PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
FUNDAÇÃO DOM CABRAL
Mestrado em Administração
A INFLUÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NA REPUTAÇÃO
CORPORATIVA DO BANCO ITAÚ
Alessandra Coelho Girard
Belo Horizonte
2009
Alessandra Coelho Girard
A INFLUÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NA REPUTAÇÃO
CORPORATIVA DO BANCO ITAÚ
Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Administração da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, como
requisito parcial para a obtenção do título de Mestre
em Administração.
Orientadora: Profa. Dra. Ana Luisa de Castro Almeida
Belo Horizonte
2009
FICHA CATALOGRÁFICA
Elaborada pela Biblioteca da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
G517i
Girard, Alessandra Coelho
A influência da comunicação na reputação corporativa do Banco Itaú /
Alessandra Coelho Girard. Belo Horizonte, 2009.
153f. : il.
Orientadora: Ana Luisa de Castro Almeida
Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Minas
Gerais, Programa de Pós-Graduação em Administração
1. Comunicação empresarial. 2. Imagem corporativa. 3. Identidade. 4. Banco
Itaú. I. Almeida, Ana Luisa de Castro. II. Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais. Programa de Pós-Graduação em Administração. III. Título.
CDU: 658.012.45
2
Alessandra Coelho Girard
A Influência da Comunicação na Reputação Corporativa do Banco Itaú
Dissertação apresentada ao Programa de PósGraduação em Administração da Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais, como
requisito parcial para a obtenção do título de Mestre
em Administração.
________________________________________________________
Profa. Ana Luisa de Castro Almeida (Orientadora) – PUC Minas
________________________________________________________
Prof. Antônio Moreira de Carvalho Neto – PUC Minas
________________________________________________________
Prof. Alexandre de Pádua Carrieri – UFMG
Belo Horizonte, 19 de fevereiro de 2009
3
Aos meus pais,
por serem quem são e ajudarem a fazer de mim quem sou.
4
Agradecimentos
Chegar aqui e não reconhecer toda inspiração, carinho e estímulo que recebi, seria
esquecer o que de melhor conquistei.
A Deus, por me permitir estar aqui e me sustentar ao longo do caminho.
Aos meus amigos, minha verdadeira e querida família, e, principalmente, ao Breno e
ao Renato, irmãos que a vida me deu.
À Natalina, à Branca e à Graça, minhas segunda, terceira e quarta mães.
À Profa. Dra. Ana Luisa de Castro Almeida, por me mostrar o caminho e, sobretudo,
pela paciência e compreensão.
À FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais) pelo apoio
ao grupo de pesquisa “Reputação de Grandes Empresas: um estudo comparativo entre
empresas brasileiras e internacionais em três dimensões – relações de trabalho,
responsabilidade social, ética e governança”, do qual deriva esta dissertação.
Aos executivos do Banco Itaú pela recepção e disponibilidade.
A todos os vários mestres e mentores, deste e de outros planos, com quem tive ou
tenho o privilégio de conviver.
Ao que de mais rico o mestrado me deixou: grandes amigos, em especial, Ana Paula,
Luciana e Fernando.
Aos que não permaneceram.
5
“A maneira de se conseguir boa reputação reside no esforço em se
ser aquilo que se deseja parecer”.
Sócrates
6
RESUMO
O objetivo desta dissertação foi avaliar a influência da comunicação na reputação corporativa
do Banco Itaú, maior banco privado do hemisfério sul e um dos vinte maiores bancos do
mundo, tomando por base o Modelo de Expressões Corporativas de Halderen e Riel (2006).
