona Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Cetonas Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Beta-hidroxibutirato predominante – não detectado por tiras reagentes ou comprimidos • A cetoacidose pode estar presente sem que seja possível detectar a presença de cetonas na urina • O exame para detecção de cetonas no sangue pode identificar a CAD ainda no início Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Primeiros sinais e sintomas de CAD • Poliúria • Polidipsia • Polifagia • Fadiga • Cãibras musculares • Rubor facial Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Sinais e sintomas tardios de CAD • Perda de peso • • • • • • • • Náuseas e vômitos Dor abdominal Desidratação Hálito acidótico Hipotensão Choque Alteração do nível de consciência Coma Slides atualizados até 2008 CAD e EHH CAD – exames laboratoriais Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Imediatos para diagnóstico • Dosagem de glicemia capilar, glicosúria e cetonúria Urgentes para avaliação e tratamento • Glicemia • Gasometria arterial • Eletrólitos, uréia, creatinina • Contagem de leucócitos Analise a necessidade de: • Monitor cardíaco • Cultura de sangue, cultura de urina • Raio-X do tórax Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 CAD – resultados de exames laboratoriais Glicemia > 14mmol/L (252 mg/dL) Cetonas Urina: médias a abundantes Sangue: > 3 mmol/L Osmolalidade Eletrólitos Aumentada – glicemia e uréia/creatinina elevadas, desidratação Na+ e Cl- baixo/normal K+ baixo/normal/elevado (muitas vezes enganoso) HCO3 baixo (normal 23-31) Hiato aniônico Gasometria arterial > 10 leve > 12 moderado a grave pH < 7,30, HCO3 < 15 (leve) pH < 7,00, HCO3 < 10 (grave) Slides atualizados até 2008 CAD – tratamento Reidratação CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 1. O tratamento do choque deve ser feito com bolus de solução salina 2. A taxa de reidratação depende do estado clínico, idade e função renal do paciente Inicialmente, solução salina normal (0,9%) para reanimação e reidratação Glicose/solução salina quando a glicemia estiver ao redor de 14 mmol/L (252mg/dL) Reidratação contínua durante 48 horas 3. Analise a necessidade de instalar tubo nasogástrico Potássio Essencial depois da reanimação e quando o débito urinário estiver confirmado Kitabchi et al. 1976 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH CAD – tratamento Insulina Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Infusão IV: 0,1 unidade/kg/hora após a reanimação salina estabelecida e glicemia em queda A taxa deve ser aumentada em 10-20% caso a glicemia não tenha se reduzido em 2-3 mmol/L (45-54mg/dL) durante a primeira hora Monitoramento Glicemia, pressão arterial, débito urinário e estado neurológico de hora em hora Gasometria arterial e eletrólitos – 2 vezes por hora, inicialmente Slides atualizados até 2008 CAD e EHH CAD – complicações Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Hipoglicemia +/- hipocalemia • Se acidose não melhora – considere persistência de desidratação ou infecção • Pneumonia por aspiração • Cefaléia +/- nível reduzido de consciência – considere edema cerebral e tratamento urgente com manitol Joslin 2005 Slides atualizados até 2008 CAD – recuperação CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Melhora rápida • Insulina por via IV contínua na vigência de cetose • Ingestão por via oral quando possível • Insulina ultra-rápida 30-60 minutos antes de interromper a insulina IV • Esquema posológico de insulina usual • Considere bebidas e alimentos que contenham potássio Slides atualizados até 2008 O que é Estado Hiperglicêmico Hiperosmolar Não Cetótico? CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Cetose pode estar presente • Coma nem sempre presente • Afeta primariamente pessoas de mais idade com/sem história de diabetes tipo 2 • Sempre associado a desidratação grave e estado hiperosmolar • Desenvolve-se durante semanas Kitabchi et al. 2001 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH EHH – incidência e características Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • 0,5% das internações hospitalares por diabetes primário • Taxa de mortalidade de ~15% • Pode ocorrer no diabetes tipo 1 e afetar pessoas mais jovens Kitabchi et al. 2001 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH EHH – principais características Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Hiperglicemia acentuada • Hiperosmolalidade • Ausência de cetose grave • Nível de consciência alterado Joslin 2005 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH EHH – causas ou fatores desencadeantes Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Incidência Infecção Diabetes recém-diagnosticado 40-60% 33% Doença aguda Medicamentos, esteróides 10-15% < 10% Falta de uso de insulina 5-15% Booth 2001 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Sinais e sintomas de EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Inicialmente poliúria e polidipsia • Alteração do estado mental • Desidratação profunda • Fatores precipitantes Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 EHH – Resultados bioquímicos Glicemia > 33 mmol/L (600 mg/dl) Cetonas Urina: negativa – pequena Sangue: < 0,6 mmol/L Osmolalidade >320 mOsm/kg - (Na, glicemia e uréia elevados) Eletrólitos Na, glicemia, uréia e creatinina elevados Hiato aniônico < 12 Gasometria arterial pH+ > 7,30 HCO3 normal ou elevado Jones 2001 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Tratamento Reidratação Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Atenção! Solução salina normal, comece com 1 l por hora Considere administrar metade da concentração da solução salina normal Potássio Somente se hipocalêmico e função renal adequada – administre antes da insulina Insulina Pode ser necessária em infusão lenta 0,1 unidade/kg/hora a ser aumentada criteriosamente se a glicemia demorar a baixar Monitoramento Glicemia, pressão arterial, função neurológica a cada hora, até atingir estabilidade Eletrólitos 2 vezes por hora Monitoramento cardíaco ou da PVC Slides atualizados até 2008 CAD e EHH EHH – complicações Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Complicação Prevenção Hipoglicemia Previna com infusão de glicose quando glicemia < 14 mmol/L (250 mg/dL) Hipocalemia Reposição e monitoramento de potássio desde o início Excesso de fluidos Monitoramento clínico criterioso e catéter central conforme necessário Vômito/aspiração Tubo nasogástrico e cuidados intensivos Edema cerebral Evite quedas bruscas nos níveis de glicemia (deve ser < 4 mmol/L (72 mg/dL)) por hora; tratamento agressivo com manitol em caso de sinais de edema cerebral Meltzer 2004 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 CAD e EHH– a prevenção é fundamental • Identifique e trate a causa subjacente • Podem ser evitados por – maior conscientização pública – melhor acesso a cuidados médicos – mais informações para tratar da hiperglicemia durante episódios de doença – comunicação de emergência com o profissional da saúde Slides atualizados até 2008 O tratamento do diabetes durante uma doença Slides atualizados até 2008 CAD e EHH O diabetes e outras doenças Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Pessoas com controle glicêmico adequado não têm risco maior de contrair infecções • O controle metabólico ineficaz aumenta o risco, pois: - diminui a imunidade - causa glicosúria e desidratação persistentes Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Impacto das doenças Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Doenças infecciosas – hormônios do estresse aumentados gliconeogênese + insensibilidade à insulina hiperglicemia + cetonas • Náusea, vômito, diarréia – esvaziamento gástrico insatisfatório + trânsito intestinal rápido + absorção alimentar precária hipoglicemia • Doenças leves – pouco ou nenhum efeito Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Tratamento equivocado de doenças • O tratamento equivocado de doenças é causa comum do aumento da hiperglicemia e cetoacidose • Deixar de aplicar insulina por não ter ingerido alimentos ou por vômito • Hidratação inadequada durante episódio de hiperglicemia, poliúria e febre • Baixa ingestão de glicose durante gastroenterite, resultando em hipoglicemia • Informações e orientações inadequadas sobre o tratamento Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Doenças e hiperglicemia: instruções gerais para o tratamento • Identifique e trate a causa da doença • Trate sintomas como febre com paracetamol • Ingestão adequada de líquidos – bebidas sem açúcar com freqüência • Exames de glicemia com maior freqüência • Exame de urina para verificar presença de cetonas • Exames de cetonas no sangue, se possível Laffel et al. 2005 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Tratamento com insulina Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Nunca interrompa o tratamento com insulina (febre e estresse aumentam as necessidades de insulina) • Continue o uso de insulina de ação intermediária ou longa • Insulina de ação mais curta (regular ou ultrarápida) deve ser ajustada de acordo com os níveis de glicemia • Pessoas com diabetes tipo 2 podem precisar de tratamento de curta duração com insulina