Buscou-se avaliar se os atributos da identidade do Banco Itaú foram expressos de forma
sincera, transparente e consistente através da comunicação realizada pelo banco nos anos de
2007 e 2008, relacionando essa análise aos índices de reputação do Itaú nas pesquisas Global
ReptrakTM Pulse realizadas, no mesmo período, pelo Reputation Institute. Para análise do
processo comunicacional, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com executivos da
empresa e a análise de conteúdo de veículos de comunicação institucional. O índice do Pulse
do banco em 2008 foi comparado ao do ano de 2007. Os resultados desta pesquisa
demonstram que a comunicação do Itaú projeta a identidade da empresa de forma sincera,
transparente e consistente, cumprindo o seu papel para a construção e manutenção de uma
reputação corporativa forte. Contudo, isso não ocorreu: as pesquisas do Reputation Institute
apontaram que a percepção do público geral acerca do Itaú em 2008 não é mais tão favorável
quanto era em 2007. Houve queda nos índices globais e de cada uma das dimensões da
reputação (desempenho; produtos e serviços; inovação; ambiente de trabalho; governança;
cidadania; e liderança). Esses dados permitem concluir então que, além da necessidade de
projetar a identidade segundo os indicadores de cada uma das três expressões corporativas, o
alinhamento entre o foco do que é comunicado e as expectativas dos stakeholders precisa ser
observado para que a comunicação cumpra, com total eficácia, seu papel como influenciadora
da reputação.
Palavras-chave: Reputação corporativa. Comunicação Corporativa. Identidade. Imagem.
Expressões Corporativas.
147
GRUNIG, L. A., GRUNIG, J.E.; EHLING, W. P.: What is an effective organization? In:
GRUNIG, James E. et al. (Ed.) Excellence in Public Relations and Communication
Management. Hillsdale, Nj: Lawrence Erlbaum Associates, 1992. 660 p.
GRUNIG, L.A., GRUNIG, J.E. e DOZIER, David M.. Excellent Public relations and
Effective Organizations – a study of communication management in three countries.
New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 2002.
GRUNIG, James E. Symmetrical Pressuppotions as a framework for public relation theory. In
BOTAN, C.; HAZELTON V.T. (Ed.): Public Relations Theory. Hillsdale, NJ: Lawrence
Erlbaum Associates, 1989, 17-44p.
GRUNIG, J. e Hunt, T. Managing Public Relations. New York: Holt, Rinehart &
Winston, 1984.
HALDEREN, M. V.; VAN RIEL, C. B. M. Developing a Corporate Expressiveness Model
for Managing Favorable Impressions Among Stakeholders. In: INTERNATIONAL
CONFERENCE ON CORPORATE REPUTATION, IMAGE, IDENTIDY AND
COMPETITIVENESS, 10., 2006, New York. Anais… NY: International Conference on
Corporate Reputation, Image, Identity and Competitiveness, 2006. Disponível em:
http://reputationinstitute.com/conferences/nyc06/ Acesso em 15 outubro 2006.
HALL, Richard H. Organizações: Estrutura e Processos. 3.ed. Rio de Janeiro: PrenticeHall, 1984.
HALL, Richard. A framework linking intangible resources and capabilities to sustainable
competitive advantage. Strategic Management Journal, v. 14, p. 607-618, 1993.
HALL, Richard. The strategic analysis of intangible resources. Strategic Management
Journal, v. 13, n. 2, 135-144, 1992.
HAIR JUNIOR, Joseph F. et al. Fundamentos de Métodos de Pesquisa em Administração.
São Paulo: Bookman, 2005. 472 p.
HAMPTON, David R. Administração contemporânea. 3. ed. rev. São Paulo: Makron
Books, 1992. 590p.
HATCH, M.J.; SCHULTZ, M. Relations between Culture, Identity and Image. European
Journal of Marketing. v. 31, n. 5/6, p. 356-365, 1997.
HATCH, M.J.; SCHULTZ, M. Bringing the corporation into corporate branding. Journal of
Marketing. v. 37, n. 7/8, 2003.
HATCH, M.J.; SCHULTZ, M. Scaling the Tower of Babel: relational differences between
identity, image and culture in organizations. In.: HATCH, M.J.; SCHULTZ, M.; LARSEN,
M.H. The Expressive organization: linking identity, reputation and the corporate brand. New
York: Oxford University Express, 2000, p.11-35.
148
HUTTON, J.G.; GOODMAN M. B.; ALEXANDER J.B.; GENEST C.M. Reputation
management: the new face of corporate public relations. Public Relations Review. v. 27, n.
1, p. 247-261, 2001.
JICK, Todd D. Mixing Qualitative and Quantitative Methods: Triangulation in Action.
Administrative Science Quartely. Cornell University, v. 24, 1979.
KING, Andrew. The Social Performance Uncertainty Principle. Corporate Reputation
Review, London, v. 2, n. 3, p.43-46, 2003.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. A função das relações públicas e a prática
comunicacional nas organizações. In: XXVII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS
DA COMUNICAÇÃO, 2004, Porto Alegre. Anais... São Paulo: Intercom, 2004. Disponível
em: http://hdl.handle.net/1904/17565 Acesso em 22 dezembro 2006.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Obtendo resultados com relações públicas. São
Paulo: Pioneira. 1997b.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de relações públicas na comunicação
integrada. 4. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Summus, 2003. 417p
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Relações Públicas e Modernidade: novos
paradigmas na comunicação organizacional. São Paulo: Summus, 1997a.
KUNSCH, Waldemar Luiz. Do Mercado à academia: as relações públicas em seu primeiro
centenário (1996-2006). Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. São
Paulo, V. 29, n.2, p.55-87, jul./dez. 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas, 1992.
LAKATOS, Eva Maria. Sociologia da Administração. São Paulo: Atlas, 1997, 220p.
LASSWELL, H. D. A estrutura e a função da Comunicação na sociedade. In: COHN, Gabriel.
Comunicação e indústria cultural: leituras de análise dos meios de comunicação na
sociedade contemporânea e das manifestações da opinião pública, propaganda e cultura de
massa nessa sociedade. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. 407p.
MAHON, J.F; WARTICK, S.L. Dealing with Stakeholders: how reputation, credibility and
framing influence the game. Corporate Reputation Review, v. 6, n. 1, p. 19-35, 2003.
MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: uma orientação aplicada. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2001.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 4ª ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
MARLIN, Alice Tepper. Social and Environmental Rating of Companies. Corporate
Reputation Review, London, v. 2, n. 3, p.39-43, 2003.
149
MINGOTI, Sueli Aparecida. Análise de Dados Através de Métodos de Estatística
Multivariada: Uma Abordagem Aplicada. 1. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2005.
MOREIRA, C. M. M. et al. Habilidades Gerenciais. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 1997.
MOREIRA, Roberto S. C. Teoria da comunicação: ideologia e utopia (Em busca de
elementos teóricos para a leitura da indústria cultural). Petrópolis: Vozes, 1979. 110p.
MOREIRA, Sônia Virginia et al. Métodos e Técnicas de Pesquisa em Comunicação. São
Paulo: Atlas. 2005.
NUNES, Dario Antunes. O Papel Estratégico da Comunicação na Construção e Manutenção
da Reputação Corporativa: Um Estudo de Caso em uma Empresa do Setor Elétrico.
Dissertação (Mestrado) – PUC Minas, Instituto de Ciências Gerenciais, 2007
OLIVEIRA, Ivone de Lourdes. Dimensão estratégica da comunicação no contexto
organizacional contemporâneo: um paradigma de interação comunicacional dialógica. Tese
(Doutorado) – UFRJ, Escola de Comunicação, 2002.
OLIVEIRA, Ivone de Lourdes. Novo sentido da comunicação organizacional, construção de
um espaço estratégico. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA
COMUNICAÇÃO, 2003, Belo Horizonte. Anais... São Paulo: Intercom, 2003. Disponível
em: http://hdl.handle.net/1904/4576 Acesso em 22 dezembro 2006.