em caso de doença grave Hanas 2004 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Algoritmo para orientação Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Café-da-manhã Almoço Jantar Hora de dormir Dose usual (exemplo) Rápida 10 Rápida 8 Rápida 12 NPH 24 Se a glicemia for... Unidades de insulina reduzidas (-) ou acrescentadas (+) à dose usual < 4 (72) - 5 unidades - 4 unidades - 6 unidades 4,1-6,0 (73-108) - 2 unidades - 2 unidades - 2 unidades 6,1-10,0 (109-180) Dose usual Dose usual Dose usual 10,1-12,0 (181-216) + 2 unidades + 2 unidades + 2 unidades 12,1-14,0 (217-252) + 4 unidades + 4 unidades + 4 unidades 14,1- 18,0 (253-324) + 8 unidades + 6 unidades + 10 unidades > 18,1 (325) + 10 unidades + 8 unidades + 12 unidades contínua Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Ajustes de doses de insulina • • Glicemia >15mmol/L (270 mg/dL), cetonas presentes Dose normal de insulina MAIS Ex.: Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 glicemia 20 mmol (360 mg/dL) doses normais de insulina • Ação rápida = 10 + 8 + 12 • NPH = 22 • Insulina rápida ou ultra-rápida – • Total = 52 unidades/dia • 10-20% da dose diária total a cada 24 horas (insulina rápida) Administre 20% ~10 unidades de insulina últra-rápida • ou a cada 1-2 horas (insulina ultrarápida) • Medições de glicemia a cada 1-2 horas Administre doses adicionais a cada 1 a 4 horas até que a glicemia seja < 12mmol/L (216mg/dL) e o número de cetonas diminua (urina ou sangue <1,0 mmol/L) Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Dias de mal-estar e terapia com bomba de infusão Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Insulina ultra-rápida, não de ação prolongada • Se houver problema com a bomba, não aplique insulina depois de 3 horas • Início rápido do mal-estar • Necessidade de ter à mão ou ter acesso a um novo kit de infusão e caneta de insulina • Necessidade de medir os níveis de cetonas Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Terapia com bomba de insulina Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • ↑ basal (25% a 100%) • Conheça o efeito de uma unidade de insulina nos níveis de glicemia • Doses de ajuste do nível de cetonas até o dobro do ajuste usual • Medir após uma hora e, daí em diante, a cada 1-2 horas • Se não ocorrer mudança, suspeite de problema no local • Use caneta de insulina • Mude a cânula de lugar Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Tolerância alimentar Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Insulina é imprescindível, mas pode ser reduzida Ex.: glicemia 10-12 mmol/L (180-216 mg/dL) • Aproximadamente 150 ml de bebida adoçada por hora, para hidratar e evitar hipoglicemia • Em caso de febre, pode ser preciso dar mais 150 ml de bebida de baixa caloria por hora para reidratação Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Tolerância alimentar Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Se o paciente não consegue se alimentar Ex.: glicemia > 15 mmol/L (270 mg/dL) (doses adicionais de insulina como indicado acima) • Dê 150 ml a 300 ml de fluidos de baixa caloria por hora para reidratar e ajudar a diminuir a glicemia • Faça medições da glicemia a cada 1-2 horas Slides atualizados até 2008 DKA and HHS ATIVIDADE Curriculum Module III-6 Slide 37 of 55 Forneça uma lista de bebidas fáceis de encontrar e que sejam adequadas para o paciente diabético que esteja doente, com náuseas e que não consegue se alimentar. Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Quando procurar ajuda médica Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Recomende que o médico seja chamado caso ... • Haja incerteza quanto ao diagnóstico • Vômito ou diarréia persistente (3 episódios ou mais num período de 6 horas) • Mal-estar por 2 dias e que persiste • Glicemia superior a 15 mmol/L (270 mg/dL), apesar da maior quantidade de fluidos e insulina • Presença moderada ou abundante de cetonas no sangue, apesar da maior quantidade de fluidos e insulina Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Hospitalização Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Leve o paciente para o hospital caso haja: • Agravamento da dor abdominal • Dificuldade para respirar ou hiperventilação • Doenças graves concomitantes • Paciente cada vez mais indisposto/exausto • Exaustão das pessoas encarregadas de cuidar do paciente ou incerteza quanto ao diagnóstico Slides atualizados até 2008 ATIVIDADE Diabetes tipo 2 DKA and HHS Curriculum Module III-6 Slide 40 of 55 • M: 20 anos de idade, diabetes tipo 2 – doses máximas de sulfoniluréia e metformina – insulina intermediária duas vezes ao dia • Há 12 horas com diarréia, náuseas e sem apetite • O que você faz? Suspende os comprimidos, continua com a insulina, ou suspende a insulina e continua com os comprimidos? Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Diabetes tipo 2 Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Metformina pode agravar os problemas intestinais • Em geral, é mais fácil interromper a medicação e continuar com a insulina • É mais fácil controlar os níveis glicêmicos com insulina; pode ser preciso reduzir a dose • Re-introdução da medicação por via oral quando a ingestão alimentar estiver normalizada e os sintomas diminuírem Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Diabetes tipo 2 Metformina • Interrompa 24 horas antes de cirurgia • Recomece! Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Elabore planos específicos para os dias de mal-estar Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Tenha à mão instruções por escrito e analise periodicamente os planos com os pacientes • Determine o momento em que é preciso contatar ou avisar o profissional da saúde • Estabeleça metas de níveis glicêmicos para os dias de mal-estar Adaptado de: Diab Care 2004; 27 Suppl 1 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Elabore planos específicos para os dias de mal-estar Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Defina como usar a insulina suplementar rápida • Explique como usar uma dieta líquida quando o paciente não conseguir comer • Explique que equipamento é necessário ter à mão Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Dicas de educação Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • O mal-estar inadequadamente tratado é causa comum de cetoacidose diabética e hospitalização • Em cada avaliação anual de complicações, peça que seu paciente explique o que faria num dia de mal-estar • Acesso a uma linha telefônica 24 h Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Resumo – diabetes e doenças Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Administração contínua de insulina • Medições mais freqüentes de glicemia – níveis elevados de glicemia significam mais insulina • Em caso de perda de apetite, coma alimentos de fácil digestão e tome mais líquidos sem açúcar • Em caso de vômito, tome pequenos volumes de bebidas carbonatadas Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Resumo – diabetes e doenças Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 • Procure ajuda em caso de: – vômito persistente ou intenso – exaustão ou confusão – taquipnéia – agravamento da dor abdominal – incerteza Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Pergunta de revisão Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Pergunta de revisão Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 2. Que característica é mais indicativa de EHH do que CAD? a. Hiperglicemia extrema b. Deficiência extrema de insulina c. Hiato iônico grande d. Hálito cetótico Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Pergunta de revisão 3. Quais das seguintes estratégias devem sempre fazer parte do plano de tratamento de um paciente com CAD? a. Insulinoterapia e reposição de magnésio b. Possível insulinoterapia e reidratação c. Insulinoterapia e reidratação d. Possível insulinoterapia e reposição de bicarbonato de sódio Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Pergunta de revisão 4. Quais das seguintes estratégias devem sempre fazer parte do plano de tratamento de um paciente com EHH? a. Insulinoterapia e reposição de magnésio b. Insulinoterapia e reidratação c. Possível insulinoterapia e reposição de bicarbonato de sódio d. Possível insulinoterapia e reidratação Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Pergunta de revisão Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 5. Que eletrólito é fundamental monitorar durante CAD, uma vez que a acidose metabólica pode resultar em arritmias cardíacas e hipotonia muscular? a. Sódio b. Potássio c. Acetoacetato d. Beta-hidroxibutirato Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 Respostas 1. c 2. a 3. c 4. d 5. b Slides atualizados até 2008 CAD e EHH Referências bibliográficas – CAD e EHH Módulo III-6 do currículo Slide ‹nº› de 55 1. Booth GL. Short-Term Clinical Consequences of diabetes. In H. Gerstein & RB Haynes (EDs.), Hamilton: BC Decker. Evidence-Based Diabetes Care 2001; 75-90. 2. Jones H, Cleave B, Fredericks C, Hamilton C, Opsteen C. Building Competency in Diabetes education: the essentials. Canadian Diabetes Association, Canada, 2001. 3. Kitabchi AE, Umpierrez GE, Murphy MB, et al. 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