OLIVEIRA, Ivone de Lourdes; PAULA, Carine Fonseca Caetano de. Comunicação
Organizacional e Relações Públicas: caminhos que se cruzam e entrecruzam ou sobrepõem?
In: XXVIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 2005, Rio
de
Janeiro.
Anais...
São
Paulo:
Intercom,
2005.
Disponível
em:
<http://hdl.handle.net/1904/17597> Acesso em 22 dezembro 2006.
PEREZ, Clotilde; BAIRON, Sérgio. Comunicação e Marketing – Teorias da Comunicação
e Novas Mídias: um estudo prático. São Paulo: Futura, 2002.
Pesquisa FBDS/IMD: Sustentabilidade Corporativa no Setor Financeiro
http://www.febraban.org.br/Arquivo/Servicos/RespSocial/FBDS%20-20Clarissa%20Lins.pdf
acesso em 16/07/2008
POWELL, Walter W.; DIMAGGIO, Paul J. El Nuevo Institucionalismo em el análisis
organizacional. 1ª. reimp, México: Fondo de Cultura Económica, 2001.
REPUTATION INSTITUTE. Disponível em www.reputationinstitute.com. Acesso em
21/07/2008
ROBERTS, P. W.; DOWLING G.R. Corporate Reputation Sustained Superior Financial
Performance. Strategic Management Journal, v. 23, n. 1, p. 1077-1093, 2002.
RINDOVA, V.P.; FOMBRUN, C.J. Constructing competitive advantage: the role of firm
constituent interaction. Strategic Management Journal, v. 20, n. 8, p. 691-710, 1999.
150
RINDOVA, V.P.; FOMBRUN, C.J. The eye of the Beholder: The Role of Corporate
Reputation in Defining Organizational Identity. In WHETTEN, D.A.; GODFREY, P.C.
Identity in Organizations: Building Theory through Conversations. Thousand Oaks,
Califiornia: Sage Publications, 1998.
SABATÉ, Juan Manuel de la Fuente; PUENTE, Esther de Quevedo. The Concept and
Measurement of Corporate Reputation: An Application to Spanish Financial Intermediaries.
Corporate Reputation Review. vol 5, nº 4, 2003, p. 280-301.
SCHULTZ, Don; KITCHEN, Philip. Managing the changes incorporate branding and
communication: Closing and re-opening the corporate umbrella. Corporate Reputation
Review. vol 6, nº 4, 2004, p. 347-366.
SHANNON, Claude E.; WEAVER, Warren. The mathematical theory of communication.
Urbana: The University of Illinois Press, 1964.
SOY, Susan K. The Case Study as a Research Method. University of Texas. 1997. Disponível
em http://www.gslis.utexas.edu?~ssoy/useusers/1391d1b.htm Acesso em 08/08/2005.
THOMPSON, John B. A mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia. 7. ed.
Petrópolis: Vozes, 2005. 261p.
TOM J. Brow; COX, Edwin L. Corporate Associations in Marketing and Consumer Research:
A Review. Corporate Reputation Review, London, v. 2, n. 3, p.34-38, 2003.
TORQUATO, Gaudêncio. Comunicação Empresarial/Comunicação Institucional. São
Paulo: Summus ,1986.
TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2002. 303p.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 7. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
VAN RIEL, Cees B. M. Principles of corporate communication. London: Prentice Hall,
1995.
VAN RIEL, Cees B. M. Comunicación Corporativa. Madri: Prentice-Hall, 1997.
VAN RIEL, Cees B M. Research in corporate communication: An overview of an emerging
field. Management Communication Quartely, v. 10, n. 1, p.288-309, nov. 1997.
VAN RIEL, Cees B M.., BALMER, John. M. T. Corporate Identity. European Journal of
Marketing, v. 31, n. 5/6, p. 340-355, 1997.
VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 3ª ed.
São Paulo: 2000.
WHETTEN, D. A. Theory Development and the study of corporate Reputation. Corporate
Reputation Review, London, v. 2, n. 3, p.24-34, 2003.
151
WHETTEN, D. A.; MACKEY, A. Identity congruence and its implications for the study of
organizational reputation. Business and Society, v. 41, n.1, p. 393-414, 2002.
WIEDMANN K. P.; Prauschke C. Intangible Assets and Corporate Reputation - Conceptual
Relationships and Implications for Corporate Practice. In: Reputation Institute Conference.
Anais... 2004
YAMAUCHI, K. Corporate Communications: a powerful tool for station a corporate mission.
Corporate Communication, v. 6, n.3, p. 131-136, 2001
YANG, Sung-Un; GRUNIG, James E. Decomposing organizational reputation: the effects of
organization-public relationship outcomes on cognitive representations of organizations and
evaluations of organizational performance. Journal of Communication Management. Reino
Unido. v. 9, n.4, p.305-325; 2005.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman,
2001. http://www.ideiacom.com.br/ideias_artigos.asp (acessado em 19/11/2006, às 13h20)
152
APÊNDICE A – Roteiro de Entrevista sobre Atributos da Identidade do Itaú Aplicado
aos Executivos do Banco
1) Vou citar alguns atributos da identidade do Itaú e gostaria que você apontasse quão
próximos eles estão da realidade do banco, em uma escala de 1 a 7 (sendo 1 muito distante e 7
muito próximo).
Atributo
1
2 3 4 5 6
7
Como esse atributo pode ser percebido na
prática?
Liderança em
performance
Sustentabilidade
Ética
Responsabilidade
Social
Respeito às leis
Solidez e perenidade
Comprometimento
com a satisfação do
cliente
Comprometimento
com a comunidade
Comprometimento
com a criação de
diferenciais
competitivos
Respeito ao ser
humano
Vocação para o
desenvolvimento
Solução racional dos
problemas
Equipes motivadas
2) Dentre esses atributos, existe algum que você considere mais importante para o Itaú? Por
quê?
3) Dentre esses atributos, qual (quais) você considera que precisa(m) ser melhor alinhado(s)
às estratégias e objetivos macro do Itaú? Por quê?
153
APÊNDICE B – Roteiro de Entrevista Aplicado aos Executivos da Área de
Comunicação do Banco Itaú
1) Como foi a evolução da área de comunicação do Itaú, nos últimos 10 anos, até chegar
no que é a atual estrutura?
2) Quais as principais funções atribuídas ao órgão? Assessoria de imprensa, RP,
publicidade, gestão da marca etc?
3) O atual organograma facilita a comunicação integrada?
4) Por que a comunicação é estratégica para a sua empresa?
5) Os estudos mostram que sinceridade, transparência e consistência são
expressividades corporativas que ajudam a criar impressões favoráveis nos
stakeholders. Elas expressam a identidade corporativa para os stakeholders, quando
presentes na comunicação da empresa, contribuindo para o crescimento e sustentação
de uma reputação corporativa forte. Como você avalia a presença desses três
“atributos” no material de comunicação do Itaú?
6) Você considera que o comportamento do Itaú está alinhado à identidade expressa em
termos de seus valores, missão, visão e slogans? De que forma esse comportamento é
revelado aos stakeholders?
7) Como o Itaú age para expressar-se com honestidade?
8) A transparência é um valor para a sua empresa? Então, de que forma sua empresa
pratica a transparência para os stakeholders?
- As informações são claras e a abertura é ampla?
- Existe uma preocupação em garantir a relevância e confiabilidade da
informação? Como isso é feito?
- O Itaú estimula a comunicação dialógica com seus stakeholders? Exemplo.
9) A reputação corporativa é um dos riscos gerenciados por sua empresa? Como?
Download

see the full-text of: Article